Executiva de carreira na Previ, Fernanda Faulstich assume Diretoria da BrasilPrev

Publicado em: 18/08/2023

Fernanda Faulstich, Executiva de Administração de Participações Imobiliárias da Previ, está tomando posse nesta segunda-feira, 14/8, como Diretora Financeira da BrasilPrev. A empresa é líder do segmento de previdência privada no país, com mais de R$ 349,3 bilhões em ativos sob gestão e com uma carteira com mais de 2,5 milhões de clientes.

“A valorização do nosso corpo técnico e executivo reforça a qualidade da Previ enquanto exportadora de profissionais altamente eficazes e qualificados” disse Fernando Melgarejo, diretor de Participações da Previ. “Mais uma vez, os talentos da nossa Entidade receberam o reconhecimento do conglomerado BB e estão assumindo postos cada vez mais importantes. Desejamos muito sucesso à Fernanda”, concluiu.

“Estou muito feliz com o convite para ser a Diretora Financeira da BrasilPrev. Sou muito grata à Previ pelos 17 anos de experiência, que proporcionaram uma visão aprofundada dos investimentos no segmento de previdência. Essa nova jornada é uma oportunidade para expandir esse trabalho, agora destinado a um público ainda maior. É gratificante ver a diversidade se tornando uma realidade dentro do conglomerado BB. Sou mulher, mãe e profissional. Serei diretora na BrasilPrev, uma empresa que tem uma mulher na liderança, a Ângela Assis. E fazemos parte do BB, que tem como presidenta a Tarciana Medeiros. É um cenário raro, mas continuaremos trabalhando para que seja cada vez mais comum.”, disse Fernanda.

Fernanda é bacharel em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) com MBA em Finanças pela UFRJ e mestrado em Economia pelo IBMEC. Ingressou no Banco do Brasil em 2000 e é funcionária da Previ desde 2006, onde, nos últimos 5 anos, foi Executiva de três gerências: de Controladoria e Controle Financeiro, de Mercado de Capitais e, mais recentemente, de Administração de Participações Imobiliárias.

Fonte: Previ

Estatuto da Previ é exemplo para todo sistema de previdência complementar

Publicado em: 11/08/2023

Funcionários do Banco do Brasil e associados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) divulgaram manifesto em defesa do estatuto da entidade, como “exemplo para todo o sistema fechado de previdência complementar”.

A nota, que tem entre seus autores o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga, a Coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, o ex-presidente da Previ, Sérgio Rosa e ex-diretores e conselheiros da entidade, como Francisco Ferreira Alexandre e Marcel Barros, pontua que o estatuto da Previ, além de ser o primeiro a ser criado na previdência complementar brasileira, é referência para todo o sistema fechado, sendo um dos poucos “a garantir aos associados o direito de eleger seus representantes na Diretoria Executiva”, e com “uma governança muito mais avançada do que o que é exigido na própria legislação”.

Leia a seguir o manifesto na íntegra:

Nos últimos dias circula em vários espaços de discussões dos associados um texto com propostas de alterações no estatuto da Previ. Assim, para contribuir com o debate com os associados, apresentamos a seguinte manifestação para que cada um possa fazer suas próprias reflexões.

O Estatuto da Previ é um exemplo para todo o sistema fechado de previdência complementar. Seus artigos garantem direitos para os associados e uma governança muito mais avançada do que o que é exigido na própria legislação, sendo uma blindagem que protege a Previ e seus associados.

O Estatuto da Previ foi o primeiro, e ainda é um dos únicos, a garantir aos associados o direito de eleger seus representantes na Diretoria Executiva. Também é um dos poucos que avança na democracia ao garantir a participação dos associados do Plano 1 e do Previ Futuro também nos conselhos consultivos, a partir de três anos de filiação a um dos planos da Entidade, mesmo não havendo previsão na legislação desse tipo de instância na governança dos fundos de pensão.

Além disso, o Estatuto tem dispositivos que estabelecem o plano de custeio de cada um dos planos, ponto fundamental para garantir o equilíbrio do Plano 1 e o crescimento do saldo de contas no Previ Futuro, ao prever contribuições do patrocinador em nível superior ao estabelecido na legislação.

Como qualquer outro documento normativo, o Estatuto da Previ sempre pode ser aperfeiçoado. Contudo, a proposta anunciada por meio de um requerimento de abaixo-assinado virtual merece muitos reparos, pois atende única e exclusivamente a uma pauta política-eleitoreira de seus autores, e não ao aperfeiçoamento da governança da nossa Entidade.

Ter objetivos eleitorais nas disputas na Previ é legítimo. Afinal, vivemos e defendemos com firmeza a nossa democracia, fruto da luta dos associados que nos antecederam. Agora, querer esconder esse objetivo, apresentando um debate supostamente técnico, que não se sustenta em uma análise mínima acerca de seu conteúdo e resultados que podem gerar para os associados, merece a desaprovação e crítica.

Esse grupo que agora defende a alteração do Estatuto da Previ é o mesmo grupo que não conseguiu alcançar 15% dos votos do total dos associados nas duas últimas eleições, em 2020 e 2022. Sem representatividade para fazer valer ideias prejudiciais aos planos de aposentadoria dos funcionários, tenta a todo custo, mudar regras eleitorais que funcionam bem há décadas.

Para evidenciar esse posicionamento veja as considerações sobre cada uma das propostas de alterações no Estatuto que circulam nas redes sociais.

1 – Garantir participação de associados do plano 1 e Previ Futuro na governança. Isso já ocorre atualmente e de forma natural por meio da composição das chapas nas eleições, pois é lógico que os concorrentes buscam dialogar com todos os segmentos de associados para conseguir os votos necessários para serem eleitos. Portanto, não tem fundamento querer dividir os associados em cadeiras carimbadas nos órgãos sociais da Entidade.

1.1 Quanto à proposta para que o patrocinador indique aposentados para os órgãos colegiados, somos favoráveis, mas essa é uma decisão que cabe, única e exclusivamente, ao patrocinador Banco do Brasil.

2 – Sobre voto de qualidade. Defendemos, por meio das nossas representações, continuar a lutar para que a lei complementar 108/01 seja modificada para acabar com a excrescência do voto de minerva. Assim, rejeitamos por completo qualquer proposta que signifique a flexibilização do uso do voto de qualidade. Somos contra a existência desse voto de qualidade. É um desrespeito com os associados defender a flexibilização do voto de minerva e não a sua supressão. É vergonhoso assinar um documento com uma proposta como essa.

3 – Eleição separada para o Conselho Fiscal. Até onde sabemos, esse modelo de gestão só piorou a governança das entidades que a implantaram, em vez de aperfeiçoá-la. Essa segregação, na prática, institui a atuação com olhar meramente político a governança da entidade, cada um querendo marcar apenas posição, em prejuízo dos legítimos interesses da entidade e de seus associados.

3.1 As atribuições e responsabilidades de cada conselho estão definidas nas leis e normativos e cada ocupante desses cargos tem seu mandato acompanhado pelos órgãos fiscalizadores e respondem com o seu CPF. A atual estrutura de governança da Previ, por exemplo, tem cumprido bem o seu papel ao longo dos anos. A entidade tem os seus mecanismos de apuração e sanção, além da fiscalização, caso ocorra qualquer desvio de finalidade na atuação de seus conselheiros. Razão pela qual não vislumbramos vantagem em realizarmos mais essa alteração proposta.

4 – Eliminar a coleta de 0,5% de assinaturas para registro de chapa. Essa proposta é risível, fruto de quem não goza de mínima representatividade junto aos associados. A manutenção dessa exigência inibe o registro de chapas sem qualquer apoio junto aos associados e que certamente só vão tumultuar o processo eleitoral.

5 – Eleição em dois turnos. A realidade da Previ é completamente diferente da administração pública – município, estado ou país -, motivo da criação dessa prática. A Previ é uma entidade associativa, onde as pessoas estão reunidas em comunhão de propósito para alcançar um objetivo comum: pagar benefícios a todos, de forma eficiente, segura e sustentável. Em uma entidade como a Previ, fazer eleição em dois turnos significa criar a possibilidade de juntar derrotados, de pensamentos díspares, que obtiveram frações minoritárias, para uma segunda disputa. E, nesse caso, o resultado certo é o prejuízo para a entidade e seus associados, pois quando grupos minoritários realizam um mandato baseado em divergências não produtivas e marcação de posição, quem perde é a entidade e, por consequência, os associados. As experiências em várias entidades que adotaram dois turnos em eleições não têm sido boas, a exemplo da segregação de eleição para os órgãos sociais. Em última análise, com os eleitos pelos associados divididos, quem ganhará, sempre, será a representação do patrocinador.

6 – Vedar indicação de diretor para conselhos de empresas participadas. Esse é outro erro da proposta. Os diretores acumulam conhecimento sobre as principais empresas participadas e constroem a agenda estratégica da Previ para essas empresas. A participação desses executivos nos conselhos dessas empresas é realizada com muito mais qualidade e autoridade na defesa dos interesses do patrimônio dos associados. Pensar diferente significa atuar contra os interesses dos associados dos dois planos da Previ, pois os “conselheiros independentes” nunca são independentes e pensam como as mentes e olhos dos interesses do mercado.

7 – Extinção dos conselhos consultivos. Essa é uma proposta de quem não conhece a governança de um fundo de pensão, seus planos e a gestão dos benefícios e melhorias contínuas para os associados. Os conselhos consultivos são instâncias de representação dos associados dos dois planos, sem remuneração. Eles formatam e contribuem para os dirigentes e conselheiros apresentando propostas de melhorias na gestão dos respectivos planos. É um espaço, sobretudo, de debate e formação dos associados na cultura da Previ. Aliás, essa é a única instância que garante a indicação permanente de aposentados do Plano 1 pelo patrocinador.

8 – Alteração de exigências para ser dirigente ou conselheiro. Os itens propostos já estão previstos na legislação, razão pela qual não há necessidade alguma de serem incorporados no Estatuto da Previ.

Em tempos de disputa pré-eleitoral pelo poder na Previ é muito importante que os associados e as associadas estejam atentos aos movimentos de supostas lideranças que se dizem bem intencionadas, mas, na verdade, atuam na defesa dos seus próprios interesses.

Propor alterar um instrumento basilar de defesa dos interesses e direitos dos associados, como é o Estatuto da Previ, é algo muito sério e não deveria ser motivo de um abaixo-assinado sem maiores explicações. E pior: sem sustentação técnica e legal e carente do que requer as melhores práticas e recomendações para a gestão dos fundos de pensão.

  • Ana Beatriz Garbelini, Diretora Executiva do SEEB São Paulo
  • Déborah Negrão, ex-coordenadora do conselho consultivo do Previ Futuro
  • Fernanda Duclos Carisio, Ex-presidente do Conselho Fiscal da Previ
  • Fernanda Lopes, Coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB
  • Francisco Ferreira Alexandre, ex-Diretor de Administração eleito da Previ
  • Gustavo Machado Tabatinga Júnior, Secretário-geral da Contraf-CUT
  • José Ulisses de Oliveira, ex-coordenador do Conselho Consultivo do Plano 1
  • Marcel Juviniano Barros, ex-Diretor de Seguridade eleito da Previ
  • Paulo César Soares de França, ex-presidente do Conselho Fiscal da Previ
  • Rafael Zanon, ex-Conselheiro Deliberativo eleito da Previ
  • Sandra Trajano, diretora executiva do Seeb Pernambuco e da Fetrafi- NE
  • Sérgio Rosa, ex-Diretor de Participações eleito e ex-Presidente da Previ

Fonte: Contraf-CUT

Previ reverte déficit, e Plano 1 fecha semestre com superávit de R$ 3,12 bi

Publicado em: 04/08/2023

A Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, reverteu o déficit acumulado de R$ 3 bilhões no Plano 1, registrado em maio, e encerrou o primeiro semestre com superávit de R$ 3,12 bilhões no plano. No semestre, a rentabilidade foi de 4,45% no ano.

Apesar da conjuntura econômica mais favorável, o Plano 1 teve resultado negativo nos meses de abril e maio, principalmente pela forte queda nas ações da Vale, um de seus principais investimentos. A mineradora vem sofrendo com o recuo no preço do minério de ferro e as incertezas sobre a economia chinesa.

Mesmo com a alta da bolsa nos últimos meses, o resultado da renda variável do Plano 1 segue impactado negativamente pela mineradora. O balanço da Vale no segundo trimestre mostrou queda de 78% no lucro líquido, na comparação anual, e de 51% na trimestral.

Por outro lado, outras participações importantes, como Neoenergia, Petrobras e Banco do Brasil, tiveram valorizações expressivas no segundo trimestre.

O plano Previ Futuro também se recuperou das perdas do início do ano. Todos os perfis superaram o atuarial do plano, de INPC + 4,75% a.a. (ou 5,03% no semestre), e o Ibovespa (valorização de 7,61% no ano). Entre os perfis com maior valorização, o destaque fica para o Conservador, que encerra o semestre com rentabilidade de quase 10%.

O Plano 1 tem R$ 225 bilhões em investimentos, e o Previ Futuro, mais novo, está se aproximando de R$ 30 bilhões. Os dois foram beneficiados pelos sinais de recuperação da economia.

Os principais fatores de impacto foram a divulgação do PIB do primeiro trimestre, que indicou aquecimento da atividade econômica, e a redução do preço dos combustíveis, que favoreceu a queda da inflação.

A aprovação do novo arcabouço fiscal e o avanço da reforma tributária, aprovada pela Câmara e que agora tramita no Senado, também impactaram de forma favorável a bolsa no Brasil.

Fonte: Click RBS

Seleção para a Conin: confira o resultado da primeira etapa

Publicado em: 25/07/2023

A primeira etapa, de avaliação curricular, da seleção para gerente executivo na Gerência de Conformidade e Controles Internos (Conin) foi concluída em 17/7. Ao todo, 130 candidatos participaram do processo. Foram selecionados oito candidatos para a próxima etapa, de avaliação técnico-comportamental. Confira a lista dos classificados:

Para a avaliação técnico-comportamental foram selecionados cinco funcionários lotados no BB, inscritos pelo TAO, e três funcionários lotados na Previ, habilitados a participar da seleção por meio do Programa de Desenvolvimento e Gestão de Talentos da Entidade.

Não houve necessidade de acionamento da medida de pró-equidade de gênero prevista no Documento de Divulgação, já que quatro mulheres foram classificadas, superando o percentual de mulheres inscritas na primeira etapa do processo.

A etapa de avaliação técnico-comportamental ocorrerá de forma presencial na sede da Previ, no Rio de Janeiro. Os classificados serão convidados pelo e-mail corporativo do BB ou da Previ. A Previ agradece a participação de todos e parabeniza os candidatos classificados na primeira etapa do processo seletivo.

Fonte: Previ

Previ já tem novo diretor de Investimentos: Cláudio Gonçalves

Publicado em: 17/07/2023

Claudio Antonio Gonçalves foi indicado pelo Banco do Brasil para ser o novo diretor de Investimentos da Previ. Claudio substituirá Denísio Liberato, que está deixando a Entidade para ser presidente da BB Asset.

A indicação de Claudio já foi ratificada pelas instâncias de governança da Previ, mas ainda é necessária habilitação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, a Previc.

Antes de assumir a Diretoria de Investimentos da Previ, Claudio estava à frente da filial do Banco do Brasil em Miami desde 2020. O dirigente, que tomou posse no BB em 2003, também exerceu os cargos de gerente geral do Private Banking e de gerente executivo da Unidade de Captação de Investimentos. Claudio é bacharel em Direito e tem pós-graduação em Direito Público e um MBA em Negócios Financeiros.

Fonte: Previ

 

Previ deve encerrar primeiro semestre com superávit de R$ 1 bilhão

Publicado em: 07/07/2023

A Previ deve fechar o primeiro semestre com superávit de quase RS 1 bilhão, depois de encerrar os primeiros três meses do ano com déficit de mais de R$ 100 milhões em seu principal plano. Sob a expectativa de queda dos juros, a tendência é de recuperação de investidas como a Vale, além de novas oportunidades de investimentos, segundo executivos que lideram o fundo de pensão.

“Os cenários de investimento e as recentes revisões têm permeado uma melhoria de cenário”, afirma o novo presidente do conselho deliberativo da Previ, Francisco Lassalvia. O executivo, que também é vice-presidente de atacado do Banco do Brasil, e os outros indicados da instituição ao “board” tomaram posse no dia 30 de junho.

No conselho deliberativo, metade dos 12 membros é indicada pelo patrocinador e o restante é eleito pelos participantes. Entre os três efetivos recém-apontados pelo BB estão, além de Lassalvia, a vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do banco, Marisa Reghini Ferreira Matos, e o diretor de finanças e relações com investidores, João Vagnes, que era suplente e foi reconduzido como titular. Os três suplentes indicados pelo BB são Julio Vezzaro, Daniel Almeida Bogado Leite e Rosiane Barbosa Laviola, todos executivos do patrocinador.

Primeiro trimestre

O resultado detalhado do seu plano, que já estava disponível na seção Prestação de Contas do site, agora também pode ser visto e ouvido nos canais da Previ. Todos os meses, apresentaremos o contexto dos números em podcasts no Spotify da Previ. E, a cada trimestre, o conteúdo detalhado também será apresentado em nosso canal do Youtube.

Apesar do cenário de volatilidade, o resultado dos planos da Previ se manteve sólido no primeiro trimestre de 2023. A rentabilidade acumulada do Plano 1 foi de 0,88% e do Previ Futuro, de 1,39% no período.

Entre os principais fatores econômicos que refletiram no desempenho até o mês de março, o ponto de atenção é a inflação, que atingiu níveis muito altos em comparação com as últimas décadas. Outro fator é o nível alto da taxa Selic, que desde o ano passado está em 13,75%, o que afeta negativamente o mercado de ações.

No Brasil, um dos temas relevantes nos últimos meses é o novo arcabouço fiscal. Esse é um assunto importante para os investidores, porque trata da regra sobre o controle das receitas e despesas do Governo, com o objetivo de estabilizar a dívida pública no longo prazo. A perspectiva de aprovação traz uma expectativa de um cenário um pouco mais favorável à frente.
Plano 1

O Plano 1 teve rentabilidade positiva de 0,38% em março. No trimestre, o resultado é de 0,88%. Dessa forma, o Plano 1 encerra o trimestre com um com déficit acumulado de R$ 189 milhões. Embora negativo, o resultado mantém o plano em situação de equilíbrio. Isso porque o déficit representa menos de 0,5% do patrimônio, que é de R$ 244 bilhões.

A carteira de Renda Variável, com rentabilidade de -2,03% no mês e -4,11% no trimestre, puxou para baixo o resultado do plano. Somente em março, o Ibovespa caiu 2,9%, e a Vale, principal ativo do plano, teve queda de 3,8%.¿

A carteira de renda fixa, por outro lado, teve resultado positivo. O segmento teve uma rentabilidade de 1,67% em março e teve resultado de 3,41% no trimestre.

Fonte: Valor com Previ

 

Seminário na Previ aborda valor da diversidade na instituição

Publicado em: 30/06/2023

Na terça-feira, 6 de junho, foi realizado o seminário “Desafios para Equidade Racial nas Instituições”, no Centro de Convenções Mourisco. O evento promovido pela Previ mostra que, para além de uma sociedade mais justa, o debate sobre equidade racial pode ser encarado por líderes e gestores de empresas como uma estratégia de negócio.

O evento, realizado na sede da Previ, foi uma iniciativa do Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da Previ e contou com a participação voluntária de diversas autoridades no debate sobre equidade racial: a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a deputada federal Benedita da Silva, o ator e diretor Antônio Pitanga e a consultora em gênero e raça, Kelly Quirino, primeira mulher negra a representar os funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração da instituição. O evento contou ainda com a participação do diretor de Investimentos da Previ, Denísio Liberato.

Ao realizar esse debate, tão atual e necessário, a Previ reforça o seu papel de indutora de melhores práticas Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI) nas empresas em que detém participação, no mercado e na sociedade como um todo.

A abertura do evento foi feita pelo presidente da Previ, João Luiz Fukunaga. Ele destacou a importância da discussão sobre equidade racial para a Entidade. “Esse evento marca a nossa inserção nesse debate de forma mais forte, mais ampla e pública. Não só para os funcionários, mas para outras fronteiras além da Previ”, disse. O presidente também contou como a Previ vai abordar esse tema em diversos fóruns, inclusive em âmbito internacional, como o Principles for Responsible Investment (PRI), além das companhias investidas. “Vamos cobrar que as empresas participadas estejam presentes nesse debate, que o fortaleçam internamente, e a Previ vai estar sempre vigilante”, finalizou.

Na sequência, Rafael Sach e Meri Eli Pereira, funcionários da Previ e membros do Comitê Pró-Equidade, destacaram a importância da equidade racial não só como uma questão de justiça, mas como força motriz que impulsiona a inovação, a criatividade e a resolução de problemas nas empresas. “Quando reunimos pessoas de diferentes origens, experiências e perspectivas, estamos criando um caldeirão de ideias e habilidades únicas. A diversidade racial é um aspecto fundamental dessa equação”, pontuou Sach.

“Devemos nos esforçar para criar um ambiente de trabalho que seja verdadeiramente inclusivo, onde todas as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas. Isso implica em garantir que todos tenham acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento profissional, promoção e reconhecimento”, ressaltou Meri Eli.

Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, reforçou a importância dessa discussão no âmbito das empresas. “É muito engrandecedor ver as empresas que, de fato, estão, cada vez mais, cultivando e trazendo um letramento racial”, afirmou.

Abrindo a roda de conversa, Benedita da Silva parabenizou a iniciativa da Previ e abordou a Constituição de 1988, que garantiu a igualdade de gênero, credo e raça e formas de combater o racismo. Entretanto, “nós temos ainda um Estado que é racista, que comete atrocidades e cujos métodos não condizem com a constituição que nós temos. A gente precisa ter um Estado que compreenda que a desigualdade também representa preconceito”, completou.

O ator e diretor Antônio Pitanga destacou que defender a democracia racial não é prerrogativa dos negros. “A chamada democracia racial nasce através dos brancos, que têm que se organizar para poder ter essa discussão, que é salutar, importante, social e humana”, concluiu.

Denísio Liberato, diretor de Investimentos da Previ, representante da Previ no PRI (Princípios para o Investimento Responsável, na tradução do inglês), abordou a atuação da Entidade em ações de equidade e diversidade racial, inclusive em âmbito internacional. No PRI, “essa pauta racial é uma pauta muito cara que a gente tenta levar com todo afinco, com toda a força que a gente tem”, destacou. “A gente tem feito um trabalho para se aproximar muito dos noruegueses, que é o maior fundo de pensão do mundo. Eles têm U$ 1,4 trilhão de dólares e são muito sensíveis a esse tipo de pauta”, completou.

A conselheira Kelly Quirino abordou a questão da educação nas escolas. “Isso aqui é uma aula que a gente não tem nas escolas ainda, não conseguimos implementar a Lei 10.639 [sobre ensino de cultura afro na educação básica]. Quantas pessoas conhecem Luiz Gama, a revolta dos Malês, Luísa Mahin, Lélia Gonzales, Milton Santos?”, relembrando personalidades negras pouco conhecidas pela maioria da população.

A Previ, enquanto signatária da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, tem o compromisso com a promoção da diversidade racial de forma consistente na sociedade. Fazer parte desse processo que questiona a discriminação e propõe novas formas de agir é nosso papel para promover um Brasil com oportunidades mais justas.

Fonte: Previ

Diretor da Previ, Denísio Liberato assume presidência do BB Asset

Publicado em: 27/06/2023

Denísio Liberato, diretor de Investimentos da Previ, foi convidado no dia 19 de junho, pela presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, para assumir a presidência da BB Asset. Ele será o primeiro negro a comandar a maior gestora de recursos do Brasil, que tem R$ 1,4 trilhão sob sua gestão.

A nomeação ainda será aprovada de acordo com os ritos de governança da BB Asset. Até tomar posse no novo cargo, Denísio continuará o seu trabalho como diretor de Investimentos na Previ.

Para o presidente da Previ, João Fukunaga, a indicação de Liberato é a marca um novo tempo no conglomerado: “a valorização da diversidade nas lideranças do BB e de suas coligadas é motivo de muito orgulho. Além de proporcionar mais igualdade, a diversidade traz a soma de pontos de vista diferentes à gestão. O debate fica mais rico, e o processo de tomada de decisões sai fortalecido. Denísio fez um ótimo trabalho em seus três anos na Previ, tanto na Diretoria de Participações quanto na de Investimentos. Em nome da Previ, desejo sucesso nessa nova jornada na BB Asset”.

Currículo

Com 23 anos de carreira no BB, Denísio Liberato tomou posse no interior de Minas, em Ubá, onde ficou por um ano, e depois atuou por mais um ano como escriturário em Ponte Nova. Graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

O executivo trabalhou na Diretoria de Finanças (Difin), em Brasília, na Diretoria Internacional (Dirin) e no segmento Private, em São Paulo. A partir de 2013, Denísio foi cedido ao Governo Federal por três anos, para atuar na Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Em seu retorno ao BB, trabalhou um ano na Diretoria de Governança (Direg) e na Diretoria de Mercado de Capitais (Dimec).

Denísio chegou na Previ em junho de 2020, quando foi indicado pelo BB como diretor de Participações. Desde junho de 2022 está à frente da Diretoria de Investimentos. Em dezembro de 2022, foi eleito para o colegiado da iniciativa Princípios para o Investimento Responsável, da ONU.

Fonte: Previ

Previ divulga perfil da Seleção de Conselheiros 2023 da instituição

Publicado em: 12/06/2023

Após processo de avaliação, a Seleção de Conselheiros da Previ de 2023 foi concluída em abril. Nessa matéria, vamos compartilhar as principais estatísticas sobre o perfil dos participantes no processo, além do balanço das indicações nas assembleias gerais ordinárias nas principais empresas em que a Previ detém participação.

Os conselheiros de administração e fiscal desempenham um papel fundamental nas organizações, contribuindo para a tomada de decisões estratégicas, o monitoramento das atividades e o bom funcionamento das empresas. As responsabilidades dos conselheiros indicados pela Previ envolvem o acompanhamento e aconselhamento dos executivos e gestores, bem como a proteção dos interesses da Companhia, colaboradores e demais partes interessadas.

Para a Previ, a Seleção de Conselheiros tem papel fundamental no atingimento de nossos objetivos estratégicos e na construção de colegiados robustos, diversos e legítimos nas empresas em que investimos. A partir deste processo, buscamos selecionar candidatos capazes de auxiliar na criação de valor a todos os acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades e, por consequência, a sociedade de uma forma geral.

Mais que um processo seletivo comum, a Seleção de Conselheiros representa a indicação de profissionais que atuarão com objetivo de buscar a perenidade das companhias em que a Previ investe, contribuindo para o futuro da nossa instituição.

Raio-x da seleção

O banco de candidatos da Seleção de Conselheiros de 2023 totalizou 355 inscritos, dos quais 91 foram indicados para vagas (40 delas por recondução e 51 novas indicações) e 80 foram eleitos. Confira o perfil dos inscritos:

Além da conferência curricular, os candidatos habilitados nas etapas anteriores, foram encaminhados para o Assessment, uma avaliação qualitativa para identificação de tendência de comportamento, desempenho e potencial, conduzida por consultoria independente.

Nesse ano, para a temporada de assembleias gerais ordinárias das empresas, a Previ apresentou indicações para 91 vagas. Confira o perfil dessas vagas:

Dessas 91 vagas, a Previ obteve êxito na indicação de 80 candidatos. Confira o perfil dos eleitos:

 

Dos 80 assentos preenchidos, 40 são reconduções de conselheiros que exerceram as funções de conselheiros de administração ou fiscal. Das 51 novas indicações, 25% foram preenchidas por mulheres.

A Previ vem buscando engajar as empresas em ações que promovam uma cultura inclusiva e valorizem diversidade, dentre outras práticas ASGI (Ambiental, Social, de Governança e Integridade), pois acredita na sua importância para melhor posicionar as empresas frente aos desafios, aproveitar as oportunidades, fortalecer a reputação da companhia e criar valor de forma sustentável.

A relação completa com os conselheiros eleitos com o apoio institucional da Previ está divulgada no site Previ.

Fonte: Previ

Justiça suspende decisão que afastava presidente da Previ do cargo

Publicado em: 02/06/2023

O desembargador Rafael Paulo Soares Pinto, da 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, derrubou na segunda-feira, 29, a decisão que afastou do cargo o presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, João Luiz Fukunaga. De acordo com o desembargador, o afastamento não poderia ser decidido pela Justiça.

Fukunaga havia sido afastado pelo TRF-DF na sexta-feira, 26, com base em ação popular protocolada pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP). A alegação era que o presidente da Previ não dispunha dos requisitos técnicos necessários para exercer o cargo.

A nomeação de Fukunaga despertou críticas, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em fevereiro, sob temores de que fora motivada politicamente.

Funcionário do banco desde 2008, o dirigente da Previ ocupava o posto de secretário de organização e suporte administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região até ser indicado. As normas do setor determinam a necessidade de experiências administrativas, que foram questionadas pela ação de Siqueira.

Na decisão da segunda-feira, o desembargador afirma que o mérito administrativo que cabe à administração pública deve ser preservado, e é preciso comprovar que a habilitação emitida pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que regulamenta o setor, foi equivocada.

“Ademais, a decisão agravada padece de fundamentação adequada quanto ao periculum in mora imprescindível à concessão da tutela provisória de urgência, uma vez que apenas presumiu o perigo pela perpetuação dos efeitos decorrentes do ato que reputou lesivo à moralidade pública”, escreve o magistrado.

A decisão veio após recurso da defesa de Fukunaga, que alega que o Judiciário deveria apenas analisar os requisitos formais e materiais exigidos pela lei, sem entrar em um mérito que cabe a um órgão do poder Executivo – o de aprovar ou não o dirigente da Previ para o cargo.

O fundo de pensão é o maior da América Latina, com mais de R$ 240 bilhões sob gestão no início do ano, e é acionista relevante de algumas das maiores empresas do Brasil, como a mineradora Vale e a empresa de alimentos BRF.
Defesa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) divulgou um manifesto criticando a ação que levou ao afastamento de Fukunaga. “Supostamente preocupado com o patrimônio dos associados da Previ, o deputado na verdade se funda em premissa totalmente equivocada. Por isso, é importante deixar claro: nunca houve cobrança aos associados por déficit na Previ, que é o maior fundo de pensão do País”, diz o texto.

Críticos de Fukunaga citaram, à época de sua nomeação, investimentos feitos por outros fundos de pensão de empresas públicas durante governos anteriores do PT, e que levaram os beneficiários a terem de pagar pelos prejuízos anos depois. Na Previ, não houve necessidade de pagamento.

O manifesto afirma ainda que a governança da Previ é robusta, e que um diferencial é a presença de representantes dos trabalhadores entre os dirigentes.

“A interferência na Governança da Previ, sem o menor indício de que a entidade estivesse sob risco, desqualificando ao mesmo tempo a competência do Banco do Brasil em promover as indicações que julgue pertinentes, desqualificando também a Previc na sua competência de avaliar o enquadramento legal das indicações, não atende aos interesses dos verdadeiros interessados na saúde da entidade, que são seus Associados e seu Patrocinador, pelo contrário: promove a instabilidade e compromete a governança do fundo de pensão”, diz o manifesto.

O texto é assinado pelo ex-presidente da Previ, Sérgio Rosa, pelos ex-ministros da Previdência, Ricardo Berzoini e Carlos Gabas, por dirigentes sindicais, outros dirigentes da Previ e ex-funcionários do BB, além de associações sindicais.

Fonte: Infomoney

Justiça Federal do DF afasta temporariamente presidente da Previ

Publicado em: 26/05/2023

A 1ª Vara Federal do Distrito Federal determinou o afastamento provisório do presidente da Previ – o fundo de previdência dos servidores do Banco do Brasil – João Luiz Fukunaga. A decisão foi tomada pelo juiz substituto Marcelo Gentil, após ação popular impetrada pelo deputado estadual paulista Leonardo Siqueira (Novo).

Segundo o juiz, os documentos apresentados por Fukunaga, funcionário do Banco e que atuou como sindicalista, não atendem às exigências para o cargo. Ele determinou a suspensão do atestado de habilitação dado ao presidente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), sem o qual não é possível ocupar a presidência do órgão.

“Além da probabilidade do direito, demonstrada conforme a fundamentação supra, o perigo da demora também se encontra presente, ante o prejuízo, presumido, na perpetuação dos efeitos decorrentes do ato que aqui se reputa lesivo à moralidade pública”, escreveu Gentil em sua decisão.

Falta de experiência

Em sua ação popular, Leo Siqueira questionou as qualificações de Fukunaga para assumir o cargo, criticando o seu histórico de atuação em sindicatos. Segundo o deputado, a Previ, que é o maior fundo de previdência da América Latina, com ativos na ordem de R$ 250 bilhões, precisa ser gerido por um presidente qualificado.

Um dos pontos contestados, inclusive na decisão da Justiça, é a exigência de experiência comprovada de, no mínimo, três anos “no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria”.

Em fevereiro, quando Fukunaga recebeu o atestado de habilitação, o Banco do Brasil, a indicação foi questionada pela Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB). Em resposta, tanto o Banco do Brasil quanto a Previ reforçaram que o processo seguiu todas as normas de governança dos órgãos, e que Fukunaga atendeu a todos os requisitos do cargo.

Apoio do movimento sindical

Participantes e dirigentes eleitos de fundos de pensão fechados divulgaram, na tarde desta sexta-feira (26), um documento em apoio à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). “Para nós é muito óbvio que se trata de mais um ataque do mercado financeiro para afastar os representantes dos trabalhadores da gestão de um patrimônio que construíram com muito esforço e competência”, registraram.

O grupo ressaltou que João Fukunaga assumiu a Previ depois de receber o atestado de capacitação técnica da Previc e a aprovação da sua indicação por parte do patrocinador Banco do Banco do Brasil e da própria Previ. “A coincidência é que a notícia chegou exatamente no momento em que os delegados presentes ao Congresso discutiam como reagir à escalada de perseguição do mercado financeiro – e também das entidades reguladoras do sistema nos últimos governos – aos representantes dos associados nas entidades de previdência complementar, que hoje administram recursos dos trabalhadores da ordem de R$ 1,3 trilhão”, arremataram.

Os associados dos fundos de pensão destacaram ainda repúdio “veemente” à decisão à decisão judicial “politicamente orientada e juridicamente descabida”, completando que serão utilizados “todos os meios legais” para que a liminar seja revogada. “Manifestamos todo apoio ao companheiro João Luiz Fukunaga e reafirmamos nosso princípio de que ninguém tem mais competência para administrar os recursos dos trabalhadores do que eles próprios. Exemplos recentes de gestão de especialistas do mercado reforçam essa nossa certeza”, completaram.

Fonte: Correio Brazilliense com Contraf-CUT

 

BB diz que nomeação de presidente da Previ atendeu exigências legais e Haddad não influenciou

Publicado em: 12/05/2023

O Banco do Brasil afirmou em ofício que a contestada nomeação do sindicalista João Fukunaga para presidir a Previ, o maior fundo de pensão da América Latina, observou a “experiência comprovada do indicado no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa e de fiscalização”.

A própria instituição informou que a trajetória profissional de Fukunaga no banco começou em 2008 e que a partir de 2012, menos de quatro anos depois, esteve à disposição do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

A resposta foi dada a requerimentos de informação protocolados por deputados da oposição. Aposentados e pensionistas do Banco do Brasil também já haviam cobrado explicações acerca da designação do sindicalista.

No documento, o BB destaca que a aprovação do nome atendeu as exigências legais e estatuárias. A indicação, segundo consta, foi aprovada pela governança do banco em 22 de fevereiro. O atestado de habilitação emitido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) foi recebido cinco dias depois.

De acordo com a instituição, Fernando Haddad não teve ingerência sobre a indicação nem participou das discussões que resultaram na escolha de Fukunaga.

Fonte: Valor Investe

Mais diversidade nos conselhos; Paula Goto é indicada para presidir Conselho da Tupy

Publicado em: 05/05/2023

O Valor Econômico desta quinta-feira, 4 de maio, publicou uma reportagem com o presidente da Previ João Fukunaga e com os diretores Fernando Melgarejo e Paula Goto, de participações e planejamento. A ênfase da conversa foi o resultado das assembleias que aconteceram na última semana, em que, de acordo com números preliminares, a Previ indicou cerca de 80 conselheiros nos conselhos de Administração e fiscais das empresas em que investe.

Um dos destaques da matéria é a indicação de Paula Goto como presidenta do Conselho de Administração da Tupy. Além de ser a primeira mulher indicada pela Previ para a posição, Paula também é a primeira chairwoman da companhia. Na Vale, um dos principais ativos da carteira da Previ, foram indicados dois conselheiros: o presidente João Fukunaga e o seu predecessor, Daniel Stieler, que será o presidente do Conselho de Administração. O diretor de Administração Márcio de Souza também foi eleito como um dos conselheiros fiscais da companhia.

A diversidade nos conselhos fortalece o processo de decisão dentro das empresas. A Previ vem aumentando consideravelmente a indicação de mulheres. Em 2015, elas eram apenas 12% das indicações. No último processo seletivo a proporção chegou a cerca de 30%. Vale destacar que não apenas a diversidade de gênero é levada em consideração, mas também a de raça, de origem, idade e experiências.

O diretor de participações Fernando Melgarejo explica: “sabemos que ainda existe um caminho a ser percorrido, mas estamos trabalhando para cada vez mais termos diversidade nos conselhos dos quais fazemos parte. A eleição da diretora Paula como chairwoman, um cargo raro entre mulheres o Brasil, é emblemática de todo o processo que estamos realizando nos últimos anos. Diversidade cria mais valor para as companhias e para a sociedade”, disse.

A presença nos conselhos é uma parte importante na estratégia de governança da Previ, que pretende ampliar sua participação como investidora minoritária, em vez de estar presente em blocos de controle. Os conselheiros eleitos cuidam dos melhores interesses das empresas e, consequentemente, dos investimentos da Previ nessas companhias.

Na reportagem, João Fukunaga falou sobre a importância da participação em empresas para o equilíbrio atuarial da Previ: “Trabalhamos numa perspectiva de investimentos de longo prazo, mas sem esquecer também a importância que a renda variável tem nos nossos planos. Ter de volta uma economia pujante não é bom somente para o país, mas para a própria Previ, já que nossos investimentos em renda variável pagam dividendos maiores”, afirma Fukunaga, ao tratar do atual patamar de juros.

Ter presença em conselhos também é uma forma importante de difundir ações aderentes aos critérios ambientais, sociais, de governança e integridade (ASGI), não apenas nas empresas em que a Previ investe como também no mercado em geral. Essas orientações estão consolidadas no Manual de Melhores Práticas ASGI da Previ, lançado no último encontro de governança, e disponível aqui no site.

Se o trabalho dos conselheiros é bem-sucedido, as empresas dão lucro e geram dividendos que ajudam a cumprir a missão de pagar benefícios a todos os associados de forma segura, eficiente e sustentável. O foco de todos os investimentos da Previ é sempre o propósito de cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Previ busca ter mais voz nos conselhos de administração das empresas

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Longe dos blocos de controle das empresas, a Previ, maior fundo de pensão do país, pretende ser um acionista minoritário mais atuante.

Nesta temporada de assembleias, a fundação dos funcionários do Banco do Brasil (BB) deu passos importantes para atingir esse objetivo, com a eleição de dois assentos no conselho de administração da Vale – o do atual presidente da Previ, João Fukunaga, e o de seu antecessor, Daniel Stieler, escolhido presidente do colegiado. Na Tupy, a diretora de planejamento do fundo de pensão, Paula Goto, foi eleita “chairwoman” (presidente do conselho), cargo raro entre mulheres no Brasil.

De acordo com números prévios, a Previ emplacou cerca de 80 nomes para os colegiados das companhias em que tem participação (entra titulares e suplentes dos conselhos de administração e fiscal) na temporada de assembleias de 2023. Um ano atrás, elegeu 63 indicados.

Em entrevista ao Valor, Fukunaga menciona a importância da renda variável como pagadora de dividendos para a fundação e como veículo para fomentar os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês, aos quais a Previ quer acrescentar um I, de integridade). Somente no maior plano, de benefício definido (Plano 1), os investimentos representam mais de R$ 70 bilhões. Além disso, há uma busca por maior diversidade de gênero e raça nos conselhos de administração.

Fonte: Capitólio

Previ divulga nota aos associados sobre venda de carteira de crédito

Publicado em: 26/04/2023

A Previ divulgou nota na terça-feira (18 de abril) para esclarecer aos associados e ao mercado que não há, no momento, qualquer deliberação sobre eventual venda de carteira de crédito inadimplente em seus investimentos.

“A carteira de ativos da Previ é avaliada continuamente para analisar oportunidades. Mas até o momento não existem deliberações sobre uma potencial venda de carteira de crédito inadimplente”, afirmou a entidade.

A Caixa de Previdência destacou ainda que os seus investimentos “são geridos de forma criteriosa, com base em estudos técnicos que são aprovados por diferentes instâncias colegiadas”, o que visa garantir sua segurança e sustentabilidade financeiras.

Fonte: Previ

 

STJ: Previ pode descontar prestações de empréstimos da aposentadoria

Publicado em: 15/04/2023

A Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco Do Brasil poderá descontar na folha de pagamento de beneficiário de aposentadoria o valor integral de prestações mensais de empréstimos. Assim decidiu a 3ª turma do STJ ao limitar os descontos ao que manda a lei 10.820/03.

Consta nos autos que o aposentado contraiu vários empréstimos com prestações a serem pagas de formas diferentes, compactuado com a Previ, mediante consignação em folha de pagamento de previdência privada e outros pactuados com o Banco do Brasil e a Cooperfort, mediante desconto direto na conta corrente, onde são depositados proventos de aposentadoria.

A relatora, ministra Nancy Andrighi, atendeu a pedido da Previ, conhecendo de recurso especial e provento em parte.

A turma, por unanimidade, seguiu o entendimento dando provimento para autorizar a Previ a descontar na folha de pagamento do benefício de aposentadoria o valor integral das prestações mensais dos empréstimos tomados pelo consumidor, observados os limites da lei 10.820/03.

Fonte: Migalhas

 

Resultados da Previ reforçam sua importância para o país

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Depois do Rio de Janeiro e Brasília, a diretoria da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) apresentou, na quinta-feira (13), em São Paulo, os resultados positivos de 2022 dos planos de benefícios. Apesar do ano difícil, o Plano 1 alcançou superávit de R$ 5,6 bilhões em 2022 e o Previ Futuro apresentou rentabilidade em todos os perfis de investimento, superior aos seus pares do mercado.

Em benefícios, a Previ pagou, no ano, R$ 15,3 bilhões aos mais de 100 mil associados, somente do Plano 1. “Além desse valor injetado na economia, por meio dos aposentados e pensionistas, a Previ fechou o ano com recorde de R$ 267 bilhões em investimentos, o que aponta, mais uma vez, para a importância macroeconômica dos fundos de pensão”, destacou o presidente da Previ, João Fukunaga.

O diretor eleito de Administração da entidade, Márcio de Souza, pontuou que “esses resultados são explicados pela solidez da governança do maior fundo de pensão da América Latina”. Já o diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, ressaltou o trabalho da equipe para garantir a transparência das atividades. “A Previ é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos seus investimentos. Lógico que não colocamos a nossa estratégia de investimentos, mas o passado a gente coloca. A gente, inclusive, disponibiliza os resultados mais rápido do que algumas empresas de capital aberto”, observou.

A diretora eleita de Planejamento da Previ, Paula Goto, que também esteve presente no evento, destacou que a entidade está retomando este ano as apresentações presenciais, interrompidas por três anos em razão da pandemia de covid-19. Ela reforçou que esses encontros compõem o “objetivo de oferecer o melhor resultado para o associado, com transparência”.

Avaliação dos associados

“Esses resultados positivos, e acima da média em comparação aos outros fundos fechados e planos de previdência do mercado, comprovam a eficiência do modelo de governança da Previ, baseada na eleição periódica de diretores e conselheiros eleitos pelos associados e associadas da entidade”, avaliou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Nossa missão, como associados da Previ, é continuar de olho na governança para que essa eficiência continue e também para que a gestão atenda nossas reivindicações”, completou Fernanda, destacando as cobranças para que os funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB tenham acesso igual à Previ e para a revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), aprovada na última renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda sem implementação.

Mais saúde para os associados

Entre os planos propostos pela nova gestão da Previ, apresentados por Fukunaga durante o encontro, está uma parceria com a Cassi para atendimento aos associados da Previ, por meio das CliniCassi. “A gente quer mudar um pouco a forma como se olha previdência e saúde, não como algo separado, mas algo junto. Porque não adianta eu, como associado, ter recurso financeiro, mas não ter saúde para gozar desse recurso financeiro”, explicou.

O presidente da Previ disse ainda que já houve um primeiro encontro com a direção da Cassi para a construção de um projeto piloto. “Inicialmente, a gente vai começar na sede da Previ, que tem cerca de 500 funcionários vindos do banco, portanto associados à Previ. Vamos cadastrar todos no Estratégia Saúde da Família, fazendo uma ação de saúde junto com a Cassi. Tanto associados da Previ quanto da Cassi poderão passar em consultas lá dentro. Nesse espaço piloto teremos também o atendimento da Previ, tirando dúvidas, para gerar uma sala de convivência. O objetivo é, com isso, valorizar nossos modelos de atendimento da Previ e da Cassi”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Isonomia entre homens e mulheres na Previ

Publicado em: 09/04/2023

A Justiça é um dos principais caminhos para os brasileiros buscarem reparação a eventuais danos que tenham sofrido, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Nas áreas cível e fazendária, milhares de ações são recebidas todos os dias. Faz parte do direito de todo cidadão.

Mas muitas vezes as ações judiciais trazem consequências indesejadas. Afinal, sempre existe o risco de perder e, até mesmo, de ter de devolver dinheiro em caso de derrota nos tribunais. Foi o que aconteceu na disputa sobre a cesta alimentação no Plano 1. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça considerou indevidos os pedidos de incorporação do auxílio aos benefícios pagos pela Previ. Mais de 4,7 mil assistidos ficaram sujeitos à restituição de valores à Entidade, com juros e correção a depender da decisão, referentes às tutelas antecipadas não confirmadas na sentença. Sem falar nos custos do processo.

Se o alvo da disputa é uma entidade fechada de previdência complementar, como a Previ, ainda existe outro risco: se uma conta precisa ser paga, ela será paga por todos que estão no plano de benefícios. Uma consequência que nem sempre é lembrada na hora em que a ação é protocolada.

Isonomia na concessão de benefícios

Recentemente, o Superior Tribunal Federal (STF) concedeu decisão favorável às associadas da Funcef. Isso porque um dos seus regulamentos prevê pagamento às mulheres em percentual menor em relação aos homens em caso de aposentadoria proporcional. E assim o STF firmou a seguinte tese: “É inconstitucional, por violação ao princípio da isonomia, cláusula de contrato de previdência complementar que, ao prever regras distintas entre homens e mulheres para cálculo e concessão de complementação de aposentadoria, estabelece valor inferior do benefício para as mulheres, tendo em conta o seu menor tempo de contribuição.” (Tema 452/STF).

É importante esclarecer que na Previ não há distinção de tratamento no cálculo e na concessão de benefícios entre homens e mulheres. Os regulamentos dos planos de benefícios administrados pela Previ sempre previram a aplicação da proporcionalidade pelo tempo de filiação do participante, não havendo qualquer diferenciação entre os sexos masculino e feminino.

No Plano 1, por exemplo, tanto as associadas quanto os associados devem atingir 30 anos de filiação para a aquisição da complementação integral de aposentadoria (benefício pleno). Se o pedido da concessão do benefício for feito antes disso, independente do sexo ou do tempo de vinculação ao INSS, será aplicada a proporcionalidade. Na Previ, as mulheres não recebem valor inferior aos homens.

Assim, é totalmente equivocada – e sem fundamentação regulamentar – a aplicação na Previ do entendimento para um caso específico de outra entidade de previdência complementar. Abordagens com falsas promessas devem ser criteriosamente analisadas para que sejam evitadas dívidas como as geradas nos casos envolvendo cesta alimentação.

O bom senso e o bem comum

Quando se entra na Justiça contra uma entidade que administra planos de benefícios de caráter mutualista, como a Previ, todos pagam a conta. Com isso estamos dizendo que quem entra na justiça contra uma EFPC age de má-fé? De forma alguma. Há participantes que entendem ter razão em seus pleitos quando decidem ingressar com uma ação. Mas há muitos que são apenas seduzidos pela chamada “indústria de processos” – e criam o potencial de gerar prejuízos individuais e coletivos.

Quando o participante ouvir a expressão “causa ganha, líquida e certa”, deve primeiro refletir se esse não é um canto de sereia. Supostos especialistas convencem muitas pessoas de boa-fé a entrarem com processos judiciais pedindo revisão dos valores de seu benefício com base em alegações diversas. Em muitos casos, o valor do benefício pode até diminuir, ao invés de aumentar.

A união faz a força

O mutualismo, uma forma de associação baseada na reciprocidade e na distribuição de riscos, pressupõe solidariedade entre os associados. Em certa medida, é similar a um condomínio, onde eventuais obras e benfeitorias são suportadas pelos condôminos. Mas, se um determinado condômino, por exemplo, entender que deve expandir sua área privativa, há duas possibilidades: ou ele avançará sobre a área de seu vizinho, ou terá de se valer da área comum do Condomínio. Isso seria justo ou razoável?

Em um plano de benefícios como o Plano 1 não é muito diferente disso. O regulamento tem o caráter mutualista de um contrato firmado entre milhares de pessoas, com direitos e obrigações. Cabe à Previ administrar o patrimônio formado por essas pessoas e garantir a correta aplicação do regulamento e da legislação vigente.

O “princípio mutualista” consagra a ideia de patrimônio coletivo. E é justamente esse patrimônio que é afetado por demandas judiciais infundadas. A falta de razoabilidade de algumas ações que atacam o contrato previdenciário, ou seja, o conjunto das regras aprovadas em todos os níveis, pode ser um tiro no pé do próprio participante, ou no de seus vizinhos.

É a união dos esforços de cada associado o diferencial da Previ. A força do mútuo produz os melhores resultados para a coletividade, tornando os planos, produtos e serviços da Entidade mais eficientes, seguros e sustentáveis.

Vale destacar que o Plano 1 se encontra em equilíbrio atuarial, sendo que quaisquer desvios em relação ao que está estabelecido no regulamento, como a correta execução do plano de custeio e o pagamento dos benefícios conforme previsto, são passíveis de provocar desequilíbrios, déficits e necessidade de plano de equacionamento com a instituição de contribuições extraordinárias a serem pagas por todos os associados do Plano e pelo Patrocinador.

Despesas e eventuais condenações são divididas entre participantes

Em função do caráter solidário do Plano 1, o ganho judicial individual, na verdade, representa perda para o conjunto de participantes, na medida em que as reservas do Plano não preveem esse tipo de custeio. Ou seja, pelo princípio do mutualismo, mesmo quem não tem processo contra a Previ acaba pagando pelas despesas e condenações decorrentes das ações dos demais.

Diferentemente de processos originados por reclamatórias trabalhistas, ações judiciais envolvendo assuntos estritamente relacionados à aplicação do regulamento do plano, ditas de cunho previdencial, não comportam eventual negociação com o Patrocinador BB sobre a responsabilidade dos custos gerados. O impacto é integralmente assumido pelo Plano de Benefícios. Se esse impacto provocar algum desequilíbrio no plano e houver necessidade de equacionamento, as contribuições extraordinárias serão pagas pelo Patrocinador e pelos associados.

É bom ressaltar que o mero ajuizamento de uma demanda contra a Previ, independentemente do seu resultado, já implica elevados custos para a entidade, seja com o pagamento de honorários advocatícios aos profissionais contratados para a defesa dos seus interesses, seja com o aumento de despesas administrativas e judiciais.

Em casos individuais, o impacto financeiro e atuarial pode parecer irrelevante perante a movimentação financeira da Entidade e as reservas do Plano. Quem olha só para o patrimônio do Plano 1, pode achar que há dinheiro de sobra e que, portanto, “não custa nada” pagar benefícios maiores. O Plano 1 não tem dinheiro sobrando. Todos os recursos acumulados e rentabilizados são necessários para pagar benefícios previstos no Regulamento por toda a vida dos assistidos, o que representa muitos anos de pagamento pela frente.

Os ativos, que hoje somam cerca de R$ 224 bilhões, serão integralmente consumidos nas próximas décadas com o pagamento normal dos benefícios. Atualmente, a Previ desembolsa mais de R$ 15 bilhões por ano com o pagamento de benefícios. Esse montante crescerá e atingirá seu nível máximo nesta e na próxima década, com o aumento do número de aposentados. Depois, irá diminuir gradualmente até não termos mais beneficiários e nem recursos no Plano 1, que então se extinguirá. Nos últimos anos, com o aumento da longevidade, o prazo final do fluxo de pagamento de benefícios do Plano 1 tem aumentado.

Cabe à Previ fazer a gestão do patrimônio dos seus participantes e dos recursos que se destinam ao pagamento vitalício dos benefícios. Se o Plano perde, se são concedidos valores não previstos no regulamento conforme custeio e contribuições estabelecidos, todos os participantes de alguma forma perdem. Se por uma decisão da Justiça um participante ganha direito a um aumento em seu benefício, não amparado por suas contribuições, alguém tem que pagar essa conta. E quem paga são todos os participantes.

Fonte: Previ

 

Diretoria da Previ recebe seu primeiro diretor de Planejamento

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Nesta quarta-feira, 5 de abril, a Previ recebeu Arlindo Magno, o primeiro diretor de Planejamento da Entidade, que atuou de dezembro de 1997 a maio de 2000. Arlindo foi diretor eleito pelos associados e ajudou a criar a diretoria, responsável por estudar e propor políticas orientadoras da gestão dos ativos da Previ, especialmente no que diz respeito à alocação de recursos, análise de risco, programação orçamentária e aderência às necessidades de liquidez e solvência dos planos.

A visita reforça o compromisso da Previ de estar com as portas sempre abertas para seus associados, mantendo assim uma relação de proximidade com seu principal público de relacionamento.

Fonte: Previ

Diretoria da Previ faz apresentações de resultados em Brasília, SP e BH

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A Diretoria Executiva da Previ realizará apresentações de resultados em Brasília, no dia 11 de abril, em São Paulo no dia 13 e em Belo Horizonte no dia 19 de abril. A divulgação do desempenho de 2022 marca o retorno das apresentações presenciais, após três anos de eventos exclusivamente online por causa da pandemia de Covid-19.

As apresentações atendem a pedidos dos próprios participantes, que querem uma Previ mais próxima, além de reforçar o compromisso da Entidade com a transparência. O evento é uma oportunidade de os associados esclarecerem dúvidas e ouvirem diretamente dos membros da Diretoria Executiva os detalhes dos desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no ano passado, assim como as estratégias para os planos em 2023.

Para participar das apresentações é obrigatório confirmar presença. Confira os endereços dos próximos eventos:

Brasília, dia 11/4 – Edifício BB Sede I, Torre Norte, auditório do primeiro andar. O endereço é Quadra 5 – Lote B, Saun, s/n – Asa Norte.

São Paulo, dia 13/4 – Edifício BB São Paulo – auditório 11º andar – Av. Paulista, 1230.

Confirmação de presença Previ Futuro: https://forms.office.com/r/yJBMbZ9jjn

Confirmação de presença Plano 1: https://forms.office.com/r/hfmtaawtwv

Belo Horizonte, 19/4 – Auditório Gepes – Rua Rio de Janeiro, 750/8º andar – Centro.

Confirmação de presença Previ Futuro: https://forms.office.com/r/Civ14egQZm

Confirmação de presença Plano 1: https://forms.office.com/r/Wkn8sWAjSd

Outras cidades do país também receberão as apresentações nos próximos meses, como Fortaleza em 1/6, Salvador em 15/6, Curitiba em 22/6 e Belém em 29/6. Fique atento às canais de comunicação da Previ para participar.

Educação Previdenciária e proximidade

Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as divulgações de resultado para prestar atendimento presencial aos associados. Formada por uma equipe de funcionários da Previ qualificados e experientes, o Previ Itinerante reforça um outro compromisso da Entidade: o da proximidade.

Primeira etapa: Rio de Janeiro

Na quinta-feira, 30 de março, foi realizada a apresentação do resultado 2022 no Rio de Janeiro, na AABB. Todos os membros da Diretoria Executiva participaram do evento, em que foram divulgados os números do último ano e os desafios para 2023. Cerca de 200 associados estiveram presentes nas duas sessões, uma destinada para o Previ Futuro e outra para o Plano 1.

Fonte: Previ

 

Previ inicia encontros para apresentar resultados em várias regiões do país

Publicado em: 31/03/2023

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.
Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades. Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf_CUT

Presidente da AGEBB acompanha posse de Fukunaga na Previ

Publicado em: 27/03/2023

Estando apenas em seu segundo ano de mandato como presidente da AGEBB, Adriano Domingos participou, no dia 24 de março, no Rio de Janeiro, da cerimônia de posse de João Fukunaga como presidente da Previ. O executivo já estava à frente do fundo de pensão desde que teve seu nome homologado no cargo, no dia 27 de fevereiro.

O convite para a participação de Adriano na cerimônia reforça a posição da única associação da classe gerencial do Banco do Brasil de estar cada vez mais próxima das diretorias das principais entidades ligadas ao banco. Na própria Previ, a AGEBB conta com o apoio da diretora de Planejamento, Paula Goto, que também é associada da entidade.

A AGEBB, diz Adriano, quer ampliar o diálogo com as diretorias da Previ e Cassi para temas sensíveis como o acesso às mesmas aos funcionários de bancos incorporados. “Como uma associação, buscamos o fortalecimento da instituição BB, além dos interesses dos nossos gerentes, da ativa e mesmo os aposentados. Torna-se fundamental termos esse canal aberto com as principais organizações do banco”, elenca o executivo, que teve a oportunidade de conversar com Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Para Paula Goto, os dirigentes eleitos da Previ têm o compromisso com o projeto de defesa dos interesses dos associados. “Para isso, contar com o apoio de importantes entidades como a AGEBB contribui para ampliarmos a comunicação e a aproximação com os associados, fortalecendo a transparência da gestão representativa”, diz.

O presidente da Previ, João Fukunaga, fez questão de frisar, em seu discurso de posse, que a governança do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil é “uma das fortalezas” da entidade. “É a governança da Previ, formada por seus documentos balizadores, seu colegiado paritário e seu corpo técnico preparado que proporciona uma estrutura perene. Gestão após gestão, em tempos de bonança e de tempestade, a boa governança da Previ permanece”, disse Fukunaga.

Também em seu discurso, Fukunaga já avisou. “Não vamos esquecer os funcionários de bancos incorporados, como BNC e BESC. Já estamos discutindo a viabilização, com a Cassi, sobre o ingresso deles à instituição”, destacou. O executivo, que é formado em História, entrou no Banco do Brasil em 2008 e trabalhou no Sindicato dos Bancários de São Paulo por 12 anos, afirmou que a governança da entidade é construída por meio de normas, processos e controles internos robustos.

Fukunaga estará nos próximos anos à frente do fundo de pensão que fechou 2022 com superávit de R$ 5,6 bilhões no Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano.

A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.

O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. OPrevi Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há, ainda, 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

A posse de Fukunaga contou com ainda com a presença de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social; da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; do ex-presidente do BB Paulo Caffarelli; e dos ex-presidentes da Previ Sérgio Rosa, Geitiro Genso e José Maurício Pereira Coelho.

Fonte: AGEBB com Valor Econômico

O alerta de um ex-diretor da Previ aos participantes do fundo

Publicado em: 17/03/2023

Abalados por denúncias, má administração e uso político, alguns dos maiores fundos de pensão ligados a estatais passaram nos últimos anos por um aperfeiçoamento das regras estatutárias para a seleção de seus cargos de direção.
Foi o caso de Funcef, Petros e Postalis, que hoje compõem suas diretorias selecionando no mercado executivos experientes e com sólida formação.

Na Previ, no entanto, não é assim. “A Previ continua com esse modelo medíocre, de usar funcionários eleitos, a maioria deles vindos de movimentos sindicais, e indicados pelo banco,” Nélio Lima, um ex-diretor do fundo de pensão, disse ao Brazil Journal. “Isso para gerir o maior patrimônio da América do Sul em termos de fundo de pensão. É realmente um absurdo.”

Esse “absurdo”, afirma Nélio, culminou agora com a nomeação do sindicalista João Luiz Fukunaga, escriturário sem experiência em cargos de comando do BB, para assumir a presidência do maior fundo de pensão do País, com um patrimônio de R$ 250 bilhões.

Um dos críticos mais vocais da indicação de Fukunaga, Nélio diz abertamente o que outros antigos diretores comentam nos bastidores. Nélio foi diretor do Banco do Brasil e da BB Asset. Na Previ, permaneceu por 8 anos, primeiro como diretor e depois como integrante do conselho deliberativo.

Em uma carta endereçada ao conselho do BB, Nélio pede a reavaliação da indicação de Fukunaga, com o “objetivo de averiguar suposta prática de favorecimento, inobservância de princípios que devem governar os atos de dirigentes de empresas públicas e a defesa dos interesses econômicos da Previ, de seus participantes, do Banco do Brasil, da União e seus contribuintes”.

O ex-diretor encaminhou também uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e pediu esclarecimentos à Previc, a agência regulatória dos fundos de pensão, sobre as credenciais apresentadas pelo novo presidente e a sua aprovação em rito sumário. “Estou questionando a competência, a qualificação para assumir o cargo,” diz Nélio. “Onde elas estão demonstradas? Com base em que foi aprovado em 24 horas?”

Pelas normas da Previc, o cargo exige “comprovada experiência de, no mínimo, três anos no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria, nos termos da legislação aplicável”.

Fukunaga, de 39 anos, é formado em história e não há indicação de que tenha estudado finanças ou assuntos previdenciários. Entrou no BB em 2008 como escriturário e desde 2012 vinha ocupando cargos na diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Para Nélio, o Banco do Brasil deveria ao menos seguir os critérios que balizam a escolha de seus diretores ao indicar o presidente da Previ. São exigências como ter exercido cargos gerenciais em instituições financeiras ou cargos relevantes na administração pública. “Se a direção do BB indicou o presidente para ser o seu representante na Previ, o banco deveria escolher alguém com as qualificações de seus próprios diretores,” argumenta. “Por que seria diferente?”

Na entrevista abaixo, Nélio comenta por que a governança da Previ ficou ultrapassada em relação a outros fundos de pensão e quais os riscos para os associados.

Sempre há influência política nas indicações para a direção da Previ. O que é diferente no caso da nomeação de João Fukunaga?

Em 1997, o Banco do Brasil fez um grande acordo com a Previ para que o fundo de pensão assumisse a responsabilidade pelo pagamento de benefícios a funcionários que ainda não haviam aderido ao plano. Nessa negociação, o banco passou a responsabilidade da administração financeira para o fundo e criou a gestão paritária na Previ, onde três diretorias seriam indicadas pelo patrocinador, o Banco do Brasil, e três diretores seriam eleitos pelo corpo de associados. Esse é o modelo que existe até hoje.

A direção do Banco do Brasil indica o presidente e os diretores de investimentos e participações. As outras três diretorias são ocupadas por representantes eleitos pelos associados. Tradicionalmente, os indicados pelo BB quase sempre foram profissionais de cargos elevados no banco, com grande qualificação e experiência. Nunca vimos alguém com pouco mais de dez anos de banco, sem ter passado por cargos de gerência. Fukunaga não tem experiência nenhuma, basta olhar o currículo dele. Foi auditor sindical, cuja função é ficar avaliando as informações do banco para justificar o reajuste salarial proposto.

O Fukunaga cumpre as exigências da Previc?

Não sei como ficaram comprovados os três anos de experiência dele na área, mas é algo que acaba sendo bastante subjetivo. Ficamos na mão do órgão regulador. A certificação requerida também não é algo tão fácil. Precisa ter conhecimento atuarial, de regras de previdência. Como ele conseguiu isso em 72 horas? Não ficou claro para mim.

Até o momento não apresentaram nenhum certificado. Entrei com o requerimento na Previc, por meio da Lei de Acesso à Informação, pedindo justamente vistas do processo de habilitação dele. Quero saber quais são os documentos que compuseram o processo, com base em quê foi apurada a experiência de três anos. Não me deram a resposta até agora.

Estamos vendo um discurso coordenado dos três envolvidos, o Banco do Brasil, a Previ e a Previc, dizendo que o novo presidente cumpre as exigências.

O senhor afirma na sua representação que a governança da Previ ficou ultrapassada. Por quê?

Os fundos de pensão que sofreram com gestões equivocadas nos anos passados têm hoje uma governança melhor, como direção profissionalizada. A Caixa acabar de fazer um edital para a seleção do novo presidente da Funcef e de outros diretores e, pela primeira vez, foi aberto para executivos do mercado. Os interessados precisam atender aos requisitos de experiência na área. O Petros tem uma direção toda composta por gente selecionada no mercado. O Postalis também investiu na profissionalização.

Enquanto isso, a Previ continua com esse modelo medíocre, de continuar usando os funcionários eleitos, a maioria deles oriundos de movimentos sindicais, e outros três indicados pelo banco – isso para gerir o maior patrimônio da América do Sul em termos de fundo de pensão! É realmente um absurdo. Estou questionando a competência e a qualificação para assumir o cargo. Onde elas estão demonstradas? Com base em quê foi aprovado em 24 horas?

Existe alguma discussão sobre atualizar a governança da Previ?

A Previ não quer mexer na governança. É um tabu. O Banco do Brasil tem o voto de qualidade deliberativo. Mas se o patrocinador quiser fazer mudanças estatutárias vai ter grito. Os sindicatos vão gritar porque vão dizer que é um direito deles. Mas o mundo mudou, as coisas se tornaram mais complexas, mais difíceis de administrar, com maior volume de recursos, novos ativos no mercado. É preciso mais especialização.

Se a direção do BB indicou o presidente para ser o seu representante na Previ, o banco deveria escolher alguém com as qualificações de seus próprios diretores. Por que seria diferente? Então quando alguém fala que o presidente da Previ não precisa de predicados como gestor, porque o cinturão que está em volta vai ajudar, vai dar suporte, não é bem assim.

O corpo técnico da Previ blinda o fundo contra decisões políticas?

O corpo técnico pode até tentar, mas dificilmente vão dizer não para a orientação de cima. Dificilmente o cara consegue virar. É um voto de seis. São seis pessoas que votam no comitê, são decisões aprovadas por maioria.

Quando existem diretores de carreira do banco não ligados ao sindicalismo, então existe alguma oposição dentro do comitê. Eles sentem o peso da responsabilidade. Há contraponto nos órgãos decisórios. Os gatos não ficam todos pardos. Mas quando já existem três de uma mesma origem e colocam mais um, não importa se de um lado ou de outro, aí o que importa é ter alguém com qualificação e competência para o cargo.

Qual o risco para os associados?

A Previ não é um banco de investimento, é um fundo de pensão. Essa visão de banco de investimento aconteceu anos passados, décadas atrás, e terminou com um monte de investimento no buraco. O hospital Umberto Primo em São Paulo, o Hopi Hari, a Costa do Sauípe… Houve muitas coisas erradas. Em gestões mais recentes, houve o investimento na Sete Brasil.

Agora a empresa que foi criada para o projeto do trem-bala vai sair a mercado à procura de investidores, inclusive os fundos de pensão. Amanhã a Previ entra em um negócio desse e qual a justificativa?

Mesmo em cenário volátil, planos da Previ têm resultado positivo

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Mesmo em um cenário de volatilidade, os planos da Previ tiveram bom desempenho em 2022. Com rentabilidade de 13,5%, a carteira do Plano 1 teve um resultado positivo de R$ 5,6 bilhões e fechou o ano com R$ 224 bilhões em investimentos. Já no Previ Futuro, todos os Perfis de Investimento tiveram performance positiva. O plano, iniciado em 1998, chegou a um total de R$ 26 bilhões em ativos.

Confira a rentabilidade de cada um dos segmentos do Plano 1:

Confira a rentabilidade de cada um dos segmentos do Previ Futuro:

O Plano 1 tem um total de 108.558 associados, com mais de 95% deles já em gozo de benefício. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários que ainda estão na ativa. No ano de 2022, a Previ pagou o recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões no ano, com aproximadamente R$ 1,3 bilhão por mês.

Em um plano com esse nível de maturidade, é importante buscar equilíbrio, com o objetivo de manter a rentabilidade para cumprir o pagamento de benefícios. Por isso, os investimentos adotam parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano.
Previ Futuro

O Previ Futuro está em plena fase de acumulação de riqueza previdenciária – ou seja, seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, com 79.936 ainda trabalhando, 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

Os associados podem optar por um dos perfis de investimento. É uma forma de permitir o acompanhamento e a participação nas decisões relativas à alocação das suas reservas, adequando às expectativas de retorno e à predisposição ao risco nos investimentos realizados.

São oito perfis: quatro deles na modalidade risco-alvo (conservador, moderado, arrojado e agressivo) e outros quatro na modalidade data-alvo (ciclos de vida 2030, 2040, 2050 e 2060). Por isso, a educação financeira e previdenciária é tão importante para esse público.

Confira a rentabilidade de cada um dos perfis em 2022:

O segmento de Renda Variável foi o que mais sofreu com a volatilidade de 2022, mas ainda assim a gestão eficiente da Previ fez diferença. Perfis que possuem mais ativos desse tipo, como o Agressivo e o Arrojado, tiveram um desempenho melhor do que o índice Ibovespa, que foi de 4,7% em 2022. Os destaques de rentabilidade foram os perfis mais atrelados à Renda Fixa, como o Conservador, com 8,4%.
Proximidade e transparência

Na terça-feira, 13/3, a Previ realizou a primeira apresentação do resultado de 2022, direcionada às entidades que representam os funcionários e aposentados do Banco do Brasil. O evento aconteceu de forma híbrida, com público presente na sede da Previ e transmitido pela internet, e repercutiu na imprensa.

Em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, o presidente João Fukunaga falou sobre a governança da Entidade e sinalizou que pretende aprimorar o bom que vem sendo feito: “O que eu quero fazer é contribuir para a evolução esse processo. Que a governança da Previ seja cada vez mais aprimorada, para garantir que o futuro de todos os associados seja preservado”, disse.

O Valor também destacou, em outra matéria, trechos do discurso do novo presidente da Previ: “São 119 anos de experiência e de solidez, desenvolvidos em um sistema que respeita a tradição, mas com um olhar constante na inovação e no futuro. É uma construção fortalecida diariamente, com regras claras, processos e ‘compliance’ que vão além dos requisitos do arcabouço regulatório. A governança da Previ é uma construção perene. Uma governança que permanece, tanto em épocas de bonança como de tempestade. Uma governança que tem como principal direcionador os associados”, afirmou. Você pode ler o discurso de João Fukunaga na íntegra no site da Previ.

A Previ aonde o associado está

Neste ano serão retomadas as apresentações de resultado presenciais, que tinham sido paralisadas nos últimos dois anos devido à pandemia de Covic. Os eventos, que também acontecerão online, são uma oportunidade de os participantes acompanharem de perto a gestão de seu plano de benefícios, conhecerem os resultados e os desafios do ano vigente, além de esclarecerem dúvidas com os membros da Diretoria Executiva.

Prestar contas é um compromisso permanente da Previ com seus associados. Ao levar os eventos de apresentação do resultado por todo o Brasil, a Previ busca estar ainda mais próxima dos participantes e reforçar um de seus principais valores corporativos, a transparência. Para saber datas, locais e horários, acompanhe os canais de comunicação da Previ.

Fonte: Previ

 

Presidente da Previ, João Fukunaga defende a governança da fundação

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Alvo de críticas de aposentados do Banco do Brasil (BB) por suposta inexperiência para o cargo, o novo presidente da Previ, João Fukunaga, 39 anos, fez ontem [12/3] defesa enfática da governança do fundo de pensão em encontro fechado com entidades vinculadas à instituição financeira estatal. “A governança da Previ é uma construção perene”, disse Fukunaga. Antes da reunião, em entrevista ao Valor, o sindicalista, que tem formação em história pela PUC-SP, indicou que fará uma gestão de continuidade em que as decisões serão tomadas de forma colegiada, como já ocorre na Previ, um dos maiores investidores institucionais do país, com ativos de R$ 250 bilhões.

Há menos de um mês no cargo, o sindicalista também aproveitou para se defender das críticas: “Se eu não tivesse competência técnica, o órgão regulador [a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc] não teria me habilitado. Há direito ao ‘jus esperneandi’ [direito de reclamar], mas não cabe a mim discutir a indicação do patrocinador [BB]. Me sinto honrado de fazer meu trabalho no maior fundo de pensão do país”, disse o presidente da Previ. Ele lembrou que o movimento sindical fez parte da história da Previ nos quase 120 anos da fundação, a ser completados em 2024. A Previ foi criada em 16 de abril de 1904.

Ontem a Previ divulgou os resultados de 2022. O Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale, teve superávit de R$ 5,6 bilhões no ano. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano. A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.

O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. O Previ Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há ainda 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

Na entrevista ao Valor, Fukunaga fez questão de dizer que os números são anteriores à sua chegada, mas que continuará a trabalhar em busca de resultados. Pouco depois, no discurso às entidades ligadas ao BB, afirmou que a missão da Previ é “garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”. E continuou: “É uma missão que reforça o conceito de mutualismo, fundamental na existência da Previ e que está presente no cotidiano de quem trabalha aqui. Uma característica intrínseca que nos faz ainda mais fortes”, salientou.

Descendente de japoneses – o avô dele chegou ao Brasil vindo do Japão quando tinha cinco anos -, Fukunaga é funcionário do BB desde 2008 e ficou 12 anos no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Na entidade, foi diretor, secretário jurídico e de suporte administrativo, auditor sindical e atuou como coordenador nacional da comissão de negociação dos funcionários do Banco do Brasil. Ele disse que a experiência sindical lhe exigiu conhecer o balanço do BB, a diretoria e ter capacidade de diálogo. “Sou formado em história como muito orgulho. Hoje tenho sim capacidade técnica de estar na Previ”, afirmou.

Grupos de aposentados do BB, porém, vêm fazendo oposição a Fukunaga. As críticas partem da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e do “Grupo Mais”, que reúne funcionários da instituição que não estão mais na ativa, além do ex-diretor do fundo de pensão Nélio Lima.

Ao Valor, Lima disse: “A indicação não reúne qualificações. Negociar numa mesa de sindicato numa negociação salarial não é negociar um acordo de acionistas.” Lima atuou na Previ como diretor e conselheiro nos anos 2000. Ele acionou o Banco do Brasil e o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a indicação de Fukunaga. “É basicamente uma questão de qualificação. O fundo de pensão tem 120 mil participantes e 80 mil já são aposentados. Qualquer gestão equivocada pode causar desequilíbrio e déficits técnicos”, afirmou.

A Previ tem parte dos diretores indicados pelo Banco do Brasil, o patrocinador. E outra parte é eleita pelos participantes. “Os eleitos são 100% originários do sistema sindical. Quando todos estão do mesmo lado (eleitos e indicados), o sentido de fiscalizar perde o senso”, disse Lima. A FAABB recorreu ao Banco do Brasil, à Previ e à Superintendência Nacional de previdência Complementar (Previc) para que esclareçam os fundamentos que levaram à nomeação de Fukunaga para a presidência do fundo de pensão. “Recebemos uma grita de aposentados e pensionistas questionando a falta de experiência de João Fukunaga e nos pedindo esclarecimentos sobre como são como são os pré-requisitos”, disse a presidente da entidade, Isa Musa de Noronha. Uma das primeiras críticas partiu de aposentados da Previ, que formam o chamado “Grupo Mais”. Dizem que Fukunaga não teria apresentado certificações básicas que o próprio BB exige nos comissionamentos de gerentes de conta, o que comprovaria a inexperiência para o cargo.

Em nota, a fundação afirmou: “A Previ reafirma que todos os ritos de governança foram respeitados, com decisões colegiadas, tanto no BB, como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de elegibilidade de ambas instituições. A indicação obteve aprovação da Previc, órgão regulador das entidades de previdência complementar, e João Fukunaga já preside a instituição, tendo cumprido plenamente todas as exigências de entregas de documentação, tanto que sua nomeação foi homologada em 27/2/2023”.

Fukunaga mostra-se tranquilo. Reafirmou que pretende fazer uma gestão colegiada com os demais diretores da Previ, instância na qual não há voto de qualidade. Se houver empate em uma matéria, o tema volta para a discussão. “Aprendi no movimento sindical que decisões individuais não existem, são decisões colegiadas. É assim que o BB atua também no conselho diretor, no sindicato tinha isso também.” Afirmou ainda que a prioridade será garantir segurança no pagamento dos benefícios: “Esse é sempre o maior desafio de um gestor de plano de previdência.” Disse que o objetivo é dar continuidade ao estabelecido no plano estratégico da fundação, o que, para ele, dá segurança e estabilidade para momentos difíceis. “Foi essa forma de atuar que trouxe a Previ até onde ela está hoje.”

Fonte: Sindicato dos Bancários do Ceará

Aposentados do BB devem levar questionamentos sobre novo presidente da Previ ao TCU

Publicado em: 12/03/2023

Após ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o novo presidente da Previ, João Fukunaga, deve continuar sob a pressão de entidades que representam funcionários do Banco do Brasil, em especial os aposentados. Um dos próximos passos, segundo apurou o Broadcast, é fazer com que as críticas cheguem ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo fontes ouvidas pela reportagem de modo reservado, um dos caminhos possíveis é o de fazer com que deputados federais peçam ao TCU que analise a nomeação de Fukunaga. Dessa forma, o Tribunal seria obrigado a se manifestar sobre a nomeação.

Fukunaga foi habilitado pela Previc para ocupar o cargo na última segunda-feira, 27, um dia útil após ser indicado pelo BB. Essa rapidez chamou atenção de muitos dos aposentados do banco, que apontam que não haveria tempo hábil para que a entidade analisasse o currículo do novo presidente.

Como mostrou o Broadcast, Fukunaga é criticado por não ter exercido cargos no banco que lhe dariam experiência em áreas como financeiro, administrativo, contábil ou jurídico, que constam do rol de exigências da Previc para dirigentes de entidades de previdência fechada. Ele faz parte da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo desde 2012.

“Suspeita-se que essa indicação e nomeação remete a interesses políticos, dissociados dos interesses maiores da Previ e seus beneficiários, em especial do Plano 1, plano fechado, em estágio de recebimento de benefícios, para os quais contribuíram por toda a vida laboral”, afirma uma das manifestações que devem ser encaminhadas aos deputados, a que a reportagem teve acesso.

Há temor de interferência na política de investimentos da Previ

O temor de interferência na política de investimentos da Previ evoca casos como o da Sete Brasil, empresa de sondas de exploração de petróleo que entrou em recuperação judicial em 2016. Em outros fundos de pensão, investimentos errados feitos durante gestões do PT à frente do governo federal obrigaram os aposentados a pagarem cotas mensais para cobrir os rombos. Fukunaga recebeu um apoio na sexta-feira, dia 3: o de Sérgio Rosa, presidente da Previ entre 2003 e 2010.

“Poucas atividades prévias preparam realmente uma pessoa para a gestão de uma entidade como a Previ”, escreveu ele, em artigo publicado no site da entidade Associados Previ.

“A capacidade de liderança, de construção coletiva da gestão, de aprendizado das especificidades da Previ e, sobretudo, a compreensão da responsabilidade fiduciária, para mim são as questões fundamentais para um bom gestor. Pelo que conheço do novo presidente da Previ, João Fukunaga, creio que preenche esses requisitos, creio que demonstrou grandes qualidades no exercício das suas atividades, conquistou o respeito e o reconhecimento que levaram à sua indicação e acredito, portanto, que tem tudo para fazer uma ótima gestão em conjunto com os demais diretores e colaboradores da Previ”, escreveu.

Nomeação é vista com “mau passo” entre ex-executivos do banco

Entre ex-executivos do BB, a nomeação é vista como um “mau passo” na relação entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entidades ligadas aos funcionários do banco. “Botar um cara sindicalista e totalmente despreparado é um absurdo e um gol contra. Vai despertar a preocupação e a vigilância sobre as decisões”, diz um deles, sob anonimato.

Conforme apurou o Broadcast, a indicação de Fukunaga teria partido de José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB na atual gestão. Ele foi diretor de seguridade da Previ entre 2006 e 2012, e passou pelos conselhos de algumas das investidas da entidade, como a mineradora Vale. A nomeação de Fukunaga levou a comparações nos bastidores.

Segundo fontes, contrasta com a de Cláudio Fortes Said para a Cassi, o plano de saúde dos funcionários do banco. “Ele é qualificado, nós estamos aplaudindo a indicação”, disse uma das fontes, reservadamente. Outras destacam que no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, foi aberto um processo seletivo externo para o cargo de presidente, com postagens inclusive no LinkedIn da entidade. As exigências são as mesmas previstas na regulamentação da Previc.

BB e Previ dizem que nomeação atendeu exigências

Procurado, o BB informou que “a indicação de João Luiz Fukunaga foi aprovada pelos ritos de governança com decisões colegiadas tanto no BB e como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc. O banco não comentou a informação sobre o papel de Sasseron na indicação.

A Previ reiterou que a indicação de Fukunaga foi referendada pela Previc. “O processo seguiu as regras do órgão regulador, segundo as quais o exercício de cargos na Diretoria Executiva está condicionado ao prévio envio de documentação comprobatória. Fukunaga cumpriu todos os requisitos para receber o atestado”, disse a entidade, em nota.

Fonte: Estadão

 

Indicado ao comando da Previ, João Fukunaga é aprovado para o cargo sob críticas

Publicado em: 03/03/2023

A indicação de João Fukunaga para a presidência da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, foi aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na última segunda-feira, mas sob questionamentos de aposentados do banco. As críticas são de que Fukunaga não cumpriria critérios técnicos necessários para ocupar o cargo. Na cadeira, ele será responsável por administrar um dos maiores fundos de pensão da América Latina, com mais de R$ 240 bilhões em ativos.

Em carta que circulou em grupos de aposentados do banco, a que o Broadcast teve acesso, associados dirigiram-se à Previc, órgão do governo federal que regula o segmento de previdência privada, para manifestar “inconformidade” com a indicação, divulgada na sexta-feira, 24, e para pedir que a nomeação não fosse aceita.

Para associados, falta experiência a Fukunaga

“Uma vez que o indicado não detém experiência nem conhecimento técnico para a função, sendo, no momento atual, Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, tendo a formação de Mestre em História, somos levados a concluir que a indicação ateve-se apenas a conexões políticas”, diz o texto.

Procurada, a Previ informou que o processo de indicação seguiu as normas da Previc, e que ele cumpriu todos os requisitos para receber o atestado. “O Banco do Brasil indicou Fukunaga em 24/2. Na mesma data, o Conselho Deliberativo da Previ aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsto no Estatuto. A indicação e aprovação do nome de João Luiz passou por todo o processo de governança do BB, da Previ e da Previc”, disse a entidade.

Novo presidente é funcionário do BB desde 2008

Fukunaga foi indicado para suceder Daniel Stieler. Ele é funcionário do BB desde 2008, e atualmente, é secretário de organização e suporte administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. As críticas afirmam que ele não cumpriria a exigência, prevista em resolução da Previc para dirigentes de fundos de pensão, de experiência profissional de ao menos três anos em atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria.

A Previ tem gestão compartilhada. Dos seis membros da diretoria, três são indicados pelo BB, e outros três, pelos participantes. Além do presidente, o banco indica o diretor de investimentos e o de participações, enquanto os associados elegem os diretores de seguridade, de planejamento e de administração.

Temor é de interferência na política de investimentos da Previ

Um dos temores dos associados é de que a indicação interfira na política de investimentos da Previ. “Se uma política de governo atropela os fundamentos que alicerçam a própria existência de um fundo de pensão, que é o compromisso com a saúde financeira para garantir os rendimentos de dezenas de milhares de aposentados, não pode ser uma política de governo”, diz o presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, Augusto de Carvalho.

Em governos anteriores do PT, fundos de pensão ligados a estatais, entre eles a Previ, fizeram investimentos que depois deram errado, como o da Sete Brasil, criada em 2010 para desenvolver sondas para a Petrobras, mas que pediu recuperação judicial em 2016, após a operação Lava Jato. Nesse caso, a Previ foi à Justiça para buscar ressarcimento pelas perdas.

“Defesa dos bancários e seus fundos de pensão são prioridade”

Em manifestação enviada por meio do Sindicato dos Bancários, Fukunaga afirmou que tem trajetória de defesa dos funcionários do BB, dos associados da Previ e dos trabalhadores. “A defesa dos direitos dos bancários e seus fundos de pensão são prioritários e a luta tem sido constante nos últimos anos”, diz ele.

O BB informou, em nota, que a indicação “foi aprovada pelos ritos de governança do BB e da Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil indica João Fukunaga para presidência da Previ

Publicado em: 27/02/2023

Com a aposentadoria de Daniel Stieler e a consequente vacância do cargo de presidente da Previ, o Banco do Brasil indicou João Luiz Fukunaga para presidir a Entidade, com mandato até 31/05/2026. O Conselho Deliberativo da Previ já aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsão estatutária.

Fukunaga é funcionário do Banco do Brasil desde 2008 e será o primeiro presidente da Previ associado ao Plano Previ Futuro. A posse do novo presidente ocorrerá após a emissão do atestado de habilitação de dirigente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Até a habilitação de Fukunaga pela Previc, a presidência da Previ será exercida interinamente pelo seu Diretor de Participações, Fernando Sabbi Melgarejo, conforme previsto no estatuto da Entidade.

A Previ é um dos maiores fundos de pensão do país, ao lado dos da Petrobras (Petros) e da Caixa Econômica Federal (Funcef). Juntos, os três representam quase 40% do setor; de acordo com dados de 2021, eles detêm cerca de R$ 400 bilhões em investimentos.

Fonte: Previ

Previ tem nova carteira de Financiamento Imobiliário

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A Diretoria Executiva da Previ, em atendimento à demanda dos associados, aprovou uma nova carteira de Financiamento Imobiliário que passa a vigorar a partir de 27/2. Um dos destaques do novo modelo é a mudança na forma de apuração das prestações mensais, que terão como base o sistema Price. O objetivo é evitar oscilações expressivas no valor mensal das prestações.

A nova carteira está em conformidade com a Resolução CMN 4.994, de 24 de março de 2022, que prevê a obrigatoriedade de contratação do Seguro Habitacional para cobertura dos riscos de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI), o que possibilita a utilização dos recursos do FGTS nas amortizações e liquidações.

Outra mudança é o aumento do limite do comprometimento máximo de renda do participante, que subirá dos atuais 20% para 25% da renda bruta. O prazo máximo de concessão do financiamento na nova carteira é de 360 meses e a idade máxima é de 80 anos.

Migração é opcional

Operações iniciadas a partir de 27/2/2023 entram automaticamente na nova carteira. Quem já possui operações de financiamento imobiliário na Previ pode optar pela repactuação do contrato vigente, desde que o participante se enquadre às regras do novo modelo.

Mas lembre-se: é importante avaliar com cautela as condições de ambos os contratos antes da tomada de decisão, já que não há previsão de reversão dos contratos migrados. Ou seja: a partir do momento que a migração é efetuada, não é mais possível retornar para o contrato antigo.
Encargos permanecem os menores possíveis

O novo modelo não altera os encargos cobrados no Financiamento Imobiliário. A Previ continuará a cobrar o mínimo previsto pela legislação: isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de 4,62% ao ano mais INPC, no Previ Futuro; e de 4,75% anuais mais INPC, no Plano 1.

Como financiar um imóvel com a Previ?

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada – e garante a limitação do valor da prestação mensal a 30% da renda bruta do participante.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ