Bancos deixarão de oferecer transferências via DOC e TEC até fevereiro de 2024

Publicado em: 05/05/2023

Os bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deixarão de oferecer transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito) até 29 de fevereiro de 2024. A medida é válida para pessoas físicas e jurídicas.

Além do DOC, os bancos também deixarão de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários. Atualmente, o valor máximo permitido para qualquer transação via DOC ou TEC é de R$ 4.999,99. Não foram anunciadas mudanças nas operações de Transferência Eletrônica Direta (TED).

No DOC, as operações são efetivadas um dia após o recebimento da ordem de transferência pelo banco, enquanto no TEC, a transferência é efetuada, no máximo, até o final do dia em que foi dada a ordem.

Prazo para encerramento das funções

  • As ofertas dos serviços de transferências via DOC ou TEC aos clientes pode acontecer até às 22h do dia 15 de janeiro de 2024;
  • Os clientes podem agendar o envio do DOC ou TEC para até 29 de fevereiro de 2024;
  • Os bancos encerrarão os sistemas de recebimento e processamento de DOC e TEC no mesmo dia 29.

Utilização de meios de pagamento

Segundo a Febraban, as operações via DOC, sistema criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil , vêm sendo cada vez menos utilizadas nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020.

A federação destaca também que a descontinuação dos serviços está relacionada ao custo/benefício para os clientes.

“Com o surgimento do PIX e a alta movimentação bancária com menores taxas, tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito e instantâneo”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Um levantamento da instituição mostra que o DOC não configura nem entre os principais meios de pagamento usados no ano passado:

  • PIX foi a escolha preferida dos brasileiros, com 24 bilhões de operações;
  • Cartões de crédito somaram 18,2 bilhões de operações;
  • Cartões de débito tiveram 15,6 bilhões de operações;
  • Boletos registraram 4 bilhões de operações;
  • Transferências via TED tiveram 1,01 bilhão de operações;
  • Cheques somaram 202,8 milhões de operações;
  • As transações via DOC foram 59 milhões, apenas 3,7% do total.

Fonte: G1

 

BB espera gerar R$ 1,5 bilhão em negócios durante a Agrishow 2023

Publicado em: 02/05/2023

O Banco do Brasil está presente na 28ª edição da Agrishow. Sediado na cidade de Ribeirão Preto (SP), o evento será realizado entre os dias 1º e 5 de maio. A expectativa do BB é de gerar R$ 1,5 bilhão em negócios.

Ao longo da tarde desta sexta-feira (28), diante de questionamentos da imprensa sobre patrocínio à feira, o BB emitiu, à noite, o seguinte posicionamento sobre manutenção de sua presença: “O Banco do Brasil informa que estará presente na Agrishow por meio de sua atuação comercial para realização de negócios e atendimento aos seus clientes. O Banco do Brasil tomará as medidas cabíveis se, durante a feira, houver qualquer desvio das finalidades negociais previstas”

Presente no dia a dia dos produtores rurais, o BB atua em eventos como a Agrishow, levando sempre as melhores condições para que os clientes ampliem a produção de maneira sustentável. Durante a feira, o Banco do Brasil promove ações de relacionamento e de negócios, como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes e realização de palestras técnicas. Destaque para a apresentação Mulheres no Topo, que abordará o papel das lideranças femininas no agro com a participação de clientes produtoras rurais.

Antes mesmo da presença física na feira, o BB promoveu ações comerciais em 377 eventos pré-feira, sendo 5 com a presença das Carretas Agro BB, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e fomentando a economia nas localidades.

Desembolsos

O BB liberou, até 19 de abril, o montante de R$ 154 bilhões na safra 2022/23, crescimento de 29% na comparação com o mesmo período da safra 2021/22. São cerca de 500 mil operações em mais de 5 mil municípios em todas as regiões do País, sendo 70% desses contratos realizados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

“Estamos cada vez mais consolidando nossa vocação de apoio à agricultura e pecuária. Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. Nossos desembolsos para a agricultura familiar cresceram 36% em relação a 2022, com R$ 4,4 bilhões liberados. Tudo isso sem descuidar do agronegócio empresarial, com liberações superiores a R$ 35 bilhões até o mês de abril, 34% de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano passado”, ressalta a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O apoio do Banco do Brasil ao agronegócio brasileiro resulta na geração de negócios, renda para o produtor rural e fomento à toda a cadeia de valor do agro. O BB vai fortalecer a parceria histórica com o setor, criando mais um capítulo de sucesso com novos recordes em negócios prospectados.

Desconvite ao ministro

O evento do agronegócio sugeriu na semana passada que ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, não participasse da abertura para priorizar presença de Bolsonaro, que terá primeira agenda pública no Brasil após ser acusado de instigar tentativa de golpe. O Banco do Brasil, assim, comunicou que retiraria o patrocínio da Agrishow. A informação foi confirmada na sexta-feira (28/04) pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

Tradicionalmente, o titular da pasta da Agricultura é um convidado de destaque da abertura da Agrishow, ainda mais no início de um novo governo. Já a presença de ex-presidentes na abertura é inédita. Em 2022, o setor do agronegócio, em sua maioria, apoiou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro.

Segundo relatou o ministro Carlos Fávaro, o presidente da feira, Francisco Matturro, entrou em contato com a pasta para informar sobre a presença de Bolsonaro na abertura, e que isso poderia causar desconforto ou manifestações contrárias ao governo.

“Eu fui desconvidado talvez para evitar algum mal-estar. Foi pedido se não seria melhor eu ir no dia 2. Eu entendi o recado, compreendo”, disse o ministro. “Entendo que o Brasil precisa avançar, lá é uma feira de negócios não é um palanque político. Mas se em determinado momento quiserem transformar a Agrishow num palanque político isso é direito de seus organizadores que podem fazê-lo com tranquilidade”, criticou Fávaro.

À jornalista Andréia Sadi, o ministro afirmou acreditar que toda a situação foi coordenada com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um aliado de Bolsonaro, numa tentativa de constranger o governo politicamente.

O presidente da feira negou que tenha desconvidado Fávaro para a abertura da Agrishow. Ao Globo Rural, Matturro disse que era sua “obrigação informar o ministro do movimento que está acontecendo em Ribeirão Preto”. “Ligamos com a preocupação de informá-lo de que o ex-presidente virá à feira e queremos apenas informar que pode haver um constrangimento para todo mundo”, disse.

Bolsonaro deve comparecer à feira na companhia do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um aliado do ex-presidente. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o convite para Bolsonaro visitar Ribeirão partiu do presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Paulo Junqueira, que também preside a Associação Rural de Ribeirão e é vice-presidente da Associação Rural Vale do Rio Pardo.

A atitude da organização levou o governo a rever o patrocínio do Banco do Brasil à feira. O primeiro movimento público nesse sentido foi feito pelo ministro Márcio França (Portos e Aeroportos), que contestou no Twitter o patrocínio do banco. “Se a Agrishow não quer o governo federal no evento, não sei se Banco do Brasil e o Governo Federal deveriam continuar patrocinando o evento”, escreveu.

Fonte: Banco do Brasil com IstoÉ Dinheiro

 

Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil: “condições para queda dos juros estão mais presentes”

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Primeira mulher e primeira negra a comandar o Banco do Brasil (BB) em 214 anos de história, Tarciana Medeiros, 44, faz coro – ainda que de forma moderada – aos apelos do governo e avalia que já há condições para o Banco Central começar a reduzir a taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano. “Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo”, afirmou ao Valor em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o comando da instituição financeira, há cem dias, completados nesta quarta-feira. “Uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia.”

A apresentação do arcabouço fiscal “trará avanços na queda sustentável da taxa de juros”, na visão de Medeiros. “A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação”, disse.

Indicada ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a executiva é funcionária de carreira do BB, com 23 anos de casa. A executiva destacou a estratégia de sua gestão de apoiar principalmente micro e pequenas empresas (MPEs), e afirmou que não haverá desaceleração de crédito por parte do banco em um momento de preocupação por parte do governo e do mercado. Segundo ela, nos primeiros cem dias deste ano, o Banco do Brasil aumentou em 34% o desembolso de crédito para o segmento (incluindo capital de giro, recebíveis e investimentos). Em toda a carteira de empresas, incluindo o atacado (médias e grandes companhias), a alta foi de 14%, com R$ 48,9 bilhões liberados.

“Neste instante, não me preocupo”, respondeu quando questionada se há uma crise de crédito no país. Apesar disso, a executiva contou que o banco se antecipou e lançou estratégias específicas para renegociações de dívidas – com aumento de 40% nestes primeiros cem dias em relação ao ano passado (o que representa R$ 2,5 bilhões). Ela também disse que não há sobressaltos nos índices de inadimplência, nem mesmo para MPEs e pessoas físicas, áreas de maior preocupação no governo.

Em linha com a visão dos bancos privados, a executiva avaliou que é preciso fazer um estudo do setor de cartão de crédito antes de impor um teto de juros ao rotativo, desejo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definições de teto ou não”, ponderou a presidente do BB.

Valor: A senhora é a primeira mulher a comandar o BB e completa cem dias na presidência nesta quarta. O que foi feito até aqui?

Tarciana Medeiros: Tenho cuidado em trabalhar em conglomerado, com todas as empresas [do grupo]. Os objetivos iniciais já foram cumpridos, e destacaria a criação de um comitê estratégico de diversidade, formal e institucional. Temos um comitê de crédito, e agora um de diversidade no mesmo nível de importância. Também houve a inclusão de mais mulheres em cargos de gestão.

Valor: E em termos de resultados?

Medeiros: Houve evoluções. Um exemplo é a agricultura familiar. Nos primeiros cem dias, tivemos crescimento de 36% em relação a 2022, com R$ 4,4 bilhões liberados. É motivo de muita comemoração e celebração mesmo. Tivemos um período com dificuldade no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e os funcionários compraram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhum grande negócio no agronegócio: liberamos R$ 35 bilhões nos primeiros cem dias no agro, 34% de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Valor: A senhora pode dar um exemplo de como é possível conciliar o social com o comercial? A percepção de alguns é a de que existe uma dicotomia…

Medeiros: Temos 2,34 mil unidades do Minha Casa Minha Vida (MCMV) concluídas nestes primeiros meses. É um programa de governo e o BB, um dos operadores. Quando entregamos essas unidades, financiamos, por exemplo, micro e pequenas empresas da região e, junto às prefeituras, a infraestrutura de transporte público. Além disso, temos a aquisição de 2,34 mil novos clientes para o banco. É possível, sim, atuar nas duas faces da economia: cuidar do social e do comercial.

Valor: Como o BB tem trabalhado frente ao atual cenário do crédito no Brasil, uma das principais preocupações da equipe econômica, especialmente para micro e pequenas empresas?

Medeiros: É um segmento que sofreu nos primeiros cem dias, e havia uma expectativa de se o BB pararia de empresar, mas pelo contrário. Crescemos 34% em volume de desembolsos. E tenho feito muita questão de, em todos os negócios que vamos fazer, que observe a mulher nesse contexto. Quando falamos de micro e pequenas empresas, R$ 8,3 bilhões foram para empresas que são dirigidas por mulheres, 36% a mais em relação aos três meses de 2022.

Valor: Há uma crise de crédito no Brasil?

Medeiros: Em relação ao banco, precisa ser levada em consideração uma gestão de capital e de inadimplência de forma muito direcionada. Quero deixar como mantra entregar um banco para cada cliente, e tenho falado em preço por cliente. Existe um piso, um teto de preço para qualquer linha de crédito nas quais podemos atuar. O BB vive um momento em que estamos colhendo o resultado. Não estamos com dificuldade para emprestar, estamos focados na estratégia de hiperpersonalizar a concessão de crédito e na indicação de outros produtos para o cliente. Conseguir ampliar a carteira de crédito nestes cem dias é fruto dessa atuação mais direcionada.

Valor: Mas essa situação direcionada não significa que o banco será mais rigoroso na hora de conceder crédito?

Medeiros: Não necessariamente. Significa que o cliente vai pagar no crédito o preço que diz respeito ao comportamento dele, com o melhor produto.

Valor: Como assim?

Medeiros: Uma microempresa pode buscar um capital de giro, mas, na verdade, ela precisa de investimento. Vamos orientar de maneira adequada, porque a destinação de um recurso de investimento é bem diferente do capital de giro.

Valor: Então não há uma preocupação com o cenário do crédito?

Medeiros: Neste instante, não me preocupo. Estamos dando andamento ao planejamento que nos propusemos para 2023. Pode acontecer para deslocar curva de resultado de um trimestre para o outro, mas nada que vá comprometer o plano.

Valor: Mas apesar de mais controlada do que outros bancos, o BB também apresentou uma alta da inadimplência no último trimestre. Qual cenário a senhora vislumbra para o ano?

Medeiros: Vislumbramos uma manutenção de gestão dessa inadimplência em patamares muito aceitáveis.

Valor: Mas o banco trabalha com algum aumento desses índices, ainda que na margem?

Medeiros: Não tenho informação de fechamento de resultado [do primeiro trimestre de 2023], mas em todos os acompanhamentos que fizemos, não houve nenhum sobressalto em nenhuma linha que mereça uma atenção especial.

Valor: Nem no âmbito de pequenas empresas e pessoas físicas?

Medeiros: Não.

Valor: Então não haverá suspensão ou freio no crédito?

Medeiros: Não é o cenário do Banco do Brasil.

Valor: O governo está desenvolvendo o Desenrola, para renegociar dívidas de até 70 milhões de CPFs negativados. Essa quantidade de pessoas inadimplentes preocupa o banco?

Medeiros: Até que saia o Desenrola, na linha da gestão responsável, não paramos de renegociar dívidas de pessoas físicas e microempresas. Houve uma ampliação de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos desse cliente saudável para que ele continue inserido na economia.

Valor: O presidente Lula tem falado muito em crédito direcionado. O BB estuda linhas específicas?

Medeiros: Estamos tratando de microcrédito no âmbito do Pronaf. Já no microcrédito para microempreendedor individual (MEI) estamos conversando com o governo. O Banco do Nordeste, por exemplo, tem expertise muito grande, e o governo quer exportar para os demais players, entre eles o BB.

Valor: A senhora assume o BB após uma gestão que entregou lucros recordes. As projeções deste ano são de manter e até ampliar essa rentabilidade. Isso será possível no cenário atual?

Medeiros: O BB vai dar o resultado do tamanho do banco. A estratégia e o guidance estão dados. Trabalhamos para atender o que já divulgamos a mercado. Para os próximos anos, a tendência é manter os resultados.

Valor: Mas existe uma avaliação na área fiscal do governo e entre especialistas no sentido de que as empresas estatais podem perder lucratividade e, consequentemente, repassar menos dividendos à União…

Medeiros: O banco permanecerá sendo lucrativo aos acionistas , inclusive ao majoritário. Quando olhamos para nossa política de payout [pagamento de dividendos], já há até uma discussão se o BB poderia pagar e elevar o pagamento de dividendos. Nossa estratégia está atrelada à responsabilidade da gestão. Dentro das empresas do grupo, pode até haver uma revisão na política de payout, mas neste instante ainda não é o caso do BB.

Valor: Qual deve ser o papel de um banco como o BB, de economia mista?

Medeiros: Deve competir. Somos um banco, um banco público de economia mista. Mas quando falamos de competição, ela não diz respeito a ganhar do outro em preço. Há uma noção de dar mais resultados, mas às vezes é ser mais sustentável no sistema financeiro. Quando um cliente vem ao BB e também é cliente do Itaú ou do Santander, ele mantém os negócios dele, mas também faz negócios aqui. O banco tem a missão de concorrer com os demais, e um banco do tamanho do nosso ajuda a trazer equilíbrio para esse sistema econômico. O que o cliente espera do BB mudou. É importante ter um player público que concorre no nível que concorremos.

Valor: O que o cliente espera do BB hoje?

Medeiros: Um banco com presença em todo o país: física ou digital. O cliente e o mercado esperam o BB forte no agronegócio, e a sociedade espera uma atenção voltada à agricultura familiar, proporcionando também inclusão financeira de micro e pequenas empresas, além de crédito para o empreendedorismo.

Valor: A sra. também acha que a taxa básica de juros está alta no Brasil, como dizem Lula e outros representantes do governo?

Medeiros: Não só no Brasil, mas em qualquer economia de mercado uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia. Isso não é opinião, mas fato. A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação. Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo. Acredito que as condições para que a taxa básica caia estão cada vez mais presentes. O mercado recebeu bem o IPCA de março, com indicações claras de desaceleração de preço. O petróleo, com a guerra, sofreu alta, e estamos em um momento de preços mais acomodados. Temos as novas agendas macroeconômicas, com o arcabouço fiscal que, somado à reforma tributária, trará avanços na queda sustentável da taxa de juros. Com base nessas questões, acredito em queda da Selic de forma consistente, para que a gente tenha um nível de juros básicos que estimule investimentos novamente.

Valor: O BC defende o patamar atual, sob o argumento de que uma derrubada da Selic sem credibilidade poderia gerar um efeito ruim no médio/longo prazo…

Medeiros: Não vou comentar questões do regulador nem entrar na seara da discussão do regulador com o governo, mas repito: não é sustentável por muito tempo. Em algumas situações, é necessário para que mantenha o controle da inflação, mas não é sustentável a manutenção dos patamares atuais.

Valor: A governança do banco hoje é mais robusta para evitar eventuais pressões políticas como houve no passado, como uma tentativa do governo de usar bancos públicos para reduzir taxas de juros?

Medeiros: Temos uma estrutura de governança corporativa forte e consolidada. As decisões são colegiadas e muito discutidas, dando conforto.

Valor: E qual a avaliação da sra. sobre o uso dos bancos públicos para reduzir taxas de juros, como feito no passado?

Medeiros: Esse projeto de um banco para cada cliente, com hiperpersonalização na concessão do crédito com base na necessidade, já nos leva a conceder o crédito a juros adequados no perfil de consumo. Um exemplo é o consignado do INSS: o BB já praticava uma das menores taxas do mercado, entendendo risco e capacidade de pagamento do público. Embora houvesse um teto, operávamos em um preço menor porque é uma característica do negócio.

Valor: Mas o que a sra. pensa do uso do banco público para regular preços no restante do sistema financeiro?

Medeiros: De certa forma, quando já empresto em patamar adequado ao cliente, já trabalhamos com essa regulação, colocando esse equilíbrio ao mercado.

Valor: Os bancos públicos podem ser usados para reduzir juros, como em momentos de crise?

Medeiros: A atuação do banco, em momento de crise ou não, é voltada para gestão responsável do nosso capital. Em um momento de crise, nossa gestão adequada de inadimplência, de capital e da carteira de crédito proporciona manter o protagonismo, e os números deste trimestre mostram isso.

Valor: Fernando Haddad quer impor um limite para a taxa de juros ao rotativo do cartão de crédito. Os bancos privados resistem a essa proposta. É preciso estabelecer um teto para essa modalidade?

Medeiros: É preciso estudar o tema. Estamos participando de uma comissão com a Febraban que vai encontrar soluções e realizar uma análise criteriosa. Pode até culminar em um teto, como no cheque especial, mas o sistema de cartão de crédito tem diversos outros aspectos que precisam ser estudados, como o perfil do cliente que está usando rotativo como capital de giro ou como crédito pessoal. Uma camada da população tem acesso ao crédito pelo cartão, mas talvez não seja a linha mais adequada para financiar consumo. Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definição de teto ou não. Não excluo a possibilidade. Se houve um recuo, é porque são muitos aspectos a serem analisados.

Valor: O que falta para preencher a vice-presidência de agronegócios do banco?

Medeiros: Isso seria tratado caso o tema tivesse chegado ao conselho de administração, mas não chegou. Temos alguns direcionamentos no mercado de agro sobre uma mudança no tratamento. Pretendemos conceder crédito cada vez mais verde, como também trabalhar a cadeia do agro sustentável, expandindo a agricultura familiar. Então, há uma discussão das características para a vice-presidência. Não há um nome definido ou direcionado.

Valor: Circula que o governo estaria aguardando mudanças na Lei das Estatais para indicar a ex-senadora Kátia Abreu ao cargo. Seu nome agradaria à senhora?

Medeiros: Não a conheço pessoalmente, mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho.

Valor: Quais as expectativas para o Plano Safra? A antiga gestão do BB argumentava que, com a entrada da Caixa, perdeu recursos…

Medeiros: As expectativas estão no sentido de que o BB tenha recursos a proporcionalidade de nossa capacidade de entregar. No último Plano Safra, tivemos um valor bem abaixo do possível. Não é reduzir dos demais players, mas entregar o adequado para nós.

Valor: A indústria tem defendido um plano safra industrial, com juros subsidiados. Há algum plano para o setor?

Medeiros: Há uma expectativa de crédito para a indústria. Com os acordos que o presidente tem feito pelo mundo, esperamos investimentos para a indústria, e percebemos um movimento do setor tentando buscar crédito no mercado de capitais ou por financiamento direto.

Fonte: Valor Econômico e Inteligência Financeira

 

Banco do Brasil avança no crédito rural; cargo de vice em agronegócio está aberto

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De acordo com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, um dos aspectos de progresso da instituição nos primeiros meses de sua administração foi o aumento das operações de financiamento destinadas à agricultura familiar.

Em uma entrevista ao Valor, a presidente destacou que nos primeiros 100 dias houve um crescimento de 36% em comparação com o ano anterior, com a liberação de R$ 4,4 bilhões. Medeiros afirmou que esse resultado é motivo de grande comemoração e celebração.

A executiva diz que houve um “período com dificuldade” no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas que os funcionários abraçaram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. “Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhuma grande operação no agronegócio”, afirmou. O banco é o principal agente de crédito do agronegócio brasileiro.

O cargo de vice-presidente de agronegócios do BB continua sem novo titular. “Temos alguns direcionamentos (…) sobre uma mudança (…) Não só na concessão do crédito (…), mas também [no trabalho com] a cadeia do agro sustentável. Então, há uma discussão das características da pessoa para a vice-presidência.

Não há o nome definido ou direcionado”, diz Tarciana Medeiros. No mercado, comenta-se que a ex-senadora Kátia Abreu seria um dos nomes cotados para o cargo. “Não a conheço pessoalmente”, disse a presidente do BB”, “mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho”.

Fonte: Avicultura Industrial

 

 

Bancos formam o pódio das melhores empresas para desenvolver carreira em 2023

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Em meio às demissões em grandes companhias e um cenário econômico incerto, a procura por estabilidade no emprego é um dos objetivos de muitos profissionais, independentemente da área de atuação.

E, ao mesmo tempo, a busca por oportunidades com maior flexibilidade e possibilidade de crescimento profissional — evidenciado pela “demissão silenciosa” (quiet quitting) — marcaram o mundo corporativo no ano passado.

De olho nas tendências do mercado de trabalho, o LinkedIn divulgou, nesta semana, a lista anual das melhores companhias para desenvolver carreira.

Em 2023, o LinkedIn Top Companies elegeu 25 empresas e, novamente, o pódio foi liderado pelo setor bancário: Itaú Unibanco, Banco Bradesco e Banco do Brasil.

Em linhas gerais, as empresas que entraram no ranking foram avaliada em oito requisitos:

  1. Progressão de crescimento;
  2. Desenvolvimento de competências;
  3. Estabilidade na empresa;
  4. Oportunidades externas;
  5. Afinidade com a empresa;
  6. Diversidade de gênero;
  7. Nível de formação acadêmica e
  8. Presença de funcionários no país.

Além disso, as empresas deveriam ter pelo menos 500 funcionários em 31 de dezembro de 2022 no país e a taxa de rotatividade de funcionários não poderia ultrapassar 10% durante o período estabelecido na metodologia, com base em dados do LinkedIn.

Por fim, companhias que demitiram mais de 10% do quadro de funcionários entre janeiro e dezembro de 2022, de acordo com pronunciamentos oficiais, foram considerados inelegíveis. Confira a seguir o ranking.

Fonte: Seu Dinheiro

Governo indica Galípolo para conselho do BB e vai renovar inteiramente o colegiado

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O Banco do Brasil (BB) informou que o governo indicou Gabriel Galípolo para o conselho de administração da instituição. A indicação deve ser votada em assembleia geral ordinária no próximo dia 27. Ele é secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi presidente do Banco Fator e professor universitário.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, a presidente do banco e um representante dos funcionários. Com as mudanças na próxima AGO, o órgão deve ser inteiramente renovado, não sobrando nenhum membro indicado no governo Bolsonaro.

Além de Galípolo, o governo também indicou para o conselho do BB Elisa Vieira Leonel e Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Já Kelly Tatiane Martins Quirino é a indicada dos funcionários.

Anelize é procuradora da Fazenda Nacional desde 2006, é mestre em Política Pública pela Universidade de Oxford e pós-graduada em Administração Pública pela FGV. Já foi membro do conselho fiscal do BB e do conselho de administração da Caixa.

Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Doutoranda em Ciência Política e Mestre em Administração e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília (UNB), graduada em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Kelly, representante dos funcionários, é doutora em Comunicação pela Universidade de Brasilia (UNB), mestre em Comunicação Midiática e jornalista diplomada pela Universidade Estadual Paulista. É professora da UNB e da Universidade Católica de Brasília.

Já os minoritários indicaram para o conselho do BB Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann. Silva é advogado e já atuou como conselheiro de empresas como Vale, Petrobras, Cemig e Eternit. Juenemann também é advogado e atuou como conselheiro fiscal em diversas empresas, como o próprio BB, Petrobras, Vale, JBS, entre outras.

Fonte: Valor Econômico

Brasilprev bate recorde de atendimento pelo Whatsapp; crescimento foi de 25%

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A Brasilprev apresentou, em março deste ano, seu recorde histórico de acessos dos clientes pelo Whatsapp, com um alto volume de pedidos de Informes de Rendimento. Impulsionado pela ampliação dos serviços e pelo período de entrega das declarações do imposto de renda, foram mais de 100 mil usuários únicos na plataforma durante o mês, 25% a mais do que o número de 75 mil acessos únicos atingido na mesma época do ano passado.

Desde o seu lançamento, em 2019, o aplicativo tem se tornado um dos principais canais de atendimento da companhia, especializada em previdência privada. De acordo com Ângela Assis, presidente da Brasilprev, “neste período, foram mais de 1,1 milhão de acessos totais e 663 mil usuários únicos, com mais de 92% das demandas atendidas sem necessidade de transbordo. Outro dado importante é o NPS, índice que mede a lealdade dos clientes, que tem se mantido em um nível de excelência”.

Atualmente, a ferramenta oferece 27 serviços aos clientes, como consulta ao saldo e extrato, solicitação de segunda via de contribuição, aporte extra, informe de rendimentos e até assessoramento 100% digital. “Em uma companhia com o tamanho da Brasilprev, é fundamental que a busca pela eficiência operacional seja diária e, dentro deste conceito, a comunicação por meio do WhatsApp foi um passo importante em nosso processo de transformação digital. Além disso, é uma ferramenta que facilita a vida do cliente, independentemente do valor investido ou dos produtos que já tenham”, concluiu a executiva.

Fonte: Clientes SA

 

SBT divulga finalistas do prêmio “O Melhor Comercial do Brasil 2022″; BB é destaque

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O SBT anunciou as listas dos 20 jurados e dos 30 filmes finalistas que irão compor a 12ª edição do prêmio O Melhor Comercial do Brasil.

O Banco do Brasil, Itaú e Bradesco lideram no segmento dos anunciantes, com quatro filmes cada entre os finalistas. Já no caso das agências, a Africa lidera a lista com sete filmes entre os comerciais mais criativos veiculados no SBT ao longo de 2022. Logo atrás está a Almap BBDO e Aldeiah,com cinco e quatro filmes, respectivamente.

O Melhor Comercial do Brasil se destaca pelo criterioso processo de votação e apuração em todas as etapas do prêmio. Inicialmente, é realizada uma eleição prévia pela comissão interna — composta por jornalistas, executivos da área de Marketing e Negócios do SBT — que analisam todos os filmes veiculados nacionalmente na emissora durante o último ano.

osteriormente, o prêmio entra em sua 1ª fase, na qual o júri de mercado realiza uma votação online, que resultará numa “shortlist” dos dez comerciais mais bem votados. Já na 2ª etapa, o mesmo júri votará ao vivo no grande vencedor do ano, em um evento presencial, a ser realizado dia 9 de maio, em São Paulo, com a presença de jornalistas e executivos do SBT.

A dupla vencedora, formada por agência e anunciante, será premiada com uma viagem para o Festival de Cannes, na França, que acontece em junho deste ano.

Em 2021, O filme ‘Alice e Fernanda’, criado pela Africa para o Itaú, foi o grande vencedor.

Fonte: Publicitários Criativos

Parceria inovadora entre TRE-BA e Banco do Brasil facilitará acesso aos serviços eleitorais

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) firmou mais uma parceria de sucesso, com o propósito voltado à desburocratização dos serviços prestados pelo Órgão aos eleitores baianos. Dessa vez, o Termo de Cooperação Técnica foi assinado com o Banco do Brasil (BB). A ação tem caráter inovador e foi firmada sem ônus para os cofres públicos.

A parceria entre o Regional baiano e a Instituição Financeira foi oficializada na última quarta-feira, 19 de abril, na sede do Banco do Brasil, em Brasília, quando o presidente do TRE-BA, desembargador Roberto Frank, e o gerente Geral do BB, da unidade de negócios com o setor público, Marcio Antonio Chiumento, celebraram o acordo, que tem duração até 2028.

Para o presidente do TRE da Bahia, desembargador Roberto Frank, a iniciativa atende ao pilar social perseguido pelo Órgão, na medida em que conjuga a tecnologia e a inovação, para disseminar a boa informação para os cidadãos, além de aproximá-los dos serviços oferecidos pela Justiça Eleitoral. A ideia é fazer uso da criatividade para gerar valor para a sociedade, sem onerar o orçamento público: “Trata-se de mais uma parceria inédita no âmbito do projeto ‘TRE em Todo Lugar’, conhecido pela capilaridade e por formas de possibilitar atendimento aos eleitores de modo presencial, virtual e itinerante. Estamos felizes em concretizar esse projeto, sem ônus para o erário, e saber que o cliente do TRE-BA, no caso, o cidadão baiano, que também for cliente do Banco do Brasil, poderá utilizar o site, o aplicativo e até mesmo o caixa eletrônico do banco para sanar suas pendências com o TRE-BA. Nosso objetivo é facilitar sempre a vida do cidadão, para que ele possa exercer o direito ao voto e, assim, fortalecer a nossa democracia”, declara Frank.

De acordo com Marcio Chiumento, gerente Geral do Banco do Brasil, o acordo firmado com o TRE é um marco relevante também para aquela Instituição, que terá a sua carta de serviços enriquecida com o viés da cidadania: “Acreditamos que a tecnologia e a inovação são ferramentas fundamentais para promover inclusão digital e social. Celebrar essa parceria com o TRE da Bahia, que vem se destacando no cenário nacional nos últimos dois anos, por investir em projetos alicerçados em inovação, tecnologia e governança, é algo muito positivo. Significa colaborar de forma efetiva com o fortalecimento da democracia”.

Com a assinatura do termo de cooperação, o Banco do Brasil passará a divulgar, em seu site e canais de atendimento ao cliente, um link para o portal do TRE-BA, onde será possível ter acesso a uma série de serviços voltados ao eleitor, a exemplo de consultas à situação eleitoral e ao local de votação; obtenção de certidão de quitação; balcão virtual; justificativa eleitoral e consulta de débitos com a Justiça Eleitoral.

A parceria prevê ainda a possibilidade de os clientes do BB receberem, por meio do aplicativo do banco, avisos e orientações da Justiça Eleitoral de forma periódica. Serão alertas sobre prazos eleitorais; datas de eleições; dentre outras informações relacionados ao exercício do voto e da cidadania. Pelo aplicativo bancário será ainda possível receber informações sobre os benefícios de ser mesário, direitos relacionados à identidade de gênero, e questões direcionadas aos eleitores com deficiência.

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral da Bahia

Presidente do TJPB recebe equipe jurídica do Banco do Brasil na Paraíba

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Questões de interesses em comum entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Banco do Brasil foram tratadas nesta quinta-feira (27) durante visita da equipe da assessoria jurídica do banco ao presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva. “Estamos nesse processo de interlocução, que é muito importante para as instituições que trabalham com o objetivo comum de atender à população”, observou o desembargador.

Para a gerente-geral do departamento jurídico do Banco do Brasil na Paraíba, Solange Gonçalves Magri, a visita foi muito importante para aproximar as duas instituições. “Somos parceiros da justiça, então vir aqui é uma honra. Vim em nome do banco, representando nossa diretoria, para estreitar laços e nos colocar a disposição”, declarou.

A gerente disse ainda que a reunião foi muito produtiva, pois foi possível apresentar algumas demandas do departamento jurídico do BB. “Tivemos uma conversa muito tranquila, muito fluida, e foi muito importante porque também ouvimos muito do Tribunal. A ideia é criarmos essas pontes, e não construirmos muros”, avaliou Solange Magri.

Também participaram da reunião, os juízes auxiliares da presidência Giovanni Porto e Michelini Jatobá, a diretora de Economia e Finanças do TJPB, Izabel Nóbrega; o supervisor jurídico do BB na Paraíba, Adriano Villarim; o presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil na Paraíba, Luís Roberto Vaz; e os advogados Daviallyson Capistrano e Francisco Eliomar Macêdo.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

Sindicato em Jundiaí recebe visita de superintendentes regionais do Banco do Brasil

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Representantes do Banco do Brasil estiveram presentes no Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região para uma conversa sobre possíveis conflitos nas unidades bancárias.

A visita contou com a presença do Superintendente Comercial do Banco do Brasil da região de Campinas, Cristiano Monteiro, e da região de Guarulhos, Alexandre Loureiro, responsáveis pelas agências nas cidades da base do Sindicato, acompanhados pela gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes-SP), Cláudia Barros.

O Sindicato foi representado pelo presidente Paulo Malerba e os diretores Álvaro Pires, Silvio Rodrigues, Juliana Martinelli e Igor Anghievski.

Na conversa, os representantes do banco se colocaram à disposição para fortalecer os canais de comunicação com o Sindicato e resolver eventuais conflitos de maneira mais rápida. Além disso, mostraram-se abertos a receber as reclamações advindas do Sindicato.

Um dos temas tratados na conversa foi sobre as férias. Muitos funcionários reclamam que há impedimento na marcação de féria nos meses de junho e dezembro.

Os representantes do Banco afirmaram que não há qualquer proibição para tirar férias em junho e dezembro e que é até melhor que os funcionários possam sair em todos os meses para que a escala não fique muito compacta.

O único caso em que não é possível tirar férias em dezembro é quando ela gera substituição, como no caso de Gerentes Gerais, sendo essa é uma regra interna. Tampouco o gestor ou gestora pode condicionar a utilização de férias e abonos ao desempenho na entrega dos resultados, conhecido como meritocracia.

Outro ponto reiterado pelo Sindicato e confirmado pelos gestores é que não pode haver trabalhadores de Coban (correspondentes) dentro das agências do BB.

De acordo com Paulo Malerba, a visita dos representantes do Banco do Brasil foi produtiva e demonstrou a boa intenção dos gestores em manter um diálogo aberto com o Sindicato.

Malerba destaca que o Sindicato é muito presente nas agências e sempre criterioso na análise de reclamações, buscando ouvir e dialogar na unidade antes de externar um problema.

”Esperamos que que a visita e a comunicação estabelecidas com o Banco do Brasil possam trazer mais agilidade e acolhimento nas demandas do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região. A interação e a colaboração entre as partes envolvidas são fundamentais para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí

PrevMais abre período de alteração de perfis de investimento

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Nas primeiras quinzenas de janeiro, maio e setembro, os participantes do PrevMais podem realizar a alteração de seu perfil de investimento. Entre os dias 1 e 15 de maio estaremos em mais um período de possibilidade de troca.

Esse é um momento importante para uma reavaliação de perfil, adequando-o, se necessário, ao seu perfil de risco. Para auxiliá-lo nesse processo, disponibilizamos uma ferramenta de autoavaliação, o Teste de Perfil de Investidor, clique aqui para acessá-lo.

Conheça também as características de cada um na Cartilha de Perfis de Investimento e não deixe de ver o desempenho dos perfis de investimento. Lembre-se sempre que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

A definição do perfil não restringe as opções de investimento, mas indica o que seria mais adequado para cada participante. Conforme a legislação em vigor, caso a opção de investimento atual ou a pretendida não estiverem alinhadas ao resultado do teste, será apresentada uma declaração para que você manifeste estar consciente dos riscos que serão assumidos, inerentes ao perfil escolhido.

Em caso de dúvidas, solicitamos que entre em contato conosco através dos nossos canais de atendimento.

Para entender como realizar a alteração do seu perfil, clique aqui.

Em caso de dúvidas, veja as perguntas e respostas sobre o tema aqui.

Veja também o nosso vídeo sobre os perfis de investimentos aqui.

Fonte: Economus

Em cada quatro brasileiros, três utilizam PIX nas compras on-line

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Os consumidores estão pesquisando mais e gastando menos e, se em 2022, 66% dos entrevistados pretendiam usar o PIX, que não havia completado nem dois anos de existência, neste ano, 3 em cada 4 consumidores já utilizaram esse método. As constatações fazem parte do “CX Trends 2023”, estudo realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box com o apoio da Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, descobrindo que o sucesso do meio de pagamento digital e gratuito deixa mais evidente que a experiência pode impactar diretamente na retenção e no crescimento dos negócios.

A pesquisa ainda revela que 31% dos consumidores já desistiram de finalizar uma compra on-line porque as opções de pagamento oferecidas não atendiam às suas expectativas. “O cliente está nos contando o que ele quer. A partir dessas informações, é preciso se destacar não apenas no produto comercializado, mas, também, na hora do pagamento”, analisou Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk.

Quando questionados quais seriam as ações que as empresas nacionais poderiam adotar para melhorar a experiência de compra digital, 35% afirmaram que desejam descontos em pagamentos via PIX ou WhatsApp. Dentre os meios de pagamento preferidos, o cartão de crédito é o número um com 61%, seguido pelo PIX à vista com 18% e cartão de débito com 6%. Pela primeira vez, o PIX parcelado foi mencionado por 3% dos participantes, ainda tímido, mas com grande potencial de crescimento.

Ricco ainda destaca os fatores que levam o consumidor a comprar novamente de uma mesma marca. “Além da qualidade do produto, promoções e atendimento rápido, 45% dos consumidores contaram que as formas de pagamento oferecidas pela empresa são essenciais para uma recompra. Ou seja, ampliar as possibilidades de pagamento pode ser uma excelente maneira de atrair mais público para o seu negócio”.

Fonte: Clientes SA

Segurado da AGEBB ganha R$ 20 mil em sorteio de título de capitalização

Publicado em: 26/04/2023

No final de março, o segurado da AGEBB, Carlos Alberto Justiniano, ficou surpreso com a notícia de que havia sido sorteado com o prêmio de R$ 20 mil em título de capitalização atrelado à apólice de seguro de vida que mantinha com associação. Ele ficou bem surpreso em saber que foi contemplado no ano de  2017 e foi comunicado somente agora.

O prêmio era real e foi pago em sua conta bancária no dia 27 de março de 2023. No último dia 17 de abril, na sede da AGEBB, ele participou da entrega simbólica de um cheque ao lado do presidente da associação, Adriano Domingos, e da equipe do departamento de seguros do Clube Infinity que, atuando em parceria, oferta seguro de vida e assistência funeral com os melhores custos-benefícios do mercado.

Segundo o Clube Infinity, o sorteio que contemplou Carlos Alberto ocorreu há seis anos e a antiga seguradora não localizou os contatos pessoais para comunicar o fato. Sabendo da contemplação houve uma busca junto com a associação para a localização e isso só ocorreu no mês passado. “Fiquei muito desconfiado desde o primeiro contato. Como ganhar um prêmio de um seguro que nem lembrava mais que tinha”, declara o ganhador.

A AGEBB também reforçou o contato, mas foi só a partir do depósito efetuado que Carlos Alberto se deu conta da notícia. Parte do dinheiro já foi utilizado para pagamentos de dívidas e outra parte guardada. “Parabéns ao ganhador e que a AGEBB possa também ter outros sorteados em breve”, diz Adriano Domingos.

Para concorrer aos prêmios, via título de capitalização, é preciso ser um segurado da AGEBB em alguns dos produtos.

Os planos de seguro de acidentes pessoais têm preços a partir de R$ 25,53 mensais, com capital segurado de R$ 50 mil. O segurado concorre a quatro sorteios mensais de R$ 10 mil, além de contar com assistência funeral estendida para o titular e cinco beneficiários.

Ainda nos planos de acidentes pessoais, por R$ 35 mensais, com capital segurado de R$ 50 mil, é possível concorrer a R$ 20 mil todo último sábado de cada mês, além de contar com assistência domiciliar, serviços de chaveiro, encanador, eletricista e vidraceiro.

Para adesão aos Seguros AGEBB, o interessado pode entrar em contato com a Central de Atendimento do Clube Infinity pelo telefone (11) 3855-6221. Ou ainda na própria AGEBB, no número (11) 3104-4446, e e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

BB ou Caixa Seguridade: proventos podem superar 9%, dizem analistas

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Com a Selic no patamar de dois dígitos ainda por um bom tempo, o setor de seguros ganha força nas estratégias de renda passiva e pode oferecer dividendos superiores a 9% em 2023.

Para quem gosta de previsibilidade, duas seguradoras estatais se destacam, na visão dos analistas: BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3).

A primeira chegou à Bolsa em abril de 2013, enquanto a segunda fez IPO em abril de 2021. Apesar de novata, analistas enxergam que a Caixa Seguridade já tem fundamentos para concorrer com a BB Seguridade no quesito dividendos.

Mas por que ambas as empresas soam atrativas para o mercado neste momento? Existem dois componentes que integram o lucro de uma seguradora: o ganho operacional e o ganho financeiro.

Mensalmente, as empresas arrecadam os “prêmios” – os valores pagos pelos clientes que adquirem seguros – e os mantêm investidos, geralmente em papéis de renda fixa ou em ativos de alta liquidez. As seguradoras só precisarão gastar esses valores se o seguro for acionado, em caso de “sinistro”. Até lá, o dinheiro permanece rendendo juros.

O ganho operacional ocorre se, em um determinado período, entre prêmios arrecadados e desembolsos com pagamentos por sinistros, houver sobra – ou float excedente.

Como esses valores também rendem por permanecerem investidos, há ainda um ganho financeiro. É por esse motivo que quando a Selic sobe, a lucratividade das seguradoras é maior – e os dividendos aumentam.Na queda de braço entre Caixa Seguridade e BB Seguridade, confira os prós e contras de cada companhia, na visão dos analistas:

BB Seguridade: histórico forte, mas contratos prestes a vencer

Com uma década de listagem na B3, a BB Seguridade não é considerada pelos analistas uma “pechincha”, mas possui um histórico de bons resultados e geração de receitas que compensa o custo.

A companhia tem como política pagar dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido (payout), mas, na maior parte dos últimos anos, distribuiu 70% ou mais. Os depósitos são semestrais, geralmente em fevereiro e agosto, com atualização monetária. Sempre pagou dividendos, isentos de Imposto de Renda, e nunca juros sobre capital próprio (JCP).

A seguradora já fez recompras de ações no passado, mas seu último programa acabou em 2019.

Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, explica que a BB Seguridade atua como uma espécie de holding, ganhando dinheiro por meio de investidas e oferecendo os seus produtos pela rede bancária do Banco do Brasil – seja por meio de agência ou plataforma na internet. É um sistema conhecido como bancassurance.

Entre as investidas estão: BrasilSeg, focada nos segmentos rural, prestamista e vida; BrasilPrev, de planos de previdência; Brasilcap, de títulos de capitalização; e Brasildental, de seguro odontológico. Além delas, há ainda a BB Corretora, responsável pela distribuição, com contrato com o Banco do Brasil fechado até 2033. “Os segmentos mais representativos no resultado são a Brasilseg e a BB Corretora”, afirma Biz.

Daniel Nigri, fundador e analista da Dica de Hoje Research, acrescenta que a BB Seguridade também é forte em previdência privada, com a BrasilPrev como maior operadora de previdência privada do Brasil.

Nigri explica que cada uma destas subsidiárias opera com contratos de parceria com outras companhias, que têm expertise na criação de cada tipo de seguro. A Brasilseg, por exemplo, tem uma parceria com a Mapfre até junho de 2031, enquanto a BrasilPrev e a BB Corretora seguem com a Principal até 2032. A Brasilcap e Brasildental também têm parcerias, com a Icatu Seguros e a Odontoprev, esta última válida até 2035.

O tempo até o vencimento da maioria dos contratos é de quase dez anos – um prazo curto do ponto de vista de quem quer investir para ter renda no longo prazo, diz Nigri. “Existe sempre o risco de parcerias e contratos com Banco do Brasil não serem renovados ou de haver repactuação de preços”, explica. A Caixa Seguridade, por outro lado, tem contratos até 2050.

Biz reconhece que a não renovação do contrato da BB Corretora com o Banco do Brasil seria ruim para a companhia, mas cita que atualmente isso não é visto como risco. O problema está, sim, na desaceleração da economia, que acabaria afetando a demanda por seguros.

Entre as vantagens, Biz cita a possibilidade de poder explorar a rede de distribuição do Banco do Brasil e a necessidade de baixo investimento, o que se traduz em um payout elevado.

Os analistas estão otimistas com os resultados do primeiro trimestre, que podem vir fortes. Para Biz, o resultado operacional pode ser puxado pela Brasilseg, enquanto o resultado financeiro deve continuar crescente dados os juros elevados.

Segundo o último informativo mensal da BB Seguridade, os prêmios emitidos em seguro de vida cresceram 5,5% em março, na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o prestamista evoluiu 82,3% na comparação anual. Já as emissões no segmento rural saltaram 31,6% em março.

Diante dos resultados e do histórico consolidado, Biz prefere a BB Seguridade para uma estratégia de dividendos e projeta que a companhia ofereça dividend yield de 9,5% em 2023. O preço-teto é de R$ 32. “Mesmo com o guidance [projeção de resultado] conservador, acredito que ela possa distribuir 90% do lucro”, diz.

Embora considere BBSE3 uma boa opção, Niels Tahara, head de análise fundamentalista da Benndorf Research, reconhece que a ação está ficando cara. O analista acredita que a empresa vai se beneficiar de um bom momento do agronegócio em 2023, que deve impulsionar a venda de seguros no setor. Ele projeta um dividend yield de 9% para 2023, com preço-teto de R$ 36.

Nigri espera que BBSE3 entregue dividend yield de até 9,5% em 2023, distribuindo R$ 3 por ação. Contudo, prefere outras alternativas, dado o vencimento dos contratos. “BB Seguridade deveria oferecer pelo menos 1% a mais de dividend yield do que Caixa Seguridade para compensar esse risco”, avalia.

Fonte: Infomoney

Concurso Banco do Brasil tem 47,6% de abstenções em dia de prova

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Cerca de 680 mil candidatos faltaram às provas do concurso Banco do Brasil. Segundo levantamento realizado pela Fundação Cesgranrio, organizadora, as abstenções corresponderam a 47,6% dos inscritos.

O percentual foi informado à Folha Dirigida, pelo BB, na noite da última terça-feira, 26. De acordo com a instituição bancária, o quantitativo está “dentro da média observada em concursos em geral”.

Realizadas no último domingo, 23 de abril, as provas do concurso foram aplicados em todo país, com cerca de 1,5 milhão de candidatos convocados.

Sem incidentes ao longo de todo dia, os exames foram realizados no período das 13h30 às 18h30. Os gabaritos preliminares foram divulgados na última segunda, 24, com prazo para recursos até a última terça, 25.

Conforme cronograma do edital, a imagem do cartão-resposta será liberada no dia 2 de junho. Já os resultados das provas objetivas e das notas preliminares da redação serão divulgados no dia 5 de junho.

O resultado final do concurso está previsto para o dia 14 de julho. Após a homologação, a seleção ficará válida por um ano, prorrogável por igual período.

Ao todo, o concurso Banco do Brasil conta com 6.525 vagas para o cargo de escriturário, de nível médio. O total de oportunidades sofreu alterações, após o BB acrescentar 525 postos para Pessoas com Deficiência (PcDs).

“O total de vagas reservadas às pessoas com deficiência aumentou de 5% para 12,5%, o que significa que serão acrescidas 299 vagas e 226 para formação de cadastro de reserva para provimento de vagas exclusivamente para pessoas com deficiência”, informou a vice-presidente Corporativo do BB, Ana Cristina Garcia.

Com a mudança, o perfil profissional de agente comercial passou a contar com 3.300 vagas, enquanto o agente de tecnologia teve a oferta elevada para 3.225 postos.

Os aprovados serão contratados em regime celetista. Os salários iniciais serão de R$5.436,03, sendo R$3.622,23 de vencimento, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta alimentação.

Além disso, o Banco do Brasil oferecerá benefícios como participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano), planos de saúde e odontológico; previdência privada com participação do banco, auxílio-creche/babá e auxílio ao filho com deficiência.

Ao longo da carreira, os profissionais ainda poderão se capacitar por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB), que oferece bolsas de graduação, pós-graduação, idiomas e outras qualificações.

Fonte: Folha Dirigida

 

Forbes divulga os CEOs com melhor reputação no LinkedIn; Tarciana lidera lista

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A pedido da Forbes Brasil, a CDN analisou o engajamento dos CEOs das Marcas Mais Valiosas do Brasil, segundo o ranking da Interbrand. O estudo inédito avaliou 25 líderes, mostrando que mais da metade deles utiliza a rede de forma estratégica para fortalecer a reputação institucional das companhias que comandam.  A análise também tentou entender como as lideranças utilizam a rede para construção e fortalecimento da reputação individual e institucional, apontando que praticamente metade dos executivos não utiliza o canal em todo o seu potencial.

A liderança do ranking ficou com Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. O levantamento foi feito a partir de uma metodologia exclusiva desenvolvida pela CDN há 2 anos. O estudo mostra que apenas 52% dos CEOs possuem presença estratégica na rede: 16,6% deles possuem presença A+, considerada como referência, enquanto 36% têm classificação A, considerada como comprometida e efetiva. Enquanto isso, 36% possuem avaliação B (são ativos, porém sem estratégia de conteúdo e relacionamento bem definidas) e 8% ficam nas categorias C e D (iniciantes e inativos, respectivamente).

As notas do ranking foram calculadas utilizando a Matriz de Maturidade Digital, metodologia exclusiva, testada e comprovada da CDN, que analisa a presença e a estratégia dos líderes de forma qualitativa e quantitativa. A Matriz considera mais de 30 critérios e parâmetros nas dimensões presença, estratégia, capital social e reputação de executivos, entregando uma visão holística à análise e trazendo uma avaliação eficaz para a estratégia de líderes e marcas no LinkedIn.

O estudo também mostra que, enquanto 100% dos CEOs utilizam seus perfis pessoais para o fortalecimento reputacional das empresas que representam, apenas 8.7% deles têm foco no desenvolvimento de persona individualizada, direcionada para reputação e construção de líderes inspiradores. Em contrapartida, apenas 43% deles compartilha publicações das páginas oficiais das empresas – uma ação importante para ampliar o alcance dos conteúdos e o poder das mensagens de marca.

A classificação dos conteúdos mais recentes publicados pelos líderes mostra uma predominância de assuntos institucionais, enquanto pautas relevantes para a sociedade, como ESG, não se apresentam como prioridade estratégica. Enquanto 100% dos CEOs publicam conteúdos sobre negócios e 96,5% sobre marca, apenas 56,5% abordam pautas relacionadas com Diversidade & Inclusão, por exemplo. O mesmo acontece com as outras letras da sigla: 47% abordam temas de Sustentabilidade, 60,8% de Responsabilidade Social e apenas 4,35% sobre Governança.

Conheça os 25 CEOs que integram o ranking Marcas Brasileiras Mais Valiosas com melhor reputação no LinkedIn:

1) Tarciana Medeiros – Banco do Brasil (83,50 pontos – 24 mil seguidores)
2) Jean Jereissati – Ambev (80,00 pontos – 128,6 mil seguidores)
3) Roberto Funari – Alpargatas (79,25 pontos – 47 mil seguidores)
4) Fábio Adegas Faccio – Renner (77,75 pontos – 29 mil seguidores)
5) Milton Maluhy Filho – Itaú Unibanco (77,25 pontos – 88 mil seguidores)
6) Marcílio Pousada – RD, dona da Drogasil (72,00 pontos – 21 mil seguidores)
7) Leonardo Linden – Ipiranga (70,25 pontos – 5,7 mil seguidores)
8) Estanislau Bassols – Cielo (69,50 pontos – 9 mil seguidores)
9) Thiago Hering – Hering (69,00 pontos – 19 mil seguidores)
10) Marco Oliveira – Atacadão (66,6 pontos – 24,5 mil seguidores)
11) Roberto Santos – Porto (66,25 pontos – 8,9 mil seguidores)
12) Belmiro de Figueiredo Gomes – Assaí (64,25 pontos – 27,6 mil seguidores)
13) Jean Paul Prates – Petrobras (62,25 pontos – 9,3 mil seguidores)
14) Thiago Maffra – XP Inc. (60,25 pontos – 99,3 mil seguidores)
15) Leonardo Coelho – Americanas (50,00 pontos – 4,2 mil seguidores)
16) David Vélez – Nubank (50,00 pontos – 178 mil seguidores)
17) Fábio Colleti Barbosa – NaturaCo (49,75 pontos – 85,8 mil seguidores)
18) Marcelo Mello – SulAmérica (49,75 pontos – 3,9 mil seguidores)
19) Bruno Lasansky – Localiza (49,50 pontos – 6,6 mil seguidores)
20) Raquel Reis – SulAmérica (49,50 pontos – 14,5 mil seguidores)
21) Christian Gebara – Vivo (43,00 pontos – 24,3 mil seguidores)
22) Alexandre Magnani – PagSeguro (41,50 pontos – 6,7 mil seguidores)
23) José Félix – Claro (36,00 pontos – 4,7 mil seguidores)
24) Frederico Trajano – Magazine Luiza (19,50 pontos)
25) Octavio de Lazari Junior – Bradesco (00,00 – não tem perfil na rede)

CEO do Banco do Brasil diz como constrói reputação

Há mais de duas décadas no BB, Tarciana Medeiros hoje concilia as funções à frente da organização com um milhão de acionistas e 85 mil funcionários com uma presença marcante no LinkedIn e posts para seus 24 mil seguidores.

Em entrevista à Forbes, ela conta como cuida da sua rede e quais as melhores práticas para construir e manter uma marca pessoal forte na plataforma.

Forbes: Quais as suas principais estratégias no LinkedIn?

Eu acredito que as pessoas que acompanham as minhas publicações têm as mesmas expectativas que teriam se me encontrassem para uma conversa olho no olho, frente a frente. É dessa forma que eu gosto de pensar o que publico no perfil.

Mais do que seguir uma estratégia rígida, com um número ideal de postagens ou formatos de publicação, gosto de pensar no que torna essa conversa relevante para as pessoas que acompanham o meu perfil. E isso significa buscar maneiras de me conectar com um público muito diverso.

Você costuma trazer histórias e visões pessoais nos seus posts. De onde vêm as ideias de publicação?

A conexão só pode acontecer com autenticidade e transparência. Sou uma mulher nordestina, fui feirante e professora, sou mãe e cheguei à presidência de uma empresa que eu amo trabalhar. Tudo isso faz parte de quem eu sou, de como penso e de como escrevo as minhas postagens. Isso significa, por exemplo, não me furtar a usar as mesmas gírias e expressões regionais que estão também na minha fala.

É o que também me permite falar, com proximidade, sobre temas que têm ocupado agendas importantes da sociedade civil, como a necessidade de avançarmos em ações que promovam o protagonismo feminino e as mulheres ocupando funções de liderança.

O que você considera mais importante para ter um perfil de sucesso no LinkedIn?

Eu destaco um ponto muito importante para o fortalecimento da relevância do perfil, que é o engajamento orgânico dos funcionários do BB. Temos trabalhado muito para incentivar uma cultura organizacional que promova o orgulho de pertencimento, o protagonismo, a capacidade inovadora e o justo reconhecimento pelos resultados alcançados. Isso faz com que muitos funcionários atuem como verdadeiros embaixadores da marca, aumentando o alcance e a visibilidade de publicações, tanto no meu perfil pessoal quanto em canais institucionais do BB.

Como usar a rede para fortalecer a empresa em que você atua?

Geramos valor para a sociedade e isso também é percebido pelo público que está no LinkedIn, já que lá falamos sobre ações concretas que realizamos para levar desenvolvimento às diversas regiões brasileiras. Acreditamos que não adianta apenas ser visto e reconhecido como uma marca importante. É preciso se conectar com as pessoas através do diálogo. E é por isso que cultivo, ali no perfil, uma linguagem leve, com meu jeito de ser e que comunica também o jeito do Banco de realizar negócios relevantes com nossos clientes.

Fonte: Forbes com AAPBB

Banco do Brasil deve ter o lucro mais forte do setor no primeiro trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) deve apresentar novamente o lucro mais forte do setor, avalia o BTG Pactual, em relatório divulgado na semana passada.

A estatal será o último bancão a reportar os resultados do primeiro trimestre de 2023, em 15 de maio, e deve ficar na ponta positiva dos bancos na temporada, junto com o Itaú (ITUB4).

O BTG estima em seu modelo que o Banco do Brasil entregará um lucro líquido de R$ 8 bilhões. No entanto, os resultados reais devem vir mais fortes, perto dos R$ 8,5 bilhões, destaca a instituição.

“Se isso se confirmar, será novamente o maior resultado em nosso universo de cobertura, acima do Itaú (que esperamos entregar um lucro líquido entre R$ 8,3-8,4 bilhões)”, afirma.

Considerando que o segundo e o terceiro trimestres costumam ser os mais fortes do ano para o Banco do Brasil, se a companhia começar 2023 com um lucro de R$ 8,5 bilhões, as chances de ela ficar próxima ao topo da faixa do guidance, de R$ 33-37 bilhões, aumentam, destaca o BTG.

“Em nosso modelo, projetamos R$ 35 bilhões”, completa.

O BTG avalia que o crédito deve crescer um pouco mais rápido para o Banco do Brasil por conta do bom desempenho do setor rural. O NII (margem financeira) deve seguir forte, crescendo “bem acima do guidance de 17-21% no primeiro trimestre em uma base anual”. No entanto, comparado com o quarto trimestre de 2022, deve cair um pouco.

“As taxas, embora também afetadas pela sazonalidade, provavelmente também terão um desempenho melhor do que seus bancos privados, uma vez que a atividade de banco de investimento é menos relevante aqui”, acrescenta.

O setor de agro deve apresentar resultados estáveis, enquanto o NPL (taxas de créditos inadimplentes) para empresas deve subir, mas em linha com o que foi visto no quarto trimestre.

“Se utilizarmos o ponto médio do guidance para provisões para perdas com empréstimos dividido por quatro, o resultado faria muito sentido, em relação ao que esperamos para o primeiro trimestre”, destaca o BTG.

Sobre as subsidiárias BB Seguridade (BBSE3) e Cielo (CIEL3), o BTG espera ver bons resultados.

O Banco do Brasil é uma das quatro principais escolhas do setor financeiro do BTG para 2023, ao lado de Itaú, BB Seguridade e Cielo.

Fonte: Money Times

BB salta 30% no acumulado do ano: veja o que dizem consultores sobre investimento

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Para os analistas do Banco Safra, o Banco do Brasil vai apresentar um crescimento de empréstimos na ordem de 15% ano a ano, com expansão saudável de NII (sigla em inglês para resultado de intermediação financeira).

Na opinião de Silvio Dória e Gabriel Pucci, a qualidade de crédito da instituição transparece controle, apesar de uma provável deterioração sequencial, tanto nos índices de inadimplência, quanto na provisão de despesas.

Como resultado, esperam que os resultados do Banco do Brasil apontem um aumento de seu lucro líquido ajustado em 26% na base de comparação anual, com ROAE de 20%.

Fonte: Space Money

“Bancões” devem apresentar resultados mais fracos no primeiro trimestre

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Os grandes bancos se preparam para divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2023 e, mais uma vez, a expectativa é de números divergentes dentro do setor. Assim como nos últimos trimestres, os analistas esperam solidez nos balanços de Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3), enquanto a performance de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) deve continuar deixando a desejar.

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Santander: margens devem seguir pressionadas

O Santander, como sempre, vai abrir a temporada de resultados dos grandes bancos listados na Bolsa. O balanço será divulgado nesta terça-feira (25) antes da abertura dos mercados. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 1,831 bilhão no primeiro trimestre de 2023 e receita de R$ 17,729 bilhões.

A XP espera um aumento de 11,6% na carteira de crédito do banco no primeiro trimestre de 2023, na comparação com um ano antes, e de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2022. Contudo, a casa projeta uma queda na margem financeira, de 10% em bases anuais.

“Esse desempenho se deve principalmente à menor receita de atividades de mercado”, afirmam os analistas. A taxa de inadimplência esperada pela XP para Santander é de 4,5%, 20 pontos-base acima da do quarto trimestre de 2022, “mas ainda em níveis controlados e com um índice de cobertura saudável”, de 202%. A casa prevê lucro líquido de R$ 2,1 bilhões (46% a menos que um ano antes, 27% a mais que no quarto trimestre) e ROE (Retorno sobre o Patrimônio) de 13,6%.

O Itaú BBA tem projeções mais pessimistas: lucro de R$ 1,916 bilhões, o que representaria uma queda anual de 52%, e ROE de 9,4%. De acordo com os analistas da casa, Santander está entre os bancos “a serem evitados”, junto com Bradesco e Banco Pan. Segundo eles, mesmo sendo negociados a valuations baixos, os resultados desses bancos podem servir como gatilho para projeções mais fracas nas estimativas de 2023.

O UBS BB prevê um resultado nebuloso para o banco. “Acreditamos que o banco poderá reforçar suas provisões para empréstimos corporativos, enquanto deve reverter algumas provisões legais e tributárias”, escreveram os analistas. Segundo eles, a carteira de crédito e a margem financeira com juros devem seguir pressionadas.

“A mudança de mix para produtos mais seguros pode pressionar sua margem com clientes, enquanto os resultados de trading e gestão de ativos poderão se manter negativos”, diz o relatório do UBS BB. Assim como o Itaú BBA, a casa prevê ROAE abaixo de dois dígitos, em 9,5%.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes do banco devam se manter estáveis em relação ao trimestre anterior, porém em níveis elevados, o que deve impactar os custos do Santander. A casa prevê lucro de R$ 1,2 bilhão para o banco no trimestre, descontando provisões para o caso Americanas.

Bradesco: custos com provisões seguem elevados

Depois do Santander, o próximo “bancão” a divulgar resultados será o Bradesco. O balanço do primeiro trimestre de 2023 será apresentado em 4 de maio, quinta-feira da semana que vem, após o fechamento da Bolsa. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 3,596 bilhões no período e receitas de R$ 29,764 bilhões.

A XP calcula que o lucro líquido recorrente do Bradesco no período seja de R$ 3,695 bilhões, praticamente em linha com a média de projeções do mercado. Caso se confirme, a cifra será 132% maior que a do trimestre passado, quando o banco resolveu provisionar toda sua exposição à Americanas, impactando fortemente o lucro. Contudo, o valor continua sendo 46% inferior ao registrado um ano antes.

Apesar de um aumento mais lento nas concessões corporativas, a XP acredita que a carteira de empréstimos do Bradesco vai crescer 9% em bases anuais e 1,9%, na comparação com o quarto trimestre. A expectativa é que o banco apresente margem financeira estável, sendo mais forte a parte de clientes do varejo. A taxa de inadimplência deve subir para 4,5%, segundo os analistas, mas desacelerando em comparação ao trimestre anterior. “Isso deve levar o banco a reportar um índice de cobertura próximo a 188%”, escreveram os analistas.

O UBS BB, por sua vez, acredita que o resultado deve continuar afetado pelo alto custo de provisões e resultados negativos na parte de trading. A casa prevê lucro de R$ 3,8 bilhões para o banco e um crescimento mínimo nos empréstimos, de apenas 1,3% na comparação com o trimestre anterior.

“Dado o problema de qualidade dos ativos do banco, a administração está tomando uma abordagem mais conservadora na originação de crédito; o crescimento de empréstimos podia ser ainda menor”, escreveram os analistas.

O Itaú BBA está bem abaixo do consenso nas previsões para o Bradesco no primeiro trimestre, projetando lucro de R$ 2,9 bilhões e ROE de 7%. A casa avalia que o resultado será impactado por receitas mais fracas e custos mais altos.

Itaú: crescimento menor de empréstimos e níveis saudáveis de inadimplência

O maior banco privado do país vai divulgar seus resultados no dia 8, início da segunda semana de maio. O consenso Refinitiv prevê um aumento no lucro líquido da instituição financeira, de R$ 7,67 bilhões, no quarto trimestre de 2022, para R$ 8,420 bilhões nos três primeiros meses deste ano. A receita esperada para o período é de R$ 37,616 bilhões.

“Esperamos que o Itaú Unibanco apresente outro trimestre de forte crescimento em sua carteira de crédito, impulsionado mais uma vez pelas linhas de crédito relacionadas ao consumo”, escreveram os analistas da XP. Ao final do ano passado, a carteira de crédito do banco estava em R$ 1,141 trilhão.

A XP acredita que o Itaú vai continuar mantendo nível saudável de inadimplência, com um aumento marginal para 3,6%. O índice de cobertura deve se manter estável em 219%. A margem financeira do banco deve avançar 19,5%, na comparação anual, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito.

Por fim, a casa projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,3 bilhões para o Itaú no período, cifra 13% maior que a de um ano antes e 9% superior a do quarto trimestre de 2022. O ROE, por sua vez, deve vir em 20%, com aumento de 60 pontos-base em termos anuais e de 10 pontos na comparação trimestral.

O Bradesco BBI espera um trimestre decente para o Itaú, mas sem surpresa. “Esperamos que a receita líquida de juros com clientes permaneça sólida, dada a remuneração de taxas de juros elevadas, enquanto os ganhos com trading devem continuar ligeiramente abaixo aos do trimestre anterior”, escreveram os analistas.

A casa também acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes vão continuar se deteriorando, mas em ritmo menor que os concorrentes. Uma piora na qualidade do crédito corporativo tende a elevar os custos com provisões. O BBI prevê lucro líquido recorrente de R$ 8,5 bilhões para o Itaú e ROE de 20,7%.

O UBS BB vê chances do Itaú apresentar resultados melhores do que os de seus pares nesta temporada. A casa também acredita que o ROE do banco vai retornar ao patamar de 20%, após ter ficado em 19,3% no quarto trimestre de 2022, por conta do efeito das provisões com Americanas. O UBS BB vê ainda um um crescimento mínimo nos recursos provisionados para cobrir empréstimos com risco de inadimplência.

Contudo, a casa também acredita em um crescimento menor dos empréstimos, no ritmo de 1,4% na comparação trimestral e de 12,7% em bases anuais. Para o UBS BB, os empréstimos do Itaú poderiam continuar a desacelerar ao longo do ano. O guidance do banco para 2023 é de crescimento entre 6% e 9%. “O banco deve continuar reduzindo seu apetite de crédito em indivíduos de renda mais baixa, enquanto foca em clientes afluentes”, observam os analistas.

O UBS BB prevê ainda crescimento de 1,3% na margem financeira, comparada com o quarto trimestre de 2022, e menor receita com taxas, dado que os três primeiros meses do ano são normalmente mais fracos para os bancos, além da fraqueza no segmento de banco de investimento.

Como o Itaú provisionou R$ 1,3 bilhão para Americanas no quarto trimestre do ano passado, o UBS BB calcula que haverá uma contração de 6% nas despesas com provisões no primeiro tri de 2023. O ROAE previsto pela casa é de 19,9%.

Banco do Brasil: expectativa de crescimento saudável

O Banco do Brasil encerra a temporada de resultados dos “bancões”. O balanço do primeiro trimestre da instituição vai ser divulgado no dia 15 de maio. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 8,688 bilhões no período, abaixo dos R$ 9,04 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas bem acima dos R$ 6,613 bilhões registrados um ano antes. Para as receitas, a média das projeções do mercado aponta para uma cifra de R$ 32,152 bilhões.

Os analistas do Santander esperam por mais um conjunto de resultados sólidos, beneficiado por um crescimento saudável dos empréstimos (de 12,7% em termos anuais) e melhora das margens.

“Esperamos que a agronegócio seja o principal destaque do trimestre, enquanto o banco reduz sua exposição a linhas de crédito mais arriscadas e aumenta spreads no segmento large corporate”, afirmam.

A queda no lucro em bases trimestrais deve ser explicada por eventos não-recorrentes que beneficiaram os números do quarto trimestre. Os analistas projetam lucro de R$ 8,494 bilhões para o período e ROE de 21,1%, abaixo dos 21,8% do trimestre anterior. As provisões são esperadas em R$ 5,186 bilhões, abaixo dos R$ 6,534 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas 88% acima da cifra registrada um ano antes.

“Atualmente estimamos lucro líquido de R$ 35,6 bilhões em 2023, mas se as nossas expectativas para o primeiro trimestre se confirmarem, poderíamos revisar nossas projeções para cima”, escreveu a equipe de análise do Santander.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes continuarão se deteriorando, mas em nível menor do que em seus pares privados. A casa projeta despesas com provisões da ordem de R$ 5,5 bilhões. O lucro líquido previsto pelo BBI é de R$ 8,9 bilhões, “mas vemos um potencial baixista sobre nossa estimativa”, escreveram os analistas. O ROE esperado é de 23%.

A XP espera outro trimestre de forte crescimento na carteira de empréstimos do banco, em linha com o ponto médio do guidance do BB, impulsionado principalmente pelo crédito rural. Nos cálculos da casa, a margem financeira deve crescer 28% em bases anuais, mas sofrer uma retração de 9% na comparação trimestral. Com menos dias úteis no período, as operações de empréstimos tendem a ser mais modestas.

Ainda de acordo com a XP, o BB deve registrar um aumento ligeiro aumento, de 10 pontos-base, na inadimplência, que segue mais baixa do que a de seus pares e reflete o perfil defensivo da carteira do banco. Como resultado, o índice de cobertura deve permanecer alto, em 235%.

“Isso reforça a solidez de seu balanço e reduz o risco de um aumento abrupto de provisionamento que possa pressionar seus resultados no curto prazo”, diz o relatório da XP. Por fim, a casa prevê lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e retorno sobre patrimônio líquido de 21%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil realiza leilão de 30 imóveis com até 50% de desconto

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O Banco do Brasil, em parceria com o escritório Lance no Leilão, realizará dois leilões de 30 imóveis, localizados em diversos estados brasileiros. O leilão será totalmente online. Confira abaixo mais informações para aproveitar as oportundiades.

Entre as oportunidades estão casas, apartamentos, prédios e salas comerciais, além de terrenos urbanos e rurais. Os imóveis estão localizados nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Quem quiser participar, os lances já podem ser feitos no site Lance no Leilão. Os leilões acontecerão na próxima quinta-feira (27), às 11h e às 14h, pelo mesmo portal.

Os lances mínimos variam entre R$ 4,8 mil e R$ 18,5 milhões. Existem imóveis sendo leiloados com até 50% de desconto em relação ao valor de mercado.

Fonte: Portal FDR

 

Concurso Banco do Brasil: veja as notas de corte do certame de 2021

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As provas do concurso Banco do Brasil foram aplicadas no último domingo, 23 de abril, e o Direção Concursos calculou a nota de corte dos últimos certames para você que está interessado nesta oportunidade!

O certame 6 mil oferta oportunidades de nível médio para o cargo de Escriturário, com salário inicial de até R$ 3,1 mil, além de diversos benefícios.

Mas você sabe qual foi a nota de corte do concurso Banco do Brasil realizado em 2021? Confira abaixo!
Qual foi a nota de corte do último concurso Banco do Brasil?

Vale destacar que as avaliações do concurso Banco do Brasil 2021, foram compostas da seguinte forma:

Disciplinas

BÁSICOS
Português: 10 (valor de 1,5 cada)
Inglês: 5 (valor de 1 cada)
Matemática:5 (valor de 1,5 cada)
Atualidades do Mercado Financeiro: 5 (valor de 1 cada)

ESPECÍFICOS
Matemática Financeira: 5 questões (1,5 cada)
Conhecimentos Bancários: 10 (valor de 1,5 cada)
Informática: 15 (valor de 1,5 cada)
Vendas e Negociação: 15 (valor de 1,5 cada)

Ao todo, foram 100 ponto pontos máximos nas provas. Com isso, o Direção Concursos preparou uma análise da nota de corte do último certame do BB, dentro da ampla concorrência, e encontrou os seguintes dados:

Maior nota de corte: 85 (Rio de Janeiro – Microrregião 59)
Menor nota de corte: 58 (Amapá – Microrregião 10)
Média da nota de corte em todas as microrregiões: 73,26

Baseado nesses dados, também foi possível encontrar a média da nota de corte por cada uma das regiões brasileiras:

Nordeste
Vagas imediatas – 78
CR – 75,6

Norte
Vagas imediatas – 70,5
CR – 67,5

Centro – Oeste
Vagas imediatas – 71,5
CR – 67,3

Sudeste
Vagas Imediatas – 81,4
CR – 79,1

Sul
Vagas imediatas – 78,1
CR – 75

O gabarito da prova objetiva do concurso Banco do Brasil foi divulgado pela banca Cesgranrio nesta segunda (24/4). Agora, o candidato terá um prazo de dois dias para entrar com recurso contra alguma questão do certame.

Fonte: Contilnet Notícias

Banco do Brasil lança promoção de Dia das Mães

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O Banco do Brasil lança a promoção “Você e sua mãe na mesma vibe”, que irá sortear quatro viagens internacionais, para Cairo, no Egito; Barcelona, na Espanha; Machu Picchu, no Peru, e Tóquio, no Japão, além de 5 mil vales-compra de R$ 300,00.

Para participar, é simples: a cada R$ 50,00 em compras no Shopping BB, no App, o cliente ganha 1 cupom. No momento do cadastro, o participante escolhe o destino que quer aproveitar ao lado da mãe. Todas as compras (neste valor de R$ 50,00) irão acumular cupons para a experiência escolhida.

Para espalhar a novidade, a campanha, criada pela WMcCann e lançada neste domingo, 16, no Fantástico, conta com filme para TV, mídia digital, mídia exterior e merchans. As peças destacam que, neste “Dia Das Mães, você e sua mãe vão ficar na mesma vibe”, concorrendo a viagens internacionais com tudo pago e vale-compras.

“Nesta data especial, queremos reforçar que, no Shopping BB, nosso cliente encontra tudo o que precisa para os estudos, trabalho, casa, família, pet, com muito cashback, gift cards, e ainda podendo viver essa experiência internacional ao lado da mãe”, destaca Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

“Queremos estimular o uso do App por parte do nosso cliente, para que ele conheça os benefícios do Shopping BB e ainda viva essa experiência afetiva proporcionada pelo Banco”, completa Patricia Andrade, VP Executiva, diretora-geral de Brasília, e head of growth da WMcCann.

O período de inscrição e participação vai até 31 de maio. O sorteio acontece no dia 31 de maio.

Fonte: Banco do Brasil

 

Previ divulga nota aos associados sobre venda de carteira de crédito

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A Previ divulgou nota na terça-feira (18 de abril) para esclarecer aos associados e ao mercado que não há, no momento, qualquer deliberação sobre eventual venda de carteira de crédito inadimplente em seus investimentos.

“A carteira de ativos da Previ é avaliada continuamente para analisar oportunidades. Mas até o momento não existem deliberações sobre uma potencial venda de carteira de crédito inadimplente”, afirmou a entidade.

A Caixa de Previdência destacou ainda que os seus investimentos “são geridos de forma criteriosa, com base em estudos técnicos que são aprovados por diferentes instâncias colegiadas”, o que visa garantir sua segurança e sustentabilidade financeiras.

Fonte: Previ

 

Diretoria da ANABB tem reunião com o ex-ministro Ayres Britto

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O presidente da ANABB, Augusto Carvalho, e o vice-presidente de Comunicação, Nilton Brunelli, participaram de uma reunião com o jurista Ayres Britto no final da tarde desta terça-feira (18 de abril), no escritório do ex-ministro do STF, em Brasília. A pauta do encontro foi o julgamento da correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O ex-ministro representará a Associação no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5090 no Supremo Tribunal Federal (STF). A ANABB defende historicamente que o saldo das contas do FGTS seja corrigido por um dos índices oficiais de inflação, INPC ou IPCA, e não pela Taxa Referencial (TR). O Fundo é atualmente o único recurso atualizado pela TR, o que provoca graves prejuízos econômicos aos trabalhadores.

Ayres Britto foi ministro do STF de 2003 a 2012, tendo sido presidente da Corte, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É autor de diversas obras jurídicas e foi relator de processos de repercussão social no Supremo, entre os quais os da utilização de células-tronco embrionárias na pesquisa de cura para doenças crônicas e do reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Também é de autoria do magistrado a defesa da correção monetária enquanto instituto jurídico-constitucional brasileiro essencial à preservação do valor real de um bem, reproduzido em diversas ADIs de relatoria do ministro Ayres Britto e cuja posição foi reiterada por diversas vezes (e igualmente aprovada) no plenário do Supremo.

INJUSTIÇA

A ANABB será uma das entidades a ter voz na sessão do STF que julgará a ADI 5090. A Associação entende o julgamento como oportunidade para debater uma injustiça que vem sendo imposta desde 1999 a todos os trabalhadores brasileiros. Estima-se que mais de 70 milhões de brasileiros tenham direito à revisão do saldo do FGTS, com correção monetária que de fato reponha a inflação.

A ANABB sempre esteve atenta ao tema, intermediando ações judiciais coletivas e individuais contra os danos causados aos funcionários da ativa e aposentados do Banco Brasil, atuais e futuros sócios da ANABB. A ADI 5090 é de autoria do Partido Solidariedade e tem como relator no julgamento no STF o ministro Roberto Barroso.

Fonte: Agência ANABB

 

BB: Mudança em instrução normativa prejudica caixas e gestores da PSO

Publicado em: 15/04/2023

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região recebeu diversas denúncias sobre uma alteração em instrução normativa que prejudica os bancários da PSO, os caixas do Banco do Brasil.

A referida alteração de instrução normativa determina que em caso de diferença no caixa para menos, se o gestor entender que existiu uma má intenção por parte do funcionário, ele deve fazer de imediato um boletim de ocorrência contra este trabalhador.

De acordo com a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Priscilla Semencio, esta alteração agrava ainda mais a situação nas plataformas de suporte operacional, nas quais caixas e gerentes de módulo já são submetidos constantemente a elevados níveis de estresse, com constantes alterações de suas rotinas de trabalho, de forma abrupta, prejudicando qualquer planejamento prévio.

“Esta é uma medida equivocada, absurda, que tira do bancário a possibilidade de defesa nas instâncias internas do banco e coloca o gestor em posição delicada, de acusador, além de favorecer a ocorrência do assédio moral. É urgente que o banco cancele esta mudança”, avalia a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB: funcionários de bancos incorporados cobram negociação

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Os trabalhadores de bancos incorporados pelo Banco do Brasil – Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) – cobram da direção do banco público mesa de negociação sobre questões pendentes destes trabalhadores.

“A situação dos funcionários incorporados se agravou de forma escalonada no último período, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com recentes reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro”, destaca a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“Temos a expectativa de que, nessa nova gestão do BB, finalmente serão encontradas soluções satisfatórias para garantir o direito à saúde e aposentadoria digna dos trabalhadores incorporados”, acrescenta o dirigente da Fetec-CUT/SP e também bancário do BB, Getúlio Maciel.

A mesa de negociação sobre questões relacionadas com os funcionários incorporadas é prevista no Acordo de Trabalho específico dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Previ disposta ao diálogo

Na  segunda-feira , 3 de abril, a diretoria executiva da Previ, encabeçada pelo presidente João Fukunaga, recebeu representantes do Economus em sua sede: o diretor superintendente, Gerson Wlaumir Falcucci; e o presidente do Conselho Deliberativo João Vagnes de Moura Silva.

Em pauta, a retomada das análises sobre a possibilidade da gestão do Economus ser realizada pela Previ. O Economus é a entidade fechada de previdência complementar do antigo Banco Nossa Caixa, que foi comprado pelo Banco do Brasil em 2009. A integração dos funcionários incorporados à Previ sempre esteve na pauta dos diretores eleitos e, desde a chegada do presidente João Fukunaga, a pauta foi intensificada.

“Após um longo período de ataques aos direitos dos funcionários incorporados, estamos agora, com uma nova gestão no BB, diante de uma possibilidade única de avançarmos em direção da reivindicação central destes trabalhadores: Previ e Cassi para todos!”, conclui Adriana.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil elenca indicados para cinco diretorias

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Em comunicado ao mercado, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) apontou os nomes indicados para cargos em cinco diretorias da instituição financeira.

Larissa da Silva Novais Vieira deve ocupar o cargo de Diretora de Clientes Varejo MPE e PF no lugar de Neudson Peres de Freitas. Enquanto isso, Mariana Pires Dias foi indicada para a Diretora de Gestão da Cultura e de Pessoas, substituindo Thiago Affonso Borsari.

Neudson Peres de Freitas deve ser o novo Diretor de Operações, com saída de João Leocir Dal Rosso Frescura. Além disso, Rafael Machado Giovanella substitui Adelar Valentim Dias no cargo de Diretor de Controles Internos e Thiago Affonso Borsari vai ocupar o cargo de Diretor de Estratégia e Organização no lugar de Paulo Eduardo da Silva Guimarães.

Larissa da Silva Novais Vieira é funcionária de carreira do BB há 22 anos. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense, possui pós-graduação em Administração e Marketing pela Fundação Dom Cabral e MBA em Gestão de Pessoas pela FIA/USP. Também faz mestrado em Economia Internacional pela Universidade de Lisboa.

Qualificada pelo Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2017, foi gerente executiva na Diretoria de Clientes entre 2018 e 2021, sendo responsável por estratégia e experiência do cliente, conta-corrente, CRM e o Programa de Relacionamento BB. Foi membro representante do BB no Comitê de Negócios da Elo Cartões e atuou como gestora de marketing e negócios digitais nas Diretorias de Marketing e na Diretoria de Negócios Digitais. Atualmente é gerente geral do BB AG Portugal e Diretora do BB AG Áustria (subsidiária integral do BB na Europa).

Mariana Pires Dias é funcionária do Banco do Brasil há 22 anos, é mestre em Administração do Desenvolvimento de Negócios, possui MBA em Gestão de Operações e Serviços e CEAG Especialização em Administração. Atuou nas áreas de negócio, tática e estratégica dos mercados de Pessoa Física, Jurídica e Seguridade. Foi qualificada pelo
Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2017 e tornou-se Gerente Executiva de Projeto.

Estratégico da Diretoria de Estratégia e Organização em 2018. Há quatro anos é executiva da área de Atendimento e Canais, atualmente responsável pela estratégia de atendimento ao cliente no SAC e Centrais nas dimensões: experiência, revisão de jornadas, instrumentos de atendimento, melhoria de processos e soluções.

Neudson Peres de Freitas é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 23 anos. É graduado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com pósgraduação em Gestão Estratégica pela Columbia University, MBA em Gestão Pública pela Trevisan Escola de Negócios e é Pesquisador Mestrando em Administração e Marketing na FUCAPE Business School. Desde 2022 é Diretor de Clientes Varejo MPE e PF e anteriormente
foi Gerente Geral da Unidade Clientes MPE.

Qualificado pelo Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2013, atuou como Gerente Executivo de Canais e de Relacionamento com Clientes. Atualmente é Conselheiro de Administração na empresa Tecnologia Bancária S.A, Conselheiro Deliberativo do SEBRAE Nacional, Conselheiro Fiscal da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e Conselheiro Fiscal da Elo Participações Ltda.

Rafael Machado Giovanella é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 23 anos. É graduado em Sistemas de Informação e em Tecnologia em Gestão Financeira, possui pós-graduação em Planejamento e Gerenciamento Estratégico pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e MBA em Gestão de Riscos pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Desde 2021 é Gerente Geral da Unidade Cyber e Prevenção e Fraudes do BB e atua como Diretor
Setorial da Comissão de Cyber Segurança e Diretor Adjunto da Comissão de Prevenção a Fraudes da Febraban. Qualificado pelo Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2015, atuou como Gerente Executivo na Diretoria de Controles Internos entre 2017 e 2020 e na Unidade de Risco Operacional entre 2015 e 2016.

Thiago Affonso Borsari é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 20 anos. É graduado em Sistema de Informações, pós-graduado em Administração de Negócios, possui MBA em Administração Financeira e Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação. Qualificado pelo Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2017, ocupou o cargo de Gerente Executivo da Diretoria de Gestão de Cultura e de Pessoas por mais de dois anos. Esteve à frente da Diretoria de Negócios Digitais e atua como Diretor de Gestão de Cultura e de Pessoas desde 2021.

As indicações estão em trâmite nas instâncias competentes de governança com vistas à deliberação pelo Conselho de Administração. Os Diretores que atualmente ocupam as respectivas posições continuam exercendo suas funções regularmente até a investidura dos indicados.

Fonte: Investing

Banco do Brasil anuncia captação externa de bonds com vencimento em sete anos

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a captação externa de bonds com vencimento em sete anos. De acordo com a instituição financeira, a operação se dará no modelo benchmark, de bonds sustentáveis para financiar projetos de energia renovável.

Também traz que a taxa de retorno oferecida pelo banco está entre 6,875% e 7%. Levantamento da XP Investimentos aponta que os dividendos do BB podem representar um pagamento proporcional em relação ao preço da ação – dividend yield (DY) de 12,7% no ano que vem.

As projeções da corretora indicam que o BB pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos em 2023.

Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a estimativa de lucros para este ano (que consta no guidance), visto que o BB projeta lucro entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Vale lembrar que o BB encerrou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido ajustado de R$ 9,039 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o sétimo recorde trimestral seguido – mesmo em um trimestre influenciado por provisões extraordinárias para a Americanas. Sem provisão para Americanas, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões.

Em três meses, houve alta de 8,1% no resultado. Já no acumulado do ano passado, a cifra foi de R$ 31,815 bilhões, salto de 51,3% ante 2021, também recorde para o banco.

De acordo com o BB, levaram ao resultado a alta de margem financeira bruta (+9,7%) e de outras receitas operacionais (+64,6%), a elevação das despesas com PCLD ampliada (+44,7%) e o crescimento das despesas administrativas (+6,1%) e das outras despesas operacionais (+13,3%).

Fonte: Capitalist

 

Ações de estatais resistem a incertezas em 100 dias de governo Lula

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Apesar do cenário de incertezas e da volatilidade do mercado financeiro nos primeiros 100 dias do ano, as empresas estatais federais listadas na Bolsa de Valores conseguiram afastar grandes perdas e, no caso das duas financeiras, Banco do Brasil e BB Seguridade, retornar ganhos expressivos aos investidores. Isso mesmo diante das declarações de membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que apontam possíveis intervenções do governo federal nas companhias controladas pela União.

A Petrobras (PETR4), maior alvo de preocupação do mercado em razão de possíveis ingerências políticas, ficou no zero a zero, com 0,04% de oscilação acumulada em 2023 até o fechamento desta segunda-feira (10). As ações ordinárias da estatal (PETR3), no entanto, apresentam leve recuo no acumulado de 2023, de 0,86%.

O Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, teve um crescimento de 15,18%, acima de seus pares de capital privado – Itaú Unibanco (ITUB4) recua 0,12% no acumulado de 2023 até o pregão de ontem e Bradesco (BBDC4) cai 9,6%. O BB seguridade (BBSE3) também manteve os bons resultados, com alta de 8,6% no período.

“Está havendo uma diferença entre o que se fala e o que acontece de fato”, considera o fundador da Gava Investimentos, Ricardo Brasil. “Apesar de todo o burburinho, as estatais não estão nada mal”, afirma. O analista lembra que no período de janeiro a 10 de abril o Ibovespa caiu 7,11%, muito distante da performance das estatais.

Guilherme Paulo, operador de renda variável da Manchester Investimentos, avalia que o Banco do Brasil mostra que o mercado fica alheio a possíveis interferências quando o operacional da empresa está indo bem. “O resultado tem se sobreposto às notícias ruins, mantendo a Petrobras e o BB entre as principais altas da bolsa”, destaca Paulo.

No balanço do quarto trimestre de 2022, o último divulgado pelas empresas da bolsa, o Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,039 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foi o sétimo recorde trimestral seguido da estatal, mesmo em um trimestre influenciado por provisões extraordinárias para a recuperação judicial da Americanas (AMER3).

A Petrobras fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro de R$ 43,3 bilhões, 37,6% a mais do que um ano antes. Na soma anual, o lucro de R$ 188,2 bilhões representou mais um recorde para a companhia.
Preocupação

Os bons resultados até aqui, porém, não são sinônimo de garantia para os próximos meses. O estrategista-chefe da Empiricus Investimentos, Francisco Levy, lembra que o intervencionismo da atual gestão do Executivo impõe revisões de preços que atingem as ações.

As principais preocupações do mercado quanto ao Banco do Brasil está na possibilidade da empresa começar a ofertar crédito a juros mais baixos. Com a Petrobras, os temores incluem desde a revisão da política de preço dos combustíveis a até mudanças da política de investimentos da companhia e da distribuição de dividendos. “Cada empresa tem seu grau de intervencionismo, mas o raciocínio vale para todas”, diz Levy.

João Daronco, analista da Suno Research, destaca que até aqui as instabilidades para o futuro atingem principalmente a Petrobras. “Segue com muitas incertezas. Tem a discussão da política de investimentos, por exemplo, com rumores de investimento em energia eólica e offshore”, lembra, sobre o que pode resultar em freio para o caixa da empresa.

Ainda que os riscos sentidos pelo mercado até aqui se mantenham, a perspectiva é de que as ações podem apresentar boa performance. A condição? Iniciativas como a mudança da política de preços para a Petrobras precisam permanecer apenas no campo retórico. “Já ajustou muito. Então, não vejo espaço para grandes pioras. Seria necessário um intervencionismo muito pesado para isso se fazer realidade, o que eu não acredito que ocorra”, ressalta Levy.

Fonte: E-Investidor