BB é acusado de financiar desmatadores no PA apesar de política climática para investimentos

Publicado em: 12/05/2023

Em junho de 2022, o Banco do Brasil aprovou uma política de responsabilidade social, ambiental e climática que deveria proteger a estatal de realizar negócios com quem represente riscos para o meio ambiente. No entanto, desde então, segundo informações da Repórter Brasil, o banco investiu US$ 370 milhões em sete empresas controversas do setor agrícola associadas ao desmatamento da Amazônia e do Cerrado e à exploração de mão de obra em condições análogas à escravidão.

Embora o Banco do Brasil afirme que suas operações de crédito contam com cláusulas que permitem a suspensão imediata dos desembolsos em caso de infração socioambiental, documentos obtidos pela reportagem indicam que essas cláusulas podem não ter sido acionadas no caso de um empréstimo concedido ao pecuarista Rogério de Paula Leite, dono de propriedades desmatadas e embargadas no Pará.

Em junho de 2016, o fazendeiro pegou um empréstimo de quase R$ 1 milhão do Banco do Brasil, utilizando uma linha de crédito do BNDES. Embora não se saiba exatamente qual fazenda recebeu o dinheiro, informações indicam que ele possuía apenas uma propriedade registrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em São Félix do Xingu, que foi embargada desde 2017 por desmatamento ilegal de uma área grande.

Se o dinheiro realmente foi destinado a essa propriedade, a dívida deveria ter sido cobrada imediatamente após o embargo, de acordo com as regras do Manual de Crédito Rural, que proíbe empréstimos para fazendas embargadas e é aplicável a todos os bancos que operam no Brasil. No entanto, segundo o BNDES, o financiamento só foi pago em maio de 2022.

“O BNDES não recebeu qualquer notificação de irregularidades do agente financeiro credenciado [o BB], responsável pela análise, aprovação e acompanhamento do financiamento”, informou o banco de desenvolvimento.

Sem comentários

O Banco do Brasil não quis comentar o caso específico de Leite “em respeito ao sigilo bancário, comercial e empresarial” – e por isso, não foi possível obter a comprovação do número do CAR utilizado para solicitar o empréstimo, informação necessária para comprovar a irregularidade.

De acordo com o Banco do Brasil, desde 2019 ele realiza consultas automáticas a bases geográficas públicas para impedir a contratação de operações em terras indígenas, áreas embargadas e áreas de desmatamento ilegal.

No entanto, parece que o banco ignorou os alertas do sistema de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que registrou pelo menos 19 desmatamentos na fazenda financiada desde 2008. Dois desses desmatamentos ocorreram em 2020, após a vigência das consultas automáticas do banco. A reportagem não encontrou nenhuma autorização de desmatamento nos sistemas públicos do Pará que justificasse essas supressões.

Como já publicamos aqui no Pará Terra Boa, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) estima que 90% da área desmatada na Amazônia até 2019 foi destinada a pastagens. Outra estatística produzida pela ONG revela que entre 2016 e 2018, quase todos os animais abatidos nos frigoríficos da região vieram das áreas de maior risco de desmatamento da floresta.

Histórico de crimes

Em 2014, Rogério de Paula Leite já havia sido multado por desmatar 72 hectares em outra fazenda paraense em Cumaru do Norte e a área foi embargada. No entanto, ele não respeitou a proibição de cessar atividades na parcela e, em 2015, foi novamente autuado por impedir a reconstituição da vegetação natural. O sistema de Cadastro Ambiental Rural mostra apenas uma propriedade em seu nome neste município, para onde o BNDES enviou mais de R$ 600 mil em empréstimos entre 2012 e 2013, incluindo o período em que a multa e o embargo ocorreram.

Apesar dos históricos de desmatamento e embargos de propriedades ligadas a Leite, se o financiamento concedido a ele fosse avaliado à luz da política ambiental e climática do Banco do Brasil, não seria negado. Isso ocorre porque a política do banco só impede operações com terceiros que comprovadamente tenham causado danos intencionais ao meio ambiente, o que limita a capacidade do banco de evitar investimentos em áreas de alto risco de desmatamento.

O auxílio concedido ao fazendeiro em São Félix do Xingu foi proveniente do Programa ABC, que oferece juros com subsídios para incentivar a prática de agricultura com baixa emissão de carbono. No entanto, é possível que o dinheiro tenha sido utilizado em desacordo com o propósito da linha de crédito: apesar de possuir multas e embargos por desmatamento, Leite é criador de gado para abate, e foi essa atividade que ele apresentou como justificativa para obter o financiamento público em 2016.

A Repórter Brasil entrou em contato com Rogério de Paula Leite e com seus advogados por e-mail, telefone e mensagens de texto, mas não recebeu nenhum comentário sobre o caso até o fechamento desta matéria.

Fonte: Pará Terra Boa

Banco do Brasil facilita jornada internacional do cliente PJ

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Dando continuidade ao apoio para um melhor desempenho das empresas brasileiras no mercado internacional, está disponível na Plataforma BB Digital PJ o Finimp Digital – linhas de crédito especiais para importação de bens de capital, máquinas, equipamentos, mercadorias e serviços, com taxas de juros do mercado internacional. O produto é destinado aos clientes importadores do BB, já o canal de autoatendimento BB Digital PJ está disponível para todos clientes PJ via web ou mobile.

A iniciativa facilita a jornada internacional do cliente, pois simplifica o seu processo de contratação do financiamento à importação, permitindo a simulação da operação (cotação), o envio de proposta e vinculação dos documentos da importação no BB Digital PJ. A funcionalidade propicia uma melhor experiência para o cliente em negócios internacionais, utilizando toda a estrutura e expertise do Banco no comércio exterior.

Entre os itens financiáveis estão bens, produtos, serviços do exterior; gastos locais como tributos, taxas, despesas pecuárias, frete doméstico ou internacional; seguro de transporte internacional; etc, além de outras despesas indiretas, passíveis de legítima comprovação documental, referentes à importação financiada. A partir de USD 10 mil já é possível financiar, sendo um máximo de USD 1 milhão. O prazo de financiamento é de até 360 dias, com amortização semestrais, trimestrais, ou única no final.

A precificação segue critérios personalizados de acordo com o risco do cliente e tem como base o custo de linhas captadas no exterior. A solução está disponível em: BB Digital PJ menu: Exterior>Central de Câmbio>Finimp Digital.

Fonte: Banco do Brasil

Fora do Banco do Brasil, Kátia Abreu deve ganhar cargo no governo Lula

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Convidada por Lula para assumir a vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil, a ex-senadora Kátia Abreu não pôde assumir o cargo por conta de um impedimento da Lei das Estatais. Mas recebeu um convite do presidente para ocupar outro posto no governo. Nesta segunda, o BB anunciou o nome de Luiz Gustavo Braz Lage como novo vice-presidente do banco.

A vedação se deve a um dispositivo da Lei 13.303, de 2016, que proíbe a indicação para o Conselho de Administração e para a diretoria de estatais “também aos parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau” de quem tiver mandato. É o caso de Kátia, que é mãe do senador Irajá (PSD-TO).

Em março, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski concedeu liminar liberando a nomeação de ex-mandatários, em uma ação apresentada pelo PCdoB. Mas o inciso que impede Kátia não foi alcançado pela decisão.

Nesse caso, apenas o Congresso poderia alterar a norma. A mudança na lei já foi aprovada pela Câmara, mas ainda não foi votada pelo Senado, que não sinalizou disposição para votar a matéria.

Durante a viagem que fez a Portugal, no mês passado, Lula encontrou Kátia e disse que ficou muito sentido com a impossibilidade, porque achava que ela poderia fazer um bom trabalho junto ao agronegócio. Mas já aproveitou para convidá-la para assumir outro posto no governo, que ela classificou como “muito interessante”.

A ex-ministra da Agricultura do governo Dilma Rousseff, por sua vez, agradeceu a confiança de Lula. A interlocutores, ela isentou o presidente de qualquer culpa no episódio.

Fonte: Veja

Funcionários do BB criticam realocação de diretores indicados por Bolsonaro

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As trabalhadoras e os trabalhadores do Banco do Brasil foram pegos de surpresa nesta semana com a realocação de dois diretores no Banco do Brasil: Pedro Bramont e Antonio Carlos Wagner Chiarello. O primeiro, do círculo próximo à família Bolsonaro, deixou a Diretoria de Governança, Riscos e Controles da BB Seguridade, cargo para o qual foi nomeado em 2019, para assumir a Diretoria de Meios de Pagamento. O segundo, conduzido da Diretoria de Agronegócios para a Diretoria de Soluções em Empréstimos e Financiamentos, se destacou por ajudar na rápida ascensão de Antônio Mourão, filho do então vice-presidente da República, dentro do banco.

“Essas pessoas foram colocadas em cargos estratégicos do BB para atender anseios políticos do governo passado, que trabalhou para diminuir a participação banco público no mercado de crédito, por exemplo, além de diminuir o número de agências e funcionários. Tudo isso apontava para atingir propostas do antigo ministro da Economia, Paulo Guedes, que nunca escondeu que o BB estava na lista das empresas que deveriam ser privatizadas”, explica a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, ao lembrar que de 2016 até o ano passado, o BB passou por processos de reestruturação que levaram ao fechamento de 1.500 unidades e cerca de 10 mil postos de trabalho. “Então, nos preocupa quando assistimos essas mesmas pessoas, que praticaram a gestão por assédio moral e apoiaram as demissões e fechamentos de agência, sendo mantidas nos altos cargos. Ainda mais porque não é novidade que tanto Bramont quanto Chiarello são pessoas muito próximas ao ex-presidente Bolsonaro, que apareceu em diversos eventos e feiras acompanhado por ambos”, completa.

Os trabalhadores também questionam a competência dos nomes nos altos cargos do BB, em especial de Pedro Bramont, que assumiu a Diretoria de Governança, Riscos e Controles da BB Seguridade, no início de 2019, três dias após a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República. Também em janeiro de 2019, Antônio Mourão foi o indicado da Diretoria de Agronegócios do BB, então sob o comando de Wagner Chiarello, para o cargo de assessor especial da presidência do banco. Mourão segue no BB, agora na gerência executiva do setor de agronegócios da instituição.

“No BB, bolsonaristas estão sendo realocados, assediadores continuam em seus cargos e não foi esse o compromisso assumido pela nova gestão”, ressalta Fernanda Lopes. “O presidente Lula, reiteradas vezes, recomendou o afastamento de pessoas, com postos em estatais, que não estão em linha com a proposta de fortalecer as empresas públicas, para que essas mesmas empresas retomem o papel importante que têm para o crescimento do país. Ignorar essa orientação atrapalha, em muito, a implementação das novas diretrizes políticas do atual governo”, pontua.

Fonte: Sindicato dos Bancários do ABC

Lideranças discutem Programa Performa e a verba VTVF em mesa de negociação

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Em mesa de negociação mediada pela FEBRABAN na última segunda-feira, dia 8, diretores do SindBancários de Porto Alegre e Região e Fetrafi-RS e representantes do Banco do Brasil conversaram acerca do Programa Performa e suas consequências. Também esteve em pauta a VTVF (Verba Temporária Variável de Função), criada em substituição ao VR (Valores de Referência).

Implementado no início de 2020, o programa Performa extinguiu a função avançada para a gerência média, criando um novo VR para diversos cargos, com a garantia de não haver perdas salariais. No entanto, com o passar do tempo, segundo o movimento sindical, a verba que mantinha o salário daqueles que tiveram novo VR de função com valor reduzido, a VTVF passou a ser decrescida proporcionalmente, conforme as demais verbas salariais eram reajustadas. Assim como o avanço do mérito passou a ser contado de forma mais lenta em função do deságio da função nova em comparação com a anterior, bem como a PLR e demais programas com base no VR.

Após diversas mesas de negociação infrutíferas com o Banco do Brasil desde 2020, as entidades representativas dos bancários montaram uma ação judicial e encaminharam ofício em cumprimento da cláusula 67 da CCT, cuja resposta da FENABAN deu origem à mesa desta segunda.

Paralelamente, houve a primeira mesa de negociação presencial em 2023 entre a Comissão dos Empregados do Banco do Brasil e a nova equipe do banco, que assumiu em 20 de abril deste ano. Conforme a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres, a representação do BB ouviu os questionamentos e se comprometeu a fazer o levantamento e rever os estudos que originaram o Performa para avaliar possibilidades. Na ocasião, foi marcada para 11 de setembro uma reunião específica para tratar deste tema.

“Da nossa mesa desta semana saiu o compromisso do Banco do Brasil de dar prosseguimento ao acordado em mesa de negociação com a Comissão de Empresa dos Empregados do Banco do Brasil, trazendo atualização em nova mesa mediada pela FENABAN no dia 12 de julho”, informou a dirigente.

Conforme o representante da Diretoria Jurídica, Ronaldo Zeni, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região aguarda o encerramento da mediação para o atendimento das demandas de manutenção das perdas originadas pelo Programa Performa. “Na sua impossibilidade, a entidade fará o encaminhamento para a judicialização do pleito”, afirma o diretor.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre

Banco do Brasil apresenta projeto de readequação de processos da rede CESUP

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A Comissão de Negociação da CONTEC se reuniu nesta quarta-feira (10/05), a partir das 16 horas, com o Banco do Brasil para apresentação pelo BB do projeto de readequação de processos da rede CESUP, cuja implementação deverá ser iniciada no próximo semestre.

Os representantes do Banco do Brasil explanaram a respeito dos sete centros de Cesup, esclarecendo que três são voltados para infraestrutura, que há centros distintos responsáveis pelas manutenções, obras e projetos.

O projeto de revisão dos processos não prevê corte de dotação, nem remoção de funcionários, todos os cargos serão mantidos bem como a sua localização com uma exceção prevista de um gestor de Curitiba que irá para Brasília.

Hoje os Cesup se encontram presentes em sete localidades e o projeto prevê a manutenção das mesmas com uma vinculação única entre Centro e unidade atendida. O projeto prevê um centro que cuidará dos Grandes Prédios e outros dois que cuidarão das Agências, independentemente da necessidade de investimento ou de manutenção.

Com a manutenção dos três Centros a redução ocorrerá no número de prefixos de dez para três.

Espera se que a readequação de processos da rede cesup traga reflexos positivos para os colegas das agências melhorando significativamente a comunicação e ganho de tempo, evitando que a demanda transite de um centro para outro.

Representaram o Banco na reunião a gerente de soluções Sheyla Watrin Hesketh, a gerente executiva Luciana Elias Rezende Ramos e os gestores Lucas Diniz Morais e André Correia Santos.

A CONTEC foi representada pelo Coordenador Gilberto Antonio Vieira, acompanhado dos seguintes dirigentes: Crispim Batista Filho, Dejair Besson, Elsie de Andrade Farias, Ivanilson Batista Filho, Luana Narimatsu da Silva, Antonio Ribas Maciel Júnior, Marcelo Araújo, Marcelo Pizzo, Michael, Regis Tatsch Killian, Valéria Ferreira de Oliveira, Valderlan Galindo Ramos e Walter Augusto Hofelmann.

Fonte: Contec

Bancos públicos emprestam mais do que privados pela 1ª vez em 7 anos

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O crescimento da carteira de crédito dos bancos públicos ultrapassou neste ano o ritmo dos privados pela primeira vez desde 2016. Para analistas, a estratégia de estímulo ao crescimento via instituições estatais pode dificultar o início do corte de juros pelo Banco Central (BC). A expansão da carteira de crédito dos bancos públicos foi de 13,78% nos 12 meses encerrados em março, contra 10,89% dos privados de controle nacional (ou seja, sem considerar instituições de natureza estrangeira como o Santander), segundo os dados mais recentes da autoridade monetária.

A última vez em que os bancos sob controle estatal haviam registrado um crescimento acima dos privados na janela de um ano foi em julho de 2016 -de 2,8% e 2,2%, respectivamente. Analistas de mercado assinalam que, embora o resultado tenha sido alcançado durante os primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a maior parte do período considerado na janela de comparação corresponde à gestão do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

“O intervalo de 12 meses até março abarca um bom período do governo anterior, que também já vinha nessa toada de incentivar a economia, que estava patinando”, afirma João Frota Salles, analista da Senso Investimentos. Analista da Austin Rating, Luis Miguel Santacreu acrescenta que o período analisado de três meses do governo petista ainda é muito curto para cravar que a expansão das carteiras dos bancos públicos se deveu à adoção de uma política voltada à expansão monetária.

“Pela curta janela de atuação do novo governo, acredito que ainda não é possível afirmar que essa maior expansão dos bancos públicos se deve a ele”, concorda Christopher Galvão, analista da Nord Research. Galvão afirma que o ritmo de crescimento dos bancos públicos começou a aumentar ainda em meados de 2022, como provável reflexo da alta da Selic, uma vez que eles têm uma atuação maior no crédito direcionado, voltado para linhas como agronegócio e habitação, que sente menos o efeito do aumento dos juros do que as linhas de crédito livre.

Os dados do BC mostram que, nos 12 meses encerrados em março, o saldo do crédito direcionado registrou expansão de 14,2%, enquanto o livre cresceu 10,5%. “A gente percebe nitidamente que tem tido um aumento maior do crédito direcionado”, diz Santacreu, acrescentando que BB (Banco do Brasil) e Caixa são conhecidos no mercado pela atuação destacada em linhas de crédito para o agronegócio e o mercado imobiliário.

No caso do BB, que divulga os dados de janeiro a março no dia 15, a expectativa dos analistas é de uma forte expansão do lucro no período, impulsionado em boa medida pela carteira agro. Os números do banco público poderão servir como uma primeira sinalização das reais intenções do governo de se valer das instituições financeiras estatais para estimular o crescimento econômico, diz Salles.

Ele afirma que os resultados do BB têm potencial para alimentar o debate sobre a condução da política monetária pelo BC, já que sinais de uma política creditícia expansionista podem dificultar o início do ciclo de corte dos juros defendido pelo presidente da República. “Se há uma desancoragem das expectativas [de inflação], uma postura mais ‘hawkish’ [pró-aperto monetário] do BC, o governo indo contra esta estratégia só gera descasamento [entre política fiscal e monetária]”, afirma Julio Hegedus Netto, economista-chefe da Mirae Asset Wealth Management.

Ele diz que não descarta uma espécie de “remake” dos anos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando o governo optou por estimular a demanda de forma artificial. “Os bancos públicos podem ganhar participação de mercado, mas, de forma concreta, não observamos uma demanda mais forte.” Galvão, da Nord, afirma que sinalizações recentes do governo já indicaram o uso de políticas parafiscais para estimular a economia por meio da oferta de crédito subsidiado pelos bancos públicos.

Em declarações no início de março, Lula afirmou que vai lançar um programa para que os bancos públicos e de desenvolvimento sejam usados para a promoção de investimentos, gerando empregos e contribuindo para um melhor desempenho da economia. Os bancos públicos “vão voltar a investir dinheiro para gerar emprego, gerar desenvolvimento e gerar a distribuição de renda efetiva para esse país”, afirmou o presidente na ocasião.

A depender da magnitude dessa atuação, é uma situação que pode causar distorções no mercado de crédito, diz o analista da Nord. Galvão afirma que, na ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada nesta terça-feira (9), o colegiado destaca que o uso de políticas parafiscais tende a elevar o juro neutro da economia, que é aquele que estimula o crescimento sem causar inflação.

“É importante que a política fiscal e monetária atue na mesma direção para controlar a inflação. As sinalizações [do governo] até o momento não corroboram muito essa visão.” Procurados, Caixa e BB não comentaram por estarem em período de silêncio antes da divulgação dos resultados do primeiro trimestre, previstos para os próximos dias 11 e 15, respectivamente.

BANCOS PRIVADOS APERTAM FREIO DIANTE DE JUROS E INADIMPLÊNCIA

Salles, da Senso, afirma que, no caso dos privados, a alta dos juros, com a Selic em 13,75% ao ano, e o consequente avanço da inadimplência, fez com que eles apertassem o freio na concessão do crédito. Episódios envolvendo grandes empresas, como Americanas e Light, também acenderam o alerta entre os bancos, diz o especialista. “Com a taxa de juros permanecendo elevada, os bancos privados vão continuar sendo comedidos e muito cautelosos.”

O analista da Senso afirma também que, nos resultados do primeiro trimestre, já foi possível identificar uma queda no ritmo de expansão dos bancos privados, com aumento nos níveis de provisionamento para possíveis calotes. Ao comentar os resultados do primeiro trimestre em conversa com jornalistas, o presidente do Bradesco afirmou que a inadimplência deve seguir em alta e que o momento ainda exige uma postura cautelosa do banco na concessão de crédito.

Já o presidente do Itaú afirmou que o crescimento da carteira de crédito no período refletiu uma postura mais cautelosa por parte do banco, assim como uma menor procura das empresas. “A gente continua sendo bastante cauteloso, mas não é só uma questão de oferta do banco. Muito pelo contrário. A demanda tem caído e temos percebido em vários segmentos uma redução importante, sobretudo nas empresas”, afirmou Milton Maluhy Filho. (LUCAS BOMBANA/Folhapress)

Fonte: O Tempo

Kelly Quirino reforça compromisso com pluralidade e inclusão no Banco do Brasil

Publicado em: 08/05/2023

Uma cerimônia marcada pelo simbolismo da reparação histórica e pela emoção marcou a celebração da posse de Kelly Quirino como Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref), no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil (BB). O evento ocorreu na noite desta quinta-feira 4, no Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, em Brasília.

Em seu discurso, Kelly agradeceu os mais de 19 mil votos de bancários que a conduziram ao CA do BB, ao movimento sindical, aos seus familiares, seus gestores e aos membros dos coletivos de funcionários BB Black, bancários LGBTQIAP+, Liderança Feminina e PCDs; e reforçou a importância da construção de um banco mais plural, inclusivo e que represente o Brasil.

A Caref também salientou o passado de escravidão do país e as suas consequências que ainda hoje persistem, dentre elas o racismo estrutural e a desigualdade social.

Lembrou que o Banco do Brasil foi responsável por escrever muitas páginas do desenvolvimento econômico e social da nação, mas enfatizou que a instituição financeira contribuiu para a escravidão, ao ter aceito mais de 40 mil escravizados como garantia de operação de crédito, de acordo com registros históricos.

“Quando uma mulher negra se movimenta, toda uma estrutura se movimenta. É isto que estamos fazendo agora. (…) Vou trabalhar para entregar um banco melhor para as futuras gerações. Ao relembrar desse tempo que não se apaga, tenho a clareza de que, se hoje me torno uma conselheira eleita pelos funcionários do BB, não se trata apenas de uma conquista pessoal. Na verdade presenciamos, sem falsa modéstia, um marco para a representatividade racial e de gênero. E um grito contra o racismo e o sexismo que tem sido estrutural e que ainda vivemos no Brasil, em particular no mundo corporativo”, declarou Kelly em seu discurso.

Planos para o mandato

Na sua posse, realizada no dia 27 de abril, Kelly reforçou que mantém suas propostas de campanha, que incluem lutar para que o BB continue forte, ampliando sua participação no mercado sem deixar de lado a ampliação de crédito para desenvolver setores. “O Banco do Brasil tem que ser um aliado no repasse de crédito, incluindo para infraestrutura, agricultura familiar, micro e pequenas empresas. Sou de uma linha com o olhar desenvolvimentista”, pontuou.

A nova Caref destacou ainda que irá colocar em prática a promessa de campanha da criação de um canal direto entre ela e os funcionários do BB, além de ser atuante na promoção da diversidade e no combate ao assédio dentro da empresa.

“Negros e negras compõem 56% da sociedade brasileira, mas apenas 1% de cargos em conselhos de administração. E o Banco do Brasil possui apenas 23% de funcionárias e funcionários negros. Por tudo isto, é muito importante termos uma mulher negra no CA de um banco público a fim de impulsionar a diversidade e a inclusão social e racial no ambiente corporativo, e para que esta evolução se reflita e transforme a sociedade como um todo”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Banco do Brasil.

Kelly é bancária do BB há 15 anos, atuou por 10 anos na Fundação BB e hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco. Além disso, é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil fecha R$ 3 bilhões em negócios na Agrishow

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O Banco do Brasil conseguiu fechar R$ 2,9 bilhões em negócios na 28ª Edição da Agrishow, a maior feira do agronegócio da América Latina. O evento ocorreu entre 1º e 5 de maio em Ribeirão Preto, no interior paulista, a 315 quilômetros da capital do Estado.

Com o resultado, o Banco do Brasil conseguiu novo recorde na Agrishow, de acordo com a revista Globo Rural. A cifra representa quase o dobro da expectativa inicial da instituição: R$ 1,5 bilhão.

Por meio de nota, Tarciana Medeiros, presidente do banco, disse que a presença comercial “firma a parceria histórica com o setor”. Na semana anterior ao início da exposição, o governo federal ameaçou retirar o patrocínio da instituição financeira à feira.

A ameaça ocorreu depois que Carlos Fávaro, ministro da Agricultura escolhido por Lula, disse estar desconvidado para a abertura do evento. Segundo o político, os organizadores o consultaram quanto à possibilidade de a comitiva presidencial alterar a data da visita, após o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmar presença no primeiro dia da exposição.

Os organizadores da feira, entretanto, negaram o desconvite em um comunicado oficial publicado na quarta-feira, 26 de abril. O texto reiterou o convite para o ministro participar da abertura da exposição.

Em meio aos acontecimentos, houve o cancelamento da cerimônia de abertura. O ministro da Agricultura do governo não compareceu à exposição, ao contrário de Bolsonaro, que foi recebido por apoiadores no primeiro dia do evento. E o Banco do Brasil, por fim, manteve seu estande em funcionamento durante todos os dias da Agrishow.

Fonte: Revista Oeste

BB é acusado de não pagar aluguel e fundo diz que rendimentos serão afetados

Publicado em: 05/05/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) foi acusado pelo BTG Pactual (BPAC11) de não pagar o aluguel do imóvel CARJ, localizado no Rio de Janeiro (RJ). Por isso, os administradores do fundo imobiliário BBFI11B disseram que a distribuição dos rendimentos do mês será afetada. Ao Suno Notícias, o banco negou que esteja inadimplente.

“Até a presente data, o fundo não recebeu a totalidade do pagamento do aluguel referente à competência do mês de abril de 2023, devido pelo Banco do Brasil, pela locação do imóvel CARJ, localizado no Rio de Janeiro. Dessa forma, a distribuição de rendimentos do fundo foi impactada negativamente em, aproximadamente, R$ 7,35 por cota”, disseram os administradores do BBFI11B em fato relevante publicado na sexta (28 de abril).

No comunicado, os administradores do fundo imobiliário também disseram que não receberam os valores da “ação renovatória de aluguel”, tema que segue em discussão na Justiça. De acordo com os gestores, esse débito também será incluso na inadimplência parcial total, que totalizava até a última sexta o valor de R$ 15 milhões, sem considerar juros, multa e correção monetária.

Procurado pelo Suno Notícias, o Banco do Brasil reforçou que o debate em torno deste imóvel está sendo realizado na Justiça e que as chaves da propriedade já foram entregues em juízo. Confira o posicionamento na íntegra:

O BB refuta a informação de que exista inadimplência, já que há um debate judicial em curso sobre o caso, inclusive com a realização da entrega das chaves em juízo. Cabe destacar que a saída do CARJ se trata de decisão administrativa rotineira na gestão imobiliária, que buscou saídas amigáveis ao longo de todo o processo, mas que culminou na necessidade de entrega judicial do imóvel, sem qualquer inadimplência por parte do Banco.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, as cotas do fundo com imóveis atrelados ao Banco do Brasil registram queda de 29,39% nos últimos doze meses.

Fonte: Suno

Banco do Brasil abre inscrições para startups receberam investimentos

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou no dia 2 de maio a abertura das inscrições para a primeira chamada do seu programa de Corporate Venture Capital (CVC), o Startup Scouting. As empresas interessadas no programa têm até o dia 26 de maio para se inscrever neste site.

O objetivo do programa de CVC é selecionar e aportar startups que estejam alinhadas às aspirações do BBAS3, que incluem:

  • viabilizar um agro cada vez mais digital
  • fomentar cidades inteligentes
  • ser próximo e relevante na vida das pessoas
  • promover e impulsionar o empreendedorismo

As gestoras de venture capital MSW Capital e Vox Capital, parceiras do Banco do Brasil, serão responsáveis por selecionar as startups.

O perfil das empresas buscadas são aquelas inovadoras e em crescimento, constituídas em estágio Seed ou Série A, “com times apaixonados em resolver dores e problemas complexos e com clientes consumindo seus produtos e serviços”, destaca o comunicado do banco.

Cinco startups investidas

Em pouco mais de um ano de atuação, o programa de CVC do Banco do Brasil já investiu em cinco startups. Sendo elas: Yours Bank, Bitfy, Aprova Digital, Pagaleve e Payfy.

Essas empresas atuam em áreas como educação financeira, soluções de infraestrutura de blockchain, serviços públicos digitais, meios de pagamento digitais e gestão e conciliação de despesas corporativas.

Os investimentos são realizados por meio de Fundos de Investimento em Participações (FIPs), de acordo com a tese de investimento de cada fundo. Com o Startup Scouting, o banco público busca impulsionar o empreendedorismo e apoiar soluções financeiras que agreguem conveniência, comodidade e segurança no dia a dia dos clientes.

Além disso, a iniciativa do Banco do Brasil também busca fomentar cidades inteligentes e um agro cada vez mais digital — com acesso a fontes de financiamento e tecnologias pelos produtores rurais, desde o pequeno até o megaprodutor, ajudando na transição para uma atuação cada vez mais sustentável e eficiente.

Fonte: Portal Suno

 

 

Banco do Brasil cumpre ultimato e derruba dividendos de fundo imobiliário

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Pelo segundo mês consecutivo, o Banco do Brasil (BBAS3) cumpriu um ultimato enviado ao fundo imobiliário BB Progressivo (BBFF11) e não pagou integralmente o aluguel de um centro administrativo no Rio de Janeiro. Com isso, a distribuição de rendimentos do FII foi negativamente afetada em R$ 7,35 por cota.

Vale destacar que o fundo e o banco travam há cerca três anos uma batalha judicial a respeito da renovação do aluguel do imóvel. Mas o BB decidiu em março que não iria mais esperar o fim da tramitação do processo e desocupou 100% do empreendimento.

De acordo com o BBFF11, a saída do banco representa um impacto de 55% em suas receitas e derruba de 60,9% para 14% a taxa de ocupação do portfólio, composto por dois empreendimentos. O valor do aluguel de abril foi incluído nos cálculos do fundo, que cobra do banco na Justiça pouco mais de R$ 15 milhões a título de inadimplência parcial.

Já o Banco do Brasil refuta, em nota enviada ao Seu Dinheiro, a informação de que exista inadimplência, “já que há um debate judicial em curso sobre o caso, inclusive com a realização da entrega das chaves em juízo.

“Cabe destacar que a saída do CARJ se trata de decisão administrativa rotineira na gestão imobiliária, que buscou saídas amigáveis ao longo de todo o processo, mas que culminou na necessidade de entrega judicial do imóvel, sem qualquer inadimplência por parte do banco”, diz o BB.

Entenda o impasse entre o Banco do Brasil e o fundo imobiliário
O contrato original entre as partes, que envolve a locação de nove blocos do imóvel, foi firmado em 2015 e encerrou-se em outubro de 2020. Cinco meses antes do prazo final, o banco ajuizou uma ação com o objetivo de renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto. Já o fundo defende a renovação nos termos originais.

O processo ainda tramita na Justiça, o BBFI11 já sofre os efeitos negativos em suas finanças desde 2021, quando o Banco do Brasil alegou que, em seu entendimento, o índice de reajuste daquele ano não seria devido e passou a pagar um valor menor que o previsto.

O FII obteve um parecever favorável sobre o tema na Justiça e considera a instituição financeira inadimplente, cobrando o valor total devido. “A administradora [do fundo] informa que fará todos os esforços para fazer jus aos valores inadimplidos parcialmente pelo locatário desde 05/10/2021 no âmbito da ação renovatória”, diz o comunicado.

Vale destacar que o outro imóvel que compõe o portfólio do BBFI1, um prédio em Brasília, também está parcialmente locado para o Banco do Brasil, com contrato válido até janeiro de 2025.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: duas empresas migram para Oracle Cloud Infrastructure

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A Brasilcap e a BB Tecnologia e Serviços, duas empresas vinculadas ao Banco do Brasil, fizeram migrações recentes para a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) e participaram do Oracle CloudWorld, evento global da marca que teve edição em São Paulo na última semana.

No caso da Brasilcap, focada no mercado de capitalização, a empresa tinha o seu ambiente legado de sustentação em uma infraestrutura on premise há mais de 20 anos. Isso inclui servidores de aplicação, servidores do SAP, ambiente de backup, servidores e ambientes de bancos de dados.

Ao perceber que a opção estava consumindo muito mais recursos do que o desejado, o time avaliou qual seria a melhor solução e decidiu migrar para a nuvem da Oracle.

“A complexidade de um trabalho desse é muito grande, mas nós sabíamos que era necessário. Exigiu muita avaliação prévia. Nós tínhamos vários desafios, como o de não mexer nas nossas aplicações”, conta Fred Queiroz Filho, diretor de produtos e tecnologia da Brasilcap.

A migração levou 12 meses, entre 2021 e 2022, período em que foi preciso sincronizar o ambiente físico com a nuvem sem a empresa parar por nenhum dia.

“O planejamento permitiu que nós cumpríssemos quase que fielmente todas as etapas. A fase de manutenção foi o fim de semana da migração em si, de desligar o ambiente físico e ligar o ambiente cloud de uma sexta para um domingo à noite. E funcionou sem nenhum percalço. Claro que alguns passaram três noites sem dormir, mas funcionou”, conta Queiroz.

Após quase um ano de ambiente consolidado, o diretor destacou como melhorias um maior poder de processamento, maior estabilidade nas aplicações, redução de ociosidade e melhor experiência do usuário por conta da melhora dos tempos de resposta.

“Nós tivemos redução do tempo de processamento e, com isso, informações sendo geradas mais rapidamente para toda a companhia. Hoje, às 7 horas da manhã, nós estamos com todos os relatórios, todas as informações prontas, situação que a gente não vivia anteriormente”, destaca Queiroz.

Apesar disso, o executivo acredita que a maior vantagem da migração foi sair do modelo de custo fixo para a capacidade modular, que pode ser gerenciada de acordo com as necessidades.

Com a migração, a Brasilcap buscou uma nova solução de backup com a Oracle e também passou a rodar o sistema SAP na OCI.

“Não foi um ativo que a gente tinha colocado dentro do projeto, mas aproveitamos porque iríamos ter um ganho significativo nisso. Nós não migramos para o ambiente cloud da SAP em nenhum sistema, mas estamos rodando com SAP na OCI. Então, é um ambiente híbrido nesse sentido”, explica Queiroz.

A Brasilcap está há mais de 30 anos no mercado e tem caráter de economia mista, contando com a BB Seguros como acionista. A empresa é líder no segmento em termos de reservas, detendo quase um terço (R$ 10 bilhões) do mercado de capitalização.

Em 2022, a companhia faturou R$ 6 bilhões e distribuiu R$ 57 milhões de prêmios, contando com mais de 3 milhões de clientes ativos. Seu carro chefe é o Ourocap, título de capitalização tradicional do BB.

Já a BBTS, empresa de Tecnologia da Informação do banco, migrou as aplicações Peoplesoft e Oracle E-Business Suite (EBS), que estavam na Oracle Exadata on premise, para a OCI em 2022.

Agora, a companhia está com um projeto piloto para também migrar o PSIM, sistema desenvolvido internamente para fazer toda a recepção de mais de 100 mil câmeras instaladas nas agências do Banco do Brasil.

Fonte: Baguete

 

Banco do Brasil e terceirizada são condenados por assédio moral e sexual

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Em decisão de primeira instância na Justiça do Trabalho, o Banco do Brasil e uma empresa de terceirização foram condenados – solidariamente, no jargão jurídico – a pagar indenização a uma vigilante que sofreu assédio moral e sexual. Ela foi vítima de investidas do próprio gerente. Cabe recurso.

A sentença é da juíza Thereza Christina Nahas, da 2ª Vara do Trabalho de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Ela condenou o banco e a terceirizada a pagar, a título de danos morais, 10 vezes o último salário da trabalhadora. A magistrada considerou que o contrato foi rescindido por culpa do empregador.

Além da indenização, banco e empresa deverão instituir “plano de formação e educação contra assédio sexual e moral voltado a todos os trabalhadores (com participação obrigatória de ocupantes de cargo de chefia e recursos humanos)”.

Também deverá ser criado um canal de denúncia, que garanta a privacidade de vítimas e denunciantes. Pela sentença, isso deve ser feito nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu Guaçu, São Lourenço da Serra e Juquitiba, áreas de competência daquela vara trabalhista.

Um ano de assédio

“No processo, a mulher conta que sofria investidas sexuais por parte do gerente da agência havia cerca de um ano. Embora tenha se queixado, nenhuma providência contra o acusado foi tomada pelo banco”, relata o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). “Quando a situação piorou, ela abriu boletim de ocorrência, que foi juntado aos autos. A terceirizada, por sua vez, ofereceu outro posto de trabalho à vigia em município distante 20 quilômetros do anterior.”

Assim, a juíza considerou prova oral, e citou o descumprimento do Pacto sobre Empresas e Direitos Humanos das Nações Unidas e o Convênio 190 da Organização Internacional do Trabalho. “As empresas preferiram se calar: a 1ª ré optou por oferecer a solução que importaria em um sacrifício maior à trabalhadora, já humilhada e desgastada; ofereceu-lhe um distanciamento ainda maior procurando abafar os fatos; a 2ª simplesmente ‘descartou’ a trabalhadora, devolvendo-a ao seu empregador direto e ‘lavando as mãos’ num gesto que, apesar de ser o agente agressor seu trabalhador e tudo ter se passado dentro de suas dependências, o ‘problema’ não seria seu.”

Fonte: CUT

Banco do Brasil lidera debate sobre mulheres na TI no Web Summit

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Durante a realização do Web Smmit 2023, evento de tecnologia e inovação que terminou na quinta, 4, no Rio de Janeiro, o Banco do Brasil foi o anfitrião do espaço Women in Tech. Destinado a encontros, networking e troca de experiências, esse também foi o palco de uma série de painéis sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho de tecnologia da informação.

A ideia foi consolidar práticas e integrar ideias entre empresas, organizações não governamentais e academia com foco na importância da participação feminina para a inovação e aceleração da transformação digital no país.

A programação do lounge foi feita com o apoio do Movimento Mulheres na TI, do BB. Esse, por sua vez, foi criado com o objetivo de realizar ações para despertar o interesse e incentivar as mulheres a trabalhar com tecnologia.

A iniciativa reforça o foco no futuro do mercado de TI e sua sustentabilidade, concretizando assim o propósito do BB, de ser próximo e relevante na vida das pessoas em todos os momentos.

Confira como foi a programação do Lounge Women in Tech

03/05

12h – BB e líderes de mercado que constroem espaços de participação feminina na tecnologia
Com: Marisa Reghini (BB), Marcelle Paiva (Oracle), Gisele Ilchechen  (BB Asset).

15h – Compartilhando experiências: a relevância da participação feminina no desenvolvimento de soluções de TI
Com Paula Moura (BB), Wania Vaz (BB), Duda Davidovic (Elo).

04/05

12h – A importância de inspirar jovens mulheres a seguirem carreira em TI – compartilhando experiências
Com: Sanmya Noronha (BB), Cynthia Zanoni (Microsoft), Maria Eduarda Oliveira (Oxente Girls).

15h – Diversidade e Inovação: como a presença de mais mulheres melhora os processos de inovação corporativa
Com: Carla Nesi (BB), Fabiana Schurhaus (IBM), Angela Grochenisk (BB).

BB no Web Summit

Além do lounge Women in Tech, o Banco do Brasil marca presença no evento com um estande, onde ocorrem debates e conversas com startups. Além disso, o público poderá conhecer mais de algumas soluções do BB, como o Minhas Finanças, o mais completo agregador e gerenciador financeiro pessoal do mercado.

A presidenta Tarciana Medeiros e o diretor de negócios digitais, Pedro Bramont, participaram de painéis na quinta-feira, 4.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB espera gerar R$ 1,5 bilhão em negócios durante a Agrishow 2023

Publicado em: 02/05/2023

O Banco do Brasil está presente na 28ª edição da Agrishow. Sediado na cidade de Ribeirão Preto (SP), o evento será realizado entre os dias 1º e 5 de maio. A expectativa do BB é de gerar R$ 1,5 bilhão em negócios.

Ao longo da tarde desta sexta-feira (28), diante de questionamentos da imprensa sobre patrocínio à feira, o BB emitiu, à noite, o seguinte posicionamento sobre manutenção de sua presença: “O Banco do Brasil informa que estará presente na Agrishow por meio de sua atuação comercial para realização de negócios e atendimento aos seus clientes. O Banco do Brasil tomará as medidas cabíveis se, durante a feira, houver qualquer desvio das finalidades negociais previstas”

Presente no dia a dia dos produtores rurais, o BB atua em eventos como a Agrishow, levando sempre as melhores condições para que os clientes ampliem a produção de maneira sustentável. Durante a feira, o Banco do Brasil promove ações de relacionamento e de negócios, como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes e realização de palestras técnicas. Destaque para a apresentação Mulheres no Topo, que abordará o papel das lideranças femininas no agro com a participação de clientes produtoras rurais.

Antes mesmo da presença física na feira, o BB promoveu ações comerciais em 377 eventos pré-feira, sendo 5 com a presença das Carretas Agro BB, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e fomentando a economia nas localidades.

Desembolsos

O BB liberou, até 19 de abril, o montante de R$ 154 bilhões na safra 2022/23, crescimento de 29% na comparação com o mesmo período da safra 2021/22. São cerca de 500 mil operações em mais de 5 mil municípios em todas as regiões do País, sendo 70% desses contratos realizados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

“Estamos cada vez mais consolidando nossa vocação de apoio à agricultura e pecuária. Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. Nossos desembolsos para a agricultura familiar cresceram 36% em relação a 2022, com R$ 4,4 bilhões liberados. Tudo isso sem descuidar do agronegócio empresarial, com liberações superiores a R$ 35 bilhões até o mês de abril, 34% de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano passado”, ressalta a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O apoio do Banco do Brasil ao agronegócio brasileiro resulta na geração de negócios, renda para o produtor rural e fomento à toda a cadeia de valor do agro. O BB vai fortalecer a parceria histórica com o setor, criando mais um capítulo de sucesso com novos recordes em negócios prospectados.

Desconvite ao ministro

O evento do agronegócio sugeriu na semana passada que ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, não participasse da abertura para priorizar presença de Bolsonaro, que terá primeira agenda pública no Brasil após ser acusado de instigar tentativa de golpe. O Banco do Brasil, assim, comunicou que retiraria o patrocínio da Agrishow. A informação foi confirmada na sexta-feira (28/04) pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

Tradicionalmente, o titular da pasta da Agricultura é um convidado de destaque da abertura da Agrishow, ainda mais no início de um novo governo. Já a presença de ex-presidentes na abertura é inédita. Em 2022, o setor do agronegócio, em sua maioria, apoiou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro.

Segundo relatou o ministro Carlos Fávaro, o presidente da feira, Francisco Matturro, entrou em contato com a pasta para informar sobre a presença de Bolsonaro na abertura, e que isso poderia causar desconforto ou manifestações contrárias ao governo.

“Eu fui desconvidado talvez para evitar algum mal-estar. Foi pedido se não seria melhor eu ir no dia 2. Eu entendi o recado, compreendo”, disse o ministro. “Entendo que o Brasil precisa avançar, lá é uma feira de negócios não é um palanque político. Mas se em determinado momento quiserem transformar a Agrishow num palanque político isso é direito de seus organizadores que podem fazê-lo com tranquilidade”, criticou Fávaro.

À jornalista Andréia Sadi, o ministro afirmou acreditar que toda a situação foi coordenada com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um aliado de Bolsonaro, numa tentativa de constranger o governo politicamente.

O presidente da feira negou que tenha desconvidado Fávaro para a abertura da Agrishow. Ao Globo Rural, Matturro disse que era sua “obrigação informar o ministro do movimento que está acontecendo em Ribeirão Preto”. “Ligamos com a preocupação de informá-lo de que o ex-presidente virá à feira e queremos apenas informar que pode haver um constrangimento para todo mundo”, disse.

Bolsonaro deve comparecer à feira na companhia do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um aliado do ex-presidente. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o convite para Bolsonaro visitar Ribeirão partiu do presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Paulo Junqueira, que também preside a Associação Rural de Ribeirão e é vice-presidente da Associação Rural Vale do Rio Pardo.

A atitude da organização levou o governo a rever o patrocínio do Banco do Brasil à feira. O primeiro movimento público nesse sentido foi feito pelo ministro Márcio França (Portos e Aeroportos), que contestou no Twitter o patrocínio do banco. “Se a Agrishow não quer o governo federal no evento, não sei se Banco do Brasil e o Governo Federal deveriam continuar patrocinando o evento”, escreveu.

Fonte: Banco do Brasil com IstoÉ Dinheiro

 

Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil: “condições para queda dos juros estão mais presentes”

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Primeira mulher e primeira negra a comandar o Banco do Brasil (BB) em 214 anos de história, Tarciana Medeiros, 44, faz coro – ainda que de forma moderada – aos apelos do governo e avalia que já há condições para o Banco Central começar a reduzir a taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano. “Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo”, afirmou ao Valor em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o comando da instituição financeira, há cem dias, completados nesta quarta-feira. “Uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia.”

A apresentação do arcabouço fiscal “trará avanços na queda sustentável da taxa de juros”, na visão de Medeiros. “A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação”, disse.

Indicada ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a executiva é funcionária de carreira do BB, com 23 anos de casa. A executiva destacou a estratégia de sua gestão de apoiar principalmente micro e pequenas empresas (MPEs), e afirmou que não haverá desaceleração de crédito por parte do banco em um momento de preocupação por parte do governo e do mercado. Segundo ela, nos primeiros cem dias deste ano, o Banco do Brasil aumentou em 34% o desembolso de crédito para o segmento (incluindo capital de giro, recebíveis e investimentos). Em toda a carteira de empresas, incluindo o atacado (médias e grandes companhias), a alta foi de 14%, com R$ 48,9 bilhões liberados.

“Neste instante, não me preocupo”, respondeu quando questionada se há uma crise de crédito no país. Apesar disso, a executiva contou que o banco se antecipou e lançou estratégias específicas para renegociações de dívidas – com aumento de 40% nestes primeiros cem dias em relação ao ano passado (o que representa R$ 2,5 bilhões). Ela também disse que não há sobressaltos nos índices de inadimplência, nem mesmo para MPEs e pessoas físicas, áreas de maior preocupação no governo.

Em linha com a visão dos bancos privados, a executiva avaliou que é preciso fazer um estudo do setor de cartão de crédito antes de impor um teto de juros ao rotativo, desejo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definições de teto ou não”, ponderou a presidente do BB.

Valor: A senhora é a primeira mulher a comandar o BB e completa cem dias na presidência nesta quarta. O que foi feito até aqui?

Tarciana Medeiros: Tenho cuidado em trabalhar em conglomerado, com todas as empresas [do grupo]. Os objetivos iniciais já foram cumpridos, e destacaria a criação de um comitê estratégico de diversidade, formal e institucional. Temos um comitê de crédito, e agora um de diversidade no mesmo nível de importância. Também houve a inclusão de mais mulheres em cargos de gestão.

Valor: E em termos de resultados?

Medeiros: Houve evoluções. Um exemplo é a agricultura familiar. Nos primeiros cem dias, tivemos crescimento de 36% em relação a 2022, com R$ 4,4 bilhões liberados. É motivo de muita comemoração e celebração mesmo. Tivemos um período com dificuldade no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e os funcionários compraram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhum grande negócio no agronegócio: liberamos R$ 35 bilhões nos primeiros cem dias no agro, 34% de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Valor: A senhora pode dar um exemplo de como é possível conciliar o social com o comercial? A percepção de alguns é a de que existe uma dicotomia…

Medeiros: Temos 2,34 mil unidades do Minha Casa Minha Vida (MCMV) concluídas nestes primeiros meses. É um programa de governo e o BB, um dos operadores. Quando entregamos essas unidades, financiamos, por exemplo, micro e pequenas empresas da região e, junto às prefeituras, a infraestrutura de transporte público. Além disso, temos a aquisição de 2,34 mil novos clientes para o banco. É possível, sim, atuar nas duas faces da economia: cuidar do social e do comercial.

Valor: Como o BB tem trabalhado frente ao atual cenário do crédito no Brasil, uma das principais preocupações da equipe econômica, especialmente para micro e pequenas empresas?

Medeiros: É um segmento que sofreu nos primeiros cem dias, e havia uma expectativa de se o BB pararia de empresar, mas pelo contrário. Crescemos 34% em volume de desembolsos. E tenho feito muita questão de, em todos os negócios que vamos fazer, que observe a mulher nesse contexto. Quando falamos de micro e pequenas empresas, R$ 8,3 bilhões foram para empresas que são dirigidas por mulheres, 36% a mais em relação aos três meses de 2022.

Valor: Há uma crise de crédito no Brasil?

Medeiros: Em relação ao banco, precisa ser levada em consideração uma gestão de capital e de inadimplência de forma muito direcionada. Quero deixar como mantra entregar um banco para cada cliente, e tenho falado em preço por cliente. Existe um piso, um teto de preço para qualquer linha de crédito nas quais podemos atuar. O BB vive um momento em que estamos colhendo o resultado. Não estamos com dificuldade para emprestar, estamos focados na estratégia de hiperpersonalizar a concessão de crédito e na indicação de outros produtos para o cliente. Conseguir ampliar a carteira de crédito nestes cem dias é fruto dessa atuação mais direcionada.

Valor: Mas essa situação direcionada não significa que o banco será mais rigoroso na hora de conceder crédito?

Medeiros: Não necessariamente. Significa que o cliente vai pagar no crédito o preço que diz respeito ao comportamento dele, com o melhor produto.

Valor: Como assim?

Medeiros: Uma microempresa pode buscar um capital de giro, mas, na verdade, ela precisa de investimento. Vamos orientar de maneira adequada, porque a destinação de um recurso de investimento é bem diferente do capital de giro.

Valor: Então não há uma preocupação com o cenário do crédito?

Medeiros: Neste instante, não me preocupo. Estamos dando andamento ao planejamento que nos propusemos para 2023. Pode acontecer para deslocar curva de resultado de um trimestre para o outro, mas nada que vá comprometer o plano.

Valor: Mas apesar de mais controlada do que outros bancos, o BB também apresentou uma alta da inadimplência no último trimestre. Qual cenário a senhora vislumbra para o ano?

Medeiros: Vislumbramos uma manutenção de gestão dessa inadimplência em patamares muito aceitáveis.

Valor: Mas o banco trabalha com algum aumento desses índices, ainda que na margem?

Medeiros: Não tenho informação de fechamento de resultado [do primeiro trimestre de 2023], mas em todos os acompanhamentos que fizemos, não houve nenhum sobressalto em nenhuma linha que mereça uma atenção especial.

Valor: Nem no âmbito de pequenas empresas e pessoas físicas?

Medeiros: Não.

Valor: Então não haverá suspensão ou freio no crédito?

Medeiros: Não é o cenário do Banco do Brasil.

Valor: O governo está desenvolvendo o Desenrola, para renegociar dívidas de até 70 milhões de CPFs negativados. Essa quantidade de pessoas inadimplentes preocupa o banco?

Medeiros: Até que saia o Desenrola, na linha da gestão responsável, não paramos de renegociar dívidas de pessoas físicas e microempresas. Houve uma ampliação de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos desse cliente saudável para que ele continue inserido na economia.

Valor: O presidente Lula tem falado muito em crédito direcionado. O BB estuda linhas específicas?

Medeiros: Estamos tratando de microcrédito no âmbito do Pronaf. Já no microcrédito para microempreendedor individual (MEI) estamos conversando com o governo. O Banco do Nordeste, por exemplo, tem expertise muito grande, e o governo quer exportar para os demais players, entre eles o BB.

Valor: A senhora assume o BB após uma gestão que entregou lucros recordes. As projeções deste ano são de manter e até ampliar essa rentabilidade. Isso será possível no cenário atual?

Medeiros: O BB vai dar o resultado do tamanho do banco. A estratégia e o guidance estão dados. Trabalhamos para atender o que já divulgamos a mercado. Para os próximos anos, a tendência é manter os resultados.

Valor: Mas existe uma avaliação na área fiscal do governo e entre especialistas no sentido de que as empresas estatais podem perder lucratividade e, consequentemente, repassar menos dividendos à União…

Medeiros: O banco permanecerá sendo lucrativo aos acionistas , inclusive ao majoritário. Quando olhamos para nossa política de payout [pagamento de dividendos], já há até uma discussão se o BB poderia pagar e elevar o pagamento de dividendos. Nossa estratégia está atrelada à responsabilidade da gestão. Dentro das empresas do grupo, pode até haver uma revisão na política de payout, mas neste instante ainda não é o caso do BB.

Valor: Qual deve ser o papel de um banco como o BB, de economia mista?

Medeiros: Deve competir. Somos um banco, um banco público de economia mista. Mas quando falamos de competição, ela não diz respeito a ganhar do outro em preço. Há uma noção de dar mais resultados, mas às vezes é ser mais sustentável no sistema financeiro. Quando um cliente vem ao BB e também é cliente do Itaú ou do Santander, ele mantém os negócios dele, mas também faz negócios aqui. O banco tem a missão de concorrer com os demais, e um banco do tamanho do nosso ajuda a trazer equilíbrio para esse sistema econômico. O que o cliente espera do BB mudou. É importante ter um player público que concorre no nível que concorremos.

Valor: O que o cliente espera do BB hoje?

Medeiros: Um banco com presença em todo o país: física ou digital. O cliente e o mercado esperam o BB forte no agronegócio, e a sociedade espera uma atenção voltada à agricultura familiar, proporcionando também inclusão financeira de micro e pequenas empresas, além de crédito para o empreendedorismo.

Valor: A sra. também acha que a taxa básica de juros está alta no Brasil, como dizem Lula e outros representantes do governo?

Medeiros: Não só no Brasil, mas em qualquer economia de mercado uma taxa de juros muito alta inibe a atividade econômica e desacelera a economia. Isso não é opinião, mas fato. A sociedade e as empresas sempre buscaram se adaptar ao patamar da taxa básica, mas esse é um esforço que tem limite e tempo de maturação. Os juros não podem permanecer no patamar atual por muito tempo. Acredito que as condições para que a taxa básica caia estão cada vez mais presentes. O mercado recebeu bem o IPCA de março, com indicações claras de desaceleração de preço. O petróleo, com a guerra, sofreu alta, e estamos em um momento de preços mais acomodados. Temos as novas agendas macroeconômicas, com o arcabouço fiscal que, somado à reforma tributária, trará avanços na queda sustentável da taxa de juros. Com base nessas questões, acredito em queda da Selic de forma consistente, para que a gente tenha um nível de juros básicos que estimule investimentos novamente.

Valor: O BC defende o patamar atual, sob o argumento de que uma derrubada da Selic sem credibilidade poderia gerar um efeito ruim no médio/longo prazo…

Medeiros: Não vou comentar questões do regulador nem entrar na seara da discussão do regulador com o governo, mas repito: não é sustentável por muito tempo. Em algumas situações, é necessário para que mantenha o controle da inflação, mas não é sustentável a manutenção dos patamares atuais.

Valor: A governança do banco hoje é mais robusta para evitar eventuais pressões políticas como houve no passado, como uma tentativa do governo de usar bancos públicos para reduzir taxas de juros?

Medeiros: Temos uma estrutura de governança corporativa forte e consolidada. As decisões são colegiadas e muito discutidas, dando conforto.

Valor: E qual a avaliação da sra. sobre o uso dos bancos públicos para reduzir taxas de juros, como feito no passado?

Medeiros: Esse projeto de um banco para cada cliente, com hiperpersonalização na concessão do crédito com base na necessidade, já nos leva a conceder o crédito a juros adequados no perfil de consumo. Um exemplo é o consignado do INSS: o BB já praticava uma das menores taxas do mercado, entendendo risco e capacidade de pagamento do público. Embora houvesse um teto, operávamos em um preço menor porque é uma característica do negócio.

Valor: Mas o que a sra. pensa do uso do banco público para regular preços no restante do sistema financeiro?

Medeiros: De certa forma, quando já empresto em patamar adequado ao cliente, já trabalhamos com essa regulação, colocando esse equilíbrio ao mercado.

Valor: Os bancos públicos podem ser usados para reduzir juros, como em momentos de crise?

Medeiros: A atuação do banco, em momento de crise ou não, é voltada para gestão responsável do nosso capital. Em um momento de crise, nossa gestão adequada de inadimplência, de capital e da carteira de crédito proporciona manter o protagonismo, e os números deste trimestre mostram isso.

Valor: Fernando Haddad quer impor um limite para a taxa de juros ao rotativo do cartão de crédito. Os bancos privados resistem a essa proposta. É preciso estabelecer um teto para essa modalidade?

Medeiros: É preciso estudar o tema. Estamos participando de uma comissão com a Febraban que vai encontrar soluções e realizar uma análise criteriosa. Pode até culminar em um teto, como no cheque especial, mas o sistema de cartão de crédito tem diversos outros aspectos que precisam ser estudados, como o perfil do cliente que está usando rotativo como capital de giro ou como crédito pessoal. Uma camada da população tem acesso ao crédito pelo cartão, mas talvez não seja a linha mais adequada para financiar consumo. Existem discussões mais profundas que precisam ser feitas antes de definição de teto ou não. Não excluo a possibilidade. Se houve um recuo, é porque são muitos aspectos a serem analisados.

Valor: O que falta para preencher a vice-presidência de agronegócios do banco?

Medeiros: Isso seria tratado caso o tema tivesse chegado ao conselho de administração, mas não chegou. Temos alguns direcionamentos no mercado de agro sobre uma mudança no tratamento. Pretendemos conceder crédito cada vez mais verde, como também trabalhar a cadeia do agro sustentável, expandindo a agricultura familiar. Então, há uma discussão das características para a vice-presidência. Não há um nome definido ou direcionado.

Valor: Circula que o governo estaria aguardando mudanças na Lei das Estatais para indicar a ex-senadora Kátia Abreu ao cargo. Seu nome agradaria à senhora?

Medeiros: Não a conheço pessoalmente, mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho.

Valor: Quais as expectativas para o Plano Safra? A antiga gestão do BB argumentava que, com a entrada da Caixa, perdeu recursos…

Medeiros: As expectativas estão no sentido de que o BB tenha recursos a proporcionalidade de nossa capacidade de entregar. No último Plano Safra, tivemos um valor bem abaixo do possível. Não é reduzir dos demais players, mas entregar o adequado para nós.

Valor: A indústria tem defendido um plano safra industrial, com juros subsidiados. Há algum plano para o setor?

Medeiros: Há uma expectativa de crédito para a indústria. Com os acordos que o presidente tem feito pelo mundo, esperamos investimentos para a indústria, e percebemos um movimento do setor tentando buscar crédito no mercado de capitais ou por financiamento direto.

Fonte: Valor Econômico e Inteligência Financeira

 

Banco do Brasil avança no crédito rural; cargo de vice em agronegócio está aberto

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De acordo com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, um dos aspectos de progresso da instituição nos primeiros meses de sua administração foi o aumento das operações de financiamento destinadas à agricultura familiar.

Em uma entrevista ao Valor, a presidente destacou que nos primeiros 100 dias houve um crescimento de 36% em comparação com o ano anterior, com a liberação de R$ 4,4 bilhões. Medeiros afirmou que esse resultado é motivo de grande comemoração e celebração.

A executiva diz que houve um “período com dificuldade” no crédito de agricultura familiar, no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas que os funcionários abraçaram a estratégia de conciliar a atuação comercial com a social. “Estamos trabalhando forte em cadeia produtiva, desde o pequeno produtor até o financiamento da indústria que exporta. E crescemos sem deixar de fazer nenhuma grande operação no agronegócio”, afirmou. O banco é o principal agente de crédito do agronegócio brasileiro.

O cargo de vice-presidente de agronegócios do BB continua sem novo titular. “Temos alguns direcionamentos (…) sobre uma mudança (…) Não só na concessão do crédito (…), mas também [no trabalho com] a cadeia do agro sustentável. Então, há uma discussão das características da pessoa para a vice-presidência.

Não há o nome definido ou direcionado”, diz Tarciana Medeiros. No mercado, comenta-se que a ex-senadora Kátia Abreu seria um dos nomes cotados para o cargo. “Não a conheço pessoalmente”, disse a presidente do BB”, “mas como ministra da Agricultura. E ela fez um bom trabalho”.

Fonte: Avicultura Industrial

 

 

Governo indica Galípolo para conselho do BB e vai renovar inteiramente o colegiado

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O Banco do Brasil (BB) informou que o governo indicou Gabriel Galípolo para o conselho de administração da instituição. A indicação deve ser votada em assembleia geral ordinária no próximo dia 27. Ele é secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi presidente do Banco Fator e professor universitário.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, a presidente do banco e um representante dos funcionários. Com as mudanças na próxima AGO, o órgão deve ser inteiramente renovado, não sobrando nenhum membro indicado no governo Bolsonaro.

Além de Galípolo, o governo também indicou para o conselho do BB Elisa Vieira Leonel e Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Já Kelly Tatiane Martins Quirino é a indicada dos funcionários.

Anelize é procuradora da Fazenda Nacional desde 2006, é mestre em Política Pública pela Universidade de Oxford e pós-graduada em Administração Pública pela FGV. Já foi membro do conselho fiscal do BB e do conselho de administração da Caixa.

Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Doutoranda em Ciência Política e Mestre em Administração e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília (UNB), graduada em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Kelly, representante dos funcionários, é doutora em Comunicação pela Universidade de Brasilia (UNB), mestre em Comunicação Midiática e jornalista diplomada pela Universidade Estadual Paulista. É professora da UNB e da Universidade Católica de Brasília.

Já os minoritários indicaram para o conselho do BB Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann. Silva é advogado e já atuou como conselheiro de empresas como Vale, Petrobras, Cemig e Eternit. Juenemann também é advogado e atuou como conselheiro fiscal em diversas empresas, como o próprio BB, Petrobras, Vale, JBS, entre outras.

Fonte: Valor Econômico

SBT divulga finalistas do prêmio “O Melhor Comercial do Brasil 2022″; BB é destaque

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O SBT anunciou as listas dos 20 jurados e dos 30 filmes finalistas que irão compor a 12ª edição do prêmio O Melhor Comercial do Brasil.

O Banco do Brasil, Itaú e Bradesco lideram no segmento dos anunciantes, com quatro filmes cada entre os finalistas. Já no caso das agências, a Africa lidera a lista com sete filmes entre os comerciais mais criativos veiculados no SBT ao longo de 2022. Logo atrás está a Almap BBDO e Aldeiah,com cinco e quatro filmes, respectivamente.

O Melhor Comercial do Brasil se destaca pelo criterioso processo de votação e apuração em todas as etapas do prêmio. Inicialmente, é realizada uma eleição prévia pela comissão interna — composta por jornalistas, executivos da área de Marketing e Negócios do SBT — que analisam todos os filmes veiculados nacionalmente na emissora durante o último ano.

osteriormente, o prêmio entra em sua 1ª fase, na qual o júri de mercado realiza uma votação online, que resultará numa “shortlist” dos dez comerciais mais bem votados. Já na 2ª etapa, o mesmo júri votará ao vivo no grande vencedor do ano, em um evento presencial, a ser realizado dia 9 de maio, em São Paulo, com a presença de jornalistas e executivos do SBT.

A dupla vencedora, formada por agência e anunciante, será premiada com uma viagem para o Festival de Cannes, na França, que acontece em junho deste ano.

Em 2021, O filme ‘Alice e Fernanda’, criado pela Africa para o Itaú, foi o grande vencedor.

Fonte: Publicitários Criativos

Parceria inovadora entre TRE-BA e Banco do Brasil facilitará acesso aos serviços eleitorais

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) firmou mais uma parceria de sucesso, com o propósito voltado à desburocratização dos serviços prestados pelo Órgão aos eleitores baianos. Dessa vez, o Termo de Cooperação Técnica foi assinado com o Banco do Brasil (BB). A ação tem caráter inovador e foi firmada sem ônus para os cofres públicos.

A parceria entre o Regional baiano e a Instituição Financeira foi oficializada na última quarta-feira, 19 de abril, na sede do Banco do Brasil, em Brasília, quando o presidente do TRE-BA, desembargador Roberto Frank, e o gerente Geral do BB, da unidade de negócios com o setor público, Marcio Antonio Chiumento, celebraram o acordo, que tem duração até 2028.

Para o presidente do TRE da Bahia, desembargador Roberto Frank, a iniciativa atende ao pilar social perseguido pelo Órgão, na medida em que conjuga a tecnologia e a inovação, para disseminar a boa informação para os cidadãos, além de aproximá-los dos serviços oferecidos pela Justiça Eleitoral. A ideia é fazer uso da criatividade para gerar valor para a sociedade, sem onerar o orçamento público: “Trata-se de mais uma parceria inédita no âmbito do projeto ‘TRE em Todo Lugar’, conhecido pela capilaridade e por formas de possibilitar atendimento aos eleitores de modo presencial, virtual e itinerante. Estamos felizes em concretizar esse projeto, sem ônus para o erário, e saber que o cliente do TRE-BA, no caso, o cidadão baiano, que também for cliente do Banco do Brasil, poderá utilizar o site, o aplicativo e até mesmo o caixa eletrônico do banco para sanar suas pendências com o TRE-BA. Nosso objetivo é facilitar sempre a vida do cidadão, para que ele possa exercer o direito ao voto e, assim, fortalecer a nossa democracia”, declara Frank.

De acordo com Marcio Chiumento, gerente Geral do Banco do Brasil, o acordo firmado com o TRE é um marco relevante também para aquela Instituição, que terá a sua carta de serviços enriquecida com o viés da cidadania: “Acreditamos que a tecnologia e a inovação são ferramentas fundamentais para promover inclusão digital e social. Celebrar essa parceria com o TRE da Bahia, que vem se destacando no cenário nacional nos últimos dois anos, por investir em projetos alicerçados em inovação, tecnologia e governança, é algo muito positivo. Significa colaborar de forma efetiva com o fortalecimento da democracia”.

Com a assinatura do termo de cooperação, o Banco do Brasil passará a divulgar, em seu site e canais de atendimento ao cliente, um link para o portal do TRE-BA, onde será possível ter acesso a uma série de serviços voltados ao eleitor, a exemplo de consultas à situação eleitoral e ao local de votação; obtenção de certidão de quitação; balcão virtual; justificativa eleitoral e consulta de débitos com a Justiça Eleitoral.

A parceria prevê ainda a possibilidade de os clientes do BB receberem, por meio do aplicativo do banco, avisos e orientações da Justiça Eleitoral de forma periódica. Serão alertas sobre prazos eleitorais; datas de eleições; dentre outras informações relacionados ao exercício do voto e da cidadania. Pelo aplicativo bancário será ainda possível receber informações sobre os benefícios de ser mesário, direitos relacionados à identidade de gênero, e questões direcionadas aos eleitores com deficiência.

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral da Bahia

Presidente do TJPB recebe equipe jurídica do Banco do Brasil na Paraíba

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Questões de interesses em comum entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Banco do Brasil foram tratadas nesta quinta-feira (27) durante visita da equipe da assessoria jurídica do banco ao presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva. “Estamos nesse processo de interlocução, que é muito importante para as instituições que trabalham com o objetivo comum de atender à população”, observou o desembargador.

Para a gerente-geral do departamento jurídico do Banco do Brasil na Paraíba, Solange Gonçalves Magri, a visita foi muito importante para aproximar as duas instituições. “Somos parceiros da justiça, então vir aqui é uma honra. Vim em nome do banco, representando nossa diretoria, para estreitar laços e nos colocar a disposição”, declarou.

A gerente disse ainda que a reunião foi muito produtiva, pois foi possível apresentar algumas demandas do departamento jurídico do BB. “Tivemos uma conversa muito tranquila, muito fluida, e foi muito importante porque também ouvimos muito do Tribunal. A ideia é criarmos essas pontes, e não construirmos muros”, avaliou Solange Magri.

Também participaram da reunião, os juízes auxiliares da presidência Giovanni Porto e Michelini Jatobá, a diretora de Economia e Finanças do TJPB, Izabel Nóbrega; o supervisor jurídico do BB na Paraíba, Adriano Villarim; o presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil na Paraíba, Luís Roberto Vaz; e os advogados Daviallyson Capistrano e Francisco Eliomar Macêdo.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

Sindicato em Jundiaí recebe visita de superintendentes regionais do Banco do Brasil

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Representantes do Banco do Brasil estiveram presentes no Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região para uma conversa sobre possíveis conflitos nas unidades bancárias.

A visita contou com a presença do Superintendente Comercial do Banco do Brasil da região de Campinas, Cristiano Monteiro, e da região de Guarulhos, Alexandre Loureiro, responsáveis pelas agências nas cidades da base do Sindicato, acompanhados pela gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes-SP), Cláudia Barros.

O Sindicato foi representado pelo presidente Paulo Malerba e os diretores Álvaro Pires, Silvio Rodrigues, Juliana Martinelli e Igor Anghievski.

Na conversa, os representantes do banco se colocaram à disposição para fortalecer os canais de comunicação com o Sindicato e resolver eventuais conflitos de maneira mais rápida. Além disso, mostraram-se abertos a receber as reclamações advindas do Sindicato.

Um dos temas tratados na conversa foi sobre as férias. Muitos funcionários reclamam que há impedimento na marcação de féria nos meses de junho e dezembro.

Os representantes do Banco afirmaram que não há qualquer proibição para tirar férias em junho e dezembro e que é até melhor que os funcionários possam sair em todos os meses para que a escala não fique muito compacta.

O único caso em que não é possível tirar férias em dezembro é quando ela gera substituição, como no caso de Gerentes Gerais, sendo essa é uma regra interna. Tampouco o gestor ou gestora pode condicionar a utilização de férias e abonos ao desempenho na entrega dos resultados, conhecido como meritocracia.

Outro ponto reiterado pelo Sindicato e confirmado pelos gestores é que não pode haver trabalhadores de Coban (correspondentes) dentro das agências do BB.

De acordo com Paulo Malerba, a visita dos representantes do Banco do Brasil foi produtiva e demonstrou a boa intenção dos gestores em manter um diálogo aberto com o Sindicato.

Malerba destaca que o Sindicato é muito presente nas agências e sempre criterioso na análise de reclamações, buscando ouvir e dialogar na unidade antes de externar um problema.

”Esperamos que que a visita e a comunicação estabelecidas com o Banco do Brasil possam trazer mais agilidade e acolhimento nas demandas do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região. A interação e a colaboração entre as partes envolvidas são fundamentais para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí

BB ou Caixa Seguridade: proventos podem superar 9%, dizem analistas

Publicado em: 26/04/2023

Com a Selic no patamar de dois dígitos ainda por um bom tempo, o setor de seguros ganha força nas estratégias de renda passiva e pode oferecer dividendos superiores a 9% em 2023.

Para quem gosta de previsibilidade, duas seguradoras estatais se destacam, na visão dos analistas: BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3).

A primeira chegou à Bolsa em abril de 2013, enquanto a segunda fez IPO em abril de 2021. Apesar de novata, analistas enxergam que a Caixa Seguridade já tem fundamentos para concorrer com a BB Seguridade no quesito dividendos.

Mas por que ambas as empresas soam atrativas para o mercado neste momento? Existem dois componentes que integram o lucro de uma seguradora: o ganho operacional e o ganho financeiro.

Mensalmente, as empresas arrecadam os “prêmios” – os valores pagos pelos clientes que adquirem seguros – e os mantêm investidos, geralmente em papéis de renda fixa ou em ativos de alta liquidez. As seguradoras só precisarão gastar esses valores se o seguro for acionado, em caso de “sinistro”. Até lá, o dinheiro permanece rendendo juros.

O ganho operacional ocorre se, em um determinado período, entre prêmios arrecadados e desembolsos com pagamentos por sinistros, houver sobra – ou float excedente.

Como esses valores também rendem por permanecerem investidos, há ainda um ganho financeiro. É por esse motivo que quando a Selic sobe, a lucratividade das seguradoras é maior – e os dividendos aumentam.Na queda de braço entre Caixa Seguridade e BB Seguridade, confira os prós e contras de cada companhia, na visão dos analistas:

BB Seguridade: histórico forte, mas contratos prestes a vencer

Com uma década de listagem na B3, a BB Seguridade não é considerada pelos analistas uma “pechincha”, mas possui um histórico de bons resultados e geração de receitas que compensa o custo.

A companhia tem como política pagar dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido (payout), mas, na maior parte dos últimos anos, distribuiu 70% ou mais. Os depósitos são semestrais, geralmente em fevereiro e agosto, com atualização monetária. Sempre pagou dividendos, isentos de Imposto de Renda, e nunca juros sobre capital próprio (JCP).

A seguradora já fez recompras de ações no passado, mas seu último programa acabou em 2019.

Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, explica que a BB Seguridade atua como uma espécie de holding, ganhando dinheiro por meio de investidas e oferecendo os seus produtos pela rede bancária do Banco do Brasil – seja por meio de agência ou plataforma na internet. É um sistema conhecido como bancassurance.

Entre as investidas estão: BrasilSeg, focada nos segmentos rural, prestamista e vida; BrasilPrev, de planos de previdência; Brasilcap, de títulos de capitalização; e Brasildental, de seguro odontológico. Além delas, há ainda a BB Corretora, responsável pela distribuição, com contrato com o Banco do Brasil fechado até 2033. “Os segmentos mais representativos no resultado são a Brasilseg e a BB Corretora”, afirma Biz.

Daniel Nigri, fundador e analista da Dica de Hoje Research, acrescenta que a BB Seguridade também é forte em previdência privada, com a BrasilPrev como maior operadora de previdência privada do Brasil.

Nigri explica que cada uma destas subsidiárias opera com contratos de parceria com outras companhias, que têm expertise na criação de cada tipo de seguro. A Brasilseg, por exemplo, tem uma parceria com a Mapfre até junho de 2031, enquanto a BrasilPrev e a BB Corretora seguem com a Principal até 2032. A Brasilcap e Brasildental também têm parcerias, com a Icatu Seguros e a Odontoprev, esta última válida até 2035.

O tempo até o vencimento da maioria dos contratos é de quase dez anos – um prazo curto do ponto de vista de quem quer investir para ter renda no longo prazo, diz Nigri. “Existe sempre o risco de parcerias e contratos com Banco do Brasil não serem renovados ou de haver repactuação de preços”, explica. A Caixa Seguridade, por outro lado, tem contratos até 2050.

Biz reconhece que a não renovação do contrato da BB Corretora com o Banco do Brasil seria ruim para a companhia, mas cita que atualmente isso não é visto como risco. O problema está, sim, na desaceleração da economia, que acabaria afetando a demanda por seguros.

Entre as vantagens, Biz cita a possibilidade de poder explorar a rede de distribuição do Banco do Brasil e a necessidade de baixo investimento, o que se traduz em um payout elevado.

Os analistas estão otimistas com os resultados do primeiro trimestre, que podem vir fortes. Para Biz, o resultado operacional pode ser puxado pela Brasilseg, enquanto o resultado financeiro deve continuar crescente dados os juros elevados.

Segundo o último informativo mensal da BB Seguridade, os prêmios emitidos em seguro de vida cresceram 5,5% em março, na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o prestamista evoluiu 82,3% na comparação anual. Já as emissões no segmento rural saltaram 31,6% em março.

Diante dos resultados e do histórico consolidado, Biz prefere a BB Seguridade para uma estratégia de dividendos e projeta que a companhia ofereça dividend yield de 9,5% em 2023. O preço-teto é de R$ 32. “Mesmo com o guidance [projeção de resultado] conservador, acredito que ela possa distribuir 90% do lucro”, diz.

Embora considere BBSE3 uma boa opção, Niels Tahara, head de análise fundamentalista da Benndorf Research, reconhece que a ação está ficando cara. O analista acredita que a empresa vai se beneficiar de um bom momento do agronegócio em 2023, que deve impulsionar a venda de seguros no setor. Ele projeta um dividend yield de 9% para 2023, com preço-teto de R$ 36.

Nigri espera que BBSE3 entregue dividend yield de até 9,5% em 2023, distribuindo R$ 3 por ação. Contudo, prefere outras alternativas, dado o vencimento dos contratos. “BB Seguridade deveria oferecer pelo menos 1% a mais de dividend yield do que Caixa Seguridade para compensar esse risco”, avalia.

Fonte: Infomoney

Forbes divulga os CEOs com melhor reputação no LinkedIn; Tarciana lidera lista

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A pedido da Forbes Brasil, a CDN analisou o engajamento dos CEOs das Marcas Mais Valiosas do Brasil, segundo o ranking da Interbrand. O estudo inédito avaliou 25 líderes, mostrando que mais da metade deles utiliza a rede de forma estratégica para fortalecer a reputação institucional das companhias que comandam.  A análise também tentou entender como as lideranças utilizam a rede para construção e fortalecimento da reputação individual e institucional, apontando que praticamente metade dos executivos não utiliza o canal em todo o seu potencial.

A liderança do ranking ficou com Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. O levantamento foi feito a partir de uma metodologia exclusiva desenvolvida pela CDN há 2 anos. O estudo mostra que apenas 52% dos CEOs possuem presença estratégica na rede: 16,6% deles possuem presença A+, considerada como referência, enquanto 36% têm classificação A, considerada como comprometida e efetiva. Enquanto isso, 36% possuem avaliação B (são ativos, porém sem estratégia de conteúdo e relacionamento bem definidas) e 8% ficam nas categorias C e D (iniciantes e inativos, respectivamente).

As notas do ranking foram calculadas utilizando a Matriz de Maturidade Digital, metodologia exclusiva, testada e comprovada da CDN, que analisa a presença e a estratégia dos líderes de forma qualitativa e quantitativa. A Matriz considera mais de 30 critérios e parâmetros nas dimensões presença, estratégia, capital social e reputação de executivos, entregando uma visão holística à análise e trazendo uma avaliação eficaz para a estratégia de líderes e marcas no LinkedIn.

O estudo também mostra que, enquanto 100% dos CEOs utilizam seus perfis pessoais para o fortalecimento reputacional das empresas que representam, apenas 8.7% deles têm foco no desenvolvimento de persona individualizada, direcionada para reputação e construção de líderes inspiradores. Em contrapartida, apenas 43% deles compartilha publicações das páginas oficiais das empresas – uma ação importante para ampliar o alcance dos conteúdos e o poder das mensagens de marca.

A classificação dos conteúdos mais recentes publicados pelos líderes mostra uma predominância de assuntos institucionais, enquanto pautas relevantes para a sociedade, como ESG, não se apresentam como prioridade estratégica. Enquanto 100% dos CEOs publicam conteúdos sobre negócios e 96,5% sobre marca, apenas 56,5% abordam pautas relacionadas com Diversidade & Inclusão, por exemplo. O mesmo acontece com as outras letras da sigla: 47% abordam temas de Sustentabilidade, 60,8% de Responsabilidade Social e apenas 4,35% sobre Governança.

Conheça os 25 CEOs que integram o ranking Marcas Brasileiras Mais Valiosas com melhor reputação no LinkedIn:

1) Tarciana Medeiros – Banco do Brasil (83,50 pontos – 24 mil seguidores)
2) Jean Jereissati – Ambev (80,00 pontos – 128,6 mil seguidores)
3) Roberto Funari – Alpargatas (79,25 pontos – 47 mil seguidores)
4) Fábio Adegas Faccio – Renner (77,75 pontos – 29 mil seguidores)
5) Milton Maluhy Filho – Itaú Unibanco (77,25 pontos – 88 mil seguidores)
6) Marcílio Pousada – RD, dona da Drogasil (72,00 pontos – 21 mil seguidores)
7) Leonardo Linden – Ipiranga (70,25 pontos – 5,7 mil seguidores)
8) Estanislau Bassols – Cielo (69,50 pontos – 9 mil seguidores)
9) Thiago Hering – Hering (69,00 pontos – 19 mil seguidores)
10) Marco Oliveira – Atacadão (66,6 pontos – 24,5 mil seguidores)
11) Roberto Santos – Porto (66,25 pontos – 8,9 mil seguidores)
12) Belmiro de Figueiredo Gomes – Assaí (64,25 pontos – 27,6 mil seguidores)
13) Jean Paul Prates – Petrobras (62,25 pontos – 9,3 mil seguidores)
14) Thiago Maffra – XP Inc. (60,25 pontos – 99,3 mil seguidores)
15) Leonardo Coelho – Americanas (50,00 pontos – 4,2 mil seguidores)
16) David Vélez – Nubank (50,00 pontos – 178 mil seguidores)
17) Fábio Colleti Barbosa – NaturaCo (49,75 pontos – 85,8 mil seguidores)
18) Marcelo Mello – SulAmérica (49,75 pontos – 3,9 mil seguidores)
19) Bruno Lasansky – Localiza (49,50 pontos – 6,6 mil seguidores)
20) Raquel Reis – SulAmérica (49,50 pontos – 14,5 mil seguidores)
21) Christian Gebara – Vivo (43,00 pontos – 24,3 mil seguidores)
22) Alexandre Magnani – PagSeguro (41,50 pontos – 6,7 mil seguidores)
23) José Félix – Claro (36,00 pontos – 4,7 mil seguidores)
24) Frederico Trajano – Magazine Luiza (19,50 pontos)
25) Octavio de Lazari Junior – Bradesco (00,00 – não tem perfil na rede)

CEO do Banco do Brasil diz como constrói reputação

Há mais de duas décadas no BB, Tarciana Medeiros hoje concilia as funções à frente da organização com um milhão de acionistas e 85 mil funcionários com uma presença marcante no LinkedIn e posts para seus 24 mil seguidores.

Em entrevista à Forbes, ela conta como cuida da sua rede e quais as melhores práticas para construir e manter uma marca pessoal forte na plataforma.

Forbes: Quais as suas principais estratégias no LinkedIn?

Eu acredito que as pessoas que acompanham as minhas publicações têm as mesmas expectativas que teriam se me encontrassem para uma conversa olho no olho, frente a frente. É dessa forma que eu gosto de pensar o que publico no perfil.

Mais do que seguir uma estratégia rígida, com um número ideal de postagens ou formatos de publicação, gosto de pensar no que torna essa conversa relevante para as pessoas que acompanham o meu perfil. E isso significa buscar maneiras de me conectar com um público muito diverso.

Você costuma trazer histórias e visões pessoais nos seus posts. De onde vêm as ideias de publicação?

A conexão só pode acontecer com autenticidade e transparência. Sou uma mulher nordestina, fui feirante e professora, sou mãe e cheguei à presidência de uma empresa que eu amo trabalhar. Tudo isso faz parte de quem eu sou, de como penso e de como escrevo as minhas postagens. Isso significa, por exemplo, não me furtar a usar as mesmas gírias e expressões regionais que estão também na minha fala.

É o que também me permite falar, com proximidade, sobre temas que têm ocupado agendas importantes da sociedade civil, como a necessidade de avançarmos em ações que promovam o protagonismo feminino e as mulheres ocupando funções de liderança.

O que você considera mais importante para ter um perfil de sucesso no LinkedIn?

Eu destaco um ponto muito importante para o fortalecimento da relevância do perfil, que é o engajamento orgânico dos funcionários do BB. Temos trabalhado muito para incentivar uma cultura organizacional que promova o orgulho de pertencimento, o protagonismo, a capacidade inovadora e o justo reconhecimento pelos resultados alcançados. Isso faz com que muitos funcionários atuem como verdadeiros embaixadores da marca, aumentando o alcance e a visibilidade de publicações, tanto no meu perfil pessoal quanto em canais institucionais do BB.

Como usar a rede para fortalecer a empresa em que você atua?

Geramos valor para a sociedade e isso também é percebido pelo público que está no LinkedIn, já que lá falamos sobre ações concretas que realizamos para levar desenvolvimento às diversas regiões brasileiras. Acreditamos que não adianta apenas ser visto e reconhecido como uma marca importante. É preciso se conectar com as pessoas através do diálogo. E é por isso que cultivo, ali no perfil, uma linguagem leve, com meu jeito de ser e que comunica também o jeito do Banco de realizar negócios relevantes com nossos clientes.

Fonte: Forbes com AAPBB

Banco do Brasil deve ter o lucro mais forte do setor no primeiro trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) deve apresentar novamente o lucro mais forte do setor, avalia o BTG Pactual, em relatório divulgado na semana passada.

A estatal será o último bancão a reportar os resultados do primeiro trimestre de 2023, em 15 de maio, e deve ficar na ponta positiva dos bancos na temporada, junto com o Itaú (ITUB4).

O BTG estima em seu modelo que o Banco do Brasil entregará um lucro líquido de R$ 8 bilhões. No entanto, os resultados reais devem vir mais fortes, perto dos R$ 8,5 bilhões, destaca a instituição.

“Se isso se confirmar, será novamente o maior resultado em nosso universo de cobertura, acima do Itaú (que esperamos entregar um lucro líquido entre R$ 8,3-8,4 bilhões)”, afirma.

Considerando que o segundo e o terceiro trimestres costumam ser os mais fortes do ano para o Banco do Brasil, se a companhia começar 2023 com um lucro de R$ 8,5 bilhões, as chances de ela ficar próxima ao topo da faixa do guidance, de R$ 33-37 bilhões, aumentam, destaca o BTG.

“Em nosso modelo, projetamos R$ 35 bilhões”, completa.

O BTG avalia que o crédito deve crescer um pouco mais rápido para o Banco do Brasil por conta do bom desempenho do setor rural. O NII (margem financeira) deve seguir forte, crescendo “bem acima do guidance de 17-21% no primeiro trimestre em uma base anual”. No entanto, comparado com o quarto trimestre de 2022, deve cair um pouco.

“As taxas, embora também afetadas pela sazonalidade, provavelmente também terão um desempenho melhor do que seus bancos privados, uma vez que a atividade de banco de investimento é menos relevante aqui”, acrescenta.

O setor de agro deve apresentar resultados estáveis, enquanto o NPL (taxas de créditos inadimplentes) para empresas deve subir, mas em linha com o que foi visto no quarto trimestre.

“Se utilizarmos o ponto médio do guidance para provisões para perdas com empréstimos dividido por quatro, o resultado faria muito sentido, em relação ao que esperamos para o primeiro trimestre”, destaca o BTG.

Sobre as subsidiárias BB Seguridade (BBSE3) e Cielo (CIEL3), o BTG espera ver bons resultados.

O Banco do Brasil é uma das quatro principais escolhas do setor financeiro do BTG para 2023, ao lado de Itaú, BB Seguridade e Cielo.

Fonte: Money Times

BB salta 30% no acumulado do ano: veja o que dizem consultores sobre investimento

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Para os analistas do Banco Safra, o Banco do Brasil vai apresentar um crescimento de empréstimos na ordem de 15% ano a ano, com expansão saudável de NII (sigla em inglês para resultado de intermediação financeira).

Na opinião de Silvio Dória e Gabriel Pucci, a qualidade de crédito da instituição transparece controle, apesar de uma provável deterioração sequencial, tanto nos índices de inadimplência, quanto na provisão de despesas.

Como resultado, esperam que os resultados do Banco do Brasil apontem um aumento de seu lucro líquido ajustado em 26% na base de comparação anual, com ROAE de 20%.

Fonte: Space Money

“Bancões” devem apresentar resultados mais fracos no primeiro trimestre

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Os grandes bancos se preparam para divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2023 e, mais uma vez, a expectativa é de números divergentes dentro do setor. Assim como nos últimos trimestres, os analistas esperam solidez nos balanços de Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3), enquanto a performance de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) deve continuar deixando a desejar.

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Se os resultados do quarto trimestre de 2022 foram marcados pelas provisões que os “bancões” fizeram para cobrir possíveis calotes nos empréstimos feitos à Americanas (AMER3), nos números de janeiro a março deste ano a tônica promete ser o efeito dos juros altos da economia na demanda por crédito.

Como está mais caro para o cliente se financiar e quitar suas dívidas, o temor de inadimplência faz com que as instituições financeiras fiquem mais criteriosas e conservadoras. À medida que a participação de empréstimos de baixo risco na carteira dos bancos aumenta, menor é o crescimento de suas receitas, por se tratarem de recursos concedidos a juros menores. A composição de portfólio e estratégia de gestão de ativos e passivos vai definir os melhores e piores da temporada, segundo analistas.

O Itaú BBA acredita que a carteira de crédito dos bancos, as receitas com juros e de serviços devem começar o ano de 2023 na faixa inferior do guidance – as projeções feitas para o ano. Isso deve implicar em algumas revisões para baixo.

O JP Morgan também prevê um trimestre mais fraco em receitas. “Estamos vendo uma originação de empréstimos mais fraca pelos dados do Banco Central e bancos migrando para linhas mais seguras”, escreveram os analistas. Além disso, há a sazonalidade do período, com menos dias úteis no primeiro trimestre do ano, o que deve conferir tendências mais fracas nos segmentos de cartões e mercado de capitais.

Os analistas do banco americano também acreditam que a qualidade de crédito deve continuar piorando para a maioria dos players, tanto no varejo quanto no corporativo. O Itaú BBA espera crescimento sequencial, e dentro do esperado, de provisionamentos para pequenas e médias empresas, mas não tanto no segmento de large corporate (das grandes companhias).

Santander: margens devem seguir pressionadas

O Santander, como sempre, vai abrir a temporada de resultados dos grandes bancos listados na Bolsa. O balanço será divulgado nesta terça-feira (25) antes da abertura dos mercados. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 1,831 bilhão no primeiro trimestre de 2023 e receita de R$ 17,729 bilhões.

A XP espera um aumento de 11,6% na carteira de crédito do banco no primeiro trimestre de 2023, na comparação com um ano antes, e de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2022. Contudo, a casa projeta uma queda na margem financeira, de 10% em bases anuais.

“Esse desempenho se deve principalmente à menor receita de atividades de mercado”, afirmam os analistas. A taxa de inadimplência esperada pela XP para Santander é de 4,5%, 20 pontos-base acima da do quarto trimestre de 2022, “mas ainda em níveis controlados e com um índice de cobertura saudável”, de 202%. A casa prevê lucro líquido de R$ 2,1 bilhões (46% a menos que um ano antes, 27% a mais que no quarto trimestre) e ROE (Retorno sobre o Patrimônio) de 13,6%.

O Itaú BBA tem projeções mais pessimistas: lucro de R$ 1,916 bilhões, o que representaria uma queda anual de 52%, e ROE de 9,4%. De acordo com os analistas da casa, Santander está entre os bancos “a serem evitados”, junto com Bradesco e Banco Pan. Segundo eles, mesmo sendo negociados a valuations baixos, os resultados desses bancos podem servir como gatilho para projeções mais fracas nas estimativas de 2023.

O UBS BB prevê um resultado nebuloso para o banco. “Acreditamos que o banco poderá reforçar suas provisões para empréstimos corporativos, enquanto deve reverter algumas provisões legais e tributárias”, escreveram os analistas. Segundo eles, a carteira de crédito e a margem financeira com juros devem seguir pressionadas.

“A mudança de mix para produtos mais seguros pode pressionar sua margem com clientes, enquanto os resultados de trading e gestão de ativos poderão se manter negativos”, diz o relatório do UBS BB. Assim como o Itaú BBA, a casa prevê ROAE abaixo de dois dígitos, em 9,5%.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes do banco devam se manter estáveis em relação ao trimestre anterior, porém em níveis elevados, o que deve impactar os custos do Santander. A casa prevê lucro de R$ 1,2 bilhão para o banco no trimestre, descontando provisões para o caso Americanas.

Bradesco: custos com provisões seguem elevados

Depois do Santander, o próximo “bancão” a divulgar resultados será o Bradesco. O balanço do primeiro trimestre de 2023 será apresentado em 4 de maio, quinta-feira da semana que vem, após o fechamento da Bolsa. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 3,596 bilhões no período e receitas de R$ 29,764 bilhões.

A XP calcula que o lucro líquido recorrente do Bradesco no período seja de R$ 3,695 bilhões, praticamente em linha com a média de projeções do mercado. Caso se confirme, a cifra será 132% maior que a do trimestre passado, quando o banco resolveu provisionar toda sua exposição à Americanas, impactando fortemente o lucro. Contudo, o valor continua sendo 46% inferior ao registrado um ano antes.

Apesar de um aumento mais lento nas concessões corporativas, a XP acredita que a carteira de empréstimos do Bradesco vai crescer 9% em bases anuais e 1,9%, na comparação com o quarto trimestre. A expectativa é que o banco apresente margem financeira estável, sendo mais forte a parte de clientes do varejo. A taxa de inadimplência deve subir para 4,5%, segundo os analistas, mas desacelerando em comparação ao trimestre anterior. “Isso deve levar o banco a reportar um índice de cobertura próximo a 188%”, escreveram os analistas.

O UBS BB, por sua vez, acredita que o resultado deve continuar afetado pelo alto custo de provisões e resultados negativos na parte de trading. A casa prevê lucro de R$ 3,8 bilhões para o banco e um crescimento mínimo nos empréstimos, de apenas 1,3% na comparação com o trimestre anterior.

“Dado o problema de qualidade dos ativos do banco, a administração está tomando uma abordagem mais conservadora na originação de crédito; o crescimento de empréstimos podia ser ainda menor”, escreveram os analistas.

O Itaú BBA está bem abaixo do consenso nas previsões para o Bradesco no primeiro trimestre, projetando lucro de R$ 2,9 bilhões e ROE de 7%. A casa avalia que o resultado será impactado por receitas mais fracas e custos mais altos.

Itaú: crescimento menor de empréstimos e níveis saudáveis de inadimplência

O maior banco privado do país vai divulgar seus resultados no dia 8, início da segunda semana de maio. O consenso Refinitiv prevê um aumento no lucro líquido da instituição financeira, de R$ 7,67 bilhões, no quarto trimestre de 2022, para R$ 8,420 bilhões nos três primeiros meses deste ano. A receita esperada para o período é de R$ 37,616 bilhões.

“Esperamos que o Itaú Unibanco apresente outro trimestre de forte crescimento em sua carteira de crédito, impulsionado mais uma vez pelas linhas de crédito relacionadas ao consumo”, escreveram os analistas da XP. Ao final do ano passado, a carteira de crédito do banco estava em R$ 1,141 trilhão.

A XP acredita que o Itaú vai continuar mantendo nível saudável de inadimplência, com um aumento marginal para 3,6%. O índice de cobertura deve se manter estável em 219%. A margem financeira do banco deve avançar 19,5%, na comparação anual, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito.

Por fim, a casa projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,3 bilhões para o Itaú no período, cifra 13% maior que a de um ano antes e 9% superior a do quarto trimestre de 2022. O ROE, por sua vez, deve vir em 20%, com aumento de 60 pontos-base em termos anuais e de 10 pontos na comparação trimestral.

O Bradesco BBI espera um trimestre decente para o Itaú, mas sem surpresa. “Esperamos que a receita líquida de juros com clientes permaneça sólida, dada a remuneração de taxas de juros elevadas, enquanto os ganhos com trading devem continuar ligeiramente abaixo aos do trimestre anterior”, escreveram os analistas.

A casa também acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes vão continuar se deteriorando, mas em ritmo menor que os concorrentes. Uma piora na qualidade do crédito corporativo tende a elevar os custos com provisões. O BBI prevê lucro líquido recorrente de R$ 8,5 bilhões para o Itaú e ROE de 20,7%.

O UBS BB vê chances do Itaú apresentar resultados melhores do que os de seus pares nesta temporada. A casa também acredita que o ROE do banco vai retornar ao patamar de 20%, após ter ficado em 19,3% no quarto trimestre de 2022, por conta do efeito das provisões com Americanas. O UBS BB vê ainda um um crescimento mínimo nos recursos provisionados para cobrir empréstimos com risco de inadimplência.

Contudo, a casa também acredita em um crescimento menor dos empréstimos, no ritmo de 1,4% na comparação trimestral e de 12,7% em bases anuais. Para o UBS BB, os empréstimos do Itaú poderiam continuar a desacelerar ao longo do ano. O guidance do banco para 2023 é de crescimento entre 6% e 9%. “O banco deve continuar reduzindo seu apetite de crédito em indivíduos de renda mais baixa, enquanto foca em clientes afluentes”, observam os analistas.

O UBS BB prevê ainda crescimento de 1,3% na margem financeira, comparada com o quarto trimestre de 2022, e menor receita com taxas, dado que os três primeiros meses do ano são normalmente mais fracos para os bancos, além da fraqueza no segmento de banco de investimento.

Como o Itaú provisionou R$ 1,3 bilhão para Americanas no quarto trimestre do ano passado, o UBS BB calcula que haverá uma contração de 6% nas despesas com provisões no primeiro tri de 2023. O ROAE previsto pela casa é de 19,9%.

Banco do Brasil: expectativa de crescimento saudável

O Banco do Brasil encerra a temporada de resultados dos “bancões”. O balanço do primeiro trimestre da instituição vai ser divulgado no dia 15 de maio. O consenso Refinitiv prevê lucro líquido de R$ 8,688 bilhões no período, abaixo dos R$ 9,04 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas bem acima dos R$ 6,613 bilhões registrados um ano antes. Para as receitas, a média das projeções do mercado aponta para uma cifra de R$ 32,152 bilhões.

Os analistas do Santander esperam por mais um conjunto de resultados sólidos, beneficiado por um crescimento saudável dos empréstimos (de 12,7% em termos anuais) e melhora das margens.

“Esperamos que a agronegócio seja o principal destaque do trimestre, enquanto o banco reduz sua exposição a linhas de crédito mais arriscadas e aumenta spreads no segmento large corporate”, afirmam.

A queda no lucro em bases trimestrais deve ser explicada por eventos não-recorrentes que beneficiaram os números do quarto trimestre. Os analistas projetam lucro de R$ 8,494 bilhões para o período e ROE de 21,1%, abaixo dos 21,8% do trimestre anterior. As provisões são esperadas em R$ 5,186 bilhões, abaixo dos R$ 6,534 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas 88% acima da cifra registrada um ano antes.

“Atualmente estimamos lucro líquido de R$ 35,6 bilhões em 2023, mas se as nossas expectativas para o primeiro trimestre se confirmarem, poderíamos revisar nossas projeções para cima”, escreveu a equipe de análise do Santander.

O Bradesco BBI acredita que as provisões para empréstimos inadimplentes continuarão se deteriorando, mas em nível menor do que em seus pares privados. A casa projeta despesas com provisões da ordem de R$ 5,5 bilhões. O lucro líquido previsto pelo BBI é de R$ 8,9 bilhões, “mas vemos um potencial baixista sobre nossa estimativa”, escreveram os analistas. O ROE esperado é de 23%.

A XP espera outro trimestre de forte crescimento na carteira de empréstimos do banco, em linha com o ponto médio do guidance do BB, impulsionado principalmente pelo crédito rural. Nos cálculos da casa, a margem financeira deve crescer 28% em bases anuais, mas sofrer uma retração de 9% na comparação trimestral. Com menos dias úteis no período, as operações de empréstimos tendem a ser mais modestas.

Ainda de acordo com a XP, o BB deve registrar um aumento ligeiro aumento, de 10 pontos-base, na inadimplência, que segue mais baixa do que a de seus pares e reflete o perfil defensivo da carteira do banco. Como resultado, o índice de cobertura deve permanecer alto, em 235%.

“Isso reforça a solidez de seu balanço e reduz o risco de um aumento abrupto de provisionamento que possa pressionar seus resultados no curto prazo”, diz o relatório da XP. Por fim, a casa prevê lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e retorno sobre patrimônio líquido de 21%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil realiza leilão de 30 imóveis com até 50% de desconto

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O Banco do Brasil, em parceria com o escritório Lance no Leilão, realizará dois leilões de 30 imóveis, localizados em diversos estados brasileiros. O leilão será totalmente online. Confira abaixo mais informações para aproveitar as oportundiades.

Entre as oportunidades estão casas, apartamentos, prédios e salas comerciais, além de terrenos urbanos e rurais. Os imóveis estão localizados nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Quem quiser participar, os lances já podem ser feitos no site Lance no Leilão. Os leilões acontecerão na próxima quinta-feira (27), às 11h e às 14h, pelo mesmo portal.

Os lances mínimos variam entre R$ 4,8 mil e R$ 18,5 milhões. Existem imóveis sendo leiloados com até 50% de desconto em relação ao valor de mercado.

Fonte: Portal FDR

 

Banco do Brasil lança promoção de Dia das Mães

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O Banco do Brasil lança a promoção “Você e sua mãe na mesma vibe”, que irá sortear quatro viagens internacionais, para Cairo, no Egito; Barcelona, na Espanha; Machu Picchu, no Peru, e Tóquio, no Japão, além de 5 mil vales-compra de R$ 300,00.

Para participar, é simples: a cada R$ 50,00 em compras no Shopping BB, no App, o cliente ganha 1 cupom. No momento do cadastro, o participante escolhe o destino que quer aproveitar ao lado da mãe. Todas as compras (neste valor de R$ 50,00) irão acumular cupons para a experiência escolhida.

Para espalhar a novidade, a campanha, criada pela WMcCann e lançada neste domingo, 16, no Fantástico, conta com filme para TV, mídia digital, mídia exterior e merchans. As peças destacam que, neste “Dia Das Mães, você e sua mãe vão ficar na mesma vibe”, concorrendo a viagens internacionais com tudo pago e vale-compras.

“Nesta data especial, queremos reforçar que, no Shopping BB, nosso cliente encontra tudo o que precisa para os estudos, trabalho, casa, família, pet, com muito cashback, gift cards, e ainda podendo viver essa experiência internacional ao lado da mãe”, destaca Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

“Queremos estimular o uso do App por parte do nosso cliente, para que ele conheça os benefícios do Shopping BB e ainda viva essa experiência afetiva proporcionada pelo Banco”, completa Patricia Andrade, VP Executiva, diretora-geral de Brasília, e head of growth da WMcCann.

O período de inscrição e participação vai até 31 de maio. O sorteio acontece no dia 31 de maio.

Fonte: Banco do Brasil