Previ disponibiliza curso sobre previdência na UniBB

Publicado em: 18/07/2024

Você conhece os principais conceitos, os modelos de Entidades e a legislação aplicável ao sistema previdenciário? Para ampliar o conhecimento sobre o tema, a Previ disponibilizou na Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB) o curso “O que é Previdência?”. O conteúdo está disponível na seção de Cursos Abertos da UniBB e pode ser acessado por todos os associados da Entidade e pela comunidade em geral.

O curso aborda conceitos fundamentais de Previdência Social e Complementar. Entre os principais tópicos, destacam-se:

  • A importância da previdência na seguridade social.
  • A estrutura da Previdência Social no Brasil.
  • Diferenças entre entidades abertas e fechadas de previdência.
  • A legislação que regulamenta o setor previdenciário.

Como acessar?

Ficou interessado? Abra o site da UniBB, clique na opção “Cursos Abertos”, procure pelo curso e clique em Acessar.

O conteúdo é gratuito e uma excelente oportunidade para enriquecer seus conhecimentos sobre Previdência e compreender melhor este importante pilar da seguridade social.

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Fonte: Previ

Previ é destaque no ranking Top 5 de projeções do Bacen mais uma vez

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Pelo sétimo mês consecutivo, a Previ figura entre as cinco melhores instituições em um dos rankings do Banco Central (Bacen). Por duas vezes, a Entidade esteve presente em rankings relacionados a indicadores de 2023 e, por cinco vezes, em colocações referentes a 2024.

Na última divulgação, no mês de julho, a Previ marcou presença no ranking móvel do IPCA com um horizonte de 12 meses. Essa posição confirma o excelente grau de acerto em projeções, uma vez que se trata de um indicador de difícil previsão em que a regularidade é essencial.

O Banco Central elabora esse ranking levando em consideração as expectativas para a inflação mensal informadas pelas instituições para os próximos 12 meses. Neste mês, foi divulgada a nota das expectativas informadas em maio de 2023 para o período compreendido entre os meses de maio de 2023 e junho de 2024.

Qualidade Técnica

A classificação alcançada destaca, mais uma vez, o padrão de excelência do trabalho desenvolvido pelo time de economistas da Previ e reforça seu compromisso com a geração de informações consistentes e confiáveis..

Sobre o Top 5

O Banco Central elabora o ranking que classifica as instituições participantes pelo grau de acerto em projeções de curto, médio e longo prazo. Mensalmente, são divulgados rankings de curto prazo, enquanto trimestralmente são publicados rankings de médio prazo e, ao final de cada ano, o Bacen anuncia os rankings de longo prazo com as melhores projeções para o horizonte temporal de um ano.

Fonte: Previ

Em mesa com Fenaban, bancários cobram igualdade de oportunidades nos bancos

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A terceira rodada de negociação da Campanha dos Bancários 2024, nesta quinta-feira 11, discutiu o tema Igualdade de Oportunidades. O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Fenaban (federação dos bancos) algumas das reivindicações da categoria para avançar em igualdade de oportunidade no setor financeiro.

A mesa temática de Igualdade de Oportunidades já tem 23 anos e foi pioneira em discutir o tema da igualdade salarial, em direitos dos homoafetivos, inclusão de PCDs, e maior contratação de negros e negras. Ainda assim, as desigualdades no setor bancário persistem, e é preciso fortalecer políticas de inclusão, contratação, capacitação e promoção da diversidade.

“No Brasil, as mulheres em geral ganham menos, estão menos empregadas, são as menos promovidas e as primeiras a serem demitidas, além de serem vítimas de assédio sexual e violência doméstica, e as principais responsáveis pelos cuidados com a família. Em relação às mulheres negras, essa desigualdade é maior ainda. No setor bancário, um dos mais rentáveis da economia, as mulheres ainda ganham 20% menos que os homens, e as mulheres negras menos 36% que os homens brancos. Além disso, as mulheres bancárias ocupam menos cargos de liderança; e os negros (pardos e pretos) são 26,2%”, destacou a presidenta do Sindicato, Neiva Ribeiro, uma das coordenadoras do Comando.

“Cobramos ações e políticas que mudem esse quadro e promovam mais respeito, justiça e oportunidades iguais no ambiente de trabalho. Lembramos à Fenaban que nossa CCT já é pioneira em vários pontos do tema, como licença-maternidade estendida, direitos iguais para casais homoafetivos, canal de combate ao assédio sexual, entre outros. Temos que avançar ainda mais e, assim, contribuir para um mundo mais justo, com respeito a todos e sem discriminações”, acrescentou.

“Quando olhamos o quadro geral, de todo o mercado de trabalho no país, as mulheres recebem cerca de 22% menos de remuneração que os homens. Então, o retrato da nossa categoria não é muito diferente do cenário nacional. Isso é preocupante, porque mostra que, nos bancos, há um reflexo de desigualdades que precisa e deve ser combatido”, destacou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e também coordenadora do Comando.

Os representantes da Fenaban afirmaram ter sensibilidade em relação ao tema, e ficaram de apresentar respostas a algumas das reivindicações nas próximas mesas.

Lei de Igualdade Salarial

O Comando cobrou maior clareza e transparência dos bancos nos relatórios da Lei de Igualdade Salarial. A Lei 14.611/2023, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado, determina que as empresas pratiquem salários iguais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções, sob pena de multa. Para isso, entre outros pontos, obriga empresas com 100 ou mais empregados a divulgarem relatórios informando os salários pagos aos trabalhadores.

O problema é que a maioria dos bancos não divulgou um relatório unificado para a empresa como um todo, mas sim dezenas de relatórios fragmentados por estabelecimento ou CNPJ, o que dificulta uma análise conclusiva dos dados. O Comando reivindica que os relatórios sejam divulgados pela empresa como um todo.

“A Lei de Igualdade Salarial representa um avanço para as mulheres trabalhadoras no Brasil que, em pleno século 21, continuam ganhando menos do que os homens no desempenho das mesmas funções. Os bancos têm de dar exemplo e respeitar a legislação”, destaca Neiva.

Segundo dados da Pnad Contínua (4º trimestre de 2023), as trabalhadoras brasileiras ganham em média 22,3% menos do que os homens. Entre pessoas com ensino superior completo, as mulheres ganham, em média, 35,5% a menos do que os homens. Na categoria bancária (RAIS 2022), a remuneração média das mulheres é 20% inferior à remuneração média dos homens bancários, e quando se faz o recorte racial, essa diferença é maior ainda: as mulheres negras (pretas e pardas) ganham em média 36% menos do que os bancários brancos.

Outro dado importante é que as mulheres estão em minoria nos cargos de liderança: 45% desses cargos são ocupados por mulheres, e apenas 10% por mulheres negras. Nas direções executivas dos cinco maiores bancos só 22,8% são mulheres.

“Não foi a toa que na nossa Consulta Nacional, a maioria das mulheres (65%) apontou a Igualdade de Oportunidades como a principal prioridade dentre as cláusulas sociais. Isso mostra que salários iguais e oportunidades iguais de ascensão na carreira são extremamente importantes para as mulheres bancárias”, destaca Neiva.

Mais mulheres na TI

O Comando destacou ainda que as mulheres são minoria na TI, área que representa o maior número de contratações hoje nos bancos. Em 2022, 75,4% dos trabalhadores de TI nos bancos eram homens e apenas 24,6% mulheres. Sendo que em 2012, a proporção de mulheres na área era maior: 31,9%. Importante destacar que de 2012 a 2022, o percentual de trabalhadores de TI nos bancos passou de 5,1% para 11,2%.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram que, se continuar nesse ritmo, as mulheres serão minoria na categoria e cobraram da Fenaban uma política de contratação de mulheres para a área. A Fenaban ficou de trazer respostas.

Licença-maternidade

Outro ponto destacado pela representação dos bancários na mesa foi a questão da licença-maternidade estendida, de 180 dias, uma conquista já clausulada na CCT da categoria. O Comando reivindicou que todos os bancos façam a adesão ao programa Empresa Cidadã para que possam conceder a licença ampliada.

A Fenaban ficou de fazer um levantamento sobre o número de bancos que não assinaram o programa Empresa Cidadã.

Também foi citado um problema que muitas bancárias mães estão enfrentando: ao retornarem da licença-maternidade de 180 dias, elas têm dificuldade de recolocação em seus cargos e funções anteriores.

“Cobramos dos bancos que garantam às bancárias a posição que ocupavam na empresa ao retornarem da licença. É inadmissível que as mulheres tenham prejuízos na carreira por usufruírem de um direito fundamental não só para elas como para toda a sociedade, que é o direito de cuidar dos filhos”, disse Neiva.

Balanço dos programas

Os trabalhadores cobraram ainda que fosse realizado um balanço dos programas já assinados com a Fenaban em relação à igualdade de gênero, como os canais de atendimento à bancária vítima de violência e de assédio sexual.

Assédio sexual

A questão do assédio sexual no local de trabalho também foi ressaltada pelos trabalhadores na mesa. O Comando informou que na Consulta Nacional à categoria, 33,4% (1/3 dos participantes) disseram já ter sofrido ou presenciado algum caso de assédio sexual em seu local de trabalho. E destacou que isso aponta a importância de se combater o problema.

Os representantes dos bancários cobraram cláusulas mais efetivas contra o assédio moral.

Negros nos bancos

Outra reivindicação da categoria é que os bancos aumentem a contratação de negros e negras, chegando a um percentual de pelo menos 30% no setor. Em 2022, 26,2% dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias se declararam negros (pretos e pardos), ou seja 113,8 mil bancários, dos quais 50,8 mil são mulheres negras (12%). Sendo que pretos são apenas 3,1% (2,3% de homens e 1,8% de mulheres) e pardos são 22% (12,1% de homens e 9,9% de mulheres).

LGBTQIA+

O Comando dos Bancários também cobrou dos bancos que fosse pensada uma política de inclusão para pessoas LGBTQIA+, em especial para pessoas trans, hoje marginalizadas na sociedade, em situação de vulnerabilidade e risco social. O Comando destacou na mesa que algumas instituições já prevêem cotas para pessoas trans em seus concursos, a exemplo do Banrisul, em 2022.

“É importante que essa política inclua maior contratação de transgêneros, com programas de capacitação, por exemplo, e atuação direcionada a combater a exclusão a que essas pessoas são relegadas na sociedade, correndo inclusive risco de vida”, ressaltou a presidenta do Sindicato.

O Brasil figura no primeiro lugar do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo, pelo 15° ano consecutivo em 2024. Outro dado alarmante é que pessoas trans no país tem uma expectativa de vida de apenas 35 anos, segundo a Associação de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Novo Censo da Diversidade

Outra reivindicação feita à Fenaban foi a realização de um novo Censo da Diversidade entre a categoria bancária. Os Censos são realizados a cada cinco anos: o primeiro foi feito em 2009, e os demais em 2014 e 2019. Fazem, portanto, cinco anos desde o último levantamento.

O Censo da Diversidade faz o recorte de gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência) nos bancos, e é fundamental para pautar políticas de inclusão no setor.

A Fenaban sinalizou positivamente sobre a realização de um novo Censo.

PCDs e neurodivergentes

Ficou acertado que as reivindicações voltadas para PCDs (pessoas com deficiência) e neurodivergentes seriam discutidas na próxima mesa de Saúde, na quinta-feira 18.

Confira o calendário das próximas mesas

Julho

18 e 25/07 – Saúde e condições de trabalho

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas

20/08 – Em definição 27/08 – Em definição

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Pesquisa mostra dilema entre perda de mercado e manutenção da rentabilidade dos bancos

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O avanço das plataformas de investimentos, assessorias e fintechs nos últimos anos têm imposto um desafio para os grandes bancos. Por muito tempo acostumados a “jogarem parados”, ganhando dinheiro sem fazer muito esforço para inovar a oferta de serviços, os incumbentes vêm perdendo terreno em diversas frentes que dominavam.

Por conta disso, os bancos vêm trabalhando para recuperar as parcelas de mercado que perderam. Mas um estudo conduzido pela boutique de assessoria financeira Seneca Evercore alerta que o caminho não será fácil, pois envolve quebrar paradigmas estabelecidos há anos.

O estudo analisou essa perda de competitividade por meio da retração que as grandes instituições financeiras tiveram na parte de crédito corporativo. Segundo ele, até 2018, os bancos comerciais no Brasil possuíam uma fatia de mercado acima de 70,6% do financiamento de empresas do País.

Mas o avanço do mercado de capitais, com o crescimento no número de players independentes, reduziu a participação dos incumbentes. Em seis anos, essa parcela caiu para 54,3%, até março deste ano. Essa perda de market share, porém, não fez com que os grandes bancos ajustassem seus spreads para ficarem mais competitivos.

A pesquisa aponta que as instituições financeiras brasileiras apresentam um ganho proporcionalmente maior derivado do spread financeiro sobre os ativos financeiros do que os bancos americanos – 4,4% contra 2,6%, respectivamente. Enquanto o spread no Brasil em março foi de 12,7%, nos Estados Unidos, ele estava em 3,2%.

A grande questão, segundo Daniel Wainstein, sócio da Seneca Evercore, é que os bancos não têm espaço para cortar o spread porque a estrutura de despesas dessas instituições é mais onerosa, exigindo a cobrança de spreads elevados para atingir o mesmo nível de rentabilidade dos bancos americanos.

“Os bancos são pesadíssimos no Brasil”, diz Wainstein. “Eles não conseguem diminuir os spreads porque não terão lucratividade mínima se fizerem isso.”

O estudo aponta que a estrutura de despesas dos bancos brasileiros é superior ao das instituições americanas, de 3,7%, contra 2,9%, respectivamente, quando se pega as despesas administrativas e divide pelos ativos financeiros.

No caso da rentabilidade, embora o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos bancos brasileiros seja superior, com uma mediana de 12%, enquanto nos americanos é de 9,5%, quando se leva em conta a taxa básica de juros de cada país, o ROE das instituições brasileiras é de 1,5%. Nos bancos americanos, a mediana é de 4,1%.

Segundo Wainstein, a estrutura de despesa dos bancos brasileiros já foi bem mais pesada, chegando a estar em 7% no início dos anos 2000. Ele diz que os bancos fizeram um bom trabalho nos últimos anos de redução de despesas, com fechamento de agências e reduzir pessoal.

O sócio da Seneca Evercore destaca ainda que os bancos lidam com um índice de inadimplência muito elevado. De acordo com o estudo, os bancos brasileiros provisionam 2,9% em relação a sua carteira de crédito, enquanto os bancos americanos provisionam apenas 0,6%.

“Os bancos brasileiros têm que cobrar juros muito altos para poder comportar o risco e para comportar uma estrutura administrativa pesada”, afirma Wainstein.

Fonte: Neofeed

Extratos bancários têm termos padronizados desde o dia 8 de julho

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Os termos utilizados nos extratos bancários passaram a ser padronizados desde o dia 8 de julho. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a mudança abrange inicialmente as denominações existentes para as operações de saque e depósito. Posteriormente, as demais operações financeiras serão incluídas no processo de padronização.

Pela nova nomenclatura, operações como “depósito de cheque no ATM”, utilizada por algumas instituições financeiras quando o cliente deposita cheque nos caixas eletrônicos (ATM) da agência, passam a ser descritas no extrato com a sigla “DEP CHEQUE ATM”.

Já as operações em que o cliente saca dinheiro em espécie no caixa convencional da agência, com o cartão da conta, serão impressas nos extratos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

Segundo o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, a medida tem o objetivo de tornar a compreensão das informações mais acessível, principalmente para os clientes que têm ou precisam acessar contas bancárias de mais de uma instituição financeira.

“Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos de nomenclaturas diferentes em suas operações, o que gera diferenças significativas entre eles para um mesmo tipo de operação financeira”, destacou.

Fonte: Agência Brasil

Articulação da Previ com outras entidades mantém direito de fundos

Publicado em: 12/07/2024

Em uma conquista importante para 10 milhões de trabalhadores, a Previ, em articulação conjunta com Abrapp, Anapar, entidades representativas dos participantes como a Anabb e outros fundos de pensão, garantiu a isenção dos tributos IBS e CBS para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) na regulamentação da Reforma Tributária. O relatório final, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados, atendeu às reivindicações do sistema.

A atuação da Previ foi destacada, com a participação do presidente João Fukunaga e do diretor de Administração Márcio de Souza, que estiveram pessoalmente envolvidos na articulação no Congresso Nacional e junto ao governo. A mobilização, que incluiu intensa agenda com parlamentares e técnicos do Ministério da Fazenda, buscava esclarecer a natureza jurídica das EFPCs, que são sociedades civis sem fins lucrativos, e proteger os recursos dos participantes.

Márcio de Souza afirma que “com a nossa mobilização e com a força das trabalhadoras e trabalhadores, conquistamos uma vitória muito importante. Os deputados reconheceram que fundos de pensão e entidades de autogestão em saúde não devem ser tributados e nos incluíram como isentos no projeto”. Para o diretor, a conquista fortalece o sistema fechado de previdência complementar.

Caso a incidência dos novos impostos IBS e CBS sobre as entidades fechadas fosse mantida, poderia haver desequilíbrios significativos na gestão dos planos e nos benefícios pagos aos participantes.

A luta, no entanto, não terminou. O projeto ainda será discutido e votado também no Senado, e a Previ segue determinada a garantir que as emendas sejam mantidas, para proteger efetivamente os recursos dos associados, que visam a formação de poupança para a garantia de uma aposentadoria digna.

Fonte: Previ

Acordo entre Economus e ANAPAR abre caminho para avanços nas negociações com o BB

Publicado em: 11/07/2024

Na última semana, o acordo judicial entre o Economus e a ANAPAR foi homologado pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, marcando o fim do processo que se estendeu por mais de 17 anos. Essa conclusão corrige distorções que impactavam os trabalhadores.

Além de ajustar a distorção referente à utilização do fundo FEAS de 2004 a 2006, o novo acordo facilita as negociações do movimento sindical junto ao Banco do Brasil, que visam assegurar o acesso à Previ/Cassi para todos os profissionais incorporados de outras instituições, como a Nossa Caixa.

Antonio Netto, dirigente do SP Bancários e representante da FETEC-SP na CEBB, celebrou o acordo e o horizonte favorável que ele possibilita. “Essa é uma ótima notícia para todos os bancários incorporados que atuam no Banco do Brasil. As pendências jurídicas resolvidas no acordo precisavam ser solucionadas. Agora, esperamos caminhar rumo ao objetivo de garantir condições igualitárias de plano médico e previdência complementar para todos”, afirma Netto.

Adriana Ferreira, diretora do sindicato eleita para o conselho deliberativo do Economus, também celebrou o acordo e relembrou a longa espera dos trabalhadores incorporados. “Já são 14 anos desde a incorporação pelo Banco do Brasil, muito tempo para quem espera essa reparação por parte do banco para ingressar na Cassi e Previ. É o caso dos aposentados que pagam cifras altíssimas ou ficam sem plano de saúde”, destaca Adriana.

“Entre os colegas da ativa, existe ainda a questão da parte 2B (PIP), que pode melhorar bastante o montante da reserva da previdência. São esses e outros direitos que queremos negociar”, complementa a sindicalista.

Histórico da Ação

Em 2007, a ANAPAR ajuizou ação, questionando a utilização de recursos do Fundo FEAS entre 2004 e 2006. A entidade argumentou que os recursos foram usados indevidamente para cobrir depósitos judiciais relacionados a uma ação anulatória de autos de infração, aplicada pela Receita Federal entre 2001 e 2002.

Nos últimos anos, as partes buscaram uma solução consensuada para pôr fim à demanda. Após tratativas, foi negociado o encerramento da ação pelo valor de R$ 186 milhões (data-base de agosto/23). Confira os detalhes do acordo no “Perguntas e Respostas” disponibilizado pelo Portal Economus.

Impacto Potencial da Ação

A parte líquida da sentença envolvia valores na ordem de R$ 700 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão caso o julgamento fosse desfavorável ao Economus. Esse cenário poderia ter causado impacto significativo nos planos de previdência e saúde.

O Acordo Judicial

Nos últimos anos, as partes buscaram solução consensuada para pôr fim a demanda. Após tratativas, foi negociado o encerramento da ação pelo valor de R$ 186 milhões (data base de agosto/23).

Os procedimentos resultantes do cumprimento do Acordo, aprovados pelo Conselho Deliberativo em março desse ano, preveem a utilização dos recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA) para custear a parte previdenciária.

Em relação à petição impetrada pela Afaceesp, durante o trâmite do processo de homologação, a justiça não deu provimento à mesma. Nada obstante, o Economus adotou toda a cautela devida antes de formalizar o Acordo, incluindo a consulta prévia à Previc, que concluiu não haver impedimentos quanto ao custeio previsto.

Reflexos no Fundo FEAS

Descontados os honorários advocatícios, o Acordo permite o ingresso de cerca de R$ 170 milhões diretamente no Fundo FEAS, que contribui para melhorar a situação econômico-financeira dos Planos de Saúde vinculados ao Fundo.

O sucesso dessa negociação demonstra o empenho dos órgãos de governança do Economus em buscar soluções que assegurem a estabilidade e a segurança financeira dos seus planos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Economus

Proposta de aumento da carga tributária dos fundos de pensão causa apreensão no setor de previdência fechada

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“Os associados dos fundos de pensão serão os mais prejudicados se a proposta de Reforma Tributária que equipara EFPCs às empresas do setor financeiro for aprovada”, alerta o diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza.

A Previ e outros fundos de pensão acompanham de perto, e com apreensão, o avanço do debate em torno da proposta de lei complementar da Reforma Tributária que regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Sobre Bens Serviços (CBS).

Se o texto que está sendo discutido na Câmara dos Deputados for aprovado, a carga tributária dos Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) vai aumentar significativamente. Isso representará um forte impacto na rentabilidade e, consequentemente, nos benefícios pagos a associados e associadas, explica o diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza:

“Nós não somos banco, nem uma instituição meramente financeira. Somos entidades associativas e de trabalhadores. Os investimentos que fazemos não visam o lucro, mas a formação de poupança de longo prazo que garantem uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda, além de retornarem para a sociedade por meio do consumo, o que faz a roda da economia girar”, diz Márcio, que complementa: “Por mês, a Previ paga R$ 1,3 bilhão aos seus associados. São cerca de R$ 16 bilhões por ano injetados na economia, inclusive”.

A Previ e todas as entidades ligadas à Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) veem com preocupação a possibilidade de equiparação dos fundos de pensão, que não têm fins lucrativos, às empresas que prestam serviços financeiros, medida que pode praticamente duplicar a incidência de impostos. A tendência é que o setor financeiro tenha uma alíquota inferior a 26,5% de IBS/CBS, mas que pode ser de 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

A proposta contraria até mesmo o entendimento de várias instâncias do judiciário, que entendem não caber nem mesmo a incidência do PIS/COFINS sobre as contribuições efetuadas para cobrirem a gestão das despesas administrativas. O assunto aguarda julgamento em última instância, no Supremo Tribunal Federal – STF, com parecer favorável do relator, ministro Toffoli, pela não incidência do tributo na gestão administrativa das entidades.

Para explicar aos deputados os riscos que a proposta representa para os milhões de associados, lideranças das entidades estão se reunindo com parlamentares desde meados do mês passado. Recentemente, eles se reuniram com deputados do grupo de trabalho que discute a regulamentação da Reforma Tributária para defender mudanças nos Projetos de Lei Complementar 68/2024 e 108/24.

No encontro, os gestores dos fundos explicaram que as entidades fechadas de previdência não devem ser classificadas como instituições financeiras para fins da cobrança do IBS e da CBS. “Se o texto atual for mantido, a tributação proposta terá efeito direto na sustentabilidade dos planos de benefícios, criando desequilíbrios de curto, médio e longo prazos, o que impactará principalmente os participantes”, explica Márcio de Souza.

A interlocução com os deputados está sendo positiva. Eles anotaram as demandas dos gestores dos fundos e ficaram de analisar e propor mudanças no texto da Reforma.

Eleitos da Previ e Anapar propõem alterar PLP

Como parte da campanha da Previ e várias entidades representativas dos fundos de pensão para barrar os artigos do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que tributa indevidamente os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar e reduz os benefícios dos participantes, a Anapar e os dirigentes eleitos da Previ estão orientando os associados a escreverem aos deputados federais para convencê-los a alterar o texto do projeto, evitando assim que os participantes tenham seus benefícios reduzidos.

Diretores eleitos da Previ e de outros fundos de pensão e as entidades representativas dos associados e dos fundos, como Anapar e Abrapp, fazem corpo a corpo na Câmara dos Deputados para convencer os parlamentares dos equívocos contidos no PLP 68/2024. O projeto regulamenta a PEC 132 da Reforma Tributária e deve ir à votação da Câmara dos Deputados ainda esta semana.

“Estamos sensibilizando os deputados para que não aprovem qualquer legislação que traga tributação para os fundos de pensão. Não somos bancos, não atuamos para ter lucro. Toda a nossa arrecadação é para formar poupança dos trabalhadores, que vai garantir as aposentadorias e pensões”, reafirma Márcio de Souza, diretor eleito de Administração da Previ, que está na Câmara visitando gabinete por gabinete de deputado.

Os eleitos da Previ, a Anapar e outros fundos propuseram uma emenda ao PLP 68. “É importante que os parlamentares, que representam a população, saibam dos impactos negativos que o texto original do projeto provocará na poupança dos trabalhadores e na economia como um todo”, alerta Marcel Barros, presidente da Anapar (Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão e Autogestão em Saúde).

Os eleitos e a entidade representativa dos associados de fundos de pensão fechados afirmam na proposta de emenda ao PLP 68 que é bom para o país melhorar o arcabouço fiscal e promover uma melhor distribuição da carga tributária, mas reafirma que “alguns artigos contidos na proposta original e mantidos no substitutivo apresentado pelo GT que podem prejudicar trabalhadores e trabalhadoras com tributação de suas poupanças previdenciárias e planos de autogestão em saúde”.

Os fundos de pensão, acrescenta a carta aos parlamentares com a proposta de emenda ao PLP, “são entidades associativas, mutualistas e sem fins lucrativos. Visam arrecadar, administrar, gerir e investir a poupança de trabalhadores com objetivo de pagamento de um benefício no período pós laboral. O PLP 68/24 equipara, de forma equivocada, os fundos de pensão às entidades abertas de previdência, plano de previdência comercializados por bancos e gestoras de valores, que têm fins lucrativos E, muitas vezes, sem caráter previdenciário”.

Fonte: Previ com Associados da Previ

Reforma Tributária: Previ intensifica agenda pela isenção de impostos

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A Previ, em conjunto com os demais fundos de pensão, vem atuando próxima a parlamentares e técnicos do Ministério da Fazenda com o objetivo de alterar os textos dos Projetos de Lei Complementar (PLP) 068/2024 e 108/2024. As propostas tratam da reforma tributária e da criação de novos impostos que recairiam, inclusive, sobre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). A aprovação dos PLPs poderá comprometer o funcionamento das Entidades e a proteção social que elas proporcionam a seus associados.

Os novos impostos IBS (Bens e Serviços) e CBS (Contribuição Sobre Bens Serviços) poderão ter alíquotas de até 26,5%. Os custos dessa taxação inevitavelmente impactarão os fundos e, consequentemente, os benefícios dos seus participantes. De acordo com estimativas do setor, se o texto original da reforma for aprovado, as deduções poderão chegar a quase 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

O presidente da Previ João Fukunaga ressalta que “a previdência complementar é solidária, mutualista e garante uma aposentadoria digna para milhares de pessoas mundo afora. É um modelo sustentável que devia ser mais incentivado no nosso País e não o contrário. Hoje, somos quase 10 milhões de associados”. Fukunaga também destaca que os associados já são impactados por superávits ou déficits, por tratar-se de um fundo mútuo, não sendo justa uma possível taxação.

Com o propósito de cuidar do futuro de seus quase 200 mil associados, a Previ vem sendo protagonista nos debates no Congresso e no Ministério da Fazenda, para que a matéria seja alterada. A principal questão apontada pelas EFPCs e entidades representativas, como Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão) e Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), é que os fundos de pensão não têm fins lucrativos e, portanto, não poderiam ter a mesma tributação dos bancos e demais instituições financeiras.

“Nós não somos banco, nem uma instituição meramente financeira. Somos entidades associativas e de trabalhadores. Os investimentos que fazemos não visam o lucro, mas a formação de poupança de longo prazo que garantem uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda, além de retornarem para a sociedade por meio do consumo, o que faz a roda da economia girar”, afirma Márcio de Souza, diretor de Administração da Previ. Para se ter ideia, a Entidade paga, mensalmente, R$ 1,3 bilhão aos seus associados. São cerca de R$ 16 bilhões por ano injetados na economia.

A proposta contraria até mesmo o entendimento de várias instâncias do judiciário, que entendem não caber nem mesmo a incidência do PIS/COFINS sobre as contribuições efetuadas para cobrirem a gestão das despesas administrativas. O assunto aguarda julgamento em última instância no Supremo Tribunal Federal (STF), com parecer favorável do relator, ministro Dias Toffoli, pela não incidência do tributo na gestão administrativa das entidades.

Fonte: Previ

Justiça do Trabalho cassa liminar que garantia gratificação de caixas do BB

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Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (3) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Brasília, a Justiça do Trabalho decidiu, de forma unânime, pela cassação da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do Banco do Brasil. A liminar, conquistada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desde fevereiro de 2021, garantiu esse direito salarial para muitos trabalhadores durante este período.

A decisão afeta diretamente os caixas que, em 2017, tinham menos de dez anos na função, resultando na perda dessa gratificação. “Essa liminar foi uma conquista significativa, especialmente no meio da pandemia, quando os trabalhadores se mobilizaram e fizeram greve para lutar pelos seus direitos,” afirmou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A cassação ocorre no início da Campanha Nacional, no mesmo dia da primeira mesa de negociações presencial. “Vamos reforçar a importância dos caixas, não aceitamos que os colegas percam a gratificação até então garantida pela liminar,” declarou Fernanda Lopes. “Estamos em plena campanha e a pauta dos caixas está na minuta de reivindicações entregue ao BB.”

“Essa nunca foi a posição da atual direção na mesa de negociação e nos surpreende, pois mostra grande desconhecimento do trabalho realizado pelos caixas”, lamentou o representante da Fetec-SP na CEBB, Antônio Neto. “O advogado do BB disse que a função de caixa não existe mais, comparando a profissões extintas, como quebrador de gelo e trocador de lâmpada, é um desrespeito.”

Histórico

Em decisão, no final do ano passado, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada.

Desde 2021, a tutela antecipada protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa. A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, explicou que o mérito da ação em primeiro grau foi julgado procedente, garantindo a manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação da gratificação para os funcionários que já a recebiam por dez anos ou mais até a data da reforma trabalhista de 2017.

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil. Na decisão de primeiro grau, que avaliou o mérito do pedido, a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

As partes recorreram para o TRT e hoje o Tribunal julgou os recursos. “A decisão do TRT de hoje cassa a liminar e só garante a incorporação da gratificação aos caixas que exerciam a função por 10 anos ou mais até a reforma trabalhista”, completa a advogada que defende os trabalhadores. Essa decisão ainda será publicada, quando a Contraf apresentará recurso.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB entregam reivindicações à Cassi em Brasília

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Os membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) utilizaram sua presença em Brasília para a segunda negociação da Campanha Nacional e o julgamento da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do BB, realizados na quarta-feira, 3, para entregar a minuta de reivindicações específica da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na manhã desta quinta-feira, 4.

“A negociação é com a direção do BB, mas consideramos importante levarmos para a Cassi as pautas específicas levantadas no Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no início de junho”, destacou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A entrega do documento foi realizada na sede da Cassi. A principal demanda é a ampliação da rede credenciada e das unidades da CliniCassi. Também foi debatida a importância de reavaliar o custeio da Caixa de Assistência, uma demanda que a CEBB levará à mesa específica de negociações com o Banco do Brasil.

Os quatro diretores da Cassi presentes na reunião detalharam as ações em execução, destacando o foco no aumento do credenciamento e a preocupação com a prevenção de doenças entre os associados.

“A Campanha Nacional 2024 tem como objetivo principal a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e a entrega da minuta de reivindicações à Cassi representa um passo importante na luta pelos direitos dos funcionários do Banco do Brasil. A diretoria informou que já está em andamento o investimento para ampliação da rede credenciada”, completou Gustavo Tabatinga Júnior, secretário-geral e representante da Contraf-CUT na CEBB.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

R$ 100 milhões do Programa Ecoforte fortalece redes de agroecologia

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Principal instrumento da Política Nacional de Agroeologia e Produção Orgânica do governo federal para o apoio à agroecologia e transição de sistemas alimentares, o Ecoforte tem valor recorde para o ciclo de 2024 a 2027. São R$100 milhões. A estrutura do programa para este período foi construída de forma participativa, sociedade brasileira e governo, em reuniões coordenadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República, a atuação de integrantes da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica – CIAPO e representantes da sociedade civil na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – CNAPO, das quais a Fundação BB e o BNDES fazem parte.

Esse Ecoforte histórico começou a ser elaborado em novembro do ano passado. Um acordo de cooperação técnica restabeleceu o programa, depois de quatro anos de interrupção, para seleção de projetos de organizações da sociedade civil para o fortalecimento e a ampliação das redes, cooperativas e organizações socioprodutivas e econômicas de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, em todos os biomas do país.

O anúncio será feito durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra para Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Secretaria-Geral, Marcio Macedo, da diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e do presidente da Fundação BB, Kleytton Morais.

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, “a retomada do programa Ecoforte materializa o esforço do governo do Presidente Lula para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica, por meio da cooperação entre instituições públicas e sociedade civil. É um programa exemplar do tipo de participação social que desejamos: a sociedade tem protagonismo na execução da política pública e participa de todas as etapas da concepção à avaliação. A agroecologia e a produção orgânica tem a grande virtude de aliar a produção de alimentos saudáveis, com sustentabilidade ambiental e desenvolvimento territorial. E o modelo do Ecoforte agrega a isto à organização coletiva, trazendo conquistas para milhares de agricultoras e agricultores familiares.”

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avalia que “com essa iniciativa, estamos promovendo autonomia social e econômica das famílias agricultoras ao mesmo tempo que contribuímos para a promoção de sistemas alimentares resilientes frente às mudanças climáticas, que é uma prioridade deste governo”.

“Este recurso vai apoiar projetos de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, a partir de incentivo às boas práticas sustentáveis de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica”, explica a presidenta do BB, Tarciana Medeiros. “Trata-se de investimento social que, junto do apoio tradicional do BB via crédito aos agricultores familiares de todo o país, promove desenvolvimento ao campo, com geração de emprego e renda, levando comida à mesa dos brasileiros”, destaca.

Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, “a experiência do Ecoforte se consolida como uma ação exitosa, ao promover a intensificação das relações estabelecidas nos territórios, construídas de acordo com as demandas de cada rede. Isso aumenta a efetividade do programa, além da sinergia com diversas políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Pronaf”, ressalta Morais.

Os recursos serão investidos na melhoria da cadeia de produção, do beneficiamento à comercialização, com geração de renda. Os projetos devem intensificar as práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e sistemas produtivos orgânicos com base agroecológica para ampliar a escala de produção e oferta de produtos saudáveis e promover autonomia social e econômica a famílias agricultoras, assentadas, povos e comunidades tradicionais.

“Esse é o maior edital da história do Programa Ecoforte e contribuirá para a redução das desigualdades de gênero e o incentivo à participação da juventude rural”, destaca a diretora Tereza Campello que ressalta ainda que o edital, pela abrangência, torna a distribuição de ações mais equilibradas, reduzindo também os efeitos da desigualdade regional.

Quem terá acesso aos recursos do Ecoforte

Para ser selecionado, o projeto precisa ser de entidade sem fins lucrativos que representem as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica de base agroecológica. Cada rede deve ser composta por, no mínimo, três organizações produtivas da agricultura familiar (cooperativa ou associação de produtores), incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais. O edital também dá prioridade a projetos liderados por mulheres e jovens, para ampliar a inserção e autonomia deles nos processos produtivos.

Valor dos projetos

O edital prevê apoio a projetos territoriais apresentados por redes de agroecológica, extrativismo e produção orgânica dentro dos seguintes limites:
Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 2,3 milhões (dois milhões e trezentos mil reais) para as regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, excetuando-se os municípios que integram a Amazônia Legal.

Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 3 milhões (três milhões de reais) para municípios localizados na Amazônia Legal.

Dos R$ 100 milhões, R$ 50 milhões foram alocados pelo BNDES, sendo R$ 35 milhões do Fundo Socioambiental do BNDES e R$ 15 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES com coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Os outros R$ 50 milhões são da Fundação BB. Do valor total, R$ 70 milhões serão destinados exclusivamente para apoiar projetos das regiões Sudeste, Sul, Centro Oeste e Nordeste, e R$ 30 milhões serão destinados para o apoio a projetos localizados na Amazônia Legal.

Programa Ecoforte

O Programa Ecoforte integra a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e foi instituído como meta dos Planos Nacionais de Agroecologia e Produção Orgânica para os períodos de 2013-2015 e depois de 2016-2019. Foi retomado em novembro de 2023. A partir de agora passa a ser parte também do Plano Safra da Agricultura Familiar.
O desafio de lançar um edital de R$ 100 milhões nessa retomada foi feito reafirmando o compromisso do governo federal com a escuta e participação da sociedade civil em todas as políticas públicas, inclusive na de transição agroecológica.

A abordagem agroecológica integra a preocupação com os aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais da agricultura. É reconhecida internacionalmente como estratégica para a promoção da segurança e soberania alimentar, mitigação e resiliência climática e conservação da biodiversidade. A produção orgânica de base agroecológica adota tecnologias e práticas em sistemas similares àqueles que ocorrem na natureza. Esse modelo reduz a dependência dos sistemas agrícolas de insumos externos, promove a diversidade de cultivos e a valorização e preservação dos conhecimentos e das identidades culturais de povos e comunidades tradicionais e demais grupos de agricultores familiares.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO foi instituída em 2012, assim como o PLANAPO, com o objetivo de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica. Em 2018, a PNAPO foi reconhecida com o Prêmio Internacional de Política para o Futuro, organizada pelo World Future Council.

Fonte Banco do Brasil

BB anuncia maior Plano Safra da sua história com R$ 260 bilhões para 2024/2025

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O Banco do Brasil anunciou, no dia 5 de julho, o maior Plano Safra de sua história. São R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, reforçando a liderança do BB no setor e confirmando, mais uma vez, a posição de maior parceiro do agro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um aumento de 10%.

Para o custeio, serão destinados R$ 119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 44 bilhões (+28%). Outros R$ 29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 40 bilhões (+6%).

As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em eventos realizados na quarta-feira, 3. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.

“Desembolsamos R$ 230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado alocado do Governo Federal. Isso reforça nossa liderança no mercado e o compromisso com os produtores rurais de todo o país, com agilidade na contratação, a partir da maior especialização, capilaridade e abrangência nacional e com soluções adequadas e completas para todos os produtores rurais”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Governo Federal, com os trabalhos das equipes dos diversas ministérios, avançaram muito nas soluções para entregar o melhor, maior e mais inovador plano safra da história, com avanços que colocam o agro brasileiro cada vez mais na vanguarda”, diz o vice-presidente de Agronegócios e de Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “Somos o maior parceiro da agricultura familiar e da agricultura empresarial. E com esse novo volume recorde que será destinado aos produtores rurais, reforçaremos o fomento a toda cadeia produtiva do agro, com reflexos positivos na geração de emprego e renda e no desenvolvimento da economia, das empresas, cooperativas, municípios e melhorias no campo”, complementa o vice-presidente.

Mais recursos para médio e pequenos produtores rurais

Para reforçar ainda mais o compromisso com a agricultura familiar e médios produtores, também foram aumentados em 44% os valores destinados no Plano Safra para esses públicos, com volume disponível de R$ 50 bilhões para este ciclo 2024/2025.

Destaque para Feiras e Circuito de Negócios e Treinamentos Agro

Em 2024, a presença e participação do Banco do Brasil nas feiras e eventos agro em todo o país têm sido destaque. Ao todo, o Banco acolheu mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos. Esta atuação conta com os tradicionais Circuitos BB de Negócios e Treinamento e com as 5 Carretas Agro que percorreram mais de 220 mil quilômetros em mais de 300 cidades de todas as regiões do país, levando bons negócios e ações de capacitação e treinamento, além de disseminar boas práticas e tecnologias rurais.

Apoio ao RS

Os pequenos e médios produtores impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contam com o apoio financeiro e crédito emergencial pelo BB, em alinhamento com as ações do Governo Federal para recuperação e retomada das atividades. Até esta quarta-feira, 3, já foram contratados R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões aos agricultores familiares via Pronaf e R$ 10 milhões aos médios produtores via Pronamp, além do crédito emergencial para micro e pequenas empresas do Estado.

Fonte: Banco do Brasil

BB acumula R$ 13 bi em propostas acolhidas nas feiras agro de 2024

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O Banco do Brasil ultrapassou a marca de R$ 13 bilhões em propostas acolhidas nas feiras e no Circuito de Negócios Agro, com as carretas BB em todas as regiões do país neste primeiro semestre de 2024. Só o Circuito de Negócios Agro do BB já gerou negócios em cerca de 280 municípios, com as carretas agro circulando por 220 mil km pelo país, que levam negócios, capacitação e disseminam boas práticas e tecnologias rurais com profissionais especialistas. O volume recorde de negócios neste primeiro semestre representa um crescimento de 51% na comparação com o mesmo período do ano passado nas feiras e no Circuito Agro.

Por exemplo, foram R$ 900 milhões só na Bahia Farm Show, realizada em junho. “Este resultado significou um crescimento de 57% em relação ao evento de 2023, marcando o maior desempenho do BB em 18 anos desta feira”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB. “Todo o ótimo desempenho nas feiras e no Circuito agro no primeiro semestre é fruto da dedicação da nossa equipe de especialistas que se utiliza da nossa base de inteligência de dados para gerar negócios robustos, com agilidade de contratação que os produtores necessitam”, salienta.

“As feiras e os eventos do Circuito Agro do BB intensificam nossa presença junto aos produtores, reforçando nosso apoio com crédito aos agricultores de todos os portes no país. São eventos em que o BB promove o desenvolvimento do campo, potencializando a geração de emprego e renda”, afirma Tarciana Medeiros. “Também realizamos, em todas as feiras, eventos com mulheres empreendedoras, protagonistas em toda a cadeia produtiva do agro. São espaços de compartilhamento de experiências de mulheres que são destaque em seus ramos de atuação, incentivando a diversidade no campo e ampliando o potencial de geração de negócios”, destaca.

O BB está presente junto aos negócios de toda a cadeia produtiva do agro brasileiro, oferecendo soluções de custeio, de investimentos, de industrialização e de comercialização. Além disso, o Banco oferece serviços e assistência técnica para pequeno, médio e grande produtor. “Essa atuação integrada e amplo portifólio de produtos e serviços se junta à nossa presença em mais de 96% dos municípios brasileiros, com atuação fígital, para atender nossos clientes onde, quando e como eles desejam”, reforça Braz Lage.

Fonte: Banco do Brasil

BB e BNDES: investimento de R$ 50 mi em programa de apoio a catadores

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O Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram R$ 50 milhões em incentivos para catadores de materiais recicláveis, em parceria com o governo. A iniciativa faz parte do edital Novo Cataforte, lançado hoje no Palácio do Planalto em um evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“No BB, a atuação ASG está no centro da nossa estratégia corporativa. Ao apoiar a retomada de programas como o Cataforte, em que o S de social se mistura com o A de ambiental, reafirmamos nosso compromisso em implementar ações concretas que garantem efetivamente inclusão social e geração de renda, contribuindo para uma economia mais sustentável”, diz em nota a presidente do banco, Tarciana Medeiros.

O BB também anunciou que investirá mais de R$ 6 milhões em ações para atender cerca de seis mil catadores em diferentes municípios, via Fundação BB.

Fonte: Invest Talk

Novos Caminhos: parceria com o BB oferece oportunidades a jovens acolhidos

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Voltado à preparação de jovens que permanecem em acolhimento até completarem 18 anos de idade, o Programa Nacional Permanente de Apoio à Desinstitucionalização de Crianças e Adolescentes Acolhidos e Egressos de Unidades de Acolhimento – Programa Novos Caminhos (PNC) está consolidando sua nacionalização por meio das parcerias. Nessa segunda-feira (1.º/7), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corregedoria Nacional de Justiça e o Banco do Brasil assinaram Acordo de Cooperação Técnica para viabilizar a empregabilidade desses jovens.

A parceria do Banco do Brasil será realizada por meio do Programa Aprendizes BB (PABB), no qual a instituição financeira possibilitará oportunidades de aprendizagem profissional a jovens de 14 a 18 anos de idade. Os adolescentes que participarem terão benefícios de um salário-mínimo para jornada de quatro horas, auxílio-alimentação, vale-transporte, plano de saúde e acesso à grade de cursos da Universidade Banco do Brasil (UniBB), que contemplam outros conceitos teóricos que possam ser úteis na futura vida profissional do jovem.

Para a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional Carolina Ranzolin, a efetivação do acordo representa marco para a nacionalização do Programa Novos Caminhos. “A parceria viabiliza oportunidades tangíveis para jovens em situação de vulnerabilidade ingressarem com segurança no mercado de trabalho, preparando-os para os desafios profissionais e um futuro mais promissor”, afirmou.

Caberá ao CNJ indicar à instituição financeira as unidades da Federação nas quais o PNC já está implementado. O Banco entrará em contato com o respectivo Tribunal de Justiça para iniciar suas articulações diretamente com os parceiros responsáveis pela iniciativa em âmbito local.

Além do Banco do Brasil, a Vale já assinou um termo de acordo com o CNJ. Os próximos acordos devem ser firmados com as empresas Eletrobrás e Petrobrás. Todas já sinalizaram a intenção de apoiar a nacionalização do programa, com a assinatura simbólica do acordo de parceria, em março deste ano.
Participação dos tribunais

Segundo a Resolução CNJ n. 543/2024, os tribunais devem ter um programa de apoio aos jovens em acolhimento. O normativo prevê que as cortes busquem parcerias institucionais e sensibilizem empresas, a fim de implementarem o programa voltado a oportunizar aos jovens acolhidos educação básica, superior e profissional, mesmo até 24 meses após seu desligamento das unidades de acolhimento.

As parcerias podem atender qualquer dos quatro eixos de atuação do projeto: Educação Básica e Profissional; Ações de Vida Saudável; Ações de Empregabilidade; e Parcerias para Oferta de Outras Ações.

Idealizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em 2013, o PNC representa iniciativa inovadora e humanizada, voltada a permitir futuro promissor para jovens em situação de acolhimento. Para tanto, são oferecidas ferramentas essenciais para que esses jovens construam sua autonomia e independência, como treinamentos, cursos e outras ações voltadas também para o cuidado da saúde física e mental.

A expansão da iniciativa para outras unidades da Federação teve início em 2023, a partir da Diretriz Estratégica n. 11 estabelecida pela Corregedoria Nacional de Justiça. Até então, os tribunais de Justiça deveriam desenvolver protocolos institucionais, formar parcerias com entidades da sociedade civil, instituições de ensino, empreendedores e empresários, para viabilizar o processo de desinstitucionalização desses jovens.

Atualmente, a Corregedoria está realizando reuniões quinzenais com os tribunais que já manifestaram interesse em implantar o PNC, com o apoio da equipe técnica do TJSC. Até o momento, acordos de cooperação foram assinados com as cortes do Amazonas, Pará e Tocantins. Outros 12 tribunais devem aderir à ação em breve: os Tribunais de Justiça do Acre, de Alagoas, do Amapá, da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Roraima e do Distrito Federal, além do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os tribunais que ainda não se manifestaram pela implantação do programa têm até o dia 10 de julho, conforme prevê a Resolução 543.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça

Banco do Brasil com nova gerência na cidade gaúcha de Erechim

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O Banco do Brasil, agência centro de Erechim, está sob nova gerência. Assumiu a função Irádi Solange Lima que é natural de Tenente Portela (RS) é formada em administração, pós-graduada em Marketing, com formação em gestão empresarial.

Começou a trabalhar no banco no ano de 2000 na agência de São Borja, onde especializou-se principalmente no agronegócio. Posteriormente foi galgando os degraus na carreira nas cidades de Três Passos, São Paulo das Missões, Coronel Bicaco e Frederico Westphalen. E agora está à frente da agência BB em nossa cidade.

Fonte: Jornal Bom Dia

Pedra Dourada inaugura Ponto de Atendimento do Banco do Brasil

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Na tarde desta quinta-feira (04/07), a Prefeitura Municipal de Pedra Dourada celebrou a inauguração do novo Ponto de Atendimento do Banco do Brasil. Localizado na sede da Prefeitura, o espaço oferecerá aos cidadãos uma série de serviços bancários essenciais. O atendimento estará disponível de segunda a sexta-feira, proporcionando facilidades como pagamento de contas, solicitação de empréstimos, seguros, consulta de saldos, emissão de extratos e portabilidade de salários.

A iniciativa visa proporcionar maior comodidade e acessibilidade aos moradores de Pedra Dourada, ampliando o acesso aos serviços financeiros básicos diretamente na sede do governo municipal. A inauguração contou com a presença de autoridades locais e representantes do Banco do Brasil, reafirmando o compromisso conjunto de melhorar a qualidade de vida da comunidade através de serviços públicos eficientes e acessíveis.

Com essa nova estrutura, a Prefeitura reforça seu compromisso com a modernização dos serviços municipais, facilitando o dia a dia dos cidadãos e promovendo o desenvolvimento econômico local através da oferta de serviços bancários essenciais.

Fonte: Jornal Panorama Minas

ANABB conclama associados em defesa da Cassi e da Previ

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A ANABB conclama seus associados, no país inteiro, a somarem esforços nas ações em defesa da Cassi e da Previ contra os Projetos de Lei Complementar (PLPs) 68/2024 e 108/2024, que regulamentam a reforma tributária aprovada no ano passado. Ao tributarem ambas as entidades, os projetos trazem impacto financeiro e oneram custos, atingindo os associados.

Para defender nossas entidades da séria ameaça financeira trazida pelos projetos e salvaguardar os interesses do conjunto de associados, a ANABB orienta os colegas a procurarem os deputados federais e senadores dos respectivos estados, manifestando posição contrária à tributação dessas instituições.

Em seu conjunto, os PLPs 68 e 108 incluem as entidades de autogestão em saúde, como é o caso da nossa Cassi, entre as empresas do setor que visam ao lucro, sujeitando-as à tributação, além de darem às entidades fechadas de previdência complementar, casos da Previ e da ANABBPrev, o mesmo tratamento tributário concedido às instituições financeiras.

A ANABB está realizando articulações junto aos parlamentares e ao governo, para apresentação de emendas com o intuito de excluir as entidades de autogestão e os fundos de previdência complementar, da tributação.

Com o empenho de nossos associados para a realização de contato com deputados e senadores, nossa força na defesa será muito maior. Nessa comunicação com os parlamentares, é importante enfatizar que nossas entidades Cassi e Previ não objetivam o lucro e, assim sendo, não podem ter o mesmo tratamento tributário dado a uma companhia privada.

Uma reunião de líderes nesta terça-feira (9) definirá a pauta de votações no Congresso Nacional antes do recesso parlamentar da próxima semana. Os referidos PLPs 68 e 108 poderão ser votados pelo Congresso entre a quarta e a quinta-feira (10 e 11). Portanto, nosso tempo é escasso.

Participe das ações da ANABB em defesa da Cassi e da Previ. Converse com os parlamentares da sua região. Divulgue essa informação aos colegas. Participe das enquetes contra os PLPs 68 e 108. Vamos juntos defender nossas entidades, a saúde de nossos familiares e o futuro de nossas famílias!

Fonte: ANABB

Confira o resultado da Seleção de Conselheiros 2024 da Previ

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O final da temporada de Assembleias Ordinárias no mês de abril marca o encerramento de mais um processo de seleção e indicação de conselheiros. Apresentamos, a seguir, os principais números do certame.

A Previ formalizou, neste ano, 75 indicações aos cargos de conselheiro de administração e/ou fiscal nas empresas em que investe, obtendo êxito com a eleição em 70 (93,33%) assentos para os quais imputou concorrência.

A Seleção de Conselheiros 2024 contou com um total de 519 candidatos inscritos, dos quais 258 (49,71%) comprovaram todos os critérios mínimos e se classificaram no processo.
Perfil dos Candidatos Classificados

Mais da metade dos candidatos classificados no certame são associados à Previ (55,81%) e destes a grande maioria pertence ao público de aposentados (74,31%).

Com relação ao órgão pretendido, identificamos que a preferência era por vagas em Conselhos de Administração: 63,95% dos candidatos classificados registraram esta opção.

Com relação à formação acadêmica dos candidatos, observou-se que a grande maioria (88,76%) possui graduação completa em 5 grandes áreas: Administração, Contabilidade, Direito, Economia e Engenharia.

Com relação ao quesito “Pós-Graduação”, apenas 9,69% dos candidatos classificados sinalizaram não possuir nenhuma pós-graduação. Todos os demais comprovaram possuir pelo menos uma pós-graduação e uma parcela significativa apresentou comprovação de mestrado (30,62%).

Dos candidatos classificados, 44,57% comprovaram possuir ao menos duas certificações, dentre as aceitas no certame.

Quanto à faixa etária dos candidatos, identificamos uma concentração relevante na faixa entre 50 e 64 anos: 64,73% dos classificados se encontra nessa faixa etária. A idade média dos candidatos ficou em 56,9 anos.

Estratégia de Diversidade

Conforme divulgado em edital, para a Seleção 2024 implementamos uma estratégia de diversidade cujo objetivo era atingir o patamar de 40% dos candidatos classificados pertencentes a pelo menos um grupo historicamente sub-representado (mulheres, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e pessoas não brancas). O objetivo foi alcançado sem a necessidade de acionamento do mecanismo previsto em edital e 41,09% dos candidatos classificados eram sub-representados.

Do total de candidatos classificados, 21,32% eram mulheres, 3,88% eram LGBTQIAPN+, 1,55% eram pessoas com deficiência e 19,77% se autodeclararam pretos, pardos ou amarelos (nenhum candidato se autodeclarou indígena). A soma dos percentuais dos grupos é superior ao percentual de candidatos classificados sub-representados (41,09%) porque um mesmo candidato pode pertencer a mais de um grupo sub-representado (exemplo: mulheres negras ou pessoas LGBTQIAPN+ com deficiência).

O percentual de mulheres indicadas em 2024 foi o maior da série histórica, demonstrando o acerto das ações afirmativas voltadas para este grupo ao longo dos últimos anos.

Antes da Seleção 2024, o preenchimento do campo raça era opcional e muitos candidatos deixavam em branco, sendo classificados como não declarados. A partir da Seleção 2024, o preenchimento passou a ser obrigatório, mantendo a possibilidade de sinalizar a opção “não declarada”.

O sucesso da estratégia de diversidade pôde ser observado na etapa de indicação: 65,22% das indicações realizadas foram de candidatos pertencentes aos grupos sub-representados. Esta etapa também buscou contemplar membros com formação e experiências profissionais distintas, contribuindo para uma maior diversidade em todos os aspectos.

Como foi a participação da Previ nas Assembleias?

A Previ participou em 31 Assembleias Gerais Ordinárias durante a temporada de 2024 e formalizou 75 indicações, das quais 19 foram para assentos em Conselhos de Administração (25,33%) e 56 para assentos em Conselho Fiscal (74,67%). A expressiva maioria das indicações (69,33%) foi realizada na qualidade de acionista minoritário.

Perfil dos Candidatos Indicados

Seguem alguns gráficos que demonstram o perfil dos candidatos indicados na comparação com a base de candidatos inscritos e classificados no processo de seleção 2024:

Para a Previ, a Seleção de Conselheiros possui papel fundamental no atingimento dos objetivos estratégicos da Entidade por meio da construção de colegiados eficazes, diversos e comprometidos com os aspectos ASGI.

A relação completa de conselheiros eleitos com o apoio institucional da Previ está atualizada no site Previ > Investimentos da Previ > Governança de Investimentos > Conselheiros.

Fonte: Previ

BB inova com IA generativa no apoio aos pequenos negócios

Publicado em: 01/07/2024

O Banco do Brasil lança uma nova solução que utiliza inteligência artificial (IA) generativa e analytics para oferecer recomendações personalizadas para seus clientes micro e pequenas empresas. A Ari, Área de Recomendações Inteligentes, nasce da ideia de gerar valor a partir de dados para enfrentar os principais desafios dos pequenos negócios.

Com a Ari, o BB se torna pioneiro no mercado bancário nacional ao entregar uma solução data-driven com uso de inteligência artificial generativa para empreendedores, micro e pequenas empresas.

Com a riqueza de dados dos mais de 3,1 milhões de clientes micro e pequenas empresas, o conhecimento sobre perfil, transações, fluxo de caixa, sazonalidades e análises financeiras se transformam na matéria prima para a geração de insights e recomendações aderentes ao perfil e momento da jornada de cada pequeno negócio.

Atualmente, a Ari conta com 34 alertas, que traduzem as informações disponíveis em dicas de gestão de negócios e de clientes, além de trazer sugestões de capacitação e orientação sobre produtos financeiros. O empreendedor que fizer uso da solução poderá saber seu melhor dia de vendas da semana, se seus recebimentos são concentrados em uma base pequena de clientes, se foi identificada uma despesa que poderá exigir um maior valor em caixa, dentre outras informações sobre sua empresa.

“A Ari surge como uma ponte entre o cliente micro e pequena empresa e o BB. Ela traduz as informações disponíveis, fornecendo dicas práticas e valiosas para a gestão do negócio, focando em entrega de alto valor aos empreendedores, mas de forma fácil, direta e personalizada”, comenta Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil.

O piloto está sendo realizado de forma controlada, garantindo a segurança e qualidade dos dados, com curadoria humana especializada, para entregar recomendações adequadas aos clientes.

“O BB está comprometido em investir no desenvolvimento de projetos de IA generativa e analytics. Temos soluções de IA há muito tempo e agora inovamos ainda mais, usando outras técnicas de apoio, agregando qualidade e eficiência e mitigando riscos. Seguimos desenvolvendo soluções para que a IA esteja cada vez mais integrada aos negócios do Banco, aprimorando a experiência dos clientes e a alocação de recursos”, explica Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil.

Evolução no uso de IA pelo BB

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil avança no desenvolvimento de soluções com uso de IA, integrando-a cada vez mais ao DNA da instituição. Essa jornada permitiu construir a Ari, primeira solução dessa natureza disponibilizada diretamente para os clientes.

O aprofundamento e evolução no uso da inteligência artificial generativa pelo BB possibilita entregar às pequenas empresas uma ferramenta útil, de maneira intuitiva, completa e responsável.

A IA generativa complementa outras soluções existentes no BB. Contribui para temas como eficiência operacional e atendimento interno, por exemplo. A tecnologia tem sido utilizada internamente em soluções de atendimento relacionadas a temas como cartões e apoio administrativo, por exemplo.

Novo módulo para apoiar a gestão contábil e fiscal

A Ari apresenta os alertas dentro do Painel PJ, plataforma do BB que unifica e apresenta, de forma intuitiva e consolidada, todas informações de pagamentos e recebimentos das empresas, inclusive com informações de outras instituições, por meio do open finance. Entre outros recursos disponíveis, está a conciliação das vendas realizadas nas maquininhas de cartões e em Pix.

Em constante evolução, o BB está desenvolvendo um novo módulo no Painel PJ que vai apoiar na gestão contábil e fiscal das micro e pequenas empresas. Outros serviços serão disponibilizados futuramente, dentro da plataforma, para apoiar ainda mais a gestão das empresas, em temas como gestão de pessoas, vendas, entre outros.

Desde o seu lançamento, em 2022, o Painel PJ é utilizado por mais de 140 mil empresas. A solução tem nota 94,5 na metodologia de avaliação Net Promoter Score (NPS).

Educação financeira empreendedora

Empreendedores e pequenos empresários frequentemente enfrentam desafios na gestão eficiente das finanças, despesas e estratégias junto aos clientes de cada negócio. O BB enxerga a Ari como uma solução que aprofunda o conhecimento em educação financeira voltada ao empreendedorismo, pois entrega recomendações simples, mas de alto impacto e com fácil aplicação para o sucesso dos pequenos empreendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil disponibiliza educação empreendedora diretamente no app

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O Banco do Brasil apresentou a Liga PJ, uma nova solução para levar educação empreendedora aos clientes Pessoa Jurídica. Disponível no App BB PJ, trata-se de um ambiente com amplo conteúdo, abrangendo desde conselhos sobre liderança e gestão de equipes até as melhores práticas para uma gestão financeira eficiente e estratégias para estabelecer uma presença digital significativa.

A plataforma também traz o painel de indicadores financeiros, com informações dos principais índices do mercado e cotações mais relevantes para apoiar o dia a dia das empresas, como a taxa Selic, índice Bovespa, Dólar, Euro, Ifix e Bitcoin. Todas essas informações permitem entender cada vez mais os impactos da economia no seu negócio e planejar os próximos passos da empresa.

O objetivo da Liga PJ é preparar os empreendedores para os negócios e para a gestão financeira de suas empresas. “É importante que, desde a criação, as empresas possam ter informações e recomendações para uma boa administração, bem como a tomada de decisões conscientes em relação aos desafios diários enfrentados pelos empreendedores”, afirma Carla Nesi, vice-presidenta de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

A educação empreendedora abrange não apenas conceitos básicos de finanças, como planejamento financeiro, controle de gastos e investimentos, mas também temas mais avançados, como análise de mercado, estratégias de marketing e gestão de riscos. Dessa forma, os empreendedores estarão mais preparados para enfrentar esses desafios. “Com essa nova solução, o BB fortalece a estratégia de apoiar o sucesso das iniciativas de empreendedorismo no Brasil, facilitando o acesso a capacitação e a conteúdos especializados para os empresários”, acrescenta Carla.

“Agora os pequenos empreendedores possuem uma plataforma de educação financeira nas mãos, aprofundando o conhecimento sobre o impacto da economia e aproveitando oportunidades para o sucesso do negócio. Estamos focados em fomentar cada vez mais o empreendedorismo no país”, conclui Marcelo Gomes, head da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

Com a Liga PJ, o Banco do Brasil, principal parceiro dos pequenos negócios, contribui mais uma vez para o fortalecimento e a perenidade das iniciativas empreendedoras, apoiando a economia, a geração de renda e disseminando as melhores práticas de gestão empresarial de forma simples e fácil, no melhor momento para seus clientes.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos reestruturam área de investimentos de olho em grandes fortunas e gestão de patrimônio

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Após uma década marcada pelo avanço de plataformas independentes no mercado de investimentos, os grandes bancos estão reagindo. Principais agentes desse mercado, os grandes conglomerados querem concentrar as aplicações financeiras dos clientes, em uma agenda que serve para proteger seu espaço e também ampliar a rentabilidade das organizações de forma mais diversificada.

Nos últimos tempos, o mercado de wealth management tem registrado crescimento relevante, evidenciando a busca de investidores por atendimento personalizado de acordo com suas necessidades. A área de wealth dos bancos e plataformas de investimento é aquela que fica responsável pela gestão das aplicações financeiras e também do patrimônio dos clientes mais afluentes. É um público que tem R$ 5 milhões ou mais para investir, e que além de procurar investimentos rentáveis, utiliza os serviços dos bancos para o planejamento sucessório e patrimonial, ou seja, para uma assessoria financeira mais ampla.

Num cenário de fortes incertezas como a atual, marcado por inflação global, taxas de juros elevadas e conflitos geopolíticos, o cuidado com os investimentos – seja para quem tem grandes fortunas ou patrimônio um pouco mais modesto – o planejamento torna-se essencial. É de olho nesse mercado e nessa riqueza, que os grandes bancos estão focados e criando novas estratégias. A partir de hoje o Estadão/Broadcast publica uma série de entrevistas com executivos dessas áreas dos principais bancos do País.

Hoje Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil concentram 56% da indústria de investimentos no País, de acordo com levantamento do Bank of America (BofA). Desde 2014, o Itaú ganhou mercado e os três concorrentes tiveram relativa estabilidade, enquanto XP Investimentos e BTG Pactual cresceram ao consolidar casas independentes. No período, a indústria de investimentos no Brasil cresceu 11% ao ano, chegando a R$ 15 trilhões em 2023, segundo o BofA.

O avanço de XP e BTG ganhou frentes além dos investimentos pessoais, com essas instituições ofertando produtos e serviços tipicamente bancários, em uma tentativa de tirar dos bancos não apenas a gestão dos investimentos, mas toda a vida financeira dos clientes. Em reação, os bancos investiram na reestruturação de suas áreas de investimentos e reforçaram a assessoria, com profissionais contratados e espalhados pelo País.

Os quatro bancos buscam um mesmo objetivo: aumentar a fatia abocanhada da carteira dos clientes, em especial os de média e alta renda. A disputa é pelos depósitos, dado que boa parte dos recursos é aplicada em ativos como as letras de crédito. A concorrência também ocorre via assessoria, que dá dinheiro por si só e funciona como uma ferramenta poderosa de fidelização do cliente ao banco.

“Diferentemente de outras áreas ou operações de wealth management, a nossa não é criada para captar (clientes) ou recursos para o banco, ou para distribuir produto. Ela é criada para prover assessoria”, afirma o diretor de Wealth Management & Services do Itaú, Carlos Constantini.

A captação é uma vertente importante do esforço dos bancos. Nos últimos dez anos, a poupança caiu de 11% para 7% das aplicações dos clientes, segundo o BofA, o que reduziu uma importante fonte de recursos para o crédito. Apenas nos três últimos anos os instrumentos bancários reagiram, saindo de 19% dos recursos em 2020 para 26% no ano passado.

“Investimentos são matéria-prima importantíssima, não só como uma fonte de receita, mas também no funding para as operações de crédito”, diz o vice-presidente de Wealth do Santander, Carlos André. “À medida que tivermos sucesso na nossa estratégia de investimentos, teremos a capacidade de melhorar linhas de negócio correlatas.”

Composição

Para chegar a mais bolsos e com mais profundidade, os bancos têm explorado a capacidade de venda cruzada em casa. Com bancos de investimento fortes, esses conglomerados assessoram vendas e fusões e estruturam captações de empresas no mercado de capitais. A etapa seguinte é manter os recursos dos donos e sócios dessas companhias aplicados nas áreas de private dos bancos, em uma segunda peça do quebra-cabeça de um banco múltiplo.

“Nos últimos cinco anos, saímos de um nível de recomendação de clientes que têm relacionamento na pessoa jurídica com o banco de 5% para quase 50%”, diz o vice-presidente de Wealth do Bradesco, Guilherme Leal. “Entendemos que ainda tem muito espaço para crescer. Esse é um pilar de que cuidamos com muito carinho.”

Outra vantagem que os bancos enxergam em relação aos novos concorrentes é a presença regional. No Banco do Brasil, a rede de atendimento espalhada pelo País está conjugada à presença no agronegócio, setor que puxa a economia e gera novos bolsões de riqueza no País.

“A atividade de agronegócio exige alguns profissionais além da atividade de investimento convencional. Temos um time de agrônomos que apoiam essa atividade, profissionais distribuídos pelo Brasil para dar suporte técnico ao nosso time de private”, diz o diretor do Private Banking do BB, Guilherme Rossi.

Fonte: Estadão

BB Investimentos reforça alcance do time de análise com seis novas coberturas

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Nesta semana, o BB Investimentos (BB-BI) iniciou a cobertura de seis novas empresas: Nubank, Cury, Vamos, Rumo, Raízen e Eletrobras. As novas companhias analisadas compõem os setores de bancos, construção civil, transportes e energia elétrica. Os relatórios de estreia trazem um panorama setorial, avaliação do modelo de negócios das empresas e os fundamentos que explicam as teses de investimentos, além das recomendações de compra ou venda e preço-alvo dos papéis/ativos.

Geraldo Morete Júnior, diretor-presidente do BB-BI, destaca que a ampliação dessa cobertura agrega valor para uma assessoria cada vez mais completa para os clientes investidores. “Nossos analistas reúnem competências técnicas para avaliar tendências em um mercado cada vez mais dinâmico e em transformação. Temos um time de pesquisa muito capacitado e atento às mudanças e ao potencial de crescimento das empresas que integram os principais setores macroeconômicos do nosso país. Buscamos elaborar conteúdos com uma linguagem simples e direta, contribuindo com nossos clientes na tomada de decisões financeiras”.

Com as novas análises, a equipe de especialistas do BB Investimentos reforça a amplitude setorial de cobertura dos 15 setores acompanhados, que englobam: agronegócios, alimentos e bebidas; bancos e serviços financeiros; imobiliário; óleo e gás; indústria; siderúrgica e mineração; papel e celulose; transportes e logística; energia elétrica e saneamento; varejo e shoppings; saúde, entre outros, representados por mais de 70 empresas.

Além das análises setoriais, de ações e das carteiras sugeridas de ações, o BB Investimentos também divulga análises aos clientes BB e ao mercado sobre fundos imobiliários (FIIs) e renda fixa, este último sobre o mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com relatórios anuais, mensais, semanais e diários. Completam essa estratégia as recomendações por algoritmos como a Swing Trade, disponível para clientes via aplicativo BB.

Todos os relatórios estão disponíveis para os clientes BB através do app BB Investimentos, e para todos os públicos de interesse através da página do BB – Banco de Investimento no Linkedin, além do portal de notícias de investimentos do Banco do Brasil, o Investalk.

Confira os destaques das novas coberturas:

NUBANK
: preço alvo: US$ 15,60. para a ação NU (NYSE) e R$ 13,30 para o BDR (B3) para o final de 2025, com recomendação de compra, qualificada como alto risco. Link para relatório completo: O futuro dos bancos é mesmo digital? BB-BI inicia cobertura das ações do Nubank.

CURY
: preço-alvo: R$ 27,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: É possível gerar valor nos longos ciclos da construção civil? BB-BI inicia cobertura das ações da Cury.

VAMOS: preço-alvo: R$ 15,90 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Potência em movimento! BB-Bi inicia cobertura das ações da Vamos.

RUMO: preço-alvo: R$ 28,00 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Rumo. Os trilhos são o caminho! BB-BI inicia cobertura das ações da Rumo.

RAÍZEN: preço-alvo: R$ 4,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Raízen (RAIZ4): A paciência pode recompensar; iniciando cobertura com recomendação compra e preço-alvo de R$ 4,50.

ELETROBRAS: preço-alvo: R$ 51,10 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: A gigante verde acordou! BB-BI inicia cobertura das ações da Eletrobras.

Sobre o BB Investimentos

Subsidiária integral do Banco do Brasil, o BB Investimentos (BB-BI) atua, de forma complementar, no mercado de capitais em negócios como estruturação e distribuição de operações de mercado de capitais de renda fixa, renda variável, securitização, fusões e aquisições, dentre outras, com clientes dos segmentos corporativos e investidores do Conglomerado BB. Além disso, a equipe de analistas e pesquisadores do BB-BI elabora relatórios detalhados de cenários setoriais e dos mercados de renda fixa e variável, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil conquista Prêmio como agente financeiro do BNDES

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O Banco do Brasil conquistou o 1º lugar na categoria Prêmio de Satisfação dos Clientes, Reconhecimento BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Agentes Financeiros de Destaque 2023, na terça-feira, 25, em São Paulo.

O Prêmio, com base em avaliação de dezenas de agentes financeiros, incluindo bancos comerciais e públicos, cooperativas de crédito, bancos cooperativos e agências de fomento, reconheceu as instituições financeiras que se destacaram nas operações contratadas com linhas de repasse de recursos pelo BNDES.

O Gerente Geral da Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, Marcelo Gomes, presente na cerimônia de entrega, destaca que “receber o troféu representando o Banco do Brasil é uma grande honra. Não existe melhor reconhecimento do que o dos nossos clientes. Suas opiniões nos guiam, inspiram e dão a certeza de que estamos no caminho certo para atender às necessidades das empresas”.

Para atender as empresas, o Banco do Brasil financia, nas linhas de BNDES Automático e de Finame, obras para implantação, ampliação e modernização de empreendimentos, além da aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões, itens de informática e automação, sistemas industriais e bens industrializados utilizados na atividade econômica. Destaca-se também a atuação do BB no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), na modalidade de garantias, que possibilita a ampliação do acesso ao crédito para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas.

“O compromisso do Banco do Brasil com o empreendedorismo é essencial para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do nosso país. Como um elo entre as empresas e o BNDES, continuaremos trabalhando para fortalecer o ecossistema empreendedor. Hoje, celebramos este reconhecimento e reforçamos que permanecemos firmes no propósito de apoiar o empreendedorismo e crescimento tanto das empresas quanto do país”, destaca a vice-presidente de Negócios Varejo do BB, Carla Nesi.

No segmento de agronegócio e agricultura familiar, o Banco do Brasil financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, a implantação, ampliação ou modernização de sistemas de irrigação e de armazenagem, a recuperação de pastagens degradadas e a implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto e utilização de fontes renováveis de energia. Também são ofertadas as linhas e programas do BNDES, como o Moderagro, Moderfrota, RenovAgro e Inovagro, para viabilizar esses investimentos.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, ressalta: “este prêmio chancela a atuação destacada em disponibilizar soluções de crédito com repasses do BNDES, tendo o cliente no centro da nossa estratégia. Sermos próximos e relevantes para os clientes é o balizador que impulsiona o BB nos atendimentos e negócios em apoio e parceria com os clientes, atuando nas cadeias produtivas e diversos segmentos, com ampliação do crédito aos empreendedores, empresas, cooperativas e produtores rurais, contribuindo para o ciclo de crescimento sustentável de investimentos do país”.

Em 2024, o BB vem reforçando sua parceria com o BNDES, cuja atuação conjunta fortalece a oferta de soluções de crédito para investimentos aos diversos segmentos e públicos do mercado, estimulando a inovação e o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O BB segue com os trabalhos para aprimoramentos de processos, produtos e atendimento e para a ampliação do volume de recursos aplicados, reforçando sua posição e protagonismo nesses repasses.

Fonte: Banco do Brasil

Acordo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil entra na mira do TCU

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O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, ingressou nesta segunda-feira, 24, com uma representação pedindo investigação sobre indícios de irregularidades no acordo de R$ 600 milhões firmado pelo Banco do Brasil no ano passado revelado com exclusividade por Crusoé na sexta-feira última, 21.

Como revelou a Crusoé, a estatal topou pagar uma multa multimilionária a um conglomerado de empresas – Aimar Agroindustrial e Coopergraças – que tinham, até recentemente, a participação acionária do ex-ministro de Minas e Energia dos governos Lula e Dilma, Edison Lobão. E isso depois que o banco levou um calote do conglomerado, ainda nos anos de 1990. A negociação foi criticada por ex-diretores do banco por ter sido assinada às pressas em 2023.

Na representação, o subprocurador afirma que “a celebração de um acordo envolvendo recursos públicos desta magnitude sem a adequada motivação possui elevado potencial de ferir o princípio da moralidade administrativa e que a situação merece a atenção deste TCU”.

“O princípio da moralidade administrativa não tem valor meramente estético. Se, erigido à norma de estatura constitucional, deve orientar concretamente inclusive a conduta do legislador, quanto mais a dos administradores e servidores públicos”, disse Furtado, na representação.

“Cumpre a este Tribunal realizar ações para garantir que o acordo firmado entre o Banco do Brasil (BB) e o Grupo Caiman, no valor de R$ 600 milhões, tenha obedecido aos princípios constitucionais aplicáveis a qualquer ato administrativo envolvendo recursos públicos, haja vista tratar-se de matéria inserida no âmbito da sua competência constitucional de fiscalização”, complementou o subprocurador.

Duas empresas e um só acordo?

Conforme revelou Crusoé, apesar do envolvimento de duas empresas distintas, o setor jurídico do Banco do Brasil deu aval para que a indenização multimilionária fosse paga a apenas umas das empresas envolvidas para que a outra envolvida fugisse de eventuais confiscos judiciais.

Parecer confidencial do próprio Banco do Brasil obtido pela reportagem apontava o risco de a transação, tal como desenhada, ser vista como uma simulação jurídica para evitar o pagamento de débitos fiscais, débitos trabalhistas e até honorários advocatícios, permitindo que o dinheiro fosse todo embolsado por apenas uma das beneficiárias.

O banco negou quaisquer irregularidades e argumentou que o acordo tinha como objetivo recuperar R$ 1,2 bilhão que estava empenhado em virtude desse processo.

Fonte: O Antagonista

Banco do Brasil inicia simulações de uso de Drex para funcionários

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O Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o Drex, a versão digital do Real, que será utilizado pelos funcionários de áreas de negócio. De acordo com o banco, a plataforma vai permitir a simulação da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

Serão três os perfis:

1 – clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas;
2 – instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos;
3 – e TPFt, para os títulos públicos.

Após escolher o perfil, o usuário seleciona a operação que fará. O simulador servirá para que os funcionários do banco compreendam melhor como funcionará a moeda digital, que atualmente está em fase de testes. O BB é uma das instituições que fazem parte do piloto do Drex, comandado pelo Banco Central.

“A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado”, diz o diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari. O simulador é uma das tecnologia que o banco está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.

Moeda de atacado

O Drex será uma moeda de atacado, o que significa que o cliente precisará da intermediação de um banco para fazer transações. É uma forma de evitar que o uso da versão digital do Real gere a chamada desintermediação, que é a migração de transações financeiras e de valores financeiros para fora do balanço dos bancos.

A segunda fase do piloto do Drex começa em julho. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o BC não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil estuda abertura de novo edital para concurso

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De acordo com o Banco do Brasil, atualmente estão sendo realizados estudos para a abertura de novo concurso público. Os levantamentos irão identificar a necessidade de alocação de mão de obra em cada região do país aliada ao planejamento estratégico e orçamentário da empresa.

A informação é da Agência de Notícias do Banco do Brasil.

“No momento, estamos realizando estudo visando o lançamento de novo edital de seleção externa para o Banco, mapeando a necessidade de alocação de mão de obra, observando a capacidade negocial de cada região e o Planejamento e estratégico e Orçamentário da Empresa”, diz o texto divulgado pelo Banco do Brasil.

Vale mencionar que, em relação ao último concurso, realizado em 2022, o banco convocou todos os aprovados para o cargo de Agente Comercial, tanto nas vagas imediatas quanto em cadastro reserva.

Já para Agente de Tecnologia, 1.499 novos servidores tomaram posse e ainda restam as convocações do cadastro reserva. O certame segue válido até julho de 2024, com possibilidade de prorrogação até 2025.

Fonte: Metrópoles

Quase 80% dos bancos já usam IA, aponta estudo mundial

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No mundo, 78% dos bancos já estão implementando pelo menos um projeto que utilize a inteligência artificial (IA) para acelerar as operações e se relacionar com o cliente, conforme o IBM Institute for Business Value (IBV). O estudo, ao qual o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso com exclusividade, foi divulgado no Febraban Tech, evento que começou nesta terça-feira, 25, em São Paulo e tem programação até esta quinta, 27.

Conforme o estudo, na América Latina os bancos têm quatro grandes objetivos com a implementação da tecnologia: aumentar o engajamento dos clientes (31%); incrementar operações de risco, compliance e segurança (25%); aumentar a produtividade em recursos humanos, marketing e compras (também com 25%); e o desenvolvimento na área de tecnologia da informação (19%).

No encontro, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, definiu a inteligência artificial como uma ferramenta que deve transformar a economia global. “Precisamos reconhecer que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma força que muda negócios, empregos e a maneira como nos relacionamos com o mundo”, afirmou.

Confira, a seguir, destaques dos bancos participantes do debate de ontem:

Itaú

Em debate com outros dirigentes de bancos, o presidente do Itaú, Milton Maluhy, lembrou que a inteligência artificial é um “meio, não um fim em si mesmo”, e ressaltou que todos os dados do maior banco privado da América Latina já estão em nuvem – para garantir o armazenamento e o processamento de uma quantidade gigantesca de dados, processo necessário para um sistema artificialmente inteligente. O banco é a terceira empresa que mais usa o GitHub da Microsoft, um serviço para desenvolvedores.

“No momento atual, conseguiremos capturar o benefício máximo da IA”, disse Maluhy. Para ele, é preciso criar valor para o cliente e simplificar processos, e isso pode ser feito com a ajuda da IA.

Bradesco

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, defendeu investimentos em pessoas e contratações de profissionais cada vez mais qualificados em tempos de avanço da inteligência artificial. “Queremos ter 60 mil colaboradores usando a BIA com IA generativa neste ano”, afirmou. “Aceleramos contratações em tecnologia e investimos no futuro”, disse Noronha. “Acredito que a inteligência artificial vai mudar o mundo.”

Noronha disse que o banco já tem 50 iniciativas de inteligência artificial generativa, a tecnologia que permite interação com vídeos, áudios e textos. Mas, ao investir em IA, ressaltou a preocupação de que as ferramentas dessa tecnologia “não alucinem”, trazendo riscos para os clientes ou o sistema. “Os bancos estarão bem posicionados com a IA responsável, pois lidam com riscos.”

Santander

No mesmo debate, o presidente do Santander, Mario Leão, disse que o banco quer ter um copiloto de inteligência artificial na assessoria de investimentos dos agentes autônomos. “Esperamos ter até final do ano um copiloto de IA no atendimento do canal remoto”, disse o dirigente, ressaltando que, nessa tecnologia, o foco é no desenvolvimento de códigos.

O presidente do Santander também abordou a questão ambiental. Afirmou que a visão de risco climático precisa mudar de nível após a tragédia com as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. No banco espanhol, há a crença de que o ESG, sigla em inglês para critérios sustentáveis, sociais e de governança, é um negócio, além do posicionamento institucional. “Temos de ajudar a neutralizar as cadeias de produção”, disse ele, durante o evento.

Banco do Brasil

O maior banco público brasileiro planeja utilizar a inteligência artificial generativa para dar recomendações financeiras a empresas de pequeno porte. A tecnologia será inserida na plataforma do Banco do Brasil destinada à gestão do caixa desses clientes, que tem cerca de 140 mil usuários, e que permite gerenciar inclusive contas de outras instituições. “Usando a IA generativa, vamos acelerando esse processo (de recomendação), automatizando e entendendo como o cliente funciona”, afirmou Luciana Barbosa, gerente executiva clientes MPE, ao Estadão/Broadcast.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

Número de contas bancárias por cliente mais que dobra no Brasil, diz estudo

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O número médio de contas por CPF ou CNPJ em diferentes instituições financeiras explodiu nos últimos anos no Brasil. A média saltou de 2,1 contas em diferentes bancos por indivíduo ou empresa, em 2015, para 5,5 contas em 2023. E os bancos digitais foram os mais beneficiados por essa diversificação e já ultrapassaram os bancos tradicionais em número de correntistas na geração Z (indivíduos de 18 a 29 anos). Os dados trazem uma preocupação para os bancos tradicionais, que mantêm a liderança hoje entre os clientes mais velhos, com 60 anos ou mais.

Os dados integram a pesquisa “Panorama do Sistema Bancário Brasileiro”, realizada pela consultoria global Oliver Wyman, um negócio da Marsh McLennan, que foi detalhada nesta quarta-feira (26) durante a Febraban Tech.

Especializada no setor financeiro, a consultoria informa que realizou o estudo junto a 3 mil correntistas em todo o país, entre abril e maio, para traçar um panorama do sistema bancário brasileiro na perspectiva do consumidor, como explica o coordenador do estudo e o sócio de Serviços Financeiros da Oliver Wyman, Leandro Vilain.

De acordo com o executivo, apesar de ter contas em várias instituições, 72% priorizam operações em um banco só. Apesar do avanço do digital, e de 71% dos respondentes dizerem que raramente vão ou nunca vão a uma agência, os pontos de atendimento físicos ainda são considerados por muitos consumidores como item importante. Cerca de 36% das pessoas dizem que a existência de agências físicas ainda pesa muito na escolha de um banco. Mesmo assim, o serviço mais acessado por 62% dos usuários nos pontos de atendimento físicos são os caixas eletrônicos.

Setor em números

  • 89% da geração Z têm conta em banco digital ante os 79% em bancos tradicionais
  • 97% da geração chamada baby boomers (60+) tem conta em bancos tradicionais
  • 16% dos consumidores entre 30 e 39 anos aderem à corretoras de investimento, o que é considerado ainda baixo

Desafios

Vilain concorda que os custos das instituições financeiras tradicionais, com pontos físicos, é maior. Por outro lado, ele lembra que as digitais precisam se esforçar para conquistar a confiança do cliente e conseguir fidelizá-lo, passando a vender outros produtos e rentabilizar sua base.

Os bancos tradicionais, no entanto, não estão parados e seguem trabalhando para competir com os digitais. Por isso, conforme dados apurados pelo setor junto à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), essas instituições fecharam mais de 2,5 mil agências bancárias entre 2020 e 2022. Isso já levou ao desemprego mais de 14 mil bancários, como estimou um estudo do Dieese.

“A pesquisa é uma fotografia desse momento, mas indica uma tendencia dos clientes escolherem os canais digitais por serem mais intuitivos. Por isso, os tradicionais estão reagindo, oferecendo propostas digitais cada vez melhores”, afirma Vilain. Diante desses dados, o executivo acredita que as redes de agências físicas devem continuar passando por transformações profundas. “Porém, com o cliente se sentindo mais confortável com instituições que tenham rede física, provavelmente os bancos irão optar por agências menores, com mais espaços para caixas eletrônicos”.

Fonte: Infomoney