BB e Fundação BB realizam ação de apoio às vítimas de ciclone no RS

Publicado em: 27/06/2023

O Banco do Brasil e a Fundação BB lançaram campanha para prestar auxílio às pessoas afetadas pela passagem do ciclone extratropical, que resultou em fortes chuvas e danos irreparáveis em diversos municípios do Rio Grande do Sul. A Fundação BB já doou R$ 500 mil e mobiliza a sociedade em geral para participar da ação. Essa iniciativa faz parte do programa estruturado Ajuda Humanitária, destinado a ações de assistência em situações de calamidade e emergência.

Os valores arrecadados serão destinados a duas instituições sem fins lucrativos que atuam na região, a Visão Mundial e a Ação da Cidadania. Essas organizações serão responsáveis por adquirir e distribuir alimentos, kits de higiene e limpeza, roupas de cama e cobertores para as pessoas que necessitam de auxílio neste momento.

Além disso, nos municípios de Porto Alegre, Viamão, Alvorada e Guaíba, 36 agências do BB atuam como ponto de coleta de itens prioritários às famílias atingidas.

O Banco do Brasil e a Fundação BB convidam a todos para se juntarem a esse movimento solidário. A participação é essencial para ampliar o impacto social positivo e ajudar as comunidades afetadas.

Fonte: Jornal do Comércio

Banco do Brasil “tem crédito” para superar efeitos da queda dos juros

Publicado em: 19/06/2023

Enquanto para boa parte do mercado a queda da taxa básica de juros é bastante aguardada, no que diz respeito aos bancos, a perspectiva do início de um novo ciclo de baixa abre caminho para a preocupação sobre possíveis impactos nas margens dessas operações.

Entretanto, nesse contexto, há quem tenha boas expectativas sobre alguns desses ativos. É o caso do Itaú BBA, que publicou relatório na sexta-feira, 16 de junho, traçando um panorama otimista para o Banco do Brasil.

O banco elevou o preço-alvo da ação, de R$ 48 para R$ 56 (aumento de 16,7%), reiterando a classificação como outperform e o papel como sua principal escolha no setor. Além de prever um crescimento de dois dígitos no lucro e um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) em torno de 20% para 2023 e 2024.

Entre outros pontos, o Itaú BBA ressaltou que, no caso do Banco do Brasil, os temores sobre o efeito de uma taxa Selic mais baixa são exagerados. O argumento foi embasado por uma análise das carteiras de ativos e dos custos de captação da instituição.

“O BB pode mais do que compensar o impacto negativo de uma taxa Selic mais baixa sobre a margem financeira de mercado apenas transferindo parte de seus R$ 430 bilhões em títulos não creditícios para ativos de crédito”, escreveram os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.

Eles ressaltam que, hoje, apenas 47% dos ativos rentáveis do banco estão relacionados à crédito, o que rende um spread sobre o CDI bem abaixo da média histórica na faixa de 50% a 55%. Para o trio, nesse cenário, uma mudança nessa carteira é bastante provável.

“Nosso estudo mostra que qualquer valor acima de 52% pode garantir um crescimento da margem financeira de dois dígitos em 2024. Portanto, estamos fora do consenso e projetando uma outra rodada de crescimento do lucro no próximo ano”, observam.

Na visão dos analistas, a queda nas margens da operação atrelada ao recuo da taxa de juros é “muito simplista e pode ser enganosa”, dado que ela não considera essa provável mudança do mix de ativos, acompanhada de um crescimento “robusto” da carteira de empréstimos.

“Uma mudança de mix para mais ativos de crédito pode, portanto, ser uma poderosa força motriz para compensar os impactos negativos da taxa Selic mais baixa sobre a margem financeira”, destaca outro trecho do relatório.

O Itaú BBA projeta que a participação dos ativos de crédito no mix total do banco cresça para 53% em 2024, impulsionando um salto anual de 12% na margem total. O banco ressalta ainda que a concessão de mais crédito também gera vendas cruzadas de serviços, contribuindo para uma melhora do ROE.

Em relação à carteira de crédito, a estimativa é de um crescimento de 12% em 2024. Já no que diz respeito ao lucro, a projeção aponta para uma expansão de 10% no período, contra 7% anteriormente, alcançando o patamar de R$ 38,8 bilhões.

Os papéis do Banco do Brasil estavam sendo negociados com ligeira baixa de 0,48% na B3, por volta das 12h30. Em 2023, as ações do banco, que está avaliado em R$ 141,6 bilhões, registram uma alta de 42,8%.

Fonte: NeoFeed

Jurídico do Banco do Brasil reafirma política de acordos em processos trabalhistas

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Representantes do setor jurídico do Banco do Brasil (BB) estiveram nessa quinta-feira (15) na Presidência do TRT-23 (MT). Na pauta do encontro, a apresentação da política de desjudicialização da instituição financeira nas questões trabalhistas e o desejo de se avançar ainda mais na resolução das ações por meio de acordos.

A reunião contou com a presença do presidente do Tribunal, desembargador Paulo Barrionuevo, e das coordenadoras dos Cejuscs de 1º e 2º graus do TRT, respectivamente, juíza Leda Borges e desembargadora Adenir Carruesco, que também é coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

“O objetivo da visita foi trazer informações acerca da desjudicialização que o BB tem realizado no estado ao longo do último biênio e as perspectivas para o próximo biênio com a nova Presidência do TRT”, explicou o gerente jurídico regional do Banco do Brasil, Marcelo Marotta. Ele estava acompanhado da advogada da instituição Hilvete Maria.

A política de buscar a conciliação em processos trabalhistas adotada pelo banco é fruto do trabalho realizado pelos Cejuscs do TRT-23, em especial de aproximação com empresas que apresentam relativa quantidade de ações em tramitação. Em relação ao BB, o resultado pode ser medido pela Semana Nacional da Conciliação Trabalhista de 2023, em que o índice de acordos ficou em quase 90%.

Para a juíza Leda Borger, a parceria é de extrema importância pois possibilita a solução do conflito e o encerramento de forma mais célere do processo. “A mudança de postura do Banco tem contribuído para a disseminação da cultura da paz”, disse.
A parceria com o BB começou a partir de um encontro entre representantes da instituição financeira e o Nupemec do TRT, em reunião realizada no começo de 2021 e que contou com a presença do desembargador Paulo Barrionuevo (à época coordenador do Nupemec), da desembargadora Beatriz (então coordenadora do Cejusc de 2º grau), e da juíza Leda Borges.

Fonte: Portal TRT 23

Ação do BB já subiu 53% em 2023, mas ainda pode entregar retorno de dois dígitos e dividendo gordo, diz BofA

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Amplamente conhecido por ser um dos tradicionais pagadores de dividendos da bolsa, o Banco do Brasil (BBAS3) tem chance de agraciar ainda mais os investidores neste ano — e não apenas com proventos, segundo o Bank of America (BofA).

Com ruídos de interferência política mais baixos e uma transição mais suave do que o esperado para o governo Lula, o interesse dos investidores nas ações do banco aumentou.

Desse modo, as ações BBAS3 acumularam valorização de 53% até agora em 2023, superando o desempenho de seus principais concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4), e até mesmo do Ibovespa neste ano.

Porém, na visão do Bank of America, apesar do desempenho superior, a ação ainda está atraente e há espaço para novos ganhos.

Os analistas reforçaram a recomendação de compra para os papéis do banco e elevaram o preço-alvo das ações BBAS3, que passou de R$ 54 para R$ 62.

As ações do Banco do Brasil operam em alta no pregão desta quinta-feira (15). Por volta das xxhxx, os papéis BBAS3 subiam 1,82%, negociados a R$ 49,75.

Visão otimista para Banco do Brasil (BBAS3)

Os analistas do Bank of America preveem dois cenários para o Banco do Brasil (BBAS3), divididos entre touros e ursos.

A visão mais otimista, dos “touros”, tem base em três pilares principais: valuation, exposição agrícola, melhoria estrutural.

O banco enxerga que o Banco do Brasil possui um valuation descontado, com a ação sendo negociada a um múltiplo de 4,1 vezes o preço sobre lucro, 48% abaixo de seus pares privados, em 7,7 vezes.

Excluindo as participações do Banco do Brasil na Cielo e na BB Seguridade, o papel BBAS3 está sendo negociado a 3,3 vezes o preço/lucro.

Enquanto isso, em uma base de preço sobre valor patrimonial (P/VPA), o Banco do Brasil ainda está sendo negociado a um múltiplo de 0,8x, o que implica em uma rentabilidade (ROE) de 14,5%.

Segundo o BofA, a rentabilidade pode ser sustentada acima dos níveis históricos, que teve uma média de 19,4% nos últimos dois anos.

Isso porque, na visão dos analistas, o banco fez melhorias estruturais em sua estrutura de custos, o que permite espaço para aumentar a alavancagem do balanço.

Já do lado da exposição agrícola, os analistas do BofA acreditam que o banco apresenta- se como uma forma atraente para os investidores participarem do setor agropecuário no Brasil, uma vez que “é o maior credor do segmento e tem espaço para reconquistar mercado compartilhar”.

A carteira de agronegócios do Banco do Brasil representa 32% da carteira total do banco, no maior patamar dos últimos 10 anos.

No cenário mais otimista, o BofA prevê um lucro líquido de R$ 36,4 bilhões para este ano e de R$ 40,9 bilhões para 2024, com rentabilidade de 20,8% e 20,6%, respectivamente.

Desse modo, os analistas projetam que o valor justo por ação BBAS3 aumentaria para R$ 65.

Os riscos ao Banco do Brasil (BBAS3)

Por sua vez, do lado do cenário de baixa, dos “ursos”, o Bank of America enxerga a taxa Selic como um dos principais pontos de risco para o Banco do Brasil (BBAS3).

Entre os argumentos citados pelos economistas para uma visão mais defensiva em relação à ação, estão os níveis de lucro e rentabilidade do banco diante de um cenário de juros mais baixos.

Na visão do BofA, a Selic mais baixa pode impactar o Banco do Brasil, que se beneficiou do ciclo de alta dos juros, ainda mais do que seus principais concorrentes.

Os analistas projetam que o Banco Central comece a afrouxar o aperto monetário e cortar as taxas a partir de agosto de 2023.

“O Banco do Brasil registra pela primeira vez os maiores lucros líquidos e rentabilidade do setor, que não são sustentáveis”, afirmam os analistas. “Lucros são mais vulneráveis a um ambiente de taxas mais baixas, e o ciclo de flexibilização [da Selic] deve começar no 3T23.”

Desse modo, dentro do cenário de baixa, o BofA prevê um lucro líquido de R$ 32,4 bilhões para 2023 e de R$ 34,4 bilhões para o próximo ano, o que renderia um retorno sobre patrimônio de 18,6% e 17,7%, respectivamente.

Com isso, os analistas avaliam que o preço justo por ação BBAS3 passaria para R$ 58.

Riscos para o preço-alvo

Os analistas revelaram os principais riscos para o preço-alvo fixado para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), de R$ 62 por ativo.

Os riscos de alta, que fariam a ação do banco subir para além do estimado pelo BofA, estão:

  • Crescimento da carteira de empréstimos mais forte do que o previsto
  • Encargos de provisão menores do que o esperado
  • Maior resiliência na margem de lucro do mercado.

Enquanto isso, os riscos negativos para o preço-alvo incluem uma possível interferência do governo nas operações do banco, uma potencial má execução da administração e uma concorrência mais forte do que o esperado no setor agrícola.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: investidores estão certos em temer impacto da queda de juros?

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O Banco do Brasil (BBAS3) ganhou um novo preço justo do Itaú BBA, após ter as estimativas revisadas para cima. Analistas passaram a considerar um crescimento de dois dígitos para os resultados da estatal, além de um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de aproximadamente 20% em 2023 e 2024.

Para a instituição, os temores sobre o efeito de uma Selic menor no NII (margem financeira) – e nos resultados de 2024 – são exagerados.

“Concluímos que o BB pode mais do que mitigar o impacto negativo de uma taxa Selic menor no NII de mercado apenas deslocando parte de seus títulos não creditícios de cerca de R$ 430 bilhões em ativos de crédito“, avaliam Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, do time de análise de Bancos e Serviços Financeiros.

O BBA não acredita que 2023 será o pico dos resultados para o Banco do Brasil. Para 2024, mesmo considerando resultados menores de Previ, o crescimento anual dos resultados deve ser de 10%, a R$ 38,8 bilhões, com ROE de 19,8%, avalia.

“Nossos números são 8% acima do consenso, o que acreditamos que gradualmente subirá conforme a dinâmica de NII fica melhor”, afirmam os analistas.

O cenário-base considera que o crédito crescerá para aproximadamente 53% dos ativos totais em 2024, levando a um crescimento do NII total de 12% no comparativo anual, apesar da queda esperada de até 6% do NII de mercado.

“Estender mais crédito também gera venda cruzada de serviços, o que contribui para um ROE melhor”, completam os analistas.

O BBA defende que qualquer participação de crédito nos ativos totais acima de 52% pode garantir um crescimento de dois dígitos de NII total ano que vem.

O crescimento da carteira de crédito esperado para 2024 é de 12% na base anual. Analistas esperam que o custo de risco fique estável.

O BBA elevou o preço-alvo das ações do Banco do Brasil ao fim de 2023, de R$ 48 para R$ 56. A recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”) foi reforçada, sendo que a companhia é a top pick dos analistas dentro do universo bancário.

O BBA destaca que o papel negocia abaixo do valor patrimonial, o que é explicado principalmente pela percepção negativa dos investidores de que os resultados vão cair devido a taxas de juros mais baixas e mudanças políticas.

Fonte: Money Times

 

Ações do Banco do Brasil sofreram com ‘temor injustificável’ e estão atrativas, diz BBA

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Em novo parecer sobre os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), os especialistas do Itaú BBA reafirmaram seu otimismo com os papéis. A recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo de R$ 56 para as ações do Banco do Brasil, ao passo que os ativos são negociados na casa dos R$ 49.

Para o banco, os temores sobre os efeitos da Selic são menores do que os rumores apontam, com impacto pouco substancial no resultado de intermediação financeira (NII).

“Estamos elevando nossas estimativas para o Banco do Brasil, agora projetando crescimento de dois dígitos percentuais no lucro e crescimento do ROE para cerca de 20% em 2023 e 2024″, diz a casa.

Segundo os analistas do BBA, os papéis BBAS3 são negociados a um patamar atrativo, abaixo do book value, especialmente por causa desse temor sobre os efeitos da redução da Selic – já aguardados pelo mercado.

“Trimestre após trimestre, esse medo está sendo provado errado. Nosso novo valor justo YE23 de R$ 56/ação exige 0,9x de preço sobre valor patrimonial em 2023, contra um patamar atual de 0,7x, provavelmente com espaço para uma folga ainda maior na medida em que essa tese se prova verdadeira. O nível de ROE sustentado de 20% exige um múltiplo acima de 1x, especialmente porque sua diferença ante uma rentabilidade ‘risk free’ crescerá com taxa Selic mais baixa”, explicam os analistas.

Em linhas gerais, a casa espera lucro líquido ajustado de R$ 35,3 bilhões do Banco do Brasil no acumulado deste ano de 2023.

Para os dividendos do Banco do Brasil, a estimativa é de 8,8%, mostrando um avanço ante os 7,4% registrados no acumulado de 2022.
Rali de BBAS3

A cotação das ações do Banco do Brasil mostrou alta de 14% no acumulado do último mês, somando um ganho de mais de 48% desde o início de 2023. Os papéis são negociados a R$ 49,39 próximos do fechamento de pregão desta sexta-feira (16).

Fonte: Suno Research

Caixa e BB são os bancos que mais emprestam via Pronampe

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A Caixa e o Banco do Brasil realizaram mais de 121 mil operações de crédito via Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) em 2023. O número representa mais da metade das operações do programa neste ano.

As instituições financeiras emprestaram sozinhas mais de R$ 9,1 bilhões até 13 de junho de 2023. Foram R$ 5,1 bilhões da Caixa e R$ 4 bilhões do Banco do Brasil. Os números foram obtidos pelo Poder360 junto ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

No acumulado da série histórica, que se iniciou em 2020, o valor contratado nos 2 bancos supera R$ 68,3 bilhões. Desse total, R$ 37 bilhões foram emprestados pela Caixa e R$ 31,3 bilhões pelo Banco do Brasil.

O Itaú aparece em 3º lugar em valor de crédito concedido. Em 2023, o banco emprestou R$ 2,9 bilhões via Pronampe. No total, foram R$ 12,5 bilhões desde o início do programa.

Os pequenos negócios solicitaram R$ 15,7 bilhões pelo Pronampe em 2023. Desse total, R$ 11,6 bilhões foram destinados às pequenas empresas, enquanto R$ 4,1 bilhões foram concedidos às microempresas.

Já os MEIs (microempreendedores individuais), que foram incluídos no Pronampe no ano passado, receberam R$ 112 milhões em crédito em 2023.

Quando se avalia a trajetória de empréstimos do Pronampe desde a sua criação, observa-se que o valor médio do empréstimo é de R$ 74.763. As operações de crédito podem ser utilizadas para realizar investimentos e para pagar despesas operacionais.

O Pronampe, que se tornou permanente em 2021, permite operações de crédito no limite de 30% do faturamento anual das empresas. A contratação de empréstimos pelo programa é mais rápida que a das linhas tradicionais, tendo em vista que eventuais inadimplências são cobertas pelo FGO (Fundo Garantidor de Operações), e os juros ficam abaixo dos praticados no mercado.

Fonte: Poder 360

BB lança plataforma que concilia vendas com cartões de todas as maquininhas

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento de ferramenta que concilia vendas por cartão realizadas por empresas. Dentro da plataforma Painel PJ, a nova funcionalidade permite aos empresários a conciliação centralizada das vendas de qualquer maquininha de cartão do mercado, sejam elas no débito ou no crédito, o que permite melhorar o controle do fluxo de caixa empresarial.

O BB é pioneiro nessa solução de conciliação de vendas em cartões, um dos principais anseios dos pequenos negócios. Esses, muitas vezes, têm dificuldades no acesso a soluções customizadas no mercado, em especial pelo alto custo dessas ferramentas e pela escassez de mão de obra específica para esse serviço, comum nas pequenas empresas por contratarem menor quantidade de funcionários.

A solução foi disponibilizada para testes entre alguns empreendedores que têm conta PJ na Instituição e agora está sendo ampliada gradativamente para todos os demais clientes pessoas jurídicas. Até julho deste ano, a conciliação de vendas por cartão estará disponível para todos os clientes Banco do Brasil.

“O BB está atento aos desafios do dia a dia de nossos clientes PJ. A conciliação é uma das principais dificuldades de gestão dos pequenos negócios, e essa solução vem endereçar exatamente essa questão. Além disso, a ideia é tornar o Banco ainda mais relevante para os seus clientes, com entregas inovadoras e que impactam efetivamente a experiência. Vamos continuar fortalecendo a participação do Banco do Brasil no ecossistema das micro e pequenas empresas brasileiras e ampliando a sua presença em importantes cadeias de valor dos micro e pequenos empresários”, explica Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo.

Informações das adquirentes

Qualquer cliente PJ do BB pode autorizar o compartilhamento junto às adquirentes (empresas das maquininhas de cartões), que repassam ao Banco as informações das vendas e recebimentos realizados.

Essas informações são disponibilizadas no Painel PJ, solução simples e intuitiva criada pelo Banco, que traz visões ilustradas e unificadas do fluxo de caixa, o que facilita a gestão, a eficiência e a produtividade dos pequenos negócios.

Organização financeira com controle das vendas

Em um painel com múltiplas empresas de maquininhas, além de organização financeira e economia de tempo, os usuários têm maior controle das taxas praticadas pelas empresas de maquininha de cartão e podem monitorar completamente a conciliação de todos os pagamentos de suas vendas (débito, crédito e por bandeiras).

Desde a disponibilização do Painel PJ, a plataforma recebe constantemente novidades para tornar a experiência cada vez melhor. O BB continua buscando o aprimoramento da solução e pretende trazer ainda mais inovações focadas no fortalecimento dos micro e pequenos negócios nas cadeias de valor das grandes empresas.

A proposta é apoiar a construção de um ecossistema sustentável em que as MPEs tenham protagonismo com o aumento de sua produtividade e o desenvolvimento dos mercados regionais em que atuam.

Fonte: Banco do Brasil

Incaper e Banco do Brasil assinam convênio de parceria técnica

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O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Banco do Brasil assinaram, nesta segunda-feira (12), um acordo de cooperação técnica que amplia o suporte aos produtores rurais em projetos oriundos do Crédito Rural. A assinatura do convênio ocorreu na abertura do Circuito de Negócios Agro Banco do Brasil, em Cachoeiro de Itapemirim.

No evento, a Carreta Agro BB, do Banco do Brasil, ficará no município nestas segunda-feira (12) e terça-feira (13). O veículo serve de ponto de encontro para a realização de palestras, oficinas, apresentações de empresas capixabas e a divulgação do acesso ao crédito rural.

Além do convênio firmado, o Incaper participou da programação com a palestra “Conservação de água e solo com captação de água de chuva”, com o extensionista Edmar Celin, do município de Castelo.

O diretor-presidente do Incaper, Franco Fiorot, ressaltou a importância do Crédito Rural no Estado. “Da década de 1960 pra cá, algumas transformações ocorreram em nossa agricultura. A quantidade de máquinas agrícolas, nesse período, eram abaixo de 100 mil em território nacional. O último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta mais de 1,2 milhão de tratores em todo o País”, contextualizou.

Fiorot destacou, nesse caso, as transformações que a agricultura brasileira, e capixaba, passou ao longo dos anos e a importância do Crédito Rural no Estado. “Vamos superar os obstáculos pensando em produtividade, em renda e em qualidade, cada vez mais exigidos pelo mercado, bem como a sustentabilidade. É preciso trabalhar esses elementos para que a gente possa garantir os indicadores econômicos e sociais da nossa agricultura”, afirmou.

“Nesta segunda-feira (12), assinamos a garantia de continuação da prestação de serviços aos produtores rurais e vamos ampliar a participação do Instituto com a iniciativa privada, nos projetos ligados ao Crédito Rural, para que os produtores possam continuar girando nossa economia agrícola” complementou Fiorot.

O gerente de Negócios do Banco do Brasil, Gustavo Pimentel de Melo, disse que, a cada R$ 10,00 aplicado no Estado, R$ 7,00 vêm do Banco do Brasil. “É um reconhecimento da relevância do banco para o agronegócio capixaba. Atualmente, R$ 5,5 bilhões são aplicados no agronegócio e 65% são classificados como crédito sustentável, que leva em consideração a parte ambiente, social e governamental”, salientou.

Fonte: Notícias Agrícolas

Contec e BB discutem jornada de trabalho de supervisores de atendimento

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A Mesa Permanente de Negociação CONTEC/BB, formada pelos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, estiveram reunidos hoje (15/06), a partir das 13 h, com representantes da empresa, para discutir sobre a jornada de trabalho dos supervisores de atendimento.

Os representantes dos empregados pediram que seja deferido tratamento isonômico a todos os supervisores de atendimento do Banco do Brasil.

Os representantes do BB receberam a demanda, registraram que estamos num cenário favorável para soluções negociadas, informaram que terão que levantar o quanto representa para a empresa e se comprometeram a estudar o tema e levar para avaliação pelas áreas responsáveis pela definição, restando combinado que o banco se manifestará em 30 dias.

Participaram da reunião, os representantes do Banco do Brasil a gerente executiva Núbia Soares de Melo Monteiro, acompanhada dos assessores Anderson Andrei da Silva Santos e Carlos Alberto Marques Pereira.

Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza, Dejair Besson, José Luiz do Valle e Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Florival e Ricardo (FEEB-MG/GO/TO/DF), Antônio Ribas Maciel Júnior, João Haroldo Ruiz Martins e Luana Narimatsu da Silva (FEEB-PR), Edson Deretti, Ivone A. Cracco Cuccarolo, Luiz Francisco Cardoso, Marlon Cesar Bambinetti, Joel Soares Bueno, Michael da Silva, Roberto Ortiz, Simone e Walter Augusto Hofelmann (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz (FEEB GO/TO), Daniel Solano, Valderlan Galindo Ramos (FEEB-AL/PE/RN) e Andrea Carla Gurgel, Arimarcel Padilha e Cleodon Bezerra (FEEB PB) e Regis Tatsch Killian (Delegacia CONTEC/RS).

Fonte: Contec

 

LGBTQIAP+: BB ressalta importância de conscientização entre bancários

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A participação do Banco do Brasil em uma série de atividades em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIAP+, como o patrocínio à parada de São Paulo, com presença na 22ª Feira Cultural da Diversidade e que inclui a promoção da educação financeira e oferta de cartão de crédito voltado à comunidade, reafirma a mudança de direção da empresa, em respeito à diversidade e combate à homofobia na sociedade. A avaliação é dos membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Ações como essas são extremamente importantes em um país que bate recorde nos níveis de violência contra essa população”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Além disso, a participação ativa do BB nas atividades do mês de junho reforça a importância da mesa de diversidade, que existe no campo da negociação entre funcionários e empresa para erradicar a homofobia e permitir igualdade de oportunidade às funcionárias e funcionários dentro do banco”, completou.

Fernanda lembrou ainda que, em gestões anteriores, a direção do BB chegou a retirar do ar propagandas que já estavam sendo veiculadas ao público e que exaltavam a diversidade, como em abril de 2019, quando Bolsonaro vetou uma campanha publicitária simplesmente por ter atores e atrizes negros e jovens tatuados, culminando com a demissão do então diretor de Comunicação e Marketing do BB, Delano Valentim. “Essa mudança pública do BB é fundamental. Assim como é fundamental avanços dentro da empresa em relação à mesa da diversidade”, continuou. Uma reunião sobre o tema, que está incluído nas mesas permanentes de negociações entre funcionários e banco, está prevista para ocorrer no dia 20 de julho, quando também será discutida a pauta de igualdade de oportunidade no BB.

“Como parte da comunidade LGBTQIAP+ eu me sinto muito feliz em ver essa mudança de posicionamento da gestão do banco. Muito importante o BB, enquanto banco público, ser representativo para todos os brasileiros”, avaliou a funcionária do BB e secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini. “A gente espera que essa mudança também se reflita internamente, com a valorização da diversidade entre os funcionários e programas de combate à LGBTfobia dentro da empresa”, continuou.

Manifestações entre bancários

O banco também realizou uma ação interna que foi a inclusão de um coração com as cores do arco-íris na plataforma online, de acesso aos funcionários. O mesmo tipo de ação o banco tem realizado para outras campanhas, como foi recentemente no mês de março, quando parte da plataforma foi pintada de rosa em homenagem às mulheres ou quando, em novembro, foi pintada de azul, para conscientização sobre a saúde do homem.

Porém, funcionários registraram situações em que colegas manifestaram desagrado ao símbolo que faz referência ao mês do orgulho LGBTQIAP+. “Registramos casos de alguns funcionários que se ofenderam com a mensagem de luta pela igualdade. Um deles chegou a sugerir, então, poder usar uma imagem da suástica nazista, cometendo o absurdo de equiparar um símbolo que representa um movimento extremista e que dizimou milhões de seres humanos com um símbolo que promove o contrário, que é o respeito às diferenças”, pontuou Fernanda Lopes. “Apesar de essas manifestações terem sido pequenas, em relação ao número de funcionários do banco, nos traz um grande alerta: se um funcionário não se constrange de expor esse pensamento em um fórum aberto, entre os colegas, imagine como ele se comporta parente pessoas LGBTQIAP+ no dia a dia do trabalho?”, completou.

Diante dos casos que manifestam homofobia dentro da empresa, a representante da CEBB reforça a importância da mesa de diversidade. “Isso reforça a necessidade de falarmos mais do assunto dentro da empresa, através da formação e que precisamos continuar valorizando a conquista desta pauta como mesa permanente, uma reivindicação histórica do movimento sindical bancário. Todas as pessoas têm o direito de serem tratadas com respeito e da mesma maneira, independente de sexualidade, raça, credo e gênero”, concluiu.

Fonte: Contraf_CUT

Prefeito de Prudente participa de reunião com gerente de governo do BB

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O prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas, recebeu na manhã desta segunda-feira (12/06), no gabinete da Prefeitura, a visita do gerente de governo do Banco do Brasil, Bruno Vilas-Boas, que participou de uma videoconferência com o prefeito e gerentes do Escritório Setor Público, em São Paulo. A reunião contou com a participação da secretária de Finanças Célia Molinari.

Houve uma apresentação dos serviços e de todo suporte do Banco do Brasil e também sobre a aproximação entre a instituição e os municípios da Unipontal.

Na videoconferência, as gerentes do escritório setor público do Banco do Brasil, Poliana Borges e Paula Prado, falaram sobre os serviços ofertados e da disponibilidade do banco para atender aos municípios da região.

A secretária de Finanças, Célia Molinari, disse que o Banco do Brasil trouxe para a administração municipal uma novidade, que é o cartão para despesas menores, e que no momento a Prefeitura está avançando na questão da utilização do PIX.

O Prefeito falou sobre os desafios e dificuldades da Unipontal, que Prudente é referência para as cidades menores e sobre a importância de oferecer esse conhecimento sobre novidades, como a ferramenta do PIX para os municípios. O prefeito enfatizou que Prudente é referência no processo de desburocratização de abertura de empresas e outras inovações.

Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Presidente Prudente

SDE apresenta oportunidades de negócios na Bahia para lideranças do BB

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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) participou, na tarde desta quarta-feira (14 de junho), do Encontro de Lideranças (Enlid) do Banco do Brasil (BB). Durante o evento, que aconteceu no Novotel Hangar, em Salvador, o secretário Angelo Almeida apresentou oportunidades de negócios na Bahia com foco no potencial de geração de energia renovável do Estado.

“A Bahia tem essa gigantesca janela de oportunidades. Me sinto muito honrado em poder apresentar toda essa pujança do nosso estado durante esse encontro, com lideranças dessa importante instituição brasileira, o Banco do Brasil”, destacou Almeida. Durante sua fala, o gestor destacou ainda o potencial do estado na produção de energia eólica e solar e sobre a produção de hidrogênio verde.

O evento, com o tema ‘Juntos e Misturados’, reuniu 400 colaboradores da instituição com o objetivo debater a atuação do Banco, realizar um alinhamento estratégico entre as redes e aproximar os diferentes segmentos por meio do compartilhamento de experiências em suas regionais.

A SDE colaborou com o painel “Economia da Bahia”, que também contou com a participação do superintende do Banco do Brasil na Bahia, Eduardo Lima, e do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda.

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento da Bahia

Banco do Brasil dispara e se aproxima de máxima histórica; hora de comprar?

Publicado em: 12/06/2023

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) dispararam na sessão desta sexta-feira em dia de valorização do Ibovespa. O papel fechou negociado a R$ 47,74, alta de 4,88%. Dessa forma, a ação acumula salto de 43% no ano e se aproxima da sua máxima histórica, quando atingiu R$ 54 em 2019.

De acordo com Daniel Abrahão, assessor na iHUB Investimentos, os ganhos são resultado não apenas de fatores internos, como um balanço trimestral robusto, com um crescimento de lucro de mais de 28% em relação ao ano anterior, mas também de fatores macroeconômicos, como a melhora das perspectivas futuras e da expectativa de cortes na taxa Selic ainda está ano, “embora de forma mais moderada, com uma redução mais significativa prevista para 2025”.

“Esses elementos atraíram recursos estrangeiros para o Brasil, principalmente por meio de investidores institucionais desde o início do ano, resultaram em um aumento da demanda por ações tendo impulsionando o desempenho da empresa”, discorre.

Além disso, Abrahão diz que diversos jogadores do mercado já destacaram a empresa como “overweight” (expectativa de desempenho acima da média) no primeiro trimestre. “Em um momento de alta da bolsa (mesmo que com cautela e ainda a ser consolidado), grandes empresas, especialmente aquelas com boa liquidez e que apresentam um valuation descontado, tendem a ser as primeiras a se beneficiar, o que é bastante observado por investidores estrangeiros”, completa.

É hora de comprar Banco do Brasil?

O Banco do Brasil foi a ação mais recomendada pelos analistas para o mês de junho quando o assunto é distribuição de dividendos. O banco estatal recebeu 13 indicações nas carteiras recomendadas, segundo levantamento feito pelo Money Times com 22 corretoras.

De acordo com os analistas, o BB surfa um bom momento de lucros visto em 2022, além de ter projeções otimistas para o decorrer de 2023.

Além disso, o banco deve garantir vantagem em um cenário de crescimento na concessão de crédito e retomada acelerada da economia.

Os analistas de mercado também consideram que o valuation de BBAS3 é atraente.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil, Bradesco e Itaú anunciam adesão ao Desenrola Brasil

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Três dos principais bancos do Brasil confirmaram que vão participar do programa Desenrola Brasil, lançado na segunda-feira (5), que tem como objetivo a renegociação de dívidas de pessoas físicas.

Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco informaram à Folha que entrarão no programa que deve começar em julho. Caixa Econômica Federal, Mercantil e Banrisul divulgaram que aguardam a regulamentação da medida, a ser publicada pelo ministério da Fazenda nos próximos dias.

Os bancos Santander, Daycoval, PagBank, Nubank, C6, Pan e Inter não responderam até a publicação da reportagem. O BMG disse que não se pronunciará.

Em nota, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) afirma ter participado das negociações com o governo federal e diz que o programa é uma forma de garantir crédito futuro a quem está endividado.

“A Febraban acredita que o programa Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar a ser concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores”, diz o presidente da entidade, Isaac Sidney.

A participação dos bancos é importante para a execução do programa, já que serão as instituições financeiras que realizarão as operações de crédito e receberão o valor do devedor, repassando em seguida para o credor.

O QUE É O DESENROLA BRASIL?

O programa terá duas faixas de renegociação de dívidas. A faixa 1 será restrita a renegociação de dívidas de até R$ 5.000, para cidadãos com nome no cadastro de inadimplentes em 31 de dezembro de 2022 e que receba até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou esteja cadastrado no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).

Já a faixa 2 será para pessoas com dívidas no banco, com possibilidade de renegociação direta com a instituição financeira. A expectativa do governo é começar o programa em julho e que mais de 70 milhões de pessoas possam ser beneficiadas, renegociando até R$ 100 bilhões em dívidas.

Uma das condições para a inclusão do banco no programa será retirar a pessoa que tem dívidas de até R$ 100 da lista de inadimplentes. Segundo o ministério da Fazenda, a medida não representa um perdão da dívida, mas sim uma forma de permitir que o devedor possa participar do Desenrola Brasil.

“O banco vai tirar o nome dela de lá, não vai colocar mais e não vai fazer cobrança ativa dessa dívida. Os bancos não chamam isso de perdão porque é contra os princípios bancários, mas, na prática, a dívida não vai ser cobrada”, explicou o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, em entrevista à Folha de S.Paulo.

A expectativa é que 1,4 milhão de pessoas sejam beneficiadas com a medida. Esta condição que será imposta aos bancos não tem relação com a renegociação da dívida das duas faixas envolvidas no programa.

O ministério da Fazenda deve publicar nos próximos dias uma resolução com a definição de critérios para participação dos bancos e também estipulando condições para o financiamento.

A intenção da pasta é que as renegociações possam ser pagas à vista ou em até 60 vezes, sem entrada, com juros de 1,99% ao mês e a primeira parcela sendo cobrada após 30 dias e podendo ser quitada por Pix, débito ou boleto.
Renegociação

A renegociação deve ser feita pelo celular, por meio de uma plataforma que será criada e precisará de conta no portal gov.br. Na plataforma, a pessoa terá informações como lista de dívidas que podem ser negociadas, desconto oferecido pelo credor e a situação de cada uma das dívidas.

QUEM PODERÁ PARTICIPAR DO DESENROLA?

  • Devedor: pessoa física com nome em cadastro de inadimplente e que pode quitar os débitos com recursos próprios ou contratação de empréstimo;
  • Credor: pessoa jurídica que incluiu o devedor no cadastro de inadimplente. É preciso solicitar a inclusão no programa e oferecer descontos nas dívidas e opção para excluir dívidas de “pequeno valor”. A quantia não é especificada na medida provisória, mas o ministério da Fazenda diz que será de R$ 100.
  • Agente financeiro: bancos ou instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para realizar operações de créditos. Eles pagarão com recursos próprios os valores das dívidas e receberão garantia de pagamento da faixa 1 do FGO (Fundo de Garantia de Operações).

QUAIS SÃO AS REGRAS PARA ENTRAR NO PROGRAMA?

Na faixa 1 do programa serão aceitos os devedores que atendam as seguintes condições:

  • Ter o nome no cadastro de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.
  • Dívidas de até R$ 5.000 e de natureza privada.
  • Renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que tenha inscrição no CadÚnico
  • Não entram no programa financiamento imobiliário, crédito rural e outras operações
  • Devedores serão incentivados a realizar curso de educação financeira;

A faixa 2 do Desenrola Brasil será voltada apenas a quem tem dívidas com bancos, que oferecerão renegociação direta aos clientes. Em contrapartida aos descontos nas dívidas, o governo oferecerá incentivo regulatório para aumentar a oferta de crédito, mas não haverá a garantia do FGO.

Nas duas faixas, os valores negociados por meio do Desenrola Brasil não terão a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

COMO VAI FUNCIONAR?

A primeira etapa será a adesão dos credores e dos bancos, que deve começar no início de julho. Em seguida, será feito um leilão por categoria de crédito (por exemplo: dívidas bancárias, dívidas de serviços básicos e dívidas de companhia), sendo que o vencedor será o credor que oferecer o maior desconto para a dívida a ser renegociada. Ficará fora do programa quem propor descontos menores.

Em cada categoria, haverá uma espécie de fila de dívidas à espera da negociação. “Se tiver R$ 1 bilhão [do FGO] para a categoria telecomunicações, por exemplo, vai entrando em ordem. A primeira dívida tem um desconto de 90%, a segunda, 70%. Vai empilhando até usar todo o dinheiro. Usado todo o dinheiro, o resto fica de fora”, explica o secretário Marcos Barbosa Pinto, que prevê que a etapa irá até a metade de agosto.

Após o leilão, será feito o processo de inclusão dos devedores no programa e, por fim, haverá o período de renegociação da dívida entre o devedor e o banco que foi escolhido pela pessoa inadimplente. O devedor pagará ao banco, que repassará o valor ao credor.

A expectativa é de que a plataforma de negociação fique aberta por dois ou três meses para a conclusão dessas negociações.

PASSO A PASSO PARA DEVEDORES DA FAIXA 1

  • Devedores da faixa 1 poderão acessar a plataforma do Desenrola Brasil com seu usuário gov.br
  • Na plataforma, o devedor poderá visualizar as dívidas cadastradas pelas empresas credoras e as ofertas de desconto
  • Se a oferta for considerada atrativa, o cidadão terá duas opções: pagar o valor reduzido à vista ou financiar em até 60 meses, com taxa de juros de até 1,99% ao mês
  • Ao escolher a opção do financiamento, o devedor poderá selecionar com qual banco contratará o novo crédito. As instituições podem dar descontos na taxa de juros para atrair um maior número de operações
  • O pagamento das parcelas poderá ser realizado em débito em conta, boleto bancário ou Pix. A primeira prestação será cobrada 30 dias após a renegociação

Fonte: Diário do Comércio

Banco do Brasil projeta R$ 350 milhões em negócios na Bahia Farm Show

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O Banco do Brasil, reforçando seu compromisso de estar próximo aos produtores rurais, participou da Bahia Farm Show, uma das principais feiras do agronegócio brasileiro que ocorreu entre os dias 6 e 10 de junho na cidade de Luis Eduardo Magalhães (BA). Para fomentar e dinamizar o agronegócio na região, o BB promoveu 17 eventos pré-feira, mobilizando produtores rurais e empresas para a realização de novos negócios. Estima-se o volume de R$ 350 milhões em propostas acolhidas no evento, valor 86% superior ao observado em 2022.

A participação do BB contou com ações de relacionamento e promoção de negócios, realização de palestras técnicas, além da apresentação de soluções BB para os empreendimentos dos produtores e produtoras rurais. Destaque para o evento Mulheres no Topo, que contou com a participação de clientes produtoras rurais mostrando o papel das lideranças femininas no setor.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, reforça o compromisso do BB com o agronegócio brasileiro e afirma que o Banco continuará levando aos produtores rurais as melhores condições para ampliarem sua produção de maneira sustentável. “Somos próximos e relevantes na vida de nossos clientes, proporcionando o desenvolvimento econômico e social do país com inclusão produtiva, assessoria financeira, disseminação de conhecimento e soluções digitais. Só de janeiro a maio, desembolsamos R$60 bilhões referentes ainda à safra 2022/2023, valor que é 23% superior ao mesmo período da safra passada. Além disso, maio foi um mês recorde também, com R$ 15,1 bilhões, um valor 13% maior que maio de 2022”, afirma. “O apoio do BB a toda a cadeia do agronegócio é um grande diferencial. Destaco aqui que os financiamentos contratados no Pronaf e no Pronamp representam 60% das nossas operações agro nesse ano. Só no Pronaf foram R$ 6,6 bilhões, um valor 24% maior que no ano passado”, enfatiza a presidenta do BB.

O Vice-Presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos, Luiz Gustavo Braz Lage, destaca que “é vocação histórica do Banco do Brasil estar junto e misturado com os agricultores familiares, médios e grandes produtores, além dos demais integrantes da cadeia de valor do agro. Somos e seguiremos sendo o maior parceiro do agro de todos os tempos”.

Os visitantes puderam trocar pontos Livelo por produtos exclusivos durante a feira. Os pontos arrecadados com a comercialização dos produtos serão doados e convertidos em reais, sendo posteriormente repassados pela Fundação BB a projetos socioambientais do Programa Carbono Neutro BB no Estado da Bahia.

Fonte: Banco do Brasil

BB libera R$ 60 bilhões neste ano referente à safra 2022/2023

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O apoio do BB à toda a cadeia do agronegócio é um dos destaques do BB em 2023. De janeiro a maio deste ano, os desembolsos ao agro na safra somam R$ 60 bilhões, valor 23% superior ao observado no mesmo período da safra anterior.

Nos 5 primeiros meses de 2023, foram contratadas mais de 200 mil operações em 4,8 mil munícipios em todas as regiões do País. O mês de maio deste ano foi o melhor da história para o período. Foram desembolsados R$ 15,1 bilhões, soma 13% superior ao registrado no mesmo mês de 2022.

Os financiamentos contratados com os agricultores familiares (PRONAF) e médios produtores (PRONAMP) representam 60% do total de operações. No período, os desembolsos para a Agricultura Familiar (PRONAF) somaram R$ 6,6 bilhões, volume 24% superior ao mesmo período de 2022.

A carteira de crédito destinada a agro somou R$ 323 bilhões em março de 2023, representando crescimento de 27% em 12 meses.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, afirma: “Estamos juntos do pequeno produtor rural e de todos os segmentos do agronegócio, para dentro e para fora da porteira. O agronegócio é e sempre será estratégico para o Banco do Brasil. Por isso, reafirmamos nosso compromisso de estar ao lado do produtor rural brasileiro, de todos os portes e de todas as regiões do país”. Ela ainda destaca a parceria histórica do Banco junto ao segmento agro: “Somos os líderes desse segmento da economia, o que contribui para o PIB brasileiro; e queremos ter posição de ainda maior destaque. Os números demonstram a prioridade que damos para nossa parceria com o agronegócio”.

A suplementação de recursos para o atual Plano Safra, publicada no Diário Oficial de 24/05, destinou R$ 4 bilhões em operações de custeio e investimento para o BB que já vem sendo desembolsadas desde o primeiro dia aos agropecuaristas. Em complemento aos volumes do Plano Safra, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito para custeio, investimento, comercialização e CPR com recursos próprios, atendendo toda a demanda do setor.

Para o Vice-Presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos, Luiz Gustavo Braz Lage, “o volume recorde de desembolsos é resultado da vocação histórica do Banco do Brasil em estar próximo e apoiar os agricultores familiares, médios e grandes produtores, além de toda a cadeia de valor do agro. Seguiremos sendo o maior parceiro do agro de todos os tempos reforçando nosso protagonismo e fomento ao esse fundamental setor da economia brasileira”.

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária registrou alta de 21,6% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou nesta quinta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 18,8%. O desempenho extraordinário da agropecuária contribuiu com cerca de 1,7 ponto percentual para a alta de 1,9% do PIB do primeiro de 2023 ante o quarto trimestre de 2022.

Fonte: Banco do Brasil

 

Após voltar ao armário sob Bolsonaro, BB retoma diversidade e estreia na Parada LGBT+

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A mudança de gestão do Banco do Brasil, com o terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu nova cara ao comando do banco, com quatro mulheres, uma delas na presidência do BB. Mas a diversidade vai além do que se observa à primeira vista. Dois dos membros da cúpula do banco são abertamente LGBT+: a própria presidente, Tarciana Medeiros, e o vice-presidente de Finanças, Marco Geovanne Tobias, ambos funcionários de carreira da instituição.

O banco público quer mostrar, para dentro e para fora, que voltou a se abrir à diversidade, após a pressão sofrida contra o tema durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), em um setor já pouco diverso.

No domingo, 11, pela primeira vez, o BB terá sua marca na Parada do Orgulho LGBT+, em São Paulo. Na quinta-feira, 8, a presidente do banco esteve na Feira da Diversidade, na capital paulista, na qual o banco montou um espaço. Há ainda uma versão do cartão Ourocard com a bandeira do movimento, que pode ser solicitada por qualquer cliente. O Ourocard Orgulho é um cartão de crédito em que possível o titular usar o nome social. O plástico será estampado com as cores da bandeira do arco-íris.

Não é coincidência que os movimentos aconteçam com a troca de governo. Nos bastidores, sob anonimato, funcionários do banco afirmam que programas afirmativos criados na última década e intensificados na gestão de Paulo Caffarelli (2016-2018) foram paralisados durante o governo Bolsonaro, em especial na gestão de Rubem Novaes (2019-2020).

Logo no primeiro ano, em 2019, a guinada veio a público por meio de uma crise: o Planalto não gostou e o banco teve de cancelar uma propaganda que exaltava a diversidade. À época, o diretor responsável foi afastado.

“Quando você fala em 84 milhões de pessoas (clientes), não são todas brancas, cis, hétero”, disse Tobias à Coluna. “A marca precisa refletir isso na comunicação, e também para dentro, porque quando eu falo de 86 mil funcionários, é a mesma coisa.” Ele afirma que, ao retornar ao BB, em 2023, descobriu que os funcionários continuavam organizados para falar de diversidade dentro do banco, com grupos de WhatsApp, mesmo sem o respaldo oficial.

Um dos primeiros passos de Tarciana Medeiros à frente do banco foi criar um comitê estratégico de diversidade, de mesmo peso hierárquico que o de crédito, por exemplo, para auxiliar a ascensão interna de mulheres, pessoas pretas, LGBT+ ou com deficiência, por exemplo.

“Até determinado nível hierárquico da empresa, temos participação substancial das mulheres. Só que de determinado patamar em diante, isso não acontece”, disse ela à reportagem em maio, afirmando que o banco também tem olhado para a questão em outras empresas com as quais tem relacionamento.

“Criamos esta instância de governança para dar uma sinalização à organização de que esta orientação veio para ficar, e tentar reconstruir essas pontes”, afirmou Tobias, que trabalhou no BB entre 1987 e 2010, e ajudou a estruturar programas de diversidade em sua passagem pelo Bank of America, entre 2015 e 2022.

Política e negócio

O sociólogo e professor de comunicação da ESPM Gabriel Rossi afirma que o posicionamento do BB deixa claro ao público que o governo Lula tem visão progressista, no campo oposto ao bolsonarismo, mas tem um fundamento de negócio. “Esse (LGBT+) é um mercado que nenhum banco pode abandonar”, disse.

Segundo ele, bancos tradicionais, como o Itaú, têm se movimentado para falar com esta faixa da sociedade, mas ainda estão atrasados em relação às fintechs, que nasceram empunhando a bandeira da diversidade.

Para Rossi, as empresas não podem mais fugir de temas sociais relevantes porque os clientes cobram posicionamentos, mas o discurso precisa estar alinhado à prática dentro de casa. “Talvez na parte da comunicação haja alguns esforços interessantes, mas a grande questão é se a cultura interna corresponde, se essas pessoas têm voz ativa e se há ações afirmativas”, disse.

Tobias afirma que, apesar de a pauta ESG estar em alta, questões de raça e gênero ainda passam longe das prioridades dos investidores. “Mas entendemos que, ao trabalhar isso (diversidade), teremos consequências em termos de produtividade, de rentabilidade e de crescimento de negócios, que eles vão perceber.” ESG é a sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governanças.

Tobias ecoa a visão de Tarciana, que defende que a diversidade dá lucro, e que isso se provará ao longo do tempo.

Ele admitiu que nem todos os clientes podem aprovar o posicionamento, diante da polarização que o assunto gera. Afirmou, por outro lado, que é preciso dar o primeiro passo, a despeito dos riscos. “Vamos ter de aprender em pleno voo, vai ser a primeira vez na história que o banco estará na Parada”, disse. “Eu mesmo, como gay, demorei muitos anos para ter coragem de participar de uma Parada Gay.”

Setor é visto como pouco diverso

Na visão do sócio fundador e gestor da Fama Investimentos e especialista em ESG, Fabio Alperowitch, o setor financeiro carrega uma cultura corporativa que ainda favorece a ascensão de homens brancos a cargos de liderança, e que explica o desinteresse pela diversidade. “O mercado financeiro tem um componente cultural do poder do homem branco, hétero, conservador, e isso se manifesta de diversas formas”, afirma. “O investidor é o setor financeiro, portanto, não cobra algo que não é importante para ele.”

Se depender da gestão atual do BB, o banco vai continuar levantando a bandeira da diversidade no sistema financeiro. Segundo Tobias, as iniciativas lançadas no mês do Orgulho LGBT+ deste ano devem ser aprofundadas nos próximos. Há a intenção, por exemplo, de reverter parte das receitas com o cartão alusivo à causa para instituições que trabalham no acolhimento de pessoas trans.

“Vai ser a primeira iniciativa LGBT (primeiro produto declaradamente alusivo à questão do orgulho) do banco. É acima de tudo um posicionamento da marca, é uma resposta para o nosso público interno que espera a reconstrução dessas pontes, mas vamos testar o mercado”, afirma. “Não é algo só de comunicação. Assim como vamos à feira do agronegócio, queremos estar nesses outros segmentos que muitas vezes estão à margem.”

Fonte: Estadão

Mesa de Negociação Contec e BB debate sobre gratificação de caixa

Publicado em: 02/06/2023

A Mesa Permanente de Negociação CONTEC/BB, formada pelos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, estiveram reunidos hoje (01/06), a partir das 10h30, com representantes da empresa, para discutir sobre alternativas para composição nos autos da Ação Civil Pública Cível 0000102-38.2021.5.10.0016, que tramita na MM. 16ª Vara do Trabalho de Brasília, em que foi deferida antecipação dos efeitos da tutela objetivando a manutenção ou o restabelecimento do pagamento da verba intitulada “gratificação de caixa” paga aos substituídos que exercem a função de Caixa Executivo, independentemente do período de seu recebimento ou, sucessivamente, a manutenção ou o restabelecimento daquela parcela aos empregados que a receberam por 10 ou mais anos até 10.11.2017, nos termos da Súmula 372 do TST.

As partes ajustaram pedir prorrogação de prazo nos autos do processo, com vistas a aprofundar o debate objetivando a celebração de acordo.

Por conseguinte, nova reunião deverá ser agendada para a formulação das alternativas.

Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza, Dejair Besson, José Luiz do Vale e Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Florival Cardoso Menezes, Geraldo Lourenço Sena, Marcelo Araújo, Marcelo Pizzo, Valéria Ferreira de Oliveira (FEEB-MG/GO/TO/DF), Antônio Ribas Maciel Júnior, Carlos Ferreira Kravicz e Luana Narimatsu da Silva (FEEB-PR), Ana Lúcia Brandes, Carla Flores, Gricele, Ivone A. Cracco Cuccarolo, Joel Soares Bueno, Luiz Francisco Cardoso, Mário Sérgio Visentainer, Marlon Cesar Bambinetti, Michael da Silva, Roberto Ortiz, Simone e Walter Augusto Hofelmann (FEEB-SC), Crispim Batista Filho, Ivanilson Batista Luz e Edson Carvalho Alencar e Ruy Ferreira Ramos (FEEB GO/TO), Leonardo Soares, Valderlan Galindo Ramos, Nivaldo, Paulo César e Paulo Tabosa (FEEB-AL/PE/RN) e Elsie de Andrade Farias (FEEB-NN).

Participaram da reunião representando o Banco, pela Dipes, Sheyla Hesketh, Gerente de Soluções, Paulo Cesar Neto, Gerente de Soluções e Adriano Weber, Gerente Executivo. E, pela Dijur, Luigi Morelli, assessor jurídico e Fabricio Goncalves dos Santos, Gerente de Soluções.

Fonte: Contec

Banco do Brasil prepara licitação de R$ 750 milhões

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O Banco do Brasil abriu nesta segunda-feira, 29, consulta pública para definir os detalhes do edital para selecionar novas parceiras de publicidade. O documento, que pode ser acessado pelo portal da instituição, pretende colher percepções técnicas, por parte do mercado publicitário, a respeito do edital que será publicado ainda este ano, pelo qual o Banco do Brasil selecionará quatro agência de publicidade para suas campanhas e ações de marketing.

Segundo a consulta pública, o contrato entre o Banco do Brasil e suas novas agências de publicidade terá vigência inicial de 12 meses. A verba estimada para o trabalho dessas empresas será de R$ 750 milhões. A instituição poderá, contudo, definir se utilizará ou não a totalidade da verba.

Desde 2018, ano da última licitação feita pelo Banco do Brasil para selecionar seus parceiros de publicidade, a conta de publicidade da instituição tem sido dividida entre WMcCann e Lew’Lara\TBWA. O contrato com as duas agências termina em setembro deste ano.

Na ocasião, o edital previa uma verba de R$ 500 mil e também previa a contratação de quatro agências. Apenas as duas contratadas, contudo, ultrapassaram os pré-requisitos escolhidos pelo banco.

A consulta pública para a elaboração do edital termina no dia 16 de junho.

Fonte: Meio e Mensagem

 

 

Mesmo com dividendos milionários, Banco do Brasil pode não valer a pena

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Depois que o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na semana passada que irá distribuir dividendos em junho, muita gente ficou animada e até cogitou comprar ações do banco para ter a chance de receber uma “fatia” dos proventos. E não é para menos: o BB vai distribuir um valor total de R$ 966,378 milhões, o que equivale a R$ 0,33863133949 por ação.

Mas por mais que a perspectiva de receber dividendos no mês que vem seja “de encher os olhos”, os proventos não são o único critério a se levar em conta na hora de decidir comprar uma ação. Na verdade, é possível até cair em “furadas” ao investir em uma empresa pensando apenas nos dividendos… e o barato pode acabar saindo caro.

Mas afinal de contas, vale a pena comprar ações do Banco do Brasil agora esperando os dividendos ou não? Antes de responder a essa pergunta, precisamos falar mais sobre o que você deve considerar antes de investir em uma empresa pagadora de dividendos.

O que você precisa saber antes de comprar uma ação que paga dividendos?

O “pulo do gato” ao comprar uma ação que paga dividendos é considerar que os dividendos que serão pagos em breve já estão “embutidos” no preço da ação. É por conta disso que as ações costumam sofrer um reajuste logo depois do pagamento dos proventos, e ficam mais baratas.

Então, não vale a pena comprar ações pensando apenas nos pagamentos a curto prazo. O investimento acaba ficando “elas por elas” – você recebe os dividendos, mas a ação passa a valer menos. Na prática, é como se não tivesse recebido nada.

O segredo para ter lucros verdadeiramente impressionantes com dividendos, recebendo pagamentos todos os meses do ano, é montar sua carteira pensando no longo prazo.

Pensa comigo: os dividendos são diretamente proporcionais aos lucros de uma empresa, certo?

Então, o segredo para ter um bom dinheiro pingando na sua conta de maneira recorrente é escolher ações de empresas sólidas, com potencial para entregar resultados robustos todos os meses daqui para frente.

Em outras palavras, é preciso prestar atenção nos fundamentos de uma empresa. Uma empresa de fundamentos sólidos tem uma perspectiva maior de valorização, e, por consequência, de dividendos para seus acionistas.

Uma empresa de fundamentos fracos, por outro lado, pode até oferecer dividendos robustos por algum tempo, mas não vai conseguir se manter lucrativa a longo prazo – e vai acabar dando prejuízo aos investidores.

O preço também é um ponto importante a considerar. Uma empresa pode até ser sólida, mas mesmo assim não será um bom negócio investir nela se o preço das ações estiver muito acima do lucro que a companhia tem o potencial de entregar.

Quando isso acontece, consideramos que a ação está cara, e que o investimento não compensa.

Comprar uma ação cara apenas pelos dividendos é como comprar uma nota de R$ 10 por R$ 50, por exemplo. Você estará pagando caro pela possibilidade de receber proventos baixos, o que, é claro, não vale a pena.

Afinal, vale a pena investir em Banco do Brasil pelos dividendos?

Como você já deve ter percebido, não é vantajoso comprar qualquer ação pensando apenas nos dividendos a curto prazo, por vários motivos – mencionamos o preço e os fundamentos, principalmente.

Mesmo se estivermos falando de uma empresa sólida, com ações a um bom preço, ainda não é uma boa ideia comprar pensando apenas nos proventos.

O reajuste do preço da ação depois da data de corte faz com que você acabe “trocando seis por meia dúzia”, já que você recebe os dividendos, mas fica com as ações valendo menos na sua carteira.

O Banco do Brasil é um desses casos. O banco faz parte da lista das maiores pagadoras de dividendos do Brasil, que está sendo divulgada gratuitamente pela Empiricus Research.

A lista foi elaborada pelos analistas da Empiricus Research, a partir de um exame meticuloso do mercado.

Ela é composta pelas empresas conhecidas por pagarem dividendos recorrentes, de modo que, comprando as ações indicadas, é possível receber dinheiro todos os meses na sua conta, sem precisar trabalhar nem um segundo a mais por isso.

Só de janeiro a abril, os investidores que seguiram as recomendações da Empiricus Research já receberam 12 pagamentos.

E é claro que o valor desses depósitos vai depender do quanto você tiver para investir. Mas você irá receber mesmo se comprar apenas R$ 100 ou R$ 200 em ações. As empresas são obrigadas por lei a repassar esse dinheiro aos acionistas.

Tudo isso investindo em empresas robustas, com fundamentos sólidos e preços vantajosos – sem correr o risco de cair em “furadas”, como eu expliquei lá em cima.

E essa lista é o seu ponto de partida para um plano de longo prazo – para que você possa receber dividendos todos os meses não só este ano, mas pelo resto da sua vida.

Ou seja, é mais do que possível compor uma fonte de renda extra com o amparo da Empiricus Research. Depois de algum tempo recebendo e reinvestindo os proventos, os pagamentos podem até mesmo superar os seus gastos fixos.

E esse será justamente o seu passaporte para uma vida mais tranquila, com menos preocupações financeiras.

Fonte: Seu Dinheiro

 

 

BB vai permitir compra de imóveis rurais em leilão com créditos de carbono

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O Banco do Brasil vai permitir, pela primeira vez, que o pagamento por imóveis rurais leiloados seja feito com créditos de carbono, de modo parcial ou integral. Os lances estão abertos, e a sessão de disputa online ocorrerá em 7 de junho, pelo site www.lancenoleilao.com.br.

Segundo o banco, os créditos poderão ser usados com valor unitário máximo de R$ 88,27. Para serem aceitos no pagamento, eles devem ser gerados de acordo com padrões e termos reconhecidos pelo mercado regulado ou pelo mercado voluntário, como o “Verified Carbon Standard”. Também é possível pagar pelos imóveis totalmente em dinheiro.

Serão vendidos seis imóveis, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os descontos serão de até 55% em relação ao valor de mercado.

O banco afirma que a novidade visa fomentar o mercado de créditos de carbono. Também permite que geradores dos créditos invistam em imóveis rurais sem se descapitalizar.

No ano passado, o BB começou a auxiliar produtores rurais que são clientes da instituição na geração de créditos de carbono.

“Fomos os primeiros a investir em uma parceria com uma startup do segmento e oferecer uma experiência totalmente digital para os compradores”, diz em nota o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do banco, Gustavo Lellis. “Agora, alinhamos o aspecto ambiental a essas vendas, o que reforça o compromisso assumido pelo banco por meio da sua Agenda 30 de sustentabilidade.”

A nova modalidade de pagamento permitirá ao BB ter uma nova fonte de aquisição desse tipo de ativo, que utiliza desde 2021 para compensar emissões de gases causadores do efeito estufa dos escopos 1 e 2. O banco tem investido ainda em energia renovável, e deve inaugurar 20 novas usinas fotovoltaicas para atender à demanda das agências neste ano.

Fonte: Estadão

Artigo: O papel público que desejamos do Banco do Brasil

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Kelly Quirino*

Em 26 de abril deste ano passei a integrar o Conselho de Administração do Banco do Brasil na condição de representante eleita pelos funcionários da estatal. Concorrendo com outros 91 candidatos, venci em primeiro turno com um rol de propostas estruturadas no papel público do BB e na valorização da diversidade de seu corpo funcional. Sentei-me na cadeira do Conselho com o ineditismo de ser a primeira mulher negra a ocupar este papel.

Acredito se tratar de uma conquista que transcende o âmbito pessoal, pois representa um marco significativo para a representatividade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que ecoa um grito de repúdio ao racismo e ao sexismo enraizados na estrutura social, tanto no Brasil quanto no mundo corporativo. Sinto-me imensamente orgulhosa por fazer parte da mudança tão necessária na sociedade.

Ao longo de anos, as mulheres negras foram sistematicamente excluídas das esferas de liderança dos grandes conglomerados brasileiros, permanecendo invisíveis e marginalizadas. Conforme revelado por uma pesquisa divulgada pelo IBDEE (Instituto Brasileiro de Diversidade Empresarial) em 2021, o percentual de mulheres ocupando cargos em conselhos de administração de empresas no Brasil é alarmantemente baixo, situando-se em apenas 17%. No entanto, quando consideramos a interseção de gênero e raça, o número de mulheres negras praticamente inexiste, representando menos de 1% do total, conforme ressalta o manifesto elaborado pela Women On Board (WOB). Tal índice evidencia a vergonhosa sub-representação dessas mulheres e revela o quão monumental será o esforço necessário para que suas vozes ecoem pelos espaços de poder.

É evidente que o papel desempenhado pelo Banco do Brasil é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Por isso mesmo, é importante que se invista em ações e estratégias que permitam fortalecer este banco como instituição pública, que contribua para construir uma nação mais justa e inclusiva.

Os bancos públicos têm um papel excepcionalmente importante a desempenhar pois têm a capacidade de apoiar políticas de desenvolvimento, como o fomento a projetos de longo prazo e a capacitação para utilização correta do crédito produtivo, que as instituições financeiras desprezam por sua visão míope, exageradamente focada em resultados imediatos. Estamos falando, por exemplo, de financiamento à economia inteligente, voltada à inovação, e nas necessidades da emergência climática, como os investimentos que serão necessários para tornar nossa economia verde.

Além de sua fundamental atuação no crédito, desejamos que o Banco do Brasil seja um modelo para seus pares e para as demais empresas brasileiras: governança forte e transparente, respeito aos funcionários e defesa de princípios democráticos e dos direitos humanos.

Acreditamos que é necessário estimular a diversidade e promover o respeito entre as pessoas para gerar verdadeiras mudanças. Por isso, enfatizamos a importância da representatividade de mulheres negras, pessoas LGBTQIA+, PCDs e outros grupos historicamente marginalizados nas esferas decisórias das organizações. Por que não começar pelo BB?

Como mulher negra e funcionária do Banco do Brasil há 15 anos, me comprometo a trabalhar incansavelmente para que ele cumpra a sua missão de ser uma ponte entre o governo, as empresas e as pessoas rumo a uma sociedade menos desigual.

Estamos prontas – e sedentas – para contribuir nesta direção.

*É doutora em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), professora e funcionária de carreira do Banco do Brasil há 15 anos, além de representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB

Acordo entre TST e Banco do Brasil vai reduzir número de processos

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O Tribunal Superior do Trabalho e o Banco do Brasil assinaram nesta quinta-feira (25) um Acordo de Cooperação Técnica para a redução de litigiosidade e a racionalização dos processos do banco em trâmite no TST e outras medidas de racionalização do acervo. O acordo também incorpora a execução de projetos ou eventos de interesse comum ligados à prevenção de litígios, à desjudicialização, ao gerenciamento de precedentes qualificados sobre temas jurídicos diversos e ao fomento da resolução consensual de controvérsias.
Aproximação

Para o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o acordo representa uma aproximação do Poder Judiciário com a sociedade. “É uma mudança que vem sendo experimentada ao longo do tempo com êxito absoluto”, afirmou. Como exemplo, lembrou a criação dos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs-JT) em toda Justiça do Trabalho e a solução de conflitos “pelo método mais adequado, justo e equilibrado, que é a conciliação”
Desjudicialização

A diretora jurídica do Banco do Brasil, Lucinéia Possar, disse que a assinatura representa um momento histórico para a instituição, que completa 215 anos. “É muito importante poder contribuir, juntamente com o TST, para a tão pretendida desjudicialização do país.
Cultura da paz

De acordo com a juíza auxiliar da Vice-Presidência do TST, Roberta Carvalho, o acordo de cooperação técnica simboliza uma mudança paradigmática da cultura do litígio para a cultura da paz. “O Banco do Brasil se compromete, com o TST, a promover a desjudicialização, buscando resolver os conflitos por meio do diálogo”.
Conciliação

No mesmo dia, foi assinado acordo entre o Banco do Brasil e o Sindicato dos Bancários numa ação coletiva em trâmite desde 2014. O processo, que discute o intervalo previsto no artigo 384 da CLT, envolve cerca de 3.800 trabalhadoras e R$ 50 milhões. Como a distribuição de valores em processos trabalhistas também aquece a economia, o caso tem alto impacto social e econômico.

Fonte: Jusdecisium

Venâncio Aires assina contrato de R$ 8 milhões com o Banco do Brasil

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A prefeitura de Venâncio Aires e a Gerência de Municípios do Banco do Brasil assinaram, nesta terça-feira (30), operação de crédito, no valor de R$ 8 milhões. O valor será destinado para obras de capeamento asfáltico no centro da cidade e aquisição de máquinas e equipamentos para o município.

De acordo com a secretária de Planejamento e Urbanismo do Município e Coordenadora da Central de Projetos, Deizimara Souza, o valor financiado está dividido em duas linhas específicas: R$ 3 milhões para capeamento asfáltico de aproximadamente 3 km de vias urbanas – rua Emílio Selbach, rua Sete de Setembro e a Marechal Floriano. Já o valor de R$ 5 milhões será para a revitalização da frota de veículos pesados da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. “Temos a estimativa de aquisição de três retroescavadeiras e quatro caminhões”, completa. Os dois projetos para abertura de licitação de obras e compra de máquinas já estão prontos para serem publicados nos próximos dias.

Durante o ato, o secretário de Infraestrutura, Sidnei Ferreira, ressaltou a importância de manter o parque de máquinas novo e em boas condições de atendimento à população. “São quase dois mil quilômetros de estradas de chão que atendemos através de oito capatazias. Máquinas novas significam mais trabalho e menos gasto com manutenção”, considerou.

O prefeito Jarbas da Rosa também falou dos investimentos em mobilidade urbana através do capeamento de vias alternativas para o trânsito do centro da cidade e da aquisição de máquinas para atendimento ao interior. “Quando o município contrai financiamentos é porquê está com as contas saudáveis e sempre buscando investir no desenvolvimento. Temos a certeza que, tanto a infraestrutura da cidade quanto do interior, terão um acréscimo importante com essas aquisições”, finalizou.

Fonte: Jornal do Comércio

Banco do Brasil fecha com Claro para laboratório 5G

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O Banco do Brasil fechou com a Claro – o contrato está em fase de formalização – para fazer experimentações com o 5G no laboratório da instituição, criado há um ano. Ao participar do Tech Bank Forum, organizado pela Network Eventos, nesta terça-feira, 30 de maio, em Brasília, executivo admitiu que, até agora, o Banco do Brasil ainda não descobriu o que pode ser feito com o 5G, mesmo tendo recebido parceiros ao longo dos 12 meses do laboratório ativo.

“A ideia de fechar com a Claro é fazer com que tenhamos aplicações efetivas. O 5G ainda não tem uma aplicação matadora para os bancos. Não estou falando do 5G privado, como conectividade, que pode ou não ser melhor que a fibra óptica numa agência. Estou falando de aplicação. O 5G é para a hiperconexão, mas muito pouca gente tem o 5G de verdade no Brasil”, destacou Nascimento, lembrando que apenas 3,2%$ dos acessos móveis no Brasil são 5G.

Para Nascimento, a saída para ter mais aplicações é a massificação real do 5G e o executivo do Banco do Brasil diz que essa massificação não deve ficar apenas sob a responsabilidade do governo e das operadoras. “O B2B precisa se mobilizar mais, o mercado precisa trazer mais smartphones e notebooks 5G. Ainda são poucos efetivamente e caros”, pontuou.

Fonte: Convergência Digital

Secretaria do MS destaca parceria do BB para alavancar o desenvolvimento economia

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A parceria do Banco do Brasil na liberação de recursos e linhas de crédito voltados para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul com o Governo do Estado, foram destacadas hoje pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck. Ele foi um dos participantes do painel de debates do “Encontro de Lideranças do Banco do Brasil”, realizado hoje (01) no auditório do Bioparque Pantanal. O encontro contou com a presença da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros (primeira mulher a presidir a instituição), superintendência regional do BB em MS além de clientes do meio rural e empresarial.

Entre os recursos que são liberados estão o FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) , crédito rural e empresarial, Plano Safra entre outros produtos destinados a melhoria dos negócios.”O Banco já é um parceiro na liberação dos recursos do FCO. Temos um compromisso assumido pelo banco de que as cartas-consulta apresentadas ao Fundo, que forem chanceladas pelo Sebrae-MS ou pelas Associações Comerciais terão uma “esteira de tramitação” diferenciada na instituição financeira. Isso tem permitido que o montante destinado ao FCO Empresarial seja totalmente aplicado para o segmento, ampliando o número de empreendimentos beneficiados e gerando mais emprego e renda no Estado. Isso sem o contar também o FCO Rural”, salientou o secretário.

Ele lembrou que neste ano o Estado está bantendo recordes de produtividade na soja com mais de 4 milhões de hectares cultivados e 15 milhões de toneladas colhidas graças a oferta de crédito. “Este resultado foi obtido com a eficiência dos produtores e também pela liberaçao de financiamentos para o setor rural no período indicado. Só se faz uma safra recorde com recursos”, finalizou.

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência, Tecnologia e Inovação

Banco do Brasil vai pagar R$ 966,3 milhões a acionistas em 30 de junho

Publicado em: 26/05/2023

Em fato relevante, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou a aprovação da distribuição de R$966,378 milhões em proventos na forma de remuneração antecipada aos acionistas em Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao segundo trimestre de 2023.

O valor por ação do provento será de R$0,33863133949. Os proventos serão pagos em 30 de junho, com base na posição acionária de 12 de junho. A partir de 13 de junho, a data é considerada “ex” JCP.

As ações do banco do Brasil fecharam o pregão de quinta-feira, 25, em alta de 0,04%, a R$44,66. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$56,41, potencial de valorização de 26,3%.

Fonte: BR Investing

BB: presidente quer banco sem mudanças bruscas, mas evitando os ‘erros do passado’

Publicado em: 25/05/2023

Em meio à desconfiança do mercado com mudanças realizadas em outras estatais, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirma que o “BB não atua em mudanças bruscas de rota”. Há 23 anos no banco e primeira mulher a presidi-lo em 214 anos de história, Tarciana diz que não há orientações para que o banco mude a estratégia e que as conversas com o governo e a equipe econômica têm sempre como diretriz que o BB siga suas vocações – o agro entre elas – de forma sustentável e responsável.

Em outras estatais, como a Petrobras, alterações têm gerado dúvidas no mercado. Tarciana não comenta sobre a petroleira, mas ressalta que o BB tem disciplina de estratégia e que isso pode ser visto, na prática, nos resultados, como no primeiro balanço de sua gestão. O BB teve o maior lucro entre os grandes bancos e manteve a inadimplência controlada. A instituição espera manter números robustos nos próximos trimestres.

“Há uma preocupação grande em não se repetir erros do passado, em não se fazer de novo algo que já foi feito e deu errado, e um direcionamento de fazer tudo o que for possível, dentro da governança do banco”, afirma Tarciana em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

Um dos temores do mercado é de que os bancos oficiais, como o BB e a Caixa, sejam utilizados para fomentar o crédito no País em momentos menos favoráveis. A presidente do BB afirma, porém, que o banco crescerá neste ano dentro das projeções que forneceu ao mercado, e sem desrespeitar a governança que construiu ao longo dos anos.

Nas conversas com o governo, o BB também tem negociado os próprios interesses. Segundo Tarciana, a instituição mira aumentar sua fatia de recursos no Plano Safra para algo mais condizente com sua participação de mercado no crédito agrícola, de 58%. No Plano Safra 2022/2023, a parcela do banco nos recursos é de 47%.

A seguir os principais trechos da entrevista:

A senhora apresentou seu primeiro resultado, o maior entre os grandes bancos. Qual seu balanço pessoal dos primeiros meses à frente do BB?

O que eu destacaria é a constatação de que é possível conciliar a atuação social com a comercial. Quando conseguimos concatenar a cadeia produtiva, colocar a micro e pequena empresa para fornecer a uma grande cadeia, estamos gerando emprego, renda, desenvolvendo uma empresa, capacitando pessoas.

O que a senhora considera que reflete a visão da sua gestão no primeiro trimestre?

A concessão de crédito de maneira adequada, com responsabilidade, inteligência e em preços adequados. O BB expandiu o crescimento da carteira de crédito no primeiro trimestre calcado na pessoa física, quando o mercado entendeu que não era possível. Eu venho falando do preço por cliente, inteligência analítica a serviço do desenvolvimento econômico. A concessão de crédito conhecendo o cliente, com preço adequado e para o que o cliente precisa foi um diferencial, não só para pessoa física, mas para micro e pequena empresa. Óbvio que sempre vamos aliar a isso os nossos modelos de risco. Emprestamos para 40% mais pessoas que no primeiro trimestre do ano passado. Quando você pulveriza o risco, a chance de ter problemas com inadimplência se reduz de forma considerável. Entregamos a linha de crédito mais adequada, mesmo que não seja a mais rentável para o banco.

Em cartões, o BB está olhando para o público que já conhece. É a estratégia também em outros produtos para pessoa física?

Declaramos ter cerca de 80 milhões de clientes ativos, e o Brasil tem uma população economicamente ativa de 140 milhões de pessoas. Destas, com renda, são cerca de 98 milhões. Ou seja: a população economicamente ativa está no Banco do Brasil. Nosso “mar aberto” é a nossa base de clientes. Quando mudamos a estratégia de cartão, isso ficou muito evidente. Eu não deixei de atuar com o cliente de mar aberto, mas fui atuar com o cliente que eu conheço.

A senhora completou o conselho diretor com o vice-presidente de Agronegócios, e é um conselho totalmente composto por funcionários do banco. Essa fórmula traz resultados no balanço?

Acredito que sim. O banco tem um jeito de existir e fazer as coisas. Isso quer dizer que quem vem de fora não se adapta? Não, quer dizer que quem é da casa entende melhor os preceitos de crescimento do banco. Aquilo que o Marco Geovanne (vice de Gestão Financeira e Relações com Investidores) falou recentemente foi forte: quando ele saiu do banco, há 12 anos, havia muita coisa na estratégia que dizíamos que seria feita e o mercado não acreditava. Hoje, ele voltou, e o que nós dissemos que faríamos, fizemos. O banco não atua em mudanças bruscas de rota. Sempre se tem uma ansiedade: mudou o governo, mudou o presidente do Banco do Brasil, o Banco do Brasil agora vai fazer… Não. O Banco do Brasil não é assim. Essa disciplina de execução de estratégia é uma característica do Banco do Brasil.

Como convencer o mercado? Sempre há um temor de mudança de rota, um desconto na ação com a mudança de governo.

O jeito de convencer o mercado é sendo disciplinado na condução dessa estratégia. Pretendemos adicionar à estratégia essas premissas, de atuação em cadeia, entender os diversos públicos e nichos únicos para atuação específica quando necessário. Talvez nunca consigamos convencer o mercado, mas trazendo resultados do tamanho que o BB é capaz de produzir e respeitando a base de acionistas sem deixar de atender ao acionista majoritário, eu acredito que serão próximos passos que trarão mais confiança. Nesse momento em que o mercado tem sofrido muito e o BB se mantém firme, trimestre após trimestre, trazendo resultados robustos, sem ter de explicar coisas que não sejam as que também afetaram o mercado, essa confiança tende a se elevar.

No trimestre, o BB, assim como a Caixa, cresceu a carteira acima dos pares. Crescer acima da média é um objetivo?

Nosso objetivo é crescer, em 2023, dentro dos índices do guidance (entre 8% e 12% em relação a 2022). O primeiro trimestre foi mais forte porque tínhamos demandas que precisávamos tratar, modelos prontos para ir para a rua. O exemplo do consignado do INSS: desembolsamos R$ 3,1 bilhões. No crédito para micro e pequena empresa, temos muitas empresas saudáveis no País. A concessão de crédito no primeiro trimestre foi muito pulverizada. Vemos um espaço para avançarmos na concessão para o varejo.

A Petrobras anunciou a mudança de política de preços. A senhora disse que o BB não fará nada que não tenha base técnica. Existe espaço para que o banco mude algum tipo de política por orientação do governo?

Não vejo espaço, e nem há esse pedido, em nenhum instante. O diálogo com o governo tem sido presente e muito aberto, e sempre há o cuidado de agir dentro do que é tecnicamente correto, aceitável, e não vá trazer prejuízo para o banco. O presidente da República disse isso em mais de uma oportunidade. Quando eu friso isso, é porque é bom para o governo. Não vou falar da Petrobras, não conheço o amparo técnico da medida mas, no banco, temos essa orientação de trabalhar com o que o banco sabe fazer de melhor: agricultura familiar, agronegócio, é a nossa vocação, somos o banco do agro. Aliado a isso tem a parte de serviços, como a de seguros. Há uma preocupação grande em não se repetir erros do passado, em não se fazer de novo algo que já foi feito e deu errado, e um direcionamento de fazer tudo o que for possível, dentro da governança do banco, respeitando as instâncias decisórias, e nada que não vá trazer resultado aceitável dentro da política de crédito do banco. Em relação ao Banco do Brasil, tenho tido uma autonomia muito grande para fazer a gestão, sem nenhuma ingerência. O que temos conversado com o Ministério da Fazenda são questões técnicas: entender a formação de preço de uma linha de crédito, a estrutura de custos de um produto.

O vice-presidente de Atacado falou sobre conversas com o governo sobre eventual linha de exportação para a Argentina. Em que ponto está a discussão? A Argentina vive uma grande crise e há preocupação no mercado sobre a sustentabilidade de uma possível linha de crédito.

Não há um desenvolvimento de um programa, ou “o Banco do Brasil vai fazer uma linha”. O que tem é: caso se fosse fazer uma linha, quais seriam as questões técnicas necessárias para ficar de pé, para que todo o mercado possa atuar? Um exemplo desse diálogo, que apesar da ansiedade do mercado é um case de sucesso, é o Desenrola. É um programa para reduzir a quantidade de negativados e trazer mais gente para a economia, em que eu percebi uma disposição do governo em ouvir todas as partes, e construir uma solução em que fosse possível todo o mercado atuar. Acho que houve percepção, acertada, de que não é o Banco do Brasil sozinho ou a Caixa sozinha, é o mercado financeiro. O cliente não está inadimplente em um banco só.

O BB está se preparando para começar a operar no Desenrola este ano, se realmente sair?

Por estarmos trabalhando muito forte nossa esteira de cobrança e recuperação de crédito, temos testado muito essa esteira. Quando o programa for lançado, vamos estar prontos para atuar muito forte com ele também.

Como vê o cenário da economia este ano? Há uma perspectiva de que os juros caiam? Continuaremos tendo um cenário desafiador?

Não vou comentar as questões do regulador, mas uma taxa de juros nos patamares atuais em um tempo prolongado torna insustentável a atividade produtiva. Se observarmos a economia de qualquer país que tenha a taxa de juros muito elevada, com o tempo empobrece. Chega a um nível em que é necessário que se retraia a taxa de juros. E eu acredito que as condições para que isso aconteça já estão postas, ou se desenhando. Temos o arcabouço fiscal, que traz mais previsibilidade para as contas do governo. Daqui a pouco temos a reforma tributária. Uma taxa de inflação estável já sinaliza uma estabilidade da economia. Os níveis de empregos e renda têm se mantido. Nosso anseio é que, a partir do segundo semestre, consigamos ter juros caminhando para patamares mais aceitáveis para que consigamos fazer mais e mais negócios.

A eleição de Gabriel Galípolo para a presidência do Conselho de Administração do banco após ele ser indicado para a diretoria do Banco Central foi considerada um movimento um pouco “atípico” no mercado. Por que eleger Galípolo agora?

Nós temos um rito de governança para a eleição dos membros do conselho de administração que passa pela indicação na Assembleia Geral Ordinária do banco. A assembleia tem data para acontecer e a indicação do Gabriel já tinha acontecido, antes de ele ser indicado à diretoria do BC. No dia da reunião do CA, fazemos a eleição formal. O Gabriel foi eleito presidente e a doutora Anelize (Almeida, procuradora-geral da Fazenda Nacional) foi eleita vice-presidente. Então, no caso de o Gabriel assumir no BC, nós não teremos prejuízo de andamento na governança do banco. Depois da sabatina, quando ele for tomar posse no BC, precisaremos fazer uma nova eleição para eleger um vice-presidente.

A doutora Anelize assumiria como presidente do conselho em caso de confirmação do nome de Galípolo ao BC?

Sim, pelos ritos de governança, a vice-presidente passa à presidência.

E já existe indicação do governo sobre quem irá para o conselho nessa vaga que vai se abrir quando Galípolo sair?

Ainda não. Muito provavelmente será o próximo secretário-executivo.

A senhora falou em uma negociação com o governo para uma proporção mais adequada de participação do banco no Plano Safra. Qual seria essa proporção?

O BB tem 58% de mercado. Não há um número de proporção mais adequada, mas, nos planos anteriores, todos os players tiveram incremento no seu valor a distribuir, e o BB manteve. E o que aconteceu logo depois? Precisamos pedir suplementação orçamentária. Está acontecendo agora, saiu uma suplementação de R$ 1,3 bilhão para o banco. Quando falamos de proporção mais adequada, não é só levando em conta o nosso tamanho no mercado, mas nossa capacidade de distribuir. Nós temos operação agro em todos os municípios do Brasil. Para descentralizar, precisamos ter acesso a uma fatia maior desses recursos. Quanto é essa fatia? Estamos conversando, mas o número que tenho levado é o nosso market share, que já foi 68%.

É a meta recuperar dez pontos porcentuais em participação no mercado agro?

É a meta até eu sair da presidência do banco, recuperar parte considerável do market share que foi se perdendo ao longo dos anos.

Dentre as novidades da sua gestão está a criação de um Conselho de Diversidade. Estamos falando de buscar diversidade em lideranças, em outras instâncias? Qual deve ser o efeito prático para o banco?

Percebi que é uma coisa do mercado, não só do banco. Até determinado nível hierárquico da empresa, temos participação substancial das mulheres. Só que, de determinado nível em diante, isso não acontece. Quando olhamos o porcentual de colegas negros e pardos (nas lideranças) versus o porcentual de negros e pardos no corpo da empresa, esse estrato não está refletido. Quando olhamos comunidades LGBT, as questões de raça, de colegas PCDs (pessoas com deficiência), eles não estão inseridos nos cargos de gestão do banco. E começamos a ampliar o olhar, fomos ver com os nossos fornecedores. Aí vimos que tínhamos um gap grande para buscar e que não seria possível nas instâncias de governança que já tínhamos. Percebemos que era necessário criar dentro das instâncias do banco um nível colegiado de decisão para trazer a diversidade de fato para todos os níveis hierárquicos, até o board. E, para isso, o comitê estratégico de diversidade entrou no rito de governança, foi aprovado pelo conselho diretor do BB. Esse conselho tem o mesmo peso de importância do conselho estratégico de crédito. O conselho tem comitês que apoiam o encaminhamento das pautas, e vamos ter comitês regionais. Dentro do comitê, tem alguns capítulos que vamos tratar de forma mais direcionada agora: gênero, gerações, LGBTQIAPN+, raças e etnias e PCDs. Não é porque é bonito, porque está se falando, porque é ESG. É porque a diversidade traz resultados econômicos mais sustentáveis. Quando você constrói uma solução com diversos pontos de vista, sai mais completa. E isso dá dinheiro.

A sra. é uma rara mulher a presidir um banco no Brasil e uma rara autodeclarada pessoa LGBTQIA+ a presidir um banco no Brasil. Por que tão poucas e o que falta para isso se tornar mais comum?

É comum, na escolha de alguém para alguma função, que o comitê que escolhe busque pessoas com as suas características, então, precisamos de diversidade nesses grupos. A escolha do meu nome passou pela diversidade de quem estava pensando. Essa preocupação de montar um conselho diretor mais diverso é trazer esse olhar para que consigamos montar uma diretoria executiva mais diversa. Exemplo disso é que, das 11 vagas recentes na diretoria executiva, 5 foram ocupadas por mulheres. Foi natural. Em duas vagas, foram colegas negros. Falta um olhar mais diverso nos boards das empresas, que têm o poder de realizar escolhas, seleções. Trazendo diversidade para o board, vamos levar isso para os diversos níveis hierárquicos da empresa. Temos um desafio muito grande. E estamos encarando de frente.

Fonte: Estadão

Como o Banco do Brasil venceu a corrida pelo lucro entre os “bancões”

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No primeiro trimestre de 2023, o Banco do Brasil (BB) venceu a corrida pelo lucro entre os bancos do país. Nesse período, o BB amealhou R$ 8,5 bilhões, ante R$ 8,4 bilhões do Itaú Unibanco, R$ 4,2 bilhões do Bradesco e R$ 2,1 bilhões do Santander. Isso para citar apenas os quatro “bancões” nacionais.

O resultado do BB foi o segundo melhor da história da instituição financeira. Só perdeu para o período imediatamente anterior. Nos últimos três meses de 2022, o lucro alcançou R$ 31,8 bilhões.

Dados compilados por Carlos André Vieira, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria a investidores, mostra que, se considerados os cinco principais indicadores de desempenho dos bancos, o BB venceu em três categorias. Para completar, ainda ficou no vácuo do Itaú e do Santander nas outras duas.

O BB tem, por exemplo, uma taxa de inadimplência para mais de 90 dias de 2,6%, a menor entre os concorrentes diretos. A do Itaú é de 2,9% e a do Santander, de 3,2%. A do Bradesco atinge 5,1%. O Banco do Brasil também vence os rivais por larga margem em relação ao índice de eficiência.

Ele ganha ainda no tópico rentabilidade. Por fim, está atrás do Itaú no quesito carteira de crédito e do Santander no índice de cobertura para eventuais calotes – o que não chega a ser ruim, uma vez que a inadimplência no BB é menor.

Carteira de crédito

Na avaliação de Viera, um dos pilares dos bons resultados do Banco do Brasil é a carteira de crédito. “Ela é resultado de um trabalho de longo prazo e tem um tipo de cliente com baixo nível de risco”, diz. “É fortemente constituída por empréstimos consignados, feitos para muitos funcionários públicos, cuja renda é estável, e pelo agronegócio, que oferece muitas garantiras nessas operações de crédito.”

A carteira para pessoas físicas, por exemplo, soma R$ 300 bilhões, sendo R$ 118 bilhões com consignados, que cresceu 10% nos primeiros três meses do ano. A carteira do agronegócio não é menos parruda. Alcançou o saldo de R$ 322,5 bilhões no primeiro trimestre, num crescimento anual de 26,7%.

Eficiência

Outro destaque é o já mencionado índice de eficiência. Ele atingiu o melhor nível histórico para 12 meses. Esse indicador mostra que todas as despesas do BB representaram 31,3% de todas as receitas. No caso do Itaú, esse número foi de 39,8%, para o Santander, de 40,8% e, para o Bradesco, de 47,1%.

O senão do balanço do BB, observa Vieira, ficou por conta de um calote fornido que o banco tomou de um cliente, cujo nome não foi citado no balanço, em recuperação judicial desde 2019. Não fosse esse problema, o índice de cobertura de inadimplência do banco teria ficado em 213,3%, acima dos 202,7% obtidos.

Na avaliação de diversos analistas, a safra de lucros do BB ainda não terminou. Mesmo porque o primeiro trimestre costuma ser o pior para as instituições financeiras. São os últimos três meses do ano que reservam os resultados mais vultosos. Isso, entre outros fatores, por causa do aumento da demanda por empréstimos. É esperar para conferir.

Fonte: Metrópoles