Resultados da Previ reforçam sua importância para o país

Publicado em: 15/04/2023

Depois do Rio de Janeiro e Brasília, a diretoria da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) apresentou, na quinta-feira (13), em São Paulo, os resultados positivos de 2022 dos planos de benefícios. Apesar do ano difícil, o Plano 1 alcançou superávit de R$ 5,6 bilhões em 2022 e o Previ Futuro apresentou rentabilidade em todos os perfis de investimento, superior aos seus pares do mercado.

Em benefícios, a Previ pagou, no ano, R$ 15,3 bilhões aos mais de 100 mil associados, somente do Plano 1. “Além desse valor injetado na economia, por meio dos aposentados e pensionistas, a Previ fechou o ano com recorde de R$ 267 bilhões em investimentos, o que aponta, mais uma vez, para a importância macroeconômica dos fundos de pensão”, destacou o presidente da Previ, João Fukunaga.

O diretor eleito de Administração da entidade, Márcio de Souza, pontuou que “esses resultados são explicados pela solidez da governança do maior fundo de pensão da América Latina”. Já o diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, ressaltou o trabalho da equipe para garantir a transparência das atividades. “A Previ é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos seus investimentos. Lógico que não colocamos a nossa estratégia de investimentos, mas o passado a gente coloca. A gente, inclusive, disponibiliza os resultados mais rápido do que algumas empresas de capital aberto”, observou.

A diretora eleita de Planejamento da Previ, Paula Goto, que também esteve presente no evento, destacou que a entidade está retomando este ano as apresentações presenciais, interrompidas por três anos em razão da pandemia de covid-19. Ela reforçou que esses encontros compõem o “objetivo de oferecer o melhor resultado para o associado, com transparência”.

Avaliação dos associados

“Esses resultados positivos, e acima da média em comparação aos outros fundos fechados e planos de previdência do mercado, comprovam a eficiência do modelo de governança da Previ, baseada na eleição periódica de diretores e conselheiros eleitos pelos associados e associadas da entidade”, avaliou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Nossa missão, como associados da Previ, é continuar de olho na governança para que essa eficiência continue e também para que a gestão atenda nossas reivindicações”, completou Fernanda, destacando as cobranças para que os funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB tenham acesso igual à Previ e para a revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), aprovada na última renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda sem implementação.

Mais saúde para os associados

Entre os planos propostos pela nova gestão da Previ, apresentados por Fukunaga durante o encontro, está uma parceria com a Cassi para atendimento aos associados da Previ, por meio das CliniCassi. “A gente quer mudar um pouco a forma como se olha previdência e saúde, não como algo separado, mas algo junto. Porque não adianta eu, como associado, ter recurso financeiro, mas não ter saúde para gozar desse recurso financeiro”, explicou.

O presidente da Previ disse ainda que já houve um primeiro encontro com a direção da Cassi para a construção de um projeto piloto. “Inicialmente, a gente vai começar na sede da Previ, que tem cerca de 500 funcionários vindos do banco, portanto associados à Previ. Vamos cadastrar todos no Estratégia Saúde da Família, fazendo uma ação de saúde junto com a Cassi. Tanto associados da Previ quanto da Cassi poderão passar em consultas lá dentro. Nesse espaço piloto teremos também o atendimento da Previ, tirando dúvidas, para gerar uma sala de convivência. O objetivo é, com isso, valorizar nossos modelos de atendimento da Previ e da Cassi”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Isonomia entre homens e mulheres na Previ

Publicado em: 09/04/2023

A Justiça é um dos principais caminhos para os brasileiros buscarem reparação a eventuais danos que tenham sofrido, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Nas áreas cível e fazendária, milhares de ações são recebidas todos os dias. Faz parte do direito de todo cidadão.

Mas muitas vezes as ações judiciais trazem consequências indesejadas. Afinal, sempre existe o risco de perder e, até mesmo, de ter de devolver dinheiro em caso de derrota nos tribunais. Foi o que aconteceu na disputa sobre a cesta alimentação no Plano 1. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça considerou indevidos os pedidos de incorporação do auxílio aos benefícios pagos pela Previ. Mais de 4,7 mil assistidos ficaram sujeitos à restituição de valores à Entidade, com juros e correção a depender da decisão, referentes às tutelas antecipadas não confirmadas na sentença. Sem falar nos custos do processo.

Se o alvo da disputa é uma entidade fechada de previdência complementar, como a Previ, ainda existe outro risco: se uma conta precisa ser paga, ela será paga por todos que estão no plano de benefícios. Uma consequência que nem sempre é lembrada na hora em que a ação é protocolada.

Isonomia na concessão de benefícios

Recentemente, o Superior Tribunal Federal (STF) concedeu decisão favorável às associadas da Funcef. Isso porque um dos seus regulamentos prevê pagamento às mulheres em percentual menor em relação aos homens em caso de aposentadoria proporcional. E assim o STF firmou a seguinte tese: “É inconstitucional, por violação ao princípio da isonomia, cláusula de contrato de previdência complementar que, ao prever regras distintas entre homens e mulheres para cálculo e concessão de complementação de aposentadoria, estabelece valor inferior do benefício para as mulheres, tendo em conta o seu menor tempo de contribuição.” (Tema 452/STF).

É importante esclarecer que na Previ não há distinção de tratamento no cálculo e na concessão de benefícios entre homens e mulheres. Os regulamentos dos planos de benefícios administrados pela Previ sempre previram a aplicação da proporcionalidade pelo tempo de filiação do participante, não havendo qualquer diferenciação entre os sexos masculino e feminino.

No Plano 1, por exemplo, tanto as associadas quanto os associados devem atingir 30 anos de filiação para a aquisição da complementação integral de aposentadoria (benefício pleno). Se o pedido da concessão do benefício for feito antes disso, independente do sexo ou do tempo de vinculação ao INSS, será aplicada a proporcionalidade. Na Previ, as mulheres não recebem valor inferior aos homens.

Assim, é totalmente equivocada – e sem fundamentação regulamentar – a aplicação na Previ do entendimento para um caso específico de outra entidade de previdência complementar. Abordagens com falsas promessas devem ser criteriosamente analisadas para que sejam evitadas dívidas como as geradas nos casos envolvendo cesta alimentação.

O bom senso e o bem comum

Quando se entra na Justiça contra uma entidade que administra planos de benefícios de caráter mutualista, como a Previ, todos pagam a conta. Com isso estamos dizendo que quem entra na justiça contra uma EFPC age de má-fé? De forma alguma. Há participantes que entendem ter razão em seus pleitos quando decidem ingressar com uma ação. Mas há muitos que são apenas seduzidos pela chamada “indústria de processos” – e criam o potencial de gerar prejuízos individuais e coletivos.

Quando o participante ouvir a expressão “causa ganha, líquida e certa”, deve primeiro refletir se esse não é um canto de sereia. Supostos especialistas convencem muitas pessoas de boa-fé a entrarem com processos judiciais pedindo revisão dos valores de seu benefício com base em alegações diversas. Em muitos casos, o valor do benefício pode até diminuir, ao invés de aumentar.

A união faz a força

O mutualismo, uma forma de associação baseada na reciprocidade e na distribuição de riscos, pressupõe solidariedade entre os associados. Em certa medida, é similar a um condomínio, onde eventuais obras e benfeitorias são suportadas pelos condôminos. Mas, se um determinado condômino, por exemplo, entender que deve expandir sua área privativa, há duas possibilidades: ou ele avançará sobre a área de seu vizinho, ou terá de se valer da área comum do Condomínio. Isso seria justo ou razoável?

Em um plano de benefícios como o Plano 1 não é muito diferente disso. O regulamento tem o caráter mutualista de um contrato firmado entre milhares de pessoas, com direitos e obrigações. Cabe à Previ administrar o patrimônio formado por essas pessoas e garantir a correta aplicação do regulamento e da legislação vigente.

O “princípio mutualista” consagra a ideia de patrimônio coletivo. E é justamente esse patrimônio que é afetado por demandas judiciais infundadas. A falta de razoabilidade de algumas ações que atacam o contrato previdenciário, ou seja, o conjunto das regras aprovadas em todos os níveis, pode ser um tiro no pé do próprio participante, ou no de seus vizinhos.

É a união dos esforços de cada associado o diferencial da Previ. A força do mútuo produz os melhores resultados para a coletividade, tornando os planos, produtos e serviços da Entidade mais eficientes, seguros e sustentáveis.

Vale destacar que o Plano 1 se encontra em equilíbrio atuarial, sendo que quaisquer desvios em relação ao que está estabelecido no regulamento, como a correta execução do plano de custeio e o pagamento dos benefícios conforme previsto, são passíveis de provocar desequilíbrios, déficits e necessidade de plano de equacionamento com a instituição de contribuições extraordinárias a serem pagas por todos os associados do Plano e pelo Patrocinador.

Despesas e eventuais condenações são divididas entre participantes

Em função do caráter solidário do Plano 1, o ganho judicial individual, na verdade, representa perda para o conjunto de participantes, na medida em que as reservas do Plano não preveem esse tipo de custeio. Ou seja, pelo princípio do mutualismo, mesmo quem não tem processo contra a Previ acaba pagando pelas despesas e condenações decorrentes das ações dos demais.

Diferentemente de processos originados por reclamatórias trabalhistas, ações judiciais envolvendo assuntos estritamente relacionados à aplicação do regulamento do plano, ditas de cunho previdencial, não comportam eventual negociação com o Patrocinador BB sobre a responsabilidade dos custos gerados. O impacto é integralmente assumido pelo Plano de Benefícios. Se esse impacto provocar algum desequilíbrio no plano e houver necessidade de equacionamento, as contribuições extraordinárias serão pagas pelo Patrocinador e pelos associados.

É bom ressaltar que o mero ajuizamento de uma demanda contra a Previ, independentemente do seu resultado, já implica elevados custos para a entidade, seja com o pagamento de honorários advocatícios aos profissionais contratados para a defesa dos seus interesses, seja com o aumento de despesas administrativas e judiciais.

Em casos individuais, o impacto financeiro e atuarial pode parecer irrelevante perante a movimentação financeira da Entidade e as reservas do Plano. Quem olha só para o patrimônio do Plano 1, pode achar que há dinheiro de sobra e que, portanto, “não custa nada” pagar benefícios maiores. O Plano 1 não tem dinheiro sobrando. Todos os recursos acumulados e rentabilizados são necessários para pagar benefícios previstos no Regulamento por toda a vida dos assistidos, o que representa muitos anos de pagamento pela frente.

Os ativos, que hoje somam cerca de R$ 224 bilhões, serão integralmente consumidos nas próximas décadas com o pagamento normal dos benefícios. Atualmente, a Previ desembolsa mais de R$ 15 bilhões por ano com o pagamento de benefícios. Esse montante crescerá e atingirá seu nível máximo nesta e na próxima década, com o aumento do número de aposentados. Depois, irá diminuir gradualmente até não termos mais beneficiários e nem recursos no Plano 1, que então se extinguirá. Nos últimos anos, com o aumento da longevidade, o prazo final do fluxo de pagamento de benefícios do Plano 1 tem aumentado.

Cabe à Previ fazer a gestão do patrimônio dos seus participantes e dos recursos que se destinam ao pagamento vitalício dos benefícios. Se o Plano perde, se são concedidos valores não previstos no regulamento conforme custeio e contribuições estabelecidos, todos os participantes de alguma forma perdem. Se por uma decisão da Justiça um participante ganha direito a um aumento em seu benefício, não amparado por suas contribuições, alguém tem que pagar essa conta. E quem paga são todos os participantes.

Fonte: Previ

 

Diretoria da Previ recebe seu primeiro diretor de Planejamento

Publicado em:

Nesta quarta-feira, 5 de abril, a Previ recebeu Arlindo Magno, o primeiro diretor de Planejamento da Entidade, que atuou de dezembro de 1997 a maio de 2000. Arlindo foi diretor eleito pelos associados e ajudou a criar a diretoria, responsável por estudar e propor políticas orientadoras da gestão dos ativos da Previ, especialmente no que diz respeito à alocação de recursos, análise de risco, programação orçamentária e aderência às necessidades de liquidez e solvência dos planos.

A visita reforça o compromisso da Previ de estar com as portas sempre abertas para seus associados, mantendo assim uma relação de proximidade com seu principal público de relacionamento.

Fonte: Previ

Diretoria da Previ faz apresentações de resultados em Brasília, SP e BH

Publicado em:

A Diretoria Executiva da Previ realizará apresentações de resultados em Brasília, no dia 11 de abril, em São Paulo no dia 13 e em Belo Horizonte no dia 19 de abril. A divulgação do desempenho de 2022 marca o retorno das apresentações presenciais, após três anos de eventos exclusivamente online por causa da pandemia de Covid-19.

As apresentações atendem a pedidos dos próprios participantes, que querem uma Previ mais próxima, além de reforçar o compromisso da Entidade com a transparência. O evento é uma oportunidade de os associados esclarecerem dúvidas e ouvirem diretamente dos membros da Diretoria Executiva os detalhes dos desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no ano passado, assim como as estratégias para os planos em 2023.

Para participar das apresentações é obrigatório confirmar presença. Confira os endereços dos próximos eventos:

Brasília, dia 11/4 – Edifício BB Sede I, Torre Norte, auditório do primeiro andar. O endereço é Quadra 5 – Lote B, Saun, s/n – Asa Norte.

São Paulo, dia 13/4 – Edifício BB São Paulo – auditório 11º andar – Av. Paulista, 1230.

Confirmação de presença Previ Futuro: https://forms.office.com/r/yJBMbZ9jjn

Confirmação de presença Plano 1: https://forms.office.com/r/hfmtaawtwv

Belo Horizonte, 19/4 – Auditório Gepes – Rua Rio de Janeiro, 750/8º andar – Centro.

Confirmação de presença Previ Futuro: https://forms.office.com/r/Civ14egQZm

Confirmação de presença Plano 1: https://forms.office.com/r/Wkn8sWAjSd

Outras cidades do país também receberão as apresentações nos próximos meses, como Fortaleza em 1/6, Salvador em 15/6, Curitiba em 22/6 e Belém em 29/6. Fique atento às canais de comunicação da Previ para participar.

Educação Previdenciária e proximidade

Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as divulgações de resultado para prestar atendimento presencial aos associados. Formada por uma equipe de funcionários da Previ qualificados e experientes, o Previ Itinerante reforça um outro compromisso da Entidade: o da proximidade.

Primeira etapa: Rio de Janeiro

Na quinta-feira, 30 de março, foi realizada a apresentação do resultado 2022 no Rio de Janeiro, na AABB. Todos os membros da Diretoria Executiva participaram do evento, em que foram divulgados os números do último ano e os desafios para 2023. Cerca de 200 associados estiveram presentes nas duas sessões, uma destinada para o Previ Futuro e outra para o Plano 1.

Fonte: Previ

 

Previ inicia encontros para apresentar resultados em várias regiões do país

Publicado em: 31/03/2023

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.
Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades. Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf_CUT

Presidente da AGEBB acompanha posse de Fukunaga na Previ

Publicado em: 27/03/2023

Estando apenas em seu segundo ano de mandato como presidente da AGEBB, Adriano Domingos participou, no dia 24 de março, no Rio de Janeiro, da cerimônia de posse de João Fukunaga como presidente da Previ. O executivo já estava à frente do fundo de pensão desde que teve seu nome homologado no cargo, no dia 27 de fevereiro.

O convite para a participação de Adriano na cerimônia reforça a posição da única associação da classe gerencial do Banco do Brasil de estar cada vez mais próxima das diretorias das principais entidades ligadas ao banco. Na própria Previ, a AGEBB conta com o apoio da diretora de Planejamento, Paula Goto, que também é associada da entidade.

A AGEBB, diz Adriano, quer ampliar o diálogo com as diretorias da Previ e Cassi para temas sensíveis como o acesso às mesmas aos funcionários de bancos incorporados. “Como uma associação, buscamos o fortalecimento da instituição BB, além dos interesses dos nossos gerentes, da ativa e mesmo os aposentados. Torna-se fundamental termos esse canal aberto com as principais organizações do banco”, elenca o executivo, que teve a oportunidade de conversar com Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Para Paula Goto, os dirigentes eleitos da Previ têm o compromisso com o projeto de defesa dos interesses dos associados. “Para isso, contar com o apoio de importantes entidades como a AGEBB contribui para ampliarmos a comunicação e a aproximação com os associados, fortalecendo a transparência da gestão representativa”, diz.

O presidente da Previ, João Fukunaga, fez questão de frisar, em seu discurso de posse, que a governança do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil é “uma das fortalezas” da entidade. “É a governança da Previ, formada por seus documentos balizadores, seu colegiado paritário e seu corpo técnico preparado que proporciona uma estrutura perene. Gestão após gestão, em tempos de bonança e de tempestade, a boa governança da Previ permanece”, disse Fukunaga.

Também em seu discurso, Fukunaga já avisou. “Não vamos esquecer os funcionários de bancos incorporados, como BNC e BESC. Já estamos discutindo a viabilização, com a Cassi, sobre o ingresso deles à instituição”, destacou. O executivo, que é formado em História, entrou no Banco do Brasil em 2008 e trabalhou no Sindicato dos Bancários de São Paulo por 12 anos, afirmou que a governança da entidade é construída por meio de normas, processos e controles internos robustos.

Fukunaga estará nos próximos anos à frente do fundo de pensão que fechou 2022 com superávit de R$ 5,6 bilhões no Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano.

A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.

O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. OPrevi Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há, ainda, 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

A posse de Fukunaga contou com ainda com a presença de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social; da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; do ex-presidente do BB Paulo Caffarelli; e dos ex-presidentes da Previ Sérgio Rosa, Geitiro Genso e José Maurício Pereira Coelho.

Fonte: AGEBB com Valor Econômico

O alerta de um ex-diretor da Previ aos participantes do fundo

Publicado em: 17/03/2023

Abalados por denúncias, má administração e uso político, alguns dos maiores fundos de pensão ligados a estatais passaram nos últimos anos por um aperfeiçoamento das regras estatutárias para a seleção de seus cargos de direção.
Foi o caso de Funcef, Petros e Postalis, que hoje compõem suas diretorias selecionando no mercado executivos experientes e com sólida formação.

Na Previ, no entanto, não é assim. “A Previ continua com esse modelo medíocre, de usar funcionários eleitos, a maioria deles vindos de movimentos sindicais, e indicados pelo banco,” Nélio Lima, um ex-diretor do fundo de pensão, disse ao Brazil Journal. “Isso para gerir o maior patrimônio da América do Sul em termos de fundo de pensão. É realmente um absurdo.”

Esse “absurdo”, afirma Nélio, culminou agora com a nomeação do sindicalista João Luiz Fukunaga, escriturário sem experiência em cargos de comando do BB, para assumir a presidência do maior fundo de pensão do País, com um patrimônio de R$ 250 bilhões.

Um dos críticos mais vocais da indicação de Fukunaga, Nélio diz abertamente o que outros antigos diretores comentam nos bastidores. Nélio foi diretor do Banco do Brasil e da BB Asset. Na Previ, permaneceu por 8 anos, primeiro como diretor e depois como integrante do conselho deliberativo.

Em uma carta endereçada ao conselho do BB, Nélio pede a reavaliação da indicação de Fukunaga, com o “objetivo de averiguar suposta prática de favorecimento, inobservância de princípios que devem governar os atos de dirigentes de empresas públicas e a defesa dos interesses econômicos da Previ, de seus participantes, do Banco do Brasil, da União e seus contribuintes”.

O ex-diretor encaminhou também uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e pediu esclarecimentos à Previc, a agência regulatória dos fundos de pensão, sobre as credenciais apresentadas pelo novo presidente e a sua aprovação em rito sumário. “Estou questionando a competência, a qualificação para assumir o cargo,” diz Nélio. “Onde elas estão demonstradas? Com base em que foi aprovado em 24 horas?”

Pelas normas da Previc, o cargo exige “comprovada experiência de, no mínimo, três anos no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria, nos termos da legislação aplicável”.

Fukunaga, de 39 anos, é formado em história e não há indicação de que tenha estudado finanças ou assuntos previdenciários. Entrou no BB em 2008 como escriturário e desde 2012 vinha ocupando cargos na diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Para Nélio, o Banco do Brasil deveria ao menos seguir os critérios que balizam a escolha de seus diretores ao indicar o presidente da Previ. São exigências como ter exercido cargos gerenciais em instituições financeiras ou cargos relevantes na administração pública. “Se a direção do BB indicou o presidente para ser o seu representante na Previ, o banco deveria escolher alguém com as qualificações de seus próprios diretores,” argumenta. “Por que seria diferente?”

Na entrevista abaixo, Nélio comenta por que a governança da Previ ficou ultrapassada em relação a outros fundos de pensão e quais os riscos para os associados.

Sempre há influência política nas indicações para a direção da Previ. O que é diferente no caso da nomeação de João Fukunaga?

Em 1997, o Banco do Brasil fez um grande acordo com a Previ para que o fundo de pensão assumisse a responsabilidade pelo pagamento de benefícios a funcionários que ainda não haviam aderido ao plano. Nessa negociação, o banco passou a responsabilidade da administração financeira para o fundo e criou a gestão paritária na Previ, onde três diretorias seriam indicadas pelo patrocinador, o Banco do Brasil, e três diretores seriam eleitos pelo corpo de associados. Esse é o modelo que existe até hoje.

A direção do Banco do Brasil indica o presidente e os diretores de investimentos e participações. As outras três diretorias são ocupadas por representantes eleitos pelos associados. Tradicionalmente, os indicados pelo BB quase sempre foram profissionais de cargos elevados no banco, com grande qualificação e experiência. Nunca vimos alguém com pouco mais de dez anos de banco, sem ter passado por cargos de gerência. Fukunaga não tem experiência nenhuma, basta olhar o currículo dele. Foi auditor sindical, cuja função é ficar avaliando as informações do banco para justificar o reajuste salarial proposto.

O Fukunaga cumpre as exigências da Previc?

Não sei como ficaram comprovados os três anos de experiência dele na área, mas é algo que acaba sendo bastante subjetivo. Ficamos na mão do órgão regulador. A certificação requerida também não é algo tão fácil. Precisa ter conhecimento atuarial, de regras de previdência. Como ele conseguiu isso em 72 horas? Não ficou claro para mim.

Até o momento não apresentaram nenhum certificado. Entrei com o requerimento na Previc, por meio da Lei de Acesso à Informação, pedindo justamente vistas do processo de habilitação dele. Quero saber quais são os documentos que compuseram o processo, com base em quê foi apurada a experiência de três anos. Não me deram a resposta até agora.

Estamos vendo um discurso coordenado dos três envolvidos, o Banco do Brasil, a Previ e a Previc, dizendo que o novo presidente cumpre as exigências.

O senhor afirma na sua representação que a governança da Previ ficou ultrapassada. Por quê?

Os fundos de pensão que sofreram com gestões equivocadas nos anos passados têm hoje uma governança melhor, como direção profissionalizada. A Caixa acabar de fazer um edital para a seleção do novo presidente da Funcef e de outros diretores e, pela primeira vez, foi aberto para executivos do mercado. Os interessados precisam atender aos requisitos de experiência na área. O Petros tem uma direção toda composta por gente selecionada no mercado. O Postalis também investiu na profissionalização.

Enquanto isso, a Previ continua com esse modelo medíocre, de continuar usando os funcionários eleitos, a maioria deles oriundos de movimentos sindicais, e outros três indicados pelo banco – isso para gerir o maior patrimônio da América do Sul em termos de fundo de pensão! É realmente um absurdo. Estou questionando a competência e a qualificação para assumir o cargo. Onde elas estão demonstradas? Com base em quê foi aprovado em 24 horas?

Existe alguma discussão sobre atualizar a governança da Previ?

A Previ não quer mexer na governança. É um tabu. O Banco do Brasil tem o voto de qualidade deliberativo. Mas se o patrocinador quiser fazer mudanças estatutárias vai ter grito. Os sindicatos vão gritar porque vão dizer que é um direito deles. Mas o mundo mudou, as coisas se tornaram mais complexas, mais difíceis de administrar, com maior volume de recursos, novos ativos no mercado. É preciso mais especialização.

Se a direção do BB indicou o presidente para ser o seu representante na Previ, o banco deveria escolher alguém com as qualificações de seus próprios diretores. Por que seria diferente? Então quando alguém fala que o presidente da Previ não precisa de predicados como gestor, porque o cinturão que está em volta vai ajudar, vai dar suporte, não é bem assim.

O corpo técnico da Previ blinda o fundo contra decisões políticas?

O corpo técnico pode até tentar, mas dificilmente vão dizer não para a orientação de cima. Dificilmente o cara consegue virar. É um voto de seis. São seis pessoas que votam no comitê, são decisões aprovadas por maioria.

Quando existem diretores de carreira do banco não ligados ao sindicalismo, então existe alguma oposição dentro do comitê. Eles sentem o peso da responsabilidade. Há contraponto nos órgãos decisórios. Os gatos não ficam todos pardos. Mas quando já existem três de uma mesma origem e colocam mais um, não importa se de um lado ou de outro, aí o que importa é ter alguém com qualificação e competência para o cargo.

Qual o risco para os associados?

A Previ não é um banco de investimento, é um fundo de pensão. Essa visão de banco de investimento aconteceu anos passados, décadas atrás, e terminou com um monte de investimento no buraco. O hospital Umberto Primo em São Paulo, o Hopi Hari, a Costa do Sauípe… Houve muitas coisas erradas. Em gestões mais recentes, houve o investimento na Sete Brasil.

Agora a empresa que foi criada para o projeto do trem-bala vai sair a mercado à procura de investidores, inclusive os fundos de pensão. Amanhã a Previ entra em um negócio desse e qual a justificativa?

Mesmo em cenário volátil, planos da Previ têm resultado positivo

Publicado em:

Mesmo em um cenário de volatilidade, os planos da Previ tiveram bom desempenho em 2022. Com rentabilidade de 13,5%, a carteira do Plano 1 teve um resultado positivo de R$ 5,6 bilhões e fechou o ano com R$ 224 bilhões em investimentos. Já no Previ Futuro, todos os Perfis de Investimento tiveram performance positiva. O plano, iniciado em 1998, chegou a um total de R$ 26 bilhões em ativos.

Confira a rentabilidade de cada um dos segmentos do Plano 1:

Confira a rentabilidade de cada um dos segmentos do Previ Futuro:

O Plano 1 tem um total de 108.558 associados, com mais de 95% deles já em gozo de benefício. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários que ainda estão na ativa. No ano de 2022, a Previ pagou o recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões no ano, com aproximadamente R$ 1,3 bilhão por mês.

Em um plano com esse nível de maturidade, é importante buscar equilíbrio, com o objetivo de manter a rentabilidade para cumprir o pagamento de benefícios. Por isso, os investimentos adotam parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano.
Previ Futuro

O Previ Futuro está em plena fase de acumulação de riqueza previdenciária – ou seja, seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, com 79.936 ainda trabalhando, 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

Os associados podem optar por um dos perfis de investimento. É uma forma de permitir o acompanhamento e a participação nas decisões relativas à alocação das suas reservas, adequando às expectativas de retorno e à predisposição ao risco nos investimentos realizados.

São oito perfis: quatro deles na modalidade risco-alvo (conservador, moderado, arrojado e agressivo) e outros quatro na modalidade data-alvo (ciclos de vida 2030, 2040, 2050 e 2060). Por isso, a educação financeira e previdenciária é tão importante para esse público.

Confira a rentabilidade de cada um dos perfis em 2022:

O segmento de Renda Variável foi o que mais sofreu com a volatilidade de 2022, mas ainda assim a gestão eficiente da Previ fez diferença. Perfis que possuem mais ativos desse tipo, como o Agressivo e o Arrojado, tiveram um desempenho melhor do que o índice Ibovespa, que foi de 4,7% em 2022. Os destaques de rentabilidade foram os perfis mais atrelados à Renda Fixa, como o Conservador, com 8,4%.
Proximidade e transparência

Na terça-feira, 13/3, a Previ realizou a primeira apresentação do resultado de 2022, direcionada às entidades que representam os funcionários e aposentados do Banco do Brasil. O evento aconteceu de forma híbrida, com público presente na sede da Previ e transmitido pela internet, e repercutiu na imprensa.

Em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, o presidente João Fukunaga falou sobre a governança da Entidade e sinalizou que pretende aprimorar o bom que vem sendo feito: “O que eu quero fazer é contribuir para a evolução esse processo. Que a governança da Previ seja cada vez mais aprimorada, para garantir que o futuro de todos os associados seja preservado”, disse.

O Valor também destacou, em outra matéria, trechos do discurso do novo presidente da Previ: “São 119 anos de experiência e de solidez, desenvolvidos em um sistema que respeita a tradição, mas com um olhar constante na inovação e no futuro. É uma construção fortalecida diariamente, com regras claras, processos e ‘compliance’ que vão além dos requisitos do arcabouço regulatório. A governança da Previ é uma construção perene. Uma governança que permanece, tanto em épocas de bonança como de tempestade. Uma governança que tem como principal direcionador os associados”, afirmou. Você pode ler o discurso de João Fukunaga na íntegra no site da Previ.

A Previ aonde o associado está

Neste ano serão retomadas as apresentações de resultado presenciais, que tinham sido paralisadas nos últimos dois anos devido à pandemia de Covic. Os eventos, que também acontecerão online, são uma oportunidade de os participantes acompanharem de perto a gestão de seu plano de benefícios, conhecerem os resultados e os desafios do ano vigente, além de esclarecerem dúvidas com os membros da Diretoria Executiva.

Prestar contas é um compromisso permanente da Previ com seus associados. Ao levar os eventos de apresentação do resultado por todo o Brasil, a Previ busca estar ainda mais próxima dos participantes e reforçar um de seus principais valores corporativos, a transparência. Para saber datas, locais e horários, acompanhe os canais de comunicação da Previ.

Fonte: Previ

 

Presidente da Previ, João Fukunaga defende a governança da fundação

Publicado em:

Alvo de críticas de aposentados do Banco do Brasil (BB) por suposta inexperiência para o cargo, o novo presidente da Previ, João Fukunaga, 39 anos, fez ontem [12/3] defesa enfática da governança do fundo de pensão em encontro fechado com entidades vinculadas à instituição financeira estatal. “A governança da Previ é uma construção perene”, disse Fukunaga. Antes da reunião, em entrevista ao Valor, o sindicalista, que tem formação em história pela PUC-SP, indicou que fará uma gestão de continuidade em que as decisões serão tomadas de forma colegiada, como já ocorre na Previ, um dos maiores investidores institucionais do país, com ativos de R$ 250 bilhões.

Há menos de um mês no cargo, o sindicalista também aproveitou para se defender das críticas: “Se eu não tivesse competência técnica, o órgão regulador [a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc] não teria me habilitado. Há direito ao ‘jus esperneandi’ [direito de reclamar], mas não cabe a mim discutir a indicação do patrocinador [BB]. Me sinto honrado de fazer meu trabalho no maior fundo de pensão do país”, disse o presidente da Previ. Ele lembrou que o movimento sindical fez parte da história da Previ nos quase 120 anos da fundação, a ser completados em 2024. A Previ foi criada em 16 de abril de 1904.

Ontem a Previ divulgou os resultados de 2022. O Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale, teve superávit de R$ 5,6 bilhões no ano. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano. A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.

O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. O Previ Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há ainda 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

Na entrevista ao Valor, Fukunaga fez questão de dizer que os números são anteriores à sua chegada, mas que continuará a trabalhar em busca de resultados. Pouco depois, no discurso às entidades ligadas ao BB, afirmou que a missão da Previ é “garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”. E continuou: “É uma missão que reforça o conceito de mutualismo, fundamental na existência da Previ e que está presente no cotidiano de quem trabalha aqui. Uma característica intrínseca que nos faz ainda mais fortes”, salientou.

Descendente de japoneses – o avô dele chegou ao Brasil vindo do Japão quando tinha cinco anos -, Fukunaga é funcionário do BB desde 2008 e ficou 12 anos no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Na entidade, foi diretor, secretário jurídico e de suporte administrativo, auditor sindical e atuou como coordenador nacional da comissão de negociação dos funcionários do Banco do Brasil. Ele disse que a experiência sindical lhe exigiu conhecer o balanço do BB, a diretoria e ter capacidade de diálogo. “Sou formado em história como muito orgulho. Hoje tenho sim capacidade técnica de estar na Previ”, afirmou.

Grupos de aposentados do BB, porém, vêm fazendo oposição a Fukunaga. As críticas partem da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e do “Grupo Mais”, que reúne funcionários da instituição que não estão mais na ativa, além do ex-diretor do fundo de pensão Nélio Lima.

Ao Valor, Lima disse: “A indicação não reúne qualificações. Negociar numa mesa de sindicato numa negociação salarial não é negociar um acordo de acionistas.” Lima atuou na Previ como diretor e conselheiro nos anos 2000. Ele acionou o Banco do Brasil e o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a indicação de Fukunaga. “É basicamente uma questão de qualificação. O fundo de pensão tem 120 mil participantes e 80 mil já são aposentados. Qualquer gestão equivocada pode causar desequilíbrio e déficits técnicos”, afirmou.

A Previ tem parte dos diretores indicados pelo Banco do Brasil, o patrocinador. E outra parte é eleita pelos participantes. “Os eleitos são 100% originários do sistema sindical. Quando todos estão do mesmo lado (eleitos e indicados), o sentido de fiscalizar perde o senso”, disse Lima. A FAABB recorreu ao Banco do Brasil, à Previ e à Superintendência Nacional de previdência Complementar (Previc) para que esclareçam os fundamentos que levaram à nomeação de Fukunaga para a presidência do fundo de pensão. “Recebemos uma grita de aposentados e pensionistas questionando a falta de experiência de João Fukunaga e nos pedindo esclarecimentos sobre como são como são os pré-requisitos”, disse a presidente da entidade, Isa Musa de Noronha. Uma das primeiras críticas partiu de aposentados da Previ, que formam o chamado “Grupo Mais”. Dizem que Fukunaga não teria apresentado certificações básicas que o próprio BB exige nos comissionamentos de gerentes de conta, o que comprovaria a inexperiência para o cargo.

Em nota, a fundação afirmou: “A Previ reafirma que todos os ritos de governança foram respeitados, com decisões colegiadas, tanto no BB, como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de elegibilidade de ambas instituições. A indicação obteve aprovação da Previc, órgão regulador das entidades de previdência complementar, e João Fukunaga já preside a instituição, tendo cumprido plenamente todas as exigências de entregas de documentação, tanto que sua nomeação foi homologada em 27/2/2023”.

Fukunaga mostra-se tranquilo. Reafirmou que pretende fazer uma gestão colegiada com os demais diretores da Previ, instância na qual não há voto de qualidade. Se houver empate em uma matéria, o tema volta para a discussão. “Aprendi no movimento sindical que decisões individuais não existem, são decisões colegiadas. É assim que o BB atua também no conselho diretor, no sindicato tinha isso também.” Afirmou ainda que a prioridade será garantir segurança no pagamento dos benefícios: “Esse é sempre o maior desafio de um gestor de plano de previdência.” Disse que o objetivo é dar continuidade ao estabelecido no plano estratégico da fundação, o que, para ele, dá segurança e estabilidade para momentos difíceis. “Foi essa forma de atuar que trouxe a Previ até onde ela está hoje.”

Fonte: Sindicato dos Bancários do Ceará

Aposentados do BB devem levar questionamentos sobre novo presidente da Previ ao TCU

Publicado em: 12/03/2023

Após ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o novo presidente da Previ, João Fukunaga, deve continuar sob a pressão de entidades que representam funcionários do Banco do Brasil, em especial os aposentados. Um dos próximos passos, segundo apurou o Broadcast, é fazer com que as críticas cheguem ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo fontes ouvidas pela reportagem de modo reservado, um dos caminhos possíveis é o de fazer com que deputados federais peçam ao TCU que analise a nomeação de Fukunaga. Dessa forma, o Tribunal seria obrigado a se manifestar sobre a nomeação.

Fukunaga foi habilitado pela Previc para ocupar o cargo na última segunda-feira, 27, um dia útil após ser indicado pelo BB. Essa rapidez chamou atenção de muitos dos aposentados do banco, que apontam que não haveria tempo hábil para que a entidade analisasse o currículo do novo presidente.

Como mostrou o Broadcast, Fukunaga é criticado por não ter exercido cargos no banco que lhe dariam experiência em áreas como financeiro, administrativo, contábil ou jurídico, que constam do rol de exigências da Previc para dirigentes de entidades de previdência fechada. Ele faz parte da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo desde 2012.

“Suspeita-se que essa indicação e nomeação remete a interesses políticos, dissociados dos interesses maiores da Previ e seus beneficiários, em especial do Plano 1, plano fechado, em estágio de recebimento de benefícios, para os quais contribuíram por toda a vida laboral”, afirma uma das manifestações que devem ser encaminhadas aos deputados, a que a reportagem teve acesso.

Há temor de interferência na política de investimentos da Previ

O temor de interferência na política de investimentos da Previ evoca casos como o da Sete Brasil, empresa de sondas de exploração de petróleo que entrou em recuperação judicial em 2016. Em outros fundos de pensão, investimentos errados feitos durante gestões do PT à frente do governo federal obrigaram os aposentados a pagarem cotas mensais para cobrir os rombos. Fukunaga recebeu um apoio na sexta-feira, dia 3: o de Sérgio Rosa, presidente da Previ entre 2003 e 2010.

“Poucas atividades prévias preparam realmente uma pessoa para a gestão de uma entidade como a Previ”, escreveu ele, em artigo publicado no site da entidade Associados Previ.

“A capacidade de liderança, de construção coletiva da gestão, de aprendizado das especificidades da Previ e, sobretudo, a compreensão da responsabilidade fiduciária, para mim são as questões fundamentais para um bom gestor. Pelo que conheço do novo presidente da Previ, João Fukunaga, creio que preenche esses requisitos, creio que demonstrou grandes qualidades no exercício das suas atividades, conquistou o respeito e o reconhecimento que levaram à sua indicação e acredito, portanto, que tem tudo para fazer uma ótima gestão em conjunto com os demais diretores e colaboradores da Previ”, escreveu.

Nomeação é vista com “mau passo” entre ex-executivos do banco

Entre ex-executivos do BB, a nomeação é vista como um “mau passo” na relação entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entidades ligadas aos funcionários do banco. “Botar um cara sindicalista e totalmente despreparado é um absurdo e um gol contra. Vai despertar a preocupação e a vigilância sobre as decisões”, diz um deles, sob anonimato.

Conforme apurou o Broadcast, a indicação de Fukunaga teria partido de José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB na atual gestão. Ele foi diretor de seguridade da Previ entre 2006 e 2012, e passou pelos conselhos de algumas das investidas da entidade, como a mineradora Vale. A nomeação de Fukunaga levou a comparações nos bastidores.

Segundo fontes, contrasta com a de Cláudio Fortes Said para a Cassi, o plano de saúde dos funcionários do banco. “Ele é qualificado, nós estamos aplaudindo a indicação”, disse uma das fontes, reservadamente. Outras destacam que no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, foi aberto um processo seletivo externo para o cargo de presidente, com postagens inclusive no LinkedIn da entidade. As exigências são as mesmas previstas na regulamentação da Previc.

BB e Previ dizem que nomeação atendeu exigências

Procurado, o BB informou que “a indicação de João Luiz Fukunaga foi aprovada pelos ritos de governança com decisões colegiadas tanto no BB e como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc. O banco não comentou a informação sobre o papel de Sasseron na indicação.

A Previ reiterou que a indicação de Fukunaga foi referendada pela Previc. “O processo seguiu as regras do órgão regulador, segundo as quais o exercício de cargos na Diretoria Executiva está condicionado ao prévio envio de documentação comprobatória. Fukunaga cumpriu todos os requisitos para receber o atestado”, disse a entidade, em nota.

Fonte: Estadão

 

Indicado ao comando da Previ, João Fukunaga é aprovado para o cargo sob críticas

Publicado em: 03/03/2023

A indicação de João Fukunaga para a presidência da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, foi aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na última segunda-feira, mas sob questionamentos de aposentados do banco. As críticas são de que Fukunaga não cumpriria critérios técnicos necessários para ocupar o cargo. Na cadeira, ele será responsável por administrar um dos maiores fundos de pensão da América Latina, com mais de R$ 240 bilhões em ativos.

Em carta que circulou em grupos de aposentados do banco, a que o Broadcast teve acesso, associados dirigiram-se à Previc, órgão do governo federal que regula o segmento de previdência privada, para manifestar “inconformidade” com a indicação, divulgada na sexta-feira, 24, e para pedir que a nomeação não fosse aceita.

Para associados, falta experiência a Fukunaga

“Uma vez que o indicado não detém experiência nem conhecimento técnico para a função, sendo, no momento atual, Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, tendo a formação de Mestre em História, somos levados a concluir que a indicação ateve-se apenas a conexões políticas”, diz o texto.

Procurada, a Previ informou que o processo de indicação seguiu as normas da Previc, e que ele cumpriu todos os requisitos para receber o atestado. “O Banco do Brasil indicou Fukunaga em 24/2. Na mesma data, o Conselho Deliberativo da Previ aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsto no Estatuto. A indicação e aprovação do nome de João Luiz passou por todo o processo de governança do BB, da Previ e da Previc”, disse a entidade.

Novo presidente é funcionário do BB desde 2008

Fukunaga foi indicado para suceder Daniel Stieler. Ele é funcionário do BB desde 2008, e atualmente, é secretário de organização e suporte administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. As críticas afirmam que ele não cumpriria a exigência, prevista em resolução da Previc para dirigentes de fundos de pensão, de experiência profissional de ao menos três anos em atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria.

A Previ tem gestão compartilhada. Dos seis membros da diretoria, três são indicados pelo BB, e outros três, pelos participantes. Além do presidente, o banco indica o diretor de investimentos e o de participações, enquanto os associados elegem os diretores de seguridade, de planejamento e de administração.

Temor é de interferência na política de investimentos da Previ

Um dos temores dos associados é de que a indicação interfira na política de investimentos da Previ. “Se uma política de governo atropela os fundamentos que alicerçam a própria existência de um fundo de pensão, que é o compromisso com a saúde financeira para garantir os rendimentos de dezenas de milhares de aposentados, não pode ser uma política de governo”, diz o presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, Augusto de Carvalho.

Em governos anteriores do PT, fundos de pensão ligados a estatais, entre eles a Previ, fizeram investimentos que depois deram errado, como o da Sete Brasil, criada em 2010 para desenvolver sondas para a Petrobras, mas que pediu recuperação judicial em 2016, após a operação Lava Jato. Nesse caso, a Previ foi à Justiça para buscar ressarcimento pelas perdas.

“Defesa dos bancários e seus fundos de pensão são prioridade”

Em manifestação enviada por meio do Sindicato dos Bancários, Fukunaga afirmou que tem trajetória de defesa dos funcionários do BB, dos associados da Previ e dos trabalhadores. “A defesa dos direitos dos bancários e seus fundos de pensão são prioritários e a luta tem sido constante nos últimos anos”, diz ele.

O BB informou, em nota, que a indicação “foi aprovada pelos ritos de governança do BB e da Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil indica João Fukunaga para presidência da Previ

Publicado em: 27/02/2023

Com a aposentadoria de Daniel Stieler e a consequente vacância do cargo de presidente da Previ, o Banco do Brasil indicou João Luiz Fukunaga para presidir a Entidade, com mandato até 31/05/2026. O Conselho Deliberativo da Previ já aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsão estatutária.

Fukunaga é funcionário do Banco do Brasil desde 2008 e será o primeiro presidente da Previ associado ao Plano Previ Futuro. A posse do novo presidente ocorrerá após a emissão do atestado de habilitação de dirigente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Até a habilitação de Fukunaga pela Previc, a presidência da Previ será exercida interinamente pelo seu Diretor de Participações, Fernando Sabbi Melgarejo, conforme previsto no estatuto da Entidade.

A Previ é um dos maiores fundos de pensão do país, ao lado dos da Petrobras (Petros) e da Caixa Econômica Federal (Funcef). Juntos, os três representam quase 40% do setor; de acordo com dados de 2021, eles detêm cerca de R$ 400 bilhões em investimentos.

Fonte: Previ

Previ tem nova carteira de Financiamento Imobiliário

Publicado em:

A Diretoria Executiva da Previ, em atendimento à demanda dos associados, aprovou uma nova carteira de Financiamento Imobiliário que passa a vigorar a partir de 27/2. Um dos destaques do novo modelo é a mudança na forma de apuração das prestações mensais, que terão como base o sistema Price. O objetivo é evitar oscilações expressivas no valor mensal das prestações.

A nova carteira está em conformidade com a Resolução CMN 4.994, de 24 de março de 2022, que prevê a obrigatoriedade de contratação do Seguro Habitacional para cobertura dos riscos de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI), o que possibilita a utilização dos recursos do FGTS nas amortizações e liquidações.

Outra mudança é o aumento do limite do comprometimento máximo de renda do participante, que subirá dos atuais 20% para 25% da renda bruta. O prazo máximo de concessão do financiamento na nova carteira é de 360 meses e a idade máxima é de 80 anos.

Migração é opcional

Operações iniciadas a partir de 27/2/2023 entram automaticamente na nova carteira. Quem já possui operações de financiamento imobiliário na Previ pode optar pela repactuação do contrato vigente, desde que o participante se enquadre às regras do novo modelo.

Mas lembre-se: é importante avaliar com cautela as condições de ambos os contratos antes da tomada de decisão, já que não há previsão de reversão dos contratos migrados. Ou seja: a partir do momento que a migração é efetuada, não é mais possível retornar para o contrato antigo.
Encargos permanecem os menores possíveis

O novo modelo não altera os encargos cobrados no Financiamento Imobiliário. A Previ continuará a cobrar o mínimo previsto pela legislação: isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de 4,62% ao ano mais INPC, no Previ Futuro; e de 4,75% anuais mais INPC, no Plano 1.

Como financiar um imóvel com a Previ?

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada – e garante a limitação do valor da prestação mensal a 30% da renda bruta do participante.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ

 

Previ lidera investidores globais por mais rigor no mercado pós-Americanas

Publicado em: 16/02/2023

De longe o maior investidor institucional brasileiro – desde que a BNDESPar reduziu à metade seu portfólio de participações societárias -, a Previ levou um susto enorme com o rombo da Americanas. E desde janeiro lidera um grupo de gigantes investidores globais numa campanha que visa a garantir maior integridade nos dados de balanço e pressionar pela elevação no grau das punições aos infratores do mercado.

Neste caso, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil deu sorte. No dia da publicação do fato relevante que revelou as “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões no balanço da Americanas, a exposição direta da Previ à empresa era de R$ 39,5 milhões, participação marginal, comparada ao total de mais de R$ 73 bilhões investidos em renda variável.

Grupo de investidores vai se reunir no carnaval

Mesmo assim, o caso acendeu um alerta. Para evitar os problemas recorrentes no mercado brasileiro, a Previ decidiu liderar a campanha junto com investidores globais. Uma reunião já ocorreu em janeiro e outra está marcada para a semana do carnaval, no conselho diretor do PRI (Princípios para o Investimento Responsável, na sigla em inglês), instituição de investidores que atua em parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas).

Ideia é adotar normas internacionais

Segundo apurou a Coluna, a caixa de previdência não pretende deixar barato o ocorrido com a Americanas, que reúne fortes indícios de fraude. A ideia é que a campanha por uma punição exemplar iniba novos casos do tipo. A intenção da Previ é usar de sua influência para tentar acoplar no mercado de capitais brasileiro normas que já são adotadas no exterior.

PRI reúne 5,5 mil investidores institucionais no mundo

O PRI reúne mais de 5.500 investidores institucionais que administram em torno de US$ 130 trilhões em ativos. O conselho diretor é formado por dez diretores, representantes dos maiores fundos de investimentos do mundo, e um presidente independente, atualmente o ex-conselheiro-chefe do primeiro-ministro da Noruega em questões de política econômica Martin Skancke, que termina este ano três mandatos consecutivos iniciados em 2014.

Rombo na varejista contribui para espantar capital estrangeiro

No ano passado, a Previ conseguiu eleger um representante para o colegiado, o diretor de Investimentos Denísio Liberato. Além dele, a diretoria é formada por representantes de investidores dos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, África do Sul e Noruega. Todos representam gestores com bilhões de dólares em carteira. Em relação ao montante que administram, a alocação em investimentos no Brasil é baixa, mas é bastante para os padrões brasileiros. O rombo da Americanas contribui para deixar mais arisco o capital estrangeiro em relação ao Brasil.

Previ também tem participação indireta na Americanas

Na Previ, a participação acionária direta em Americanas é “de baixa representatividade”, como descreveu a instituição em nota a seus associados, dizendo que o valor representa, aproximadamente, 0,011%, 0,059% e 0,037% dos patrimônios dos Planos 1, Previ Futuro e PGA, os três diferentes modelos que atendem os associados. Além disso, a instituição tem participação indireta, por meio de fundos de investimentos e participação acionária em shoppings que abrigam lojas da rede varejista.

Na quinta-feira (9), reportagem publicada no Broadcast informou que os shoppings estão sendo notificados pela Americanas que os aluguéis devidos até a data do deferimento do pedido de recuperação judicial (19 de janeiro) não serão pagos. A Coluna apurou que os acionistas dos shoppings onde a empresa mantém lojas estão se mobilizando para tentar retirar a empresa dos espaços, substituindo-a por outras varejistas.

Fonte: Estadão

 

Em vigor, novo regulamento do Previ Futuro traz vantagens aos associados

Publicado em: 10/02/2023

Os associados do Previ Futuro já começam a obter vantagens com a entrada em vigor em 1º de janeiro das mudanças no regulamento do plano. No primeiro mês, cinco associados conseguiram se aposentar com apenas 10 anos de contribuição. Pelo antigo regulamento, a Renda Mensal de Aposentadoria só poderia ser obtida a partir de 15 anos de contribuição.

“A redução do tempo de contribuição de 15 para 10 anos para requerer aposentadoria é uma antiga reivindicação dos associados do Previ Futuro que incluímos no novo regulamento após uma longa negociação com o banco e com a Previc, a superintendência nacional de previdência complementar”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade.

O novo regulamento também permite o resgate de até 80% da reserva patronal (além da reserva individual) no desligamento do plano e a possibilidade de o participante em BPD (Benefício Proporcional Diferido) requerer Renda Mensal de Aposentadoria a partir dos 50 anos, mesmo não estando aposentado pelo INSS.

Outra alteração reduz o percentual mínimo de contribuição esporádica (a chamada 2C) de 20% para 5% e a possibilidade de resgatar, além da reserva individual, até 80% da reserva patronal conforme o tempo de contribuição ao plano. A regra para resgate da reserva patronal em caso de desligamento do BB será de 10% no mínimo, mais 3,5% por ano de contribuição.

“Isso amplia bastante a possibilidade de mais associados aderirem à 2C, trazendo assim mais contribuições para o plano. E é sempre importante lembrar que a contribuição para a parte 2C não tem taxa de carregamento”, ressalta Wagner.

Fonte: Associados Previ

Previ: Políticas de Investimentos para o ciclo 2023-2029 foram aprovadas

Publicado em: 03/02/2023

Quanto mais longa a viagem, mais detalhados devem ser os planos. Para uma entidade que tem como propósito cuidar do futuro das pessoas, é importante definir a direção a ser seguida. Os documentos que servem como bússola da gestão de ativos da Previ são as Políticas de Investimentos. Elas estabelecem as diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos da Entidade e são revisadas anualmente para um horizonte de sete anos.

As Políticas buscam atingir o equilíbrio ideal da relação risco e retorno, de acordo com o perfil do plano de benefícios. O objetivo é atingir a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, e dessa forma, garantir que os investimentos tenham o risco adequado e a liquidez necessária por meio de uma gestão eficiente, eficaz e inovadora.

Para cada plano, um caminho

Cada plano da Previ tem características próprias. O Plano 1 é o mais maduro – tem quase a totalidade de associados já recebendo benefícios, é fechado para novas admissões desse 1998 e tem R$ 223,83 bilhões em investimentos. Por isso, tem como referência o conceito de investimentos orientados ao passivo. Ou seja: são adotados parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano. Como explica a diretora de Planejamento Paula Goto:

“O Plano 1 tem muitas décadas de pagamento de benefício pela frente. Por isso, ao elaborar a Política procuramos o equilíbrio, com o alinhamento do prazo médio do passivo com o da rentabilidade dos investimentos. Ou seja: o casamento entre tudo o que a Previ precisa pagar aos associados com o desempenho que queremos que os investimentos tenham”.

Essa mesma linha também é seguida em outros dois planos da Previ: o da Carteira de Pecúlios (Capec) e o Plano de Gestão Administrativa (PGA). Já no Previ Futuro e no Previ Família, que são planos que estão em fase de acumulação, a referência é o conceito de busca por performance, que consiste na orientação dos investimentos para obtenção de melhor desempenho.

Investimento Responsável

Investimento Responsável e questões Ambientais, Sociais e de Governança são temas abordados pela Previ há vários anos, que vão muito além de um modismo corporativo. São boas práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade, além de melhorar também o retorno dos investimentos e dão longevidade às empresas. Por isso mesmo, a Previ incorporou a análise desses aspectos à tomada de decisões sobre seus investimentos.

Uma das principais diretrizes das Políticas de Investimento dos planos é a aderência aos princípios ASG. Na governança de investimentos da Previ, são realizadas análises levando em consideração o risco ASG – a possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de danos à imagem da Previ, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASG nos ativos do portfólio.

Desde o início de 2023 a Previ tem uma representação no board do PRI (Princípios para o Investimento Responsável), com a eleição do Diretor de Investimentos da Entidade, Denísio Liberato. É uma oportunidade para a Previ se conectar com a discussão da agenda ASG no espectro global e de retomar seu protagonismo na implementação dos Princípios, especialmente na América Latina, como explica Denísio:

“A Previ já exerce uma influência local naturalmente, que deve se intensificar com a presença no Conselho do PRI. Queremos contribuir ainda mais em prol do Investimento Responsável. Como uma iniciativa global, também é fundamental que o Conselho do PRI entenda os desafios do Investimento Responsável em diferentes partes do mundo. Espero levar para o board do PRI uma perspectiva atual sobre os debates existentes na América Latina, aprender com as experiências dos meus colegas de Conselho e ajudar no desenvolvimento e implementação das estratégias do PRI na região”.

Daniel Stieler, presidente da Previ, explica a importância desse trabalho para investidores institucionais que têm uma estratégia de longo prazo: “Ao pagar benefícios, estamos presentes no futuro dos associados e da sociedade como um todo – afinal, são cerca de R$ 1,3 bilhão de reais que a Previ insere por mês na economia. Por isso, ao investir, não podemos olhar apenas a rentabilidade de uma empresa hoje. Precisamos saber se ela continuará rentável daqui a 30 anos. Ter os critérios ASG e de Investimento Responsável inseridos nas Políticas de Investimento nos faz tratar desses temas de forma efetiva”.

Mais agilidade e eficiência

A estrutura das Políticas de Investimentos, assim como nos últimos anos, permanece modularizada, o que traz mais agilidade à gestão dos investimentos. A novidade está na inclusão do módulo Princípios e Filosofia de Investimentos, que engloba as diretrizes gerais de investimentos e ASG em um único documento com os princípios fundamentais que regem os investimentos da Previ. Mas cada plano possui um módulo distinto, que detalha as especificidades de cada um deles, como explica a diretora de Planejamento Paula Goto. “As estratégias das Políticas ficam mais customizadas e aderentes aos planos, o que proporciona mais agilidade e eficiência na gestão dos investimentos. Ajustes e correções de rota podem ser feitos de forma precisa e rápida, exatamente onde são necessários.”

A metodologia de cálculo dos limites de macroalocação dos planos foi reformulada, com uma revisão completa do modelo de fronteira eficiente. Foram desenvolvidos modelos específicos para cada plano, considerando sua orientação, com foco no passivo ou na busca por melhor desempenho dos investimentos.

Com foco em uma gestão mais ativa, foram feitas revisões nos benchmarks dos investimentos, como por exemplo, a alteração do segmento de renda variável do índice IBrx para Ibovespa, adicionando um prêmio de 0,3%a.a., considerando sua maior aplicabilidade dentro da indústria de fundos de investimento em ações e facilitando a realização de operações estruturadas com índices. Além disso, foram revisadas as métricas de risco avaliando a melhor utilidade e aplicação na gestão dos recursos.

Nos investimentos em imóveis, houve revisão da meta na carteira de Fundos Imobiliários do Plano 1, que passou de INPC + 7,0% a.a. para “superar o IFIX” conforme já estabelecido nos demais planos. Já no Previ Futuro, a alteração de benchmark ocorreu no segmento imobiliário. Como o Previ Futuro é um plano ainda em fase de acumulação, que pode correr mais riscos para conseguir retornos superiores, foi incluído um prêmio de 1 % em relação ao benchmark do segmento imobiliário do Plano 1, passando de INPC + 6% a.a. para INPC + 8% a.a.

A carteira Private Equity dos investimentos estruturados do Plano 1 e do Previ Futuro tiveram suas metas de rentabilidade ajustadas de INPC + 8% para INPC + 10%, conforme parâmetros estabelecidos previamente. Além disso, os limites máximos de alocação foram reduzidos, tendo em vista a vedação de novas alocações de recursos e a perspectiva de desfazimento desse tipo de ativo. Em consequência, os limites máximos de alocação da carteira fundos de investimentos multimercado foram ampliados.

Nos investimentos no exterior, em linha com a Resolução CMN nº 4.994/22 e a busca pela diversificação entre diferentes de fatores de exposição a riscos, foi incluída nas Políticas a possibilidade de investimentos em títulos soberanos no exterior, como alternativa às NTNBs, em consonância aos fluxos atuariais dos Planos.

A Política de Investimentos da Capec estabeleceu novo índice de referência que passou do IMA-B para IMA-Geral. A mudança tem o objetivo de adequar o parâmetro de referência ao portfólio planejado do plano.

Por fim, em função da possibilidade de investimento em Tesouro Selic (LFT) e das perspectivas de mercado, as alocações das carteiras caixa do Previ Futuro e PGA foram ampliadas.

Governança fortalecida

A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e executada pela Diretoria de Investimentos. Essa segregação de funções traz mais segurança no processo de gestão e fortalece o modelo de governança, sempre com o mesmo objetivo: cumprir a missão da Previ, de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Para conhecer mais sobre as Políticas de Investimentos, acesse no site o menu Investimentos da Previ >> Políticas de Investimentos.

Fonte: Previ

AGEBB vai apoiar Kelly Quirino na eleição para o Caref entre os dias 20 e 26

Publicado em: 16/01/2023

Entre os dias 20 e 26 de janeiro, os funcionários do Banco do Brasil da ativa vão eleger seu representante (Caref) no Conselho de Administração, o órgão colegiado responsável pelas decisões estratégicas e por fixar a orientação geral dos negócios do BB. Os diretores e conselheiros da AGEBB vão seguir os representantes eleitos da Previ para apoiar a candidata Kelly Quirino, número F6073227. Também pedem o apoio e o voto do funcionalismo em Kelly, por considerarem que ela tem uma trajetória que se alinha com a atuação da maioria das entidades representativas e dos sindicatos que defendem os interesses dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Para Adriano Domingos, presidente da AGEBB, o trabalho parceiro com os representantes eleitos da Previ e a proximidade com a representante dos funcionários no Conselho do BB, com certeza facilita a interação e a proximidade com a diretoria do banco. “Esperamos que ela, uma vez eleita, possa nos representar bem, com conhecimento e experiência que já tem”, afirma. Kelly tomou posse no Banco do Brasil em 2007 em Bauru (SP), passou pela agência Estilo Santos, litoral paulista, e em 2011 transferiu-se para a Fundação Banco do Brasil. Hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco.

Kelly Quirino também é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), na linha Jornalismo e Sociedade, mestre em Comunicação Midiática e bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo, ambos realizados na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Em entrevista ao podcast Associados Previ, Kelly conta como pretende atuar como Caref. “Ainda que em assuntos diretos que envolvam questões funcionais eu não possa votar, posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica.

Ela critica o enxugamento do BB nos últimos anos. “A falta de funcionários que passamos a enfrentar, com a redução de postos de trabalho e fechamento de agências, nos levou a cenários como o de gerentes sobrecarregados por liderar vários assistentes e escriturários. Isso tem que ser revisto com a abertura de concursos públicos e dando condições para que os colegas, que assim quiserem, possam ascender na carreira.”

Kelly também pondera que o momento exige que o banco priorize uma gestão inovadora, alinhada às mudanças tecnológicas e que priorize o bem-estar. “Sofremos muito com poucos funcionários para dar conta de metas, que foram se tornando abusivas, assédio moral, que levou colegas a sérios problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Pessoas doentes não têm condições de exercer um bom trabalho. Pensar o bem-estar do funcionário inclui ambiente de trabalho saudável, apoio psicológico e, quando possível, opção pelo home office”, avalia.

Filha de empregada doméstica, Kelly também conta no podcast como trabalhar no Banco do Brasil transformou sua vida e defende o BB como banco público, “que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”.

Ao ser questionada sobre qual deve ser o papel do Banco do Brasil, se a busca incessante por maior resultado financeiro ou como apoio às políticas de desenvolvimento econômico-social do país, Kelly responde sem titubear: “É possível um equilíbrio. Não podemos ser ingênuos. Estamos no capitalismo e um banco dentro do capitalismo é um intermediador financeiro que busca o lucro. Mas, ao mesmo tempo, como banco público, o BB pode fazer intermediação financeira que visa, também, o desenvolvimento do nosso país, que tem mais de 200 milhões de pessoas, é a oitava economia de mundo e que, nos últimos anos, vem passando por um processo de desindustrialização que é muito ruim”, avaliou. “Então, defendo um banco público que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”, conclui.

Kelly também conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo. O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro, e todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB.

Fonte: Associados da Previ com Sindicato dos Bancários de SP

 

Benefícios do Plano 1 e do Previ Futuro têm reajuste neste mês de janeiro

Publicado em:

Os reajustes dos benefícios dos aposentados e pensionistas dos Planos 1 e Previ Futuro serão realizados em janeiro. Os valores pagos esse mês já serão creditados com a correção.

A mudança do mês de reajuste anual dos benefícios do Previ Futuro, de junho para janeiro, ocorreu em conformidade com as disposições do novo Regulamento do plano, vigente a partir de 30/09/2022. Os benefícios do Plano 1 já são reajustados em janeiro desde 2013. A variação é calculada com base no INPC, que é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios do Plano 1 concedidos até 31/01/2022, o índice de reajuste chega a 5,93%. Já para os benefícios do Plano Previ Futuro, concedidos até 30/06/2022, o índice de reajuste chega a 0,92%. Vale ressaltar que este reajuste incide apenas sobre o valor pago pela Previ, que é o benefício de complemento ou renda dos aposentados e pensionistas.

*Observação: Os percentuais proporcionais, ou seja, aqueles válidos para os benefícios com data de início a partir de julho de 2022 são válidos apenas para os complementos de aposentadoria por invalidez e de pensão por morte de ativo. Os demais benefícios obedecerão aos critérios de reajustes proporcionais mencionados anteriormente, com um reajuste específico para cada data de início de benefício.

O benefício do INSS também será reajustado no mês de janeiro. O percentual de reajuste para os benefícios concedidos até 31/01/2022 chega a 5,93%, conforme resolução contida na Portaria Interministerial MPS/MF Nº 26, de 10/01/2023. Confira os percentuais:

 

Forma de cálculo depende do plano e do tipo de benefício

Para realizar o cálculo do reajuste, a Previ aplica o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês do último reajuste e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste.

Plano 1

Para os participantes do Plano 1, o reajuste é aplicado da seguinte forma:

a) Participante filiado até 03/03/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,93%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 04/03/1980, ou filiado até 03/03/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,93%) é aplicado somente sobre o complemento Previ.

Para os complementos Previ concedidos há menos de um ano, os reajustes são diferenciados. É aplicado o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste,01/01/2023.

Neste caso, as aposentadorias e pensões por morte de participantes que estavam na ativa têm como referência para o reajuste a data de concessão do benefício. No caso da pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão por morte.

Previ Futuro

Para os benefícios do Plano Previ Futuro concedidos antes de 01/07/2022, o reajuste considerou o INPC acumulado entre 01/06/2022 e 31/12/2022.

Para os benefícios concedidos a partir de 01/07/2022, o reajuste será aplicado proporcionalmente, da seguinte forma:

a) Para os complementos de aposentadorias por invalidez e complementos de pensão por morte de ativo, o reajuste será aplicado, considerando o INPC verificado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 01/01/2023. No caso do complemento de pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão.

b) Para os benefícios de Renda Mensal de Aposentadoria e de Renda Mensal de Pensão por Morte de participante aposentado, o reajuste será aplicado, considerando o INPC verificado entre a data de início do benefício e 01/01/2023.

Desta forma, para cada data de início de benefício, haverá um percentual de reajuste específico.

Fonte: Previ

 

Fazer um financiamento imobiliário com a Previ ficou mais fácil e seguro

Publicado em: 05/01/2023

Desde o começo de dezembro, os associados que são convocados para a concessão de Financiamento Imobiliário da Previ podem realizar o processo pelo autoatendimento do site. A nova ferramenta permite que os participantes acompanhem todas as etapas do processo, que são habilitadas à medida que as anteriores são concluídas. Também é possível enviar e receber a documentação de forma automatizada e ainda mais segura. A navegação é amigável e intuitiva, com informações claras e objetivas.

Para ser apto a financiar um imóvel pela Previ, é necessário ser associado do Plano 1 ou do Previ Futuro por pelo menos dez anos. Se você já se enquadra nesse perfil, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no autoatendimento e clique em “Manifestar Interesse”. Nesta mesma seção também é possível verificar o valor máximo que você pode financiar, assim como o da prestação, e simular uma operação.

Após manifestar interesse, é preciso aguardar a convocação, que pode ser acompanhada pelo App Previ ou pelo autoatendimento do site, para habilitar a opção “Financiar Imóvel”. O modelo de Financiamento Imobiliário da Previ permite a concessão de até 100% do valor de avaliação do imóvel – não sendo necessário dar entrada.

Para conhecer mais sobre o Financiamento Imobiliário, acesse a opção “Empréstimos e Financiamentos” no menu principal do site.

Fonte: Previ

 

 

Julgamento sobre Cassi e Previ para incorporados deve ser retomado no dia 14

Publicado em: 02/12/2022

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) marcou para o dia 14 de dezembro o julgamento de mais um recurso do Banco do Brasil no processo sobre a extensão da Caixa de Assistência (Cassi) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do BB (Previ) para os egressos dos bancos incorporados. Nessa sessão, serão julgados os embargos de declaração interpostos pelo banco.

A ação é de autoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) e tem participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) como amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia com subsídios técnicos.

Em julgamento anterior, o TST deu provimento ao recurso do Ministério Público para determinar o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de origem (no caso o do Distrito Federal), uma vez que reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para julgar o tema. O BB, então, apresentou embargos de declaração, pedindo que a decisão fosse modificada para que a ação fosse julgada na Justiça Cível/Comum. São esses embargos que serão analisados na sessão do próximo dia 14.

Cassi e Previ para todos

A extensão da Cassi e da Previ para todos os funcionários do Banco do Brasil, o que inclui os trabalhadores egressos de bancos incorporados, é uma reivindicação antiga do movimento sindical bancário, que debate o assunto nas mesas de negociação específicas com o banco em todas as campanhas nacionais da categoria. Mas a direção do banco público se recusa a atender.

“Essa é uma luta antiga nossa, que procuramos debater nas mesas da campanha e também em outras mesas com o banco, mas enfrenta a resistência da atual diretoria do BB. Nós do movimento sindical sempre procuramos priorizar os canais de negociação e diálogo, antes de judicializar qualquer tema. Mas diante da intransigência do banco, não nos resta alternativa senão apelar para a Justiça. Por isso estamos atentos acompanhando a ação”, destaca a dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região Adriana Ferreira, funcionária do BB.

Decisões anteriores

No final de outubro, o juiz Francisco Luciano de Azevedo Frota, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF), determinou que o Banco do Brasil oferecesse, em um prazo de 20 dias, o ingresso na Cassi, nas mesmas condições dos funcionários originários do BB, aos bancários oriundos do Banco Nossa Caixa. Na ocasião, houve pedido para que a sentença se estendesse aos oriundos do Banco do Estado do Piauí e Banco do Estado de Santa Catarina.

Mas o BB recorreu e, no início de novembro, a 3ª Vara do Trabalho de Brasília, atendendo a pedido do banco, suspendeu em caráter temporário a decisão. O argumento apresentado foi que ainda não havia transitado em julgado o recurso feito pelo banco; e a empresa também ingressou com os embargos de declaração que estão em análise no TST.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Empréstimo Simples da Previ tem aumento de teto desde o dia 1º

Publicado em:

O Empréstimo Simples (ES) terá novos limites de concessão vigentes desde as 10h da quinta-feira, 1/12. Os tetos passaram a ser de R$ 160 mil para o Previ Futuro e de R$ 250 mil para o Plano 1. A elevação dos valores foi aprovada pela Diretoria Executiva da Previ.

As mudanças dos parâmetros do ES se baseiam em estudos técnicos que são realizados periodicamente para adequar os valores à realidade de cada plano de benefícios.

“Desde o ano passado procuramos fazer as revisões semestralmente, atendendo as necessidades dos nossos associados e associadas, mantendo as análises técnicas e segurança dos nossos planos de benefícios. Cuidar do Futuro é também olhar para o presente”, explica Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ.

Os encargos do ES são os menores previstos na legislação. Isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de 4,62% ao ano mais INPC, no Previ Futuro; e de 4,75% anuais mais INPC, no Plano 1.

Você pode conhecer mais sobre o Empréstimo Simples da Previ na seção Empréstimos e Financiamentos >> Empréstimo Simples. Para solicitar, basta acessar o Autoatendimento do site ou do App.

Fonte: Previ

Resultado positivo mantém planos da Previ em equilíbrio

Publicado em: 27/11/2022

Os planos da Previ tiveram resultados positivos em setembro. No Plano 1, a rentabilidade de setembro fechou em 1,33% e o acumulado do ano é de 8,93%, já considerados os valores das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND, decorrentes do acordo firmado com a União no primeiro semestre do ano.

No Previ Futuro, o resultado do mês ficou em 0,70% e 7,19% no ano. Os sete perfis do Previ Futuro tiveram desempenho positivo em setembro. Confira o detalhamento dos números no Painel Previ, dentro da seção Prestação de Contas aqui do site.

No acumulado do ano, ambos os planos se mantêm bem próximos das metas atuariais, que é referência mínima de rentabilidade que se busca nos investimentos para o cumprimento das obrigações assumidas com o pagamento de benefícios.

Plano 1

O Plano 1 já soma um resultado de R$ 1,385 bilhão em 2022, que leva ao resultado total acumulado superavitário de R$ 458,98 milhões ao final de setembro. A rentabilidade no mês foi 1,33% e o acumulado no ano está 8,93%, acima da meta atuarial no mesmo período, que é de 8,01%.

Tanto o segmento de Renda Fixa quanto Renda Variável tiveram rentabilidade positiva no mês. A Renda Variável mais uma vez obteve rentabilidade positiva de 3,36%, capturando o mês favorável das empresas pertencentes a carteira de Participações. A Renda Fixa apresentou rentabilidade de 0,44% de retorno no mês, com destaque para a carteira de Títulos Públicos para negociação que teve performance positiva de 1,87%. Tal impacto positivo se deve à revisão das expectativas futuras de inflação no país.

O segmento de Operações com Participantes apresentou uma rentabilidade atípica nas operações de Financiamento Imobiliário em setembro, decorrente da recuperação de créditos relativos a contratos inadimplentes e de uma atualização no cadastro das ações judiciais referentes aos contratos de financiamento imobiliário inadimplentes.

A notícia é positiva, mas vale destacar que a Previ segue praticando as menores taxas permitidas para essas linhas de crédito, que também são consideradas modalidades de investimentos e por isso precisam gerar retorno para o plano de benefícios.

A performance positiva dos ativos do Plano 1 torna ainda mais distante qualquer necessidade de equacionamento de resultados ao final de 2022 e reforça a eficiência da gestão da Previ, assim como a solidez de seus investimentos, mesmo nos momentos mais desafiadores.

Previ Futuro

Todos os perfis de investimento do Previ Futuro registraram retorno positivo em setembro, com destaque para aqueles que têm maior concentração de ativos de Renda Fixa. No acumulado do ano, todos os perfis também apresentam rentabilidade acumulada positiva. A Renda Variável performou 0,02% positivo em setembro, patamar próximo aos referenciais da bolsa de valores brasileira. Já a carteira de Renda Fixa contribuiu positivamente no mês em 1,05%.

No Previ Futuro, a alocação dos investimentos reflete as escolhas dos associados ao optarem por um perfil de investimentos. A rentabilidade do plano como um todo no mês, de 0,70%, é influenciada pela maior alocação da carteira de investimentos no segmento de Renda Fixa, onde estão alocados 64,99% do patrimônio do Plano.

Mas no Previ Futuro é importante que cada associado acompanhe o resultado do perfil escolhido, o que pode ser verificado na seção Prestação de Contas aqui do site. Assim, cada associado poderá verificar o desempenho do seu perfil e avaliar a melhor estratégia para a sua jornada de acumulação previdenciária.

Conjuntura

Assim como já havia ocorrido em agosto, apesar das oscilações enfrentadas em 2022, o mês de setembro foi marcado pela sequência de recuperação da Renda Variável, com elevação das ações na Bolsa de Valores.

A economia global se encontra em um processo de desaceleração diante dos ajustes das taxas de juros, da persistência da inflação em níveis elevados e dos riscos geopolíticos presentes. Mais uma vez os Bancos Centrais americano e europeu aumentaram as taxas de juros em setembro. Com a divulgação dos dados de setembro, a inflação acumulada de 12 meses da Zona do Euro chegou ao valor histórico de 10%, muito devido ao aumento dos preços de alimentos e à pressão do núcleo da inflação.

No Brasil, a demanda doméstica continua aquecida, com os consumidores substituindo gradativamente o consumo de bens pelo de serviços. Sobre taxa de juros, o Banco Central optou por permanecer com a taxa Selic em 13,75%, após 12 reuniões consecutivas de aumento de taxa. O Copom reforçou ainda que “é necessário manter a vigilância, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por um período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”.

Mantenha-se informado sobre os resultados do seu plano e acompanhe mensalmente as publicações dos Cenários Econômicos na seção Investimentos da Previ.

Fonte: Previ

PrevMais: período de alteração de percentual de contribuição e da forma de recebimento

Publicado em: 07/11/2022

Em novembro, participantes ativos, autopatrocinados, aposentados e pensionistas do plano PrevMais poderão realizar alterações que refletirão no próximo ano. Portanto, é importante estar atento, analisar a sua situação previdenciária e realizar a melhor escolha.

As alterações poderão ser solicitadas durante todo o mês de novembro e as mudanças passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2023.

Os participantes ativos e autopatrocinados podem realizar a alteração do percentual de contribuição mensal do plano PrevMais. Vale ressaltar que, quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu benefício quando se aposentar.

Outro ponto importante é que as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo percentual. Portanto, quanto maior a contribuição do participante, maior a acumulação, pois é dobrada (*). Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Já os participantes assistidos que optaram pela renda mensal programada em percentual ou prazo no PrevMais poderão realizar alteração em ambos.

Destacamos que a alteração somente poderá ser realizada no portal, não sendo mais necessário o envio do formulário para o Instituto. Esse processo torna mais fácil para o participante exercer a sua opção de alteração de forma mais autônoma.

Para alterar a sua opção, acesse o autoatendimento e faça o login. Em seguida, localize a aba “PrevMais” > “Alterações”.

Fonte: Economus

Seleção de Conselheiros 2023: confira a lista de documentos comprobatórios

Publicado em: 28/10/2022

Para garantir a participação dos candidatos interessados em participar do processo de Seleção de Conselheiros 2023, é fundamental a preparação da documentação necessária para a comprovação das informações curriculares. O modelo atual do currículo, as instruções para seu preenchimento e a lista de documentos comprobatórios podem ser consultados no site da Previ em, Investimentos na Previ >> Governança de Investimentos >> Conselheiros >> Documentos. Lá estão as orientações para o preenchimento do currículo e a lista de documentos comprobatórios.

Só é necessária a comprovação de novas informações registradas. Ou seja: documentos comprobatórios que já tenham sido encaminhados para participação em processos anteriores não precisam ser reenviados.

Após o encerramento das inscrições, as informações declaradas no currículo serão conferidas com base nos documentos comprobatórios enviados eletronicamente. A ausência de comprovação documental relativa às informações prestadas no momento do preenchimento do currículo tornará sem efeito a pontuação recebida em decorrência de tal declaração.

Vale lembrar que a validade do Banco de Candidatos formado na Seleção 2022 foi prorrogada para a Seleção 2023. Esse público está dispensado de nova inscrição, mas poderá enviar documentos comprobatórios de atualizações dos quesitos curriculares com as realizações do último ano. Os procedimentos para o envio serão informados no Edital, que será publicado em 28/10.

Confira a lista de documentos comprobatórios para validação das informações curriculares.

Diversidade

A Previ entende que ter mais diversidade nos conselhos, manifestada pela representação de gênero, raça e um amplo espectro de formação e experiências, contribui para a sustentabilidade dos negócios e melhores resultados para os acionistas.

A Entidade apoia iniciativas que prestigiem a diversidade. Dessa forma, sempre que possível, analisa a composição dos conselhos das empresas em que possui investimentos com o objetivo de contribuir com a diversidade cada vez maior nos órgãos de governança de suas empresas participadas.

Diversidade é um dos fatores que a Previ prestigia nas indicações de candidatos aos conselhos. Por isso, alertamos aos candidatos que dispensem especial atenção ao devido preenchimento ou revisão da seção do currículo referente aos Dados Cadastrais, em especial no que tange ao campo raça. A conferência do e-mail cadastrado também é importante por ser o principal canal de comunicação utilizado pela Previ.

Fonte: Previ

Previ marca presença no 43° Congresso Brasileiro de Previdência Privada

Publicado em:

Entre os dias 19 e 21 de outubro, foi realizado na cidade de São Paulo, o 43º Congresso Brasileiro da Previdência Privada (CBPP), promovido pela Abrapp. A edição deste ano trouxe como tema central “#Faça Acontecer Agora”, enfatizando que a verdadeira mudança nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar só ocorrerá através da transformação das lideranças. Em formato híbrido, o encontro contou com aproximadamente 5 mil participantes (on-line e presencial) e 79 atividades durante o congresso, entre Plenárias, Insight Sessions, Palestras Técnicas, Espaço UniAbrapp e Espaço Boas Práticas.

A Previ mais uma vez participou do evento realizando palestras e promovendo a reflexão sobre as perspectivas e os desafios que marcam o setor previdenciário no país. Para Daniel Stieler, presidente da Previ, a participação em um importante ambiente de discussão como esse, é uma oportunidade excelente de intercâmbio de conhecimento, com forte conteúdo técnico. “O que fazemos e aprendemos aqui proporciona uma gestão mais eficiente na Previ. Ao todo, participamos de seis palestras. E estar aqui, entre nomes de referência no mercado de previdência, empreendedorismo, tecnologia, carreira e inovação, unidos com o objetivo de debater meios para promover mudanças inovadoras em entidades fechadas de previdência complementar, é uma honra para a Previ”.

O diretor de Investimentos da Previ, Denísio Liberato, participou do painel “A integração ESG nos processos de investimentos sob a ótica do gestor e da fundação” em que reforçou o compromisso da Entidade em monitorar e acompanhar as boas práticas por parte das empresas investidas. “A Previ investe em empresas que tem capacidade de performar bem, não só no curto, como no médio e longo prazo, dada a transição para a economia de baixo carbono. Nossa Entidade é signatária de pactos globais desde 2005 e está cada vez mais atenta aos aspectos ambientais, sociais e de governança”, disse.

Além de Denísio, técnicos da Previ realizaram outras cinco apresentações no evento, todas no Espaço Boas Práticas, dedicado a mostrar ações de referência no setor de entidades fechadas de previdência complementar. Os temas abordados foram “Gestão dos perfis de investimento”, “Construção de escala de improvement”, “Impulsionando a transformação digital com o uso do low-code”, “Análise de sentimento” e a “Experiência da Previ em questões ASGI e alternativas para o sistema”.

A participação de técnicos da Previ no evento é de extrema importância, uma vez que o congresso buscou proporcionar aos participantes uma experiência de debates e reflexões, discutindo sobre o novo momento do setor no atual cenário de transformação, além de ser uma forma valiosa de acesso a informações e conceitos inovadores.

Fonte: Previ

Previ publica seu primeiro inventário de emissões de gases do efeito estufa

Publicado em: 24/10/2022

Na segunda-feira, dia 17/10, foi divulgado oficialmente o primeiro inventário de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) da Previ, no evento anual do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) ciclo 2022. A Instituição é a primeira Entidade Fechada de Previdência Complementar brasileira a medir e publicar sua pegada de carbono.

Esse trabalho reforça o protagonismo da Previ frente às ações a serem buscadas no decorrer da próxima década para o cumprimento da sua Política de Sustentabilidade e melhores práticas ASGI e em consonância com os desafios do Acordo de Paris e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Categoria Prata

A Previ produziu seu inventário de emissões de Gases do Efeito Estufa na categoria Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol. De acordo com a Política de Qualificação dos inventários, a categoria Prata estabelece que as organizações façam a publicação de um inventário de GEE completo. O inventário completo deve incluir, além de dados obrigatórios, como as emissões diretas de GEE da organização e as emissões associadas a aquisições, transmissões e distribuição de energia, dados de informação opcional como as emissões relativas à cadeia de valor e suprimentos.

No caso de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar como a Previ, a maior parte das emissões está justamente nessa parte da cadeia de valor, pois inclui as emissões declaradas pelas empresas que compõem a carteira de investimentos de seus planos. A base de dados do inventário da Previ contemplou as emissões realizadas em 2021.

Um compromisso inédito no setor

A adesão da Previ ao Ciclo 2022 do Programa faz parte da sua estratégia integrada de sustentabilidade, segue a recomendação do Comitê de Sustentabilidade da Entidade e está alinhada às diretrizes da Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI e ao Plano Diretor de Sustentabilidade. Por meio do inventário de GEE, é possível quantificar as emissões, avaliar o impacto dos esforços de mitigação das emissões e fornecer informações necessárias para que sejam elaboradas estratégias mais eficientes para a transição do portifólio para uma economia de baixo carbono, no longo prazo.

A produção do inventário também reafirma o compromisso da Previ com a transparência junto aos seus stakeholders, além de possibilitar a troca de informações com outras iniciativas em que a Entidade é signatária como o Carbon Disclosure Project (CDP), Global Reporting Initiative (GRI) e Principles for Responsible Investment (PRI).

O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 e é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa. Foi desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV e pelo World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, World Business Council for Sustainable Development e 27 Empresas Fundadoras, entre elas, o Banco do Brasil.

A gravação do evento anual do Programa Brasileiro GHG Protocol ciclo 2022, em que foi lançado o inventário da Previ, está disponível no canal do Youtube da FGV.

Para conhecer o inventário da Previ, acesse o site do Registro Público de Emissões (RPE). Nessa plataforma, são divulgados de forma transparente, rápida e simples, os inventários corporativos de emissões de GEE das organizações participantes.

Fonte: Previ

 

Presidentes do BB e do Deliberativo da Previ ratificam parceria e afastam rumores

Publicado em: 17/10/2022

Em pronunciamento conjunto, o Presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, e o Presidente do Conselho Deliberativo da Previ, Ênio Mathias, ratificam a força da parceria centenária entre as duas empresas e refutam os rumores disseminados por mensagens distribuídas entre associados sobre retirada de patrocínio.

No vídeo, os presidentes descrevem com clareza e de forma enfática o valor desse compromisso e afastam qualquer possibilidade de que tais mensagens tenham qualquer fundamento técnico, tranquilizando funcionários e aposentados.

Assista ao vídeo aqui e fique tranquilo. A Previ e seu patrocinador seguem firmes e unidos no cumprimento do propósito de cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

Trabalho liderado pela Previ é selecionado em prêmio internacional

Publicado em:

Para a Previ, integridade é mais do que uma palavra: é um valor que serve como bússola para as práticas de investimento responsável, que tem como aspectos importantes os critérios ambientais, sociais, de governança e integridade. Na Previ, a sigla ASG ganhou um I de integridade, para mostrar a ênfase dada ao tema na Entidade, que assumiu também o compromisso de ser uma indutora de boas práticas para o mercado.

De 2019 até 2021, a Previ liderou um trabalho sobre Integridade com o apoio do PRI, sigla em inglês para a iniciativa Princípios para o Investimento Responsável. O PRI é um grupo internacional dedicado a usar a força dos grandes investidores institucionais para fazer a diferença. A Previ foi uma das fundadoras da iniciativa em 2006 e faz parte do grupo desde então.

O trabalho liderado pela Previ teve a participação de outros 35 signatários do PRI, tanto brasileiros quanto internacionais. Entre os objetivos estava conhecer as melhores práticas adotadas pelo mercado e ampliar o entendimento das políticas que poderão contribuir para uma avaliação mais fundamentada dos riscos relacionados às questões de integridade. Durante o trabalho foram realizadas entrevistas com representantes de doze empresas listadas na bolsa de diferentes setores da economia.

O Engajamento sobre Políticas de Integridade está concorrendo ao PRI Awards 2022, na categoria “Emerging markets iniative of the year” (em português, Iniciativa do Ano dos mercados emergentes). O resultado final da premiação será conhecido no dia 1/12. Para ler o Relatório Final do trabalho, clique aqui. Ele está disponível no site da Previ, na seção do menu A Previ >> Sustentabilidade e Práticas AGSI >> Iniciativas.

Por causa da iniciativa, a Previ foi convidada para participar de debates e webinars sobre integridade e combate à corrupção, além de também ter recebido pedidos de orientações para desenvolver trabalhos coletivos. O diretor de Investimento Denísio Liberato realizará uma nova apresentação sobre o trabalho em um evento do PRI, em dezembro. Denísio é o candidato da Previ a uma vaga no conselho do PRI que reúne investidores institucionais, na categoria Asset Owners.

O PRI Awards reconhece a excelência de projetos conduzidos pelos signatários dos Princípios do Investimento Responsável. Outros dois projetos brasileiros também estão concorrendo ao prêmio em outras categorias.

Fonte: Previ

 

Previ aumenta margem consignável para operações com participantes

Publicado em: 09/10/2022

Agora, os associados da Previ podem contratar Empréstimo Simples e Financiamento Imobiliário com uma margem consignável maior, de 35% da remuneração disponível, que corresponde à diferença entre a renda bruta e as consignações obrigatórias. A partir dessa mudança, participantes que estão sem margem terão a oportunidade de rever os valores e tomar novos empréstimos, em caso de necessidade.

A alteração é resultado da conversão da Medida Provisória 1.106 na Lei 14.431, de 3 de agosto de 2022, e que alterou a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003. A antiga legislação determinava que os descontos em folha de pagamento de operações com participantes não deveriam exceder a 30% de remuneração disponível.

Apesar de ser uma boa novidade para quem precisa e mais uma vantagem para os participantes, cada associado deve avaliar com cautela sua situação financeira e a real necessidade de um novo empréstimo ou financiamento.

E aqui na Previ o nosso compromisso é garantir o seu futuro e contribuir para a sua qualidade de vida e a de seus familiares. E, enquanto fazemos isso, ainda fazemos a economia nacional girar com essa injeção significativa de recursos sempre à luz da legislação atual de Política de Investimentos e Recursos Garantidores.

Fonte: Previ

Previ Futuro: novo regulamento é aprovado pela Previc

Publicado em:

As mudanças em benefício dos associados do Previ Futuro, propostas pelos diretores e conselheiros eleitos da Previ, já aprovadas pelo Conselho Deliberativo, foram finalmente aprovadas pela Previc (Superintendência Nacional da Previdência Complementar).

Entre as mudanças estão:

  • Redução de 15 para 10 anos no tempo de filiação para aposentadoria;
  • Resgate de até 80% da reserva patronal, além da reserva individual, no desligamento do plano;
  • Possibilidade do participante em BPD (Benefício Proporcional Diferido) requerer a Renda Mensal de Aposentadoria já a partir dos 50 anos, mesmo sem estar aposentado pelo INSS;
  • Redução de 20% para 5% do salário de participação na contribuição esporádica mínima (2C), lembrando que a contribuição para 2C não possui taxa de carregamento.

Para quem optou pelo BPD, as mudanças no regulamento trazem ainda mais duas conquistas:

  1. Redução de 15 para 10 anos na carência para concessão do benefício;
  2. Possibilidade de verter contribuições esporádicas à reserva individual ou portar valores de outros planos previdenciários.

“As mudanças no regulamento do Previ Futuro, em favor dos associados, era um compromisso dos diretores e conselheiros eleitos da Previ. Com a aprovação pela Previc, estamos muitos felizes em poder trazer essa boa nova aos associados”, diz Getúlio Maciel, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e eleito pelos participantes para o Conselho Fiscal da Previ.

O novo regulamento foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira 30. Antes da aprovação pela Previc, já havia sido aprovado pelo Conselho Deliberativo da Previ; pelo Banco do Brasil, o patrocinador, pela Sest (Secretária de Coordenação Governança das Empresas Estatais); e submetido a audiência pública.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região