Banco do Brasil e BNDES lideram expansão de crédito no 1º trimestre

Publicado em: 18/06/2025

O Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lideraram a expansão do crédito no 1º trimestre de 2025 entre as principais instituições financeiras do país.

O BB elevou a carteira de crédito de R$ 1,12 trilhão para R$ 1,28 trilhão em 1 ano –alta de 14,4%. O BNDES passou de R$ 520 bilhões para R$ 590 bilhões, com crescimento de 14,2%.

Os demais bancos também tiveram crescimento robusto no crédito, acima de 10%, com exceção do Santander (4,3%).

A carteira de crédito é o somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida entre as categorias empresarial e pessoal.

Juntos, os bancos estatais acumularam uma carteira de R$ 3,14 trilhões no 1º trimestre. A expansão anual conjunta foi de 12,84%.

As instituições privadas cresceram menos: 10,8% no período.

O Banco Central tem aumentado os juros na tentativa de frear o crescimento acelerado e controlar a inflação (alta nos preços). A taxa básica, a Selic, está em 14,75% ao ano –um patamar elevado.

O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não crescer de forma tão rápida. Os efeitos, entretanto, só são observados a longo prazo.

O Banco do Brasil e a Caixa apresentaram alta na inadimplência acima de 90 dias. Isso significa que mais clientes estão com pagamentos de empréstimos em atraso no 1º trimestre de 2025.

Esse cenário tende a pressionar os juros cobrados pelos bancos, que precisam compensar os calotes com taxas mais altas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias mede o percentual de dívidas com pagamento atrasado há mais de 3 meses. É usada principalmente pelos bancos para avaliar a qualidade de crédito.

No fim de março, o BB registrava inadimplência de 1,3%. A Caixa, 2,5%.

Os bancos privados Bradesco e Itaú apresentaram queda no indicador. O BNDES, historicamente, mantém a inadimplência abaixo de 1%.

Bradesco, Santander e Itaú somaram R$ 20,3 bilhões em lucro líquido contábil no 1º trimestre. A alta em relação ao mesmo período de 2024 foi de 18,3%.

Os estatais cresceram menos: 10,1%. O resultado foi puxado para cima pelo lucro da Caixa, que disparou 133,9%. Já o Banco do Brasil influenciou negativamente, com retração de 22,9% no período.

Fonte: Poder360

Bancões detêm 57,9% das operações de crédito no país

Publicado em: 08/05/2025

Os quatro maiores bancos –Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú detinham 57,9% das operações de crédito no país em 2024. Aumentou 0,1 ponto percentual em relação a 2023, segundo o BC (Banco Central).

A autoridade monetária divulgou no dia 29 de abril o Relatório de Estabilidade Financeira referente ao 2º semestre de 2024.

A Caixa é o banco com maior concentração das operações de crédito. Responde por 19,7% do total do sistema financeiro. Em 2º lugar aparece o Banco do Brasil, com 16,5%. O Itaú (11,2%) e o Bradesco (10,4%) completam o top 4.

Segundo o Banco Central, a concentração de crédito de todos os bancos diminuiu pelo 3º ano seguido. Em 2024, essas instituições financeiras respondiam por 85,0% do total do sistema financeiro, mas já foram 86,2% em 2022 e 85,8% em 2023.

O segmento de cooperativas de crédito tem aumentado a participação nas modalidades de empréstimos no país. Saltou de 6,3% em 2022 para 6,8% em 2023 e, por fim, para 7,2% em 2024. As instituições não bancárias tiveram participação de 2,6% em 2024. Detinham 1,7% em 2022 e 2,0% em 2023.

“As instituições do segmento bancário perderam participação de mercado. Esse movimento foi observado em todos os agregados contábeis no período e pode ser associado à atuação das instituições não bancárias no mercado de cartão de crédito e de crédito sem consignação, ao passo que as cooperativas de crédito, em 2024, destacaram-se por sua atuação nos mercados de cheque especial e capital de giro”, disse o BC.

CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA

O BC disse que o índice IHHn (Índice Herfindahl-Hirschman Normalizado) indica uma diminuição para todos os agregados contábeis, o que significa uma redução da concentração no sistema financeiro nacional.

Segundo a autoridade monetária, o índice teve diminuição nos ativos totais, depósitos totais e operações de crédito.

“A classificação do nível de concentração para todos os agregados manteve-se no menor nível (mercado desconcentrado). Na mesma linha, a Razão de Concentração dos 4 Maiores (RC4) também apresentou redução ou estabilidade em todos os agregados contábeis, mantendo a composição de instituições líderes”, declarou o BC.

BANCÕES

Em ativos financeiros, os 4 bancões detêm 54,7% do total. Os percentuais eram de 56,0% em 2022 e de 55,3% em 2024.

Os depósitos totais também caem há 3 anos seguidos, de 58,3% em 2022 para 57,9% em 2023 e para 57,1% em 2024 em relação ao total do sistema financeiro.

Fonte: Poder 360

Caixa e BB correspondem a 86% do novo consignado privado

Publicado em: 04/04/2025

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil corresponderam a cerca de 85,9% das operações do programa Crédito do Trabalho, iniciativa que amplia a concessão de crédito consignado para empregados da iniciativa privada.

Ao todo, o programa já concedeu R$ 1,28 bilhão em empréstimos. Foram 193,7 mil contratos de 21 a 27 de março.

O Banco do Brasil já desembolsou R$ 600 milhões em empréstimos por meio do Programa Crédito do Trabalhador, desde o início da operacionalização da plataforma. No período de 21 a 29 de março, foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país.

Já a Caixa informou nesta segunda-feira (31) que já contratou mais de R$ 500 milhões do programa. Foram mais de 40 mil clientes de todos os estados brasileiros. O ticket médio de contratação foi de R$ 12 mil e o prazo médio de 44 meses.

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram registradas mais de 11,6 milhões de propostas de crédito. O valor médio do empréstimo foi de R$ 6.623,48, com parcelas médias de R$ 347,23 e um prazo médio de pagamento de 19 meses.

Os trabalhadores podem fazer propostas, simular empréstimos e solicitar crédito no Programa Crédito do Trabalhador por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. A partir de 25 de abril, os bancos poderão oferecer o crédito em suas próprias plataformas digitais.

A expectativa é que a nova modalidade de crédito movimente até R$ 120 bilhões nos primeiros meses de negociação.

Fonte: CNN Brasil

BB lança linha de crédito para mulheres que exportam ou planejam exportar

Publicado em: 30/03/2025

O Banco do Brasil lança a linha BB Crédito Mulher Exportadora, solução para impulsionar empresas lideradas por mulheres no comércio exterior. A nova linha de crédito é voltada para empresas, cooperativas e entidades com faturamento anual entre R$ 1 milhão e R$ 15 milhões, desde que possuam pelo menos 40% de participação feminina no quadro societário.

Com condições diferenciadas, o novo financiamento amplia as oportunidades para que mais empreendedoras fortaleçam suas operações e conquistem novos mercados. Entre os diferenciais, destacam-se:

  • Financiamento pré-embarque para a produção nacional de bens e despesas com promoção da exportação no Brasil ou no exterior;
  • Prazos flexíveis, com até 24 meses para pagamento;
  • Acesso a recursos de curto e médio prazo, permitindo um planejamento sustentável de crescimento;
  • Atendimento especializado, com suporte de gerentes experientes no Brasil e no exterior;
  • Operação em reais, sem risco de variação cambial.

A iniciativa complementa o Programa Primeira Exportação – Edição Mulheres no Mundo, criado pelo BB em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O programa já capacitou mais de 450 empresárias em apenas um ano, fornecendo conhecimento estratégico para a internacionalização de seus negócios.

“O empreendedorismo feminino tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico do Brasil e no fortalecimento do comércio exterior. Queremos que mais mulheres considerem o mercado global como um caminho natural para o crescimento de seus negócios. Com o BB Crédito Mulher Exportadora, estamos ampliando as oportunidades para que essas empresárias tenham mais acesso ao financiamento necessário para expandir com segurança e planejamento”, afirma Juliano Marcatto, gerente da Unidade Negócios Internacionais do Banco do Brasil.

As empresárias interessadas devem procurar seu gerente de relacionamento no Banco do Brasil para conhecer as condições da linha e solicitar o financiamento.

Reconhecimento internacional

O Programa Primeira Exportação – Edição Mulheres no Mundo foi reconhecido como uma das boas práticas do Brasil em comércio internacional e gênero pelo International Trade Centre (ITC), agência ligada à Organização Mundial do Comércio (OMC) e à ONU. O reconhecimento foi concedido por meio do SheTrades Outlook, que avalia iniciativas de fomento à participação feminina no comércio global.

O programa oferece uma trilha gratuita de capacitação para empreendedoras que desejam exportar, com conteúdo sobre negócios internacionais, planejamento financeiro, câmbio e proteção cambial, além de mentorias especializadas com profissionais do Banco do Brasil. O reconhecimento do BB pelo programa Primeira Exportação – Mulheres no Mundo reforça a importância de políticas que ampliam o acesso das empreendedoras ao comércio exterior.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos seguirão cautelosos com crédito em 2025, aponta Fitch

Publicado em:

O mercado de crédito no Brasil deve ter um ritmo de crescimento mais moderado em 2025. A tendência é que os bancos adotem uma postura mais cautelosa, em meio ao cenário de juros altos no País. A avaliação é de Nicole Lazari, diretora associada da área de instituições financeiras da Fitch Ratings, que participou de evento online da agência de classificação de risco nesta quarta-feira (26/3).

“Os bancos estão mais cautelosos e aprenderam com os desafios dos últimos anos, ajustando estratégias para mitigar riscos”, disse Nicole. De acordo com ela, as instituições estão priorizando operações de crédito com garantia e menor nível de risco, a fim de preservar a qualidade dos ativos.
Endividamento

O desemprego, que atingiu a menor taxa da história em 2024 segundo o IBGE, vem contribuindo para sustentar a capacidade de pagamento dos consumidores, afirmou Nicole. Por outro lado, são pontos de atenção o endividamento das famílias – mais de 48% ao final de 2024, conforme o Banco Central (BC) – e o comprometimento de renda com dívidas – que beira os 27%.

No caso das pequenas e médias empresas (PMEs), ela citou que a situação macroeconômica no País exerce uma pressão negativa. “É um segmento que deve continuar enfrentando desafios importantes. Houve um aumento forte nos pedidos de recuperação judicial, que bateram recorde em 2024”, afirmou Nicole.

Para Raphael Nascimento, diretor da área de instituições financeiras da Fitch, é possível resumir 2024 como um ano de forte expansão do resultado operacional dos bancos. “Os maiores bancos conseguiram aumentar a margem financeira líquida pós-provisões e controlaram despesas”, disse.

Segundo Nicole, apesar dos juros elevados, os bancos digitais em geral mantiveram a expansão de suas carteiras de crédito em 2024, num ritmo mais contido. O crescimento foi puxado principalmente pelo crédito não consignado (sem garantia).
Consignado privado

Raphael também citou o novo consignado privado como uma oportunidade para as instituições financeiras. “É uma oportunidade para os bancos crescerem em volume, com menor risco”, afirmou.

A modalidade foi lançada neste mês pelo Governo Federal e entrou em operação em 21/3. Com exceção da Caixa Econômica Federal, nesta fase inicial, os grandes bancos ainda não estão ativos na oferta do produto.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o novo consignado privado já soma mais de R$ 340 milhões em empréstimos. Desde a última sexta-feira (21/3), foram firmados 48.170 contratos, com valor médio de R$ 7.065,14 por trabalhador. As solicitações de crédito, por sua vez, passaram de 8,7 milhões.

Fonte: Finsiders

BB amplia Consignado Privado com o Programa Crédito do Trabalhador

Publicado em: 20/03/2025

Lançado nesta quarta-feira, 12, pelo Governo Federal, o Programa Crédito do Trabalhador amplia o acesso ao crédito para os trabalhadores do setor privado, viabilizando nova sistemática de contratação de empréstimos com consignação em folha de pagamento e em condições mais atrativas nessa modalidade.

Para o Banco do Brasil, o novo programa representa uma grande oportunidade de fomento ao crédito destinado aos trabalhadores celetistas, possibilitando a oferta de empréstimos de forma simples e adequada aos clientes, sem a necessidade de formalização de convênios.

Para a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, “o novo consignado privado traz benefícios diretos para cerca de 40 milhões de trabalhadores brasileiros, que passam a contar com uma solução de crédito livre, que pode ser usado para tudo que o cliente desejar. A nova solução conta com condições bastante vantajosas para o cliente e aumenta a sua renda, ao liberar parte do orçamento mensal das famílias que pode já estar comprometida. A linha gera mais segurança às instituições e injetará recursos para impulsionar ainda mais a economia do país.”

O início das contratações no âmbito do Programa está previsto para 21 de março, a partir da disponibilização no app da Carteira de Trabalho (CTPS) Digital das opções de simulação e solicitação de empréstimos. Nesse novo modelo, os trabalhadores com carteira assinada poderão contratar o consignado diretamente com a instituição financeira de sua escolha, após a inclusão da proposta no ambiente da CTPS Digital.

A partir da simulação e solicitação da proposta na CTPS Digital, o BB oferecerá retorno online aos clientes naquele ambiente, e ainda a opção via WhatsApp para continuidade do processo de contratação, agregando conveniência e ofertas personalizadas com condições atrativas aos trabalhadores.

Na fase seguinte de implementação do Programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nas agências e nos canais digitais do BB (app, internet banking e TAA).

A nova modalidade de empréstimos apresenta-se como uma relevante oportunidade de crescimento dos negócios de consignado no BB, com destaque para a estratégia de atuação próxima às empresas atendidas e a oferta mais atrativa das condições de crédito aos seus colaboradores. A atuação do banco visa fomentar a oferta de soluções para reforçar o vínculo e relevância no atendimento aos funcionários das micro, pequenas, médias e grandes empresas, e fortalecer uma atuação integrada na cadeia de valor.

O BB buscará a liderança na nova modalidade de crédito, reforçando o seu protagonismo histórico na modalidade de empréstimos com consignação em folha e promovendo a ampliação do acesso ao crédito, com foco na inclusão e assessoria financeira aos milhões de trabalhadores abrangidos pelo Programa.

Fonte: Banco do Brasil

BB lidera o mercado de crédito para o setor público em 2024

Publicado em: 10/01/2025

Em 2024, o Banco do Brasil contratou R$ 19 bilhões em crédito para estados e municípios, mantendo a liderança em investimentos públicos no mercado financeiro. Com isso, as contratações realizadas por meio das linhas de crédito BB Financiamento Setor Público e Programa Eficiência Municipal (PEM) colocam a instituição em destaque no mercado de operações de crédito para o setor público, com uma carteira de R$ 70,5 bilhões. Isso mantém o protagonismo no relacionamento com os entes públicos.

Os empréstimos concedidos aos entes subnacionais são destinados ao financiamento de despesas de capital, sendo vedada a aplicação em despesas correntes, como serviços e pagamento de salários. Os investimentos precisam estar previstos em instrumentos legais de planejamento, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Além da análise de risco da instituição financeira, as operações passam por análises de limites, de risco e condições da Secretaria do Tesouro Nacional, sendo que cada operação deve estar prevista em lei específica aprovada pela Câmara de Vereadores ou Assembleia Legislativa do respectivo estado ou município.

Os valores emprestados no ano passado estão associados a obras de infraestrutura viária e resiliência urbana, energia renovável, tratamento de resíduos sólidos, além do financiamento a obras de saúde e educação por exemplo.

A garantia da União abrange 91,5% do montante emprestado, o que permite acesso a taxas de juros reduzidas, facilitando o crédito para estados e municípios. Adicionalmente, o Banco do Brasil tem promovido a capacitação de agentes públicos por meio de programas como o MBA em PPPs e Concessões Sustentáveis, utilizando recursos gerenciados provenientes da portaria do Ministério da Fazenda, que visa fortalecer a gestão fiscal dos entes subnacionais.

A carteira mantém índice zero na inadimplência superior a 90 dias, o que, somado à cobertura do aval soberano, se traduz em baixíssimo risco para o capital do banco e reforça o compromisso com a responsabilidade financeira e a excelência na gestão de crédito para o setor público. Além disso, as externalidades positivas do ASG abrangem 94,8% da carteira, o que equivale a R$ 72,1 bilhões.

Outro recorde celebrado em 2024 foi o de quantidade de operações realizadas com municípios, totalizando 389 contratos entre janeiro e agosto, antes do período eleitoral. Esse número fez com que o BB superasse a marca anterior, de 379 municípios atendidos ao longo de 2023. Inclui-se aí o apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul, com 21 operações de crédito em condições especiais, totalizando R$ 365,6 milhões investidos e beneficiando 2,2 milhões de pessoas.

“São recursos que vão abrir oportunidades para investimentos em resiliência urbana, permitindo que as cidades se tornem mais adaptáveis e preparadas para enfrentar desafios futuros, garantindo uma melhor qualidade de vida para as pessoas. O crédito aos entes públicos abre as portas para o crescimento econômico, atração de investimentos e geração de empregos, criando um ambiente de desenvolvimento e inclusão social. Isso mostra que o Banco está comprometido em apoiar o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos cidadãos de todo o Brasil,” afirma o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron.

O Banco do Brasil apoia governos locais no financiamento de programas que melhoram a gestão pública, beneficiando a população e contribuindo para o desenvolvimento nacional.

Fonte: Banco do Brasil

Com agro no radar, BB revisa projeção de provisões com crédito pela 2ª vez

Publicado em: 16/11/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) elevou sua projeção (guidance) de despesas com crédito duvidoso pelo segundo trimestre consecutivo. A instituição bancária espera agora fechar o ano com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) no intervalo entre R$ 34 bilhões e R$ 37 bilhões.

Em agosto, quando anunciou sua primeira revisão do guidance, o banco apontava de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. No início do ano, o intervalo previsto era de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões.

O indicador corresponde às despesas relacionadas com o risco de crédito, menos os valores recuperados de perdas, além de descontos concedidos e perdas por imparidade. E impacta diretamente o resultado. No acumulado de nove meses, a PCLD Ampliada apontou despesas de R$ 26,4 bilhões.

Em agosto, executivos do banco disseram a jornalistas e analistas que a inadimplência no segmento do agronegócio, um dos fatores que explicavam a primeira revisão do guidance, estava sob controle e que deveria ceder com a liberação de crédito para financiar a nova safra.

O setor atravessa um momento mais desafiador com a queda global nos preços das principais culturas, como soja e milho, além de eventos climáticos extremos que afetaram a produção na última safra, como as chuvas históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio.

A inadimplência de mais de 90 dias no crédito para o agronegócio subiu de 0,71% da carteira em setembro de 2023 e de 1,32% em junho deste ano para 1,97% ao fim do terceiro trimestre; nas mesmas bases de comparação, a cobertura passou de 214,5% e 198%, respectivamente, para 165,3%

Sob a ótica de qualidade do crédito, o saldo com classificação AA, que dispensa provisões, equivalia a 78,0% do total da carteira agro em setembro de 2023; no terceiro trimestre deste ano, passou para 65,1%.

A nova revisão do guidance veio junto com a divulgação do resultado do terceiro trimestre, que apontou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no período, praticamente estável (+0,1%) em relação ao segundo trimestre e um crescimento de 8,3% em um ano.

A rentabilidade medida pelo ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 21,1% no terceiro trimestre, abaixo do reportado no segundo (21,6%) e em igual período do ano passado (21,3%).

“Alcançamos o lucro líquido de R$ 24 bilhões nos nove primeiros meses do ano, reflexo do bom desempenho no crédito, nas captações, em serviços, em negócios do conglomerado e do foco no controle de custos. A nossa carteira de crédito classificada superou R$ 1 trilhão, com crescimento de 11,1% em relação a setembro de 2023″, destacou o banco no relatório sobre o resultado.

A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 7,5% em nove meses. Na carteira PF, o destaque do banco foram as operações de crédito consignado, que alcançaram R$ 137,2 bilhões em nove meses.

Já a carteira PJ, sem empresas do agro, cresceu 10,4%, com destaque para o saldo com clientes do segmento de grande empresas, que avançou para R$ 132,3 bilhões.

Crédito para o agronegócio

As operações de crédito no agronegócio, com produtores rurais de pequeno, médio e grande porte e com as empresas que atuam no segmento, apresentaram crescimento de 12,2% no mesmo período.

No agronegócio, houve um desempenho positivo da carteira ampliada (13,7% no ano) no período. No Plano Safra 2024/2025, o BB desembolsou R$ 63,4 bilhões.

Além disso, houve desembolso de R$ 11,0 bilhões na cadeia de valor do agro, totalizando R$ 74,4 bilhões. Foram mais de 200 mil operações contratadas no período em mais de 4.800 municípios, das quais 69,8% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e a médios produtores (Pronamp).

Também foi revisado o guidance para o aumento de despesas administrativas, do intervalo de 6% a 10% para 5% a 7%, o que sinaliza maior controle dos gastos. No acumulado do ano, foi observado 4,9%.
Inadimplência

Entre pessoas físicas, a inadimplência com mais de 90 dias de atraso atingiu 5,03%, em linha com setembro do ano passado. Para PJ, houve piora da inadimplência, que chegou a 3,58%, acima dos dados ao fim de junho (3,38%) e de setembro do ano passado (3,04%).

O BB divulgou ainda que aprovou a distribuição de R$ 2,759 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP (Juros sobre Capital Próprio), relativo ao terceiro trimestre.

O valor do provento foi fixado em R$ 0,48330421704 e será pago no próximo dia 6 de dezembro, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro.

As ações do banco acumulam desvalorização de 6% desde o início do ano.

Fonte: Bloomberg Línea

BB amplia apoio aos pequenos negócios com o Programa Acredita

Publicado em: 29/10/2024

Desde o lançamento em abril, o Programa Acredita já apoiou mais de 92 mil micros e pequenas empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs), fortalecendo o empreendedorismo e impulsionando a economia nacional. O Banco do Brasil tem sido um dos principais parceiros do Programa, oferecendo soluções que vão desde novos créditos até renegociações, proporcionando um novo fôlego financeiro para esses negócios. Com isso, o BB reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico do país.

Entre as iniciativas de apoio ao crédito, o Procred 360 beneficiou 4,3 mil empresas com um desembolso total de R$ 130 milhões. As contratações para esta linha foram reabertas nesta semana, oferecendo novas oportunidades de financiamento. Já por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foram liberados, desde abril, R$ 3,7 bilhões para 51 mil empresas. Além disso, pelo Peac FGI, foram destinados R$ 1,8 bilhão para 5 mil empresas desde a sua reativação.

Outro destaque dentro do programa é o Cartão MEI. O BB já emitiu mais de 7 mil cartões desde o lançamento, em 16 de setembro. Os principais setores atendidos são o comércio varejista e os serviços. O cartão oferece benefícios como anuidade zero e parcelamento da fatura, facilitando o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios. Além disso, simplifica o pagamento de contas, auxilia na organização e equilíbrio das finanças e proporciona educação empreendedora.

Já em relação a dívidas, o programa Desenrola Pequenos Negócios, iniciado em maio, renegociou R$ 1,6 bilhão com 31,4 mil clientes MPE e MEI em todo o país. Também foram renegociados R$ 4,95 bilhões em dívidas com 36,9 mil clientes dos demais segmentos PJ, totalizando R$ 6,55 bilhões renegociados com 68,3 mil empresas.

“A retomada do Programa Acredita mostra o compromisso do Banco do Brasil em fomentar o crescimento econômico e apoiar nossos empreendedores, que têm um papel essencial no desenvolvimento do país. Queremos continuar ao lado dos pequenos negócios, oferecendo as melhores soluções para garantir sua sustentabilidade e prosperidade”, afirma Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

O Programa Acredita, instituído pelo Governo Federal e consolidado com a sanção da Lei nº 14.995, oferece linhas de crédito especiais para pequenos empreendedores, incluindo usuários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre os eixos do programa estão o “Acredita no Primeiro Passo”, que oferece suporte aos novos empreendedores, e o “Procred 360”, que facilita o acesso ao crédito para microempresas e MEIs com taxas inferiores ao Pronampe. Além disso, o programa inclui iniciativas para promover o crescimento do mercado imobiliário, como a criação de um fundo que visa aumentar a liquidez e proporcionar melhores condições de oferta de crédito, estimulando o setor, gerando empregos e contribuindo para a riqueza do país.

Os resultados alcançados refletem o empenho do Banco do Brasil em apoiar a recuperação e o crescimento sustentável dos pequenos negócios no país. Com a retomada do programa, a expectativa é aumentar ainda mais a adesão e ampliar os benefícios, proporcionando melhores condições para a quitação de dívidas e a recuperação de empresas em todo o território nacional. O BB acredita firmemente nos pequenos negócios e segue atuando como um elo essencial entre os micro e pequenos empreendedores e o Governo Federal.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: resultados ‘sólidos’ e dividendos ‘generosos’ marcam trimestre

Publicado em: 09/08/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, resultado superior ao registrado no primeiro trimestre e na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também ficou acima da projeção de analistas ouvidos pelo Valor, de R$ 9,17 bilhões.

Para os analistas da Genial, o banco apresentou mais um sólido trimestre, com uma rentabilidade de 21,1%. “Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu ROE [retorno sobre patrimônio] bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander”, destacaram.

Os especialistas defendem que as ações do Banco do Brasil permanecem com um valor atraente, sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

Além disso, afirmam, os papéis do banco estão sendo cotados a múltiplos mais baixos em relação aos pares. “Apesar dos múltiplos descontados, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes”.

Outro ponto que merece destaque diz respeito ao retorno em dividendos (dividend yield). Segundo os analistas, o Banco do Brasil oferece um yield “generoso” estimado em 10% para 2024. Por isso, eles reiteram a recomendação de compra para as ações do banco, com um preço-alvo de R$ 34.

Referente ao segundo trimestre, o banco vai pagar R$ 2,6 bilhões em remuneração aos seus acionistas, sendo R$ 866,8 milhões em dividendos e R$ 1,8 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

No segundo trimestre, o banco manteve a expectativa de lucro para este ano em uma média de R$ 38,5 bilhões, o que resulta em um crescimento de 8,3% ao ano em 2024. Para o time de analistas do BTG Pactual, dada a manutenção do lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões para este ano, além de um ROE ainda acima de 20% e um dividend yield médio de 12%, ainda existem razões para sustentar a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil.

No entanto, destacam, “nosso viés sobre a história do banco vem enfraquecendo nos últimos meses e, já faz algum tempo, não consideramos os papéis do Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Entre as opções do setor bancário, nossa preferência atualmente é pelas ações do Itaú (ITUB4)”, destacam.

Em relação à receita líquida de juros (NII), a equipe da Genial destaca que houve uma queda em relação ao trimestre anterior, reflexo de um desempenho mais fraco do Banco Patagonia. No entanto, segundo os analistas, a evolução anual segue positiva, com um crescimento de 11,6% ao ano, alinhado com o crescimento de 11,2% da carteira de crédito.

O Banco do Brasil também reportou um custo de crédito melhor no trimestre (-8,6%), impulsionado pelos dados de recuperação de crédito, o que, segundo os analistas, reflete o esforço comercial do banco.

Risco à vista?

O índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) registrou um leve aumento de 0,1 ponto percentual trimestre a trimestre (t/t) e de 0,3 ponto percentual ano a ano (a/a), passando para 3,0%. E são esses dados que estão pesando sobre as ações do banco no pregão desta quinta-feira (8).

Ainda assim, o índice ainda se encontra abaixo da inadimplência do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que está em 3,29%. É importante lembrar que a concessão de crédito é uma das principais fontes de receita dos bancos. Para isso, no entanto, as instituições bancárias assumem riscos, dado que não é possível garantir que todos os clientes vão arcar com as dívidas dos empréstimos no prazo fixado.

Assim, quando um cliente deixa de pagar as prestações de um empréstimo, esse crédito passa a ser classificado como crédito não produtivo (non-performing loan, em inglês, ou NPL).

Conforme analistas da Genial, esse crescimento da inadimplência é atribuído, em especial, ao aumento da inadimplência no agronegócio, que alcançou 1,32%, representando uma elevação de 0,13 ponto t/t e de 0,74 ponto a/a.

Além da deterioração na inadimplência do segmento do agronegócio, a carteira de empresas também mostrou uma piora, evoluindo para 3,38% no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 0,19 ponto t/t e de 0,80 ponto a/a.

A Genial acredita que a inadimplência deve melhorar nos próximos trimestres com o lançamento do plano safra, uma vez que os produtores em atrasos devem se esforçar para ficar em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito.

Por outro lado, os analistas do BTG Pactual são mais pessimistas com relação ao cenário de inadimplência das carteiras do Banco do Brasil. Eles destacam que o NPL atingiu R$ 9,61 bilhões, um aumento de 1% t/t e de 27% a/a, respondendo por cerca de 100% das provisões brutas.

Outro ponto é que o índice de cobertura (razão entre as reservas financeiras e as despesas) caiu para 191%, de 196% no trimestre anterior e de 201% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com essa bandeira amarela na qualidade dos ativos, além da piora da margem de juros líquida (NIM) e da renda líquida de juros (NII), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento do lucro do banco à frente”, pondera a equipe do BTG.

Fonte: Valor Investe

BB registra R$ 110 mi em crédito emergencial para produtores do RS

Publicado em: 21/06/2024

O Banco do Brasil, reforçando sua posição de liderança e maior parceiro do agro, atingiu nesta quarta-feira, 12, a marca de R$ 110,2 milhões em recursos internalizados para crédito emergencial aos produtores rurais do Rio Grande do Sul que tiveram perdas materiais em decorrência das enchentes. Desse total, R$ 81,3 milhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 28,7 milhões via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

“Nessas duas semanas desde o início da contratação do crédito emergencial aos produtores gaúchos, pudemos testemunhar o início da reconstrução e da retomada das atividades produtivas no Rio Grande do Sul. Nossas ações buscam recuperar a renda e melhorar as condições dos agricultores familiares e das empresas afetadas pela calamidade, gerando um impacto positivo na economia das áreas atingidas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Os primeiros contratos de crédito emergencial foram formalizados no último dia 28, em cerimônia na superintendência do BB em Porto Alegre. Esses recursos contam com condições especiais, via subvenção econômica e recursos de equalização, visando reduzir os custos financeiros dos empréstimos e favorecer a recuperação das atividades produtivas e das economias de regiões impactadas no Estado, em situação de calamidade e emergência.

Até o momento, são 47 municípios em estado de calamidade e mais 323 em estado de emergência. Estão disponíveis R$ 1,9 bilhão em linhas do Pronaf, nas linhas do Pronaf Investimento (Mais Alimentos) e de Crédito de Investimento em Sistemas de Exploração Extrativistas, de Produtos da Sociobiodiversidade, Energia Renovável e Sustentabilidade Ambiental (Pronaf Bioeconomia), além do Pronamp Investimento.

São beneficiários os agricultores familiares enquadrados no Pronaf e os médios produtores rurais enquadrados no Pronamp, PF e PJ, que tiveram perdas ou danos de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor da estrutura produtiva de sua unidade de produção rural, com destaque para máquinas, equipamentos, construções, instalações, animais e solos das áreas de produção agrícola e pecuária.

A contratação permanece disponível e o desconto será aplicado no ato da contratação sobre o valor financiado das operações de crédito rural a serem contratadas a partir de agora e até o dia 31 de dezembro de 2024 nas áreas afetadas pelos eventos climáticos extremos ocorridos no estado do Rio Grande do Sul.

“Em apenas duas semanas de crédito emergencial, conseguimos contratar um volume significativo de financiamentos para os produtores rurais gaúchos”, destaca Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB. “Esse crédito, somado às outras ações negociais e operacionais diferenciadas em apoio à população atingida, reforça o papel do BB como maior parceiro do agronegócio brasileiro e gaúcho”.

Condições negociais
Pronaf Investimento – Agricultura Familiar

  • Teto da Linha: R$ 210 mil
  • Prazo: 10 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: a partir de 4% a.a.

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 25 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 20 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Pronamp Investimento – Médios Produtores

  • Teto da Linha: R$ 600 mil
  • Prazo: 8 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: 8% a.a.

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 50 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 40 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Demais medidas de apoio do BB

O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições financeiras a manifestar apoio às pessoas atingidas pelas enchentes no RS. Desde o dia 2 de maio, já foram anunciadas uma série de ações que vão desde doações que já ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões entre valores do conglomerado BB e o arrecadado por campanha de mobilização social; além de ações humanitárias, para arrecadação de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha, cobertores, bens e utensílios, bem como o acolhendo de desabrigados em alojamentos em diversas Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no Estado; e com uma série de flexibilizações negociais, que podem ser consultadas nos releases, com medidas para pessoas físicas, jurídicas, agricultores da região e até mesmo com R$ 3,5 bilhões disponíveis para reconstrução de municípios gaúchos.

Fonte: Banco do Brasil

Impacto no Banco do Brasil com liberação de crédito para agricultores

Publicado em: 13/06/2024

Recentemente, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou a abertura de novas linhas de crédito no valor de R$ 2 bilhões destinadas a agricultores do Rio Grande do Sul. Essa iniciativa visa apoiar o setor agrícola, especialmente em tempos de dificuldades econômicas e climáticas. No entanto, a concessão de crédito nesse montante gera preocupações quanto à inadimplência e seus possíveis efeitos sobre as ações do banco, especificamente o ticker BBSA3.

O risco de inadimplência

A inadimplência ocorre quando os tomadores de empréstimos não conseguem honrar suas dívidas nos prazos estipulados. No contexto dos agricultores do Rio Grande do Sul, vários fatores podem contribuir para um aumento na inadimplência, incluindo:

1 – Condições climáticas adversas: Fenômenos como secas ou enchentes podem devastar colheitas, reduzindo drasticamente a capacidade de pagamento dos agricultores.

2 – Flutuações de preço no mercado agrícola: A variação nos preços das commodities agrícolas pode impactar a receita dos agricultores, dificultando o pagamento dos empréstimos.

3 – Condições econômicas gerais: Uma economia em recessão pode limitar o acesso dos agricultores a mercados lucrativos, bem como aumentar os custos operacionais.
Impacto nas ações BBSA3

A inadimplência elevada pode ter diversos efeitos negativos sobre o Banco do Brasil, refletindo-se diretamente no preço das ações BBSA3:

1 – Aumento nas provisões para perdas: O banco teria que aumentar suas provisões para perdas com inadimplência, o que impactaria negativamente seus lucros.

2 – Deterioração da qualidade dos ativos: Empréstimos inadimplentes reduzem a qualidade dos ativos do banco, podendo levar a uma reavaliação negativa por parte de agências de rating.

3 – Redução na confiança dos investidores: A percepção de risco elevado pode levar a uma venda massiva das ações por parte dos investidores, pressionando o preço para baixo.

4 – Custos de capital mais elevados: Com uma percepção de risco maior, o custo de captação de recursos pelo banco pode aumentar, afetando a lucratividade futura.

Medidas mitigadoras

Para minimizar os riscos associados à inadimplência, o Banco do Brasil pode adotar algumas medidas estratégicas:

1 – Avaliação rigorosa de crédito: Implementar critérios rigorosos na concessão de crédito para assegurar que apenas os agricultores com maior capacidade de pagamento sejam beneficiados.

2 – Seguro agrícola: Incentivar os agricultores a adquirirem seguros agrícolas para mitigar os impactos financeiros de eventos climáticos adversos.

3 – Diversificação de carteira: Diversificar a carteira de crédito para diluir o risco específico do setor agrícola.

4 – Monitoramento contínuo: Manter um monitoramento constante da saúde financeira dos tomadores de crédito para agir preventivamente em casos de risco de inadimplência.
Conclusão

A concessão de R$ 2 bilhões em linhas de crédito para agricultores do Rio Grande do Sul pelo Banco do Brasil é uma medida importante para sustentar o setor agrícola, mas não está isenta de riscos. A inadimplência pode ter impactos significativos nas ações BBSA3, afetando desde os lucros do banco até a confiança dos investidores. No entanto, com medidas de mitigação adequadas, o Banco do Brasil pode minimizar esses riscos e continuar a desempenhar um papel crucial no apoio ao desenvolvimento agrícola no Brasil.

Fonte: Investing

BB opera crédito para MPE com subvenção da União no valor de R$ 1 bilhão

Publicado em: 02/06/2024

O Banco do Brasil anuncia que já está aberto para contratações, com subvenção da União, de crédito para Micro e Pequenas Empresas que tiveram perdas materiais em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul. São créditos com condições especiais, via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) Emergencial RS, que vão favorecer a recuperação das atividades econômicas de regiões impactadas no Estado, são 46 municípios em estado de calamidade e mais 320 em estado de emergência, declarados na Portaria 1.587 de 13/05/2024 do Governo Federal.

De acordo com a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, “assim como as MPE, o BB é feito de pessoas. Essa é a nossa essência, a nossa base. Por isso, este apoio às MPE significa garantir e gerar trabalho e renda nesses diversos municípios que foram impactados pelas enchentes. As MPE movimentam a economia, não apenas no RS, mas em todo o país. Com mais este apoio – que se soma às doações, ajuda humanitária e demais flexibilizações negociais – estamos botando em prática o nosso propósito, de ser relevante na vida das pessoas em todos os momentos, inclusive agora”, afirma.

“Todas as ações de apoio ao Estado do Rio Grande do Sul são fundamentais para amparar e apoiar o reestabelecimento da normalidade e reerguer a economia local e mais uma vez o BB será protagonista no apoio às empresas impactadas, por meio da nossa presença ‘fígital’, com nosso atendimento na rede física ou nos nossos canais digitais”, considera Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.

A União disponibilizou R$ 1 bilhão em subvenção que permite contratar R$ 2,5 bilhões em operações. Desse montante de R$ 1 bilhão, o BB recebeu R$ 400 milhões, que permite a contratação de R$ 1 bilhão em potencial de crédito nos municípios em estado de calamidade. A subvenção no Pronampe é de 40% do valor contratado, utilizados uma única vez por empresa.

Para a contratação da linha de crédito, a empresa deverá comprovar que a sede da empresa é nos municípios afetados e fazer a declaração de perdas materiais decorrentes das chuvas.

As empresas sediadas nos municípios em estado de calamidade e emergência contarão com novos recursos para o Pronampe. O teto de contratação no Pronampe para essas empresas é de até R$ 150 mil, limitado a 60% da receita bruta anual informada à Receita Federal.

Para assegurar agilidade e permitir se antecipar a demandas relacionadas aos eventos climáticos que prejudicam as atividades, o Banco do Brasil mantém o monitoramento dos impactos nas empresas por meio de corpo técnico qualificado. Assim, oferecemos soluções rápidas e simplificadas, de acordo com a necessidade dos empreendedores.

Além disso, o Banco do Brasil continua oferecendo todas as alternativas de crédito para atendimento às mais diversas necessidades das micro e pequenas empresas.

Demais medidas de apoio creditício

  • Disponibilização de crédito em linhas governamentais e próprias com condições diferenciadas;
  • Pula parcela de até 6 parcelas para as linhas de crédito BB e repactuação das operações de Pronampe;
  • Suspensão das ações de cobrança e linhas de renegociação de dívidas com condições diferenciadas, com prazo de até 120 meses;
  • Linhas de repactuação de dívidas (Reperfilamento PJ), com prazo de até 60 meses para as empresas do RS;
  • Bloqueio de protesto cartorário de boletos de cobrança vencidos e não pagos no período de maio/2024 nos cartórios do Estado do RS.

Atendimento aos clientes micro e pequenas empresas

O Banco do Brasil reforça às empresas que está pronto para o atendimento e disponibilização dos recursos, tanto nas agências que estão funcionando quanto nos canais remotos e digitais.
A rede de atendimento do BB no Estado do Rio Grande do Sul conta com 349 agências comprometidas e capacitadas para atender qualquer solicitação de apoio às micro e pequenas empresas gaúchas, de cliente e não clientes, assim como as solicitações das pessoas físicas e produtores rurais.

A empresa se sensibiliza com toda essa situação e entende que apoiar as micro e pequenas empresas é apoiar o Estado do Rio Grande do Sul, afinal, os pequenos negócios são os maiores geradores de emprego e renda no país.

Com todas essas ações o BB reafirma seu compromisso com seus funcionários e com as comunidades afetadas, trabalhando para oferecer o suporte necessário e contribuir para a recuperação da região e de sua população.

Permanecem disponíveis todos os Canais de Atendimento:
Site: bb.com.br/bbapoia
Central de Relacionamento BB: 4004 0001 / 0800 729 0001
Deficientes Auditivos: 0800 729 0088
SAC: 0800 729 0722
WhatsApp: 61 4004 0001
Ouvidoria BB: 0800 729 5678
Canal de Denúncias BB: 0800 300 4455

Demais medidas de apoio do BB

O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições financeiras a manifestar apoio às pessoas atingidas pelas enchentes no RS. Desde o dia 2 de maio, já foram anunciadas uma série de ações que vão desde doações que já ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões entre valores do conglomerado BB e o arrecadado por campanha de mobilização social; além de ações humanitárias, para arrecadação de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha, cobertores, bens e utensílios, bem como o acolhendo de desabrigados em alojamentos em diversas Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no Estado; e com uma série de flexibilizações negociais, que podem ser consultadas nos releases, com medidas para pessoas físicas, jurídicas, agricultores da região e até mesmo com R$ 3,5 bilhões disponíveis para reconstrução de municípios gaúchos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil amplia em 80% crédito para grandes empresas no 1T24

Publicado em: 11/04/2024

Do início do ano até a primeira semana de abril, o Banco do Brasil (BBAS3) já concedeu R$ 42 bilhões em crédito para grandes empresas, com faturamento de no mínimo R$ 1,3 bilhão. O volume, considerando o 1T24, é 80% maior na base anual, disse João Fruet, diretor do Corporate Investment Bank (CIB) do banco, à coluna do Broadcast/Estadão.

À publicação, o executivo observa que, ao contrário de 2023, em que o agronegócio puxou a atividade macroeconômica, em 2024, mais setores mostram melhor desempenho, como o industrial, imobiliário e o de serviços. “Isso aponta para reversão do quadro mais adverso de juro alto e custo da dívida, que inibe a confiança dos empresários nos investimentos”, disse Fruet.

Com a projeção do BB de Selic a 9,25% no fim de 2024, ele acredita que as empresas darão vazão aos investimentos até aqui represados, acelerando o ritmo no segundo semestre.

Disse também que a maior parte das companhias em sua carteira – Fruet possui 1,4 mil grandes empresas, várias com capital aberto em bolsa – está bem posicionada para “tirar da gaveta” investimentos, já que desde 2022, vêm alongando dívidas, aproveitando o acesso que têm ao mercado financeiro bancário e de capitais.

Para o diretor do Corporate Investment Bank (CIB) do Banco do Brasil, Fruet acredita que “pior já passou” do ponto de vista de riscos à sustentabilidade financeira e operacional das companhias, dado o ambiente adverso trazido pela pandemia de Covid-19, juro de dois dígitos e do evento Americanas (AMER3) no início de 2023, que travou o mercado de captações e de crédito bancário.

Fruet também acredita que o varejo está em uma via de recuperação, à medida em que a direção do juro é de queda e que o consumo tradicionalmente aumenta no segundo semestre. No entanto, prevê que a velocidade de consolidação desse caminho ao varejo estará relacionada a uma eventual aceleração de queda do juro no Brasil em 2025, como reflexo de uma aguardada política monetária mais frouxa nos EUA.

Agronegócio não é preocupação, diz executivo do Banco do Brasil

O setor de agronegócio não é visto pela área de grandes empresas do Banco do Brasil (BBAS3) com preocupação, já que os grupos empresariais são muito sólidos e costumam conviver com ciclos de mudanças de preços das commodities e de produção. “Há uma ‘arritmia’ [nos preços], mas não, estruturalmente, um risco”, afirma Fruet.

Para 2024, o BB projeta um aumento de 20% nas ofertas de títulos de crédito privado e ações ao mercado.

Além disso, Fruet, do Banco do Brasil, vê empresas ligadas ao agronegócio e ao setor imobiliário aproveitando a forte queda no custo de captação com certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e imobiliário (CRI) para levantar recursos com esses papéis.

Fonte: Suno

Lula pede ajuda ao Banco do Brasil para fomentar crédito

Publicado em: 27/03/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Banco do Brasil que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significa que o banco assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança, disse ela em entrevista na terça-feira no evento Bloomberg New Voices em São Paulo.

“O presidente nos pediu para garantir que o crédito chegue a todos os brasileiros”, disse Tarciana, 45 anos, à Bloomberg. Mas Lula também disse que “nenhum banco público deve realizar operações que resultem em perdas”, afirma ela.

O banco estatal buscará mercados onde vê potencial, como home equity, crédito consignado para aposentados do INSS e médias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que focará em seus clientes tradicionais do agronegócio, segundo ela.

As perspectivas de crescimento enfrentam um momento mais difícil depois de safras recordes nos anos anteriores. A safra do ano passado deprimiu os preços das exportações brasileiras e fez com que agricultores corressem o risco de perder as suas terras para os credores. Ao mesmo tempo, a economia ficou estagnada durante os últimos dois trimestres, sinalizando que a dinâmica da atividade perdeu força.

A desaceleração da economia levanta questões sobre se o presidente exercerá maior pressão sobre outras empresas estatais, ou mesmo sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda.

De seu lado, Tarciana afirma que a melhor forma de responder às preocupações sobre a intervenção governamental é continuar a apresentar “resultados robustos”. Ainda assim, o mercado aplica um desconto que ela considera “injusto” sobre as ações do Banco do Brasil, devido ao receio dos investidores.

“Temos uma boa prática bancária”, disse ela na terça-feira, em resposta a uma pergunta sobre se bancos públicos como o dela seriam usados para distribuir crédito mais barato. “Não concedemos crédito que não seja bom para o banco. Então não vejo esse risco, no banco a gente não enfrenta essa questão, a gente tem autonomia de gestão.”

O Banco do Brasil também busca captar recursos externos para sua estratégia ESG. O banco emitiu US$ 750 milhões em notas ESG no início deste mês. “Podemos esperar mais emissões ESG”, disse ela antes do painel, acrescentando que o banco viu mais demanda por esses papéis do que o esperado.

Fonte: Invest News

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

Publicado em: 29/02/2024

Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

No dia 28 de fevereiro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

BB libera R$ 4,8 bi em crédito imobiliário para pessoas físicas em 2023

Publicado em: 02/02/2024

O Banco do Brasil desembolsou R$ 4,8 bilhões em crédito imobiliário para pessoas físicas no ano passado, volume cerca de 30% maior que o de 2022. O banco público é o quinto maior do segmento no País.

O BB opera linhas com recursos da poupança e também com orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no chamado pró-cotista. Nos dois casos o cliente pode utilizar o saldo que possui no fundo para dar entrada, mas, no pró-cotista, tem de ter carteira assinada há pelo menos três anos.

No pró-cotista, as taxas do BB partem de 9% ao ano mais taxa referencial. Nas operações com recursos da poupança, o banco pratica taxas a partir de 9,74% ao ano, mais taxa referencial.

Fonte: Correio do Povo

PR tem 2º maior volume de crédito com garantia da União entre Estados

Publicado em: 19/12/2023

Com R$ 1,49 bilhão até agosto, o Paraná ocupa o segundo lugar entre os estados brasileiros no ranking de novos contratos internos com garantias da União para crédito a estados e municípios, o que mostra a solidez fiscal do Estado. Em primeiro lugar está Pernambuco, com R$ 1,7 bilhão contratados. Até agosto de 2023, 52 contratos de garantia para operações internas foram assinados em todo o País, dos quais 14 com estados e 38 com municípios.

Os dados, levantados junto à Secretaria de Tesouro Nacional, do governo federal, foram compilados nesta terça-feira (12 de dezembro) pelo Valor Econômico.

No Paraná, os valores estão relacionados a contratos internos com o Banco do Brasil direcionados a três programas: Programa de Integração Metropolitana, Programa Inova Paraná e Programa Estradas da Integração. Esses são os eixos do chamado Avança Paraná II, anunciado no primeiro semestre. No primeiro pacote estão o novo Contorno Sul e a nova pista da Rodovia da Uva, em Colombo; no segundo, a pavimentação de Doutor Ulysses, a duplicação da ligação Guarapuava-Pitanga e novos viadutos em Sarandi; e, no último, pavimentação de estradas rurais.

Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, esta posição no ranking coroa a estratégia adotada pelo Paraná de manter as contas equilibradas, apostar em um banco de projetos e investir nos municípios. “Temos as contas em dia, com solidez fiscal e, ao mesmo tempo, estamos captando recurso barato para realizar grandes obras, investimentos em infraestrutura que trazem benefícios para a população e, consequentemente, ajudam a máquina econômica a gerar empregos”, explica.

“Hoje o Paraná tem na prateleira vários projetos e, de forma sistemática, continuamos os processos de captação de recursos de organismos internacionais ou de bancos e instituições nacionais para execução de obras. Vamos deixar um legado para as próximas décadas”, disse.

O secretário da Fazenda, Renê Garcia, lembrou que o Paraná tem nota B no Capag, índice que indica que as contas do Paraná estão em dia e que o estado oferece boas condições para atrair novos investimentos. Além disso, a agência de classificação de risco Moody’s conferiu ao Paraná, em outubro, a nota AAA.br, a mais alta na escala de crédito nacional.

“O Paraná tem buscado cumprir com todos os seus compromissos, o que o coloca em condição exemplar perante outros estado, então esse é um resultado muito bom dentro de um cenário ainda muito desafiador nas contas”, complementou.

DINHEIRO NA CONTA – Nesta segunda-feira (11) a Secretaria de Estado do Planejamento solicitou o desembolso, pelo Banco do Brasil, de R$ 395 milhões de operações de crédito dentro do Avança Paraná II. Esse recurso será utilizado em obras em diversas regiões, como a restauração em whitetopping (concreto) na PRC-280 no trecho entre Palmas e Clevelândia, o projeto para o Contorno Norte de Maringá, a recuperação da PR-317 em Toledo, além do trecho de pavimentação das estradas rurais entre São José dos Pinhais e Mandirituba.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

BB desembolsa R$ 90,2 bi em crédito para MPE nos 11 primeiros meses de 2023

Publicado em: 07/12/2023

O Banco do Brasil desembolsou R$ 90,2 bilhões em crédito para mais de 270 mil micro e pequenas empresas ao longo dos 11 primeiros meses de 2023. A cifra representa um aumento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022, se excluído o efeito extraordinário provocado pelo Pronampe.

Esse montante inclui o crédito para as cerca de 103 mil mulheres empreendedoras. Impulsionado pela plataforma Mulheres do Topo, hub de parceiros, benefícios e conteúdos lançado em março deste ano, de janeiro a novembro o Banco do Brasil desembolsou R$ 31,6 bilhões para esse público – número 7,5% maior do que nos 11 primeiros meses do ano passado.

“A atuação do BB junto as micro, pequenas e médias empresas tem se destacado não apenas diante do saldo de operações, com em assessoria técnica, com atendimento especializado em todo o país. Trata-se de um importante apoio junto às empresas lideradas por mulheres, reforçando compromissos do BB, firmados junto ao Pacto Global da ONU”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB, ao destacar que o Banco se tornou embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil, com compromisso público e metas concretas para promoção da equidade de gênero, de raça e pelo trabalho decente e crescimento econômico, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Ao apoiar as MPE, o BB está próximo do setor que mais gera emprego no país, o que significa conciliar nossa atuação comercial e social, promovendo inclusive a equidade racial, com atuações relevantes, entre as quais o projeto Mulheres no Topo e a Liga PJ já trazem importantes resultados. A nossa estimativa é que o desembolso feito pelo BB ajudou a preservar ao menos cerca de 1,4 milhão de empregos”, complementa.

Mulheres no topo – espaço promovido pelo BB para fomento do empreendedorismo feminino onde são efetuadas ações direcionadas para o público feminino. A Estratégia está baseada em quatro pilares de atuação: Soluções Financeiras, Saúde e Segurança, Educação Empreendedora e Eventos e Ações. Por exemplo, em julho de 2023, foram disponibilizadas ações voltadas para a mulher negra em comemoração ao Dia da mulher negra, latino-americana e caribenha. A ação já alcançou cerca de 1,05 milhão de mulheres negras, reforçando o apoio ao empreendedorismo pelo BB.

Liga PJ – o Banco do Brasil também disponibiliza e mantem o portal “Liga PJ”, uma plataforma criada para auxiliar na criação, condução e expansão de negócios, com espaço dedicado ao empreendedorismo feminino com diversos conteúdos de capacitação. O BB ainda disponibiliza de jornada de capacitação online no formato game voltado para meninas/mulheres negras com conteúdo sobre tecnologia, empoderamento, negócios, com espaço para troca de ideias e experiências entre as participantes.

A plataforma, que apoia o micro e pequeno empreendedor na gestão financeira de seu negócio, apoiando na gestão de R$ 125 bilhões de faturamento anual de cerca de 49 mil empresas. Além das informações já disponíveis sobre o fluxo de caixa das empresas, neste ano foram incluídas duas novas funcionalidades: a conciliadora de vendas por cartão (visão de recebimento de todas as maquininhas) e o assistente financeiro que utiliza a inteligência analítica para as recomendações às empresas.

A solução fortalece o protagonismo do BB no ecossistema das micro e pequenas empresas, tornando o Banco ainda mais relevante para o cliente. O BB é pioneiro nessa iniciativa, endereçando inicialmente duas das dores mais relevantes dos nossos clientes PJ: gestão e crescimento do negócio.

O BB pensa no que é importante para a as micro e pequenas empresas e procura soluções para quem está começando, quer gerir ou mesmo ampliar o seu negócio.

Fonte: Banco do Brasil

BB oferece apoio à população do PR afetada por fortes chuvas

Publicado em: 09/11/2023

O Banco do Brasil, em apoio ao estado do Paraná, está realizando diversas ações para atendimento aos municípios afetados pelas fortes chuvas recentes, em especial aos 15 municípios em estado de calamidade e aos 16 em situação de emergência, conforme decretos municipais publicados.

Entre as principais ações em apoio à população do estado, está a disponibilização imediata de R$ 295 milhões em limites de crédito para os municípios afetados, sendo R$ 161 milhões para os em calamidade e R$ 134 milhões para os em emergência, com contratação priorizada. Os gestores municipais poderão contar com o Banco para orientações sobre a solicitação dos recursos.

Os municípios afetados também serão priorizados na emissão dos cartões de Defesa Civil do BB.

Agronegócios

Como medida emergencial, foram prorrogadas as operações para os produtores rurais dos municípios afetados, com manutenção dos encargos financeiros de normalidade. O processo foi simplificado e ocorrerá mediante análise individual e monitoramento tempestivo de todas as culturas. Nas operações de Proagro, serão priorizadas as análises dos pedidos para as atividades agrícolas afetadas. Os sinistros de seguro rural também serão atendidos pela seguradora com precedência. O Banco lembra que todas as linhas de crédito do BB ao agronegócio estão disponíveis para os produtores rurais das áreas afetadas, nas condições estabelecidas no Plano Safra 2023/2024.

Ajuda humanitária

A Fundação Banco do Brasil doou R$ 500 mil para apoiar a população paranaense e está atuando com aquisição de água potável, cestas básicas, colchões, kits acomodação (travesseiro, fronha e cobertor) e kits de limpeza, considerando as necessidades prioritárias da comunidade.

Crédito Pessoa Física e Jurídica

Outra ação do BB é a manutenção dos limites de crédito para mais de 320 mil clientes, no valor aproximado de R$ 14 bilhões em crédito para CDC, Custeio e Giro. Os clientes das regiões afetadas terão condições especiais para renegociação de dívidas, com taxas diferenciadas, até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento. As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas específicas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas das operações. No Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Cartões

Serão estornados os encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, além da tarifa de emissão da segunda via do cartão (caso haja), por um período de 60 dias. O saldo devedor relativo às faturas de setembro ou outubro de 2023 não pagas ou pagas parcialmente será migrado para o mês seguinte, sem incidência de encargos.

Seguros

Está aberto canal de atendimento exclusivo 24 horas, com priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata dos clientes das áreas afetadas. Os processos de sinistro foram simplificados para agilizar o pagamento de indenizações. Os clientes em situação e emergência também contam com valores triplicados para as coberturas de limpeza, telhado e desentupimento, com liberação de assistências adicionais como hospedagem e dedetização não contempladas no contrato. Haverá contato com os clientes segurados da região, por mensagem via Whatsapp, para verificar necessidades de atendimento. O Banco do Brasil permanece à disposição do estado do Paraná para apoiar nas ações de recuperação de todas as áreas afetadas.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil começa renegociações do Fies; prazo termina em maio

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) começou nesta quarta-feira, 8 de novembro, as renegociações de dívidas em atraso do Fies, programa de financiamento ao ensino superior do governo federal.

De acordo com o Banco do Brasil, os estudantes podem entrar em contato com as centrais telefônicas do banco para saber se fazer parte do público-alvo da renegociação.

De acordo com resolução publicada nesta terça-feira pelo Diário Oficial da União (DOU), as dívidas poderão ter até 100% de desconto nos juros e multas, e na liquidação integral do contrato, um desconto de até 99% no valor consolidado.

Estudantes que tinham débitos sem pagamento há mais de 90 dias em 30 de junho deste ano terão desconto de 100% sobre os encargos, e de 12% no valor principal em caso de pagamento à vista.

Podem ainda pagar em até 150 parcelas mensais, com desconto de 100% nos encargos e as demais condições do contrato mantidas.

Para estudantes com dívidas vencidas há mais de 360 dias na mesma data que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham recebido o Auxílio Emergencial em 2021, o desconto é de 92% do valor consolidado da dívida, o que inclui o principal, quando houver a liquidação integral.

Se a última prestação prevista em contrato estiver vencida há mais de cinco anos, os desconto é de 99% do valor consolidado.

Já no caso de débitos em atraso há mais de 360 dias em 30 de junho que não se enquadrem nas demais hipóteses, o desconto é de 77% no valor consolidado em caso de liquidação integral.
Desconto para estudantes chega a 12%, diz Banco do Brasil

O BB informa ainda que para os estudantes do Fies que estão em dia com os pagamentos, o desconto no valor consolidado é de 12% para o pagamento à vista.

As condições se aplicam a financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017, e que estavam em fase de amortização em 30 de junho deste ano.

Segundo o Banco do Brasil, o prazo para a renegociação vai até 31 de maio de 2024.

Fonte: Suno

BB opera crédito com subvenção da União no valor de até R$ 200 milhões

Publicado em: 06/11/2023

Para apoiar de forma ágil a recuperação das atividades econômicas nos municípios do Rio Grande do Sul em situação de calamidade, desde 23 de outubro as agências do Banco do Brasil estão atendendo os produtores rurais e recebendo as propostas de crédito amparadas na Medida Provisória 1.189 e regulamentada posteriormente por meio de portarias e decreto publicados pelo Governo Federal.

Esse conjunto de medidas governamentais concedem subvenção econômica a financiamentos para investimento tomados pelos agricultores familiares que tiveram perdas materiais em decorrência das chuvas excessivas nesses municípios, como forma de reduzir os custos financeiros dos créditos contratados para retomada da atividade rural.

O desconto é de 30%, limitado a R$ 15 mil por produtor. Para solicitar esse rebate, o agricultor familiar deve apresentar, juntamente com sua proposta de crédito, um laudo emitido por profissional habilitado que comprove perdas de pelo menos 30% em decorrência das chuvas.

Os créditos podem ser contratados principalmente por meio do Pronaf Mais Alimentos e se destinam, por exemplo, à renovação ou aquisição de máquinas, animais e construções. As taxas variam entre 4% e 6% ao ano e o prazo de pagamento é de até dez anos, com carência de três.

Além dessa condição especial para investimentos, o Banco do Brasil continua oferecendo todas as alternativas de crédito do Plano Safra 2023/2024, para atendimento às mais diversas necessidades do produtor.

De forma a assegurar agilidade e permitir se antecipar a demandas relacionadas aos eventos climáticos que prejudicam a atividade rural, o Banco do Brasil mantém o monitoramento tempestivo de todas as culturas em todo o país, por meio de corpo técnico qualificado. Assim, oferecemos soluções rápidas e simplificadas, de acordo com a necessidade dos produtores e, inclusive, para assegurar o atendimento prioritário na BB Seguros para os sinistros de Seguro Rural.

De acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Lage, o Banco do Brasil, como o maior parceiro do agronegócio e agricultura familiar, está sempre presente na vida do homem e da mulher do campo, oferecendo soluções completas e tempestivas nos diferentes momentos e necessidades dos nossos clientes. “Por isso mesmo, fomos protagonistas na disponibilização dos benefícios da Medida Provisória 1.189 e do Decreto e portarias do Governo Federal, mobilizando nossas equipes e implementando, com agilidade, as condições especiais de crédito que farão diferença na vida dos produtores nesse momento difícil e de reconstrução”, explica.

Vitorio Maziero, produtor rural do município de Encantado (RS) e primeiro cliente a contratar operação de Pronaf Mais Alimentos com subvenção, relata a experiência com a operação: “aqui em Encantado fomos atingidos pela enchente e ficamos sabendo que o Banco do Brasil recebeu linha de crédito Pronaf para reconstrução do pavilhão que a enchente levou. O apoio financeiro do Governo, de R$ 15 mil, e a vontade da agência em apoiar os produtores têm grande valor para recuperar os galpões levados pela enchente”.

Recursos do Pronampe
O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) também conta com recursos subvencionados pela União amparados pela MP 1.189, com condições especiais embasadas nas regras da Portaria MEMP Nº 55/2023 divulgada pelo Governo Federal no início de outubro. Do total de R$ 50 milhões direcionados ao Banco do Brasil, R$ 33 milhões foram utilizados nas primeiras horas de contratação.

Entre as condições especiais estão:

  • prazo de carência de até 24 meses para o início do pagamento das parcelas do financiamento;
  • limite de contratação para as empresas de até R$ 150 mil, limitado a 30% da receita bruta anual calculada com base no exercício anterior ao da contratação. Para as empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo poderá corresponder até 50% do seu capital social ou até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso. Não se computarão os valores anteriormente contratados à publicação da Portaria;
  • e limite de contratação para profissionais liberais de até R$ 100 mil, limitado a 50% do total anual do rendimento do trabalho sem vínculo empregatício informado na Declaração de Ajuste Anual referente ao ano-calendário anterior ao da contratação da linha de crédito.

Além dos recursos subvencionados, a partir do aporte de R$ 100 milhões no FGO, foram liberados R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.

“Para atendimento da população afetada pelos eventos climáticos, o BB priorizou o desenvolvimento das novas linhas. Desde outubro o BB vem operando na linha Pronaf Mais Alimentos e, a partir desta sexta-feira (3), iniciamos as operações de Pronampe com recursos subvencionado à amparo da referida MP. O BB também opera a linha regular do Pronampe, recursos não subvencionados, que conta com R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.”, explica Euler Mathias, diretor de Governo do Banco do Brasil.

Outras ações
Além de operar nas linhas de crédito subvencionadas pelo Governo Federal, o Banco do Brasil realiza diversas ações em apoio aos clientes impactados:

Cerca de R$ 1,5 milhão em ajuda humanitária: O BB promove campanha de doações, que arrecadou R$ 954 mil, além de doar R$ 500 mil via Fundação BB. Para doar, envie Pix para a chave pix.enchentesrs@fbb.org.br ou para os dados bancários a seguir:

Banco do Brasil – 001
Agência – 1607-1
Conta – 51.000-9

Assistência creditícia: o Banco do Brasil realizou a prorrogação e a renovação de limites, possibilitando a manutenção da disponibilidade de crédito para mais de 2,1 milhões de clientes (Pessoa Física, Jurídica e Produtor Rural), no valor aproximado de R$ 17,9 bilhões em linhas de CDC, custeio e giro. No segmento Setor Público, são mais de R$ 760 milhões em limites disponibilizados aos municípios afetados, que terão as propostas de crédito priorizadas.

Renegociação de dívidas: os clientes do Banco do Brasil nas localidades afetadas contam com renegociação de dívidas em taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento, e ainda com a possibilidade de prorrogação de até três parcelas de operações já renegociadas.

Condições especiais para MPE: As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas da operação. Na modalidade Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Seguros: Os clientes segurados pelo Banco do Brasil contam com canal de atendimento exclusivo 24h e priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata nas regiões afetadas. A BB Seguros reforçou a equipe de atendimento e mobilizou reguladores e peritos para as regiões com possibilidade de realizar a vistoria presencial ou de forma remota, para agilizar a apuração dos danos e simplificar o processo de aviso de sinistros.

Foi realizado, também, contato proativo via WhatsApp com toda a base de segurados das regiões, demonstrando apoio e cuidado com os clientes. Também foram triplicados os valores das coberturas de limpeza, cobertura de telhado e desentupimento. Além disso, foram liberadas assistências adicionais, como hospedagem e dedetização, mesmo que não estivessem previstas no contrato.

Cartões: Os clientes do BB afetados pela calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul contam com transporte do saldo devedor para o mês seguinte, relativo a faturas de setembro ou outubro não pagas ou pagas de forma parcial, sem incidência de encargos. Também haverá estorno de encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, bem como eventual tarifa de segunda via de plástico, por um período de 60 dias.

Fonte: Banco do Brasil

BB desembolsa mais de R$ 76 bi em crédito para micro e pequenas empresas

Publicado em: 26/10/2023

O Banco do Brasil já desembolsou neste ano, até o mês de setembro, mais de R$ 76 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas. O valor representa crescimento de 10% no volume de crédito para este público, na comparação com o mesmo período de 2022. Foram alocados novos recursos para mais 242 mil empresas, totalizando 758 mil empresas no BB, que são responsáveis por mais de 3,5 milhões de empregos. Vale ressaltar ainda que R$ 27 bilhões foram liberados para empresas com dirigentes mulheres.

“É fundamental lembrar que as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empresas do país. Esses pequenos negócios desempenham um papel crucial na economia, inclusive pela sua capacidade de geração de emprego e renda, e temos um compromisso de apoio a esses empreendedores brasileiros”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

MPE Week

O principal movimento do BB de apoio aos pequenos negócios é a MPE Week, que acontece até o dia 31 de outubro. Em sua sexta edição, a MPE Week disponibiliza ofertas de cerca de 100 mil empresas cadastradas a consumidores de todo o país.

Mais de 20 milhões de clientes pessoa física estão recebendo nos canais digitais do banco comunicações personalizadas com uso de inteligência analítica, sobre as ofertas cadastradas pelas empresas participantes.

E os clientes pessoa jurídica do BB também podem se beneficiar de descontos exclusivos em soluções e serviços, tais como: taxas diferenciadas de crédito, soluções de fluxo de caixa, seguros, consórcios, vantagens no programa Benefícios BB Empresas para companhias aéreas, além de descontos em ofertas de parceiros.

Mais informações em: ofertasmpeweek.bb.com.br

Fonte: Banco do Brasil

BB vê crescimento do crédito no topo da faixa esperada, diz vice-presidente

Publicado em: 18/09/2023


O Banco do Brasil (BBAS3) prevê um crescimento robusto do crédito este ano, atingindo o limite superior da faixa esperada, impulsionado pela queda das taxas de juros e pelo programa de renegociação de dívidas do consumidor Desenrola, disse um executivo sênior do banco estatal nesta quinta-feira.

Após a revisão do banco de sua perspectiva de crescimento do crédito no mês passado de 8-12% para 9-13% em 2023, José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Corporativa, disse ser “muito provável que nós estaremos perto da ponta superior.”

Nas suas últimas projeções sobre o mercado de crédito, o Banco Central previu uma expansão de 7,7% nos empréstimos bancários este ano.

Em entrevista por telefone de Nova York, onde Sasseron promove a agenda de sustentabilidade do banco, ele disse que o BB deverá assinar na próxima semana convênios e parcerias com bancos de desenvolvimento para financiar no país ações que se inserem nessa pauta, incluindo empreendimentos comandados por mulheres, ações de sustentabilidade, reflorestamento, bioeconomia e energias renováveis.

Segundo Sasseron, pelo menos três negócios serão fechados, chegando “à casa de bilhão de dólares”.

Ele expressou otimismo em relação às perspectivas de crescimento do crédito no Brasil, em meio a melhoras consistentes das expectativas econômicas.

O conglomerado Banco do Brasil fechará esta semana com aproximadamente 10 bilhões de reais em dívidas renegociadas no programa Desenrola, com cerca de 1 milhão de clientes, disse Sasseron.

Lançado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Desenrola incentiva negociações diretas com os bancos em troca de incentivos regulatórios para mais empréstimos.

“A questão do Desenrola com milhões de clientes voltando ao mercado de crédito, a economia reativando, as taxas de juros caindo ao longo do tempo, esse cenário vai ser muito positivo pra nós e o volume de operações de crédito com certeza vai aumentar”, disse o executivo.

Na segunda e ainda pendente fase do Desenrola, da qual o banco também participará, o Tesouro dará garantias para negociações de dívidas de pessoas físicas que ganham até dois salários mínimos, ou 2.640 reais.
BBAS3: Missão em NY

A missão do banco em Nova York, que inclui a participação em eventos do Pacto Global das Nações Unidas, coincide com o roadshow do Tesouro para a emissão dos primeiros títulos soberanos sustentáveis do país, conforme Lula procura fazer da agenda verde uma marca do seu terceiro mandato.

O Banco do Brasil, que já levantou 750 milhões de dólares em títulos privados sustentáveis no primeiro semestre do ano, continuará de olho em tais operações, disse Sasseron, sem fornecer detalhes sobre o timing de eventual captação.

O volume total de operações de crédito do banco é de 1,05 trilhão de reais, sendo 321,6 bilhões em crédito sustentável. A meta é atingir 500 bilhões de reais em crédito sustentável até 2030, acrescentou ele.

Fonte: Infomoney

BB negocia mais de R$ 23 bilhões em crédito para a economia verde

Publicado em: 11/09/2023


Contando com as operações vigentes e negociações em andamento, o BB prevê trazer ao mercado financiamentos em parceria com bancos de desenvolvimento globais mais de R$ 23 bilhões até o fim do primeiro semestre de 2024, com linhas relacionadas ao financiamento climático, energias renováveis e eficiência energética, além de recuperação ambiental.

“A pauta verde é cada vez mais indispensável e cheia de oportunidades para o Banco e para as companhias brasileiras. Somos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a mais de um terço da carteira total classificada do BB. Queremos ser reconhecidos como o protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. Temos em pauta uma série de iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirma o vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia.

O executivo está à frente de uma área que faz a gestão de mais de US$ 300 bilhões em ativos e que possui mais de 112 mil clientes entre médias e grandes companhias, pessoas físicas e megaprodutores do segmento Private, além de gerir a Tesouraria Global do Banco e toda a área de Negócios Internacionais. “O Brasil tem a Amazônia que é o coração verde do planeta, nossa matriz elétrica é quase 83% composta por fontes renováveis, enquanto no resto do mundo, este percentual é de 28,6% (fonte EPE – Empresa de Pesquisa Energética); temos um potencial enorme para a geração de créditos de carbono que pode gerar cerca de R$ 577,2 bilhões até 2030, de acordo com levantamento da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil). Temos muitos recursos para liderar a descarbonização global e as grandes empresas são agentes fundamentais para que o País possa avançar de forma mais tempestiva neste movimento” comenta Lassalvia,.

No dia 14 de setembro, Francisco Lassalvia vai palestrar sobre o Impacto do Open Finance nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no evento SDGs in Brazil, do Pacto Global da ONU. A comitiva do Banco segue na Big Apple para a Cúpula dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU nos dias 18 e 19 de setembro.

Captação de investimentos para recuperação de pastos

O BB participou, entre o final de julho e o início de agosto, de uma missão internacional à Ásia em apoio ao Governo Federal na captação de investimentos para recuperar 40 milhões de hectares de pastos com algum nível de degradação e, assim, quase dobrar a área cultivada do país, de 52 para mais de 90 milhões de hectares. “Participamos de diversas reuniões com clientes, investidores, agências de fomento, bancos e organismos multilaterais da Coréia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes”, conta o vice-presidente. Representantes de entidades governamentais e de classe, líderes de cooperativas e cerca de 60 empresários do setor de proteína animal também fizeram parte da comitiva dessa missão que, paralelamente, objetivou a abertura de mercados e a ampliação das exportações para a Ásia.

Aproximadamente 100 mil clientes do Banco já demonstraram interesse e estão aptos a acessar os recursos do programa para a recuperação de pastagens. “Ao apoiá-los em iniciativas como estas, queremos reforçar nosso papel de estimular a adoção de práticas sustentáveis, fomentando capacitação, geração de renda e regularização ambiental nas propriedades, promovendo a rastreabilidade de toda a produção e pavimentando um caminho para uma economia de baixo carbono”, diz Lassalvia.

Carteira Sustentável

O Banco quer atuar ativamente em projetos de infraestrutura, energias renováveis e agronegócio, segmentos muito importante para a geração de emprego e renda. O compromisso assumido é de atingir R$ 200 bilhões de saldo em crédito para a agricultura sustentável; e R$ 500 bilhões de saldo em carteira sustentável até 2030.

No primeiro semestre o financiamamento para projetos de energia eólica, solar, saneamento, linhas de transmissão e rodovias, somou R$ 3,6 bilhões. O valor é 30% superior aos desembolsos registrados no primeiro semestre do ano passado.

Além disso, o saldo da carteira de Project finance dedicado a energias renováveis atingiu R$ 6,9 bi. São projetos que compreendem soluções de crédito e garantias para cerca de 250 parques de geração de energia no país, com criação estimada de 120 mil empregos diretos e indiretos.

O compromisso em investimentos responsáveis é originar o equivalente a R$ 30 bilhões em recursos sustentáveis até 2030, dos quais R$ 21,8 bilhões já foram alcançados em junho de 2023, contribuindo para que os investidores direcionem recursos para companhias que geram externalidades socioambientais.

O Banco também está preparado para apoiar os esforços do Novo PAC, com expectativa de que os valores financiados para execução de empreendimentos público e privados enquadrados nos eixos do PAC totalizem R$ 100 bi em 4 anos.

No mercado voluntário de carbono os clientes recebem apoio na elaboração de projetos geradores de créditos e na comercialização de créditos. A instituição tem disponibilizado linhas específicas para fomentar projetos que contribuam para a descarbonização.

No dia 07 de agosto, o BB aderiu à Coalizão Verde, aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica, com objetivo de promover soluções financeiras que potencializam atividades produtivas inclusivas e que viabilizam empreendimento sustentáveis, respeitando características locais e regionais.

Esses são alguns dos motivos para que o Banco seja reconhecido em 2023, pela quarta vez, como o banco mais sustentável do planeta pela Corporate Knights. O BB é líder entre os bancos, e a única empresa brasileira classificada, figurando na 15ª posição entre as empresas em geral.

O Banco alcançou R$ 42,9 bilhões de valor adicionado à sociedade, além de adotar ações que geram impactos sociais e ambientais positivos por meio das nossas iniciativas, das parcerias e da atuação da Fundação Banco do Brasil. A instituição é indutora das melhores práticas sustentáveis, apoiando os clientes a migrarem para modelos de negócios mais verdes e inclusivos. O BB reconhece os desafios para o futuro e se propõe a exercer um papel transformador na sociedade, nos negócios e no planeta.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alinha taxas de empréstimo consignado em novo teto

Publicado em: 24/08/2023


O Banco do Brasil (BBAS3) informou, em nota enviada ao Broadcast, que as taxas praticadas pelo banco no empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS estão em linha com o novo teto determinado hoje pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), de 1,91% ao mês.

“O Banco do Brasil anunciou redução nas suas taxas de juros recentemente, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 2 de agosto”, afirmou o BB. No consignado, a faixa mínima foi de 1,80% ao mês para 1,76%, e na máxima, de 1,95% para 1,89%.

O BB também reduziu as taxas de diversas outras linhas de crédito, com quedas de até 0,1 ponto porcentual ao mês.

O CNPS afirmou que a redução do teto anunciada hoje está em linha com a queda da taxa Selic, de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano. A mudança foi criticada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que afirmou que não houve diálogo com o Ministério da Previdência.

Em março, o CNPS alterou o teto de 2,14% ao mês para 1,70%, mas voltou atrás e elevou o teto para 1,97% após os bancos interromperem a oferta do consignado do INSS, sob o argumento de que a linha deixaria de ter margem positiva com o patamar estabelecido anteriormente. O BB e a Caixa, à época, também interromperam a oferta.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil vê expansão do crédito à PF e empresas, com cenário mais favorável

Publicado em: 18/08/2023


O Banco do Brasil (BBAS3) está vendo o segundo semestre como “bastante favorável” para a implementação de sua estratégia de crescimento no crédito à pessoa física e empresas, com base no início da redução dos juros da economia, redução do endividamento das famílias e programas de incentivo à renegociação de dívidas, afirmaram executivos nesta quinta-feira.

Enquanto isso, o banco avalia que as provisões para inadimplência passarão por uma “normalização” no terceiro e quarto trimestres, após expansão de 22,6% entre o fim de março e o final de junho.

“Entendemos que temos terceiro e quarto trimestres bastante favoráveis para a gente implementar nossa estratégia” de crédito à pessoa física, afirmou o vice-presidente de gestão de riscos do BB, Felipe Prince, em conferência com analistas após a publicação do balanço do segundo trimestre na noite da véspera.

Para 2024, a expectativa é que as despesas com provisões cresçam, disse o vice-presidente de gestão financeira, Marco Geovanne da Silva, mas acompanhando o crescimento da carteira de crédito do BB.

“Provavelmente na divulgação dos resultados do terceiro trimestre já conseguiremos trazer (previsões para 2024), mas a perspectiva é bastante favorável, com retomada de crescimento (da economia) e redução de endividamento das famílias”, disse Silva. “Temos uma postura bastante otimista para 2024”, acrescentou.

O BB aumentou na noite da véspera sua previsão de alta na carteira de crédito de 8% a 12% para 9% a 13%, após avanço de 15,3% nos financiamentos do banco na primeira metade do ano.

Porém, na linha de receitas com prestação de serviços, o banco acompanhou rivais ao reduzir as expectativas de crescimento para ano. O BB esperava expansão de 7% a 11% na linha este ano, mas após um primeiro semestre com alta de 6,8%, o banco cortou a projeção para alta de 4% a 8%.

Silva afirmou que o desempenho do banco nessa linha de receitas com serviços foi impactado pelo aumento da competição e pelo próprio cenário que tem mostrado dificuldade maior principalmente no segmento de administração de fundos.

“Por isso, entendemos que o compromisso de entregar na linha de prestação de serviço crescimento da ordem de 4% a 8% já está de bom tamanho”, afirmou o executivo.

Na linha de margem financeira, Silva afirmou que a redução da Selic pelo Banco Central não deve ter impacto relevante no curto prazo e que o BB deve registrar estabilidade no indicador pelo menos até início do próximo ano.

O executivo disse ainda que o BB não pretende alterar sua política de retorno aos investidores. “Vamos manter dividendo neste patamar, temos que ver como fica a reforma tributária, questões regulatórias…40% (de pay out) está adequado e tem permitido o crescimento do banco de maneira sustentável”, afirmou.

“O Banco do Brasil citou que espera continuar entregando retornos consistentes, mesmo no atual ciclo de baixa dos juros”, disseram analistas do Citi em relatório a clientes após a conferência. “Embora esperamos alguma redução na retorno sobre patrimônio líquido (ROE) para 2024, ainda esperamos um forte nível de 19%, o que torna a ação do banco um investimento atrativo”, acrescentaram os analistas, reiterando recomendação de compra e elevando o preço-alvo do papel de 69 para 74 reais.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil supera concorrentes privados na oferta de crédito e revisa crescimento da carteira para 2023

Publicado em: 11/08/2023


O Banco do Brasil superou os concorrentes privados na oferta de crédito nos primeiros seis meses da nova gestão da instituição no governo Lula. Segundo balanço divulgado, a carteira de crédito do BB subiu 13,6% até junho, na comparação anual, enquanto a do Itaú cresceu 6,2% e a do Bradesco teve expansão de 1,6% no mesmo período. O saldo da carteira de crédito do BB chegou a R$ 1,044 trilhão em junho.

Só o crédito consignado teve expansão de 11,9% no período, enquanto a oferta para micro e pequenas empresas chegou a 21,8%. No início de seu governo, Lula disse que queria o BB como o “campeão na oferta de crédito consignado”.

O banco revisou para cima sua expectativa de crescimento da oferta de crédito este ano, segundo informou Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do banco. A estimativa anterior era de um crescimento entre 8% a 12% e agora o banco espera expansão de 9% a 13%. Segundo o vice-presidente do banco, o setor de agronegócios e empréstimos a empresas mostraram crescimento mais forte.

— Ajudamos o país a retomar o rumo do crescimento, ampliamos a carteira de crédito com crescimento de 13% anualmente. Para pessoa física, a oferta de crédito subiu 10% na comparação anual — disse, lembrando que houve crescimento da margem financeira bruta de 36%, decorrente dos bons resultados da carteira de crédito.

Lucro de até R$ 37 bilhões no ano

O BB manteve a expectativa de um lucro líquido entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões para este ano. A instituição anunciou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre anterior.

Os analistas do Itaú BBA consideraram positivo o resultado do BB no período, que ficou ligeiramente acima da expectativa de R$ 8,7 bilhões. Segundo os analistas do Itaú BBA, o crescimento da receita de 6% no trimestre foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada. Eles avaliam que a estimativa de lucro do banco, este ano, esteja tendendo para o limite superior (R$ 37 bilhões), o que implica lucros maiores no segundo semestre do ano.

Sinais mais positivos na economia

De acordo com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, o segundo semestre começa com condições melhores para a economia, como inflação sob controle, curva de juros declinante, encaminhamento da situação fiscal, o que permite ao banco um nível menor no custo de captação, sem perder de vista a sustentabilidade do negócio.

— O BB vai se adaptando aos cenários da economia, se mantendo sustentável — disse Tarciana Medeiros.

O banco, entretanto, revisou para baixo sua estimativa de receita com serviços, passando de um crescimento de 7% a 11%, previsto anteriormente, para uma estimativa entre 4% e 8% este ano.

A inadimplência acima de 90 dias subiu de 2,62% para 2,73%, no segundo trimestre, mas o vice-presidente do banco informou que o crescimento foi devido a um cliente específico que entrou com pedido de recuperação judicial. Sem esse caso, a inadimplência teria ficado em 2,65%, mesmo patamar do trimestre anterior.

Desenrola do BB amplia público

Nas primeiras semanas do Desenrola Brasil, programa do governo federal para destravar o crédito, o Banco do Brasil ampliou o alcance do público inadimplente, incluindo micro e pequenas empresas, e renegociou R$ 4,4 bilhões, Na Ativos, securitizadora de créditos do grupo, foram renegociados mais R$ 308 milhões.

Segundo o banco, desde o dia 17 de julho, mais de 264 mil clientes do BB e 241 mil clientes da Ativos renegociaram suas dívidas, não só por meio do programa, mas também por condições especiais oferecidas pelo banco.

— Estamos confiantes no Desenrola desde o primeiro dia e criamos o Desenrola BB para incluir clientes que não estariam beneficiados agora. Com o programa, as pessoas recuperam a dignidade, voltam a consumir, as empresas voltam a investir, e o país volta a ter um clima de confiança — disse Tarciana Medeiros, em relação ao programa.

Juros do cartão de crédito na pauta

A presidente do BB disse que as discussões sobre a redução dos juros do cartão de crédito estão sendo feitas no âmbito da Federação Brasileira dos bancos (Febraban), mas ela disse que o banco não estimula o uso dessa linha de crédito, que tem os juros mais altos do mercado.

— Não estimulamos o uso dessa linha no BB. Trata-se de um crédito emergencial que deve ser usado por dias. No BB, a média é de 18 dias. E, se percebemos que há uso mais prolongado, oferecemos uma outra linha de crédito com juros mais adequados ao perfil do cliente — garantiu ela.

Fonte: O Globo

Quatro bancos concentraram 59% do mercado de crédito em 2022

Publicado em: 12/06/2023


As quatro maiores instituições financeiras do país concentravam 59,0% do mercado de crédito no segmento bancário em 2022, segundo dados divulgados no Relatório de Economia Bancária (REB) do Banco Central (BC) nesta terça-feira. O dado representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao ano anterior. Com a elevação da taxa básica de juros (Selic) os juros cobrados nas operações de crédito contratadas em 2022 foram pressionados.

O percentual de concentração bancária segue em trajetória de redução desde 2018. Segundo o BC, maiores bancos do país são a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, o Itaú e o Bradesco. Na edição passada, o BC adotou uma nova metodologia para medir a concentração do sistema financeiro, considerando as quatro maiores instituições e não mais as cinco maiores.

Na prática, a nova métrica retira o Santander do grupo. Segundo a autoridade monetária, o indicador com os quatro maiores bancos é “mais comum internacionalmente” e “mais informativo”.

Em relação aos depósitos, o grupo concentrava 58,9%, ante 60,1% em 2021. Os ativos totais das quatro maiores instituições, por sua vez, equivaliam a 55,7% do total, contra 56,0% no ano anterior.

Os bancos públicos detinham 43,7% do crédito total e os privados, 56,3%. O maior índice de concentração está em financiamentos habitacionais, que alcançaram 92,6%, e em financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento para empresas, com 94,2% em 2022 entre os quatro maiores.

O documento manteve um quadro com a medição antiga – os cinco maiores bancos do país representavam 77,6% do crédito em 2022, queda de 1,1 ponto em relação ao ano anterior. Incluindo o segmento não bancário, o percentual era de 66,9%, redução de 1 ponto.

Nos depósitos, os cinco concentravam 74,7% no segmento bancário e 68,0% no não bancário. Os ativos totais do grupo somavam 73,5% do total do segmento bancário e 63,8% do não bancário.

O Índice Herfindahl-Hirschman Normalizado (IHHn) caiu para 0,1015 pontos no mercado de crédito em 2022. No ano anterior, o indicador media 0,1034 pontos. Quando o índice está entre 0 e 0,10 o BC considera baixa concentração. Acima de 0,10 até 0,18 representa moderada concentração e acima de 0,18 até 1, elevada concentração.

Elevação da Selic

A taxa média de juros dos novos contratos aumentou de forma mais destacada para pessoas físicas com recursos livres, segundo o documento. Além disso, o BC destaca que houve aumento da inadimplência do crédito livre, especialmente no segmento das famílias.

“A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) encerrou 2022 com forte crescimento pelo terceiro ano consecutivo. No primeiro semestre, o crescimento do saldo manteve-se em ritmo elevado, impulsionado pelas modalidades de custo mais elevado no segmento de pessoas físicas (PFs) e pelo capital de giro no segmento de pessoas jurídicas (PJs)”, ressaltou a autoridade monetária.

“No segundo semestre, entretanto, observou-se desaceleração na expansão do crédito, com o arrefecimento do crédito livre. Por outro lado, as operações de crédito direcionado cresceram de forma mais acentuada”, complementou.

Fonte: Valor Investe

BB incrementa mais de R$ 700 mi em limite de crédito para clientes com Open Finance

Publicado em: 09/04/2023


O Banco do Brasil atingiu a marca de R$ 700 milhões em incremento de limites de crédito de clientes pessoa física, a partir das informações compartilhadas via Open Finance com o Banco. De acordo com o BB, esse valor refere-se a limites de cartão de crédito e da linha de crédito CDC Automático (crédito sem garantia, para uso livre), cujos modelos de análise já utilizam os dados de outras instituições em seus cálculos.

Os resultados mostram na prática as vantagens do Open Finance para o consumidor. “Com a maior visibilidade da sua vida financeira, como os dados de movimentação de conta e uso do cartão de crédito em outros bancos, conseguimos conhecer ainda mais o cliente e ser mais assertivos na apuração de sua capacidade de pagamento e, por consequência, oferecer um limite mais adequado”, comenta o Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB.

Segundo Prince, o Open Finance tem sido um importante mecanismo para identificar consumidores com adequado perfil de risco e gerar crédito sustentável para o cidadão e para a sociedade, complementa.

O Banco do Brasil tem se destacado na implementação de soluções como essa, que usam os dados compartilhados pelos clientes para gerar benefícios financeiros ou de conveniência aos clientes. Com isso, foi a única empresa brasileira listada no Ranking Global de Empresas que Lideram o Progresso do Open Finance no mundo em 2022, mantido pela entidade Open Future World.

Open Finance para pagamento de empréstimos

No início de março, o BB divulgou a disponibilização do pagamento de parcelas vencidas de CDC com o uso do saldo de outras instituições financeiras. Todo o procedimento é feito no aplicativo do BB, sem necessidade de transações em diferentes aplicativos.

O Banco do Brasil foi o primeiro banco a adotar a solução Pix Open Finance para essa finalidade, que é o uso da função de iniciador de transações de pagamento (ITP) para transferir valores entre as instituições financeiras autorizadas, a pedido do cliente.

Pioneirismo do BB no Open Finance

• 1º banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, em 2017, com lançamento do Portal do Desenvolvedor (developers.bb.com.br)
• 1º banco a estabelecer uma parceria de Open Banking negocial no Brasil (com a Conta Azul), em 2017
• 1ª instituição a oferecer a jornada do consentimento completa no Open Banking regulatório em todos os canais (agosto/21)
• 1º grande banco habilitado a operar como iniciador de pagamentos – ITP (abril/22)
• 1º banco do mundo a disponibilizar a jornada do consentimento do Open Finance no WhatsApp BB (61 4004-0001) (agosto/22)
• 1º banco a oferecer uma solução – Pix Open Finance – utilizando o ITP a todos os seus clientes no App (setembro/22) e no WhatsApp (outubro/22)
• 1º banco a oferecer uma solução de investimentos – aplicação em fundos utilizando saldo de outros bancos (novembro/22)
• 1º banco a oferecer o pagamento de parcelas vencidas de CDC com saldo de outros bancos via Open Finance (fevereiro/23)

Fonte: Banco do Brasil