ANABB retoma articulações contra a resolução que prejudica planos de saúde das estatais

Publicado em: 27/11/2022

Com a retomada dos trabalhos legislativos após o período eleitoral, a ANABB esteve no Congresso Nacional nesta terça-feira (22) para recomeçar a articulação de temas importantes para aposentados e funcionários da ativa do BB. Uma das pautas é a Resolução CGPAR nº 42/2022, que cria limitações a serem adotadas pelas empresas estatais federais em relação aos benefícios de assistência à saúde ofertados aos seus funcionários.

Nas interlocuções retomadas com parlamentares, o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, esteve na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), onde foi recebido pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS). O parlamentar gaúcho é autor do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 313/2022, que busca anular os efeitos da Resolução CGPAR 42.

Na ocasião, Pompeo registrou a presença do nosso dirigente reconhecendo sua trajetória política e a atuação da ANABB na defesa dos colegas da ativa e aposentados do BB.

Augusto Carvalho, por sua vez, agradeceu o apoio do parlamentar às iniciativas e o atualizou sobre as ações em relação à Resolução 42, inclusive ressaltando as mais de 20 mil assinaturas de apoio de funcionários de empresas estatais federais ao abaixo assinado contra a medida.

Neste momento, o objetivo é fortalecer o movimento contra a Resolução CGPAR 42, incentivando a divulgação massiva do abaixo-assinado.

ENTENDA NOSSA ATUAÇÃO

A ANABB é contra a Resolução nº 42, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), por entender que:

  • A norma prevê, em seu artigo 6º, que a participação das empresas no custeio de planos de saúde não poderá exceder o limite de 50% da despesa.
  • Com a entrada em vigor da Resolução nº 42, as empresas poderão reduzir seus aportes financeiros, fazendo com que os funcionários tenham que arcar com um custo maior, o que comprometerá a gestão financeira dos planos.
  • A nova resolução também veda as empresas estatais de conceder empréstimo pecuniário, incorporar na remuneração de seus empregados a gratificação de cargo em comissão ou de função gratificada, conceder licença-prêmio e abono assiduidade; conceder férias em período superior a 30 dias por ano trabalhado.

Fonte: Agência ANABB

Cassi passa a ter sete planos de saúde em Brasília, Salvador e Triângulo Mineiro

Publicado em: 09/10/2022

A ANABB acompanhou o lançamento dos novos planos de saúde da Cassi. O evento, que ocorreu no dia 28 de setembro, em Brasília (DF), teve a participação da Diretoria da Caixa de Assistência, entre eleitos e indicados, e de representantes do Banco do Brasil.

A Cassi vem ampliando seu portfólio para atender ao maior número possível de familiares do BB. De acordo com o diretor eleito Carlos Flesch, a oferta dos planos regionais foi um compromisso assumido por ele com os associados.

Para viabilizar os novos projetos, a Cassi se baseou em dados importantes que refletem o cenário atual do mercado de saúde. Entre as informações destacadas estão o fato de que ter um plano de saúde é o terceiro bem mais desejado pelos brasileiros, no entanto, 71% da população não possui assistência privada à saúde.

SAIBA MAIS SOBRE OS NOVOS PLANOS DA CASSI

Os novos planos Cassi Vida foram lançados para atender Brasília, Salvador e o Triângulo Mineiro. Eles possuem valores mais acessíveis, adequados à realidade econômica de cada região, por disponibilizarem uma cobertura regionalizada.

Os planos Cassi Vida são destinados aos familiares consanguíneos até 4º grau e, por afinidade, até 2º grau dos funcionários, ex-funcionários (exceto aqueles demitidos por justa causa) e aposentados da Cassi e do Banco do Brasil, além de familiares de pensionistas do BB.

São oferecidas no plano: segmentação ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, acomodação em enfermaria e coparticipação com teto limitador. Além disso, é oferecido acesso ao serviço das CliniCassi e Telemedicina 24 horas, sem custos adicionais na mensalidade.

A adesão aos planos pode ser feita pelo site www.cassi.com.br, pelo aplicativo da Cassi, nas Unidades Regionais ou por meio da Central Cassi (0800 729 0080). Os valores das mensalidades podem ser consultados no site.

Características de cada plano:

Cassi Vida Brasília

Os moradores do Distrito Federal e entorno poderão contar com a credibilidade da Rede Grupo Santa, com atendimento em quatro grandes hospitais de referência da região: Santa Lúcia Sul, Santa Lúcia Norte, Unidade Avançada Taguatinga e Gama. O plano oferece acomodação em enfermaria e atendimento completo em medicina.

Cassi Vida Salvador

Já os moradores de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, na Bahia, contam com a Rede Mater Dei, o maior complexo médico-hospitalar da região. A unidade dispõe de pronto-socorro adulto e pediátrico, centro oncológico e estrutura para internações, cirurgias e parto, atendendo mais de 40 especialidades médicas.

Cassi Vida Triângulo Mineiro

Quem reside em Uberlândia e região poderá contar com a melhor assistência médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial disponíveis no Triângulo Mineiro. O atendimento também será realizado por meio da Rede Mater Dei.

Fonte: Agência ANABB

 

Senado derruba resolução que podia acabar com planos de saúde de estatais

Publicado em: 02/09/2021

Em sessão realizada nesta quarta-feira (1º de setembro), o plenário do Senado aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021, que suspende os efeitos da Resolução 23/2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que acaba com planos de saúde de trabalhadores de estatais e seus dependentes.

Foi mais uma vitória da classe trabalhadora, que se mobilizou para derubar a resolução nas ruas e nas redes, além de atuar junto aos parlamentares no Congresso Nacional. A outra vitória, também consequência da luta dos trabalhadores, no mesmo dia, foi a rejeição, por 47 contrários e 27 a favor, da reforma Trabalhista do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) que a Câmara dos Deputados contrabandeou no texto da Medida Provisória (MP) nº 1.045, em conluio com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Resolução 23 rejeitada

No papel, a Resolução 23, rejeitada pelos senadores, trata das regras do custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

De fato, era mais um ataque do governo aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, uma vez que representava o fim de diversos planos de saúde de estatais. Para os que os trabalhadores permanecessem nos planos, previa a divisão dos custos, meio a meio, com a empresa. Isso afetaria mais de 3 milhões de trabalhadoras das estatais, especialmente aposentados e pensionistas, que corriam o risco de ficar sem plano de saúde.

Segundo a autora do projeto, deputada federal Erika Kokay (PT-DF) aprovado ontem, a resolução — agora revogada — limitava a contribuição das empresas estatais aos planos de saúde dos empregados que forem organizados sob a forma de autogestão.

De acordo com ela, a resolução exorbitava o poder regulamentar do Executivo por contrariar as regras da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656, de 1998) e ferir direitos adquiridos dos empregados das estatais, que estariam assegurados em negociações coletivas e em estatutos.

Relator da matéria no Senado, Romário (PL-RJ) apresentou voto favorável ao projeto de Erika Kokay. O senador afirmou que a resolução é inconstitucional por restringir indevidamente o direito dos empregados à saúde e violar direitos adquiridos dos trabalhadores à manutenção das condições do contrato de trabalho.

“Apesar de declarar que estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados, na realidade [a resolução] restringe o direito à saúde dos empregados de empresas estatais”, disse Romário ao ler seu relatório.

“Com a citada resolução, o que se tem é o empregador simplesmente declarando que contribuirá a menor para o citado plano, sem qualquer tipo de compensação, contrapartida ou mesmo transição”, acrescentou o senador, que também argumentou que a resolução, por ter status normativo-hierárquico infralegal, não pode contrariar o que diz a lei.

“Ora, se a lei não exige esse requisito e, mais ainda, expressamente exclui essa exigência, jamais poderia uma resolução instituí-lo. Ao fazer isso, nitidamente exorbita do poder regulamentar, o que exige sua sustação pelo Congresso Nacional.”

Antes da edição da resolução, era comum que estatais bancassem mais de 90% dos custos, sem qualquer coparticipação – hoje, o limite é de 50%. Várias empresas aceitavam que os funcionários incluíssem como dependentes pais, mães e filhos sem qualquer limite de idade. Agora, a inclusão dos dependentes foi limitada a cônjuges e filhos com até 24 anos – desde que estivesse cursando ensino superior.

Fonte: Agência Senado

 

Cassi: Equilíbrio futuro dos planos exige gestão à altura dos desafios impostos pelo mercado

Publicado em: 22/07/2021

Alberto Júnior*

Em 2019, a Cassi passou por uma reforma estatutária com mudanças significativas no modelo de custeio, com destaque para a contribuição por dependentes, tanto pelo lado dos associados quanto pelo do banco. As mudanças nos trouxeram de volta ao equilíbrio econômico-financeiro, e vamos caminhando para mais um ano de superávit. Não em razão da gestão, mas exatamente pelo aumento das contribuições.

Some-se a isso o aumento das coparticipações em níveis que não encontra parâmetro em nenhum outro momento da Cassi, ainda mais em tempos de superávit.

Trabalhei mais de vinte anos na Cassi e, em paralelo, acompanho o mercado desde então. As transformações pelas quais o sistema de saúde privado brasileiro está passando nesse momento são de alicerces, de fundação, com novos conceitos e modelos de negócio.

Mas, a exemplo do que aconteceu na reforma estatutária de 2007, quando também apresentamos superávits seguidos, mais uma vez as medidas de gestão que estão sendo tomadas pela Cassi não produzirão qualquer efeito sobre resultados futuros. E logo virão os déficits.

Em 2020, com o advento da pandemia, vimos o mercado retrair com redução das despesas assistenciais dos planos de saúde, levando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a definir um reajuste negativo para os planos individuais.

Mas não vamos nos enganar, essa retração se deu na utilização, com o adiamento de procedimentos eletivos e menor procura dos serviços de saúde pelos usuários. Os preços não somente não reduziram como aumentaram neste período. Isso fez, por exemplo, com que o Plano de Associados não tivesse redução de sua despesa assistencial de 2019 para 2020, como a maioria dos demais planos do mercado.

As previsões de mercado é que a partir de 2022 a utilização dos planos já retome a normalidade. Espera-se um crescimento rápido e significativo das despesas. Com um superávit tão baixo como o da Cassi, é possível que em 2023 já tenhamos déficit operacional e, em 2024, a volta da utilização das reservas.

Mas a grande preocupação é que a partir de 2024 a Cassi já esteja prestando serviço a preços bem maiores que os planos de mercado. Isso porque, como já dissemos, estes planos estão passando por mudanças nos seus modelos de gestão, voltados para o negócio, enquanto a Cassi insiste em mudanças voltadas para dentro, para processos internos.

Basta ver a estrutura da sede da Cassi, onde o Banco e seus indicados detém a grande maioria das áreas, com cerca de 70% da folha de pessoal destacada para controles internos, departamento de pessoal, jurídico, financeiro, desenvolvimento organizacional, secretaria, auditoria, etc. Enquanto isso, apenas 30%, ou menos, se voltam para pensar o negócio – regulação, negociação e saúde.

No quadro da sede não deve ter hoje mais que cinco ou seis médicos de um total de cerca de 400 funcionários. Já demais profissionais de saúde, não sei se chegam a 15, e quase nenhum deles em cargos estratégicos. Aliás, a maioria dos Gerentes Executivos das áreas do BB não tem ou tiveram qualquer experiência na área de saúde. A burocracia impera!!

Além disso, temos outras constatações. Basta ver no balanço da Cassi em que, desde a reforma, o nível de investimento é ZERO. O que está lá decorre de investimentos feitos antes mesmo de 2007. E se não fizermos investimentos agora que temos superávits, ao começarem os déficits será quase impossível.

O número de participantes dos planos, seja de Associados e Cassi Família, está reduzindo. O Cassi Família gera fuga em razão do alto preço (gerado pelos altos custos dos serviços) e o Plano de Associados perde novas em razão da política do BB de enxugamento do quadro.

A política do BB de reestruturação com manutenção e redução de salários, transformando salários em PLR, também reduz ou congela a arrecadação da Cassi.

Estimo que, mantida essa dinâmica, em não mais que dez anos estejamos gastando o dobro do que arrecadamos e talvez seja tarde demais. Tarde demais porque o alto custo do plano não permitirá mais mudanças estatutárias com alterações de custeio que sejam viáveis para os associados. E no contraponto teremos planos de mercado muito mais baratos, que exercerão grande atratividade ao BB e àqueles que desejam pagar menos pelo plano.

Mas é possível mudar essa realidade, basta apenas que tenhamos gestores que conheçam o mercado e os desafios que estão postos. E que tenham coragem de enfrentá-los.

*É funcionário do Banco do Brasil e atua há 20 anos no mercado de saúde como executivo e consultor. Já ocupou várias funções gerenciais e executivas na Cassi e foi superintendente da Unidas no Distrito Federal

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

 

Com pandemia, planos de saúde de servidores veem lucros disparar

Publicado em: 15/04/2021

As operadores de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de empresas estatais viram os lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus. Como os associados se retraíram para se preservarem, as consultas, os exames, as internações e as cirurgias diminuíram drasticamente.

Ou seja, as despesas dos planos diminuíram, mas as receitas continuaram crescendo. Foram os casos da Assefaz, que agrega os funcionários do Ministério da Economia, e da Cassi, dos empregados do Banco do Brasil. Curiosamente, as duas operadoras estavam sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por má gestão até bem pouco tempo.

No caso da Cassi, do Banco do Brasil, o lucro aumentou 20% entre 2019 e 2020, para R$ 1,133 bilhão, isso, mesmo perdendo associados, que diminuíram de 653 mil para 630 mil. As reservas financeiras da operadora, por sua vez, saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.

Para comprovar a demanda menor por serviços, a Cassi informa que o índice de sinistralidade recuou 10 pontos percentuais, de 88% para 77,5%. Vale lembrar, que além de os associados terem usado menos os planos de saúde, a Cassi, em 2019, recebeu um aporte de R$ 769 milhões do Banco do Brasil. Não fosse isso, a empresa teria quebrado naquele período.

Já a Assefaz viu os lucros saltarem de R$ 384,3 milhões para R$ 465,2 milhões. Com 60 mil associados, a entidade ampliou , de forma substancial, o patrimônio líquido, que passou de R$ 228 milhões (2019) para R$ 381 milhões (2020). A associação estava em direção fiscal da ANS desde 2016. Foi necessário um longo período de boa gestão para sair do sufoco.

No entender de especialistas, é importante que tanto a Cassi quanto a Assefaz tenham recuperado as forças, pois precisam garantir bons serviços a seus associados. O que não pode é, quando a pandemia passar, voltarem a acumular prejuízos. A boa gestão tem que prevalecer sempre, ressaltam.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Economus faz pesquisa de satisfação para beneficiários do Plano de Saúde

Publicado em: 18/03/2021

O Economus está realizando a Pesquisa de Satisfação para os beneficiários dos Planos de Saúde por meio da empresa Colectta, especialista em levantamentos para empresas de grande porte. Os contatos começaram no dia 15 de março e vão até 15 de abril. A pesquisa possui dez questões e o contato telefônico pode ocorrer nos dias úteis (8h às 20h) e aos sábados (9h às 14h). O entrevistador irá se apresentar como funcionário da Colectta e a entrevista levará, em média, quatro minutos para ser concluída.

Reforçamos que sua participação será importante, pois por meio das pesquisas traçamos as melhorias nos planos de saúde que administramos.

Vale ressaltar que a Pesquisa de Satisfação para os beneficiários dos Planos de Saúde está prevista no Programa de Qualificação de Operadoras (PQO), da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, de acordo com a Instrução Normativa DIDES 60/2015 e suas alterações.

Para garantir sua segurança, o entrevistador pedirá apenas para você confirmar seu nome completo. Portanto, não será solicitado nenhum outro dado, tais como CPF, informações bancárias e senhas, por exemplo. Caso algum outro dado seja solicitado durante o contato, encerre a ligação imediatamente e comunique o Economus.

Fonte: Economus

 

Veja orientações do Economus sobre planos de previdência e saúde

Publicado em: 21/01/2021

A ANABB está acompanhando todas as informações divulgadas sobre o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), anunciados recentemente pela diretoria do Banco do Brasil.

Entre os funcionários do BB que podem aderir, estão colaboradores oriundos do Banco Nossa Caixa, antiga Caixa Econômica do Estado de São Paulo, incorporado ao Banco em novembro de 2009.

Veja algumas orientações sobre os planos de previdência e de saúde administrados pelo Economus:

PREVIDÊNCIA

O Economus indica aos participantes que consultem o simulador de aposentadoria, na área de autoatendimento do site do instituto:

Benefício Definido (BD)
Para requerer o benefício, o participante precisa estar desligado do BB, ter no mínimo dez anos de vínculo previdenciário com o Economus e estar aposentado junto ao INSS (por idade ou por tempo de contribuição). O BD é um benefício vitalício, que garante a continuidade do vínculo com o instituto e a permanência em um plano de saúde. Para aposentadoria no Plano de Benefício Definido, é necessário ter idade mínima de 55 anos.

PrevMais
Para requerer o benefício, é necessário estar desligado do BB e ter no mínimo 60 meses de contribuição para o plano. O participante deverá optar por uma das seguintes opções: Autopatrocínio; Benefício Proporcional Diferido (BPD); Portabilidade; Resgate.

Para saber mais, acesse:

SAÚDE

Os participantes que se aposentam podem aderir atualmente ao plano de saúde Economus Família. Posteriormente, terão como opção também o Economus Futuro, ainda em fase de implementação. Já o Novo FEAS, de acordo com o instituto, está fechado para novas adesões desde este mês de janeiro de 2021, devido ao esgotamento dos recursos do Fundo.

Para saber mais, acesse.

EMPRÉSTIMO

Ocorrerá o vencimento antecipado da dívida nas seguintes hipóteses: se solicitado pelo participante; por falta de pagamento de prestação; em caso de requerimento de benefício que resulte em pagamento único; por cessação do benefício de renda mensal por prazo determinado ou percentual do saldo. Em caso de portabilidade ou resgate, o saldo devedor atualizado do empréstimo em curso será abatido do valor total da portabilidade ou resgate. Caso o montante da reserva não seja suficiente para quitação do saldo devedor do empréstimo, o valor remanescente deverá ser debitado de conta corrente do mutuário.

Fonte: Agência ANABB

AGEBB contesta reajuste dos planos FEAS e criação do Economus Futuro

Publicado em: 20/11/2020

O que todos os participantes do Economus temiam, vai acontecer. No princípio desta semana, eles receberam a notícia do reajuste de contribuição dos planos do Fundo Economus de Assistência Social (FEAS), que passará de 8% para 15,95% a partir de janeiro de 2021. Além disso, o instituto comunicou a criação do novo plano Economus Futuro. Esse, por sua vez, que deverá ser registrado neste mês de novembro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), terá um processo prévio de adesão, sendo que só será colocado em funcionamento quando houver aprovação pela ANS e, com no mínimo, 5 mil pré-adesões.

Os dois assuntos foram apresentados diretamente à diretoria da AGEBB na sexta-feira, 20 de novembro, durante reunião virtual pelo diretor-superintendente Amauri Aguiar de Vasconcelos, o diretor de Seguridade Maurício Aparecido Lopes e o diretor Financeiro do Economus Julio Cezar Tozzo Mendes Pereira. Na ocasião, a triste constatação de que o Novo FEAS está mesmo chegando ao fim por absoluta falta de recursos. “É a nossa trágica realidade, se o patrocinador, Banco do Brasil, não fazer a sua parte”, diz Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB, que participou da reunião acompanhado de Aliomar Jardim Pinho e Denison Jordão Lima, respectivamente, secretário do Conselho Fiscal e presidente do Conselho Deliberativo da associação. “E não adianta o instituto criar um novo plano, que continuará impactando negativamente os rendimentos dos participantes por conta dos déficts”, completa o presidente.

Assim, a AGEBB contesta o reajuste e a criação do novo plano da maneira como a diretoria do Economus quer. Ou seja, com todas as responsabilidades aos participantes e nenhuma sobre o patrocinador. “A falta de respeito e entendimento são flagrantes, não se negocia mais nada. Existem apenas imposições e das mais descabidas, diga-se de passagem”, afirma Oliveira Junior. “O BB precisa assumir suas responsabilidades, assim como faz com seus planos Cassi e Previ. Onde está o princípio da isonomia?”, questiona o executivo. Durante a reunião, Vasconcelos informou que a delicada situação do FEAS já foi levada pelo Economus à governança do BB, que, segundo ele, estuda o caso.

“A gestão do BB no Economus tem sido um desastre para nós, com a postura, arrogante, incompetente, falta de transparência e desrespeito aos participantes, só tem gerado problemas, aflição e prejuízos”, argumenta um participante do Economus, que prefere o anonimato. “Cabe a todas as entidades, sindicatos, federações, associações e conselheiros se unirem para dar um basta e lutarem juntos em defesa dos participantes”, completa ele.

Conforme vem sendo amplamente divulgado nos últimos meses, os estudos atuariais do Economus têm demonstrado o iminente esgotamento dos recursos do FEAS, que subsidia os planos de saúde Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, levando em consideração o atual modelo de custeio, o perfil da população assistida, bem como o comportamento da inflação médica. Uma avaliação atuarial realizada em 2019, com base em hipóteses de como se comportariam as despesas e outras variáveis, projetou que os recursos do FEAS terminariam em meados de 2023. Agora, pelos estudos, eles acabam em maio de 2021.

Reajuste de 8% para 15,95%

Assim, em caráter emergencial, com o intuito de buscar a sustentabilidade do FEAS por ao menos mais 12 meses, foram aprovadas pela governança do Instituto, para vigorar a partir de janeiro próximo, o reajuste na contribuição (de 8% para 15,95%), a manutenção dos pisos de contribuição (sem alterações), e a retirada dos tetos de contribuição, tendo em vista que, se mantidos para os maiores valores, haveria a necessidade de um incremento do percentual de contribuição sobre a renda das faixas salariais menores.

Em comunicado em seu portal, o Economus argumenta que, considerando a situação de desequilíbrio entre receitas e despesas do FEAS, assim como a característica de preço pós-estabelecido dos planos Feas, a fim de evitar que o índice do reajuste, neste momento, fosse maior, foi aprovado pela governança, também, uma alteração nos regulamentos dos planos Feas, possibilitando a revisão do custeio em um período inferior ao anual, disposto até então. Dessa maneira, caso seja verificada uma redução superior a 5% do valor arrecadado em relação ao mês imediatamente anterior, poderá ser feito um novo cálculo para definição de percentual de contribuição, que passará a vigorar no mês imediatamente seguinte à aprovação pelo Conselho Deliberativo.

Criação do plano Economus Futuro

Ainda como alternativa aos beneficiários dos planos Feas, construída com auxílio de consultorias atuariais e jurídicas especializadas, foi aprovada pela governança do Economus a implantação de um novo plano de saúde, denominado Economus Futuro, que será custeado de maneira autossustentável, em regime de cotas, per capita e por faixa etária (veja quadro abaixo). Os preços serão calculados com base nos perfis dos beneficiários dos planos Feas e contarão com a mesma rede credenciada do Novo Feas. Maurício Lopes, diretor de Seguridade, disse que para a criação do novo plano foi considerado que 80% dos beneficiários dos planos Feas migrem para o Economus Futuro.

A migração para o novo plano será opcional. O regulamento ainda não foi submetido ao Conselho Deliberativo. “Com isso teremos dois planos muito frágeis e com altíssimo risco, dado que a inflação médica é muito superior aos reajustes salariais”, destaca o participante. “Convém lembrar que os gestores nomeados pelo BB, autores do plano Novo Feas, percorreram o Estado garantindo que o plano era o máximo e que duraria por cem anos, não durou sete anos e nada garante que agora será diferente”, completa.

Um grande pesadelo para os participantes

Aliomar Jardim Pinho, secretário do Conselho Fiscal da AGEBB e candidato ao Conselho Deliberativo nas Eleições Economus em 2020, diz que situação pela qual os beneficiários do FEAS estão vivendo hoje tornou-se um pesadelo. “Esse é o resultado do corporativismo, tanto na época do BNC, quanto pior no BB, que foi regra na indicação e condução de ‘gestores’ para defender interesses dos patrocinadores. Nunca foram cobradas providencias para sanar os problemas que surgiram a conta-gotas”, destaca.

Fonte: AGEBB com Economus

 

Cassi realiza pesquisa com participantes para criação de novos planos

Publicado em:

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil está lançando um estudo para a criação de novos planos de saúde. Para isso, a Cassi deu início a uma pesquisa, realizada pela empresa Opinião Consultoria, com familiares dos participantes do Plano de Associados e dos colaboradores da Cassi que não fazem parte da Caixa de Assistência.

O objetivo principal é identificar e criar as principais características que devam constar em um novo plano de saúde, buscando melhor atender o público, entregando um serviço de maneira positiva e satisfatória.

Você pode indicar entre os seus familiares àqueles que possam ter interesse em participar da pesquisa. A Cassi, por meio da empresa Opinião, entrará em contato com as pessoas indicadas para realizar a pesquisa.

Para fazer a indicação, clique aqui. Sua contribuição é importante para o sucesso dessa iniciativa da Caixa de Assistência.

Ofício da ANABB

A ANABB, como entidade representativa dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil e seus familiares, encaminhou, nesta terça-feira, 17/11/2020, ofício à Diretoria da Cassi, levando alguns temas relevantes que nos foram encaminhados por associados, a título de reclamações, e que representam, de fato, preocupações de pessoas que depositam na Cassi, o porto seguro no que diz respeito ao cuidado com sua saúde e de suas famílias.

Como integrante da Mesa de Negociação, a ANABB lutou para a construção de um novo modelo de sustentabilidade na Cassi. Por isso, sente-se no legítimo direito de dar conhecimento desses pontos à diretoria da Caixa de Assistência e solicitar a sua manifestação a respeito, bem como, de que forma a governança pretende resolver e suprir as deficiências apresentadas.

São questões relacionadas ao atendimento, rede credenciada, coparticipação, protocolo oficial adotado para cuidar de pessoas que apresentem sintomas de covid-19 e outros.

Fonte: Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil com Agência ANABB

Cassi amplia informações sobre cobertura de planos; confira as novidades

Publicado em: 10/09/2020

A Cassi está ampliando a divulgação de informações sobre a cobertura dos planos de saúde. Agora, os associados podem encontrar mais facilmente dados sobre períodos de carência, percentual de coparticipação (quando há previsão da cobrança) e a indicação se o procedimento está coberto no Rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As informações estão disponíveis na Tabela Geral de Auxílio (TGA), que traz também os critérios a serem preenchidos para assegurar a cobertura de alguns procedimentos, conforme a diretriz de utilização (DUT) definida pela ANS. A tabela ainda informa se é necessária a autorização prévia da Cassi para o procedimento ou se a mesma pode ser obtida no momento da realização do mesmo.

A imagem abaixo mostra a visualização da TGA no site da Cassi e como consultar as informações:

Para acessar a tabela, basta clicar sobre o item COBERTURA DO PLANO, na página principal do site, localizado no menu na parte superior da tela do computador. Em seguida, é só selecionar o plano referente à pesquisa e digitar o nome do procedimento médico de interesse – ou clicar em Acessar Todo Plano para exibição da lista completa. Na área logada do site, não será necessário selecionar o plano para a pesquisa, pois o usuário já estará identificado pelo sistema.

Sem senhas retroativas

A Cassi também divulgou que não serão mais acolhidos pedidos de senhas retroativas em se tratando de autorizações para procedimentos médicos. Assim, essas autorizações devem ser solicitadas previamente, de forma a se evitar transtornos.

A Caixa de Assistência ressalta que os atendimentos de urgência e emergência, devido ao caráter excepcional, continuam a ser prestados de forma imediata, mediante apresentação da carteirinha. Nesses casos, a solicitação de autorização deve ser encaminhada à Cassi no prazo de 48 horas após a realização do atendimento.

Para solicitar a autorização para atendimentos domiciliares, processos de livre escolha e reembolso, é possível manter contato com a Cassi pelos seguintes canais:

Fale com a Cassi, disponível no site www.cassi.com.br
Central Cassi, pelo telefone 0800 729 0080

Fonte: Agência ANABB

Economus tem evolução em todos os quesitos da Pesquisa de Satisfação da ANS

Publicado em: 31/07/2020

Conforme divulgado anteriormente, o Economus, em parceria com a empresa Colectta, realizou, entre os dias 2 e 20 de julho, a “Pesquisa de Satisfação de Beneficiários de Planos de Saúde”, prevista no Programa de Qualificação de Operadoras (PQO), da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, de acordo com a Instrução Normativa DIDES 60/2015 e suas alterações.

O estudo, cujo nível de confiança é de 95%, foi realizado por amostragem, pelo telefone, com 405 beneficiários dos planos de saúde administrados pelo Economus, maiores de 18 anos, escolhidos aleatoriamente.

A pesquisa analisou os seguintes pilares:

  • Atenção à saúde
  • Canais de atendimento da operadora
  • Avaliação geral

Evolução em todos os quesitos

Considerando os resultados da pesquisa realizada em 2019, o Economus melhorou seus índices em todos pilares, conforme demonstrado a seguir:

O estudo pode ser consultado na íntegra, clicando aqui.

Além disso, também disponibilizamos os seguintes documentos:

– Relatório e parecer da auditoria independente sobre aplicação da “Pesquisa de Satisfação de Beneficiários de Planos de Saúde” – Clique aqui para acessar.

Fonte: Economus

Economus realiza pesquisa de satisfação de beneficiários de planos de saúde

Publicado em: 03/07/2020

O Economus realiza, desde o dia 1º e prossegue até o dia 20 de julho, com auxílio da empresa Colectta, a “Pesquisa de Satisfação de Beneficiários de Planos de Saúde”, prevista no Programa de Qualificação de Operadoras (PQO), da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, de acordo com a Instrução Normativa DIDES 60/2015 e suas alterações.

O estudo será feito por amostragem, com cerca de 400 beneficiários dos planos de saúde do Economus, escolhidos aleatoriamente. O contato será feito pelo telefone por um funcionário da empresa Colectta, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20h, e aos sábados, das 11h às 18h.

Serão 10 perguntas, com tempo médio de resposta de cinco minutos, e a participação é facultativa, mas reforçamos que sua contribuição é muito importante, pois nos ajudará a traçar panoramas e seguir implantando constantes melhorias nos planos de saúde que administramos.

Importante: para garantir sua segurança, o entrevistador pedirá apenas para você confirmar seu nome completo. Portanto, não será solicitado nenhum outro dado, como CPF, informações bancárias e senhas, por exemplo. Portanto, se algum outro dado for solicitado durante o contato, encerre a ligação imediatamente e comunique o Economus.

Sobre a Colectta

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Fonte: Economus

Economus divulga relatório anual 2018 a participantes e beneficiários

Publicado em: 08/05/2019

No dia 26 de abril, o Economus, responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), divulgou o Relatório Anual de Informações aos seus participantes e beneficiários.

De acordo com o relatório, no segmento de Previdência 2018 foi um ano de consolidação das medidas adotadas objetivando o equilíbrio dos planos, entre elas o plano de equacionamento do Plano Regulamento Geral (Grupo C), aprovado pela governança e pelo patrocinador do Economus.

Já na Saúde, a entidade informa que fatores como o crescimento do custo médico hospitalar, o aumento da expectativa de vida, a adoção de novas tecnologias e o crescimento da frequência de uso pelos participantes exigiram que a diretoria da entidade intensificasse ações de gestão das despesas.

O diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga, lembra que foi conquistada na mesa de negociação sobre Cassi a possibilidade de funcionários de instituições incorporadas pelo Banco do Brasil migrarem seus planos de saúde para a Cassi, como é o caso dos associados aos planos de saúde do Economus. A proposta, que versa sobre reforma estatuária da Cassi, ainda será submetida para deliberação do corpo social da entidade.

“Caso a proposta de mudança estatutária seja aprovada, será realizada uma mesa de negociação com os sindicatos para debater a forma como se dará esse processo de entrada na Cassi dos incorporados que assim desejem. Lembrando que essa mesa de negociação foi primeiramente fruto da Campanha Nacional 2018 e as discussões sobre a Cassi somente ajudaram a valorizar a mesa de negociação tocada pelos sindicatos de bancários. Essa é uma conquista importante do Sindicato e dos trabalhadores do BB em uma negociação duríssima, que além de buscar promover a sustentabilidade da Cassi e a manutenção da qualidade do seu serviço também beneficia diretamente os incorporados”, esclarece Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Crise em planos de saúde de servidores deixa beneficiários apreensivos

Publicado em: 25/04/2019

A situação dos planos de saúde de servidores e de estatais é delicada. Operadoras com rombos crescentes exigem aportes extras de conveniados e de empresas controladas pelo Tesouro Nacional. A Cassi, do Banco do Brasil, por exemplo, está a um passo de sofrer intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No início deste mês, funcionários do Banco Central pararam, por duas horas, em protesto contra o pagamento de um valor adicional dos seguros para conseguir sustentar o BC Saúde. O Ministério da Economia alertou que, por conta da crise fiscal, novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser mais viáveis.

No caso da Cassi, o balanço financeiro registrou rombo patrimonial nos últimos três anos. Os prejuízos foram de R$ 159,4 milhões, R$ 206,2 milhões e R$ 377,7 milhões em 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Isso assusta os associados, que veem com receio o futuro da empresa. É o caso do analista de sistemas Jocione Rodrigues, de 48 anos. “A gente fica preocupado com a possibilidade de talvez ter que contribuir com um valor mais alto e ficar inviável ter plano de saúde. Atualmente, não tenho plano particular, e não estou pensando em adquirir um tão cedo”, disse.

O filho dele, Filipe Santos, 28, também utiliza o serviço para a família. “Tenho filho pequeno, acaba que preciso levá-lo a muitas consultas, então utilizo bastante o plano. A gente fica inseguro de saber que pode estar em risco de alguma forma”, afirmou. O Correio revelou que a ANS está a um passo de intervir na Cassi. De acordo com documentos, assinados pelo diretor de Norma e Habilitação das Operadoras da agência, Leandro Fonseca da Silva, há um pedido para que se realize uma direção fiscal na Cassi, com objetivo de averiguar a situação financeira da empresa.

Rodrigo Araújo, advogado especializado em direito à saúde, explicou que o consumidor precisa ficar em alerta. “Toda vez que há essa ameaça, o segurado já tem que procurar outra operadora. O problema é a falta de opção. E o histórico mostra que a falência de empresas é pior para o consumidor, porque as outras operadoras não sentem vontade em adquirir a carteira com as mesmas condições de planos. Cabe, no fim, a portabilidade extraordinária, em que o consumidor procure no mercado uma outra operadora, sem garantia da mesma rede credenciada ou de preços”, destacou.

Em nota, a Cassi informou que vem honrando seus compromissos com todos os prestadores e fornecedores de serviços. “Em 2018, por exemplo, a governança da Cassi implementou diversas ações com o objetivo de elevar a eficiência da atuação, preservando a qualidade da assistência prestada”, informou. A empresa encerrou o exercício de 2018 com um total de 680.588 participantes, incluindo titulares e dependentes, nos planos em que opera.

Preocupação

Os problemas financeiros de operadoras que atendem a órgãos públicos e estatais não é recente. A Geap e a Assefaz, por exemplo, já sofreram intervenção da ANS, após apresentarem rombos nas contas. Outro plano que esteve com instabilidade financeira foi o Postal Saúde, que atende os funcionários dos Correios.

Segurada da Assefaz, que atende aos servidores do Ministério da Economia, Maria Inês Seixas, 52 anos, disse que foi a primeira mulher no país a fazer a cirurgia preventiva de câncer de mama pelo plano. Ela conta que foram dois anos de luta na Justiça para conseguir autorização, mesmo com o contrato prevendo que era possível a operação. “Eu precisava fazer a mastectomia (cirurgia de retirada dos seios), mas o plano não aceitava a cirurgia preventiva. Foram dois anos, até a última instância, para conseguir a autorização”, afirmou.

Apesar de ter conquistado esse direito, Maria Inês afirma ainda ter receio do que vem pela frente na situação dos planos. “Medo, a gente tem. Imagina, eu ,com 52 anos, sem plano de saúde. Já passou sim pela minha cabeça procurar um plano particular para quando eu me aposentar, já olhei, mas é tudo muito caro”, lamentou. Apesar do receio dos consumidores, a ANS, o Ministério da Economia e a Unidas, que é associação que representa o setor, afirmam que não há motivos para preocupação.

A situação financeira da Geap, por exemplo, tem melhorado. O resultado líquido passou de R$ 243 milhões para R$ 295 milhões, entre 2017 e 2018. Em comunicado, a ANS informou que mantém acompanhamento permanente da situação econômico-financeira das operadoras de planos de saúde e que, quando detectadas anormalidades, atua de forma preventiva a fim de assegurar a operação salutar do mercado. “A ANS informa que as empresas Assefaz e Geap encontram-se submetidas a regimes de direção fiscal. Cabe esclarecer que isso não é uma intervenção. Diferentemente dessa, em que o interventor possui amplos poderes de gestão, naquela, o diretor fiscal não possui poderes de gestão, cabendo, portanto, exclusivamente à operadora a adoção de medidas que visem à sua regularização”, disse a nota.

Monitoramento

Sobre o Postal Saúde, a ANS afirmou que há um plano com comercialização suspenso. A medida evita que novos beneficiários façam adesão ao benefício enquanto os problemas identificados não são sanados. A ação faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que é realizado a cada três meses e se baseia nas reclamações de beneficiários sobre problemas relacionados à cobertura assistencial, como negativas de atendimento ou o descumprimento de prazos máximos para a realização de consultas, exames e cirurgias.

O Ministério da Economia informou que, desde 2016, toma medidas para melhorar o custeio e a governança do Benefício de Assistência à Saúde (BAS). Duas resoluções foram publicadas para estabelecer diretrizes mais sustentáveis financeiramente. A pasta destacou que a estratégia visa diminuir a necessidade de novos aportes financeiros aos planos, dificultados pela grave situação fiscal do país e de diversas empresas federais. “No caso das dependentes do Tesouro Nacional, lembramos que novos aportes para custeio de planos de saúde podem não ser viáveis frente à necessidade de cumprimento da Emenda Constitucional n° 95/2016, que estabeleceu o teto de gastos públicos”, destacou.

O presidente da Unidas, Aderval Paulo Filho, disse que, nos últimos três anos, em decorrência da crise econômica brasileira, do aumento do desemprego e da inflação da saúde, todo o setor sofre impacto negativo. “Entendemos que algumas de nossas filiadas enfrentam mais dificuldade de maneira pontual por todo o contexto apresentado, somado à proporção do percentual de contribuição entre patrocinadora e participantes do plano. Contudo, ressaltamos que o segmento de autogestão é eficiente e fundamental para a sobrevivência do sistema de saúde como um todo, pois é o único segmento da saúde suplementar que consegue acolher de maneira acessível a população idosa fora do Sistema Único de Saúde”, defendeu. Hoje, o segmento de autogestão representa um universo de quase 5 milhões de beneficiários, composto por mais de 150 operadoras de saúde de diferentes portes.

Fonte: Correio Braziliense

Novos servidores de estatais perderão plano de saúde: começará pelo BB

Publicado em: 16/03/2018

Concurseiros de todo o país foram pegos de surpresa ao lerem o edital do novo concurso do Banco do Brasil, divulgado semana passada. Segundo o documento, os 60 candidatos aprovados no processo seletivo não terão direito ao plano de saúde que, atualmente, beneficia os demais trabalhadores do BB. O banco é a primeira instituição federal a adotar a medida determinada pelo Ministério do Planejamento.

Por ordem do Planejamento, a regra de não constar benefícios em editais de novos certames federais está valendo desde 18 de janeiro. Nesse dia, a pasta publicou resolução trazendo a determinação, voltada para todos os funcionários de estatais que passarem em processos seletivos a partir deste ano. “Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever benefícios de assistência à saúde”, diz o artigo 11.

Com a exigência da pasta, outras instituições também deverão suprimir de suas publicações o direito ao plano de saúde. O Metrópoles apurou que o mesmo deverá acontecer no próximo concurso da Caixa Econômica Federal. Além dos bancos públicos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Petrobras, Eletrobras, Telebras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também são instituições federais obrigadas a seguir a determinação do Ministério do Planejamento.

Correr enquanto dá tempo

Quem está estudando para o concurso do Banco do Brasil tenta manter o otimismo e não perder o foco. Para o concurseiro Alex Ramos, 34 anos, os cortes de benefícios estão acontecendo também na iniciativa privada, portanto, é hora de correr contra o tempo. Ele quer ser aprovado e convocado antes de suprimirem outros atrativos dos editais. “É uma realidade dos trabalhadores brasileiros. Com a reforma trabalhista, estamos perdendo direitos a cada dia”, afirmou.

Carlos André Nunes, advogado e especialista em concursos, não vê candidatos abandonando os livros devido à redução de benefícios. Proprietário de um curso preparatório para aprovação em estatais, ele garante que, apesar da diminuição de vantagens, o setor público ainda é atrativo. “A estabilidade e a remuneração um pouco maior, se comparadas à iniciativa privada, são fatores importantes. Mas o próprio concurseiro percebeu a diminuição de regalias, ainda mais neste governo [do presidente Michel Temer]”, comentou.

Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou não haver recomendação do governo para a retirada de planos de saúde e, sim, uma exigência apenas para que a assistência esteja fora dos editais de concursos. “A decisão de ofertar ou não o benefício a novos empregados, após início do exercício do emprego público, cabe à gestão da empresa. Além disso, as normas constantes da resolução alcançam exclusivamente as empresas estatais federais. Os órgãos da administração direta (a exemplo de ministérios) e de outros poderes não são alcançados por tais dispositivos”, completou.

Outros cortes

Também no início de 2018, o Planejamento determinou que um sistema paritário de contribuição relativo ao pagamento dos serviços de assistência à saúde seja implementado nas estatais, em no máximo quatro anos. Ou seja, os servidores já trabalhando nesses locais terão de dividir, em partes iguais com as empresas, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

Os funcionários dos Correios deflagraram greve nacional por esse motivo. Em nota, a estatal afirmou que contempla, além de empregados, dependentes e cônjuges, pais e mães dos titulares, e isso significaria um alto custo mensal à instituição.

Fonte: Metrópoles