ANAPAR repudia decisão do TCU de auditar a Previ

Publicado em: 06/02/2025

A Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e Autogestão em Saúde (ANAPAR) vem a público manifestar seu repúdio à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de abrir auditoria emergencial na Previ.

Reiteramos nossa posição histórica de que a fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) deve ser realizada pela Previc, órgão fiscalizador do setor, conforme estabelecido pela legislação vigente. Qualquer interferência direta do TCU sobre os fundos de pensão configura uma afronta ao modelo regulatório estabelecido e pode gerar insegurança institucional para as entidades e seus participantes. O TCU tem competência para auditar entes públicos da União, enquanto a Previ, assim como os demais fundos de pensão, é uma entidade de previdência complementar privada.

A auditoria anunciada tem como justificativa um alegado prejuízo do “Plano 1” da Previ. No entanto, a gestão de investimentos e a fiscalização já são acompanhadas por instâncias competentes, como Previc, CVM e Banco Central, e por mecanismos de governança que garantem transparência e segurança aos participantes. O modelo de previdência complementar brasileiro é robusto, sem necessidade de interferência de órgãos externos alheios à dinâmica do setor.

A ANAPAR destaca que a rentabilidade dos fundos de pensão deve ser analisada sob uma perspectiva de longo prazo, dado que seus investimentos seguem ciclos prolongados de formação de reservas e gestão previdenciária. Avaliações focadas apenas no curto prazo podem distorcer a percepção sobre a solidez do sistema, que atualmente administra ativos no valor de R$ 1,3 trilhão e desembolsa anualmente R$ 100 bilhões em benefícios para mais de 860 mil participantes. A Previ, por exemplo, pagou cerca de R$ 16 bilhões sem precisar se desfazer de seus ativos, pois a rentabilidade aferida com seus ativos foi suficiente para cobrir os compromissos da entidade.

Há, portanto, uma confusão premeditada entre “déficit” e “prejuízo”, pois a Previ e outros fundos de pensão não liquidaram ativos para cobrir suas obrigações. Além disso, é essencial diferenciar déficits conjunturais e estruturais. O primeiro decorre de oscilações econômicas e não reflete necessariamente problemas na gestão dos fundos. Déficits conjunturais são temporários e podem ser administrados com ajustes estratégicos. O resultado que suscitou interesse do TCU é conjuntural: o ano de 2024 foi atípico, marcado pela desvalorização da bolsa de valores e pelo aumento significativo das taxas dos títulos públicos, impactando temporariamente os resultados.

A estrutura de governança da Previ é robusta, contando com Conselho Fiscal, Auditoria Interna, Comitê de Auditoria e auditoria externa, além de fiscalização pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Importante ressaltar que não há possibilidade de o Banco do Brasil arcar com custos adicionais, pois a Previ não terá nenhum plano de equacionamento.

A ANAPAR reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos participantes e assistidos das EFPC e seguirá vigilante contra qualquer tentativa de interferência indevida na governança dos fundos de pensão. Exigimos que as normativas e os papéis institucionais sejam respeitados para a manutenção da segurança jurídica e do equilíbrio do setor.

Fonte: Anapar

Previ se posiciona sobre notícias de auditoria do TCU

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Nesta quarta-feira, 5/2, foram divulgadas notícias de uma possível auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) envolvendo a Previ. Diante do fato, a Entidade informa que não comenta decisões do tribunal, órgão responsável por fiscalizar a aplicação de recursos públicos.

Em respeito aos associados, a Previ esclarece que embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão. Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB).

É necessário ainda corrigir afirmações e alertar nossos associados a respeito de um erro de entendimento mencionado nas matérias. O déficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio.

Já acerca das ilações de falhas na gestão, a Entidade registra seu mais veemente repúdio, pois afirmações rasas trazidas a público desqualificam um assunto de relevada importância para milhares de associados, e levam intranquilidade para pessoas que, em sua maioria, já passaram dos 70 anos de idade.

Governança

Por se tratar de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, a Previ é fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). A Entidade sempre esteve à disposição para fornecer informações, tanto nas constantes fiscalizações de seu órgão fiscalizador, como nas auditorias externas e do patrocinador.

Cabe ainda destacar que, seguindo as boas práticas de gestão e governança, a Previ está submetida a outras diversas instâncias de fiscalização, como o Comitê de Auditoria e as auditorias externas feitas anualmente pelas mais conceituadas e reconhecidas empresas do mercado. A estrutura de governança ainda conta com Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e conselhos consultivos dos planos.

Nosso nível elevado de governança, baseado na técnica e nas melhores práticas de gestão, garante a participação plena dos associados, e tem sido historicamente reconhecido nos mais diversos organismos que já tiveram a oportunidade de estudar ou fiscalizar a nossa gestão de planos previdenciários.

Transparência

Ressaltamos que os resultados da Previ são publicados mensalmente, de forma transparente, nos canais de comunicação da Entidade, mesmo não sendo uma obrigação legal. Reafirmamos, por fim, que seguiremos firmes na missão de pagar benefícios para os nossos quase 200 mil associados, como temos feito há 120 anos.

Fonte: Previ

TCU aprova abertura de auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Previ

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O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (5) a abertura de uma auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O ministro Walton Alencar Rodrigues, ao fazer o pedido, relatou “gravíssimas preocupações”.

Ele citou que, especificamente entre os meses de janeiro e novembro de 2024, o “Plano 1” da Previ “acumulou prejuízo” de aproximadamente R$ 14 bilhões. Sobre os investimentos do plano Previ, o ministro mencionou que houve rendimento de apenas 1,58% em 2024.

“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ. No ano passado, o desempenho foi substancialmente menor, para quase todas as classes de investimento, renda fixa, renda variável, ativos, imobiliários e investimentos estruturados”, disse o ministro.

Alencar Rodrigues também falou em “situação de inequívoco risco” para todos os beneficiados pelo plano e indicou que “sérios problemas de gestão parecem estar a afligir a entidade”.

Foi encaminhado despacho à Secretaria Geral de Controle Externo para o levantamento de informações. “Há a perspectiva de danos graves para o Banco do Brasil, sociedade de economia mista, cujo controle pertence à União, que, em caráter extraordinário, poderá ser obrigada a contribuir paritariamente com os assegurados”, mencionou.

Fonte: Infomoney

Eleição Caref: AGEBB apoia Luiz Gustavo Sunhiga

Publicado em: 04/02/2025

Em comunicado distribuído a todos os funcionários, o Banco do Brasil informou, no princípio desta semana, que a Eleição de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref) terá um novo pleito, entre os dias 7 e 13 de fevereiro. A falta do nome de três candidatos regularmente inscritos no processo fez com que a instituição deliberasse para o reinício da votação.

“Durante apuração dos votos da Eleição Caref 2025 foi verificado que não constavam, da célula eleitoral, o nome de 3 (três) candidatos regularmente inscritos. Dessa forma, em nome da integridade e da isonomia do processo eleitoral, a Comissão Eleitoral tornou sem efeito a votação realizada e deliberou pelo reinício da votação para o Caref 2025”, diz o comunicado.

Empossado novo diretor Jurídico na nova gestão da AGEBB, Luiz Gustavo Sunhiga é o candidato apoiado pela associação. Ele tem 22 anos de BB, 14 deles como gerente-geral em agências de varejo em São Paulo e Minas Gerais. Ele também é membro atualmente do Comitê Inova, destinado à defesa permanente da Previ, Cassi e ANABB.

A trajetória profissional de Sunhiga é marcada por uma gestão focada em resultados sustentáveis, no desenvolvimento de equipes e excelente clima organizacional. Ele é graduado em Direito, e tem pós-graduação em Gestão de Pessoas, Gestão Empresarial e MBA em Negócios Financeiros.

Qual o papel do Caref

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários. Em 2025, foram 172 candidaturas habilitadas para a eleição.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Uma vez eleito no Caref, Sunhiga pretende atuar na defesa de um banco público diverso, inclusivo, sustentável e cada vez mais pujante, além de uma instituição próxima e relevante na vida dos clientes, funcionários e parceiros em todos os momentos. “Essas são algumas posições que pretendemos seguir e discutir junto ao nosso Conselho de Administração, ‘viesado’ pelo olhar e experiência de atuação no pujante varejo do banco”, argumenta.

Como participar da eleição

Todos os funcionários ativos podem participar do processo, que é realizado exclusivamente pelo sistema eletrônico disponibilizado pelo BB, garantindo segurança e praticidade. Para votar basta o funcionário acessar o SISBB, no aplicativo pessoal 48, escolha a votação com o código 219 e use o F4 para visualizar a lista de candidatos e procure pelo nome Luiz Gustavo Sunhiga.

A votação do “novo” primeiro turno será entre os dias 7 e 13 de fevereiro. Se houver necessidade do segundo turno, ele será realizado entre os dias 6 e 12 de março.

Caref: AGEBB apoia Sunhiga em eleição que termina no dia 28

Diretor da AGEBB concorre ao Caref para biênio 2025/2027

Fonte: AGEBB

‘Espero que o mercado use calculadora e analise melhor nossas ações’, diz presidente do BB

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A presidente do Banco do Brasil (BB), Tarciana Medeiros, disse na manhã do dia 28 de janeiro, que a instituição tem entregado resultados sólidos e sustentáveis e que, à medida que essas entregas se mantenham, o mercado vai entender que a estratégia está sendo bem executada. “Já temos dado muitas provas disso”, afirmou no evento Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS BB, em São Paulo.

A expectativa é que esse trabalho se reflita nos preços dos papéis do BB, acrescentou. “Espero que mercado use a calculadora e analise melhor nossas ações.”

Tarciana voltou a dizer que os resultados que o BB tem apresentado se devem à disciplina na execução da estratégia. “Isso tem feito com que o banco apresente resultados sustentáveis, temos base de clientes sólida”, afirmou. “Cada vez mais temos divulgado ‘guidance’ [projeções] aderente a essa estratégia.”

Ela afirmou ainda que o banco tem flexibilidade para se adaptar às mudanças de mercado quando necessário.

Crédito

A presidente do BB afirmou também que a instituição deve registrar um crescimento de crédito em 2025 “em linha ou até um pouco acima do mercado”. Ela destacou, no entanto, que esse ainda não é um guidance (projeção) para o ano.

“Neste ano, teremos uma política monetária mais apertada, mas acreditamos no crescimento da carteira de crédito, mesmo que mais moderado que em 2024”, disse. “Sabemos que a situação monetária vai trazer aperto maior e disciplina maior na nossa análise.”

De acordo com ela, o fato de o banco ter uma carteira “equilibrada” – cerca de um terço para pessoa física, um terço para pessoa jurídica e um terço para o agro – é um diferencial importante. “Temos visão ainda otimista sobre crédito pois nossa carteira é muito equilibrada.”

Tarciana afirmou que fatores como condições climáticas mais favoráveis para 2025 e crescimento de renda das família favorecem o desempenho do BB no ano. Ela afirmou ainda que, neste ano, deve haver safra recorde em soja. “Então, os R$ 260 bilhões do Plano Safra consideramos já entregues”, disse. “Devemos ter redução do risco de crédito no agro ao longo do ano, mas com desafios.”

Cielo

Segundo Tarciana, com a deslistagem da Cielo, o banco tem trabalhado em uma reestrutuação da forma de atuação da credenciadora. Segundo ela, isso vai trazer mais flexibilidade para trabalhar o fluxo financeiro das empresas, dando mais dados ao BB e permitindo à instituição olhar mais do que somente uma operação isoladamente.

Para Tarciana, isso deve auxiliar também a estratégia de atuação do BB junto a empresas de médio porte, colaborando para que haja um controle da qualidade dos ativos, com a expectativa de que a inadimplência nesse segmento fique mais ou menos estável.

Questionada sobre a concorrência no consignado, ela disse que esse cenário de maior competição tem sido observado nos últimos cinco anos e que o BB tem sido muito eficiente em reter os clientes. “De cada dez pedidos, conseguimos reter sete, oito, então não é algo que nos preocupa.”

Já sobre o segmento de alta renda, a executiva lembrou que o BB Estilo completou 20 anos e disse que em 2025 o banco vai ampliar essa estratégia, com expansão do modelo de atendimento especializado. Ela apontou que, dentro da base de 84 milhões de clientes do BB, 11 milhões são proventistas, e disse que apenas 2,6% da população economicamente ativa ganham mais de R$ 13,5 mil. “Qual a chance desses 2,6% já não estarem na base do BB?”, comentou.

Segundo Tarciana, um cliente gerenciado, com consultoria especializada, é quase dez vezes mais rentável que um cliente que não está na carteira de um gerente. “Queremos expandir a base de clientes gerenciados em 2,5 milhões este ano”, revelou.

Estratégia ‘figital’

Tarciana comentou que a instituição tem sua nova plataforma de CRM (de relacionamento com o cliente) e seguirá investindo na estratégia “figital”, ou seja, que une o mundo físico ao digital.

Ela afirmou que o BB é uma empresa de “vanguarda em soluções de tecnologia há muitas décadas” e que, agora, busca investir para ganhar eficiência, mas sem deixar de olhar para o universo presencial.

“Nossa rede física ainda é uma das nossas principais fortalezas”, acrescentou.

Fonte: Valor Econômico

CEO do BB aposta no agronegócio para expansão da carteira de crédito neste ano

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Se no ano passado o agronegócio foi fator de preocupação para o Banco do Brasil (BBAS3), agora, a expectativa é que o setor ajude nos planos de expansão da carteira de crédito do banco em 2025 mesmo com os juros cada vez mais elevados, de acordo com a CEO Tarciana Medeiros.

“Teremos um cenário monetário mais apertado, com a Selic entre 14% e 15% ao ano, mas a gente acredita no crescimento moderado e seguro da carteira de crédito, observando ainda mais a análise de risco”, disse a executiva durante a LAIC 2025, conferência de investimentos anual organizada pelo UBS.

Para a CEO, a melhora dos níveis de produção do agro no Brasil, aliada ao equilíbrio da carteira de crédito do banco e às boas condições de renda e emprego, é o que sustenta a visão otimista para este ano.

Relembrando, o agronegócio — setor em que o BB é mais atuante — enfrentou problemas nos últimos meses. Com a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos, empresas do setor entraram com sucessivos pedidos de recuperação judicial.

Isso levou o Banco do Brasil a elevar as provisões em quase 30% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o que acendeu um sinal de alerta entre analistas de mercado.

Para 2025, a perspectiva é que esse cenário se reverta, especialmente no caso da soja, e que as condições para a commodity não só se recuperem, como atinjam novos recordes de safra, produção e produtividade.

“Nós já desembolsamos R$ 140 bilhões dos R$ 260 bilhões que nos propusemos no Plano Safra 24/25, então entendemos que entregaremos o montante total em 2025”, disse Medeiros.

“Estamos trabalhando muito próximos aos produtores para encontrar soluções para a repactuação de operações e solução de eventuais inadimplências, para que esses produtores tenham condições de voltar e tomar crédito para plantar neste ano”, acrescentou.
O que esperar do Banco do Brasil (BBAS3) em 2025

A CEO do Banco do Brasil (BBAS3) avalia que este será um ano de acomodação da inadimplência e de redução do risco de crédito ao longo dos próximos meses, mas ainda com muitos desafios.

Segundo a executiva, uma das vantagens competitivas do banco em um cenário restritivo de juros é o mix da carteira de crédito, dividida quase que igualmente entre pessoa física, pessoa jurídica e agro.

Na visão de Medeiros, essa composição do portfólio permite que a empresa tenha segurança para aumentar a concessão de crédito para o setor agro e para o crédito consignado.

“Nós acabamos tendo uma vantagem competitiva, porque temos uma carteira de crédito já tomada com a margem ocupada numa Selic mais baixa”, afirmou.

“Temos uma previsão para 2025 de crescimento de renda, manutenção da base ocupada no país e de safra recorde devido às condições climáticas mais favoráveis. Essa combinação nos favorece a ter um crescimento seguro de crédito neste ano, em linha com os números do mercado ou até um pouco acima desse patamar”, acrescentou.

Quanto ao consignado, a avaliação da CEO é que, apesar do aumento da concorrência, o banco continuará a reter clientes.

“Não é uma linha de crédito em que o BB tem preocupação para 2025. É uma carteira que está conosco e tende a permanecer”, disse.

Diante de um aperto monetário cada vez mais intenso no Brasil, Medeiro conta que a palavra da vez em 2025 deverá ser “disciplina” — tanto para a operação do BB como um todo como para o nível de criteriosidade para a avaliação de riscos dos clientes.

Vale lembrar que o BB divulgará o resultado financeiro do quarto trimestre de 2024 em 19 de fevereiro, após o fechamento do mercado. Você confere aqui o calendário completo de datas e horários das divulgações e das teleconferências do 4T24.

Fonte: Seu Dinheiro

Previ prioriza renda fixa no Plano 1 em nova política de investimentos

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A política de investimentos do ciclo 2025-2031 da Previ, caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, tem como principais destaques a atualização das métricas de risco, retorno e macroalocação. Para os próximos sete anos, o fundo também manterá o foco em critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI) nas estratégias corporativas e de investimentos.

Em um cenário de juros altos, a fundação seguirá com a tática de imunização dos ativos do Plano 1, isto é, migrando de renda variável para renda fixa, em especial NTN-B, como já vinha sendo feito, e CDI pós-fixado, este com mais ímpeto a partir deste ano. Enquanto isso, o Plano Previ Futuro passará por uma reestruturação.

A diretora de planejamento da Previ, Paula Goto, diz que a política de investimentos passa por diferentes diretorias e colegiados para trazer mais segurança. “Temos um modelo de segregação de funções que norteia esse processo de gestão de investimentos, que é pensado de acordo com o cumprimento dos objetivos de longo prazo de cada plano de benefícios”, afirma.

Em fase de pagamento de benefícios (R$ 16 bilhões ao ano), o Plano 1 busca previsibilidade. A maior parte dos participantes é de aposentados e pensionistas (mais de 104 mil), com só 3 mil funcionários na ativa. Como reflexo, o plano vem reduzindo exposição à renda variável. Dos R$ 228,47 bilhões sob gestão no Plano 1, R$ 142,79 bilhões (62,5%) estão em renda fixa. O objetivo é que todo esse portfólio seja imunizado.

“É impossível ignorar uma Selic a 13,25%, que está apontando para 15% nos próximos meses, e não falar em renda fixa pós”, afirma o diretor de investimentos da Previ, Claudio Gonçalves. Os investimentos prioritários têm sido NTN-B longa e CDI pós-fixado.

Já o Plano Previ Futuro, que tem R$ 34,46 bilhões geridos e ainda está em fase de acumulação e aceita mais risco, passará por uma reestruturação nos oito perfis de investimento. “Com a mudança estrutural dos perfis, cada perfil terá a sua carteira”, explica Goto. Hoje, o Plano Futuro é estruturado como um bloco único. Com a mudança, o gestor vai ter mais flexibilidade para entregar o nível de volatilidade e de retorno adequado ao risco que o participante escolhe.

Para 2025, Gonçalves diz ainda que a Previ está de olho em oportunidades no exterior como forma de diversificação. Além disso, mira no setor imobiliário, via fundos (FII), com destaque para o potencial dos “data centers”.

“Os data centers são cada vez mais necessários na expansão de inteligência artificial, criptomoedas, armazenamento em nuvem e desenvolvimento de novas tecnologias. Olhar essa possibilidade pode gerar valor”, afirma. No caso dos FII, a percepção é que há vários fundos com “oportunidade de prêmio”, segundo Gonçalves.

A resolução 4994 do Conselho Monetário Nacional (CMN) proíbe a compra de imóveis físicos por fundos de previdência e prevê a venda do portfólio físico que detêm até 2030. Com isso, esses fundos só podem investir em imóveis via FIIs. No caso da Previ, Gonçalves diz que há uma lista dos imóveis prioritários para a venda, mas a expectativa é que a resolução seja revertida antes do prazo final.

Quanto ao balanço da Previ em 2024, Gonçalves diz que foi um ano difícil, com surpresas nas expectativas de juros nos EUA e no Brasil afetando os resultados. Segundo ele, a carteira de renda variável sofreu com quedas em empresas como Vale, Neoenergia e Tupy, mas os dividendos permaneceram robustos. Apesar disso, a Previ manteve as estratégias com foco no longo prazo. “Estamos convictos das nossas teses de investimento, seguindo à risca o que a política nos direciona. Sabemos que são questões circunstanciais.”

O presidente da Previ, João Fukunaga, acrescenta que a política de investimentos seguirá norteada pelo Pacto ASGI, que baliza as decisões em critérios ambientais, sociais e de governança.

Fonte: Valor Econômico

De olho no futuro: Políticas de Investimentos da Previ são atualizadas

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Quanto mais longa a viagem, mais detalhados devem ser os planos. E se o destino é a aposentadoria, é ainda mais importante definir a direção que deve ser seguida. Os documentos que servem como bússola da gestão de ativos da Previ, as Políticas de Investimentos, foram atualizados para o próximo ciclo de sete anos, de 2025 até 2031.

A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e executada pela Diretoria de Investimentos. Essa segregação de funções traz mais segurança no processo de gestão e fortalece o modelo de governança.

As Políticas buscam o equilíbrio ideal da relação risco e retorno, de acordo com o perfil de cada plano de benefícios. O objetivo é atingir a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, e dessa forma, garantir que os investimentos tenham o risco adequado e a liquidez necessária por meio de uma gestão eficiente, eficaz e inovadora.

Um dos destaques no ciclo 2025-2031 é a atualização das métricas de risco, retorno e macro alocação, além do fortalecimento do foco da atuação da Previ nos critérios Ambientais, Sociais, de Governança e de Integridade em suas estratégias corporativas e na filosofia de investimentos, que engloba as diretrizes gerais e diretrizes de ASGI, e vale para todos os planos administrados.

Uma política para cada plano

Cada plano da Previ tem características próprias. O Plano 1 é o mais maduro – tem quase a totalidade de associados já recebendo benefícios, é fechado para novas admissões desde 1998 e tem R$ 228,47 bilhões em investimentos. Por isso, a Política desse plano é construída a partir da busca pela segurança e perenidade, tendo como referência o conceito de investimentos orientados pelo passivo.

Ou seja: são adotados parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano. O objetivo é honrar os compromissos atuariais e proporcionar oportunidades de melhoria dos benefícios previdenciários, de forma a atender aos anseios e expectativas dos participantes ativos, aposentados e pensionistas.

Para atender a esse objetivo, existe um constante aperfeiçoamento das análises e das ferramentas utilizadas na formulação da Política de Investimentos, como as análises de cenários (econômicos, sociais, tecnológicos, setoriais) e de riscos, e o gerenciamento integrado de ativos e passivos (ALM). Como explica Cláudio Gonçalves, diretor de investimentos da Previ:

“O Plano 1 já paga mais de R$ 16 bilhões por ano em benefícios. Ao elaborar a Política, procuramos o equilíbrio, com o alinhamento do prazo médio do passivo com o da rentabilidade dos investimentos. Ou seja: o casamento entre tudo o que a Previ precisa pagar aos associados com o desempenho que queremos que os investimentos tenham”.

Já no Previ Futuro e no Previ Família, que são planos que estão em fase de acumulação, a referência é o conceito de busca por performance, que consiste na orientação dos investimentos para obtenção de melhor desempenho dentro dos diferentes perfis escolhidos pelos participantes. Para o Previ Futuro, que é um plano de Contribuição Variável, com R$ 34,46 bilhões em ativos, as mudanças no direcionamento dos investimentos foram estruturais, que permitirão evoluções incrementais.

O valor do benefício a ser recebido pelos associados do Previ Futuro depende do quanto eles acumularam durante a vida laboral. O valor dessa reserva financeira, por sua vez, depende de três elementos: contribuições efetuadas, tempo de contribuição e rentabilidade alcançada pelo investimento dos recursos do plano. Para personalizar o processo de acordo com as características de cada um, os participantes podem escolher entre oito perfis de investimento oferecidos pela Previ: quatro na modalidade risco-alvo, segmentados em conservador, moderado, arrojado e agressivo; e outros quatro na modalidade data-alvo, com os ciclos de vida 2030, 2040, 2050 e 2060.

Atualmente o Previ Futuro é estruturado como um bolo único de investimentos, com os perfis segregados de forma gerencial. Isso significa que o mesmo título público que existe no Perfil Agressivo também existe no Perfil Conservador, mas em percentuais diferentes, com a maioria deles sendo de longo prazo, voltados para a jornada previdenciária.

A diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto, explica: “Essa estratégia fazia sentido quando o projeto dos Perfis de Investimentos foi criado, em 2009. Naquela época, a maioria dos associados do plano tinha em média 30 anos de idade e uma longa jornada de acumulação pela frente. Rendeu bons frutos, o perfil conservador, por exemplo, tem uma rentabilidade de 123% do CDI desde o seu início. Mas é hora de mudar, para ficar mais aderente ao cenário que estamos vivendo no momento”.

Com a mudança estrutural, cada perfil terá a sua carteira, o que proporcionará mais agilidade e eficiência. “Os perfis mais conservadores, por exemplo, poderão ter mais títulos com vencimentos curtos, o que gera menos volatilidade. Com a estratificação também teremos benchmarks diferentes para cada perfil, assim como limites de macro e mesoalocação”, complementa Paula.

Investimento Responsável

A análise dos aspectos Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI) já fazia parte das Políticas de Investimentos dos planos da Previ, mas ganhou ainda mais ênfase para o ciclo 2025-2031.

Essa é uma das principais diretrizes das Políticas de Investimento dos planos. Na governança de investimentos, são realizadas análises levando em consideração o Rating ASGI, uma ferramenta utilizada pela Previ na análise dos investimentos desde 2021 e que agora está sendo compartilhada com outros fundos de pensão, por meio de um convênio com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada, a Abrapp.

As Políticas definem formas de utilização do Rating, como na análise de possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de danos à imagem da Previ, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASGI nos ativos do portfólio. Se alguma empresa ou ativo for classificado com a pior nota do rating, que começa em AAA e termina em F, o investimento pode ser vedado.

A Previ foi uma das fundadoras do PRI, a Iniciativa para o Investimento Responsável criada pelo ONU. Em 2025 o PRI in Person, evento global dedicado ao investimento responsável organizado pela Iniciativa, será realizado no Brasil. As duas últimas edições tinham sido realizadas no Canadá e no Japão.

“É uma oportunidade importante para se reunir com líderes e professionais do setor, discutindo e promovendo ações de investimento responsável. Queremos nos conectar cada vez mais com a discussão da agenda ASGI no espectro global e de reforçar o protagonismo da Previ na implementação dos princípios no Brasil”, explica Cláudio Gonçalves.

O presidente da Previ, João Fukunaga, explica a importância desse alinhamento ASGI quando se trata de longo prazo: “A Previ, assim como outras entidades, está presente no futuro dos associados e da sociedade. São R$ 16 bilhões em benefícios pagos por ano. Nosso propósito é cuidar do futuro das pessoas. Olhamos para a rentabilidade dos ativos hoje, mas também temos que pensar no quanto essa rentabilidade é sustentável a longo prazo, daqui a 20, 30, 40 anos. Ter os critérios ASGI e de Investimento Responsável inseridos nas Políticas de Investimento nos faz tratar desses temas de forma efetiva”.

Fonte: Previ

BB esclarece que não há previsão de novo concurso

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O Banco do Brasil lamenta a divulgação de notícias falsas e a desinformação que circula em alguns sites na internet e perfis de redes sociais a respeito do assunto. O BB reforça que não há definição sobre um novo concurso no momento e, por padrão administrativo, sempre comunica formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema.

A desinformação é um prato cheio para golpistas. O Banco do Brasil sempre orienta seus clientes e a sociedade em geral a consultar o site oficial e demais canais oficiais do Banco para informações sobre a empresa. Diante disso, o Banco do Brasil alerta sobre uma nova prática de golpe que tem circulado em alguns perfis em redes sociais utilizando indevidamente o nome da instituição.

O golpe começa com uma página de inscrição falsa, que simula ser a do Banco. Ao clicar no link do site falso, o usuário é direcionado para um segundo ambiente online, também falso, que solicita pagamento de determinada quantia via Pix ou boleto para inscrição e apostila de estudos.

O Banco reforça que não estão abertas inscrições para nenhum concurso do Banco do Brasil e não há qualquer definição sobre um novo certame.

Confira dicas de segurança e procedimentos para este tipo de situação:

  • Desconfie de links recebidos por e-mail, SMS e redes sociais.
  • Mensagens com informações alarmantes ou urgentes geralmente são falsas.
  • Consulte sempre o site e demais canais oficiais do BB ou canais de informação confiáveis.
  • Confira sempre o destinatário antes de fazer uma transferência, Pix ou qualquer tipo de pagamento.
  • Caso o cliente do Banco do Brasil tenha feito o pagamento do boleto ou Pix, pode fazer a contestação via canais de atendimento do BB; caso o pagamento tenha sido feito em outro banco, também deve contestar na própria instituição financeira.

Fonte: Banco do Brasil

Após mesa de negociação com funcionários, BB apresenta avanços

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Depois da mesa de negociação realizada na tarde do dia 31 de janeiro, o Banco do Brasil anunciou que 3.407 funcionários continuarão atuando e recebendo a comissão de caixa. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) destacou que essa conquista é resultado da forte mobilização sindical. Além disso, cerca de 2.000 bancários conseguiram incorporar a gratificação de caixa ao salário, garantindo mais estabilidade financeira para esses trabalhadores.

Entre esses trabalhadores, 263 tiveram a incorporação da gratificação revista e foram corretamente enquadrados após a reunião entre a CEBB e o banco na semana passada. Isso demonstra que a mobilização e a busca por revisão são fundamentais para garantir esse direito.

Desde 2021, o movimento sindical tem atuado para proteger os direitos dos caixas. Naquele ano, o BB anunciou a extinção da gratificação, mas a Contraf-CUT ingressou com uma ação na Justiça para garantir a manutenção dos salários. Já em 2024, durante a Campanha Nacional, o banco se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas. “Essa remuneração é essencial, pois compensa a maior responsabilidade da função e eventuais diferenças no caixa”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente, cerca de 900 funcionários não conseguiram realocação dentro da estrutura do banco e correm o risco de perder a gratificação de caixa. Por isso, a Contraf-CUT enviou um ofício ao BB cobrando a manutenção dos salários desses trabalhadores até que consigam se realocar. Além disso, o movimento sindical tem reivindicado mais transparência no processo de relocação. “Esses colegas não conseguem visualizar as vagas disponíveis em suas regiões. Por isso, pedimos que o banco nos informe o mapa dessas vagas para garantir que ninguém fique sem opção”, afirmou Fernanda.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., reforçou a importância de garantir a manutenção dos salários durante esse período de transição. “O Banco do Brasil tem todas as condições de garantir que nenhum trabalhador sofra perdas salariais. Estamos falando de profissionais que dedicaram anos ao banco e não podem ser penalizados por uma reestruturação. Manter o salário desses colegas até que consigam uma nova posição é o mínimo que se espera de uma empresa desse porte”, destacou.

Além disso, fruto do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mais de 10 mil funcionários foram nomeados para novas vagas, garantindo ascensão profissional e aumento salarial para esses bancários.
Durante a negociação, o BB também garantiu que o programa Talento e Oportunidade (TAO), criado para estabelecer critérios claros e objetivos na seleção de vagas, continuará sendo respeitado. Segundo o banco, o programa já vem sendo utilizado nos processos de ascensão profissional, garantindo maior transparência e equidade nas oportunidades de crescimento dentro da instituição.

A Contraf-CUT orienta que os caixas que ainda não tiveram sua incorporação reconhecida solicitem a revisão junto ao canal da Gepes Atendimento. Caso a solicitação seja negada, os trabalhadores devem procurar seu sindicato para buscar os devidos encaminhamentos.
 
Fonte: Contraf-CUT

FGV e BB oferecem MBA gratuito em PPPs e Concessões Sustentáveis

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A Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Banco do Brasil, acaba de abrir as inscrições para novas turmas do MBA em Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões Sustentáveis. O curso gratuito, destinado a agentes públicos de entes subnacionais, busca capacitar profissionais para desenvolver projetos de PPPs de maneira eficiente e sustentável. As inscrições vão até o dia 21 de fevereiro e podem ser realizadas pelo responsável da entidade participante (governador, prefeito, secretário, diretor ou equivalente) no site do FGV In Company.

Com o patrocínio do Banco do Brasil, o MBA será financiado com recursos oriundos das contrapartidas das Portarias do Ministério da Fazenda e da Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023 e 1.478/2023, além de suas respectivas alterações. O objetivo do curso é proporcionar aos profissionais da gestão pública as ferramentas necessárias para implementar projetos de PPPs e concessões alinhados às práticas mais modernas e sustentáveis da administração pública.

“O Tesouro Nacional tem o compromisso de apoiar iniciativas que promovam a eficiência e a inovação na gestão pública não só para a União, mas também para Estados e Municípios”, afirmou Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional. “A segunda oferta do MBA em PPPs e Concessões Sustentáveis se insere num conjunto mais amplo de iniciativas apoiadas pelo Tesouro Nacional, com a finalidade de capacitar a administração pública a utilizar instrumentos modernos para viabilizar investimentos em infraestrutura e serviços públicos com eficiência e qualidade”, completou.

O programa do MBA, com carga de 432 horas, combina análises de casos reais e simulações, oferecendo aos alunos a oportunidade de vivenciar os desafios e sucessos das PPPs contemporâneas. A experiência prática é complementada por uma abordagem interdisciplinar que integra conhecimentos de economia, direito e políticas públicas. Ao final, os alunos devem entregar um projeto de PPP ou concessão em área ligada à sustentabilidade, que poderá ser implementado em sua entidade de origem.

Ciro Biderman, diretor do FGV Cidades e coordenador do curso, destaca que a iniciativa beneficia não apenas o profissional, mas também a população local. “O MBA oferece aos profissionais uma formação atualizada e inovadora, mas também traz ganhos concretos para as comunidades onde esses projetos serão implementados”, afirmou.

Patricia Mello, coordenadora acadêmica do programa, vê o MBA como uma oportunidade única para capacitar os agentes públicos em projetos de PPPs alinhados aos objetivos de sustentabilidade e desenvolvimento regional. “Os alunos terão a chance de implementar soluções inovadoras diretamente em suas comunidades, o que irá gerar impacto positivo e duradouro”, ressaltou.

José Alves, gerente geral de Estratégia Governo do Banco do Brasil, afirmou que o apoio do banco à iniciativa reflete dois objetivos estratégicos da instituição: o desenvolvimento sustentável e a inclusão social. “Ao patrocinar o MBA, colaboramos para que os profissionais possam transformar suas ideias em projetos que beneficiarão a comunidade como um todo”, comentou.

As aulas do MBA terão início em abril de 2025 e serão ministradas de forma híbrida, com encontros presenciais, lives ao vivo e aulas gravadas.

Fonte: Brasil 247

BB avalia vender ‘Tap on Phone’ com processamento de Pix e emissão de boletos

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O Banco do Brasil vê o Tap on Phone, produto que transforma celular em maquininha, como parte de uma oferta integrada entre bancos e maquininhas. O banco busca esse tipo de oferta e, no ano passado, fechou o capital da Cielo junto com o sócio Bradesco para facilitar o processo.

“Nós podemos vender o Tap on Phone com processamento de Pix, a emissão de pequenos boletos, e com isso ter a principalidade da gestão de caixa desse pequeno comerciante”, disse ele durante a Latin America Investment Conference (LAIC), realizada pelo UBS e pelo UBS BB.

O BB oferece com a Cielo o chamado Cielo Tap, produto que permite ao comerciante receber pagamentos com cartões utilizando um celular com tecnologia NFC. O Bradesco também passou a utilizar a solução, que é ofertada por outras credenciadoras e mira pequenos comerciantes e empreendedores, para quem as maquininhas tradicionais são caras.

Reestruturação da Cielo

O BB e o Bradesco estão remodelando a Cielo para que a empresa tenha ofertas mais flexíveis em adquirência. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse nesta terça-feira que o banco espera ganhar maior força nas ofertas para pequenas e médias empresas, que são clientes em potencial da adquirência.

“Nós, o sócio (Bradesco) e a empresa estamos trabalhando em uma reestruturação que vai trazer mais flexibilidade”, afirmou ela, também presente ao evento.

A Cielo foi retirada da Bolsa pelos dois bancos sócios em agosto do ano passado. Para reagir à maior competição no mercado do adquirência, os bancos decidiram fechar o capital da companhia para integrar mais suas ofertas às realizadas pelos bancos.

Tarciana disse que as MPMEs continuam sendo um dos focos do banco, que pretende atuar inclusive com programas de crédito com garantia do governo, como o Acredita. Segundo ela, as operações para este público exigem maior cautela na concessão devido ao perfil financeiro das empresas de menor porte.

Fonte: Invest Talk BB

Sindicato e Contraf-CUT orientam funcis do BB a não aderirem à proposta da Cassi

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Diante das cobranças realizadas pela Cassi referentes a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023, a Contraf-CUT entrou com uma ação judicial para solicitar a suspensão imediata dessas cobranças e reforça a orientação de que os funcionários do Banco do Brasil não devem aderir à proposta apresentada pela entidade.

As cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissões de Conciliação Prévia (CCP). Na época, o BB não recolheu sua parte nem descontou os valores devidos à Cassi dos funcionários, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade do recolhimento. Agora, a Cassi está repassando aos associados a responsabilidade por esses valores, gerando preocupação e indignação entre os trabalhadores.

Perante a intransigência da Cassi em negociar e da ameaça de cobrança automática, o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., destacou que recorrer à Justiça foi a única alternativa. “Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças. Fizemos isso para defender a Cassi e resguardar os associados. Em vez de orientar que cada um dos mais de 20 mil colegas que não fizeram adesão buscasse individualmente seus direitos, o que resultaria em uma enxurrada de processos contra a instituição, a Contraf-CUT assumiu esse ônus e entrou coletivamente com a ação”, explicou Gustavo.

A Contraf-CUT segue orientando que os funcionários não façam adesão à proposta da Cassi, enquanto o processo judicial está em andamento. “Nosso objetivo é garantir que essas cobranças sejam suspensas e que possamos iniciar um processo de negociação que de fato respeite os trabalhadores e associe a responsabilidade a quem realmente cabe”, concluiu Gustavo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

Marcio de Souza é eleito novo presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp

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O diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, foi eleito novo presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), em reunião realizada na terça-feira, 21 de janeiro, a primeira do colegiado em 2025.

“Estou honrado pela confiança que a diretoria da Previ depositou em mim para representar a nossa Entidade na Abrapp e pela confiança dos demais fundos de pensão que foram eleitos para o Conselho Deliberativo da Abrapp pela escolha do meu nome para exercer a presidência”, agradece Márcio de Souza.

“Uma Abrapp representativa significa o fortalecimento do sistema de previdência complementar dos trabalhadores. Temos muitos desafios na agenda e o principal deles será ampliar a cobertura da poupança previdenciária no Brasil”, acrescenta.

Fundada em 1978, a Abrapp é a entidade que representa os fundos de pensão fechados. O mandato do Conselho vai até 2027 e a posse dos novos dirigentes, incluindo o novo presidente da Abrapp, Devanir Silva, será no dia 4 de fevereiro, em São Paulo.

A Abrapp tem desempenhado papel importante na defesa do sistema de previdência complementar fechado dos ataques do mercado, como nas recentes campanhas, junto com os eleitos da Previ, Anapar, Anabb, outras entidades representativas do funcionalismo do BB e outros fundos de pensão, pela rejeição dos PLPs 68/2024 e 108/2024.

Fonte: Associados Previ

Artigo – Aposentados: Uma jornada de propósitos

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Paula Goto*

Por ocasião do “Dia do Aposentado”, inicio parabenizando aos aposentados e aposentadas pela conquista mas mais ainda, reconhecendo o papel transformacional das entidades associativistas, sindicatos dos trabalhadores, associações, Anapar, Abrapp e lideranças políticas patrocinadoras das causas da previdência geral e complementar no país para o avanço da previdência e da proteção social ao longo da história do sistema.

Foi no dia 24 de janeiro de 1923, através da Lei que se convencionou chamar de Eloy Chaves, que nasceu a previdência oficial no Brasil. Mas, em 1904, 52 visionários e funcionários do Banco do Brasil já haviam fundado a “Caixa Montepio dos Funcionários da República do Brazil”, nome original da Previ. Esta, inicialmente Caixa de Pecúlios, viria a se tornar o maior Fundo de Previdência de Trabalhadores da América Latina.

Ajudando a fomentar a previdência complementar e a poupança de longo prazo no Brasil, a Previ reúne, com demais Entidades Fechadas de Previdência Complementar, recursos administrados da ordem e 1,3 trilhão de reais, que representam, em volume, cerca de 12% do PIB brasileiro. Portanto, os trabalhadores detém poderes e responsabilidades sobre suas decisões de investimentos alinhadas à visão de longo prazo de seus compromissos.

Com 120 anos, a Previ chega ao primeiro quarto do século pagando mais de 16 bi de benefícios ao ano, com cerca de 200 mil associados e mais de 120 centenários! Com o aumento da longevidade, emergem novas necessidades e novas demandas para atendimento, sendo necessário um olhar integral sobre a jornada do associado.

Nos Estados Unidos, 12% dos idosos são considerados “old órfans”. No Brasil, o lugar mais inseguro para um idoso é dentro de seu lar, onde grande parte dessa população sofre violência psicológica, emocional, econômica e abandono. Como se relacionar com o ecossistema de longevidade de forma a maximizar o cuidado da população assistida em sua fase mais frágil?

Analytics, I.A, IoT, LGPD e cibersegurança são temas e ferramentas que emergem na resolução de novos problemas, exponenciam a forma de se relacionar, a velocidade e a qualidade da entrega e geração de valor ao associado reafirmando a indissociabilidade entre a tradição e a inovação na Previ, entre a renovação e a experiência.

Pacto geracional, capitalização e mutualismo são conceitos presentes em maior ou menor grau no universo da previdência geral e complementar e que podemos resumir como uma preocupação central: “Não existe saída fora da solidariedade!” A força do associativismo como espinha dorsal das EFPC reafirma este princípio e no caso da Previ também o seu modelo de governança.

Na Previ, a paridade da representação na gestão entre indicados pelo patrocinador, Banco do Brasil e eleitos pelos associados, assim como o próprio quadro técnico da Previ, também formado por associados, aumentam o seu accountability ou visão de dono. Afinal, somando-se as famílias, impactamos, mais de 1 milhão de vidas diretamente cuidando do futuro de 200 mil associados.

Que sejamos cada vez mais longevos e que o ecossistema de longevidade propicie soluções que permitam cada vez mais qualidade de vida, autonomia e cuidados.

*Diretora de Planejamento da Previ e Presidente do Conselho de Administração da Tupy

Fonte: Blog da Abrapp

Lucro dos grandes bancos deve melhorar no 4º tri, mas o ‘anoitecer’ preocupa

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A temporada de balanços dos grandes bancos brasileiros relativa ao quarto trimestre de 2024 deve mostrar o que os analistas estão chamando de “os últimos raios do pôr do sol”. Isso quer dizer que os números de outubro a dezembro serão positivos, com lucro e carteira em alta e inadimplência estável. Entretanto, mais importante que o resultado em si será observar as projeções que serão feitas pelas instituições financeiras e o que seus principais executivos dirão a respeito de 2025 nas teleconferências. Com a taxa Selic em alta, o crédito deve perder fôlego em 2025 e as preocupações com a situação fiscal são uma grande nuvem no horizonte.

Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander devem mostrar lucro de R$ 29,363 bilhões no quarto trimestre, o que representa alta de 1% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 22,7% frente ao mesmo período de 2023, de acordo com a média das projeções de dez casas colhidas pelo Valor. Em 2024 como um todo, o lucro deve somar R$ 112,4 bilhões, com expansão de 16%.

Em um relatório intitulado “Os últimos raios do pôr-do-sol”, o Itaú BBA diz que, apesar dos números positivos do quarto trimestre, o que vai importar mais é a visão dos bancos para este ano. Segundo os analistas, o lucro combinado dos quatro grandes ainda deve subir em torno de 10% em 2025, mas o crescimento deve ficar concentrado no primeiro semestre, e dar um “guidance” (projeção) para o ano inteiro será um desafio.

“Isso é uma tarefa desafiadora [dar o guidance], dado o cenário volátil e cada vez pior. Indicadores macroeconômicos piores (juros, inflação) aumentam os obstáculos ao crédito, o que tende a reduzir o apetite por novas concessões. Esperamos que isso se reflita nos comentários dos executivos e nos guidances, com uma perspectiva de crescimento moderado da carteira (abaixo de 10%) e margem financeira estável”, diz o Itaú BBA.

O Bradesco BBI também afirma que a atenção dos investidores estará voltada para o guidance de 2025 e chama atenção para a adoção do novo padrão contábil, baseado no IFRS 9, que pode afetar as provisões feitas pelas instituições financeiras. “Notavelmente, acreditamos que os bancos incorporarão um cenário macroeconômico mais desafiador para 2025, o que pode se traduzir em um crescimento mais lento da carteira neste ano. Além disso, como os bancos enfrentarão os impactos esperados do IFRS 9, acreditamos que alguns poderão ter maiores demandas por provisões em 2025.”

Na avaliação do Bank of America, a carteira de crédito dos grandes bancos deve crescer 9% neste ano, mas a expansão da margem financeira líquida deve superar esse ritmo, apoiada pela margem com clientes – por causa de juros mais altos – e parcialmente compensada por uma margem com mercado menor. “Também esperamos que a qualidade dos ativos se deteriore e que o custo do risco aumente. Por fim, acreditamos que as receitas de tarifas devem acompanhar o crescimento das despesas operacionais”, afirmam analistas do banco americano em relatório.

Para Bernardo Guttmann, chefe do setor financeiro da área de análise da XP, olhando apenas a “foto” dos números de crédito divulgados pelo Banco Central para dezembro, não há nenhuma sinal de desaceleração nas carteiras. Porém, segundo ele, as conversas com os executivos dos bancos nas últimas semanas mostram, sim, uma postura mais cautelosa. “Ficou bem claro que o sentimento dos bancos em relação à economia começa a se alinhar mais com o dos mercados financeiros, com a visão mais pessimista da Faria Lima”, afirma.

Para Guttmann, nenhum setor se destaca em termos de provável piora da inadimplência, com exceção do agronegócio, onde a expectativa é que o número de recuperações judiciais atinja um pico em fevereiro ou março.

A XP lembra que, além das provisões, o IFRS 9 também vai provocar uma série de reclassificações. Itens que antes eram contabilizados como receita de tarifas vão para a margem financeira, como é o caso da taxa cobrada pelos bancos para avaliação de imóvel quando é feito um financiamento habitacional. Por outro lado, alguns gastos contabilizados como despesa administrativa, a exemplo dos encargos com cobranças de dívidas, agora vão para a linha de provisões para devedores duvidosos. Já os gastos com correspondentes bancários, os “pastinhas”, antes eram pagos integralmente no início da operação, e agora serão diluídos ao longo do contrato. “Isso vai mudar algumas linhas do balanço e dificultar a comparação com períodos anteriores”, afirma o analista Matheus Guimarães.

Outro fator que pode ter algum efeito nos balanços dos bancos no quarto trimestre, especialmente nos de algumas instituições de médio porte, é o consignado para beneficiários do INSS. Instituições como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul suspenderam, no fim do ano passado, a oferta dessa linha via correspondente bancário porque a operação ficou incompatível com os custos diante do teto de 1,66% ao mês nas taxas de juros.

Em janeiro, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) elevou o teto para 1,80%, nível que os bancos dizem que ainda não é suficiente. A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a competência do CNPS e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vinculados ao Ministério da Previdência, para fixar o limite de juros.

Nas perspectivas para os bancos individualmente, a projeção dos analistas é que o Itaú deverá ter lucro recorde de R$ 10,831 bilhões no trimestre. Também é esperado que a instituição divulgue um dividendo extraordinário que pode chegar a quase R$ 20 bilhões.

Para os analistas da Genial, os destaques do Itaú no período devem ser expansão da carteira de crédito, acompanhando o ritmo dos trimestres anteriores e fechando com crescimento de 12,5%, no topo do guidance; aumento da margem financeira, embora em um ritmo menor que a carteira; e controle das despesas com provisões, refletindo estabilidade na qualidade dos ativos e inadimplência. “É o melhor do pelotão, com um ROE [retorno sobre o patrimônio líquido] de 23% em 2025”, dizem os analistas da casa.

O BB é o único que pode ter queda trimestral no lucro, embora pequena (-0,2%). Na visão do Citi, a margem financeira deve se mostrar resiliente, mas não se prevê uma reversão no momento complicado do agro. “Esperamos que a carteira cresça 11% em 2024, com as pressões persistentes sobre o provisionamento levemente aliviadas por resultados sólidos de tesouraria. Esperamos que a inadimplência do segmento de agronegócio permaneça alta quando comparada aos níveis históricos, embora a margem com clientes deva continuar avançando em um ritmo sólido.”

A previsão para o Bradesco é de continuidade em sua trajetória de recuperação, com o lucro saltando 84,5% ante o quarto trimestre de 2023, quando o balanço foi penalizado por maiores provisões e o banco passou por uma troca de comando (Marcelo Noronha substituiu Octavio de Lazari Jr. no cargo de CEO). Segundo analistas do Santander, a margem com clientes deve melhorar e a qualidade dos ativos, permanecer sob controle, mas a margem com mercado pode ser um fator negativo. Para eles, essa linha somará R$ 312 milhões no quarto trimestre, “devido à forte volatilidade da curva de juros e à falta de de instrumentos de hedge para amenizar esse impacto”. Com as projeções para a Selic em 2025, já há analistas vendo resultado zero para a margem com mercado do Bradesco neste ano.

Já o Santander deve registrar lucro de R$ 3,702 bilhões, com a margem financeira crescendo em linha com a carteira e a receita de tarifas novamente como um destaque positivo, em meio aos esforços do banco para engajar clientes e aumentar o “cross-sell” (vendas de mais produtos). “Enquanto isso, esperamos que as despesas operacionais cresçam em um nível semelhante ao do terceiro trimestre, mas abaixo da inflação em uma base anual. Também esperamos que a alíquota efetiva de imposto continue a aumentar, para 16%, embora ainda provavelmente abaixo de níveis sustentáveis”, afirma o Goldman Sachs.

O Nubank, que não faz parte da soma de resultados feito pelo Valor, deve ter lucro de aproximadamente US$ 565 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões no câmbio de sexta-feira). Para os analistas, o banco pode ser afetado pela variação cambial e os números do quarto trimestre serão um bom indicador sobre o apetite da fintech para este ano diante de um cenário macroeconômico mais difícil. “Vemos um 2025 desafiador para o Nubank. Os empréstimos sem garantia no Brasil podem desacelerar se as condições de crédito se deteriorarem devido à inflação e às taxas de juros mais altas, além da correlação com maiores índices de inadimplência. Embora o Nubank esteja ganhando participação de mercado em empréstimos garantidos, acreditamos que o retorno desses produtos para o banco ainda é pouco atraente”, diz o Citi.

Fonte: Valor Econômico