Banco do Brasil pretende desdobrar as ações ordinárias; entenda

Publicado em: 15/12/2023

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) encaminhará à deliberação da Assembleia Geral de Acionistas a proposta de desdobramento (split) de 100% das ações BBAS3.

Caso aprovada, a operação resultará na atribuição de uma nova ação para cada papel já emitido, informou a instituição na manhã desta sexta-feira (8) em fato relevante.

O desdobramento visa ampliar a quantidade de ações sem modificar o patrimônio do Banco do Brasil e a participação percentual dos acionistas, sendo efetivado após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas.

A medida busca democratizar o acesso às ações do banco, especialmente para investidores pessoa física, em resposta ao expressivo crescimento no valor das ações do BB neste ano, em torno de 50%, como destacado pelo vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, em comunicado à imprensa.

Por volta das 11h45 a ação BBAS3 reportava queda de 0,037%, cotada a R$ 53,85. O papel sobe 53,73 nos últimos doze meses.

O BTG Pactual (BPAC11), que tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 66 para BBAS3, afirma que o recente desempenho abaixo do esperado do banco em comparação com seus pares privados criou uma oportunidade para os investidores aumentarem suas posições.

Em 8 de novembro, o BB divulgou resultados do terceiro trimestre, que, apesar do lucro um pouco abaixo do esperado, levou as ações a caírem 4% no dia seguinte. A receita líquida foi novamente um destaque positivo, com a margem financeira, a receita de prestação de serviços e seguros superando as expectativas, gerando um efeito positivo para os resultados do próximo ano.

No terceiro trimestre de 2023 o BB informou lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões, representando um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022.

Quanto ao retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês), este atingiu 21,3% entre julho e agosto de 2023, apresentando uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.

O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado por um aumento na inadimplência e nas provisões para lidar com possíveis inadimplências.

A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) alcançou 2,81% no terceiro trimestre, registrando um aumento de 0,47 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação com o trimestre anterior, houve um leve aumento de 0,8 ponto.

Fonte: Estadão

BB contrata R$ 19,1 bi em operações com Estados e municípios

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O Banco do Brasil comemora mais um recorde, desta vez em operações de crédito com estados e municípios. Até novembro de 2023, já foram contratados R$ 19,1 bi em 354 operações, de norte a sul, de leste a oeste do Brasil, abrangendo 24 Estados e o Distrito Federal. Esse montante é superior aos R$ 17,1 bilhões contratados nos últimos 4 anos. A maior parte das operações (93%) conta com aval da União, o que possibilita o acesso a taxas de juros mais reduzidas, ampliando o acesso de estados e municípios ao crédito. As externalidades positivas do ASG abrangem 92,7% da carteira o que equivale a R$ 53,5 bi.
Dos R$ 19,1 bilhões, R$ 16,2 bilhões foram contratados em eixos de atuação do novo PAC.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, explica que essas operações para estados e municípios são voltadas para obras de eficiência energética, energia renovável, infraestrutura viária, inclusive mobilidade urbana, além de financiamento a obras nas áreas de saúde e educação por exemplo. “Estamos ajudando a fazer o país crescer. Todo esse volume contratado mostra que atuamos com boas práticas bancárias em operações que geram empregos e que levam cidadania para os quatro cantos do Brasil. São operações de crédito que desempenham um papel fundamental para impulsionar os setores produtivos e potencializar a implementação de políticas públicas”, afirma.

“Esses recursos abrem oportunidades para o crescimento econômico, estimulando um ambiente de desenvolvimento e a inclusão social.”, destaca o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron.

O BB é importante parceiro do Setor Público: temos atendimento especializado a 100% dos municípios do Brasil, somos o principal banco de 16 estados e 17 capitais e pagamos os salários de mais da metade dos servidores federais, estaduais e municipais. Além disso somos o principal repassador de recursos federais, sendo que em 2023 foram mais de R$ 295 bilhões nas áreas de saúde, educação e cultura.

Fonte: Banco do Brasil

BB propõe linha para cumprir metas sustentáveis para o setor público

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O Banco do Brasil formalizou protocolo de intenções com destaque para linha de crédito voltada a estados e municípios com alternativa de redução de taxas à medida que o ente atingir metas de sustentabilidade. Trata-se do modelo conhecido como Empréstimo Vinculado à Sustentabilidade (da sigla em inglês Sustainability-Linked Loan – SLL). Nesse caso, os juros são reduzidos de acordo com o atingimento de indicadores-chave de desempenho de sustentabilidade (em inglês, Key Performance Indicators – KPI).

A solução é inovadora e foi apresentada nesta semana, por representantes do BB, durante a na 28ª edição da Conferência das Partes (COP), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Protocolo de intenções firmado durante a COP 28

O primeiro estado brasileiro a manifestar interesse nesse modelo de financiamento foi o Pará, para captação dos recursos da ordem de R$ 350 milhões. O investimento será aplicado na preservação dos rios paraenses e na redução do desmatamento por meio do programa Pró-Rios (Política Estadual de Conservação de Rios do estado), que também é a primeira iniciativa nesses moldes no Brasil.

O financiamento pode servir de modelo para incentivar a implementação de indicadores de desempenho ambientais na região amazônica. Além disso, reforça as ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas a partir do nexo floresta-água – com implicações para a agenda global de clima e biodiversidade.

Para o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, que representa o Banco do Brasil na COP 28, “a participação ativa do BB na Conferência é mais uma das diversas iniciativas do Banco do Brasil rumo à transição para uma economia mais verde, inclusiva, sustentável e de baixo carbono. Ações como essa, levam ao reconhecimento internacional do BB como um dos bancos mais sustentáveis do mundo, com atuação marcante no Crédito Sustentável, Investimento Responsável, Gestão ASG e Climática, Diversidade e Impactos Positivos na Cadeia de Valor”.

O governador do estado do Pará, Hélder Barbalho destacou: “Ao lançar essa iniciativa, o Pará é mais uma vez pioneiro no país e inova tanto ao aplicar o SLL no setor público, quanto ao implementar uma política específica de preservação de rios, no que é considerado, após a redução do desmatamento, o novo capítulo da pauta ambiental. Por isso estamos felizes de celebrar esse acordo com o Banco do Brasil, que demonstrou interesse nessa parceria”.

O Banco do Brasil e a Sustentabilidade

Em outubro, o BB criou a Unidade ASG que concentra a atuação da instituição no tema ambiental, social, governança e diversidade, além do desenvolvimento de novos negócios ASG.

O BB está presente na COP 28, onde participa dos principais painéis do Pacto Global da ONU. Além disso, contribui na convecção nos seguintes eventos: painel da Coalizão Verde, aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica e se destaca no encontro com empresas especializadas em Crédito de Carbono, juntamente com outras instituições financeiras brasileiras e estrangeiras.

Fonte: Banco do Brasil

Em um mês, BB repactua mais de R$ 1,3 bi em dívidas do FIES

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Nos primeiros trinta dias de renegociação das dívidas do FIES, o Banco do Brasil repactuou R$ 1,347 bilhão em todo o país. Ao todo, foram mais de 26 mil renegociações, além de cerca de 106,5 mil simulações realizadas.

Para isso, o BB disponibilizou tanto o seu App BB Mobile, como sua rede de agências para a renegociação. “A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App BB, permitiram que 90% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência, por exemplo. É uma atuação do BB que alia a destreza digital com esse programa de renegociação para trazer maior dignidade financeira aos brasileiros, a exemplo do que estamos fazendo também com o Desenrola”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

As normas de renegociação, publicadas no Diário Oficial da União no dia 7 de novembro, preveem que os débitos em atraso têm até 100% do desconto em juros e multas e, no caso de liquidação integral do contrato, o desconto chega a 99% do valor consolidado na dívida.

Para mais informações sobre a renegociação do FIES, acesse https://www.bb.com.br/fies.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil promove debate sobre inclusão de PcDs

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O Banco do Brasil realizou, nesta quinta-feira, 14 de dezembro, a sexta edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, desta vez voltado ao tema pessoas com deficiência (PcDs). Em Curitiba, um grupo formado por conselheiros externos voluntários, com diferentes deficiências ou envolvimento com a causa, e por representantes da alta administração do BB, debaterá perspectivas sobre a temática. Espera-se que o debate contribua para melhor compreensão do Banco sobre as peculiaridades das PcDs, suas necessidades e desafios, a fim de ampliar e fortalecer as ações corporativas voltadas a diminuir as barreiras para inclusão dessas pessoas na Instituição e na sociedade.

“Precisamos conhecer a realidade. E isso passa por um debate franco sobre as questões que afetam diretamente a vida das Pessoas com Deficiência. Pois, quando compreendemos as barreiras sociais que estão impostas, temos a certeza do quanto ainda é necessário evoluirmos em acessibilidade. E não estou falando apenas enquanto Banco, mas sim de toda uma sociedade que precisa se reposicionar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil.

Diversidade no centro da estratégia e em debate consistente

A proposta dos encontros mensais do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade.

O primeiro encontro, realizado em Brasília (DF), abordou questões relacionadas à causa LGBTQIAPN+. No segundo, em Belém (PA), o debate foi sobre equidade de gênero. O terceiro aconteceu em São Paulo (SP) e pautou o tema neurodivergentes – pessoas que convivem com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros. O quarto encontro, que ocorreu no Rio de Janeiro (RJ), abordou as diferentes gerações que convivem atualmente no mercado de trabalho. O quinto conselho discutiu questões de Raça e Etnia, na cidade de Salvador (BA).

A partir de 2024, o Conselho promoverá encontros bimestrais, que tornarão a discutir os temas já trabalhados e servirão para que o BB demonstre como e o quanto tem avançado em cada um dos seis marcadores sociais da diversidade, atuais focos da estratégica de inclusão da Empresa.

O Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão integra o Programa de Diversidade instituído pelo BB em março de 2023. Além do Conselho, o Programa conta com o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto à temática em processos internos e ações mercadológicas.

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos

Armando Nembri
Professor acadêmico e palestrante. Pós-Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ e Doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia – UFRJ. Mestrado em Avaliação de Sistemas, Programas e Instituições – Fundação CESGRANRIO e em Ciências Pedagógicas – SPBA/RJ. Membro Permanente do Comitê de Acessibilidade e Inclusão – COMAI, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro/TJRJ e da Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP, da FIOCRUZ. 1º surdo doutor do Rio de Janeiro. 1º surdo pós-doutor masculino do Brasil. Condecorado com a Medalha de Mérito pelo trabalho realizado em prol da Educação Inclusiva no Brasil.

Deives Picáz
Palestrante e criador de conteúdo nas redes sociais, aborda temas como inclusão e diversidade. Em 2023, foi um dos dezesseis Speakers do TEDx Unisinos, falando sobre a falta de oportunidade para pessoas com deficiência no meio acadêmico e corporativo. Atualmente ocupa uma das nove cadeiras de conselheiro do Pacto Global da ONU no Brasil.

Sérgio Faria
Graduado em Administração Centro Universitário FEI. Possui especializações em Gestão de Projetos, pela Universidade de São Paulo (USP), e em Comércio Exterior, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu funções na área de Tecnologia, como programador, analista de negócios, coordenador de projetos e atualmente é executivo responsável por parceria com universidades. É executivo da Accenture.

Verônica Hipólito
Atleta paralímpica, fundadora do Time Naurú. Graduanda em ciências econômicas e políticas públicas pela UFABC. Campeã mundial nos 200 metros rasos, 7 vezes medalhista nos Jogos Parapan-americanos – sendo 3 ouros e 4 pratas. É vice-campeã paralímpica nos 100 metros rasos e medalha de bronze nos 400 metros. Recordista das Américas em todas as provas de velocidade e uma das 8 mulheres mais rápidas de todos os tempos.

Thelma Alves Oliveira
Coordenadora de Projetos e Assessora especial da Diretoria do Hospital Pequeno Príncipe. Graduada em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1975) e em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná. Possui especialização em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (1997). Tem experiência na área de gestão de políticas públicas, com ênfase em garantia dos direitos de crianças adolescentes e jovens.

Representantes do BB

Ana Cristina Garcia
Vice-presidente Corporativa. Foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por cinco anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Carla Nesi
Vice-presidente de Negócios de Varejo. Funcionária de carreira do Banco do Brasil por 30 anos, tendo ingressado na empresa em 1992. É graduada em Ciências Econômicas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e possui MBA em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. No BB respondeu pela estratégia de clientes varejo da Companhia, contemplando CRM, segmentação e modelos de relacionamento para os segmentos Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas, além do desenvolvimento, implementação e gerenciamento de produtos, parcerias no segmento de fidelidade e estratégias comerciais junto a esse mercado. Atuou como gestora de canais físicos, rede própria e parceiras, e digitais. Em2017 foi nomeada Diretora de Clientes Pessoa Física, com posterior criação da unidade de MPE vinculada, atuando nesta área até sua aposentadoria em 2022. Também atua há 5 anos como membro de Conselho de Administração de empresas ligadas do BB, no segmento de meios de pagamento – Elo Serviços, fidelidade – Livelo e consórcios – BB Consórcios.

Luiz Gustavo Braz Lage
Vice-Presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 36 anos (de 1981 a 2017). É graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e possui MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC e MBA em Negócios Internacionais pela FIPECAFI/USP. Possui Educação Executiva – AMP-Advanced Management Program pela IESE – Business School. Desde 2021 exerce a posição de Diretor da Cooperforte. No período 2009 a 2017, foi Diretor Comercial da Brasilveículos Cia de Seguros e, no Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi Diretor e Diretor Geral de Riscos, Atuária, Controles Internos, Governança e Legal. Antes disso, no período 2004 a 2009, exerceu o cargo de Diretor de Crédito do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB anuncia novas iniciativas para igualdade racial e adesão a GT com ministérios

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O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 12 de dezembro, uma série de iniciativas ligadas à promoção da igualdade racial e ao combate ao racismo. Os anúncios estão relacionados a um grupo de trabalho criado pelo Ministério das Relações Institucionais, e coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, anunciou durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão) que o banco participará do GT, além de informar novas ações tomadas pelo banco, que no último mês anunciou uma série de iniciativas voltadas à igualdade racial.

O BB aderiu ao Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, em parceria com o Ministério do Trabalho, a Unicef e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Também conversa com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aderir ano que vem ao Programa Novos Caminhos, que trata da profissionalização de adolescentes, inclusive pretos e pardos, que completam 18 anos em instituições de acolhimento.

Além disso, em conjunto com a pasta da Igualdade Racial, o BB criará um portal com conteúdo de letramento racial voltado a todo o funcionalismo público. Medeiros anunciou ainda um concurso cultural para os funcionários, para renomear agências em homenagem a histórias locais das populações negra e originária.

“Entendemos que essas e outras iniciativas devem ser uma construção conjunta, sob a orquestração daquele que é o principal responsável pela formulação de políticas públicas: o governo federal”, disse Medeiros em discurso durante a reunião do Conselhão.

De acordo com ela, a equipe do banco está à disposição para troca de ideias com os demais participantes do GT sobre igualdade racial. “Sabemos que o banco tem um papel social importantíssimo, não apenas fornecendo apoio financeiro, mas também ao dar oportunidade a grupos que historicamente estão à margem da inclusão. Reafirmo a vocês que a pauta diversidade, equidade e inclusão tem sido acelerada, de uma forma muito responsável no BB.”

Fonte: Broadcast

BB: Justiça garante função de caixa e mantém pagamento para a função

Publicado em: 07/12/2023

A Justiça manteve a decisão de uma tutela antecipada (liminar) concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, que impede a empresa de extinguir a função de caixa, garante o pagamento de gratificação e a incorporação desta aos salários para os profissionais que têm mais de dez anos na função, até a data da reforma trabalhista.

Vigente desde 2021, a tutela antecipada foi solicitada na Justiça pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para impedir a decisão unilateral da empresa de extinguir a função de caixa.

“O mérito foi julgado procedente, em favor dos trabalhadores, nesta ação que inclui ainda pedido de manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação desta gratificação para os que já a recebiam por dez anos ou mais, considerando a data da reforma trabalhista de 2017”, ressalta a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

“O Sindicato sempre busca a solução de problemas e demandas dos trabalhadores pela via negocial, mas quando a direção do banco se nega a negociar, partimos para a via judicial. A sentença busca proteger a remuneração dos caixas e deve ser comemorada, mas é preciso manter a mobilização, já que o banco recorrerá da decisão e vamos precisar da categoria unida para seguirmos na defesa dos direitos”, enfatiza Felipe Garcez, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e bancário do Banco do Brasil.

No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, assim como o fim da gratificação para os escriturários que cumprem essa função.

Na época, o movimento sindical procurou negociar a situação com o banco. “Quando todas as tentativas de diálogo foram esgotadas com a direção do BB daquela época, procuramos a mediação do Ministério Público do Trabalho e, por fim, a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu o pedido de liminar da Contraf-CUT. O BB chegou a entrar com mandado de segurança e recursos subsequentes, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

Neste ano, uma audiência de conciliação foi realizada no dia 10 de novembro, mas como o BB apresentou proposta insuficiente que protegesse os trabalhadores, não houve acordo.

Na recente decisão, que aprecia o mérito do pedido, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, considerou não ser “razoável que o empregador, servindo-se da força de trabalho dos empregados em cargo de confiança por mais de 10 (dez) anos, possa simplesmente, por ato unilateral e imotivado, retirar parte significativa da remuneração de tais empregados”, completando que o ato “constituiria arbitrariedade, além de extremo apego à liberdade empresarial, em detrimento excessivo da dignidade e segurança do trabalhador. Daí a necessidade de aplicação dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade”.

Renata Cabral explicou que essa decisão não pode ser considerada como definitiva, porque o banco conta prazo para apresentar recurso. “Há pequenos ajustes na decisão, que também serão objeto de impugnação pela Contraf-CUT. A boa notícia é que, a sentença de mérito manteve os termos da tutela antecipada e protege os caixas e os coloca numa posição menos vulnerável nesse momento”, complementa a advogada.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil é premiado no “Bank of the Year 2023”

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Nesta semana, em Londres, o Banco do Brasil foi premiado no “Bank of the Year 2023” como o melhor banco do Brasil neste ano. A cerimônia de premiação contou com a presença de mais de 350 presidentes de bancos, CEOs, CFOs e outros gestores seniores de mais de 120 países.

Em vigor desde o ano 2000, o evento é organizado pelo Financial Times e é considerado o “Oscar da Indústria Financeira”. A premiação evidencia a capacidade em apresentar um forte desempenho financeiro e, ao mesmo tempo, transformar desafios em oportunidades, em um ambiente de negócios concorrido e em constante evolução.

Marco Geovanne Tobias da Silva, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores do BB, esteve no evento representando o Banco e conta sobre o significado da premiação: “este prêmio demonstra o reconhecimento do mercado em nossa capacidade de construir soluções que aprimoram ainda mais o relacionamento com nosso cliente e isso é um importante impulsionador para continuar entregando resultados sustentáveis”. Como reflexo da confiança e da percepção positiva do mercado, Geovanne ressalta que, apenas neste ano, as ações do Banco do Brasil valorizaram 71,5%. “Hoje, 86% dos analistas que fazem a cobertura do BB recomendam “compra” das nossas ações a um preço alvo médio de R$ 64,92,  o que significa um potencial de elevação de 19,6%”, afirma.

O destaque do BB se deu por informações relacionadas ao crescimento e desempenho da empresa, além de três casos de sucesso envolvendo os temas de iniciativa estratégica, tecnologia e produtos e serviços.

Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do BB, comemora: “Este prêmio evidencia para o mundo todo que estamos na vanguarda desse mercado tão concorrido. Todos os casos que fundamentaram essa conquista estão diretamente ligados ao nosso propósito de ser próximos e relevantes na vida das pessoas em todos os momentos, e buscam melhorar a experiência de nossos clientes seja por uma jornada mais fluida e contínua, apoio à gestão ou estímulo ao engajamento com nossa marca.”

Os casos vitoriosos apresentados pelo BB são esses:

  • Iniciativa estratégica: – CRM e CCaaS – Inovação na estratégia de relacionamento com o cliente

A integração das soluções de CRM e CCaaS possibilitará o atendimento omnichannel e a visão 360º do cliente, apresentando aos funcionários o histórico das interações e a próxima melhor ação e melhor oferta de forma customizada.

O BB adquiriu duas soluções de ponta para apoiar o relacionamento com o cliente e a orquestração de atendimento remoto de voz e texto (CRM – Customer Relationship Management e CCaaS – Contact Center as a Service, respectivamente), ambas em nuvem e integráveis. Com esta aquisição, o BB se tornará uma das poucas empresas no mundo a associar as esteiras de atendimento, relacionamento e marketing em uma única plataforma.

  • Tecnologia: PAINEL PJ – Plataforma de Gestão Financeira para as micro e pequenas empresas

Uma plataforma on-line multisserviços que unifica e apresenta, em uma visão Open Finance, todas as informações de pagamentos e recebimentos das micro e pequenas empresas, como boletos, Pix, transferências e cartões, inclusive com a conciliação das vendas de qualquer maquininha de cartão do mercado, proporcionando ainda mais uma visão financeira objetiva do fluxo de caixa das empresas. Além disso, por meio do uso intensivo de analytics, o Business Coach, assistente financeiro do Painel PJ, entrega recomendações preditivas baseadas nos negócios dos clientes, com alertas de textos inteligentes e insights customizados, apoiando a gestão e a tomada de decisão dos empresários.

Lançado em julho de 2022, o Painel PJ já apoia na gestão de R$ 125 bilhões de faturamento anual de cerca de 49 mil empresas.

  • Produtos e Serviços: MINHAS MISSÕES – Estratégia de atração e engajamento de clientes

O Minhas Missões é um diferencial de mercado que apoia o cliente em sua jornada financeira por meio de gamificação, onde quanto mais ele se relaciona com o Banco, mais benefícios ele ganha. Está disponível no App BB desde abril de 2023 para jovens de 18 a 25 anos.

Entre agosto e novembro de 2023, a solução já apresenta:

Mais de 54 mil clientes
53,2% dos clientes concluiu algum dos 3 níveis do game
24,7% resgataram recompensas
Volume de gastos no cartão de crédito: R$ 57,2 milhões
Volume de investimentos: R$ 51,4 milhões, 34% superior ao mesmo período de 2022.

A jornada funciona assim: cada cliente tem um cardápio de missões com atividades relacionadas ao seu perfil, como gastos no cartão, investimentos, criação de um objetivo de vida e categorização de lançamentos no Minhas Finanças. Ao cumprir essas missões, os clientes atingem níveis e desbloqueiam recompensas como Ingressos de Cinema, Uber ou IFood (App BB > Meus Benefícios > Minhas Missões).

“Em um cenário em que bancos se transformam em empresas de TI que prestam serviços financeiros, quem continua fazendo a diferença são as pessoas. Por isso, entendo que esse prêmio é resultado de contarmos com uma das tecnologias mais avançadas do mundo e com os melhores funcionários do mercado. É gratificante fazer parte desta história”, finaliza Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Presidenta do BB é única brasileira na lista de 100 mulheres mais poderosas do mundo

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A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, ocupa o 24º lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas da Forbes. Na lista, constam nomes como a de personalidades influentes como Beyoncé e Oprah. Tarciana é a primeira brasileira a ocupar o ranking. De acordo com a Forbes, a presidenta se destacou pela sua atuação na Assembleia das Nações Unidas, e também ganhou destaque por liderar uma das empresas brasileiras da Forbes Global 2000, lista das empresas de maior capital ativo do mundo.

Tarciana Medeiros divide a lista com Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e da União Europeia, A presidente do Banco Central Europeu Christine Lagarde e a vice-presidente do Estados Unidos, Kamala Harris. Os critérios para a lista da Forbes são métricas fundamentadas em dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência. Sua presença nessa seleta lista ressalta sua influência e liderança exercida globalmente.

Tarciana é a primeira mulher negra a presidir o BB. Em seu perfil no Linkedin, ela comemorou o reconhecimento: “Ele vem das entregas de todos os colegas do BB, que levam proximidade e relevância para a vida das pessoas em todos os momentos. De volta ao dia da minha posse, gente: eu não sou apenas a representante do meu time. Sou o seu espelho. Vamos nos orgulhar juntos! É o meu nome na lista, mas foi o trabalho de todos nós que me colocou ali”, escreveu. Além disso, ela ainda comentou que o reconhecimento é simbólico, mas que é importante. “Fala de representatividades, inspira outras mulheres, e mostra que nós podemos e queremos ocupar todos os topos, sejam eles quais forem. Mas ninguém entra em uma lista de uma revista de negócios sem resultados consistentes. E isso demonstra que a abertura à diversidade, às diferentes formas de pensar e construir soluções, tem garantido retorno aos nossos acionistas e um banco cada vez mais próximo da sociedade.”

Confira a lista da Forbes aqui.

Fonte: Banco do Brasil

BB desembolsa R$ 90,2 bi em crédito para MPE nos 11 primeiros meses de 2023

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O Banco do Brasil desembolsou R$ 90,2 bilhões em crédito para mais de 270 mil micro e pequenas empresas ao longo dos 11 primeiros meses de 2023. A cifra representa um aumento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022, se excluído o efeito extraordinário provocado pelo Pronampe.

Esse montante inclui o crédito para as cerca de 103 mil mulheres empreendedoras. Impulsionado pela plataforma Mulheres do Topo, hub de parceiros, benefícios e conteúdos lançado em março deste ano, de janeiro a novembro o Banco do Brasil desembolsou R$ 31,6 bilhões para esse público – número 7,5% maior do que nos 11 primeiros meses do ano passado.

“A atuação do BB junto as micro, pequenas e médias empresas tem se destacado não apenas diante do saldo de operações, com em assessoria técnica, com atendimento especializado em todo o país. Trata-se de um importante apoio junto às empresas lideradas por mulheres, reforçando compromissos do BB, firmados junto ao Pacto Global da ONU”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB, ao destacar que o Banco se tornou embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil, com compromisso público e metas concretas para promoção da equidade de gênero, de raça e pelo trabalho decente e crescimento econômico, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Ao apoiar as MPE, o BB está próximo do setor que mais gera emprego no país, o que significa conciliar nossa atuação comercial e social, promovendo inclusive a equidade racial, com atuações relevantes, entre as quais o projeto Mulheres no Topo e a Liga PJ já trazem importantes resultados. A nossa estimativa é que o desembolso feito pelo BB ajudou a preservar ao menos cerca de 1,4 milhão de empregos”, complementa.

Mulheres no topo – espaço promovido pelo BB para fomento do empreendedorismo feminino onde são efetuadas ações direcionadas para o público feminino. A Estratégia está baseada em quatro pilares de atuação: Soluções Financeiras, Saúde e Segurança, Educação Empreendedora e Eventos e Ações. Por exemplo, em julho de 2023, foram disponibilizadas ações voltadas para a mulher negra em comemoração ao Dia da mulher negra, latino-americana e caribenha. A ação já alcançou cerca de 1,05 milhão de mulheres negras, reforçando o apoio ao empreendedorismo pelo BB.

Liga PJ – o Banco do Brasil também disponibiliza e mantem o portal “Liga PJ”, uma plataforma criada para auxiliar na criação, condução e expansão de negócios, com espaço dedicado ao empreendedorismo feminino com diversos conteúdos de capacitação. O BB ainda disponibiliza de jornada de capacitação online no formato game voltado para meninas/mulheres negras com conteúdo sobre tecnologia, empoderamento, negócios, com espaço para troca de ideias e experiências entre as participantes.

A plataforma, que apoia o micro e pequeno empreendedor na gestão financeira de seu negócio, apoiando na gestão de R$ 125 bilhões de faturamento anual de cerca de 49 mil empresas. Além das informações já disponíveis sobre o fluxo de caixa das empresas, neste ano foram incluídas duas novas funcionalidades: a conciliadora de vendas por cartão (visão de recebimento de todas as maquininhas) e o assistente financeiro que utiliza a inteligência analítica para as recomendações às empresas.

A solução fortalece o protagonismo do BB no ecossistema das micro e pequenas empresas, tornando o Banco ainda mais relevante para o cliente. O BB é pioneiro nessa iniciativa, endereçando inicialmente duas das dores mais relevantes dos nossos clientes PJ: gestão e crescimento do negócio.

O BB pensa no que é importante para a as micro e pequenas empresas e procura soluções para quem está começando, quer gerir ou mesmo ampliar o seu negócio.

Fonte: Banco do Brasil

BB quer acordo para encerrar briga que derrubou dividendos de fundo imobiliário

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O imbróglio judicial entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) já dura mais de três anos, mas pode terminar ainda em 2023. Segundo o FII, o banco enviou uma proposta de acordo para encerrar a disputa — que começou com uma divergência sobre renovação de aluguel — fora dos tribunais.

De acordo com um fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última terça-feira (28), o BB ofereceu até R$ 50 milhões para quitar todas e quaisquer obrigações com o fundo e encerrar cinco processos em andamento.

O primeiro deles foi aberto pelo próprio banco em 2020, quando ainda ocupava o imóvel CARJ, um centro administrativo no Rio de Janeiro que está no portfólio do BBFI11.

O contrato original entre as partes, que envolve nove blocos do edifício, foi firmado em 2015 e encerrou-se em outubro de 2020. Cinco meses antes, o banco ajuizou uma ação com o objetivo de renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto. Já o fundo defendeu a renovação nos termos originais.

O processo ainda tramita na Justiça, mas o BBFI11 sofre os efeitos negativos em suas finanças desde 2021, quando o Banco do Brasil alegou que, em seu entendimento, o índice de reajuste daquele ano não seria devido e passou a pagar um valor menor que o previsto.

O FII obteve um parecever favorável sobre o tema na Justiça e considera a instituição financeira inadimplente, cobrando o valor total devido. No entanto, o BB decidiu em março deste ano que não iria mais esperar o fim da tramitação do processo e desocupou 100% do ativo.

O Banco do Brasil refutou, em nota enviada ao Seu Dinheiro na época, a informação de que exista inadimplência, “já que há um debate judicial em curso sobre o caso, inclusive com a realização da entrega das chaves em juízo”.

“Cabe destacar que a saída do CARJ se trata de decisão administrativa rotineira na gestão imobiliária, que buscou saídas amigáveis ao longo de todo o processo, mas que culminou na necessidade de entrega judicial do imóvel, sem qualquer inadimplência por parte do banco”, disse o BB.

Já BBFI11 destacou que a saída do banco representa um impacto de 55% em suas receitas e derruba de 60,9% para 14% a taxa de ocupação do portfólio, composto por dois empreendimentos. Os dividendos também sofrem com o impasse, que reduz a distribuição em R$ 28,24 por cota.

O outro imóvel que compõe seu portfólio, um prédio em Brasília, também está parcialmente locado para o Banco do Brasil, com contrato válido até janeiro de 2025.

Fundo imobiliário recebeu propostas para vender imóvel

Vale destacar que o acordo proposto pelo Banco do Brasil não é a única alternativa do fundo imobiliário: o BBFI11 também recebeu das propostas para vender o CARJ.

A primeira oferta veio da Cury no final de setembro e é de R$ 50 milhões, divididos em 12 parcelas iguais de R$ 4,16 milhões. No mês seguinte, a Sod Capital ofereceu R$ 55 milhões pelo imóvel a serem pagos em 18 parcelas mensais de pouco mais de R$ 3 milhões.

A cifra é 10% superior ao valor apresentado originalmente pela construtora. Mas a Cury melhorou sua oferta depois, subindo o valor total para R$ 65 milhões.

A Sod condiciona a realização do negócio à viabilidade do desenvolvimento de um empreendimento imobiliario no local. Já a Cury exige a inexistência de qualquer impedimento jurídico e ambiental que inviabilize a transação.

Além disso, o FII também foi procurado pela PaulOOctavio Investimentos Imobiliários para vender o outro edifício do portfólio — que ainda é ocupado pelo Banco do Brasil — por R$ 80 milhões.

A briga entre o FII e o BB, aliás, foi mencionada na proposta e é uma das apostas da PaulOOctavio para concretizar a venda.

“Cabe ressaltar que o contrato de locação hoje em vigencia com o BB, expira em 08/01/2025 e acreditamos ser muito difícil a renovação, haja visto a demanda judicial que está em curso”, diz o documento encaminhado ao fundo.

A decisão final sobre qual alternativa será escolhida será dos pouco mais de 7,7 mil cotistas do FII, que devem responder uma consulta formal sobre o tema até 13 de dezembro.

Fonte: Seu Dinheiro

MPF abre consulta pública sobre participação do BB na escravidão

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O Ministério Público Federal (MPF) abriu consulta pública para que pessoas, entidades e movimentos sociais possam se manifestar sobre inquérito que apura a responsabilidade do Banco do Brasil (BB) na escravidão no país. A ideia é que a população possa apresentar formas de reparação a serem adotadas pela instituição financeira.

As propostas podem ser enviadas pelos próximos 60 dias pelo e-mail prrj-prdc@mpf.mp.br ou diretamente pelo protocolo do MPF.

O MPF abriu inquérito em setembro deste ano para investigar o papel do banco estatal no tráfico de pessoas escravizadas durante o século XIX, a pedido de um grupo de professores universitários.

Em novembro, o banco publicou um comunicado com pedido de perdão ao povo negro pelo seu passado.

“Direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povo negro por algum tipo de participação naquele momento triste da história. Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país”, informa o banco, em seu pedido de perdão.

No mesmo comunicado, o banco anunciou uma série de ações afirmativas adotadas para valorizar servidores negros, financiar instituições do movimento de mulheres negras, fomentar a diversidade na mão de obra de seus fornecedores e apoiar eventos da cultura negra, entre outros.

O MPF considera o pedido de perdão do banco algo histórico por ter quebrado o silêncio de sua própria história. No entanto, segundo os procuradores da República que atuam no inquérito, nem o pedido de perdão nem as medidas anunciadas pelo banco são suficientes.

O MPF sugere, por exemplo, que o banco crie uma plataforma de pesquisas sobre o tema, financie iniciativas de histórias públicas e material didático de ampla divulgação, além de fazer um tratamento adequado de sua história oficial.

Os procuradores consideram positivo o fato de o banco ser presidido, pela primeira vez, por uma mulher negra, Tarciana Medeiros, mas destaca que a maioria do quadro de lideranças do banco ainda é formada por pessoas brancas. Por isso, segundo o MPF, é importante que o banco adote processos internos que lidem com essa situação.

Além disso, o MPF considera ser importante haver uma discussão com a sociedade brasileira sobre um plano de reparação, por isso decidiu pela abertura da consulta pública.

O MPF também deu um prazo de 20 dias para que o BB apresente respostas para questões ainda não respondidas no inquérito, como a existência de pesquisas financiadas pelo banco que detalhem e aprofundem a discussão sobre a sua própria história. Os procuradores também marcaram, para o próximo dia 11, uma reunião com a direção executiva do banco, em Brasília.

Por meio de nota, o BB informou que já tinha confirmado sua participação na reunião com o MPF, no dia 11. “O BB já vem debatendo com entidades públicas e privadas e movimentos negros, em especial por intermédio do Ministério da Igualdade Racial, e implementando um amplo conjunto de medidas concretas pela igualdade racial, de gênero e em prol da diversidade. A relação completa das iniciativas da empresa pode ser encontrada em página do BB. Em sua carta aberta aos movimentos negros, o BB também reafirmou seu compromisso com o combate ao racismo e a prioridade que o assunto assume na organização”, diz a nota do banco.

Fonte: Agência Brasil

‘Pedido de perdão não é suficiente’, diz MPF sobre papel do BB na escravidão

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No inquérito que apura a responsabilidade e participação do Banco do Brasil na escravidão, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o pedido de desculpas do BB é histórico, mas não é suficiente.

“Se, por um lado, é inadmissível que convivamos com o apagamento e o silêncio ante essa tragédia histórica, mostra-se fundamental, por outro, que não nos limitemos a um mero pedido de desculpas, por melhores que sejam as intenções”, destaca o despacho.

O documento da última sexta-feira 1º é assinado pelos procuradores regionais dos direitos do cidadão Julio José Araujo Junior, Jaime Mitropoulos e Aline Mancino da Luz Caixeta.

“O pedido de desculpas já foi realizado, com ótima recepção de toda a sociedade brasileira. Mas não pode ser a única medida”, completa.

A afirmação dos procuradores acontece após a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, pedir perdão ao povo negro pela atuação da entidade durante a escravidão.

Em comunicado apresentado durante audiência pública para tratar do tema, o banco também divulgou um conjunto de medidas com o objetivo de promover a igualdade e a inclusão étnico-racial e combater o racismo estrutural no país.

O MPF solicitou ainda a manifestação do Banco do Brasil, no prazo de 20 dias, acerca de questões que ainda não foram esclarecidas, como a existência de pesquisas financiadas pelo banco que detalhem e aprofundem a discussão sobre a sua própria história.

O despacho determinou também o agendamento de reunião com a direção executiva do banco.

Relembre o inquérito

Em novembro, o MPF instaurou um inquérito civil que apura a responsabilidade da instituição financeira na escravidão. Um estudo, elaborado por 14 pesquisadores de universidades brasileiras e americanas mostra que o banco apoiou o comércio de negros escravizados.

Os pesquisadores apontam que havia “vínculos diretos entre traficantes e o capital diretamente investido em ações do Banco do Brasil”.

Além disso, acrescenta que “a instituição também se favoreceu da dinâmica de circulação de crédito lastreada na propriedade escrava que imperou ao longo de toda a primeira metade do século XIX”.

Fonte: Carta Capital

Banco do Brasil de Guaxupé completa 100 anos de fundação

Publicado em: 01/12/2023

A Agência do Banco do Brasil de Guaxupé completou neste mês de novembro 100 anos de fundação. A agência bancária na cidade foi a 64ª aberta em todo o país e a terceira mais antiga da instituição no Sul de Minas. A solenidade de celebração do centenário aconteceu na manhã desta quinta-feira (30) e contou com a presença de autoridades como o prefeito Heber Hamilton Quintella, o juiz Milton Biagioni Furquim, ex e atuais funcionários do banco e clientes.

O gerente de Agronegócios da Superintendência de Minas Gerais do BB, Bruno Gonçalves, esteve presente na solenidade e destacou a importância da Agência Guaxupé.

“Vocês não têm ideia da importância que essa agência tem para a Superintendência Estadual do Banco do Brasil. Estamos falando da 64ª agência aberta pelo Banco do Brasil em todo o nosso país. São poucas as agências que nós temos que são centenárias. Falo não só do banco como instituição, como todas as instituições financeiras”, disse Gonçalves.

O ex-gerente geral da agência Guaxupé, Edson Dias Leite, relembrou a história do banco na cidade.

“Eu tomei posse no banco em 1971, aqui na agência, sou de Guaxupé e passei por algumas solenidades: os 50 anos, em 73, depois os 75 anos, eu era o gerente estava aqui e agora estamos tendo a felicidade de ver o centenário da Agência. Somos eu e mais alguns colegas que estão aqui. É um momento de gratidão”, ressaltou.

A agência guaxupeana do Banco do Brasil foi inaugurada em 1923. O primeiro prédio a abrigar o Banco é o prédio histórico onde atualmente está a Prefeitura de Guaxupé. Os italianos construíram o prédio entre os anos de 1920 e 1923, para abrigar o banco, uma vez que era muito expressivo o volume de dinheiro advindo da cafeicultura.

Desde 1973, o BB esta instalado no atual prédio, na Avenida Conde Ribeiro do Vale.

O Banco do Brasil foi criado em 12 de outubro de 1808, por meio de um alvará do príncipe regente D. João. Inicialmente, o capital de mil e duzentas ações com valor de um conto de réis cada uma foi aberto ao público, com o objetivo de subscrever estas ações aos endinheirados da época.

Em 11 de dezembro de 1809, a primeira agência do Banco do Brasil começou a operar, no Rio de Janeiro. D. João pediu aos governadores das capitanias que procurassem acionistas para o Banco, esforço este que foi em vão, pois no fim de 1812, apenas 126 ações tinham sido subscritas. Em 1817 a oferta pública foi encerrada.

Com o financiamento integral do Banco do Brasil, em 1819 foi construída a sede para a Bolsa de Valores no Rio de Janeiro. Em 1821, o Banco, em crise, sofre com o grande saque feito pela família Real antes de seu retorno a Portugal.

Com a fusão do Banco do Brasil com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, em 1853, o capital do Banco aumentou consideravelmente. Tal fusão ocorreu graças à liderança do Visconde de Itaboraí em relação à legislação. Por isso, o Visconde de Itaboraí é considerado o fundador do Banco do Brasil atual. No ano seguinte foi realizado o primeiro concurso público para o cargo de escriturário. Em 1863, o Banco do Brasil era o único órgão emissor do país, o que durou até 1866.

Na região Sul de Minas, as primeiras agências as serem aberta foram a de Três Corações (12ª do Brasil); Varginha (32ª) e Guaxupé (64ª).

Fonte: Portal da Cidade de Guaxupé

OAB-MT se reúne com o BB sobre Programa de Renegociação de Dívidas

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A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) recebeu nesta terça-feira (21) representantes do Banco do Brasil, para tratar sobre o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes.

O intuito é divulgar essa oportunidade à advocacia mato-grossense. O objetivo do programa é incentivar a renegociação de dívidas de pessoas físicas inscritas em cadastros de inadimplentes, reduzir seu endividamento e reestabelecer a vida financeira das pessoas.

O diretor tesoureiro da OAB-MT, Helmut Daltro, colocou a instituição à disposição, para divulgar as informações sobre o programa, ressaltando que se trata de uma política pública.

Os gerentes do Banco do Brasil Bruno Torres Carvalho e Sônia Regina Gonzales da Costa, que estão fazendo visitas institucionais para expandir o programa, agradeceram a recepção da Ordem dos Advogados e, igualmente, se colocaram à disposição.

Fonte: OAB/MT

BB anuncia ações para promover a igualdade étnico-racial e combater o racismo no país

Publicado em: 23/11/2023

O Banco do Brasil anuncia um conjunto de novas medidas com o objetivo de promover a igualdade e a inclusão étnico-racial e para combater o racismo estrutural no país com impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos da empresa. As ações fazem parte da estratégia da empresa no tratamento da diversidade e possuem elevado potencial de inclusão financeira e geração de trabalho e renda para pretos e pardos, com benefícios diretos à sociedade.

A diversidade é parte fundamental na estratégia corporativa do Banco do Brasil, que tem tratado as questões raciais com prioridade. Para Tarciana Medeiros, primeira mulher negra a presidir o Banco do Brasil, “direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povo negro por algum tipo de participação naquele momento triste da história. Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país”, afirma.

“O BB não se furta a aprofundar o conhecimento e encarar a real história das versões anteriores da empresa. Mas o simples fato de sermos uma instituição da atualidade nos move a realizar atividades voluntárias com o compromisso público e com metas concretas para combater a desigualdade étnico-racial e buscar por justiça social no âmbito de uma sociedade que guarda sequelas da escravidão, independentemente de existir ou não qualquer conexão, ainda que indireta, entre atividades de suas outras versões e escravizadores do século XIX”, destaca.

De acordo com a presidenta do Banco, é necessário que exista um processo de reflexão permanente de toda a sociedade sobre o tema, para que não se reduza o debate sobre potenciais boas práticas que podem ser construídas de forma articulada com diálogo aberto para construção conjunta entre movimentos negros e demais instituições públicas e privadas. “As sequelas da escravatura convocam todos os atores sociais contemporâneos a agir para a promoção da igualdade étnico-racial, a contribuir por meio de ações concretas, como as que o Banco já desenvolve de modo pioneiro, voluntário e destacado. O Banco do Brasil fez, faz a fará muito pela diversidade e desenvolvimento social e econômico em nossa sociedade. Para nós, Raça é prioridade, sim!”, enfatiza Tarciana.

O Banco tem trabalhado em parceria com diversas instituições representativas do povo negro na sociedade brasileira, em especial com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), na busca de diálogos do BB com movimentos negros, associações populares para promover ações em torno do tema. Além disso, um grupo auto-organizado de funcionários e funcionárias negros e negras do BB também têm contribuído nesses debates no Banco para a evolução em ações para a promoção inclusão racial e do combate ao racismo estrutural no país.

Confira as principais novidades em destaque neste novo conjunto de ações:

FOMENTO AO MERCADO DE TRABALHO PARA O POVO NEGRO

BB incluiu cláusula de fomento à diversidade em contratos com fornecedores, a partir de agora – a política específica de relacionamento com fornecedores do Banco do Brasil visa promover a equidade, a diversidade, a ética e a integridade nas contratações e nas parcerias com os prestadores de serviços. Essa política orienta as práticas de gestão de fornecedores, desde a seleção até o acompanhamento e a avaliação do desempenho, buscando garantir a qualidade, a transparência, a responsabilidade socioambiental e o alinhamento aos valores e aos objetivos estratégicos do Banco. Na prática, as novas licitações do BB terão cláusula de diversidade. Por exemplo, como piloto, em outubro deste ano, o Banco já realizou a Publicação da Primeira Licitação Eletrônica contendo Cláusula de Diversidade, com disposição específica que busca fomentar, junto aos fornecedores, a criação de políticas internas de Diversidade, Equidade e Inclusão – DE&I. Essa iniciativa pioneira tem o intuito de fomentar a diversidade em quadros de funcionários dessas empresas, em uma ação afirmativa com potencial de alcance de geração de milhares de empregos pelo Brasil.

Banco do Brasil fará parceria para encaminhar jovens egressos de seu programa Menor Aprendiz do BB para o mercado de trabalho a partir do conhecimento e experiência adquiridos por esses jovens, incluindo aí destreza digital. A ação aprovada pelo Banco já está em negociações com entidade externa ao BB. Pelo Programa Menor Aprendiz do Banco do Brasil, desde a sua criação em 2001, já passaram quase 20 mil jovens pretos e pardos. Atualmente, dos mais de 2,2 mil jovens estão no programa, sendo mais de 1,5 mil pretos e pardos, ou seja, 66% desses jovens.

BB prepara Workshop sobre a promoção da diversidade, equidade e inclusão com estatais e fornecedores – objetivo é sensibilizar diversos parceiros da empresa sobre o tema de forma alinhada ao planejamento das agendas ASG e Diversidade do Banco, compartilhando compromissos firmados pelo BB com o Pacto Global da ONU e estimular a criação de comitês de ética e diversidade nas empresas fornecedoras. O BB considera que esta ação é uma oportunidade de trocar experiências, boas práticas e desafios relacionados à promoção de uma cultura inclusiva e respeitosa, além de fomentar o mercado de trabalho para pessoas pretas e pardas.

ATUAÇÃO SOCIAL MUITO ANTES DO SURGIMENTO DO TERMO ASG

Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social teve suas inscrições prorrogadas para até o dia 15 de dezembro – ao todo, serão distribuídos R$ 6 milhões às melhores iniciativas apresentadas pelas instituições sem fins lucrativos que desenvolvem Tecnologias Sociais que visam o desenvolvimento sustentável. Como destaque, nesta edição, o prêmio contará com três tipos de bonificações nas pontuações dos projetos: Igualdade de Gênero, Igualdade Racial e Povos Tradicionais. Todos os detalhes estão disponíveis em https://www.bb.com.br/site/tecnologiasocial/. O prêmio é considerado um dos principais reconhecimentos do terceiro setor no país, sendo que podem concorrer entidades como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado legalmente constituídos no Brasil.

Criação do Edital de Empoderamento Socioeconômico de Mulheres Negras – trata-se de mais uma ação concreta a favor da diversidade, fruto de protocolo assinado em julho deste ano entre o BB e o Ministério da Igualdade Racial. A criação do Edital é voltada às mulheres negras, que são as mais impactadas por processos de exclusão estrutural. Ele apoia o fortalecimento institucional das organizações sociais e empreendimentos econômicos solidários urbanos e rurais de mulheres negras. Terá o lançamento ainda neste mês de novembro, com previsão para seleção das propostas até o final de fevereiro do próximo ano.

O BB, via Fundação BB, também vai retomar o “Projeto Memória: Lélia Gonzalez”, em ação que vai promover estratégias de reflexão e conscientização sobre a estrutura e o funcionamento do racismo e sexismo na sociedade, estimulando estudantes, professores, gestores das áreas de educação e cultura, e formadores de opinião. A revitalização do Projeto Memória Lélia Gonzalez, originalmente lançado em 2013, vai destacar e valorizar a trajetória da homenageada e seu legado nos campos da história, cultura, ativismo e consciência social. A perspectiva é que a exposição consiga abranger cerca de 14 mil estudantes de escolas públicas em capitais de todas as regiões do país com duração de dois anos.

Além destes, existem outros projetos conduzidos pela Fundação Banco do Brasil, o coração social do BB. Todos podem ser acompanhados em https://fbb.org.br/

BB investirá em pesquisas aplicadas à temática racial e que apresentem mecanismos de aceleração de representatividade e combate à discriminação no Brasil – parceria entre o BB, via Fundação BB, e a Faculdade Zumbi dos Palmares e outros parceiros estratégicos, em que serão estruturados projetos que contemplem pesquisas para universidades, faculdades e institutos sem fins lucrativos, aplicados a temática racial e mecanismos de revisão histórica, aceleração da representatividade e combate à discriminação no Brasil, para 2024.

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS

O Programa inédito de Aceleração “Raça é Prioridade” vai selecionar e desenvolver a carreira funcionários pretos e pardos do BB. O programa vai identificar até 150 pessoas negras com potencial para atuar como líderes na empresa e que atualmente ocupam outras funções. Ele vai abranger o desenvolvimento e a aceleração de carreira, com possibilidade de qualificação e priorização para nomeações como gerente executivo, superintendente estadual e outros cargos gerenciais em Unidades Estratégicas e Táticas do Banco.

O Banco do Brasil também lança o Programa Mentoria Liderança Negra, para atuais líderes negros do Banco do Brasil com objetivo de aperfeiçoamento de competências de liderança, discussão de vieses, ampliação de repertório sobre raça e desenvolvimento de carreira. 300 profissionais do BB serão incluídos no programa, ainda em 2023.

Essas medida permitem ao Banco avançar no compromisso “Raça é Prioridade”, assumido no Pacto Global da ONU e que também faz parte dos 12 Compromissos 2030 para um Mundo + Sustentável. O BB já possuía uma meta de chegar a 23% de pretos, pardos e indígenas em cargos de gestão até 2025. Essa meta foi antecipadamente atingida e, neste segundo semestre, o BB reviu este objetivo, com o novo compromisso público anunciado de ter 30% de pessoas pretas, pardas e indígenas em cargos de liderança até 2025.

Em outra frente, o BB e o Ministério da Igualdade Racial capacitarão 150 funcionários e funcionárias pelo Certificado em Estudos Afro-Latino-Americanos realizado pelo Alari/Harvard, um curso de desenvolvimento profissional, com duração de 6 meses, dedicado ao estudo das experiências, histórias, contribuições e desafios da população afrodescendente na América Latina, desde a época colonial até o presente.

BB APOIA E PROMOVE EVENTOS E AÇÕES SOBRE CONSCIÊNCIA NEGRA

O BB anuncia o apoio e participação do Banco do Brasil na realização do próximo “MBM Inovahack”, a ser realizado em dezembro de 2023. A iniciativa, idealizada pelo Movimento Black Money (MBM), é um hackathon que tem como objetivo promover a inclusão financeira e econômica da população negra por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras. O evento busca estimular a criatividade de profissionais negros e fomentar o compartilhamento de conhecimentos sobre negócios e novas tecnologias.

O Banco do Brasil também apoia o Festival de Gastronomia Preta, uma feira de gastronomia com profissionais negros com objetivo de mostrar que existem profissionais sofisticados na área e tornar o trabalho deles conhecido ao público. Voltado para profissionais pretos, pardos ou indígenas que empreendem no setor de Alimentos, o evento irá acontecer de 25 a 27 de novembro no CCBB Rio de Janeiro.

Demais ações mercadológicas e de assessoramento do Banco voltadas para o empreendedorismo negro podem ser consultadas pelos clientes na plataforma Painel PJ e também pela plataforma Mulheres no Topo com apoio a crédito, investimentos e capacitação, além de demais ações.

BB APOIA A CULTURA HÁ MAIS DE 30 ANOS E TEM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA NOS CCBB em SP, RJ, BH e DF

O Banco do Brasil atua no fomento à cultura tendo, como um dos eixos curatoriais, a avaliação de projetos que reafirmem nossas origens e ancestralidade, narrativas regionais e o pensamento decolonial. Além disso, o Banco apoia projetos que valorizem a inclusão e a acessibilidade e que ofereçam caminhos para compreender a construção contemporânea de identidades. O mais recente edital de cultura, lançado em janeiro e com resultado divulgado em meados deste ano, ressalta essa participação efetiva do BB no setor cultura, com destino de aproximadamente R$ 150 milhões para realização dos projetos culturais. Do montante, o Conglomerado Banco do Brasil poderá valer-se, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

A programação cultural do CCBB amplia a conexão dos brasileiros com a cultura e permite que a marca BB fique ainda mais próxima das pessoas. O BB tem a consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar seu poder de transformação das pessoas, levando conhecimento sobre a história e reflexões da contemporaneidade para os mais diversos públicos, já que os CCBBs figuram entre os museus mais visitados do mundo, além de possuir um acervo histórico disponível para pesquisa por toda a sociedade.

A cada espetáculo de teatro, a cada exposição, a cada visita mediada pelo nosso programa educativo, permitimos que a arte toque o indivíduo e impacte o coletivo. É a cultura que nos faz olhar para o passado e, ao mesmo tempo, pensar no futuro. Toda a programação dos Centros Culturais do Banco do Brasil no RJ, SP, MG e DF podem ser conferidas em bb.com.br/cultura.

COMPROMISSOS PÚBLICOS E METAS CONCRETAS

O BB fez, faz e seguirá fazendo muito pela diversidade. Por isso, o Banco também criou uma página, em www.bb.com.br/diversidade, na qual será possível, até o final do mês, já ir acompanhando todas as medidas anunciadas no passado, agora e no futuro pelo BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB acredita que pode elevar seu lucro a um ‘dígito alto’ em 2024, diz Citi

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O Banco do Brasil (BBAS3) acredita que está em uma posição de mercado favorável para que seu lucro cresça um dígito alto no ano que vem, afirma o Citi. Ainda de acordo com o banco, alguns sinais sobre o desempenho do BB em 2024 começam a surgir, mesmo que as projeções oficiais ainda não tenham sido publicadas.

O Citi teve uma conversa com Geovanne Tobias, vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do banco, Janaína Storti, gerente geral de RI, e Marcelo Oliveira, gerente de RI, em que repassou a eles perguntas de investidores.

De acordo com o relato, o BB espera um índice de eficiência de cerca de 28% no ano que vem, próximo ao visto no terceiro trimestre. Além disso, acredita que “faria sentido” esperar um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) próximo a 20%, graças ao aumento das margens vindo do crédito ao varejo à medida que os juros caírem.

O crédito consignado, que responde por cerca de 40% da carteira do varejo, deve continuar crescendo a dois dígitos porcentuais em 2024. “O BB destacou que, a despeito da portabilidade e da entrada de nomes digitais no segmento, a base de clientes do banco se mostrou resiliente, com pouco sinal de deterioração”, relata o analista Rafael Frade.

No agronegócio, o BB relatou ter uma exposição baixa a regiões afetadas pelo fenômeno climático El Niño. O banco também monitora os preços de commodities e seus impactos para os clientes. “Por exemplo, alguns podem postergar a venda das sagras, atrasando seus empréstimos. Graças às capacidades de mapeamento, o banco já está trabalhando em uma solução para casos particulares”, escreve o Citi.

O BB também informou, de acordo com o relatório, que houve uma redução de margem no segmento agro, mas que consegue ampliar as margens com a oferta de serviços e produtos que complementam o crédito.

Outro ponto discutido foi o impacto da adoção da norma contábil IFRS 9 sobre o balanço. O BB não tem uma estimativa oficial de qual será o impacto da adoção da metodologia de perda esperada sobre o volume de provisões contra a inadimplência.

Ao tratar do Patagonia, banco que controla na Argentina, o BB afirmou que monitora de perto os resultados das eleições no país vizinho, mas que acredita que, de todo modo, a contribuição da operação às margens vai cair à frente. “Não há planos de vender o ativo, que tem bons indicadores e uma rede de cerca de 300 agências”, diz Frade no relato.

Fonte: Estadão

Tarciana Medeiros vem promovendo diversidade no banco mais antigo do país

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A primeira mulher a ser presidenta, como gosta de ser chamada, do Banco do Brasil em 215 anos de instituição, é negra, nordestina, lésbica e ex-feirante. Para além dos bons resultados financeiros, Tarciana Medeiros está levantando bandeiras importantes dentro da instituição, como a da diversidade, da tolerância e da equidade de gênero. Nesse Dia da Consciência Negra, trazemos uma entrevista exclusiva com uma executiva negra que está trazendo pautas contemporâneas para dentro do banco mais antigo do país.

Forbes: Queria começar com você nos contando como é ocupar esse lugar de poder como uma mulher negra, lésbica, nordestina, ex-feirante. Qual é o sentimento?

Tarciana Medeiros: É um misto de sentimentos. O principal é o de responsabilidade. E não é responsabilidade no sentido ruim, de obrigação. Mas, sim, de saber que eu sou responsável por mudar vidas de outras pessoas. Quando eu penso nessa responsabilidade, ela vem acompanhada de felicidade, de gratidão e de paixão. Eu sempre fui muito apaixonada pelo banco, pelo que eu faço e por estar junto com as pessoas. Mas também é uma doação diária.

F: Qual é o tamanho dessa doação?

TM : Tem sido, ultimamente, a parte mais importante da vida. Não tem como ser diferente, né? Senão eu não consigo fazer o que precisa ser feito. E tem muito pra ser feito. É um lugar de muita importância e de muito poder. E, quando você se percebe nesse lugar, tomando decisões que mudam milhares de vidas… Eu diria milhões de vidas, até. Enfim, nesse lugar eu não posso pensar que não vou ter tempo para fazer isso ou aquilo, não posso faltar em determinado compromisso. Porque a minha presença ali vai fazer uma diferença enorme. É uma responsabilidade que eu quero assumir.

F: Onde você vê essa diferença?

TM: Vou te dar um exemplo que eu vivi durante a pandemia, quando estava trabalhando na diretoria de empréstimos e financiamentos. Todo mundo ficou em isolamento social. Nos pequenos municípios, quando se percebeu que era necessário fechar escolas, fechar a prefeitura, vimos que as operações de crédito não seriam pagas na data. Porque as pessoas não estavam trabalhando, não tinha dinheiro circulando. Então, a gente precisou prorrogar essas operações. Foi uma decisão da diretoria e em uma tarde a gente conseguiu comunicar para o país inteiro com os gerentes entrando em contato com os clientes. Em uma semana o Banco do Brasil conseguiu prorrogar as operações de crédito do país todo. E sem essa capilaridade do BB, a gente não teria conseguido fazer tão rápido. São 80 milhões de clientes Então, a gente tem um poder de informar muito grande. E de formar também.

F: E como você se relaciona com essa responsabilidade?

TM: Quando eu tomei posse como presidenta do banco é que a minha ficha caiu. De que eu sou a única mulher na presidência de um grande banco. Quando eu fui ver Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Santander… eu falei, ‘poxa, eu sou a única’. Mas quantas ‘únicas’ nós temos em outros segmentos? E foi aí que eu pedi pra gente fazer um estudo no banco, para olhar como estava o desenvolvimento de mulheres empreendedoras. E aí nós lançamos uma plataforma chamada “Mulheres no Topo” para cuidar de inclusão. Observamos que a quantidade de empreendedoras que são clientes do banco, ou de empresas [micro e pequenas] que têm na estrutura societária mulheres, são metade das empresas. Em mais de 30%, elas são sócias majoritárias. E aí percebemos que elas não conheciam linhas de crédito para seus negócios. Então nós criamos a plataforma com essas informações. O que é que aconteceu? Nove meses depois, aumentou em 20% a tomada de crédito de empresas, micro e pequenas, lideradas por mulheres.

F: Você esteve na parada do Orgulho LGBT, lançando um cartão da diversidade. Quais são as bandeiras que você levanta com seu trabalho?

TM : A gente patrocinou a feira de diversidade, porque esse é um assunto importante para o BB, lançamos o cartão. Somos diversos. E também a equidade de gênero, sem dúvida. O banco é uma empresa bicentenária que, pela primeira vez em 215 anos, tem uma presidente mulher. E eu levei esse cuidado para a formação do conselho diretor. Pela primeira vez também nós temos três mulheres vice-presidentas. Mas por que nunca teve, alguém pode perguntar? Porque nunca foi dada oportunidade. Elas estavam lá. No dia em que eu fui buscar a vp de negócios digitais e tecnologia , que é a Marisa Reghini, eu não contei pra ninguém. E eu ouvi de vários colegas “Poxa, Tarci, quem vai ser vice-presidente de tecnologia? Ninguém cogitava o nome dela. E ela estava lá, pronta, com uma carreira maravilhosa, respeitadíssima no mercado, já numa função de alta liderança, com todas as certificações do banco que possibilitavam esse cargo. Ela só precisava ser vista O mesmo foi com a Carla Nesi, que é a vice-presidente de varejo. Teve uma carreira brilhante, foi minha diretora e tinha acabado de se aposentar. Então há essa miopia, essa dificuldade de enxergar que a mulher está lá, está pronta e só precisa da oportunidade.

F:Você trouxe também um homem negro para a presidência de uma das empresas da holding… Foi intencional?

TM: O Denísio [Liberato, presidente da BB Asset Management] foi uma escolha nossa. Do nosso conselho diretor. Ele já era diretor de participação da Previ, nosso fundo de pensão. E o Banco do Brasil tem uma coisa interessante. Tudo que você fala sobre o Banco do Brasil ou é o maior do mundo, ou é o maior da América Latina, ou é um dos maiores do mundo. Sempre assim. A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina e está entre os maiores do mundo. Logo, o Denísio tem toda a formação necessária para ocupar essa cadeira. A BB Asset é uma empresa de participações. E hoje ele é o único negro da América Latina que faz parte do PRI [Principles of Responsible Investment, iniciativa global apoiada pela ONU}. Quando você olha a formação dos CEOs das demais assets do Brasil e da América Latina, a formação do Denísio tem um dos níveis mais altos. Então o Denísio também estava pronto, apenas aguardando uma oportunidade.

F: E as suas outras paixões? Como é que ficaram diante dessa dedicação intensa? Você tem uma companheira, não tem?

TM: Tenho, por quem sou apaixonada também. Por isso tenho tentado organizar minha agenda de trabalho para que caiba entre segunda e sexta, que é pra eu estar com as minhas paixões de casa aos sábados e domingos. E tenho sido disciplinada nisso. Então, se eu tenho algum compromisso profissional no final de semana, as minhas paixões de casa vão junto. Minhas filhas, meu filho e a Dani, minha companheira, me acompanham. A Yasmin é minha filha, tem 22 anos, a Ruth é uma prima que eu crio desde os 12 anos, hoje tem 30. E o Davi é filho da Dani, minha companheira, e tem 9 anos.

F: E o que você faz nesses dias em família?

TM: Eu gosto de cozinhar, de ir pra festa também. Vou com as meninas aos shows. A gente assiste dança juntas, vai pro cinema. Uma coisa que eu não deixei de fazer é ir à feira aos domingos de manhã. Então eu vou na feira com as meninas fazer compras e comer pastel.

F: E você foi feirante. Esse passeio traz lembranças?

TM: Sim. Eu fui feirante dos 10 aos 14 anos com a minha família na Paraíba. Vendia fruta, verdura… Durante uma época, meu pai comprava também umas coisas pra gente vender: umas peneiras de peneirar farinha que a gente chamava de aropemba. Vendia ralador de milho…

Fonte: Forbes

Senador Alcolumbre quer indicar comando do Banco do Brasil

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O senador Davi Alcolumbre (União-AP) cobrou do Palácio do Planalto reciprocidade de tratamento para ter no governo Lula o mesmo espaço de indicações políticas que foi cedido ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo interlocutores, Alcolumbre avisou o cargo desejado: o comando do Banco do Brasil. A Coluna fez contato com a assessoria do senador, mas não obteve resposta.

O parlamentar amapaense, que é fortemente ligado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem avaliado que Lira foi privilegiado ao indicar o presidente da Caixa Econômica Federal. Nos bastidores, diz ser um cargo que vale por três. Por isso, também quer por um apadrinhado em instituição financeira, apesar de saber que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cogita a substituição de Tarciana Medeiros, que atualmente preside o BB.

No banco, a vaga que ainda é alvo de ampla disputa é a diretoria jurídica. Mas Tarciana também tem nome de confiança no cargo e vários partidos já pediram o posto.

Uma preocupação no Planalto é que Davi Alcolumbre preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde serão feitas as sabatinas dos indicados do presidente para as vagas de procurador-geral da República e para ministro do Supremo Tribunal Federal.

Lula decidiu, então, contemplar Alcolumbre com outras indicações. Incluiu na lista de novos integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o consultor legislativo do Senado Carlos Jacques, nome apadrinhado pelo senador. E para a PGR, a escolha de Paulo Gonet também significa vitória do parlamentar. A questão é se ele ficará satisfeito.

Davi Alcolumbre conseguiu emplacar três ministros na atual gestão: Juscelino Filho (Comunicações), Celso Sabino (Turismo) e Waldez Góes (Integração).

Já Arthur Lira conseguiu, além da presidência da Caixa, apadrinhar os ministros do Esporte, André Fufuca, e dos Portos, Silvio Costa Filho.

Fonte: Estadão

Eleição de Milei na Argentina afetará Banco do Brasil? Veja análise

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Segundo analistas do BBI, o Banco do Brasil (BBAS3) não está totalmente imune aos possíveis impactos na Argentina após a eleição de Javier Milei, que saiu vitorioso com uma boa margem neste domingo (19 de novembro).

As propostas de Milei, notáveis por terem um teor de mudança radical, incluem planos que vão desde privatizações até o fechamento do Banco Central e a dolarização do país.

É especialmente esse último ponto que pode afetar o Banco do Brasil, de acordo com os analistas.

Os especialistas explicam que o banco estatal brasileiro tem exposição à Argentina por meio de sua subsidiária internacional, o Banco Patagonia, no qual detém cerca de 80% de participação.

Dado que o Patagonia contribui para a receita líquida de juros do BB, representando 7,2% no terceiro trimestre deste ano, uma eventual desvalorização cambial em caso de dolarização da economia argentina poderia impactar os resultados do banco.

Os analistas destacam que, em relação à rentabilidade e ao balanço do Banco Patagonia, no terceiro trimestre, o Patagonia apresentou receita líquida de juros de R$ 1,7 bilhão (7,2% do valor do BB no trimestre), com R$ 26,9 bilhões de ativos (1,2% do BB), R$ 6 bilhões de empréstimos (0,6% do BB), R$ 19,4 bilhões de depósitos (1,9% do BB) e R$ 4,1 bilhões de patrimônio líquido (2,4% do BB).

Os analistas reconhecem, contudo, que ainda é prematuro avaliar completamente o impacto que uma possível dolarização da economia argentina teria na unidade de negócios.

Eles esperam observar contribuições mais baixas dos ganhos de tesouraria e do Banco Patagonia para o BB já em 2024. As ações BBAS3 subiram 0,5% no intradia desta segunda-feira (20), a um patamar de R$ 50,93.

No acumulado de 2023, as ações do Banco do Brasil sobem 53%.

Fonte: Suno

Artigo: Reflexões e compromisso com a pluralidade do Brasil

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Tarciana Medeiros*

Quando alguém me pergunta o que é o Banco do Brasil, costumo dizer que nós somos um banco que é retrato da sociedade brasileira – uma sociedade em transformação, com avanços a celebrar, mas que ainda tem um longo caminho a percorrer para abraçar a diversidade que nos molda.

E é neste cenário que, para mim, mulher negra, datas como o Dia da Consciência Negra se mostram fundamentais – porque não há forma de avançarmos de verdade sem antes refletir, dialogar e agir para criar um Brasil capaz de atingir sua máxima potência no futuro.

É uma data para pensar a História também, e encarar um sentimento profundo e duradouro de injustiça.

Por séculos, os negros, roubados de suas terras e vendidos aos navios mercantes, como tão bem cantou Bob Marley, foram obrigados a mover uma economia nefasta que levava produtos consumidos no mundo todo. O próprio continente foi espoliado dentro das fronteiras de seus países, em um processo colonial que perdurou até o século XX.

Daí, as raízes dos negros subjugados diretamente pela escravidão e depois explorados em sistemas que lhes negava a autonomia como cidadãos com acesso mínimo a melhores condições de vida

As sequelas desse capítulo perverso da história mundial, que atingiu as comunidades negras e seus descendentes, ainda esperam novas medidas estruturais de todas as esferas sociais que tenham a capacidade de enfrentar e transformar esse triste cenário.

O mundo tem se debruçado sobre isso, com o fortalecimento de entidades globais para o combate às injustiças que cometeu contra as pessoas negras ao longo da história.

No Brasil, não poderia ser diferente. O debate proposto por lideranças negras, das mais diversas origens e campos sociais, sobre uma herança escravocrata e colonial ganha força. Ele demonstra a urgência com que precisamos avançar no combate ao racismo estrutural na comunidade global. Por mais complexa que seja, a questão precisa ser enfrentada. E a hora é agora.

O BB é uma instituição secular, que já passou por diversas organizações e composições societárias. Como sistema empresarial, já ressurgimos algumas vezes ao longo da história do nosso país. Com o passar do tempo, fomos evoluindo nas medidas de combate ao racismo estrutural, culminando neste ano com a atuação ainda mais intensa com práticas de estímulo à igualdade racial com maior efetividade.

Sinto um imenso orgulho de poder dizer que o Banco do Brasil está de fato se posicionando para ser mais plural, mais consciente de sua força negra e de todas as etnias e grupos. Porque nosso olhar não pode apenas reconhecer as legislações e obrigações formais, mas também precisa agir de maneira proativa para impulsionar, valorizar e empoderar a participação de pessoas negras na sociedade como um todo.

Nosso compromisso é, e continuará sendo, o de implementar medidas que promovam uma nova realidade para as comunidades negras. O BB também se alinha a um movimento amplo de conscientização sobre a necessidade do envolvimento de toda a sociedade na busca pela aceleração de ações e iniciativas de combate ao racismo, em todas as suas formas, e de promoção da igualdade racial. Juntos podemos fazer muito mais.

Avançamos. Mas nossos avanços não nos limitam a aprofundar o conhecimento e encarar a real história das versões anteriores da Empresa.

Entendemos que, direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povo negro por aquele momento triste da nossa história. Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país. O reconhecimento desse passado é indispensável para melhor compreender as origens e as injustiças que a economia colonial da época perpetrou.

Mas o que define nosso compromisso com o combate à desigualdade étnico-racial é o fato de o BB ser uma instituição da atualidade, que, como as demais instituições públicas e privadas, tem o dever de desenvolver ações no âmbito de uma sociedade que guarda sequelas da escravidão.

O Banco do Brasil seguirá somando esforços no acolhimento à diversidade e na promoção de ações inclusivas, contribuindo assim para o desenvolvimento social e econômico em nossa sociedade. Para nós, Raça é prioridade, sim!
Como parte desse olhar estratégico para o tema, anunciamos um conjunto de novas medidas em prol da igualdade e inclusão étnico-racial e do combate ao racismo estrutural no país, com impactos positivos para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos da empresa. Elas se somam a outros compromissos e iniciativas do Banco nessa direção e estão disponíveis para consulta na área de imprensa do site do BB.

Aliás, para que toda a sociedade tome conhecimento do conjunto de iniciativas em equidade e inclusão em andamento no BB, criamos uma página em nosso site dedicada ao tema bb.com.br/diversidade.

Estamos comprometidos com a missão de sermos um Banco para tudo que o brasileiro imaginar, e não há como fazer isso sem trabalharmos por um Brasil consciente de suas potencialidades, de suas diferenças, de suas riquezas. Porque só assim, com a união de todas as nossas forças, podemos verdadeiramente alcançar um futuro mais brilhante e equitativo.

Digo isso com a força da ancestralidade das milhares de pessoas pretas e pardas, de norte a sul do país, que trazem para o BB, todos os dias, as riquezas de nossas culturas, expressões e crenças.

Gosto de dizer que nosso banco é diverso, em um país diverso. Essa é a nossa substância. E é com essa substância que seguiremos trabalhando incansavelmente para implementar iniciativas que melhorem a qualidade de vida de todos os brasileiros, considerando todas as individualidades e coletividades identitárias de raça, etnia ou grupo social.

*É presidente do Banco do Brasil

Fonte: Banco do Brasil

BB já processou mais de R$ 3 trilhões em Pix desde janeiro

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A tecnologia é fundamental para a segurança, a rapidez e a eficiência do Pix, que completou 3 anos de existência em novembro. Desde janeiro até ontem (19/11), o BB já processou R$ 3.226.055.220.128,52 em transações nesta modalidade de pagamento e segue contando. A média é de cerca de R$ 7 milhões por minuto.

No BB, 99% das transações Pix entre clientes da instituição foram concluídas em até 0,87 segundos, sendo que 50% levaram menos de 0,31 segundos. Nas transações entre clientes BB e de outros bancos, 99% foram realizadas em até 3,89 segundos, sendo que 50% demoraram apenas 1,6 segundo. Os números superam com sobras a meta do Bacen: 99% dos Pix em até 10 segundos e 50% em até 6 segundos.

O Banco do Brasil também é destaque em disponibilidade: em outubro, tivemos 99,99% nesse quesito. Nos últimos 12 meses, a média foi de 99,97%. O Banco Central exige das instituições pelo 99,5% nesse quesito. O recorde de processamento de transações Pix por minuto foi registrado no mesmo mês: 33 mil. A combinação entre volume e alta performance é a satisfação dos clientes: dentre as instituições com maior quantidade de transações, o BB é a única que teve notas máximas em todos os quesitos no ano e o menor índice de reclamações procedentes.

A área de tecnologia do BB vem demonstrando força e protagonismo, com o desenvolvimento de soluções inovadoras, investimento em tecnologias (como a IA generativa, a mesma que está por trás do ChatGPT) e contratação de funcionários (foram mais de 3 mil aprovados no concurso voltado para a TI – 597 já ingressaram e outros 120 devem chegar em dezembro).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil renegocia quase R$ 19 bi através do Desenrola

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O Banco do Brasil renegociou quase R$ 19 bilhões por meio do Desenrola desde o começo do programa do governo federal, em julho deste ano. Na quarta-feira, 22, o banco vai participar do Dia D do programa, e abrirá uma hora mais cedo mais de 4.000 pontos de atendimento físico.

O mutirão é uma iniciativa do governo federal para estimular as renegociações no chamado Faixa 1 do Desenrola, que inclui clientes de baixa renda e que começou no dia 9 de outubro. Na segunda-feira, o público foi ampliado para contemplar clientes com dívidas entre R$ 5.000 e R$ 20.000. No BB, são cerca de 2,5 milhões de clientes habilitados ao parcelamento.

“O mutirão é importante para ampliar ainda mais a recuperação de créditos, que tem permitido que os clientes voltem ao mercado de consumo e que contribui para dar dinamismo à economia”, diz em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros.

Ela afirma ainda que o BB apoia o programa e acredita nele. Dos R$ 19 bilhões renegociados pelo BB, R$ 17,5 bilhões foram através do banco, e o restante através da Ativos S.A., a empresa de recuperação de crédito do conglomerado.

Foram atendidos cerca de 900 mil clientes do BB e 876 mil da Ativos. O banco ampliou as condições de renegociação para micro e pequenas empresas, que não estão no escopo do programa, e atendeu cerca de 65 mil delas, com renegociação de R$ 5,2 bilhões.

Fonte: UOL

Diretoria da ANABB recebe novas lideranças do Banco do Brasil

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ANABB recebeu, nesta segunda (13 de novembro), os colegas da ativa do BB Karla Revert e Thiago Noleto. Eles fazem parte do time de novas lideranças do Banco e foram recebidos pelos vice-presidentes Nilton Brunelli e Graça Machado.

A ANABB está vivenciando um momento de transformação significativa, impulsionado por novas lideranças que trazem consigo uma visão realista e contemporânea sobre diversidade e pluralidade.

Por isso, esses líderes, com suas experiências práticas e abordagens inovadoras, estão ajudando a ANABB a se adaptar e a responder às necessidades de uma sociedade cada vez mais diversa. Com um olhar atento para inclusão, eles têm sido fundamentais em trazer para a mesa temas e perspectivas variadas.

Além disso, com a nova marca, queremos dissipar qualquer percepção de que a ANABB é uma associação exclusiva para aposentados. Estamos aqui para todos, com o objetivo de ser uma força unificadora e um recurso confiável para cada membro da nossa comunidade.

Fonte: Agência ANABB

Com recorde de brasileiros, Banco do Brasil reforça presença em Portugal

Publicado em: 17/11/2023

Depois de fechar todas as agências de rua que tinha na Europa, inclusive a de Lisboa, o Banco do Brasil vai reforçar o escritório que foi mantido em Portugal para atender empresas exportadoras.

A meta, num primeiro momento, é ampliar os serviços para pessoas físicas de alto poder aquisitivo.

Sabe-se que muitos brasileiros que emigraram para Portugal têm patrimônio elevado. Não por acaso, estão entre os maiores compradores de imóveis avaliados em mais de 1 milhão de euros (R$ 5,5 milhões).

O trabalho de expansão do Banco do Brasil em Portugal será comandado pela executiva Karen Machado.

Segundo o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, é fundamental que o BB aumente a sua presença no país europeu, onde há um número recorde de brasileiros morando, trabalhando e estudando.

Dados mais recentes divulgados pelo sistema de imigração português apontam que a comunidade brasileira chega a 400 mil e pelo menos 150 mil esperam pela regularização da documentação. Nas contas do embaixador, esse número passa de 600 mil, por causa daqueles que têm dupla cidadania e não entram nas estatísticas de estrangeiros.

Nas projeções do especialista em imigração e advogado Fábio Pimentel, até 2028, serão 1 milhão de brasileiros vivendo em Portugal, o correspondente a 10% da população atual do país. “A tendência é de forte crescimento dessa comunidade”, ressalta ele.

A meta de Carreiro é incluir o reforço do BB em terras lusitanas, inclusive com agências de rua, na pauta da reunião de Cúpula entre Brasil e Portugal marcada, a princípio, para abril de 2024, em Brasília. A data definitiva dependerá do resultado das eleições legislativas a serem realizadas em 10 de março próximo.

Fonte: Correio Braziliense

BB apresenta proposta em audiência sobre extinção de caixa executivo

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Aconteceu na manhã do dia 10 de novembro a audiência de conciliação entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A entidade, que representa os trabalhadores do sistema financeiro, foi atendida pela Justiça, ainda em 2021, com uma liminar que impede até hoje que o BB prossiga com o plano de extinguir a função de caixa.

No encontro, que aconteceu na 16ª Vara do Trabalho de Brasília, o banco não apresentou proposta que proteja os trabalhadores. “Para chegar a uma conciliação, a juíza indicou que o BB deveria apresentar uma proposta de incorporação da gratificação aos caixas que exercem a função há mais de 10 anos, tendo como marco temporal a Reforma Trabalhista de novembro de 2017. Para os demais caixas, que exercem a função há menos de 10 anos, teria que haver proposta de transição de carreira que, nas palavras da juíza, protegesse também esses funcionários”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Na audiência, o BB disse ainda que não é possível a incorporação da gratificação de caixas. E, diante de muita discussão com os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, afirmou que poderia se comprometer com esforços de recolocação dos empregados que atuam como caixas, além de garantir a gratificação por 18 meses, e não mais por 12 meses (como havia apresentado anteriormente).

Renata Cabral destacou que, como a resposta do banco foi insatisfatória aos trabalhadores, “considerando especialmente a questão de não avanço em relação à incorporação definitiva da gratificação de caixa para aqueles que a recebem há mais de dez anos, a juíza encerrou a audiência”.

O próximo passo será o julgamento, em data que ainda será marcada, quando a magistrada irá proferir a sentença sobre o caso.

“Quando a sentença for proferida, seremos intimados. Se o pedido for procedente, ou seja, favorável aos trabalhadores, corroborando a liminar vigente que obtivemos, as coisas seguirão como estão e o banco terá um prazo para apresentar recurso”, destacou a advogada. “Caso a juíza julgue improcedente o pedido dos trabalhadores, obviamente a liminar cairá e nós teremos prazo para entrar também com recurso”, completou.
Entenda

No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

“De início, procuramos negociar nas mesas de mediação com o banco. Em seguida, tentamos mediação junto ao Ministério Público do Trabalho. Mas, como a diretoria na época não nos atendeu, buscamos a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que representou a Contraf-CUT na audiência.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também determinou a incorporação da gratificação de caixa para os empregados que a recebiam há mais de dez anos. O BB chegou a entrar com mandado de segurança e recursos subsequentes, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No início do ano, ao avaliar possível “disposição das partes para uma autocomposição”, passados dois anos desde que a Contraf-CUT ajuizou a ação que impediu banco de extinguir a função, a juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, agendou audiência de conciliação para o dia 10 de fevereiro, mas o Banco do Brasil solicitou adiamento e, com a concordância da Contraf-CUT, a magistrada acolheu o pedido.

Nesta sexta-feira (10), a audiência finalmente foi realizada. Entretanto, como o banco não apresentou proposta que garanta a proteção dos trabalhadores, não houve avanço.

O tema segue agora para julgamento, ainda sem data para acontecer. Enquanto isso, continua valendo a liminar obtida pela Contra-CUT e que impede, desde 2021, que o Banco do Brasil prossiga com o plano de extinguir a função de caixa, junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

Fonte: Contraf-CUT

Delegados sindicais do BB devem permanecer mobilizados para ações

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O movimento sindical e os bancários aguardam respostas positivas da direção do Banco do Brasil com relação aos diversos temas em negociação. Além disso, estão sendo verificados casos recorrentes de assédio moral em agências e departamentos. Diante deste cenário, todos os delegados sindicais devem permanecer mobilizados para ações sindicais, no âmbito local ou unificado (em todo o país).

Este foi o principal encaminhamento do encontro com delegados sindicais realizado nesta segunda-feira 14 de novembro, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Os delegados sindicais são os representantes dos bancários em seus locais de trabalho. Eles fazem a ponte entre os trabalhadores e o Sindicato, levando sugestões e denúncias desses empregados, para que o Sindicato possa reivindicar melhorias junto ao banco.

Nas eleições para delegado sindical em 2023, o sindicato dos bancários determinou, em seu edital, a paridade de gênero para os candidatos, sendo necessário o mesmo número de homens e mulheres participando.

“É uma medida que causa polêmica. Porém, acreditamos ser a única forma de atingirmos a representatividade necessária, uma vez que as mulheres representam pouco mais de 50% dos funcionários no BB”, enfatiza Ana Beatriz Garbelini, secretária de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato, e funcionária do Banco do Brasil.

Na abertura mesa de abertura do encontro, Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, saudou os delegados e enfatizou a importância do fortalecimento do Sindicato e da representação sindical.

Na sequência, foi realizada análise de conjuntura nacional e internacional com o diretor acadêmico da Faculdade 28A, Moisés Marques, que abordou temas como a taxa de juros, o atual cenário político nacional, os desafios internos e externos do governo Lula, e a crise israelo-palestina.

Moisés é professor Universitário, há mais de vinte anos, nas áreas de: Política Internacional; Métodos Quantitativos em Ciências Humanas; Análise de Cenários e de Mercado; Análise de Risco Político e Políticas Públicas.

Em seguida houve debate sobre Cassi, Previ e Economus, com a participação da gerente de divisão da Cassi, Sílvia Muto; Ana Beatriz Garbelini; Ernesto Izumi, conselheiro deliberativo da Previ; Getúlio Maciel, diretor executivo da Fetec-CUT/SP pelo Banco do Brasil; e Antônio Saboia, diretor da Fetec-CUT/SP.

O encontro foi finalizado com um balanço das negociações com o BB, feito por Getúlio Maciel e Fernanda Lopes, secretária da mulher da Contraf-CUT.

“É muito importante que todos os delegados sindicais se mantenham mobilizados e em alerta para ações sindicais locais ou nacionais diante dos casos de assédio moral e do andamento das negociações com a direção do Banco do Brasil a respeito de diversos temas de interesse do funcionalismo”, reforça Antônio Netto, diretor do Sindicato e bancário do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Qual será o único ‘bancão’ que se deve investir após o 3º trimestre

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Os quatro maiores bancos brasileiros acabaram de divulgar seus resultados do 3º trimestre de 2023. Mas entre Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, só um deles vale a pena ter em carteira.

O Santander (SANB11) foi o primeiro a soltar seus números e registrou uma queda de 12,5% nos lucros. O Itaú (ITUB4) apresentou um resultado sem muitas surpresas e sinalizou um possível aumento dos dividendos.

Já no caso do Banco do Brasil (BBAS3), o grande destaque foi o anúncio de proventos no valor de R$ 2,25 bilhões. Por último, foi a vez do Bradesco (BBDC4) na última quinta (9), com lucro 11,5% mais fraco.

Mas a pergunta que realmente interessa ao investidor é: qual é o único entre eles que vale a pena investir agora?

Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, tem um favorito entre os quatro “bancões” brasileiros.

Segundo a analista, o único banco que vale a pena investir agora está sendo negociado com um desconto de 15% em relação à média dos últimos 5 anos. Ou seja: os preços não estão refletindo a qualidade da ação.

Este banco tem oportunidade de lucro em ‘dobro’

Outro fator de destaque dessa ação, além de estar sendo negociada abaixo do que de fato vale, é o pagamento de dividendos.

O papel tem um bom histórico de distribuição de lucros para os acionistas e a perspectiva da analista é que ele continue pagando proventos atrativos

Estamos falando, portanto, de uma oportunidade de lucro em “dobro”, tanto pela chance de ganho de capital por meio da valorização das ações, quanto pelo recebimento de dividendos.

Mais especificamente, a analista estima que seja possível lucrar o equivalente a 110% do CDI com a alta desse papel na bolsa e ganhar proventos de 5% a 10% ao ano.

‘Bancão’ sólido e resiliente em meio a crises – veja qual é

Larissa Quaresma também defende que essa ação é indispensável para quem quer proteger a carteira. Esse banco tem um bom histórico de resiliência e solidez mesmo em períodos turbulentos para a economia brasileira.

Em 2015, por exemplo, que ficou marcado como o ano de uma das piores crises do Brasil, as ações do banco saltaram 3 vezes mais que o Ibovespa no período.

Conheça a ação deste banco e outras 9 recomendações para investir agora

A equipe de análise da Empiricus Research enxerga tanto potencial na ação desse banco que incluiu o papel em um portfólio de 10 melhores ações para investir agora.

Nesta carteira, os analistas reúnem apenas as ações consideradas os “filés mignon” da bolsa. São papéis que combinam fundamentos interessantes e algum gatilho de valorização no curto prazo.

A boa notícia é que qualquer investidor interessado em conhecer o único “bancão” brasileiro que vale a pena ter em carteira (e outros 9 papéis extremamente atrativos) pode acessar o portfólio recomendado pela Empiricus Research de graça.

A analista Larissa Quaresma explicou a tese completa do banco recomendado e das outras 9 ações em um relatório totalmente gratuito. Você não paga absolutamente nada para conhecer as 10 melhores ações para investir agora e pode obter informações extremamente valiosas.

Fonte: Money Times

Dívida da 123 Milhas com BB pode chegar a R$ 448 milhões, diz auditoria

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A dívida da 123 Milhas com o Banco do Brasil, seu principal credor, pode chegar a R$ 448 milhões, diz o relatório de uma auditoria que analisou as atuais condições da empresa. No total, a agência de viagens tem uma dívida estimada em R$ 2,4 bilhões.

Os valores estão na constatação prévia da empresa, feita por exigência da Justiça, que consiste na verificação das reais condições de funcionamento da empresa e da regularidade documental. Além do BB, outros seis bancos foram credores da 123 Milhas.

Do total devido ao BB, cerca de R$ 97 milhões foram oriundos de empréstimos. O restante foi adquirido por antecipações de recebíveis, uma espécie de adiantamento de lucros ou vendas realizadas a prazo, parceladas ou pré-datadas.

Além do BB, a auditoria ainda aponta dívida de cerca de R$ 20 milhões com o BTG Pactual, R$ 3 mi com o Inter, R$ 2,7 mi com o Santander e R$ 1,3 mi com o Safra.

No entanto, segundo fontes do mercado, a dívida da 123 Milhas com o BTG está menor atualmente e gira em torno de R$ 5 milhões, referentes a valores a receber de descontos de cartão de crédito.

Procurados pelo g1, os bancos e a agência de viagens não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.

Nesta segunda-feira (13), ex-funcionários da 123 Milhas fizeram um protesto em frente à sede da empresa, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles alegam que não receberam a rescisão trabalhista desde quando foram desligados, em agosto.

A auditoria contabiliza que a 123 Milhas tem dívidas trabalhistas com 948 funcionários, totalizando um débito atual de cerca de R$ 17 milhões apenas com esses encargos. Na última semana, a Justiça desbloqueou R$ 23 mi da agência para que ela possa quitar esse saldo devedor.

Fonte: G1

Em quatro dias, BB repactua mais de R$ 770 milhões em dívidas do FIES

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Nos primeiros quatro dias de renegociações, o Banco do Brasil repactuou mais de R$ 770 milhões em dívidas do FIES. Foram 14 mil solicitações, além de 65 mil simulações. O Banco disponibilizou tanto o seu App BB Mobile como sua rede de agências para a renegociação. A facilidade de negociação, aliada à conveniência do App, permitiram que 92% dessas renegociações fossem efetuadas pelo próprio mutuário, sem precisar se deslocar para uma agência.

Os clientes com financiamento estudantil no Banco do Brasil podem procurar a Central de Relacionamento do BB para mais informações sobre a renegociação das dívidas do FIES. De acordo com as normas divulgadas na última semana, os débitos em atraso poderão ter até 100% do desconto em juros e multas e, no caso de liquidação integral do contrato, o desconto chega a 99% do valor consolidado na dívida.

Os estudantes devem entrar em contato com a Central de Relacionamento do BB por meio dos telefones 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades) para saber se fazem parte do público-alvo dos descontos. A renegociação teve início no dia 8 de novembro nas seguintes condições:

Estudantes inadimplentes

  • débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias em 30 de junho de 2023: desconto de 100% sobre encargos (juros e multas) e de 12% sobre o valor principal para pagamento à vista; ou parcelamento em até 150 parcelas mensais e sucessivas, com desconto de 100% dos juros e multas, mantidas as demais condições do contrato;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023 que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021: desconto de 92% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023 que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021, cuja data da última prestação prevista em contrato esteja em atraso superior a cinco anos: desconto de 99% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;
  • débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, que não se enquadrem na hipótese prevista nos dois itens anteriores: desconto de 77% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor;

Estudantes adimplentes

  • desconto de 12% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, para pagamento a vista.

As condições acima se aplicam para financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017 e que se encontravam em fase de amortização em 30 de junho deste ano. Os estudantes têm até 31 de maio de 2024 para efetuar a renegociação.

FIES

O FIES é uma política de financiamento estudantil criada pelo Ministério de Educação em 1999. O objetivo é facilitar o acesso ao ensino de graduação, principalmente para jovens de baixa renda, em faculdades privadas. O programa financia até 100% do valor dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino com adesão ao Fundo, e depois de graduado o estudante possui uma carência de 18 meses para começar a pagar o financiamento.

Para mais informações sobre a renegociação, acesse www.bb.com.br/fies

Fonte: Banco do Brasil