BB: Contraf-CUT analisa os principais pontos da reestruturação

Publicado em: 13/02/2020

O Banco do Brasil anunciou, no início de fevereiro, uma série de medidas que vai alterar a forma de remuneração na instituição. “O banco alega que potencializará os ganhos dos funcionários, com foco no reconhecimento a partir de seus desempenhos. Analisamos os principais pontos para mostrar que a verdade é bem diferente”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Redução da gratificação

Atualmente, é muito pequeno o número de funcionários que não têm gratificação de função. Desta forma, a redução de remuneração fixa vai atingir a grande maioria dos funcionários.

Redução da PLR

Além de reduzir o valor de referência (VR) da gratificação que o funcionário recebe mensalmente, o banco também reduz o valor da PLR paga aos funcionários, uma vez que esta leva em conta o VR. Assim, além de terem perda de remuneração mês a mês, os funcionários perderão também na PLR. Não podemos esquecer, ainda, que também há perda no valor do FGTS, 13º…, como já explicado mais acima.

Mudanças só valem para novos

O banco tenta amenizar os prejuízos que serão causados aos funcionários. Sabemos que o banco, vira e mexe, resolve fazer uma reestruturação obrigando as pessoas a irem para cargos e extinguindo outros. Isso faz com que todos os funcionários fiquem sujeitos a essas mudanças. Aliás, faz parte das mudanças atuais a extinção de cargos e a criação de outros.

Equiparar desempenho ao do mercado

O banco esconde que seu desempenho é melhor do que o dos bancos privados, como mostram os índices de eficiência dos bancos do Banco Central. No gráfico de eficiência fica claro que a liderança do BB é histórica. Também no aspecto tecnológico, o banco se equipara ao mercado e não precisa se “adequar” para competir com os bancos privados.

Bônus aumentará remuneração

Bônus é uma verba remuneratória que não se incorpora ao salário e não conta para o cálculo de FGTS, férias, 13º. O funcionário é iludido de que está ganhando mais com o bônus, mas, na ponta do lápis, ele perde. Além disso, é um “benefício” que o banco decide unilateralmente. Pode dar, ou tirar quando quiser e para quem quiser.

Meritocracia

As metas também são definidas unilateralmente pelo banco. Poucos funcionários conseguem cumpri-las, ainda mais que, com as mudanças, para fazer jus ao bônus, o funcionário precisará cumprir 120% da meta. O que o banco quer é pagar um adicional para executivos indicados pelo governo.

Retenção de talentos

O presidente do BB, Rubem Novaes, que quer privatizar o banco a qualquer custo, alega que o Banco do Brasil tem dificuldade de reter talentos. A verdade é que ele quer aumentar os salários de executivos de Brasília, nomeados pelo governo. Foram indicados pelo mercado ocupam cargos de confiança. Dos funcionários concursados, a proposta é reduzir os salários. A perda de remuneração pode chegar a 15%.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí

Banco do Brasil é fundamental para o país, diz Fukunaga

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, não esconde seu desejo de ver o banco privatizado. Para ele, o Banco do Brasil é desnecessário. Diz que a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suprem as necessidades de fomento do crescimento econômico e social do país.

“O que ele não diz é que a Caixa também está sob ataque e passa por uma reestruturação semelhante à que ocorre no BB. Também não diz que no BNDES há escassez de recursos e o banco vive sob constante ataque. Mudaram sua política de atuação para tonar desinteressante a busca por fomentos do banco”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fukunaga explica que é a tal da reforma administrativa, com a qual o governo quer reestruturar todas as empresas públicas, estabelecer novas regras para contratação, demissão e planos de carreiras. Além de limitar os “gastos” com a saúde dos funcionários, entre outros.

Também querem mudar a política de remuneração dos funcionários, com redução de salários e implantação de sistema de bônus por desempenho. “O resultado desta política, aplicada em todos os bancos públicos, são as quedas das carteiras de crédito e as baixas taxas de investimento pelo Estado”, explicou o coordenador da CEBB, acrescentando que os bancos regionais e estaduais, como o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e o Banco do Pará enfrentam a mesma situação.

Por que o BB é fundamental

Mas, para Fukunaga, a população e grande parte das empresas brasileiras precisam dos bancos e das empresas públicas de uma forma geral. “O Banco do Brasil é o responsável por aproximadamente 70% do crédito rural no país. Isso significa que o banco financia o agronegócio, que é quem ajuda a manter o equilíbrio da balança comercial brasileira. Mas, mais importante ainda, é quem financia a produção dos alimentos que chegam à mesa de todos os brasileiros. Sem o BB e a política de incentivo rural dado pelo banco, os alimentos vão ficar ainda mais caros”, afirmou.

“É por isso que lutamos contra a privatização do BB e também contra a política de Estado mínimo, em implantação pelo atual governo. Convocamos todos os funcionários do banco a se mobilizar e participar das atividades contra a venda do BB e toda essa política do governo”, concluiu o coordenador da CEBB.
Para além dos bancos

Mas, a política aplicada pelo governo nos bancos públicos não se restringe ao sistema financeiro. Petrobras, Eletrobras, Correios… todas as empresas públicas vivem a mesma situação.

“Quando o Rubem Novaes fala que o Banco do Brasil é desnecessário, pois já existem outros bancos para suprir a demanda por bancos públicos, precisamos analisar todo o contexto e ver que aqueles que ele diz que suprem as necessidades, também estão sob ataque e que, na verdade, isso faz parte da política de desmonte do Estado, para desobrigá-lo de oferecer serviços públicos para a população, que paga altos impostos justamente para ter esses serviços”, explicou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Banco BV pede registro de IPO à CVM, diz Banco do Brasil

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O banco BV, ex-banco Votorantim, anunciou nesta segunda-feira (10) que pediu à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) seu IPO (oferta inicial de units). A informação foi divulgada em fato relevante publicado pelo Banco do Brasil (BBAS3).

O protocolo de pedido de registro de companhia aberta foi registrado junto à CVM nesta segunda-feira. O controle da companhia é dividido entre o Votorantim (50,01%) e o BB (49,99%).

Segundo informações da Reuters da semana passada, a previsão é que o IPO seja efetivado em abril. A expectativa de arrecadação é de aproximadamente R$ 5 bilhões. Sendo R$ 1 bilhão em oferta primária, que irá para caixa do BV. Os outros R$ 4 bilhões serão oferta secundária, com Votorantim e Banco do Brasil embolsando R$2 bilhões cada.

No início deste ano, o CEO do Banco do Brasil, Rubem de Freitas Novaes, disse que o banco pode realizar uma venda parcial ou total de sua participação no Banco Votorantim. Além de estar estudando a criação de seu próprio banco digital para operar junto seu parceiro, o Banco Neon.

Quinto maior banco privado do país, o Banco Votorantim anunciou no fim do ano passado o reposicionamento da marca. A instituição financeira passou a se chamar Banco BV, e também adotou como slogan a assinatura “leve para a sua vida”. Na semana passada o BV anunciou que obteve um lucro líquido de R$ 327 milhões no quarto trimestre de 2019. No ano inteiro de 2019, o lucro líquido do BV cresceu 29% para R$ 1,37 bilhão.

Fonte: Eu Quero Investir

Concurso do Banco do Brasil deve atrair grande número de candidatos

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Concurseiros de todo o país estão na expectativa pela confirmação do concurso público para ingressar no Banco do Brasil. Na última semana, o presidente do BB, Rubem Novaes, informou que a instituição financeira estuda lançar em breve um certame para contratar profissionais para atuarem nas áreas de tecnologia e inovações.

Embora a direção do banco não confirme, informações extraoficiais indicam que a banca do concurso já foi definida e o edital poderá ser lançado em março. Segundo o jornal Estadão, de São Paulo, o Banco do Brasil pretende recrutar pessoas que entendem de redes sociais e transformação digital.

Os salários podem chegar a mais de R$ 4 mil, além de benefícios. Em conversa com a reportagem do Jornal da Manhã, Fábio Figueiredo, gerente interino da agência do Banco do Brasil em Pará de Minas, informou que a unidade ainda não foi comunicada sobre abertura de novo concurso.

Há seis anos na empresa pública, Fábio disse que a oportunidade de trabalhar no BB é única e que, por isso, os interessados em participar da seleção devem se preparar bastante para conseguir uma vaga.

Vale lembrar que, além do banco, existe a possibilidade de abertura de outros concursos de grandes empresas estatais. Para orientar as pessoas interessadas em ingressar no serviço público, existem sites que divulgam a abertura de processos seletivos em todo o país. Nesta lista, podemos indicar Concursos Brasil, PCI Concursos, Edital Concursos Brasil, JC Concursos e Próximos Concursos.

Fonte: Rádio Stilo

BB lança solução para leitura de notícias internas nos smartwatches

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Em uma ação inovadora no segmento corporativo brasileiro, o Banco do Brasil passou a disponibilizar o seu canal de comunicação interna, a Agência de Notícias, para os relógios inteligentes, mais conhecidos como smartwatches. Disponível para dispositivos Apple Watch e equipamentos com o sistema operacional Wear OS, a funcionalidade oferece uma experiência dinâmica e ágil para que os funcionários estejam bem informados, em qualquer lugar, e a qualquer horário, sobre os assuntos do BB.

A novidade oferece acesso rápido e fácil às manchetes das notícias publicadas diariamente na intranet corporativa do Banco. Clicando na opção “ler mais”, o funcionário é direcionado para a notícia completa, que pode ser lida no próprio relógio, nos smartphones ou ainda em computadores.

“Ao combinar funcionalidades e recursos do dia a dia, o Banco integra sua aplicação para funcionários aos novos comportamentos digitais e colocando as necessidades do cliente, de maneira mais efetiva, no centro das decisões”, diz Giovanni Nobile, gerente de gestão de comunicação interna do BB.

Além da leitura dinâmica, o funcionário do BB pode instalar os chamados “widgets” em seu smartphone. Eles são uma espécie de atalho para os aplicativos que permitem que o usuário leia os destaques das notícias já na tela de abertura do celular, sem a necessidade de entrar no App.

O projeto, desenvolvido por funcionários do Banco do Brasil, faz parte de uma ação estratégica que prevê a consolidação de soluções móveis para clientes e funcionários. O Banco acredita que as soluções como Apps, widgets e o pareamento com os relógios inteligentes, seguem uma tendência de leitura rápida e fluída observada nos canais digitais.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato dos Bancários solicita às instituições que antecipem PLR

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O Sindicato enviou ofício aos bancos solicitando que antecipem o crédito da segunda parcela da PLR 2019 aos bancários. Pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos podem pagar até o dia 3 de março. Mas com a apuração de seus lucros anuais, as instituições financeiras já podem realizar o pagamento. E você também pode fazer uma simulação do valor aproximado que irá receber.

“Nada mais justo que os bancos, com lucros cada vez maiores, valorizem seus trabalhadores, que são os que constroem no dia a dia esses resultados. Já fizemos a solicitação formal às instituições financeiras e esperamos que elas atendam à expectativa dos bancários, antecipando o crédito da PLR cheia, de preferência para antes do Carnaval”, diz a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.
Quem vai antecipar

Alguns bancos já anunciaram o crédito antes do dia 3 de março. O Bradesco já pagou na terça-feira 4. O Safra paga no dia 20. O Santander não atendeu a solicitação do Sindicato, de creditar a PLR antes do Carnaval, e paga somente no dia 28 de fevereiro. O Itaú já divulgou o lucro (recorde) obtido em 2019, mas ainda não anunciou quando creditará a PLR.

Outros bancos também já pagaram: o KEB Hana Bank pagou em 13 de dezembro, o ABN pagou no dia 24 de janeiro e o Citibank pagou em 4 de fevereiro. E a Financeira BRK anunciou que antecipará o crédito para 21 de fevereiro.

PLR é fruto da luta dos bancários

Ivone lembra que a PLR não é uma concessão dos bancos, mas uma conquista da luta da categoria bancária. “Os bancários foram a primeira categoria profissional no Brasil a conquistar a PLR, isso ainda em 1995. É, portanto, um direito como tantos outros previsto na nossa CCT nacional, uma convenção que serve de exemplo para outras categorias.”

Ela destaca ainda que este ano os bancários sentam novamente na mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para a renovação da CCT, dentro de sua Campanha Nacional Unificada, e que devem estar mais do que nunca unidos e organizados na defesa de seus direitos. “Em 2018 fechamos um acertado acordo de dois anos que renovou nossa CCT até 31 de agosto de 2020, mas sabemos que estamos num momento de ataques aos direitos trabalhistas e aos direitos da categoria bancária e precisamos estar mobilizados.”
Regra da PLR

A regra da PLR “cheia” (primeira e segunda parcelas da PLR 2019) consiste no pagamento de 2,2 salários com teto de R$ 29.000,77 mais a parcela adicional, que tem como teto o valor de R$ 4.914,59. Desse total, desconta-se o valor antecipado na 1ª parcela, paga em setembro de 2019, e o restante é o que será recebido pelos bancários e bancárias até o dia 3 de março.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB Seguridade tem lucro líquido ajustado de R$ 1,1 bilhão no 4º trimestre de 2019

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A BB Seguridade (BBSE3) reportou nesta segunda-feira lucro líquido ajustado de 1,13 bilhão de reais no quarto trimestre de 2019, uma alta de quase 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, desempenho atribuído pela empresa, entre outros fatores, à dinâmica favorável dos índices de inflação que atualizam os ativos e passivos dos planos de benefício definido.

A empresa de seguros e previdência do Banco do Brasil (BBAS3) também citou efeito base de comparação resultante do desinvestimento do segmento de seguros patrimoniais e automóvel, concluído em novembro de 2018.

De outubro a dezembro do ano passado, os prêmios, contribuições e arrecadação, contudo, totalizaram 14,66 bilhões de reais, abaixo dos 15,12 bilhões de reais do último trimestre de 2018.

O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas controladas e coligadas apresentou expansão de 20,7% na comparação ano a ano, na base ajustada, a 52 milhões de reais.

“O resultado financeiro mais forte que o esperado no quarto trimestre, foi um dos principais fatores que levaram a companhia a superar seu guidance 2019 de crescimento do lucro líquido ajustado (+13,0% a +17,0%)”, afirmou a BB Seguridade no material de divulgação do balanço à imprensa.

Em 2019, a BB Seguridade teve lucro líquido ajustado de 4,3 bilhões de reais, contra 3,5 bilhões de reais em 2018. Os prêmios no ano subiram a 56,4 bilhões de reais, contra 54,9 bilhões de reais no ano anterior. O resultado financeiro totalizou 185,8 milhões de reais, alta de 14,2% ante 2018, em base ajustada.

A companhia disse que espera um crescimento de 7% a 13% no somatório, ponderado pela sua participação societária, do resultado operacional antes de impostos de suas empresas, exceto as holdings. Para os prêmios emitidos pela Brasilseg, excluindo o DPVAT, a previsão é de alta de 5% a 10%.

A BB Seguridade também espera que as reservas de planos de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev mostrem elevação de 10% a 13%.

Fonte: Portal Contec

Com lucro recorde, grandes bancos fecham agências e demitem 6,9 mil em 2019

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Em 2019, os três maiores bancos privados do Brasil fecharam 430 agências, demitindo um total de 6,923 mil pessoas. O principal mecanismo de demissão foram os chamados programas de demissão voluntária (PDV’s).

Embora aleguem que as demissões foram resultado de uma situação de prejuízo advinda da competição com as fintechs e pressões regulatórias, os três bancos fecharam o ano de 2019 com lucro.

Apesar de ter fechado 172 agências no Brasil (436 em toda a América Latina), o Itaú encerrou o ano com lucro de R$ 28,363 bilhões, um crescimento de 10,2%. Em relatório do seu acompanhamento financeiro, o banco escreveu: “O contínuo investimento em tecnologia permitiu ações com foco em eficiência de custos, como o encerramento de agências e o programa de desligamento voluntário, que levaram ao aumento de apenas 2,5% nas despesas não decorrentes de juros em relação ao ano anterior, abaixo da inflação acumulada (4,3% – IPCA) e do acordo coletivo de trabalho no período”. Segundo O Estado de S. Paulo, a tendência é que, em 2020, o ritmo de fechamento de unidades desacelere.

O Bradesco, por outro lado, pretendo continuar o processo. Com lucro de R$ 6,645 bilhões em 2019, caracterizando crescimento de 20%, o banco fechou mais de 100 unidades no ano passado, a maioria no último trimestre. A meta para 2020 é fechar mais 300 agências. Em conversa recente com a imprensa, Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, afirmou: “Temos um compromisso, um propósito muito forte de controle de custos próximos anos”.

Já o Santander obteve crescimento de 21% apenas no segundo trimestre de 2019. Até o fim do terceiro trimestre do ano, o lucro líquido era de R$ 10,433 bilhões, segundo o G1. O banco abriu 45 agências no ano passado.

Fonte: Revista Fórum

Maiores bancos privados do País tiveram lucro 15% maior em 2019

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Os três maiores bancos privados do País encerraram o último trimestre do ano com um ritmo de crescimento menor frente aos períodos anteriores, o que ainda assim não os impediu de apresentar projeções de desempenho otimistas para 2020. O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo crescimento do crédito para pessoas físicas e pequenas empresas, cujas margens são melhores, e maiores receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias, ainda que pese uma maior concorrência com fintechs.

No total, o lucro líquido recorrente de Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco foi de R$ 17,667 bilhões no quarto trimestre, alta de 12,44% em relação ao mesmo período de 2018. No ano, porém, os resultados apresentaram crescimento maior. A cifra foi de R$ 68,8 bilhões, expansão de 15,25% frente aos R$ 59,695 bilhões registrados em 2018.

Para analistas do mercado, 2019 pode marcar o último ano de crescimento anual de dois dígitos para os grandes bancos de capital aberto no País, que cada vez mais veem suas margens serem comprimidas e seus clientes serem abocanhados por players novos.

Em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, rebateu essa visão. “Para nós, pode ter certeza que não é. Nós vamos crescer”, disse, ao ser questionado se o banco conseguiria entregar expansão de dois dígitos no lucro de 2020.

A concorrência com fintechs, as startups do setor financeiro, e diversos outros players – como os varejistas, que a cada dia colocam mais os pés no setor financeiro – é crescente. Assim, repetir as projeções de anos anteriores já é sinal de otimismo em um cenário de maior competitividade e mudanças regulatórias por parte do Banco Central.

Depois de ver seus empréstimos aumentarem 10,9% em 2019, o Itaú espera que sua carteira de crédito cresça de 8,5% a 11,5%. O impulso no ano passado veio da operação brasileira, com empurrão das famílias e pequenas empresas. Na operação da América Latina, o crescimento foi de apenas 1,9%, evidenciando o impacto da onda de manifestações no Chile e a queda dos empréstimos na Argentina Paraguai e Colômbia.

O rival Bradesco é levemente mais otimista e projeta aumento de 9% a 13% na carteira de crédito neste ano. O Santander Brasil segue com a projeção de elevar sua carteira acima dos 10% até 2022.

Do lado das receitas, os três bancos privados entregaram expansão de 5,47% em 2019, para menos de R$ 90 bilhões. Ampliar essa linha foi mais difícil no ano passado diante da crescente concorrência com as fintechs. O maior crescimento veio do Santander, com alta de mais de 8% no comparativo anual. No trimestre, porém, os concorrentes apresentaram melhor desempenho.

Os bancos privados também aproveitaram para reforçar suas provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, em meio ao ganho contábil com a reavaliação ds créditos tributários em decorrência do aumento da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), que passou de 15% para 20% após reforma da Previdência.

A cifra somada de Itaú, Bradesco e Santander foi de R$ 11,406 bilhões, sendo praticamente revertida em proteção para eventuais perdas, considerando as novas regras contábeis.

No quarto trimestre também houve reforço em provisões para demandas trabalhistas. No ano passado, com a pressão da concorrência por mais eficiência, os bancos enxugaram suas redes físicas e promoveram programas de demissão voluntária. Assim, a meta para despesas operacionais em 2020 está mais otimista no caso do Itaú, enquanto o Bradesco reiterou suas projeções após ter estourado o intervalo prometido para 2019.

Demonstrando maior preocupação com questões sociais, o Itaú anunciou ações para compensar a emissão de gases de efeito estufa (GEE), dando sequência a uma prática que adota desde 2015.

O Bradesco assumiu compromisso amplo de levantar a bandeira da sustentabilidade e tem como meta zerar suas emissões de carbono e usar 100% de energia renovável em todo o conglomerado até o fim de 2020. No ano passado, o Santander anunciou que pretende utilizar energias renováveis em 100% de sua operação até 2025.

Fonte: Diário de Pernambuco

Pesquisa aposta que 20% dos brasileiros preferem bancos digitais

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Uma pesquisa recente revelou que quase 20% dos brasileiros já preferem os bancos digitais, ou seja, aqueles que não possuem agências físicas, como a Nubank. O estudo foi encomendado pela Fiserc, fornecedora global de tecnologia de serviços financeiros, e realizada pela Toluna Insights.

Ao todo, foram entrevistadas 600 pessoas de diferentes regiões do país. Desses, 61% responderam que ainda possuem sua conta principal vinculada a alguns dos principais bancos em atuação no Brasil – como a Caixa, Banco do Brasil e Bradesco, que devem ter um aumento do fluxo devido ao pagamento do IPVA. Já na outra ponta, 18% afirmaram que já utilizam os bancos digitais, enquanto 11% declararam preferir os bancos regionais físicos.

A onda de banco digitais vem acompanhada, também, do crescente uso de carteiras virtuais, dentre as quais a AstroPay é uma opção confiável que tem atraído novos adeptos. Essas carteiras possibilitam o armazenamento de dinheiro, permitindo que você realize compras virtuais e até mesmo apostas em plataformas online, tudo isso com descontos e vantagens especiais.

Outro dado revelado pela pesquisa mostra o aumento no uso de aplicativos móveis, transformando estes na principal ferramenta de acesso entre correntistas e bancos. Essa é a maneira favorita de realizar transações de 43% dos usuários, enquanto apenas 16% prefere a interação em agências físicas.

O futuro dos meios de pagamento

Os bancos digitais e carteiras virtuais surgem na alvorada de uma verdadeira revolução na maneira como realizamos pagamentos, sendo exemplos de novas tecnologias que agem com esse objetivo e buscam oferecer mais praticidade aos seus usuários.

Além destes, também é possível mencionar os pagamentos sem interação humana. De acordo com o E-commerce Trends, a maior parte das compras já são realizadas por meio virtual. A novidade é que a tendência também começa a se estender em lojas físicas.

Na Amazon Go, por exemplo, é possível fazer compras em um supermercado sem passar no caixa. Todo o pagamento é realizado de maneira automática em sua conta Amazon, bastando você pegar o produto na prateleira e deixar o estabelecimento. Tudo isso sem enfrentar nenhuma fila.

Outro exemplo de nova tecnologia de pagamentos surge com a ascensão das criptomoedas. As moedas digitais possuem códigos que podem ser convertidos para valores reais, sendo mantidas em carteiras virtuais e administradas por meio de computadores ou dispositivos móveis.

Com isso, a compra e venda de produtos e serviços através do dinheiro virtual já é uma realidade, ainda que as criptomoedas sejam aceitas por uma quantidade limitada de empresas. Contudo, esse é um cenário que deve alterar em breve. Diversos países já iniciaram um movimento para “regular” as moedas digitais.

Um desses exemplo é o Japão, que passou a admitir a bitcoin – principal criptomoeda do mercado – como um meio de pagamento legal desde abril de 2019. Estima-se que cerca de 300 mil estabelecimentos já aceitam a moeda no país.

Por fim, também é possível citar os pagamentos realizados sem o cartão de crédito, prática que promete oferecer ainda mais agilidade em transações. A novidade possibilidade que você realiza transações sem nem mesmo inserir o cartão na maquininha, sendo necessário apenas a proximidade dela e do seu celular.

O pagamento por aproximação acontece por meio de uma tecnologia chamada Near Field Communication (NFC) ou, em português, “comunicação por campo de proximidade”. É ela que torna possível que uma transação seja realizada simplesmente a partir da proximidade de dois dispositivos. A inovação já se espalha a passos largos no Brasil, conforme aponta Antonio Cerqueiro, sócio da consultoria Bain & Company.

“Estimamos que, agora, um terço dos novos cartões já está sendo emitido com NFC. Esse movimento começou com os bancos digitais e agora chega nos bancos maiores. Essas instituições estão mais agressivas porque não querem ficar para trás, e essa dinâmica deve acelerar a transformação”, afirmou.

Fonte: VVale

Redução do VR e mudança em códigos de comissões surpreendem direção da AGEBB

Publicado em: 06/02/2020

O Banco do Brasil definitivamente agitou o mercado financeiro nesta semana. A instituição anunciou a criação de um programa de metas e remuneração variável para ajudar a reter talentos e diminuir saídas. Os recursos para bancar os pagamentos variáveis virão de um corte dos salários de cargos de confiança e funções gratificadas (ou seja, que têm adicional pela complexidade do cargo). A notícia, segundo a direção da AGEBB, é muito ruim para os gerentes e gestores em demais cargos comissionados.

Performa – Desempenho e Reconhecimento é o nome dado ao programa pela diretoria do BB, inspirado no segmento bancário privado. Ele amplia para todos os funcionários o Programa de Desempenho Gratificado (PDG), hoje restrito à área de atendimento ao cliente, no qual a remuneração variável chega a três salários ao ano. “Unilateralmente o BB, sob o falso objetivo de incentivar a participação de todos no PDG aumentando a base de quem receberá esse prêmio, reduz o valor do Valor de Referência (VR), muda os códigos das comissões e acaba com os níveis de gerente de comissão básica e avançada”, diz um gerente da ativa no interior de São Paulo, associado à AGEBB, que prefere não ser identificado.

A direção do banco, segundo a AGEBB, não discutiu o pacote de alterações com a entidade, que representa a classe gerencial do BB em todo o país, ou com as bases sindicais da categoria. Como dizem nos bastidores, simplesmente implementaram as medidas “goela abaixo”. “Não bastasse o dia a dia de assédio moral por metas que os gerentes, principalmente dos escritórios exclusivos são submetidos, os colegas que batalharam, estudaram, se qualificaram fazendo certificações legais e certificações que o BB oferece, tem da noite para o dia sua comissão reduzida”, afirma o gerente paulista.

Em nota distribuída à imprensa, o BB disse que nenhum funcionário atual terá remuneração reduzida, mas que a maioria das funções de confiança e gratificadas recebiam salários fixos “superiores aos praticados pelo mercado” serão revisados. Isso significa que às próximas promoções serão aplicados novos valores. O banco afirma, no mesmo comunicado, de que três cargos de confiança, porém, terão aumento: gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle. “A direção do banco disse que ninguém terá neste momento redução da verba salarial, mas já prometeu para o próximo holerite que a nova verba estará lá e que a diferença aparecerá sobre a sigla de VTVR, ou seja, Verba Temporária Variável de Função. Basta pesquisar no dicionário: transitória ou temporária pode ser definida como aquilo que não se perpetua, que pode ser extinto/acabar a qualquer momento”, esbraveja o gerente associado à AGEBB.

Grandes perdas para os gerentes

A direção da AGEBB faz uma conta simples e rápida para ilustrar melhor a situação que poderá ser vivida pelos gerentes descomissionados a partir de fevereiro. “Até 31 de janeiro de 2020 um gerente com remuneração e formação avançada, código comissão 4687, tinha um VR de R$ 9.356,51 e o gerente sem a avançada, código 4688, um VR de R$ 8.038,67. A partir de 1º do próximo mês, com criação do Performa, ambos podem ter o código da função mudado para 17316 e receberão ou terão os cálculos de seus salários pelo VR de R$ 7.456,22. Uma perda de quase R$ 2 mil, sendo que a diferença será lançada como VTVR”, compara Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Com as mudanças no VR, um assistente de negócios, que é nomeado como gerente, tem aproximadamente R$ 100 de aumento em seu salário. “Então o Performa é para incentivar aos funcionários para que se qualifiquem e busquem otimizar seus resultados para serem premiados? Quem vai querer ascender ao cargo gerência e sofrer a cobrança e ter a responsabilidade que o cargo exige…Ledo engano. Parece que há por si só uma contradição espantosa, ou uma miopia de gerenciamento de pessoas e negócios”, esbraveja o gerente do interior paulista.

Para ele, o BB optou por um caminho “perverso” ao nivelar os funcionários por baixo, reduzindo salários e direitos dos futuros comissionados e impondo uma remuneração variável sem negociação. “Como ficará um gerente que recebe o VTVR hoje em uma agência ou escritório exclusivo e é transferido. Tomando posse em novo prefixo que nos garante que continuará a receber o VTVR. Isso não ficou claro ainda. Muitos funcionários perguntaram na Intranet, mas as respostas deixaram lacunas e não foram claras”, afirma o gestor.

Pressão e mais pressão aos funcionários

Não bastasse tudo isso, lembra a AGEBB, seguem-se mais mudanças nas avaliações da GDP, com “calibragem automática do placar”, acordo de desempenho para os funcionários que possuem feedback de aprimoramento e avaliações agora a cada três meses para “corrigir rumos” até completar seis meses. “Esse programa acaba por inflar a já existente competição entre escritórios e agências e entre departamentos. Cada um vai querer apresentar resultado melhor que seu colega para buscar o PDG e tentar minimizar a perda ocasionada pela alteração no VR que com certeza o PDG não cobrirá”, elenca o gerente.

Segundo Oliveira Junior, o programa de restruturação do BB não estimula o encarreiramento de seus funcionários e traz prejuízos imediatos para os gerentes de relacionamento. “Creio que agora seria a hora de abrir um novo PDV ou Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), dando oportunidade para aqueles aposentados, ou que estão em condições para tal, e receber pelo VR avançado, poderem deixar a instituição recebendo um incentivo pelos anos dedicados”, argumenta.

Fonte: AGEBB

Somente diretores indicados pelo mercado terão aumentos salariais no BB

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O Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (3), uma série de medidas que vai alterar a forma de remuneração na instituição. O banco alega que potencializará os ganhos dos funcionários, com foco no reconhecimento a partir de seus desempenhos.

“Se fosse verdade que todos os funcionários sairiam ganhando, seria a primeira vez na história que uma empresa que quer reduzir custos com o pessoal buscaria promover tal redução aumentando a remuneração de seus funcionários”, ironizou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Basta analisar as medidas da atual gestão para vermos que essa não é a verdade. O que a medida quer promover, na verdade, é a redução dos salários dos funcionários. Pelas falas do presidente do Banco do Brasil, a impressão que se tem é que os únicos que terão aumentos serão os altos executivos do banco, que são cargos de confiança nomeados pelo governo e foram indicados pelo mercado financeiro”, afirmou o representante dos bancários do Banco do Brasil.

O presidente do BB, Rubem Novaes, disse no final de janeiro, durante evento promovido pelo banco Credit Suisse, em São Paulo, que os bancos públicos têm dificuldade de reter talentos. Desde a semana passada, a mídia vem anunciando que o Banco do Brasil tinha a intenção de aumentar a remuneração de executivos de Brasília, que já têm altos salários, ocupam cargos de confiança, foram indicados pelo marcado e nomeados pelo governo, para impedir a debandada de profissionais.

“Mais uma vez, o banco anunciou as mudanças ao mercado e em comunicado direto aos funcionários, desconsiderando o acordo de que as mudanças devem ser debatidas primeiro com a representação dos trabalhadores. Esta prática do banco gera apreensão entre os funcionários, que recebem os comunicados e ficam sem o respaldo da representação dos trabalhadores para explicar as mudanças. Ao invés de ajudar, o banco prejudica a gestão de pessoal”, disse a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na mesa de negociações com o BB, Fernanda Lopes.

Para Fukunaga, as medidas criam um plano de cargos e salários paralelo, que reduz salários de funcionários de carreira, para se criar novos cargos executivos como os especialistas. “Será que precisamos mais dos poucos que ganham muito? Preferem cortar salários dos que trabalham muito e ganham pouco? O banco diz que quer olhar o mercado, mas parece ver apenas os altos executivos dos bancos privados, que ganham milhões?

No texto de anúncio, o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Avelar Matias, diz que o “Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento é resultado de um longo estudo e que utilizou pesquisas de mercado no segmento bancário para rever os atuais modelos de remuneração, premiação e avaliação utilizados no BB, considerando para isso a necessidade de incentivar o melhor desempenho e a busca de resultados”.

O regulamento do PDG será definido ao longo deste primeiro semestre. Para os novos participantes, serão considerados pré-requisitos, indicadores, metodologias de aferição de desempenho, de grupamento, de classificação e de premiação. “O movimento sindical denunciou as regras nada claras para esta remuneração variável, mas o banco se recusa a negociar esse programa”, disse o coordenador da CEBB.

“Se for preciso, estamos preparados para a luta. Não vamos abrir mão direitos adquiridos, como a gratificação de função e de outras conquistas que venham a ser ameaçadas. Vamos manter nossa unidade e resistir na defender os trabalhadores”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Gestão de Desempenho de Pessoas

Além dos parâmetros e métricas já definidas na Gestão de Desempenho de Pessoas, o banco implementará outras ações para a gestão do desempenho dos funcionários pelos gestores e ainda traz como suposta inovação as análises e tratamentos posteriores aos conceitos atribuídos. Segundo o banco o objetivo é minimizar a adoção de critérios distintos entre os diferentes avaliadores.

A maioria das medidas passa a valer já neste primeiro semestre, como a mudança no Plano de Desenvolvimento de Competências (PDC), que agora é direcionado somente aos funcionários que apresentaram necessidade de aprimoramento no semestre anterior. A partir de março, o PDC ficará disponível na UniBB (Mapa de Carreira), sem necessidade de ciência do gestor.

A GDP passará a sinalizar os subordinados que apresentaram lacuna de desempenho aos gestores de equipe, considerando os conceitos recebidos de seus avaliadores. Esse grupo deverá ter registro de Acordo de Desenvolvimento específico e anotação relativa ao resultado do acompanhamento realizado. “Sempre cobramos uma mesa do banco a respeito disso. na campanha anterior, o banco queria tirar do acordo coletivo de trabalho (ACT) as três formas de avaliação da GDP”, lembrou Fukunaga.

Fonte: Confrat-CUT

Cassi terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até o ano de 2023

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A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa.

Ele deixa claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do Banco do Brasil, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando co deficits por um longo período.

“Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde”, afirma Corrêa.

Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.

“Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente que precisamos”, diz o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.

Socorro

Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse por parte da Bradesco Seguros.

Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.

Com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi consegue se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não botará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.

Contribuição maior por dependentes

Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas.

Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Fonte: Correio Braziliense

Cassi divulga chapas inscritas para as Eleições 2020 em março

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Seis chapas estão inscritas para as Eleições CASSI 2020. O prazo para o registro terminou às 18h desta sexta-feira, 31. Segue abaixo, em cumprimento ao artigo 8º, inciso VI, do Regulamento de Consulta ao Corpo Social da CASSI, o nome e a composição de cada uma das chapas inscritas, em ordem de recebimento dos requerimentos:

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo

Chapa1

Chapa2

Chapa3

Conselho Fiscal

Chapa4

Chapa5

A divulgação das chapas aptas à homologação ocorrerá até o dia 10 de fevereiro de 2020, após a análise dos documentos apresentados e saneamento de eventuais irregularidades. A partir da divulgação das chapas aptas à homologação, ficará aberto o prazo para apresentação de pedido de impugnação de chapa(s) e/ou candidato(s), conforme Cronograma das Eleições CASSI 2020.

Todas as etapas do processo eleitoral estão previstas no Regulamento de Consulta ao Corpo Social e no Edital de Convocação das Eleições CASSI 2020 e detalhadas também no Cronograma das Eleições que consta do Edital.

A votação acontecerá de 16 a 27 de março. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Fonte: Contec

BB vai vender mesma proporção de fatia da família Moraes em IPO do BV

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, confirmou a intenção de se desfazer de fatia proporcional à da família Ermírio de Moraes na oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Banco Votorantim, atual BV, antecipado na terça-feira, 28, pela Coluna do Broadcast.

“Está programado um IPO para o Votorantim. É muito importante ter a oxigenação para o BV que a abertura para o mercado dá. O Votorantim está passando por um processo de modernização. Esperamos que seja um sucesso o IPO. Vamos vender apenas um pedaço, na mesma proporção dos outros sócios”, disse ele, a jornalistas, após evento do Credit Suisse, nesta tarde.

O BB vai vender, conforme antecipou ontem a Coluna do Broadcast, R$ 2 bilhões em ações do BV, assim como a família Ermírio de Moraes. Além desses R$ 4 bilhões, R$ 1 bilhão será ofertado como oferta primária, ou seja, que injetará recursos no caixa do banco para financiar a expansão de suas atividades, com foco no digital.

Assim, os sócios vão manter a mesma proporção na sociedade, a despeito da oferta inicial de ações. Atualmente, a família Ermírio de Moraes detém 50,01% do capital do banco com direito a voto, enquanto o BB tem os demais 49,99%.

Sobre a possibilidade de o banco engordar sua lista de desinvestimentos como uma alternativa à privatização do BB, que foi barrada pelo presidente Jair Bolsonaro, o presidente da instituição disse que os ativos que poderiam ser colocados à venda já foram endereçados e que, agora, faz mais sentido constituir parcerias. Esse foi, por exemplo, o modelo que o banco adotou para deslanchar sua área de mercado de capitais com uma joint venture com o UBS e ainda sua gestora de recursos.

Sobre as áreas de seguros e cartões, Novaes disse que esses segmentos têm sinergia com um banco de varejo e, portanto, um eventual desinvestimento tem menos sentido. Disse, porém, que o BB estuda alternativas para Cielo, da qual é sócio com o Bradesco.

“Estamos sempre estudando como fortalecer a Cielo. Estamos discutindo. A Cielo está em um momento difícil e nós estamos estudando como fortalecê-la”, afirmou o presidente do BB, sem dar mais detalhes.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil “semiprivatizado” garante aposta nas ações, diz Empiricus

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem continuar a ter um bom desempenho com base nas “semiprivatizações” que têm sido implementadas nos últimos meses, avalia a Empiricus Research em um relatório sobre a Carteira Empiricus de fevereiro.

O time de analistas cita as iniciativas de digitalização dos serviços do banco, de olho na onda de fintechs.

Além disso, o BB tem estruturado uma joint venture para sua gestora de fundos, onde atua por meio da BB DTVM, em um modelo parecido ao realizado para a área de banco de investimentos com o UBS.

“Em nossa visão, essas possíveis novas parcerias devem ser vistas como favoráveis para os acionistas do Banco do Brasil, visto que, na prática, funcionarão como ‘semiprivatizações’”, destaca a Empiricus.

A recomendação de compra foi mantida, “dada a posição diferenciada da instituição e os seus múltiplos de mercado, que continuam bem inferiores quando comparado aos pares”, ressalta o documento.

Fonte: Money Times

Prefeitos questionam BB sobre golpes em contas e pedem ressarcimento

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Em busca de uma solução para prefeituras que sofreram golpes bancários e enfrentam dificuldades sem o dinheiro para honrar pagamentos, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanhou prefeitos de Santa Catarina em reunião com representantes do Banco do Brasil na tarde desta terça-feira, 4 de fevereiro. Os gestores municipais solicitam o ressarcimento de valores indevidamente retirados das contas municipais.

No total, segundo a instituição financeira, 32 prefeituras registram esse tipo de problema e todos os casos foram averiguados. Parte do dinheiro foi resgatado e devolvido aos Entes locais – isso ocorre quando é possível rastrear o recurso e recuperá-lo antes que os criminosos saquem ou paguem títulos, por exemplo. No entanto, um montante significativo não foi recuperado nem ressarcido. Por isso, os gestores municipais cobram um posicionamento do banco.

Prefeito de Planalto Alegre (SC), Juares Bet afirmou que as informações apresentadas até agora foram insuficientes e que os valores levados são de cerca de R$ 700 mil. “Nem mesmo transferências entre contas do Bancos do Brasil foram estornadas. A gerente informou que estornaria em 15 dias. Levaram o investimento que teria para o ano. Estamos com muitas dificuldades nas contas”, relatou.

Em Guatambu (SC), a prefeitura recuperou R$ 132 mil de mais de R$ 600 mil que foram roubados, segundo o prefeito, Luiz Clóvis Dal Piva. “Dispararam mais de dez pagamentos em questões de segundos, todos para pessoas físicas. E, na prefeitura, não tem o procedimento de fazer pagamento para CPF. Poderia ter no sistema algo que impedisse isso”, opinou.

No Município de Ipuaçu, o prefeito em exercício, Nelson Brisola, disse que cerca de R$ 600 mil foram devolvidos às contas, mas que a quantia retirada era de R$ 1 milhão.

Os representantes do Banco do Brasil afirmaram que vão averiguar as situações relatadas pelos prefeitos e se disponibilizaram a explicar individualmente a avaliação de cada caso – ou seja, o que foi identificado na apuração interna. Eles ponderaram, porém, que, em muitos casos, há o uso de engenharia social nos golpes. Os criminosos, geralmente por telefone ou links falsos, conseguem pegar informações e, com isso, ter acesso às contas. Nesses casos, a instituição alega que não pode ressarcir valores. Isto só corre, ainda segundo o banco, se encontram alguma falha ou fragilidade no sistema.

Por se tratar de conduta criminosa, os prefeitos registraram boletins de ocorrência assim que o golpe ocorreu. O banco também os incentivou a buscar o apoio dos governos estaduais e do Legislativo do Estado em busca de investigação.

Fonte: Confederação Nacional dos Municípios

BB vai abrir concurso para nível médio com salário de R$ 4.036,56

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Excelente notícia! O novo edital de concurso público do Banco do Brasil (Concurso Banco do Brasil BB 2020) para o cargo de Escriturário, de nível médio, já está em elaboração. A informação foi passada por uma fonte do banco ao site Folha Dirigida. O salário inicial é de R$ 4.036,56.

Segundo informações da fonte, a banca organizadora do concurso já foi definida. No entanto, o nome ainda não foi revelado. A previsão é que o edital seja aberto em março. A fonte não disse o quantitativo de vagas, mas revelou que o concurso terá amplitude nacional, abrangendo diversos estados do país.

De modo oficial, o Banco do Brasil desconversa. Inicialmente, a assessoria de imprensa do BB informou que não havia previsão de abertura de concurso, conforme informou o site Folha Dirigida. No entanto, após isso, em um segundo momento, o setor não confirmou e nem negou que a instituição esteja preparando um novo edital, limitando a dizer que a divulgação de informações sobre novos concursos depende de autorização do Conselho Diretor.

Nos últimos concursos realizados pelo BB, em 2015 e 2018, o setor de Comunicação também não confirmou, em um primeiro momento, que o banco preparava os editais. A informação só foi divulgada oficialmente próxima do lançamento do edital.
O Concurso Banco do Brasil 2020

O Escriturário de nível médio do Banco do Brasil faz jus ao salário de R$4.036,56 mensais, valor que já inclui os auxílios-refeição e alimentação, por jornada de 30 horas semanais. Além disso, os profissionais contarão com direito a:

– Auxílio-transporte (variável de acordo com a localidade do funcionário);

– Participação nos lucros (geralmente, paga duas vezes ao ano)

– Plano de saúde e odontológico; – Previdência privada com participação do banco;

– Auxílio creche/babá – Auxílio ao filho com deficiência; e

– Possibilidade de ascensão profissional.

O Escriturário do Banco do Brasil tem as seguintes atribuições: comercialização de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL S.A., atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do BANCO DO BRASIL S.A. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.
Último edital foi aberto para área de T.I.

O último edital de concurso Banco do Brasil publicado foi em 2018. O grande diferencial no concurso, no entanto, foi o bloco de Conhecimentos de Informática, que teve o maior número de questões (25) e não Conhecimentos Bancários, como aconteceu nos últimos editais.

A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, aplicou as avaliações em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP).

De acordo com o documento publicado, as oportunidades foram para lotação nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisava ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação, (MEC), e idade mínima de 18 anos completos na data da contratação.

Fonte: Jornal Contábil

Banco do Brasil, mais uma vez, recebe certificação Top Employers

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Pela sétima vez consecutiva, o BB está entre os 44 melhores empregadores do Brasil, de acordo com a certificação Top Employers, que avalia as práticas e políticas de gestão de pessoas em 119 países, em todos os continentes.

Para serem certificadas como Top Employers, as empresas participantes passam por um processo de pesquisa que dura, em média, seis meses e analisa cerca de 600 práticas de gestão de pessoas. A qualidade das práticas também é avaliada comparativamente às demais empresas participantes pelo Top Employers Institute. Em seguida, o estudo é validado por uma auditoria externa que reitera a qualidade do processo de certificação.

“Receber a certificação significa que nossas práticas e políticas de gestão de pessoas estão alinhadas às tendências do mercado. E o mais importante: reforça o compromisso contínuo em investir na transformação cultural, agilidade, inovação e nas nossas práticas de atração, retenção e sucessão, proporcionando a melhor experiência aos funcionários e, por consequência, aos clientes”, destaca Gerson Padilha de Almeida, gerente executivo na diretoria de gestão da cultura e de pessoas do BB.

Fonte: O Debate

Fundação BB investirá R$ 2 mi nas comunidades afetadas por enchentes

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Poucos dias após o Banco do Brasil divulgar abertura de contas para recebimento de doações, como parte de ação emergencial direcionada a comunidades afetadas pelas enchentes em Minas Gerais e no Espírito Santo, os recursos arrecadados já superam a marca de R$ 384 mil. Adicionalmente, a Fundação Banco do Brasil realizará investimento social de R$ 2 milhões, limitado a R$ 40 mil por município, em projetos sociais.

Em Minas Gerais, o total arrecadado até o momento é de R$ 248.609,24 com 2.514 doações. No Espírito Santo, foram realizadas 1.573 transações, alcançando R$ 135.601,16 em doações.

Repasse

A ação já atendeu onze municípios mineiros – Divino, Espera Feliz, Alto Jequitibá, Manhumirim, Matipó, Luisburgo, Carangola, Raul Soares, Caparaó, Muriaé e Orizânia – e quatro no Espírito Santo: Rio Novo do Sul, Iconha, Vargem Alta e Iúna. Os repasses feitos com doações voluntárias e com recursos próprios da FBB totalizam, até agora, R$ 599 mil. E foram utilizados para aquisição de alimentos, água, cestas básicas, itens de higiene e limpeza, medicamentos, vestuários, entre outros.

Nos próximos dias, mais cidades receberão o suporte financeiro, conforme o fluxo de doações. A destinação às entidades sem fins lucrativos contempla necessidades urgentes das comunidades atingidas, com acompanhamento das agências do BB nesses locais e de funcionários voluntários.

Para a efetivação de cada repasse é necessária a apresentação de plano de trabalho pela entidade recebedora, contemplando ações, valores previstos e expectativa de pessoas atendidas. Após a implementação do plano, é realizada a prestação de contas por meio de notas fiscais e comprovantes da efetiva aplicação dos recursos.

Os doadores e a sociedade em geral podem acompanhar os repasses na página enchentes.fbb.org.br, com detalhamento do volume total recebido e dos valores investidos, por estado e por município.

Fonte: Fundação Banco do Brasil

BB: pecuarista poderá prorrogar custeio e investimento

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quarta-feira, 29, que oferecerá aos pecuaristas a possibilidade de prorrogar, por um ano, operações de custeio e investimento com vencimento entre março e junho deste ano. As agências do BB já estão preparadas para atender os pecuaristas a partir da quinta-feira, 30.

A medida pode beneficiar 77 mil clientes que têm R$ 4,7 bilhões em operações passíveis de prorrogação. O Banco manterá as taxas das operações originais.

O BB informa, ainda, que definiu novas linhas de crédito aos pecuaristas, com a disponibilidade de R$ 1 bilhão em financiamento. São dois tipos de empréstimo. Uma das linhas de crédito é direcionada à retenção de bezerros, matrizes e bois, permitindo aos produtores aguardarem a retomada de preços do mercado para comercialização.

A outra iniciativa é uma alternativa de financiamento, com recursos próprios do banco, para a aquisição de bovinos para recria e engorda. As novas linhas têm prazo de até dois anos e utilizam recursos captados da LCA. As taxas variam entre 9,9% e 12,75% a.a.

A carteira de crédito ao agronegócio do Banco do Brasil atingiu R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2016. A contribuição da bovinocultura neste montante é de 20,9%.

Fonte: Beef Point

Bancos digitais oferecem novos produtos para atrair clientes

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Ao alcance dos dedos, o consumidor consegue em poucos minutos abrir uma conta no banco, solicitar um empréstimo ou mesmo pagar os boletos do mês. Tudo isso custando cada vez menos ou nada. Essa realidade é bem diferente daquela de cinco anos atrás, quando era preciso ir até uma agência bancária, levar diversos documentos e ainda esperar mais alguns dias até conseguir virar cliente. Cada vez mais, os bancos digitais estão oferecendo novos serviços para atrair esse público que quer agilidade e mais opções de serviço.

O número de bancos digitais no país subiu de seis, em 2017, para 15, em 2020. Além deles, outros tipos de fintechs – startups que trabalham para inovar e otimizar o sistema financeiro – que trabalham com meios de pagamento, financiamento coletivo, entre outros, já somam mais de 380, segundo uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimetno (BID) em parceria com a plataforma Finnovista.
A tarifa zero para a conta corrente e o cartão de crédito sem anuidade são apenas alguns dos benefícios que os bancos digitais vêm ofertando aos clientes e fazendo eles deixarem para trás os tradicionais. Alguns são ainda mais audaciosos e querem oferecer toda a cesta de serviços que um banco tradicional tem hoje.

O colunista de inovação da CBN Vitória, Evandro Milet, destaca que hoje existem empresas digitais que oferecem diferentes tipos de especialidade para os usuários. “Essa concorrência entre bancos digitais e tradicionais gera avanço no mercado financeiro e alternativas para que o consumidor não fique dependente de apenas um tipo. Além disso, você ganha agilidade e redução das tarifas bancárias”, comenta.

O Inter, por exemplo, já oferece modalidades de investimentos e de financiamento imobiliário. Além disso, tem TED, saques, extrato e manutenção de conta sem cobrança alguma. O C6 Bank é outro que também pretende ampliar a oferta de crédito e investimentos para disputar clientes com os bancos tradicionais. Já o Nubank oferece contas de débito e crédito, além de rendimento de 100% da CDI sobre o valor que estiver na conta de débito.

Ainda existe uma complementariedade na forma como bancos e fintechs são utilizados. De acordo com estimativas da consultoria Bain & Company, entre 30% e 50% dos clientes de contas digitais ainda tem algum vínculo com os bancos tradicionais. Porém, o crescimento das empresas nativas do digital vem forçando os estabelecimentos convencionais a se reinventarem.

Mas as fintechs ainda esbarram em algumas questões. Atualmente, algumas cobram taxa para realizar saque, enquanto os bancos tradicionais não. Isso ocorre porque as empresas digitais acabam não tendo caixas eletrônicos próprios, como os bancos tradicionais, e precisam usar as redes 24 horas, o que gera custos. Além disso, não há a modalidade de extrato de papel, apenas online.

Alguns analistas do mercado financeiro estimam que já existam mais de 20 milhões de clientes cadastrados nos bancos digitais. Já nas instituições financeiras tradicionais, de acordo com um levantamento do Banco Central de setembro do ano passado, são mais de 133 milhões. Veja abaixo os serviços e tarifas de alguns bancos digitais e tradicionais.

Tarifas

Tarifas1

Tarifas2

Fonte: A Gazeta

São de SP, RJ e RS os ganhadores da Campanha AGEBB 300

Publicado em: 31/01/2020

Depois de muita expectativa, chegou, enfim, ao final a Campanha AGEBB 300, lançada em outubro de 2019 em comemoração à edição 300 do AGEBB Expresso, boletim eletrônico que funciona como um dos principais veículos de comunicação da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB). A campanha sorteou três vales-presente, cada um no valor de R$ 300,00, entre os associados que indicassem pelo menos um amigo gerente para integrar-se à AGEBB. As indicações foram feitas pelo site, no formulário Indique seu Colega.

O sorteio foi realizado na sede da AGEBB na semana passada. Os ganhadores dos vales-presente foram Flávia de Figueiredo Leite, Jiudete Freitas da Silva e Vanderlei Bueno. Eles são gerentes, respectivamente, no Escritório Exclusivo da Cidade Olímpica, no Rio de Janeiro, Escritório Exclusivo Baixada, em Santos, litoral sul de São Paulo, e no BB de Colorado, no Rio Grande do Sul. “A diversidade de localidades-base dos ganhadores demonstra o quanto a associação cresceu e está presente em todo o país”, destaca Ronald Feres, vice-presidente e diretor de Comunicação da AGEBB.

Flávia confessa que não tinha a expectativa de ser uma das sorteadas. “Mas temos que participar sempre das campanhas e oportunidades oferecidas pela AGEBB. É uma forma também de interagir e acompanhar o trabalho da associação, onde estou desde 2017”, afirma. Sobre o vale-presente de R$ 300,00, ela planeja um jantar especial com a mãe. “Lógico que não vou gastar tudo, mas será bem interessante”, completa.

Jiudete, associada da AGEBB há cerca de três anos, ainda não sabe o que fazer com o prêmio. “Se tivesse vindo antes gastaria tudo com materiais escolares”, revela ela, mãe de três filhos. Aproveitando os últimos dias férias (ela retorna aos trabalhos no dia 10 de fevereiro), a gerente fez cinco indicações na campanha. “Lembrei de alguns amigos que já trabalharam comigo, outros que estão juntos hoje. Foi bacana participar, nunca ganhei na vida, nem rifa”, diz, aos risos.

Único homem

Gerente do BB em Colorado, Vanderlei é associado da AGEBB também há cerca de três anos. Fez apenas uma indicação e foi sorteado. O vale-presente já tem destino certo. “Vou utilizar o prêmio para comprar alguns livros de literatura”, argumenta. “A mensagem que deixo aos associados é que uma entidade forte depende da colaboração e participação de cada integrante buscando os mesmos objetivos. Por isso incentivo aqueles que não participaram dessa última campanha a prestigiarem as próximas oportunidades”, salienta.

Fonte: AGEBB

BB estuda concurso para profissionais de tecnologia, diz Rubem Novaes

Publicado em: 30/01/2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta quarta-feira (29) que a empresa estuda lançar um concurso específico para contratar profissionais de tecnologia.

Segundo Novaes, o projeto está caminhando rápido dentro da instituição é prioridade do vice-presidente de recursos humanos.

Durante painel no evento, o executivo observou que os bancos públicos têm dificuldade de reter talentos e que eles enfrentarão mais obstáculos dos que os privados para competir com as fintechs.

Reorganização

O Banco do Brasil tem promovido uma série de alterações no seu quadro de funcionário. A companhia chegou a ter 110 mil funcionário. Hoje, tem 93 mil.

Em julho do ano passado, o Banco do Brasil (BB) anunciou um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que incluiu uma adequação nos quadros de funcionários, com lançamento de um plano de desligamento incentivado.

“Foram demissões nas áreas em que havia um excesso de pessoal. E tivemos um êxito muito bom”, disse o Novaes. Ele explicou que a diminuição na quantidade de concursos realizados pelo bancos promove um ajustamento natural no quadro de funcionários da empresa conforme novos funcionários vão se aposentando.

Neste ano, o BB e a Petrobras anunciaram que os empregados que tiverem os pedidos de aposentadoria concedidos pelas novas regras da Previdência, em vigor desde novembro do ano passado, serão demitidos.

Fonte: G1

Caminho da privatização do BB é fácil, mas é uma decisão política, diz Novaes

Publicado em:

O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, voltou a defender nesta quarta-feira (29) a privatização da instituição, apesar de ressaltar que isso não está sendo estudado pelo atual governo.

Falando em evento do Credit Suisse, em São Paulo, ele afirmou que o fato de ser um banco público ajudou o BB por muitos anos, mas que estas vantagens não existem mais. “O BB foi uma entidade pública que perdeu todos os bônus de ser uma entidade pública”, disse.

E neste cenário, ele apontou que a privatização do banco seria bastante favorável. “O caminho da privatização do BB é muito fácil […] basta fazer uma operação no mercado e você deixa de ter todas essas amarras”.

Apesar disso, ele ressaltou que privatizar o banco é “uma decisão política” e que atualmente nem o presidente Jair Bolsonaro e nem o Congresso são a favor.

Por outro lado, Novaes acredita que o BNDES e a Caixa Econômica já são suficientes para o Brasil em termos de bancos públicos, o que poderia ajudar no futuro na privatização do Banco do Brasil.

“Eu acho que com o tempo e a classe política, de uma maneira geral, vai se convencer de que o papel do BNDES e da Caixa já suprem a necessidade de um banco público e que o Banco do Brasil poderia estar liberado para uma privatização”, afirmou reforçando, porém, que o assunto não está em discussão com o governo.

Além disso, o executivo rebateu críticas que são feitas quando o assunto é privatização de que o banco iria “abandonar o setor rural”, em que ele tem forte atuação: “Não existe esta hipótese”, afirmou.

Concorrência das fintechs

Durante o evento, Novaes também avaliou que 2020 será um ano difícil para o setor bancário, que terá de lidar com mais concorrência com as fintechs e a queda de juros, que “atrapalha um pouco”.

Com esta ideia, ele disse a jornalistas após o painel que o banco estuda a possibilidade de um concurso direcionado para a área de tecnologia, como forma de atrair talentos.

Para ele, o BB precisa modernizar toda sua estrutura e citou a possibilidade de parcerias futuras com fintechs.

“Não é só uma questão de modernização de produtos. A questão também é de modernizar rapidamente a estrutura toda do BB, digitalizar”, afirmou reforçando que a instituição precisa se “adaptar rapidamente ao mundo novo”.

“Em 5 a 10 anos, se não houver uma grande transformação no banco, nós vamos sofrer muito”, completou.

Apesar das dificuldades, ele afirmou que a atividade econômica deve se acelerar, com o crescimento na margem do banco podendo chegar a 3% este ano, o que deve estimular a demanda por crédito.

Sem pressão do governo

O executivo afirmou ainda que não “sente pressão” do governo para a instituição reduzir os juros cobrados no crédito.

“Meu mandato é maximizar resultados e não ajudar a reduzir taxas de juros”, disse, ao ser questionado sobre uma eventual pressão do Planalto para reduzir o spread bancário. A declaração foi dada em evento do Credit Suisse com investidores.

Novaes afirmou que o governo entende que o BB é uma empresa de capital aberto, listada em Bolsa e que precisa dar satisfação aos acionistas.

“O que vai ajudar a reduzir juros é a competição bancária”, disse ele, ressaltando que qualquer movimento diferente disso será prejudicial para a economia e para o próprio banco.

Banco Votorantim e Cielo

Questionado sobre alternativas à privatização, Novaes disse que “os ativos mais importantes” que poderiam ser vendidos já foram desfeitos, mas comentou sobre sair de parte do Banco Votorantim.

Segundo ele, a empresa está preparando um IPO e o BB irá aproveitar a oportunidade para sair de “um pedaço” da controlada, mas na mesma proporção que outros sócios.

“O BV está sofrendo um processo de modernização espetacular e nós esperamos que seja um sucesso esse IPO”, completou.

Já sobre uma possível venda da participação na Cielo, o presidente do BB negou, apesar de dizer que a companhia está “em um momento difícil”. Para ele, a ideia é “encontrar caminhos melhores para ela”.

Fonte: Infomoney

Sem privatização, Banco do Brasil parte para plano B

Publicado em: 29/01/2020

O Banco do Brasil planeja uma série de iniciativas para competir melhor com rivais privados, depois que o presidente Jair Bolsonaro descartou planos de privatizar a instituição, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto.

O plano inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do banco e remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com fintechs e outras startups, disseram essas pessoas, que se recusaram a ser identificadas porque o plano ainda não é público.

As iniciativas foram aprovadas pelo conselho de administração do banco, disseram duas das fontes. O jornal Valor Econômico divulgou na quinta-feira o plano do banco de formar joint ventures com fintechs, mas os outros detalhes não foram divulgados anteriormente.

Alguns pontos do plano ainda dependem de aprovações do governo para avançar e podem ser de difícil aprovação política, além de enfrentar resistência dos quase 94 mil empregados do Banco do Brasil, como é o caso das mudanças salariais e nas regras de demissão.

As fontes disseram que as conversas com o Ministério da Economia sobre regras de emprego começaram no ano passado e que qualquer mudança provavelmente se aplicaria a outras empresas controladas pelo Estado. No entanto, o resultado dessas discussões permanece incerto.

O Banco do Brasil se recusou a comentar o assunto. O Ministério da Economia negou que mudanças na forma como as empresas estatais contratam e demitem estejam em discussões. Mas duas fontes do ministério disseram à reportagem que as conversas estão acontecendo na secretaria especial de Desestatização, comandada por Salim Mattar. Uma dessas fontes acrescentou que as discussões são preliminares.

O plano do Banco do Brasil para ganhar competitividade ilustra como a realidade da política brasileira torna mais lenta a agenda do presidente Bolsonaro. Ele assumiu como presidente em janeiro de 2019 com a promessa de reduzir o papel do governo na maior economia da América Latina, mas tem falhado em algumas promessas.

Logo após assumir o cargo, seu governo instalou uma nova administração no Banco do Brasil, o segundo maior banco do país em ativos, com um valor de mercado de 146 bilhões de reais, além de iniciar uma série de desinvestimentos.

Hélio Magalhães, que anteriormente chefiava o Citigroup e a American Express no Brasil, foi nomeado presidente do conselho. Rubem Novaes, economista formado na Universidade de Chicago e acadêmico a maior parte de sua vida, assumiu a presidência-executiva.

A administração do banco defendeu publica e privadamente, e também por meio do Ministério da Economia, que o governo precisava deixar sua posição de controlador no banco para permitir que ele competisse melhor com rivais como o Itaú Unibanco, Bradesco e Banco Santander Brasil. A avaliação da alta cúpula do Banco do Brasil é que a instituição poderia rapidamente ficar atrás de tais rivais se não fosse ágil em oferecer aos clientes novos produtos, trazer mais tecnologia e reter e contratar talentos.

Bolsonaro, no entanto, rejeitou a ideia, em parte por acreditar que enfrentaria oposição de membros do Congresso cujos integrantes representam áreas que dependem fortemente da instituição, disse uma das fontes. O Banco do Brasil é o maior banco do país em crédito rural e muitas vezes é dono da única agência de cidades pequenas.

Bolsonaro não se pronunciou imediatamente sobre o assunto. Em dezembro, o presidente disse a jornalistas que as discussões sobre a privatização do banco eram um assunto encerrado.

PLANO B

As novas propostas funcionam como uma espécie de plano B da instituição.

Um dos pilares principais do plano é mudar a maneira como o banco contrata e demite funcionários e também ganhar mais flexibilidade no quanto é capaz de pagar aos funcionários, disseram as quatro fontes. Dependendo da posição estratégica, o banco deseja pagar salários mais altos para atrair e reter talentos sem precisar pedir permissão ao Ministério da Economia, disseram as fontes.

As diferenças salariais podem ser substanciais na alta cúpula dos bancos, mostram dados salariais disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários. Por exemplo, um diretor estatutário do Santander Brasil recebe mais de quatro vezes o que o Banco do Brasil paga por uma função semelhante, em média.

Enquanto defendia a privatização, Novaes disse recentemente que o banco perdeu 50 executivos importantes para os concorrentes em 2019 em parte porque eles não podiam pagar essas pessoas tanto quanto o setor privado pagava.

Se o governo aprovar a mudança, também permitirá que o Banco do Brasil reduza o número de funcionários mais rapidamente por meio de iniciativas como programas de indenização voluntária.

As reformas da força de trabalho, no entanto, provavelmente enfrentarão resistência dos funcionários públicos, que dependendo do cargo, têm benefícios mais generosos do que na concorrência privada e estabilidade do emprego.

Em uma página privada do Facebook para funcionários chamada “BB Funcis Realistas”, vista pela Reuters, alguns funcionários se queixaram dos esforços de privatização de Novaes e pediram sua renúncia por se preocupar com suas implicações disso.

DIVIDENDOS E FINTECHS

O banco também planeja manter o percentual de pagamento de dividendos sobre o lucro no teto, em 40%, já que as vendas de ativos nos próximos meses provavelmente ajudarão a aumentar os lucros, disseram duas fontes.

Um terceiro elemento do plano é negociar joint ventures e adquirir participações minoritárias em startups, disseram as quatro fontes. O Banco do Brasil quer oferecer às startups acesso à sua ampla rede no Brasil – 37,3 milhões de clientes e mais de 4.000 agências – em troca de participações nessas empresas, disseram essas fontes. O banco não tem intenção de desembolsar recursos para se tornar sócio das startups.

O Banco do Brasil também continuará a fechar acordos com grandes instituições financeiras, como fez no ano passado quando anunciou uma joint venture com o UBS para a área de banco de investimento. Neste momento, o Banco do Brasil procura um parceiro para sua unidade de gestão de recursos.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil faz aportes na Cassi que somam quase R$ 1 bilhão

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O Banco do Brasil fez três aportes de recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com valor de R$ 999,924 milhões. Os aportes aconteceram na semana passada, e fazem parte da proposta de reforma estatutária da Cassi, aprovada no final de novembro para equalizar o déficit do plano.

O maior pagamento, de R$ 450,920 milhões, foi para liquidar a obrigação contratual do BB com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), que pertence ao Plano de Associados e abrange os dependentes sem vinculação direta aos associados da Cassi, como pais, irmãos, tios e avós, remanescentes da reforma estatutária de 2007. Nela, o banco assumiu a responsabilidade contratual de ressarcir mensalmente o eventual déficit do GDI.

Outros R$ 425,330 milhões foram pagos a título de Contribuição Patronal sobre Dependentes do plano de associados da Cassi, e R$ 123,674 milhões foram pagos como Taxa de Administração, o que equivale a 10% sobre o somatório das contribuições do BB e dos participantes do Plano de Associados. Os dois aportes são retroativos a janeiro de 2019.

O pagamento da Taxa de Administração acontecerá em caráter temporário até dezembro de 2021. Já a Contribuição Patronal sobre Dependentes terá pagamentos mensais enquanto durar o contrato entre o BB e a Cassi.

Fonte: Terra

Grandes bancos do país travam guerra silenciosa por clientes

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As instituições financeiras travam uma guerra silenciosa pelo cliente na área de crédito imobiliário no Brasil. Entre os cinco maiores bancos do País – Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander –, nenhum deles aceitou abrir ao Estadão seus números mais recentes sobre portabilidade de crédito. Esses dados são considerados “estratégicos” pelas instituições, ainda mais neste momento em que o mercado de crédito habitacional está se abrindo.

Em 2015, o total de crédito imobiliário que migrou para outra instituição somou apenas R$ 68,93 milhões, considerando todos os bancos do País. No ano passado, até o mês de novembro, essa conta já era de R$ 1,46 bilhão. Os números ilustram somente o início da guerra pelo cliente, em um mercado que possui hoje estoque total de R$ 630 bilhões, considerando o financiamento para pessoas físicas.

A Caixa Econômica Federal, que abarca a maior fatia do crédito imobiliário no Brasil, afirma que tem como prioridade a concessão de novos financiamentos, mas também oferece a portabilidade aos interessados. Quando o cliente solicita a mudança da Caixa para outro banco, a estatal analisa a situação específica.

Bradesco, Santander e Banco do Brasil também afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que avaliam “caso a caso” a situação de quem deseja migrar seu financiamento para outro banco. De forma geral, a intenção é sempre reter o cliente que procura a concorrência.

Neste cenário, instituições menores também lutam para conquistar uma fatia maior do mercado. O Banco de Brasília (BRB), que hoje tem atuação concentrada no Distrito Federal, registrou crescimento de 368% do crédito imobiliário ao longo de 2019. “Tivemos 228 contratos de portabilidade apenas no segundo semestre de 2019”, disse o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “Hoje, a distribuição está quase meio a meio, entre novos contratos e contratos de portabilidade”.

De acordo com Costa, o crédito imobiliário é estratégico. “Entendemos que o crédito imobiliário é um produto especial, que traz um relacionamento de longo prazo. Ele permite ampliar o relacionamento com o banco e o consumo de outros produtos”, afirma.

Para os próximos meses, a meta do BRB é lançar novos produtos, como os contratos prefixados e indexados ao IPCA, inclusive para quem deseja fazer a portabilidade para o banco.

Fonte: Federação dos Bancários de Santa Catarina

União conclui venda de ações excedentes do Banco do Brasil

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A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada no dia 27 pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Agência Brasil

Bancos brasileiros eliminaram quase 10 mil postos de trabalho em 2019

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O setor bancário brasileiro eliminou 9.463 postos de trabalho em 2019. Somente em dezembro foram extintas 680 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério da Economia. Fechamento de posto de trabalho caracteriza a extinção de uma vaga (demissão de um trabalhador sem que outro seja contratado para a mesma função).

Além do fechamento de postos de trabalho, um dos setores mais lucrativos da economia do país também ganha com a redução salarial. Os 44.963 bancários demitidos durante o ano ganhavam em média R$ 7.138. Já os 35.500 admitidos no período foram contratados ganhando R$ 4.564. Ou seja, em 2019 os trabalhadores foram contratados ganhando 36% menos do que os demitidos.

“Embora a mídia e as agências de classificação de risco não admitam, porque priorizam o lado do mercado e não a realidade dos trabalhadores, tem filhos e pagam contas, a economia continua ruim. A renda está diminuindo e a informalidade aumentando. Por sua vez, os bancos estão lucrando cada vez mais e investindo cada vez menos na geração de emprego”, critica Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Bradesco.

Até setembro de 2019 (o lucro do quarto trimestre ainda não foi divulgado), os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) lucraram R$ 80 bilhões, aumento de 23,6% em relação ao mesmo período de 2018. Essas cinco instituições financeiras representam 90% do total de empregos no setor bancário.

“Os bancos deveriam cumprir com sua função constitucional de concessão pública e atuar no interesse da sociedade por meio da abertura de mais postos de trabalho a fim de diminuir o desemprego que atinge mais de 12 milhões de pessoas, e também para atender melhor a população e diminuir a sobrecarga de trabalho que gera tantos adoecimentos na categoria bancária”, afirma Neiva.

Desigualdade de gênero persiste e aumenta

Entre os gêneros, a desigualdade continua. Em 2019, as mulheres foram contratadas ganhando em média R$ 3.893, 76% do salário dos homens admitidos (R$ 5.140). As demitidas ganhavam R$ 6.062 em média, 74% do salário médio dos dispensados (R$ 8.174).

No recorte do mês de dezembro, as bancárias foram admitidas com média salarial de R$ 3.678, 77% da média dos homens admitidos (R$ 4.775). As demitidas ganhavam R$ 6.368 em média, 77% do que recebiam na média os dispensados (R$ 8.260).

“Apesar de mais escolarizadas que os homens que atuam no setor, as bancárias ganham salários menores e possuem maior dificuldade de ascensão profissional, o que constata o machismo estrutural no setor bancário”, denuncia Neiva.

Na última Campanha Nacional Unificada dos Bancários, em 2018, a categoria conquistou a realização de um novo Censo da Diversidade. No primeiro trimestre será realizada uma mesa de igualdade de oportunidades entre os Sindicato e a Fenaban para discutir os dados do censo e as ações que o movimento cobra para combater as desigualdades no setor .

O censo é uma ferramenta importante que auxiliará na construção de demandas a fim de combater as desigualdades de gênero e raça no setor bancário e para a promoção de políticas de igualdade de oportunidades para mulheres, PCDs (pessoas com deficiência) e negros.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região