Rombo levanta dúvidas sobre sustentabilidade da Previ a longo prazo

Publicado em: 19/02/2025

O resultado negativo do Plano 1 da Previ, que entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), traz à tona questionamentos sobre a gestão e sustentabilidade do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB).

Sob gestão do sindicalista João Fukunaga, a carteira auditada registrou rombo de R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024.

“Quando a gente fala de resultados negativos consistentemente, cria uma questão sobre a sustentabilidade do fundo a longo prazo. Um ano ruim pode acontecer, mas o que se precisa garantir é que não tenha uma sequência de anos ruins”, afirma Tsai Chi-yu, co-fundador e CEO da Stay, empresa de tecnologia de previdência privada.

Se os ativos perdem valor ao longo de um determinado período, naturalmente o fundo terá um rendimento negativo, afirma Guilherme Viveiros, gestor da Wflow Investimentos.

A explicação pode vir desde flutuações de mercado até irregularidades na gestão. E é exatamente para esclarecer o que está por trás do rombo que o TCU está auditando a gestão da Previ.

Riscos além dos aceitáveis

André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados, lembra que a avaliação do tribunal foi de que os riscos observados estariam “além do aceitável”, de modo a concluir que a materialização desses riscos pode ter grande impacto e repercussões negativas em todo o sistema de previdência complementar.

“O quadro completo — fragilidades na governança, somadas às carências apontadas na fiscalização pela Previc — é bem preocupante”, alerta o CEO do CGM Advogados.

Se essa governança sempre estivesse em dia, casos mais drásticos do passado poderiam ter sido evitados, destaca Roberto Gil Uchôa, responsável pela Área de Finanças, da Escola de Negócios (IAG) da PUC-Rio.

“Por uma questão de governança e transparência, todos os fundos de pensão vinculados a empresas públicas deveriam expor em seus relatórios a parte de suas carteiras que estão sendo impactadas por influência legais e políticas, bem como os resultados contábeis e financeiros decorrentes. Talvez assim, situações como a do Postalis – fundo de previdência dos Correios –, que quase seguiu à insolvência, poderiam ser evitadas”, afirma Uchôa.

Especialistas ouvidos pela CNN avaliam que o atual presidente da Previ, o sindicalista João Fukunaga, não teria o perfil técnico adequado para o cargo.

Governança em xeque

Ao solicitar a auditoria, o ministro do Tribunal de Contas Walton Alencar Rodrigues citou “gravíssimas preocupações” com o rendimento da carteira em questão, uma vez que a sequência de resultados fracos pode levar o BB e, consequentemente, a União a terem de aportar recursos para assegurar os pagamentos.

André Gilberto relembra, ao olhar para o cenário atual, de outros dois casos nos quais ações do TCU revelaram inconsistências sobre grandes fundos de pensão como a Previ.

Em 2021, um levantamento do TCU examinou a estrutura de governança de 31 fundos de pensão — conhecidos como EFPC.

Aproximadamente 55% das EFPC analisadas apresentam suscetibilidade alta ou extrema a riscos de integridade, o que decorre da baixa maturidade dessas instituições aos mecanismos de controle, conta Gilberto.

“Outra auditoria, concluída em 2023, avaliou os processos de fiscalização e regulamentação da Previc no setor de previdência complementar fechada”, complementa.

“Foram encontradas deficiências nessa atividade de fiscalização, falta de monitoramento contínuo das políticas de investimento das EFPC, insuficiência na gestão de riscos e governança, morosidade dos processos sancionatórios, carências sistêmicas para análise e tomada de decisões, dentre outros achados preocupantes.”

Como o rombo poderia ter sido evitado?

Viveiros, da Wflow Investimentos, reflete que é mais fácil “olhar para o retrovisor” e apontar o que foi feito e o que não, além de considerar que não é “uma tarefa fácil evitar esse resultado com base nas condições de mercado que víamos há mais de um ano”.

Porém, afirma que a “política de investimento [do Plano 1 da Previ] poderia ter sido alterada para diminuir os impactos de um mercado mais avesso ao risco, mas acredito que a Diretoria e o Conselho não visualizaram esse cenário de maneira tão clara”.

Uchôa reforça o ponto ao defender que “o ideal para a gestão de fundos de previdência, de uma forma geral, deveria ter a flexibilidade e a agilidade que um fundo multimercado tem para trocar de posição ou estratégia, quando os fundamentos do cenário anterior se modificarem”.

“Porém, isto é mais difícil de acontecer na Previ — o maior fundo de pensão do país –, à medida que suas aplicações são vultosas, cuja venda causaria uma queda abrupta de preços destes ativos no mercado”, conclui.

Como funcionam os fundos de pensão?

Cada fundo de pensão possui um regulamento interno, que descreve as diretrizes de investimento que seus gestores devem seguir. Essa política de investimentos é aberta para que seus membros tenham clareza sobre onde estão colocando seu dinheiro.

Segundo a Previ, seu Plano 1, que é destinado aos funcionários do Banco do Brasil (BB) admitidos até dezembro de 1997, deve assegurar:

Complemento de aposentadoria por invalidez;
Complemento de aposentadoria por tempo de contribuição;
Complemento de aposentadoria por idade;
Complemento antecipado de aposentadoria;
Renda mensal vitalícia;
Renda mensal temporária por desligamento do plano;
Complemento de pensão por morte;
Renda mensal de pensão por morte.

“Os recursos arrecadados são investidos e a rentabilidade desses investimentos garante o pagamento dos benefícios. E tudo sob o controle do beneficiário, que participa da gestão dos recursos, podendo votar ou ser votado para o Conselho Deliberativo”, explica a cartilha do Plano 1 da Previ.

Tsai Chi-yu indica que, a fim de assegurar esses pagamentos, as decisões de investimento nesses fundos de previdência e pensão tendem a ser mais conservadoras do que a média do mercado.

“O objetivo não é performar muito acima do mercado, porque visa ajudar as pessoas a acumularem patrimônio. A regulação não permite que invistam em coisas muito fora da caixinha”, explica o especialista em previdência privada.

“Tanto fundos de pensão como previdência privada aberta, as decisões costumam ser mais conservadoras e profissionais”, conclui.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil tem lucro acima da expectativa em 2024 com ajuda de mix de crédito

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O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões no acumulado do ano, segundo resultado divulgado na noite desta quarta-feira (19 de fevereiro).

O resultado foi 6,6% superior ao registrado em 2023 e acima das expectativas de mercado no consenso da Bloomberg, que estimava um resultado de R$ 37,54 bilhões.

Para o BB, o resultado foi fruto da estratégia de diversificação do mix da carteira de crédito, que é dividido entre pessoa física, jurídica e agronegócio, em que cada uma das vertentes representa perto de um terço da carteira total.

“O equilíbrio entre nossas principais carteiras, construído ao longo dos anos, é uma fortaleza do BB e é único na indústria. Ele foi fundamental para atravessarmos o ano de maneira harmônica e saudável, considerando a melhor relação entre risco e retorno”, afirmou a CEO Tarciana Medeiros em nota.

No quarto trimestre, o lucro do banco estatal alcançou R$ 9,58 bilhões , o que representou alta de 1,5% na base anual. Frente ao terceiro trimestre, o avanço foi de 0,7%.

O montante ficou acima do consenso de analistas compilado pela Bloomberg, que estimava um ganho de R$ 9,41 bilhões na última linha do balanço.

A rentabilidade do BB, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), se manteve acima dos 20%, mas com queda. O indicador recuou 1,7 ponto percentual (p.p.) na base anual e 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior.

A margem financeira bruta alcançou R$ 26,8 bilhões no quarto trimestre, um ganho de 4% em comparação ao ano anterior e de 3,6% em base trimestral.

Por sua vez, a carteira de crédito ampliada somou R$ 1,28 trilhão em 2024, um crescimento de 15,3% em 12 meses e de 6,1% frente ao trimestre anterior.

Já o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, foi de 3,32%, com avanço de 0,4 p.p. em um ano e queda de 0,1 p.p. em três meses.

Uma das principais preocupações do mercado, a inadimplência do agronegócio manteve a trajetória de alta e subiu 1,49 p.p. na comparação anual.

Para balizar o resultado, a principal contribuição positiva veio da carteira de pessoa física, em que a inadimplência caiu de 4,79% em dezembro de 2023 para 4,66% ao fim do último ano.

Com o crescimento da inadimplência no agro, as provisões para devedores duvidosos (PDD) acumulada em 2024 tiveram aumento de 16,9% na comparação com o ano anterior, para R$ 35,7 bilhões.

Guidance para 2025

Junto com o resultado, o BB forneceu um conjunto de projeções – guidance – para 2025. O banco estatal espera reportar um lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões neste ano.

A estimativa para a margem financeira bruta está entre R$ 111 bilhões e R$ 115 bilhões para 2025.

Por sua vez, a carteira de crédito do Banco do Brasil deve avançar entre 5,5% a 9,5%: a expectativa é a de expansão de 7% a 11% no crédito a pessoas físicas, de 4% a 8% na pessoa jurídica e de 5% a 9% no agronegócio.

A expectativa para as PDDs foi estimada entre R$ 38 bilhões a R$ 42 bilhões, ou seja, novamente acima do ano anterior em até dois dígitos no meio do intervalo (R$ 35,7 bilhões em 2024).

Já as receitas de prestação de serviços devem ficar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

Para as despesas administrativas, a projeção é a de um montante entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

Dividendos e JCP

O BB anunciou ainda que irá pagar R$ 2,73 bilhões em proventos referentes ao resultado da empresa.

Serão pagos R$ 776 milhões em dividendos e R$ 1,95 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

O acionista receberá o valor de R$ 0,13600180735 por ação em dividendos e R$ 0,34259249436 por papel via JCP. Os valores consideram correção pela inflação.

Fonte: Bloomberg Línea

Paula Goto explica déficit pontual do Plano 1 e nega risco para os associados ou o patrocinador BB

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Maior fundo de pensão do país, com R$ 278 bilhões em patrimônio, a Previ voltou a ser alvo de parte da classe política, que cogita instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), e do Tribunal de Contas da União (TCU), que instaurou uma auditoria na fundação. O gatilho para a polêmica foi um déficit de R$ 14 bilhões no Plano 1 – já em fase de pagamento de aposentadorias – registrado em 2024 até novembro. Embora o desempenho seja fruto da desvalorização da parcela investida em renda variável, em uma visão de longo prazo o Plano segue superavitário.

“Falar em rombo ou prejuízo na Previ não está correto. Não precisamos vender nenhum dos ativos por um preço abaixo do valor de mercado”, explica a diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto. Na entrevista à Capital Aberto, ela explica a origem do déficit, defende o modelo de alocação da Previ para o Plano 1, que nos últimos 20 anos “acumulou uma rentabilidade 273% acima da meta atuarial” e criticou a proibição de investimento em ativos físicos. A Previ tem hoje perto de R$ 14 bi em imóveis e se a regra não for alterada terá que vendê-los até 2030. “Só para efetuar a transferência dos imóveis, a Previ se veria obrigada a desembolsar R$ 390 milhões em impostos.”

Qual o resultado da gestão de recursos pela Previ em 2024, o dado mais recente disponível? Existe rombo na Previ?

Paula Goto – A Previ tem dois grandes planos, o Plano 1, de benefício definido e com R$ 243 bilhões em patrimônio, e o Previ Futuro, um plano de contribuição variável com R$ 35 bilhões em patrimônio. O dado mais recente disponível é o de novembro de 2024. O Plano 1 estava com um resultado acumulado superavitário em R$ 528,6 milhões. O ano de 2024 foi bastante difícil, de muita oscilação do mercado, que acabou por impactar os planos da Previ. Não existe rombo na Previ. Pelo contrário, o último resultado divulgado mostra superávits nos dois planos geridos.

O desempenho do Plano 1 tem gerado muitas dúvidas no mercado. Afinal, houve prejuízo de R$ 14 bilhões em 2024?

Não houve prejuízo. Falar em rombo ou prejuízo não está correto. A Previ não precisou vender nenhum de seus ativos por um preço abaixo do valor de mercado para honrar seus compromissos. Isso sim, seria prejuízo. O termo técnico em um fundo de pensão para um desequilíbrio entre ativos e passivos é déficit ou superávit. Essa é uma medida que mostra se um plano tem, em uma determinada data, recursos suficientes para honrar todos os seus compromissos futuros. Em 2024, mesmo com a carteira do Plano 1 tendo rentabilidade positiva, esse retorno foi menor do que o projetado, considerando a evolução do passivo, por isso o resultado acumulado do plano foi impactado. De qualquer forma, nosso indicador de solvência indica que o Plano permanece em equilíbrio. A Previ vem executando a estratégia de investimentos orientados pelo passivo para o Plano 1 justo para casar os seus fluxos de recursos e compromissos futuros ao longo de todo horizonte do Plano, atualmente com encerramento previsto em 2100.

Qual ou quais investimentos foram responsáveis pelo déficit de R$ 14 bi do Plano 1? O que houve?

Iniciamos 2024 com um superávit de R$ 14,5 bilhões. O que aconteceu ao longo do ano foi uma oscilação normal de mercado, que refletiu nos resultados do Plano 1 e do Previ Futuro. Alguns dos principais ativos de renda variável tiveram seu valor depreciado, representando um grande volume desse resultado. Ativos de Renda Fixa, que estão marcados a mercado, também oscilaram no período. Mas sabemos que eventuais desvalorizações fazem parte da dinâmica de ciclos de mercado e não comprometem a sustentabilidade dos planos. As empresas da carteira de renda variável da Previ são da economia real, sólidas, que já proporcionaram ótimas rentabilidades para o plano no passado, além de pagarem bons dividendos. Nos últimos 20 anos, a carteira de investimentos do Plano 1 acumulou uma rentabilidade 273% acima da meta atuarial. A rentabilidade do plano também supera o CDI e o Ibovespa no acumulado dos últimos 15 anos. No fim das contas, mesmo diante de um ano tão desafiador, o Plano 1 apenas consumiu parte do “colchão de reserva” acumulado até 2023, chegando aos tais R$ 14 bilhões de déficit no exercício, até novembro de 2024. Porém, com um resultado acumulado ainda de um superávit de R$ 528 milhões, o que mostra que ele se encontra em equilíbrio para continuar honrando com seus compromissos de longo prazo.

Em virtude deste déficit, há algum risco para os participantes do plano ou mesmo para o patrocinador, o BB?

Não existe risco para os associados, nem para o patrocinador, o Banco do Brasil. Em 120 anos de história, a Previ nunca precisou executar um plano de equacionamento, nem cobrar contribuições extraordinárias. Ao contrário: a Previ teve superávits, que permitiram a distribuição de benefícios temporários, entre 2006 e 2013, de mais de R$ 25 bilhões em valores da época para os associados e patrocinador. Foram vários benefícios nesse período. Desde suspensão das contribuições ao plano, reavaliação das premissas atuariais até a distribuição de benefício. Os associados receberam por alguns anos acho que 25% a mais de benefício. Tanto o Plano 1 quanto o Previ Futuro estão em equilíbrio, sem rombos ou prejuízo.

Fala-se muito que os fundos de pensão investem pouco na renda variável e em ativos internacionais, por exemplo. Este tipo de episódio desestimula a tomada de risco?

É importante que as estratégias estejam sempre de acordo com os perfis dos planos e dos associados. A Previ, por exemplo, vem reduzindo a exposição em renda variável no Plano 1, porque ele já é um plano maduro, com um grande desembolso de pagamento de benefícios, que ultrapassou os R$ 16 bilhões em 2024. Mas a renda variável também já proporcionou ótimos rendimentos para esse mesmo plano, como os valores superavitários que citei distribuídos aos associados entre 2006 e 2013. Os gestores dos fundos de pensão precisam olhar e traçar estratégias que atinjam os objetivos dos planos e proporcionem segurança aos associados. É o que fazemos na Previ.

A Previ tem reduzido a exposição a ativos de renda variável? E a renda fixa, tem ganho espaço na carteira?

A Previ tem uma estratégia para cada tipo de plano. O Plano 1 é maduro, com praticamente todos os seus associados aposentados ou recebendo pensão. Para esse plano, a estratégia de investimentos é orientada pelo passivo. Nos últimos anos, estamos migrando paulatinamente a posição de renda variável para renda fixa, para proporcionar mais segurança aos associados e diminuir os impactos da oscilação do mercado nos ativos. Apenas em 2024, a Previ investiu R$ 13 bilhões em títulos NTN-B para esse plano. Já no Previ Futuro, que é um plano em que a maior parte dos associados está em fase de contribuição, a estratégia de investimentos é voltada para performance e, por isso, faz mais sentido ter um percentual maior de renda variável, especialmente nos perfis com maior apetite a riscos. Neste Plano, oferecemos aos participantes 8 opções de perfis de investimento com faixa de aplicação no segmento de renda variável ou alocação em renda variável em relação à data-alvo do perfil, os chamados ciclo de vida.

A Previ divulgou no começo do mês sua nova política de investimentos para o período de 2025-2031. Quais as principais mudanças e por quê?

Um dos destaques no ciclo 2025-2031 é a atualização das métricas de risco, retorno e macro alocação, com mandatos por perfil, além do fortalecimento do foco da atuação da Previ nos critérios Ambientais, Sociais, de Governança e de Integridade em suas estratégias corporativas e na filosofia de investimentos, que engloba as diretrizes gerais e diretrizes de ASGI. Com a estratégia de investimentos orientados pelo passivo, reduzimos a alocação do Plano 1 em renda variável de 45%, em 2020, para 26%, em 2024, enquanto aumentamos de 45% para 64% os recursos investidos em renda fixa. Já no Previ Futuro, as mudanças foram mais estruturais do que de alocação. Nesse plano, o valor do benefício a ser recebido pelos associados depende do quanto foi acumulado durante a vida laboral. Atualmente, o Previ Futuro é estruturado como uma carteira única de investimentos, com os perfis segregados de forma gerencial por um bloco de renda fixa composto e outro bloco de renda variável. Isso significa que o mesmo título público que existe no Perfil Agressivo também existe no Perfil Conservador, mas em percentuais diferentes. Essa estratégia fazia sentido quando a média de idade dos associados era de 30 anos e eles tinham uma longa jornada de acumulação pela frente. Rendeu bons frutos, pois o perfil conservador, por exemplo, tem uma rentabilidade de 123% do CDI desde o seu início. Mas é hora de mudar, para ficar mais aderente ao cenário que estamos vivendo no momento. Com a mudança estrutural, cada perfil terá a sua carteira, o que proporcionará mais agilidade e eficiência. Os perfis mais conservadores, por exemplo, poderão ter mais títulos com vencimentos curtos, o que gera menos volatilidade. Com a estratificação também teremos benchmarks diferentes para cada perfil, assim como limites de macro e mesoalocação customizados.

Quanto a Previ tem em ativos no exterior, como avançar nesta alocação internacional? Vocês estão de olho em oportunidades?

O percentual de ativos no exterior é pequeno diante do tamanho da carteira, mas teve um bom desempenho em 2024. No Plano 1 esse segmento tem R$ 1,55 bilhões, enquanto no Previ Futuro tem R$ 347,85 milhões. Isso corresponde, respectivamente, a 0,68% da carteira do Plano 1 e a 1,01% da carteira do Previ Futuro. O limite de macroalocação que colocamos na Política para investimentos no exterior é diferente para cada plano, exatamente pelo perfil de cada um: no Plano 1 é de até 1,89%, e no Previ Futuro é de até 8,40%. Mas isso não significa que vamos atingir esses percentuais. Claro que estamos sempre olhando para oportunidades.

Os fundos de pensão estão proibidos de comprar ativos físicos, imóveis, e têm que se desfazer até 2030 dos ativos. Qual sua opinião sobre a proibição e gostaria de saber se FIIs podem ser uma alternativa?

Os investimentos imobiliários são históricos na Previ e têm se mostrando bastante rentáveis, mas estão sofrendo impactos desde a publicação da resolução que determinou a vedação da compra direta de imóveis pelas entidades fechadas de previdência complementar. FIIs poderiam ser uma opção e em alguns casos são uma boa alternativa, mas a exigência de que o estoque seja vendido ou transferido completamente para esses fundos traz um custo desnecessário para a Previ, que tem larga experiência na administração de sua carteira imobiliária. A alíquota de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis no Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, é de 3% do valor venal da propriedade. Isso significa dizer que, somente para efetuar a transferência dos imóveis a serem vendidos por força da Resolução CMN 4661 (mantida na CMN 4994), a Previ se veria obrigada a desembolsar R$ 390 milhões em impostos. Estudos realizados pelos nossos técnicos mostram que a estrutura da Previ voltada para gestão própria da carteira de imóveis equivale a uma taxa de administração de 0,20% ao ano. As taxas de administração de FIIs são, na média, 0,50% ao ano, o que representaria um custo adicional, e desnecessário, de mais de R$ 64 milhões por ano. No mundo inteiro, fundos de pensão utilizam a carteira imobiliária como parte essencial de sua estratégia de investimentos. A estratégia é tão atrativa e rentável que fundos internacionais estão comprando imóveis no Brasil para compor suas carteiras. E isso legislação a vigente não veda. Apenas os fundos de pensão nacionais estão proibidos pela Resolução CMN 4994 de investir diretamente em imóveis. Não faz sentido.

Qual é o tamanho da carteira de imóveis da Previ? Já começaram a se desfazer dos ativos? A Abrapp tenta via CMN suspender o prazo de 2030. Qual é a sua opinião?

O segmento de investimentos imobiliários do Plano 1 é de R$ 13,2 bilhões, o que representa 5,79% da carteira. Já no Previ Futuro, é de R$ 989,3 milhões, ou 2,87% da carteira. A negociação desses ativos faz parte da nossa estratégia, para uma renovação da carteira. Por enquanto não estamos fazendo isso pelo prazo de 2030, mas para uma boa gestão com o objetivo de buscar melhor rentabilidade. A exigências de que os estoques existentes de imóveis sejam vendidos ou transferidos para fundos imobiliários até 2030 é bastante prejudicial. Por exemplo: você tem um apartamento e é obrigado a colocá-lo à venda, com prazo para vender. Com uma data limite para desfazimento, o que acontece com o valor do seu imóvel? Provavelmente vai diminuir, já que o mercado inteiro sabe que você precisa vendê-lo para se ajustar à legislação. Não faz sentido. A Previ considera fundamental que exista uma mudança na legislação para permitir a administração direta de imóveis, o que vem fazendo com competência durante décadas. A mudança também é imperativa para impedir custos desnecessários, que significam, na verdade, prejuízo aos nossos participantes.

Foi criada em 2024 a nova debênture de infraestrutura de olho no bolso das fundações. Ainda não tivemos uma emissão, mas interessa na forma como foram criadas?

Embora as novas debêntures de infraestrutura tenham como foco investidores institucionais, tais como fundações e fundos de previdência, uma vez que a isenção fiscal para as empresas emissoras pode resultar em taxas de emissão mais atrativas para os investidores, se comparadas com as debêntures 12.431/2011, existem algumas dúvidas a serem esclarecidas, para que a Previ possa avaliar se a relação risco x retorno é adequada. Tais como a definição de juros, há dúvidas sobre o que exatamente pode ser considerado “juros” para fins de dedução fiscal; e dúvidas sobre a compensação de prejuízos. Outra questão é se os benefícios fiscais podem ser carregados para exercícios futuros. Caso as dúvidas relativas aos benefícios fiscais sejam sanadas, há de se esperar se tais debêntures serão atrativas para os emissores, pois a eficácia dos incentivos fiscais depende de como as empresas percebem e utilizam essas vantagens fiscais em suas estratégias financeiras. Por fim, a Previ consideraria na análise desse investimento o cenário macroeconômico, o risco de crédito, a liquidez, a volatilidade, a complexidade do projeto e/ou empresa e a característica do plano de benefícios e seus perfis de investimento.

O CMN acabou com a obrigatoriedade de marcação de ativos a mercado. Qual a importância para o setor e a Previ?

Esse é um debate que já existia há algum tempo. Tanto o Plano 1 quanto o Previ Futuro possuem a maior parte dos seus investimentos em Renda Fixa. No Plano 1, o segmento equivale a 62,5% da carteira, com R$ 142,8 bilhões em investimentos. Já no Previ Futuro, o montante equivale a 67,5% da carteira, com R$ 23,5 bilhões em investimentos. A maioria dos ativos de renda fixa é de aplicações em títulos públicos federais, as chamadas NTN-B de longo prazo, com vencimentos de até 40 anos, que contribuem para garantir um retorno superior à meta atuarial. Para a Previ a obrigatoriedade da marcação a mercado era prejudicial, porque não temos problemas de liquidez, nem de caixa. A volatilidade da marcação a mercado impacta os resultados dos planos e poderia até trazer prejuízo aos associados que pretendem se aposentar em períodos de baixa rentabilidade, que ocorre quando as taxas praticadas no mercado ficam maiores que as taxas dos títulos que compõem a carteira do plano. A contabilização dos títulos como “mantidos até o vencimento” evita a exposição ao risco do valor de mercado dos títulos.

Fonte: Associados Previ

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,173 bi no 4º trimestre

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A BB Seguridade encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 2,173 bilhões, um crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, porém, o resultado caiu 4%.

Na comparação com o final do ano anterior, o avanço veio graças às contribuições da Brasilseg e da BB Corretora, que avançaram em R$ 118,2 milhões e em R$ 74,5 milhões, respectivamente, diante do crescimento de ambos os negócios.

No ano de 2024, a holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 8,153 bilhões, incremento de 5,7% na comparação com 2023. Além da Brasilseg e da BB Corretora, a Brasilcap também contribuiu para a expansão do lucro.

Se considerado apenas o quarto trimestre, o resultado financeiro da holding e das empresas investidas caiu 13,3% em relação ao mesmo período de 2023, para R$ 393 milhões. A redução foi fruto do aumento do passivo dos planos tradicionais da Brasilprev, corrigidos pelo IGP-M, e pela marcação a mercado negativa de ativos para negociação, com a alta dos juros no final do ano.

Em 2024, o resultado financeiro da holding e das investidas foi de R$ 1,346 bilhão, queda de 17,3% em relação a 2023 diante dos mesmos fatores. No ano, respondeu por 16,5% do lucro líquido, contra uma participação de 21,1% em 2023.

Entre as aplicações financeiras da empresa e das investidas, a maior fatia, de 42,9%, eram pós-fixadas, e outros 39,4% atrelados à inflação. Uma fatia mais baixa de 17,6%, estava em títulos pré-fixados.

Fonte: CNN Brasil

Dividendos: Banco do Brasil pagará até 45% do seu lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) pretende pagar de 40% a 45% do seu lucro em dividendos e juros sobre o capital próprio, política que vigora desde 2024.

Atualmente, o BB remunerará os acionistas em oito fluxos, sendo quatro pagamentos realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares.

Veja no calendário abaixo:

Nesta quarta, dia 19 de fevereiro, o banco aprovou o pagamento de mais uma rodada de proventos, sendo R$ 1,9 bilhão em juros sobre o capital próprio e R$ 776 milhões em dividendos, totalizando R$ 2,7 bilhões, mostra documento enviado ao mercado.

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,13 em dividendos e R$ 0,34 em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 20 de março de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 11 de março para comprar o papel. A partir de 12 de março, a ação passará a ser negociada “ex-proventos”.

Fonte: Money Times

BB atende movimento sindical e instala GT sobre demandas de incorporados

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Em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), no dia 5 de fevereiro, o banco anunciou a criação de Grupo de Trabalho (GT) totalmente voltado para os impasses sobre a integração dos funcionários de bancos incorporados aos planos de previdência da Previ e de assistência médica da Cassi. Com a medida, o BB atende a uma reivindicação do movimento sindical. Os representantes do banco também reafirmaram a intenção de apresentar, até o dia 31 de julho, uma solução definitiva sobre o assunto.

Entre 2008 e 2009, o BB incorporou o Banco Nossa Caixa (BNC), o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). No processo de integração, os empregos foram mantidos, mas, até hoje, os egressos dessas empresas não tiveram acesso aos mesmos benefícios da Cassi e Previ.

“Há pelo menos 17 anos o movimento sindical bancário luta por isonomia, ou seja, tratamento igual para todos os colegas”, ressaltou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa expectativa sobre as propostas que o BB se compromete a apresentar no dia 31 de julho é muito grande. Mas essas propostas não podem ser construídas sem a participação dos trabalhadores que, há tantos anos, lutam para a solução dessas pendências e conhecem as especificidades das várias condições dos egressos. Somente com esse diálogo vamos conseguir construir uma solução definitiva e sustentável para o processo de integração e migração”, completou.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, ponderou que, como responsável direto pelas incorporações, o BB também tem a responsabilidade sobre o custeio das transições de planos. “Nós, do movimento sindical, temos durante todo o tempo desse debate reforçado alguns princípios e o primeiro deles é que todos os colegas tenham acesso aos mesmos planos de previdência e saúde, entendendo que os benefícios devem ser concedidos de forma igualitária, mas garantindo a sustentabilidade e zelo da Cassi e Previ”, observou.

A diretora do Sindicato e funcionária do BB Adriana Ferreira reforça: “Cassi e Previ para todos é uma bandeira de luta antiga do movimento sindical. Esse é um anseio dos colegas dos bancos incorporados, em especial dos trabalhadores do BNC aqui em são Paulo. A gente aguarda com muita expectativa que agora venha a solução tão esperada por esses trabalhadores. Queremos que, após quase 17 anos de espera, finalmente se alcance a isonomia no funcionalismo do Banco do Brasil.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça nega pedido do Banco do Brasil para derrubar tutela antecipada

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O Banco do Brasil tentou derrubar a tutela antecipada, conquistada pela Contraf-CUT e federações, e que determina a incorporação das comissões e ou gratificações para os funcionários que foram atingidos pela reestruturação de 2016 e, à época, ocupavam funções gratificadas/comissionadas por, no mínimo, dez anos. O desembargador que analisou o Mandado de Segurança do BB negou a liminar pleiteada. A decisão foi publicada no dia 10 de fevereiro. O banco pode entrar com recurso.

Por outro lado, em uma outra movimentação na Justiça, o BB conseguiu estender o cumprimento da tutela antecipada em mais 90 dias úteis. A juíza que analisou o pedido e concedeu a tutela antecipada a favor do movimento sindical, entendeu razoável o pedido do banco de ampliação do prazo. Os 90 dias serão contados partir da publicação da decisão, que deve ocorrer em breve.

Entenda o histórico da luta

Em 2016, o Banco do Brasil realizou uma ampla reestruturação que impactou diversos trabalhadores, suprimindo gratificações e comissões de muitos que já exerciam funções de confiança há mais de uma década. Após tentativas de negociação com o banco, inclusive mediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Contraf-CUT e federações ingressaram com ação judicial em 2017.

Em setembro daquele ano, a Justiça deferiu a tutela antecipada solicitada pelo movimento sindical para garantir a manutenção dos pagamentos das gratificações. Contudo, em agosto de 2018, um juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento de mérito, alegando ilegitimidade da Contraf-CUT e federações para atuar como substitutas processuais.

Diante disso, o movimento sindical recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à vara de origem. Por sua vez, o Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável do TRT10 foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2024.

“O movimento sindical, tentou, por diversas vezes, negociar com o banco. A reestruturação resultava em inúmeros prejuízos aos funcionários, inclusive, na sua remuneração. Afinal, perder a comissão ou a gratificação ocasionaria uma redução significativa na remuneração da funcionária e do funcionário, com impactos reais em sua vida. Porém, esgotadas todas as tentativas de diálogo com a empresa, partimos para o Ministério Público do Trabalho e, depois, ingressamos com uma ação na Justiça”, conta a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

Decisão favorável e impacto aos trabalhadores

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolizou, em 12 de dezembro de 2024, um pedido para restabelecimento imediato da tutela antecipada. Com isso, a juíza Angélica Gomes Rezende deferiu o pedido, garantindo:

  • Manutenção e incorporação das gratificações/comissões aos trabalhadores que as recebiam por mais de 10 anos;
  • Reflexos salariais em repousos semanais remunerados (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas-extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ;
  • Multa de R$ 1.000,00 por dia, por empregado, em caso de descumprimento da decisão.

Nesta decisão de dezembro de 2024, foi definido ainda que o banco teria até o dia 11 de fevereiro de 2025 para cumprir todas as medidas. Porém, nessa semana, o BB obteve da Justiça o pedido aceito para aumentar esse prazo em 90 dias.

Renata Cabral, assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados e que, nesse processo também representa todas as federações autoras, pontua que este novo prazo que o banco tem para cumprir a tutela antecipada terá início assim que for publicado, o que deve ocorrer em breve. “Temos disponibilizado um link para acesso dos funcionários que querem saber se estão abarcados pela decisão”.

Fonte: Contraf_CUT

BB e Universidade Zumbi dos Palmares abrem seleção para pesquisadores negros

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O Banco do Brasil, por meio da Fundação BB, e a Universidade Zumbi dos Palmares anunciam a abertura de seleção para bolsa de pesquisa, destinada a mestrandos e doutorandos negros. Com o tema “Estudos sobre o impacto das atividades de beleza e estética na geração de renda para pessoas negras de periferia”, a pesquisa visa fomentar a produção de conhecimento científico e incentivar produções que evidenciem a cultura afro-brasileira.

A seleção é uma ação derivada do Protocolo de Intenções celebrado em novembro de 2023 entre BB, Fundação BB e Universidade Zumbi dos Palmares, com os objetivos de promover a visibilidade das produções acadêmicas da população negra e cooperar na busca de soluções para o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.

Os recursos serão destinados à realização de pesquisas sobre negócios voltados para beleza e estética, liderados por pessoas negras e localizados em comunidades periféricas em São Paulo, Brasília, Belém, Salvador e Porto Alegre. O projeto tem como objetivo mapear os empreendimentos de beleza e estética nessas cidades, identificando o perfil dos empreendedores, suas principais dificuldades e oportunidades. Além disso, busca levantar dados socioeconômicos sobre as condições de vida desses empreendedores e os impactos da estética e beleza na geração de renda e autonomia financeira. Por fim, o projeto visa subsidiar políticas públicas voltadas à inclusão econômica e social de empreendedores negros.

Após a fase de pesquisa, a Fundação BB, através de um Convênio de Cooperação Financeira, apoiará a Universidade Zumbi dos Palmares no projeto “Qualificação de Empreendimentos de Beleza Estética em Periferias de Grandes Cidades”. O objetivo é capacitar e orientar empreendedores de beleza nas periferias das capitais focadas no estudo.

Para Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, “essa parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares é uma grande oportunidade para conhecer melhor o potencial econômico desse segmento e, a partir dele, promover e apoiar ações que geram o desenvolvimento sustentável, valorização da cultura afro-brasileira, combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.”

O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, destaca que “a formalização deste convênio de cooperação financeira e a seleção lançada em parceria com a Zumbi dos Palmares, que é uma referência, se soma a uma série de ações do Banco do Brasil, alinhadas ao nosso compromisso institucional com a valorização da diversidade racial e o combate ao racismo, materializando o bem-estar social e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico.”

Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, “essa parceria reafirma nosso compromisso inegociável com a inclusão e a valorização da população negra, tanto no meio acadêmico quanto no mundo do empreendedorismo. Ao impulsionar a pesquisa e a qualificação profissional, não apenas fortalecemos o empreendedorismo negro, mas também promovemos o desenvolvimento de talentos, a geração de riqueza e a inclusão produtiva e financeira da nossa comunidade. Estamos investindo no futuro, criando oportunidades reais e estruturantes para que a população negra avance com autonomia e protagonismo.”

Interessados em participar do processo seletivo para a bolsa de pesquisa podem acessar as informações completas no site da universidade. As inscrições ficam abertas até dia 25 de fevereiro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil supera marca de R$ 1 bilhão pagos em cashback

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O Banco do Brasil atingiu a marca de R$ 1 bilhão devolvidos em forma de cashback a mais de 3 milhões de clientes. Esse é um marco inédito no mercado financeiro. O programa do Banco foi lançado em 2018 e, somente em 2024, houve um incremento de 17% no volume de recursos que retornaram aos clientes por meio de cashback.

“O benefício do Cashback é uma solução valiosa para os clientes, entregando valor para diferentes segmentos da sociedade, jovens, empreendedores, por exemplo. Além disso, sabemos que os clientes que participam do programa de benefícios do BB são mais engajados, apresentando margem de contribuição 50% maior do que aqueles que não utilizam. Isso mostra que essas ferramentas são estratégicas para fortalecer o relacionamento com os clientes, encantá-los e impulsionar os negócios”, afirma Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do BB.

As diversas soluções de cashback do BB funcionam da seguinte forma:

Cashback com pontos:

Os clientes podem receber de volta o valor da fatura do cartão, pagamento de produtos e serviços BB (pacote de serviços, seguros, aplicações em fundos de investimentos, capitalização), pagamento de boletos diversos (aluguel, mensalidade, conta de luz, entre outros) e muito mais trocando seus pontos por cashback. O cliente precisa possuir saldo de pontos e valores debitados em sua conta nos últimos 30 dias.

Cashback automático:

Além do tradicional acúmulo de pontos ao pagar a fatura do cartão de crédito Ourocard, os clientes também podem escolher receber automaticamente cashback em sua conta corrente, aplicado em um fundo de investimento.

Cashback em compras no Shopping BB:

Fazendo compras no Shopping BB pelos canais digitais do Banco, o cliente ganha cashback em diversas lojas parceiras. Além dessas opções, há sempre novidade em cashbacks promocionais, como crédito pessoal com cashback, seguros com cashback, entre outros.

Os pontos podem ser acumulados pelos clientes de várias formas:

  • A cada compra realizada com cartão de crédito;
  • Por meio de promoções realizadas na contratação de produtos e serviços BB;
  • No Clube de Benefícios BB;
  • Por meio de ações promocionais.

Promoção 1 bilhão de motivos pra comemorar

Para comemorar o marco histórico, o Banco do Brasil lança a promoção 1 bilhão de motivos pra comemorar, no período de 13 a 16/2. De cashback adicional para a troca de pontos acumulados via cartão Ourocard a ofertas exclusivas no Shopping BB com grandes parceiros, como a Amazon, essas ações buscam aproveitar as parcerias para alavancar a realização de novos negócios e alcançar os objetivos estratégicos do Banco, com a distribuição de benefícios e aumento da satisfação dos clientes.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz acordo e terá de devolver R$ 20 milhões a clientes por cobranças indevidas

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O Banco do Brasil (BB) vai devolver R$ 20,6 milhões a clientes que pagaram cobranças indevidas ao longo dos últimos anos. A devolução será feita em até 12 meses e deverá ser corrigida pela inflação. A decisão faz parte de um acordo firmado entre o BB e o Banco Central (BC), que identificou irregularidades em tarifas cobradas indevidamente.

O banco também pagou uma multa e se comprometeu a não repetir essas práticas no futuro. A notícia foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo GLBO. Para garantir o cumprimento do acordo, o BB deverá apresentar relatórios de auditoria interna e contratar uma empresa independente para acompanhar o processo. Caso não consiga devolver todo o dinheiro no prazo de 12 meses, terá que pagar o valor restante ao Banco Central.

O banco e oito responsáveis ainda concordaram em pagar R$ 4,62 milhões ao BC como parte do acordo, sendo R$ 3,75 milhões pagos pelo próprio Banco do Brasil.

O que aconteceu?

O BB cobrou de forma irregular dois tipos de valores:

Tarifas de segunda via de cartão: O banco cobrou valores indevidos para emissão de segunda via de cartões de débito e crédito em três situações: quando o cartão não era usado, quando o cartão foi bloqueado por suspeita de falsificação e em casos de extravio. Essa cobrança afetou mais de 1,5 milhão de clientes entre 2013 e 2024, totalizando R$ 14,1 milhões.

Taxa de juros para MEIs: O BB aplicou juros acima do limite legal de 8% ao mês no cheque especial de Microempreendedores Individuais (MEIs) entre 2020 e 2022. Isso impactou mais de 15 mil clientes e gerou cobranças indevidas de R$ 6,5 milhões.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que a assinatura do Termo de Compromisso com o Banco Central faz parte de um procedimento “proativo” para reforçar seu compromisso com um atendimento de excelência aos clientes. A instituição também destacou que todas as questões envolvidas já foram solucionadas e ressaltou sua liderança no ranking do Bacen entre os maiores bancos do país há dez trimestres consecutivos, sendo a instituição com o menor número de reclamações entre os grandes bancos.

“O Banco do Brasil confirma a celebração do Termo de Compromisso junto ao Bacen, procedimento proativo adotado pelo BB que reafirma seu compromisso com o atendimento de excelência a seus clientes, e informa que as questões já foram devidamente solucionadas. O BB destaca que detém a melhor posição no ranking Bacen entre as maiores instituições financeiras do país há dez trimestres consecutivos, sendo, portanto, o banco menos reclamado dentre todos os grandes bancos”, diz o BB em nota.

Como será feita a devolução?

Os clientes que tiverem dados bancários atualizados receberão o estorno diretamente na fatura do cartão ou em conta corrente. Se não for possível o reembolso automático, o BB tentará entrar em contato com os clientes.

Além disso, os valores serão corrigidos pela inflação (IPCA) desde a data da cobrança até o momento da devolução. Caso algum cliente tenha recebido um estorno sem essa correção, o BB deverá pagar a diferença.

Fonte: O Globo

Banco do Brasil adere a demandas do Greenpeace sobre crédito rural

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Em abril de 2024, o Greenpeace Brasil lançou a campanha Bancando a Extinção, para expor o papel dos bancos no financiamento de atividades que destroem a natureza. Agora, após dez meses de intensa mobilização, o Banco do Brasil anunciou em sua página de sustentabilidade uma atualização de seu caderno de responsabilidade ambiental, social e de governança (ASG), com novos critérios socioambientais a serem adotados pela instituição para a concessão de crédito rural, em atendimento a algumas das demandas da campanha.

Agora, além dos critérios socioambientais já exigidos pelas regras do Manual de Crédito Rural (MCR), a instituição financeira incluiu critérios adicionais demandados pelo Greenpeace no relatório Bancando a Extinção: bancos e investidores como sócios no desmatamento.

Dentre as demandas assumidas pelo banco, estão a ampliação da restrição de crédito rural para imóveis rurais que tenham qualquer tipo de embargo ambiental, e não apenas por desmatamento como prevê o Manual do Crédito Rural (MCR), a exigência de comprovação de legalidade do desmatamento e a consulta aos embargos estaduais, mesmo enquanto não estejam integrados ao site do Ibama.

“O material publicado representa um passo importante dado pelo Banco do Brasil em resposta à campanha do Greenpeace e à pressão da sociedade, que merece reconhecimento. Apesar dos retrocessos na agenda ASG em decorrência do negacionismo climático, o banco deu exemplo e mostrou que é possível aumentar a barra para impedir que o dinheiro público e das pessoas acabem financiando a destruição. É o início de um caminho que precisa seguir sendo trilhado, na busca de soluções para a adoção de mais recomendações citadas no relatório do Greenpeace”, afirma Cristiane Mazzetti, coordenadora da campanha de florestas do Greenpeace Brasil. “Agora o recado está dado para os demais bancos, para que sigam o exemplo e melhorem seus critérios e processos, pois não há desculpas para não fazê-lo”, completou.

Vale pontuar, no entanto, que a atualização do Caderno ASG do banco ainda deixa dúvidas em alguns tópicos, a exemplo de trecho que afirma que “No Bioma Amazônia é exigida ainda, a Certidão Negativa de Embargos (Ibama) do proponente” (p. 40), mas não deixa claro se a ocorrência e embargo no CPF, ainda que em outra fazenda, gera uma restrição ao financiamento ou não.

Outro ponto que ficou sujeito à interpretação foi o documento exigido caso detectado o desmatamento. Na interpretação do Greenpeace a partir das conversas com o banco, entendemos que trata-se da Autorização de Supressão de vegetação (ASV), além disso, no Caderno, a instituição não indica se existe uma data de corte para o desmatamento detectado, que idealmente deve ser à partir de julho de 2008 em sintonia com o Código Florestal, embora a nova resolução do Banco Central flexibiliza para 2019. “São detalhes que precisam ser explicitados”, pontua Cristiane Mazzetti.

Cerca de 110 mil pessoas já se uniram ao Greenpeace Brasil no abaixo-assinado para exigir mudanças. Agora é hora dos outros bancos também darem passos na direção de aprimorar seus critérios de concessão de crédito.

Instituições financeiras seguem bancando a extinção

A campanha Bancando a Extinção chama os bancos a fazerem mais para garantir que o dinheiro não chegue em quem desmata, queima nossos biomas e comete outras irregularidades ambientais. Afinal, quem financia atividades que contribuem com o caos climático também é parte do problema e precisa agir.

Ainda que o Banco do Brasil tenha avançado com medidas que merecem ser celebradas, é importante ressaltar que existem questões importantes que ainda não foram alvo de aprimoramentos e que o Greenpeace Brasil considera fundamentais para alinhar o crédito rural, importante instrumento da política agrícola do país, ao desmatamento zero.

É o caso da vedação de crédito para quem utilizou o fogo ilegalmente, já que embora o país arda em chamas, ano após ano, poucos casos chegam a receber embargos, e também da requisição ou promoção da rastreabilidade da pecuária quando o crédito for destinado à aquisição e manutenção de bovinos, pois diversas análises da organização mostraram irregularidades socioambientais associadas à cadeia da pecuária, principal vetor de desmatamento da Amazônia.

Por ser o mais antigo banco do Brasil e o maior operador de crédito rural na Amazônia, o Banco do Brasil foi a primeira instituição a ser chamada a agir. Mas os outros bancos também precisam se mover, e órgãos reguladores precisam subir a régua das regras de maneira definitiva e aplicada a todos os bancos que operam o crédito rural. Afinal, crédito que conta com recursos públicos arrecadados dos impostos que pagamos e com taxas de juros subsidiadas pelo governo não pode ser destinado para a destruição.

É fundamental também que não ocorram retrocessos, como a tentativa, em 2024, de pressão para a revisão da resolução 5.081/2023, que aprimora as exigências socioambientais para a concessão do crédito, exercida por parte dos ruralistas. Felizmente, no dia 20 de dezembro de 2024 o Banco Central publicou nova resolução que não contemplou os retrocessos pleiteados. Apesar de ter trazido algumas flexibilizações, avança na agenda, por exemplo, inserindo a necessidade de apresentação da Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) para desmatamentos ocorridos após julho de 2019.

“Não vamos atingir o desmatamento zero e cumprir com o acordo de Paris e Marco Global da Biodiversidade se não alinharmos os fluxos financeiros com esses objetivos. Reguladores financeiros e bancos precisam ir além e seguir aprimorando critérios a fim de evitar a destinação de dinheiro, seja na forma de crédito ou investimento, para quem destrói nossos ecossistemas e contribui com a emergência climática. O ano de 2024 com seus recordes de temperatura e eventos extremos deixa o recado que a ambição precisa subir, e rápido”, afirma Mazzetti.

Mobilização da sociedade garantiu o avanço

Em abril de 2024, o Greenpeace Brasil lançava a campanha Bancando a Extinção, com um relatório, seguido de uma ação em frente à sede do Banco do Brasil, em Brasília. Com maletas de dinheiro e árvores queimadas cenográficas, levamos a destruição da Amazônia até a porta do banco, para mostrar o que acontece quando o sistema direciona crédito para quem destrói a floresta e o nosso futuro. Depois disso iniciou-se um diálogo com a instituição que culminou no anúncio de hoje.

O relatório Bancando a Extinção: Bancos e Investidores como Sócios no Desmatamento mostrou como critérios insuficientes, processos falhos para a concessão de crédito e pouca transparência e controle das entidades supervisoras do Brasil, levam à concessão de milhões em recursos para atividades que promovem diretamente o desmatamento, alimentando com dinheiro infinito um ciclo de crimes ambientais, destruição, grilagem e violência na floresta. Desde então, o Greenpeace manteve diálogo com o Banco do Brasil, além de interlocuções com entidades reguladoras, de pesquisa e do sistema de justiça, para avançar na solução do problema.

Ao longo do ano, expusemos casos que evidenciam como os bancos ainda não têm critérios suficientes para evitar que recursos do crédito rural cheguem a áreas problemáticas. Casos como o do fazendeiro Claudecy, que usou agrotóxico para realizar desmatamento químico no Pantanal e, mesmo com autuações por crimes ambientais, teve acesso a vultuosos recursos via credito rural, e o estudo sobre a concessão de crédito à fazendas que participaram do Dia do Fogo em 2019 no Pará, e também tiveram acesso à financiamentos, além de um terceiro estudo, o Bancos Incendiários, onde apontamos fazendas que receberam crédito mesmo com embargos por uso ilegal do fogo, onde o Banco do Brasil figurava como um banco importante.

Em julho, vieram as primeiras vitórias referentes às denúncias submetidas pelo Greenpeace Brasil na justiça. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou oficialmente que os bancos realizem levantamento interno e cancelem os financiamentos em áreas protegidas e florestas públicas não destinadas, e em seguida, o banco Lage Landen Brasil (DLL) liquidou um empréstimo irregular a um desmatador, após ser questionado pelo MPF.

Seguiremos cobrando os bancos e instituições do sistema financeiro para que parem de financiar aqueles que desmatam nossos biomas, e que alterem os fluxos financeiros cada vez mais, passando a investir na floresta em pé.

Fonte: Greenpeace

BB e Caixa Econômica são os bancos mais procurados pelos brasileiros

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Uma significativa parcela de brasileiros (46%) indica que certamente ou provavelmente abrirá uma conta bancária no futuro. Esse número é ainda mais alto entre a Classe A, na qual 58% dos indivíduos parecem apostar na diversificação financeira, buscando benefícios adicionais ao manter mais de uma conta corrente na instituição. Os dados são do estudo “O futuro da relação do brasileiro com dinheiro e finanças” , produzido com exclusividade pela Croma Consultoria.

A escolha de onde abrir uma conta bancária pode ser fortemente influenciada por variáveis demográficas e regionais, refletindo preferências distintas entre diferentes grupos da população brasileira. Analisando as intenções de abertura de contas nos próximos dois anos, observam-se diferenças notáveis entre as instituições.

Banco do Brasil (36%) e Caixa Econômica Federal (21%) lideram o ranking de instituições que pretendem abrir conta Pessoa Física. Instituições tradicionais como as líderes do ranking atraem principalmente as classes mais baixas. Bradesco e Nubank foram os mais procurados pelas gerações mais jovens que buscam inovação e conveniência. Itaú é o preferido por clientes de alta renda e que valorizam serviços bancários personalizados (29%).

“A confiança nas instituições financeiras é um fator crucial para a estabilidade e crescimento do setor bancário. No Brasil, essa confiança varia significativamente entre diferentes classes sociais, refletindo disparidades econômicas e influências contextuais que moldam a percepção pública”, explica Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo.

O Banco do Brasil é a instituição com a maior porcentagem de intenções de abertura de conta, com 36% dos entrevistados expressando a intenção de abrir uma conta nessa instituição. Entre estes, 48% pertencem às classes D e E. Essa preferência pode ser atribuída à longa história e estabilidade associadas ao Banco do Brasil, que o tornam uma opção atraente para esse público, que pode buscar segurança e confiabilidade em instituições tradicionais.

A Caixa Econômica Federal é amplamente conhecida por seu papel em oferecer serviços bancários acessíveis e por sua associação com programas de assistência social e financiamento habitacional, com 21% de aprovação pelos participantes. Isso faz dela uma escolha atrativa para a classe C, que pode valorizar a acessibilidade e o suporte social oferecido pela instituição.

O Itaú, com 18% das intenções de abertura de contas, é muito atraente para 29% da classe A. Esta classe, com sua capacidade financeira e preferência por serviços personalizados e de alta qualidade, pode se sentir atraída pela reputação e pelo portfólio de serviços oferecidos pelo Itaú. O banco é conhecido por seu atendimento premium e soluções financeiras diversificadas, que se alinham com as expectativas de clientes de alta renda.

Fonte: Portal Making Off

BB, Tesouro e INSPER: programa fomenta liderança feminina na gestão pública

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Em uma parceria inovadora que reforça o compromisso com a promoção da diversidade e da equidade de gênero no setor público, o Banco do Brasil, o Tesouro Nacional e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), lançam nesta quinta-feira, 6, o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva. A iniciativa, que é uma das primeiras com foco nas lideranças femininas dos entes subnacionais, irá abordar o papel da mulher na gestão pública, tema de grande relevância na atualidade, pois envolve desafios relacionados a gênero, inclusão e desenvolvimento.

São 100 vagas disponíveis para o programa, que possui carga horária de 180 horas/aula estruturadas em quatro módulos nacionais e um módulo internacional (para projetos aprovados) a ser cursado em Harvard. A formação é custeada pela aplicação da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizada por meio do Banco do Brasil, com recursos previstos nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023 e suas alterações.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destaca a importância do projeto: “O Tesouro Nacional tem promovido iniciativas para modernizar a gestão pública e, ao mesmo tempo, incentivar a participação das mulheres em cargos de decisão. Essa parceria com o Banco do Brasil, e a expertise e experiência do INSPER na formação executiva com o olhar atento para a diversidade, reforçam nossa convicção de que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país, sobretudo nos estados e municípios.”

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reitera a necessidade de aumentar a participação feminina em cargos de liderança: “O Banco do Brasil acredita que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pela inclusão social e pela promoção da equidade. Essa formação oferece às mulheres condições para que ocupem espaços estratégicos, colaborando para uma gestão pública mais inovadora, eficiente e diversa.” E importante lembrar que a parceria entre o BB e o Tesouro Nacional, na pauta da diversidade, não é de hoje. Em 2024, o Banco e o Tesouro lançaram uma iniciativa pioneira no mercado: o Educa + Mulher. “Pudemos incentivar as mulheres a fazerem seu primeiro investimento, promovendo inclusão e educação financeira a milhares de mulheres”, reforça Tarciana.

As inscrições para o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva estão abertas de 6 a 25 de fevereiro de 2025 e devem ser realizadas por meio da página do INSPER:https://ee.insper.edu.br/formacao-de-liderancas-femininas-em-financas-publicas/.

As aulas terão início em março de 2025 e serão ministradas em formato on-line (ao vivo), no módulo nacional, de forma a democratizar o acesso e incentivar a participação de profissionais de todas as regiões do país. Após o módulo nacional, as participantes com os melhores projetos apresentados irão cursar o módulo internacional, em Harvard, no formato presencial.

Saiba mais sobre o programa

O programa de formação foi idealizado para fortalecer a presença feminina em cargos de alta liderança nas secretarias e órgãos estaduais e municipais, contribuindo para o aumento da participação de mulheres em processos de decisão nas finanças públicas. Os dados abaixo evidenciam a importância de iniciativas que promovam a igualdade de gênero no Setor Público:

  • O Brasil conta com 5.570 municípios, sendo que 95% têm menos de 200 mil habitantes e 70,6% contam com população inferior a 20 mil habitantes (IBGE).
  • Há cerca de 12,65 milhões de servidores públicos, dos quais 59% são mulheres (IPEA). Porém, apenas 28% dos cargos de alta liderança nos entes subnacionais são ocupados por mulheres.
  • Cerca de 92% desses servidores públicos estão concentrados nos entes subnacionais (IPEA).
    Para enfrentar esse cenário, o programa se estrutura em quatro pilares:

1.    Finanças Públicas
2.    Liderança Feminina
3.    Estratégias
4.    ESG (Ambiental, Social e Governança)

O público-alvo inclui gestoras públicas e funcionárias de carreira de estados, municípios, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Guilherme Martins, presidente do INSPER, ressalta o valor estratégico do projeto:  “É com grande satisfação que anunciamos o lançamento da Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e a expertise do INSPER que fortalece ainda mais nosso compromisso com a inclusão e a diversidade. Queremos formar mulheres líderes que impactem positivamente o Setor Público, promovendo boas práticas de gestão e finanças em todos os entes subnacionais.”

Conteúdo programático e diferencial

Além das 156 horas de formação nacional, o curso prevê um Módulo Internacional em Harvard, com 24 horas adicionais cuidadosamente estruturadas para proporcionar uma experiência transformadora, por meio de métodos ativos de aprendizagem que incentivam a participação contínua e engajada. A grade curricular combina análises de casos reais e simulações, aproximando as participantes dos desafios e êxitos característicos das finanças públicas contemporâneas.

Ao final do curso, cada aluna deverá entregar um projeto prático que possa ser aplicado em sua entidade de origem, impulsionando o desenvolvimento de soluções concretas para demandas locais, com foco em sustentabilidade e inovação.

Trata-se de oportunidade única para ampliar a presença feminina na alta gestão pública, fortalecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios de estados e municípios em todo o país.

Para mais informações sobre a Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, acesse o site oficial do INSPER.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma parceria para modernizar iluminação pública na Alta Mogiana

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O BB firmou uma parceria inovadora com o Consórcio de Municípios da Alta Mogiana (COMAM) para viabilizar a modernização da iluminação pública no interior de São Paulo. A solução “BB Administração de Garantias” resultou na assinatura de 15 contratos com os municípios participantes do consórcio, garantindo a continuidade da operação da Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública na região.

O projeto viabilizará a instalação de 13.730 pontos de LED, beneficiando mais de 300 mil pessoas ao longo do período de vigência da PPP nos municípios de Aramina, Batatais, Buritizal, Ituverava, Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Sales Oliveira, São José da Bela Vista e Serrana.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, compreender as demandas dos municípios foi fundamental para desenvolver uma solução customizada. “A modernização da iluminação pública não apenas aumenta a eficiência energética, mas também fortalece a segurança e a qualidade de vida da população. O Banco do Brasil reafirma seu compromisso como parceiro estratégico da administração pública, viabilizando soluções inovadoras e eficientes que impulsionam o desenvolvimento e estreitam o relacionamento com o setor público”, destaca.

Investimento de longo prazo

As operações contratadas têm prazo de 25 anos e permitem que municípios de pequeno e médio porte tenham acesso a financiamento para investimentos públicos de infraestrutura, o que gera modernização, otimização, expansão, eficiência e segurança para a população.

A iniciativa reforça a importância das PPPs como alternativa para financiar investimentos municipais e a presença do Banco do Brasil junto às gestões municipais, no apoio e parceria para estruturação de soluções inovadoras.

Fonte: Banco do Brasil

Planos da Previ têm ‘zero risco de equacionamento’, diz fonte

Publicado em: 06/02/2025

Os planos da caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) têm “zero risco de equacionamento”, afirmou ao Valor uma fonte próxima ao assunto, após o Tribunal de Contas da União (TCU) abrir nesta quarta-feira (5 de fevereiro) uma auditoria de urgência para apurar o resultado financeiro da entidade em 2024, a pedido do ministro Walton Alencar Rodrigues.

O equacionamento é uma forma de financiar um déficit em planos de previdência para que os participantes possam receber os benefícios futuros. Quando isso ocorre, o resultado deficitário é compensado por patrocinadores, participantes e assistidos.

Em sessão realizada hoje, ao citar informações disponibilizadas pela própria Previ, Alencar Rodrigues afirmou que, entre janeiro e novembro de 2024, o Plano 1 da entidade registrou perdas de R$ 14 bilhões, contra resultados superavitários nos dois anos anteriores.

Segundo o ministro, além de “elevar os riscos dos segurados”, o desempenho traz riscos também para o Banco do Brasil, “que em caráter extraordinário poderá ser obrigado a contribuir paritariamente com os segurados”.

De acordo com o interlocutor ouvido pelo Valor, os dados sobre desempenho dos fundos geridos pela Previ são públicos e disponibilizados mensalmente. O resultado de dezembro é o único que ainda não foi divulgado, o que será feito quando o fundo consolidar o resultado do ano completo, em março de 2025.

“Não é surpresa que tenha sido um ano difícil por razões conjunturais, os dados são publicados todos os meses”, disse a fonte, que atribuiu a abertura da auditoria a “um movimento político para atacar a atual gestão do fundo”.

Em fevereiro do ano passado, o presidente da Previ, João Fukunaga, foi afastado pela Justiça pela segunda vez – a primeira havia sido em 2023 –, sob a alegação de que ele não teria cumprido todos os requisitos para assumir o cargo. A decisão, contudo, foi suspensa em março.

Conforme o Valor mostrou na edição de terça-feira (4), o diretor de investimentos da Previ, Claudio Gonçalves, antecipou que o balanço de 2024 da entidade reflete um ano desafiador. Na ocasião, Gonçalves atribuiu parte do resultado às expectativas de juros e ao desempenho de empresas participadas que registraram forte queda.

O diretor ponderou, contudo, que os dividendos seguiram “robustos” e que a Previ mantém o foco na estratégia de gerar valor no longo prazo. “Estamos convictos das nossas teses de investimento, seguindo à risca o que a política nos direciona. Sabemos que são questões circunstanciais”, disse.

Fonte: Valor Econômico

ANAPAR repudia decisão do TCU de auditar a Previ

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A Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e Autogestão em Saúde (ANAPAR) vem a público manifestar seu repúdio à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de abrir auditoria emergencial na Previ.

Reiteramos nossa posição histórica de que a fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) deve ser realizada pela Previc, órgão fiscalizador do setor, conforme estabelecido pela legislação vigente. Qualquer interferência direta do TCU sobre os fundos de pensão configura uma afronta ao modelo regulatório estabelecido e pode gerar insegurança institucional para as entidades e seus participantes. O TCU tem competência para auditar entes públicos da União, enquanto a Previ, assim como os demais fundos de pensão, é uma entidade de previdência complementar privada.

A auditoria anunciada tem como justificativa um alegado prejuízo do “Plano 1” da Previ. No entanto, a gestão de investimentos e a fiscalização já são acompanhadas por instâncias competentes, como Previc, CVM e Banco Central, e por mecanismos de governança que garantem transparência e segurança aos participantes. O modelo de previdência complementar brasileiro é robusto, sem necessidade de interferência de órgãos externos alheios à dinâmica do setor.

A ANAPAR destaca que a rentabilidade dos fundos de pensão deve ser analisada sob uma perspectiva de longo prazo, dado que seus investimentos seguem ciclos prolongados de formação de reservas e gestão previdenciária. Avaliações focadas apenas no curto prazo podem distorcer a percepção sobre a solidez do sistema, que atualmente administra ativos no valor de R$ 1,3 trilhão e desembolsa anualmente R$ 100 bilhões em benefícios para mais de 860 mil participantes. A Previ, por exemplo, pagou cerca de R$ 16 bilhões sem precisar se desfazer de seus ativos, pois a rentabilidade aferida com seus ativos foi suficiente para cobrir os compromissos da entidade.

Há, portanto, uma confusão premeditada entre “déficit” e “prejuízo”, pois a Previ e outros fundos de pensão não liquidaram ativos para cobrir suas obrigações. Além disso, é essencial diferenciar déficits conjunturais e estruturais. O primeiro decorre de oscilações econômicas e não reflete necessariamente problemas na gestão dos fundos. Déficits conjunturais são temporários e podem ser administrados com ajustes estratégicos. O resultado que suscitou interesse do TCU é conjuntural: o ano de 2024 foi atípico, marcado pela desvalorização da bolsa de valores e pelo aumento significativo das taxas dos títulos públicos, impactando temporariamente os resultados.

A estrutura de governança da Previ é robusta, contando com Conselho Fiscal, Auditoria Interna, Comitê de Auditoria e auditoria externa, além de fiscalização pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Importante ressaltar que não há possibilidade de o Banco do Brasil arcar com custos adicionais, pois a Previ não terá nenhum plano de equacionamento.

A ANAPAR reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos participantes e assistidos das EFPC e seguirá vigilante contra qualquer tentativa de interferência indevida na governança dos fundos de pensão. Exigimos que as normativas e os papéis institucionais sejam respeitados para a manutenção da segurança jurídica e do equilíbrio do setor.

Fonte: Anapar

Previ se posiciona sobre notícias de auditoria do TCU

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Nesta quarta-feira, 5/2, foram divulgadas notícias de uma possível auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) envolvendo a Previ. Diante do fato, a Entidade informa que não comenta decisões do tribunal, órgão responsável por fiscalizar a aplicação de recursos públicos.

Em respeito aos associados, a Previ esclarece que embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão. Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB).

É necessário ainda corrigir afirmações e alertar nossos associados a respeito de um erro de entendimento mencionado nas matérias. O déficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio.

Já acerca das ilações de falhas na gestão, a Entidade registra seu mais veemente repúdio, pois afirmações rasas trazidas a público desqualificam um assunto de relevada importância para milhares de associados, e levam intranquilidade para pessoas que, em sua maioria, já passaram dos 70 anos de idade.

Governança

Por se tratar de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, a Previ é fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). A Entidade sempre esteve à disposição para fornecer informações, tanto nas constantes fiscalizações de seu órgão fiscalizador, como nas auditorias externas e do patrocinador.

Cabe ainda destacar que, seguindo as boas práticas de gestão e governança, a Previ está submetida a outras diversas instâncias de fiscalização, como o Comitê de Auditoria e as auditorias externas feitas anualmente pelas mais conceituadas e reconhecidas empresas do mercado. A estrutura de governança ainda conta com Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e conselhos consultivos dos planos.

Nosso nível elevado de governança, baseado na técnica e nas melhores práticas de gestão, garante a participação plena dos associados, e tem sido historicamente reconhecido nos mais diversos organismos que já tiveram a oportunidade de estudar ou fiscalizar a nossa gestão de planos previdenciários.

Transparência

Ressaltamos que os resultados da Previ são publicados mensalmente, de forma transparente, nos canais de comunicação da Entidade, mesmo não sendo uma obrigação legal. Reafirmamos, por fim, que seguiremos firmes na missão de pagar benefícios para os nossos quase 200 mil associados, como temos feito há 120 anos.

Fonte: Previ

TCU aprova abertura de auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Previ

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O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (5) a abertura de uma auditoria, em caráter de urgência, sobre a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O ministro Walton Alencar Rodrigues, ao fazer o pedido, relatou “gravíssimas preocupações”.

Ele citou que, especificamente entre os meses de janeiro e novembro de 2024, o “Plano 1” da Previ “acumulou prejuízo” de aproximadamente R$ 14 bilhões. Sobre os investimentos do plano Previ, o ministro mencionou que houve rendimento de apenas 1,58% em 2024.

“O fato é seríssimo, elevando os riscos dos segurados do Banco do Brasil. Comparativamente aos anos anteriores, foi pífio o desempenho atual dos planos da Previ. No ano passado, o desempenho foi substancialmente menor, para quase todas as classes de investimento, renda fixa, renda variável, ativos, imobiliários e investimentos estruturados”, disse o ministro.

Alencar Rodrigues também falou em “situação de inequívoco risco” para todos os beneficiados pelo plano e indicou que “sérios problemas de gestão parecem estar a afligir a entidade”.

Foi encaminhado despacho à Secretaria Geral de Controle Externo para o levantamento de informações. “Há a perspectiva de danos graves para o Banco do Brasil, sociedade de economia mista, cujo controle pertence à União, que, em caráter extraordinário, poderá ser obrigada a contribuir paritariamente com os assegurados”, mencionou.

Fonte: Infomoney

Eleição Caref: AGEBB apoia Luiz Gustavo Sunhiga

Publicado em: 04/02/2025

Em comunicado distribuído a todos os funcionários, o Banco do Brasil informou, no princípio desta semana, que a Eleição de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref) terá um novo pleito, entre os dias 7 e 13 de fevereiro. A falta do nome de três candidatos regularmente inscritos no processo fez com que a instituição deliberasse para o reinício da votação.

“Durante apuração dos votos da Eleição Caref 2025 foi verificado que não constavam, da célula eleitoral, o nome de 3 (três) candidatos regularmente inscritos. Dessa forma, em nome da integridade e da isonomia do processo eleitoral, a Comissão Eleitoral tornou sem efeito a votação realizada e deliberou pelo reinício da votação para o Caref 2025”, diz o comunicado.

Empossado novo diretor Jurídico na nova gestão da AGEBB, Luiz Gustavo Sunhiga é o candidato apoiado pela associação. Ele tem 22 anos de BB, 14 deles como gerente-geral em agências de varejo em São Paulo e Minas Gerais. Ele também é membro atualmente do Comitê Inova, destinado à defesa permanente da Previ, Cassi e ANABB.

A trajetória profissional de Sunhiga é marcada por uma gestão focada em resultados sustentáveis, no desenvolvimento de equipes e excelente clima organizacional. Ele é graduado em Direito, e tem pós-graduação em Gestão de Pessoas, Gestão Empresarial e MBA em Negócios Financeiros.

Qual o papel do Caref

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários. Em 2025, foram 172 candidaturas habilitadas para a eleição.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Uma vez eleito no Caref, Sunhiga pretende atuar na defesa de um banco público diverso, inclusivo, sustentável e cada vez mais pujante, além de uma instituição próxima e relevante na vida dos clientes, funcionários e parceiros em todos os momentos. “Essas são algumas posições que pretendemos seguir e discutir junto ao nosso Conselho de Administração, ‘viesado’ pelo olhar e experiência de atuação no pujante varejo do banco”, argumenta.

Como participar da eleição

Todos os funcionários ativos podem participar do processo, que é realizado exclusivamente pelo sistema eletrônico disponibilizado pelo BB, garantindo segurança e praticidade. Para votar basta o funcionário acessar o SISBB, no aplicativo pessoal 48, escolha a votação com o código 219 e use o F4 para visualizar a lista de candidatos e procure pelo nome Luiz Gustavo Sunhiga.

A votação do “novo” primeiro turno será entre os dias 7 e 13 de fevereiro. Se houver necessidade do segundo turno, ele será realizado entre os dias 6 e 12 de março.

Caref: AGEBB apoia Sunhiga em eleição que termina no dia 28

Diretor da AGEBB concorre ao Caref para biênio 2025/2027

Fonte: AGEBB

‘Espero que o mercado use calculadora e analise melhor nossas ações’, diz presidente do BB

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A presidente do Banco do Brasil (BB), Tarciana Medeiros, disse na manhã do dia 28 de janeiro, que a instituição tem entregado resultados sólidos e sustentáveis e que, à medida que essas entregas se mantenham, o mercado vai entender que a estratégia está sendo bem executada. “Já temos dado muitas provas disso”, afirmou no evento Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS BB, em São Paulo.

A expectativa é que esse trabalho se reflita nos preços dos papéis do BB, acrescentou. “Espero que mercado use a calculadora e analise melhor nossas ações.”

Tarciana voltou a dizer que os resultados que o BB tem apresentado se devem à disciplina na execução da estratégia. “Isso tem feito com que o banco apresente resultados sustentáveis, temos base de clientes sólida”, afirmou. “Cada vez mais temos divulgado ‘guidance’ [projeções] aderente a essa estratégia.”

Ela afirmou ainda que o banco tem flexibilidade para se adaptar às mudanças de mercado quando necessário.

Crédito

A presidente do BB afirmou também que a instituição deve registrar um crescimento de crédito em 2025 “em linha ou até um pouco acima do mercado”. Ela destacou, no entanto, que esse ainda não é um guidance (projeção) para o ano.

“Neste ano, teremos uma política monetária mais apertada, mas acreditamos no crescimento da carteira de crédito, mesmo que mais moderado que em 2024”, disse. “Sabemos que a situação monetária vai trazer aperto maior e disciplina maior na nossa análise.”

De acordo com ela, o fato de o banco ter uma carteira “equilibrada” – cerca de um terço para pessoa física, um terço para pessoa jurídica e um terço para o agro – é um diferencial importante. “Temos visão ainda otimista sobre crédito pois nossa carteira é muito equilibrada.”

Tarciana afirmou que fatores como condições climáticas mais favoráveis para 2025 e crescimento de renda das família favorecem o desempenho do BB no ano. Ela afirmou ainda que, neste ano, deve haver safra recorde em soja. “Então, os R$ 260 bilhões do Plano Safra consideramos já entregues”, disse. “Devemos ter redução do risco de crédito no agro ao longo do ano, mas com desafios.”

Cielo

Segundo Tarciana, com a deslistagem da Cielo, o banco tem trabalhado em uma reestrutuação da forma de atuação da credenciadora. Segundo ela, isso vai trazer mais flexibilidade para trabalhar o fluxo financeiro das empresas, dando mais dados ao BB e permitindo à instituição olhar mais do que somente uma operação isoladamente.

Para Tarciana, isso deve auxiliar também a estratégia de atuação do BB junto a empresas de médio porte, colaborando para que haja um controle da qualidade dos ativos, com a expectativa de que a inadimplência nesse segmento fique mais ou menos estável.

Questionada sobre a concorrência no consignado, ela disse que esse cenário de maior competição tem sido observado nos últimos cinco anos e que o BB tem sido muito eficiente em reter os clientes. “De cada dez pedidos, conseguimos reter sete, oito, então não é algo que nos preocupa.”

Já sobre o segmento de alta renda, a executiva lembrou que o BB Estilo completou 20 anos e disse que em 2025 o banco vai ampliar essa estratégia, com expansão do modelo de atendimento especializado. Ela apontou que, dentro da base de 84 milhões de clientes do BB, 11 milhões são proventistas, e disse que apenas 2,6% da população economicamente ativa ganham mais de R$ 13,5 mil. “Qual a chance desses 2,6% já não estarem na base do BB?”, comentou.

Segundo Tarciana, um cliente gerenciado, com consultoria especializada, é quase dez vezes mais rentável que um cliente que não está na carteira de um gerente. “Queremos expandir a base de clientes gerenciados em 2,5 milhões este ano”, revelou.

Estratégia ‘figital’

Tarciana comentou que a instituição tem sua nova plataforma de CRM (de relacionamento com o cliente) e seguirá investindo na estratégia “figital”, ou seja, que une o mundo físico ao digital.

Ela afirmou que o BB é uma empresa de “vanguarda em soluções de tecnologia há muitas décadas” e que, agora, busca investir para ganhar eficiência, mas sem deixar de olhar para o universo presencial.

“Nossa rede física ainda é uma das nossas principais fortalezas”, acrescentou.

Fonte: Valor Econômico

CEO do BB aposta no agronegócio para expansão da carteira de crédito neste ano

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Se no ano passado o agronegócio foi fator de preocupação para o Banco do Brasil (BBAS3), agora, a expectativa é que o setor ajude nos planos de expansão da carteira de crédito do banco em 2025 mesmo com os juros cada vez mais elevados, de acordo com a CEO Tarciana Medeiros.

“Teremos um cenário monetário mais apertado, com a Selic entre 14% e 15% ao ano, mas a gente acredita no crescimento moderado e seguro da carteira de crédito, observando ainda mais a análise de risco”, disse a executiva durante a LAIC 2025, conferência de investimentos anual organizada pelo UBS.

Para a CEO, a melhora dos níveis de produção do agro no Brasil, aliada ao equilíbrio da carteira de crédito do banco e às boas condições de renda e emprego, é o que sustenta a visão otimista para este ano.

Relembrando, o agronegócio — setor em que o BB é mais atuante — enfrentou problemas nos últimos meses. Com a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos, empresas do setor entraram com sucessivos pedidos de recuperação judicial.

Isso levou o Banco do Brasil a elevar as provisões em quase 30% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o que acendeu um sinal de alerta entre analistas de mercado.

Para 2025, a perspectiva é que esse cenário se reverta, especialmente no caso da soja, e que as condições para a commodity não só se recuperem, como atinjam novos recordes de safra, produção e produtividade.

“Nós já desembolsamos R$ 140 bilhões dos R$ 260 bilhões que nos propusemos no Plano Safra 24/25, então entendemos que entregaremos o montante total em 2025”, disse Medeiros.

“Estamos trabalhando muito próximos aos produtores para encontrar soluções para a repactuação de operações e solução de eventuais inadimplências, para que esses produtores tenham condições de voltar e tomar crédito para plantar neste ano”, acrescentou.
O que esperar do Banco do Brasil (BBAS3) em 2025

A CEO do Banco do Brasil (BBAS3) avalia que este será um ano de acomodação da inadimplência e de redução do risco de crédito ao longo dos próximos meses, mas ainda com muitos desafios.

Segundo a executiva, uma das vantagens competitivas do banco em um cenário restritivo de juros é o mix da carteira de crédito, dividida quase que igualmente entre pessoa física, pessoa jurídica e agro.

Na visão de Medeiros, essa composição do portfólio permite que a empresa tenha segurança para aumentar a concessão de crédito para o setor agro e para o crédito consignado.

“Nós acabamos tendo uma vantagem competitiva, porque temos uma carteira de crédito já tomada com a margem ocupada numa Selic mais baixa”, afirmou.

“Temos uma previsão para 2025 de crescimento de renda, manutenção da base ocupada no país e de safra recorde devido às condições climáticas mais favoráveis. Essa combinação nos favorece a ter um crescimento seguro de crédito neste ano, em linha com os números do mercado ou até um pouco acima desse patamar”, acrescentou.

Quanto ao consignado, a avaliação da CEO é que, apesar do aumento da concorrência, o banco continuará a reter clientes.

“Não é uma linha de crédito em que o BB tem preocupação para 2025. É uma carteira que está conosco e tende a permanecer”, disse.

Diante de um aperto monetário cada vez mais intenso no Brasil, Medeiro conta que a palavra da vez em 2025 deverá ser “disciplina” — tanto para a operação do BB como um todo como para o nível de criteriosidade para a avaliação de riscos dos clientes.

Vale lembrar que o BB divulgará o resultado financeiro do quarto trimestre de 2024 em 19 de fevereiro, após o fechamento do mercado. Você confere aqui o calendário completo de datas e horários das divulgações e das teleconferências do 4T24.

Fonte: Seu Dinheiro

Previ prioriza renda fixa no Plano 1 em nova política de investimentos

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A política de investimentos do ciclo 2025-2031 da Previ, caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, tem como principais destaques a atualização das métricas de risco, retorno e macroalocação. Para os próximos sete anos, o fundo também manterá o foco em critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI) nas estratégias corporativas e de investimentos.

Em um cenário de juros altos, a fundação seguirá com a tática de imunização dos ativos do Plano 1, isto é, migrando de renda variável para renda fixa, em especial NTN-B, como já vinha sendo feito, e CDI pós-fixado, este com mais ímpeto a partir deste ano. Enquanto isso, o Plano Previ Futuro passará por uma reestruturação.

A diretora de planejamento da Previ, Paula Goto, diz que a política de investimentos passa por diferentes diretorias e colegiados para trazer mais segurança. “Temos um modelo de segregação de funções que norteia esse processo de gestão de investimentos, que é pensado de acordo com o cumprimento dos objetivos de longo prazo de cada plano de benefícios”, afirma.

Em fase de pagamento de benefícios (R$ 16 bilhões ao ano), o Plano 1 busca previsibilidade. A maior parte dos participantes é de aposentados e pensionistas (mais de 104 mil), com só 3 mil funcionários na ativa. Como reflexo, o plano vem reduzindo exposição à renda variável. Dos R$ 228,47 bilhões sob gestão no Plano 1, R$ 142,79 bilhões (62,5%) estão em renda fixa. O objetivo é que todo esse portfólio seja imunizado.

“É impossível ignorar uma Selic a 13,25%, que está apontando para 15% nos próximos meses, e não falar em renda fixa pós”, afirma o diretor de investimentos da Previ, Claudio Gonçalves. Os investimentos prioritários têm sido NTN-B longa e CDI pós-fixado.

Já o Plano Previ Futuro, que tem R$ 34,46 bilhões geridos e ainda está em fase de acumulação e aceita mais risco, passará por uma reestruturação nos oito perfis de investimento. “Com a mudança estrutural dos perfis, cada perfil terá a sua carteira”, explica Goto. Hoje, o Plano Futuro é estruturado como um bloco único. Com a mudança, o gestor vai ter mais flexibilidade para entregar o nível de volatilidade e de retorno adequado ao risco que o participante escolhe.

Para 2025, Gonçalves diz ainda que a Previ está de olho em oportunidades no exterior como forma de diversificação. Além disso, mira no setor imobiliário, via fundos (FII), com destaque para o potencial dos “data centers”.

“Os data centers são cada vez mais necessários na expansão de inteligência artificial, criptomoedas, armazenamento em nuvem e desenvolvimento de novas tecnologias. Olhar essa possibilidade pode gerar valor”, afirma. No caso dos FII, a percepção é que há vários fundos com “oportunidade de prêmio”, segundo Gonçalves.

A resolução 4994 do Conselho Monetário Nacional (CMN) proíbe a compra de imóveis físicos por fundos de previdência e prevê a venda do portfólio físico que detêm até 2030. Com isso, esses fundos só podem investir em imóveis via FIIs. No caso da Previ, Gonçalves diz que há uma lista dos imóveis prioritários para a venda, mas a expectativa é que a resolução seja revertida antes do prazo final.

Quanto ao balanço da Previ em 2024, Gonçalves diz que foi um ano difícil, com surpresas nas expectativas de juros nos EUA e no Brasil afetando os resultados. Segundo ele, a carteira de renda variável sofreu com quedas em empresas como Vale, Neoenergia e Tupy, mas os dividendos permaneceram robustos. Apesar disso, a Previ manteve as estratégias com foco no longo prazo. “Estamos convictos das nossas teses de investimento, seguindo à risca o que a política nos direciona. Sabemos que são questões circunstanciais.”

O presidente da Previ, João Fukunaga, acrescenta que a política de investimentos seguirá norteada pelo Pacto ASGI, que baliza as decisões em critérios ambientais, sociais e de governança.

Fonte: Valor Econômico

De olho no futuro: Políticas de Investimentos da Previ são atualizadas

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Quanto mais longa a viagem, mais detalhados devem ser os planos. E se o destino é a aposentadoria, é ainda mais importante definir a direção que deve ser seguida. Os documentos que servem como bússola da gestão de ativos da Previ, as Políticas de Investimentos, foram atualizados para o próximo ciclo de sete anos, de 2025 até 2031.

A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e executada pela Diretoria de Investimentos. Essa segregação de funções traz mais segurança no processo de gestão e fortalece o modelo de governança.

As Políticas buscam o equilíbrio ideal da relação risco e retorno, de acordo com o perfil de cada plano de benefícios. O objetivo é atingir a rentabilidade necessária para cumprir os compromissos com os associados, e dessa forma, garantir que os investimentos tenham o risco adequado e a liquidez necessária por meio de uma gestão eficiente, eficaz e inovadora.

Um dos destaques no ciclo 2025-2031 é a atualização das métricas de risco, retorno e macro alocação, além do fortalecimento do foco da atuação da Previ nos critérios Ambientais, Sociais, de Governança e de Integridade em suas estratégias corporativas e na filosofia de investimentos, que engloba as diretrizes gerais e diretrizes de ASGI, e vale para todos os planos administrados.

Uma política para cada plano

Cada plano da Previ tem características próprias. O Plano 1 é o mais maduro – tem quase a totalidade de associados já recebendo benefícios, é fechado para novas admissões desde 1998 e tem R$ 228,47 bilhões em investimentos. Por isso, a Política desse plano é construída a partir da busca pela segurança e perenidade, tendo como referência o conceito de investimentos orientados pelo passivo.

Ou seja: são adotados parâmetros que priorizam, além da rentabilidade, a liquidez e a aderência dos investimentos às obrigações do plano. O objetivo é honrar os compromissos atuariais e proporcionar oportunidades de melhoria dos benefícios previdenciários, de forma a atender aos anseios e expectativas dos participantes ativos, aposentados e pensionistas.

Para atender a esse objetivo, existe um constante aperfeiçoamento das análises e das ferramentas utilizadas na formulação da Política de Investimentos, como as análises de cenários (econômicos, sociais, tecnológicos, setoriais) e de riscos, e o gerenciamento integrado de ativos e passivos (ALM). Como explica Cláudio Gonçalves, diretor de investimentos da Previ:

“O Plano 1 já paga mais de R$ 16 bilhões por ano em benefícios. Ao elaborar a Política, procuramos o equilíbrio, com o alinhamento do prazo médio do passivo com o da rentabilidade dos investimentos. Ou seja: o casamento entre tudo o que a Previ precisa pagar aos associados com o desempenho que queremos que os investimentos tenham”.

Já no Previ Futuro e no Previ Família, que são planos que estão em fase de acumulação, a referência é o conceito de busca por performance, que consiste na orientação dos investimentos para obtenção de melhor desempenho dentro dos diferentes perfis escolhidos pelos participantes. Para o Previ Futuro, que é um plano de Contribuição Variável, com R$ 34,46 bilhões em ativos, as mudanças no direcionamento dos investimentos foram estruturais, que permitirão evoluções incrementais.

O valor do benefício a ser recebido pelos associados do Previ Futuro depende do quanto eles acumularam durante a vida laboral. O valor dessa reserva financeira, por sua vez, depende de três elementos: contribuições efetuadas, tempo de contribuição e rentabilidade alcançada pelo investimento dos recursos do plano. Para personalizar o processo de acordo com as características de cada um, os participantes podem escolher entre oito perfis de investimento oferecidos pela Previ: quatro na modalidade risco-alvo, segmentados em conservador, moderado, arrojado e agressivo; e outros quatro na modalidade data-alvo, com os ciclos de vida 2030, 2040, 2050 e 2060.

Atualmente o Previ Futuro é estruturado como um bolo único de investimentos, com os perfis segregados de forma gerencial. Isso significa que o mesmo título público que existe no Perfil Agressivo também existe no Perfil Conservador, mas em percentuais diferentes, com a maioria deles sendo de longo prazo, voltados para a jornada previdenciária.

A diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto, explica: “Essa estratégia fazia sentido quando o projeto dos Perfis de Investimentos foi criado, em 2009. Naquela época, a maioria dos associados do plano tinha em média 30 anos de idade e uma longa jornada de acumulação pela frente. Rendeu bons frutos, o perfil conservador, por exemplo, tem uma rentabilidade de 123% do CDI desde o seu início. Mas é hora de mudar, para ficar mais aderente ao cenário que estamos vivendo no momento”.

Com a mudança estrutural, cada perfil terá a sua carteira, o que proporcionará mais agilidade e eficiência. “Os perfis mais conservadores, por exemplo, poderão ter mais títulos com vencimentos curtos, o que gera menos volatilidade. Com a estratificação também teremos benchmarks diferentes para cada perfil, assim como limites de macro e mesoalocação”, complementa Paula.

Investimento Responsável

A análise dos aspectos Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI) já fazia parte das Políticas de Investimentos dos planos da Previ, mas ganhou ainda mais ênfase para o ciclo 2025-2031.

Essa é uma das principais diretrizes das Políticas de Investimento dos planos. Na governança de investimentos, são realizadas análises levando em consideração o Rating ASGI, uma ferramenta utilizada pela Previ na análise dos investimentos desde 2021 e que agora está sendo compartilhada com outros fundos de pensão, por meio de um convênio com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada, a Abrapp.

As Políticas definem formas de utilização do Rating, como na análise de possibilidade de desvalorização, perdas financeiras ou de danos à imagem da Previ, resultantes de falhas ou eventos relacionados a fatores ASGI nos ativos do portfólio. Se alguma empresa ou ativo for classificado com a pior nota do rating, que começa em AAA e termina em F, o investimento pode ser vedado.

A Previ foi uma das fundadoras do PRI, a Iniciativa para o Investimento Responsável criada pelo ONU. Em 2025 o PRI in Person, evento global dedicado ao investimento responsável organizado pela Iniciativa, será realizado no Brasil. As duas últimas edições tinham sido realizadas no Canadá e no Japão.

“É uma oportunidade importante para se reunir com líderes e professionais do setor, discutindo e promovendo ações de investimento responsável. Queremos nos conectar cada vez mais com a discussão da agenda ASGI no espectro global e de reforçar o protagonismo da Previ na implementação dos princípios no Brasil”, explica Cláudio Gonçalves.

O presidente da Previ, João Fukunaga, explica a importância desse alinhamento ASGI quando se trata de longo prazo: “A Previ, assim como outras entidades, está presente no futuro dos associados e da sociedade. São R$ 16 bilhões em benefícios pagos por ano. Nosso propósito é cuidar do futuro das pessoas. Olhamos para a rentabilidade dos ativos hoje, mas também temos que pensar no quanto essa rentabilidade é sustentável a longo prazo, daqui a 20, 30, 40 anos. Ter os critérios ASGI e de Investimento Responsável inseridos nas Políticas de Investimento nos faz tratar desses temas de forma efetiva”.

Fonte: Previ

BB esclarece que não há previsão de novo concurso

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O Banco do Brasil lamenta a divulgação de notícias falsas e a desinformação que circula em alguns sites na internet e perfis de redes sociais a respeito do assunto. O BB reforça que não há definição sobre um novo concurso no momento e, por padrão administrativo, sempre comunica formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema.

A desinformação é um prato cheio para golpistas. O Banco do Brasil sempre orienta seus clientes e a sociedade em geral a consultar o site oficial e demais canais oficiais do Banco para informações sobre a empresa. Diante disso, o Banco do Brasil alerta sobre uma nova prática de golpe que tem circulado em alguns perfis em redes sociais utilizando indevidamente o nome da instituição.

O golpe começa com uma página de inscrição falsa, que simula ser a do Banco. Ao clicar no link do site falso, o usuário é direcionado para um segundo ambiente online, também falso, que solicita pagamento de determinada quantia via Pix ou boleto para inscrição e apostila de estudos.

O Banco reforça que não estão abertas inscrições para nenhum concurso do Banco do Brasil e não há qualquer definição sobre um novo certame.

Confira dicas de segurança e procedimentos para este tipo de situação:

  • Desconfie de links recebidos por e-mail, SMS e redes sociais.
  • Mensagens com informações alarmantes ou urgentes geralmente são falsas.
  • Consulte sempre o site e demais canais oficiais do BB ou canais de informação confiáveis.
  • Confira sempre o destinatário antes de fazer uma transferência, Pix ou qualquer tipo de pagamento.
  • Caso o cliente do Banco do Brasil tenha feito o pagamento do boleto ou Pix, pode fazer a contestação via canais de atendimento do BB; caso o pagamento tenha sido feito em outro banco, também deve contestar na própria instituição financeira.

Fonte: Banco do Brasil

Após mesa de negociação com funcionários, BB apresenta avanços

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Depois da mesa de negociação realizada na tarde do dia 31 de janeiro, o Banco do Brasil anunciou que 3.407 funcionários continuarão atuando e recebendo a comissão de caixa. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) destacou que essa conquista é resultado da forte mobilização sindical. Além disso, cerca de 2.000 bancários conseguiram incorporar a gratificação de caixa ao salário, garantindo mais estabilidade financeira para esses trabalhadores.

Entre esses trabalhadores, 263 tiveram a incorporação da gratificação revista e foram corretamente enquadrados após a reunião entre a CEBB e o banco na semana passada. Isso demonstra que a mobilização e a busca por revisão são fundamentais para garantir esse direito.

Desde 2021, o movimento sindical tem atuado para proteger os direitos dos caixas. Naquele ano, o BB anunciou a extinção da gratificação, mas a Contraf-CUT ingressou com uma ação na Justiça para garantir a manutenção dos salários. Já em 2024, durante a Campanha Nacional, o banco se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas. “Essa remuneração é essencial, pois compensa a maior responsabilidade da função e eventuais diferenças no caixa”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente, cerca de 900 funcionários não conseguiram realocação dentro da estrutura do banco e correm o risco de perder a gratificação de caixa. Por isso, a Contraf-CUT enviou um ofício ao BB cobrando a manutenção dos salários desses trabalhadores até que consigam se realocar. Além disso, o movimento sindical tem reivindicado mais transparência no processo de relocação. “Esses colegas não conseguem visualizar as vagas disponíveis em suas regiões. Por isso, pedimos que o banco nos informe o mapa dessas vagas para garantir que ninguém fique sem opção”, afirmou Fernanda.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., reforçou a importância de garantir a manutenção dos salários durante esse período de transição. “O Banco do Brasil tem todas as condições de garantir que nenhum trabalhador sofra perdas salariais. Estamos falando de profissionais que dedicaram anos ao banco e não podem ser penalizados por uma reestruturação. Manter o salário desses colegas até que consigam uma nova posição é o mínimo que se espera de uma empresa desse porte”, destacou.

Além disso, fruto do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mais de 10 mil funcionários foram nomeados para novas vagas, garantindo ascensão profissional e aumento salarial para esses bancários.
Durante a negociação, o BB também garantiu que o programa Talento e Oportunidade (TAO), criado para estabelecer critérios claros e objetivos na seleção de vagas, continuará sendo respeitado. Segundo o banco, o programa já vem sendo utilizado nos processos de ascensão profissional, garantindo maior transparência e equidade nas oportunidades de crescimento dentro da instituição.

A Contraf-CUT orienta que os caixas que ainda não tiveram sua incorporação reconhecida solicitem a revisão junto ao canal da Gepes Atendimento. Caso a solicitação seja negada, os trabalhadores devem procurar seu sindicato para buscar os devidos encaminhamentos.
 
Fonte: Contraf-CUT

FGV e BB oferecem MBA gratuito em PPPs e Concessões Sustentáveis

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A Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Banco do Brasil, acaba de abrir as inscrições para novas turmas do MBA em Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões Sustentáveis. O curso gratuito, destinado a agentes públicos de entes subnacionais, busca capacitar profissionais para desenvolver projetos de PPPs de maneira eficiente e sustentável. As inscrições vão até o dia 21 de fevereiro e podem ser realizadas pelo responsável da entidade participante (governador, prefeito, secretário, diretor ou equivalente) no site do FGV In Company.

Com o patrocínio do Banco do Brasil, o MBA será financiado com recursos oriundos das contrapartidas das Portarias do Ministério da Fazenda e da Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023 e 1.478/2023, além de suas respectivas alterações. O objetivo do curso é proporcionar aos profissionais da gestão pública as ferramentas necessárias para implementar projetos de PPPs e concessões alinhados às práticas mais modernas e sustentáveis da administração pública.

“O Tesouro Nacional tem o compromisso de apoiar iniciativas que promovam a eficiência e a inovação na gestão pública não só para a União, mas também para Estados e Municípios”, afirmou Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional. “A segunda oferta do MBA em PPPs e Concessões Sustentáveis se insere num conjunto mais amplo de iniciativas apoiadas pelo Tesouro Nacional, com a finalidade de capacitar a administração pública a utilizar instrumentos modernos para viabilizar investimentos em infraestrutura e serviços públicos com eficiência e qualidade”, completou.

O programa do MBA, com carga de 432 horas, combina análises de casos reais e simulações, oferecendo aos alunos a oportunidade de vivenciar os desafios e sucessos das PPPs contemporâneas. A experiência prática é complementada por uma abordagem interdisciplinar que integra conhecimentos de economia, direito e políticas públicas. Ao final, os alunos devem entregar um projeto de PPP ou concessão em área ligada à sustentabilidade, que poderá ser implementado em sua entidade de origem.

Ciro Biderman, diretor do FGV Cidades e coordenador do curso, destaca que a iniciativa beneficia não apenas o profissional, mas também a população local. “O MBA oferece aos profissionais uma formação atualizada e inovadora, mas também traz ganhos concretos para as comunidades onde esses projetos serão implementados”, afirmou.

Patricia Mello, coordenadora acadêmica do programa, vê o MBA como uma oportunidade única para capacitar os agentes públicos em projetos de PPPs alinhados aos objetivos de sustentabilidade e desenvolvimento regional. “Os alunos terão a chance de implementar soluções inovadoras diretamente em suas comunidades, o que irá gerar impacto positivo e duradouro”, ressaltou.

José Alves, gerente geral de Estratégia Governo do Banco do Brasil, afirmou que o apoio do banco à iniciativa reflete dois objetivos estratégicos da instituição: o desenvolvimento sustentável e a inclusão social. “Ao patrocinar o MBA, colaboramos para que os profissionais possam transformar suas ideias em projetos que beneficiarão a comunidade como um todo”, comentou.

As aulas do MBA terão início em abril de 2025 e serão ministradas de forma híbrida, com encontros presenciais, lives ao vivo e aulas gravadas.

Fonte: Brasil 247

BB avalia vender ‘Tap on Phone’ com processamento de Pix e emissão de boletos

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O Banco do Brasil vê o Tap on Phone, produto que transforma celular em maquininha, como parte de uma oferta integrada entre bancos e maquininhas. O banco busca esse tipo de oferta e, no ano passado, fechou o capital da Cielo junto com o sócio Bradesco para facilitar o processo.

“Nós podemos vender o Tap on Phone com processamento de Pix, a emissão de pequenos boletos, e com isso ter a principalidade da gestão de caixa desse pequeno comerciante”, disse ele durante a Latin America Investment Conference (LAIC), realizada pelo UBS e pelo UBS BB.

O BB oferece com a Cielo o chamado Cielo Tap, produto que permite ao comerciante receber pagamentos com cartões utilizando um celular com tecnologia NFC. O Bradesco também passou a utilizar a solução, que é ofertada por outras credenciadoras e mira pequenos comerciantes e empreendedores, para quem as maquininhas tradicionais são caras.

Reestruturação da Cielo

O BB e o Bradesco estão remodelando a Cielo para que a empresa tenha ofertas mais flexíveis em adquirência. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse nesta terça-feira que o banco espera ganhar maior força nas ofertas para pequenas e médias empresas, que são clientes em potencial da adquirência.

“Nós, o sócio (Bradesco) e a empresa estamos trabalhando em uma reestruturação que vai trazer mais flexibilidade”, afirmou ela, também presente ao evento.

A Cielo foi retirada da Bolsa pelos dois bancos sócios em agosto do ano passado. Para reagir à maior competição no mercado do adquirência, os bancos decidiram fechar o capital da companhia para integrar mais suas ofertas às realizadas pelos bancos.

Tarciana disse que as MPMEs continuam sendo um dos focos do banco, que pretende atuar inclusive com programas de crédito com garantia do governo, como o Acredita. Segundo ela, as operações para este público exigem maior cautela na concessão devido ao perfil financeiro das empresas de menor porte.

Fonte: Invest Talk BB

Sindicato e Contraf-CUT orientam funcis do BB a não aderirem à proposta da Cassi

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Diante das cobranças realizadas pela Cassi referentes a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023, a Contraf-CUT entrou com uma ação judicial para solicitar a suspensão imediata dessas cobranças e reforça a orientação de que os funcionários do Banco do Brasil não devem aderir à proposta apresentada pela entidade.

As cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissões de Conciliação Prévia (CCP). Na época, o BB não recolheu sua parte nem descontou os valores devidos à Cassi dos funcionários, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade do recolhimento. Agora, a Cassi está repassando aos associados a responsabilidade por esses valores, gerando preocupação e indignação entre os trabalhadores.

Perante a intransigência da Cassi em negociar e da ameaça de cobrança automática, o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., destacou que recorrer à Justiça foi a única alternativa. “Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças. Fizemos isso para defender a Cassi e resguardar os associados. Em vez de orientar que cada um dos mais de 20 mil colegas que não fizeram adesão buscasse individualmente seus direitos, o que resultaria em uma enxurrada de processos contra a instituição, a Contraf-CUT assumiu esse ônus e entrou coletivamente com a ação”, explicou Gustavo.

A Contraf-CUT segue orientando que os funcionários não façam adesão à proposta da Cassi, enquanto o processo judicial está em andamento. “Nosso objetivo é garantir que essas cobranças sejam suspensas e que possamos iniciar um processo de negociação que de fato respeite os trabalhadores e associe a responsabilidade a quem realmente cabe”, concluiu Gustavo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

Marcio de Souza é eleito novo presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp

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O diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, foi eleito novo presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), em reunião realizada na terça-feira, 21 de janeiro, a primeira do colegiado em 2025.

“Estou honrado pela confiança que a diretoria da Previ depositou em mim para representar a nossa Entidade na Abrapp e pela confiança dos demais fundos de pensão que foram eleitos para o Conselho Deliberativo da Abrapp pela escolha do meu nome para exercer a presidência”, agradece Márcio de Souza.

“Uma Abrapp representativa significa o fortalecimento do sistema de previdência complementar dos trabalhadores. Temos muitos desafios na agenda e o principal deles será ampliar a cobertura da poupança previdenciária no Brasil”, acrescenta.

Fundada em 1978, a Abrapp é a entidade que representa os fundos de pensão fechados. O mandato do Conselho vai até 2027 e a posse dos novos dirigentes, incluindo o novo presidente da Abrapp, Devanir Silva, será no dia 4 de fevereiro, em São Paulo.

A Abrapp tem desempenhado papel importante na defesa do sistema de previdência complementar fechado dos ataques do mercado, como nas recentes campanhas, junto com os eleitos da Previ, Anapar, Anabb, outras entidades representativas do funcionalismo do BB e outros fundos de pensão, pela rejeição dos PLPs 68/2024 e 108/2024.

Fonte: Associados Previ

Artigo – Aposentados: Uma jornada de propósitos

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Paula Goto*

Por ocasião do “Dia do Aposentado”, inicio parabenizando aos aposentados e aposentadas pela conquista mas mais ainda, reconhecendo o papel transformacional das entidades associativistas, sindicatos dos trabalhadores, associações, Anapar, Abrapp e lideranças políticas patrocinadoras das causas da previdência geral e complementar no país para o avanço da previdência e da proteção social ao longo da história do sistema.

Foi no dia 24 de janeiro de 1923, através da Lei que se convencionou chamar de Eloy Chaves, que nasceu a previdência oficial no Brasil. Mas, em 1904, 52 visionários e funcionários do Banco do Brasil já haviam fundado a “Caixa Montepio dos Funcionários da República do Brazil”, nome original da Previ. Esta, inicialmente Caixa de Pecúlios, viria a se tornar o maior Fundo de Previdência de Trabalhadores da América Latina.

Ajudando a fomentar a previdência complementar e a poupança de longo prazo no Brasil, a Previ reúne, com demais Entidades Fechadas de Previdência Complementar, recursos administrados da ordem e 1,3 trilhão de reais, que representam, em volume, cerca de 12% do PIB brasileiro. Portanto, os trabalhadores detém poderes e responsabilidades sobre suas decisões de investimentos alinhadas à visão de longo prazo de seus compromissos.

Com 120 anos, a Previ chega ao primeiro quarto do século pagando mais de 16 bi de benefícios ao ano, com cerca de 200 mil associados e mais de 120 centenários! Com o aumento da longevidade, emergem novas necessidades e novas demandas para atendimento, sendo necessário um olhar integral sobre a jornada do associado.

Nos Estados Unidos, 12% dos idosos são considerados “old órfans”. No Brasil, o lugar mais inseguro para um idoso é dentro de seu lar, onde grande parte dessa população sofre violência psicológica, emocional, econômica e abandono. Como se relacionar com o ecossistema de longevidade de forma a maximizar o cuidado da população assistida em sua fase mais frágil?

Analytics, I.A, IoT, LGPD e cibersegurança são temas e ferramentas que emergem na resolução de novos problemas, exponenciam a forma de se relacionar, a velocidade e a qualidade da entrega e geração de valor ao associado reafirmando a indissociabilidade entre a tradição e a inovação na Previ, entre a renovação e a experiência.

Pacto geracional, capitalização e mutualismo são conceitos presentes em maior ou menor grau no universo da previdência geral e complementar e que podemos resumir como uma preocupação central: “Não existe saída fora da solidariedade!” A força do associativismo como espinha dorsal das EFPC reafirma este princípio e no caso da Previ também o seu modelo de governança.

Na Previ, a paridade da representação na gestão entre indicados pelo patrocinador, Banco do Brasil e eleitos pelos associados, assim como o próprio quadro técnico da Previ, também formado por associados, aumentam o seu accountability ou visão de dono. Afinal, somando-se as famílias, impactamos, mais de 1 milhão de vidas diretamente cuidando do futuro de 200 mil associados.

Que sejamos cada vez mais longevos e que o ecossistema de longevidade propicie soluções que permitam cada vez mais qualidade de vida, autonomia e cuidados.

*Diretora de Planejamento da Previ e Presidente do Conselho de Administração da Tupy

Fonte: Blog da Abrapp