Zeca do PT sugere ao Banco do Brasil a criação de agências da Agricultura Familiar

Publicado em: 31/08/2023

Com o objetivo de facilitar o acesso do pequeno produtor a linhas de crédito financeiro, o deputado estadual Zeca do PT apresentou nesta terça-feira (29) uma indicação sugerindo ao Banco do Brasil que sejam criadas agências voltadas para atender a Agricultura Familiar. Essas unidades da instituição seriam instaladas em regiões com grandes concentrações de assentamentos, comunidades quilombolas e indígenas.

Segundo Zeca do PT, a iniciativa tem como objetivo oportunizar aos trabalhadores, sejam de assentamentos, comunidades indígenas ou quilombolas, um atendimento de qualidade e voltado totalmente para a agricultura familiar, com todas as especificidades que este seguimento necessita.

“Como bancário, tenho conhecimento de causa de que os bancos criam agências especiais para os grandes empresários do agronegócio. Aqueles pequenos produtores, que chegam nas agências com as mãos calejadas e com a botina suja de terra não recebem o mesmo tratamento e o mesmo acesso às linhas de crédito. Essa iniciativa busca mudar o cenário, de forma que o trabalhador do campo possa ter acesso a empréstimos e impulsione a produção em suas propriedades. É dessa forma que vamos fortalecer a agricultura familiar que coloca comida nas mesas dos brasileiros”, justifica Zeca do PT.

Zeca acrescenta que essa demanda foi constantemente debatida em todo o Estado durante as Conferências da Agricultura Familiar ao longo do primeiro semestre. “Em todos os fóruns que participamos, os trabalhadores apresentavam essa reivindicação de que precisam de acesso facilitado a algumas linhas de crédito. É urgente que as instituições financeiras, a começar pelo Banco do Brasil, tenham essa atenção e fomentem políticas de crédito que fortaleçam a Agricultura Familiar”, enfatiza Zeca do PT.

A indicação do deputado estadual Zeca do PT foi encaminhada à presidente do Banco do Brasil, Tarciana Paula Gomes Medeiros.

Desenrola PRONAF/PRONAMPE

Também nesta terça-feira, Zeca do PT apresentou indicação solicitando a criação de uma iniciativa, nos moldes do Programa Desenrola do Governo Federal, que seja aplicado aos financiamentos contraídos através de programas voltados à agricultura familiar (PRONAF, PRONANPE, entre outros).

Zeca do PT aponta que essa proposta “tem como objetivo proporcionar que os contribuintes que tiverem dívidas oriundas dos financiamentos PRONAF e PRONAMPE possam realizar a quitação, com a consequente possibilidade de abertura de novos créditos. A agricultura familiar será contemplada com mais de R$ 70 bilhões através do plano Safra do Governo Federal, lançado no mês de junho. Porém, muitas famílias poderão ter dificuldades no acesso a estes valores em razão de débitos relacionados a financiamentos anteriores, sendo de suma importância a aplicação de um programa como o Desenrola na agricultura familiar, para que este setor continue crescendo e alimentando o povo brasileiro com produtos de qualidade”, argumenta o parlamentar.

Esta indicação de Zeca do PT foi encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e à presidente do Banco do Brasil Tarciana Paula Gomes Medeiros.

Fonte: A Crítica

 

Banco do Brasil realiza Conselho Consultivo de Diversidade em Belém

Publicado em:

Na segunda-feira, 28 de agosto, o Banco do Brasil realizou mais uma edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. Realizado de forma itinerante em todas as regiões do país, a primeira edição foi realizada em Brasília, em julho. Desta vez, a reunião debateu o tema “equidade de gênero” em Belém (PA), com um grupo formado por conselheiros externos voluntários, especialistas de mercado e da academia, além de funcionários do BB, inclusive com membros da alta administração do Banco do Brasil.

A proposta dos encontros do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, com o objetivo de desenvolver as temáticas e contribuir para os avanços sociais em diversidade. Os debates tratam sobre tendências e melhores práticas adotadas pelo mercado no que se refere ao tema, além de iniciativas que viabilizem a evolução do assunto.

Em março deste ano, o BB instituiu o Programa de Diversidade, do qual o Conselho Consultivo faz parte. Além dele, também se instituiu o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar, que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto ao tema em processos internos e ações mercadológicas. O Comitê integra funcionários de diversos níveis hierárquicos para dar foco, apoiar a gestão e avançar as questões que envolvem diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.

Tarciana Medeiros, primeira presidenta do BB em 214 anos, afirma que os resultados negociais encontram ainda mais relevância quando são observadas todas as iniciativas que o Banco tem promovido na Agenda ASG. “Esse é um tema vital para nossa empresa e totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e sociedade. A Agenda ASG é parte inerente a todo relacionamento que mantemos com nossos públicos estratégicos. Somos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a mais de um terço da carteira total classificada do BB”, afirma Tarciana.

A presidenta adianta outros avanços na Agenda ASG da instituição. “Na próxima semana, nos tornaremos embaixadores de três importantes movimentos de Direitos Humanos do Pacto Global Brasil: Elas Lideram 2030; Raça é Prioridade e Salário Digno. São iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Essa adesão reflete na prática o nosso compromisso com a valorização da diversidade”, considera, ao reafirmar que o BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. O Banco do Brasil é signatário do Pacto Global da ONU desde 2003.

BB é destaque reconhecido no mercado em diversidade

Entre as empresas de capital aberto no país, o Banco do Brasil é uma das que possui mais presença feminina em postos de liderança. O Banco conta com um Conselho de Administração e um Conselho Diretor com maior diversidade de gênero, raça e orientação sexual. Metade das oito vagas do Conselho de Administração do BB é ocupada por mulheres. Já no Conselho Diretor, atualmente são 45% de mulheres, número bem maior que os 11% do ano passado. Na Diretoria Executiva como um todo, as lideranças femininas representam 21% dos cargos, acima dos 13% de 2022. Esses são avanços expressivos e que continuam no foco de gestão do Banco do Brasil. “A velocidade das mudanças nesses seis meses de gestão traz para nós, mulheres negras, a convicção de que esse movimento de maior participação em níveis decisórios veio para ficar, de forma definitiva”, considera Tarciana.

BB é destaque no iDiversa da B3

Neste mês, a Carteira iDiversa da B3 foi lançada com BB em destaque. O Banco do Brasil foi selecionado para compor o Índice de diversidade da B3, que inclui 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. O BB é a empresa com maior peso na carteira. O iDiversa é o primeiro índice latino-americano a combinar, em um único indicador, critérios de gênero e raça, e reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade desses grupos no mercado.

O índice foi construído com base em dados públicos disponíveis no Formulário de Referência das empresas listadas, que neste ano passou a apresentar o número de funcionários e de integrantes dos órgãos de administração e conselhos das companhias agrupados por gênero e raça. A partir desses dados, é calculado o Score Diversidade de cada empresa, levando em conta seu setor de atividade. O resultado do score, que é um dos principais critérios para definir a entrada de uma empresa no novo índice, somado a critérios de liquidez, define a seleção das empresas que compõe o índice.

Fonte: Banco do Brasil

BB se torna embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil

Publicado em:

Conciliando atividade financeira e compromisso social há mais de 214 anos, o Banco do Brasil oficializa sua nova atribuição como embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico: Elas Lideram 2030, Raça é Prioridade e Salário Digno. A adesão será anunciada pela presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, em evento no edifício sede do BB em Brasília.

Empresas embaixadoras do Pacto Global precisam promover o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) onde atuam, assumindo compromissos e contrapartidas especiais com um ou mais dos movimentos propostos pelo Pacto Global.

O movimento Elas Lideram 2030 está atrelado ao ODS Igualdade de Gênero e tem o objetivo de ajudar as empresas a atingirem metas pela equidade de gênero. O Salário Digno busca garantir 100% de remuneração justa para funcionários e funcionárias, incluindo operações, contratados ou terceirizados, e engajar toda a cadeia de suprimentos nas metas para atingir o ODS Trabalho Decente e Crescimento Econômico. Já o movimento Raça é Prioridade trabalha para promover mais pessoas negras, indígenas, quilombolas ou pertencentes a outros grupos étnicos sub-representados em cargos de liderança, até 2030.

Nesta terça-feira, 29 de agosto, o Banco do Brasil também dá mais uma demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade ao anunciar seus 12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável. São metas que estão em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB. Dois desses compromissos se vinculam diretamente aos movimentos do Pacto Global da ONU no Brasil, como alcançar 30% das mulheres em cargos de liderança no Banco do Brasil até 2025 e 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança também até 2025.

“Nossos resultados financeiros ajudam a demonstrar que a ampla atuação do Banco do Brasil na economia brasileira encontra ainda mais relevância ao observarmos todas as iniciativas que temos promovido na Agenda de sustentabilidade. Temos uma longa trajetória no tema e queremos acelerar ainda mais essa nossa contribuição para uma economia mais justa e inclusiva”, afirma a presidente Tarciana Medeiros. “Esse é um tema vital para nossa empresa e totalmente aderente aos interesses dos nossos funcionários, acionistas, clientes e sociedade”, considera.

“Somos participantes do Pacto Global da ONU no Brasil, desde 2003. Mobilizamos esforços para a promoção de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio-ambiente. E, agora, tenho a satisfação de anunciar que assumimos o compromisso de nos tonar embaixadores destes três importantes movimentos de Direitos Humanos do Pacto Global, são eles: Elas Lideram 2030; Raça é Prioridade; E Salário Digno. São iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Essa adesão reflete na prática o nosso compromisso com a valorização da diversidade. Além disso, é um chamado às empresas brasileiras para reconhecerem a urgência e necessidade de promover ações concretas”, considera.

Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB

Desde 2005, o Banco do Brasil conta com um Plano de Sustentabilidade, chamado de Agenda 30 BB. Ele é um instrumento fomentador de negócios e práticas ASG (Ambiental, Social e Governança) na instituição, que busca fortalecer seu papel transformador na promoção de economia de baixo carbono, verde e inclusiva e na ampliação de nossa atuação com criação de valor. Revisado a cada dois anos e estruturado em torno de desafios em sustentabilidade, o plano se desdobra em compromissos estabelecidos para o período de três anos.

O Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB 2023-2025 conta com 47 ações e 100 indicadores, distribuídos entre as dimensões sociais, ambientais e de governança. Além disso, o Banco do Brasil também lançou novos compromissos alinhados às prioridades globais de desenvolvimento sustentável. Aumento do crédito sustentável, investimentos em energias renováveis, agricultura de baixo carbono e reflorestamento estão entre as metas até 2030, assim como ações em prol da diversidade e de atuação socioambiental.

Confira todos os detalhes em www.bb.com.br/sustentabilidade

Sobre o Pacto Global da ONU

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Com mais de 21 mil participantes distribuídos em 65 redes locais, reúne 18 mil empresas e 3.800 organizações não-empresariais baseadas em 101 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países.

Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org. O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalbr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil nomeia primeira superintendente mulher no Ceará

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) nomeou Priscila Requejo como a nova superintendente estadual no Ceará. Ela é primeira mulher a assumir o cargo em âmbito estadual. A posse será realizada nesta segunda-feira, 28 de agosto.

Natural de Santos (SP) e oriunda do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo BB em 2009, Priscila tem 49 anos e 14 anos de carreira no Banco do Brasil, com passagens pelas superintendências de Varejo de São Paulo e Maranhão até assumir a liderança da Superintendência de Varejo Nordeste I, responsável pelos Estados Rio Grande do Norte e Paraíba.

Priscila é formada em Comunicação Social com especialização em Planejamento e Gestão Empresarial e MBA em Mercado Financeiro e Banking.

Fonte: Diário do Nordeste

Banco do Brasil apresenta proposta sobre gratificação de caixas à Contec

Publicado em: 25/08/2023

Na tarde do dia 24 de agosto, uma reunião envolvendo 39 representantes de entidades sindicais (CONTEC) e 5 representantes do Banco do Brasil foi realizada para avaliar a proposta apresentada pelo banco envolve a solução negociada da ACP 0000102-38.2021.5.10.0016, que trata da gratificação das caixas . Durante a reunião, o Banco do Brasil apresentou verbalmente quatro propostas que poderiam levar a um acordo judicial para resolver um liminar vigente sobre o tema.

As propostas incluem:

– Extensão do prazo de espera para os funcionários que perderão a gratificação por 12 meses.
– Realocação de funcionários sob os códigos 288 e 394 em funções comissionadas ou gratificadas de maior valor remuneratório.
– Criação de trilhas de treinamento para qualificação de funcionários, evolução de futuras funções ou comissões.
– Concessão de um prazo prioritário de 30 dias para realocação e transferência de funcionários afetados pelas medidas.
– Entretanto, a proposta não foi bem recebida pelos dirigentes sindicais presentes na reunião. Eles alertaram o Banco do Brasil que irão orientar os funcionários a rejeitarem a proposta. Caso a proposta seja rejeitada, o liminar permanecerá em vigor e o julgamento será aguardado.

Após uma discussão detalhada, os dirigentes sindicais questionaram o Banco do Brasil sobre a possibilidade de melhorar a proposta, mas o negociador do banco afirmou que não existe outra proposta em consideração. A proposta será levada para avaliação dos bancos em suas respectivas bases em todo o Brasil, e o resultado dessa avaliação será comunicado ao banco. A etapa desse processo ainda está por vir, com implicações para o cenário jurídico e trabalhista relacionado à questão da gratificação dos caixas.

O BB declarou aos representantes que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador ou da trabalhadora que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas. Que não há nenhuma orientação do Banco para forçar, assediar, ou acelerar processos de transferências, ou realocação, e que qualquer iniciativa dessa ordem por parte dos gestores deverá ser informada ao sindicato ou a GEPES.

O Banco anunciou ainda, que já está em funcionamento o Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR), que já foi efetivada 15 transferências e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso.

Fonte: Contec

Designado novo relator para o PDL 313, que susta os efeitos da CGPAR 42

Publicado em:

O deputado federal Reimont (PT-RJ) foi designado como relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 313/2022, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). O PDL, que recebeu a colaboração da ANABB, susta os efeitos da Resolução CGPAR nº 42/2022. A Associação já solicitou uma audiência com Reimont para tratar do tema.

Outra iniciativa da ANABB com esse conteúdo foi aprovada no Senado Federal em dezembro de 2022, na forma do PDL 328/2022 – de autoria da senadora Leila (PDT/DF) e parecer favorável do relator, o senador Jean Paul Prates (PT/RJ). O PDL 328 foi apensado ao PDL 313 para a tramitação na Câmara dos Deputados.

Ambas as ações da ANABB no parlamento são motivadas pela defesa da sustentabilidade financeira da Cassi, já que a Resolução CGPAR nº 42/2022 coloca em risco os planos de saúde dos funcionários de empresas estatais, causando grande intranquilidade à família Banco do Brasil.

A Resolução CGPAR 42 restabelece a Resolução CGPAR nº 23/2018, que foi revogada em 2021 pelo Congresso Nacional por conter ilegalidades e limitar o benefício de assistência à saúde ofertado aos funcionários das empresas estatais federais e de economia mista.

O texto reeditado em 2022 limita a 50% das despesas a participação das estatais no pagamento dos planos de saúde, além de vedar a concessão de empréstimos pecuniários aos empregados; de concessão de licença-prêmio e de abono assiduidade; e de incorporação de gratificação de cargo em comissão ou de função gratificada à remuneração do funcionário.

Outros PDLs – entre os quais 324/2022, do deputado Daniel Almeida (PcdoB-BA); 325/2022, do deputado Glauber Braga (Psol-RJ); e 327/2022, do deputado José Ricardo (PT-AM) – também foram apensados ao PDL 313 para a tramitação, por apresentarem teor semelhante.

A ANABB mantém sua mobilização em defesa da Cassi, fortalecendo a mobilização junto a parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado Federal pela revogação das Resoluções CGPAR que ameaçam direitos adquiridos dos funcionários do BB. Um exemplo de atuação da Associação nesta linha é a realização de abaixo-assinado pela aprovação do PDL 313, que recebeu mais de 23 mil assinaturas contrárias à Resolução CGPAR 42.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil e ministro Fávaro alinham estratégia para parceria com Banco Mundial

Publicado em: 24/08/2023

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com representantes do Banco do Brasil na noite dessa terça-feira (22) para alinhar uma parceria junto ao Banco Mundial que visa investimentos em recursos “verdes”. A captação para o maior programa de produção sustentável de alimentos do planeta, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), prevê a intensificação da produção livre de desmatamento, por meio da conversão de pastagens de baixa produtividade, com sequestro de carbono já nos primeiros anos de atividade.

Por meio da parceria entre Banco do Brasil e Banco Mundial, os recursos poderão ser utilizados por cooperativas e produtores brasileiros para a conversão de pastagens em áreas agricultáveis, seguindo os parâmetros do programa do Mapa, para recuperação do solo e sequestro de carbono.

O Brasil poderá dobrar a sua área de produção, por meio da conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade e com aptidão para a agricultura, sem avançar no território preservado do país, livre de desmatamento, e com práticas que prezam a diminuição da emissão de carbono na atmosfera, contribuindo para a segurança alimentar e climática do planeta.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil atualiza valor de dividendos; distribuição será no dia 30

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta segunda-feira (21) que atualizou pela taxa Selic o valor dos dividendos e juros sobre capital próprio. Segundo a instituição, o valor dos dividendos por ação passam de R$ 0,14372164692 para R$ 0,14634216049. Já os juros sobre capital próprio atualizam de R$ 0,65465514197 para R$ 0,66659163672.

O Banco do Brasil paga em dividendos e JCP cerca de R$ 410,1 milhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. O banco distribui os proventos no dia 30 de agosto.

Os proventos declarados têm como base a posição acionária de 21 de agosto de 2023. As ações são negociadas sob condição “ex” a partir desta terça-feira (22).

Haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente, exceto aos acionistas comprovadamente imunes ou isentos.

No balanço mais recente, do segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 8,8 bilhões, 11,7% maior em relação ao mesmo período de 2022.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 21,3% no período, alta de 0,50 ponto percentual em relação ao ano passado.

Fonte: Money Times

Ação do Banco do Brasil: desconto em bolsa é exagerado, diz Guide

Publicado em:

A Guide Investimentos considera que o desconto da ação do Banco do Brasil (BBAS3) na bolsa de valores brasileira é exagerado. A avaliação acontece em análise do desempenho dos resultados do segundo trimestre de 2023 dos quatro principais bancos listados na B3 (B3SA3): Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil.

“O banco é punido por seu controle estatal, mas acreditamos que há uma superestimação do poder de interferência estatal nos moldes que o banco está estruturado atualmente, de forma muito mais independente e com alinhamentos de interesse entre gestão e acionistas”, diz a Guide em relatório.

A Guide diz ver o Banco do Brasil com o maior potencial de retorno no curto prazo, mas também com um pouco mais de risco do que Itaú, dada a influência do noticiário político e especulações.
Principais resultados

O Banco do Brasil reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 11,7% ante o mesmo período em 2022. No período, o banco teve retorno sobre o patrimônio líquido de 21,3%, contra 20,8% um ano antes.

A margem financeira líquida do banco foi de R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%. Já a margem financeira com clientes foi de R$ 20,049 bilhões, e a margem com mercado, de R$ 2,838 bilhões.

As receitas com prestação de serviço somaram R$ 8,286 bilhões, alta de 5,6%. A carteira de crédito ampliada da instituição financeira atingiu R$ 1,045 bilhão, crescimento de 13,6% na comparação com um ano antes.

Já a inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, de 2,62% no fim do primeiro trimestre e 2% no encerramento do segundo trimestre do ano anterior.

Análises

A Guide Investimentos avaliou que a rentabilidade mensurada pelo ROE de Bradesco e Santander caíram de forma abrupta no segundo trimestre de 2023. Por outro lado, segundo a corretora, o Banco do Brasil está no seu melhor momento histórico, enquanto o Itaú vem conseguindo mostrar trajetória de recuperação desde o início da pandemia.

A corretora também destacou o diferencial entre a tendência da margem financeira com clientes de Itaú e Banco do Brasil, que desempenharam de forma superior em relação a Santander e Bradesco.

Preferências

No relatório, a Guide diz reforçar sua preferência por Itaú e Banco do Brasil. “Enquanto o nosso lucro líquido de ambos os bancos foi reafirmado pela atualização do guidance, o Bradesco já fez revisões que deixaram nossas perspectivas para o banco mais pessimista. O banco reduziu as projeções de crescimento da carteira e consequentemente da margem financeira, em paralelo reafirmou a manutenção dos mesmos níveis de PDD, ou seja, uma NIM líquida inferior ao que foi fornecido no último guidance. O Santander não forneceu guidance para o ano”, cita a corretora.

A Guide aponta ainda que, diante de poucos indicadores que aspirem otimismo para revisões para cima no lucro projetado para os próximos 12 meses, enxerga, além do desconto do Banco do Brasil, outros destaques nos múltiplos de negociação dos bancos.

Para os especialistas da casa, o prêmio do Itaú é justificável e vem sendo reafirmado nos diferenciais de performance que vem sendo entregues nos últimos resultados.

“O banco, com excelente track record e ótima governança, consegue crescer sua margem financeira, expandir a carteira de crédito e realizar tudo isso com um controle de inadimplência acima da média do setor”, destaca a Guide.

“Até vermos melhorias mais claras de resultado e se tivermos um viés mais positivo que justifique revisões de lucro para cima, vemos os valuations de Bradesco e Santander como pouco atrativos, tendo recomendação neutra para ambos os bancos.”

Fonte: InvestNews

BB lança 12° Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social com investimento de até R$ 6 mi

Publicado em:

O Banco do Brasil e a Fundação BB anunciam, neste dia 21 de agosto, a 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A iniciativa, que acontece a cada dois anos, desde 2001, reconhece, certifica e amplia a visibilidade de soluções, as chamadas Tecnologias Sociais, que são desenvolvidas em interação com as comunidades e buscam resolver problemas socioambientais, transformando realidades de norte a sul do Brasil e promovendo o desenvolvimento sustentável. Nesta edição, o investimento total previsto é de até R$ 6 milhões, sendo R$ 1 milhão para premiação de 20 tecnologias sociais finalistas e até R$ 5 milhões para investimento em 10 projetos de reaplicação de tecnologias sociais certificadas pela Fundação BB para beneficiar brasileiros de todas as regiões do país.

Considerado um dos principais eventos do terceiro setor no país, a edição deste ano traz novidades no âmbito da diversidade ao bonificar ações pela igualdade racial e de gênero, e inclusão dos povos e comunidades tradicionais. Conectada à valorização da diversidade e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as instituições sem fins lucrativos finalistas participarão da Semana Nacional de Tecnologia Social, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2024, em Brasília. Na programação, estão em construção dinâmicas com palestras, hackathon, premiação e investimento social em projetos vencedores.

Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, afirma que a ampla atuação do Banco do Brasil na economia brasileira encontra ainda mais relevância ao observarmos todas as iniciativas que temos promovido na Agenda ASG. “A Agenda ASG é parte inerente a atuação do Banco do Brasil e totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e da sociedade. A Fundação Banco do Brasil é nosso coração social e, com o reconhecimento e o investimento para replicação das tecnologias sociais certificadas, queremos ampliar ainda mais nossa capacidade transformadora, em todas as regiões do país. Isso se soma ao fato de sermos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo”, diz Tarciana.

Outra novidade deste edital é fruto da recente parceria entre o BB e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) que, no final de julho, celebraram protocolo de intenções para combate e superação do racismo e promoção da diversidade. “Uma dessas intenções do BB com o Ministério da Igualdade Racial se concretiza agora, com o lançamento do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Sociais, ao ampliar ações afirmativas com inclusão e valorização das mulheres negras no país”, afirma Tarciana Medeiros. O edital do prêmio traz avanços, neste ano, com critérios de avaliação que bonificam Tecnologias Sociais que beneficiem a promoção da diversidade, com foco especial em raça, gênero e comunidades e povos tradicionais.

Kleytton Morais, presidente da Fundação BB, declara que “o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social é uma forma de mostrar que é possível impactar positivamente a vida das comunidades com soluções que geram trabalho e renda, soluções que melhoram a segurança alimentar, soluções que mostram a relevância da agricultura familiar, soluções que impulsionam a criatividade, soluções que tem a diversidade no topo”.

Nesta edição, o evento conta com a parceria do conglomerado BB, e com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Ministério da Igualdade Racial; Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e Governo Federal.

Desde 2001, a Fundação BB destinou mais de R$ 14,6 milhões em todas as edições do Prêmio e já investiu cerca de R$ 1 bilhão na reaplicação de Tecnologias Sociais certificadas, em conjunto com parceiros do setor público, do setor privado e do terceiro setor. Esses esforços têm promovido impacto social positivo e transformador nas comunidades participantes, espalhando soluções inovadoras em todo o País.

Inscrições e regulamento

As inscrições para a 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social começam no dia 01 de setembro e encerram no dia 10 de novembro de 2023, sendo realizadas exclusivamente pelo site bb.com.br/tecnologiasocial, onde estarão publicados o regulamento e informações. Os resultados de cada etapa (certificadas e finalistas) do Prêmio serão divulgados em todos os canais oficiais do Banco do Brasil e da Fundação BB. Podem participar entidades sem fins lucrativos, como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil.

Transforma! Rede de Tecnologias Sociais

Em termos técnicos, Tecnologia Social são produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, entre outras. As Tecnologias Sociais podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico. Importa essencialmente que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala.

A Rede Transforma! é a maior e mais abrangente base de dados de Tecnologias Sociais do Brasil, e conta com 676 soluções certificadas pela Fundação BB. É uma ferramenta colaborativa e fácil de usar que tem como objetivo ampliar o alcance das Tecnologias Sociais e promover um ambiente de reaplicação e compartilhamento de conhecimentos para toda a sociedade. O canal digital reúne as metodologias reconhecidas por promoverem a solução de problemas socioambientais presentes em diversas comunidades brasileiras. No acervo, as experiências podem ser consultadas por tema, cidade, estado ou país, entre outros parâmetros de pesquisa.

Todas as novas tecnologias sociais certificadas passam a integrar a plataforma Transforma! -Rede de Tecnologias Sociais.

Fundação Banco do Brasil: o coração social do BB

Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,6 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,6 milhões de pessoas. Os eixos de atuação são: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alinha taxas de empréstimo consignado em novo teto

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) informou, em nota enviada ao Broadcast, que as taxas praticadas pelo banco no empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS estão em linha com o novo teto determinado hoje pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), de 1,91% ao mês.

“O Banco do Brasil anunciou redução nas suas taxas de juros recentemente, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 2 de agosto”, afirmou o BB. No consignado, a faixa mínima foi de 1,80% ao mês para 1,76%, e na máxima, de 1,95% para 1,89%.

O BB também reduziu as taxas de diversas outras linhas de crédito, com quedas de até 0,1 ponto porcentual ao mês.

O CNPS afirmou que a redução do teto anunciada hoje está em linha com a queda da taxa Selic, de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano. A mudança foi criticada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que afirmou que não houve diálogo com o Ministério da Previdência.

Em março, o CNPS alterou o teto de 2,14% ao mês para 1,70%, mas voltou atrás e elevou o teto para 1,97% após os bancos interromperem a oferta do consignado do INSS, sob o argumento de que a linha deixaria de ter margem positiva com o patamar estabelecido anteriormente. O BB e a Caixa, à época, também interromperam a oferta.

Fonte: Estadão

BB volta a suspender consignado para servidores públicos do RN

Publicado em:

O Banco do Brasil voltou a suspender os empréstimos consignados aos servidores públicos estaduais do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela direção do Sindicato dos dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte.

O banco informou o Sinsp sobre a suspensão na tarde da terça-feira (22) e, apesar de ter surpreendido os servidores, não é a primeira vez que ocorre. No fim de julho deste ano, o Banco do Brasil suspendeu a concessão dos empréstimos sob a justificativa de atrasos nos repasses realizados pelo Governo do Estado que, por sua vez, prosseguiu realizando o desconto nos vencimentos dos servidores.

Segundo o Sinsp, o secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, havia explicado que uma falha referente às datas para os débitos que ocasionou o último bloqueio. Para sanar o problema, o Estado havia pedido ao Banco do Brasil para alterar a data de débito dos empréstimos junto ao banco.

“A então informação do secretário confrontava os relatos do próprio Banco do Brasil, de que o Estado não repassava os valores das parcelas dos servidores há dois meses. Situação que se repete, de acordo com o Banco”, disse o Sinsp, em nota.

Afirmando que qualquer servidor do Estado que procure o banco ou um correspondente bancário ouvirá que o consignado não estará disponível, o Sinsp questionou o Executivo sobre as causas da suspensão. “Fica a questão: será que o governo pediu para trocar a data de débito novamente ou a história não era bem assim? Sendo uma coisa ou outra, o que importa de verdade é que mais uma vez os servidores são penalizados sem poder ter acesso a novos créditos, e sem poder saber a sua margem junto ao banco. A sociedade não pode observar isso com normalidade”, afirmou a presidente do Sinsp, Janeayre Souto.

A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte informou à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que não vai se posicionar sobre a questão dos consignados por enquanto.

Fonte: Tribuna do Norte

Banco do Brasil lança tag própria para pedágios em parceria com a Veloe

Publicado em:

O Banco do Brasil vai lançar uma tag de pagamento automático em pedágios própria, a Tag BB, exclusiva para clientes que tenham cartões do banco. Operada pela Veloe, empresa de tags de que o banco é acionista via EloPar, a tag será isenta de mensalidade para clientes dos segmentos Estilo e Private.

Para contratá-la, o cliente precisa ter um cartão de crédito ativo e emitido pelo BB. Clientes de outros segmentos terão isenção de mensalidade caso possuam cartões ativos a partir das modalidades Platinum ou Grafite, e que tenham sido utilizados nos últimos 60 dias. A gratuidade será válida para até duas tags por CPF.

Segundo o BB, a Tag BB é válida para pagamentos automáticos em pedágios de 100% das rodovias do País e nos principais estacionamentos de rua, shoppings, aeroportos e centros comerciais. Há dois planos: o pré-pago, para quaisquer clientes com cartão de crédito ativo, e o pós-pago, para correntistas, em que a cobrança é feita na fatura do cartão ou em débito automático na conta corrente.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no começo do ano, os bancos têm investido nas tags operadas em conjunto com empresas do setor. Para as instituições, é mais uma forma de aumentar a fidelidade do cliente, e o produto em geral é associado ao uso do cartão de crédito da instituição.

“A evolução dos meios de pagamento passa pela presença em diferentes dispositivos, inclusive de forma ‘invisível’ aos nossos clientes”, diz em nota o diretor de Meios de Pagamentos e Serviços do BB, Pedro Bramont. “Com a Tag BB, disponibilizamos um benefício que fornece mais comodidade e segurança, ao mesmo tempo que ajuda nossos clientes a pouparem tempo em estacionamentos, pedágios e locais com aceitação Veloe.”

O diretor geral da Veloe, André Turquetto, afirma que o produto ajudará a ampliar a base de clientes da companhia, que é a vice-líder do mercado brasileiro de adesivos de pagamento automático. “É uma oportunidade relevante de ofertarmos nossa expertise para parceiros que não tem a mobilidade no core e desejam os melhores serviços desse segmento para seus clientes finais.”

Fonte: Mercado & Consumo

Banco do Brasil deve ofertar R$ 1,5 bilhão em crédito durante a Expointer

Publicado em:

O Banco do Brasil espera acolher R$ 1,5 bilhão em propostas de financiamentos para o setor agropecuário durante a Expointer, que será realizada em Esteio (RS) a partir deste sábado (26/8). O montante é 50% superior ao volume total das operações originadas na edição passada da feira.

O BB informou, em nota, que vai disponibilizar condições diferenciadas para o financiamento de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas no evento, o primeiro da safra 2023/24.

“O volume de desembolsos nos meses de julho e agosto expressam nosso compromisso em assegurarmos que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais, garantindo que os produtores possam adquirir suas máquinas e insumos nas melhores condições possíveis”, disse, em nota, o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Lage.

Em 2023, o BB já desembolsou mais de R$ 96 bilhões em financiamentos rurais. No Plano Safra 2023/24, iniciado em julho, já foram liberados mais de R$ 21 bilhões.

Durante a Expointer, o BB vai disponibilizar mais soluções para o agronegócio por meio do WhatsApp. Além de consultar detalhes das linhas de custeio e investimento e sobre o Broto, plataforma digital e marketplace do banco, o produtor rural também poderá acessar informações sobre as Opções Agro do BB, medida usada para proteger as finanças das variações de preços do mercado das commodities agropecuárias, e usar o simulador de investimento rural, por meio do qual será possível simular taxas, valor aproximado das parcelas e o prazo de financiamento de máquinas e implementos, animais, culturas de longa duração, construções e benfeitorias.

Fonte: Globo Rural

Novo presidente Denísio Liberato quer fazer da BB Asset um ‘hub’ de ESG

Publicado em: 18/08/2023

O novo presidente da BB Asset, Denísio Liberato, planeja transformar a gestora do Banco do Brasil em um “hub” de investimentos que seguem as práticas ESG (sigla em inglês representa sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa). O executivo assumiu o cargo há um mês e criou um grupo de trabalho que se reunirá pela primeira vez nesta semana para discutir a criação de uma vertical na área.

A ideia é atrair grandes fundos de pensão, seguradoras e fundos soberanos estrangeiros: “Temos fundos que seguem os conceitos ESG em todas as classes, mas ainda é muito incipiente. E queremos aumentar a sinergia com o BB, que vai gerar ativos verdes de forma muito forte nos próximos anos”, afirma.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil vê expansão do crédito à PF e empresas, com cenário mais favorável

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) está vendo o segundo semestre como “bastante favorável” para a implementação de sua estratégia de crescimento no crédito à pessoa física e empresas, com base no início da redução dos juros da economia, redução do endividamento das famílias e programas de incentivo à renegociação de dívidas, afirmaram executivos nesta quinta-feira.

Enquanto isso, o banco avalia que as provisões para inadimplência passarão por uma “normalização” no terceiro e quarto trimestres, após expansão de 22,6% entre o fim de março e o final de junho.

“Entendemos que temos terceiro e quarto trimestres bastante favoráveis para a gente implementar nossa estratégia” de crédito à pessoa física, afirmou o vice-presidente de gestão de riscos do BB, Felipe Prince, em conferência com analistas após a publicação do balanço do segundo trimestre na noite da véspera.

Para 2024, a expectativa é que as despesas com provisões cresçam, disse o vice-presidente de gestão financeira, Marco Geovanne da Silva, mas acompanhando o crescimento da carteira de crédito do BB.

“Provavelmente na divulgação dos resultados do terceiro trimestre já conseguiremos trazer (previsões para 2024), mas a perspectiva é bastante favorável, com retomada de crescimento (da economia) e redução de endividamento das famílias”, disse Silva. “Temos uma postura bastante otimista para 2024”, acrescentou.

O BB aumentou na noite da véspera sua previsão de alta na carteira de crédito de 8% a 12% para 9% a 13%, após avanço de 15,3% nos financiamentos do banco na primeira metade do ano.

Porém, na linha de receitas com prestação de serviços, o banco acompanhou rivais ao reduzir as expectativas de crescimento para ano. O BB esperava expansão de 7% a 11% na linha este ano, mas após um primeiro semestre com alta de 6,8%, o banco cortou a projeção para alta de 4% a 8%.

Silva afirmou que o desempenho do banco nessa linha de receitas com serviços foi impactado pelo aumento da competição e pelo próprio cenário que tem mostrado dificuldade maior principalmente no segmento de administração de fundos.

“Por isso, entendemos que o compromisso de entregar na linha de prestação de serviço crescimento da ordem de 4% a 8% já está de bom tamanho”, afirmou o executivo.

Na linha de margem financeira, Silva afirmou que a redução da Selic pelo Banco Central não deve ter impacto relevante no curto prazo e que o BB deve registrar estabilidade no indicador pelo menos até início do próximo ano.

O executivo disse ainda que o BB não pretende alterar sua política de retorno aos investidores. “Vamos manter dividendo neste patamar, temos que ver como fica a reforma tributária, questões regulatórias…40% (de pay out) está adequado e tem permitido o crescimento do banco de maneira sustentável”, afirmou.

“O Banco do Brasil citou que espera continuar entregando retornos consistentes, mesmo no atual ciclo de baixa dos juros”, disseram analistas do Citi em relatório a clientes após a conferência. “Embora esperamos alguma redução na retorno sobre patrimônio líquido (ROE) para 2024, ainda esperamos um forte nível de 19%, o que torna a ação do banco um investimento atrativo”, acrescentaram os analistas, reiterando recomendação de compra e elevando o preço-alvo do papel de 69 para 74 reais.

Fonte: Money Times

FGV firma parceria com Banco do Brasil para capacitação profissional na área de negócios e liderança

Publicado em:

O FGV In Company em parceria com o Banco do Brasil, realizou a sua aula inaugural do MBA Executivo em Gestão de Negócios e Liderança no dia 1 de agosto. O curso é destinado para 40 executivos do Corporate e Investment Bank (CIB) do Banco do Brasil.

O curso atualiza e aprofunda conceitos da área de Finanças com ferramentas que aumentam o índice de sucesso nas tomadas de decisão e levam em conta o aspecto de sustentabilidade do negócio. Busca tornar o aluno capaz de prospectar, desenvolver e implementar soluções inovadoras no âmbito do mercado de capitais, para melhor compreender sobre o mercado financeiro e seu funcionamento.

João Fruet, diretor de Corporate e Investment Bank do BB, esteve na abertura das aulas e parabenizou os 40 participantes da turma inicial. Para ele, o programa foi muito bem montado e é uma excelente oportunidade para aproveitarem o ambiente in loco, que permite focar no conhecimento e na troca de experiências sob óticas abrangentes.

João Lins, diretor do FGV In Company complementa a visão de Fruet ao afirmar que é uma honra para o FGV In Company ter sido escolhido como parceiro da área de Corporate Investment Banking do Banco do Brasil. Trata-se de uma importante iniciativa de desenvolvimento dos seus executivos – profissionais experientes de alta qualificação, que da mesma forma que o Banco, valorizam o aprendizado contínuo como forma de manter os excelentes padrões de desempenho e qualidade em seus serviços. O presente MBA é mais um marco na história de décadas de parceria entre o Banco do Brasil e a FGV.

“Pensar em soluções financeiras para empresas demanda atualizações constantes em um ambiente muito dinâmico. Novas soluções, novos problemas, novas tecnologias e o eterno desafio de lidar com pessoas. Pensando nisso tudo, montamos este MBA para a área de Corporate e Investment Banking do Banco do Brasil, em um programa que envolve disciplinas variadas, mas que complementam a jornada destes profissionais”, disse Claudia Yoshinaga, coordenadora do MBA.

Fonte: Portal FGV

BB, o “campeão” de lucro e ROE entre os bancões: o que esperar para a ação?

Publicado em:

O que era impensável anos atrás, mas que acabou ocorrendo nas últimas temporadas, voltou a se repetir neste segundo trimestre de 2023 (2T23). O Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões (com 21% de retorno sobre o patrimônio – ROE), o maior lucro entre os “bancões” nessa temporada, assim como o ROE.

Isso apesar do lado negativo, com despesas com provisões acima do esperado em casos corporativos específicos tendo impacto. O BB, mesmo não citando nomes, fez referência à Americanas (AMER3) em seu resultado e provisionou mais R$ 338,8 milhões relacionados ao caso.

O BB havia provisionado no início do ano 50% de sua exposição relacionada à Americanas, que entrou em recuperação judicial em janeiro. O percentual correspondia a R$ 788 milhões. Neste segundo trimestre, o BB disse que elevou o risco de crédito do caso de risco “F” para risco “G”, que demanda a provisão de 70% da exposição.

O Banco do Brasil disse apenas que o aumento de risco foi com relação a uma “empresa do segmento ‘large corporate’ que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023”. O banco não detalha o que o fez mudar o nível de risco da Americanas.

Entre outros destaques, o Itaú BBA ressalta o crescimento da receita do BB de 6% no trimestre, que foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada, com a margem financeira (NII) subindo 8% no trimestre em melhores volumes e spreads e serviços em alta de 2%.

“No geral, esperamos que as ações permaneçam positivas, negociando a 0,7 vezes o P/B (ou P/VPA – Preço sobre o Valor Patrimonial por Ação) e 3,4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L ) em 2024”, avalia o BBA.

Os analistas ainda ressaltam que a formação de inadimplência no varejo caiu e contou com melhores métricas em cartões de crédito. A eficiência de custos também melhorou sequencialmente, enquanto uma linha de provisão para riscos legais menor também ajudou.

O trimestre do banco também foi diferente, pois a instituição revisou a orientação do ano de 2023 para o crescimento da carteira de empréstimos em 1 ponto porcentual (p.p.) a mais, para 9%-13% em base anual, enquanto a expansão da margem financeira aumentou em 5 pontos, para 22%-26% em um ano.

“Isso foi consumido por uma perspectiva mais alta para despesas de provisão e menores receitas de serviços, de modo que o ponto médio do lucro líquido do ano ficou inalterado entre R$ 33-37 bilhões”, destaca o BBA, que avalia que o dado efetivo tenda para o limite superior, o que implica em lucros líquidos no segundo semestre acima dos níveis do primeiro semestre.

“Também ganhamos confiança extra em nossas visões de consenso para 2024 acima sobre margem financeira (e, portanto, lucros)”, reforça. O BBA tem recomendação equivalente à compra para BBAS3, com preço-alvo de R$ 56.

A XP destaca que o banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias confortável e praticamente estável em 2,73% (versus 3,6% para o Sistema Financeiro Nacional, ou SFN).

Com os fortes resultados no primeiro semestre, o banco reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. “Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo (R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões), o que daria um múltiplo de preço sobre o lucro implícito de aproximadamente 4,1 vezes para 23. “Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, aponta a casa.

A Genial Investimentos avalia que o resultado foi marcado positivamente por: (i) bom crescimento da carteira de crédito; (ii) margem financeira bruta, impulsionada pela tesouraria e margem com clientes crescendo acima da carteira; (iii) redução do risco legal. Já no lado negativo, além da forte evolução da PDD, a receita de prestação de serviços ainda é fraca e houve aumento da perda em outros componentes do resultado.

Fonte: Infomoney

BB e Itaú devem seguir liderando ganhos do setor na Bolsa, segundo especialistas

Publicado em:

A divulgação dos balanços do segundo trimestre de 2023 pelos grandes bancos brasileiros reforçou a visão positiva dos analistas para o desempenho das ações do Itaú e do BB (Banco do Brasil) na Bolsa de Valores. A dupla entregou os melhores resultados do setor, com crescimento saudável da carteira de crédito e controle da inadimplência, o que abre espaço para que os papéis sigam na recente trajetória positiva —no ano, até 11 de agosto, Itaú acumula alta de 13%, enquanto BB sobe 42,4%.

Bradesco e Santander, por outro lado, mostraram números negativos e ainda mais pressionados, com a atuação agressiva no mercado quando os juros estavam nas mínimas se refletindo agora em maior necessidade de reservas para se proteger contra calotes, o que pressiona a lucratividade das operações. Nesse cenário, as ações do Bradesco têm alta de 6,9% em 2023 e as do Santander sobem 0,11%. O Ibovespa avança 7,6% no período.

José Eduardo Daronco, analista da Suno, afirma que o ritmo dos últimos meses quanto ao desempenho das ações dos grandes bancos deve se manter no restante do ano, com performances mais positivas de Itaú e BB, e mais fracas para Bradesco e Santander.

Segundo ele, o BB tem se destacado principalmente pela atuação relevante no agronegócio, que tem sido o maior responsável pelo crescimento da economia, e também pela base relevante de clientes formada por servidores públicos. “Neste ano, os funcionários públicos federais receberam um aumento salarial, o que aumenta os pedidos de empréstimos e financiamentos”, diz Daronco.

Chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares pondera que, apesar do forte resultado do banco público, o risco político intrínseco ao ativo, por estar sob controle do governo, o faz preferir as ações do Itaú dentro do setor.

Sócio e analista de ações da Nord, Guilherme Tiglia acrescenta que, embora não tenha havido até aqui indícios claros de interferência política do governo Lula, o risco por se tratar de uma estatal sempre estará presente no caso do BB. Por isso, apesar dos bons resultados do banco público, a preferência do analista da Nord também recai sobre o Itaú.

Considerando os números apresentados pelo maior banco privado do país, Soares estima que as ações têm potencial de se valorizar entre 20% e 30% ao longo dos próximos 12 meses. “É um patamar bastante bom de valorização, em especial se levarmos em conta que o setor financeiro já está bem consolidado e não tem grandes pernadas de crescimento”, afirma o especialista.

Daronco acrescenta que o Itaú tem uma carteira mais voltada para um público de alta renda, de modo que o aumento da inadimplência não tem impactado tanto o banco quanto os pares privados. “Além disso, o Itaú possui uma maior exposição a outros países, principalmente o Chile, que tem se traduzido em bons resultados”.

Em sentido totalmente distinto, prossegue o analista da Suno, Bradesco e Santander possuem uma carteira de crédito mais arrojada, focada nas classes C,D,E, e, após uma gestão mais agressiva na concessão de crédito durante a pandemia, acabaram sendo muito mais afetados pelo momento de alta da inadimplência.

Eduardo Siqueira, analista da Guide, afirma que Bradesco e Santander aumentaram nos anos recentes a oferta de crédito de “maneira desenfreada”, sem o devido controle de risco, em linhas mais arriscadas como cartões, empréstimo pessoal e cheque especial. “Isso fez com que os dois bancos tivessem que aumentar muito o provisionamento [reservas contra calotes]”, afirma Siqueira. Ele acrescenta que agora a postura da dupla é de uma seletividade maior nas concessões, mas ressalta que ainda deve demorar alguns meses até que a carteira seja renovada com créditos de melhor qualidade. “A gente prefere entrar em bancos que estão em momentos operacionais fortes”, diz o analista da Guide, citando Itaú e BB como os preferidos.

Analista da Levante, Matheus Nascimento afirma que a recomendação é evitar as ações de Bradesco e Santander por enquanto, tendo em vista que o nível de rentabilidade de ambos, que já ficou mais próximo de 20%, hoje oscila ao redor de 11%.

Embora a expectativa do mercado seja de uma melhora do indicador conforme os atrasos comecem a recuar, essa melhora deve vir ainda um pouco mais à frente, em meados de 2024, prevê Nascimento, que também tem uma visão mais positiva para Itaú e BB.

Itaú e BB conseguiram navegar melhor o ambiente macroeconômico dos últimos anos, em especial no período em que a pressão inflacionária corroeu o poder de compra da população, com maior seletividade na concessão de crédito e aumento antecipado dos provisionamentos, afirma o analista da Levante. Ele estima um preço justo em torno de R$ 33 para Itaú e de R$ 61 para BB, o que embute um potencial de valorização de 20% e 28%, respectivamente.

Em linha com os pares, Milton Rabelo, analista da VG Research, diz que, para o segundo semestre de 2023, Banco do Brasil e Itaú devem continuar com dinâmicas mais positivas. Porém, para um horizonte de médio e longo prazo, diante da transição do ciclo monetário, ele avalia que Santander e Bradesco podem surpreender positivamente, com a queda dos juros impactando positivamente a inadimplência e o ritmo de crescimento das carteiras de crédito.

Soares, da Órama, também vê espaço para uma recuperação de Santander e Bradesco um pouco mais à frente. Para o investidor que tem estômago para aguentar uma eventual deterioração adicional das ações no curto prazo, para se aproveitar posteriormente de uma possível retomada, o chefe de análise diz que prefere a aposta em Bradesco, por considerar que os papéis do banco negociam com um desconto maior em relação ao seu potencial do que o Santander.

Soares diz que o banco da Cidade de Deus, em Osasco, nunca negociou a níveis tão descontados como os atuais. “O momento é bastante favorável para investir nas ações do Bradesco, se o investidor acredita que o banco vai realmente se recuperar.”

Fonte: Folha de S.Paulo

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025

Publicado em:

Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, diz Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Pé no chão

Embora otimista com os resultados de algumas linhas, que apresentaram bons patamares históricos, a gestão do Banco do Brasil se mostrou conservadora em algumas projeções. No caso do lucro líquido ajustado para 2023, por exemplo, manteve seu guidance (projeção) de R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões para este ano.

O banco também não alterou sua projeção de crescimento nas linhas de crédito para pessoas físicas. O BB espera um avanço de 7% a 11% neste ano. Apenas no primeiro semestre, o crescimento observado foi de 10%.

Para a carteira de crédito como um todo, o crescimento foi revisado para o patamar entre 9% e 13%, com elevação no segmento empresas e agronegócio.

Em relação a provisões, com possível impacto no terceiro e no quarto trimestres de um cliente corporate em recuperação judicial, o crescimento da carteira de crédito e a inadimplência de pessoas físicas atingindo picos no primeiro semestre, o BB reajustou suas provisões para devedores duvidosos (PCLD) para o patamar entre R$ 23 bilhões e R$ 27 bilhões.

Fim do JCP

Tobias afirmou que o banco está avaliando impactos diante de um possível fim dos juros sobre capital próprio (JCP) com a reforma tributária. O executivo descartou a possibilidade aumento de custo nas linhas de crédito em função de uma mudança do tipo, dizendo que o aumento da carga fiscal não necessariamente se traduzirá em repasse de preços.

“Nos temos condições de amenizar eventual impacto via geração de mais negócios”, afirmou.

Em teleconferência com analistas, Tobias também defendeu que o Banco do Brasil está enxergando com muita tranquilidade possíveis mudanças em relação aos JCP. “O BB tem se mostrado aberto ao diálogo e acreditamos que deve ter um canal aberto para o debate entre Febraban [Federação Brasileira de Bancos], governo e Congresso, buscando a melhor solução para não impactar o setor”, disse.

Fonte: Infomoney

Novas plataformas devem movimentar 500 funcionários no Banco do Brasil

Publicado em:

O Banco do Brasil confirmou a criação de novas plataformas de Centrais de Relacionamento (CRBBs) e de Centros de Apoio aos Negócios e Operações de Logística (CENOPs). As informações foram apresentadas à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), na manhã desta terça-feira 15.

Ao todo, serão 14 novas unidades (12 CENOPs e 2 CRBBs), localizadas em médias e pequenas cidades. “A criação dessas plataformas vão gerar uma dinâmica de movimentação de cargos dentro da empresa. Então, conversamos com o banco sobre qual será o impacto disso e quais são as soluções para demandas que já vínhamos colocando há anos nas mesas de negociação, que são a alta quantidade de claros [termo para vagas não ocupadas] nos prefixos e a proteção dos funcionários que são caixas”, disse a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Segundo o banco, a criação das 14 plataformas, até novembro, irá gerar cerca de 300 vagas de assistentes e atendentes, nas CENOPs e nos CRRBs, e outras 200 vagas para assessor III, nas unidades estratégicas em Brasília.

Impactos no encarreiramento

Os funcionários que hoje exercem ou recebem a remuneração de caixa executivo e que forem do mesmo município onde serão criadas as plataformas, terão, no período de 30 dias, exclusividade para concorrer às vagas nos novos CENOPs e CRBBs.

O banco declarou ainda que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas.

Em paralelo, o banco anunciou também que, ainda no mês de agosto, ocorrerá a abertura do Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso, realizado pelo banco em abril.

Com o SACR, funcionários que querem mudar de prefixo, terão a oportunidade de se movimentar para outras cidades ou regiões do país. Além disso, no prazo de 30 dias, os trabalhadores de três cargos – caixas executivos, assistentes e atendentes -, terão prioridade para concorrer às vagas de assessor III nas unidades estratégicas em Brasília.

“Nós ressaltamos para o banco que ainda precisamos de abertura de muitas vagas para atender a demanda de trabalho dos departamentos e unidades de negócio com claros. O último concurso não foi suficiente para suprir as vagas abertas. Hoje o BB tem o menor número de funcionários nos últimos 18 anos, e a sobrecarga de trabalho ainda é muito grande. Por isso, reiteramos a abertura de novos concursos para ingresso e mais funcionários no banco”, disse o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

“Deve haver novas rodadas de nomeação e ascensão, principalmente para cobrir as vagas de atendente e assistentes que possam ser promovidos para direção geral como assessor III. O movimento sindical irá acompanhar esse processo. Isso resolve paliativamente a sobrecarga de tarefas nas CRBBs e nos CENOPs, necessitando, portanto, de aumento de dotação e de funcionários pra atendimento das demandas que dizem respeito a esses departamentos”, completou.

A empresa ainda destacou que acontecerão ajustes pontuais nas dotações de escriturários das agências, pela impostação de concorrência do SACR. E, com o objetivo de priorizar a participação dos escriturários que adentraram na empresa no último concurso, o BB irá flexibilizar o tempo de carência de 18 para 12 meses na função, bem como para as dependências que têm até 10% de vagas faltantes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Com lucro 19% maior, BB pode atender reivindicações dos funcionários

Publicado em:

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 17,34 bilhões no 1º semestre de 2023. Isso representa um crescimento de 19,6% na comparação com o 1º semestre de 2022. Mesmo assim, a instituição extinguiu empregos: em 12 meses (de junho de 2022 a junho de 2023) foram fechados 1.282 postos de trabalho, dos quais 426 no segundo trimestre deste ano. Ao final de junho, o BB contava com 85.031 funcionários.

O dirigente sindical, representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos funcionário do BB e funcionário do banco, Getúlio Maciel, destaca que o banco, após passar por diversas reestruturações nos governos Temer e Bolsonaro está agora sob um novo governo, e que no momento estão ocorrendo mesas temáticas de negociação com a nova direção. “A redução do número de funcionários não se justifica, diante do excelente resultado do banco. O BB precisa atender nossas reivindicações por mais contratações, e abrir novos concursos públicos, além de chamar os novos colegas do último concurso, para não sobrecarregar o quadro atual e erradicar o assédio moral em busca de metas, assim como melhorar a remuneração dos trabalhadores, e atender as reivindicações das mesas temáticas .”

Outros números do balanço, divulgado pelo BB nessa quarta-feira 9, apontam para essa sobrecarga. Se por um lado, houve um grande número de corte de empregos, por outro, o número de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) apresentou crescimento, passando de 80,30 milhões para 82,65 milhões, um aumento de 2,35 milhões, em 12 meses. No semestre, houve apenas a redução de uma agência tradicional, em comparação a junho de 2022, totalizando a manutenção de 3.172 agências tradicionais, além de 813 agências digitais ou especializadas.

“Esses dados mostram que a sobrecarga aumentou: diminuiu o número de funcionários e aumentou o número de clientes, praticamente mantendo o total de agências. O que reforça nossa reivindicação de que contratar mais é uma medida urgente”, reforça o dirigente.

Outro dado do balanço comprova que a instituição pode e deve aumentar o quadro de pessoal: apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas bancárias – que aumentaram 6,8% em 12 meses, alcançando R$ 16,42 bilhões ao final do semestre –, o BB cobre em 121,34% suas despesas de pessoal – incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 13,53 bilhões, aumento de 9,5% na mesma comparação, ainda refletindo o reajuste salarial firmado na convenção coletiva de trabalho da categoria, em setembro de 2022.

Previsão para devedores duvidosos

As despesas com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) aumentaram 40,1% em 12 meses, totalizando R$ 12,78 bilhões em junho de 2023. No 2º trimestre, essas provisões aumentaram 108,9% em comparação ao 1º trimestre, por conta de provisionamento adicional de empresa do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023 e saiu de risco F para o risco G, além do agravamento de risco nas linhas não consignadas da carteira PF. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 2,73%, aumento de 0,73 p.p. em relação a junho de 2022, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,60%).

Carteiras de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 13,6% em 12 meses, totalizando R$ 1,044 trilhão, com performance positiva em todos os segmentos. A carteira Pessoa Física aumentou 10,0%, totalizando R$ 302 bilhões, puxada pelo desempenho do crédito consignado (+9,3%). A carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 10,4% em relação a junho de 2022, totalizando R$ 371,8 bilhões. Destaque para as operações de capital de giro (+6,8%) e investimento (+8,1%). Para o Agronegócio, a carteira cresceu 22,7%, na mesma comparação, totalizando R$ 321,6 bilhões, com destaque para o custeio agropecuário (+30,6%) e para a linha de investimento (+46,8%).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB vai acabar com atendimento humano nas agências e trocar por hologramas?

Publicado em:

Com o crescimento exponencial de trabalhos voltados para a Inteligência Artificial, muitas instituições financeiras começaram a se adequar à nova realidade. Com robôs em seus atendimentos virtuais e máquinas operando consultas e solicitações de clientes, muitos bancos estão investindo cada vez mais na tecnologia.

O Banco do Brasil é um desses exemplos. A instituição está testando a utilização de hologramas para as agências. Segundo o banco, o atendimento por meio da holografia permitirá a acoplagem de funcionalidades dentro do setor bancário. Isso facilitaria a adesão de novos clientes e incluiria métodos eficazes de conversação, admitindo até língua de sinais (libras).

O banco já criou um totem de atendimento batizado de Holograma BB, que conta com um dispositivo virtual que ajuda os clientes por um comando de voz. Voltado inicialmente para o público universitário, o banco está testando a modalidade em diversas instituições de ensino superior pelo Brasil. Em seus “estandes”, o banco permitirá que o aluno tenha acesso à:

  • Tutorial para abrir a conta universitária;
  • Informações sobre os benefícios dela;
  • Informações sobre o sistema de gamificação;
  • Personalização de cartão de crédito.

Segundo a instituição, o totem possui um display holográfico e um microfone direcionado ao aluno, que terá comandos de voz e dois alto-falantes. Assim que o estudante se aproxima do canal, é possível notar a detecção do usuário, iniciando o atendimento.

Além do recurso oferecido acima, o BB também inovou em outro aspecto de sua inteligência artificial, a mesma por trás do ChatGPT, modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI que é febre em todo o mundo por responder dúvidas de seus usuários por textos originais.

Dessa vez, o Banco do Brasil anunciou que seu novo assistente virtual também conta com um chatbot que gera respostas voltadas ao contexto da instituição, auxiliando funcionários e clientes.

Fonte: Canal de Consulta Pública

BB e concorrentes somam mais de R$ 4,2 bilhões em dividendos recentes

Publicado em:

Os dividendos do Banco do Brasil (BBAS3), somados aos dos bancos concorrentes, totalizam mais de R$ 4,2 bilhões em proventos.

No caso dos dividendos do Banco do Brasil, a companhia anunciou o pagamento logo no início de agosto, junto com seu balanço trimestral.

O banco anunciou a distribuição de R$ 2,27 bilhões em proventos. Desses rendimentos são R$ 410,1 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP).

O valor por ação dos dividendos a serem pagos são de R$ 0,14577953576 no caso dos dividendos, ao passo que serão R$ 0,66402886918 por ação no caso dos JCP.

Os dividendos do Banco do Brasil serão pagos no dia 30 de agosto. Além disso, levam em consideração a posição acionária do dia 21 – ou seja, quem comprou BBAS3 no dia 22 ou posteriormente não receberá os rendimentos.

Além disso, o Santander (SANB11) também anunciou dividendos bilionários recentemente. Em meados de julho, o banco aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 1,5 bilhão.

Os JCP do Santander terão o valor aproximado de R$ 0,192 por ação ordinária, R$ 0,211 por ação preferencial e R$ 0,403 por Unit.

A data de corte, nesse caso, já passou, sendo o dia 20 de julho. O pagamento dos rendimentos, por sua vez, será feito a partir do dia 16 de agosto.

Por fim, o Itaú (ITUB4) aprovou em meados de junho o pagamento de JCP no valor de R$ 0,2663 por ação. O pagamento ainda será feito no dia 25 de agosto, para os acionistas com posição no dia 19 de junho.

Além disso, o Conselho de Administração do banco aprovou, ainda, que os JCP já declarados em 13 de março deste ano, no valor líquido de R$ 0,2227 por ação, também serão pagos em 25 de agosto.

Ou seja, junto com o JCP novo, o Itaú distribuirá R$ 0,449055 por ação em proventos no dia 25 deste mês.
Quanto o Banco do Brasil paga em dividendos?

Conforme dados atualizados pelo Status Invest, o Banco do Brasil pagou R$ 4,5069 em dividendos por ação nos últimos 12 meses, somando um dividend yield (DY) de 9,6%.

Fonte: Suno Research

Acordo soluciona mais de 6 mil processos do BB, Petrobras, Caixa e Correios

Publicado em:

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apresentou na quinta-feira (10) um resumo dos resultados do Acordo de Cooperação Técnica assinado com a União para a redução do número de processos no Tribunal. Até julho, a Vice-Presidência despachou 6.073 processos que tinham a União como parte e, em 95,72% deles, houve desistência de recursos extraordinários, que levariam a discussão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Desse total, apenas 460 processos (4,28%) tiveram outros caminhos, e 60 foram considerados passíveis de acordo. A União já apresentou seis propostas de acordo, e cinco já foram homologadas pelo Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflito do TST (Cejusc-TST), envolvendo R$ 340 mil até o momento.

Os processos tratam da terceirização na administração pública e do ônus da prova de eventual conduta culposa na fiscalização das obrigações trabalhistas de prestadora de serviços. O tema está submetido à sistemática de repercussão geral pelo STF (Tema 1118) e, até a fixação de tese, os demais processos ficam sobrestados.

Multiplicação

Ao apresentar o relatório, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga lembrou que, em razão do acordo de cooperação técnica, quatro Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) assinaram protocolos semelhantes com a União, e oito já estão em tratativas no mesmo sentido.

Outro aspecto ressaltado pelo ministro é que os efeitos vão além dos números efetivos, porque também ocasionou a desistência ou a não interposição de vários recursos pela União, tanto no TST quanto nos TRTs.

Litigância Responsável

O vice-presidente do TST também lembrou que a assinatura desse primeiro acordo de cooperação foi exemplo e vitrine para que várias partes viessem em busca deste modelo de litigância responsável e desjudicialização. Isso tem ampliado a atuação do Cejusc-TST e chegado a outros segmentos, como a assinatura de termos de cooperação com a Caixa Econômica Federal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o Banco do Brasil e a Petrobras.

Autonomia da Vontade

“Os acordos têm demonstrado que vale a pena investir naquele princípio maior da jurisdição trabalhista, que é o de que a autonomia da vontade seja celebrada, para que as partes encontrem a solução adequada do conflito de interesses”, afirmou o ministro Aloysio.

DNA

Para o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, a iniciativa tem colhido grandes frutos. “É boa a notícia de um índice tão elevado de desistências pela União”, afirmou. Ele ressaltou a sensibilidade do ministro-chefe da AGU, “que veio ao TST e firmou o memorando de entendimento que permitiu a análise de um número significativo de processos, levando a uma solução abreviada e satisfazendo a vocação conciliatória que está no DNA da Justiça do Trabalho”.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho

Por que o Banco do Brasil é bicampeão entre os “bancões” em 2023

Publicado em: 11/08/2023

O Banco do Brasil (BB) obteve os melhores resultados no segundo trimestre, na comparação com as outras três maiores instituições financeiras do país – o Itaú Unibanco, o Bradesco e o Santander. No primeiro trimestre, o BB já havia garantido a melhor posição no ranking desse grupo. Com isso, tornou-se, até aqui, o bicampeão em desempenho entre os “bancões” em 2023.

O tamanho do lucro é o dado mais evidente dessa liderança. No segundo semestre, o BB amealhou ganhos de R$ 8,8 bilhões, num crescimento de 11,7% sobre no mesmo período do ano anterior. A seguir, veio o Itaú, com R$ 8,74 bilhões (+13,84%). Ambos deixaram o Bradesco, com R$ 4,51 bilhões (-35,8%), e Santander, com R$ 2,309 bilhões (-45%), bem para trás.

O lucro, porém, nem sempre diz tudo sobre o desempenho de uma empresa. Ainda assim, de acordo com um levantamento feito por Carlos André Vieira, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria a investidores, entre cinco itens-chave do balanço dessas instituições, o BB lidera em três deles. Nos outros dois, fica em segundo lugar.

O BB ocupa o primeiro posto, por exemplo, no quesito retorno sobre patrimônio médio (ROAE, na sigla em inglês), um importante indicador da rentabilidade do negócio. Ele alcançou 21,3%, contra 20,9, do Itaú. Nesse item, os dois bancos ficaram quase o dobro da distância de Santander (11,2%) e Bradesco (11,1%).

Eficiência

A eficiência é outro tópico que garante destaque ao Banco do Brasil. Esse índice traça uma relação entre as despesas operacionais e as despesas totais de uma instituição financeira. Quanto menor o percentual, melhor o resultado. O BB cravou em 27,7%, bem abaixo do Itaú (39,6%), Santander (42,9%) e Bradesco (46,1%).

Inadimplência

Além disso, a inadimplência no BB para créditos vencidos acima de 90 dias é a menor do quarteto, ficando em 2,7%, contra 3% do Itaú, 3,3% do Santander e 5,9% do Bradesco. Entre os cinco parâmetros de destaque mencionados acima, o Banco do Brasil só fica atrás da concorrência nos temas tamanho da carteira de crédito e “índice de cobertura” (provisionado para vencimentos acima de 90 dias). Nesses dois casos, o Itaú tem os resultados mais polpudos.

Crédito

Na avaliação do autor da análise, Carlos Vieira, do TC, boa parte dos bons números do Banco do Brasil está associada à solidez da carteira de crédito. Ela está forrada de empréstimos consignados, em geral, concedidos para aposentados, pensionistas e funcionários públicos, com baixíssimo risco de calote. “O consignado representa 12% do total de créditos do BB”, diz Viera. “Além disso, um terço dessa mesma carteira está ligada ao agronegócio, setor no qual a inadimplência também é pequena.”

O crédito, nota o analista, também é uma das forças do segundo colocado da corrida pelo lucro entre os bancões, o Itaú. “Ele atua numa faixa de renda mais alta e faz uma seleção mais criteriosa para os empréstimos”, afirma Viera. “Isso torna a carteira um pouco mais restrita, mas, ao mesmo tempo, mais assertiva.”

Luta pelo domínio

O Santander ocupa a terceira posição no ranking, mas se destacou ao menos em um assunto. O analista observa que, no grupo, a carteira de crédito do banco foi a que mais cresceu no segundo trimestre, registrando um avanço de 13,7%, em relação ao ano anterior. Ele foi seguido pelo BB, com 13,6%. “Quanto maior a carteira, maior o domínio sobre o mercado”, diz Veira. “E quanto mais ela cresce, mas o banco ocupa um espaço que era dos adversários.”

Para o analista, um dos grandes entraves enfrentados pelo Bradesco, na rabeira da lista, é a inadimplência. “Ela está acima do usual”, diz. “Começou a piorar com o caso da Americanas, no início deste ano (a instituição é a maior credora da varejista), mas também inclui pessoas físicas, além de pequenas e médias empresas. E o banco preferiu diminuir a carteira de crédito no segundo trimestre, na tentativa de resolver o problema.”

Fonte: Metrópoles

Banco do Brasil supera concorrentes privados na oferta de crédito e revisa crescimento da carteira para 2023

Publicado em:

O Banco do Brasil superou os concorrentes privados na oferta de crédito nos primeiros seis meses da nova gestão da instituição no governo Lula. Segundo balanço divulgado, a carteira de crédito do BB subiu 13,6% até junho, na comparação anual, enquanto a do Itaú cresceu 6,2% e a do Bradesco teve expansão de 1,6% no mesmo período. O saldo da carteira de crédito do BB chegou a R$ 1,044 trilhão em junho.

Só o crédito consignado teve expansão de 11,9% no período, enquanto a oferta para micro e pequenas empresas chegou a 21,8%. No início de seu governo, Lula disse que queria o BB como o “campeão na oferta de crédito consignado”.

O banco revisou para cima sua expectativa de crescimento da oferta de crédito este ano, segundo informou Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do banco. A estimativa anterior era de um crescimento entre 8% a 12% e agora o banco espera expansão de 9% a 13%. Segundo o vice-presidente do banco, o setor de agronegócios e empréstimos a empresas mostraram crescimento mais forte.

— Ajudamos o país a retomar o rumo do crescimento, ampliamos a carteira de crédito com crescimento de 13% anualmente. Para pessoa física, a oferta de crédito subiu 10% na comparação anual — disse, lembrando que houve crescimento da margem financeira bruta de 36%, decorrente dos bons resultados da carteira de crédito.

Lucro de até R$ 37 bilhões no ano

O BB manteve a expectativa de um lucro líquido entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões para este ano. A instituição anunciou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre anterior.

Os analistas do Itaú BBA consideraram positivo o resultado do BB no período, que ficou ligeiramente acima da expectativa de R$ 8,7 bilhões. Segundo os analistas do Itaú BBA, o crescimento da receita de 6% no trimestre foi o maior entre os grandes bancos nesta temporada. Eles avaliam que a estimativa de lucro do banco, este ano, esteja tendendo para o limite superior (R$ 37 bilhões), o que implica lucros maiores no segundo semestre do ano.

Sinais mais positivos na economia

De acordo com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, o segundo semestre começa com condições melhores para a economia, como inflação sob controle, curva de juros declinante, encaminhamento da situação fiscal, o que permite ao banco um nível menor no custo de captação, sem perder de vista a sustentabilidade do negócio.

— O BB vai se adaptando aos cenários da economia, se mantendo sustentável — disse Tarciana Medeiros.

O banco, entretanto, revisou para baixo sua estimativa de receita com serviços, passando de um crescimento de 7% a 11%, previsto anteriormente, para uma estimativa entre 4% e 8% este ano.

A inadimplência acima de 90 dias subiu de 2,62% para 2,73%, no segundo trimestre, mas o vice-presidente do banco informou que o crescimento foi devido a um cliente específico que entrou com pedido de recuperação judicial. Sem esse caso, a inadimplência teria ficado em 2,65%, mesmo patamar do trimestre anterior.

Desenrola do BB amplia público

Nas primeiras semanas do Desenrola Brasil, programa do governo federal para destravar o crédito, o Banco do Brasil ampliou o alcance do público inadimplente, incluindo micro e pequenas empresas, e renegociou R$ 4,4 bilhões, Na Ativos, securitizadora de créditos do grupo, foram renegociados mais R$ 308 milhões.

Segundo o banco, desde o dia 17 de julho, mais de 264 mil clientes do BB e 241 mil clientes da Ativos renegociaram suas dívidas, não só por meio do programa, mas também por condições especiais oferecidas pelo banco.

— Estamos confiantes no Desenrola desde o primeiro dia e criamos o Desenrola BB para incluir clientes que não estariam beneficiados agora. Com o programa, as pessoas recuperam a dignidade, voltam a consumir, as empresas voltam a investir, e o país volta a ter um clima de confiança — disse Tarciana Medeiros, em relação ao programa.

Juros do cartão de crédito na pauta

A presidente do BB disse que as discussões sobre a redução dos juros do cartão de crédito estão sendo feitas no âmbito da Federação Brasileira dos bancos (Febraban), mas ela disse que o banco não estimula o uso dessa linha de crédito, que tem os juros mais altos do mercado.

— Não estimulamos o uso dessa linha no BB. Trata-se de um crédito emergencial que deve ser usado por dias. No BB, a média é de 18 dias. E, se percebemos que há uso mais prolongado, oferecemos uma outra linha de crédito com juros mais adequados ao perfil do cliente — garantiu ela.

Fonte: O Globo

BB não antecipará dividendos, nem deve elevar payout de 40% antes de 2025, diz CFO

Publicado em:

Uma possível antecipação de dividendos e mudanças no percentual do lucro repassado aos acionistas (payout) não estão previstos no curto prazo para o Banco do Brasil (BBAS3), disse Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva a jornalistas.

O payout (parcela do lucro distribuída na forma de dividendos) do banco atualmente é de 40%. Tobias afirmou que o BB está passando por um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital para risco operacional, que deve se estender até 2025 – período no qual não considera prudente mudanças sobre a remuneração dos acionistas.

“Nós preferimos manter nossa política de remuneração. Não tem previsão de aumento de dividendos, muito pelo contrário, vamos manter esse payout de 40%”, destaca Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do Banco do Brasil.

Questionado sobre a existência de lucros acumulados e de uma possível antecipação de proventos devido à reforma tributária, Tobias reforçou que apesar da reserva de lucro existir, as provisões são feitas com base nas metodologias de risco. “Não temos nenhuma carta na manga ou reserva ocular para antecipar lucro”, completou.

Tobias reforçou ainda que, em função de estratégias de negócios aprovadas pelo banco para os próximos cinco anos, não faria sentido elevar as distribuições. Ele destacou que o BB está em conversas para fazer ajustes em algumas áreas no segundo semestre, por conta da queda dos juros, que deve trazer oportunidades para o mercado.

“Dentro dessa visão de remuneração do acionista, na medida que a gente entende que o capital que está sendo reinvestido na nossa base traz um retorno de 20%, para que distribuir mais? Se o dinheiro aqui está rendendo mais para o acionista”, defendeu.

Tobias lembrou que no passado o BB já chegou a distribuir apenas o mínimo, de 25% do lucro, quando apresentava uma estrutura de capital pior. “Temos ainda alguns ajustes a serem feitos, que estão sendo colocados pela autoridade monetária, e devem ir até 2025. Qualquer mudança que o BB queira fazer, acho é melhor esperar esses ajustes acontecerem”, destacou.

O executivo defendeu ainda que quanto mais reforço o BB fizer na base de capital e mais musculatura tiver para aproveitar o ciclo de crescimento da economia é melhor, esclarecendo que todas essas variáveis seriam levadas em contaa em uma possível mudança de payout.

Fonte: Infomoney

 

BB já desembolsou mais de R$ 96 bilhões ao agronegócio em 2023

Publicado em:

De janeiro a julho de 2023, o Banco do Brasil liberou mais de R$ 96 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil, representando um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2022.

Nesse período, foram contratadas mais de 304 mil operações, sendo 61% para pequenos e médios produtores, aumento de 8% no total de operações para esse público em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Tarciana Medeiros, presidente do BB, reafirma o protagonismo do Banco nos negócios no campo em toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde a agricultura familiar até os grandes conglomerados exportadores.

“Nosso grande diferencial competitivo é saber atuar em cada um desses segmentos, levando soluções financeiras personalizadas, para dentro e fora da porteira. Em um país com as dimensões do Brasil, somos a instituição financeira mais preparada, com a maior capilaridade e agilidade para atender as demandas do setor”, diz Tarciana.

O BB está presente em 93% dos municípios brasileiros e considera que essa é uma das razões que o faz ser reconhecido pelo mercado como o principal parceiro do agronegócio nacional.

“Temos a capacidade de rapidamente distribuir recursos para produtores rurais de todos os segmentos, em todos os cantos deste país. Nossa rede especializada leva assessoria financeira e estimula a adoção das melhores técnicas agropecuárias, o que tem contribuído para o agronegócio e a agricultura familiar prosperarem cada vez mais”, ressalta a presidente do Banco do Brasil.

A executiva diz que a prova concreta desse compromisso com o campo foi o lançamento do maior plano safra de nossa história, no final de junho, com o anúncio de R$ 240 bilhões em crédito, com aumento de 26% no volume de recursos.

O Banco do Brasil já alcançou volume recorde da ordem de R$ 21 bilhões no mês julho de 2023, representando crescimento de 11% em relação ao mês de julho de 2022. Ao todo, foram contratadas mais de 60 mil operações no mês, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do País. Os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp) representam 66% do total das operações.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2023

Publicado em:

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado recorde semestral de R$ 17,3 bilhões no 1S23, crescimento de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) alcançou 21,4%. O valor adicionado à sociedade superou R$ 42,9 bilhões.

O índice de capital principal do BB encerrou junho em 12,21%. Especificamente sobre o segundo trimestre de 2023, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,8 bilhões, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre imediatamente anterior.

O resultado do semestre foi influenciado pelo crescimento da margem financeira bruta (+36,0%), decorrente dos bons resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram 6,8%, notadamente nos segmentos comerciais como consórcios e seguros.

Por outro lado, ocorreram elevações das despesas de PCLD ampliada (+128,8%) e das despesas administrativas (+7,4%), sendo essa última, em linha com o aumento dos funcionários no último acordo coletivo (8,0%).

Carteira de crédito ampliada cresce com qualidade

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,045 trilhão em junho de 2023, crescimento de 1,2% frente a março/23. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 13,6%.

Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 321,6 bilhões, com crescimento de 10% em 12 meses, representando 31% da carteira de crédito ampliada do BB.

O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,73% e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) foi de 201,3%, ambos melhores do que a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Carteira ampliada pessoa física

Crescimento de 0,6% na comparação com março/23 e 10,0% em 12 meses, alcançando R$ 302,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,0% no trimestre e +9,3% em 12 meses).

Carteira ampliada pessoa jurídica

Registrou crescimento de 2,5% frente a março/23 e 10,4% em 12 meses, atingindo R$ 371,9 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,4% no trimestre e 21,8% em 12 meses e para as Grandes Empresas Ampliada, que apresentaram crescimento de 2,9% no trimestre e 9,3% em 12 meses.

Carteira ampliada agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 321,6 bilhões, um crescimento anual de 22,7%. Destaque para as linhas de investimentos (+46,8% em 12 meses) e de custeio (+30,6% em 12 meses). O Plano Safra 2022/2023 foi encerrado em junho, com R$ 190 bilhões desembolsados, crescimento de 23,3% em relação à safra anterior.

O BB liberou R$ 75 bilhões no semestre para o agronegócio e para a agricultura familiar, um volume 15% superior ao destinado no mesmo período do ano passado. Somente para a agricultura familiar, foram disponibilizados R$ 7,8 bilhões, crescimento de 18,4%.

Cabe destacar que o BB destinou recursos para 106 mil agricultores familiares, contribuindo de forma direta para a segurança alimentar do país.

Dinâmica de receitas e despesas

As Receitas de Prestação de Serviços cresceram 6,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado, refletindo a boa performance em consórcios, seguros, previdência e capitalização. As despesas administrativas cresceram 7,4%, dentro do intervalo das Projeções Corporativas. O índice de eficiência acumulado em 12 meses foi de 28,3%, novamente o melhor da série histórica.

Sustentabilidade

O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. Nosso objetivo é colocar o Banco do Brasil como hub de captação de recursos externos para iniciativas sustentáveis no país.

O BB conta com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com saldo de R$ 321,6 bilhões, o que corresponde a quase um terço da carteira de crédito ampliada do Banco.

Diversidade

O Banco do Brasil é protagonista nas ações de diversidade, equidade e inclusão e tem avançado de maneira importante nesta agenda. A presença de mulheres em conselhos e diretoria evoluiu significativamente neste ano. De junho de 2022 até junho 2023, a participação de mulheres aumentou de 37,5% para 50,0% no Conselho de Administração, de 11,1% para 44,4% no Conselho Diretor e de 13,0% para 21,7% na Diretoria Executiva.

Também foram realizados 38 encontros dos Fóruns Regionais de Diversidade, em todas as regiões do Brasil, que abordaram temas de gênero, gerações, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, etnias e neurodiversidade.

Avanços no digital

O Banco do Brasil segue seu foco em transformação digital, ampliando o uso de inteligência artificial, Big Data e Analytics para aprimorar a experiência e o conhecimento sobre o cliente, inclusive a partir do consentimento dos usuários para compartilhamento de dados por meio do Open Finance. Para as empresas, por exemplo, lançamos o novo App PJ em junho de 2023, aprimorando a experiência digital dos clientes desse segmento. Além disso, integramos ao Painel PJ, nossa plataforma digital, a conciliação de vendas por cartão e o assistente financeiro digital.

Outro destaque: a portabilidade de crédito CDC pelo próprio cliente, via App BB, que integra informações dos clientes por meio do Open Finance e tem se mostrado um diferencial inovador nas ações de portabilidade, além de simplificar o processo e conferir uma jornada mais leve para nossos clientes.

Cabe destacar que o BB lançou, nesta semana, de forma pioneira, a possibilidade de o cliente usar o nosso gerenciador financeiro multibancos, o Minhas Finanças, no WhatsApp, tornando-se o único banco a trazer inteligência financeira e comodidade neste canal tão usado pelos brasileiros.

E mais um destaque relevante desta semana: o Banco do Brasil anunciou que já iniciou testes com o Real Digital, que será a porta de entrada para uma economia tokenizada, confirmando nosso compromisso de estarmos sempre na vanguarda na adoção de novas tecnologias e inovação no mercado financeiro brasileiro.

Projeções corporativas 2023

Apresentamos a seguir a nossa performance no primeiro semestre de 2023 e as projeções corporativas para 2023, disponível neste link de nosso Fato Relevante divulgado neste dia 9 de agosto de 2023.

Fonte: Banco do Brasil