Correção do FGTS: julgamento está marcado para o dia 18 de outubro

Publicado em: 11/10/2023

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, agendou para o próximo dia 18 de outubro o julgamento da ADI 5.090, em que se discute a correção dos rendimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A ANABB tem muito interesse no tema e retoma articulações pela aprovação da correção do FGTS no Supremo Tribunal Federal (STF). “Temos expectativa de que o assunto volte a ser deliberado com a importância que merece, dada a sua dimensão social. Defendemos que matéria tão relevante receba uma atenção adequada e celeridade na votação”, complementa Augusto Carvalho.

O julgamento estava suspenso por um pedido de vista do ministro Nunes Marques, que devolveu os autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5090, no dia 31 de agosto. O tema não foi pautado pela então ministra Rosa Weber, que se aposentou no final de setembro. Recém empossado na presidência do STF, o ministro Barroso, relator da ação, trouxe o tema à tona. Até a suspensão do julgamento, o placar estava em 2 a 0 no sentido de que o fundo deve ter rendimentos similares aos da caderneta de poupança e não apenas a TR + 3%, conforme a legislação atual.

Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, relator da ação, e André Mendonça votaram para que os efeitos da decisão, no entanto, não sejam retroativos e passem a valer a partir da publicação da ata de julgamento. Além disso, discussões sobre perdas passadas no fundo deverão ocorrer no poder Legislativo ou a partir de negociação entre entidades de trabalhadores e o Executivo.

Fonte: Agência ANABB

ANABB atua pelo fortalecimento da previdência complementar

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A ANABB está entre as entidades nacionais que lutam pelo fortalecimento da previdência complementar no Brasil. Por isso, na tarde desta quinta (5), durante o evento SIGA, realizado pela Previ, no Rio de Janeiro, a Associação participou da entrega de um estudo sobre o tema ao Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Ao lado da ANABB, estavam representantes de entidades que são protagonistas do sistema de previdência complementar, entre eles Previ, Petros, Vale, Anapar, Neoenergia, Valia e Vinci Partners.

O documento entregue ao ministro foi assinado pelas entidades que representam fundos de pensão – Afubesp, ANABB, Anapar, ContrafCut e Fenae – e reúne importantes ações que merecem ser debatidas pelos atores que defendem uma agenda positiva de previdência complementar.

O estudo indica que nos últimos 10 anos o sistema vem sofrendo com diversas iniciativas de agentes do mercado e de entes do governo que desejam “harmonizar” as normas entre os sistemas aberto e fechado. Tal situação tem levado a alterações normativas que descaracterizam o sistema fechado.

Para mudar essa realidade, o estudo propõe ações de educação financeira e a poupança previdenciária, e define a alçada de fiscalização na Previc, sem superposições de tribunais estaduais e da União como vem ocorrendo, provocando retrabalho e insegurança às entidades e seus gestores.

Atualmente, 274 entidades fechadas de previdência complementar administram cerca de 1.100 planos e um patrimônio estimado em R$ 1,2 trilhão, o equivalente a cerca de 12% do PIB. Esse sistema fechado congrega cerca de 3,7 milhões de pessoas e pagou, em 2022, R$ 78 bilhões em benefícios para 880 mil beneficiários.

Fonte: Agência ANABB

AABB Santos comemora 90 anos com festa no dia 7 de outubro  

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A Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Santos, no litoral de São Paulo, comemorou no dia 7 de outubro seus 90 anos de fundação com a realização de um grande baile em sua sede, na Avenida Ana Costa, no bairro do Gonzaga. A festa teve animação da banda Trilha Sonora.  

Segundo o presidente da AABB santista, Lauro Leite Soares Júnior, “essa foi uma oportunidade ímpar de estarmos com muitos colegas, da ativa e aposentados, que tanto colaboram com o crescimento do BB e da associação da qual fazem parte”. O baile faz parte de uma programação mais ampla de atividades, com a realização de vários torneios esportivos.  

Fundada no dia 7 de outubro de 1933, o objetivo inicial era ser um centro para atrair os funcionários do BB e seus familiares com várias opções de atividades nas áreas social, esportiva e cultural. A partir de 1987, a associação alterou seu estatuto e passou a receber associados não oriundos do Banco do Brasil. 

Hoje, a AABB Santos dá continuidade àquele mesmo sonho de ter um espaço para o entretenimento, bem-estar e qualidade de vida, em um ambiente de amizade e confraternização. Com cerca de 2 mil associados, a sede oferece serviços e atividades destinadas a todas as faixas etárias.  

Além de ser referência em eventos sociais de qualidade, ela é uma das mais tradicionais agremiações esportivas da cidade, apoiando mais de 10 modalidades esportivas diferentes. As instalações da AABB Santos incluem três piscinas, duas churrasqueiras, um amplo salão social para 460 pessoas, quadra poliesportiva, diversas salas multiuso, brinquedoteca, lanchonete e um estúdio de pilates completo. 

Fonte: AGEBB 

Veja abaixo as fotos da festa realizada no dia 7 de outubro 

4º Reencontro de Funcionários, Ex-Funcionários e Aposentados será na AABB de Santos em novembro

Publicado em: 06/10/2023

A AABB de Santos, no litoral de São Paulo, será palco no dia 24 de novembro, a partir das 17 horas, do 4º Reencontro dos Funcionários da Ativa, Aposentados e Ex-Funcionários do BB. O convite custa R$ 30,00 e inclui bebidas e salgadinhos.

O evento é uma iniciativa de funcionários da região. As inscrições estão abertas até o dia 20 de novembro. O pagamento poder ser feito diretamente no caixa da AABB ou por transferência bancária para a conta corrente 111551-0, agência 3146-1. O CNPJ é o 58.226.986/0001-00.

Mais informações pelo telefone (13) 3289-4334. A AABB de Santos fica na Avenida Ana Costa, 442, no bairro do Gonzaga.

Fonte: AGEBB

BB reforça atuação ASG e empodera papel da Ouvidoria com reorganização de unidades na estrutura da sede

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O Banco apresenta nesta segunda-feira, 2 de outubro, uma nova configuração de seu organograma de estrutura para as Unidades Estratégicas. As mudanças visam aumentar o foco em temas de relevância estratégica, além de realizar ajustes em processos, subordinações e responsabilidades para maior integração entre as áreas e mitigação de sombreamentos. Entre os destaques, está o reforço da atuação do Banco do Brasil ASG e o empoderamento do papel da Ouvidoria.

O novo desenho visa também consolidar as estratégias de CRM, Analytics, Indução Digital e Mesa de Performance, além de facilitar a transição para o modelo operacional ágil, conduzido pelo Projeto Aceleração Digital. Há ainda mudanças para aprimorar os processos orçamentários, considerando a interface entre áreas gestoras de clientes, produtos, canais e controladoria.

As mudanças favorecem a visão omnichannel, com maior sinergia das estratégias de atendimento ao cliente nos canais físicos e digitais, maior destaque à gestão dos clientes MPE, em parcerias estratégicas e no desenvolvimento de novos negócios. O objetivo é proporcionar uma experiência unificada e conveniente ao cliente, independentemente de como ele escolha se relacionar com o BB nos diversos canais, tais como agências, site, APP, chat online, TAA e demais frentes.

Cabe destacar, que o movimento foca o aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas no Banco, sem gerar impacto em pessoas. Com as mudanças, será possível focar em temas estratégicos, a partir de adequações de áreas, que promoverão maior integração das atividades e responsabilidades.

Confira o novo organograma: Estrutura Organizacional – Banco do Brasil RI (bb.com.br)

Com a mudança, o BB anuncia novos gerentes gerais de unidades compõem a nova configuração de estrutura estratégica.

Conheça os novos gestores:
Karine Etchepare Wernz assume a Unidade de Ouvidoria que reunirá as atividades da Gerência Executiva Autônoma Ouvidoria Externa (Ouvid) e da Ouvidoria Interna. Com 23 anos de BB, Karine é natural do Rio Grande do Sul e formada em Administração de Empresas com Especialização em Negócios Financeiros pela Fundação Getúlio Vargas. Gerente Executiva desde 2019, com vasta experiência em gestão de pessoas (Ouvidoria Interna, ética e relações sindicais) e sustentabilidade, tem passagens pela Auditoria, Ditec e Dipes.

Gisele Barbosa Pessoa assume a Unidade Empréstimos e Financiamentos PJ que terá como foco o equilíbrio entre os portfólios PF e PJ e desenvolvimento de soluções para o público MPE. Com experiência em gestão de produtos PJ e gerenciamento do risco de crédito, Gisele está no BB desde 1998. Executiva do Banco desde 2014, atualmente na Diretoria de Crédito, responsável pelo desenvolvimento das estratégias de crédito PJ. Atuou como executiva na Diretoria de Empréstimos e Financiamentos e na extinta Diretoria Soluções Empresariais, possui formação em Direito e MBA Executivo Em Negócios Financeiros.

Analaura Neves de Morais Gontijo é a nova gerente geral da Unidade CRM e Indução de Clientes, responsável pelo B-Commerce, CRM, coordenação da Mesa de Performance e indução digital. A brasiliense Analaura possui 21 anos de Banco, com atuação em projetos estruturantes que implementaram o CRM, trabalhou no Projeto BB 2.0 e na Diretoria de Estratégia e Organização. Atualmente gerente executiva na Diretoria Clientes Varejo sendo responsável pela estratégia digital e onboarding de clientes PF. Possui especialização em Gerenciamento de Projetos, MBA Executivo em Negócios Financeiros além da formação no Programa de Desenvolvimento da Alta Liderança pelo ISE Business School.

Gabriel Maceron Santamaria assume a Unidade ASG que reforça a atuação do Banco do Brasil nos temas ambiental, social, governança e diversidade, além do desenvolvimento de novos negócios ASG. Paulista, Gabriel está no BB desde 2009 após a incorporação do Banco Nossa Caixa, possui ampla experiência em sustentabilidade empresarial, atuando desde 2012 no tema nos cargos de assessoramento e gerência. Atualmente é executivo da Gerência Executiva Autônoma Sustentabilidade Empresarial (Gesem). Formado em Publicidade e Marketing, com especialização em Gestão de Pessoas pela FIA-USP e MBA em Gestão de Negócios pela FGV, possui também formação no Programa de Desenvolvimento da Alta Liderança pelo ISE Business School. Gabriel também é membro de comitês do Sustentabilidade/ASG da Cielo, BV e Febraban.

Christianne Maria Pires Ferreira Marão assume o Programa Inova Varejo, a estrutura terá como finalidade avaliar e implementar novos modelos de relacionamento e atendimento no contexto Figital. Chris Marão está no Banco desde 1993, maranhense, tomou posse na Agência Tutoia e tem sua carreira marcada pela atuação em projetos estruturantes nas áreas de varejo, logística e suprimentos. Gerente Executiva desde 2015, trabalhou na Diretoria de Suprimentos Infraestrutura e Patrimônio, Unidade Novo Varejo e Diretoria de Estratégia e Organização. Entre 2019 e 2021 foi cedida como Diretora para a BBTS. Atualmente gerente executiva da Diretoria Gestão da Cultura e Pessoas. Chris é formada em Ciências da Computação com MBA em Administração Estratégica de Sistemas de Informação e Especialização em Gestão Empresarial.

Fonte: Banco do Brasil

Contribuições mensais dos planos Feas serão mantidas para o próximo trimestre

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Em reunião realizada no dia 22 de setembro, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu não alterar os percentuais de cálculo das contribuições dos planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) para o último trimestre deste ano. Este é o segundo trimestre consecutivo que os planos não terão ajuste nas contribuições, mesmo com os estudos atuariais apontando essa necessidade. A primeira, conforme publicado anteriormente, foi no dia 19 de julho.

As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas, realizadas de acordo com o previsto em regulamento, são importantes para acompanhar o comportamento dos indicadores e buscar o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação. Os estudos técnicos atualizados demonstraram que a arrecadação mensal das contribuições permanece insuficiente para cobrir as despesas desses planos, o que torna necessário o ajuste nas contribuições para evitar o esgotamento total do Fundo FEAS. Sem o ajuste, a situação fica agravada, na medida em que aumenta o consumo de recursos do Fundo e pode impactar a capacidade do Economus manter os serviços de assistência médica aos beneficiários desses planos.

Situação dos Planos Feas

Conforme divulgado anteriormente, os planos Feas possuem modelo de custeio que não propicia sustentabilidade econômico-financeira, considerando a indisponibilidade de recursos financeiros do Fundo FEAS. O desequilíbrio decorre da diferença de comportamento entre as contribuições mensais, que são baseadas nos rendimentos dos titulares, e as despesas assistenciais, que variam em razão do aumento dos custos dos procedimentos médicos e do envelhecimento dos beneficiários. Além disso, outros fatores como, a redução do número de beneficiários inscritos, em especial aqueles de maior renda, o custeio por grupo familiar no plano Novo Feas e o custo da forte judicialização em face desses planos, também impactam a situação de desequilíbrio.

Judicialização

O custo do cumprimento das decisões judiciais em torno dos planos Feas tem sido o principal vetor de consumo de recursos do Fundo FEAS. Os planos Feas Básico e Feas Pamc são os mais impactados, na medida em que 92% dos beneficiários não pagam contribuições em razão de decisões judiciais que condenaram solidariamente o Economus. Além disso, houve, ainda, outras decisões liminares que impediram o encerramento do plano Novo Feas e congelaram, desde maio/22, o percentual de contribuição para 77% dos beneficiários desse plano, impossibilitando a necessária revisão periódica do percentual de contribuição e não indicando o responsável financeiro pelo custeio da diferença de arrecadação.

Destaque-se a natureza do Economus, como operadora de autogestão sem fins lucrativos, que administra os planos de saúde dos aposentados na modalidade “Coletivo por Adesão” e que, diante do esgotamento dos recursos do Fundo FEAS, depende das contribuições dos beneficiários para manter o equilíbrio econômico-financeiro da operação. Nesse contexto, as sentenças judiciais que condenam solidariamente o Economus e aquelas que não indicam o responsável pelo custeio impactam diretamente todos os beneficiários dos planos envolvidos.

Fonte: Economus

Fundos de pensão planejam diversificar investimentos com critérios ESG

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A mudança do cenário macroeconômico, com inflação sob controle e queda na taxa de juros, vai levar os fundos de pensão do país a diversificar investimentos.

É o que acredita João Luiz Fukunaga, presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Ele participou do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (Siga), realizado nesta terça (3), no Rio de Janeiro.

Fukunaga afirma que os fundos estão preocupados com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês, que significa Ambiente, Social e Governança).

“Esse é o momento de avaliar nossos investimentos. Com a queda nos juros, a rentabilidade não pode estar mais somente na renda fixa. E precisamos ter um olhar mais abrangente”, afirmou.

Ainda segundo Fukunaga, projetos do governo federal devem criar boas oportunidades de investimento no futuro próximo.

O presidente da Previ deu como exemplo empreiteiras que atuam com infraestrutura e economia verde, que devem ser beneciadas pelo novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

Frederico Schulz, diretor de Seguridade interino do Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobras (Petros), afirmou que a instituição passa por um processo de fortificação da carteira.

E que agora os títulos públicos representam 80% dos investimentos, um montante estimado em 120 bilhões de reais.

“É crucial avançar nas práticas de governança e gerar valores sustentáveis no longo prazo”, disse Schulz.

Já o presidente do Fundo de Pensão dos Funcionários da Caixa (Funcef), Ricardo Pontes, disse que a agenda verde deve guiar a diversificação dos investimentos.

“É um tema que temos de associar aos investimentos. Além de todos os desafios, precisamos olhar para a questão da sustentabilidade na economia”, afirmou.

Fonte: Veja

Banco do Brasil defende diálogo em favor de reparação por escravidão

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O Banco do Brasil considera que a história do país e suas relações com a escravidão das comunidades negras precisam ser um processo de reflexão permanente. Em relação à reparação histórica, o BB entende que essa é uma responsabilidade de toda a sociedade.

É essa necessidade de amplo envolvimento do país com o tema que norteou a criação dos ministérios dos Direitos Humanos, Dos Povos Indígenas, da Igualdade Racial e Da Mulher. Também foi recriado o Ministério da Cultura. Tudo isso para acelerar a tomada de consciência e a criação de medidas efetivas de reparação.

O Banco do Brasil tem sido uma das empresas brasileiras que mais tem contribuído nesse sentido. Em julho deste ano, o BB assinou Protocolo de Intenções com o Ministério da Igualdade Racial, a fim de unir esforços em ações direcionadas à superação da discriminação racial, à inclusão e à valorização das mulheres negras, com o objetivo de fixar e promover:

  • o ingresso de jovens negras no mercado de trabalho;
  • a valorização de iniciativas e produções de mulheres negras, sobretudo aquelas que se referirem a projetos culturais;
  • ações de fomento ao empreendedorismo e fortalecimento de micro e pequenos negócios de mulheres negras;
  • o estímulo à ocupação equilibrada de espaços de lideranças no BB, considerando o respeito à diversidade étnica e de gênero;
  • e apoio mútuo e intercâmbio de experiências no sentido de ampliar as políticas afirmativas internas de raça e gênero, trazendo uma perspectiva interseccional às iniciativas em curso ou a serem realizadas no BB.

Em agosto deste ano, o Banco do Brasil tornou-se embaixador de três importantes movimentos de Direitos Humanos da Rede Brasil do Pacto Global da ONU: “Elas lideras 2030”, “Raça é Prioridade” e “Salário Digno”, que buscam mobilizar empresas e organizar empresas para o alcance do ODS.

No mesmo mês, o BB foi selecionado para compor a carteira do índice de diversidade da B3 (iDiversa B3), que inclui 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. O BB ocupa lugar de destaque, com maior peso na composição do índice, pois possui um dos conselhos de administração mais diversos do mercado, composto por 50% de mulheres e 25% de pessoas autodeclaradas negras.

Também em agosto, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, o Banco do Brasil, renovando a parceria assinada em 2018, assinou a carta de adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, que é um movimento formado por empresas e instituições comprometidas com a promoção da inclusão racial e a superação do racismo no ambiente corporativo e em toda a sua cadeia de valor.

Como empresa que busca promover a igualdade racial, o Banco do Brasil está à disposição do Ministério Público Federal para continuar protagonizando e envolver toda a sociedade na busca pela aceleração do processo de reparação.

Fonte: Banco do Brasil

Entenda a investigação sobre o papel do BB na escravidão no século 19

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Após um trabalho que envolveu 14 historiadores de 11 universidades, o Banco do Brasil foi notificado de uma ação inédita do Ministério Público Federal sobre a abertura de um inquérito para investigar o envolvimento da instituição no mercado escravagista no século 19.

“A gente espera que essa ação, que essas pesquisas, que a utilização dessas pesquisas para embasar a ação, elas sirvam, de fato, para fomentar esse debate e que não silencie essa história mais”, disse Clemente Penna, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Fapesc, Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina.

Clemente, um dos historiadores envolvidos no trabalho, falou em entrevista ao podcast O Assunto desta segunda-feira (2). “A gente não pensa em sistema financeiro e escravidão, isso é uma discussão que é até relativamente recente […] e é um processo de silenciamento que quase produz uma inércia.”

Banco responderá sobre traficantes de escravizados

A existência da ação foi revelada com exclusividade por reportagem da BBC News Brasil na semana passada. Agora, o banco precisa responder se reconhece a ligação com traficantes de escravizados, se financiou esses traficantes e o que pretende fazer daqui em diante sobre o tema.

“O que a gente tenta na ideia da responsabilização é um pouco também que as instituições reconheçam que existe um peso muito forte da escravidão no estabelecimento de todas essas instituições”, complementa Clemente.

Clemente também explica que o sistema financeiro brasileiro se sustentou no século 19, em grande parte, por meio de ativos vindos do mercado de escravizados, e que o chamado “segundo Banco do Brasil”, criado na década de 1850, “surgiu para alocar dinheiro antes investido no tráfico [de escravos] de volta para o mercado”.

“A gente sabe que o sistema financeiro inteiro daquele período era ligado aos negócios da escravidão e o banco ele entra praticamente lavando esse dinheiro, com uma operação de quase lavagem de dinheiro do tráfico ilegal na instituição do próprio banco.”

O que pode acontecer agora?

O podcast também ouviu Leandro Machado, repórter que primeiro revelou a ação do MPF, que explicou que uma reunião entre o órgão e a presidência do banco deve acontecer ainda em outubro com participação do governo para discutir medidas de reparação e também o reconhecimento dessa história.

“A partir daí, o que o Ministério Público Federal diz é que como é um inquérito civil público, isso pode terminar em uma ação judicial, caso o banco se recuse a dar uma resposta, ou pode terminar em uma espécie de acordo, que seria o banco reconhecer sua participação no período e tomar medidas de reparação como o financiamento de pesquisas ou outros tipos de política para a comunidade negra.”

Fonte: G1

BB oferece acesso digital a extrato do INSS para usuários de cartão benefício

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O Banco do Brasil lança nesta semana uma solução inédita no sistema financeiro para consulta digital aos extratos e saldos para segurados que recebem seus pagamentos do INSS pelos cartões-benefício. 

Até então, para quem não era correntista do Banco, a transação só era possível com o deslocamento do cliente até os canais físicos – agências e terminais de autoatendimento.

A partir de agora, esses beneficiários do INSS, também chamados de cartonistas, podem acessar os dados do seu benefício na Plataforma Setor Público BB, canal que centraliza serviços públicos financeiros e não financeiros a correntistas e não correntistas.

O BB é o domicílio bancário de 5,5 milhões de beneficiários do INSS, sendo 2,3 milhões que recebem via cartão INSS – sem vinculação a uma conta corrente ou poupança. 

No último ano, a média mensal de consultas de saldos e extratos de benefícios nos canais físicos do Banco foi de 4 milhões.

Para acessar o serviço de forma digital, basta acessar bb.com.br/minhapagina -> Recebimentos -> Consultar benefício do INSS. O acesso é feito por meio do login e senha da plataforma do Governo Federal- gov.br, sendo necessário nível de segurança prata ou ouro.

De acordo com José Ricardo Sasseron, vice-presidente de governo e sustentabilidade, “a inclusão digital desse público é um passo importante, já que muitos enfrentam dificuldades com a distância e locomoção para chegarem até os pontos físicos de atendimento. O acesso digital oferece mais segurança, autonomia e comodidade.”

A consulta está disponível para qualquer cidadão que tenha seu benefício pago pelo BB, correntista ou não. “A solução proporciona uma melhor experiência do cliente, possibilitando que todos os beneficiários do INSS, que recebem o benefício via cartão pelo Banco do Brasil, consultem seu extrato no conforto do seu lar, além de ganho de eficiência para o BB”, destaca Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo.

Para a executiva do BB, a iniciativa gera valor no relacionamento com esse público que tem buscado o atendimento por meio de canais digitais.

Fonte: Banco do Brasil

BB reúne Conselho Consultivo de Diversidade para debate sobre neurodivergências

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Na sexta-feira, 29 de setembro, o Banco do Brasil realizou a terceira edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. Desta vez, os assuntos abordados serão as neurodivergências, como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros. No mês de atenção à saúde mental, um grupo de conselheiros externos voluntários e de representantes da alta administração do BB está em São Paulo para compartilhar experiências, conhecimentos e percepções que contribuam para acelerar a compreensão, a aceitação e a efetiva inclusão social das pessoas neurodiversas, especialmente no mercado de trabalho.

“Um dos papéis do BB, como empresa aceleradora do respeito e da valorização da diversidade, é formar seus funcionários e a sociedade em geral quanto às especificidades das pessoas neurodivergentes. Assim, contribuímos para quebrar tabus e combater estereótipos”, afirma Ana Cristina Garcia, vice-presidenta corporativa do Banco. Ana comenta ainda que o BB tem trabalhado fortemente com a premissa de que a compreensão e a aceitação da neurodiversidade nos move em direção a uma sociedade mais inclusiva e justa para todos e todas.

Em março de 2023, o BB instituiu o Programa de Diversidade, o qual integra, além do Conselho Consultivo, o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto ao tema em processos internos e ações mercadológicas.

A proposta dos encontros do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. As discussões abordam tendências e melhores práticas focadas em raças e etnias, equidade de gênero, pessoas com deficiência, gerações, LGBTQIAPN+, e o tema de setembro: neurodivergentes. Os primeiros Conselhos Consultivos do BB ocorreram em Brasília (LGBTQIAPN+) e em Belém (equidade de gênero).

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos

Adrianna Reis
Psicóloga formada há quase 24 anos, especialista em saúde mental, possui mestrado em saúde coletiva pela UNB, com área de estudo gênero e maternidade. Também é neuropsicóloga, especialista em capacitação de grandes grupos pela FAO/ONU. Adrianna elaborou o Projeto 7 portas para autonomia e inserção no mercado de pessoas autistas e é avaliadora parecerista de laudos PCDs.

Bruno Nunes
Bruno é uma pessoa com Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade diagnosticado desde o início da sua fase adulta. É professor de Letras, pós-graduado em Neurolinguística e treinador comportamental. É referência de TDAH na internet brasileira, promovendo conscientização, educação e informação sobre o transtorno.

Jéssica Borges
Brasiliense, mãe do Ravi de 9 anos que é autista. Educadora de formação, coordenadora de inclusão e acessibilidade no IBAC (Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento), além de ser ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. É membra da ABRAÇA (Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas). É mulher neurodivergente e com deficiência.

Marcelo Vitoriano
Psicólogo, mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP, especialista em Terapia Comportamental Cognitiva em Saúde Mental, pelo IPQ da USP. Atualmente é CEO da Specialisterne Brasil, empresa que atua na inclusão profissional de pessoas autistas no mercado de trabalho. É membro do Board Advisor da Parças Developer School. Foi head de diversidade da Sodexo, gerente de Capacitação e Inclusão da AVAPE e participou do Programa Ciência e a Exceção, NGO Partnerships for Sustained Economic Development in Brazil and the USA.

Selma Silva
Criadora de conteúdo e empreendedora no projeto multimídia Mundo Autista D&I, escritora e radialista. É especialista em Comunicação e Gestão Empresarial (IEC/MG), atua como editora no site O Mundo Autista e é articulista na Revista Autismo (Canal Autismo). Em 2019, recebeu o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus. É membro da UNESCOSOST movimento de sustentabilidade Criativa, desde 2022 e da SGI -Soka Gakkai Internacional, ONG para criação de valores humanos, desde 2005.

Tio Faso (Fábio Sousa)
Em 2018, aos 35 anos, descobriu que é autista e desde então vem palestrando e divulgando a “palavra do stim” através das redes do projeto “Se eu falar não sai direito”. Bonequeiro e designer de formação, desde 2007 está à frente da empresa .marcamaria (www.marcamaria.com), uma bonecaria especializada em bonecos com design próprio e diferenciado, com criação de histórias e personagens próprios.

Banco do Brasil

Tarciana Medeiros, presidenta
Mulher, Paraibana, Mãe, 44 anos. Tarciana Medeiros foi feirante e professora antes de iniciar a carreira no Banco do Brasil em março de 2000. Assumiu o primeiro cargo de gestão no BB em 2002 e, desde janeiro deste ano, é a primeira CEO mulher da Companhia. É bacharel em Administração de Empresas, pós-graduada em Administração, Negócios, Marketing, Liderança e Inovação; Possui MBA em BI e Analytics, além de formação para atuação em cargos de alta gestão executiva. Por 10 anos, exerceu diversas funções pelo país. Foi responsável pelo desenvolvimento de estratégias para distribuição de produtos ligados principalmente aos mercados de pessoas físicas e de agronegócios. Atuou em projetos para prospecção, gestão e automação de convênios para concessão de crédito, expansão da atuação com correspondentes bancários e na implementação de estratégias de relacionamento com clientes.

Ana Cristina Garcia
Vice-presidente Corporativa. Ana Cristina Rosa Garcia foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por 5 anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Geovanne Tobias
Vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores. Marco Geovanne Tobias da Silva foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 23 anos (1987 a 2010). É graduado em Economia na Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Marketing pelo COPPEAD e mestrado em Administração pelo Ibmec. Foi Vice-Presidente do Bank of America no Brasil de 2015 a 2022, atuando em negócios para os mercados de M&A, Dívida e Ações, e Diretor de Participações na Previ de 2010 a 2015. No BB, foi Gerente Geral de Relações com Investidores de 1999 a 2010, sendo premiado como Melhor Profissional de Relações com Investidores pela IR Magazine. Antes disso, atuou nas áreas de Finanças, Mercado de Capitais, Estratégia e Marketing. Foi Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia (2011 a 2015) e membro do Conselho de Administração da Vale (2011 a 2015).

Marisa Reghini
Vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia. Funcionária de carreira do Banco do Brasil há mais de 20 anos. É graduada em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), possui MBA em Engenharia de Software e Governança de TI e pós-graduação em Gestão Empresarial. Possui formação de Executivos pelo Insper e formação para Conselheiros de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC. Desde 2021 é Gerente Geral da Diretoria de Tecnologia na área de Construção de Aplicativos, Diretoria na qual exerceu previamente diversas posições. É também Conselheira Fiscal da Cassi.

O BB abraça as diferenças e apoia a diversidade

A Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (Apabb) é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 8 de agosto de 1987 por um grupo de funcionários da Agência Centro do Banco do Brasil, em São Paulo. Todos enfrentavam um desafio comum: eram pais de crianças que precisavam de tratamento e cuidados especiais.

O grupo começou a se reunir em meados de 1986 para trocar ideias, experiências e informações. Os encontros aconteciam na casa de um dos fundadores e giravam em torno do papel que uma entidade voltada para as pessoas com deficiência desempenharia e como deveria ser a atuação de seus integrantes. O apoio mútuo era essencial para romper com o isolamento e criar novas alternativas.

Na fase inicial, as reuniões permitiam a troca de experiências, procedimentos e indicações educacionais, médicas e terapêuticas. Ao mesmo tempo, esses encontros foram consolidando uma prática solidária e profícua.

Quando foi fundada, a Apabb recebeu o nome de Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil. Mais tarde a denominação mudou para Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade, para abarcar a crescente participação da comunidade nas atividades da organização. O BB é parceiro da Apabb e reuniões como a do Conselho visam debater boas práticas, além de construir avanços em pautas deste tipo.

Conheça a Apabb em: https://www.apabb.org.br

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança 6ª edição da MPE Week, que vai até outubro

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Nesta segunda-feira, 2, o Banco do Brasil lançou a sexta edição da MPE Week, uma iniciativa criada para apoiar a jornada empreendedora das micro e pequenas empresas brasileiras, com o propósito de fomentar a economia e potencializar o comércio local.

O movimento, que já se tornou um dos mais importantes para o segmento, teve início na semana em que se comemora o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas e celebra a proximidade do BB com os empreendedores. O objetivo é impulsionar os negócios das empresas participantes e gerar um ciclo virtuoso de benefícios: as pessoas físicas aproveitam as promoções e as empresas promovem suas marcas, criam engajamento e, consequentemente, aumentam suas vendas.

“Trata-se de mais uma estratégia beyond banking do BB, que disponibiliza uma plataforma digital gratuita para conectar empresas aos consumidores de todo o Brasil. A solução, elaborada especialmente para a MPE Week, permite a criação de uma vitrine virtual para o empreendedor apresentar seus produtos e serviços, expandir seus negócios, ganhar novos clientes, elevar o engajamento digital ou até mesmo iniciar no mercado de vendas online”, explica Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa do BB.

“Os pequenos negócios fortalecem a economia local, geram e mantem postos de trabalho e transformam comunidades. Esta ação cumpre dupla função estratégica: apoiar os empreendedores de micro e pequenas empresas e impulsionar seus negócios, por meio da qualificação oferecida pelo Sebrae. A união entre Sebrae e Banco do Brasil na MPE Week coloca estas duas instituições em sintonia com o compromisso de transformar a realidade a partir do empreendedorismo, gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Duas fases

A campanha acontece em duas fases. A primeira: cadastramento das empresas e suas ofertas para a MPE Week no hotsite mpeweek.bb.com.br, de 2 a 13 de outubro; a segunda: convite ao público geral para aproveitar as promoções cadastradas pelas empresas em duas semanas repletas de ofertas. A MPE Week vai até o dia 31 de outubro.

Empresas que são clientes e até mesmo aquelas que não tem conta no BB podem participar gratuitamente com o cadastramento de ofertas, aproveitar ações especiais e benefícios exclusivos durante todo o período do evento, a começar pelo curso online Up Digital, para apoiar os empreendedores.

O curso de marketing digital foi disponibilizado pelo Sebrae de forma gratuita e está disponível para inscrição em mpeweek.bb.com.br. Com a capacitação, os empreendedores têm a oportunidade de aprender mais sobre conceitos, passos e ferramentas para impulsionar a presença digital da empresa e potencializar seus resultados.

Além de oferecer descontos e ofertas especiais em produtos e serviços do seu portfólio, com condições especiais para crédito, soluções de fluxo de caixa (Pix, maquininha e boletos), seguros, consórcios e investimentos, o Banco do Brasil mobilizou diversos parceiros. Sebrae, CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, grandes varejistas e programas de milhas aéreas também aderiram ao movimento, com vantagens, benefícios e divulgação.

MPE no BB

Na última edição em 2022, a MPE Week teve a participação de mais de 90 mil empresas, com mais de 20 milhões de consumidores impactados com a ação.

Hoje, contando apenas as empresas clientes do BB, são mais de 2,9 milhões de micro e pequenas empresas que podem participar e contar com o apoio do Banco na divulgação da MPE Week, para ganhar mais visibilidade e aumentar as vendas.

“O Banco do Brasil reforça seu compromisso de fortalecer os pequenos negócios, que exercem papel fundamental na economia brasileira e são protagonistas na geração de emprego e renda no país. Com a MPE Week, o BB utiliza sua força para se posicionar, mais uma vez, como o maior parceiro das micro e pequenas empresas, estimulando a realização de negócios, hoje e no futuro”, completa Marcelo Gomes.

No dia 4 de outubro, o Banco promove um evento em Brasília (DF), com diretores, executivos e superintendentes do BB, entidades parceiras e clientes convidados, para marcar o início da MPE Week e também o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas. O evento será transmitido ao vivo no canal do BB, pelo YouTube, a partir das 10h30.

Também serão realizados eventos presenciais de lançamento da MPE Week em diversos municípios, envolvendo Superintendências do BB e entidades locais com o apoio do Sebrae e Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL).

Fonte: Banco do Brasil

BB e Fundação BB doam R$ 1 milhão e realizam ação contra a estiagem no Amazonas

Publicado em: 05/10/2023

O Banco do Brasil e a Fundação BB lançam campanha em apoio às pessoas atingidas pela forte estiagem no estado do Amazonas. A campanha conta com apoio de unidades do conglomerado BB para a divulgação em canais múltiplos que abrangem clientes PF, PJ e demais segmentos negociais. As doações serão revertidas em alimentos e água potável que chegará aos amazonenses que estão mais precisando. A campanha já inicia com R$ 1 milhão em caixa, a partir de doação do BB e da Fundação BB.

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, destaca o apoio recorrente do BB em causas humanitárias, como em recente caso de enchentes no RS. Ela também destaca que o Banco do Brasil retornou, em setembro, de uma intensa agenda institucional e de negócios em Nova Iorque em prol da Amazônia. “O cenário de extrema escassez de chuvas na região amazônica reforça a importância das ações ASG abrangerem o cuidado ambiental e o amparo às pessoas que ali vivem. Estivemos em Nova Iorque em setembro, onde captamos recursos para a aplicação em recuperação de áreas degradadas, apoio às MPE e à agricultura sustentável na amazônia. Agora, esta ação humanitária é urgente e pede nosso apoio também”, destaca a presidente. “Nesta ação, vamos ter um foco prioritário nas pessoas que mais precisam a partir da distribuição de alimentos e água potável. Em um mesmo movimento vamos apoiar a população em vulnerabilidade e de pequenos produtores locais”, afirma.

Os rios amazonenses estão próximos dos menores níveis registrados, cenário que está configurando impactos sociais, ambientais e econômicos. A mortandade de peixes está promovendo crise econômica para pescadores e crise alimentar para a população em geral. Os baixos níveis pluviométricos, ou popularmente falando a falta de chuva, ocasionam cenas incomuns para uma região reconhecida pela imensidão verde da floresta Amazônica e pela imensidão azul dos grandes rios brasileiros: Amazonas, Negro, Solimões, e seus afluentes. Moradias em casas flutuantes, navios, barcos e pequenas embarcações estão encalhadas em areais onde antes havia igarapés, rios e curso d’água.

Situação de Emergência

  • 23 municípios, calhas do Alto Solimões, Baixo Solimões, Juruá, Médio Solimões e Purus
  • População: 174,7 mil pessoas;
  • Em alerta: 35 cidades

A perspectiva é que a estiagem possa abranger no total 50 municípios e 500 mil pessoas.
Essa iniciativa faz parte do programa estruturado Ajuda Humanitária, destinado a ações de assistência em situações de calamidade e emergência. A Fundação BB já doou R$ 1 milhão e mobiliza a sociedade em geral para participar da ação. A expectativa é que este valor proporcione a distribuição de ajuda para 4 mil famílias amazonenses. A parte de logística, que envolve o armazenamento e distribuição aos beneficiários finais, será apoiada por meio de representações locais das forças armadas. Este apoio logístico é de extrema importância devido aos impactos de navegabilidade e da necessidade de chegar a locais de difícil acesso. Os valores arrecadados serão destinados a instituições sem fins lucrativos que atuam na região e que será responsável pela aquisição e distribuição de alimentos e água potável.

Kleytton Morais, presidente da Fundação BB destaca nesta ação o pronto alinhamento obtido com o Banco do Brasil e faz um convite para a participação ativa nesta junção de forças. “Neste momento em que moradores do estado do Amazonas estão em extrema necessidade é importante trazermos o espírito público do BB, e a real dimensão de trazermos no nome institucional o nome do país, de dimensões continentais, riqueza na diversidade, sensibilidade social e sentido de união”, declarou.

O Banco do Brasil e a Fundação BB convidam a todos para se juntarem a esse movimento solidário. A participação é essencial para ampliar o impacto social positivo e ajudar as comunidades afetadas.

Fonte: Banco do Brasil

SindBancários quer reparação de prejuízos aos empregados do BB pelo Performa

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Após negociação frustrada com o Banco do Brasil, o SindBancários Porto Alegre e Região decidiu recorrer à Justiça para solucionar os prejuízos causados pela implementação da parcela da Verba Transitória Vinculada à Função (VTVF) pelo programa Performa. A entidade entrará com ação coletiva na Justiça do Trabalho para pôr fim à referida ilegalidade, que, para alguns empregados, acarretou a redução da gratificação de função.

Segundo o diretor jurídico do Sindicato, Ronaldo Zeni, também empregado do Banco do Brasil, “em fevereiro de 2020, o BB alterou a remuneração fixa das funções de confiança/gratificadas (Valor de Referência). Em paralelo, o banco instituiu o pagamento da VTVF, apurada na razão da diferença entre o valor da remuneração até então percebida e o novo Valor de Referência do cargo fixado naquela oportunidade”.

Na sistemática adotada pelo Banco do Brasil, quaisquer acréscimos salariais experimentados nas parcelas de anuênio e adicional por mérito acarretam a diminuição da VTVF em face da compensação entre as parcelas. Assim, apesar da remuneração bruta dos trabalhadores não ter sofrido diminuição, houve redução nominal do valor pago pelo banco à título de gratificação de função (AF e complemento de AF), a partir de fevereiro de 2020.

Os empregados que mantiveram seus cargos e, no decorrer do tempo, passaram a receber valores maiores, por exemplo, à título de anuênio e adicional por mérito, tiveram reduzido o valor de VTVF. A diminuição da VTVF com a anterior redução da gratificação de função acaba por não permitir a correta evolução da remuneração do bancário, acarretando, assim, redução salarial ilícita.

Tratativas sobre o Performa ocorrem há três anos

A representação sindical está em negociação com o Banco do Brasil a respeito do programa Performa desde a sua implantação, em 2020. Na gestão anterior, o banco não se manifestava a respeito, sendo que na última mesa não houve negociação sobre isso. O BB foi então oficiado neste ano e duas mesas realizadas, mediadas pela Fenaban.

Na primeira negociação, em maio, representantes do banco disseram que precisavam de tempo para se apropriar do assunto e trazer elementos para o debate. Na mesa de julho, apresentaram dados genéricos, sem proposta, e informaram que o fariam até setembro, quando ocorreria a mesa com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

“Aconteceu a mesa no dia 13 de setembro, não houve nenhuma proposta e os representantes do banco falaram que ainda não tinham nada. Com isso, nós dissemos que cumprimos o rito da mediação com a Fenaban, não foi apresentada proposta, então agora vamos entrar com ação judicial”, informou a dirigente da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres.

“Diante da postura do Banco do Brasil de não regularizar os prejuízos causados pela implementação da VTVF, não resta outra opção que não buscar o Judiciário, no intuito de defender os interesses e garantir os direitos dos trabalhadores do banco”, afirmou o presidente do SindBancários, Luciano Fetzner.

Fonte: SindBancários

“Fora do Ponto AGEBB” estreia na Baixada Santista com 25 gerentes presentes

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Um encontro informal e descontraído, com boa comida e muito networking. Assim foi o evento de estreia do “Fora de Ponto AGEBB”, uma iniciativa para aproximar a associação dos gerentes do Banco do Brasil que ainda desconhecem o propósito e o trabalho da entidade. Ele ocorreu em Santos, na sede da AABB, e reuniu 35 convidados, entre gerentes que trabalham na região da Baixada Santista e dirigentes da AGEBB. O presidente e o vice-presidente administrativo do clube, Lauro Leite Soares Júnior e Valter Silvestre Martinho, também prestigiaram o evento, que teve no menu uma maravilhosa paella. 

A avaliação do evento de estreia foi bastante positiva, tanto na opinião dos participantes, quanto do objetivo da iniciativa. Isso porque mais gerentes do BB tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente quem os representa e fala em seu nome junto à diretoria do banco, entidades como Previ e Cassi e superintendentes e gerentes regionais da instituição.
“A receptividade dos colegas foi além das expectativas, e o feedback dos participantes foi bastante positivo. Houve quem perguntasse quando vai ocorrer o próximo evento”, diz o gerente na agência de Cubatão e vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres, anfitrião do jantar na Baixada Santista. 

“Foi uma experiência fantástica conhecer colegas da Baixada Santista. Nada como conversar e estar pessoalmente com quem compartilhamos as mesmas alegrias e as dores do dia-a-dia profissional em agências, escritórios, departamentos e coligadas. Sem falar da experiência e boas histórias dos gerentes aposentados. São eles os profissionais que representamos e damos voz”, afirma o presidente da AGEBB e gemod na agência Bairro Ipiranga, em Ribeirão Preto, no interior paulista, Adriano Domingos. 

Todos os participantes foram convidados a se associar à AGEBB, para aumentar ainda mais a representatividade da classe gerencial do BB em quaisquer fóruns em todo o Brasil. “Esperamos que respondam positivamente ao convite de juntar-se a nós para que cumpramos a missão da associação: ‘Buscar a valorização da classe gerencial e o fortalecimento da instituição Banco do Brasil’.” 

A próxima edição do “Fora do Ponto AGEBB” deve ocorrer em uma região do interior paulista, no início do ano de 2024, quando o evento deverá ter periodicidade trimestral e será realizado em diferentes localidades do país. “Vamos aonde os gerentes do BB estiverem, em busca de conhecê-los e ouvi-los, além de propagar o nosso propósito e as realizações da única entidade representativa dos executivos do Banco do Brasil. Juntos somos mais eficientes e bem-sucedidos”, afirma o presidente da AGEBB. 

Vejas as fotos da primeira edição do “Fora do Ponto AGEBB”, realizada na Baixada Santista, em 29/9/2023. 

Concurso Banco do Brasil tem mais 740 chamadas previstas este ano

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Homologado em julho deste ano, o concurso Banco do Brasil já conta com 1.833 aprovados convocados. Os números foram revelados à Folha Dirigida por Qconcursos nesta quarta-feira, 27.

Ainda segundo o BB, até o fim do ano, mais de 700 aprovados devem ser convocados, totalizando 2.573 nomeações só neste segundo semestre. “Informamos que até este momento, o Banco do Brasil convocou 1833 candidatos. A previsão para este ano é de convocarmos mais 740 candidatos”, disse o BB.

Com as 2.500 chamadas alcançadas, o BB ainda terá mais 3.952 candidatos a serem convocados, totalizando assim as vagas oferecidas no concurso. Conforme já informado pelo BB, os aprovados, que aguardam a convocação, devem ficar atentos ao endereço e ao e-mail informados no momento da inscrição.

Caso precise atualizar esses dados, os candidatos devem procurar o BB pelo WhatsApp (61) 4003-5291 ou presencialmente em uma das agências do Banco.

Ainda segundo o Banco do Brasil, todos os aprovados, nas vagas imediatas, serão convocados durante o prazo de validade da seleção, que é de um ano, com possibilidade de prorrogação por mais um ano.

Ao todo, o concurso teve 2.149 aprovados para agentes comerciais e mais 2.150 para agentes de tecnologia. Há ainda mais habilitados no cadastro de reserva, mas essas chamadas dependem da convocação de todas as vagas imediatas.

BB confirma perfil dos futuros funcionários

Segundo o Banco do Brasil, mais de 85% dos classificados para compor o quadro de funcionários têm até 35 anos de idade. Já 40% se autodeclararam pretos ou pardos.

Do total de vagas, 10,28% foi conquistada por pessoas com deficiência. “A maioria dos potenciais novos funcionários possui nível superior de escolaridade, sendo 43% graduados e 18% pós-graduados com especialização, mestrado ou doutorado, enquanto 38% completaram ensino médio ou técnico”, disse o BB.

Concurso Banco do Brasil ofereceu mais de 6 mil vagas

Ao todo, o concurso Banco do Brasil contou com 6.525 vagas para o cargo de escriturário, de nível médio. O total de oportunidades sofreu alterações, após o BB acrescentar 525 postos para Pessoas com Deficiência (PcD’s).

“O total de vagas reservadas às pessoas com deficiência aumentou de 5% para 12,5%, o que significa que serão acrescidas 299 vagas e 226 para formação de cadastro de reserva para provimento de vagas exclusivamente para pessoas com deficiência”, informou a vice-presidente Corporativo do BB, Ana Cristina Garcia.

Com a mudança, o perfil profissional de agente comercial passou a contar com 3.300 vagas, enquanto o agente de tecnologia teve a oferta elevada para 3.225 postos.

Os aprovados serão contratados em regime celetista. Os salários iniciais serão de R$5.436,03, sendo R$3.622,23 de vencimento, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta alimentação.

Além disso, o Banco do Brasil oferecerá benefícios como participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano), planos de saúde e odontológico; previdência privada com participação do banco, auxílio-creche/babá e auxílio ao filho com deficiência.

Ao longo da carreira, os profissionais ainda poderão se capacitar por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB), que oferece bolsas de graduação, pós-graduação, idiomas e outras qualificações. (Fonte: Folha Dirigida)

Fonte: Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região

Pernambucanas traz ex-Banco do Brasil como CEO – e quer ser mais banco

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A Pernambucanas está trocando o comando. Depois de sete anos, Sérgio Borriello está deixando a presidência da varejista. Será substituído por Marcelo Labuto, um executivo com uma carreira de mais de 30 anos em bancos. Labuto foi CEO do Banco do Brasil, do BB Seguridade e, pelos últimos anos esteve à frente das operações de varejo do Santander. E essa experiência não é um mero detalhe.

Além do varejo, a empresa está apostando cada vez mais fichas na financeira, a Pefisa. O movimento vai na contramão do que tem feito, por exemplo, a Marisa, outra varejista com maior exposição às classes C e D e que recentemente transferiu sua carteira de crédito — que nos últimos anos vinham drenando recursos — para a Credsystem num acordo de 15 anos.

Na Pernambucanas, a Pefisa é a menina dos olhos. No primeiro semestre, a carteira de crédito da operadora financeira cresceu 15,5%, para R$ 3,8 bilhões, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O temor com a pandemia e, depois, o avanço da inadimplência das famílias com a esticada dos juros fizeram com que a Pernambucanas tirasse o pé das concessões em 2020 e 2021. Mas ao longo de 2022 e deste ano, a operação foi recuperando fôlego.

É ela, aliás, que ajuda a entender o aumento na linha de empréstimos e financiamentos, que passou de R$ 706 milhões para algo na casa de R$ 2 bilhões ao fim de 2022. Para oferecer crédito, a companhia emite letras de câmbio e CDBs oferecidos pelas plataformas de investimento e essas emissões ganharam maior tração desde o ano passado.

Além do crédito oferecido aos clientes da Pernambucanas, seja por empréstimos ou cartões — cuja emissão cresceu 6% com 1,4 milhão de cartões novos no semestre –, a empresa tem crescido sua operação como prestadora de serviços financeiros para clientes de outras marcas.

É o caso, das parcerias com o Palmeiras e a marca de calçados Carmen Steffens. O Palmeiras Pay, lançado em janeiro de 2023, já possui uma base de mais de 350 mil clientes e o cartão Carmen Steffens, lançado em março de 2023, representa uma base de 38 mil clientes ativos. A carteira de parcerias fechou em R$ 230 milhões ao fim de junho.

A ideia da empresa é aumentar esse tipo de negócio, de acordo com uma pessoa próxima à operação ouvida pelo EXAME IN. Isso porque, embora as parcerias aumentem a necessidade de provisões para perdas, o resultado com crédito (receita menos perdas de crédito) cresceu 25% de janeiro a junho. A expectativa é de que duas a três novas parcerias sejam anunciadas entre o fim de 2023 e o começo de 2024.

No varejo, look repaginado

Enquanto a operação financeira vai retomando o protagonismo, o varejo também foi se reajustando. Desde 2018, a empresa já havia parado de vender linha branca, como são chamados produtos como geladeira, fogão e máquina de lavar e vinha reduzindo sua presença física. A varejista criada em 1908 chegou a registrado algo em torno de 700 lojas, mas em 2019 não chegava a 400 pontos.

A Pernambucanas chegou a ensaiar uma ida à Bolsa em meados de 2020, mas precisou engavetar o plano – um movimento que ainda está no horizonte da administração da companhia, mas que saiu da lista de prioridades.

A empresa colocou, então, outra estratégia para rodar: aumentou a participação em vestuário, que já responde pela metade da receita. Itens de cama, mesa e banho respondem por 25% e celulares e eletroportáteis por outros 25%, e foi expandindo a presença física. Ao fim de seu ciclo na Pernambucanas, Borriello pode celebrar o fato de ter cumprido a meta de chegar a 500 lojas, como previu em abril de 2022.

No ano passado, a receita bruta do varejo e da financeira chegou a R$ 4,8 bilhões, um avanço de 17% e o lucro bruto cresceu 22%, para R$ 2,35 bilhões, mostrando que a operação já estava mais rentável. A missão de Labuto, agora, é conseguir entregar ao fim do ano ao menos um crescimento de 5%, apurou o EXAME IN.

Também é de seguir nessa toada ao longo de 2024, conseguindo, além disso, inaugurar mais lojas no Norte e Nordeste do país, onde a Pernambucanas ainda tem pouca presença.

Fonte: Exame

Fundos de pensão podem ter nova regra para cobrir déficit

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Os fundos de pensão poderão passar a ter mais tempo para cobrir eventuais déficits em seus resultados anuais. O assunto vem sendo discutido em um grupo de trabalho no CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar) e a primeira versão de uma nova resolução já foi escrita.

Desde 2018, as entidades de previdência complementar são obrigadas a criar planos de equacionamento no ano seguinte ao exercício em que houve déficit.

Os representantes dos fundos de pensão no grupo de trabalho defendem a possibilidade de adiar a cobertura do resultado negativo por até dois anos, e também a revisão de planos já em andamento.

A proposta seria discutida em uma reunião do CNPC marcada para o dia 14 de setembro, mas o encontro foi cancelado. O setor espera retomar o debate em até duas semanas.

Jarbas de Biagi, diretor-presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), diz que o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos não ficou confortável em seguir com discussão.

“Tenha em mente que é grande a quantidade de entidades [de previdência complementar] que são públicas”, afirma. Os representantes da pasta teriam pedido mais tempo para analisar a proposta de alteração.

O Ministério da Gestão diz que o assunto segue em deliberação. No grupo de trabalho, é a Secretaria de Coordenação das Empresas Estatais quem participa das discussões. Casa Civil, Fazenda e Previdência Social também têm assento.

A proposta de permitir o adiamento do plano de equacionamento prevê que a decisão seja amplamente divulgada e aprovada, passe por um conselho deliberativo e tenha a supervisão da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), conhecido como a xerife dos planos.

Biagi, da Abrapp, diz todos os planos estão trabalhando com premissas sólidas e com governança. A autorização para adiar os equacionamentos e rever os que estão em andamento tenta atender também uma demanda de assistidos que chegam a ter 30% de desconto em seus benefícios para bancar rombos passados.

Em 2022, as entidades de previdência fechada tentaram adiar a compensação do déficit, mas o CNPC aprovou que fossem postergados apenas os prejuízos gerados por investimento em títulos públicos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Se precisar, peça ajuda

Publicado em: 29/09/2023


Em 10 de outubro é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional da Saúde Mental. Instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental, o objetivo da data é chamar a atenção pública para o assunto, que ainda é um tabu na sociedade. E saúde mental, suicídio etc. devem ser levados muuuuito a sério!

De acordo com a pesquisa mais recente, realizada em 2019, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são registrados anualmente mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. No Brasil, houve um aumento de 43% em uma década, com 13.523 casos (37 ocorrências por dia), em 2019, segundo o Ministério da Saúde. E um ponto que chama muito a atenção: suicídio tornou-se a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Segundo a Associação Brasileira de Pediatria (ABP), praticamente todos os casos de suicídio estavam relacionados a doenças mentais, principalmente, àquelas não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Ou seja, a maioria deles poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso a tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Workshop exclusivo para os gerentes do BB

Constantemente, a AGEBB recebe sugestões, a partir de casos registrados entre colegas gerentes do Banco do Brasil, tanto na ativa, quanto aposentados, em todo o território nacional. O pedido é de promover alguma iniciativa relacionada ao tema saúde mental que aborde a prevenção e divulgue informações sobre suicídio, estresse, burnout, depressão, ansiedade ou insônia.

Para atender à demanda, a AGEBB, em parceria com a Soul Saúde Mental Empresarial, promove o workshop “Qualidade de vida e saúde mental: conhecer, reconhecer e prevenir”, com a médica e terapeuta Cristiane Chaves.

E para saber se o estresse do dia-a-dia é apenas parte da rotina, com tantas demandas e metas, ou tornou-se algo que necessita de maior atenção, os gerentes podem realizar o Raio-x da Saúde Mental. Totalmente confidencial e sigiloso – criptografado pela Amazon –, trata-se de um questionário médico de autoavaliação em que o gerente recebe recomendações do que fazer para melhorar o seu bem-estar e a saúde mental. Em seguida, quem desejar, pode optar por contratar o atendimento individual com um especialista da equipe da Soul.

Inscritos para o workshop receberão no e-mail cadastrado na AGEBB o link para participar do evento.

“Qualidade de vida e saúde mental: conhecer, reconhecer e prevenir”
Data: 10/10/2023
Horário: 19h às 19h30
Inscrição: gratuita para associados da AGEBB
Inscreva-se

“Raio-x da Saúde Mental”
Realização da avaliação: gratuita para associados da AGEBB, entre os dias  11 e 25/10/2023.
Inscrições em breve!

Atenção!
– Máximo de 100 vagas para o workshop e 600 avaliações pelo Raio-x da Saúde Mental.

Não é associado ou é ex-associado?
Veja como é rápido e muito fácil se associar  agora mesmo. Clique aqui, preencha seus dados e em “Enviar”, no fim da página.
Se preferir, ligue para o telefone (11) 3104-4441 ou envie um e-mail para agebb@agebb.com.br.

Banco do Brasil levanta R$ 8 bilhões em Wall Street para agenda verde do País

Publicado em: 28/09/2023


Em uma conversa sobre o potencial de emissões externas de companhias brasileiras assessoradas pelo Banco do Brasil, os setores não são revelados. Poderia ser pelo teor confidencial pré-captação, mas o principal motivo é o fato de que são poucos, e abri-los entregaria quais são as respectivas empresas.

“Está vendo, falta de diversidade atrapalha até nisso”, diz a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista ao Estadão/Broadcast, em Nova York, nos Estados Unidos, onde liderou uma turnê de negócios do banco na última semana.

Aos 44 anos, sendo 24 deles dedicados ao banco, a primeira mulher a assumir o cargo em mais de dois séculos era avessa a holofotes. Antes de Tarciana Medeiros, 58 homens presidiram o Banco do Brasil, primeiro CNPJ da história do País e com mais de 80 milhões de clientes. Várias barreiras foram quebradas em sua gestão.

“Sou nordestina, paraibana, negra, lésbica. E, aí, negra de pele clara, que o pessoal diz assim: ‘Ah, você está aproveitando agora de ser minoria’? Eu ouço esse tipo de situação”, disse ela, ao discursar em evento do Pacto Global da ONU no Brasil, realizado na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O início da vida laboral foi em uma feira, aos dez anos. Depois, foi professora e, então, chegou ao BB, aos 20 anos, com o desafio de construir carreira no mercado financeiro, um universo extremamente masculino.

Medeiros esteve lado a lado da presidente do Citi, Jane Fraser, durante jantar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Nova York, com empresários e investidores. As duas primeiras mulheres a assumirem o comando de grandes bancos listados em Bolsa, seja em Wall Street ou no Brasil, mostraram que avanços já foram dados, mas que os obstáculos continuam aí.

Ao relembrar sua trajetória, a presidente do BB recorda ensinamentos do pai, que dizia que ela poderia ser o que quisesse, mas tinha de ter muita iniciativa e também “acabativa”. “Eu me tornei uma estatística… Eu sei que ocupei um lugar, um espaço de fala”, confessa. Essa é a sua missão ao “estar CEO do BB”, como gosta de dizer: transformar iniciativas em “acabativas”. Dentre elas, catapultar a agenda ESG no BB a outro patamar — e ter o reconhecimento.

Uma das metas traçadas é “esverdear” ao menos meio trilhão de reais da carteira de crédito até 2030. Hoje, são mais de R$ 323 bilhões em operações que consideram o padrão ESG, sigla em inglês e que reúne critérios ambientais, sociais e de governança. A cifra representa um terço da carteira total do banco, de R$ 1,04 trilhão.

Em paralelo, o banco desembarcou em Nova York com a missão de levantar mais recursos para turbinar a agenda verde do Brasil. Se considerados todos os contratos assinados — bem como o potencial à frente —, o BB levantou cerca de R$ 8 bilhões que devem reforçar a agenda sustentável brasileira.

Deste total, US$ 850 milhões, o equivalente a cerca de R$ 4,25 bilhões, estarão disponíveis em curto prazo. A cifra compreende a primeira tranche de uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que prevê US$ 250 milhões (R$ 1,25 bilhão) em financiamento para impulsionar a bioeconomia da Amazônia no Brasil; um acordo com o Banco Mundial para disponibilizar até US$ 400 milhões para financiar micro e pequenas empresas que queiram reduzir suas emissões; e um contrato com o canadense BMO Financial Group, de outros US$ 200 milhões, para auxiliar a exportação de produtos agrícolas de baixo carbono.

“Isso é só o começo. Estamos crescendo o número de operações verdes para diversas finalidades que passam por infraestrutura, pelo agronegócio e pelas pequenas e médias empresas que estão mudando a sua matriz energética de consumo”, disse o vice-presidente de negócios de atacado do BB, Francisco Lassalvia.

Investidores e clientes

Durante a turnê de negócios em Nova York, o BB fez o primeiro tour da gestão capitaneada por Medeiros em Wall Street. O vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores (CFO, na sigla em inglês), Geovanne Tobias, liderou reuniões com investidores para tratar das perspectivas de negócio do banco, e deixou uma boa impressão.

“Em seu primeiro giro com investidores como CFO, Tobias trouxe uma mensagem construtiva sobre o cenário macroeconômico do Brasil, com base em um ambiente de juros mais baixos e inflação controlada”, escreveu o analista Mario Pierry, do Bank of America, ao relatar a clientes os encontros de que participou.

Nas reuniões, os assuntos foram os resultados financeiros. Nesta frente, o investidor não tem do que se queixar: ao longo do último ano, o BB tem apresentado a melhor rentabilidade entre os cinco maiores bancos do País, marco que não ostentava desde o começo dos anos 2010. Os temores de uma possível queda com a troca de governo se dissiparam após o primeiro balanço da “era Tarciana”, que costuma dizer que o banco pode conciliar atuação social com rentabilidade.

O BB aproveitou também a passagem pela Big Apple para estreitar o relacionamento com clientes. O banco pretende ampliar a presença no exterior, e nos EUA, a ambição é crescer de forma orgânica e se valer da relação com seus correntistas endinheirados no Brasil para ampliar também os ativos sob gestão no mercado americano. A missão está nas mãos do novo presidente do BB Americas, Delano Valentim, até então vice-presidente do argentino Patagônia e que foi empossado no cargo no início do mês, como antecipou o Broadcast em julho.

Segundo a presidente do BB, o banco nos EUA é importante para o grupo e não há “nenhuma intenção” em se desfazer da operação, como foi aventado em direções passadas. “O Banco do Brasil precisa deixar de ser um banco brasileiro, com presença no exterior, para ser um banco do mundo mesmo. O BB Americas é uma operação importante para nós e não há nenhuma intenção de se desfazer do banco”, disse Medeiros.

Da Times Square ao Central Park

Uma das ações do BB para estreitar o relacionamento com clientes parou a Times Square, um dos cantos mais visitados da Big Apple. Se o ambiente é “instagramável” a qualquer hora do dia e, principalmente, da noite, o banco se valeu disso para o lançamento de sua nova campanha de sustentabilidade, que tomou os principais painéis locais de forma sincronizada.

Batizada de “All Amazônia” e criada pela WMcCann, a campanha é parte de uma ação de conscientização global para a preservação da Amazônia, recuperação de matas degradadas, da bioeconomia e da valorização aos povos que vivem na região. O rapper indígena do povo Guarani Mbyá, Orewá, deu voz ao filme que contou com a participação de Raoni Metuktir, representante dos povos originários, que parou a Times Square por quase cinco minutos.

Outra ação pôde ser vista no pulso da presidente do BB, de executivos do banco e nos braços dos gringos em Nova York: uma pulseira feita de sementes de açaí pela comunidade indígena amazônica Yawanawá e produzida pela grife Bottletop. Inserida na estratégia de sustentabilidade do banco, a ação destina a receita obtida com a venda do acessório a projetos em defesa dos povos da Amazônia.

Para encerrar as ações em Nova York, o Banco do Brasil promoveu um show no Central Park. O “Pororoca” reuniu a comunidade brasileira de Nova York com atrações como Carlinhos Brown, BaianaSystem, Olodum, Fafá de Belém e a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Fonte: Estadão

BB tem mais de US$ 3 bi em captações externas no horizonte e vê nova janela no FMI

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O Banco do Brasil tem um plano de emissões externas de companhias brasileiras no valor de US$ 3 bilhões para as próximas janelas de mercado, de acordo com o vice-presidente de negócios de atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia.

“Tem bastante emissão de bônus na mesa. É só achar o momento de mercado”, disse o executivo, ao Broadcast, em Nova York. Ele não abre, contudo, os setores nem as empresas que devem vir a mercado porque as informações são confidenciais.

Do lado do BB, Lassalvia lembra que no mês que vem o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) realizam suas reuniões em Marrakesh, no Marrocos, onde o banco já tem uma agenda intensa previstas. Nesta semana, as duas instituições informaram que o local dos encontros está mantido a despeito do terremoto que atingiu a região.

Segundo Lassalvia, o BB já tem marcadas mais de 30 reuniões com bancos de fomento, multilaterais ou de desenvolvimento às margens das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial. “Provavelmente, vai agregar ainda mais a essa agenda [de captação de recursos para o banco]. É uma nova janela que se abre”, afirma Lassalvia, acrescentando que a queda dos juros no Brasil deve ajudar a trazer oportunidades de captação de recursos mais atrativas para a instituição. Ontem, o Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic em mais 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano, o segundo corte seguido do processo de relaxamento monetário no Brasil.

Na última semana, o BB trouxe uma comitiva a Nova York para aproveitar a semana do clima, um dos principais eventos com essa temática no mundo, e a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para atrair recursos para projetos com compromissos sustentáveis. Somando todos os acordos fechados, foram cerca de US$ 850 milhões e que serão destinados a diferentes frentes no âmbito de iniciativas ESG, que levam em conta parâmetros ambientais, sociais e de governança.

“Isso é só o começo. Estamos crescendo o número de operações verdes para diversas finalidades que passam por infraestrutura, pelo agronegócio e pelas pequenas e médias empresas que estão mudando a sua matriz energética de consumo”, conclui Lassalvia.

Fonte: Broadcast EstadãoBB

Dario Durigan assume presidência do Conselho do Banco do Brasil

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O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) elegeu Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para atuar como presidente do conselho durante o mandato 2023/2025. Na semana passada, o executivo também foi escolhido pela Vale como membro efetivo do conselho fiscal da mineradora.

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, Durigan é mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Brasília. Foi secretário de governo da Prefeitura de São Paulo entre 2015 e 2016, durante a gestão Fernando Haddad. Na Advocacia-Geral da União, esteve na Consultoria Jurídica da União em São Paulo, de 2017 a 2019, e no Departamento de Gestão Estratégica, de 2010 a 2011.

Já na Casa Civil, ocupou a subchefia para Assuntos Jurídicos de 2010 a 2015. Foi também Procurador da Universidade de São Paulo, em 2009 e 2010. Na iniciativa privada, foi diretor de Políticas Públicas do WhatsApp no Brasil, de 2020 a 2023.

Fonte: Estadão

 

BB é alvo de inquérito inédito sobre papel na escravidão e MPF pede reparação

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O Ministério Público Federal (MPF) notificou o Banco do Brasil (BB) na tarde desta quarta-feira (27/09) sobre a abertura de um inquérito civil público que pretende investigar o envolvimento da instituição na escravidão e no tráfico de cativos africanos durante o século 19.

A ação, inédita no país e obtida com exclusividade pela BBC News Brasil, visa iniciar um movimento de cobrança por reparação histórica de grandes e centenárias instituições brasileiras – estatais e privadas – que de alguma forma tenham participado ou fomentado a escravidão no país.

O inquérito foi proposto por um grupo de 14 historiadores de 11 universidades, que pesquisaram e escreveram um texto sobre o que se sabe da relação do Banco do Brasil com a economia escravista e seus negociantes.

Eles descobriram, por exemplo, que entre os fundadores e acionistas do BB estavam alguns dos mais notórios traficantes de escravizados da época – entre eles José Bernardino de Sá, tido como o maior contrabandista de africanos do período (leia mais abaixo).

Três procuradores aceitaram a sugestão e elaboraram uma ação com o objetivo de fazer com que o banco estatal reconheça e tome medidas para investigar e tornar públicas suas ações durante a escravidão.

Entre essas ações, está o financiamento, em um primeiro momento, de pesquisas acadêmicas sobre o assunto para que, no futuro, possa bancar projetos de reparação e políticas públicas voltadas à comunidade negra.

“O debate sobre reparação está acontecendo no mundo inteiro. Da nossa parte, queremos aprofundar a discussão com o Banco do Brasil e com a sociedade para que essa história não seja mais silenciada”, diz Julio Araujo, procurador regional dos direitos do cidadão do MPF, que assina o despacho com outros dois colegas, Jaime Mitropoulos e Aline Caixeta.

“O que existe hoje é uma naturalização do papel de várias instituições brasileiras nesse período. Essa é uma discussão importantíssima a ser encarada: até que ponto cabe a reparação histórica e qual é a melhor maneira de fazê-la?”, questiona o procurador.

A escravidão é considerada um crime contra a humanidade. Por isso, não prescreve e permite que ações relacionadas ao período ainda possam correr na Justiça.

Instituições de alguns países, como universidades e bancos nos Estados Unidos e Inglaterra, têm reconhecido seu papel na escravidão e criado medidas de reparação, que vão de fomento a pesquisas acadêmicas e indenizações.

No documento enviado ao Banco do Brasil, o MPF estipulou um prazo de 20 dias para a presidência da instituição responder a uma série de questões:

“A posição do banco sobre sua relação com o tráfico de pessoas negras escravizadas”, “informações sobre financiamentos realizados pelo banco e relação com a escravidão”, “informações sobre traficantes de pessoas escravizadas e sua relação com o banco” e “iniciativas do banco com finalidades específicas de reparação em relação a esse período.”

Os procuradores também solicitaram uma reunião com a direção do BB para discutir medidas de reparação histórica no dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Também convidaram para o encontro o grupo de historiadores que propôs a ação e membros dos ministérios de Direitos Humanos e Igualdade Racial.

Segundo Julio Araujo, o inquérito civil “é diferente de uma investigação tradicional”, e pode terminar em um acordo, Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ou mesmo uma ação judicial contra o banco caso a instituição se recuse a discutir o tema. “É imprevisível, não sabemos qual o rumo ele pode tomar, mas queremos uma resposta do banco”, afirma o procurador.

Contatado pela BBC News Brasil às 17h desta quarta-feira, o Banco do Brasil informou que “foi notificado no final da tarde de hoje” e que o “jurídico da instituição analisará o teor do documento e prestará as informações necessárias dentro do prazo previsto” (pelo MPF).

Mas, afinal, como o Banco do Brasil participou da escravidão?

História do BB

Nos últimos cinco meses, os historiadores pesquisaram em arquivos públicos a participação de escravocratas e traficantes na fundação e estabelecimento do Banco do Brasil como a maior instituição financeira do Império.

No início da pesquisa, havia uma questão fundamental: o Banco do Brasil de hoje é o mesmo do século 19?

“Inicialmente, na minha cabeça, a resposta era negativa, porque ele havia sido fundado, liquidado e refundado outras vezes”, explica o historiador Thiago Campos Pessoa, pesquisador do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), um dos acadêmicos que assinaram o documento enviado ao MPF.

A resposta para o dilema, conta Pessoa, veio do próprio banco. “Oficialmente, o BB conta que sua história começa em 1808, com a vinda do rei D. João 6º ao Brasil. Ou seja, mesmo com as refundações, ele considera que é sempre a mesma instituição. Então, partimos dessa premissa: é o mesmo banco”, afirma Pessoa.

De fato, em seu site, o Banco do Brasil afirma ter mais de 200 anos de história, embora não cite a escravidão nem suas três refundações. “Estamos cuidando do futuro com responsabilidade, e cultivando, há mais de 200 anos, o valor dessa relação que temos com os brasileiros”, diz o texto da empresa na seção “Quem somos”.

Em sites de órgãos do governo federal, como do Banco Central e do Arquivo Nacional, a história do BB sempre começa em 12 de outubro de 1808, meses depois da chegada da corte portuguesa ao Brasil.

Quando foi criado, o objetivo da instituição era enfrentar a escassez de crédito e de moeda do Império português, mas sua atuação se reduziria ao financiamento público. Segundo os historiadores, porém, parte do dinheiro do banco vinha de taxas cobradas de embarcações dedicadas ao tráfico de africanos.

“A escravidão e o comércio negreiro financiavam a constituição do banco também de maneira indireta por meio de subscrições”, escrevem os pesquisadores.

Ou seja, o governo imperial concedia títulos de nobreza a escravocratas e comerciantes ilegais que colocavam dinheiro no banco.

Com dificuldades financeiras, esse primeiro BB foi dissolvido em 1829 e depois foi refundado em 1833, mas essa fase durou apenas um curto período.

É na refundação de 1853 que a ligação do Banco do Brasil com a escravidão fica mais estreita, segundo os pesquisadores que procuraram o MPF.

Eles descobriram, por exemplo, que grandes traficantes de escravizados fizeram parte do grupo de empresários que assinaram o termo de refundação da instituição.

Embora tenha renascido como um banco privado, o BB tinha finalidades públicas, como o controle do mercado de crédito e o monopólio da emissão da moeda.

Um desses empresários que fundaram o BB era José Bernardino de Sá, que se tornou seu maior acionista em 1853. Um dos homens mais ricos do Império, o magnata tinha fazendas, inúmeros imóveis e até um teatro no Centro do Rio de Janeiro.

Mas sua principal atuação era o tráfico de africanos, diz o historiador Thiago Campos Pessoa, da UFF, que há anos estuda a vida do contrabandista e há poucos meses se deparou com o nome dele entre os fundadores do Banco do Brasil.

“Esse era um mercado muito complexo e envolvia muitas pessoas dos dois lados do Atlântico. Mas também era extremamente lucrativo, porque, na época, um escravizado valia muito dinheiro. Uma única viagem de um navio negreiro podia enriquecer um traficante”, afirma.

Segundo Pessoa, Bernardino de Sá tinha um barracão ao norte de Luanda, capital de Angola, onde deixava os africanos sequestrados até o embarque. Eles chegavam ao litoral de São Paulo e Rio de Janeiro e, depois, eram deixados em fazendas do empresário até serem negociados. Estima-se que o traficante tenha contrabandeado 20 mil africanos entre 1825 e 1851.

Essa operação, porém, era considerada ilegal desde 1830, quando o comércio transatlântico de pessoas foi proibido por lei sob pressão da Inglaterra. A questão é que a proibição “não pegou” no Brasil e ficou conhecida como “lei para inglês ver”.

Nos anos seguintes, o tráfico se intensificou com anuência e participação do Império. Calcula-se que cerca de 753 mil africanos foram trazidos ilegalmente ao Brasil em apenas duas décadas, entre 1830 e 1850.

Como comparação, em todo o período da escravidão no Brasil, que durou cerca de 300 anos, 5 milhões de pessoas foram trazidas ao Brasil.

“Nessas duas décadas, o Brasil foi responsável pelo maior crime contra a humanidade do século 19”, diz Bruno Rodrigues de Lima, doutor em História e o Teoria do Direito pelo Max Planck Institute, em Frankfurt, na Alemanha, e especialista na história da escravidão desse período.

“A lei assinada pelo imperador D. Pedro 2º tem efeito contrário. O tráfico se torna massivo, em escala industrial. O Rio de Janeiro se tornou na época a capital mundial da escravidão. E, para esse mercado dar certo, era preciso muito dinheiro, crédito, operações bancárias e documentos oficiais”, explica Lima, organizador das Obras Completas de Luiz Gama.

Era nesse contexto que atuava José Bernardino de Sá.

“Não era segredo o que ele fazia, ele era uma pessoa rica e conhecida, com muitos investimentos. Mas foi o tráfico que o enriqueceu. Esse ‘comércio ilegal’ era naturalizado, era conduzido pelo Estado e tinha o Estado como parceiro”, diz.

Segundo os historiadores, em 1855, José Bernardino de Sá possuía 5.216 ações do Banco do Brasil, o que representava um montante de cerca de mil contos de réis, fortuna maior do que a de muitos fazendeiros do Vale do Paraíba, região cafeeira entre o Rio e São Paulo e morada dos homens mais ricos do Brasil na época.

Mas havia outros nomes conhecidos da escravidão entre os fundadores do Banco do Brasil, inclusive em sua diretoria.

Um deles era João Pereira Darigue Faro, vice-presidente do banco em 1855. Visconde do Rio Bonito, Darigue Faro era membro de uma das famílias mais ricas do Vale do Paraíba fluminense. Segundo o documento do MPF, sua família possuía 540 escravizados, “certamente dos maiores proprietários de escravos no Império”, diz o texto.

Outro nome era João Henrique Ulrich, diretor do BB por uma década a partir de 1854. Sua história com a escravidão também é conhecida. Em 1842, ele foi flagrado pelo governo de Angola comandando um barracão de escravizados em Luanda. Segundo jornais da época, Ulrich fez fortuna com o tráfico e intermediando negócios do café.

Ligações do BB com a escravidão

Embora entre os fundadores do BB estejam traficantes de escravizados, até que ponto o banco estava ligado à escravidão e quanto de seu dinheiro vinha desse sistema?

Para Clemente Penna, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que também assina o documento, o sistema financeiro da época “dependia da escravidão”, mas ainda faltam mais pesquisas acadêmicas para determinar o papel de cada instituição.

“Era uma economia que tinha pouca moeda oficial circulando. O que havia era um sistema baseado em títulos de créditos, hipotecas, letras de câmbio… Quem tinha muito dinheiro em caixa eram os traficantes. Então, foram eles que financiaram o Estado, os títulos da dívida e o capital societário dos bancos”, explica.

A pesquisa do historiador, que analisou 3 mil execuções de dívidas no Rio de Janeiro entre 1830 e 1860, aponta que escravizados eram utilizados inclusive como garantia do pagamento de empréstimos.

Quando havia uma débito não pago, a Justiça determinava que escravizados pertencentes ao devedor fossem enviados a um depósito no antigo Cais do Valongo, na Zona Portuária do Rio, onde eram “armazenados” até que o dinheiro fosse devolvido. Se isso não acontecesse, o cativo era leiloado e o valor era usado para saldar a dívida.

Segundo Penna, 65% das execuções de dívidas no período tiveram ao menos um escravizado levado a esse depósito – algumas dessas negociatas tiveram participação dos bancos.

Para o historiador, todas as operações financeiras da época tinham ligação com a escravidão. “Quem fazia dinheiro no século 19 estava ligado com a escravidão, porque ela estava em toda a sociedade, em toda esquina. Todo o sistema financeiro dependia dela”, explica.

O Banco do Brasil também concedeu empréstimos a fazendeiros proprietários de escravizados.

Segundo a tese de doutorado de Thiago Campos Pessoa, da UFF, o banco emprestou 800 contos de réis para José e Joaquim de Souza Breves, conhecidos como Irmãos Breves, em 1871.

A pesquisa aponta que, além de acionista e com membros na diretoria do BB, a família Breves era conhecida como uma das maiores proprietárias de escravizados do país, com cerca de 5 mil pessoas espalhadas em suas fazendas no Rio e em São Paulo.

“O que acontecia era que o banco financiava a escravidão e a escravidão financiava o banco. O dinheiro que entrava e o que saía faziam parte desse sistema”, explica Pessoa.

Movimento internacional

O inquérito do MPF segue um movimento global por reparação histórica de grandes instituições que participaram da escravidão.

Na Inglaterra, por exemplo, o caso mais emblemático é do Bank of England, fundado em 1694, que foi proprietário de centenas de escravizados no século 18. Recentemente, o banco reconheceu seu papel na escravidão e, por meio de pesquisas históricas, encontrou descendentes de escravizados, iniciando um processo de reparação financeira às famílias.

Já nos Estados Unidos, universidades como Harvard e Brown University também reconheceram o papel que proprietários de escravos tiveram em sua fundação e crescimento. A partir daí, as entidades financiaram pesquisas acadêmicas de longo prazo e em projetos voltados à comunidade negra afetada.

Para o procurador Julio Araujo, o inquérito contra o Banco do Brasil pode ser o pontapé inicial das discussões sobre reparação histórica no país.

“É preciso encarar essa discussão, porque esse passado e essa memória fazem parte e ainda afetam nosso presente, por meio das desigualdades sociais e do racismo estrutural. A sociedade e as grandes instituições brasileiras precisam se olhar no espelho e enfrentar esse assunto”, diz.

Já o historiador Bruno Lima afirma que “todas as instituições brasileiras com mais de 150 anos, sejam elas bancos, universidades e até tribunais de Justiça, têm em suas mãos o sangue e as digitais da escravidão.”

“Elas enriqueceram com a escravidão, compraram e venderam pessoas. É preciso um esforço institucional e uma pressão da sociedade para que essa história seja escavada, seja reconhecida, e que a gente consiga finalmente compreender como foi formado o Brasil”, afirma.

Fonte: BBC Brasil

BB Asset lança primeiro fundo atrelado ao índice de diversidade da B3

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Desde o dia  26 de setembro, os investidores que desejarem investir no mercado acionário por meio de empresas que valorizam a diversidade, equidade e inclusão contam com o Fundo BB Ações Diversidade IS. Com aplicação inicial a partir de R$ 0,01 e taxa de administração de 0,8% a.a., o fundo replicará em sua estratégia a carteira do novo índice de diversidade da B3, o IDIVERSA B3.

O indicador, lançado no mês passado, é o primeiro índice latino-americano a combinar critérios de gênero e raça para selecionar as empresas que irão compor a carteira, sendo uma forma de reconhecer as companhias listadas em bolsa que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade de grupos sub-representados (gênero feminino, pessoas negras e indígenas) no mercado.

A iniciativa reforça a estratégia da Asset e do Banco do Brasil de contribuir para que os investidores escolham de forma mais assertiva empresas ligadas à agenda ASG (Ambiental, Social e Governança Corporativa) para aplicar os seus recursos, promovendo a adoção de melhores práticas e incentivando o progresso das empresas nesse sentido.

Denísio Liberato, CEO da BB Asset, afirma que a agenda ASG é uma prioridade na gestora e, por esse motivo, o lançamento da solução está sendo feito em menos de um mês da criação do IDIVERSA pela B3. “Empresas atentas a questão da Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) além de endereçarem aspectos de imperativo moral e reparação histórica, impulsionam a qualidade do seu capital humano e devem igualmente ocupar um lugar central na pauta de negócios.”

Uma das exigências para que as empresas possam fazer parte do novo índice é que elas tenham, no mínimo, um membro de grupos sub-representados em seu conselho de administração. Além disso, empresas que apresentam maior diversidade em cargos de liderança recebem uma pontuação mais alta na avaliação. O Banco do Brasil se destaca como líder na lista das dez empresas mais inclusivas do Brasil, o que confere maior peso à sua presença na carteira, conforme estabelecido pelo novo índice da B3.

Para a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, esta iniciativa pioneira se junta às demais que fazem do BB uma empresa diversa, e é mais uma ação concreta no sentindo da promoção e reconhecimento da diversidade na sociedade. “Como eu gosto de reafirmar, este é um tema totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e sociedade. Empresas diversas têm retornos financeiros melhores. Os resultados negociais do BB encontram ainda mais relevância quando são observadas todas as iniciativas que conciliem atividade financeira e compromisso social”, enfatiza Tarciana.

Confira as informações básicas do fundo:
Público-alvo: Investidores em geral
Aplicação Inicial: R$ 0,01
Risco: Alto
Horário limite: Até as 15h
Custos: Taxa de administração de 0,8% a. a

Cotização e Liquidez
Aplicação: D+0
Resgate: D+0
Crédito em conta: D+2

Mais sobre o IDIVERSA B3
O índice inicialmente é composto por 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. Foi construído com base em dados públicos disponíveis no Formulário de Referência (FRe), um requisito anual para empresas de capital aberto.

Neste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passou a exigir a apresentação, nos formulários, do número de funcionários e de integrantes dos órgãos de administração e conselhos das companhias agrupados por gênero e raça. São selecionados para compor o IDIVERSA B3 os ativos de empresas que atendam a critérios como, por exemplo, ter pelo menos um representante dos grupos sub-representados no CA (Conselho de Administração), como membro efetivo. Além disso, empresas com maior diversidade em altas lideranças têm maior peso na avaliação.

Pacto Global da ONU
Recentemente, o Banco do Brasil oficializou sua nova atribuição como embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico. Empresas embaixadoras do Pacto Global precisam promover o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) onde atuam, assumindo compromissos e contrapartidas especiais com um ou mais dos movimentos propostos pelo Pacto Global.

Sobre a BB Asset
A BB Asset é a maior gestora do Brasil e lidera o ranking ANBIMA com patrimônio líquido superior a R$ 1,4 trilhão e um market share de 19.23%. São mais de cinco milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil deve aumentar dividendos em 2024, diz XP Investimentos

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Estimativas da XP indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar seu patamar de distribuição de dividendos no ano que vem. Conforme as projeções da casa, os dividendos do Banco do Brasil devem somar 10,2% de dividend yield (DY) em 2024.

Atualmente, conforme dados do Status Invest, as ações BBAS3 mostram um DY de 9,8%. Isso porque as ações do Banco do Brasil deram direito a R$ 4,5951 em proventos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Com esse patamar, o Banco do Brasil deve ser a companhia do setor financeiro que mais paga dividendos aos seus investidores. A segunda na lista é a B3 (B3SA3), com 7,3% de dividend yield estimado para 2024, conforme a XP.

“Nas ações do setor bancário é muito comum vermos pagamentos de dividendos e JCP expressivos como forma de remunerar o acionista. Para as ações do Banco do Brasil, essa dinâmica se mantém”, diz a XP.

“No início do ano a companhia divulgou que irá distribuir 40% do seu lucro através do payout, remunerando seus acionista pelo pagamento de dividendos e/ou JCP. Para 2023, projetamos um payout ainda maior de 45% podendo atingir 12% de dividend yield”, completa.

XP recomenda compra para o Banco do Brasil

Atualmente a recomendação da XP é de compra para as ações do Banco do Brasil, apesar do rali no acumulado de 2023.

A casa mira um preço-alvo de R$ 61, ante uma cotação atual de R$ 46 – implicando em uma valorização de mais de 30%.

“Vemos as operações do banco bem preparadas para enfrentar o ano desafiador que se aproxima, tendo a menor taxa de inadimplência entre os bancos incumbentes e uma carteira de crédito mais defensiva”, diz a casa.

Os analistas viram com bons olhos os últimos resultados da empresa.

“Com um lucro líquido recorrente de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou o maior ROE entre os incumbentes, atingindo 21,3%. O banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um NPL acima de 90 confortável e praticamente estável em 2,73%”, destacaram os especialistas.

“Com os fortes resultados no primeiro semestre, o Banco do Brasil reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo, o que daria um P/E implícito de aproximadamente 4,1x para 23. Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, completa.

Fonte: Suno Notícias

Banco do Brasil vai financiar passagens e hospedagens em até 60 vezes

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O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse nesta quarta-feira (27) que o governo federal, em parceria com o Banco do Brasil (BB) vai financiar passagens aéreas e hospedagens para incentivar o turismo no país. A declaração foi dada na abertura da 50ª edição da ABAV Expo, da Associação Brasileira de Agências de Viagens, no Rio.

O programa, batizado de “Conheça o Brasil: Realiza”, deve ter ofertas de financiamento em até 60 parcelas mensais e taxas de juros a 1,79% ao mês.

Correntistas do Banco do Brasil terão até R$ 20 mil para financiar a compra de pacotes de turismo, com quitação da primeira parcela em 60 dias e débito automático das prestações.

Sabino também disse que o Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo deve ser apresentado ao presidente Lula em breve.

Segundo Sabino, a Organização Mundial do Turismo (OMT), das Nações Unidas (ONU), terá uma representação no Brasil, que ficará no Rio de Janeiro.

“A ONU passará a ter um escritório do seu braço de turismo para tratar sobre a política de turismo da Organização das Nações Unidas na América do Sul e no Caribe, e este escritório terá sede no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Estamos trabalhando com o prefeito Eduardo Paes e com o governador do estado para que esse escritório possa ser inaugurado no dia 15 de dezembro”, disse.

No início da semana, Sabino já havia anunciado o programa “Conheça o Brasil: Voando”, em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos, para promover stopover, focado no turista estrangeiro, em dezembro.

O stopover é uma escala é uma paragem feita por um veículo de transporte durante um trajeto de longo curso, na prática, nada mais é do que estender seu tempo de conexão em um voo, retirando suas malas e fazendo pernoite(s).

Ele também mencionou a intenção de realizar uma campanha de divulgação, que terá em ao menos 10% da frota das companhias aéreas plotagens (adesivos) com os atrativos brasileiros e mensagens de incentivo aos turistas, para fomentar destinos nacionais.

A iniciativa é fruto de uma parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear), e as companhias Azul, Gol, Latam e Voepass.

Fonte: Portal IG

Governo de PE assina contrato de financiamento de R$ 197,6 milhões com o BB

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A governadora Raquel Lyra assinou um contrato de financiamento de R$ 197,6 milhões junto ao Banco do Brasil, com garantia da União, para investimentos prioritários do governo estadual nas áreas de ressocialização e segurança pública, desenvolvimento agrário, entre máquinas e equipamentos, além da habitação.O desembolso do recurso deve ser realizado até o fim deste ano, com um prazo de 10 anos para a operação.

A governadora Raquel Lyra ressaltou que, com esse recurso, o estado completa R$ 3 bilhões destinados a investimentos em estradas, acesso à água, segurança e saúde.

No momento da assinatura, estavam presentes o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques, Ana Paula Matos, superintendente do Banco do Brasil em Pernambuco, Edilberto Passos, gerente geral de Agência do Banco do Brasil, e Bruno Vieira, gerente de negócios do Banco do Brasil.

Fonte: CBN 

Agraer fortalece vínculo e estabelece parcerias com o BB em prol dos agricultores

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O diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Washington Willeman, o diretor executivo Beto Carvalho, a gerente de desenvolvimento agrário Izabel Cristina Pereira e as gestoras de desenvolvimento rural Aldione Soares e Rose Borges se reuniram nesta quarta-feira, 27 de setembro, com o superintendente de varejo do Banco do Brasil Omar de Vasconcelos, o gerente Sérgio Malheiros, o gerente de mercado Breno dos Reis para estabelecer parcerias com o banco em prol dos agricultores familiares de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o diretor executivo da Agraer, desde antes do lançamento do Plano Safra 2023-2024 a Agraer tem buscado novas estratégias junto ao banco para fomentar e a agilizar a aprovação de projetos de crédito para o setor. O Banco do Brasil lidera a lista das 250 maiores instituições financeiras da América Latina e é o maior parceiro do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

Conforme divulgado pelo Governo Federal, em julho deste ano, os agricultores familiares de Mato Grosso do Sul dispõem de R$ 400 milhões em recursos para o Plano Safra 2023-2024 por meio do Pronaf. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) esse é o maior volume de recursos na história do programa. Em todo o Brasil serão disponibilizados R$ 71,6 bilhões para agricultores familiares, 34% a mais do que o anunciado na safra passada.

Além de buscar soluções para facilitar o acesso dos produtores ao crédito disponibilizado, a Agraer convidou o Banco do Brasil para atuar em parceria nas diversas ações que ocorrem nos 79 municípios do estado com serviços gratuitos aos agricultores familiares. Uma dessas atividades é o “Agraer em Ação e Incra Itinerante” que leva aos municípios serviços de emissão do CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar), desbloqueio de lotes, emissão de Contratos de Concessão de Uso (CCU) atualizados e diversas orientações aos produtores.

“Essa interatividade com o Banco do Brasil nos trouxe resultados concretos. Nós fomos a primeira agência de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) no país a conseguir disponibilizar o crédito do Pronaf A para um indígena e isso reforça o pedido do governador Eduardo Riedel para verticalizar as políticas públicas para a agricultura familiar com o governo federal, os estados e os municípios”, afirmou o diretor executivo Beto Carvalho.

Primeiro Pronaf indígena do Brasil

Neste mês, indígena da etnia terena Oto Pauferro, da aldeia Brejão, em Nioaque, recebeu o primeiro financiamento pelo Pronaf voltado a produtor indígena no Brasil. O projeto de crédito rural foi elaborado pelo técnico em agropecuária da Agraer Moacir Romualdo e aprovado pelo Banco do Brasil.

Após a aprovação, o Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, participou de agenda com a equipe da Agraer, da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar e do Banco do Brasil para dialogar sobre os atendimentos dos projetos do Plano Safra 2023/2024 para os agricultores familiares em razão do atual aumento do volume de crédito disponibilizado pelo Governo Federal. O objetivo é levar mais informações aos agricultores familiares para que eles se adequem às condições estabelecidas para obter os financiamentos.

“Estamos fortalecendo cada vez mais esse vínculo com os operadores de crédito e criando canais de diálogo permanente para beneficiar o maior número de agricultores familiares do estado com o Pronaf, que é um recurso fundamental para o incentivo à produção nas áreas da agricultura familiar, em especial nos territórios dos povos indígenas e comunidades tradicionais, que antes careciam desse apoio”, ressaltou o diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman.

Fonte: Agraer

Fundo imobiliário que vive impasse com BB recebe proposta por imóvel

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O fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) segue sem uma definição para seu impasse judicial com o Banco do Brasil (BBAS3). Os dois se enfrentam há mais de três anos pela renovação do aluguel do imóvel CARJ, um centro administrativo no Rio de Janeiro que está no portfólio do fundo e era ocupado pelo banco.

Mas, enquanto a solução para a disputa sobre o CARJ não surge, outro imóvel do portfólio do FII atraiu a atenção de um potencial comprador. O BBFI11 comunicou ter recebido uma proposta para vender o Edifício Sede 1, localizado em Brasília, para a PaulOOctavio Investimentos Imobiliários.

A empresa ofereceu R$ 80 milhões pelo ativo, que também está parcialmente locado para o Banco do Brasil — a instituição financeira ocupa 26,8% do prédio, enquanto outros 73,5% estão vagos.

A briga entre o FII e o BB, aliás, foi mencionada na proposta e é uma das apostas da PaulOOctavio para concretizar a venda.

“Cabe ressaltar que o contrato de locação hoje em vigencia com o BB, expira em 08/01/2025 e acreditamos ser muito difícil a renovação, haja visto a demanda judicial que está em curso”, diz o documento encaminhado ao fundo.

O BTG Pactual, administrador do BBFI11, afirma que irá apurar o conteúdo da proposta — incluindo um laudo de avaliação que estima que serão necessários gastos de R$ 96 milhões em benfeitorias no imóvel — e avaliará se o “valor está fundamentado”.

Briga com Banco do Brasil afeta dividendos do FII

Vale destacar que a briga com o Banco do Brasil tem dizimado os dividendos do BB Progressivo. A distribuição de rendimentos relativa à competência do mês passado, por exemplo, foi impactada negativamente em cerca de R$ 28,24 por cota.

Vale destacar que o FII ajuizou um processo para receber os valores atrasados que, segundo o último relatório gerencial, somavam pouco mais de R$ 15 milhões, nos cálculos da administração.

Uma decisão judicial proferida no início de julho determinou a citação na ação de execução e solicitou que o BB pagasse os aluguéis devidos ao BBFI11. Mas a determinação não foi seguida pelo banco.

É importante relembrar que a inadimplência começou justamente após o Banco do Brasil dar um “ultimato” ao BBFI11, com quem discute judicialmente há três anos a renovação do aluguel.

A instituição financeira decidiu em março que não iria mais esperar o fim da tramitação do processo e desocupou 100% do ativo.

De acordo com o BBFI11, a saída do banco representa um impacto de 55% em suas receitas e derruba de 60,9% para 14% a taxa de ocupação do portfólio, composto por dois empreendimentos. Os dividendos também sofrem com o impasse, que reduz a distribuição em R$ 28,24 por cota.

Já o Banco do Brasil refutou, em nota enviada ao Seu Dinheiro, a informação de que exista inadimplência, “já que há um debate judicial em curso sobre o caso, inclusive com a realização da entrega das chaves em juízo.

“Cabe destacar que a saída do CARJ se trata de decisão administrativa rotineira na gestão imobiliária, que buscou saídas amigáveis ao longo de todo o processo, mas que culminou na necessidade de entrega judicial do imóvel, sem qualquer inadimplência por parte do banco”, diz o BB.

Procurado novamente para falar sobre a última determinação no âmbito da ação que discute a inadimplência, o banco afirmou que “não comenta decisão judicial para processos em andamento e se manifestará somente nos autos” do processo.

Entenda o impasse entre o Banco do Brasil e o fundo imobiliário

O contrato original entre as partes, que envolve a locação de nove blocos do imóvel, foi firmado em 2015 e encerrou-se em outubro de 2020. Cinco meses antes do prazo final, o banco ajuizou uma ação com o objetivo de renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto. Já o fundo defende a renovação nos termos originais.

O processo ainda tramita na Justiça, mas o BBFI11 já sofre os efeitos negativos em suas finanças desde 2021, quando o Banco do Brasil alegou que, em seu entendimento, o índice de reajuste daquele ano não seria devido e passou a pagar um valor menor que o previsto.

O FII obteve um parecever favorável sobre o tema na Justiça e considera a instituição financeira inadimplente, cobrando o valor total devido. “A administradora [do fundo] informa que fará todos os esforços para fazer jus aos valores inadimplidos parcialmente pelo locatário desde 05/10/2021 no âmbito da ação renovatória”, assegurou o BTG em comunicado.

Vale destacar que o outro imóvel que compõe o portfólio do BBFI1, um prédio em Brasília, também está parcialmente locado para o Banco do Brasil, com contrato válido até janeiro de 2025.

Fonte: Seu Dinheiro

BB é principal credor da Maxmilhas; Bradesco e Itaú também estão na lista

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O Banco do Brasil (BBAS3), que já figurava como principal credor da 123milhas, também é o maior credor da Maxmilhas, empresa do mesmo grupo que pediu recuperação judicial nesta quinta-feira (22 de setembro).

Segundo as informações judiciais, o Banco do Brasil tem uma cifra de R$ 18,9 milhões a receber da Maxmilhas.

O valor se soma aos R$ 74,3 milhões a receber da 123milhas e demais empresas do grupo.

O pedido da recuperação judicial da Maxmilhas envolve a MM Tusimo & Viagens – razão social da Maxmilhas – e também a Lance Hotéis, tendo ambas uma dívida somada de R$ 226 milhões.

A empresa pediu a RJ com a antecipação dos seus efeitos, ou seja, buscando a proteção jurídica o mais rápido possível.

Inicialmente a Maxmilhas havia ficado de fora do processo de RJ da 123milhas, anunciando que seus negócios estavam caminhando.

Contudo, agora a empresa mostrou fragilidade e correu aos tribunais.

Além do Banco do Brasil, a companhia revelou outros credores relevantes.

Fonte: Suno Notícias