Para viabilizar IPO da Neoenergia, BB aceita reduzir valor de avaliação

Publicado em: 22/05/2019

A operação para a oferta inicial de ações (IPO) da Neoenergia está sendo avaliada em R$ 18,4 bilhões, nas conversas que os bancos que assessoram a companhia estão realizando no mercado. Um dos principais acionistas, o Banco do Brasil (SA:BBAS3), desejava um valor maior, mas acabou convencido a reduzir sua pedida diante de um cenário de maior competição. As informações são da edição desta segunda-feira do Valor Econômico.

A nova tentativa de abrir o capital da empresa é próximo ao que havia sido tentado em 2017, que era de R$ 19 bilhões e o lançamento da oferta deve acontecer em duas semanas, de acordo com a publicação.

A oferta secundária terá como vendedores o BB, o fundo de pensão Previ e a Iberdrola (MC:IBE). Atualmente, o banco detém 9,34%, a Previ tem 38,21% e a Iberdrola 52,45%. Os acionistas querem levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

Em seu balanço patrimonial, o BB estima o valor de mercado da Neoenergia em R$ 19,4 bilhões e aceitou negociar essa cifra.

A operação da companhia irá disputar a atenção dos investidores com a oferta subsequente de ações da CPFL (SA:CPFE3), que será precificada na primeira semana de junho. A CPFL representaria um risco menor, uma vez que tem planos de investimento de R$ 12 bilhões nos próximos cinco anos e um endividamento correspondente a 2,4 vezes a geração de caixa

Já a Neoenergia deve aportar nos próximos cinco anos somam R$ 25 bilhões e a alavancagem está próxima de 3 vezes

A operação tem como coordenadores Banco do Brasil, Bank of America, Citi, J.P. Morgan, Credit Suisse e HSBC.

Fonte: Investing

Banco do Brasil venderá ações que detém na Neoenergia em IPO

Publicado em: 25/04/2019

O Banco do Brasil informou que seu conselho de administração aprovou a venda de sua participação na empresa de energia elétrica Neoenergia por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A posição do banco estatal na empresa de energia elétrica, detida por meio de sua controlada BB Banco de Investimentos, equivale a 9,35% do capital da Neoenergia, atualmente controlada pelo grupo espanhol Iberdrola.

“A realização da mesma dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional”, destacou o BB.

A venda da fatia do BB na companhia faz parte da nova diretriz do banco de promover uma série de desinvestimentos.

Em comunicado em paralelo, a Neonergia disse que o conselho de administração da companhia aprovou a submissão, para deliberação em assembleia no dia 29 de abril, do pedido de adesão da elétrica ao segmento especial de listagem do Novo Mercado e do pedido de registro de oferta pública de ações, “dentre outras matérias atinentes aos atos preparatórios para a potencial oferta”.

Neoenergia registra lucro de R$ 509,7 milhões no 1º trimestre

A elétrica Neoenergia teve lucro líquido 69,5% maior no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2018, totalizando R$ 509,7 milhões, conforme demonstração de resultados divulgada na noite de terça-feira (23).

O grupo Neoenergia atua no segmento de distribuição por meio das suas controladas Coelba, no Estado da Bahia, a Celpe, em Pernambuco e Paraíba, a Cosern, no Rio Grande do Norte, e Elektro, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No primeiro trimestre, a Neoenergia, por meio das quatro distribuidoras do Grupo, alcançou o patamar de 13,9 milhões de consumidores ativos, registrando um crescimento de 1,7% no número de clientes.

Entre outros indicadores, a Neonergia fechou o trimestre com investimentos de R$ 1,13 bilhão (alta de 74,7%) e dívida bruta consolidada, incluindo empréstimos, debêntures e instrumentos financeiros, de R$ 19,8 bilhões, o que representa avanço de 4,74%, destaca a agência Reuters.

Ainda de acordo com o balanço, a empresa fechou o trimestre com alavancagem de 3,43 vezes, leve redução ante a de 3,49 vezes há um ano.

Fonte: G1

Banco do Brasil vai vender participação da Neoenergia

Publicado em: 03/04/2019

O Banco do Brasil (BB) vai vender a sua participação da Neoenergia, confirmou o presidente do BB, Rubem Novaes, nesta terça-feira (02). A venda deverá ocorrer por meio de uma IPO (oferta pública de ações). De acordo com o executivo, o negócio envolvendo o Banco do Brasil acontecerá no primeiro semestre deste ano. Em março, a Neoenergia confirmou que planeja abrir o capital da empresa.

O banco possui 9,34% de participação da Neoenergia. Além disso, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, é dona de 38,21% da companhia. O resto pertence ao grupo espanhol Iberdrola. “Isso já está acertado com o nosso sócio e proximamente vamos sair da Neoenergia através de um IPO“, afirmou Novaes, durante participação em evento em São Paulo. A negociação da venda da fatia do Banco do Brasil faz parte da nova diretriz de estimular uma série de desinvestimentos. De acordo com Novaes, a operação deverá ser liderada pelo BB Investimentos, JP Morgan e Bank of America. Economia Novaes disse que o Banco do Brasil está preparado para navegar em um quadro de “marasmo da economia”. Para o executivo, as condições da instituição poderiam ser melhores se a atividade econômica contribuísse.

Nesta semana, analistas consultados pela pesquisa Focus, do Banco Central, diminuíram a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O relatório rebaixou as expectativas do PIB para menos de 2%. “Se a economia deslanchar, os resultados serão bem melhores, mas estamos preparados para navegar neste mundo em que há um certo marasmo na economia”, afirmou Novaes ao participar de evento em São Paulo. Em 2018, o BB obteve lucro líquido contábil de R$ 12,8 bilhões. O resultado é 16,8% maior que na comparação com 2017. A carteira de crédito avançou 1,8%.

“Com a economia crescendo 1,5%, 2%, não estamos sendo muito agressivos na política de crédito”, afirmou o presidente do Banco do Brasil. “Se tentar expandir o crédito e a demanda não estiver crescente, vai dar bobagem.”

Fonte: Suno Reach

Mercado estranha apoio do BB à oferta da Neonergia pela Eletropaulo

Publicado em: 27/04/2018

Chama a atenção do mercado o fato da Previ e do Banco do Brasil apoiarem a Neoenergia na disputa pelo controle acionário da Eletropaulo. Como se sabe, a empresa fez uma oferta agressiva na noite da última quarta-feira. O questionamento se dá porque a operação atual é 40% mais cara do que o IPO que a empresa faria no final do ano passado e foi obrigada a cancelar. A expectativa era de que o IPO levantasse 2,5 bilhões de reais.

Fonte: Veja

Acionistas da Neoenergia aprovam aumento de capital de quase R$ 1 bilhão

Publicado em: 28/03/2018

Os acionistas da Neoenergia aprovaram em assembleia geral extraordinária nesta segunda-feira (26) um aumento de capital da companhia no valor de R$ 999,99 milhões, segundo ata do encontro divulgada pela elétrica, que tem negócios em geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade no Brasil.

A empresa é controlada pela espanhola Iberdrola , que subscreveu R$ 524,45 milhões em ações na operação, que envolveu um preço de emissão para os papéis de R$ 16,77.

O Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, subscreveu R$ 382 milhões em ações, enquanto o acionista BB Fundo de Investimento subscreveu R$ 93,45 milhões em papéis.

“Tendo em vista a subscrição integral por todos os acionistas… a deliberação de aumento de capital ora adotada não modifica em nada os percentuais de participação atualmente detidos pelos acionistas no capital social da companhia”, afirmou a Neoenergia na ata.

A operação de aumento de capital aprovada na assembleia vem após a Neoenergia pedir em dezembro o cancelamento de um pedido de registro para a realização de uma oferta pública primária e secundária de ações (IPO, na sigla em inglês) em meio à falta de demanda de investidores pelos papéis ao valor pretendido pela companhia.

Fonte: G1

BB irá aportar R$ 250 milhões na Neoenergia

Publicado em: 04/01/2018

O Banco do Brasil (BBAS3) irá aportar até R$ 250 milhões na Neoenergia como parte do processo de aumento de capital de R$ 2,585 bilhões anunciado pela empresa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

Uma parcela do aumento será realizada pela conversão de dividendos dos exercícios de 2015 e 2016 declarados e não pagos pela Neonergia de até R$ 72 milhões, limitado ao montante que preserve a participação acionária do BB-BI na Neoenergia em 9,3%.

A Neonergia é controlada pelo BB.

Fonte: Money Times

Acionistas da Neoenergia negociam fusão da empresa com a Elektro

Publicado em: 20/04/2017

São Paulo – Os acionistas da companhia de energia Neoenergia – o grupo espanhol Iberdrola, a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e o Banco do Brasil – estão em conversas para fazer uma fusão da empresa com a Elektro, que também é controlada pela Iberdrola.

A ideia, se a proposta for levada adiante, é abrir o capital da nova companhia que surgirá da união entre as duas elétricas, apurou o Estado com fontes a par do assunto.

As conversas para uma eventual fusão começaram há poucas semanas. Bancos foram contratados para representar as partes e já fizeram reuniões para tratar do tema.

Pessoas familiarizadas com o assunto afirmaram que o grupo Iberdrola tentou alinhar a união das duas empresas em 2011, quando adquiriu o controle da Elektro, mas as conversas não avançaram. À época, o grupo desembolsou US$ 2,4 bilhões pelo ativo.

“Agora, há uma boa vontade da Previ e do Banco do Brasil. Os dois querem sair do negócio. O BB é o que mais tem interesse em deixar a companhia de energia”, disse uma fonte. “Antes, não havia espaço para abrir negociações entre as partes.”

A fusão entre as duas empresas sempre foi vista como um caminho natural, uma vez que o grupo Iberdrola é acionista comum das companhias.

O Estado apurou que o grupo Iberdrola fechou o escritório no Rio de Janeiro e que todas as decisões da empresa são tomadas na Elektro, que fica em Campinas, no interior de São Paulo, o que já indica uma movimentação do grupo espanhol de que a fusão está mais avançada.

Além de três distribuidoras que abastecem 770 municípios nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, a Neoenergia detém 50% de participação na Hidrelétrica Teles Pires, de 1,8 mil megawatts (MW), e 10% em Belo Monte, de 11 mil MW. No ano passado, o grupo faturou R$ 14,8 bilhões.

Já a Elektro encerrou o ano com receita líquida de R$ 4,7 bilhões. A empresa detém uma concessionária de energia que abastece 223 municípios paulistas e cinco cidades do Mato Grosso do Sul. “A Elektro tem uma qualidade muito boa e pode melhorar o perfil dessa nova empresa”, afirma o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello.

Saída

A fusão entre as duas companhias pode ser a porta de saída do Banco do Brasil do negócio. “O banco afirmou que não quer ficar em setores que não façam parte do seu principal negócio.

No caso da Previ (que soma fatia de 49%, incluindo um dos fundos de investimento), eles serão diluídos e podem sair de uma vez (da empresa)”, disse outra fonte.

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, não está descartada a possibilidade de o BB vender sua fatia para o grupo espanhol. Mas, segundo fontes, a abertura de capital poderá ser a maneira de costurar a saída de acionistas que não querem ficar na empresa.

No passado, a Iberdrola tentou comprar o controle da Neoenergia, mas as negociações não avançaram por entraves com os sócios. Por volta de 2012, os espanhóis mudaram de estratégia e colocaram sua parte à venda na empresa.

Chegaram a ter boas propostas de investidores chineses, como a State Grid, mas não fecharam um acordo por causa da interferência do governo federal, que não queria o avanço dos asiáticos na área de energia (hoje, numa das piores crises da história do País, os chineses têm comprado vários ativos no setor).

Procurada, a Neoenergia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem nada a comentar sobre o assunto. A Elektro afirmou que “transações dessa natureza e magnitude são avaliadas diretamente pelo acionista”, que não respondeu à reportagem. O BB também não comentou. Previ e Iberdrola não retornaram os pedidos de entrevista.

Avanço chinês

A consolidação do setor de energia voltou com força nos últimos dois anos, impulsionada pela recessão brasileira.

O avanço dos asiáticos no mercado brasileiro tem sido liderado pela State Grid, que comprou no ano passado 23% da CPFL, por R$ 5,85 bilhões, que pertencia à Camargo Corrêa.

A empresa também adquiriu participações de outros acionistas, num negócio de quase R$ 15 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: EXAME