BB oferece solução de pagamento de tributos com criptomoedas

Publicado em: 16/02/2023

O Banco do Brasil acaba de disponibilizar possibilidade de que contribuintes com criptomoedas custodiadas na Bitfy paguem seus tributos com esses ativos.

A Bitfy é uma startup especializada em soluções blockchain e investida do Programa de Corporate Venture Capital – CVC do BB. Com o arranjo, ela passará a atuar como parceira de arrecadação do Banco. O serviço permite aos parceiros (instituições financeiras, fintechs, entre outros) ofertar a solução de pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações para seus clientes, utilizando os convênios firmados pelo BB com entes e concessionárias de serviços públicos.

A iniciativa posiciona o Banco do Brasil na vanguarda de soluções modernas e eficientes e democratiza o acesso a novas tecnologias financeiras, além de trazer comodidade aos clientes, visto que amplia as opções de recebimento de tributos do setor público.

Para Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, “a nova economia digital é catalisadora de um futuro repleto de vantagens. Esta parceria possibilita ampliar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais com abrangência nacional e com o selo de segurança e confiabilidade do Banco do Brasil.”

A opção, por enquanto, é exclusiva para usuários do App Bitfy.

Funciona da mesma forma de quando o cliente paga um boleto com código de barras. Basta selecionar as criptomoedas com as quais ele deseja pagar o imposto, capturar o código de barras ou digitar a sequência de números. Todas as informações do tributo aparecerão para serem validadas, previamente à confirmação do pagamento.

Nesta solução, a conversão e a liquidação em Reais da criptomoeda escolhida ocorrem instantaneamente, com uma experiência segura e fluída, tanto para o cidadão quanto para o ente público, sem precisar de novos convênios ou alteração na forma de receber os tributos.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é responsabilizado por acidente de gerente que viajava a serviço

Publicado em:

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil S.A. por acidente automobilístico sofrido por um gerente que viajava a serviço. O entendimento da Turma reforma o do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que afastou do trabalhador o direito à indenização por dano moral, material e estético. Para o relator do processo no TST, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, ficou provado que o empregado era obrigado a se deslocar constantemente entre cidades, a trabalho, sujeitando-se a riscos superiores aos enfrentados por outros trabalhadores.

O gerente viajava pelo menos três vezes por semana, principalmente entre Juiz de Fora e Varginha (MG). Na ação, ele sustentou que, na função que exercia, era responsável pelo próprio deslocamento, que era submetido a jornadas extenuantes e que, no dia do acidente, já acumulava mais de dez horas de expediente. Disse ainda que o veículo fornecido pela empresa era um modelo popular, sem mecanismos especiais de segurança, como air bags, freio ABS e outros itens, o que acentuou a gravidade do ocorrido.

De acordo com a perícia policial juntada ao processo, não foi possível identificar a real causa do acidente. O veículo que o gerente conduzia teria invadido a contramão e atingido outro veículo, “por perda do comando direcional”, mas os exames não conseguiram indicar se houve falha humana, mecânica, ou adversidades na pista. Diante disso, o juízo de primeira instância atribuiu a culpa pelo acidente ao próprio trabalhador.

O TRT-MG também afastou a teoria da responsabilidade objetiva da empresa, por não ter ficado comprovado o nexo de causalidade entre o acidente e a atividade realizada pelo gerente. Para o Regional, o fato de ele ser responsável pelo próprio deslocamento não configurou ato ilícito ou culpa da empresa.

Para a Terceira Turma do TST, no entanto, o fato de o gerente se deslocar entre cidades e assumir o papel de motorista demostra que o dano era virtualmente esperado, não havendo como negar a responsabilidade objetiva do Banco do Brasil. Segundo o relator, desembargador convocado Cláudio Soares Pires, a frequência com que o trabalhador era submetido a viagens rodoviárias, a serviço da empresa, o expunha a uma maior probabilidade de sinistro, o que configura risco no exercício da atividade. Por violação ao artigo 927 do Código Civil, a Turma, por unanimidade, determinou o retorno dos autos ao TRT de Minas Gerais para novo julgamento do pedido de indenização.

Fonte: Jusdecisum

Banco do Brasil confirma vitória de apoiada pela AGEBB, Kelly Quirino, para Caref

Publicado em: 10/02/2023

Com o fim do prazo para impugnação, o Banco do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8 de fevereiro), a eleição de Kelly Quirino como Caref (conselheira de representante dos funcionários no Conselho de Administração da empresa). A nova representante dos funcionários recebeu 19.091, ou 60,70% dos 31.429 votos válidos, enquanto o segundo colocado teve 1.235. Havia 91 candidatos.

“Com esse resultado, de mais de 50% dos votos, a vitória foi alcançada no primeiro turno. E isso mostra a importância da união e colaboração de todos que acreditam na representatividade de Kelly”, avalia Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretária da Mulher da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade que apoiou a candidatura de Quirino ao lado da maioria dos sindicatos.

Para Kelly, que é bancária do BB há 15 anos, o resultado alcançado não seria possível não fosse “a militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”. A nova Caref se torna, portanto, a primeira mulher negra eleita pelos funcionários para representá-los no Conselho de Administração.

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica Kelly. A Caref defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão, vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Próximos passos

Após a confirmação do resultado eleitoral, o próximo passo dentro do BB será a verificação dos requisitos de elegibilidade. Em seguida, o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança.

Para concorrer, ser eleito, tomar posse e exercer o cargo de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários, devem estar atendidos todos os critérios, exigências, requisitos, não impedimentos e vedações normativas e regulamentares aplicáveis ao cargo, conforme está previsto no regulamento eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

Associação de funcionários do BB entra no BC com denúncia contra novo vice-presidente

Publicado em:

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) protocolou uma denúncia no Banco Central contra o novo vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, eleito nesta quarta-feira, 8, para o cargo.

Antes, Sasseron foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB). O documento, que é assinado pela Anabb e advogados do escritório Costa Couto, foi protocolado do BC na última sexta-feira, 3.

Na denúncia, a associação afirma que há indícios de que Sasseron teria se envolvido em “atos possivelmente passíveis de enquadramento como improbidade administrativa”, quando atuava na Previ, com aprovação de medidas que levaram ao aumento de salários de toda a diretoria que ocupou cargos nas entidades, e dele próprio, “de forma desprovida de limites”, entre 2008 e 2021.

A reportagem chegou a fazer contato com Sasseron, que foi nomeado hoje, por telefone e mensagem. Ele preferiu não se manifestar sobre o assunto. O nome dele passou pelo processo de elegibilidade da governança do banco.

Segundo a Anabb, dirigentes do BB e da Previ mantiveram vigente, por anos, uma situação jurídica no plano de previdência em que eles mesmos se beneficiavam de um salário de participação “ilegalmente superior ao dos outros participantes”. Isso teria ocorrido por causa de uma mudança nas regras de contratação.

Até 2008, os dirigentes, eram remunerados conforme regras da CLT, em um modelo em que verbas não-salariais – como abono-assiduidade, férias, folgas, licenças-prêmios, diárias, etc. – não faziam parte do salário de participação. A partir de 2008, porém, por deliberação dos próprios dirigentes em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a remuneração dos dirigentes passou a ter natureza jurídica de honorários, não mais se equiparando à remuneração conforme a CLT. Esses honorários não alteraram o valor da remuneração, mas incorporaram, dentro deles, todas as verbas salariais e também não-salariais.

Na prática, alega a Anabb, as verbas não-salariais acabaram compondo o salário de participação dos dirigentes, que passou a ser representado pela integralidade do vencimento de seus recém estabelecidos “honorários”. Somente em 2008, esses honorários globais dos dirigentes foram fixados em R$ 23,996 milhões, dinheiro que foi pago com recursos de todos os contribuintes da Previ e do próprio BB.

“Isto significa que, tão somente no ano de 2008, quase R$ 24 milhões foram indevidamente levados em consideração para elevar o salário de participação dos dirigentes do Banco do Brasil e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ/BB), tal qual do direto de seguridade, entre os anos de 2006 e 2012, o senhor José Ricardo Sasseron, que participou ativamente dos atos destinados à viabilidade desta realidade de fatos”, afirma a Anabb. “Em outras palavras, o senhor José Ricardo Sasseron esteve envolvido neste esquema que possui a capacidade de gerar possíveis ações de improbidade administrativa em seu detrimento.”

A associação chega a destacar um trecho de outro documento, em que Sasseron teria confirmado a ciência de que os honorários globais recebidos pelos dirigentes da Previ, ele incluso, levam em consideração “inúmeros valores que não deveriam compor o salário de participação”. No entanto, na mesma nota, o então diretor afirma que “não se mostra materialmente possível à Previ ‘desconsiderar’” esses itens”.

“Em outras palavras, afirma que seria impossível à Previ corrigir o ‘rombo’ dos salários de participação de seus dirigentes, no sentido que não teria escolha outra se não se beneficiar pessoalmente da ausência deste teto”, afirma a Anabb.

Segundo a associação, essa condição se manteve até o ano de 2021, quando o teto remuneratório no salário de participação dos dirigentes foi estabelecido. “Não houve qualquer tipo de regularização da situação irregular entre os anos de 2008 e 2021. As consequências se encontram vigentes no presente e, até o momento, permanecerão vigentes no futuro”, alega a Anabb, sob o argumento de que esses benefícios pagos a mais vão engordar a aposentadoria desses ex-dirigentes.

A Anabb afirma ainda que Sasseron, quando era diretor de seguridade, chegou a oficiar a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – a qual já tinha esclarecido de que preciso reinstituir do teto do salário de participação – , que a Previ/BB teria “desistido” do processo de regularização do regulamento, que reinstituiria o teto salarial.

“Um ato unilateral, pois realizado à revelia da diretoria e do conselho, e que inequivocamente trouxe benefícios pessoais ao então Diretor de Seguridade e outros dirigentes”, afirma a associação. “Apesar do senhor José Ricardo Sasseron ter figurado como dirigente da Previ/BB somente entre os anos de 2006-2012, usufruirá dos benefícios pessoais obtidos com a ausência do teto no salário de participação durante toda a sua vida, tendo em vista que servirá como base de cálculo de valores receptíveis de forma previdenciária.”

Em novembro do ano passado, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma investigação sobre o pagamento de aposentadorias acima do teto para alguns funcionários da cúpula do Banco do Brasil. A decisão, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dizia que a remuneração extra-teto gera prejuízo para os demais beneficiados pelo plano de aposentadoria e para o Banco do Brasil. O ministro do TCU Aroldo Cedraz é o relator do caso.

Em agosto do ano passado, a Anabb questionou o então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a prática de furar o teto da aposentadoria. Com um limite oficial de R$ 45 mil, a aposentadoria de executivos do banco já chega até R$ 70 mil.

A Anabb relata, por fim, que as informações foram encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, que repassou os dados à Polícia Federal do Rio de Janeiro.

Outro lado

Todas as informações foram enviadas ao Banco Central, Banco do Brasil e Previ. O BC não se manifestou. O Banco do Brasil declarou que sua governança, regulada no seu Estatuto e nas normas aplicáveis, “impõe aos seus dirigentes um conjunto de regras criteriosas em relação à capacidade técnica e à reputação” e que “o Comitê de Elegibilidade verifica a adequação do dirigente ao cargo, para validação pelo Conselho de Administração”.

O BB afirmou ainda que “sempre observou as boas práticas de governança da Previ e em nenhum momento constatou irregularidades, sobretudo em relação à ausência de um teto de benefícios, uma vez que nunca gerou o pagamento de valores indevidos aos aposentados e muito menos comprometeu o equilíbrio do Plano. Fatos esses que foram devidamente acompanhados pelos órgãos de controle e fiscalização”.

A Previ declarou que não comenta as indicações do Banco do Brasil para cargos no seu Conselho Diretor.

Por meio de nota, informou que “toda concessão de benefício realizada pela Previ observa estritamente os regulamentos vigentes de seus planos de benefícios e reflete o disposto no contrato previdenciário. Essa regra vale para todos os associados”.

A instituição disse que seus planos “são geridos no modelo de capitalização, que prevê a formação de reserva de cobertura compatível para cada tipo de benefício, a partir das contribuições vertidas pelos seus participantes e pelo patrocinador, apurada segundo critérios técnico-atuariais mais aderentes à sua população de associados e observado o arcabouço normativo da previdência complementar fechada”.

A Previ declarou que conta com uma estrutura de governança que é referência no setor, fundamentada na decisão colegiada de órgãos estatutários com paridade de representação entre integrantes eleitos pelos participantes e indicados pelo patrocinador. “Até a presente data, não há qualquer registro interno de irregularidade que tenha sido cometida pelo dirigente em questão na administração da Entidade. Trabalhamos pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas e há mais de 118 anos temos cumprido pontualmente com a nossa missão de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.”

Fonte: Estadão

Novos executivos do Banco do Brasil tomam posse em Brasília

Publicado em:

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) elegeu novos membros de cargos de gestão, com posse nesta segunda-feira, 6 de fevereiro.

Ana Cristina Rosa Garcia passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente Corporativo, posição anteriormente ocupada por Ênio Mathias Ferreira. Francisco Augusto Lassalvia é o novo Vice-Presidente de Negócios de Atacado, posição que era de João Carlos de Nobrega Pecego.

Ainda, Marisa Reghini Ferreira Mattos passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente de Negócios Digitais e Tecnologia, no lugar de Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de sexta-feira, 3, em queda de 0,63%, cotadas a R$39,20. A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de R$52,87, um potencial de valorização de 34,86%. De 16 analistas, 13 recomendam a compra e 3 posição neutra.

Fonte: Investing

 

BB: eleitos novos VP de Governo e Sustentabilidade Empresarial

Publicado em:

Nesta quarta-feira (8 de fevereiro), o Banco do Brasil (BBAS3) informou que seu conselho de administração elegeu José Ricardo Sasseron para ocupar o cargo de vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial, posição anteriormente ocupada por Antônio José Barreto de Araújo Júnior.

Em outro comunicado, o banco estatal anunciou que Euler Antônio Luz Mathias foi indicado para ocupar o cargo de diretor de Governo.

A indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança, com vistas à eleição pelo conselho de administração.

O diretor que atualmente ocupa a respectiva posição continua a exercer suas funções regularmente até a investidura do indicado.

Fonte: Spacemoney

Banco do Brasil aumentará dividendos em 2024, projeta XP Investimentos

Publicado em:

Além de ser a companhia com os maiores dividendos do setor financeiro da bolsa, o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar o patamar de pagamento de proventos no ano de 2024, segundo projeções da XP Investimentos.

Conforme os dados da casa, as ações do Banco do Brasil devem ostentar um pagamento proporcional de dividendos (dividend yield, ou DY) de 11,6% neste ano. Já para o ano de 2024, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 12,2%, seguindo como o banco que mais paga proventos.

Segundo dados do Status Invest, atualmente o yield de BBAS3 é de 10,65%, dados os R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses. Segundo a XP, o único banco que tem potencial de ter um yield de dois dígitos, além do Banco do Brasil, é o Banrisul (BRSR6).

A estimativa é de que o banco gaúcho feche este ano com pouco mais de 7,5% de DY, mas suba esse patamar para 10,5% no ano que vem. Atualmente os papéis somam yield de 9,1%, segundo os dados atualizados do Status Invest, com R$ 0,88 pagos por ação.

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

Em entrevista ao Gestão Ativa, quadro semanal do YouTube do Suno Notícias, o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, as ações do Banco do Brasil seguem dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

BBAS3 é ação mais recomendada do setor

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Em um compilado de dezembro de 2022, 14 de 16 analistas recomendavam compra das ações do Banco do Brasil, incluindo avaliações de bancos e corretoras como XP, Credit Suisse, JP Morgan e Scotiabank.

A média estimada foi de R$ 55,20 de preço-alvo, ao passo que os papéis são negociados na casa dos R$ 40.

Renan Manda, analista que cobre o setor financeiro na XP, destaca que o banco é de longe o mais resiliente no setor e tem uma seguridade muito maior em relação aos pares.

Além disso, enxerga os múltiplos como muito baratos, dado o patamar atual, especialmente considerando o múltiplo de 0,7x preço sobre valor patrimonial.

“O Banco do Brasil acaba tendo menos provisão e a carteira cresce bastante com risco baixo. Isso traz mais receita com menos PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), e isso puxa o lucro muito para cima. O BB fica acima do ROE (Retorno sobre Patrimônio) de outros bancos, de 20%. Quando olhamos P/L, o lucro cresceu muito, e o múltiplo continua baixo. Ele parece muito descontado. Historicamente o BB tem desconto em relação aos pares por ser estatal”, comenta.

Fonte: Suno

 

Banco do Brasil projeta R$ 1 bilhão em negócios no Show Rural Coopavel

Publicado em:

O Banco do Brasil participa da 35ª edição do Show Rural Coopavel, a primeira grande feira do agronegócio brasileiro de 2023. Sediado em Cascavel (PR), o evento ocorre de 06 a 10 de fevereiro. O BB participou de todas as edições da feira e está presente mais uma vez fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária.

Além da presença física na feira, o Banco promoveu ações comerciais em 51 municípios do Paraná (PR) com a realização de 55 eventos pré-feira, mobilizando produtores rurais e empresas do agro para realização de negócios e contribuindo para a dinamização da economia da região.

Durante a feira, o BB consolida o apoio aos produtores rurais, promovendo ações de relacionamento e promoção de negócios como a assinatura de operações rurais, eventos com clientes, realização de palestras técnicas, eventos e apresentação das soluções do BB para fomentar o agronegócio. Destaque para a apresentação Mulheres do Agro, que abordará, com a participação de clientes produtoras rurais, o papel das lideranças femininas no setor.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, destaca que “a parceria do BB desde a 1ª edição do Show Rural Coopavel demonstra o nosso compromisso histórico em apoiar os produtores rurais em todos os momentos, promovendo negócios para o crescimento da produção de alimentos e da sustentabilidade no campo. Vamos ampliar e fortalecer o fomento ao setor agropecuário, com proximidade, inclusão produtiva, assessoria financeira e soluções digitais”.

Loja Fundação BB – Apoio a Sustentabilidade

Clientes e participantes do Show Rural Coopavel poderão trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na “Loja Fundação BB – Livelo”. Todos os pontos doados, após convertidos em reais, serão repassados pela Fundação BB para projeto socioambiental no estado do Paraná, no âmbito do Programa Carbono Neutro BB.

Plataforma Broto – Acolhimento de propostas e novas soluções

Para impulsionar os negócios durante a feira, o acolhimento de intenções de propostas de financiamento pode ser realizado pela plataforma Broto de forma rápida e simples:

O Broto apresenta novidades, com a disponibilização na plataforma de opção de consulta à tabela Fipe de preços de máquinas agrícolas usadas. Com a solução, o Broto facilita a jornada dos produtores rurais que estão pesquisando tratores e colheitadeiras usadas no ambiente digital, auxiliando na tomada de decisão.

Para consultar, acesse a página do Broto e clique em “Tratores, Colheitadeiras e Produtos Usados”. O cliente será direcionado para a ferramenta da Fipe. Nela, ao indicar marca, modelo e ano do trator ou colheitadeira, visualiza o preço médio da máquina no mercado nacional.

O portfólio de produtos anunciados no Broto está ainda mais amplo, passando a oferecer novas opções para os clientes investirem em seus negócios com comodidade e segurança. A loja do Broto conta com três novas categorias: Pecuária, Peças Agrícolas, e Transporte e Mobilidade. Atualmente, a vitrine virtual da plataforma conta com mais de 5 mil produtos e serviços.

Registro Cartorário Eletrônico – Cédula de Produto Rural (CPR)

O Banco do Brasil consolida sua oferta de soluções digitais durante o Show Rural 2023, com o lançamento do registro cartorário eletrônico para operações de Cédula de Produto Rural (CPR). A solução, que já contemplava operações de custeio, passa a permitir aos produtores encaminharem o registro do financiamento no momento da contratação de forma digital, também, para as operações de CPR.

Agricultura Familiar – Pronaf

Para ampliar o apoio aos pequenos produtores da agricultura familiar, o Banco do Brasil celebra a contratação de operações no âmbito do Pronaf para aquisição de tratores, reforma de instalações produtivas e aquisição de imóvel rural no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

Fonte: Banco do Brasil

Funcionários do Banco do Brasil devem fazer declaração no e-Patri

Publicado em:

Funcionários da ativa do Banco do Brasil foram orientados, em recente comunicado interno, sobre a obrigação de fazerem a declaração anual de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ao Sistema eletrônico de Informações Patrimoniais e de Conflitos de Interesses (e-Patri).

Nesse mesmo comunicado da Diretoria de Gestão e Cultura de Pessoas (Dipes), os funcionários receberam o endereço do sistema e-Patri, com instruções de como fazer a declaração até o dia 28/02.

Vale destacar que essa é uma obrigação legal, em conformidade com o Decreto 10.571/2020. Dessa forma, todos os funcionários da administração pública, direta ou indiretamente, incluindo de empresas de economia mista como o BB, devem fazer a apresentação da Declaração de Bens e Rendas, referente aos anos-calendários 2020 e 2021.

Fonte: Agência ANABB

Agente de TI para o concurso Banco do Brasil: salário quase dobra em 6 meses

Publicado em:

Uma das funções contempladas para o concurso Banco do Brasil, que está com edital em andamento, é a de Agente de Tecnologia. O cargo exige apenas formação em nível médio e é uma das grandes oportunidades para o concurseiro que busca uma oportunidade.

Nesta matéria você encontra todos os detalhes sobre a progressão de carreira, vantagens e salários que quase dobram em seis meses de atuação.

De acordo com o edital de abertura do concurso Banco do Brasil, os salários iniciais foram estipulados nos valores de R$ 3.622,23. As jornadas são de 30 horas semanais, ou seja, 6 horas por dia.

A carreira de Agente de Tecnologia do BB inicia na aprovação no certame, onde o aprovado assume a função de escriturário.

Após três meses de estágio probatório segue para período de Trainee, de mais três meses, e a partir daí pode pleitear ascensão na carreira, a depender do desempenho. Confira a estrutura:

Se considerarmos o total cash, que é a soma dos benefícios que você pode receber por ano no cargo, as remunerações médias mensais são de:

Escriturário – R$ 8.719,62
Trainee – R$ 13.511,16
Assessor de TI III – R$ 15.767,89

Perceba que em um período de seis meses (de escriturário a assessor), os salários quase atingem o dobro do quantitativo.

Atenção: estes valores são referentes aos salários brutos e nestes cálculos estão compostas a remuneração fixa, possíveis bônus e outros benefícios.

Fonte: Direção Concursos

 

Brasil tem o menor número de agências bancárias da série histórica

Publicado em: 03/02/2023

O Brasil fechou 394 agências bancárias em 2022. O país tinha 17.908 unidades em dezembro do ano passado, o menor número anual da série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 2007. A diminuição foi puxada pelos principais bancos privados do país (Bradesco, Santander Brasil e Itaú), que encerraram as atividades de 377 agências. O BB (Banco do Brasil) instalou mais 3 unidades no ano passado, enquanto a Caixa Econômica Federal não fez alterações. Os bancos menores fecharam 20 unidades em 2022.

Os cortes nas estruturas físicas das empresas se devem à digitalização do setor financeiro. As modalidades de pagamentos e transferências reduziram significativamente a necessidade da ida de consumidores às agências bancárias. Um exemplo disso é o Pix, que, desde março de 2021, é o instrumento de pagamento mais utilizado no país –ainda que não movimente valores maiores que boletos e outras transferências interbancárias.

A ferramenta de pagamento instantâneo foi lançada em novembro de 2020 e se popularizou mais do que o esperado pelo Banco Central. O Pix acelerou o fim de parte das agências bancárias. Cinco anos antes, em 2017, o Brasil tinha 21.833 agências bancárias. Caiu 3.925 até 2022.

Depois da pandemia, os grandes bancos fecharam 2.563 unidades. Eram 17.920 em fevereiro de 2020. Caiu para 15.357 em dezembro de 2022. Só o Bradesco eliminou 1.599 unidades. O Itaú, 416.

DIGITALIZAÇÃO DO MERCADO

O mercado também aderiu aos bancos digitais que quase não têm agências. Um deles é o Nubank, que conta com 3 escritórios para funcionários e detém 70 milhões de clientes no Brasil, mais do que o Santander Brasil (62,03 milhões). Se somar a clientela de Nubank, Banco Original (47,99 milhões), Banco Inter (23,22 milhões), C6 Bank (22,91 milhões), há 163,2 milhões de contas cadastradas.

Em 2022, a instituição financeira que mais tinha agências bancárias era o Banco do Brasil, com 3.983 unidades. A estatal atende 74,1 milhões de clientes.  Já a Caixa tem 148 milhões de contas cadastradas, mas tinha menos unidades no ano passado: 3.372.

Saiba quais bancos têm mais consumidores em proporção ao número de unidades:
• Banco do Brasil – 18.600 por agência;
• Santander Brasil – 24.100 por agência;
• Bradesco – 35.800 por agência;
• Itaú – 38.300 mil por agência;
• Caixa – 43.900 mil por agência.

O QUE DIZEM OS BANCOS

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que as instituições financeiras estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, com maior utilização dos canais digitais, que oferecem mais comodidade.
Dados da federação indicam que o número de postos para atendimento bancário tem se mantido estável ao longo dos anos. Passou de 37.800 em 2020 para 37.500 em 2021.

“O avanço dos serviços digitais tem levado as instituições financeiras a contratar um grande volume de profissionais, especialmente em áreas como TI e segurança contra fraudes digitais, por exemplo”, disse a Febraban. Leia a íntegra do comunicado (20 KB).

• Banco do Brasil:

“O BB estuda continuamente as melhores soluções para equilibrar a capacidade operacional das suas dependências, buscando a melhor experiência para o cliente, resultando em maior satisfação, além de ter participação fundamental no crescimento econômico das praças onde atua. Nesse sentido, ajustes pontuais na topologia da rede BB são efetuados de forma constante, visando a adequação da força de atendimento nas dependências bancárias.”

“Além da contínua mudança do perfil e comportamento do consumidor observada ao longo do tempo, a pandemia impulsionou o uso de soluções e canais digitais, acelerando de forma exponencial a quantidade de adeptos às soluções de atendimento remoto, especialmente quanto às demandas transacionais. O Banco do Brasil busca estar disponível para seus clientes nos canais de sua preferência, seja de forma presencial ou remota. As unidades de atendimento presencial são constantemente adequadas para se adaptar à variação do volume de atendimentos realizados, de forma a estarem prontas para prestar atendimento de excelência aos clientes BB.”

• Bradesco:

O banco disse que possuía 2.871 agências em setembro de 2022, e que o número de dezembro será divulgado no próximo balanço. Leia o que disse sobre o mercado:

“O Bradesco tem promovido uma mudança estrutural em seu modelo de atendimento, transformando parte de suas agências em unidades de consultoria de negócios, tanto para investimentos como para empréstimos a pessoas físicas e jurídicas.”

Dentro desse processo de otimização, algumas agências passaram por uma adequação do seu tamanho físico e outras por uma fusão de unidades sobrepostas, como, por exemplo, aquelas localizadas a poucos metros uma da outra. A transformação do modelo de atendimento e otimização da presença física permite ao Bradesco maior eficiência na gestão de seus custos. Os clientes continuam contando com uma ampla presença física em todo o país.”

“O banco está presente em todos os municípios do Brasil através de sua rede de agências, unidades de negócios e correspondentes bancários que possuem a mais atualizada tecnologia financeira para prestação de serviços. Vale acrescentar que atualmente 98% das transações são feitas pelos canais digitais do banco.”

• Itaú:

“As agências físicas do Itaú Unibanco em todo o Brasil seguem cumprindo papel relevante como espaços mais humanizados de relacionamento e consultoria. O atendimento presencial continua sendo peça importante no processo de transformação pelo qual o banco passa e ocorre cada vez mais integrado ao digital – para que o cliente tenha um atendimento de qualidade por meio de qualquer um deles e defina, com base em suas próprias demandas, quando deve acionar um ou outro. Neste contexto, e diante do aumento da procura por atendimento em outros canais, como internet, celular e agências digitais, o banco avalia constantemente a adequação de sua rede de agências às novas necessidades dos clientes.”

• Santander Brasil:

“Para o Santander, a aceleração da transformação digital trouxe avanços no modo de servir um cliente que quer ser atendido com excelência como, quando e onde estiver. De 2019 a outubro 2022, o Banco registrou um crescimento de 56% no número de clientes que acessam algum canal digital (internet banking e mobile) – em média, são mais de 535 milhões de acessos on-line ao mês. Isso trouxe mais eficiência e comodidade aos consumidores, permitindo a readequação da rede de agências, abrindo espaço para a ampliação do atendimento remoto e da presença física do Banco no interior do Brasil, onde há potencial para receber novas lojas.”

“Em 2022, grande parte da redução no número de pontos de atendimento se deveu à consolidação de códigos de agências no Banco Central e não ao fechamento de endereços. Somente em 2021, foram abertas 120 lojas Santander e, até o final do terceiro trimestre de 2022, foram inauguradas 35.”

• Caixa Econômica Federal:
“A CAIXA está presente em mais de 99% dos municípios brasileiros, com 53,3 mil pontos de atendimento, sendo a instituição financeira com maior capilaridade no país.”

“A rede de atendimento do banco contava em 31/12/2022 com cerca de 4,3 mil unidades próprias de atendimento, sendo 3.372 agências e 926 pontos de atendimento. Em 2021, eram 4,28 mil unidades de atendimento (3.372 agências e 910 postos de atendimento); e em 2020, eram 4,17 mil (3.372 agências e 797 postos de atendimento).”

“O processo de abertura de novas unidades para a Rede de Atendimento CAIXA avalia, além dos critérios do banco comercial, a promoção da inclusão social, bancária e digital da população brasileira.”

Fonte: Poder 360

Banco do Brasil e Itaú devem repetir bons números no quarto trimestre

Publicado em:

Os resultados dos grandes bancos listados na Bolsa brasileira, referentes ao período entre outubro e dezembro de 2022, vão reforçar tendências vistas no trimestre anterior, de acordo com os analistas. De maneira geral, as receitas das instituições financeiras devem continuar crescendo, impulsionadas pelas taxas de juros, que seguem elevadas e continuarão assim por mais tempo. Por outro lado, o mercado vai estar de olho nas provisões para empréstimos inadimplentes dos “bancões”, sobretudo após a recuperação judicial das Americanas (AMER3).

A equipe de análise da XP acredita que os bancos tenham se mantido resilientes no quarto trimestre de 2022 e espera sólido crescimento de carteira, com um aumento apenas marginal da inadimplência. As preferências da XP no setor são Itaú (ITUB4) e Banco de Brasil (BBAS3) e, segundo a casa, ambas as instituições financeiras devem ser destaques positivos na temporada.

“Incrementos marginais na inadimplência dos bancos devem ter um impacto assimétrico nos resultados do 4T22, com um impacto menor no Itaú e no Banco do Brasil, devido ao portfólio mais defensivo das suas carteira, e índices de cobertura mais elevados em comparação aos pares”, escreveram os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães.

Assim sendo, a previsão é que Itaú e BB continuem liderando o segmento em termos de rentabilidade, “apresentando impactos apenas marginais, em decorrência do ambiente desafiador em seu ROE”.

Eles também acreditam que a margem com mercado de Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Santander deve se manter pressionada pelas altas taxas de juros no longo prazo – efeito que deve perdurar pelos próximos trimestres.

O UBS BB, em relatório assinado pelas analistas Thiago Batista e Olavo Arthuzo, afirma esperar que a qualidade de crédito dos bancos continue se deteriorando no quarto trimestre. “Mas agora, a qualidade do segmento corporativo estará no radar”, afirma a equipe de análise.

O banco observa que a taxa de inadimplência de empréstimos para grandes corporações está no menor nível histórico, mas há diversos sinais de que os ventos favoráveis ao segmento estão acabando.

“A combinação de juros altos (por um longo período) e uma expansão modesta do PIB deve levar a mais eventos negativos nos próximos trimestres”, escreveram Batista e Arthuzo. Eles citam a recuperação judicial de Americanas como um dos maiores exemplos, mas os empréstimos vencidos das grandes empresas também devem aumentar daqui para frente.

Os analistas do UBS BB não descartam que os grandes bancos possam lançar despesas com provisões referentes a Americanas já nos balanços do quarto trimestre de 2022, mesmo o evento tendo ocorrido em janeiro deste ano.

Os analistas da Moody’s também acreditam que os balanços dos bancos sejam enfraquecidos pelas provisões relacionadas à varejista, tanto os do quarto trimestre de 2022 quanto os do primeiro trimestre de 2023.

“Dada a materialidade deste caso, os bancos provavelmente incorporarão provisões iniciais para Americanas nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2022”, escreveram.

“Acreditamos que esse seja um tema para 2023, mas não seria uma surpresa para nós se alguns bancos começassem a provisioná-lo já no 4T22”, diz o JP Morgan em relatório.

Em relação ao crédito para pequenas e médias empresas, a inadimplência segue bem abaixo da média, mas uma deterioração no futuro não deve ser descartada, segundo o UBS BB.

“Observa-se que, apesar do nível incomumente baixo de inadimplência corporativa, os bancos mantiveram um nível decente de provisões, já que empréstimos de alto risco se mantiveram em níveis elevados”, escreveram os analistas.

De acordo com o UBS BB, caso a taxa de inadimplência das grandes corporações volte às médias históricas, os bancos teriam de provisionar 100% desses empréstimos – nesse caso, as instituições financeiras precisariam provisionar R$ 7,3 bilhões. Se a inadimplência chegar às máximas históricas, os bancos teriam de provisionar mais de R$ 20 bilhões, nos cálculos dos analistas do UBS BB.

O Bradesco BBI acredita que os resultados dos bancos no quarto trimestre apresentem tendências semelhantes às vistas no terceiro – crescimento sólido da receita com juros, enquanto as provisões devem continuar aumentando, diante da deterioração do portfólio de empréstimos pessoais. O banco não incluiu o impacto da exposição às Americanas em suas estimativas.

O BBI também espera que os bancos apresentem projeções conservadoras para 2023, sobretudo em termos de crescimento de lucro. Para a equipe do analista Gustavo Schroden, a qualidade dos ativos continua sendo um risco para este ano, tanto na parte de empréstimos individuais quanto crédito corporativo. A perspectiva de desaceleração da economia também deve ser embutida no guidance das instituições financeiras.

De maneira geral, o BBI acredita que haverá uma desaceleração, sobretudo, em empréstimos pessoais e cartões de crédito. Um mix mais conservador deve ofuscar parte das receitas esperadas com juros ainda em patamares elevados. E as provisões para inadimplência tendem a crescer em uma velocidade maior que a da carteira de empréstimos em si. Investimentos em tecnologia e salários mais altos, por outro lado, devem aumentar custos operacionais das instituições financeiras este ano.

Veja a seguir, o que os analistas esperam para os resultados Banco do Brasil referentes ao quarto trimestre de 2022.

Banco do Brasil: receita com juros deve impulsionar lucros

O BB será o último entre os grandes bancos a divulgar resultados referentes ao quarto trimestre de 2022. O balanço vai ser apresentado no próximo dia 13 de fevereiro, após o fechamento dos mercados. O consenso Refinitiv aponta para lucro líquido de R$ 8,073 bilhões, alta de 36,13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nas previsões da XP, a carteira do crédito do banco deve apresentar forte crescimento, impulsionado pelo crédito rural, que ultrapassou R$ 300 bilhões.

A XP projeta lucro líquido recorrente de R$ 8,2 bilhões no trimestre, uma alta de 53% em bases anuais e de 1% na comparação trimestral. O retorno sobre patrimônio líquido do banco (ROE), que terminou o terceiro trimestre em 19%, deve alcançar os 20% ao final do quarto tri. Um ano antes, o ROE estava em 15%.

Nos cálculos da casa, a margem financeira bruta (NII) do Banco do Brasil deve alcançar R$ 19,813 bilhões no quarto trimestre, alta de 34% na comparação com um antes e de 1% frente ao terceiro tri. O número tende a ser impulsionado por spreads e resultados de tesouraria mais fortes.

A XP também espera um aumento de 12% nas receitas com serviços, em bases anuais, para R$ 8,760 bilhões.

Sobre a taxa de inadimplência, a XP prevê um aumento marginal de 16 pontos-base para 2,5%, “ainda sendo a menor entre seus pares, refletindo o perfil defensivo de sua carteira”. Apesar do aumento da inadimplência, os analistas da casa preveem um aumento no índice de cobertura para 240%.

“Este nível de cobertura saudável reforça a solidez de seu balanço e o baixo risco de um aumento abrupto do provisionamento pressionando seus resultados no curto prazo”, escreveram Manda e Guimarães.

O Bradesco BBI acredita que o lucro do BB no quarto trimestre será amparado por um forte crescimento nas receitas com juros.

“O Banco do Brasil deve apresentar mais um um conjunto de resultados sólidos, apoiado pelo forte crescimento das receitas com juros, enquanto as provisões devem se manter relativamente estáveis, ainda que a inadimplência continua se deteriorando pelo lado dos empréstimos pessoais”, escreveram os analistas.

As receitas com juros estimadas pelo BBI para o Banco do Brasil estão em R$ 19,660 bilhões no quarto trimestre. Já as provisões, em R$ 5,108 bilhões. O lucro líquido recorrente, nos cálculos dos analistas, cresceram de R$ 5,930 bilhões no terceiro trimestre para R$ 7,882 bilhões no quarto. O ROAE deve ficar em 20,1%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

Publicado em:

O CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, o Banco do Brasil (BBAS3) segue dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

Sobre o agronegócio, a tese também contempla um otimismo com commodities agrícolas dado o cenário de reabertura na China.

“Falando do agro, temos um cenário na China em que o governo influencia muito e, agora, deve ter um estímulo na reabertura pós-covid, ocasionando um cenário não só benéfico para commodities como minério, mas também soja, carne e outras vinculadas à comida e alimento – e o Brasil é justamente o player mais competitivo do planeta nesse setor”, explica.

Ao ser questionado sobre o impacto da inadimplência no setor – que fez ações do Bradesco (BBDC4) afundarem na última temporada de balanços – o especialista da Suno Asset destaca que o Banco do Brasil deve ser menos afetado.

“O BB tem esse ‘grande cliente’ que é o agro. A inadimplência deve aumentar na margem, mas dentre os bancos ele segue sendo o mais bem posicionado.

Banco do Brasil é tech

Além das vantagens competitivas no agronegócio, o gestor também destaca que a parte de digitalização do banco melhorou e o coloca patamar igual ou superior do que o de fintechs.

“A área de investimentos e o nicho digital eram pontos que os investidores mais olhavam, e o Banco do Brasil tem um aplicativo muito utilizado e que é mais bem avaliado do que o Nubank, por exemplo, que é um queridinho de muitos usuários; apesar de a nota [nas lojas de apps] do Nubank ser um pouco maior, o número de avaliações ainda é mais restrito”

Dividendos de BBAS3

Além da exposição ao crédito mais ‘seguro’, outros analistas consultados pelo Suno Notícias destacaram as altas projeções de dividend yield (DY) para os ativos.

Nas projeções da XP, o BB deve ser o maior pagador de dividendos do seu setor neste ano e no próximo.

Segundo dados do Status Invest, os dividendos do Banco do Brasil representam um DY de cerca de 10,2%.

Isso porque foram R$ 4,17 pagos por ação ordinária do Banco do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses.

Fonte: Terra

Banco do Brasil: GDP não pode ser usada para punir bancário

Publicado em:

Desde 2016, bancários e bancárias do Banco do Brasil percebem que o banco vem implementando uma política cruel de descomissionamento de seus empregados com a justificativa de adequação de seus quadros. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, em um primeiro momento, o processo de descomissionamento se deu sob o argumento de reestruturação e atingiu, em sua maioria, empregados que já exerciam função comissionada por mais de dez anos.

Desde o primeiro momento, a entidade se posicionou contrária à redução de remuneração dos descomissionados que exerciam função comissionada por mais de dez anos e obteve inúmeras vitórias em processos individuais e, inclusive, em demanda coletiva proposta. Segundo o advogado do Sindicato, Breno Vargas, o Banco do Brasil alterou a sua estratégia. “Começou a fazer o descomissionamento por alegado desempenho insatisfatório, usando um instrumento que servia para procurar melhorar o desempenho de seus trabalhadores e trabalhadoras para justificar. O banco passou a usar a GDP, um instrumento de avaliação do empregado, para justificar o descomissionamento”, explica Vargas.

Para tanto, conta o advogado, o Banco do Brasil alterou os critérios utilizados na avaliação. Fundamentalmente, a GDP era uma avaliação feita pelo superior, pelos pares, subordinados e pelo próprio empregado. Era uma avaliação que servia para aperfeiçoar o trabalho e impedia o assédio estrutural no processo. “O banco alterou o processo e passou a dar para a avaliação do superior um peso de decisão. Ao mesmo tempo, passou a orientar os gestores a procederem avaliações negativas para os empregados que precisavam ser descomissionados”, afirma.

O SindBancários denunciou a prática de assédio moral relacionada à utilização da GDP – Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados, criada para auxiliar no desenvolvimento dos funcionários com o intuito de melhorar seu desempenho. Em ato no ano passado, o movimento sindical alertou aos empregados sobre a utilização da GDP de forma distorcida pelo banco.

Descomissionamento após 40 anos

Em meio a esse cenário, veio à tona o caso de um bancário, Gerente de Segmento do PSO, com mais de 40 anos de banco e quase 35 anos de função comissionada. O gerente, com carreira irretocável, reconhecida pelo próprio banco através de sua rápida e constante ascensão, bem como pelos colegas, que sempre demonstraram respeito e admiração pelo seu trabalho, foi descomissionado por um alegado desempenho insatisfatório.

Segundo a assessoria jurídica do sindicato, o caminho foi a busca pelo judiciário. E a resposta veio de forma didática. A Dra. Simone Paese, juíza da 19ª. Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedeu uma antecipação de tutela, determinando a manutenção da remuneração deste trabalhador injustamente descomissionado.

Confira a transcrição de parte da decisão que concedeu a liminar:

“Some-se a isso, a discussão existente acerca da última avaliaçãodo autor, que, após mais de 35 anos no Banco com avaliações positivas e que, inclusive, deram margem a galgar relevantes posições na instituição, mereceu um conceito insatisfatório.

Sem adentrar nessa questão, que é por demais complexa e merece maior exame e atenção na instrução probatória, mas apenas para a fundamentação, faz-se necessário ressaltar que houve alteração nos critérios de avaliação e que, mesmo sendo “cruzada”, isto é, do superior hierárquico, dos subordinados e de seus pares, não parece justo que a palavra final seja de apenas um desses segmentos, pois a soma de todos os demais percentuais (mesmo que muito positivos) não chegam ao percentual de quem decide, unipessoalmente. Isso não é paritário e está longe de ser justo, consubstanciando, isto sim, critério hábil a esse tipo de prática, que apenas prejudica o trabalhador à revelia de outras posições.

O reclamado traz, a título de amostragem, o resultado das avaliações, sem atentar que em muitas das sugestões/orientações (em 2021, por exemplo), o banco sequer estava atuando a pleno no mercado, em razão da pandemia, o que é público e notório, inclusive aqui mesmo, no prédio da Justiça do Trabalho, onde não havia atendimento integral e funcionários em número suficiente para responder atodas as demandas.

Não se pode “cobrar”, assim, de um funcionário admitido em 1979, com 35 de exercício de função de confiança e reportado ao cargo comissionado inúmeras vezes – certamente por seu bom desempenho – , que no curso ou logo após o final do grande isolamento social causado pela pandemia do COVID-19, por exemplo, cumprisse à risca de forma imediata, o contido nos relatórios de manutenção predial, em razão de postos em desacordo com o “esperado” pelo banco, ou acionamento de carro oficina, utilização de verbas de pequeno vulto ou equipe residente.

É pequeno o argumento para suprimir dos ganhos de quem trabalha há 43 anos no Banco, parte relevante de sua contraprestação pelo trabalho, ao que tudo indica, prestado a contento até a novel forma de avaliação criada pelo réu.”

O diretor do SindBancários Ronaldo Zeni comemorou a decisão: “Este caso é importante. A gente sempre defendeu que as avaliações não podem servir para descomissionar empregados que tem uma história no banco, especialmente quando estas avaliações são decididas pela gestão, em clara alteração de critérios até então adotados e violando direitos dos empregados e empregadas”. Zeni finaliza dizendo que “a GDP sempre serviu como ferramenta de aperfeiçoamento, nunca como ferramenta de punição do trabalho.”

Para a diretora da Fetrafi-RS, Priscila Aguirres, é muito importante esse reconhecimento sobre a forma injusta que o bancário do BB vem sendo tratado. “A GDP está sendo deturpada no seu objetivo de contribuir com o desenvolvimento do funcionário, sendo usada como ferramenta de assédio e punição. Essa decisão nos fortalece a manter a vigilância e a denúncia desses casos”, destacou a dirigente.

Fonte: SindBancários, com informações da Assessoria Jurídica

 

Banco do Brasil fará concurso para contratar PCD, determina TCU

Publicado em:

Decisão unânime do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Banco do Brasil realize concurso público para a contratação de pessoas com deficiência (PCD). Isso acontece porque a estatal, segundo o órgão de controle, está em desconformidade com a Lei 8.213/1991, que estabelece uma cota mínima para esse público no quadro de funcionários das empresas, a depender do seu porte.

Dessa forma, o TCU determinou que a estatal realize um novo concurso público para o provimento de vagas e a formação de cadastro reserva exclusivamente para pessoas com deficiência, até que seja atingido o percentual mínimo de ocupação previsto em lei. A seleção poderá ser feita paralelamente ou alternadamente aos concursos gerais.

Além disso, o Banco do Brasil terá que divulgar em seu portal informações atualizadas sobre o total de postos de trabalho ocupados na entidade. No quadro informacional, deverá ser especificado o percentual ocupado por pessoas com deficiência, habilitadas, ou beneficiários reabilitados da Previdência Social.

A relatoria do processo foi do ministro Aroldo Cedraz. O plano de ação para a implementação das determinações deve ser encaminhado pela empresa ao TCU no prazo de 90 dias.
O que diz a lei:

O art. 93 da lei 8.213/1991 determina que empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas. A obrigação segue esta proporção:

  • Para empresas com até 200 empregados: 2%
  • Para empresas com 201 a 500 empregados: 3%
  • Para empresas com 501 a 1.000 empregados: 4%
  • Para empresas 1.001 ou mais funcionários: 5%.

Fonte: Metrópoles

 

Teleatendente terceirizada consegue enquadramento como bancária do BB

Publicado em:

O Banco do Brasil foi condenado subsidiariamente a pagar as verbas garantidas à categoria dos bancários a empregada terceirizada que prestava serviços de atendente de telemarketing pela empresa Mobitel S.A. O banco recorreu, mas a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso, entendendo que a empregada desempenhava atividades tipicamente bancárias, devendo, portanto, ser mantida a decisão que condenou o banco.

Foi esse também o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), que impôs a condenação ao banco, afirmando que a empregada tem os mesmos direitos assegurados aos bancários. No entendimento da empregadora, o trabalho da teleatendente se limitava a prestar informações básicas aos clientes do banco, tomador do serviço.

Ao examinar o agravo, o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator, afirmou que, para se chegar a conclusão diferente da adotada pelo TRT no sentido de que as atividades desempenhadas pela teleatendente eram tipicamente bancárias, seria necessário reexaminar as provas constantes dos autos, o que não é possível nessa instância extraordinária, nos termos da Súmula 126 do TST.

Atividade fim

O ministro Mauricio Godinho Delgado seguiu o voto do relator, acrescentando que a prova colocada no acórdão regional é muito clara ao demonstrar que, embora submetida a uma chefia imediata da empresa prestadora de serviço, a empregada exercia função fundamental para o banco. O magistrado disse que hoje se resolve tudo pela internet ou pelo telefone, ou, então, tem de se agendar um horário para ir à agência. Assim, quem está do outro lado da linha está exercendo atividade fundamental para o banco. “O cliente não quer nem saber se é uma empresa ‘x’ ou banco ‘y’ que está atendendo”, observou. “Se for mal atendido, obviamente que o responsável é o banco”.

“Antigamente essa função era exercida diretamente pelos bancos, só que os bancos decidiram terceirizar. É a terceirização de atividade fim”, afirmou Godinho Delgado, esclarecendo que se trata de uma atividade fundamental. “Sem ela o banco não existe, porque precisa de cliente, é claro”.

Também seguindo o voto do relator, o ministro Alberto Bresciani destacou o fato de haver prova testemunhal e afirmações do próprio preposto que evidenciam a existência de funcionários do banco que desenvolviam as mesmas funções realizadas pela empregada terceirizada.

Assim, a decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisum

BB é reconhecido como banco mais sustentável da América do Sul pela segunda vez

Publicado em:

O Banco do Brasil recebeu pela segunda vez consecutiva o título de Banco Mais Sustentável da América do Sul, pela Capital Finance International (CFI.co). O prêmio contou com a votação de leitores, assinantes e funcionários do periódico inglês CFI.co, além de entidades como o Grupo Banco Mundial, órgãos da ONU e da União Europeia. O BB também foi líder no prêmio em 2021, e em 2016 venceu na categoria de Melhor Equipe de Gestão ESG Brasil.

A premiação busca identificar lideranças bancárias que enfrentam demandas de criação de valor para os acionistas e que fornecem atendimento ao cliente de forma sustentável, com produtos que ofereçam oportunidades de inovação e crescimento.

O painel de seleção do prêmio CFI.co usa uma ampla gama de critérios para apoiar nas decisões sobre a premiação, com base em informações coletadas pela própria equipe de pesquisa, como Criação de Valor e Inovação; Atendimento ao Cliente; Governança Corporativa; Liderança Executiva; Uso de Tecnologia; Responsabilidade Social; Estabilidade Financeira e Desempenho e Estratégia Climática.

Referência em sustentabilidade

Além da premiação feita pela Capital Finance Internacional, em janeiro de 2023, o Banco do Brasil também foi reconhecido pelo ranking Global 100 de 2023, da Corporate Knights, como o banco mais sustentável do Planeta pela quarta vez. O BB também foi a única empresa brasileira premiada, aparecendo na 15ª posição do ranking geral.

Saiba mais sobre o reconhecimento em: https://cfi.co/awards/banking/2023/banco-do-brasil-best-sustainable-bank-south-america-2022/

E saiba mais sobre a atuação do BB em sustentabilidade, aqui: bb.com.br/sustentabilidade

Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões de prefeitura por convênio descumprido

Publicado em:

O Banco do Brasil cobra R$ 49,4 milhões da Prefeitura de Americana, no interior de São Paulo, por conta do descumprimento de convênios firmados em 2009 e 2012. A administração municipal teria deixado de abastecer um fundo de reserva utilizado para pagamento de débitos judiciais.

Os convênios permitiam que o banco antecipasse para a prefeitura 70% dos valores dos depósitos judiciais fiscais. Ou seja, mesmo antes de a Justiça decidir sobre os processos referentes a tributos municipais, a prefeitura recebia essa parte do valor em juízo.

No final do processo, se vencesse, a administração municipal receberia os outros 30%. Mas, em caso de derrota da prefeitura, o contribuinte envolvido no processo tinha direito a receber o valor integral. O dinheiro saía do fundo de reserva, que deveria ser abastecido pelo Executivo. Contudo, em determinado momento, o saldo do fundo passou a ser insuficiente para o pagamento aos contribuintes que venciam os processos.

Quando o Banco do Brasil entrou com a ação, em junho 2014, faltavam R$ 31,9 milhões para recomposição do fundo. Oito anos e meio depois, o valor atualizado é de R$ 49,4 milhões.

Houve dois convênios. O primeiro, assinado em 2009, era entre a administração municipal e a antiga Nossa Caixa, que depois acabou incorporada ao Banco do Brasil. O outro acordo, desta vez firmado com o Banco do Brasil, vigorou entre dezembro de 2012 e o final de 2013.

A prefeitura já foi condenada em primeira instância pela 2ª Vara Cível de Americana, em maio de 2018. Na ocasião, a Justiça concedeu tutela antecipada, ato que adianta os efeitos do julgamento – os efeitos, nesse caso, são o pagamento do valor devido.

O Executivo entrou com recurso, que está em análise no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo). Porém, como já obteve tutela antecipada, o Banco do Brasil moveu, no último dia 16, uma ação para cumprimento provisório da sentença, ou seja, para recebimento do valor determinado em primeira instância.

Procurada pela reportagem nesta sexta-feira, a prefeitura disse não ter sido notificada formalmente sobre o cumprimento de sentença e apontou que, assim que for, se manifestará nos autos do processo.

Fonte: O Liberal

 

Kelly Quirino recebe mais de 60% dos votos na eleição Caref BB

Publicado em: 27/01/2023

Kelly Quirino recebeu 60,70% dos votos para Caref BB no primeiro turno para o cargo que representará os funcionários no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, nos próximos dois anos. Com mais da metade dos votos, a candidata, apoiada pela AGEBB, representantes eleitos da Previ, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo, vence a disputa sem a necessidade de um segundo turno, que estava previsto para fevereiro.

O resultado ainda é preliminar. Conforme as regras do edital, os números finais serão divulgados, pela Comissão Eleitoral, somente no dia 8 de fevereiro. Em nota, após a apresentação dos resultados, Kelly disse estar grata “a cada um e cada uma que participou desse processo e acolheu nossas propostas em cada local de trabalho onde estive”. A candidata recebeu no total 19.091 votos, uma larga diferença em relação ao segundo colocado, que recebeu 1.235. Participaram da disputa 91 candidatos.

“Atingimos um resultado importante, 60% dos votos válidos, que reforça um projeto de unidade, apoiado pelos sindicatos de todo país, entidades de representação e principalmente, pela militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”, pontuou Kelly. “Espero que sigamos unidos nessa empreitada e que continuemos juntos na luta por um BB para o Brasil e brasileiros”, completou.

Propostas

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explicou. Kelly defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

 

Concurso Banco do Brasil terá convocações a partir de julho

Publicado em:

O concurso Banco do Brasil, que oferece 6 mil vagas para escriturário, cargo de nível médio completo, será concluído no dia 14 de julho. Os aprovados, no entanto, não terão que esperar muito tempo por suas chamadas.

Segundo informou o diretor de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB, Thiago Borsari, à Folha Dirigida, as convocações serão imediatas. A previsão é de que as primeiras chamadas ocorram já a partir de julho. “As chamadas ocorrerão a partir do segundo semestre de 2023”, disse o diretor.

Ainda segundo ele, por ano, em média, 2 mil funcionários se aposentam no Banco do Brasil. Desta forma, o BB se prepara para convocar os candidatos aprovados, na medida em que surgirem oportunidades, e, durante a validade do concurso. “No caso de surgimento de novas vagas, os candidatos do cadastro de reserva também poderão ser convocados”, confirmou o diretor do BB.

Vale lembrar que, no edital de 2021, todos os aprovados foram convocados logo no primeiro e único ano de validade da seleção. Diante da celeridade nas chamadas, o BB não prorrogou o prazo por mais um ano, como era permitido. Com seu histórico e saídas anuais, tudo indica que a convocação irá incluir o cadastro de reserva, podendo, inclusive, preencher todas as 6 mil vagas ofertadas.

Em relação à lotação dos aprovados, o diretor já adiantou que, conforme previsto no edital, o candidato, ao se inscrever em determinada região, estará vinculado ao estado, macro e microrregião escolhidos, sendo estes usados nos critérios de classificação e contratação.

Conforme o novo edital, os aprovados terão ganhos iniciais de R$ 5.436,03, sendo R$ 3.622,23 de vencimento inicial, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta alimentação, além dos seguintes benefícios:

  • participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
  • planos de saúde e odontológico;
  • previdência privada com participação do banco;
  • auxílio-creche/babá; e
  • auxílio ao filho com deficiência.

Ao ingressar no banco, o acúmulo de cargos públicos será permitido apenas para o cargo de professor, desde que exista a compatibilidade de horários. Além disso, outros trabalhos, na iniciativa privada ou como freelancer, poderão ser realizados, desde que não haja conflito de interesse e de carga horária.

Concurso Banco do Brasil oferece 6 mil vagas

Ao todo, o concurso do Banco do Brasil oferece 6 mil vagas para escriturário, cargo que exige o nível médio completo. Assim como a última seleção, a atual tem abrangência nacional, ou seja, permite que o candidato escolha o local de trabalho. Há oportunidades nos 26 estados do país, além do Distrito Federal (confira aqui as vagas por estado).

Além disso, as vagas de escriturário estão distribuídas por dois perfis profissionais, sendo 3 mil para cada um deles:

  • agente comercial (escriturário tradicional) – profissional que atua no banco, principalmente no atendimento ao cliente, e conta com postos em todas as agências do país;
  • agente de tecnologia (escriturário voltado para a área de TI) – profissional que atua na área de TI, com conhecimentos específicos, e exerce tal função no Distrito Federal, em Brasília.

As inscrições para o concurso Banco do Brasil devem ser realizadas até o dia 24 de fevereiro, no site da Fundação Cesgranrio . A taxa é de R$50.

Vagas para PCD

O TCU – Tribunal de Contas da União recomenda ao Banco do Brasil que realize uma nova seleção exclusivamente para pessoas com deficiência. Consta num relatório do Tribunal que o Banco do Brasil tem em seus quadros de servidores menos de 2% de vagas ocupadas por pessoas com deficiência. De acordo com a legislação brasileira a instituição deve ter acima de 5% de vagas destinadas ao segmento.

A nova seleção deve ser feita após a divulgação do parecer do Tribunal, que atendeu a um demanda apresentada pelo procurador Sérgio Ricardo Costa Caribé, do Ministério Público de Contas.

Houve uma apelação da instituição para contestar a determinação do órgão, com o argumento de que não seria obrigada a abrir novo concurso sem necessidade de pessoal, apenas para atender a determinado dispositivo. O Tribunal não acolheu a posição do banco e a instituição terá um prazo de 90 dias, contados do recebimento da notificação, para cumprir a determinação do TCU.

O Ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, afirmou que “havendo concurso específico para PCDs, além de se direcionar esforços reais e factíveis à realização do comando institucional, não se criam expectativas de direito em terceiras pessoas não alcançadas pelo edital dos PCDs”.

Fonte: Folha Dirigida

Com dividendos, BB encosta em patamar Bolsonaro; hora de comprar?

Publicado em:

Até aqui, o investidor do Banco do Brasil (BBAS3) não tem o que reclamar. Após sofrer com o período eleitoral (a ação chegou a R$ 31 após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva), o papel virou foguete e já acumula alta de 22% no ano, quase recuperando as máximas de 2022, quando bateu em R$ 45.

Para a alta, pesaram dois fatores: o bom discurso da nova CEO Tarciana Medeiros e a política de distribuição de dividendos. O conselho aprovou, na semana passada, a distribuição de 40% dos lucros de 2023.

Um dos principais pontos de preocupação dos analistas era justamente a entrega de rentabilidade na presidência de Lula. Na campanha, o petista disse que o BB lucrava como um banco privado e que era preciso ‘enquadrá-lo’.

“Boa parte do desconto de BBAS3 para os pares deriva da desconfiança de que o banco continue gerando bons resultados e distribuindo grandes quantias de proventos aos seus acionistas neste novo governo”, escreve o analista da Empiricus Researth, Ruy Hungria.

Apesar disso, para ele, a aprovação do payout não elimina totalmente as desconfianças. “Ainda não temos clareza sobre os lucros em 2023 –, mas ajuda a dissipar uma boa parte delas”, completa.

“Sabemos que ainda existem riscos políticos associados a essa tese. Mas além de os primeiros sinais da nova gestão serem positivos, entendemos que muito pessimismo já esteja embutido em BBAS3 ao negociar por apenas 3,7 vezes lucros”, discorre.

Para o BTG Pactual, 40% de entrega de dividendos sempre foi o cenário base dos analistas. Porém, para investidores que conversaram com banco, era preciso tirar esse risco “da sala”, já que outra gigante estatal, a Petrobras, deverá pagar menos dividendos.

Segundo a XP, o anúncio foi neutro, tendo em vista que o payout anunciado “já era amplamente esperado pelo mercado, inclusive sendo o percentual que utilizamos em nossas estimativas”.

Porém, a corretora reafirmou a recomendação de compra e lembrou que BB deve se manter como um bom pagador de dividendos — a XP calcula em 12,9% o dividend yield para 2023.

É hora de comprar Banco do Brasil?

Agora, os investidores se perguntam se é o momento de comprar Banco do Brasil e a resposta do BTG é um sonoro sim. O banco reafirmou a recomendação com preço-alvo de R$ 53, potencial de alta de 32%.

Na visão dos analistas, o BB tem seus “anticorpos” para se proteger das interferências do governo. Além disso, o BTG diz que os investidores parecem estar precificando uma deterioração do ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) mais rápido e forte do que o estimado.

“Mesmo que as coisas piorem, o ponto de partida é muito bom: o balanço do BB está forte (capital bem melhor do que no passado), tem uma carteira de crédito mais defensiva (que cresceu menos que seus concorrentes nos últimos 5 anos), e é um estoque sob propriedade com uma transferência muito positiva para ganhos”, coloca.

Sobre o resultado da estatal do quarto trimestre, marcado para o dia 14 de fevereiro, o BTG está otimista, no aguardo de números fortes, com lucro de R$ 8,7 bilhões e ROE de 21,8%.

Se assim for, o BB encerrará 2022 com faturamento de R$ 31,5 bilhões (20,5% ROE), semelhante ao Itaú, mas com valor de mercado de apenas 45% do seu concorrente privado.

Em 2023, o BTG espera que a orientação continue a mostrar uma dinâmica saudável, sugerindo um crescimento de lucro por ação de 5% a 10%.

“Se for esse o caso, o BB estaria negociando a 3,4x P/L (preço sobre lucro) em 2023, com um dividend yield de 12%, o que achamos muito barato”, completa.

Fonte: Money Times

 

BB lança programa de aceleração para startups em parceria com a Liga Ventures

Publicado em:

O Banco do Brasil abre, nesta terça-feira, 24, inscrições para o programa de inovação People Innovation. A iniciativa acontece em parceria com a Liga Ventures, maior rede de inovação aberta da América Latina, voltada a conectar startups e grandes empresas para geração de negócios. Com o People Innovation, o Banco busca startups que contribuam para a aceleração digital e a transformação cultural do BB em gestão de pessoas, um dos focos de desenvolvimento e modernização do Conglomerado. As inscrições vão até 26 de fevereiro no site bb-peopleinnovation.liga.ventures, que traz informações completas sobre a oportunidade.

Thiago Borsari, diretor de cultura e pessoas do Banco do Brasil, lembra que, neste ano, o BB foi considerado um Top Employer pela décima vez consecutiva, reconhecimento que o certifica como empresa com práticas de destaque entre os melhores empregadores do mundo. “Mas os desafios ainda são gigantes, haja vista o momento de transformação que vivemos, acelerado pela pandemia. Precisamos, cada vez mais, estar alinhados ao que se apresenta de inovador – e de melhor – em cultura e pessoas e buscar a melhor experiência para nossos funcionários. O People Innovation é mais uma iniciativa nessa direção”, diz.

O objetivo do Programa é encontrar soluções inovadoras que aproximem o RH do Banco do Brasil do ecossistema de inovação aberta e da experiência do funcionário, a fim de potencializar a evolução das políticas e práticas de gestão de pessoas do BB e de endereçar os desafios de um mercado de trabalho em acelerada transformação.

Para Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do BB, a inovação aberta já se tornou parte fundamental da estratégia das empresas bem-sucedidas. Ele acredita que unir diferentes perspectivas, habilidades e experiências em torno de desafios reais aumenta a chance de surgirem novas e melhores soluções, além de fortalecer o senso de pertencimento das pessoas. “Por isso, o Programa de inovação do RH do BB foi concebido com muito apoio da nossa área estratégica de negócios digitais. Ele está alinhado aos esforços e iniciativas que temos empreendido no sentido da transformação digital e de uma instituição cada vez mais madura em termos de inovação”, conclui.

As startups que se inscreverem serão desafiadas a propor soluções em people analytics e integração de dados; futuro da alocação de pessoas; comunicação clusterizada e humanizada; desempenho e experiência dos funcionários; ampliação e modelagem de experiências e health analytics. As selecionadas terão oportunidade de desenvolver suas soluções em parceria com o BB. Dentre os benefícios de participar do Programa, estão a aceleração – a cargo da Liga Ventures -, o acesso à rede de mentores e especialistas do Banco do Brasil, a potencialização da geração de negócios e de oportunidades de mercado e a ampliação do networking, a partir de contatos da Liga com potenciais investidores.

“É muito satisfatório podermos realizar esse programa em parceria com uma empresa tão importante, inovadora e referência no seu mercado, como o Banco do Brasil. Temos altas expectativas e acreditamos que iremos encontrar diversas soluções disruptivas que solucionem não apenas os desafios internos do BB, como também ajudem a alavancar a agenda de inovação aberta no país”, avalia Rogério Tamassia, cofundador e diretor da Liga Ventures.

O Banco do Brasil

Primeira instituição financeira do país, o Banco do Brasil tem 214 anos de existência, mais de 86 mil funcionários e, aproximadamente, 81 milhões de clientes. Está presente em 13 países e conta com cerca de 3,9 mil agências em todo o Brasil.

Reconhecidamente um dos melhores empregadores do mundo, o BB acaba de receber, mais uma vez, a certificação Top Employers Brazil, concedida pela consultoria Top Employers Institute. O instituto analisa, em profundidade, aspectos de excelência em temas como aprendizagem, estratégia de pessoas, diversidade e inclusão, ética e integridade. Dentre os destaques da atuação do BB em gestão de pessoas na edição 2023 do prêmio, estão iniciativas como Portal de Mentoria, Jornada Líder Digital, Programa Liderança Feminina, Programa Ascensão Profissional, Movimento Evolution para aceleração do desenvolvimento de competências digitais.

O BB também é reconhecido como o Banco mais sustentável do planeta pelo Global 100, ranking de sustentabilidade corporativa da Corporate Knights que classifica anualmente as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, nas dimensões econômica, governança, ambiental e social. Além da posição de liderança entre os bancos, que mantém desde 2021, o BB também é a única empresa brasileira premiada em 2023, figurando na 15ª posição no ranking geral. Destaca-se, ainda, pela participação na carteira global e de mercados emergentes do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e no FTSE4 Good Index Series, Índice da Bolsa de Londres.

A Liga Ventures

A Liga Ventures, maior rede de inovação da América Latina, tem o propósito de gerar resultados e impacto, conectando as melhores startups às empresas e a todo ecossistema empreendedor. Criada em 2015, é pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate venture. Ao longo dos anos, auxiliou na implementação de estratégia de inovação aberta nos principais players de diversos setores do mercado brasileiro. Em seu portfólio, soma uma base de mais de 45 mil startups, mais de 450 startups aceleradas e mais de 550 projetos realizados entre essas e grandes corporações.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia novo CFO e diretor de Relações Internacionais

Publicado em:

Em fato relevante, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou que Marco Geovanne Tobias da Silva foi indicado para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores.

Silva foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 23 anos, de 1987 a 2010. Entre 1999 e 2010, foi Gerente Geral de Relações com Investidores.

O novo CFO é graduado em Economia na Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Marketing pelo COPPEAD e mestrado em Administração pelo Ibmec.

Além disso, Silva foi Vice-Presidente do Bank of America (NYSE:BAC) no Brasil de 2015 a 2022.

“A indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança com vistas à eleição pelo Conselho de Administração”, detalha o fato relevante.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de sexta em alta de 2,45%, cotadas a R$40,07. A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de um preço-alvo de R$53,40, um potencial de valorização de 33,27%. De 16 analistas, 13 recomendam compra e 3 posição neutra.

Fonte: BR Investing

Banco do Brasil é considerado o banco mais forte do mundo, revela Weiss Ratings

Publicado em:

A agência norte-americana de classificação financeira Weiss Ratings considera o Banco do Brasilcomo agência bancária mais forte do mundo. A nota B+ recebida pelo banco brasileiro no ranking indica que a instituição tem boa segurança financeira e pode lidar com qualquer situação econômica difícil.

O levantamento mostra que a América do Sul integra os bancos com maior potência financeira de todo o mundo. Por outro lado, Europa, Ásia e Estados Unidos compõem o topo do ranking de bancos mais fracos.

Vários pequenos países do Velho Continente, conhecidos como PIIGS, incluindo Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha, juntam-se à Alemanha e à França na relação dos 75 maiores bancos. Com a nota D+, essas instituições representam 42% da pesquisa global de 206 instituições financeiras.

A nota D+ indica que a instituição financeira possui vulnerabilidades que podem afetar adversamente os clientes e credores, e que essas brechas podem ser ampliadas em um ambiente econômico adverso.

EUA têm apenas um banco com desempenho positivo no ranking

Ainda de acordo com a pesquisa, dos 17 bancos pesquisados ​​nos EUA, apenas um apareceu na lista de instituições com desempenho positivo. No Japão, metade dos 32 bancos pesquisados ​​foram classificados como D+ pela agência de classificação financeira. Veja lista com os nove bancos avaliados com melhor desempenho:

1. Banco do Brasil (Brasil)
2. Hang Seng Bank (Hong Kong)
3. Turkiye Garanti (Turquia)
4. Qatar National Bank (Qatar)
5. Akbank (Turquia)
6. Banco Mandiri (Indonésia)
7. Al Rajhi Bank (Arábia Saudita)
8. Grupo Financiero Santander (México)
9. Samba Bank (Arábia Saudita)

Na relação de piores instituições financeiras, Deutsche Bank (Alemanha), Barclays (U.K.) e Royal Bank of Scotland (U.K.) formam o ranking, respectivamente.

Fonte: Jornal dos Concursos

BB: audiência de conciliação sobre extinção da função de caixa executivo no dia 10

Publicado em:

A juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, agendou para o dia 10 de fevereiro uma audiência de conciliação entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), atendida pela Justiça, ainda em 2021, com uma liminar que impediu que a então presidência do Banco do Brasil prosseguisse com o plano de extinguir a função de caixa.

“No início de 2021, o BB anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, consequentemente, fim da gratificação paga aos escriturários que cumprem a função”, relembra o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Assim que soubemos, tentamos negociar, inclusive com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Mas o BB, então sob a direção de Fausto Ribeiro, não quis nos atender, então tivemos que buscar a Justiça”, completa.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também obrigou o BB a incorporar o valor integral da gratificação de caixa para os empregados que, em 10/11/2017, a recebiam há mais de dez anos, justificando que “a forte automação bancária e os interesses do capital não devem ser as únicas variáveis a serem consideradas quando se cogita de uma reorganização empresarial”.

“A extinção do cargo foi anunciada pelo governo em plena pandemia, junto com o fechamento de mais de 5 mil postos de trabalho, agências, postos de atendimento e escritórios de negócios. Tudo indicava para um processo de enxugamento para preparar o BB para a privatização”, observou a funcionária do BB e representante da Contraf-CUT na CEBB, Fernanda Lopes.

Após a liminar, a então direção do BB entrou com mandado de segurança para tentar cassar a decisão e prosseguir com o plano de acabar com a função de caixa, mas, em 6 de julho de 2021, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa. “Nesse julgamento, garantimos o direito dos caixas continuarem a receber o valor integral de suas gratificações”, informou na época a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados. “Manter a função de caixa e o pagamento da respectiva gratificação é o reconhecimento preliminar do Judiciário sobre a ilegalidade cometida pelo banco ao alterar o contrato de trabalho de forma lesiva e unilateral”, completou.

No despacho chamando para audiência de conciliação, no próximo dia 10, a magistrada Audrey Choucair Vaz avaliou que, passados dois anos desde que a Contraf-CUT ajuizou a ação que impediu a extinção da função de caixa, “é possível que tenha havido alteração na disposição das partes para uma autocomposição”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

 

BB pagará pensão mensal a gerente incapacitado ao trabalho depois de sequestro

Publicado em:

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho autorizou o Banco do Brasil a pagar de forma parcelada indenização por danos materiais, calculada inicialmente no valor aproximado de R$ 1,7 milhão, ao gerente de uma agência bancária na Bahia que sofreu transtornos pós-traumáticos após sofrer quatro assaltos e foi aposentado por invalidez. O entendimento da Turma foi o de que a incapacidade é temporária e apenas para desempenho de atividades bancárias, e, assim, a pensão deve ser concedida até o momento em que ele se tornar apto ao trabalho ou completar 73,5 anos, o que ocorrer primeiro.

O bancário contou que foi agredido covarde e violentamente, ameaçado de morte e sequestrado, ficando com “graves sequelas do ponto de vista psíquico e emocional”, conforme atestado por laudo médico. Ele ingressou no banco em 1977 e foi aposentado por invalidez em 2009, aos 46 anos de idade.

O sequestro ocorreu na porta da sua residência, e, dias antes, a agência em que trabalhava já havia sido assaltada. O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Itabuna entendeu que o banco não tomou providências para assegurar a segurança dos funcionários, nem medidas de proteção ao gerente, que possuía senhas e chave do cofre, tornando-se alvo preferencial dos criminosos. Por isso, condenou-o ao pagamento de indenização por dano moral de R$ 500 mil e a pensão vitalícia de 50% do último salário até a data em que o bancário completar 60 anos, a ser paga de uma só vez.

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) manteve a condenação, ajustando o termo final para cálculo da pensão em 73,3 anos.

Parcela mensal

No recurso ao TST, o Banco do Brasil alegou que a indenização por dano material, da forma como deferida, geraria o enriquecimento ilícito do empregado, pois considerou a expectativa de invalidez até 73,5 anos, quando o laudo pericial afirmou tratar-se de incapacidade temporária.

Segundo a relatora do recurso, ministra Maria Cristina Peduzzi, apesar de a indenização ser devida, tendo em vista a demonstração do nexo de causalidade entre as atividades do empregado e a doença que o incapacitou de forma total e temporária para o trabalho, o Tribunal Regional aplicou de forma indevida o artigo 927 do Código Civil ao determinar que a indenização fosse paga em uma única parcela, e não mensalmente. “As circunstanciais do caso, ou seja, a incapacidade apenas temporária para o exercício de suas funções, exigem a fixação mensal do pensionamento”, afirmou.

A Turma acolheu recurso do banco ainda para reduzir a indenização por dano moral para R$ 200 mil.

A decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisium

Prefeito de Rondonópolis recebe representantes do Ministério das Cidades e BB

Publicado em:

A primeira audiência que o prefeito de Rondonópolis, no Mato Grosso, José Carlos do Pátio e sua equipe tiveram com a nova equipe do governo federal já surtiu efeito e nesta terça-feira o chefe do executivo e a secretária de governo Ione Rodrigues receberam representantes do Ministério das Cidades e também do Banco do Brasil. Eles atenderam ao chamado da equipe da Prefeitura e vieram conhecer o município para estreitar a relação entre os órgãos e tratar de projetos que estão em andamento na cidade.

A assessora especial do Ministério das Cidades, Luciele Licari, que participou da audiência com a equipe da Prefeitura em Brasília, esteve na cidade e pode conhecer de perto alguns dos projetos apresentados na capital, principalmente os voltados para o desenvolvimento de políticas habitacionais, como os residenciais Maria Amélia e o Alfredo de Castro.

Outra pauta da reunião em Rondonópolis foi o empreendimento Celina Bezerra que está pronto e aguarda uma orientação do Ministério para fazer a entrega das chaves e os moradores ocuparem suas moradias. A equipe de Brasília também visitou o residencial e conferiu que está quase tudo pronto para fazer a entrega. Amanhã (25) serão assinados os últimos contratos que faltavam, dos condomínios 8 e 9.

A secretária de Habitação e Urbanismo, Huani Rodrigues, junto do presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Paulo José Correa trabalharam diretamente na retomada e conclusão as obras do Celina Bezerra apresentaram o residencial e também a Estação de Tratamento de Água (ETA) para a assessora do ministro Jader Barbalho, a chefe do Gabinete de Habitação do Ministério das Cidades, Bruna Tse e o Gerente de Solução do Banco do Brasil, Alvanir Alves.

A vinda da equipe ministerial estreita os laços com a equipe do governo municipal que já iniciou as primeiras conversas para a retomada da segunda etapa do Celina Bezerra.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rondonópolis

Por que o Banco do Brasil é o ‘queridinho’ dos analistas para 2023?

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) é praticamente uma unanimidade dentre os analistas de ações que cobrem o setor financeiro. Mesmo com um rali de 23% de alta no acumulado dos primeiros 26 dias de 2023, o banco segue como recomendação de compra na maioria das casas e tem seu preço-alvo ainda acima de R$ 50, na média.

Em um compilado de dezembro de 2022, 14 de 16 analistas recomendavam compra das ações do Banco do Brasil, incluindo avaliações de bancos e corretoras como XP, Credit Suisse, JP Morgan e Scotiabank. A média estimada foi de R$ 55,20 de preço-alvo, ao passo que os papéis BBAS3 são negociados na casa dos R$ 40.

Renan Manda, analista que cobre o setor financeiro na XP, destaca que o banco é de longe o mais resiliente no setor e tem uma seguridade muito maior em relação aos pares.

Além disso, enxerga os múltiplos como muito baratos, dado o patamar atual, especialmente considerando o múltiplo de 0,7x preço sobre valor patrimonial.

“O Banco do Brasil acaba tendo menos provisão e a carteira cresce bastante com risco baixo. Isso traz mais receita com menos PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), e isso puxa o lucro muito para cima. O BB fica acima do ROE (Retorno sobre Patrimônio) de outros bancos, de 20%. Quando olhamos P/L, o lucro cresceu muito, e o múltiplo continua baixo. Ele parece muito descontado. Historicamente o BB tem desconto em relação aos pares por ser estatal”, comenta.

O risco atrelado às eleições também foi um dos motivos que penalizaram os papéis, na esteira do fim da corrida eleitoral. Contudo, o risco de intervenção é relativamente menor se comparado com outras estatais, como a Petrobras (PETR4) ou o próprio BNDES.

“Não sei cravar se o governo tem menos interesse em alterar o management, mas existem outros bancos públicos, como CEF e BNDES. Outras peças podem ser mexidas. Depende muito da estratégia e do planejamento do governo. Por isso não vimos nada muito concreto até então. Não tivemos nenhum anúncio de mudança estrutural”, comenta Manda, da XP.

O especialista destaca que o banco tem uma grande base de acionistas e uma estrutura de governança robusta.

Além disso, a indicação de Tarciana Medeiros para CEO do banco foi bem vista pela XP e por outros analistas de mercado.

Rodrigo Wainberg, head de Ações Brasil da Suno Research, destaca que nomear uma servidora de carreira foi, de fato, um alívio para o mercado.

Apesar disso, não minimiza a possibilidade de interferências mais intensas por Brasília. “O maior risco é o de interferência. Temos várias proteções, comitês e estruturas de governança. Recentemente tivemos posse de uma nova presidente, a primeira mulher a assumir o comando do Banco. Gostamos da escolha e de ver um nome não político, de funcionário público”, analisa.

“Há o risco da lei das estatais, que é questão da redução de tempo de carência de um ex-político para assumir o comando de uma empresa estatal. De qualquer modo, acho que os avanços de governança vieram para ficar. O mercado exagera nos descontos nas ações do BB”, completa.

Além disso, o analista ressalta que o baixo risco da carteira de crédito corrobora a tese de otimismo com os papéis da companhia. “Você tem um efeito na inadimplência: com juro alto e uma atividade capengando, há um maior risco para bancos de um modo geral, já que estamos em um patamar alto de famílias endividadas. Mas o que afeta o banco é o inesperado, a surpresa, como a volatilidade das commodities americanas”, afirma.

“Apesar disso o Banco [do Brasil] está crescendo no agro. O crédito rural tem aumentando bastante, ganhado bastante protagonismo. Um banco não precisa acelerar linhas acirradas de crédito – como rotativo, cheque especial e afins – para manter a rentabilidade”, segue.

Dividendos do Banco do Brasil

Afora a resiliência da carteira de crédito e o risco menor, os dividendos do Banco do Brasil são um dos grandes atrativos para o investimento.

A XP estima que o banco pague 11,4% em dividendos (dividend yield) neste ano de 2023, ante 11,9% para o ano que vem.

Com isso, a companhia elevaria o patamar atual de 10,2%, conforme os dados do Status Invest. Isso porque no acumulado dos últimos 12 meses foram pagos R$ 4,17 por ação ordinária.

Wainberg ressalta que, se o banco reduzir os dividendos para R$ 3 por ação, ainda assim seria um patamar elevado e que ‘devolveria’ para o investidor o valor total investido em uma janela de médio prazo.

Manda, da XP, comenta que o BB deve seguir como “forte pagador de dividendos” e cita que o banco continuaria com uma folga para distribuir lucro aos acionistas.

Isso levando em consideração que foi aprovado um payout [porcentagem do lucro líquido distribuído] de 40% para o exercício de 2023, via juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos.

Expectativas para BBAS3 no próximo trimestre

O consenso Bloomberg estima R$ 8,11 bilhões de lucro líquido recorrente para o banco no próximo trimestre.

O Banco do Brasil reportará seu balanço referente ao 4T22 no dia 13 de fevereiro.

No último trimestre, o banco surpreendeu a maioria dos analistas com um lucro de R$ 8,36 bilhões. A XP, por exemplo, estimava R$ 6,93 bilhões.

Além disso, o banco revisou seu guidance para o acumulado de 2022, o que também foi um dos grandes pontos para aumentar o otimismo do Banco do Brasil.

Fonte: Suno 

 

BB anuncia novos vice-presidentes de Varejo, Gestão de Riscos e Tecnologia

Publicado em: 20/01/2023

Nas primeiras mudanças no alto escalão promovidas após Tarciana Medeiros tomar posse como presidente do Banco do Brasil, a instituição anunciou hoje a nomeação de três novos vice-presidentes, todos funcionários de carreira. Carla Nesi será vice-presidente de Negócios de Varejo, Felipe Guimarães Geissler Prince será vice de Controles Internos e Gestão de Riscos e Marisa Reghini Ferreira Mattos será vice de Negócios Digitais e Tecnologia.

As indicações estão em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança com vistas à eleição pelo conselho de administração do BB. Os vice-presidentes que atualmente ocupam as respectivas posições continuam exercendo suas funções regularmente até a investidura dos indicados.

Nesi foi funcionária de carreira do BB por 30 anos, até se aposentar no ano passado. É graduada em Ciências Econômicas pela FAAP e possui MBA em Marketing pela PUC-RJ. No banco, respondeu pela estratégia de clientes varejo, contemplando CRM, segmentação e modelos de relacionamento para os segmentos Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas, além do desenvolvimento, implementação e gerenciamento de produtos, parcerias no segmento de fidelidade e estratégias comerciais junto a esse mercado.

Prince é funcionário de carreira há 22 anos. É graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha, possui especialização em finanças pela UnB e MBA em Gestão do Crédito pela FGV. Desde 2020 é diretor de Crédito, área na qual exerceu diversas funções desde 2008, dentre as quais foi responsável pelas carteiras de crédito Corporate e Large Corporate.

Mattos é funcionária de carreira há 23 anos. É graduada em Sistemas de Informação pela Unesp, possui MBA em Engenharia de Software e Governança de TI e pós graduação em Gestão Empresarial. Possui formação de Executivos pelo Insper e formação para Conselheiros de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC. Desde 2021 é Gerente Geral da Diretoria de Tecnologia na área de Construção de Aplicativos.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil: por que investidores estão comprando?

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) sobe forte na sessão desta terça-feira (17) um dia após a posse da nova CEO Tarciana Medeiros. Por volta das 16h40, o papel saltava 4,41%, a R$ 37,19. Dessa forma, o banco caminha para o oitavo pregão em alta e o melhor patamar desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em novembro.

Além da recuperação do setor, analistas que conversaram com o Money Times elogiaram o discurso de Taciana na noite da última segunda. No discurso, a nova CEO, a primeira mulher à frente da instituição em quase 200 anos, buscou o diálogo ao falar sobre a necessidade de entregar rentabilidade ao acionista sem, com isso, perder o caráter social do banco.

“Continuaremos gerando retorno adequado ao capital que investiram na empresa; eles acreditaram em nós e vamos oferecer a justa contrapartida a essa confiança”, afirmou Tarciana durante discurso na cerimônia de posse, em Brasília. “O BB continuará a ser um banco rentável e sólido, criando valor para a sociedade; podemos, sim, conciliar uma atuação comercial e pública”, acrescentou.

Felipe Leão, especialista da Valor Investimentos, diz que o mercado se animou com as declarações, bem distantes das ditas pelo presidente Lula durante a campanha. “Foi um discurso que agradou o mercado. A Tarciana tem uma longa e renomada experiência dentro do banco em diversas áreas do segmento, como varejo e seguros, combinada com seu conhecimento em tecnologia, o que pode levar a uma indicação de que o banco irá manter os investimentos em inovação”, diz.

Fabrício Gonçalvez CEO da Box Asset Management, vê a ação buscando a região dos R$ 40 ao classificar a fala como “bem pró-mercado”. “O mercado tem a expectativa de que a nova presidente dê continuidade aos esforços do banco na implementação de novas tecnologias, o que pode vir a continuar melhorando a operação da companhia estatal”, acrescenta Milton Ribeiro, analista da VG Research.

Ele coloca ainda que apesar de ainda não estar clara como será efetivamente a relação entre o Governo Lula III e as companhias estatais, “a indicação pode ser considerada conciliatória, já que a executiva tem um viés técnico, o que agrada aos acionistas do banco, ao passo que seu nome simboliza a ascensão de uma mulher de origem humilde, nordestina e ligada a questões LGBTs, o que agrada as bases de apoio do PT”.

Por outro lado, Rafael Bombini, assessor da DOM Investimentos, argumenta que é cedo para atribuir a alta do banco à posse da nova presidente. “Banco do Brasil está subindo junto com todo o setor e com a recuperação do mercado, mas foi um discurso bem tranquilo, que quer alinhar o lado público com o lado social. A principio foi um impacto positivo”, observa.

E as falas do Lula sobre Banco do Brasil?

O presidente Lula também estava no evento e disse que quer que o Banco do Brasil se torne o “campeão em crédito consignado” no país. “Eu desejo um Banco do Brasil muito forte, com muita gente depositando dinheiro no banco, até minha conta vai ser do Banco do Brasil… quero que a gente seja o campeão de crédito consignado”, declarou.

Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, coloca que mesmo com a alta, ainda prefere ficar longe das estatais justamente por conta do risco de ingerência política.

“A sensação que nós temos é que quem irá ditar as cartas é o presidente Lula. Está se mostrando mais centralizador que em seus outros mandados. O discurso sobre o consignado sempre desperta um pouco de receio”, discorre.

Para ele, há empresas na bolsa que estão mais atrativas que o Banco do Brasil, isso sem contar outros setores.

Já a VG destaca que apesar das incertezas políticas, as perspectivas para o banco são boas em função de potencial de valorização e dos robustos pagamentos de dividendos esperados para 2023.

“No entanto, é sempre razoável ter um grau de cautela em relação às companhias públicas, já que existe um temor que o governo eleito venha a aumentar o crédito subsidiado e direcione a carteira da instituição para produtos com menores spreads, o que poderia vir a deteriorar do ROE do banco”, ressalta.

Fonte: Money Times