Economus e BB firmam convênio para o custeio de despesas decorrentes de ações judiciais dos Planos Feas

Publicado em: 26/10/2023

O novo convênio firmado com o Banco do Brasil é relacionado às ações judiciais que determinaram a manutenção das condições originais, sem contribuição mensal, para beneficiários dos planos de saúde Feas Básico e Feas Pamc. O acordo abrange as decisões judiciais de condenação solidária, que ainda não transitaram em julgado.

Essa conquista é resultado do processo de negociação que vem sendo mantido com o Banco do Brasil e tem como objetivo assegurar a sustentabilidade dos planos de saúde administrados pelo Economus.

Como já comunicado anteriormente, em março de 2022, estabelecemos um primeiro convênio, em que o Banco do Brasil assumiu a responsabilidade de custear 50% das despesas dos beneficiários abrangidos por outras 102 decisões judiciais, de condenação solidária entre Banco e Economus, já transitadas em julgado. Na ocasião houve o ressarcimento ao Instituto dos valores retroativos a janeiro/2010, atualizados monetariamente. O valor do ressarcimento foi direcionado para o Fundo FEAS.

Pelo novo convênio, o mesmo tratamento foi dado para 22 ações judiciais individuais e de pequenos grupos e uma ação coletiva, resultando no ingresso imediato de R$ 35 milhões. Esses recursos correspondem a 50% das despesas do período de janeiro/2021 a agosto/2023 e foram alocados no Fundo FEAS. Com o avanço das negociações, o Economus terá um ressarcimento adicional correspondente a 50% dos valores relativos ao período anterior a janeiro de 2021. Isso ocorrerá à medida em que evoluam as negociações para solucionar outro importante processo judicial que pode afetar significativamente o Instituto como um todo.

A entrada de recursos no Fundo FEAS é fundamental para a manutenção dos serviços de assistência à saúde aos beneficiários dos planos Feas e para assegurar o cumprimento das exigências de capital regulatório. No entanto, será preciso seguir com as necessárias mudanças estruturais no modelo de custeio dos planos de saúde dos aposentados, para que haja equilíbrio econômico-financeiro e seja possível uma administração eficaz dos recursos do Fundo FEAS.

Nesse sentido, o Economus continua trabalhando para superar as liminares judiciais que impedem as revisões de custeio e o encerramento do plano Novo Feas. Vale destacar que o Economus é uma instituição sem fins lucrativos e desequilíbrios financeiros, incluindo aqueles resultantes da judicialização, impactam a todos.

Fonte: Economus

Planos FEAS: contribuições mensais são mantidas para o próximo trimestre

Publicado em: 04/08/2023


O Conselho Deliberativo do Economus, em reunião realizada em 19/07, decidiu manter, para o trimestre de julho a setembro/23, os percentuais de contribuição vigentes para os planos Feas.

As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas são necessárias para acompanhar o comportamento dos indicadores e resultados desses planos e adotar medidas para o equilíbrio entre arrecadação e despesas.

Na forma prevista em regulamento, foram realizados estudos técnicos que demonstraram, novamente, que a arrecadação mensal não tem sido suficiente para cobertura das despesas totais. O resultado apontou a necessidade de aumento das contribuições para que os planos tenham condições de oferecer os serviços de assistência médica e o Instituto honre os compromissos com a sua rede credenciada.

Situação dos planos

Conforme divulgado anteriormente, os planos Feas possuem modelo de custeio que não propicia sustentabilidade econômico-financeira, considerando o esgotamento dos recursos do Fundo FEAS. O desequilíbrio decorre da diferença de comportamento entre as contribuições mensais, que são baseadas nos rendimentos dos titulares, e as despesas assistenciais, que variam em razão do envelhecimento dos beneficiários e do aumento dos custos dos procedimentos médicos. Além disso, a redução do número de beneficiários inscritos, em especial aqueles de maior renda, o custeio por grupo familiar no plano Novo Feas e o custo da forte judicialização em face desses planos também são fatores que impactam a situação de desequilíbrio.

Judicialização

O custo do cumprimento das decisões judiciais em torno dos planos Feas tem sido o principal vetor de consumo de recursos do Fundo FEAS. Os planos Feas Básico e Feas Pamc são os mais impactados, na medida em que 93% dos beneficiários não pagam contribuições em razão de decisões judiciais que condenaram solidariamente o Economus. Além disso, houve, ainda, outras decisões liminares que impediram o encerramento do plano Novo Feas e congelaram, desde maio/22, o percentual de contribuição para 75% dos beneficiários desse plano, impossibilitando a necessária revisão periódica do percentual de contribuição e não indicando o responsável financeiro pelo custeio da diferença de arrecadação.

Destaque-se a natureza do Economus, como operadora de autogestão sem fins lucrativos, que administra os planos de saúde dos aposentados na modalidade “Coletivo por Adesão” e que, diante do esgotamento dos recursos do Fundo FEAS, depende das contribuições dos beneficiários para manter o equilíbrio econômico-financeiro da operação. Nesse contexto, as sentenças judiciais que condenam solidariamente o Economus e aquelas que não indicam o responsável pelo custeio impactam diretamente todos os beneficiários dos planos envolvidos.

Fonte: Economus

Planos de saúde vinculados ao Fundo FEAS: desequilíbrio continua

Publicado em: 07/07/2023


Conforme divulgações realizadas em nossos canais de comunicação, o FEAS Fundo Economus de Assistência Social, mantenedor dos planos de saúde Feas, passa por uma situação de esgotamento de recursos e impacta o equilíbrio econômico-financeiro dos planos de saúde a ele vinculados. A diretoria do Economus permanece em busca de soluções que assegurem a manutenção da cobertura assistencial aos aposentados e a sustentabilidade da operação de saúde do Economus.

O cumprimento de decisões judiciais dos planos Feas tem sido o principal fator de consumo de recursos do Fundo FEAS nos últimos anos. O custeio das despesas de aproximadamente 1.800 beneficiários abrangidos pelas sentenças que condenaram o Economus e o Banco do Brasil, de forma solidária, à manutenção dos planos de saúde Feas Básico e Feas Pamc, sem a cobrança de contribuições, totalizou R$ 39,8 milhões em 2022, sendo que desse total R$ 28,8 milhões foram suportados pelo Fundo FEAS e R$ 10,7 milhões pagos pelo Banco do Brasil.

A participação do Banco do Brasil no custeio das despesas dos beneficiários que não contribuem por decisão judicial foi definida por meio de um convênio firmado com o Economus, em março/22, no qual estão abrangidas as ações judiciais com trânsito em julgado, envolvendo 1.198 beneficiários. Em decorrência desse convênio, em julho/22, o Banco do Brasil ressarciu ao Economus, R$ 74 milhões, referentes à 50% das despesas do período de janeiro/2010 a dezembro/2022, atualizadas monetariamente.

Esse aporte de recursos ao Fundo FEAS, foi fundamental para regularização da delicada situação da operação de saúde, com patrimônio líquido negativo nos meses de maio e junho/22. No entanto, não resolveu a situação de insustentabilidade dos Planos Feas, pois o desequilíbrio desses planos decorre do modelo de custeio que tem gerado déficits sucessivos ao longo dos últimos anos.

No caso do plano Novo Feas, existe também a situação das liminares judiciais que suspenderam o encerramento do plano e impediram a aplicação da necessária revisão trimestral das contribuições para os associados da Afaceesp, mantendo o percentual congelado em 22,5%. Em decorrência disso houve um déficit de R$ 14,4 milhões, entre junho/22 e abril/23, que foi custeado com recursos do Fundo FEAS.

Destaque-se ainda o registro contábil de provisão contingencial, na ordem de R$ 56 milhões, realizado em maio/22, decorrente de uma ação judicial coletiva, movida pela Afaceesp em 2011, que obteve, em dezembro/21, decisão de segunda instância condenando o Economus e o Banco do Brasil, de forma solidária, à manutenção das condições dos planos Feas, anteriores a 2010, ou seja, sem a cobrança de contribuições, e o Economus à devolução dos valores arrecadados dos beneficiários desde fevereiro/2010.

As ações judiciais envolvendo o Plano Novo Feas e a ação coletiva Afaceesp 2011, por não terem transitado em julgado, estão sendo suportadas somente com recursos do Fundo FEAS. Nesse contexto, o patrimônio do Fundo FEAS registra situação de esgotamento de recursos disponíveis, com impacto também na sustentabilidade de toda a operação de saúde do Economus.

Continuidade da situação de desequilíbrio dos Planos Feas

O setor de saúde suplementar brasileiro tem enfrentado um cenário de forte instabilidade nos últimos anos, impactado pela evolução da inflação médica, pelo agravamento dos índices de sinistralidade pós-pandemia e pela extensão do rol de procedimentos cobertos pelos planos de saúde.

No caso dos planos Feas esse impacto é ainda mais relevante, na medida em que a idade média dos beneficiários supera 67 anos e as contribuições são baseadas na renda dos titulares. Nos planos Feas Básico e Feas Pamc o percentual de contribuição vigente é de 54,92%, per capita, e no Novo Feas 59,07%, por grupo familiar. A insustentabilidade desses planos atingiu um estágio em que a necessária revisão de custeio causa a saída de beneficiários com maior rendimento e, consequentemente, o agravamento da situação de desequilíbrio.

Alternativas de solução

A decisão pelo encerramento do plano Novo Feas e o lançamento do Economus Futuro, com um modelo de custeio que propicia melhores condições de equilíbrio financeiro e perenidade, foi um passo importante para a manutenção da cobertura assistencial aos aposentados. Por isso, o Instituto tem buscado judicialmente reverter as liminares que impedem o encerramento do Plano Novo Feas e a aplicação da revisão de custeio.

O Economus tem buscado melhorias constantes na gestão das despesas assistenciais e administrativas, implementando controles e gerando eficiência nas negociações, com o objetivo de conter a evolução dos custos e o agravamento do desequilíbrio dos planos de saúde dos aposentados.

Adicionalmente, a diretoria do Economus tem mantido negociações com o Banco do Brasil na tentativa de estender os efeitos do convênio de custeio, firmado em março/22, para as decisões judiciais de condenação solidária, ainda sem trânsito em julgado, como é o caso da ação coletiva movida pela Afaceesp em 2011 e outras 22 ações individuais e de pequenos grupos de beneficiários, que têm sido custeadas exclusivamente pelo Economus. Um entendimento nesse sentido, resultaria em novo aporte de recursos ao Fundo FEAS, essenciais para a manutenção da cobertura assistencial aos aposentados, até que seja possível a construção de uma solução entre as entidades de representação de participantes e o Banco do Brasil.

Fonte: Economus

 

Planos Feas: após revisão de custeio trimestral, novos valores começam neste mês

Publicado em: 09/04/2023


As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas têm como objetivo acompanhar o comportamento dos indicadores e resultados desses planos, buscando adotar medidas para assegurar o equilíbrio entre arrecadação e despesas no período.

Como já noticiado, os planos Feas possuem modelo de custeio que não propicia a sustentabilidade econômico-financeira, em razão de ter as contribuições baseadas nos rendimentos dos titulares e ter sofrido impactos do esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e da redução do número de beneficiários inscritos. As decisões judiciais que impedem a revisão dos percentuais de contribuição de grande parte dos beneficiários do Novo Feas e ainda o encerramento desse plano, também são fatores que contribuem para o desequilíbrio, na medida em que limita a arrecadação mensal.

Assim, na forma prevista em regulamento, foram realizados estudos técnicos que demonstraram que a arrecadação mensal não tem sido suficiente para cobertura das despesas totais, apontando a necessidade de ajuste nas contribuições, de maneira que esses planos tenham a mínima condição de continuar oferecendo os serviços de assistência médica aos aposentados e o Instituto continue honrando os compromissos com a rede credenciada.

Os resultados dos estudos técnicos foram apreciados pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 31 de março, tendo sido aprovadas as revisões nos percentuais de contribuição e nos valores de piso e teto, com vigência a partir de abril/2023.

O Economus segue adotando medidas para contenção da evolução dos custos assistenciais, renegociando contratos com prestadores e fazendo acompanhamento dos casos de maior complexidade, bem como, segue recorrendo das liminares que suspenderam as revisões de custeio e a descontinuidade do plano Novo Feas.

O plano Economus Futuro, está em funcionamento e segue como alternativa para os beneficiários dos planos FEAS.

Veja no hotsite do FEAS, no portal do Economus, todas informações sobre os planos Feas.

Fonte: Economus

Revisão de custeio: Planos Feas PAMC, Feas Básico e Novo Feas

Publicado em: 16/01/2023


Na última quinta-feira (29/12), em reunião do Conselho Deliberativo do Economus, foram aprovadas as revisões de custeio dos planos Feas Básico, Feas PAMC e Novo Feas, com alterações nos percentuais de contribuição a partir de janeiro/2023.

Os planos Feas apresentam situação de desequilíbrio financeiro e o esgotamento dos recursos do Fundo FEAS compromete o custeio das despesas. Diante deste cenário, na forma prevista em regulamento, foram feitos estudos técnicos para revisão das contribuições, de maneira que os planos Feas tenham a mínima condição de continuar oferecendo os serviços de assistência médica aos aposentados e o Instituto continue honrando os compromissos com hospitais, clínicas e profissionais da rede credenciada.

Diversos fatores contribuíram para o desequilíbrio financeiro dos planos Feas, entre eles, a inflação médica, com crescimento superior ao reajuste na renda dos titulares; a redução do grupo de beneficiários, pela migração para outros planos de mercado; e a situação de esgotamento dos recursos do Fundo FEAS, que não apresenta mais condições de permanecer como “mantenedor” desses planos de saúde.

Além disso, as ações judiciais são outro fator de peso na situação crítica do Fundo FEAS e dos planos a ele vinculados. Atualmente, cerca de 1.855 beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc não pagam as contribuições por decisões judiciais e recentemente o Economus teve de fazer provisão contábil para a devolução das contribuições dos reclamantes nos últimos 10 anos. No plano Novo Feas, a liminar judicial que impede a alteração do percentual de contribuição para um grupo de 1.097 beneficiários acelera o consumo de recursos do Fundo FEAS e pode comprometer toda a operação de saúde.

Conforme já noticiado em outras oportunidades, o modelo de custeio do Plano Novo Feas vem se mostrando insustentável e apresentando déficits sucessivos ao longo dos últimos anos. Como medida estrutural, no início de 2022, o Economus propôs o encerramento desse Plano e criou o Economus Futuro, buscando trazer equilíbrio financeiro e maior perenidade aos planos dos aposentados. Porém, nova decisão judicial impediu o encerramento do Plano Novo Feas, agravando ainda mais a situação de desequilíbrio do plano.

O Instituto segue recorrendo da liminar que suspendeu a descontinuidade do Plano Novo Feas e aguarda a decisão da justiça. Adicionalmente, tem empenhado esforços no endereçamento de soluções que possam viabilizar a manutenção da assistência à saúde para os aposentados.

Fonte: Economus

Reajustes para os planos Feas são aprovados pelo Conselho Deliberativo

Publicado em: 12/05/2022


Nesta segunda-feira (9 de maio) foi debatido e aprovado no Conselho Deliberativo as revisões das contribuições para os planos Feas. A medida é necessária para combater a situação de desequilíbrio econômico desses planos, mantidos em funcionamento por decisões judiciais.

Veja abaixo as mudanças aprovadas, que passam a valer já para a cobrança de maio/2022:

As mudanças seguem as regras estabelecidas nos regulamentos dos planos e se mostraram necessárias devido aos seguintes fatores:

– Esgotamento do Fundo FEAS: sem poder contar com recursos do Fundo, os planos precisam ser mantidos utilizando apenas a arrecadação das contribuições, já que o Economus não tem outra fonte de receita, por ser uma entidade sem fins lucrativos;

– Decisão judicial: a liminar que impediu a descontinuidade do Novo Feas prolongou a situação de desequilíbrio econômico do plano;

– Revisão do custeio: de acordo com a avaliação atuarial, um reajuste para os planos Feas já seria necessário desde o início de 2022. A medida não foi implementada em razão da decisão de encerrar o Novo Feas. Com a liminar judicial que suspendeu o encerramento, o reajuste das contribuições se tornou necessário, tendo inclusive de cobrir a defasagem dos meses anteriores;

– Redução do grupo: quanto maior o número de beneficiários, mais sustentável o plano de saúde coletivo será. No caso dos planos Feas, mais de 5 mil pessoas pediram cancelamento após os reajustes anteriores, demonstrando que o modelo de contribuição baseado em renda não tem sustentabilidade;

– Inflação médica: com os reflexos da pandemia os custos dos procedimentos de saúde têm se elevado em patamares maiores que a inflação geral, ou seja, mesmo com as medidas para contenção das despesas, elas crescem em proporção maior que o reajuste na renda dos titulares, contribuindo para o desequilíbrio das contas.

Os pisos de contribuição foram reajustados para ficar mais próximos do custo médio unitário dos beneficiários e evitar percentuais de contribuição sobre a renda ainda maiores.

O Economus segue recorrendo da liminar que suspendeu a descontinuidade do Novo Feas e aguarda a decisão da justiça.

Fonte: Economus

Planos Feas: Economus apresenta cenário de custeio aos participantes

Publicado em: 19/08/2021


Conforme divulgado anteriormente, a revisão do custeio dos planos de saúde Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, definida em novembro/2020 e implementada em janeiro/2021, buscou manter a sustentabilidade desses planos por um período de 12 meses, adotando um mecanismo de revisão do custeio a qualquer momento, caso houvesse desequilíbrio econômico-financeiro no decorrer do período.

O mutualismo dos planos

Os planos Feas são constituídos na modalidade de planos coletivos por adesão e baseiam-se, essencialmente, na dinâmica do mutualismo, sem a figura de um ente patrocinador definido. Para que os planos possam cumprir sua missão de amparar as necessidades de saúde dos beneficiários, é indispensável que haja arrecadação capaz de suportar o custeio dos procedimentos de saúde, assim como, as despesas operacionais e administrativas.

Nessa dinâmica, as despesas totais desses planos são custeadas pelos seus próprios beneficiários, por meio das contribuições que são definidas de acordo com as regras contidas nos respectivos regulamentos. Se o plano não operar nessas condições, será deficitário e, em algum momento, não conseguirá atender seus beneficiários.

O modelo contributivo existente e o Fundo FEAS

No caso dos planos Feas, o atual modelo contributivo se apresenta incompatível com o nível de risco assistencial incorrido, tendo em vista que as contribuições são vinculadas exclusivamente à renda dos seus titulares e não levam em consideração o tamanho e o perfil etário do grupo familiar.

A vinculação dos planos com o Fundo FEAS, permitiu subsídio para as contribuições durante anos, enquanto houve disponibilidade, porém, desde janeiro/2021, os recursos restantes no Fundo FEAS têm o objetivo de garantir o cumprimento das exigências regulatórias para a operação dos planos.

Economus Futuro, o plano alternativo

A criação do Economus Futuro foi feita com o objetivo de propiciar uma alternativa de cobertura assistencial aos beneficiários dos planos Feas, por meio de um plano com um modelo de custeio e mecanismos de regulação que permitem melhores condições de sustentabilidade no longo prazo.

No entanto, apesar de continuar aberto para adesões, o Economus Futuro obteve até o momento cerca de 500 adesões prévias, quantidade que ainda não permite o início do funcionamento do plano, já que o mínimo para garantir a sustentação e a escala para absorção de possíveis eventos adversos seria acima de 4 mil adesões.

O cenário observado em 2021

Com a implementação do ajuste no custeio dos planos Feas, os dois primeiros meses de 2021 demonstraram o esperado equilíbrio econômico dos planos. Entretanto, o novo agravamento da situação de pandemia impulsionou o nível de hospitalização e elevou o patamar da volatilidade dos custos assistenciais.

Esse fator, aliado ao significativo movimento de evasão de beneficiários no período, aumentou sensivelmente o custo médio unitário dos planos, conforme demonstrado no gráfico abaixo, e fez com que, a partir de março/21, os resultados operacionais voltassem a apresentar déficit.

Medidas adotadas

A Diretoria do Economus tem empenhado esforços no sentido de encontrar solução para o custeio das contribuições do grupo de beneficiários não pagantes, em decorrência de decisões judiciais, que consumiram recursos do Fundo FEAS dada a obrigação de fazer atribuída ao Instituto na manutenção das condições originais dos planos.

Nesse sentido, o Economus notificou o Banco do Brasil, considerando a solidariedade nas condenações, sem sucesso. Também foram adotadas medidas processuais para informar aos juízes sobre a situação de esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e sobre a incapacidade do Economus custear essas despesas, bem como, para solicitar a definição dos responsáveis pelo custeio das contribuições desse contingente de beneficiários.

Além das ações estratégicas para contenção da evolução das despesas dos planos, a Diretoria do Economus adotou uma medida importante, junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Foi protocolada uma nota técnica demonstrando o comportamento da inadimplência nos planos, que resultou na diminuição em cerca de R$10 milhões na exigência de recursos para constituição da margem de solvência dos planos Feas. Tal medida permitiu a manutenção do atual custeio durante os sete primeiros meses do ano.

Novas revisões do custeio

Apesar de todos os esforços da Diretoria do Economus, as projeções indicam que os recursos existentes no Fundo FEAS atingem, neste mês de agosto, o limite mínimo para garantias das exigibilidades regulatórias calculadas em R$ 30,4 milhões. Como consequência, foi iniciado um novo processo de revisão do custeio dos planos Feas, objetivando a continuidade da prestação da cobertura assistencial.

Antes do possível novo reajuste entrar em vigor, o Economus comunicará todos os beneficiários. Por isso, acompanhe nossos canais de comunicação. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone 0800-0147000 ou pelo Fale Conosco.

Fonte: Economus

 

 

 

 

AGEBB disponibiliza atendimento a associados sobre o Economus Futuro

Publicado em: 11/02/2021


Os números não são oficiais. Mas as estimativas dão conta de que o Economus Futuro, novo plano de saúde direcionado para os aposentados dos grupos B e C, inscritos nos atuais Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, já atingiu o número de 4,5 mil adesões dos atuais beneficiários dos planos Feas necessário para entrar em operação. A AGEBB, única entidade que reúne a classe gerencial do BB, mantém à disposição dos associados uma equipe de atendimento para dar orientações e informações.

A AGEBB vem oferecendo assistência aos associados da entidade desde novembro, logo após a reunião com a própria diretoria do Economus. “Estamos aqui para apoiá-los e prestar toda a assistência necessária. Lamentamos muito tudo isso que está acontecendo. É a nossa trágica realidade, se o patrocinador, Banco do Brasil, não fizer a sua parte”, diz o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior.

O Economus Futuro foi apresentado em novembro do ano passado, ao mesmo tempo em que o instituto anunciou o reajuste dos planos de saúde Feas. De lá para cá, muitas discussões e dúvidas causaram um nó na cabeça de seus participantes. Afinal, qual a melhor saída? Continuar nos planos Feas, que têm seus recursos à beira do esgotamento, ou migrar para o Economus Futuro?

“A decisão é individual, cada participante deve avaliar suas condições financeiras. Mas é inconcebível que, depois de anos de trabalho, não tenhamos um plano de saúde digno em nossa aposentadoria e, em nosso caso, como participantes do Economus, sem qualquer apoio do BB”, argumenta Denison Jordão Lima, presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB.

Lima já optou pela migração. “Se continuasse no Novo Feas eu pagaria R$ 3,5 mil mensalmente pelo plano, ou R$ 42 mil anualmente. Impossível mantê-lo com os meus vencimentos. Fiz a adesão ao Economus Futuro, onde terei um gasto anual da ordem de R$ 14 mil”, compara. “Mas reforço que a decisão deva ser analisada criteriosamente. Há outros planos no mercado”, diz o presidente do Conselho Deliberativo.

Enrique Cesar de Oliveira Aznar, membro do Conselho Deliberativo da AGEBB, diz que com o aumento das contribuições dos planos Feas os participantes ficaram sem muitas alternativas ou devem buscá-las junto às operadoras do mercado. “Infelizmente, temos participantes que não têm condições de pagar pelo plano do Economus. O BB precisa assumir suas responsabilidades, assim como faz com seus planos Cassi e Previ. E nós, oriundos de bancos incorporados, como ficamos?”, questiona. “Também não adianta falarmos se o Economus Futuro é bom ou ruim, precisamos vê-lo funcionando na prática, depois de tantos insucessos com os planos Feas. Mas também estou verificando alternativas no mercado”, completa.

Mudanças geram ações contra o Economus

Com os reajustes, que foram aplicados em janeiro, a contribuição mensal para o custeio dos planos Feas praticamente dobrou — nos casos do Feas Pamc e do Feas Básico, subiu de 8% para 15,95% per capita; no caso do Novo Feas, aumentou de 8% para 15,95% por grupo familiar. Além disso, agora não há mais um teto para a contribuição mensal — em 2019 ele era de R$ 800 per capita para os beneficiários dos planos Feas Pamc e Feas Básico e de R$ 1,6 mil para os beneficiários do Novo Feas.

Para muitas lideranças sindicais e de instituições as mudanças tornam os planos inviáveis para a maioria dos beneficiários, como também apontam os diretores da AGEBB. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, por sua vez, já ajuizou uma ação coletiva contra as mudanças e recomenda que os beneficiários dos planos Feas não migrem para o novo Economus Futuro. Outras entidades do setor fizeram o mesmo.

Como funcionará o Economus Futuro

O Economus Futuro segue as premissas do mercado de planos de saúde comuns (faixa etária individual, franquia de internação, coparticipação etc.) e poderá ser reajustado trimestralmente, de acordo com a inflação dos serviços de medicina. Esse último tem como objetivo permitir a correção tempestiva de variações excepcionais que possam impactar o equilíbrio financeiro do plano e diminuir o volume das reservas financeiras que seriam necessárias para suportar reajustes em períodos maiores.

Outro mecanismo de regulação previsto na modelagem do Economus Futuro é a coparticipação fixa máxima de R$ 750 para internações hospitalares. Essa franquia poderá ter variações de valor para menor, pois foi criada como um mecanismo de incentivo à utilização das redes hospitalares com as quais tem melhores condições contratuais (sem prejuízos na qualidade na prestação de serviços), refletindo assim, na redução dos custos gerais do plano e, consequentemente, das mensalidades.

Cobrança junto ao Banco do Brasil

A AGEBB não pensa em uma ação coletiva diante das mudanças nos planos do Economus, mas contestou, em reunião com a direção do instituto, em novembro passado, o reajuste e a criação do novo plano da maneira como a diretoria quer. Sabe-se que as mudanças nos planos Feas, e mesmo o Economus Futuro, comprometem fortemente o poder aquisitivo dos participantes.

Aliomar Jardim Pinho, secretário do Conselho Fiscal da AGEBB e candidato ao Conselho Deliberativo nas Eleições Economus em 2020, já havia dito durante reunião com diretores do instituto de que situação pela qual os beneficiários do FEAS estão vivendo hoje tornou-se um pesadelo. “Esse é o resultado do corporativismo, tanto na época do BNC, quanto pior no BB, que foi regra na indicação e condução de ‘gestores’ para defender interesses dos patrocinadores. Nunca foram cobradas providencias para sanar os problemas que surgiram a conta-gotas”, destacou.

Fonte: AGEBB com Economus e sindicatos

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