Previ planeja nova política de investimento válida até 2024

Publicado em: 16/11/2017

Dona de um patrimônio total de R$ 172 bilhões, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vai adotar uma nova política de investimentos. Entre 2018 e 2024, o foco é reduzir a concentração de sua carteira de ações e sair do bloco de controle das empresas, para ser um “acionista minoritário ativo”.

Hoje, o principal plano do maior fundo de pensão da América Latina tem 46,87% dos recursos aplicados em renda variável. No entanto, apenas 12 companhias concentram 94% do valor total da carteira, calculado hoje em R$ 74,9 bilhões.

“O lado bom é que são ativos da economia real, que não vão virar pó. O grande desafio para frente é desconcentrarmos essa carteira”, disse ao Estadão/Broadcast o presidente da Previ, Gueitiro Genso.

Em até sete anos, o chamado Plano 1, que é o maior e mais antigo plano do fundo, atingirá a maturidade, ou seja, todos os associados que hoje estão na ativa poderão se aposentar e receber o benefício. Estimada em R$ 12 bilhões em 2018, a folha de pagamento atingirá o pico de R$ 15 bilhões anuais a partir de 2022. O plano de benefício definido vai até 2090. A política de investimentos deve viabilizar a missão de garantir o pagamento dos benefícios de forma sustentável.

A lista dos “top” 12 ativos do fundo de pensão inclui Vale, Banco do Brasil, Ambev, Petrobrás, BRF, Itaú Unibanco Holding, CPF Energia (a fatia fora do acordo de acionistas), Bradesco, Ultrapar, Itaú Investimentos e Invepar. Ao todo a Previ tem participação em 23 empresas.

Genso antecipou as linhas gerais da nova política. Uma novidade é que será feita uma análise setorial para entender onde fará sentido investir e a definir o programa de desinvestimento líquido.

A ideia é reduzir a fatia da renda variável, mas dada a queda de juros e menor rentabilidade dos títulos públicos, será preciso manter um bom pedaço no segmento. Quando vender participações a Previ deverá realocar parte dos recursos levantados em novas companhias.

Vendas

A Previ tem preparado seus ativos para a venda. Foi o caso da Vale, que se tornará uma empresa de capital pulverizado, além da venda da fatia na CPFL. O próximo passo deverá ser a oferta de ações da Neoenergia, que Genso não comenta. Até setembro de 2017 o desinvestimento da Previ com a venda de participações acionárias somou R$ 7,4 bilhões. Desde 2010 já são R$ 28,3 bilhões. A fatia da renda variável recuou da faixa de 64% dos investimentos totais para os atuais 46,8% desde então.

O fundo já definiu as premissas para eleger seus próximos setores-alvo: ativos com liquidez na Bolsa de Valores, que paguem bons dividendos e com governança corporativa de excelência. Outro ponto crucial é que a Previ não tem mais apetite para controlar empresas. Em contrapartida, quer reforçar seu papel de investidor institucional ativo.

Eletrobrás

Questionado sobre um possível investimento na Eletrobrás, que será privatizada, o executivo deixou em aberto. “O que eu responderia é que fundo de pensão no mundo inteiro gosta de ter ‘utilities’ (na carteira). É um setor que tem uma regularidade e paga bons dividendos. Não é descartado”, disse.

Em setembro o fundo teve um superávit de R$ 3,13 bilhões no Plano 1. Com esse resultado, o déficit acumulado pela fundação caiu para R$ 6,59 bilhões e a expectativa é que o bom desempenho da carteira de renda variável mantenha essa cifra em queda ao longo de 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

BB e Petrobras lideram ranking de eficiência das empresas estatais

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O Ministério do Planejamento divulgou nesta sexta-feira um ranking de eficiência das empresas estatais. Petrobras e Banco do Brasil receberam a maior nota: 10. Alvo da maior investigação da história do país, a petroleira conseguiu a nota máxima em todos os critérios.

— Aquela Petrobras que teve todos aqueles escândalos não tiraria nota 10. Essa Petrobras merece nota 10 — frisou o ministro Dyogo Oliveira.

Segundo o Indicador de Governança da Sest (Secretaria de Estatais) mostrou que o BNDES ficou com nota 9,5. Eletrobrás e Engea tiveram 8 e Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia (Basa) ficaram com 7,5.

Essas empresas são as melhores classificadas. Entre os critérios estão: gestão, controle, auditoria, transparência e o trabalho dos conselhos, comitês e diretorias. O planejamento financeiro ficou de fora da avaliação.

As melhores colocadas estão no grupo um. A divisão vai até o grupo quatro, onde são enquadradas as empresas com a pior avaliação. Entre elas, estão a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Telebrás.

— Não tenho dúvida que a cada avaliação vamos ver uma evolução desse numero.

O Planejamento avaliou 48 de empresas de controle direto. A intenção, entretanto, é que todas as 150 estatais recebam notas.

Durante a entrevista coletiva, Dyogo foi questionado sobre as promessas de greve de funcionários públicos e a tramitação da medida provisória que adia o reajuste dos servidores. Segundo ele, é normal os parlamentares fazerem emendas com novas propostas. A MP recebeu 255 propostas de alteração. Algumas distorcem a medida.

No entanto, ele ressaltou a importância de manter a medida que faz parte do ajuste fiscal do governo. Frisou várias vezes que os funcionários públicos não têm culpa desse atraso, mas ele é importante para o equilíbrio das contas do país.

— Essa medida não trata de uma responsabilização dos servidores. Não há condição de se esquecer que há um desequilíbrio fiscal no pais e o governo não tem condição de pagar o reajuste — falou o ministro.

— Dentro das dificuldades que o país está passando, essas medidas foram necessárias.

Fonte: O Globo

BB obtém nota máxima em indicador de governança do Planejamento

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O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira, por meio de comunicado ao mercado, que atingiu o Nível 1, com pontuação máxima, no Indicador de Governança da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), do Ministério do Planejamento.

Segundo o BB, o indicador é um instrumento de acompanhamento contínuo que objetiva avaliar o cumprimento dos requisitos exigidos pela Lei nº 13.303/2016, que buscam implementar as melhores práticas de mercado e maior nível de excelência em governança corporativa.

O indicador é composto por três dimensões: gestão, controle e auditoria; transparência das informações; e conselhos, comitês e diretorias. “Na dimensão transparência das informações, o Comitê de Avaliação do IG-SEST apurou que o BB se antecipou às exigências da lei, adotando ações de transparência condizentes com sua importância e com as necessidades do mercado, demonstrando empenho e dedicação de sua área de governança corporativa, tais como a publicação da Carta Anual de Governança, da Política de Divulgação de Informações Relevantes e da Política de Transações com Partes Relacionadas”, diz o BB.

Fonte: Valor Econômico

Ganho do BB aumenta 15% de julho a setembro

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O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de quase 16% sobre mesmo período de 2016 e de 2,2% em relação aos três meses anteriores. No acumulado até setembro, o lucro líquido ajustado – que é livre de efeitos extraordinários – é de R$ 7,9 bilhões, desempenho 45% superior a igual período do ano passado. O crescimento foi motivado pela alta das rendas de tarifas, ao mesmo tempo em que o banco reduziu despesas administrativas e de provisão para crédito duvidoso.

As rendas de tarifas atingiram R$ 6,6 bilhões, alta de 9,9% em relação a 2016, com destaque para transações de conta-corrente – alta de 11% ante 2016 – e a administração de ativos ( 27%). As transações via celular e internet foram responsáveis por 72% do total de transações, maior percentual da história do banco. Em setembro, eram 13 milhões de usuários do mobile banking do BB – a meta é chegar a 15 milhões neste ano.

As despesas do terceiro trimestre somaram R$ 13 bilhões, redução de 4,2% ante mesmo período do ano passado. A queda foi puxada pelos gastos com pessoal, que caíram 11,4%. O BB diz que adotou “rígido controle das suas despesas administrativas.” O montante reservado pelo banco para proteção no caso de calote de empréstimos também recuou, 5,8%, para R$ 6,3 bilhões, em linha com a queda na inadimplência no período.

A taxa para atrasos acima de 90 dias passou de 4,1% no segundo trimestre para 3,94% no terceiro, e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2016. Foram as empresas que puxaram a inadimplência para baixo. O segmento de pessoa jurídica viu a taxa cair de 7,35% para 6,7%, enquanto a inadimplência da pessoa física subiu de 3,34% para 3,49%.

A margem financeira bruta do banco caiu 5,6% no terceiro trimestre, na comparação com 2016, para R$ 14,2 bilhões, pressionada pela receita financeira com operações de crédito, que recuou 18%. A carteira de crédito do BB, sem incluir operações com títulos e valores mobiliários privados, recuou 2,1% ante os três meses anteriores e 6,4% em relação a 2016, para R$ 629,4 bilhões.

Fonte: Diário do Comércio

Queda dos calotes puxa alta de 14,6% no ganho de bancos

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Apesar de gastarem menos para cobrir calotes, os grandes bancos não conseguiram acelerar o crescimento dos lucros no terceiro trimestre. Pesou, sobretudo, o desempenho ainda tímido do crédito e o impacto da queda dos juros nas margens financeiras. O resultado líquido de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander cresceu 14,6% no terceiro trimestre, ante igual período do ano passado, para R$ 16,4 bilhões.

Os gastos com provisões para devedores duvidosos (PDDs) tiveram uma queda de 21% em relação ao ano passado, para R$ 17,4 bilhões, na soma de todas as instituições.

A oferta de crédito, de forma geral, seguiu decepcionando e deixou alguns bancos abaixo das próprias previsões – a exceção foi o Santander, que viu sua carteira crescer de julho a setembro. No entanto, os grandes bancos preferiram manter suas expectativas para o ano.

O grande entrave à retomada do crédito tem sido as pessoas jurídicas. Os empréstimos neste segmento encolheram em cerca de R$ 90 bilhões no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2016.

Ainda que a pessoa jurídica jogue contra, o quarto trimestre é a aposta dos grandes bancos para ficar dentro das estimativas para o ano. Para 2018, entretanto, há mais otimismo.

Depois de dois anos seguidos de queda, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, afirmou que o crédito em geral deve crescer cerca de 6% no próximo exercício. “Uma variável muito importante para o crédito será o crescimento econômico”, afirmou o executivo, ontem, ao comentar os resultados do BB.

Inadimplência

Do lado da inadimplência, apesar de a Oi ainda pesar no indicador do BB, as notícias continuam positivas. Enquanto Itaú e Santander mostraram estabilidade nos calotes a empréstimos, Bradesco voltou a reduzir o seu indicador, considerando atrasos acima de 90 dias. O BB seguiu a tendência e apresentou a primeira redução nos calotes desde dezembro de 2016. E, conforme o presidente do banco estatal, a expectativa é de melhora em 2018, graças à redução do risco da carteira da instituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

Para o Grupo BB e Mapfre, a sustentabilidade reduz os riscos

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Uma das metas do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre é induzir boas práticas ambientais, sociais e de governança em sua cadeia de fornecedores. Um exemplo disso é a parceria que o grupo firmou no ano passado com o Sebrae para oferecer cursos sobre processos sustentáveis e gestão de negócios aos prestadores de serviços credenciados que atendem clientes do segmento de seguro de automóvel.

A iniciativa, voltada para os proprietários ou gerentes de oficinas mecânicas, de funilaria e pintura e de empresas de guinchos, tem o objetivo de apoiar esses micro e pequenos empresários no gerenciamento de sua operação, mostrando a importância de investir na melhoria contínua e na gestão de riscos para a perenidade dos negócios — no Brasil, 45% das microempresas fecham antes de completar dois anos de atividade. “O fortalecimento de nossos parceiros visa melhorar o atendimento aos nossos clientes e reduzir os riscos nos contratos”, diz Luis Gutiérrez, presidente do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre nas áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities.

No ano passado, 150 empreendedores participaram de cursos presenciais em seis cidades do estado de São Paulo. Além disso, o Sebrae desenvolveu uma plataforma de educação online exclusiva para o grupo para atender cerca de 2 000 prestadores de serviços em todo o país. “Levantamos as principais dificuldades na rotina das oficinas, e o curso contempla temas como planejamento estratégico, controle de gastos, trabalho em equipe e gestão de resíduos como óleo, combustíveis, metais e borracha”, diz Fátima Lima, diretora de marketing e sustentabilidade do Grupo BB e Mapfre.

Outra iniciativa na área de educação é a Academia de Sustentabilidade, que pretende incorporar a análise de variáveis ambientais, sociais e de governança nos negócios. Em 2016, o programa capacitou 1 674 empregados, corretores de seguros e inspetores, um número 12% maior do que o registrado no ano anterior. Em 2016, a companhia também fortaleceu seu posicionamento nas redes sociais com a produção de conteúdo sobre a cultura de seguros e mais de 80 milhões de acessos às páginas. No Brasil, apenas em torno de 20% da população contrata algum tipo de seguro.

“Isso significa que quase 80% dos brasileiros não têm apoio financeiro em caso de imprevistos. É uma questão preocupante, mas também uma grande oportunidade”, diz Gutiérrez. Por esse motivo, o grupo tem buscado mais clareza em sua comunicação com os clientes. “Procuramos informar nosso público sem usar os jargões do setor”, afirma.

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Aproveitar as ideias inovadoras que podem surgir fora da organização e aplicá-las internamente, testando as soluções na prática. É essa a lógica por trás do inovaBra Startups, um programa de inovação aberta criado em 2014 pelo Bradesco para apoiar startups que desenvolvem soluções em diversas áreas que possam ser adaptadas ao setor financeiro. As startups recebem mentoria dos técnicos do banco sobre diversos temas e podem realizar testes controlados com grupos de clientes.

Trata-se de um processo de aceleração de companhias que mostrem ter alto potencial de crescimento. “Convidamos essas empresas para desenvolver os projetos conosco. A vantagem está na possibilidade de fazer negócios com o Bradesco”, diz Maurício Minas, vice-presidente do banco. O saldo do inovaBra em três anos de operação é positivo. Nesse período, mais de 1 600 companhias foram avaliadas, das quais 30 foram selecionadas e aceleradas. Desse total, 20 soluções estão sendo adotadas pelo banco.

Uma das iniciativas apoiadas pelo inovaBra é a Ewally, plataforma digital que adota uma tecnologia que permite oferecer, com mais segurança, serviços financeiros à população não bancarizada, como transferências de dinheiro, pagamentos de contas e recargas de celulares. Esse aplicativo, desenvolvido por uma fintech (startup de finanças) de São Paulo, conta também com um gerenciador simplificado para controlar os gastos realizados.

Outra startup acelerada pelo programa é a Rede Frete Fácil, criada em Florianópolis em 2014. Ela desenvolveu uma plataforma de logística que conecta as empresas que precisam transportar mercadorias com os caminhoneiros autônomos. A ferramenta otimiza o tra-balho dos caminhoneiros ao evitar o problema corriqueiro de viagens de volta sem carga. A Rede Frete Fácil tem 100 000 transportadores cadastrados e uma média de 5 000 caminhões disponíveis por dia — segundo ela, a solução permite que os clientes diminuam em até 15% o custo do frete. Além disso, os caminhoneiros têm acesso ao cartão-transporte para o pagamento eletrônico de frete, facilitando esse processo.

A Rede Frete Fácil foi também uma das primeiras empresas que receberam aportes do Bradesco no programa inovaBra ventures, um fundo de venture capital de 100 milhões de reais lançado em novembro do ano passado. A ideia do Bradesco é que esse fundo seja mais uma iniciativa de apoio às startups. Entre as áreas de interesse do fundo estão algoritmos e máquinas, plataformas digitais e infraestrutura tecnológica. O projeto selecionado recebe investimentos de 1 milhão a 5  milhões de reais do fundo.

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Há quatro anos, o banco Itaú Unibanco fez um estudo para compreender o universo de mulheres empreendedoras no país e constatou que os principais desafios estavam ligados ao pouco conhecimento sobre gestão e à falta de networking para ampliar vendas ou acessar novos fornecedores. A instituição também identificou uma característica comum no público feminino: talento para criar negócios e incorporar inovações, mas dificuldade para fazer os projetos decolarem. Um dos motivos era o fato de não saberem lidar com finanças.

Para mudar esse cenário, o banco criou o programa Itaú Mulher Empreendedora, em parceria com a Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Assim, o Itaú passou a oferecer uma série de ações presenciais e online para capacitar e conectar empreendedoras.

Em 2016, o alcance dessa iniciativa aumentou. Isso porque a plataforma -online passou por atualizações e foi aberta ao público em geral, não apenas às clientes do banco. No ano passado, foram 239 000 acessos, um aumento de 930% na média mensal em relação à versão anterior. No site, além do conteúdo ligado a marketing, vendas, finanças e trajetórias inspiradoras, as empreendedoras podem se cadastrar para ter acesso a uma área exclusiva, na qual podem publicar cartões de visita e trocar mensagens para firmar parcerias comerciais. Atualmente, mais de 6 000 mulheres estão cadastradas nesse espaço.

Desde o início, o banco organizou mais de 70 cafés de networking, rodadas de negócios e workshops. E, recentemente, o programa deu um passo adiante ao promover também a aceleração de pequenos e médios negócios — uma iniciativa que oferece mentoria e suporte em gestão, em parceria com a Fundação Getulio Vargas. Para a primeira rodada, foram selecionadas 29 empresas de diversos segmentos. No ano passado, o banco fez uma pesquisa para medir o impacto do programa desde sua criação. “As empreendedoras passaram a usar mais e melhor os produtos e os serviços financeiros”, afirma Denise Hills, superintendente de susten-tabilidade do Itaú Unibanco.

As mulheres participantes do programa aprenderam a controlar o fluxo de caixa. Por exemplo, elas contrataram 48% mais antecipações de recebíveis e 16% mais capital de giro em comparação com a média da carteira do banco. Ao mesmo tempo, o refinanciamento de dívidas caiu 42%. “Isso indica que as empreendedoras adotaram soluções adequadas, em vez de cheque especial de pessoa física, que apresenta taxas elevadas e pode levar a um alto grau de endividamento.”

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Ao longo de 2016, o banco Santander concedeu quase 3 000 bolsas a estudantes brasileiros, das quais um terço na forma de bolsas de estágio, cujo número cresceu 270% em relação ao ano anterior. Nesse tipo de bolsa, o Santander patrocina quatro meses de estágio de universitários em pequenas e médias empresas que são clientes do banco, oferecendo um auxílio mensal em torno de 900 reais.

“Com a bolsa de estágio, atuamos na formação dos jovens, incentivamos a criação de emprego e também apoiamos o empreendedorismo. É uma iniciativa relevante em momentos de crise”, afirma Marcos Madureira, vice-presidente de comunicação e sustentabilidade do Santander Brasil. Em 2017, a instituição está oferecendo mais 1 100 bolsas de estágio — podem se candidatar alunos de graduação de qualquer universidade do país.

O apoio financeiro a estudantes universitários é uma das iniciativas no âmbito do Santander Universidades, um programa global do banco que já existe há duas décadas. Em 1997, o banco decidiu que apoiar universidades seria a melhor forma de mostrar seu compromisso com a sociedade do futuro e com os países onde atua. Para o Santander, a educação é a base para enfrentar diversos problemas. “Líderes bem formados são capazes de transformar o país”, diz Ronaldo Rondinelli, diretor do Santander Universidades no Brasil.

Em 2016, o programa mantinha convênios com 389 universidades em todo o país, além de uma rede internacional, com a participação de instituições em Portugal, Espanha, México, Chile e China, entre outras localidades. Além disso, o Santander tem 23 Espaços Digitais — salas com computadores e internet nas universidades para ampliar o acesso aos meios digitais e proporcionar novas metodologias de ensino. No ano passado, 168 000 alunos, professores e funcionários das instituições frequentaram esses espaços.

Para aumentar sua interação com os jovens, o banco lançou em 2016 um aplicativo para telefones celulares, o Santander Universitário, que traz informações antes disponíveis somente em um -hotsite — como oportunidades de emprego, estágios, descontos e promoções. Por meio do Universia, braço social para educação e trabalho, o Santander criou também, em parceria com a Afrobras, uma ONG que atua na inclusão e na valorização dos negros, um site de vagas de estágio e emprego voltado para empresas preocupadas com a equidade racial. A plataforma permite que os jovens cadastrem seu currículo num banco de talentos. “Apoiamos a diversidade porque isso torna as empresas mais eficientes e dinâmicas”, afirma Madureira.

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Fonte: Portal Exame

BB nega separação de banco de investimento

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O Banco do Brasil quer aumentar sua atuação no mercado de capitais, estruturando emissões de títulos de dívida ou ações de outras empresas, disse nesta quinta-feira (9) o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.

Ele falou a jornalistas em coletiva para comentar os resultados do banco no terceiro trimestre.

Sem dar detalhes, Cafarelli disse que “novidades virão” sobre esse segmento dentro do banco, mas negou que o BB esteja planejando separar o seu braço de investimentos do restante dos negócios.

“Novidades virão, eu não vou me adiantar, mas eu diria que o banco hoje se preocupa em ter cada vez mais uma área de mercado de capitais bastante atuante”, disse.

Para ele, o mercado de capitais deve ser “uma complementariedade ao crédito”.

“Se o crédito é hoje 60% do nosso resultado, vai chegar o momento que mercado de capitais vai ocupar um bom espaço desse processo, de uma forma absolutamente natural como acontece em outros países”.

Segundo ele, de julho a setembro, o Banco do Brasil coordenou e estruturou 10 operações no mercado de capitais que somam R$ 3,4 bilhões. Entram nessa conta debêntures (títulos de dívida), letras financeiras e notas promissórias.

O banco também atuou em duas operações de securitização e participou de seis das sete emissões de dívida de empresas brasileiras no mercado internacional no período.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o BB teve receitas de R$ 584 milhões a partir do mercado de capitais, aumento de 13% na comparação com o mesmo período de 2016.

‘Pode ser melhor’

Caffarelli disse que está satisfeito com os resultados da área de mercado de capitais atualmente, mas que acredita que ela “pode ser melhor”.

“Eu entendo que pelo tamanho do banco e pela capacidade de ações que a gente pode gerar, principalmente por sermos fornecedores de balanço para as empresas (…) que o banco pode ser um ator ainda mais atuante nesse processo”, afirmou.

Ele ressaltou que o BB não atuava nesse mercado até pouco tempo que a instituição “está aprendendo a ser banco de investimento”.

Caffarelli defendeu que o fortalecimento do mercado de capitais será essencial para que o Brasil continue na trajetória de recuperação da economia.

“Eu sempre fui um grande defensor de que o crédito de pessoa jurídica é limitado. O Brasil não vai continuar tendo capacidade de crescimento e de retomada desse crescimento econômico lastreado apenas pelo ‘corporate finance’, pelo crédito nas contas”, afirmou.

“Toda a infraestrutura brasileira será lastreada por mercado de capitais, seja emissão de dívida, seja equity (ações)”, concluiu.

O executivo ressaltou ainda que a redução da taxa básica de juros da economia favorece o aquecimento do mercado de capitais (juros altos inibem investimentos em ativos de renda variável).

“Se você tem uma taxa Selic a 14,25%, você tem menos projetos. Com uma taxa a 7% (…) você tem muito mais apetite a esse tipo de investimento. E isso não prejudica, inclusive, o investidor externo, de olho de que mesmo 7% aqui no Brasil faz um sentido enorme comparado com deflação, com taxa de juros zero (em outros países).”

Nova área de comércio exterior

O presidente do Banco do Brasil anunciou também que vai criar ainda neste ano uma área de comércio exterior, mas que esse novo departamento não vai demandar aumento de custos e nem de estrutura.

De acordo com ele, o banco já tem um histórico forte de atuação em fechamento de câmbio e estrutura de operações, por exemplo, mas pode ser mais efetivo nesse segmento.

“Fazemos isso por acreditar que a retomada do crescimento econômico passa obrigatoriamente também pelo comércio exterior e pela infraestrutura”, disse. “[O comércio com outros países] é uma das vertentes que vai nos antecipar a retomada do crescimento econômico. Só pela demanda interna demoraria mais.”

Fonte: G1

BB evolui, mas números não surpreendem mercado

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Banco do Brasil encerrou hoje o período de divulgação dos resultados dos grandes bancos do país. Enxergamos evolução em algumas linhas do resultado, mas a mesma tendência negativa da carteira de crédito e margem financeira como foi visto nos resultados de Bradesco e Itaú.

A carteira de crédito no trimestre caiu 2,6%, impactada negativamente pela concessão para pessoa jurídica que ainda não mostrou sinais de recuperação. Em contrapartida, BB fez um bom trabalho na redução das despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), ponto que foi comum a todos os resultados dos bancos. Com a queda de 6% no trimestre na despesa com PDD, a margem líquida ficou estável em relação ao 2T17.

Maior receita com serviços e despesas operacionais controladas contribuíram positivamente para o lucro líquido do BB, que atingiu R$ 2,8 bilhões no trimestre, somando quase R$ 8 bilhões nos nove meses deste ano. O ROE (sigla em inglês para Retorno sobre o Patrimônio) ficou em 12,1%, mostrando ainda pequena evolução na comparação com os trimestres anteriores.

Fonte: Empiricus

BB interage com startups e corporações no Vale do Silício

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O Banco do Brasil começou sua imersão no Vale do Silício de maneira avassaladora: a implementação do Labbs, um laboratório de experimentação do Banco. Há pouco mais de um ano, são desenvolvidos projetos dos funcionários do próprio banco, que passam por etapas de incubação e aceleração. O Labbs está localizado na Plug and Play, uma das maiores aceleradoras de startups.

Neste ambiente de co-working, a PnP une corporações com startups. Para Vilmar Grüttner, head of BB Digital Labs, é a união do melhor dos dois mundos. Startups e corporações estão em diferentes extremos no mercado. Startups são empresas novas, ainda testando o modelo de negócios e altamente suscetíveis à mudanças e inovações – na maioria dos casos, são elas as responsáveis pelas grandes inovações que tivemos nos últimos anos.

Já as corporações são empresas tradicionais e que inspiram confiança por onde passam. Seus produtos e iniciativas atingem milhões de pessoas. Devido ao tamanho, é mais difícil mudar a cultura predominante e escalar soluções.

Vilmar enxerga essa imersão no Vale do Silício como uma oportunidade de aprendizado para os dois tipos de empresas. Para o Banco do Brasil, é uma chance de inovar em um ambiente seguro, de testes, antes de trazer soluções escaláveis para os milhões de clientes. No co-working, os testes vão além dos realizados no Labbs: a rede de conexão e a troca de experiências entre startups e corporações trazem resultados impactantes.

“A gente é muito bom para fazer coisas em grande escala, mas qualquer empresa pena para pensar pequeno, mudar”, afirma. A máxima “Não mexer no time que está ganhando” parece ser o que a maioria das empresas seguem, mas os times que não inovam são superados pela concorrência.

Vilmar acredita que as corporações têm o conhecimento de negócio e uma base de clientes eu pode interessar muito para startups, ao mesmo tempo que as corporações podem se aproximar e entender os problemas das startups. “Já chegou startup pedindo para explicarmos o que é boleto, porque eles não usam nos Estados Unidos”, comenta.

As melhores práticas de conexão entre empresas estabelecidas e startups serão discutidas na Corporate Startup Innovation Conference, um evento imperdível em São Paulo da StartSe para tratar da inovação de empresas (sejam elas pequenas, médias ou grandes) e startups.

Contato com outras corporações

No co-working da Plug and Play, também há outras corporações, o que possibilita uma troca de experiências mesmo entre as gigantes. “Cada um tem a experiência local de como engajar com startups do jeito certo, como podemos efetivamente trazer um serviço melhor para o nosso cliente. É um pouco você aprender com o que deu certo ou não com outros parceiros”, comenta Vilmar.

Parceria com o Banco Votorantim

A colaboração literalmente atravessou fronteiras. O Banco Votorantim está desenvolvendo um projeto em parceria com o Banco do Brasil no Labbs, enviando dois representantes do Votorantim para o Vale do Silício.

Fonte: Portal Starstse

Odebrecht diz a Moro que Bendine já pedia propina na presidência do BB

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O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em interrogatório do juiz Sergio Moro, nesta quinta-feira ( 9), ter sofrido um “achaque” do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. O ex-presidente da maior construtora do país havia afirmado, em delação premiada, ter repassado R$ 3 milhões a Bendine. Na audiência de hoje, em ação na qual é acusado de corrupção ativa, Odebrecht foi enfático ao reiterar a acusação ao ex-presidente da estatal.

Bendine é réu acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, ele acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão, entre junho e julho de 2015, enquanto ocupava a Presidência da Petrobras. Em troca teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.

Os dois estão presos. Odebrecht desde junho de 2015, alvo da Operação Erga Omnes, 7.ª etapa da Lava Jato. Bendine, desde 27 de julho passado, alvo da Operação Cobra, 42.ª fase.

O executivo esteve à frente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Assumiu o comando da estatal petrolífera com a missão de acabar com a corrupção nas diretorias.

A delação da Odebrecht embasou as primeiras suspeitas contra o ex-presidente do BB e da Petrobras e provocou a deflagração da Operação Cobra.

Nesta quinta, Odebrecht narrou ao juiz Moro que as primeiras solicitações de propinas de Bendine vieram de André Gustavo Vieira da Silva, apontado como operador das propinas, à época em que o empresário estava ainda no banco estatal.

Fonte: Gazeta do Povo

“BB transformou Goiás em um gigante da economia brasileira”, diz Marconi

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O governador Marconi Perillo participou, hoje, de encontro dos administradores do Banco do Brasil em Goiás, no Hotel Mercure. Líderes de todas as agências do BB do Estado debateram as metas alcançadas e discutiram o planejamento para o próximo ano. Convidado para conhecer os números atuais da empresa, Marconi ressaltou que Banco do Brasil (BB) financiou a atividade econômica dos últimos anos e transformou Goiás em um gigante da economia brasileira.

Lembrou que o BB tem, atualmente, uma carteira de crédito de mais de R$ 22 bilhões para investir na construção de casas e no setor do agronegócio, e que foi fundamental para o desenvolvimento agropecuário e industrial do Estado. “É um Banco que desbravou o Cerrado goiano. Coube ao Banco do Brasil financiar a abertura das áreas para o plantio agrícola, pecuária intensiva e extensiva. E, depois, coube ao Banco do Brasil ser decisivo em outra fase, que foi a da industrialização. Operou com muita competência, agilidade e profissionalismo com o rigoroso planejamento do FCO”, destacou.

O superintendente do BB em Goiás, Marcos Sanchez, destacou para o governador que o Banco tem hoje 150 agências, com 2.293 funcionários, e 754 pontos de atendimento em todo o Estado. Agradeceu pela abertura do Governo de Goiás à consolidação de parcerias, e elogiou o esforço fiscal do Estado, que resultou no reequilíbrio econômico antes dos outros entes federados.

Marconi ressalvou que a economia brasileira começa a melhorar, e que Goiás vive hoje uma realidade melhor do que a do País, com o crescimento do PIB acima da média brasileira, e sendo o Estado responsável pela geração de um quarto dos empregos gerados neste ano, com 45 mil postos de trabalho. “No segundo trimestre, o PIB do país foi de 0,6%. E, em Goiás, o PIB foi 4,6 vezes maior do que a média nacional. Também crescemos no volume de exportações pelo 48º mês seguido”, informou. Lembrou os investimentos realizados pelo programa Goiás na Frente e agradeceu ao BB pelo apoio no processo de transformação de Goiás em um Estado moderno, respeitado aos olhos do mundo, “que deixou de ser periférico para ser Central. De tímido para ser protagonista”.

Acompanharam o governador o secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes; o secretário estadual da Fazenda, João Furtado, e o superintendente do Sebrae, Igor Montenegro.

Fonte: Diário de Goiás

BB vai operar impostos de São Bernardo do Campo

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A Prefeitura de São Bernardo, comandada por Orlando Morando (PSDB), consolidou ontem o Banco do Brasil como nova instituição financeira que centralizará a operação da arrecadação de tributos municipais. A previsão é que a troca na gestão do acordo gere economia de R$ 8,9 milhões no decorrer do contrato. A partir de dezembro, a empresa pública será responsável por fazer todo tipo de serviço ligado a cobrança e impressão de impostos, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços), em substituição ao banco Santander, que tem vínculo ainda vigente, e assinado em 2012.

De acordo com dados da administração tucana, entre as instituições habilitadas, o menor preço das tarifas apresentado foi de R$ 1,32, oferecida pelo Banco do Brasil. Com o ajuste acertado pelo Paço, a empresa fica autorizada a executar o objeto licitado pelo período de cinco anos (60 meses), representando redução de 40% do valor inicialmente proposto. O plano estima aproximadamente R$ 1,8 milhão de contenção de gastos ao ano. Atualmente, a arrecadação é efetuada via ficha de compensação na modalidade cobrança simples. No modelo estipulado neste edital, a modalidade passa a ser do tipo cobrança registrada, o que, segundo a Prefeitura, gera mais segurança nas operações, diminuindo fraudes.

Morando afirmou que a equipe do governo realizou pesquisa de preços para os serviços inseridos na licitação em municípios de tamanho semelhante ao de São Bernardo, onde foi encontrado o “valor médio em tarifas de R$ 2,50” por documento autenticado. “Considerando a competitividade das instituições financeiras parceiras, o valor máximo inicial estabelecido no edital foi de R$ 2,20, o que tornou o novo contrato muito mais atrativo para o erário”, sustentou o tucano. A Pasta de Finanças considera que essa economia provocada será essencial para concretização de investimentos nos setores de Educação, Saúde, Segurança Urbana, sem, no entanto, especificar os projetos. Pontuou ainda que a ação faz parte da política de redução de despesas implementada desde o começo do ano.

Além desta mudança, o Paço prepara novo formato de licitação para operacionalizar a folha de pagamento dos funcionários da administração direta e indireta, o que representa cerca de 22 mil servidores – a atividade é executada hoje também pelo Santander. A proposta preliminar do governo tucano é separar ambos os serviços, atualmente unificados em um único contrato, firmado pela gestão Luiz Marinho (PT). A Prefeitura chegou a realizar audiência pública sob justificativa de dar transparência ao processo e possibilitar às instituições expressar posicionamento sobre o módulo.

Fonte: Diário do Grande ABC

BB elege varejo para elevar crédito em 2018

Publicado em: 09/11/2017

O Banco do Brasil vai ampliar o foco na pessoa física ao retomar o ritmo de concessões de crédito em 2018, enquanto prepara a ampliação da unidade de banco de investimentos e a criação de uma divisão específica de comércio exterior para atender empresas de grande porte.

“Esperamos em 2018 ter uma parte do crédito que hoje vai para grandes empresas mais direcionado para pessoas físicas”, disse a jornalistas o presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli, durante apresentação sobre os resultados do terceiro trimestre.

O executivo previu que o crédito do sistema bancário do país deve crescer ao redor de 6 por cento em 2018.

Fonte: Jornal Extra

Caffarelli diz não conhecer descomissionamento de funcionário em licença médica

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No dia 4 de Novembro aconteceu em São Paulo o “Inspira BB”, evento de marketing interno do Banco do Brasil que possui como lema “compartilhar conhecimentos e experiências”. O modelo foi instituído em 2016 no formato de palestras curtas, de cunho motivacional, e conta com personalidades convidadas pelo banco e funcionários que se inscrevem para falar de suas experiências pessoais. Esta última edição contou com a participação de Leonardo Boff, conhecido defensor da Teologia da libertação, o maestro João Carlos Martins e o cantor e compositor Ivan Lins, e teve como mote “Mundo em Transição – O que nos move?”.

Uma das experiências compartilhadas ao público por um funcionário do banco não foi nada inspiradora. O colega relatou sobre seu afastamento médico para tratamento de câncer, que felizmente foi curado. Mas ao retornar para o trabalho havia perdido sua comissão, sofrendo uma forte perda salarial. No BB, afastamentos por saúde são passíveis de descomissionamento a partir de 120 dias, cabendo ao gestor da unidade manter ou não o cargo do bancário. Nos casos de afastamentos superiores a 180 dias a perda da função é automática, ou seja, nos afastamentos por contas de doenças mais graves, que exigem mais tempo de tratamento, o funcionário é, na prática, punido.

Mas o presidente da instituição, Paulo Caffarelli, presente no evento, alegou desconhecer que os funcionários do banco pudessem perder suas comissões por motivos de afastamento por doença, o que é algo corriqueiro na instituição e está normatizado nas instruções internas da empresa, sendo de conhecimento geral do funcionalismo. No momento em que o trabalhador em geral acumula gastos com o tratamento e medicação, além do prejuízo por não receber o vale alimentação, a empresa lhe vira as costas.

O fim do descomissionamento por adoecimento do trabalhador é uma demanda antiga do movimento sindical, que tem sido apresentada ao banco ano após ano na minuta de negociações com a empresa.

Muito mais do que palestras motivacionais, o que pode de fato “inspirar reflexões, ideias e ações sob uma perspectiva inovadora de pensar o ser humano, a sociedade, a família, o trabalho e as relações entre funcionários, clientes e empresa” é um tratamento mais justo, digno, humano e solidário para com o conjunto do funcionalismo.

Fonte: Oposição Cassi

TCU quer que BB, Caixa e outros bancos devolvam R$ 38,6 bi à União

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Em busca de alternativas para reforçar seu capital e evitar o descumprimento de regras internacionais de proteção a crises, a Caixa Econômica Federal poderá se vir obrigada a devolver R$ 27 bilhões ao Tesouro Nacional.

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) quer que a instituição monte um calendário de restituição do dinheiro recebido da União entre 2009 e 2013. Banco do Brasil, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa) também são cobrados por um cronograma de devolução de outros R$ 11,6 bi aportados pela União entre 2010 e 2015.

Assim como as emissões diretas de R$ 426 bilhões (em valores históricos, não atualizados) feitas pelo Tesouro para turbinar a capacidade de concessão de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as emissões diretas de títulos para os demais bancos públicos também foram consideradas irregulares pelos técnicos da corte de contas, uma vez que não passaram pelo Orçamento.

Além dos R$ 27 bilhões para a Caixa, foram emitidos R$ 9,6 bilhões para o Banco do Brasil, R$ 1 bilhão para o BNB e R$ 1 bilhão para o Basa.

Os técnicos recomendaram que o BNDES entregue um calendário 30 dias após apreciação do processo em plenário, levando em conta o cronograma de retorno dos empréstimos feitos com esse dinheiro. Agora, o entendimento da área técnica do TCU é que a mesma determinação deve ser aplicada às demais instituições financeiras.

A decisão, se ratificada pelo plenário do TCU, pode ampliar os embates entre o governo e os bancos públicos. Hoje, a equipe econômica trava uma batalha para que o BNDES devolva R$ 130 bilhões no ano que vem, além dos R$ 50 bilhões restituídos este ano. A sugestão dos técnicos da corte de contas tem um efeito ainda maior sobre as instituições financeiras oficiais.

Complexa

A operacionalização da devolução do dinheiro pelos demais bancos, no entanto, deve ser mais complexa do que no caso do BNDES, segundo avaliação dos técnicos. Isso porque o Tesouro optou por fazer aportes com títulos públicos (e não dinheiro em espécie) por meio de instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD). Neste caso, o tomador paga juros variáveis, mas não tem prazo para quitar o valor principal da dívida – por isso, o valor pode ser contabilizado no capital da instituição financeira.

Como o IHCD tem o propósito de capitalizar as instituições, o dinheiro não está diretamente associado a empréstimos concedidos. Daí a dificuldade de estabelecer um cronograma de devolução. Segundo explicou uma fonte, o capital ampliado desses bancos permitiu um grau elevado de alavancagem para novos financiamentos, que em regra são de longo prazo.

O maior impacto dessas devoluções deve ser sentido pela Caixa, que já enfrenta dificuldades de capital e tem negociado uma operação de socorro para conseguir continuar emprestando sem precisar de uma capitalização do Tesouro Nacional, como revelou o Broadcast.

Se o governo não quiser alterar a situação atual, principalmente devido à delicada situação da Caixa, uma opção é o Tesouro Nacional fazer operações combinadas: a devolução do dinheiro e um novo IHCD, no mesmo valor, desta vez seguindo o rito correto. Ou seja, o governo poderia desfazer a operação original, emitir títulos no mercado, colocar a previsão no Orçamento e então efetuar o novo instrumento híbrido de capital e dívida em favor da Caixa.

A modulação final dos efeitos da decisão e a orientação sobre os procedimentos a serem adotados cabem ao plenário do TCU, alertou a fonte. Um novo IHCD não teria impacto no resultado primário.

O governo atualmente estuda uma série de medidas para reforçar o capital da Caixa, entre elas a emissão de um bônus perpétuo pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em favor da Caixa e o repasse de parte da carteira de crédito do banco para o BNDES. As medidas buscam evitar que a Caixa descumpra as normas internacionais e fique impedida de continuar concedendo empréstimos.

Alerta

O IHCD em si não é uma operação irregular, mas sim o fato de a capitalização dos bancos ter sido feita com aporte direto de títulos públicos, em vez da integralização em espécie. O próprio TCU chegou a alertar em relatório da unidade técnica sobre a “aderência” dessas operações às regras prudenciais internacionais.

“Operações financeiras que visem à ampliação do capital sob a forma de instrumento híbrido de capital e dívida acendem o alerta para a necessidade de se avaliar, de forma abrangente, a aderência dessas operações aos pressupostos do Acordo de Basileia, sem perder de vista os potenciais efeitos artificiais no resultado fiscal”, diz o relatório.

Já existe hoje no TCU um processo aberto para investigar a regularidade da autorização concedida pelo Banco Central para o aumento de capital regulamentar do Banco da Amazônia, originada a partir de operações de crédito com o Tesouro Nacional “em desacordo com a legislação específica”.

O relatório das emissões sugere que outras apurações podem ser iniciadas para avaliar as operações realizadas com os outros bancos.

Fonte: Exame

Lucro ajustado do BB cresce 45% em nove meses

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O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (9) o resultado do terceiro trimestre de 2017, quando obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,708 bilhões, valor 15,9% acima daquele registrado no terceiro trimestre de 2016 e 2,2% maior em relação ao segundo trimestre deste ano.

O BB atingiu lucro líquido ajustado de R$ 7,872 bilhões nos primeiros nove meses de 2017, desempenho 45,1% superior a igual período do ano passado, quando o Banco havia registrado lucro líquido ajustado de R$ 5,424 bilhões. O crescimento neste último ciclo foi motivado pelo aumento das rendas de tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.

As rendas de tarifas registraram R$ 19,2 bilhões, crescimento de 9,9% em relação aos nove meses de 2016, com destaque para as transações de conta corrente e a administração de ativos.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) foi de 12,3% nos primeiros nove meses do ano. O BB fechou o trimestre com índice de Basileia em 19,15%. Já o capital principal atingiu 10,04% no final do período, ante 9,18% no trimestre anterior. O Banco permanece acima dos níveis mínimos exigidos pela regulação e dá sequência à sua estratégia de reforçar a base de capital elegível para Basileia III, com meta de capital principal de pelo menos 9,5%, a partir de janeiro de 2019.

Despesas menores

O BB adotou ainda rígido controle das suas despesas administrativas, que acumulam o valor de R$ 23,6 bilhões entre janeiro a setembro deste ano, número 2,7% inferior a igual período de 2016, abaixo da inflação do período e sob controle. O desempenho das despesas administrativas foi influenciado pela queda de 5,7% na linha de despesas com pessoal, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

A gestão das despesas administrativas permitiu ao Banco alcançar índice de eficiência de 38,5% no terceiro trimestre de 2017, ante 38,9% no trimestre encerrado em junho deste ano e 39,7% no terceiro trimestre de 2016. O índice de eficiência mensura quanto o Banco gasta para gerar receita, por isso, quanto menor o número, melhor o desempenho da instituição financeira.

A linha de despesas com provisão apresentou queda pelo terceiro trimestre consecutivo. No terceiro trimestre deste ano, o BB gerou fluxo de provisão de R$ 6,26 bilhões, número inferior aos R$ 7,48 bilhões do último trimestre de 2016.

Cartões e consórcios reforçam resultado

Com um patrimônio líquido de R$ 852,3 bilhões e participação de mercado de 22,9%, a BB Gestão de Recursos (BB DTVM) segue na liderança da indústria de fundos de investimentos ao registrar crescimento nominal de R$ 14,4 bilhões em relação ao trimestre anterior. A captação líquida atingiu R$ 57,6 bilhões no acumulado ao ano, com destaque para as categorias renda fixa, previdência e multimercados.

No segmento tradicional de cartões, o volume faturado alcançou R$ 168,3 bilhões, 7,7% superior aos nove meses de 2016. O faturamento total do Banco do Brasil com o negócio cartão alcançou R$ 69,3 bilhões no terceiro trimestre de 2017, resultado 3,5% maior que o mesmo período do ano anterior.

A BB Consórcios fechou os primeiros nove meses deste ano com volume comercializado de R$ 6,6 bilhões, crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas de prestação de serviços com consórcios alcançaram R$ 526,7 milhões em nove meses, crescimento de 33,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

O crescimento é atribuído à demanda dos clientes por produtos que auxiliem o planejamento financeiro, pelas vendas em canais alternativos, com destaque para negócios realizados via aplicativo para celular, funcionalidade lançada no final de maio deste ano. Também contribuiu para a performance da BB Consórcios a criação de produtos para segmentos específicos, como clientes alta renda ou produtores rurais.

Recuo no índice de inadimplência total

A inadimplência das operações acima de 90 dias caiu de 4,11% no segundo trimestre de 2017 para 3,94% no terceiro trimestre deste ano, em movimento que interrompe a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2016.

A carteira de crédito ampliada do BB chegou a R$ 677 bilhões no trimestre, recuo de 2,7% em relação ao período imediatamente anterior. As operações com pessoa física somavam R$ 187,5 bilhões ao final do mês de setembro, alta de 0,9% no comparativo com o trimestre passado. A carteira de crédito da pessoa jurídica atingiu R$ 267,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, volume 3,4% menor em relação ao final do segundo trimestre do ano.

Crédito ao agronegócio vai a R$ 181 bilhões

O financiamento ao agronegócio encerrou setembro de 2017 com saldo R$ 181 bilhões na carteira ampliada. O montante é 0,6% maior em relação a setembro de 2016. Destaque para o saldo carteira de crédito rural ampliada que apresentou crescimento de 5,0% em relação ao trimestre encerrado em setembro de 2016, alcançando R$ 156,5 bilhões.

O Banco mantém-se, historicamente, como principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o suprimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detinha 60,1% de participação nos financiamentos destinados ao setor em setembro de 2017.

Recorde nas transações via mobile e internet

As transações via mobile e internet foram responsáveis por 72,1% do total de transações, maior percentual da história. Destaque para o total de 13,1 milhões de usuários do mobile banking, fruto do aprofundamento da estratégia digital do BB. A meta é chegar a 15 milhões de usuários nesse canal ao final de 2017.

Fonte: Banco do Brasil

Concorrência obriga BB colocar série de novos serviços na Paraíba

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Em um mundo cada vez mais informatizado e a sociedade aprendendo a conviver com as tecnologias de ponta, as instituições bancárias conquistaram um avanço extraordinário e estão oferecendo aos seus clientes o que há de mais moderno e prático, tudo para facilitar o dia-a-dia dos correntistas.

Na transição da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais da Paraíba, está cada vez mais evidente a necessidade de os clientes optarem por quem tem mais cesta de benefícios. O Banco do Brasil, que detinha a folha de pagamento do Estado, está colocando à disposição dos servidores uma ampliação dos serviços que já oferecia.

Nesse processo, conforme explicou a superintendente do Banco do Brasil na Paraíba, Maristela de Oliveira Salles, talvez o termo “portabilidade” ainda possa suscitar dúvidas entre os servidores.

A “portabilidade” de salário é um direito de todo cidadão, regulamentado pelo Banco Central, e o BB está reforçando essa opção ao servidor da Paraíba, e, mais do que continuar oferecendo os melhores serviços e tarifas, irá ampliar os benefícios, entre eles, cinco anos de isenção de pacote de serviços (tarifas) e de isenção de anuidade de cartão de crédito para o titular e adicional, entre outros. Todos os benefícios estão listados no portal: bb.com.br/servidorparaiba.

“O banco tem como principal estratégia ampliar o seu relacionamento com as pessoas físicas, jurídicas, agronegócios e governo. A Paraíba tem grande importância para o Banco do Brasil e, por isso, foi estabelecida uma série de benefícios e diferenciais para os servidores públicos, que têm manifestado a vontade de permanecer recebendo seu salário no BB.”, afirmou Maristela Salles.

Segundo a superintendente do BB, os benefícios ainda poderão ser ampliados. “Estamos, na realidade, oferecendo um pacote de diferenciais. Todos sabem que a mudança de bancos traz uma série de dificuldades, tais como a alteração de contas de débito automático, e outros produtos e serviços. A portabilidade é um direito do servidor e não é uma novidade, regulamentada desde 2006, permite a manutenção e ampliação do relacionamento que o servidor tem com o banco”.

Maristela Salles enfatizou que, por ser uma determinação do Banco Central, o servidor deve exigir do novo banco, caso faça essa opção, a portabilidade de seu salário.

No momento da abertura da conta salário no banco que vai processar a folha de pagamento, o servidor que optar pela portabilidade pode fazê-lo no ato, inclusive, deve exigir o termo protocolado.

A superintendente do BB revelou que o banco está abrindo novos postos de autoatendimento, como no Mag Shopping, nos próximos 60 dias, e que abriu dois novos escritórios digitais e uma nova agência Estilo com atendimento digital das 8h às 22h.

Fonte: TV Cariri

BB Seguridade prevê manter nos próximos trimestres rentabilidade do 3º tri

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O crescimento da atividade econômica do país deve permitir melhora dos resultados operacionais da BB Seguridade o suficiente para compensar a queda dos resultados financeiros e manter os níveis de rentabilidade do terceiro trimestre, disseram executivos da companhia nesta segunda-feira.

“Com o ambiente mais propício para crescimento operacional, a gente deve continuar crescendo o lucro a ponto de manter os níveis de rentabilidade sobre o patrimônio”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Werner Suffert.

A empresa, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, informou mais cedo nesta segunda-feira que seu lucro líquido de julho a setembro cresceu 20,7 por cento ante igual período de 2016, mas que o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio caiu 2,5 pontos percentuais ano a ano, para 46,4 por cento.

Segundo o presidente-executivo da companhia, José Maurício Pereira Coelho, os produtos de previdência devem continuar a liderar o aumento de receita da empresa ao longo de 2018, seguidos pelos segmentos de agronegócio e capitalização.

Para Suffert, o aumento dos níveis de sinistralidade na área de vida, habitacional e rural no terceiro trimestre foi pontual e tende a voltar a padrões históricos nos próximos trimestres. O índice foi de 32,4 por cento, alta de 5 pontos percentuais sobre o trimestre anterior.

As ações da companhia exibiam alta de 3,6 por cento às 12:44, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,4 por cento.

Fonte: Jornal Extra

BB Seguridade negocia parceria com a Principal Financial Group

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A BB Seguridade está em tratativas com a norte-americana Principal Financial Group para atuação conjunta na distribuição de produtos de previdência privada, por meio de uma corretora que atuará no canal digital, disse a empresa brasileira em comunicado nesta sexta-feira.

“A iniciativa busca explorar alternativas de oferta de produtos para o público não atendido nos canais do Banco do Brasil”, disse a BB Seguridade em comunicado ao mercado.

Fonte: Terra

Oposição e técnicos reagem a decreto de Temer para facilitar privatizações

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Parlamentares da oposição prometeram reagir ao Decreto nº 9188, publicado na última quarta-feira (1º) e que regulamenta a Lei das Estatais (13.303/16). Além de tornar ainda mais evidente “o regime especial de desinvestimento de ativos das sociedades de economia mista”, como descrito no documento, o decreto ainda propõe a dispensa de licitação na privatização de empresas de capital público e privado, como a Eletrobras, a Petrobras e o Banco do Brasil.

Nesta segunda-feira (6), durante debate sobre a privatização da Eletrobras e de outras empresas públicas, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o decreto é inconstitucional, já que a criação e a venda de empresas estatais precisam passar pelo Congresso Nacional. O senador destacou que as bancadas petistas no Congresso já estão tomando as medidas legislativas e jurídicas para derrubar o decreto.

“Estão tentando legalizar ilegalidades que já foram cometidas, em especial na Petrobras. A Petrobras vendeu 66% do campo de Carcará, do pré-sal, sem licitação, para a estatal norueguesa, com o preço do barril de petróleo saindo a US$ 2. Isso é um presente”, observou o parlamentar petista.

Ainda no debate, o diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconomicos), Clemente Ganz Lúcio chamou a atenção para a gravidade da medida e acrescentou que o decreto ameaça a soberania do país, ao facilitar a venda de ativos de empresas

“Não há caso de um país gigante como o Brasil que entrega seus ativos para o controle internacional. Não há experiência histórica. A gravidade dessa transferência dos ativos estatais está integrada a uma entrega mais dramática. O que estamos fazendo é uma entrega do maior volume de ativos reais disponíveis no planeta para uma riqueza patrimonial”, criticou o diretor do Dieese.

Ex-ministro interino de Minas e Energia do governo Lula, o engenheiro e professor da Uerj, Nelson José Hubner Moreira, garantiu que em cinco anos o país estará discutindo racionamento e explosão de preços de energia em decorrência da venda da Eletrobras, anunciada pelo governo Temer nesta segunda-feira (6).

Hubner ressaltou que mesmo países liberais como a Noruega e Estados Unidos mantém suas usinas hídricas e produção energética nas mãos do Estado. Para ele, a Eletrobras garante a competição em um mercado oligopolizado, e, por isso deve ser mantida como estatal. “Nosso modelo aqui hoje leva a competição tanto na expansão da nossa capacidade instalada quanto em sistema de transmissão”, explicou.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que o domínio das fontes de energia é imprescindível para o desenvolvimento econômico do país. Segundo ele, as privatizações do governo Temer levarão a uma precarização absoluta do Brasil. O senador ainda lamentou o que chamou de “Parlamento do capital”. Para Requião, através do financiamento privado de campanhas, o Parlamento brasileiro está precarizado e subordinado aos interesses do grande capital.

Bancos Públicos

Ao defender os bancos públicos, Jair Pedro Ferreira, diretor presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), ressaltou que esses bancos são indutores do desenvolvimento econômico nacional, estadual e municipal; regulam o mercado financeiro; geram empregos diretos e indiretos, além de operarem políticas públicas de forma mais eficiente e clara.

“Ao ameaçar os bancos públicos, se ameaça também a renda, a possibilidade de financiamento de longo prazo em todos os estados”, disse.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ressaltou a importância de uma luta articulada para resistência às privatizações de Temer. O deputado destacou que é preciso que os parlamentares e líderes sindicais se qualifiquem para mostrar à população que as privatizações são um crime contra o país.

Fonte: Jornal do Brasil

Deputada Erika Kokay defende Caixa 100% pública

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A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ocupou a tribuna da Câmara Federal, nesta segunda-feira (07/11) para defender a Caixa 100% pública e criticar investidas do governo Temer de privatizar o banco. “A cada dia que passa o governo Temer perde a vergonha e está “desnudando qual é o seu projeto para o Brasil, um Brasil de 1% dos brasileiros e brasileiros, afirmou Kokay, ao criticar decreto recente do governo golpista que possibilita a privatização de empresas de economia mista. “Há a intenção de eliminar a Caixa Econômica, deixando que ela seja um banco 100% público e passe a ter a variável, a estratégia de mercado dominando a sua função”, apontou.

“É preciso lembrar que temos hoje na Caixa Econômica Federal um quadro completamente diferente do que tínhamos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando tínhamos agências superlotadas e o banco liderava a lista de reclamação do Banco Central. Tivemos a Caixa com um projeto intenso de bancarização. Em 2015 o Brasil tinha mais de 12 milhões de contas simplificadas de depósito à vista e de poupança, grande parte na Caixa, que é a maior articuladora e implementadora de políticas sociais”, disse.

Para Erika, Temer quer de volta a Caixa entesourada, que trabalhava com papéis de um Tesouro e não tinha políticas de crédito. “Foi no Governo Lula e no Governo Dilma Rousseff que ela passou a ser o primeiro banco em poupança e habitação, o segundo maior em carteira de crédito, o terceiro maior em ativos e a quinta marca mais valiosa de todo o Brasil. Mas para este Governo, que reduz o Minha Casa, Minha Vida, que já chegou ao acervo de 20 bilhões, e hoje, em 2017, é de 2.7 bilhões, não interessa a Caixa Econômica Federal”, enfatizou.

“Eu tenho a alegria de servir, de ser empregada da Caixa e de ter contribuído para a função de instrumento estratégico do desenvolvimento nacional que ela tem. Eles querem a Caixa perdendo a sua função. Eles querem a Caixa como mais um banco. Tem razão a própria Caixa quando diz: A vida exige mais do que um banco, a vida exige uma Caixa. A Caixa foi a segunda maior financiadora de projetos de longo prazo no Brasil. Em 2016, alcançou uma carteira com 79 bilhões em saldo, ficando atrás apenas do BNDES”, finalizou a parlamentar.

Fonte: Portal Brasil 247

Prefeitos pernambucanos pedem reabertura de agências do BB

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Treze prefeitos de municípios do Interior de Pernambuco cobraram, na segunda-feira (6), da superintendência regional do Banco do Brasil (BB) a reabertura de agências destruídas em ações criminosas nos últimos meses. Pelo menos 17 cidades estão sem atendimento bancário na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão. Segundo os gestores, a instituição teria anunciado que, em alguns municípios, não recuperará as agências, que serão desativadas em definitivo. Os prefeitos avaliam a possibilidade de entrar na Justiça para garantir que o serviço não seja extinto em suas regiões.

A reunião com um representante da superintendência do banco, no prédio do BB situado na avenida Rio Branco, no Bairro do Recife, foi a primeira de três reuniões agendadas pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) para tratar sobre o assunto ao longo do dia. Depois de expor as dificuldades que a população e a economia estão enfrentando à diretoria do banco, o grupo ainda seguiu para a sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e foi recebido pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu. Depois, os gestores também pediram apoio do defensor público-geral, Manoel Jerônimo, em reunião realizada no prédio da Defensoria Pública de Pernambuco.

Foram definidos dois encaminhamentos. O primeiro diz respeito a uma tentativa de diálogo com a diretoria do BB em Brasília, em data ainda não definida. O encontro deve ter a participação da Amupe e de um representante do MPPE. Se não houver acordo, as prefeituras pretendem entrar com uma ação judicial conjunta e com ações individuais para pedir que o banco seja obrigado a reabrir as agências. A intenção ganhou força depois de uma liminar favorável ao município de Inajá, no Sertão, ter determinado que a agência local do BB voltasse a funcionar, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento. A decisão, impetrada por um defensor público, foi concedida na semana passada.

“O banco é de fomento, um braço do desenvolvimento, e esse braço não pode ser quebrado. Não podemos cuidar da produção, da caprinovinocultura, sem financiamento, e se o banco está longe, fica difícil. Se há agências superavitárias nas capitais e grandes centros econômicos, essas devem cobrir possíveis prejuízos financeiros [da manutenção de agências no Interior]. É preciso equacionar isso”, afirmou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota.

A demora para reabrir agências destruídas por criminosos tem levado populações vulneráveis a viajar dezenas de quilômetros em busca de atendimento. Em alguns casos, clientes chegam às 2h e formam filas para esperar o início do expediente bancário, às 10h, segundo os prefeitos. “Pessoas se dirigem a outras cidades para tirar a aposentadoria, para sacar salário, e se expõem a assaltos e acidentes. Já houve alguns, inclusive”, relatou o prefeito de Flores, Marconi Santana. “Nosso município é pobre, pequeno. A folha de servidores, o comércio, tudo dependia do banco. Agora, nossa economia está parada”, completou o prefeito de Poção, Emerson Vasconcelos.

O BB foi procurado pela reportagem, mas, até a publicação deste texto, não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: Folha de Pernambuco

Ação político-cultural alerta bancários do BB em Brasília

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Nesta quarta, 1º de novembro, bancários do Banco do Brasil foram surpreendidos com uma intervenção político-cultural através de uma apresentação teatral promovida pelo Sindicato no edifício Banco do Brasil, no Setor de Autarquias Norte, tratando da reforma trabalhista, que entra em vigor no próximo dia 11 pela lei 13.467.

Na atividade, iniciada no horário do almoço, também foi feita coleta de assinaturas da campanha para revogar a reforma trabalhista, em que o funcionalismo, por meio de um texto breve e direto, foi informado de como os trabalhadores estão sendo e serão atingidos pelos projetos do atual governo, que conta com apoio da mídia e do judiciário para promover a desigualdade social.

“A iniciativa do Sindicato foi extremamente produtiva porque ao mesmo tempo que serviu para informar e esclarecer os bancários, de forma lúdica e didática, sobre a reforma que está prestes a entrar em vigor, também serviu para colhermos assinaturas para a campanha de mobilização para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) cujo objetivo é revogar esse retrocesso”, assegurou Kleytton Morais, diretor do Sindicato que esteve no ato.

“O Sindicato está trabalhando em várias frentes em defesa dos trabalhadores, os que mais vão sofrer os impactos perversos dessa reforma que veio pelas mãos de um governo ilegítimo e que está a serviço tão somente do capital financeiro”, complementou Wadson Boaventura, que também esteve presente à atividade, lembrando que uma dessas frentes consiste em esclarecer os bancários por meio de reuniões nos locais de trabalho.

Também participaram do ato os diretores do Sindicato Mônica Dieb, Fátima Marsaro, Maria José Furtado e Rafael Zanon.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Previ recupera mais de R$ 400 milhões em créditos

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Desde 2005, quando foi criada a Gerência Cobrança e Cálculos Judiciais (Gecob), a Previ já recuperou mais de R$ 400 milhões em créditos das operações de financiamento imobiliário, empréstimo simples e dívidas previdenciárias. Este resultado é fruto do trabalho conjunto da Gecob, da Gerência Jurídica (Asjur) e de outras gerências que, direta ou indiretamente, contribuem para a geração de resultados positivos para a Entidade e seu conjunto de participantes.

Características e origem das dívidas

A inadimplência dos financiamentos imobiliários vem sendo combatida por meio da cobrança extrajudicial e judicial e tem origem, em sua grande maioria, nos programas de demissão voluntária do Patrocinador. As dívidas das operações de empréstimo simples também têm origem no desligamento de participantes dos planos de benefícios.

Já as dívidas previdenciárias, estão relacionadas a cancelamentos ou indeferimentos de benefícios do INSS, cessação de invalidez e pensão, falecimentos e outras questões previdenciárias que geram dívidas a serem cobradas, como as ações judiciais nos processos de Cesta Alimentação cuja justiça tem decidido pela devolução à PREVI dos valores pagos em tutela antecipada.

É importante frisar a disposição de se buscar soluções para o equacionamento das dívidas de forma a preservar os interesses da PREVI e seus participantes. Para cada tipo de dívida a Entidade dispõe de opções viáveis para regularização da situação.

Soluções são duplamente positivas

A gestão eficaz da cobrança de dívidas previdenciárias e financeiras de participantes, assistidos e ex-participantes é duplamente positiva. Além de recuperar valores importantes para os planos de benefícios, busca devolver a tranquilidade, na medida do possível, às pessoas que, por dificuldades financeiras, não conseguiram manter-se adimplentes.

Fonte: Previ

Reingresso à Previ: de volta para o futuro

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Você sabia que pode reingressar ao Previ Futuro pagando apenas os valores relativos às contribuições da Parte I (Benefícios de Risco)? Essa opção reduz o valor necessário para retorno ao Plano e facilita o reingresso.

A partir do seu retorno, você volta à condição de participante e contribui com 7% de seu salário de participação. O Banco do Brasil contribui com igual valor, o que já garante 100% de retorno para seu saldo no Plano. Mais do que isso, reingressar no Plano é voltar a contar com a tranquilidade oferecida pela Previ. Mas lembre-se de que o reingresso somente é permitido aos funcionários ativos na patrocinadora e depende de requerimento à Previ.
Previ facilita o reingresso ao Plano

O funcionário do Banco que deseja retornar ao Previ Futuro conta com o ES-Reingresso. É um empréstimo que pode ser usado para recompor apenas as contribuições da Parte I (Risco) ou as contribuições das Partes I e II (Benefícios de Risco e Programado).

Para obter simulações de Reingresso, inclusive com contratação de ES-Reingresso, entre em contato com a Previ pelo Fale Conosco do site – www.previ.com.br, ou pela Central de Atendimento nos telefones 0800 729 0505 e 0800 031 0505.
Participantes falam sobre a volta ao Plano

Algumas pessoas, por motivos transitórios, tomam a decisão de sair do Previ Futuro. Foi o caso de Leonardo Araújo. “Minha segunda filha tinha nascido e o orçamento ficou muito apertado. Mas eu já tinha informações suficientes sobre o Plano. Isso me deu a certeza de que o retorno era necessário em algum momento.” Outros colegas no início de carreira no Banco do Brasil, por dúvidas se permanecerão ou não, preferem desligar-se da Previ, o que não é necessário, pois mesmo saindo do BB a pessoa pode permanecer como participante e ter a tranquilidade proporcionada pela Previ.

A participante Nirley Matos teve esse tipo de dúvida: “eu decidi não me manter no plano, pois achava que iria sair do Banco em dois anos (…), mas aos poucos, quando fui permanecendo, percebi que precisava regularizar essa situação”. Às vezes, o fato de não ter buscado informações suficientes sobre o plano é que faz o funcionário tomar decisões precipitadas. “Acho que sempre podemos buscar nos informar melhor e compreender mais como se dá todo esse processo de adesão ao plano. Hoje em dia a informação está mais acessível através dos meios digitais”, declara a colega Nirley Matos.

Fonte: Previ

A nova jogada da Elo, cartão do BB, Bradesco e Caixa

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Sem aviso, um cartão Elo chegou na casa do comediante Guilherme Soares, em São Paulo. Soares, que atua em stand-up comedy com o nome artístico Gui Preto, tentou incorporar o plástico à sua rotina. Sem sucesso: os comerciantes da vizinhança não trabalhavam com cartões dessa bandeira. Soares resolveu usar a dificuldade como material de trabalho. Publicado nas redes sociais, o vídeo humorístico de dois minutos que ironizava a “Elofobia, que mata as pessoas de vergonha no caixa”, foi amplamente compartilhado. O sucesso foi tanto que o departamento de comunicação da Elo convidou Soares para uma conversa, para explicar as vantagens do cartão. Ao fim do papo, ao sair do suntuoso escritório na zona sul de São Paulo, Soares decidiu fazer uma traquinagem.

Ligou seu celular e perguntou se o caixa do estacionamento do prédio aceitava Elo. A resposta negativa rendeu risadas, mas não outro vídeo. “Não quis me indispor com a empresa, que me tratou muito bem”, diz Soares. No que depender de Eduardo Chedid, CEO da Elo, episódios como esse – que, para ele e para os demais executivos, não têm graça nenhuma – serão coisa do passado. Após seis anos no mercado, a bandeira que foi lançada em conjunto por Banco do Brasil e Bradesco, e posteriormente teve a adesão da Caixa Econômica Federal, prepara-se para um novo salto. Originalmente voltada para os clientes de renda mais baixa e dedicada aos cartões de débito, a Elo agora quer tornar-se mais parecida com Visa e MasterCard, as gigantes internacionais que dominam o mercado brasileiro.

Para isso, a Elo está adotando uma estratégia baseada em dois pilares. O primeiro é diversificar a base de emissores, hoje restrita aos bancos que a controlam. A partir do dia 6 de novembro, a Elo passará a embandeirar alguns dos cartões da Lojas Pernambucanas. Segundo informações da varejista, por sua rede de 312 lojas, localizadas em sete estados brasileiros, passam 180 milhões de clientes por ano. “Pela primeira vez, vamos emitir cartões com um emissor que não é ligado aos controladores”, diz Chedid. Ele afirma que a meta é emitir 800 mil cartões com a bandeira Elo até o fim deste ano. Procurada, a varejista não falou com a DINHEIRO. O segundo pilar da nova estratégia de expansão é centrar forças em um cartão corporativo. Lançado discretamente há cerca de um ano, o cartão Grafite Corporate passou para o topo da lista de prioridades. A meta é capturar uma fatia maior das transações entre empresas.

Iniciativas como essas vão criar massa crítica para romper a barreira de entrada da Elo entre as bandeiras. O mercado brasileiro é dominado pelas gigantes internacionais, Visa e MasterCard. Juntas, elas capturam pouco mais de 82% do cerca de R$ 1,2 trilhão de transações processadas por cartões de débito e de crédito todos os anos no mercado brasileiro. O restante é dividido por bandeiras menores. Algumas internacionais, como American Express e Diner’s. Outras locais, como a Elo, que afirma ter 12% desse mercado.
No universo dos cartões, o grosso das receitas – que são calculadas como um percentual das transações capturadas – fica com dois grupos de empresas. O principal são os emissores dos cartões, em geral bancos ou redes de varejo. Em seguida vêm as empresas de adquirência. Nomes como Cielo, Rede e GetNet, que operam as maquininhas que repousam sobre os balcões do comércio Brasil afora. As bandeiras são responsáveis pela gestão da marca, por definir estratégias macro e negociar programas de aceitação e recompensa. Por ser uma função mais estratégica e de menor massa, sua parte dessa montanha de dinheiro é de apenas 0,2% do total. No entanto, no Brasil, isso representa um faturamento anual respeitável, de R$ 2 bilhões.

A Elo quer uma fatia desse bolo. Para isso, o desafio de Chedid é tornar seu cartão mais aceito. O principal obstáculo é explicado por um raciocínio circular. “Quanto mais comerciantes aceitarem o cartão, mais clientes estarão dispostos a ter um plástico com a bandeira, e quanto mais clientes tiverem o cartão, mais varejistas o aceitarão”, diz ele. A dificuldade enfrentada pelo comediante Soares decorre da participação da Elo no mercado de bandeiras ainda ser menor do que a das concorrentes internacionais. Para um varejista, integrar uma nova bandeira à sua rotina custa dinheiro, dá trabalho e toma tempo.

Todos recursos escassos. Se perceber que está perdendo uma quantidade razoável de vendas por não aceitar um cartão, o varejista ficará muito mais propenso a instalar os sistemas da Elo em seus terminais. Daí o sentido em trazer para o negócio um parceiro como a Pernambucanas, capaz de agregar uma grande quantidade de portadores de cartão de uma só vez. Pensando nisso, a companhia passou os últimos dois anos refazendo todos os seus sistemas. O investimento, não revelado, chegou às centenas de milhões de reais. “Gastamos 600 mil horas de programação para refazer tudo”, diz Chedid. Ele garante que, agora, os sistemas estão muito mais flexíveis para costurar parcerias.

Esse novo jogo garante a vitória para a Elo? Essa resposta vai depender do comportamento dos consumidores e do varejo. “A bandeira, no Brasil, é menos importante que as condições oferecidas pelo emissor”, diz o consultor Boanerges Freire, especialista no mercado de cartões. Segundo ele, uma bandeira local, como a Elo, terá dificuldade em concorrer com as gigantes internacionais, que podem não apenas mobilizar recursos, mas também costurar parcerias internacionais. “No fim do dia, o que vai definir a escolha do consumidor é se o cartão é aceito”, diz ele.

Fonte: Isto É Dinheiro

BB recebe prêmio de inovação no Vale do Silício da Plug and Play

Publicado em: 01/11/2017

O Banco do Brasil recebeu o prêmio de inovação corporativa na Fall Summit 2017 desta quinta-feira, dia 26 de outubro. O prêmio exalta o trabalho de intraempreendedorismo do Banco, realizado principalmente no maior ecossistema de inovação e startups do mundo: o Vale do Silício. O evento foi realizado pela Plug and Play, uma das principais aceleradoras de startups da região e do mundo.

O Banco está presente no Vale do Silício através do “Laboratório Avançado do Banco do Brasil”, o Labbs. Em funcionamento desde junho de 2016, o Labbs funciona como incubadora e aceleradora de projetos e é visitado por empresas e startups de todo o mundo.

A integração com o Vale do Silício – outro motivo para o prêmio – tem o objetivo de trazer novas tecnologias para o Banco do Brasil, além de disseminar a cultura e o modelo de sucesso do Vale para as agências do Brasil.

Uma das formas de trazer o ecossistema do Vale ao Brasil é através de uma imersão: funcionários do Banco do Brasil desenvolvem, em três meses, projetos no Labbs como se fossem startups. Os projetos podem ser incubados e acelerados, transformando-se em soluções inovadoras para a Estatal.

“O Labbs é fruto do trabalho de todo o Banco e do propósito de construirmos experiências digitais cada vez melhores para os nossos clientes”, afirma Vilmar Gruttner, gerente do Laboratório Avançado do BB no Vale do Silício.

Ao mesmo tempo em que é um banco renomado, com um modelo de negócios há muito definido, o Banco do Brasil mantém-se alinhado e por dentro de todas as inovações, tornando-se um personagem importante em tecnologias que mudam o mundo.

Essa foi a solução encontrada pela Estatal para manter-se competitiva e, ao mesmo tempo, inovadora. O Banco do Brasil, ao ganhar um prêmio pela iniciativa, demonstra a estratégia funciona. Para saber mais como empresas podem inovar a partir de startups, participe da Corporate Startup Innovation Conference.

Fonte: StartSE

Renovação de convênio garante programa social em Três Lagoas até 2020

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Com direito a música cantada pelo Coral Vozes do Brasil e moda de viola tocada pelo Grupo de Violão, os alunos do Programa Integração AABB Comunidade comemoraram a assinatura de renovação do convênio de cooperação financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Prefeitura de Três Lagoas no valor de quase R$ 5 milhões com validade até 2020.

Tendo como interveniente o Banco do Brasil S.A., a Federação Nacional das Associações Atléticas Banco do Brasil (FENABB) e a Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) em Três Lagoas, o convênio tem como objetivo dar continuidade ao Programa Integração AABB Comunidade de Três Lagoas que visa promover o desenvolvimento integral de 450 crianças e adolescentes de família de baixa renda, por meio de ações educacionais que favoreçam a inclusão socioprodutiva e ampliem a consciência cidadã.

No total, serão investidos durante o quadriênio de 2017 a 2020 R$ 4.858.336,38 no desenvolvimento das atividades do projeto que incluem transporte, alimentação e outros custos de execução. “Quero agradecer o empenho de todos os envolvidos, em especial a administração de Três Lagoas, pois precisamos de mais dedicação à causa social, afinal a nossa cidade carece do trabalho social para se desenvolver bem. Agradeço também a participação dos pais dos alunos e a toda a minha equipe que se mostra incansável em levar esse programa a frente”, comenta a coordenadora do Programa, Evalda dos Reis Ferreira.

Para o vice-prefeito de Três Lagoas, Paulo Salomão, que no ato representou o chefe do executivo municipal, Angelo Guerreiro, esse é mais um indício de como a administração de Três Lagoas trabalha, “pois damos foco ao investimento na saúde, na infraestrutura, na educação, mas não apenas investindo por investir e sim, visando a humanização. É com isso que vamos levar Três Lagoas e esse Programa adiante, que hoje é o terceiro maior do país, mas que pode ser o primeiro”, enfatiza Salomão.

“Se depender de mim e da gestão da Prefeitura, esse programa não terá apenas 450 crianças nos próximos anos e sim, muito mais, pois estamos aqui para dar o devido respaldo e sabemos da necessidade de mais vagas, afinal a lista de espera é grande. Isso é de extrema importância, pois a criança que tem a oportunidade de participar de um projeto, é criança longe das drogas e do crime”, explica a secretária municipal de Educação e Cultura, Maria Célia Medeiros.

Conforme o representante da Fundação Bando do Brasil e do Branco Brasil, Julio Junior Jara, esse é um momento de comemoração e de grande importância, “afinal garante o funcionamento do Programa por mais quatros anos. Temos que agradecer a grande parceria da Prefeitura de Três Lagoas, pois são 20 anos de AABB e foram parcerias como essa que permitiram o crescimento e desenvolvimento do Programa, o levando a ser o terceiro maior do Brasil”, finaliza.

Fonte: Jornal Dia a Dia

Liminar garante retorno das atividades do BB em cidade pernambucana

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A Defensoria Pública do Estado do Pernambuco ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil S/A em favor dos moradores da cidade de Inajá, Sertão do Estado. A ação, impetrada pelo Defensor Público José Antônio de Lima Torres, teve como objetivo evitar a suspensão do atendimento da agência bancária do distrito. As atividades do Banco do Brasil foram suspensas sob alegação de ataques criminosos em diversas agências no interior do Estado. Ação civil pública vai tentar reativar 11 agências instaladas em Pernambuco, principalmente no Sertão.

Por decisão da Juíza Tayná de Lima Prado Santana, foi determinado o retorno das atividades da agência, já que a falta de atendimento aos clientes do Banco do Brasil, vem causando grande dano à sociedade daquela região. Com a decisão, a agência deverá retornar seu funcionamento normalmente. Caso descumpra a liminar, o banco pagará uma multa diária de R$ 50 mil.

A cidade de Inajá conta apenas com esta agência bancária para atender uma população de 22 mil habitantes. O Defensor Público José Antônio disse que sem a agência traria um grande prejuízo aos moradores do município e cidades circunvizinhas, principalmente aos idosos, pensionistas, comerciantes, e à grande quantidade correntistas.

“Com as atividades suspensas, induz a existência de inúmeros transtornos à sociedade, que, para a realização das referidas transações precisa se deslocar para outras cidades vizinhas, o que demanda tempo e consideráveis gastos com transportes, onerando sobremaneira e em especial a população mais carente.”, destacou o Defensor Público.

José Antônio de Lima Torres observou, ainda, que a sociedade vem sofrendo o impacto da ausência efetiva da prestação do serviço bancário da cidade. “Assim, prolongar esta carência, seria dilatar, ainda mais, os prejuízos aos consumidores que já fazem o uso do serviço e àquele que dele venha necessitar”, enfatizou.

Fonte: Diário de Pernambuco

PF detecta fraude em 90% de contratos agrícolas do BB alvos da Operação Turbocred

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Ao menos 90% dos contratos de financiamentos agrícolas concedidos pelo Banco do Brasil e que são investigados pela Operação Turbocred da Polícia Federal (PF), no valor total de R$ 59 milhões, foram fraudados entre 2013 e 2015.

A informação foi confirmada pelo delegado Victor Hugo Alves, da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (31), em Ribeirão Preto (SP).

Em nota, o BB informou que colabora com as investigações e que quaisquer informações adicionais podem ser obtidas com a autoridade policial.

Um gerente regional e dois ex-superintendentes do BB estão entre os investigados, além de servidores, ex-funcionários e pessoas que atuavam como “laranjas”, ou seja, tinham os nomes usados para obtenção dos empréstimos.

Ao todo, 39 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás, durante a segunda fase da Operação Turbocred. Fraudes semelhantes já foram identificadas em Goiás e no Ceará. Destes, 33 foram na região de Ribeirão Preto.

Segundo o balanço parcial da Polícia Federal, dos 162 contratos analisados – 149 de financiamentos agrícolas e 13 de outras modalidades -, houve desvios em pelo menos 145.

“A documentação e os contratos que estavam sob suspeição foram encaminhados à perícia da Polícia Federal para que fossem analisados. Esses contratos somam R$ 59 milhões e os peritos constataram que em 90% deles há fraudes”, diz o delegado.

Deflagrada em maio do ano passado, a Turbocred é um desdobramento da Operação Golden Boy, que prendeu cinco pessoas, entre elas dois ex-gerentes do BB, em dezembro de 2015, em Guará (SP) e Franca (SP). Ambos foram soltos quatro meses depois.

Na época, a PF informou que as fraudes desviaram R$ 35 milhões dos cofres públicos. Agora, segundo o delegado, uma auditoria independente do BB identificou prejuízo de R$ 44 milhões. Os contratos eram firmados, principalmente, nas agências em Morro Agudo (SP), Guará e Franca.

“Depois da primeira fase da Operação Turbocred, houve uma alteração nos procedimentos do Banco Central para aprovação desse tipo de financiamento. Os peritos constataram que, mesmo assim, houve descumprimento das normativas”, explica Alves.

O esquema

Alves afirma que os suspeitos tinham três maneiras de fraudar os contratos de financiamentos agrícolas. Uma delas era solicitar crédito para custear atividades agrícolas que nunca existiram, ou imóveis próprios, só que arrendados a terceiros.

“A segunda modalidade era o financiamento também para custear atividades agrícolas inexistentes, mas imóveis de terceiros de boa-fé. Nesse caso, a pessoa não tem o imóvel rural e não tem o arrendamento, mas falsifica, frauda o contrato de arrendamento”, diz.

Além disso, a PF também identificou empréstimos destinados a propriedades rurais que não tinham capacidade de suportar todos os investimentos agrícolas que constavam no contrato.

“É interessante destacar que, em alguns casos, houve o pagamento de vantagens ilícitas, ou seja, propina, para o funcionário do Banco do Brasil liberar esse empréstimo. A organização é bem estruturada, cada pessoa tem sua função.”, completa.

Alves afirma, porém, que a PF ainda não identificou a origem do esquema ilícito, ou seja, se a fraude foi planejada por servidores do BB e então oferecida a terceiros, ou se um suposto cliente propôs aos servidores do banco.

“A gente está iniciando um mutirão de oitivas entre hoje [terça] e quarta-feira, e dezenas de pessoas devem ser ouvidas. O fato é que foi comprovado que, em alguns casos, havia conluio entre funcionários e clientes na obtenção desses empréstimos para financiamento de produções fictícias”, conclui.

Fonte: G1