BB recebe prêmio de inovação no Vale do Silício da Plug and Play

Publicado em: 01/11/2017

O Banco do Brasil recebeu o prêmio de inovação corporativa na Fall Summit 2017 desta quinta-feira, dia 26 de outubro. O prêmio exalta o trabalho de intraempreendedorismo do Banco, realizado principalmente no maior ecossistema de inovação e startups do mundo: o Vale do Silício. O evento foi realizado pela Plug and Play, uma das principais aceleradoras de startups da região e do mundo.

O Banco está presente no Vale do Silício através do “Laboratório Avançado do Banco do Brasil”, o Labbs. Em funcionamento desde junho de 2016, o Labbs funciona como incubadora e aceleradora de projetos e é visitado por empresas e startups de todo o mundo.

A integração com o Vale do Silício – outro motivo para o prêmio – tem o objetivo de trazer novas tecnologias para o Banco do Brasil, além de disseminar a cultura e o modelo de sucesso do Vale para as agências do Brasil.

Uma das formas de trazer o ecossistema do Vale ao Brasil é através de uma imersão: funcionários do Banco do Brasil desenvolvem, em três meses, projetos no Labbs como se fossem startups. Os projetos podem ser incubados e acelerados, transformando-se em soluções inovadoras para a Estatal.

“O Labbs é fruto do trabalho de todo o Banco e do propósito de construirmos experiências digitais cada vez melhores para os nossos clientes”, afirma Vilmar Gruttner, gerente do Laboratório Avançado do BB no Vale do Silício.

Ao mesmo tempo em que é um banco renomado, com um modelo de negócios há muito definido, o Banco do Brasil mantém-se alinhado e por dentro de todas as inovações, tornando-se um personagem importante em tecnologias que mudam o mundo.

Essa foi a solução encontrada pela Estatal para manter-se competitiva e, ao mesmo tempo, inovadora. O Banco do Brasil, ao ganhar um prêmio pela iniciativa, demonstra a estratégia funciona. Para saber mais como empresas podem inovar a partir de startups, participe da Corporate Startup Innovation Conference.

Fonte: StartSE

Renovação de convênio garante programa social em Três Lagoas até 2020

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Com direito a música cantada pelo Coral Vozes do Brasil e moda de viola tocada pelo Grupo de Violão, os alunos do Programa Integração AABB Comunidade comemoraram a assinatura de renovação do convênio de cooperação financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Prefeitura de Três Lagoas no valor de quase R$ 5 milhões com validade até 2020.

Tendo como interveniente o Banco do Brasil S.A., a Federação Nacional das Associações Atléticas Banco do Brasil (FENABB) e a Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) em Três Lagoas, o convênio tem como objetivo dar continuidade ao Programa Integração AABB Comunidade de Três Lagoas que visa promover o desenvolvimento integral de 450 crianças e adolescentes de família de baixa renda, por meio de ações educacionais que favoreçam a inclusão socioprodutiva e ampliem a consciência cidadã.

No total, serão investidos durante o quadriênio de 2017 a 2020 R$ 4.858.336,38 no desenvolvimento das atividades do projeto que incluem transporte, alimentação e outros custos de execução. “Quero agradecer o empenho de todos os envolvidos, em especial a administração de Três Lagoas, pois precisamos de mais dedicação à causa social, afinal a nossa cidade carece do trabalho social para se desenvolver bem. Agradeço também a participação dos pais dos alunos e a toda a minha equipe que se mostra incansável em levar esse programa a frente”, comenta a coordenadora do Programa, Evalda dos Reis Ferreira.

Para o vice-prefeito de Três Lagoas, Paulo Salomão, que no ato representou o chefe do executivo municipal, Angelo Guerreiro, esse é mais um indício de como a administração de Três Lagoas trabalha, “pois damos foco ao investimento na saúde, na infraestrutura, na educação, mas não apenas investindo por investir e sim, visando a humanização. É com isso que vamos levar Três Lagoas e esse Programa adiante, que hoje é o terceiro maior do país, mas que pode ser o primeiro”, enfatiza Salomão.

“Se depender de mim e da gestão da Prefeitura, esse programa não terá apenas 450 crianças nos próximos anos e sim, muito mais, pois estamos aqui para dar o devido respaldo e sabemos da necessidade de mais vagas, afinal a lista de espera é grande. Isso é de extrema importância, pois a criança que tem a oportunidade de participar de um projeto, é criança longe das drogas e do crime”, explica a secretária municipal de Educação e Cultura, Maria Célia Medeiros.

Conforme o representante da Fundação Bando do Brasil e do Branco Brasil, Julio Junior Jara, esse é um momento de comemoração e de grande importância, “afinal garante o funcionamento do Programa por mais quatros anos. Temos que agradecer a grande parceria da Prefeitura de Três Lagoas, pois são 20 anos de AABB e foram parcerias como essa que permitiram o crescimento e desenvolvimento do Programa, o levando a ser o terceiro maior do Brasil”, finaliza.

Fonte: Jornal Dia a Dia

Liminar garante retorno das atividades do BB em cidade pernambucana

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A Defensoria Pública do Estado do Pernambuco ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil S/A em favor dos moradores da cidade de Inajá, Sertão do Estado. A ação, impetrada pelo Defensor Público José Antônio de Lima Torres, teve como objetivo evitar a suspensão do atendimento da agência bancária do distrito. As atividades do Banco do Brasil foram suspensas sob alegação de ataques criminosos em diversas agências no interior do Estado. Ação civil pública vai tentar reativar 11 agências instaladas em Pernambuco, principalmente no Sertão.

Por decisão da Juíza Tayná de Lima Prado Santana, foi determinado o retorno das atividades da agência, já que a falta de atendimento aos clientes do Banco do Brasil, vem causando grande dano à sociedade daquela região. Com a decisão, a agência deverá retornar seu funcionamento normalmente. Caso descumpra a liminar, o banco pagará uma multa diária de R$ 50 mil.

A cidade de Inajá conta apenas com esta agência bancária para atender uma população de 22 mil habitantes. O Defensor Público José Antônio disse que sem a agência traria um grande prejuízo aos moradores do município e cidades circunvizinhas, principalmente aos idosos, pensionistas, comerciantes, e à grande quantidade correntistas.

“Com as atividades suspensas, induz a existência de inúmeros transtornos à sociedade, que, para a realização das referidas transações precisa se deslocar para outras cidades vizinhas, o que demanda tempo e consideráveis gastos com transportes, onerando sobremaneira e em especial a população mais carente.”, destacou o Defensor Público.

José Antônio de Lima Torres observou, ainda, que a sociedade vem sofrendo o impacto da ausência efetiva da prestação do serviço bancário da cidade. “Assim, prolongar esta carência, seria dilatar, ainda mais, os prejuízos aos consumidores que já fazem o uso do serviço e àquele que dele venha necessitar”, enfatizou.

Fonte: Diário de Pernambuco

PF detecta fraude em 90% de contratos agrícolas do BB alvos da Operação Turbocred

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Ao menos 90% dos contratos de financiamentos agrícolas concedidos pelo Banco do Brasil e que são investigados pela Operação Turbocred da Polícia Federal (PF), no valor total de R$ 59 milhões, foram fraudados entre 2013 e 2015.

A informação foi confirmada pelo delegado Victor Hugo Alves, da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (31), em Ribeirão Preto (SP).

Em nota, o BB informou que colabora com as investigações e que quaisquer informações adicionais podem ser obtidas com a autoridade policial.

Um gerente regional e dois ex-superintendentes do BB estão entre os investigados, além de servidores, ex-funcionários e pessoas que atuavam como “laranjas”, ou seja, tinham os nomes usados para obtenção dos empréstimos.

Ao todo, 39 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás, durante a segunda fase da Operação Turbocred. Fraudes semelhantes já foram identificadas em Goiás e no Ceará. Destes, 33 foram na região de Ribeirão Preto.

Segundo o balanço parcial da Polícia Federal, dos 162 contratos analisados – 149 de financiamentos agrícolas e 13 de outras modalidades -, houve desvios em pelo menos 145.

“A documentação e os contratos que estavam sob suspeição foram encaminhados à perícia da Polícia Federal para que fossem analisados. Esses contratos somam R$ 59 milhões e os peritos constataram que em 90% deles há fraudes”, diz o delegado.

Deflagrada em maio do ano passado, a Turbocred é um desdobramento da Operação Golden Boy, que prendeu cinco pessoas, entre elas dois ex-gerentes do BB, em dezembro de 2015, em Guará (SP) e Franca (SP). Ambos foram soltos quatro meses depois.

Na época, a PF informou que as fraudes desviaram R$ 35 milhões dos cofres públicos. Agora, segundo o delegado, uma auditoria independente do BB identificou prejuízo de R$ 44 milhões. Os contratos eram firmados, principalmente, nas agências em Morro Agudo (SP), Guará e Franca.

“Depois da primeira fase da Operação Turbocred, houve uma alteração nos procedimentos do Banco Central para aprovação desse tipo de financiamento. Os peritos constataram que, mesmo assim, houve descumprimento das normativas”, explica Alves.

O esquema

Alves afirma que os suspeitos tinham três maneiras de fraudar os contratos de financiamentos agrícolas. Uma delas era solicitar crédito para custear atividades agrícolas que nunca existiram, ou imóveis próprios, só que arrendados a terceiros.

“A segunda modalidade era o financiamento também para custear atividades agrícolas inexistentes, mas imóveis de terceiros de boa-fé. Nesse caso, a pessoa não tem o imóvel rural e não tem o arrendamento, mas falsifica, frauda o contrato de arrendamento”, diz.

Além disso, a PF também identificou empréstimos destinados a propriedades rurais que não tinham capacidade de suportar todos os investimentos agrícolas que constavam no contrato.

“É interessante destacar que, em alguns casos, houve o pagamento de vantagens ilícitas, ou seja, propina, para o funcionário do Banco do Brasil liberar esse empréstimo. A organização é bem estruturada, cada pessoa tem sua função.”, completa.

Alves afirma, porém, que a PF ainda não identificou a origem do esquema ilícito, ou seja, se a fraude foi planejada por servidores do BB e então oferecida a terceiros, ou se um suposto cliente propôs aos servidores do banco.

“A gente está iniciando um mutirão de oitivas entre hoje [terça] e quarta-feira, e dezenas de pessoas devem ser ouvidas. O fato é que foi comprovado que, em alguns casos, havia conluio entre funcionários e clientes na obtenção desses empréstimos para financiamento de produções fictícias”, conclui.

Fonte: G1

Novo fundo vai atuar em resgate de grande banco

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Os bancos terão de destinar uma parcela dos depósitos de clientes para um fundo que será criado para salvar as instituições consideradas grandes demais para quebrar. A proposta faz parte do projeto de lei de resolução bancária, que trata dos procedimentos a serem adotados caso instituições financeiras tenham dificuldades. O Valor teve acesso a uma versão preliminar do texto que o governo deve encaminhar ao Congresso ainda neste ano.

Seis bancos se enquadram hoje na definição de sistemicamente importantes: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander Brasil e BTG Pactual – esse último, por sua exposição internacional. Mas o chamado fundo de resolução terá aportes de todas as instituições do país, mesmo daquelas que inicialmente não são elegíveis a ser socorridas por esse mecanismo.
A ideia é que o fundo funcione como uma reserva para recuperar bancos que, se quebrassem, provocariam abalos no sistema financeiro como um todo. É daí que vem a lógica da contribuição coletiva. Embora as linhas gerais do projeto estejam desenhadas, o BC deve deixar uma boa margem de manobra para dar a resposta adequada a uma determinada crise e até para decidir se uma instituição pode acessar o fundo mesmo sem estar entre os maiores bancos. Para quem não se enquadrar nesse perfil, a tendência é que continuem a vigorar os modelos tradicionais de liquidação.

Os recursos para constituir o fundo de resolução não devem representar um encargo adicional para as instituições financeiras. O modelo que vem se desenhando prevê que parte da contribuição anual feita hoje pelos bancos para o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) seja direcionada para a nova estrutura.

O objetivo é evitar a criação de uma nova contribuição, cujo custo certamente seria repassado aos clientes. E a redução dos spreads de crédito está entre os compromissos assumidos pelo regulador na chamada Agenda BC+.

Atualmente, os bancos destinam mensalmente 0,0125% dos recursos captados de clientes para o FGC, responsável por garantir os depósitos de até R$ 250 mil em caso de problemas com alguma instituição. O fundo contava com patrimônio de R$ 62,452 bilhões no fim do primeiro semestre.

O FGC também deverá ser o gestor do fundo de resolução, mas a organização, que é privada, não deverá atuar na gestão dos bancos problemáticos. Caberá ao Banco Central (BC) nomear os novos administradores das instituições financeiras que entrarem no regime de resolução.

O novo fundo ainda não tem tamanho definido, mas um dos possíveis modelos é o europeu, que tem como meta atingir um patrimônio equivalente a pelo menos 1% dos depósitos garantidos até 2023. Em junho deste ano, o fundo contava com EUR 17,4 bilhões, o equivalente a 0,3% dos depósitos.

O projeto de lei brasileiro, que está em fase final de elaboração após cinco anos de discussões, traça um roteiro para garantir que as instituições sejam socorridas por seus acionistas e credores – o chamado “bail in” – e só se use dinheiro público em último caso.

O fundo de resolução é um dos diversos estágios que antecedem o uso de dinheiro do Tesouro. A proposta em discussão no governo prevê que os investidores de dívidas subordinadas – as últimas a serem pagas em caso de problemas com o banco – poderão ter seus papéis convertidos em ações caso o capital da instituição não seja suficiente para cobrir eventuais rombos.

Pela versão do projeto à qual o Valor teve acesso, o BC também pode determinar, em casos específicos, que outros tipos de dívida, como os CDBs acima do valor coberto pelo fundo garantidor, também sejam usados para capitalizar o banco com problemas. O fundo de resolução seria acionado em uma terceira etapa, se o banco continuar sem recursos mesmo após o uso do capital dos acionistas e da conversão das dívidas.

Um eventual aporte de dinheiro público só entraria em cena caso o patrimônio do fundo de resolução não seja suficiente para cobrir o passivo do banco em crise. Para permitir o resgate com recursos da União será necessária uma mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal, que proibiu esse tipo de operação. A informação foi antecipada pelo Valor no início deste mês.

O conceito de “bail in” surgiu em organismos internacionais para evitar que volte a acontecer o que se viu na crise financeira de 2008, quando enormes somas de dinheiro de contribuintes tiveram de ser usadas para salvar grandes bancos do Estados Unidos e da Europa cuja quebra causaria danos ainda maiores na economia global.

O Brasil está atrasado nesse processo. O país se comprometeu a adotar mecanismos de resolução – para o salvamento ou a liquidação organizada – das instituições consideradas de importância sistêmica até o fim de 2015. Como isso não aconteceu, o G-20, grupo das economias mais desenvolvidas do mundo, concedeu mais dois anos para que o governo brasileiro pudesse se adequar às exigências.

Embora reduza a necessidade de recursos públicos, o uso de dinheiro de investidores no resgate de instituições financeiras não está livre de polêmicas. Na Itália, as dívidas subordinadas foram vendidas em larga escala a pequenos investidores, que em sua maioria não conheciam os riscos da aplicação, e acabaram sendo convertidas em ações no processo de “bail in” de quatro bancos com problemas.

“Houve um problema claro de ‘suitability'”, diz uma fonte que acompanha o assunto, em referência ao termo em inglês que trata do processo de adequação das aplicações ao perfil de risco dos investidores. No Brasil, essa questão não preocupa, já que os instrumentos de dívida subordinada não são vendidos pelos bancos a qualquer investidor.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil e Macro reatam namoro por Patagônia

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O Banco do Brasil e o espanhol Macro reataram o namoro em torno do Patagônia. As conversas, que tinham sido congeladas, foram retomadas. O principal entrave do passado, porém, segue presente: o preço. O BB não está disposto a aceitar uma oferta abaixo do valor de mercado do Patagônia.

Sem sentido. No passado, Itaú Unibanco e o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) também tentaram levar o argentino. A percepção dentro do BB é de que, como a operação do Patagônia é rentável, não faz sentido vender sua participação abaixo do valor do mercado.

Inflado?. Na prática, há avaliações de que o certo seria o banco comprar a fatia da família Stuart Milne. A negociação, porém, não avançou também por questão de preço. O valor já estaria definido em contrato e a família igualmente quer vender sua fatia a preço de mercado. Mas como os papéis do Patagônia não têm liquidez na bolsa argentina, o valor poderia estar inflado.

Chance. Em meio a isso, a probabilidade maior continua sendo um possível re-IPO do banco argentino. O BB tem 58,97% do Patagônia, mas cogitava vender apenas 8,5% em uma eventual oferta de ações. Procurados, BB e Macro não comentaram.

Fonte: Estadão

Superintendência do BB do Ceará sob nova direção a partir do próximo dia 6

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O novo superintendente do Banco do Brasil no Ceará, Amauri Aguiar de Vasconcelos, assumirá funções na próxima segunda-feira (6). A informação é da assessoria de imprensa da Instituição.

Sobralense, Amauri (51) conta com 30 anos de carreira no BB, a maior parte dela em unidades do banco no Ceará, onde exerceu o cargo de superintendente regional e gerente geral de agências de Fortaleza.

Amauri também atuou como superintendente estadual em Rondônia, regional no Rio Grande do Norte e, no último ano, estava como gerente-executivo da diretoria de Distribuição do Banco do Brasil , em Brasília.

Amauri Vasconcelos é graduado em Ciências da Computação pela UFC e especialista em Estratégia e Gestão, também pela UFC, e em Administração Pública, pela USP.

Também concluiu MBAs em Gestão Pública e Formação de Altos Executivos BB, pelo Insper, após aprovação no Programa de Ascensão de Executivos do Banco do Brasil.

Fonte: Blog do Eliomar

Em 2018, crédito imobiliário pró-cotista deve acabar antes de julho

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A previsão de redução de 35% no volume de recursos destinados à linha pró-cotista de financiamento habitacional – que cairá para R$ 5 bilhões -, anunciado quarta-feira pelo Conselho Curador do FGTS para 2018, deve esgotar o dinheiro para esse crédito antes de julho na Caixa Econômica.

A projeção é do próprio banco, que só vai voltar a oferecer a linha a partir de janeiro, depois de o montante previsto para 2017 ter chegado ao fim. Neste ano, com orçamento de R$ 7,74 bilhões (contando os recursos finais já remanejados), o montante para crédito imobiliário pró-cotista, que oferece juros reduzidos a trabalhadores titulares de contas vinculadas do FGTS, só durou também pelos sete primeiros meses do ano. Em 2016, o volume chegou a R$ 8,6 bilhões.

A Caixa informou que os critérios para contratar essa linha de crédito permanecerão os mesmos. Ainda segundo a instituição financeira, considerando o orçamento anual e o ritmo de contratação, o banco adotou a estratégia de execução mensal do orçamento para todas linhas de crédito imobiliário. De todas as linhas de financiamento habitacional, apenas as que utilizam recursos do FGTS já têm orçamento definido, não sendo possível prever a oferta de crédito nas demais linhas. Além da Caixa, o Banco do Brasil também oferece a linha pró-cotista.

“Os recursos estão sendo alocados principalmente para a habitação popular, que é o grande foco do FGTS”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Taxa de juros

O crédito imobiliário utilizando a linha Pró-Cotista na Caixa tem taxa de juros para não correntistas da Caixa é de 8,6% ao ano. Na chamada taxa de balcão, para não clientes e sem o uso do FGTS, esses juros sobem para cerca de 10,5% ao ano. É a taxa mais barata para quem busca financiar imóveis novos de até R$ 1,5 milhão em todo o país, imóveis usados de até R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e imóveis usados de até R$ 800 mil nos demais estados.

Orçamento para habitação

Segundo o Ministério do Trabalho, do orçamento de R$ 85,5 bilhões do FGTS para 2018, R$ 69,4 bilhões serão destinados para a área de habitação, considerada o carro-chefe do orçamento do Fundo. A maior parte desses recursos é para habitação popular, com estimativa de R$ 62 bilhões por ano até 2020 e R$ 62,5 bilhões em 2021.

Este é o terceiro ano seguido de queda no volume de crédito concedido para compra e construção de imóveis. A última projeção da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) para o resultado do ano prevê queda de 3,5%, em 2017. Se for mantida a previsão atual, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões, em 2008.

Veja as condições para financiamento com a linha pró-cotista

De acordo com a Caixa Econômica, para solicitar essa linha de crédito o interessado deve atender às seguintes condições:

– Não possuir financiamento habitacional ativo nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH);

– Não ser proprietário, cessionário, arrendatário ou promitente comprador de imóvel residencial urbano concluído ou em construção situado no município onde exerce sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana ou no atual município de residência;

– Ter mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não;

– Contar com contrato de trabalho ativo sob regime do FGTS ou saldo em Conta Vinculada do Fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.

Fonte: Época Negócios

Justiça suspende desativação de agência do BB em Alagoas

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Desde o início do ano, o Banco do Brasil começou a desenvolver uma série de programas alternativos de atendimentos que acabaram por gerar o encerramento de algumas agências do maior banco público do estado federativo. Assim, alguns clientes acabaram ganhando atendimento remoto estendido (das 7 horas até às 22) e o atendimento presencial, tendencialmente, começou a diminuir.

Entretanto, alguns clientes parecem não estar felizes com as mudanças que o banco veio promovendo nos últimos meses; em especial os mantidos no município de Traipu, no interior de Alagoas. As atividades da agência bancária da cidade estavam previstas para serem finalizadas nos próximos dias, entretanto, a Justiça local acabou determinando a permanência da agência por conta de sua função social.

Os moradores da região fizeram protesto na cidade contra o fechamento que estaria previsto para dia 20 de novembro, data que foi informada pela superintendência do Banco do Brasil. Assim, com a manifestação e o apoio dos juízes, a agência ainda se manterá na cidade.

A decisão veio do juiz Ewerton Luiz Chaves Carminati. Por conta do fechamento, o chefe do judiciário da vara local determinou que para cada dia de fechamento, o banco deve pagar R$ 5 mil reais em indenização. Caso as atividades da agência se mantenham em encerramento, os moradores locais poderão apenas buscar auxílio na agência mais próxima que fica cerca de 30 km de distância.

O Banco do Brasil informou que o fechamento da agência foi, primariamente, para a prevenção de assaltos recorrentes à esta unidade que aconteceram anteriormente.

Para eles, além do perigo iminente que a agência é servida todo dia, ainda existe o débito do município que não arcou com os valores em crédito consignado que o banco fez para os estatutários do local. Assim, visto as grandes preocupações, o banco decidiu fechar a agência.

Para o magistrado que determinou o continuidade da agência no município, o banco recebe todo o respaldo de fechamento da unidade em lei quando se fala de entidade privada e direito privado na economia. Entretanto, quando se trata de realização de uma função social (a atividade bancária se tornou essencial para o município e, neste caso, a agência do banco, por ser única, se tornou instrumento social de bem-estar), o juiz pode determina que a atividade continue corriqueiramente. Assim, o juiz recebeu o respaldo político-constitucional para sua ação.

Fonte: Blasting News

Sindicato fecha agência do BB por falta de estrutura no MS

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O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região fechou a agência do Banco do Brasil localizada na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 13 de maio, na manhã de hoje (27). Na agência, os atendimentos internos estão interrompidos durante todo o dia, apenas os caixas eletrônicos estão à disposição da população.

A medida foi tomada devido a falta de condições de trabalho, uma vez que a unidade está operando sem ar condicionado. Os dirigentes sindicais já vinham cobrando uma solução e a promessa do banco era de que a situação se resolveria até o final desta semana, o que não ocorreu. No local, funciona a principal agência do Banco do Brasil de Campo Grande, que abriga inclusive a superintendência regional, e por onde passam centenas de pessoas diariamente.

“Esse é um problema recorrente e sempre cobramos uma solução. Mas essa semana chegou a uma situação insuportável, colocando em risco o cliente e o funcionário. Essa agencia tem a demanda muito grande e precisamos de uma solução, imagina quando chegar o verão, as pessoas vão passar mal”, contou Edvaldo Barros, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande.

Para o sindicato, a demora em providenciar a refrigeração adequada do prédio mostra o descaso da instituição financeira com seus clientes e trabalhadores, que são submetidos a temperaturas elevadas, caracterizando condições insalubres.

Dos clientes que estiveram na agencia procurando os serviços, Carlos Alberto da Silva, 35, gerente de vendas em concessionária, apoiou o movimento. “Eu acho que todo trabalhador tem que ter o mínimo de condições de trabalho, nesse calor de Campo Grande, pessoal trabalhar assim, é inadmissível”, opinou.

Por outro lado, Maria Lucia da Silva, 46, aposentada, ficou revoltada ao chegar na agencia e não ser atendida. “Preciso desbloquear meu cartão, cheguei às 10h e não aparece ninguém para falar que não vai atender. Não somos cachorros não”, reclamou.

De acordo com o sindicato, o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Em comparação com o mesmo período de 2016, houve um crescimento de 67,3%.

Fonte: O Estado de MS

Moradores de Traipu, AL, pedem garantia de funcionamento de agência do BB

Moradores de Traipu, interior de Alagoas, realizaram um protesto nesta quinta-feira (26) para pedir a manutenção do funcionamento da agência do Banco do Brasil da cidade. Segundo eles, o banco fecha as portas no dia 20 de novembro.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Banco do Brasil para confirmar as informações passadas pela população, mas ainda não obteve resposta.

O anúncio do fechamento da agência não só desagradou os funcionários como também os usuários do banco, que agora vão ter que se deslocar até o município vizinho de Girau do Ponciano para fazer movimentações bancárias.

“A população foi pega de surpresa com essa notícia. Muitos aposentados e pensionistas estão com medo porque vão ter que percorrer até 40 km a Girau do Ponciano. Ou seja, vão ter que se expor mais à violência, porque vão ter que andar com dinheiro. Então, somos contra isso”, disse um manifestante identificado apenas como Jonathan, em contato por telefone.

Ainda segundo os manifestantes, a superintendência do banco justificou insegurança, já que a agência foi assaltada duas vezes, além da pouca movimentação financeira.

“Em Traipu foi criada recentemente uma Secretaria de Segurança Pública municipal, o que fez com que a segurança em relação ao município fosse aumentada”, argumentou Jonathan.

Em relação à movimentação financeira, ele diz que os comerciantes se propuseram a realizar mais serviços na agência de Traipu, para aumentar o volume de movimentações financeiras.

O fechamento dessa e de outras agências no interior do estado será tema de uma reunião entre a superintendência do Banco do Brasil em Alagoas e o Sindicato dos Bancários. O encontro será na sexta (27), à tarde.

“A gente quer saber quantas agências estão fechadas e quantas estão fechando. Temos notícia desta de Traipu e de outras no Sertão, que foram alvos de bandidos e não foram reabertas, por falta de predisposição do banco. É um prejuízo muito grande para uma cidade pequena ter uma agência fechada”, afirma Nnilson Roberto Lopes Vieira, diretor financeiro do sindicato.

Fonte: G1

Golpe via SMS atinge mais de 33 mil clientes do BB e Santander

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O DFNDR Lab, laboratório de segurança digital especializado em cibercrimes, alerta para golpes envolvendo o nome de dois importantes bancos do país de forma fraudulenta: o Santander e o Banco do Brasil. Na última semana, hackers disseminaram de forma massiva links maliciosos via mensagens SMS que simulavam à perfeição comunicações oficiais das instituições financeiras

As mensagens recebidas pelas vítimas dos golpes traziam os dizeres: “Por razões de segurança, seu cartão foi bloqueado” e “Prezado(a) cliente, seu cartão de segurança expirou”. Ao todo, mais de 33 mil ataques deste golpe pelo aplicativo do DFNDR Lab.

Segundo Emílio Simoni, diretor do DFNDR Lab, “ataques via SMS ainda são muito comuns. Por isso, é muito importante manter um aplicativo de segurança atualizado com a função antiphishing e também desconfiar de quaisquer arquivos e links, mesmo quando recebidos de pessoas conhecidas ou quando a comunicação aparenta ser oficial”.

Todo cuidado é pouco!

Tendo como base a quantidade de smartphones no Brasil, o laboratório estima que cerca de outras 410 mil pessoas tenham sido impactadas. O golpe pode parecer datado e até um pouco óbvio nos dias de hoje, mas não deixa de fazer vítimas entre usuários mais descuidados, que acabam cedendo à perfeição das mensagens usadas para pescar dados pessoais, que é como o phishing funciona.

Ao acessar a URL do golpe, o usuário do smartphone é encaminhado a uma página que o induz a passar informações pessoais e bancárias, como CPF e dados do cartão de crédito, incluindo senhas e fotos de tokens/cartões de segurança bancários. Além disso, também é solicitado do correntista o número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) dos aparelhos celulares. Com isso, criminosos conseguem clonar os dispositivos dos usuários.

A recomendação é que sempre deve-se usar aplicativos de segurança para evitar qualquer tipo de infecção do seu dispositivo e, claro, tomar cuidado sempre com mensagens suspeitas, mesmo que venham de remetentes confiáveis, como seus amigos ou conhecidos. Nenhum tipo de informação bancária individual deve ser fornecido para ninguém por meio de mensagens ou mesmo ligações telefônicas.

Fonte: TecMundo

Regulação do BC deve precipitar consolidação de fintechs no Brasil

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A iminente regulamentação do Banco Central para plataformas de serviços financeiros deve precipitar uma consolidação das fintechs, que se multiplicaram no Brasil nos últimos três anos.

Nas últimas semanas, o setor tem tido intensa movimentação, com as fintechs mais estabelecidas procurando se firmar, acertando aportes mais robustos de investidores ou fazendo parcerias com bancos e varejistas para ganhar escala e visilibidade, como forma se destacar num mercado que já conta mais de 300 dessas startups.

O Nubank, que se notabilizou por meio da plataforma digital de cartões de crédito sem anuidade, anunciou na véspera que passará a operar contas de pagamentos. Na semana passada, o aplicativo de finanças GuiaBolso captou 125 milhões de reais em rodada liderada pelo sueco Vostok, a maior de um fundo de capital de risco para América Latina neste ano. Dias antes, o marketplace Bom Pra Crédito fechou parceria com a CBSS, banco dos sócios Bradesco e Banco do Brasil.

Fontes do setor ouvidas pela Reuters citam pelo menos mais dois acordos de cifras similares aos do GuiaBolso que devem ser anunciados nas próximas semanas.

Segundo o chefe no Brasil da área de inovação da Accenture, Guilherme Horn, grandes investidores globais até agora vinham fazendo aportes mais pontuais em fintechs, enquanto aguardavam sinais do BC, fase vencida quando a autoridade monetária pôs a regulação em audiência pública no fim de agosto. A previsão é que as novas normas, em que o BC criará parâmetros mínimos operacionais, sejam editadas até o final do ano.

“Regulamentações costumam dar uma peneirada no mercado”, disse Horn. “Agora, quem ficar abaixo do padrão do BC vai ter que dar um jeito, ou se adapta ou é vendido. Quem está dentro vai crescer, porque vai atrair mais investidores e parceiros.”

O movimento sublinha o encurtamento dos ciclos de negócios no setor alta tecnologia em relação a setores mais tradicionais da economia, nos quais os processos de expansão e consolidação podem levar décadas.

Com um modelo de negócios relativamente barato – várias dessas startups foram criadas com um investimento inicial de poucas dezenas de milhares de reais -, usando modelos matemáticos para medir o risco de clientes potenciais e oferecer crédito e produtos financeiros. O apelo da agilidade e de juros e tarifas menores ou inexistentes rapidamente caiu nas graças do público.

O movimento também prosperou diante de uma postura mais amigável do BC, que preferiu monitorar a atividade do setor, em vez de proibir a operação de empresas não reguladas para oferecer serviços financeiros. Por fim, o modelo de parceria, na maior parte das vezes com bancos médios ou com cooperativas, exime essas startups de regras mais rígidas.

Como resultado, num espaço de três anos, o número de fintechs no Brasil foi multiplicado por seis.

MAIS CARO

Mas, de certa forma, sinais de que o mercado não conseguiria comportar tantas fintechs existem há algum tempo. Em parte porque conseguir se diferenciar num mercado que se multiplica tão rápido ficou mais desafiador, isto é, mais caro.

Como o marketing é quase todo feito pela Internet, o preço para aparecer em primeiro em páginas de busca como o Google tem subido sem parar.

Rodrigo Ubaldo, sócio-fundador da Allgoo, especializada em digitalizar instituições financeiras, calcula que o custo unitário de aquisição de clientes na Internet chega a 700 reais.

“Embora ainda seja menor do que o custo por cliente nos canais físicos, é um preço que está ficando alto demais”, disse Ubaldo.

No que parece ser um paradoxo, algumas dessas fintechs estão procurando fazer divulgação usando canais físicos, seja abordando pessoas diretamente nas ruas ou comprando espaço na mídia tradicional.

“O canal de divulgação exclusivo pela Internet está se exaurindo”, disse Rogério Cardozo, diretor executivo da Enova, dona da plataforma online de crédito Simplic. “Estamos pensando em ter stands em lugares públicos”, disse Marcelo Ciampolini, presidente-executivo da Lendico.

Outro fator que concorre para filtrar as fintechs sobreviventes é o fôlego financeiro. Em outras palavras, por quanto tempo a empresa pode operar no vermelho, investindo só no crescimento da base.

“Poderíamos atingir o break even (lucro) em dois meses se quiséssemos; era só desacelerar”, disse Cristina Junqueira, cofundadora e vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Nubank, em agosto à Reuters. “Mas isso não faz sentido hoje.” O Nubank tem um público estimado em 2,5 milhões de portadores de cartões.

Em outra frente, a capacidade de funding da instituição financeira sócia também pode limitar a capacidade de expansão. Só em crédito esse mercado já movimenta mais de 1 bilhão de reais por ano. E é isso que tem incentivado uma aproximação entre fintechs e aqueles antes vistos como rivais, os grandes bancos.

O CBSS, de Bradesco e BB, apostou nisso quando anunciou parceria com o Bom pra Crédito, semanas atrás. “Prevemos em 2018 ter 30 por cento do crédito digital”, disse à Reuters Carlos Giovanne, presidente do CBSS, no início do mês. Em outra frente, o Bradesco até o fim do ano deve deslanchar seu banco eletrônico, o Next.

Fonte: Terra

Brasileiro ainda desconhece opções para fazer portabilidade de dívidas

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De um lado, a falta de conhecimento por parte dos consumidores. Do outro, o pouco interesse comercial das instituições financeiras. No meio disso, a portabilidade de dívidas, um mercado regularizado há seis anos no Brasil e que, segundo os especialistas, poderia ser uma alternativa interessante para o consumidor endividado em tempos de queda de taxa de juros. No entanto, é apenas um traço nas estatísticas do setor de crédito.

Segundo dados do Banco Central (BC), em agosto de 2017, a portabilidade movimentou R$ 1,7 bilhão, com valor médio de R$ 8,2 mil por operação. Isso representa 0,05% dos R$ 3,046 trilhões totais financiados no Brasil em igual período, ou 0,12% se comparado apenas com o montante geral de crédito para pessoa física, que ficou em R$ 1,43 trilhão no mesmo agosto.

Para o professor Rodolfo Olivo, coordenador de graduação da FIA, os números mostram que a portabilidade, apesar de interessante no papel, ainda não pegou no País. “Enquanto os bancos ganharem mais dinheiro com investimento em renda fixa do que emprestando para os clientes, a oferta de produtos para portabilidade vai continuar assim, praticamente inexistente”, destaca.

A concentração bancária no País é indicada pela economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, como outro fator que impede a popularização da portabilidade. “Como temos uma concentração bancária muito grande não há uma concorrência forte entre os bancos, então eles não estão muito interessados em atrair mais clientes por meio da portabilidade”, avalia.

Para o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, de fato os bancos ainda não atacaram esse mercado. O que se vê atualmente em portabilidade de dívidas é fruto do impacto das novas regras para o rotativo do cartão, que obriga o usuário a buscar uma alternativa de financiamento depois de um mês devendo para o cartão. “Com a queda dos juros pode ser que as instituições comecem a investir na portabilidade”, diz ele.

Desconhecido

Para além do desinteresse das instituições, executivos do mercado apontam também que a maior parte dos clientes ainda não conhece ou sabe o que é e como funciona a portabilidade. “Quando sabem, acabam desistindo porque o processo em si é muito complicado e leva algum tempo”, conta uma das fontes.

A portabilidade de dívida cresceu no Banco do Brasil (BB) nos últimos meses, mas o banco oferece essa possibilidade no atendimento direto aos clientes, o que ajuda a derrubar uma das principais barreiras: a falta de informação.

“A portabilidade vem aumentando, especialmente pela assessoria financeira que o BB oferece aos seus clientes. Isso faz parte da nossa estratégia de relacionamento”, informou o banco, em nota.

Sem conhecimento, a troca de dívida continua sendo uma das alternativas mais adotadas. As pessoas adquirem um novo empréstimo para quitar todos os outros débitos, que vão desde empréstimos anteriores até contas. “Observamos essa troca por muitos clientes que nos procuram”, afirma a head de produto da fintech de crédito Geru, Tatiana Floh.

“A preocupação das pessoas em ter um histórico de crédito melhor e a busca por empresas que tenham propostas de juros melhores também cresceu”, diz Tatiana.

A executiva acredita que os brasileiros entendem cada vez mais o mercado de crédito e, com isso, estão aprendendo a usar melhor os recursos aos quais têm acesso.

A executiva espera que o recebimento do 13º salário ajude a estimular a busca das pessoas por troca de dívida, aquecendo esse mercado nos próximos meses.

Mas os brasileiros podem encontrar dificuldade no acesso ao crédito. Isso porque, apesar dos anúncios, a oferta pelas instituições bancárias continua restrita, já que elas temem a retomada da inadimplência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

BB lança solução para financiar o 13º salário das empresas

Publicado em: 27/10/2017

Já está disponível para contratação nas agências do Banco do Brasil, solução de crédito que oferece capital de giro às empresas para o pagamento do 13º salário dos empregados. A linha possibilita o financiamento de até 100% da folha de pagamento, acrescidos dos encargos sociais, sem comprometer o fluxo de caixa da empresa, e poderá ser contratada até 31 de janeiro de 2018.

O prazo de pagamento pode chegar a até 24 parcelas, com até 90 dias de carência para o pagamento da primeira prestação. Outro grande diferencial é o “Bônus Parcela em Dia”, benefício que prevê a devolução de 25% do valor dos juros pagos nas parcelas do empréstimo. A devolução dos juros é feita de forma automática na conta do cliente, desde que o pagamento total da parcela ocorra na data do vencimento.

Direcionada às empresas de qualquer ramo de atividade com faturamento anual de até R$ 45 milhões, a linha apresenta taxas atrativas, definidas de acordo com o perfil do cliente.

Desde o lançamento, em 09 deste mês, já foram contratadas 516 operações, alcançando a cifra de R$ 27 milhões, sendo 85% das contratações realizadas por micro e pequenas empresas (FBA até R$ 3,6 milhões). Até o final da temporada de contratações (jan/2018), há expectativa de liberação de R$ 1 bi nessa modalidade.

A contratação do BB Giro 13º Salário pode ser realizada nas agências do Banco do Brasil.

Fonte: Último Instante

Governo admite que estuda transformar Caixa Econômica em Sociedade Anônima

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Sem dinheiro para que o governo faça um aporte de recursos na Caixa, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, confirmou nesta quinta-feira, 26, as negociações de alternativas para que o banco reforce seu capital e não descumpra normas internacionais de proteção contra crises no sistema bancário. Ela também admitiu os estudos para transformar a Caixa em Sociedade Anônima (S.A.). As informações foram antecipadas pelo Estadão/Broadcast.

Ana Paula explicou que, para fortalecer o capital da Caixa e assegurar sua capacidade de continuar emprestando, o governo está dando prioridade à operação com o FGTS que transforma R$ 10 bilhões de dívida que o banco tem hoje com o fundo em instrumento perpétuo.

Além de pareceres jurídicos, o governo vai consultar o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de enquadrar esses recursos dentro dos níveis de capital necessitados pela Caixa.

Segundo a secretária, essa operação seria suficiente para equacionar a situação do banco, inclusive com alguma folga.

Ana Paula, que preside o Conselho de Administração da Caixa, é defensora da transformação da empresa em S.A., modelo pelo qual o capital do banco é dividido em ações. Ela disse que essa opção está em estudo e seria positiva para melhorar a governança da instituição.

Hoje a Caixa ainda é dominada por indicações políticas. Segundo a secretária, a transformação do banco em S.A. não afeta sua posição como empresa pública 100% estatal. “Não há discussão sobre IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) da Caixa”, disse.

Modelo. Se a mudança for confirmada, o modelo será o mesmo do Banco do Brasil, cujo acionista majoritário é a União. Ainda assim, o BB continua sendo um banco público. Já a Caixa é um banco com único acionista: a União.

O governo vem discutindo com a Caixa uma revisão estatuto do banco e medidas para adesão da instituição ao programa de governança das estatais da B3 (a Bolsa de Valores brasileira). Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o banco teve problemas com perdas relacionadas a decisões erradas de desembolsos. “A ideia é que a Caixa seja um banco que tenha governança sólida, que faça decisões de crédito saudáveis e que possa, portanto, ter resultados positivos para o governo e para a sociedade”, afirmou Meirelles, em entrevista recente ao Estadão/Broadcast.

Fonte: Estadão

Bancários de Franca obtém vitória para os assistentes do BB

Publicado em: 26/10/2017

O sindicato obteve mais uma vitória, através da justiça do trabalho, para os assistentes do Banco do Brasil.

Após sentença favorável em primeira instância, na ação coletiva que o sindicato ajuizou em face do Banco do Brasil, visando o recebimento da 7ª e 8ª horas como horas-extras e a redução da jornada de trabalho para seis horas sem redução salarial para os Assistentes A de Unidades de Negócio, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15) manteve a decisão.

O Advogado do Sindicato, Dr. Antônio Carlos Saraúza, informou ainda que da referida decisão cabe por parte do banco a interposição de Recurso de Revista para o Tribunal Superior do Trabalho TST (Brasília).

Fonte: União Geral dos Trabalhadores

Empresta Capital é reconhecida a Instituição Financeira Mais Sustentável do País de 2017

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A Empresta Capital, instituição financeira de microfinanças, que já beneficiou mais de 70 mil empreendimentos no País em mais de 80 segmentos, foi eleita a “Instituição Financeira Mais Sustentável do Brasil em 2017″, pela revista britânica World Finance Magazine, uma das mais influentes publicações do mercado financeiro em Londres. A iniciativa tem como objetivo reconhecer empresas no mundo todo que inovam e integram seus processos, cultura, objetivos de impacto social e sustentabilidade, além da performance no atendimento de negociação com os clientes. Na edição anterior, os bancos Citibank, Zenith Bank, Deutsche, Dif Broker, Credit Suisse foram os premiados.

A empresa cresceu 38% no volume das operações de crédito nos últimos seis anos e, atualmente, tem uma carteira robusta de cerca de 11 mil clientes de microfinanças (clientes ativos), originando mais de 700 contratos mensais. “Esperamos manter a curva de crescimento neste ano em torno de 30% a 40%, apesar de todos os desafios que o Brasil enfrenta”, diz Ricardo Assaf, presidente da Empresta Capital e presidente da ASBCM – Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito.

Ao expandir o crédito, é possível gerar um ambiente positivo local, gerando emprego e renda, além de contribuir com o meio ambiente. “Dentro dos projetos de microfinanças verdes percebemos uma demanda muito grande das áreas urbanas, especialmente nos programas de uso da água. A nossa principal estratégia foi nos associar com especialistas em eficiência energética para financiar esse tipo de projeto em nossos nichos de mercado”, finaliza o executivo.

Finanças verdes

A estrutura de capital da empresa é regulada pelo Banco Central no modelo SCMEPP (Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte). Atualmente, todas as operações são 100% tecnológicas, sem uso de papel, de modo que podem ser rastreadas de ponta a ponta e instantaneamente. “A tecnologia foi desenvolvida por nós e encomendada a uma fintech – startup financeira, projetada especialmente para as suprir as necessidades dos nossos clientes”, assinala Assaf.

A maioria dos pequenos negócios que recebem aporte da Empresta são empresários informais (90% do portfólio) que mantém atividades como manutenção e pintura em condomínios e, muitas vezes, acumulam até duas jornadas de trabalho para aumentar a renda. Também apoiam projetos relacionados ao “Green Microfinance”, ou seja, finanças verdes para a eficiência energética. Dessa forma, a empresa vem financiando micro e pequenos empresários para ajudá-los no desenvolvimento de soluções como painéis solares, espaços verdes em telhados, iluminação LED e soluções de eficiência de água (por exemplo, individualização, estocagem e reciclagem de águas pluviais).

“No turbulento cenário econômico e político que vivemos, equilibrar o desempenho social com o impacto ambiental é um desafio necessário e urgente para o mercado financeiro. O setor vem passado por mudanças regulatórias e tecnológicas importantes e precisamos estar à frente desta transformação para que haja efetivo impacto na maneira que entregamos nossas soluções”, explica Assaf.

A empresa

A Empresta Capital é uma Instituição Financeira regulada pelo Banco Central do Brasil e já beneficiou mais de 30 mil empreendimentos entre pessoas físicas e jurídicas, com soluções diferenciadas e desburocratizadas, em mais de 80 segmentos diferentes em território nacional. Em 2012, ganhou o Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos como a empresa mais inovadora, e tem o Selo de Excelência TOP da Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito(ABSCM).

Fonte: Revista Fator Brasil

Governo reforça orçamento em R$ 3 bi em acordo com Caixa e BB

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Depois de uma longa e difícil negociação, o governo fechou ontem um acordo com Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BB) para aumentar em cerca de R$ 3 bilhões as receitas do governo federal.

Valores devidos pela União em ações judiciais (precatórios) que não foram sacados há, pelo menos, dois anos, e que estavam bloqueados pela Justiça, serão liberados a partir de sexta-feira.

A liberação total, segundo apurou o ‘Estadão /Broadcast’, será de R$ 4,7 bilhões, mas parte desse valor já está na conta do governo.

As administrações da Caixa e do Banco do Brasil resistiam em repassar os recursos bloqueados temendo questionamentos futuros.

Depois de uma reunião de cerca de 40 minutos na Advocacia-Geral da União (AGU), representantes dos dois bancos concordaram em repassar para o Tesouro os recursos diante da garantia da União de se responsabilizar por qualquer ação judicial a respeito.

A ministra da AGU, Grace Mendonça, vai publicar uma orientação interna para que todos os advogados da União atuem em todos os casos ligados aos precatórios.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vai publicar um parecer reunindo avaliações jurídicas de todos os órgãos envolvidos e determinando a responsabilidade jurídica da União nos casos ligados aos precatórios.

Participaram da reunião, a ministra da AGU, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e representantes do Tesouro, dos bancos, da PGFN e da Secretaria de Orçamento.

Mesmo com o reforço no caixa, o governo ainda não deve decidir por novas liberações no orçamento contingenciado. Somente no envio ao Congresso do ultimo relatório de receitas e despesas do Orçamento de 2017, em 22 de novembro, a equipe econômica tomará uma decisão a respeito.

Um eventual desbloqueio amplia automaticamente as emendas parlamentares impositivas – parte do Orçamento que obrigatoriamente é destinada a emendas apresentadas por parlamentares.

O acordo deu alívio ao Ministério do Planejamento, que pretende fazer um novo desbloqueio das despesas até o fim do ano. A liberação permite ampliar os gastos, mas também tira pressão sobre o Orçamento de 2018.

Paralelamente a essa decisão, o governo ainda busca aumentar receitas de última hora para compensar a perda de arrecadação com a retirada de Congonhas do programa de concessões. O governo contava com cerca de R$ 6 bilhões de receita com a concessão.
Orçamento

O governo ainda não definiu a data de apresentação da nova versão do Orçamento de 2018. A equipe econômica quer entregar a mensagem na sexta-feira,27, mas há possibilidade de o envio ficar para segunda ou até mesmo terça-feira, 31.

Um dos imbróglios em torno da apresentação da nova proposta é a forma de encaminhamento das medidas econômicas que irão elevar receitas e conter despesas no ano que vem.

A equipe econômica quer que elas sejam apresentadas como medidas provisórias (MPs), que têm vigência imediata.

Mas o Planalto quer evitar novos conflitos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já reclamou da quantidade excessiva de MPs do Executivo.

Por isso, a ala política do governo defende o envio por projetos de lei, que dependerão da boa vontade do Congresso em votar as propostas para só então entrarem em vigor e serem incluídas no Orçamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame.com

Presidente do BNDES descarta compra de ativos da Caixa

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta segunda-feira (23) que o banco de fomento não pretende adquirir ativos da Caixa Econômica Federal, como forma de ajudar o governo a injetar recursos no banco estatal.

Falando em evento do setor de papel e celulose em São Paulo, Rabello de Castro disse que embora haja interesse do governo federal em uma troca de ativos para apoiar o nível de capital da Caixa, o BNDES precisa cumprir com a devolução de R$ 130 bilhões ao Tesouro e não teria condições de realizar a aquisição.

“Toda essa programação financeira não cabe em um projeto de devolver R$ 130 bilhões”, disse Rabello de Castro a jornalistas.

Na semana passada, o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, afirmou que o “BNDES não vai comprar ativos ruins” da Caixa, como forma de ajudar a melhorar os índices de capital do banco. Também na semana passada, fonte próxima do assunto afirmou à Reuters que o governo federal está articulando um plano para que o conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) faça um aporte de cerca de R$ 10 bilhões na Caixa Econômica Federal ainda este ano.

Rabello de Castro acrescentou ainda que o BNDES pode eventualmente analisar ativos da Caixa que sejam de seu interesse, mas que isso dependeria de uma negociação com governo e o Tribunal de Contas da União.

“Nós temos que sentar com o governo federal, principalmente com a Fazenda e o Planejamento de modo harmônico e coordenado e imaginar para 2018 o que, de fato, devemos fazer em termos financeiros e fiscais, considerando agora um outro ator, que é o TCU”, acrescentou o presidente do BNDES.

Fonte: G1

Por que a Caixa Econômica precisa de socorro bilionário?

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Desde o ano passado circulam rumores de que a Caixa Econômica Federal precisaria de ajuda da União para se capitalizar. Se em 2016, a postura do banco foi a de negar as informações, neste ano a conversa é diferente.

Em entrevista ao “Wall Street Journal”, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, admitiu que o banco precisa vender ativos – abrir o capital da Caixa Seguridade e privatizar a Lotex, por exemplo – e cortar dividendos para evitar um pedido de socorro no ano que vem. Caso contrário, o banco vai mesmo precisar de um aporte do Tesouro.

Entre as alternativas em análise estão ajudas vindas do BNDES e até do FGTS. Tudo isso em meio aos boatos de que o banco todo pode ser privatizado e os escândalos de corrupção em que ex-dirigentes se meteram. Mas, afinal, por que a Caixa precisa de ajuda?

A resposta mais direta é que o banco precisa se adequar às regras internacionais de proteção de crises, que ficarão mais restritivas a partir de 2019, quando entra em vigor o Acordo de Basileia 3.

Atualmente, a Caixa cumpre os indicadores para bancos do seu porte, mas está no limite. Em junho de 2017, último dado disponível, o índice de Basileia da Caixa era de 14,41%. Para janeiro de 2019, o banco precisa estar na faixa de 10,5% a 13% para cumprir o indicador. As regras mais rígidas vão atingir o chamado capital de nível 1 – que é o mais robusto, formado por ações e lucros retidos do capital principal e por instrumentos híbridos do capital complementar. Atualmente, esse indicador da Caixa é de 8,97% e deverá ficar numa faixa entre 7% e 9,5% quando Basileia 3 entrar em vigor.

A parte complexa da resposta é como chegar a esse patamar. Outros bancos, de mesmo porte da Caixa, apresentam uma situação melhor, o que garante um fôlego para chegar a 2019 dentro dos novos parâmetros.

Luis Miguel Santacreu, analista de instituições financeiras na agência de classificação de risco Austin Rating, observa que, enquanto outros bancos já vinham há anos adotando medidas preventivas, sabendo que o calendário iria cobrar a presença de um capital adequado, a Caixa estava em outro movimento.

“Enquanto os outros bancos estavam já acumulando reservas, mantendo uma redução da atividade de crédito por conta da crise e, portanto, ampliando a folga do capital mínimo, a Caixa estava em um movimento de crescimento de carteira, trabalhando com uma alavancagem muito mais intensa que os outros bancos”, pondera.

Essa situação é agravada pelos malabarismos fiscais do governo de Dilma Rousseff, com a capitalização de bancos públicos, a manutenção de recursos em conta corrente desses bancos, artifícios fiscais e contábeis ao mesmo tempo em que havia um crescimento forte da carteira de crédito.

“Embora o calendário de Basileia 3 seja 2019, a Caixa não usou dessa folga de anos que os outros bancos tiveram e não adotou nenhuma medida preventiva. Como o cronograma exige um aumento do capital puro, e considerando que a Caixa é uma entidade que implica em risco soberano, pelo seu tamanho e peso no sistema bancário brasileiro, essas adequações são necessárias”, explica.

De olho no capital puro

A chave do negócio é o capital de nível 1 e onde está o principal problema da Caixa, como explica Marcelo Botelho, professor de Contabilidade Financeira da FEA, da USP de Ribeirão Preto. “A Caixa distribuiu lucros nos últimos anos no intuito do governo federal atender à meta fiscal. Dessa forma, a Caixa não é capaz de gerar lucros em sua atividade normal nesses dois anos a fim de atender o mínimo do capital de nível 1 sem a realização de operações específicas, como venda de ativos”, explica.

Ele alerta ainda que esse tipo de operação de negociação de ativos precisa gerar um lucro considerável para atender às normas de Basileia 3. “A venda de carteiras de crédito realizadas normalmente para obtenção de maior liquidez não atende a esse propósito, especialmente no atual momento em que os níveis de inadimplência estão mais altos e não há grande disposição de outras instituições adquirirem esse tipo de carteira em condições favoráveis para a Caixa”, analisa.

Botelho vislumbra três cenários possíveis para a capitalização do banco: aumento de capital com injeção de recursos pelo governo ou investidores privados (num movimento de privatização, ainda que parcial); incremento do lucro com a venda de algum título ou a emissão de títulos híbridos, como títulos de dívidas sem vencimento chamados de bônus perpétuos. Entre essas opções, apenas a primeira não prejudicaria a rentabilidade futura da Caixa. A venda de bônus perpétuos também aumentaria a despesa do banco com os juros dessa dívida.

O fundo da corrupção

A solução aventada pelo próprio governo, que é de passar a gestão do fundo de investimento em infraestrutura do FGTS (FI-FGTS) para o BNDES, resolve a situação no curto prazo e não causaria grandes impactos ao governo federal, já que tanto Caixa quanto BNDES repassam seus lucros ao Tesouro Federal. “Mas isso prejudica a lucratividade da própria Caixa, uma vez que a receita gerada pela administração do FGTS é a principal fonte de receita da Caixa, representando 21,6% de suas receitas em 2016”, pondera Botelho.

O FI-FGTS, por exemplo, esteve no olho do furacão em denúncias da Lava Jato, sobre o mau uso do fundo público, sobretudo nas delações de Lúcio Funaro, que narrou como Eduardo Cunha (PMDB-RJ) comandava um esquema que usava o loteamento de diretorias do banco para pagar favores políticos, com desvio de recursos e corrupção.

E privatizar a Caixa?

Capitalizar o banco também pode ser feito via privatização – se não total, parcial. Uma possibilidade levantada por Santacreu, da Austin Rating, é a venda de algumas empresas, como as loterias. “São medidas que ajudariam a melhorar o nível de capitalização da Caixa e poderiam ter sido feitas lá atrás, mas o ambiente político não era favorável”, avalia.

Mas uma privatização mais ampla não pode ser descartada. “Umas dessas alternativas sempre colocada, mas não factível no governo Dilma, era a abertura de capital da Caixa. Pelo seu tamanho, é totalmente viável um aumento de capital do banco via abertura de capital”, pondera Santacreu, que ainda lembra que o momento na Bolsa é favorável para medidas deste tipo. Ele cita como exemplos o Banrisul, banco controlado pelo governo do Rio Grande do Sul, que discute a possibilidade de venda de parte do controle, e o próprio Banco do Brasil, que é um banco público de economia mista.

Para ele, a privatização implicaria mudança no comportamento do banco em relação à população e ao mercado financeiro. E seria um desafio fazer isso com um governo que está se defendendo. Mas o acordo de Basileia é para todos. “A Caixa vai ter que tomar uma decisão. Ou ela fica desenquadrada, sem capital mínimo, tendo que parar de dar crédito e reduzir sua atividade na economia; ou ela vai para uma melhor governança e abre o capital, e tem uma mudança cultural interna muito favorável”, aponta.

Botelho, da USP, concorda. Para ele, a sinalização do governo de que pretende melhorar os mecanismos de governança é positiva e tende a melhorar a lucratividade do banco a longo prazo, mas não a tempo de atender Basileia 3. “A melhor alternativa para a Caixa e para o mercado brasileiro seria a transformação da Caixa em economia mista e a venda de ações na bolsa de valores, com uma estrutura de governança corporativa clara e que limite as interferências políticas na gestão, criando as bases para redução do seu controle acionário. Mas isso irá depender da vontade política do governo”, argumenta.

Fonte: Gazeta do Povo

Após três anos, BB volta ao mercado e capta US$ 1 bilhão

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Após três anos longe do mercado internacional, o Banco do Brasil captou US$ 1 bilhão em bônus de sete anos nesta quarta-feira (18).

Os papéis embutem rentabilidade ao investidor de 4,7%, com cupom de 4,625%. A operação atraiu demanda de cerca de US$ 5,5 bilhões.

Segundo o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do BB, Alberto Monteiro, os recursos captados serão usados para operações gerais do banco no exterior.

“Acho que foi uma taxa boa para o banco e para os investidores”, disse Monteiro a jornalistas, por telefone.

De acordo com o executivo, não há planos de voltar ao mercado. E uma eventual nova captação destinada para ajudar a compor os níveis de capital do banco só aconteceriam após 2020.

Fonte: Época Negócios

Terceirização do setor de TI no BB avança

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O processo de terceirização do setor de tecnologia do BB caminha a passos largos para a sua total terceirização. Feita pela empresa Falconi, que tem como membro do Conselho Administrativo na empresa nada menos do que Moreira Sales, presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco e também Presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban).

Como este Diário vem noticiando sistematicamente, o governo do golpistas Michel Temer prepara a privatização dos bancos públicos para entregar nas mãos dos banqueiros parasitas nacionais e internacionais.

Recentemente, a direção da Caixa Econômica Federal anunciou que modificará o seu estatuto com vista transformar o banco em uma empresa de sociedade anônima e pavimentar o caminho para a privatização.

Os bancos estatuais, que sobraram da famigerada era FHC, tais como Banrisul, Banco Regional de Brasília, Banestes, etc. estão na mira dos governos estatuais como moeda de troca com o governo para saldar parte das dívidas dos Estados, o Banco do Nordeste, que exerce uma função social nos Estados mais pobres da Federação, está passando por um processo de reestruturação que visa a sua privatização.

No Banco do Brasil o processo de reestruturação vai a todo o vapor através do enxugamento funcional (após o golpe que derrubou o governo legitimamente eleito já foram colocados no olho da rua mais de 9 mil trabalhadores) e o sucateamento da empresa com o fechamento de centenas de agências no país, e até fora dele como nos casos de Portugal, França, Venezuela, etc., falta de pessoal, etc., com a finalidade de liquidação do banco como empresa pública de fomento para o desenvolvimento do país e entregar para os capitalistas em crise um patrimônio do povo brasileiro com mais de R$ 1 trihão em ativos.

E é neste sentido que caminha, a passos largos, o processo que visa, através da terceirização, de entregar para empresas privadas o setor de tecnologia do banco. A TI do banco é um setor estratégico para o banco. Foi colocado nas mãos de uma Consultoria comandada por Moreira Sales, homem do Itaú. São várias as denúncias de trabalhadores bancários naquele setor estão fazendo em relação ao processo de entrega do setor de TI.

É necessário organizar os bancários do Banco do Brasil com os demais trabalhadores bancários, com as organizações dos trabalhadores da cidade e do campo com o objetivo de barrar o golpe através da anulação da frande do impeachment de derrubou um governo eleito democraticamente com mais de 54,5 milhões de votos, e todas as medidas executadas pelo governo golpistas de liquidação dos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Fonte: Diário Online

Rentabilidade do PREVI Futuro em 2017 é de 12,91%

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A rentabilidade do PREVI Futuro no exercício de 2017 foi de 12,91%, bem acima da meta do período, que é de 5,02%. Com uma carteira de investimentos de R$ 11,26 bilhões, o plano tem 86.709 associados, dos quais 85.151 são funcionários da ativa. Confira essas e outras informações no Boletim de Desempenho.

Entre os ativos do plano, o destaque em 2017 o é o segmento de Investimentos Estruturados, que teve uma rentabilidade de 44,86% de janeiro até setembro. Um dos ativos dessa carteira é o FIP Caixa Barcelona, que teve um retorno de mais de 400% desde a sua criação, em 2013. O segmento é responsável por 1,22% da carteira. Gueitiro Genso, presidente da PREVI, fala um pouco sobre o investimento:

“O instrumento FIP é uma alternativa que ganha importância em um cenário que a curva de juros dos títulos públicos de longo prazo está em queda. E nós, investidores institucionais, teremos que buscar alternativas de investimento. O retorno obtido com o FIP Caixa Barcelona demonstra a importância do segmento de investimentos estruturados nos ativos da PREVI e como a diversificação das aplicações contribui para melhorar a rentabilidade dos planos. Mas sabemos que é necessário ter cautela. O sucesso de um investimento desta natureza depende do efetivo ganho de valor pelas empresas investidas, bem como a assertividade na estratégia de prospecção e desinvestimento dos ativos, sendo a atuação do gestor essencial para o atingimento dos objetivos propostos, bem como o monitoramento intenso e contínuo do cotista em relação às ações do gestor. Nós, como cotistas, estamos atentos.”

A divulgação mensal do resultado do PREVI Futuro é, além de uma ação de transparência, fundamental para proporcionar educação previdenciária para os associados. No PREVI Futuro o valor da aposentadoria dos participantes depende consideravelmente do volume de recursos acumulados durante a vida laboral. Conhecer mais sobre o plano de benefícios significa, também, ter em mãos as ferramentas adequadas para fazer as melhores escolhas.

São três os fatores-chave que determinam o valor do benefício de cada participante: contribuição, tempo e rentabilidade. Como na fase de acumulação o plano é de contribuição variável, quanto mais tempo de contribuição, mais dinheiro acumulado no saldo de conta. E quanto mais tempo esse dinheiro permanece investido, maior é o efeito acumulado da rentabilidade sobre os recursos.

Ao escolher um perfil de investimento, o associado participa ativamente da gestão do seu saldo e da formação da sua reserva na PREVI. Você pode decidir, de acordo com suas próprias características e expectativas, quanto quer correr de risco em busca da melhor rentabilidade. No Autoatendimento e no APP Previ existe uma ferramenta que pode auxiliar você na escolha por um dos perfis de investimento, o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Lembre-se de considerar também outras questões, como o tempo que falta para a aposentadoria.
Transparência

O Boletim de Desempenho parte de uma série de ações que a PREVI realiza para fortalecer sua relação com os associados. Alguns dos destaques são o APP PREVI, um aplicativo para smartphones, disponível para celulares com sistemas operacionais Windows, Android e iOS; a promoção de eventos como a apresentação de resultados, realizada em 15 capitais por todo o país em 2017; e a publicação do Relatório Anual, que traz informações sobre estratégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios. Com todas essas ações a PREVI reforça o seu compromisso com a transparência e continua cada vez mais comprometida com o seu associado.

Fonte: Previ

Caixa: abertura de capital afeta política pública e afronta Congresso

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“Do ponto de vista da governança, a Caixa já está adequada. Esse argumento é uma falácia”, diz Rita, que também coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

Ela recorda do movimento amplo no ano passado, no Congresso, contra o Projeto de Lei 555, o chamado “estatuto das estatais”, que virou lei (13.303, sancionada em junho de 2016), mas com exclusão de alguns itens importantes, como aquele que previa transformação de todas as empresas em sociedades anônimas. A lei dava prazo de dois anos para que todas adequassem seus estatutos, e recentemente a presidenta do Conselho de Administração da Caixa, Ana Paula Vescovi, apresentou uma proposta “ressuscitando”, como observa Rita, a questão sobre abertura de capital, não prevista na lei, que por outras “discrepâncias” é objeto de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a 5.624, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

Além de a lei não exigir, observa a representante dos trabalhadores, uma mudança dessa natureza teria de passar pelo Congresso, por uma questão não só jurídica, mas política, já que o Parlamento decidiu pela exclusão desse tema que o Conselho de Administração quer discutir, provavelmente no mês que vem. “Logicamente, essa posição do Executivo contraria a do Legislativo”, diz Rita, que também refuta a argumentação repetida pelo governo sobre governança. “Os bancos são extremamente controlados.”

Ela ressalta o caráter estratégico do banco. “A Caixa só é a maior operadora de programas sociais do governo porque é pública. Obviamente, ela tem de ter lucro, mas esse resultado tem de ser revertido no desenvolvimento do país”, pondera. “O compromisso do Temer é com o capital privado. O que ele e o (Henrique) Meirelles, o ministro-candidato, fazem, é favorecer o mercado.”

A abertura de capital implicaria em mudança imediata do perfil do banco, observa Rita. “Você vai ter outros atores dentro da empresa disputando somente os resultados, o lucro. A partir do momento que você tiver uma visão pública e uma visão privada partilhadas, o contexto será outro. Já temos bancos privados suficientes. Temos de discutir também por que os bancos privados não investem no país”, argumenta.

Desmonte

A direção da Caixa já tem feito ações para reduzir o tamanho do banco. A mão de obra vem diminuindo. Fechou 2015, por exemplo, com aproximadamente 97.500 empregados, e no segundo semestre deste ano, segundo relatório do banco, estava com 90.200.

Os trabalhadores têm feito diversas manifestações e atividades para chamar a atenção do processo de “desmonte” da Caixa e dos bancos públicos. No próximo dia 7, por exemplo, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Nesta segunda-feira (23), a partir das 10h, será realizado um ato no Jardim Camargo Novo, zona leste de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Bancários, é a única agência naquele bairro, e com previsão de fechar ainda este ano. “Faremos um ato em frente a uma das 100 agências previstas para fechar ainda este ano somente no município de São Paulo. O desmonte dos bancos públicos já é uma realidade”, diz a presidenta do sindicato, Ivone Silva.

“No país, em um ano, o Banco do Brasil fechou mais de 10 mil postos de trabalho, o que representa aumento de 269% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Caixa reduziu em 5.486 o número de postos de trabalho no mesmo período, com aumento de 145% em relação ao ano passado. O governo quer tornar a Caixa uma empresa S/A e depois abrir o capital do banco, com a consequência imediata de perda do papel de gestor dos mais importantes programas sociais do País.”

De acordo com Dionísio Reis, diretor do sindicato e funcionário da Caixa, apenas a agência do Jardim Camargo realizou neste mês R$ 30,6 milhões em operações de crédito. “No crédito habitacional foram investidos R$ 23,4 milhões e na poupança R$ 16,6 milhões, uma amostra da importância de um banco público para o desenvolvimento do país.”

Em 2016, o saldo da carteira de crédito da Caixa somou R$ 709,3 bilhões, crescimento de 4,4%. Na execução dos programas governamentais, foram pagos R$ 28,3 bilhões em benefícios sociais e R$ 242,1 bilhões em benefícios aos trabalhadores. Os dados são do relatório de administração. O principal programa de transferência de renda, o Bolsa Família, pagou R$ 27,4 bilhões.

Apenas a carteira de crédito imobiliário cresceu 5,6%, somando R$ 406,1 bilhões, sendo R$ 203,4 bilhões com recursos do FGTS. A Caixa lidera esse mercado com 67% de participação.

“A Caixa é um banco extremamente importante, centenário, e tem uma função nobre na sociedade”, diz Rita Serrano, funcionária desde 1989. Uma mudança como a pretendida pelo governo, acrescenta, não pode ser limitada a sete pessoas – número de integrantes do Conselho de Administração.

Fonte: Portal Vermelho

BB passa a cobrar taxa de 500 ienes em operações no Japão

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As 3 repartições consulares – Consulado-Geral do Brasil – em Nagoia, Hamamatsu e Tóquio postaram um comunicado oficial em suas respectivas web pages. Trata-se da informação da taxa de 500 ienes a ser cobrada pelo Banco do Brasil por cada boleto de taxa consular a ser paga na instituição financeira.

“A partir do próximo dia 1º de novembro (quarta-feira), o Banco do Brasil passará a cobrar taxa de processamento de ¥500 (quinhentos ienes) para cada boleto pago. Não haverá alteração no valor dos emolumentos cobrados pelo Consulado”, descreveu o Consulado-Geral do Brasil de Nagoia.

Ou seja, “a cobrança da referida taxa de serviços bancários é independente da taxa de emolumentos paga por serviços consulares”, esclarece o Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu.

A página do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio mostra um exemplo prático. “Para solicitar passaporte pelo correio, que custa ¥15.600, o consulente deverá acrescentar ¥500, pagando ¥16.100, mais a taxa do correio. Caso esteja solicitando 3 passaportes, deverá pagar ¥ 47.300 (¥46.800 mais ¥500), mais a taxa do correio.”

Banco do Brasil explica sobre os ¥500

Acontece que nas redes sociais há posts questionando a taxa, os quais geraram polêmica dentro da comunidade.

O Banco do Brasil no Japão foi consultado para esclarecer o motivo dessa cobrança de taxa, ainda que ele tenha disponibilizado a informação em sua página web.

“Os depósitos em contas de clientes não residentes possuem características diferentes dos depósitos em conta de residentes no Japão, especialmente no tocante aos tratamentos operacional, contábil e tributário.

Conforme a legislação japonesa, Consulados e Embaixadas são considerados instituições vinculadas aos países aos quais representam e, portanto, não residentes no Japão.

No Banco do Brasil, assim como em todo o mercado financeiro japonês, a operação de depósito em conta de não residentes possui o tratamento equivalente ao de uma remessa ao exterior. Assim, não se trata de um simples depósito e/ou furikomi.

Para realizar os depósitos em contas de não residentes, no mercado financeiro japonês, é cobrada tarifa que varia de 2.500 a 5.500 ienes por transação. No Banco do Brasil no Japão, a mesma tarifa custa 2.200 ienes, cuja cobrança tem sido e continuará sendo isentada integralmente até o dia 31 de outubro de 2017, para os depósitos relacionados aos pagamentos de emolumentos consulares. Portanto, não se trata de uma nova tarifa.

A partir do dia 1o. de novembro de 2017, para permitir a continuidade da prestação deste serviço, com a mesma qualidade até então oferecida e, no intuito de cobrir os custos envolvidos em sua operacionalização, o BB retirará parcialmente a isenção até então concedida e efetuará a cobrança em valor reduzido (500 ienes, equivalentes a 23% do valor original da tarifa)”, informou a instituição.

Fonte: Portal de Mie

População de cidade alagoana se articula para evitar fechamento do BB

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Moradores do município de Traipu, região Agrestina de Alagoas, vivenciam momento de humilhação e falta de respeito por parte do Banco do Brasil. É que drasticamente a instituição bancária publicou há poucos dias, uma portaria, dando conta de que a partir do dia 20 de novembro próximo, quem quiser dispor de todos os serviços oferecidos hoje pela agência da cidade, terá que se deslocar até Girau do Ponciano; pois a direção do órgão em Brasília, decidiu de maneira medíocre transferir todas as contas dos correntistas traipuenses para a agência de Girau.

Na verdade em Alagoas, o Banco do Brasil vem sendo alvo de muitas críticas por parte de vários prefeitos, apoiados pelos deputados, Ronaldo Medeiros (estadual) e os federais Ronaldo Lessa e Paulão, parlamentares que vestiram a camisa, sobretudo cobrando em Alagoas e no Congresso Nacional, respeito e satisfação para o povo. Isso porque o BB adotou uma política, a fim de transformar suas agências que sofreram ataques de bandidos, em Postos de Serviços. Isso resultou na debilitação da economia das cidades vítimas desse caso, visto que a população passou a operacionalizar suas finanças em outras regiões. Por conta disso, foi que no último dia 6, a Justiça determinou a reabertura por completa das agências de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu.

O prefeito de Traipu, Eduardo Tavares (PSDB) disse que foi informado pela Superintendência Regional do Banco do Brasil aqui em Alagoas, que em razão dos sinistros ocorridos de 2016 para trás e, devido ao fato do ex-prefeito (Marcos Santos) não haver repassado ao Banco o dinheiro dos consignados dos servidores públicos, fato que fez o BB judicializar o caso e, por isso, não pode mais fazer empréstimo aos quase 2.500 servidores da Prefeitura, levou a diretoria a decidir, no final do ano passado, pelo fechamento do Banco.

“O fechamento está marcado para ocorrer dia 20 de novembro próximo, justamente em uma época em que o dinheiro público é tratado com respeito; circula dentro do município e em um momento que Traipu vivencia profundo clima de tranquilidade, paz e segurança! Esse ano jamais tivemos qualquer tipo de delito em nossa terra. Mas, nós vamos brigar! Estamos mobilizando a classe política e vamos à Justiça (ação popular), o Banco é de fomento! É do povo! Está em Traipu há 40 anos! Não vamos permitir que isso ocorra!” disse Eduardo Tavares, esperançoso para alcançar tal sonho, assim como os prefeitos de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu que este mês receberam o aval da Justiça, para que o Banco do Brasil reabra suas portas como agência bancária, e não como posto de serviço.

Fonte: Tribuna Hoje

BB segue Copom e anuncia sétima redução de juros neste ano

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O Banco do Brasil seguiu a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a taxa Selic em 0,75 ponto porcentual, e anunciou a sétima queda consecutiva de juros neste ano.

O repasse da nova redução da Selic, que foi para 7,5% ao ano, será tanto para linhas de crédito com foco na pessoa física como na jurídica. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 30.

“Estamos num momento vital para retomada da economia e a redução dos juros pela sétima vez neste ano reforça esta tendência. Corte de juros, inflação sob controle e indicadores de mercado de trabalho aumentam a confiança de investidores e dos consumidores”, avalia o presidente do BB, Paulo Caffarelli, em nota exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na pessoa física, uma das linhas que passarão a ter juros menores é a de crédito de livre aplicação com garantia de imóvel (home equity), cujas taxas serão reduzidas de 1,69% ao mês para 1,44% ao mês, na faixa mínima, e de 2,10% para 1,90% ao mês, no patamar máximo.

Para veículos novos e seminovos, a taxa mínima passa para 0,99% ao mês e a máxima para 2,23% ao mês, ante 1,19% e 2,33% ao mês cobrados até então.

Para veículos com até cinco anos de uso, as novas taxas estarão entre 1,29% ao mês e 2,73% ao mês, ante 1,39% ao mês e 2,83% ao mês, válidas para operações contratadas via canal mobile.

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para quatro linhas da pessoa jurídica.

As taxas mínimas para as linhas do BB Crédito Veículo passarão de 1,49% ao mês para 1,39% ao mês, na faixa mínima, enquanto as máximas sairão de 3,26% para 3,16% ao mês.

Nas linhas de recebíveis, os juros serão reduzidos em 0,06 p.p. (taxa nominal para 30 dias).

Na linha desconto de cheque, as taxas passarão para 1,08% ao mês (mínima) e 4,46% ao mês (máxima), ante os 1,14% ao mês e 4,52% ao mês cobrados atualmente.

Fonte: Exame.com

AGEBB vai entrar com nova ação coletiva em favor dos gerentes descomissionados

Publicado em: 24/10/2017

A AGEBB vai ingressar com uma nova ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação e não conseguiram realocação. Essa nova ação coletiva será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da que tramita atualmente na 19ª Vara do Trabalho de Brasília e cuja primeira audiência ocorreu no dia 20 de outubro. Centenas de sócios beneficiados pela liminar concedida pela Justiça, a partir dessa ação, continuam recebendo remuneração com as gratificações recebidas nos últimos 10 anos. “Pela ampla repercussão da primeira ação e para atender a pedidos de muitos gerentes do BB que não se beneficiaram da ação em trâmite, decidimos tomar essa decisão em favor dos nossos associados”, explica o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

O pedido principal da nova ação coletiva é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, será incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com a autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça. Mas, atenção, o prazo para adesão se encerra, impreterivelmente, no dia 6 de novembro.

Abaixo, todas as informações para os gerentes do BB interessados em fazer parte da ação coletiva.

– Ser associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais e ter tido redução de remuneração ao ser descomissionado.

– Os gerentes que ainda não fazem parte da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (clique aqui para acessar o formulário de adesão).

– Documentos exigidos pela Justiça:

1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;

2. Impressão do SISBB/Pessoal/31/06 ou 08 em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;

3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados (alterações salariais), ou dos holerites dos últimos 10 anos, principalmente de 2007 a 2009.

– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, até o dia 6 de novembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br.

– É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB pelo próprio e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

– Para os funcionários descomissionados com tempo inferior há 10 anos recebendo gratificação ou outras particularidades, o escritório de advocacia parceiro da AGEBB pode ajuizar ações individuais. Ninguém fica desamparado.

Audiência inicial da primeira ação coletiva em favor dos gerentes descomissionados ocorreu hoje em Brasília

Publicado em: 20/10/2017

Hoje, às 8h40, na 19a Vara do Trabalho de Brasília (DF), ocorreu a audiência inicial da primeira ação coletiva ajuizada pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB). O banco apresentou sua defesa e alegou que o Plano de Reorganização Institucional é válido como um “justo motivo” para o descomissionamento, tendo em vista seu poder diretivo. Também alegou que o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai) gerou 9.409 ofertas de vagas e movimentação e que o TAO Especial foi criado com a intenção de ajudar, assim como o pagamento do VCP.

A juíza concedeu prazo para que a AGEBB se manifeste sobre a defesa e os documentos apresentados pelo banco, e agendou a audiência de instrução para o dia 21 de agosto de 2018. Nela, serão ouvidas testemunhas, a fim de concluir a fase de apresentação de provas.

Portanto, permanece a decisão da tutela de urgência deferida, que incorpora a gratificação de função pela média mensal dos últimos 10 anos, nos termos do verbete nº 12/2004, do TRT da 10ª Região.

A AGEBB vai apresentar sua manifestação dentro do prazo determinado, esclarecendo ao juiz toda a realidade dos fatos.