Prefeitos brigam para evitar que o BB feche 26 agências na Bahia

Publicado em: 22/04/2021

Prefeitos do Brasil, na Bahia pilotados por Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié e presidente da UPB, tomaram uma decisão: vão conclamar deputados e senadores dos seus estados para evitar que o Banco do Brasil execute o seu projeto de fechar 361 agências no país, 26 delas em território baiano.

O consenso: é um retrocesso, em alguns casos, letal para a economia dos municípios e para a segurança dos usuários. Ontem, representantes da Confederação Nacional dos Municípios se reuniram com João Rabelo, vice-presidente de agronegócio do BB, para discutir o assunto.

O BB alega que o volume de negócios é cada vez mais on line. O advogado Isaac Newton, consultor jurídico da UPB, que representou Zé Cocá no encontro, afirma que o leque de desserviço inclui pagamento de aposentados, servidores municipais e benefícios sociais, além de acesso a crédito agrícola, todos obrigados a se deslocar.

A promessa do BB é colocar um posto de serviço a pelo menos três quilômetros da cidade onde havia agência, segundo Isaac, uma falácia:

– No mix de municípios que perderão agências, o que fica mais próximo de outro com agência é no mínimo 20 km. Sem falar que, quando você se desloca, a tendência é fazer compras na cidade do banco, esvaziando a de origem, já que ninguém vai ficar carregando dinheiro por aí.

Fonte: Jornal A Tarde

Ex-prefeito de Juazeiro recusa homenagem do BB após fechamento de agência

Publicado em: 31/03/2021

O empresário e ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Salviano, informou nesta segunda-feira (29), que recusou uma homenagem que receberia da gerência do Banco do Brasil, para a Farmace, empresa de produtos farmacêuticos que administra. Segundo ele, devido à decisão da empresa em descontinuar os atendimentos da agência localizada no bairro Pirajá, não receberia a honraria e ainda disse que deixará de ser cliente do banco.

Salviano construiu durante a primeira gestão como prefeito o famoso mercado do bairro, hoje um dos centros comerciais da cidade e também da região do Cariri. Em entrevista ao Portal Badalo, o empresário afirmou que a saída de uma agencia bancária de tamanha importância prejudica imensamente o potencial do bairro, visto que o estabelecimento atendia a pelo menos 50% dos clientes do município.

“A gente lamenta que o Juazeiro vem a perder a melhor agência do Banco do Brasil que a cidade tem. O banco vai perder clientes, pois serei o primeiro a tirar minha conta de lá e ir para outro banco”, afirmou Salviano, informando que irá redirecionar sua conta para outro banco com características similares à agência do BB descontinuada.

Quanto à honraria, destinada a atuação e importância do empresário na condução da Farmace, com sede em Barbalha, este disse que a recusou assim que foi comunicado, e explicou o motivo da recusa.

“Me ligaram da direção do banco, me oferecendo uma homenagem, e eu disse que me recusava a receber pois o Juazeiro estava perdendo um das agências mais importantes que a cidade tem. Não troco minha homenagem pessoal por um prejuízo para a cidade de Juazeiro. Não aceitei e não aceitarei uma homenagem em detrimento a um prejuízo a minha cidade”, completa.

A agência do Banco do Brasil no bairro Pirajá já havia sido anunciada dentro do plano de corte da diretoria do banco. No Ceará, esta será a única agência a ser totalmente fechada, sendo as demais dentro do pacote tendo sido reduzidas a postos de atendimento com caixas de autoatendimento.

Fonte: Portal Badalo

Bancários manifestam contra fechamento de unidades do BB no Acre

Publicado em: 25/03/2021

Trabalhadores do Sindicato dos Bancários do Acre e o deputado estadual Jenilson Leite (PSB) se reunirão com a direção da entidade para alinharam um pedindo de apoio contra o fechamento de algumas agências nos municípios e contra a privatização do Banco do Brasil.

Jenilson assinou junto ao sindicato uma carta compromisso, onde se compromete em fazer a defesa da permanência das agências abertas e contra a privatização. “Não podemos aceitar o que vem acontecendo com esses trabalhadores, onde demissões acontecem em meio a uma pandemia”, afirmou o parlamentar.

De acordo com o grupo, o Banco do Brasil é o principal operador do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, com empréstimos subsidiados pelo Governo Federal. Com a redução de agências nos municípios, produtores serão afetados e isso acarretará no preço dos alimentos no Acre, diz Lopes.

Fonte: Acre 24 Horas

 

Agência Abadia do Banco do Brasil fecha as portas a partir do dia 29

Publicado em: 18/03/2021

Banco do Brasil programa o fechamento da agência do bairro Abadia para o dia 29 de março. A informação foi repassada pelo Sindicato dos Bancários de Uberaba e região, que organiza nova manifestação contra o encerramento das atividades da unidade bancária.

A medida é decorrente da reestruturação anunciada em janeiro passado, que também envolve um Plano de Demissão Voluntária (PDV), cuja meta é demitir cinco mil funcionários em todo o país.

A agência do bairro Boa Vista também está com fechamento programado em Uberaba. Na quinta-feira (11), os caixas da agência bancária pararam de atender o público e, no dia 20 de abril, será concluído o processo de fechamento.

Além disso, a unidade da cidade de Campo Florido também está na lista de encerramento das atividades e a unidade de Nova Ponte será convertida em Posto de Atendimento.

A reorganização da rede de atendimento tem o objetivo, segundo o Banco do Brasil, de gerar economia de R$353 milhões em 2021 e de R$2,7 bilhões até 2025. Prevê mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios e a conversão de 243 agências em postos.

Presidente do Sindicato dos Bancários, Diego Bunazar, informa que não há nenhum sinal de que os fechamentos das agências serão revertidos em Uberaba. Segundo ele, entre 2013 e 2019, o BB reduziu aproximadamente 18% do seu quadro de funcionários. Na região, essa reestruturação representa uma redução de quadro da ordem de 10%. “De uma tacada só, teremos menos dois pontos de atendimento, com o fechamento das agências Abadia e Boa Vista”, diz.

Além disso, o sindicalista informa que o fechamento da agência de Campo Florido vai prejudicar o atendimento da agricultura familiar, “uma vez que o atendimento de lá deve ser direcionado para outros municípios da região”, diz. Já em Nova Ponte, o sindicalista aponta que a conversão da agência para Posto de Atendimento “é um prenúncio de fechamento do local em um futuro próximo”.

Fonte: JM Online

BB: cidade do Maranhão se mobiliza contra fechamento de única agência

Publicado em: 25/02/2021

O fechamento de mais de 360 agências do Banco do Brasil no país e o programa de demissão de 5.000 funcionários, medidas anunciadas em janeiro pela direção do banco, irão, caso sejam levadas adiante, causar forte impacto nos municípios, especialmente aqueles mais pobres, com menor assistência bancária e necessidade de acesso a pequenos créditos.

“Essas medidas vão enfraquecer ainda mais a atuação do Banco do Brasil, especialmente nas pequenas cidades, onde são mais necessárias as ações sociais, de fomento ao desenvolvimento e combate às desigualdades”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Eloy Natan.

O município de Governador Archer, localizado a 310 km da capital São Luís é um exemplo do caos que poderá ser provocado com o fechamento de agências em pequenas cidades do país.

A população se uniu ao sindicato em defesa da manutenção da única agência da cidade, que sequer vai receber posto de atendimento. Para ter acesso aos serviços bancários, será necessário percorrer quase 40 quilômetros até o município mais próximo.

Os próprios moradores abraçaram a causa, em reconhecimento aos impactos que irão sofrer e coletaram mais de 1.600 assinaturas, entregues ao sindicato. É o que explica a pequena comerciante Saldanha Maria Monteiro, moradora de Governador Archer e cliente do banco há mais de 22 anos.

“Alguns comerciantes irão fechar, porque não haverá circulação de dinheiro na nossa cidade, irá causar prejuízos a pessoas idosas e deficientes que precisarão se deslocar até outras cidades para realizar um saque. Eu sou cliente há mais de 22 anos e é uma agência que sempre trabalhou corretamente. Não há necessidade para o fechamento de uma agência que ajuda as pessoas da sua cidade e que gera economia para a nossa cidade”, defende Monteiro.

Para atuar junto à população, ao sindicato e demais entidades, foi criada também a “Frente Parlamentar Contra o Fechamento das Agências Bancárias no Maranhão”, de autoria do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB), com o apoio de outros 23 deputados estaduais.

O deputado explica que com a falta de acesso às ferramentas digitais, além de prejudicar a população, o deslocamento a outros municípios vai impactar diretamente a economia da região.

“Quando a pessoa vai fazer uma atividade de movimentação financeira em outra cidade, automaticamente ela já tende a consumir lá, dificultando o comércio na outra região. É algo que prejudica diretamente toda a população, para além dos servidores”, afirma o parlamentar.
Caso de Justiça

Em resposta a uma ação civil pública do Sindicato dos Bancários do estado, foi do Maranhão a liminar provisória que impediu o fechamento de qualquer unidade do Banco do Brasil durante a pandemia, decisão válida para todo o país.

Expedido pelo juiz Douglas de Melo Martins no dia 3 de fevereiro, o documento mantinha a decisão “enquanto perdurarem as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional de que trata a Lei nº 13.979/2020.”

No entanto, no dia 11 de fevereiro, o desembargador Guerreiro Júnior, também do TJ-MA, suspendeu a liminar e autorizou a continuidade do processo de reestruturação do banco, que inclui o fechamento de agências e demissão de funcionários, sob a alegação de que a suspensão geraria “danos financeiros irreparáveis.”

Para o SEEB-MA, a justificativa não se sustenta, uma vez que o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 13,9 bilhões em 2020, em pleno ápice da pandemia.

“Ao nosso ver essa decisão é absurda, tendo em vista que o Banco do Brasil e os bancos em geral têm obtido lucros bilionários ano após ano. Mesmo durante a pandemia, os ganhos dos bancos são superiores a qualquer setor da economia. Então estamos buscando o recurso ao Tribunal de Justiça, buscando reverter essa decisão”, diz o sindicalista Eloy Natan.

O sindicato promete recorrer da decisão do desembargador, com um recurso ao TJ-MA, na expectativa de que o pleno de desembargadores possa reverter a decisão. Além disso, conta com o fortalecimento de alianças com mandatos parlamentares, com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e também outros órgãos de defesa dos interesses da população.

Esse é o propósito também da Frente Parlamentar Contra o Fechamento das Agências Bancárias no Maranhão, que garante atuação junto à bancada federal maranhense, a fim de unir forças pela reversão do fechamento das agências frente ao governo Bolsonaro.

“A gente acredita sim, que é possível reverter essa decisão do Governo Federal, sobretudo com o envolvimento da sociedade civil organizada, dos poderes. A gente se abraçar e abraçar essa causa, mostrando que ela é fundamental para o desenvolvimento do nosso estado”, conclui o deputado Marco Aurélio.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicato dos comerciários de Itabuna repudia fechamento de agência do BB

Publicado em: 23/01/2019

O Sindicato dos Comerciários de Itabuna vem a público manifestar seu repúdio ao fechamento da agência Grapiúna do Banco do Brasil, situada no bairro São Caetano, decisão recentemente manifestada pelo prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira.

Os bancos públicos têm grande importância para o desenvolvimento econômico, geração de empregos e celebração de negócios para qualquer localidade. A região do São Caetano é de grande importância para a economia de Itabuna. Trata-se da segunda maior geradora de empregos da cidade, ficando atrás apenas da região central.

Uma área geográfica grande e pulsante, que envolve bairros como Pedro Gerônimo, Maria Pinheiro, Carlos Silva, Jardim Primavera, Núcleo Habitacional da Ceplac, Novo São Caetano, Fonseca, Jaçanã, Novo Jaçanã, Vila Anália, etc. O fechamento da agência Grapiúna do Banco do Brasil implicará, inevitavelmente, na diminuição dos negócios, tendo como consequência imediata o aumento do desemprego.

A decisão do prefeito vai de encontro ao desenvolvimento da cidade. Enquanto prefeitos de todo o Brasil lutam para ter equipamentos do governo federal, como bancos e outras repartições públicas, o governo Fernando Gomes adota o caminho contrário e quer fechar uma agência do Banco do Brasil, aprofundando ainda mais a crise econômica e o desemprego na cidade. Vale destacar que tal ação implicará, também, em diminuição da arrecadação do município.

O Sindicato dos Comerciários de Itabuna espera que o prefeito reveja sua decisão, em favor da manutenção dos empregos e das atividades econômicas naquela importante região da cidade.

Fonte: Diário de Ilhéus

Justiça suspende desativação de agência do BB em Alagoas

Publicado em: 01/11/2017

Desde o início do ano, o Banco do Brasil começou a desenvolver uma série de programas alternativos de atendimentos que acabaram por gerar o encerramento de algumas agências do maior banco público do estado federativo. Assim, alguns clientes acabaram ganhando atendimento remoto estendido (das 7 horas até às 22) e o atendimento presencial, tendencialmente, começou a diminuir.

Entretanto, alguns clientes parecem não estar felizes com as mudanças que o banco veio promovendo nos últimos meses; em especial os mantidos no município de Traipu, no interior de Alagoas. As atividades da agência bancária da cidade estavam previstas para serem finalizadas nos próximos dias, entretanto, a Justiça local acabou determinando a permanência da agência por conta de sua função social.

Os moradores da região fizeram protesto na cidade contra o fechamento que estaria previsto para dia 20 de novembro, data que foi informada pela superintendência do Banco do Brasil. Assim, com a manifestação e o apoio dos juízes, a agência ainda se manterá na cidade.

A decisão veio do juiz Ewerton Luiz Chaves Carminati. Por conta do fechamento, o chefe do judiciário da vara local determinou que para cada dia de fechamento, o banco deve pagar R$ 5 mil reais em indenização. Caso as atividades da agência se mantenham em encerramento, os moradores locais poderão apenas buscar auxílio na agência mais próxima que fica cerca de 30 km de distância.

O Banco do Brasil informou que o fechamento da agência foi, primariamente, para a prevenção de assaltos recorrentes à esta unidade que aconteceram anteriormente.

Para eles, além do perigo iminente que a agência é servida todo dia, ainda existe o débito do município que não arcou com os valores em crédito consignado que o banco fez para os estatutários do local. Assim, visto as grandes preocupações, o banco decidiu fechar a agência.

Para o magistrado que determinou o continuidade da agência no município, o banco recebe todo o respaldo de fechamento da unidade em lei quando se fala de entidade privada e direito privado na economia. Entretanto, quando se trata de realização de uma função social (a atividade bancária se tornou essencial para o município e, neste caso, a agência do banco, por ser única, se tornou instrumento social de bem-estar), o juiz pode determina que a atividade continue corriqueiramente. Assim, o juiz recebeu o respaldo político-constitucional para sua ação.

Fonte: Blasting News

Sindicato fecha agência do BB por falta de estrutura no MS

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O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região fechou a agência do Banco do Brasil localizada na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 13 de maio, na manhã de hoje (27). Na agência, os atendimentos internos estão interrompidos durante todo o dia, apenas os caixas eletrônicos estão à disposição da população.

A medida foi tomada devido a falta de condições de trabalho, uma vez que a unidade está operando sem ar condicionado. Os dirigentes sindicais já vinham cobrando uma solução e a promessa do banco era de que a situação se resolveria até o final desta semana, o que não ocorreu. No local, funciona a principal agência do Banco do Brasil de Campo Grande, que abriga inclusive a superintendência regional, e por onde passam centenas de pessoas diariamente.

“Esse é um problema recorrente e sempre cobramos uma solução. Mas essa semana chegou a uma situação insuportável, colocando em risco o cliente e o funcionário. Essa agencia tem a demanda muito grande e precisamos de uma solução, imagina quando chegar o verão, as pessoas vão passar mal”, contou Edvaldo Barros, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande.

Para o sindicato, a demora em providenciar a refrigeração adequada do prédio mostra o descaso da instituição financeira com seus clientes e trabalhadores, que são submetidos a temperaturas elevadas, caracterizando condições insalubres.

Dos clientes que estiveram na agencia procurando os serviços, Carlos Alberto da Silva, 35, gerente de vendas em concessionária, apoiou o movimento. “Eu acho que todo trabalhador tem que ter o mínimo de condições de trabalho, nesse calor de Campo Grande, pessoal trabalhar assim, é inadmissível”, opinou.

Por outro lado, Maria Lucia da Silva, 46, aposentada, ficou revoltada ao chegar na agencia e não ser atendida. “Preciso desbloquear meu cartão, cheguei às 10h e não aparece ninguém para falar que não vai atender. Não somos cachorros não”, reclamou.

De acordo com o sindicato, o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Em comparação com o mesmo período de 2016, houve um crescimento de 67,3%.

Fonte: O Estado de MS

Moradores de Traipu, AL, pedem garantia de funcionamento de agência do BB

Moradores de Traipu, interior de Alagoas, realizaram um protesto nesta quinta-feira (26) para pedir a manutenção do funcionamento da agência do Banco do Brasil da cidade. Segundo eles, o banco fecha as portas no dia 20 de novembro.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Banco do Brasil para confirmar as informações passadas pela população, mas ainda não obteve resposta.

O anúncio do fechamento da agência não só desagradou os funcionários como também os usuários do banco, que agora vão ter que se deslocar até o município vizinho de Girau do Ponciano para fazer movimentações bancárias.

“A população foi pega de surpresa com essa notícia. Muitos aposentados e pensionistas estão com medo porque vão ter que percorrer até 40 km a Girau do Ponciano. Ou seja, vão ter que se expor mais à violência, porque vão ter que andar com dinheiro. Então, somos contra isso”, disse um manifestante identificado apenas como Jonathan, em contato por telefone.

Ainda segundo os manifestantes, a superintendência do banco justificou insegurança, já que a agência foi assaltada duas vezes, além da pouca movimentação financeira.

“Em Traipu foi criada recentemente uma Secretaria de Segurança Pública municipal, o que fez com que a segurança em relação ao município fosse aumentada”, argumentou Jonathan.

Em relação à movimentação financeira, ele diz que os comerciantes se propuseram a realizar mais serviços na agência de Traipu, para aumentar o volume de movimentações financeiras.

O fechamento dessa e de outras agências no interior do estado será tema de uma reunião entre a superintendência do Banco do Brasil em Alagoas e o Sindicato dos Bancários. O encontro será na sexta (27), à tarde.

“A gente quer saber quantas agências estão fechadas e quantas estão fechando. Temos notícia desta de Traipu e de outras no Sertão, que foram alvos de bandidos e não foram reabertas, por falta de predisposição do banco. É um prejuízo muito grande para uma cidade pequena ter uma agência fechada”, afirma Nnilson Roberto Lopes Vieira, diretor financeiro do sindicato.

Fonte: G1

População de cidade alagoana se articula para evitar fechamento do BB

Publicado em: 26/10/2017

Moradores do município de Traipu, região Agrestina de Alagoas, vivenciam momento de humilhação e falta de respeito por parte do Banco do Brasil. É que drasticamente a instituição bancária publicou há poucos dias, uma portaria, dando conta de que a partir do dia 20 de novembro próximo, quem quiser dispor de todos os serviços oferecidos hoje pela agência da cidade, terá que se deslocar até Girau do Ponciano; pois a direção do órgão em Brasília, decidiu de maneira medíocre transferir todas as contas dos correntistas traipuenses para a agência de Girau.

Na verdade em Alagoas, o Banco do Brasil vem sendo alvo de muitas críticas por parte de vários prefeitos, apoiados pelos deputados, Ronaldo Medeiros (estadual) e os federais Ronaldo Lessa e Paulão, parlamentares que vestiram a camisa, sobretudo cobrando em Alagoas e no Congresso Nacional, respeito e satisfação para o povo. Isso porque o BB adotou uma política, a fim de transformar suas agências que sofreram ataques de bandidos, em Postos de Serviços. Isso resultou na debilitação da economia das cidades vítimas desse caso, visto que a população passou a operacionalizar suas finanças em outras regiões. Por conta disso, foi que no último dia 6, a Justiça determinou a reabertura por completa das agências de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu.

O prefeito de Traipu, Eduardo Tavares (PSDB) disse que foi informado pela Superintendência Regional do Banco do Brasil aqui em Alagoas, que em razão dos sinistros ocorridos de 2016 para trás e, devido ao fato do ex-prefeito (Marcos Santos) não haver repassado ao Banco o dinheiro dos consignados dos servidores públicos, fato que fez o BB judicializar o caso e, por isso, não pode mais fazer empréstimo aos quase 2.500 servidores da Prefeitura, levou a diretoria a decidir, no final do ano passado, pelo fechamento do Banco.

“O fechamento está marcado para ocorrer dia 20 de novembro próximo, justamente em uma época em que o dinheiro público é tratado com respeito; circula dentro do município e em um momento que Traipu vivencia profundo clima de tranquilidade, paz e segurança! Esse ano jamais tivemos qualquer tipo de delito em nossa terra. Mas, nós vamos brigar! Estamos mobilizando a classe política e vamos à Justiça (ação popular), o Banco é de fomento! É do povo! Está em Traipu há 40 anos! Não vamos permitir que isso ocorra!” disse Eduardo Tavares, esperançoso para alcançar tal sonho, assim como os prefeitos de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu que este mês receberam o aval da Justiça, para que o Banco do Brasil reabra suas portas como agência bancária, e não como posto de serviço.

Fonte: Tribuna Hoje

BB encerra representação em Angola no próximo mês de novembro

Publicado em: 04/10/2017

O Banco do Brasil (BB) vai encerrar, em Novembro próximo, o escritório de representação que mantém em Angola desde 2003, garantiram fontes contactadas pelo VALOR. Sem especificar as razões, as fontes garantiram que os funcionários do escritório já estão de malas feitas para abandonar o país, sendo que alguns rescindiram já os contratos das moradias em que habitavam no Distrito Urbano de Talatona.

Entretanto, o representante do banco em Luanda, Ângelo Roncalli, disse desconhecer essa informação e remeteu o VALOR à sede da instituição, no Brasil, com a justificação de que não é sua função falar sobre assuntos desta natureza à imprensa. Vários empresários brasileiros confirmaram a liquidação da representação já em Novembro, mas disseram desconhecer também as razões da medida.

Ao jornal ‘Economia & Finanças’, em 2013, Ângelo Roncalli havia declarado que o banco pretendia iniciar as suas operações em Angola “nos próximos anos”, numa altura em que dava por completo o processo administrativo junto das autoridades nacionais. O gestor sublinhou que faltava apenas autorização do Banco Nacional de Angola, mas, até ao momento, nada se efectivou.

No mesmo período, Roncalli falou sobre a possibilidade de o Banco do Brasil se fundir com uma congénere angolana, na onda de fusões, outra possibilidade que, entretanto, não se efectivou.

Sem poder realizar operações creditícias, o banco ajudava empresários a exportar mercadorias para o Brasil e vice-versa, em colaboração com bancos em Angola.

Em 2012, o BB estabeleceu com Angola operações financeiras que totalizaram 150 milhões de dólares.

Em reestruturação no Brasil

O Banco do Brasil anunciou, em Novembro do ano passado, um plano de reestruturação das suas operações no país de origem e a nível global. O processo incluía encerrar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria, e propor redução da jornada de trabalho dos funcionários.

Previa, também, encerrar 402 agências no Brasil e 31 superintendências regionais. Em Dezembro passado, o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse, num encontro com investidores e analistas no Brasil, que o banco estava a reduzir o tamanho das suas operações e a fechar “algumas agências no exterior” para o reforço do capital.

O banco está presente em 24 países, sendo Angola um de oito destinos com a representação mais modesta (apenas um escritório).

Fonte: Ango Notícias

BB fecha única agência na Venezuela e demite funcionários

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Desta vez foi a agência de Caracas que fechou suas portas. A direção do BB através da sua política de transformar o maior banco público do país em banco privado para entregar esse, que é um dos maiores patrimônios nacionais, nas mãos dos capitalistas.

A agência de Caracas, na Venezuela, foi transformada em escritório de representação a partir de 2002, quando o banco atuava no país como um banco comercial com agência com mais de 50 funcionários. Depois de 15 anos, o banco fecha as suas portas definitivamente. É a sequência da política que levou ao fechamento de mais de 550 agências no Brasil e também em Portugal, Bolívia e França.

Com apenas uma sala alugada em um grande edifício comercial no centro da cidade o Banco conta agora com apenas uma funcionária, Ana, que será a última a apagar as luzes assim que a autoridade bancária nacional da Venezuela autorizar o BB a fechar definitivamente o escritório.

Ana que exerce a função de bancária do Banco do Brasil há 23 anos, conta que depois de tanto tempo prestando serviços para o banco sairá demitida com uma mão na frente e outra atrás, recebendo aquilo que a legislação venezuelana lhe garante e nada mais. A possibilidade que lhe foi dada pelo banco é de que ela fosse trabalhar em outra agência… no Paraguai. “Tenho três filhos e toda a minha vida está estruturada aqui, não dá para ir. Vou ter que ficar desempregada”, disse.

Para o governo de Michel Temer, a política é de ajudar a sufocar o governo socialista de Nicolas Maduro na Venezuela, já que o Banco do Brasil está fechando todo o tipo de operações com o país vizinho. Trata-se de acabar com o papel do banco de política de comércio exterior com o foco no relacionamento com as empresas brasileiras que têm negócios no mercado internacional, bem como as empresas venezuelanas que têm relações comerciais com o Brasil.

A política dos diretores à frente da direção do BB é de terra arrasada para os trabalhadores. São centenas de agências fechadas prejudicando milhares de trabalhadores através de demissões em massa, descomissionamento, rebaixamento salarial, transferencias compulsórias etc., além, é claro, de prejudicar toda a população.

O caso de Ana na Venezuela é mais um dentre milhares que vêm acontecendo após a saída da presidenta Dilma Rousseff. Uma política de jogar os trabalhadores no moedor de carne triturando todos os direitos e conquistas de mais de 100 anos de lutas.

Fonte: Portal da Causa Operária