Orientadores do Sebrae ajudarão MPE no acesso a R$ 8,8 bi em crédito no BB

Publicado em: 16/03/2017

Ontem, 15 de março, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, lançaram o projeto Senhor Orientador, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília (DF), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, e de orientadores do Sebrae e clientes varejo PJ do BB. São R$ 8,8 bilhões, disponibilizados pelo Banco, para apoiar as MPE neste momento de retomada da economia, inclusive com recursos de capital de giro via FCO.

O Senhor Orientador é a etapa operacional do “Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito”, convênio assinado em janeiro entre o Sebrae e o BB com o objetivo de simplificar a gestão de micro e pequenas empresas e orientar financiamento a empresários.

Dentre os recursos disponíveis atualmente estão R$ 900 milhões por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT), R$ 7 bilhões da linha BNDES Capital de Giro Progeren e mais R$ 900 milhões do FCO Capital de Giro, para empresas que possuem atividade produtiva no Centro-Oeste. “O crédito representa 60% das receitas do BB e é a nossa aposta para retomada da nossa rentabilidade e do crescimento do país. A economia brasileira está recuperando sua confiança, e o trabalho do BB com o apoio dos orientadores do Sebrae ajuda a levar esta confiança a um setor que é fundamental para o país”, afirma o presidente do BB, Paulo Caffarelli.

Ex-bancários vão apoiar às MPE no acesso ao crédito
Ao todo, quase 1,5 mil interessados se inscreveram para trabalhar como consultor de crédito do Sebrae, que selecionou – após avaliação de currículos e fase de habilitação -, 310 aposentados de instituições bancárias em todo o país para orientar os empresários na obtenção de capital de giro. Entre eles estão Leda Maria Fonseca e José Jorge de Lima, ex-funcionários do BB, e que estarão presentes no evento de lançamento do projeto.

Aposentado há 13 anos, José Jorge de Lima, 66 anos, começou como escriturário em seu estado natal, a Paraíba, foi gerente geral de agências pelo país, além de ter trabalhado na direção geral do BB, onde se aposentou. Ele assinala que a garantia é a maior dificuldade que os pequenos negócios encontram na hora que precisam de financiamento e espera poder aprender com a experiência como Senhor Orientador, além de apoiar micro e pequenos empresários em seus negócios. “O pequeno negócio é a base da economia. Apoiar esses empresários significa ajudar no crescimento do próprio país. Espero poder ajudar as micro e pequenas empresas que precisam de crédito, junto com o Sebrae e o BB”, diz.

Leda Maria Fonseca, 62, trabalhou no BB por 28 anos. Ela conta uma amiga avisou a ela sobre o edital do Sebrae para contratação de consultores, ficou com saudades da época em que trabalhava com crédito no BB e se inscreveu. Depois que foi selecionada, ela conta, com voz embargada, que se emocionou ao saber que poderia voltar a trabalhar em algo em que ela já possui experiência. “Fiquei nas nuvens. O Banco é meu parceiro de tudo. Poder aplicar a experiência que eu adquiri no Banco é gratificante pra mim”, conta.

“O Senhor Orientador, sob a coordenação do Sebrae, vai reforçar e qualificar a liberação das linhas de crédito operadas pelo Banco do Brasil. O crédito orientado é o caminho para que o pequeno negócio permaneça no mercado, com equilíbrio e fôlego”, ressalta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Sebrae, 83% deles não recorrem aos bancos quando precisam de crédito.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil

Liminar impede bancos de descontar consignado direto na conta de servidores do RJ

Publicado em: 09/03/2017

A juíza Maria Christina Berardo Rucker, da 2ª Vara Empresarial do Rio, concedeu na quarta-feira (8) uma liminar que impede que 26 bancos descontem na conta corrente dos servidores do Estado do RJ os valores dos empréstimos consignados que não foram repassados pelo governo estadual. As instituições ainda podem recorrer.

“Se o Estado vem atrasando os salários dos servidores, evidentemente que o atraso no desconto do valor consignado é de responsabilidade do Estado e não do servidor”, escreveu a juíza na decisão.

De acordo a decisão da magistrada, o perigo de dano aos servidores é evidente, pois há a possibilidade de duplo desconto ou de negativação indevida do consumidor que não estaria inadimplente, porque já tem o desconto na folha de pagamento, quando recebe o salário em atraso.

A liminar, que é válida para bancos de todo o Brasil, também determina a exclusão dos nomes dos funcionários públicos inscritos nos cadastros de devedores, como SPC e Serasa, em função da aplicação da cláusula que permite a cobrança direta, assim como proíbe novas negativações por este motivo.

A ação civil pública foi movida pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

São réus no processo os bancos Bradesco; Bradesco Financiamento; Agiplan; Alfa; BGN; BMG; Olé/Bonsucesso; Cacique; Cifra; Daycoval; Crédito e Varejo; Banco do Brasil; BRB; BV; CCB; Intermedium; Lecca; Mercantil do Brasil; Mercantil do Brasil Financeira; Banrisul; Fibra; Original; Pan; Safra; Santander; Paraná.

Reclamações anteriores

Em fevereiro, os servidores já reclamavam que, apesar do atraso nos salários, os servidores do RJ estavam tendo os empréstimos consignados descontados. Os funcionários públicos reclamavam da situação, já que este tipo de empréstimo era para ser descontado no contracheque. Alguns funcionários adquiriram empréstimos para conseguir quitar as contas.

Salário parcelado

O governo do estado depositou na quarta a segunda parcela dos salários de janeiro para os servidores ativos, inativos e pensionistas que ainda não tinham recebido os valores integrais. O valor da parcela, que no calendário de pagamentos divulgado em janeiro, seria de R$ 295, passou para R$ 878.

Segundo o governo estadual, o pagamento da parcela – inicialmente prevista para sexta-feira (10) e antecipado em dois dias – foi possível graças ao aumento da arrecadação de impostos na semana do carnaval, que ficou acima da previsão inicial. A terceira parcela dos vencimentos de janeiro será paga no próximo dia 13.

 Ainda de acordo com o governo, a quitação das demais parcelas, previstas para os dias 15, 21 e 22 de março, dependerá da receita a ser obtida com a arrecadação de tributos e de que não haja novos bloqueios judiciais das contas do estado – uma nova ordem de bloqueio deve ocorrer ainda nesta semana, por conta do não pagamento de R$ 86,6 milhões da dívida do estado com a União.

Na terça (7), o RJ depositou R$ 6 milhões referentes ao Regime Adicional de Serviço (RAS) para policiais civis, bombeiros e agentes da Secretaria de Administração Penitenciária: a Polícia Civil recebeu o mês de julho de 2016, os servidores da Seap receberam os meses de agosto e setembro e os bombeiros, julho e agosto.

Fonte: G1

Defensoria pede retorno de agências desativadas pelo BB no Acre

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A Defensoria Pública do Acre ingressou com uma ação civil pública na 1ª Vara Cível de Rio Branco na segunda-feira (6) pedindo que as agências do Banco do Brasil que foram desativadas voltem a funcionar no estado. O órgão afirma que a mudança é unilateral e prejudica os clientes, moradores e o comércio desses locais. Por isso, o órgão também pedei à Justiça o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão.

O superintendente do Banco do Brasil no Acre, Paulo Amaral, disse que o banco ainda não foi notificado, mas que a partir do momento que tomarem conhecimento do processo quem deve responder é a diretoria do banco em Brasília. Ele explica que a decisão de desativação das agências foi uma decisão nacional amparada por um estudo de grau de utilização das agências.

“Os clientes das agências desativadas já foram transferidos para outras agências sem a necessidade de mudar cartões, senhas ou contas. Apesar das desativações, os bancos apresentam um fluxo normal de clientes e mantém o atendimento normal, inclusive em dias de grande fluxo, como os dias de pagamento de aposentados e de servidores públicos”, afirma.

Apesar do posicionamento do banco, o defensor público Celso Araújo diz que a justificativa não é válida e que em Assis Brasil, por exemplo, os moradores vão ter de buscar atendimento em uma agência de Brasileia ou Epitaciolândia. O Banco do Brasil nega que a agência do município tenha sido transformada em um posto de atendimento e diz que o local não entrou no cronograma de desativações e segue funcionando normalmente.

“Considerando que os clientes seriam prejudicados, a gente interpôs a ação civil pública cujo objetivo é que o banco seja obrigado a permanecer com o funcionamento dessas agências. O banco alega que está passando por uma certa reestruturação, é esse o fundamento, mas entendemos que além dos prejuízos aos moradores também haverá prejuízos aos comerciantes, especialmente na Estação Experimental [Rio Branco] e Assis Brasil”, afirma.

A defensora pública geral, Roberta de Paula Caminha Melo, diz que a Defensoria aguarda a decisão da juíza sobre a liminar. “Estamos aguardando a decisão e vamos dar continuidade ao procedimento. O objetivo é exatamente o restabelecimento desse serviço, há todo um prejuízo para todos os consumidores”, finaliza.

Desativação de agências
Em novembro de 2016, o BB divulgou que ao menos três agências no Acre iriam sofrer o impacto do plano de reestruturação da entidade. O BB anunciou que, em 2017, 402 agências seriam fechadas, 379 transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências em diversos municípios encerradas.

No estado, houve o fechamento de duas agências na capital, a do Parque da Maternidade, que funciona no Centro, e a da Estação Experimental, que funciona no bairro de mesmo nome. A terceira agência atingida pelas mudanças seria no município de Assis Brasil que seria transformada em um posto de atendimento. Porém, a superintendência no Acre afirmou que a agência segue funcionando normalmente.

Colaborou Evely Dias, da Rede Amazônica Acre.

 

Fonte: G1

Produtores de cebola entregam reivindicações a gerentes do BB

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Produtores de cebola de Santa Catarina entregaram na terça-feira (7), documento oficial com as principais reivindicações da categoria aos gerentes das Agências do Banco do Brasil de oito municípios do Alto Vale do Itajaí. A entrega ocorreu após a mobilização que reuniu centenas de produtores em todos os municípios. A decisão agora deverá ser levada para a esfera federal.

Entre as principais preocupações dos produtores de cebola estão os financiamentos de crédito rural da safra 2016/2017 que vencem 90 dias após a colheita. “Queremos a prorrogação desses prazos sem perder o direito de nova operação de crédito na próxima safra”, explica o presidente do Sindicato Rural de Ituporanga, Arny Mohr.

Outra pauta de debate da categoria foi a desleal concorrência instalada no País com a importação do produto da Holanda. “Tivemos uma super safra com 580 mil toneladas em uma área cultivada de 21 mil hectares, isso fez com que os preços praticados no mercado caíssem chegando a R$ 0,50, quando o custo de produção é de R$ 0,70”, alerta Mohr.

No documento entregue aos gerentes das agências também consta a solicitação da tributação da cebola importada e o aumento do preço de garantia do programa de agricultura familiar de R$ 5 mil para R$ 10 mil. “Sabemos que essa é uma decisão que depende de uma aprovação federal e por isso contamos com o apoio das entidades representativas do agronegócio e do poder público local e estadual”, afirma o secretário executivo do Sindicato Rural de Ituporanga, Pedro Adriano Damann.

Estiveram engajados nas manifestações os Sindicatos Rurais dos municípios de Ituporanga, Aurora, Atalanta, Petrolândia, Alfredo Wagner, Imbuia, Leoberto Leal e Vidal Ramos na região do Alto Vale do Itajaí e, também, Irineópolis, na região norte catarinense. O movimento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

As manifestações tiveram apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e da Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

Fonte: Notícias Agrícolas

Temer diz que cobrará do BB aumento da oferta de crédito

Publicado em: 23/02/2017

O presidente Michel Temer disse que vai cobrar, do Banco do Brasil (BB), o aumento da oferta de crédito para o mercado. Segundo o presidente, isso será possível graças ao lucro que vem sendo registrado e aos ajustes de gestão que estão sendo feitos pelo banco.

Temer fez a declaração durante a cerimônia de sanção da medida provisória (MP) que reformula o ensino médio no País. “Quando se fala em reforma, não se percebe bem o conceito material e como isso mexe no bolso das pessoas e como isso pode facilitar a vida não só de quem tem recursos como de quem não tem recursos”, acrescentou.

O presidente disse que recebeu hoje a notícia de que, apesar das dificuldades econômicas, no ano passado, o Banco do Brasil teve lucro de R$ 8 bilhões, embora tenha fechado agências e dispensado 9,5 mil servidores em processos de aposentadoria ou demissão consentida. “Daria muito mais do que isso. Esses 9,5 mil dispensados geraram um pagamento de R$ 1,4 bilhão. Portanto, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões. Ora, o BB é um banco vocacionado para o crédito, para o empréstimo. Portanto, na medida que tem essa possibilidade, evidentemente que há, e nós vamos cobrar, aumento do crédito no País”, ressaltou.

Para Temer, tendo aumentado os lucros, o BB tem melhores condições de ampliar seus financiamentos, o que ajudará o País a concluir obras inacabadas. “Tínhamos várias obras inacabadas. Quando cheguei aqui me surpreendi, porque eram obras que muitas vezes demandavam aplicações e recursos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões. São creches, UPAs [unidades de pronto-atendimento] e obras de pequena repercussão, mas que nos municípios pequenos têm repercussão extraordinária”.

O presidente informou que, na manhã de hoje, teve uma conversa com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, na qual foi informado de que, das obras inacabadas, 436 foram retomadas e 79, concluídas.

Temer comentou ainda a queda dos índices inflacionários e a redução de despesas que vem sendo feita pelo governo. “A inflação hoje está em 5,35%. Isso vai repercutir para os mais pobres. Significa talvez a impossibilidade do eventual aumento de preços nos supermercados a pretexto da inflação”, disse. “Além do que só a redução do custeio, depois que assumimos, foi de 2,6%. Isso significou redução de quase R$1 bilhão das despesas”, acrescentou.

Fonte: Portal Terra

BB estuda antecipar valor do FGTS inativo para clientes

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Banco do Brasil admitiu que estuda antecipar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) inativo para seus clientes. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16), o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que considera essa medida “é uma modalidade considerada, mas ainda está sendo estudada”.

“Quando a gente fala em R$ 30 bilhões é um número significativo. Temos 63 milhões de clientes que podem utilizar esse recurso seja para quitação de dívidas ou aplicação desse recursos”, disse o presidente.

Segundo Caffarelli, existe uma perspectiva boa de redução de endividamento. “Estamos nos preparando agora pra que esse movimento aconteça e façamos uma abordagem para esses clientes”, disse.

Segundo o BB, a antecipação aconteceria da mesma forma que a linda oferecida às restituições do Imposto de Renda. Mas ainda não há um plano definido.

O Santander anunciou no mês passado que a liberação do dinheiro já está disponível para os clientes. O valor correspondente ao saldo do FGTS é liberado em até 24 horas na conta corrente, e o pagamento é realizado em uma única parcela, na data em que o valor for liberado pelo governo. Há também a possibilidade de liquidação antecipada do empréstimo, com abatimento de juros. A taxa do financiamento varia de 2,59% a 4,59% ao mês.

Resultados do BB

O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, 44,2% abaixo dos R$ 14,4 bilhões obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 963 milhões, representando uma queda de 61,3% sobre o resultado de um ano antes.

 O “2016 foi um ano difícil, mas temos sinais claros de que melhoras no cenário economia estão a caminho, o que permitirá que as medidas que temos tomado se traduzam em resultados ainda melhores”, afirmou Paulo Caffarelli.

Sobre os resultados do BB, Caffarelli disse que o banco terá um crescimento sustentável e que a rentabilidade vai voltar a crescer, mas não é possível precisar quando. “Em 2017, 2018 e 2019 vamos crescer nosso grau de rentabilidade e nos aproximaremos dos nossos pares”, disse.

Para este ano, o banco espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões. No crédito, o BB espera um aumento na carteira de crédito ampliada orgânica interna entre 1% e 4%, com grande participação da pessoa física e do crédito rural. Já para pessoas jurídicas, a expectativa é de redução entre 1% e 4%.

A expectativa do banco é que as rendas com tarifas tenha alta entre 6% e 9% neste ano. Já as despesas administrativas devem aumentar entre 1,5% e 4,5%.

Sobre rotativo e parcelado, Caffarelli disse que a carteira de rotativo representa R$ 2 bilhões da carteira do BB. “A carteira do rotativo representa menos de 1% da carteira do BB e qualquer movimento é marginal”, afirmou. O rotativo poderá ser parcelado em até 24 vezes, com taxas que variam entre 3,16% e 9,2%, de acordo com o cliente. Segundo Caffarelli, a medida vai facilitar para que o cliente tenha um endividamento de acordo com a sua capacidade de pagamento.

“No primeiro semestre de 2017 ainda deve ter oscilação na inadimplência. No segundo semestre isso deve estabilizar”, disse Cafarelli, reforçando que o BB tem a menor inadimplência do mercado.

Reestruturação

Com relação ao plano de aposentadoria incentivada, o BB não tem perspectiva de novas rodadas em 2017. Segundo o BB, o público-alvo era de 18 mil funcionários e a expectativa era de atingir 9 mil. As adesões resultaram em R$ 2,3 bilhões de redução de despesas de pessoal.

A meta era de fechar 402 agências e 274 foram fechadas até agora. E 358 agências se transformarão em postos de atendimento.

Brasilcap

Nesta quinta-feira (16), uma nova fase da Operação Lava-Jato fez buscas na Brasilcap e nos endereços de Marcio Lobão, presidnete da empresa de capitalização. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de corrupção na hidrelétrica de Belo Monte.

Caffarelli confirmou a ação da PF e disse que a Brasilcap está disponível para dar os esclarecimentos necessários.

Sobre as construtoras citadas na Lava-Jato que possuem operações com o BB, Caffarelli informou que muitas já passaram por um acordo de leniência para continuar operando como banco.

 Fonte: G1

BB estuda divulgar salários em novo plano de transparência

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Banco do Brasil estuda divulgar salários de executivos

O Banco do Brasil quer se tornar uma referência de transparência e combate à corrupção entre as empresas estatais. Mas, antes disso, precisa quebrar algumas resistências culturais, como a divulgação dos salários de seus executivos e a criação de regras de sucessão mais claras em cargos de diretoria. As afirmações são do diretor de Transparência e Organização do BB, Carlos Netto, funcionário de carreira do banco há 23 anos.

Segundo o diretor, nos últimos meses o banco atualizou seu regimento interno e estatuto social, e todos os diretores estão sendo convocados a prestar contas ao Comitê de Auditoria. Além disso, foi criado um departamento de governança que fiscalizará a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo. O banco é a única instituição financeira do País listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores – segmento que reúne as empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa.

Para Netto, o modelo de governança do banco, cujas decisões sempre são tomadas de forma colegiada, é “de extrema importância” porque elimina os riscos de algum funcionário cometer atos ilícitos. Esses mecanismos não evitaram, porém, que o BB fosse citado na Operação Lava Jato por envolvimento em um esquema de corrupção de R$ 150 milhões com contratos com empresas de tecnologia, em agosto do ano passado. Netto ressalta que quando um problema desse tipo é detectado, a área de auditoria entra em ação para identificar os responsáveis e demiti-los, se necessário. Abaixo os principais trechos da entrevista:

Como o BB se preparou para cumprir as obrigações da Lei das Estatais, que passou a valer definitivamente em dezembro do ano passado?

Já vínhamos numa trajetória de olhar com atenção a governança corporativa. Desde 2006, somos o único banco brasileiro listado no Novo Mercado [segmento da BM&FBovespa que reúne as empresas com o mais avançado nível de governança corporativa]. Estamos listados também na Dow Jones, que olha governança e pontua as empresas, e a nossa pontuação tem sido crescente. Estamos revendo nosso estatuto e alguns regimentos internos, e os diretores estão sendo convidados a prestar esclarecimentos no Comitê de Auditoria. Além disso, antes mesmo dessa lei já tínhamos uma diretoria de gestão de riscos e de controles internos e agora criamos um departamento de governança para fiscalizar a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo.

Quais são os maiores desafios para o BB se adequar à Lei das Estatais?

Muitas ações relacionadas a essa lei já foram discutidas internamente e serão submetidas à nossa Assembleia de Acionistas em abril. Temos como meta estabelecer políticas mais claras de indicação e sucessão de cargos na diretoria, além de estabelecer comitês de assessoramento e uma política de dividendos. Também discutiremos questões como a divulgação de salários de gestores e conselheiros de administração.

A empresa está blindada de indicações políticas para cargos na diretoria?

Pelo nosso estatuto todos os diretores são funcionários de carreira. Aqui fazemos processos seletivos para gerentes executivos, com avaliações técnicas e comportamentais, com psicólogos, técnicos selecionadores e também damos bolsas de estudo para executivos em instituições renomadas no exterior.

Mas um profissional bem capacitado não significa que ele seja incorruptível…

Sim, mas aqui temos feito um trabalho rigoroso com gerentes executivos, que futuramente podem ser promovidos para cargos de diretores. No ano passado fizemos um estudo para saber qual o perfil necessário para os cargos de diretores em cada área. E, até março deste ano, vamos finalizar o processo de mapear o perfil de todos os nossos executivos. Como nós não contratamos diretores de mercado, isso facilita o processo de sucessão em cargos de diretoria dentro da empresa.

Mas não é arriscado traçar um perfil fixo para cargos de diretoria?

Acho que não, porque aqui não há decisões individuais. Mas é claro que o mercado muda, estamos vendo agora a mudança digital, então esses perfis precisam ser avaliados constantemente, essa é uma prática que vamos seguir.

Como a empresa pune aqueles profissionais que agem de maneira antiética?

No nosso modelo de governança, todas as decisões estratégicas são tomadas de forma colegiada. Nada é aprovado sem antes passar pelo crivo de um comitê. Isso nos tira muito o risco de termos casos de corrupção dentro da empresa, porque são vários profissionais envolvidos na gestão dos negócios. E o nosso código de ética é revisado anualmente e todos os funcionários que ocupam cargos de chefia são obrigados a assiná-lo.

Este modelo não evitou que BB fosse investigado pela Operação Lava Jato.

Quando um problema como esse é detectado, a área de auditoria entra em ação e faz toda a apuração. No caso de identificarmos uma responsabilidade pessoal, é realizada a penalização. Todo o nosso movimento é para tentar minimizar ao máximo os riscos e demitirmos funcionários envolvidos em atos ilícitos, se for preciso.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro

Gerentes tiram dúvidas sobre Peai, transferências e descomissionamentos

Publicado em: 17/02/2017

Não participar de Comissões de Conciliação Prévia Trabalhista (CCP) para fechar um acordo extrajudicial e sempre escrever, datar e assinar no verso do Termo de Quitação do Contrato de Trabalho uma ressalva que saliente que “eventuais direitos serão postulados em juízo” foram as principais orientações para os gerentes gerais, de negócios e outras funções que participaram do evento promovido pela AGEBB e a Sociedade de Advogados A. Rodrigues, escritório parceiro da associação, no dia 16 de fevereiro, no Hotel Braston, no centro da capital paulista.

Grande parte dos gerentes participantes aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai), em dezembro, e outros executivos foram ao evento para esclarecer dúvidas sobre descomissionamentos e transferências arbitrárias, entre outras. “Muitos gerentes desconheciam, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, afirma o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

O presidente da AGEBB ressaltou aos participantes que a associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa. Salientou também que os gerentes que desejarem esclarecer dúvidas individuais relacionadas ao Direito Trabalhista devem encaminhá-las para o e-mail agebb@agebb.com.br ou ligar para o telefone (11) 3104-4401.

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O presidente da AGEBB, Francisco (à direita), e o advogado Aparecido Rodrigues, no evento organizado para esclarecer dúvidas dos gerentes do BB

BB notifica prefeito do município Gilbués, Léo Matos

Publicado em: 08/02/2017

A agência do BB de Gilbués notificou extrajudicialmente o atual prefeito Léo Matos (PPL) a respeito das dívida deixada pelo ex-prefeito Francisco Pereira de Sousa, o Chiquinho, que deixou de repassar ao banco os valores que já eram descontados dos funcionários do município.

Na notificação o banco adverte que suspenderá a concessão de novos empréstimos e financiamentos até que a dívida seja paga.

O banco deixa claro na notificação que a suspensão do contrato não desobriga a prefeitura a continuar realizando as consignações das prestações até o pagamento das dívida de todos os contratos.

Um dos lesados afirma que: “A prefeitura repassou contracheque com margem para a consignação, fiz a mesma para pagar em quatro anos e logo após 3 meses fui demitido. Até hoje estou em dívida com o banco e sem recurso pra pagar.”

Em virtude do atraso, os consignados poderão ser incluso nos órgãos de proteção ao crédito.Há casos de consignados que prestavam serviço a prefeitura que perderam o cargo e estão com dívida junto ao banco.

Fonte: portaldodia.com

BB espera atingir marca de R$ 1 bi em Crédito Veículo por mobile

Publicado em: 02/02/2017

O Banco do Brasil espera atingir este ano a marca de R$ 1 bilhão de crédito para financiamento de veículos, liberados pelo canal mobile. Desde o lançamento do canal, em setembro de 2015, as contratações atingiram R$ 215 milhões. O saldo total da carteira de crédito a veículos ultrapassou os R$ 6 bilhões em todos os canais.

O diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Pascoal Cardozo, destaca que o crédito tem um efeito multiplicador importante para retomada do crescimento da economia. “O Crédito Veículo Mobile é uma solução exclusiva do BB para aquisição de veículos e impulsiona a participação de negócios realizados em canais digitais, melhorando a experiência do cliente pela simplicidade e agilidade do atendimento”.

Taxas mais competitivas
A partir desta semana os veículos leves com até dois anos de fabricação passam a contar taxas mais baixas, as mesmas praticadas para financiamento de veículos 0 km. Ou seja, neste ano a novidade contempla os veículos fabricados em 2015 e 2016. Em 2016, a venda de seminovos aumentou 24%, segundo dados da Fenauto. Muitos consumidores têm optado por esse tipo de veículo em função do valor mais atrativo, principalmente se considerados os opcionais.

Para financiar um veículo por canais móveis, como tablet ou celular, o cliente nem precisa ir a uma agência para apresentar documentos. Basta tirar uma foto do documento do veículo e a análise é realizada em até um dia útil, no máximo. “Muitos clientes visitam as concessionárias e revendas aos finais de semana, quando os bancos estão fechados. Assim, o acesso ao financiamento pelo celular é um grande diferencial, ampliando as possibilidades de negócios e a própria facilidade para o cliente simular e contratar o crédito”, explica Edson Cardozo.

Além disso, todas as linhas de Crédito Veículo estão mais atrativas. A queda da Selic, do último dia 11 foi integralmente repassada às linhas de forma linear, ou seja, contemplando todos os perfis e prazos. O canal mobile, um dos expoentes BB no processo de transformação digital, agora possui taxas a partir de 1,28% ao mês. Antes, a taxa era de 1,34% ao mês.

Demais diferenciais do BB
   – Contratação pelo celular: exclusividade BB
– Assessoria financeira: simulação, contratação, além de dicas para clientes negociarem a compra do veículo
– Não há cobrança de tarifas na contratação do financiamento (como Tarifas de Cadastro e Avaliação de Bem – veículos usados)
– Carência de até 180 dias para pagamento da 1ª parcela
– “Pula parcela PF” – escolha de até dois meses durante o ano para não incidência da cobrança da parcela, com os valores diluídos nas demais prestações

 

Fonte: BB

Banco do Brasil divulga em fevereiro regras para parcelar

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O Banco do Brasil vai divulgar até o término da primeira quinzena de fevereiro as condições de parcelamento automático do crédito rotativo, cujo uso foi limitado a no máximo 30 dias, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), informou a instituição com exclusividade ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os prazos e o valor mensal das parcelas serão, de acordo com o banco, adequadas à capacidade de pagamento de cada devedor, possibilitando que o alongamento da dívida não inviabilize o consumo futuro.

“O mercado de crédito tem, sem dúvida, contribuição importante para a retomada do crescimento do País. A medida do CMN contribui para reequilibrar o orçamento das famílias brasileiras, fazendo com que elas possam voltar a consumir”, avalia Paulo Caffarelli, presidente do BB, em nota.

O executivo destaca ainda que a recuperação do consumo é “condição essencial” para que as empresas ampliem a produção e o Brasil volte a crescer.

Os bancos têm até 3 de abril para se adaptarem às novas regras do crédito rotativo, que exige que a dívida no rotativo em aberto há mais de 30 dias seja transformada automaticamente em crédito parcelado, com juros serão menores. Ficará a cargo da instituição a migração de uma modalidade para a outra.

O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Marcelo Labuto, explica que os clientes do banco serão comunicados previamente sobre cada passo. “Esse período de transição é justamente para definirmos as condições mais adequadas aos diferentes perfis dos nossos clientes”, acrescenta ele.

O BB destaca, em nota, que já vinha orientando seus clientes a migrarem do rotativo para linhas de crédito com menor custo no âmbito de uma política de incentivo ao uso consciente do crédito e que já havia cortado em até 4 pontos porcentuais os juros do rotativo. Em média, o banco faz 50 mil operações por mês no crédito parcelado e a expectativa do BB é de que esse volume cresça a partir de agora.

Fonte: Jornal do Comércio

Petrobras, BB e BNDES serão primeiras a se adaptarem à Lei das Estatais

Publicado em: 26/01/2017

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quinta-feira (26) que a Petrobras, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão as primeiras estatais a atender aos critérios da Lei 13.303/16, apelidada de Lei das Estatais, que fixa critérios para a escolha de diretores dessas empresas.

“A lei tem um calendário para a implementação das medidas, mas nós estamos nos dedicando para que todas as medidas estejam implementadas antes do prazo. Em março já teremos algumas empresas completamente em conforme”, afirmou o ministro.

Entre outros pontos, a lei proibe que pessoas com atuação partidária ou que estejam em cargos políticos ocupem postos de direção nas empresas, a adoção de medidas como as previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal para dar maior transparência às contas, e prazo de dez anos para que todas as estatais de economia mista mantenham pelo menos 25% do capital no mercado de ações.

Dyogo Oliveira destacou que, para dar mais transparência, o Planejamento passará a publicar um boletim com informações sobre as estatais.

“Há uma série de informações que são disponíveis a respeito das estatais. A lei reforça isso e cria a obrigação da divulgação de estatísticas e dados das estatais e nós, do ministério, estamos preparando um boletim de informações das estatais”, disse.

O ministro ressaltou ainda que o governo vai trabalhar para que as estatais sejam sustentáveis e parem de dar prejuízo.

“Ao nosso ver, nenhuma empresa pode ser deficitária. As empresas estatais, embora tenham essa finalidade pública, têm que se organizar de uma forma sustentável”, disse Oliveira, após abrir um seminário sobre a implementação da Lei das Estatais.

Previdência

Ao ser questionado se o governo espera que a sua proposta de reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso ainda no primeiro semestre de 2017, Dyogo Oliveira destacou que o tempo para a aprovação depende de deputados e senadores.

“Esperamos que a reforma seja aprovada no prazo mais rápido possível, mas o tempo é o tempo do Congresso”, disse.

Fonte: G1

Fundação do BB abre inscrições para patrocinar eventos em 2017

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A Fundação Banco do Brasil abriu inscrições para eventos a serem patrocinados em 2017. As propostas precisam estar relacionadas às áreas de atuação da fundação: tecnologia social, agroindústria, agroecologia, água, educação e resíduos sólidos.

Podem se inscrever entidades sem fins lucrativos, exceto clubes e associações de funcionários de empresas públicas e privadas, igrejas ou cultos religiosos.

Os eventos devem ser realizados em território nacional, entre 1º de junho e 31 de dezembro deste ano e ter valor total entre R$ 30 mil e R$ 100 mil.

É possível inscrever um projeto até 23 de fevereiro no site da Fundação Banco do Brasil, pelo endereço eletrônico fbb.org.br. O resultado deve ser divulgado em março.

Fonte: Radioagência Nacional

Banco do Brasil disponibiliza R$ 12 bilhões para Pré-custeio

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O Banco do Brasil anunciou a oferta de R$ 12 bilhões para a aquisição antecipada de insumos – o Pré-custeio – na última quinta-feira, 19, em Ribeirão Preto (SP). O volume é ofertado em linhas com recursos controlados, oriundo das captações próprias da Poupança Rural e dos Depósitos à Vista, representando uma elevação de 20% ao volume desembolsado na atual safra, que se encerra em 30 de junho de 2017. O evento contou com a presença do presidente da República Michel Temer e o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli.

Os recursos estão disponíveis aos médios produtores, no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais) com taxas de 8,5% a.a., até o teto de R$ 1,5 milhão. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 9,5% a.a. até o teto de R$ 3 milhões, descontados os valores de recursos controlados já contratados no semestre anterior.

A antecipação dos financiamentos de custeio para as culturas da safra de verão 2017/2018, a exemplo de soja, milho, arroz e café, permite melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras junto aos fornecedores e contribui para o incremento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, proporcionando maior rentabilidade aos empreendimentos e produzindo reflexos positivos em toda a cadeia produtiva.

Ao proporcionar melhores condições aos produtores rurais, o BB reforça sua posição como maior parceiro do agronegócio brasileiro, apoiando desde o pequeno produtor até as agroindústrias, reafirmando o compromisso com a satisfação dos clientes.

O apoio técnico e creditício que o BB oferece ao setor agropecuário estimula a economia do País, além de contribuir para a melhoria das condições produtivas e de modernização dos empreendimentos rurais.

Fonte: O Girassol

BB deve ressarcir Previdência em quase R$ 165 milhões

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A Justiça Federal determinou o bloqueio de quase R$ 1 milhão do Banco do Brasil para ressarcir valores pagos indevidamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio de operação conhecida como floating. Ao todo o banco deve pagar R$ 164,6 milhões para ressarcir a Previdência.

No caso em análise, a 18ª Vara Federal do Distrito Federal já havia determinado o bloqueio de R$ 163,7 milhões da instituição financeira em outubro de 2016. Porém, como a medida só foi efetivada em dezembro para uma conta remunerada pela Selic, a Advocacia-Geral da União demonstrou a necessidade de atualizar o saldo devedor em R$ 977,6 mil.

Os quase R$ 165 milhões se referem a pagamentos feitos pelo INSS entre setembro de 1989 e dezembro de 1992, quando diversos bancos prestaram serviços de arrecadação de contribuições e pagamentos de benefícios previdenciários. Durante esse período, as instituições financeiras retiveram o resultado positivo oriundo da diferença entre a receita dos valores arrecadados em nome da Previdência e os custos que tinham com os pagamentos dos benefícios.

O que é
Conhecida como floating, a prática consistia na aplicação das quantias arrecadadas pelos bancos por períodos que chegavam a ultrapassar 15 dias úteis. Depois, as contribuições eram repassadas ao INSS sem qualquer atualização monetária. Em virtude da elevada inflação do período, a autarquia sofria prejuízos com a desvalorização dos recursos arrecadados, enquanto os bancos lucravam com a disponibilidade de caixa proporcionada pela manobra.

Além disso, quando os valores arrecadados pelos bancos eram insuficientes para cobrir as despesas com o pagamento dos benefícios previdenciários, o chamado floating negativo, o INSS era obrigado a reembolsar as instituições financeiras em apenas dois dias úteis.

O floating foi proibido pela Medida Provisória 164/90, depois convertida na Lei 8.012/90. Mas o então presidente do INSS, José Arnaldo Rossi, continuou autorizando a prática até dezembro de 1992. Porém, em 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou irregular a manobra e condenou 51 instituições financeiras, dentre elas o Banco do Brasil, a restituir os valores recebidos indevidamente: cerca de R$ 1,5 bilhão em valores atualizados. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.

Processo 0068010-33.2011.4.01.3400

Fonte: Consultor Jurídico

Opinião – Banco do Brasil: a salvação da lavoura

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Ao assumir a presidência do Banco do Brasil em 2016, Paulo Rogério Caffarelli realizava um sonho de infância. O executivo paranaense iniciou sua carreira no BB como menor aprendiz, e construiu uma trajetória de sucesso no banco durante 32 anos.

Em 2014, ele deixou a instituição financeira para se tornar secretário executivo do Ministério da Fazenda, e posteriormente se tornaria diretor executivo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Quando voltou ao BB, foi para se tornar presidente do maior banco do país em ativos, com R$ 1,4 trilhão.

Portanto, não adianta a tentativa de alguns segmentos do setor financeiro, ligados ao capital financeiro, que querem desestabilizar o Banco do Brasil, um competidor da rede privada.

O BB é um instrumento que não permite que o cartel dos juros comandado pela rede privada possa continuar a sangrar a indústria, a lavoura e muito menos o câmbio que já fez o estrago que pôde à indústria paulista.

Como foi o caso no governo Lula, em que o câmbio – coisa que o presidente do Banco Central conhece desde criancinha – ficou subvalorizado com o real forte, dando início à derrocada da indústria paulista. Agora, esse mesmo grupo tenta desestabilizar o Brasil, tendo como alvo a figura do presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

O presidente da República, Michel Temer, atento a esta tentativa de intriga, não deixará que esses algozes do capital brasileiro saiam vencedores.

Caffarelli será obrigado, a qualquer momento, de forma legal, a demonstrar provimentos que, em um primeiro momento de estudo, poderiam demonstrar uma virtual fragilidade do banco, mas que pode se tornar o remédio necessário para que o banco continue forte.

E para que os que tentam derrotá-lo não façam o mesmo que fizeram com a Petrobras.

Fonte: Jornal do Brasil

Liminar obriga BB a pagar depósitos judiciais em MG

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O Banco do Brasil terá de bancar o pagamento dos alvarás judiciais emitidos nas ações dos mineiros até que prove a insuficiência de recursos no fundo de reserva dos depósitos judiciais. Uma decisão liminar neste sentido foi dada pelo juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, nesta quarta-feira. O banco informou, na manhã desta quinta-feira, não ter sido notificado ainda sobre a sentença.

A liminar foi concedida na ação do governo do estado que pede que o banco comprove não ter dinheiro no fundo dos depósitos judiciais para pagar as partes. “Defiro o pedido de tutela de urgência pleiteado pelo estado de Minas Gerais para determinar que o Banco do Brasil não se recuse a efetuar o pagamento de alvarás judiciais e demais mandados de pagamento, enquanto houver valores no fundo de reserva, ainda que inferiores ao percentual de 30%, até que seja apurado o valor constante no fundo de reserva dos depósitos”.

De acordo com o juiz, ficou constatado em ofício de dezembro de 2016 que o montante de depósitos reconhecidos pelo próprio BB era de R$ 2,8 bilhões (34,25% do total de depósitos realizados, e “valor superior aos valores dos alvarás que o banco réu, na ocasião, se recusou a pagar (R$ 5,7 milhões)”.

O magistrado concedeu a liminar alegando que há risco de dano em “eventuais embaraços e mora” no pagamento dos alvarás, o que pode gerar prejuízo à administração pública “bem como danos às pessoas que do Poder Judiciário necessitarem” .

A briga entre governo de Banco do Brasil continua na Justiça, mesmo após um acordo fechado entre os dois para quitar os alvarás já emitidos até janeiro.

Fundo de reserva

O Banco do Brasil acionou o Executivo mineiro no Supremo Tribunal Federal (STF) para recompor R$ 1,5 bilhão do fundo de depósitos judiciais. Em decisão liminar, a ministra Cármen Lúcia permitiu o bloqueio do valor nos cofres estaduais, alegando que o estado teria a obrigação de manter 30% dos depósitos. Depois disso, houve decisões de primeira instância determinando que o Banco do Brasil pagasse alvarás específicos.

O governo de Minas, o BB e o Tribunal de Justiça fizeram um acordo pelo qual o estado pagou R$ 5,7 milhões para quitar os alvarás já expedidos. Ficou decidido que seriam pagas as ordens judiciais até 10 de fevereiro. A partir daí, o governo de Minas propôs que ele próprio e o banco dividissem meio a meio o pagamento dos alvarás até que o imbróglio seja solucionado pela Justiça. O banco não se posicionou sobre a adesão ou não.

Artifícios

O estado de Minas Gerais recorreu, alegando que o BB usa de “artifícios” para não pagar os alvarás existentes. Segundo o governo, se for apurada conta a conta haverá dinheiro para pagar as partes nos processos.

Em nota, o governo mineiro disse que “se viu obrigado a ingressar em juízo” para exigir do banco a prestação de contas e discutir a alegada inexistência de recursos financeiros no “Fundo de Reserva” relativo à transferência.

Fonte: em.com.br/política

BB deve apresentar o pior resultado no 4º trimestre

Publicado em: 19/01/2017

O Banco do Brasil deverá ser o único entre os grandes bancos brasileiros a não apresentar um crescimento na comparação trimestral devido ao efeito na alta das provisões, avaliam os analistas do Itaú BBA Thiago Batista e Guilherme Costa.

A expectativa é de que o lucro diminua em 28% na comparação com o período anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) pode cair a 7,8%, ante 11,5% do 3º trimestre.

“Para os demais, é esperado fraco crescimento no crédito, alguma expansão na margem de intermediação financeira, provisões estáveis e custos sob controle”, ressaltam os analistas.

Além disso, o Itaú BBA acredita que o guidance – estimativas para os resultados futuros – não devem surpreender e agir como um impulsionador das ações devido as fracas expectativas macroeconômicas.

Fonte: Money Times

BB inaugura novas unidades digitais em Campo Grande

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O Banco do Brasil inaugura nesta quinta-feira, 19, duas unidades digitais em Campo Grande (MS). Os novos escritórios beneficiarão mais de 14 mil clientes pessoas físicas e cerca de 3 mil micro e pequenas empresas.

O Escritório Exclusivo Digital, voltado para pessoas físicas com renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 8 mil, e o Escritório de Negócios MPE, para empresas com faturamento anual de até R$ 1 milhão, são as primeiras dependências digitais para estes segmentos no município. A cidade já conta com três agências Estilo Digital, voltada para clientes com renda a partir de R$ 8 mil.

As novas unidades fazem parte da estratégia de expansão do modelo de atendimento digital do BB. O objetivo da instituição é oferecer facilidade de acesso dos clientes ao gerente de relacionamento, por meio por meio de ferramentas digitais, como chats, vídeo chamadas, e por aplicativo exclusivo para mensagens instantâneas. As agências digitais também contam com horário de atendimento ampliado, assessoria financeira de especialistas, que podem ser acionados a partir de qualquer local.

A previsão é abrir 255 unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais, até dezembro de 2017. A expansão permitirá ao banco atingir 500 pontos neste modelo.

Na comparação com o modelo tradicional, os clientes do atendimento digital mostram-se mais satisfeitos e consomem até 40% mais produtos e serviços bancários. O novo modelo também é mais eficiente. Um gerente de contas consegue gerenciar um número 35% maior de carteiras de clientes, se comparado ao atendimento nas agências físicas.

As transações bancárias realizadas em canais de atendimento digitais estão em forte expansão no BB. O aplicativo do Banco para celular já conta com 9,4 milhões de clientes que realizam cerca de 1 bilhão de transações bancárias por mês, ou 40% do total. Outros 27% são realizadas pela internet. A expectativa do BB é que o número de clientes que utilizam o aplicativo para celular chegue a 15 milhões até dezembro do próximo ano.

No mês passado, o Banco do Brasil também lançou a sua conta totalmente digital, o BB Conta Fácil, com previsão de abertura de 1,8 milhão de contas até o fim de 2017.

Fonte: Jornal Agora MS

Temer lança linha de crédito de R$ 12 bi para agronegócio

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O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira a abertura de linha de crédito do Banco do Brasil (BB) de R$ 12 bilhões para ser empregado no pré-custeio da safra de 2017/2018, durante cerimônia em Ribeirão Preto.O valor é maior que o emprestado a agricultores por meio do mesmo programa no ano passado, ocasião em que foram destinados R$ 10,2 bilhões à linha.

Por outro lado, os juros aplicados aos financiamentos deste ano são maiores. A nova linha prevê taxa de até 8,5% ao ano para financiamentos de até R$ 780 mil e 9,5% ao ano para empréstimos de até R$ 3 milhões.

 No programa de 2016, financiamento de até R$ 710 mil teve taxas de até 7,75% ao ano e, o de até R$ 1,2 milhão, 8,75% ao ano.

Ao antecipar a possibilidade de adquirir financiamento para custeio da safra, o Banco do Brasil dá aos agricultores a chance de negociar melhores preços de insumos, obtendo os recursos a juros subsidiados pelo governo.

— A agricultura e o agronegócio vão tão bem, são tão sustentadores do país, que só precisa de financiamento. É o que estamos fazendo nesse momento — disse Temer.

Nesta quinta, o presidente voltou a afirmar que o país está “começando a sair da recessão”. Ele destacou a manutenção da inflação em 2016 dentro do teto da meta e defendeu a importância da realização de reformas previdenciária, trabalhista e tributária no país.

— O primeiro passo é superar a recessão. Superada a recessão, vamos para o crescimento e, depois, para o pleno emprego. Essas são as fases que temos que atravessar. Agora, graças a Deus, estamos começando a sair da recessão — disse Temer.

O presidente citou a liberação de R$ 30 bilhões de brasileiros com contas inativas do FGTS como outra medida fundamental à retomada da economia, e negou considerar a hipótese de restringir o saque em contas com montantes expressivos de recursos.

— Hoje saiu uma notícia de que “o Temer diz que vai reduzir essa possibilidade de retirada”, ou seja, cerca de 2%, 3% das pessoas que tem mais verbas. Eu quero declarar publicamente que não houve nenhuma modificação. Quem tiver contas inativadas vai poder sacá-las — afirmou.

Participaram do evento o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, além de deputados federais e estaduais de São Paulo.

De acordo com o presidente do BB, atualmente 25% da carteira de empréstimos do banco, ou R$ 180 bilhões, é destinado ao agronegócio, com taxas de inadimplência menores de 1%, em média. A instituição financeira estima ter 1,5 milhão de clientes vinculados ao setor.

Fonte: EXTRA

BB avalia o que será feito sobre depósitos judiciais do Rio

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Brasília – O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a instituição está analisando a liminar que determina ao banco a manutenção dos repasses de depósitos judiciais e administrativos ao Estado do Rio de Janeiro, que passa por grave crise financeira. O Banco do Brasil, por sua vez, cobra do governo fluminense R$ 3,2 bilhões para a recomposição do fundo de reserva de garante os pagamentos após as decisões judiciais, como antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“Chegou a liminar, estamos avaliando o que será feito”, disse Caffarelli, sem adiantar se o banco pretende recorrer da decisão. O presidente do BB garantiu que “não é a primeira vez” que uma decisão em caráter liminar determina à instituição continuar os repasses.

Com respaldo de leis estaduais e federal, o governo do Rio já sacou R$ 11 bilhões, dos R$ 16,7 bilhões de depósitos judiciais do Estado, para pagar despesas como Previdência e precatórios. Só em 2015, R$ 6,65 bilhões de depósitos judiciais foram para Rioprevidência, o fundo de pensão estadual. No entanto, com a necessidade de pagar sentenças proferidas pela Justiça, o governo fluminense teria de devolver uma parte desse dinheiro ao fundo de reserva, o que é cobrado pelo BB.

Depósito judicial é todo dinheiro depositado em juízo por pessoas, empresas, entidades e poder público. Ele serve para custear o processo e indenizar o vencedor da causa após o trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso). Esse dinheiro não é público: fica nos bancos à espera da conclusão dos processos, quando são transferidos para os ganhadores das causas.

O interesse dos governadores sobre essa conta bilionária cresceu depois que o Congresso aprovou, no primeiro semestre de 2015, uma lei que permite a governadores e prefeitos sacarem até 70% de um tipo específico de depósito judicial (aqueles em que Estado e município são parte da ação) para o pagamento de precatórios. Os outros 30% devem permanecer intocáveis num fundo de reserva. Os governadores elaboraram leis para ajustar a chegada desses recursos às necessidades imediatas de caixa, como Previdência e precatórios.

Há questionamentos no STF sobre a legalidade de transferir para os cofres públicos depósitos judiciais referentes a ações envolvendo entes privados e que nada têm a ver com o Estado. Como a lei federal não trata desse tipo de depósito, os governadores viram uma brecha para aumentar os recursos a serem transferidos, com o respaldo de leis estaduais.

O Banco Central tenta impedir no STF que governos estaduais se apropriem de depósitos judiciais de ações de terceiros para pagar despesas gerais, incluindo salários de servidores. Para o BC, as normas que permitem às administrações estaduais fazerem caixa com recursos alheios representam afronta à Constituição e um sério risco à saúde financeira dos bancos públicos.

Fonte: UOL

Banco do Brasil é novamente usado para socorrer estados

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O acordo do Rio com o governo federal vai contar com empréstimo do Banco do Brasil e aval do governo a outros financiamentos, de acordo com Jorge Picciani. O presidente da Assembleia do Rio contou os detalhes ao “Valor Econômico”. Ou seja, além da suspensão no pagamento da dívida com a União, o estado receberia dinheiro novo. Empréstimos de bancos públicos e o aval do governo para outras operações foram muito usados no governo Dilma e não resolveram o desequilíbrio dos estados. O pacote deve ser anunciado na segunda-feira, diz a matéria. Se o socorro for dado ao Rio, outros governadores também vão requerer.

O deputado disse que o BB vai liberar uma linha de R$ 4 bi para o Rio que terá o governo federal como avalista. Outros R$ 4,5 bi viriam de um empréstimo liderado pelo BB com garantia nos royalties do petróleo — no valor de R$ 3 bi — e de outra operação (R$ 1,5 bi) garantida por 20% do capital da Cedae.

É mais do mesmo. Nos anos do governo Dilma foram dados muitos avais e empréstimos do BB para socorrer os estados em dificuldade. Essas operações ajudaram a esconder o problema. A solução foi sendo adiada ao ponto em que não é mais possível esconder a situação.

Picciani acha que a Assembleia do Rio vai aprovar o pacote porque, caso contrário, as negociações retornariam à estaca zero. Os recursos seriam usados para normalizar os pagamentos a servidores. São despesas urgentes, de fato. O estado tem tratado de maneira desigual os funcionários; alguns recebem em parcelas, outros não. O tratamento injusto gera insatisfação.

Os outros detalhes do pacote, como a suspensão do pagamento das dívidas com a União por alguns anos, já eram conhecidos.

O Rio Grande do Sul avisou que quer o mesmo tratamento. O governo tem que se preparar para estender essas condições a outros estados. Este é o panorama. Minas Gerais também está em situação financeira crítica. Entrevistei o governador de São Paulo, que ainda não pediu ajuda, mas Geraldo Alckmin contou que o estado está no limite. A arrecadação caiu muito e o governo paulista paga grandes valores em juros da dívida à União. Essa suspensão do pagamento dos juros talvez tenha que ser estendida aos outros entes.

Será uma discussão complicada. Os governos que fizeram ajustes, com o sacrifício da população, não estão pedindo socorro e não terão vantagens. É como se a virtude não valesse a pena, me disse um governador. A conversa entre a federação será difícil.

Ouça o comentário feito na CBN.

Fonte >> O Globo

Banco Mundial prevê alta de 0,5% para o PIB brasileiro em 2017

Publicado em: 12/01/2017

O Banco Mundial (Bird) previu nesta terça-feira (10) que a economia brasileira vai crescer 0,5% em 2017, mesma projeção feita por economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central nesta segunda-feira (9). Em novembro, o governo estimou que o PIB do país crescerá 1% este ano.

Para 2018, o Bird projeta crescimento de 1,8% para a economia brasileira, e avanço de 2,2% em 2019. A alta esperada de 0,5% para o Brasil em 2017 ajudará a puxar o crescimento de 1,2% da América Latina após dois anos de recessão, prevê o órgão.

Economia mundial

Para o PIB global, o órgão projeta um crescimento de 2,7% em 2017, graças à recuperação de grandes mercados emergentes como Brasil e Rússia, e devido ao maior estímulo fiscal esperado em economias avançadas como os Estados Unidos.

Este número deixa para trás os 2,3% de expansão global registrados em 2016, o menor desde a crise financeira de 2008, segundo a organização. “Após anos de um crescimento global desalentador, estamos encorajados por vermos projeções econômicas mais fortes no horizonte”, disse Jim Yong Kim, presidente do BM, em um comunicado de imprensa.
O boletim semestral “Perspectivas Econômicas Globais”, do BM, projetou um panorama de riscos complexo, com uma possível alta do crescimento caso se concretizem os planos de estímulo fiscal nos Estados Unidos no novo governo do presidente eleito Donald Trump e crescentes dúvidas geradas pela queda nos investimentos nos mercados emergentes.

Expansão nos EUA

Para os EUA, maior economia global, o BM prevê uma expansão de 2,2% em 2017, após a de 1,6% do ano passado. Trump prometeu notáveis cortes de impostos nos EUA e um multimilionário plano de investimentos em infraestrutura, assim como a aplicação de políticas comerciais protecionistas.

“Devido ao enorme papel que os Estados Unidos possuem na economia global, as mudanças em seu rumo político podem ter efeitos de contágio. Uma maior política fiscal expansiva pode gerar mais crescimento tanto dentro como fora do país a longo prazo, mas as mudanças em política comercial podem equilibrar estes benefícios”, afirmou Ayhan Kose, diretor do relatório.

O México deve crescer 1,8%, abaixo do esperado para este ano, como consequência da diminuição nos investimentos em meio à incerteza política nos EUA. A economia Argentina deve avançar 2,7%, diz o Bird.
Na Ásia, os dois grandes motores China e Índia mantêm sólidas tendências. A primeira, imersa em processo de reequilíbrio do modelo econômico, crescerá 6,5% neste ano, e a segunda continuará com taxas superiores a 7,5% nos próximos dois anos.

Por sua vez, a Rússia também deve retornar ao caminho positivo após dois anos de retração, com ganho de 1,5%, segundo o Banco Mundial.

* Com informações da Efe

Governo quer mais bancos estrangeiros no Brasil

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O governo quer estimular a vinda de bancos estrangeiros para o País. Auxiliares do presidente Michel Temer já discutem como é possível eliminar barreiras legais para aumentar a participação dessas instituições no Sistema Financeiro Nacional. Segundo apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”, esse é um movimento que começará a ser feito este ano para aumentar a concorrência e permitir a queda das taxas de juros cobradas pelos grandes bancos.

Por trás dessa tentativa de aumentar a concorrência, há pressão para que os bancos tenham uma participação efetiva na retomada do crescimento em cenário de queda da taxa Selic, que deve se intensificar a partir desta semana com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “O Copom tem autonomia e não se discute. O governo não interfere, mas é preciso ficar de olho nas taxas do mercado”, disse uma fonte do governo.

Uma das barreiras aos estrangeiros é a impossibilidade de o banco estrangeiro utilizar o crédito tributário ao adquirir um banco nacional. Além disso, houve um represamento nas solicitações de ingresso de bancos estrangeiros no último período do governo Dilma Rousseff. Segundo o BC, os quatro maiores bancos em operação no Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Bradesco – detêm 61% dos ativos totais.

Em números de ativos, o primeiro estrangeiro a aparecer, em quinto lugar nesse ranking, é o espanhol Santander. Nos últimos anos, aquisições e fusões foram recorrentes no setor bancário. O Santander comprou, em conjunto com o Bank of Scotland, o ABN Amro na Holanda, que era dono do Real, e assim adquiriu suas operações no Brasil.
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O Itaú se fundiu ao Unibanco e comprou o varejo do Citibank. O Bradesco comprou o HSBC, que já havia adquirido a Losango. E o Santander se expandiu através de uma joint venture com o Banco Bonsucesso. De modo geral, aplicam-se aos interessados de outros países em entrar no sistema financeiro nacional as mesmas regras a que estão sujeitos os nacionais. Além disso, o BC ainda solicita informações ao supervisor do país de origem da instituição interessada sobre a reputação dos dirigentes, a capacidade econômica e financeira, o atendimento às regras bancárias locais e a capacidade de controle e monitoramento das operações no exterior.

Juros
Os bancos públicos entenderam o recado da equipe econômica e devem divulgar um “realinhamento” dos juros assim que for oficializada a decisão do Copom de reduzir a Selic nesta semana. A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil também fará um ajuste fino em algumas das suas linhas, mas, por uma estratégia de mercado, o banco não deve divulgar ainda em quais produtos vai mexer.

Globo.com

Fitch: bancos estaduais do País seguem sensíveis à piora no ambiente operacional

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A agência de classificação de risco Fitch afirmou, em nota divulgada nesta quarta-feira, 11, que bancos estaduais do Brasil são “altamente sensíveis” à deterioração no ambiente operacional regional, o que pode ter implicações para o perfil de crédito. Segundo a agência, a informação consta em relatório que cobre Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., Banco do Estado de Sergipe S.A., Banco do Estado do Espírito Santo S.A. e Banco de Brasília.

“Os bancos subnacionais mantiveram um apetite por risco em 2016, similar aos pares do setor privado. O crescimento desacelerou, como resultado”, afirma Jean Lopes, diretor da Fitch. Segundo ele, os empréstimos inadimplentes continuam a crescer ao longo de 2016, uma tendência que continuará em 2017 devido à recessão econômica, aos altos níveis de inflação e desemprego e ao desempenho fraco na maioria dos setores corporativos.

Uma forte presença regional e ofertas abrangentes de produtos ajudam esses bancos estaduais a competir com os bancos maiores, nacionais. Os bancos estaduais trabalham proximamente com funcionários públicos regionais e poderiam ser afetados pelas dificuldades sofridas pelas entidades controladoras no pagamento de passivos. A agência cita também que o risco continuado diante do atraso de salários em alguns Estados prejudica o portfólio desses bancos.

Presidentes do BB e da Febraban discutem planos econômicos com Cármen Lúcia

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, teve encontro, na manhã desta quarta-feira (11), com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e deixou a Corte sem falar com a imprensa. Caffarelli se limitou a dizer que fez uma “visita de cortesia” e que “atualizou” a conversa sobre os planos econômicos com a ministra.

O presidente da Federação dos Bancos Brasileiros (Febraban), Murilo Portugal, também participou do encontro e não falou com a imprensa. A discussão no STF sobre a constitucionalidade dos planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990, que teriam provocado perdas no rendimento das cadernetas de poupança, está parada há mais de dois anos na Corte.

O motivo inicial para a interrupção era a falta do quórum mínimo de oito ministros para análise do tema. Desde fevereiro passado, no entanto, Cármen Lúcia, que havia se declarado impedida de analisar o caso, passou a se declarar apta, depois que o pai dela desistiu de uma ação movida contra a Caixa Econômica Federal.

O julgamento dos planos econômicos no Supremo Tribunal Federal (STF) é um tema importante para o governo em razão do impacto no sistema financeiro. As estimativas do impacto do julgamento dos planos econômicos pelo STF variam de R$ 10 bilhões a R$ 400 bilhões, com números mais baixos ligados a instituições que defendem o interesse dos poupadores. Bancos e governo estimam os maiores números. O governo se preocupa porque poderia haver novo rombo nas contas públicas caso a Justiça obrigue bancos oficiais a reparar prejuízos dos seus poupadores.

Segundo publicou a Coluna do Estadão no fim de dezembro, o governo federal tenta negociar com vários segmentos – entre eles Banco Central, BB, Caixa, Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e Febraban – a costura de um acordo com a Justiça em torno das perdas com os Planos Bresser e Collor. A ideia é que os poupadores recebam de volta os valores pedidos, mas não a totalidade. Como as ações se arrastam há anos, seria uma vantagem.

Estadão

Deutsche Bank recomenda compra para BB mesmo após revisão de ganhos

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O banco alemão Deutsche Bank manteve a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), apesar de a instituição estatal ter revisto para baixo suas projeções para o retorno sobre o patrimônio líquido e as receitas de prestação de serviços e aumentado a despesa com provisões. Para o banco alemão, o BB está querendo limpar o balanço deste ano e do próximo, concentrando os ajustes mais pesados para o ano resultado do ano passado. Por isso, o Deutsche reduziu a previsão de lucro do BB para 2016, mas manteve as para 2017 e 2018.

O banco afirmou que conversou com representantes do BB que explicaram que o aumento das provisões reflete a um novo sistema de classificação de risco (rating) dos empréstimos, que passou de nove categorias para 30. Esses sistema vai provocar um aumento das provisões agora, mas uma redução no médio prazo. O BB também destacou que a provisão maior não foi provocada por problemas com casos específicos de empresas. Para o Deustche, as mudanças permitirão ao BB crescer mais se a economia brasileira se recuperar.

O banco aumentou as estimativas de despesas com provisões para o BB em 3%, para R$ 31,8 bilhões. Também foi reduzida a projeção para o lucro do banco, em 17%, para R$ 8,1 bilhões, incluindo um impacto de despesas não recorrentes de R$ 1,4 bilhão relacionados ao programa de demissões voluntárias e cortes de despesas. Já o resultado recorrente do banco foi reduzido em 7%, para R$ 9,2 bilhões. O Deutsche prevê um retorno sobre o patrimônio no ano de 9,6%, ou 8,4% ajustados com as despesas da Previ, fundo de pensão do banco. Esse número significará que o lucro do BB no quarto trimestre será muito baixo, de R$ 1 bilhão, ou 4,6% de retorno sobre o patrimônio, com o lucro recorrente atingindo R$ 2 bilhões, ou 9,2% de retorno.

Mas o Deutsche reduziu as projeções para 2017 e 2018 em apenas 1%, o que implica em um crescimento do lucro recorrente de 20% neste ano e 18% no ano que vem. O retorno sobre o patrimônio deve crescer para 12,1% este ano e 13,1% em 2018.

O Deutsche acredita que a rentabilidade do banco deve começar a melhorar este ano e a avaliação do banco segue atrativa. O banco estima um preço justo de R$ 33 para a ação ON do BB,

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Fonte: Infomoney

Banco do Brasil negocia crédito de R$ 6,5 bilhões para o Estado

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O Banco do Brasil negocia empréstimo de R$ 6,5 bilhões ao Rio de Janeiro para ajudar o governo do Estado a sair da situação atual de caos financeiro. Uma ampla reestruturação da dívida do Estado com bancos credores também faz parte das negociações do acordo de emergência, que precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A estimativa ainda preliminar é de uma reestruturação de R$ 6 bilhões em dívidas que vencem só este ano. A reestruturação vai prever a suspensão do pagamento de principal e juros durante o período de vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RFF) previsto para durar três anos.

O financiamento do BB, que pode contar com a participação de outros bancos, terá a garantia da União. A operação e a reestruturação da dívida fazem parte das linhas gerais do acordo que o Ministério da Fazenda fechou ontem com o governo fluminense e que será concluído na próxima semana pelas equipes técnicas.

A privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) fará parte do acordo, segundo uma integrante da equipe econômica. Apesar da resistência do governo estadual, a Fazenda não abriu mão da privatização da estatal para garantir o fechamento das contas nos próximos anos. Será feita uma avaliação do valor da empresa, que pelos cálculos preliminares poderá ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões.

Nesta quarta-feira, 11, a Cedae informou em nota ao mercado que suas ações poderão ser colocadas em garantia, com possibilidade de venda, para o abatimento da dívida do Estado com a União. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, era contrário à ideia de privatizar a companhia, mas acabou cedendo e admitiu a necessidade de incluir a estatal no acordo. O BNDES já trabalha, inclusive, na modelagem da operação, que está em processo adiantado.

Os recursos obtidos com a venda da estatal ou receitas de royalties de petróleo do Estado poderão ser oferecidos como contragarantias à União no empréstimo a ser concedido BB, segundo informou um integrante da equipe econômica.

Sem detalhes

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, preferiu não adiantar pontos específicos da negociação, mas admitiu que a concessão de novos empréstimos ao Rio é uma das alternativas estudadas. Nesta quarta-feira, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, participou da reunião com Meirelles e Pezão.

Havia a expectativa de que a negociação fosse concluída nesta quinta-feira, 12. A base é a proposta de RRF que havia sido encaminhada ao Congresso, mas acabou sendo vetada pelo presidente Michel Temer após os deputados terem derrubado todas as contrapartidas de ajuste fiscal que seriam cobradas do Estado que aderisse ao programa. Mas a conclusão foi de que não haveria tempo hábil para acertar todos os detalhes pendentes. “Acredito que quinta ou sexta da semana que vem estamos entregando (o acordo) à ministra Cármen Lúcia”, disse Pezão.

Com o fechamento das linhas gerais do acordo, que inclui a redução de jornada de trabalho, aumento para 14% da contribuição previdenciária e proibição de reajustes dos servidores, os técnicos estão mapeando contrato por contrato de empréstimos feitos pelo Rio com os bancos. Cada credor fará um acordo em separado.

Segundo Meirelles, não há nenhum ponto que esteja “pegando” no acordo. Entre os compromissos que deverão ser honrados pelo governo fluminense estão o aumento da alíquota da contribuição previdenciária ou a redução de jornada e salários de servidores. Pezão lembrou que a redução de jornada e de salários depende de decisão do STF, que discute a questão em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. O plenário do STF vai julgar o caso na primeira sessão do ano, em 1º de fevereiro.

Fonte: em.com.br/Política, em 12 de janeiro

PrevMais – até o dia 15 de janeiro será possível alterar o seu perfil de investimento

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No plano PrevMais é possível escolher aonde o seu dinheiro será aplicado ao optar por um dos quatro tipos de perfis de investimento disponíveis: conservador; moderado; agressivo; e super agressivo. A diferença entre eles é a combinação de carteiras de investimento dos segmentos de renda fixa, renda variável e empréstimos, que proporcionam expectativas distintas de risco e de retorno.

Até o dia 15 de janeiro será possível alterar o seu perfil de investimento, portanto aproveite o início do ano para avaliar seus objetivos de aposentadoria e verificar se o perfil atual está condizente com o seu estilo de vida e metas que deseja alcançar. Lembrando que a alteração fica disponível três vezes ao ano, sempre na primeira quinzena dos meses de janeiro, maio e setembro.

Esta é uma forma de participar ativamente da gestão do seu saldo e da formação da sua reserva, de acordo com as características pessoais e expectativas em relação ao risco que está disposto a enfrentar em busca da rentabilidade adequada ao seu perfil. No entanto, é importante definir uma estratégia de longo prazo, pois alterar o perfil frequentemente pode não ser vantajoso.

O que considerar para trocar de perfil

Para selecionar o seu perfil de investimento de maneira adequada é necessário avaliar qual o seu comportamento em relação ao risco, além de considerar outras variáveis como sua idade, tempo de contribuição, quanto tempo falta para se aposentar e o seu grau de tolerância para oscilações de rentabilidade.

Avalie também a rentabilidade acumulada de cada perfil, que está disponível aqui. No entanto, não se prenda apenas a análises pontuais de cenários, pois quando se trata de formação da sua poupança previdenciária, o seu horizonte de investimentos é o longo prazo e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Caso ainda esteja com dúvidas, é possível fazer o teste “Perfil do Investidor”. O teste é uma ferramenta complementar às demais informações colhidas, não devendo ser utilizado como única fonte de informação para auxiliar em sua tomada de decisão.

Como alterar

A alteração estará disponível no Autoatendimento até o dia 15/01. Para acessar digite o seu CPF e senha, no menu lateral clique em Previdência => Plano CV PrevMais => Alteração de Perfil de Investimento. Clique aqui para acessar o Autoatendimento.

Após efetuar a alteração, você deverá imprimir o formulário e encaminhar ao Economus no seguinte endereço: Rua Quirino de Andrade, nº 185, Centro, São Paulo – SP, CEP 01049-902, aos cuidados da DISOP – Divisão de Folha de Pagamento e Operações com Participantes.

Atenção: Os formulários que não forem recebidos no Economus até dia 20/01 não terão a sua transferência de perfil efetivada.

Banco do Brasil lança app Ourocard e traz benefícios para quem usa o cartão

Publicado em: 06/01/2017

O Banco do Brasil acaba de lançar um aplicativo que vai facilitar a vida de quem tem cartão Ourocard. O app Ourocard traz uma série de funcionalidades que prometem deixar a experiência com o cartão ainda melhor.

Entre os benefícios, bloqueio e desbloqueio do cartão sem precisar ligar para o banco, timeline de compras em tempo real, habilitação para uso no exterior e por aí vai.

Fonte: Portal Terra