Presidenta do BB é única brasileira na lista de 100 mulheres mais poderosas do mundo

Publicado em: 07/12/2023

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, ocupa o 24º lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas da Forbes. Na lista, constam nomes como a de personalidades influentes como Beyoncé e Oprah. Tarciana é a primeira brasileira a ocupar o ranking. De acordo com a Forbes, a presidenta se destacou pela sua atuação na Assembleia das Nações Unidas, e também ganhou destaque por liderar uma das empresas brasileiras da Forbes Global 2000, lista das empresas de maior capital ativo do mundo.

Tarciana Medeiros divide a lista com Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e da União Europeia, A presidente do Banco Central Europeu Christine Lagarde e a vice-presidente do Estados Unidos, Kamala Harris. Os critérios para a lista da Forbes são métricas fundamentadas em dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência. Sua presença nessa seleta lista ressalta sua influência e liderança exercida globalmente.

Tarciana é a primeira mulher negra a presidir o BB. Em seu perfil no Linkedin, ela comemorou o reconhecimento: “Ele vem das entregas de todos os colegas do BB, que levam proximidade e relevância para a vida das pessoas em todos os momentos. De volta ao dia da minha posse, gente: eu não sou apenas a representante do meu time. Sou o seu espelho. Vamos nos orgulhar juntos! É o meu nome na lista, mas foi o trabalho de todos nós que me colocou ali”, escreveu. Além disso, ela ainda comentou que o reconhecimento é simbólico, mas que é importante. “Fala de representatividades, inspira outras mulheres, e mostra que nós podemos e queremos ocupar todos os topos, sejam eles quais forem. Mas ninguém entra em uma lista de uma revista de negócios sem resultados consistentes. E isso demonstra que a abertura à diversidade, às diferentes formas de pensar e construir soluções, tem garantido retorno aos nossos acionistas e um banco cada vez mais próximo da sociedade.”

Confira a lista da Forbes aqui.

Fonte: Banco do Brasil

Nos 215 anos do BB, presidente do banco destaca concessão de crédito e políticas de diversidade

Publicado em: 19/10/2023

Nesta quinta-feira, 12, data em que o Banco do Brasil completa 215 anos, a presidente do banco, Tarciana Medeiros, foi às redes sociais para celebrar e fez um balanço sobre a atuação da instituição no primeiro semestre deste ano, período em que ela assumiu o banco. Entre janeiro e junho, o BB concedeu alguma linha de crédito ou de financiamento a 4,2 milhões de pessoas.

“Quem me conhece sabe que eu tenho alguns pequenos mantras diários. Um deles é: dar crédito é acreditar nas pessoas. E no BB, nós acreditamos nos brasileiros”, disse ela, em texto publicado no Linkedin. Ainda de acordo com a executiva, foram concedidos R$ 48 bilhões para mais de 180 mil micro e pequenas e empresas, alta de 22% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. O segmento é um dos focos da gestão de Medeiros.

No texto, a presidente do BB afirma ainda que foram R$ 17 bilhões em empréstimos para mulheres empreendedoras, um crescimento 20% em um ano. Funcionária do banco desde 2000, Tarciana Medeiros é a primeira mulher a comandá-lo em seus dois séculos de existência.

O BB foi criado em 1808, quando a Família Real portuguesa mudou-se para o Brasil. Além de ser o mais antigo banco em operação no País, é considerado um dos mais antigos ainda em operação no mundo.

Nesta quinta, a presidente do banco destacou ainda os R$ 13,3 bilhões em financiamentos ao setor público nos primeiro seis meses de 2023, além das concessões de R$ 75 bilhões para o agro, segmento em que o banco é líder. Nele, o crescimento foi de 15% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

Medeiros também mencionou os R$ 8 bilhões que o BB captou em acordos para investimentos em frentes sustentáveis, após a viagem de uma comitiva do comitê executivo do banco a Nova York em setembro. “Fomos até Nova Iorque, a cidade de tantos protagonismos, para colocar o BB de vez sob os holofotes do mundo como um líder global em práticas e negócios sustentáveis”, disse.

Diversidade

A presidente do BB também tratou do tema da diversidade, que é uma das bandeiras de sua gestão. Destacou que o conselho diretor do banco tem 45% de mulheres, 22% de pessoas autodeclaradas negras e dois membros autodeclarados da comunidade LGBTQIAPN+ – ela e o vice presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Geovanne Tobias.

Medeiros mencionou ainda outras iniciativas, como a assinatura de um protocolo de intenções com o Ministério da Igualdade Racial, em julho, voltado a ações direcionadas à superação da discriminação racial, além da inclusão e da valorização de mulheres negras.

Em agosto, o banco se tornou embaixador de movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil relacionados à igualdade racial, de gênero e ao trabalho decente. Também assumiu o compromisso de chegar a 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025.

Por fim, a presidente do banco público fez menção ao inquérito civil público do Ministério Público Federal que investiga a atuação do banco no período da escravidão no Brasil, durante o século XIX. “Os debates sobre a escravidão, para serem efetivos e ganharem a dimensão merecida, precisam envolver todos os atores que estão comprometidos com a mudança no presente, devendo as instituições atuais compartilhar iniciativas que contribuam para a construção de um país com cada vez mais justiça social”, escreveu Medeiros.

Fonte: Época Negócios

Forbes divulga os CEOs com melhor reputação no LinkedIn; Tarciana lidera lista

Publicado em: 26/04/2023


A pedido da Forbes Brasil, a CDN analisou o engajamento dos CEOs das Marcas Mais Valiosas do Brasil, segundo o ranking da Interbrand. O estudo inédito avaliou 25 líderes, mostrando que mais da metade deles utiliza a rede de forma estratégica para fortalecer a reputação institucional das companhias que comandam.  A análise também tentou entender como as lideranças utilizam a rede para construção e fortalecimento da reputação individual e institucional, apontando que praticamente metade dos executivos não utiliza o canal em todo o seu potencial.

A liderança do ranking ficou com Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. O levantamento foi feito a partir de uma metodologia exclusiva desenvolvida pela CDN há 2 anos. O estudo mostra que apenas 52% dos CEOs possuem presença estratégica na rede: 16,6% deles possuem presença A+, considerada como referência, enquanto 36% têm classificação A, considerada como comprometida e efetiva. Enquanto isso, 36% possuem avaliação B (são ativos, porém sem estratégia de conteúdo e relacionamento bem definidas) e 8% ficam nas categorias C e D (iniciantes e inativos, respectivamente).

As notas do ranking foram calculadas utilizando a Matriz de Maturidade Digital, metodologia exclusiva, testada e comprovada da CDN, que analisa a presença e a estratégia dos líderes de forma qualitativa e quantitativa. A Matriz considera mais de 30 critérios e parâmetros nas dimensões presença, estratégia, capital social e reputação de executivos, entregando uma visão holística à análise e trazendo uma avaliação eficaz para a estratégia de líderes e marcas no LinkedIn.

O estudo também mostra que, enquanto 100% dos CEOs utilizam seus perfis pessoais para o fortalecimento reputacional das empresas que representam, apenas 8.7% deles têm foco no desenvolvimento de persona individualizada, direcionada para reputação e construção de líderes inspiradores. Em contrapartida, apenas 43% deles compartilha publicações das páginas oficiais das empresas – uma ação importante para ampliar o alcance dos conteúdos e o poder das mensagens de marca.

A classificação dos conteúdos mais recentes publicados pelos líderes mostra uma predominância de assuntos institucionais, enquanto pautas relevantes para a sociedade, como ESG, não se apresentam como prioridade estratégica. Enquanto 100% dos CEOs publicam conteúdos sobre negócios e 96,5% sobre marca, apenas 56,5% abordam pautas relacionadas com Diversidade & Inclusão, por exemplo. O mesmo acontece com as outras letras da sigla: 47% abordam temas de Sustentabilidade, 60,8% de Responsabilidade Social e apenas 4,35% sobre Governança.

Conheça os 25 CEOs que integram o ranking Marcas Brasileiras Mais Valiosas com melhor reputação no LinkedIn:

1) Tarciana Medeiros – Banco do Brasil (83,50 pontos – 24 mil seguidores)
2) Jean Jereissati – Ambev (80,00 pontos – 128,6 mil seguidores)
3) Roberto Funari – Alpargatas (79,25 pontos – 47 mil seguidores)
4) Fábio Adegas Faccio – Renner (77,75 pontos – 29 mil seguidores)
5) Milton Maluhy Filho – Itaú Unibanco (77,25 pontos – 88 mil seguidores)
6) Marcílio Pousada – RD, dona da Drogasil (72,00 pontos – 21 mil seguidores)
7) Leonardo Linden – Ipiranga (70,25 pontos – 5,7 mil seguidores)
8) Estanislau Bassols – Cielo (69,50 pontos – 9 mil seguidores)
9) Thiago Hering – Hering (69,00 pontos – 19 mil seguidores)
10) Marco Oliveira – Atacadão (66,6 pontos – 24,5 mil seguidores)
11) Roberto Santos – Porto (66,25 pontos – 8,9 mil seguidores)
12) Belmiro de Figueiredo Gomes – Assaí (64,25 pontos – 27,6 mil seguidores)
13) Jean Paul Prates – Petrobras (62,25 pontos – 9,3 mil seguidores)
14) Thiago Maffra – XP Inc. (60,25 pontos – 99,3 mil seguidores)
15) Leonardo Coelho – Americanas (50,00 pontos – 4,2 mil seguidores)
16) David Vélez – Nubank (50,00 pontos – 178 mil seguidores)
17) Fábio Colleti Barbosa – NaturaCo (49,75 pontos – 85,8 mil seguidores)
18) Marcelo Mello – SulAmérica (49,75 pontos – 3,9 mil seguidores)
19) Bruno Lasansky – Localiza (49,50 pontos – 6,6 mil seguidores)
20) Raquel Reis – SulAmérica (49,50 pontos – 14,5 mil seguidores)
21) Christian Gebara – Vivo (43,00 pontos – 24,3 mil seguidores)
22) Alexandre Magnani – PagSeguro (41,50 pontos – 6,7 mil seguidores)
23) José Félix – Claro (36,00 pontos – 4,7 mil seguidores)
24) Frederico Trajano – Magazine Luiza (19,50 pontos)
25) Octavio de Lazari Junior – Bradesco (00,00 – não tem perfil na rede)

CEO do Banco do Brasil diz como constrói reputação

Há mais de duas décadas no BB, Tarciana Medeiros hoje concilia as funções à frente da organização com um milhão de acionistas e 85 mil funcionários com uma presença marcante no LinkedIn e posts para seus 24 mil seguidores.

Em entrevista à Forbes, ela conta como cuida da sua rede e quais as melhores práticas para construir e manter uma marca pessoal forte na plataforma.

Forbes: Quais as suas principais estratégias no LinkedIn?

Eu acredito que as pessoas que acompanham as minhas publicações têm as mesmas expectativas que teriam se me encontrassem para uma conversa olho no olho, frente a frente. É dessa forma que eu gosto de pensar o que publico no perfil.

Mais do que seguir uma estratégia rígida, com um número ideal de postagens ou formatos de publicação, gosto de pensar no que torna essa conversa relevante para as pessoas que acompanham o meu perfil. E isso significa buscar maneiras de me conectar com um público muito diverso.

Você costuma trazer histórias e visões pessoais nos seus posts. De onde vêm as ideias de publicação?

A conexão só pode acontecer com autenticidade e transparência. Sou uma mulher nordestina, fui feirante e professora, sou mãe e cheguei à presidência de uma empresa que eu amo trabalhar. Tudo isso faz parte de quem eu sou, de como penso e de como escrevo as minhas postagens. Isso significa, por exemplo, não me furtar a usar as mesmas gírias e expressões regionais que estão também na minha fala.

É o que também me permite falar, com proximidade, sobre temas que têm ocupado agendas importantes da sociedade civil, como a necessidade de avançarmos em ações que promovam o protagonismo feminino e as mulheres ocupando funções de liderança.

O que você considera mais importante para ter um perfil de sucesso no LinkedIn?

Eu destaco um ponto muito importante para o fortalecimento da relevância do perfil, que é o engajamento orgânico dos funcionários do BB. Temos trabalhado muito para incentivar uma cultura organizacional que promova o orgulho de pertencimento, o protagonismo, a capacidade inovadora e o justo reconhecimento pelos resultados alcançados. Isso faz com que muitos funcionários atuem como verdadeiros embaixadores da marca, aumentando o alcance e a visibilidade de publicações, tanto no meu perfil pessoal quanto em canais institucionais do BB.

Como usar a rede para fortalecer a empresa em que você atua?

Geramos valor para a sociedade e isso também é percebido pelo público que está no LinkedIn, já que lá falamos sobre ações concretas que realizamos para levar desenvolvimento às diversas regiões brasileiras. Acreditamos que não adianta apenas ser visto e reconhecido como uma marca importante. É preciso se conectar com as pessoas através do diálogo. E é por isso que cultivo, ali no perfil, uma linguagem leve, com meu jeito de ser e que comunica também o jeito do Banco de realizar negócios relevantes com nossos clientes.

Fonte: Forbes com AAPBB

Presidente do BB se aproxima do Planalto e afasta o banco da ira de Bolsonaro

Publicado em: 28/01/2022


Há cerca de um ano, críticas à administração do Banco do Brasil eram recorrentes na boca do presidente Jair Bolsonaro. Em março do ano passado, quando o então presidente do BB André Brandão se demitiu após menos de sete meses no cargo sob forte pressão de Bolsonaro, assumiu o comando do banco estatal Fausto Ribeiro.

Desde então, o funcionário de carreira de 53 anos, 33 deles dedicados ao BB, conduz uma discreta mudança de rota: pacificou a crise interna, estreitou laços com o Planalto, militares e parlamentares e retomou o foco no agronegócio.

As críticas de Bolsonaro cessaram e o BB até saiu da lista de “privatizáveis” do governo. Ribeiro conquistou militares, que o indicaram para o cargo, e até a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Ele também tem sido elogiado pela bancada ruralista e por produtores rurais, cujas propriedades visita no interior do país. E conseguiu pacificar internamente o banco com um estilo discreto e negociador.

Mas como Ribeiro conseguiu virar o jogo à frente do BB em tão pouco tempo? Vema como o presidente do BB atua nos bastidores do governo Bolsonaro.

Fonte: O Globo

 

Conselheiros lamentam saída de Brandão; executivo da Caixa deve presidir BB

Publicado em: 04/03/2021


Em reunião nesta semana, o presidente do conselho de administração do Banco do Brasil, Hélio Magalhães, e outros três conselheiros defenderam a permanência de André Brandão no comando da instituição. A manifestação, registrada na ata do encontro, foi publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os conselheiros defenderam a “continuidade da gestão de excelência que vem sendo realizada pelo atual presidente do BB, em conjunto com toda diretoria executiva e seus mais de 90 mil funcionários”. E lamentaram a “possível e surpreendente substituição do presidente do Banco do Brasil ainda no início de seu mandato”.

“Todavia, caso o seja por qualquer razão alheia às atribuições deste Conselho, que eventual substituto esteja à altura de seu notável perfil técnico e profissional, aptidões essenciais para se liderar uma instituição com o porte e complexidade do Banco do Brasil S/A”, ponderaram.

André Brandão, segundo apurou O Antagonista, deverá confirmar sua saída da presidência do Banco do Brasil, no máximo, até o início da próxima semana.

Executivo da Caixa na presidência

O presidente da Caixa Seguridade, João Eduardo de Assis Pacheco Dacache, está entre os nomes cotados para presidir o Banco do Brasil (BB), substituindo André Brandão. A expectativa é de que a troca no BB aconteça ainda este mês.

O nome de Dacache já foi aprovado em partes e tem crivo do Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal; Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o jornal Estadão, ainda falta a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O avanço do nome de Dacache sinaliza o fortalecimento do presidente da Caixa no governo Bolsonaro, ao mesmo tempo que um menor poder de fogo de Paulo Guedes. O ministro da Economia vinha tentando trazer um nome de fora do universo de Brasília, seguindo sua agenda liberal. Dentre os cotados, cogitou o do ex-Itaú Unibanco Márcio Schettini.

Troca de comando é ruim

Outro que ganhou espaço para substituir Brandão é Márcio Schettini, ex-diretor geral de varejo do Itaú (ITUB4). De acordo com informações do Valor Econômico, outros nomes como Caio Ibrahim David, ex-diretor geral de atacado do Itaú, Gustavo Montezano, presidente do BNDES e Mauro Neto, vice-presidente corporativo do BB também estão no páreo.

Para a XP Investimentos mesmo com a experiência de Schettini, a troca do atual CEO é uma sinalização negativa. A corretora cita a ampla experiência de Brandão e suas sinalizações positivas para ganho de eficiência do Banco do Brasil.

Além disso, a troca pode ser visto como uma interferência política do governo (acionista controlador) em detrimento dos acionistas minoritários. A corretora cita a ampla experiência de Brandão e suas sinalizações positivas para ganho de eficiência do Banco do Brasil.

Além disso, a troca pode ser visto como uma interferência política do governo (acionista controlador) em detrimento dos acionistas minoritários.

“Um reconhecido nome sem independência teria problemas para implementar as mudanças estruturais de que o banco precisa”, argumenta. Não bastassem esses fatores, Brandão tem o amplo apoio dos conselheiros.

Fonte: O Antagonista com Money Times e Gazeta do Povo

Presidente do BB muda cúpula do banco e desagrada Palácio do Planalto

Publicado em: 27/11/2020


Uma dança de cadeiras patrocinada pelo novo presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, na cúpula da instituição desagradou integrantes do governo Jair Bolsonaro pouco mais de dois meses após sua posse no cargo. Fontes do Palácio do Planalto afirmam nos bastidores que está em curso a busca por um nome para substituí-lo.

Apontam como um dos motivos de desentendimento uma planejada abertura de capital (IPO, da sigla em inglês) da Elo, empresa de cartões que o BB tem em sociedade com Bradesco e Caixa Econômica Federal. Outra fonte de atrito, segundo fontes da equipe econômica, seria que Brandão não está cooperando com o processo de desestatização das unidades do banco. Aliados do ministro Paulo Guedes alegam que ele foi colocado neste posto para dar celeridade à venda de ativos e que isso não está acontecendo.

Brandão retirou da direção do banco dois funcionários próximos ao ex-presidente do BB, Rubem Novaes, ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Empossado no último dia 22 de setembro, ele demitiu um amigo de Novaes, nomeado na cota pessoal do presidente da instituição, Alberto Alves, e retirou da vice-presidência de Finanças e Relações com Investidores, Carlos Hamilton Araujo. Ele assumiu a presidência da Cateno, empresa da área de cartões do BB e Bradesco. Postura que se confirma pela recente nomeação de Ângela Beatriz de Assis para a presidência da Brasilprev, braço de seguros e previdência do banco.

Segundo fontes ligadas ao banco, essas duas mudanças deixaram Novaes muito chateado. Carlos Hamilton chegou a ser cotado para assumir o lugar de Novaes, que pediu demissão no fim de julho.

Antes das modificações desta semana, Brandão já tinha utilizado outros nomes da casa no rearranjo dos cargos. Bernardo Rothe, que era presidente do BB Seguridade, foi para a vice-presidência de negócios de atacado. E nomeou Gustavo Fosse, também funcionário do banco há mais de 30 anos, para a vice-presidência de tecnologia.

Vários outros nomes foram sondados para a presidência do banco, o de Brandão, ex-executivo da área internacional do HSBC, foi confirmado em agosto. Mas ele só tomou posse após uma transição de quase dois meses.

Fontes ligadas ao BB disseram não acreditar na substituição de Brandão e que há tentativa de criar tumulto.

Fonte: O Globo

Mesmo sem tomar posse, André Brandão já dá as cartas no Banco do Brasil

Publicado em: 18/09/2020


Ainda sem ter assumido oficialmente o cargo de presidente, André Brandão já dá as cartas no Banco do Brasil. Ele, que deverá tomar posse na próxima semana, segundo fontes, vem se reunindo virtualmente com os principais executivos da instituição a fim de dar as diretrizes que serão a tônica de sua gestão.

Brandão, que substituirá Rubem Novaes no comando do BB, quer agilizar uma série de processos, uma vez que o banco corre contra o tempo para ampliar sua competitividade no mercado. Há projetos cujos prazos de execução terminam no fim deste mês. Boa parte, na área de tecnologia, que receberá investimentos totais de R$ 2,3 bilhões.

Quem teve contato com o executivo destaca a vontade que ele tem demonstrado para assumir o cargo afim de promover uma “revolução” no BB. Nas conversas, tem destacado os potenciais da instituição.

Desafios do BB são enormes

Para Brandão, no entanto, os desafios do Banco do Brasil são enormes, sobretudo por causa das mudanças que estão sendo promovidas pelo Banco Central no sistema financeiro. O objetivo é ampliar substancialmente a competição no mercado, não apenas entre os grandes bancos, mas com novos atores, como as fintechs. O PIX, que permitirá pagamentos e transferência eletrônica 24 horas, é um desses instrumentos.

Além das diretrizes operacionais, o futuro presidente do BB indicou que pode promover algumas mudanças no alto escalão do banco, o que é natural uma vez que ele quer estar cercado de pessoas mais alinhadas com seu estilo de gestão. Nada será feito, porém, de forma atropelada. Não há porque gerar turbulências desnecessárias.

Está certo, por exemplo, que Brandão terá participação direta na escolha do sucessor de Joaquim José Xavier da Silveira, que renunciou a uma vaga no Conselho de Administração do Banco do Brasil. O comunicado do desligamento foi encaminhado na sexta-feira (11/09) à Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Fonte: Correio Braziliense

Posse de André Brandão no BB deve ocorrer até o fim deste mês

Publicado em: 10/09/2020


A expectativa é grande no Banco do Brasil quanto à chegada de seu futuro presidente, André Brandão. Se nada atrapalhar os planos da instituição, ele tomará posse na segunda quinzena de setembro.

Brandão ainda continua nos Estados Unidos por causa da burocracia para se desvencilhar de seu cargo do HSBC e para cumprir todas as regras exigidas pelo governo norte-americano para a repatriação dele para o Brasil.

Ele estimava aportar no Brasil no fim de agosto, uma vez que todo o processo para a sua posse na presidência do BB está andando de forma acelerada. Agora, a previsão é de que chegue ao país por volta de 15 de setembro.

Mesmo de longe, no entanto, Brandão já vem tomando ciência de tudo o que acontece no BB, de projetos que estão sendo tocados e de estratégias que vêm sendo adotadas para melhorar os resultados da instituição.

Entre os empregados do BB, a ansiedade é grande. Todos se perguntam que linha Brandão seguirá no comando do banco. A tendência é de que ele seja muito mais agressivo do que o presidente demissionário, Rubem Novaes.

Brandão tomará posse às vésperas de mudanças importantes para o mercado financeiro, como a implantação do PIX, sistema de pagamento e de transferência de recursos 24 horas por dia.

Todos os bancos estão correndo para não serem surpreendidos pela concorrência. Nas instituições privadas, a ordem é usar todas as armas disponíveis para garantir uma parcela do mercado. Com o BB não é diferente.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Banco do Brasil: data de sucessão ainda não está definida

Publicado em: 06/08/2020


Apesar de André Brandão do HSBC já ter sido indicado para a presidência do Banco do Brasil (BB); o processo de transição segue lento. Presidente do BB, Rubem Novaes alegou que “oficialmente, nada nos foi informado” e disse que, por isso, ainda não sabe até quando fica na instituição para passar o bastão ao seu sucessor. Ele reforçou, contudo, que está na hora de colocar o Banco do Brasil nas mãos de alguém mais jovem.

“Meu compromisso é aguardar até que haja a definição do meu sucessor. E não é só a definição. Tem alguns passos para serem tomados até que a pessoa esteja apta a assumir. Estou aguardando”, afirmou Rubem Novaes, ao ser questionado sobre o assunto, durante a apresentação dos resultados financeiros da instituição no primeiro semestre deste ano, nesta quinta-feira (06/08).

Sobre o nome do seu sucessor, Novaes ainda alegou que “oficialmente, não nos chegou nada”. “A experiência que a gente tem no governo é que, enquanto as coisas não saem no Diário Oficial, às vezes até depois do Diário Oficial, as coisas mudam. Então, enquanto não ficar tudo definido, a gente não vai saber ainda o momento de passar o bastão”, brincou.

Em entrevista à TV Record nessa quarta-feira (05/08), o ministro Paulo Guedes confirmou o nome de Brandão. Ele disse que a indicação foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e já foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Afinal, se encaixa no perfil jovem, experiente e focado buscado pelo governo. Guedes alegou, por sua vez, que um contrato como esse não é fechado de um dia para o outro. Por isso, revelou que Brandão só deve estar liberado do HSBC dentro de 30 a 40 dias.

Caminho entulhado de burocracia

Quem conhece bem os trâmites para a nomeação do presidente do Banco do Brasil sabe que o processo é complexo e burocrático. Há um longo caminho a ser percorrido, cheio de ofícios da Casa Civil para o Banco do Brasil, da instituição para o Planalto, da sede do governo para o Diário Oficial e do BB para à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Posso dizer que o comportamento do governo neste momento em relação ao Banco do Brasil é correto. Qualquer declaração fora de contexto pode estimular especulações no mercado, pois o BB tem ações negociadas em Bolsa”, explica um técnico. Além disso, a instituição está em período de silêncio, pois deve publicar o balanço do segundo trimestre ainda nesta semana.

Por conta das declarações de Bolsonaro no domingo, a CVM, órgão de fiscaliza e regula o mercado de capitais, questionou o Banco do Brasil sobre a indicação de André Brandão para o comando da instituição. Em resposta à indagação, o BB disse que a decisão cabe ao presidente da República.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Presidente do BB diz que “tem muita gente com rabo preso” em Brasília

Publicado em: 28/07/2020


Dias depois de pedir demissão da presidência do Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes disse, em declaração publicada pela coluna do jornalista Merval Pereira no O Globo, que o ambiente político de Brasília “tem muita gente com rabo preso trocando proteção”.

Sem especificar casos ou detalhar ao que se referia, Rubem Novaes disse que tudo começou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso e “piorou muito nos anos do PT com mensalões e petrolões”. Segundo o jornal, este ambiente foi uma das razões apontadas para ele deixar o cargo.

Novaes entregou na última sexta-feira (24) um pedido de renúncia do cargo ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi dada pelo próprio banco, em comunicado de fato relevante distribuído à imprensa e ao mercado financeiro. Ele ocupava o posto desde o início do governo, em janeiro de 2019.
Em entrevista à CNN Brasil no último fim de semana, Novaes já havia afirmado que decidiu deixar o cargo por “não se adaptar à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília”.

Ao jornal O Globo, ele reafirmou que a sua saída não está ligada a nenhum fato específico e que desde junho já conversava com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade.

Fonte: Portal UOL

Novaes desrespeitou código de ética ao agredir governadores e prefeitos

Publicado em: 08/04/2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, descumpriu o código de ética ao atacar prefeitos e governadores na tentativa de defender o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que “governadores e prefeitos impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca”.

Novaes descumpriu pelo menos quatro artigos do código de ética, que ele próprio aprovou. Criou constrangimentos e prejuízos à imagem do banco. Fez ofensas e caluniou justamente quem ele chama de parceiros. Contrariou a norma que prevê respeito a convicções ideológicas.

Veja os artigos desrespeitados:

  1. Devemos prevenir constrangimentos e prejuízos à imagem do Banco e do próprio funcionário.
  2. Desautorizamos iniciar ou divulgar, em qualquer meio — interno ou externo — críticas ofensivas à honra ou calúnias que exponham a imagem do BB ou de qualquer de nossas áreas
    ou funcionários.
  3. Somos parceiros do poder público na implementação de políticas, projetos e programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento sustentável do Brasil e dos países em que atuamos.
  4. Devemos estabelecer, independentemente de convicções ideológicas individuais, relacionamento cortês com o poder público brasileiro e com o dos países em que atuamos.

Novaes é considerado, dentro do governo, um dos mais radicais críticos das políticas de intervenção do Estado na economia. Neste momento, porém, toda a cartilha liberal do governo está sendo rasgada para atender às demandas da sociedade a fim de conter os estragos do novo coronavírus na economia.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Coronavírus: presidente do BB coloca economia acima das vidas humanas

Publicado em: 26/03/2020

Em entrevista divulgada nesta quarta-feira 25, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou as medidas de isolamento social que vêm sido empregadas por boa parte dos governadores do país no combate à pandemia de coronavírus. Para Rubem, quem “impede a produção, comércio e circulação de mercadorias” será responsabilizado por possíveis prejuízos econômicos.

“Aqueles que impedem a produção, o comércio e a circulação de mercadorias serão responsabilizados pela depressão econômica que estão causando. Não se pode resolver um problema criando outro ainda maior”, afirmou Novaes ao jornal Valor Econômico. “Negar este lado da questão é um desserviço à nação brasileira. Devemos tomar todas as medidas sanitárias de precaução e proteger os idosos, mas não podemos parar a economia”, completou.

A afirmação do presidente do banco vai na contramão dos esforços promovidos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Fenaban, que têm trabalhado em conjunto para evitar a contaminação de trabalhadores e clientes pelo coronavírus.

“Rubem Novaes é absolutamente irresponsável e coloca em risco tudo o que vem sendo feito no Brasil para conter esta pandemia. No mundo todo, o isolamento social tem representado uma ferramenta importante para evitar que o COVID-19 se propague, e os governos regionais tem tomado as medidas econômicas para minimizar o impacto deste isolamento”, analisa o dirigente sindical e funcionário do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio lembra que todos os bancos possuem fundos de contingência para o pagamento de salários e sua manutenção durante crises como esta, e que o BB não irá “quebrar” por conta da pandemia. Sem esta preocupação, o dirigente cobra que Rubem e a gestão do Banco do Brasil assumam sua responsabilidade para com o país, apresentando propostas para minimizar os impactos da pandemia para a economia e na vida dos brasileiros.

“Ele coloca a economia acima das vidas humanas, e isso é inaceitável. Neste momento, temos de pensar nas pessoas, que constituem o maior recurso que o país e as empresas têm”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Presidente do BB afirma que ainda há espaço para reduzir estrutura do banco

Publicado em: 20/11/2019


O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Alves, afirmou que vê espaço para reduzir a estrutura da instituição financeira, mas ainda não há um plano do que poderá ser cortado. Neste ano, já foram fechadas 419 agências e mais de 2 mil pessoas saíram no programa de demissão voluntária. “Estou convencido de que há espaço para um certo grau de enxugamento do banco, mas ainda não temos nada definido”, disse a jornalistas, durante conferência dos resultados do terceiro trimestre.

Em 2019, foram fechadas 419 agências do banco em todo o país, chegando a 4.303 em funcionamento até o fim de setembro. O número de postos de atendimento – que normalmente ficam dentro de empresas – passou de 1.873 no final de 2018 para 2.089. Para 2020, o banco informou que não pretende fechar um número “relevante” de agências.

Para Novaes, o que está sendo feito é apenas uma adequação ao novo mercado, que demanda menos pessoas nos pontos físicos. “O que temos feito é reduzir a classificação das agências, trabalhando com mais postos de atendimento. Só estamos adequando o tamanho ao novo mercado”, justificou.

Lucro de R$ 4,2 bilhões

O BB registrou no terceiro trimestre de 2019 um lucro líquido de R$ 4,256 bilhões, um crescimento de 34% na comparação com igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 12,468 bilhões, alta de 37,6%. Já o resultado ajustado, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 4,543 bilhões no trimestre (+33,5%) e de R$ 13,222 bilhões no acumulado de 2019 (36,8%).

Os ganhos com clientes e o controle de despesas contribuíram para o resultado. No entendo, o crédito do banco praticamente não cresceu. Em 12 meses, houve uma queda de 0,7%, para R$ 686,7 bilhões. Ainda no sentido de se adequar à nova realidade, de aumento das operações em ambientes digitais e menor uso de agências, o banco contou com 2.367 adesões ao plano de demissões voluntárias realizado neste ano.

Parceria com UBS

Na noite de quarta-feira, BB e o UBS anunciaram uma parceira ( joint venture ) para a atuação na área de banco de investimentos. A expectativa é que o negócio receba a aprovação dos órgãos reguladores entre seis e nove meses. “Vamos montar um time de integração para avançar no que for possível até o “closing” dessa parceria”, disse Sylvia Coutinho, presidente do UBS Brasil.

Entre exemplo do que pode ser feito, está a escolha das equipes e processos que serão adotados. Não há estimativa do quanto essa parceria deverá atingir em receitas, mas Novaes afinrou que o objetivo é chegar a liderança de mercado. “O objetivo é estar no topo”, afirmou.

Em 2018, o BB ocupa a primeira colocação no ranking de emissão de ações, segundo em fundos imobiliários e de direitos creditórios (FIDCs), terceiro em emissões no exterior e quarto em renda fixa.

Fonte: O Globo

Rubem Novaes diz que esquerda tentou empoderar as minorias

Publicado em: 01/05/2019


O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, disse em entrevista à BBC Brasil que o veto do presidente Jair Bolsonaro à propaganda que explorava o tema da diversidade tem que “ser visto em um contexto mais amplo em que se discute a questão da diversidade no país”.

Novaes afirmou que a esquerda quis empoderar minorias e que os meios de comunicação procuravam impor uma sociedade alternativa, que foi rejeitada por “um povo majoritariamente conservador”. “Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc”, diz o presidente do BB.

“O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, continua.

Ele declarou, ainda, que nas últimas eleições “diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor”.

Na tarde deste sábado (27), Bolsonaro disse que não quer que o dinheiro público seja usado em campanhas publicitárias como a do Banco do Brasil , retirada do ar após intervenção do Palácio do Planalto.
O presidente afirmou, ainda, que o vídeo contraria a “agenda conservadora” que ele defende, e que não poderia ser feito com dinheiro público. A peça publicitária era estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos compridos.

“O pessoal sabe que eu tive uma agenda conservadora, defendendo a maioria da população brasileira, os seus comportamentos, a sua tradição judaico-cristã. E nós não queremos impedir nada. Mas quem quiser fazer diferente do que a maioria quer, que não faça com verba pública, só isso”, afirma Bolsonaro .

“Quem indica e nomeia presidente do BB não sou eu? Não preciso falar mais nada então. A linha mudou, a massa quer respeito à família, ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira. Não é a minha linha. Vocês sabem que não é minha linha”, completa o presidente.

Fonte: Brasil Econômico

Futuro presidente do BB, Rubem Novaes fala em “privatizar o que for possível”

Publicado em: 23/11/2018


O futuro ministro da Economia Paulo Guedes indicou o nome do economista Rubem Novaes para a presidência do Banco do Brasil. Para a presidência da Caixa Econômica Federal, o nome indicado por Guedes é o do também economista Pedro Guimarães. Os dois estiveram na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, nesta quinta-feira (22). Ambos os nomes já foram submetidos ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Guedes indicou Carlos von Doellinger, pesquisador do instituto.

Rubem Novaes

O economista Rubem de Freitas Novaes, indicado para a presidência do Banco do Brasil, afirmou que a orientação da próxima gestão será a busca por eficiência, o enxugamento e a privatização de ativos da instituição. Ele disse ter recebido essas recomendações diretamente de Paulo Guedes e do próprio presidente eleito. “A orientação é eficiência, enxugamento e privatização do que for possível. Vamos buscar bons resultados e tornar o banco cada vez mais competitivo, mas de uma maneira enxuta”, afirmou.

Novaes descartou, por enquanto, a possibilidade de privatização total do banco. Perguntado sobre quais braços de atuação do banco poderiam ser negociados, ele evitou adiantar o que tem em mente. “Isso está muito prematuro para eu detalhar. Primeiro, preciso tomar ciência da situação do banco, das pessoas que estão lá, pensar na formação da equipe”, disse.

Novaes, que já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), defendeu ainda a venda de ativos do banco por meio da venda de ações no mercado de capitais, buscando oferecer aquilo que pode interessar os investidores.”[Vamos] procurar fazer operações que mobilizem o mercado de capitais, com o máximo de transparência possível. Aquela fase de privatização em que você direcionava venda para determinados compradores, que montava aqueles consórcios de compra, [isso] está ultrapassado”, afirmou.

Rubem Novaes é doutor pela Universidade de Chicago e teve passagem pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já foi presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e deu aula na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Novaes também sempre foi próximo da equipe de transição de Bolsonaro. Ele vai ocupar o lugar de Marcelo Labuto no BB. Labuto passou a comandar o banco no início de novembro ao substituir Paulo Caffarelli, que assumiu a presidência da Cielo.

O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, chegou a ser sondado pela equipe de Guedes para assumir o BB, mas prevaleceu o nome de Novaes.

Último resultado

No terceiro trimestre, o Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 3,175 bilhões, 11,78% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Ao comentar o resultado, Labuto disse que não havia sido procurado pelo novo governo para seguir no banco e que o processo de transição estava sendo comandado pelo Ministério da Fazenda.

BB

“Já oferecemos ao ministério as informações do banco, todos os grandes números para suportar o trabalho de transição”, disse Labuto na ocasião. (Com Portal G1)

Fonte: Agência Brasil

Senadora quer explicação do presidente do BB sobre bloqueio de verba destinada à Bahia

Publicado em: 17/08/2017


O estado da Bahia aguarda a liberação pelo Banco do Brasil de créditos de R$ 600 milhões. Aprovados pelo Senado no primeiro semestre deste ano e com o parecer favorável de três órgãos públicos, os contratos preveem investimentos em obras como educação e infraestrutura. A demora na liberação dos recursos levou os senadores da Bahia a requisitarem uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para que o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, apresente as explicações sobre o caso. O jornalista Adriano Faria conversou sobre o assunto com a senadora Lídice da Mata (PSB–BA). Ouça a entrevista ao Programa Conexão Senado, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Aldemir Bendine, ex-presidente do BB e Petrobras, é preso pela PF

Publicado em: 27/07/2017


Foi preso na manhã desta quinta-feira (27) o o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine. Ele foi alvo da 42ª operação Lava Jato, denominada Cobra, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de Bendine, também foram alvo pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros.

O ex-presidente esteve no comando do BB entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. De acordo com o MPF-PR, existem evidências de que ele pediu propina à Odebrecht AgroIndustrial. O objetivo era evitar que o grupo empresarial não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras. Em contrapartida, a Odebecht teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões.

Estes pagamentos só foram interrompidos com a prisão do então presidente da Odebrecht. O nome “Cobra” dado para esta fase da operação é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado setor de operações estruturais do grupo Odebrecht durante a 23ª fase da Lava Jato.

Até o momento se sabe que foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Brasília e um no Rio de Janeiro. Pernambuco foi o Estado com mais ações da PF nesta quinta, com dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão (três em Recife e um em Ipojuca). Já São Paulo teve cumpridos um mandado de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, sendo dois na capital, um em Sorocaba e outro em Conchas.

Nota divulgada pelo Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) aponta que, em uma primeira oportunidade, foi feito um pedido de propina no valor de R$ 17 milhões realizado por Aldemir Bendine à época em que era presidente do BB, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht AgroIndustrial.

“Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, executivos da Odebrecht que celebraram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público, teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil”, afirma a nota do MPF.

Ainda conforme a PF, os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba. Uma entrevista coletiva será realizada às 10h na unidade policial para mais detalhes serem divulgados.

Entenda a Lei das Estatais

Como uma possível solução ou medida paliativa para evitar o “saque” às empresas públicas, a Lei de Responsabilidade das Estatais foi aprovada no dia 21 de junho de 2016. Ela estabelece regras mais rígidas para compras, licitações e para a nomeação de diretores, membros do conselho de administração e de presidentes em empresas públicas e de sociedade mista. Confira aqui matéria da Agência Brasil sobre o tema.

Fonte: Portal O Tempo

Presidente do BB diz que crise política não afetou concessão de crédito

Publicado em: 01/06/2017


O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, negou impacto da recente crise política sobre a demanda por crédito nas operações de varejo e também de atacado [empresas] do banco.

Ele admitiu, no entanto, reflexos na área de Tesouraria [mesa de operações do próprio banco], mas que não são possíveis de ser quantificados. Caffarelli participou nesta terça (30) do Fórum Brasil Investimentos 2017.

Questionado sobre possíveis impactos dos problemas enfrentados pela JBS sobre o banco, o presidente do BB optou por não comentar.

Segundo ele, a economia está em rota de crescimento e os desembolsos de crédito do banco são um sinal importante dessa retomada.

Os empréstimos para a pessoa física cresceram 25% no acumulado do ano, disse. Já os desembolsos para pessoa jurídica, bastante afetadas pela crise econômica, em especial as pequenas e médias, subiram 20%.

Apesar disso, Caffarelli não espera uma retomada econômica em um ritmo veloz. Como exemplo, ele lembrou que, na crise de 2009, foram registrados cerca de 380 processos de recuperação judicial, contra quase 4.000 casos atualmente.

Mais cedo, executivos dos bancos JP Morgan e Credit Suisse afirmaram que a delação da JBS, que lançou dúvidas sobre a continuidade do governo Michel Temer, pode ter efeitos no desempenho da economia.

DISCURSO OFICIAL

Mais cedo, na abertura do evento, Temer tentou reforçar que o governo continua comprometido com as reformas propostas, como a trabalhista e a previdenciária, mesmo em meio à crise política que se instaurou desde que foi divulgada sua conversa com Joesley Batista, da JBS.

“O senhores encontram aqui uma economia que se recupera e se moderniza. Encontram um governo determinado a completar reformas que estão abrindo oportunidades a todos”, disse.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reiterou por sua vez o compromisso com a manutenção das reformas e negou que exista a possibilidade de uma retomada da política econômica da ex-presidente Dilma Rousseff.

Meirelles disse não ver atualmente “em qualquer possibilidade, clima para uma volta atrás”. Ele também participou do fórum em São Paulo nesta terça.

“Não vemos hoje no país condições ou pessoas que tenham de fato possibilidade de influenciar o destino do país num futuro próximo que estejam propondo reversão dessas políticas. Não vejo aqui uma iminência de que vamos voltar à nova matriz econômica, que trouxe o Brasil a essa crise”, afirmou o ministro, sem mencionar diretamente a ex-presidente.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a reforma trabalhista será aprovada ainda nesta semana no Senado. A pressa em avançar a proposta tem o objetivo de mostrar que o governo preserva sua força no Congresso, apresar da crise política que enfrenta.

O plano, contudo, já foi abandonado. Segundo o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, o Planalto concordou com um acordo costurado entre líderes na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para votar a reforma trabalhista no colegiado apenas na próxima terça-feira (6).

Fonte: Folha de São Paulo

BB realiza evento que mistura palestra de funcionários com nomes consagrados

Publicado em: 23/03/2017


No último sábado, 18, o Banco do Brasil realizou um evento para funcionários, chamado de “Inspira BB”, no Rio de Janeiro. Com palestras em formato TED, de personalidades reconhecidas, como os jornalistas Xico Sá e Fernanda Gentil, as atrizes Beth Goulart e Taís Araújo, além de cinco funcionários, incluindo um escriturário e o próprio Presidente do Banco, Paulo Caffarelli, abordou o tema “Mundo em Transição: Gênero e Diversidade”. Esta foi a segunda edição do evento, que estreou em São Paulo, em 2016. O “Inspira BB” propõe reflexões acerca de temas de destaque na sociedade.

Ao todo, foram 160 funcionários inscritos para palestrar, e dentre os selecionados destacaram-se um funcionário autista e outro transexual, por exemplo. Para participar da plateia, foram cerca de 1800 inscrições de funcionários, em auditório com capacidade para 1200 pessoas.

O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do Banco do Brasil no YouTube. Clique aqui para ver a transmissão completa do evento.

Programação:

Palestrantes:

Xico Sá, jornalista e escritor, foi colunista do jornal Folha de S. Paulo e, atualmente, integra a programação da TV Globo, do GNT, e escreve para a edição brasileira do jornal El País. É autor de livros, como “O Livro das Mulheres Extraordinárias” e o “Modos de macho & Modinhas de Fêmea”. Ele esteve no Inspira, para falar sobre “linguajar masculino”.

Fernanda Gentil é jornalista, trabalha como repórter e apresentadora da TV Globo, e comanda o programa Esporte Espetacular. É conhecida por sua forma descontraída e divertida de apresentar e lidar com o público. Estreou como autora no ano passado, no livro “Gentil Como a Gente”, em que conta histórias cômicas sobre o casamento e a vida de uma família “nada convencional”, inspiradas em suas experiências pessoais.

Beth Goulart, atriz, participou do evento atuando como Clarice Lispector. Apresentou uma adaptação especial da peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”.

Taís Araújo, atriz, foi a primeira atriz negra a ser protagonista de uma novela brasileira, com “Xica da Silva”, na extinta Rede Manchete. Por esse trabalho, realizado quando tinha apenas dezessete anos, tornou-se conhecida internacionalmente. Em 2015, foi alvo de comentários racistas em uma rede social, quando foi criada a hashtag #SomosTodosTaísAraújo.

Viviane Mosé, psicóloga, escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro “Ser ou não ser”, no Fantástico, da Rede Globo, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Tem ainda diversos livros publicados e é Mestre e Doutora em filosofia, pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Gabriela Duarte é, desde 2011, uma das poucas mulheres do Brasil que tem o orgulho de ser Comandante de Boeing 737 da Gol, aeronave de maior venda na história da aviação civil e uma das mais antigas em operação no mundo. No Inspira, ela compartilhou sua experiência na aviação e o fato de ter realizado o maior sonho da vida de seu pai: ser piloto.

Ricardo Guimarães, consultor e ex-publicitário, atua diretamente com o BB e crê na comunicação como exercício de identidade, principalmente no tempo real da sociedade em rede.

Thais Linero, assessor na Diretoria de Gestão de Riscos do BB, falou sobre a importância do respeito ao próximo, na palestra “Ser Trans, Ser Humano”.

Hector Amaral, escriturário, trouxe o tema Síndrome de Asperger e Autismo, em sua palestra “Azul da cor do mar”.

Michelle Sampaio, gerente de Relacionamento PJ na agência Juazeiro do Norte (CE), esteve no Inspira com o tema “Superando Limites”.

Luciane Cortes, gerente de Grupo no SAC, Serviço de Atendimento ao Consumidor, falou sobre “Dependência da Independência”.

Bruna Cortella, gerente Geral da agência Banco do Brasil em Conchal, interior de São Paulo, abordou sobre como as diferenças precisam ser respeitadas, para que as desigualdades entre homens e mulheres nos cargos de gestão sejam reduzidas, em sua palestra “Reduzir as Desigualdades com respeito às Diferenças”.

Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, encerrou o evento.

O “Inspira BB” teve também participações musicais de funcionários e convidados, como o grupo Mansão Popular Brasileira, formado por 20 jovens cantores e compositores dos mais diversos ritmos.

 

Fonte: assessoria de imprensa do Banco do Brasil

BB capta alta de 20% na demanda de micro e pequenas por crédito

Publicado em: 16/03/2017


O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação. Segundo ele, a demanda de micro, pequenas e médias empresas por crédito no BB subiu 20% em comparação com o ritmo que vinha sendo observado até fevereiro.

“É o primeiro mês que temos essa recuperação”, afirmou Caffarelli, durante um evento do BB e do Sebrae no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. “Crédito e confiança andam juntos e são dois conceitos fundamentais na retomada do crescimento econômico do nosso País.”

Caffarelli afirmou que parte desse crescimento pode ser atribuído a uma estratégia do próprio Banco do Brasil e ponderou que a amostra do banco é pequena. “Mas, de qualquer forma, a demanda aumentou”, disse.

Caffarelli disse que a estimativa do Banco do Brasil é que o PIB do País cresça 0,5% neste ano e 2,5% em 2018. “E há uma expectativa de que o PIB seja positivo no primeiro trimestre, depois de 8 trimestres”, afirmou. Segundo ele, o dinheiro sacado das contas inativas do FGTS terão contribuição fundamental para esse resultado.

O presidente do BB disse ainda que os CDS (Credit Default Swap, na sigla em inglês) com prazo de cinco anos, negociados pela instituição financeira no exterior, estão no mesmo patamar de quando o Brasil ainda tinha grau de investimento. “É um indicador positivo”, afirmou, ressaltando que as medidas adotadas pelo governo já estão sendo precificadas.

Caffarelli disse que a inflação está numa trajetória em direção à meta e deve acumular 3,5% nos 12 meses encerrados em julho. Ele citou também que a produção industrial teve resultado positivo de 1,4% em janeiro comparativamente ao mesmo mês do ano passado, um desempenho que não ocorria desde o fim de 2014.

“Teremos a maior safra de todos os tempos, com alta de 20%”, afirmou o presidente do BB. “Tivemos uma alta de 76% na Bolsa, um belíssimo indicador antecedente positivo.”

Fonte: Jornal do Comércio

Políticos se reúnem com Paulo Caffareli para evitar fechamento de agências na Paraíba

Publicado em:


O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e o Deputado Federal Rômulo Gouveia (PSD-PB) estiveram nesta terça-feira (14), em Brasília, com o Presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. O objetivo foi tentar evitar que a instituição feche outras agências bancárias na Paraíba, como chegou a ser anunciado recentemente.

“Nós iniciamos o processo de discussão para evitar o fechamento de outras agências que estão na iminência de serem fechadas, em virtude de terem sido vítimas de assaltos violentos que levaram, praticamente, à destruição total dessas agências”, disse Raimundo Lira.

Na conversa com o Presidente do Banco do Brasil, Lira destacou que a instituição tem uma função comercial, mas também exerce importante função social e que, por isso, deve manter suas agências funcionando, sobretudo nas pequenas cidades. “O Banco do Brasil leva o nome do País e tem uma tradição de atender as pequenas cidades, inclusive em agências que não são lucrativas”, destacou o Senador.

Para Lira, é importante que os municípios paraibanos tenham agências funcionando, para evitar que comerciantes, empresários e outros clientes tenham que viajar a outras cidades, em busca de serviços bancários, por não existir um banco em funcionamento onde residem e trabalham. “É fundamental para o nosso desenvolvimento e para o fortalecimento dos nossos municípios”, disse.

Fonte: Diário do Sertão

Opinião – Banco do Brasil: a salvação da lavoura

Publicado em: 26/01/2017


Ao assumir a presidência do Banco do Brasil em 2016, Paulo Rogério Caffarelli realizava um sonho de infância. O executivo paranaense iniciou sua carreira no BB como menor aprendiz, e construiu uma trajetória de sucesso no banco durante 32 anos.

Em 2014, ele deixou a instituição financeira para se tornar secretário executivo do Ministério da Fazenda, e posteriormente se tornaria diretor executivo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Quando voltou ao BB, foi para se tornar presidente do maior banco do país em ativos, com R$ 1,4 trilhão.

Portanto, não adianta a tentativa de alguns segmentos do setor financeiro, ligados ao capital financeiro, que querem desestabilizar o Banco do Brasil, um competidor da rede privada.

O BB é um instrumento que não permite que o cartel dos juros comandado pela rede privada possa continuar a sangrar a indústria, a lavoura e muito menos o câmbio que já fez o estrago que pôde à indústria paulista.

Como foi o caso no governo Lula, em que o câmbio – coisa que o presidente do Banco Central conhece desde criancinha – ficou subvalorizado com o real forte, dando início à derrocada da indústria paulista. Agora, esse mesmo grupo tenta desestabilizar o Brasil, tendo como alvo a figura do presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

O presidente da República, Michel Temer, atento a esta tentativa de intriga, não deixará que esses algozes do capital brasileiro saiam vencedores.

Caffarelli será obrigado, a qualquer momento, de forma legal, a demonstrar provimentos que, em um primeiro momento de estudo, poderiam demonstrar uma virtual fragilidade do banco, mas que pode se tornar o remédio necessário para que o banco continue forte.

E para que os que tentam derrotá-lo não façam o mesmo que fizeram com a Petrobras.

Fonte: Jornal do Brasil

Plano de aposentadoria do BB já recebeu 7,7 mil adesões

Publicado em: 09/12/2016


O programa de incentivo à aposentadoria do Banco do Brasil recebeu, até a noite de quinta-feira, 1º, 7.760 adesões, segundo o presidente da estatal, Paulo Rogério Caffarelli. A expectativa do banco é de que o programa, que termina em 9 de dezembro, alcance de 9 mil a 10 mil adesões.

Segundo Caffarelli, o banco não considera fazer outro programa de aposentadoria além do atual. O executivo disse ainda, em reunião com analistas e investidores, que também não está no radar do BB um programa de demissão voluntária.

Ele disse ainda que as duas últimas nomeações para a vice-presidência do BB foram técnicas. Recentemente, entraram para a alta cúpula da instituição Carlos Hamilton, ex-Fazenda e ex-BC, e Tarcísio Hübner, que antes era diretor de distribuição do banco. “A lei das estatais é bastante criteriosa. O BB vem trabalhando com a manutenção de um quadro de pessoas ligadas à atividade financeira e conhecedores dos ramos que vão atuar”, concluiu Caffarelli.

Aporte do governo. Caffarrelli voltou a afirmar que a instituição não conta com aporte do governo federal e que não venderá ativos core (relacionados à atividade principal do banco), como a área de cartões e de administração de ativos de terceiros, para alcançar as regras de Basileia III. “Não vamos fazer IPO da área de cartões nem de administração de recursos de terceiros. O volume que vendemos da BB Seguridade hoje nos faz falta”, destacou ele, em reunião com analistas e investidores, nesta manhã.

A decisão de não vender ativos core está relacionada, segundo Caffarelli, ao fato de gerarem fluxo futuro para a instituição. Ressaltou ainda que o BB pode se desfazer de negócios que não são core. Não detalhou, porém, nenhum desinvestimento previsto.

De acordo com o presidente do BB, o nível de capital principal de 9,5%, exigido a partir de janeiro de 2019 em meio às regras de Basileia III, será alcançado apenas com a estrutura orgânica do banco. Acrescentou ainda que a instituição trabalha para alcançar o indicador antes mesmo do prazo exigido.

Caffarelli disse que a reestruturação que o banco anunciou na sua rede física e o programa de aposentadoria não visavam evitar um aporte do governo, mas também melhorar a estrutura de capital do banco. Segundo ele, outras ações, como a redução de despesas e de dividendos, estão sendo tomadas. Conforme o executivo, no caso do pay-out, o patamar de 40%, reduzido para 25%, será retomado num futuro, quando o banco se recuperar.

Mencionou também a carteira de crédito no exterior, de R$ 51,5 bilhões, que poderá ser reduzida neste contexto. “A nossa prioridade é capital. O volume de recursos que temos no exterior pode ajudar a melhorar nosso capital. Lá fora, teremos recursos para atender empresas brasileiras clientes”, afirmou Caffarelli, acrescentando que o BB tinha operações que não faziam muito sentido do ponto de vista de rentabilidade e, em alguns casos, junto a empresas que não eram nem clientes do banco.

O presidente do BB ressaltou ainda que o foco é resultado e não market share. Como resultado, acrescentou, a carteira de crédito do banco se reduziu e a instituição, assim como os pares privados, está sendo mais seletiva para emprestar.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,plano-de-aposentadoria-do-bb-ja-recebeu-7-7-mil-adesoes,10000092158

BB diz que buscará rentabilidade compatível à dos privados

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, reafirmou que o banco está comprometido em entregar rentabilidade compatível a dos bancos privados.

“Temos total capacidade de entregar retorno em patamar superior a 9%”, destacou ele, em reunião com analistas e investidores, na manhã desta sexta-feira, 2.

Como exemplo, Caffarelli citou a reestruturação anunciada recentemente pelo banco, que inclui fechamento de agência e programa de aposentadoria, e ainda a melhoria do retorno da sua carteira de crédito.

Segundo ele, o BB ainda tem operações com taxas mais baixas, mas que estão sendo elevadas no vencimento.

“A rentabilidade da nossa carteira de crédito está aquém do desejado. Trabalhamos para melhorar o retorno da nossa carteira”, garantiu o executivo.

Caffarelli afirmou ainda que a infraestrutura é um dos principais pontos para o Brasil retomar uma trajetória de crescimento. Lembrou que, somados, os projetos podem chegar a R$ 1,5 trilhão.

O executivo chamou atenção ainda para a oportunidade de o país ter mais participação no comércio internacional com a desvalorização do real e que a aprovação de um teto para os gastos públicos terá efeito positivo para o crescimento e no saneamento das contas públicas.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-diz-que-buscara-rentabilidade-compativel-a-dos-privados/

50% da carteira do BB no exterior deve migrar para o Brasil

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O Banco do Brasil espera que 50% da sua carteira de crédito no exterior, que soma R$ 51,5 bilhões, migre para o mercado brasileiro, segundo o presidente da instituição, Paulo Rogério Caffarelli. Essa migração deve ocorrer, de acordo com o executivo, conforme o vencimento das operações.

Caffarelli ressaltou que os não correntistas do BB não terão acesso às linhas do banco no exterior e que a instituição está focada no capital no Brasil. Sobre a venda de ativos fora do País, o executivo disse que não é prioridade do banco neste momento. Ele não comentou sobre a venda da participação do BB no argentino Patagônia.

Em relação à oferta de crédito no próximo ano, o presidente do BB afirmou que espera que seja melhor que em 2016. “A perspectiva da retomada de crédito se dá em função da retomada do crescimento econômico”, disse ele, sem dar mais detalhes, em conversa com jornalistas, após reunião com analistas e investidores.

Afirmou ainda que a queda da Selic se alterou positivamente, com a projeção de um patamar menor para os juros básicos ao final de 2017. Ponderou, contudo, que a crise do País é diferente das demais. Além de mais longa, também é “um pouco mais acentuada”.

Sobre a reestruturação que o BB anunciou na sua rede física, o presidente do banco disse que os ganhos são imediatos e que, somado ao programa de incentivo à aposentadoria, devem gerar reflexo positivo para a instituição no próximo ano.

Questionado sobre eventuais mudanças nas vice-presidências, Caffarelli afirmou que o quadro do banco está completo, mas admitiu que mudanças podem acontecer. Não citou, contudo, nomes.

Aporte do governo

O presidente do Banco do Brasil voltou a afirmar que a instituição não conta com aporte do governo federal e que não venderá ativos core para o banco, como a área de cartões e de administração de ativos de terceiros, para alcançar as regras de Basileia III. “Não vamos fazer IPO da área de cartões nem de administração de recursos de terceiros. O volume que vendemos da BB Seguridade hoje nos faz falta”, destacou ele.

A decisão de não vender ativos core está relacionada, segundo Caffarelli, ao fato de gerarem fluxo futuro para a instituição. Ressaltou ainda que o BB pode se desfazer de negócios que não são core. Não detalhou, porém, nenhum desinvestimento previsto.

De acordo com o presidente do BB, o nível de capital principal de 9,5%, exigido a partir de janeiro de 2019 em meio às regras de Basileia III, será alcançado apenas com a estrutura orgânica do banco. Acrescentou ainda que a instituição trabalha para alcançar o indicador antes mesmo do prazo exigido.

Caffarelli disse que a reestruturação que o banco anunciou na sua rede física e o programa de aposentadoria não visavam evitar um aporte do governo, mas também melhorar a estrutura de capital do banco. Segundo ele, outras ações, como a redução de despesas e de dividendos, estão sendo tomadas. Conforme o executivo, no caso do pay-out, o patamar de 40%, reduzido para 25%, será retomado num futuro, quando o banco se recuperar.

Mencionou também a carteira de crédito no exterior, de R$ 51,5 bilhões, que poderá ser reduzida neste contexto. “A nossa prioridade é capital. O volume de recursos que temos no exterior pode ajudar a melhorar nosso capital. Lá fora, teremos recursos para atender empresas brasileiras clientes”, afirmou Caffarelli, acrescentando que o BB tinha operações que não faziam muito sentido do ponto de vista de rentabilidade e, em alguns casos, junto a empresas que não eram nem clientes do banco.

O presidente do BB ressaltou ainda que o foco é resultado e não market share. Como resultado, acrescentou, a carteira de crédito do banco se reduziu e a instituição, assim como os pares privados, está sendo mais seletiva para emprestar.

Inadimplência

Caffarelli afirmou que a inadimplência ainda pode subir em 2017, mas o banco trabalha com a gestão do indicador para conter a expansão dos calotes. Explicou, contudo, que um eventual deslocamento para cima pode ocorrer, uma vez que o Brasil ainda está em processo de saída da crise.

“Há um volume elevado de empresas com pedido de recuperação judicial e que não voltam a operar. O momento é de desafio, mas o Banco do Brasil segue diligente”, destacou Caffarelli, lembrando que a gestão da inadimplência é uma prioridade de todos no BB.

O vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Walter Malieni, lembrou que o banco atua de maneira pró-ativa no que tange à gestão da inadimplência, com uma postura preventiva.

Em relação às provisões para devedores duvidosos, o vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do banco, José Maurício Coelho, disse que o pico já ocorreu neste ano e que a tendência é de queda em 2017, como já visto nos dois últimos trimestres. Sobre a queda dos juros, ele afirmou que a expectativa do BB é de impacto neutro no balanço.

Programa de aposentadoria

O Banco do Brasil espera que o programa de incentivo à aposentadoria, que termina em 9 de dezembro, alcance de 9 mil a 10 mil adesões, de acordo com Caffarelli. Até a noite de quinta-feira, segundo ele, o banco já tinha registrado 7,760 mil adesões.

O programa mira, no total, 18 mil colaboradores com mais de 50 anos de idade e mais de 35 anos de INSS. “No ano passado, tivemos a adesão de 5 mil colaboradores. Agora, esperamos que a adesão fique entre 9 mil e 10 mil funcionários”, disse Caffarelli.

Se o BB tiver a adesão de 9 mil colaboradores, a redução de despesas, conforme lembrou o executivo, será de R$ 2,130 bilhões. Se chegar a 10 mil, o montante sobe para R$ 2,232 bilhões.

O Banco do Brasil não considera fazer outro programa de incentivo à aposentadoria além do atual, de acordo com o presidente da instituição. O executivo disse ainda, em reunião com analistas e investidores, que também não está no radar do BB um programa de demissão voluntária.

Ele disse ainda que as duas últimas nomeações para a vice-presidência do BB foram técnicas. Recentemente, entraram para a alta cúpula da instituição Carlos Hamilton, ex-Fazenda e ex-BC, e Tarcísio Hübner, que antes era diretor de distribuição do banco. “A lei das estatais é bastante criteriosa. O BB vem trabalhando com a manutenção de um quadro de pessoas ligadas à atividade financeira e conhecedores dos ramos que vão atuar”, concluiu Caffarelli.

Parceria com Bradesco

Segundo Caffarelli, o Banco do Brasil seguirá com a parceria que tem com o Bradesco na cadeia Elo, respeitando a individualidade de cada. “O Banco do Brasil e o Bradesco são competidores. Vamos dar sequência às várias empresas em que somos sócios, respeitando a individualidade de cada. O desempenho da Cielo mostra como foi importante a parceria com o Bradesco”, explicou o executivo.

Raul Moreira, vice-presidente de negócios de varejo do BB, ressaltou que o foco da parceria com o Bradesco é rentabilidade e eficiência. Destacou ainda que as empresas em que ambos são sócios também passam por um processo de digitalização. A Livelo, programa de fidelidade de BB e Bradesco, por exemplo, já nasceu digital, lembrou.

Moreira citou ainda o Digio, o banco CBSS, mais uma empresa criada em conjunto por BB e Bradesco por meio da Elo Participações (Elopar). A holding também é dona da Alelo, de benefícios, da Stelo, de pagamentos, e da Movera, de microcrédito. Os dois bancos também são acionistas da Cielo e da bandeira de cartões Elo, que tem ainda a Caixa Econômica como sócia.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20161202/diz-que-carteira-exterior-deve-migrar-para-brasil/438370

Regime digital do BB: aplicativos e smartphones são prioridades

Publicado em: 02/12/2016


Entusiasta de corridas matinais, Paulo Caffarelli chegou ao trecho da pista em que, passada a parte acidentada, é hora de acelerar. O advogado paranaense com mestrado em economia assumiu, em maio, a presidência do Banco do Brasil, empresa em que começou a trabalhar aos 14 anos. E agora, depois de fechar duas diretorias, o banco vai aposentar de 9 mil a 18 mil funcionários, extinguir três unidades (que são menores que as diretorias) e encerrar as atividades de 402 agências, em especial nos estados de São Paulo e Santa Catarina.

A meta é poupar um total de R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 750 milhões reduzindo custos operacionais e R$ 2 bilhões com pessoal. “Em nossa avaliação mais conservadora, que é de dispensar 5 mil servidores, a economia será de R$ 1 bilhão”, disse Caffarelli na segunda-feira 21, ao comentar a medida anunciada na noite da véspera. Paralelamente aos cortes, o BB vai aumentar sua aposta nas transações digitais, seguindo a linha dos concorrentes privados. Os números do terceiro trimestre indicam que duas em cada três transações realizadas pelos cerca de 60 milhões de clientes e correntistas do banco são digitais.

“Realizamos mais de um bilhão de transações digitais todos os meses, e a meta é reforçar esse número”, disse Caffarelli. No fim de setembro, o app do banco estava instalado em 9,4 milhões de smartphones, e a meta é chegar a 15 milhões até o fim de 2017. Para isso, a rede de agências 100% digitais deve saltar de 245 para 500. Essas iniciativas aprofundam um movimento que começou no início de novembro, quando o banco anunciou a extinção de duas das 27 diretorias. Foram extintas a Diretoria de Crédito Imobiliário (Dimob), criada no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, e a de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref).

A Dimob surgiu para implantar a estratégia imposta por Dilma de inserir o BB no crédito imobiliário, em especial o Minha Casa Minha Vida, e perderá o status de diretoria. O BB tem um estoque de R$ 53 bilhões em financiamentos imobiliários, ou 8,6% do mercado, o que lhe garante a segunda posição. Ele perde só para a Caixa Econômica Federal, líder isolada com 51,7%. E a Diref será integrada à recém-criada Diretoria de Governança, que vai concentrar e tornar mais formais as relações do banco com controladas e coligadas, com governos e associações da sociedade civil.

Essa reestruturação estratégica reforça a opção pelos canais digitais e reduz a ênfase na distribuição tradicional de produtos, o que representa uma pá de cal para projetos de expansão física, como o Banco Postal. Após comprar a concessão há cinco anos por R$ 2,8 bilhões, o banco estatal optou por não renovar a parceria com os Correios, que deve vencer no início de dezembro. Caffarelli afirma que o BB pode manter-se provisoriamente na operação do Banco Postal, por seis ou doze meses após o término do contrato de concessão, mas que o banco “está avaliando” se fará um novo lance.

Quem conhece o assunto avalia que as possibilidades são remotas. “O BB foi menos agressivo que seu antecessor, o Bradesco, na exploração do Banco Postal”, diz Maria Inês Fulginiti, presidente da Associação dos Empregados dos Correios (ADCAP). O mercado gostou da notícia. Na segunda-feira 21, primeiro pregão após o anúncio, as ações ordinárias do Banco do Brasil fecharam com alta de 7,8%, e mantiveram-se no mesmo patamar de preços nos pregões seguintes.

“A decisão é positiva para os resultados do banco”, avalia Tito Labarta, analista de instituições financeiras do Deutsche Bank em Nova York, que prevê que as decisões podem elevar a rentabilidade patrimonial do BB, estimada em 12,1% para 2017. Com retornos anuais oscilando entre 13% e 15%, o BB vem rendendo menos que os 16% a 18% de seus concorrentes privados de varejo. Porém, pelas contas de Labarta, após a implantação das medidas, a cada 5% de redução nas despesas, o lucro líquido do banco poderá crescer em até 10%. Ou seja, há bons motivos para Caffarelli acelerar.

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O que muda no BB

Os principais pontos do processo de reestruturação

O que vai encolher:

• Funcionários: serão dispensados até 18 mil, de um total de 115 mil

• Agências: 402 serão fechadas, de um total de 4.972

• Diretorias: duas serão extintas, de um total de 27

O que vai crescer:

• Agências digitais: saltarão de 245 para 500

• Usuários de celular: avançarão de 9,4 milhões para 15 milhões

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas/20161125/regime-digital/435872

Com reestruturação, BB pode economizar até R$ 3 bi em folha

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira que a reestruturação anunciada ontem à noite pela instituição tem como objetivo prepará-la “para uma nova arena, uma nova realidade”. O banco tem como meta chegar a janeiro de 2019 com 9,5% de capital principal sob Basileia 3, frente aos 9,07% atuais.

As mudanças preveem o fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento, além do encerramento de 31 superintendências regionais. Após os ajustes, o número total de postos e agências cairá de 6.998 para 6.851 unidades. O enxugamento da estrutura administrativa significa cortar cerca de 9 mil vagas.

O BB também lançou um plano de aposentadoria antecipada com foco em um universo de 18 mil funcionários que já são beneficiários do INSS ou já cumprem os requisitos para aposentadorias do sistema público ou da Previ – o fundo de pensão dos empregados do BB. Caso haja a adesão integral, o custo chegará a R$ 2,7 bilhões.

O BB propôs pagar 12 salários a quem entrar no plano, podendo chegar a 15 salários dependendo do tempo de casa. Em programa semelhante no ano passado, o incentivo girava em torno de sete salários, lembrou Caffarelli. O período de adesão vai até 9 de dezembro.

“Temos a expectativa de que tenha uma adesão maior do que no ano passado”, disse o executivo, ressaltando se tratar de um convite. “Não estamos demitindo ninguém.”

Caffarelli lembrou que o BB tem um custo de cerca de R$ 3 bilhões em folha de pagamento, superior ao dos concorrentes.

Segundo ele, a economia a ser obtida no plano de aposentadoria depende do número de adesões. Se 5 mil funcionários entrarem no plano, a economia será de R$ 1,183 bilhões. Com 9 mil adesões, vai a R$ 2,130 bilhões. Se os 18 mil funcionários vislumbrados entrarem no programa, o banco economizará R$ 3,048 bilhões.

O executivo afirmou que ainda não tem estimativa de quanto pode economizar com a redução da jornada de trabalho para seis horas por dia para quem quiser adotar esse modelo.

“Ouso dizer que podemos acomodar tudo isso da melhor forma”, disse.

O vice-presidente de finanças e relações com investidores do BB, José Maurício Pereira Coelho, afirmou que o plano de aposentadorias antecipadas não deve ter impacto na Previ. Isso porque, segundo ele, a fundação já trabalha com a possibilidade de o funcionário se aposentar a partir de 50 anos de idade.

Eficiência 

“Quando se compara o resultado ajustado do Banco do Brasil com o dos nossos pares no primeiro semestre, temos um resultado aquém da média dos grandes bancos”, disse Caffarelli, em entrevista a jornalistas.

Segundo o executivo, o desafio é buscar a eficiência operacional por meio de uma série de medidas, incluindo corte de despesas. “Estamos trabalhando nesse sentido sem contar com nenhum tipo de aporte por meio do Tesouro”, afirmou.

Caffarelli disse que é um trabalho estrutural, voltado para dentro do banco. “Se quisermos continuar crescendo, temos que fazer uma adequação de capital.”

Embora o objetivo seja alcançar os 9,5% de capital principal em janeiro de 2019, Caffarelli disse que, em termos prudenciais, é preciso alcançar esse patamar já em julho do ano que vem.

O trabalho para a melhora da rentabilidade também passa pelos canais digitais que, segundo o presidente do banco, são uma forma eficiente de se relacionar com os clientes. Com a ajuda dos meios eletrônicos, afirmou o executivo, o BB tem conseguido um incremento dos negócios e um aumento de até 40% na rentabilidade individual dos clientes que os utilizam.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4781969/com-aposentadoria-antecipada-bb-pode-economizar-ate-r-3-bi-em-folha

 

‘BB está reduzindo onde precisa de gente’, critica sindicato

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Para o sindicato dos funcionários de bancos, o fechamento de 402 agências do Banco do Brasil e a transformação de outras 379 em postos de atendimento (com serviços mais restritos) é prejudicial ao País, ao próprio banco e aos empregados.

“O banco está reduzindo principalmente onde precisa de gente para atender aos clientes”, disse Wagner Nascimento, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Nascimento questiona a afirmação do presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, de que o enxugamento da estrutura física vai ao encontro do aumento dos meios digitais. “O perfil do cliente do banco nem sempre é digital. Eles vão fechar agência em cidades do interior, onde muitos clientes não são usuários dos serviços digitais”, ponderou.

De acordo com o BB, as transações bancárias realizadas nas agências estão em forte redução. Segundo o banco, 9,4 milhões de clientes realizam 1 bilhão de transações bancárias por mês por meio do aplicativo do banco para celular, o correspondente a 40% do total. Outros 27% correspondem às transações realizadas pela internet. A expectativa do banco é que o número de clientes que utiliza o aplicativo do banco salte para 15 milhões até dezembro do próximo ano.

Nascimento discorda da análise de Caffarelli que a ampliação do atendimento digital, com o enxugamento da estrutura física, seja irrevogável. “O que pesa é conta financeira e não a estratégia do banco”, afirmou. A reestruturação das unidades físicas vai gerar economia de R$ 750 milhões por ano, segundo o BB.

Coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB, Nascimento também criticou a meta do presidente do banco de perseguir a rentabilidade dos concorrentes. “O BB não tem que ficar seguindo exemplo de Itaú e Bradesco. Banco público tem um papel diferente. Quem é que faz política anticíclica em momentos de crise? Os privados vão fazer?”, ironizou o sindicalista.

“Há uma disposição do governo Michel Temer de mostrar ao mercado que está fazendo alguma força”, completou. Uma reunião foi marcada para esta terça-feira entre representantes do sindicato e do banco. Além da ampliação do atendimento digital, o BB afirmou que o considerou a localização de agências próximos para o fechamento de unidades, principalmente em São Paulo (onde o banco comprou a Nossa Caixa) e Santa Catarina (depois da incorporação do Besc).

Aposentadoria. Em relação ao plano de aposentadoria incentiva, Nascimento elogiou os incentivos dados pelo banco para adesão – 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia entre um e três salários, a depender do tempo d banco (entre 15 e 30 anos completo).

Ele acha que a adesão vai ficar entre 8,5 mil e 9 mil pessoas. O plano foi oferecido para 18 mil funcionários com mais de 50 anos e 15 anos de casa. Segundo simulações feitas pelo BB, se 9 mil funcionários aderirem, a economia será de R$ 2,130 bilhões.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bb-esta-reduzindo-principalmente-onde-precisa-de-gente-critica-sindicato,10000089706