Secretaria da Agricultura e BB renovam parceria para atendimento ao produtor rural

Publicado em: 27/02/2023

A parceria visa aprimorar o atendimento aos produtores rurais do Estado de São Paulo, proporcionando juros baixos, facilidades no atendimento através das plataformas digitais do banco e apoio ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP. O encontro serviu também para apresentar a nova cúpula da superintendência do Banco do Brasil.

“Estamos à disposição. A parceria será renovada até 2027, com a intenção de prolongarmos por um período mais longo.”, comentou Fernando Favoreto, superintendente Regional Sudeste l do Banco do Brasil.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Junqueira, ressaltou a parceria com o Banco do Brasil e a importância para os produtores: “vamos continuar sendo parceiros. Temos que facilitar a vida dos produtores rurais”

Para o secretário Executivo da secretaria de Agricultura e Abastecimento Marcos Renato Böttcher, a parceria é positiva e benéfica: “toda parceria é muito bem-vinda”.

A reunião foi realizada nesta quinta-feira (23/02), na sede da secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e contou com a participação do secretário executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP, Francisco Martins, do gerente geral do escritório Setor Público, Ricardo Bacci, da assessora da diretoria de agro, Adriana Bezerra e da gerente de Relacionamento do Escritório do Setor Público, Fernanda dos Santos Eloi.

Fonte: Secretaria da Agricultura

CVM e Banco do Brasil realizam encontro institucional em Brasília

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Representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco do Brasil estiveram reunidos em Brasília para um encontro institucional. Em pauta, temas de interesse comum às instituições.

“É tempo de diálogo, de construções coletivas. Momento de buscar contato, parcerias e focar em organização e desenvolvimento. Agradeço a oportunidade e o acolhimento de toda a equipe do Banco do Brasil, na figura da Presidenta Tarciana Medeiros”, disse o Presidente da CVM João Pedro Nascimento.

“Aproveito a ocasião pra desejar um excelente mandato à Presidenta Tarciana Medeiros na condução do BB”, finalizou o Presidente da CVM.

Fonte: Gov.br

Banco do Brasil pede falência de famosa faculdade para Justiça

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Uma das instituições de ensino privadas mais conceituadas na área da Comunicação Social solicitou recuperação judicial. Contudo, o Banco do Brasil começou a pressionar o Tribunal de Justiça para que esta declare estado de falência.

Em 2022, a Organização Hélio Alonso de Educação e Cultura (OHAEC) – constituída pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e pelo Colégio Hélio Alonso (CHA) – entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Desde então, o pedido tem passado por diversas etapas de análise e se encontra, atualmente, sob análise do juiz Alexandre Mesquita, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Em síntese, a recuperação judicial se baseia na suspensão temporária de cobranças, na nomeação de um representante da Justiça para ser o intermediário entre credores e a empresa devedora e, enfim, a elaboração de um plano de recuperação.

Neste plano, a proposta engloba prazos mais acessíveis para os devedores para quitar as pendências junto aos credores. Caso a empresa não cumpra o acordo ou não seja possível uma negociação, os credores podem solicitar a falência da empresa devedora.

Neste caso, a empresa fecha as portas, encerrando toda e qualquer atividade. Além disso, todas as propriedades do negócio vão para leilão, a fim de abater parte das dívidas.

Facha se posiciona quanto a pedido de Banco do Brasil

Em nota oficial, a instituição universitária aponta que o pedido não tem respaldo em lei. Veja:

“A recuperação judicial da OHAEC, mantenedora da Facha, encontra-se em tramitação regular. E a etapa atual, fundamental para o bom andamento do processo, é a de negociação do plano com os credores. A posição do Banco do Brasil (…) é tecnicamente uma manifestação isolada de ‘objeção ao plano’, além de não ter qualquer respaldo na lei, uma vez que a deliberação acerca dos meios para renegociação das dívidas é prerrogativa da coletividade dos credores (…) e não sua isoladamente”.

Ademais, a nota também reforça o otimismo da empresa em quitar as pendências e manter as atividades.

“A OHAEC está segura e confiante em sua capacidade de preservar sua relevante e cinquentenária atividade em benefício de toda a sociedade, bem como de alcançar junto aos seus credores uma negociação saudável e responsável”.

Fonte: JDV.com

Banco do Brasil entrega o maior ROE do setor; lucro em 2022 foi de R$ 31,8 bi

Publicado em: 17/02/2023

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões no ano de 2022, crescimento expressivo de 51,3% na comparação com 2021, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,1%.

No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9,0 bilhões, o maior ROE entre os bancões, 52,4% acima do quarto trimestre de 2021, renovando recorde de geração de resultados trimestrais. O RSPL atingiu 23,0%.

O resultado do Banco do Brasil foi alicerçado no crescimento responsável da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos, tudo isso somado a uma sólida estrutura de capital.

Nos destaques patrimoniais, os ativos totais fecharam 2022 acima de R$ 2 trilhões. O Banco do Brasil distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%. Em 2022, o BB agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 80,1 bilhões, crescimento de 35,9% frente ao ano de 2021.

Compõem esse montante o pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos, impostos, folha de pagamento, cadeia de fornecedores entre outras. Como reconhecimento à contribuição para uma economia mais sustentável, pela quarta vez, o Banco do Brasil foi eleito como o Banco mais sustentável do mundo (edições de 2019, 2021, 2022 e 2023), sendo a única empresa brasileira classificada no referido ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 –Global 100.

Carteira de crédito ampliada: R$ 1 trilhão

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM privados e garantias, superou a marca expressiva histórica de R$ 1,0 trilhão em dezembro/22, crescimento anual de 14,8%, fruto do relacionamento com nossos clientes, das soluções ofertadas de forma personalizada. Na comparação trimestral, o crescimento foi de 3,7%.

Carteira ampliada pessoa física

Crescimento de 2,7% no trimestre e 9,0% no ano, totalizando R$289,6 bilhões, influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado que alcançou R$ 115,1 bilhões.

Carteira ampliada pessoa jurídica

Registrou incremento trimestral de 1,1% e de 12,8% em 12 meses, totalizando R$358,5 bilhões, com ênfase para os crescimentos de operações com recebíveis (+11,3% no trimestre e +20,4% em 12 meses) e de TVM privados e garantias (+4,6% no trimestre e +21,4% em 12 meses).

O BB reafirmou seu compromisso com empresas de pequeno porte, com destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe a partir de julho que totalizaram R$ 12 bilhões, beneficiando 128 mil MPEs, sendo líder no programa.

Carteira ampliada agronegócios

Atingiu R$ 309,7 bilhões, um crescimento de 8,3% no trimestre e 24,9% em 12 meses. O BB manteve a posição histórica de principal agente financeiro do agronegócio, contribuindo de forma expressiva com toda a cadeia do agro.

Carteira de negócios sustentáveis

Atingiu R$ 327,3 bilhões em 2022, crescimento de 12,3% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem externalidades positivas e representa 33% da carteira ampliada do BB, mostrando o compromisso do banco com temas de ASG.

Inadimplência sob controle

A Inad + 90 (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,5% em dezembro de 2022, mantendo-se abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 3,0%. O índice de cobertura do BB foi de 227,1% em dezembro de 2022.

Capital

O Índice de Basileia foi de 16,65% em dezembro de 2022. O Índice de Capital Nível I atingiu 14,74%, sendo 12,01% de capital principal.

Dinâmica de receitas e despesas

As Receitas de Prestação de Serviços somaram R$ 32,3 bilhões em 2022, crescimento de 10,2% no ano, influenciado principalmente pelo desempenho nas linhas de administração de fundos (+11,8%), seguros, previdência e capitalização (+14,6%) e operações de crédito e garantia (+27,4%). O Banco do Brasil diversificou fontes de receitas com novos serviços e produtos, com destaque para a Loja BB.

As despesas administrativas cresceram 5,6% na comparação anual, abaixo da inflação acumulada em 12 meses, demonstrando compromisso na gestão de despesas.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 29,4%, o melhor da série histórica.

Foco no relacionamento

Com atendimento completo, humano e digital, o BB está presente onde e quando o cliente quiser, com produtos e serviços para todos os momentos de vida, provendo relacionamento de confiança e duradouro, proporcionando a melhor experiência e gerando satisfação. Nesse contexto, o NPS apresentou elevação de 10 pontos em 2022, patamar mais alto da série histórica.

Além disso, o BB foi o primeiro grande banco a reduzir o índice de reclamações para 1 dígito no Ranking Bacen.

O BB utiliza tecnologia e conhecimento para oferecer soluções de inteligência financeira para todo seu público, intensificando sua atuação responsável.

A solução Minhas Finanças Multibanco, que auxilia gestão de finanças pessoais, já gerou mais de 1milhão de planejamentos orçamentários, que propuseram mais de R$ 3 bilhões em economias para os clientes.

No ecossistema das empresas, as plataformas Liga PJ e Painel PJ apoiam a saúde financeira, a gestão e trazem consultoria especializada para os empreendedores. Tudo isso com tecnologia open finance e muitas parcerias para uma experiência completa.

A capacidade do BB de criar soluções inovadoras e entregar valor aos clientes concedeu ao Banco mais um reconhecimento, o Organizations leading Open Finance.

O Banco do Brasil foi a única empresa brasileira listada no ranking global de Empresas que Lideram o Progresso do Open Finance no mundo, da Open Future World.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil pagará R$ 14 bilhões em dividendos neste ano, projeta XP Investimentos

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Projeções da XP Investimentos indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos no ano de 2023. Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a projeção de lucros para este ano (que consta no guidance).

Isso, pois o BB estima que lucrará entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

Dividendos do Banco do Brasil em 2023

Proventos antecipados

Referência: 1º trimestre de 2023 – 31/03/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/06/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 29/09/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 28/12/2023

Proventos complementares

Referência: 1º trimestre de 2023 – 12/06/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/08/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 30/11/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 29/02/2024

Veja o pagamento mais recente do BBAS3

Ainda nesta semana, o Banco do Brasil anunciou um novo pagamento de dividendos logo após divulgar seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2022 (4T22).

Conforme divulgado pelo Suno Notícias, são R$ 671,9 milhões em dividendos e R$ 1,63 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), totalizando então R$ 2,3 bilhões em proventos aos acionistas que detém BBAS3.

Com isso, serão R$ 0,58 pagos por ação ordinária no caso do JCP do Banco do Brasil e R$ 0,23 pagos por ação ordinária no caso dos dividendos.

Segundo a própria empresa, “os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023)”.

Os dados mais atualizados do Status Invest mostram que o yield atual do Banco do Brasil é de 10%, com R$ 4,17 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Suno Notícias

 

Nova presidente do BB diz que governança é escudo contra “dedo do governo”

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A nova gestão do Banco do Brasil está buscando dissipar a nuvem de desconfiança que paira sobre ela. Depois das interferências que a instituição sofreu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, muitos temem que a prática possa voltar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O temor do mercado é que o novo governo retome as políticas intervencionistas de Dilma, forçando o Banco do Brasil e a Caixa a concederem mais crédito do que podem para estimular o crescimento da economia. Durante o mandato da ex-presidente, a participação dos bancos públicos no mercado de crédito total passou de 40% para 60%, segundo estudo do Itaú BBA, pressionando os balanços das instituições.

Mas a nova presidente da instituição, Tarciana Medeiros, buscou tranquilizar analistas e investidores a respeito desse tema. Segundo ela, a governança corporativa evoluiu ao longo dos anos, impedindo que a política possa determinar a condução do banco.

“Somos um banco que conta com uma governança corporativa muito forte, que ao longo dos anos evoluiu bastante”, disse ela na terça-feira, 14 de fevereiro, na teleconferência de resultados do quarto trimestre. “Quanto aos riscos de interferência, acreditamos que estamos bem protegidos.”

A declaração ocorre após o Banco do Brasil ter fechado 2022 com resultados recordes, obtidos na gestão de Fausto Ribeiro, indicado ao comando em abril de 2021. Medeiros assumiu o cargo em 16 de janeiro.

O banco registrou em 2022 um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, aumento de 51,3% em relação a 2021. No quarto trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9 bilhões, alta de 8,1% em relação ao terceiro trimestre e 52,4% ante o mesmo período de 2021.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado alcançou 21,1% no ano, ficando acima de seus pares privados – o Itaú registrou um retorno de 20,3%, o Bradesco de 13,1% e o Santander de 16,3%.

Em time que está ganhando

Primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em seus 214 anos de história, Medeiros afirmou que sua administração no Banco do Brasil pretende construir em cima daquilo que seus antecessores criaram. Segundo ela, o plano é manter o foco na disciplina de capital, no retorno ao acionista e no controle de despesas.

“Todos os meus antecessores trouxeram a empresa até aqui e cabe a nós assumir esse legado e avançar ainda mais, encontrando soluções e modelos de negócios para adaptar o bancos às mudanças no mercado”, afirmou.

O novo corpo diretor do Banco do Brasil citou que o guidance estabelecido para 2023 pressupõe uma relativa manutenção do que vinha sendo feito, embora destaquem que ajustes podem ser realizados ao longo do caminho.
O Banco do Brasil prevê fechar 2023 com lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, com o diretor financeiro, José Ricardo Forni, avaliando que o ROE pode ficar um pouco abaixo do apurado em 2022, mas na casa dos 20%.

“Um pedaço do ROE tem relação com o nível de juros da economia e a perspectiva futura é de redução da taxa de juros então o nível em 2023 vai depender da conjuntura econômica e da Selic”, disse. “Mas o setor tem como girar com ROE de 18% a 20% no longo prazo, dependendo das decisões que forem tomadas.”

Americanas

Os executivos também comentaram sobre o provisionamento feito pelo caso Americanas, sem citar a companhia nominalmente, como fizeram outros bancos.

O Banco do Brasil decidiu por provisionar R$ 788 milhões, correspondente a 50% da exposição ao ativo, ao contrário do que Itaú e Bradesco fizeram, decidindo por se proteger totalmente do caso. Já o Santander decidiu por um provisionamento de 30% de sua exposição.

A lista de credores da Americanas mostra que o Banco do Brasil tem cerca de R$ 1,5 bilhão a receber da varejista.
Segundo o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos, Felipe Prince, a decisão de provisionar metade dos créditos foi tomada após os modelos de risco do banco indicarem que era suficiente.

Ele afirmou que o banco está atuando juridicamente para se proteger do caso, acreditando ser possível recuperar “ao menos parte” dos créditos.

Por volta das 13h15, as ações do Banco do Brasil subiam 4,34%, a R$ 42,36. Em 12 meses, elas acumulam alta de 12,4%, levando valor de mercado a R$ 121,3 bilhões.

Fonte: Neofeed

 

BB atinge maior lucro nominal para um trimestre entre bancos listados na bolsa

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Com ganho de R$ 8,627 bilhões no quarto trimestre de 2022, o Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido nominal para um trimestre entre bancos listados na B3, a bolsa de valores brasileira.

O lucro contábil do BB superou o maior resultado até então, do próprio banco, que somou ganho de R$ 8,099 bilhões no terceiro trimestre de 2022. Na sequência, está o Itaú, com lucro de R$ 7,879 bilhões no mesmo período, segundo levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap.

O lucro líquido do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2022 foi divulgado pela instituição nesta segunda-feira (13). O resultado positivo ocorre apesar do ‘efeito Americanas’, que impactou negativamente os balanços de grandes bancos do país.

O Bradesco, por exemplo, registrou lucro líquido contábil de R$ 1,437 bilhões no período, o pior resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2006. O banco é um dos credores da varejista, que anunciou no mês passado um rombo contábil de R$ 20 bilhões e, dias depois, entrou em recuperação judicial.

O caso Americanas também impactou as operações do Banco do Brasil, que fez uma reserva adicional para calotes, de R$ 788 milhões, correspondente a 50% do crédito tomado pela empresa.

Já o Itaú, apesar do resultado pressionado pelo efeito Americanas, atingiu no quarto trimestre de 2022 um lucro de R$ 7,356 bilhões, o décimo maior entre os bancos listados na B3, segundo o levantamento do TradeMap.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil acredita que vai recuperar provisionamento com Americanas

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O provisionamento relacionado à dívida da Americanas (AMER3) pode até ter impactado o lucro do Banco do Brasil (BBAS3) no quarto trimestre de 2022, mas não impediu que o BB tivesse um resultado considerado robusto e positivo. Além disso, executivos do banco acreditam que os recursos provisionados vão ser recuperados.

Na noite de ontem, sem citar diretamente o nome da varejista, o o BB informou ter provisionado R$ 788 milhões para o caso. O valor corresponde à metade da dívida que a Americanas tem com o banco, de R$ 1,3 bilhão.

“A provisão é técnica, baseada em nossos modelos e requer acompanhamento do caso daqui pra frente”, afirmou Felipe Prince, vice-presidente de controles internos, na teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia.

O Banco do Brasil adotou uma postura diferente de outros “bancões” em relação à divida da varejista em recuperação judicial. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) optaram por provisionar 100% de suas exposições já no balanço do quarto trimestre de 2022.

“Com o tempo, colocamos novas variáveis nesse modelo que vão dizer se a provisão é suficiente ou se vamos ter de elevá-la”, explicou Prince. Contudo, ele afirmou estar certo de que o banco será capaz de recuperar ao menos uma parte do crédito.

Nova CEO destacou governança do banco

A teleconferência sobre os números do quarto trimestre foi a primeira de Tarciana Medeiros como CEO do Banco do Brasil. Ao ser questionada sobre o risco de intervenção do governo, maior acionista do BB, na gestão do banco, a executiva destacou a governança da instituição.

“Nós somos um banco que conta com uma governança corporativa forte e em evolução. Somos uma S.A. com estatuto próprio, mais abrangente até que a nossa legislação vigente”, disse Tarciana.

“Nosso sistema é colegiado e temos 1 milhão de acionistas. No que diz respeito de proteção em relação a interferências [do governo], estamos bastante confortáveis”, afirmou.

A executiva também deu a entender que dará continuidade à estratégia da gestão passada. “Nossos antecessores trouxeram a empresa até aqui com muita competência”, reconheceu. E disse que a nova equipe tem o papel “de assumir um legado e evoluir ainda mais”, para deixar o banco pronto para mudanças no sistema financeiro.

Ela explicou que o BB vai trabalhar na evolução de modelos analíticos de conhecimento do cliente e também na simplificação de oferta de produtos e serviços.

“Simplificando a gente expande”, disse ela. “A aceleração da transformação digital é um dos pilares pra construir um banco para cada cliente”, complementou a CEO.

Crescimento do ROE esbarra em juros

No quarto trimestre, o retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) do Banco do Brasil chegou a 23%. Assim, o BB apresentou a maior rentabilidade da temporada entre os bancões.

Contudo, Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco, explica que o crescimento do ROE esbarra na redução da taxa básica de juros.

“Um pedaço do retorno sobre patrimônio está atrelado à Selic. Olhar no contexto de que a perspectiva é de redução de juros a partir do segundo semestre deste ano, vai afetar [o ROE] pra 2024, 2025”, admitiu.

“Mas é um jogo de estratégia, de posicionamento de balanço, de originação de crédito”.

Fonte: Infomoney

BB vai recomprar título de dívida emitido em 2012 no valor total de US$ 1,75 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta terça-feira, 14 de fevereiro, que exercerá a opção de recompra total (call option) do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2012 (Banbra 9,25% a.a.), em sua totalidade, o que hoje representa o montante de US$ 1,75 bilhão.

O resgate do título ocorrerá em 15 de abril de 2023, primeira call date, pelo valor de face mais juros acruados, conforme notificação enviada ao trustee da emissão e autorização emitida pelo Banco Central do Brasil.

“A operação de recompra será realizada com recursos provenientes do caixa do BB e não trará impactos relevantes para os níveis de liquidez”, afirmou o banco estatal em um comunicado ao mercado.

O capital complementar de nível I de 14,74% em 31/12/22 sofrerá uma redução aproximada de 60 pontos base na data do exercício da recompra, permanecendo em patamar superior ao nível regulatório.

Dividendo e JCP

O Banco do Brasil (BBAS3) informou na véspera (13/02) que foi aprovado no último dia 9 de fevereiro a distribuição de R$ 671.995.087,13 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.636.622.703,42 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao quarto trimestre de 2022.

O valor por ação dos dividendos é de R$ 0,23549139130. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,23922741843.

O valor por ação dos JCP é de R$ 0,57353180827. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,58263078375.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023) e terão como base a posição acionária de 23/02/2023. As ações serão negociadas a “ex” a partir de 24/02/2023.

Fonte: Finance News

BB procura chefe de agronegócio para comandar carteira de crédito de R$ 310 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) aumentou em 25% sua carteira de crédito do agronegócio em 2022, que totalizou cerca de R$ 310 bilhões no final de dezembro. Foi a área de maior crescimento com contribuição decisiva para a alta de 51,3% do lucro (R$ 31,8 bilhões) no ano passado. Apesar de sua relevância, o cargo de VP (vice-presidente) de agronegócio está vago.

A função era ocupada por Renato Naegele, que era ligado à gestão anterior do banco e deixou o cargo na segunda-feira (13). O atual vice-presidente de negócios e atacado, Francisco Lassalvia, assumiu o posto temporariamente, acumulando as funções. Não há ainda definição de nome para comandar a área, segundo o executivo.
Além do VP de agronegócio, a nova CEO do BB, Tarciana Medeiros, ainda espera que o seu novo CFO assuma o cargo. Marco Geovanne da Silva já foi indicado, mas aguarda a conclusão de procedimentos internos do governo para ser efetivado.

Sem sua equipe completa, Medeiros apresentou nesta terça-feira (14), pela primeira vez, o resultado trimestral, participando de teleconferência com analistas de bancos nacionais e estrangeiros. O CFO da gestão passada, Ricardo Forni, respondeu à maioria das perguntas e praticamente repetiu as diretrizes que o ex-CEO, Fausto Ribeiro, costumava fornecer ao mercado.

Tarciana Medeiros, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo, se ateve mais à agenda ESG (meio ambiente, social e governança), insistindo nos temas de seu discurso de posse no último dia 17 de janeiro. Ela falou na ideia de conciliar rentabilidade financeira do banco público, o mais antigo do país, com seu papel social de incentivar a sustentabilidade no campo.

“Vamos buscar fomentar a agricultura familiar. Setenta por cento de tudo que passa na nossa mesa vem da agricultura familiar”, disse Medeiros, durante entrevista coletiva, em São Paulo, fazendo referência ao reforço do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Um analista chegou a questionar o comando do BB sobre o risco de interferências políticas na gestão do banco. A CEO lembrou os avanços da política de governança corporativa nos últimos anos e seus compromissos como companhia aberta com boas práticas de gestão.

A área de agronegócio é considerada estratégica para o BB, devido aos seus expressivos desembolsos para financiamento da safra brasileira. No ano passado, a instituição destinou R$ 200 bilhões para safra 2022/23. A definição sobre a próxima safra está prevista para ser anunciada no próximo mês de julho.

Em 2022, a carteira ampliada de agronegócio desembolsou R$ 179,7 bilhões, aumento de 21% em relação ao ano anterior. Segundo o banco, 80% dos clientes da carteira são agricultores familiares, e 48,3% da carteira é de agricultura sustentável.

O BB divulgou nesta terça-feira um guidance (projeção) de crescimento entre 11% e 15% da carteira de crédito do agronegócio, abaixo da meta fixada para o ano passado (18% a 22%) e do concretizado em 2022 (+24,9%). Mesmo menor do que a do último ano, a projeção do BB para o agronegócio é melhor do que os guidances para a carteira de pessoa física (+8% a 12%) e empresas (+7% a 11%). Considerando todos os segmentos, o BB espera elevar sua carteira de crédito entre 8% e 12% neste ano, abaixo do observado no ano passado (+17%).

Já o guidance para o lucro líquido ajustado aponta um resultado positivo entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões em 2023, acima dos R$ 31,8 bilhões anunciados na noite de ontem. O resultado do quarto trimestre (R$ 9 bilhões) foi afetado pela despesa de provisão de R$ 788 milhões para o caso Americanas (AMER3), o que representa 50% da exposição. O BB considera a possibilidade de fazer provisão adicional, dependendo da evolução da renegociação de dívida da varejista, que entrou em recuperação judicial no mês passado após revelar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil amplia público da BB Cash; idade mínima é de 10 anos

Publicado em: 16/02/2023

Para atender à crescente demanda da BB Cash, o BB acaba de anunciar que a idade mínima para abertura da conta pelo celular passa de 13 para 10 anos de idade. Nas agências BB, é possível abrir a conta a partir de 8 anos de idade, sendo necessário o comparecimento do menor, junto com seus pais.

A solução existe desde outubro de 2022, quando o BB lançou a BB Cash. Desde então, foram registrados mais de 75mil novos clientes com idade entre 13 e 17 anos de idade via BB Cash. O número de aberturas mensais vem crescendo exponencialmente e o total de novos clientes desses quatro primeiros meses superam as expectativas iniciais.

Como resultado, 96% dos novos clientes estão engajados, com uso recorrente da conta. Outros 87% solicitaram cartão e, desses, 60% já estão utilizando para compras no crédito. O Pix é outra solução super popular entre esses clientes jovens e adolescentes, sendo que mais de 70% já usaram o Pix para receber ou pagar.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, explica que essa é uma resposta do Banco à demanda do mercado. “A BB Cash se alinha com a nossa estratégia de rejuvenescimento da base de clientes e da marca Banco do Brasil, que tem mais de 214 anos, mas se posiciona como uma das mais inovadoras do mercado e com atualização constante, mantendo um diálogo consistente com o que os clientes valorizam”. Para ela, a ampliação da idade de entrada evidencia o movimento de desenvolvimento dos jovens, apoiado nos benefícios de independência e de educação financeira.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, destaca que a BB Cash vai além do conceito de produto e abrange uma estratégia de construção de valor para o segmento-alvo. “As soluções foram 100% desenvolvidas no modelo ágil de trabalho, com equipes multidisciplinares, que interagiram em torno de uma proposta de valor, pensando e executando na direção do que os clientes querem”, afirma. Para isso, os clientes foram diretamente envolvidos na construção das soluções. Grupos de clientes participaram do processo de design e testes das soluções, o que vem contribuindo para o sucesso da BB Cash. “Outra curiosidade é que 20% dos clientes já fizeram investimentos financeiros, com tíquete médio de R$ 4,5 mil, e 3 mil clientes compraram gift cards na ‘Loja BB’, o Market Place digital do Banco do Brasil disponível diretamente no nosso App”, complementa Nesi.

Toy Arts

Até abril de 2023, clientes que realizarem a abertura da BB Cash via App BB para seus filhos têm direito a resgatar um dos seis modelos de Toy Arts alusivos aos amigos imaginários do Squad BB. A promoção contempla as contas abertas via App desde o lançamento da BB Cash.

Como funciona

Após a abertura e a aprovação da conta BB Cash pelo responsável, o cliente receberá mensagem, em até três dias úteis, com informações para resgatar um Toy Art como brinde na plataforma oficial da promoção – www.toyartsbb.com.br. Quem já está com a conta aberta, pode acessar o site para resgatar o seu boneco. A escolha deve ser realizada em até 30 dias após a liberação do acesso à plataforma oficial da promoção. São seis opções de bonecos dos amigos imaginários, produzidos com o apoio da Livelo, parceira do Programa de Relacionamento do BB.

Também é possível interagir com os amigos imaginários no Brablox, mapa desenvolvido pelo BB, dentro do metaverso do Roblox, com o objetivo de criar novas audiências para a galerinha mais jovem.

Saiba mais sobre a BB Cash

O público jovem quer uma experiência digital, com ambiente de navegação lúdico e gamificado, e com soluções que atendam às suas necessidades. Pensando nisso, em outubro do ano passado, o Banco do Brasil lançou a BB Cash, uma conta 100% digital e gratuita voltada aos jovens com menos de 18 anos.

A BB Cash disponibiliza abertura totalmente digital, com fluxo simplificado e adequado ao público, sem tarifas, com direito a cartão para compras online, sem anuidade, e serviços como: Pix, transferências, gift cards, saques, pagamentos de boleto, aplicação em poupança e no BB Cash Renda Fixa, fundo de investimentos sem carência com aplicação a partir de R$ 0,01. A conta permite ainda que o responsável acompanhe as movimentações realizadas pelo adolescente.

Para realizar a abertura da conta, é necessário que o menor tenha CPF e RG e que seu pai ou mãe sejam clientes com conta corrente no BB. A partir daí, o processo de abertura da conta é realizado pelo App BB em três etapas simples: autorização prévia do pai ou mãe; abertura da conta pelo adolescente e liberação de uso pelo responsável.

Fonte: Banco do Brasil

BB oferece solução de pagamento de tributos com criptomoedas

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O Banco do Brasil acaba de disponibilizar possibilidade de que contribuintes com criptomoedas custodiadas na Bitfy paguem seus tributos com esses ativos.

A Bitfy é uma startup especializada em soluções blockchain e investida do Programa de Corporate Venture Capital – CVC do BB. Com o arranjo, ela passará a atuar como parceira de arrecadação do Banco. O serviço permite aos parceiros (instituições financeiras, fintechs, entre outros) ofertar a solução de pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações para seus clientes, utilizando os convênios firmados pelo BB com entes e concessionárias de serviços públicos.

A iniciativa posiciona o Banco do Brasil na vanguarda de soluções modernas e eficientes e democratiza o acesso a novas tecnologias financeiras, além de trazer comodidade aos clientes, visto que amplia as opções de recebimento de tributos do setor público.

Para Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, “a nova economia digital é catalisadora de um futuro repleto de vantagens. Esta parceria possibilita ampliar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais com abrangência nacional e com o selo de segurança e confiabilidade do Banco do Brasil.”

A opção, por enquanto, é exclusiva para usuários do App Bitfy.

Funciona da mesma forma de quando o cliente paga um boleto com código de barras. Basta selecionar as criptomoedas com as quais ele deseja pagar o imposto, capturar o código de barras ou digitar a sequência de números. Todas as informações do tributo aparecerão para serem validadas, previamente à confirmação do pagamento.

Nesta solução, a conversão e a liquidação em Reais da criptomoeda escolhida ocorrem instantaneamente, com uma experiência segura e fluída, tanto para o cidadão quanto para o ente público, sem precisar de novos convênios ou alteração na forma de receber os tributos.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é responsabilizado por acidente de gerente que viajava a serviço

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A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil S.A. por acidente automobilístico sofrido por um gerente que viajava a serviço. O entendimento da Turma reforma o do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que afastou do trabalhador o direito à indenização por dano moral, material e estético. Para o relator do processo no TST, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, ficou provado que o empregado era obrigado a se deslocar constantemente entre cidades, a trabalho, sujeitando-se a riscos superiores aos enfrentados por outros trabalhadores.

O gerente viajava pelo menos três vezes por semana, principalmente entre Juiz de Fora e Varginha (MG). Na ação, ele sustentou que, na função que exercia, era responsável pelo próprio deslocamento, que era submetido a jornadas extenuantes e que, no dia do acidente, já acumulava mais de dez horas de expediente. Disse ainda que o veículo fornecido pela empresa era um modelo popular, sem mecanismos especiais de segurança, como air bags, freio ABS e outros itens, o que acentuou a gravidade do ocorrido.

De acordo com a perícia policial juntada ao processo, não foi possível identificar a real causa do acidente. O veículo que o gerente conduzia teria invadido a contramão e atingido outro veículo, “por perda do comando direcional”, mas os exames não conseguiram indicar se houve falha humana, mecânica, ou adversidades na pista. Diante disso, o juízo de primeira instância atribuiu a culpa pelo acidente ao próprio trabalhador.

O TRT-MG também afastou a teoria da responsabilidade objetiva da empresa, por não ter ficado comprovado o nexo de causalidade entre o acidente e a atividade realizada pelo gerente. Para o Regional, o fato de ele ser responsável pelo próprio deslocamento não configurou ato ilícito ou culpa da empresa.

Para a Terceira Turma do TST, no entanto, o fato de o gerente se deslocar entre cidades e assumir o papel de motorista demostra que o dano era virtualmente esperado, não havendo como negar a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil. Segundo o relator, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, a frequência com que o trabalhador era submetido a viagens rodoviárias, a serviço da empresa, o expunha a uma maior probabilidade de sinistro, o que configura risco no exercício da atividade. Por violação ao artigo 927 do Código Civil, a Turma, por unanimidade, determinou o retorno dos autos ao TRT de Minas Gerais para novo julgamento do pedido de indenização.

Fonte: Jusdecisum

Banco do Brasil confirma vitória de apoiada pela AGEBB, Kelly Quirino, para Caref

Publicado em: 10/02/2023

Com o fim do prazo para impugnação, o Banco do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8 de fevereiro), a eleição de Kelly Quirino como Caref (conselheira de representante dos funcionários no Conselho de Administração da empresa). A nova representante dos funcionários recebeu 19.091, ou 60,70% dos 31.429 votos válidos, enquanto o segundo colocado teve 1.235. Havia 91 candidatos.

“Com esse resultado, de mais de 50% dos votos, a vitória foi alcançada no primeiro turno. E isso mostra a importância da união e colaboração de todos que acreditam na representatividade de Kelly”, avalia Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretária da Mulher da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade que apoiou a candidatura de Quirino ao lado da maioria dos sindicatos.

Para Kelly, que é bancária do BB há 15 anos, o resultado alcançado não seria possível não fosse “a militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”. A nova Caref se torna, portanto, a primeira mulher negra eleita pelos funcionários para representá-los no Conselho de Administração.

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica Kelly. A Caref defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão, vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Próximos passos

Após a confirmação do resultado eleitoral, o próximo passo dentro do BB será a verificação dos requisitos de elegibilidade. Em seguida, o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança.

Para concorrer, ser eleito, tomar posse e exercer o cargo de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários, devem estar atendidos todos os critérios, exigências, requisitos, não impedimentos e vedações normativas e regulamentares aplicáveis ao cargo, conforme está previsto no regulamento eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

Associação de funcionários do BB entra no BC com denúncia contra novo vice-presidente

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) protocolou uma denúncia no Banco Central contra o novo vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, eleito nesta quarta-feira, 8, para o cargo.

Antes, Sasseron foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB). O documento, que é assinado pela Anabb e advogados do escritório Costa Couto, foi protocolado do BC na última sexta-feira, 3.

Na denúncia, a associação afirma que há indícios de que Sasseron teria se envolvido em “atos possivelmente passíveis de enquadramento como improbidade administrativa”, quando atuava na Previ, com aprovação de medidas que levaram ao aumento de salários de toda a diretoria que ocupou cargos nas entidades, e dele próprio, “de forma desprovida de limites”, entre 2008 e 2021.

A reportagem chegou a fazer contato com Sasseron, que foi nomeado hoje, por telefone e mensagem. Ele preferiu não se manifestar sobre o assunto. O nome dele passou pelo processo de elegibilidade da governança do banco.

Segundo a Anabb, dirigentes do BB e da Previ mantiveram vigente, por anos, uma situação jurídica no plano de previdência em que eles mesmos se beneficiavam de um salário de participação “ilegalmente superior ao dos outros participantes”. Isso teria ocorrido por causa de uma mudança nas regras de contratação.

Até 2008, os dirigentes, eram remunerados conforme regras da CLT, em um modelo em que verbas não-salariais – como abono-assiduidade, férias, folgas, licenças-prêmios, diárias, etc. – não faziam parte do salário de participação. A partir de 2008, porém, por deliberação dos próprios dirigentes em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a remuneração dos dirigentes passou a ter natureza jurídica de honorários, não mais se equiparando à remuneração conforme a CLT. Esses honorários não alteraram o valor da remuneração, mas incorporaram, dentro deles, todas as verbas salariais e também não-salariais.

Na prática, alega a Anabb, as verbas não-salariais acabaram compondo o salário de participação dos dirigentes, que passou a ser representado pela integralidade do vencimento de seus recém estabelecidos “honorários”. Somente em 2008, esses honorários globais dos dirigentes foram fixados em R$ 23,996 milhões, dinheiro que foi pago com recursos de todos os contribuintes da Previ e do próprio BB.

“Isto significa que, tão somente no ano de 2008, quase R$ 24 milhões foram indevidamente levados em consideração para elevar o salário de participação dos dirigentes do Banco do Brasil e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB), tal qual do direto de seguridade, entre os anos de 2006 e 2012, o senhor José Ricardo Sasseron, que participou ativamente dos atos destinados à viabilidade desta realidade de fatos”, afirma a Anabb. “Em outras palavras, o senhor José Ricardo Sasseron esteve envolvido neste esquema que possui a capacidade de gerar possíveis ações de improbidade administrativa em seu detrimento.”

A associação chega a destacar um trecho de outro documento, em que Sasseron teria confirmado a ciência de que os honorários globais recebidos pelos dirigentes da Previ, ele incluso, levam em consideração “inúmeros valores que não deveriam compor o salário de participação”. No entanto, na mesma nota, o então diretor afirma que “não se mostra materialmente possível à Previ ‘desconsiderar’” esses itens”.

“Em outras palavras, afirma que seria impossível à Previ corrigir o ‘rombo’ dos salários de participação de seus dirigentes, no sentido que não teria escolha outra se não se beneficiar pessoalmente da ausência deste teto”, afirma a Anabb.

Segundo a associação, essa condição se manteve até o ano de 2021, quando o teto remuneratório no salário de participação dos dirigentes foi estabelecido. “Não houve qualquer tipo de regularização da situação irregular entre os anos de 2008 e 2021. As consequências se encontram vigentes no presente e, até o momento, permanecerão vigentes no futuro”, alega a Anabb, sob o argumento de que esses benefícios pagos a mais vão engordar a aposentadoria desses ex-dirigentes.

A Anabb afirma ainda que Sasseron, quando era diretor de seguridade, chegou a oficiar a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – a qual já tinha esclarecido de que preciso reinstituir do teto do salário de participação – , que a Previ/BB teria “desistido” do processo de regularização do regulamento, que reinstituiria o teto salarial.

“Um ato unilateral, pois realizado à revelia da diretoria e do conselho, e que inequivocamente trouxe benefícios pessoais ao então Diretor de Seguridade e outros dirigentes”, afirma a associação. “Apesar do senhor José Ricardo Sasseron ter figurado como dirigente da Previ/BB somente entre os anos de 2006-2012, usufruirá dos benefícios pessoais obtidos com a ausência do teto no salário de participação durante toda a sua vida, tendo em vista que servirá como base de cálculo de valores receptíveis de forma previdenciária.”

Em novembro do ano passado, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma investigação sobre o pagamento de aposentadorias acima do teto para alguns funcionários da cúpula do Banco do Brasil. A decisão, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dizia que a remuneração extra-teto gera prejuízo para os demais beneficiados pelo plano de aposentadoria e para o Banco do Brasil. O ministro do TCU Aroldo Cedraz é o relator do caso.

Em agosto do ano passado, a Anabb questionou o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a prática de furar o teto da aposentadoria. Com um limite oficial de R$ 45 mil, a aposentadoria de executivos do banco já chega até R$ 70 mil.

A Anabb relata, por fim, que as informações foram encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, que repassou os dados à Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Outro lado

Todas as informações foram enviadas ao Banco Central, Banco do Brasil e Previ. O BC não se manifestou. O Banco do Brasil declarou que sua governança, regulada no seu Estatuto e nas normas aplicáveis, “impõe aos seus dirigentes um conjunto de regras criteriosas em relação à capacidade técnica e à reputação” e que “o Comitê de Elegibilidade verifica a adequação do dirigente ao cargo, para validação pelo Conselho de Administração”.

O BB afirmou ainda que “sempre observou as boas práticas de governança da Previ e em nenhum momento constatou irregularidades, sobretudo em relação à ausência de um teto de benefícios, uma vez que nunca gerou o pagamento de valores indevidos aos aposentados e muito menos comprometeu o equilíbrio do Plano. Fatos esses que foram devidamente acompanhados pelos órgãos de controle e fiscalização”.

A Previ declarou que não comenta as indicações do Banco do Brasil para cargos no seu Conselho Diretor.

Por meio de nota, informou que “toda concessão de benefício realizada pela Previ observa estritamente os regulamentos vigentes de seus planos de benefícios e reflete o disposto no contrato previdenciário. Essa regra vale para todos os associados”.

A instituição disse que seus planos “são geridos no modelo de capitalização, que prevê a formação de reserva de cobertura compatível para cada tipo de benefício, a partir das contribuições vertidas pelos seus participantes e pelo patrocinador, apurada segundo critérios técnico-atuariais mais aderentes à sua população de associados e observado o arcabouço normativo da previdência complementar fechada”.

A Previ declarou que conta com uma estrutura de governança que é referência no setor, fundamentada na decisão colegiada de órgãos estatutários com paridade de representação entre integrantes eleitos pelos participantes e indicados pelo patrocinador. “Até a presente data, não há qualquer registro interno de irregularidade que tenha sido cometida pelo dirigente em questão na administração da Entidade. Trabalhamos pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas e há mais de 118 anos temos cumprido pontualmente com a nossa missão de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.”

Fonte: Estadão

Novos executivos do Banco do Brasil tomam posse em Brasília

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) elegeu novos membros de cargos de gestão, com posse nesta segunda-feira, 6 de fevereiro.

Ana Cristina Rosa Garcia passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente Corporativo, posição anteriormente ocupada por Ênio Mathias Ferreira. Francisco Augusto Lassalvia é o novo Vice-Presidente de Negócios de Atacado, posição que era de João Carlos de Nobrega Pecego.

Ainda, Marisa Reghini Ferreira Mattos passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente de Negócios Digitais e Tecnologia, no lugar de Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de sexta-feira, 3, em queda de 0,63%, cotadas a R$39,20. A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de R$52,87, um potencial de valorização de 34,86%. De 16 analistas, 13 recomendam a compra e 3 posição neutra.

Fonte: Investing

 

BB: eleitos novos VP de Governo e Sustentabilidade Empresarial

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Nesta quarta-feira (8 de fevereiro), o Banco do Brasil (BBAS3) informou que seu conselho de administração elegeu José Ricardo Sasseron para ocupar o cargo de vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, posição anteriormente ocupada por Antônio José Barreto de Araújo Júnior.

Em outro comunicado, o banco estatal anunciou que Euler Antônio Luz Mathias foi indicado para ocupar o cargo de diretor de Governo.

A indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança, com vistas à eleição pelo conselho de administração.

O diretor que atualmente ocupa a respectiva posição continua a exercer suas funções regularmente até a investidura do indicado.

Fonte: Spacemoney

Banco do Brasil aumentará dividendos em 2024, projeta XP Investimentos

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Além de ser a companhia com os maiores dividendos do setor financeiro da bolsa, o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar o patamar de pagamento de proventos no ano de 2024, segundo projeções da XP Investimentos.

Conforme os dados da casa, as ações do Banco do Brasil devem ostentar um pagamento proporcional de dividendos (dividend yield, ou DY) de 11,6% neste ano. Já para o ano de 2024, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 12,2%, seguindo como o banco que mais paga proventos.

Segundo dados do Status Invest, atualmente o yield de BBAS3 é de 10,65%, dados os R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses. Segundo a XP, o único banco que tem potencial de ter um yield de dois dígitos, além do Banco do Brasil, é o Banrisul (BRSR6).

A estimativa é de que o banco gaúcho feche este ano com pouco mais de 7,5% de DY, mas suba esse patamar para 10,5% no ano que vem. Atualmente os papéis somam yield de 9,1%, segundo os dados atualizados do Status Invest, com R$ 0,88 pagos por ação.

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

Em entrevista ao Gestão Ativa, quadro semanal do YouTube do Suno Notícias, o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, as ações do Banco do Brasil seguem dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

BBAS3 é ação mais recomendada do setor

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Em um compilado de dezembro de 2022, 14 de 16 analistas recomendavam compra das ações do Banco do Brasil, incluindo avaliações de bancos e corretoras como XP, Credit Suisse, JP Morgan e Scotiabank.

A média estimada foi de R$ 55,20 de preço-alvo, ao passo que os papéis são negociados na casa dos R$ 40.

Renan Manda, analista que cobre o setor financeiro na XP, destaca que o banco é de longe o mais resiliente no setor e tem uma seguridade muito maior em relação aos pares.

Além disso, enxerga os múltiplos como muito baratos, dado o patamar atual, especialmente considerando o múltiplo de 0,7x preço sobre valor patrimonial.

“O Banco do Brasil acaba tendo menos provisão e a carteira cresce bastante com risco baixo. Isso traz mais receita com menos PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), e isso puxa o lucro muito para cima. O BB fica acima do ROE (Retorno sobre Patrimônio) de outros bancos, de 20%. Quando olhamos P/L, o lucro cresceu muito, e o múltiplo continua baixo. Ele parece muito descontado. Historicamente o BB tem desconto em relação aos pares por ser estatal”, comenta.

Fonte: Suno

 

Banco do Brasil projeta R$ 1 bilhão em negócios no Show Rural Coopavel

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O Banco do Brasil participa da 35ª edição do Show Rural Coopavel, a primeira grande feira do agronegócio brasileiro de 2023. Sediado em Cascavel (PR), o evento ocorre de 06 a 10 de fevereiro. O BB participou de todas as edições da feira e está presente mais uma vez fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária.

Além da presença física na feira, o Banco promoveu ações comerciais em 51 municípios do Paraná (PR) com a realização de 55 eventos pré-feira, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e contribuindo para a dinamização da economia da região.

Durante a feira, o BB consolida o apoio aos produtores rurais, promovendo ações de relacionamento e promoção de negócios como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes, realização de palestras técnicas, eventos e apresentação das soluções do BB para fomentar o agronegócio. Destaque para a apresentação Mulheres do Agro, que abordará, com a participação de clientes produtoras rurais, o papel das lideranças femininas no setor.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, destaca que “a parceria do BB desde a 1ª edição do Show Rural Coopavel demonstra o nosso compromisso histórico em apoiar os produtores rurais em todos os momentos, promovendo negócios para o crescimento da produção de alimentos e da sustentabilidade no campo. Vamos ampliar e fortalecer o fomento ao setor agropecuário, com proximidade, inclusão produtiva, assessoria financeira e soluções digitais”.

Loja Fundação BB – Apoio a Sustentabilidade

Clientes e participantes do Show Rural Coopavel poderão trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na “Loja Fundação BB – Livelo”. Todos os pontos doados, após convertidos em reais, serão repassados pela Fundação BB para projeto socioambiental no estado do Paraná, no âmbito do Programa Carbono Neutro BB.

Plataforma Broto – Acolhimento de propostas e novas soluções

Para impulsionar os negócios durante a feira, o acolhimento de intenções de propostas de financiamento pode ser realizado pela plataforma Broto de forma rápida e simples:

O Broto apresenta novidades, com a disponibilização na plataforma de opção de consulta à tabela Fipe de preços de máquinas agrícolas usadas. Com a solução, o Broto facilita a jornada dos produtores rurais que estão pesquisando tratores e colheitadeiras usadas no ambiente digital, auxiliando na tomada de decisão.

Para consultar, acesse a página do Broto e clique em “Tratores, Colheitadeiras e Produtos Usados”. O cliente será direcionado para a ferramenta da Fipe. Nela, ao indicar marca, modelo e ano do trator ou colheitadeira, visualiza o preço médio da máquina no mercado nacional.

O portfólio de produtos anunciados no Broto está ainda mais amplo, passando a oferecer novas opções para os clientes investirem em seus negócios com comodidade e segurança. A loja do Broto conta com três novas categorias: Pecuária, Peças Agrícolas, e Transporte e Mobilidade. Atualmente, a vitrine virtual da plataforma conta com mais de 5 mil produtos e serviços.

Registro Cartorário Eletrônico – Cédula de Produto Rural (CPR)

O Banco do Brasil consolida sua oferta de soluções digitais durante o Show Rural 2023, com o lançamento do registro cartorário eletrônico para operações de Cédula de Produto Rural (CPR). A solução, que já contemplava operações de custeio, passa a permitir aos produtores encaminharem o registro do financiamento no momento da contratação de forma digital, também, para as operações de CPR.

Agricultura Familiar – Pronaf

Para ampliar o apoio aos pequenos produtores da agricultura familiar, o Banco do Brasil celebra a contratação de operações no âmbito do Pronaf para aquisição de tratores, reforma de instalações produtivas e aquisição de imóvel rural no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

Fonte: Banco do Brasil

Funcionários do Banco do Brasil devem fazer declaração no e-Patri

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Funcionários da ativa do Banco do Brasil foram orientados, em recente comunicado interno, sobre a obrigação de fazerem a declaração anual de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ao Sistema eletrônico de Informações Patrimoniais e de Conflitos de Interesses (e-Patri).

Nesse mesmo comunicado da Diretoria de Gestão e Cultura de Pessoas (Dipes), os funcionários receberam o endereço do sistema e-Patri, com instruções de como fazer a declaração até o dia 28/02.

Vale destacar que essa é uma obrigação legal, em conformidade com o Decreto 10.571/2020. Dessa forma, todos os funcionários da administração pública, direta ou indiretamente, incluindo de empresas de economia mista como o BB, devem fazer a apresentação da Declaração de Bens e Rendas, referente aos anos-calendários 2020 e 2021.

Fonte: Agência ANABB

Agente de TI para o concurso Banco do Brasil: salário quase dobra em 6 meses

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Uma das funções contempladas para o concurso Banco do Brasil, que está com edital em andamento, é a de Agente de Tecnologia. O cargo exige apenas formação em nível médio e é uma das grandes oportunidades para o concurseiro que busca uma oportunidade.

Nesta matéria você encontra todos os detalhes sobre a progressão de carreira, vantagens e salários que quase dobram em seis meses de atuação.

De acordo com o edital de abertura do concurso Banco do Brasil, os salários iniciais foram estipulados nos valores de R$ 3.622,23. As jornadas são de 30 horas semanais, ou seja, 6 horas por dia.

A carreira de Agente de Tecnologia do BB inicia na aprovação no certame, onde o aprovado assume a função de escriturário.

Após três meses de estágio probatório segue para período de Trainee, de mais três meses, e a partir daí pode pleitear ascensão na carreira, a depender do desempenho. Confira a estrutura:

Se considerarmos o total cash, que é a soma dos benefícios que você pode receber por ano no cargo, as remunerações médias mensais são de:

Escriturário – R$ 8.719,62
Trainee – R$ 13.511,16
Assessor de TI III – R$ 15.767,89

Perceba que em um período de seis meses (de escriturário a assessor), os salários quase atingem o dobro do quantitativo.

Atenção: estes valores são referentes aos salários brutos e nestes cálculos estão compostas a remuneração fixa, possíveis bônus e outros benefícios.

Fonte: Direção Concursos

 

Brasil tem o menor número de agências bancárias da série histórica

Publicado em: 03/02/2023

O Brasil fechou 394 agências bancárias em 2022. O país tinha 17.908 unidades em dezembro do ano passado, o menor número anual da série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 2007. A diminuição foi puxada pelos principais bancos privados do país (Bradesco, Santander Brasil e Itaú), que encerraram as atividades de 377 agências. O BB (Banco do Brasil) instalou mais 3 unidades no ano passado, enquanto a Caixa Econômica Federal não fez alterações. Os bancos menores fecharam 20 unidades em 2022.

Os cortes nas estruturas físicas das empresas se devem à digitalização do setor financeiro. As modalidades de pagamentos e transferências reduziram significativamente a necessidade da ida de consumidores às agências bancárias. Um exemplo disso é o Pix, que, desde março de 2021, é o instrumento de pagamento mais utilizado no país –ainda que não movimente valores maiores que boletos e outras transferências interbancárias.

A ferramenta de pagamento instantâneo foi lançada em novembro de 2020 e se popularizou mais do que o esperado pelo Banco Central. O Pix acelerou o fim de parte das agências bancárias. Cinco anos antes, em 2017, o Brasil tinha 21.833 agências bancárias. Caiu 3.925 até 2022.

Depois da pandemia, os grandes bancos fecharam 2.563 unidades. Eram 17.920 em fevereiro de 2020. Caiu para 15.357 em dezembro de 2022. Só o Bradesco eliminou 1.599 unidades. O Itaú, 416.

DIGITALIZAÇÃO DO MERCADO

O mercado também aderiu aos bancos digitais que quase não têm agências. Um deles é o Nubank, que conta com 3 escritórios para funcionários e detém 70 milhões de clientes no Brasil, mais do que o Santander Brasil (62,03 milhões). Se somar a clientela de Nubank, Banco Original (47,99 milhões), Banco Inter (23,22 milhões), C6 Bank (22,91 milhões), há 163,2 milhões de contas cadastradas.

Em 2022, a instituição financeira que mais tinha agências bancárias era o Banco do Brasil, com 3.983 unidades. A estatal atende 74,1 milhões de clientes.  Já a Caixa tem 148 milhões de contas cadastradas, mas tinha menos unidades no ano passado: 3.372.

Saiba quais bancos têm mais consumidores em proporção ao número de unidades:
• Banco do Brasil – 18.600 por agência;
• Santander Brasil – 24.100 por agência;
• Bradesco – 35.800 por agência;
• Itaú – 38.300 mil por agência;
• Caixa – 43.900 mil por agência.

O QUE DIZEM OS BANCOS

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que as instituições financeiras estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, com maior utilização dos canais digitais, que oferecem mais comodidade.
Dados da federação indicam que o número de postos para atendimento bancário tem se mantido estável ao longo dos anos. Passou de 37.800 em 2020 para 37.500 em 2021.

“O avanço dos serviços digitais tem levado as instituições financeiras a contratar um grande volume de profissionais, especialmente em áreas como TI e segurança contra fraudes digitais, por exemplo”, disse a Febraban. Leia a íntegra do comunicado (20 KB).

• Banco do Brasil:

“O BB estuda continuamente as melhores soluções para equilibrar a capacidade operacional das suas dependências, buscando a melhor experiência para o cliente, resultando em maior satisfação, além de ter participação fundamental no crescimento econômico das praças onde atua. Nesse sentido, ajustes pontuais na topologia da rede BB são efetuados de forma constante, visando a adequação da força de atendimento nas dependências bancárias.”

“Além da contínua mudança do perfil e comportamento do consumidor observada ao longo do tempo, a pandemia impulsionou o uso de soluções e canais digitais, acelerando de forma exponencial a quantidade de adeptos às soluções de atendimento remoto, especialmente quanto às demandas transacionais. O Banco do Brasil busca estar disponível para seus clientes nos canais de sua preferência, seja de forma presencial ou remota. As unidades de atendimento presencial são constantemente adequadas para se adaptar à variação do volume de atendimentos realizados, de forma a estarem prontas para prestar atendimento de excelência aos clientes BB.”

• Bradesco:

O banco disse que possuía 2.871 agências em setembro de 2022, e que o número de dezembro será divulgado no próximo balanço. Leia o que disse sobre o mercado:

“O Bradesco tem promovido uma mudança estrutural em seu modelo de atendimento, transformando parte de suas agências em unidades de consultoria de negócios, tanto para investimentos como para empréstimos a pessoas físicas e jurídicas.”

Dentro desse processo de otimização, algumas agências passaram por uma adequação do seu tamanho físico e outras por uma fusão de unidades sobrepostas, como, por exemplo, aquelas localizadas a poucos metros uma da outra. A transformação do modelo de atendimento e otimização da presença física permite ao Bradesco maior eficiência na gestão de seus custos. Os clientes continuam contando com uma ampla presença física em todo o país.”

“O banco está presente em todos os municípios do Brasil através de sua rede de agências, unidades de negócios e correspondentes bancários que possuem a mais atualizada tecnologia financeira para prestação de serviços. Vale acrescentar que atualmente 98% das transações são feitas pelos canais digitais do banco.”

• Itaú:

“As agências físicas do Itaú Unibanco em todo o Brasil seguem cumprindo papel relevante como espaços mais humanizados de relacionamento e consultoria. O atendimento presencial continua sendo peça importante no processo de transformação pelo qual o banco passa e ocorre cada vez mais integrado ao digital – para que o cliente tenha um atendimento de qualidade por meio de qualquer um deles e defina, com base em suas próprias demandas, quando deve acionar um ou outro. Neste contexto, e diante do aumento da procura por atendimento em outros canais, como internet, celular e agências digitais, o banco avalia constantemente a adequação de sua rede de agências às novas necessidades dos clientes.”

• Santander Brasil:

“Para o Santander, a aceleração da transformação digital trouxe avanços no modo de servir um cliente que quer ser atendido com excelência como, quando e onde estiver. De 2019 a outubro 2022, o Banco registrou um crescimento de 56% no número de clientes que acessam algum canal digital (internet banking e mobile) – em média, são mais de 535 milhões de acessos on-line ao mês. Isso trouxe mais eficiência e comodidade aos consumidores, permitindo a readequação da rede de agências, abrindo espaço para a ampliação do atendimento remoto e da presença física do Banco no interior do Brasil, onde há potencial para receber novas lojas.”

“Em 2022, grande parte da redução no número de pontos de atendimento se deveu à consolidação de códigos de agências no Banco Central e não ao fechamento de endereços. Somente em 2021, foram abertas 120 lojas Santander e, até o final do terceiro trimestre de 2022, foram inauguradas 35.”

• Caixa Econômica Federal:
“A CAIXA está presente em mais de 99% dos municípios brasileiros, com 53,3 mil pontos de atendimento, sendo a instituição financeira com maior capilaridade no país.”

“A rede de atendimento do banco contava em 31/12/2022 com cerca de 4,3 mil unidades próprias de atendimento, sendo 3.372 agências e 926 pontos de atendimento. Em 2021, eram 4,28 mil unidades de atendimento (3.372 agências e 910 postos de atendimento); e em 2020, eram 4,17 mil (3.372 agências e 797 postos de atendimento).”

“O processo de abertura de novas unidades para a Rede de Atendimento CAIXA avalia, além dos critérios do banco comercial, a promoção da inclusão social, bancária e digital da população brasileira.”

Fonte: Poder 360

Banco do Brasil e Itaú devem repetir bons números no quarto trimestre

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Os resultados dos grandes bancos listados na Bolsa brasileira, referentes ao período entre outubro e dezembro de 2022, vão reforçar tendências vistas no trimestre anterior, de acordo com os analistas. De maneira geral, as receitas das instituições financeiras devem continuar crescendo, impulsionadas pelas taxas de juros, que seguem elevadas e continuarão assim por mais tempo. Por outro lado, o mercado vai estar de olho nas provisões para empréstimos inadimplentes dos “bancões”, sobretudo após a recuperação judicial das Americanas (AMER3).

A equipe de análise da XP acredita que os bancos tenham se mantido resilientes no quarto trimestre de 2022 e espera sólido crescimento de carteira, com um aumento apenas marginal da inadimplência. As preferências da XP no setor são Itaú (ITUB4) e Banco de Brasil (BBAS3) e, segundo a casa, ambas as instituições financeiras devem ser destaques positivos na temporada.

“Incrementos marginais na inadimplência dos bancos devem ter um impacto assimétrico nos resultados do 4T22, com um impacto menor no Itaú e no Banco do Brasil, devido ao portfólio mais defensivo das suas carteira, e índices de cobertura mais elevados em comparação aos pares”, escreveram os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães.

Assim sendo, a previsão é que Itaú e BB continuem liderando o segmento em termos de rentabilidade, “apresentando impactos apenas marginais, em decorrência do ambiente desafiador em seu ROE”.

Eles também acreditam que a margem com mercado de Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Santander deve se manter pressionada pelas altas taxas de juros no longo prazo – efeito que deve perdurar pelos próximos trimestres.

O UBS BB, em relatório assinado pelas analistas Thiago Batista e Olavo Arthuzo, afirma esperar que a qualidade de crédito dos bancos continue se deteriorando no quarto trimestre. “Mas agora, a qualidade do segmento corporativo estará no radar”, afirma a equipe de análise.

O banco observa que a taxa de inadimplência de empréstimos para grandes corporações está no menor nível histórico, mas há diversos sinais de que os ventos favoráveis ao segmento estão acabando.

“A combinação de juros altos (por um longo período) e uma expansão modesta do PIB deve levar a mais eventos negativos nos próximos trimestres”, escreveram Batista e Arthuzo. Eles citam a recuperação judicial de Americanas como um dos maiores exemplos, mas os empréstimos vencidos das grandes empresas também devem aumentar daqui para frente.

Os analistas do UBS BB não descartam que os grandes bancos possam lançar despesas com provisões referentes a Americanas já nos balanços do quarto trimestre de 2022, mesmo o evento tendo ocorrido em janeiro deste ano.

Os analistas da Moody’s também acreditam que os balanços dos bancos sejam enfraquecidos pelas provisões relacionadas à varejista, tanto os do quarto trimestre de 2022 quanto os do primeiro trimestre de 2023.

“Dada a materialidade deste caso, os bancos provavelmente incorporarão provisões iniciais para Americanas nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2022”, escreveram.

“Acreditamos que esse seja um tema para 2023, mas não seria uma surpresa para nós se alguns bancos começassem a provisioná-lo já no 4T22”, diz o JP Morgan em relatório.

Em relação ao crédito para pequenas e médias empresas, a inadimplência segue bem abaixo da média, mas uma deterioração no futuro não deve ser descartada, segundo o UBS BB.

“Observa-se que, apesar do nível incomumente baixo de inadimplência corporativa, os bancos mantiveram um nível decente de provisões, já que empréstimos de alto risco se mantiveram em níveis elevados”, escreveram os analistas.

De acordo com o UBS BB, caso a taxa de inadimplência das grandes corporações volte às médias históricas, os bancos teriam de provisionar 100% desses empréstimos – nesse caso, as instituições financeiras precisariam provisionar R$ 7,3 bilhões. Se a inadimplência chegar às máximas históricas, os bancos teriam de provisionar mais de R$ 20 bilhões, nos cálculos dos analistas do UBS BB.

O Bradesco BBI acredita que os resultados dos bancos no quarto trimestre apresentem tendências semelhantes às vistas no terceiro – crescimento sólido da receita com juros, enquanto as provisões devem continuar aumentando, diante da deterioração do portfólio de empréstimos pessoais. O banco não incluiu o impacto da exposição às Americanas em suas estimativas.

O BBI também espera que os bancos apresentem projeções conservadoras para 2023, sobretudo em termos de crescimento de lucro. Para a equipe do analista Gustavo Schroden, a qualidade dos ativos continua sendo um risco para este ano, tanto na parte de empréstimos individuais quanto crédito corporativo. A perspectiva de desaceleração da economia também deve ser embutida no guidance das instituições financeiras.

De maneira geral, o BBI acredita que haverá uma desaceleração, sobretudo, em empréstimos pessoais e cartões de crédito. Um mix mais conservador deve ofuscar parte das receitas esperadas com juros ainda em patamares elevados. E as provisões para inadimplência tendem a crescer em uma velocidade maior que a da carteira de empréstimos em si. Investimentos em tecnologia e salários mais altos, por outro lado, devem aumentar custos operacionais das instituições financeiras este ano.

Veja a seguir, o que os analistas esperam para os resultados Banco do Brasil referentes ao quarto trimestre de 2022.

Banco do Brasil: receita com juros deve impulsionar lucros

O BB será o último entre os grandes bancos a divulgar resultados referentes ao quarto trimestre de 2022. O balanço vai ser apresentado no próximo dia 13 de fevereiro, após o fechamento dos mercados. O consenso Refinitiv aponta para lucro líquido de R$ 8,073 bilhões, alta de 36,13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nas previsões da XP, a carteira do crédito do banco deve apresentar forte crescimento, impulsionado pelo crédito rural, que ultrapassou R$ 300 bilhões.

A XP projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,2 bilhões no trimestre, uma alta de 53% em bases anuais e de 1% na comparação trimestral. O retorno sobre patrimônio líquido do banco (ROE), que terminou o terceiro trimestre em 19%, deve alcançar os 20% ao final do quarto tri. Um ano antes, o ROE estava em 15%.

Nos cálculos da casa, a margem financeira bruta (NII) do Banco do Brasil deve alcançar R$ 19,813 bilhões no quarto trimestre, alta de 34% na comparação com um antes e de 1% frente ao terceiro tri. O número tende a ser impulsionado por spreads e resultados de tesouraria mais fortes.

A XP também espera um aumento de 12% nas receitas com serviços, em bases anuais, para R$ 8,760 bilhões.

Sobre a taxa de inadimplência, a XP prevê um aumento marginal de 16 pontos-base para 2,5%, “ainda sendo a menor entre seus pares, refletindo o perfil defensivo de sua carteira”. Apesar do aumento da inadimplência, os analistas da casa preveem um aumento no índice de cobertura para 240%.

“Este nível de cobertura saudável reforça a solidez de seu balanço e o baixo risco de um aumento abrupto do provisionamento pressionando seus resultados no curto prazo”, escreveram Manda e Guimarães.

O Bradesco BBI acredita que o lucro do BB no quarto trimestre será amparado por um forte crescimento nas receitas com juros.

“O Banco do Brasil deve apresentar mais um um conjunto de resultados sólidos, apoiado pelo forte crescimento das receitas com juros, enquanto as provisões devem se manter relativamente estáveis, ainda que a inadimplência continua se deteriorando pelo lado dos empréstimos pessoais”, escreveram os analistas.

As receitas com juros estimadas pelo BBI para o Banco do Brasil estão em R$ 19,660 bilhões no quarto trimestre. Já as provisões, em R$ 5,108 bilhões. O lucro líquido recorrente, nos cálculos dos analistas, cresceram de R$ 5,930 bilhões no terceiro trimestre para R$ 7,882 bilhões no quarto. O ROAE deve ficar em 20,1%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

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O CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, o Banco do Brasil (BBAS3) segue dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

Sobre o agronegócio, a tese também contempla um otimismo com commodities agrícolas dado o cenário de reabertura na China.

“Falando do agro, temos um cenário na China em que o governo influencia muito e, agora, deve ter um estímulo na reabertura pós-covid, ocasionando um cenário não só benéfico para commodities como minério, mas também soja, carne e outras vinculadas à comida e alimento – e o Brasil é justamente o player mais competitivo do planeta nesse setor”, explica.

Ao ser questionado sobre o impacto da inadimplência no setor – que fez ações do Bradesco (BBDC4) afundarem na última temporada de balanços – o especialista da Suno Asset destaca que o Banco do Brasil deve ser menos afetado.

“O BB tem esse ‘grande cliente’ que é o agro. A inadimplência deve aumentar na margem, mas dentre os bancos ele segue sendo o mais bem posicionado.

Banco do Brasil é tech

Além das vantagens competitivas no agronegócio, o gestor também destaca que a parte de digitalização do banco melhorou e o coloca patamar igual ou superior do que o de fintechs.

“A área de investimentos e o nicho digital eram pontos que os investidores mais olhavam, e o Banco do Brasil tem um aplicativo muito utilizado e que é mais bem avaliado do que o Nubank, por exemplo, que é um queridinho de muitos usuários; apesar de a nota [nas lojas de apps] do Nubank ser um pouco maior, o número de avaliações ainda é mais restrito”

Dividendos de BBAS3

Além da exposição ao crédito mais ‘seguro’, outros analistas consultados pelo Suno Notícias destacaram as altas projeções de dividend yield (DY) para os ativos.

Nas projeções da XP, o BB deve ser o maior pagador de dividendos do seu setor neste ano e no próximo.

Segundo dados do Status Invest, os dividendos do Banco do Brasil representam um DY de cerca de 10,2%.

Isso porque foram R$ 4,17 pagos por ação ordinária do Banco do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Terra

Banco do Brasil: GDP não pode ser usada para punir bancário

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Desde 2016, bancários e bancárias do Banco do Brasil percebem que o banco vem implementando uma política cruel de descomissionamento de seus empregados com a justificativa de adequação de seus quadros. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, em um primeiro momento, o processo de descomissionamento se deu sob o argumento de reestruturação e atingiu, em sua maioria, empregados que já exerciam função comissionada por mais de dez anos.

Desde o primeiro momento, a entidade se posicionou contrária à redução de remuneração dos descomissionados que exerciam função comissionada por mais de dez anos e obteve inúmeras vitórias em processos individuais e, inclusive, em demanda coletiva proposta. Segundo o advogado do Sindicato, Breno Vargas, o Banco do Brasil alterou a sua estratégia. “Começou a fazer o descomissionamento por alegado desempenho insatisfatório, usando um instrumento que servia para procurar melhorar o desempenho de seus trabalhadores e trabalhadoras para justificar. O banco passou a usar a GDP, um instrumento de avaliação do empregado, para justificar o descomissionamento”, explica Vargas.

Para tanto, conta o advogado, o Banco do Brasil alterou os critérios utilizados na avaliação. Fundamentalmente, a GDP era uma avaliação feita pelo superior, pelos pares, subordinados e pelo próprio empregado. Era uma avaliação que servia para aperfeiçoar o trabalho e impedia o assédio estrutural no processo. “O banco alterou o processo e passou a dar para a avaliação do superior um peso de decisão. Ao mesmo tempo, passou a orientar os gestores a procederem avaliações negativas para os empregados que precisavam ser descomissionados”, afirma.

O SindBancários denunciou a prática de assédio moral relacionada à utilização da GDP – Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados, criada para auxiliar no desenvolvimento dos funcionários com o intuito de melhorar seu desempenho. Em ato no ano passado, o movimento sindical alertou aos empregados sobre a utilização da GDP de forma distorcida pelo banco.

Descomissionamento após 40 anos

Em meio a esse cenário, veio à tona o caso de um bancário, Gerente de Segmento do PSO, com mais de 40 anos de banco e quase 35 anos de função comissionada. O gerente, com carreira irretocável, reconhecida pelo próprio banco através de sua rápida e constante ascensão, bem como pelos colegas, que sempre demonstraram respeito e admiração pelo seu trabalho, foi descomissionado por um alegado desempenho insatisfatório.

Segundo a assessoria jurídica do sindicato, o caminho foi a busca pelo judiciário. E a resposta veio de forma didática. A Dra. Simone Paese, juíza da 19ª. Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedeu uma antecipação de tutela, determinando a manutenção da remuneração deste trabalhador injustamente descomissionado.

Confira a transcrição de parte da decisão que concedeu a liminar:

“Some-se a isso, a discussão existente acerca da última avaliaçãodo autor, que, após mais de 35 anos no Banco com avaliações positivas e que, inclusive, deram margem a galgar relevantes posições na instituição, mereceu um conceito insatisfatório.

Sem adentrar nessa questão, que é por demais complexa e merece maior exame e atenção na instrução probatória, mas apenas para a fundamentação, faz-se necessário ressaltar que houve alteração nos critérios de avaliação e que, mesmo sendo “cruzada”, isto é, do superior hierárquico, dos subordinados e de seus pares, não parece justo que a palavra final seja de apenas um desses segmentos, pois a soma de todos os demais percentuais (mesmo que muito positivos) não chegam ao percentual de quem decide, unipessoalmente. Isso não é paritário e está longe de ser justo, consubstanciando, isto sim, critério hábil a esse tipo de prática, que apenas prejudica o trabalhador à revelia de outras posições.

O reclamado traz, a título de amostragem, o resultado das avaliações, sem atentar que em muitas das sugestões/orientações (em 2021, por exemplo), o banco sequer estava atuando a pleno no mercado, em razão da pandemia, o que é público e notório, inclusive aqui mesmo, no prédio da Justiça do Trabalho, onde não havia atendimento integral e funcionários em número suficiente para responder atodas as demandas.

Não se pode “cobrar”, assim, de um funcionário admitido em 1979, com 35 de exercício de função de confiança e reportado ao cargo comissionado inúmeras vezes – certamente por seu bom desempenho – , que no curso ou logo após o final do grande isolamento social causado pela pandemia do COVID-19, por exemplo, cumprisse à risca de forma imediata, o contido nos relatórios de manutenção predial, em razão de postos em desacordo com o “esperado” pelo banco, ou acionamento de carro oficina, utilização de verbas de pequeno vulto ou equipe residente.

É pequeno o argumento para suprimir dos ganhos de quem trabalha há 43 anos no Banco, parte relevante de sua contraprestação pelo trabalho, ao que tudo indica, prestado a contento até a novel forma de avaliação criada pelo réu.”

O diretor do SindBancários Ronaldo Zeni comemorou a decisão: “Este caso é importante. A gente sempre defendeu que as avaliações não podem servir para descomissionar empregados que tem uma história no banco, especialmente quando estas avaliações são decididas pela gestão, em clara alteração de critérios até então adotados e violando direitos dos empregados e empregadas”. Zeni finaliza dizendo que “a GDP sempre serviu como ferramenta de aperfeiçoamento, nunca como ferramenta de punição do trabalho.”

Para a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres, é muito importante esse reconhecimento sobre a forma injusta que o bancário do BB vem sendo tratado. “A GDP está sendo deturpada no seu objetivo de contribuir com o desenvolvimento do funcionário, sendo usada como ferramenta de assédio e punição. Essa decisão nos fortalece a manter a vigilância e a denúncia desses casos”, destacou a dirigente.

Fonte: SindBancários, com informações da Assessoria Jurídica

 

Banco do Brasil fará concurso para contratar PCD, determina TCU

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Decisão unânime do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Banco do Brasil realize concurso público para a contratação de pessoas com deficiência (PCD). Isso acontece porque a estatal, segundo o órgão de controle, está em desconformidade com a Lei 8.213/1991, que estabelece uma cota mínima para esse público no quadro de funcionários das empresas, a depender do seu porte.

Dessa forma, o TCU determinou que a estatal realize um novo concurso público para o provimento de vagas e a formação de cadastro reserva exclusivamente para pessoas com deficiência, até que seja atingido o percentual mínimo de ocupação previsto em lei. A seleção poderá ser feita paralelamente ou alternadamente aos concursos gerais.

Além disso, o Banco do Brasil terá que divulgar em seu portal informações atualizadas sobre o total de postos de trabalho ocupados na entidade. No quadro informacional, deverá ser especificado o percentual ocupado por pessoas com deficiência, habilitadas, ou beneficiários reabilitados da Previdência Social.

A relatoria do processo foi do ministro Aroldo Cedraz. O plano de ação para a implementação das determinações deve ser encaminhado pela empresa ao TCU no prazo de 90 dias.
O que diz a lei:

O art. 93 da lei 8.213/1991 determina que empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas. A obrigação segue esta proporção:

  • Para empresas com até 200 empregados: 2%
  • Para empresas com 201 a 500 empregados: 3%
  • Para empresas com 501 a 1.000 empregados: 4%
  • Para empresas 1.001 ou mais funcionários: 5%.

Fonte: Metrópoles

 

Teleatendente terceirizada consegue enquadramento como bancária do BB

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O Banco do Brasil foi condenado subsidiariamente a pagar as verbas garantidas à categoria dos bancários a empregada terceirizada que prestava serviços de atendente de telemarketing pela empresa Mobitel S.A. O banco recorreu, mas a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso, entendendo que a empregada desempenhava atividades tipicamente bancárias, devendo, portanto, ser mantida a decisão que condenou o banco.

Foi esse também o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), que impôs a condenação ao banco, afirmando que a empregada tem os mesmos direitos assegurados aos bancários. No entendimento da empregadora, o trabalho da teleatendente se limitava a prestar informações básicas aos clientes do banco, tomador do serviço.

Ao examinar o agravo, o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator, afirmou que, para se chegar a conclusão diferente da adotada pelo TRT no sentido de que as atividades desempenhadas pela teleatendente eram tipicamente bancárias, seria necessário reexaminar as provas constantes dos autos, o que não é possível nessa instância extraordinária, nos termos da Súmula 126 do TST.

Atividade fim

O ministro Mauricio Godinho Delgado seguiu o voto do relator, acrescentando que a prova colocada no acórdão regional é muito clara ao demonstrar que, embora submetida a uma chefia imediata da empresa prestadora de serviço, a empregada exercia função fundamental para o banco. O magistrado disse que hoje se resolve tudo pela internet ou pelo telefone, ou, então, tem de se agendar um horário para ir à agência. Assim, quem está do outro lado da linha está exercendo atividade fundamental para o banco. “O cliente não quer nem saber se é uma empresa ‘x’ ou banco ‘y’ que está atendendo”, observou. “Se for mal atendido, obviamente que o responsável é o banco”.

“Antigamente essa função era exercida diretamente pelos bancos, só que os bancos decidiram terceirizar. É a terceirização de atividade fim”, afirmou Godinho Delgado, esclarecendo que se trata de uma atividade fundamental. “Sem ela o banco não existe, porque precisa de cliente, é claro”.

Também seguindo o voto do relator, o ministro Alberto Bresciani destacou o fato de haver prova testemunhal e afirmações do próprio preposto que evidenciam a existência de funcionários do banco que desenvolviam as mesmas funções realizadas pela empregada terceirizada.

Assim, a decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisum

BB é reconhecido como banco mais sustentável da América do Sul pela segunda vez

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O Banco do Brasil recebeu pela segunda vez consecutiva o título de Banco Mais Sustentável da América do Sul, pela Capital Finance International (CFI.co). O prêmio contou com a votação de leitores, assinantes e funcionários do periódico inglês CFI.co, além de entidades como o Grupo Banco Mundial, órgãos da ONU e da União Europeia. O BB também foi líder no prêmio em 2021, e em 2016 venceu na categoria de Melhor Equipe de Gestão ESG Brasil.

A premiação busca identificar lideranças bancárias que enfrentam demandas de criação de valor para os acionistas e que fornecem atendimento ao cliente de forma sustentável, com produtos que ofereçam oportunidades de inovação e crescimento.

O painel de seleção do prêmio CFI.co usa uma ampla gama de critérios para apoiar nas decisões sobre a premiação, com base em informações coletadas pela própria equipe de pesquisa, como Criação de Valor e Inovação; Atendimento ao Cliente; Governança Corporativa; Liderança Executiva; Uso de Tecnologia; Responsabilidade Social; Estabilidade Financeira e Desempenho e Estratégia Climática.

Referência em sustentabilidade

Além da premiação feita pela Capital Finance Internacional, em janeiro de 2023, o Banco do Brasil também foi reconhecido pelo ranking Global 100 de 2023, da Corporate Knights, como o banco mais sustentável do Planeta pela quarta vez. O BB também foi a única empresa brasileira premiada, aparecendo na 15ª posição do ranking geral.

Saiba mais sobre o reconhecimento em: https://cfi.co/awards/banking/2023/banco-do-brasil-best-sustainable-bank-south-america-2022/

E saiba mais sobre a atuação do BB em sustentabilidade, aqui: bb.com.br/sustentabilidade

Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões de prefeitura por convênio descumprido

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O Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões da Prefeitura de Americana, no interior de São Paulo, por conta do descumprimento de convênios firmados em 2009 e 2012. A administração municipal teria deixado de abastecer um fundo de reserva utilizado para pagamento de débitos judiciais.

Os convênios permitiam que o banco antecipasse para a prefeitura 70% dos valores dos depósitos judiciais fiscais. Ou seja, mesmo antes de a Justiça decidir sobre os processos referentes a tributos municipais, a prefeitura recebia essa parte do valor em juízo.

No final do processo, se vencesse, a administração municipal receberia os outros 30%. Mas, em caso de derrota da prefeitura, o contribuinte envolvido no processo tinha direito a receber o valor integral. O dinheiro saía do fundo de reserva, que deveria ser abastecido pelo Executivo. Contudo, em determinado momento, o saldo do fundo passou a ser insuficiente para o pagamento aos contribuintes que venciam os processos.

Quando o Banco do Brasil entrou com a ação, em junho 2014, faltavam R$ 31,9 milhões para recomposição do fundo. Oito anos e meio depois, o valor atualizado é de R$ 49,4 milhões.

Houve dois convênios. O primeiro, assinado em 2009, era entre a administração municipal e a antiga Nossa Caixa, que depois acabou incorporada ao Banco do Brasil. O outro acordo, desta vez firmado com o Banco do Brasil, vigorou entre dezembro de 2012 e o final de 2013.

A prefeitura já foi condenada em primeira instância pela 2ª Vara Cível de Americana, em maio de 2018. Na ocasião, a Justiça concedeu tutela antecipada, ato que adianta os efeitos do julgamento – os efeitos, nesse caso, são o pagamento do valor devido.

O Executivo entrou com recurso, que está em análise no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo). Porém, como já obteve tutela antecipada, o Banco do Brasil moveu, no último dia 16, uma ação para cumprimento provisório da sentença, ou seja, para recebimento do valor determinado em primeira instância.

Procurada pela reportagem nesta sexta-feira, a prefeitura disse não ter sido notificada formalmente sobre o cumprimento de sentença e apontou que, assim que for, se manifestará nos autos do processo.

Fonte: O Liberal

 

Kelly Quirino recebe mais de 60% dos votos na eleição Caref BB

Publicado em: 27/01/2023

Kelly Quirino recebeu 60,70% dos votos para Caref BB no primeiro turno para o cargo que representará os funcionários no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, nos próximos dois anos. Com mais da metade dos votos, a candidata, apoiada pela AGEBB, representantes eleitos da Previ, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo, vence a disputa sem a necessidade de um segundo turno, que estava previsto para fevereiro.

O resultado ainda é preliminar. Conforme as regras do edital, os números finais serão divulgados, pela Comissão Eleitoral, somente no dia 8 de fevereiro. Em nota, após a apresentação dos resultados, Kelly disse estar grata “a cada um e cada uma que participou desse processo e acolheu nossas propostas em cada local de trabalho onde estive”. A candidata recebeu no total 19.091 votos, uma larga diferença em relação ao segundo colocado, que recebeu 1.235. Participaram da disputa 91 candidatos.

“Atingimos um resultado importante, 60% dos votos válidos, que reforça um projeto de unidade, apoiado pelos sindicatos de todo país, entidades de representação e principalmente, pela militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”, pontuou Kelly. “Espero que sigamos unidos nessa empreitada e que continuemos juntos na luta por um BB para o Brasil e brasileiros”, completou.

Propostas

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explicou. Kelly defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.