Banco do Brasil aprova criação de nova sociedade com Brasilseg

Publicado em: 17/10/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta quinta-feira (13 de outubro) que seu conselho de administração aprovou a criação de uma nova empresa, pela BB Seguridade (BBSE3) e a Brasilseg, em sociedade coligada indireta. Batizada de Broto, a nova sociedade vai conduzir os negócios da Plataforma Broto.

De acordo com a nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os apontamentos estabelecidos no memorando de entendimentos (MoU), assinado originalmente em junho, foram mantidos.

O capital social total da Broto será representado por ações ordinárias e preferenciais sem direito a voto. Do capital, a Brasilseg terá 100% das ações ordinárias e o Banco do Brasil ficará com 100% das ações preferenciais, com capital total dividido igualmente em 50%.

Pela participação de 50% no capital social total da nova empresa, a Brasilseg terá o aporte de parcela em caixa e outra parte por meio da transferência de bens, direitos e ativos que estejam associados à Plataforma Broto, atualmente detidos pela seguradora, alcançando um investimento total de R$ 31,2 milhões.

O mesmo valor será investido pelo Banco do Brasil, para subscrever e integralizar as ações correspondentes aos outros 50% do capital social total da nova empresa.

“Os documentos assinados preveem a outorga, pela Brasilseg, de opção de compra ao Banco do Brasil sobre a totalidade das ações de sua titularidade na Broto, exercível mediante pagamento da totalidade do montante aportado pela seguradora na empresa, corrigido pelo CDI acumulado no período, no prazo de até 12 meses, contados da data de assinatura do acordo de acionistas, prorrogáveis por igual período”, diz a nota.

Fonte: Suno Research

BB lança ETF inovador alinhado à geração de valor pelo agronegócio

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A BB Asset Management, gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil, iniciou no dia 10 de outubro, oferta para reserva de investimentos do novo BB ETF IFMILHO B3 Fundo de Índice. O fundo tem como objetivo refletir as oscilações do índice Futuro de Milho (IFMILHO B3), que acompanha o desempenho do preço dos contratos futuros dessa commodity, com taxa de administração de apenas 0,45% ao ano.

Para investir nesse ETF, negociado na bolsa brasileira pelo ticker CORN11, os clientes poderão manifestar sua intenção de compra das cotas até o dia 20/10. A reserva de investimento também estará disponível em diversos distribuidores de produtos de investimento do mercado, além do próprio BB.

O CORN11 vem a mercado com um preço inicial de R$ 10,00 e reserva mínima de R$ 100,00 para investimento (representado o mínimo de 10 cotas adquiridas) e estará disponível para aplicação por investidores em geral. Após a oferta destas reservas de investimento, o ETF poderá ser negociado no mercado secundário, em operações de compra e venda no ambiente da bolsa de valores.

O índice IFMILHO foi lançado recentemente pela B3 e permitiu que o mercado criasse produtos como ETFs. Segundo Mario Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, “o CORN11 traz uma grande inovação para o mercado de ETFs brasileiro, permitindo que os investidores possam diversificar seus investimentos à exposição de uma das mais relevantes commodities agrícolas mundiais, que historicamente apresenta correlação negativa com índices de mercado como Ibovespa e o CDI”.

O PIB do agronegócio alcançou recordes sucessivos nos últimos anos e estima-se que a participação do setor na economia brasileira alcance aproximadamente 26% em 2022.

Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para a produção de grãos da safra 2021/2022 é de aproximadamente 270 milhões de toneladas. Ainda, é esperado um aumento da demanda por milho de aproximadamente 6% no mercado nacional.

Informações básicas do fundo:
– Distribuição: oferta pública
– Estrutura: Cotas CORN11 negociadas em bolsa
– Valor da cota: R$ 10,00 – lote mínimo de 10 cotas / R$ 100,00
– Coordenador: UBS BB
– Gestor: BB Asset
– Taxa de administração: 0,45% ao ano

Cronograma:
Aviso ao mercado: 07/10/2022
Período de reservas: 10/10 a 20/10/2022
Liquidação financeira da oferta: 24/10/2022
Início da negociação de cotas na bolsa: 25/10/2022

Para mais informações, acesse bb.com.br/etfifmilho.

A BB Asset é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sobgestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 20,12% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de agosto de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Banco do Brasil

Dados revelam processo de desmonte do BB, que reforça risco de privatização

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O Comitê de Luta em Defesa do BB, movimento criado por funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, alerta que, entre 2014 e o primeiro semestre de 2022, a carteira de crédito do banco caiu 25%, passando de mais de 1,08 trilhão para cerca de 813 bilhões – números atualizados para junho de 2022.

Com base em dados organizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o coletivo lembra ainda que, de dezembro de 2018 a setembro de 2022, foram fechadas 1.933 agências e mais de 10 mil postos de trabalho.

“Essa redução de participação no mercado e do seu papel como banco público (afinal, as cidades do interior são as mais atingidas) é bastante preocupante e segue o movimento que antecedeu a venda de outros bancos públicos, a exemplo de Banespa, Banestado e Banerj”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) e membro do Comitê, João Fukunaga.
Risco aos planos de saúde e previdência

O movimento reflete ainda que, em caso de privatização do BB, Cassi e Previ, entidades de planos de saúde e de previdência dos funcionários do banco, respectivamente, podem desaparecer.

“Foi isso o que aconteceu com as entidades semelhantes dos bancos públicos que foram privatizados. Os planos de saúde e previdência foram enfraquecidos, aumentando o custo para os participantes, ou simplesmente desapareceram”, lembra Fukunaga. “Então, por que um comprador do mercado manteria benefícios melhores para os funcionários do BB? Atualmente, os planos da Cassi e da Previ têm direitos maiores do que os de qualquer empresa privada”, continua Fukunaga.

Dada a redução crescente da participação do BB no mercado, o coordenador do Comitê avalia que a sociedade e os funcionários do banco devem ficar atentos. “Não podemos nos basear apenas no discurso político, temos que prestar atenção na atuação do governo atual. E o que estamos observando, infelizmente, é a preparação do BB para ser entregue ao mercado”, conclui o coordenador da CEEB.
Queda na bancarização

O Dieese mostra que, do total de 1.933 agências fechadas pelo BB, desde dezembro de 2018, 35,70% foi nas capitais e 64,30% em municípios do interior. E o número de municípios no país sem agência alguma, independente do banco, aumentou em 9%, até setembro de 2022, totalizando 206.

“Ao longo da trajetória de atuação bancária do país, foram os bancos públicos que mais se preocuparam em levar serviços às cidades menores e para o campo. A bancarização, além de trazer segurança às famílias e pequenos negócios, permite melhor controle e planejamento financeiro”, explica Fukunaga. “Mas o que estamos vendo nos últimos anos é um retrocesso, com impactos para o desenvolvimento, pois isso significa reduzir a circulação de dinheiro para a economia local”, pontua Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil pode promover novo concurso para escriturário em 2023

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Novidades para os concurseiros da área bancária: um novo concurso Banco do Brasil poderá ser realizado em breve!

Circula nas redes a informação de que um novo edital estaria em fase inicial de planejamento. A expectativa é que o novo edital seja publicado a partir do próximo ano e oferte oportunidades para o cargo de escriturário, que exige dos candidatos o nível médio de escolaridade. Em relação à remuneração, os aprovados na seleção poderão receber salário inicial de até R$ 4.508,40.

É importante mencionar que o último concurso Banco do Brasil, realizado em 2021, ainda encontra-se com prazo de validade vigente. A validade seria expirada em 2022, podendo ser prorrogada por mais um ano, até 2023.

Entretanto, esse fator não impediria a realização de nova seleção, já que todos os aprovados no último certame já foram convocados.

O Direção Concursos entrou em contato com o Branco do Brasil, a fim de obter novas informações acerca da seleção e atualizará esta matéria assim que obtiver respostas por parte do banco.

Vale lembrar, ainda, que em breve será publicado um outro edital para área de Tecnologia e Serviços do Banco do Brasil. O certame terá a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como banca organizadora e ofertará vagas para técnicos e analistas. O edital para a área de Tecnologia é aguardado desde 2020. Na época, foi publicada a portaria nº 15.964, fixando o quantitativo do setor em 3.205 vagas.

Fonte: Direção Concursos

BB vende imóveis com até 88% de desconto em outubro

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Em outubro, o Banco do Brasil disponibiliza, para venda direta e leilão, 2.570 imóveis, 100% on-line, pelo site Seu Imóvel BB. As ofertas, com até 88% de desconto, iniciam em R$ 10 mil e chegam a R$ 25 milhões. São casas, apartamentos e lotes disponíveis em todas as regiões do Brasil, predominantemente nos estados de Goiás, Paraíba e Piauí.

Um das propriedades é uma casa residencial, localizada em Águas Lindas de Goiás – GO, com área construída de 52,4 m², custando R$ 33.864,00, 66% abaixo do valor de mercado. Outro imóvel é uma casa residencial, localizada em Piracicaba – SP, com seis dormitórios, cozinha, copa e uma área total construída de 1.092,1 m², ofertado por R$ 1.411.330,00, 30% abaixo do valor de mercado.

“O Banco do Brasil disponibiliza uma grande diversidade de imóveis em todo o país, com descontos vantajosos. Nosso objetivo é transformar o sonho dos clientes de possuir um patrimônio próprio em realidade, com um processo de aquisição ágil e transparente,” afirma Rodolfo Barros, gerente executivo de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB.

Para saber mais sobre os imóveis em oferta, basta acessar o site e aplicar os filtros de acordo com o seu interesse – região, tipo de imóvel, valor ou situação (ocupado ou desocupado).

Proptech fundada em 2015, a Resale é um outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de ativos que retornam ao mercado provenientes das instituições financeiras, grandes empresas ou Governos. Por meio das suas plataformas, tanto essas instituições quanto o cliente final podem ter acesso às tecnologias de ponta que tornam o processo de compra e venda mais ágil, fácil e barato. Para mais informações entre em contato com imprensa@resale.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

 

Prefeito de Jaru novo gerente da agência do Banco do Brasil

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O prefeito Jaru, no Amazonas, João Gonçalves Júnior e o vice-prefeito Jeverson Lima, receberam na manhã desta sexta-feira (07), representantes do Banco do Brasil.

Durante a reunião institucional, com os membros do BB, foram apresentados projetos, que podem ser implementados em prol do desenvolvimento do município.

Participaram da reunião, o gerente de relacionamento da plataforma de negócios, Mauro Galvagni, gerente geral escritório setor público, Alexsandro da Rocha e o novo gerente da agência BB em Jaru, Nelson Rodrigues.

Também estavam presentes o secretário de gabinete do prefeito João Paulo Montenegro e o secretário de administração, orçamento e finanças, Igor Zanol.

Fonte: Prefeitura Municipal de Jaru

 

Banco do Brasil completa 80 anos de história e expansão em Três Lagoas

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Oito décadas de história, de desenvolvimento e expansão. A agência 0208 do Banco do Brasil, localizada na rua Paranaíba, no coração de Três Lagoas, acompanha o crescimento da região junto com seus clientes. A unidade bancária comemora 80 anos de instalação na cidade neste mês de outubro, e registra na memória muitas lembranças, principalmente, de funcionários e clientes. O seo Júlio Molnar, por exemplo, tem 85 anos, é ex-funcionário da agência, e ressalta que muita coisa era diferente dos dias atuais. Desde o modo de trabalhar até o perfil dos clientes.

Ele conta que trabalhou na instituição bancária mais antiga de Três Lagoas nos anos 60. Paulistano, amava o frio e a agitação da capital paulista, que não era nada parecido com o que o três-lagoense vivia na época. Para comemorar a data, o seo Júlio foi homenageado na cerimônia de aniversário da agência, realizada no dia 6 de outubro. Não somente ele, mas também o médico e pecuarista três-lagoense Jairo Queiroz, por ser o cliente mais antigo da instituição, quase três décadas. “Eu sou do tempo que trabalhei em uma área em um depósito que a gente fazia a carteirinha, um manuscrito, dava um visto e aquilo já era documento”, destacou o ex-funcionário Júlio, que se aposentou em 1987.

Para o gerente da agência Fábio Apolinário, o Banco do Brasil atravessou gerações e contribuiu para o fortalecimento da economia local e estadual. “Nós estamos no polo que mais cresce no estado, com geração de mais renda e emprego. E toda essa expansão vem com recursos para o banco financiar as empresas, os agropecuaristas e a indústria que chegou aqui”, observou.

Fonte: Portal RCN

Banco do Brasil lança movimento de apoio às micro e pequenas empresas

Publicado em: 09/10/2022

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (05/10), tem início a MPE Week, um movimento do BB que tem a finalidade de apoiar as micro e pequenas empresas e fomentar o crescimento de parceiros e clientes. Qualquer empresa, cliente ou não do BB, poderá promover seus produtos e serviços na plataforma digital criada especialmente para a MPE Week. O Banco fará a divulgação das ofertas para mais de 26 milhões de clientes pessoas físicas, além do público geral, que também pode aproveitar as ofertas.

“O comprometimento com o sucesso do cliente é o principal pilar na construção desse movimento. Sabemos da importância das micro e pequenas empresas na economia e com a MPE Week, o Banco busca apoiá-los no seu crescimento por meio de ofertas de benefícios e também na divulgação dos seus produtos e promoções”, destaca Carlos Motta, vice-presidente de negócios de varejo do BB.

O Sebrae é parceiro desta iniciativa, promovendo a MPE Week para as micro e pequenas empresa de sua base de atendimento. “Ao apoiar iniciativas como essa, que valorizam e potencializam os pequenos negócios, estamos cumprindo a nossa missão. Hoje as micro e pequenas empresas são responsáveis por 70% dos empregos do país. O Sebrae tem capilaridade, temos mais de 5 mil pontos de atendimento próprios e com parceiros por todo o território nacional”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Na última edição em 2021, a MPE Week teve a participação de mais de 48 mil empresas, que disponibilizaram mais de 61 mil ofertas, contribuindo para um incremento de faturamento de mais de R$ 515 milhões para as MPEs no período da ação (valor calculado considerando os vouchers de desconto emitidos pelos clientes PF).

Neste ano, a ação acontece em duas fases. A primeira, de 3 a 14 de outubro, é o momento de cadastramento das empresas e suas ofertas exclusivas para a MPE Week no Portal do BB, pelo endereço ligapj.com.br/mpeweek. A segunda fase vai de 17 a 28 de outubro, quando acontece o convite ao público para aproveitar as vantagens em duas semanas repletas de ofertas imperdíveis.

Ofertas do BB

O próprio Banco do Brasil também promoverá descontos e ofertas especiais em produtos e serviços para as empresas, como: crédito (capital de giro e antecipação de recebíveis), contratação de soluções para fluxo de caixa (maquininha de cartão, boletos), seguros, consórcios e investimentos, bônus de milhas no programa BB Relaciona Empresas, além de descontos em ofertas em diversos parceiros varejistas. E nesse ano, serão realizados sorteios de prêmios em dinheiro para as empresas participantes.

Inovação e empreendedorismo

Haverá ainda a integração da plataforma Liga PJ (ligapj.com.br) com a plataforma da MPE Week. A Liga PJ é um espaço para troca de informações, experiências e conexões negociais entre empreendedores e parceiros, criada pela BB. Trata-se de um hub de informações, soluções e oportunidades, com conteúdo relevante, para atuar nas principais necessidades das micro e pequenas empresas, independentemente do estágio ou nível de sua jornada empreendedora.

Sobre a MPE Week

A MPE Week iniciou em 2018, e teve como inspiração o movimento “Compre do Pequeno” coordenado pelo Sebrae, que propõe a valorização do pequeno comércio local como estratégia de crescimento e fortalecimento da economia dos municípios. Quanto maior o consumo local, existe mais dinheiro em circulação, o que favorece o crescimento dos empreendimentos existentes e a criação de novos, fomentando a geração de emprego e renda, retenção de talentos e impulsionando o crescimento econômico da localidade.

Fonte: Banco do Brasil

Justiça condena banco por rebaixar funcionária após diagnóstico de câncer

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A Justiça condenou o Banco do Brasil a indenizar uma funcionária em R$ 10 mil por tê-la rebaixado de função, após alta médica de tratamento contra câncer de mama. A decisão de primeiro grau foi mantida pela 4ª Turma do TRT da 2ª Região, e divulgada nesta sexta-feira, 07.

Antes do afastamento, a mulher exercia a função de assistente e, quando retornou, passou a desenvolver atividades de escriturária em agência diferente da que trabalhava. Para a desembargadora-relatora Ivete Ribeiro, a conduta da instituição é “causa de dano extrapatrimonial à empregada, pois é hábil a diminuí-la como trabalhadora, em ofensa à sua dignidade e integridade moral”.

A magistrada esclareceu também que a existência da lesão nesse caso é presumida, ou seja, basta comprovar a veracidade do fato ou da prática ilícita, não sendo necessário provar o prejuízo.

“Todos nós, consoante as máximas de experiência, temos noção de quão doloroso deve ser – e é – sofrer rebaixamento funcional e mudança do local de trabalho, após o retorno de afastamento médico por doença grave, como visto. Logo, é desnecessária a prova do sofrimento”, determinou a relatora Ivete Ribeiro.

Fonte: Jornal O Dia

Itaú troca Banco do Brasil por estatal mais barata e rentável; veja carteira

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O Itaú BBA trocou as ações do Banco do Brasil (BBAS3) pela Sabesp (SBSP3), empresa de saneamento de São Paulo, mostra relatório enviado a clientes nesta semana.

Apesar dos analistas Victor Nadal e Paulo Folha ainda gostarem de BB, que segue como o banco favorito do BBA, “preferimos não ter exposição à tese devido ao momento volátil de mercado”.

O Banco do Brasil, que disparou no pregão da última segunda, caiu com força na sessão desta terça-feira (-5,38%).

Já a Sabesp, segundo a dupla, parece uma tese interessante em termos de valuation, tanto sob o prisma de múltiplos quanto de potencial de valorização.

O BBA vê a ação negociada a 4,6x o EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) para o final de 2023, ante uma média dos últimos três anos em 6,0x – o que representa um potencial de valorização de mais de 30%.

A Sabesp é considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida. São 28,4 milhões de pessoas abastecidas com água e 25,2 milhões de pessoas com coleta de esgotos.

É responsável por cerca de 30% do investimento em saneamento básico feito no Brasil. Para o período de 2022 a 2026, a companhia planeja investir aproximadamente R$ 23,8 bilhões.

Fonte: Money Times

 

BB inicia conversas com UBS para parceria em gestão de fortunas na Europa

Publicado em: 03/10/2022

O Banco do Brasil deve buscar na Europa um modelo de parcerias semelhante ao que começa a explorar nos Estados Unidos, para assessoria em investimentos a clientes endinheirados. Segundo apurou a Coluna, há conversas preliminares com o UBS, que já é sócio do banco no UBS BB e com o qual o BB assinou o primeiro acordo para discutir uma possível parceria no mercado norte-americano. Para a Europa, ainda não há acordo formal, e a expectativa é de que a negociação se estenda para o ano que vem.

Três mercados merecem atenção especial: Portugal, no qual há uma grande comunidade de brasileiros de alta renda, França e Itália. No continente europeu, o BB atua por meio do BB AG, que além desses três países, tem presença na Áustria.

Nos EUA, banco já financia imóveis

Nos Estados Unidos, o banco ainda deve agregar mais potenciais parceiros ao novo modelo de assessoria. A expectativa é multiplicar por dez o volume de recursos de clientes no exterior sob gestão do banco. Em solo americano, a instituição tem avançado ainda em outro produto: o financiamento à compra de imóveis por brasileiros endinheirados em Miami, a partir da fusão entre o BB Americas e o BB Miami.
Instituição busca diferentes parcerias

Nas parcerias internacionais, o BB tem buscado atuação com diferentes sócios, ou seja, sem exclusividade. A percepção é que, com as rápidas mudanças no mercado de investimentos, há uma variedade de agentes assediando o público de alta renda – e, por isso, faz sentido ter várias alternativas. Procurados, o BB e o UBS não comentaram.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil é condenado por expor gerente em ranking de desempenho

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Um gerente do Banco do Brasil, que atuou em diversas agências será indenizado por danos morais, no valor de R$ 5 mil, por ter tido seu nome divulgado em ranking de desempenho da empresa. A decisão é da 3ª turma do TRT da 5ª região. Os desembargadores sustentaram que o trabalhador era exposto a situações abusivas e vexatórias e comprovou o assédio moral sofrido através dos documentos juntados por meio de mídia digital.

No processo, o autor alegou que o Banco possuía vários rankings para medir e comparar a atuação dos gerentes e suas agências através de programas de computador. “Também havia cobranças por grupos de WhatsApp, com envio de mensagens ao longo do dia sobre as metas de vendas impostas aos gerentes e quanto cada um estava vendendo”, afirmou o empregado. Por sua vez, o Banco do Brasil respondeu que apenas cobrava metas de seus funcionários e divulgava ranking de vendas, o que faz parte do seu poder diretivo.

De acordo com a relatora do acórdão, desembargadora Léa Nunes, mesmo que o empregador possa estabelecer metas, o que corresponde a um ato inerente ao seu poder diretivo, estas devem ter o seu cumprimento estimulado de maneira positiva, e não através de exposição pública que evidencia a improdutividade do trabalhador.

“O respeito deve pautar a relação empregatícia, cabendo ao empregador orientá-los, fiscalizá-los e zelar pela manutenção de um ambiente de trabalho saudável e cordial, o que, contudo, não ocorreu nessa situação.”

Em seu voto, a magistrada ressaltou ainda que, diferentemente do posicionamento do magistrado de origem, entendeu que a cobrança do Banco extrapolou a razoabilidade diante da publicação de ranking com qualificação e colocação dos funcionários, de modo a ressaltar sua improdutividade, sendo manifestamente abusiva e vexatória, “sujeitando não só o trabalhador, mas também toda a coletividade a situações constrangedoras e humilhantes, de modo habitual, sendo típica hipótese de assédio moral organizacional”.

Norma coletiva

A desembargadora Léa Nunes também pontuou que a divulgação interna do ranking individual dos empregados contraria, inclusive, determinações das cláusulas estabelecidas pelo sindicato profissional nas negociações coletivas. Ainda, afirmou que “o Banco não negou as informações contidas nos documentos juntados no processo que demonstraram a existência dos referidos rankings”.

Quanto ao valor a ser arbitrado a título de indenização, a terceira Turma entendeu que a condenação deve ser coerente, visando à proporcionalidade do fato e do dano.

Foi explicado, no acórdão, que assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-a, muitas vezes, a desistir do emprego.

Fonte: Migalhas

 

BB passa a atuar em todo ciclo do mercado de carbono com ações que vão da originação à comercialização

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De forma inédita, o Banco do Brasil anuncia seus primeiros projetos e negócios no mercado de créditos de carbono. Foram firmados, na manhã desta quinta-feira (29), no Edifício Sede BB em Brasília, três contratos de projetos de originação de créditos de carbono nos biomas Amazônia e Cerrado. Ainda, também assinou seu primeiro negócio de comercialização de créditos na região Sul do país.

De acordo com o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, a proximidade do Banco com clientes permite atuar gerando valor em diversas etapas do ciclo do mercado de carbono. “A partir de análises em 80 propriedades por todo o país, nossas equipes técnicas mapearam cerca de 500 mil hectares de terra que podem ser habilitadas para o Mercado de Carbono. Desse total, 150 mil hectares ganharam o status de pré-avaliados para viabilidade de projetos”, explica Ribeiro.

Fausto Ribeiro destaca que a celebração dos contratos conta com proprietários rurais de todas as regiões do Brasil. “A amplitude da localização dos projetos demonstra capilaridade do Banco do Brasil, a força da nossa atuação no agronegócio e capacidade de aproximação com clientes e parceiros”, diz o executivo.

A iniciativa é desdobramento do evento Mercado Global de Carbono, que aconteceu em maio deste ano, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando o BB anunciou um conjunto de iniciativas para apoiar seus clientes na originação e comercialização de créditos de carbono.

Comercialização

Em uma das frentes anunciadas hoje, o Banrisul assinou uma intenção de parceria na área de sustentabilidade para a aquisição de créditos de carbono para compensação de suas emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1), com foco em mudanças climáticas. Em um primeiro momento, está prevista a utilização da plataforma de intermediação de compra de crédito de carbono do Banco do Brasil para compensar as suas emissões diretas relativas ao ano de 2021.

O presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, afirma que “compreendemos a importância dessas ações para avançar em direção a uma economia de baixo carbono. Nesse sentido, estamos unindo forças e contando com a expertise do Banco do Brasil, que já realiza importantes projetos neste novo mercado”.

Para a compensação, prevê-se a utilização de um projeto desenvolvido no próprio Rio Grande do Sul, por meio da intermediação do BB na contratação de energia de uma hidrelétrica localizada na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Originação

Na ponta da originação, o BB também firmou contratos com três grandes proprietários rurais nos biomas Amazônia e Cerrado, com áreas potenciais de preservação que somam mais de 70 mil hectares e expectativa de geração de 290 mil créditos de carbono/ano.

Esses projetos coordenados pelo BB e parceiros contempla a categoria desmatamento evitado, mas já há projetos mapeados de outras categorias como eficiência energética, reflorestamento e agricultura de baixo carbono. Os projetos são desenvolvidos e estruturados por empresas parceiras com expertise de atuação no mercado voluntário de carbono.

A metodologia utilizada para elaboração dos projetos são a de desmatamento evitado REDD+ – reduções de emissões de gases de efeito estufa e aumento de estoques de carbono florestal.

Certificação

O Banco do Brasil utiliza o padrão Verra, largamente utilizado no mercado voluntário de carbono e que atualmente tem sido o mais valorizado. Criada em 2005, a Verra é reconhecida internacionalmente pela sua expertise e excelência técnica em certificar projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE), com benefícios positivos sociais e à natureza gerados pelos projetos de carbono.

Um dos projetos prospectados pelo BB é de uma propriedade localizada no município de Ipixuna (AM), com área preservada de 17,3 hectares de floresta amazônica, com potencial para geração de cerca de 112 mil créditos de carbono por ano, durante vinte anos.

O outro é de projeto com área preservada de 16.280 hectares de no bioma Cerrado, com potencial para a geração de cerca de 50 mil créditos de carbono por ano, durante vinte anos. O terceiro projeto é de produtor agrícola com área preservada de 28,1 mil hectares de floresta amazônica e potencial para a geração de cerca de 124 mil créditos de carbono por ano, durante vinte anos.

Prospecção

O Banco dá suporte a clientes, sobretudo produtores rurais, com a identificação do potencial da área até a conclusão final do projeto e a geração de créditos. O BB utiliza em suas análises metodologias internacionalmente reconhecidas e já validadas.

A metodologia de desmatamento evitado é aquela em que o BB detecta casos em que os clientes dispõem de áreas de floresta nativa preservada excedente a reserva legal em suas propriedades, e que, por não desmatarem, façam jus aos créditos de carbono anualmente.

“Prospectamos clientes que possuam áreas de floresta nativa preservada para projetos de desmatamento evitado, além das demais metodologias de geração de créditos, casos da energia renovável, agricultura de baixo carbono e reflorestamento”, explica o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, Barreto Junior.

Os créditos podem ser originados em atividades como preservação de matas nativas, regeneração e reflorestamento, práticas agropecuárias de baixo impacto, além de projetos de energias renováveis.

A ideia é valorizar práticas que aliam preservação ambiental e produtividade, permitindo acesso dos clientes a mecanismos que remunerem seu trabalho de conservação e valorização de ativos ambientais.

Fonte: Banco do Brasil

Dívida da Rossi Residencial com Caixa e BB tem poucas garantias de pagamento

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A situação da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no processo de recuperação judicial da Rossi Residencial não é das mais confortáveis. Apenas uma pequena fatia da dívida da incorporadora junto aos bancos públicos tem garantias reais, ou seja, com a previsão de entrega de imóveis ou outros ativos, em caso de descumprimento do pagamento.

A Caixa é o maior credor individual da Rossi, com dívida total de R$ 456 milhões. Desse montante, só R$ 88,7 milhões (19,5%) contam com garantias reais. Outros R$ 182,9 milhões são do tipo quirografário (40%), quer dizer, sem garantia. Por fim, há mais R$ 184,8 milhões (40,5%) classificadas como extraconcursais, o que significa que não serão sujeitas ao processo de recuperação. No caso do Banco do Brasil, a dívida total é de R$ 29,4 milhões, sendo a totalidade do tipo quirografária.
Empresa renegociou dívidas bancárias entre 2016 e 2017

A dívida só não é maior porque, nos idos de 2016 e 2017, a Rossi implementou com relativo sucesso um plano de renegociação de dívidas bancárias no total de R$ 1,66 bilhão com Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, o que reduziu significativamente seu passivo financeiro.

A Rossi aguarda o deferimento de seu pedido de recuperação pelo juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo. Dentro do processo, a companhia buscará uma solução para pagar dívida de R$ 1,2 bilhão, o que possivelmente envolverá descontos, parcelamentos de longo prazo e dação de ativos – como é comum em processos do gênero. As partes terão 60 dias para apresentar uma minuta do plano de recuperação após o pedido ser deferido pelo juízo.
Recessão, distratos e pandemia prejudicaram a incorporadora

A incorporadora foi vítima da recessão da economia brasileira nos anos de 2014 a 2016, que derrubou as vendas de imóveis e, pior: levou ao cancelamento das vendas já realizadas na planta, obrigando as empresas do setor a devolver aos consumidores o dinheiro que seria empregado na obra. Após a renegociação da dívida bancária em 2017, havia expectativa de recuperação dos negócios, mas a chegada da pandemia foi como uma pá de cal para a empresa. Desde 2013, a Rossi não lança um projeto sequer, trabalhando apenas com a desova dos estoques de imóveis remanescentes.

Nos últimos anos vieram milhares de processos de consumidores por atrasos na entrega de obras e distratos – isso é o que compõe o grosso da dívida. Dentro da recuperação, as dívidas trabalhistas somam R$ 83,8 milhões, e os passivos junto a pequenas empresas são de R$ 16 milhões, de acordo com o documento que traz a lista de credores.

Fonte: Estadão

Muito além das eleições: o que esperar do Brasil para os próximos quatro anos

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Ivan Sant’Anna*

Receio sinceramente que quem lê o título desta crônica pense que fiquei maluco. Se escrever sobre as perspectivas para os próximos quatro meses, e até sobre as próximas quatro semanas, já é uma tarefa difícil no Brasil, ainda mais numa época conturbada como esta, imagine, caro leitor, fazê-lo para os próximos quatro anos.

Mas foi o tema que Seu Dinheiro me encomendou e não sou muito de fugir de desafios. Como se os complicadores acima já não fossem suficientes, este texto, que comecei a escrever na segunda-feira, 26, está sendo publicado no domingo, dia das eleições gerais, um dos momentos mais decisivos da história contemporânea do país.

Ou seja, quem estiver lendo provavelmente ainda não saberá se haverá ou não segundo turno para presidente da República, o que só começará a ser definido lá pelas 18 horas, quando serão divulgadas as pesquisas de boca de urna, ou, se estas estiverem empatadas dentro da margem de erro, bem tarde noite adentro quando o STE divulgar o resultado final.

Os dois cenários possíveis das eleições

Algumas coisas já podem ser descartadas, sem medo de errar:

Ciro Gomes e Simone Tebet, por melhor que tenham se saído no debate da TV Globo, não têm a menor chance de se eleger.

Chance ainda menor tem Jair Bolsonaro de vencer no primeiro turno, embora volta e meia ele diga que terá 60% dos votos no dia 2 de outubro, desde que “a apuração seja honesta” (palavras do candidato).

A dúvida, portanto, se restringe a duas hipóteses:

Lula vence no primeiro turno.
O capitão-presidente vai disputar com o petista a segunda rodada, em 30 de outubro.

Vejamos primeiro o que se pode esperar de um governo Luiz Inácio no quatriênio 2023/2026:
Aspectos positivos:

– Lula tem boa aceitação nos países chamados progressistas do primeiro mundo (e aí estou incluindo os Estados Unidos democratas de Joe Biden), pois já circulou entre estadistas importantes durante seus oito anos de mandato (2003/2010), ocasião em que quase não havia governos de extrema direita (Donald Trump deu o pontapé inicial nas eleições de 2016). Nem mesmo Vladimir Putin era classificado como tal. No máximo, “o homem forte da Rússia”.

– Se é fato concreto, ou não, o certo é que a pessoa de Lula é ligada, pela opinião pública internacional, à proteção do meio ambiente, talvez como contraponto às posições de Bolsonaro nessa área.

– O mesmo se refere a causas indígenas e diversidade religiosa, racial, orientação sexual e direitos humanos, temas considerados essenciais por grande parte das democracias desenvolvidas. Não todas, é bom que se esclareça, como prova a eleição da extremista de direita Giorgia Meloni na Itália no domingo passado.
Aspectos negativos:

– Lula insiste em manter relações amistosas com ditaduras de esquerda da América Latina, como são os casos de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

– Numa época em que a situação fiscal brasileira é péssima, o candidato petista não só diz que em seu governo não haverá privatizações (cita nominalmente os Correios, a Petrobras e o Banco do Brasil) como andou falando que irá reverter a da Eletrobras.

– Lula promete revogar a reforma trabalhista, avanço alcançado no governo Michel Temer.

– Em termos de política externa, diz que se voltará para os países da América Latina e da África. Com todo o respeito, isso me faz lembrar de um amigo, recém falecido, que costumava dizer que “ser sócio de pobre é pedir esmolas pra dois”.

E se houver segundo turno nas eleições?

Tudo bem, sejamos objetivos:

Se Lula não vencer no primeiro turno, é quase certo que o faça no segundo.

Quase!

Nos 28 dias entre uma rodada e outra, muitas coisas poderão acontecer.

Uma semana antes do primeiro turno das eleições de 2018 para governador do Rio de Janeiro, pouquíssima gente tinha ouvido falar num certo Wilson Witzel, homem que já fora oficial dos fuzileiros navais e juiz federal, tendo desistido das duas carreiras, que propiciam prestígio e estabilidade, por iniciativa própria.

Eis que num único debate Witzel demoliu os favoritos Eduardo Paes e Romário.

Na campanha do segundo turno, Wilson Witzel, agora bem conhecido dos eleitores, veio com uma história de “mirar na cabecinha do bandido e atirar”.

Por mais mal gosto semântico que a frase contenha, ela caiu no agrado do eleitor, farto de ter amigos e parentes mortos pelas quadrilhas que fazem dos morros e favelas cariocas seus feudos independentes, onde a polícia só entra em grupos bem armados e protegidos por blindados.

O mandato de Witzel durou pouco. Ele foi cassado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas isso já é outra história.

Nas eleições municipais de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso era a barbada das barbadas. Os eleitores ainda não perdoavam seu adversário, Jânio Quadros, que renunciara — sem que houvesse uma razão plausível para isso — à presidência da República em 1961, com apenas sete meses de governo no Planalto.

Mais tarde, em 2014, num jantar com empresários, FHC, ao dizer que “é possível perder uma eleição ganha”, explicou o que aconteceu em 1985.

Além de se declarar ateu, e dizer que já experimentara maconha, aceitou se deixar fotografar na cadeira de prefeito “antes” das eleições.

O ateísmo e a maconha foram um prato feito para Jânio Quadros.

Quanto a sentar na cadeira de prefeito, o fotógrafo prometera a FHC que só publicaria a foto após a confirmação da vitória (praticamente certa, como eu disse acima) do candidato. E não cumpriu a promessa.
O Brasil de Bolsonaro 2

Pois bem, como Lula é grande favorito, mas ainda não ganhou nada, vamos imaginar mais quatro anos de governo Bolsonaro.

O que é que nós, cidadãos, podemos ganhar ou perder com isso.
Aspectos positivos:

– Os cofres do Tesouro precisam desesperadamente de reforço. Por isso, existe a possibilidade de privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e dos Correios.

– Muito da gastança do governo neste ano de 2022 se deve à busca da reeleição. Se ela ocorrer, tudo indica que o Planalto entre num período de austeridade comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Aspectos negativos

– Se há uma coisa que caracteriza bem a personalidade e as atitudes do presidente Jair Bolsonaro, é a imprevisibilidade de suas decisões e declarações.

– Bolsonaro cria inimigos à toa e compra aliados. Só que amigos comprados rompem o laço tão logo o dinheiro pare de fluir.

– Não sei se isso é uma impressão falsa minha, mas a religiosidade do presidente soa muito falsa. Nada mais é do que uma troca de interesses.

Quem manda no Brasil

Um detalhe importante é que, qualquer que seja o presidente eleito, seja Lula ou Bolsonaro, quem vai mandar mesmo é o Centrão.

Não fosse esse bloco parlamentar, sem nenhum perfil ideológico, e que faz do Congresso Nacional um balcão de negócios, Lula e Bolsonaro poderiam ter sido “impichados”.

O primeiro, durante os episódios do Mensalão; o segundo durante sua atuação nos primeiros meses da Covid-19, quando se posicionou contra as vacinas e até debochou da pandemia que matou quase 700 mil brasileiros.

Nos próximos anos, continuaremos a ser governados pelo Congresso Nacional, que imporá seus desejos e seus interesses ao ocupante do Planalto.

Em seus dois mandatos, Lula primeiro tentou comprar o apoio dos parlamentares pagando-lhes uma mesada. Foi o chamado “mensalão”.

Revelado o escândalo, passou a permitir que os partidos políticos indicassem integrantes do governo e dirigentes das estatais, o que acabou gerando o “petrolão” — revelado pela Operação Lava Jato já na gestão de Dilma Rousseff.

Jair Bolsonaro demorou mas depois não deixou por menos. Só para ficar num exemplo, admitiu a excrescência chamada Orçamento Secreto, através da qual os contribuintes simplesmente não sabem para onde está indo parte de seu dinheiro.
As eleições e os mercadores do dinheiro

Concluindo: nos próximos quatro anos, o mercado financeiro, tal como vem acontecendo nos últimos meses, será mais influenciado pelo que acontece lá fora do que pelas obviedades que ocorrerão aqui.

As empresas brasileiras já estão acostumadas a lidar com esses tipos de terrenos minados, assim como o mercado de ações.

Para os candidatos, essa eleição é importantíssima. Mas não tanto para os mercadores do dinheiro.

Profissionais que já lidaram com hiperinflação, choques heterodoxos, tablitas, confiscos e outros obstáculos, pelo menos desta vez não enfrentarão novidades, como aconteceu no Plano Collor (março de 1990).

Nos próximos quatro anos, os brasileiros vão lidar com Lula ou Bolsonaro. Ambos são cartas marcadas, com a tipicidade de cada uma, mas que não trarão nenhuma surpresa.

Felizmente o Brasil tem um setor privado maduro, empresas grandes e executivos excepcionais que sabem lidar com todas as situações.

O país é também uma fonte praticamente inesgotável de produtos agrícolas e matérias-primas.

Enfim, vamos depender mais do comportamento desses insumos do que do homem que dará um passeio de Rolls-Royce no dia 1º de janeiro de 2023 no Eixo Monumental de Brasília.

*Atua no mercado financeiro desde 1958 e foi trader por 37 anos antes de se tornar autor de livros best-sellers como “Os Mercadores da Noite” e “1929”. Escreve as newsletters de investimentos “Warm Up Inversa” e “Os Mercadores da Noite”, da Inversa Publicações.

Fonte: Seu Dinheiro

BB Investimentos projeta alta acima de 20% para ações de BRMalls e Multiplan

Publicado em: 26/09/2022

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) elevou os preços-alvo esperado para 2023 de BRMalls e Multiplan, mantendo a recomendação de compra para ambos os ativos. Para BRMalls, a projeção saiu de R$ 9,50 para R$ 10,80 por ação, enquanto o valor para Multiplan passou de R$ 30,30 para R$ 30,90 — avanços de 22,9% e 29% sobre a cotação atual, respectivamente.

Segundo o banco, a revisão leva em conta os resultados do segundo trimestre de 2022 e atualizações sobre as premissas macroeconômicas. “Apesar da nossa preferência no setor por Multiplan, em virtude do seu histórico de execução superior, entendemos que ambas as companhias encontram-se com potencial de valorização interessante, o que torna o preço-corrente atrativo”, afirma a analista Georgia Jorge, que assina o relatório.

Ela afirma que as perspectivas do BB-BI para o setor de shoppings são positivas. “Entendemos que, assim como as companhias do setor varejista, as empresas de shopping devem se beneficiar da desaceleração da inflação no segundo semestre, o que vem contribuindo para elevar a confiança do consumidor e colocar ambos os setores no radar dos investidores desde o início deste semestre”, acrescenta.

Por outro lado, a analista diz que novas surpresas inflacionárias podem voltar a pressionar o desempenho das companhias, em especial o da BRMalls, dada a sua maior exposição a classes sociais com menor poder aquisitivo.

Ainda segundo banco, embora o destaque no primeiro semestre tenha sido Multiplan, com alta de 27% ante queda de 5% de BRMalls, diante de uma execução mais acertada e melhores indicadores operacionais, a BRMalls vem apresentando performance superior desde o início do segundo semestre. Esse quadro é reflexo da entrega de fortes resultados referentes ao segundo trimestre e maior controle da inadimplência.

Fonte: Valor Investe

 

Banco do Brasil: ROE de 20% é “sustentável”, diz CEO Fausto Ribeiro

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O Banco do Brasil disse hoje que espera que seu nível de rentabilidade atual – que está bem acima da média histórica – se mantenha “sustentável” pelos próximos anos. A declaração, feita pelo CEO Fausto Ribeiro durante o BB Day, é uma tentativa de tranquilizar o mercado sobre uma eventual mudança na estratégia e nas políticas do BB num novo Governo.

Nos últimos trimestres, o Banco do Brasil tem conseguido operar com um ROE de 20%, equivalente ao dos grandes bancos privados e bem acima de seu histórico, que gira em torno de 16%. Isso tem sido possível graças a um trabalho de ganho de eficiência feito pela nova diretoria nos últimos anos, bem como um foco maior num portfólio de crédito com retornos melhores.

Para garantir que não haja uma ruptura nessa estratégia, o BB disse que aprovou uma série de mecanismos de governança que devem protegê-lo de eventuais interferências políticas. Essas medidas incluem um plano estratégico de cinco anos e a eleição de um conselho com mais de 50% de membros independentes (não indicados pelo controlador). O banco também criou uma regra que estipula que todos os cargos – de diretor executivo para baixo – só podem ser preenchidos por funcionários de carreira.

Os analistas do Bradesco BBI se disseram “positivamente impressionados” com a estratégia do Banco do Brasil e suas iniciativas de governança. “Manter esses elementos vai ser crucial para conseguir sustentar um ROE num nível estruturalmente superior à média histórica do banco,” escreveram.

O Citi também elogiou as iniciativas e disse que o evento reforçou sua visão “de que o valuation atual parece estar penalizando demais a performance do banco por conta de preocupações com as eleições.” “Acreditamos que independente do resultado [eleitoral], o impacto para a operação será limitado,” escreveram os analistas.

O Banco do Brasil também disse estar preparado para a transformação digital. O banco ressaltou que seus funcionários precisam passar por um processo seletivo “extremamente” rigoroso, e disse que mais de 20 mil deles já foram treinados em data science. O BB também disse que contratou 480 funcionários de tecnologia num processo seletivo recente.

A ação do Banco do Brasil negocia a 0,8x seu valor patrimonial, em comparação a 1,8x do Itaú Unibanco e 1,4x de Bradesco e Santander. O BTG negocia a 2,8x.

Fonte: Brazil Journal

Banco do Brasil prevê crescimento controlado da inadimplência

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O Banco do Brasil (BBAS3) sinalizou nesta quinta-feira (22 de setembro) que vai perseguir níveis ainda maiores de rentabilidade, uma vez que tenta concorrer mais frontalmente com seus rivais privados. “O BB deve buscar um patamar de rentabilidade mais arrojado, disse o presidente-executivo da instituição financeira, Fausto Ribeiro, durante o encontro anual de executivos do banco com investidores e analistas.

O banco controlado pelo governo federal teve lucro recorrente de abril a junho de R$ 7,8 bilhões, alta de 54,8% ante mesma etapa de 2021 e bem acima da previsão média de analistas, de R$ 6,48 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 20,6%, alta de 6,1 pontos percentuais sobre um ano antes.

Enquanto isso, o índice no período foi de 20,8% para o Itaú Unibanco (ITUB4), de 18,1% para o Bradesco (BBDC4) e de 20,8% para o Santander Brasil (SANB11).

Segundo executivos do Banco do Brasil, a evolução da rentabilidade deve ter como alicerces fatores como a combinação de níveis crescentes de margem líquida nas operações de crédito com crescimento controlado da inadimplência nos próximos trimestres.

No segundo trimestre, o controle do índice de atrasos acima de 90 dias fez as despesas do BB com provisões para perdas esperadas com calotes ficarem praticamente estáveis, enquanto Bradesco, Itaú e Santander expandiram suas reservas em 52,5%, 60,6% e 24,6%, respectivamente.

“Nossa carteira de crédito está limpa dos efeitos da pandemia”, disse no encontro o vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, José Ricardo Forni. Ele se referiu aos efeitos da crise desencadeada pela Covid-19 que provocaram elevados níveis de renegociação de empréstimos com pessoas e empresas.

Fonte: Forbes

 

BB pode pagar até 8,5% em dividendos em 2022; mas há outras com bom desempenho

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Que o Banco do Brasil (BBAS3) é historicamente um ótimo pagador de dividendos, você já deve saber. Após os resultados impressionantes da estatal no 2º trimestre deste ano, esse tópico ficou ainda mais em voga entre investidores e analistas. Além dos resultados, a empresa anunciou que irá pagar R$ 0,69 por ação em proventos (JCP + dividendos), o que contribuiu ainda mais para sua popularidade ascendente nas pesquisas e na Bolsa.

O analista Rodolfo Amstalden, sócio-fundador da Empiricus Research, partiu dos resultados trimestrais e do anúncio recente de dividendos para estimar um novo dividend yield de 8,5% para 2022.

Mas essa matéria não se propõe a abordar esses resultados, isso já é notícia velha. Muito menos ficar somente no Banco do Brasil. É necessário ir mais além, literalmente, e buscar outras ações que também tem potencial para brilhar quando o assunto são dividendos.

Hoje, o BB faz parte de um grupo seleto de ações sólidas e tradicionais, as famosas “vacas leiteiras”, jargão do mercado financeiro que faz referência às maiores pagadoras de dividendos da bolsa brasileira.

Mas que tal conhecer algumas ações que podem, no futuro, potencializar seu pagamento e subir na hierarquia dessa “fazenda”? Além de BBAS3, Rodolfo analisou outras duas ações que ainda são “bezerras”, mas que possuem potencial para pagar bons dividendos e se tornarem verdadeiras “vacas leiteiras” nos próximos anos.

Vale falar um pouco dessas duas ações em particular. Elas até podem não ser, ainda, pagadoras tão boas quanto o Banco do Brasil, mas estão passando por processos impactantes na sua estrutura, que podem potencializar seus dividendos futuros.

A primeira empresa é uma das maiores geradoras e transmissoras de energia elétrica do Brasil. Na geração de energia, a empresa detém 25% da capacidade do país, já na transmissão, o valor é ainda maior: 40%.

Vai aqui uma rápida retrospectiva: após um catastrófico baque financeiro no passado, a empresa se reergueu com uma grande reforma administrativa.

O fim de uma interferência estatal forte, a partir da Lei das Estatais (que também ajudou a potencializar o desempenho do BB), também foi essencial para que a empresa começasse a entregar melhores resultados operacionais.

Hoje, a holding se prepara para um processo ainda maior, que mudará a estrutura da empresa como um todo e que promete um novo pacote de melhorias e de melhoramento operacional. E claro que essa nova fase não poderia deixar de se refletir nas ações da empresa, que cresceram mais de 42% do dia 3 de janeiro até o fechamento do dia 20 de setembro.

Mas voltando aos dividendos, atualmente a estatal trabalha com um dividend yield de 3,27%. Um valor “tímido” quando comparado a de uma verdadeira “vaca leiteira” como o Banco do Brasil, que atualmente opera com um valor de 6,96%.

Mas vale lembrar que a empresa passa por um intenso processo de turnaround, que pode destravar mais valor à empresa, resultando em uma maior distribuição de dividendos.

Com base nessa expectativa de otimização, diversos analistas do mercado projetam o aumento do yield para 5% nos próximos dois anos.

Rodolfo é mais ousado na aposta. Sendo menos “conservador” em relação aos resultados futuros da empresa, o analista estima que ainda em 2023 o dividend yield pode superar os 10%. Ele explica por que está confiante sobre o potencial de pagamento de dividendos desta empresa em um relatório gratuito.

A outra ação é de uma empresa composta por três grandes áreas: segurança, comunicação e energia, sendo a primeira de maior destaque. Ela está mais “fora do radar” que a anterior e com certeza é mais “tímida” que o Banco do Brasil.

É uma empresa que teve sua abertura de capital na Bolsa (IPO) bem recentemente, em 2021. Mas que mesmo assim, não deixou de impressionar acionistas com um crescimento de 45,20% nas ações até o último fechamento (20).

Atualmente, a companhia recebe os lucros da maior integração em toda sua história, elevando sua receita operacional líquida em 40% em relação ao ano anterior.

Assim como a primeira “bezerra”, ela passou por mudanças estruturais que fizeram aumentar seu potencial de pagamento de dividendos. Ao mesmo tempo, também enfrentou problemas no processo de reestruturação.

A empresa de energia solar que protagonizou essa grande integração deu trabalho no início. Com um elevado estoque de painéis solares, a companhia teve que sacrificar diversos trimestres de geração de caixa operacional para investir em logística.

Ainda apresenta uma expectativa de 1,5% de dividend yield, um valor bem “tímido”. Mas hoje, com estoques mais adequados, a expectativa da gestão é conseguir gerar mais capital, que poderá ser convertido em proventos mais “gordos” para os acionistas nos próximos meses.

A “bezerra” é uma das mais novas do rebanho, mas como explica Rodolfo no relatório gratuito, tem o que é necessário para expandir seus resultados e o seu percentual de dividendos em um futuro próximo.

Fonte: Seu Dinheiro

 

BTG vê Banco do Brasil com retornos altos nos próximos trimestres – entenda

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O nível de retorno sobre o patrimônio (ROE) de 20% atingido pelo Banco do Brasil (BBAS3) no segundo trimestre é sustentável e deve ser o novo patamar de rentabilidade para o banco nos próximos trimestres, na análise do BTG Pactual. “Inadimplência saudável, expansão de margens financeiras, disciplina de custos e mais eficiência devem ser o tom para o curto prazo”, escreveram Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, analistas do BTG, em relatório distribuído nesta sexta-feira (23).

As conclusões dos analistas do BTG vêm depois do Investor Day do BB, em que a gestão do banco relembrou as principais conquistas dos últimos trimestres e detalhou sua estratégia de crescimento. Segundo o BTG, os executivos reafirmaram o foco em dados, tecnologia e inovação, que devem continuar a apoiar a rentabilidade.

“Com as iniciativas recentes em digitalização, tecnologia, foco no cliente e melhorias em eficiência, vemos o BB sustentando um nível de rentabilidade mais alto nos próximos trimestres, após o ROE de 20% no 2º trimestre – o que a gestão reiterou que deve ser considerado um ‘novo patamar’”, avaliam os analistas do BTG.

Diante disso, o BTG reiterou sua recomendação de compra para a ação do BB, com preço-alvo de R$ 55 – o que corresponde a alta de 33% em relação ao valor do papel no fechamento da última quinta-feira (22), de R$ 41,43.
Destaques do Investor Day

Um dos pontos abordados pela gestão durante o encontro, dizem os analistas do BTG, foi a carteira de crédito do banco. Nesta frente, a CRO Ana Paula Teixeira destacou o compromisso do BB em seguir buscando resultados robustos e resilientes, com foco em expandir a carteira sem perder qualidade.

Nesse sentido, os analistas do BTG destacam os baixos níveis de inadimplência do BB e a alta taxa de cobertura, que indicam que a abordagem do banco é mais conservadora do que a de players privados.

Em relação ao segmento de atacado, o vice-presidente João Carlos Pecego destacou, segundo o BTG, o portfólio de mais de R$ 260 bilhões e os baixos índices de inadimplência, além dos recentes aumentos de spread. Na divisão de agronegócio, o destaque foram os derivativos, que ganharam tração, enquanto na área de banco de investimentos o BB destacou a parceria com o UBS.

Ainda em agronegócio, o banco detalhou os quatro pilares de sua estratégia de crescimento, que são a maior proximidade com os clientes, investimentos em toda a cadeia de valor, financiamento de operações rurais e maior digitalização de soluções e processos.

Já na frente de tecnologia, o CTO Marcelo Cavalcante descreveu, de acordo com os analistas do BTG, o foco na adaptabilidade e na maior eficiência, com o objetivo de expandir a oferta de produtos e servir melhor os clientes. Outro destaque apontado pela gestão foi o foco no uso de dados.

Fonte: Trademap

 

Banco do Brasil prevê onda de fusões e aquisições em 2023 e 2024

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Durante evento voltado para analistas e investidores, executivos do Banco do Brasil falaram sobre as perspectivas para o negócio. O ambiente de negócios nos próximos dois anos deve ficar bastante movimentado no segmento de fusões e aquisições. Pelo menos essa é a expectativa do vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, João Carlos Pecego.

Durante o BB Day, evento voltado para analistas e investidores, Pecego também se disse “muito otimista” com o mercado de capitais em 2023 e 2024. “Acredito que em 2023 e 2024 vamos ter uma onda de M&As e estamos nos preparando para buscar a liderança no tema de banco de investimentos no Brasil”, disse Pecego.

De acordo com o executivo, os resultados da parceria com o UBS estão satisfatórios, mas ele apontou que ela pode crescer ainda mais nos próximos anos. A ideia é aproveitar a dita onda dessas operações que necessitam de assessoria financeira. A parceria já intermediou R$ 350 bilhões em operações.

Pecego também anunciou a criação de uma nova unidade que vai reunir os negócios internacionais do banco.

Fonte: Fusões e Aquisições

 

BB lança campanha que marca o Dia Nacional e Semana Internacional dos Surdos

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Setembro é um mês importante para a comunidade de pessoas surdas no Brasil. E o BB, em campanha assinada pela Lew’Lara\TBWA e consultoria especializada da Turma do Jiló, se engaja nas celebrações do dia nacional (26/9) e semana Internacional dos surdos (20 a 26/9), dando visibilidade ao tema. O filme da nova campanha é composto 100% por pessoas surdas e estreou no dia 21.

De acordo com dados do último censo do IBGE, mais de 10 milhões de pessoas são surdas no Brasil. “É um público que costuma ser coadjuvante nas comunicações institucionais das marcas e a nova campanha do BB os traz como protagonistas que são. Normalmente, eles precisam ficar olhando um quadradinho na tela para acompanhar as interpretações em libras. Agora, somos nós que precisamos ler a legenda. A campanha traz essa experiência, em um exercício de empatia bem interessante”, afirma Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

O filme destaca que, assim como todo mundo, essas pessoas possuem um filme favorito, trabalham, ganham dinheiro e precisam de um banco, daqueles para tudo que você imaginar. “E é pensando nisso que o BB aproveita este importante período de celebrações das conquistas da comunidade de pessoas surdas, para comunicar seu amplo atendimento em libras como forma de estar sempre próximo e relevante para os clientes em todos os momentos de suas vidas”, ressalta Paula.

Toda a comunicação, que contou com consultoria e orientação técnica da Turma do Jiló – organização da sociedade civil que é um ecossistema de ações inclusivas voltadas a pessoas com deficiência, tem suas práticas reconhecidas pelo pacto Global da ONU no Brasil e é uma finalista do Prêmio Empreendedor Social do ano de 2022 na categoria Direitos Humanos – foi feita em cocriação com os atores, surdos, para que pudesse retratar genuinamente a comunidade. A produção retrata a língua de sinais como uma expressão artística, por sua característica predominantemente visual e espacial, simbolizada na campanha pela dança. Os bailarinos são surdos, ou possuem alguma deficiência auditiva, e o balé é sincronizado, e esteticamente pensado com música produzida, para que possam sentir a vibração e dançar.

“Nossa profissão ganha mais sentido quando consegue mexer de verdade com a sociedade, mudando hábitos e apontando novos caminhos. Esse projeto do Banco do Brasil faz isso. Um serviço pioneiro que a gente comunica de uma forma inovadora, artística, fazendo uma relação delicada da dança com a língua de sinais. E que mostra a força e importância dessas pessoas em nossa sociedade ao mesmo tempo em que as incluímos ainda mais na nossa indústria”, comenta Rodrigo Tortima, diretor executivo de criação da Lew’Lara\TBWA

Fonte: Banco do Brasil

 

 

Banco do Brasil registra mais de 2,5 mil chamadas em Libras

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De maio até agosto deste ano, o Banco do Brasil registrou mais de 2,5 mil chamadas em Libras originadas nas unidades presenciais e canais remotos (App, site ou WhatsApp BB). O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a promover o atendimento amplo em Libras nas suas agências, CRBB, SAC e Ouvidoria. Os clientes surdos contam com intérpretes simultâneos no atendimento presencial e remoto, por chamada de vídeo via central especializada. Nas agências, a chamada é iniciada pelo funcionário do BB, enquanto pelo App ou site, o cliente pode iniciar uma chamada de vídeo com um intérprete, que por meio de uma linha exclusiva com o BB, traduz o atendimento da Central de Relacionamento BB, SAC e Ouvidoria.

O balanço é divulgado no mês que mais representa as lutas e conquistas dessa comunidade: em setembro, se celebra a Semana Internacional dos Surdos (20 a 26/9), além do Dia Nacional dos Surdos (26/9), Dia Mundial das Línguas Gestuais (21/09) e Dia Internacional da Língua de Sinais (23/09).

O presidente do BB, Fausto Ribeiro, destaca que “as iniciativas do Banco reforçam as ações de inclusão de diversos públicos em nossos modelos de atendimento, com a possibilidade de sua maior inserção no mercado financeiro, e consideram as barreiras ainda enfrentadas pela comunidade surda”. Em parceria com o Icom, serviço de referência no mercado em tradução para pessoas surdas, o BB oferece atendimento em Libras, leitura labial ou texto, a qualquer hora e em qualquer dia, para todas as pessoas que precisem de acessibilidade. ”Para o Banco do Brasil, acessibilidade é regra. A partir de ações como essa, o BB reforça sua posição de ser cada vez mais próximo e relevante na vida dos clientes, atuando sempre com compliance e integridade, com renovado compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da integração da pessoa com deficiência na sociedade”, ressalta Ribeiro.

“Recentemente, também distribuímos óculos com câmeras acopladas nas hastes, aos nossos funcionários com perda total da visão. Trata-se de um projeto que auxilia a identificar rostos, câmeras e ler rótulos, por exemplo, por meio de inteligência artificial. Trabalhamos para que qualquer cliente ou funcionário com qualquer tipo de deficiência seja atendido e tenha condições de trabalhar com toda segurança e respeito que merecem. É o BB em seu papel transformador na sociedade”, destaca Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB já desembolsou R$ 824,2 milhões em crédito acessibilidade desde o lançamento

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O Banco do Brasil já desembolsou R$ 824,2 milhões pelo BB Crédito Acessibilidade desde 2012, quando a linha foi criada. Foram atendidas, com esses recursos, mais de 100 mil pessoas em todo o país. Apenas em 2022 já foram contratadas mais de 6,8 mil operações, num total de R$ 77,7 milhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2021. Com a linha de crédito, o Banco do Brasil reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável do país e seu compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade.

A opção de financiamento conta agora com encargos que variam de 6,0% (para mutuários com renda mensal de até 5 salários mínimos) a 7,5% ao ano (para mutuários com renda mensal de 5 a 10 salários mínimos). O limite de financiamento é de R$ 30 mil e o prazo de pagamento pode chegar a 60 meses.

Os interessados no crédito podem procurar a rede de agência do BB. O crédito do BB financia itens como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptações em imóvel residencial, entre outros produtos de tecnologia assistiva.

Fonte: Banco do Brasil

Economus e BB assinam acordo sobre o ressarcimento de condenações solidárias da saúde

Publicado em: 19/09/2022

Nos últimos meses, o Economus e o Banco do Brasil mantiveram negociações sobre o cumprimento das sentenças judiciais transitadas em julgado que condenaram, solidariamente, o Instituto e o BB a manterem os planos Feas Básico e Feas Pamc para um grupo de beneficiários, sem a cobrança de mensalidades.

Em março/2022, em razão da solidariedade que caracteriza as condenações, o Instituto firmou convênio com o Banco do Brasil para ressarcimento de 50% das despesas totais dos beneficiários abrangidos pelas decisões judiciais, que vinham sendo cumpridas exclusivamente pelo Economus, para o período a partir de janeiro de 2021 e, na ocasião, houve o ingresso de R$ 9,5 milhões no Fundo FEAS.

Com a evolução das negociações, em julho/2022, as partes fecharam entendimento sobre o ressarcimento ao Economus de 50% dos valores das despesas relativas ao período de janeiro/2010 (início do cumprimento das sentenças) a dezembro/2020, que corrigidos pela taxa Selic, totalizaram R$ 74 milhões. Em agosto/2022, o valor foi creditado e alocado no Fundo FEAS.

Adicionalmente, uma outra ação coletiva, movida pela Associação de Aposentados – Afaceesp desde 2011, obteve decisão de segunda instância condenando solidariamente o Economus e o Banco do Brasil a suspenderem a cobrança de mensalidades de um novo grupo de pessoas. A decisão judicial determinou, também, a devolução das mensalidades, arrecadadas entre fevereiro/2010 e fevereiro/2022, num total estimado em R$ 135 milhões.

Assim, o Instituto teve que registrar provisão contábil relativa à parte solidária que lhe cabe nessa obrigação de devolução. Como as mensalidades arrecadadas sempre foram destinadas para o custeio dos planos Feas e o valor da provisão foi superior aos ativos da operação de saúde, o Economus apresentou patrimônio líquido negativo nos meses de maio e junho/2022.

Nesse cenário, o ressarcimento foi essencial para reverter a situação patrimonial do Economus e evitar impactos que poderiam prejudicar a continuidade da assistência médica a milhares de beneficiários e dependentes. Com a contabilização dos valores, a situação do patrimônio líquido negativo foi regularizada no mês de julho/2022.

A formalização do acordo trouxe liquidez ao Fundo FEAS, mas não resolve o desequilíbrio dos planos Feas. Assim, o Economus segue buscando derrubar as liminares judiciais que atualmente impedem o encerramento do plano Novo Feas.

Para elucidar o cenário da judicialização e os impactos para o Instituto, o Economus publicou recentemente no portal um conjunto de “Perguntas e Respostas”, explicando que as obrigações impostas pelo Poder Judiciário tiveram de ser cumpridas pelo Economus para evitar sanções processuais. Na visão da Justiça, ambos os réus condenados, Economus e Banco do Brasil, são responsáveis pelo custeio da obrigação. Para a leitura desse conteúdo na íntegra clique aqui.

É importante lembrar que, como o Economus não tem fins lucrativos, todas as despesas impactam também os próprios participantes, inclusive aquelas decorrentes da judicialização ou do desequilíbrio dos planos.

Fonte: Economus

 

Mercado espera bancos públicos moderados mesmo que Lula ou Bolsonaro

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A atuação dos bancos federais brasileiros não deve ser muito distinta a partir de 2023 se a eleição presidencial for vencida por Jair Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo que defendam orientações políticas divergentes, dizem especialistas do setor financeiro.

Na visão deles, embora hoje não digam isso na campanha, o que vencer nas urnas vai encarar um cenário que exigirá de BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica uma postura mais ativa em algumas atividades do que têm feito recentemente, como em empréstimos a pequenas e médias empresas e investimentos em alguns projetos de infraestrutura, mas não em larga escala como no passado, como fizeram gestões petistas.

“Pode ter algum diferença pontual, mas não enxergo uma diferença acentuada na gestão dos bancos controlados pelo governo federal”, disse o presidente no Brasil de uma grande gestora de recursos norte-americana.

A visão majoritária dos executivos é de que limitações no orçamento da União, ajustes na governança dos próprios bancos e o maior escrutínio de órgãos de controle, como do Tribunal de Contas da União (TCU), devem impedir injeção de recursos na magnitude ocorrida na última década, no caso de vitória de Lula.

Dos cerca de 500 bilhões de reais injetados nos governos petistas no três bancos, eles têm um saldo conjunto de cerca de 150 bilhões de reais para devolver, em valores corrigidos, segundo dados divulgados pelas próprias instituições.

“Tem pouco espaço para capitalizar bancos como no passado, o espaço fiscal é limitado”, disse o consultor e ex-economista-chefe da Febraban, Roberto Troster.

Sob condição de anonimato, dois atuais e dois ex-executivos de bancos federais afirmaram à Reuters partilhar dessa visão.

“O modelo de subsídios tem impacto fiscal e reduz a capacidade do Banco Central segurar a inflação e fazer a política monetária”, disse uma fonte próxima ao BNDES.

Alguns membros da equipe responsável pela elaboração do programa econômico de Lula admitem que a volta da prática de injetar dinheiro público no capital bancos é pouco provável.

“Não está prevista transferência do Tesouro (para os bancos)”, disse Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma e presidente do BNDES sob Lula.

Para um executivo do setor privado e ex-vice-presidente do BB, há hoje um entendimento nas áreas técnicas dos bancos controlados pelo governo de que a política de fomentar “campeões nacionais”, com empréstimos maiores a grandes conglomerados, trouxe práticas contra-indicadas pela boa administração bancária, porque concentrou os riscos num pequeno número de clientes.

Entre outros fatores, falhas na contabilização de perdas com algumas dessas operações deixaram os balanços de Caixa e BNDES com ressalvas de auditores independentes por anos.

“Há também a visão de que o cenário atual é diferente do de uma década atrás, as prioridades mudaram”, disse essa fonte sob condição de anonimato porque não é autorizado a falar publicamente sobre o tema. “Um foco atual é aumentar o crédito para empresa média e pequena, uma missão não concluída no país.”

É uma visão partilhada por membros da campanha de Lula e por expoentes do governo Bolsonaro, tanto pelo aspecto técnico quanto pelo político, como manifestado recentemente pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

“Em vez de dar 10 bilhões de reais para empresas grandes, dar 1 bilhão para empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico, e mais voto no final do dia”, disse Montezano durante evento do BTG Pactual.

De alguma forma, isso já vem sendo feito pelos bancos, mais como resultado dos efeitos da Covid-19 do que de planejamento. O Pronampe, programa de auxílio a pequenas e médias empresas criado durante a pandemia, já liberou cerca de 80 bilhões de reais nas duas fases do programa, o que tem despertado planos de expansão de linhas de crédito para esse público.

“Os bancos públicos precisam alcançar áreas mal cobertas pelo setor privado, como financiamento a pequenas empresas”, disse Guilherme Mello, da equipe do programa econômico do Lula.

Embora BB e Caixa tenham sido os principais repassadores de recursos, o Pronampe teve também a participação dos grandes bancos privados, outra tendência que executivos do mercado avaliam que deve se estender para quaisquer políticas que o governo que emergir das urnas em outubro deve perseguir.

O ex-executivo do BB citou exemplos de linhas que antes eram altamente concentradas em bancos estatais, como agronegócio com o BB e o crédito imobiliário com a Caixa, mas têm atraído maior interesse de concorrentes privados.

Em outra frente, Guilherme Mello, um dos economistas responsáveis pela elaboração do programa econômico do Lula, também mostra-se contrário ao uso de bancos federais para fazer o custo do crédito cair em todo o sistema, como feito durante o segundo mandato do próprio ex-presidente, em 2018.

“A agenda da redução do custo de crédito é muito maior do que isso”, afirmou ele.

MAIS BANCO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA

Por outro lado, tem crescido a pressão para que bancos federais exerçam um papel mais ativo, hoje mais capitalizados, diretamente em nichos nos quais há pouco ou nenhum interesse do capital privado, como em projetos em infraestrutura, e isso tende a ser absorvidos mesmo com Bolsonaro reeleito.

De maneira geral, profissionais do mercado avaliam que houve melhora de modelo nos últimos anos, com o BNDES atuando mais como um estruturador de projetos em vez de usar recursos próprios subsidiados, como fez até meados da década passada.

“A participação do BNDES como financiador seria um passo atrás”, disse Karin Yamauti Hatanaka, sócia na área de Infraestrutura do escritório de advocacia TozziniFreire. “Isso fazia os projetos ficarem artificialmente viáveis”.

Por outro lado, mesmo profissionais e entidades privados têm cobrado que o BNDES use capital próprio em segmentos para os quais há pouco ou nenhum interesse do capital privado, como concessões de presídios e alguns projetos de escolas, iluminação pública, algumas rodovias, entre outros.

“Não tinha mundo perfeito nem antes nem agora”, disse o diretor de Infraestutura no Banco Fator, Ewerton Henriques. “É importante não voltar para o modelo anterior, mas há setores em que a participação dele é importante”, disse. “Vamos precisar fazer um meio a meio”.

O banco de fomento fechou 2021 com rentabilidade superior inclusive em relação aos bancos privados, refletindo em parte o ciclo de desinvestimento em ações detidas pela BNDESPar, que desde 2018 já lhe rendeu quase 80 bilhões de reais.

Segundo o ex-ministro Mantega, nesses casos, o BNDES tem que voltar a financiar projetos de longo prazo que não sejam financiados pelo mercado ou pelos bancos privados. “Os empresários do setor estão demandando isso”, afirmou.

De fato, essa visão foi manifestada pelo diretor da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) e ex-secretário do Tesouro Nacional, Roberto Guimarães, para quem ainda há “hiatos de investimentos” em setores como transportes, saneamento básico e mobilidade urbana.

Entre interlocutores ligados à atual gestão do BNDES parece também haver esse entendimento. “Linhas especificas podem ter, sim, subsídios como mobilidade urbana”, disse uma fonte. “Tem que ser pontual e direcionado”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

 

BB atinge R$ 13,5 bilhões em vendas de cotas de consórcios e registra crescimento em todas as modalidades

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O Banco do Brasil fechou o primeiro semestre de 2022 com um total de R$ 13,5 bilhões em vendas de cotas de consórcios de todos os segmentos, desde bens móveis (como automóveis, motos e veículos pesados), imóveis residenciais e comerciais, além de outros bens, como produtos voltados ao mundo gamer, por exemplo. No primeiro semestre de 2021, tinham sido comercializados R$ 9,3 bilhões.

Assim, o Banco do Brasil registrou crescimento no número de cotas de consórcios comercializadas em 2022, com uma evolução de vendas geral 45% maior do que no primeiro semestre do ano passado. Na comparação do mesmo período, a venda de consórcios de imóveis aumentou 112% e bens móveis evoluíram 31% nas vendas. Com isso, o BB encerrou o semestre com mais de 1,5 milhão de cotas ativas de consórcio e R$ 81 bilhões em carteira administrada. Em relação ao primeiro semestre de 2021, a carteira geral cresceu 42,3%.

“A BB Consórcios é uma administradora atuante em todos os segmentos e os resultados históricos incluem aumento na participação de mercado e expansão significativa do número de cotas ativas. Atribuímos isso a uma experiência de compra cada vez melhor aos clientes, correntistas BB ou não, à diversidade de canais para contratação e às próprias vantagens do produto consórcio. Além disso, estamos atentos às necessidades e tendências do mercado. Investimos na modalidade gamer e no Grupo Verde, por exemplo. Tudo para realizar sonhos, de forma planejada, responsável e sem juros”, afirma Marcel Kitamura, diretor-presidente da BB Consórcios.

Na modalidade de consórcio, não há cobrança de juros. Os valores cobrados são referentes à taxa de administração e fundo reserva. Atualmente, os percentuais de fundo reserva e taxa de administração, considerando grupos em formação, são a partir de 1,5% e 0,09% ao mês, respectivamente.

Digital

As funcionalidades do consórcio no aplicativo BB vêm sendo ampliadas, oferecendo ao cliente maior agilidade, comodidade e segurança no autoatendimento. As vendas por meio dos canais digitais evoluíram 70% e atingiram quase R$ 1 bilhão apenas no primeiro semestre do ano.

Sustentável

A BB Consórcios mantém grupos que permitem a aquisição de bens e serviços sustentáveis e bens não poluentes, como bicicletas convencionais e elétricas, além de serviços de eficiência energética e reuso de água, tais como placas fotovoltaicas e sistema geradores de energia solar.

O Grupo Verde, lançado em junho de 2022, incentiva a aquisição de bens voltados para a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono. A cada cota do grupo vendida, 10 árvores seriam plantadas até o limite de 135 mil. “A expectativa era de comercializar 13,5 mil cotas e atingir o número de 135 mil mudas a serem plantadas, volume 35% maior que o realizado na ação de 2021. O objetivo inicial foi alcançado em pouco mais de um mês após o lançamento e a ação atingiu 17,2 mil cotas em dois meses, totalizando R$ 1,2 bilhão em volume de negócios”, destaca Kitamura.

O plantio será realizado por instituições sem fins lucrativos, selecionadas pela Fundação Banco do Brasil, que atuem na realização de projetos de melhorias para o Meio Ambiente, as quais receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas com o plantio de mudas de árvores nativas, contribuindo para a recomposição da vegetação nativa e o fortalecimento dos serviços ecossistêmicos, por meio do fomento à bioeconomia, visando à geração de renda e de qualidade de vida.

Gamer

O cliente BB pode montar o QG Gamer dos sonhos por meio do consórcio. Utilizando cotas do segmento de outros bens móveis, onde os valores variam entre R$ 3 mil e R$ 23 mil, é possível adquirir computadores, consoles, kit headset, kit driving, videogames e muitos outros equipamentos para tornar os jogos ainda mais divertidos e confortáveis.

A contratação de cotas do Consórcio BB está disponível para correntistas e não correntistas, por meio dos canais de atendimento digitais, assim como: internet, App BB, TAA e também presenciais em agências BB e parceiros comerciais.

A BB Consórcios é líder no segmento de outros bens móveis com mais de 77% de participação no mercado total da modalidade (Bacen jun/22).

Fonte: Banco do Brasil

Petrobras e BB têm pouco espaço para subir e muito para cair, diz analista

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Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) figuram entre as maiores altas do Ibovespa em 2022. Enquanto a petroleira disparou mais de 60%, o banco subiu 49%. Os fatores para as altas das duas estatais se assemelham: resultados fortes e dividendos.

Porém, o ano eleitoral está aí, com dois nomes de peso (Lula e Jair Bolsonaro) liderando as pesquisas. Qual a probabilidade dessas ações caírem forte com o resultado?

Um estudo elaborado pela Guide Investimentos corrobora com a tese de que, em momentos de eleição, as estatais costumam cair. Isso aconteceu, por exemplo, na corrida presidencial de 2014.  Vale lembrar que em 2014, Dilma Rousseff provocava mais temores ao mercado, com suas intervenções na Petrobras.

Para a corretora, a forte performance das ações estatais nos últimos meses indica pouco espaço para alta em caso de um cenário positivo pós-eleições – e bastante espaço para quedas em caso negativo.

“Acreditamos que há muitas diferenças entre estas empresas hoje e em 2014 (atualmente as estatais estão apresentando lucros recordes, enquanto em 2014 apresentavam prejuízos recordes), mas a relação risco-retorno parece ruim neste momento dada a proximidade das eleições e diversas declarações de alguns candidatos no sentido de rever a atuação das empresas estatais”, afirma.

Na visão da Guide, faz mais sentido esperar o momento melhorar para aumentar posições em empresas estatais.

“Já antecipando este risco, deixamos Banco do Brasil de fora de nossa Carteira Valor em setembro, apesar de ver o banco estatal como tendo os melhores resultados e valuation ainda descontado”, coloca.

Recentemente, o ex-presidente Lula, por exemplo, afirmou que o BB lucra como “banco privado”. Além disso, o candidato prometeu mudar a política de preços da Petrobras.

Para Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos, o mercado já começa a virar a cara para o Banco do Brasil. “Quando falamos de estatais, sim, as eleições são uma preocupação muito grande. Nós já estamos notando que a alocação em estatais está diminuindo”, observa.

Komura diz que muitos investidores estão ficando “mais leves” em relação ao posicionamento nessas companhias, e esse movimento deve se intensificar à medida que o pleito, marcado para o mês que vem, se aproxima.

“Inclusive, temos muitas casas e gestores falando que estão tirando o pé porque é melhor ficar de fora das estatais, principalmente Banco do Brasil e Petrobras, por mais que as empresas estejam muito baratas”, afirma.

Em sua visão, não é recomendável se posicionar nessas ações agora, apesar do valuation atrativo.

“Nós preferimos perder o movimento, para ter mais clareza do cenário político. Essa tem sido também a visão do mercado”, completa.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil prepara primeiras emissões de créditos de carbono

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O Banco do Brasil anuncia no fim deste mês as primeiras emissões de crédito de carbono. Sua estreia como originador nesse mercado será com quatro operações num total de 500 mil toneladas e valor de R$ 25 milhões. O horizonte à frente é bem maior. O BB já mapeou 80 transações em seu portfólio de agronegócio, setor do qual é líder no Brasil.

As emissões devem ser oferecidas a investidores locais e também internacionais. De acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, há interesse de grandes gestoras norte-americanas e também de bancos na Europa, regiões onde esse mercado é mais desenvolvido.

“Nós juntamos as duas pontas, o lado que tem excesso de crédito de carbono e o outro que precisa compensar. Mapeamos todo esse excedente e demanda e vamos lançar as primeiras quatro emissões no fim do mês”, afirmou o executivo ao Broadcast.

Operações são originadas na carteira de agro do banco

De acordo com Ribeiro, as operações são todas originadas na carteira de agronegócio do banco e se referem apenas a áreas regularizadas, que combinam floresta e lavoura. As emissões serão certificadas pela norte-americana Verra.

A expectativa do BB é lançar as 80 operações até meados do ano que vem. Segundo o presidente do banco, o mercado de crédito de carbono pode triplicar no Brasil com o avanço do segmento voluntariado, quando as empresas não têm obrigação de fazê-lo, para o regulado. O Brasil assumiu o compromisso de endereçar essa questão em até 24 meses na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), realizada em Glasgow, Escócia, em novembro de 2021. Faltam 12 meses e a ideia, segundo Ribeiro, é estabelecer metas para os diferentes setores econômicos.

Mercado regulado permitirá triplicar segmento

“Quando tivermos um mercado de crédito de carbono regulado, aí poderemos triplicar esse segmento no Brasil”, afirmou. “Ainda temos 12 meses para regular, e, então, ser aprovado no Congresso. Há muita gente envolvida neste tema, na definição das metas”.

Em um primeiro momento, o BB vai atuar como o banco originador das emissões de crédito de carbono. À frente, porém, a instituição quer ir além. De acordo com Ribeiro, o banco também quer assumir o papel de certificador. Atualmente, há apenas certificadores internacionais no mercado de crédito de carbono, o que torna o processo de venda e compra mais oneroso aos participantes brasileiros.

“Quero ser certificador por meio de associações com universidades. Podemos ter uma certificação interna respeitada internacionalmente”, acrescentou.

Os preços da unidade do crédito de carbono brasileiro podem variar de US$ 15 a US$ 25 para créditos de áreas reflorestadas, segundo o presidente do BB. Sobre se esse valor pode ser influenciado pela imagem ambiental do Brasil, impactada pelos recordes de desmatamento na Amazônia, Ribeiro disse que a precificação ainda não é muito perfeita, uma vez que o mercado é voluntário. Segundo ele, no caso de emissões originadas pelo banco, o impacto poderia, ao contrário, ser positivo dada a características dos ativos atrelados.

O mercado de crédito de carbono brasileiro está em discussão nesta semana em Nova York no Brazil Climate Summit, evento que acontece na Universidade de Columbia e que reúne especialistas, alunos, investidores e executivos de companhias brasileiras.

Fonte: Estadão

 

Open finance: BB recebeu consentimento de mais de 900 mil clientes de outros bancos

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O Banco do Brasil abraçou o open finance não apenas como uma obrigação regulatória, mas como uma oportunidade de negócios, e os frutos começam a ser colhidos. Em um balanço feito em entrevista para Mobile Time, seu diretor de negócios digitais e open finance, Pedro Bramont, informa que mais de 900 mil pessoas já consentiram em compartilhar seus dados de outras instituições financeiras com o Banco do Brasil. Ele prefere não revelar quantos fizeram o caminho contrário, mas garante que o saldo é positivo para a sua instituição financeira.

“Estamos atentos à quantidade de clientes que consentem o compartilhamento de dados. Mas a métrica mais relevante é o uso efetivo o que fazemos desses dados”, acrescenta Bramont.

Com 90% dessas pessoas, o Banco do Brasil já efetuou alguma ação concreta com base na análise dos dados compartilhados, seja uma oferta personalizada de serviços financeiros, uma revisão de limite de crédito, ou uma atualização de dados cadastrais, por exemplo.

No caso de ofertas personalizadas de investimentos, o Banco do Brasil tem registrado até o momento uma conversão três vezes maior junto ao público que compartilhou dados via open finance, revela o diretor.

O open finance tem servido também para promover o marketplace do Banco do Brasil, dentro do qual estão vários parceiros de e-commerce. Se identificado no extrato de outra instituição que o cliente fez uma compra diretamente em um desses parceiros em vez de usar o marketplace, o Banco do Brasil aproveita para lembrá-lo do benefício do cashback quando compra por dentro do seu app.

As ações personalizadas feitas pelo Banco do Brasil a partir dos dados coletados com o open finance são comunicadas via push notification ou WhatsApp, dependendo da preferência do cliente, a partir da análise do seu histórico. Até o momento, a satisfação dos consumidores com essas ações tem sido positiva, garante.

Gerenciador financeiro e iniciador de pagamentos

O primeiro serviço criado pelo Banco do Brasil graças ao open finance é um gerenciador financeiro dentro do seu app, através do qual seu correntista consegue acompanhar suas contas em múltiplas instituições financeiras. Mais recentemente o banco foi o primeiro a adicionar nessa ferramenta a funcionalidade de iniciação de pagamento via Pix a partir do saldo em outras instituições.

“Saímos na frente porque acreditamos em experiências paradigmáticas. Quando o consumidor se acostuma com uma boa jornada, passa a exigir algo semelhante em outras indústrias. É o que aconteceu com o one click checkout da Amazon e com a experiencia da Uber, por exemplo. Se o cliente se acostumar a ver seu extrato multibanco em um aplicação só, ele não vai querer outra solução e vai pensar duas vezes antes trocar. Achamos que faz sentido ser vanguardista”, avalia.

Conclusões

O executivo cita duas conclusões tiradas até agora a partir da experiência do Banco do Brasil com open finance. A primeira é que o brasileiro tem interesse em consentir e compartilhar seus dados, desde que isso gere ofertas personalizadas e um relacionamento mais próximo com as instituições. A outra é que o banco encontrou diversas oportunidades de realizar ofertas com maior precisão de timing, a partir da análise dos dados compartilhados.

Fonte: Mobile Time