Ex-presidente da AGEBB morre aos 76 anos de infarto

Publicado em: 28/02/2018

Presidente da AGEBB entre 14 de dezembro de 1985 a 14 de outubro de 1986, Antonio de Arruda Penteado Filho faleceu no dia 23 de fevereiro em Santos, no litoral paulista. Ele, que tinha 76 anos de idade, também era um dos mais antigos conselheiros da Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (Afaceesp).

Penteado exerceu vários cargos de gerência e assessoria no Banco Nossa Caixa. Seu falecimento ocorreu em razão de um infarto. O velório ocorreu no Cemitério Congonhas e o sepultamento aconteceu em Santos.

À família, a diretoria da AGEBB se solidariza com votos de pesares e reconhece os relevantes serviços prestados à associação e toda a classe bancária.

Fonte: AGEBB

BB libera transação bancária pelo Facebook

Publicado em: 23/02/2018

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (22) uma parceria com o Facebook que permitirá a seus clientes fazerem transações bancárias pelo aplicativo de bate-papo Messenger.

Esse serviço contará com a inteligência artificial do Watson, da IBM.

Os clientes poderão fazer transações como:

– consultar extrato da conta corrente;
– checar a fatura do cartão de crédito;
– solicitar a 2ª via do cartão de crédito e ativá-la.

Todas essas operações poderão ser feitas sem a necessidade de abrir o aplicativo ou o site do banco. No primeiro momento, a ferramenta será liberada como um teste para um grupo de mil clientes.

A intenção é liberar também a consulta do saldo da poupança e de recursos investidos em fundos nos próximos dias. No futuro, o Banco do Brasil vai usar inteligência artificial para fazer sugestões de investimento.

Segundo Gustavo Fosse, diretor de tecnologia do BB, a ferramenta terá as 50 maiores transações feitas pelos clientes do banco.

Como funciona

O que o BB está fazendo é usar robôs chamados de chatbot. Eles são máquinas inteligentes que funcionam apenas em aplicativos de bate-papo para receber pedidos em forma de mensagens.

Entenda: O que é um chatbot?

O Watson, sistema da IBM que possui inteligência cognitiva, será usado pelo banco para entender o que os clientes digitarem.

Funcionará assim:

Após entrar em contato com o chatbot do BB, o cliente informará conta e agência do banco para que o chatbot entenda de qual cliente se trata;

Após selecionar o tipo de transação que quer realizar, ele tem de informar a senha da conta;

Para aumentar a segurança da operação, o banco envia um código para o celular cadastrado;

Somente após o cliente inserir os dígitos, o chatbot do BB exibe as informações solicitadas;

Depois de 10 minutos, os clientes têm de informar novamente senha e um novo código de segurança.

1º no mundo

“O que a gente está fazendo aqui é deixar de pensar na geração de canais e nos inserindo na realidade dos nossos clientes”, afirma Paulo Caffarelli, presidente do BB.

“Quando criamos o app, simplesmente mudamos o canal [das agências para o smartphone]. As pessoas continuaram a procurar o banco, mas via app. O que muda agora é que vamos participar da vida das pessoas”, explica Gustavo do Vale, vice-presidente do BB.

“Ele não precisará vir ao banco nem de maneiras digitais”, completa Fosse. Segundo ele, o Banco do Brasil é o primeiro no mundo a permitir transações pelo Facebook.

Watson

O Banco do Brasil usa o Watson como seu sistema de inteligência artificial no serviço de atendimento ao cliente via bate-papo no site desde fevereiro de 2017. Para implantar os serviços de inteligência artificial, incluindo o Watson, o BB investiu R$ 14 milhões.

Em agosto do ano passado, o banco passou a usar o Watson em atendimentos pelo Messenger. Mas o que ele fazia era apenas tirar dúvidas pontuais sobre assuntos corriqueiros, como conta corrente e solução para dívidas.

Desde que passou a ser usado no app de bate-papo do Facebook, o sistema da IBM já atendeu 60 mil clientes. Ainda que não fizesse operações relacionadas com informações dos clientes, já era responsável por 70% do atendimento do banco pelo Facebook.

Fonte: Globo.com

Previ: inscrição de chapas para eleição vai até o dia 28 de fevereiro

Publicado em: 22/02/2018

A inscrição das chapas para as Eleições Previ 2018, que teve início no último dia 15, deve ser feita até 28 de fevereiro. O grupo vencedor fica à frente da gestão entre 2018/2022.

As chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes. Eles devem possuir os pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme as normas em vigor. A votação será realizada de 18 a 30 de abril. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos Planos de Benefícios da Previ, até 31 de janeiro último. Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2018.

A partir de agora votam no SISBB somente os participantes que são funcionários da ativa ou adidos e estatutários do Banco do Brasil. Aposentados, pensionistas, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes tiveram seus canais de votação ampliados e votam pelo site da Previ, pelo aplicativo móvel da Previ (APP), pelos terminais de autoatendimento (TAA) do BB ou pelo atendimento automático por telefone (URA-0800).

Indicação do patrocinador

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o BB indicará o presidente, dois titulares e respectivos suplentes para o Conselho Deliberativo e um titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1 e de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Mais informações sobre as Eleições Previ 2018 podem ser encontradas no site, no menu principal, em A Previ >> Eleições.

Fonte: AGEBB

Redução de despesas eleva lucro do BB em 82,5% no 4º trimestre

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O Banco do Brasil (BB), que fecha nesta quinta-feira, 22, a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,188 bilhões no quarto trimestre de 2017, cifra 82,5% superior à registrada no mesmo período do ano anterior, de R$ 1,747 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, o resultado apresentado pela instituição foi 17,7% maior.

O lucro líquido ajustado do BB ficou bem acima das projeções do mercado. A cifra foi 13,5% superior à média de R$ 2,809 bilhões, conforme seis casas consultadas na Prévias Broadcast (BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi, Deutsche Bank, JPMorgan e UBS). O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O lucro líquido ajustado da instituição do quarto trimestre foi o maior lucro trimestral nominal originado em suas operações na história do banco. O desempenho foi impulsionado, conforme a instituição explica em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, por maiores ganhos com tarifas e ainda menores despesas com inadimplência e gastos administrativos.

Em 2017, o lucro líquido do banco totalizou R$ 11,1 bilhões, 54,2% maior na comparação com o exercício anterior, de R$ 7,171 bilhões. Segundo o BB, o desempenho também reflete o crescimento das receitas de tarifas e serviços, menos gastos com calotes e ainda maior eficiência com o controle das despesas administrativas.

Com o lucro do ano passado, o BB ficou no centro das suas projeções para 2017. Isso porque o banco havia divulgado ao mercado que esperava que seu lucro líquido ajustado ficasse entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB foi a R$ 681,3 bilhões no quarto trimestre do ano passado, aumento de 0,6% em relação ao fechamento do terceiro trimestre, de R$ 677,037 bilhões. Em um ano, porém, os empréstimos se reduziram em 3,8%. Na pessoa física, foi visto crescimento de 0,1% em dezembro ante setembro e queda de 0,1% em um ano. Já a carteira da pessoa jurídica encolheu 0,4% e 8,9%, respectivamente.

O total de ativos do Banco do Brasil alcançou R$ 1,369 trilhão de outubro a dezembro, montante 2,3% menor ante um ano, quando estava em R$ 1,401 trilhão. Na comparação com os três meses anteriores teve queda de 2,2%.

O BB encerrou dezembro com patrimônio líquido de R$ 98,7 bilhões, cifra 13,2% superior em um ano, de R$ 87,2 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 14,5% no quarto trimestre, melhora de 1,7 ponto porcentual em relação ao terceiro trimestre, quando o indicador ficou em 12,8%. Em 12 meses, o índice cresceu 5,8 p.p.

Já no consolidado de 2017, a rentabilidade do BB atingiu 12,3% contra 8,8% no ano anterior, reforçando a melhora dos resultados do banco público durante a gestão de Paulo Caffarelli. O executivo assumiu o comando da instituição em 2016 com o desafio de melhorar o seu retorno após uma política de concessão de crédito a juros menores e em plena crise financeira.

No critério ajustado, o retorno do BB foi a 12,5% no quatro trimestre ante 10,8% no terceiro e 7,2% em um ano. Em 2017, ficou em 10,7% contra 7,5% no ano de 2016.

O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, somou R$ 3,108 bilhões no quarto trimestre, um salto de 222,7% ante um ano, de R$ 963 milhões. Em 2017, ficou em R$ 11,011 bilhões, expansão de 37,1% em relação a 2016.

A diferença entre o lucro ajustado e o resultado com eventos não recorrentes no quarto trimestre, conforme o banco, se deu por conta de R$ 80 milhões em eventos não recorrentes, resultado de um valor negativo de R$ 294 milhões por planos econômicos, compensados por um efeito positivo de R$ 199 milhões de ajuste de indenização do Proagro fora questões fiscais.

O BB comenta seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira em coletiva de imprensa às 10h, na nova sede, em São Paulo.

Fonte: Exame

BB Seguridade prevê melhora do lucro a partir de 2019

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A BB Seguridade deve registrar lucros maiores a partir de 2019, quando a melhora dos resultados operacionais deve compensar com maior margem os efeitos da queda da taxa básica de juros sobre as receitas financeiras, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo, José Maurício Pereira Coelho.

“Leva algum tempo para a melhora do resultado operacional se sobrepor à queda da receita financeira”, disse Coelho a jornalistas em coletiva sobre os resultados do quarto trimestre.

As declarações do executivo ilustram o paradoxo da indústria de seguros no país, que foi um dos últimos setores afetados pela maior recessão da história recente do país, já que resultados operacionais mais fracos foram em grande parte compensados com ganhos financeiros mais elevados num período de juros altos.

Após ter atingido o pico em quase uma década a 14,25 por cento ao ano em julho de 2015 e permanecer nesse patamar por mais de um ano, a taxa básica de juros, a Selic, veio caindo gradualmente até chegar ao piso histórico de 6,75 por cento ao ano na semana passada.

Com isso, enquanto empresas de vários segmentos ligados ao consumo e à produção mostraram melhora nos resultados do quarto trimestre, em linha com sucessivos indícios de retomada da atividade econômica, a companhia revelou queda no lucro e previsões para 2018 que desanimaram investidores.

Braço de participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, a BB Seguridade informou nesta segunda-feira que teve lucro líquido ajustado de 941 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 12,5 por cento sobre um ano antes. Para 2018, a BB Seguridade previu que seu lucro líquido ajustado oscilará entre queda de 2 por cento e alta de 2 por cento.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido no quarto trimestre, de 42,2 por cento, representou uma acentuada queda de 10 pontos percentuais sobre um ano antes. Coelho disse também não esperar melhora desse indicador em 2018.

Embora Coelho tenha frisado a melhora dos resultados do segundo semestre em relação ao primeiro, o desempenho operacional de outubro a dezembro foi mais fraco do que um ano antes em quase todas as principais linhas. O lucro na linha de seguro de vida caiu 15,4 por cento, enquanto o de capitalização recuou 65 por cento ante o último trimestre de 2016. Em patrimônio e automóvel, o resultado passou de lucro de 14,8 milhões de reais para prejuízo de 29,5 milhões de reais.

Essa combinação pesava sobre a ação da empresa, que liderava as perdas do Ibovespa, com recuo de 3,78 por cento às 15h24, enquanto o principal índice da bolsa paulista subia 0,19 por cento.

Segundo Coelho, as vendas da companhia em linhas como capitalização, seguros de vida e previdência complementar estão ganhando força, tendência que deve se prolongar ao longo de 2018, mas só a partir do ano seguinte esse movimento ficará mais nítido nos resultados.

Fonte: Exame

Gaúcho Sandro Grando assume superintendência do BB em Tocantins

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O novo Superintendente Estadual do Banco do Brasil no Tocantins, Sandro Grando, tomou posse na data de ontem (15) em Palmas-TO.

Sandro Grando é natural do Rio Grande do Sul, funcionário do BB há 31 anos, tem graduação em Direito e MBA Formação Geral para Altos Executivos. Trabalhou em diversas funções no banco, com larga experiência, já tendo atuado como Superintendente Regional no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

O novo Superintendente reforçará a continuidade do trabalho desenvolvido pela instituição fortalecendo as parceiras com o Estado, os municípios, e os setores produtivos, dentre eles o agronegócio.

Na sua posse o executivo destacou a necessidade de uma gestão próxima das agências, com melhoria do atendimento, dando ênfase ao relacionamento com nossos clientes.

Fonte: O Girassol

BB Seguridade reitera prazo de 90 dias para conclusão de negociação com a Mapfre

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O presidente da BB Seguridade, José Maurício Coelho, reiterou o prazo de 90 dias para que a holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil conclua a negociação com a sócia espanhola Mapfre. “O foco da reestruturação com a Mapfre foi priorizar o canal bancário que, na nossa opinião, tem potencial”, explicou ele, em entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta segunda-feira, 19.

O impacto e a implementação da reestruturação da sociedade com a Mapfre se darão, conforme o executivo, somente após o acordo vinculante e respectivas aprovações dos reguladores responsáveis. BB Seguridade e a espanhola deixarão de ser sócias no segmento de automóvel e de grandes riscos e manterão a sociedade nos demais ramos, com foco no canal bancário.

Coelho admitiu que o resultado da coligada SH2, que responde pelas áreas de seguro patrimonial e de automóvel e que será recomprada pela Mapfre, não tem apresentado resultados satisfatórios nem para a holding nem para a sócia.

“Continuamos perseguindo a melhora de resultados na SH2. O segmento de seguro de automóvel continua sofrendo por conta da sinistralidade”, explicou o executivo, acrescentando que a queda dos juros também pesa na receita financeira dessa área e que vê melhora desse segmento, mas ainda “tímida”.

A coligada SH2 apresentou lucro líquido ajustado de R$ 15,641 milhões no ano passado, queda de 93,8% em relação a 2016, que ficou em R$ 250,372 milhões. O quarto trimestre pesou no desempenho da subsidiária que reportou prejuízo de R$ 58,968 milhões no período, revertendo o lucro de R$ 29,635 milhões visto um ano antes.

Apesar disso, o segmento de seguros de Patrimônio e Automóvel apresentou melhora da sinistralidade, atingindo 59,2% em 2017, queda de 1,9 ponto porcentual no comparativo com 2016.

Fonte: Isto É Dinheiro

BB está entre os melhores bancos para investir em 2018, segundo a FGV

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Pelo quarto ano consecutivo, o Santander levou o prêmio Melhor Banco para Investir (MBI), realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Fractal Consult. A Caixa ficou em segundo lugar no ranking, direcionado para pessoas físicas.

Neste ano, pela primeira vez, o prêmio também elegeu o banco com a melhor plataforma digital para o varejo seletivo, o BTG Pactual, e o banco com a melhor plataforma digital para o varejo, a XP Investimentos.

Nove instituições participaram da última edição da premiação: Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Credit Suisse, Itaú, J Safra, Santander e XP.

Para definir os vencedores, a comissão julgadora do prêmio avalia quais instituições oferecem os melhores serviços de investimentos em seis categorias: ações; fundos multimercados; money market; renda fixa; varejo; e varejo seletivo.

A categoria money market se refere aos fundos de investimento de curto prazo e aos fundos simples. Na categoria varejo, se enquadram os fundos que possuem clientes com menor poder aquisitivo.

a categoria varejo seletivo, são analisados os fundos voltados a clientes que estão acima do segmento varejo, mas ainda não são incluídos no segmento private, como seria o caso dos clientes Santander Van Gogh e Bradesco Prime, por exemplo.

Para chegar às notas de cada categoria, a pesquisa leva em conta fatores como desempenho dos fundos, taxa de administração, valor mínimo para investir, número de reclamações registradas pelo Banco Central e custo dos pacotes bancários.

A Fractal Consult também realiza uma pesquisa diretamente com os clientes dos bancos para avaliar a qualidade do atendimento.

Ranking

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Fonte: Exame

Bancos, inclusive BB, voltam a abrir torneiras a PMEs, mesmo com risco de inadimplência alta

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Ávidos para acelerar os resultados com crédito na esteira da economia que sai da recessão, os bancos brasileiros retomaram com força a concessão de empréstimos para pequenas e médias empresas, ampliando um movimento que já vinha acontecendo no financiamento ao consumo.

O segmento foi destaque de crescimento dos três maiores bancos privados listados em bolsa no país no quarto trimestre, tendo a maior alta sequencial em pelo menos quatro anos no Santander Brasil e no Itaú Unibanco e o primeiro avanço no Bradesco em cinco trimestres.

O Banco do Brasil, que divulga seus resultados do período na quinta-feira, também deve apresentar expansão nos empréstimos para empresas menores, segundo fontes da indústria financeira.

O movimento representa uma forte mudança de postura dos bancos e parece ousado demais, se levar em conta que 4,937 milhões de micro e pequenas empresas estavam inadimplentes no fim de 2017, um recorde segundo a Serasa Experian.

Nos últimos anos, antes mesmo da forte recessão que atingiu o país em 2015 e 2016, as empresas de menor porte lideraram o repique nos índices de inadimplência dos bancos, que passaram a pedir mais garantias antes de rolar dívidas ou conceder novos empréstimos.

Dada a característica desse mercado, em que as linhas como capital de giro e antecipação de recebíveis na maior parte das vezes não oferecem garantias, os credores fecharam as torneiras para o setor, preferindo se focar nas linhas com seguras, como os créditos consignado e imobiliário para pessoas físicas.

Porém, com a economia se recuperando nos últimos meses e a taxa básica de juros caindo a mínimas históricas, os grandes entenderam que têm folga para aumentar o apetite por risco.

“Os níveis de inadimplência caíram para um nível que os bancos entenderam que têm uma folga para correr mais riscos”, disse um executivo de um grande banco à Reuters. “Mesmo que a inadimplência suba um pouco, se as margens compensarem, a relação risco/retorno vale a pena”, acrescentou a fonte, que pediu anonimato.

A leitura dos bancos é de que, com a economia em recuperação, a nova safra de crédito deve vir com melhor qualidade. Na realidade, isto já está acontecendo. Os índices antecedentes de inadimplência foram unânimes nesta direção.

No Santander o índice de inadimplência do setor até 90 dias caiu 0,6 ponto percentual na passagem do terceiro para o quarto trimestre. No Bradesco, esse indicador atingiu o piso em pelo menos quatro anos. No Itaú, o NPL formation, também uma prévia da deterioração futura, caiu pelo quinto trimestre seguido, para o menor nível em dois anos.

Esse movimento de alguma forma ajuda a explicar a expansão recente dessa carteira, chamada no jargão do mercado de PME. De setembro a dezembro, a carteira de pequena e média empresa cresceu 4,1 por cento no Santander Brasil, 4,6 por cento no Itaú Unibanco e 1,5 por cento no Bradesco. Pela indicação dos próprios credores, essa tendência deve se prolongar neste ano.

Junto com as linhas para pessoas físicas, “as de pequenas e médias empresas devem liderar o crescimento do crédito do Itaú Unibanco em 2018, disse o presidente-executivo do banco, Candido Bracher, ao comentar os resultados do quarto trimestre.

Concorrência

Outro componente que pode ajudar a explicar a reviravolta dos bancos em relação ao setor é a ainda sutil, mas crescente concorrência de outras fontes de financiamento.

Com as portas praticamente fechadas nos grandes bancos, microempreendedores, comerciantes e donos de pequenos negócios que vão de manufatura a prestação de serviços têm buscado refúgio em instituições como fintechs e outras empresas especializadas no chamado peer to peer (P2P), que faz intermediação entre tomadores e concessores de recursos.

Empreendedores de fintechs de crédito, como Banco Inter, Creditas e Geru, inicialmente criadas para atender o varejo, dizem que pelo menos 30 por cento de operações de valores maiores, de dezenas, centenas ou mesmo milhão de reais, são tomados por pessoas físicas para sanear negócios próprios.

“Têm desde gente tomando crédito para reformar clínica odontológica e para abrir padarias”, diz Sergio Furio, fundador e presidente da Creditas, especializada em crédito com garantia.

Em paralelo, instituições especializadas no P2P têm crescido velozmente. A SRM, gestora de FIDCs especializada em linhas como capital de giro para empresas com faturamento entre 50 milhões e 3,5 bilhões de reais por ano, fez cerca de 6 bilhões de reais em empréstimos no ano passado.

“Para este ano, a meta é fazer 10 bilhões de reais”, diz o fundador e presidente da SRM, Marcos Rafael Mansur.

Fonte: Época Negócios

BB, Bradesco, Itaú e Santander rejeitam pedido de empréstimo da Odebrecht

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A Odebrecht procurou Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander para negociar novo empréstimo de R$ 3,5 bilhões para pagar dívidas e tocar projetos no curto prazo. Mas a empresa tem enfrentado resistência dos bancos, que estão dispostos a liberar um valor menor, cerca de R$ 1 bilhão, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O montante em negociação foi antecipado pelo jornal Valor Econômico.

O avanço na negociação com os bancos, conforme uma fonte do mercado financeiro, dependerá da contrapartida que a Odebrecht vai oferecer para obter dinheiro novo.

Os credores, que ainda não bateram o martelo nem demonstraram apetite, defendem que é preciso limitar o endividamento do grupo e de suas empresas e verificar a real necessidade do recurso novo a despeito do esforço de reestruturação de dívidas e venda de ativos. “A Odebrecht ainda está estruturando as proposições”, afirma uma fonte próxima às conversas com os bancos, na condição de anonimato.

A Odebrecht teria oferecido aos bancos, de acordo com outra fonte, usar novamente as ações da Braskem, que tiveram forte valorização recentemente. Essa estrutura foi usada desde a reestruturação da dívida da Atvos (ex-Agroindustrial). Como os papéis da Braskem estão valorizados – em um ano subiram mais de 35% -, o objetivo da Odebrecht é obter mais dinheiro com a mesma garantia.

A liberação de novos recursos também dependerá de um consenso entre os bancos credores. Isso porque existe uma espécie de “pacto” das instituições financeiras em relação ao endividamento da Odebrecht.

Não há nada formal, mas, segundo uma fonte, há um “combinado” entre os bancos para que movimentações de crédito para a companhia só ocorrerão com o aval de todos.

O apetite limitado dos bancos credores não é à toa. Essas instituições aportaram volumes relevantes de recursos na companhia logo após a prisão de Marcelo Odebrecht, evitando que o grupo enfrentasse uma recuperação judicial.

Apesar de duros na negociação, os bancos não querem que a Odebrecht se torne mais um caso de inadimplência em seus balanços. Pesa, sobretudo, o fato de essas instituições financeiras estarem saindo da pior crise em termos de calotes e ainda lidarem com casos específicos no setor corporativo trimestre após trimestre. Por isso, devem buscar uma alternativa.

Dívidas

Um dos maiores gargalos de curto prazo está na dívida de R$ 500 milhões em bônus emitidos no exterior pelo braço financeiro do grupo e garantidos pela construtora, que está no foco da Odebrecht para evitar a insolvência. Esses papéis têm vencimento em abril. Os demais títulos de dívida (bônus) vencem a partir de 2020.

No momento, a holding estuda como pode, de acordo com uma fonte, apoiar eventual reestruturação no exterior dessa dívida, que não estaria considerada no crédito novo que o grupo pleiteia com credores locais. A capitalização da construtora é tida como a etapa final da reestruturação dos negócios do grupo. Procurados, Bradesco, BB, Itaú, Santander não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame

Guias do Detran-MS não serão aceitas em caixas do BB

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As guias emitidas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) e pela Secretária de Estado de Fazenda (Sefaz) não poderão mais ser pagas em caixas internos das agências do Banco do Brasil a partir do dia 1º de março.

A orientação é de que o pagamento das guias seja efetuado nos Correspondentes Bancários presentes nos órgãos, nas agências dos Correios e nos canais de autoatendimento, como caixas eletrônicos (do Banco do Brasil e demais Bancos) e internet banking.

De acordo com o Portal MS, o que motivou a decisão foi o baixo movimento nas agências bancárias do BB.

Atualmente, os canais alternativos representam 65% do pagamento das guias e os canais eletrônicos tem a preferência de 28% dos usuários. A mudança vale somente para as agências do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul.

Fonte: Correio do Estado

BB anuncia atendimento personalizado em Dourados, no Mato Grosso do Sul

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O superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Gláucio Zanettin Fernandes, anunciou, em audiência com a prefeita Délia Razuk, na manhã desta quarta-feira (21), a implantação do Escritório Digital, uma nova modalidade que vai priorizar o atendimento a clientes exclusivos. “Trata-se um sistema de atendimento personalizado, que visa oferecer maior comodidade e eficiência ao cliente do banco”, definiu.

Gláucio esteve com a prefeita Délia, acompanhado do superintendente regional e gerente de varejo em Dourados, Adriano Henrique da Silva Boigues e da gerente de relacionamento da Agência Weimar Torres, em Dourados, Edna Moreira.

O Banco do Brasil também está oferecendo o Programa de Eficiência Municipal, uma linha de crédito que vai permitir às cidades captação de recursos para programas de geoprocessamento, aquisição de equipamentos de informática e de novos veículos.

Durante o encontro com a prefeita, o superintendente apresentou os resultados da participação do Município no programa FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), refletindo a força do agronegócio nessa região. “Tivemos, em 2017, 250 operações de crédito no setor empresarial urbano, com mais de R$ 180 milhões contratados e 155 operações na área rural, com R$ 45 milhões em contratos”, informou Gláucio Fernandes. Esses números, totalizando valores superiores a R$ 230 milhões, representam mais de 10% das captações em todo o Estado.

A prefeita Délia Razuk aproveitou o encontro para trocar impressões com os representantes do banco sobre a situação financeira do Município, elogiou a forte presença do BB na cidade, única do Estado a contar com uma Superintendência Regional [o espaço funciona junto à agência do shopping] e disse do interesse da Prefeitura em reforçar as parcerias. “Ficamos muito contentes com essa visita, ela reforça o papel estratégico de Dourados no cenário econômico regional e aumenta nossas perspectivas de continuar trabalhando com muito mais solidez”, concluiu a prefeita. O secretário municipal de Fazenda, João Fava Neto, também participou do encontro.

Fonte: Diário de Campo Grande

Falta de atendimento gera confusão em agência do BB em Roraima

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A falta de atendimento causou confusão entre clientes e funcionários da agência do Banco do Brasil da Avenida Glaycon de Paiva, no Centro de Boa Vista, Roraima, ontem, 19. Era dia normal de atendimento, sem pagamento aos aposentados, o que aumenta consideravelmente o movimento na agência, mas, por conta da indisponibilidade dos funcionários em atender os clientes após as 14 horas, horário de fechamento do banco, houve um tumulto.

Alguns clientes relataram à Folha que aguardaram mais de seis horas na fila e não foram atendidos. De acordo com a auxiliar administrativa, Eliane Oliveira, ele chegou à agência por volta das 8 horas da manhã e ficou esperando a vez para ser atendida. Ela relatou que, às 14 horas, os funcionários da agência começaram a ir embora, o que a fez questionar a falta de atendimento e gerou um atrito. “Isso é absurdo. A gente perde o dia, espera mais de seis horas para atendimento e, quando chega certo horário, somos expulsos do banco. Questionei e eles não gostaram. Ser atendida é um direito meu”, afirmou.

Outra cliente, que não quis ser identificada, relatou a mesma situação. “Isso não pode acontecer. É uma falta de respeito com cliente. Esperei o dia todo e, quando deu duas da tarde, os atendentes começaram a apagar as luzes e expulsaram a gente, dizendo para voltarmos outro dia. Cobrei o meu direito e vou permanecer cobrando. Isso não é admissível”, relatou.

O gerente da agência bancária, que também não quis ser identificado, disse à reportagem da Folha que se sentiu ameaçado com as atitudes dos clientes. Em relação à falta de atendimento alegada pelos clientes, ele não se pronunciou. “A forma como eles agiram não é questionamento e sim ameaça”, disse.

BANCO DO BRASIL – Procurada, a assessoria de comunicação do Banco do Brasil não se pronunciou sobre o caso até o fechamento da matéria.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS – A reportagem da Folha entrou em com o Sindicato dos Bancários em Roraima, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. (E.S)

Fonte: Folhaweb

Cabula ganha call center do BB, que vai gerar 3,5 mil empregos

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A região do Cabula tem se tornado um polo atrativo de investimentos em Salvador nos últimos anos, que vai muito além do investimento no setor imobiliário. A oferta de opções de comércio e serviços no bairro tem se intensificado nos últimos anos e promete prosseguir também neste ano de 2018.

A partir do mês abril, um novo ponto de call center do Banco do Brasil será inaugurado no bairro do Cabula. A informação foi divulgada pela primeira vez pelo prefeito ACM Neto no mês de dezembro, durante uma apresentação do programa Salvador 360 para empresários paulistas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O call center ficará instalado no antigo prédio da Oi, na Rua Silveira Martins.

Durante a Lavagem do Bonfim, no mês de janeiro, o secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador, Sérgio Guanabara reforçou a positividade do projeto. Serão 3,5 mil vagas de emprego na região do Cabula por causa do call center. Isso foi possível devido à isenção de 50% de IPTU oferecido pela prefeitura para instalação de empresas de teleatendimento e telecobrança, desde que haja uma geração de mais de 500 postos de trabalho.

Geração de empregos

Na época em que divulgou a chegada do call center em Salvador, o prefeito ACM Neto destacou a importância de trazer a iniciativa para a capital baiana. “Esse call center é um investimento importantíssimo pela geração de emprego e renda que irá proporcionar”, afirmou ao Jornal A Tarde.

Fonte: IBahia

Justiça condena BB a reabrir agência bancária em cidade da Paraíba

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A Justiça da Paraíba acolheu a ação civil pública (ACP) proposta pelo Ministério Público da Paraíba contra o Banco do Brasil, e lavrou sentença condenatória determinando o restabelecimento total da agência bancária do município de Araruna, no prazo máximo de 90 dias.

Após um ataque criminoso, a agência ficou fechada por mais de um ano. Hoje, no local, funciona um posto de atendimento do BB, sem atendimento presencial.

A Promotoria de Justiça de Araruna requereu que o banco disponibilize à população todos os serviços de ‘agência’, com a efetivação de saques nos caixas físicos e eletrônicos.

A ACP foi ajuizada pelo promotor de Justiça de Araruna, Leonardo Fernandes Furtado, em novembro de 2016 e a decisão judicial saiu no último dia 14.

O processo sob o número 0800048-84.2016.8.15.0061 tramitou na 1ª Vara da Comarca de Araruna.

Conforme o membro do MPPB, constatou-se o fechamento da agência do dia 7 de abril de 2016 até meados do ano de 2017. Na época do fechamento, havia cinco caixas eletrônicos para utilização dos clientes e seis funcionários trabalhando na agência.

Direito do consumidor

“Não está sendo atribuída responsabilidade ao banco pela ocorrência do furto com arrombamento. Está sendo atacada a omissão do promovido após a ocorrência criminosa, pois, o banco dispensou silêncio total à matéria, não adotando qualquer medida em favor dos consumidores prejudicados. A conduta ilícita é justamente concretizada pela omissão pós-fechamento. Ao banco não era exigível a reabertura no dia seguinte ao arrombamento, mas, ele era juridicamente obrigado a providenciar, em tempo razoável, a reabertura da agência com a disponibilização dos mesmos serviços, pois, acima dos interesses bancários, existe o direito do consumidor ao serviço bancário contínuo, seguro, adequado e eficaz (art. 6º, X, e art. 22, ambos do CDC)”, justificou o promotor na ACP.

Ainda segundo a ação, após o fechamento da agência bancária, ocorreu queda no faturamento do comércio de Araruna em percentual próximo a 50% e a população foi forçada ao deslocamento para outros municípios em busca de agências ativas do mesmo banco, com causação de severos danos morais à coletividade.

Multa de até R$ 100 mil

A Justiça julgou parcialmente procedente o pedido inicial do MPPB e condenou o Banco do Brasil a promover, no prazo máximo de 90 dias, “o restabelecimento total do funcionamento de sua agência física, nos moldes requeridos (pelo MPPB), inclusive, com a efetiva disponibilização dos serviços de saques nos caixas internos e nos caixas eletrônicos da Agência, permitindo a continuidade do serviço público essencial, de forma adequada e eficiente”.

Também fixou a multa diária de R$ 5 mil, limitado a R$ 100 mil, em caso de atraso no cumprimento ou descumprimento injustificado, total ou parcial.

Fonte: Paraíba Online

Tribunal nega recurso e BB deve indenizar dano causado por falsário em MT

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A emissão de cheque por falsário é risco inerente à atividade bancária e não exime a instituição financeira de indenizar os danos materiais e morais provocados a correntistas. Com esse entendimento, a Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou, por unanimidade, provimento ao recurso de apelação do Banco do Brasil, mantendo a sentença que o condenou ao ressarcimento de valores e indenização por danos materiais e morais em favor do autor da ação, em Várzea Grande, e afastou a alegação do banco de que a culpa exclusiva de terceiro (falsário) retira a sua responsabilidade pelo fato ocorrido.

A indenização fixada pelo juízo de primeira instância, R$ 8 mil, foi considerada abaixo do valor que vem sendo estipulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo próprio Tribunal de Justiça de Mato Grosso e foi elevada para R$10 mil.

O relator do caso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, enfatizou que o banco deve ter atenção e cautela ao contratar com os clientes, cabendo-lhe averiguar a veracidade dos documentos entregues, para não gerar prejuízos a outros.

O entendimento tem respaldo na Súmula 479 do STJ, segundo a qual as instituições bancárias respondem independente de culpa pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros. Na decisão, o magistrado cita trecho do Código de Processo Civil: “As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros – como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno”.

A informação é da assessoria do tribunal.

Fonte: Portal Só Notícias

AGEBB acompanha eleições dos conselhos do Economus e Previ

Publicado em: 20/02/2018

Duas grandes organizações parceiras da AGEBB promoverão, em breve, as eleições para a diretoria e seus respectivos conselhos, Deliberativo e Fiscal. O registro de candidatos no Economus encerra-se às 18 horas deste dia 23 de fevereiro. A inscrição das chapas para as Eleições Previ 2018, que teve início no último dia 15, deve ser feita até 28 de fevereiro.

Para a eleição do Economus os candidatos poderão se inscrever por meio de requerimento dirigido à Comissão Eleitoral e protocolado na Secretaria (DIPES/GEPAC) da entidade. Podem se candidatar ao cargo de conselheiro para os Conselhos Deliberativo ou Fiscal, os participantes ativos, assistidos, em Benefício Proporcional Diferido – BPD, autopatrocinados ou saldados. As informações detalhadas sobre os pré-requisitos e documentos requeridos estão no hotsite das Eleições 2018.

A divulgação da relação final dos candidatos habilitados será feita no dia 19 de março. A votação será realizada entre 9 e 20 de abril por meio de link disponibilizado no site. Os funcionários ativos no Banco do Brasil votarão pela plataforma eletrônica – SISBB disponibilizada pela instituição neste mesmo período.

Eleições Previ 2018

As chapas interessadas em participar das Eleições Previ 2018, cujo grupo vencedor fica à frente da gestão entre 2018/2022, devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes. Eles devem possuir os pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme as normas em vigor.

A votação será realizada de 18 a 30 de abril. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos Planos de Benefícios da Previ, até 31 de janeiro último. Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2018. A partir de agora votam no SISBB somente os participantes que são funcionários da ativa ou adidos e estatutários do Banco do Brasil. Aposentados, pensionistas, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes tiveram seus canais de votação ampliados e votam pelo site da Previ, pelo aplicativo móvel da Previ (APP), pelos terminais de autoatendimento (TAA) do BB ou pelo atendimento automático por telefone (URA-0800).

Indicação do patrocinador

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o BB indicará o presidente, dois titulares e respectivos suplentes para o Conselho Deliberativo e um titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1 e de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Mais informações sobre as Eleições Previ 2018 podem ser encontradas no site, no menu principal, em A Previ >> Eleições.

Fonte: AGEBB

Paulo Kliass: O poder do financismo

Publicado em: 16/02/2018

O período entre as festas do final do ano e a folia do Carnaval é normalmente marcado pela divulgação de informações que deveriam deixar envergonhados todos os que se preocupam com um mínimo de decência e justiça em termos da organização de nossa sociedade. Em especial, me refiro à forma como são apropriadas e distribuídas as diferentes formas de renda e riqueza entre nossos cidadãos.

Durante os meses de janeiro e fevereiro as instituições financeiras apuram seus balanços patrimoniais e contabilizam os lucros realizados ao longo do ano anterior. Um dos aspectos que mais impressiona nessa maratona de publicação de seus resultados é a aparente naturalidade com que esses números são tratados por aqueles que são os responsáveis pelas editorias de economia dos grandes meios de comunicação e também por parte da maioria de nossos dirigentes políticos.

Nesses tempos de endeusamento da meritocracia e de loas incomensuráveis lançadas às virtudes dos empresários eficientes em suas áreas de atuação, tudo isso parece tão normal. Afinal, se ganharam mesmo tanto dinheiro assim só pode ser pelo simples fato de que são bons e competentes naquilo que fazem como operadores sua área de negócios. A realidade dos lucros bilionários dos bancos tornou-se uma espécie de tradição intocável em nossa sociedade, cada vez mais tão marcada pelo abismo verificado entre as duas centenas de milhões dos que quase nada possuem e o punhado de triliardários que adoram ostentar suas fortunas. Estes últimos parecem adorar a acirrada disputa da presença em listas de bilionários, tão cuidadosamente elaborada por revistas especializadas, como as mais conhecidas Forbes e Fortune.

Assim, em 2017 a duplinha dinâmica dos líderes do capital privado em nosso sistema financeiro mantiveram sua dianteira. Enquanto Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal eram orientados a atrasarem suas respectivas divulgações, os donos de Itaú e Bradesco exibem orgulhosos as suas façanhas. O primeiro é o banco do presidente do Banco Central e ofereceu um novo recorde, ao registrar um lucro líquido de R$ 25 bilhões. O segundo é o banco do candidato de Lula a presidente do Banco Central em 2015 e apresentou ligeira queda em seu lucro, obtendo apenas R$ 15 bi ao longo do ano passado.

Brasil: paraíso dos bancos

A terceira posição dentre os bancos privados operando por nossas terras ultimamente tem sido ocupada pelo conglomerado financeiro espanhol Santander. Em 2017 o lucro obtido pela filial tupiniquim foi de R$ 10 bi. Esse resultado representou um salto de 36% em relação ao ano anterior. Tal performance assegurou a lucratividade do grupo em sua escala de atividade global. Os rendimentos auferidos pelo banco apenas no Brasil representaram 26% do total dos ganhos do grupo espanhol em todo o mundo. Recordemos que se trata do sétimo maior banco do planeta.

A soma dos lucros dos três maiores bancos privados em nosso mercado financeiro no ano passado alcançou a cifra de R$ 50 bi. Sabe-se de todo o esforço realizado pelas áreas jurídicas e de planejamento tributário das instituições para escapar do pagamento de impostos. Assim, os ganhos reais foram muito maiores do que esses aqui contabilmente revelados e declarados. Isso sem contar a generosidade absurda oferecida pela legislação criada por FHC – e mantida desde então pelos sucessivos governos de Lula, Dilma e Temer – que isenta de tributação o recebimento privado de lucros e dividendos. Uma loucura!

O Brasil está mergulhado há mais de dois anos em uma profunda recessão econômica. O PIB encolheu mais de 8% desde 2015, como consequência direta do aprofundamento da estratégia do austericídio. O desemprego chegou a atingir 14 milhões de trabalhadores e a quebradeira das empresas foi generalizada ao longo desse período. Apesar de todo esse clima de catástrofe social e econômica, o único setor que não foi sequer atingido pela crise foi justamente a banca. As instituições financeiras continuaram faturando muito alto e apresentaram seguidamente resultados ostentando lucros vergonhosamente bilionários.

O poder do financismo ultrapassa os limites da área de atuação das instituições financeiras. O mito da força do mercado – tão amedrontador aos olhos dos analistas e especialistas forjados no interior do próprio sistema – impõe ao conjunto da sociedade os sacrifícios coletivos para que sejam drenados, de forma segura e contínua, a essa ínfima parcela os recursos extraídos de todos os demais setores.

A cumplicidade do Banco Central

As fontes desses ganhos inexplicáveis e inaceitáveis são multivariadas. A sinecura proporcionada pela permanência das nossas taxas oficiais de juros em níveis de campeã do mundo é uma delas, com toda a certeza. Os bancos têm rentabilidade muito elevada sem fazer absolutamente nada: basta emprestar ao governo com ganhos balizados pela Selic. A prática antiga e conhecida da sonegação tributária no interior do sistema das finanças reforça o poder das empresas e retira recursos do conjunto da sociedade. As tarifas cobradas pelos chamados “serviços” bancários no interior de nossas fronteiras também figuram dentre as mais elevadas do planeta. Além desses fatores, ganha participação especial os ganhos proporcionados pelos impressionantes níveis de “spread” praticados pelos bancos.

A farsa da colocação de dirigentes de bancos privados no comando do Banco Central cai como sopa no mel em tal quadro incestuoso. Ao brandir pela “independência” do BC para que este opere em termos supostamente “técnicos”, os defensores dos interesses do financismo buscam legitimar a prática daquilo que a sabedoria popular chama de “colocar a raposa para tomar conta do galinheiro”. Afinal, nada mais “político” do que deixar a instituição responsável pela regulamentação e fiscalização do sistema financeiro nas mãos dos próprios banqueiros.

Ora, como encontrar outra resposta para a ausência de ação do BC no controle do crime de abuso econômico praticado há décadas pelos bancos? A prática articulada das empresas em regime de oligopólio é por demais conhecida para que se tente outra forma que não a intervenção pesada do órgão regulador na defesa dos interesses das partes mais frágeis na relação econômica determinada. Fiquemos apenas com o exemplo mais escandaloso do “spread” praticado nas operações realizadas com cartões de crédito.

Lucros dos bancos só crescem

O BC acaba de divulgar seu mais recente relatório com tais informações. Em dezembro de 2017, a média da taxa cobrada pelos bancos nessas operações era 335% ao ano. Recordemos apenas que naquele momento a Selic estava na faixa de 7% ao ano. Quem se dedicar a calcular o diferencial de ganho nessa operação chegará ao inacreditável percentual de 4.685%. É por isso que a posição de chefe de tesouraria de instituições financeiras no Brasil é tão cobiçado. Em nenhuma outra praça do mundo uma singela operação de crédito oferece tamanha rentabilidade sem praticamente nenhum risco envolvido.

Mas Paulo, poderão arguir alguns leitores, o fato é que a taxa Selic baixou no período mais recente e isso deve ter impactado os custos das operações. Pois peguemos os valores observados nos finais de ano anteriores:

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Como se pode perceber, os ganhos dos bancos nas operações só fizeram crescer nesse período mais recente, como vinha ocorrendo desde sempre. Esteja a Selic em alta ou em baixa, esteja a inflação mais ou menos controlada, os interesses dos bancos não são afetados. Muito pelo contrário! A complacência e a cumplicidade do BC só contribuem para essa verdadeira sensação de impotência do conjunto da sociedade frente ao poder exacerbado do sistema financeiro.

A proximidade do pleito de outubro e a oportunidade gerada pelo debate de alternativas eleitorais não podem deixar de lado a questão da dominância do financismo. É necessário uma ampla discussão nacional a essa respeito. É urgente que superemos nossa condição de uma sociedade que permite se deixar escrava dos desejos do parasitismo rentista por tanto tempo. Um modelo social e econômico menos desigual pressupõe maior capacidade de controle e regulação do Estado perante esse perigoso poder. Por outro lado, as empresas do mundo das finanças deveriam contribuir com maior capacidade de arrecadação tributária para um Brasil mais justo e desenvolvido.
*Paulo Kliass é doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal

Fonte: Portal Vermelho

Open banking movimenta setor e tende a se consolidar em 2018

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Em linha com a agenda BC+ para incitar a oferta de novos serviços e a concorrência, abertura de protocolos ganha força entre os bancos e pode ter regulação específica neste ano

Este ano será marcado pela consolidação do open banking no sistema financeiro brasileiro. O movimento já traz maior concorrência ao setor e a tendência é que haja uma regulação específica até 2019.

No open banking, instituições financeiras disponibilizem parte de seus protocolos (ou APIs) para terceiros, permitindo a criação de produtos integrados e uma eventual descentralização do sistema bancário.

Incentivada pela regulação em diversos países (ver infográfico) e na pauta do Banco Central, a discussão ganhou força no Brasil em 2017 com o lançamento do Portal do Desenvolvedor pelo Banco do Brasil.

“Estamos bem à frente dos concorrentes nessa jornada de open banking, mas conforme cresça a adesão dos outros players, será visível a maior eficiência de todo o sistema”, comenta o diretor de negócios digitais do BB, Marco Mastroeni.

No Bradesco, o lançamento de um programa estruturado ocorrerá em breve. “Estamos prontos para o mundo da agregação. Nós trabalhamos nos últimos três anos para operar em regime open banking. A decisão de executar essa estratégia deve acontecer ao longo de 2018”, afirmou o vice-presidente do banco, Maurício Minas.

Os casos não são isolados; prestadora de serviços de TI para o setor financeiro, a Sensedia está envolvida com “cerca de 10 clientes do segmento bancário em projetos de open banking”, de acordo com o CEO, Kléber Bacili.

O mesmo cenário é verificado na Everis. “Todos, sem exceção, estão envolvidos”, alega o diretor da área de bancos da consultoria em TI, Ignácio Nuñez.

Parte da movimentação é fruto da pressão exercida pela entrada de novos players com forte abordagem digital e mais populares entre pessoas mais jovens.

“O cliente não necessariamente ama o banco”, observou Claudia Woods, diretora de varejo do Banco Original – que também tem os protocolos abertos para desenvolvedores. “Agora se meu banco está integrado com um site de compra de carros, facilitando o meu financiamento, isso muda a percepção.”

A executiva pondera, ainda, que a integração entre os bancos e os demais nichos de mercado deve incentivar a criação de uma regulamentação específica no mercado “neste ou no próximo ano”.

“Como muitos países já mostram a formalização de normas legislativas que obrigam os bancos a abrirem seus protocolos, a tendência do Brasil é de seguir esse caminho”, avalia Woods.

Procurado pelo DCI, o Banco Central afirmou, em nota, que “tem acompanhado e estudado as inovações no segmento”.

“Nesse sentido, o open banking é um dos temas de interesse, tendo em conta o potencial impacto na oferta de novos serviços financeiros e sobre a concorrência.”

Competição tecnológica
A possibilidade de competição bancária se expande até mesmo para empresas de tecnologia.

Entre as pioneiras que realizaram integração com o BB está a Conta Azul. Dona de um software de gestão empresarial (ou ERP) na nuvem para pequenas, a empresa faturou cerca de R$ 40 milhões em 2017, tendo como principal impulso a parceria com o banco.

Anunciada em setembro, a relação permite que clientes em comum do banco e da jovem companhia realizem conciliação bancária de forma automática dentro do próprio ERP. “Ligar a plataforma do cliente ao internet banking faz com que ele evite muito trabalho manual”, disse o CEO da Conta Azul, Vinicius Roveda.

“Muitos novos clientes veem a facilidade e adotam o BB como conta primária”, afirma o executivo – que já vê clima para a replicação do projeto junto a novos parceiros. “Os bancos privados querem fazer tudo sozinhos, mas é uma coisa que o mundo está mostrando que não funciona”, pontua Roveda.

Abordagem semelhante também está presente no MarketUP, que também oferece ERP na nuvem para empresas de pequeno porte – e que conta com apoio do Bradesco desde o início da operação, em 2015.

CEO da empresa, Carlos Azevedo explica que os cerca de 100 mil usuários utilizam a plataforma de maneira gratuita, mas com acesso direto à produtos e serviços de clientes. O primeiro deles foi justamente o banco.

“Como já estou acoplado com suas finanças posso oferecer capital de giro, seguro, adiantamento de recebíveis ou avisar sobre pagamento de contas”, exemplifica.

O usuário ainda precisa deixar o ambiente do ERP para concluir a operação, mas o cenário mudará neste ano. “Faremos uma integração do MarketUp com o banco e o cliente vai conseguir fazer tudo direto.”

Segurança e privacidade
Da outra ponta, questões como segurança e privacidade podem atrasar o avanço do open banking no Brasil.

De um lado, a abertura de protocolos pelos bancos expõe parte de suas estruturas e dados à invasão. De outro, compartilhar informações de usuários com outras plataformas implica em um risco de privacidade.

“O uso de dados sempre é complicado, sobretudo no setor financeiro”, afirmou Nuñez, da Everis, observando que o tema não é regulamentado no País. “Quem tem direito de colher, armazenar e processar esses dados são os bancos”, lembrou Minas, do Bradesco.

Para Mastroeni, do BB, “segurança é um ponto principal” para o open banking. “Temos ferramentas de critério para ver quais os APIs que entram ou não na nossa plataforma, além de sempre contar com a autorização do cliente para fazer a movimentação oferecida”.

Já Bacili, da Sensedia, lembra que “o problema vem quando um parceiro pode se tornar uma ameaça para alguma linha de produtos. Aí é onde o conservadorismo pode emperrar o open banking de avançar”.

Fonte: DCI

CSN dá ações da Usiminas como garantia em renegociação, dizem fontes

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(Bloomberg) — A CSN concordou em colocar como garantia ações que detém da siderúrgica rival Usiminas e eventualmente vender esses ativos como parte do acordo para obter alívio da dívida com pelo menos um dos seus principais bancos credores, disseram duas pessoas com conhecimento das negociações.

A CSN prometeu vender ações da Usiminas no acordo de reestruturação de sua dívida, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque nem todos os termos do contrato são públicos. A data para venda dessas ações será fixada pela CSN, disse uma das pessoas.

A siderúrgica também concordou em fazer um pagamento inicial de R$ 500 milhões, disse a mesma pessoa. A CSN preferiu não comentar.

Em agosto, a empresa possuía uma participação de 16,4% na Usiminas, que aos preços de hoje valeria R$ 2,6 bilhões. No início deste mês, CSN anunciou que alcançou um acordo com o Banco do Brasil para ampliar o prazo médio de sua dívida de 26 para 45 meses. Na época, a empresa disse que acordo similar estava em curso com a Caixa Econômica Federal, outro credor estatal.

Os dois bancos têm cerca de 49% da dívida total da CSN, segundo comunicado da empresa. Isso seria de cerca de R$ 14 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A CSN não forneceu informações adicionais sobre os termos do contrato.

A empresa também está reestruturando sua dívida com o Santander, antes de buscar negociações semelhantes com o Bradesco, disseram as pessoas. Santander, Bradesco, Banco do Brasil e CEF não quiseram comentar, citando regras de sigilo bancário.

Como parte do alívio da dívida, a siderúrgica tentou emitir até US$ 1 bilhão em títulos em dólares de cinco anos para comprar US$ 750 milhões em notas com vencimento em 2019 e 2020. A CSN acabou vendendo US$ 350 milhões a 7,625%, em comparação com 6,687% a 6,5% nos títulos que a empresa está planejando recomprar agora no mesmo valor do total emitido.

Fonte: Uol Economia

Crescem as demissões e a perseguição política nos bancos públicos

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Mesmo sendo o setor que mais lucra no país, os banqueiros estão demitindo em massa e perseguindo ativistas bancários que lutam contra a política de ataques as já precária condição de vidas dos bancários.

Os bancários que convivem diariamente com as péssimas condições de trabalho, têm um grande número de doentes nos setores e sofrem de constante assédio, diante da voracidade por lucros dos banqueiros, além de amargarem com a falta de materiais, excesso de serviço pela falta de funcionários e uma situação na qual, a cada dia, os chefes estão exigindo mais dos trabalhadores, submetendo-os a um “regime de chicote” para cumprir metas cada vez mais exigentes, mesmo sem as condições mínimas para isso.

Os banqueiros, setor mais parasitário da economia, vem demitindo cada vez mais. Os dados de demissões são impressionantes: foram 34.518 demissões no período de janeiro a setembro de 2017. Em 2018 não está sendo diferente: a direção da Caixa Econômica Federal já prepara um novo Plano de Demissões Voluntárias (PDV) para reduzir ainda mais o quadro de funcionários visando a sua privatização.

Além disso, no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, as direções dos bancos vem promovendo uma verdadeira “caça às bruxas” contra os ativistas e promovendo perseguições contra trabalhadores que não aceitam a política imposta por este bancos em relação ao contrato de trabalho.

No Banco do Brasil os funcionários que estão processando judicialmente a instituição pelo pagamento da jornada, indevida, da 7ª e 8ª horas,estão sendo perseguidos e demitidos, como no caso dos trabalhadores de Brasília onde foram demitidos quatro bancários e tantos outros nacionalmente perderam as suas funções gratificadas pela direção gopistas desses bancos. Isso quando, conforme a CLT em seu Art. 224, “a duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de trinta horas de trabalho por semana”.

A Caixa Econômica Federal vem perseguindo politicamente trabalhadores que se colocaram à frente das mobilizações legítima em defesa de um banco 100% público, contra a política de ataque do governo golpista de Michel Temer aos trabalhadores bancários e da população em geral. Um ataque a toda categoria na tentativa de calar a voz dos bancários, prática que nada deve aos tempos da ditadura militar.

A única maneira de lutar contra a verdadeira expropriação que os golpistas estão promovendo dos recursos dos trabalhadores, é a mobilização independente de toda a classe operária, contra as demissões e pela conquista da estabilidade do emprego, da redução da jornada de trabalho para 35 horas, com escala móvel de trabalho, sem a redução dos salários.
A mobilização só terá consequência se essa luta estiver voltada pela derrota do golpe de Estado orquestrado pelo imperialismo e pelos capitalistas nacionais que tem como fundamento a expropriação de todo o povo brasileiro para satisfazer o apetite de meia dúzia de parasitas capitalistas.

Fonte: Diário Online

Bancos fecham recorde de 1,5 mil agências no Brasil em 2017

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Segundo o BC, os bancos encerraram o ano passado com 21.062 agências em funcionamento, a maior redução da série.

Após o sistema financeiro do país ter fechado um recorde de quase 1,5 mil agências em 2017, os maiores bancos de varejo no Brasil planejam suavizar o ciclo de redução do número de agências neste ano, enquanto avaliam qual o melhor uso da rede física para gerar mais receitas.

Segundo dados do Banco Central, os bancos encerraram o ano passado com 21.062 agências em funcionamento, 1.485 a menos do que em 2016, a maior redução da série.

O movimento foi liderado pelo próprio BB, que sozinho fechou 670 agências, dentro de um processo de redução de custos que também envolveu um programa de demissão de voluntária (PDV) para cerca de 10 mil empregados.

O Bradesco encerrou 564 agências, em meio ao forte esforço de ajuste após a compra do HSBC, em 2016, operação que acrescentou cerca de 850 postos físicos ao grupo. A rede do Itaú Unibanco diminuiu em 125 postos e a Caixa Econômica Federal encerrou 18 agências. O Santander Brasil foi o único entre os cinco maiores do país a ampliar a rede, com 3 agências a mais.

Redução de custos
Embora o pano de fundo desse movimento, o foco no ganho de eficiência e redução de custos, deve seguir uma ênfase dos bancos para este ano, com previsão de que os custos administrativos cresçam no máximo a inflação do período, o ritmo de redução de agências vai diminuir, ou até parar.

“Há uma vantagem competitiva em ter uma rede de agências ampla como a que temos”, disse nesta semana Octavio de Lazari, no dia em que foi nomeado futuro presidente-executivo do Bradesco, cargo que deve assumir em março.

O Itaú Unibanco, que nos últimos anos têm feito investimentos relevantes para multiplicar sua base de agências digitais, que atendem os clientes remotamente, também vai moderar no ajuste da rede física, após ter fechado 380 unidades nos últimos três anos, entre agências e postos de atendimento, mesmo com a incorporação de uma rede de cerca de 70 postos com a compra do Citi, também em 2017.

“Não vamos fechar grande número de agências num futuro próximo”, disse o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Candido Bracher, durante apresentação na terça-feira sobre os resultados do quarto trimestre.

Ajustes na estrutura
O BB, após a forte contração da rede física em 2017, passou a fazer ajustes linha fina na sua estrutura, definindo fechamento ou abertura de agências por questões pontuais, como segurança. A exemplo do que já fizera no ano anterior, o BB fechou algumas unidades em cidades do Nordeste que foram várias vezes alvos de explosões.

“Nestas cidades, continuamos atendendo clientes por meio de unidades do Banco Postal”, disse um alto executivo do banco sob condição de anonimato, referindo-se à parceria que o BB tem com os Correios para serviço de correspondente bancário.

A desaceleração dos bancos no ritmo de redução da estrutura de agência ocorre no momento em que as instituições financeiras têm preferido esperar para decidir qual o melhor uso dessas estruturas. Segundo executivos dos próprios bancos, há limites para negócios financeiros que operam apenas com canais digitais, já que oportunidades de interação com os clientes são perdidas.

“Temos que pensar como usar melhor esses espaços de forma mais integrada com os canais digitais e que gerem mais negócios”, disse na véspera Maurício Minas, vice-presidente responsável por TI no Bradesco.

Fonte: G1

Odebrecht pede R$ 3,5 bi a Bradesco, Itaú, BB e Santander, mas encontra resistência

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Segundo fontes, credores, que ainda não bateram o martelo nem demonstram apetite, defendem que é preciso limitar o endividamento do grupo

A Odebrecht S.A. procurou Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander para negociar um novo empréstimo bilionário para fazer frente aos seus compromissos financeiros e também tocar projetos no curto prazo, conforme apurou o Broadcast. A conversa, embora ainda esteja no começo, já enfrenta resistência, uma vez que essas instituições estão dispostas a liberar um valor menor, de cerca de R$ 1 bilhão, do que a companhia estaria buscando, de R$ 3,5 bilhões.

O avanço na negociação com os bancos, conforme uma fonte, dependerá, contudo, da contrapartida que a Odebrecht vai oferecer para obter dinheiro novo. Os credores, que ainda não bateram o martelo nem demonstram apetite, defendem que é preciso limitar o endividamento do grupo e suas respectivas empresas e ainda verificar a real necessidade do recurso novo a despeito do esforço de reestruturação de dívidas e venda de ativos. “A Odebrecht ainda está estruturando as proposições”, afirma uma fonte próxima às conversas com os bancos, na condição de anonimato.
A Odebrecht teria ofertado aos bancos, de acordo com outra fonte, usar novamente as ações da Braskem que tiveram forte valorização recentemente. Essa estrutura foi usada desde a reestruturação da dívida da Atvos (ex-Agroindustrial). Como os papéis da Braskem estão valorizados – somente em um ano subiram mais de 35% –, o objetivo da Odebrecht é obter mais dinheiro com a mesma garantia.

No entanto, além do apetite de cada credor, a liberação de novos recursos também dependerá de um consenso entre os bancos credores. Isso porque existe uma espécie de “pacto” das instituições financeiras em relação ao endividamento da Odebrecht. Não há nada formal, mas, segundo uma fonte, um “combinado” entre os bancos, no qual consentiram que movimentações de crédito junto à companhia só ocorrerão com o aval de todos.

O apetite limitado dos bancos credores não é à toa. Essas instituições aportaram volumes relevantes de recursos na companhia logo após a prisão de Marcelo Odebrecht, evitando que o grupo enfrentasse uma recuperação judicial.

Apesar de duros na negociação, os bancos não querem, contudo, que a Odebrecht se torne mais um caso de inadimplência em seus balanços. Pesa, sobretudo, o fato de essas instituições financeiras estarem saindo da pior crise em termos de calotes e ainda lidarem com casos específicos no setor corporativo trimestre após trimestre. Por isso, devem buscar uma alternativa.

Uma das saídas é a Odebrecht se desfazer de ao menos um pedaço de sua fatia na Braskem, no âmbito da oferta subsequente(follow on), que já está sendo preparada pela Petrobras, que busca uma porta de saída da petroquímica. A venda de alguma fatia da Braskem pela Odebrecht está sendo discutida, o problema é que até aqui a empreiteira tem relutado em seguir esse caminho e quer manter o controle da empresa, que é responsável por uma parte relevante das receitas do grupo.

Essa decisão, conforme fontes, depende ainda do acordo de acionistas da Braskem, que vem sendo discutido entre Petrobras e Odebrecht. Somente a partir disso é que a própria Petrobras definirá o quanto irá vender no follow on, que quer que aconteça ainda neste ano. Na Braskem, a Odebrecht detém 50,1% das ações ordinárias.
Dívidas. Um dos maiores gargalos de curto prazo está na dívida de R$ 500 milhões em bônus emitidos no exterior pelo braço financeiro do grupo e garantidos pela construtora, que atualmente está no foco da Odebrecht para evitar a insolvência. Esses papéis têm vencimento em abril deste ano. Os demais títulos de dívida (bônus) vencem a partir de 2020.

Nesse momento, a holding estuda como pode, de acordo com uma fonte, apoiar uma eventual reestruturação no exterior da dívida que não estaria considerada no crédito novo que o grupo pleiteia junto a credores locais. A capitalização da construtora é tida como a etapa final da reestruturação dos negócios do grupo.

O principal problema da construtora é justamente o encolhimento de seu caixa, em consequência da paralisação de sua carteira de contratos (backlog), na esteira da Lava Jato. A saúde financeira da construtora depende também da liberação de uma linha de cerca de R$ 600 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de obras realizadas em Angola.

A Odebrecht S.A. compreende os diversos negócios do grupo. Além de ter metade da Braskem, atua nos setores de engenharia e Construção, indústria, imobiliário, infraestrutura e energia. Fundada pelo engenheiro pernambucano Norberto Odebrecht, no ano de 1944, em Salvador, foi uma das protagonistas da Operação Lava Jato, o maior esquema de corrupção da história brasileira.

Procurados, Bradesco, BB, Itaú, Santander não comentaram. A Odebrecht também não se manifestou.

 

Fonte: Estadão

Concurso Banco do Brasil 2018: Está na Hora de estudar

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Para muitos, um dos editais mais esperados é o do Concurso Banco do Brasil 2018 que pode oferecer inúmeras vagas para quem terminou o ensino médio e também para nível superior. Com o atrativo de uma boa remuneração, benefícios do cargo, bom local de trabalho e a tão desejada estabilidade oferecida pelo concurso.

Por enquanto ainda não há previsão para a abertura de um novo edital, entretanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região decidiu pedir um novo concurso do Banco do Brasil que tem o prazo para ocorrer em até dois anos. Para os interessados em conquistar uma vaga já devem começar os estudos através de editais passados e provas que podem ser de grande ajuda.

Concurso Banco do Brasil 2018 como é realizado?
O último concurso oferecido pela entidade foi em 2015 que contou com uma seleção para preencher mais de 800 vagas, as matérias exigidas são: língua portuguesa, raciocínio lógico-matemático, atualidades do mercado financeiro, cultura organizacional, técnicas de vendas, atendimento, domínio produtivo da informática, conhecimentos bancários, língua inglesa e redação.

A prova contou com 70 questões, divididas em 25 de conhecimentos básicos e 45 de conhecimentos específicos com um total de 100 pontos. A taxa de inscrição fica em torno de R$50,00 o salário oferecido aos escriturários de nível médio completo teve um aumento para R$3.952,03 incluindo os benefícios.

Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi à primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.

A marca “Banco do Brasil” é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.

Fonte: A Folha Hoje

Lewandowski homologa acordo sobre planos econômicos e processos vão ao Plenário do STF

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BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira o acordo firmado entre poupadores e bancos para compensar perdas com expurgos inflacionários causadas pelos planos econômicos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e II das décadas de 80 e 90.

O acordo do ministro é o último e mais abrangente entre os homologados por ministros do Supremo, informou a Advocacia Geral da União. Lewandowski pediu a confirmação de sua decisão pelo plenário do STF.

O acordo estabelece descontos de 8 a 19 por cento para os clientes que têm mais de 5 mil reais a receber dos bancos. Até esse limite, o pagamento será à vista, sem abatimento. Antes, haviam validado cláusulas do acordo os ministros da corte Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Em sua decisão, Lewandowski destacou que todas as salvaguardas legais foram tomadas nesse processo de acordo coletivo.

“Apesar da existente controvérsia sobre a justiça do acordo, penso que, na medida em que persiste a incerteza sobre o resultado final do litígio no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o qual tem competência constitucional para proferir a última palavra sobre ele, e considerando a já mencionada existência de todas as salvaguardas necessárias para a higidez do acordo, afigura-se, a meu ver, recomendável a homologação da avença, possibilitando aos interessados aderirem ou não a este, conforme a conveniência de cada um”, decidiu.

Aderiram ao acordo os bancos Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e outros bancos têm até 90 dias, contados a partir de dezembro passado, para manifestarem interesse em participar, informou a AGU no fim do ano passado.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Criminosos vendem site falso do Banco do Brasil por R$ 300

Publicado em: 15/02/2018

Mais um grupo de cibercriminosos foi encontrado vendendo páginas falsas de bancos e companhias no WhatsApp. As páginas falsas servem para roubar dados pessoais — nome completo, conta corrente, senhas etc — de vítimas em todo o Brasil. No caso, uma página de phishing do Banco do Brasil está sendo vendida por R$ 300, enquanto uma página das Casas Bahia ou Ponto Frio sai por R$ 600.

O trabalho é de conscientização: se você já sabe como se proteger do phishing, alerta seus amigos e familiares mais vulneráveis. Não clique em links recebidos via email e mensageiros, utilize uma ferramenta antiphishing/antivírus no seu dispositivo e confira os canais oficiais de empresas e bancos — vale aquela dica de ouro para descobrir se um site é falso de maneira rápida: escreva seu login e senha com erros, se o site aceitar o login, provavelmente você está em um domínio falso.

Fonte: Tecmundo 

Banco do Brasil prorroga as parcelas do custeio do arroz

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O Banco do Brasil, atendendo solicitação da Farsul e Federarroz, concordou em prorrogar as parcelas do custeio do arroz de 2017 vencidas no final de janeiro e as vincendas no final de fevereiro para junho próximo. A prorrogação é opcional.

Segundo o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, a prorrogação é um mecanismo para que o produtor não precise vender o arroz a preços muito baixos para o pagamento das dívidas: “É um procedimento para que o produtor não force ainda mais o mercado. A oferta está muito grande e é isso que determina o preço. Estamos trabalhando para que não caia abaixo do mínimo de 36 reais”, explica Pereira.

As agências do Banco do Brasil começarão a receber as informações da diretoria do banco a respeito da prorrogação na próxima semana. Os produtores que tiverem dúvidas podem entrar em contato com a Farsul.

Fonte: Jornal Folha do Sul 

Fundos com BB e Votorantim colocam à venda parque eólico no Ceará, dizem fontes

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Fundos de investimento coordenados pelo banco Votorantim e pelo Banco do Brasil e a empresa de energia Enerplan estão em busca de compradores para um complexo de usinas eólicas no Ceará em que são sócios, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto.

O parque eólico Faísa, formado por cinco usinas, com investimentos de mais de meio bilhão de reais, soma uma capacidade instalada de 136,5 megawatts e está em operação na cidade de Trairi, a 80 quilômetros de Fortaleza.

O movimento de venda ocorre em meio a um forte interesse de investidores por ativos de energia renovável, que estão ganhando competitividade no Brasil. Um leilão para novos projetos de geração eólica e solar realizado em dezembro registrou os menores preços da história para contratos das fontes no país, em meio a uma forte competição entre empresas pela autorização para construir usinas.

O empreendimento no Ceará foi comprado pelos fundos FIP-IE BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III e pela Enerplan em 2012, e eles investiram cerca de 540 milhões de reais para a construção das usinas, que tiveram a produção vendida antecipadamente em um leilão de energia realizado pelo governo brasileiro em 2009.

“O parque Faísa está à venda, e já deve ter gente olhando”, disse uma das fontes, que participa de processos de fusões e aquisições e falou sob a condição de anonimato.

Uma segunda fonte, de uma empresa do setor eólico, disse que foi sondada sobre a venda do parque.

Inaugurado no final de 2014, o parque no Ceará utiliza turbinas eólicas da fabricante indiana Suzlon, que no ano passado anunciou o fechamento de suas operações no Brasil.

A saída da fornecedora do país tem prejudicado o processo de venda das usinas, uma vez que o novo dono provavelmente precisará buscar um outro fabricante para prestar serviços de operação e manutenção dos equipamentos, disse a segunda fonte.

“Quando a Suzlon saiu (do Brasil), o parque perdeu valor”, disse a fonte, que falou sob anonimato.

O braço de energia do Grupo Votorantim anunciou no final do ano passado uma joint venture para investimentos em energia limpa no Brasil junto ao Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), o que incluiu a transferência para a nova empresa de um parque eólico da Votorantim Energia no Piauí.

O complexo eólico de Faísa, no entanto, não entrou na transação.

As fontes não comentaram possíveis valores envolvidos na negociação do parque no Ceará.

Na mais recente aquisição de um empreendimento eólico anunciada no Brasil, realizada pela joint venture entre Votorantim e CPPIB, as empresas compraram um parque da Casa dos Ventos na divisa entre o Piauí e Pernambuco, de 359 megawatts, que recebeu investimentos de 1,8 bilhão de reais.

Procurada pela Reuters, a Votorantim Asset disse que não vai comentar o assunto. O BB também recusou-se a comentar por estar em período de silêncio. Um porta-voz da Enerplan não quis falar sobre o negócio.

Fonte: Economia UOL

Concurso Banco do Brasil 2018: Está na Hora de estudar

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Para muitos, um dos editais mais esperados é o do Concurso Banco do Brasil 2018 que pode oferecer inúmeras vagas para quem terminou o ensino médio e também para nível superior. Com o atrativo de uma boa remuneração, benefícios do cargo, bom local de trabalho e a tão desejada estabilidade oferecida pelo concurso.

Por enquanto ainda não há previsão para a abertura de um novo edital, entretanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região decidiu pedir um novo concurso do Banco do Brasil que tem o prazo para ocorrer em até dois anos. Para os interessados em conquistar uma vaga já devem começar os estudos através de editais passados e provas que podem ser de grande ajuda.

Concurso Banco do Brasil 2018 como é realizado?
O último concurso oferecido pela entidade foi em 2015 que contou com uma seleção para preencher mais de 800 vagas, as matérias exigidas são: língua portuguesa, raciocínio lógico-matemático, atualidades do mercado financeiro, cultura organizacional, técnicas de vendas, atendimento, domínio produtivo da informática, conhecimentos bancários, língua inglesa e redação.

A prova contou com 70 questões, divididas em 25 de conhecimentos básicos e 45 de conhecimentos específicos com um total de 100 pontos. A taxa de inscrição fica em torno de R$50,00 o salário oferecido aos escriturários de nível médio completo teve um aumento para R$3.952,03 incluindo os benefícios.

Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi à primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.

A marca “Banco do Brasil” é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.

Fonte: A Folha Hoje

BB assina termo com Mapfre para reestruturar joint venture em seguros

Publicado em: 09/02/2018

O Banco do Brasil (BB) assinou um termo de entendimento com a Mapfre para reestruturar a joint venture no ramo de seguros, conforme fato relevante divulgado nesta terça-feira. O tratado, sem efeitos vinculantes, visa estabelecer as premissas para a celebração de acordos definitivos que regulariam a reestruturação societária e operacional das sociedades integrantes do atual Grupo Segurador BB e Mapfre.

Caso se concretize, o novo acordo prevê que as carteiras exploradas em conjunto pelo Grupo BB Seguridade e Mapfre seriam, no canal bancário do BB, vida, prestamista, vida produtor rural, habitacional, agrícola, penhor rural, residencial, empresarial, massificados e DPVAT. No canal affinity, essas mesmas carteiras poderão ser exploradas, desde que previamente acordado entre as duas partes.

Além disso, a Mapfre também exploraria sozinha, no canal corretor e affinity, as carteiras vida, prestamista, agrícola, auto, grandes riscos, residencial, empresarial e DPVAT. E no canal bancário do BB, as linhas auto e grandes riscos, com exclusividade, mas as condições para tanto ainda precisam ser definidas.

“A reestruturação da operação de seguros no Grupo Segurador BB e Mapfre está alinhada com a estratégia de simplificação da estrutura de governança e gestão das participações adotada pela BB Seguridade. Essa estratégia tem por objetivo aumentar a ênfase na comercialização de produtos de seguro no canal bancário, buscando aperfeiçoar os serviços prestados aos clientes do BB bem como a maximização na geração de valor para seus acionistas”, diz o comunicado.

O documento aponta ainda que a destinação dos recursos que poderão ser eventualmente liberados será posteriormente definida pela BB Seguridade.

Já havia especulações no mercado de que o BB poderia rever seu acordo com a Mapfre. Em novembro de 2017, quando da divulgação do balanço da BB Seguridade do terceiro trimestre, o presidente da empresa, José Maurício Coelho, foi questionado sobre o assunto e afirmou que discussões com os sócios acontecem o tempo todo, mas que não havia indicação de mudança na joint venture com a Mapfre.

Ainda assim, ele ressaltou que não estava satisfeito com o desempenho do segmento SH2, que engloba seguro automotivo e patrimonial. “Ninguém discute parceria de SH1 (que reúne seguro de vida, rural e prestamista), mas SH2 não tivemos o que imaginávamos. Não estou satisfeito com retorno do SH2, também é insatisfação do parceiro. Estamos tentando melhorar isso. Esse esforço continua”, apontou na ocasião.

A Caixa Econômica, que tinha um acordo de bancassurance com a francesa CNP Assurances, também decidiu recentemente terminar o esquema de exclusividade e está promovendo uma disputa para encontrar novos parceiros.

Fonte: Valor Econômico