Com crise, Previ adia diversificação de carteira e não descarta déficit em 2020

Publicado em: 04/06/2020

A turbulência detonada pelo novo coronavírus levou a Previ, maior fundo de pensão do País, a rever sua estratégia de investimentos em 2020. Diante da crise nos mercados, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil suspendeu até segunda ordem a decisão de vender ativos da carteira de renda variável – ações em bolsa e participações em empresas – e o plano de investir quase R$ 5 bilhões na diversificação de seu portfólio.

Com um patrimônio total de R$ 184,58 bilhões, o fundo já trabalha com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 6% no ano para o Brasil. O diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, não descarta fechar o ano com déficit, sem bater a meta atuarial (de rentabilidade). “É possível que isso aconteça com todo o segmento (de fundos de pensão)”, disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Classificada pela instituição como “a maior crise do último século”, a pandemia levou a Previ a amargar no primeiro trimestre resultado negativo de R$ 23,6 bi no Plano 1, de benefício definido, que detém a maior fatia de seus recursos.

O segmento mais afetado nos três primeiros meses do ano foi o de renda variável, com queda de 26% na rentabilidade. Embora significativo, o recuo foi menor que o do Ibovespa (-36,86%), principal índice do mercado de ações brasileiro.

A alocação da carteira de seu principal plano ao fim de março era dividida em renda fixa (49,44%), renda variável (39,81%), investimentos imobiliários (6,71%), operações com participantes (3,34%), investimentos estruturados (0,56%) e investimentos no exterior (0,13%).

“A Previ tem um portfólio de empresas extremamente sólido e uma carteira de títulos públicos muito aderentes aos nossos passivos. Essas duas pré-condições (liquidez e qualidade da carteira) fazem com que a gente consiga passar com certa tranquilidade pela crise”, disse.

Hoje, os 12 maiores ativos detidos pela Previ – como Vale, Petrobrás, Neoenergia e Banco do Brasil – somam 89% do valor da carteira de ações. Wagner explicou que o projeto de desconcentração está parado por hora. Como tem compromissos de longo prazo, a Previ não pretende vender participações abaixo do valor justo.

O mesmo raciocínio vale para o plano de diversificação, que previa investimentos de quase R$ 5 bilhões em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. “A trajetória de diversificação, a crise não muda. O que fizemos foi suspender por ora, até que o ambiente de incerteza melhore e haja condição de ver a retomada com mais clareza”, afirmou Wagner.

Teste de estresse

A fundação tem monitorado de perto também sua liquidez. Testes de estresse mostram que, se ficasse sem receber dividendos e aluguéis, a Previ poderia honrar o pagamento mensal de R$ 1 bilhão em aposentadorias até o segundo semestre de 2021. Segundo Wagner, mesmo que a crise avance por 2022 há meios para evitar a venda de ativos na “bacia das almas”, isto é, na baixa.

Com investimentos em imóveis e shoppings centers como o Morumbi e o Parque da Cidade, em São Paulo, a Previ não tem enfrentado renegociações relevantes de aluguéis. No caso dos shoppings, fechados em razão do isolamento social, Wagner admitiu que haverá redução de fluxo de caixa a curto prazo.

Na renda fixa, o fundo tem apostado na compra de títulos do Tesouro NTN-B. Até aqui foram R$ 2,5 bilhões. Para a Previ faz sentido investir nesses papéis por terem baixo risco e vencimentos que casam com seu passivo.

O diretor de investimentos adiantou que, se o Brasil tiver uma trajetória de recuperação mais lenta, a Previ poderá investir mais no exterior para capturar ganhos em economias com retomada em V (forte queda, mas recuperação rápida). No mercado de ações o que está mais no radar é o potencial crescimento da Ásia, que já ensaia uma recuperação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Liberal

Previ divulga resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020

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O resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020 já foi definido em assembleias ocorridas em março e abril de 2020. No total, foram indicados 82 candidatos, dos quais 20 são mulheres, o que significa 20% do total de indicações. Devido ao cenário atual de pandemia da Covid-19, o resultado na íntegra do processo seletivo ainda não está disponível, pois algumas empresas obtiveram autorização legal para suspender as assembleias e as remarcaram para julho deste ano. Confira a relação parcial dos conselheiros selecionados.

A seleção, iniciada em agosto de 2019, contribui para o aprimoramento das empresas participadas em relação às melhores práticas relacionadas aos critérios ASGI (Ambiental, Social, Governança e Integridade). Para contribuir com as companhias, a Previ indica conselheiros de administração e conselheiros fiscais selecionados após a realização de processo isonômico, objetivo e estruturado que permite identificar o candidato com perfil mais adequado para cada vaga.

Para a Previ, a diversidade representa uma boa prática adotada pelos conselhos, que traz efeitos positivos para a performance dos investimentos. Enquanto investidora institucional, a Entidade entende a importância do processo e, a partir da presença de conselheiros indicados pela Entidade em empresas participadas e eleitos nas assembleias das companhias, foca em buscar a sustentabilidade do negócio e otimizar os resultados para os acionistas.

Fonte: Previ

Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ

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Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ. Ele foi o indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga em substituição a Renato Proença, que ocupava o cargo desde 2015. Denísio deixa atualmente o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura, para se tornar o primeiro diretor de Participações associado ao Previ Futuro.

Para Denísio, trabalhar na Previ representa o importante desafio de cuidar do seu futuro e de seus colegas de BB. “Manter a higidez do fundo será meu norteador enquanto diretor de Participações. Meu objetivo é manter o equilíbrio na gestão dos recursos para garantir o meu futuro e o dos meus colegas”, afirma.

Com 20 anos de carreira no BB, Denísio tomou posse no interior de Minas, em Ubá, onde ficou por um ano, e depois atuou por mais um ano como escriturário em Ponte Nova. Graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

Denísio trabalhou na Diretoria de Finanças (Difin), em Brasília, na Diretoria Internacional (Dirin) e no segmento Private, em São Paulo. A partir de 2013, Denísio foi cedido ao Governo Federal por três anos, para atuar na Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Em seu retorno ao BB, trabalhou um ano na Diretoria de Governança (Direg) e estava lotado na Diretoria de Mercado de Capitais (Dimec) como gerente executivo, até 29/5. Durante sua carreira, atuou também como conselheiro na BB Turismo, Sescoop, Autoridade Pública Olímpica, Pronatec, entre outras.

Fonte: Previ

Cronograma das Eleições Previ 2020 será retomado no próximo dia 22 de junho

Publicado em: 28/05/2020

A Diretoria Executiva da Previ aprovou a interrupção do processo eleitoral por mais 30 dias, com a sua retomada a partir do dia 22/6. Confira abaixo os novos prazos definidos:

Como previamente divulgado na notícia Eleições Previ 2020 têm cronograma adiado, o prazo de interrupção anteriormente aprovado se encerra neste sábado, 23/5. O adiamento, que segue as orientações do Grupo de Administração de Crise (GAC) da Previ e da Comissão Eleitoral, foi necessário devido à situação de contingência estabelecida na Entidade e à pandemia do novo coronavírus que chegou ao Brasil.

A Comissão Eleitoral e o GAC continuam acompanhando diariamente os avanços no combate à doença e a forma como as medidas que estão sendo implementadas em todo o Brasil e no mundo. A decisão pela retomada e a definição do novo cronograma foram tomadas diante da análise do cenário atual que estamos vivendo..

O cuidado necessário e como falar com a Previ

O trabalho remoto na Previ, implementado em 20/3, continua para prevenir a disseminação da Covid-19, permitir o funcionamento da Previ sem afetar a continuidade dos pagamentos de benefícios e preservar a saúde e a integridade de seus associados e funcionários.

Acompanhe os canais oficiais da Previ (site, app Previ, YouTube, Resenha Previ e LinkedIn) e mantenha-se informado sobre qualquer novidade da Entidade. O Fale Conosco e o serviço de Autoatendimento permanecem disponíveis tanto na Central 0800-729-0505 quanto por meio do app Previ do site.

Fonte: Previ

Previ: você sabe como requerer seu benefício durante o isolamento social?

Publicado em: 21/05/2020

Conforme noticiado no início de abril, a Previ criou caixas postais exclusivas para recebimento de documentos que anteriormente só poderiam ser enviados fisicamente, por meio dos correios ou de malote do Banco do Brasil. A partir de agora, é possível enviar o seu requerimento de aposentadoria, pensão e Capec digitalizado por e-mail. Dessa forma, mesmo durante o isolamento social, os associados da Previ poderão receber seus benefícios de forma fácil e tempestiva.

Como fazer?
Para solicitar seu benefício, você deverá imprimir, preencher e assinar o formulário referente ao benefício que deseja requerer, disponível no site da Previ, nas páginas de formulários do Plano 1, do Previ Futuro e da Capec, cumprindo as exigências ali solicitadas.

Junte a documentação indicada, digitalize e encaminhe para o endereço eletrônico beneficio.contingencia@previ.com.br. Quando possível, os originais desses documentos e formulários devem ser encaminhados pelo malote do Banco do Brasil ou pelos correios.

É importante lembrar que esse endereço eletrônico só existirá durante o período em que os funcionários da Previ estão trabalhando remotamente e não será utilizado para atendimento. O atendimento está sendo realizado digitalmente, pelo autoatendimento do site e do App, pelo Fale Conosco e pela Ouvidoria web. A comunicação com os associados também continua constante pelos canais já existentes da Previ, como o site, App, Resenha, YouTube e LinkedIn. Acesse regularmente para se manter sempre atualizado.

Fonte: Previ

Previ tem déficit de R$ 23,6 bilhões no primeiro trimestre, em meio à crise

Publicado em:

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, teve um déficit de R$ 23,6 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O resultado negativo em 12,39% reflete a crise gerada nos mercados pela pandemia do novo coronavírus, classificada pela instituição como “a maior crise do último século”. O dado é referente ao Plano 1, de benefício definido, onde a Previ tem a maior fatia de seus investimentos.

A fundação destaca que o segmento mais impactado no período de janeiro a março foi o da renda variável, com recuo de 26%. Embora significativo, ele foi menor que o do Ibovespa, que caiu 36,86% no primeiro trimestre.

Dados apurados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que os fundos de ações do mercado tiveram, em média, um desempenho negativo de 33,41%.

Já no Previ Futuro, plano de contribuição variável da Previ, as perdas foram de 12,41% no trimestre. “Numa situação adversa tão brutal como a que estamos presenciando, ter investimentos com rentabilidades que recuam menos que as do mercado são um sinal importante de resiliência das carteiras de ativos”, diz o fundo de pensão em seu boletim de desempenho.

A Previ lembra que já superou outras crises, como a de 2015, quando o país vivia uma recessão e o Plano 1 teve um déficit conjuntural de R$ 16,14 bilhões.

No boletim, a Previ afirma que mesmo com o choque intenso no curto prazo, os mercados vão se recuperar, ainda que lentamente. A fundação fala em monitorar constantemente o cenário e os investimentos para acompanhar o eventual impacto nas diferentes categorias de ativos e também “identificar e avaliar possíveis oportunidades que surjam”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Segunda parcela do 13º salário será paga em maio pela Previ

Publicado em: 07/05/2020

A Previ informa que a segunda parcela do 13º salário será paga no dia 20 de maio a aposentados e pensionistas que recebem o benefício do INSS pela folha de pagamentos da Caixa de Previdência. O valor inclui o desconto do Imposto de Renda e corresponde à diferença entre o total do abono anual e a parcela antecipada em abril.

A primeira parcela do 13º salário, correspondente a 50% do valor total do abono, havia sido paga no dia 20 de abril aos aposentados e pensionistas que recebem pela folha da Previ.

O adiantamento das parcelas do 13º foi determinado pela Medida Provisória n° 927, de 22/3/2020, e é uma das iniciativas anunciadas pelo governo para combater os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Normalmente, o 13º salário é pago no segundo semestre, sendo a segunda parcela quitada em dezembro.

Têm direito ao pagamento antecipado os segurados que recebem aposentadoria, pensão, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. O valor será proporcional caso o benefício esteja previsto para se encerrar antes de 31 de dezembro de 2020.

Calendário de pagamentos do INSS

O INSS anunciou um calendário para o pagamento antecipado do 13º salário, conforme o número final do benefício – sem considerar o dígito verificador.

Quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.045,00) já teve depositado em abril o valor da primeira parcela do 13º ou o receberá ao longo desta semana, de acordo com o número final do benefício. Para número final 7, o pagamento está previsto para terça (5/5); final 8, para quarta (6/5); final 9, quinta (7/5); final 0, sexta (8/5). Para estes beneficiários, a segunda parcela será paga no dia 25/5, para benefícios com número final 1; no dia 26/5, para número final 2, e assim sucessivamente, até 5/6 (número final 0).

Para quem recebe acima de um salário mínimo (mais de R$ 1.045,00), o pagamento da primeira parcela do 13º será feito ao longo desta semana, conforme a seguinte programação: finais 1 e 6, na segunda (4/5); finais 2 e 7, na terça (5/5); finais 3 e 8, quarta (6/5); finais 4 e 9, quinta (7/5); finais 5 e 0, sexta (8/5). Já a segunda parcela será paga na primeira semana de junho, a partir do dia 1º/6, para finais 1 e 6, seguindo até o dia 5/6, para os finais 5 e 0.

Fonte: Agência ANABB

Coronavírus: em live, diretores eleitos da Previ debatem impactos da crise

Publicado em: 29/04/2020

Os diretores eleitos da Previ – Marcel Barros (Seguridade), Paula Goto (Planejamento) e Márcio de Souza (Administração) – fizeram uma live nesta para tirar dúvidas e debater os impactos da crise decorrente da pandemia de coronavírus com os associados do Plano 1 e do Previ Futuro.

O diretor eleito de Seguridade, Marcel Barros, tranquilizou os associados do Plano 1 ao assegurar que a política de investimentos da Previ permite que os benefícios dos aposentados sejam pagos durante pelo menos seis meses, sem que o fundo precise se desfazer de patrimônio ou investimentos.

Já o diretor do Sindicato e bancário do BB, Ernesto Izumi, destacou que o momento é de cuidar da saúde, sem ignorar o futuro da previdência dos funcionários. “O principal neste momento é cuidar da saúde e da vida dos colegas do banco. Mas não podemos fechar os olhos para a questão do futuro da previdência dos funcionários. A participação dos associados na gestão da Previ tem garantido bons resultados e boa gestão e nem banco e nem governo podem impor suas vontades sem resistência dos associados, sindicatos e associações. No caso do Plano 1 em que 93% dos associados já são assistidos como aposentados ou pensionistas e que conta hoje com aproximadamente 8 mil funcionários na ativa, o importante é a capacidade de pagar os benefícios até o último dia de vida do último associado do plano”, pontuou o dirigente.

Ernesto ressaltou que quase 12 bilhões de reais são destinados, a cada ano, para pagamentos de benefícios aos associados que contribuíram durante décadas para o plano. “A crise na saúde e na economia preocupa, mas a estrutura da Previ permite manter o fluxo de pagamentos sem ter de se desfazer agora de investimentos, o que seria prejudicial em um momento de queda do valor das empresas investidas. É preciso monitorar dia a dia as mudanças do mercado e operar para que as aposentadorias e pensões não sejam prejudicadas, e com o olho em valorizações futuras e geração de superávits. E é bom lembrar, fiquem em casa até o Covid-19 recuar”, enfatizou Ernesto.

Sobre o Previ Futuro, os diretores eleitos da Previ aconselharam que os associados evitem alterar o perfil de investimentos e mantenham a tranquilidade durante a crise. “A crise sanitária do coronavírus provocou queda profunda nos valores das ações em todo o mundo, inclusive no Brasil e nos investimentos da Previ, impactando os saldos de conta do plano. A Previ já passou por várias crises em seus 116 anos história. A experiência mostra que os investimentos se recuperam posteriormente. Por isso recomendamos manter a tranquilidade e esperar a crise passar. Esse não é o momento para mudar o perfil de investimento”, aconselhou Márcio de Souza.

“A participação dos associados na gestão da Previ, com diretores eleitos e comprometidos com seus interesses, se mostra ainda mais fundamental neste momento de grave crise. Toda a competência e transparência do trabalho destes diretores trazem confiança ao associado em seguir suas recomendações, especialmente em relação ao perfil de investimento do Previ Futuro. A live é mais uma demonstração dessa transparência e relação de confiança com os associados”, acrescentou o diretor do Sindicato e bancário do BB João Fukunaga.

Para amenizar eventuais dificuldades dos associados, a Previ antecipou, neste dia 20 de abril, o pagamento de metade do 13º da Previ e do 13º do INSS. E também abriu aos participantes a possibilidade de suspender o desconto das prestações de maio e junho.

“Com isso, poderemos com certeza ajudar aqueles nossos parentes, aquelas pessoas que nós queremos e que estão passando por alguma dificuldade. Podem ter a certeza de que aqui na Previ estamos cuidando do seu futuro. Cuide de você, da sua família e das pessoas que você ama”, conclui Marcel Barros.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Previ: boa governança e visão de longo prazo para enfrentar a crise

Publicado em: 23/04/2020

Na segunda-feira, 13/4, foi publicada entrevista do presidente da Previ, José Maurício Pereira Coelho, no blog Abrapp em Foco. Entre os temas abordados na conversa estão as estratégias utilizadas pela Previ para mitigar os impactos da pandemia do coronavírus. José Maurício também ressaltou que a Entidade tem condições de manter todos os pagamentos dos benefícios e exaltou as empresas participadas que estão contribuindo com ações voltadas ao combate da pandemia. Confira a entrevista na íntegra:

Abrapp em Foco – Como avalia os desafios dos investimentos da Previ diante do impacto da pandemia sobre o mercado financeiro?

José Maurício Coelho – O início da década de 20 deste século será lembrado como um período muito difícil para a humanidade. Estamos presenciando a combinação de uma severa crise de saúde, com perda de milhares de vidas, que deverá ser seguida de uma grave crise econômica ao redor do globo. Algo similar ocorreu há mais de um século, portanto longe das nossas memórias, no período da Primeira Guerra Mundial e da pandemia da gripe espanhola, em 1918. No contexto econômico da crise, há de se ter em mente que investidores institucionais como a Previ e algumas dezenas de outros iguais ao redor do mundo são as organizações com a maior capacidade de absorver choques de crises, as “descidas de elevador” que sempre ocorrerão, e depois aproveitar as retomadas paulatinas, as ditas “subidas de escada”.

Abrapp em Foco – Comente a vantagem do perfil de longo prazo das carteiras de investimentos da Previ e outros fundos de pensão.

José Maurício – A razão dessa capacidade reside no fato de possuírem obrigações de longuíssimo prazo, muitas vezes superando 50 ou 60 anos. Em outras palavras, são os raros agentes de mercado que, durante as crises, reservam caixa para compromissos de curto prazo, não se veem obrigados a vender ativos e, por outro lado, têm até a prerrogativa de comprá-los, muitas vezes a preço de ocasião. Ao longo de seus 116 anos a Previ já enfrentou muitas crises. Entender a dinâmica dos mercados e adicionar doses de temperança na hora da crise faz com que possamos nos debruçar no que realmente importa, ou seja na preparação para a paulatina subida que certamente ocorrerá depois que tudo isso passar. E, com certeza, vai passar!

Abrapp em Foco – Como o alto nível de governança corporativa da fundação está ajudando a superar os desafios do cenário atual?

José Maurício – Nossas normas, processos e controles internos, não raramente, ultrapassam os requisitos da legislação e as exigências feitas pela Previc. Temos Políticas de Investimentos robustas,que norteiam a gestão dos ativos dos planos de benefícios. Temos um alto nível de engajamento dos funcionários, que continuam a se dedicar trabalhando remotamente. Levamos em consideração os princípios para investimento responsável, assim como os critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Todos esses fatores ajudam a superar desafios como o que estamos vivendo agora.

Abrapp em Foco – Comente a importância da prorrogação dos prazos de envio de informações para a Previc em 30 dias após demanda da Abrapp e da Ancep.

José Maurício – Tempo é um recurso fundamental neste momento, em que vivemos uma pandemia que afetou consideravelmente a conjuntura socioeconômica. Neste momento, a prorrogação dos prazos traz benefícios para todo o setor, que pode ter mais tempo para trabalhar adequadamente as informações para encaminhá-las. Mesmo no regime de teletrabalho, nossos funcionários continuam a se dedicar e trabalhar para cumprir os prazos originais ou o mais próximo deles, ainda que trabalhando remotamente.

Abrapp em Foco – Comente o incentivo que a Previ está promovendo para as empresas investidas desenvolverem ações de combate à pandemia.

José Maurício – Enviamos correspondência para os Presidentes de Conselhos e Conselheiros indicados pela Previ nas empresas participadas incentivando debater este tema com atenção, não somente no ambiente interno, mas como parte importante da sociedade. Verificamos que diversas empresas participadas estão realizando ações efetivas, como as doações de testes de coronavírus, equipamentos hospitalares e álcool em gel para o Ministério da Saúde, além de ajudas humanitárias, como distribuição de cestas básicas e produtos de higiene para as comunidades mais impactadas. Sabemos que é fundamental que toda a sociedade some esforços para passarmos por esta crise.

Abrapp em Foco – E a atuação dos conselheiros indicados pela Previ tem sido importante para incentivar tais ações?

José Maurício – Sem dúvida, ter conselheiros que contribuem efetivamente nas empresas participadas, agregando valor, é um sinal de diligência e foco na missão da Previ, mas também um compromisso com a sociedade como um todo, dentro dos princípios de investimento responsável e dos critérios ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI).

Abrapp em Foco – A Previ continua em condições de pagar todos os benefícios mesmo com o advento da crise?

José Maurício – Mesmo durante a crise, a Previ continua a trabalhar para garantir o pagamento de benefícios aos associados e conta com recursos suficientes para fazer frente ao seu compromisso. Com uma governança fortalecida, visão de longo prazo e utilização de ferramentas fundamentais, está pronta para enfrentar esta crise. Os investimentos da Previ são sólidos, fortes e resilientes, compostos por empresas da economia real, de setores produtivos e que investem vultosos recursos em seus negócios. Além disso, essas companhias estão dando bons exemplos no cenário atual. Continuaremos a colaborar com a economia, mantendo o fluxo de pagamento de benefícios de cerca de R$ 1 bilhão por mês, enquanto zelamos pela segurança de nossos funcionários, que continuam a se dedicar em regime de teletrabalho.

Abrapp em Foco – Como a Previ está mantendo o atendimento aos participantes e assistidos?

José Maurício – Estamos priorizando o atendimento digital, já que a Organização Mundial de Saúde recomenda o distanciamento social neste período de pandemia. Estão disponíveis o autoatendimento do site e do app, a ouvidoria web e o Fale Conosco (descrição do serviço). Também foram criadas caixas postais para o recebimento exclusivo de documentos digitalizados, que antes precisavam ser enviados para a Previ pelos correios. A comunicação com os participantes foi intensificada pelos veículos da Previ, como o site, App, Resenha, YouTube e LinkedIn. Nossos funcionários continuam trabalhando, mas remotamente, da segurança de suas casas.

Fonte: Previ

Previ cria caixas postais para receber documentos digitalizados

Publicado em: 08/04/2020

A Previ criou quatro caixas postais eletrônicas para receber exclusivamente documentos que anteriormente precisariam ser enviados pelo correio. O objetivo é priorizar a comunicação digital durante a pandemia de coronavírus, já que a Organização Mundial de Saúde recomenda o isolamento social. A partir de agora, é possível enviar os documentos digitalizados por e-mail. Os endereços eletrônicos só existirão durante o período em que os funcionários da Previ estão trabalhando remotamente e não serão utilizados para atendimento. Conheça as novas caixas postais e quais documentos devem ser enviados em cada uma delas:

Institucional
A caixa postal institucional.contingencia@previ.com.br é para receber solicitações de órgãos e entidades externas, como as especificadas abaixo:

· Demandas de entidades representativas dos participantes e assistidos;

· Demandas enviadas pelo INSS;

· Demandas do sistema Abrapp/Sindap/ICSS/Uniabrapp;

· Demandas parlamentares;

· Demandas de órgãos externos de fiscalização, supervisão e controle.

Benefício
O endereço eletrônico beneficio.contingencia@previ.com.br facilitará o envio dos documentos como:

· Termos de opção pelo Complemento Antecipado de Aposentadoria (Plano 1);

· Requerimentos de rendas de aposentadoria (Previ Futuro);

· Requerimentos de pensões por morte (Plano 1 e Previ Futuro);

· Cartas de concessão de aposentadoria e pensão por mortedo INSS.

Posteriormente, quando possível, os originais desses documentos devem ser encaminhados pelo malote do Banco do Brasil ou pelos correios.

Cadastro
A caixa postal cadastro.contingencia@previ.com.br receberá os documentos comprobatórios de uma alteração de dado cadastral (nome, CPF, estado civil, identidade, capacidade civil, etc.) e os formulários solicitando a alteração. Confira a relação de documentos usualmente recebidos:

· Formulário de atualização cadastral;

· Formulário de atualização de dados do participante;

· Certidões de nascimento, casamento, união estável, óbito, curatela e interdição. As duas últimas devem estar atualizadas e conter um código para a verificação de sua autenticidade; ou ter autenticação de cartório ou carimbo de “Confere com o original” de funcionário do Banco do Brasil;

· Correspondências (cartas);

· CPF;

· Documentos de identidade (todos);

· Carteira de habilitação;

· Documentos judiciais/Ofícios de separação/divórcio;

· Documentos judiciais/Ofícios de retificação de nome;

· Mandados judiciais de averbação;

· Documentos de dependentes econômicos;

· Certidão / Termo de Guarda;

· Certidão / Termo de Tutela;

· Comprovante de residência;

· Solicitação de alterações de agência / conta corrente;

· Carteira de trabalho (CTPS);

· CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais do INSS;

· CTC – Certidão de Tempo de Contribuição do INSS.

Vínculo
O endereço eletrônico vinculo.contingencia@previ.com.br receberá os seguintes documentos:

· Formulário de inscrição no Previ Futuro;

· Formulário de opção pela Tabela Regressiva;

· Formulário de reingresso ao Previ Futuro;

· Formulário de alteração de beneficiários/modalidade da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Termo de Autorização de Alterações pela Internet da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Formulário de cancelamento de plano: somente com abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Você também pode fazer essa solicitação enviando uma mensagem pelo Fale Conosco, no autoatendimento, site ou app Previ;

· Termos de Opção no desligamento, com os formulários de Autopatrocínio ou de Benefício Proporcional Diferido (com ou sem abono de assinatura e reconhecimento de firma) e de Solicitação de Resgate (se a opção for para crédito no Banco do Brasil, poderá ser acatado formulário sem o abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Para crédito em outros bancos, será obrigatório o abono ou reconhecimento de firma).

Online
Durante o período de teletrabalho o atendimento da Previ está sendo realizado digitalmente, pelo autoatendimento do site e do app, pelo Fale Conosco e pela Ouvidoria on-line. A comunicação com os associados também continua constante pelos canais já existentes da Previ, como o site, App, Resenha, YouTube e LinkedIn. Acesse regularmente para se manter sempre atualizado.

Fonte: Previ

Previ lança Plano para os familiares dos associados

Publicado em: 19/03/2020

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) lançou na segunda-feira, 16 de março, o Plano Previ Família. Agora, o próprio associado e os parentes consanguíneos até o 3º grau ou por afinidade até o 2º grau — como cônjuges, bisavós, avós, pais, filhos, netos, tios, sobrinhos, sogros, cunhados e enteados, podem fazer parte da Previ.

De acordo com a Caixa de Previdência, o novo plano tem características específicas, com regulamento próprio e investimentos separados dos outros planos da Previ, o Plano 1 e o Previ Futuro. Por se tratar de um plano em que apenas o associado contribui, cabe a ele definir o valor que vai pagar mensalmente, a partir de R$ 100,00. Seu benefício será calculado com base no saldo acumulado. Além disso, o plano também conta com a flexibilidade de resgates parciais e o recebimento de benefícios por prazo determinado.

As taxas do plano divulgadas pela Previ, a de carregamento é de 0%, enquanto a de administração é decrescente, e vai de 0,98% até 0,50%. Confira na tabela abaixo:

Como contratar

A contratação do Previ Família pode ser realizada pelo site www.previfamilia.com.br ou pelo App Previ. Ao se inscrever, é necessário que o proponente informe a matrícula e o CPF do participante da Previ, além do vínculo de parentesco.

Cique aqui e conheça mais sobre o Plano Família

Fonte: ANABB

Eleições Previ 2020: confira os números das chapas homologadas

Publicado em:

A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições regulamentares, conforme estabelecido no artigo 9°do Regulamento de Consultas, divulga aos participantes e assistidos as composições e os números de ordem atribuídos a cada uma das chapas homologadas, bem como o valor máximo por chapa do subsídio com a campanha eleitoral. O número de ordem foi atribuído por sorteio, realizado nesta terça-feira, 17/3.

Conforme artigo 30, parágrafo único, do regulamento, as chapas concorrentes têm até o dia 23/3 para apresentar os respectivos programas e currículos para divulgação em Boletim Especial. Confira o formato aqui.

Veja os números das chapas homologadas:

CHAPA 1 – PREVI PARA O ASSOCIADO

CHAPA 2 – MAIS UNIÃO

O valor máximo do subsídio para cada chapa homologada no processo eleitoral é de R$ 70.000,00 (setenta mil reais).

Participantes e assistidos escolherão para mandatos de quatro anos, que vigorarão de 1/6/2020 até 2/6/2024, representantes para os seguintes cargos:

· Conselho Deliberativo: dois membros titulares e dois membros suplentes;

· Conselho Fiscal: um membro titular e um membro suplente;

· Diretoria Executiva: diretor de Seguridade;

· Conselho Consultivo do Plano 1: um membro titular e um membro suplente;

· Conselho Consultivo do Previ Futuro: um membro titular e um membro suplente.

Eleições 2020

Confira mais sobre o processo eleitoral no App Previ, seção Eleições. Lá estão disponíveis o Cronograma, Edital de Convocação e Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos, além de outras informações. O conteúdo também pode ser consultado no site da Previ, na seção A Previ >> Eleições. Dúvidas podem ser esclarecidas junto à Comissão Eleitoral pelo e-mail eleicoesprevi2020@previ.com.br ou pelo telefone (21) 3870-1468.

Fonte: Previ

Previ Futuro rende 20,12% em 2019, mais do que o dobro de 2018

Publicado em: 11/03/2020

A rentabilidade acumulada do Previ Futuro em 2019 foi de 20,12%, mais do que o dobro do índice de referência do período, que foi de 9,71%. O plano terminou o ano com R$ 19,4 bilhões em ativos totais e 85.171 associados – desses, 97,4% estão na ativa.

Um dos segmentos com melhor desempenho foi o de renda variável, com uma rentabilidade acumulada de 34,68% no ano. A carteira atingiu um valor estimado de R$ 5,5 bilhões.

Confira a rentabilidade dos ativos do Previ Futuro, por segmento:

Solidez no longo prazo


Em 2019 foi realizada a revisão do índice de referência do Previ Futuro, equivalente à taxa de juros atuariais, que desde janeiro de 2020 foi de 5% + INPC ao ano para 4,62% + INPC. Com o cenário econômico de taxa de juros baixa e redução da rentabilidade de investimentos em renda fixa – especialmente títulos públicos – a mudança proporcionou mais segurança no longo prazo para o Previ Futuro. Atualmente, a carteira do plano – que é definida pelos participantes ao escolherem seus perfis de investimento – tem 56,11% dos ativos alocados em renda fixa.

Como a taxa de juros atuarial é utilizada no cálculo das rendas de aposentadoria, a alteração acarretou uma redução de, em média, 5% do valor do benefício nas aposentadorias concedidas desde janeiro – refletindo a expectativa menor de recursos que serão oriundos dos investimentos do plano. Na gestão de um plano de benefícios, é necessário considerar uma perspectiva futura de rentabilidade o mais aderente possível ao cenário atual, a fim de preservar a solidez no longo prazo. Já o impacto imediato nos benefícios concedidos pode ser reduzido se o participante fizer uma gestão ativa e permanente de seus investimentos.

Educação Previdenciária


O valor do benefício de aposentadoria depende do tripé tempo, contribuição e rentabilidade. Ou seja: por se tratar de um plano em que o benefício é calculado com base na poupança previdenciária individual do participante, é preciso ficar sempre atento para garantir o melhor benefício possível mais à frente.

Uma das ferramentas disponíveis para a gestão do saldo de conta são os perfis de investimento, que permitem ao associado escolher a faixa percentual de alocação dos seus recursos em renda variável. Em 2019, a Previ criou três novos perfis para o Previ Futuro, os Ciclos de Vida 2030, 2040 e 2050. As novas opções têm como base um período previsto para a aposentadoria do participante: no Ciclo de Vida 2030, a previsão vai de 2026 a 2035; no Ciclo 2040, o período é de 2036 a 2045; e no Ciclo 2050, de 2046 em diante. A lógica do Ciclo de Vida é reduzir a exposição aos investimentos de risco gradualmente, afinal, quanto mais próximo de se aposentar, maior a necessidade de proteção e estabilização do patrimônio acumulado, diferentemente do início da vida laboral, quando se pode arriscar mais na hora de investir.

Os outros perfis de investimentos disponíveis são o Conservador (com 0% de renda variável), Moderado (de 0% a 20% de renda variável), Arrojado (de 20% a 40% de renda variável) e Agressivo (de 40% a 60% de renda variável).

Fonte: Previ

Eficiência, sustentabilidade e governança, os segredos da Previ

Publicado em:

A Previ é a mais antiga entidade fechada de previdência complementar do Brasil, com quase 116 anos de idade. Em sua história, ela construiu uma reputação e se tornou referência no mercado, com sua solidez e governança. Em 2019, a Entidade atualizou a sua Visão Corporativa para garantir seu caráter aspiracional, tornando-a mais abrangente e alinhada aos desafios e oportunidades que serão enfrentados nos próximos anos. O novo texto ficou assim:

“Ser referência na gestão de soluções previdenciárias por sua eficiência, sustentabilidade e governança”.

A Visão foi aprovada pelo Conselho Deliberativo em outubro, na atualização do Plano Estratégico e Tático para o período 2020-2024. O resultado da Previ em 2019 mostra os avanços empreendidos pela Entidade para se manter cada vez mais sólida e pronta para o futuro em um ano de novos desafios, como a diversificação de investimentos na conjuntura de taxa de juro baixa e o lançamento de um novo plano, o Previ Família.

O Previ Família terá características específicas, com investimentos separados dos outros planos da Previ — como já acontece com o Plano 1 e o Previ Futuro – e um regulamento próprio. O novo plano poderá ser contratado em breve pelos associados da Entidade e seus parentes até o 3º grau (se consanguíneos) ou até o 2º grau (por afinidade). Por se tratar de um plano de contribuição definida, sem contrapartida de patrocinador, caberá ao associado definir o valor de seu aporte mensal e seu benefício será determinado pelo saldo poupado e pela rentabilidade dos investimentos.

Além disso, o Previ Família também contará com a flexibilidade de resgates parciais e recebimento de benefícios por prazo determinado, de acordo com as regras sancionadas. O plano era um desejo antigo dos participantes da Entidade, que agora poderão estender a seus dependentes a segurança e a confiabilidade da Previ.

Um futuro com mais sustentabilidade
Os recursos dos planos da Previ são investidos de acordo com as Políticas de Investimentos, observando-se também os princípios de gestão de aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Essa é uma questão fundamental, principalmente no atual cenário, em que a sociedade está cada vez mais preocupada com esses critérios.

A Previ é uma precursora quando se trata de ambiente sustentável de negócios, com atuação relevante sobre o tema nas últimas duas décadas. O objetivo é garantir o cumprimento de sua missão, de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável para os cerca de 200 mil associados, por meio do investimento do patrimônio de mais de R$ 216 bilhões em ativos capazes de gerar valor no longo prazo.

A teoria é levada a ações práticas, como um Programa de Integridade incorporado às Políticas de Investimentos, a adesão ao Pacto Global da ONU, que busca engajar empresas e organizações privadas em princípios de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, e dar apoio à luta da sociedade para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ou na participação em eventos como a 2ª Cúpula Anual de ASG e Clima, em Nova York, no ano passado, que reuniu empresas, fundos de pensão, fundos de investimento e grandes instituições internacionais, responsáveis por mais de US$ 10 trilhões em ativos, para discutir os rumos do investimento sustentável no mundo.

O objetivo é manter a estratégia da Previ alinhada à sustentabilidade dos negócios e da sociedade, sempre com um único foco: cumprir a missão da Entidade, de “pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”.

Fonte: Previ

Ex-diretor financeiro da BrasilPrev é o novo executivo da Previ

Publicado em: 29/01/2020


Marcelo Otávio Wagner é o novo diretor de Investimentos da Previ, em substituição ao ex-diretor Marcus Moreira de Almeida, que ocupava o cargo desde 2015. Marcelo, indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga, foi nos últimos dois anos diretor financeiro da BrasilPrev, onde também exerceu a função de superintendente de Planejamento e Riscos de Investimentos por dez anos.

Funcionário de carreira do BB, onde tomou posse há 27 anos, Marcelo é graduado em Administração e pós-graduado em Finanças. Antes de trabalhar na BrasilPrev, Marcelo atuou no BB Londres e na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil.

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Confira a breve conversa que tivemos com o novo diretor:

Qual é a sua visão da Previ?

Acompanho a Previ há muitos anos, principalmente depois de ter ido trabalhar na BrasilPrev. A Previ é a entidade mais respeitada entre as fechadas, além de ser a maior. É um desafio muito grande trabalhar aqui, fico muito honrado de fazer parte do time. Especialmente agora, em que estruturalmente o país está com o cenário econômico de taxa de juros e inflação bastante baixas. Temos o desafio do Plano 1, que é de pagamento de benefício; o desafio do Previ Futuro, que é de acumulação previdenciária; e o do Previ Família, que é um projeto novo e tão bacana. Muita coisa vai acontecer nesse segmento e fico feliz de estar fazendo parte da Previ neste momento.

Quais experiências você gostaria de destacar na sua carreira?

Antes de entrar no Banco do Brasil trabalhei em outras empresas, inclusive em bancos. Ingressei no BB em 1992, trabalhei em agências e depois em uma área de crédito, e de lá fiz uma carreira técnica, fui para Brasília, de Brasília eu fui para Londres, assumi a agência de Londres. Quando voltei para o Brasil tive a oportunidade de ingressar na BrasilPrev. Fiquei lá 12 anos e vi esse setor crescer assustadoramente nos últimos 10, 15 anos. Na BrasilPrev pude trabalhar na estruturação da carteira de investimentos, que cresceu de R$ 13,8 bilhões para R$ 295 bilhões nesse período. Agora estou muito feliz de estar mais uma vez aprendendo aqui na Previ.

Qual será o desafio do Previ Família?

Acho que o desafio do Previ Família é um desafio previdenciário do Brasil, não só da Previ. O brasileiro poupa pouco, e com esse fenômeno da longevidade o plano de previdência é um item absolutamente indispensável nas famílias. O desafio é de aculturamento, de manutenção. A previdência precisa de disciplina, e a disciplina precisa ter uma parceria muito grande entre o provedor do plano, no nosso caso a Previ, e o participante. Os maiores desafios do Previ Família são diferentes dos do Previ Futuro, em que o associado conta com a participação do patrocinador, o que torna a adesão mais incentivada e facilitada do que a do Previ Família. Vamos ter um desafio bastante grande de difusão da cultura previdenciária e de disciplina para manter os participantes no plano.

Você tem alguma mensagem para os associados?

Também sou associado da Previ, do Plano 1. É uma honra enorme poder dar uma contribuição para essa Entidade. A Previ é a entidade previdenciária mais longeva que tem no Brasil, mais estruturada. É uma honra enorme poder trabalhar e ajudar o time que já está aqui construindo, especialmente neste momento de cenário econômico diferente, que tenho chamado de “novo normal”. Não estamos acostumados, mas esse cenário vai perdurar por bastante tempo. Vamos ter de mudar bastante a maneira como fazemos investimentos. É uma honra poder contribuir e trabalhar para os associados.

Fonte: Previ

Previ tem eleições em abril: fique atento às informações

Publicado em: 24/01/2020


As eleições da Previ serão realizadas de 13 a 27 de abril para escolha de representantes dos associados nos cargos de administração e fiscalização e nos conselhos consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro. O processo eleitoral acontece conforme o Estatuto e o Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e definirá também o novo diretor de Seguridade da Previ.

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o Banco do Brasil indicará o diretor de Participações e o diretor de Investimentos, um membro titular e respectivo suplente para o Conselho Deliberativo, um membro titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de dois membros titulares e respectivos suplentes para o Conselho Consultivo do Plano 1 e dois membros titulares e respectivos suplentes para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Orientações para as chapas

A inscrição das chapas poderá ser feita no período de 12/2 até as 18h de 28/2 com a entrega de toda a documentação original na sede da Previ. Os documentos também poderão ser entregues por e-mail, em um arquivo eletrônico de imagem que deve estar anexo à mensagem. Nesse caso os documentos originais também devem ser enviados para a sede da Previ até as 18h de 28/2, por Sedex.

O requerimento de inscrição das chapas deve estar acompanhado de uma relação de apoio subscrita por, no mínimo, 0,5% do total de participantes e assistidos com direito a voto, considerando como base de votantes o número computado no dia 31/1/2020. Nessa lista devem constar a identificação de cada signatário com matrícula, nome completo, dependência de localização ou situação de assistido, como está especificado no artigo 20 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos da Previ.

Quórum

O quórum das eleições da Previ é o da maioria absoluta de participantes e assistidos, maiores de 18 anos, com direito a voto, considerando como base de votantes o número computado no dia 31/01/2020. A divulgação do quórum está prevista para 11/2/2020.

Candidatos

Todos os candidatos que participarem do processo eleitoral precisam cumprir uma série de pré-requisitos, como assinar o Termo de Adesão ao Código de Ética e ao Guia de Conduta da Previ. Confira outros pré-requisitos na matéria Previ tem eleições em 2020, publicada em 20/12/2019.

Vote pelo App Previ

Votam no SisBB somente os participantes que são funcionários e/ou estatutários do Banco do Brasil S.A. em atividade no BB ou adidos. Assistidos, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes votam por meio do App Previ, do site da Previ ou pelos terminais de autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil S.A. Não haverá votação por telefone (URA- 0800).

O destaque é que aposentados, pensionistas, funcionários cedidos do BB ou em afastamentos regulamentares e demais participantes poderão votar direto pelo App Previ. A inclusão da votação no aplicativo reforça o convite ao associado para que exerça seu direito de votar e participar ativamente do futuro da Entidade. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e iOS. Acesse a loja de aplicativos do seu celular ou tablet e baixe a nova versão.

Veja mais

Todas as informações sobre as Eleições Previ 2020, o Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos, o cronograma, o edital de convocação da eleição e as notícias já publicadas sobre o assunto estão disponíveis no menu principal do site, na seção A Previ >> Eleições. O conteúdo também pode ser consultado pelo App Previ, na aba Eleições.

Fonte: Previ

Previ reajusta os benefícios do Plano 1 a partir deste mês de janeiro

Publicado em: 15/01/2020


Aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês de janeiro. Para as aposentadorias concedidas até 31/01/2019, o índice de reajuste será de 4,48153%, correspondente ao INPC, indexador dos planos de benefícios da Previ, acumulado entre janeiro e dezembro de 2019.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 01/02/2019 e 31/12/2019, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2019. No caso das pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria, e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 01/01/2020 terão o primeiro reajuste em janeiro/2021, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do regulamento do plano vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.

Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro. Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, a Previ adiantou o reajuste do instituto pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, os eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento de fevereiro.

Veja abaixo como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 03/03/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

o reajuste da Previ (4,48153%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;
b) Participante filiado a partir de 04/03/1980, ou filiado até 03/03/1980, com início de benefício após 23/12/1997:

  • o reajuste da Previ de 4,48153% é aplicado somente sobre o complemento.

Na tabela abaixo, você pode conferir os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Previ1

Fonte: Previ

FIPs são destaque entre os investimentos da Previ em 2019

Publicado em:


O segmento de Investimentos Estruturados, composto até dezembro de 2018 por Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), apresentou rentabilidade acumulada de janeiro a outubro de 2019 de 30,25% no Plano 1 e de 43,28% no Previ Futuro. O valor está acima da meta atuarial da Previ para o período, que é de 6,92%.

Previ

Essa carteira tem atualmente participação em 24 FIPs. Dentre os destaques do ano de 2019 estão o FIP Crescera Educacional II, que realizou Oferta Pública Inicial (IPO) da Afya na Nasdaq, e a liquidação do FIP Caixa Barcelona, investidor das ações de emissão do IRB – Brasil Resseguros S.A. Ambas as operações contribuíram de forma expressiva para os excelentes resultados do segmento no ano.

FIPs em destaque

A Afya é uma companhia de educação médica do Brasil que oferece cursos de graduação em medicina e cursos específicos para toda a carreira médica, como preparatórios para residência médica, especialização, pós-graduação médica e educação médica continuada. Após seu IPO em julho deste ano, a empresa foi precificada em US$ 1,7 bilhão, equivalente a R$ 6,4 bilhões. O sucesso dessa operação propiciará excelente retorno ao FIP Crescera Educacional II e, consequentemente, à Previ.

Outro destaque de 2019 foi o FIP Caixa Barcelona – Multiestratégia, constituído para investir em ações de emissão do IRB – Brasil Resseguros S.A., companhia que efetua operações de resseguro e retrocessão no Brasil e no exterior. O investimento inicial do fundo no IRB foi realizado em 2013 ao custo de R$ 9,37 por ação, e resultou em investimento de aproximadamente R$ 288 milhões.

Em julho de 2017 foi realizado o IPO do IRB, ocasião em que o fundo realizou alienação parcial das ações de sua titularidade ao custo de R$ 27,24 por ação, equivalente à 191% de valorização em relação ao preço de compra em 2013.

Na Assembleia Geral de Cotistas, realizada em setembro de 2019, foi aprovada a liquidação do fundo mediante entrega das ações emitidas pelo IRB, de forma proporcional e equânime à participação de todos os cotistas. Assim, o fundo encerrou suas atividades em outubro e entregou aos cotistas o montante total de R$ 2,55 bilhões. Desde o investimento inicial no IRB, considerado o valor recebido por ocasião do IPO, pagamento de Juros de Capital Próprio e dividendos da companhia, o fundo distribuiu à Previ R$ 124,45 milhões.

Os fundos dos quais a Previ possui participação investem em 86 companhias, algumas bastante conhecidas, como Aquires, Aramis, Corpflex, Rihappy, Tecnoblu, Tok&Stok e o caso da Rede D’Or, líder no Brasil no segmento de hospital privado, com 5.600 leitos em 38 hospitais próprios, além de 40 clínicas oncológicas. Em 2019, a Rede D’Or assinou acordo para aquisição da maternidade Perinatal, marcando sua entrada nesse segmento no Rio de Janeiro.

Fonte: Previ

Fundos de pensão ampliam adesão a familiares e estimam atrair 200 mil participantes ao ano

Publicado em: 19/12/2019


Para um setor conhecido como previdência fechada, os fundos de pensão nunca foram tão abertos. Pressionadas pelo envelhecimento da população , por mudanças no mercado de trabalho e pela necessidade de diluir seus custos diante de juros tão baixos, muitas entidades iniciaram este ano flexibilização inédita em suas regras de adesão , passando a permitir a entrada dos familiares de seus participantes.

Segundo a Previc, que regula os fundos, já são 14 planos de previdência do tipo e outros seis prontos para sair. A Abrapp, associação das entidades, estima que os novos planos devem atrair 200 mil participantes por ano e ajudar o setor a dobrar o patrimônio para R$ 2 trilhões até 2042.

Na prática, a mudança permite aos fundos disputar com bancos e seguradoras pelo público que tende a buscar a previdência privada após a reforma do INSS, mas está exigindo uma transformação histórica na cultura e no negócio das fundações.

Os planos familiares eram um desejo antigo do setor, mas havia dúvidas regulatórias sobre eles. Elas se resolveram no fim do ano passado, com o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) interpretando que não havia necessidade de regulação específica e depois que a Abrapp instituiu um modelo de plano familiar que abrange todo o setor.

A modalidade não conta com o principal atrativo dos planos tradicionais dos fundos de pensão: o patrocínio do empregador, que acompanha o participante nos aportes. Mas as fundações acreditam que, por serem sem fins lucrativos, são capazes de cobrar taxas competitivas. Além disso, apostam no retrospecto de rentabilidade — de 2005 a junho deste ano, o setor acumula ganho de 466%, contra 368% da taxa de referência CDI.

— As entidades estão reconhecendo que as empresas estão cada vez menos dispostas a contribuir com a previdência do funcionário. E a própria reforma trabalhista está transformando o emprego tradicional — analisou Antônio Gazzoni, diretor da consultoria Mercer Gama. — A reforma da Previdência é uma oportunidade, já que mexeu com a percepção da população sobre o futuro — completa.

O potencial de crescimento é grande, porque as entidades estão liberando a adesão de pessoas até o terceiro ou mesmo quarto grau de parentesco. A modalidade já foi anunciada por alguns dos maiores fundos do país, como Previ (Banco do Brasil), Valia (Vale) e Real Grandeza (Furnas). A Petros (Petrobras), segundo maior fundo do país, realiza estudos para lançar o seu no segundo semestre de 2020. Funcef (Caixa) e Fapes (BNDES) também avaliam projetos de planos familiares.

Para conquistar os novos clientes, os fundos estão tendo que fazer algo inédito para eles: vender os seus produtos, já que a adesão não virá de forma natural como nos planos patrocinados. A fundação dos funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel), por exemplo, reorientou a lógica de remuneração de toda a equipe, passando a baseá-la em metas de venda do novo plano.

— Antes, pescávamos em um aquário sabendo onde estavam os peixes. Agora, estamos em mar aberto — comparou Edjair Alves, diretor-presidente da Sebrae Previdência, cujo plano familiar já atraiu 1.267 participantes e R$ 11,3 milhões em oito meses.

O fundo enviou toda a equipe ao Congresso Brasileiro de Vendas, em Campinas, e está treinando os funcionários para obter certificações comuns entre gerentes de banco.

A Funcesp (das empresas de energia do estado de São Paulo), que lançou seu Familinvest em maio, contratou um gerente comercial que tem entre suas funções vender o plano. Além disso, passou a realizar pesquisas com grupos focais, algo inédito no setor, para entender a cabeça de quem está dentro ou fora do plano.

A entidade, que gere planos para empresas como AES Eletropaulo e Companhia Energética de São Paulo (Cesp), é uma das maiores do país, com patrimônio de R$ 32 bilhões. O novo plano teve até agora 400 adesões, e o patrimônio é de R$ 1 milhão.

— É um marco porque o setor está saindo de um grupo fechado e se abrindo para outros públicos. É uma mudança estrutural com potencial de ser significativa no longo prazo — disse o presidente da Funcesp, Walter Mendes, que brincou: — Até então, não tínhamos produto para concorrer com PGBL e poupança. Quem sabe conseguimos incomodá-los?

A tecnologia também tem tido papel central nessa estratégia. A Fundação Copel foi uma das pioneiras em planos familiares, lançando o seu no fim de 2017. Desde então, obteve a adesão de 3.700 novos participantes — equivalente a quase metade dos participantes ativos do plano tradicional. Um dos vetores dessa captação foi o aplicativo PrevCash, espécie de programa de milhagem que transforma em aportes no plano familiar um percentual de valores gastos em uma rede de 300 lojistas parceiros. Lançado em agosto de 2018, o programa já acumulou R$ 116 mil em aportes ao plano.

— É como um programa de milhas, mas que funciona de verdade. Os créditos não expiram, pelo contrário: são rentabilizados e viram aposentadoria no futuro — contou Marcos Domakoski, presidente da Fundação Copel, que gere patrimônio de R$ 11 bilhões. — Muita gente adere ao plano familiar só para ter acesso ao PrevCash.

O app é peça-chave da estratégia da entidade para chegar a dez mil pessoas no novo plano. Ela já instituiu também que 3% dos prêmios do seguro de vida da Copel e da fundação são destinados ao plano familiar por meio do PrevCash e está fechando parceria com uma administradora de cartões de vale-alimentação para integrá-los à plataforma.

Na Previ, maior fundo do país, umas das apostas é o lançamento, nos próximos dias, de um “game” previdenciário digital que conquiste potenciais participantes por meio de educação financeira, contou o diretor de Seguridade, Marcel Barros. Seu plano familiar deve ser lançando em março, e a entidade vai oferecer a adesão 100% digital, por meio do seu app.

De fato, os novos “clientes” são muito mais jovens que os participantes tradicionais, lembrou o diretor superintendente da Valia, Edécio Brasil, o que exige uma comunicação distinta daquela usada para falar com aposentados — muitas vezes baseada em atendimento por telefone ou pessoal. Por isso, um dos focos do fundo de pensão da Vale é promover seu recém-lançado plano familiar por meio de redes sociais. Em apenas duas semanas, houve adesão de 400 pessoas. Há mais 200 em processo de inclusão.

Comparação com previdência aberta

Por não contarem com o patrocínio de um empregador, os planos familiares devem ser comparados com fundos de investimento da previdência aberta, afirmam especialistas. Nessa comparação, os quesitos que devem ser avaliados são aqueles incontornáveis em qualquer tipo de investimento: custos, solidez na rentabilidade e volatilidade.

As taxas de administração variam de acordo com a fundação. O plano da Funcesp, por exemplo, cobra apenas 0,2%. A Valia está cobrando 0,5%. Na Fundação Copel e no Sebrae Previdência, as taxas são respectivamente de 1% e 0,9%, mas ambas prometem reduzi-las conforme os planos ganharem escala.

O que todas alegam é que, por não terem fins lucrativos, elas têm capacidade de oferecer taxas menores que os planos abertos.

— A fundação pode ter, de fato, uma vantagem porque não tem fins lucrativos, mas isso nem sempre ocorre. Logo, é importante comparar a taxa de administração. Mas é preciso comparar com produtos semelhantes. Um fundo familiar que seja mais conservador deve ser comparado com o fundo de previdência de renda fixa, por exemplo — explicou Gilson Oliveira, do MBA em finanças do Ibmec-Rio.

Virgínia Prestes, professora de finanças da Faap, lembrou que os planos familiares estão surgindo em um momento em que bancos e seguradoras já iniciaram processo de redução de taxas. Se as fundações não cobram taxa de carregamento — particularidade do segmento de previdência que retira um pedaço dos aportes —, muitas instituições financeiras também já estão eliminando a cobrança.

Ainda mais relevante que a taxa é a eficiência na gestão, disse ela:

— Não adianta ter uma taxa de administração menor, porque a gestão pode ser ruim e ineficiente.

Virgínia observou que as vantagens tributárias tornam a Previdência um instrumento atraente no longo prazo. Assim como os PGBLs, os planos familiares também contam com o chamado diferimento tributário, que é a possibilidade de abater até 12% da renda anual tributável na hora de pagar Imposto de Renda (IR). Mas a vantagem só interessa a quem faz a declaração completa do IR. Também não incide sobre eles o “come-cotas”, IR semestral que reduz a rentabilidade no longo prazo.

Uma desvantagem potencial dos fundos de pensão para atrair participantes de fora é a reputação do setor. Escândalos de corrupção em algumas entidades acabaram respingando em todo o setor. Por isso, as fundações sabem que, na hora da venda, será essencial mostrar que nem todo fundo de pensão é igual.

— O sistema sofreu muitos ataques recentemente, mas as razões eram restritas a alguns fundos. No caso da Previ, nosso garoto-propaganda é o aposentado. Fazemos pesquisas constantes, e a avaliação é muito positiva — afirmou o diretor de Seguridade da Previ, Marcel Barros.

Fonte: O Globo

INSS encerra pagamento pela Previ a partir de março de 2020

Publicado em: 12/12/2019


Por decisão unilateral do INSS, a partir de março, o benefício do instituto não será mais adiantado na folha de pagamento da Previ. Em comunicado oficial às entidades fechadas de previdência complementar, o INSS informou que o benefício será pago pela rede bancária, em calendário que será divulgado pelo próprio instituto.

O último crédito do benefício do INSS por meio do convênio da Previ será relativo ao mês de fevereiro, cujo pagamento será efetuado no dia 20 daquele mês. O benefício referente a março será creditado pelo INSS até o 5º dia útil de abril. A Previ está negociando com o instituto a manutenção do pagamento do benefício no Banco do Brasil, na mesma conta atualmente utilizada para o crédito de proventos.

Desde o recebimento do comunicado formal, reproduzido abaixo, a Previ vem tentando junto ao INSS dar continuidade ao convênio, sem êxito.

“Devido às mudanças adotadas pelo INSS na sistemática de pagamento de benefícios informamos que a partir do próximo exercício, os benefícios vinculados a esse convênio serão transferidos para pagamento pela rede bancária contratada pelo INSS”.

A Previ continua em contato com o INSS para obter mais esclarecimentos e orientações para repassar a seus participantes.

Fonte: Previ

Previ/BB: Sindicato no RS ajuíza ação contra valor da aposentadoria

Publicado em: 12/11/2019


O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região ajuizou, no último dia 25/10/2019, três novas ações coletivas em face do Banco do Brasil. As ações, através do escritório Antônio Vicente Martins Advogados Associados, buscam a reparação do prejuízo causado pela não contabilização dos anuênios no valor do benefício de previdência privada, pago pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI).

A assessoria jurídica do SindBancários explica: toda a verba salarial recebida pelo trabalhador, em regra, compõe a base de cálculo do futuro benefício de previdência privada. a ser recebido quando da aposentação. A sistemática é semelhante a que ocorre na Previdência Social.

Assim, quando o empregador sonega direitos do empregado – como quando não paga horas extras realizadas, ou suprime o pagamento dos anuênios – além do prejuízo financeiro sofrido imediatamente, o trabalhador também terá prejuízo futuro, em razão da não contabilização desses valores no cálculo do seu benefício previdenciário. Por essa razão, muitos trabalhadores, que têm direitos trabalhistas reconhecidos judicialmente, buscam a incidência de reflexos desse reconhecimento no valor da complementação de aposentadoria.

Mudança na sistemática

As ações são amparadas no recente julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Recurso Especial (REsp) nº. 1.312.736/RS, julgado em sede de recursos repetitivos, onde foi fixada tese jurídica que alterou a sistemática até então realizada, quando o assunto era o prejuízo no valor do benefício de previdência privada, causado pela
sonegação de direitos durante a relação de emprego.

Até o julgamento do REsp nº. 1.312.736/RS, as ações, que buscavam a reparação do prejuízo no valor do benefício de aposentadoria, deveriam ser ajuizadas contra a própria PREVI. A partir da publicação do acórdão em 08/08/2018, contudo, foi fixado o entendimento de que é do empregador a responsabilidade pela indenização desse prejuízo, devendo ele figurar como réu em ação trabalhista.

Três novas ações

Dessa forma, tendo em vista as vitórias judiciais, que garantiram o direito dos bancários e das bancárias aos anuênios, o SindBancários ajuizou três novas ações coletivas – vinculadas diretamente às demandas que discutiram o direito aos anuênios – através das quais se postula indenização pelo prejuízo causado no valor do benefício
de previdência complementar, recebido pelos empregados já aposentados pela PREVI.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

Previ: nova oportunidade para participar da seleção de conselheiros 2020

Publicado em: 30/10/2019


Desde o dia 28 de outubro até as 18h de 8 de novembro estarão reabertos o cadastramento e a atualização de currículos para a Seleção de Conselheiros nas empresas participadas da Previ. A reabertura, prevista no edital, permitirá novos cadastramentos, ajuste de informações já cadastradas e envio de documentação comprobatória pendente. Basta acessar a Sala de Conselheiros do site da Previ, na seção Investimentos >> Governança >> Conselheiros, e preencher seu login e senha.

Como divulgado em Conheça o novo modelo de currículo para a Seleção de Conselheiros, o currículo mudou e é necessário estar atento aos novos parâmetros exigidos. Após a primeira etapa de validação das informações curriculares, a Previ identificou que o principal equívoco cometido pelos candidatos é deixar de selecionar mais de um quesito nas questões que admitem a múltipla marcação de alternativas. São elas: pós-graduações, certificações e produção e aquisição de conhecimento contínuo.

Caso você possua mais de uma pós-graduação com carga horária mínima de 360 horas, por exemplo, selecione as opções “Primeira Pós-Graduação (MBA, Mestrado ou Especialização), com mais de 360 horas de duração” e “Segunda (ou mais) Pós-Graduação (MBA, Mestrado ou Especialização), com mais de 360 horas de duração”.

O segundo maior equívoco verificado é quanto à classificação das certificações emitidas pelo ICSS, que deverão ser classificadas como “Certificação de Conselheiro de Administração” ou “Certificação de Conselheiro Fiscal”. Caso possua mais de uma certificação, o candidato pode marcar mais de uma opção.

O preenchimento correto do currículo garantirá melhor análise das informações e a justa definição da pontuação final.

Fonte: Previ

Previ passará a aceitar parentes dos participantes em plano de previdência

Publicado em: 23/10/2019


A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, passará a aceitar a adesão de parentes de funcionários do BB a partir do primeiro trimestre do ano que vem. A fundação – a maior do país, com patrimônio de R$ 203,4 bilhões – é o primeiro grande fundo de pensão de estatais a anunciar o chamado plano família. Esse formato é uma das principais apostas de crescimento do setor e, na prática, permitirá aos fundos de pensão competir por novos clientes com a previdência privada oferecida pelos bancos.

O Previ Família vai permitir a adesão de parentes consanguíneos de até 3º grau, o que engloba de bisavôs a bisnetos. Também poderão se tornar participantes familiares até o 2º grau, o que abrange de cunhados e sogros até tios e netos do cônjuge. A data de lançamento ainda não foi determinada, mas ocorrerá até março, segundo José Maurício Coelho, presidente da entidade.

O plano será apartado dos outros que a Previ oferece a funcionários e seguirá o modelo de Contribuição Definida, pelo qual o participante escolhe quanto contribuirá cada mês, podendo ajustar os valores quando preferir.

O valor do benefício lá na frente será determinado pela rentabilidade desses investimentos, de acordo com o perfil de risco pelo qual o participante optar – algo semelhante à previdência privada tradicional.

Uma diferença importante é que os participantes do plano família não contarão com aportes de qualquer empresa patrocinadora (no caso da Previ, a BB), que é um dos principais atrativos dos fundos de pensão. Quando o funcionário do BB contribui para seu plano na Previ, o banco entra com fatia semelhante, turbinando o patrimônio acumulado.

O presidente da Previ acredita, porém, que o plano será atraente dados a governança e o histórico de rentabilidade da fundação. Além disso, por ser uma fundação sem fins lucrativos, a Previ aposta que poderá oferecer taxas competitivas para fisgar os novos clientes.

– Os percentuais ainda não foram definidos, mas acreditamos que podemos ser competitivos em termos de taxas. E a ideia é levar a experiência de 115 anos da Previ e sua governança para construir o futuro desses familiares – afirmou Coelho ao GLOBO durante congresso organizado pela Abrapp, associação dos fundos de pensão. – Para nós, o plano família é uma avenida de crescimento que não existia antes.

A Previ, que tem cerca de 89 mil participantes ativos e 105 mil aposentados, não divulga estimativas de quantos novos clientes espera atrair com o plano família. O objetivo é disponibilizar canais de adesão via site e aplicativo, contou Marcel Barros, diretor de Seguridade da Previ.

Segundo a Abrapp, 25 planos família já foram aprovados pela Previc, autarquia que fiscaliza o setor. A Abrapp espera que, ao fim do ano, haja mais de 50 planos desse tipo instituídos.

Para os participantes do Previ Futuro, plano que abriga os profissionais mais novos, a fundação está lançando um novo modelo que permite adequar o nível de risco do investimento de acordo com a previsão de aposentadoria do trabalhador.

Até então, o beneficiário precisava escolher entre quatro perfis de risco – conservador,moderado, arrojado e agressivo -, e era isso que determinava, por exemplo, a fatia da aplicação que seria investida em ações.

Agora, a Previ passará a oferecer mais três possibilidades, dessa vez baseadas no que chama de ciclos de vida. Quem deve se aposentar entre 2036 e 2045, por exemplo, poderá aderir a um perfil que reservará de 25% a 45% do patrimônio a aplicações em Bolsa, de forma a proporcionar uma rentabilidade que atenda à necessidade de acumulação até a aposentadoria. O balanceamento será feito automaticamente pelo fundo ao longo dos anos. A migração para esse novo modelo é voluntária.

Estreia nos multimercados

Como noticiou O GLOBO em julho, a queda intensa dos juros tem feito com que a Previ desacelere seu plano de vender ações para comprar títulos de renda fixa. Diferentemente dos outros fundos, a instituição tem nível elevado de aplicações em Bolsa e, na contramão dos seus pares, planejava reduzir essa exposição de cerca de 45% para 30% ao longo de sete anos. Agora, a Previ está revendo esse ritmo e aproveitando para diversificar a carteira.

A Previ fará nos próximos meses o primeiro investimento de sua história em fundos multimercados, categoria que tem liberdade mais ampla para fazer suas aplicações. Segundo o diretor de investimentos da Previ, Marcus Moreira, a fundação está avaliando 9 mil fundos. Ao fim do processo, o objetivo é filtrar de dez a 15 fundos, de até dez gestoras.

– Hoje, não temos nada em multimercados, uma vez que temos parcela significativa em ações, Mas com a carência de papéis atraentes de renda fixa, enxergamos esse segmento como uma oportunidade – observou Moreira.

Em outro exemplo de diversificação, a Previ aportou recentemente R$ 120 milhões em dois fundos de investimento imobiliário, um da XP e outro do Credit Suisse, com focos em shoppings e galpões logísticos.

Fonte: Discrepantes

Negada distribuição do superávit da Previ aos beneficiários do plano

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A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) negou provimento ao recurso ordinário interposto por três Sindicatos dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santos) e pela Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) contra decisão da 8ª Vara do Trabalho de Brasília a qual rejeitou ação coletiva que solicitava a distribuição de metade do superávit da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) aos beneficiários do plano. A causa envolve R$ 7,5 bilhões.

O relator do recurso, desembargador Alexandre Nery, rebateu a argumentação das entidades sindicais de que o artigo 202 da Constituição Federal não se aplicaria no caso porque a Previ foi criada antes de 1988. O parágrafo 2ºdo artigoo prevê que as contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.

Cabe repelir essa argumentação sob pena de considerar-se, então, possível estabelecer vazios normativos em que o Estado não teria norma alguma de regência e a desprezar-se, ainda, a consideração de que hão há direito adquirido em face da Constituição. Que regula, à sua conta, a própria preservação dos atos pretéritos, mas permite avançar para elencar nova estrutura normativa a partir de sua promulgação ou de emendas constitucionais que a alterem, apontou o relator.

Paridade – O desembargador apontou ainda que o artigo 3º do artigo 202 estabelece a paridade contributiva (o patrocinador e o participante do fundo de pensão contribuem de forma igualitária) quando envolvida entidade de previdência privada patrocinada por sociedade de economia mista, como é o caso da Previ, cujos clientes são funcionários do Banco do Brasil.

Se a Constituição exige das entidades estatais, paridade do aporte contributivo, eventual retorno por superávit deve igualmente encontrar, entre seus contribuintes, a mesma paridade descrita pela Constituição, sob pena de instituir anomalia não admitida pela norma constitucional, alegou o desembargador.

Segundo o relator, a Lei Complementar 109/2001, que regulamentou a previdência complementar fechada, estabeleceu que o superávit dos planos de benefícios das entidades será destinado à constituição de reserva de contingência, para garantia de benefícios, até o limite de 25% do valor das reservas matemáticas (diferença entre os benefícios futuros e as contribuições futuras dos participantes e das patrocinadoras).

A lei previu ainda que, formada a reserva de contingência, com os valores excedentes será constituída reserva especial para revisão do plano de benefícios sendo que a não utilização da reserva especial por três exercícios consecutivos determinará a revisão obrigatória do plano de benefícios da entidade. Além disso, se a revisão do plano de benefícios implicar redução de contribuições deverá ser levada em consideração a proporção existente entre as contribuições dos patrocinadores e dos participantes, inclusive dos assistidos.

Contudo, mesmo com essa consideração, não se percebe ter havido indicação de transferência de superávit ao Banco do Brasil pela PREVI, mas apenas o uso do fundo segregado decorrente deste excedente específico em prol de suspensão contributiva pelo empregador e patrocinador, em situação paritária à dos empregados e participantes.

Reserva – O relator afirmou que a o dispositivo da Resolução 26/2008 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, que prevê a reversão de valores aos participantes, como modo de utilização da reserva especial, é ilegal, pois afronta a Lei Complementar 109/2001. A legislação complementar não previu reversão direta de valores aos contribuintes, mas apenas a reversão indireta, assim aquela compreendida na mera suspensão ou redução contributiva ou no implemento de benefícios, mediante revisão do plano, desde que assegurada contrapartida à outra parte, explicou.

Não há, na lei, qualquer permissivo à reversão de valores decorrentes de superávit diretamente ao patrocinador ou aos participantes, mas apenas o efeito de benefício indireto pela redução contributiva, assim inclusive a que decorre da suspensão temporária à contribuição, observada, em relação a entidades como a Previ, a necessária paridade entre os dois grupos quando ao benefício auferido, ou, havendo similitude, na melhoria de benefícios do grupo de participantes e assistidos se houver igual correspondente segregação de valores em favor dos patrocinadores, sustentou o desembargador.

Na avaliação do desembargador, não foi demonstrada a alegada transferência direta de valores dos fundos previdenciais para o Banco do Brasil, já que não se pode ter a mera ameaça de tal ocorrência como consubstanciada, nem mesmo ameaça efetiva e real a indicar a perversão da regra legal.

Fonte: JusBrasil

Resultados da Previ serão apresentados em Belém e João Pessoa

Publicado em: 18/09/2019


Nos dias 20 e 25 de setembro, a Previ estará presente em Belém e João Pessoa, respectivamente, para trazer os números atualizados do Plano 1 e do Previ Futuro. A iniciativa é uma oportunidade importante para que todos os associados acompanhem de perto a gestão de seus planos de benefícios e conheçam os resultados do exercício anterior e os desafios de 2019. Além disso, é uma possibilidade também de esclarecer dúvidas diretamente com os membros da Diretoria Executiva da Entidade.

Atenção: a apresentação de Belém que, a princípio, estava marcada para 11/9, quarta-feira, agora será dia 20/9, sexta-feira. Participantes do Pará devem ficar atentos à nova data.

Os participantes interessados em participar das apresentações devem solicitar a inscrição por e-mail até 18/9 para Belém e 23/9 para João Pessoa. A confirmação será realizada pela Previ por e-mail. A participação nas apresentações de resultados está sujeita à capacidade de lotação dos auditórios e as confirmações obedecem à ordem de recebimento dos pedidos de inscrição. A lista de espera somente é acionada em casos de desistência ou de não comparecimento até o horário de início da apresentação.

Para os funcionários da ativa, a apresentação de resultados conta como duas horas de treinamento, uma vez que traz conteúdo relevante sobre educação previdenciária. Confira o endereço, a programação completa e o e-mail de confirmação e presença do Plano 1 e do Previ Futuro para cada cidade:

Belém
Data: 20/9
Endereço: Auditório do BB no Condomínio Presidente Vargas, Avenida Presidente Vargas, 248 8º andar – Campina (entrada pela Rua Santo Antônio)

Belém

João Pessoa
Data: 25/9
Endereço: Auditório da Gepes João Pessoa, Avenida Epitácio Pessoa, 2737-B, Pedro Gondim.

João Pessoa

Presente nas apresentações de resultados por todo o país, o Previ Itinerante é uma estrutura formada por uma equipe de funcionários qualificados e experientes da Entidade para prestar atendimento presencial aos associados. Os especialistas trazem informações e orientações sobre diversos temas para os participantes, tais como realizar a filiação ao Previ Futuro ou mesmo a adesão à Capec e o aumento de sua cobertura, além de tirar dúvidas sobre Empréstimo Simples e Financiamento Imobiliário.

Na última apresentação realizada pela Previ, em Florianópolis, a equipe realizou palestras para os associados e prestou 45 atendimentos, além da adesão de sete novos associados à Capec. O Previ Itinerante também esteve presente na Central de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), de São José (SC), onde realizou palestras para os funcionários do BB e efetivou a adesão de 40 novos associados à Capec.

O Previ Itinerante é uma das ações do Programa Mais Previ de Educação Previdenciária e Financeira, vinculada ao objetivo estratégico da Entidade de “Fortalecimento na relação com os associados com soluções adequadas a cada perfil”. Essa iniciativa busca integrar o participante à gestão cada vez mais ativa do seu plano de benefício e aperfeiçoar o atendimento prestado pela Entidade e a sua relação com o associado.

Fonte: Previ

Juro baixo obriga Previ a rever estratégia de investimento e a dobrar aplicações no exterior

Publicado em: 10/07/2019


A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, planeja mais do que dobrar seus investimentos no exterior nos próximos 12 meses, uma das estratégias adotadas pela fundação para lidar com os juros em queda. O afrouxamento das taxas tem tornado mais difícil para o maior fundo do país a tarefa de bater sua meta de rentabilidade. Isso obrigará a Previ, com mais de R$ 200 bilhões sob gestão, a desacelerar seu plano de vender ações para comprar papéis de renda fixa.

Hoje, a Previ tem cerca de R$ 200 milhões aplicados em fundos no exterior. Para aumentar a exposição, a fundação vai aumentar o rol de aplicações, passando a investir também em fundos estrangeiros de renda fixa, além de fundos de ações, segundo o diretor de investimentos da fundação, Marcus Moreira de Almeida.

A Previ havia determinado que reduziria o volume de recursos que tem investidos em ações para 30% daqui a sete anos. Hoje, essa fatia é de cerca de 45%, muito acima da média dos fundos de pensão brasileiros. Isso porque o principal plano de previdência da fundação está em estágio maduro, o que exige previsibilidade para um período de décadas no qual estará focado sobretudo no pagamento de aposentadorias.

O problema é que, com a queda de juros, a Previ não está conseguindo encontrar no mercado títulos de renda fixa que paguem taxas atraentes em volume que satisfaça a velocidade desse plano.

– Estamos com um desafio muito grande de alocação de recursos. Com o nível de taxas que estamos vivendo hoje, repensamos um pouco a velocidade dessa estratégia de migração da renda variável para a renda fixa. Não há papéis suficientes que atendam a nossa meta atuarial (objetivo de rentabilidade do fundo, que é de inflação mais 5%) – disse Almeida, em entrevista durante evento da XP Investimentos em São Paulo.

Previ avalia voltar aos FIPs

A Previ ainda avalia quão longo será o “atraso” imposto pelos juros baixos a essa estratégia. Enquanto não consegue diminuir o volume de recursos investidos na Bolsa, a fundação diversifica o leque de ações nas quais aplica, aproveitando o bom momento do mercado de ações. A ideia é vender papéis de empresas que têm grande presença na carteira da Previ e usar os recursos para comprar novas ações.

– Temos a previsão de ser bastante ativos nas ofertas de ações do segundo semestre. Queremos entrar em ações que ajudem na desconcentração da carteira. São posições menores, mais líquidas, das quais possamos fazer o desinvestimentos em momento adequado. Não queremos participar de bloco de controle, ou conselho de administração.

A preferência da Previ é pelos IPOs (sigla em inglês para oferta inicial de ações), mas a fundação está estudando a possibilidade de participar da venda de parte das ações da BR Distribuidora detidas pela Petrobras. A estatal vai se desfazer na Bolsa de até 33,75% dos papéis de seu braço para distribuição de combustíveis ainda este mês, operação que pode movimentar até R$ 9,27 bilhões.

A Previ acredita ainda que, no futuro, a tendência é que a fundação volte a avaliar o investimento nos chamados FIPs, fundos que compram fatias em empresas de capital fechado. Hoje, a política da Previ proíbe esse tipo de investimento, que ficou manchado após o escândalo de corrupção revelado pela operação Greenfield, da Polícia Federal.

Na outra ponta, entre as ações que está vendendo, o acidente em Brumadinho impôs cautela na estratégia de diminuir a concentração na Vale, da qual detém 17,12% do capital.

– O preço da ação hoje não está no patamar que consideramos adequados (para a venda). Mas temos confiança na sua recuperação – esclareceu.

Imóveis em Teleporto e Città América à venda

Quanto à proposta de fusão entre BRF (da qual detém 10,68%) e Marfrig, Almeida disse que a Previ ainda avalia a operação e não formou opinião.

Se os juros baixos atrapalham os planos de reduzir a exposição à Bolsa, o cenário pelo menos impulsiona a demanda pelos imóveis que a Previ tem colocado à venda. A fundação está se enquadrando à resolução 4.661 do Conselho Monetário Nacional (CMN), do ano passado, que proibiu os fundos de pensão a comprar diretamente imóveis.

Até o fim desta semana, a Previ recebe propostas para suas participações em seis imóveis – entre eles dois andares do Teleporto, no Centro do Rio, e dois blocos do shopping Città América, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

– Entrou nesse mercado uma nova demanda, que é a dos fundos imobiliários. Estamos vendo o interesse por imóveis crescendo muito por causa dos juros – disse o diretor. – Há demanda inclusive pelos imóveis no Rio, embora a recuperação ainda seja tímida no mercado carioca.

Plano para parentes

Com cerca de 90 mil participantes ativos, a Previ lançará até o fim do ano um plano família, que permitirá que parentes até o terceiro grau dos associados passem a contribuir para a Previ. Esse tipo de plano tem se consolidado como uma tendência no mercado de fundos de pensão.

– É uma oportunidade de gerar nova captação, receita, para que possamos custear as despesas administrativas, além de ajudar na cultura previdenciária da população e da família dos associados – afirmou Almeida.

Fonte: Jornal O Globo

Previ reduz participação acionária no BB de 5,01% para 4,92%

Publicado em:


A Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) reduziu sua parcela de participação acionária no Banco do Brasil (BBAS3) de 5,01% para 4,92%, informou o banco por meio de fato relevante divulgado no dia 3 de julho.

Com a venda, a Previ passará ter uma posição de 140.860.314 ações. O documento informa ainda que a redução da participação não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da sociedade.

Com cerca de 200 mil associados e R$196 bilhões em ativos, a Previ é um dos maiores fundos de pensão da América Latina. Mas o que isso significa em um país continental como o Brasil?

Os 82.724 aposentados e 22.073 pensionistas da Previ recebem cerca de R$ 12 bilhões em benefícios por ano, um importante incremento na economia. A Previ ainda conta com 94.415 participantes que são funcionários da ativa do Banco do Brasil e fazem contribuições com a certeza de que a Entidade cuidará de suas aposentadorias no futuro.

O valor da média dos complementos de benefícios pagos pela Previ é bem mais alto do que o da previdência oficial: em São Paulo, local que concentra o maior número de associados da Entidade, é de R$ 9.314,31. Só em dezembro de 2018, o valor pago pela Previ aos seus participantes no estado foi de R$ 173,04 milhões.

Fonte: Money Times

Curitiba é a próxima cidade a receber as apresentações de resultados da Previ

Publicado em: 03/07/2019


A Diretoria Executiva da Previ realizará as apresentações de resultados do Plano 1 e do Previ Futuro em Curitiba no dia 12/7. O encontro entre diretores e associados acontecerá no Auditório da Gepes Curitiba. O evento contará ainda com o Previ Itinerante, uma equipe de atendimento que fica disponível para esclarecer dúvidas e orientar os associados sobre pecúlio, contribuições, benefícios, cadastro, empréstimo simples e financiamento imobiliário.

Os interessados em participar das apresentações precisam solicitar a inscrição por e-mail, até o dia 10/7. Lembre-se: o associado precisa aguardar a confirmação da inscrição pela Previ, também enviada por e-mail. Os pedidos de inscrição e confirmações recebidas para a apresentação de 14/6, que foi cancelada, não serão considerados. Para garantir a presença na apresentação de 12/7 é preciso enviar novo pedido.

Confira o endereço, a programação completa e o e-mail de confirmação de presença do Plano 1 e do Previ Futuro:

Previ1

A apresentação de resultados para os funcionários da ativa, que traz importante conteúdo sobre educação previdenciária, conta como duas horas de treinamento para os participantes da ativa.

As apresentações presenciais são um compromisso da Entidade com a prestação de contas permanente e a divulgação de informações importantes e atualizadas sobre cada plano de benefícios aos associados.

Fonte: Previ

Previ perde R$ 5,8 bilhões com Vale no primeiro trimestre

Publicado em: 06/06/2019


A queda das ações da Vale após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) teve impacto negativo de R$ 5,8 bilhões sobre o resultado da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil com R$ 195 bilhões em ativos, no primeiro trimestre. Isso representa quase todo o superávit acumulado no ano passado, de R$ 6,5 bilhões, no principal plano da fundação, que reúne mais de 90% do patrimônio total.

Com uma meta de rentabilidade de 2,93% para o trimestre no plano, a Previ acabou por ter retorno negativo de 0,06% no período devido ao impacto das perdas com a renda variável, em especial as provocadas pela Vale.

A alocação total do Plano 1 (maior e mais maduro da fundação) em renda variável é avaliada em mais de R$ 80 bilhões, sendo cerca de R$ 40 bilhões apenas em Vale. No primeiro trimestre, a renda variável foi o único segmento em que os investimentos tiveram perdas, de 3,63%. Com isso, o resultado final do plano no período foi negativo em R$ 5,7 bilhões. A Litel, holding por meio da qual a Previ investe em Vale, tinha dado resultado positivo de R$ 15 bilhões em 2018.

“Depois de ter ultrapassado os 100 mil pontos, a bolsa ainda está um pouco instável e temos de esperar qual será a tendência do ano. Temos um superávit acumulado no ano passado de R$ 6,5 bilhões”, disse ao Valor o presidente da Previ, José Maurício Coelho. Graças ao superávit, a entidade acumula resultado positivo de R$ 797 milhões.

A metodologia de avaliação da Litel foi alterada em setembro de 2018, e tornou o cálculo mais aderente ao valor atual da companhia. A precificação, que antes era anual, passou a ser realizada ao fim de cada mês, e considera uma média ponderada das cotações dos três meses anteriores ao último dia útil do mês corrente.

“Sabemos que [o resultado negativo] é temporário, porque a ação da Vale está acima de R$ 50 há bastante tempo, mas como a metodologia considera 90 dias para trás, ainda contempla períodos como fevereiro, em que o preço estava mais baixo. A metodologia suaviza tanto na subida quanto na queda, diminuindo um pouco a volatilidade”, afirmou Coelho.

Sobre a possível venda de uma fatia da Vale, o executivo afirmou que a Previ continua “estudando alternativas” para a Litel. O fundo de pensão detém 80,6% do veículo de investimentos. Outros acionistas são fundos de pensão como Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Funcesp (empresas elétricas do Estado de São Paulo).

Em dezembro passado, a Litel aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP). “Com o pagamento de JCP em ações, conseguimos passar [papéis] para a participação direta da Previ. Se pudéssemos, gostaríamos de fazer algo parecido, estamos estudando isso. Sem dúvida [a questão tributária] pesa. Se a Litel vende ações da Vale, a Litel paga imposto. Se a Previ vende, ela não paga”, afirmou Coelho, referindo-se a uma isenção tributária dos fundos de pensão.
Depois da Vale, o segundo maior ativo da carteira da Previ é a Neoenergia. A companhia protocolou pedido para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A emissão é uma alternativa de saída para o fundo de pensão. A Previ é dona de 38%, fatia avaliada em R$ 8,8 bilhões. O executivo não comentou sobre Neoenergia devido ao período de silêncio por causa da oferta.

A Previ tem participação de mais de 0,25% ou assentos em conselhos em 29 empresas, incluindo Ambev, Banco do Brasil, Petrobras, BRF, Bradesco e Invepar. Esse número pode aumentar conforme o fundo de pensão der andamento aos planos de ter posições mais líquidas.

Isso é necessário para fazer frente ao pagamento de benefícios do Plano 1, de benefício definido, quando o valor a ser pago é acertado na contratação do plano. A maioria dos 82.724 aposentados e 22.073 pensionistas, que recebem R$ 12 bilhões ao ano, é beneficiário deste plano. A maior parte está na região Sudeste, onde a Previ paga R$ 414,8 milhões em benefícios ao mês. Em São Paulo, o valor médio mensal é de R$ 9.314,31.

Aberto em 1998, após o fechamento do Plano 1 a novas adesões, o Previ Futuro, de contribuição variável, tem 700 aposentados. Como o valor da aposentadoria depende das contribuições, a entidade reforça a educação previdenciária destes participantes. “Com a reforma da Previdência, as pessoas estão mais interessadas”, diz o diretor de seguridade, Marcel Barros.

Ao longo do ano, a Previ realiza encontros com participantes dos dois planos nas principais capitais para apresentar os resultados e tirar dúvidas. No momento, realiza um roadshow pelo Sul do país, a partir de Porto Alegre (RS).

Fonte: Valor Econômico

Paranapanema: Previ transfere ações de seu controle para Grupo Buritipar

Publicado em: 29/05/2019


A Paranapanema (PMAM3) divulgou em comunicado na última segunda-feira (27) que o Grupo Buritipar adquirirá 8.065.917 detidas anteriormente pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil).

A operação foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e fará com que a Buritirama, do Grupo Buritipar, detenha 12.052.034 ações da Paranapanema, o que equivale a 29% de seu capital social.

Anteriormente, o conglomerado detinha participação de aproximadamente 16% do capital social da companhia.

Fonte: Money Times