Negociador habilidoso, Coelho assume Previ livre de déficit

Publicado em: 12/07/2018

O indicado à presidência da Previ, José Maurício Coelho, assumirá a fundação livre de um déficit bilionário e terá pela frente negociações importantes como o IPO da Neoenergia e uma possível venda da fatia na Vale. Coelho tem longa carreira no Banco do Brasil, onde ajudou a estruturar a área de mercado de capitais no final dos anos 1990 e, mais recentemente, na criação da BB Seguridade.

Considerado como de confiança do presidente do BB, Paulo Caffarelli, Coelho é visto como um profissional técnico e experiente em negociações complexas. As habilidades são consideradas primordiais diante do plano de desinvestimentos da Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB), maior fundação da América Latina, que tem patrimônio de mais de R$ 170 bilhões e 200 mil participantes.

Os 12 maiores ativos da fundação representam pouco mais de R$ 75 bilhões do Plano 1, de benefício definido. Além de Vale – a fatia é avaliada em mais de R$ 30 bilhões – e Neoenergia (R$ 8,4 bilhões), cujo IPO é prioridade, as participações da Previ incluem Banco do Brasil (R$ 8 bilhões) e Petrobras (R$ 7,3 bilhões). O fundo de pensão tem como objetivo sair do bloco de controle de participações relevantes de companhias, além de aumentar a diversificação e liquidez dos investimentos.
Uma potencial venda de participação na Vale envolve negociações com outros fundos de pensão, como Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal), que junto com a Previ têm suas participações alocadas no empresa de investimentos Litel – parte do antigo acordo de acionistas da mineradora. As fundações trabalham em conjunto para uma definição sobre a venda das ações.

A Previ, dona da maior fatia, já sinalizou que vê potencial de valorização dos papéis e que uma possível venda ainda não está definida. De saída da fundação, o presidente Gueitiro Genso teve papel relevante na migração da Vale para o Novo Mercado e permanece como presidente do conselho da mineradora.

Em carta aos associados da fundação, Genso destacou o reforço da governança em sua gestão. “O maior de todos os ganhos foi para a governança da Previ, que sai ainda mais fortalecida”, disse. O executivo também mencionou que a entidade conseguiu passar pelo período de turbulência na conjuntura político-econômica sem a necessidade de equacionar déficits com contribuições adicionais. Em 2015, ano em que assumiu o cargo, o déficit chegou a R$ 16 bilhões. Ele havia sido reconduzido ao cargo no final de abril.

Coelho, que deixará a presidência da BB Seguridade, concluiu em junho a renegociação da parceria com a Mapfre no setor de seguros. “A revisão permitiu melhorar a alocação de capital da BB Seguridade e aumentar o foco em produtos de maior lucratividade”, disse em relatório o analista do Bank of America, Mário Pierry. O executivo passou por diversas áreas no banco: foi diretor de mercado de capitais e de finanças, cargo que ocupou até 2015. Depois, assumiu a vice-presidência de gestão financeira no lugar de Ivan Monteiro, que foi para a Petrobras. Desde 2017 estava no comando da BB Seguridade.

Fonte: Valor Econômico

Previ volta a ter déficit em plano de benefício definido

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A turbulência dos mercados em maio afetou o desempenho dos fundos de pensão. Com o resultado negativo de R$ 7,5 bilhões no mês, a maior fundação da América Latina, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, voltou a acumular déficit no ano, de R$ 7,1 bilhões, no Plano 1, de benefício definido.

Outra fundação que também teve resultado negativo em maio foi a Valia, dos funcionários da Vale. O recuo de 0,62% foi o primeiro desempenho negativo em 2018. O resultado do ano, contudo, está positivo em 3,2%.

No caso da Previ, a fundação fez distribuição de superávits de 2007 a 2013, quando suspendeu contribuições e pagou benefícios especiais temporários. Em 2015, teve um resultado negativo de R$ 16 bilhões, recuperado a partir de janeiro deste ano, quando o superávit chegou a R$ 1,3 bilhão. O resultado positivo subiu para R$ 1,8 bilhão em março, caindo novamente em abril para R$ 421 milhões. “Um ano de eleição traz muitas incertezas, mas essa volatilidade no mercado não significa a materialização de um prejuízo”, destacou a Previ, em nota aos associados.

egundo a fundação, os mesmos ativos que geraram os superávits no passado são os que estão agora subvalorizados. A variação do valor dos investimentos do Plano 1 em maio de 2018 foi negativa em aproximadamente R$ 5,6 bilhões, de acordo com a Previ.

O plano, cujo ativos são avaliados em mais de R$ 161 bilhões, tem exposição de R$ 74 bilhões em renda variável. A carteira a mercado, de R$ 32 bilhões, teve recuo de 14,84% em maio, enquanto a de participações (R$ 41,5 bilhões) caiu 0,09%. Já a carteira terceirizada, de quase R$ 500 milhões, caiu 11,57%. No resultado consolidado, o Plano 1 teve queda de 3,5%. No Previ Futuro, de contribuição definida, o recuo foi de 3,27% em maio.

O desempenho dos fundos de pensão foi afetado pelas incertezas geradas pela greve dos caminhoneiros e pela surpresa com a manutenção da Selic pelo Banco Central em 6,5%, além da expectativa de aperto maior de juros nos EUA. Um levantamento da consultoria Aditus com 110 fundos de pensão clientes, que reúnem R$ 203 bilhões em ativos distribuídos em 239 planos de benefícios, mostra que o resultado agregado das fundações em maio ficou negativo em 0,6%, ante meta de 0,86% (considerando INPC mais 5,2% ao ano). O estudo não inclui a Previ.

Segundo o estudo da Aditus, em maio, os investimentos em renda variável passiva recuaram 10,71% reduzindo os ganhos no ano para 2,44%. Já a ativa caiu 8,99%, levando a uma queda de 1,32% no ano. Os multimercados perderam menos no mês – 0,31%- com ganho de 2,45% nos cinco primeiros meses de 2018. A renda fixa tradicional teve alta de 0,43% no mês e de 2,59% no ano. A renda fixa atrelada à inflação teve queda de 1,6% em maio, mas ainda acumula ganhos de 2,22% em 2018.

“O mês foi realmente muito ruim, por muitos fatores. Em momentos recentes mais complicados, como a eleição do Donald Trump, nos Estados Unidos, e a delação premiada dos irmãos Batista, a turbulência foi mais pontual. Maio de 2018 foi muito pior”, disse o sócio da Aditus, Guilherme Benites.

No acumulado do ano, 77% dos planos estão acima da meta atuarial – de 3,24% -, contra 23% que estão abaixo. A mediana dos resultados dos cinco meses de 2018 é de 2,57%.

Benites lembra que a volatilidade era esperada para 2018, especialmente por causa do ano eleitoral, mas o movimento ocorreu antes do esperado. “Não tenho visto grandes mudanças de rumo das fundações. A macroalocação deve ser respeitada, com algum ou outro ajuste. Não vejo alteração relevante nos planos, mas há um certo desânimo sobre o que fazer daqui para a frente. Não espero muita atividade nos próximos meses”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico

AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

Publicado em: 21/06/2018

São Paulo, 20 de junho de 2018.

Ao Sr.
Paulo Rogério Caffarelli
DD Presidente do Banco do Brasil

Como é de conhecimento público, a Previ realizou seu processo eleitoral conforme previsto no estatuto e encerrado em 30 de abril deste ano.

No escrutínio dos votos, a Chapa “Previ para os Associados” foi a vencedora com 38.154 votos recebidos. Como integrante da referida chapa, Paula Regina Goto foi eleita diretora de Planejamento.

Infelizmente, a funcionária foi impedida de tomar posse, mesmo tendo atendido a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no Edital das Eleições. Apresentou toda a documentação obrigatória; comprovou experiência de oito anos como primeira gestora de agência, atribuição que inclui a orientação e gestão de investimentos de clientes do Banco do Brasil e investimento de recursos próprios da instituição financeira em diversos segmentos; apresentou duas certificações dentre as listadas pela Portaria Previc nº 169, emitidas por entidades certificadoras reconhecidas por ela e que atestam a experiência no exercício de atividades na área de investimentos.

O Banco do Brasil, patrocinador da Previ, emitiu declaração que atesta a experiência na área de investimentos, como gerente geral de Unidades de Negócios desde 2010, ultrapassando, portanto, o tempo mínimo de três anos exigido pelos normativos legais e pelo Regulamento de Consultas.

Foi emitido atestado pela Previc que habilita Paula Regina Goto para o exercício do cargo de diretora de Planejamento, para o qual foi eleita, conforme se comprova pelo Atestado de Certificação 2018/435. Consolidando tal medida, a Previc emitiu em 11 de junho de 2018 a Portaria nº 567, na qual divulga a relação de dirigentes habilitados e nela consta, sob o número 66 da lista, o nome de Paula Regina Goto.

Ocorre que a nota técnica da Previc 582/2018, que analisou o pedido de habilitação, consignou que “sugere-se: a) o deferimento de Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC para a habilitanda na qualidade de membro da diretoria executiva, uma vez que preenche os requisitos mínimos estabelecidos no art. 59 da Instrução nº 6/2017 e b) o indeferimento do pedido de habilitação na qualidade de AETQ, em face de haver sido julgada contraindicada para exercer essa função com base na análise curricular trazida ao processo por meio do EP 0203/2018 e entrevista de que trata o parágrafo único do art. 7º da instrução nº 6/2017 realizada em 28/05/2018”.

Preocupa-nos muito a decisão daquela autarquia, pois significa dizer que todos nós gestores do Banco do Brasil não temos conhecimento e qualificação para gerir os ativos aportados na empresa por nossos clientes e nem aqueles que o banco dispõe para que possamos realizar nossa política de crédito.
A prevalecer o entendimento da Previc, o Banco do Brasil terá de destituir todos os seus gestores, pois não atenderiam o previsto na instrução CVM 3158, de 17 de dezembro de 2003, já que entende que não pode ser considerado como experiência em gestão de investimento no currículo dos gestores o exercício de gerente geral de Unidade de Negócios, ferindo de morte a atividade bancária do nosso Banco do Brasil.

Paula Regina Goto apresentou toda a documentação e atendeu a todos os requisitos previstos no Edital de Convocação das Eleições Previ 2018, inclusive a exigência constante no artigo 5º, inciso VIII, inclusive o título em Certificação de Investimentos CPA 20, emitido pela Anbima, e o título de Profissional Certificado com Ênfase em Investimentos, emitido pelo ICSS, ambas instituições certificadoras reconhecidas pela Portaria nº 169, que disciplina o procedimento para o reconhecimento de instituições autônomas certificadoras para fins de habilitação.

O Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos explicita, em seu artigo 38, que a posse será dada ao candidato que tenha obtido o Atestado de Habilitação, o qual foi concedido a Paula Regina Goto pela Previc:

“Art. 38 – A posse dos candidatos eleitos dar-se-á no primeiro dia útil de junho na forma prevista no Estatuto, caso os candidatos eleitos já tenham obtido o Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC, a ser expedido pela Previc, conforme previsto na Instrução nº 6, de 29/05/2017, ou outra que venha a substituí-la.”

Diante do exposto, defendemos a posse imediata de Paula Regina Goto para o cargo de diretora de Planejamento na Previ, cargo para o qual foi eleita, em atendimento ao previsto no artigo 38 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos. Ele estabelece a posse automática de todo candidato que tenha sido eleito, tenha cumprido todos os requisitos previstos no referido regulamento e que esteja de posse do Atestado de Dirigente de EFPC emitido pela Previc.

Acreditamos ainda como essencial que o Banco do Brasil, na pessoa do seu presidente, interceda junto à Previc, demonstrando e defendendo a importância do papel exercido pelo gerente geral como responsável pela condução dos investimentos nas unidades em seus diversos segmentos, para que a entidade reconheça a documentação apresentada (CPA 20, ICSS por Experiência e Declaração do Empregador Banco do Brasil para habilitação também como AETQ).

Atenciosamente

Francisco Vianna de Oliveira Junior – Presidente
Associação de Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB)

AGEBB defende posse de eleita Paula Goto ao Planejamento na Previ

Publicado em: 19/06/2018

O novo diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza, bem como todos os conselheiros deliberativos, fiscais e consultivos dos planos 1 e Previ Futuro, eleitos pelos associados, tomaram posse no dia 1º de junho, em Brasília. A diretoria da Previ, porém, impediu a posse da diretora de Planejamento eleita, Paula Goto. Ela foi impedida de ser empossada, mesmo atendendo a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no edital das eleições. A decisão ainda é temporária. O fundo de pensão informou que adotará as providências administrativas para buscar solucionar o assunto junto às instâncias competentes.

Paula Goto

A Previ foi comunicada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que Paula foi habilitada para o exercício do mandato de dirigente da entidade, entretanto, não a foi para o desempenho da função de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ), atribuição atualmente exercida na Previ pelo diretor de Planejamento, conforme artigo 5º, inciso VIII, do Edital de Convocação das Eleições Previ 2018.

Paula Goto apresentou toda a documentação exigida, comprovou experiência de oito anos como primeira gestora de agência, atribuição que inclui a orientação e gestão de investimentos de clientes do BB e investimento de recursos próprios do banco em diversos segmentos, apresentou duas certificações dentre as listadas pela Portaria Previc nº 169, emitidas por entidades certificadoras reconhecidas e que atestam experiência no exercício de atividades na área de investimentos.

Paula lembra que o BB, patrocinador da Previ, também emitiu declaração que atesta a sua experiência na área de investimento, como gerente-geral de Unidades de Negócios desde 2010, ultrapassando, portanto, o tempo mínimo de três anos exigido pelos normativos legais e pelo regulamento de consultas. Ela recorda ainda que a Previc emitiu atestado que a habilitava para o exercício do cargo de diretora de Planejamento, conforme se comprova pelo Atestado de Certificação 2018/435.

Enquanto Paula não é empossada, o atual diretor de Planejamento, Marcus Martins Madureira, teve seu mandato prorrogado, conforme determina o artigo 38, § 4º do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos da Previ. A AGEBB, por meio do seu presidente Francisco Vianna de Oliveira Júnior, defende a posse da diretora eleita. “Defendemos a posse imediata de Paula Goto como diretora de Planejamento na Previ, conforme atendimento do previsto no artigo 38 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos, o qual estabelece a posse automática de todo candidato que tenha sido eleito, tenha cumprido todos os requisitos previstos no referido regulamento e que esteja de posse do Atestado de Dirigente de EFPC emitido pela Previc”, destaca o executivo, que encaminhou uma carta ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, defendendo a posse imediata de Paula (veja o comunicado na íntegra).

O AETQ é o dirigente responsável pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos garantidores dos planos e pela prestação de informações relativas a sua aplicação. Segundo as regras da Previc, este representante deve ser certificado previamente ao exercício do cargo.

No fundo de pensão, a diretoria de Planejamento é estratégica, pela maturidade do Plano 1, que concentra a maior fatia em renda variável que precisará ser vendida para fazer frente às necessidades de pagamentos de benefícios. O fundo também precisa garantir boa rentabilidade para o Previ Futuro, seu plano mais jovem. “Considerando a gerência geral como responsável pela condução dos investimentos nas unidades em seus diversos segmentos, solicitamos à Previc que reconheça a documentação apresentada, CPA 20, ICSS por Experiência e Declaração do Empregador BB para habilitação da Paula Goto também na função de AETQ”, destaca Vianna Júnior.

Fonte: AGEBB

Gueitiro Genso é reconduzido à presidência da Previ

Publicado em: 04/05/2018

O executivo Gueitiro Genso foi reconduzido à presidência da Previ informou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Gueitiro assumiu o comando da fundação em 2015 após a saída de Dan Conrado. Agora, seu novo mandato vai até 31 de maio de 2022. A presidência da Previ é uma indicação da patrocinadora. O conselho deliberativo da Previ aprovou a recondução de Gueitiro em reunião extraordinária nesta segunda-feira.

A Previ também divulgou o resultado das eleições para 14 cargos, incluindo os diretores de planejamento e administração. A vencedora foi a chapa 2, Previ para os associados, única das cinco candidaturas ligada ao sindicato dos bancários. Foram eleitos Márcio de Souza, como diretor de administração, e Paula Regina Goto, para a área de planejamento. A chapa 2 recebeu 32,31% dos votos válidos, seguida pela chapa 1, com 28,13%. A chapa 4 teve 15,81%, e a 5, 9,79%. Já a chapa 3 recebeu 2,88% do total.

Votaram nas eleições 105.001 participantes. O pleito teve 83.407 abstenções, 4.625 votos em branco e 8.476 nulos, de um total de 201.509 eleitores.

Fonte: Valor Econômico

Petros e Previ definem nomes para compor novo conselho da BRF

Publicado em: 08/03/2018

Os fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ) enviaram à BRF neste sábado (3) a lista com os nomes dos executivos que serão indicados para compor o novo conselho de administração da companhia, dona das marcas Sadia e Perdigão. Os dois fundos solicitaram, em correspondência enviada à empresa na semana passada, a realização de uma assembleia geral extraordinária para destituir o atual colegiado, que é comandado pelo empresário Abilio Diniz e tem mandato válido até 2019.

Para o lugar de Abilio na presidência do conselho, os fundos das duas estatais, que possuém 22% da BRF, querem Augusto Marques da Cruz Filho, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar e atual presidente do conselho de administração da BR Distribuidora.

Representantes dos fundos no atual colegiado, o advogado Francisco Petros e o diretor do Banco do Brasil Walter Malieni, foram mantidos na chapa. Petros foi indicado para a vice-presidência.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Previ: inscrição de chapas para eleição vai até o dia 28 de fevereiro

Publicado em: 22/02/2018

A inscrição das chapas para as Eleições Previ 2018, que teve início no último dia 15, deve ser feita até 28 de fevereiro. O grupo vencedor fica à frente da gestão entre 2018/2022.

As chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes. Eles devem possuir os pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme as normas em vigor. A votação será realizada de 18 a 30 de abril. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos Planos de Benefícios da Previ, até 31 de janeiro último. Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2018.

A partir de agora votam no SISBB somente os participantes que são funcionários da ativa ou adidos e estatutários do Banco do Brasil. Aposentados, pensionistas, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes tiveram seus canais de votação ampliados e votam pelo site da Previ, pelo aplicativo móvel da Previ (APP), pelos terminais de autoatendimento (TAA) do BB ou pelo atendimento automático por telefone (URA-0800).

Indicação do patrocinador

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o BB indicará o presidente, dois titulares e respectivos suplentes para o Conselho Deliberativo e um titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1 e de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Mais informações sobre as Eleições Previ 2018 podem ser encontradas no site, no menu principal, em A Previ >> Eleições.

Fonte: AGEBB

AGEBB acompanha eleições dos conselhos do Economus e Previ

Publicado em: 20/02/2018

Duas grandes organizações parceiras da AGEBB promoverão, em breve, as eleições para a diretoria e seus respectivos conselhos, Deliberativo e Fiscal. O registro de candidatos no Economus encerra-se às 18 horas deste dia 23 de fevereiro. A inscrição das chapas para as Eleições Previ 2018, que teve início no último dia 15, deve ser feita até 28 de fevereiro.

Para a eleição do Economus os candidatos poderão se inscrever por meio de requerimento dirigido à Comissão Eleitoral e protocolado na Secretaria (DIPES/GEPAC) da entidade. Podem se candidatar ao cargo de conselheiro para os Conselhos Deliberativo ou Fiscal, os participantes ativos, assistidos, em Benefício Proporcional Diferido – BPD, autopatrocinados ou saldados. As informações detalhadas sobre os pré-requisitos e documentos requeridos estão no hotsite das Eleições 2018.

A divulgação da relação final dos candidatos habilitados será feita no dia 19 de março. A votação será realizada entre 9 e 20 de abril por meio de link disponibilizado no site. Os funcionários ativos no Banco do Brasil votarão pela plataforma eletrônica – SISBB disponibilizada pela instituição neste mesmo período.

Eleições Previ 2018

As chapas interessadas em participar das Eleições Previ 2018, cujo grupo vencedor fica à frente da gestão entre 2018/2022, devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes. Eles devem possuir os pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme as normas em vigor.

A votação será realizada de 18 a 30 de abril. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos Planos de Benefícios da Previ, até 31 de janeiro último. Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2018. A partir de agora votam no SISBB somente os participantes que são funcionários da ativa ou adidos e estatutários do Banco do Brasil. Aposentados, pensionistas, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes tiveram seus canais de votação ampliados e votam pelo site da Previ, pelo aplicativo móvel da Previ (APP), pelos terminais de autoatendimento (TAA) do BB ou pelo atendimento automático por telefone (URA-0800).

Indicação do patrocinador

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o BB indicará o presidente, dois titulares e respectivos suplentes para o Conselho Deliberativo e um titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1 e de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Mais informações sobre as Eleições Previ 2018 podem ser encontradas no site, no menu principal, em A Previ >> Eleições.

Fonte: AGEBB

Previ mira IPOs e ações de educação, saúde e meios de pagamentos

Publicado em: 08/02/2018

A Previ, caixa de previdência dos empregados do Banco do Brasil, está planejando entrar em mais ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), como parte do processo de desconcentração de sua carteira de renda variável, disse nesta sexta-feira o presidente da instituição, Gueitiro Genso.

Maior fundo de pensão do país em ativos, a Previ tem quase metade de seu capital em ações, uma carteira quase toda concentrada em apenas 12 ativos, incluindo a mineradora Vale, o próprio BB e a empresa de alimentos BRF.

Como o principal fundo administrado é de benefício definido e tem volumes crescentes de desembolsos previstos para os próximos anos, a Previ precisa ter ativos mais líquidos. Por isso, a instituição vai gradualmente deixar participações societárias mais volumosas, explicou Genso.

Alguns movimentos nesse sentido já aconteceram. A Previ deixou o acordo de acionistas da Vale no ano passado, o que vai abrir caminho para uma gradual saída da mineradora, da qual detém 15 por cento do capital. Enquanto isso, comprou ações no IPO da BR Distribuidora, em dezembro.

“Vamos fazer mais disso, comprar ações de empresas grandes, boas pagadoras de dividendos e com boa governança”, disse Gensoem entrevista à Reuters. Ele citou interesse da Previ em setores como educação, saúde e meios de pagamentos.

O executivo disse ainda que a Previ mantém o plano de IPO da Neoenergia, operação cancelada no fim de 2017 porque os acionistas vendedores da não aceitaram baixar o preço pedido por investidores.

“A empresa ainda tem muito a ganhar em sinergias após a fusão com a Elektro e vamos ganhar com isso”, disse Genso. “Voltaremos ao mercado no momento oportuno.”

A Previ ainda não divulgou seus números fechados de 2017, mas seus fundos devem ter rentabilidade acima da meta atuarial, ajudados pelo recente rali da bolsa brasileira. Genso prevê que, após vários anos, seu principal fundo deve zerar até março um déficit que chegou a ser de 16 bilhões de reais em 2015. “Espero poder dizer que não temos mais déficit”, disse ele.

Com os superávits que prevê gerar a partir de então, a Previ planeja fazer um ajuste na meta atuarial que a permita ter mais flexibilidade para aplicar em títulos públicos. Genso afirmou, contudo, que essa mudança deve ser feita gradualmente.

A meta atuarial é o retorno mínimo anual que os fundos têm que ter ao longo do tempo para conseguir pagar os benefícios de seus participantes. No caso do maior fundo da Previ, é uma taxa de 5 por cento mais INPC, enquanto títulos públicos em geral, em razão de taxas de juros nas mínimas históricas, pagam taxas reais ao redor de 4 por cento ao ano.

“Vamos usar o superávit para elevar o patrimônio e poder comprar títulos públicos”, disse.

Fonte: Exame

Previ vende Costa do Sauipe por R$ 140,5 milhões

Publicado em: 30/11/2017

O fundo de pensão Previ vendeu a Costa do Sauipe, complexo no litoral da Bahia, por R$ 140,5 milhões.

O anúncio foi feito em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Companhia Termas do Rio Quente agora é dona de 100% do empreendimento.

Os demais sócios, as redes hoteleiras Sofitel, Marriot e Superclubs, deixaram o negócio em 2009, nove anos após o lançamento do resort, que foi construído pela Odebrecht nos anos 1990.

Composta por cinco hotéis e um complexo de entretenimento, a Costa do Sauipe teve prejuízo de R$ 29,3 milhões em 2016.

A Termas do Rio Quente irá pagar R$ 3,80 por ação ordinária e preferencial da companhia.

Fonte: Correio do Estado

Previ Itinerante leva mais informação aos funcionários do BB pelo país

Publicado em: 23/11/2017

Um dos principais objetivos do PREVI Itinerante é desenvolver a cultura previdenciária do participante e incentivá-lo a conhecer melhor seu plano, seja ele o PREVI Futuro ou o Plano 1. Por meio desta iniciativa, a PREVI pretende se aproximar dos associados, levando atendimento e informação sobre cada um dos planos onde o associado está. O PREVI Itinerante é uma das ações que fazem parte do objetivo estratégico da Entidade de “fortalecer o relacionamento com o associado com soluções adequadas a cada perfil”.

Em 2017, o PREVI Itinerante esteve presente nas 15 cidades em que houve a apresentação de resultados. E foi além. Recentemente, esteve em Belo Horizonte e Brasília, exclusivamente para prestar atendimento e levar educação previdenciária aos participantes.

Entre os dias 23 e 27 de outubro, na capital mineira, a PREVI esteve no prédio da Gepes e nas sedes da rua Guarani e rua da Bahia. Foram realizados 309 atendimentos, sendo três deles de filiação ao PREVI Futuro. Também foram solicitadas adesões e elevações de cobertura à Capec, esclarecidas dúvidas sobre as contribuições e os benefícios dos planos, além de assinaturas do termo de autorização para alterações dos Perfis de Investimentos. A equipe da PREVI realizou ainda 13 palestras para 251 participantes sobre temas relacionados aos planos de benefícios da PREVI.

Em Brasília, o PREVI Itinerante esteve entre os dias 6 e 10 de novembro, no Edifício BB. Foram 442 atendimentos, com destaque para oito filiações ao PREVI Futuro e uma operação de reingresso ao plano. Na capital federal as principais solicitações também estavam relacionadas à Capec, Perfis de Investimento e benefícios dos planos. Em Brasília, foram feitas 14 palestras destinadas ao pessoal do PREVI Futuro, que totalizaram 525 ouvintes de diversas diretorias.

Aprendizado e oportunidade

As palestras do PREVI Itinerante servem para apresentar os planos de benefícios e auxiliar no planejamento previdenciário dos participantes. Algumas informações abordadas são muito importantes. Você fica sabendo, por exemplo, que:

– Na PREVI o que você investe tem rendimento imediato de 100%, já que o patrocinador contribui com o mesmo valor investido por você. E ainda há a possibilidade de contribuições adicionais, com paridade do BB ou exclusivas do associado.

– No PREVI Futuro, o valor da renda mensal de aposentadoria depende das contribuições e da capacidade de poupar do participante; do tempo de contribuição; e da rentabilidade dos investimentos. Ou seja, quanto maior o saldo de conta, maior poderá ser o valor do benefício. Portanto, quanto mais cedo você adquirir o hábito de planejar seu futuro, mais chance terá de garantir uma aposentadoria tranquila.

– No Plano 1, o valor do benefício de aposentadoria é calculado com base na média dos últimos 36 Salários de Participação anteriores ao mês de início do benefício, por isso é importante ficar atento a qualquer perda salarial nos meses anteriores à aposentadoria.

– Tanto no Plano 1 quanto no PREVI Futuro, além dos benefícios de aposentadoria, ainda são previstos o amparo em caso de invalidez e a extensão da proteção aos seus dependentes por meio do pagamento de pensão em caso de falecimento do associado.

– Os participantes do Plano 1 e do PREVI Futuro também podem contratar um plano de pecúlio da Capec; participar do Clube de Benefícios (inclusive seus dependentes), com desconto em diversos estabelecimentos comerciais; obter Empréstimo Simples e, a partir de 10 anos completos de filiação, usar o Financiamento Imobiliário, desde que possuam margem consignável.

– A PREVI oferece um serviço de Assessoria Previdenciária para auxiliar os participantes no seu planejamento previdenciário e na tomada de decisão para a aposentadoria. O serviço é agendado pelo Fale Conosco ou pela Central de Atendimento.

O PREVI Itinerante faz parte de uma série de ações que a entidade realiza para fortalecer sua relação com os associados. Outra dessas ações é o Boletim de Desempenho, um informativo mensal com o resultado do Plano 1 e do PREVI Futuro. Há ainda o APP PREVI, aplicativo para smartphones, disponível para Android e iOS, que apresenta informações importantes da PREVI no seu celular. A Entidade também promove eventos como a apresentação de resultados, e a publicação do Relatório Anual, com informações sobre estratégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios. Ao realizar todas essas ações, a PREVI reforça o seu compromisso com a transparência e continua cada vez mais comprometida com você, associado.

Fonte: Previ

Previ planeja nova política de investimento válida até 2024

Publicado em: 16/11/2017

Dona de um patrimônio total de R$ 172 bilhões, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vai adotar uma nova política de investimentos. Entre 2018 e 2024, o foco é reduzir a concentração de sua carteira de ações e sair do bloco de controle das empresas, para ser um “acionista minoritário ativo”.

Hoje, o principal plano do maior fundo de pensão da América Latina tem 46,87% dos recursos aplicados em renda variável. No entanto, apenas 12 companhias concentram 94% do valor total da carteira, calculado hoje em R$ 74,9 bilhões.

“O lado bom é que são ativos da economia real, que não vão virar pó. O grande desafio para frente é desconcentrarmos essa carteira”, disse ao Estadão/Broadcast o presidente da Previ, Gueitiro Genso.

Em até sete anos, o chamado Plano 1, que é o maior e mais antigo plano do fundo, atingirá a maturidade, ou seja, todos os associados que hoje estão na ativa poderão se aposentar e receber o benefício. Estimada em R$ 12 bilhões em 2018, a folha de pagamento atingirá o pico de R$ 15 bilhões anuais a partir de 2022. O plano de benefício definido vai até 2090. A política de investimentos deve viabilizar a missão de garantir o pagamento dos benefícios de forma sustentável.

A lista dos “top” 12 ativos do fundo de pensão inclui Vale, Banco do Brasil, Ambev, Petrobrás, BRF, Itaú Unibanco Holding, CPF Energia (a fatia fora do acordo de acionistas), Bradesco, Ultrapar, Itaú Investimentos e Invepar. Ao todo a Previ tem participação em 23 empresas.

Genso antecipou as linhas gerais da nova política. Uma novidade é que será feita uma análise setorial para entender onde fará sentido investir e a definir o programa de desinvestimento líquido.

A ideia é reduzir a fatia da renda variável, mas dada a queda de juros e menor rentabilidade dos títulos públicos, será preciso manter um bom pedaço no segmento. Quando vender participações a Previ deverá realocar parte dos recursos levantados em novas companhias.

Vendas

A Previ tem preparado seus ativos para a venda. Foi o caso da Vale, que se tornará uma empresa de capital pulverizado, além da venda da fatia na CPFL. O próximo passo deverá ser a oferta de ações da Neoenergia, que Genso não comenta. Até setembro de 2017 o desinvestimento da Previ com a venda de participações acionárias somou R$ 7,4 bilhões. Desde 2010 já são R$ 28,3 bilhões. A fatia da renda variável recuou da faixa de 64% dos investimentos totais para os atuais 46,8% desde então.

O fundo já definiu as premissas para eleger seus próximos setores-alvo: ativos com liquidez na Bolsa de Valores, que paguem bons dividendos e com governança corporativa de excelência. Outro ponto crucial é que a Previ não tem mais apetite para controlar empresas. Em contrapartida, quer reforçar seu papel de investidor institucional ativo.

Eletrobrás

Questionado sobre um possível investimento na Eletrobrás, que será privatizada, o executivo deixou em aberto. “O que eu responderia é que fundo de pensão no mundo inteiro gosta de ter ‘utilities’ (na carteira). É um setor que tem uma regularidade e paga bons dividendos. Não é descartado”, disse.

Em setembro o fundo teve um superávit de R$ 3,13 bilhões no Plano 1. Com esse resultado, o déficit acumulado pela fundação caiu para R$ 6,59 bilhões e a expectativa é que o bom desempenho da carteira de renda variável mantenha essa cifra em queda ao longo de 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Previ recupera mais de R$ 400 milhões em créditos

Publicado em: 09/11/2017

Desde 2005, quando foi criada a Gerência Cobrança e Cálculos Judiciais (Gecob), a Previ já recuperou mais de R$ 400 milhões em créditos das operações de financiamento imobiliário, empréstimo simples e dívidas previdenciárias. Este resultado é fruto do trabalho conjunto da Gecob, da Gerência Jurídica (Asjur) e de outras gerências que, direta ou indiretamente, contribuem para a geração de resultados positivos para a Entidade e seu conjunto de participantes.

Características e origem das dívidas

A inadimplência dos financiamentos imobiliários vem sendo combatida por meio da cobrança extrajudicial e judicial e tem origem, em sua grande maioria, nos programas de demissão voluntária do Patrocinador. As dívidas das operações de empréstimo simples também têm origem no desligamento de participantes dos planos de benefícios.

Já as dívidas previdenciárias, estão relacionadas a cancelamentos ou indeferimentos de benefícios do INSS, cessação de invalidez e pensão, falecimentos e outras questões previdenciárias que geram dívidas a serem cobradas, como as ações judiciais nos processos de Cesta Alimentação cuja justiça tem decidido pela devolução à PREVI dos valores pagos em tutela antecipada.

É importante frisar a disposição de se buscar soluções para o equacionamento das dívidas de forma a preservar os interesses da PREVI e seus participantes. Para cada tipo de dívida a Entidade dispõe de opções viáveis para regularização da situação.

Soluções são duplamente positivas

A gestão eficaz da cobrança de dívidas previdenciárias e financeiras de participantes, assistidos e ex-participantes é duplamente positiva. Além de recuperar valores importantes para os planos de benefícios, busca devolver a tranquilidade, na medida do possível, às pessoas que, por dificuldades financeiras, não conseguiram manter-se adimplentes.

Fonte: Previ

Reingresso à Previ: de volta para o futuro

Publicado em:

Você sabia que pode reingressar ao Previ Futuro pagando apenas os valores relativos às contribuições da Parte I (Benefícios de Risco)? Essa opção reduz o valor necessário para retorno ao Plano e facilita o reingresso.

A partir do seu retorno, você volta à condição de participante e contribui com 7% de seu salário de participação. O Banco do Brasil contribui com igual valor, o que já garante 100% de retorno para seu saldo no Plano. Mais do que isso, reingressar no Plano é voltar a contar com a tranquilidade oferecida pela Previ. Mas lembre-se de que o reingresso somente é permitido aos funcionários ativos na patrocinadora e depende de requerimento à Previ.
Previ facilita o reingresso ao Plano

O funcionário do Banco que deseja retornar ao Previ Futuro conta com o ES-Reingresso. É um empréstimo que pode ser usado para recompor apenas as contribuições da Parte I (Risco) ou as contribuições das Partes I e II (Benefícios de Risco e Programado).

Para obter simulações de Reingresso, inclusive com contratação de ES-Reingresso, entre em contato com a Previ pelo Fale Conosco do site – www.previ.com.br, ou pela Central de Atendimento nos telefones 0800 729 0505 e 0800 031 0505.
Participantes falam sobre a volta ao Plano

Algumas pessoas, por motivos transitórios, tomam a decisão de sair do Previ Futuro. Foi o caso de Leonardo Araújo. “Minha segunda filha tinha nascido e o orçamento ficou muito apertado. Mas eu já tinha informações suficientes sobre o Plano. Isso me deu a certeza de que o retorno era necessário em algum momento.” Outros colegas no início de carreira no Banco do Brasil, por dúvidas se permanecerão ou não, preferem desligar-se da Previ, o que não é necessário, pois mesmo saindo do BB a pessoa pode permanecer como participante e ter a tranquilidade proporcionada pela Previ.

A participante Nirley Matos teve esse tipo de dúvida: “eu decidi não me manter no plano, pois achava que iria sair do Banco em dois anos (…), mas aos poucos, quando fui permanecendo, percebi que precisava regularizar essa situação”. Às vezes, o fato de não ter buscado informações suficientes sobre o plano é que faz o funcionário tomar decisões precipitadas. “Acho que sempre podemos buscar nos informar melhor e compreender mais como se dá todo esse processo de adesão ao plano. Hoje em dia a informação está mais acessível através dos meios digitais”, declara a colega Nirley Matos.

Fonte: Previ

Rentabilidade do PREVI Futuro em 2017 é de 12,91%

Publicado em: 26/10/2017

A rentabilidade do PREVI Futuro no exercício de 2017 foi de 12,91%, bem acima da meta do período, que é de 5,02%. Com uma carteira de investimentos de R$ 11,26 bilhões, o plano tem 86.709 associados, dos quais 85.151 são funcionários da ativa. Confira essas e outras informações no Boletim de Desempenho.

Entre os ativos do plano, o destaque em 2017 o é o segmento de Investimentos Estruturados, que teve uma rentabilidade de 44,86% de janeiro até setembro. Um dos ativos dessa carteira é o FIP Caixa Barcelona, que teve um retorno de mais de 400% desde a sua criação, em 2013. O segmento é responsável por 1,22% da carteira. Gueitiro Genso, presidente da PREVI, fala um pouco sobre o investimento:

“O instrumento FIP é uma alternativa que ganha importância em um cenário que a curva de juros dos títulos públicos de longo prazo está em queda. E nós, investidores institucionais, teremos que buscar alternativas de investimento. O retorno obtido com o FIP Caixa Barcelona demonstra a importância do segmento de investimentos estruturados nos ativos da PREVI e como a diversificação das aplicações contribui para melhorar a rentabilidade dos planos. Mas sabemos que é necessário ter cautela. O sucesso de um investimento desta natureza depende do efetivo ganho de valor pelas empresas investidas, bem como a assertividade na estratégia de prospecção e desinvestimento dos ativos, sendo a atuação do gestor essencial para o atingimento dos objetivos propostos, bem como o monitoramento intenso e contínuo do cotista em relação às ações do gestor. Nós, como cotistas, estamos atentos.”

A divulgação mensal do resultado do PREVI Futuro é, além de uma ação de transparência, fundamental para proporcionar educação previdenciária para os associados. No PREVI Futuro o valor da aposentadoria dos participantes depende consideravelmente do volume de recursos acumulados durante a vida laboral. Conhecer mais sobre o plano de benefícios significa, também, ter em mãos as ferramentas adequadas para fazer as melhores escolhas.

São três os fatores-chave que determinam o valor do benefício de cada participante: contribuição, tempo e rentabilidade. Como na fase de acumulação o plano é de contribuição variável, quanto mais tempo de contribuição, mais dinheiro acumulado no saldo de conta. E quanto mais tempo esse dinheiro permanece investido, maior é o efeito acumulado da rentabilidade sobre os recursos.

Ao escolher um perfil de investimento, o associado participa ativamente da gestão do seu saldo e da formação da sua reserva na PREVI. Você pode decidir, de acordo com suas próprias características e expectativas, quanto quer correr de risco em busca da melhor rentabilidade. No Autoatendimento e no APP Previ existe uma ferramenta que pode auxiliar você na escolha por um dos perfis de investimento, o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Lembre-se de considerar também outras questões, como o tempo que falta para a aposentadoria.
Transparência

O Boletim de Desempenho parte de uma série de ações que a PREVI realiza para fortalecer sua relação com os associados. Alguns dos destaques são o APP PREVI, um aplicativo para smartphones, disponível para celulares com sistemas operacionais Windows, Android e iOS; a promoção de eventos como a apresentação de resultados, realizada em 15 capitais por todo o país em 2017; e a publicação do Relatório Anual, que traz informações sobre estratégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios. Com todas essas ações a PREVI reforça o seu compromisso com a transparência e continua cada vez mais comprometida com o seu associado.

Fonte: Previ

Previ revê estratégia e prepara associado para assumir mais risco

Publicado em: 19/10/2017

Com 203 mil participantes e R$ 172 bilhões em ativos, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é de longe o maior do país. E, apesar de seu tamanho, é um dos poucos que não precisou aumentar recentemente as contribuições de seus associados ou aposentados de maneira drástica, como vários outros fundos de estatais, para cobrir rombos de má gestão ou irregularidades.

Alguns fundos acabaram sofrendo até intervenção dos órgãos reguladores. Já a Previ acumula neste ano, até setembro, um superávit acima de R$ 6,5 bilhões, que somado ao de 2016 chega a R$ 10 bilhões em 20 meses, afirma Gueitiro Matsuo Genso, presidente da Previ.

Ele falou ao Portal do Pavini durante o 38 Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada promovido pela Abrapp.

Uma explicação para a performance pode ser o próprio perfil dos associados, bancários, pessoas que lidam com dinheiro em seu dia a dia e conhecem o básico de mercados.

“E usamos a estrutura do banco, altamente preparada, para recrutar nossos executivos, seja na área de análise, seja de gestão, e todos têm de ter mais de dez anos de contribuição ao fundo, o que cria um compromisso forte”, diz.

Mais que os profissionais, uma governança sólida ajudou a evitar as investidas de interesses externos no fundo. “Na Previ, quem decide não executa e quem executa não controla”, diz.

Fundo novo e fundo antigo

Mesmo assim, a Previ se prepara para um grande desafio que é preparar o pagamento das aposentadorias dos funcionários mais antigos do Plano de Benefício Definido (BD), com R$ 161 bilhões e 114 mil associados, dos quais 102 mil já recebendo benefícios, cujo valor é garantido pelo fundo.

Ao mesmo tempo, terá de garantir os recursos até 2090 para os que entraram a partir de 1997 no Plano de Contribuição Variável (CV), que tem hoje R$ 10,9 bilhões 86 mil associados, 85 mil deles na ativa, e em um ambiente em que juro será menor e o ganho da renda fixa deixará de ser a principal garantia do fundo.

Escolha agora é dos participantes

Será preciso tornar os ativos mais líquidos para o plano antigo e correr mais risco no mais novo, mas para isso é preciso que o investidor do plano CV, que é quem escolhe onde aplicar o dinheiro dele, entenda e aceite correr esse risco, afirma Genso.

“No Plano BD, nós decidíamos e respondíamos pelas escolhas, mas no CV é o próprio participante que escolhe de acordo com seu perfil”, diz.

Mais ações no fundo antigo

Isso explica o elevado percentual que a Previ ainda tem em ações no Plano BD, de 46% do total de ativos, incluindo grandes fatias de controle em importantes empresas como Vale, Petrobras ou Neo Energia, e que garantiram boa parte da rentabilidade do fundo no ano passado e neste ano, apesar das fortes perdas nos anos anteriores.

“Temos 12 ações que representam 95% de nossa carteira”, afirma Genso. A renda fixa tem 43%.

Fundo novo poderia ter mais ações

Já no CV, as ações respondem por 30% do total e a renda fixa, 53%, exatamente o contrário do que um público mais jovem, que ainda vai demorar para se aposentar, deveria ter.

“Esse percentual, pelo perfil dos participantes, deveria ser 50% em renda variável pelo menos”, afirma Genso. “Mas, em geral, o investidor olha o retrovisor, e saca de ações quando o mercado cai, realizando prejuízos que seriam recuperáveis, e entra quando está no pico, quando o ganho já está no limite”, diz.

Ensinar o investidor a acompanhar e suportar quedas momentâneas do mercado será o trabalho do fundo nos próximos anos. “Tanto que grande parte do ganho do fundo BD veio da renda variável ao longo dos anos”, destaca Genso.

O desafio da educação previdenciária é geral no Brasil, admite o presidente da Previ. “Fazer a pessoa poupar hoje para ter uma reserva no futuro está muito ligado à cultura, e nós não temos essa cultura no Brasil, ao contrário de outros países, como o Japão, em que há até exagero na poupança”, diz.

Perdas de 2015 recuperadas até 2018

Uma das formas de educar os participantes é a comunicação. O fundo envia mensalmente seus balanços detalhados aos 110 mil participantes do Plano BD e 89 mil do CV, detalhando os resultados, de onde eles vieram e onde o dinheiro está aplicado.

“Agora, por exemplo, estamos mostrando com esse ganho de R$ 10 bilhões em 20 meses que nosso desequilíbrio de 2015, quando tivemos de marcar a mercado 12 ações com fortes perdas, de R$ 13 bilhões, e que elevaram o prejuízo total no ano para R$ 16 bilhões, foi conjuntural”, diz.

“Esperamos voltar ao equilíbrio no Plano BD ainda em 2018, recuperando as perdas de 2015”, afirma Genso.

Balanço mensal para ajudar a entender o plano

A estratégia do fundo vai além das exigências legais, lembra Genso. Por elas, o fundo de pensão teria apenas de divulgar o resultado uma vez por ano.

“Mas se patrocinamos boas práticas nas empresas em que investimos, como não vamos segui-las também?”, questiona.

Por isso a decisão de divulgar balanços mensais. E, em agosto, além de divulgar resultado, mandaram um boletim explicando o balanço do fundo BD.

“Não é fácil, mas tentamos mostrar o que é ativo e passivo, que o passivo é uma reserva matemática para 2090 para pagar os benefícios futuros, corrigida pelo INPC mais 5% ao ano, e que os ativos são as aplicações”, diz. A dificuldade é maior porque há associados de diversas idades, desde jovens até os aposentados.

Seis classes de ativos

O boletim mostra as seis classes de investimentos do fundo: renda variável, renda fixa, imóveis, operações com participantes (empréstimos, por exemplo), investimentos estruturados, ou fundos de participação, e investimentos no exterior.

Assim, neste ano, até agosto, último dado divulgado, o passivo cresceu 4,61%, que representa a variação da inflação do INPC mais 5%.

Plano BD redeu 8,35% até agosto

Já os ativos do Plano BD renderam no total 8,35%, sendo 10% da renda variável, 6% da renda fixa e 3% do investimento imobiliário. Os imóveis, que ainda sofrem com a alta vacância, representam 6,35% da carteira.

Os polêmicos Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que compram empresas fechadas, fora da bolsa, e que foram envolvidos em irregularidades e prejuízos a alguns fundos de pensão, renderam 20% para a Previ este ano.

“Esses fundos estão saindo da fase de maturação e já mostram serem muito rentáveis, mas são ainda uma parcela muito pequena da carteira, 0,55%”, diz. E o investimento no exterior, que tem uma fatia ainda mais modesta, de 0,07% da carteira, renderam 9%.

Ganhos da renda variável e concentração em 12 ações

Com esse resultado, o fundo está ganhando 4% líquidos acima da meta atuarial de 4,6%, destaca Genso. “Estamos pagando ainda a conta de 2015 e dando uma tranquilidade para o associado”, diz. Ele explica que o que mexe com o resultado do fundo é a renda variável.

“Temos uma carteira de R$ 72 bilhões, quase toda, 95%, em 12 ativos, por isso quando a bolsa cai dizemos ao investidor ter calma, pois os ativos são bons”, lembra.

Como exemplo ele cita a Vale, cujas ações representam sozinhas 36% da carteira de renda variável e 16% do patrimônio do fundo.

Depois aparecem BB, com 11% da carteira de ações, Neo Energia, com 9,5%, Ambev, com 7,4%, Petrobras, com 6,64%, BRF, com 4,97%, Itaú Unibanco, 5%, CPFL Energia, 3,66%, Bradesco, 3,06%, Ultrapar, 2,26%, Itaú Investimentos, 2,03% e Invepar 2%.

Planos novos rendem 10,58%

Já no plano novo, CV, há 4 perfis para o investidor escolher com seu perfil de risco. O fundo rendeu 10,58% na média, também bem acima dos 4,61% da meta atuarial. Mas a maioria escolhe o plano conservador, por isso o trabalho de conscientização e educação financeira, afirma Genso.

“Temos de evitar o efeito manada, de aplicar na alta quando todos estão aplicando e resgatar na baixa”, diz. “E essas pessoas ainda têm 20 anos para se aposentar, deveriam estar aproveitando para correr risco agora para alavancar os ganhos, ainda mais com os juros caindo”, diz.

Questionário de perfil de risco e cenário econômico

Para ajudar a convencer os participantes, a Previ criou um questionário para definir o perfil de cada associado e, a partir disso, um app que traz um cenário econômico mensal com os principais indicadores da economia.

“Fazemos isso porque, se no plano BD somos nós que definimos as aplicações, no CV é o investidor, e é uma linha tênue entre a orientação e a obrigação de não induzir o investidor”, explica Genso. “Tentamos fazer ele refletir sobre as oportunidades e os cenários”, diz.

Vantagens dos fundos fechados

Genso cita as vantagens dos planos fechados em relação aos abertos, oferecidos pelos bancos. “Nos fechados, o associado participa da gestão escolhendo representantes para o conselho, e não há a divisão do lucro com a instituição financeira”, lembra.

“E mesmo com um custo mais baixo, conseguimos um retorno maior que a previdência aberta”, diz, citando um estudo com fundos de renda fixa de bancos e a Previ. “Nosso fundo Previ Futuro, de janeiro a agosto deste ano, rendeu 7,98%, para 7,86% do Bradesco Master FI, 7,58% do Itaú FlexPrev ativo, e 7,50% da BrasilPrev RT Fix VI”, diz.

“E isso porque não marcamos todo o ganho que tivemos com nossas NTN-B com a queda dos juros, só 42% do total”, diz. Os outros 58% são marcados “na curva”, ou seja, atualizados de acordo com o rendimento acumulado desde a aplicação.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

Fonte: Exame

Previ acumula superavit de R$ 7,34 bilhões até setembro

Publicado em:

O Plano 1 da Previ, o maior do fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, acumula superávit de R$ 7,34 bilhões nos nove primeiro meses do ano. Com isso, o rombo nas contas da maior entidade fechada de previdência complementar da América Latina diminui para R$ 6,59 bilhões.

Em entrevista recente ao Blog, o presidente da Previ, Gueitiro Genso, avaliou que se a rentabilidade da carteira de renda variável continuar nos mesmos patamares, a tendência é que o déficit continue a diminuir em 2018 e acabe ainda no primeiro semestre.

Com 114.351 associados, o plano tem 82.129 aposentados, que fazem uma contribuição mensal de 4,8% dos seus benefícios. A rentabilidade dos investimentos do Plano 1 de janeiro até setembro de 2017 foi de 11,02%. A taxa atuarial do período, que é a meta a ser perseguida, foi de 5,02%.

Fonte: Correio Braziliense

Previ: governança como eixo central da credibilidade

Publicado em: 18/10/2017

Gueitiro Genso, presidente da PREVI, participou da sessão plenária sobre Governança Corporativa no 38º Congresso Brasileiro de Previdência Complementar Fechada da Abrapp. O evento, realizado em São Paulo desde 4/10, é o maior do país, reunindo mais de três mil pessoas para o debate do tema “Uma nova realidade: previdência complementar para todos.”

Gueitiro falou para uma plateia atenta sobre os aspectos que podem fortalecer a governança de uma entidade, citando o exemplo da PREVI, que reconhecidamente tem um dos modelos mais modernos do segmento de previdência complementar no Brasil.

“Governança é um tema sagrado na PREVI. Governança é um modo de vida, um valor que tem que estar colocado nas organizações. Não está escrito em nenhuma lei que temos que ter uma ouvidoria atuante, ligada ao Conselho Deliberativo, mas nós temos. Não é obrigatório ter segregação de funções, mas na PREVI quem planeja não executa e quem executa não controla. Esses exemplos são para mostrar que exercitar a governança vai muito além de obedecer a regras. É preciso estar intrínseco na cultura. Governança faz com que a gente possa passar por momentos de turbulência com segurança.

(…) Temos três pilares importantes que são sagrados para nós: o nosso estatuto, onde está determinando que para ser dirigente tem que ter no mínimo 10 anos como associado; a nossa estrutura segregada; e o nosso corpo técnico, formado por participantes, que nos ajuda na blindagem de longo prazo. Também temos dois instrumentos que colocamos como bússola, o Planejamento Estratégico, que especifica quais objetivos que precisam ser mirados no longo prazo, e a nossa Política de Investimentos, um documento robusto que já nos protegeu diversas vezes.”

Gueitiro também mencionou a criação de um rating de integridade pela PREVI, em que os investimentos serão avaliados com instrumentos de Governança muito além dos habituais. O objetivo é incentivar nos negócios um ambiente de integridade no relacionamento com o setor público e com o setor privado, através de ações de prevenção e combate a atos ilegais, ilegítimos ou de corrupção, em consonância com as diretrizes estabelecidas no Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. O rating foi tema de uma matéria publicada no Valor Econômico em 6/10.

Durante o Congresso da Abrapp também foi lançado um Guia de integridade para entidades fechadas de previdência complementar, durante a palestra do gerente executivo de Conformidade e Controles Internos, Rafael Castro, que foi realizada em 5/10.

Como investidor institucional, a PREVI tem consciência no seu papel no desenvolvimento econômico e social do Brasil e da sua relevância no aperfeiçoamento das práticas de Governança Corporativa das companhias brasileiras. Incentivar que as empresas participadas da entidade promovam uma Política de Integridade efetiva faz parte deste processo.

Na tarde de quinta-feira, 5/10, também foi realizada a entrega do 7º Prêmio de Monografias da Previc, que teve como vencedores quatro técnicos da PREVI, os analistas Flavio Machado Pereira, Florentino da Silva Fernandes, Ricardo Martins de Paiva Bastos e Rodrigo Tavares dos Santos, funcionários da Gerência de Políticas de Investimentos e Cenários da PREVI (Gepoc). O título do trabalho premiado é “Gerenciando as expectativas dos participantes: a utilização de ferramentas gerenciais em um plano de benefício alvo”, que teve como objetivo gerar maior previsibilidade de ganhos em planos de Contribuição Definida, como o PREVI Futuro. Representando a equipe, Rodrigo Tavares fez um discurso em que agradeceu a todos os colegas da PREVI, em especial ao presidente Gueitiro e o diretor de planejamento Marcus Madureira.

O 38º Congresso da Abrapp termina nesta sexta-feira, 6/10, com mais uma participação de um técnico da PREVI. A gerente de núcleo da Gerência de Controladoria da Previ, Silvania Godoi Ferreira, ministrará a palestra “Finanças Comportamentais: investimentos imobiliários e o processo decisório nas EFPC”.

Fonte: Previ

Ação movida pelo Sindicato conquista vitória para bancários do BB

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Em ação individual de um bancário movida por intermédio do Sindicato, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que a primeira instância terá de julgar se o Banco do Brasil deve repassar à Previ verbas referentes às horas extras e equiparação salarial adquiridas em processo judicial.

Até então, muitos juízes da primeira instância decidiam que não tinham competência para julgar a questão sob a alegação de que a matéria fugia da esfera trabalhista. Agora a tendência é que os magistrados determinem o repasse à Previ, pelo Banco do Brasil, dos direitos reconhecidos na ação, já que a composição das aplicações do plano de previdência complementar passam pela natureza salarial.

“Acredito ser difícil não condenar o banco no repasse, porque é uma questão lógica. Se o banco já foi condenado a pagar horas extras e equiparação salarial, e esses direitos compõem a base de cálculo da Previ, consequentemente o juiz da primeira instância deve condenar o banco a repassar à entidade de previdência complementar valores referentes a esses direitos”, avalia o advogado André Watanabe, do escritório Crivelli Advogados Associados, que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

“(…) o autor, que ainda permanece com o contrato laboral em vigor, busca somente o recolhimento das diferenças decorrentes das verbas salariais judicialmente reconhecidas para o plano de previdência privada do qual faz parte (PREVI), por integrarem a base de cálculo da contribuição. Destarte, tratando a questão de repasse das contribuições devidas pelo empregador, oriundas da relação de trabalho, nos precisos termos do aludido inciso I do artigo 114 da Constituição Federal, esta Justiça é competente para conhecer e julgar o feito (…)”, declarou o desembargador Marcos César Amador Alves, da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho. O voto foi acompanhado pelos demais julgadores.

A decisão servirá como jurisprudência, ou seja, abrirá precedente em favor dos trabalhadores em futuras ações judiciais.

“É uma conquista importante. É a correção de uma infração cometida pelo banco que afetava a aposentadoria dos funcionários”, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga. “Infelizmente tivemos de acionar a Justiça, porque o banco não abre possibilidade de negociação sobre esse tema, mesmo sabendo que está errado”, acrescenta o dirigente.

O Sindicato mantém serviço de atendimento jurídico e também ingressa com ações trabalhistas para os bancários sindicalizados e não sindicalizados.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Previ mira equilíbrio de plano em 2018

Publicado em: 11/10/2017

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e o maior do País, está com superávit e prevê o equilíbrio no próximo ano. Em 2016 a fundação gerou um superávit de R$ 2,19 bilhões e no acumulado deste ano até setembro já soma R$ 6,5 bilhões. Com esse resultado faltará um pouco mais de R$ 7 bilhões para o equilíbrio.

“Nos últimos 18 meses já geramos R$ 10 bilhões em superávit e teremos o equilíbrio em algum momento em 2018”, destacou o presidente da Previ, Gueitiro Genso, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Esse número se refere ao Plano 1 da Previ, o seu maior fundo e mais maduro, com um patrimônio de R$ 157 bilhões. Assim, Genso não prevê a necessidade de aportes de natureza extraordinária dos participantes do plano.

Nesse plano, cerca de 46% está alocado em renda variável, isso já considerando o recente desinvestimento na CPFL, 43,4% em renda fixa, 6,35% em renda variável, 3,56% em operações com participantes e 0,55% de investimentos estruturados.

A rentabilidade, considerando o período de janeiro a agosto, chegou a 8,35%, ante sua meta atuarial de 4,61%. Segundo Genso, a Previ tem trabalhado para aumentar a comunicação com seus associados e passou a enviar um boletim dos investimentos, com o detalhamento da composição do resultado do fundo. “Nossa primeira meta é alcançar o equilíbrio, depois reduzir nossa meta atuarial”, disse Genso. Hoje a meta do Plano 1 é de INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) + 5% ao ano.

Renda variável

Até agosto a Previ tinha, considerando ainda Plano 1, R$ 72,5 bilhões alocados em renda variável, em empresas como Vale, Banco do Brasil, Neoenergia, Ambev, Petrobras, BRF, Itaú Unibanco e Ultrapar. O presidente da fundação diz que o objetivo no longo prazo é reduzir tal volume, visto que esse fundo já está maduro, mas que não existe qualquer necessidade de se desfazer de ativos, e que avalia boas oportunidades, como a venda da CPFL para a chinesa State Grid.

“Não iremos queimar ativo a qualquer preço, não temos necessidade, mas a política é que qualquer ativo está à venda, desde que seja um bom negócio”, afirma.

Um dos objetivos, conta, é diversificar a carteira de renda fixa, o que poderá ocorrer mediante alguma venda de ações em bolsa para o investimento em outros papéis, incluindo aquelas que podem ser disponibilizadas em ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Segundo ele, a Previ não tem mais a premissa de fazer parte do bloco de controle das empresas investidas, como ocorria no passado. “Queremos empresas que são boas pagadoras de dividendos, com governança e integridade”, diz. “Seremos investidores ativistas”, completa.

A busca, dessa forma, da desconcentração da carteira será por setores ainda não investidos. Genso disse que a Previ está conseguindo neste momento ter um portfólio de ações líquidas no mercado. Isso está sendo possível com a conversão das ações preferenciais em ordinárias da Vale e, mais para frente, com o IPO da Neoenergia, que já está com o pedido de oferta realizado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Fonte: O Estado de Minas

PREVI abre processo seletivo para Consultor Jurídico Adjunto e Advogado I

Publicado em: 04/10/2017

Interessados devem inscrever-se para as vagas na Gerência Jurídica pelo SisBB, até 10 de outubro.

Serão qualificados até três candidatos para o preenchimento de uma vaga imediata de Consultor Jurídico Adjunto e até sete candidatos para o preenchimento imediato de 3 vagas o cargo de Advogado I na Gerência Jurídica (Asjur), vinculada à Presidência. Os requisitos obrigatórios e os procedimentos da seleção devem ser consultados no Documento de Divulgação.

As vagas são para a sede da entidade, localizada no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Conheça a estrutura da PREVI.

Inscrições

Os interessados devem inscrever-se das 9h do dia 04/10 até às 18h do dia 10/10 pelo SisBB: aplicativo Pessoal, opção 43 – TAO, Seleções e Programas > 37 – TAO – Conglomerado BB > 1.TAO – Oportunidades Inscrição > 900 – PREVI > Oportunidade “CCO17057 PREVI – CONSULTOR JURIDICO ADJUNTO” ou Oportunidade ” CCO17059 PREVI – ADVOGADO I”.

O processo seletivo será dividido em duas etapas: avaliação curricular, de acordo com a pontuação existente no TAO, e avaliação técnico-comportamental, composta pelas atividades: Inventário Profissional, Avaliação Técnica e Comportamental.

Funcionários que não estiverem nas situações “100 – Força de trabalho real” e “205 – QS Disponibilidade” devem requerer a inscrição no TAO à Gepes Regional de sua jurisdição. A solicitação deve ser realizada até o penúltimo dia de inscrição (09/10) conforme previsto na IN 371.1, item 3.7.1. Funcionários em licença interesse não podem se inscrever.

Pró-equidade de gênero

Serão acrescidas vagas exclusivamente ao público feminino, na quantidade necessária para garantir que exista na segunda etapa (avaliação técnica) o mesmo percentual de candidatas inscritas na avaliação curricular. Esta é uma ação de estímulo à equidade de gênero desenvolvida pela PREVI, no âmbito do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Governo Federal.

Vantagens de trabalhar na PREVI

A PREVI investe na capacitação do corpo funcional por meio de seu Programa de Desenvolvimento e Sucessão, além de contar com ações de qualidade de vida e de aprimoramento profissional.
Convênio de Cessão

De acordo com o convênio de cessão firmado entre PREVI e BB, os funcionários têm assegurados todas as vantagens da carreira administrativa do BB e resguardadas as demais vantagens decorrentes de acordos ou dissídios coletivos do Banco.

O funcionário oriundo de bancos incorporados qualificado no processo seletivo e convocado para posse na PREVI, manterá os benefícios vinculados à instituição de origem.

A jornada de trabalho na PREVI é de oito horas e durante a cessão o funcionário passa a fazer parte do Quadro Suplementar do Banco, podendo retornar ao BB a qualquer momento por interesse da PREVI, do BB, ou do próprio funcionário.

Fonte: PreviÉ recomendada a leitura atenta do Documento de Divulgação e dos anexos referentes a cada cargo. Em caso de dúvida, envie e-mail para processoseletivo@previ.com.br.

Fundo de pensão do BB registra superávit de R$ 4,2 bi até agosto

Publicado em: 21/09/2017

O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, registrou até agosto superávit de R$ 4,2 bilhões, com rentabilidade de 8,35%. A taxa atuarial do período foi de 4,61%. O Plano 1 tem 114.351 associados e patrimônio de R$ 165,8 bilhões.

“A utilização de um Planejamento Estratégico robusto como norteador de suas ações, a aplicação diligente das Políticas de Investimentos e a prudência nas decisões, entre outros fatores, possibilitaram a mitigação dos efeitos negativos da crise”, disse a Previ em nota.

Segundo a Previ, um dos destaques deste resultado parcial de 2017 foram os Investimentos Estruturados, segmento de ativos de investimentos em empresas com potencial de crescimento.

Fonte: Exame.com

PREVI: diretor de planejamento Zeca renuncia ao cargo

Publicado em: 08/06/2017

Decisão de deixar a diretoria foi motivada por problemas de saúde.

José Carlos Reis da Silva, o Zeca, não é mais diretor de planejamento da PREVI. Eleito em 2016, o executivo tinha mandato até maio de 2018, mas decidiu deixar o cargo para cuidar da saúde. Recentemente, Zeca enfrentou graves problemas cardíacos, que culminaram com uma cirurgia do coração de elevado grau, sendo necessários tempo e dedicação para a recuperação. A PREVI agradece a contribuição de Zeca e deseja o pleno reestabelecimento de sua saúde.

Durante o período em que esteve à frente da Diretoria de Planejamento, Zeca demonstrou seu comprometimento com a eficiência e otimização da gestão da PREVI. Ao estabelecer uma relação de parceria entre todas as diretorias, fortaleceu a importância das políticas orientadoras da gestão dos ativos da Entidade.

Conforme prevê o Estatuto, o novo diretor de planejamento será indicado por unanimidade pelos conselheiros eleitos, e nomeado pelo Conselho Deliberativo. Até a posse do novo diretor, quem assume o posto é Marcus Martins Madureira, gerente executivo da Gepoc (Gerência de Políticas de Investimentos e Cenários). Madureira já vinha substituindo Zeca durante o afastamento do diretor.

Presidente do BB é o entrevistado na série “De olho nos ativos”

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Paulo Caffarelli fala sobre as estratégias para aumento de rentabilidade da instituição, planos do BB para a nova era digital de atendimento e agradece aos associados aposentados.

Após um ano, a série “De olho nos ativos” volta a conversar com um executivo do Banco do Brasil. Em 2017 o entrevistado é o presidente da instituição, Paulo Caffarelli. Entre os assuntos abordados na conversa com Renato Proença, diretor de participações da PREVI, estão a estratégia para o aumento de rentabilidade do BB e os planos do banco para uma nova era de atendimento, com os novos canais nos meios digitais.

“Temos que buscar uma oferta de canais dentro da conveniência e da comodidade de nossos clientes. Na prática, o cliente pode demandar o Banco do Brasil na hora que ele quiser, pelo canal que ele quiser, e temos que ser efetivos dentro desse processo. Hoje o canal de maior relacionamento que o cliente tem com o banco é o celular. (…) Temos a melhor tecnologia digital de negociações e transações do país, e isso tem um reflexo na satisfação dos nossos clientes”, explicou Caffarelli.

O executivo também deixou um recado para os associados aposentados: “O BB, uma instituição de 208 anos de idade, só chegou aonde chegou graças a vocês, que conduziram esse banco maravilhoso até o momento presente. Agora cabe a nós darmos sequência a esse trabalho, fazer com que aquelas pessoas que no futuro vão nos suceder possam receber um Banco do Brasil ainda melhor, ainda mais forte”.

Com mais de dois séculos de história e agências em todo o território nacional, o Banco do Brasil atua nos segmentos pessoa física, jurídica e setor público, além de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. Atualmente a PREVI detém 9,3% do capital total do BB, um investimento de aproximadamente R$ 9,17 bilhões distribuídos entre o Plano 1, com cerca de R$ 9 bilhões, e o plano PREVI Futuro, em torno de R$ 123 milhões. O valor de mercado do banco está próximo a R$ 97 bilhões.

O Banco do Brasil também é o principal patrocinador da PREVI e contribui com a cessão de mão de obra especializada, tanto para a gestão quanto para o corpo técnico da Entidade. Esse é um grande diferencial para a PREVI: são os próprios associados, funcionários do BB, que cuidam do patrimônio que garantirá as suas aposentadorias no futuro.

Confira o vídeo com a entrevista que Paulo Caffarelli concedeu ao diretor de participações, Renato Proença.

De olho nos ativos

Recentemente, a PREVI retomou a série “De olho nos ativos”, que entrevista executivos de algumas das principais empresas participadas da Entidade. O objetivo é de acompanhar a evolução dessas instituições. A PREVI mantém constante acompanhamento das suas participações, estando atenta a oportunidades de maximização de seus retornos e geração de liquidez nos investimentos para cumprir sua missão: garantir o pagamento de benefícios aos associados de forma eficiente, segura e sustentável.

Previ registra superávit de R$ 1 bi no 1º trimestre

Publicado em: 04/05/2017

A Previ fechou o primeiro trimestre de 2017 com superávit de R$ 1,093 bilhão no Plano 1, o maior do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

A rentabilidade acumulada no período foi de 3,45% nos investimentos, superior à meta de rentabilidade do período (2,22%). Com isso, o déficit acumulado foi reduzido em R$ 1 bilhão, para R$ 12,85 bilhões.

Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente do fundo, Gueitiro Genso, diz que trabalha com um cenário de recuperação da economia em 2017 e com um 2018 “muito melhor”. Com juros e inflação em queda, aumenta o desafio de buscar resultados na renda fixa. Na renda variável, a Previ segue com a estratégia de dar maior liquidez aos ativos, para cumprir os compromissos de pagamento de benefícios do Plano 1, que vão até 2095.

Pela primeira vez o fundo desenhou estratégias de saída específicas para cada uma das empresas participadas. A Previ tem participações em companhias como Vale, Banco do Brasil, Petrobrás, Neoenergia e Bradesco.

Após perdas de R$ 13,4 bilhões em 2015, elas recuperaram R$ 6,6 bilhões no ano passado.

A política de investimentos da Previ determina que o porcentual de ativos alocado em renda variável saia de 48% para 30% até 2023. “Podemos acelerar mais ou menos esse processo, dependendo das oportunidades que surgirem. A Previ não tem a necessidade de vender ativo a qualquer preço”, diz.

No primeiro trimestre de 2017 a maior rentabilidade da Previ no Plano 1 ficou concentrada na renda variável (3,74%), seguida da renda fixa (3,29%) e investimentos no exterior (3,51%). Diante disso, o fundo pode frear os desinvestimentos, a menos que surja um negócio irrecusável. Genso cita a venda da fatia na CPFL em 2016.

“Pintou um cheque e uma oportunidade, a gente não tem amor a ativo”, afirma.

No caso da Vale, qualquer passo será analisado com lupa.

O novo acordo de acionistas da companhia dará liquidez à participação da Previ, hoje bloqueada por se dar via Valepar. A partir da incorporação da holding que reúne os controladores, prevista para agosto, a Previ terá ações diretamente na Vale.

“Se em fevereiro de 2018 existir janela (para a venda), vamos aproveitar. Mas não sairíamos queimando, até porque a gente acredita muito no ativo”, garantiu Genso.

“A carteira que interessa para um fundo de pensão é que pague bons dividendos e tenha liquidez. A Vale tem os dois”, disse. Ao fim de março, o patrimônio do Plano 1 era de R$ 162,8 bilhões, enquanto o do Previ Futuro (plano de contribuição definida) somava R$ 10,16 bilhões.

 

Fonte: Valor Econômico

Os segredos que Palocci vai revelar, incluindo o PREVI

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ISTOÉ conversou nos últimos dias com pelo menos três fontes que participaram das tratativas iniciais para a colaboração premiada e ouviram de Palocci o que ele está disposto a desnudar, caso o acordo seja sacramentado. Das conversas, foi possível extrair o roteiro de uma futura delação, qual seja:

> Palocci confirmará que, sim, é mesmo o “Italiano” das planilhas da Odebrecht e detalhará o destino de mais de R$ 300 milhões recebidos da empreiteira em forma de propina, dos quais R$ 128 milhões são atribuídos a ele.

> Contará como, quando e em quais circunstâncias movimentou os R$ 40 milhões de uma conta-propina destinada a atender as demandas de Lula. Atestará que, do total, R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista. Quem sacou o dinheiro e entregou para Lula foi um ex-assessor seu, o sociólogo Branislav Kontic. Palocci se compromete a detalhar como eram definidos os encontros de Kontic com Lula. Havia, por exemplo, uma senha, que apenas os três sabiam.

> Dirá que parte da propina que irrigou essa conta foi resultado de um acerto celebrado entre ele e Lula durante a criação da Sete Brasil, no ano de 2010. O ex-presidente teria ficado com 50% da propina. Um total de R$ 51 milhões.

> Está empenhado em revelar como foi o processo de obtenção dos R$ 50 milhões para a campanha de Dilma, num negócio fechado entre o PT e a Odebrecht, com a ajuda de Lula e do ex-ministro Guido Mantega. E mostrará como Dilma participou das negociatas e teve ciência do financiamento ilegal.

> Afirmará que a consultoria Projeto foi usada também para recebimento de propinas. Indicará favorecidos. Comprometeu-se ainda a entregar o número de contas no exterior que foram movimentadas por esse esquema.

> Pretende mostrar como empresas e instituições financeiras conseguiram uma série de benefícios dos governos petistas, como isenção ou redução de impostos, facilidades junto ao BNDES, renegociação de dívidas tributárias, etc.

Palocci sabe que uma chave está em suas mãos. Com ela, pode abrir as fechaduras da cela onde está detido, no frio bairro de Santa Cândida, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Para ajudar a desvendar o megaesquema de corrupção na Petrobras, a memória do ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma será colocada à prova. Ele tem informações que podem explicar como, a partir do início do governo do ex-presidente Lula, organizações criminosas foram montadas para sustentar politicamente o PT, o PMDB e o PP e mantê-los no poder. Tudo à base de propina, dizem os investigadores da Operação Lava Jato, que serviram também para enriquecimento pessoal.

Há interesse dos procuradores em saber em minúcias, se possível com documentos, dados sobre a gênese do que se convencionou chamar de Petrolão. Um investigador de Curitiba disse que Palocci terá de reunir dados novos e com “fundamentação” se quiser convencer a PF e a Procuradoria a endossar o acordo. Ele entende que o ex-ministro precisa apresentar provas ou, ao menos, indícios “consistentes” e tratar deles num depoimento “de peito aberto”. A julgar pelo cardápio apresentado até agora pelo ex-ministro, isso não será óbice. Segundo interlocutores que conversaram com Palocci nas últimas semanas, o ex-ministro não enxerga problema algum em assumir a clássica postura de delator. Sente-se amargurado. Abandonado por companheiros de outrora. Por isso está “bastante tranquilo” para assumir as consequências dos eventuais efeitos colaterais da colaboração premiada.

DELAÇÃO O novo advogado de Palocci, Adriano Bretas, iniciou conversas com o MPF para fechar o acordo de colaboração premiada (Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil) No início das negociações para a delação, o ex-ministro se propôs a fornecer informações detalhadas sobre os R$ 128 milhões da Odebrecht que teriam passado por ele. Embora tenha chamado a atenção, procuradores acharam pouco. Sustentaram que o que já foi reunido a esse respeito seria o suficiente para a elucidação dos fatos. E que as revelações não seriam tão bombásticas assim. Diante do impasse, foi deflagrada uma nova rodada de negociação, que culminou com a renúncia de José Roberto Batochio de sua equipe jurídica. Depois de procurar ao menos três escritórios de advocacia pouco antes da Páscoa, Palocci acertou com uma dupla de criminalistas já ambientada ao mundo daqueles que resolvem colaborar com a Justiça em troca de reduções das penas. Além de Bretas, foi contratado também o advogado Tracy Reinaldet dos Santos.

Após a primeira etapa de conversas com o novo time de defensores, ficou definido que Palocci vai começar a abrir sua caixa de Pandora pelo escândalo da Sete Brasil, uma empresa criada em 2010 para construir as sondas (navios de exploração de petróleo) para a Petrobras. Além do capital da estatal, a Sete tinha dinheiro de bancos, como o BTG e de três fundos de estatais (Petros, Previ e Funcef). As seis primeiras sondas da empresa foram construídas pelo estaleiro Enseada Paraguaçu (com capital da Odebrecht, OAS e UTC). Cada sonda ao custo de US$ 800 milhões. As seis, portanto, estavam orçadas em US$ 4,8 bilhões (ou R$ 15,3 bilhões), embora a Sete Brasil estimasse um investimento de US$ 25 bilhões para construir 29 sondas até 2020. Na delação, Palocci pretende contar que o PT exigiu que a Sete Brasil e as empreiteiras do estaleiro Enseada Paraguaçu pagassem propinas de 1% do contrato de US$ 4,8 bilhões, ou seja, US$ 48 milhões (R$ 153 milhões). Desse total, dois terços, ou R$ 102 milhões, ficariam para o partido e um terço (R$ 51 milhões) para diretores da Petrobras. Sem medo de ser feliz, Palocci vai entregar que Lula exigiu metade das propinas. Não para o partido, nem para a companheirada, mas para ele, Lula.

“Sapo barbudo”

O depoimento de Rogério Araujo, ex-executivo da Odebrecht que acabou de celebrar um acordo com a Procuradoria-Geral da República, fornece o caminho das pedras sobre a tentativa do PT de embolsar ilegalmente R$ 153 milhões desviados da Sete Brasil. Araujo disse que o PT exigiu que 1% do contrato das sondas da Sete Brasil, assinado em 2012, fosse fixado como propina. O valor havia sido pedido pelo “sapo barbudo”, numa referência a Lula. “O Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete Brasil), voltou para mim e falou: “Olha, esse 1%. vocês vão ser procurados por um interlocutor do PT, o sapo barbudo deu instrução. Ele me disse que 1% vai ser todo pago para o PT, porque não querem empresas estrangeiras pagando esses dois terços para o PT. Eles têm confiança na Odebrecht”, relatou Araújo na sua delação. A conversa de Araújo com Barusco aconteceu em 2012, depois da assinatura do contrato com o consórcio formado pela Odebrecht, OAS e UTC, além da japonesa Kawasaki. “A conversa foi no Rio. Normalmente eu almoçava com o Pedro Barusco. Só eu e ele”, asseverou Araújo, explicando que as seis sondas da Sete Brasil para a Petrobras custariam US$ 4,8 bilhões. Barusco disse, então, a Araújo que estava acertado que 1% das seis sondas era na proporção de um terço para a “casa” (dirigentes da Petrobras) e dois terços para o PT (R$ 102 milhões). Quem receberia essa propina seria o então tesoureiro João Vaccari, preso em Curitiba. É aí que Palocci entra em cena. O superior de Rogério Araújo, o executivo Marcio Farias disse que o ex-ministro Palocci havia lhe pedido uma reconsideração na propina da Sete Brasil. Ou seja, que os 100% de 1% fossem destinados para o PT, pois Lula entrou no negócio e estava pleiteando a metade do valor.

Como a operação precisava do aval do topo da hierarquia do esquema, Marcelo Odebrecht foi acionado. Ele, então, mandou chamar Palocci e disse que as comissões da Sete Brasil destinadas ao PT já estavam incluídas na conta corrente do partido no Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propina” da empresa, entre as quais a “Italiano” (Palocci), o “Pós-Itália” (Mantega) e o “Amigo” (Lula). Essa conta, que Palocci atestará que é mesmo dele, chegou a somar R$ 200 milhões em 2012. Se sua delação for aceita pelos procuradores, Palocci irá confirmar não só o encontro com Marcelo como os valores da propina repassada para Lula, dinheiro este derivado da Sete Brasil e que já estava contemplado na planilha da empreiteira – perfazendo um total de R$ 51 milhões.

Como na exuberante movimentação bancária do ex-ministro entre 2010 e 2015, boa parte dos recursos depositados era oriunda de sua empresa, a Projeto, as consultorias de Palocci merecerão um capítulo à parte em sua delação. Os serviços contratados iam além dos conselhos. Muitas vezes, os serviços de consultoria nem eram prestados. Traduziam-se em lobby. Em português claro: tráfico de influência em favor de grandes empresas junto aos governos petistas. Na condição de interlocutor preferencial da banca e da meca do PIB nacional, Palocci teria negociado ajuda a várias empresas e bancos. Por isso, segundo seus interlocutores, ele promete contar os bastidores das concessões de benesses a grupos econômicos.

Quem tem mais a perder, no entanto, é PT. E o próprio Lula. Não por acaso, o partido entrou em parafuso quando Palocci sinalizou que estava disposto a partir para a delação. Nos últimos dias, dirigentes do partido e emissários do ex-presidente foram escalados para ir a Curitiba, onde o ex-ministro está preso. Todos ainda acalentam o sonho de que Palocci volte atrás. A despeito de as ofertas serem muitas, e tentadoras, o ex-ministro já avisou: não pretende recuar. Prevendo um novo infortúnio, petistas que conviveram com Palocci no Congresso já têm até em mente uma daquelas narrativas espertas destinadas a desvincular Lula de todo e qualquer crime que tenha cometido com o testemunho e a cumplicidade metódica de Palocci. Eles mencionam um caráter supostamente “individualista” do ex-ministro, desde que debutou para a política em Ribeirão Preto. Claro, só os convertidos, e inocentes úteis, vão cair em mais essa catilinária.

>> Sentindo-se abandonado pelos companheiros, Palocci diz que não vai para a forca sozinho

> “O Pedro Barusco voltou para mim e falou: esse 1% vai ser todo pago para o PT. O sapo barbudo deu instrução” – Rogério Araújo, executivo da Odebrecht

Fonte: Isto É

Fundos de pensão têm rombo de R$ 70,6 bilhões

Publicado em: 26/04/2017

BRASÍLIA – Os fundos de pensão fecharam 2016 com rombo de R$ 70,6 bilhões, segundo levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o xerife do setor. O dado preocupa por causa da rápida expansão do déficit do sistema, que subiu 700% em quatro anos – em 2012, o buraco era de R$ 9 bilhões. O rombo subiu para R$ 21 bilhões em 2013 e para R$ 31 bilhões no ano seguinte. O déficit atingiu seu ápice em 2015, quando somou R$ 77,8 bilhões.

A indústria dos fundos de pensão é composta por 307 entidades, que administram 1.137 planos de benefícios. Juntas, elas detêm quase R$ 800 bilhões em investimentos, que representam 12,6% do PIB nacional. São 7,2 milhões de associados, entre participantes que estão na ativa, dependentes e assistidos.

Um plano de aposentadoria registra déficit quando os ativos não são suficientes para pagar os benefícios previstos até o último participante vivo do plano. A nova regulação não exige o equacionamento de todo o déficit. A norma em vigor permite que planos com população mais jovem tenham mais tempo para administrar os desequilíbrios. Para cobrir o déficit, participantes e patrocinadores (as empresas) precisam injetar mais dinheiro nos planos por meio de contribuições extras.

Fundo de pensão é uma poupança formada por trabalhadores de uma mesma empresa com a finalidade de complementar a aposentadoria. O dinheiro é gerido por um colegiado com representantes indicados pelas empresas e pelos trabalhadores. Os maiores fundos são de empresas estatais, criados há mais tempo.
Dez planos concentram 88% do déficit de todo o sistema. Dos maiores, apenas a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) já informou que fechou 2016 com superávit de R$ 2 bilhões. Os balanços da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) ainda não foram divulgados, mas o Estado apurou que o déficit das três fundações somado deve ultrapassar R$ 30 bilhões. Entre participantes que ainda estão trabalhando, dependentes e assistidos, as três têm mais de um milhão de associados.

Ápice

O novo diretor-superintendente da Previc, Fábio Coelho, afirma que o “ápice” do déficit do segmento foi verificado em dezembro de 2015, quando bateu na ordem de 9% do total dos ativos. “A tendência é que nos próximos meses tenhamos uma redução maior”, afirma, em sua primeira entrevista exclusiva. Os elementos que devem contribuir para essa reversão, segundo ele, são a inflação mais controlada, a retomada da atividade e o comportamento mais benigno da Bolsa. “Nossa expectativa é que 2017 seja um ano de transição tanto do ponto de vista da mudança da supervisão como também da retomada dos ativos”, diz.

Coelho afirma que grande parte dos rombos registrados nos últimos anos teve origem em “agendas econômicas”: “Ao mesmo tempo em que o passivo aumentou por conta da longevidade e por pressões inflacionárias, tivemos também uma redução dos ativos por conta da recessão econômica e de investimentos não ‘performados.”

Conselheiros que representam os participantes, porém, afirmam que os prejuízos também foram causados por investimentos que eram considerados apostas nos governos Lula e Dilma, como Sete Brasil, Invepar e Oi. Na visão deles, os governos anteriores pressionaram as entidades a dividir o risco desses projetos e deixaram aos participantes os prejuízos.
Casos de fraude e má gestão motivaram a criação de uma CPI na Câmara dos Deputados para apurar irregularidades dos fundos ligados às estatais. O relatório final apontou prejuízos de R$ 6,6 bilhões causados por má gestão, fraudes e ingerência política nos quatro maiores fundos de pensão das estatais. Abastecida de informações da própria Previc, a Polícia Federal já deflagrou duas fases da Operação Greenfield, que investiga supostos desvios nessas fundações.

“A fotografia do nosso sistema continua sendo favorável. Esses são casos fora da curva, casos de polícia, que precisam ser investigados e punidos”, afirma Luís Ricardo Marcondes Martins, presidente da associação que representa o setor (Abrapp): “Um sistema que paga R$ 42 bilhões de benefícios por ano não admite amadorismos”.

Fonte: Estadão

Acionistas da Neoenergia negociam fusão da empresa com a Elektro

Publicado em: 20/04/2017

São Paulo – Os acionistas da companhia de energia Neoenergia – o grupo espanhol Iberdrola, a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e o Banco do Brasil – estão em conversas para fazer uma fusão da empresa com a Elektro, que também é controlada pela Iberdrola.

A ideia, se a proposta for levada adiante, é abrir o capital da nova companhia que surgirá da união entre as duas elétricas, apurou o Estado com fontes a par do assunto.

As conversas para uma eventual fusão começaram há poucas semanas. Bancos foram contratados para representar as partes e já fizeram reuniões para tratar do tema.

Pessoas familiarizadas com o assunto afirmaram que o grupo Iberdrola tentou alinhar a união das duas empresas em 2011, quando adquiriu o controle da Elektro, mas as conversas não avançaram. À época, o grupo desembolsou US$ 2,4 bilhões pelo ativo.

“Agora, há uma boa vontade da Previ e do Banco do Brasil. Os dois querem sair do negócio. O BB é o que mais tem interesse em deixar a companhia de energia”, disse uma fonte. “Antes, não havia espaço para abrir negociações entre as partes.”

A fusão entre as duas empresas sempre foi vista como um caminho natural, uma vez que o grupo Iberdrola é acionista comum das companhias.

O Estado apurou que o grupo Iberdrola fechou o escritório no Rio de Janeiro e que todas as decisões da empresa são tomadas na Elektro, que fica em Campinas, no interior de São Paulo, o que já indica uma movimentação do grupo espanhol de que a fusão está mais avançada.

Além de três distribuidoras que abastecem 770 municípios nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, a Neoenergia detém 50% de participação na Hidrelétrica Teles Pires, de 1,8 mil megawatts (MW), e 10% em Belo Monte, de 11 mil MW. No ano passado, o grupo faturou R$ 14,8 bilhões.

Já a Elektro encerrou o ano com receita líquida de R$ 4,7 bilhões. A empresa detém uma concessionária de energia que abastece 223 municípios paulistas e cinco cidades do Mato Grosso do Sul. “A Elektro tem uma qualidade muito boa e pode melhorar o perfil dessa nova empresa”, afirma o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello.

Saída

A fusão entre as duas companhias pode ser a porta de saída do Banco do Brasil do negócio. “O banco afirmou que não quer ficar em setores que não façam parte do seu principal negócio.

No caso da Previ (que soma fatia de 49%, incluindo um dos fundos de investimento), eles serão diluídos e podem sair de uma vez (da empresa)”, disse outra fonte.

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, não está descartada a possibilidade de o BB vender sua fatia para o grupo espanhol. Mas, segundo fontes, a abertura de capital poderá ser a maneira de costurar a saída de acionistas que não querem ficar na empresa.

No passado, a Iberdrola tentou comprar o controle da Neoenergia, mas as negociações não avançaram por entraves com os sócios. Por volta de 2012, os espanhóis mudaram de estratégia e colocaram sua parte à venda na empresa.

Chegaram a ter boas propostas de investidores chineses, como a State Grid, mas não fecharam um acordo por causa da interferência do governo federal, que não queria o avanço dos asiáticos na área de energia (hoje, numa das piores crises da história do País, os chineses têm comprado vários ativos no setor).

Procurada, a Neoenergia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem nada a comentar sobre o assunto. A Elektro afirmou que “transações dessa natureza e magnitude são avaliadas diretamente pelo acionista”, que não respondeu à reportagem. O BB também não comentou. Previ e Iberdrola não retornaram os pedidos de entrevista.

Avanço chinês

A consolidação do setor de energia voltou com força nos últimos dois anos, impulsionada pela recessão brasileira.

O avanço dos asiáticos no mercado brasileiro tem sido liderado pela State Grid, que comprou no ano passado 23% da CPFL, por R$ 5,85 bilhões, que pertencia à Camargo Corrêa.

A empresa também adquiriu participações de outros acionistas, num negócio de quase R$ 15 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: EXAME

 

Previ é implicada na delação da Odebrecht

Publicado em: 13/04/2017

A Previ, maior fundo de pensão do País, está sob investigação. O fundo foi citado na delação da Odebrecht como instrumento para negociação de propinas. De acordo com um dos inquéritos que está hoje no Supremo Tribunal Federal contra dois deputados federais e o ex-ministro Guido Mantega, os políticos teriam solicitado vantagens indevidas à Odebrecht Realizações Imobiliárias dando como contrapartida a garantia de aprovação na Previ da compra de uma torre comercial e shopping center em São Paulo. O empreendimento chamado de Parque da Cidade foi de fato adquirido em 2012 pela Previ por R$ 817 milhões.

Os delatores da Odebrecht dizem que o acordo foi feito com a participação do então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os pedidos de propina no entanto teriam sido feito por três deputados federais: Carlos Zarattini (PT), Candido Vaccarezza (ex-PT) e João Carlos Bacelar Filho (PR). O acerto era de que ao aprovar o negócio, o PT receberia R$ 27 milhões, sendo R$ 5 milhões destinados diretamente para o deputado federal Carlos Zarattini e o então deputado Cândido Vaccarezza. A procuradoria informa no inquérito que houve a efetivação do negócio.

“O ex-ministro Guido Mantega nega, enfaticamente, qualquer participação, direta ou indireta, nesse suposto fato. Nenhuma ingerência ou influência teve na PREVI cujo corpo diretivo é autônomo e independente”, disse o advogado do ex- ministro José Roberto Batochio. Os outros citados não deram ainda retorno à reportagem.

O fundo Previ administra R$ 170 bilhões em ativos para cobrir a aposentadoria dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil. A fundação passou até agora praticamente incólume por dezenas de investigações, até mesmo na Operação Greenfield que investiga os fundos de pensão e que implicou todas as outras grandes fundações. Segundo informações de pessoas ligadas à Previ, há uma investigação para apurar o investimento no shopping mas os antigos gestores do fundo têm se mostrado tranquilos em relação ao negócio. Alguns chegam a dizer que os políticos teriam blefado com a Odebrecht porque a Previ faria o negócio de qualquer maneira.

Em nota, a Previ disse que todos os seus investimentos são aprovados por diferentes diretores e comitês e que adotará providências de apoio às investigações para acompanhar o processo. “Caso fique comprovado que o nome da Previ foi utilizado para vantagens indevidas serão adotadas todas as medidas para reparaçãod e danos”, diz a nota.

Fonte: Estadão Política

Previ: funcionários e aposentados não terão de fazer aporte extra

Publicado em: 26/12/2016

Os funcionários e aposentados do Banco do Brasil receberam um presente de Natal antecipado nesta sexta-feira: não vão mais precisar fazer contribuições extras para cobrir o rombo da Previ, seu fundo de pensão.

O déficit da Previ em 2015 foi de R$ 13,9 bilhões, o que obrigaria o fundo a promover um equacionamento (exigência de contribuições extraordinárias) de R$ 2,9 bilhões no seu principal plano (o Previ 1, de benefício definido). Mas a Previ informou nesta sexta que, até 30 de novembro, o Plano 1 acumulou rentabilidade de 15,75% no ano, gerando um excedente de R$ 4,8 bilhões — maior do que o equacionamento exigido, o que evita a necessidade de pagamentos extras. No geral, a rentabilidade acumulada de todos os fundos da Previ foi de 11,30%.

O resultado de dezembro ainda não foi apurado.

A Previ afirmou em nota que “a ausência de contribuições extraordinárias é fruto de uma política de investimentos robusta, que tem foco no longo prazo.”

“A economia é feita de ciclos e nenhuma crise dura para sempre. Fundos de Pensão precisam mirar no longo prazo. Com uma carteira de ativos forte como a da Previ, a tendência é que a curva de crescimento das rentabilidades seja retomada, melhorando os resultados”, acrescentou a entidade em nota, citando entre os desafios enfrentados este ano a CPI no Congresso que apurou desvios nos fundos de pensão.

Em setembro, a Previ selou um negócio importante para o seu caixa, ao vender sua participação de 29,4% na CPFL , distribuidora de energia do interior de São Paulo. À época, o fundo de pensão previu que o negócio representaria ao todo uma entrada de R$ 7,5 bilhões no caixa da Previ e um ganho de R$ 2,9 bilhões em relação ao valor que a participação que havia sido registrado no balanço de 2015 da Previ, “contribuindo para redução do déficit apurado naquele período”.

Fonte: O Globo