Banco do Brasil é principal alvo de ataques de quadrilhas no Maranhão

Publicado em: 27/06/2019

Segundo dados do CAOp-Crim (Centro de Apoio Operacional Criminal), com informações fornecidas pela Seic (Superintendência Estadual de Investigações Criminais) e pelo Sindicato dos Bancários do Estado do Maranhão, de janeiro deste ano até ontem (26), foram registrados 16 casos de arrombamentos a bancos no estado. Deste total, 50% das ocorrências aconteceram nas agências do Banco do Brasil, sendo cinco delas na capital, São Luís.

O último ataque foi na agência do João Paulo, ocorrido na madrugada do dia 26 (por volta de 3h), em que os criminosos utilizaram explosivos para estourar os caixas eletrônicos da agência. De acordo com informações da polícia, eles não conseguiram pegar o dinheiro, e fugiram em seguida em um veículo não identificado. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras da Seic. Esse foi o segundo ataque a banco neste mês de junho na capital.

Desde o início do ano foram registrados arrombamentos nas agências/terminais do Banco do Brasil, na Alemanha (17 de janeiro); Banco do Brasil, no Calhau (23 de janeiro); Caixa Econômica, Monte Castelo (24 de fevereiro); Banco do Brasil, do Anil (14 de março); Banco do Brasil, em Santa Inês (9 de abril); Banco do Brasil, no Calhau (3 de junho); Banco do Brasil e Bradesco, na cidade de São Bernardo (dia 4 de junho); Bradesco, na cidade de Penalva, também no dia 4; e o mais recente, à agência do BB no João Paulo, dia 26.

No ano passado foram registradas 22 ações criminosas contra instituições financeiras, segundo informações do Sindicato dos Bancários do Maranhão. Dessas, 12 foram em agências do Banco do Brasil, sete na agência do Bradesco, duas na Caixa Econômica e uma no Santander.

No mês de janeiro deste ano, ocorreram dois assaltos a caixas eletrônicos em menos de uma semana. O primeiro no dia 17 de janeiro, na agência do Banco do Brasil na Alemanha, e o outro, dia 23 em um dos terminais da agência que ficava em frente à AABB (na avenida dos Holandeses). O serviço não retomou mais.

No ataque do dia 3 deste mês à agencia do BB que fica na avenida dos Holandeses, os criminosos explodiram parte da agência. Segundo informações da polícia nenhum valor foi roubado, mas a agência ficou bastante danificada, com parte de seu acesso ainda não liberado.

No último dia 25, a Polícia Civil apresentou Joel Maia Reis e Alexandro Falcão Olimpo, suspeitos de participar desse assalto, e autuados pelos crimes de integrarem uma associação criminosa, responsável pela explosão contra instituições financeiras. Outro suspeito, identificado como Paulo Roberto Gomes Silva, também foi preso, mas está hospitalizado. De acordo com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), as investigações apontam que os suspeitos são responsáveis por planejar e executar a ação criminosa.

Em coletiva quando da apresentação dos acusados, o delegado Pedro Fernandes, da Seic, disse que “o grupo é responsável, também, pela prática de diversos crimes ocorridos na cidade, entre eles, roubos a estabelecimentos comerciais, instituições financeiras, homicídios e ainda os crimes de tráfico de drogas”. Disse ainda que Joel Maia Reis “era um dos líderes da quadrilha, pois agia dando ordens, mesmo atrás das grades”.

Insegurança preocupa Sindicato dos Bancários

Depois do Banco do Brasil, as instituições mais atacadas são a Caixa Econômica, com 4 ocorrências (tentativa de assalto/arrombamento) e Bradesco com 2 (saidinha bancária). O Banco do Brasil totaliza 10 ocorrências, incluindo saidinha bancária.

Inclusive foi essa última modalidade de assalto que vitimou Camila Ribeiro Sousa Cardoso, 23 anos, baleada depois de uma troca de tiros durante tentativa de assalto, ocorrido no último dia 9, na agência do BB, Jaracati.

Na época o Sindicato dos Bancários se posicionou. “Diante de mais esse caso de violência, que demonstra a total falta de segurança pública, na capital, o SEEB-MA cobra providências do Estado, a fim de elucidar o crime e punir exemplarmente os culpados. O Sindicato exige, ainda, uma punição severa ao Banco do Brasil por descumprir, de forma contínua, a lei estadual (10.605/2017) que obriga as instituições financeiras a possuírem vigilância armada 24h em todos os dias da semana”, disse a nota da instituição.

Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, o crescimento dos ataques a bancos em São Luís é preocupante, mas poderia ser evitado se os bancos cumprissem a “Lei da Vigilância Armada 24h” e se a “Lei da Segurança Bancária” fosse aprovada pela Assembleia Legislativa e pelo Governador Flávio Dino. “É necessário que não somente o Sindicato, mas o poder público, cobre das instituições financeiras o cumprimento da lei que determina a presença de vigilantes durante a noite nas agências. Além disso, é de suma importância a aprovação do projeto de lei da segurança bancária, bem como mais investimento nos serviços de inteligência e no policiamento ostensivo, a fim de garantir segurança para a população maranhense”, afirmou.

Ação Civil
No dia 7 deste mês o Instituto de Proteção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) ingressou com uma Ação Civil Pública contra seis bancos em atuação no Maranhão, em virtude do descumprimento da referida Lei. O descumprimento desta determinação gera multa diária, com aplicação em dobro em caso de reincidência.

Em 2017, o Procon/MA notificou todos os bancos atuantes no Maranhão para que, no prazo de 30 dias, se adequassem à legislação, garantindo o serviço de vigilância armada 24 horas nas suas agências. Com o fim do prazo, os recursos administrativos foram julgados improcedentes, sendo realizada a inscrição na Dívida Ativa do Estado das seguintes instituições financeiras: Bradesco, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Santander.

Para a presidente do Procon/MA, Karen Barros, os bancos devem prezar pela segurança dos usuários. “Não podemos permitir o descaso com os direitos do consumidor. Nosso objetivo é garantir a prestação de um serviço com qualidade, priorizando sempre a segurança dos cidadãos maranhenses”. Entramos em contato com a assessoria do Banco do Brasil para falar sobre a situação, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.

Fonte: O Imparcial

Conselho Deliberativo da Cassi aprova novo reajuste nas coparticipações

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O Conselho Deliberativo da Cassi aprovou, por 5 votos a 3, novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas – inclusive com voto favorável dos indicados do Banco do Brasil e de Sergio Faraco, representante eleito pelos associados. Pelo novo aumento, a coparticipação dos associados sobe para 50%, em consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares; e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Para piorar a proposta acaba com o teto de 1/24 do salário, com incidência única, aprovado na reforma estatutária de 2007 e que ainda estava em vigor. Na época, a revista O Espelho nacional trouxe detalhamentos da proposta, assim como material elaborado pela própria Cassi. A reforma, na ocasião, foi amplamente debatida com o conjunto dos trabalhadores – veja, ao final da matéria, o gráfico com as transformações trazidas na reforma de 2007. Agora, com esta nova mudança, todo o custo dos procedimentos médicos passa a ser arcado pelos próprios trabalhadores.

“Essa mudança é um verdadeiro golpe contra os usuários, pois coloca no bolso dos trabalhadores todo o custeio de seu tratamento de saúde. Queremos que a negociação feita há 12 anos seja respeitada e que o Banco do Brasil efetivamente atue como patrocinador do plano de saúde dos funcionários”, afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Fulunaga.

Este já é o segundo reajuste nas taxas de coparticipação em 2019. No mês de janeiro, os associados já sofreram com o aumento de 30% para 40% na coparticipação de consultas médicas e psicoterapia, e de 10% para 20% nos serviços complementares. Vale ressaltar que o próprio Banco do Brasil não aporta nenhum valor sobre as coparticipações.

Entidades representantes dos trabalhadores já vinham se posicionando contra a medida. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por exemplo, já havia enviado um ofício ao Conselho Deliberativo protestando contra a decisão da diretoria e pedindo voto contrário dos conselheiros. A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) também enviaram uma carta a Faraco, que preside o Conselho Deliberativo, cobrando a rejeição das mudanças.

“É importante também apontar o contrassenso que é o fato de o Faraco, eleito para representar os participantes, votar contra os próprios participantes que o elegeram. De que lado ele está, afinal? O Conselho Deliberativo, do qual Faraco é o atual presidente, está totalmente fora de sintonia com os trabalhadores”, criticou Fukunaga. “O BB está se utilizando dos instrumentos internos da Cassi para majorar, a título de contrabando, a contribuição dos associados sem a devida contrapartida. Essa tática visa evitar a instalação de nova mesa de negociação, sem responsabilização da empresa”, completou.

Tudo isso reflete, para os diretores sindicais, o descaso do banco e da operadora Cassi com a saúde dos funcionários. Esse aumento demonstra que não há preocupação com os associados que necessitam de um maior uso dos serviços de saúde, afetando a capacidade de pagamento daqueles que mais precisam da Cassi, além de desconsiderar o princípio da solidariedade e os preceitos de proporcionalidade contributiva e gestão compartilhada.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (com Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista)

Contraf-CUT apoia campanha da Anabb em defesa do Banco do Brasil

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou na terça-feira (18) uma campanha em defesa do Banco do Brasil. A página da campanha no site da Anabb lembra que “ano a ano, o BB tem apresentado notáveis resultados, para a sociedade e para os acionistas” e que “toda essa jornada de superação de metas é fruto, principalmente, da entrega, do suor e do trabalho duro dos funcionários.”

Com vídeo institucional e artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, a campanha visa mostrar a solidez do banco, seus resultados positivos para a economia do país e sua importância para a sociedade brasileira.

No artigo publicado na Folha de S.Paulo, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, apresentada dados da Secretaria de Agricultura Familiar que mostram que o BB “financia quase 60% do total do agronegócio, contribuindo para exportações de alimentos do país e estabelecendo sólida parceria com um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Ao mesmo tempo, fortalece a agricultura familiar e a pequena produção, setor que é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa e por mais de 70% dos empregos no campo”

“Ao lançar uma campanha publicitária em nível nacional nesta terça-feira (18), em defesa e pelo fortalecimento do Banco do Brasil, queremos que a sociedade saiba o que essa empresa tem feito, sendo um dos pilares do crescimento e da prosperidade, e o que ainda pode fazer pelo Brasil. Hoje e no futuro”, disse Fujimoto no texto.

União em defesa do BB

Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiros (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a iniciativa da Anabb vai no mesmo sentido da campanha em defesa dos bancos públicos encampada pela Contraf-CUT. “O BB é uma instituição lucrativa, que repassa dividendos para o Tesouro Nacional. Não tem sentido privatizá-lo”, disse, lembrando que a intenção de vender áreas estratégicas e mais lucrativas do banco reduz seu poder de financiamento e isso pode prejudicar o desenvolvimento do país.

“Os bancos privados não têm compromisso com o desenvolvimento do país. Eles não investem no setor produtivo. Para eles é mais lucrativo a aplicação financeira”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.

“A venda de ativos que geram negócios vai servir apenas para o Governo arrecadar recursos no curto prazo e que rapidamente vão se esgotar. Além disso, terá o efeito negativo de desorganizar e comprometer a solidez de uma empresa relevante para o crescimento econômico, com níveis de excelência na gestão e com lucratividade atraente para investidores”, diz o texto de apresentação da campanha no site da Anabb.

“A campanha lançada pela Anabb fortalece nossas atividades em defesa dos bancos públicos”, concluiu o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento.

Fonte: Mundo Sindical

BB tem reserva de R$ 2 bi para o caso de perdas com a Odebrecht

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O Banco do Brasil tem reservas suficientes para absorver perdas com empréstimos feitos à Odebrecht, em recuperação judicial, garantiu o presidente do banco, Rubem Novaes. Segundo Novaes, o banco tem empréstimos sem garantias no valor R$ 4 bilhões. Mas 50% desse valor está provisionado, ou seja, reservado para possibilidade de não pagamento.

“A exigência de provisão nesse caso é no mínimo 30%. Nós temos 50%. É uma situação extremamente tranquila”, disse ao deixar o Ministério da Economia, após reunião, na manhã de hoje (19), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o indicado para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

De acordo com o presidente do BB, o lucro do banco só será afetado negativamente se o abatimento da dívida no processo de recuperação judicial for superior a 50% da dívida. Caso o desconto seja inferior a 50%, aumenta o lucro do banco porque o valor provisionado (R$ 2 bilhões) vai para o resultado do balanço da instituição.

Novaes lembrou que, no caso da Oi, que também passou por processo de recuperação judicial, o banco aumentou a rentabilidade porque estava mais provisionado do que o necessário.

Ontem (18), a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Odebrecht. A holding controladora e mais 19 empresas do grupo deverão apresentar um plano de recuperação em até 60 dias. Serão renegociadas dívidas em um total de R$ 51 bilhões, excluindo dívidas entre as próprias empresas do grupo e que não podem ser negociadas dessa forma, como créditos trabalhistas. O montante total de dívidas chega a R$ 83,6 bilhões.

Tesouro

Questionado se o Banco do Brasil também vai devolver recursos ao Tesouro Nacional, como fez recentemente a Caixa Econômica Federal, Novaes disse que são situações diferentes.

“O Banco do Brasil tem situação totalmente diferente dos outros bancos. Primeiro, que temos acionistas minoritários. Agora, o mais importante é que os recursos entraram no banco vinculados a empréstimos rurais. [O banco] Só poderia devolver esses recursos na medida em que empréstimos rurais fossem vencendo. Tem toda uma cronologia que precisa ser respeitada”, disse.

Ele disse que o governo também pode escolher deixar esses recursos no banco, para reforçar empréstimos para agricultura. “Não tem nada definido”, disse.

Fonte: Infomoney

Jurídico do SEEB conquista incorporação da função para assessores

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O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB), mais uma vez, foi exitoso na ação coletiva que promoveu em desfavor do Banco do Brasil requerendo a incorporação de função para os Assessores lotados na Superintendência de Varejo da rede DIRED. Esses bancários foram destituídos de suas funções e tiveram suprimidas as gratificações recebidas por mais de dez anos, após mais uma desastrada reestruturação implantada pelo BB.

Nos autos da ACC 0001188-32.2018.5.12.0036, o juiz da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis condenou o Banco do Brasil “a incorporar a gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário dos substituídos nominados na petição inicial, com o pagamento das diferenças resultantes da incorporação da gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário, da supressão dessa verba (30/11/2018) em diante, em parcelas vencidas e vincendas até a efetiva incorporação, observando o mesmo tratamento do salário, recebendo reajustes conforme este, inclusive aqueles que são concedidos por conta dos CCTs e ACTs, com reflexos em férias, 1/3 de férias, adicional por tempo de serviço, adicional por vantagem pessoal, 13º salário, abonos salariais, vantagens pessoais temporárias, horas extras, repouso semanal remunerado sobre horas extras, anuênios, adicional noturno, gratificação semestral, licença prêmio, PLR, adicional por tempo de serviço, VCP Incorporados -VLR Carr; Adicional por mérito e FGTS (este a ser depositado na conta vinculada)”.

A alegação do Banco do Brasil de justo motivo para a supressão da gratificação de função em razão de interesse do empregador não surtiu efeito e foi rechaçada pelo magistrado.

A decisão está em fase de recurso, sendo que o Sindicato apresentou Embargos de Declaração para obter o pronunciamento sobre alguns aspectos do processo.

O Secretário de Assuntos Jurídicos do SEEB e funcionário do BB, Luiz Toniolo, destacou a importância do reconhecimento da Justiça do Trabalho ao direito de incorporação da remuneração após dez anos de exercício da função. Esta é uma das lutas que travamos com os bancos, principalmente, após a implantação da reforma trabalhista, concluiu o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região

Adriano Meira Ricci deixa o comando da BB Tecnologia e Serviços

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O presidente da BBTS, Adriano Meira Ricci, está deixando o posto depois de aproximadamente um ano e meio à frente do braço de tecnologia do Banco do Brasil, em sua segunda passagem pela empresa. Mas se o período foi curto, os resultados são expressivos, alinha o executivo. “No primeiro trimestre de 2019 o resultado foi maior que todo o ano passado”, afirma.

Depois de alguns adiamentos, Ricci vai se aposentar do BB, o que implica no seu desligamento da subsidiária de tecnologia da instituição. Segundo ele, o período valeu pela recuperação da motivação dos funcionários, refletida não apenas no resultado financeiro, mas na efetiva implementação do planejamento estratégico até 2023.

No lado financeiro, Ricco ressalta que o resultado entre janeiro e março deste ano foi de R$ 13,6 milhões, acima dos R$ 12 milhões de todo 2018. “Fizemos uma redução muito forte de custos e um realinhamento de negócios deficitários, que eram seis e agora é apenas um. O resultado veio com a melhoria individual de cada negócio. Entregamos mais e recebemos mais, sendo que entregamos mais gastando menos”, avalia.

Nesse caminho, a BBTS se prepara para ganhar mercado para além do Banco do Brasil. “Hoje, 99% do faturamento é com o BB. Mas nossa meta é chegar em 2023 com algo em torno de 30% de faturamento fora do Banco do Brasil. Já estamos fazendo um piloto com grandes bancos e empresa privadas, que estão avaliando nosso modelo de cobrança e recuperação de crédito, além da parte de telefonia e da segurança física, em negociações com dois grandes bancos”, revela Ricci.

Segundo ele, a solução de software desenvolvida na BBTS garantiu ao Banco do Brasil uma redução de 20% dos custos com telefonia, enquanto a solução de segurança chegou a permitir uma queda de 40% nas despesas dessa área. São soluções já prontas para ir à mercado e que ele acredita terão anúncios de negócios antes do fim de 2019.

“Vamos focar em TI. Não vamos deixar de fazer o BPO, mas queremos focar mais em TI. Atualmente BPO representa 82%, sendo o resto tecnologia. O que queremos, dentro daquele planejamento estratégico, é chegar em 50%-50%. estamos totalmente prontos”, afirma Adriano Ricci.

Fonte: Convergência Digital

Crédito Rural: BB vai ofertar volume 20% maior nesta safra

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, dia 26, que vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2019/2020, valor 20% superior ao realizado na safra anterior 2018/2019. Conforme o banco, serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial.

Por segmento, o BB vai disponibilizar R$ 14,1 bilhões para a agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O banco salientou ainda que vai apoiar o produtor rural com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), para captar recursos com taxas atrativas e adequar o perfil de suas dívidas ao seu fluxo de caixa.

Fonte: Canal Rural

BB disponibilizará R$ 278 milhões para Plano Safra no Ceará

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O Banco do Brasil irá disponibilizar R$ 278 milhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020 no Ceará. O valor é 32% superior ao destinado à safra anterior (R$ 211 milhões). Do total dos recursos, R$ 101 milhões são para Agricultura Familiar, R$ 22 milhões para médios Produtores e R$ 155 milhões para demais produtores e cooperativas. De acordo com o banco do Brasil, desse montante, R$ 200 milhões são para custeio, comercialização e industrialização e R$ 78 milhões para investimentos.

Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira (26) pelo superintendente regional do Banco do Brasil no Ceará, Pio Gomes. Segundo o superintendente, o objetivo é que o Estado consiga superar o valor colocado à disposição na última safra. “Nós estamos recebendo um aporte 32% superior ao do ano passado, enquanto no Brasil o crescimento foi de 20%. Estamos planejando para crescer mais em inovação, aquisições e financiamentos”, disse Gomes.

Safra 2018/2019

Os principais segmentos financiados pelo Banco do Brasil no Estado na última safra foram: bovino (leite), avicultura, bovino (misto), suinocultura, bovino (carne), carnaúba, carcinicultura, coco, caju, banana, ovinos, mandioca, maracujá, milho e psicultura. Dos R$ 211 milhões desembolsados pelo banco na última safra para a cadeia do agronegócio cearense, as operações de custeio, comercialização e industrializaçao somaram R$ 148 milhões e as operações de investimentos totalizaram R$ 63 milhões.

Brasil

Para todo o País, o Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020. O valor é 20% maior do que o realizado na safra 2018/2019. Serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial. Deste total, R$ 14,1 bilhões são para agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor.

Fonte: Diário do Nordeste

Ex-gerente do BB é alvo de ação da PF que apura desvio de R$ 12 mi

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A Polícia Federal em Goiás realiza, nesta quarta-feira (26), a Operação Sine Causa, que pretende recolher provas do desvio de R$ 12 milhões do Banco do Brasil por meio de linhas de créditos a empresários e laranjas. Segundo a PF, um dos investigados é ex-gerente do banco e trabalhou na agência de Crixás, no norte goiano, – uma das seis cidades onde são cumpridos mandados de busca e apreensão.

A assessoria do Banco do Brasil informou por e-mail que a fraude foi descoberta pela instituição em 2011 e os funcionários envolvidos foram demitidos no final de 2012, após responderem a um processo administrativo. “O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades”, diz a nota (veja íntegra abaixo).

As investigações apontam que o grupo, junto com esse ex-gerente, fraudavam os financiamentos de três linhas de crédito no banco: Financiamento de Desenvolvimento Rural (FCO Rural), Financiamento para Investimento dos Médios Produtores Rurais (Pronamp Custeio) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A PF disse que os desvios só foram possíveis por causa da participação do funcionário do banco. Segundo a corporação, ele facilitava a abertura de contas e aprovava os créditos em “prazos meteóricos” – uma delas foi aprovada no mesmo dia em que foi pedida.

No total, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Além de Crixás, onde o ex-gerente trabalhou, também há alvos em Anápolis, Goiânia, Nova América, Nova Crixás e Rubiataba.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação foi batizada de Sine Causa, do latim, por causa dos valores que o grupo desviou “sem causa legítima”.

Nota do Banco do Brasil

“Em relação à operação Sine Causa, o Banco do Brasil informa que mantém estrutura dedicada à prevenção a fraudes. A conduta de funcionários do Banco envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, até a demissão sem justa causa e demissão por justa causa.

Em relação ao fato noticiado, a fraude foi descoberta pelo BB em 2011 e os funcionários envolvidos, inclusive o que foi detido pela Polícia Federal, foram demitidos no final de 2012, após responderem processo administrativo.

O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades.

A apuração realizada permitiu, antes mesmo da conclusão do processo disciplinar, aprimorar os processos e adotar medidas preventivas.

O Banco não informa valores envolvidos, mas antecipa que não houve prejuízos aos seus clientes”.

Fonte: Portal G1

Procon do Piauí multa o BB de Campo Maior em R$ 27 mil

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O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) no Piauí, por meio do promotor Maurício Gomes de Souza, aplicou uma multa no valor de R$ 27.360,00 mil contra o Banco do Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial do MP desta sexta-feira (21).

A multa é em decorrência do banco localizado na cidade de Campo Maior não estar respeitando lei municipal que determina que o prazo máximo de atendimento para cliente seja de 20 minutos em dias normais ou 30 minutos em dias próximos a feriados.

O promotor explicou que uma pessoa informou que ficou mais de 2h esperando para ser atendida. Ele disse ter ido ao banco e constatado que a lei municipal não estava sendo respeitada. Na decisão Maurício Gomes destacou que o banco sabe o que causa os atrasos, mas não toma medidas para regularizar essa situação.

“Observa-se, ainda, que o fornecedor tem o prévio conhecimento dos acontecimentos que levam à demora noticiada, notadamente o fato do mesmo ser instituição responsável pelo pagamento dos benefícios do INSS neste município. Desta feita, é dever do fornecedor em lume a implementação de medidas efetivas aptas a minorar/evitar a demora demonstrada nos autos, mormente tendo em vista a frequência mensal do fato gerador alegado pelo fornecedor, com vistas à efetiva prevenção de danos disposta no art. 6º, VI, do CDC. O excessivo tempo de espera para atendimento bancário já foi reconhecido pelo STJ com apto a justificar a ocorrência de dano moral coletivo”, destacou o promotor.

Foi então aplicada uma multa de 8.000 UFR-PI que é o equivalente a R$ 27.360,00 mil. Se o Banco do Brasil não recorrer será aplicado um redutor de 50% para pagamento da multa, agora se recorrer, será mantido o valor arbitrado pelo promotor.

“Na ausência de recurso ou após o seu improvimento, caso o valor da multa não tenha sido pago no prazo de 30 dias, que sejam os autos remetidos ao Procon Estadual para as providências necessárias à inscrição dos débitos em dívida ativa, para posterior cobrança, com juros, correção monetária e os demais acréscimos legais”, pontuou o promotor.

Fonte: Portal GP1

Banco do Brasil aprova crédito de R$ 605 mil para Major Vieira

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O Banco do Brasil aprovou crédito no valor de R$ 605 mil para o município de Major Vieira, em Santa Catarina. O recurso será utilizado na aquisição de uma escavadeira hidráulica e conjuntos de de quadros digitais com notebook para as escolas da rede municipal de ensino.

O prefeito Orildo Antonio Severgnini (MDB) disse no informativo da Prefeitura Municipal, na Rádio Planalto FM, que o recurso é de suma importância, pois há tempo Major Vieira necessita de uma escavadeira hidráulica, tendo em vista que o Município paga hora/máquina, para a realização de serviços que dependem deste tipo de equipamento.

Quanto as lousas digitais, Severgnini afirma que a tecnologia vem para auxiliar no ensino da rede municipal. “O tempo do giz já se foi, precisamos nos atualizar em tudo, principalmente na educação”, destacou.

Fonte: Jornal Mais

Banco do Brasil doa computadores para escola de Estância Velha

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Ajudar e promover a inclusão em um mundo cada vez mais digital são valores que fizeram a agência de Estância Velha do Banco do Brasil, doar 11 computadores usados pela instituição e cinco câmeras para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Selvino Ritter, do bairro Floresta. Os computadores já estarão disponíveis, em breve, para serem usados no laboratório de informática do colégio. As câmeras de vigilância serão instaladas assim que a reforma na parte elétrica for finalizada na escola. A prefeita Ivete Grade e a secretária de Educação Marly Arigony, participaram da entrega.

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“É uma satisfação enorme participarmos da vida de Estância Velha” foi o que destacou o gerente geral da agência estanciense do BB, José Aldair Rodrigues Gonçalves. Lembrando da atividade social que a entidade que o gerente representa se envolve, ainda finalizou: “se cada um fizer sua parte, muitas pessoas podem ser ajudadas”.

Roseline Fritsch, diretora da escola, comemorou e agradeceu as doações. “O acesso a informação vai ficar melhor. A meta é ampliar a informatização na sala de informática e, quem sabe, expandir para as demais salas”, comentou.

Fonte: O Diário da Encosta da Serra

Lançada em Brasília a campanha contra a privatização do Banco do Brasil

Publicado em: 19/06/2019

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou nesta terça-feira (18), em evento no Congresso Nacional, campanha de fortalecimento do BB e de alerta contra possíveis tentativas de privatizar a instituição ou qualquer um de seus ativos ou subsidiárias.

Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha descartado a venda do controle do banco, a ideia já foi defendida publicamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O próprio presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, chegou a anunciar a intenção de “privatizar tudo o que for possível”.

“Queremos mostrar que o Banco do Brasil pertence aos brasileiros”, afirmou o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, durante o lançamento da campanha. Em nota, a entidade – que reúne perto de 100 mil funcionários da ativa e aposentados do BB – sustenta que “um dos motivos da iniciativa é mostrar para a sociedade a necessidade de manter o modelo de empresa pública construído em torno do BB: eficiente, competitivo, rentável e com papel social relevante”.

Prestigiaram o lançamento da campanha 14 parlamentares, ligados a sete diferentes partidos: Bira do Pindaré (PSB-MA), Chico D’Ângelo (PT-RJ), Christino Aureo (PP-RJ), Danilo Cabral (PSB-PB), Erika Kokay (PT-DF), Gonzaga Patriota (PSB-PE), José Ricardo (PT-AM), Leônidas Cristino (PDT-CE), Luís Miranda (DEM-DF), Perpétua Almeida (PC do B-AC), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Tadeu Alencar (PSB-PE) e Weliton Prado (PROS-MG)

Fonte: Congresso em Foco

Venda de participações do governo e da BB Seguros no IRB pode movimentar R$ 8 bi

Publicado em: 18/06/2019

O governo federal e a BB Seguros Participações planejam vender suas fatias na resseguradora IRB Brasil Resseguros até julho por meio de uma oferta de ações que pode movimentar R$ 8 bilhões, afirmaram três fontes com conhecimento do assunto. O governo e a BB Seguros, uma companhia controlada pela holding de seguros BB Seguridade, possuem fatias de 11,7% e 15,2%, respectivamente, no IRB.

A decisão de venda segue a estratégia da Caixa Econômica Federal, que vendeu uma fatia de 8,9% detida por um fundo gerido pelo banco, em linha com uma estratégia do governo de alienar ativos para complementar a receita de impostos.

Esse fundo gerido pela Caixa vendeu as ações a R$ 91 em uma oferta subsequente de ações que atraiu muitos investidores estrangeiros. As ações do IRB se valorizaram 19,27% desde o começo do ano, sendo negociadas a R$ 97.

As unidades de banco de investimentos da Caixa, Itaú Unibanco, UBS, Citigroup, Bank of America e Banco do Brasil, que controla a BB Seguridade, vão coordenar a oferta.

Itaú e Bradesco, os dois maiores bancos privados do país, também são acionistas relevantes do IRB.

O governo e o IRB não comentaram o assunto. O Banco do Brasil não se pronunciou de imediato.

Fonte: Época Negócios

Alexandre Moraes suspende ações sobre demissão imotivada em estatais

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta semana suspender todas as ações em tramitação no país que tratem da demissão de funcionários concursados de empresas públicas cuja dispensa não tenha sido motivada. A decisão é provisória até que o plenário decida sobre o assunto.

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O tema é acompanhado de perto pelas empresas públicas que atuam em livre concorrência com as companhias privadas, como os bancos públicos, por exemplo. Essas estatais defendem estar submetidas ao regime jurídico das empresas privadas, conforme estaria orientado na Constituição.

A decisão do ministro foi tomada em um recurso extraordinário feito por cinco funcionários do Banco do Brasil, demitidos em 1997 sem que o banco desse motivo para a dispensa. Para eles, a sociedade de economia mista feriu os princípios de moralidade e impessoalidade que regem a administração pública.

Desde então, o caso se desenrola no Judiciário. Os autores perderam a causa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), antes de recorrerem ao Supremo. O primeiro relator do recurso, o falecido ministro Teori Zavascki, chegou a dar ganho de causa aos empregados, mas a decisão acabou revertida por Alexandre de Moraes, que herdou o processo.

Após um novo recurso dos autores, o STF decidiu pela repercussão geral. Isso significa que os ministros do Supremo consideraram haver uma questão constitucional relevante a ser discutida, e que ao julgá-la, o que não há prazo para ocorrer, deverá ser definida uma tese como parâmetro para todos os casos semelhantes em tramitação na Justiça do país.

Em outubro do ano passado, o STF já tomou decisão no sentido de que qualquer empresa pública está submetida a princípios da administração pública e por isso devem motivar a demissão de funcionários admitidos via concurso. Na ocasião, porém, o plenário decidiu restringir os efeitos da decisão somente à Empresa de Correios e Telégrafos.

O Banco do Brasil alega que a essência de sua atividade não é suprir a necessidade de um serviço público, como os Correios, e que atua em concorrência com as empresas privadas, motivo pelo qual o entendimento do Supremo naquele caso não se aplicaria ao banco.

Fonte: Época Negócios

Governo desiste de vender tudo e preserva mais 12 estatais

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Antes com o discurso de vender tudo, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro reviu sua política para estatais e agora vai deixar de privatizar ao menos 12 empresas. O governo constatou as dificuldades ou a inviabilidade financeira de algumas delas. Em outros casos, o problema é a resistência nos ministérios, especialmente no caso das estatais ligadas à Defesa.

Além de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, o Ministério da Economia inseriu na lista de empresas que não serão vendidas 8 das 18 estatais que dependem de recursos do Tesouro para sobreviver. Entre elas, estão companhias do ramo militar como a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa). Ligada à Marinha, desenvolve o submarino de propulsão nuclear. O projeto começou em 2012 e deveria ser concluído em 2025 –com o atraso, o término foi adiado para 2029.

Outra a ser mantida é a Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), criada em 2013. Também ligada à Marinha, gerencia pedidos de embarcações, reparos navais e comercializa bens no setor.

Permanecerá pública também a Indústria de Material Bélico do Brasil, que fabrica e vende produtos de defesa e segurança para clientes como Forças Armadas, polícias e clientes privados.

Contribuíram para a decisão nessa área as diferenças de visão entre militares e equipe econômica sobre as privatizações. As divergências começaram a aparecer já na época da transição de governo, no fim do ano passado.

Representantes do time do ministro da Economia, Paulo Guedes, já falavam que, por eles, seriam colocadas à venda todas as estatais —mas que representantes das Forças Armadas eram contrários.

A diferença já foi exposta por Guedes. “Os nossos militares olham para algumas delas [estatais] com carinho, como filhos, porque foram eles que as criaram. Mas eu digo ‘olha que seus filhos fugiram e hoje estão drogados'”, afirmou em evento sobre privatizações em fevereiro.

A resistência é observada também em outras pastas. Desde o começo do ano, representantes da equipe econômica têm feito reuniões com diferentes ministérios com o objetivo de checar a viabilidade das privatizações.

Encontram resistências dos titulares. Bolsonaro também já se posicionou de forma contrária à venda daquelas consideradas estratégicas para o país. Também será mantida a Embrapa (de pesquisa agropecuária), ligada à Agricultura. A interpretação é que companhias como essa geram um valor que não é apenas medido pelo lucro ou prejuízo.

Há um conjunto de outras empresas consideradas no governo importantes para executar ações ligadas a políticas públicas e que, por isso, serão mantidas neste momento. Estão nesse universo empresas ligadas a hospitais, como a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Grupo Hospitalar Conceição. A CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, também segue estatal.

Procurada, a Secretaria de Desestatização e Desinvestimento informou em nota que a Constituição determina que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado “só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo”. “Neste sentido, a manutenção de empresas estatais pela União só se dará se esses critérios forem observados”, afirma o texto.

Hoje, são 134 empresas estatais, sendo que as 18 dependentes do Tesouro demandam cerca de R$ 20 bilhões ao ano. O secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, defendeu ao tomar posse que estava desenvolvendo um programa com o objetivo de se desfazer de tudo. “Estamos apenas no pré-projeto de um programa para desestatizar tudo. O Estado não deve competir com a iniciativa privada”, disse.

Há três meses, Guedes deu declarações semelhantes ao dizer que, “no final, vai a [privatização da] Petrobras também, vai o Banco do Brasil”. “Tem que ir tudo”, defendeu.

A intenção do ministro é vender as empresas para reduzir o endividamento público. Hoje, o valor das estatais corresponde a 27% da dívida líquida do setor público. Em 2010, a relação chegava a 60%.

O governo ainda estuda o destino de outras empresas. É o caso dos Correios, que já teve a análise sobre a venda liberada por Bolsonaro.

Segundo representantes da equipe econômica, há diferentes compradores potencialmente interessados, principalmente pela capilaridade da companhia no território brasileiro.

Outras estatais podem ter um fim diferente da venda, como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Recentemente, o presidente da República afirmou em entrevista que ela será extinta.

Fonte: Folha de S.Paulo

Vêm aí as eleições para delegados sindicais do Banco do Brasil

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Terminam dia 28 de junho as inscrições para concorrer às eleições que escolherão os delegados sindicais do Banco do Brasil com mandato de 23 de julho de 2019 a 22 de julho de 2020.

“A figura do delegado sindical é conquista de Campanha Nacional Unificada e tem sido fundamental para auxiliar o Sindicato na organização dos bancários. A missão dos delegados é trazer demandas específicas de agências e departamentos para cobrarmos soluções do banco e será essencial em um momento em que os funcionários do BB deverão enfrentar mais ataques como sobrecarga de trabalho por conta dos planos de demissão e ameaças de venda de ativos do banco”, afirma o dirigente sindical Renato Carneiro.

A votação será realizada nos locais de trabalho de 1º a 12 de julho. Nos prefixos, com lotação superior a 300 trezentos funcionários, será observado o limite de até três representantes, buscando garantir representação para cada localidade, em caso de prefixos espalhados geograficamente.

Nos PSOs, será considerado limite para a quantidade de representantes a proporção de um para cada 50 cinquenta funcionários do prefixo PSO ao qual o candidato está vinculado, e um representante em unidades com menor lotação.

As fichas de inscrição deverão ser entregues pessoalmente pelo candidato a um diretor ou funcionário do Sindicato.

Para ser candidato, o funcionário deverá ser associado ao Sindicato; estar lotado na dependência para cuja representação se candidata, respeitando-se ainda a seção, em caso de estar apartada fisicamente de prédio diverso do funcionamento da dependência de lotação.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Conselho do BB confirma Helio Magalhães como presidente do colegiado

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Em reunião realizada na quinta-feira, 13, o conselho de administração do Banco do Brasil confirmou as nomeações de Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi, e Marcelo Serfaty, da G5 Partners. Conforme informou mais cedo a Coluna do Broadcast, Magalhães foi confirmado como presidente do colegiado, e para a vice-presidência, foi escolhido o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Integram ainda o colegiado do banco o ex-Accenture, Guilherme Horn; o próprio presidente do banco, Rubem Novaes; o ex-BRB, Paulo Evangelista; o engenheiro Luis Spinola, e Débora Cristina Fonseca, também do BB e indicada pelos funcionários.

Currículos

Hélio Lima Magalhães atua como conselheiro independente na Eletropaulo e na Companhia Melhoramentos de São Paulo. Foi presidente do Citigroup Brasil entre 2012 e 2017. É bacharel em Engenharia Elétrica pela George Washington University.

Por sua vez, Marcelo Serfaty é sócio-fundador e presidente do comitê de investimentos da G5 Partners Private Equity – Brasil. Possui bacharelado em Administração de Empresas, mestrado e doutorado em Economia pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Já Waldery Rodrigues Júnior é secretário especial da secretaria da Fazenda do Ministério da Economia. É graduado em engenharia pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), mestre em economia pela Universidade de Michigan e doutor pela UnB (Universidade de Brasília).

Por fim, Luiz Serafim Spinola atua como membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil desde 2015, tendo sido eleito pelos acionistas minoritários. Possui graduação em Engenharia Civil, com mestrado em Engenharia de Produção pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Fonte: IstoÉ com Money Times

Governo do RN fecha parceria com BB para recuperar R$ 140 milhões

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Representantes do Banco do Brasil, da Procuradoria Geral do Estado do RN e a Governadora do RN, Fátima Bezerra assinaram um acordo que prevê a cobrança de um primeiro lote de dividas com o Governo do Estado, avaliado em cerca de R$ 140 milhões.

Esse acordo faz parte do esforço do Governo em resgatar dividas para efetuar o pagamento de valores atrasados, referentes aos pagamentos de servidores e fornecedores do governo passado.

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O Banco do Brasil assume um contrato de risco com o Governo do Estado e só será remunerado em cima do que for efetivado como pagamento por sua equipe de cobrança.

A estimativa do Banco do Brasil é que o banco consiga receber pelo menos oito por cento (8%) do valor inicial do lote, cerca de R$10 milhões de reais.

O acordo começa a vigorar desde a assinatura do contrato. E segundo a Governadora Fátima Bezerra “ é uma forma de mostrar à sociedade potiguar que o Governo está buscando alternativas para aumentar a receita do Estado, buscando recursos extraordinários e saldar as dívidas”.

Para o Procurador Geral do Estado do RN, Luiz Antônio Marinho “várias medidas estão sendo adotadas como alternativas para sanear as finanças do Estado, essa parceria com o Banco do Brasil vai permitir mais agilidade na recuperação dos créditos da divida ativa, tudo dentro da legalidade”..

O Superintendente Regional do Banco do Brasil, Christiano Carvalho ressaltou a parceria sólida que o banco tem com o Governo do Estado e “nós temos uma expertise muito grande em tecnologias de ponta e em soluções inovadoras na recuperação de seus ativos”.

Fonte: Grande Ponto

Presidente do TRT se reúne com representantes do BB para tratar sobre depósitos recursais

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Nesta segunda-feira, 17/06, a Desembargadora Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, Vilma Leite Machado Amorim, reuniu-se com representantes da Agência Setor Público Aracaju do Banco do Brasil. Durante a reunião o gerente de negócios da agência, Marcus Valerius Ramos, e a gerente de relacionamento, Iara de Oliveira, comunicaram à presidente do TRT da 20ª região sobre as providências tomadas pelo Banco a respeito das mudanças na operação dos depósitos recursais para não correntistas do Banco do Brasil.

De acordo com ofício enviado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) à agência do Banco do Brasil, a instituição havia recebido reclamações de partes e advogados quanto à obrigatoriedade de abertura e/ou manutenção de conta, para proceder ao levantamento dos alvarás que não puderem ser sacados em espécie ou nos quais haja a opção pela transferência de valores para outras instituições bancárias.

Em resposta, o Banco do Brasil afirmou que a desativação do envio de transferências interbancárias para não correntistas atende a uma medida do Plano de Ação Bacen. No entanto, “como alternativa, no caso dos resgates automáticos em que a ordem de resgate é emitida pelo Juiz diretamente das Varas Trabalhistas, pode o beneficiário requerer em juízo que, em substituição à emissão por ‘pagamento em espécie’, a ordem seja emitida contendo os dados para crédito em outro banco”.

Marcus Valerius Ramos informou à Desembargadora Presidente do TRT20 que o prazo estimado para que uma solução seja implementada para o envio dos recursos a partir do levantamento dos valores dos depósitos judiciais disponibilizados em espécie é entre 90 e 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 20ª Região

Acusado em irregularidade com BB, prefeito de Morro Agudo tem mandato cassado

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Por oito votos a um, a Câmara dos Vereadores cassou na tarde desta sexta-feira (14) o mandato do prefeito Gilberto Barbeti (PDT). O relatório final da Comissão Processante concluiu que o pedetista cometeu irregularidades em dois mandatos anteriores, causando prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

Gilberto Barbeti não compareceu à sessão. A defesa do prefeito informou que vai recorrer à Justiça sobre a decisão. O vice-prefeito Vinícius Castro (PPS) assumirá o cargo.

Acusações

Na quarta-feira (12), a defesa entrou com um mandado de segurança na Justiça para impedir a votação, mas o pedido foi negado pelo juiz Samuel Bertolino dos Santos.

A sessão começou com a leitura do relatório final da Comissão Processante. No âmbito da apuração, foram ouvidos o parlamentar denunciante, o prefeito e dez testemunhas. A fase de depoimentos foi concluída no dia 20 de maio. Vicari destacou que as testemunhas de defesa de Barbeti pouco ou nada contribuíram para o processo.

Segundo o relatório final, Barbeti cometeu irregularidades em dois momentos distintos. O primeiro quando rompeu o contrato da Prefeitura com o Banco do Brasil, que cuidava com exclusividade da movimentação financeira e da folha de pagamento dos servidores municipais, em 2007.

Na época do acordo, a instituição pagou R$ 800 mil ao governo municipal pela prestação de serviços em um período de cinco anos. No entanto, segundo a acusação, Barbeti não só quebrou o acordo antes do fim do prazo como revendeu a folha ao Banco Santander, que pagou outros R$ 800 mil.

O Banco do Brasil acionou a Justiça, venceu a ação e a Prefeitura foi condenada a devolver o valor, o que causou prejuízo aos cofres públicos.

O segundo caso diz respeito a um total de R$ 20 mil gastos com a compra de materiais de uma gráfica, sem abertura de licitação, nos anos de 2011 e 2012. Ele foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa à perda do mandato e ao pagamento de uma multa no valor de R$ 300 mil.

Segundo a defesa, todos os recursos jurídicos serão usados para tentar reverter a decisão.

“Nós iremos ingressar com uma ação anulatória de ato jurídico, provavelmente na semana que vem, com tela de urgência. Caso o juiz aqui entenda que não há necessidade, iremos acionar todos os recursos inerentes à defesa”, disse Borsoe.

Para o relator, a decisão da Câmara confirmou o desejo da população. “Em cima de um processo que foi feito na Comissão Processante, eles [vereadores] entenderam todo o ilícito provocado pelo atual prefeito à administração de Morro Agudo. Eu vejo que, nesse momento, a justiça foi feita”, disse Vicari.

Fonte: G1

Aposentado do BB doa discos de vinil e livros à população de Cruz das Almas

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Na manhã deste sábado (15/06) a Livroteca Monsenhor Neiva, localizada no interior da Cofel de Cruz das Almas, na Bahia, recebeu a doação de 1200 livros de diversos autores. A doação feita pelo funcionário aposentado do Banco do Brasil, Raimundo Viana, vai servir para ampliar o acervo da Livroteca que desde a sua inauguração, em abril do ano passado, vem contribuindo com a troca de livros entre professores, alunos e a população da região.

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Durante a entrega dos livros cerca de 800 discos de vinil de artistas nacionais e internacionais começaram a ser doados a uma parcela da população que ainda aprecia as gravações analógicas. Questionado pela reportagem do Forte na Notícia sobre o motivo que o levou a fazer as doações, Raimundo respondeu: “Eu precisava transformar o meu acervo em algo que fosse útil para várias pessoas”.

O empresário Carlos Eduardo Figueredo Vilas Boas, o “Duda da Cofel”, aproveitou para reforçar o pedido de doação às pessoas que possuem livros guardados em casa. “O objetivo é manter vivo o hábito da leitura”, disse. A iniciativa recebeu o reconhecimento dos moradores.

Fonte: Forte na Notícia

Banqueiros chegam a ganhar 800 vezes mais que bancários, diz CVM

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Itaú, Bradesco e Santander pagam as maiores remunerações do país. Mas para membros das suas diretorias executivas. A maior delas, que inclui os salários mensais e também bônus e outras vantagens, é paga a um membro da diretoria do Itaú: R$ 46,880 milhões, o equivalente a quase R$ 4 milhões por mês, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O valor corresponde a 832 vezes aquilo que recebeu um escriturário do Itaú no mesmo ano. Cargo de menor remuneração na carreira bancária, os escriturários ganharam R$ 56.280 em 2018.

A lista de maiores remunerações recebidas no ano passado traz, na sequência, membros da diretoria estatutária do Santander (R$ 43,068 milhões), da diretoria estatutária da Bolsa de Valores — B3 (R$ 37,849 milhões) e do conselho de administração do Bradesco (R$ 27,684 milhões).

No Bradesco, o presidente do conselho de administração recebeu no ano passado R$ 27,6 milhões, o que equivale a 491 vezes aquilo que um escriturário ganhou em 2018.

Em países como Alemanha e Japão, os diretores executivos de grandes companhias ganham cerca de cinco a sete vezes mais do que os funcionários. Mesmo no Brasil, onde essa diferença é bem maior do que nos países desenvolvidos, ainda assim ela é muito menor do que nos bancos.

Das 601 empresas analisadas, o empregado de alto escalão no Brasil ganha, em média, 34 vezes mais do que seu colega operacional. Os dados são da pesquisa de Remuneração Total feita pela consultoria Mercer em 130 países.

Injustiça tributária

As injustiças não se restringem às diferenças de remuneração. O sistema tributário brasileiro ajuda a aumentar o fosso social entre trabalhadores e altos executivos.

Segundo estudo do Ipea, a redução das alíquotas do Imposto de Renda, ocorrida entre os anos 1980 e 1990, é uma das responsáveis pela imensa concentração de renda no país. O Brasil já chegou a cobrar alíquotas de até 50% para rendas mais elevadas. A partir de 1988, as taxas sofreram um movimento de redução até chegar ao teto atual de 27,5%

Isso significa que a maior alíquota é cobrada tanto para quem ganha R$ 5 mil quanto para quem recebe R$ 5 milhões por mês.

“A diferença salarial obscena verificada nas empresas brasileiras e, principalmente nos bancos, associada a um sistema tributário injusto e perverso, contribuem para manter nossa sociedade entre as mais desiguais do mundo. E são justamente esses altos executivos de bancos e empresas que defendem a reforma da Previdência que irá prejudicar a aposentadoria dos trabalhadores sob o argumento do desequilíbrio das contas públicas”, critica a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Rita Berlofa.

“O Brasil é o paraíso fiscal dos ricos. Rico paga imposto muito aquém de sua capacidade contributiva. Os lucros e dividendos precisam ser tributados. Hoje, a carga tributária incide mais sobre o consumo (48,4%) do que sobre a renda (19,2%). Isso torna nosso modelo tributário regressivo, fazendo com que famílias de menor renda paguem mais. As desonerações e sonegações precisam ser combatidas. Mais de R$ 500 bilhões são sonegados, em média, por ano. Já as desonerações concedidas a empresas representaram R$ 354 bilhões a menos nos cofres públicos somente em 2017 ”, acrescenta a dirigente.

“É urgente que a sociedade brasileira se mobilize na luta por uma reforma tributária que institua um sistema progressivo de cobrança de impostos, para que os mais ricos e os que ganham mais paguem conforme seu rendimento. Não é justo que a maior alíquota de imposto seja de apenas 27,5% e incida tanto para quem ganha R$ 5 mil como para quem ganha R$ 5 milhões”, finaliza Rita Berlofa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Lucro dos bancos pode cair 7% com aumento da CSLL, diz Goldman Sachs

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O aumento da tributação dos bancos para compensar as concessões feitas no projeto da reforma da Previdência pode reduzir em 7% o lucro de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil. As contas são do banco americano Goldman Sachs.

Não por acaso, as ações do setor caíram em bloco ontem após o anúncio feito pelo deputado Samuel Moreira, relator da reforma na comissão especial da Câmara.

Pela proposta, a alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o bancos subirá dos atuais 15% para 20% – percentual que vigorou entre 2015 e 2018. A expectativa do relator é de uma arrecadação de R$ 50 bilhões em dez anos.

Nas projeções dos analistas do Goldman Sachs, o Itaú e o Santander sofreriam o maior impacto da tributação maior, com uma queda de 7,5% no lucro esperado para 2020.

Para o Bradesco, a queda no resultado projetado do ano que vem seria de 7,1% e no Banco do Brasil, de 6,9%. No total, a estimativa dos analistas para o resultado combinado dos quatro bancões em 2020 cairia de R$ 88,8 bilhões para R$ 82,3 bilhões com o imposto maior.

“Além disso, estamos preocupados com os potenciais efeitos que os impostos mais altos poderiam ter sobre os custos dos empréstimos”, escreveram os analistas, em relatório a clientes.

Isso porque os bancos provavelmente tentarão repassar a alta da tributação para os juros nas linhas de crédito, o que levaria a uma alta nas taxas. Para o Goldman, esse movimento pode diminuir o avanço dos financiamentos e piorar a qualidade dos ativos dos bancos.

Os analistas têm recomendação de venda para as ações do Itaú e do Bradesco e neutra para Banco do Brasil e Santander.

Lucro maior no primeiro ano

Apesar do impacto negativo, no primeiro ano a tributação maior deve levar a uma melhora nos resultados de Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander, segundo os analistas.

Pode parecer um contrasenso, mas o aumento da alíquota traz um efeito contábil positivo nos ativos fiscais diferidos dos bancos. Mas nos anos seguintes os resultados seriam afetados pela alíquota efetiva de imposto maior, ainda de acordo com o Goldman Sachs.

A queda nas ações dos bancos continua no pregão de hoje. Por volta das 11h, as ações do Itaú (ITUB4) recuavam 0,59%, as do Bradesco (BBDC4) caíam 0,69%. Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) eram negociadas em baixa de 0,25% e 0,18%, respectivamente. Confira também nossa cobertura completa de mercados.

Fonte: Seu Dinheiro

Bancos podem usar R$ 18 bi extras com nova CSLL para compensar casos como ‘Odebrecht’

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A possibilidade de o governo de Jair Bolsonaro elevar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras para bancar uma parte da reforma da Previdência pode não ter impacto na arrecadação de impostos nos primeiros anos e, de quebra, permitir que os grandes bancos se protejam de eventual recuperação judicial da Odebrecht.

A brecha se abre uma vez que, a partir do aumento da alíquota de 15% para 20%, o saldo de créditos tributários dessas instituições, oriundo principalmente de provisões para perdas, as chamadas PDDs, é recalculado com base no novo valor e também sobe, podendo gerar um resultado extra de mais de R$ 18 bilhões.

Apesar de o aumento do imposto aos bancos ser interpretado como uma penalidade ao setor por parte da sociedade, essas instituições conseguem compensá-lo de várias maneiras. Podem se valer de benefícios fiscais, como os créditos tributários, ou então repassar aos consumidores, elevando os spreads bancários.

Os créditos tributários funcionam como “milhas aéreas” que os bancos podem usar para quitar tributos futuros ao longo do tempo, caso as perdas com crédito sejam confirmadas. De acordo com o diretor de renda variável da casa independente de análise financeira Eleven, Carlos Daltozo, o aumento da CSLL de 15% para 20% deve elevar o estoque desses créditos em mais de R$ 18 bilhões.

O mais beneficiado deve ser o Bradesco, que tem um saldo maior de créditos tributários, com um efeito de R$ 6 bilhões. Em seguida, aparecem Banco do Brasil, com R$ 5,3 bilhões, Itaú Unibanco, com R$ 4,2 bilhões, e, por fim, Santander Brasil, com R$ 3,1 bilhões.

“Esse efeito, muito provavelmente, vai transitar pelo lucro dos bancos neste ano, pois, diferentemente de 2015, não faz sentido para os bancos constituírem provisões adicionais no contexto atual”, avalia Daltozo. Ou seja, ao elevar a alíquota da CSLL, cresce o estoque de crédito tributário dos bancos, que podem utilizá-lo para compensar eventuais perdas com financiamentos ao longo do ano, sem incrementar provisões.

Até por isso, lembra o especialista, outra opção é os bancos aproveitarem para amortecer o impacto de possíveis perdas com casos específicos de grandes clientes, como a Odebrecht, por exemplo. Esperado para hoje, o pedido de recuperação judicial do grupo ainda não foi comunicado aos credores, mas tende a pesar para as grandes instituições. A dívida da Odebrecht com os bancos é da ordem de R$ 80 bilhões, o que configura o maior caso de reestruturação de dívida na Justiça do País.

Além disso, considerando o volume de créditos tributários que os bancos consomem por ano, a cifra extra com o aumento da CSLL seria suficiente para que as instituições fizessem frente ao novo imposto no primeiro e segundo anos. Ou seja, na prática, o aumento da alíquota só resultaria em desembolso efetivo das instituições financeiras aos cofres públicos a partir do terceiro ano em vigor.

Não é à toa que a sugestão feita pelo relator da reforma da previdência no Congresso, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), em relatório sobre a proposta, desagradou ao ministro da Economia, Paulo Guedes. O aumento da CSLL está sendo cogitado no momento para compensar parte da perda de economia com a retirada de pontos da proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo. Seja como for, os bancos devem fazer lobby para manter no patamar atual, de acordo com o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari. O executivo negou, contudo, que haja uma mobilização do segmento para barrar um eventual aumento. “Temos disposição em colaborar, como já fizemos no passado”, afirmou ele a jornalistas, durante evento do segmento, na semana passada.

No passado, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff também elevou a alíquota de 15% para 20% como uma forma de fazer o setor bancário pagar um “pedágio” pelos altos lucros. Na ocasião, os grandes bancos recalcularam todo o seu estoque de créditos tributários levando em conta a nova CSLL e, para não divulgar um lucro monstruoso na época, destinaram esses recursos para as chamadas PDDs complementares, colchão adicional às regras do Banco Central. Na ocasião, diante dos problemas com crédito que já surgiam no horizonte, o aumento das PDDs serviu para fortalecer o balanço dos bancos.

O imposto vigorou entre os anos de 2016 e 2018, voltando ao patamar dos 15% no início deste ano. Caso a CSLL seja novamente elevada para 20%, as instituições financeiras terão novamente de recalcular seu estoque de créditos tributários. Quando os bancos constituem provisões para possíveis perdas, calculam o imposto naquele período e adicionam o valor ao estoque dos chamados créditos tributários. Se a alíquota sobe, aumenta a possibilidade de dedução futura e essa diferença tem de ser incluída no saldo desses créditos.

Cenário político

Analistas que cobrem o setor bancário alertam exatamente para a preocupação do ministro da Economia, de o aumento do “pedágio” aos bancos resultar em crédito mais caro aos consumidores. Tito Labarta, Thiago Auzier, Jonathan Uriel Schajnovetz e Ashok Sivamohan, do Goldman Sachs, temem um “efeito cascata”.

“Os bancos podem tentar repassar o ônus adicional aos consumidores, cobrando taxas mais altas para emprestar, o que poderia ocasionar um menor crescimento do volume e impactar a qualidade dos ativos”, avaliam eles, em relatório ao mercado.

Tanto o Goldman Sachs quanto o banco norte-americano Citi projetam em cerca de 7% o impacto no lucro líquido dos bancos por conta da nova CSLL. A projeção não considera, contudo, o uso de créditos tributários para fazer frente à nova alíquota.

Para os analistas Jörg Friedemann e Gabriel Nóbrega, do Citi, chama atenção o fato de o ambiente político estar em rápida mudança. Segundo eles, durante conferência do Citi, na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, garantiu que não via o risco da possível elevação dos impostos sobre os bancos. “No entanto, uma semana depois, parece que as coisas mudaram. Isso significa para nós a rápida mudança de discussões no novo cenário político do Brasil”, concluem eles, em relatório.

Fonte: Estadão

Fundo RedLions Capital investe R$ 20 mi na criação de bancos digitais

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O fundo de investimento global RedLions Capital investirá 20 milhões de reais para criar a estadunidense BTX Digital, empresa especializada em construir bancos digitais para companhias com faturamento acima de 100 milhões de reais por ano. A nova empresa vai operar no Brasil e terá sede em São Paulo. Na prática, o serviço para o consumidor é o de um banco tradicional: será possível pagar contas, fazer transferências, ter uma conta-corrente. A diferença é que os serviços serão online.

A BTX será responsável por todo o investimento nos bancos criados. As empresas contratantes não entrarão com dinheiro. Em troca, o controle oficial do banco será dividido: metade dos clientes e metade da BTX. O retorno de investimento, de acordo com Rafael Pimenta, co-presidente da BTX, virá de 12 meses a 18 meses, impulsionado pela alta tecnologia presente no negócio.

Segundo a BTX, cinco clientes já fecharam contrato: Fashion Bank, do grupo Mega Polo Modas e mais sete shoppings; o StudentBank, da associação de estudantes do Brasil; o AppBank, da Fábrica de Aplicativos, que possui 0,5% de todas as lojas de app do mundo; e o MagBank, da Igreja Universal. O quinto nome, porém, ainda é mantido em sigilo. Outros 20 clientes estão em negociação. Entre eles, estão famosos (de celebridades da música ao esporte) que já demonstraram interesse em criar os próprios bancos. Isso porque, a expectativa é que o negócio seja rentável e ofereça vantagens para seus usuários.

A BTX cria banktechs, espécie de junção de várias fintechs –empresas que buscam otimizar os sistemas financeiros. Cada banco digital criado pela BTX necessitará da criação, na maioria dos casos, de outras seis empresas que vão lidar com um aspecto diferente da operação financeira. Por exemplo, um cliente da BTX pode querer uma operação diferenciada em máquinas POS (máquinas de cartão sem fio e que funcionam por wireless). Isso porque, caberá a cada cliente escolher os produtos e serviços que vai oferecer em seu banco, o que demandará características específicas estruturais.

A concorrência, no entanto, tende a ser grande. Além dos bancos digitais já conhecidos como o Nubank e o Next, marcas como Via Varejo já anunciaram a criação de suas próprias operações. Na área de criação de bancos digitais, também estão empresas como a Indra, multinacional da área de tecnologia, que abriu uma unidade voltada para o setor no Brasil.

De acordo com Pimenta, o grande diferencial da BTX é que o consumidor vai poder unir a praticidade dos bancos digitais com vantagens exclusivas. Entre elas, estaria o custo das contas. Como a BTX controlará muitos bancos, terá mais moeda de troca nas negociações com outros agentes, como tarifas, segundo o executivo. Os consumidores controlarão as suas contas nesses bancos por meio de aplicativos, que vão estar disponíveis em iOS, Android e WindowsPhone, de acordo com Pimenta.

Fonte: Veja

Bancos digitais já vacilam em serviço aos clientes, revela pesquisa

Publicado em: 13/06/2019

O estudo “Banco Digital 2019”, realizado pela Cantarino Brasileiro em parceria com a Exceda, revelou as tendências e os insights sobre a relação entre clientes e bancos digitais. Assim como foi registrado em 2017, o perfil predominante em 2019 é composto por jovens (48%) de classe média (55%), predominantemente do sexo masculino (54%).

O Net Promoter Score (NPS), que mensura o grau de lealdade dos clientes de bancos digitais, caiu de 38,7% para 30,7% em dois anos. O investimento no setor por parte de empresas tradicionais, por outro lado, subiu e elevou o NPS dos correntistas para 17,5%.

“O objetivo é entender como o consumidor avalia o uso dos bancos de maneira geral, e dos bancos digitais de forma particular, além da disposição de troca dos tradicionais pelos neobanks e os critérios que as pessoas levam em conta para isto”, diz Marcos Cantarino, fundador da Cantarino Brasileiro.

Escolha do banco

Questionados sobre o banco em que possuem a conta atualmente, 15% dos entrevistados disseram que têm tanto em banco digital quanto no tradicional. O tradicional ainda prevalece, com 82% das respostas. Os que utilizam somente bancos digitais formam apenas 3%.

Trocar o banco tradicional pelo digital

A pesquisa revelou que a disposição para abrir uma conta em um banco digital, caiu de 2017 para 2019. Os clientes que responderam a opção “Totalmente Dispostos” diminuiu de 28% para 20%. A nota média também sofreu alteração e foi de 7,2 para 6,1.

O pagamento de taxas seguiu a mesma tendência e perdeu importância, indo de 46% para 28% neste ano.

Para realizar a troca de um canal por outro, os clientes consideram principalmente o fato de eles não precisarem ir ao banco (32%) e ter acesso 24 horas aos serviços (29%).

Fonte: Money Times

Banco do Brasil pode falir em dez anos, prevê jornalista em artigo

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O STF decidiu na semana passada que o Congresso Nacional precisa dar autorização prévia para a privatização das empresas estatais — mas não precisa se manifestar em relação à venda de suas subsidiárias. Ótimo. Esse foi mais um desses momentos rumorosos, que têm se repetido com insistência, em que ministros da Corte se prestam a analisar leis que, como no caso específico da desestatização, já foram aplicadas à exaustão e que, a rigor, deveriam prescindir dos escrutínios judiciais.

Desde 1991, quando a venda da Usiminas inaugurou uma breve temporada de tentativas de redução do tamanho do Estado , mais de 20 empresas foram transferidas para a iniciativa privada sem que o judiciário visse irregularidades no processo. Mesmo assim, o STF resolveu voltar ao assunto e se manifestar agora. E quando a Suprema Corte fala, todos devem ouvir. Ponto final.

Diga-se em favor dos ministros que trouxeram o tema novamente à baila que, pelo menos, foi posta a ordem num debate que sempre motivou a ação de pessoas interessadas, senão em impedir, pelo menos em dificultar o enxugamento da máquina. Mas enquanto discussões desse tipo continuam mobilizando paixões em Brasília, a situação continua indo mal no mundo real.

Nesse ambiente chamado mercado, onde as empresas produzem, geram empregos e recolhem impostos, as estatais continuam sendo um fardo pesado para o contribuinte brasileiro. E mesmo aquelas empresas que hoje são intocáveis como uma vaca sagrada, correm o risco de desaparecer nos próximos anos se não houver uma mudança profunda no seu modelo de gestão e de relacionamento com os clientes.

AGÊNCIAS DE BOLSO

Tome-se, por exemplo, o Banco do Brasil , a mais longeva das estatais brasileiras. Se nada for feito para evitar — ou melhor, se não houver uma mudança rápida da mentalidade em torno da instituição —, ele corre o risco de sumir do mapa nos próximos anos. Não por ação de seus concorrentes, mas por incapacidade de acompanhar as transformações do mercado em que opera. Num mundo financeiro cada vez mais tomado por novidades como as fintechs e as agências bancárias que cabem no telefone celular, o BB pode ir a pique não por falta de musculatura, que ele tem de sobra, mas por falta de agilidade.

Em 2016, O BB anunciou um plano ousado, que propunha fechar mais de mil agências e postos de atendimento dos mais de 6.000 que tinha pelo Brasil afora. Chegou a por essa política em prática e, em 2017, eliminou 670 agências — mas não conseguiu cumprir a meta a que se propôs.

O plano de enxugamento foi abortado antes de concluído e o novo presidente da instituição, Rubem Novaes, chegou a declarar logo depois de tomar posse, em janeiro deste ano, que, em sua opinião, a rede deve permanecer como está — e que a redução da máquina estatal defendida pelo ministro da Economia Paulo Guedes não diz respeito ao banco. O mercado pode mudar, mas o BB permanecerá como está.

PONTO PARA O BB

Esse é o xis da questão. No Banco do Brasil, assim como em todas as outras 133 empresas controladas pela União (46 de controle direto e 88 subsidiárias, conforme o último levantamento do governo), as decisões técnicas são sempre subordinadas a questões políticas que as afastam do mercado. Não basta ao governo professar um credo liberal para livrar suas empresas da influência política que compromete sua eficiência. Ele precisa dar mostrar de que não quer interferir e isso, o presidente Jair Bolsonaro já deixou claro que não quer fazer. Já interferiu no preço do diesel vendido pela Petrobras e, no caso do BB, interveio no departamento de marketing da instituição.

Bolsonaro discordou de um comercial com o qual o BB procurava atrair o público mais jovem para sua carteira de clientes. Sem entrar no mérito da qualidade da peça publicitária — que, na opinião deste articulista, era ineficaz e ruim de doer —, o fato é que Bolsonaro interferiu na estratégia destinada a enfrentar um problema que tem sido especialmente preocupante para os administradores do BB: a incapacidade de se comunicar com o público mais jovem.

A rigor, a base da pirâmide etária dos clientes do BB é formada por pessoas que, no passado, foram atraídos pela bem-sucedida estratégia de patrocínio dos torneios de voleibol justamente no momento em que a seleção brasileira do esporte começava a brilhar nas quadras do mundo. Depois da conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, e da medalha de ouro em Barcelona, em 1992, o vôlei virou mania entre os jovens e o nome do BB estampado nas camisas dos craques da seleção atraiu a atenção de quem acompanhou aquele momento de arrojo e de vitórias. Ponto para o BB.

INTERFERÊNCIA POLÍTICA

O problema é que nada foi posto no lugar daquele esforço vencedor. E os jovens que tinham vinte e poucos anos em 1992 hoje são senhoras e senhores na faixa dos 50. Desde aquela época, o banco estatal nunca mais conseguiu se comunicar com a juventude. Além de reduzir os esforços no sentido de ampliar sua presença no mundo digital, o bando passou a adotar estratégias de marketing tão vetustas quanto a própria logomarca da instituição — que existe há mais de meio século e é mantida até hoje exatamente como foi criada. Será que ela continua produzindo o mesmo efeito da época de seu lançamento? Provavelmente, não.

A propósito da interferência na campanha, diga-se que Bolsonaro não foi o único presidente a meter o bedelho nos assuntos do banco e pode-se dizer até que, no frigir dos ovos, sua ação acabará se mostrando menos nociva ao BB do que a de outros presidentes da República da história recente. Cerca de dois anos depois de sua posse, por exemplo, a ex-presidente Dilma Rousseff começou a se queixar do spread — ou seja, da diferença entre as taxas que os bancos pagam aos investidores e aquelas que cobram de quem toma os empréstimos.

Sem que seu governo tomasse qualquer providência macroeconômica para reduzir a taxa básica de juros e deixasse de gastar muito mais do que arrecadava, Dilma passou a exigir que os bancos do país reduzissem suas taxas de juros com a esperança de, com isso, ativar a economia que começava a dar sinais de exaustão em 2013. Ninguém, além dos bancos estatais, a obedeceu. Os clientes não viram muita vantagem na redução que o banco estava oferecendo e, no final das contas, o BB e a Caixa perderam dinheiro sem ganhar nada em troca.

VENDA ENQUANTO É TEMPO

O resto da história é conhecido. Sem entrar no mérito — ou nos deméritos — das circunstâncias que motivaram o desempenho de cada instituição, o fato é que, com o passar do tempo, os concorrentes privados foram abrindo vantagem em relação ao BB na corrida pela liderança do mercado. Observem-se, por exemplo, os balanços dos três maiores bancos do país em 2018. Enquanto o Itaú lucrou R$ 25,73 bilhões e o Bradesco R$ 21,56 bilhões, o BB teve um lucro de R$ 13,5 bilhões.

Os três bancos são equivalentes em matéria de rede de agências e de número de empregados. Com pequenas variações para mais ou para menos, todos os três têm mais ou menos 100.000 pessoas em seus quadros de colaboradores — e isso indica que a produtividade por empregado, num ano em que o balanço doBB não registrou lucro com a venda de ativos, foi muito inferior ao de seus concorrentes. Num cenário como esse, talvez o melhor fosse vender o BB enquanto ele ainda tem algum valor. Do contrário, o Banco corre o risco de enfrentar dificuldades e, no limite, desaparecer sem que o mercado brasileiro sinta sua falta.

Fonte: Coluna Dinheiro do Povo, por Ricardo Galuppo, publicado no Portal IG

Previ Futuro: aposentadorias e pensões são reajustadas em 4,78%

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Os benefícios do Previ Futuro foram reajustados no último mês de junho em 4,78%. O percentual de reajuste corresponde ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no período de junho de 2018 até maio de 2019.

Se a concessão do seu benefício foi realizada após 30 de junho de 2018, fique atento: neste caso, o cálculo de reajuste é diferente, computando-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31 de maio de 2019. Por exemplo, se o seu benefício foi concedido setembro de 2018, é utilizado o INPC acumulado entre setembro e 31 de maio último.

Para pensões por morte de participantes aposentados que foram concedidas a partir de 1º de julho de 2018, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria do instituidor – ou seja, o mês de concessão da aposentadoria do associado falecido, e não o mês em que a pensão foi concedida para os seus beneficiários. Confira na tabela abaixo o valor de reajuste de acordo com a data de início do benefício:

Previ

Complemento de benefício

Vale lembrar que o reajuste do Previ Futuro incide apenas sobre o complemento de benefício, o valor que é pago pela Previ ao aposentado e pensionista. O benefício do INSS já foi reajustado em janeiro de 2019.

Fonte: Previ

Economus: prorrogado prazo para envio de requerimento ao MPF

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Após o envio de mais de 2 mil requerimentos, os participantes do Economus (antiga Nossa Caixa) ganharam um prazo maior para preencher e encaminhar o documento que será levado ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo apuração das responsabilidades dos causadores do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas. O requerimento, aprovado em plenária realizada no dia 26 de maio, agora pode ser entregue até o dia 19 de junho.

A ampliação do prazo, que antes era até o dia 11, foi um pedido dos próprios trabalhadores, que querem mobilizar os colegas que ainda não estavam por dentro.

Para participar, basta baixar, imprimir e preencher o requerimento. Em seguida, o documento deverá ser enviado para a o Sindicato dos Bancários de Brasília (SHCS EQS 514/515 – Brasília, DF, 70383-400) junto com uma cópia do RG e do holerite de janeiro e maio de 2019. A entrega pode ser feita pessoalmente.

Fonte: Feteccn