Bancos voltam a anunciar redução de juros minutos após queda da Selic

Publicado em: 08/02/2018

Os principais bancos do país anunciaram nesta quarta-feira (7) uma nova redução das taxas de juros cobradas no crédito para pessoas físicas e empresas. Os comunicados de Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander foram divulgados à imprensa minutos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a taxa básica de juros, a Selic, para 6,75% ao ano.

O Bradesco informou que vai “repassar o corte de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic nas principais linhas de crédito de pessoa física e pessoa jurídica”. O banco não deu mais detalhes sobre quais linhas serão alteradas e quais são as novas taxas.

Itaú

O Itaú Unibanco também disse que vai repassar “integralmente” a redução da Selic nas taxas nas linhas de crédito para pessoa física e jurídica. As novas taxas passam a valer a partir do dia 14.

Empréstimo pessoal: a taxa mínima passa de 1,48% para 1,37% ao mês.

O Itaú informou também que reduzirá os juros cobrados nos empréstimos para a compra de veículos e nas linhas de capital de giro para pequenas empresas. O banco não informou quais serão os novos valores cobrados.

O banco ressalta, no entanto, que a “composição das taxas cobradas aos consumidores leva em consideração diversos fatores além da taxa básica de juros, como garantias, perfis de risco dos clientes, prazo das operações, entre outros”.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil alterou suas taxas de crédito para compra de veículos, empréstimos com imóvel ou veículo como garantia, entre outras linhas. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima sexta-feira (9). Veja quais linhas tiveram as taxas alteradas:

Banco do Brasil3

Santander

O Santander também anunciou um corte de juros em linhas de crédito como financiamento de veículos e cheque especial. “Estamos no menor patamar histórico da taxa básica no País. Temos o compromisso de levar a dinâmica de redução deste componente dos juros bancários aos nossos clientes, para que eles possam prosperar cada vez mais”, afirma Eduardo Jurcevic, superintendente executivo de Produtos de Crédito à Pessoa Física do Santander.

Santander

Fonte: Portal G1

Sicoob se torna a quinta maior rede de atendimento do País

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O Sicoob passou a ser a quinta maior rede de atendimento do Brasil, segundo ranking divulgado pelo Banco Central do Brasil. Com 2.697 agências em todo o país, a instituição financeira cooperativa ultrapassou o banco Santander, que ocupava a posição anteriormente. A liderança é do Banco do Brasil, seguido por Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú.

O sistema cooperativo alcançou a colocação devido à expansão do número de agências no último ano, enquanto as demais instituições financeiras fecharam vários pontos em todo o País. No Espírito Santo, foram sete novas agências inauguradas em 2017.

Para o presidente estadual da instituição, Bento Venturim, qualidades como o bom desempenho e a proximidade que as cooperativas têm conseguido transmitir à sociedade justificam o crescimento contínuo do modelo cooperativista de gestão financeira. “Somente aqui no Estado, mais de 235 mil já participam do Sicoob ES, pois perceberam o potencial transformador da instituição, as facilidades e as características que o tornam atrativo. A tendência é de que esse número só venha a aumentar”, diz.

Venturim ressalta que, por meio das cooperativas de crédito, a gestão das finanças passa a ser mais equilibrada, inclusiva e sustentável, uma vez que é alicerçada nos moldes da economia compartilhada, onde se busca a construção em prol de pessoas ao invés da obtenção de lucro.

Ênio Meinen, diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil, afirma que atualmente, o Sicoob é a única instituição presente em cerca de 200 municípios em todo o Brasil, onde os bancos têm diminuído a sua atividade devido a redução de estruturas físicas.

Nailson Dalla Bernadina destaca que apesar do amplo investimento em melhorias nos canais digitais, o Sicoob ES dá prosseguimento ao seu planejamento de ampliação das áreas de atuação, que atualmente contempla 70 dos 78 municípios capixabas. Hoje são 104 agências no Espírito Santo e mais 11 no estado do Rio de Janeiro, onde a instituição financeira cooperativa também tem atuação.

O Sicoob é o maior sistema cooperativo de crédito do País. Aberto a empresas e a pessoas físicas, trabalha com produtos e serviços tipicamente bancários, com custos menores do que os do mercado. Os associados, que são donos do negócio, participam dos resultados e dispõem de tecnologia que facilita a movimentação. Além disso, têm a mesma segurança que os clientes de bancos comerciais, pois a instituição garante cobertura de R$ 250 mil por cliente.

Com operação no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, o Sicoob ES tem mais de 235 mil associados. São oito as cooperativas filiadas: Norte, Leste Capixaba, Centro-Serrano, Sul-Serrano, Sul, Sul-Litorâneo, Sicoob Credirochas e Sicoob Credestiva. O sistema atua em todo o Brasil, com 2,6 mil unidades, e atende 3,8 milhões de associados.

Fonte: Folha de Vitória

BB e Mapfre devem anunciar nova associação apenas em seguro de vida e agro

Publicado em: 01/02/2018

A renegociação da parceria entre o Banco do Brasil e a espanhola Mapfre em seguros chegou ao fim e deve ser revelada ao mercado em breve. Na nova configuração, serão sócios, como a própria Coluna já noticiou no ano passado, somente nas carteiras de seguro de vida e de agro para o canal bancário. Nos demais ramos, após seis anos de casamento, o banco deve manter exclusividade com a espanhola apenas em distribuição. Ou seja, a parceira entre as empresas vai se resumir só a um canal.

Volta tudo. Com o novo desenho da “sociedade”, a Mapfre deve recomprar todas as participações das seguradoras que estão sob o guarda-chuva da Mapfre BB SH2, com foco em seguros patrimoniais e ramos elementares, incluindo seguro de automóvel, por exemplo. A empresa é uma das coligadas da BB Seguridade, holding de seguros do Banco do Brasil e que tem ações listadas na bolsa. Procurados, Mapfre, Banco do Brasil e BB Seguridade não comentaram.

Fonte: Estadão

CSN anuncia acordo com BB e Caixa para alongamento de dívida

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou nesta quinta-feira acordo com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para alongamento de quase metade do principal de sua dívida.

Com o acordo, o prazo das dívidas (duration) com os bancos subiu de 26 meses para 45 meses e a previsão de amortização do principal recuou de 10,3 bilhões de reais no período de 2018 a 2020 para 4,4 bilhões de reais. Em compensação, as amortizações de 2021 a 2014 sobem de 3,6 bilhões para 9,8 bilhões de reais.

O principal da dívida da companhia e suas subsidiárias com o BB e a Caixa representa aproximadamente 49 por cento da sua dívida consolidada, informou a siderúrgica.

Em outubro de 2016, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse que após o alongamento da dívida com dois bancos –ele não quais-, a companhia iria negociar com detentores de bônus no primeiro semestre deste ano.

Fonte: Portal Uol

BB atinge R$ 1 bilhão em financiamento de veículos pelo celular

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O BB alcançou a marca de R$ 1 bi de desembolso em financiamentos de veículos realizados pelo mobile, desde o seu lançamento, em 2016. Em dezembro do referido ano, o balanço era de R$ 195 milhões em operações contratadas pelo App BB. Já no fim de 2017, o número chegou a R$ 953 milhões – um crescimento de 390% na utilização do canal, em apenas um ano.

A participação do mobile no total de financiamentos de veículos para pessoas físicas da instituição saltou de 1,6% em janeiro de 2016 para 55% em dezembro de 2017.

A solução digital proporciona melhor experiência ao cliente pela simplicidade e agilidade do atendimento, pois não há necessidade de se deslocar a uma agência para realizar a operação. Basta tirar uma foto do documento do automóvel e enviar pelo aplicativo. O benefício de comodidade pelo canal é percebido pela quantidade de contratações realizadas pelo cliente fora do horário bancário, inclusive nos fins de semana – 55%, em 2017.

Como incentivo, o aplicativo apresenta taxas mais atrativas: a partir de 0,95% a.m. para veículos leves novos e seminovos. A tarifa varia de acordo com o ano de fabricação do veículo, o percentual de entrada, o prazo do financiamento e o relacionamento mantido com o Banco.

Apesar da geração de clientes Baby Boomers (entre 50 e 72 anos) apresentar, culturalmente, preferência pela contratação via agências físicas, o perfil corresponde a 23% dos financiamentos de veículo pelo canal digital. O dado demonstra a adaptabilidade de um segmento considerado resistente ao uso de tecnologia. A maioria dos clientes que financiaram um carro pelo aplicativo é da geração X e Y (entre 20 e 49 anos), 43% e 32%, respectivamente.

De acordo com o diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário, Marcos Coltri, a expectativa para 2018 é de dobrar a marca alcançada e atingir R$ 2 bilhões por meio da modalidade no celular. “Como aponta nossa proposição de valor, buscamos sempre oferecer o que é importante para nossos clientes. Neste ano, vamos consolidar ainda mais nossa solução digital como a melhor experiência para atender nosso cliente, onde ele precisar”, ressalta.

Fonte: Banco do Brasil

Depois dos ajustes nas agências, BB anuncia corte em cargos de direção

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Os funcionários que trabalham na sede do Banco do Brasil amanheceram com uma notícia preocupante. A instituição anunciou aos servidores, nesta quinta-feira (1º/2), um novo corte no quadro. Depois dos ajustes nas agências ocorridos no mês passado, o BB fará mudanças na direção-geral, que passará a ter o menor número de servidores dos últimos anos, “representando 8,3% da capacidade operacional do BB”, segundo o comunicado.

As mudanças envolvem funções de gerentes-gerais de unidades estratégicas, gerentes-executivos, de divisão e de equipe, além de assessores. “Em alguns casos, adequam a estrutura aos cortes orçamentários promovidos em unidades estratégicas e diretorias”, informa o texto da Gestão de Pessoas.

Para efetivar a medida, o BB reabrirá, por mais 19 dias, o Programa de Adequação de Quadros. Os interessados poderão aderir ao PAQ da próxima segunda-feira (5/2) até 23 de fevereiro. Os desligamentos ocorrerão a partir de março. “Além dos funcionários das unidades estratégicas que ocupam funções em excesso, servidores da rede, na mesma condição, também terão nova chance para aderir ao programa”, explica a instituição na intranet.

Uma fonte revelou à coluna que circulavam muitos boatos sobre as alterações entre funcionários, mas ninguém tinha certeza de que isso ocorreria. “Depois que divulgaram a readequação para as agências, ninguém esperava que também saísse para a sede”, disse o servidor. “Tem gente que vai ter redução de quase R$ 5 mil”, estimou.

Segundo o BB, a medida está alinhada a movimentos anteriores que visam a sustentabilidade da instituição “em um mercado em transformação, altamente competitivo e desafiador.”

O diretor de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, Carlos Netto, diz no comunicado que a revisão da amplitude de comando e o ajuste nos quadros reforçam “o maior foco naquilo que é de fato estratégico para o BB, evitando dispersão de esforços em temas desalinhados com a estratégia corporativa”.

Fonte: Portal Metrópoles

Indicações políticas ainda predominam em bancos oficiais

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Mesmo bancos federais enquadrados na nova Lei das Estatais, que tenta limitar indicações políticas nas empresas do governo federal, têm em suas diretorias e vice-presidências executivos indicados por deputados e senadores de partidos da atual base aliada do governo Michel Temer, entre eles, MDB, PSDB, PP, PSD e Solidariedade.

Sancionada pelo presidente Temer em junho de 2016, a nova legislação exige, entre outros critérios, dez anos de atuação em cargos de empresas do setor ou quatro anos em companhias similares como experiência profissional. As regras, no entanto, não impediram que as indicações políticas continuassem sendo uma prática comum em bancos oficiais.

Na maioria dos casos, os executivos são funcionários de carreira, mas só chegaram a cargos de chefia na instituição após serem apadrinhados por algum parlamentar (veja ao lado o mapeamento das indicações). O atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi, por exemplo, cumpre as exigências de experiência, mas só chegou ao comando do banco estatal com as bênçãos do PP – o que ele não nega.

Os apadrinhamentos em bancos públicos chamam atenção no momento em que a Caixa se viu obrigada a antecipar a adoção de regras mais rígidas na escolha de seus executivos, em meio ao afastamento de quatro vice-presidentes por suspeitas de corrupção e irregularidades – um deles foi restituído ao cargo nesta semana.

“As estatais não podem ficar à mercê de um governo e de seus interesses”, diz o economista Sérgio Lazzarini, professor do Insper. “Ações populistas podem afetar a sustentabilidade financeira dessas empresas.” Ele afirma que o novo estatuto da Caixa vai na direção correta, mas não acaba com o risco de ingerência política. “É positivo criar dificuldades para essa mão política, como a maior exigência de critérios técnicos para um determinado cargo, mas isso não impede que exista uma pessoa com o perfil exigido pela lei e que seja indicada politicamente”, diz.

Desequilíbrio. Para o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, coordenador da força-tarefa da Operação Greenfield, responsável pelo pedido de afastamento dos vices da Caixa, as indicações políticas podem ter desequilibrado o mercado financeiro, já que o banco público emprestava com juros menores a quem não deveria.

“A pergunta que deve existir é: qual é o interesse de indicar pessoas com comprometimento político para a direção das estatais?”, disse em entrevista publicada esta semana no Estado. “É justamente gerar um relacionamento espúrio entre quem está ali alocado e com os patrocinadores políticos e as empresas que acabam tendo acesso diferenciado a essa estatal, por conta da vinculação política.”

Os partidos, no entanto, afirmam que não pode haver “demonização” nas indicações. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que é possível que os bancos se enquadrem nas novas regras e ainda assim mantenham as indicações políticas. “Dissociar completamente a atuação do banco público da atuação do governo é uma coisa hipócrita e contraproducente”, afirmou.

Coordenador da bancada do Nordeste na Câmara, o deputado Julio César (PP-PI) disse não ver problema, desde que os diretores ou vice-presidentes tenham perfil adequado e os bancos tragam resultados. “Não questiono indicações, questiono resultados, e o Banco do Nordeste tem dado grandes resultados na aplicação do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste).”

Procurados, o BB informou que todas as indicações seguem regras de governança do banco que são baseadas nas “melhores práticas do mercado”. O Banco do Nordeste afirmou que todos os executivos cumprem as exigências da Lei das Estatais. Caixa e Banco da Amazônia não se manifestaram.

APADRINHAMENTO

1- CAIXA
PP – Gilberto Occhi (presidente); José Henrique Marques da Cruz (vice-presidente de clientes, negócio e transferência digital); Nelson Antônio de Souza (vice-presidente de habitação)
PSB – José Antônio Eirado Neto (vice-presidente de tecnologia da informação)
MDB – Marcos Fernando dos Santos Jacinto (vice-presidente de gestão de pessoas); Fábio Lenzo (vice-presidente de varejo); Marcelo Prata (vice-presidente de logística)
DEM – Paulo Henrique Souza (vice-presidente de riscos)
PSDB – Arno Meyer (vice-presidente de fianças e controladoria)

2 – BANCO DO BRASIL
Heráclito Fortes (PSB-PI) – José Eduardo Pereira Filho (vice-presidente de governo)

3 -BANCO DO NORDESTE
Deputados do MDB – Nicola Moreira Miccione (diretor de controle e risco)
Senador Roberto Rocha (PSDB-MA)- Antônio Rosendo Neto Júnior (diretor de negócios)
PSDB – José Max Araújo Bezerra (diretor de ativos de terceiros)
Deputado Genecias Noronha (SD-CE) – Cláudio Luiz Freire Lima (diretor de administração)

4- BANCO DA AMAZÔNIA
Senadores Sérgio Petecão (PSD-AC) e Omar Aziz (PSD-AM) – Marivaldo Gonçalves de Melo (presidente)

Fonte: Estadão

BB Americas deve ter novo comando em breve

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O BB Americas, subsidiária do Banco do Brasil nos Estados Unidos, deve trocar de comando em breve. O Conselho Diretor da instituição indicou o nome de Aguinaldo Barbieri, até então gerente executivo de renda fixa local e internacional do banco, para assumir o posto. Se aprovado pelos reguladores americanos, substituirá Cassio Segura, que vai deixar o BB uma vez que está se aposentando.

Barbieri assumirá a presidência do BB Americas em um momento que o Banco do Brasil tem outro apetite em termos de ambição internacional. Seus olhos, agora, estão voltados para a operação brasileira, no intuito de melhorar o capital e encostar nos pares privados em termos de retorno, dos quais se distanciou após uma estratégia focada em crédito e que cobrou seu preço.

Com cinco agências, o BB Americas teve origem no EuroBank, adquirido pelo BB em 2012. No ano seguinte, chegou a negociar a compra do City National Bank of Florida, unidade norte-americana do espanhol Bankia, que acabou indo para as mãos do chileno BCI.

Fonte: Estadão

BB Seguridade confirma intenção em distribuir produtos pela Caixa

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A BB Seguridade, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, confirmou nesta sexta-feira que uma de suas coligadas fez uma indicação não vinculativa de interesse para distribuir alguns produtos de seguridade pelos canais de distribuição da Caixa Econômica Federal .

Em resposta a pedidos de esclarecimentos da B3 e Comissão de Valores Mobiliários, citando notícia publicada na mídia, a BB Seguridade disse que a avaliação de novas oportunidades de diversificação de canais de distribuição se trata de uma atividade rotineira das empresas do conglomerado.

“Considerando a baixa relevância, bem como o caráter não vinculante, não foi identificada necessidade de divulgação a mercado”, disse a BB Seguridade.

Fonte: Exame

BB anuncia abertura de escritórios Exclusivos em dez Estados

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Nesta sexta-feira (26/1), o BB inaugura 28 escritórios Exclusivos, em dez estados. A medida tem como objetivo dar continuidade ao plano de expansão do modelo de relacionamento do Banco que, em dezembro de 2017, tinha 1.595 carteiras e, até o final do ano, deve ultrapassar 3 mil carteiras. O número de clientes encarteirados, apenas nos escritórios Exclusivo, deve aumentar de 1,1 milhão para 2,2 milhões no mesmo período.

O preenchimento das 708 carteiras vinculadas a esses escritórios tem início na mesma data, a partir da posse dos 584 novos gerentes de relacionamento e 186 assistentes nomeados em função das oportunidades TAO. Vale lembrar que ainda ocorrerão nomeações durante esta sexta.

Além do encarteiramento de clientes nos escritórios Exclusivo, também será iniciado processo de preenchimento de cerca de 50 mil vagas já existentes em carteiras Personalizado e Exclusivo (dos escritórios inaugurados até dezembro de 2017). A quantidade total de clientes movimentados para essas estruturas alcançará a marca de, aproximadamente, 470 mil clientes. Desses, 178 mil passam a receber atendimento gerenciado, tendo em vista que estavam vinculados aos grupos negociais.

Fonte: Agência ANABB

PagFácil deixa de oferecer serviços do BB no Estado da Paraíba

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Em comunicação à população, a rede PagFácil informou segunda-feira (29) que lojas suas em seis cidades paraibanas deixam de receber pagamentos, saques e depósitos em nome do Banco do Brasil. São 24 pontos que estão desautorizados a prestar o serviço em João Pessoa (14), Queimadas (3), Santa Rita (2), Campina Grande (2), Bayeux (2) e Boqueirão (1).

A rede Pagfácil incorpora mais 64 agentes nos estados: AC, AM, AP, DF, GO, MA, MT, PA, PR, SC, SP e TO, lhe conferindo posicionamento em território nacional.

Presente em 25 estados com mais de 2.500 pontos, a PagFácil se consolida em presença Nacional.

Relação de cidades e bairros:

João Pessoa

Torre, Bairro das Indústrias, Varadouro, Mandacaru, José Américo, Bairro dos Estados, Funcionários II, Cristo (02), Mangabeira, Tambauzinho (dentro do Espaço Cultural), João Paulo II, Cidade Universitária e Geisel.

Queimadas

Sítio Ligeiro e Centro (02)

Campina Grande

Centro e Acácio de Figueiredo

Bayeux

Centro e Alto da Boa Vista

Santa Rita

Várzea Nova e Centro

Boqueirão

Centro

Fonte: Paraíba Agora

BB é condenado a pagar R$ 21,6 mil por cobrar ilegalmente empresário

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O juiz Zanilton Batista de Medeiros, titular da 39ª Vara Cível de Fortaleza, condenou o Banco do Brasil a pagar indenização por danos morais e materiais de R$ 21.693,22 para empresário que teve nome negativado por cobrança indevida. A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa sexta-feira (26/01).

Segundo os autos (nº 0854713-56.2014.8.06.0001), em outubro de 2012, ele procurou o banco para verificar a disponibilidade de crédito imobiliário, tendo fornecido seus dados e realizada uma simulação de empréstimo. O crédito foi aprovado, entretanto, ele não necessitou do empréstimo, pois o imóvel foi comprado à vista, mediante depósito em cheques.

Ocorre que, mesmo ser ter sido contraído, desde dezembro de 2012, vinha sendo descontado, todo mês, diretamente em sua conta uma parcela referente ao suposto empréstimo. Ao consultar o Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB), o cliente verificou que o suposto empréstimo teria sido contraído no dia 29 de outubro de 2012, através de contrato na modalidade de BB Crédito Imobiliário no valor de R$ 87.418,23, a ser quitado em 360 meses.

O empresário alega jamais ter firmado qualquer contrato com a instituição financeira. Além disso, afirma que a cobrança indevida já lhe causou sérios prejuízos, como os ocorridos em novembro e dezembro de 2013, quando um cheque no valor de R$ 850,00 voltou por insuficiência de saldo, já que o valor disponível teria sido debitado para pagamento do suposto contrato.

Como o cheque foi apresentando e voltou duas vezes, o cartão de crédito do cliente foi bloqueado pelo período de 20 dias, o que levou o nome dele a ser inserido no cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundo (CCF), sendo necessário o pagamento do valor de R$ 36,00 para a exclusão do nome dele do referido cadastro.

Com o cartão bloqueado, a cobrança de dois números de telefone móvel utilizados para atividades profissionais e pessoais, que era debitada mensalmente de forma automática em seu cartão de crédito, foi cancelada.
O empresário procurou por várias vezes o atendimento na instituição financeira, inclusive foi orientado pelo banco a escrever uma carta de próprio punho requerendo o estorno dos valores cobrados indevidamente. Porém nada foi resolvido.

Em virtude dos fatos, ingressou com ação na Justiça com pedido de tutela antecipada para requerer a suspensão da cobrança indevida, além de indenização por danos morais, materiais e restituição em dobro do que foi cobrado indevidamente ao cliente. No dia 29 de janeiro de 2017, o magistrado concedeu a tutela pretendida.

Na contestação, o Banco do Brasil afirmou que “diante da falta de prova documental acostada aos autos, verifica-se que não há força probante para nortear e instruir o entendimento do magistrado na formação de sua convicção, não havendo nenhuma informação que indique que o fato delituoso seja de responsabilidade do banco, constituindo mera alegação do autor”. O banco ainda alegou que não resta caracterizada qualquer atitude ilícita que ensejasse obrigação de reparar supostos danos morais.

“Da análise dos autos, verificou-se, que a requerida não juntou qualquer documento apto a comprovar suas alegações que não sejam os estatutos sociais, procuração e atos constitutivos, não fornecendo contrato pertinente ao referido empréstimo”, afirmou o magistrado ao analisar o caso.

“Logo, constata-se lastro probatório constitutivo do direito do autor apto a justificar a inexistência de vínculo contratual à época e, por conseguinte, a inadequada inscrição do nome do promovente no rol de inadimplentes, o que leva a este juízo entender como inexistente o débito e indevida a inscrição do nome da parte demandante no rol de inadimplentes”, ressaltou o juiz.

“Ante a ausência de comprovação, pela instituição financeira promovida, do fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito do autor e, considerando, ainda, o valor de R$ 1.426,74 referente aos descontos a posteriori, juntamente com o valor delineado na exordial, e igualmente incontroverso, de R$ 5.266,48, resta evidente o dano material no valor total de R$ 6.693,22, subtraído indevidamente da conta-corrente da parte promovente, o qual deve ser restituído ao autor, com juros e correção monetária”, explicou o magistrado.

“No presente caso, a inscrição indevida no rol de inadimplentes constitui dano moral in re ipsa, nos moldes do entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que a própria inclusão ou manutenção equivocada configura o dano moral in re ipsa, ou seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos resultados são presumidos”, acrescentou.

Ante todo o exposto, julgou parcialmente procedente a ação para declarar a inexistência de débito entre o autor e a promovida, além de condenar o requerido à restituição do valor de R$ 6.693,22 e R$ 15.000,00 a títulos de danos morais.

Fonte: Tribunal de Justiça do Ceará

Servidores de estatais terão de dividir custo de plano de saúde com as empresas

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Ao longo dos próximos quatro anos, todas as estatais federais deverão implantar um sistema paritário de contribuição nos seus serviços de assistência à saúde. Isso significa que empresas e funcionários terão de dividir, em partes iguais, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

A medida está prevista em uma resolução publicada nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Planejamento.

Atualmente, pelo menos parte das estatais federais paga uma fatia maior que a dos servidores no custeio dos planos.

Ministério

Com a paridade, o desembolso das estatais fica menor, ou seja, a mudança deve gerar economia para as empresas.

Dados do Ministério do Planejamento apontam que, em 2016, o benefício de assistência à saúde dos empregados ativos e inativos correspondeu, em média, a 8% da folha de pagamento das empresas, chegando a R$ 9,2 bilhões.

As estatais não usam um modelo único de oferta de planos de saúde. Os planos podem ser ofertados por autogestão (quando a estatal gere o plano), por reembolso ou por contratação de plano empresarial no mercado.

Aposentados perderão benefício

A resolução também limita a oferta de planos de saúde durante o tempo de vigência do contrato de trabalho.

Com isso, as estatais não vão mais pagar parte das despesas dos planos de servidores após a aposentadoria deles. Essa mudança não vale, porém, para quem já adquiriu esse benefício.

A resolução também traz limitações para planos de autogestão, ou seja, planos geridos pela estatal. Só poderão usar essa modalidade empresas com mais de 20 mil beneficiários.

Para as estatais que tiverem menos que 20 mil beneficiários, será necessário alterar a modalidade de prestação de serviço de saúde, por exemplo, pela de reembolso ou a de contratação de serviço de saúde empresarial no mercado.

Outro ponto aprovado prevê que os editais de contratação de servidores para as estatais não deverão prever mais a oferta de assistência saúde.

Fonte: G1

Temer baixa mais uma norma em prejuízo dos funcionários de bancos públicos

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O governo Temer promoveu mais um ataque aos direitos dos funcionários das empresas públicas, entre elas os bancos. Através de uma resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), do dia 18 de janeiro, reduz a participação das empresas no custeio dos planos de saúde e restringe o rol de dependentes possíveis. O documento é assinado pelos ministros Henrique Meirelles, também banqueiro, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, ambos defensores da reforma da Previdência.

As mudanças impõem uma série de diminuição de direitos, como a fixação da paridade de contribuições entre as empresas públicas e os empregados e a manutenção de planos de saúde somente durante a vigência do contrato de trabalho, acabando com o direito para os aposentados. Estabelece ainda a cobrança por faixa etária conforme as normas da ANS, prazo de carência para atendimento e restrição a dependentes.

Aos novos funcionários somente será oferecida a modalidade de assistência médica no modelo de reembolso. Os editais de futuros concursos não deverão oferecer os benefícios de assistência à saúde. A previsão deste direito nos acordos coletivos deverá ser suprimida ou deixada sem detalhamento.

Em benefício dos planos privados

“Os interesses do governo são claros. O primeiro é acabar com as caixas de assistência de autogestão, como a Cassi, dos funcionários do Banco do Brasil, e a Saúde Caixa, e vincular a sua lógica à da saúde privada”, afirmou o diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo. Acrescentou que o segundo é empurrar esses trabalhadores para os planos privados, assim como tenta fazer com os planos de previdência quando apresenta a reforma da Previdência. A terceira é descomprometer as empresas públicas com a saúde dos seus funcionários.

Nada diferente se lembramos que o governo Temer congelou os investimentos do Orçamento da União nas áreas sociais por 20 anos. Saúde não é mercadoria. A Contraf-CUT e o sindicato estarão em conjunto com diversas outras entidades organizando a luta contra mais essa medida do governo.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Caixa reabre programa de demissão voluntária para reduzir despesas com pessoal

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A Caixa Econômica Federal pretende reabrir, ainda esta semana, seu Programa de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir a despesa com pessoal. Os interessados terão o mês de fevereiro para se inscrever. O banco quer implementar o programa logo para melhorar os resultados ainda este ano.

O objetivo da instituição é bater, ao menos, a proposta estipulada, no ano passado, de desligamento de dez mil funcionários. Em 2017, o banco economizou R$ 500 milhões com a realização dos dois programas de demissão voluntária, que resultaram na demissão de 7,3 mil pessoas. Atualmente, a Caixa tem 88 mil funcionários.

Uma das novidades do PDV deste ano é que quem estiver apto a se aposentar até 31 de dezembro poderá se habilitar. Aposentados com ao menos 15 anos de serviços prestados à Caixa, a exemplo do ano passado, também poderão se inscrever.

Quem aderir, além de receber todos os direitos trabalhistas e de poder sacar o FGTS, ganhará dez remunerações básicas como incentivo.

A Caixa também vai implementar um programa para reduzir despesas administrativas, com fechamento de agências e postos de atendimentos, além da unificação de aéreas administrativas. Segundo fontes da instituição, um dos objetivos é estabilizar os custos com administração para melhorar o resultado e a eficiência do banco público.

– Queremos estabilizar as despesas e, para isso, estamos avaliando o fechamento de unidades e a unificação de áreas administrativas – explicou uma fonte do banco.

Hoje, a caixa conta com 3.400 agências bancárias. Fechou cem no ano passado. A instituição acredita que pode encerrar outras unidades porque conta com uma rede de apoio robusta, formada por 13 mil lotéricas e 11 mil correspondentes bancários, como supermercados e padarias, que realizam serviços básicos.

Em outra ponta, a instituição pretende intensificar o relacionamento com os clientes – pessoa física, jurídica e governo – para ampliar receitas com prestação de serviços. De acordo com um executivo do banco, as receitas deste segmento tiveram ótimo desempenho em 2017, quando cresceram 12%, conforme balanço ainda a ser divulgado.

O anúncio do novo PDV ocorre em meio a um escândalo que abalou a administração do banco estatal. Em meados de janeiro, o presidente Michel Temer, depois de muito relutar, decidiu afastar quatro diretores da instituição, por recomendação do Ministério Público Federal (MPF), suspeitos de irregularidades.

O assunto, ao qual vinha sendo dada pouca importância, se tornou uma crise dentro do governo após o próprio Banco Central recomendar o afastamento dos investigados. O MPF havia pedido, em dezembro, o afastamento de todos os vice-presidentes, não só os investigados, mas o governo não atendeu à sugestão.

Três deles foram destituídos do cargo definitivamente (o vice-presidente Corporativo, Antônio Carlos Ferreira; o vice-presidente de Governo, Roberto Derziê de Sant’Anna; e a vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Deusdina dos Reis Pereira). O quarto executivo, que alegava ter sido confundido com outra pessoa nas investigações, foi reconduzido ao cargo.

Para reduzir despesas com pessoal, o governo fixou teto para o crescimento das despesas com assistência à saúde dos funcionários das estatais. Já a partir deste ano, o gasto poderá crescer até 8%, limitados a 10% do valor da folha registrado em 2017. Todas as 147 estatais serão obrigadas a cumprir a nova determinação.

Além disso, os trabalhadores terão uma contribuição maior para ajudar a custear o plano de saúde da empresa. Hoje, o funcionário paga 23% e a empresa, 77% – de acordo com as características do plano. A contribuição passará a paritária (metade para cada um), num prazo de até quatro anos.

As estatais terão que fixar cronogramas para se adequar às novas regras. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União na sexta-feira. De acordo com o Ministério do Planejamento, o governo gastou R$ 9 bilhões com assistência à saúde dos funcionários das estatais em 2016.

Fonte: O Globo

AGEBB obtém sucesso em ação coletiva em favor dos comissionados do BB

Publicado em: 31/01/2018

Em outubro de 2017, em razão da recente reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro, a AGEBB ingressou com uma ação coletiva que buscava resguardar o direito dos gerentes na ativa que já possuem mais de 10 anos em cargo comissionado e adquiriram o direito de não serem descomissionados sem um justo motivo, nos termos da Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Ainda no ano passado, o processo, que tramita na 12a Vara do Trabalho de Brasília, teve o pedido de tutela de urgência indeferido e, com isso, a AGEBB, junto ao seu corpo jurídico, Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da associação, impetrou um mandado de segurança para tentar reverter a decisão. Ao analisá-lo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deferiu o pedido da tutela de urgência da ação, entendendo que o BB vem praticando o descomissionamento de gerentes em funções gratificadas por longo período em razão da reorganização institucional, com drásticas perdas salariais, sem que haja motivo para a dispensa.

O TRT destaca ainda em sua decisão que a jurisprudência trabalhista se pacificou no sentido de que o exercício do poder diretivo do empregador não pode ser exercido em detrimento do princípio da estabilidade financeira do trabalhador, sendo que nos casos de destituição do empregado do cargo de confiança a qualquer tempo (CLT, art. 468), a instituição deve preservar a remuneração do empregado com o pagamento do valor da gratificação de função percebida.

Portanto, a decisão do TRT determina que o BB se abstenha de retirar ou reduzir, sem justo motivo, a gratificação de função desses gerentes, desde que tenham completado mais de 10 anos de exercício em função de gerência até a data do ajuizamento da ação coletiva (para respeitar os limites do pedido).

De acordo com o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, isso significa que o BB não poderá retirar suas comissões sem apresentar um justo motivo e sem providenciar a incorporação do valor médio da comissão, sob pena de multa. Dessa forma, aponta a Moraes e Lindgren Advogados, é certa que a reestruturação institucional não será válida como um justo motivo. “Estamos diante de mais uma vitória em prol dos gerentes que estavam sofrendo ameaças de descomissionamentos injustos”, argumenta Vianna Júnior.

Fonte: AGEBB

Rodrigo Maia se reúne com executivos do Citibank, em São Paulo

Publicado em: 26/01/2018

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, participará nesta terça-feira (23) de um almoço com executivos do Citibank, em São Paulo. No encontro, Maia deve conversar sobre a conjuntura econômica do país.

Ainda hoje, Rodrigo Maia receberá no Palácio do Planalto o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os presidentes Paulo Caffarelli, do Banco do Brasil e Gilberto Occhi, da Caixa Econômica Federal, além de uma delegação de prefeitos.

O deputado assumiu a presidência da República devido à viagem do presidente Michel Temer para participar do 48º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Temer embarcou na noite de ontem (22) para Zurique e ficará fora do país até a próxima sexta-feira (26).

O presidente recebeu convite do presidente do fórum, professor Klaus Schwab, para discursar e responder perguntas sobre o cenário político e econômico do Brasil, de acordo com o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

Na Suíça, Temer pretende mostrar uma face positiva do Brasil, apresentando os recentes números da economia. Dentre eles, a redução da taxa básica de juros e a baixa inflação no acumulado de janeiro a novembro do ano passado.

Temer também terá oportunidade de conversar com investidores. A eles, o presidente vai apresentar o programa Avançar Parcerias, que trata de concessões e privatizações do governo federal.

Fonte: InfoMoney

Incerteza eleitoral deverá afetar crescimento do Brasil, diz FMI

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Em novo relatório sobre a expectativa de crescimento do Brasil divulgado nesta quinta-feira, o FMI (Fundo Monetário Internacional) considera que o processo eleitoral do País deve pesar no desempenho da economia em 2018. A incerteza sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após sua condenação em segunda instância nesta quarta-feira, não chegou a ser levada em conta na análise – mas é “um fator adicional”. “Um processo eleitoral com maior nível de conflito gera mais incerteza, obviamente”, afirmou a jornalistas o diretor do FMI Alejandro Werner, que comanda as análises para a América Latina.
Recentemente, o órgão elevou a expectativa de crescimento do Brasil de 1,5% para 1,9% em 2018. Werner afirma que a retomada de investimentos no País, somada à queda da inflação e dos juros, “surpreendeu” a equipe do FMI, e ajudou a melhorar a previsão de crescimento. Ela é, porém, menos otimista que a de outros analistas, que preveem uma taxa de quase 3% – o que se dá exatamente pela incerteza do processo eleitoral.
No entanto Werner afirmou que o fundo se surpreendeu e revisou para cima a expectativa do crescimento em 2017, por causa de uma retomada maior que a imaginada no investimento e pelo crescimento do consumo causado pela queda da inflação, que permitiu uma redução mais efetiva de juros por parte do Banco Central. O FMI estimou que o País cresceu 1,1% em 2017. O fundo acredita que a economia brasileira vá avançar 1,9% neste ano e 2,1% em 2019. Os resultados esperados são 0,4 ponto percentual e 0,1 ponto percentual maiores que as estimativas divulgadas em outubro.
Para o diretor do FMI, os investimentos no Brasil devem ser postergados ou reduzidos na expectativa do resultado das eleições, no final do ano – em especial, se os candidatos que liderarem as pesquisas não se comprometerem com agendas de ajuste fiscal e reformas como a previdenciária e a tributária. O diretor não chegou a mencionar especificamente o ex-presidente Lula, que atualmente se opõe à proposta da reforma da Previdência encampada pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Para o FMI, ajustes como a reforma previdenciária podem assegurar o crescimento da economia brasileira a taxas sustentáveis, especialmente se conseguirem controlar a dívida pública. “Essa é uma agenda pendente muito, muito importante”, afirmou Werner.
Sob forte oposição de setores da sociedade, a reforma da Previdência está sob impasse no Congresso. O governo Temer não tem os votos suficientes para aprová-la, e negocia com os partidos. A expectativa do governo era aprová-la até fevereiro, o que atualmente é considerado difícil.
Para Werner, mais importante do que a rapidez da reforma é a sua qualidade. “É mais importante que se faça bem do que se faça rápido”, afirmou o diretor do FMI.
Segundo ele, o ajuste ajuda a sanear as finanças públicas do Brasil no médio prazo. Um atraso de quatro ou cinco meses em sua aprovação, portanto, não seria tão relevante caso ela seja bem-feita e consiga controlar o déficit previdenciário. No ano passado, o déficit da Previdência Social chegou ao recorde de R$ 268 bilhões, segundo o governo.

Mais da metade das empresas federais ainda não cumpre a Lei das Estatais

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Um ano e meio após a sanção da Lei das Estatais – criada para dar um caráter mais técnico às administrações de empresas públicas -, mais da metade ainda não cumpre a legislação. O prazo para que elas ajustem seus estatutos às novas regras termina no dia 30 de julho. Das 147 estatais da União, 84 não aprovaram as mudanças que tentam barrar ingerência política. O levantamento, obtido pelo Estadão/Broadcast, foi feito pelo Ministério do Planejamento.

A Lei das Estatais foi uma das primeiras sancionadas pelo presidente Michel Temer, que defendeu a necessidade de “sanear” empresas públicas após uma série de escândalos sobre desvios de recursos e ingerência política, embora diversas legendas aliadas do governo, incluindo o próprio partido do presidente (MDB), façam indicações políticas para cargos de alto escalão.

A lei proíbe, por exemplo, indicação de dirigentes políticos e de parlamentares (mesmo licenciados) a cargos de presidente, diretor e membro de conselho de administração de estatais. Também estabelece regras para o funcionamento de comitês e conselhos, com o objetivo de melhorar as práticas dentro das companhias.

Apesar das exigências técnicas, não existe uma regra específica para barrar a indicação de pessoas ligadas a políticos, mas que não sejam parentes ou não tenham relação formal com partidos. “A lei estabelece claramente os critérios positivos e negativos. Se a pessoa entra naqueles critérios, ela é apta a exercer o cargo, independentemente da indicação política”, diz o secretário de Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares.

Segundo ele, a determinação no governo é buscar pessoas qualificadas, mas não se pode correr o risco de “demonizar” a política. O secretário lembrou ainda que o governo é “dono” da estatal e pode fazer indicações, assim como um controlador de uma empresa privada.

Das 147 empresas estatais do governo federal, 63 já fizeram as mudanças necessárias, entre elas BNDES, Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil e, mais recentemente, Caixa. O banco estatal se adequou à Lei das Estatais dias depois de ter afastado quatro vice-presidentes por suspeitas de irregularidades (um acabou sendo reconduzido). Dos 12 vices da Caixa, apenas um não era indicado de partidos políticos.

Os gestores indicados antes da vigência da lei não precisam ser destituídos. Mas o secretário garante que os critérios técnicos serão cobrados na renovação dos mandatos, impedindo reconduções de quem não tem as competências exigidas. “Isso (manutenção do cargo) não é um problema. Pode falar que é um problema político e técnico, mas não é jurídico. Não é nenhuma ilegalidade. Ele tem direito a cumprir aquele mandato. Vai renovar? Não”, diz.

Entre as 84 que faltam, estão os Correios. Em grave dificuldade financeira e com um histórico de interferência política, a empresa já aprovou internamente o novo estatuto e deve apreciá-lo em assembleia-geral no dia 30 deste mês. A estatal informou que adotou medidas de forma antecipada, entre elas a inclusão dos requisitos e vedações para administradores e conselheiros.

Quem não cumprir o calendário estará sujeito à fiscalização dos órgãos controladores a partir de 1.º de julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

Claudia Safatle, do Valor: governo aperta os controles nas estatais

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Duas resoluções da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), publicadas hoje, colocam uma trava no crescimento acelerado dos gastos com os planos de saúde das 147 empresas estatais. O percentual dos gastos de saúde com funcionários ativos e inativos na folha de salários do ano passado, acrescido de uma margem de 10% ou o limite máximo de 8% da folha – o que for menor- será o teto para a empresas custearem os planos das companhias estatais por autogestão.

São quatro as modalidades de planos: autogestão por operadora própria (a exemplo da Cassi, do Banco do Brasil), os que são geridos pela área de recursos humanos, os que optam por uma operadora de mercado e os que trabalham com o ressarcimento das despesas. As resoluções vedam a criação de novos planos administrados pelos RH das empresas e limita a lista de dependentes aos cônjuges e filhos, proibindo a inclusão dos pais e outros.

Haverá prazo de 48 meses para que todas migrem para um sistema paritário de contribuição aos planos de saúde, sendo 50% para as empresas e 50% para os funcionários.

Atualmente a média é de 75% para as estatais e de 25% para seus empregados, mas há casos como o dos Correios – empresa em grande dificuldade financeira – que arca com quase 95% dessa despesa com ativos e inativos, o que correspondeu a quase R$ 2 bilhões no ano passado.

Esse é um gasto que cresce de forma “exponencial”, segundo Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério do Planejamento. Foi de R$ 7,5 bilhões em 2014, R$ 8,4 no período seguinte e de R$ 9,2 bilhões em 2016 para um total de 500 mil funcionários. Considerando que cada um tem dois filhos, os planos beneficiam um universo de 1,5 milhões de pessoas. A folha de pagamento das empresas, em 2016, foi de R$ 92,6 bilhões.

As resoluções são mais um torniquete aprovado pela CGPar – uma espécie de Conselho Monetário (CMN) das estatais – para controlar as despesas do conjunto das empresas federais. Além de definir um teto o gasto com saúde, os dois atos chamam a direção das empresas e o conselho de administração à responsabilidade para que controlem de perto o desempenho da despesa.

Soares disse que em um ano e nove meses de governo Temer o número de empresas caiu de 154 para 147 e houve um enxugamento de 43 mil funcionários, na sua maioria por adesão a programas de demissão voluntária. Ele garantiu que essas vagas ficarão congeladas por tempo indeterminado.

Das sete estatais que saíram do mapa, uma foi privatizadas (Celg), duas incorporadas (BBCor e Telebras Copa), a Downstream foi extinta e a NTS gasoduto, vendida (ambas da Petrobras) e a Carboquímica Catarinense foi fechada. Neste ano, um decreto presidencial autorizou a liquidação da Companhia Docas do Maranhão (Codomar) em um prazo de 180 dias.

Não se trata de questão meramente fiscal, segundo o secretário, de ter que vender ou fechar empresas e fazer caixa para cumprir metas de resultado primário. “Temos que reduzir custos, as estatais têm que gerar resultados, melhorar a produtividade”, observou.

“A orientação do governo é ficar com o que faz sentido para a operação do Estado”, disse Soares. “Estamos olhando empresa por empresa para ver qual a sua finalidade, se há provisão de serviços pelo setor privado ou se ela é necessária para a sociedade”, explicou, acrescentando: “É para reduzir o Estado empresário e aumentar o Estado regulador”.

Algum resultado vem sendo obtido. Em 2015 as estatais realizaram um prejuízo de R$ 32 bilhões. Em 2016, o resultado virou para um lucro de R$ 4,6 bilhões.

Para 2017 ainda não há informações sobre todas as companhias, mas as cinco grandes (Petrobras, BB, Caixa, Eletrobras e BNDES), que respondem por 95% do patrimonio líquido das estatais, apresentaram resultado positivo de R$ 23,2 bilhões até setembro. Isso decorreu da política de desinvestimentos da Petrobras e da BNDESpar, do corte de pessoal com os programas de demissão voluntária e com extinção de empresas. No ano passado houve a venda de R$ 4 bilhões em ativos da BNDESpar. Houve, também, uma melhora na atividade econômica, que ajudou. A carteira de ações da BNDESpar ainda soma R$ 82 bilhões, segundo Soares.

A tarefa da Sest é, ainda, promover a reestruturação da Infraero e dos Correios e implementar, até 30 de junho, o estatuto em cerca de 80 empresas, conforme determina a lei 13.303. conhecida como lei de responsabilidade das estatais. Até agora em torno de 60 companhias federais já se adequaram às normas da legislação. A última anunciada foi a Caixa Econômica Federal, que adotou o estatuto e demitiu nesta semana três vice-presidentes denunciados por corrupção.

A lei cria filtros na escolha de dirigentes das companhias estatais que devem desestimular as indicações políticas que tenham objetivos escusos. Não é o caso de demonizar a política e nem de acreditar que a introdução de pré-requisitos a serem seguidos na escolha de presidentes e vice-presidentes das empresas públicas serão suficientes para varrer a corrupção dessa seara. É bom lembrar que o esquema do “petrolão” foi viabilizado por funcionários técnicos da Petrobras posteriormente adotados por partidos políticos.

O estatuto da Caixa já traz, também, o limite para o banco gastar com plano de saúde dos seus funcionários, fixado em 6,5% da folha de salários de 2017.

Segundo o secretário da Sest, os Correios terão que migrar da prestação de serviços postais para o e-commerce, encomendas e logística, nos moldes da parceria com a empresa aérea Azul. Deverá explorar, também, a venda de produtos financeiros nos seus balcões espalhados por todo o país, tais como seguros e títulos de capitalização.

No caso da Infraero, a empresa aeroportuária está com uma sobra de 4 mil funcionários. As empresas privadas levaram os ativos e a estatal ficou com os funcionários. Estuda-se várias propostas de parceria com o setor privado para reestruturar a Infraero, inclusive com a venda do controle da empresa.

Estatais seguem em alta após disparada de quarta; elétrica salta 6% com privatização mais próxima

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Seguindo o movimento dos ADRs (American Depositary Receipts) na véspera, que manteve os ganhos em meio ao ânimo após a condenação de Lula, o dia é de ganhos para os papéis da Petrobras que, contudo, amenizaram um pouco a alta durante o pregão. Eletrobras (ELET3, R$ 19,92, +1,89%;ELET6, R$ 23,36, +3,13%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 38,56, +1,50%) também sobem. As estatais costumam ser sensíveis ao cenário político – e o petista é visto como um dos maiores riscos no cenário eleitoral dada as suas últimas falas, em que promete reverter as medidas tomadas durante o governo MichelTemer. A avaliação do mercado, assim, é de que o impedimento de Lula de concorrer às eleições eliminaria um risco para os investidores.

Aproveitando a maré positiva do mercado, a Petrobras levantou US$ 2 bilhões com bônus com vencimento em 2029 e manteve a tradição de rolar parte da sua dívida em janeiro. A operação teve demanda de quase US$ 10 bilhões e os títulos saíram com um retorno ao investidor (“yield”) de 5,95%. Os recursos serão usados para propósitos gerais pela empresa, incluindo o pagamento de dívidas mais próximas, como os títulos que vencem em janeiro, março e abril de 2019.

Ainda sobre a Petrobras, o jornal O Globo informa que o governo aposta num leilão de petróleo com potencial de arrecadação de até R$ 80 bilhões, o que ajudará a reforçar as contas públicas este ano. O certame bilionário, porém, dependia de um acerto de contas entre União e Petrobras sobre a cessão onerosa – um acordo fechado em 2010 que deu à estatal o direito de explorar cinco bilhões de barris de petróleo no pré-sal. As negociações entre Petrobras e União se arrastavam há meses e foi criado neste começo de ano um grupo de trabalho para discutir o assunto com prazo de 60 dias.

Por fim, a Petrobras informou a redução do preço da gasolina em 0,2% e do diesel em 1,3%, com novos preços nas refinarias válidos a partir de 27 de janeiro.

Vale (VALE3, R$ 41,14, -1,53%)
As ações da Vale seguem o movimento de queda dos ADRs, de 1,75% na véspera, e registram uma das maiores perdas da bolsa nesta sessão. Vale destacar ainda que, nesta data, o dia foi de queda para o contrato futuro do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, com baixa de cerca de 1,5%.

Atenção ainda para os dados da China. O avanço no lucro de grandes empresas industriais chinesas perdeu força em dezembro, com alta de 10,8% na comparação anual, contra um de 14,9% em novembro. Pequim também divulgou hoje um plano detalhado para que empresas alavancadas troquem dívidas por ações, numa nova tentativa de reduzir os elevados níveis de endividamento na segunda maior economia do mundo.

Fibria (FIBR3, R$ 52,60, -1,18%) e Suzano (SUZB3, R$ 20,65, -1,15%)
As ações de Fibria e Suzano registram mais uma queda na bolsa também seguindo os ADRs. As ações sofrem em meio ao cenário de baixa do dólar, já que possuem receitas atreladas à divisa americana, e de menor aversão ao risco do mercado, já que são vistos como papéis defensivos.

Ainda no radar das companhias, o BTG Pactual aponta que os dados da PPPC continuam apontando um mercado para a celulose bastante apertado. Em dezembro, a demanda de hardwood cresceu 7.7% na base anual e os estoques caíram o equivalente a 6 dias para fibra curta, alcançando 36 dias (abaixo da média histórica de 5 anos), com a China puxando forte.

“Os sinais estão mistos com relação a preço, mas estamos confiantes que tem espaço para emplacar o aumento de preço recente da Fibria. O grande risco para o setor é câmbio mas, mesmo com um real mais forte, o potencial de geração de caixa também segue forte”, apontam os analistas, que seguem com recomendação de compra para os ativos.

Natura (NATU3, R$ 36,71, -1,05%)
A Natura também fechou uma captação e precificou emissão externa a 5,375%, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

BK Brasil (BKBR3, R$ 17,80, +0,85%)
O BK Brasil foi iniciada com recomendação ’outperform’ pelo Bradesco BBI, com preço-alvo de R$ 22.

Cesp (CESP6, R$ 15,49, +5,66%)
As ações da Cesp disparam após o então presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, ter assinado o decreto que autoriza a União a renovar o contrato de concessão no setor elétrico de empresas estatais que operam fora do regime de cotas, criado pela Medida Provisória (MP) 579/12, e que venham a ser privatizadas.

O decreto permite que, caso o controlador decida pela privatização da usina, a concessão poderá ser renovada por até 30 anos. Em troca, será preciso pagar uma outorga ao governo federal, que será calculada com base no valor do benefício obtido com o novo contrato, pagando proporcionalmente a esse período adicional.

Na prática, o decreto assinado nesta quinta-feira abre caminho para permitir a privatização da Cesp pelo governo do estado de São Paulo. O processo está paralisado desde setembro de 2017, principalmente em razão da prorrogação antecipada dos contratos de suas usinas.

Uma das usinas da Cesp, a Usina Hidrelétrica Sergio Motta, conhecida como Porto Primavera, cujo contrato venceria em 2028, tem atraído interesse de agentes do setor elétrico que disputam sua privatização. Além dela, a Cesp também opera as usinas hidrelétricas Jaguari e Paraibuna, que somam 1.654,6 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Outra possibilidade é que o decreto facilite a venda de usinas hidrelétricas da Eletrobras que operam fora do regime de cotas, a exemplo da Hidrelétrica de Tucuruí, que tem concessão até 2024.

Embraer (EMBR3, R$ 20,03, +1,16%)
Segundo o Estadão, pelo acordo com a Embraer, a Boeing sinaliza concessões. O governo brasileiro recebeu três sinalizações da Boeing no processo de negociação com a Embraer: garantia da autonomia à parceria entre Saab e Embraer na produção dos caças Gripen; transformação do Brasil em um novo polo de produção de componentes dos aviões Boeing fora dos Estados Unidos; e manutenção, como exigem as autoridades brasileiras, do poder de veto do governo na empresa de São José dos Campos (SP).

Os esclarecimentos tentam captar o apoio do governo e diminuir preventivamente a resistência que poderá surgir nos setores políticos, na opinião pública e eventualmente no Judiciário, num momento em que o Palácio do Planalto e área econômica já enfrentam batalhas pela reforma da Previdência e pela pulverização das ações da Eletrobrás – que o governo se recusa a chamar de privatização.

A intenção da Boeing é acelerar conversas, principalmente nos ministérios da Defesa e da Fazenda e no BNDES, para evitar que as negociações se estendam até o início oficial da campanha eleitoral. A empresa americana não quer virar alvo dos palanques, para não reavivar o imbróglio do FX-2, programa de renovação dos caças da FAB vencido pela sueca Saab em detrimento da Boeing e da francesa Dassault.

(Com Agência Brasil e Agência Estado)

Idosos a partir de 60 anos com conta na Caixa ou BB receberão crédito do PIS/Pasep nesta segunda

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Idosos a partir de 60 anos que tenham conta ou poupança individual na Caixa ou no Banco do Brasil receberão na noite desta segunda-feira (22) crédito automático do PIS/Pasep.

Para os idosos acima de 60 anos que não são clientes desses bancos, o saque estará disponível a partir da quarta-feira (24).

Tem direito aos recursos do fundo de cotistas o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo.

Em agosto, o presidente Michel Temer assinou a MP 797/2017 prevendo a liberação de saque para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. O texto perdeu a validade no dia 21 de dezembro, sem ter sido votado pelo Congresso Nacional. Por isso, entrou em vigor a nova MP que traz a idade mínima de 60 anos, tanto para homens quanto para mulheres.

Durante a validade da MP anterior, o pagamento dos recursos seguiu um outro calendário estipulado pelo governo, que teve três lotes, começando em outubro por quem tem a partir de 70 anos, depois para aposentados e então para homens com idade a partir de 65 e mulheres a partir de 62 anos, em novembro. De acordo com o Ministério do Planejamento, os pagamentos que já tinham sido liberados pela MP anterior foram retomados em janeiro.

Ainda segundo o ministério, a nova etapa de saques contempla 3,2 milhões de cotistas do PIS e do Pasep e um valor de R$ 5,6 bilhões.

A liberação do PIS/Pasep para idosos faz parte da agenda positiva do governo Michel Temer, que enfrenta baixa popularidade. A medida é similar ao saque das contas inativas do FGTS, que injetou neste ano cerca de R$ 44 bilhões na economia.

O que são os fundos do PIS/Pasep
Os fundos do PIS e do Pasep funcionaram de 1971 a 1988 e davam direito ao trabalhador de receber o rendimento das cotas e sacar o dinheiro em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos.

A partir de outubro de 1988, após a promulgação da Constituição, a arrecadação do PIS/Pasep passou para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que faz empréstimos a empresas.

Em meio à mudança, muitos que tinham direito ao dinheiro não sacaram os recursos. Por isso, o governo editou a MP que ampliou o limite de idade para os idosos e estipulou um calendário no ano passado para melhor organizar o saque dos recursos.

Participam do fundo trabalhadores de organizações públicas e privadas que contribuíram para o Pasep ou para o PIS até 4 de outubro de 1988 e que não tenham resgatado todo o saldo. Quem passou a contribuir após essa data não possui saldos para resgate. Quem ainda não retirou seus recursos continua podendo sacar o dinheiro.

Fonte: G1

Artigo do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega sobre o BB

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O Banco do Brasil é a estatal mais emblemática do país. Nasceu em 1808 como banco privado para emitir moeda, uma necessidade criada pela chegada da família real e pela abertura dos portos.

O primeiro BB quebrou em 1829. Emitiu mais do que o lastro. Segundo Pandiá Calógeras, por erros atribuíveis “quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitara, ou melhor impusera”.

O segundo BB surgiu em 1853 focado em crédito. Nasceu da fusão do Banco do Brasil – criado pelo Barão de Mauá em 1851 – e com Banco Comercial. Manteve-se sob o controle privado.

O terceiro resultou da fusão, do segundo BB com o Banco da República do Brasil, EM 1905. Com a Carteira de Redescontos criada por lei de 1920, descontava seus empréstimos nele mesmo, algo inédito. Começava sua grande ascensão, sob o controle crescente do governo.

A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (lei de 1937) seria sua principal marca. Novas funções, inclusive de banco central, lhe foram atribuídas: monopólio de câmbio, controle e financiamento do comércio exterior, a fiscalização bancária e depositário de recursos dos bancos.

Na lei que criou o Banco Central (BC, de 1964), o BB constou como principal instrumento da política de crédito oficial via Orçamento Monetário, uma estimativa dos balanços anuais do BC e do BB.

Nasceu a “conta de movimento”, que supriria automaticamente o BB de recursos pelo BC, permitindo-lhe conceder “empréstimos sem limite”. Nos anos 1970, o BB virou o oitavo banco do mundo, mais pela forma de expandir seus empréstimos do que pelo porte da economia.

O BC atuava como banco de desenvolvimento, em esquema similar ao do BB, e geria a dívida pública. Um departamento do BB executava o Orçamento da União.

Nos anos 1980, fortes pressões inflacionárias tornaram a situação insustentável. Entre 1983 e 1984 estudos da Fazenda preconizavam abolir a “conta de movimento”, as atividades de desenvolvimento do BC e o Orçamento Monetário. Sugeriam criar a Secretaria do Tesouro Nacional, para que esta assumisse as funções fiscais do BC e do BB.

As medidas foram aprovadas entre 1986 e 1988. O BB foi autorizado a atuar como qualquer outra instituição financeira. Malograram os temores de que ele não venceria os desafios.

Em 1995, o BB iniciou sua transformação. Diversificou operações, sofisticou a base tecnológica e ganhou eficiência. Arca, ainda, com o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília. Muda frequentemente a administração e a estratégia. Sofre o custo da fiscalização do Tribunal de Contas da União e da subordinação à Lei de Licitações.

A saída é a privatização. O BB está pronto. Poderá premiar funcionários por geração de negócios e produtividade, como em bancos privados. Livre do jugo do governo, aumentará a competição no mercado bancário e ampliará o papel de apoio ao desenvolvimento do país.

Surgirá um banco mais competitivo. O quarto Banco do Brasil da história será mais forte e promissor.

Fonte: paraíba online

BB vai ofertar mais de R$ 12 bi para pré-custeio da safra

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BRASÍLIA – O Banco do Brasil começará a ofertar a partir da próxima terça-feira, dia 30, mais de R$ 12 bilhões em recursos para o financiamento do pré-custeio da próxima safra, a 2018/19, que começa oficialmente em 1º de julho deste ano.

O anúncio deve ser feito no mesmo dia pelo presidente Michel Temer, pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli e pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em RioVerde (GO), um dos polos do agronegócio no país.

O volume a ser emprestado pelo banco — líder em crédito rural, com 60% de participação nesse mercado — para o pré-custeio da próxima safra está em linha com os R$ 12 bilhões disponibilizados no ano passado para o mesmo fim na safra atual, a 2017/18, que se encerrará em 30 de junho próximo. Desse valor garantido pelo BB no primeiro semestre de 2017, foram liberados R$ 10,8 bilhões.

O montante para o pré-custeio da nova safra faz parte dos recursos do Plano Safra 2017/18, que está em vigor e contém R$ 188,3 bilhões anunciados pelo governo em 2017. Esses financiamentos são baseados em fontes de recursos como depósitos à vista e captações com poupança rural. Logo, os juros das operações serão os mesmos aplicados atualmente: 8,5% ao ano para o custeio agropecuário, e 7,5% ao ano na linha do Pronamp, voltada a médios produtores.

Os financiamentos para pré-custeio rural geralmente são utilizados pelos agricultores para antecipar a aquisição de insumos, como fertilizantes e defensivos, e são tomados no primeiro semestre, a partir de fevereiro, antes de a safra começar.

Fonte: Valor Econômico

Jean-Michel Basquiat: primeira grande retrospectiva do artista chega a São Paulo

Publicado em: 25/01/2018

Em cartaz a partir desta quinta (dia 25), no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição reúne mais de 80 trabalhos assinados por Jean-Michel Basquiat, entre eles, parcerias com Andy Warhol. Mostra itinerante segue depois para Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Jean-Michel Basquiat (1960-1988) ainda era criança quando disse ao pai, Gérard Basquiat, que seria famoso. Mas o artista norte-americano certamente não imaginava que se tornaria um ícone da cultura e da arte pop, com obras avaliadas em até US$ 110,5 milhões de dólares (mais de R$ 300 milhões, valor de um quadro vendido no ano passado). Autor de pinturas icônicas e referência em street art, Basquiat finalmente será tema de uma retrospectiva no Brasil, com mais de 80 peças de sua autoria em exibição a partir desta quinta (25), no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo – posteriormente, a mostra segue para unidades do CCBB em Belo Horizonte, no Rio e no Distrito Federal.

Telas de grandes dimensões, desenhos e até uma porta pintados pelo nova-iorquino mostram as diversas fases de uma carreira que foi curta, mas intensa. Basquiat morreu muito jovem, aos 27 anos, vítima de uma overdose de cocaína e ecstasy. Até esse período, no entanto, criou freneticamente. “Ele pintava em portas, geladeiras, paredes e até no chão”, conta o curador da exposição, Pieter Tjabbes. O resultado é um legado de cerca de 2.000 peças, a maior parte delas nas mãos de colecionadores particulares. O conjunto que ocupa o CCSP pertence ao colecionador israelense Jose Mugrabi, que conheceu Basquiat na época em que ele fazia trabalhos em parceria com Andy Warhol – por isso, três telas desse período ganham destaque no segundo andar da instituição.

A exposição explicita algumas das principais referências do artista, como sua obsessão por membros como pés e mãos, graças a um livro de anatomia que ganhou da mãe, Matilde Andrades, aos 7 anos. O presente foi dado depois de Basquiat ter sido atropelado e era um passatempo para a temporada em que ele esteve em recuperação. A coroa, outro símbolo que permeia suas pinturas, também aparece em destaque, bem como as frases que cobrem diversas de suas telas.

Menos populares, os desenhos, todos reunidos em uma sala no subsolo, explicitam o processo de criação do artista. É neste mesmo espaço que está uma das pinturas mais impressionantes da mostra, Procession (1986), que mostra um homem segurando uma caveira sobre a cabeça, enquanto outros quatro imploram por ela em fila. Entre as curiosidades, há uma coleção de pratos pintados em homenagem a personagens que inspiraram Basquiat, em que se lêem os nomes de Warhol, Picasso, Julian Schnabel, Cezane e Keith Haring, entre outros.

Filho de um contador haitiano, colecionador de discos de jazz, e de uma porto-riquenha interessada em artes, que costumava levar o filho para passear em museus, Basquiat nasceu e cresceu no Brooklyn, em Nova York, e viveu na decadente Manhattan dos anos 1970, quando a cidade era, ao mesmo tempo, uma das mais violentas do mundo, mas também um polo criativo onde viviam artistas como Cindy Sherman, Patti Smith, Lou Reed e Madonna – de quem Basquiat foi namorado. Em meio a esse efervescente cenário em que os limites eram testados em noitadas de sexo, drogas e rock´n roll, o adolescente Basquiat destacou-se primeiro por grafites em muros e nos metrôs nova-iorquinos, assinados em parceria com o amigo Al Diaz sob o pseudônimo Samo (same old shit ou “mesma merda”, em tradução literal), e, posteriormente, sozinho, como um dos protegidos de Andy Warhol.

Em São Paulo, será possível conferir sua trajetória até 7 abril. A partir do dia 21, a exposição estará em Brasília e segue depois para o BH (16 de julho a 26 de setembro) e Rio (12 de outubro a 8 de janeiro de 2019). Como são esperadas longas filas, a recomendação é chegar bem cedo: o CCBB abre para visitação às 9h.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (R. Álvares Penteado, 112, Centro. Qua. a seg., das 9h às 21h.

Fonte: Marie Claire

Governo do Estado entra com ação contra BB por litigância de má fé

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A Procuradoria-geral do Estado (PGE) entrou com uma nova petição contra o Banco do Brasil (BB), desta vez além de pedir a aplicação da multa e da prisão da superintendente, foi solicitado pela PGE o pedido de aplicação da litigância de má fé, pois o BB continua segundo a acusação sem cumprir a decisão de autorizar um empréstimo de R$ 150 milhões ao Governo do Estado.

Segundo membros da PGE, o BB atravessou uma petição mentirosa dizendo que não haviam cumprido o chek list quando na realidade teria sido provado que toda a documentação teria sido apresentada e o Banco segue desrespeitando a Justiça.

O dinheiro é proveniente de operações de crédito da União que foram direcionados à Paraíba para o desenvolvimento de programas de infraestrutura e para ações do programa Minha Casa, Minha Vida, sendo R$ 112 milhões para o primeiro e R$ 36,94 milhões para o segundo.

Veja a nona Petição na integra:

EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE JOÃO PESSOA – PARAÍBA

Processo número 0801033-82.2018.8.15.2001

ESTADO DA PARAÍBA, por seu procurador ao final assinado, já qualificado nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER tombada sob número acima referenciado, promovido perante este Órgão Jurisdicional, em desfavor do BANCO DO BRASIL, ciente da petição de Id 12027523, vem, pe¬rante este Órgão Jurisdicional, na guarda do prazo legal, apre¬sentar sua manifestação, o que faz com arrimo nos moti¬vos de fato e de direito abaixo ex¬postos:

1. Conforme se extrai da petição apresentada em (Id 12027523), a parte adversa pro¬cura, em mais uma oportunidade, pela via oblí¬qua, ob¬ter um novo pro¬nun¬ci¬amento jurisdi¬cional, que se amolde aos seus exclusivos interesses, em flagrante vulneração ao comando decisório exarado por este Órgão Jurisdicional.

2. E isso porque – em vez de emprestar cumprimento à r. Decisão Interlocutória datada de (Id) – o Banco do Brasil S/A, irresponsável e arbitrariamente, torna a sustentar o seguinte:

(a) “a existência de providências a serem adotadas pelo Estado da Paraíba – que são indispensáveis para a formalização dos aditivos das operações já formalizadas”;

(b) as providências em questão deveriam ser adotadas no âmbito no sítio do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM); e

(c) a necessidade do pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos) decorrentes do encerramento dos serviços de processamento da folha de pessoal do Estado da Paraíba.

3. As alegações do Banco do Brasil S/A não merecem acolhida.

4. Primeiramente, porque – diferentemente do que alegado – todas as providências relacionadas à conduta exclusiva do Estado da Paraíba já foram adotadas no âmbito do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM).

5. Para espancar qualquer dúvida, impende registrar o seguinte:

(a) no dia 15 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba solicitou ao Banco do Brasil S/A o novo cronograma da operação de crédito programa de infraestrutura no valor de R$ 112.800.000,00 (cento e doze milhões e oitocentos mil reais), para fins de inclusão no SADIPEM, sendo que – até o presente momento – a parte adversa não ofereceu qualquer resposta, conforme se infere do e-mail em anexo (doc. 01);

(b) no dia 16 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba encaminhou ao Banco do Brasil S/A uma série de documentos objetivando a agilização das providências constantes do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, dentre os quais se encontram o Anexo I da LOA 2018, o QDD 2018, a Lei 11.057/2017, Pareceres Jurídicos e Técnicos das 02 (duas) operações de crédito (doc. 02);

(c) no que diz com a operação de crédito programa de infraestrutura no valor de R$ 112.800.000,00 (cento e doze milhões e oitocentos mil reais), desde o dia 18 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba preencheu, no âmbito do SADIPEM, os itens 2, 3, 4, 5 e 6 previstos no Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, sendo que o prosseguimento do preenchimento demanda a apresentação – por parte do Banco do Brasil S/A – do novo cronograma acima referenciado, assim como da observância dos itens cujo preenchimento compete, exclusivamente, a parte adversa (7, 8 e 10 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF);

(d) em 22 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba, por intermédio do seu Governador, subscreveu digitalmente a operação de crédito programa minha casa minha vida no valor de R$ 36.943.220,59 (trinta e seis milhões, novecentos e quarenta e três mil, duzentos e vinte reais e cinquenta e nove centavos), atendendo, portanto aos itens 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, remanescendo, ainda, a necessidade do Banco do Brasil S/A preencher os itens sob sua responsabilidade (11, 12 e 13 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF) (doc. 03).

6. Como é evidente, todas as providências relacionadas à conduta exclusiva do Estado da Paraíba já foram adotadas em todos os âmbitos, inclusive no do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM).

7. Vê-se, pois, que a ausência de formalização do contrato de garantia e contragarantia com a União – assim como do Primeiro Termo Aditivo de cada uma das operações de crédito em questão –, como se tem demonstrado ao longo da marcha processual, deu-se por culpa exclusiva do Banco do Brasil S/A.

8. Para espancar qualquer dúvida, traz-se à colação expedientes da Controladoria Geral do Estado da Paraíba (doc. 04).

9. A conduta do Banco do Brasil S/A revela – em mais esta oportunidade – desrespeito à boa-fé objetiva.

10. Ora, a boa-fé objetiva, consagrada pelo artigo 422, do Có¬digo Civil, exige que as partes atuem de forma coerente ao longo da exe¬cução do contrato, prestigiando a confiança que lhe foi depositada pela parte contrária. Faz-se imperioso, portanto, que as partes não adotem posi-cionamentos e atitudes contraditórias.

11. Objetivamente, o sistema legal vigente veda o venire con¬tra factum proprium – o que foi absolutamente ignorado pelo Banco do Brasil S/A.

12. Afigura-se evidente, portanto, a ilegitimidade da conduta do Banco do Brasil S/A no caso concreto.

13. Mas não apenas isso!

14. Em relação ao já enfrentado e superado argumento segundo o qual seria necessário o pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos) decorrentes do encerramento dos serviços de processamento da folha de pessoal do Estado da Paraíba para fins de ultimação das operações de crédito em questão, impende relembrar que o sistema jurídico pátrio veda a adoção de mecanismos de coerção indireta para a cobrança de créditos.

15. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 565.048/RS, submetido ao rito da repercussão geral, firmou o entendimento de que o Estado não poder adotar sanções políticas, que se caracterizam pela utilização de meios de coerção indireta que impeçam ou dificultem o exercício da atividade econômica, para constranger o contribuinte ao pagamento de tributos em atraso, estando o ente público vinculado ao procedimento de execução fiscal para a cobrança de seus créditos, no qual é assegurado ao devedor o devido processo legal:

TRIBUTO – ARRECADAÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA. Discrepa, a mais não poder, da Carta Federal a sanção política objetivando a cobrança de tributos – Verbetes nº 70, 323 e 547 da Súmula do Supremo. TRIBUTO – DÉBITO – NOTAS FISCAIS – CAUÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA – IMPROPRIEDADE. Consubstancia sanção política visando o recolhimento de tributo condicionar a expedição de notas fiscais a fiança, garantia real ou fidejussória por parte do contribuinte. Inconstitucionalidade do parágrafo único do artigo 42 da Lei nº 8.820/89, do Estado do Rio Grande do Sul (RE 565048, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 29/05/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-197 DIVULG 08-10-2014 PUBLIC 09-10-2014).

16. Ora, no caso concreto, é evidente que o Banco do Brasil S/A está promovendo verdadeira coerção indireta para fazer valer a cobrança de suposto crédito – cuja existência o Estado da Paraíba rechaça desde já –, com manifesto prejuízo para consecução dos objetivos públicos aos quais se destinam os recursos objetos dos empréstimos acima noticiados, com manifesto prejuízo à população paraibana.

17. Não se pode, assim, condicionar a ultimação das operações de crédito em questão ao pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos).

18. Diante do exposto, o ora Estado da Paraíba requer a este Órgão Jurisdicional que se digne de:

(a) acaso se entenda por bem conhecer da petição datada de (Id) – o que se admite como mero argu-mento -, rechaçar os argumentos nela contidos, já que se afigura evidente a ilegitimidade da conduta do Banco do Brasil S/A no caso concreto na medida em que representa verdadeira sanção política cujo objetivo é a cobrança de suposto crédito relacionado a negócio jurídico sem qualquer relação com as operações de crédito propriamente ditas;

(b) em qualquer caso, manter a determinação de assinatura das operações de crédito em questão – notadamente os contratos de garantia e contragarantia, assim como o Primeiro Termo Aditivo de cada uma das operações de crédito em questão, indispensáveis à promoção das adequações necessárias no que diz com o cronograma e, sendo o caso, do indexador, tudo isto devido ao transcurso de prazo entre a data da ultimação das contratações (12/05/2016) e a efetiva autorização da garantia da União (28/12/2017); e

(c) considerando-se a insuficiência do valor originariamente fixado, majorar a multa diária para o patamar de 30% (trinta por cento) do valor conjunto das operações de crédito;

(d) determinar a extração de cópias das principais peças destes autos para remessa das mesmas à Polícia Civil, para que seja instaurado Inquérito Policial contra o representante legal do Banco do Brasil S/A, para apuração, em tese, do crime de desobediência, incluindo a decretação de prisão do referido representante legal, expedindo – se o competente mandado à Polícia Civil, para cumprimento imediato do mesmo, especialmente pelo fato de que foram indicados por esse Douto Juízo todos os elementos essenciais à fiel execução da determinação judicial.

(e) finalmente, ante a tentativa de manipular ardilosamente a verdade dos fatos, con¬denar o Banco do Brasil S/A por litigância de má-fé, nos termos do que dispõe o ar¬tigo 80, I, II e III, do Código de Pro¬cesso Civil, com a aplicação da multa e nas verbas indeni¬zatórias;

PEDE DEFERIMENTO
João Pessoa, 15 de janeiro de 2017

GILBERTO CARNEIRO DA GAMA
Procurador Geral do Estado

PAULO MÁRCIO SOARES MADRUGA
Procurador Geral Adjunto do Estado

LÚCIO LANDIM BATISTA DA COSTA
Corregedor-Geral da PGE
Procurador do Estado

Fonte: PBAGORA

BB é o banco brasileiro melhor posicionado em ranking de sustentabilidade

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Pela terceira vez, BB está os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa

O Banco do Brasil está entre os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa, segundo o ranking Global 100, da Corporate Knights. O anúncio aconteceu ontem, dia 23, durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça.

O BB ocupa a 49ª colocação e é o banco brasileiro com melhor posicionamento no ranking desse ano, sendo esta a terceira vez que participa do Índice. Trata-se da melhor colocação obtida pelo Banco, resultado que representa um reconhecimento de importância internacional em se tratando de sustentabilidade empresarial corporativa.

A listagem é feita com a análise prévia de cerca de 6 mil empresas e é divulgada anualmente com base em dados públicos (dados financeiros e relatórios de sustentabilidade, dentre outros) das empresas com ações negociadas em bolsas de valores, com receita bruta anual superior a US$ 1 bilhão e questionário específico, onde as empresas selecionadas são convidadas a complementar suas informações.

O Global 100 é um ranking de sustentabilidade corporativa lançado em 2005 pela Corporate Knights (CK), uma companhia de comunicação e pesquisa de investimento sediada em Toronto, no Canadá. A divisão de produtos financeiros da Corporate Knights Capital disponibiliza dados para detentores de ativos e corporações visando subsidiar decisões de investimento e benchmarking interno, enquanto a divisão de comunicação da empresa é responsável pela publicação da revista Corporate Knights, que tem como foco principal a interseção entre negócios e sociedade.

Carlos Netto, diretor de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, ressalta que o resultado alcançado pelo BB no ranking Global 100 2018 é uma demonstração de reconhecimento do mercado à decisão de incorporar sustentabilidade à estratégia da empresa, refletindo no equilíbrio entre a geração de resultados econômicos, a justiça social e responsabilidade ambiental. “Ter clareza dos desafios que são apresentados e da posição que ocupamos no mercado se faz decisivo para alcançarmos mais resultados positivos e mantermos posição de vanguarda na temática sustentabilidade. Estamos entre as instituições financeiras mais sustentáveis do mundo, e isso é motivo de orgulho para todos os colaboradores”.

Fonte: SEGS

BB é autuado por recusar pagamentos de mais de R$ 2 mil na PB

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O Banco do Brasil foi autuado por prática abusiva nas relações de consumo em Campina Grande. Segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), que realizou a fiscalização, foi constatado que as agências do banco na cidade estão se recusando a receber, na boca do caixa, boletos em valores acima de R$ 2 mil para pagamentos em espécie.

Segundo foi verificado na fiscalização, a prática vem sendo realizada desde o dia 27 de dezembro de 2017. Nas agências, o recebimento de boletos do próprio banco e de outras instituições bancárias, em valores acima de R$ 2 mil, está sendo condicionando pagamento por meio de cheque ou débito em conta, independentemente do cliente ser correntista. Também foi verificado que os clientes são aconselhados a fazer o depósito em conta de terceiros para, só então, se efetuar o pagamento do boleto.

“Constitui prática abusiva a conduta do Banco do Brasil em recusar os pagamentos em boletos em valores acima de R$ 2 mil, ou condicioná-lo ao pagamento através de depósito em conta-corrente, na medida em que os serviços de caixa são disponibilizados a clientes e usuários, indistintamente, consoante normas do Banco Central do Brasil, não sendo isso – o depósito – condição legal e regulamentar para autorizar o recebimento de pagamentos, até porque milhares de consumidores não são correntistas da instituição financeira”, explicou o diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, promotor de justiça Sócrates da Costa Agra.

Ainda segundo o promotor de Justiça, o Código de Defesa do Consumidor veda que o fornecedor recuse a prestação de serviço na exata medida de suas disponibilidades, assim como recuse a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento.

O Banco do Brasil terá o prazo de dez dias para apresentar defesa por escrito acerca dos fatos constatados, e, posteriormente, será adotada a medida administrativa ou judicial necessária para cessar a prática abusiva.

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil foi procurada para comentar a fiscalização do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) e disse que a medida tem como objetivo a prevenção à lavagem de dinheiro. O Banco do Brasil ainda informou que comunicou a alteração à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça e à Associação Nacional de Procons, que repercutiram a mudança entre os Procons de relacionamento.

Segundo o banco, a limitação do recebimento de boletos de cobrança em espécie de valor superior a R$ 2 mil impacta apenas 0,5% do total de boletos recebidos pelo Banco do Brasil. A grande maioria dos pagamentos de boletos já ocorre nos canais de autoatendimento disponibilizados e abaixo do valor ora informado. Os boletos de qualquer valor continuarão podendo ser pagos por débito em conta ou cartão, conforme explicou o Banco do Brasil.

Fonte: G1

Presidente do BB fecha acordo para encerrar investigação na CVM sobre CSN

Publicado em: 19/01/2018

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta quinta-feira (18) que foi fechado um acordo de R$ 200 mil para encerrar um processo que apurava irregularidades que teriam sido cometidas por Paulo Rogério Caffarelli à época em que ele ocupava o cargo de diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 2016. Atualmente, o executivo é presidente do Banco do Brasil.

Caffarelli era investigado por não informar o mercado da maneira correta sobre questões ambientais envolvendo projetos da CSN. A empresa teria deixado de divulgar fato relevante aos investidores o pagamento de R$ 22 milhões ao Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (INEA) para resolver todas as pendências ambientais existentes referentes à Usina Presidente Vargas (UPV).

“A CSN não divulgou as informações de modo claro, preciso e em linguagem acessível ao público investidor”, disse a CVM em nota. Segundo o órgão, após enviar esclarecimentos à Superintendência de Relações com Empresas (SEP), Caffarelli propôs o pagamento de multa no valor de R$ 200 mil.

Bancários cobram mais garantias na reestruturação do BB

Publicado em: 18/01/2018

São Paulo – Na primeira rodada de negociação entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil, os Sindicatos cobraram do banco os números detalhados da reestruturação, como quantidade de vagas e cortes por local. A Comissão de Empresa já havia solicitado os números assim que o banco anunciou a reestruturação, no dia 5 de janeiro. O BB informou que o pedido está no comitê patrocinador da reestruturação e ainda não tem os números para repassar.

Os Sindicatos afirmam que ao não fornecer os números gerais, o banco trata uma grande restruturação como situações locais, o que não acontece. Parece que é simplesmente má vontade e dificuldade gratuita para ajudar na solução dos problemas, afirma a Comissão de Empresa dos Funcionários.

Na sexta-feira 12, os sindicatos apontaram os problemas surgidos em vários locais e as dificuldades para realocação dos funcionários. O BB foi cobrado para apresentar os critérios utilizados para o redimensionamento das agências, uma vez que muitos lugares com dificuldade de atendimento e más condições de trabalho permaneceram com o mesmo número de funcionários.

Segundo o BB, o banco ajustou a compatibilidade de oferta de atendimento com a capacidade de atendimento em cada local. Onde tem menor capacidade fez aumento – onde havia capacidade de atendimento acima, fez ajuste para menor.

O banco se comprometeu a receber para análise alguma situação que pode ter sido mal ajustada.

VCP para os caixas ou manutenção da gratificação – A Comissão de Empresa cobrou do banco resposta quanto ao pedido de manutenção da gratificação da comissão de caixa aos funcionários que perderam o cargo.

No caso dos funcionários com função gratificada ou comissionada, será garantido quatro meses de remuneração caso não seja realocado. Para os caixas, há um entendimento do BB de que como não é uma função, é apenas gratificação de caixa, esse benefício não é concedido automaticamente.

O banco afirmou que está analisando a solicitação dos sindicatos, para que seja mantida a remuneração dos caixas por pelo menos 4 meses, assim como na restruturação do final de 2016 e início de 2017.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a prorrogação da gratificação para caixas é de extrema importância e se justifica por ser o grupamento mais atingindo nesta reestruturação. “O corte de 1200 caixas é traumático e o banco precisa entender que se tratam de pessoas que buscaram ascensão profissional dentro da empresa e isso foi tirado numa canetada.”

Priorização dos caixas nas concorrências – Foi cobrado do banco que os caixas tenham priorização de fato nas concorrências para outros cargos. Além na priorização no TAO – Sistema de Recrutamento, foi solicitado que de fato haja orientação para normação dos caixas em outros cargos que tiveram vaga, de forma minimizar o grande corte nas funções.

O banco informou que não tem resposta quanto a priorização no sistema, mas que tem orientado os gestores a darem atenção aos pedidos de realocação de caixas em outras funções próximas, como as de assistente ou atendente de CABB.

Não haverá remoção compulsória para outro município – O Banco do Brasil garantiu que, embora prevista inicialmente, não haverá remoção compulsória de funcionários fora do mesmo município, no caso de não se ajustar o excesso de escriturários. Essa medida veio em resposta ao pedido para que não se tenha nenhuma remoção compulsória, mas o banco avalia que poderá ser necessária, ainda, alguma remoção no mesmo local.

Módulo avançado dos gerentes de relacionamento será mantido – Foi garantido que os gerentes de relacionamento que estiveram no módulo avançado da função e tiverem que mudar para cargo de gerente de relacionamento equivalente, será mantido o módulo avançado da função. Isso permitirá mais mobilidade nas nomeações sem causar prejuízo aos funcionários.

Indicação de quem está em excesso – O Banco do Brasil afirmou que não orientou nenhuma indicação de quem está em excesso nas unidades. O BB afirma que no primeiro momento a movimentação deverá ser espontânea e a recomendação é que não haja realocações compulsórias. Mas sindicatos por todo o país têm apurado o contrário. Os casos fora do padrão deverão ser denunciados aos sindicatos.

Fechamento do Cenop e abertura da Cabb em Recife – Foram apontadas diversas situações específicas que estão dificultando realocação dos funcionários do Cenop na nova CABB que será aberta.

Com relação a alguns cursos e trilha de encarreiramento, foi assumido o compromisso de verificar os problemas e encaminhar a solução prontamente para aqueles funcionários. As questões de concorrência ou saída para outras unidades e manutenção da concorrência para a CABB, o a Gepes Recife foi autorizada a liberar os impedimentos de sistema através de pedidos que serão analisados em cada caso.

Salários dos caixas – O banco não forneceu respostas concretas sobre a manutenção dos salários dos caixas e a garantia de realocação de todos os funcionários atingidos. Assim como na reestruturação ocorrida há um ano, o banco não reserva recursos para manter os salários das pessoas e simplesmente trata seus funcionários como números.

Se a empresa acha que a reestruturação constante é para ganhar produtividade, os representantes dos trabalhadores afirmam que as pessoas e famílias devem ser preservadas. E a manutenção dos salários na reestuturação é o primeiro passo para aliviar o sofrimento de quem perdeu o cargo ou função.

Nova rodada de negociação será agendada nos próximos dias, em data a definir entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil.