Presidente da Previ, João Fukunaga defende a governança da fundação

Publicado em: 17/03/2023

Alvo de críticas de aposentados do Banco do Brasil (BB) por suposta inexperiência para o cargo, o novo presidente da Previ, João Fukunaga, 39 anos, fez ontem [12/3] defesa enfática da governança do fundo de pensão em encontro fechado com entidades vinculadas à instituição financeira estatal. “A governança da Previ é uma construção perene”, disse Fukunaga. Antes da reunião, em entrevista ao Valor, o sindicalista, que tem formação em história pela PUC-SP, indicou que fará uma gestão de continuidade em que as decisões serão tomadas de forma colegiada, como já ocorre na Previ, um dos maiores investidores institucionais do país, com ativos de R$ 250 bilhões.

Há menos de um mês no cargo, o sindicalista também aproveitou para se defender das críticas: “Se eu não tivesse competência técnica, o órgão regulador [a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc] não teria me habilitado. Há direito ao ‘jus esperneandi’ [direito de reclamar], mas não cabe a mim discutir a indicação do patrocinador [BB]. Me sinto honrado de fazer meu trabalho no maior fundo de pensão do país”, disse o presidente da Previ. Ele lembrou que o movimento sindical fez parte da história da Previ nos quase 120 anos da fundação, a ser completados em 2024. A Previ foi criada em 16 de abril de 1904.

Ontem a Previ divulgou os resultados de 2022. O Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale, teve superávit de R$ 5,6 bilhões no ano. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano. A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.

O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. O Previ Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há ainda 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.

Na entrevista ao Valor, Fukunaga fez questão de dizer que os números são anteriores à sua chegada, mas que continuará a trabalhar em busca de resultados. Pouco depois, no discurso às entidades ligadas ao BB, afirmou que a missão da Previ é “garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”. E continuou: “É uma missão que reforça o conceito de mutualismo, fundamental na existência da Previ e que está presente no cotidiano de quem trabalha aqui. Uma característica intrínseca que nos faz ainda mais fortes”, salientou.

Descendente de japoneses – o avô dele chegou ao Brasil vindo do Japão quando tinha cinco anos -, Fukunaga é funcionário do BB desde 2008 e ficou 12 anos no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Na entidade, foi diretor, secretário jurídico e de suporte administrativo, auditor sindical e atuou como coordenador nacional da comissão de negociação dos funcionários do Banco do Brasil. Ele disse que a experiência sindical lhe exigiu conhecer o balanço do BB, a diretoria e ter capacidade de diálogo. “Sou formado em história como muito orgulho. Hoje tenho sim capacidade técnica de estar na Previ”, afirmou.

Grupos de aposentados do BB, porém, vêm fazendo oposição a Fukunaga. As críticas partem da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e do “Grupo Mais”, que reúne funcionários da instituição que não estão mais na ativa, além do ex-diretor do fundo de pensão Nélio Lima.

Ao Valor, Lima disse: “A indicação não reúne qualificações. Negociar numa mesa de sindicato numa negociação salarial não é negociar um acordo de acionistas.” Lima atuou na Previ como diretor e conselheiro nos anos 2000. Ele acionou o Banco do Brasil e o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a indicação de Fukunaga. “É basicamente uma questão de qualificação. O fundo de pensão tem 120 mil participantes e 80 mil já são aposentados. Qualquer gestão equivocada pode causar desequilíbrio e déficits técnicos”, afirmou.

A Previ tem parte dos diretores indicados pelo Banco do Brasil, o patrocinador. E outra parte é eleita pelos participantes. “Os eleitos são 100% originários do sistema sindical. Quando todos estão do mesmo lado (eleitos e indicados), o sentido de fiscalizar perde o senso”, disse Lima. A FAABB recorreu ao Banco do Brasil, à Previ e à Superintendência Nacional de previdência Complementar (Previc) para que esclareçam os fundamentos que levaram à nomeação de Fukunaga para a presidência do fundo de pensão. “Recebemos uma grita de aposentados e pensionistas questionando a falta de experiência de João Fukunaga e nos pedindo esclarecimentos sobre como são como são os pré-requisitos”, disse a presidente da entidade, Isa Musa de Noronha. Uma das primeiras críticas partiu de aposentados da Previ, que formam o chamado “Grupo Mais”. Dizem que Fukunaga não teria apresentado certificações básicas que o próprio BB exige nos comissionamentos de gerentes de conta, o que comprovaria a inexperiência para o cargo.

Em nota, a fundação afirmou: “A Previ reafirma que todos os ritos de governança foram respeitados, com decisões colegiadas, tanto no BB, como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de elegibilidade de ambas instituições. A indicação obteve aprovação da Previc, órgão regulador das entidades de previdência complementar, e João Fukunaga já preside a instituição, tendo cumprido plenamente todas as exigências de entregas de documentação, tanto que sua nomeação foi homologada em 27/2/2023”.

Fukunaga mostra-se tranquilo. Reafirmou que pretende fazer uma gestão colegiada com os demais diretores da Previ, instância na qual não há voto de qualidade. Se houver empate em uma matéria, o tema volta para a discussão. “Aprendi no movimento sindical que decisões individuais não existem, são decisões colegiadas. É assim que o BB atua também no conselho diretor, no sindicato tinha isso também.” Afirmou ainda que a prioridade será garantir segurança no pagamento dos benefícios: “Esse é sempre o maior desafio de um gestor de plano de previdência.” Disse que o objetivo é dar continuidade ao estabelecido no plano estratégico da fundação, o que, para ele, dá segurança e estabilidade para momentos difíceis. “Foi essa forma de atuar que trouxe a Previ até onde ela está hoje.”

Fonte: Sindicato dos Bancários do Ceará

Banco do Brasil permite pagamento de empréstimos com Pix Open Finance

Publicado em: 13/03/2023

Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem usar o saldo de outras instituições financeiras para pagar empréstimos via Pix. Todo o procedimento é feito no aplicativo do BB, sem necessidade de transações em diferentes aplicativos.

A instituição tornou-se o primeiro banco a adotar a opção de pagar parcelas vencidas de empréstimo por meio do Pix Open Finance, que é o uso da função de iniciador de transações de pagamento (ITP) com dados compartilhados entre diferentes instituições financeiras.

Por meio da inovação digital, os clientes com contas em vários bancos podem regularizar os empréstimos vencidos com saldo disponível em outros bancos no mesmo aplicativo. O cliente pode quitar rapidamente uma parcela vencida de um empréstimo no BB com recursos mantidos em outras instituições.

Todo o processo é feito no aplicativo do Banco do Brasil. O cliente escolhe o empréstimo e as parcelas que deseja pagar com recursos de outros bancos. Em seguida, escolhe uma das instituições habilitadas na qual deseja debitar as parcelas e é automaticamente enviado ao ambiente da instituição escolhida, dentro da mesma sessão de atendimento.

Para usar o pagamento por meio do Pix Open Finance, o cliente não precisa ter compartilhado dados com o Banco do Brasil. A instituição esclarece que a autorização, nesse caso, é específica para cada transação de pagamento.

Iniciação de pagamentos

Serviço presente no open finance no Brasil, a iniciação de pagamentos foi criada para unificar transações entre instituições financeiras em um único canal de atendimento. As instituições iniciadoras de transações de pagamento (ITPs), como o Banco do Brasil, precisam ser autorizadas pelo Banco Central e são submetidas a uma regulação específica.

O compartilhamento de dados proporcionado pelo open finance simplifica o pagamento ou a transferência de recursos, ao integrar um canal digital (que receberá o crédito) com as instituições detentoras de conta (que serão debitadas). Com a iniciação de pagamentos, um consumidor ou uma empresa consegue realizar um débito em sua conta diretamente no site ou aplicativo de quem recebe, sem necessidade de entrar no aplicativo de seu banco para concluir a transação. Por enquanto, o processo está disponível apenas para o Pix.

Além de simplificar a experiência do cliente, a iniciação de pagamentos tende a baixar custos, ao reduzir as etapas de um pagamento digital. O processo também tende a diminuir o abandono de compras no comércio eletrônico, porque o pagamento ocorre na hora, sem atrito.

Fonte: Rápido no Ar

Aposentados do BB devem levar questionamentos sobre novo presidente da Previ ao TCU

Publicado em: 12/03/2023

Após ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o novo presidente da Previ, João Fukunaga, deve continuar sob a pressão de entidades que representam funcionários do Banco do Brasil, em especial os aposentados. Um dos próximos passos, segundo apurou o Broadcast, é fazer com que as críticas cheguem ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo fontes ouvidas pela reportagem de modo reservado, um dos caminhos possíveis é o de fazer com que deputados federais peçam ao TCU que analise a nomeação de Fukunaga. Dessa forma, o Tribunal seria obrigado a se manifestar sobre a nomeação.

Fukunaga foi habilitado pela Previc para ocupar o cargo na última segunda-feira, 27, um dia útil após ser indicado pelo BB. Essa rapidez chamou atenção de muitos dos aposentados do banco, que apontam que não haveria tempo hábil para que a entidade analisasse o currículo do novo presidente.

Como mostrou o Broadcast, Fukunaga é criticado por não ter exercido cargos no banco que lhe dariam experiência em áreas como financeiro, administrativo, contábil ou jurídico, que constam do rol de exigências da Previc para dirigentes de entidades de previdência fechada. Ele faz parte da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo desde 2012.

“Suspeita-se que essa indicação e nomeação remete a interesses políticos, dissociados dos interesses maiores da Previ e seus beneficiários, em especial do Plano 1, plano fechado, em estágio de recebimento de benefícios, para os quais contribuíram por toda a vida laboral”, afirma uma das manifestações que devem ser encaminhadas aos deputados, a que a reportagem teve acesso.

Há temor de interferência na política de investimentos da Previ

O temor de interferência na política de investimentos da Previ evoca casos como o da Sete Brasil, empresa de sondas de exploração de petróleo que entrou em recuperação judicial em 2016. Em outros fundos de pensão, investimentos errados feitos durante gestões do PT à frente do governo federal obrigaram os aposentados a pagarem cotas mensais para cobrir os rombos. Fukunaga recebeu um apoio na sexta-feira, dia 3: o de Sérgio Rosa, presidente da Previ entre 2003 e 2010.

“Poucas atividades prévias preparam realmente uma pessoa para a gestão de uma entidade como a Previ”, escreveu ele, em artigo publicado no site da entidade Associados Previ.

“A capacidade de liderança, de construção coletiva da gestão, de aprendizado das especificidades da Previ e, sobretudo, a compreensão da responsabilidade fiduciária, para mim são as questões fundamentais para um bom gestor. Pelo que conheço do novo presidente da Previ, João Fukunaga, creio que preenche esses requisitos, creio que demonstrou grandes qualidades no exercício das suas atividades, conquistou o respeito e o reconhecimento que levaram à sua indicação e acredito, portanto, que tem tudo para fazer uma ótima gestão em conjunto com os demais diretores e colaboradores da Previ”, escreveu.

Nomeação é vista com “mau passo” entre ex-executivos do banco

Entre ex-executivos do BB, a nomeação é vista como um “mau passo” na relação entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entidades ligadas aos funcionários do banco. “Botar um cara sindicalista e totalmente despreparado é um absurdo e um gol contra. Vai despertar a preocupação e a vigilância sobre as decisões”, diz um deles, sob anonimato.

Conforme apurou o Broadcast, a indicação de Fukunaga teria partido de José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB na atual gestão. Ele foi diretor de seguridade da Previ entre 2006 e 2012, e passou pelos conselhos de algumas das investidas da entidade, como a mineradora Vale. A nomeação de Fukunaga levou a comparações nos bastidores.

Segundo fontes, contrasta com a de Cláudio Fortes Said para a Cassi, o plano de saúde dos funcionários do banco. “Ele é qualificado, nós estamos aplaudindo a indicação”, disse uma das fontes, reservadamente. Outras destacam que no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, foi aberto um processo seletivo externo para o cargo de presidente, com postagens inclusive no LinkedIn da entidade. As exigências são as mesmas previstas na regulamentação da Previc.

BB e Previ dizem que nomeação atendeu exigências

Procurado, o BB informou que “a indicação de João Luiz Fukunaga foi aprovada pelos ritos de governança com decisões colegiadas tanto no BB e como na Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc. O banco não comentou a informação sobre o papel de Sasseron na indicação.

A Previ reiterou que a indicação de Fukunaga foi referendada pela Previc. “O processo seguiu as regras do órgão regulador, segundo as quais o exercício de cargos na Diretoria Executiva está condicionado ao prévio envio de documentação comprobatória. Fukunaga cumpriu todos os requisitos para receber o atestado”, disse a entidade, em nota.

Fonte: Estadão

 

Banco o Brasil lança nova estratégia para as empreendedoras

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Na semana Internacional da Mulher, o Banco do Brasil homenageia as empreendedoras e lança a iniciativa “Mulheres no Topo”, uma ampla ação estratégica para apoiar as mulheres que desejam empreender ou ampliar seus negócios.

A estratégia envolve o lançamento da Plataforma Mulheres no Topo, que é um hub de parceiros, benefícios e conteúdos. Algumas das ofertas e benefícios oferecidos são:

– Crédito Automático e Crédito Salário* – destinado a 3 milhões de mulheres empreendedoras, com prazo de até 48 meses, possibilidade de carência de até 06 meses e desconto de 0,10 p.p. nas taxas praticadas;

– Crédito para Capital de Giro* destinado a empresas com pelo menos uma dirigente mulher, prazo de até 48 meses, possibilidade de carência de até 06 meses, taxas a partir de 1,73% a.m;

– Antecipação das Vendas do Cartão (ACL)* – destinado a empresas com pelo menos uma dirigente mulher e empresas com atividades impactadas pela data comemorativa, desconto de até 0,10 p.p com taxas a partir de 1,62% a.m ;

– Desconto de Títulos – destinado a empresas com pelo menos um dirigente mulher, empresas selecionadas tiveram flexibilização de nível de taxa proporcionando um desconto de até 0,20 p.p.

- Palestras no Circuito de Negócios Agro – Por meio das carretas do circuito Agro, serão realizadas palestras para as mulheres empreendedoras levando conteúdos e conhecimentos sobre empreendedorismo e saúde, educação financeira e gestão de fluxo de caixa.

O acesso aos benefícios dos parceiros se dá por meio de preenchimento de formulário simplificado disponível na plataforma “Mulheres no Topo” e recebimento de e-mail com o voucher para utilização. As mulheres poderão usufruir de mais de um benefício disponibilizado na plataforma.

“Quando uma mulher chega no topo abre caminho para que outras também cheguem lá”

O Banco do Brasil já possui diversas ações de apoio, mas deseja ampliar ainda mais sua atuação no empreendedorismo feminino. Atualmente, o BB possui 38 milhões de clientes mulheres pessoas físicas, representando aproximadamente 50% de toda a base PF do BB e cerca de 1,2 milhão de clientes micro e pequenas empresas dirigidas por mulheres, o que representa 43% do total de clientes do segmento. Essas empresas são responsáveis por 36% do saldo em carteira crédito, o que significa mais de R$ 34 bilhões. Além disso, as empresas com comando feminino possuem historicamente um menor nível de inadimplência. No agro são 577 mil mulheres, 33% do total de clientes do segmento. Elas são responsáveis por 14% dos negócios realizados, totalizando R$ 39 bilhões de saldo em crédito.

“As mulheres representam um importante mercado consumidor e também uma parcela importante dos empreendedores do país. A Plataforma Mulheres no Topo oferecerá diversas oportunidades para o empreendedorismo feminino se fortalecer, ampliando seu potencial para dinamizar a economia e o comércio local. Essa estratégia viabiliza novas soluções sob medida para as mulheres, contribuindo para a entrega de um BB para cada cliente.”, comenta Carla Nesi, vice-presidenta de Negócios de Varejo.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil lança Programa de Diversidade no Dia da Mulher

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As ações preparadas pelo Banco nesta quarta-feira, 8, Dia da Mulher, também englobam outros grupos, permitindo ao Banco avançar na perspectiva da diversidade de maneira ainda mais ampla. Uma destas iniciativas é o lançamento do Programa de Diversidade e a construção de uma estrutura de governança dedicada ao tema na Empresa.

Tendo como um dos objetivos gerar melhoria da satisfação e da experiência de todos os funcionários, o Programa de Diversidade do BB contemplará cinco grupos de afinidade: gênero, geração, LGBTQIAPN+, PCD e raças/etnias, com a dimensão transversal geográfica-cultural em todos os grupamentos. Além de combater as assimetrias em relação a gênero, raça, etarismo, capacitismo e de orientação sexual e identidade de gênero no Banco, o Programa visa ainda promover cada vez mais ambientes de trabalho inclusivos, colaborativos, baseados no diálogo, onde cada um possa se sentir pertencente à família BB, seja ele quem for, como for e de onde vier.

Reforçar o foco inclusivo no BB requer que as temáticas do Programa de Diversidade façam parte das trocas diárias, garantindo que todos os funcionários se sintam respeitados nas suas diferenças. Respeito que não é novidade, pois está declarado em nosso Código de Ética

Para a presidenta Tarciana,“essa é uma oportunidade única de conhecer as histórias de colegas que precisam se afirmar diariamente dentro de suas diversidades e fico feliz em contribuir para criar ações de inclusão e equidade. Sendo mulher, casada com uma mulher, nordestina, conheço a realidade e o preconceito que existem, e agora vamos trabalhar em conjunto, em todos os níveis da empresa, para ter ações afirmativas concretas que melhorem a vida dos nossos funcionários”.

Governança

Dada a importância do tema para a sustentabilidade da Empresa e para evolução da sociedade, além da busca por um modelo mais ágil e adaptativo de governança, foi constituído um grupo de trabalho multidisciplinar com representantes de diversos grupos de afinidade, sob coordenação da Diretoria Gestão da Cultura e de Pessoas e da Diretoria Estratégia e Organização do Banco do Brasil. A proposta visa integrar funcionários e a alta administração para acelerar o foco e a gestão da Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento (DEIP). Também promover debates junto à sociedade e viabilizar uma contínua transformação interna.

Novidade no comitê de pessoas

Na esteira das novidades, o Comitê Executivo Pessoas e Cultura Organizacional (Cepes) passa a se chamar Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade (Ceped), e será a principal instância deliberativa e de acompanhamento do tema no Banco. A coordenação do Comitê fica sob a responsabilidade da Presidência do BB, em parceria com Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relação com Investidores (Vifin), Vice-Presidência Corporativa (Vicor), e diretorias intervenientes. Além disso, o Conselho Diretor (CD) será o patrocinador do Programa e o Banco também terá um Conselho Consultivo de Diversidade, para troca de experiências, tendências e práticas entre os membros do CD e especialistas no mercado sobre o tema. Trata-se de uma reunião de iniciativas com o objetivo de mensurar os resultados e evoluir constantemente a respeito da diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.

Para a vice-presidenta Ana Cristina Garcia, “o Programa e a estrutura de governança de diversidade do BB tem como norteadores o respeito, o repúdio ao preconceito, a importância da equidade, da inclusão, do pertencimento e do valor da dignidade e diversidade dos seres humanos. As propostas serão construídas com os grupos de afinidades e aliados. Este é o movimento inicial de uma nova etapa na relação empresa e funcionários”.

Participação dos funcionários

Haverá Fóruns de Diversidade, que terão por responsabilidade analisar demandas já coletadas e debater novas necessidades e anseios, além de definir pautas passíveis de desenvolvimento. O primeiro encontro acontecerá em abril, e contará com a participação de funcionários dos cinco grupos de afinidade.

Em sua posse, Tarciana Medeiros já havia comentado sobre o BB buscar avançar com base em diálogo e que, para isso, a gestão buscaria realizar um diagnóstico preciso sobre a diversidade na empresa. Diante disso, a partir de abril também serão realizados censos com os funcionários, com o objetivo de sensibilizar e conhecer melhor quem faz o Banco do Brasil, de modo que todos vejamos o BB como uma empresa que abraça, encoraja e promove a diversidade. “O BB vivenciará a diversidade plena na prática”, reforçou Tarciana. Cabe destacar que o BB já disponibiliza para o reporte sobre condutas inadequadas em relação aos integrantes dos grupos de diversidade e qualquer pessoa que vivencie situações de desrespeito. Ouvidoria Interna e o Canal de Denúncias são instrumentos importantes para identificação de ocorrências.

Capacitação

O Portal da Universidade Corporativa do Banco do Brasil, a UniBB, também passa a contar abrirá um espaço dedicado à diversidade, com uma série de ações educacionais que vão além da base convencional de aprendizagem. Nesse ambiente, há conteúdo para refletir, compreender e evoluir, a partir de histórias que representam os dilemas enfrentados diariamente pelas pessoas dos grupos de diversidade. Para apoiar os funcionários em seus tratamentos terapêuticos, a plataforma online contratada pelo Banco fez uma curadoria de profissionais qualificados para atendimento especializado ao público do grupo de diversidade.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil eleva em 28% liberação de crédito rural no acumulado da safra

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O Banco do Brasil liberou o montante de 134,3 bilhões de reais em crédito rural contratado na safra 2022/23 até o momento, avanço de 28% ante igual período da temporada anterior, informou a instituição financeira nesta quarta-feira.

Segundo o BB, 71% das operações foram fechadas com agricultores familiares, pela linha de crédito Pronaf, e com médios produtores pelo Pronamp.

Somente no Rio Grande do Sul, um dos principais Estados na tomada de crédito rural nacional, o banco liberou mais de 15 bilhões de reais nesta safra, com destaque para o crescimento de 58% em operações de custeio.

O Banco do Brasil é a instituição financeira que lidera a liberação de crédito rural pelo Plano Safra.

Fonte: Notícias Agrícolas

Banco do Brasil reforça apoio ao setor agropecuário na Expodireto Cotrijal 2023

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O Banco do Brasil participou da 23ª edição da Expodireto Cotrijal, uma das principais feiras do agronegócio brasileiro. Com sede na cidade de Não-Me-Toque (RS), o evento foi realizado até a última sexta-feira (10).

A expectativa do BB é de que seriam gerados negócios da ordem de R$ 1 bilhão. Mas o Banco vai muito além da concessão do crédito, também desenvolve soluções que facilitam desde o planejamento até a colheita ou venda dos produtores, por exemplo.

Em eventos como a Expodireto Cotrijal, o Banco do Brasil leva sempre as melhores condições para que os clientes possam ampliar a produção de maneira sustentável. O Banco está presente no dia a dia dos produtores rurais. Só no Rio Grande do Sul já liberarmos mais de R$ 15 bilhões nesta safra, com destaque para o crescimento de 58% em operações de custeio.

O BB liberou até agora o montante de R$ 134,3 bilhões em recursos do Plano Safra, crescimento de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Desse total, 71% das operações foram contratadas com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

Durante a feira, o Banco do Brasil promove ações de relacionamento e de negócios como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes e realização de palestras técnicas. Destaque para a apresentação Mulheres do Agro, que abordou, com a participação de clientes produtoras rurais, o papel das lideranças femininas no setor.

Carretas Agro

A BB Asset, gestora de fundos do Banco do Brasil, também esteve presente na Feira com a promoção de palestras sobre os produtos de investimento ligados ao agronegócio (ETFs, fundo de ações e Fiagro).

Além da presença física na feira, o BB, que é o maior parceiro do agronegócio brasileiro, promoveu ações comerciais em 112 eventos pré-feira, sendo cinco com a presença das Carretas Agro BB, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e contribuindo para fomentar a economia da região.

Loja Fundação BB – apoio à sustentabilidade

Na Loja FBB – Livelo os clientes e participantes da feira puderam trocar pontos Livelo por produtos exclusivos. Os pontos serão convertidos em reais e repassados pela Fundação BB para projetos socioambientais do Programa Carbono Neutro BB no Rio Grande do Sul.

Broto – novidades e ampliação da vitrine

O Portal Broto (broto.com.br) apresentou novidades, com a disponibilização de opção de consulta à tabela Fipe de preços de máquinas agrícolas usadas. Com a solução, o Broto facilita a jornada dos produtores rurais que estão pesquisando tratores e colheitadeiras usadas no ambiente digital, auxiliando na tomada de decisão.

O portfólio de produtos anunciados no Broto está ainda mais amplo, passando a oferecer novas opções para os clientes investirem em seus negócios com comodidade e segurança. A loja do Broto conta com três novas categorias: Pecuária, Peças Agrícolas e Transporte e Mobilidade. Atualmente, a vitrine virtual da plataforma conta com mais de 5 mil produtos e serviços.

Parceria com startup Negócio Fechado

O Banco do Brasil lançou na Expodireto Cotrijal uma parceria comercial com a Negócio Fechado. A startup agro possui uma plataforma digital de compra e venda de bovinos, ovinos, sêmen e demais produtos da cadeia da pecuária em todo o país.

Os anúncios de animais são verificados, certificados e os pagamentos são feitos diretamente na plataforma. Compradores e vendedores conseguem conversar por meio de chat, o que permite fechar as condições de negócio de maneira on-line, sem a necessidade de presença física nas fazendas onde os animais se localizam. Os pagamentos podem ser feitos via PIX, TED, e agora, por meio da CPR Digital no Banco do Brasil.

Seguros agro – colheita de prêmios

A BB Seguros deu continuidade à promoção “Colheita de Prêmios” que vai sortear um carro 0 km para os clientes que preencherem formulário de interesse no seguro ou proposta de contratação.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB dá ultimato que pode derrubar 55% das receitas de um fundo imobiliário

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O Banco do Brasil (BBAS3) trava uma batalha judicial há quase três anos com o fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) a respeito a renovação do aluguel de um centro administrativo no Rio de Janeiro. Mas, ao que parece, o banco decidiu que não irá mais esperar o fim da tramitação do processo e deu um ultimato no FII.

Segundo comunicado enviado ao mercado na última terça-feira (8), a instituição financeira comunicou a intenção de desocupar 100% do imóvel nos próximos 30 dias. De acordo com o fundo, a saída do BB teria um impacto de 55% em suas receitas e derrubaria de 60,9% para 14% a taxa de ocupação do portfólio, composto por dois empreendimentos.

A notícia assusta os mais de 8.400 cotistas do BB Progressivo e provoca uma queda brusca nas negociações do fundo no mercado de balcão da B3. Por volta das 12h45, as cotas BBFI11B despencavam 20,8%, a R$ 1.620,00

Entenda o impasse judicial e financeiro entre o Banco do Brasil e o FII

O contrato original entre as partes, que envolve a locação de nove blocos do imóvel, foi firmado em 2015 e encerrou-se em outubro de 2020. Cinco meses antes do prazo final, o banco ajuizou uma ação com o objetivo de renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto. Já o fundo defende a renovação nos termos originais.

O processo ainda tramita na Justiça, o BBFI11 já sofre os efeitos negativos em suas finanças desde 2021, quando o Banco do Brasil alegou que, em seu entendimento, o índice de reajuste daquele ano não seria devido e passou a pagar um valor menor que o previsto.

Ademais, em complemento ao Fato Relevante divulgado no dia 28/06/2022, bem como aos demais
Fatos Relevantes divulgados mensalmente no dia da divulgação da distribuição do Fundo,

O FII obteve um parecever favorável sobre o tema na Justiça e considera a instituição financeira inadimplente, cobrando o valor total devido. “A administradora [do fundo] informa que fará todos os esforços para fazer jus aos valores inadimplidos parcialmente pelo locatário desde 05/10/2021 no âmbito da ação renovatória”, diz o comunicado.

Vale destacar que o outro imóvel que compõe o portfólio do BBFI1, um prédio em Brasília, também está parcialmente locado para o Banco do Brasil, com contrato válido até janeiro de 2025.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Yours Bank, a fintech que “entrou sem pagar” e conquistou o Banco do Brasil

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Enquanto ainda desenvolviam o modelo de negócio do Yours Bank, uma fintech que atua como um banco digital para menores de 18 anos, Willian Leandro e Felipe Diesel participaram de uma série de eventos de startups.
A esperança da dupla era conseguir alguns minutos na agenda de empresários e investidores que poderiam fornecer ajuda para a dupla – fosse com um investimento financeiro ou mesmo apenas conselhos. O problema era que o dinheiro dos empreendedores estava contado para manter a operação, sem sobrar para nada.

Mas, em um desses eventos, o South Summit Brazil (do qual o NeoFeed é parceiro de mídia), os empreendedores não precisariam arcar com os ingressos. A forma de “entrar sem pagar” era inscrevendo a startup para participar de uma competição contra centenas de outras companhias de tecnologia que também estavam buscando um lugar ao sol.
“A gente se inscreveu para ter o ingresso e quando percebemos estávamos na final”, afirma Diesel, que ainda naquele momento colocava pouca expectativa de que o negócio realmente pudesse levar algum troféu para casa. “No máximo, achamos que poderíamos ganhar apenas o prêmio de destaque em escalabilidade.”

Não foi o que aconteceu. O Yours Bank levou o prêmio de melhor startup da edição passada do South Summit Brazil, uma competição que reuniu 990 empresas de 76 países. E essa vitória não só trouxe os ingressos para participar do evento, como abriu as portas para a fintech.

Três meses depois, em agosto do ano passado, o Yours Bank, baseado no Instituto Caldeira, anunciou a captação de um aporte de R$ 5 milhões junto ao Banco do Brasil. O investimento foi feito por meio do fundo de corporate venture capital do banco, que é gerido pela MSW Capital.

“Estávamos negociando um aporte há alguns meses, mas a vitória na competição certamente acelerou esse movimento”, diz Leandro, que chegou a ser procurado por outros investidores nos meses que se passaram após o evento em Porto Alegre. “O South Summit Brazil abriu muitas portas. Fomos bastante assediado por fundos depois disso.”

O aporte do Banco do Brasil, que foi realizado em uma rodada seed, foi o segundo conquistado pelo Yours Bank. Antes disso, ainda em 2021, a companhia havia captado R$ 1,2 milhão em rodada pré-seed da Ventiur, uma aceleradora de startups com sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

Fundado em 2020 e com uma equipe de 17 funcionários, o Yours Bank tenta competir em um mercado de gente grande: os bancos digitais. A diferença é que o serviço é voltado para menores de 18 anos. “A gente foca em um público que está na faixa dos 14 e 15 anos de idade”, diz Diesel. “Mas a proposta é ser um banco para a família.” Isso porque as contas são controladas pelos pais ou responsáveis desses jovens.

O Yours Bank não é o único banco digital voltado para menores de idade. Entre os concorrentes estão startups como a Z1, que captou mais de US$ 12,5 milhões junto a investidores como Kaszek e Maya Capital; NG.Cash, aposta da Stone e que captou US$ 10 milhões em agosto do ano passado junto a Andreessen Horowitz e a Monashees. Bancos como Santander, Itaú e Inter também contam com opções voltadas para jovens.

Mesmo com a competição acirrada, o Yours Bank encontrou um espaço. A fintech tem entre 110 mil e 120 mil usuários ativos em todo o Brasil e a expectativa é terminar o ano com cerca de 150 mil contas na plataforma. “Não estamos focando tanto no aumento das contas, mas no engajamento com esses clientes”, diz Diesel.

Para o futuro, o Yours Bank está estudando captar um novo aporte. Isso, no entanto, deve acontecer somente a partir de 2024. “Não estamos em conversas atualmente. Queremos desenhar a próxima rodada e estabelecer o que procuramos neste parceiro que será o investidor”, diz Diesel.

No curto prazo, a companhia pretende trazer novos recursos para a plataforma. Um deles é voltado para permitir que os usuários possam realizar investimentos. Isso será feito graças a parceria com o Banco do Brasil. Assim, a fintech vai poder intermediar a alocação de capital em um produto de renda fixa do BB. Isso deverá ser feito no segundo semestre.

Enquanto se prepara, o Yours Bank vai estar novamente no South Summit Brazil. Desta vez, porém, com um stand dentro do evento de olho em trocar contatos com investidores que estarão atentos para novos negócios. “Mas agora vamos ter que pagar o ingresso”, brinca Leandro.

Fonte: Neofeed

BB é acionado por abrir conta sem autorização do trabalhador

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A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou recurso em que o Banco do Brasil S.A. alegava incompetência da Justiça do Trabalho para examinar ação ajuizada por um trabalhador rural contra a instituição. Ele teve seu nome inscrito em órgãos de proteção ao crédito por não pagar tarifas bancárias relativas a uma conta-salário que nem sabia existir.

A conta foi aberta pela empresa Geraldo Nobile Holhausen, da qual foi empregado de maio a novembro de 2005, sem a autorização do trabalhador, que nunca recebeu salário pelo Banco do Brasil. Apenas a partir de janeiro de 2006, quando ele não mais era empregado, a empresa passou a efetuar os pagamentos de seus empregados pelo BB. Em julho de 2007, ao abrir um crediário, foi surpreendido pela informação de que não poderia concluir a operação porque seu nome estava negativado no SPC e na Serasa desde julho de 2006 por iniciativa do Banco do Brasil.

Ao ajuizar a ação para ressarcimento por danos morais, o trabalhador relatou o constrangimento por ter que devolver a mercadoria à vista do público e funcionários, sem sequer saber a razão. O Banco do Brasil foi condenado solidariamente com a empresa Holhausen a pagar R$ 5 mil de indenização ao trabalhador, com juros e correção monetária desde o ajuizamento da ação, em agosto de 2007.

O banco, desde o início do processo, sustentou que o litígio é de natureza cível, sem envolver relação de trabalho. E afirmou que todos os atos realizados decorrem, única e exclusivamente, de suas atividades comerciais, e que não pode ser punido por exercer o que lhe é permitido legalmente. Segundo o banco, mesmo a conta tendo sido aberta indevidamente, agiu em erro influenciado por atos da empresa, que deveria ser responsabilizada pelos prejuízos sofridos pelo trabalhador.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), representantes do banco e da empresa confirmaram não haver contrato escrito para a abertura da conta. O TRT manteve a sentença, concluindo que o litígio é decorrente da relação de emprego, e, portanto, da competência da Justiça do Trabalho.

À mesma conclusão chegou o ministro Renato de Lacerda Paiva, relator do recurso no TST, para quem o TRT “deu a exata colocação da descrição dos fatos ao conceito contido no artigo 114 da Constituição da República“. Renato Paiva ressaltou que a negativação do trabalhador rural nos órgãos de proteção ao crédito decorreu de débitos na conta-salário aberta pelo empregador, sem o seu consentimento, “estando, pois, atrelado ao contrato de trabalho e decorrendo da própria relação de emprego”.

A decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisium

 

Primeira mulher presidente do Banco do Brasil promete inovações

Publicado em: 06/03/2023

Bacharel em administração de empresas e pós-graduada em administração, negócios e marketing e em liderança, inovação e gestão, aos 45 anos Tarciana Paula Gomes Medeiros é a primeira mulher a comandar o Banco do Brasil. Natural de Campina Grande, na Paraíba, onde, na adolescência, trabalhou como feirante e depois ingressou no magistério, antes de ser aprovada em concurso da instituição, Tarciana tem trajetória de destaque no BB, liderando projetos de prospecção e automação de convênios para concessão de crédito, além de criar estratégias para o agronegócio.

Em entrevista exclusiva ao caderno Trabalho&Formação do Correio, ela fala sobre sua trajetória e sobre os desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos. “A missão que assumo é extremamente relevante e desafiadora. E a melhor forma de honrar isso é assumindo o compromisso de continuar a entregar resultados sustentáveis para os nossos acionistas e ser relevante na vida das pessoas, em todos os momentos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil”, diz. Segundo ela, a ordem é apoiar o empreendedorismo feminino para as micro e pequenas empreendedoras e mulheres do campo.

A mulher ainda ocupa pouco espaço no protagonismo de empresas e também na política. Na sua opinião, como será possível ampliar esse avanço, o que é preciso para que elas sejam devidamente reconhecidas e respeitadas?

Quando as pessoas me cumprimentam, dizendo “oi, Tarci, tudo bem?”, costumo responder “o que não está bem, vai ficar”. Acredito que é justamente isso. Temos que reconhecer os problemas, mas focar nas soluções. E é isso que estamos fazendo. Vou falar sobre o Banco do Brasil como exemplo. Pela primeira vez, em 214 anos de história, o Banco do Brasil é presidido por uma mulher. E, pela primeira vez, temos quatro mulheres no Conselho Diretor: eu e minhas três colegas, Ana Cristina Garcia, vice-presidente Corporativo; Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo, e Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia. Acredito que o exemplo arrasta. Uma das formas de ampliar e valorizar a participação feminina na nossa sociedade é exatamente liderar pelo exemplo. E acredito que estamos num bom caminho. Claro, o primeiro passo é o reconhecimento de que é necessário olhar para as barreiras às vezes invisíveis sobre essa questão.

Como você enfrentou essas barreiras invisíveis?

Falo aqui dos vieses inconscientes, com um olhar de preconceito que às vezes afeta a todos. E por isso é tão importante ter a diversidade em debate, para que o diálogo ajude a quebrar preconceitos e abrir horizontes sobre este assunto. Por exemplo, minha essência profissional passa por ter tido a oportunidade de crescimento e aprendizagem com tantos colegas aqui no Banco do Brasil, que foram mentoras e mentores na minha carreira. A missão que assumo, ao ser a primeira mulher a presidir o BB, é extremamente relevante e desafiadora. Tenho plena consciência disso. E a melhor forma de honrar isso é assumindo o compromisso de continuar a entregar resultados sustentáveis para os nossos acionistas e ser relevante na vida das pessoas, em todos os momentos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Somos a primeira instituição bancária do país e, ao longo de nossa história, participamos ativamente do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Nosso objetivo é trabalhar para que os cargos de gestão do BB possam ser ocupados por pessoas que refletem e representam melhor a realidade social do Brasil.

Queremos ter cada vez mais diversidade nos cargos de gestão. O próprio Banco do Brasil reflete muito do nosso país e ele é muito diverso”

A presença e ascensão feminina no BB, de acordo com a própria instituição, foram construídas ao longo dos anos e com constantes quebras de paradigmas em favor das mulheres. Como primeira mulher a presidir a instituição, o que pretende fazer para ampliar e valorizar a participação delas na instituição?

No BB, a equiparação salarial já existe. Somos uma empresa de vanguarda e que é exemplo em diversas ações de gestão de pessoas. Isso, pra nós, é o básico e já fazemos há décadas. O que buscamos é uma equidade de condições para que as mulheres possam superar vieses inconscientes, por exemplo, para que possam impulsionar suas carreiras. Queremos ter cada vez mais diversidade nos cargos de gestão. O próprio Banco do Brasil reflete muito do nosso país e ele é muito diverso, feito por pessoas com muita qualidade técnica e com diversidade em experiências de vida. Isso traz uma riqueza que faz com que a instituição seja pioneira, referência em diversas áreas, já que é essa diversidade que nos impulsiona a desenvolver soluções inovadoras para atender a sociedade. Temos quebrado paradigmas diariamente e conquistado muito, mas sabemos que há muito que avançar.

E a questão da diversidade, da pluralidade, como será tratada em sua gestão?

Reconhecemos que o tema da diversidade ainda precisa evoluir tanto na sociedade como na estrutura da organização. Este é o primeiro passo: o reconhecimento. Aqui, no BB, esse avanço será feito com base em muito diálogo, escuta ativa e entendimento da realidade de cada segmento do corpo funcional. E não vamos ficar apenas no aspecto simbólico da minha nomeação. Estamos construindo um diagnóstico preciso, estruturado. E já temos adotado medidas concretas para diversificar, ainda mais, os times e as lideranças. Nomeamos, pela primeira vez na história do BB, três vice-presidentes mulheres. Isso é muito emblemático e é uma das formas de irmos liderando pelo exemplo e enriquecendo o debate de ideias, a proposição de soluções e a tomada de decisões. Vamos escalar esses movimentos de valorização da diversidade, já que ela gera resultados ainda mais eficientes e sustentáveis. O Banco do Brasil vai vivenciar a diversidade plena, na prática!

Você iniciou sua vida profissional como feirante e foi professora no interior da Paraíba antes de ingressar no Banco do Brasil. Foi um período difícil? O que mais a marcou naquela época e em sua trajetória até chegar à presidência do BB?

Sou mulher nordestina, paraibana, mãe. Quando fui indicada para ser a primeira presidenta do BB voltei exatamente para as minhas raízes, aquilo que me forma como pessoa e como profissional. E, agora, presidenta do BB. A primeira coisa que fiz foi ligar pra ‘Mainha’ e ‘Titia’. Ainda estava no saguão do hotel, onde foi feito o anúncio da minha indicação. Liguei para dizer a elas o quanto foram e são importantes na minha vida. No evento da minha posse, por exemplo, em 16 de janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui em Brasília, também fiz questão de agradecer o apoio da minha família. Foi com ela que aprendi que sem educação não somos nada e que estudar tem poder libertador. Desde os tempos de feirante, Mainha me ensinou a não ter vergonha de trabalhar, que qualquer trabalho é nobre. E minha titia me ensinou a ter uma consciência cidadã, que ajudasse a quebrar padrões, sem nunca deixarmos de lado nossas raízes, nossos valores éticos.

Uma das formas de ampliar e valorizar a participação feminina na nossa sociedade é exatamente liderar pelo exemplo. E acredito que estamos num bom caminho. O primeiro passo é o reconhecimento de que é necessário olhar para as barreiras às vezes invisíveis sobre essa questão.”

Os desafios sempre foram grandes, mas sempre busquei jogar foco muito maior em meus anseios, sempre fui de olhar muito mais para as soluções do que ficar lamentando sobre os problemas. Não estou, com isso, romantizando as dificuldades, mas exaltando uma forma de viver a vida, já que é a gente que pode fazer algo por nós mesmos. Ainda que não seja necessário estar sozinha nessa caminhada, mas pelo contrário: valorizo muito minha família, meus amigos e cada profissional que atuou ao meu lado como verdadeiros professores. Da mesma forma, agradeço também aos 85 mil colegas, funcionários do BB, pelo acolhimento carinhoso com que receberam a minha indicação. Eu me sinto extremamente honrada pela oportunidade de liderar esse time, como funcionária de carreira que sou, e sabendo que podemos gerar resultados sustentáveis, que levem desenvolvimento para todas as regiões do Brasil.

O Banco do Brasil vai criar ou aprimorar algum tipo de serviço que beneficie e incentive mulheres empreendedoras em sua gestão?

Com toda certeza. Temos avançado muito em apoiar nossos clientes para atender em suas necessidades. Entendemos que a valorização da mulher na sociedade passa por diversos aspectos, incluindo sua segurança financeira. Além das questões de gestão de pessoas e do diagnóstico que estamos construindo, também estamos com avanços no nosso relacionamento com o público feminino que faz negócios conosco. Há uma quebra de paradigma diária. Como disse, temos vivenciado no BB uma quebra diária de paradigmas com a capacidade dos funcionários de atuar com colaboração para gerar resultados consistentes e sustentáveis. E atuar com nossas clientes é também uma frente importante nesse quesito.

Haverá atenção especial para o público feminino nesse contexto?

Nossos pilares de atuação com clientes mulheres passam por ofertar soluções financeiras adequadas, apoiar com educação empreendedora, ofertar benefícios e promoções que se encontram no app do BB para as mulheres, além de ações corporativas para apoiar o empreendedorismo feminino, seja para as micro e pequenas empreendedoras, seja para as mulheres do campo, por exemplo, além de atuar com mulheres investidoras. São mais de 1,9 milhão de mulheres que investem cerca de R$ 290 bilhões conosco. Nas soluções financeiras para MPE [Micro e Pequeno Negócio], temos nossa conta Pessoa Jurídica com ofertas especiais em capital de giro, cobrança, recebíveis. Enfim, um portfólio completo que cada cliente pode consultar suas condições específicas no app ou com nossos funcionários. Temos avançado bastante. E vai ficar ainda melhor. Tenho como mantra dessa gestão disponibilizar um Banco do Brasil para cada cliente, ou seja, atuar de forma hiperpersonalizada, com base em análise de dados e com soluções adequadas a cada cliente, de acordo com seus perfis e comportamentos. Faremos o mesmo com o público feminino, valorizando a autonomia financeira das mulheres. É isso que gera empoderamento e faz crescer a representatividade da mulher brasileira na sociedade. Precisamos muito disso.

Fonte: Correio Braziliense

 

Indicado ao comando da Previ, João Fukunaga é aprovado para o cargo sob críticas

Publicado em: 03/03/2023

A indicação de João Fukunaga para a presidência da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, foi aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na última segunda-feira, mas sob questionamentos de aposentados do banco. As críticas são de que Fukunaga não cumpriria critérios técnicos necessários para ocupar o cargo. Na cadeira, ele será responsável por administrar um dos maiores fundos de pensão da América Latina, com mais de R$ 240 bilhões em ativos.

Em carta que circulou em grupos de aposentados do banco, a que o Broadcast teve acesso, associados dirigiram-se à Previc, órgão do governo federal que regula o segmento de previdência privada, para manifestar “inconformidade” com a indicação, divulgada na sexta-feira, 24, e para pedir que a nomeação não fosse aceita.

Para associados, falta experiência a Fukunaga

“Uma vez que o indicado não detém experiência nem conhecimento técnico para a função, sendo, no momento atual, Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, tendo a formação de Mestre em História, somos levados a concluir que a indicação ateve-se apenas a conexões políticas”, diz o texto.

Procurada, a Previ informou que o processo de indicação seguiu as normas da Previc, e que ele cumpriu todos os requisitos para receber o atestado. “O Banco do Brasil indicou Fukunaga em 24/2. Na mesma data, o Conselho Deliberativo da Previ aprovou a indicação do patrocinador, conforme previsto no Estatuto. A indicação e aprovação do nome de João Luiz passou por todo o processo de governança do BB, da Previ e da Previc”, disse a entidade.

Novo presidente é funcionário do BB desde 2008

Fukunaga foi indicado para suceder Daniel Stieler. Ele é funcionário do BB desde 2008, e atualmente, é secretário de organização e suporte administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. As críticas afirmam que ele não cumpriria a exigência, prevista em resolução da Previc para dirigentes de fundos de pensão, de experiência profissional de ao menos três anos em atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria.

A Previ tem gestão compartilhada. Dos seis membros da diretoria, três são indicados pelo BB, e outros três, pelos participantes. Além do presidente, o banco indica o diretor de investimentos e o de participações, enquanto os associados elegem os diretores de seguridade, de planejamento e de administração.

Temor é de interferência na política de investimentos da Previ

Um dos temores dos associados é de que a indicação interfira na política de investimentos da Previ. “Se uma política de governo atropela os fundamentos que alicerçam a própria existência de um fundo de pensão, que é o compromisso com a saúde financeira para garantir os rendimentos de dezenas de milhares de aposentados, não pode ser uma política de governo”, diz o presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, Augusto de Carvalho.

Em governos anteriores do PT, fundos de pensão ligados a estatais, entre eles a Previ, fizeram investimentos que depois deram errado, como o da Sete Brasil, criada em 2010 para desenvolver sondas para a Petrobras, mas que pediu recuperação judicial em 2016, após a operação Lava Jato. Nesse caso, a Previ foi à Justiça para buscar ressarcimento pelas perdas.

“Defesa dos bancários e seus fundos de pensão são prioridade”

Em manifestação enviada por meio do Sindicato dos Bancários, Fukunaga afirmou que tem trajetória de defesa dos funcionários do BB, dos associados da Previ e dos trabalhadores. “A defesa dos direitos dos bancários e seus fundos de pensão são prioritários e a luta tem sido constante nos últimos anos”, diz ele.

O BB informou, em nota, que a indicação “foi aprovada pelos ritos de governança do BB e da Previ, atendendo a todas as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas instituições”, e que foi aprovada pela Previc.

Fonte: Estadão

BB faz parceria com FieldPRO para oferecer serviços climáticos a clientes rurais

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O Banco do Brasil anunciou nesta semana uma parceria com a startup FieldPRO, de inteligência e dados voltados para o clima, com o objetivo de oferecer o serviço a seus clientes produtores rurais.

A solução da nova parceira inclui um equipamento com 14 sensores que pode ser instalado na propriedade pelo próprio produtor e que permite coletar informações do clima, da lavoura e do solo, em uma área de até mil hectares. Com isso, o serviço avisa os melhores momentos para semear, pulverizar e colher.

As informações e notificações podem ser acompanhadas pelo usuário por meio de uma plataforma digital, disponível tanto para celular quanto para computador.

De acordo com o Banco do Brasil, o uso do serviço tem potencial para aumentar, em média, em 30% a produtividade e em 25% a eficácia do crescimento das plantas. Também pode diminuir em 20% a necessidade de replantio, em 30% a quantidade de irrigações e em 27% o consumo de água.

“Com tecnologia de ponta e inteligência de dados, nossos produtores contarão com informações precisas e tempestivas para produzir mais e melhor”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro.

O presidente da startup, Ricardo Sodré, destacou a preocupação em prover um serviço com custo acessível aos produtores rurais. “O principal ponto ao desenvolver uma tecnologia avançada é fazer com que seja acessível aos clientes, este foi um grande cuidado que tivemos”, disse.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil quer incentivar a educação financeira aos brasileiros

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O Banco do Brasil lançou uma campanha de incentivo a educação financeira, com soluções reais e práticas, para divulgar a plataforma Minhas Finanças, no aplicativo do banco.

A peça, criada pela WMcCann, tem como principal objetivo destacar, de forma didática, as diferentes opções que os brasileiros tem para se reorganizarem financeiramente.

“O Banco do Brasil busca diariamente entender os desafios dos clientes para trazer as melhores soluções. As duas funcionalidades que apresentamos nesta nova campanha nasceram de carências reais dos nossos clientes, e dessa forma, reforçamos como sempre estamos presentes, com parceria e simplicidade”, explicou Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

A estratégia de comunicação da campanha conta com filmes de 30″ e 15″ com veiculação de abrangência nacional em TV aberta e payTV, além de desdobramentos para mídia exterior e digital. Para as redes sociais, o Banco prepara ações com influenciadores que irão amplificar a conversa sobre o tema e levá-lo até a realidade do jovem brasileiro.

“O Banco do Brasil já conta com duas soluções que unem tecnologia, facilidade e educação para o tema da organização financeira. O desafio foi comunicar seus atributos, e ninguém melhor do que quem está por trás dessas ideias para trazer ao público sua usabilidade e funcionalidade”, concluiu Patricia Andrade, VP executiva e diretora-geral de Brasília e Head Of Growth da WMcCann.

Fonte: Propmark

Presidenta do BB e ministra Anielle Franco realizam palestras em João Pessoa

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco e a presidente do Banco do Brasil, a paraibana Tarciana Medeiros, participam em João Pessoa, na próxima segunda-feira, 6 de março, do lançamento do Programa de Formação de Lideranças Femininas – Empodera TRT-13, evento promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região).

Na capital, o lançamento será a partir das 8h30 no auditório do Fórum Maximiano Figueiredo e contará com palestras de Anielle Franco, no formato telepresencial, e da primeira mulher a presidir o BB, Tarciana Medeiros, que participará presencialmente.

O lançamento contará com uma roda de conversa que abordará o tema “A mulher na contemporaneidade: qual o meu lugar?”. Participarão do momento a secretária de estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura; a juíza do trabalho da 13ª Região, Rosivânia Pereira Gomes; a reitora do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Mary Roberta Meira Marinho e a copresidenta da Central Única das Favelas (Cufa) nacional, Kalyne Lima. O grupo cultural As Calungas, constituído apenas por mulheres, fará uma apresentação.

Já no dia 8 de março, em Campina Grande, será a vez do Fórum Irineu Joffily sediar o evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, a partir das 9h. Além da apresentação cultural do grupo Baque Mulher Campina Grande, o momento contará com o lançamento do livro “Anayde Beiriz – a última confidência”, com a presença da autora Valeska Asfóra.

Em Campina Grande, a programação terá ainda uma roda de conversa com a participação da pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB, Mayara Gomes da Silva; da presidenta da Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande, Chirlene dos Santos Brito; da mestra em Serviço Social e vereadora Jô Oliveira; e a pró-reitora de Planejamento da UEPB, Pollyana Xavier França.

O Empodera TRT-13 tem o objetivo de buscar a igualdade de gênero nos cargos de gestão e assessoramento do tribunal e de fomentar políticas de estímulo à liderança para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Também tem o intuito de promover ações mobilizadoras voltadas ao público externo feminino, a exemplo de movimentos sociais, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais.

Dados do Observatório da Diversidade e Igualdade de Oportunidades no Trabalho, desenvolvido pela OIT em parceria com o MPT, apontam que, em João Pessoa, 57,7% dos cargos de direção são ocupados por homens, enquanto as mulheres ocupam 42,3%. Em Campina Grande 58,6% são homens e 41,4% mulheres.

O evento é tanto para o público interno quanto o externo e as inscrições podem ser realizadas aqui (público interno) e aqui (público externo).

Fonte: F5 Online

Banco do Brasil pagará JCP bilionário em março; veja valor por ação

Publicado em: 27/02/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) pagará um total de R$ 1 bilhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira (24). O valor dos proventos por ação será de R$ 0,35 por ação do Banco do Brasil, que serão pagos no dia 31 de março.

Apenas os investidores com ações do Banco do Brasil no dia 14 de março terão direito de receber os rendimentos.

A partir do dia 15 de março, as ações BBAS3 serão negociadas sem direito aos rendimentos. Ou seja, quem comprar os papéis no pregão do dia 15 já não receberão o JCP do Banco do Brasil.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos rendimentos relativos ao primeiro trimestre de 2023

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,299 por ação.

JCP do Banco do Brasil

Valor total: R$ 1 bilhão
Valor por ação: R$ 0,35203697246
Data de corte: 14 de março
Data do pagamento: 31 de março
Rendimento (dividend yield) do pagamento: 0,85%

No pregão de hoje, a cotação das ações do BB cai 2,6%, a R$ 40,28. No ano, o papel acumula alta de 21%.

BBAS3 vai aumentar proventos?

Analistas da XP Investimentos esperam que o BB aumente o patamar proporcional de dividendos por ação neste e no próximo ano – representado pelo indicador de dividend yield (DY).

Segundo a casa, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 10,6% neste ano e de 11,2% no ano seguinte.

Atualmente, segundo dados do Status Invest, as ações BBAS3 ostentam um yield de 9,9%, com R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses.

Com essa projeção, a XP espera que o Banco do Brasil seja a companhia do setor financeiro a pagar mais proventos aos seus acionistas neste e no próximo ano.

Além disso, deve ser a única companhia dentre bancos e derivados que pagará dividendos de dois dígitos.

A segunda maior projeção é para a B3 (B3SA3) neste ano, de 7,7%. O Banrisul (BRSR6), por sua vez, tem a segunda maior projeção para 2024, de 9,9% de yield, ficando logo atrás do Banco do Brasil par ao ano em questão.

Fonte: Suno

BB prorroga prazo de inscrições de concurso público para 6 mil vagas

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O Banco do Brasil (BBAS3) prorrogou o prazo de inscrições do concurso público para 6 mil vagas de escriturário. Inicialmente previsto para terminar nesta sexta-feira, 24, o prazo agora terá fim somente no dia 3 de março.

As vagas no concurso do Banco do Brasil são nas funções de Agente de Tecnologia e Agente Comercial, com remuneração inicial de R$ 3.622,23. No total, são 4 mil vagas imediatas no Banco do Brasil e mais 2 mil para cadastro de reserva, distribuídas da seguinte forma:

– 2 mil vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, mais mil de cadastro de reserva;
– 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, e outras mil de cadastro de reserva.

Há vagas disponíveis em dependências situadas em todos os Estados e no Distrito Federal. Os cargos exigem certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio.

Do total de vagas oferecidas, 5% são reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclaram negros.

Inscrições para o concurso do Banco do Brasil

A realização do concurso público é uma parceria do Banco do Brasil com a Fundação Cesgranrio. Para se inscrever, é preciso acessar a página da Fundação Cesgranrio. O link para o concurso do Banco do Brasil aparece em “Banco do Brasil- Prorrogação”.

A taxa de inscrição para o concurso é de R$ 50. As inscrições poderão ser realizadas até às 23h59 do dia 3 de março de 2023, no horário de Brasília.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

A seleção será realizada por meio de provas objetivas e de redação, que terão duração de 5 horas. A previsão é de que as provas objetivas sejam aplicadas no dia 23 de abril.

As provas objetivas da prova do concurso do BB terão 70 questões de múltipla escolha, sendo 25 questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro) e 45 questões de Conhecimentos Específicos, de acordo com a vaga pretendida:

– Agente de Tecnologia: Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação;

– Agente Comercial: Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Conhecimentos de Informática e Vendas e Negociação.

É possível conferir mais informações sobre o concurso do Banco do Brasil na mesma página da Cesgranrio.

A validade do concurso será de um ano, a contar da data da homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada uma única vez por igual período.

A data prevista para a divulgação dos resultados finais do concurso do Banco do Brasil é 14 de julho.

Fonte: Suno

 

BB e Fundação BB: apoio às pessoas que sofrem com as enchentes em SP

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O Banco do Brasil e a Fundação BB estão mobilizados no apoio às pessoas diretamente atingidas pelas enchentes em São Paulo, por meio do programa estruturado Ajuda Humanitária. As doações voluntárias serão somadas ao montante de R$ 500 mil que a Fundação BB já está doando. Todo o recurso arrecadado será destinado para aquisição e entrega de itens de primeira necessidade às famílias, como produtos de higiene e colchões.

Sua doação transforma vidas. Participe deste movimento solidário. Para doar qualquer valor voluntariamente para esta campanha de mobilização, ampliando o impacto social positivo, os dados bancários são:

Banco do Brasil – 001

Agência 1607-1

Conta 11000-0

Fonte: Previ

Banco do Brasil quer investir ainda mais em energias renováveis

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O Banco de Brasil vem há tempos investindo em fazendas solares, que agrega eficiência ao negócio, para abastecer as agências da rede. O resultado tem sido tão positivo que a instituição quer agora atingir um nível de suprimento de energia 90% renovável até 2024. O objetivo será alcançado por meio de geração distribuída remota, com 22%, e pelo mercado livre, com 68%.

De acordo com Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente Corporativo da instituição, trata-se de um compromisso do banco com a eficiência e com a sustentabilidade dos seus negócios. “É uma meta desafiadora, mas plenamente factível de ser cumprida até 2024″, afirmou.

Atualmente, 10% da eletricidade consumida pelo banco já é solar. Outros 20% são adquiridos no mercado livre, a partir de fontes renováveis – a energia vem da comercializadora da EDP, selecionada por meio de licitação.

Até o momento, sete fazendas solares foram contratadas no Distrito Federal, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além de duas em Minas Gerais. Outras três devem ser licitadas em breve em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O investimento também deve gerar ao BB uma economia de quase R$ 200 milhões em gastos com energia até 2025.

O modelo de fazendas solares é o de geração distribuída remota, em que pequenas usinas de até 5 megawatts (MW) produzem energia a clientes distantes desses locais. A eletricidade injetada na rede gera créditos que são usados pelos edifícios do BB.

Em paralelo, o banco atua para reduzir o consumo de energia, com substituição de lâmpadas, modernização de equipamentos e um projeto de inteligência artificial e automação de aparelhos de ar condicionado. “Sensores instalados nos edifícios que otimizam o consumo e mantêm a refrigeração já reduziram os gastos em 30%”, comentou o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do BB, Ricardo Forni. “Nosso projeto de ecoeficiência energética está prospectando continuamente soluções de mercado que viabilizem ações concretas que se traduzam em eficiência e sustentabilidade”, afirmou.

O Banco do Brasil tornou-se a primeira instituição administração pública do país a ter a própria usina de energia solar com o objetivo de abastecer as próprias agências. Com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh), inaugurou a usina de energia solar de Porteirinha, no norte de Minas Gerais em março deste ano.

Licitada pelo banco e construída pela empresa de energia EDP, a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências no estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões em 12 anos. O local tem 19 mil painéis solares concentrados em 20 hectares, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh.

A energia produzida entra no sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A distribuidora usa essa energia em sua rede e devolve o serviço como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, o empreendimento permitirá a redução de 58% na conta de energia das agências em Minas Gerais e diminuirá a emissão de dióxido de carbono em 1 mil toneladas por ano, o equivalente ao plantio de cerca de sete 7 mil árvores.

Fonte: Portal Solar

Secretaria da Agricultura e BB renovam parceria para atendimento ao produtor rural

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A parceria visa aprimorar o atendimento aos produtores rurais do Estado de São Paulo, proporcionando juros baixos, facilidades no atendimento através das plataformas digitais do banco e apoio ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP. O encontro serviu também para apresentar a nova cúpula da superintendência do Banco do Brasil.

“Estamos à disposição. A parceria será renovada até 2027, com a intenção de prolongarmos por um período mais longo.”, comentou Fernando Favoreto, superintendente Regional Sudeste l do Banco do Brasil.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Junqueira, ressaltou a parceria com o Banco do Brasil e a importância para os produtores: “vamos continuar sendo parceiros. Temos que facilitar a vida dos produtores rurais”

Para o secretário Executivo da secretaria de Agricultura e Abastecimento Marcos Renato Böttcher, a parceria é positiva e benéfica: “toda parceria é muito bem-vinda”.

A reunião foi realizada nesta quinta-feira (23/02), na sede da secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e contou com a participação do secretário executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista – FEAP, Francisco Martins, do gerente geral do escritório Setor Público, Ricardo Bacci, da assessora da diretoria de agro, Adriana Bezerra e da gerente de Relacionamento do Escritório do Setor Público, Fernanda dos Santos Eloi.

Fonte: Secretaria da Agricultura

CVM e Banco do Brasil realizam encontro institucional em Brasília

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Representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco do Brasil estiveram reunidos em Brasília para um encontro institucional. Em pauta, temas de interesse comum às instituições.

“É tempo de diálogo, de construções coletivas. Momento de buscar contato, parcerias e focar em organização e desenvolvimento. Agradeço a oportunidade e o acolhimento de toda a equipe do Banco do Brasil, na figura da Presidenta Tarciana Medeiros”, disse o Presidente da CVM João Pedro Nascimento.

“Aproveito a ocasião pra desejar um excelente mandato à Presidenta Tarciana Medeiros na condução do BB”, finalizou o Presidente da CVM.

Fonte: Gov.br

Banco do Brasil pede falência de famosa faculdade para Justiça

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Uma das instituições de ensino privadas mais conceituadas na área da Comunicação Social solicitou recuperação judicial. Contudo, o Banco do Brasil começou a pressionar o Tribunal de Justiça para que esta declare estado de falência.

Em 2022, a Organização Hélio Alonso de Educação e Cultura (OHAEC) – constituída pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e pelo Colégio Hélio Alonso (CHA) – entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Desde então, o pedido tem passado por diversas etapas de análise e se encontra, atualmente, sob análise do juiz Alexandre Mesquita, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Em síntese, a recuperação judicial se baseia na suspensão temporária de cobranças, na nomeação de um representante da Justiça para ser o intermediário entre credores e a empresa devedora e, enfim, a elaboração de um plano de recuperação.

Neste plano, a proposta engloba prazos mais acessíveis para os devedores para quitar as pendências junto aos credores. Caso a empresa não cumpra o acordo ou não seja possível uma negociação, os credores podem solicitar a falência da empresa devedora.

Neste caso, a empresa fecha as portas, encerrando toda e qualquer atividade. Além disso, todas as propriedades do negócio vão para leilão, a fim de abater parte das dívidas.

Facha se posiciona quanto a pedido de Banco do Brasil

Em nota oficial, a instituição universitária aponta que o pedido não tem respaldo em lei. Veja:

“A recuperação judicial da OHAEC, mantenedora da Facha, encontra-se em tramitação regular. E a etapa atual, fundamental para o bom andamento do processo, é a de negociação do plano com os credores. A posição do Banco do Brasil (…) é tecnicamente uma manifestação isolada de ‘objeção ao plano’, além de não ter qualquer respaldo na lei, uma vez que a deliberação acerca dos meios para renegociação das dívidas é prerrogativa da coletividade dos credores (…) e não sua isoladamente”.

Ademais, a nota também reforça o otimismo da empresa em quitar as pendências e manter as atividades.

“A OHAEC está segura e confiante em sua capacidade de preservar sua relevante e cinquentenária atividade em benefício de toda a sociedade, bem como de alcançar junto aos seus credores uma negociação saudável e responsável”.

Fonte: JDV.com

Banco do Brasil entrega o maior ROE do setor; lucro em 2022 foi de R$ 31,8 bi

Publicado em: 17/02/2023

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões no ano de 2022, crescimento expressivo de 51,3% na comparação com 2021, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,1%.

No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9,0 bilhões, o maior ROE entre os bancões, 52,4% acima do quarto trimestre de 2021, renovando recorde de geração de resultados trimestrais. O RSPL atingiu 23,0%.

O resultado do Banco do Brasil foi alicerçado no crescimento responsável da carteira de crédito, com inadimplência controlada, no fortalecimento da geração e diversificação de receitas e na disciplina na gestão de custos, tudo isso somado a uma sólida estrutura de capital.

Nos destaques patrimoniais, os ativos totais fecharam 2022 acima de R$ 2 trilhões. O Banco do Brasil distribuiu aos seus acionistas R$ 11,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao resultado de 2022, equivalente a um payout de 40%. Em 2022, o BB agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 80,1 bilhões, crescimento de 35,9% frente ao ano de 2021.

Compõem esse montante o pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos, impostos, folha de pagamento, cadeia de fornecedores entre outras. Como reconhecimento à contribuição para uma economia mais sustentável, pela quarta vez, o Banco do Brasil foi eleito como o Banco mais sustentável do mundo (edições de 2019, 2021, 2022 e 2023), sendo a única empresa brasileira classificada no referido ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 –Global 100.

Carteira de crédito ampliada: R$ 1 trilhão

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM privados e garantias, superou a marca expressiva histórica de R$ 1,0 trilhão em dezembro/22, crescimento anual de 14,8%, fruto do relacionamento com nossos clientes, das soluções ofertadas de forma personalizada. Na comparação trimestral, o crescimento foi de 3,7%.

Carteira ampliada pessoa física

Crescimento de 2,7% no trimestre e 9,0% no ano, totalizando R$289,6 bilhões, influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado que alcançou R$ 115,1 bilhões.

Carteira ampliada pessoa jurídica

Registrou incremento trimestral de 1,1% e de 12,8% em 12 meses, totalizando R$358,5 bilhões, com ênfase para os crescimentos de operações com recebíveis (+11,3% no trimestre e +20,4% em 12 meses) e de TVM privados e garantias (+4,6% no trimestre e +21,4% em 12 meses).

O BB reafirmou seu compromisso com empresas de pequeno porte, com destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe a partir de julho que totalizaram R$ 12 bilhões, beneficiando 128 mil MPEs, sendo líder no programa.

Carteira ampliada agronegócios

Atingiu R$ 309,7 bilhões, um crescimento de 8,3% no trimestre e 24,9% em 12 meses. O BB manteve a posição histórica de principal agente financeiro do agronegócio, contribuindo de forma expressiva com toda a cadeia do agro.

Carteira de negócios sustentáveis

Atingiu R$ 327,3 bilhões em 2022, crescimento de 12,3% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem externalidades positivas e representa 33% da carteira ampliada do BB, mostrando o compromisso do banco com temas de ASG.

Inadimplência sob controle

A Inad + 90 (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,5% em dezembro de 2022, mantendo-se abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 3,0%. O índice de cobertura do BB foi de 227,1% em dezembro de 2022.

Capital

O Índice de Basileia foi de 16,65% em dezembro de 2022. O Índice de Capital Nível I atingiu 14,74%, sendo 12,01% de capital principal.

Dinâmica de receitas e despesas

As Receitas de Prestação de Serviços somaram R$ 32,3 bilhões em 2022, crescimento de 10,2% no ano, influenciado principalmente pelo desempenho nas linhas de administração de fundos (+11,8%), seguros, previdência e capitalização (+14,6%) e operações de crédito e garantia (+27,4%). O Banco do Brasil diversificou fontes de receitas com novos serviços e produtos, com destaque para a Loja BB.

As despesas administrativas cresceram 5,6% na comparação anual, abaixo da inflação acumulada em 12 meses, demonstrando compromisso na gestão de despesas.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 29,4%, o melhor da série histórica.

Foco no relacionamento

Com atendimento completo, humano e digital, o BB está presente onde e quando o cliente quiser, com produtos e serviços para todos os momentos de vida, provendo relacionamento de confiança e duradouro, proporcionando a melhor experiência e gerando satisfação. Nesse contexto, o NPS apresentou elevação de 10 pontos em 2022, patamar mais alto da série histórica.

Além disso, o BB foi o primeiro grande banco a reduzir o índice de reclamações para 1 dígito no Ranking Bacen.

O BB utiliza tecnologia e conhecimento para oferecer soluções de inteligência financeira para todo seu público, intensificando sua atuação responsável.

A solução Minhas Finanças Multibanco, que auxilia gestão de finanças pessoais, já gerou mais de 1milhão de planejamentos orçamentários, que propuseram mais de R$ 3 bilhões em economias para os clientes.

No ecossistema das empresas, as plataformas Liga PJ e Painel PJ apoiam a saúde financeira, a gestão e trazem consultoria especializada para os empreendedores. Tudo isso com tecnologia open finance e muitas parcerias para uma experiência completa.

A capacidade do BB de criar soluções inovadoras e entregar valor aos clientes concedeu ao Banco mais um reconhecimento, o Organizations leading Open Finance.

O Banco do Brasil foi a única empresa brasileira listada no ranking global de Empresas que Lideram o Progresso do Open Finance no mundo, da Open Future World.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil pagará R$ 14 bilhões em dividendos neste ano, projeta XP Investimentos

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Projeções da XP Investimentos indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos no ano de 2023. Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a projeção de lucros para este ano (que consta no guidance).

Isso, pois o BB estima que lucrará entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

Dividendos do Banco do Brasil em 2023

Proventos antecipados

Referência: 1º trimestre de 2023 – 31/03/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/06/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 29/09/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 28/12/2023

Proventos complementares

Referência: 1º trimestre de 2023 – 12/06/2023
Referência: 2º trimestre de 2023 – 30/08/2023
Referência: 3º trimestre de 2023 – 30/11/2023
Referência: 4º trimestre de 2023 – 29/02/2024

Veja o pagamento mais recente do BBAS3

Ainda nesta semana, o Banco do Brasil anunciou um novo pagamento de dividendos logo após divulgar seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2022 (4T22).

Conforme divulgado pelo Suno Notícias, são R$ 671,9 milhões em dividendos e R$ 1,63 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), totalizando então R$ 2,3 bilhões em proventos aos acionistas que detém BBAS3.

Com isso, serão R$ 0,58 pagos por ação ordinária no caso do JCP do Banco do Brasil e R$ 0,23 pagos por ação ordinária no caso dos dividendos.

Segundo a própria empresa, “os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023)”.

Os dados mais atualizados do Status Invest mostram que o yield atual do Banco do Brasil é de 10%, com R$ 4,17 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Suno Notícias

 

Nova presidente do BB diz que governança é escudo contra “dedo do governo”

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A nova gestão do Banco do Brasil está buscando dissipar a nuvem de desconfiança que paira sobre ela. Depois das interferências que a instituição sofreu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, muitos temem que a prática possa voltar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O temor do mercado é que o novo governo retome as políticas intervencionistas de Dilma, forçando o Banco do Brasil e a Caixa a concederem mais crédito do que podem para estimular o crescimento da economia. Durante o mandato da ex-presidente, a participação dos bancos públicos no mercado de crédito total passou de 40% para 60%, segundo estudo do Itaú BBA, pressionando os balanços das instituições.

Mas a nova presidente da instituição, Tarciana Medeiros, buscou tranquilizar analistas e investidores a respeito desse tema. Segundo ela, a governança corporativa evoluiu ao longo dos anos, impedindo que a política possa determinar a condução do banco.

“Somos um banco que conta com uma governança corporativa muito forte, que ao longo dos anos evoluiu bastante”, disse ela na terça-feira, 14 de fevereiro, na teleconferência de resultados do quarto trimestre. “Quanto aos riscos de interferência, acreditamos que estamos bem protegidos.”

A declaração ocorre após o Banco do Brasil ter fechado 2022 com resultados recordes, obtidos na gestão de Fausto Ribeiro, indicado ao comando em abril de 2021. Medeiros assumiu o cargo em 16 de janeiro.

O banco registrou em 2022 um lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, aumento de 51,3% em relação a 2021. No quarto trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 9 bilhões, alta de 8,1% em relação ao terceiro trimestre e 52,4% ante o mesmo período de 2021.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado alcançou 21,1% no ano, ficando acima de seus pares privados – o Itaú registrou um retorno de 20,3%, o Bradesco de 13,1% e o Santander de 16,3%.

Em time que está ganhando

Primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em seus 214 anos de história, Medeiros afirmou que sua administração no Banco do Brasil pretende construir em cima daquilo que seus antecessores criaram. Segundo ela, o plano é manter o foco na disciplina de capital, no retorno ao acionista e no controle de despesas.

“Todos os meus antecessores trouxeram a empresa até aqui e cabe a nós assumir esse legado e avançar ainda mais, encontrando soluções e modelos de negócios para adaptar o bancos às mudanças no mercado”, afirmou.

O novo corpo diretor do Banco do Brasil citou que o guidance estabelecido para 2023 pressupõe uma relativa manutenção do que vinha sendo feito, embora destaquem que ajustes podem ser realizados ao longo do caminho.
O Banco do Brasil prevê fechar 2023 com lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, com o diretor financeiro, José Ricardo Forni, avaliando que o ROE pode ficar um pouco abaixo do apurado em 2022, mas na casa dos 20%.

“Um pedaço do ROE tem relação com o nível de juros da economia e a perspectiva futura é de redução da taxa de juros então o nível em 2023 vai depender da conjuntura econômica e da Selic”, disse. “Mas o setor tem como girar com ROE de 18% a 20% no longo prazo, dependendo das decisões que forem tomadas.”

Americanas

Os executivos também comentaram sobre o provisionamento feito pelo caso Americanas, sem citar a companhia nominalmente, como fizeram outros bancos.

O Banco do Brasil decidiu por provisionar R$ 788 milhões, correspondente a 50% da exposição ao ativo, ao contrário do que Itaú e Bradesco fizeram, decidindo por se proteger totalmente do caso. Já o Santander decidiu por um provisionamento de 30% de sua exposição.

A lista de credores da Americanas mostra que o Banco do Brasil tem cerca de R$ 1,5 bilhão a receber da varejista.
Segundo o vice-presidente de controles internos e gestão de riscos, Felipe Prince, a decisão de provisionar metade dos créditos foi tomada após os modelos de risco do banco indicarem que era suficiente.

Ele afirmou que o banco está atuando juridicamente para se proteger do caso, acreditando ser possível recuperar “ao menos parte” dos créditos.

Por volta das 13h15, as ações do Banco do Brasil subiam 4,34%, a R$ 42,36. Em 12 meses, elas acumulam alta de 12,4%, levando valor de mercado a R$ 121,3 bilhões.

Fonte: Neofeed

 

BB atinge maior lucro nominal para um trimestre entre bancos listados na bolsa

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Com ganho de R$ 8,627 bilhões no quarto trimestre de 2022, o Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido nominal para um trimestre entre bancos listados na B3, a bolsa de valores brasileira.

O lucro contábil do BB superou o maior resultado até então, do próprio banco, que somou ganho de R$ 8,099 bilhões no terceiro trimestre de 2022. Na sequência, está o Itaú, com lucro de R$ 7,879 bilhões no mesmo período, segundo levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap.

O lucro líquido do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2022 foi divulgado pela instituição nesta segunda-feira (13). O resultado positivo ocorre apesar do ‘efeito Americanas’, que impactou negativamente os balanços de grandes bancos do país.

O Bradesco, por exemplo, registrou lucro líquido contábil de R$ 1,437 bilhões no período, o pior resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2006. O banco é um dos credores da varejista, que anunciou no mês passado um rombo contábil de R$ 20 bilhões e, dias depois, entrou em recuperação judicial.

O caso Americanas também impactou as operações do Banco do Brasil, que fez uma reserva adicional para calotes, de R$ 788 milhões, correspondente a 50% do crédito tomado pela empresa.

Já o Itaú, apesar do resultado pressionado pelo efeito Americanas, atingiu no quarto trimestre de 2022 um lucro de R$ 7,356 bilhões, o décimo maior entre os bancos listados na B3, segundo o levantamento do TradeMap.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil acredita que vai recuperar provisionamento com Americanas

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O provisionamento relacionado à dívida da Americanas (AMER3) pode até ter impactado o lucro do Banco do Brasil (BBAS3) no quarto trimestre de 2022, mas não impediu que o BB tivesse um resultado considerado robusto e positivo. Além disso, executivos do banco acreditam que os recursos provisionados vão ser recuperados.

Na noite de ontem, sem citar diretamente o nome da varejista, o o BB informou ter provisionado R$ 788 milhões para o caso. O valor corresponde à metade da dívida que a Americanas tem com o banco, de R$ 1,3 bilhão.

“A provisão é técnica, baseada em nossos modelos e requer acompanhamento do caso daqui pra frente”, afirmou Felipe Prince, vice-presidente de controles internos, na teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia.

O Banco do Brasil adotou uma postura diferente de outros “bancões” em relação à divida da varejista em recuperação judicial. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) optaram por provisionar 100% de suas exposições já no balanço do quarto trimestre de 2022.

“Com o tempo, colocamos novas variáveis nesse modelo que vão dizer se a provisão é suficiente ou se vamos ter de elevá-la”, explicou Prince. Contudo, ele afirmou estar certo de que o banco será capaz de recuperar ao menos uma parte do crédito.

Nova CEO destacou governança do banco

A teleconferência sobre os números do quarto trimestre foi a primeira de Tarciana Medeiros como CEO do Banco do Brasil. Ao ser questionada sobre o risco de intervenção do governo, maior acionista do BB, na gestão do banco, a executiva destacou a governança da instituição.

“Nós somos um banco que conta com uma governança corporativa forte e em evolução. Somos uma S.A. com estatuto próprio, mais abrangente até que a nossa legislação vigente”, disse Tarciana.

“Nosso sistema é colegiado e temos 1 milhão de acionistas. No que diz respeito de proteção em relação a interferências [do governo], estamos bastante confortáveis”, afirmou.

A executiva também deu a entender que dará continuidade à estratégia da gestão passada. “Nossos antecessores trouxeram a empresa até aqui com muita competência”, reconheceu. E disse que a nova equipe tem o papel “de assumir um legado e evoluir ainda mais”, para deixar o banco pronto para mudanças no sistema financeiro.

Ela explicou que o BB vai trabalhar na evolução de modelos analíticos de conhecimento do cliente e também na simplificação de oferta de produtos e serviços.

“Simplificando a gente expande”, disse ela. “A aceleração da transformação digital é um dos pilares pra construir um banco para cada cliente”, complementou a CEO.

Crescimento do ROE esbarra em juros

No quarto trimestre, o retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) do Banco do Brasil chegou a 23%. Assim, o BB apresentou a maior rentabilidade da temporada entre os bancões.

Contudo, Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco, explica que o crescimento do ROE esbarra na redução da taxa básica de juros.

“Um pedaço do retorno sobre patrimônio está atrelado à Selic. Olhar no contexto de que a perspectiva é de redução de juros a partir do segundo semestre deste ano, vai afetar [o ROE] pra 2024, 2025”, admitiu.

“Mas é um jogo de estratégia, de posicionamento de balanço, de originação de crédito”.

Fonte: Infomoney

BB vai recomprar título de dívida emitido em 2012 no valor total de US$ 1,75 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta terça-feira, 14 de fevereiro, que exercerá a opção de recompra total (call option) do título de dívida subordinada de capital nível I emitido em 2012 (Banbra 9,25% a.a.), em sua totalidade, o que hoje representa o montante de US$ 1,75 bilhão.

O resgate do título ocorrerá em 15 de abril de 2023, primeira call date, pelo valor de face mais juros acruados, conforme notificação enviada ao trustee da emissão e autorização emitida pelo Banco Central do Brasil.

“A operação de recompra será realizada com recursos provenientes do caixa do BB e não trará impactos relevantes para os níveis de liquidez”, afirmou o banco estatal em um comunicado ao mercado.

O capital complementar de nível I de 14,74% em 31/12/22 sofrerá uma redução aproximada de 60 pontos base na data do exercício da recompra, permanecendo em patamar superior ao nível regulatório.

Dividendo e JCP

O Banco do Brasil (BBAS3) informou na véspera (13/02) que foi aprovado no último dia 9 de fevereiro a distribuição de R$ 671.995.087,13 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.636.622.703,42 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao quarto trimestre de 2022.

O valor por ação dos dividendos é de R$ 0,23549139130. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,23922741843.

O valor por ação dos JCP é de R$ 0,57353180827. O valor atualizado até 13/02/2023 é de R$ 0,58263078375.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2022) até a data do pagamento (03/03/2023) e terão como base a posição acionária de 23/02/2023. As ações serão negociadas a “ex” a partir de 24/02/2023.

Fonte: Finance News

BB procura chefe de agronegócio para comandar carteira de crédito de R$ 310 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) aumentou em 25% sua carteira de crédito do agronegócio em 2022, que totalizou cerca de R$ 310 bilhões no final de dezembro. Foi a área de maior crescimento com contribuição decisiva para a alta de 51,3% do lucro (R$ 31,8 bilhões) no ano passado. Apesar de sua relevância, o cargo de VP (vice-presidente) de agronegócio está vago.

A função era ocupada por Renato Naegele, que era ligado à gestão anterior do banco e deixou o cargo na segunda-feira (13). O atual vice-presidente de negócios e atacado, Francisco Lassalvia, assumiu o posto temporariamente, acumulando as funções. Não há ainda definição de nome para comandar a área, segundo o executivo.
Além do VP de agronegócio, a nova CEO do BB, Tarciana Medeiros, ainda espera que o seu novo CFO assuma o cargo. Marco Geovanne da Silva já foi indicado, mas aguarda a conclusão de procedimentos internos do governo para ser efetivado.

Sem sua equipe completa, Medeiros apresentou nesta terça-feira (14), pela primeira vez, o resultado trimestral, participando de teleconferência com analistas de bancos nacionais e estrangeiros. O CFO da gestão passada, Ricardo Forni, respondeu à maioria das perguntas e praticamente repetiu as diretrizes que o ex-CEO, Fausto Ribeiro, costumava fornecer ao mercado.

Tarciana Medeiros, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo, se ateve mais à agenda ESG (meio ambiente, social e governança), insistindo nos temas de seu discurso de posse no último dia 17 de janeiro. Ela falou na ideia de conciliar rentabilidade financeira do banco público, o mais antigo do país, com seu papel social de incentivar a sustentabilidade no campo.

“Vamos buscar fomentar a agricultura familiar. Setenta por cento de tudo que passa na nossa mesa vem da agricultura familiar”, disse Medeiros, durante entrevista coletiva, em São Paulo, fazendo referência ao reforço do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Um analista chegou a questionar o comando do BB sobre o risco de interferências políticas na gestão do banco. A CEO lembrou os avanços da política de governança corporativa nos últimos anos e seus compromissos como companhia aberta com boas práticas de gestão.

A área de agronegócio é considerada estratégica para o BB, devido aos seus expressivos desembolsos para financiamento da safra brasileira. No ano passado, a instituição destinou R$ 200 bilhões para safra 2022/23. A definição sobre a próxima safra está prevista para ser anunciada no próximo mês de julho.

Em 2022, a carteira ampliada de agronegócio desembolsou R$ 179,7 bilhões, aumento de 21% em relação ao ano anterior. Segundo o banco, 80% dos clientes da carteira são agricultores familiares, e 48,3% da carteira é de agricultura sustentável.

O BB divulgou nesta terça-feira um guidance (projeção) de crescimento entre 11% e 15% da carteira de crédito do agronegócio, abaixo da meta fixada para o ano passado (18% a 22%) e do concretizado em 2022 (+24,9%). Mesmo menor do que a do último ano, a projeção do BB para o agronegócio é melhor do que os guidances para a carteira de pessoa física (+8% a 12%) e empresas (+7% a 11%). Considerando todos os segmentos, o BB espera elevar sua carteira de crédito entre 8% e 12% neste ano, abaixo do observado no ano passado (+17%).

Já o guidance para o lucro líquido ajustado aponta um resultado positivo entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões em 2023, acima dos R$ 31,8 bilhões anunciados na noite de ontem. O resultado do quarto trimestre (R$ 9 bilhões) foi afetado pela despesa de provisão de R$ 788 milhões para o caso Americanas (AMER3), o que representa 50% da exposição. O BB considera a possibilidade de fazer provisão adicional, dependendo da evolução da renegociação de dívida da varejista, que entrou em recuperação judicial no mês passado após revelar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil amplia público da BB Cash; idade mínima é de 10 anos

Publicado em: 16/02/2023

Para atender à crescente demanda da BB Cash, o BB acaba de anunciar que a idade mínima para abertura da conta pelo celular passa de 13 para 10 anos de idade. Nas agências BB, é possível abrir a conta a partir de 8 anos de idade, sendo necessário o comparecimento do menor, junto com seus pais.

A solução existe desde outubro de 2022, quando o BB lançou a BB Cash. Desde então, foram registrados mais de 75mil novos clientes com idade entre 13 e 17 anos de idade via BB Cash. O número de aberturas mensais vem crescendo exponencialmente e o total de novos clientes desses quatro primeiros meses superam as expectativas iniciais.

Como resultado, 96% dos novos clientes estão engajados, com uso recorrente da conta. Outros 87% solicitaram cartão e, desses, 60% já estão utilizando para compras no crédito. O Pix é outra solução super popular entre esses clientes jovens e adolescentes, sendo que mais de 70% já usaram o Pix para receber ou pagar.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, explica que essa é uma resposta do Banco à demanda do mercado. “A BB Cash se alinha com a nossa estratégia de rejuvenescimento da base de clientes e da marca Banco do Brasil, que tem mais de 214 anos, mas se posiciona como uma das mais inovadoras do mercado e com atualização constante, mantendo um diálogo consistente com o que os clientes valorizam”. Para ela, a ampliação da idade de entrada evidencia o movimento de desenvolvimento dos jovens, apoiado nos benefícios de independência e de educação financeira.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, destaca que a BB Cash vai além do conceito de produto e abrange uma estratégia de construção de valor para o segmento-alvo. “As soluções foram 100% desenvolvidas no modelo ágil de trabalho, com equipes multidisciplinares, que interagiram em torno de uma proposta de valor, pensando e executando na direção do que os clientes querem”, afirma. Para isso, os clientes foram diretamente envolvidos na construção das soluções. Grupos de clientes participaram do processo de design e testes das soluções, o que vem contribuindo para o sucesso da BB Cash. “Outra curiosidade é que 20% dos clientes já fizeram investimentos financeiros, com tíquete médio de R$ 4,5 mil, e 3 mil clientes compraram gift cards na ‘Loja BB’, o Market Place digital do Banco do Brasil disponível diretamente no nosso App”, complementa Nesi.

Toy Arts

Até abril de 2023, clientes que realizarem a abertura da BB Cash via App BB para seus filhos têm direito a resgatar um dos seis modelos de Toy Arts alusivos aos amigos imaginários do Squad BB. A promoção contempla as contas abertas via App desde o lançamento da BB Cash.

Como funciona

Após a abertura e a aprovação da conta BB Cash pelo responsável, o cliente receberá mensagem, em até três dias úteis, com informações para resgatar um Toy Art como brinde na plataforma oficial da promoção – www.toyartsbb.com.br. Quem já está com a conta aberta, pode acessar o site para resgatar o seu boneco. A escolha deve ser realizada em até 30 dias após a liberação do acesso à plataforma oficial da promoção. São seis opções de bonecos dos amigos imaginários, produzidos com o apoio da Livelo, parceira do Programa de Relacionamento do BB.

Também é possível interagir com os amigos imaginários no Brablox, mapa desenvolvido pelo BB, dentro do metaverso do Roblox, com o objetivo de criar novas audiências para a galerinha mais jovem.

Saiba mais sobre a BB Cash

O público jovem quer uma experiência digital, com ambiente de navegação lúdico e gamificado, e com soluções que atendam às suas necessidades. Pensando nisso, em outubro do ano passado, o Banco do Brasil lançou a BB Cash, uma conta 100% digital e gratuita voltada aos jovens com menos de 18 anos.

A BB Cash disponibiliza abertura totalmente digital, com fluxo simplificado e adequado ao público, sem tarifas, com direito a cartão para compras online, sem anuidade, e serviços como: Pix, transferências, gift cards, saques, pagamentos de boleto, aplicação em poupança e no BB Cash Renda Fixa, fundo de investimentos sem carência com aplicação a partir de R$ 0,01. A conta permite ainda que o responsável acompanhe as movimentações realizadas pelo adolescente.

Para realizar a abertura da conta, é necessário que o menor tenha CPF e RG e que seu pai ou mãe sejam clientes com conta corrente no BB. A partir daí, o processo de abertura da conta é realizado pelo App BB em três etapas simples: autorização prévia do pai ou mãe; abertura da conta pelo adolescente e liberação de uso pelo responsável.

Fonte: Banco do Brasil