Banco do Brasil vai pagar R$ 2,24 bilhões em dividendos

Publicado em: 17/11/2023

O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou na última quarta-feira (8) que pagará aos acionistas os dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) complementares, totalizando R$ 2,24 bilhões.

Segundo comunicado da empresa, os dividendos totalizarão R$ 291,05 milhões, correspondendo a R$ 0,101988 por ação. Os JCPs, por sua vez, alcançarão R$ 1,958 bilhões, representando R$ 0,686222 por ação.

O pagamento desses valores está agendado para o dia 30 de novembro de 2023, considerando a posição acionária de 21 de novembro. As ações serão negociadas “ex” a partir de 22 deste mês.

Esse é o segundo anúncio de dividendos e JCP feito pelo Banco do Brasil em 2023. Em agosto, o banco anunciou o pagamento de R$ 2,27 bilhões, sendo R$ 410,149 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhões via JCP.

Dividendos do Banco do Brasil

Valor: R$ 291.052.643,24
Valor por ação: R$ 0,10198860740
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

JCP do Banco do Brasil

Valor: R$ 1.958.323.968,37
Valor por ação: R$ 0,68622202551
Data de corte: 21 de novembro de 2023
Data de pagamento: 30 de novembro de 2023

Fonte: Estadão

Associação de quilombos defende reparação do BB por escravidão

Publicado em:

A Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro encaminhou na segunda-feira (13) ao Ministério Público Federal (MPF) um manifesto em apoio à ação movida pelo órgão que pede reparação do Banco do Brasil por ter financiado o mercado de escravos no país.

No documento, a entidade que representa 53 comunidades remanescentes de quilombos no Rio cita a difícil situação da população negra no Brasil até os dias de hoje, que “materializa reminiscências do holocausto da escravidão de pessoas pretas” e critica a falta de políticas públicas eficazes para combater esses problemas. Ao final, o manifesto defende que o banco dê explicações e uma reparação à população negra pelos “lucros vexatórios” que obteve com o mercado de escravos.

“O Banco do Brasil, de forma voluntária, ou por meio de imposição por parte do MPF e/ou do Judiciário brasileiro, deve explicações e sobretudo, por meio de REPARAÇÃO à sociedade civil deste país, em especial à população preta-brasileira, por sua lamentável e vergonhosa participação no mais vergonhoso período da história brasileira, que foi o processo de escravização da população Preta/Negra”, diz o manifesto.

Em setembro deste ano, o MPF no Rio de Janeiro decidiu abrir uma investigação inédita sobre a atuação do Banco do Brasil no financiamento do mercado de escravos no país. Isso aconteceu após a instituição receber um estudo que recuperou em registros oficiais, notícias da época e documentos históricos essa parte da atuação do banco público.

Quilombolas falam em racismo do poder público

No manifesto encaminhado nesta semana ao Ministério Público Federal, os quilombolas elencam os vários problemas que assolam a população negra no país, da pobreza e falta de acesso a direitos básicos, à violência que mata mais os negros e negras e até a disparidade salarial tanto nos setores público quanto privado.

Além disso, o documento condena especificamente lentidão dos órgãos responsáveis pela regularização das terras quilombolas e afirma que o poder público é “racista” em sua demora para garantir o direito dessas populações tradicionais enquanto garante, de forma célere, autorizações e licenças ambientais para empreendimentos empresariais nos terrenos quilombolas.

“Frise-se, ademais, o fato do poder público, de maneira racista e perversa, é omisso e letárgico na garantia dos direitos inerentes a tais comunidades, conforme se depreende DOS INTERMINÁVEIS PROCESSOS DE DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DOS SEUS RESPECTIVOS TERRITÓRIOS (sic), que se arrastam há décadas junto ao INCRA ou no órgão estadual com competência/atribuição legal para tanto como o ITERJ (Instituto deTerras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro) e o INEA (Instituto Estadual do Ambiente)”, diz o texto.

“Por outro lado, este mesmo poder público mostra-se extremamente célere na expedição de licenças ambientais, mediante processos de licenciamento ambiental ilegais/fraudulentos, autorizando grandes empreendimentos econômicos, nacionais e internacionais, a instalarem-se e operarem/funcionarem dentro dos territórios quilombolas, explorando-os economicamente sem deixar qualquer tipo de contrapartida em benefício das comunidades, apenas e tão-somente um devastador legado de destruição e morte geradas por gigantescos e escandalosos impactos socioambientais”, segue o manifesto.

A entidade ainda ressalta que tem havido avanços legislativos e de formulação de políticas públicas para reparar e enfrentar alguns problemas da população negra, mas que estas são, muitas vezes, “tímidas”. “Todavia todas estas iniciativas caracterizam-se, fundamentalmente, por sua incipiência, ‘timidez’ e insuficiência, dado o gigantesco e estarrecedor estoque histórico/ancestral de exclusão, omissões e acúmulo de desigualdades que marcam a atuação do Estado e a sociedade brasileira, motivados (consciente e/ou inconscientemente) pela presença atávica do racismo”, aponta o manifesto.

MPF realizará audiências públicas

O inquérito civil público foi instaurado pela Procuradoria Regional de Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro. Presentes em todos os estados do país. As procuradorias são o braço de atuação do Ministério Público Federal que atua na garantia de direitos constitucionais, como liberdade, igualdade, dignidade, saúde, educação, assistência social, acessibilidade, segurança pública, o direito à informação e à livre expressão, entre outros.

A partir da abertura do inquérito civil, a procuradoria se reuniu com o banco público no dia 27 de outubro e ficou acertado que o BB se manifestaria em 15 dias úteis sobre o reconhecimento de sua atuação no tráfico de escravos. Além disso, a instituição deverá apresentar quais medidas pretende adotar no curto prazo em consequência desse reconhecimento. O banco ainda está no prazo para apresentar sua resposta.

Segundo divulgou o MPF na época do encontro, o BB também deverá se manifestar sobre o financiamento de pesquisas sobre esse passado, “além de indicar as medidas que pretende acelerar para racializar a forma de pensar a sua própria estrutura”. O MPF, por sua vez, deve organizar audiências públicas com a sociedade civil para discutir sobre um possível plano de reparação a ser executado pelo banco público. A primeira audiência está marcada para o próximo sábado (18) na sede da escola de samba Portela, no Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil de Fato

Inscrições ao Prêmio Fundação BB são prorrogadas para 15 de dezembro

Publicado em:

As inscrições para a 12ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social foram prorrogadas até o dia 15 de dezembro. Ao todo, serão distribuídos R$ 6 milhões às melhores iniciativas apresentadas pelas instituições sem fins lucrativos que desenvolvem Tecnologias Sociais, que visam o desenvolvimento sustentável.

O prêmio é considerado um dos principais reconhecimentos do terceiro setor no país, sendo que podem concorrer entidades como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado legalmente constituídos no Brasil.

Do total de R$ 6 milhões em prêmios, R$ 5 milhões são destinados a 10 projetos de Tecnologias Sociais que serão premiadas pela Fundação BB, e R$ 1 milhão serão distribuídos entre 20 ideias finalistas.

Ações pela igualdade

Nesta 12ª edição, o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social apresenta novidades no âmbito da diversidade ao bonificar as iniciativas que atendem ações pela igualdade racial e de gênero, e inclusão dos povos e comunidades tradicionais.

Além do investimento financeiro, as instituições vencedoras participarão da Semana Nacional de Tecnologia Social e o Desafio, previstos para acontecer no primeiro semestre de 2024, em Brasília, cuja programação inclui dinâmicas com palestras. O Desafio é uma jornada de aperfeiçoamento das propostas de projetos para reaplicação de suas Tecnologias Sociais e posterior apresentação a uma Comissão de Seleção.

O presidente da Fundação BB, Kleytton Morais, avalia que a prorrogação foi necessária para oportunizar que novas metodologias possam ser inscritas para concorrer ao prêmio. Através da premiação, a Fundação BB reconhece e estimula a criatividade de iniciativas que buscam impactar positivamente a vida das comunidades com soluções sustentáveis.

“O Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social é uma forma de valorizar ações sustentáveis que geram trabalho e renda, que melhoram a segurança alimentar, que mostram a relevância da agricultura familiar, e que têm a diversidade no topo. Com esse prazo maior, esperamos que mais comunidades possam participar e ter projetos inscritos concorrendo aos valores para colocar as propostas em prática”, destacou Morais.

A Certificação de Tecnologia Social identifica Tecnologias Sociais desenvolvidas no País relacionadas aos temas de alimentação, educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente, recursos hídricos e saúde.

Realizado a cada dois anos desde 2001, o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social já destinou um total de R$ 14,6 milhões em premiações e investiu cerca de R$ 1 bilhão na reaplicação de tecnologias sociais certificadas, em parceria com órgãos públicos, empresas privadas e organizações do terceiro setor.

Desde 2001, as instituições sem fins lucrativos premiadas nas edições anteriores do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social apresentaram iniciativas inovadoras nos mais diversos campos de atuação. As iniciativas certificadas, finalistas e premiadas estão reunidas na plataforma Transforma!, da Fundação BB, que traz a descrição completa com relatos e imagens das tecnologias sociais cadastradas desde a primeira edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social. A plataforma pode ser acessada pelo link http://transforma.fbb.org.br.

Serviço
12ª Edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social
Inscrições: até 15 de dezembro de 2023.
Link para inscrição: www.bb.com.br/tecnologiasocial

Sobre a Fundação Banco do Brasil
Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,6 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,6 milhões de pessoas. Os eixos de atuação são: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado.

Fonte: Banco do Brasil

BB: apesar dos recordes, gestão vê lucro crescendo um dígito em 2024

Publicado em: 10/11/2023

Mesmo com lucros robustos nos últimos trimestres, a gestão do Banco do Brasil (BBAS3) espera crescer suas últimas linhas do balanço a um dígito percentual no ano que vem.

Durante teleconferência de resultados, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, destacou que pelos números divulgados essa é a expectativa, apesar de não ser o guidance oficial – a ser anunciado somente no resultado do Banco do Brasil referente ao 4T23.

Os executivos ainda destacaram que esperam crescimentos de um dígito percentual ou em se tratando da carteira de crédito, ou até mesmo pouco acima de 10%.

O CFO do Banco do Brasil disse que, no panorama atual, a carteira de crédito do banco tem sido inclusive um grande propulsor para a companhia alcançar o guidance de 2023.

“Sobre o guidance, em linhas gerais, a expectativa é de convergência com o que foi divulgado. Continuamos vendo boas tendências na carteira de crédito, com força do agro”.

Durante a teleconferência, ao ser perguntado sobre o patamar de remuneração dos acionistas de BBAS3, o CFO destacou que a companhia estuda ‘cautelosamente’ um eventual aumento do payout do banco.

Às risadas, o executivo brincou que ‘um concorrente paga 30%, menos que os 40% do banco’, e ironizou: “Vamos esperá-lo aumentar para aumentarmos o nosso também”.

No mesmo contexto, o executivo acrescentou que a gestão atual tem tomado a decisão de usar esses recursos para impulsionar os resultados do banco.

“Atualmente estamos reinvestindo esse lucro em benefício dos acionistas”, disse.

Nesta quinta (9), após a divulgação do resultado na véspera, as ações do Banco do Brasil caíram 4,18%. No acumulado do ano, contudo, os papéis sobem 50%.

Fonte: Suno

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões no 9M23

Publicado em: 09/11/2023

O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, crescimento de 14,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,3%. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 64,4 bilhões. O índice de capital principal do BB encerrou setembro em 12,49%. No 3T23, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,8 bilhões, 4,5% superior ao mesmo período do ano passado.

A performance nos nove primeiros meses do ano é reflexo do crescimento da margem financeira bruta (+30,4%), decorrente dos bons resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria. As receitas de prestação de serviços cresceram +5,0%. Por outro lado, ocorreram elevações das despesas de PCLD ampliada (+101,2%). As despesas administrativas subiram +8,0%, impulsionadas pelos investimentos em tecnologia.

Crescimento da Carteira de Crédito Ampliada

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,07 trilhão em setembro/23, crescimento de 10,0% frente a setembro/22 e 2,0% em relação a junho/23. Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 338,8 bilhões, com crescimento de 5,5% em 12 meses, representando 32% da carteira de crédito ampliada do BB. O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) atingiu 2,81% (abaixo do Sistema Financeiro, que registrou indicador de 3,50%) e o índice de cobertura (relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias) foi de 199,1%.

Carteira Ampliada Pessoa Física

Crescimento de 0,7% na comparação com junho/23 e 7,9% em 12 meses, alcançando R$ 304,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,0% no trimestre e +8,9% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica

Registrou crescimento de 4,7% em 12 meses, atingindo R$ 371,4 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 4,2% no trimestre e 14,2% em 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 339,9 bilhões, crescimento de 5,7% em relação a junho/23 e 18,9% em 12 meses. Destaque para as linhas de custeio (+14,2% no trimestre e +18,9% em 12 meses), de investimentos (+4,8% no trimestre e +37,1% em 12 meses) e de comercialização (+8,7% no trimestre e +64,9% em 12 meses). De julho a setembro, ou seja, no primeiro trimestre de atuação no Plano Safra 2023/2024, o BB desembolsou R$ 68,8 bilhões, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Agenda ASG

Neste trimestre, o BB renovou e revisou os compromissos para um futuro sustentável. Os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável trazem objetivos em quatro frentes de atuação, incluindo o crédito sustentável e investimento responsável, abrangendo a atuação na gestão ASG e climática e buscando gerar impactos positivos na cadeia de valor. O BB assumiu o compromisso de atingir uma carteira de R$ 500 bilhões em crédito sustentável, dos quais R$ 200 bilhões em agricultura sustentável, além de R$ 30 bilhões em financiamento a energias renováveis.

Além disso, o BB alterou o objetivo de captação para investimentos sustentáveis já considerando a nova regulação da Anbima para fundos IS (Investimento Sustentável). O BB também ampliou os objetivos de diversidade e inclusão e incluiu metas de preservação florestal e reflorestamento.

Nos últimos meses, o Banco do Brasil participou de diversas reuniões sobre a temática ASG, destacando a da Organização das Nações Unidas (ONU), um evento que reuniu chefes de Estado e representantes da sociedade civil dos mais de 190 países-membros da Organização. O Banco levou para o mundo a necessidade de preservação da floresta, a recuperação de matas degradadas, a promoção da bioeconomia e a valorização da população amazônica, por meio da campanha All Amazônia.

O BB foi selecionado a compor o iDiversa da B3, o primeiro índice latino-americano a combinar, em um único indicador, critérios de gênero e raça, e reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade desses grupos no mercado.

Fonte: Banco do Brasil

BB aloca R$ 320 bi em negócios sustentáveis e quer ser referência em ESG

Publicado em:

Não só as empresas nascidas neste século miram seu norte para a sustentabilidade com planos, estratégias e acenos ao mercado. O banco mais antigo do país também quer mostrar que os pilares do ESG estão na essência de seu negócio e que pode fazer muito mais.

O Banco do Brasil foi a Nova York durante a última reunião da Assembleia Geral da ONU, em que lideranças empresariais do mundo todo se reúnem em eventos paralelos, para vender seu novo posicionamento: alocar investimentos em negócios sustentáveis — já são mais de R$ 320 bilhões, um terço da carteira —, aumentar o financiamento para o reflorestamento e a agricultura de baixo carbono, além de outras ações ESG.

Em entrevista à EXAME Solutions, o vice-presidente de Negócios com Governos e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, diz que a vocação do banco para negócios sustentáveis se traduz pela própria natureza de seus negócios e clientes. O BB é um dos maiores fornecedores de crédito rural e tem grande capilaridade pelo interior do país, onde financia microempreendimentos.

Além dos negócios sustentáveis, o banco ainda tem feito a lição de casa. A instituição se comprometeu com alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como pagamento de salários justos para os funcionários a partir de um piso universal e equidade entre homens e mulheres nos cargos de liderança.

Fonte: Exame

BB oferece apoio à população do PR afetada por fortes chuvas

Publicado em:

O Banco do Brasil, em apoio ao estado do Paraná, está realizando diversas ações para atendimento aos municípios afetados pelas fortes chuvas recentes, em especial aos 15 municípios em estado de calamidade e aos 16 em situação de emergência, conforme decretos municipais publicados.

Entre as principais ações em apoio à população do estado, está a disponibilização imediata de R$ 295 milhões em limites de crédito para os municípios afetados, sendo R$ 161 milhões para os em calamidade e R$ 134 milhões para os em emergência, com contratação priorizada. Os gestores municipais poderão contar com o Banco para orientações sobre a solicitação dos recursos.

Os municípios afetados também serão priorizados na emissão dos cartões de Defesa Civil do BB.

Agronegócios

Como medida emergencial, foram prorrogadas as operações para os produtores rurais dos municípios afetados, com manutenção dos encargos financeiros de normalidade. O processo foi simplificado e ocorrerá mediante análise individual e monitoramento tempestivo de todas as culturas. Nas operações de Proagro, serão priorizadas as análises dos pedidos para as atividades agrícolas afetadas. Os sinistros de seguro rural também serão atendidos pela seguradora com precedência. O Banco lembra que todas as linhas de crédito do BB ao agronegócio estão disponíveis para os produtores rurais das áreas afetadas, nas condições estabelecidas no Plano Safra 2023/2024.

Ajuda humanitária

A Fundação Banco do Brasil doou R$ 500 mil para apoiar a população paranaense e está atuando com aquisição de água potável, cestas básicas, colchões, kits acomodação (travesseiro, fronha e cobertor) e kits de limpeza, considerando as necessidades prioritárias da comunidade.

Crédito Pessoa Física e Jurídica

Outra ação do BB é a manutenção dos limites de crédito para mais de 320 mil clientes, no valor aproximado de R$ 14 bilhões em crédito para CDC, Custeio e Giro. Os clientes das regiões afetadas terão condições especiais para renegociação de dívidas, com taxas diferenciadas, até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento. As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas específicas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas das operações. No Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Cartões

Serão estornados os encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, além da tarifa de emissão da segunda via do cartão (caso haja), por um período de 60 dias. O saldo devedor relativo às faturas de setembro ou outubro de 2023 não pagas ou pagas parcialmente será migrado para o mês seguinte, sem incidência de encargos.

Seguros

Está aberto canal de atendimento exclusivo 24 horas, com priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata dos clientes das áreas afetadas. Os processos de sinistro foram simplificados para agilizar o pagamento de indenizações. Os clientes em situação e emergência também contam com valores triplicados para as coberturas de limpeza, telhado e desentupimento, com liberação de assistências adicionais como hospedagem e dedetização não contempladas no contrato. Haverá contato com os clientes segurados da região, por mensagem via Whatsapp, para verificar necessidades de atendimento. O Banco do Brasil permanece à disposição do estado do Paraná para apoiar nas ações de recuperação de todas as áreas afetadas.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil promove segunda edição do BB Digital Week

Publicado em:

Nos dias 21 a 23 de novembro, o Banco do Brasil promoverá a segunda edição do BB Digital Week (BBDW), que será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade terá como tema “Digitalizando o futuro: empoderando pessoas, explorando experiências e conectando negócios”.

O BB Digital Week será gratuito e aberto à participação do público em geral. Com uma área de 7,4 mil m², o BBDW terá 42 painéis de debate e 12 salas com diversos workshops por dia e uma feira com exposição de tecnologias e serviços.

Além disso, o palco principal do evento vai abrigar mais de 70 palestras de especialistas do Banco do Brasil e do mercado (como Joel Jota, Rachel Maia, Camila Farani e Nina Silva).

Os painéis, workshops e palestras estão divididos em oito trilhas de conteúdo: Agile, Experience, IA & Analytics, Cibersegurança & Proteção de dados, Desenvolvimento, Inovação, Infraestrutura, ASG & Cultura.

Já a feira terá estandes do Banco (onde será possível experimentar as soluções e tecnologias mais inovadoras desenvolvidas pelo BB), de parceiros (como Alelo, IBM e Microsoft) e uma arena com programação voltada para o público gamer.

SERVIÇO:
BB DIGITAL WEEK (BBDW)

Evento do Banco do Brasil sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade.
Data: 21, 22 e 23 de novembro
Horário: das 9h às 18h
Inscrições: pelo site www.bbdw.com.br (as vagas são limitadas)
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Cursos, painéis e palestras: a participação será por ordem de chegada em cada sala. Não haverá transmissão online

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança plataforma de hiperpersonalização de clientes

Publicado em:

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) participou de uma reunião, a convite da direção do BB, para conhecer a ferramenta Insight PF que, segundo a empresa, foi desenvolvida para facilitar a entrega de resultados dos funcionários do varejo, na venda de produtos.

Com base em inteligência analítica, através de estatísticas dos dados, a Insight PF começou a ser implementada na segunda-feira (6) e utiliza base da dados de carteiras de clientes para direcionar a melhor forma de o funcionário atuar na sua região, com a hiperpersonalização dos clientes mais promissores. A forma de acesso à Insight PF, que recebe atualizações diárias, é via e-mail e app teams.

“Aparentemente, pelo que nos foi apresentado em reunião, a ferramenta é promissora no sentido de facilitar o trabalho dos funcionários e funcionárias, evitando que precisem realizar dezenas de ligações para que, por exemplo, fechem um contrato de crédito. Mas é preciso verificar os impactos dela agora, na prática, para melhorar nossa avaliação”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

A diretora da Fetrafi-RS e membro da CEBB, Priscila Aguirres, questionou se a ferramenta irá substituir a necessidade de relatórios que, segundo os representantes do próprio banco, alcançaram a margem de 700. “A questão que nós, do movimento sindical, levantamos é se essa ferramenta irá permitir que o gerente escolha sua estratégia de atuação. Porque atualmente não é assim, pois eles acabam tendo o trabalho engessado pelo esquema de relatórios, pedidos semanalmente”, complementou.

Em resposta, os representantes do banco informaram que o Insight PF não irá substituir os relatórios, num primeiro momento. Mas que essa substituição “é uma das ambições” que a empresa quer alcançar com a implementação dela. Também foi dito aos representantes dos trabalhadores que a plataforma “não é uma ferramenta de gestão, acompanhamento e monitoramento” e que “não irá gerar nenhum tipo de obrigação, por parte dos gerentes”, para ligarem aos clientes indicados pela plataforma com maior potencial de venda.

Quando foi apresentada à CEBB, o banco destacou também que a ferramenta é composta por quatro frentes: uma para indicar as áreas com maior potencial de alcançar resultados; outra com balanço das performances obtidas por área; há ainda uma terceira com a indicação de públicos mais efetivos de carteira de oportunidade; e, por fim, uma frente com uma lista dos gerentes que mais se destacam.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel, alertou sobre a frente que lista os colegas em destaque. “Os destaques podem acabar aprofundando a política de pressão por metas, que precisa ser mudada. Nós sabemos que o sistema de competição adoece os funcionários”, completou.

Após escutar os trabalhadores, o banco informou a exclusão da lista de matrículas de gerentes de relacionamento que se destacarem. Apenas prefixos de agências e dependências que tiverem bom desempenho serão divulgados. “Esse foi nosso principal ponto de preocupação, da nova ferramenta. Nós achamos positiva essa mudança. Continuaremos acompanhando com atenção o processo de implementação, para garantir que seja para o bem dos funcionárias e funcionários do BB”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil começa renegociações do Fies; prazo termina em maio

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) começou nesta quarta-feira, 8 de novembro, as renegociações de dívidas em atraso do Fies, programa de financiamento ao ensino superior do governo federal.

De acordo com o Banco do Brasil, os estudantes podem entrar em contato com as centrais telefônicas do banco para saber se fazer parte do público-alvo da renegociação.

De acordo com resolução publicada nesta terça-feira pelo Diário Oficial da União (DOU), as dívidas poderão ter até 100% de desconto nos juros e multas, e na liquidação integral do contrato, um desconto de até 99% no valor consolidado.

Estudantes que tinham débitos sem pagamento há mais de 90 dias em 30 de junho deste ano terão desconto de 100% sobre os encargos, e de 12% no valor principal em caso de pagamento à vista.

Podem ainda pagar em até 150 parcelas mensais, com desconto de 100% nos encargos e as demais condições do contrato mantidas.

Para estudantes com dívidas vencidas há mais de 360 dias na mesma data que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham recebido o Auxílio Emergencial em 2021, o desconto é de 92% do valor consolidado da dívida, o que inclui o principal, quando houver a liquidação integral.

Se a última prestação prevista em contrato estiver vencida há mais de cinco anos, os desconto é de 99% do valor consolidado.

Já no caso de débitos em atraso há mais de 360 dias em 30 de junho que não se enquadrem nas demais hipóteses, o desconto é de 77% no valor consolidado em caso de liquidação integral.
Desconto para estudantes chega a 12%, diz Banco do Brasil

O BB informa ainda que para os estudantes do Fies que estão em dia com os pagamentos, o desconto no valor consolidado é de 12% para o pagamento à vista.

As condições se aplicam a financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017, e que estavam em fase de amortização em 30 de junho deste ano.

Segundo o Banco do Brasil, o prazo para a renegociação vai até 31 de maio de 2024.

Fonte: Suno

Participantes do PrevMais podem alterar o percentual de contribuição

Publicado em:

Em novembro, participantes ativos, autopatrocinados, aposentados e pensionistas do plano PrevMais poderão realizar a alteração da porcentagem de contribuição mensal, que refletirá durante todo o ano de 2024. Portanto, é importante estar atento, analisar a sua situação previdenciária e realizar a melhor escolha.

As alterações poderão ser solicitadas até 30 de novembro e as mudanças passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024.

Os participantes ativos e autopatrocinados podem realizar a alteração do percentual de contribuição mensal do plano PrevMais. Vale ressaltar que, quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu benefício quando se aposentar.

Outro ponto importante é que as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo percentual. Portanto, quanto maior a contribuição do participante, maior a acumulação, pois é dobrada (*). Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Já os participantes assistidos que optaram pela renda mensal programada em percentual ou prazo no PrevMais poderão realizar alteração em ambos.

Destacamos que a alteração é realizada no portal, não sendo mais necessário o envio do formulário para o Instituto. Esse processo torna mais fácil para o participante exercer a sua opção de alteração.

Como alterar

Para alterar a sua opção, acesse o autoatendimento e faça o login. Em seguida, escolha previdência > aba “PrevMais” > opções do meu plano > “Alteração de percentual de contribuição”, caso você seja ativo ou autopatrocinado, ou “Alteração de percentual e prazo de benefício”, no caso de participantes assistidos.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Economus nos canais de relacionamento.

Fonte: Economus

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no 3º trimestre

Publicado em: 06/11/2023

A BB Seguridade (BBSE3), holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.

De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.

A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA (Índice de Preços no Consumidor), o que leva a empresa a ter ganho financeiro.

Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro. O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado.

Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022. Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil é o maior credor da Starbucks, em crise no país

Publicado em:

A Southrock, gestora da Starbucks no Brasil – que recentemente pediu recuperação judicial, enviou sua lista de credores à Justiça de São Paulo, relatando 7,7 mil débitos. A dívida total é estimada em R$ 1,8 bilhão.

Conforme os documentos apresentados à Justiça, o maior credor da Starbucks no país é o Banco do Brasil (BBAS3), com R$ 78,9 milhões a receber da companhia.

Logo em seguida aparecem nomes como o Santander (SANB11) e o Banco Modal, com R$ 45,4 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente.

Dentro da estrutura da Southrock, que gere outras companhias, é justamente a Starbucks que soma o maior volume de débitos com credores, chegando a 3,9 mil dívidas listadas.

A dívida com a ‘matriz’ do Starbucks, nos EUA – com a qual a gestora tem contrato de licenciamento de marca – é da casa de US$ 17,6 milhões, ou cerca de R$ 86 milhões no câmbio atual.

Além disso, a Eataly tem pouco menos de 1,6 mil débitos, incluindo uma dívida de R$ 5,1 milhões com a matriz da companhia, também nos EUA.

O CNPJ da Eataly no Brasil, contudo, tem um único credor, o Banco Pine – com uma cifra de R$ 8,4 milhões.

Entenda como está a Recuperação Judicial da Starbucks no Brasil

São 22 empresas geridas pela Southrock, que pediu recuperação no dia 31 de outubro, tendo como solicitante o escritório de advocacia de Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados – do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

No da 13 de outubro, a matriz da cafeteria nos EUA rompeu contrato com a operadora local por conta de inadimplência, dados os R$ 387,6 milhões de prejuízo líquido reportado pela companhia no Brasil e uma dívida de R$ 21,8 milhões em royalties.

Ainda no dia 1º de novembro o juiz responsável pelo caso, Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), indeferiu um pedido de liminar que pedia pelo cancelamento do licenciamento da marca Starbucks no Brasil – solicitado pela companhia nos EUA.

Fonte: Suno

BB: para funcionários, é preciso reforçar papel do banco público

Publicado em:

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, na segunda-feira (30), com representantes do BB, que apresentaram o Plano Estratégico Corporativo da empresa, para o período 2024-2028. A exposição contou com um balanço das mudanças recentes do sistema financeiro brasileiro e que impactam na posição do banco em relação às demais empresas do setor.

Se em 2016 cada pessoa (PF e PJ) tinha, em média, relacionamento com duas instituições financeiras, atualmente, cada pessoa tem, em média, com cinco instituições. Parte da explicação para isso estaria com a ampliação de novos agentes no sistema financeiro, que passaram a competir espaço com os bancos tradicionais, como as fintechs (empresas que fornecem serviços financeiros por meio do uso da tecnologia).

Diante desse cenário, no qual a digitalização permite maior eficiência e escalabilidade nos serviços bancários, o plano estratégico considera a continuidade nos investimentos em transformação digital e processos e, em relação aos trabalhadores da empresa, “desenvolvimento de liderança engajadora e o aprendizado contínuo de todos os funcionários”.

“O que o banco apresentou foi bem claro: que tudo está em mudança e que o funcionário precisa estar preparado para se requalificar. Esse foi o recado”, resume o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEBB, David Zaia.

“Sim, o setor financeiro enfrenta mudanças decorrentes da digitalização e o Banco do Brasil está inserido neste cenário. Disso não temos dúvidas. Mas o que ressaltamos no encontro é que o BB é um banco público e, como tal, tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, tem papel estratégico e social na democratização financeira e, portanto, deve manter estrutura para assegurar igual atendimento, tanto aos mais velhos, quanto aos mais jovens, tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, tanto em cidades grandes, quanto em pequenas. Nos últimos anos, o BB perdeu espaço para cooperativas nas zonas agrícolas e isso aconteceu porque fechou unidades”, pontua o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Um dado importante, apresentado logo no início da apresentação do banco, para ilustrar a proposta do plano estratégico 2024-2028, foi que metas que haviam sido estabelecidas para este ano, 2023, já tinham sido superadas no primeiro semestre.

“Nos preocupa, no âmbito da estratégia, a questão das metas por resultados. Na apresentação, o banco ressalta que o plano inclui ‘assegurar um ambiente de trabalho psicologicamente saudável’. Isso está ligado ao que nós, do movimento sindical, temos chamado a atenção como ‘adoecimento psicológico no trabalho’. Então, essa questão colocada no plano estratégico é positiva”, ressalta a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres. “Entretanto, no mesmo plano, o banco usa muito o termo ‘engajamento’ dos funcionários, dos gestores, o que nos remete a um cuidado de como isso será feito, sem que redunde na continuidade ou fortalecimento de uma gestão adoecedora, e que coloca em primeiro lugar as metas”, completa.

“Preocupação com os funcionários, com o desenvolvimento do país, através das políticas sociais, e com o atendimento da população. Essas devem ser as prioridades do BB, e não ficar disputando com quem lucra mais. Foi isso o que destacamos na mesa: o espírito público do BB tem que ser fortalecido”, pontua o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares.

Os representantes do banco reconheceram que, na gestão anterior, ocorreram reduções de agências, principalmente em cidades pequenas, e redução de funcionários. Foi dito que a diminuição do quadro de pessoal e de estrutura não está no plano estratégico pensado para 2024-2028 e, ainda, que há expectativa de posse de 6 mil funcionários até 2025.

“O balanço geral que temos do que nos foi apresentado é positivo, incluindo a questão da promoção à diversidade dentro da empresa. Mas ressaltamos nossa preocupação com as metas aplicadas para os funcionários, que possam levar ao adoecimento e também funcionar como ferramenta de assédio moral. Também ressaltamos o papel da empresa como um banco público. Então, continuaremos olhando com atenção o plano para garantir a proteção dos trabalhadores, proteção dos direitos do acordo coletivo de trabalho e fortalecimento do BB, institucionalmente”, conclui Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

BB opera crédito com subvenção da União no valor de até R$ 200 milhões

Publicado em:

Para apoiar de forma ágil a recuperação das atividades econômicas nos municípios do Rio Grande do Sul em situação de calamidade, desde 23 de outubro as agências do Banco do Brasil estão atendendo os produtores rurais e recebendo as propostas de crédito amparadas na Medida Provisória 1.189 e regulamentada posteriormente por meio de portarias e decreto publicados pelo Governo Federal.

Esse conjunto de medidas governamentais concedem subvenção econômica a financiamentos para investimento tomados pelos agricultores familiares que tiveram perdas materiais em decorrência das chuvas excessivas nesses municípios, como forma de reduzir os custos financeiros dos créditos contratados para retomada da atividade rural.

O desconto é de 30%, limitado a R$ 15 mil por produtor. Para solicitar esse rebate, o agricultor familiar deve apresentar, juntamente com sua proposta de crédito, um laudo emitido por profissional habilitado que comprove perdas de pelo menos 30% em decorrência das chuvas.

Os créditos podem ser contratados principalmente por meio do Pronaf Mais Alimentos e se destinam, por exemplo, à renovação ou aquisição de máquinas, animais e construções. As taxas variam entre 4% e 6% ao ano e o prazo de pagamento é de até dez anos, com carência de três.

Além dessa condição especial para investimentos, o Banco do Brasil continua oferecendo todas as alternativas de crédito do Plano Safra 2023/2024, para atendimento às mais diversas necessidades do produtor.

De forma a assegurar agilidade e permitir se antecipar a demandas relacionadas aos eventos climáticos que prejudicam a atividade rural, o Banco do Brasil mantém o monitoramento tempestivo de todas as culturas em todo o país, por meio de corpo técnico qualificado. Assim, oferecemos soluções rápidas e simplificadas, de acordo com a necessidade dos produtores e, inclusive, para assegurar o atendimento prioritário na BB Seguros para os sinistros de Seguro Rural.

De acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Lage, o Banco do Brasil, como o maior parceiro do agronegócio e agricultura familiar, está sempre presente na vida do homem e da mulher do campo, oferecendo soluções completas e tempestivas nos diferentes momentos e necessidades dos nossos clientes. “Por isso mesmo, fomos protagonistas na disponibilização dos benefícios da Medida Provisória 1.189 e do Decreto e portarias do Governo Federal, mobilizando nossas equipes e implementando, com agilidade, as condições especiais de crédito que farão diferença na vida dos produtores nesse momento difícil e de reconstrução”, explica.

Vitorio Maziero, produtor rural do município de Encantado (RS) e primeiro cliente a contratar operação de Pronaf Mais Alimentos com subvenção, relata a experiência com a operação: “aqui em Encantado fomos atingidos pela enchente e ficamos sabendo que o Banco do Brasil recebeu linha de crédito Pronaf para reconstrução do pavilhão que a enchente levou. O apoio financeiro do Governo, de R$ 15 mil, e a vontade da agência em apoiar os produtores têm grande valor para recuperar os galpões levados pela enchente”.

Recursos do Pronampe
O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) também conta com recursos subvencionados pela União amparados pela MP 1.189, com condições especiais embasadas nas regras da Portaria MEMP Nº 55/2023 divulgada pelo Governo Federal no início de outubro. Do total de R$ 50 milhões direcionados ao Banco do Brasil, R$ 33 milhões foram utilizados nas primeiras horas de contratação.

Entre as condições especiais estão:

  • prazo de carência de até 24 meses para o início do pagamento das parcelas do financiamento;
  • limite de contratação para as empresas de até R$ 150 mil, limitado a 30% da receita bruta anual calculada com base no exercício anterior ao da contratação. Para as empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo poderá corresponder até 50% do seu capital social ou até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso. Não se computarão os valores anteriormente contratados à publicação da Portaria;
  • e limite de contratação para profissionais liberais de até R$ 100 mil, limitado a 50% do total anual do rendimento do trabalho sem vínculo empregatício informado na Declaração de Ajuste Anual referente ao ano-calendário anterior ao da contratação da linha de crédito.

Além dos recursos subvencionados, a partir do aporte de R$ 100 milhões no FGO, foram liberados R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.

“Para atendimento da população afetada pelos eventos climáticos, o BB priorizou o desenvolvimento das novas linhas. Desde outubro o BB vem operando na linha Pronaf Mais Alimentos e, a partir desta sexta-feira (3), iniciamos as operações de Pronampe com recursos subvencionado à amparo da referida MP. O BB também opera a linha regular do Pronampe, recursos não subvencionados, que conta com R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.”, explica Euler Mathias, diretor de Governo do Banco do Brasil.

Outras ações
Além de operar nas linhas de crédito subvencionadas pelo Governo Federal, o Banco do Brasil realiza diversas ações em apoio aos clientes impactados:

Cerca de R$ 1,5 milhão em ajuda humanitária: O BB promove campanha de doações, que arrecadou R$ 954 mil, além de doar R$ 500 mil via Fundação BB. Para doar, envie Pix para a chave pix.enchentesrs@fbb.org.br ou para os dados bancários a seguir:

Banco do Brasil – 001
Agência – 1607-1
Conta – 51.000-9

Assistência creditícia: o Banco do Brasil realizou a prorrogação e a renovação de limites, possibilitando a manutenção da disponibilidade de crédito para mais de 2,1 milhões de clientes (Pessoa Física, Jurídica e Produtor Rural), no valor aproximado de R$ 17,9 bilhões em linhas de CDC, custeio e giro. No segmento Setor Público, são mais de R$ 760 milhões em limites disponibilizados aos municípios afetados, que terão as propostas de crédito priorizadas.

Renegociação de dívidas: os clientes do Banco do Brasil nas localidades afetadas contam com renegociação de dívidas em taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento, e ainda com a possibilidade de prorrogação de até três parcelas de operações já renegociadas.

Condições especiais para MPE: As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas da operação. Na modalidade Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Seguros: Os clientes segurados pelo Banco do Brasil contam com canal de atendimento exclusivo 24h e priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata nas regiões afetadas. A BB Seguros reforçou a equipe de atendimento e mobilizou reguladores e peritos para as regiões com possibilidade de realizar a vistoria presencial ou de forma remota, para agilizar a apuração dos danos e simplificar o processo de aviso de sinistros.

Foi realizado, também, contato proativo via WhatsApp com toda a base de segurados das regiões, demonstrando apoio e cuidado com os clientes. Também foram triplicados os valores das coberturas de limpeza, cobertura de telhado e desentupimento. Além disso, foram liberadas assistências adicionais, como hospedagem e dedetização, mesmo que não estivessem previstas no contrato.

Cartões: Os clientes do BB afetados pela calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul contam com transporte do saldo devedor para o mês seguinte, relativo a faturas de setembro ou outubro não pagas ou pagas de forma parcial, sem incidência de encargos. Também haverá estorno de encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, bem como eventual tarifa de segunda via de plástico, por um período de 60 dias.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil terá que se desculpar por ações durante a escravidão

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) terá que fazer um pedido de desculpas sobre o reconhecimento de participação no período escravocrata brasileiro. A decisão ocorreu após abertura de inquérito e reunião de representantes do BB e o Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a colunista Míriam Leitão, do O Globo, o prazo determinado para a manifestação do banco seria de 15 dias úteis, datados a partir da reunião, que ocorreu em 27 de outubro.

Na reunião foram discutidos o inquérito civil público, instaurado pelo próprio MPF, que visava a investigação da relação entre o Banco do Brasil e o tráfico de pessoas negras escravizadas no século XIX.

O inquérito foi motivado por documento subscrito por 15 professores e universitários oriundos de diversas universidades brasileiras e estrangeiras.

Ainda de acordo com Míriam Leitão, antes da reunião o banco divulgou uma nota em que disseram que “o período escravista precisa ser analisado de modo completo, com a devida consideração do contexto histórico, social, econômico, jurídico e cultural do período em que se desdobrou a escravidão”.

A nota foi criticada por historiadores presentes na reunião, em razão da concepção do banco sobre a escravidão.

Ficou acordado então na reunião o pedido de desculpa e apresentação de medidas que irão implementar, em curto prazo, de reconhecimento do papel do banco na escravidão e no tráfico de pessoas no período.

Além disso, devem se manifestar sobre o financiamento de pesquisas sobre esse passado e medidas que pretende acelerar com vistas a racializar completamente a forma de pensar a própria estrutura.

O que diz o Banco do Brasil

Posição do Banco a respeito do tráfico de pessoas negras escravizadas no século retrasado:

O BB destaca – com veemência – que lamenta profundamente esse infeliz capítulo da história da humanidade e da nossa sociedade, com efeitos de um triste legado até os dias atuais. A escravização por centenas de anos causou danos irreversíveis às pessoas escravizadas à época e aos seus descendentes; portanto é um momento da história que deve ser lembrado e discutido.

Neste sentido, cabe salientar que o Banco do Brasil valoriza o trabalho de historiadores e mantém um Museu aberto ao público, com seu Arquivo Histórico disponível para pesquisas, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, por acreditar na importância do estudo da história para, entre outros aspectos, a adoção de ações, no presente, voltadas à construção de um país democrático e pautado na justiça social. Assim, o Banco considera que os debates sobre a escravidão, para serem efetivos e ganharem a dimensão merecida, devem envolver toda a sociedade brasileira atual, devendo as instituições do presente compartilhar iniciativas que contribuam para a construção de um país com cada vez mais justiça social. Da mesma forma, é importante que se tenha uma leitura mais completa da realidade da época, com a devida consideração do contexto histórico, social, econômico, jurídico e cultural do período em que se desdobrou a escravidão.

Por exemplo, no prazo de apenas 20 dias úteis transcorridos desde o protocolo do ofício do MPF até hoje, foi possível verificar nos arquivos históricos do Museu do BB, aspectos a serem considerados em uma revisão histórica que venha a ser realizada, como a possível relação do Banco com sujeitos os mais diversos da sociedade do século retrasado, inclusive com abolicionistas de destaque no cenário nacional, que também podem ter sido integrantes de seu quadro de acionistas. Apenas na relação de acionistas de 1886, foram encontrados os seguintes abolicionistas, cujo posicionamento em relação à escravidão, é encontrado em fontes diversas, como o repositório de legislação do Senado, a Atlas – FGV e a Biblioteca digital do TSE: Rodrigo Augusto da Silva, autor da Lei Áurea; Affonso Pena; advogado, político. Presidente do Banco do Brasil e Presidente da República; José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco; Condessa de Barral, preceptora das princesas imperiais; Lafayette Rodrigues Pereira, primeiro-ministro do Brasil durante o 2º Império; e Tereza Cristina, Imperatriz do Brasil, a título de alguns exemplos. Tal constatação mostra-se relevante na busca da verdade e eventual revisão histórica a que se proceda, pois sugere que o “Terceiro” Banco do Brasil (termo utilizado na Representação do MPF e que remete ao BB fundado em 1853) refletiria, no seu quadro social da época e, muito provavelmente, no grupo de clientes tomadores de crédito, o espectro econômico e social de seu tempo histórico, isto é, a multiplicidade de atores e seus relacionamentos e posicionamentos acerca da escravidão, com todas as contradições e diversidade de pensamentos presentes naquele ecossistema.

Atualmente, o que cabe destacar é o compromisso com a diversidade que assume um papel central na estratégia do Banco do Brasil, que tem sido uma das empresas brasileiras que mais tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico do país ao longo das últimas décadas, com acentuado destaque nesta gestão. Na história recente, vale pontuar que a atuação do BB vai além da legislação, na vanguarda do tratamento à diversidade, de forma voluntária, e promovendo o debate público sobre este tema, além de atuar em práticas concretas em prol da inclusão social.

Revisando a trajetória do BB como banco público, sociedade de economia mista, é possível perceber com nitidez a conciliação de sua visão comercial com sua visão social, caracterizada pela atuação em incontáveis momentos cruciais da economia brasileira, socorrendo diversos grupos de cidadãos e setores do mercado ao longo da história; listá-los exaustivamente poderia soar enfadonho. Mas listamos alguns exemplos recentes:

i)Entre inúmeras iniciativas do Banco relacionadas diretamente com a promoção da igualdade étnico-racial, recentemente (27.07.2023), o BB e o Ministério da Igualdade Racial celebraram um protocolo de intenções para combate e superação do racismo e promoção da diversidade e da equidade, onde se previu uma cooperação para fixar diretrizes e ampliar ações afirmativas de raça e gênero com inclusão e valorização das mulheres negras no país, a partir do fomento a ações de formação e capacitação de jovens negras e periféricas e ingresso de jovens negras no mercado de trabalho.

ii)Referido Protocolo também objetiva a evolução do empreendedorismo e fortalecimento de micro e pequenos negócios de mulheres negras; valorização de iniciativas e produções de mulheres negras, sobretudo relacionadas a projetos culturais; estímulo à ocupação equilibrada de espaços de liderança no BB, considerando o respeito à diversidade étnica e de gênero; e apoio mútuo e intercâmbio de experiências para ampliar as políticas afirmativas internas de raça e gênero no BB, trazendo perspectiva interseccional às iniciativas realizadas pela Empresa.

iii)Também em julho do presente ano, o Banco renovou a parceria iniciada em 2018 com a Universidade Zumbi dos Palmares, aderindo à Carta da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, movimento formado por empresas comprometidas com a promoção da inclusão racial e a superação do racismo no ambiente corporativo.

iv)Em agosto deste ano, o BB tornou-se embaixador de movimentos relevantes do Pacto Global da ONU no Brasil, relacionados à igualdade social, a gênero e a trabalho decente, com destaque para o movimento Raça é Prioridade.

v)O BB lançou novos compromissos públicos em sua pauta ASG, no Planejamento de Sustentabilidade do Banco – Agenda 30, dentre eles, destaque para a meta concreta de chegar a pelo menos 30% (trinta por cento) de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025. Destaque-se que ainda em março de 2023, o Banco do Brasil já alcançou a meta de 23% de pretos e pardos em cargos de gestão sênior previsto para 2025, motivo pelo qual a meta antiga foi revista para maior.

vi)O Programa Piloto de aceleração Raça é Prioridade, em fase de aprovação, tem o objetivo de identificar e desenvolver a aceleração de carreira dos funcionários de raças sub-representadas. Está previsto atingir público-alvo de até 150 pessoas negras que serão identificadas, desenvolvidas e aceleradas, podendo ser qualificadas e nomeadas prioritariamente, na existência de vagas, nas funções de gerencias em toda a transversalidade técnico-administrativa operacional, tática e estratégica do BB.

vii)Ainda neste ano de 2023, o Comitê Executivo de Pessoas e Cultura Organizacional, subordinado ao Conselho Diretor, passou a ser denominado Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade, com a inclusão de atribuições específicas relacionadas ao tema, fortalecendo a responsabilidade de acompanhar a evolução e disseminação da diversidade no BB.

viii)Como forma de acelerar as transformações, o BB reuniu em uma equipe matricial funcionários de diferentes áreas que atuam exclusivamente para integrar e endereçar soluções, desenvolvendo políticas, planos de ação, métricas e indicadores que devem nortear a atuação do BB no fomento de Diversidade, Equidade e Inclusão para o público interno, externo e nas relações com os fornecedores, para influenciar e criar impactos positivos em toda a sociedade.

ix)Ainda em 2023, o BB tem promovido inúmeros eventos sobre diversidade, em encontros dos Conselhos Consultivos que abordaram e abordarão temas sobre etnias, gênero, gerações, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e neurodivergências em todas as regiões do Brasil, avaliando boas práticas do BB e da sociedade, fomentando uma agenda em prol do tema.

x)Além de realização, ao longo de mais de três décadas, de projetos com investimento social pela Fundação Banco do Brasil e de projetos culturais itinerantes e também nas praças onde o BB mantém seus Centros Culturais Banco do Brasil (CCBB), levando para palcos e galerias numerosos eventos voltados à promoção da cultura negra, à discussão de temas relacionados à escravidão e à desigualdade étnico-racial. Isso se dá diante de uma atuação que observa, como critério estratégico de seleção de projetos, aqueles que reafirmem nossas origens e ancestralidade, suas narrativas e símbolos, o pensamento decolonial e os desafios de inclusão e acessibilidade, dentre outras questões, que ofereçam caminhos para compreender a construção contemporânea de identidade.

xi)Não bastassem essas iniciativas, no início de 2023, houve a posse da primeira mulher negra como presidenta do BB, Tarciana Medeiros, que nomeou três mulheres para as vice-presidências de Varejo, Negócios Digitais e Corporativa. Pela primeira vez na história o Banco do Brasil tem 45% de mulheres, 22% de pessoas autodeclaradas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+ no Conselho Diretor.

xii)Além de um Conselho de Administração entre os mais diversos do mercado, o que confere, diante de demais ações concretas do Banco, o posto destacado no índice iDiversa da B3, por exemplo, por atuar como referência em diversidade em nossa sociedade contemporânea.

O Banco do Brasil fez, faz a fará muito pela diversidade e desenvolvimento não só social, como ambiental e econômico em nosso país.

Ainda assim, é necessário que exista um processo de reflexão permanente de toda a sociedade sobre o tema, já que restringir o debate de um tema dessa magnitude apenas a uma empresa bicentenária é reduzir o debate sobre potenciais boas práticas que podem ser construídas de forma articulada por toda a sociedade.

Por fim, para o Banco, não é a questão de existir qualquer conexão, ainda que indireta, entre suas atividades e escravizadores do século XIX, que define seu compromisso com o combate à desigualdade étnico-racial, mas o simples fato de ser uma instituição da atualidade, que, como as demais instituições públicas e privadas, desenvolve suas atividades no âmbito de uma sociedade que guarda resquícios da escravidão. O legado da escravatura convoca todos os atores sociais contemporâneos a agir para a promoção da igualdade étnico-racial, a contribuir por meio de ações concretas, como as que o Banco já desenvolve de modo pioneiro voluntário e destacado.

As percepções do Banco e a experiência no largo curso de suas iniciativas permitem afirmar que compromissos isolados sobre o tema, por melhores que sejam e que possam produzir efeitos reconhecidamente positivos no plano individual – como os decorrentes das práticas do BB hoje –, não têm o condão de efetivamente alterar o quadro de injustiça étnico-racial persistente na realidade brasileira na medida necessária: os desafios ultrapassam a realização de ações individuais ou artesanais; uma intervenção coordenada e integrada também é exigência estratégica de primeira ordem.

Nesse sentido, mostra-se imprescindível a mobilização coletiva, o envolvimento da sociedade, a exemplo do Estado, entidades e órgãos públicos vinculados às suas três funções, universidades e demais instituições públicas e privadas, sem o que o combate à desigualdade étnico-racial não alcançará as potencialidades de uma ação nacional coordenada.

O Banco ratifica sua disponibilidade para prestar esclarecimentos sobre o tema, além de participar de iniciativas que articulem os atores centrais da sociedade organizada para o desenho de estratégias e a execução de ações para potencializar e acelerar a produção de resultados concretos em prol da igualdade étnico-racial. O objetivo primordial do Banco do Brasil é continuar a contribuir de maneira voluntária e cada vez mais pronunciada, no quanto se mostrar necessário e nos limites das suas regras de governança, para a finalidade maior perseguida no inquérito civil, que é a busca da verdade histórica e da promoção da igualdade étnico-racial.

Banco do Brasil

Fonte: Correio Braziliense

BB prepara programa de qualificação para funcionários negros

Publicado em:

Entre as ações preparadas para o mês da consciência negra, o Banco estrutura o lançamento do Programa Piloto de Aceleração Raça é Prioridade. A iniciativa inédita no BB vai selecionar e desenvolver a aceleração de carreira de funcionários de raças sub-representadas, começando por negros (pretos e pardos) do BB.

Em termos práticos, o Programa Piloto vai identificar até 150 pessoas negras com potencial para atuar como líderes e que atualmente ocupam funções dos Grupo de Funções para Movimentação (GFM) 16 ao 3. O programa abrange o desenvolvimento e a aceleração de carreira, com possibilidade de qualificação e priorização para nomeações como gerente executivo, superintendente estadual, gerente de soluções e gerente de equipe na sede.

A medida é uma das ações que permitem ao Banco cumprir o compromisso Raça é Prioridade, assumido no Pacto Global da ONU e que também faz parte dos nossos 12 Compromissos 2030 para um Mundo + Sustentável. A meta é ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos em cargos de liderança até 2025.

Para a diretora de Gestão da Cultura e de Pessoas, Mariana Dias, “As ações afirmativas são relevantes para viabilizar a representatividade de etnias não brancas em funções de liderança no BB, especialmente de pessoas negras, de forma a retratar a realidade da divisão social brasileira além de contribuir para o cumprimento dos compromissos e pactos assumidos pelo BB. Quanto mais diversas nossas equipes, maior variedade de ideias e soluções se apresentam, gerando valor para nossos clientes”, destaca.​

O Programa é voltado a funcionários do Banco e se junta a série de ações do Banco em prol da Diversidade, Equidade e Inclusão, como o lançamento do nosso Programa de Diversidade, a criação de um Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade (Ceped) e do Conselho Consultivo de Diversidade, patrocinado pelo Conselho Diretor (CD) para troca de experiências, tendências e práticas entre membros do CD e especialistas no mercado sobre o tema. O tema teve ampla repercussão interna na Empresa, com todos os critérios lançados no dia 27 de outubro de 2023 na Intranet.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove encontro de gerações para debater relações de trabalho

Publicado em:

O Banco do Brasil realizou, no dia 27 de outubro, a quarta edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. No Rio de Janeiro, um grupo formado por conselheiros externos voluntários, com idades entre 21 e 67 anos, e por representantes da alta administração do BB, debateu percepções das gerações sobre o presente e o futuro do trabalho, sobretudo quanto ao relacionamento com as empresas empregadoras e à convivência de pessoas de diferentes faixas etárias, com diversas perspectivas pessoais e geracionais sobre o trabalho e seu significado.

Dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1960) à geração Z (entre 1997 e 2009), passando pelas x e y, observa-se expressiva diversidade nas formas de aprender, de responder e de trabalhar. E todas essas pessoas estão no mercado de trabalho, convivendo e produzindo juntas, em ambientes físicos e virtuais, no papel e nas ferramentas digitais.

“É a primeira vez que quatro gerações estão trabalhando juntas. São novos conflitos intergeracionais surgindo e nos desafiando”, comenta Ana Cristina Garcia, vice-presidente corporativa do Banco do Brasil, ao esclarecer que classificar essas gerações a partir de generalizações comportamentais que as diferenciam e diversificam serve apenas como direcionamento para compreendê-las, e não para rotular ou limitar os indivíduos. “Somos comprometidos com o desafio de criar ambientes que abracem essas diferenças e potencializem as forças de cada geração, promovendo a colaboração intergeracional. Isso já vem acontecendo há tempos no BB, e este Conselho Consultivo será valioso para ampliação do nosso olhar e fortalecimento das nossas tratativas quanto ao tema”, afirma Garcia.

Diversidade em debate de forma consistente

A proposta dos encontros mensais do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. O primeiro encontro, realizado em Brasília, abordou questões relacionadas à causa LGBTQIAPN+. No segundo encontro, em Belém, o debate foi sobre equidade de gênero. Já o terceiro encontro, em São Paulo, pautou as neurodivergências, como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros.

Em novembro, mês em que se celebra a Consciência Negra, o Conselho se encontra novamente, desta vez para discutir questões sobre raça e etnia. A reunião, programada para acontecer em Salvador, no dia 18, é um movimento importante para discussão da pauta racial e está em consonância com o movimento da ONU “Raça é Prioridade”, do qual o BB é embaixador.

O Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão integra o Programa de Diversidade instituído pelo BB em março de 2023. Além do Conselho, o Programa conta com o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto à temática em processos internos e ações mercadológicas.

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos:

Kauanne Santos Patrocino

Jovem negra de 21 anos, moradora da Zona Leste de São Paulo, graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas e ativista nos temas de educação, gênero, raça e participação cidadã. Integra o Conselho Jovem da UNICEF e é representante da juventude latino-americana no “Youth Reference Group”, do Plan Internacional.

Mórris Litvak Jr.

Idealizador da plataforma Maturi, primeira ferramenta do Brasil com foco em recrutamento e seleção de pessoas maduras e que já conta com mais de 200 mil inscritos. É professor de pós-graduação em Gerontologia dos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, e da disciplina Gerações, do curso de Diversidade da Escola de Negócios da Aberje. É representante do Internacional Longevity Center Brazil para assuntos de empregabilidade e empreendedorismo.

Rita de Cássia Gonzaga Martorelli

Assistente Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui especialização em Saúde Pública pela Fiocruz, e em Gênero e Sexualidade pelo Centro de Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. É analista do Departamento Nacional do SESC para assuntos de diversidade, etarismo, longevidade, diversidade geracional, gênero e sexualidade.

Jessy Dayane Silva dos Santos

Secretária adjunta da Juventude e pesquisadora do Núcleo Justiça Racial e Direito da FGV Direito SP.

Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal

Coordenadora Geral de Políticas de Envelhecimento Ativo e Saudável e Desenho Universal da Secretaria de Direitos Humanos da Pessoa Idosa e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

Dimas Barros Moura

Fundador e desenvolvedor de conteúdo do canal do YouTube SOU MAIS 50, com mais de 408 mil seguidores da geração sênior. Na Forbes Brasil, figura na lista das 10 histórias de sucesso de pessoas que se reinventam depois dos 50 anos. Produtor de conteúdo sobre idosos para o YouTube Brasil, no projeto “Play de Verdade”, que aborda assuntos sobre diversidade.

João Fukunaga

Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). É graduado em História e possui mestrado em História Social pela PUC-SP. Iniciou sua carreira como professor do Ensino Médio e também atuou como pesquisador, tendo realizado diversas produções acadêmicas na área da educação. É funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2008.

Marcio Souza

Diretor executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Formado em Direito, tem MBA em Gerenciamento de Projetos. Possui certificação como gestor de fundo de pensão pelo ICSS. Ingressou no BB em 1981. Trabalha na Previ desde 2004, onde atuou na Gerência de Administração de Benefícios como gerente executivo. Liderou a área que desenvolveu e implantou o sistema de concessão de benefícios e rendas do Previ Futuro.

Representantes do BB:

Ana Cristina Garcia

Vice-presidente Corporativa. Foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por cinco anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Geovanne Tobias

Vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 23 anos (1987 a 2010). É graduado em Economia na Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Marketing pelo COPPEAD e mestrado em Administração pelo Ibmec. Foi Vice-Presidente do Bank of America no Brasil de 2015 a 2022, atuando em negócios para os mercados de M&A, Dívida e Ações, e Diretor de Participações na Previ de 2010 a 2015. No BB, foi Gerente Geral de Relações com Investidores de 1999 a 2010, sendo premiado como Melhor Profissional de Relações com Investidores pela IR Magazine. Antes disso, atuou nas áreas de Finanças, Mercado de Capitais, Estratégia e Marketing. Foi Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia (2011 a 2015) e membro do Conselho de Administração da Vale (2011 a 2015).

Francisco Lassalvia

Vice-presidente de Negócios de Atacado. É funcionário de carreira do Banco do Brasil há 24 anos. É graduado em Ciências Econômicas, possui MBA em Finanças pelo Ibmec e Pós-graduação pelo Programa de Desenvolvimento de Executivos do BB. Desde 2020 é Diretor de Corporate & Investment Bank e Diretor-Gerente do BB-Banco de Investimento S.A. No BB também atuou como Diretor de Mercado Financeiro e de Capitais, Gerente Geral da Unidade Private Bank, Gerente Executivo na Diretoria de Distribuição Sudeste e Superintendente de Varejo em São Paulo. É membro do Conselho de Administração do UBS BB e do Banco Patagonia, membro do Conselho Fiscal da Brasilprev e membro do Conselho Consultivo da Previ e da BB Securities LLC.

José Ricardo Sasseron

Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por mais de 30 anos. É graduado em História pela USP. Foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), entre 2006 e 2012, além de ter sido Conselheiro deliberativo da Entidade, entre 2004 e 2006. Atuou como Conselheiro de Administração da Vale, de 2008 a 2012, e da Fras-le, de 2013 a 2017. Foi membro do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), entre 2011 e 2014, e presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (AVAPAR), de 2001 a 2010.

Fonte: Banco do Brasil

UNI Américas e BB se reúnem para discutir convênio internacional

Publicado em:

Representantes dos trabalhadores entregaram, nesta sexta-feira 27, ao Banco do Brasil, um pedido para que a empresa renove o Acordo Marco Global, convênio com a UNI Américas e que garante a todos os bancários do BB, em todos os países das Américas, os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de livre organização sindical.

“Neste momento de fortalecimento da democracia, em que cobramos o papel social dos bancos e os avanços dos empregos, sem perda de direitos, é importante estabelecer acordos internacionais. A importância da organização sindical, com o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, está entre essas premissas para os avanços dos trabalhadores, assim como o fim da violência institucional”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro.

Um acordo semelhante foi assinado, pela primeira vez, em maio de 2011, também por intermediação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e ficou vigente até 2021. “Na época, foi o primeiro do gênero, feito por uma multinacional brasileira”, lembra a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que participou do encontro.

Além de alterar o termo “sucursais” para “subsidiárias” do Banco do Brasil, de forma a abarcar as instituições bancárias da Argentina e dos Estados Unidos, e princípios como liberdade sindical, o novo acordo proposto ao BB estabelece o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; e eliminação de discriminação em matéria de emprego e ocupação.

Para o representante dos trabalhadores argentinos na Patagônia, Sérgio Garzon Torres, que também esteve no encontro, a adesão do acordo nos moldes que incluem as sucursais do BB pelo mundo trará avanços significativos no seu país. “A violência institucional sobre os trabalhadores pode ser coibida com o reconhecimento das boas práticas de gestão de pessoas que defendemos e estão neste acordo”, pontuou.

O secretário regional da UNI Américas, Márcio Monzane, que ficou responsável pela entrega do documento ao representante do BB, explicou que “o novo acordo estabelece processos mais avançados, do ponto de vista de relacionamento entre o movimento sindical e as empresas”, lembrando que a UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 160 países de todos os continentes.

Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, reforçou que o Banco do Brasil só tem a ganhar aderindo ao acordo, uma vez que boas práticas de gestão, reconhecimento do direito à sindicalização e defesa dos direitos humanos no mundo laboral “agrega valor à empresa”.

O porta-voz do BB no encontro, o gerente executivo da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas da instituição, Fabrizio Bordalo Calixto, recebeu o documento e garantiu que o mesmo será encaminhado internamente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB: funcionários cobram resolução sobre repasses à Cassi

Publicado em:

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou resolução sobre o repasse de valores das “reclamatórias trabalhistas” (ações ganhas na Justiça por funcionários contra o BB) à Caixa de Assistência dos funcionários do BB (Cassi). A exigência aconteceu na última quinta-feira (26), em encontro de representantes da Cassi e do banco, por meio da Dipes (Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas).

“O banco pagou essas reclamatórias aos funcionários, mas não fez o repasse correspondente à Cassi, como deveria ter feito”, explicou o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, que participou do encontro.

Segundo dados da Cassi, existem cerca de 10 mil processos trabalhistas. Na reunião, a porta-voz da Dipes disse que a empresa está próxima de resolver a questão, apesar de não ter determinado uma data próxima e nem o montante calculado que será repassado para a Cassi.

“Então, não sabemos ainda o montante que será repassado para a Cassi pelo banco. Mas o que podemos destacar é que a caixa de assistência tem direito de receber e que os valores dessas reclamatórias trabalhistas têm reflexo nos salários anteriores recebidos pelo funcionário, uma vez que a contribuição da Cassi é de acordo com o salário dos funcionários”, explicou Rogério Tavares.
Cobranças à Cassi

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, que também acompanhou o encontro, destacou que, além do repasse das reclamatórias trabalhistas à Cassi, exigida há anos pelos funcionários, “a comissão também cobrou da caixa de assistência respostas sobre o fechamento de unidades da rede CliniCassi e que os funcionários possam contar com o atendimento de médicos da família, no âmbito da Estratégia Saúde da Família”.

Outra cobrança feita pelos funcionários foi a integração dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, incluindo os aposentados e seus dependentes, ao Plano Associados da Cassi. “Se faz urgente o início das negociações no âmbito do grupo de trabalho (GT), que ainda não foi implementado e que trata dos bancos incorporados, notadamente a situação dos colegas egressos do Banco Nossa Caixa, cujas demandas já foram apresentadas também na esfera judicial. Esperamos que, com essa atual administração do BB, possamos resolver essa situação o mais breve possível”, pontuou Getúlio.

Diante da demanda apresentada pelos trabalhadores sobre os funcionários de bancos incorporados, o BB se comprometeu a avaliar a melhor data para a implementação do GT.

Fonte: Contraf-CUT

BB desembolsa mais de R$ 76 bi em crédito para micro e pequenas empresas

Publicado em: 26/10/2023

O Banco do Brasil já desembolsou neste ano, até o mês de setembro, mais de R$ 76 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas. O valor representa crescimento de 10% no volume de crédito para este público, na comparação com o mesmo período de 2022. Foram alocados novos recursos para mais 242 mil empresas, totalizando 758 mil empresas no BB, que são responsáveis por mais de 3,5 milhões de empregos. Vale ressaltar ainda que R$ 27 bilhões foram liberados para empresas com dirigentes mulheres.

“É fundamental lembrar que as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empresas do país. Esses pequenos negócios desempenham um papel crucial na economia, inclusive pela sua capacidade de geração de emprego e renda, e temos um compromisso de apoio a esses empreendedores brasileiros”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

MPE Week

O principal movimento do BB de apoio aos pequenos negócios é a MPE Week, que acontece até o dia 31 de outubro. Em sua sexta edição, a MPE Week disponibiliza ofertas de cerca de 100 mil empresas cadastradas a consumidores de todo o país.

Mais de 20 milhões de clientes pessoa física estão recebendo nos canais digitais do banco comunicações personalizadas com uso de inteligência analítica, sobre as ofertas cadastradas pelas empresas participantes.

E os clientes pessoa jurídica do BB também podem se beneficiar de descontos exclusivos em soluções e serviços, tais como: taxas diferenciadas de crédito, soluções de fluxo de caixa, seguros, consórcios, vantagens no programa Benefícios BB Empresas para companhias aéreas, além de descontos em ofertas de parceiros.

Mais informações em: ofertasmpeweek.bb.com.br

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil deve ter maior lucro entre os bancos, diz Genial

Publicado em:

Na esteira da próxima divulgação de resultados trimestrais do Banco do Brasil (BBAS3), analistas da Genial Investimentos reiteraram otimismo com as ações e destacaram que o banco deve apresentar a maior cifra no quesito lucro dentre todos os players do setor.

Conforme a análise da Genial, o lucro do Banco do Brasil deve ser de R$ 8,96 bilhões. A estimativa fica levemente abaixo do consenso do mercado, que estima R$ 9,07 bilhões de lucro líquido.

O resultado do Banco do Brasil será divulgado no dia 8 de novembro.

“Esperamos mais um trimestre positivo para o BB, novamente podendo apresentar o maior lucro do setor. Nossas estimativas consideram um lucro líquido de R$ 8,96 bi, ficando R$ 33 mi acima da nossa expectativa para o Itaú (ITUB4) que, apesar de marginal, é um marco para o banco que alguns anos atrás tinha o pior ROE entre os grandes bancos”, diz a casa.

“Nosso lucro leva a uma rentabilidade (ROE) de 21,0%, refletindo o momento de boa performance do BB. Entendemos que nesses últimos meses o valor de mercado do banco não acompanhou as expectativas de lucro pelo mercado, o que em nossa visão pode ser um interessante catalisador para a valorização das ações caso o banco continue entregando bons resultados com fundamentos numa tendência positiva/estável”, completa.

Atualmente a recomendação da casa é de compra para as ações do Banco do Brasil. O preço-alvo para BBAS3 é de R$ 64,90, ao passo que os papéis negociam pouco abaixo de R$ 50.

Para o ano que vem, os analistas esperam que o banco siga entregando crescimento de lucro 2024, um pouco acima do consenso de mercado.

“Para o 3T23 do BB, esperamos que a carteira de crédito apresente uma desaceleração anual devido a uma base comparativa mais alta do ano passado, mas ainda com crescimento atrativo. A receita de juros (NII) continuará em patamares elevados, mas em desaceleração, mas terminando o ano de 2023 no topo do guidance”, diz a Genial.

“A provisão para devedores duvidosos (PDD) deve ser impactada negativamente pelos créditos tóxicos de Americanas (AMER3) que estavam provisionados em 70% até o 2T23, podendo segurar uma maior evolução de lucro para o trimestre. Para 2024, esperamos uma desaceleração nos resultados depois de um crescimento forte em 2023, impactado principalmente por uma desaceleração do crescimento de receita com juros (NII), que por sua vez acompanha um menor crescimento da carteira de crédito”, completa.

Nos pontos positivos, a casas destaca que não espera que as provisões não cresçam em relação a 2023, beneficiadas por um menor nível de inadimplência.

Apesar da desaceleração, a Genial ainda vê resultados fortes, com um lucro estimado de R$ 38,4 bilhões para o próximo ano e um ROE ainda na casa dos 20%.
Dividendos do Banco do Brasil devem aumentar

Para os dividendos do Banco do Brasil, analistas esperam uma elevação para um patamar de 10,8% de dividend yield (DY).

Atualmente, conforme dados do Status Invest, o Banco do Brasil soma um yield de 9,3%, com R$ 4,59 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Suno

BB já desembolsou mais de R$ 154 bilhões para a cadeia do agro em 2023

Publicado em:

O Banco do Brasil liberou mais de R$ 154 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil de janeiro até o dia 19 de outubro. O volume representa um aumento de 12% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram liberados R$ 138 bilhões.

Na atual safra 2023/2024, já foram desembolsados cerca de R$ 80 bilhões, o que representa 9% de crescimento sobre o mesmo período do início da safra até este dia 19 de outubro. Neste tempo, foram mais de 242 mil operações contratadas.

Um dos destaques é a atuação do Banco nos financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp) que, juntos, representam 65% do total das operações, em mais de 4,7 mil municípios em todas as regiões do país no maior plano safra da história, com um total de R$ 240 bilhões em crédito, aumento de 26% no volume de recursos na comparação com o Plano Safra anterior.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca a agilidade e a capilaridade do BB como diferenciais que se somam à tradição da atuação do Banco do Brasil junto à agricultura familiar e ao agronegócio brasileiros. “Nosso jeito de trabalhar em parceria com todos os elos da produção do campo, seja dentro ou fora da porteira, tem feito a diferença, já que estamos em todo o território nacional para levar recursos com a tempestividade necessária para que os produtores rurais possam garantir uma boa safra”, afirma. “Nossos funcionários levam conhecimento técnico e soluções financeiras personalizadas para toda a cadeia de produção e isso reforça nosso protagonismo histórico nos negócios no campo, desde o pequeno produtor familiar até a grande agroindústria”, complementa.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, destaca ainda que as operações sustentáveis são foco da empresa, que conta com uma carteira de crédito sustentável da ordem de R$ 323 bilhões, um saldo 23% maior do que nos últimos 12 meses. “O BB pretende chegar a R$ 500 bilhões nesta carteira até 2030. Também queremos chegar a R$ 200 bilhões na carteira de crédito agro sustentável, hoje no patamar de mais de R$ 141 bilhões. Temos metas claras declaradas em compromissos públicos. Temos captado recursos no exterior e no país, além de atuarmos com recursos próprios também para recuperação de áreas degradadas, para investimentos em ampliação de estruturas de armazenagem e de ampliação de área irrigada”, destaca o vice-presidente.

Ele também ressalta o ajuste recente em nomenclatura das áreas que atuam com o agro no BB. “Mudamos o nome da vice-presidência e da diretoria, agregando o termo ‘Agricultura Familiar’ aos nomes dessas áreas, para destacar esse nosso jeito de trabalhar em toda a esteira de produção do agro”, pontua.

Fonte: Banco do Brasil

BB fortalece programa de conscientização em Cyber Security

Publicado em:

O Banco do Brasil trabalha os programas de conscientização em Segurança com objetivo de derrubar barreiras de comunicação e estabelecer um ambiente mais seguro. As ações institucionais de conscientização dos funcionários, em especial o papel da SI no funcionamento da organização e quais as responsabilidades dos colaboradores nesse trabalho compartilhado é um dos destaques das iniciativas. A intermediação é feita por um time de Cyber Champions, com objetivo de atuarem como embaixadores do tema na companhia.

“Nosso maior desafio é explicar ao funcionário de forma convincente porque isso é um assunto dele. Mas quando eles são convencidos, surge muita curiosidade em saber como podem contribuir mais conosco. Esse relacionamento os torna mais perceptivos tanto no ambiente corporativo como na vida pessoal”, afirma Átila Bandeira, Executivo de Cybersecurity do banco, em entrevista à Security Report no VMware Explore Brasil 2023.

O executivo ainda ressalta não haver mais possibilidade de o negócio não falar desses riscos, dada a grande ameaça que elas representam à sustentabilidade das empresas. Assim, a proposta oferecida por Bandeira é ultrapassar os padrões conhecidos de SI e incorporar essa visão nas atividades de mercado, seguindo um princípio de “Cyber Business”.

Esse, no entanto, é um trabalho extenso demais para o time de Segurança ser bem-sucedido. Assim, o Head de Cyber ressalta a importância de se construir parcerias engajadas com essa proposta de elevação da maturidade. Segundo ele, trata-se de se buscar alianças capazes de ultrapassar a simples proposta de vender soluções.

“A ideia é saber equilibrar experiência do usuário, cliente ou colaborador, e bons parâmetros de Segurança. Isso, evidentemente, não é alcançado ampliando a complexidade da infraestrutura com novas soluções de proteção. Além disso, é importante que os parceiros participem da discussão de melhores práticas, e buscamos fazer isso integrando-os a palestras e eventos em favor de mais aprendizado”, explica Bandeira.

Parceiros na conscientização

Essa aproximação foi alcançada com a VMware através da aquisição de parcela importante da infraestrutura com Segurança embarcada desde a concepção. De acordo com Charbel Chalala, Sales Manager Brasil e México da companhia, o foco das soluções é garantir visibilidade e segmentação adequada para evitar movimentações laterais capazes de comprometer credenciais.

Além disso, dentro da estrutura, a premissa para parcerios como a VMware é ampliarem participação em treinamento de proteção aos usuários do Banco do Brasil, através de simulações de Cyber defense e relacionamento com o board e camadas de base.

“Nosso objetivo é, antes de tudo, entregar infraestrutura já segura. No entanto, considerando o nível de ameaça desse novo contexto, precisamos urgentemente nos colocar à frente do cibercrime. Por isso, mesmo não sendo nosso core business, queremos seguir conversando e conscientizando os parceiros em melhores práticas”, explicou Chalala.

Por ser uma parceria estratégica para ambos, os executivos ponderam que o objetivo futuro é seguir estreitando os laços, não apenas em favor da Segurança do banco, mas também do país e da sociedade, aculturando maturidade cyber de ponta a ponta. “No fim, a sociedade inteira sofre um efeito cascata do cibercrime. Portanto, avançar nesses trabalhos é essencial para garantir proteção das pessoas e do país”, encerra Átila Bandeira.

Fonte: Security Report

Alerta de golpe: bancários do BB recebem e-mails suspeitos

Publicado em:

Golpe novo na praça! Desta vez, bancários do Banco do Brasil estão recebendo e-mails com o assunto “valores a receber” e anexo suspeito. Alguns bancários procuraram o Sindicato para denunciar o golpe, especialmente nesse momento em que o Sindibancários/ES está trabalhando no pagamento dos bancários e bancárias do Banco do Brasil beneficiados pela ação de equiparação salarial dos empregados do banco ao Banco Central (Bacen).

O Sindicato reitera que os beneficiários da ação devem enviar uma mensagem exclusivamente para o número de Whatsapp 27 996508033, informar o nome completo e solicitar a orientação da Secretaria Jurídica do Sindicato sobre a documentação que deve ser enviada. Por questões de segurança, o Sindicato só informa o valor a ser creditado após o envio da documentação e a confirmação da identidade do beneficiário. Ou seja, não há um envio espontâneo de “valores a receber” por e-mail por parte do Sindicato.

Bancários e bancárias que receberem e-mail suspeito devem entrar em contato com a Secretaria Jurídica do Sindicato por meio dos telefones (27) 3331 9988/ (27) 99650-8033 (WhatsApp) ou por meio do e-mail juridico@bancarios-es.org.br.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Banco do Brasil deverá ter nova porrada no lucro no 3T23, vê Goldman

Publicado em: 19/10/2023

O Banco do Brasil (BBAS3), que deixou para trás seus concorrentes privados, deverá ter nova alta na lucro no terceiro trimestre de 2023, vê o Goldman Sachs.

De acordo com o banco americano, o BB terminará o período com lucro de R$ 9,9 bilhões, alta de 9%. O Goldman projeta ainda lucro operacional de R$ 13,9 bilhões, elevação de 7%.

“Apesar da desaceleração geral dos empréstimos ao setor, acreditamos que o Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil estão melhor posicionados para expandir suas carteiras de empréstimos, dada a exposição de alta renda e rural, respectivamente, bem como as tendências de melhor qualidade dos ativos”, sustenta.

Os analistas esperam um ROE (retorno sobre o patrimônio) saudável de 21,9%.

Uns dos principais pontos fortes do BB, o segmento rural, deverá continuar crescendo. Dados do Banco Central até agosto mostram que os empréstimos rurais aumentaram 21% no comparativo anual.

“Também prevemos crescimento ainda saudável da receita líquida de juros, enquanto as taxas podem expandir 6% no trimestre (+3% no comparativo anual)”, explica.

No relatório, o Goldman vê uma normalização parcial no custo do risco das altas comparações no segundo trimestre, consistente com a parte superior do guidance (projeções) de provisões (R$ 23-27 bilhões).

“A qualidade dos ativos provavelmente permanecem sob controle, embora os NPL (crédito não produtivo) das empresas possam aumentar”, explica.

Finalmente, diz o banco, as despesas com pessoal deveram ser parcialmente impactado pelo reajuste salarial anual em vigor a partir de setembro em diante, enquanto outras despesas operacionais podem se normalizar parcialmente a partir do segundo trimestre.

O Banco do Brasil publicará seu resultado em 9 de novembro de 2023.

Fonte: MoneyTimes

Banco do Brasil deve enfrentar dias “menos ensolarados”, diz XP

Publicado em:

O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) deve enfrentar dias um pouco menos ensolarados pela frente. É o que espera a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), ao revisar as projeções para a instituição financeira e manter o preço-alvo de R$61 por ação para o ano que vem, ainda que reforce a recomendação de compra.

“A política monetária está agora a mover-se na direção oposta e, embora isto possa ainda não ser um obstáculo, certamente não será um vento favorável tão forte como tem sido durante os últimos dois anos”, destaca a XP.

Ainda que as ações tenham apresentado alta de mais de 50% no acumulado do ano, o valuation ainda estaria atrativo, segundo o relatório.

“Vemos a carteira de crédito defensiva do banco como adequada para continuar entregando um ROE saudável, apesar do ciclo de afrouxamento monetário em curso”, apontam os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre.

No entanto, os analistas acreditam que discussões regulatórias e as incertezas políticas em torno das empresas estatais podem ainda levar à volatilidade dos papéis.

Maior agressividade na originação de crédito e receios sobre a governança estão entre os pontos de cautela citados pelos analistas.

A instituição financeira completou 215 anos nesta quinta, 12. Em alusão à data, a presidente do banco, Tarciana Medeiros, apontou, em reses sociais, que no primeiro semestre deste ano, o banco concedeu linha de crédito ou de financiamento a 4,2 milhões de pessoas. Ao todo, o valor chegou a R$ 48 bilhões para mais de 180 mil micro e pequenas e empresas, uma elevação anual de 22%.

Às 12h40 (de Brasília) desta sexta-feira, 13, as ações estavam estáveis, a R$ 48,97.

Fonte: Investing BR

Corrida ESG pode mudar o jogo para BB? Veja recomendação às ações

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) concluiu, durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI), uma rodada de captações de cerca de R$ 30 bilhões para apoiar a agenda de sustentabilidade do Brasil.

O banco já divulgou anteriormente que pretende se tornar referência no mercado de carbono, que já engatinha no Brasil.

A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, participou do Giro do Mercado desta segunda-feira (16) e explicou se a corrida pela sustentabilidade pode trazer alguma “virada de jogo” para o banco.

Segundo ela, a mudança depende da forma com que o banco irá alocar esses recursos.

“Se vai ser transformacional ou não, vai depender de como o banco vai emprestar esse dinheiro. Um lado da equação ele conseguiu fazer muito bem, que foi captar recursos de baixo custo com selo internacional, que ajuda a atrair outros investidores locais/institucionais para esses projetos. Agora, o outro lado é você aplicar e emprestar para bons projetos com baixa inadimplência e com bom retorno para o banco.”

Apesar dos cuidados em relação aos investimentos do banco, a analista conclui que o ESG é uma mega tendência para a próxima década, e o Banco do Brasil deve sim capturar essa onda.

Além dos impactos da notícia, Larissa revelou quais são as perspectivas e qual é a recomendação para a ação do banco brasileiro. Confira a entrevista completa e saiba se vale a pena ter BBAS3 na carteira clicando aqui.
Novidade sobre ETFs faz Bitcoin (BTC) caminhar rumo aos US$ 30 mil

O mercado cripto também foi destaque no Giro do Mercado. A Securities and Exchange Comission (SEC), considerada a CVM norte-americana, não recorreu contra processo que abriu caminho para a conversão de um fundo da Grayscale em um ETF de Bitcoin (BTC).

O mercado de criptomoedas reagiu bem à notícia, e o Bitcoin (BTC) avançou acima dos US$ 28 mil nesta segunda-feira (16).

Fonte: Money Times

BB assina carta de intenções para financiamento de energia renovável

Publicado em:

Neste dia 14 de outubro, em Marrakech, durante reuniões anuais do FMI, o Banco do Brasil assinou uma carta de intenções com o European Investment Bank para captação de recursos para financiar projetos de energia renovável no Brasil. O acordo prevê a captação de 350 milhões de euros (o equivalente a cerca de R$2 bilhões na cotação atual). Deste valor, o acordo prevê que até 30% seja destinado a Micro e Pequenas Empresas.

Para Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, este recurso se soma a outros em ações recente do Banco, com o objetivo de apoiar clientes em uma transição para um portfólio cada vez mais sustentável. “Nossas agendas globais, como as recentes visitas pela Ásia e NY, comvergem para que o Banco avance nos objetivos públicos e concretos na agenda ASG. Só nos últimos 12 meses, crescemos mais de 10% na nossa carteira de crédito sustentável. Essas captações demonstram que os bancos e investidores globais observam o Brasil e o BB como relevantes para este desafio, que também é global”, afirma.

A agenda do BB em Marrakech envolve mais de 30 reuniões, com bancos de desenvolvimento, assets, bancos comerciais, além de palestras e eventos sobre a agenda ASG do BB, referência global no tema, como Banco mais sustentável do mundo.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz operação de negociação internacional de créditos de carbono

Publicado em:

O Banco do Brasil realizou nesta semana uma operação inédita de intermediação de créditos de carbono no mercado internacional. A negociação envolveu a compra de 5 mil créditos de carbono do Projeto Envira Amazônia, operado no mercado secundário pelo Banco BNP Paribas, e a venda para o Standard Chartered Bank no exterior. Trata-se de uma transação piloto para validar o novo modelo de negócios do BB.

O Projeto Envira foi certificado no âmbito da Verra, o principal standard do mercado voluntário de carbono, na metodologia de REDD+ – Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, protegendo mais de 200 mil hectares de floresta amazônica. O projeto conta ainda com o selo CCB – Climate, Community and Biodiversity, garantindo que um percentual dos créditos gerados seja revertido em ações em prol da comunidade local.

O vice-presidente de Negócios de Atacado, Francisco Lassalvia, afirma que, para participar deste novo mercado e reforçar a posição do BB como líder na negociação de créditos de carbono, o BB vai criar uma mesa de operações específica para esses ativos. “O Banco do Brasil tem demonstrado com negócios concretos que é um ator relevante em investimentos sustentáveis. O ineditismo desta operação reforça esse nosso posicionamento de vanguarda em um novo mercado, gerando negócios e potencializando ainda mais a sustentabilidade de forma global”, explica Lassalvia.

Para o BNP Paribas, a operação reforça o potencial do Brasil como liderança no processo de descarbonização da economia global. “Atuamos nos mercados regulado e voluntário de carbono desde 2018. Realizamos, pela primeira vez, uma negociação dessa natureza com um banco brasileiro, o Banco do Brasil, em uma operação que representa um marco para o desenvolvimento do mercado brasileiro de créditos de carbono. Como banco, assumimos a missão de apoiar nossos clientes nessa transição por meio do desenvolvimento de produtos e serviços alinhados com a agenda ESG”, comenta Valter Luz, diretor da área de Vendas Institucionais do BNP Paribas Brasil.

“O Grupo Standard Chartered está muito satisfeito por fazer parte dessa transação marcante para o Banco do Brasil, reiterando a sua visão de que o Brasil será peça chave no caminho para a descarbonização,” disse Germana Cruz, CEO, do escritório de representação do Grupo Standard Chartered no Brasil. O Grupo Standard Chartered está posicionado para apoiar seus clientes e parcerios nesse mercado nascente no Brasil e na América Latina e esta operação fortalece ainda mais os laços do Grupo Standard Chartered com o país e seu compromisso com a agenda ESG”.

“A operação inédita reforça o pioneirismo do Banco do Brasil no mercado de carbono demonstrando que estamos prontos para apoiar nossos clientes desde o desenvolvimento de novos projetos geradores de créditos, a compra e venda desses ativos e a assessoria para a realização de inventários de emissões de gases de efeito estufa. Com os projetos que apoiamos atualmente, preservamos mais de 500 mil hectares de floresta nativa, além de investirmos na melhoria da qualidade de vida das populações locais nessas áreas”, avalia José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB.

A sustentabilidade é um dos territórios de atuação da marca Banco do Brasil, que tem intensificado as ações em torno da pauta ASG neste ano. No início deste mês, por exemplo, o Banco anunciou a estruturação de suas unidades e, no novo desenho do organograma do Banco, foi criada uma Unidade Estratégica exclusivamente destinada a boas práticas ambientais, sociais e de governança em sua estrutura para reforçar sua atuação ASG.

Dados recentes indicam que o mercado voluntário de créditos de carbono atingiu US$ 2 bilhões em volume de negociação no mundo em 2022. Especificamente para o mercado brasileiro, estima-se que esse volume atinja a marca de US$ 20 bilhões até 2030 de acordo com a Way Carbon, sendo que o Brasil poderá responder por cerca de 20% a 30% desse mercado com o desenvolvimento de projetos.

Atuação do BB no Mercado de Carbono

Alinhado aos 12 compromissos para um futuro mais sustentável, especialmente ao de reflorestamento e conservação florestal, onde temos a meta de conservar e/ou reflorestar 1 milhão de hectares até 2025, o BB tem reforçado a sua atuação no mercado voluntário de carbono apoiando os clientes na elaboração de projetos com relevantes adicionalidade social, ambiental e climática. Ao final do primeiro semestre de 2023, já são mais de 500 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado – REDD+. São projetos que aliam preservação ambiental e geração de renda para os proprietários das áreas, além de propiciar melhorias para as comunidades nelas localizadas. Visando reforçar ainda mais seu posicionamento em prol da preservação ambiental, o BB aderiu à Coalizão Verde.

A participação da instituição bancária na aliança reforça o compromisso do Banco com a preservação da Amazônia e com a geração de valor para as cadeias produtivas locais, com consequente melhoria na qualidade de vida da população amazônica. Desta forma, é possível aliar a conservação da floresta com o desenvolvimento social das pessoas que nela vivem ou dependem economicamente, estimulando o uso sustentável dos recursos oferecidos pela natureza.

Sobre o Banco do Brasil

Com 214 anos, o Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 321 bilhões em operações de crédito sustentáveis, um crescimento de 10% em 12 meses, e pretende chegar ao saldo de R$ 500 bilhões até 2030. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com grande enfoque ambiental e/ou social ou para financiar atividades e/ou segmentos que tragam impactos socioambientais positivos como os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional, para assim reforçar nosso papel transformador no desenvolvimento do país e na construção de um futuro cada vez mais sustentável para a sociedade. Saiba mais em www.bb.com.br/sustentabilidade e em www.bb.com.br/ri.

Sobre BNP Paribas Brasil

O Banco BNP Paribas opera oficialmente no Brasil desde 1996. A partir de 2010, quando a área de Securities Services entrou em funcionamento, a unidade brasileira passou a reunir o maior número de linhas de negócios na América Latina tornando-se uma das maiores operações do Grupo em mercados emergentes. Hoje, no Brasil, o Grupo está presente com as áreas de Corporate & Investment Banking, crédito ao consumo, Asset Management, Seguros (Cardif) e Gestão de Frotas (Arval).

Atualmente o Grupo BNP Paribas possui cerca de 1400 colaboradores no país. No Brasil, figura entre os maiores bancos internacionais de investimentos em total de ativos (R$ 112,5 bi, Jun/23, Conglomerado Prudencial, Banco Central), oferecendo diversidade de produtos e múltiplas soluções para seus clientes. O BNP Paribas se destaca por sua liderança financeira na Europa e por seu alcance internacional. Hoje o grupo está presente em 64 países oferecendo serviços variados, visando criar sinergias entre negócios e atender as necessidades locais e internacionais de clientes ao redor do mundo.

Sobre o Grupo Standard Chartered

Somos um grupo bancário internacional líder, com presença em 53 dos mercados mais dinâmicos do mundo, e servindo clientes em mais 64. O nosso propósito é impulsionar o comércio e a prosperidade através da nossa diversidade única, e a nossa herança e valores são expressos na nossa promessa da marca, aqui para sempre. O Grupo Standard Chartered está presente no Brasil desde a década de 1970. Em 2019, passou a atuar como escritório de representação em São Paulo. Todos os produtos e serviços são realizados pela nossas principais instituições financeiras sediadas no exterior.

Nosso escritório no Brasil nos permite atender melhor nossa base de clientes nas Américas e na Europa, facilitando os fluxos comerciais e de investimento entre as Américas, Ásia, África, Reino Unido, Europa e Oriente Médio. Nossa estratégia bancária Corporativa e Institucional está focada em instituições financeiras, multinacionais e empresas latino-americanas selecionadas com links para a rede global Standard Chartered. Apoiamos a nossa base de clientes através de Trade Finance, Cash Management, Corporate Finance, DCM e outros produtos que oferecemos offshore. O Standard Chartered PLC está listado nas Bolsas de Valores de Londres e Hong Kong.

Fonte: Banco do Brasil