União conclui venda de ações excedentes do Banco do Brasil

Publicado em: 29/01/2020

A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada no dia 27 pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Agência Brasil

Em ano “ruim”, ações de bancos podem subir 32%, diz Credit Suisse

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Os bancos brasileiros não terão muito o que comemorar neste ano, mesmo diante da expectativa de que a economia cresça 2,5%, o consumo se fortaleça e, com ele, a concessão de crédito. A avaliação é do Credit Suisse, que cortou os preços-alvos de Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).

“Cortamos nossas projeções para o LPA (Lucro por Ação) em média 8% para 2020 e 10% para 2021 para os ‘quatro grandes’”, afirmam os analistas Marcelo Telles, Otavio Tangarelli e Alonso Garcia, que assinam o relatório.

Assim, o preço-alvo do Itaú Unibanco baixou de R$ 45 para R$ 44; o do Bradesco, de R$ 46,67 para R$ 46; e o do Santander, de R$ 56 para R$ 54. O Banco do Brasil (BBAS3) foi o único, cujo preço-alvo subiu – de R$ 68 para R$ 72.

As recomendações, contudo, seguem de outperform (desempenho esperado acima da média de mercado) para Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco. Já o Santander foi promovido de neutro para outperform.

Transição

De qualquer modo, o corte nas projeções reflete a avaliação do Credit Suisse de que o desempenho das instituições não corresponderá totalmente à retomada da economia.

“2020 deve ser um ano de transição para os bancos brasileiros, com o crescimento das primeiras linhas [do balanço] e os ganhos não impulsionados plenamente pelo ciclo positivo de expansão do crédito”, afirma o relatório.

Isso significará, segundo os cálculos dos analistas, que os lucros apresentarão uma “modesta expansão de 2,6%”, em relação a 2019. Outro número destacado é o ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) dos quatro, que baixou 300 pontos-base para 2020 e 160 pontos para o retorno de longo prazo. O ROE médio esperado para este ano é de 18,75%.

“Acreditamos fortemente que 2020 será o ponto baixo da lucratividade dos bancos, numa transição para um 2021 melhor”, diz o Credit Suisse. O banco suíço enxerga seus pares brasileiros debatendo-se entre duas forças nos próximos meses.

Prós e contras

Do lado positivo, estarão o lucro líquido gerado por juros, que se beneficiará com um longo crescimento de dois dígitos, um mix mais rico de empréstimos, melhores resultados da gestão de ativos e passivos, decorrentes da menor taxa Selic. A alta das tarifas também deve favorecer os bancos.

Do lado negativo, o Credit Suisse lista a reprecificação da carteira de crédito baseada em juros fixos, aumento da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) de 15% para 20%, e a exposição às turbulências da América Latina.

Os vencedores serão aqueles que souberem, mais do que nunca, gerenciar custos. Para o Credit Suisse, cortar gastos compensará temporariamente o crescimento “mais modesto” das receitas neste ano; e manter a competitividade diante do avanço das fintechs e dos bancos médios – desde que parte desses cortes seja repassada para os clientes.

Feitas as contas, apesar de todos os problemas pela frente, os bancos ainda são uma opção atraente para quem quer lucrar com as suas ações, de acordo com os analistas. “O setor oferece um potencial de alta de 32% sobre os níveis atuais”, afirmam. Como comparação, na média, o mercado espera uma alta de 15% no Ibovespa, o principal indicador da B3 (B3SA3) neste ano. Imagine, se este fosse um ano com tudo a favor dos bancos brasileiros.

Fonte: Money Times

O que esperar para os resultados e para as ações dos grandes bancos?

Publicado em: 24/01/2020

Os grandes bancos foram barrados na porta da festa da bolsa. Enquanto o Ibovespa iniciou o ano batendo novos recordes, as ações de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander começaram o ano em forte queda. A alta do principal índice da B3 só não é maior justamente pelo mau desempenho dos papéis do setor financeiro.

Essa queda representa uma oportunidade de compra ou os bancões devem permanecer como os “patinhos feios” da bolsa? Essa resposta deve ficar mais clara a partir da próxima semana, quando começa a temporada de divulgação de balanços das instituições.

Uma coisa é certa: os lucros bilionários não estão ameaçados. A estimativa média aponta para um resultado combinado de R$ 21,9 bilhões para BB, Itaú, Bradesco e Santander Brasil no quarto trimestre de 2019, um avanço de 12,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

O problema é o que vem (ou pode vir) pela frente. E a previsão é que os bancões naveguem por mares bastante turbulentos neste ano (e nos próximos).

Fintechs crescem e aparecem

Entre os riscos para o futuro dos bancos tradicionais é o avanço das novas empresas de tecnologia financeira (fintechs). Com a disputa pelos clientes ao alcance do celular, as instituições vêm sendo obrigadas a cortar tarifas e taxas para não perderem mais clientes.

Uma ótima notícia para quem é usuário de serviços financeiros, mas péssima para os acionistas. O grande temor dos investidores é que os papéis dos bancões repitam o que ocorreu com a Cielo.

A empresa de maquininhas de cartões controlada por Bradesco e Banco do Brasil perdeu 65% do valor de mercado nos últimos anos em meio à “guerra” nesse mercado.

Se antes faltava tamanho às fintechs para incomodar os bancos, agora já não se pode dizer o mesmo. Que o diga o Nubank, que alcançou neste mês a marca de 20 milhões de clientes. Com o crescimento, a empresa do famoso cartão de crédito roxo já é a sexta maior instituição financeira do país em número de usuários. Ainda falta o lucro, mas essa é outra história…

Outra amostra do poder de fogo dos novos competidores veio da badalada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da XP Investimentos. A corretora estreou em dezembro na bolsa norte-americana Nasdaq avaliada em US$ 14,9 bilhões – hoje a corretora já tem valor de mercado de mais de US$ 23 bilhões (R$ 96 bilhões, no câmbio de hoje).

Curiosamente, quem mais vem sofrendo na bolsa entre os bancões é o Itaú, que deu uma tacada de mestre ao comprar 49,9% do capital da XP em 2017. O banco deve apresentar um ganho de R$ 1,9 bilhão (antes de impostos) no balanço do quarto trimestre com o IPO da corretora, de acordo com o UBS.

Nada disso, porém, parece animar os investidores. Apenas nos primeiros dias deste ano, as ações preferenciais do maior banco privado brasileiro acumulam queda de 9,13%.

O problema é que, enquanto ganha com a XP, o Itaú perde em outros mercados. No Chile, onde passou a ter uma operação relevante após a compra do Corpbanca, as despesas com provisões feitas após a onda de protestos devem chegar aos R$ 300 milhões, também conforme o UBS.

Está barato, mas…

Com o fraco desempenho, as ações dos bancos negociam hoje com um desconto de 25% em relação ao Ibovespa, nas contas dos analistas do Bank of America (BofA). Então é hora de comprar? Na opinião dos analistas do banco, não.

O BofA inclusive cortou em 8% as estimativas para o lucro dos bancões neste ano. Os analistas também reduziram a recomendação das ações do Itaú para underperform (equivalente a venda) e as do Bradesco para neutra.

Entre as razões para o pessimismo com os resultados está o aumento da alíquota da CSLL cobrada das instituições financeiras – aprovada junto com a reforma da Previdência.

O imposto maior é ruim, mas terá um impacto positivo no quarto trimestre em razão da correção pela nova alíquota dos créditos tributários que as instituições carregam nos balanços.

Outra decisão que vai influenciar negativamente os próximos resultados é o limite imposto pelo Banco Central na taxa de juros cobrada no cheque especial. Em contrapartida, o BC permitiu que os bancos cobrem uma tarifa dos clientes para manter a linha disponível. Mas dos grandes bancos de varejo apenas o Santander decidiu fazer a cobrança.

Os analistas do BofA projetam um aumento de apenas 4% no lucro do banco espanhol e do Bradesco neste ano. Para o Itaú, a estimativa é ainda pior, de queda de 3% nos resultados em 2020.

O Santander Brasil abre a temporada de balanços dos bancões na próxima quarta-feira, dia 29. O Bradesco divulga o balanço no dia 5 de fevereiro. Os números do Itaú saem no dia 10 de fevereiro e os do Banco do Brasil, no dia 13.

A esperança é o crédito

Mais do que os resultados em si, os olhos dos analistas e dos investidores estarão voltados para as projeções que os próprios bancos vão fornecer para o desempenho de suas principais linhas ao longo deste ano.

Uma possível surpresa positiva pode vir das estimativas das instituições para o crescimento do crédito em 2020. Os bancos já vêm acelerando a concessão de financiamentos, principalmente nas linhas mais rentáveis, como o crédito pessoal e linhas para pequenas e médias empresas. O desafio é crescer o suficiente para compensar o efeito da taxa de juros menor.

Outra boa notícia deve vir das despesas com provisões para calotes, que devem se manter controladas diante da tendência de recuperação da economia e da inadimplência em níveis baixos.

Dividendos gordos

Os bancões podem não ser a melhor aposta para o investidor que está em busca de ações de empresas em crescimento. Mas seguem como opção para quem deseja papéis de boas pagadoras de dividendos.

Sem aquisições relevantes no radar, a tendência é que os grandes bancos continuem distribuindo a boa parte dos lucros bilionários aos acionistas.

Pelos cálculos do Bank of America, os bancões devem distribuir quase metade dos lucros em dividendos em 2020, o equivalente a um retorno (dividend yield) 5,7%, acima da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 4,5% ao ano.

Fonte: Seu Dinheiro

Ações do Banco do Brasil sobem mais de 2% com a notícia de privatização

Publicado em: 05/12/2019

Por volta das 11h30, os papéis ordinários do Banco do Brasil registravam variação positiva de 2,55%, sendo cotados a R$ 48,38. Por sua vez, as ações da BB Seguridade (BBSE3) registravam variação de 2,3% sendo negociadas a R$ 35,20. A alta dos papéis se deve a notícia de que a privatização da instituição financeira está na mira do Ministério da Economia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe econômica se preparam para iniciar um processo de desestatização da instituição financeira. No entanto, a pasta e o ministro estão tentando convencer o presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitar a privatização do banco. O processo de desestatização pode ocorrer até o fim do mandato, em 2022. As informações foram divulgadas pelo jornal “O Globo” que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto. Segundo a publicação, a equipe econômica negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e a instituição financeira não quis comentar o assunto.

Entretanto, de acordo com as fontes, o BB já foi alvo de discussões durante a reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). “O ministro tenta convencer o presidente a colocar o Banco do Brasil nas privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano, para deixar uma lista mais parruda”, comentou a fonte.

Além disso, o veículo ressaltou que em entrevista com o Paulo Guedes, o ministro informou que uma privatização particularmente poderia render R$ 250 bilhões, sem especificar a qual estatal se referia. Segundo a consultoria Economática, apenas duas empresas públicas, com ações negociadas na Bolsa de Valores, teriam potencial para alcançar esse valor: Banco do Brasil e Petrobras.

Fonte: Suno Research

Ação do Banco do Brasil continua a ganhar com perfil “menos estatal”

Publicado em: 06/11/2019

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem continuar a refletir a postura “menos estatal” da instituição financeira, que deve publicar um balanço positivo no terceiro trimestre antes da abertura nesta quinta-feira (7).

Segundo as projeções do time de análise do banco Safra, o lucro líquido pode apresentar um avanço de R$ 4,448 bilhões, avanço de 30,7% na passagem anual. O desempenho é resultado de uma melhora nas receitas com serviços, despesas controladas e impostos menores.

A receita líquida com juros (NII, na sigla em inglês) deve crescer 4%, a R$ 13,120 bilhões, O banco tem melhorado o mix de ofertas aos clientes individuais, aponta a análise. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) deve crescer 11,5%, a R$ 6,705 bilhões, como reflexo da recuperação das receitas com juros, serviços e controle de custos.

Ações

O Safra ressalta que as ações do Banco do Brasil continuam entre as preferências no setor. Os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória veem os papéis ainda em preços atraentes e com uma combinação de projeções robustas para o crescimento dos lucros para 2019 e de retornos maximizados pela nova administração mais orientada para o mercado.

Isso tudo deve diminuir a diferença da rentabilidade com os bancos privados. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 62. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 30%.

Fonte: Money Times

Morgan Stanley acredita que menor gasto com agência impulsionará ações de bancos

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Para analistas do Morgan Stanley, existe espaço para reduzir até 14% do número de agências bancárias no Brasil, o que diminuiria em até R$5,5 bilhões os custos dessas empresas – valor que poderia ser utilizado de outras maneiras e implicar em maior lucro. Por isso, os analistas do banco americano reiteram a sua visão de compra das ações dos maiores bancos brasileiros.

Ainda segundo os analistas do Morgan Stanley, os quatro maiores bancos brasileiros poderiam fechar até 2100 agências, sem impactar materialmente a base de clientes. Se a perspectiva otimista é de R$ 5,5 bilhões, a menos otimista é de R$4,2 bilhões, número ainda considerável e equivalente a 4 % do lucro.

Segundo Jorge Kury, líder da equipe de análise, os bancos privados parecem mais predispostos a fechar agências do que bancos públicos, com 16% de potencial de fechamento para os bancos privados contra 8% dos bancos públicos.

Fonte: Portal TC News

BB Investimentos prevê melhores resultados no 3º trimestre; ação do Itaú é a preferida

Publicado em: 30/10/2019

A equipe de análise do BB Investimentos prevê para os bancos resultados um pouco melhores no 3º trimestre ante o período anterior devido à estratégia adotada pelas empresas de alterar o mix das carteiras, priorizando linhas de crédito com spreads mais elevados.

As estimativas são reforçadas pelos dados do Banco Central, que demonstraram um início de trimestre bem tímido, mas surpreenderam em agosto e setembro, com dois meses de alta expressivas.

“Entretanto, essa estratégia leva para uma possibilidade de piora nos índices de inadimplência que, na nossa visão, acontecerá de forma muito branda”, salienta o banco.

Para os analistas Vinícius Soares e Wesley Bernabé, a única exceção do segmento é o Banco ABC (ABCB3), que deve apresentar uma leve redução em seu lucro líquido proveniente de uma alíquota maior. Bradesco (BBDC4), por sua vez, será o maior beneficiado dentro deste cenário.

O BB acredita que a aprovação da reforma da previdência, somada à possibilidade de acordo entre Estados Unidos e China, impactará positivamente nos indicadores de confiança e crescimento, beneficiando o desempenho dos bancos nos próximos trimestres.

“Ao longo do quarto trimestre, esperamos: (i) melhora no volume de concessões de crédito, principalmente PJ, como reflexo de uma melhora de confiança dos empresários; (ii) melhora nos spreads praticados, com os bancos buscando priorizar linhas mais rentáveis; (iii) e possível elevação nas taxas de inadimplência”, comentam Soares e Bernabé.

Top Pick

O banco mantém sua preferência pelas ações do Itaú (ITUB4) para o ano de 2019, trazendo recomendação outperform (acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 45. O potencial de valorização é de 23%.

BB

Fonte: Money Times

BB tem 30% das novas ações compradas por pessoas físicas, por R$ 7 bilhões

Publicado em: 23/10/2019

O Banco do Brasil conseguiu atrair R$ 7 bilhões em investimentos de pessoas físicas para sua reemissão de ações. Uma parcela de 30% da operação foi destinada ao varejo, superando a marca da oferta da Petrobras, em junho, quando pessoas físicas ficaram com pouco mais de 20% do volume.

O resultado foi bem recebido pelo mercado financeiro. As ações ordinárias do BB fecharam na sexta-feira, 19, em alta de 2,56%, cotadas a R$ 46,06.

Ao ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões somente no público de varejo, a demanda seria mais suficiente do que todo o valor da oferta, de R$ 5,8 bilhões. Deste total, 40% foram captados com investidores estrangeiros.

Por causa da alta demanda de investidores, os bancos que coordenaram a oferta conseguiram puxar para cima o preço da ação que no início da oferta estava em R$ 43,42. As próprias ordens dos investidores institucionais estavam abaixo desse patamar, concentradas em R$ 43, mas o preço foi elevado para R$ 44,05, valor superior ao cotação no dia em que a oferta foi lançada.

Resultados

A elevada demanda do investidor pessoa física vem a reboque de uma reviravolta nos resultados do BB nos últimos anos. Além de mais lucrativo, o banco conseguiu melhorar sua rentabilidade, encostando nos rivais privados.

Fonte: Exame

Follow-on do Banco do Brasil terá período restrito a investidores do varejo

Publicado em: 17/10/2019

A oferta subsequente de ações (follow-on) do Banco do Brasil (BBAS3) terá uma restrição de venda (lock-up) de 45 dias para investidores de varejo. Durante esse período, o interessados que se encaixem poderão aderir à operação. Caso queiram se desfazer de suas posições, só poderão exercer a partir do dia 6 de dezembro.

De acordo com o prospecto preliminar divulgado pelo Banco do Brasil, os investidores terão preferência na alocação das reservas.

Ademais, caso haja excesso de demanda entre os interessados a aderirem ao lock-up, não haverá alocação para os investidores de varejo sem alocação prioritária.

Banco do Brasil arquiteta nova oferta

Os investidores de varejo poderão utilizar fundos específicos para a aquisição desses papéis que estão sendo ofertados pelo BB. Um dos fundos é do próprio banco estatal, o outro foi criado pela Caixa Econômica Federal.

O valor mínimo para a adesão à oferta do varejo é de R$ 100 para o investidores FIA-BB e do FIA-Caixa. No entanto, para o investidor de varejo, que aderir ao lock-up, mas quiser entrar direto na oferta subsequente, o valor mínimo é de R$ 3 mil. A operação é similar ao do follow-on da Petrobras (PETR3; PETR4) neste ano. A Caixa também era uma das mediadoras.

Os bancos coordenadores da oferta, além do próprio Banco do Brasil, são:

• Caixa Econômica Federal
• Credit Suisse
• Itaú BBA
• J.P. Morgan
• XP Investimentos

Até 22% das ações poderão ser vendidas para os investidores do varejo. Outros 8% serão direcionados para o segmento private (varejo de alta renda).

A escolha por algum dos fundos criados para a operação poderia ser realizada até o final desta quarta. Ao todo, serão ofertadas 132.506.737 ações pelo Banco do Brasil. Levando em consideração a cotação de fechamento do último pregão na Bolsa de Valores de São Paulo, de R$ 44,38, a oferta poderá movimentar cerca de R$ 5,9 bilhões.

Fonte: Suno Research

Associação de funcionários cobra diretoria do BNDES após oferta de ações do BB

Publicado em: 09/10/2019

A AFBNDES, associação que representa os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), questionou neste domingo a diretoria da instituição de fomento após a destituição de uma executiva da área jurídica, em meio a tensões com técnicos da área responsável pela gestão da carteira de participações acionárias. O tema foi tratado numa assembleia da AFBNDES no dia 7.

A superintendente Luciana Tito foi destituída do cargo à frente da área jurídica operacional na última quinta-feira, 3, por causa de divergências em torno da estratégia para acelerar as vendas da carteira do BNDES, como revelou o Broadcast/Estadão. O estopim da destituição foi a oferta pública de ações do Banco do Brasil (BB), anunciada também na quinta-feira.

Na quarta-feira, a Coluna do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, revelou que 20.785.200 ações do BB de posse da União, e administradas pelo BNDES, ficariam de fora da oferta, que venderá papéis em Tesouraria do próprio BB e que estão na carteira do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), gerido pela Caixa. A oferta poderá movimentar R$ 5,7 bilhões. O BB transferiu as ações de posse da União para o BNDES em agosto, para serem vendidas – a diretoria do banco de fomento tentou aproveitar a oferta para vender os papéis.

Segundo fontes ouvidas sob condição do anonimato, regras internas do BNDES exigiriam pareceres jurídicos e técnicos para justificar a precificação dos papéis do BB conforme definidos na oferta. Divergências em torno dessas regras entre a diretoria do BNDES e Tito teriam levado à destituição da funcionária do cargo da superintendente. O BNDES não comentou a destituição da executiva.

“As circunstâncias do afastamento recente de uma das mais respeitadas advogadas do Banco da superintendência jurídica operacional confirma que a governança do Banco está sob sério risco e nos deixa seguros sobre a necessidade de demandar publicamente explicações”, disse a AFBNDES, em nota divulgada neste domingo. Nela, a entidade se diz “perplexa com a forma como tem sido conduzida a BNDESPar”, a empresa de participações do banco de fomento.

Como mostrou o Estadão/Broadcast desde terça-feira, 1º, as tensões passam pela opção entre fazer ofertas públicas, como a do BB, ou usar a “mesa de operações” do BNDES e pelo cumprimento dos normativos que balizam essas decisões. No BNDES, circulam comentários sobre receios, entre os técnicos da área, de vender as ações baratas demais.

“Os cargos de chefe de departamento na AMC (Área de Mercado de Capitais) continuam em aberto pela dificuldade de se encontrar empregados do BNDES, especialmente que tenham experiência na área de mercado de capital, que aceitem as diretrizes e os procedimentos que foram adotados. As sinalizações são de que a atual gestão opta por saídas violando o conhecimento técnico do setor, como a preferência de utilização de venda de ações por ‘oferta pública’ em casos que seria indicado a ‘venda em mesa’”, diz a nota da AFBNDES.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB anuncia oferta secundária de 132,5 milhões de ações; precificação até o dia 17

Publicado em: 03/10/2019

O BB (Banco do Brasil) anunciou nesta quinta-feira (3) oferta pública com distribuição secundária de 132,5 milhões de ações, estimada para ser precificada em 17 de outubro. De acordo com o prospecto preliminar divulgado ao mercado pelo banco, os acionistas vendedores na oferta serão o próprio banco, com 64 milhões ações, e o FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com 68,5 milhões ações.

Considerando o preço de fechamento das ações do BB na véspera, de R$ 43,42, a oferta alcança R$ 5,75 bilhões. Às 10h25, as ações do banco subiam 1,57%, a R$ 44,10, na bolsa paulista, enquanto o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançava 0,23%.

A operação está sendo coordenada por Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, JPMorgan e XP Investimentos.

De acordo com o documento, não será admitida a distribuição parcial no âmbito da oferta, que será cancelada se não houver interesse pela totalidade das ações oferecidas até a data de conclusão do procedimento de “bookbuilding”.

Fonte: Folha de S.Paulo

Banco do Brasil indica nova oferta de ações de R$ 2,9 bilhões

Publicado em: 26/09/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) poderá vender até 64 milhões de ações do banco que possui em sua tesouraria, informou em um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

De acordo com a nota, o Conselho de Administração irá definir e implementar a melhor estrutura da negociação, “tendo em vista o dinamismo do mercado e a flexibilidade e rapidez necessárias para resguardar os interesses do Banco do Brasil e do conjunto de seus acionistas”.

Ao preço de hoje, a oferta poderia girar em torno de R$ 2,914 bilhões.

Uma das alternativas propostas pela instituição financeira para conduzir a venda seria a participação de uma oferta pública secundária de ações do banco detidas pelo FI-FGTS.

Mais dinheiro

O banco estatal também informou hoje que poderá receber R$ 1,8 bilhão da controlada BB Seguridade (BBSE3) como resultado de uma redução de capital da seguradora no valor de R$ 2,7 bilhões, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

De acordo com a nota, o BB Seguridade considera o capital social “excessivo”. A seguradora também fará um aumento do capital social no montante de R$450 milhões, por meio da capitalização da reserva legal.

“O movimento proposto é resultado do comprometimento da companhia com a gestão eficiente do seu capital”, afirma o BB Seguridade.

Banco de investimento

Ao lado dos últimos desenvolvimentos, o BB anunciou nesta segunda-feira um memorando de entendimento com o banco suíço UBS para formação de uma parceria das instituições na área de banco de investimento e corretora de valores no Brasil e outros países da América do Sul.

“A intenção é que UBS seja acionista majoritário da parceria que seria estabelecida pela contribuição de ativos do BB e do UBS, de acordo com os termos e condições definitivos…ainda em discussão”, afirmou o BB em comunicado ao mercado.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil esclarece notícia veiculada pelo Valor sobre oferta de ações

Publicado em: 25/09/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) esclareceu em nota nesta terça-feira (24) notícia veiculada no Valor Econômico sobre o lançamento da oferta de ações no próximo dia 3. A precificação ocorreria em 17 de outubro, de acordo com o periódico.

De acordo com a administração do banco, não existe “conhecimento da fonte das informações divulgadas pelo jornal mencionado”.

O banco reafirma a oferta de 20.785.200 ações excedentes à manutenção do controle acionário da União.

Por fim, o Banco do Brasil avalia diversas alternativas para a emissão, inclusive oferecer ações de titularidade do fundo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.

Fonte: Money Times

BB nega que venda de ações coloca em risco controle acionário

Publicado em: 11/09/2019

O Banco do Brasil respondeu ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do Banco do Brasil, ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição e questionando a sobre a possibilidade de perda do controle acionário e de abertura do processo de privatização.

O banco afirmou que “conforme Fato Relevante publicado em 21/08/2019, ‘comunica que por meio de Nota à Imprensa divulgada no sitio eletrônico do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a União, no âmbito da reunião desse Conselho realizada, nesta data, manifestou a intenção de alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB, correspondente à 20.785.200 ações.’ Assim, não se trata de perda do controle acionário.”

Sobre a abertura de caminho para a privatização, o banco diz desconhecer estudos no âmbito do BB sobre este tema e que “tão somente foi informado que a União decidiu alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB”.

“Em outras ocasiões, em reunião com representantes dos funcionários, o banco negou informações divulgadas pela imprensa, como quando negou que seria realizada uma reestruturação do banco. Mas, dias depois, o banco tornou público o plano de fechamento de agências, demissões e realocação de funcionários. Esperamos que, desta vez, não haja nenhum plano velado, feito às escondidas dos funcionários e da sociedade”, lembrou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo venderá mais de 20 milhões de ações do Banco do Brasil

Publicado em: 28/08/2019

O governo federal publicou na edição de hoje do Diário Oficial um decreto autorizando a venda de ações detidas pela União no Banco do Brasil, informou o banco por meio de fato relevante. O anúncio acontece após o governo federal ter anunciado na quarta-feira (21) plano de vender esse lote, que corresponde ao valor excedente ao mínimo necessário para manter a condição de acionista controlador do banco, numa operação avaliada em cerca de um bilhão de reais.

Dessa forma, serão vendidas cerca de 20.785.200 milhões em ações aos investidores que tiverem interesse. Assim sendo, a função pública do banco diminuirá um pouco e a influência dos acionistas será relevante. Pois, eles poderão atuar nas decisões do banco, ajudando a melhorar os seus serviços. Essas ações que serão vendidas são consideradas excedentes, ou seja, estão além do necessário para a instituição.

Ademais, os papéis vendidos somam R$ 20,7 milhões e com essa venda o Governo poderá obter até R$ 1 bilhão. Anteriormente eram detidos 57,7% dessas ações do Banco do Brasil (BBAS3), e isso diminuirá um pouco mais.

Além disso, esse excedente não altera o mínimo necessário para a instituição continuar como acionista controlador principal. De fato essa transação chegaria aos R$ 984,2 milhões o que seria um bom valor.

Consequentemente na quarta-feira dia 21 de agosto as ações do banco estavam valendo R$ 47,35 cada. Pois, o mercado é alterado quando surge alguma proposta que pareça ser interessante como a compra e vendas de ações.

Certamente, o resultado sobre Banco do Brasil privatizado será positivo e trará investimentos e retornos financeiros ao país. Nesse sentido, os serviços irão melhorar já que os investidores passaram a influenciar nas decisões da instituição.

Preocupação com as vendas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao presidente do Banco do Brasil, expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do banco e ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição.

O ofício observa que entre as resoluções do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) “consta que o controlador do Banco do Brasil S.A., o governo federal, disponibilizará sua participação acionária ao Programa Nacional de Desestatização” e que esse fato traz “grande apreensão à sociedade brasileira e, particularmente, aos funcionários do banco”.

O texto lembra que o BB “cumpre importante papel social e é uma das principais instituições financeiras com atuação na prestação de crédito agrícola, no atendimento a programas sociais oficiais e no financiamento à execução de políticas públicas em todas as regiões do país” e que sua manutenção como banco público “é imprescindível à condução das políticas públicas com vistas ao crescimento econômico e o desenvolvimento social do país”.

Dada a importância do banco para a sociedade, a Contraf-CUT questiona se a decisão tomada pelo Conselho do PPI coloca em risco o controle acionário do banco pelo governo federal e se a iniciativa trata-se da abertura do caminho para a privatização do banco.

Nota da Caref

A representante eleita pelos funcionários para o Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, também emitiu nota sobre o assunto. Débora observou que em 2015 o governo federal detinha 57,7% das ações do Banco do Brasil e que, antes desse anúncio, o percentual era de 50,7%.

Para Débora, “a medida dificulta a atuação do BB enquanto banco público, aumentando a influência de acionistas privados nas decisões estratégicas do banco”.

Ela diz ainda que a decisão “visa a redução do papel do Estado sem justificativa ou análise e desconsidera o papel fundamental que o BB sempre exerceu no desenvolvimento econômico e social do país”.

Fonte: Uol com Guia do Investidor e Manual Sindical

Banco do Brasil fará remuneração de R$ 1,23 bilhão aos acionistas

Publicado em: 14/08/2019

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementar de R$ 0,44141315124 por ação, atualizado para R$ 0,44453410609 até 8 de agosto, destacou a estatal em comunicado. A remuneração total aos acionistas será de R$ 1,23 bilhão e terá como base a posição acionária de 21 de agosto, sendo as ações negociadas “ex-direito” a partir de 22 de agosto.

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Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 21, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 22 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

O valor do JCP será atualizado pela Selic da data do balanço (30 de junho) até a data do pagamento (30 de agosto). O banco destacou ainda que R$ 476,64 milhões foram pagos em 28 de junho a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.

Nesta manhã, o BB informou ter registrado um lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões no segundo trimestre de 2019, um valor 36,8% acima ao registrado em igual período de 2018.
O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação, destacou a instituição financeira.

Fonte: Infomoney

Consultores da UBS consideram as ações do Banco do Brasil atrativas

Publicado em:

A equipe de análise do UBS publicou relatório nesta quinta-feira (8) sobre o Banco do Brasil (BBAS3), no qual os analistas Philip Finch e Kaio Prato avaliam o resultado operacional do segundo trimestre deste ano.

Para o UBS, o Banco do Brasil se beneficiou de menores taxas no segundo trimestre, com seus fundamentos apresentando tendências mistas, com permanência do guidance para 2019.

“Acreditamos que o banco permanece no caminho para fechar o intervalo existente de RoE (Return on Equity) com seus competidores”, afirmam os analistas, destacando ainda que os valuations permanecem atrativos, com P/L (Preço sobre Lucro) de 6,8 vezes para 2020 e P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de 1,2 vez para o próximo ano.

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Em adição, o UBS destaca que o lucro líquido veio 8,5% superior às suas estimativas e 4,9% acima do consenso do mercado. Os analistas listam os seguintes pontos negativos: maiores provisões, deterioração na inadimplência e contração no portfólio de empréstimos.

Por último, o banco lista recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 64,00 – upside (potencial de valorização) de 32%.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil se prepara para oferta secundária de ações

Publicado em: 08/08/2019

O Banco do Brasil está preparando uma oferta de ações que poderá levantar até R$ 7,9 bilhões segundo a agência Reuters, que escutou três fontes ligadas ao assunto. Segundo a reportagem, bancos já foram contratados para realizar a mediação da oferta. São eles: Itaú BBA, XP Investimentos, Caixa Econômica Federal, Credit Suisse, JPMorgan e Banco do Brasil.

A previsão é de que as instituições financeiras comecem a trabalhar com as minúcias da oferta nesta terça-feira (6), e que a precificação saia até o final de setembro deste ano. Parte da oferta virá do fundo FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O banco pretende vender sua fatia de 2,4% do fundo, que vale cerca de R$ 3,1 bilhões.

Segundo a Reuters, o conselho do FI-FGTS já aprovou a venda.

Há a expectativa de que a União e o próprio Banco do Brasil entrem na oferta. Hoje a União tem uma participação de 50,7% no banco e poderia reduzí-la para 50% mais uma ação. A União está considerando a venda da participação excedente ao controle. O Banco do Brasil está avaliando vender também cerca de 3 bilhões de reais em suas próprias ações que detém em tesouraria, mas a decisão ainda precisa de aprovação interna.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

IRB Brasil confirma oferta de ações para dar saída ao BB e União

Publicado em: 17/07/2019

O ressegurador IRB Brasil Re confirmou o anúncio de uma oferta de ações subsequente (follow on) para dar saída à União e ao Banco do Brasil, conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em matéria no dia 6 de junho. Pelo fechamento atual, de R$ 101,45, a operação tem potencial para atingir cerca de R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,787 bilhões, e a da União, R$ 3,685 bilhões.

Segundo fato relevante, a precificação da oferta secundária, com esforços restritos, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 18. As ações que são objeto do follow on começarão a ser negociadas em 22 de julho.

O lançamento da oferta, o segundo no ano com ações do IRB, foi possível após mudanças regulatórias que permitiram que o ressegurador se tornasse uma empresa com controle pulverizado (corporation) como B3 e Renner. Com a saída de BB e União do bloco de controle, a governança da companhia será revista com a dissolução do acordo de acionistas.

Depois de meses de conversas, com discussões quase que diárias, Itaú Unibanco e Bradesco concordaram em permanecer com suas participações no ressegurador, conforme antecipou nesta quarta-feira, 10, a Coluna do Broadcast. Se comprometeram, inclusive, a não se desfazerem de suas ações pelos próximos 180 dias após a oferta, período conhecido como lockup. Apesar de terem preferência em comprar as fatias da União e do BB, os sócios privados não tiveram interesse em ampliar suas participações no IRB.

O ressegurador é controlado pela União (11,7%) juntamente com Itaú Unibanco (11,1%), Bradesco (15,2%) e Banco do Brasil, por meio da sua holding de seguros, a BB Seguridade, com 15,2%, além do Fundo Barcelona, administrado pela Caixa Econômica Federal e com 3,0%.

O governo de Jair Bolsonaro quer se desfazer dos papéis no âmbito dos desinvestimentos que têm feito, mas manter a golden share, ação que lhe dá direitos especiais em relação ao IRB, com algumas modificações. No caso da BB Seguridade, a leitura é parecida, conforme fontes, com o adicional de que a holding vem se focando em segmentos mais voltados aos canais bancários, chamado de bancassurance. Nesse sentido, reviu a sociedade com a espanhola Mapfre no ano passado, saindo de seguro de automóveis e de grandes riscos.

A venda conjunta de BB e União será a segunda oferta com as ações no IRB neste ano. Em fevereiro último, a Caixa capitaneou uma operação de R$ 2,52 bilhões para dar saída ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No pregão desta quarta, quando os papéis subiram 6,79%, tal comportamento foi influenciado por informações de que Bradesco e Itaú manteriam suas participações no ressegurador, conforme antecipou essa semana a Coluna do Broadcast.

No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,40%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Além disso, as perspectivas para o desempenho futuro do IRB também são positivas. Um dos motores para seu desempenho operacional é o processo de transferência de riscos do Proagro (uma espécie de seguro agrícola) para a iniciativa privada, por meio da contratação de resseguros. A mudança aumentaria este mercado no País, o que beneficiaria o IRB e suas ações.

O IRB Brasil Re, que completou 80 anos em 2019, abriu capital em julho de 2017. O desembarque na bolsa brasileira foi o ponto final do processo de privatização depois de cerca de 70 anos de monopólio do mercado de resseguros no Brasil. Com a saída de BB e União do bloco de controle do ressegurador, a expectativa do mercado é de que a companhia será definitivamente privada.

Fonte: Terra

Ações da Petrobras e do Banco do Brasil são as preferidas dos analistas em maio

Publicado em: 08/05/2019

Após liderar por muitos meses a preferência dos analistas, Petrobras (PETR4) divide em maio o pódio com Banco do Brasil (BBAS3). Ambas as empresas receberam oito recomendações de casas de análise, segundo levantamento feito pelo InfoMoneycom 13 carteiras de ações. No ano, os papéis sobem 16,58% e 7,63%, respectivamente, ante alta de 7,71% do Ibovespa.

Dentre as justificativas para as escolhas, as equipes de análise apontam o valuation atrativo de Petrobras, com os papéis negociados abaixo de seus pares globais, bem como o processo de desalavancagem da companhia e a sólida geração de fluxo de caixa.

Com relação ao setor bancário, os analistas citam a posição estratégica das instituições financeiras em um cenário de recuperação econômica, com expectativa de crescimento das concessões de crédito nos próximos trimestres, inadimplência sob controle e despesas operacionais comportadas.

Ainda na lista dos papéis mais recomendados para maio, destaque para empresas voltadas à economia doméstica, como Pão de Açúcar (PCAR4), e para papéis com viés de proteção, caso de Suzano (SUZB3).

Confira abaixo as ações mais recomendadas* pelos analistas para maio e as principais justificativas para as escolhas. Para investir nos papéis com taxa zero de corretagem, clique aqui e abra uma conta gratuita na Clear.

Petrobras (PETR4)
Os fundamentos que justificam a escolha dos analistas por Petrobras se baseiam, em grande parte, na desalavancagem em andamento da companhia e na sólida geração de caixa, reforçada pela recuperação nos preços do petróleo neste começo de ano, bem como na resolução do leilão da área excedente da cessão onerosa.

Banco do Brasil (BBAS3)
Assim como em abril, as casas de análise estão otimistas com o setor bancário brasileiro. Banco do Brasil deve se beneficiar da aprovação da reforma da Previdência e da retomada econômica, aumentando sua oferta de crédito no segmento de varejo. O maior otimismo econômico também deve acarretar aumento de empréstimos, níveis de inadimplência comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos anos. Segundo as equipes de análise, um potencial ganho pode partir ainda das possíveis vendas de subsidiárias, como gestão de ativos e cartões.

Braskem (BRKM5)
Na opinião dos analistas, a estratégia de diversificação de matérias-primas da Braskem é eficiente, contribuindo para uma redução dos riscos causados pela volatilidade da cotação dos insumos e aumentando sua competitividade. Além disso, há forte geração de caixa por conta dos ativos internacionais da companhia e pelas exportações. Outro ponto citado é a expectativa de retomada das negociações entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell para venda da sua participação na Braskem, em um negócio avaliado em R$ 9 bilhões.

Pão de Açúcar (PCAR3)
Na opinião dos analistas, o “atacarejo” deve ser beneficiado por melhores tendências econômicas, com impacto positivo da recuperação da inflação de alimentos. Resultados fortes de Pão de Açúcar também devem sustentar as ações no curto prazo.

Suzano (SUZB3)
A Suzano exporta praticamente toda sua produção, ou seja, é uma companhia bem exposta ao dólar. Apesar de a empresa ter apresentado performance negativa nos últimos meses por conta das piores perspectivas para o mercado de celulose, Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos, diz estar mais confortável para entrar no papel em maio, uma vez que seu preço está descontado, mostrando uma relação risco/retorno atrativa. “O papel surge como uma estratégia defensiva temendo um maio traumático para o mercado”, escreve.

Fonte: Infomoney

Ações do Banco do Brasil caem após Bolsonaro pedir queda de juro

Publicado em: 01/05/2019

As ações do Banco do Brasil caíram nesta segunda-feira (29) depois de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fazer um apelo público para que a instituição reduza os juros para o setor agropecuário. Bolsonaro fez o pedido ao presidente da estatal, Rubem Novaes, durante a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), feira do setor agropecuário realizada em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

A fala foi precedida de uma afirmação do presidente de que o homem do campo “precisa de ajuda dos administradores, não apenas que o Estado atrapalhe”. “Agradeço aqui, o nosso prezado Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, que traz R$ 1 bilhão para investir nessa área. Eu apenas apelo, me deixe fazer uma brincadeira aqui, apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você parecer um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais”, disse o presidente, que foi aplaudido pelos ruralistas presentes à Arena do Conhecimento, espaço da Agrishow que sediou a abertura da feira agrícola.

Em seguida, Bolsonaro afirmou ter certeza “que as nossas orações tocarão seu coração”, referindo-se a Novaes.

Com a fala sobre juro, as ações da companhia, que registravam alta nesta manhã, caíram cerca de 1%. Às 12h39, os papéis recuavam 0,70%, a R$ 49. Na manhã desta segunda, as ações chegaram a R$ 50,30. Por volta das 14h, as ações subiam novamente, a R$ 49,56.

Na semana passada, Bolsonaro já havia intercedido na instituição com o veto à propaganda da empresa votada ao público jovem. Para analistas do mercado, a intervenção não trouxe impactos imediatos para o banco.

Em discurso na cerimônia de abertura da Agrishow, Bolsonaro também afirmou que seu governo está fazendo estudos para conceder e privatizar portos e defendeu que a propriedade privada é sagrada.

Além do R$ 1 bilhão citado por Bolsonaro, outros bancos, como Bradesco e Santander, preveem crescimento de até 20% nos financiamentos até sexta-feira (3). No total, a Agrishow projeta fechar R$ 3 bilhões em intenções de negócios, acima dos R$ 2,7 bilhões da edição do ano passado.

Fonte: Jornal do Brasil

Banco do Brasil venderá ações que detém na Neoenergia em IPO

Publicado em: 25/04/2019

O Banco do Brasil informou que seu conselho de administração aprovou a venda de sua participação na empresa de energia elétrica Neoenergia por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A posição do banco estatal na empresa de energia elétrica, detida por meio de sua controlada BB Banco de Investimentos, equivale a 9,35% do capital da Neoenergia, atualmente controlada pelo grupo espanhol Iberdrola.

“A realização da mesma dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional”, destacou o BB.

A venda da fatia do BB na companhia faz parte da nova diretriz do banco de promover uma série de desinvestimentos.

Em comunicado em paralelo, a Neonergia disse que o conselho de administração da companhia aprovou a submissão, para deliberação em assembleia no dia 29 de abril, do pedido de adesão da elétrica ao segmento especial de listagem do Novo Mercado e do pedido de registro de oferta pública de ações, “dentre outras matérias atinentes aos atos preparatórios para a potencial oferta”.

Neoenergia registra lucro de R$ 509,7 milhões no 1º trimestre

A elétrica Neoenergia teve lucro líquido 69,5% maior no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2018, totalizando R$ 509,7 milhões, conforme demonstração de resultados divulgada na noite de terça-feira (23).

O grupo Neoenergia atua no segmento de distribuição por meio das suas controladas Coelba, no Estado da Bahia, a Celpe, em Pernambuco e Paraíba, a Cosern, no Rio Grande do Norte, e Elektro, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No primeiro trimestre, a Neoenergia, por meio das quatro distribuidoras do Grupo, alcançou o patamar de 13,9 milhões de consumidores ativos, registrando um crescimento de 1,7% no número de clientes.

Entre outros indicadores, a Neonergia fechou o trimestre com investimentos de R$ 1,13 bilhão (alta de 74,7%) e dívida bruta consolidada, incluindo empréstimos, debêntures e instrumentos financeiros, de R$ 19,8 bilhões, o que representa avanço de 4,74%, destaca a agência Reuters.

Ainda de acordo com o balanço, a empresa fechou o trimestre com alavancagem de 3,43 vezes, leve redução ante a de 3,49 vezes há um ano.

Fonte: G1

BB pode ser o mais prejudicado do setor com “efeito-Vale” após tragédia em Brumadinho

Publicado em: 31/01/2019

O desastre com o rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), deve ter impacto pouco significante na maior parte dos bancos brasileiros, segundo nota a clientes assinada pelo analista do Itaú BBA, Thiago Bovolenta Batista. No entanto, a exposição indireta do Banco do Brasil (BBAS3) às ações da mineradora deve impactar negativamente a estatal.

Isto porque a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é atualmente um dos maiores acionistas da Vale por meio da Litel Participações, veículo de investimento que possui cerca de 18% do capital da mineradora. A Previ detém 80,6% de participação na Litel.

“O Banco do Brasil é responsável por 50% do superávit e déficits do Plano I da Previ e, portanto, a mudança no valor de mercado da Vale deve afetar indiretamente o Banco do Brasil. Observe que o Banco do Brasil marca o valor dos ativos e passivos da Previ duas vezes ao ano (segundo e quarto trimestres) e, portanto, deve afetar os resultados do banco no segundo trimestre, caso o preço das ações da Vale permaneça no nível atual”, escreve o analistas em relatório enviado a clientes.

Nesta segunda-feira (28), os ativos da Vale (VALE3 -24,52%) ficaram em leilão por cerca de meia hora, para abrirem em forte baixa de 19,98%, a R$ 44,93. Com essa queda, a companhia perde cerca de R$ 59,29 bilhões de valor de mercado. Durante o pregão, os papéis da Vale amenizam as perdas. Já as ações do BB registram queda de cerca de 1% nesta sessão, enquanto Bradesco (BBDC3 +2,35%;BBDC4 +0,81%) e Itaú Unibanco (ITUB4 +1,79%) têm baixas menos expressivas.

Outros bancos

O Bradesco também tem ligação indireta com a Vale desde julho de 2015, quando um fundo de investimentos do Bradesco BBI comprou 36,4% da MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), uma das subsidiárias da Vale. Contudo, o Itaú BBA não acredita que o fluxo de pagamentos dessa estrutura seja afetado pela tragédia em Brumadinho.

Para outros bancos, o risco de crédito permanece baixo, segundo o Itaú BBA, uma vez que a alavancagem da Vale é “bastante baixa”, de 0,7 vezes a dívida líquida/Ebitda do terceiro trimestre de 2018. “Esse acidente não parece aumentar substancialmente o risco de inadimplência da empresa”, afirma o analista. Assim, o cenário-base do Itaú BBA não inclui impacto relevante no balanço de bancos devido ao risco de crédito da Vale.

Fonte: Infomoney

Queda de ações da Vale não compromete pagamento de benefícios, diz Previ

Publicado em:

A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil e uma das principais sócias da Vale, informou que, apesar da forte queda das ações da Vale no mercado acionário, não terá problema de pagar os benefícios de seus associados, e que também não há necessidade de vender as ações da mineradora. Os papéis da Vale fecharam em queda de 24,52%, impactados pela tragédia do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

“Sobre o impacto negativo da desvalorização das ações da companhia no Balanço da Previ, a Entidade informa que possui uma carteira de ativos diversificada, capaz de absorver os efeitos de curto prazo desse evento”, disse a Previ em nota.

O fundo de pensão afirmou que segue acompanhando os desdobramentos do acidente de Brumadinho, “que afetou fortemente o preço das ações da Vale, na qual é sócia relevante”, explicou. “A Previ reafirma sua solidariedade com o sofrimento das vítimas e seus familiares”, concluiu a entidade em nota.

Fonte: Infomoney

STJ livra bancos de indenizarem clientes por ações de golpistas

Publicado em: 09/10/2018

Cada vez mais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem sido favorável aos bancos, negando indenizações a clientes por compras em lojas físicas feitas por golpistas — usando o cartão com chip e a senha pessoal da vítima — e por saques irregulares contestados pelos correntistas. A justificativa é que as fraudes são decorrentes de desleixo das vítimas com o sigilo de suas contas.

Recentemente, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu uma decisão favorável a um banco público, numa ação em que a cliente não reconhecia saques feitos em sua caderneta de poupança. No processo, houve inversão do ônus da prova. A cliente teve que provar que as movimentações foram realizadas por fraudadores, sob a justificativa de que “a responsabilidade da instituição financeira deve ser afastada quando o evento danoso decorre de transações que, embora contestadas, são realizadas com a apresentação física do cartão original e mediante uso de senha pessoal do correntista”.

Em outra decisão do STJ, publicada no mês passado, em favor de um banco privado, o juiz entendeu que a responsabilidade por um empréstimo no valor de R$ 40 mil e por saques na boca do caixa, realizados na conta de um cliente que estava internado num hospital, inconsciente, não era da instituição bancária. O julgamento concluiu que, como não havia documento informando ao banco que o correntista estava em coma, as transações foram feitas por parentes que tinha acesso ao cartão e à senha.

Segundo a advogada especialista em Defesa do Consumidor, Danielle Coimbra, quando a compra é feita com cartão e senha, mesmo sem autorização do cliente, fica configurada a culpa exclusiva do consumidor.

— No caso de perda ou roubo, a atitude imediata é fazer o registro na delegacia e informar o problema ao banco, por e-mail, solicitando o bloqueio. Se não houver essa comunicação, a instituição não é responsabilizada — disse Danielle.

Violência deve ser comprovada para reembolso

No ano passado, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu contra uma consumidora idosa que teve cartão e senha furtados ao deixar que estranhos entrassem em sua casa. Após a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo favorável a um banco privado — que alegava negligência da cliente, o STJ também acabou decidindo contra ela, ao não aceitar julgar o recurso.

Em situações de coação, como assaltos e sequestros, são necessárias provas – como imagens de câmeras de segurança da agência bancária – e uma perícia que comprovem a violência, para que o banco seja responsabilizado pelo valor subtraído. Já em fraudes virtuais, de acordo com a advogada, em que o número do cartão de crédito é usado para compras, as instituições bancárias ainda são condenadas a devolverem o montante.

— Quando é comprovado que houve atividade criminosa por parte de terceiros, tanto de fraudadores quanto dos próprios funcionários do banco, a instituição é responsabilizada — afirmou.

Modelo é passível de fraude

Na contramão do STJ, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em decisão de setembro desse ano, entendeu que o chip implantado em cartões não elimina o risco de fraudes porque, à medida que há progresso na tecnologia dos bancos, a técnica dos bandidos também avança. No processo, o desembargador Fernando Cerqueira Chagas reconheceu que “é fato notório que os cartões, mesmo contendo chip, podem ser objeto de clonagem”.

Mesmo assim, a diarista Maria das Dores do Nascimento, de 48 anos, tenta desde o ano passado ser reembolsada por compras que não fez na internet.

— Quando a fatura chegou, vi que havia lançamentos num valor muito alto. Fiquei nervosa, fui à delegacia e procurei uma advogada — disse ela.

Por conta dos juros do rotativo do cartão de crédito, a dívida já se multiplicou exponencialmente e levou o nome de Maria das Dores para a lista de pessoas com nome sujo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em primeira instância, a diarista ganhou uma indenização no valor de R$ 8 mil, mas o Itaú recorreu da decisão.

O banco informou, por meio de nota, que investe fortemente em tecnologia de ponta para oferecer segurança e comodidade a seus clientes, e que o cartão Itaú com chip é totalmente inviolável, uma vez que utiliza processos para não permitir que seja clonado.

Em casos em que o consumidor fica com o crédito restrito na praça por conta da movimentação irregulares de terceiros, sendo descartada a negligência, explica a advogada Danielle Coimbra, além do ressarcimento do valor, o banco é condenado a pagar, também, danos morais ao cliente lesado.

O que dizem os outros bancos…

O banco Santander informou, em nota, que as transações efetuadas com cartão de crédito com “chip” e autenticadas com uso senha de pessoal do seu titular são fidedignas, ou seja, sem falha na prestação dos serviços e que compete, única e exclusivamente, ao titular do cartão zelar pela guarda do mesmo e preservar o sigilo da sua senha. Já o Banco do Brasil disse que conta com especialistas para avaliar cenários e identificar ameaças, desenvolvendo e disponibilizando informações, orientações e soluções de segurança gratuitas aos clientes, como o BB Code (solução que utiliza a tecnologia QR Code, para autorizar transações financeiras realizadas pela Internet), biometria e módulo de segurança, além de manter orientações de procedimentos seguros, que estão disponíveis na sua página .

Segundo o Bradesco, em casos de saques sob coação, como em um sequestro relâmpago, por exemplo, só há ressarcimento se o cliente possuir seguro, considerando as coberturas do produto contratado. A instituição oferece o Super Protegido, com cobertura até o limite do cartão e valor máximo de R$ 50 mil. Nesses casos também é necessário que o cliente apresente Boletim de Ocorrência. Em transações não reconhecidas pelo cliente, quando há confirmação de ocorrência de clonagem do cartão, o banco efetua o ressarcimento.

PARA LEMBRAR

Por meio de nota, o Procon RJ orientou os consumidores a buscarem, junto aos bancos, informações sobre horário, local e nome da loja onde o cartão foi usado, a fim de reconhecer ou não a compra, já que, como a razão social à qual a máquina do cartão está vinculada costuma diferir do nome fantasia da loja, podem ocorrer confusões. Se, mesmo assim, a pessoa não reconhecer a operação, pode buscar a Justiça com informações mais consistentes sobre a compra.

PARA SE PROTEGER

Para evitar que senhas e cartões caiam nas mãos de terceiros, as pessoas não devem informar dados pessoalmente nem por telefone. Também não devem anotar as senhas no verso do cartão nem em papel.

Na hora de digitar a senha no ato da compra uma loja, preste atenção se há alguém observando e proteja o teclado com a outra mão.

Fonte: Jornal O Globo

BB Seguridade vai propor premiação a funcionários em ações

Publicado em: 05/09/2018

A BB Seguridade Participações convoca Assembleia Geral Extraordinária para o dia 3 de outubro. Um dos temas será premiação extraordinária em ações para todos os funcionários, “com o objetivo de potencializar e reconhecer o papel dos funcionários da BB Seguridade, na qualidade de componente relevante para a formação de resultado do Banco do Brasil”, conforme a proposta da administração. “A intenção é o fortalecimento do vínculo entre os funcionários e a BB Seguridade, visando incentivar o sentimento de dono e a atuação no melhor interesse da companhia”.

Serão três ações (BBSE3) para cada um dos 154 funcionários (desconsiderando-se os estatutários), as quais ficariam bloqueadas para movimentação até o fim da cessão decorrente do Convênio de Disponibilidade firmado entre o Banco do Brasil e a BB Seguridade.
Ainda o documento diz que a premiação tem baixo impacto orçamentário, no valor de R$ 11 mil, o qual pode mudar na data de operacionalização da transferência devido ao valor da ação e do número de funcionários.

Outro tema da pauta será eleger dois membros para o conselho fiscal e outros dois para o Conselho de Administração, sendo um deles o próprio diretor presidente da companhia, Antonio Maurício Maurano, e um representante do Banco do Brasil, no caso, Gueitiro Matsuo Genso, que é VP de Distribuição de Varejo do BB, para complementar mandato.

Fonte: Rede Gaúcha

Resultado primário de maio será ajudado por venda de ações do BB do Fundo Soberano

Publicado em: 30/05/2018

O secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, afirmou nesta terça-feira que o resultado primário de maio deverá ser beneficiado por venda de ações do Banco do Brasil que estavam no Fundo Soberano, que já somaram 3,5 bilhões de reais.

Em coletiva de imprensa, Mansueto indicou que a venda de outros 500 milhões de reais em ações do BB ainda está faltando. Ele também afirmou que, para o cumprimento da regra de ouro neste ano, a ajuda da extinção do Fundo Soberano será de 27 bilhões de reais no total, incluindo 23 bilhões de reais em receita financeira.

Fonte: Último Instante

As dez melhores corretoras para investir em ações

Publicado em: 27/04/2018

O home broker é uma ferramenta que várias corretoras de valores disponibilizam para que seus clientes possam comprar e vender suas ações na internet sem um contato direto com alguém da empresa. Apesar de, em um primeiro momento, o serviço parecer semelhante entre as várias opções existentes, características como segurança, custos e a experiência do consumidor tornam um home broker mais adequado às necessidades do investidor do que outros.

Para descobrir os melhores home brokers disponíveis no país, a Proteste, associação de defesa do consumidor, avaliou o serviço oferecido por 10 corretoras no Brasil. Todas foram aprovadas no quesito segurança, no qual foi observado se as ações eram registradas no nome do investidor e se o site usado era seguro.

No critério de experiência do investidor, a Proteste enviou questionários, se cadastrou em todas as corretoras, verificaram os recursos disponibilizados e compraram e venderam ações. As corretoras passaram por análises qualitativas e quantitativa com base em cenários de transações de clientes.

“Avaliamos o processo de cadastro ou renovação, o uso pelo celular, a clareza nas informações referentes às operações, à conta, à carteira e à posição financeira do cliente, a facilidade para localizar os papéis para investir, a confirmação da ordem antes de enviar, o quadro de acompanhamento das ordens enviadas, os problemas nas execuções das ordens, os serviços para o investidor, os relatórios e recursos para análises de investimentos, o cardápio de outros investimentos (títulos, fundos, etc.), a navegabilidade, a rapidez na conexão com o home broker e a possibilidade de a conta ser deslogada involuntariamente”, informa a Proteste.

Foram avaliadas as corretoras Ativa, Banco do Brasil, Bradesco, Easyinvest, Itaú, Mirae, MyCap, Rico, Santander e XP Investimentos, esta última ficando em primeiro lugar no ranking. A Rico Investimentos ficou em terceiro lugar no ranking geral e foi eleita “a escolha certa” pela Proteste, com base em seu desempenho em segurança, experiência do cliente e custos – um dos mais baixos.

ranking

Na análise qualitativa, a Mirae e o Santander não puderam ser avaliados em alguns quesitos relacionados às operações. “Isso se deu por problemas de liberação do acesso, apesar de seguirmos todos os passos necessários para começar a operar”, explica a Proteste.

O Banco do Brasil foi o único que exigiu o comparecimento do cliente à agência para abertura de contas e entrega de documentos.

Em relação às transaçaões, as empresas vinculadas a bancos (Banco do Brasil, Bradesco e Itaú) fazem a transação automática com o saldo da conta corrente do cliente – a exceção foi o Santander.

Taxas

As corretoras cobram taxas de corretagem por operação, além das taxas da Bovespa (0,0325% do valor da operação) e o ISS (em geral, de 5%).

Entre as que cobram corretagem fixa, os valores variaram de R$ 0,99 (Mirae) a R$ 20 (Banco do Brasil). O Bradesco cobra corretagem em forma de percentual: de 0,1% a 0,25%. O Itaú e o Santander cobram uma taxa fixa e percentual: R$ 10 + 0,3% do valor da ordem e R$ 10 + 0,25%, respectivamente.

Quando há cobrança de taxa de custódia, ela é mensal e varia de 0,013% sobre o valor (Banco do Brasil) até R$ 30,88 (Santander). A Rico, XP e a Easynvest não cobram essa taxa. A Ativa, o Bradesco e a Mycap podem isentar os clientes de acordo com o volume ou número de operações no mês ou com o plano escolhido.

Fonte: InfoMoney

Governo vende 18 milhões de ações do BB que estavam no Fundo Soberano

Publicado em: 08/03/2018

O governo vendeu mais de 18 milhões de ações do Banco do Brasil que estavam no Fundo Soberano do Brasil (FSB) nos dois primeiros meses de 2018. A posição referente a fevereiro, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), estava em 30.762.200 ações ordinárias.

As vendas foram determinadas em maio do ano passado, quando a posição somava 105.024.600 de ações. Em entrevista no fim do ano passado, a Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que as vendas devem ser encerradas em 2018. A previsão inicial era ir até 2019 com essas operações.

O patrimônio do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE), braço operacional do FSB, estava em R$ 4,088 bilhões em comparação com os R$ R$ 3,631 bilhões quando as vendas começaram. Os recursos obtidos com a venda de ações foram convertidos em operações compromissadas, que somavam R$ 2,76 bilhões, ou 67,5% do patrimônio do fundo. As ações do BB totalizavam R$ 1,285 bilhão, ou 31,4%.

Quando as vendas forem concluídas, a participação da União no capital do BB cairá de 54,4% para 50,73%. O fundo soberano detinha cerca de 3,67% das ações do banco.

Fonte: Valor Econômico

Ações do BB se valorizam com possíveis mudanças do banco

Publicado em: 14/12/2017

Após encerrar o pregão de quinta-feira da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em queda de 3,87%, as ações do Banco Brasil (BB) fecharam ontem em alta de 0,58%. Na abertura das negociações, os papéis da companhia tiveram forte elevação e chegaram a subir 2,66%. O desempenho positivo foi impulsionado, segundo analistas, após o Correio revelar que a instituição financeira prepara uma segunda fase da reestruturação, iniciada no fim do ano passado, para ganhar mais eficiência e rentabilidade.

O resultado negativo da quinta foi impulsionado pela análise de economistas do BGT Pactual de que a recuperação do nível de rentabilidade do banco público será lenta. O relatório foi enviado aos clientes após o presidente o BB, Paulo Rogério Caffarelli, afirmar, em apresentação a membros da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos e Mercados de Capitais (Apimec), que a recuperação dos ganhos seria uma prioridade.

Na segunda fase da reestruturação — após garantir uma economia de R$ 3,1 bilhões com a saída de 9,4 mil empregados e o fechamento de 402 agências —, o banco estuda a abertura de um novo programa de desligamento incentivado, com pagamentos de até 12 salários extras. A novidade é que o público-alvo ultrapassará os mais de 8 mil empregados que podem se aposentar.

Quem ainda estiver na ativa e quiser deixar de trabalhar na instituição financeira, mesmo sem ter tempo de contribuição suficiente para solicitar benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), poderá aderir ao plano de demissões. A ideia é similar ao programa de desligamento oferecido pelo governo federal aos servidores públicos.

Além disso, o BB fará o remanejamento de pessoal para reforçar o atendimento nas cidades em que há maior demanda. Após a primeira fase do processo, algumas regiões ficaram com excedente de pessoal.

Aval

Tanto o Conselho Diretor do banco, formado pelo presidente e pelos vice-presidentes, quanto o Conselho de Administração precisam dar o aval para que as medidas sejam executadas. Além disso, é necessário o consentimento da Secretaria de Coordenação e Governança de Empresas Estatais (Sest), do Ministério do Planejamento.

Outra medida em estudo é a criação de uma nova remuneração variável para os trabalhadores que vendem produtos e serviços para os clientes tanto nas agências quanto nos escritórios digitais. As comissões já existentes não seriam alteradas. O leque de medidas em estudo ainda inclui a possibilidade de terceirização de alguns setores do banco, entretanto, não há uma definição sobre o tema, e a tendência é de que o assunto não faça parte do programa em debate.

Fonte: Correio Braziliense