BB passa a oferecer financiamento imobiliário com taxas diferenciadas

Publicado em: 21/08/2019

Desde a terça-feira, 20, o BB passou a oferecer aos clientes a opção de financiamento imobiliário com taxas de juros diferenciadas por prazo de operação. A novidade, inédita no mercado financeiro, busca atender demandas de clientes por taxas mais baixas em prazos de financiamento menores.

Com a mudança, válida para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH), as taxas de juros passam a considerar o prazo da operação escolhido pelo cliente, ou seja, quanto menor o prazo, menor será a taxa. Com isso, a menor taxa de financiamento imobiliário no BB passa a ser 7,99% ao ano.

Agora, as novas faixas de prazo são as seguintes:

· 60 meses – taxa a partir de 7,99% a.a. + TR
· De 61 a 118 meses – taxa a partir de 8,05% a.a. + TR
· De 119 a 178 meses – taxa a partir de 8,10% a.a. + TR
· De 179 a 238 meses – taxa a partir de 8,15% a.a.+ TR
· De 239 a 298 meses – taxa a partir de 8,24% a.a. +TR
· De 299 a 358 meses – taxa a partir de 8,29% a.a. +TR
· De 359 a 418 meses – taxa a partir de 8,45% a.a. + TR

Nas linhas SFH e CH, o cliente também conta com os diferencias de carência de até seis meses e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano.

A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página bb.com.br/imoveis.

A contratação de financiamento imobiliário está disponível também no app BB e no autoatendimento pela internet. Nesses canais, é possível aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para análise.

A contratação pelo app BB ou pela internet proporciona mais agilidade e comodidade aos clientes, que somente comparecem a uma das agências BB para assinatura do contrato.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil e Dotz firmam parceria para lançamento de cartão

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O Banco do Brasil vai emitir um cartão de crédito em parceria com a Dotz, no modelo “co-branded”, com o potencial de ampliar sua base de plásticos para os 40 milhões de clientes do programa de fidelidade.

Essa é uma das primeiras parcerias firmadas pela instituição financeira no sentido de formar um leque de serviços que farão parte da sua carteira digital, prevista para ser lançada em setembro. “Estamos com uma proposta de ampliação de base de plásticos e a Dotz tem um grande número de clientes, mas faltava um instrumento de pagamentos para eles”, diz Edson Rogerio da Costa, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

A carteira digital do BB deve ser conectada ao sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, previsto para entrar em operação no ano que vem. O modelo permitirá a oferta de serviços de uma série de parceiros.

Pelo modelo tradicional da Dotz, o cliente ganha pontos cada vez que faz uma compra, independentemente da forma de pagamento. “Agora, ele vai ganhar pontos pela compra no varejo e na indústria, mas também do próprio cartão de crédito”, disse Roberto Chade, presidente da Dotz.

O cartão co-branded, a ser lançado no início de setembro, fará a conversão de reais para pontos do programa de fidelidade, e não a partir do dólar, como é a prática do mercado. No modelo do novo cartão “internacional”, cada R$ 3 valerão um ponto, enquanto no “platinum”, R$ 3 valerão dois pontos.

Os cartões terão o primeiro ano de anuidade grátis, mas depois disso passarão a R$ 228 no internacional e R$ 468 no platinum. Além disso, haverá um bônus de 5 mil pontos (internacional) e 10 mil pontos (platinum) pela adesão ao plástico.

Fonte: Valor

Banco do Brasil realiza o maior leilão no Estado de São Paulo no dia 28

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No próximo dia 28 de agosto, às 11 horas, o Banco do Brasil vai realizar o maior leilão de imóveis no estado de São Paulo. Ao todo, serão oferecidos 117 imóveis, entre apartamentos, casas, terrenos, prédios comerciais e agências desativadas do Banco, localizados em 51 cidades do estado de São Paulo. A expectativa do BB é arrecadar mais de R$ 40 milhões com a venda dos imóveis. Para participar, basta acessar: www.lancenoleilao.com.br

Serão muitas oportunidades para investidores. Na cidade de São Paulo, o leilão traz uma agência desativada no bairro de Perdizes, próximo ao Allianz Parque, avaliada em R$ 2,3 milhões. Contudo, o BB vai colocar no mercado com desconto e o lance inicial vai partir de R$ 1,6 milhão.

O Leilão também vai oferecer um imóvel avaliado em R$ 5,4 milhões em Cerqueira César, região estratégica da capital e com poucas ofertas no mercado. Será oferecido com lance mínimo de R$ 2,8 milhões. Para Carla Umino, leiloeira oficial da Lance no Leilão, empresa contratada para realizar o Leilão, “a região possui poucas opções de compra, sendo para o investidor uma oportunidade de uso do imóvel para a vida diurna ou noturna da conhecida Rua Augusta”.

Há outros imóveis, também com lances mínimos partindo de R$ 11 mil e benefícios para o comprador, como débito de condomínio e IPTU, que serão arcados pelo Banco. “O Leilão está bem diversificado, com valores e condições bem atrativos. É uma chance para muitos de viabilizar uma casa própria, além de ser uma possibilidade para investidores”, frisa a leiloeira.

Outras oportunidades são uma chácara no município de Ibiúna, em condomínio com piscina, avaliada em R$ 349 mil, cujo lance inicial será de R$ 158 mil. E, ainda, um imóvel em ponto estratégico da cidade de São Roque, avaliado anteriormente por R$ 3,6 milhões, que será oferecido por R$ 2,7 milhões.

Os interessados podem participar presencialmente ou de forma online. Nesse caso, é preciso fazer um cadastro no site com até 48 horas de antecedência do certame. Podem participar pessoas físicas e jurídicas.

Importante frisar que o Banco do Brasil ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Para visualizar a descrição e o edital de todos os imóveis, acesse www.lancenoleilao.com.br

Serviço:

Leilão de imóveis do Banco do Brasil em São Paulo.
Dia/hora: 28 de agosto, às 11 horas.
Lances presenciais e online:
Presenciais: Rua Pio XI, 743 – Alto da Lapa, São Paulo.
Online: em lancenoleilao.com.br. Necessário cadastro com até 48 horas de antecedência ao leilão, o que deve ser solicitado pelo e-mail atendimento@lancenoleilao.com.br

Fonte: Terra

Prefeitura de Horizontina assina contrato de financiamento com Banco do Brasil

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O município de Horizontina, no Rio Grande do Sul, e o Banco do Brasil assinaram na manhã desta sexta-feira (09), contrato de financiamento que prevê a liberação de R$ 4 milhões em investimentos para aquisição de máquinas rodoviárias pesadas, caminhões e infraestrutura de informática, modernizando a gestão pública.

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O contrato de financiamento foi autorizado pela Câmara Municipal de Vereadores. No ato de assinatura, o presidente Rafael Tiago Godoy esteve presente ao lado do prefeito Antônio Otacílio Lajús, vice-prefeito Jones Cunha, os secretários (as) de governo Juliana Horbach, Ivete da Silva, Gilmar Quintiliano, Paulo Leowenthal e Fernando Bins, com presença, ainda, do gerente local do Banco do Brasil Alexandre Schuller, Vinicius Gellati e Bruno Colleto representando a Superintendência de Governo e Aline Glassen, Gerente de Mercado Pessoa Jurídica.

O financiamento através do programa Eficiência do Banco do Brasil, será pago em 54 parcelas pelos próximos 60 meses, com seis meses de carência a partir da assinatura do contrato, justamente para que haja tempo hábil de promover os processos licitatórios dos equipamentos que serão adquiridos, entre eles duas motoniveladoras (patrolas) e caminhões, para que sejam formadas duas frentes de máquinas, com poder de atuação e resposta para os serviços urbanos e rurais.

As taxas de juros a serem praticadas obedecem a perspectiva da Selic, atualmente em queda, disse o Gerente de Plataforma de Governo Vinícius Gelatti, com o contrato operado em 169% do CDI podendo variar de 6 a 9% ao ano.

Os editais de licitações para aquisição dos equipamentos devem ser lançados nas próximas semanas pela Secretaria Municipal de Administração.

Fonte: Folha da Cidade

Conselheiro do BB pode ser impedido de ter acesso a dados da estatal

Publicado em: 15/08/2019

Um ofício encaminhado pelo Banco do Brasil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que pede a nomeação de conselheiro da estatal tenta impedir que ele tenha acesso a algumas informações da estatal, restringindo-o de participar de reuniões, fóruns e comitês. Em outro documento, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) responde, questionando a indicação.

É papel dos conselheiros de administração ter acesso a notas, estudos e documentos de caráter reservado do BB que envolvam nichos de negócios. O nomeado passa a lidar com informações sigilosas e privilegiadas de companhias que possuem relação comercial com a instituição financeira, além dados de crédito.

Para quem acompanha o caso, o pedido do BB foi esquisito e estapafúrdio. De acordo com uma fonte do banco, não faz o menor sentido ter um conselheiro que não tem acesso a determinados assuntos e seja impedido de participar de fóruns e reuniões.

A Anabb tenta recorrer do pedido do Banco do Brasil na CVM e está disposta a levar o caso até a Justiça, se for o caso. Em primeiro lugar, a entidade avalia que a indicação de Marcelo Serfaty gera conflito de interesse. Ele é sócio-fundador e presidente do comitê de investimentos da G5 Partners Private Equity.

De acordo com a Anabb, Serfaty exerceu, recentemente, atividades relacionadas à gestão de recursos de terceiros em empresas concorrentes do BB. Vale lembrar que o BB tem participação direta e indireta em empresas listadas na Bolsa de Valores.

O segundo motivo de crítica da Anabb é o caráter limitante e a noção de impropriedade da nomeação, que haveria mais abstenções do que utilidades ao Banco do Brasil. A própria estatal fez uma reunião interna, extraordinária, com assessoria jurídica, e recomendou que o presidente do Conselho se abstivesse de muitos assuntos, como operação de crédito, negocial ou societária entre o banco e quaisquer pessoas jurídica.

“Com tantas restrições, abstenções e limitações, qual seria a real utilidade em tê-lo como Conselheiro”, questiona a entidade no ofício encaminhado à CVM. O Blog questionou o Banco do Brasil no início da tarde desta quarta-feira (14/8) e aguarda a resposta.

No ofício do BB, a instituição financeira justifica as abstenções sob as “recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado”. Confira o trecho do ofício do BB que limita as atribuições do conselheiro:

“O Corem (Comitê de Remuneração e Elegibilidade (Corem), ainda, registrou em ata as seguintes recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado, extraídas da da Ata Corem de 29/04/2019: 6. (…) a) que o Sr. Marcelo Serfaty, em sendo nomeado e investido no cargo, abstenha-se de participar: (i) das discussões e deliberações tomadas no Conselho de Administração que envolvam uma operação de crédito, negocial ou societária entre o Banco e quaisquer das pessoas jurídicas: Labet Exames Toxicológicos Ltda; Sua Música; Cassis Group; Iswe Investimentos, Representações, Importação e Exportação Ltda; Holding de Alimentos e Participações S.A. – Halipar; G5 Tecnologia de Segurança Participações S.A.; Labest Laboratório Toxicológico do Brasil Participações S.A.; Fundação Getúlio Vargas -FGV; G5 Gestão de Recursos Ltda ou Techbank Participações S.A., declarando seu conflito de interesses no caso concreto e (ii) das deliberações tomadas pelos demais conselheiros relacionadas à subsidiária BB DTVM S.A, à estratégia de atuação do Banco no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários e aos negócios que o Banco tiver ou empreender equivalentes aos explorados pelas fintechs “Liber” e “Credisfera”, declarando seu conflito de interesses no caso concreto. (…) Especificamente quanto à manifestação da área jurídica de que o Sr. Marcelo Serfaty, idealmente, deveria: (i) afastar-se da holding que preside (Techbank Participações S.A.) e (ii) abster-se de participar de discussões relacionadas à participação do Banco na BB DTVM e à estratégia de atuação no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários, o debate culminou no entendimento majoritário de que a medida, ainda que desejável, seria excessivamente restritiva e impraticável na realidade do Banco, e que as cautelas recomendadas acima, aliadas à conduta ética e vigilante esperada do Indicado, resguardariam adequadamente os interesses maiores do Banco do Brasil.”

Fonte: Correio Braziliense

Manifestações marcam reação de funcionários ao plano de reestruturação do BB

Publicado em: 14/08/2019

No dia 29 do mês passado, o Banco do Brasil anunciou mais uma reestruturação na empresa, dessa vez com um Plano de Adequação de Quadros (PAQ), com previsão de extinção de funções, redução de postos de trabalho, fechamento de agências e departamentos. O banco também apresentou um novo plano de desligamento incentivado, cujo prazo final foi 14 de agosto. Em razão dessas mudanças, funcionários do BB em várias partes do país, apoiados por seus respectivos sindicatos, promoveram uma série de manifestações, especialmente no dia 9 e agosto.

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“Aos poucos o BB vem perdendo sua função social com cada reestruturação em seu quadro e agências, muitos municípios do interior do Pará contam apenas com agências de bancos públicos, e esse novo modelo digital não atende toda a população, em especial a de baixa renda, que sequer tem acesso à internet; sem falar da desumanização e a precarização no atendimento bancário, bem como nas perdas de postos de trabalho”, destaca o presidente do Sindicato e bancário do BB em Belém, no Pará, Gilmar Santos.

“Estamos discutindo com o banco a readequação que ele vem propondo e também protestando por mais clareza no programa. No caso da Gepes, vão ser criadas duas novas Gepes aqui em São Paulo, sendo que os colegas que estão na antiga terão que passar por um processo seletivo, inclusive perdendo vagas. É uma tremenda falta de respeito! Sem contar que alguns analistas e gerentes de área terão que concorrer para fora de São Paulo, porque não existirão mais estes cargos”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, João Fukunaga.

O dirigente sindical Getúlio Maciel, de São Paulo, lembra que a reestruturação é uma preparação para a privatização do banco público. “Esse PAQ é terrivelmente nefasto, porque com esses trabalhadores o banco conseguiu, só nesse primeiro semestre, um lucro de R$ 8.67 bilhões. Com um lucro desses, é vergonhoso esse tipo de reestruturação que eles estão fazendo. Isso dialoga muito com essa privatização que o presidente do banco, Rubem Novaes, vem divulgando”, criticou.

A importância dos bancos públicos no interior do país

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base em dados do Banco Central, aponta que, atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 3.365 (60,2%) contam com uma ou mais agência bancária. Do total de municípios, 950 (17%) são atendidos somente por bancos públicos. Os dados mostram, ainda que, com o fechamento de agências de bancos públicos, 57% das cidades brasileiras podem ficar sem agências bancárias e, neste caso, suas populações terão que se deslocar para outros municípios para ter acesso aos serviços por elas prestados.

Segundo informações do BB, o número de postos de trabalho será aumentado em 1.505 agências, mas reduzido em 1.765 unidades. Sem detalhar as mudanças, o BB informou que a Plataforma de Suporte Operacional (PSO) sofrerá redimensionamento, o que já está afetando a rede de caixas. O movimento sindical cobra esclarecimentos.

“O Banco do Brasil segue tomando decisões de forma unilateral, sem dialogar com os representantes da categoria bancária, pegando a todos e todas de surpresa. Queremos explicações e transparência em todo o processo que respeite os direitos dos bancários e bancárias e não piore ainda mais as condições de trabalho e de atendimento nas agências”, cobra o dirigente sindical e também bancário do banco em Belém, Fábio Gian.

As Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex) também passarão por alterações, com a criação de unidades de negócios especializados, escritórios de comércio exterior digital e redimensionamento. Isso fará com que sejam abertas vagas de assistentes, mas a rede perderá uma série de funcionários, principalmente escriturários.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Pará, com Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Gerente transferido várias vezes receberá adicional de transferência

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O Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento do adicional de transferência a um gerente geral que foi transferido quatro vezes nos últimos oito anos do contrato. Segundo a Turma, a sucessividade das transferências é evidência de sua natureza transitória.

Transferências

O empregado prestou serviços ao banco por 35 anos. Na reclamação trabalhista, ele afirmou que, nos oito anos que antecederam seu desligamento, havia sido sucessivamente transferido para as unidades de São José do Rio Preto, Pirangi, Cajobi e Nova Catanduva (SP) sem ter recebido o adicional previsto no artigo 469 da CLT.

O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Catanduva e o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) julgaram improcedente o pedido, por entenderem que as transferências, por terem importado em mudança de domicílio, foram definitivas.

Mudança de domicílio

O relator do recurso de revista do gerente, ministro Mauricio Godinho Delgado, explicou que a transferência se caracteriza pela prestação de serviço em local diverso daquele para o qual o empregado tenha sido contratado e se houver, necessariamente, a mudança de domicílio, como no caso. “Não havendo mudança de domicílio, não se configura transferência, mas simples deslocamento do empregado”, observou.

Em relação ao adicional, o ministro assinalou que, de acordo com a jurisprudência do Tribunal (Orientação Jurisprudencial 113 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais), a parcela só é devida quando a remoção é transitória, e não definitiva. Ainda conforme o entendimento da SDI-1, a existência de sucessivas transferências, como no caso, é uma das características da transitoriedade. “São transitórias as remoções que acontecem sequencialmente durante o contrato, evidenciando, por sua reprodução sucessiva, o caráter não definitivo de cada uma”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Carteira de crédito do Banco do Brasil só cresce em 2020, aponta projeção

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O ajuste para linhas de maior risco e a migração das grandes empresas para o mercado de capitais têm limitado o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil. As projeções foram revisadas para baixo e a expectativa é que o avanço venha só em 2020.

O guidance do BB para a carteira total de crédito saiu de uma projeção de crescimento entre 3% e 6% para um intervalo de -2% a 1%. Apesar da estimativa para pessoas físicas ser mais positiva (de uma alta entre 7% e 10% para um avanço entre 8% e 11%), as expectativas para o crédito corporativo pioraram (de um aumento entre 0% e 3% para um decréscimo entre -13% e -10%).

Em relação ao realizado, a carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 686,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 0,45% em relação ao registrado no mesmo período de 2018 (R$ 689,6 bilhões). De acordo com o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Marcelo Labuto, o novo guidance “conversa” com a mudança no mix de produtos do banco, que passa a ampliar o público alvo, calcado principalmente em pessoas físicas e também em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Na abertura por segmentos, a carteira de pessoas físicas somou R$ 204,6 bilhões, alta de 7,8% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 189,8 bilhões). Já a carteira de pessoas jurídicas marcou R$ 257,7 bilhões, queda de 3,7% em igual comparação (R$ 267,6 bilhões). O crédito para as MPMEs ficou em R$ 60,7 bilhões, alta de 3,2% (R$ 58,8 bilhões). “O ajuste no Large Corporate é muito grande e, por isso, o crescimento deve ficar apenas para o ano que vem”, afirmou Labuto ao DCI. “Mas continuamos investindo fortemente no segmento MPME e pretendemos obter uma parcela substancial de crescimento na nossa carteira”, acrescenta.

A inadimplência do BB ao final do segundo trimestre ficou em 3,25%, alta de 0,67 ponto percentual (p.p.) ante os três meses anteriores (2,58) e uma queda de 0,07 p.p. ante o mesmo intervalo de 2018 (3,32%). O avanço, segundo os executivos, foi puxado por conta de um caso específico, sem o qual a inadimplência ficaria em 2,61% no período.Mercado de capitais Como reflexo da migração ao mercado de capitais, as receitas do BB com o segmento R$ 311 milhões, alta de 66,3% ante o mesmo período do ano passado (R$ 187 milhões).“Ainda temos uma capacidade ociosa muito grande nas indústrias que vai retomando conforme a melhora da confiança e da economia. Mas já temos atuado muito fortemente no mercado de capitais para atender a nossa carteira de grandes companhias e transformar a perda da carteira de crédito em receita de serviços”, afirmou o vice-presidente de negócios de atacado, Márcio Hamilton Ferreira.

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil somou R$ 4,4 bilhões, alta de 37,5% ante igual período de 2018 (R$ 3,2 bilhões). Vale lembrar, porém, que o montante está sob influência do não pagamento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) neste ano, diferente do ano passado. Ao final do pregão de ontem, as ações ON do BB fecharam em R$ 48,80 (+0,72%).

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil fará remuneração de R$ 1,23 bilhão aos acionistas

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementar de R$ 0,44141315124 por ação, atualizado para R$ 0,44453410609 até 8 de agosto, destacou a estatal em comunicado. A remuneração total aos acionistas será de R$ 1,23 bilhão e terá como base a posição acionária de 21 de agosto, sendo as ações negociadas “ex-direito” a partir de 22 de agosto.

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Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 21, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 22 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

O valor do JCP será atualizado pela Selic da data do balanço (30 de junho) até a data do pagamento (30 de agosto). O banco destacou ainda que R$ 476,64 milhões foram pagos em 28 de junho a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.

Nesta manhã, o BB informou ter registrado um lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões no segundo trimestre de 2019, um valor 36,8% acima ao registrado em igual período de 2018.
O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação, destacou a instituição financeira.

Fonte: Infomoney

Deputados apoiam bancários contra fechamento de superintendência do BB em RO

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Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram, na manhã desta terça-feira, 13/8, à Assembleia Legislativa de Rondônia buscar apoio parlamentar para que a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia não seja fechada, conforme foi anunciado pela direção nacional do banco em mais um processo de reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia.

SIND cópia

O presidente da ALE-RO, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB – Alvorada do Oeste), recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a secretária geral Ivone Colombo e o presidente da FETEC-Centro Norte, Cleiton dos Santos, e prometeu que ainda nesta terça-feira a presidência vai fazer indicação oficial sobre o assunto à Presidência da República, à presidência nacional do BB e ao Ministério da Economia, exigindo que o processo de reestruturação não acarrete no fechamento da Super BB de Rondônia que, por sua vez, seria ‘absorvida’ pela Superintendência de Manaus (Amazonas).

Os sindicalistas alertam que com o fechamento, todos os funcionários da Super BB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto – sem aviso prévio – na vida desses trabalhadores – e de suas famílias – aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, pois em Rondônia não encontrarão lotação.

O prejuízo ao Estado será imenso. Além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.

Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade. Mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.

O SEEB-RO também tem intensificado sua campanha em busca de apoio pelo não fechamento da Super BB Rondônia junto aos parlamentares da bancada federal de Rondônia.

Fonte: Tudo Rondônia

BB de Picos investe em aposentadoria de funcionários para evitar demissão de excedente

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O Banco do Brasil tem passado por uma reestrutura em seu quadro de funcionários. Na agência de Picos não tem sido diferente. Em torno de quatorze pessoas excede o que permite a atual conjuntura da instituição.

De acordo com o diretor do Sindicato Regional dos Bancários em Picos, Antônio Libório, a intenção é de que essas pessoas sejam transferidas, mas como para o Piauí a possibilidade de vagas é quase nula, muitas vezes não compensa para o funcionário sair para outro estado.

“O Banco do Brasil está fazendo uma reestruturação e com essa mudança da reforma trabalhista, tudo é possível. Aqui na agência de Picos nós temos um excedente de 14 funcionários no quadro. Como estão excedentes, a qualquer hora o banco pode transferir, caso não aceite a transferência, aí o caminho é a rescisão do contrato empregatício. No Piauí há poucas vagas para transferência. Onde tem surgido mais vagas é no Maranhão e na região Norte do país. E aí para uma pessoa ser transferida para um lugar longe assim, com toda a família, é complicado, pois as que estão como excedentes são as que possuem menor salário. Assim não dá para sobreviver. Fica difícil”, lamentou ele.

Ele relatou ainda que as possíveis demissões ou transferências não serão imediatas, pois o banco está investindo na aposentadoria de funcionários para evitar os referidos transtornos já citados.

“O Banco do Brasil está dando um incentivo para o pessoal que já está em período de aposentar e queiram sair. Então temos a previsão até setembro. Somente depois disso é que saberemos quantas pessoas vão sair, aí é que o banco vai começar a tomar essa medida nessa segunda parte. O BB está oferecendo incentivo para as pessoas se aposentarem. Dependendo da quantidade de pessoas que saírem – aqui na agência temos pessoas que têm condições de saírem –, aí que saberemos quantas poderão ficar por Picos e quantas terão que decidir entre transferência e demissão”, explicou.

Ao final de setembro, após saber quantas pessoas aceitaram a aposentadoria, o BB se pronunciará novamente sobre o assunto.

Fonte: Portal Integração

Usuários de NFC crescem 400% no BB neste primeiro semestre

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O número de clientes BB que utilizam NFC cresceu 400% no primeiro semestre de 2019 e o faturamento das transações por aproximação teve um incremento de 100% no mesmo período. Foram quase 3,5 milhões de transações utilizando o método de aproximação. A maior parte dessas transações foram realizadas por meio das carteiras digitais.

Atualmente, os clientes do BB podem pagar suas compras por aproximação utilizando a pulseira Ourocard, cartões Ourocard Visa Universitário, Platinum ou Infinite com chip contactless e por meio de aplicativos das principais carteiras digitais, como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay. O BB é o único banco do país que oferece cartão múltiplo que realiza transações sem contato nas funções débito e crédito.

“Emitiremos 5 milhões de cartões com a tecnologia NFC até o final deste ano. Em 2020, praticamente substituiremos os cartões de toda a nossa base de clientes”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamentos do BB. “É importante que toda a indústria de meios de pagamentos acompanhe esse movimento. A experiência do cliente muda muito com essa tecnologia, além de permitir uma verdadeira transformação em diversos segmentos da economia, como os ligados à mobilidade urbana, por exemplo”, avalia Edson Costa.

No Brasil, o Metrô Rio é a primeira operadora de transporte público a aceitar pagamento por aproximação nas catracas, em um projeto com apoio do Banco do Brasil e da Visa. A facilidade do pagamento por aproximação está mudando o futuro do transporte público de massa nas grandes cidades do mundo, pois dispensa as filas para comprar o bilhete ou recarregar o cartão de transporte.

Os cartões e as carteiras digitais com a tecnologia de pagamento por aproximação podem ser utilizados em mais de 3 milhões de estabelecimentos em todo o país, segundo levantamento da Visa.

Com a tecnologia de pagamento por aproximação, o usuário paga com segurança e mais agilidade. A transação sem contato pode ser feita com auxílio de vestíveis como pulseiras ou smartwatches, carteiras digitais em celulares habilitados com NFC, e até com cartões de plástico que possuam o chip contacless. Na hora de pagar, basta aproximar o dispositivo da maquininha do lojista e aguardar a confirmação, que acontece em menos de três segundos.

Fonte: Banco do Brasil

Consultores da UBS consideram as ações do Banco do Brasil atrativas

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A equipe de análise do UBS publicou relatório nesta quinta-feira (8) sobre o Banco do Brasil (BBAS3), no qual os analistas Philip Finch e Kaio Prato avaliam o resultado operacional do segundo trimestre deste ano.

Para o UBS, o Banco do Brasil se beneficiou de menores taxas no segundo trimestre, com seus fundamentos apresentando tendências mistas, com permanência do guidance para 2019.

“Acreditamos que o banco permanece no caminho para fechar o intervalo existente de RoE (Return on Equity) com seus competidores”, afirmam os analistas, destacando ainda que os valuations permanecem atrativos, com P/L (Preço sobre Lucro) de 6,8 vezes para 2020 e P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de 1,2 vez para o próximo ano.

Compra

Em adição, o UBS destaca que o lucro líquido veio 8,5% superior às suas estimativas e 4,9% acima do consenso do mercado. Os analistas listam os seguintes pontos negativos: maiores provisões, deterioração na inadimplência e contração no portfólio de empréstimos.

Por último, o banco lista recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 64,00 – upside (potencial de valorização) de 32%.

Fonte: Money Times

BB confirma que 9 agências no Ceará serão readequadas em Postos de Atendimento

Publicado em: 08/08/2019

Das 333 agências do Banco do Brasil que deverão ser readequadas em Postos de Atendimento Avançado (APA), nove delas estão localizadas no Ceará. A confirmação veio da própria instituição, na tarde desta segunda-feira (29).

O Banco, no entanto, até o fechamento desta matéria, não confirmou os municípios e endereços das agências que terão as funcionalidades ajustadas ao novo modelo. O plano de reestruturação também foi anunciado nesta segunda.

Além disso, o BB também afirmou em nota que ainda “não é possível estimar” o número de desligamentos no Estado que deverão ocorrer a partir do plano de desligamento incentivado.

De acordo com a instituição, os funcionários serão distribuídos conforme o Programa de Adequação de Quadros (PAQ). A medida visa equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco”. Contudo, ainda não foram divulgadas as condições oferecidas no desligamento.

Fonte: Diário do Nordeste

Bancários do BB de Picos devem ser transferidos para Estados do Norte

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Nas últimas semanas o temor tomou conta dos bancários que trabalham nas agências do Banco do Brasil da Praça Felix Pacheco, no Centro de Picos, e São Benedito, no bairro Cata-vento.

O motivo do alarme é o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que tem por objetivo transferir funcionários de agências onde na avaliação do banco existe um excedente no número de funcionários, em especial de escriturários.

De acordo com o Diretor Regional do Sindicato dos Bancários, Antônio Libório, a medida deve atingir pelo menos 14 bancários das duas agências do Banco do Brasil no município picoense.

O sindicalista frisou que caso as transferências sejam confirmadas os funcionários deverão ser deslocados para Estados do Norte do país.

“Vamos ter mais vagas em outros Estados como Maranhão, Pará, Amazonas e você sair hoje com sua família, já estruturado aqui, com o salário que um escriturário recebe aqui, em torno de R$ 2 ou R$ 3 mil reais, você ser deslocado para outro Estado dificilmente você vai conseguir sobrevier”, lamentou em entrevista a TV Picos.

Antônio Libório destacou que embora o Banco do Brasil alegue que todas as agências no Estado do Piauí tenham excedentes de funcionários, na prática o que se vê não é isso.

“A realidade não é essa, as agências estão tudo lotadas e a gente sem puder atender bem a população porque fica difícil pelo quadro de funcionários que nós temos”, explicou.

Para o sindicalista, caso as 14 transferências sejam mesmo efetuadas haverá uma piora tanto para os funcionários como para a própria população que procura atendimento das agências do BB em Picos.

“Eu estive em São Paulo, na semana passada, no nosso 21º Encontro onde nós discutimos como podemos fazer para reverter ou pelo menos amenizar o sofrimento não só dos bancários, mas toda a população, a gente já está com esse problema nas Agências de Jaicós, Santa Cruz, Francisco Santos, que são agências sem numerário onde as pessoas de lá tem de se deslocar para Picos para resolver alguma coisa e a gente pede até a população, aos políticos, que se movimentem, faça alguma coisa também e se juntem a nós para a gente poder fazer a defesa dos bancos e das empresas públicas”, pontuou Libório.

Caso não aceitem a proposta do Banco do Brasil os funcionários poderão ser demitidos.

Fonte: Portal O Povo

PAQ no Banco do Brasil aprofunda a reestruturação para privatização

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O governo federal e a diretoria do Banco do Brasil anunciaram dia 29/07, em Brasília, uma reorganização institucional para transferência de empregados entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os funcionários que se demitirem voluntariamente. Com isso, espera o desligamento de milhares para enxugar, ainda mais, o banco que já vem sendo sucateado para privatizá-lo.

Com o mesmo propósito, a Caixa implementou um Programa de Demissão Vonluntária (PDV). Bolsonaro já deu sinal verde para a privatização da Eletrobras e Correios. A Embraer e o Pré-Sal da Petrobras já foram privatizados.

“Chegou a hora de defender o patrimônio do Brasil e nossos empregos. A privatização é uma realidade no BB e Caixa. Faz parte do desmonte do Estado e da entrega das riquezas ao grande Capital Liberal”, esclarece Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

BB e Caixa são essenciais à população

De acordo com professor do Instituto de Economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, o Banco do Brasil e a Caixa são fundamentais para manter o crescimento do país, investindo do acesso da população aos serviços bancários e na expansão do crédito. Os bancos públicos têm papel crucial no acesso popular, ampliando a abertura de contas para trabalhadores formais/informais e na capacidade de financiamento produtivo, corrigindo falhas do mercado financeiro, baixando taxas e juros e cumprindo políticas públicas de cunho social.

Os bancos privados têm como foco a área de investimento e a busca pelo lucro, beneficiando principalmente clientes de alta renda. Já os bancos públicos têm maior fonte de captação na poupança – 38% na Caixa e 20% no Banco do Brasil, o que beneficia a população de baixa renda, e financiam setores menos lucrativos, como a habitação e a agricultura familiar, entre outros.

Os bancos públicos são essenciais porque há atividades e setores econômicos que os bancos como Itaú, Bradesco e Santander não têm interesse em participar. Assim, o Banco do Brasil e a Caixa são necessários para viabilizar políticas econômicas e sociais em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura e agricultura. Por isso, essas instituições tornam-se imprescindíveis para o desenvolvimento do país e para aumentar o bem-estar social da população.

Cortes também para agricultura familiar

As medidas de desmonte dos bancos públicos implementadas por este governo vão cortar ainda mais os orçamentos de programas de financiamento à população rural, como o Pronaf, programa de fortalecimento da agricultura familiar operado pelo Banco do Brasil, por exemplo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

BB tem lucro maior, mas corta previsão de crescimento do crédito

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O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira que o lucro líquido recorrente do segundo trimestre subiu 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas disse que o crescimento da carteira de crédito em 2019 será mais lento do que o esperado anteriormente.

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 4,432 bilhões de reais, ajudado por menores despesas operacionais e maior receita de tarifas. Também foi 4,6% acima das estimativas dos analistas, segundo dados do Refinitiv. O banco informou que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair.

Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do Banco do Brasil cresceu apenas 1,1%.Anteriormente, o Banco do Brasil esperava que sua carteira de crédito crescesse de 3% a 6% este ano, e no início de maio, o presidente-executivo Rubem Novaes disse que o banco provavelmente atingiria essa meta.Ainda assim, o Banco do Brasil não revisou seu guidance para o lucro em 2019, que prevê lucro líquido crescendo até 17,5% neste ano.

O banco provavelmente continuará a apertar o cinto para cortar custos para atingir essa meta. Suas despesas operacionais do segundo trimestre caíram 1,1% em relação ao ano anterior.No mês passado, o Banco do Brasil lançou um programa de desligamento voluntário com o objetivo de reduzir custos. Ele também disse que iria transformar 333 de suas agências bancárias em locais físicos mais simples, que geralmente têm custos mais baixos.

O retorno sobre o patrimônio líquido do banco, um indicador de rentabilidade, foi de 17,6%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.A receita de tarifas e prestação de serviços também ajudou o resultado do banco, uma vez que subiu 9,4% em relação ao ano anterior.Os empréstimos vencidos há mais de 90 dias ficaram em 3,25%, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e o banco informou que se refere a um cliente específico, sem mencionar o nome.

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil se prepara para oferta secundária de ações

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O Banco do Brasil está preparando uma oferta de ações que poderá levantar até R$ 7,9 bilhões segundo a agência Reuters, que escutou três fontes ligadas ao assunto. Segundo a reportagem, bancos já foram contratados para realizar a mediação da oferta. São eles: Itaú BBA, XP Investimentos, Caixa Econômica Federal, Credit Suisse, JPMorgan e Banco do Brasil.

A previsão é de que as instituições financeiras comecem a trabalhar com as minúcias da oferta nesta terça-feira (6), e que a precificação saia até o final de setembro deste ano. Parte da oferta virá do fundo FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O banco pretende vender sua fatia de 2,4% do fundo, que vale cerca de R$ 3,1 bilhões.

Segundo a Reuters, o conselho do FI-FGTS já aprovou a venda.

Há a expectativa de que a União e o próprio Banco do Brasil entrem na oferta. Hoje a União tem uma participação de 50,7% no banco e poderia reduzí-la para 50% mais uma ação. A União está considerando a venda da participação excedente ao controle. O Banco do Brasil está avaliando vender também cerca de 3 bilhões de reais em suas próprias ações que detém em tesouraria, mas a decisão ainda precisa de aprovação interna.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Banco do Brasil confirma mudança de endereço de áreas em São Paulo

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Representantes do banco confirmaram ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que cerca de 1,7 mil bancários dos prédios da São João, Compe e Varicredi serão transferidos para o Cenesp, no Jardim São Luis, zona sul da cidade. As áreas que serão transferidas são Cenop Serviços, Cenop Imobilário, Cenop Operações, e Atendimento e Valores, da rede UOP.

Em reunião com os gerentes-executivos da UOP e da Dipes, no dia 31 de julho, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias, alternativas e condições de trabalho.

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Os representantes do banco informaram que os contratos de aluguel dos prédios da Compe e da Varicredi serão rescindidos, por isso a transferência, que irá economizar R$ 10 milhões para a instituição financeira.

Os dirigentes sindicais João Fukunaga (secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato) e Wagner Nascimento (coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) reivindicaram a divulgação de um cronograma para a mudança, a melhoria do transporte entre a estação do Metrô e o centro empresarial, e a implantação de uma CliniCassi para atender os mais 2 mil bancários – cerca de 300 empregados de agências digitais já trabalham no local. Também foi questionado se haverá alteração de jornada.

“O banco informou que a transferência será realizada entre outubro e janeiro, área por área, começando pelo Cenop Imobiliário. Também se comprometeu a melhorar o serviço de vans entre a estação Giovanni Gronchi [Linha 5-Lilás] e o Cenesp, uma antiga reivindicação dos bancários que já trabalhavam no local. Disseram que a instalação de uma CliniCassi será estudada, mas que essa decisão depende da aprovação das áreas de governança do banco e da Cassi. Afirmaram ainda que não haverá alteração de jornada dos trabalhadores que serão transferidos para o Cenesp”, disse João Fukunaga.

Também foram cobradas alternativas para os bancários que não quiserem se transferir para o local, distante de outras regiões da cidade. Os bancários que decidirem não ir poderão se transferir para as agências ocupando cargo de escriturário, mas terão de passar por curso de requalificação. “Também cobramos o pagamento da Verba de Caráter Provisório (VCP) para os bancários envolvidos na transferência, mas os representantes do banco negaram essa possibilidade alegando que não se trata de uma reestruturação.”

Os representantes do banco também informaram que será feito um levantamento dos bancários com deficiência que trabalham nas áreas, para que eles não precisem ser transferidos.

“Vamos acompanhar de perto o processo para garantir que aquilo que foi informado será cumprido e a fim de assegurar o mínimo de impacto e prejuízo nas vidas dos trabalhadores envolvidos. Os funcionários devem denunciar ao Sindicato qualquer descumprimento, e lamentamos que o banco tenha se recusado a negociar com os representantes dos trabalhadores essa transferência que obviamente irá impactar no cotidiano dos bancários”, critica João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Parceria inédita entre UnB e BB prevê projetos de tecnologia e inovação

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Pelo menos oito tópicos constituem o protocolo de intenções entre a Universidade de Brasília e o Banco do Brasil (BB). Assinado nesta terça-feira (30), o documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural.

A solenidade de formalização do acordo aconteceu na sede do Banco do Brasil e contou com a participação de representantes de ambas as instituições. O protocolo foi assinado pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB, Renata Aquino de Souza, bem como pelo diretor do BB, Gustavo de Souza Fosse, e pelo diretor de Gestão de Risco, Gerson Eduardo de Oliveira.

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“Estamos entusiasmados com mais essa parceria firmada. O Banco do Brasil sempre tem novas soluções para os clientes e está buscando inovar cada vez mais. É importante que a sociedade entenda o papel das universidades públicas brasileiras, que respondem por mais de 90% da produção científica do Brasil”, expressou Márcia Abrahão.

Para o diretor do BB, Gustavo Fosse, esse é um momento especial. Após um ano de tratativas, o acordo também é o primeiro do Banco com uma instituição de ensino superior. “Sem essa aproximação da academia não será possível avançar. O BB sempre esteve na vanguarda da tecnologia, mas isso tem sido cada vez mais difícil pelo volume e, sobretudo, pela velocidade com que as novidades chegam.”

Em suas palavras, o acordo, que não prevê repasse financeiro direto entre as instituições, agrega um valor que não é possível tangenciar, uma vez que tem grande potencial para expandir projetos e iniciativas afins. “Nosso público está mais exigente, privilegiando o autosserviço em detrimento do atendimento presencial. A empresa que não tiver ciência de dados está fadada ao insucesso”, destacou.

Ex-aluno da UnB, Gerson de Oliveira afirmou que, no âmbito da Diretoria de Gestão de Riscos, não basta confiar nos métodos tradicionais, “é preciso avançar também em dados não estruturados e levantar pesquisas aplicadas”. Para ele, isso significa alavancar a capacidade de trabalhar com perdas operacionais.

PARCERIA PROMISSORA

Com prazo inicial de cinco anos, foram definidos ao todo oito ações de atuação prioritárias, que podem ser ampliadas de acordo com a necessidade e interesse das instituições. Pode-se destacar a construção de programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.

A ideia é que, para cada tópico, sejam definidos os detalhes e aspectos pontuais. Para a coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação do PCTec, Michele Tereza Carvalho, essa é a pedra fundamental e já está em negociação junto à Procuradoria Jurídica para formalização das primeiras ações. “Cada projeto vai ter seus próprios termos, um documento específico”, explicou.

“O objetivo é a parceria ganha-ganha. De um lado, o Banco poderá trabalhar com nossos especialistas – mais de dois mil doutores em diversas áreas –, de outro, a Universidade poderá mostrar sua capacidade de colaborar com soluções de futuro para o país”, definiu a diretora do PCTec, Renata Aquino.

Mediado pelo PCTec, o acordo mobilizará diferentes unidades da UnB, relacionadas ao ecossistema de inovação da Universidade, visando catalisar o máximo de ações possíveis. Portanto, a inovação e a tecnologia estão em destaque no protocolo, que poderá contemplar áreas diversas. “Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, menciona Renata.

PRIMEIROS PROJETOS

O projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do Banco.

Outra ação que também já está em discussão é o Observatório de Tecnologias Emergentes. “Vai funcionar como um living lab (laboratório vivo), uma área onde se pretende desenvolver encontros para que as ideias e tecnologias possam ser divulgadas”, explica Renata. O observatório contará com uma plataforma virtual, que também pode incluir dimensões relacionadas às tecnologias sociais e à questão da sustentabilidade.

DE OLHO NA JUVENTUDE

O vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, também esteve presente na cerimônia e apresentou aos representantes da Universidade um projeto para ser desenvolvido com jovens de todo o país. “É um desafio virtual que vem do sonho de transformar e conectar o Banco com a juventude e as tecnologias”, apontou.

Para a diretora do PCTec, trata-se de uma proposta bem visionária de disponibilizar os dados em formato de código aberto, para que os jovens possam codificar, enxergar demandas, problemas, e fazer exercícios de previsão de futuro e desenvolvimento.

O gerente de soluções da Gerência de Inovação do BB, Germano Alibio, acredita que é preciso estimular ações como essa, pois são uma forma de reter talentos no Brasil. Muitas vezes jovens promissores estudam no país, mas acabam buscando oportunidades no exterior.

Renata Aquino lembrou que recentemente a UnB participou do maior evento de tecnologia do mundo, a Campus Party, tendo sido o estande mais visitado da área Open Campus, com uma média de cinco mil pessoas por dia; também ganhou certificado de estande mais animado.

Fonte: Secom UNB

PDV do BB vai até o dia 14; diretoria da AGEBB estuda as mudanças

Publicado em: 31/07/2019

O Banco do Brasil anunciou no princípio desta semana uma reorganização institucional para transferência de funcionários entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. A previsão inclui remanejamento de pessoas entre as unidades do banco, além das demissões. Os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir ao plano de desligamento incentivado até 14 de agosto.

A diretoria da AGEBB, encabeçada pelo presidente Francisco Vianna de Oliveira Júnior, acompanha de perto toda a movimentação. “Mais uma vez os gerentes e gestores do banco foram surpreendidos com esse tipo de notícia e ficaram sabendo da anunciada reestruturação pela imprensa. Isso já havia ocorrido em 2016 e caracteriza desrespeito com os funcionários que vestem a camisa e defendem o BB há anos”, afirma o executivo.

Nesse cenário, a AGEBB está atenta às negociações e informações. Uma reunião entre seus diretores, especialmente aqueles da ativa e com a presença de seu corpo jurídico, será realizada no sábado, dia 3 de agosto, a partir das 9 horas, em caráter de urgência na sede da associação, em São Paulo. “Convocamos a todos para discutirmos a defesa dos interesses dos gerentes associados. É o momento de estarmos juntos, pois as regras ainda não estão muito claras, mas é certo que todas as áreas do banco serão atingidas nesse processo de reestruturação”, afirma Oliveira Júnior.

Além disso, lembra o presidente da AGEBB, é de se ressaltar o exíguo prazo dado aos mais de 90 mil funcionários para optar ou não por aposentar-se e deixar o emprego no banco. Para quem ficar, o futuro também é incerto. “O que mais aflige e nos preocupa é com o gerente que pretende continuar no banco. Muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências, distantes de suas famílias, acumulando funções e ainda serão descomissionados nesse processo”, argumenta o dirigente.

No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB, segundo o seu presidente, cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas. “Sem o viés dos sindicatos, que cumprem o papel específico que lhes cabe na sociedade, acreditamos que à medida que os principais líderes da empresa sejam tratados com isonomia, respeito e dignidade, quem ganha é o banco, quem se fortalece e aumenta sua reputação, junto ao mercado e à comunidade, é o próprio BB”, argumenta Oliveira Júnior.

Melhorar a eficiência do banco

Segundo a estatal, a intenção nesse processo de reestruturação é melhorar a eficiência no atendimento e acabar com excesso de pessoal em algumas praças. A opção de desligamento é exclusiva para os funcionários lotados em função com excesso de pessoal. Empregados com até 20 anos de banco receberão até 7,8 salários brutos como incentivo para o desligamento. Quem está há mais de 20 anos na empresa pública receberá até 9,8 salários como incentivo para o desligamento. Nos dois casos, o piso de R$ 20 mil e o teto de R$ 200 mil devem ser respeitados.

O banco também pagará por até um ano as mensalidades do plano de saúde dos empregados e dos dependentes inscritos até o desligamento. Quem aderir ao PAQ fica dispensado de ressarcir custos com treinamentos, entre eles, cursos de MBA, graduação, idiomas e certificações, desde que estejam matriculados e cursando regularmente as disciplinas. Os empregados também ficam liberados de restituir o banco de vantagens recebidas em nomeação ou remoção ocorrida com menos de 365 dias da data de desligamento.

O atual presidente do BB, Rubem Novaes, já vinha demonstrando, por diversas vezes, que a instituição tem que diminuir de tamanho e abrir espaço para os concorrentes privados. O banco, inclusive, vem se desfazendo, sem alarde, de vários ativos. O certo é que, pelos dados do Banco Central, os bancos públicos vêm diminuindo o ritmo de crescimento. Nos seis primeiros meses deste ano, o estoque de crédito dessas instituições avançou 1,2%. Já o total do setor privado saltou 2,1%.

Fonte: UOL com AGEBB

Sob início de direção fiscal, Cassi presta contas, mas está na mira do mercado

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Sob início de intervenção fiscal, a Cassi virou assunto da mídia que defende a privatização irrestrita da saúde, além de estar na mira dos privatistas da atual diretoria do Banco do Brasil. Segundo o Broadcast do Estadão, a venda da carteira da caixa de assistência, maior plano de autogestão do país, com cerca de 400 mil assistidos, “é uma opção considerada internamente no BB”. Caso isso ocorra, o público com salário maior que R$ 6 mil seria jogado para os planos de saúde privados, aumentando suas receitas e trazendo prejuízo aos associados da Cassi.

A Cassi já está sendo acompanhada pela diretora fiscal nomeada pela ANS, Maria Socorro de Oliveira Barbosa, agente de mercado alinhada ideologicamente com o atual governo e com um histórico de liquidação de planos de saúde no currículo. Maria Socorro tem 90 dias para reportar a situação da Cassi à reguladora. A partir daí, a caixa de assistência tem 30 dias para apresentar seu plano de resgate.

A diretora fiscal terá o salário pago pela Cassi enquanto durar a intervenção (prevista minimamente por 6 meses, porém prorrogável até 24 meses). Sem poderes de gestão (apenas de auditoria), ela pode indicar, ao fim do regime, a alienação ou a liquidação da operadora.

“Se os indicados do mercado na atual diretoria do BB, verdadeiros urubus, miram a privatização do banco, o que dirá da Cassi? Não à toa que o governo, por meio da ANS, decidiu pela intervenção na caixa de assistência e colocou uma agente do mercado alinhada com os privatistas do atual governo para a direção fiscal. O objetivo é claro e alinhado com a notícia veiculada pelo Estadão: entregar a saúde dos funcionários do BB aos planos de saúde privados”, critica João Fukunaga, funcionário do BB e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

“Este é um momento de unidade, no qual o futuro da Cassi e as propostas de recuperação financeira devem ser debatidos e negociados entre o patrocinador (Banco do Brasil) da Cassi e os associados. Não pode haver mais decisões unilaterais apoiadas por parte dos eleitos que prejudiquem e onerem somente os associados”, acrescenta o dirigente.

Dados apresentados em reunião

Em reunião no dia 24 de julho, foram apresentados os balancetes financeiros mais recentes e as curvas de evolução de diversos indicadores, entre eles o índice de solvência e de patrimônio líquido. A diretoria da Cassi informou ainda sobre as medidas tomadas que, segundo eles, melhoraram o índice de eficiência, mas que ainda se mostram insuficientes para reverter o patrimônio líquido negativo ou uma melhoria significativa do índice de solvência.

Entre elas estão a melhoria em despesas administrativas e assistenciais, bem como o aumento da coparticipação e o congelamento de salários dos funcionários da Cassi.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB e a Cassi, ressaltou que é contra o aumento da coparticipação. “É uma medida que pune quem mais precisa e não resolve o problema financeiro da Cassi”, disse.

Para Nascimento, a melhoria dos números da Cassi é positiva, mas insuficiente para garantir a perenidade do plano. “Vamos continuar defendendo a Cassi para os funcionários e aposentados do Banco do Brasil, mas é preocupante, porque uma nova proposta, se negociada, terá que atender o que a ANS espera para a garantia do plano”, disse.

A diretoria da Cassi também prestou esclarecimentos sobre a direção fiscal e o escopo do trabalho da ANS dentro da Cassi até o momento.

Reabertura das negociações com o BB

A Contraf-CUT cobrou mais intensidade da diretoria da Cassi na cobrança ao Banco do Brasil para a reabertura do processo de negociação, pedido apoiado pelas demais entidades.

Wagner também pediu esclarecimentos sobre matéria veiculada sobre possível venda da carteira da Cassi, lembrou que a entidade tem gestão paritária e seu estatuto prevê consultas ao corpo social para temas desta relevância.

A Cassi, no entanto, informou que, não havendo medida que garanta a sustentabilidade e a ANS entenda que a alienação da carteira ou a liquidação seja a medida administrativa a ser adotada, a mesma não passará por consulta aos associados.

Para Wagner, é estranha a movimentação e interesse da imprensa e do mercado financeiro na intervenção da ANS. “Precisamos conscientizar os associados de que a falta de proposta agrava a situação e a perda da Cassi por venda da carteira ou liquidação deixa de ser algo remoto. Por isso, continuaremos cobrando a reabertura das negociações com o Banco do Brasil”.

A Cassi estava com um patrimônio negativo de R$ 109 milhões em dezembro de 2018 e apresentava insuficiência de margem de solvência de R$ 810 milhões. Em 2019, a caixa de assistência vem apresentando resultados positivos, mas permanece em situação econômico-financeira crítica, com números insuficientes para recomposição do patrimônio nos níveis exigidos pelo órgão regulador.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

28 agências do BB serão transformadas em Postos de Atendimento na Bahia

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O Banco do Brasil anunciou nesta semana um conjunto de medidas que busca reforçar a a sua competitividade e adequar a capacidade de atendimento às necessidades de cada praça, privilegiando a experiência do cliente, transformando 333 agências em Postos de Atendimento e outras 49 em agências. Entre outras ações, funcionários localizados em dependências com excesso no quadro podem aderir a um plano de desligamento incentivado até 14 de agosto.

Na Bahia, 28 agências serão atingidas pela reformulação ao longo do segundo semestre deste ano. Segundo o Banco do Brasil, “o dimensionamento da estrutura foi feito de acordo com a necessidade observada em cada ponto, considerando aspectos como tipo de demanda, localização do ponto e dias de pico, não alterando em nada o atendimento ao cliente.”

Veja as cidades que terão agências transformadas em PA

Ponto Novo; Uruçuca; Sobradinho; Tanque Novo; Barra do Choca; Alcobaça; Brejões; Cachoeira; Coronel João Sá; Iuiú; Tremedal; Mirangaba; Malhada; Laje; Jussara; Jitaúna; Jaguarari; Itapé; Itagi; Ibirapuã; Ibirapitanga; Guaratinga; Central; Buerarema; Boa Vista do Tupim; Jacaraci; Ibicuí; Água Fria.

No entanto o Banco não informa se cada cidade tem mais de uma agência.

Outras ações do programa de reestruturação do banco:

– Criação de 42 novas agências especializados no atendimento a empresas, até outubro, que preveem a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física.

– Criação da Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial.

Fonte: Portal do Cerrado

Sucateamento do BB tem como objetivo a sua privatização, afirma sindicalista

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O sucateamento do Banco do Brasil (BB) para que a instituição seja privatizada segue a passos largos. O banco anunciou dia 29 que está oferecendo incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente, além de implementar o Programa de Adequação de Quadro (PAQ), que nada mais é do que a transferência de funcionários de uma cidade para outra. Segundo o BB, a opção de desligamento é exclusiva para os funcionários lotados em função com “excesso de pessoas”. Hoje, o Banco do Brasil tem 98 mil trabalhadores, ante 120 mil durante os governos Lula e Dilma.

“O sucateamento começou com Temer que instituiu um programa de reestruturação, fechando agências. Ali começou o assédio moral contra os funcionários do banco que se sentiram pressionados a aceitar planos de demissão voluntária temendo perder seus empregos, benefícios e salários”, conta João Fukunaga, secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil.

O dirigente critica a intenção do banco de demitir 2,3 mil funcionários e transformar 333 agências em todo o país em postos de atendimento e 49 postos em agências, sob o argumento de que os clientes não serão prejudicados já que eles serão compensados pela ampliação do modelo digital em que têm acesso às suas contas por meio da internet.

Para Fukunaga essa decisão acaba com o papel de um banco público de atender a parcela mais pobre da população. “Em São Paulo você até pode achar que tem uma posição consolidada de clientes que utilizam a internet e os smartphones, mas as filas continuam imensas nas cidades com uma população de menor poder aquisitivo, porque o os mais pobres utilizam as agências para tirar suas dúvidas também”.

Para o dirigente, um banco público pode dar lucro, mas não pode adotar um modelo de banco privado que não atende o seu papel social. De acordo com dados da própria instituição, desde o golpe de 2016 o BB perdeu mais de 1 milhão de clientes de contas pessoas física e jurídica, além de investidores de cadernetas de poupança.

“Essa diminuição do papel social de Banco do Brasil para uma lógica de mercado privado impede que a população mais pobre tenha acesso aos serviços que a instituição tem de prestar enquanto banco público”, adverte Fukunaga, que também é representante da comissão de funcionários dentro do BB.

A proposta de demissão do BB

Pela proposta apresentada pela direção do Banco do Brasil, os trabalhadores e trabalhadoras com até 20 anos de banco receberão até 7,8 salários brutos. Quem está há mais de 20 anos receberá até 9,8 salários, desde que o piso não seja menor do que R$ 20 mil e o teto de R$ 200 mil. Os funcionários e seus dependentes terão as mensalidades do plano de saúde pagas por um ano. Eles também serão dispensados de ressarcir custos com treinamentos e cursos e de restituir ao banco “vantagens” recebidas em nomeação ou remoção ocorrida com menos de 365 dias da data de desligamento.

Fonte: ABCD Maior

Reestruturações anunciadas pelo BB e Itaú fortalecem agências digitais

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O Banco do Brasil e o Itaú Unibanco anunciaram nesta semana reestruturações que afetarão funções, agências e departamentos no segundo semestre deste ano. O Itaú lançou o PDV (Programa de Desligamento Voluntário) e o Banco do Brasil o PQA (Programa de Adequação de Quadro), ambos com planos de demissão voluntária.

O BB oferta incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para os colaboradores que se demitirem voluntariamente. Já pelo Itaú, são dois pacotes de benefícios: pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado (limitado a 6 salários) e manutenção do plano de saúde por 60 meses ou pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado (limitado a 10 salários) e manutenção do plano de saúde por 24 meses.

Com as medidas, os bancos estimam atrair até 10 mil colaboradores. Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá, Claudecir de Souza, as reestruturações são ‘cortes’ de funcionários sem previsão de recontratações.

As propostas divulgadas pelos bancos mostram um fortalecimento das agências digitais. No caso do Banco do Brasil, as mudanças incluem a criação de uma unidade que acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial.

O BB também anunciou que serão criadas 42 novas Agências Empresas (até outubro); transformadas 333 agências em Postos de Atendimento Avançado e outros 49 PAAs em agências. Em nota enviada à CBN, o Itaú informou que o objetivo é adequar as estruturas do banco à realidade do mercado.

Fonte: CBN Maringá

BB e Pan têm piores ouvidorias entre os grandes bancos, diz BC

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O banco Pan e o Banco do Brasil possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no país, indicou nesta segunda-feira o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central.

Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Pan foi de 2,64 no segundo trimestre de 2019, enquanto o do Banco do Brasil foi de 3,05. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. São considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta.

Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Pan apresentou prazo médio de respostas de 11,03 dias úteis, sendo que houve 31 reclamações sobre a qualidade da resposta e 1 reclamação sobre a própria ouvidoria.

No caso do Banco do Brasil foram 9,83 dias úteis para resposta e 24 reclamações contra a qualidade da resposta. Houve ainda 2 reclamações contra a ouvidoria.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do Banco CSF, com índice de 3,17. Na lista com 12 instituições, o Banco do Nordeste aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 4,95.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Modal, com índice de 1,43. Na sequência aparecem GMAC (1,46) e Inter (1,58).

A reportagem pediu um posicionamentos dos bancos que tiveram avaliação ruim. O espaço está aberto para as considerações da instituições.

O Banco PAN informa que investe constantemente na melhoria e modernização de processos internos, de produtos e na qualidade do atendimento ao cliente.

Fonte: Portal R7

Mudanças anunciadas pelo BB vão afetar até 3 mil pessoas

Publicado em: 30/07/2019

O anúncio de reorganização feito pelo Banco do Brasil prevê um programa de readequação de pessoal, incluindo demissão voluntária, e a redução do número de agências. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. A previsão inclui remanejamento de pessoas entre as unidades do banco, além das demissões. Não há meta de desligamentos.

Segundo comunicado distribuído ao mercado, os funcionários “que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de desligamento incentivado”, que foi batizado de Programa Adequação de Quadros (PAQ). Os interessados poderão fazer a adesão até 14 de agosto.

O BB informou que o programa visa a equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades” da instituição. A ideia era divulgá-lo há três ou quatro semanas, segundo fontes. Mas o anúncio acabou atrasando, e o banco entrou no chamado período de silêncio, que antecede a divulgação de resultado trimestral.

O impacto financeiro do programa deverá ser revelado justamente na data de divulgação do resultado em 8 de agosto.

Segundo o BB, os funcionários que decidirem se desligar do banco receberão uma indenização vinculada ao tempo de trabalho, de até 9,8 salários, conforme critérios do programa. Além disso e de outros direitos trabalhistas, o banco ressarcirá o plano de saúde desses empregados e dependentes por um dano 1 ano.

O plano de reestruturação prevê ainda a redução do número de agências: 333 delas serão transformadas em postos de atendimento avançado. Isso significa que deixarão de ter gerentes. Na prática, nada muda para o cliente, mas haverá redução de cargos. Aqueles que perderem a função manterão sua renda pelo período de 120 dias, segundo o BB.

Haverá ainda fusão entre susperintendências estaduais. O plano foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco, e as medidas serão implementadas ao longo do segundo semestres de 2019. Mas estima-se que o efeito maior será sentido em 2020.

O comunicado do banco também diz que, para aumentar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas Agências Empresas, até outubro. São unidades que trabalham apenas com pessoas jurídicas. Outros 49 postos de atendimento avançado serão “promovidos” a agências.

A reestruturação contempla a criação da Unidade Inteligência Analítica, que acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial, com objetivo de acelerar o desenvolvimento digital do BB.

“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento”, diz a nota.

Quem aderir ao programa de demissão voluntária vai receber a título de indenização um salário por ano trabalhado na instituição. Haverá um limite de 7,8 salários para quem tem até 20 anos de serviço no BB e de 9,8 salários no caso do funcionário com mais de 20 anos. Além disso, foi fixado um piso de R$ 20 mil e um teto de R$ 200 mil, nas duas situações.

Essa não é a primeira vez que o BB anuncia um plano de enxugamento de quadros. Em 2016, o então presidente do banco, Paulo Caffarelli, anunciou o fechamento de 402 agências e transformação de outras 379 em postos de atendimento avançado.

Caffarelli também anunciou um Plano de Incentivo à Aposentadoria, que teve 9,4 mil adesões.

Fonte: O Globo

Diretoria da AGEBB se reúne em SP para discutir plano de desligamentos no BB

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (29) que vai lançar um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que vai incluir uma adequação nos quadros de funcionários no banco, com lançamento de um plano de desligamento incentivado. “O Conselho de Administração aprovou o Programa Adequação de Quadros (PAQ) que visa otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco. Cabe notar que os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de desligamento incentivado”, diz o banco em comunicado.

Diante da notícia, o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, convocou uma reunião entre os diretores, especialmente gerentes do banco na ativa, para discutir o plano de reestruturação anunciado e analisar as medidas que serão tomadas. “Mais uma vez os funcionários do BB tomam conhecimento desse plano pela imprensa. Isso é um descaso com esses trabalhadores, alguns deles com anos de casa na instituição”, afirma o executivo. A reunião ocorre no dia 3 de agosto, na sede da AGEBB, em São Paulo.

O BB diz que o impacto financeiro das alterações no quadro de pessoal será divulgado até o fim de agosto e não altera as projeções (guidance) divulgadas para 2019. Em 2018, o banco já havia reduzido em 2.195 o número de funcionários através desse tipo de mecanismo. No final do ano, o quadro da estatal era de cerca de 101 mil trabalhadores.

O lançamento de um PDV pelo Banco do Brasil já era esperado. Em maio, Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, já havia afirmado ao G1 que o governo havia aprovado sete programas de demissão voluntária ou aposentadoria incentivada de empresas estatais distintas, e que outros quatro estavam em discussão.

Redimensionamento da estrutura

Dentre as ações da reorganização, estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional nos níveis estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências). A implementação dessas ações ocorrerá no segundo semestre deste ano.

Uma das mudanças antecipadas pelo BB é a criação de uma unidade de inteligência analítica, em linha com o objetivo estratégico de acelerar a transformação digital. Essa unidade acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial.

O banco também diz que vai criar 42 novas “agências empresas”, até outubro; transformar 333 agências em postos de atendimento avançado (PAA); e mudar outros 49 PAAs para agências.

“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”.

Fonte: G1 (Com AGEBB)

BB compra carteira de crédito do Banco Votorantim por R$ 683,5 milhões

Publicado em: 24/07/2019

O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (22) que comprou uma carteira de crédito do Banco Votorantim (BV Financeira) – que controla em parceria com a família Ermírio de Morares – por R$ 683,459 milhões. O contrato para cessão de direitos creditórios com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação do cedente) foi firmado no dia 10 de julho.

Em abril, o BB já havia realizado duas operações semelhantes, pagando um total de R$ 1,974 bilhão para adquirir carteiras do Votorantim.

Segundo o BB, a coobrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”. De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim, que é uma parte relacionada, “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”.

“Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”.

Fonte: G1

Em 200 dias de governo, bancos públicos já venderam R$ 16 bilhões em ativos

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Enquanto o governo prepara um superpacote de privatizações, os bancos públicos saíram na frente e puxaram a fila de venda de ativos. Capitaneadas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, as operações somaram quase R$ 16 bilhões nos 200 dias da administração do presidente Jair Bolsonaro. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficou na condição de coadjuvante em meio à troca de comando e à orientação de desmontar a “caixa-preta”.

As vendas por parte dos bancos públicos são uma orientação da equipe econômica do governo, que não quer “competir com banqueiro”. Em suas apresentações ao mercado, o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, tem reforçado a necessidade de desestatizar o crédito no Brasil, reduzindo o tamanho das instituições oficiais no setor.

Novas vendas já estão engatilhadas para o segundo semestre, com potencial de multiplicar o volume arrecadado e contribuir com os planos do governo de alcançar US$ 20 bilhões em privatizações só este ano. As operações envolvem não só negócios do setor financeiro, mas também a participação dos bancos estatais em empresas de outros segmentos, como energia, saneamento, logística.

A União ganha de duas formas com as vendas de ativos por meio dos bancos públicos. Além dos impostos das operações, considerando o ganho de capital, ainda se beneficia de dividendos distribuídos, uma vez que é o acionista controlador.

“A maioria dos ativos vendidos pelos bancos públicos já estava listada na Bolsa e, por isso, é muito mais fácil vender. Além de já ter um valor estabelecido, o mercado conhece a história das empresas”, diz o analista do Brasil Plural, Eduardo Nishio. “Se a história é boa, tem comprador.”

Segundo ele, a estratégia dos bancos estatais é se desfazer de investimentos que não são foco da operação bancária. No caso da Caixa, acrescenta, pesa ainda a “reestruturação profunda” da nova gestão para torná-la mais eficiente e diminuir a intervenção do governo no sistema financeiro.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou recentemente que estão previstas “outras 15” operações. A meta da instituição para o ano era levantar R$ 15 bilhões. No primeiro semestre, já foram R$ 10 bilhões, com a venda de ações do ressegurador IRB Brasil Re e da Petrobras.

A Caixa vai listar os negócios de seguros, cartões, lotéricas e gestão de recursos na Bolsa e vender as participações detidas pelo FI-FGTS (fundo que concentra os recursos dos trabalhadores e é gerido pelo banco público).

Horizonte

Só a venda da área de seguros pode superar o valor de tudo do que a Caixa se desfez até agora. Neste momento, segundo Estadão/Broadcast apurou, o banco resolve questões de governança para enviar a segunda leva de informações para os interessados. De posse desses dados é que os candidatos farão as ofertas para disputar o ativo.

Enquanto isso, a Caixa negocia também com a sócia francesa CNP Assurances e tenta elevar o preço fechado pela nova parceria, de R$ 4,65 bilhões, ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer. Além das operações que deseja levar à Bolsa, o banco público vai tocar a venda as fatias do FI-FGTS no BB e na Alupar, de energia.

O BB também tem uma fila de vendas pela frente. Entre elas, estão sua empresa de recuperação de créditos vencidos, a Ativos, o banco Votorantim, do qual é sócio com a família Ermírio de Moraes; BB Americas, sua filial nos Estados Unidos, além do argentino Patagônia. O BB procura ainda parceiro nas áreas de banco de investimento e gestão de recursos.

Até o momento, além de vender a participação na Neoenergia, em que levantou R$ 1,775 bilhão, o BB saiu do IRB por meio de uma venda de ações em Bolsa que lhe rendeu R$ 4,181 bilhões. Encerrou também as atividades da BBTur, de viagens, e vendeu, juntamente com o BNDES, a fatia que detinha na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) por R$ 3,27 milhões.

Para o segundo semestre, o mercado espera que o BNDES, comandado agora por Gustavo Montezano, após a saída de Joaquim Levy, seja mais ativo. Em sua posse, o executivo disse que suas metas são explicar a “caixa-preta” do banco e acelerar a venda de participações por meio da BNDESPar, seu braço de investimento em empresas, que somam em torno de R$ 100 bilhões.

Fonte: UOL