CSN dá ações da Usiminas como garantia em renegociação, dizem fontes

Publicado em: 16/02/2018

(Bloomberg) — A CSN concordou em colocar como garantia ações que detém da siderúrgica rival Usiminas e eventualmente vender esses ativos como parte do acordo para obter alívio da dívida com pelo menos um dos seus principais bancos credores, disseram duas pessoas com conhecimento das negociações.

A CSN prometeu vender ações da Usiminas no acordo de reestruturação de sua dívida, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque nem todos os termos do contrato são públicos. A data para venda dessas ações será fixada pela CSN, disse uma das pessoas.

A siderúrgica também concordou em fazer um pagamento inicial de R$ 500 milhões, disse a mesma pessoa. A CSN preferiu não comentar.

Em agosto, a empresa possuía uma participação de 16,4% na Usiminas, que aos preços de hoje valeria R$ 2,6 bilhões. No início deste mês, CSN anunciou que alcançou um acordo com o Banco do Brasil para ampliar o prazo médio de sua dívida de 26 para 45 meses. Na época, a empresa disse que acordo similar estava em curso com a Caixa Econômica Federal, outro credor estatal.

Os dois bancos têm cerca de 49% da dívida total da CSN, segundo comunicado da empresa. Isso seria de cerca de R$ 14 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A CSN não forneceu informações adicionais sobre os termos do contrato.

A empresa também está reestruturando sua dívida com o Santander, antes de buscar negociações semelhantes com o Bradesco, disseram as pessoas. Santander, Bradesco, Banco do Brasil e CEF não quiseram comentar, citando regras de sigilo bancário.

Como parte do alívio da dívida, a siderúrgica tentou emitir até US$ 1 bilhão em títulos em dólares de cinco anos para comprar US$ 750 milhões em notas com vencimento em 2019 e 2020. A CSN acabou vendendo US$ 350 milhões a 7,625%, em comparação com 6,687% a 6,5% nos títulos que a empresa está planejando recomprar agora no mesmo valor do total emitido.

Fonte: Uol Economia

Crescem as demissões e a perseguição política nos bancos públicos

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Mesmo sendo o setor que mais lucra no país, os banqueiros estão demitindo em massa e perseguindo ativistas bancários que lutam contra a política de ataques as já precária condição de vidas dos bancários.

Os bancários que convivem diariamente com as péssimas condições de trabalho, têm um grande número de doentes nos setores e sofrem de constante assédio, diante da voracidade por lucros dos banqueiros, além de amargarem com a falta de materiais, excesso de serviço pela falta de funcionários e uma situação na qual, a cada dia, os chefes estão exigindo mais dos trabalhadores, submetendo-os a um “regime de chicote” para cumprir metas cada vez mais exigentes, mesmo sem as condições mínimas para isso.

Os banqueiros, setor mais parasitário da economia, vem demitindo cada vez mais. Os dados de demissões são impressionantes: foram 34.518 demissões no período de janeiro a setembro de 2017. Em 2018 não está sendo diferente: a direção da Caixa Econômica Federal já prepara um novo Plano de Demissões Voluntárias (PDV) para reduzir ainda mais o quadro de funcionários visando a sua privatização.

Além disso, no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, as direções dos bancos vem promovendo uma verdadeira “caça às bruxas” contra os ativistas e promovendo perseguições contra trabalhadores que não aceitam a política imposta por este bancos em relação ao contrato de trabalho.

No Banco do Brasil os funcionários que estão processando judicialmente a instituição pelo pagamento da jornada, indevida, da 7ª e 8ª horas,estão sendo perseguidos e demitidos, como no caso dos trabalhadores de Brasília onde foram demitidos quatro bancários e tantos outros nacionalmente perderam as suas funções gratificadas pela direção gopistas desses bancos. Isso quando, conforme a CLT em seu Art. 224, “a duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de trinta horas de trabalho por semana”.

A Caixa Econômica Federal vem perseguindo politicamente trabalhadores que se colocaram à frente das mobilizações legítima em defesa de um banco 100% público, contra a política de ataque do governo golpista de Michel Temer aos trabalhadores bancários e da população em geral. Um ataque a toda categoria na tentativa de calar a voz dos bancários, prática que nada deve aos tempos da ditadura militar.

A única maneira de lutar contra a verdadeira expropriação que os golpistas estão promovendo dos recursos dos trabalhadores, é a mobilização independente de toda a classe operária, contra as demissões e pela conquista da estabilidade do emprego, da redução da jornada de trabalho para 35 horas, com escala móvel de trabalho, sem a redução dos salários.
A mobilização só terá consequência se essa luta estiver voltada pela derrota do golpe de Estado orquestrado pelo imperialismo e pelos capitalistas nacionais que tem como fundamento a expropriação de todo o povo brasileiro para satisfazer o apetite de meia dúzia de parasitas capitalistas.

Fonte: Diário Online

Lewandowski homologa acordo sobre planos econômicos e processos vão ao Plenário do STF

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BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira o acordo firmado entre poupadores e bancos para compensar perdas com expurgos inflacionários causadas pelos planos econômicos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e II das décadas de 80 e 90.

O acordo do ministro é o último e mais abrangente entre os homologados por ministros do Supremo, informou a Advocacia Geral da União. Lewandowski pediu a confirmação de sua decisão pelo plenário do STF.

O acordo estabelece descontos de 8 a 19 por cento para os clientes que têm mais de 5 mil reais a receber dos bancos. Até esse limite, o pagamento será à vista, sem abatimento. Antes, haviam validado cláusulas do acordo os ministros da corte Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Em sua decisão, Lewandowski destacou que todas as salvaguardas legais foram tomadas nesse processo de acordo coletivo.

“Apesar da existente controvérsia sobre a justiça do acordo, penso que, na medida em que persiste a incerteza sobre o resultado final do litígio no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o qual tem competência constitucional para proferir a última palavra sobre ele, e considerando a já mencionada existência de todas as salvaguardas necessárias para a higidez do acordo, afigura-se, a meu ver, recomendável a homologação da avença, possibilitando aos interessados aderirem ou não a este, conforme a conveniência de cada um”, decidiu.

Aderiram ao acordo os bancos Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e outros bancos têm até 90 dias, contados a partir de dezembro passado, para manifestarem interesse em participar, informou a AGU no fim do ano passado.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Assembleia da Oi é suspensa após pedido de BB e Caixa

Publicado em: 21/12/2017

Bancos públicos querem esclarecer pontos do plano de recuperação judicial

RIO – Após um pedido do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal, a assembleia geral dos credores da Oi foi suspensa por um período de três horas para que o plano de recuperação judicial da Oi, publicado hoje pela Justiça, seja melhor analisado. As instituições financeiras querem fazer ajustes na proposta. O pedido foi reiterado pelo representante do principal grupo de bondholders, liderado pela Moelis.

Após o pedido dos credores, a mesa da Assembeia atendeu ao pedido. Arnoldo Wald Filho, presidente da mesa, disse que “concede apenas duas horas e meia para aprovar o plano ainda hoje”. Segundo Júlio Bertoni, representante do BB, o plano precisas de mudanças.

A mesa da assembleia atendeu à solicitação, mas por um período menor. Arnoldo Wald Filho, presidente da mesa, disse que “concede apenas duas horas e meia para aprovar o plano ainda hoje”. Segundo Júlio Bertoni, representante do BB, o plano precisa de mudanças.

— Temos compromisso em apoiar um plano viável. É um plano complexo. Não é trivial. Estávamos com todos os esforços nessa madrugada para compreender o plano. E não conseguimos exaurir todos os pontos. Pedimos mudanças em alguns aspectos do plano a exemplo do BNDES e alguns outros credores. Gostaria de propor à Oi e à presidente da mesa da Assembleia uma suspensão dos trabalhos por três horas em nome do Banco do Brasil para analisar as modificações do plano e ter uma análise mais segura — disse Júlio Bertoni, representante do BB.

Uma das dificuldades do plano é um verdadeiro empurra-empurra dentro do próprio governo. Na manhã desta terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) jogou para a Agência Nacional de Telecomunições (Anatel) a responsabilidade de votar a favor ou contra o plano de recuperação judicial da tele, com dívidas totais de R$ 64 bilhões e mais de 55 mil credores.

‘ANÁLISES AINDA NÃO ESGOTADAS’

Armando Borges, representante da Caixa, disse que o banco não conseguiu entender todos os pontos.

— Há um esforço dos bancos públicos para viabilizar o plano. Esse é um sentimento comum até pela importância social da Oi. Até agora não esgotamos todas as análises. A Caixa já enviou suas propostas para a Oi. Vamos precisar de mais tempo para se chegar a um denominador comum. Pedimos a suspensão por um período de três horas — afirmou Bertoni.

Além de BB e Caixa, o principal grupo de bondholders, liderado pela Moelis, também pediu ajustes no plano e um adiamento da assembleia por três horas. Segundo Giuliano Colombo, advogado do Pinheiro Neto e responsável por esse grupo de bondholders, pediu ajustes “mecânicos” no plano, como o prazo para a venda de ativos, regras mais claras para a governança corporativa durante o período de transição e um calendário mais claro sobre as etapas da capitalização.

— É preciso aumentar a segurança jurídica. Queremos ajustes mecânicos. O plano trata da venda de ativos, mas temos que saber o tempo em que isso vai ocorrer. É preciso mais esclarecimento sobre sobre a conversão dos bonds em ações. A governança corporativa é um ponto sensível. Houve disputas em torno disso e é essencial regramento claro e forte no plano para saber como será isso até o aumento de capital. Essas regras precisam ficar estabelecidas agora – listou Colombo.

Outro credor, o China Development Bank também pediu ajustes no plano.

Meirelles evita falar sobre fusão de BB e Caixa: ‘um assunto por vez’

Publicado em: 30/08/2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, evitou comentar nesta quinta-feira se o governo tem intenção de estudar a possibilidade de privatizar o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal. “Tem que ser tratado um assunto por vez”, disse Meirelles, que participou nesta noite do lançamento da 17ª edição do anuário Valor 1000, que premia as melhores empresas em 25 setores da economia.

“A privatização da Eletrobras é histórica, e acho que não é o momento de discutir outras privatizações. No geral, a minha opinião é favorável a privatizações, mas o país tem que estar preparado para essas ações”, afirmou o ministro.

Perguntado sobre a necessidade de existir, lado a lado, uma agência da Caixa e outra do BB, Meirelles disse que o modelo bancário no Brasil é lucrativo, mas intensivo em agências. Além disso, o foco dos dois bancos públicos é diferente, explicou. “Não há comparação entre o foco e a estrutura da Caixa e do Banco do Brasil”, disse, lembrando que grande parte da atividade do BB é rural, enquanto a caixa é mais focada em depósito e poupança.

Fonte: Credisul

BNDES assina acordo com bancos para compartilhar garantias

Publicado em: 29/06/2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou acordo com os principais bancos públicos e privados do país para compartilhamento de garantias nos financiamentos de projetos de infraestrutura. Entre os bancos estão a Caixa Econômica Federal (Caixa), o Banco do Brasil, o Itaú, o Santander, o Safra, entre outros.Segundo o BNDES, o modelo acordado é inédito nos contratos firmados pela instituição. A expectativa é que o acordo permitirá reduzir custos nas operações de longo prazo. O acordo prevê que os bancos que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total do financiamento, terão direito a compartilhar garantias com o BNDES.

O novo modelo já vai vigorar para empréstimos que forem concedidos aos grupos vencedores dos leilões de aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, realizados em março, e os de rodovias paulistas. Valerá ainda para os chamados empréstimos sindicalizados, os concedidos por um sindicato de bancos.

O BNDES informou que a instituição financeira que tiver participação relevante no projeto, individualmente, correspondente a um mínimo de 20%, também terá acesso às garantias.

Na avaliação do diretor das áreas de Crédito, Financeira e Internacional do BNDES, Claudio Coutinho, “o compartilhamento de garantias proporcionará a melhor alocação de riscos dos projetos de infraestrutura, aumentando a previsibilidade para os fiadores, potencialmente reduzindo custos”. Segundo ele, as regras valerão, em especial, para a etapa de maior risco, que antecede a conclusão das obras de um projeto.

Fonte: Jornal do Brasil

Fusão entre BB e Caixa entra na lista de Temer

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Nesta semana, sites de notícias nacionais divulgaram que o governo de Michel Temer (PMDB) estuda a possibilidade de fusão entre a Caixa e o Banco do Brasil. As informações são de que estão sendo retomados estudos iniciados nos anos 90 para tornar a Caixa uma instituição menor, com foco no crédito imobiliário. Todas as demais operações seriam transferidas para o BB.

Apesar do silêncio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do atual presidente da Caixa, Gilberto Ochi, sobre o assunto, a notícia não pode ser descartada uma vez que Michel Temer tem anunciado diversas medidas que ameaçam as estatais, como a privatização da Caixa.

“Cada banco cumpre um papel diferenciado e temos que manter os dois bancos, que são necessários e vitais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A Caixa é uma empresa forte, altamente rentável, com 155 anos de história e consolidada no mercado. Hoje, a Caixa é o segundo maior banco do país e tem um importante papel na execução de políticas públicas na área de habitação, saneamento básico, entre outras. Mais do que nunca é preciso manter os trabalhadores bancários e a sociedade mobilizados para barrar essa destruição do nosso patrimônio”, enfatiza a diretora do Sindibancários/ES e bancária da Caixa, Rita Lima.

Responsável por administrar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outros programas de estímulo ao desenvolvimento econômico do país, o Banco do Brasil possui hoje mais de 5 mil agências espalhadas pelo país. Para a diretora do Sindibancários/ES e bancária do BB, Goretti Barone, a fusão com a Caixa irá enfraquecer as duas empresas.

“Embora nos últimos anos tenha tido uma atuação voltada para o mercado, o BB tem um papel fundamental no desenvolvimento do país, por meio da concessão de empréstimos às pequenas e médias empresas e pequenos agricultores. Abrir mão desse papel é abrir mão de desenvolver os pequenos municípios, a agricultura familiar, entre outras importantes áreas. Temos que nos unir para resgatar o BB como um banco voltado para sua função de agente público financiador do desenvolvimento do país e impedir sua privatização”, destaca a diretora.

Com informações da Fenae.

Fonte: Sindibancários Espírito Santo

Governo dará crédito de R$ 5 bilhões a prefeituras por meio de programas de concessões

Publicado em: 01/06/2017

O governo federal decidiu abrir a carteira e deve autorizar financiamentos no total inicial de R$ 5 bilhões para municípios investirem em infraestrutura em parceria com empresas privadas, por meio de programas de concessões. Em meio à maior crise desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer planeja editar, nos próximos dias, uma medida provisória (MP) com regras para investimentos, que deverão ter os empréstimos assumidos pela iniciativa privada.

Após ampliar as concessões de projetos federais, o governo já discutia com setores de construção civil e com os municípios uma forma de aumentar os investimentos nas cidades. Com a crise política desencadeada pela delação da JBS, o Planalto acelerou as negociações, para angariar apoio tanto de prefeitos como do meio empresarial. A medida provisória vai estabelecer os critérios mínimos para o financiamento, que serão coordenados pela Caixa Econômica Federal.

O financiamento será liberado pelo Banco do Brasil e pela Caixa, cada banco sendo responsável por garantir R$ 2,5 bilhões. O dinheiro, no entanto, não será liberado aos municípios, mas para empresas privadas pactuarem com as prefeituras as concessões. Segundo fontes, esse valor é inicial e pode aumentar, se houver demanda.

Na linha de crédito que será criada, o tomador do financiamento será a empresa privada que assumir a concessão. Os municípios não precisarão apresentar garantias para que o dinheiro seja liberado. Isso tende a acelerar o desembolso, já que muitas prefeituras estão endividadas e têm dificuldades de honrar pagamentos. O alvo principal são serviços de saneamento, pavimentação e aterros sanitários.

Para facilitar os empréstimos e evitar problemas com a Justiça e tribunais de contas, o governo federal deve padronizar as regras para as concessões, com editais e contratos similares.

O governo colocará recursos do Orçamento para compor um fundo para viabilizar o processos de concessão. A conta deverá pagar os estudos técnicos para as obras. Segundo o Ministério do Planejamento, os recursos iniciais do fundo são de R$ 110 milhões — sendo R$ 40 milhões no Orçamento federal de 2017 e R$ 70 milhões para 2018. O governo tem a expectativa de que esses recursos voltem aos cofres do Tesouro, com o pagamento do leilão de concessão feito pelas prefeituras.

O foco do programa serão os municípios com população superior a cem mil habitantes, mas ainda não está definido como serão as distribuições dos recursos entre as prefeituras.

“A maioria das prefeituras enfrenta dificuldades de caixa para pagar projetos. Isso vai ampliar os investimentos e gerar empregos”, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins.

Fonte: Época Negócios

Bancos em 2016: concentração e lucro elevado mesmo com recessão

Publicado em: 20/04/2017

São Paulo – O setor financeiro confirmou em 2016 a tendência de concentração e manteve lucros elevados, apesar da crise, constata o Dieese em estudo de sua Rede Bancários, divulgado nesta segunda-feira (17). “Os cinco maiores bancos do país tiveram desempenho muito expressivo, seja em termos de intermediação financeira (as principais contas dos bancos) ou de resultado operacional, a despeito do adverso cenário econômico e da queda observada no resultado líquido em comparação com o ano anterior”, diz o instituto.

“Permanece a necessidade de se ampliar e se aprofundar o debate sobre o papel desempenhado pelo sistema financeiro nacional, especialmente no que se refere aos três maiores bancos privados”, acrescenta o Dieese, em referência a Bradesco, Itaú e Santander. Somados o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, os cinco concentram 87% das operações de crédito.

Em relação ao emprego, o número de trabalhadores tem queda contínua desde 2012, aponta o Dieese, mas houve pequena variação (-0,1%) de 2015 (433.015) para 2016 (432.518), uma perda de 497 vagas. Quatro dos cinco maiores bancos fecharam postos de trabalho, com destaque para o BB, que eliminou 8.569, queda de 7,8%. O banco teve um plano especial de estímulo à aposentadoria, com 9.409 adesões. Fechou o ano com 100.622 empregados.

A Caixa, que fechou 2.480 vagas (-2,5%), também fez um plano de apoio à aposentadoria. E deverá cortar mais postos de trabalho neste ano, já que abriu novo programa de estímulo ao desligamento de mão de obra. No final de 2016, estava com 94.978 funcionários.

Entre os privados, o Santander cortou 2.770 (-5,5%) e o Itaú Unibanco, 2.610 (-3,1%). A exceção foi o Bradesco, com abertura de 15.932 vagas (17,2%). Mas na conta entra a incorporação do HSBC – sem isso, o banco cortou 4.790 postos de trabalho de setembro de 2015 a setembro do ano passado. No final de 2016, o Bradesco estava com 108.793 funcionários, o Itaú tinha 80.871 e o Santander, com 47.254 empregados.

O Itaú fechou 168 agências e o Santander, oito, no ano passado. BB e Caixa têm 11 e oito a mais em relação a 2015, respectivamente, mas o Dieese lembra que os dois bancos planejam fechar centenas de agências neste ano. O saldo de 807 no caso do Bradesco leva em consideração, mais uma vez, a incorporação do HSBC.

O lucro líquido dos cinco maiores bancos brasileiros somou R$ 59,6 bilhões em 2016, queda de 12,1% em relação ao ano anterior. Segundo o Dieese, o resultado pode ser explicado, entre outros motivos, pelo fato de as empresas terem feito “forte provisionamento” e por não usarem créditos tributários. O maior lucro foi registrado pelo Itaú: R$ 22,2 bilhões, redução de 7%, enquanto o Bradesco teve R$ 17,1 bilhões, diminuição de 4,2%.

Já o BB teve queda de 44,2%, para R$ 8 bilhões, mas o Dieese observa que esse dado deve ser relativizado por causa do impacto, em 2015, de acordo do BB com a Cielo, no segmento de pagamento eletrônicos. O lucro da Caixa, de R$ 5 bilhões, caiu 3%, mas o resultado operacional cresceu 271,5%, “devido à melhora no resultado da intermediação financeira, em especial, de resultados com operações de crédito e com títulos e valores mobiliários”. A exceção de 2016 foi o Santander, cujo lucro líquido aumentou 10,8% sobre 2015 e atingiu R$ 7,3 bilhões.

A íntegra do estudo pode ser lida no site do Dieese.

Fonte: Rede Brasil Atual

Itaú, Bradesco, BB e Caixa tinham quase 80% do mercado de crédito ao fim de 2016

Publicado em: 05/04/2017

Os quatro maiores conglomerados bancários – Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – detinham, no fim de 2016, 78,99% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no país e também 78,48% dos depósitos, segundo o relatório de estabilidade financeira divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

Um ano antes, no fim de 2015, os quatro bancos detinham, juntos, cerca de 75% dos empréstimos e depósitos de todo o sistema financeiro. Com isso, subiu a concentração bancária no ano passado, de acordo com dados do BC.

Em 2007, eles tinham 54,6% de todas operações de crédito, indicador que mostra que a concentração bancária era muito menor no país.
Recentemente, o BC informou que, em fevereiro, a taxa média dos juros bancários atingiu 53,2% ao ano. Em alguns casos, como no do cheque especial e do cartão de crédito, a taxa passa de 300% ao ano.

Com isso, o chamado “spread bancário” (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) subiu em fevereiro para 42,5 pontos percentuais – patamar elevado para padrões internacionais.

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Concorrência

Segundo o diretor de Fiscalização da autoridade monetária, Anthero Meirelles, o aumento da concorrência no sistema financeiro é muito bem-vindo. Questionado se a instituição adotaria alguma medida para estimular a entrada de novos concorrentes, ele afirmou que o grande estímulo para isso é o crescimento do mercado e a melhora do ambiente econômico.

“Eu acho que a queda do risco Brasil, endereçamento de questões estruturais, fiscais, recuperação da confiança, e uma política macroeconômica que gera confiança nos agentes, é o melhor caminho para estimular a eventual entrada de novos concorrentes”, afirmou ele.

Meirelles avaliou ainda que, com mais segurança jurídica e regulatória e “incertezas dissipadas”, haverá um estímulo não só para a entrada de novos concorrentes, mas também para que os atuais participantes do mercado de crédito “se animem mais para concorrer”.

De acordo com o diretor, a segmentação promovida pelo governo no sistema financeiro, com a classificação em cinco grupos, é muito importante para a concorrência.

“Não necessariamente para que novas entidades estrangeiras entrem no Brasil, mas isso reduz o custo de observância e o custo regulatório”, afirmou Anthero Meirelles.

Fonte: G1

Bradesco, BB e Caixa lideram ranking de reclamações no 1º bimestre

Publicado em: 16/03/2017

O Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal lideraram o ranking das instituições financeiras que mais receberam reclamações dos clientes no primeiro bimestre de 2017. O ranking foi publicado nesta quarta-feira, 15, pelo Banco Central e considera instituições financeiras com mais de quatro milhões de clientes.

No topo da lista está o Bradesco, com índice de reclamações de 17,28. Neste caso, são consideradas todas as instituições que fazem parte do conglomerado, como o próprio banco Bradesco, o Banco Boa Vista e o Bradesco BBI, entre outras.

Pela metodologia do BC, o índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Bradesco, foram 1.598 reclamações consideradas procedentes em janeiro e fevereiro sobre uma base total de 92.474.594 clientes.

Na segunda posição entre as instituições, aparece o BB com índice de 17,25 no segundo semestre (1.024 reclamações procedentes e 59.336.099 clientes). Em seguida, está a Caixa, com índice de 15,37, resultado de 1.286 reclamações procedentes numa base de 83.628.417 clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando bancos e financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Santander (índice de 13,75), Itaú (11,54), Banrisul (9,79), Votorantim (5,09), Midway (1,07), Pernambucanas (0,22) e Banco do Nordeste (0,17).

O BC também divulga o ranking de instituições com menos de 4 milhões de clientes. Neste segmento, a liderança das reclamações no primeiro bimestre é do Safra, com índice de reclamações de 83,27. Depois aparecem Pan (72,92), Paraná Banco (49,50), Agiplan (32,55) e Citibank (32,18).

Reclamações

Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item “irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 790 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor e teve liderança da Caixa, com 277 reclamações procedentes.

Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada” (756 reclamações) e, em seguida, “débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente” (672 reclamações).

Fonte: Isto É Dinheiro

Ações do Banco do Brasil devem valorizar em 2017

Publicado em: 26/12/2016

O Santander divulgou um relatório com as perspectivas para os bancos do país em 2017. Os analistas que assinam o relatório, Henrique Navarro, Olavo Arthuzo e Bruno Mendonça, afirmam estarem otimistas com o setor no próximo ano.

O cenário positivo previsto se deve, principalmente, ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, a melhoria nos índices de confiança, o ciclo de afrouxamento monetário e resultados favoráveis apresentados pelos bancos no terceiro trimestre deste ano.

“Analisando 2017, mantemos nosso otimismo a respeito dos bancos brasileiros, com a expectativa de possíveis revisões para cima nas projeções de resultados do mercado”, diz o relatório.

Entre os papéis analisados (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Itaúsa) todos tiveram recomendação de compra pelos analistas. Entretanto, a principal recomendação é o Banco do Brasil.

Para o BB, o preço-alvo é das ações é de 37 reais. Hoje, os papéis são comercializados na casa dos 25 reais. A estimativa da valorização das ações do banco se deve ao indicador de retorno sobre o patrimônio, que é apontado como sustentável pelo Santander ficando acima de seu custo de capital próprio, o que elimina a necessidade de capital adicional para cumprir totalmente às exigências mínimas das normas Basileia.

Bradesco
Para o Bradesco, o preço alvo estimado dos papéis é de 40 reais. Atualmente, as ações preferenciais são comercializadas na casa dos 27 reais. Os analistas destacam as perspectivas de crescimento devido a aquisição do HSBC.

Itaú e Itaúsa
Em relação ao Itaú Unibanco, o preço alvo apontado para as ações no próximo ano é de 44 reais. O valor bem acima do preço atual das ações, que é de 32 reais.

“Dentre os bancos, o Itaú tem o ROAE (retorno sobre o patrimônio) histórico mais elevado no Brasil, o qual é uma consequência de sua próspera franquia bancária.”

Já para o holding do Itaú, o Itaúsa, o preço alvo estimado é de 12,60 reais.

“Em nossa opinião, os investidores que buscam 100% de exposição ao Itaú podem começar a reconsiderar suas posições, pois acreditamos que seja possível que o Itaú possa representar uma parte menor da carteira da Itaúsa no longo prazo, o que tornaria a Itaúsa, em termos aproximados, mais um fundo de investimentos que um proxy de investimento do Itaú.”

Fonte: Exame

Russomanno quer barrar birô de crédito de crédito de bancos

Publicado em: 20/12/2016

O deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) avalia editar um decreto legislativo para sustar a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que autorizou a criação de um novo birô de crédito formado pelos bancos Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco. Batizada de Gestora de Inteligência de Crédito (GIC), a criação da empresa foi aprovada pelo Cade, em setembro, com restrições.

Russomanno fez a declaração em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, chamada para discutir a criação da empresa com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Cade e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

O deputado ameaçou o Cade, dizendo que se o órgão “não rever o processo vamos obstar tudo que o Cade apresentar”. Depois, um pouco menos exaltado, disse que iria convocar novas audiências públicas para tratar do tema e que iria avaliar com mais atenção a decisão do Cade sobre o tema e as restrições que foram impostas. Mas reforçou que se não ficar satisfeito vai buscar reverter a decisão.

Russomanno disse que tem grande preocupação com a confidencialidade das informações do consumidor, que, segundo ele, já são utilizadas de forma indevida pelos próprios bancos. Para o deputado, o cadastro positivo é pior que o cadastro negativo, pois tem todo o histórico de pagamentos e inadimplência por um prazo de até 15 anos, enquanto que o cadastro negativo se limita a cinco anos. Para ele, tem de ficar mais clara a opção do consumidor de não fazer parte desse e de nenhum tipo de cadastro financeiro.

Por determinação do Cade, a GIC tem de seguir contratando as empresas de informação de crédito hoje existentes, adotar mecanismos para evitar troca de informações entre os bancos sócios e seguir metas de adesão ao cadastro positivo, que atualmente gira em torno de 5 mil registros.

Desde o anúncio de sua criação, a GIC opôs os grandes bancos às empresas que atuam no mercado de informações de crédito, como Serasa Experian, Boa Vista Serviços e SPC Brasil. Os bancos são os principais clientes dessas empresas, mas ao formarem uma companhia rival dariam preferência ao próprio negócio. Estimativas de mercado dão conta que o setor movimenta R$ 3 bilhões ao ano e grande parte da receita das atuais empresas vem das consultas sobre a situação cadastral de um CPF.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4806289/russomanno-quer-barrar-biro-de-credito-de-bancos

Caixa e BB barram saques de recursos públicos em espécie

Publicado em: 09/12/2016

Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil assinaram ontem (6) um termo de ajustamento de conduta junto ao Ministério Público Federal para impedir os saques em espécie de recursos públicos federais.

O anúncio foi feito nesta manhã (7) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Os bancos tiveram a sensibilidade de entender que o saque em espécie torna inviável o rastreamento desse dinheiro depois”, disse após revelar a celebração do acordo.

A medida impede que qualquer pessoa, como representantes de prefeituras, por exemplo, saque recursos que tiveram origem em contas públicas federais na boca do caixa, em espécie.

“Todas as operações a partir de agora terão que ser rastreáveis, independentemente do valor”, explicou a subprocuradora-geral da República, Mônica Nicida Garcia.

O objetivo do acordo é contribuir nas investigações de desvios de recursos públicos, ao garantir que o dinheiro tenha a todo momento instrumentos que permitam seu rastreamento.

Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/caixa-e-bb-barram-saques-em-especie-de-recursos-publicos/

Reestruturação ainda deixa o BB atrás de concorrentes

Publicado em: 02/12/2016

A reestruturação anunciada ontem pelo Banco do Brasil (BB) — antecipada pelo Correio — não será ainda capaz de levar a lucratividade da instituição ao mesmo patamar dos concorrentes privados. Nas contas do economista João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho, o resultado líquido do banco deve crescer pelo menos 7% com a redução de R$ 750 milhões em despesas administrativas. O cálculo não considera a queda nos gastos com a folha de pessoal, que pode reforçar o lucro da empresa.

Mesmo com a diminuição da folha salarial, que pode chegar a R$ 3 bilhões por ano se 18 mil empregados aderirem ao plano de aposentadoria incentivada, Bradesco e Itaú manterão lucros mais elevados que os do BB. As projeções de Salles levam em conta um crescimento médio da economia de 2% por ano. Nesse caso, o BB teria ganhos de pelo menos R$ 3 bilhões por trimestre, ou R$ 12 bilhões por ano. Os concorrentes privados, porém, lucrariam por volta de R$ 20 bilhões.

Além de cortar despesas e incentivar demissões, o BB vai fechar 402 agências, das quais 20 em Brasília. A Caixa, por sua vez, informou que tem a intenção de desativar 100 agências, a partir de 2017. Com isso, chegaria a 502 o número de dependências bancárias de instituições federais que teriam as atividades encerradas.

A meta do BB para economizar com a folha de pagamento, no entanto, pode não ser totalmente alcançada. Salles comentou que planos de aposentadoria incentivada costumam ter adesões significativas em períodos de crescimento econômico. Na recessão, porém, os funcionários, sobretudo de estatais, preferem manter a estabilidade, mesmo com incentivos para se desligarem. “Os empregados do BB já têm garantidos a aposentadoria da Previdência Social e o benefício da Previ, que é o fundo de pensão. Muitos preferem manter a remuneração da atividade porque há perda de renda, mesmo que mínima, quando há desligamento”, disse.

Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, disse que as medidas do BB são positivas e refletem a realidade no setor. Ele explicou que ao fechar 402 agências físicas e expandir de 245 para 500 o número de escritórios e agências digitais, a instituição mostra preocupação com a rentabilidade. “O BB tem o maior número de agências entre todos os bancos, e muitas delas dão prejuízo. O banco está em busca de eficiência e outros players de mercado já anunciaram que vão fechar agências ou desistiram de abrir novas”, afirma.

Em relatório encaminhado a clientes, o banco Brasil Plural estimou que nove mil empregados do BB devem aderir ao plano de aposentadoria incentivada. Nas contas de Eduardo Nishio, do Brasil Plural, as medidas têm potencial para valorizar as ações do banco em 7,2%.

Reestruturação ainda deixa o Banco do Brasil atrás de concorrentes

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/11/22/internas_economia,558126/reestruturacao-ainda-deixa-o-banco-do-brasil-atras-de-concorrentes.shtml

Caixa ultrapassa BB em crédito doméstico

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Passou praticamente despercebido, mas a Caixa Econômica Federal ultrapassou o Banco do Brasil em termos de carteira de crédito doméstica. Cada banco foi em uma direção no terceiro trimestre. Enquanto a Caixa expandiu sua carteira ampliada para R$ 699,6 bilhões, o BB a encolheu, para R$ 682,5 bilhões, considerando o saldo interno. Se for somada a fatia externa, o BB ainda lidera.

Estratégias. O BB está debruçado em voltar a ter o retorno dos bancos privados e, por isso, se mostra mais conservador para emprestar. Na Caixa, a questão da rentabilidade é ainda mais urgente, mas a instituição não pisou no freio como seu par público. Na contramão dos grandes bancos, ainda espera alta de 4% a 7% na carteira em 2016.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/caixa-ultrapassa-banco-do-brasil-em-credito-domestico/

Cade aprova com restrição operação que cria bureau de crédito

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O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9), com restrição, a operação dos cinco maiores bancos do país para criar um bureau de crédito, empresa que oferece serviço de informação sobre adimplência e inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, e é consultado principalmente por bancos, empresas e comércios para concessão de crédito.

Atualmente, as maiores empresas que oferecem esse tipo de serviço no Brasil são a Serasa e o SPC.

Chamada de Gestora de Inteligência de Crédito (GIC), a empresa envolve o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco. Cada banco terá 20% das ações da GIC.

A aprovação foi condicionada à assinatura de um Acordo em Controle de Concentração, em que os bancos se comprometem com prazos e metas que visam, entre outras coisas, garantir a concorrência entre empresas de bureau e também em aumentar o número de pessoas inseridas no Cadastro Positivo. A aprovação sob essas condições foi uma recomendação da Superintendência-Geral do Cade.

Com o cadastro positivo, os bancos poderão incluir no sistema dados de clientes que são considerados bons pagadores. Para isto, os clientes precisarão autorizar a inclusão de seus dados na GIC. Conselheiros do Cade acreditam que o cadastro positivo acirrará a concorrência de concessão de créditos, forçando o mercado a oferecer taxas menores e condições melhores para conquistar os clientes tidos como bons pagadores.

A parceria entre os cinco bancos foi anunciada no início do ano e o Cade foi notificado em abril. Agora, o órgão vai fiscalizar se a criação da GIC seguirá as condições que foram aprovadas no Acordo em Controle de Concentração.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/cade-aprova-com-restricao-operacao-que-cria-empresa-de-gestao-de-credito.html

Taxa em bancos cai para 6,51%, segundo Procon

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As taxas de empréstimo pessoal  atingiram 6,51% ao mês em novembro, ante 7,05% registrados em outubro. Os dados são de uma pesquisa da Fundação Procon-SP com o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Já em relação à taxa média do cheque especial, não houve alteração em nenhuma instituição pesquisada.

A cobrança ficou em 13,56% ao mês.

De acordo com o levantamento, o Santander tem a maior taxa para empréstimo pessoal (8,49% ao mês), seguido do Bradesco (6,67%), Itaú (6,43%), Safra (5,9%), Branco do Brasil (5,85%) e Caixa (5,7%).

No cheque especial, o Santader também tem a maior taxa (15,49%), seguido do Bradesco e Caixa (ambos com 13,55%), Itaú (13,14%), Banco do Brasil (13,04%) e Safra (12,60%). /Agência Brasil

Fonte: DCI