Procon ajuíza ação para impedir fechamento de agências do BB

Publicado em: 23/02/2017

O Ministério Público do Piauí (MP-PI), por meio do Programa de Proteção e Defesa do consumidor (Procon), ajuizou uma ação civil pública (ACP) para impedir o fechamento das agências do Banco do Brasil no Piauí.

O MP-PI ainda solicitou que o banco informe quais medidas serão tomadas após o fechamento das agências bancárias no estado para evitar o impacto negativo aos consumidores. O questionamento foi feito pelas Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor de Teresina (31ª e 32ª).

Segundo o MP-PI, a decisão do Conselho Nacional de Administração do Banco do Brasil, aprovando um conjunto de medidas de reorganização institucional que implica o fechamento de 402 agências do Banco do Brasil em todo o país e mais 379 a serem transformadas em postos de atendimento, vai afetar milhares de profissionais e consumidores.

Em Teresina, cinco agências estão sendo desativadas: Poty; Centro Administrativo; Avenida União; Heróis do Jenipapo e Quartel da Polícia. Além dessas cinco, serão reduzidas a postos de atendimento as agências localizadas nos municípios de Francisco Santos, São Pedro, Angical e Inhuma.

“Tais medidas se caracterizam como um retrocesso para as relações de consumo do estado, conforme noticiado nos documentos SUPER-PI/SECRE-0230/2016 e nº 27690/2016, apresentado pela Superintendência Estadual do Banco do Brasil no Piauí e Sindicato dos Bancários do Piauí, respectivamente”, destaca o Procon, por meio de nota.

A ação civil pública busca também a elaboração de um relatório sobre os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios e à estratégia operacional da instituição.

Com isso, o banco deverá apontar quais serviços deixarão de ser prestados nos postos de atendimento e quais continuarão sendo oferecidos, além de apresentar o quantitativo de funcionários, atendimentos e clientes das agências que serão reestruturadas no Piauí.

“O Procon está alerta para à situação que implicará mais desempregados, para aumentar uma lista que ultrapassa a casa de 12 milhões, além de gerar mais consumidores insatisfeitos com a prestação de serviços que já há muito é inadequada e insuficiente”, destacam os promotores que atuam nas Promotorias de Defesa do Consumidor.

Fonte: Portal do dia

BB completa 45 anos de atuação no Japão

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O Banco do Brasil completou, na última sexta-feira, 45 anos de atuação no Japão. Em 17 de fevereiro de 1972, a instituição financeira brasileira inaugurava sua primeira agência na Terra do Sol Nascente, localizada na capital Tóquio. Na época, a iniciativa visava, principalmente, dar suporte a então crescente expansão do comércio brasileiro no exterior.

Com a alteração da legislação bancária japonesa em 1982, o BB passou a ter uma importância ainda maior no financiamento ao comércio exterior e na sustentação do portfólio de investimentos estrangeiros no Brasil, assinala a instituição em comunicado.

“Com o crescimento da comunidade de brasileiros descendentes de japoneses por volta dos anos de 1990, o BB rapidamente buscou atender aos novos clientes no Japão, se empenhando no desenvolvimento de produtos e serviços”, afirma o texto.

Ainda de acordo com o comunicado, “as crises econômicas e as catástrofes naturais que ocorreram ao longo dessas quatro décadas e meia não alteraram o compromisso do Banco do Brasil com os seus clientes”.

O Banco do Brasil agradeceu a confiança de seus clientes físicos e empresas no Japão. Prometeu, ainda, fidelidade em seu compromisso no país, reafirmando sua estratégia de atuação com a instalação de suas unidades de negócios próximas aos Consulados do Brasil em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu.

Entre as comodidades para os clientes implementadas pela instituição financeira brasileira no Japão, está “o BB-Móvel, carro com estrutura adaptada similar a uma pequena agência, especialmente para levar o atendimento do BB a diversas cidades em plantões, eventos, fábricas, alojamento, entre outros estabelecimentos”, explica o BB no comunicado.

Atualmente, o BB oferece no Japão uma rede de mais de 60.000 ATMs conveniadas do Aeon Bank, Seven Bank, Japan Post Bank e SMBC.

Fonte: Mundo Nipo

 

Dívidas da Oi e Sete Brasil afetam resultados do BB

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O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (16) os números do balanço de 2016. O lucro líquido atingiu R$ 8 bilhões, resultado 44% menor que em 2015. Inadimplência e redução nos empréstimos, em razão da crise econômica, foram os principais fatores para a queda. Empréstimos para duas empresas afetaram consideravelmente os resultados: Oi e Sete Brasil, empresa criada para administrar a construção de plataformas para a Petrobras. As duas estão em recuperação judicial.

O caso fica mais grave porque ninguém sabe quando e como as duas gigantes vão pagar as dívidas bilionárias que contraíram. O Banco do Brasil não está sozinho. Outros bancos também concederam financiamentos a elas.

Fonte: Época

Temer diz que cobrará do BB aumento da oferta de crédito

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O presidente Michel Temer disse que vai cobrar, do Banco do Brasil (BB), o aumento da oferta de crédito para o mercado. Segundo o presidente, isso será possível graças ao lucro que vem sendo registrado e aos ajustes de gestão que estão sendo feitos pelo banco.

Temer fez a declaração durante a cerimônia de sanção da medida provisória (MP) que reformula o ensino médio no País. “Quando se fala em reforma, não se percebe bem o conceito material e como isso mexe no bolso das pessoas e como isso pode facilitar a vida não só de quem tem recursos como de quem não tem recursos”, acrescentou.

O presidente disse que recebeu hoje a notícia de que, apesar das dificuldades econômicas, no ano passado, o Banco do Brasil teve lucro de R$ 8 bilhões, embora tenha fechado agências e dispensado 9,5 mil servidores em processos de aposentadoria ou demissão consentida. “Daria muito mais do que isso. Esses 9,5 mil dispensados geraram um pagamento de R$ 1,4 bilhão. Portanto, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões. Ora, o BB é um banco vocacionado para o crédito, para o empréstimo. Portanto, na medida que tem essa possibilidade, evidentemente que há, e nós vamos cobrar, aumento do crédito no País”, ressaltou.

Para Temer, tendo aumentado os lucros, o BB tem melhores condições de ampliar seus financiamentos, o que ajudará o País a concluir obras inacabadas. “Tínhamos várias obras inacabadas. Quando cheguei aqui me surpreendi, porque eram obras que muitas vezes demandavam aplicações e recursos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões. São creches, UPAs [unidades de pronto-atendimento] e obras de pequena repercussão, mas que nos municípios pequenos têm repercussão extraordinária”.

O presidente informou que, na manhã de hoje, teve uma conversa com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, na qual foi informado de que, das obras inacabadas, 436 foram retomadas e 79, concluídas.

Temer comentou ainda a queda dos índices inflacionários e a redução de despesas que vem sendo feita pelo governo. “A inflação hoje está em 5,35%. Isso vai repercutir para os mais pobres. Significa talvez a impossibilidade do eventual aumento de preços nos supermercados a pretexto da inflação”, disse. “Além do que só a redução do custeio, depois que assumimos, foi de 2,6%. Isso significou redução de quase R$1 bilhão das despesas”, acrescentou.

Fonte: Portal Terra

Após corte da Selic, Banco do Brasil anuncia queda dos juros

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (22), uma nova redução das taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. O anúncio foi feito instantes após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciar a quarta queda consecutiva da taxa Selic, que foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.

Na esteira do anúncio do BC, o Banco do Brasil informou ter reduzido as taxas em até 0,12 ponto percentual ao mês. Para o crédito voltado a micro e pequenas empresas, as linhas que ficarão mais baratas são para capital de giro, com destaque para operações de recebíveis. Já para pessoas físicas, as principais reduções de juros serão no financiamento imobiliário, no cheque especial e no crédito consignado. As taxas entram em vigor a partir do dia 1º de março.

Em nota, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, condicionou a decisão do banco de baixar taxas das principais linhas de crédito ao corte de juros básicos promovido pelo Banco Central, considerada por ele uma decisão acertada. “A redução continuada da Taxa Selic contribui para melhorar o ambiente econômico e cria condições objetivas para a retomada do consumo do crédito por pessoas físicas e jurídicas”, disse.

No último dia 11 de janeiro, o BB já havia anunciado redução de juros após a reunião anterior do Copom, incluindo a queda de até 4 pontos percentuais no rotativo do cartão de crédito.

Fonte: Portal Brasil

BB projeta crescimento da rentabilidade a partir deste ano

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Após resultados abaixo do esperado em 2016, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, disse hoje (16) que a instituição projeta crescimento da rentabilidade a partir deste ano até 2019. Segundo Cafarelli, no ano passado, o desempenho financeiro do banco sofreu impacto do desaquecimento da economia e de situações pontuais provocadas pela queda na atividade de grandes empresas e de microempreendedores.

De acordo com Cafarelli, a recuperação deve começar no segundo semestre. “O ano de 2016 foi difícil, mas temos sinais claros de melhora na economia com resultados melhores”, disse o presidente do BB ao apresentar o demonstrativo financeiro da instituição relativo ao quarto trimestre do ano passado. Nesse período, o lucro líquido do banco recuou 61,3%, com R$ 963 milhões, encerrando o exercício com ganho de R$ 8,034 bilhões em 2016, valor 44,2% menor do que em 2015.

Já o lucro ajustado alcançou R$ 7,2 bilhões e para este ano, a projeção é de atingir valor entre R$ 9,5 bilhões a R$ 12,5 bilhões. Em 2016, a margem financeira bruta cresceu 13%.

De acordo com Cafarelli, a meta é ter um crescimento sustentável com a manutenção das ofertas de crédito sob conceitos conservadores e tarifas mais ajustadas às instituições do setor privado. O executivo, contudo, acredita que uma gradual queda na taxa básica de juros, a Selic, deve levar à queda nas taxas do mercado como um todo.

Linhas de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB no ano passado somou R$ 708,1 bilhões ante R$ 798,4 bilhões em 2015, dos quais R$ 179,8 bilhões foram para pessoas físicas, com alta de 3,3% e voltadas paras linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Imobiliário). Essas linhas representaram 75,5% do total da carteira do banco. Este ano, a carteira de crédito deve crescer entre 1% e 4% e com alta para pessoas físicas (entre 4% e 7%) e para o crédito rural (entre 6% e 9%).

O presidente do Banco do Brasil também destacou que, embora o índice de inadimplência tenha crescido de 2,38% para 3,29%, a taxa ficou abaixo da registrada no mercado (3,7%). Segundo Cafarelli, a capacidade de pagamento no país vai aumentar não só pela melhora das atividades econômicas, mas também pela injeção de cerca de R$ 30 bilhões no mercado com os resgates de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Parte desse dinheiro poderá ser usada em renegociação de débitos.

Reestruturação

Além disso, Cafarelli disse que a política de redução de custos administrativos do banco será mantida, com o fechamento de agências e o aumento das transações feitas por meio de aplicativos móveis. O presidente do banco revelou que a instituição recebeu 9,4 mil adesões ao Plano de Aposentadoria Incentivada, mais da metade do total de funcionários que poderiam ser incluídos no programa.

Fonte: Agência Brasil 

BB estuda antecipar valor do FGTS inativo para clientes

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Banco do Brasil admitiu que estuda antecipar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) inativo para seus clientes. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16), o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que considera essa medida “é uma modalidade considerada, mas ainda está sendo estudada”.

“Quando a gente fala em R$ 30 bilhões é um número significativo. Temos 63 milhões de clientes que podem utilizar esse recurso seja para quitação de dívidas ou aplicação desse recursos”, disse o presidente.

Segundo Caffarelli, existe uma perspectiva boa de redução de endividamento. “Estamos nos preparando agora pra que esse movimento aconteça e façamos uma abordagem para esses clientes”, disse.

Segundo o BB, a antecipação aconteceria da mesma forma que a linda oferecida às restituições do Imposto de Renda. Mas ainda não há um plano definido.

O Santander anunciou no mês passado que a liberação do dinheiro já está disponível para os clientes. O valor correspondente ao saldo do FGTS é liberado em até 24 horas na conta corrente, e o pagamento é realizado em uma única parcela, na data em que o valor for liberado pelo governo. Há também a possibilidade de liquidação antecipada do empréstimo, com abatimento de juros. A taxa do financiamento varia de 2,59% a 4,59% ao mês.

Resultados do BB

O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, 44,2% abaixo dos R$ 14,4 bilhões obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 963 milhões, representando uma queda de 61,3% sobre o resultado de um ano antes.

 O “2016 foi um ano difícil, mas temos sinais claros de que melhoras no cenário economia estão a caminho, o que permitirá que as medidas que temos tomado se traduzam em resultados ainda melhores”, afirmou Paulo Caffarelli.

Sobre os resultados do BB, Caffarelli disse que o banco terá um crescimento sustentável e que a rentabilidade vai voltar a crescer, mas não é possível precisar quando. “Em 2017, 2018 e 2019 vamos crescer nosso grau de rentabilidade e nos aproximaremos dos nossos pares”, disse.

Para este ano, o banco espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões. No crédito, o BB espera um aumento na carteira de crédito ampliada orgânica interna entre 1% e 4%, com grande participação da pessoa física e do crédito rural. Já para pessoas jurídicas, a expectativa é de redução entre 1% e 4%.

A expectativa do banco é que as rendas com tarifas tenha alta entre 6% e 9% neste ano. Já as despesas administrativas devem aumentar entre 1,5% e 4,5%.

Sobre rotativo e parcelado, Caffarelli disse que a carteira de rotativo representa R$ 2 bilhões da carteira do BB. “A carteira do rotativo representa menos de 1% da carteira do BB e qualquer movimento é marginal”, afirmou. O rotativo poderá ser parcelado em até 24 vezes, com taxas que variam entre 3,16% e 9,2%, de acordo com o cliente. Segundo Caffarelli, a medida vai facilitar para que o cliente tenha um endividamento de acordo com a sua capacidade de pagamento.

“No primeiro semestre de 2017 ainda deve ter oscilação na inadimplência. No segundo semestre isso deve estabilizar”, disse Cafarelli, reforçando que o BB tem a menor inadimplência do mercado.

Reestruturação

Com relação ao plano de aposentadoria incentivada, o BB não tem perspectiva de novas rodadas em 2017. Segundo o BB, o público-alvo era de 18 mil funcionários e a expectativa era de atingir 9 mil. As adesões resultaram em R$ 2,3 bilhões de redução de despesas de pessoal.

A meta era de fechar 402 agências e 274 foram fechadas até agora. E 358 agências se transformarão em postos de atendimento.

Brasilcap

Nesta quinta-feira (16), uma nova fase da Operação Lava-Jato fez buscas na Brasilcap e nos endereços de Marcio Lobão, presidnete da empresa de capitalização. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de corrupção na hidrelétrica de Belo Monte.

Caffarelli confirmou a ação da PF e disse que a Brasilcap está disponível para dar os esclarecimentos necessários.

Sobre as construtoras citadas na Lava-Jato que possuem operações com o BB, Caffarelli informou que muitas já passaram por um acordo de leniência para continuar operando como banco.

 Fonte: G1

Com reestruturação, BB corta R$ 2,3 bilhões em despesas

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São Paulo – Em sua reestruturação, o Banco do Brasil já fechou centenas de agências e concluiu um plano de aposentadoria incentivada que cortou R$ 2,3 bilhões em despesas.

O número foi divulgado hoje pelo banco, em sua coletiva de resultados do quatro trimestre e ano de 2016 –  a primeira  mensuração oficial do impacto das mudanças de gestão, anunciadas em novembro, para o negócio.

De acordo com o banco, o principal corte de gastos veio da redução de funcionários, que compõem mais de 60% do total de despesas administrativas. Quase 10% de toda a força de trabalho aderiu ao plano – 9.409 pessoas exatamente.

Para este ano, o BB não pretende fazer uma nova rodada de incentivos a aposentadoria e já fechou um acordo coletivo para o aumento de salário no período.

Apesar da economia bilionária, o banco ainda prevê cortes de custos recorrentes na ordem de R$ 750 milhões.  Ele pretende alcançar o valor com renegociações de contratos de aluguel e segurança nas agências, serviços de terceiros e custos com transportes de valores. No ano passado, já conseguiu reduzir as despesas com isso em R$ 82 milhões.

Em sua reestruturação, o banco já fechou 274 agências e até o final de março, mais 128 serão fechadas.

Guidance

O Banco do Brasil apresentou suas metas para o ano de 2017. O lucro líquido deverá ser entre R$ 9,5 e R$ 12,5 bilhões, contra R$ 8 bilhões em 2016.

A carteira de crédito deverá crescer entre 1% e 4%, impulsionada principalmente pelo agronegócio.

A carteira voltada a grandes empresas continuará caindo de acordo com as previsões do banco, por conta da crise econômica. No ano passado, essa carteira caiu 19,2%, por conta do grande número de pedidos de recuperação judicial.

Digital

Com a redução de funcionários e fechamento de agências, o Banco do Brasil está buscando formas de fazer mais com menos. Uma maneira é a expansão de seus serviços digitais.

Cerca de 1,3 milhão de clientes já é atendido por agências digitais. Para 2017, o plano é que esse número chegue a 1,8 milhão de clientes estilo digital e exclusivo digital.

Hoje, 65% de todas as transações do banco são feitas pelo aplicativo mobile ou por um computador. Em 2016, o celular foi responsável por 10,7 bilhões de transações, 53% a mais do que no ano anterior.

A mudança não apenas corta a fila de espera em bancos, mas também impulsiona o balanço da empresa. Ao trocar o físico pelo virtual, os gerentes podem atender até 35% mais clientes e a rentabilidade melhora de 20% a 44%, diz a instituição.

Por essa razão, o BB está criando soluções digitais, como o aplicativo Ourocard, a possibilidade de renegociar dívidas e até financiar um carro pelo smartphone.

Pela Conta Fácil, totalmente virtual, é possível abrir uma conta em 7 minutos, em comparação aos 53 minutos para o mesmo procedimento em uma agência. O custo dessa modalidade também é 24 vezes menor do que uma conta normal.

A expectativa é que 1,8 milhão de contas sejam abertas pelo aplicativo em 2017.

Fonte: Exame.com

BB estuda divulgar salários em novo plano de transparência

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Banco do Brasil estuda divulgar salários de executivos

O Banco do Brasil quer se tornar uma referência de transparência e combate à corrupção entre as empresas estatais. Mas, antes disso, precisa quebrar algumas resistências culturais, como a divulgação dos salários de seus executivos e a criação de regras de sucessão mais claras em cargos de diretoria. As afirmações são do diretor de Transparência e Organização do BB, Carlos Netto, funcionário de carreira do banco há 23 anos.

Segundo o diretor, nos últimos meses o banco atualizou seu regimento interno e estatuto social, e todos os diretores estão sendo convocados a prestar contas ao Comitê de Auditoria. Além disso, foi criado um departamento de governança que fiscalizará a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo. O banco é a única instituição financeira do País listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores – segmento que reúne as empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa.

Para Netto, o modelo de governança do banco, cujas decisões sempre são tomadas de forma colegiada, é “de extrema importância” porque elimina os riscos de algum funcionário cometer atos ilícitos. Esses mecanismos não evitaram, porém, que o BB fosse citado na Operação Lava Jato por envolvimento em um esquema de corrupção de R$ 150 milhões com contratos com empresas de tecnologia, em agosto do ano passado. Netto ressalta que quando um problema desse tipo é detectado, a área de auditoria entra em ação para identificar os responsáveis e demiti-los, se necessário. Abaixo os principais trechos da entrevista:

Como o BB se preparou para cumprir as obrigações da Lei das Estatais, que passou a valer definitivamente em dezembro do ano passado?

Já vínhamos numa trajetória de olhar com atenção a governança corporativa. Desde 2006, somos o único banco brasileiro listado no Novo Mercado [segmento da BM&FBovespa que reúne as empresas com o mais avançado nível de governança corporativa]. Estamos listados também na Dow Jones, que olha governança e pontua as empresas, e a nossa pontuação tem sido crescente. Estamos revendo nosso estatuto e alguns regimentos internos, e os diretores estão sendo convidados a prestar esclarecimentos no Comitê de Auditoria. Além disso, antes mesmo dessa lei já tínhamos uma diretoria de gestão de riscos e de controles internos e agora criamos um departamento de governança para fiscalizar a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo.

Quais são os maiores desafios para o BB se adequar à Lei das Estatais?

Muitas ações relacionadas a essa lei já foram discutidas internamente e serão submetidas à nossa Assembleia de Acionistas em abril. Temos como meta estabelecer políticas mais claras de indicação e sucessão de cargos na diretoria, além de estabelecer comitês de assessoramento e uma política de dividendos. Também discutiremos questões como a divulgação de salários de gestores e conselheiros de administração.

A empresa está blindada de indicações políticas para cargos na diretoria?

Pelo nosso estatuto todos os diretores são funcionários de carreira. Aqui fazemos processos seletivos para gerentes executivos, com avaliações técnicas e comportamentais, com psicólogos, técnicos selecionadores e também damos bolsas de estudo para executivos em instituições renomadas no exterior.

Mas um profissional bem capacitado não significa que ele seja incorruptível…

Sim, mas aqui temos feito um trabalho rigoroso com gerentes executivos, que futuramente podem ser promovidos para cargos de diretores. No ano passado fizemos um estudo para saber qual o perfil necessário para os cargos de diretores em cada área. E, até março deste ano, vamos finalizar o processo de mapear o perfil de todos os nossos executivos. Como nós não contratamos diretores de mercado, isso facilita o processo de sucessão em cargos de diretoria dentro da empresa.

Mas não é arriscado traçar um perfil fixo para cargos de diretoria?

Acho que não, porque aqui não há decisões individuais. Mas é claro que o mercado muda, estamos vendo agora a mudança digital, então esses perfis precisam ser avaliados constantemente, essa é uma prática que vamos seguir.

Como a empresa pune aqueles profissionais que agem de maneira antiética?

No nosso modelo de governança, todas as decisões estratégicas são tomadas de forma colegiada. Nada é aprovado sem antes passar pelo crivo de um comitê. Isso nos tira muito o risco de termos casos de corrupção dentro da empresa, porque são vários profissionais envolvidos na gestão dos negócios. E o nosso código de ética é revisado anualmente e todos os funcionários que ocupam cargos de chefia são obrigados a assiná-lo.

Este modelo não evitou que BB fosse investigado pela Operação Lava Jato.

Quando um problema como esse é detectado, a área de auditoria entra em ação e faz toda a apuração. No caso de identificarmos uma responsabilidade pessoal, é realizada a penalização. Todo o nosso movimento é para tentar minimizar ao máximo os riscos e demitirmos funcionários envolvidos em atos ilícitos, se for preciso.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro

Gerentes tiram dúvidas sobre Peai, transferências e descomissionamentos

Publicado em: 17/02/2017

Não participar de Comissões de Conciliação Prévia Trabalhista (CCP) para fechar um acordo extrajudicial e sempre escrever, datar e assinar no verso do Termo de Quitação do Contrato de Trabalho uma ressalva que saliente que “eventuais direitos serão postulados em juízo” foram as principais orientações para os gerentes gerais, de negócios e outras funções que participaram do evento promovido pela AGEBB e a Sociedade de Advogados A. Rodrigues, escritório parceiro da associação, no dia 16 de fevereiro, no Hotel Braston, no centro da capital paulista.

Grande parte dos gerentes participantes aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai), em dezembro, e outros executivos foram ao evento para esclarecer dúvidas sobre descomissionamentos e transferências arbitrárias, entre outras. “Muitos gerentes desconheciam, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, afirma o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

O presidente da AGEBB ressaltou aos participantes que a associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa. Salientou também que os gerentes que desejarem esclarecer dúvidas individuais relacionadas ao Direito Trabalhista devem encaminhá-las para o e-mail agebb@agebb.com.br ou ligar para o telefone (11) 3104-4401.

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O presidente da AGEBB, Francisco (à direita), e o advogado Aparecido Rodrigues, no evento organizado para esclarecer dúvidas dos gerentes do BB

Os salários dos funcionários do BB em 15 cargos

Publicado em: 16/02/2017

SÃO PAULO – O Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro e é um dos mais famosos do país. Se por um lado, o banco tem muitos clientes pelo Brasil, por outro, seus funcionários não parecem estar muito contentes. De acordo com o portal LoveMondays, o banco tem 3.63 pontos em um total de 5, quando se trata de satisfação geral dos empregados.

Em relação a salários e benefícios, a nota cai ainda mais: 3.59 de 5 pontos. No entanto, 84% dos funcionários recomendaria a empresa para um amigo.

Confira quanto ganham os colaboradores da instituição:

Estagiário: R$ 735

Jovem Aprendiz: R$ 918

Telefonista: R$ 1.209

Escriturário: R$ 2.455

Técnico Bancário: R$ 2.530

Atendente de Call Center: R$ 3.126

Operador de caixa: R$ 3.392

Assistente comercial: R$ 3.683

Assistente financeiro: R$ 4.203

Supervisor: R$ 5.526

Gerente de relacionamento: R$ 6.819

Analista de TI: R$ 8.541

Assessor: R$ 10.012

Gerente de agência: R$ 11.391

Gerente geral: 12.803

 

Fonte: InfoMoney

BB perde liderança em ativos totais no setor financeiro

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O Itaú Unibanco passou a ser o maior banco brasileiro por ativos no fim de 2016, superando o Banco do Brasil, segundo dados dos balanços publicados pelas instituições financeiras.

Nesta manhã, o BB anunciou ter fechado o ano passado com 1,401 trilhão de reais em ativos, queda ante os 1,448 trilhão do fim de setembro. Já os ativos do Itaú Unibanco subiram de 1,399 trilhão para 1,426 trilhão no período.

Fonte: Extra

BB colocará rentabilidade em 1º lugar para melhorar ROE

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A rentabilidade virá primeiro do que a participação de mercado para o Banco do Brasil, como parte dos esforços de reduzir o intervalo de retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) em relação aos seus concorrentes do setor privado, afirmou nesta quinta-feira o presidente-executivo Paulo Caffarelli.

Em um evento sobre o resultado do quarto trimestre, Caffarelli disse que as receitas com juros do banco de controle estatal devem crescer mais rápido do que a média de seus rivais neste ano.

Os comentário de Caffarelli ajudaram as ações do banco a reverterem perdas do começo do pregão. Por volta das 11:05, os papéis subiam cerca de 0,7 por cento na Bovespa.

Fonte: Investing.com

BB divulga regras para uso do rotativo do cartão de crédito

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 15, as novas condições para utilização do rotativo do cartão de crédito, com início de vigência previsto para 3 de abril, válidas para todos os cartões de pessoas físicas e jurídicas. Com a mudança, a partir das faturas que vencem em 3 de maio os clientes terão que obrigatoriamente liquidar o saldo remanescente da fatura anterior ou contratar um parcelamento.

Outra novidade, segundo o BB, refere-se ao valor do pagamento mínimo da fatura, que passa a ser composto pelo saldo não pago da fatura anterior, se houver, somado aos encargos do rotativo, mais 15% sobre os gastos do mês, mais o valor das parcelas de financiamentos de faturas anteriores, caso existam.

Segundo o banco, o cliente continuará a ter a opção de escolher a condição de parcelamento da fatura que preferir, por meio dos canais do BB. Caso contrário, o parcelamento será feito automaticamente em 24 meses, desde que haja pelo menos o pagamento de valor igual ou maior que o valor exigido como entrada.

O BB lembra que em janeiro antecipou parte dos efeitos das medidas e promoveu a redução de 4 pontos porcentuais nas taxas de juros do crédito rotativo. As taxas atuais da linha de parcelamento da instituição estão entre 3,13% e 9,38% ao mês.

“As mudanças representam um importante passo para retomada da economia e a reorganização do orçamento das famílias”, destaca Paulo Caffarelli, presidente do BB, em nota.

Campanha

A partir de março, o BB iniciará uma campanha para divulgação das medidas que serão implementadas em abril, de modo a facilitar o entendimento das novas regras. “A Rede de Agências e Centrais de Atendimento também passarão por treinamento e a instituição estuda outras formas de oferecer suporte aos clientes para esclarecimento de dúvidas”, informa.

“Vamos dedicar um esforço maior ao público que se utiliza do crédito rotativo de forma regular”, destaca o diretor de Meios de Pagamento no BB, Rogério Panca.

As novas regras, previstas na Resolução nº 4.549 do Conselho Monetário Nacional (CMN), limitam o uso do rotativo pelo período máximo de 30 dias.

 

Fonte: IstoÉ

Após 208 anos, BB quer ser mais parecido com startup

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O ano de 2017 começou com expectativas altas no Banco do Brasil. A instituição financeira tenta colher os primeiros resultados de um plano ambicioso, iniciado em 2016, para ser uma empresa mais inovadora.

Em junho do ano passado, o banco criou um laboratório no Vale do Silício, região dos Estados Unidos conhecida pela grande concentração de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. Dois grupos de funcionários da empresa, com cinco pessoas cada, já foram enviados para o Vale desde então.

No fim de fevereiro, a terceira turma embarca para a Califórnia. A missão deles é atuar como startups “de verdade”, com projetos próprios, além de entrarem em contato com a cultura inovadora da região.

“Queremos que o banco tenha essa leveza de startup num corpinho de 208 anos”, diz Joaquim Venâncio, líder de produtos digitais do Banco do Brasil. “Pai” do projeto, Venâncio fez parte da primeira turma enviada pelo banco à Califórnia.

Lá, ele e mais quatro colegas desenvolveram o protótipo de um sistema de emissão de ingressos ao longo de três meses.

“Testamos algo bem diferente do sistema do banco”, explica o executivo.

Na pele

A ideia do Banco do Brasil é que os funcionários tenham a experiência de criar uma startup. Cada membro das equipes enviadas ao Vale, por exemplo, é considerado “sócio-fundador” de um projeto, que deve ser desenvolvido nos três meses de viagem.

Ao chegar ao Brasil, o grupo precisa apresentar seu protótipo aos “investidores” – no caso, diretores do banco que podem apoiar a ideia do grupo e garantir que ele seja desenvolvido na instituição.

A turma de Venâncio, por exemplo, continua desenvolvendo o sistema de ingressos. No meio de fevereiro, eles terão um “pitch” – jargão do ramo para “apresentação” – com outros diretores e vice-presidentes do Banco do Brasil.

Se aprovados, serão “acelerados” – isto é, receberão verba para seguir com a ideia. “Se quero ser como uma startup, não posso ser hipócrita de achar que não preciso passar pelo mesmo processo”, defende Alexandre Lima, gerente de projetos corporativos do BB e colega de turma de Venâncio.

Segundo a dupla, que contou sua experiência durante a Campus Party – evento de tecnologia realizado em São Paulo -, o sistema de emissão de ingressos poderá ser usado no futuro em várias sedes do Centro Cultural Banco do Brasil.

A plataforma, porém, não tem data prevista para entrar no ar. Seu maior diferencial é a segurança, que evita a falsificação de ingressos.

“Levamos a segurança bancária para outro universo”, diz Lima.

Inspiração

A segunda turma, enviada pelo banco entre setembro e novembro de 2016, criou uma solução para “facilitar a divisão de contas”, ainda sem previsão de lançamento.As duas experiências bem-sucedidas levaram o Banco do Brasil a abrir, em dezembro de 2016, outro laboratório de inovação, mas em Brasília.

Por lá, já passaram oito equipes.Alguns produtos mais simples criados no centro de Brasília já estão em uso pelos clientes. É o caso do gerenciador financeiro Minhas Finanças, o aplicativo de abertura de conta corrente Conta Fácil e o Pagar e Receber, que facilita transferências entre correntistas. Saiba mais:Repense as finanças. Descubra como pessoas e empresas estão transformando os negócios. – Patrocinado

“Outras não deram certo. Faz parte do processo”, diz Lima. “Nos EUA, quem falhou é visto como alguém que aprendeu algo. Aqui, quem falha é um perdedor. Precisamos mudar isso.”

Bagagem

Os funcionários trouxeram um pouco da cultura do Vale do Silício para o dia a dia no banco. As reuniões de projetos da startup, por exemplo, duram no máximo uma hora.

“Se precisar continuar, marcamos outra. É preciso ter respeito pelos horários das pessoas.”Qualquer funcionário pode se inscrever para criar uma startup do programa. “Já tivemos de escrivão a gerentes em seleções”, diz Lima.

BB fechou 217 agências desde o anúncio de reestruturação

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O Banco do Brasil já fechou 217 das 402 agências bancárias previstas para encerrar as atividades até março deste ano. A redução da estrutura física de atendimento faz parte do plano de reestruturação anunciado pelo banco em novembro do ano passado. Um mês antes, a instituição havia comunicado o fechamento de 51 agências.

A reestruturação também prevê a transformação de 379 agências em postos de atendimento e a extinção de 31 superintendências regionais. Apenas com a reorganização, o Banco do Brasil espera economizar cerca de R$ 750 milhões, recursos que planeja investir parcialmente na expansão e melhoria do atendimento digital. Segundo o banco, o número de correntistas que usam computadores e celulares para realizar operações bancárias básicas é cada vez maior, e a economia com o redimensionamento da estrutura física permitirá que as operações sejam readequadas conforme o novo perfil dos clientes.

O banco planeja abrir 255 escritórios e agências de atendimento digital ainda neste ano. Atualmente, há 245 unidades digitais em funcionamento, que atendem a 1,3 milhão de clientes, com expectativa de chegar a 4 milhões até o fim de 2017. Segundo o Banco do Brasil, além de mais eficiente e rentável para a instituição, o novo modelo tem sido aprovado pelos clientes, que têm consumido até 40% mais produtos e serviços do que nas agências físicas.

Clientes sem aviso

De acordo com o banco, os clientes das agências a serem fechadas são avisados previamente por meio de correspondência e mensagens de celular, cartazes afixados nas agências, contato dos gerentes de contas e também pelos terminais de autoatendimento. No entanto, em apenas meia hora diante de uma das 17 agências já fechadas em Brasília (mais três encerrarão as atividades até o próximo dia 19), a reportagem da Agência Brasil testemunhou a surpresa de várias pessoas diante do cartaz afixado na porta.

Cliente da agência da 502 Sul desde 1997, o paisagista Gilson Silva lamentou ter que passar a gastar mais gasolina e tempo para se deslocar até a agência mais próxima. “Todo começo de mês eu venho ao banco pagar contas, providenciar o pagamento dos funcionários e fazer outras coisas que não faço pela internet. E tinha escolhido essa agência justamente em função da proximidade.”

Moradora de um prédio quase em frente à agência, Marlene Moura estava viajando quando a agência encerrou as atividades, no último dia 28. Só hoje (14), ao passar em frente ao prédio desocupado e ver os avisos, soube do fechamento. “Essa agência vai fazer muita falta. Principalmente porque nessa área há muitos idosos, e a alternativa mais próxima fica em uma área não muito segura.”

A administradora Anna Paula Barros disse que não recebeu nenhum aviso sobre o fechamento da agência da qual é correntista há muitos anos – apesar de frequentar o local cada vez menos desde que passou a usar os serviços digitais do banco. “Recebi, sim, uma mensagem para procurar minha agência, mas que não dizia nada sobre o fechamento ou para onde minha conta seria transferida. Hoje vim até aqui, mas estou sem saber sequer onde fica minha agência. Vamos ver que orientação vão me dar nesses telefones de contato.”

Já o comerciante Valdex Paulo Silva, dono de uma loja de reparos de televisores vizinha ao antigo banco, disse pensar em transferir sua conta para uma instituição privada. “Mudei para o Banco do Brasil há muitos anos exatamente porque o banco onde eu tinha conta antes fechou a agência que funcionava aqui perto. Agora, estou pensando em ir para outro que fica no fim da quadra. Uso bastante o aplicativo para celular, mas tem coisa que prefiro resolver presencialmente.”

Trabalhadores

Segundo o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos de Souza, a reestruturação do Banco do Brasil, feita “às pressas”, causou não só transtornos desnecessários para os clientes e muitos comerciantes, como é motivo de preocupação para os empregados da instituição. Em várias partes do país, sindicatos dos bancários afirmam receber queixas de funcionários que alegam ter sido transferidos para outras agências sem aviso prévio.

“As novas tecnologias exigem uma readequação e o banco tem autonomia para tomar decisões administrativas, mas as justificativas para a reestruturação são reducionistas e imediatistas. Muita gente continua indo às agências bancárias, onde a qualidade do atendimento tende a piorar”, disse Souza. “O país ainda não dispõe de acesso à internet de qualidade que justifique fazer uma reestruturação assim às pressas, em poucos meses. Isso poderia ser feito gradualmente, minimizando os impactos e evitando prejuízos aos trabalhadores e aos clientes.”

Para Souza, a reestruturação nacional e medidas como a redução da presença no exterior a título de reforçar o capital da instituição tendem a “apequenar” o Banco do Brasil. O secretário-geral da Contraf argumenta que a presença de agências bancárias em pequenas cidades contribui para o dinamismo da economia local, facilitando o acesso da população às linhas de crédito e financiamentos.

“Na verdade, são 781 agências bancárias que estão sendo fechadas. Na maioria dos casos, transformar agências em postos de atendimento é a mesma coisa que fechá-las, pois esses postos não têm autonomia: não operam linhas de crédito e financiamento, têm apenas caixas eletrônicos e, quando muito, um único funcionário”, afirmou.

O Banco do Brasil garante que nenhuma cidade onde a instituição atua ficará desassistida, pois contará com ao menos um posto de atendimento. A instituição também se compromete a transferir os funcionários das agências fechadas para locais preferencialmente próximos.

A pedido das entidades que representam os funcionários, o Ministério Público do Trabalho (MPT) está acompanhando a reestruturação de perto. A Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap), do MPT, já promoveu duas audiências de mediação com representantes de entidades sindicais e do banco e tem mais uma agendada para o dia 2 de março.

Segundo o coordenador da Conap, procurador Cláudio Gadelha, a reestruturação do Banco do Brasil tem impacto não só para os empregados da instituição, mas para toda a sociedade. Para ele, apesar dos transtornos, não há, até o momento, ameaça de demissões.

“Estamos diante de uma nova realidade, e o banco tem todo direito de fazer essas mudanças. O papel do MPT é atuar para diminuir eventuais impactos negativos na vida dos trabalhadores e não questionar judicialmente a reestruturação. Mesmo assim, não tenho dúvida de que há, sim, um grande prejuízo para a sociedade como um todo. [Os efeitos] para o banco, só o tempo dirá.”

Informações

Os clientes do Banco do Brasil que tiverem dúvidas sobre o fechamento de agências podem obter informações pelos números 4003-5282 ou 0800 729 5282, para pessoas físicas, e 4003-5281 ou 0800 729 5281 para empresas. A Central de Atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

Fonte: EBC

Gilmar Mendes suspende repasses do BB para o governo do Rio

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu em caráter liminar o repasse dos depósitos judiciais do Banco do Brasil para o Rio de Janeiro. A decisão foi tomada nesta terça-feira (14) e atendeu a uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que questionava o uso dos depósitos para o pagamento de precatórios (pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva).

“O governo do Estado do Rio de Janeiro prestou informações, esclarecendo que a lei complementar 147, de iniciativa conjunta do Executivo e do Judiciário, visa a solucionar o problema da mora no pagamento dos precatórios devidos pelo Estado. Aduz que o único insatisfeito com a lei é o Banco do Brasil, que resiste a dar-lhe cumprimento”, registrou Gilmar Mendes em sua decisão.

O ministro determinou, também, a recomposição do fundo de reserva, “inclusive com os depósitos judiciais entre privados efetuados depois de agosto de 2015, até julgamento final desta ação”, e argumentou, em consonância com a ação da PGR, que o uso indiscriminado dos depósitos pelo Estado do Rio fere o direito de propriedade dos donos do dinheiro e que o governo estadual tomou para si competências da União, ao legislar sobre empréstimos compulsórios.

A decisão ainda precisa ser referendada pelo plenário do Supremo.

 

Fonte: Jornal do Brasil

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 1,074 bi no 4º trimestre

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SÃO PAULO – O BB Seguridade, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, reportou nesta segunda-feira um lucro líquido ajustado de 1,074 bilhão de reais no quarto trimestre de 2016, alta de 6 por cento em relação ao mesmo período de 2015.

Paralelamente, a empresa informou que projeta crescimento do lucro líquido ajustado de 1 a 5 por cento em 2017, ante estimativa de 4,1 por cento em 2016.

Fonte: DCI

Lucro líquido do BB desaba 61% no 4º trim

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São Paulo – O Banco do Brasil encerra nesta quinta-feira, 16, a temporada de balanços dos grandes bancos ao reportar lucro líquido ajustado de R$ 1,747 bilhão no quarto trimestre de 2016, cifra 34% menor que a registrada um ano antes, de R$ 2,648 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, quando totalizou R$ 2,337 bilhões, houve declínio de 25,2%.

O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários foi a R$ 963 milhões de outubro a dezembro, queda de 61,6% na comparação com 12 meses, quando o resultado ficou em R$ 2,512 bilhões. Já em relação aos três meses anteriores, de R$ 2,246 bilhões, encolheu 57,1%.

Dentre os eventos não recorrentes no quarto trimestre ante um ano, o BB cita, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, montante de R$ 784 milhões, resultado de gastos de R$ 1,401 bilhão com o plano de incentivo a aposentadoria do banco, efeito fiscais positivos de R$ 729 milhões e negativo de R$ 182 milhões por conta de planos econômicos.

Em 2016, o lucro líquido ajustado do BB alcançou R$ 7,171 bilhões, retração de 38,2% em relação a 2015, de R$ 11,594 bilhões. Se considerados eventos extraordinários, a cifra foi de R$ 8,034 bilhões, queda de 44,2%, na mesma base de comparação. De acordo com o banco, o resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da despesa de provisão no ano.

O BB lembra ainda que iniciou no ano passado um conjunto de medidas para reorganização institucional e que serão implementadas ao longo de 2017. Além do plano de aposentadoria, chamado Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), que teve 9.409 adesões em 2016, dentre as medidas estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional e da rede de atendimento.

“É estimada uma economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, de R$ 750 milhões, sendo R$ 450 milhões decorrentes da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, ressalta o banco.

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, que considera títulos privados e garantias, encerrou dezembro em R$ 708,059 bilhões, diminuição de 3,7% na comparação com setembro, quando estava em R$ 735,445 bilhões. Já em relação ao mesmo período de 2015, de R$ 798,371 bilhões, foi vista retração de 11,3%. A carteira ampliada gerencial foi a R$ 725,231 bilhões, quedas de 3,7% e 11,2%, respectivamente.

O destaque no período, de acordo com o BB, foram as operações voltadas a pessoas físicas, cujos empréstimos atingiram R$ 187,431 bilhões no quarto trimestre, montante 0,2% maior em relação aos três meses anteriores e 1,7% em um ano. Já a carteira de pessoa jurídica fechou dezembro com saldo de R$ 249,204 bilhões, quedas de 5,4% e 16,6%, nesta ordem.

Ao final do ano passado, o BB contava com R$ 1,401 trilhão em ativos totais, praticamente estável em um ano. Em relação a setembro, quando a cifra estava em R$ 1,448 trilhão, recuou 3,2%.

O patrimônio líquido do BB foi a R$ 87,194 bilhões no quarto trimestre, alta de 6,9% em 12 meses e de 1,7% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 7,2% ao final de dezembro contra 12,0% e 9,9%, respectivamente. Em 2016, a rentabilidade foi 7,5% contra 13,0% em 2015.

Fonte: Exame.com

Ex-superintendente do BB em MS morre em Campinas

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O ex-superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Evaldo Emiliano de Souza, faleceu ontem (10), a noite, em seu apartamento na cidade de Campinas, no Estado de São Paulo.Ele exercia o comando da instituição na região leste paulista.

O secretário do Sindicato dos Bancários de MS, Orlando de Almeida Filho, confirmou a informação, que já estava circulando nas redes sociais. Ele contou que recebeu a notícia pela manhã, de colegas vinculados ao Banco do Brasil, na cidade paulista. “Tenho apenas esta informação, que ele morreu ontem a noite”.

O diretor-presidente da Agraer ( Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Feline, que era amigo do ex-superintendente, disse ao Campo Grande News que ele morreu em seu apartamento em Campinas, ontem a noite.

“É com muito tristeza que recebo uma trágica notícia sobre a morte do amigo e companheiro Evaldo Emiliano Souza. Que bravamente realizou um grande trabalho aqui no Estado. A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente”, publicou Enelvo, nas redes sociais.

O Banco do Brasil ainda não se manifestou ou emitiu uma nota de pesar sobre o fato. As informações preliminares é que Evaldo teria cometido suicídio. Ele esteve a frente do Banco do Brasil, em Mato Grosso do Sul, durante 18 meses, de abril de 2015, a outubro de 2016, quando foi promovido, para chefiar as agências da instituição, em Campinas.

Ele tinha 33 anos de dedicação as atividades bancárias, tendo iniciado a sua carreira no Banco do Brasil, com apenas 15 anos de idade, ainda na função de menor aprendiz, tendo passado por mais de seis estados do País.

Fonte: Campo Grande News

TRT/SP revoga liminar de ação coletiva do FEAS

Publicado em: 14/02/2017

Como já noticiado, em setembro/2016 foi proferida decisão sobre a incompetência da Justiça do Trabalho para julgar a ação coletiva proposta pela AFACEESP, que deverá ser então encaminhada para apreciação da Justiça Cível.

Em decorrência desta medida, o TRT/SP suspendeu no dia 07 de fevereiro a liminar que impedia a cobrança das mensalidades dos participantes que fazem parte da ação coletiva do Plano Feas.

Com esta decisão judicial, o Economus informa que voltará a cobrar as mensalidades do plano de saúde FEAS dos participantes que estão na ação coletiva.

O Economus avalia ainda o tratamento a ser dado aos débitos anteriores que não foram pagos durante a vigência da liminar.

Esta decisão é um passo importante na melhoria da saúde financeira e longevidade do plano FEAS e contribui para a manutenção da assistência de qualidade dada aos participantes.

O processo ainda pode ser objeto de recurso, portanto o Economus mantém o compromisso de informar a todos sobre o andamento da ação.

Clique aqui e saiba mais sobre o histórico do processo.

fonte: Economus

AGEBB debate descomissionamentos e transferências arbitrárias de gerentes

Publicado em: 08/02/2017

A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) promove no dia 16 de fevereiro, na capital paulista, um evento aberto a gerentes associados e não sócios para debater o altíssimo número de descomissionamentos e transferências arbitrárias de executivos do BB para localidades distantes do atual local de trabalho. Também serão esclarecidas dúvidas daqueles que recentemente aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai). “Muitos gerentes desconhecem, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, esclarece o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. Para o debate e o esclarecimento de dúvidas, a associação convidou os profissionais da Sociedade de Advogados A.Rodrigues, escritório parceiro da entidade.

O evento ocorre a partir das 19h, no Hotel Braston, na Rua Martins Fontes, 330, na região central da capital paulista. Os gerentes interessados devem se inscrever por meio do e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4401.

“Os afastamentos não devem parar por aí” ­- O plano de reestruturação do BB, que incluiu o Peai e o fechamento e transformação em postos de atendimento de mais de 700 agências em todo o país, foi mais uma iniciativa do BB de reduzir o quadro de funcionários a qualquer custo, como já havia manifestado publicamente a AGEBB no início de dezembro. O editorial da entidade divulgou também que “temos informações que vários funcionários têm recebido correspondências informando que ´agora já fazem parte dos elegíveis´, mesmo não cumprindo as exigências do plano original”.

Para o presidente da AGEBB, realmente, além dos já penalizados, dezenas de gerentes de unidade e Genegs em todo o Brasil serão descomissionados ou rebaixados. “Apesar de termos recebido a garantia de executivos do BB de que todos os gerentes seriam realocados”, afirma Francisco.

A associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa.

 

AGEBB

 

BB espera fechar R$ 1 bi em negócios no Show Rural

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O Banco do Brasil espera realizar R$ 1 bilhão em negócios durante o Show Rural Coopavel, feira que será realizada entre 6 e 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). Em comunicado, a instituição promete atenção “especial” no financiamento de máquinas e implementos agrícolas e caminhões.

“O modelo engloba o envio das propostas de financiamento feitas pelas revendas fornecedoras ao banco pela internet. A iniciativa reduz o prazo de liberações dos recursos em até 80%”, garante a instituição, em nota.

Uma das apostas está em uma linha lastreada em recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). No mercado desde 20 de janeiro, possibilita a aquisição de máquinas e equipamentos novos ou usados, importados ou fabricados no Brasil. As taxas de juros variam de 11,25% a 12,75% ao ano, com prazo de até 60 meses para quitação.

A feira servirá de plataforma para outra estratégia do Banco do Brasil: a antecipação do pré-custeio para compra de insumos da safra 2017/2018. Uma linha de crédito de R$ 12 bilhões foi lançada no dia 19 de janeiro.

Para os médios produtores, as taxas são de 8,5% ao ano, com valor máximo de R$ 1,5 milhão. Para os demais, a taxa é de 9,5% ao ano com teto de até R$ 3 milhões por operação. Mas se o produtor tiver tomado crédito a recursos controlados, isso é descontado do limite.

Já os produtores que se utilizaram todo o teto de recursos direcionados, a taxa é de 11,55% e 12,75% ao ano, sem limite de valor financiável.

Fonte: Globo Rural

Procon de Içara notifica BB por tempo de atendimento

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O Banco do Brasil tem 10 dias para apresentar defesa ao Procon de Içara devido ao tempo de espera acima do limite permitido por lei municipal. A fiscalização foi realizada em consequência da reclamação dos clientes após a incorporação da agência da Rua Anita Garibaldi à da Rua Ipiranga. Cada reclamação poderá ser convertida em multa de R$ 1.403,25 com a possibilidade de duplicar se houver reincidência, além da previsão até de suspensão do alvará de funcionamento.

“Todo correntista que se sentir lesado pelo tempo de espera fora do limite pode procurar o Procon para anexar a reclamação ao processo administrativo”, recomenda a coordenadora do órgão de proteção ao consumidor de Içara, Karoline Luiz Calegari Naspoline. A denúncia deve ser baseada no bilhete de senha com o registro dos horários de recebimento e atendimento. O prazo máximo não pode passar de 20min em dias normais e 30min em véspera e após feriados prolongados, dias de pagamentos dos servidores e de recolhimento de tributos.

“Esperamos que surja efeito. O banco fez a junção das agências para constatar somente agora que não possui capacidade de atender toda a demanda. Estivemos em Florianópolis com a superintendência estadual e pedimos que fizessem primeiro as adaptações. Vamos voltar para ver o que o banco fará agora. Hoje há somente três atendentes de caixa. O ideal seriam cinco. Os trabalhadores estão sobrecarregados”, coloca a dirigente sindical Dircéia Mello Locatelli.

“O redimensionamento analisou a proximidade de agências, o sombreamento entre dependências e pontos de atendimento e o comportamento dos clientes”, aponta a assessoria da instituição. “O conjunto de medidas busca ampliar o investimento no atendimento digital, retomar índices de rentabilidade compatíveis com os do mercado e garantir a sustentabilidade dos negócios”, pontua em nota à reportagem.

 Fonte: Canal Içara

Mais duas agências do BB deixam de funcionar em Curitiba

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Como parte do plano de reformulação aprovado pelo Conselho e Administração do Banco do Brasil em novembro de 2016, várias agências estão sendo fechadas no Paraná. Em todo o Brasil, 379 agências foram transformadas em postos de atendimento e 402 estão em processo de desativação. No Paraná, 11 agências deixarão de existir. Em Curitiba são seis no total, uma agência já deixou de funcionar e outras duas deixam de atender no dia 11 de fevereiro.
Desta vez, fecham as agências Novo Mundo e Mariano Torres. Os correntistas das unidades vêm sendo orientados sobre o endereço da agência para qual foram transferidos.

De acordo com a direção do Banco do Brasil, o conjunto de medidas deve promover economia de cerca de R$ 750 milhões.

Fonte: Massa News

BB intensifica ações para desenvolvimento do setor produtivo de MS

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O BB mobiliza toda sua estrutura no atendimento, análise e liberação de operações que utilizam recursos do FCO – Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste, visando incentivar o setor produtivo a empregar um volume ainda maior do capital do Fundo. O Banco do Brasil é o banco que mais investe no desenvolvimento do Estado.

Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do setor produtivo através de medidas de incentivos de aplicação do FCO, o Banco do Brasil, em nova ação, está mobilizando os seus funcionários no Mato Grosso do Sul para a realização do dia “D” do FCO Rural e demais oportunidades do agronegócio, entre esta quinta-feira, 02, até o próximo dia 09/02. A ação prevê um intenso movimento de oferta ativa, visitas e uma apresentação das condições da linha de crédito aos produtores rurais e entidades de classe, em todas as agências do BB no Estado.

Notadamente em relação ao FCO Rural cabe destacar que é um conjunto de financiamentos voltados para o atendimento ao setor produtivo agropecuário e agroindustrial, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste. Com ele você pode financiar a aquisição de materiais e equipamentos de uso destinados à armazenagem, barragens, obras civis, máquinas, implementos, energia, irrigação, entre outras atividades.

A linha de crédito apresenta condições e taxas atrativas a partir 0,71% ao mês, estabelecidas de acordo com o perfil do cliente. Com a aplicação do bônus de adimplência, a taxa mínima fica em 0,60% ao mês.

O prazo de pagamento para operações de investimento pode chegar a 20 anos, incluso até 12 anos de carência para o pagamento da primeira prestação, conforme a atividade financiada. Outro grande diferencial é o bônus de adimplência, benefício que possibilita o rebate mensal de 15% do valor dos juros pagos nas parcelas do empréstimo.

O saldo da carteira de FCO de Mato Grosso do Sul é de R$ 5,5 bilhões. Em 2016, a cada 100 operações contratadas, 98 foram pelo Banco do Brasil, principal agente financeiro, cuja participação no crédito rural do Estado é na ordem de 86,76%.

Com o objetivo de incentivar continuamente o desenvolvimento do Estado, o Banco do Brasil tem realizado nos últimos meses diversas ações que promovam melhorias na eficiência operacional, já refletido no último mês de Dezembro, com a evolução de 79,8% no desembolso de FCO em Mato Grosso do Sul, comparado a média dos demais meses do ano de 2016.

Os recursos disponíveis para o exercício de 2017 representam R$ 2,24 bilhões, sendo R$ 1,12 milhão para o segmento rural e R$ 1,12 milhão para o empresarial. As contratações podem ser realizadas nas agências do Banco do Brasil, por meio de seus gerentes de relacionamento, funcionários qualificados e preparados para prestação de consultoria financeira, sendo necessário possuir conta corrente ativa, cadastro atualizado e limite de crédito com risco adequado as condições da linha.

Fonte: A critica

BB e Caixa são contra liminar para adiantar ajuda ao Rio de Janeiro

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As áreas jurídicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal se manifestaram contra a concessão de uma liminar pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para antecipar os termos do acordo de recuperação fiscal firmado entre a União e o Estado do Rio de Janeiro. As duas instituições financeiras elencaram ao relator da matéria, ministro Luiz Fux, uma série de inseguranças, como a possibilidade de a liminar não ser confirmada pelo plenário da corte ou até mesmo de as alterações legislativas necessárias para que o governo do Rio contrate novos empréstimos sejam rejeitadas posteriormente pelo Congresso Nacional, tornando as operações nulas.

Há dez dias, o Estado do Rio ingressou com uma ação no Supremo para pedir a antecipação dos termos do acordo assinado com a União. Na semana passada, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, fez uma peregrinação pelos corredores do STF em busca de apoio. A expectativa era de que Fux pautasse a ação para julgamento esta semana.

Os pedidos do governo fluminense focaram no afastamento de artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que vedam a concessão de novos empréstimos a Estados ou municípios que extrapolaram limites de gastos com pessoal ou endividamento, como é o caso do Rio. Para isso, o Estado invoca o artigo 65 da LRF, que prevê a exceção em caso de calamidade pública. O objetivo do Rio é obter autorização prévia para contratar R$ 6,5 bilhões em novos financiamentos, oferecendo como garantia a futura venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e royalties de petróleo.

O jurídico do Banco do Brasil foi enfático ao argumentar que a lei brasileira caracteriza como calamidade pública a situação provocada por um “desastre”, natural ou resultado de eventos adversos. Para a instituição, no caso do Rio de Janeiro, não foi comprovada qualquer anormalidade imprevisível decorrente de fato da natureza que tenha causado instabilidade social e institucional no Estado. O BB defende ainda que o decreto de calamidade financeira editado pelo Rio, bem como seu reconhecimento pelo Legislativo estadual, é inconstitucional.

O BB ainda destaca que o Orçamento do Rio em 2017 prevê despesas de pessoal em 74% da Receita Corrente Líquida (RCL), muito acima do limite de 60% da LRF. “Não se trata, como se vê, de situação de calamidade pública, mas sim de aspectos de desajuste nas contas públicas, principalmente pelo descumprimento dos limites da LRF com despesas de pessoal”, diz o banco na petição. A instituição ainda argumenta que a “regra de ouro” do direito financeiro impede que as despesas correntes sejam financiadas com operações de crédito – justamente o que pretende o Estado do Rio, que quer usar o novo empréstimo para pagar salários atrasados.

“Não há dúvidas de que o Estado é obrigado a promover os direitos fundamentais, da mesma forma que, por outro lado, apresenta-se falacioso afirmar que em razão da referida atribuição constitucional possam ser flexibilizadas as disposições atinentes à responsabilidade fiscal”, diz o BB.

O jurídico do Banco do Brasil produziu uma peça de 39 páginas e se posicionou contra não apenas à liminar, mas a qualquer tipo de tutela antecipada dos termos do acordo, mesmo que referendada pelo plenário do STF. Para a instituição financeira, não há motivos para se precipitar e demandar o afastamento de dispositivos da lei em vigor, já que o próprio acordo prevê que a União encaminhará projeto ao Congresso Nacional para criar as condições o arcabouço legal necessários.

O Banco do Brasil ainda cita sua autonomia e livre iniciativa para conceder ou não uma operação de crédito, que “dependerá da conveniência da instituição financeira sob o aspecto negocial, notadamente por se tratar de sociedade de economia mista regida pelas regras de direito privado e, consequentemente, protegida pelos princípios da autonomia na gestão, legalidade e livre iniciativa”.

“Ademais, é certo que a realização de operações de crédito pelo ente federado em um cenário onde se prevê redução nas receitas, conforme documentos acostados aos autos pelo próprio autor, apenas acarretará um ilusório alívio inicial, mas que não será sustentável, pois a dívida contraída deverá ser paga em data futura”, diz o BB.

Caixa. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, mencionou incertezas jurídicas em relação à devolução do dinheiro pelo Estado do Rio caso a liminar não seja confirmada em plenário ou o acordo acabe sendo rejeitado pelo Congresso Nacional. Na peça, que tem nove páginas, a Caixa diz que a ação do Rio está calcada na situação de penúria financeira do Estado, “sem que haja um norte próximo e visível de superávit”.

“Isso quer dizer que, uma vez liberada qualquer quantia pelas instituições financeiras, por força de medida liminar, e não sendo a liminar ao final confirmada, o tomador do empréstimo devolverá apenas o principal (sem juros e demais encargos) e – o que é pior, não se sabe quando essa quantia será devolvida, diante da completa incapacidade financeira do ERJ, deslocando o prejuízo ao mercado financeiro”, argumenta a Caixa.

“Portanto, o risco recai totalmente sobre as instituições financeiras concedentes do mútuo, que serão fortemente impactadas pela insegurança jurídica trazida por uma ordem liminar precária, que venha a autorizar as tomadas de crédito”, acrescenta a instituição. Com isso, a Caixa pede que a liminar seja negada. Caso seja acatada pelo ministro Fux, que sejam “modulados os efeitos” de eventual revogação da liminar, que resultaria da nulidade da operação

Fonte: Estadão

BB recebe mais de R$ 50 milhões em propostas para próxima safra

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Em 15 dias, o Banco do Brasil recebeu mais de mil propostas, com potencial de R$ 548 milhões em negócios; desses, R$ 59 milhões foram de produtores de Mato Grosso. O Banco anunciou no final do mês passado, que poderá liberar até R$ 3 bilhões para o pré-custeio da safra 17/18 no Estado. Se o montante se confirmar, o valor corresponderá a um aumento de 114% em relação aos recursos liberados no ano passado, para o pré-custeio do atual ciclo.

De acordo com entidades que representam os produtores, como Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), tomando os recursos nesses primeiros dias após a liberação dos recursos, o agricultor conta com a possibilidade de antecipar a aquisição de insumos e se livra do pico de compras.

Como aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a antecipação é favorável, pois a movimentação de compras para nova safra já é observada pelo Estado. De acordo com os dados do órgão, o custo total da safra 17-18, até o final de janeiro, estava estimado em R$ 3.564,81/ha, valor 3,3% inferior ao da safra 16-17.

Fonte: MT Agora

BB notifica prefeito do município Gilbués, Léo Matos

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A agência do BB de Gilbués notificou extrajudicialmente o atual prefeito Léo Matos (PPL) a respeito das dívida deixada pelo ex-prefeito Francisco Pereira de Sousa, o Chiquinho, que deixou de repassar ao banco os valores que já eram descontados dos funcionários do município.

Na notificação o banco adverte que suspenderá a concessão de novos empréstimos e financiamentos até que a dívida seja paga.

O banco deixa claro na notificação que a suspensão do contrato não desobriga a prefeitura a continuar realizando as consignações das prestações até o pagamento das dívida de todos os contratos.

Um dos lesados afirma que: “A prefeitura repassou contracheque com margem para a consignação, fiz a mesma para pagar em quatro anos e logo após 3 meses fui demitido. Até hoje estou em dívida com o banco e sem recurso pra pagar.”

Em virtude do atraso, os consignados poderão ser incluso nos órgãos de proteção ao crédito.Há casos de consignados que prestavam serviço a prefeitura que perderam o cargo e estão com dívida junto ao banco.

Fonte: portaldodia.com

TJ mantém liminar que obriga BB a melhorar atendimento em Colniza

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso negou recurso interposto pelo Banco do Brasil e manteve a decisão liminar que obriga o estabelecimento bancário a adotar uma série de providências para melhorar o atendimento ao público no município de Colniza. A decisão judicial foi proferida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Entre as medidas a serem adotadas, estão a lotação de pessoal suficiente na agência para  diminuir o tempo de espera nas filas, instalação de cadeiras e a adequação da estrutura para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência. O descumprimento da decisão implicará em pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil.

No recurso, o Banco do Brasil alegou que, por ser uma sociedade de economia mista, para adotar quaisquer mudanças em suas instalações, adquirir equipamentos e promover contratações teria que obter autorização do Governo Federal. Além disso, também deveria prestar contas ao Tribunal de Contas da União .

Para o desembargador José Zuquim Nogueira, o argumento utilizado pelo Banco não deve prosperar. “A alegação do banco agravante de que se trata de sociedade de economia mista, como argumento para dificultar a promoção de mudanças nas instalações e aquisição de cadeiras, não prospera, já que a situação é de mera adequação para melhora do atendimento ao consumidor, ou seja, são detalhes que dizem respeito à relação de consumo pura e simples. Não afeta, ademais, as mudanças no sistema financeiro do banco, ou mesmo modificações relevantes a justificar o argumento”, observou.

O desembargador acolheu apenas o pedido efetuado pelo Banco para a suspensão do prazo para a determinação de lotação de funcionários na agência.

Fonte: InformaNews