BB no Japão aumenta investimento no atendimento digital e BB Móvel/plantões

Publicado em: 04/02/2022

O novo gerente-geral do Banco do Brasil no Japão é Alison Aguiar da Costa, 38 anos. Ele assumiu a função no final de dezembro e tem projetos para reforçar a digitalização da instituição financeira, com atendimento mais rápido para os clientes e expandir o atendimento através dos plantões e unidades móveis (BB Móvel) . Em 2022, o BB Japão completa 50 anos de atuação neste país.

No Japão, o BB possui um aplicativo exclusivo denominado BB Internacional que pode ser acessado pelo celular. Assim, é possível consultar saldo, fazer remessa, conversões de moedas e cadastrar beneficiários, dentre outras funcionalidades. “E em breve o cliente terá a possibilidade de realizar aplicações financeiras, atualizar cadastro e até abrir a conta pelo celular sem precisar comparecer na agência ”, informou. Esse aplicativo, segundo Costa, já possui 16 mil usuários ativos. O banco possui poupança e aplicações em prazo fixo disponível em quatro moedas: iene, real, dólar e euro.

Outra grande novidade é o atendimento pelo Whatsapp – basta o cliente adicionar o número +81 70 3611-5595 e através de um assistente virtual realizar consultas de saldo e cotações e fazer remessas. A Central de Relacionamento registra 3.500 atendimentos por mês, com funcionamento 24 horas (em português), havendo equipes no Brasil e no Japão para o suporte a estes atendimentos.

Uma nova versão de Cartão de crédito – através de parceria com a Life Card, será disponibilizada em breve e oferecerá cartões de crédito MasterCard para os clientes, sem necessidade de depósito de garantia.

Também para as empresas haverá maior apoio, com consultorias e outras formas de colaboração para empresários no Japão, auxiliando-os a expandir seus negócios com o Brasil.

Fonte: Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil

Com custo alto, Banco do Brasil vai rever rede de agências no exterior

Publicado em: 18/02/2021

Além de manter o plano de reestruturação doméstica, o Banco do Brasil (BB) vai rever a rede de agências mantida no exterior. A ideia é otimizar a atuação internacional, centralizando o atendimento nos locais de maior retorno.

As agências do exterior entraram na mira de André Brandão porque custam muito. Segundo o presidente do BB, a operação internacional tem peso equivalente à economia com o programa de desligamento voluntário que atingiu 5,5 mil funcionários e ainda tem um risco regulatório e operacional alto. Por isso, pode ser revista para que o banco mantenha o atendimento no exterior, mas “de forma mais centralizada e com uma estrutura mais enxuta”.

“Nós temos uma atuação tradicional no exterior, mas discutimos internamente que está na hora de rever”, disse o presidente do BB. “Vai passar por otimizar e centralizar em alguns blocos”, acrescentou, o executivo, que pretende detalhar o assunto na próxima apresentação de resultados do BB.

Segundo Brandão, o foco da reestruturação externa ainda está sendo estudado. Porém, passa por centralizar o atendimento nos locais relevantes para o comércio exterior das empresas brasileiras e nos locais com muitos brasileiros residentes. O banco também pretende manter um centro de liquidez e pontos importantes na captação de recursos em moeda estrangeira. Assim, o programa de enxugamento deve preservar as agências dos Estados Unidos e do Japão.

A Anabb, no entanto, questiona a iniciativa. Afirma que a atuação internacional é lucrativa para o BB. “Faltam, ao Banco do Brasil, estratégias vencedoras. Basta olhar, por exemplo, que, enquanto os concorrentes avançam no agronegócio e na internacionalização, o BB recua”, criticou, em nota, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

Analistas de mercado, por outro lado, veem a medida como um complemento do plano de eficiência do banco. Porém, acreditam que a questão política também pode afetar o desempenho da reestruturação externa. É que BB já avaliou o fechamento da agência que mantém na China, mas a medida pode “pegar mal e esbarrar no risco político” neste momento.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Número de funcionários em bancos no Japão cai ao menor nível em 13 anos

Publicado em: 31/07/2019

O número de funcionários trabalhando em bancos públicos e privados no Japão reduziu ao menor nível em treze anos, informou a emissora pública NHK, citando como fonte o relatório de uma empresa de pesquisa divulgado no fim de semana.

Os dados disponibilizados pela NHK News mostram que houve uma redução de 3.629 empregados no ano fiscal de 2018, encerrado em 31 de março, em relação ao ano fiscal anterior.

Trata-se do maior declínio desde 2006, quando os três principais grupos financeiros, Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho, foram formados.

Até o final de março, o número de funcionários em 81 bancos existentes no Japão somava 223.778. Desse total, 62 bancos, ou cerca de 80%, reduziram o número de empregados no ano fiscal de 2018.

A redução acorre em razão da adoção de tecnologia digital, com os bancos modernizando suas operações e automatizando o processamento de uma grande quantidade de dados.

Além disso, um crescente número de bancos está também diminuindo a quantidade de agências, uma vez que poucos clientes estão indo a instituições financeiras nesta era de Internet Banking.

“A tendência agrada aos bancos por conta da redução de gastos na folha de pagamento, o que pode ser repassado ao cliente”, segundo especialista consultado pela agência Kyodo.

Nana Otsuki, analista chefe da corretora de seguros Monex, disse que o modelo convencional de negócios –que depende da mão de obra para obter lucros– está entrando em um período de transição.

Segundo ela, esta é uma tendência [internet banking] que está praticamente no início, mas que deve entrar em um ritmo de aceleração cada vez maior.

Fonte: Mundo Nipo

BB passa a cobrar taxa de 500 ienes em operações no Japão

Publicado em: 26/10/2017

As 3 repartições consulares – Consulado-Geral do Brasil – em Nagoia, Hamamatsu e Tóquio postaram um comunicado oficial em suas respectivas web pages. Trata-se da informação da taxa de 500 ienes a ser cobrada pelo Banco do Brasil por cada boleto de taxa consular a ser paga na instituição financeira.

“A partir do próximo dia 1º de novembro (quarta-feira), o Banco do Brasil passará a cobrar taxa de processamento de ¥500 (quinhentos ienes) para cada boleto pago. Não haverá alteração no valor dos emolumentos cobrados pelo Consulado”, descreveu o Consulado-Geral do Brasil de Nagoia.

Ou seja, “a cobrança da referida taxa de serviços bancários é independente da taxa de emolumentos paga por serviços consulares”, esclarece o Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu.

A página do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio mostra um exemplo prático. “Para solicitar passaporte pelo correio, que custa ¥15.600, o consulente deverá acrescentar ¥500, pagando ¥16.100, mais a taxa do correio. Caso esteja solicitando 3 passaportes, deverá pagar ¥ 47.300 (¥46.800 mais ¥500), mais a taxa do correio.”

Banco do Brasil explica sobre os ¥500

Acontece que nas redes sociais há posts questionando a taxa, os quais geraram polêmica dentro da comunidade.

O Banco do Brasil no Japão foi consultado para esclarecer o motivo dessa cobrança de taxa, ainda que ele tenha disponibilizado a informação em sua página web.

“Os depósitos em contas de clientes não residentes possuem características diferentes dos depósitos em conta de residentes no Japão, especialmente no tocante aos tratamentos operacional, contábil e tributário.

Conforme a legislação japonesa, Consulados e Embaixadas são considerados instituições vinculadas aos países aos quais representam e, portanto, não residentes no Japão.

No Banco do Brasil, assim como em todo o mercado financeiro japonês, a operação de depósito em conta de não residentes possui o tratamento equivalente ao de uma remessa ao exterior. Assim, não se trata de um simples depósito e/ou furikomi.

Para realizar os depósitos em contas de não residentes, no mercado financeiro japonês, é cobrada tarifa que varia de 2.500 a 5.500 ienes por transação. No Banco do Brasil no Japão, a mesma tarifa custa 2.200 ienes, cuja cobrança tem sido e continuará sendo isentada integralmente até o dia 31 de outubro de 2017, para os depósitos relacionados aos pagamentos de emolumentos consulares. Portanto, não se trata de uma nova tarifa.

A partir do dia 1o. de novembro de 2017, para permitir a continuidade da prestação deste serviço, com a mesma qualidade até então oferecida e, no intuito de cobrir os custos envolvidos em sua operacionalização, o BB retirará parcialmente a isenção até então concedida e efetuará a cobrança em valor reduzido (500 ienes, equivalentes a 23% do valor original da tarifa)”, informou a instituição.

Fonte: Portal de Mie

BB fecha agências no exterior, mantém Miami e Japão

Publicado em: 05/10/2017

Banco do Brasil está fechando agências de varejo na maior parte dos mercados fora do país, dentro da estratégia de preservar apenas operações rentáveis, disseram executivos do banco nesta quarta-feira.

Após ter desativado nos últimos meses agências físicas em mercados como Venezuela, Uruguai, Seul e Hong Kong, o BB acaba de fazer o mesmo em Portugal, maior operação de varejo na Europa, onde as unidades de Lisboa e do Porto atendiam somadas cerca de 8 mil correntistas.
A maioria das 19 regiões onde o banco tem agências para clientes pessoa física devem ser desativadas nos próximos meses, com a exceção de Miami, nos Estados Unidos, e do Japão. Mas mesmo no país asiático, o número de unidades do banco foi reduzida de sete para três.

“Só vamos manter agências onde pudermos ter alguma escala e sermos rentáveis”, disse à Reuters o vice-presidente de negócios de atacado do BB, Maurício Maurano.

Os clientes de regiões onde as agências estão sendo fechadas serão encaminhados pelo BB a outros bancos parceiros, disse o executivo.

Em alguns mercados, o BB manterá escritórios de negócios com foco no atendimento a grandes empresas, especialmente filiais de brasileiras no exterior. Além disso, o banco manterá parte da equipe atendendo clientes private, disse o diretor de Corporate Bank, Márcio Moral. Na Europa, por exemplo, esse atendimento será feito a partir de Lisboa.

Unidades de varejo fora da estrutura orgânica do banco, como o BB Americas, em Miami, e o argentino Banco Patagonia, manterão suas operações normalmente, disse Maurano.

O movimento marca uma virada de 180 graus na campanha de internacionalização implementada pelo BB em 2010, quando comprou o Patagonia e uma operação nos Estados Unidos. O BB chegou a negociar parceria com Bradesco e o Banco Espírito Santo (BES) para montar uma operação na África.

Mais recentemente, precisando melhorar a rentabilidade para organicamente fortalecer seus níveis de capital, o banco tem tomado medidas agudas para reduzir de tamanho e cortar custos.

Sob comando do presidente-executivo, Paulo Caffarelli, o banco anunciou no final de 2016 um plano de fechar ou reduzir cerca de 800 agências no país e um programa de demissão voluntária de aproximadamente 10 mil funcionários, o que já foi concluído.

Segundo Maurano, o redimensionamento das operações no exterior obedece a mesma diretriz de aumento da eficiência. Além disso, ele afirmou que o custo regulatório da atividade bancária cresceu muito nos últimos anos de forma global.

“Para nós, o custo de manter 200 ou 10 mil contas é o mesmo; então só vamos ficar onde tivermos condições de sermos minimamente competitivos”, disse Maurano.

Fonte: Portal Terra

BB completa 45 anos de atuação no Japão

Publicado em: 23/02/2017

O Banco do Brasil completou, na última sexta-feira, 45 anos de atuação no Japão. Em 17 de fevereiro de 1972, a instituição financeira brasileira inaugurava sua primeira agência na Terra do Sol Nascente, localizada na capital Tóquio. Na época, a iniciativa visava, principalmente, dar suporte a então crescente expansão do comércio brasileiro no exterior.

Com a alteração da legislação bancária japonesa em 1982, o BB passou a ter uma importância ainda maior no financiamento ao comércio exterior e na sustentação do portfólio de investimentos estrangeiros no Brasil, assinala a instituição em comunicado.

“Com o crescimento da comunidade de brasileiros descendentes de japoneses por volta dos anos de 1990, o BB rapidamente buscou atender aos novos clientes no Japão, se empenhando no desenvolvimento de produtos e serviços”, afirma o texto.

Ainda de acordo com o comunicado, “as crises econômicas e as catástrofes naturais que ocorreram ao longo dessas quatro décadas e meia não alteraram o compromisso do Banco do Brasil com os seus clientes”.

O Banco do Brasil agradeceu a confiança de seus clientes físicos e empresas no Japão. Prometeu, ainda, fidelidade em seu compromisso no país, reafirmando sua estratégia de atuação com a instalação de suas unidades de negócios próximas aos Consulados do Brasil em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu.

Entre as comodidades para os clientes implementadas pela instituição financeira brasileira no Japão, está “o BB-Móvel, carro com estrutura adaptada similar a uma pequena agência, especialmente para levar o atendimento do BB a diversas cidades em plantões, eventos, fábricas, alojamento, entre outros estabelecimentos”, explica o BB no comunicado.

Atualmente, o BB oferece no Japão uma rede de mais de 60.000 ATMs conveniadas do Aeon Bank, Seven Bank, Japan Post Bank e SMBC.

Fonte: Mundo Nipo