WWF-Brasil e BB discutem critérios socioambientais na cultura de commodities

Publicado em: 11/10/2017

Os meses de setembro e outubro foram importantes para discutir sobre a produção de soja, milho e algodão. O diálogo sobre as três commodities fazem parte de uma série de workshops promovidos pela parceria entre o WWF-Brasil e o Banco do Brasil que irão acontecer até o segundo semestre de 2018.

Os encontros aconteceram na Universidade Coorporativa do Banco do Brasil, em Brasília, e contaram com a participação de diversos atores da cadeia de produção de commodity. Entre eles, representantes de organizações da sociedade civil, iniciativa privada, academia, instituições financeiras, entidades públicas como Embrapa, Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e organizações de representação de classe como o Instituto Brasileiro de Algodão e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) também estiveram presentes.

A metodologia utilizada para o desenvolvimento dos temas e análises, a Supply Risk Analysis, foi desenvolvida pelo WWF-US e consiste em um mapeamento dos riscos socioambientais associado a uma cultura em uma determinada região. A análise identifica os riscos potenciais associados aos aspectos ambientais e sociais envolvidos na produção agrícola daquela commodity, e utiliza essa análise para identificar quais são as atividades de mitigação que podem ser implementadas para diminuir esse risco.

É uma metodologia que permite uma visão holística da produção, a partir da discussão de diversos indicadores, como por exemplo: o consumo de água, insegurança fundiária, mudanças climáticas e impacto em populações indígenas.

Para Carolina Siqueira, líder deste projeto e analista sênior do programa Agricultura e Alimentos do WWF-Brasil, “levar esta metodologia para o Banco do Brasil, o maior agente financeiro de crédito rural no país, vai contribuir para que a agricultura brasileira adote melhores práticas socioambientais.”

A parceria entre a ONG e o BB existe há cerca de sete anos e visa equilibrar a expansão da produção e, ao mesmo tempo, promover o uso eficiente e responsável dos recursos naturais. Com a análise desses critérios socioambientais, o Banco do Brasil passa a ser também um indutor de boas práticas para uma produção responsável de commodities no país.

Os próximos workshops, dedicado às culturas de arroz e eucalipto irão acontecer no mês de novembro.

Fonte: WWF Brasil

Grupo BB e MAPFRE apaga as luzes para marcar a “Hora do Planeta”

Publicado em: 23/03/2017

Por mais um ano, o Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE participará do movimento “Hora do Planeta”, iniciativa mundial promovida pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) para conscientização sobre os impactos das mudanças climáticas por meio de uma atitude simples: desligar as luzes durante o período de uma hora.

A sede da companhia, localizada da Avenida das Nações Unidas, próximo à estação Morumbi da CPTM, zona Sul de São Paulo, e as 102 sucursais distribuídas por todo o país farão o ato simbólico de apagar as luzes em apoio ao movimento, que em 2016 chegou a 178 países e territórios e 9.000 cidades e vilas, segundo a organização.

A edificação do condomínio WT Morumbi, onde está localizada a sede do Grupo, é certificada LEED (principal selo de construção sustentável) Core and Shell – Silver, assim como o projeto de interiores do grupo, que acaba de ser certificado LEED-CI – Gold. Tanto o projeto quanto a execução de obras seguiram requisitos e métodos que geram maior eficiência energética, racionalização de água, redução da geração de poluentes e qualidade do ambiente para o usuário.

A participação do grupo no movimento Hora do Planeta está alinhada à sua estratégia de promover sustentabilidade em todas as esferas de atuação. Desde o início de suas operações, em 2011, esse cuidado está presente por meio da promoção de diversas iniciativas para reduzir o impacto ambiental na realização de suas atividades.

“Participar da Hora do Planeta estimula o engajamento de pessoas, cidades e empresas em ações que façam a diferença para a preservação ambiental. Mais do que simplesmente apagar as luzes durante uma hora, a iniciativa pode ajudar a potencializar a mobilização em busca de iniciativas concretas em favor das questões climáticas”, afirma Fátima Lima, diretora de Marketing e Sustentabilidade do grupo.

A companhia é certificada pela norma ISO 14001, que atesta que o sistema de gestão ambiental da companhia segue padrões internacionais e demonstra sua preocupação com a proteção do meio ambiente, por meio de um compromisso formal e internacionalmente reconhecido. Para recebê-la, o grupo estabeleceu novas metas e indicadores ambientais para as áreas, investiu em treinamentos para os colaboradores e adequou processos aos padrões internacionais pré-estabelecidos pela norma.

“A busca por alternativas inteligentes e sustentáveis é uma responsabilidade de toda a sociedade e o grupo, que pauta suas ações e decisões buscando sempre o equilíbrio socioambiental, procura investir em iniciativas que geram valor para a empresa e para a sociedade, garantindo a mitigação de riscos socioambientais na sua operação”, conta Fátima.

 

Fonte: Revista JRS