Monforte cita ‘restrição inaceitável a atos da administração’ em carta de renúncia

Publicado em: 09/04/2021

Após o ex-presidente do conselho de administração do Banco do Brasil (BB), Hélio Magalhães, entregar sua carta de renúncia, tornada pública na noite de quinta-feira, 1, foi a vez do conselheiro independente José Guimarães Monforte, também ex-Citi, apresentar suas razões para abrir mão do assento que ocupava. A série de renúncias vem na esteira da nomeação de Fausto Ribeiro para a presidência do BB, no lugar de André Brandão, que entrou em rota de colisão com o Palácio do Planalto após lançar plano de enxugamento da instituição.

“As circunstâncias, representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência”, afirma Monforte em trecho da sua carta de renúncia. “Acredito também que o processo de sucessão na liderança de empresas, principalmente as de capital aberto, não deve ser feita somente porque se detém o poder para fazê-las.”

Monforte ocupou a posição por pouco mais de um ano. Brandão, que deixou o posto em março, esteve à frente do BB por aproximadamente seis meses. O plano, que previa o fechamento de diversas agências e a redução da força de trabalho por meio de um plano de demissão voluntária, havia sido anunciado em janeiro e foi bem recebido no mercado, que interpretou a movimentação como um alinhamento da instituição bicentenária ao modelo de gestão empregado nas grandes instituições privadas, para fazer frente ao cenário competitivo que se desenha com a entrada das fintechs na disputa pela clientela. Mas desagradou o presidente Jair Bolsonaro e culminou na debandada de executivos.

“Tenho participado há alguns anos de tormentosa jornada na busca da evolução da governança das empresas estatais. Muitos avanços foram conquistados, não todos os pretendidos, mas conviver com retrocesso estabelece o limite que estou disposto a aceitar”, acrescentou Monforte, na carta, datada também de 1º de abril.

Em sua carta de renúncia, o presidente do colegiado, Hélio Magalhães, disse ter tomado a decisão em razão do “reiterado descaso com que o acionista majoritário vem tratando não apenas esta prestigiada instituição, mas também outras importantes estatais de capital aberto e seus principais administradores”. Magalhães protestou ainda contra o rito de escolha do novo presidente do banco, “o qual simplesmente não considera o desejável crivo deste conselho, vez que baseado em legislação anacrônica e contrária às melhores práticas de governança em nível global”.

Conselheiro Luiz Serafim Spinola Santos retira candidatura

Também na noite de quinta-feira, o Banco do Brasil enviou comunicado aos acionistas reapresentando documentos para a assembleia geral ordinária (AGO), devido ao pedido de retirada de candidatura do conselheiro Luiz Serafim Spinola Santos. É mais um nome a deixar o conselho de administração do banco. A saída de membros do conselho foi antecipada pelo Estadão/Broadcast.

Segundo o comunicado, os votos que já haviam sido conferidos ao indicado serão desconsiderados para a nova composição do colegiado e da diretoria, pauta da assembleia marcada para 28 de abril. Um novo boletim de voto poderá ser enviado até o dia 22.

Conforme o edital da assembleia, no caso dos conselheiros indicados pelos acionistas minoritários eram três indicações para somente duas vagas. Além de Santos, fora reconduzido Paulo Roberto Evangelista de Lima e no edital constava o nome da ex-CEO da Lacoste, Rachel de Oliveira Maia.

Diante do aumento da interferência do governo Bolsonaro nas estatais, conforme revelou o Estadão/Broadcast, alguns membros do conselho do BB vieram a público mostrar seu descontentamento com o governo e em defesa da gestão de André Brandão. Uma manifestação no início de março foi assinada por Magalhães e Monforte, além de Santos e Lima.

Fonte: Terra

 

Câmara realiza audiência pública sobre reestruturação do BB

Publicado em: 08/04/2021

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30/03), em reunião deliberativa realizada de forma on-line, o Requerimento nº 9 de 2021, para realização de audiência pública sobre a proposta de reestruturação do Banco do Brasil.

A ANABB está entre as entidades convidadas pelos autores do requerimento para participar da audiência, cuja data de realização ainda será definida. Além da Associação, deverão estar presentes no debate outras entidades que representam os funcionários da ativa e aposentados, nominalmente AAFBB, Contraf/CUT, FAABB e o Sindicato dos Bancários de Brasília.

O tema do debate é a proposta apresentada em janeiro deste ano pela Diretoria do Banco do Brasil, para a reestruturação da instituição com base no fechamento de agências, em Plano de Demissões Voluntários (PDV) e na extinção de funções.

Na justificativa de realização da audiência, os autores enfatizam que o BB é um banco público, de atuação “vinculada às demandas da população, garantindo atendimento em municípios onde bancos privados não possuem interesse em atuar. Além disso, o Banco do Brasil hoje possui a missão institucional de oferecer linhas de créditos à agricultura”.

Os autores também lembram que o PDV proposto alcança mais de 5 mil funcionários do BB, o que equivale a 5,4% do quadro de pessoal do banco. “O PDV não afeta apenas os funcionários que realizam a adesão, significa sobrecarga de trabalho para os que permanecem e extinção de vagas, uma vez que são postos que deixaram de existir permanentemente”, destaca a justificativa.

São autores do Requerimento nº 9 de 2021, por ordem de assinatura, os deputados federais: Marcon (PT/RS), Patrus Ananias (PT/MG), Rogério Correia (PT/MG), Leonardo Monteiro (PT/MG), Pompeo de Mattos (PDT/RS), Zé Carlos (PT/MA) e Erika Kokay (PT/DF).

Foto: Agência ANABB

 

AMA reage ao fechamento de agências do BB e alega prejuízos aos municípios

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O fechamento de 11 agências do Banco do Brasil em Alagoas está causando preocupação aos gestores e à população. Nesta quarta-feira, 7, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, disse que vai pedir apoio à bancada alagoana na Câmara Federal para tentar reverter a situação.

Ele defende que o encerramento das atividades vai gerar impacto econômico nestes municípios e classificou a medida como retrocesso. “O fechamento das agências e postos é ruim para economia local e durante pandemia estimula ainda mais a aglomeração e a circulação de pessoas entre os municípios, quando no momento o isolamento social é peça fundamental para evitar o contágio”, destacou o presidente Hugo, ao falar que se preocupa também com a segurança do cidadão.

Segundo a AMA, a diretoria nacional ainda não comunicou oficialmente quais serão agências e postos fechados, mas a associação realizou um levantamento com 11 municípios onde serviço será extinto e também cidades onde as agências foram transformadas em Postos de Atendimento.

Segundo o prefeito de Dois Riachos, Ramon Camilo, um dos municípios que ficará sem serviço do Banco do Brasil, a ação vai prejudicar o comercio afastando quem mais precisa do banco.

Em nota, o Banco do Brasil explicou que o anúncio sobre a reestruturação da sua rede de atendimento foi feito em janeiro deste ano e que a decisão foi tomada a partir de uma avaliação das suas unidades de negócios em relação ao desempenho financeiro de cada ponto, o potencial de negócios em cada praça, o volume de utilização do ponto pelos clientes, a proximidade com outros pontos de atendimento do Banco e as características dos imóveis.

Agência transformada em PAA:

  • Batalha
  • Campo Alegre
  • Marechal Deodoro
  • Olivença
  • Pilar

Agências ou PAA com atividades encerradas:

  • Anadia
  • Barra de São Miguel
  • Coité de Noia
  • Dois Riachos
  • Estrela de Alagoas
  • Passo do Camaragibe
  • Pão de Açúcar
  • Paulo Jacinto
  • Porto Calvo
  • Porto de Real do Colégio
  • Maribondo

Essas mudanças vão ocorrer em 361 municípios e vão afetar sobretudo o Nordeste. Apesar disso, o Banco do Brasil garante que manterá sua presença em todos eles, seja com outras unidades próprias, seja com correspondentes bancários chamados “Mais BB”.

“A migração entre agências teve início em 22 de fevereiro e foi precedida de comunicação aos clientes dessas agências em canais diversificados, como SMS, aplicativo para celular, Internet Banking, terminais de autoatendimento, além de correspondências, e-mail marketing e cartazes nas agências”, diz a nota enviada à imprensa.

O BB salienta que os clientes podem manter seus cartões e senhas para transações na nova agência, mesmo que haja alteração no número da conta.

Fonte: Alagoas 24 Horas

“Farra do boi está aberta no Banco do Brasil”, diz representante dos funcionários

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, efetivado no cargo na quinta-feira (1), por meio de decreto, é contestado desde antes de assumir o cargo. Diretores aumentam em 28% seus próprios salários e Conselheiros de Administração não impedem o aumento, que também os beneficia. “É a verdadeira farra do boi! Cada um por si, mas todos tirando proveito da coisa pública”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Esse aumento de 28% nos salários dos diretores está manchado pela redução de 5.000 postos de trabalho, pelo fechamento de 160 agências bancárias, milhares de pessoas tendo que concorrer aos cargos para disponíveis para não terem redução em seus salários, que está decretada para quem não conseguir uma das vagas. A reestruturação que visava economizar, serviu para os diretores aumentarem seus próprios salários, assim como o valor dos dividendos pagos aos acionistas dos banco”, completou.

O representante dos funcionários também criticou os comentaristas econômicos. “A imprensa, estimulada por analistas do mercado financeiro, dizia que era preciso ter alguém que defendesse a privatização do banco e que a escolha de um funcionário de carreira prejudicaria as ações neste sentido. Por que defendem a privatização de um banco extremamente importante para o desenvolvimento do país? Por que privatizar um banco que não traz prejuízos ao país, ao contrário, mesmo realizando todas suas tarefas sociais e de desenvolvimento econômico que um banco público deve realizar, consegue se pagar e ainda contribui com dividendos para o Tesouro Nacional? Que interesses existem atrás desta defesa?”, questionou o coordenador da CEBB.

Ribeiro e seu comunicado

Fausto Ribeiro, que tem 33 anos de carreira no BB, enviou um comunicado aos funcionários destacando a importância do banco e dos próprios funcionários, mas ressaltando a necessidade do “retorno” aos acionistas.

“Foi um comunicado padrão. Depois que mostramos para toda a sociedade os problemas que seriam causados aos municípios, aos clientes e a toda a economia do país pela desestruturação anunciada pelo banco em janeiro, o governo teve que desacelerar suas ações”, avaliou o coordenador da CEBB ao ressaltar as manifestações e articulações feitas pelos bancários e suas representações sindicais em todo o país contra a “reestruturação” do BB.

Para Fukunaga, trata-se apenas um jogo de cena estratégico do governo, que vê sua popularidade despencar desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, que reestabeleceu os direitos políticos e eleitorais do ex-presidente Lula.

“Engana-se quem acredita que a desestruturação será interrompida. Ribeiro é um nome do governo, que, por meio de Paulo Guedes (ministro da Economia), já deixou clara sua intenção de privatizar o Banco do Brasil. Bolsonaro, estrategicamente, quer deixar para tocá-la em 2023, após sua reeleição. A mudança de rumo só virá mesmo se Bolsonaro não for eleito e, ao invés disso, for eleito alguém que, historicamente defende o banco público”, ressaltou.

A farra do boi

Pior do que Ribeiro, que está sendo usado para desacelerar a privatização, numa tentativa de recuperar credibilidade e evitar rebeliões na base aliada, é a “farra do boi” promovida pelos diretores e não evitada pelo Conselho de Administração.

“Da mesma forma que se critica vereadores e deputados que aumentam seus próprios salários, os diretores do BB – que tomaram a mesma iniciativa – não devem ser poupados”, defendeu Fukunaga. “Não podemos esquecer, ainda, que além de aumentar seus salários, eles aprovaram a possibilidade da própria continuidade no cargo em caso de aposentadoria, numa clara demonstração que querem manter a ‘boquinha’ e acumular recursos. Enquanto isso, os demais funcionários são massacrados por uma desestruturação que os deixará sobrecarregados e com possibilidades de serem jogados para o trabalho em cidades distintas das que moram”, completou.

Mobilização continua

A mobilização em defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, contra a redução do quadro de pessoal e o fechamento de agências, que levará à desestruturação da rede de atendimento e causará prejuízo a cidades, clientes e aos trabalhadores do banco continuará até que se confirme sua interrupção e se reponha o quadro de funcionários.

“Cidades não podem ficar sem agências bancárias. O desenvolvimento não pode ser prejudicado. O atendimento e as condições de trabalho não podem ser precarizados. Nossa luta é em defesa do desenvolvimento econômico do país, dos direitos dos clientes e dos funcionários”, concluiu Fukunaga, lembrando que, nesta quinta-feira (8), ocorrerão manifestações em todo o país e, às 11h, a manifestação será realizada pelas redes sociais. “Vamos realizar mais um tuitaço para deixar claro que não queremos a desestruturação do banco e nos manteremos firmes em nossas reivindicações”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

IPO da Elo e venda da marca ainda estão em estudo, dizem Bradesco e BB

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A eventual venda da marca Elo para a própria empresa, por cerca de R$ 400 milhões, e sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda estão em estudo e não há nada decidido, segundo o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3), acionistas da Elo.

Em comunicados distintos, os dois bancos sublinharam que as informações veiculadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, em 2 de abril, referem-se a conversas mantidas entre os sócios da Elo e que nenhuma decisão concreta foi tomada até o momento.

De seu lado, o Bradesco explicou que os eventuais recursos decorrentes da venda da marca para a Elo seriam pagos à holding Elopar, atual proprietária da marca. “Ainda que o Bradesco receba proporção desses recursos, o valor correspondente não seria relevante para o banco”, acrescentou.

Fonte: Money Times

 

Parceria do governo de Goiás com BB flexibiliza prazo de dívidas dos goianos

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O governo de Goiás firmou nesta segunda-feira (5) uma parceria com o Banco do Brasil (BB) que possibilitará aos pequenos empresários goianos solicitar uma flexibilização no prazo de pagamento de dívidas a partir de R$ 1 mil. Para ter direito é preciso estar com o pagamento em dia ou em atraso de até 14 dias.

De acordo com o governo do estado, esse recurso já está disponível em todas as agências do banco em Goiás. A parceria propicia também a micro e pequenos empresários que tenham conseguido crédito aprovado pelo BB.

O secretário da Retomada, César Moura, participou das negociações e ressaltou a importância de parcerias como essa. “Esta é mais uma iniciativa de preocupação do governador Ronaldo Caiado na preservação dos empregos e dos negócios, principalmente, os de pequeno porte”, pontuou.

O gerente de Negócios de Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, em Goiás, Tocantins e Distrito Federal, Adonias Miranda, informou que o BB busca atender ao cliente com segurança em suas finanças.

“Para apoiar as empresas na manutenção da saúde financeira no atual cenário, o Banco do Brasil será a ponte necessária para manter as finanças e negócios em normalidade, garantindo serviço seguro com qualidade e foco no cliente”, declarou.

O governo informa que os interessados podem procurar a agencia, via telefone, firmando o pedido em qualquer agência do BB.

“O cliente poderá solicitar o reperfilamento, também, pelo aplicativo do Banco do Brasil, caso o crédito tenha sido obtido por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), no app. Em Goiás, 4.439 empresários que solicitaram financiamento pelo programa do Governo Federal poderão reperfilar suas dívidas com o BB”, conclui.

Fonte: Diário de Goiás

 

Banco do Brasil lança o Fundo BB Ações Games para todos investidores

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Conhecido pelo seu perfil inovador, em 2018 o Banco do Brasil (BB) passou a ser o primeiro banco a apoiar o universo gamer no país e, desde então, tem fomentado cada dia mais o mercado de eSports brasileiro. Acreditando no potencial do setor, o BB lançou na quarta-feira, 31 de março, o Fundo BB Ações Games BDR Nível I, um novo fundo de ações temático, destinado a todos os públicos de investidores.

A aplicação inicial é de apenas R$ 0,01, e podem investir tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Os clientes podem investir por meio do app BB ou no app Investimentos BB, além do Internet Banking.

Atualmente, os jogos eletrônicos representam a maior indústria de entretenimento do planeta. Esse mercado movimentou 126,6 bilhões de dólares no último ano, com projeção de faturamento de 142,2 bilhões de dólares para 2021.

Para Guilherme Rossi, Head de Captação e Investimentos do BB, “a indústria de games é gigantesca e o setor vem apresentando forte crescimento, ano após ano. O lançamento do fundo está conectado diretamente a dois objetivos nossos: estarmos cada vez mais próximos do público jovem e oferecer um portfólio de soluções de investimento completo, inovador e diversificado. Ao disponibilizar um fundo que investe em empresas que fazem parte do dia a dia do público gamer, despertamos o interesse para o ato de investir e pensar no planejamento financeiro, além de contar com um alto engajamento característico desse público. Já para os investidores mais experientes, o BB Ações Games busca aproveitar as oportunidades de crescimento desse segmento ao mesmo tempo em que oferece mais uma opção de diversificação em renda variável no Brasil e no exterior.”

O lançamento do fundo está conectado ao projeto Tamo Junto Nesse Game, que visa fomentar o universo dos eSports como um todo e busca aproveitar as oportunidades de crescimento desse mercado. É importante sempre respeitar o perfil e objetivos do investidor. Os clientes BB podem contar com a nossa assessoria BB para auxiliá-los na tomada de decisão.

Para Júlio Vezzaro, diretor Comercial e de Produtos da BB DTVM, o lançamento do BB Ações Games confirma o compromisso da nossa gestora em trazer soluções de investimento inovadoras para o mercado. Essa estratégia traz para o investidor a possibilidade de diversificar seu portfólio ao investir em empresas dos segmentos de entretenimento digital, semicondutores, novas tecnologias de software e hardware, mídia interativa, possibilitando o investimento em companhias globais atuantes em uma indústria que gera resultados financeiros robustos anualmente. Nosso objetivo é disponibilizar aos investidores, desde o varejo, passando pelo Private até os Institucionais, uma opção de investimento que busca capturar alternativas aderentes a um cenário de valorização do bem-estar e qualidade de vida e que ampliem a eficiência de alocação, para que os investidores tenham um portfólio completo para a diversificação de seu patrimônio”, afirma.

O novo fundo terá taxa de administração de 1% ao ano, com taxa de performance de 20% sobre o que exceder o Nasdaq100. O BB Ações Game investirá preponderantemente em BDRs de empresas no exterior ligadas ao mercado de games e conta com proteção cambial.

BB nos eSports

O BB começou a apoiar o segmento de jogos eletrônicos em 2018, ao patrocinar o maior evento do setor na América Latina, o Brasil Game Show (BGS), a área “Indie” da feira (onde são apresentados os jovens talentos desenvolvedores de games), e ainda premiar a Game JAM, uma maratona de desenvolvimento de jogos eletrônicos. No ano de 2019, patrocinou o Prêmio eSports Brasil (PeB), o Game XP, o streamer Gaulês e o CBCS – Campeonato Brasileiro de Counter-Strike. O BB iniciou 2020 participando da Poa Geek Week e, em julho, apresentou o Campeonato oficial de VALORANT, Ultimate Ignition Series. Neste ano, com a Game Talks BB, promoveu troca de experiências entre gamers e amantes dos eSports, com circuito de palestras online e gratuitas e participação do Squad BB, os streamers Gaulês, Pimpimenta e Ana Xisde. Por meio do eSports, o BB diversifica suas estratégias de transformação digital e rejuvenescimento da base de clientes.

BB DTVM

A BB DTVM é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,181 trilhão em recursos e 19,92% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de fevereiro de 2021. Sua excelência em gestão é atestada por duas importantes agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Agora MS

 

Economus aprova aumento de valor de empréstimos aos participantes do Grupo C

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A Governança do Economus aprovou o aumento do valor máximo de concessão de empréstimos aos participantes vinculados ao plano Grupo C – Regulamento Geral. Desde o dia 6 de abril, o valor passou de R$160 mil para R$175 mil.

Além deste aumento de R$15 mil reais no limite máximo, vale lembrar que o empréstimo pessoal no Economus oferece condições diferenciadas para nossos participantes e assistidos vinculados aos planos de benefícios previdenciários. Taxas menores e pagamento em até 120 meses são alguns destes diferenciais comparados ao mercado. Clique aqui e veja mais detalhes!

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Fonte: Economus

Pandemia derruba pelo segundo ano projeções para a economia brasileira

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O ano começou com expectativas positivas para a economia brasileira, retomada era a palavra de ordem, analistas previam o Ibovespa chegando a 130 mil pontos e o PIB crescendo cerca de 4%. Mas, pelo segundo ano, a pandemia fez cair por terra as previsões. Para acomodar nas projeções de 2021 o pior momento da crise sanitária, juros maiores e deterioração fiscal, bancos revisaram suas projeções para o PIB do Brasil para algo mais próximo a 3%, com os mais pessimistas prevendo crescimento na casa dos 2%.

As revisões de importantes bancos de investimento, como Credit Suisse, Barclays, Morgan Stanley e outros vieram principalmente após a elevação da taxa Selic em 0,75 ponto percentual e a sinalização do Banco Central de que o ciclo de alta de juros será mais intenso e rápido do que o esperado. Além dos juros mais altos, que contribuem para reduzir a atividade, os bancos citam as restrições provocadas pela pandemia como motivo para as reavaliações de cenário.

Os dois fatores – pandemia e juros altos – se conectam e retroalimentam. Juros sobem com aumento da inflação. O avanço dos preços é explicado, em boa parte, pelo dólar alto, fruto do enfraquecimento da economia e aumento do risco do país, e pelas restrições nas ofertas, ambas questões ligadas à pandemia.

Além das instituições privadas, no último dia 25, o Banco Central também reduziu a expectativa para a economia deste ano, de 3,8% para 3,6%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Segundo o BC, a decisão foi motivada pela “incerteza acima do usual” sobre a economia e das possíveis respostas de governantes, empresas e população à crise sanitária.

O Boletim Focus do Banco Central, que reúne as projeções dos principais bancos e instituições financeiras do país para a economia, mostra que o mercado começou o ano esperando alta de 3,41% do PIB do Brasil em 2021 (previsão da edição de 08 de janeiro). Diversas quedas depois, o mais recente Focus já mostra que os economistas esperam agora avanço de 3,18%.

Veja a seguir os bancos que revisaram projeções para o PIB e o cenário econômico brasileiro e as justificativas.

Credit Suisse

O banco Credit Suisse reduziu nesta semana as projeções de crescimento do PIB de 3,7% para 3,2% para 2021 e de 2,9% para 2,4% para 2022. As justificativas foram: o ciclo de alta de juros mais forte que o esperado; a aceleração da inflação; e o agravamento da pandemia. Três fatores que devem ter um impacto maior na atividade econômica do que o esperado, segundo o banco suíço.

“A retomada da atividade econômica observada desde o terceiro trimestre de 2020 deve ser temporariamente interrompida em março de 2021 devido à adoção de medidas de distanciamento social e ao aperto das condições financeiras. A recuperação do lado da oferta da economia foi adiada para meados do segundo trimestre”, diz o relatório do Credit.

Com a inflação pressionada, os analistas esperam que a Selic continue sendo elevada em 0,75 ponto percentual nas próximas cinco reuniões seguidas do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), o que deve levar a taxa para 6,5% ao ano no final de 2021, patamar que deve ser mantido ao longo de 2022.

“Em nossa opinião, o Banco Central não conseguirá implementar uma normalização parcial, como consta dos documentos oficiais, e precisará aumentar as taxas para perto do nível neutro [nível de taxa que mantém a inflação estável]. Isso porque a inflação deve seguir pressionada nos próximos trimestres, atingindo 5,1% no final de 2021, acima do centro da meta do Banco Central de 3,75%”, afirma o banco.

Barclays

Em revisão de cenário realizada no meio de março, o Barclays afirmou que a América Latina continua sendo duramente afetada pela pandemia, ressaltando que o Brasil vive a situação mais dramática entre os países da região. O banco britânico diz que o crescimento brasileiro será mais fraco do que o previsto anteriormente e que a recuperação será bastante gradual e dependente do progresso de vacinação.

Ainda que os dados de atividade econômica brasileira tenham ficado acima das expectativas no quarto trimestre de 2020 e em janeiro de 2021, segundo o Barclays, a tendência positiva não deve se manter diante da piora das condições financeiras e da nova rodada de “lockdowns”.

Por essas razões, o banco revisou a projeção para o PIB deste ano de 3,5% para 3,2%. Se as previsões se concretizarem, o Brasil ficará na lanterna do crescimento econômico em relação aos seus pares. O banco britânico prevê alta de 5% para o PIB do México, 6% para a Colômbia, 6,5% para a Argentina, 7,5% para o Chile e de 8,8% para o Peru.

Bradesco

O Bradesco cortou a projeção do PIB do Brasil de 3,6% para 3,3% nesta quinta-feira (1). O banco também revisou a expectativa para o IPCA deste ano, de 3,9% para 5% e a previsão para a Selic de 4% para 5,25% . O dólar para 2021 também foi elevado, de R$ 5,30 para R$ 5,60.

Segundo o banco, as incertezas fiscais têm elevado os prêmios de risco, piorado as condições financeiras e impedido uma estabilidade da taxa de câmbio, adicionando incerteza ao cenário. Segundo relatório assinado pelo economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, a retomada esperada no cenário base pode não se materializar.

Por outro lado, o Bradesco afirma que um desfecho positivo para as questões fiscais e para o manejo da pandemia têm potencial para acelerar o crescimento e surpreender as expectativas positivamente, inclusive com efeitos sobre a taxa de câmbio, a inflação e os juros.

Itaú

O Itaú Unibanco reduziu a expectativa para o crescimento do PIB de 4% para 3,8% em 2021 e de 2,5% para 1,8% em 2022. As razões são parecidas com as dos outros bancos: o aumento do risco fiscal e a deterioração das condições financeiras impedem a manutenção dos juros em patamares mais baixos e reduzem a perspectiva de crescimento.

O Itaú também revisou a expectativa para a taxa de desemprego, que subiu de 14,2% para 14,3% no fim de 2021 e de 13,3% para 14,2% no fim de 2022. “O crescimento do PIB esperado para 2022 (1,8%) é próximo ao potencial e, portanto, insuficiente para gerar recuo na taxa de desemprego.”

O banco afirma que a segunda onda de Covid-19 e o aumento de medidas de restrição devem levar a uma queda mais intensa do setor de serviços, mas os impactos sobre a atividade como um todo devem ser mais limitados do que na primeira onda, segundo o relatório divulgado em meados de março. Já o varejo e a indústria devem ser favorecidos pelo auxílio emergencial e pelos estoques baixos.

No documento, o Itaú também destacou que a PEC emergencial aprovada no Congresso viabilizou a nova rodada de auxílio emergencial e que, com o auxílio e compra de vacinas, os gastos não sujeitos ao teto devem somar R$ 65 bilhões em 2021.

A principal contrapartida ao auxílio, segundo o Itaú, foi a regulamentação dos gatilhos do teto de gastos, que garantem “uma melhora permanente do marco institucional fiscal”, e que serão importantes para a manutenção do ajuste fiscal, após o fim da pandemia.

Mauá Capital

Saindo do espectro dos bancos, a gestora Mauá Capital também prevê um período mais turbulento que o esperado para a economia nos próximos meses. Em entrevista concedida há duas semanas ao Radar InfoMoney, programa diário de notícias de economia, transmitido ao vivo no Youtube do InfoMoney, Luiz Fernando Figueiredo, CEO da Mauá e ex-diretor do Banco Central, traçou uma expectativa para a economia brasileira ainda pior do que a dos bancos, com crescimento na casa dos 2%.

O economista afirmou que com os meses de março e abril sendo “dramáticos em relação à pandemia”, o país verá uma queda muito forte de atividade. “O desemprego vai subir, empresas que já estavam tentando se segurar vão ficar mais um bom tempo paradas, vamos ver fechamento de restaurantes, bares. Vai ser um período meio infernal”, projeta. “Estamos caminhando para uma economia que vai crescer neste ano algo em torno de 2,5% ou talvez menos”, diz Figueiredo.

Ele ressalta, porém, que apesar de o governo ter “flertado com a irresponsabilidade fiscal, “a PEC Emergencial saiu bastante razoável”. “Isso garantiu uma certa ancoragem fiscal – numa situação de muita fragilidade, é verdade-, mas isso abre espaço para um ambiente menos tortuoso para o resto do ano.”

Por essa razão, o câmbio e outros ativos tendem a ficar menos pressionados passados os piores meses da pandemia, segundo Figueiredo. “Nós teremos uma trajetória muito difícil, mas os ativos têm implícitos no preço deles quase que uma grande descontinuidade e isso não vai acontecer, já esticaram demais, agora têm que voltar um pouco. Não vai ser uma volta exuberante, mas os ativos estão bem mais descontados do que deveriam”, afirma o CEO da Mauá, que acredita que o Ibovespa pode voltar aos 125 mil pontos este ano.

Assim como o Morgan, Figueiredo também mencionou a preocupação do mercado sobre uma eventual virada populista de Bolsonaro com a entrada de Lula no páreo. Mas ele avalia que os discursos de Lula têm sinalizado que ele não deve se caminhar para o centro. “Em função disso, minha visão, que é bem contrária à de muitos analistas, é que para fazer frente ao populismo de Lula, Bolsonaro vai caminhar para um caminho mais em ordem, de responsabilidade fiscal”, diz.

Mas ele pondera que o risco de uma guinada populista no governo não está descartado. “Existe esse risco, sim, e aí o país teria uma chance enorme de entrar em recessão, porque nós já estamos com uma fragilidade tão grande que o sistema não aguenta mais muito desaforo. É um país que tem muita dificuldade para crescer e o populismo seria a pá de cal no crescimento, na recuperação de emprego, etc.”

Goldman Sachs

Apesar de não ter revisado as estimativas sobre o crescimento da economia brasileira, em meados de março o banco Goldman Sachs reduziu a exposição em ações brasileiras de overweight (acima da média do mercado) para neutra em seu portfólio da América Latina, enquanto elevou exposição no México para overweight.

“Embora reconheçamos que os ativos estão negociando relativamente a múltiplos baixos e que podem negociar a patamares melhores se o ritmo da vacinação aumentar, não temos uma opinião forte sobre uma recomendação direcional, considerando a alta volatilidade esperada daqui para frente, devido ao início muito prematuro do debate presidencial de 2022 e à piora da inflação e da dinâmica do emprego, com a escalada da pandemia”, afirmam os estrategistas do banco.

Apesar de rebaixar o Brasil para neutro, o banco elevou a exposição ao México por acreditar que os estímulos fiscais dos Estados Unidos devem resultar em maiores remessas ao país (que aumentaram 11% em 2020, chegando a 3,8% do PIB), além de forte um desempenho das exportações e da produção industrial.

“O risco político, que sempre é uma questão que assombra nossa visão do México, está inegavelmente presente em praticamente todos os países da região. Embora o Chile seja considerado para uma possível atualização, achamos que o mercado está em um bom patamar no país”, destacam. Assim, as recomendações para a América Latina são de overweight para o México, neutro em Brasil e Chile e underweight (exposição abaixo da média) para Peru, Colômbia e Argentina.

UBS

O UBS também não revisou especificamente as expectativas para o PIB, mas divulgou um relatório na semana passada destacando a piora no cenário econômico brasileiro. “Um sentimento geral de desânimo e pessimismo está pairando sobre o Brasil. Um ano após a pandemia começar a se espalhar no país, brasileiros estão vivendo a pior fase da crise de saúde”, dizem os analistas.

Na frente econômica, o banco afirma que o aumento da inflação e das expectativas levaram o Banco Central a iniciar um novo ciclo de aperto dos juros.

Na política, eles dizem que a incerteza de curto prazo foi reduzida após a aprovação no Congresso da PEC Emergencial e acreditam que novas reformas, como a Administrativa, estão em pauta e podem passar nos próximos meses. No longo prazo, porém, eles afirmam que o cenário é “turvo” após a decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu ao ex-presidente Lula disputar as eleições de 2022.

“Assim, os mercados podem não ver muitos bons motivos para estar otimistas com o Brasil, mas vale a pena notar que a maioria das más notícias já está embutida nos preços”, diz o relatório do UBS.

O banco afirma ainda que, apesar dos atrasos na vacinação, eles acreditam que o Brasil pode imunizar a maior parte, senão todos, os 160 milhões de adultos da população até o final de 2021 (veja mais).

Fonte: Infomoney

 

 

 

Entidades dos associados à Cassi querem mais informações sobre índices de coparticipação

Publicado em: 01/04/2021

Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.

Nesta segunda-feira (29), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da AAFBB, ANABB e FAABB se reuniram com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

“Continuamos o debate sobre a coparticipação e a Limac. Não é algo simples e há resistência por parte dos diretores da Cassi. Mas estamos abertos ao debate, ao diálogo. No entanto, temos preocupação por conta que uma das entidades da mesa ainda está em processo eleitoral, que é a ANABB. Por isso é difícil ter um consenso e unidade nessa discussão. Houve algumas divergências entre as entidades, mas estamos colaborando para construir um consenso sobre o debate”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representante da Contraf-CUT na negociação, João Fukunaga.

Os representantes das entidades manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora. “A Cassi não conseguiu apresentar respostas, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades. Também a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. Lembramos, no debate, que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento, mas não de proibir ou coibir o atendimento, dado o elevado custo que isso acaba tendo. Do jeito que está, nos patamares de valores atuais, está elevado o custo para associados. Por isso que defendemos a volta dos patamares anteriores”, completou o coordenador da CEBB.

Estratégia de Saúde da Família

Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.

Abaixo-assinado

Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.

A Contraf-CUT e demais entidades dos associados da Cassi sempre se manifestaram contrárias ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. A Contraf-CUT e as entidades apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT

Justiça não confirma fraude no processo eleitoral de 2019 da ANABB

Publicado em:

Nesta segunda-feira, 29 de março, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) proferiu decisão sobre o processo eleitoral de 2019 da ANABB, indeferindo o pedido de anulação das eleições. O Tribunal, ao julgar o Mandado de Segurança nº. 0708991-20.2021.8.07.0000, entendeu que não houve comprovação de fraude.

Este Mandado de Segurança foi protocolado no dia 25 de março de 2021 contra a 8ª Turma do TJDFT, sob o argumento de que o acórdão que homologou as eleições de 2019 da ANABB, publicado no dia 21 de março de 2021, era ilegal, pois havia indícios de fraude que permitiriam a anulação completa do processo eleitoral.

O desembargador Jair Soares, ao analisar o Mandado de Segurança, entendeu que não há indícios de que ocorreram “ilegalidades impugnáveis”. E, com base na perícia técnica realizada pela própria ANABB, o desembargador concluiu que o número de votos comprovadamente inválidos – cerca de quinze votos registrados em nome de associados falecidos – seria irrelevante para inverter o resultado final das eleições de 2019.

O desembargador conclui, ainda, que seria desnecessária a recontagem dos votos por parte da ANABB, por se tratar de uma quantidade insignificante de votos inválidos, devendo estes serem anulados ou ignorados pela entidade.

POSSE DOS ELEITOS

Com essa decisão, foi realizada a posse dos candidatos mais votados no processo eleitoral de 2019 na quinta-feira, 1º de abril de 2021, por videoconferência.

Conselho Deliberativo

Isa Musa de Noronha (Isa Musa)
Reinaldo Fujimoto (Fuji)
Fernando Amaral Baptista Filho (Fernando Amaral)
Cecília Mendes Garcez Siqueira (Cecília Garcez)
Maria das Graças Conceição Machado Costa (Graça Machado)
Ana Lúcia Landin
Denise Lopes Vianna (Denise Vianna)
Haroldo do Rosário Vieira (Haroldo Vieira)
Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza (Luiz Oswaldo)
Nilton Brunelli Azevedo (Brunelli)
Augusto Silveira de Carvalho (Augusto Carvalho)
William José Alves Bento (William Bento)
Cláudio José Zucco (Cláudio Zucco)
Lissane Pereira Holanda (Lissane)
Antilhon Saraiva dos Santos (Antilhon Saraiva)
Antonio José de Carvalho (Carvalho)
Pedro Paulo Portela Paim (Paim)
Anaya Martins de Carvalho (Anaya)
Otaviano Amantea de Souza Campos
Carlos Antonio Soares (Carlinhos AABB)
Francisco Alves e Silva (Xixico)
Mercia Maria Nascimento Pimentel (Mércia Pimentel)
Waldenor Cezario Mariot (Waldenor Mariot)
Adelmo Vianna Gomes (Adelmo Vianna)
Aparecida Gomes de Medeiros (Cida Medeiros)
Claudio Pacheco de Morais

Conselho Fiscal

Flavia Casarin Nunes
Genildo Ferreira dos Reis (Genildo Reis)
Vera Lucia de Melo (Vera Melo)
Oseas Silva de Sousa – suplente
Valmir Canabarro – suplente
Marcos Maia Barbosa (Marcos Maia) – suplente
Diretores Regionais

ACRE 1 – Julia Maria Matias de Oliveira (Júlia Matias)
ALAGOAS 2 – Nilson Roberto Lopes Vieira (Nilsão)
AMAPÁ 3 – Samuel Bastos Macedo (Samuel Bastos)
AMAZONAS 4 – Terezinha Rodrigues da Silva (Terezinha)
BAHIA 5 – Jussara Maria Santos Barbosa
BAHIA 6 – Zaki Chagouri Ocke
BAHIA 7 – Amilton Vasconcelos dos Santos (Amilton Vasconcelos)
BAHIA 8 – Maruse Dantas Xavier (Maruse Dantas)
CEARÁ 9 – Maria Jose Faheina de Oliveira (Mazé Faheina)
CEARÁ 10 – Ozimeire Penaforte da Silva Caetano (Meire)
DISTRITO FEDERAL 11 – Helio Gregorio da Silva (Hélio Gregório)
DISTRITO FEDERAL 12 – Nelson Vieira Filho (Nelson Batata)
DISTRITO FEDERAL 13 – Martha Tramm Santos (Martha Tramm)
DISTRITO FEDERAL 14 – Elpídio Taube (Elpídio)
DISTRITO FEDERAL 15 – Waldyr Peixoto Filho (Waldyr Peixoto)
ESPÍRITO SANTO 16 – Sebastião Ceschim
GOIÁS 17 – Diusa Alves de Almeida
GOIÁS 18 – Jose Carlos Teixeira de Queiroz (José Carlos da AABB)
MARANHÃO 19 – Camilo Gomes da Rocha Filho (Camilo Rocha)
MATO GROSSO 20 – Daniel Ambrosio Fialkoski (Daniel Fialkoski)
MATO GROSSO DO SUL 21 – Valdineir Ciro de Souza (Valdineir Ciro)
MINAS GERAIS 22 – Luiz Carlos Fazza (Fazza)
MINAS GERAIS 23 – Eustaquio Guglielmelli (Taquinho)
MINAS GERAIS 24 – Matheus Fraiha de Souza Coelho (Matheus do Sindicato)
MINAS GERAIS 25 – Amir Alem de Aquino
MINAS GERAIS 26 – Anibal Moreira Borges (Aníbal Borges)
MINAS GERAIS 27 – Maria Rosario Fatima Ferreira Duraes (Rose Duraes)
PARÁ 28 – Fabio Gian Braga Pantoja
PARAÍBA 29 – Maria Aurinete Alves de Oliveira (Aurinete)
PARANÁ 30 – Anibal Rumiatto (Rumiato)
PARANÁ 31 – Antonio Ribas Maciel Junior (Maciel)
PARANÁ 32 – Sergio Ricardo Areco Pereira (Areco)
PARANÁ 33 – Luiz Roberto Alarcao
PERNAMBUCO 34 – Carolina Maria de Godoy Matos (Carol Godoy Matos)
PERNAMBUCO 35 – Eunice Lourenco Silva Jardim (Eunice Lourenco)
PIAUÍ 36 – Francisco Carvalho Matos (Francisco Matos)
RIO DE JANEIRO 37 – Antonio Roberto Vieira (Antonio Roberto)
RIO DE JANEIRO 38 – Mauricio Gomes de Souza (Mauricio Souza)
RIO DE JANEIRO 39 – Regina Marcal de Carvalho Seixas (Regina Marçal)
Página 3 de 4
RIO DE JANEIRO 40 – Deuseli Fernandes Rosas Moreira (Deuseli)
RIO DE JANEIRO 41 – Sergio Werneck Isabel da Cruz (Werneck)
RIO DE JANEIRO 42 – Eduardo Leite Guimaraes (Eduardo Leite)
RIO GRANDE DO NORTE 43 – Damiao Casado de Rezende (Rezende)
RIO GRANDE DO SUL 44 – Celson Jose Matte (Celson)
RIO GRANDE DO SUL 45 – Maximiliano Bernardes de Amaro (Maximiliano)
RIO GRANDE DO SUL 46 – Edmundo Velho Brandao (Edmundo Brandão)
RIO GRANDE DO SUL 47 – Paulo Bastos Noronha (Paulo Noronha)
RIO GRANDE DO SUL 48 – Maria Avani Cervo (Avani)
RIO GRANDE DO SUL 49 – Hermes Antonio Machado Saldanha (Hermes)
RONDÔNIA 50 – Antonio Jaime Ferreira Alencar (Jaimealencar)
SANTA CATARINA 52 – Carlos Francisco Pamplona (Chico Pamplona)
SANTA CATARINA 53 – Aurelio Jose Biazotto (Aurélio)
SANTA CATARINA 54 – Antonio Joao Furquim Pereira (Furquim)
SÃO PAULO 55 – Maria Cecilia Censoni (Cissa Censoni)
SÃO PAULO 56 – Daisy F. Saccomandi (Daisy)
SÃO PAULO 57 – Waldenor Moreira Borges Filho (Waldenor)
SÃO PAULO 58 – Reginaldo Fonseca da Costa
SÃO PAULO 59 – Adilson Antonio Meneguela (Manduri)
SÃO PAULO 60 – Honorio Almirao Filho (Honório Almirão)
SÃO PAULO 61 – Jose Roberto Leme (José Roberto)
SÃO PAULO 62 – Luiz Gonzaga Catelli Jr (Luizgonzaga)
SÃO PAULO 63 – Jaime Bortoloti (Bortoloti)
SÃO PAULO 64 – Juvenal Aparecido Ferreira Antunes (Juvenal)
SERGIPE 65 – Almir Souza Vieira (Almir Vieira)
TOCANTINS 66 – Roberto Vieira da Luz (Roberto)

Fonte: Agência ANABB

Clientes do Banco do Brasil podem pagar Pix usando a agenda do celular

Publicado em: 31/03/2021

O Banco Central divulgou alterações no regulamento do Pix. Entre elas, a possibilidade de consultar se um número de telefone ou e-mail estão cadastrados como chave Pix. Esta solução virá como um complemento ao que os clientes do Banco do Brasil já usufruem desde o início das operações do Pix: o pagamento utilizando as informações da agenda de contatos do celular.

A funcionalidade disponível no aplicativo BB facilita o pagamento ou transferência de recursos para amigos, colegas de trabalho, parentes ou prestadores de serviço. “Pensando sempre na melhoria da experiência dos nossos clientes, estamos acelerados no processo da transformação digital no BB. A possibilidade de utilização da lista de contatos dos celulares dos nossos clientes para a realização do Pix já é uma realidade para nós”, relata Edson Costa, diretor de meios de pagamento e serviços do Banco do Brasil.

Como funciona

É muito simples usar a agenda de contatos para realizar pagamentos e transferências com Pix no BB. Depois de logado no app, basta ao cliente acessar o Pix na tela inicial e selecionar a opção “Pagar com Pix”. Na tela seguinte, ao selecionar “Contatos”, o aplicativo mostrará todos os contatos da agenda. Basta buscar o nome do contato para quem vai fazer o pagamento e selecionar o telefone ou e-mail e seguir os próximos passos para finalizar a transação.

Caso o telefone ou e-mail não sejam uma chave Pix, o cliente será informado na hora que aquele contato não está cadastrado como chave Pix.

Soluções inovadoras

O Pix, novo sistema de meio de pagamentos do Banco Central, começou a funcionar em 16 de novembro de 2020, permitindo pagamentos e transferências por pessoas ou empresas 24 horas por dia, sete dias por semana, de maneira instantânea, em qualquer instituição financeira participante.

Desde seu lançamento, o BB apresenta soluções inovadoras para o uso do Pix. Além da possibilidade de fazer pagamentos usando a agenda de contatos do celular, Ainda em novembro, o cadastramento de chaves, bem como pagamentos e recebimentos foram disponibilizados pelo WhatsApp. O assistente virtual do BB também lê imagens de QR code e aceita comandos de voz.

No mês seguinte, foi a vez de a Receita Federal adotar a solução desenvolvida pelo BB nos novos modelos de Darf, como mais uma opção para os contribuintes.

Recentemente, o grupo Energisa tornou-se o primeiro prestador de serviços de utilidade pública a utilizar a solução tecnológica do BB e incluir o QR Code Pix nas suas faturas físicas, permitindo a correntistas do BB e de outras instituições financeiras quitar a conta de energia de forma instantânea.

E desde fevereiro, estados e municípios também podem aderir à solução de arrecadação integrada do BB, para recebimento de impostos e taxas por meio do Pix.

Fonte: Banco do Brasil

André Brandão deixa Banco do Brasil e governo corre para nomear novo presidente

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O mandato de André Brandão como presidente do Banco do Brasil acabou nesta quarta-feira (31/03) sem que o seu sucessor, Fausto Ribeiro, tenha tido o processo de avaliação para o cargo concluído. Para não deixar o BB sem comando, o Palácio do Planalto corre para que todo o processo seja encerrado, com o decreto da nomeação assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem) do Banco do Brasil aprovou a elegibilidade de Fausto de Andrade Ribeiro para o cargo de presidente da instituição, em reunião realizada no mesmo dia 31. A aprovação se baseou, segundo a ata do encontro, exclusivamente nos documentos comprobatórios apresentados; nas informações prestadas pelo indicado nos formulários padronizados; na análise prévia de compatibilidade efetuada pelo Ministério da Economia; e na manifestação jurídica anexa ao processo, “tendo reconhecido que o indicado preenche os requisitos”.

Falta, portanto, apenas o Comitê encaminhar a documentação ao Palácio do Planalto, para que o presidente assine o decreto de nomeação. Vale ressaltar que André Brandão não passará o cargo pessoalmente ao sucessor. Na verdade, ele já se desligou de Brasília. Não vem à capital federal há mais de duas semanas.

Mudanças nas vice-presidências

Com a saída de André Brandão, a maior parte dos nove vice-presidentes do Banco do Brasil será substituída. Não porque eles queiram, em maioria, deixar o cargo, mas porque o novo presidente do BB já avisou que montará a sua equipe. Os atuais vices da instituição ou foram nomeados por Rubem Novaes ou por Brandão.

Portanto, dizem integrantes do BB, é natural que Fausto Ribeiro monte seu time. O primeiro nome escolhido, como antecipou o Blog, é o de Antônio Barreto, que comandará a vice-presidência de Governo da instituição. A nova equipe será anunciada assim que a nomeação de Ribeiro for efetivada pelo Planalto.

Alguns vices-presidentes do Banco do Brasil estão loucos para ficar nos cargos, outros, preferem ir embora porque não concordam com a escolha de Ribeiro para o comando da instituição. Esses, inclusive, acreditaram que poderiam ser alçados ao cargo mais alto do BB. Mas Bolsonaro preferiu seguir conselhos políticos na escolha de Ribeiro.

Por sinal, a composição da nova vice-presidência do Banco do Brasil acomodará algumas indicações políticas. Tudo vem sendo negociado há pelo menos duas semanas. Fausto Ribeiro conversou com muita gente, mas preferiu não fazer barulho para não sofrer pressões. Uma coisa é certa: durante a gestão dele, não se falará em privatização do BB nem de venda de ativos, como a BB DTVM.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

União decidiu renovar conselho do Banco do Brasil, mas pode não evitar polêmica

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Partiu da União a decisão de não reconduzir quatro conselheiros do Banco do Brasil (BB), inclusive o presidente do colegiado, Hélio Magalhães, apurou o Valor. Com a manobra, o governo tentou evitar o desgaste de ver esses integrantes pedirem para não continuar nos cargos, como aconteceu na Petrobras.

Pode ter sido insuficiente, porém. O conselho do BB deve sofrer baixas nos próximos dias. Segundo fonte a par do assunto, há integrantes que não têm a intenção de permanecer no órgão até a eleição dos novos membros do conselho, que será votada na assembleia geral ordinária e extraordinária marcada para 28 de abril.

Os conselheiros independentes do Banco do Brasil (BB) voltaram à carga com uma nova manifestação na qual criticam o processo de sucessão no comando da instituição financeira. No documento, apontam que Fausto Ribeiro, indicado pelo Ministério da Economia para assumir a presidência do BB “não percorreu ainda todas as etapas de funções gerenciais” que seriam desejáveis para assumir o cargo máximo.

Ribeiro, que era desde setembro presidente da BB Consórcios, não estava entre os elegíveis para assumir a presidência conforme o programa sucessório adotado pelo BB, desenvolvido pela consultoria Korn Ferry. O texto é assinado pelo presidente do conselho, Hélio Magalhães, e pelos conselheiros independentes José Guimarães Monforte, Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista de Lima. Os dois primeiros foram indicados pela União e os dois últimos, pelos minoritários.

Nesta segunda-feira, o BB divulgou a lista dos indicados para compor o conselho. Magalhães, Monforte, Brandão e Fábio Barbosa, ex-vice-presidente do banco, não serão reconduzidos.

Os conselheiros indicados

No lugar dos quatro conselheiros que estão saindo, serão indicados Aramis Sá de Andrade, Walter Eustáquio Ribeiro, Iêda Aparecida de Moura Cagni e Rachel de Oliveira Maia.

Andrade é graduado em Economia e em Direito (UFAC), especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil (Estácio de Sá), com MBA em Formação Geral e Desenvolvimento de Executivos em Administração (USP/FIA), além de outras extensões acadêmicas. Possui certificações em governança corporativa, por experiência (CCIe) e pelo IBGC. Foi funcionário do BB de 1979 a 2015, onde chegou a ocupar os cargos de gerente executivo e gerente geral. Atualmente, é membro do conselho de administração da Infraero.

Ribeiro é diretor geral do Mackenzie em Brasília e possui bacharelado em Relações Internacionais (UnB), com pós-graduação em Marketing e Recursos Humanos. Tem formação de conselheiro pela Fundação Dom Cabral-MG, além de mestrado e doutorado (não concluído) em Administração. Ocupou cargos gerenciais, executivos e de assessoria da presidência no Banco do Brasil por mais de 30 anos.

Iêda é procuradora da Fazenda Nacional, graduada em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, com especialização e mestrado em Administração Pública pela FGV. Atualmente, ocupa o cargo de Secretária-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União (AGU). Foi integrante do conselho de administração da Embasa e Serpro.

Rachel é fundadora e CEO da RM Consulting e ex-CEO da Lacoste. Ela começou sua carreira como controladora financeira sênior na 7-Eleven. Também tem passagens pela Novartis Pharmacy, Tiffany e Pandora. É graduada em contabilidade pelo Centro Universitário FMU e possui MBA pela FGV. Concluiu o curso de Negociação e Liderança por meio do Programa de Educação Executiva da Harvard Business School e treinamento de gerenciamento geral na Universidade de Victoria (Canadá).

As indicações de Andrade, Ribeiro, Iêda ainda aguardam o envio de documentação para o Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem) do BB. A indicação de Rachel, feita pelos minoritários, já teve documentação entregue e agora aguarda manifestação do Corem.

Mais cedo nesta segunda-feira, o BB informou que o Ministério da Economia encaminhou para análise e manifestação do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem) o processo de indicação de Fausto de Andrade Ribeiro para ocupar o cargo de presidente do BB. “O BB informa que o Corem reunir-se-á para avaliar a indicação à luz da Lei nº 13.303/2016, do Decreto nº 8.945/2016 e do Estatuto Social do BB e demais disposições regulamentares, cabendo ao presidente da República a nomeação do indicado na forma do artigo 24, inciso I, do Estatuto Social”.

A indicação de Ribeiro já havia sido informada pelo Ministério da Economia no dia 18, mas ainda não havia sido confirmada oficialmente pelo BB. O atual presidente do banco, André Brandão, renunciou naquele dia, depois de um longo processo de fritura após ter sido desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro, quando anunciou um programa de demissões e fechamento de agências. Ele fica no cargo até o fim deste mês. 

Fonte: Valor Investe

 

Plano Novo Feas do Economus volta a receber adesões de participantes

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O plano de saúde Novo Feas, fechado desde janeiro deste ano, foi reaberto para novas adesões no dia 30 de março. A decisão do Conselho Deliberativo do Economus visa estender a oferta de cobertura assistencial dos ex-empregados, principalmente, os desligados nos recentes programas promovidos pelo Banco do Brasil — PAQ e PDE, visto que o Plano Economus Futuro ainda não atingiu a quantidade mínima de adesões para entrar em funcionamento.

Lembramos que quem optar pela adesão ao Novo Feas precisa manter a condição de participante aposentado nos planos de previdência do Economus (Benefício Definido e/ou PrevMais).

Para que aqueles que se aposentaram nesse período de fechamento possam se organizar e ter a isenção de carência, excepcionalmente, o prazo para efetivar a adesão será de até 60 dias corridos a partir da reabertura do Novo Feas (30/03/2021).

Destacamos que o plano Novo Feas é exclusivo para ex-empregados do Banco Brasil e possui as mesmas condições de cobertura assistencial, rede credenciada e abrangência dos planos dos ativos. Dessa forma, atende aos dispostos na Lei nº 9.656/98 e na Resolução Normativa ANS nº 279/2011.

As mensalidades são cobradas por grupo familiar, em percentual da renda mensal do titular, atualmente definido em 15,95%, aplicados sobre o total dos rendimentos considerando os salários do INSS, do plano de Benefício Definido e/ou do PrevMais. Além da mensalidade, há a incidência de coparticipação de 20% sobre os procedimentos de baixo custo, quando utilizados. Exemplo: consultas, exames simples e tratamentos seriados.

Veja a seguir as instruções para efetivar a adesão, conforme regulamento do Novo Feas:

  • o titular deve manter a condição de participante previdenciário do Economus Instituto de Seguridade Social;
  • a solicitação de adesão do grupo familiar ao plano deve ser requerida exclusivamente pelo titular devidamente inscrito no Economus Instituto de Seguridade Social.
  • o titular deve enviar, inclusive para os dependentes, proposta de adesão, cópia do documento de identidade, CPF, cartão nacional de saúde, comprovante de residência, acrescido da documentação a seguir, conforme cada tipo de dependente:

I- Cônjuge ou Companheiro(a): Certidão de casamento civil ou de união estável registrada em cartório.

II- Filho: Certidão de nascimento.

III- Tutelado: certidão de nascimento; certidão judicial de tutela, com comprovação semestral para renovação.

IV- Enteado: certidão de nascimento e certidão de casamento ou de união estável do titular registrada em cartório.

V- Menor sob guarda: certidão de nascimento e termo de entrega do Poder Judiciário, com comprovação semestral para renovação.

VI- Filho, Tutelado/Curatelado, Enteado e Menor sob Guarda, na condição de inválidos: documentação especificada nos incisos II, III, IV e V do deste parágrafo, conforme o caso; e apresentação de 2 (dois) laudos periciais emitidos por médico credenciado do plano e/ou da rede pública de saúde comprovando a invalidez permanente, com a anuência da auditoria médica do ECONOMUS.

Atenção: Durante as fases vermelha e emergencial da pandemia, os documentos deverão ser enviados para a sede do Economus, preferencialmente pelo Correio, pois o atendimento presencial do Economus está suspenso até o dia 09/04/2021. O endereço é rua Quirino de Andrade, 185 – centro – São Paulo, CEP: 01049-010. Em caso de dúvidas, contate a Central de Relacionamento pelo telefone 0800-014-7000.

Sobre o Economus Futuro

O Economus criou, em dezembro de 2020, o plano Economus Futuro como alternativa aos funcionários que se desligam do Banco do Brasil por motivo de aposentadoria e em substituição aos planos Feas. O plano ainda aguarda atingir a meta de adesões para que entre em vigência com o necessário equilibrado econômico-financeiro. Até o dia 22 de março foram contabilizadas 479 adesões.

O processo de adesão permanece aberto e disponível no autoatendimento do nosso site www.economus.com.br, permitindo o ingresso a qualquer momento, tanto dos atuais aposentados como daqueles que irão obter essa condição após a saída do patrocinador Banco do Brasil, desde que preservada a condição de participante aposentado da previdência complementar do Economus.

Fonte: Economus

Governo nega pedido de informação sobre reestruturação do BB a portal

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A Controladoria-Geral da União (CGU) negou um pedido de Lei de Acesso à Informação, feito pela reportagem do Congresso em Foco, para obrigar o Banco do Brasil a divulgar dados que expliquem como deveriam ocorrer os planos de reestruturação da empresa. O recurso negado foi o 3º apresentado pela reportagem para que o banco explicasse o fechamento de 5 mil postos de trabalho e 361 de suas unidades.

Para a CGU, o banco está livre de prestar tais informações – mesmo sendo estatal. A Controladoria, assim como em decisões internas do próprio banco, entende que a companhia tem uma natureza híbrida e, portanto, não se enquadra nas regras de acesso à informação administração pública. Apesar disso, o banco tem 50% sob controle do governo brasileiro, que inclusive tem ingerência sobre a política adotada pela instituição e na escolha de presidentes e diretores.

“Vale destacar que o recorrido [Banco do Brasil] subordina-se à Lei de Acesso à Informação – LAI e está obrigado ao fornecimento de informações públicas”, assina a analista Andréa Souza Goes, responsável pelo caso.

“Entretanto, devido à sua natureza híbrida, a qual o permite atuar no meio concorrencial do mercado privado, excepciona-se da regra o fornecimento de informações nas hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça.”

A resposta tem o mesmo tom das apresentadas pelo Banco do Brasil para não apresentar os dados da reestruturação – publicadas pela primeira vez em fato relevante ao mercado em 11 de janeiro. No mesmo dia em que o fato relevante foi apresentado pelo Banco do Brasil, este repórter questionou o Banco pela Lei de Acesso à Informação – ferramenta gratuita e aberta a qualquer cidadão brasileiro – que “publicizasse todo e qualquer relatório que justifique ou embase os planos de redimensionamento organizacional e demissão voluntária da empresa, tornados públicos no comunicado.”

Até fevereiro, dois recursos analisados internamente dentro do Banco do Brasil foram respondidos de maneira negativa, com o mesmo argumento.

“Uma vez que o Banco está sujeito ao regime próprio das empresas privadas, a informação solicitada está restrita ao âmbito interno da empresa, não havendo, assim, interesse público na obtenção das informações pleiteadas”, respondeu Thiago Borsari, que se apresentava como membro da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB. Hoje, Borsari é diretor de Negócios Digitais.

Após os dois recursos internos ao Banco do Brasil, era possível discutir a questão na CGU, que opera fora do escopo da instituição financeira. A resposta, no entanto, foi negativa.

Quase imediatamente ao início do processo, o governo federal anunciou que desistiu da proposta de fechamento das agências – o que aumentou o desgaste entre o então presidente André Brandão e Jair Bolsonaro. Brandão se demitiu no dia 18 de março, e assumiu em seu lugar Fausto de Andrade Ribeiro.

O recurso apresentado pela reportagem defendeu que o Banco do Brasil é, como um banco público, também executor de políticas públicas. Desta forma, não cabe alegar sigilo comercial, sob risco de tornar esta própria política pública sigilosa e desvirtuar o sentido de existência de uma instituição como o Banco do Brasil.

A publicidade ao que se pede, discutiu-se no recurso, é interessante inclusive a investidores privados do BB S.A., que passarão a contar com maior transparência sobre as decisões tomadas pelo banco. Em um aspecto geral, lembra-se que o Banco Central do Brasil, também vinculado ao Ministério da Economia e gestor do sistema bancário nacional, tem uma política de “bancarização” crescente, incentivando o uso de instituições financeiras pela população.

Uma decisão de fechar agências e postos de atendimento, como publicado no comunicado ao mercado, vai contra esta filosofia do Banco Central, e pode inclusive por em risco a segurança do sistema. Isto pode ocorrer, uma vez que o Banco do Brasil não explicou se, entre as agências que pretende fechar estão postos que são as únicas agências de pequenos municípios do país.

O advogado e conselheiro da agência Fiquem Sabendo, Bruno Morassutti, apontou problemas na fundamentação da decisão. “Há uma diferença de quando o banco estatal está concorrendo efetivamente com outros players de mercado e quando ele está na função de executor de políticas públicas”, pondera o advogado. “O Banco do Brasil tem como função executar parte importante da política pública federal de bancarização e acesso a crédito.”

Para Bruno, quando o banco decide que fechará agências, “ainda que em um primeiro momento se pareça uma decisão comercial, ela ultrapassa isso ao afetar diretamente a disponibilidade de acesso bancário à população”. Considerar a informação sem interesse público, como alegou o BB em sua resposta, não faria sentido.

“Não cabe ao banco decidir o que tem ou não interesse público. Se o cidadão pediu, é porque há o interesse público”, disse Bruno Morassutti.

Fonte: Congresso em Foco

Ex-prefeito de Juazeiro recusa homenagem do BB após fechamento de agência

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O empresário e ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Salviano, informou nesta segunda-feira (29), que recusou uma homenagem que receberia da gerência do Banco do Brasil, para a Farmace, empresa de produtos farmacêuticos que administra. Segundo ele, devido à decisão da empresa em descontinuar os atendimentos da agência localizada no bairro Pirajá, não receberia a honraria e ainda disse que deixará de ser cliente do banco.

Salviano construiu durante a primeira gestão como prefeito o famoso mercado do bairro, hoje um dos centros comerciais da cidade e também da região do Cariri. Em entrevista ao Portal Badalo, o empresário afirmou que a saída de uma agencia bancária de tamanha importância prejudica imensamente o potencial do bairro, visto que o estabelecimento atendia a pelo menos 50% dos clientes do município.

“A gente lamenta que o Juazeiro vem a perder a melhor agência do Banco do Brasil que a cidade tem. O banco vai perder clientes, pois serei o primeiro a tirar minha conta de lá e ir para outro banco”, afirmou Salviano, informando que irá redirecionar sua conta para outro banco com características similares à agência do BB descontinuada.

Quanto à honraria, destinada a atuação e importância do empresário na condução da Farmace, com sede em Barbalha, este disse que a recusou assim que foi comunicado, e explicou o motivo da recusa.

“Me ligaram da direção do banco, me oferecendo uma homenagem, e eu disse que me recusava a receber pois o Juazeiro estava perdendo um das agências mais importantes que a cidade tem. Não troco minha homenagem pessoal por um prejuízo para a cidade de Juazeiro. Não aceitei e não aceitarei uma homenagem em detrimento a um prejuízo a minha cidade”, completa.

A agência do Banco do Brasil no bairro Pirajá já havia sido anunciada dentro do plano de corte da diretoria do banco. No Ceará, esta será a única agência a ser totalmente fechada, sendo as demais dentro do pacote tendo sido reduzidas a postos de atendimento com caixas de autoatendimento.

Fonte: Portal Badalo

Funcionário do BB reclama da demora da PLR, viraliza e fatura mais de R$ 12 mil

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E não é que deu certo? Após as críticas de Estácio na rede de notícias interna do BB, a PLR foi finalmente paga. Estácio fez críticas não só sobre o atraso do pagamento, mas também sobre as metas abusivas impostas pelo banco. Segundo ele, os funcionários se esforçavam para atingir tais metas e não eram tratados com respeito pela instituição.

Em agradecimento, os funcionários do BB que fizeram os memes do Estácio, resolveram doar 1 real cada para este líder nato, no dia do pagamento da PLR. E, no fim das contas, Estácio faturou R$ 12 mil em doações. Merecidos, diga-se de passagem, pois nem todo mundo tem essa coragem. Estácio teve ao todo mais de 200 páginas de depósitos no extrato bancário.

Além disso, funcionários de outros bancos também resolveram fazer doações para Estácio. E você, teria a coragem do Estácio e peitaria também a direção de sua empresa para cobrar a demora da PLR ou outro direito atrasado?
O que é PLR?

A Participação nos Lucros e Resultados é um tipo de bonificação que algumas empresas, como o BB, pagam aos seus funcionários. Regida pela lei 10.101/00, a PLR é a divisão dos lucros com os trabalhadores da empresa. Em contrapartida, normalmente a empresa estabelece metas que os funcionários devem atingir para receber o bônus.

Fonte: Portal Seu Crédito Digital

 

ANABB propõe emenda para incluir bancários nos grupos prioritários de vacinação

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A ANABB tem articulado com parlamentares a inclusão da categoria dos bancários entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. Na última segunda-feira (22/3), duas emendas elaboradas pela Associação foram apresentadas na Câmara dos Deputados.

Os deputados federais Christino Áureo (PP/RJ) e Pompeo de Mattos (PDT/RS) protocolaram emenda à Medida Provisória 1.039/2021, que prevê o retorno do auxílio emergencial, com o intuito de incorporar os bancários entre os grupos a serem vacinados com prioridade, considerando a segurança e a saúde não só dos profissionais mas também da população atendida diariamente.

Tendo em vista que as atividades bancárias são consideradas essenciais, pelo Decreto 10.282/2020, não podendo ser interrompidas durante a pandemia, a ANABB e os parlamentares, entendem que a vacinação da categoria bancária contribuiria para a redução da circulação do vírus em um ambiente com grande circulação de pessoas. O texto considerou ainda que, com a aprovação de um novo auxílio emergencial, a população terá que passar, invariavelmente, pelo atendimento bancário.

Outro ponto ressaltado pela ANABB é que o fechamento de agências bancárias pelo País agrava o risco tanto para os bancários como para a população assistida. “Na contramão dessa demanda, assistimos à crescente tendência de fechamento de agências bancárias em todo o Brasil, o que agravou a situação dos atendimentos, resultando muitas vezes em cenas de aglomerações e filas nas poucas agências bancárias em pleno funcionamento”, justifica a emenda.

A ANABB acompanha de perto o andamento das emendas na Câmara dos Deputados. A Medida Provisória 1.039/2021 aguarda a instalação de Comissão Especial e designação de relatoria. Caberá ao relator decidir se incluirá o artigo proposto em seu relatório.

Fonte: Agência ANABB

BB usa inteligência artificial para tirar dúvidas sobre open banking

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Compartilhamento de dados bancários entre as instituições financeiras, o open banking tem provocado dúvidas entre os correntistas de todo o país. Para facilitar a compreensão em torno do serviço, que tem como objetivo aumentar a concorrência e baratear o crédito, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer serviços de inteligência artificial para esclarecer as informações.

Pioneiro no país, o serviço está disponível no WhatsApp e no Google Assistente. Os aplicativos simulam uma conversa e oferecem informações acessíveis com linguagem simples e conteúdo similar ao de um bate-papo com amigos.

Outros bancos permitem tirar dúvidas sobre open banking por aplicativos, mas sem o uso da inteligência artificial. Apenas encaminham para o site das instituições os clientes que perguntam sobre o tema, sem oferecer o recurso de interação.

Os usuários de Whatsapp podem salvar o número oficial do Banco do Brasil no celular – (61) 4004-0001 – e enviar perguntas sobre o open banking que o assistente virtual do banco responderá. As perguntas podem ser escritas ou gravadas em áudio. O robô responderá por escrito.

No Google Assistente, a pessoa deve chamar o assistente BB (“falar com Banco do Brasil”) e então começar perguntando “O que é open banking?”. O aplicativo guiará a experiência por voz, tirando as principais dúvidas.

Segundo o Banco do Brasil, o uso de assistentes virtuais para atendimento está em expansão. Em 2020, 10 milhões de clientes conversaram com os robôs do banco no WhatsApp, no Google Assistente, nas redes sociais Twitter e Facebook e no ambiente virtual Carteira BB e no próprio aplicativo BB.

Etapas

Desde fevereiro, os clientes que usam o open banking podem pedir os dados cadastrais e financeiros à instituição financeira e, de posse das informações, procurar outras instituições. Em 15 de julho, entra em vigor a segunda fase, que prevê o compartilhamento automático dos dados entre as instituições, com o cliente podendo autorizar ou cancelar o serviço.

Fonte: Folha de Pernambuco

 

Fundação Banco do Brasil lança 11º Prêmio Nacional de Tecnologia Social

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Há 20 anos, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social reconhece, certifica e amplia a visibilidade de soluções, as chamadas Tecnologias Sociais, que são desenvolvidas em interação com as comunidades e buscam resolver problemas socioambientais. São iniciativas que transformam realidades de norte a sul do Brasil e que promovem o desenvolvimento sustentável. Considerado um dos principais eventos do terceiro setor no país, a edição 2021 traz o slogan “Juntos podemos transformar vidas” e vai investir até R$ 2 milhões em premiação e certificação.

Neste ano, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social tem as seguintes categorias: “Cidades Sustentáveis”, “Educação para o Futuro”, “Inovação Digital”, “Meio Ambiente e Renda” e uma categoria denominada “Especial 20 anos”, destinada ao reconhecimento de Tecnologias Sociais já certificadas e cadastradas na plataforma Transforma! (www.transforma.fbb.org.br), e vale exclusivamente para iniciativas sociais desenvolvidas no Brasil. Todas as categorias são relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Até três Tecnologias Sociais mais bem pontuadas em cada categoria de premiação serão consideradas finalistas e o primeiro lugar de cada uma das categorias será premiado com R$ 100 mil, os outros finalistas – segundo e terceiro lugares – receberão R$ 50 mil cada. Além da certificação e do reconhecimento financeiro, todas as instituições finalistas particarão do Pitch Day, receberão um troféu e um vídeo retratando sua iniciativa. Essa jornada começa com as inscrições, a partir de 31 de março e se encerra com o evento de premiação, previsto para outubro de 2021. Os vídeos, por exemplo, são usados pelas instituições para dar ainda mais visibilidade às ideias e seus resultados, contribuindo para a mobilização de novas parcerias, voluntários e investidores.

As Tecnologias Sociais que promovem a igualdade de gênero e o protagonismo e empoderamento da juventude receberão um bônus de 5% na pontuação total obtida na classificação.

Inscrições

As inscrições para a 11ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social começam no dia 31 de março e encerram no dia 28 de maio de 2021, sendo realizadas exclusivamente pelo site transforma.fbb.org.br/premios. Os resultados de cada etapa do Prêmio serão divulgados no portal da Fundação BB e na Plataforma Transforma!

Podem participar entidades sem fins lucrativos, como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil.

Todas as certificadas passam a integrar a plataforma Transforma! Rede de Tecnologias Sociais, que hoje conta com mais de 600 iniciativas. O canal digital reúne metodologias reconhecidas por promoverem a solução de problemas socioambientais presentes em diversas comunidades brasileiras. No acervo, as experiências podem ser consultadas por tema, cidade, estado ou país, entre outros parâmetros de pesquisa.

Parceiros e apoiadores

Nesta edição, o evento conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); BB Gestão de Recursos (BBDTVM); BB Tecnologia e Serviços (BBTS); Ativos S.A. e com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Escola Nacional de Administração Pública (Enap); Pátria Voluntária; Casa Civil; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Nosso valor transforma

Além dos recursos referentes aos prêmios: R$ 14,6 milhões desde 2001, a Fundação Banco do Brasil, em conjunto com seus parceiros, investiu cerca de R$ 1 bilhão na reaplicação das Tecnologias Sociais certificadas.

Fonte: Portal ABC do ABC

 

Projeto limita seguro para cobrir atos de executivos de fundos de pensão

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O Projeto de Lei 706/21 limita o seguro contratado pelos fundos de pensão para cobrir atos de responsabilidade de dirigentes e empregados a 20% dos valores colocados pelos participantes do fundo nos planos de benefícios. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Conhecido no mercado como D&O insurance, o seguro para executivos oferece cobertura contra processos judiciais, inclusive pagamento de honorários advocatícios. Atualmente, não há limite de valor para a modalidade.

O projeto, que altera o Código Civil, é do deputado Carlos Bezerra (MDB-MT). Ele explica que o objetivo é evitar excessos na contratação dos seguros, com pagamento de altos prêmios, em prejuízo do fundo de pensão.

“A defesa da empresa em juízo haverá de ser incluída nos custos do seguro. Entretanto, tais encargos não podem ultrapassar valores que tornem inviável a prestação de benefícios aos segurados, razão última da existência da entidade [fundo de pensão]”, afirma o parlamentar.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Artigo: Os efeitos da elevação da taxa Selic sobre os fundos de pensão

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José Roberto Ferreira*

As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), também conhecidas como fundos de pensão, têm, na capitalização, o regime financeiro que sustenta os planos de benefícios previdenciários que administram. A capitalização consiste no mecanismo de acumulação e de multiplicação de capital, por meio da incidência de juros sobre juros – conhecido como juros compostos.

No caso dos fundos de pensão, a capitalização dos ativos que suportarão os benefícios contratados conta com os juros compostos decorrentes da aplicação dos recursos e com as contribuições de participantes, assistidos, patrocinadores e instituidores. Historicamente, a rentabilidade dos fundos de pensão no Brasil foi, majoritariamente, obtida por meio da aplicação dos recursos em títulos públicos federais, que apresentavam características atípicas e que contrariavam os princípios de finanças: possuíam, ao mesmo tempo, elevada rentabilidade, grande liquidez e reduzidos riscos.

Há alguns anos, os fundos de pensão chegaram a possuir cerca de 87% de todos os seus recursos alocados em títulos públicos federais. Ou seja, os fundos de pensão sempre foram os grandes financiadores da dívida mobiliária federal. Felizmente e em benefício da lógica da capitalização, essa realidade tem mudado, inclusive nesse cenário extremamente adverso, representado pela pandemia do COVID-19.

Segundo o Relatório Gerencial de Previdência Complementar relativo ao 6º bimestre de 2020, recentemente publicado pela Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar (SURPC), órgão vinculado ao Ministério da Economia, apenas 48,6% dos recursos dos fundos de pensão estavam alocados em títulos públicos federais ao final de 2020, ainda que outros 14,87% estivessem aplicados em cotas de fundos de investimentos, em parte lastreados por títulos públicos federais. Tamanho reposicionamento dos investimentos foi impulsionado pela progressiva redução da taxa SELIC (taxa básica de juros da economia brasileira e que representa o preço médio de negociação dos títulos públicos federais), adicionado à necessidade de rentabilidade imposta pelos planos de benefícios que possuem meta consolidada de retorno financeiro (conhecidas como exigível ou meta atuarial) em 2020, da ordem de 4,70% reais ao ano, ou seja, acima dos índices de inflação, segundo informações recentemente divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP).

O ápice desse movimento ocorreu há alguns meses, quando a taxa Selic foi posicionada em nível inferior à inflação observada no mesmo período, resultando em taxa real de juros negativa. Por óbvio, os efeitos desse quadro no modelo de acumulação adotado pelos fundos de pensão resultam em descapitalização. Paralelamente, o processo inflacionário tem se mostrado recrudescente e é agravado pelos efeitos da pandemia em relação aos preços de bens e serviços. Diferentemente da inflação conhecida pelos brasileiros, cuja origem é o chamado choque de demanda (grande procura por bens e serviços limitados e consequente elevação de preços), o cenário atual é caracterizado por restrição de renda para o consumo e consequente oneração dos meios de produção. Portanto, a medida natural e conhecida para conter processos inflacionários – elevação da taxa Selic para estimular poupança e limitar consumo e, por consequência, reduzir os preços dos bens e serviços – é ineficaz para o quadro apresentado.

No entanto, a prescrição tende a ser a mesma, como afirmam os principais agentes do sistema financeiro: a curva de juros futuros já mostra uma taxa Selic de 6,5% em dezembro deste ano e de 9% no fim de 2022, contra os atuais 2,75%. Ainda assim, tais retornos não devem se mostrar suficientes para atender às metas atuariais dos planos de previdência complementar fechada. Ocorre que essa tendência pode sugerir aos fundos de pensão, um equivocado retorno à zona de conforto na qual os ganhos financeiros se mostrem facilitados, com elevada liquidez e reduzido risco. Ainda que esse cenário possa resultar em oportunidades de curto prazo para os fundos de pensão, não indica uma condição estrutural, dadas as consequências fiscais decorrentes da elevação da taxa SELIC, que é o crescimento e a progressiva oneração da dívida pública federal, o que se mostra insustentável no médio e longo prazo.

Portanto, é importante que os fundos de pensão compreendam essa provável elevação da taxa Selic como situação circunstancial e que não deve representar uma alteração na trajetória em curso, que objetiva a responsável assunção de riscos – sempre com a prudência inerente ao dever de diligência imposto aos dirigentes dos fundos de pensão – e consequente obtenção dos retornos financeiros estruturais e necessários à manutenção do modelo de capitalização que sustenta a previdência complementar.

*É economista; sócio-diretor da empresa Rodarte Nogueira & Ferreira – consultoria em atuária e estratégia; e ex-diretor-superintendente da Previc

TST aceita agravo do MPT no processo que pede Cassi e Previ para bancários incorporados

Publicado em: 26/03/2021

Deu mais um passo na Justiça a ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede Cassi (plano de saúde) e Previ (plano de previdência privada) para os funcionários originários da Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), as três instituições financeiras adquiridas pelo Banco do Brasil em 2008.

Vale lembrar que desde 2018 a ação encontra-se no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que é a terceira e última instância da Justiça do Trabalho. Na segunda instância, o pedido pela Cassi para os bancários incorporados foi considerado procedente, e o pedido pela Previ foi considerado improcedente.

Em 30 de setembro do ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região noticiou que estava marcado para aquele dia mais um andamento do processo, mas que o TST havia adiado o evento. A notícia, agora, é que neste dia 24 de março, o tribunal aceitou o agravo de instrumento interposto pelo MPT contra a decisão de segunda instância referente à Previ.

Ou seja: ao dar provimento ao agravo do MPT, o TST determinou que o tribunal de segunda instância volte a analisar a possibilidade de que a Previ seja estendida aos bancários oriundos da Nossa Caixa, do Besc e do BEP. No entanto, ainda há outros dois agravos a serem analisados pelo TST, da parte do BB e da Cassi. Isso deve acontecer em breve.

Fato é que não houve nenhuma alteração no que foi julgado até o momento, e que os bancários interessados terão de aguardar o próximo passo, que será o julgamento do mérito do recurso do MPT.

Para o Sindicato de Bauru, esse julgamento ganha ainda mais importância agora, pois o Banco do Brasil acaba de desligar milhares de bancários que aderiram ao Plano de Desligamento Extraordinário (PDE), e muitos deles são originários da Nossa Caixa.

Segundo o BB, dos 5.533 funcionários desligados, 4.093 (74%) deixaram o banco para se aposentar, e, como se sabe, o Economus (instituto que cuida dos planos de saúde e de previdência dos funcionários do extinto banco paulista) está tornando inviável o plano de saúde dos aposentados, o Economus Família.

O Sindicato, inclusive, já ajuizou uma ação pedindo que os bancários que se aposentaram agora, no PDE, possam se manter no Economus Plus, em vez de forçosamente migrarem para o Economus Família. Para poderem permanecer no plano Plus, no entanto, os aposentados têm de assumir seu pagamento integral. Leia mais sobre a ação aqui.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

 

Transferências para grandes bancos encolhem 38% nos últimos três anos

Publicado em: 25/03/2021

Quase todos os pagamentos (99%) até dezembro de 2017 (incluindo pessoas físicas e jurídicas) se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa), segundo levantamento feito pela plataforma de automação de pagamentos da Transfeera. Ao fim de dezembro de 2020 essa parcela passou a representar 61% das transferências, uma queda de 38,4% em três anos.

A queda de participação dos bancos tradicionais é decorrente do crescimento dos bancos digitais, especialmente do Nubank, que em dezembro do ano passado representou 15% do total de pagamentos realizados por meio da Transfeera.

Levando em consideração apenas as transferências para pessoas físicas, os grandes bancos representavam 55% dos pagamentos no fim de 2020, bem menos que os 80% três anos antes.

Nas transferências entre pessoas físicas, o Banco do Brasil foi o que mais sofreu. Em dezembro de 2017, 33% dos pagamentos realizados pela Transfeera tinham como destino o banco estatal e três anos depois essa parcela caiu para 10%.

O Bradesco segue em uma trajetória estável, recebendo cerca de 14% dos pagamentos realizados no fim de 2020 e o Nubank ficou com 18% das transferências entre pessoas físicas.

Para Carlos Augusto de Oliveira, diretor de tecnologia da associação brasileira de bancos (ABBC), a realidade constatada no ambiente de pagamentos da Transfeera “demonstra uma tendência clara de utilização crescente desses ‘neo-bancos’ ao escolherem de forma crescente estas instituições digitais como plataforma para recebimento do seu fluxo financeiro, o que significa uma opção de uso prioritário no seu dia-a-dia”.

Nas transferências para contas de pessoas jurídicas, o banco que mais sofreu com perda de clientes é a Caixa Econômica Federal. Em dezembro de 2017 ela representava 24% dos pagamentos e no mesmo mês do ano passado foi apenas 6%. Do outro lado, o Banco Inter hoje representa 10% das transferências recebidas.

A participação do Nubank é menos expressiva em contas empresariais e representavam 7% do total de pagamentos. Segundo a Transfeera, a parcela pequena é sinal de que as contas de pessoas jurídicas no Nubank têm como foco empreendedores individuais.

“Mecanismos de liquidação digital e instantâneas e ecossistemas de compartilhamento e integração, trazidas pelo Pix e open banking tendem a pressionar ainda mais os bancos tradicionais, obrigando-os a acelerar a agenda de transformação ao mesmo tempo que acirra a competição com fintechs com estruturas mais leves e ágeis por definição”, afirma o diretor da ABBC.

O estudo analisou um montante de 3,2 milhões de transferências bancárias, realizadas entre abril de 2017 e dezembro de 2020 na plataforma de automação de pagamentos da Transfeera. Do total de transferências, 2,3 milhões (73%) tiveram como destino pessoas físicas e 861 mil (27%) pessoas jurídicas.

Fonte: Valor Investe

 

Novo presidente do BB enterra privatização da instituição e deve vetar venda da BB DTVM

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Os funcionários do Banco do Brasil estão em festa. Pelo que já receberam de retorno do novo presidente da instituição, Fausto Ribeiro, que tomará posse no início de abril, não há qualquer possibilidade de ele levar adiante qualquer processo de privatização do BB. Mais: ao que tudo indica, vai rever todos os programas de desinvestimentos do banco. Isso quer dizer que a venda da BB DTVM deverá ser vetada.

Ribeiro representa uma guinada em relação a Rubem Novaes, primeiro a comandar o Banco do Brasil no governo de Jair Bolsonaro, e a André Brandão, que renunciou ao cargo. Para ele, o BB tem de continuar sob controle do Estado e, em vez de encolher, desfazendo-se de negócios importantes, como a BB DTVM, que controla o grosso dos recursos administrados pela instituição, tem de crescer.

Funcionário de carreira do BB, Ribeiro está recolhido desde foi anunciado como sucessor de André Brandão. Mas, aos poucos colegas de trabalho com os quais conversou nos últimos dias, disse que a determinação de Bolsonaro é de que o banco tenha um papel social. Não é só: tudo indica que ele suspenderá o programa de fechamento de agências, pivô da crise com Bolsonaro que levou à demissão de Brandão.

Esse programa de fechamento de postos de atendimento foi dividido em quatro ondas, como se diz dentro do banco. A primeira, que agrega 90 pontos, incluindo agências, já foi concluída, porque Brandão pediu pressa. Os dois programas de demissão voluntárias, também anunciados no início do ano, foram concluídos com a adesão de 5.500 funcionários.

Mudanças nas vice-presidências

Ribeiro também acertou com Bolsonaro liberdade para mudar a composição da atual vice-presidência do BB. Quer dar uma cara nova ao comando da instituição com pessoas de sua confiança. Essa troca deverá ser facilitada, pois pelo menos dois executivos já demonstraram desejo em deixar os cargos, número que deve crescer, seja porque alguns têm idade para se aposentar, seja porque têm convite do mercado.

Pelo menos uma vice-presidência, a de Governo, será entregue a um político, muito provavelmente, ligado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Hoje, essa vice é ocupada por João Rabelo Júnior, que é de carreira, mas começou a ganhar antipatia do Palácio do Planalto porque foi secretário-adjunto no Ministério da Fazenda na gestão de Guido Mantega, do PT.

Em meio a todos esses movimentos, Ribeiro está disposto, também com o apoio de Bolsonaro, a mudar o Conselho de Administração do Banco do Brasil. Os mandatos dos atuais integrantes terminam em 28 de abril, quando haverá assembleia para decidir se os atuais conselheiros continuam ou não. O novo presidente do BB não se conforma com a reação contrária de vários conselheiros à sua indicação.

Para Ribeiro, o fato de conselheiros como Hélio Magalhães, que foi do Citibank e hoje presidente o Conselho de Administração do BB, e José Guimarães Monforte terem indicado que renunciariam aos cargos por causa da escolha de Bolsonaro mostra que eles não têm espaço no futuro comando do banco. Se não renunciarem, serão defenestrados.

Há outro fator que pesa contra atuais conselheiros do Banco do Brasil: são extremamente a favor da privatização da instituição e são vistos pelos funcionários como entreguistas, por defenderem a venda de ativos importantes da instituição, como a BB DTVM, que estaria sendo negociada com o banco suíço UBS, que já assumiu o controle do BB Investimentos. Esses negócios fechados com o UBS são alvos de várias representações feitas ao Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda não se manifestou sobre os casos.

No nome de Ribeiro ainda precisa passar pelo Comitê de Elegibilidade do Banco do Brasil, cuja missão é de analisar se o indicado por Bolsonaro atende aos requisitos legais previstos na Lei das Estatais. Vencida essa etapa, caberá ao presidente da República publicar um decreto com a nomeação.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

 

Novo presidente do BB monta equipe: Barreto vai para a vice-presidência de governo

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Sem alarde, sobretudo porque seu nome ainda está sendo submetido às regras de avaliação, o novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, está começando a montar sua equipe. O primeiro nome escolhido é o de Antônio Barreto, que comandará a vice-presidência de Governo da instituição.

Barreto, que foi cotado para substituir André Brandão no comando do Banco do Brasil, é hoje secretário-executivo do Ministério da Cidadania, com forte trânsito no Palácio do Planalto, sobretudo por causa do trabalho que realizou envolvendo o auxílio emergencial. Ele é funcionário de carreira do BB.

Experiente e conhecedor dos meandros políticos de Brasília, Barreto está tendo papel fundamental no preparo de Fausto Ribeiro para tocar a maior instituição financeira do país. Juntos, têm sondado figuras estratégicas com o objetivo de dar uma cara nova ao Banco do Brasil.

Vaga ambicionada pelo Centrão

A indicação de Antônio Barreto para a vice-presidência do Banco do Brasil é vista por Ribeiro como um trunfo, uma vez que se cogitava a nomeação de um político do Centrão para a vaga. O presidente da Câmara, Arthur Lira, ambicionava a vaga hoje ocupada por João Rabelo.

Desde o governo Lula, convencionou-se dar a vice-presidência de Governo do BB a políticos. Isso mudou a partir da gestão de Rubem Novaes, o primeiro presidente do Banco do Brasil na administração Bolsonaro. Novaes bateu o pé para fazer a própria equipe, mas durou pouco.

No que depender de Fausto Ribeiro, que comandava a BB Consórcios, qualquer estudo no sentido de privatizar o Banco do Brasil será enterrado, até para acalmar os funcionários da instituição. Ele também deve deixar de lado os planos de vendas de ativos do banco, como a BB DTVM, ambicionada pelo suíço UBS.

A perspectiva é de que Fausto Ribeiro tome posse na presidência do Banco do Brasil no início de abril. A partir do momento em que seu nome for aprovado pelo Comitê de Elegibilidade do BB, o presidente Bolsonaro poderá baixar decreto com a nomeação do executivo que substituirá André Brandão.

Saída em massa da diretoria

A saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil pode desencadear uma retirada em massa de diversos integrantes da cúpula do banco estatal. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, diretores e vice-presidentes começam a sinalizar que podem acompanhar a decisão de Brandão e abandonar ao barco – e pelo menos dois vice-presidentes teriam saída certa.

O colegiado do Banco do Brasil vinha mostrando diversos sinais de insatisfação com a interferência do governo Jair Bolsonaro dentro das estatais, além do processo de fritura de Brandão nos últimos meses. O estopim para a saída em massa seria a indicação de Fausto Ribeiro, que só ocupou cargos de gerência antes de assumir a área de consórcios.

O fato de Ribeiro ter chegado ao segundo escalão do BB já pouco tempo aumentou a insatisfação dentro do colegiado, mas uma renúncia coletiva estaria descartada em um primeiro momento.

Fonte: Blog do Correio Braziliense com Estadão

Bancos vão mostrar boa recuperação em 2021; BB e Bradesco são as melhores

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O setor bancário brasileiro deve apresentar uma boa recuperação em 2021, afirmou o Safra. Os analistas defenderam, em relatório divulgado ontem, que o aumento das taxas de juros pode beneficiar os resultados das empresas no médio prazo, uma vez que elas devem reavaliar seus produtos de empréstimo, aumentar a remuneração de sua própria base de capital e melhorar os resultados financeiros de seguros.

“Esperamos uma boa recuperação dos resultados para 2021com base na redução significativa do custo do crédito, considerando que 2020 foi um ano em que os bancos construíram enormes provisões para perdas com empréstimos e o pico de inadimplência pode não ser tão forte quanto inicialmente esperado”, afirmou a instituição.

Com a temporada de resultados do quarto trimestre de 2020 perto do fim, o Safra atualizou os números do setor. Uma das mudanças foi a recomendação do BTG Pactual (BPAC11), que passou de neutra para compra, bem como o preço-alvo por unit, que subiu de R$ 92 para R$ 111.

O novo rating do banco tem como base o cenário favorável projetado para o mercado de capitais no Brasil.

“O mercado de capitais brasileiro parece apresentar forte recuperação apoiada por um ambiente de taxas de juros muito baixas. Acreditamos que o BTG pode capturar esse efeito positivo no mercado de capitais”, explicou o Safra.

Além disso, a empresa possui um portfólio diversificado que vai desde vendas e negociação até gerenciamento de patrimônio, criando possibilidades para explorar oportunidades de venda cruzada.

No caso do Banrisul (BRSR6), a recomendação foi rebaixada de compra para neutra e o novo preço-alvo ficou em R$ 19 (de R$ 22). Para a tese de investimento da companhia, o Safra considerou um custo de capital mais alto e um ROE (retorno sobre o patrimônio) de longo prazo mais baixo.

Apesar de aumentar a confiança no BTG, o Safra manteve Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) como preferências no setor. Ambas as companhias têm recomendação de compra e preços-alvo de, respectivamente, R$ 36 e R$ 50.

“Em nossa opinião, além de ambos os nomes terem bom potencial de alta, eles ainda estão negociando a múltiplos atraentes (Bradesco está negociando a 9 vezes P/L [preço sobre lucro] projetado para 2021, enquanto Banco do Brasil está a 5 vezes)”, destacou a instituição.

As perspectivas para Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) continuam positivas. O Safra também possui recomendação de compra para os dois bancos: o Itaú porque a ação está sendo negociada a múltiplos baixos após a cisão parcial com a XP e o Santander devido à expectativa de ROE mais forte para 2021, além da cisão da Getnet. Os preços-alvo indicados são de R$ 38 e R$ 53, respectivamente.

Fonte: Money Times

 

“Seria muito bom se o Banco do Brasil fosse privatizado”, diz Gustavo Franco

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O ex-presidente do Banco Central, sócio da Rio Bravo Investimentos e colunista do Estadão, Gustavo Franco, afirmou que a privatização do Banco do Brasil+1,48% seria boa para incentivar a competição entre instituições financeiras e diminuir o spread bancário.

A declaração foi feita na segunda-feira (22) em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Não há razão pra ter tão poucos intermediários, temos tido muitas iniciativas no plano regulatório com o intuito de incentivar a competição bancária. Seria muito bom se o Banco do Brasil fosse privatizado e tivesse um dono preocupado com resultado”, afirmou.

Franco disse que, por ser público, os custos do Banco do Brasil são maiores, já que as compras devem ser feitas por meio de licitação e há processos burocráticos que encarecem os produtos.

“É ótimo para os privados terem um competidor que tem um custo maior. Você opera no preço do seu concorrente que tem preço mais alto e ganha muito dinheiro. O Banco do Brasil, do jeito que está, serve aos bancos privados”, declarou o economista, que defendeu o fim de estatais como a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), criada para conduzir um projeto de trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao responder a uma pergunta de Márcio Kroehn, editor-chefe do E-Investidor que participou do programa, Franco manifestou preocupação com a volta da inflação. “A inflação acordou um pouquinho. Mas, para um ex-alcoólatra, qualquer pouquinho é um perigo”, comparou. No entanto, o economista apontou que o regime de juros baixos deve continuar, ainda que haja algumas oscilações.

Fonte: Estadão Investidor

UBS avalia aquisição da gestora de recursos do Banco do Brasil

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O UBS está entre os interessados em adquirir a gestora de fundos do Banco do Brasil (BBAS3), a BB DTVM, disseram pessoas com conhecimento direto do assunto.

O negócio deve sofrer atraso com a mudança de presidente do banco, que vai precisar assinar a venda, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas, pois o assunto não é público.

Participaram das conversas empresas como Franklin Templeton e BlackRock Inc, com o Rothschild & Co contratado para assessorar o Banco do Brasil, segundo as pessoas.

Os termos propostos dariam ao parceiro o controle sobre o negócio, embora diversas estruturas estejam sendo avaliadas, segundo as pessoas. A ideia é buscar investidores internacionais para evitar concentração de mercado.

Fausto de Andrade Ribeiro foi nomeado para assumir as rédeas do maior banco estatal do Brasil na última quinta-feira e a venda da gestora será seu primeiro desafio.

A BB DTVM tem mais de R$ 1,2 trilhão de ativos sob gestão, o que a coloca em primeiro lugar no ranking do país. O UBS já tem uma parceria com o BB em banco de investimento na América do Sul e corretagem no Brasil, além de um acordo comercial com o Banco Patagônia, na Argentina.

O Banco do Brasil, o UBS, o BlackRock, o Franklin Templeton e o Rothschild não quiseram comentar.

André Brandão, presidente do Banco do Brasil que renunciou na semana passada e priorizou a venda, desistiu de sua função depois de entrar em choque com o presidente Jair Bolsonaro por causa de medidas de austeridade.

Os investidores agora questionam se Ribeiro, que está no Banco do Brasil há mais de 20 anos, vai dar continuidade à agenda de Brandão, que incluía a venda de ativos, ou pará-la de vez.

A troca de CEO “pode ​​criar incerteza em torno da estratégia do banco para oferecer melhorias de eficiência”, escreveram os analistas do Goldman Sachs liderados por Tito Labarta em uma nota aos clientes.

O Banco do Brasil faturou mais de R$ 6,85 bilhões com o negócio de gestão de fundos de investimento no ano passado, um aumento de 7,2% em relação a 2019, segundo seu balanço.

Navegar na política é outro desafio que Ribeiro enfrentará. O executivo, pós-graduado em Economia pela George Washington University, ingressou no Banco do Brasil em 1988 e já ocupou diversos cargos no banco, como diretor executivo de canais terceirizados e responsável pelas unidades na Espanha e no Marrocos.

“Fausto de Andrade Ribeiro é um candidato qualificado devido ao seu sólido histórico dentro do banco”, escreveram analistas do Citigroup liderados por Jorg Friedemann em um relatório. “Apesar disso, a notícia repercute mal no Banco do Brasil, embora já esperada, pois demonstra uma clara interferência política.”

Fonte: Money Times