Banco do Brasil passa a oferecer pagamento de alvará judicial via Pix

Publicado em: 07/03/2024

O Banco do Brasil é a primeira instituição financeira gestora de depósitos judiciais a oferecer aos tribunais a possibilidade de pagamentos de alvarás por Pix, informando o CPF ou o CNPJ do beneficiário.

A solução foi implementada nos levantamentos realizados por meio do processo de interligação com os tribunais (SisconDJ-Web) e permite que os beneficiários informem seu CPF ou CNPJ para receberem os pagamentos diretamente em contas via Pix. Inicialmente limitado em um valor de R$ 10 mil, é esperado que esse limite seja progressivamente ajustado, até ser eliminado por completo.

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) foi o piloto na utilização da ferramenta. Para Mônica Priscila Lazareti dos Santos, diretora no tribunal, “a implementação trouxe ao Poder Judiciário de Mato Grosso mais celeridade, segurança e facilidade no procedimento de liberação dos depósitos judiciais. A finalidade Pix otimizou o procedimento de emissão dos alvarás e trouxe redução do tempo de realização dos procedimentos, além de mitigar os erros que ocasionavam devoluções, cancelamentos e até pagamentos indevidos”, comenta.

Com a solução de interligação disponível para os tribunais de justiça e para os tribunais regionais do trabalho, o BB reforça seu compromisso em se posicionar como o principal parceiro de toda a cadeia de valor que envolve o segmento judiciário, oferecendo uma tecnologia de ponta para os juízes, advogados, serventuários e beneficiários.

Márcio Chiumento, gerente geral da Unidade Estratégica de Governo, destaca que a solução reforça a atuação do banco no segmento judiciário. “Estamos muito orgulhosos em disponibilizar aos Tribunais a possibilidade de pagamento de alvarás judiciais via Pix. Além da solução representar um avanço significativo em termos de eficiência, segurança e agilidade, ela reforça nosso compromisso em fornecer tecnologia para facilitar os processos judiciais e beneficiar diretamente todos os envolvidos”, destaca.

Os demais tribunais interligados devem iniciar a utilização da solução de pagamentos por meio do Pix ao longo do mês.

Fonte: Banco do Brasil

Em cada quatro brasileiros, três utilizam PIX nas compras on-line

Publicado em: 02/05/2023


Os consumidores estão pesquisando mais e gastando menos e, se em 2022, 66% dos entrevistados pretendiam usar o PIX, que não havia completado nem dois anos de existência, neste ano, 3 em cada 4 consumidores já utilizaram esse método. As constatações fazem parte do “CX Trends 2023”, estudo realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box com o apoio da Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, descobrindo que o sucesso do meio de pagamento digital e gratuito deixa mais evidente que a experiência pode impactar diretamente na retenção e no crescimento dos negócios.

A pesquisa ainda revela que 31% dos consumidores já desistiram de finalizar uma compra on-line porque as opções de pagamento oferecidas não atendiam às suas expectativas. “O cliente está nos contando o que ele quer. A partir dessas informações, é preciso se destacar não apenas no produto comercializado, mas, também, na hora do pagamento”, analisou Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk.

Quando questionados quais seriam as ações que as empresas nacionais poderiam adotar para melhorar a experiência de compra digital, 35% afirmaram que desejam descontos em pagamentos via PIX ou WhatsApp. Dentre os meios de pagamento preferidos, o cartão de crédito é o número um com 61%, seguido pelo PIX à vista com 18% e cartão de débito com 6%. Pela primeira vez, o PIX parcelado foi mencionado por 3% dos participantes, ainda tímido, mas com grande potencial de crescimento.

Ricco ainda destaca os fatores que levam o consumidor a comprar novamente de uma mesma marca. “Além da qualidade do produto, promoções e atendimento rápido, 45% dos consumidores contaram que as formas de pagamento oferecidas pela empresa são essenciais para uma recompra. Ou seja, ampliar as possibilidades de pagamento pode ser uma excelente maneira de atrair mais público para o seu negócio”.

Fonte: Clientes SA

Pix Copia e Cola no WhatsApp do BB facilita pagamento de faturas

Publicado em: 29/07/2022


O Banco do Brasil amplia as soluções de pagamento de fatura do cartão de crédito. Agora, os clientes podem solicitar o código Pix Copia e Cola via WhatsApp (61 4004-0001) para realizar o pagamento. Uma vez realizado o pagamento com o Pix Copia e Cola, o limite de crédito do cartão é imediatamente recomposto. Em fevereiro passado, o Banco já tinha lançado a solução de pagamento via QR code Pix.

A transação com Pix Copia e Cola é um processo simples e seguro, e, ao contrário de um pagamento por meio de boleto, pode ser pago a qualquer hora do dia. Para obter o código de pagamento, basta adicionar o contato do BB no Whatsapp (61 4004-0001) e enviar uma mensagem como “pagar fatura” ou “Pix Copia e Cola”, informar os dados da conta ou CPF (quando o cliente não for correntista) e a fatura de qual cartão deseja realizar o pagamento. Depois é só colar o código recebido na opção “Pix Copia e Cola”, no app BB, internet banking ou na instituição financeira de escolha do cliente para efetivar o pagamento.

O uso desse código dispensa a leitura do QR Code pela câmera do celular e a digitação manual de dados ou valores a serem pagos, que são automaticamente preenchidos. Essa solução está disponível para todos os clientes PF, correntistas ou não, portadores dos cartões Ourocard ou de parcerias.

Outras transações disponíveis no Whatsapp do BB

Através do Whatsapp do BB os clientes PF, correntistas e não correntistas, tem acesso a uma variedade de transações que simplificam e conferem agilidade na hora de gerenciar o uso de seus cartões, algumas delas são:

• Solicitação de 2° via de cartão
• Consulta do andamento de contestação de compra
• Contestação de compra por falsificação, perda, roubo ou extravio do cartão
• Consulta de limite disponível para compras para titular cartão titular e adicional
• Acompanhamento do envio do cartão
• Consulta data de vencimento e fechamento da fatura e melhor dia de compra
• Habilitar e desabilitar o NFC do cartão
• Alterar a forma de envio da fatura (fatura por e-mail ou fatura digital)
• Ajuste do limite de cartão

Fonte: Banco do Brasil

Segunda parcela do 13º salário será paga em maio pela Previ

Publicado em: 07/05/2020

A Previ informa que a segunda parcela do 13º salário será paga no dia 20 de maio a aposentados e pensionistas que recebem o benefício do INSS pela folha de pagamentos da Caixa de Previdência. O valor inclui o desconto do Imposto de Renda e corresponde à diferença entre o total do abono anual e a parcela antecipada em abril.

A primeira parcela do 13º salário, correspondente a 50% do valor total do abono, havia sido paga no dia 20 de abril aos aposentados e pensionistas que recebem pela folha da Previ.

O adiantamento das parcelas do 13º foi determinado pela Medida Provisória n° 927, de 22/3/2020, e é uma das iniciativas anunciadas pelo governo para combater os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Normalmente, o 13º salário é pago no segundo semestre, sendo a segunda parcela quitada em dezembro.

Têm direito ao pagamento antecipado os segurados que recebem aposentadoria, pensão, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. O valor será proporcional caso o benefício esteja previsto para se encerrar antes de 31 de dezembro de 2020.

Calendário de pagamentos do INSS

O INSS anunciou um calendário para o pagamento antecipado do 13º salário, conforme o número final do benefício – sem considerar o dígito verificador.

Quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.045,00) já teve depositado em abril o valor da primeira parcela do 13º ou o receberá ao longo desta semana, de acordo com o número final do benefício. Para número final 7, o pagamento está previsto para terça (5/5); final 8, para quarta (6/5); final 9, quinta (7/5); final 0, sexta (8/5). Para estes beneficiários, a segunda parcela será paga no dia 25/5, para benefícios com número final 1; no dia 26/5, para número final 2, e assim sucessivamente, até 5/6 (número final 0).

Para quem recebe acima de um salário mínimo (mais de R$ 1.045,00), o pagamento da primeira parcela do 13º será feito ao longo desta semana, conforme a seguinte programação: finais 1 e 6, na segunda (4/5); finais 2 e 7, na terça (5/5); finais 3 e 8, quarta (6/5); finais 4 e 9, quinta (7/5); finais 5 e 0, sexta (8/5). Já a segunda parcela será paga na primeira semana de junho, a partir do dia 1º/6, para finais 1 e 6, seguindo até o dia 5/6, para os finais 5 e 0.

Fonte: Agência ANABB

BB e Caixa farão pagamento de benefício em programa de redução de salário

Publicado em: 23/04/2020

O governo prepara Medida Provisória (MP) para estabelecer que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal sejam responsáveis pelo pagamento do benefício emergencial do programa que abre a possibilidade de as empresas reduzirem salário e jornada dos trabalhadores, segundo três fontes com conhecimento do assunto.

Falando à Reuters em condição de anonimato, uma das fontes disse que a iniciativa virá para conferir segurança jurídica ao pagamento.

Uma segunda fonte afirmou que, pelo texto, os depósitos poderão ser feitos por meio de poupança social digital, com possibilidade de pelo menos uma transferência eletrônica grátis ao mês para qualquer conta bancária.

A MP também deverá impedir que haja desconto sobre o pagamento em caso de dívidas na conta do beneficiário.

Com a investida, o governo consolida o uso dos bancos públicos como pilares de seus políticas para enfrentamento aos impactados do Covid-19 na economia.

No início deste mês, o governo havia anunciado o programa de preservação de empregos em meio à crise do coronavírus que permite redução de salário e jornada por um período de três meses, com o pagamento de compensação parcial pelo governo aos trabalhadores, ou a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias.

O impacto fiscal da medida será de 51,6 bilhões de reais, conforme cálculos mais recentes do Ministério da Economia.

O programa já está vigente pela MP 936, que estabeleceu que, após o registro pela empresa do acordo no aplicativo “Empregador Web”, o trabalhador receberia seu benefício num prazo de até 30 dias.

O governo compensará o trabalhador com o pagamento de um benefício que corresponderá a uma parte do seguro-desemprego a que ele teria direito em caso de demissão. Hoje, o seguro desemprego varia de um salário mínimo (1.045 reais) a 1.813,03 reais.

Cortes inferiores a 25%, no entanto, não serão complementados.

No caso da possibilidade de suspensão do contrato, o trabalhador vai receber 100% do valor equivalente ao seguro-desemprego caso a empresa tenha receita bruta anual inferior a 4,8 milhões de reais. Com faturamento acima desse patamar, as empresas deverão manter o pagamento de 30% da remuneração dos empregados, que receberão, adicionalmente, 70% do seguro-desemprego.

No caso de redução de jornada e salário, o programa prevê três faixas de compensação. Para reduções iguais ou superiores a 25% e menores que 50%, o pagamento do governo corresponderá a 25% do que o trabalhador teria direito caso fosse demitido.

Para reduções iguais ou maiores que 50% e menores que 70%, o pagamento complementar será de 50% do seguro. E no caso de reduções iguais ou superiores a 70%, o benefício será de 70% do seguro.

Fonte: Money Times

Sindicato dos Bancários solicita às instituições que antecipem PLR

Publicado em: 13/02/2020


O Sindicato enviou ofício aos bancos solicitando que antecipem o crédito da segunda parcela da PLR 2019 aos bancários. Pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos podem pagar até o dia 3 de março. Mas com a apuração de seus lucros anuais, as instituições financeiras já podem realizar o pagamento. E você também pode fazer uma simulação do valor aproximado que irá receber.

“Nada mais justo que os bancos, com lucros cada vez maiores, valorizem seus trabalhadores, que são os que constroem no dia a dia esses resultados. Já fizemos a solicitação formal às instituições financeiras e esperamos que elas atendam à expectativa dos bancários, antecipando o crédito da PLR cheia, de preferência para antes do Carnaval”, diz a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.
Quem vai antecipar

Alguns bancos já anunciaram o crédito antes do dia 3 de março. O Bradesco já pagou na terça-feira 4. O Safra paga no dia 20. O Santander não atendeu a solicitação do Sindicato, de creditar a PLR antes do Carnaval, e paga somente no dia 28 de fevereiro. O Itaú já divulgou o lucro (recorde) obtido em 2019, mas ainda não anunciou quando creditará a PLR.

Outros bancos também já pagaram: o KEB Hana Bank pagou em 13 de dezembro, o ABN pagou no dia 24 de janeiro e o Citibank pagou em 4 de fevereiro. E a Financeira BRK anunciou que antecipará o crédito para 21 de fevereiro.

PLR é fruto da luta dos bancários

Ivone lembra que a PLR não é uma concessão dos bancos, mas uma conquista da luta da categoria bancária. “Os bancários foram a primeira categoria profissional no Brasil a conquistar a PLR, isso ainda em 1995. É, portanto, um direito como tantos outros previsto na nossa CCT nacional, uma convenção que serve de exemplo para outras categorias.”

Ela destaca ainda que este ano os bancários sentam novamente na mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para a renovação da CCT, dentro de sua Campanha Nacional Unificada, e que devem estar mais do que nunca unidos e organizados na defesa de seus direitos. “Em 2018 fechamos um acertado acordo de dois anos que renovou nossa CCT até 31 de agosto de 2020, mas sabemos que estamos num momento de ataques aos direitos trabalhistas e aos direitos da categoria bancária e precisamos estar mobilizados.”
Regra da PLR

A regra da PLR “cheia” (primeira e segunda parcelas da PLR 2019) consiste no pagamento de 2,2 salários com teto de R$ 29.000,77 mais a parcela adicional, que tem como teto o valor de R$ 4.914,59. Desse total, desconta-se o valor antecipado na 1ª parcela, paga em setembro de 2019, e o restante é o que será recebido pelos bancários e bancárias até o dia 3 de março.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB permite aos clientes pagamento de IPVA pelo WhatsApp

Publicado em: 31/01/2019


O Banco do Brasil vai permitir que seus clientes façam o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outras taxas cobradas pelo Detran, diretamente pelo WhatsApp. A transação passou a fazer parte do rol de serviços de atendimento a clientes do banco por meio do aplicativo de mensagens instantâneas.

Para efetuar o pagamento do IPVA e outras taxas, incluindo multas de trânsito, o cliente do banco deve informar o código do Renavam, a placa do veículo e o CPF do proprietário. A utilização do WhatsApp como um canal de atendimento do BB requer o cadastramento prévio do telefone do cliente em suas informações cadastrais registradas no banco.

A operação, por enquanto, só está disponível nos estados do Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Nos demais estados, o uso do WhatsApp deverá estar disponível nos próximos meses, após a adequação de sistemas das secretarias de Fazenda com a tecnologia do banco, informou a assessoria da instituição.

O atendimento pelo Whatsapp foi lançado para todos os clientes em setembro de 2018, com opção para 14 transações. Em dezembro, o BB foi o primeiro banco a permitir saque pelo WhatsApp. Com mais essa solução, já são 16 transações que podem ser realizadas pelo aplicativo de mensagens, incluindo rastreio de cartão, consulta de limite, extrato, saldo e fatura do cartão, poupança e conta-corrente, além de recargas de celular e transferências entre contas.

O banco informou que, em menos de quatro meses, já foram realizadas mais de 100 mil transações (financeiras e consultas) pelos clientes via WhatsApp. Os saques e transferências realizados por meio do aplicativo são limitados até R$ 300.

Como funciona

A solução alia o uso da inteligência artificial, por meio de chatbot (uma máquina que conversa com o cliente), e as mensagens são criptografadas de ponta a ponta. Para acessar o Banco do Brasil no WhatsApp é necessário salvar o telefone [+55] 61 4004 0001 no celular e iniciar uma conversa. O aparelho e o número do cliente precisarão estar cadastrados previamente.

Quando um serviço de informações, como solicitar um extrato de conta-corrente, for solicitado pelo cliente, um código de confirmação será enviado pelo banco via push ou SMS. Para as outras transações, os clientes também deverão digitar sua senha. Depois, o cliente receberá uma resposta confirmando a transação, tudo em texto. Se houver necessidade de atendimento humano, o cliente passará a ser atendido por um funcionário do BB.

A tecnologia de assistência virtual vem sendo utilizada pelo BB desde 2017, utilizando inteligência cognitiva. Segundo o banco, o chatbot responde por meio de uma linguagem natural e aprende constantemente com base nas interações dos usuários. “Após o lançamento do seu Assistente Virtual, o Banco do Brasil aumentou 71% suas interações com os clientes via mídias sociais”, informou o BB.

Fonte: Agência Brasil

BB Seguridade anunciou um presente aos acionistas: R$ 2,7 bilhões em dividendos

Publicado em: 13/12/2018


A BB Seguridade, empresa que detém as participações do Banco do Brasil em seguros, anunciou um presente e tanto aos acionistas: o pagamento de R$ 2,7 bilhões em dividendos extraordinários.

Esse valor representa R$ 1,352 por ação da companhia, e ainda é isento de imposto de renda.

O anúncio vem em boa hora, já que a BB Seguridade ficou bem para trás no rali das seguradoras na bolsa neste ano.

O desempenho da companhia neste ano decepcionou os analistas. De janeiro a setembro, o lucro da BB Seguridade foi de R$ 2,709 bilhões, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto as ações da empresa do BB acumulam alta de apenas 4% neste ano, a resseguradora IRB Brasil, por exemplo, mais que dobrou de valor. Eu te conto em detalhes o que aconteceu com as ações do setor de seguros nesta reportagem.

Não por acaso, logo depois do anúncio dos dividendos os papéis da BB Seguridade subiam mais de 1% hoje pela manhã, em um dia de queda expressiva da bolsa.

A empresa vai pagar os dividendos no dia 2 de janeiro. Mas para ter direito aos dividendos, você precisa ter ações da BB Seguridade no dia 11 de dezembro.

Fonte: Seu dinheiro

Começa mutirão para agilizar pagamento das perdas dos planos econômicos

Publicado em: 24/10/2018


Desde o dia 22 de outubro, alguns poupadores que entraram na justiça pelas diferenças de correção da poupança dos planos Bresser, Verão e Collor 2 passaram a ter a oportunidade de participar de um mutirão presencial para agilizar o pagamento dos valores devidos. A ação está direcionada para os casos em que os bancos possuem a documentação completa das contas dos poupadores, independentemente da idade destes. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander participam da iniciativa.

“Os bancos fizeram um levantamento dos casos que se encaixam no perfil e estão entrando em contato com os clientes para convidá-los a participar do mutirão. Após receber o contato da instituição financeira, o poupador precisará comparecer no dia, hora e local combinados para fechar o acordo, acompanhado de seu advogado”, explica Antonio Negrão, diretor jurídico da FEBRABAN.

O poupador deverá comparecer ao local do mutirão munido de documento original de identificação com foto (RG, carteira de motorista, carteira profissional, passaporte, etc.). O advogado deverá levar a carteira da OAB original, cópia de procuração com poderes para transigir, receber e dar quitação, comprovadamente juntada aos autos.

Em caso de poupador falecido, deverá ser apresentada cópia da certidão de óbito, cópia da procuração de todos os herdeiros e cópia da petição de regularização do polo ativo na ação do poupador.

A ação é fruto de uma parceria da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e da Frente Brasileira pelos Poupadores (FEBRAPO) com o Tribunal de Justiça de São Paulo e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e da Advocacia-Geral da União (AGU).

O executivo chama atenção para o fato de que a plataforma digital (https://www.pagamentodapoupanca.com.br) segue como principal caminho para a adesão ao acordo relativo aos planos econômicos. O mutirão é apenas um caminho alternativo. “Os termos propostos para os acordos no mutirão são os mesmos daqueles previstos na plataforma.”

O acordo

Homologado em 1º de março de 2018 pelo Supremo Tribunal Federal, o acordo relativo às diferenças de correção da poupança dos planos econômicos Bresser, Verão e Collor 2, foi firmado pelo IDEC, FEBRAPO e FEBRABAN, com a mediação da Advocacia-Geral da União (AGU) e o acompanhamento do Banco Central.

A iniciativa coloca fim ao maior conjunto de ações tratando do mesmo tema na área de consumo em tramitação no Judiciário Brasileiro. Ela é um exemplo de que a mediação e a conciliação são mecanismos para resolver conflitos bem melhores do que as demandas judiciais, que são demoradas e custosas.

Para facilitar o processo de adesão ao acordo dos planos econômicos, foi desenvolvido o Portal Planos Econômicos. Dividido em três áreas, o Portal contém um site informativo, de livre acesso, sobre o acordo; uma assistente virtual, Ana, para tirar dúvidas dos usuários; e a plataforma de adesão (www.pagamentodapoupanca.com.br ).

Fonte: Febraban

Bancos retomaram 70 mil imóveis por falta de pagamento desde 2014

Publicado em: 29/08/2018


Com a alta inadimplência nos financiamentos imobiliários provocada pela crise econômica, o número de imóveis retomados pelos bancos disparou nos últimos anos. Desde o início de 2014, as cinco maiores instituições financeiras do País retomaram R$ 11,5 bilhões em imóveis por falta de pagamento. O setor estima que essa cifra corresponde a cerca de 70 mil casas e apartamentos.

A inadimplência cresceu à medida que a crise elevou o desemprego e reduziu a capacidade financeira das famílias. Atualmente, os cinco maiores bancos têm o volume recorde de R$ 13,7 bilhões em imóveis à espera de um interessado — incluindo as unidades que já estavam no estoque —, cifra que cresceu 745% em quatro anos e meio.

Números nos balanços do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander revelam que, juntas as instituições tiveram aumento médio de quase R$ 2 bilhões no volume de imóveis retomados a cada ano entre 2014 e o ano passado. O ritmo continua forte em 2018 e, em apenas seis meses, bancos tomaram mais R$ 1,48 bilhão em casas e apartamentos de inadimplentes.

A líder no setor imobiliário, a Caixa, encabeça esse movimento, com cerca de 70% desse total de unidades retomadas. Em junho, eram cerca de 47 mil imóveis de clientes que, somados, valiam R$ 9,1 bilhões. Em 2016, o estoque era menos da metade: 23 mil unidades.

O mesmo fenômeno acontece nos concorrentes, ainda que com ritmo um pouco menos intenso. Desde o início de 2014, Bradesco, Santander e Itaú somaram, cada, cerca de R$ 1 bilhão a essa carteira. O BB teve aumento menos expressivo, com R$ 116 milhões no período.

“São números que chamam atenção. Se continuarmos observando esse movimento por mais um ou dois anos, poderemos ter um problema razoável”, avalia o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, Rafael Schiozer.

O professor nota que o principal risco para os bancos é a queda do preço dos imóveis, o que reduz a possibilidade de a instituição reaver o dinheiro emprestado.

Velocidade

O presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo, Marco Aurélio Luz, explica que bancos normalmente retomam o imóvel em processos que duram de seis meses a um ano, mas há casos mais rápidos. Imóveis financiados pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) – acima de R$ 950 mil em São Paulo, Rio, Minas e e Distrito Federal e R$ 800 mil nos demais Estados — podem ir a leilão em 90 dias.

A retomada de imóveis financiados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que têm valores abaixo dos limites do SFI, costuma demorar alguns meses a mais.

Esse esforço dos bancos em despejar os clientes rapidamente gera efeito positivo nos indicadores de inadimplência. Isso acontece porque, com a retomada do imóvel, a operação deixa de ser considerada “crédito inadimplente” e passa a ser um “ativo” do banco. A posse desses imóveis, portanto, acaba amenizando os indicadores de calote.

Segundo o Banco Central, o porcentual dos financiamentos imobiliários para pessoas físicas com inadimplência superior a 90 dias tem oscilado em torno de 2% desde o início da década. Ou seja, atrasos no pagamento são cada vez mais frequentes, mas o banco corre para liquidar a operação antes que isso seja visível na inadimplência.

Fonte: Portal R7

Dívidas do IPVA 2018 podem ser pagas em plataformas do BB

Publicado em: 25/07/2018


Mais de 191 mil correntistas do Banco do Brasil no Distrito Federal podem pagar dívidas do IPVA 2018 por meio das plataformas digitais do banco a partir desta segunda-feira (23/7). O valor total devido pelos clientes identificados alcança R$ 145 milhões, segundo a Secretaria da Fazenda do DF.

As opções de pagamento são pelo aplicativo do BB no celular, nos terminais de autoatendimento e pelo computador. Cada correntista é avisado sobre a dívida pelo banco.

A aplicação é chamada de Arrecadação por Lista de Débitos. Não há necessidade de os clientes informarem códigos de barras, placas ou Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

A forma de pagamento está em teste, a partir do cruzamento de dados da Secretaria da Fazenda e do Banco do Brasil. Nessa fase, que engloba o imposto de 2018, o serviço prestado pelo BB não vai gerar custos à Fazenda.

Passo a passo

O cliente Banco do Brasil poderá acessar a funcionalidade nos terminais de autoatendimento, na internet ou no aplicativo BB do celular.

Devem ser selecionadas, na seguinte ordem, as opções: pagamento; sem código de barras; lista de débitos; consulta/pagamento.

Após esses passos, o correntista terá acesso à lista dos débitos detalhados vinculados ao seu CPF. Nesse momento, o cliente deve selecionar o débito, confirmar as informações e realizar o pagamento.

Fonte: Metrópoles

BB inicia nova fase de pagamento das cotas do Pasep

Publicado em: 14/06/2018


O Banco do Brasil inicia nesta segunda-feira, 18, nova fase de pagamento das cotas do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), conforme as regras estabelecidas por Lei. Neste momento, os cotistas com idade a partir de 57 anos poderão sacar diretamente nas agências. O valor disponível para essa etapa é de aproximadamente R$ 4,61 bilhões, que poderá ser sacado até 29 de junho de 2018 por 1,8 milhão de cotistas.

No mês de agosto, será iniciada a segunda fase de pagamentos, que contemplará todos os trabalhadores que possuem saldo de cotas do Pasep, incluindo os que não realizarem o saque na primeira etapa. Já no dia 08 de agosto, o BB efetuará o crédito em conta para 1,1 milhão de cotistas, totalizando R$ 1 bilhão. Os demais poderão sacar diretamente nas agências.

Caso o cotista não seja correntista ou poupador do BB e possuir saldo de até R$ 2,5 mil, ele poderá realizar a transferência da sua cota via TED, para conta de sua titularidade em outro Banco, sem nenhum custo, nos terminais de autoatendimento do BB ou na internet pelo seguinte endereço eletrônico: www.bb.com.br/pasep. Para os demais, os saques poderão ser realizados nas agências do BB, bastando que o cotista apresente documento oficial de identificação.

O saldo das cotas do Pasep não sacado até 29/06/2018 será corrigido durante o mês de julho, com possibilidade de saque até o dia 28/09/2018, para trabalhadores com idade até 59 anos, permanecendo disponível posteriormente para trabalhadores com idade a partir de 60 anos. A correção aplicada no ano de 2017 foi de 8,8781%.

Os cotistas do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – Pasep – são os trabalhadores cadastrados até 04/10/1988, que tenham recebido distribuição de cotas referentes ao período de 1971 a 1989, e que ainda não tenham realizado o saque.

Pagamentos suspensos

Historicamente, durante o mês de julho, os pagamentos são suspensos considerando que o encerramento o exercício ocorre no último dia útil de junho de cada ano. Para a reabertura do exercício seguinte, é necessária a realização de diversos processamentos relativos ao Pasep, os quais destacamos:

• Fechamento do exercício 2017/2018 e baixa das autorizações de saques do abono salarial não pagos para posterior devolução ao FAT;
• Incorporação dos rendimentos não sacados às cotas;
• Cálculo e Crédito da distribuição de reservas sobre o saldo de cotas;
• Cálculo e Crédito dos juros, correção monetária e Resultado Líquido Adicional – RLA sobre o valor das cotas atualizadas;
• Agendamento dos cronogramas de pagamentos do Abono Salarial e rendimentos;
• Processamentos das RAIS dos últimos seis anos;
• Identificação dos participantes com direito ao abono e cálculo do valor a ser disponibilizado.

Para o cidadão saber se é cotista do Pasep, basta acessar o endereço eletrônico www.bb.com.br/pasep, ou realizar consulta nos Terminais de Autoatendimento do BB, e informar o seu CPF e data de nascimento ou inscrição Pasep. A informação de que as cotas estão disponíveis para saque serão atualizadas de acordo com o cronograma.

Saque por herdeiros

No caso de cotistas falecidos o beneficiário legal, de posse do CPF e da data de nascimento do cotista ou inscrição Pasep, pode consultar a existência de saldo disponível para saque no endereço eletrônico: www.bb.com.br/pasep

Para efetuar o levantamento dos recursos, os beneficiários devem comparecer a uma agência do Banco do Brasil e solicitar o saque apresentando um dos seguintes documentos:
• Certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes (beneficiários) habilitados à Pensão por Morte emitida pelo INSS, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido; ou
• Certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes (beneficiários) habilitados à Pensão por Morte emitida pela entidade empregadora, para os casos de servidores públicos, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido; ou
• Alvará judicial designando os beneficiários do saque, caso o alvará não faça menção ao falecimento do participante deve ser apresentado a certidão de óbito; ou
• Escritura pública de inventário, podendo ser apresentado formal de partilha dos autos de processo judicial de inventário/ arrolamento ou escritura pública de partilha extrajudicial lavrada pelo tabelião do cartório de notas.

Importante destacar que o saque por este motivo pode ser realizado a qualquer tempo, independente do cronograma.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes do BB com Ourocard já podem experimentar o Android Pay

Publicado em: 16/11/2017


A partir desta terça-feira, 14, os clientes do Banco do Brasil portadores de cartões Ourocard Visa já podem utilizar o Android Pay, solução de pagamentos lançada pelo Google nesta manhã.

Durante a coletiva de imprensa realizada em São Paulo, o diretor de meios de pagamentos do Banco, Rogério Panca, destacou o sucesso dos trabalhos conduzidos entre o BB e o Google: “A parceria com o Google foi construída com muita dedicação de nossas equipes e permitirá que os clientes do BB com Ourocard experimentem o Android Pay pela primeira vez no Brasil. A agilidade e praticidade que essa tecnologia oferece melhora a experiência dos nossos clientes na hora de fazer seus pagamentos com cartão e contribui para fortalecer ainda mais a nossa estratégia #maisquedigital”, celebra Panca.

O Android Pay se soma ao leque de serviços de pagamentos que o BB já disponibiliza hoje para seus clientes, inclusive como o próprio App Ourocard, onde os clientes fazem pagamentos por aproximação do celular, acompanham a fatura em tempo real e podem contestar compras não reconhecidas, dentre outras funções.

Os clientes do BB que quiserem utilizar o Android Pay devem baixar o app na loja de aplicativos Google Play e cadastrar seu cartão Ourocard Visa. É preciso ter um dispositivo Android com KitKat (4.4) ou versões mais recentes e o App Ourocard instalados para a validação do cartão no Android Pay. Em alguns smartphones, o aplicativo também já pode vir instalado. Caso o cliente já tenha um Ourocard Visa associado a uma conta do Google, bastará confirmar alguns dados para adicioná-lo ao Android Pay.

Em lojas físicas, os clientes poderão pagar compras de até R$ 49,99 apenas desbloqueando o aparelho, sem a necessidade de abrir o Android Pay. Será necessário digitar a senha na máquina para compras superiores a esse valor. Nas compras em aplicativos e lojas virtuais parceiras será preciso apenas escolher a opção Android Pay na hora de pagar, sem a necessidade de informar dados do cartão de crédito.

Pagamentos por aproximação no BB

Nos últimos anos o Banco do Brasil tem investido no desenvolvimento de diversas soluções digitais para pagamento de compras com cartão, como parte de sua estratégia de melhorar cada vez mais a experiência do cliente, oferecendo formas mais modernas, práticas e ágeis para realizar esse tipo de transação.

Atualmente, os clientes que possuem cartões Ourocard estão aptos a pagarem suas compras por aproximação de diversas formas, a exemplo do App Ourocard e o mais recente lançamento, a Pulseira Ourocard.

Pulseira

A Pulseira Ourocard é o primeiro dispositivo vestível (wearable) da instituição e o único no país que permite compras no débito ou crédito. Quem opera toda a transação é o lojista. Ele informa a forma de pagamento escolhida pelo cliente, débito ou crédito, digita o valor e solicita ao usuário que aproxime a pulseira da máquina. O pagamento é concluído em poucos segundos.

Sem depender de bateria e à prova d’água, a proposta do acessório é oferecer maior praticidade e conveniência aos clientes, especialmente, em situações de lazer e entretenimento, como assistir a um show, ir à praia, praticar esportes ou ir à academia.

Atualmente a pulseira Ourocard está disponível para portadores Ourocard Visa Platinum e Visa Infinite e em breve para demais modalidades Visa.

Função TAP and PAY

A função tap and pay é uma das funcionalidades que contribui para a melhor experiência de pagamento. Disponível no App Ourocard e agora no Android Pay, o cliente configura previamente, via aplicativo, o cartão a ser utilizado para pagamento. Em transações de baixo valor libera o telefone com biometria ou senha do telefone, aproxima o smartphone da máquina e o pagamento é realizado.

Pagamento com pontos

Por meio do aplicativo Ourocard, o cliente pode escolher pagar com as funções débito, crédito ou com pontos Livelo, acumulados no programa de relacionamento Ponto pra Você.

Para efetuar um pagamento com pontos, os clientes devem informar ao lojista que a compra será paga por aproximação, na função crédito. Ao abrir o aplicativo, basta selecionar o cartão Ourocard Visa, clicar no ícone do pagamento da compra por aproximação e selecionar a opção Pontos. Depois, o usuário digita o valor da compra em reais no aplicativo, autoriza o pagamento com pontos e aproxima o celular da maquineta do lojista.

O app converterá o valor da compra em pontos Livelo e realizará o débito dos pontos no saldo do programa. O cliente ainda receberá pontos Livelo ao realizar o pagamento, já que a transação está no fluxo de um pagamento com a função crédito.

A opção está aberta a mais de 1,5 milhão de estabelecimentos comerciais habilitados para o recebimento de pagamento por aproximação (NFC).

Fonte: Banco do Brasil

Odebrecht diz a Moro que Bendine já pedia propina na presidência do BB

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O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em interrogatório do juiz Sergio Moro, nesta quinta-feira ( 9), ter sofrido um “achaque” do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. O ex-presidente da maior construtora do país havia afirmado, em delação premiada, ter repassado R$ 3 milhões a Bendine. Na audiência de hoje, em ação na qual é acusado de corrupção ativa, Odebrecht foi enfático ao reiterar a acusação ao ex-presidente da estatal.

Bendine é réu acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, ele acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão, entre junho e julho de 2015, enquanto ocupava a Presidência da Petrobras. Em troca teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.

Os dois estão presos. Odebrecht desde junho de 2015, alvo da Operação Erga Omnes, 7.ª etapa da Lava Jato. Bendine, desde 27 de julho passado, alvo da Operação Cobra, 42.ª fase.

O executivo esteve à frente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Assumiu o comando da estatal petrolífera com a missão de acabar com a corrupção nas diretorias.

A delação da Odebrecht embasou as primeiras suspeitas contra o ex-presidente do BB e da Petrobras e provocou a deflagração da Operação Cobra.

Nesta quinta, Odebrecht narrou ao juiz Moro que as primeiras solicitações de propinas de Bendine vieram de André Gustavo Vieira da Silva, apontado como operador das propinas, à época em que o empresário estava ainda no banco estatal.

Fonte: Gazeta do Povo

Governo divulga procedimentos para saques de cotas do PIS/Pasep

Publicado em: 14/09/2017


O Conselho Diretor do Fundo PIS-Pasep publicou no Diário Oficial da União (DOU) procedimentos para liberar o saque das cotas dos dois programas para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. A idade mínima para o saque desses recursos, antes de 70 anos, foi reduzida pela Medida Provisória 797/2017, editada em agosto. A expectativa é de que sejam disponibilizados 16 bilhões de reais com a mudança da regra.

De acordo com a resolução publicada hoje, os beneficiários que cumprirem os requisitos da MP receberão os recursos automaticamente em suas contas ou canais de atendimento da Caixa, no caso de PIS, e do Banco do Brasil, no caso de Pasep. Se os dados cadastrais do cotista não possibilitarem o crédito imediato, ele poderá solicitar o saque nas agências desses bancos e o pagamento será feito em até cinco dias úteis. As retiradas podem ser feitas entre outubro deste ano e março de 2018, de acordo com um calendário a ser divulgado pelo governo.
As cotas do PIS e do Pasep foram acumuladas por trabalhadores que estiveram empregados entre 1971 e 1988. Elas podem ser sacadas em casos especiais, como aposentadoria, invalidez, ou após a idade mínima. Enquanto não são sacadas, essas cotas geram rendimentos , que podem ser recebidos anualmente.

Quem ingressou no mercado de trabalho após 1990 tem direito a outra modalidade do PIS/Pasep, que são os abonos salariais. Eles também são pagos anualmente. Nesse caso, não há cota a ser sacada.

Recursos

No próximo dia 5 de outubro, o BNDES terá de transferir o valor de 5,796 bilhões de reais à Caixa e o de 1,404 bilhão de reais ao Banco do Brasil, para cumprir os repasses. A determinação consta de outra resolução do conselho também publicada no DOU. O documento ainda diz que, “por sua vez, a Caixa Econômica Federal contribuirá com 176 milhões de reais e o Banco do Brasil com 406 milhões de reais, por meio de transferência, também no dia 5 de outubro, às respectivas contas de recursos retidos para pagamento de cotistas”.

Com isso, o valor direcionado aos saques, pelo menos em um primeiro momento, ficará em torno de 7,7 bilhões de reais, abaixo dos 16 bilhões de reais estimados pelo governo federal ao anunciar a medida no mês passado.

Segundo a resolução, as transferências mensais para 2017/2018 seguirão dentro desse montante “até que seja feita uma avaliação dos impactos da referida medida provisória nos saques de cotistas”. Na ocasião, o governo também estimou em 8 milhões o número de pessoas a serem beneficiadas com a iniciativa.

Fonte: Veja.com

Banco do Brasil oferece abertura de conta corrente completa pelo aplicativo

Publicado em: 22/06/2017


O Banco do Brasil lança a abertura de conta corrente completa pelo aplicativo BB. Até o final de junho, cerca de 10 mil clientes poderão testar a versão beta da solução.

O lançamento é mais uma etapa da estratégia Plataforma Digital iniciada em novembro de 2016 com lançamento da Conta Fácil, modalidade de conta pagamento com operações limitadas até R$ 5 mil, passando pela oferta de produtos via aplicativo, como Seguro Residencial, Título de Capitalização Ourocap, Renovação de Seguro Auto, alguns de forma inédita, como Consórcio. Está prevista ainda a disponibilização via Aplicativo da contratação Seguro Auto, Seguro Vida, Cartão de Crédito e Previdência. O objetivo da estratégia é garantir toda a conveniência aos clientes através da digitização de produtos e serviços, proporcionando a melhor experiência digital.

A conta corrente aberta pelo Aplicativo BB é a mesma modalidade da conta disponível nas agências da instituição, sem a necessidade de deslocamento às unidades. Desde o upload de documentos ao cadastramento de senhas, tudo será feito pelos clientes no mobile e os cartões serão enviados diretamente para o endereço indicado por eles.

O principal diferencial da conta aberta no App do BB é o acesso imediato do cliente a uma conta com limite de movimentação (Conta Fácil) no ato da abertura. Toda a validação de documentos é remota e será realizada em até 72 horas após o cadastramento dos dados pelos no app. Esta conta dará acesso normal a toda linha de produtos e serviços ofertados pelo BB, como linhas de crédito, investimentos, previdência, seguros, etc. A disponibilização de abertura de conta 100% pelo mobile privilegia a experiência do cliente, pela comodidade e praticidade e reduz o fluxo na rede de atendimento físico, com menos custo de estrutura.

A nova modalidade será disponibilizada para novos clientes e também para quem já abriu a Conta Fácil, cujo upgrade será feito também pelo mobile. Após o download do app BB, os interessados devem preencher os dados cadastrais, enviar as fotos dos documentos do cadastro (os mesmos dos acolhidos na agência) e enviar uma selfie de identificação. Além de escolher quais produtos eles desejam ter acesso, como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e etc.

O cliente escolhe sua agência de relacionamento pelo mobile. O Banco faz a sugestão com base na geolocalização, mas também é possível buscar por prefixo ou por endereço.

Fonte: Investimentos e Notícias

Liminar obriga BB a pagar salários pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 07/04/2017


O juiz titular da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina), Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, concedeu no fim do mês de março liminar que obriga o Banco do Brasil, em caráter provisório até a audiência inicial (ainda não agendada), a manter o pagamento dos salários pela média dos 10 anos anteriores à data da supressão das comissões. Os beneficiados são os gestores e caixas efetivados que exercem funções comissionadas por tempo igual ou superior a esse período.

A liminar foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a partir da introdução do plano de reestruturação implementado pelo banco. O objetivo, de acordo com a entidade, é “resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição descomissionados arbitrariamente, em sua base territorial de representação”.

A ação tomou como base a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual estabelece que os empregados efetivados em função e/ou atividade gratificada por período igual ou superior a 10 anos, ininterruptos, não podem ter suas gratificações e complementos salariais suprimidos ou reduzidos, sem justo motivo.

Para o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372 e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas situações”, afirma Oliveira Junior. “A AGEBB, entre outras questões, vai fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

BB estuda antecipar valor do FGTS inativo para clientes

Publicado em: 23/02/2017


Banco do Brasil admitiu que estuda antecipar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) inativo para seus clientes. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16), o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que considera essa medida “é uma modalidade considerada, mas ainda está sendo estudada”.

“Quando a gente fala em R$ 30 bilhões é um número significativo. Temos 63 milhões de clientes que podem utilizar esse recurso seja para quitação de dívidas ou aplicação desse recursos”, disse o presidente.

Segundo Caffarelli, existe uma perspectiva boa de redução de endividamento. “Estamos nos preparando agora pra que esse movimento aconteça e façamos uma abordagem para esses clientes”, disse.

Segundo o BB, a antecipação aconteceria da mesma forma que a linda oferecida às restituições do Imposto de Renda. Mas ainda não há um plano definido.

O Santander anunciou no mês passado que a liberação do dinheiro já está disponível para os clientes. O valor correspondente ao saldo do FGTS é liberado em até 24 horas na conta corrente, e o pagamento é realizado em uma única parcela, na data em que o valor for liberado pelo governo. Há também a possibilidade de liquidação antecipada do empréstimo, com abatimento de juros. A taxa do financiamento varia de 2,59% a 4,59% ao mês.

Resultados do BB

O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, 44,2% abaixo dos R$ 14,4 bilhões obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 963 milhões, representando uma queda de 61,3% sobre o resultado de um ano antes.

 O “2016 foi um ano difícil, mas temos sinais claros de que melhoras no cenário economia estão a caminho, o que permitirá que as medidas que temos tomado se traduzam em resultados ainda melhores”, afirmou Paulo Caffarelli.

Sobre os resultados do BB, Caffarelli disse que o banco terá um crescimento sustentável e que a rentabilidade vai voltar a crescer, mas não é possível precisar quando. “Em 2017, 2018 e 2019 vamos crescer nosso grau de rentabilidade e nos aproximaremos dos nossos pares”, disse.

Para este ano, o banco espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões. No crédito, o BB espera um aumento na carteira de crédito ampliada orgânica interna entre 1% e 4%, com grande participação da pessoa física e do crédito rural. Já para pessoas jurídicas, a expectativa é de redução entre 1% e 4%.

A expectativa do banco é que as rendas com tarifas tenha alta entre 6% e 9% neste ano. Já as despesas administrativas devem aumentar entre 1,5% e 4,5%.

Sobre rotativo e parcelado, Caffarelli disse que a carteira de rotativo representa R$ 2 bilhões da carteira do BB. “A carteira do rotativo representa menos de 1% da carteira do BB e qualquer movimento é marginal”, afirmou. O rotativo poderá ser parcelado em até 24 vezes, com taxas que variam entre 3,16% e 9,2%, de acordo com o cliente. Segundo Caffarelli, a medida vai facilitar para que o cliente tenha um endividamento de acordo com a sua capacidade de pagamento.

“No primeiro semestre de 2017 ainda deve ter oscilação na inadimplência. No segundo semestre isso deve estabilizar”, disse Cafarelli, reforçando que o BB tem a menor inadimplência do mercado.

Reestruturação

Com relação ao plano de aposentadoria incentivada, o BB não tem perspectiva de novas rodadas em 2017. Segundo o BB, o público-alvo era de 18 mil funcionários e a expectativa era de atingir 9 mil. As adesões resultaram em R$ 2,3 bilhões de redução de despesas de pessoal.

A meta era de fechar 402 agências e 274 foram fechadas até agora. E 358 agências se transformarão em postos de atendimento.

Brasilcap

Nesta quinta-feira (16), uma nova fase da Operação Lava-Jato fez buscas na Brasilcap e nos endereços de Marcio Lobão, presidnete da empresa de capitalização. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de corrupção na hidrelétrica de Belo Monte.

Caffarelli confirmou a ação da PF e disse que a Brasilcap está disponível para dar os esclarecimentos necessários.

Sobre as construtoras citadas na Lava-Jato que possuem operações com o BB, Caffarelli informou que muitas já passaram por um acordo de leniência para continuar operando como banco.

 Fonte: G1

Justiça manda BB pagar resgates de depósitos judiciais em MG

Publicado em: 02/02/2017


A justiça de Minas Gerais determinou nesta semana que o Banco do Brasil deve efetuar pagamentos de resgates referentes a decisões (alvarás) judiciais relativas ao Estado de Minas Gerais até que o valor existente no fundo de depósitos judiciais seja apurado.

Segundo ação do governo, o Banco do Brasil estava se recusando a pagar valores determinados pela justiça alegando que não havia recursos em contas judiciais. O estado defende também que o banco não demonstrou esta falta de recursos e ainda pediu uma recomposição de cerca de R$ 1.5 bilhão. A decisão é do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, Adriano de Mesquita Carneiro.

O governo de Minas e o Banco do Brasil não entram em um acordo definitivo sobre estas questões desde 2015, quando o governo sancionou uma Lei sobre o uso dos depósitos judiciais – valores referentes a pagamentos feitos em juízo, como as multas determinadas por juízes ou desembargadores.

A Lei determina que os recursos dos depósitos judiciais sejam usados para atender a demanda da previdência social, no pagamento de precatórios e assistência judiciária e na amortização da dívida de Minas Gerais com a União. Na regra, ainda está previsto que o governo poderia usar 75% dos depósitos no primeiro ano de vigência e 70% nos anos consecutivos.

Em dezembro de 2016, o banco notificou o estado sobre a insuficiência de saldo no fundo de reserva, solicitando sua recomposição em 48 horas. O objetivo era garantir o pagamento dos valores dos resgates de depósitos judiciais.

O governo recorreu no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Banco do Brasil. No dia 10 de janeiro a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, negou o pedido do governo de Minas para impedir o bloqueio de R$ 1,5 bilhão das contas estaduais. No despacho, Cármen Lúcia justificou que o bloqueio dos recursos está previsto no contrato assinado entre o BB e o governo mineiro para guardar os depósitos judiciais. Depois disso, o executivo estadual entrou com a ação na Justiça de Minas.

O governador do estado, Fernando Pimentel, garantiu nesta sexta-feira (27) que existe dinheiro suficiente no Banco do Brasil para pagar os depósitos e que “o banco está usando de um artifício para não fazê-lo”. “Nós vamos contornar essa questão”, afirmou.

De acordo com o Banco do Brasil, o “Governo de Minas Gerais vem procurando o Poder Judiciário local com o fim de obter decisões visando ao não cumprimento de suas obrigações legais e contratuais”. A instituição ainda reafirma que o governo deve recompor o fundo de reserva, “conforme valores constantes da notificação encaminhada ao Estado e ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais em dezembro de 2016”.
Fonte: G1

BB disponibiliza linha de crédito para micro e pequenas empresas financiarem pagamento de tributos

Publicado em: 12/01/2017


O Banco do Brasil disponibiliza linha de crédito para financiar impostos, aquisição de matéria-prima e oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas. A solução atende a necessidade dos empresários que precisam de recursos para quitar os tributos de início do ano, cujos valores são, na maioria das vezes, mais elevados em função do aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas.

O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, com até 90 dias de carência para pagar a primeira parcela de capital e com taxa em torno de 2,42% ao mês.

A linha conta ainda com o diferencial do Bônus Parcela em Dia, benefício que devolve 10% dos juros a cada prestação quitada até o vencimento. O valor é creditado na conta corrente no dia seguinte à amortização de cada prestação paga em dia. Com o benefício, a taxa fica ainda mais atrativa, em torno de 2,18% ao mês.

Além disso, as micro e pequenas empresas economizam 70% do valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado, uma vez que o encargo tem alíquota zero sobre a parcela de recursos do Pasep que compõe a linha, tornando-a ainda mais atrativa para o segmento.

O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Edmar Casalatina, destaca o compromisso do BB com as empresas. “O apoio oferecido pelo Banco do Brasil, nesse início de ano, é fundamental para que os empresários paguem seus tributos, adquiram matéria prima ou aproveitem oportunidades de negócios com maior tranquilidade. A linha de crédito disponibilizada auxilia no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento”.

Em 2016, foram realizados negócios da ordem de R$ 870 milhões com 20 mil clientes atendidos. A expectativa do BB é superar esse resultado em 2017.

As contratações podem ser realizadas até 31 de março de 2017 ou até o término dos recursos. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e possuir cadastro e limite de crédito analisados.

STF rejeita pedido de liminar do governo de Minas sobre contas judiciais no Banco do Brasil

Publicado em:


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, negou nesta terça-feira liminar para livrar o governo do Estado de Minas Gerais de recompor 1,5 bilhão de reais em contas judiciais do governo no Banco do Brasil.

Na semana passada, a Reuters publicou que o BB avisou a justiça de Minas Gerais que o governo do Estado não tinha fundos em contas correntes para pagar valores devidos em função de decisões judiciais.
Para cumprir as decisões judiciais, o BB afirmou que o governo mineiro teria que recompor 1,5 bilhão de reais nas contas.

O governo mineiro reagiu afirmando que o banco “criou um artifício contábil para obrigar o governo a restituir recursos dos depósitos judiciais”.

Na decisão do STF tomada na segunda-feira, ao qual a Reuters teve acesso nesta terça-feira, a ministra citou entre as razões para indeferir a medida cautelar solicitada pelo Estado as divergências entre informações do governo mineiro sobre presença de fundos nas contas mantidas no BB e a afirmação do banco de insufiência de fundos.
Cármem Lúcia destacou que o mérito da questão ainda será apreciado pelo relator da ação, ministro Roberto Barroso.
O governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), decretou estado de calamidade financeira em Minas no começo de dezembro, em meio à recessão no país que tem causado queda nas receitas de governos estaduais e municipais. Além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também já decretaram calamidade financeira.

(Por Aluísio Alves; Edição de Raquel Stenzel) – EXTRA

Banco do Brasil cobra de Minas R$ 1,5 bilhão em depósitos judiciais

Publicado em: 06/01/2017


São Paulo – O Banco do Brasil avisou a justiça de Minas Gerais que o governo do Estado não tem fundos em contas correntes para pagar valores devidos em função de decisões judiciais, segundo documento obtido pela Reuters nesta quarta-feira.

“Embora a legislação preveja que o Estado deva manter o saldo do fundo nos percentuais definidos, o fundo de reserva a que alude a legislação (…) exauriu-se, ou seja, não há mais recursos financeiros para garantir o pagamento dos valores dos resgates de depósitos judiciais relativos aos alvarás emitidos pelas varas de justiça do Estado de Minas Gerais, referentes aos depósitos judiciais repassados”, diz trecho do documento, datado de 29 de dezembro.

“O banco (BB) notificou em 23 de dezembro o Estado de Minas Gerais sobre a insuficiência de saldo no fundo de reserva, solicitando sua recomposição em até 48 horas. No entanto, ainda não recebemos os aportes de valores necessários para honrar os pagamentos dos alvarás judiciais”, acrescenta o BB na carta datada de 29 de dezembro.

O governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), decretou estado de calamidade financeira no Estado no começo de dezembro, em meio à recessão no país que tem causado queda nas receitas de governos estaduais e municipais.

Além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também já decretaram calamidade financeira.

Na prática, a medida permite que regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, que punem gestores que ultrapassem os limites de gastos com servidores, atrasem pagamento de dívidas ou pela extinção de órgãos públicos, sejam flexibilizadas.

O governo de Minas Gerais afirmou em nota que recorreu nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o BB, afirmando que o banco “criou um artifício contábil na tentativa de obrigar o governo a restituir recursos dos depósitos judiciais” recebidos sob lei estadual de 2015.

Segundo o governo mineiro, o banco vem alegando não ter como arcar com pagamentos decorrentes de decisão judicial por suposta insuficiência de recursos no fundo de reserva, uma garantia mínima de 30 por cento dos depósitos judiciais que a lei estadual prevê para honrar esses compromissos.

O estratagema criado pelo BB simula a falta de recursos ao separar em duas contas os depósitos realizados até a decisão da corte daqueles feitos posteriormente, diz a nota de Minas Gerais.

Em nota, o BB afirmou ter notificado o governo mineiro sobre a insuficiência de saldo no fundo de reserva e solicitando sua recomposição.

“O Banco do Brasil cumpre integralmente toda a legislação e as decisões judiciais, em suas diversas esferas, que estipulam o nível de reservas e a movimentação das contas de depósitos judiciais”, afirmou o banco em nota.

Fonte:Exame.com

Clientes jovens ajudam BB a inovar em troca de viagem

Publicado em: 09/12/2016


O Banco do Brasil quer a ajuda dos seus clientes mais jovens para desenvolver soluções que melhorem o seu negócio – em troca de uma viagem para o exterior.

O banco está conduzindo o concurso “Pensa Universitário”, no qual convocou os correntistas que têm contas universitárias a sugerirem inovações para três áreas: benefícios, vantagens e produtos; comunicação e ambiente de informação (espaço com conteúdo informativo para o público que está na faculdade).

As ideias podem ser registradas até o dia 27 de janeiro do ano que vem no site bb.com.br/conhecereinovar.

Serão lançados três desafios por tema. Os autores das duas melhores respostas para cada um deles serão premiados com uma viagem para fazer curso de inglês fora do Brasil. O anúncio dos vencedores será feito no dia 31 de janeiro de 2017.

A seleção será feita por executivos do banco e vai levar em conta a aderência à proposta, a originalidade, a relevância para o negócio e possibilidade de implementação.

O BB ficará com o direito de explorar (ou não) as ideias vencedoras em sua forma original ou com ajustes. A iniciativa é derivada do programa Pensa BB, em que a empresa convida seus funcionários a criarem inovações. Neste ano, ela lançou em seu mobile banking um recurso que permite aos clientes identificar as agências onde as filas estão menores, ideia que surgiu no projeto. O banco também já fez um hackaton de tecnologia entre os integrantes da sua equipe.

Mais digital

O Banco do Brasil há algum tempo se esforça para se tornar mais digital, assim como seus concorrentes. Eles sofrem pressão das fintechs, startups que agregam tecnologia ao setor financeiro, que conquistam cada vez mais adeptos.

Recentemente, ele lançou uma conta de pagamentos que pode ser totalmente aberta e movimentada pelo celular. Também está transformando muitas de suas agências em digitais.

A companhia anunciou também que vai fechar 402 pontos de atendimento e demitir 18.000 funcionários, por meio de um plano de incentivo à aposentadoria.

O enxugamento da estrutura deve ocasionar uma economia de 750 milhões de reais por ano.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-pede-ajuda-a-clientes-jovens-para-inovar-em-troca-de-viagem/

BB disponibiliza site de imóveis com condições especiais

Publicado em: 02/12/2016


O BB disponibiliza um site voltado para pessoas físicas, construtoras e incorporadoras clientes do banco, onde oferta imóveis com condições especiais. Ao todo, são mais de 10,4 mil unidades, em mais de 210 empreendimentos, localizados em 20 estados do país. Os valores variam entre R$ 100 mil e R$ 11,1 milhões.

Em quatro meses, o BB contabiliza 11.8 mil usuários da ferramenta, alguns deles localizados nos Estados Unidos e até na Índia, e avalia que o volume de negociações já chega a R$ 65 milhões.

“A plataforma proporciona mais rapidez no processo de financiamento, já que todos os imóveis possuem informações de documentos do vendedor e do imóvel ofertado. Assim, para a conclusão do processo, é necessária apenas a análise do comprador. A novidade tem aderência com o crescimento das soluções digitais implementadas pelo Banco do Brasil e usa a tecnologia para automatizar soluções, proporcionando maior comodidade e conveniência aos clientes.”, explica Edson Cardozo, diretor de empréstimos, financiamentos e crédito imobiliário do BB.

As opções de financiamento são de até 90% do valor, e os prazos de até 420 meses, dependendo do enquadramento do imóvel e da linha de financiamento escolhida. As taxas iniciam a partir de 5,116% para os imóveis enquadrados no PMCMV.

O Crédito Imobiliário do BB atingiu saldo de R$ 53,1 bilhões no terceiro trimestre do ano, crescimento de 13,2% em relação ao mesmo período de 2015. Este desempenho permitiu ao Banco elevar sua participação de mercado para 8,73%, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco Central.

Black Friday

Até o dia 30 de novembro, o BB oferece 1,5% de desconto no valor de imóveis de uma das construtoras parceiras. Esta promoção no financiamento faz parte das ações da Black Friday e o BB estima que gere R$ 2 milhões em negócios. Para conhecer os imóveis disponíveis e consultar os que participam da promoção Black Friday, acesse bb.com.br/encontreoseuimovel.

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/53972/site-do-bb-para-localizar-imoveis-tem-potencial-de-negocios-de-r-2-32-bilhoes#/

 

Diretor do BB diz que inadimplência na alta renda é menor

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As condições gerais de crédito custam a apresentar alguma melhora, mas a fonte não seca para um grupo de mais alta renda que, pelo bom histórico de pagamento, está sempre na mira dos bancos. Enquanto as concessões gerais do crédito direto ao consumidor caíram 8,3% nos 12 meses até setembro, o varejo de alta renda – atendido por meio de bandeiras como Personnalité, Prime, Premier, Estilo, Van Gogh e Select – segue recebendo ofertas de crédito, muitas vezes de maneira bastante insistente, por diferentes canais.

É um tipo de abordagem comum, dizem especialistas, mas que se acentua em cenário de risco elevado, no qual o bom histórico de pagamento da alta renda fala mais alto e favorece o grupo. O Banco Central não abre as informações sobre inadimplência por faixas, mas um exemplo do que ocorre em algumas linhas de crédito do Banco do Brasil (BB) ilustra bem esse movimento.

No cheque especial, por exemplo, enquanto o índice de inadimplência do banco está ao redor de 7%, entre os clientes com renda acima de R$ 8 mil não chega a 1%, diz Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil. No consignado, a inadimplência está em 1,3% na linha geral. Para esse público, ela cai para 0,7%.

Para João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho, a inadimplência nas faixas mais baixas de renda está mais elevada, especialmente em razão do desemprego. Como os gerentes de banco continuam sendo extremamente cobrados para engordar a carteira, acabam voltando suas baterias à alta renda. “O banco refuta a base da pirâmide e faz estratégia agressiva na outra ponta”, afirma.

Mesmo tendo vendido suas operações de varejo para o Itaú e aguardando apenas a chancela do regulador ao negócio, o Citibank entrou outubro com ofertas agressivas de crédito pessoal. Para um cliente com renda mensal a partir de R$ 10 mil, os valores chegavam a R$ 50 mil ou R$ 60 mil. Tudo em 48 meses, ou dez meses acima da média registrada pelo crédito pessoal geral, segundo o BC.

O Valor teve acesso a propostas com taxas de juros de 3,9% ao mês, ou taxa efetiva de 63,72% ao ano. O percentual fica muito abaixo da taxa média cobrada em empréstimo pessoal feito com recursos livres que, segundo o BC, subiu quase três pontos percentuais de agosto para setembro, chegando a 135,1% ao ano – de longe, a maior da série histórica iniciada em 2011.

Um pouco antes do Dia das Crianças, o Bradesco oferecia uma linha especial a seus clientes Prime reforçando a ideia de “tornar a data inesquecível”. Um deles, recebeu uma oferta, por mala direta, de um limite de crédito pessoal capaz de marcar o dia de não uma, mas de várias crianças. O folheto oferecia R$ 24,8 mil e indicava que as condições do empréstimo precisavam ser consultadas na agência ou por telefone – algo que o cliente não fez.

Bastante agressivo, o Santander tem buscado convencer os seus clientes de alta renda, especialmente por telefone, a aceitar ofertas que chegam a R$ 100 mil. A insistência do banco tem incomodado parte dos clientes que, na tentativa de se desvencilhar da oferta, não querem nem ouvir as condições do empréstimo. “Sinto que meu banco tenta me pegar pelo braço. Aperto o botão para sacar R$ 100 e tem R$ 30 mil disponíveis para mim”, conta uma fonte.

Os bancos se defendem dizendo que, mesmo em um cenário difícil, não deixam ninguém, nem mesmo os clientes de menor renda, na mão. “Não fizemos nenhuma restrição quanto à renda”, diz Casalatina, do BB. Segundo o executivo, o que existe são taxas de juros diferenciadas para clientes que têm grau de relacionamento maior com o banco, o que é comum no mercado.

Cássio Schmitt, diretor de produtos de créditos e recuperação para pessoa física do Santander, explica que o banco tem mantido e estimulado o crédito independentemente da faixa de renda, após um período de ajustes internos no segmento. A taxa de inadimplência da carteira de pessoa física, diz Schmitt, saiu de 7% em 2012 e hoje está em 4,5%.

Schmitt reconhece que o banco faz aproximações com clientes sem que tenha sido provocado, mas diz que boa parte das ofertas tenta, na verdade, detectar as vontades do público. “Se o cliente faz a cotação de crédito em um dos nossos canais faz mais sentido ofertar para ele”.

Segundo o executivo do Santander, o objetivo é retomar de uma maneira que chama de “consciente” as ações de estímulo ao crédito, em especial os menos voláteis, como o imobiliário ou com garantia de imóvel ou veículo. O balanço do terceiro trimestre banco sinalizou melhora do crédito nessas linhas.

No geral, as condições de crédito pessoal com recursos livres pioraram de uma maneira significativa nos últimos dois anos. Uma olhada mais atenta aos números mostra, porém, que os juros subiram bem mais rápido do que os atrasos. Enquanto a inadimplência subiu pouco mais de dois pontos, de 7,24% em setembro de 2104 para 9,61%, os juros cobrados ao ano saltaram quase 40 pontos, de 96% para 135,1%.

Salles, da Lopes Filho, avalia que a inadimplência só não é maior porque os bancos estão empenhados em renegociar dívidas e repactuar o crédito para outras linhas mais baratas, como o consignado privado. Mas a retomada das operações deve ficar para o segundo trimestre do ano que vem. “Os bancos têm abundância de recursos e querem emprestar, mas a demanda está muito reprimida. Não vemos melhoria no curto prazo”.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4765029/oferta-de-credito-alta-renda-vira-estrategia