Um decreto presidencial publicado na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União (DOU) reabre crédito especial de R$ 162 milhões em favor do Banco do Brasil (BB). O recurso será reaberto ao Orçamento de Investimento até o limite do saldo apurado em 31 de dezembro de 2017. Segundo o ato, o valor será aplicado em projetos de gestão e manutenção de imóveis do BB no Distrito Federal.
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BB, Itaú, Bradesco e Caixa concentram 78,51% do crédito no Brasil, diz BC
As quatro maiores instituições financeiras do Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal – concentram 78,51% das operações de crédito no País, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 17, no Relatório de Estabilidade Financeira (REF), do Banco Central. Os números referem-se ao mês de dezembro (fim do segundo semestre de 2017).
Em junho do ano passado, o porcentual era de 78,65% e, em setembro, de 78,64%.
Essas quatro instituições concentram 72,69% dos ativos e 76,35% dos depósitos. Em junho, os porcentuais eram de 72,99% e 76,74%, respectivamente.
A série histórica informada pelo Banco Central, iniciada em dezembro de 2007, mostra que desde a crise financeira global, que estourou em 2008, os níveis de concentração nos quatro maiores bancos vêm aumentando.
Em dezembro de 2007, eles abarcavam 54,68% das operações de crédito, 53,05% dos ativos e 59,34% dos depósitos.
Bancos vão oferecer linha mais barata a quem ‘entrar’ no cheque especial
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou nesta terça-feira (10) novas regras com o objetivo de baratear o cheque especial e reduzir o uso da modalidade, que deveria ser utilizada apenas em situações de emergência e de forma temporária. Elas começam a valer no dia 1º de julho.
Pelas novas regras, as instituições financeiras terão sempre disponíveis ao consumidor uma alternativa mais barata para parcelamento do saldo devedor do cheque especial, diz o órgão.
Outra medida é voltada para os consumidores que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos, desde que o saldo devedor seja maior de R$ 200. Nesses casos, as instituições irão oferecer proativamente a alternativa de parcelamento mais barata.
A oferta será feita nos canais de relacionamento e o cliente decide se adere ou não à proposta. Caso não aceite, nova oferta deverá ser feita a cada 30 dias. Ela será oferecida em até cinco dias úteis após apuração do uso nas condições estabelecidas.
O novo produto terá taxa de juros fixa, ou seja, não haverá diferenciação segundo perfil do cliente. Mas cada instituição financeira vai ter liberdade para determinar sua própria taxa.
Os bancos, pelos seus canais de relacionamento, também irão alertar o consumidor quando ele entrar no cheque especial, destacando que esse crédito deve ser utilizado em situações emergenciais e temporárias.
Caso o consumidor opte pelo parcelamento do saldo devedor, os bancos poderão manter os limites de crédito contratados, levando em consideração as condições de crédito do consumidor, ou estabelecer novas condições para a utilização e pagamento do valor correspondente ao limite ainda não utilizado e que não tenha sido objeto do parcelamento.
“As novas regras para o cheque especial fazem parte do compromisso dos bancos em melhorar o ambiente de crédito, para facilitar a redução dos spreads bancários e também em orientar o consumidor sobre o uso adequado de produtos e serviços”, afirma Murilo Portugal, presidente da Febraban.
Bancos vão alertar clientes
Quando o consumidor “entrar” no cheque especial, por exemplo, o banco deverá comunicar-lhe imediatamente, por meio de alerta, sobre a contratação do produto e que se trata de uma modalidade de crédito de uso temporário.
O valor do limite de crédito do cheque especial disponível para utilização deverá ser informado nos extratos de forma clara e apartada de modo a não ser confundido com valores mantidos em depósito pelo consumidor na conta corrente, acrescenta o órgão.
“É importante que os consumidores saibam que os bancos dispõem de uma série de produtos financeiros para facilitar o planejamento do orçamento familiar”, ressalta Portugal.
Ele explica que o cliente deve buscar junto aos bancos linhas mais baratas oferecidas pela instituição financeira. Em termos práticos, o cheque especial funciona como uma reserva que o cliente pode usar no caso de uma emergência, de um gasto inesperado, sem precisar recorrer ao banco, já que a linha está pré-aprovada. Justamente por causa dessas caraterísticas os juros são mais elevados em comparação a linhas de mais longo prazo.
Em fevereiro, a taxa de juros média do cheque especial era das mais altas do mercado, de 324,1% ao ano, muito acima da média nas linhas para o consumidor com recursos livres, que estava em 57,7% ao ano.
Resposta ao pedido do BC de corte de spreads
O anúncio de autorregulação pela Febraban desta terça é uma resposta um pedido do Banco Central (BC) para que os bancos encontrem formas de reduzir o spread bancário (diferença entre os juros que eles pagam para captar recursos e o que cobram do consumidor final).
Os juros cobrados pelas instituições financeiras da pessoa física têm caído em ritmo inferior à taxa básica de juros, a Selic, que atingiu a mínima histórica de 6,5% ao ano. Enquanto a Selic caiu para menos da metade, desde outubro de 2016, o spread alcançou apenas em dezembro os 32 pontos, mesmo patamar de dois anos antes, quando a Selic ainda estava em 14,25%.
Segundo a Febraban, são signatárias da autorregulação as seguintes instituições: Banco ABC Brasil, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco Original, Banco Safra, Banco Toyota, Banco Volkswagen, Banco Votorantim, Banpará, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Citibank, China Construction Bank , Itaú Unibanco, Mercantil do Brasil, Santander e Sicredi.
Crédito: Banco do Brasil deve liberar R$ 12 bi em fevereiro
Segundo executivo do banco, montante será destinado ao pré-custeio da safra 2018/2019.
O Banco do Brasil (BB), líder na oferta de crédito rural no Brasil com cerca de 66% do total, vai liberar em meados de fevereiro cerca de R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2018/2019, disse ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner. “Nossa expectativa é oferecer um valor um pouco acima do anunciado no ano passado, que foi de R$ 12 bilhões. Estamos nos organizando para isso”, informou Hubner.
Caso haja maior demanda, o banco considerará “eventualmente liberar mais do que o anunciado”, segundo Hubner. Ele admite a possibilidade porque as margens de lucro dos produtores estão apertadas e eles tendem a buscar mais as linhas de pré-custeio para adquirir os insumos. O que determinará o apetite pelos recursos, no entanto, será o andamento da colheita, na avaliação do executivo.
“Os trabalhos começaram em alguns lugares, mas se intensificam a partir do meio de fevereiro. Dependendo da produtividade no campo, o produtor aproveitará oportunidades no mercado para adquirir insumos neste período de frete de retorno mais barato”, explicou Hubner, referindo-se aos preços mais baixos pagos pelo transporte de insumos agrícolas dos portos aos centros produtores nesta época, aproveitando os caminhões que levaram a soja para os portos.
Ele destacou que, se o clima contribuir para o desenvolvimento das lavouras, o Brasil colherá sua segunda maior safra de grãos – prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 227,9 milhões de toneladas, atrás da do ano passado, que foi recorde, com 237,7 milhões de t. “A previsão é de que o agronegócio será alavancado e haverá necessidade de recursos, de diversas fontes”. O valor liberado para pré-custeio, acrescentou Hubner, deve ser o maior já liberado pelo BB.
A escolha da data de anúncio está atrelada à redução do prazo de amortização do débito de pré-custeio de 18 para 14 meses, que vigora desde 1º de julho do ano passado. “Quem contratar os recursos em fevereiro terá de pagar até, no máximo, em abril do ano que vem”, reforça Hubner. Em abril, boa parte da colheita de soja costuma estar concluída no país, dando condições aos produtores rurais para quitar dívidas. O prazo menor não deve desestimular a tomada de recursos, na avaliação do executivo do BB. “No momento em que os agricultores negociarem sua safra, pagarão a dívida de pré-custeio e já poderão contratar outras linhas.”
O montante pode vir a ser tomado ainda com o intuito de comprar parte dos insumos para a safrinha deste ano. As indústrias de defensivos e fertilizantes vêm reportando atraso nas vendas para a cultura, decorrente da decisão dos agricultores de postergar a comercialização dos grãos na expectativa de que os preços no mercado interno subam. Hubner relatou ser natural também que parte do pré-custeio seja tomado para complementar a aquisição de insumos para a segunda safra de trigo, o giro da pecuária e lavouras de cana-de-açúcar. “Os ciclos não são mais tão definidos e a demanda por recursos tem sido diluída ao longo do ano”, argumentou.
Carteira – Hubner não informou, entretanto, qual é a meta do BB para sua carteira de crédito rural em 2018, mas disse acreditar “muito no crescimento da oferta de crédito de modo geral”. “O Caffarelli (Paulo Caffarelli, presidente do BB) falou recentemente dessa maior demanda por crédito por todos os setores.”
Hubner espera maior demanda, ao longo do ano, por recursos para investimentos em armazenagem, irrigação, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), instalações para produção de energia solar e, principalmente, máquinas e implementos agrícolas.
Após dois anos de baixa, procura por crédito deve aumentar em 2018
Depois de dois anos ladeira abaixo, o crédito no Brasil deve voltar a crescer em 2018. A expectativa ocorre em razão da queda no endividamento das famílias e, consequentemente, na trégua na inadimplência, o que contribui para aumentar o apetite dos bancos para emprestar. O cenário mais benigno da economia brasileira, com juros e inflação em patamares mais baixos, deve permitir, conforme executivos de bancos, que o crédito cresça entre 4,5% e 8% no próximo ano, isso tanto para pessoa física quanto para empresas. O movimento se dará a despeito de 2017 terminar sem solução do ponto de vista fiscal, com a votação da reforma da Previdência postergada para o próximo exercício, e da agenda das eleições.
“De fato, os bancos estão otimistas em relação aos empréstimos ao consumidor”, avalia o analista do Deutsche Bank, Tito Labarta. Ele atenta, no entanto, para o fato de que as eleições presidenciais devem trazer volatilidade, diante do potencial de candidatos extremos fazerem barulho e da ausência de um candidato amigável ao mercado.
Para Labarta, o saldo de empréstimos pode crescer ao redor dos 6% em 2017 e 8% em 2019. Mas, em geral, os analistas que acompanham o setor bancário estão mais céticos. Casas como Credit Suisse, BB Investimentos e Bradesco esperam que os empréstimos cresçam mais perto dos 4%, mesmo caso da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Isso porque, embora os bancos esperem compensar com volume a redução das margens por causa dos juros baixos, o temor de aumento futuro de inadimplência, lembra o executivo de uma grande instituição, faz com que o apetite, ainda que maior, continue seletivo.
Conforme as projeções divulgadas no fim da semana passada pelo Banco Central (BC), o saldo de crédito total deve crescer 3% no próximo ano, puxado pelas pessoas físicas. Enquanto os empréstimos para indivíduos devem se expandir em 7% no próximo ano. Para pessoas jurídicas, a autoridade monetária espera queda de 2%.
O início do ano servirá de termômetro no que tange à melhora na concessão de recursos. Pelos cálculos do BB Investimentos, a expansão acumulada em 12 meses deve voltar ao terreno positivo já no primeiro trimestre de 2018. “O crédito já está apresentando tração. O aumento da demanda é evidente no número de propostas diárias. Já sentimos aumento do crédito novo, e não só daquele para renegociação de dívida. Isso está ficando para trás”, avaliou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.
No acumulado de 2017, o crédito caminha para mais um ano de retração, já que o financiamento novo ainda não é suficiente para suprir os vencimentos antigos. Até novembro, o saldo encolheu 1,3% ante igual intervalo de 2016, para R$ 3,064 trilhões, conforme dados divulgados pelo Banco Central.
Diante desse desempenho, o regulador revisou para baixo sua projeção, e espera que o saldo total de crédito não fique mais no zero a zero, mas que encolha 1%. Apesar disso, para este mês, os executivos demonstram mais otimismo.
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que o mês marcará o maior desembolso do ano em termos de volume de crédito na instituição. O movimento, além da questão sazonal, reflete a retomada da economia brasileira. “A expectativa é de que a situação para os bancos seja melhor em 2018, com uma realidade melhor”, afirmou o executivo.
Crédito tem dado sinais de recuperação, diz presidente do BB
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que a instituição deve ficar em linha com o desempenho do mercado de crédito em 2018, para o qual se espera um crescimento em torno de 6%. “A gente tem uma tendência muito grande a acompanhar isso porque estamos tendo uma retomada forte do crédito”, disse o executivo a jornalistas ontem.
Caffarelli afirmou que o crédito tem dado bons sinais de recuperação em dezembro. Segundo ele, a média diária de concessões neste mês está 43% superior à de novembro. “Estou muito feliz com o desempenho do BB neste mês. Parece que o Brasil deu uma alavancada”, disse em apresentação a analistas e investidores na Apimec.
Segundo Caffarelli, a recuperação do crédito será puxada pela pessoa física, especialmente em linhas como consignado, e pelas áreas de agronegócio e micro e pequenas empresas. Caffarelli disse também que o volume de operações no mercado de capitais brasileiro em 2018 deve superar com folga o deste ano, tanto em ofertas de ações quanto em emissões de dívida. “Deve ser muito mais forte, podem ter certeza”, disse, sem fazer estimativas. No entanto, observou, as eleições devem antecipar boa parte das transações para o primeiro semestre.
O presidente do BB disse ainda que não está nos planos fazer uma nova emissão de bônus no mercado externo neste momento, apesar das condições favoráveis. “A gente está muito bem de liquidez.” Segundo ele, o BB tem provisionamento suficiente para cumprir o acordo sobre os expurgos dos planos econômicos. O executivo, porém, não quis fazer comentários adicionais sobre o assunto, alegando que as negociações não foram concluídas. Questionado sobre planos para o Banco Patagonia, reiterou que a intenção é fazer uma oferta subsequente de ações, mas não estimou prazo.
Fonte: Portal Mais RN
Acordo entre governo e BB vai facilitar o crédito para MPEs do DF
O governo de Brasília e o Banco do Brasil assinaram nesta terça-feira (28) termo de cooperação técnica para facilitar o acesso ao crédito a participantes dos programas Pequenos Reparos e Simplifica PJ.
“Essa é uma forma de fortalecer o microcrédito no DF, que já funciona com o Prospera”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. As duas primeiras cartas de crédito da iniciativa foram entregues na cerimônia.
A assinatura do documento fez parte da abertura do 8º Fomenta Nacional — oportunidades para as micro e pequenas empresas nas compras governamentais.
Promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a iniciativa tem o objetivo de aproximar os pequenos negócios de compradores públicos. De acordo com a organização, está prevista a participação de 18 unidades da Federação.
“Fizemos questão de trazer este evento, que é nacional, para Brasília pelas iniciativas do governo do DF no que diz respeito a essas contratações”, disse o presidente do Sebrae nacional, Guilherme Afif Domingos.
Segundo ele, os participantes do Fomenta vão poder tirar do DF exemplos a serem seguidos em todo o País, além de sensibilizar os gestores públicos para as boas práticas.
O evento foi idealizado em 2008 e ocorre a cada dois anos. Na programação, que segue até quarta (29), há palestras, painéis, oficinas, seminários temáticos e internacionais e apresentações de casos de sucesso.
Incentivos aos micros e pequenos empreendedores no DF
O projeto Pequenos Reparos está sendo desenvolvido primeiramente em São Sebastião. Com ele, 26 escolas da região podem contratar pessoas da comunidade, como pedreiros e vidraceiros, para fazer pequenos serviços.
São cerca de 200 pais e responsáveis pelos alunos inscritos na lista de prestadores de serviço local.
Ao tomar conhecimento do projeto, Afif Domingos elogiou a iniciativa. “Isso é absolutamente inovador, não existe nada parecido no restante do País.”
Rollemberg também citou a criação do licenciamento simplificado para a abertura de empresas de baixo impacto, o Simplifica PJ. “Conseguimos concluir esse processo em 4,7 dias, a melhor média do País.”
No evento desta manhã, o chefe do Executivo local também destacou ações do governo que têm o objetivo de fomentar o empreendedorismo dos micros e pequenos empresários no DF. “Cerca de 70% dos nossos pregões já têm regras especiais para atender esse público”, destacou.
“Por seis meses seguidos tivemos indicadores positivos de retomada da nossa economia, com criação de empregos, e não tenho a menor dúvida de que grande parte do sucesso desse esforço é em função do trabalho dos empreendedores, microempreendedores individuais e dos micro e pequenos empresários da nossa cidade”, concluiu Rollemberg.
Fonte: Agência Brasília
Itaú Unibanco entra na onda dos cartões digitais à la Nubank e Digio
om a popularização de cartões de crédito digitais com isenção de anuidades, como o Nubank, os bancos tradicionais estão começando a aceitar que precisarão se adaptar a esses novos tempos se não quiserem perder uma boa parcela de clientes. E o Itaú Unibanco acaba de anunciar seu primeiro cartão digital nos moldes do Nubank: o Credicard Zero.
Voltado para o público jovem e conectado, na faixa dos 18 a 35 anos, o novo cartão de crédito digital tem um limite mínimo de mil reais e oferece, ainda, um plano de benefícios, para atrair ainda mais esses consumidores. O Credicard Zero já chega ao mercado contando com parcerias com Uber, Decolar.com, Netshoes, Zattini, FastShop, Magazine Luiza, Extra e Ponto Frio, que oferecerão promoções exclusivas e descontos de até 40% para quem fizer compras usando o novo cartão do mercado.
Sem a necessidade de contato direto com um atendente via telefone ou na agência bancária, o cartão pode ser solicitado por meio do site da Credicard a partir do dia 23 de novembro, e todo atendimento necessário é feito por meio de um chat online. O gerenciamento de gastos, faturas e pagamentos também é feito 100% pelo aplicativo móvel, nos mesmos moldes do Nubank, que, atualmente, já tem cerca de 2,5 milhões de clientes.
Em 2016, uma união do Banco do Brasil com o Bradesco possibilitou o lançamento do Digio, que pretende atingir seu primeiro milhão de clientes até o final de 2017. Agora, é a vez do Itaú Unibanco embarcar nessa tendência. De acordo com Marcelo Kopel, diretor de cartões da instituição bancária, além do serviço de cartão de crédito com benefícios, em breve outras novidades poderão ser adicionadas, e “isso pode incluir um programa de acúmulo de pontos em um programa de fidelidade” no futuro.
Fonte: CanalTech
BB elege varejo para elevar crédito em 2018
O Banco do Brasil vai ampliar o foco na pessoa física ao retomar o ritmo de concessões de crédito em 2018, enquanto prepara a ampliação da unidade de banco de investimentos e a criação de uma divisão específica de comércio exterior para atender empresas de grande porte.
“Esperamos em 2018 ter uma parte do crédito que hoje vai para grandes empresas mais direcionado para pessoas físicas”, disse a jornalistas o presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli, durante apresentação sobre os resultados do terceiro trimestre.
O executivo previu que o crédito do sistema bancário do país deve crescer ao redor de 6 por cento em 2018.
Fonte: Jornal Extra
Em 2018, crédito imobiliário pró-cotista deve acabar antes de julho
A previsão de redução de 35% no volume de recursos destinados à linha pró-cotista de financiamento habitacional – que cairá para R$ 5 bilhões -, anunciado quarta-feira pelo Conselho Curador do FGTS para 2018, deve esgotar o dinheiro para esse crédito antes de julho na Caixa Econômica.
A projeção é do próprio banco, que só vai voltar a oferecer a linha a partir de janeiro, depois de o montante previsto para 2017 ter chegado ao fim. Neste ano, com orçamento de R$ 7,74 bilhões (contando os recursos finais já remanejados), o montante para crédito imobiliário pró-cotista, que oferece juros reduzidos a trabalhadores titulares de contas vinculadas do FGTS, só durou também pelos sete primeiros meses do ano. Em 2016, o volume chegou a R$ 8,6 bilhões.
A Caixa informou que os critérios para contratar essa linha de crédito permanecerão os mesmos. Ainda segundo a instituição financeira, considerando o orçamento anual e o ritmo de contratação, o banco adotou a estratégia de execução mensal do orçamento para todas linhas de crédito imobiliário. De todas as linhas de financiamento habitacional, apenas as que utilizam recursos do FGTS já têm orçamento definido, não sendo possível prever a oferta de crédito nas demais linhas. Além da Caixa, o Banco do Brasil também oferece a linha pró-cotista.
“Os recursos estão sendo alocados principalmente para a habitação popular, que é o grande foco do FGTS”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Taxa de juros
O crédito imobiliário utilizando a linha Pró-Cotista na Caixa tem taxa de juros para não correntistas da Caixa é de 8,6% ao ano. Na chamada taxa de balcão, para não clientes e sem o uso do FGTS, esses juros sobem para cerca de 10,5% ao ano. É a taxa mais barata para quem busca financiar imóveis novos de até R$ 1,5 milhão em todo o país, imóveis usados de até R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e imóveis usados de até R$ 800 mil nos demais estados.
Orçamento para habitação
Segundo o Ministério do Trabalho, do orçamento de R$ 85,5 bilhões do FGTS para 2018, R$ 69,4 bilhões serão destinados para a área de habitação, considerada o carro-chefe do orçamento do Fundo. A maior parte desses recursos é para habitação popular, com estimativa de R$ 62 bilhões por ano até 2020 e R$ 62,5 bilhões em 2021.
Este é o terceiro ano seguido de queda no volume de crédito concedido para compra e construção de imóveis. A última projeção da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) para o resultado do ano prevê queda de 3,5%, em 2017. Se for mantida a previsão atual, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões, em 2008.
Veja as condições para financiamento com a linha pró-cotista
De acordo com a Caixa Econômica, para solicitar essa linha de crédito o interessado deve atender às seguintes condições:
– Não possuir financiamento habitacional ativo nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH);
– Não ser proprietário, cessionário, arrendatário ou promitente comprador de imóvel residencial urbano concluído ou em construção situado no município onde exerce sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana ou no atual município de residência;
– Ter mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não;
– Contar com contrato de trabalho ativo sob regime do FGTS ou saldo em Conta Vinculada do Fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.
Fonte: Época Negócios
BB, Itaú, Bradesco e Caixa concentram 78% do mercado de crédito do país
Os quatro maiores conglomerados bancários – Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – detinham, em junho deste ano, 78,65% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no país, segundo o relatório de estabilidade financeira divulgado nesta terça-feira (17) pelo Banco Central.
No fim do ano passado, essas instituições financeiras detinham 79,16% das operações de crédito e, no fechamento de 2015, cerca de 75,76%.
Em 2007, as quatro maiores instituições financeiras possuíam 54,6% de todas operações de crédito, indicador que mostra que a concentração bancária era muito menor no país há dez anos atrás.
Os dados do BC também mostram que os quatro bancos tinham, em junho deste ano, 72,98% de todos ativos bancários do país e 76,74% dos depósitos.
Juros altos e crédito baixo
Recentemente, o BC informou que, em agosto deste ano, os juros médios das operações de crédito com recursos livres (sem contar BNDES, crédito rural e imobiliário) atingiram 62,3% ao ano em agosto no caso dos empréstimos para pessoas físicas. Neste ano, houve uma queda de 10,1 pontos percentuais.
Mesmo assim, a taxa permanece alta para padrões internacionais. Algumas linhas de crédito, como o cheque especial e o cartão de crédito rotativo, seguem acima de 300% ao ano – patamares considerados proibitivos por especialistas.
No mês passado, o BC também admitiu que o crédito bancário não deverá registrar crescimento neste ano. Na ocasião, a instituição avaliou que a recuperação do crédito bancário está acontecendo, mas de forma bastante gradual. Em 2016, o crédito bancário recuou 3,5%.
Spread bancário
Nesta segunda-feira (16), em São Paulo, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que o chamado “spread” bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e os juros que cobram de seus clientes) continuará caindo se a economia mantiver o cenário de queda da inflação e juros baixos.
Segundo dados do BC, a taxa média do spread bancário com recursos livres (crédito sem subsídios) caiu quase quatro pontos percentuais em um ano, passando de 40,69%, em agosto de 2016, para 36,90% em agosto deste ano.
“O spread bancário está começando a cair e vai cair mais à medida que o tempo passa, se a gente conseguir manter esse cenário de estabilidade e se a inflação estiver baixa e os juros também”, afirmou Goldfajn na ocasião.
O presidente do BC ponderou que, para ajudar nesse processo, é preciso continuar com a sequência de reformas do governo para equilibrar o quadro fiscal. “Na medida em que a economia reduzir as incertezas, as taxas bancárias vão cair”, informou ele, nesta segunda-feira (16).
Fonte: Portal G1
BB pode ajudar a recuperação da economia com o crédito, diz Caffarelli
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta terça-feira, 12, que o banco está enfrentando grande demanda por liberação de crédito e que é preciso um “trabalho forte, aliado à questão de infraestrutura”, para poder superar as dificuldades da economia. “A crise é bastante severa. Ela já ultrapassa 20 semestres”, disse.
Segundo ele, o Banco do Brasil pode ajudar a recuperação da economia com o que sabe fazer, que é o crédito, e que 60% do resultado da instituição vem das operações de crédito. “É preciso que essa nossa participação na disponibilidade de crédito para empresas aconteça de uma forma ordenada”, ponderou.
Caffarelli afirmou que o BB aumentou em 57% os desembolsos para as empresas no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado e que outro fato positivo é que o crédito para pessoa física no mesmo período cresceu 117%.
Segundo o presidente do BB, o Brasil precisa passar confiança aos investidores e tem total condições de ser um grande competidor no mercado mundial. “Reafirmo o comprometimento do BB com crescimento e geração de empregos”, afirmou, completando que “outro ponto forte na retomada são as exportações”.
BB leva crédito imobiliário para o smartphone e recebe 26 mil pedidos em uma semana
O projeto do Banco do Brasil para tornar seu processo de crédito imobiliário digital teve seu primeiro passo na última quinta-feira, 31, com a possibilidade de simular o financiamento pelo canal. Até o momento, a instituição recebeu 26 mil pedidos de financiamentos pelo mobile. Ao todo, foram feitas 669 mil simulações.
Nesta primeira fase, o cliente que simula a contratação é direcionado à linha mais adequada ao seu perfil e ao imóvel pretendido. Ao fim da consulta, é possível solicitar proposta de financiamento e indicar interesse em receber retorno do gerente de relacionamento para dar continuidade à negociação.
A expectativa do banco é que todo o procedimento de envio das propostas, análise de crédito e remessa de documentação de crédito imobiliário seja feito pelo app do BB até o fim do ano. Atualmente, cerca de 80% das liberações dos contratos para esta finalidade já ocorrem dentro do prazo de até 20 dias.
O diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Cardozo, explica a estratégia do novo canal, “Trata-se de mais um avanço do crédito imobiliário do Banco do Brasil para melhorar a experiência dos nossos clientes, oferecendo comodidade e conveniência, em linha com o posicionamento mais que digital”, comenta ele.
Como reflexo da última redução de taxas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, 06, o Banco do Brasil reduziu as taxas de juros para pessoas físicas das operações de crédito imobiliário nas modalidades Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).
No SFH, as novas taxas passam a variar no intervalo entre 9,24% a 10,44% ao ano, ante os 9,74% e 10,69% ao ano cobrados até aqui. Já na Carteira Hipotecária, as taxas eram 10,65% e 11,74% ao ano e agora serão reduzidas para 10,15% na mínima e 11,49% ao ano no maior patamar. O Pró-Cotista apresenta taxa de 9% a.a..
Essa foi a sexta queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 11. Entre junho de 2016 e junho de 2017, o banco experimentou um crescimento de 8,4% na carteira de crédito imobiliário pessoa física, passando de R$ 39 bilhões para R$ 43 bilhões.
A simulação do financiamento imobiliário está disponível no ícone “Financie seu Imóvel”, na tela principal do app ou pelo menu empréstimos – crédito imobiliário – simulação. A funcionalidade já está disponível a todos os usuários que atualizaram a versão do aplicativo BB nas lojas de aplicativos App Store ou Google Play.
Acordo desburocratiza acesso a crédito para produtores de suínos em Santa Catarina
Representantes da Fatma, da secretaria estadual da Agricultura e do Banco do Brasil firmaram um acordo na tarde desta quarta-feira com o objetivo de desburocratizar o acesso ao financiamento agrícola para produtores de supinos de Santa Catarina. Com a medida, o produtor poderá ter acesso ao crédito, por meio do Plano Safra, com a apresentação de um protocolo de pedido de licenciamento ambiental. Anteriormente, o produtor só conseguiria o crédito com a licença em mãos. A decisão é valida pelas duas próximas safras, até a metade de 2019.
De acordo com o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick Rates, a decisão do órgão ambiental foi para dar prosseguimento a uma política já adotada desde o último ano de forma experimental e que tem funcionado de maneira bastante efetiva. Ele nega ainda que a decisão signifique um “libera-geral”.
— A fiscalização continuará a ocorrer da mesma maneira. A suinocultura é uma atividade cujo impacto já é conhecido. A gente confia muito nesse segmento e essa é uma maneira para que a fundação dê o aval ao agente financeiro — diz Rates.
Para o secretário Moacir Sopelsa, da Agricultura, não há dúvidas de que a desburocratização trará um efeito positivo para a produção de suínos dentro de alguns meses. Ele destaca ainda que a exportação de suínos foi o principal destaque na pauta de exportações catarinenses no primeiro semestre, com um aumento de 45%.
— Esse acordo é resultado de um trabalho conjunto bastante harmônico e feito rapidamente. Se pudéssemos caminhar sempre assim, o país estaria muito diferente — afirmou Sopelsa.
Quem também estava presente no anúncio foi o superintendente regional do Banco do Brasil, Oberti Finger. Segundo ele, uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) exige que o financiamento só seja concedido a quem tenha licença ambiental. O acordo faz com que seja aberta uma exceção e que o dinheiro do empréstimo possa ser usado até mesmo para a realização das melhorias ambientais almejadas.
A decisão também foi comemorada também por entidades produtivas e representantes dos trabalhadores agrícolas. É o caso da Fetaesc, em que o vice-presidente Adriano Cunha, que lembra que a medida terá validade por 24 meses, mas que os resultados econômicos podem chegar mais rapidamente:
— É possível que algumas propriedades possam comercializar seus produtos dentro de sete ou oito meses.
Linha de crédito do BB amplia capacidade de investimento dos municípios brasileiros
Cinco maiores bancos do país lançam empresa de análise de crédito
Os cinco maiores bancos brasileiros passaram a divulgar, nesta sexta-feira, os documentos definitivos para a constituição da empresa Gestora de Inteligência de Crédito S.A. Trata-se de um birô de crédito que vai concorrer com Serasa, Boa Vista e SPC Brasil.
O birô será uma sociedade entre Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, cada qual com 20% do negócio. De acordo com o comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o birô de crédito estará integralmente operacional em 2019.
Estima-se que a empresa vai brigar por um mercado de dados de perto de R$ 3 bilhões anuais. E que pode, segundo estimativas conservadoras, dobrar em alguns anos. O novo birô tem potencial para causar mudanças no setor. Aquelas que envolvem não só informações que dão suporte às decisões de bancos e varejistas. Mas atuar no perfil das concessões, de modo geral.
A medida terá consequências importantes para o consumidor. Mas pode ir além disso. Avançar também sobre o que é possível, dentro da lei, de acumular informações individuais.
Fonte: Correio do Brasil
Bancos cortam cartões de crédito de clientes com renda mais baixa
Os bancos estão cortando os cartões de crédito dos clientes que julgam ser de maior risco, especialmente os das classes mais baixas. Só os dois maiores do País – Banco do Brasil e Itaú Unibanco – retiraram de circulação 1,2 milhão de cartões nos primeiros quatro meses deste ano, segundo dados informados pelas próprias instituições.
Na comparação com os quatro primeiros meses de 2016, a queda foi ainda maior. A base de cartões do BB caiu de 22,2 milhões para 17,2 milhões e a do Itaú recuou de 32,1 milhões para 28,9 milhões. Bradesco e Santander não abrem os números sobre a emissão e retirada dos cartões, mas executivos dizem que as instituições passaram a excluir clientes mais arriscados para diminuir os juros e as taxas do crédito parcelado, a nova modalidade que o governo impôs no lugar do crédito rotativo.
Símbolo da ascensão da classe C ao mundo do consumo, o uso de cartão de crédito dá sinais de exaustão diante da recessão e da cautela dos operadores com o calote que chegou aos 40% no crédito rotativo. “A gente vem observando redução da base total de cartões porque há uma maior seletividade por perfil de risco. Nós temos abdicado dos clientes de maior volatilidade e focamos em clientes com menor risco. Além disso, temos visto muita gente saindo do mercado por inadimplência”, diz o diretor-executivo de cartões do Itaú Unibanco, Marcos Magalhães.
O mesmo fenômeno acontece em outras instituições financeiras, especialmente as que mais sofreram com a inadimplência. Banco do Brasil e Santander preferiram não se pronunciar oficialmente.
A Caixa é a única exceção porque ainda sofre para aumentar a adesão dos clientes aos cartões do banco. Teve alta ligeira de 200 mil cartões de crédito nos quatro primeiros meses deste ano e de 700 mil na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Mesmo assim, o banco estatal tem ainda uma carteira de apenas 7,2 milhões de cartões de crédito, a menor entre as grandes instituições.
No Bradesco, o número de clientes ativos não chegou a cair, mas cresceu o bloqueio de cartões por atraso no pagamento. “Esses clientes não conseguem fazer compras até que voltem a pagar. Se o atraso atingir 60 dias, a gente cancela o cartão”, diz o diretor de cartões do Bradesco, Cesario Narihito Nakamura. O problema de atraso no pagamento aconteceu inicialmente entre clientes de menor renda ou sem renda fixa.
Surpresa no caixa. Joe Weider Ferreira, encanador autônomo de Sorocaba, teve uma surpresa no caixa do supermercado semanas atrás. “Meu cartão antigo venceu e fiquei esperando o novo. Fomos ao mercado com o cartão da minha mulher e, ao tentar pagar a conta de R$ 50, vimos que o dela também estava bloqueado.” Sem aviso prévio, o cartão emitido pelo supermercado tinha sido cancelado e, naquele momento, não passava de um plástico colorido sem função. “Foi chato. Eu tinha há dez anos. Já comprei televisão, máquina de lavar e celular com ele.”
Uma década atrás, quando Ferreira recebeu o cartão oferecido pelo supermercado, o setor vivia uma época de ouro. Dados do Banco Central mostram que, entre 2008 e 2010, operadoras emitiram e enviaram quase 27 milhões de cartões aos brasileiros. Nessa época, o Brasil emitia quase um novo plástico a cada dois segundos.
Os dados mais recentes do estoque de cartões ainda são de 2015. Segundo o Banco Central, no acumulado, naquele ano, havia 165,2 milhões de plásticos no Brasil, número recorde desde o início da série, em 2008. O BC, porém, ainda não divulgou os números do ano passado.
Pressão. Embora os clientes relatem que estão sendo feitos cancelamentos sem aviso prévio, os grandes bancos afirmam que só cancelam os cartões por razões previstas em contrato, como atraso no pagamento. Mesmo sem cancelar unilateralmente, algumas operadoras usam de outras estratégias para pressionar o cliente a desistir do cartão, como diminuir o limite ou aumentar a cobrança da taxa de anuidade.
O diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs), Ricardo Vieira, reconhece que o cenário macroeconômico afeta o setor como outras áreas da economia. O executivo explica, porém, que a entidade não tem dados sobre o número de cartões em circulação e prefere observar indicadores como faturamento e volume de transações. “Esses indicadores vão na contramão e continuam crescendo, mas isso não indica que não poderia estar acontecendo essa redução do número de cartões”, disse, ao comentar que alguns bancos podem estar “realizando movimento de limpeza da base de clientes”.
Fonte: Estadão
Banco do Brasil trabalha com BNDES em nova linha de financiamento para pequenas empresas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve lançar no segundo semestre uma linha de crédito voltada para micro, pequenas e médias empresas com juros provavelmente mais baixos, que terá o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal como repassadores, disse o presidente do BB nesta terça-feira.
O presidente do BB, Paulo Rogério Cafarelli, afirmou que a ideia é que os recursos da linha possam ser utilizados também por outros bancos que atuariam como agentes repassadores dos recursos do BNDES.
“Estamos trabalhando fortemente em conjunto Banco do Brasil, BNDES e outros bancos também para trabalharmos fortemente na retomada do crescimento, através de pequenas, médias e micro”, disse Caffarelli a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.
“Provavelmente será uma linha do BNDES que será aplicada aos bancos que tiverem interesse. Vamos adaptar a linha para que ela seja mais atrativa e pode ter juros menores”, adicionou ele.
Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, defendeu no mesmo evento a capilarização dos recursos do banco de fomento e destacou que o banco precisa ser mais íntimo dos empreendedores anônimos do Brasil.
Rabello de Castro anunciou ainda que na semana que vem vai lançar um novo canal de informações com apoio de BB e Caixa para disseminar informações do banco que possam ajudar na concessão de futuros financiamentos.
Segundo ele, o banco quer alcançar a capilarização de seus recursos e financiamentos. “Vamos disseminar a palavra desenvolvimento e encruar essa palavra na cabeça das pessoas…precisamos criar uma mentalidade do desenvolvimento do pais”, declarou ele em evento na sede do BNDES.
Fonte: InfoMoney
BB lança pulseira para compras nas funções débito e crédito
A partir desta quinta-feira, 1º, os clientes do Banco do Brasil ganham mais uma opção como meio de pagamentos. A Pulseira Ourocard é o primeiro dispositivo vestível (wearable) da instituição e o único no país que permite compras nas funções débito ou crédito.
O acessório permite ao cliente fazer pagamentos por aproximação, utilizando a tecnologia Near Field Communication (NFC), algo como comunicação de campo livre, em tradução livre. As operações são realizadas por meio de um chip localizado na parte interna da pulseira e quem opera toda a transação é o lojista.
Sem depender de bateria e à prova d’água, a proposta do acessório é oferecer maior praticidade e conveniência aos clientes, especialmente, em situações de lazer e entretenimento, como assistir a um show, ir à praia, praticar esportes ou ir à academia.
Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do BB, a pulseira é um novo passo na transformação digital que a instituição vem implementando nos últimos anos e que se intensificou com os recursos de aplicativos, como o app Banco do Brasil e o app Ourocard.
“A chegada da Pulseira Ourocard representa um avanço importante no mercado de cartões brasileiro e complementa a estratégia do BB para ampliar o uso de soluções digitais pelos nossos clientes, fortalecendo nosso posicionamento #MaisQueDigital. O objetivo é evoluir cada vez mais para entregar a melhor experiência possível aos nossos portadores, oferecendo alternativas sustentáveis em relação ao uso do dinheiro em espécie”, destaca Panca.
A pulseira funciona de forma similar ao pagamento por aproximação já lançado pelo banco, por meio do App Ourocard: em vez de inserir o cartão de plástico na máquina, o lojista informa a forma de pagamento escolhida pelo cliente – débito ou crédito -, digita o valor e solicita ao usuário que aproxime a sua pulseira da maquininha. O pagamento é concluído em poucos segundos.
O estoque de lançamento do produto é limitado e o banco estima liberar 10 mil pulseiras até agosto, ao custo de R$ 70,00. O equipamento funciona como um espelho do cartão principal e não há cobrança de anuidade.
Inicialmente, a solução estará disponível para os clientes com cartões Ourocard Platinum Visa, Ourocard Platinum Visa Estilo, Ourocard Infinite e Ourocard Infinite Estilo ativos A expectativa é expandir a novidade para as demais modalidades de cartões e bandeiras, em breve.
Com a Pulseira Ourocard, o BB pretende incentivar ainda mais o uso do cartão, desestimular o saque de valores em espécie e promover a cultura de uso de meios digitais para realização de transações pelos seus clientes.
Fonte: Assessoria
BB e Uber firmam parceria para pagamento de viagens no débito do cartão
Desde o dia 02.05, clientes do Banco do Brasil com Ourocard Visa podem optar pelo pagamento de corridas no app da Uber utilizando também a função débito do Ourocard.
Com a novidade, os clientes da Instituição que já se utilizavam dos serviços prestados pelo aplicativo de transportes podem escolher direto no app entre o lançamento do valor da corrida na fatura do cartão de crédito ou pelo débito direto na conta corrente. Para quem ainda não é cadastrado, basta acessar a seção Pagamentos, dentro do próprio app da Uber e registrar os dados do cartão.
A transação ocorre como se fosse uma compra a débito comum, só que sem a necessidade de impostar senha a cada pagamento. Isso é possível graças ao armazenamento das informações do usuário dentro do aplicativo de forma segura, similar ao que já ocorre com o cartão de crédito.
Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento no BB, “temos trabalhado muito para oferecer soluções de pagamento mais modernas e eficientes aos nossos clientes, como alternativa mais prática e segura que o uso do dinheiro. Acreditamos que a digitização dos meios de pagamento é um caminho sem volta e estamos investindo pesado para oferecer soluções cada vez melhores nesse sentido aos nossos clientes”.
Nos últimos anos o BB tem acelerado o desenvolvimento de soluções que permitam a realização pagamentos sem necessidade do cartão de plástico, ou uso do dinheiro em espécie, a exemplo do pagamento por aproximação pelo app Ourocard, a compra em lojas online com o Ourocard-e, o pagamento de compras utilizando pontos do programa de relacionamento Livelo, entre outras. A Instituição também anunciou que vem fazendo testes para o lançamento de seu primeiro wearable, previsto para esse semestre.
Inicialmente a opção de pagamento de corridas no aplicativo da Uber utilizando a função débito do cartão está disponível para clientes com Ourocard Visa de múltiplas funções, isto é, que agrega as funções débito, crédito e bancária em um só plástico. Há previsão de ampliação da facilidade para cartões de débito puro emitidos pela instituição, também na bandeira Visa, nos próximos dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Bancos públicos na mira do governo e do mercado, o que significa menos crédito e investimento
São Paulo – Setor de fomento de políticas públicas, investimento e crédito, os bancos públicos entram no foco do governo Temer como alvo preferencial e parte de uma política de “desmonte” do Estado, avaliam participantes de seminário realizado hoje (10) pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ao lado das multinacionais, os banqueiros e os chamados rentistas foram os principais financiadores do golpe, diz o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontando um projeto de transformação do Estado brasileiro “em balcão de negócios”, em ofensiva ao que ele chama de “rede de contenção de defesa” social, formado por legislação trabalhista, Previdência Social – e as instituições financeiras do setor público, responsáveis por 56% do crédito oferecido no país.
“Bancos públicos não servem só a seus donos, a seus acionistas. Também visam ao bem-estar social, vão além da busca de lucros. São facilitadores das políticas econômicas e sociais do governo”, diz Sicsú, um dos autores de uma cartilha sobre o tema, lançada durante o seminário, pelo Sindicato dos Bancários. A cartilha foi elaborada para defender o papel social do setor, diz a presidenta da entidade, Juvandia Moreira, reunindo argumentos “sobre verdades e mentiras que a mídia difunde por aí, visando justificar a privatização desses bancos”.
Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, um banco público deve ajudar a financiar um projeto nacional de desenvolvimento. Nesse sentido, afirma, o país ainda não tem bancos públicos, mas instituições privadas e estatais, embora tenha havido algum avanço particularmente durante o governo Lula. “Tanto o Banco do Brasil como Caixa não conseguiram cumprir aquilo que a gente esperava deles. O BNDES não é mais banco de fomento”, acrescentou, também incluindo os bancos privados entre os principais apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff . “Vocês acham que Bradesco, Itaú, Santander querem disputar só metade do mercado? Querem o mercado todo.”
De acordo com a cartilha, BB e Caixa já passam por uma “privatização disfarçada” e tendem, cada vez mais, a se assemelhar às instituições privadas. O documento enumera possíveis consequências negativas em relação ao financiamento estudantil, para a agricultura familiar e para a moradia. Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos enfatizou esse aspecto, ao destacar a importância do banco público na busca de “uma economia soberana para que o Estado tenha ferramentas para segurar a ‘mão invisível’ do mercado”.
Estado e moradia popular
No caso da habitação, diz Boulos, os bancos públicos são a condições para a existência de uma política voltada para a moradia popular. Com base em dados do IBGE, ele diz que o déficit habitacional do país atinge 6,5 milhões de famílias ou 20 milhões de pessoas, sendo 84% com renda inferior a três salários mínimos. “Esse setor não passa nem na porta (do banco privado). A enorme maioria das pessoas que não têm casa não têm condições de obter esse crédito”, diz o líder do MTST. “Ou o Estado entra pesado ou não tem moradia popular neste país.”
Ele cita o exemplo do Minha Casa, Minha Vida, “programa com muitos limites, contradições e problemas”, mas com a qualidade do subsídio, que na faixa 1 chega a 95% do valor do imóvel. “É inconcebível um plano privado oferecendo um financiamento dessa natureza”, observa Boulos. Segundo o ativista, desde o impeachment o governo não ofereceu contratações justamente na faixa 1, o que só foi retomado depois de uma longa ocupação dos sem-teto diante do edifício da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, ressalta a importância do setor público para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que atingiu 2,2 milhões de estudantes em 2015, e manifestou preocupação com os rumos do serviço após o impeachment. “A influência dos rentistas e do capital financeiro sobre o governo é impressionante. Nem o governo FHC conseguiu tamanho desmonte.”
Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Antonio Alves Júnior diz que o Brasil é um dos “campeões mundiais” de empréstimo bancário, destacando o setor público. Mas o país enfrenta, segundo ele, uma “ideologia predominante que desqualifica tudo aquilo que é estatal”.
O setor financeiro também se mostra cada vez mais concentrado: desde 1994, o número dos bancos privados passou de 219 para 144 e o de públicos, de 31 para 14. “De 70% a 80% dos depósitos e empréstimos estão hoje concentrados em cinco bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e BB)”, afirma Alves Junior, que também participou da elaboração da cartilha.
Ele lembra, por exemplo, que o BNDES passa agora por um processo de adoção de taxas “de mercado” para seus empréstimos, o que vai no sentido de enfraquecimento da estrutura dos bancos públicos. Essa nova política vem sendo chamada, eufemisticamente, de “modernização da remuneração”.
Fonte: Rede Brasil Atual
BB anuncia medidas de repactuação e linhas de crédito para pecuária
O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 29, que oferecerá a seus clientes pecuaristas a possibilidade de prorrogar, por um ano, operações de custeio e investimento com vencimento entre março e junho deste ano.
A medida pode beneficiar 77 mil clientes que possuem R$ 4,7 bilhões em operações passíveis de prorrogação. O Banco manterá as taxas das operações originais.
O objetivo do Banco do Brasil é apoiar os produtores rurais pecuaristas que possam apresentar dificuldade momentânea para comercializar sua produção.
As agências do Banco do Brasil já estão preparadas para atender os pecuaristas a partir de amanhã, 30.
– Novas linhas de crédito oferecem R$ 1 bilhão a pecuaristas
Para as novas operações, o BB destina R$ 1 bilhão em duas soluções de empréstimos.
Uma delas é voltada para a retenção de bezerros, matrizes e bois, permitindo aos produtores aguardarem a retomada de preços do mercado para comercialização.
A outra iniciativa é uma alternativa de financiamento, com recursos próprios do Banco, envolvendo a aquisição de bovinos para recria e engorda.
As novas linhas possuem prazo de até dois anos e utilizam recursos captados da LCA. As taxas variam entre 9,9% e 12,75% a.a.
Maior parceiro do agronegócio, a carteira de crédito do Banco do Brasil atingiu R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2016. A contribuição da bovinocultura neste montante é de 20,9%.
Fonte: Notícias Agrícolas
BB oferece novas linhas de crédito do FCO para MT desenvolver projetos
O Banco do Brasil deu a missão ao Governo de Mato Grosso de escolher e apresentar projetos com potencial para novos investimentos no Estado, por meio do por meio do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Segundo o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Tarcísio Rubner, a instituição financeira percorrerá Mato Grosso, em uma caravana, também em busca de projetos sociais que possam aderir ao programa.
O governador Pedro Taques e diretores do Banco do Brasil em Mato Grosso discutiram nesta sexta-feira, 17 de março, novos investimentos em projetos do Executivo, com recursos provenientes do FCO.
Durante a reunião, o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Tarcísio Rubner, destacou que a instituição financeira “tem muito dinheiro para investir, só precisa de projetos”.
Ainda de acordo com Rubner, as linhas de crédito foram facilitadas. No encontro ficou acertado a incumbência dos secretários de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Tomczyk, de Gestão, Júlio Modesto, da Casa Civil, Paulo Taques, e de Fazenda, Gustavo de Oliveira, em escolher e apresentar os projetos com potencial para novos financiamentos.
O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Tarcísio Rubner, revela que a instituição financeira irá percorrer Mato Grosso em uma caravana em busca de projetos sociais que possam aderir ao FCO.
“Estamos trabalhando com menos burocracia e pessoal treinado para angariar projetos. Agora estamos partindo pra campo e temos tranquillidade em investir no Estado de Mato Grosso”, disse Rubner no encontro.
De acordo com informações do Governo de Mato Grosso, uma nova reunião entre o Executivo e o Banco do Brasil deve ocorrer nas próximas semanas. Na oportunidade será realizada a apresentação dos projetos e a conclusão da parceria com o Banco do Brasil.
Fonte: Agro Olhar
BB capta alta de 20% na demanda de micro e pequenas por crédito
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação. Segundo ele, a demanda de micro, pequenas e médias empresas por crédito no BB subiu 20% em comparação com o ritmo que vinha sendo observado até fevereiro.
“É o primeiro mês que temos essa recuperação”, afirmou Caffarelli, durante um evento do BB e do Sebrae no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. “Crédito e confiança andam juntos e são dois conceitos fundamentais na retomada do crescimento econômico do nosso País.”
Caffarelli afirmou que parte desse crescimento pode ser atribuído a uma estratégia do próprio Banco do Brasil e ponderou que a amostra do banco é pequena. “Mas, de qualquer forma, a demanda aumentou”, disse.
Caffarelli disse que a estimativa do Banco do Brasil é que o PIB do País cresça 0,5% neste ano e 2,5% em 2018. “E há uma expectativa de que o PIB seja positivo no primeiro trimestre, depois de 8 trimestres”, afirmou. Segundo ele, o dinheiro sacado das contas inativas do FGTS terão contribuição fundamental para esse resultado.
O presidente do BB disse ainda que os CDS (Credit Default Swap, na sigla em inglês) com prazo de cinco anos, negociados pela instituição financeira no exterior, estão no mesmo patamar de quando o Brasil ainda tinha grau de investimento. “É um indicador positivo”, afirmou, ressaltando que as medidas adotadas pelo governo já estão sendo precificadas.
Caffarelli disse que a inflação está numa trajetória em direção à meta e deve acumular 3,5% nos 12 meses encerrados em julho. Ele citou também que a produção industrial teve resultado positivo de 1,4% em janeiro comparativamente ao mesmo mês do ano passado, um desempenho que não ocorria desde o fim de 2014.
“Teremos a maior safra de todos os tempos, com alta de 20%”, afirmou o presidente do BB. “Tivemos uma alta de 76% na Bolsa, um belíssimo indicador antecedente positivo.”
Fonte: Jornal do Comércio
Orientadores do Sebrae ajudarão MPE no acesso a R$ 8,8 bi em crédito no BB
Ontem, 15 de março, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, lançaram o projeto Senhor Orientador, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília (DF), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, e de orientadores do Sebrae e clientes varejo PJ do BB. São R$ 8,8 bilhões, disponibilizados pelo Banco, para apoiar as MPE neste momento de retomada da economia, inclusive com recursos de capital de giro via FCO.
O Senhor Orientador é a etapa operacional do “Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito”, convênio assinado em janeiro entre o Sebrae e o BB com o objetivo de simplificar a gestão de micro e pequenas empresas e orientar financiamento a empresários.
Dentre os recursos disponíveis atualmente estão R$ 900 milhões por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT), R$ 7 bilhões da linha BNDES Capital de Giro Progeren e mais R$ 900 milhões do FCO Capital de Giro, para empresas que possuem atividade produtiva no Centro-Oeste. “O crédito representa 60% das receitas do BB e é a nossa aposta para retomada da nossa rentabilidade e do crescimento do país. A economia brasileira está recuperando sua confiança, e o trabalho do BB com o apoio dos orientadores do Sebrae ajuda a levar esta confiança a um setor que é fundamental para o país”, afirma o presidente do BB, Paulo Caffarelli.
Ex-bancários vão apoiar às MPE no acesso ao crédito
Ao todo, quase 1,5 mil interessados se inscreveram para trabalhar como consultor de crédito do Sebrae, que selecionou – após avaliação de currículos e fase de habilitação -, 310 aposentados de instituições bancárias em todo o país para orientar os empresários na obtenção de capital de giro. Entre eles estão Leda Maria Fonseca e José Jorge de Lima, ex-funcionários do BB, e que estarão presentes no evento de lançamento do projeto.
Aposentado há 13 anos, José Jorge de Lima, 66 anos, começou como escriturário em seu estado natal, a Paraíba, foi gerente geral de agências pelo país, além de ter trabalhado na direção geral do BB, onde se aposentou. Ele assinala que a garantia é a maior dificuldade que os pequenos negócios encontram na hora que precisam de financiamento e espera poder aprender com a experiência como Senhor Orientador, além de apoiar micro e pequenos empresários em seus negócios. “O pequeno negócio é a base da economia. Apoiar esses empresários significa ajudar no crescimento do próprio país. Espero poder ajudar as micro e pequenas empresas que precisam de crédito, junto com o Sebrae e o BB”, diz.
Leda Maria Fonseca, 62, trabalhou no BB por 28 anos. Ela conta uma amiga avisou a ela sobre o edital do Sebrae para contratação de consultores, ficou com saudades da época em que trabalhava com crédito no BB e se inscreveu. Depois que foi selecionada, ela conta, com voz embargada, que se emocionou ao saber que poderia voltar a trabalhar em algo em que ela já possui experiência. “Fiquei nas nuvens. O Banco é meu parceiro de tudo. Poder aplicar a experiência que eu adquiri no Banco é gratificante pra mim”, conta.
“O Senhor Orientador, sob a coordenação do Sebrae, vai reforçar e qualificar a liberação das linhas de crédito operadas pelo Banco do Brasil. O crédito orientado é o caminho para que o pequeno negócio permaneça no mercado, com equilíbrio e fôlego”, ressalta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Sebrae, 83% deles não recorrem aos bancos quando precisam de crédito.
Temer diz que cobrará do BB aumento da oferta de crédito
O presidente Michel Temer disse que vai cobrar, do Banco do Brasil (BB), o aumento da oferta de crédito para o mercado. Segundo o presidente, isso será possível graças ao lucro que vem sendo registrado e aos ajustes de gestão que estão sendo feitos pelo banco.
Temer fez a declaração durante a cerimônia de sanção da medida provisória (MP) que reformula o ensino médio no País. “Quando se fala em reforma, não se percebe bem o conceito material e como isso mexe no bolso das pessoas e como isso pode facilitar a vida não só de quem tem recursos como de quem não tem recursos”, acrescentou.
O presidente disse que recebeu hoje a notícia de que, apesar das dificuldades econômicas, no ano passado, o Banco do Brasil teve lucro de R$ 8 bilhões, embora tenha fechado agências e dispensado 9,5 mil servidores em processos de aposentadoria ou demissão consentida. “Daria muito mais do que isso. Esses 9,5 mil dispensados geraram um pagamento de R$ 1,4 bilhão. Portanto, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões. Ora, o BB é um banco vocacionado para o crédito, para o empréstimo. Portanto, na medida que tem essa possibilidade, evidentemente que há, e nós vamos cobrar, aumento do crédito no País”, ressaltou.
Para Temer, tendo aumentado os lucros, o BB tem melhores condições de ampliar seus financiamentos, o que ajudará o País a concluir obras inacabadas. “Tínhamos várias obras inacabadas. Quando cheguei aqui me surpreendi, porque eram obras que muitas vezes demandavam aplicações e recursos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões. São creches, UPAs [unidades de pronto-atendimento] e obras de pequena repercussão, mas que nos municípios pequenos têm repercussão extraordinária”.
O presidente informou que, na manhã de hoje, teve uma conversa com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, na qual foi informado de que, das obras inacabadas, 436 foram retomadas e 79, concluídas.
Temer comentou ainda a queda dos índices inflacionários e a redução de despesas que vem sendo feita pelo governo. “A inflação hoje está em 5,35%. Isso vai repercutir para os mais pobres. Significa talvez a impossibilidade do eventual aumento de preços nos supermercados a pretexto da inflação”, disse. “Além do que só a redução do custeio, depois que assumimos, foi de 2,6%. Isso significou redução de quase R$1 bilhão das despesas”, acrescentou.
Fonte: Portal Terra
Banco do Brasil divulga em fevereiro regras para parcelar
O Banco do Brasil vai divulgar até o término da primeira quinzena de fevereiro as condições de parcelamento automático do crédito rotativo, cujo uso foi limitado a no máximo 30 dias, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), informou a instituição com exclusividade ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Os prazos e o valor mensal das parcelas serão, de acordo com o banco, adequadas à capacidade de pagamento de cada devedor, possibilitando que o alongamento da dívida não inviabilize o consumo futuro.
“O mercado de crédito tem, sem dúvida, contribuição importante para a retomada do crescimento do País. A medida do CMN contribui para reequilibrar o orçamento das famílias brasileiras, fazendo com que elas possam voltar a consumir”, avalia Paulo Caffarelli, presidente do BB, em nota.
O executivo destaca ainda que a recuperação do consumo é “condição essencial” para que as empresas ampliem a produção e o Brasil volte a crescer.
Os bancos têm até 3 de abril para se adaptarem às novas regras do crédito rotativo, que exige que a dívida no rotativo em aberto há mais de 30 dias seja transformada automaticamente em crédito parcelado, com juros serão menores. Ficará a cargo da instituição a migração de uma modalidade para a outra.
O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Marcelo Labuto, explica que os clientes do banco serão comunicados previamente sobre cada passo. “Esse período de transição é justamente para definirmos as condições mais adequadas aos diferentes perfis dos nossos clientes”, acrescenta ele.
O BB destaca, em nota, que já vinha orientando seus clientes a migrarem do rotativo para linhas de crédito com menor custo no âmbito de uma política de incentivo ao uso consciente do crédito e que já havia cortado em até 4 pontos porcentuais os juros do rotativo. Em média, o banco faz 50 mil operações por mês no crédito parcelado e a expectativa do BB é de que esse volume cresça a partir de agora.
Fonte: Jornal do Comércio
Governo quer mais bancos estrangeiros no Brasil
O governo quer estimular a vinda de bancos estrangeiros para o País. Auxiliares do presidente Michel Temer já discutem como é possível eliminar barreiras legais para aumentar a participação dessas instituições no Sistema Financeiro Nacional. Segundo apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”, esse é um movimento que começará a ser feito este ano para aumentar a concorrência e permitir a queda das taxas de juros cobradas pelos grandes bancos.
Por trás dessa tentativa de aumentar a concorrência, há pressão para que os bancos tenham uma participação efetiva na retomada do crescimento em cenário de queda da taxa Selic, que deve se intensificar a partir desta semana com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “O Copom tem autonomia e não se discute. O governo não interfere, mas é preciso ficar de olho nas taxas do mercado”, disse uma fonte do governo.
Uma das barreiras aos estrangeiros é a impossibilidade de o banco estrangeiro utilizar o crédito tributário ao adquirir um banco nacional. Além disso, houve um represamento nas solicitações de ingresso de bancos estrangeiros no último período do governo Dilma Rousseff. Segundo o BC, os quatro maiores bancos em operação no Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Bradesco – detêm 61% dos ativos totais.
Em números de ativos, o primeiro estrangeiro a aparecer, em quinto lugar nesse ranking, é o espanhol Santander. Nos últimos anos, aquisições e fusões foram recorrentes no setor bancário. O Santander comprou, em conjunto com o Bank of Scotland, o ABN Amro na Holanda, que era dono do Real, e assim adquiriu suas operações no Brasil.
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O Itaú se fundiu ao Unibanco e comprou o varejo do Citibank. O Bradesco comprou o HSBC, que já havia adquirido a Losango. E o Santander se expandiu através de uma joint venture com o Banco Bonsucesso. De modo geral, aplicam-se aos interessados de outros países em entrar no sistema financeiro nacional as mesmas regras a que estão sujeitos os nacionais. Além disso, o BC ainda solicita informações ao supervisor do país de origem da instituição interessada sobre a reputação dos dirigentes, a capacidade econômica e financeira, o atendimento às regras bancárias locais e a capacidade de controle e monitoramento das operações no exterior.
Juros
Os bancos públicos entenderam o recado da equipe econômica e devem divulgar um “realinhamento” dos juros assim que for oficializada a decisão do Copom de reduzir a Selic nesta semana. A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil também fará um ajuste fino em algumas das suas linhas, mas, por uma estratégia de mercado, o banco não deve divulgar ainda em quais produtos vai mexer.
Globo.com
BB disponibiliza linha de crédito para micro e pequenas empresas financiarem pagamento de tributos
O Banco do Brasil disponibiliza linha de crédito para financiar impostos, aquisição de matéria-prima e oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas. A solução atende a necessidade dos empresários que precisam de recursos para quitar os tributos de início do ano, cujos valores são, na maioria das vezes, mais elevados em função do aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas.
O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, com até 90 dias de carência para pagar a primeira parcela de capital e com taxa em torno de 2,42% ao mês.
A linha conta ainda com o diferencial do Bônus Parcela em Dia, benefício que devolve 10% dos juros a cada prestação quitada até o vencimento. O valor é creditado na conta corrente no dia seguinte à amortização de cada prestação paga em dia. Com o benefício, a taxa fica ainda mais atrativa, em torno de 2,18% ao mês.
Além disso, as micro e pequenas empresas economizam 70% do valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado, uma vez que o encargo tem alíquota zero sobre a parcela de recursos do Pasep que compõe a linha, tornando-a ainda mais atrativa para o segmento.
O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Edmar Casalatina, destaca o compromisso do BB com as empresas. “O apoio oferecido pelo Banco do Brasil, nesse início de ano, é fundamental para que os empresários paguem seus tributos, adquiram matéria prima ou aproveitem oportunidades de negócios com maior tranquilidade. A linha de crédito disponibilizada auxilia no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento”.
Em 2016, foram realizados negócios da ordem de R$ 870 milhões com 20 mil clientes atendidos. A expectativa do BB é superar esse resultado em 2017.
As contratações podem ser realizadas até 31 de março de 2017 ou até o término dos recursos. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e possuir cadastro e limite de crédito analisados.
Fitch: bancos estaduais do País seguem sensíveis à piora no ambiente operacional
A agência de classificação de risco Fitch afirmou, em nota divulgada nesta quarta-feira, 11, que bancos estaduais do Brasil são “altamente sensíveis” à deterioração no ambiente operacional regional, o que pode ter implicações para o perfil de crédito. Segundo a agência, a informação consta em relatório que cobre Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., Banco do Estado de Sergipe S.A., Banco do Estado do Espírito Santo S.A. e Banco de Brasília.
“Os bancos subnacionais mantiveram um apetite por risco em 2016, similar aos pares do setor privado. O crescimento desacelerou, como resultado”, afirma Jean Lopes, diretor da Fitch. Segundo ele, os empréstimos inadimplentes continuam a crescer ao longo de 2016, uma tendência que continuará em 2017 devido à recessão econômica, aos altos níveis de inflação e desemprego e ao desempenho fraco na maioria dos setores corporativos.
Uma forte presença regional e ofertas abrangentes de produtos ajudam esses bancos estaduais a competir com os bancos maiores, nacionais. Os bancos estaduais trabalham proximamente com funcionários públicos regionais e poderiam ser afetados pelas dificuldades sofridas pelas entidades controladoras no pagamento de passivos. A agência cita também que o risco continuado diante do atraso de salários em alguns Estados prejudica o portfólio desses bancos.