AGEBB obtém sucesso em ação coletiva em favor dos comissionados do BB

Publicado em: 31/01/2018

Em outubro de 2017, em razão da recente reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro, a AGEBB ingressou com uma ação coletiva que buscava resguardar o direito dos gerentes na ativa que já possuem mais de 10 anos em cargo comissionado e adquiriram o direito de não serem descomissionados sem um justo motivo, nos termos da Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Ainda no ano passado, o processo, que tramita na 12a Vara do Trabalho de Brasília, teve o pedido de tutela de urgência indeferido e, com isso, a AGEBB, junto ao seu corpo jurídico, Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da associação, impetrou um mandado de segurança para tentar reverter a decisão. Ao analisá-lo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deferiu o pedido da tutela de urgência da ação, entendendo que o BB vem praticando o descomissionamento de gerentes em funções gratificadas por longo período em razão da reorganização institucional, com drásticas perdas salariais, sem que haja motivo para a dispensa.

O TRT destaca ainda em sua decisão que a jurisprudência trabalhista se pacificou no sentido de que o exercício do poder diretivo do empregador não pode ser exercido em detrimento do princípio da estabilidade financeira do trabalhador, sendo que nos casos de destituição do empregado do cargo de confiança a qualquer tempo (CLT, art. 468), a instituição deve preservar a remuneração do empregado com o pagamento do valor da gratificação de função percebida.

Portanto, a decisão do TRT determina que o BB se abstenha de retirar ou reduzir, sem justo motivo, a gratificação de função desses gerentes, desde que tenham completado mais de 10 anos de exercício em função de gerência até a data do ajuizamento da ação coletiva (para respeitar os limites do pedido).

De acordo com o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, isso significa que o BB não poderá retirar suas comissões sem apresentar um justo motivo e sem providenciar a incorporação do valor médio da comissão, sob pena de multa. Dessa forma, aponta a Moraes e Lindgren Advogados, é certa que a reestruturação institucional não será válida como um justo motivo. “Estamos diante de mais uma vitória em prol dos gerentes que estavam sofrendo ameaças de descomissionamentos injustos”, argumenta Vianna Júnior.

Fonte: AGEBB

Rodrigo Maia se reúne com executivos do Citibank, em São Paulo

Publicado em: 26/01/2018

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, participará nesta terça-feira (23) de um almoço com executivos do Citibank, em São Paulo. No encontro, Maia deve conversar sobre a conjuntura econômica do país.

Ainda hoje, Rodrigo Maia receberá no Palácio do Planalto o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os presidentes Paulo Caffarelli, do Banco do Brasil e Gilberto Occhi, da Caixa Econômica Federal, além de uma delegação de prefeitos.

O deputado assumiu a presidência da República devido à viagem do presidente Michel Temer para participar do 48º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Temer embarcou na noite de ontem (22) para Zurique e ficará fora do país até a próxima sexta-feira (26).

O presidente recebeu convite do presidente do fórum, professor Klaus Schwab, para discursar e responder perguntas sobre o cenário político e econômico do Brasil, de acordo com o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

Na Suíça, Temer pretende mostrar uma face positiva do Brasil, apresentando os recentes números da economia. Dentre eles, a redução da taxa básica de juros e a baixa inflação no acumulado de janeiro a novembro do ano passado.

Temer também terá oportunidade de conversar com investidores. A eles, o presidente vai apresentar o programa Avançar Parcerias, que trata de concessões e privatizações do governo federal.

Fonte: InfoMoney

Incerteza eleitoral deverá afetar crescimento do Brasil, diz FMI

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Em novo relatório sobre a expectativa de crescimento do Brasil divulgado nesta quinta-feira, o FMI (Fundo Monetário Internacional) considera que o processo eleitoral do País deve pesar no desempenho da economia em 2018. A incerteza sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após sua condenação em segunda instância nesta quarta-feira, não chegou a ser levada em conta na análise – mas é “um fator adicional”. “Um processo eleitoral com maior nível de conflito gera mais incerteza, obviamente”, afirmou a jornalistas o diretor do FMI Alejandro Werner, que comanda as análises para a América Latina.
Recentemente, o órgão elevou a expectativa de crescimento do Brasil de 1,5% para 1,9% em 2018. Werner afirma que a retomada de investimentos no País, somada à queda da inflação e dos juros, “surpreendeu” a equipe do FMI, e ajudou a melhorar a previsão de crescimento. Ela é, porém, menos otimista que a de outros analistas, que preveem uma taxa de quase 3% – o que se dá exatamente pela incerteza do processo eleitoral.
No entanto Werner afirmou que o fundo se surpreendeu e revisou para cima a expectativa do crescimento em 2017, por causa de uma retomada maior que a imaginada no investimento e pelo crescimento do consumo causado pela queda da inflação, que permitiu uma redução mais efetiva de juros por parte do Banco Central. O FMI estimou que o País cresceu 1,1% em 2017. O fundo acredita que a economia brasileira vá avançar 1,9% neste ano e 2,1% em 2019. Os resultados esperados são 0,4 ponto percentual e 0,1 ponto percentual maiores que as estimativas divulgadas em outubro.
Para o diretor do FMI, os investimentos no Brasil devem ser postergados ou reduzidos na expectativa do resultado das eleições, no final do ano – em especial, se os candidatos que liderarem as pesquisas não se comprometerem com agendas de ajuste fiscal e reformas como a previdenciária e a tributária. O diretor não chegou a mencionar especificamente o ex-presidente Lula, que atualmente se opõe à proposta da reforma da Previdência encampada pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Para o FMI, ajustes como a reforma previdenciária podem assegurar o crescimento da economia brasileira a taxas sustentáveis, especialmente se conseguirem controlar a dívida pública. “Essa é uma agenda pendente muito, muito importante”, afirmou Werner.
Sob forte oposição de setores da sociedade, a reforma da Previdência está sob impasse no Congresso. O governo Temer não tem os votos suficientes para aprová-la, e negocia com os partidos. A expectativa do governo era aprová-la até fevereiro, o que atualmente é considerado difícil.
Para Werner, mais importante do que a rapidez da reforma é a sua qualidade. “É mais importante que se faça bem do que se faça rápido”, afirmou o diretor do FMI.
Segundo ele, o ajuste ajuda a sanear as finanças públicas do Brasil no médio prazo. Um atraso de quatro ou cinco meses em sua aprovação, portanto, não seria tão relevante caso ela seja bem-feita e consiga controlar o déficit previdenciário. No ano passado, o déficit da Previdência Social chegou ao recorde de R$ 268 bilhões, segundo o governo.

Mais da metade das empresas federais ainda não cumpre a Lei das Estatais

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Um ano e meio após a sanção da Lei das Estatais – criada para dar um caráter mais técnico às administrações de empresas públicas -, mais da metade ainda não cumpre a legislação. O prazo para que elas ajustem seus estatutos às novas regras termina no dia 30 de julho. Das 147 estatais da União, 84 não aprovaram as mudanças que tentam barrar ingerência política. O levantamento, obtido pelo Estadão/Broadcast, foi feito pelo Ministério do Planejamento.

A Lei das Estatais foi uma das primeiras sancionadas pelo presidente Michel Temer, que defendeu a necessidade de “sanear” empresas públicas após uma série de escândalos sobre desvios de recursos e ingerência política, embora diversas legendas aliadas do governo, incluindo o próprio partido do presidente (MDB), façam indicações políticas para cargos de alto escalão.

A lei proíbe, por exemplo, indicação de dirigentes políticos e de parlamentares (mesmo licenciados) a cargos de presidente, diretor e membro de conselho de administração de estatais. Também estabelece regras para o funcionamento de comitês e conselhos, com o objetivo de melhorar as práticas dentro das companhias.

Apesar das exigências técnicas, não existe uma regra específica para barrar a indicação de pessoas ligadas a políticos, mas que não sejam parentes ou não tenham relação formal com partidos. “A lei estabelece claramente os critérios positivos e negativos. Se a pessoa entra naqueles critérios, ela é apta a exercer o cargo, independentemente da indicação política”, diz o secretário de Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares.

Segundo ele, a determinação no governo é buscar pessoas qualificadas, mas não se pode correr o risco de “demonizar” a política. O secretário lembrou ainda que o governo é “dono” da estatal e pode fazer indicações, assim como um controlador de uma empresa privada.

Das 147 empresas estatais do governo federal, 63 já fizeram as mudanças necessárias, entre elas BNDES, Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil e, mais recentemente, Caixa. O banco estatal se adequou à Lei das Estatais dias depois de ter afastado quatro vice-presidentes por suspeitas de irregularidades (um acabou sendo reconduzido). Dos 12 vices da Caixa, apenas um não era indicado de partidos políticos.

Os gestores indicados antes da vigência da lei não precisam ser destituídos. Mas o secretário garante que os critérios técnicos serão cobrados na renovação dos mandatos, impedindo reconduções de quem não tem as competências exigidas. “Isso (manutenção do cargo) não é um problema. Pode falar que é um problema político e técnico, mas não é jurídico. Não é nenhuma ilegalidade. Ele tem direito a cumprir aquele mandato. Vai renovar? Não”, diz.

Entre as 84 que faltam, estão os Correios. Em grave dificuldade financeira e com um histórico de interferência política, a empresa já aprovou internamente o novo estatuto e deve apreciá-lo em assembleia-geral no dia 30 deste mês. A estatal informou que adotou medidas de forma antecipada, entre elas a inclusão dos requisitos e vedações para administradores e conselheiros.

Quem não cumprir o calendário estará sujeito à fiscalização dos órgãos controladores a partir de 1.º de julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É

Claudia Safatle, do Valor: governo aperta os controles nas estatais

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Duas resoluções da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), publicadas hoje, colocam uma trava no crescimento acelerado dos gastos com os planos de saúde das 147 empresas estatais. O percentual dos gastos de saúde com funcionários ativos e inativos na folha de salários do ano passado, acrescido de uma margem de 10% ou o limite máximo de 8% da folha – o que for menor- será o teto para a empresas custearem os planos das companhias estatais por autogestão.

São quatro as modalidades de planos: autogestão por operadora própria (a exemplo da Cassi, do Banco do Brasil), os que são geridos pela área de recursos humanos, os que optam por uma operadora de mercado e os que trabalham com o ressarcimento das despesas. As resoluções vedam a criação de novos planos administrados pelos RH das empresas e limita a lista de dependentes aos cônjuges e filhos, proibindo a inclusão dos pais e outros.

Haverá prazo de 48 meses para que todas migrem para um sistema paritário de contribuição aos planos de saúde, sendo 50% para as empresas e 50% para os funcionários.

Atualmente a média é de 75% para as estatais e de 25% para seus empregados, mas há casos como o dos Correios – empresa em grande dificuldade financeira – que arca com quase 95% dessa despesa com ativos e inativos, o que correspondeu a quase R$ 2 bilhões no ano passado.

Esse é um gasto que cresce de forma “exponencial”, segundo Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério do Planejamento. Foi de R$ 7,5 bilhões em 2014, R$ 8,4 no período seguinte e de R$ 9,2 bilhões em 2016 para um total de 500 mil funcionários. Considerando que cada um tem dois filhos, os planos beneficiam um universo de 1,5 milhões de pessoas. A folha de pagamento das empresas, em 2016, foi de R$ 92,6 bilhões.

As resoluções são mais um torniquete aprovado pela CGPar – uma espécie de Conselho Monetário (CMN) das estatais – para controlar as despesas do conjunto das empresas federais. Além de definir um teto o gasto com saúde, os dois atos chamam a direção das empresas e o conselho de administração à responsabilidade para que controlem de perto o desempenho da despesa.

Soares disse que em um ano e nove meses de governo Temer o número de empresas caiu de 154 para 147 e houve um enxugamento de 43 mil funcionários, na sua maioria por adesão a programas de demissão voluntária. Ele garantiu que essas vagas ficarão congeladas por tempo indeterminado.

Das sete estatais que saíram do mapa, uma foi privatizadas (Celg), duas incorporadas (BBCor e Telebras Copa), a Downstream foi extinta e a NTS gasoduto, vendida (ambas da Petrobras) e a Carboquímica Catarinense foi fechada. Neste ano, um decreto presidencial autorizou a liquidação da Companhia Docas do Maranhão (Codomar) em um prazo de 180 dias.

Não se trata de questão meramente fiscal, segundo o secretário, de ter que vender ou fechar empresas e fazer caixa para cumprir metas de resultado primário. “Temos que reduzir custos, as estatais têm que gerar resultados, melhorar a produtividade”, observou.

“A orientação do governo é ficar com o que faz sentido para a operação do Estado”, disse Soares. “Estamos olhando empresa por empresa para ver qual a sua finalidade, se há provisão de serviços pelo setor privado ou se ela é necessária para a sociedade”, explicou, acrescentando: “É para reduzir o Estado empresário e aumentar o Estado regulador”.

Algum resultado vem sendo obtido. Em 2015 as estatais realizaram um prejuízo de R$ 32 bilhões. Em 2016, o resultado virou para um lucro de R$ 4,6 bilhões.

Para 2017 ainda não há informações sobre todas as companhias, mas as cinco grandes (Petrobras, BB, Caixa, Eletrobras e BNDES), que respondem por 95% do patrimonio líquido das estatais, apresentaram resultado positivo de R$ 23,2 bilhões até setembro. Isso decorreu da política de desinvestimentos da Petrobras e da BNDESpar, do corte de pessoal com os programas de demissão voluntária e com extinção de empresas. No ano passado houve a venda de R$ 4 bilhões em ativos da BNDESpar. Houve, também, uma melhora na atividade econômica, que ajudou. A carteira de ações da BNDESpar ainda soma R$ 82 bilhões, segundo Soares.

A tarefa da Sest é, ainda, promover a reestruturação da Infraero e dos Correios e implementar, até 30 de junho, o estatuto em cerca de 80 empresas, conforme determina a lei 13.303. conhecida como lei de responsabilidade das estatais. Até agora em torno de 60 companhias federais já se adequaram às normas da legislação. A última anunciada foi a Caixa Econômica Federal, que adotou o estatuto e demitiu nesta semana três vice-presidentes denunciados por corrupção.

A lei cria filtros na escolha de dirigentes das companhias estatais que devem desestimular as indicações políticas que tenham objetivos escusos. Não é o caso de demonizar a política e nem de acreditar que a introdução de pré-requisitos a serem seguidos na escolha de presidentes e vice-presidentes das empresas públicas serão suficientes para varrer a corrupção dessa seara. É bom lembrar que o esquema do “petrolão” foi viabilizado por funcionários técnicos da Petrobras posteriormente adotados por partidos políticos.

O estatuto da Caixa já traz, também, o limite para o banco gastar com plano de saúde dos seus funcionários, fixado em 6,5% da folha de salários de 2017.

Segundo o secretário da Sest, os Correios terão que migrar da prestação de serviços postais para o e-commerce, encomendas e logística, nos moldes da parceria com a empresa aérea Azul. Deverá explorar, também, a venda de produtos financeiros nos seus balcões espalhados por todo o país, tais como seguros e títulos de capitalização.

No caso da Infraero, a empresa aeroportuária está com uma sobra de 4 mil funcionários. As empresas privadas levaram os ativos e a estatal ficou com os funcionários. Estuda-se várias propostas de parceria com o setor privado para reestruturar a Infraero, inclusive com a venda do controle da empresa.

Estatais seguem em alta após disparada de quarta; elétrica salta 6% com privatização mais próxima

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Seguindo o movimento dos ADRs (American Depositary Receipts) na véspera, que manteve os ganhos em meio ao ânimo após a condenação de Lula, o dia é de ganhos para os papéis da Petrobras que, contudo, amenizaram um pouco a alta durante o pregão. Eletrobras (ELET3, R$ 19,92, +1,89%;ELET6, R$ 23,36, +3,13%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 38,56, +1,50%) também sobem. As estatais costumam ser sensíveis ao cenário político – e o petista é visto como um dos maiores riscos no cenário eleitoral dada as suas últimas falas, em que promete reverter as medidas tomadas durante o governo MichelTemer. A avaliação do mercado, assim, é de que o impedimento de Lula de concorrer às eleições eliminaria um risco para os investidores.

Aproveitando a maré positiva do mercado, a Petrobras levantou US$ 2 bilhões com bônus com vencimento em 2029 e manteve a tradição de rolar parte da sua dívida em janeiro. A operação teve demanda de quase US$ 10 bilhões e os títulos saíram com um retorno ao investidor (“yield”) de 5,95%. Os recursos serão usados para propósitos gerais pela empresa, incluindo o pagamento de dívidas mais próximas, como os títulos que vencem em janeiro, março e abril de 2019.

Ainda sobre a Petrobras, o jornal O Globo informa que o governo aposta num leilão de petróleo com potencial de arrecadação de até R$ 80 bilhões, o que ajudará a reforçar as contas públicas este ano. O certame bilionário, porém, dependia de um acerto de contas entre União e Petrobras sobre a cessão onerosa – um acordo fechado em 2010 que deu à estatal o direito de explorar cinco bilhões de barris de petróleo no pré-sal. As negociações entre Petrobras e União se arrastavam há meses e foi criado neste começo de ano um grupo de trabalho para discutir o assunto com prazo de 60 dias.

Por fim, a Petrobras informou a redução do preço da gasolina em 0,2% e do diesel em 1,3%, com novos preços nas refinarias válidos a partir de 27 de janeiro.

Vale (VALE3, R$ 41,14, -1,53%)
As ações da Vale seguem o movimento de queda dos ADRs, de 1,75% na véspera, e registram uma das maiores perdas da bolsa nesta sessão. Vale destacar ainda que, nesta data, o dia foi de queda para o contrato futuro do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, com baixa de cerca de 1,5%.

Atenção ainda para os dados da China. O avanço no lucro de grandes empresas industriais chinesas perdeu força em dezembro, com alta de 10,8% na comparação anual, contra um de 14,9% em novembro. Pequim também divulgou hoje um plano detalhado para que empresas alavancadas troquem dívidas por ações, numa nova tentativa de reduzir os elevados níveis de endividamento na segunda maior economia do mundo.

Fibria (FIBR3, R$ 52,60, -1,18%) e Suzano (SUZB3, R$ 20,65, -1,15%)
As ações de Fibria e Suzano registram mais uma queda na bolsa também seguindo os ADRs. As ações sofrem em meio ao cenário de baixa do dólar, já que possuem receitas atreladas à divisa americana, e de menor aversão ao risco do mercado, já que são vistos como papéis defensivos.

Ainda no radar das companhias, o BTG Pactual aponta que os dados da PPPC continuam apontando um mercado para a celulose bastante apertado. Em dezembro, a demanda de hardwood cresceu 7.7% na base anual e os estoques caíram o equivalente a 6 dias para fibra curta, alcançando 36 dias (abaixo da média histórica de 5 anos), com a China puxando forte.

“Os sinais estão mistos com relação a preço, mas estamos confiantes que tem espaço para emplacar o aumento de preço recente da Fibria. O grande risco para o setor é câmbio mas, mesmo com um real mais forte, o potencial de geração de caixa também segue forte”, apontam os analistas, que seguem com recomendação de compra para os ativos.

Natura (NATU3, R$ 36,71, -1,05%)
A Natura também fechou uma captação e precificou emissão externa a 5,375%, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

BK Brasil (BKBR3, R$ 17,80, +0,85%)
O BK Brasil foi iniciada com recomendação ’outperform’ pelo Bradesco BBI, com preço-alvo de R$ 22.

Cesp (CESP6, R$ 15,49, +5,66%)
As ações da Cesp disparam após o então presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, ter assinado o decreto que autoriza a União a renovar o contrato de concessão no setor elétrico de empresas estatais que operam fora do regime de cotas, criado pela Medida Provisória (MP) 579/12, e que venham a ser privatizadas.

O decreto permite que, caso o controlador decida pela privatização da usina, a concessão poderá ser renovada por até 30 anos. Em troca, será preciso pagar uma outorga ao governo federal, que será calculada com base no valor do benefício obtido com o novo contrato, pagando proporcionalmente a esse período adicional.

Na prática, o decreto assinado nesta quinta-feira abre caminho para permitir a privatização da Cesp pelo governo do estado de São Paulo. O processo está paralisado desde setembro de 2017, principalmente em razão da prorrogação antecipada dos contratos de suas usinas.

Uma das usinas da Cesp, a Usina Hidrelétrica Sergio Motta, conhecida como Porto Primavera, cujo contrato venceria em 2028, tem atraído interesse de agentes do setor elétrico que disputam sua privatização. Além dela, a Cesp também opera as usinas hidrelétricas Jaguari e Paraibuna, que somam 1.654,6 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Outra possibilidade é que o decreto facilite a venda de usinas hidrelétricas da Eletrobras que operam fora do regime de cotas, a exemplo da Hidrelétrica de Tucuruí, que tem concessão até 2024.

Embraer (EMBR3, R$ 20,03, +1,16%)
Segundo o Estadão, pelo acordo com a Embraer, a Boeing sinaliza concessões. O governo brasileiro recebeu três sinalizações da Boeing no processo de negociação com a Embraer: garantia da autonomia à parceria entre Saab e Embraer na produção dos caças Gripen; transformação do Brasil em um novo polo de produção de componentes dos aviões Boeing fora dos Estados Unidos; e manutenção, como exigem as autoridades brasileiras, do poder de veto do governo na empresa de São José dos Campos (SP).

Os esclarecimentos tentam captar o apoio do governo e diminuir preventivamente a resistência que poderá surgir nos setores políticos, na opinião pública e eventualmente no Judiciário, num momento em que o Palácio do Planalto e área econômica já enfrentam batalhas pela reforma da Previdência e pela pulverização das ações da Eletrobrás – que o governo se recusa a chamar de privatização.

A intenção da Boeing é acelerar conversas, principalmente nos ministérios da Defesa e da Fazenda e no BNDES, para evitar que as negociações se estendam até o início oficial da campanha eleitoral. A empresa americana não quer virar alvo dos palanques, para não reavivar o imbróglio do FX-2, programa de renovação dos caças da FAB vencido pela sueca Saab em detrimento da Boeing e da francesa Dassault.

(Com Agência Brasil e Agência Estado)

Idosos a partir de 60 anos com conta na Caixa ou BB receberão crédito do PIS/Pasep nesta segunda

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Idosos a partir de 60 anos que tenham conta ou poupança individual na Caixa ou no Banco do Brasil receberão na noite desta segunda-feira (22) crédito automático do PIS/Pasep.

Para os idosos acima de 60 anos que não são clientes desses bancos, o saque estará disponível a partir da quarta-feira (24).

Tem direito aos recursos do fundo de cotistas o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo.

Em agosto, o presidente Michel Temer assinou a MP 797/2017 prevendo a liberação de saque para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. O texto perdeu a validade no dia 21 de dezembro, sem ter sido votado pelo Congresso Nacional. Por isso, entrou em vigor a nova MP que traz a idade mínima de 60 anos, tanto para homens quanto para mulheres.

Durante a validade da MP anterior, o pagamento dos recursos seguiu um outro calendário estipulado pelo governo, que teve três lotes, começando em outubro por quem tem a partir de 70 anos, depois para aposentados e então para homens com idade a partir de 65 e mulheres a partir de 62 anos, em novembro. De acordo com o Ministério do Planejamento, os pagamentos que já tinham sido liberados pela MP anterior foram retomados em janeiro.

Ainda segundo o ministério, a nova etapa de saques contempla 3,2 milhões de cotistas do PIS e do Pasep e um valor de R$ 5,6 bilhões.

A liberação do PIS/Pasep para idosos faz parte da agenda positiva do governo Michel Temer, que enfrenta baixa popularidade. A medida é similar ao saque das contas inativas do FGTS, que injetou neste ano cerca de R$ 44 bilhões na economia.

O que são os fundos do PIS/Pasep
Os fundos do PIS e do Pasep funcionaram de 1971 a 1988 e davam direito ao trabalhador de receber o rendimento das cotas e sacar o dinheiro em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos.

A partir de outubro de 1988, após a promulgação da Constituição, a arrecadação do PIS/Pasep passou para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que faz empréstimos a empresas.

Em meio à mudança, muitos que tinham direito ao dinheiro não sacaram os recursos. Por isso, o governo editou a MP que ampliou o limite de idade para os idosos e estipulou um calendário no ano passado para melhor organizar o saque dos recursos.

Participam do fundo trabalhadores de organizações públicas e privadas que contribuíram para o Pasep ou para o PIS até 4 de outubro de 1988 e que não tenham resgatado todo o saldo. Quem passou a contribuir após essa data não possui saldos para resgate. Quem ainda não retirou seus recursos continua podendo sacar o dinheiro.

Fonte: G1

Artigo do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega sobre o BB

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O Banco do Brasil é a estatal mais emblemática do país. Nasceu em 1808 como banco privado para emitir moeda, uma necessidade criada pela chegada da família real e pela abertura dos portos.

O primeiro BB quebrou em 1829. Emitiu mais do que o lastro. Segundo Pandiá Calógeras, por erros atribuíveis “quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitara, ou melhor impusera”.

O segundo BB surgiu em 1853 focado em crédito. Nasceu da fusão do Banco do Brasil – criado pelo Barão de Mauá em 1851 – e com Banco Comercial. Manteve-se sob o controle privado.

O terceiro resultou da fusão, do segundo BB com o Banco da República do Brasil, EM 1905. Com a Carteira de Redescontos criada por lei de 1920, descontava seus empréstimos nele mesmo, algo inédito. Começava sua grande ascensão, sob o controle crescente do governo.

A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (lei de 1937) seria sua principal marca. Novas funções, inclusive de banco central, lhe foram atribuídas: monopólio de câmbio, controle e financiamento do comércio exterior, a fiscalização bancária e depositário de recursos dos bancos.

Na lei que criou o Banco Central (BC, de 1964), o BB constou como principal instrumento da política de crédito oficial via Orçamento Monetário, uma estimativa dos balanços anuais do BC e do BB.

Nasceu a “conta de movimento”, que supriria automaticamente o BB de recursos pelo BC, permitindo-lhe conceder “empréstimos sem limite”. Nos anos 1970, o BB virou o oitavo banco do mundo, mais pela forma de expandir seus empréstimos do que pelo porte da economia.

O BC atuava como banco de desenvolvimento, em esquema similar ao do BB, e geria a dívida pública. Um departamento do BB executava o Orçamento da União.

Nos anos 1980, fortes pressões inflacionárias tornaram a situação insustentável. Entre 1983 e 1984 estudos da Fazenda preconizavam abolir a “conta de movimento”, as atividades de desenvolvimento do BC e o Orçamento Monetário. Sugeriam criar a Secretaria do Tesouro Nacional, para que esta assumisse as funções fiscais do BC e do BB.

As medidas foram aprovadas entre 1986 e 1988. O BB foi autorizado a atuar como qualquer outra instituição financeira. Malograram os temores de que ele não venceria os desafios.

Em 1995, o BB iniciou sua transformação. Diversificou operações, sofisticou a base tecnológica e ganhou eficiência. Arca, ainda, com o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília. Muda frequentemente a administração e a estratégia. Sofre o custo da fiscalização do Tribunal de Contas da União e da subordinação à Lei de Licitações.

A saída é a privatização. O BB está pronto. Poderá premiar funcionários por geração de negócios e produtividade, como em bancos privados. Livre do jugo do governo, aumentará a competição no mercado bancário e ampliará o papel de apoio ao desenvolvimento do país.

Surgirá um banco mais competitivo. O quarto Banco do Brasil da história será mais forte e promissor.

Fonte: paraíba online

BB vai ofertar mais de R$ 12 bi para pré-custeio da safra

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BRASÍLIA – O Banco do Brasil começará a ofertar a partir da próxima terça-feira, dia 30, mais de R$ 12 bilhões em recursos para o financiamento do pré-custeio da próxima safra, a 2018/19, que começa oficialmente em 1º de julho deste ano.

O anúncio deve ser feito no mesmo dia pelo presidente Michel Temer, pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli e pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em RioVerde (GO), um dos polos do agronegócio no país.

O volume a ser emprestado pelo banco — líder em crédito rural, com 60% de participação nesse mercado — para o pré-custeio da próxima safra está em linha com os R$ 12 bilhões disponibilizados no ano passado para o mesmo fim na safra atual, a 2017/18, que se encerrará em 30 de junho próximo. Desse valor garantido pelo BB no primeiro semestre de 2017, foram liberados R$ 10,8 bilhões.

O montante para o pré-custeio da nova safra faz parte dos recursos do Plano Safra 2017/18, que está em vigor e contém R$ 188,3 bilhões anunciados pelo governo em 2017. Esses financiamentos são baseados em fontes de recursos como depósitos à vista e captações com poupança rural. Logo, os juros das operações serão os mesmos aplicados atualmente: 8,5% ao ano para o custeio agropecuário, e 7,5% ao ano na linha do Pronamp, voltada a médios produtores.

Os financiamentos para pré-custeio rural geralmente são utilizados pelos agricultores para antecipar a aquisição de insumos, como fertilizantes e defensivos, e são tomados no primeiro semestre, a partir de fevereiro, antes de a safra começar.

Fonte: Valor Econômico

Jean-Michel Basquiat: primeira grande retrospectiva do artista chega a São Paulo

Publicado em: 25/01/2018

Em cartaz a partir desta quinta (dia 25), no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição reúne mais de 80 trabalhos assinados por Jean-Michel Basquiat, entre eles, parcerias com Andy Warhol. Mostra itinerante segue depois para Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Jean-Michel Basquiat (1960-1988) ainda era criança quando disse ao pai, Gérard Basquiat, que seria famoso. Mas o artista norte-americano certamente não imaginava que se tornaria um ícone da cultura e da arte pop, com obras avaliadas em até US$ 110,5 milhões de dólares (mais de R$ 300 milhões, valor de um quadro vendido no ano passado). Autor de pinturas icônicas e referência em street art, Basquiat finalmente será tema de uma retrospectiva no Brasil, com mais de 80 peças de sua autoria em exibição a partir desta quinta (25), no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo – posteriormente, a mostra segue para unidades do CCBB em Belo Horizonte, no Rio e no Distrito Federal.

Telas de grandes dimensões, desenhos e até uma porta pintados pelo nova-iorquino mostram as diversas fases de uma carreira que foi curta, mas intensa. Basquiat morreu muito jovem, aos 27 anos, vítima de uma overdose de cocaína e ecstasy. Até esse período, no entanto, criou freneticamente. “Ele pintava em portas, geladeiras, paredes e até no chão”, conta o curador da exposição, Pieter Tjabbes. O resultado é um legado de cerca de 2.000 peças, a maior parte delas nas mãos de colecionadores particulares. O conjunto que ocupa o CCSP pertence ao colecionador israelense Jose Mugrabi, que conheceu Basquiat na época em que ele fazia trabalhos em parceria com Andy Warhol – por isso, três telas desse período ganham destaque no segundo andar da instituição.

A exposição explicita algumas das principais referências do artista, como sua obsessão por membros como pés e mãos, graças a um livro de anatomia que ganhou da mãe, Matilde Andrades, aos 7 anos. O presente foi dado depois de Basquiat ter sido atropelado e era um passatempo para a temporada em que ele esteve em recuperação. A coroa, outro símbolo que permeia suas pinturas, também aparece em destaque, bem como as frases que cobrem diversas de suas telas.

Menos populares, os desenhos, todos reunidos em uma sala no subsolo, explicitam o processo de criação do artista. É neste mesmo espaço que está uma das pinturas mais impressionantes da mostra, Procession (1986), que mostra um homem segurando uma caveira sobre a cabeça, enquanto outros quatro imploram por ela em fila. Entre as curiosidades, há uma coleção de pratos pintados em homenagem a personagens que inspiraram Basquiat, em que se lêem os nomes de Warhol, Picasso, Julian Schnabel, Cezane e Keith Haring, entre outros.

Filho de um contador haitiano, colecionador de discos de jazz, e de uma porto-riquenha interessada em artes, que costumava levar o filho para passear em museus, Basquiat nasceu e cresceu no Brooklyn, em Nova York, e viveu na decadente Manhattan dos anos 1970, quando a cidade era, ao mesmo tempo, uma das mais violentas do mundo, mas também um polo criativo onde viviam artistas como Cindy Sherman, Patti Smith, Lou Reed e Madonna – de quem Basquiat foi namorado. Em meio a esse efervescente cenário em que os limites eram testados em noitadas de sexo, drogas e rock´n roll, o adolescente Basquiat destacou-se primeiro por grafites em muros e nos metrôs nova-iorquinos, assinados em parceria com o amigo Al Diaz sob o pseudônimo Samo (same old shit ou “mesma merda”, em tradução literal), e, posteriormente, sozinho, como um dos protegidos de Andy Warhol.

Em São Paulo, será possível conferir sua trajetória até 7 abril. A partir do dia 21, a exposição estará em Brasília e segue depois para o BH (16 de julho a 26 de setembro) e Rio (12 de outubro a 8 de janeiro de 2019). Como são esperadas longas filas, a recomendação é chegar bem cedo: o CCBB abre para visitação às 9h.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (R. Álvares Penteado, 112, Centro. Qua. a seg., das 9h às 21h.

Fonte: Marie Claire

Governo do Estado entra com ação contra BB por litigância de má fé

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A Procuradoria-geral do Estado (PGE) entrou com uma nova petição contra o Banco do Brasil (BB), desta vez além de pedir a aplicação da multa e da prisão da superintendente, foi solicitado pela PGE o pedido de aplicação da litigância de má fé, pois o BB continua segundo a acusação sem cumprir a decisão de autorizar um empréstimo de R$ 150 milhões ao Governo do Estado.

Segundo membros da PGE, o BB atravessou uma petição mentirosa dizendo que não haviam cumprido o chek list quando na realidade teria sido provado que toda a documentação teria sido apresentada e o Banco segue desrespeitando a Justiça.

O dinheiro é proveniente de operações de crédito da União que foram direcionados à Paraíba para o desenvolvimento de programas de infraestrutura e para ações do programa Minha Casa, Minha Vida, sendo R$ 112 milhões para o primeiro e R$ 36,94 milhões para o segundo.

Veja a nona Petição na integra:

EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE JOÃO PESSOA – PARAÍBA

Processo número 0801033-82.2018.8.15.2001

ESTADO DA PARAÍBA, por seu procurador ao final assinado, já qualificado nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER tombada sob número acima referenciado, promovido perante este Órgão Jurisdicional, em desfavor do BANCO DO BRASIL, ciente da petição de Id 12027523, vem, pe¬rante este Órgão Jurisdicional, na guarda do prazo legal, apre¬sentar sua manifestação, o que faz com arrimo nos moti¬vos de fato e de direito abaixo ex¬postos:

1. Conforme se extrai da petição apresentada em (Id 12027523), a parte adversa pro¬cura, em mais uma oportunidade, pela via oblí¬qua, ob¬ter um novo pro¬nun¬ci¬amento jurisdi¬cional, que se amolde aos seus exclusivos interesses, em flagrante vulneração ao comando decisório exarado por este Órgão Jurisdicional.

2. E isso porque – em vez de emprestar cumprimento à r. Decisão Interlocutória datada de (Id) – o Banco do Brasil S/A, irresponsável e arbitrariamente, torna a sustentar o seguinte:

(a) “a existência de providências a serem adotadas pelo Estado da Paraíba – que são indispensáveis para a formalização dos aditivos das operações já formalizadas”;

(b) as providências em questão deveriam ser adotadas no âmbito no sítio do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM); e

(c) a necessidade do pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos) decorrentes do encerramento dos serviços de processamento da folha de pessoal do Estado da Paraíba.

3. As alegações do Banco do Brasil S/A não merecem acolhida.

4. Primeiramente, porque – diferentemente do que alegado – todas as providências relacionadas à conduta exclusiva do Estado da Paraíba já foram adotadas no âmbito do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM).

5. Para espancar qualquer dúvida, impende registrar o seguinte:

(a) no dia 15 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba solicitou ao Banco do Brasil S/A o novo cronograma da operação de crédito programa de infraestrutura no valor de R$ 112.800.000,00 (cento e doze milhões e oitocentos mil reais), para fins de inclusão no SADIPEM, sendo que – até o presente momento – a parte adversa não ofereceu qualquer resposta, conforme se infere do e-mail em anexo (doc. 01);

(b) no dia 16 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba encaminhou ao Banco do Brasil S/A uma série de documentos objetivando a agilização das providências constantes do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, dentre os quais se encontram o Anexo I da LOA 2018, o QDD 2018, a Lei 11.057/2017, Pareceres Jurídicos e Técnicos das 02 (duas) operações de crédito (doc. 02);

(c) no que diz com a operação de crédito programa de infraestrutura no valor de R$ 112.800.000,00 (cento e doze milhões e oitocentos mil reais), desde o dia 18 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba preencheu, no âmbito do SADIPEM, os itens 2, 3, 4, 5 e 6 previstos no Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, sendo que o prosseguimento do preenchimento demanda a apresentação – por parte do Banco do Brasil S/A – do novo cronograma acima referenciado, assim como da observância dos itens cujo preenchimento compete, exclusivamente, a parte adversa (7, 8 e 10 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF);

(d) em 22 de janeiro de 2018, o Estado da Paraíba, por intermédio do seu Governador, subscreveu digitalmente a operação de crédito programa minha casa minha vida no valor de R$ 36.943.220,59 (trinta e seis milhões, novecentos e quarenta e três mil, duzentos e vinte reais e cinquenta e nove centavos), atendendo, portanto aos itens 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF, remanescendo, ainda, a necessidade do Banco do Brasil S/A preencher os itens sob sua responsabilidade (11, 12 e 13 do Ofício 69/2018/COPOM/SURIN/STN/MF – DF) (doc. 03).

6. Como é evidente, todas as providências relacionadas à conduta exclusiva do Estado da Paraíba já foram adotadas em todos os âmbitos, inclusive no do Sistema de Análise da Dívida Pública (SADIPEM).

7. Vê-se, pois, que a ausência de formalização do contrato de garantia e contragarantia com a União – assim como do Primeiro Termo Aditivo de cada uma das operações de crédito em questão –, como se tem demonstrado ao longo da marcha processual, deu-se por culpa exclusiva do Banco do Brasil S/A.

8. Para espancar qualquer dúvida, traz-se à colação expedientes da Controladoria Geral do Estado da Paraíba (doc. 04).

9. A conduta do Banco do Brasil S/A revela – em mais esta oportunidade – desrespeito à boa-fé objetiva.

10. Ora, a boa-fé objetiva, consagrada pelo artigo 422, do Có¬digo Civil, exige que as partes atuem de forma coerente ao longo da exe¬cução do contrato, prestigiando a confiança que lhe foi depositada pela parte contrária. Faz-se imperioso, portanto, que as partes não adotem posi-cionamentos e atitudes contraditórias.

11. Objetivamente, o sistema legal vigente veda o venire con¬tra factum proprium – o que foi absolutamente ignorado pelo Banco do Brasil S/A.

12. Afigura-se evidente, portanto, a ilegitimidade da conduta do Banco do Brasil S/A no caso concreto.

13. Mas não apenas isso!

14. Em relação ao já enfrentado e superado argumento segundo o qual seria necessário o pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos) decorrentes do encerramento dos serviços de processamento da folha de pessoal do Estado da Paraíba para fins de ultimação das operações de crédito em questão, impende relembrar que o sistema jurídico pátrio veda a adoção de mecanismos de coerção indireta para a cobrança de créditos.

15. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 565.048/RS, submetido ao rito da repercussão geral, firmou o entendimento de que o Estado não poder adotar sanções políticas, que se caracterizam pela utilização de meios de coerção indireta que impeçam ou dificultem o exercício da atividade econômica, para constranger o contribuinte ao pagamento de tributos em atraso, estando o ente público vinculado ao procedimento de execução fiscal para a cobrança de seus créditos, no qual é assegurado ao devedor o devido processo legal:

TRIBUTO – ARRECADAÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA. Discrepa, a mais não poder, da Carta Federal a sanção política objetivando a cobrança de tributos – Verbetes nº 70, 323 e 547 da Súmula do Supremo. TRIBUTO – DÉBITO – NOTAS FISCAIS – CAUÇÃO – SANÇÃO POLÍTICA – IMPROPRIEDADE. Consubstancia sanção política visando o recolhimento de tributo condicionar a expedição de notas fiscais a fiança, garantia real ou fidejussória por parte do contribuinte. Inconstitucionalidade do parágrafo único do artigo 42 da Lei nº 8.820/89, do Estado do Rio Grande do Sul (RE 565048, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 29/05/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-197 DIVULG 08-10-2014 PUBLIC 09-10-2014).

16. Ora, no caso concreto, é evidente que o Banco do Brasil S/A está promovendo verdadeira coerção indireta para fazer valer a cobrança de suposto crédito – cuja existência o Estado da Paraíba rechaça desde já –, com manifesto prejuízo para consecução dos objetivos públicos aos quais se destinam os recursos objetos dos empréstimos acima noticiados, com manifesto prejuízo à população paraibana.

17. Não se pode, assim, condicionar a ultimação das operações de crédito em questão ao pagamento de R$ 43.010.604,61 (quarenta e três milhões, dez mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e um centavos).

18. Diante do exposto, o ora Estado da Paraíba requer a este Órgão Jurisdicional que se digne de:

(a) acaso se entenda por bem conhecer da petição datada de (Id) – o que se admite como mero argu-mento -, rechaçar os argumentos nela contidos, já que se afigura evidente a ilegitimidade da conduta do Banco do Brasil S/A no caso concreto na medida em que representa verdadeira sanção política cujo objetivo é a cobrança de suposto crédito relacionado a negócio jurídico sem qualquer relação com as operações de crédito propriamente ditas;

(b) em qualquer caso, manter a determinação de assinatura das operações de crédito em questão – notadamente os contratos de garantia e contragarantia, assim como o Primeiro Termo Aditivo de cada uma das operações de crédito em questão, indispensáveis à promoção das adequações necessárias no que diz com o cronograma e, sendo o caso, do indexador, tudo isto devido ao transcurso de prazo entre a data da ultimação das contratações (12/05/2016) e a efetiva autorização da garantia da União (28/12/2017); e

(c) considerando-se a insuficiência do valor originariamente fixado, majorar a multa diária para o patamar de 30% (trinta por cento) do valor conjunto das operações de crédito;

(d) determinar a extração de cópias das principais peças destes autos para remessa das mesmas à Polícia Civil, para que seja instaurado Inquérito Policial contra o representante legal do Banco do Brasil S/A, para apuração, em tese, do crime de desobediência, incluindo a decretação de prisão do referido representante legal, expedindo – se o competente mandado à Polícia Civil, para cumprimento imediato do mesmo, especialmente pelo fato de que foram indicados por esse Douto Juízo todos os elementos essenciais à fiel execução da determinação judicial.

(e) finalmente, ante a tentativa de manipular ardilosamente a verdade dos fatos, con¬denar o Banco do Brasil S/A por litigância de má-fé, nos termos do que dispõe o ar¬tigo 80, I, II e III, do Código de Pro¬cesso Civil, com a aplicação da multa e nas verbas indeni¬zatórias;

PEDE DEFERIMENTO
João Pessoa, 15 de janeiro de 2017

GILBERTO CARNEIRO DA GAMA
Procurador Geral do Estado

PAULO MÁRCIO SOARES MADRUGA
Procurador Geral Adjunto do Estado

LÚCIO LANDIM BATISTA DA COSTA
Corregedor-Geral da PGE
Procurador do Estado

Fonte: PBAGORA

BB é o banco brasileiro melhor posicionado em ranking de sustentabilidade

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Pela terceira vez, BB está os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa

O Banco do Brasil está entre os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa, segundo o ranking Global 100, da Corporate Knights. O anúncio aconteceu ontem, dia 23, durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça.

O BB ocupa a 49ª colocação e é o banco brasileiro com melhor posicionamento no ranking desse ano, sendo esta a terceira vez que participa do Índice. Trata-se da melhor colocação obtida pelo Banco, resultado que representa um reconhecimento de importância internacional em se tratando de sustentabilidade empresarial corporativa.

A listagem é feita com a análise prévia de cerca de 6 mil empresas e é divulgada anualmente com base em dados públicos (dados financeiros e relatórios de sustentabilidade, dentre outros) das empresas com ações negociadas em bolsas de valores, com receita bruta anual superior a US$ 1 bilhão e questionário específico, onde as empresas selecionadas são convidadas a complementar suas informações.

O Global 100 é um ranking de sustentabilidade corporativa lançado em 2005 pela Corporate Knights (CK), uma companhia de comunicação e pesquisa de investimento sediada em Toronto, no Canadá. A divisão de produtos financeiros da Corporate Knights Capital disponibiliza dados para detentores de ativos e corporações visando subsidiar decisões de investimento e benchmarking interno, enquanto a divisão de comunicação da empresa é responsável pela publicação da revista Corporate Knights, que tem como foco principal a interseção entre negócios e sociedade.

Carlos Netto, diretor de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, ressalta que o resultado alcançado pelo BB no ranking Global 100 2018 é uma demonstração de reconhecimento do mercado à decisão de incorporar sustentabilidade à estratégia da empresa, refletindo no equilíbrio entre a geração de resultados econômicos, a justiça social e responsabilidade ambiental. “Ter clareza dos desafios que são apresentados e da posição que ocupamos no mercado se faz decisivo para alcançarmos mais resultados positivos e mantermos posição de vanguarda na temática sustentabilidade. Estamos entre as instituições financeiras mais sustentáveis do mundo, e isso é motivo de orgulho para todos os colaboradores”.

Fonte: SEGS

BB é autuado por recusar pagamentos de mais de R$ 2 mil na PB

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O Banco do Brasil foi autuado por prática abusiva nas relações de consumo em Campina Grande. Segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), que realizou a fiscalização, foi constatado que as agências do banco na cidade estão se recusando a receber, na boca do caixa, boletos em valores acima de R$ 2 mil para pagamentos em espécie.

Segundo foi verificado na fiscalização, a prática vem sendo realizada desde o dia 27 de dezembro de 2017. Nas agências, o recebimento de boletos do próprio banco e de outras instituições bancárias, em valores acima de R$ 2 mil, está sendo condicionando pagamento por meio de cheque ou débito em conta, independentemente do cliente ser correntista. Também foi verificado que os clientes são aconselhados a fazer o depósito em conta de terceiros para, só então, se efetuar o pagamento do boleto.

“Constitui prática abusiva a conduta do Banco do Brasil em recusar os pagamentos em boletos em valores acima de R$ 2 mil, ou condicioná-lo ao pagamento através de depósito em conta-corrente, na medida em que os serviços de caixa são disponibilizados a clientes e usuários, indistintamente, consoante normas do Banco Central do Brasil, não sendo isso – o depósito – condição legal e regulamentar para autorizar o recebimento de pagamentos, até porque milhares de consumidores não são correntistas da instituição financeira”, explicou o diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, promotor de justiça Sócrates da Costa Agra.

Ainda segundo o promotor de Justiça, o Código de Defesa do Consumidor veda que o fornecedor recuse a prestação de serviço na exata medida de suas disponibilidades, assim como recuse a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento.

O Banco do Brasil terá o prazo de dez dias para apresentar defesa por escrito acerca dos fatos constatados, e, posteriormente, será adotada a medida administrativa ou judicial necessária para cessar a prática abusiva.

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil foi procurada para comentar a fiscalização do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) e disse que a medida tem como objetivo a prevenção à lavagem de dinheiro. O Banco do Brasil ainda informou que comunicou a alteração à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça e à Associação Nacional de Procons, que repercutiram a mudança entre os Procons de relacionamento.

Segundo o banco, a limitação do recebimento de boletos de cobrança em espécie de valor superior a R$ 2 mil impacta apenas 0,5% do total de boletos recebidos pelo Banco do Brasil. A grande maioria dos pagamentos de boletos já ocorre nos canais de autoatendimento disponibilizados e abaixo do valor ora informado. Os boletos de qualquer valor continuarão podendo ser pagos por débito em conta ou cartão, conforme explicou o Banco do Brasil.

Fonte: G1

Presidente do BB fecha acordo para encerrar investigação na CVM sobre CSN

Publicado em: 19/01/2018

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta quinta-feira (18) que foi fechado um acordo de R$ 200 mil para encerrar um processo que apurava irregularidades que teriam sido cometidas por Paulo Rogério Caffarelli à época em que ele ocupava o cargo de diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 2016. Atualmente, o executivo é presidente do Banco do Brasil.

Caffarelli era investigado por não informar o mercado da maneira correta sobre questões ambientais envolvendo projetos da CSN. A empresa teria deixado de divulgar fato relevante aos investidores o pagamento de R$ 22 milhões ao Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (INEA) para resolver todas as pendências ambientais existentes referentes à Usina Presidente Vargas (UPV).

“A CSN não divulgou as informações de modo claro, preciso e em linguagem acessível ao público investidor”, disse a CVM em nota. Segundo o órgão, após enviar esclarecimentos à Superintendência de Relações com Empresas (SEP), Caffarelli propôs o pagamento de multa no valor de R$ 200 mil.

Bancários cobram mais garantias na reestruturação do BB

Publicado em: 18/01/2018

São Paulo – Na primeira rodada de negociação entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil, os Sindicatos cobraram do banco os números detalhados da reestruturação, como quantidade de vagas e cortes por local. A Comissão de Empresa já havia solicitado os números assim que o banco anunciou a reestruturação, no dia 5 de janeiro. O BB informou que o pedido está no comitê patrocinador da reestruturação e ainda não tem os números para repassar.

Os Sindicatos afirmam que ao não fornecer os números gerais, o banco trata uma grande restruturação como situações locais, o que não acontece. Parece que é simplesmente má vontade e dificuldade gratuita para ajudar na solução dos problemas, afirma a Comissão de Empresa dos Funcionários.

Na sexta-feira 12, os sindicatos apontaram os problemas surgidos em vários locais e as dificuldades para realocação dos funcionários. O BB foi cobrado para apresentar os critérios utilizados para o redimensionamento das agências, uma vez que muitos lugares com dificuldade de atendimento e más condições de trabalho permaneceram com o mesmo número de funcionários.

Segundo o BB, o banco ajustou a compatibilidade de oferta de atendimento com a capacidade de atendimento em cada local. Onde tem menor capacidade fez aumento – onde havia capacidade de atendimento acima, fez ajuste para menor.

O banco se comprometeu a receber para análise alguma situação que pode ter sido mal ajustada.

VCP para os caixas ou manutenção da gratificação – A Comissão de Empresa cobrou do banco resposta quanto ao pedido de manutenção da gratificação da comissão de caixa aos funcionários que perderam o cargo.

No caso dos funcionários com função gratificada ou comissionada, será garantido quatro meses de remuneração caso não seja realocado. Para os caixas, há um entendimento do BB de que como não é uma função, é apenas gratificação de caixa, esse benefício não é concedido automaticamente.

O banco afirmou que está analisando a solicitação dos sindicatos, para que seja mantida a remuneração dos caixas por pelo menos 4 meses, assim como na restruturação do final de 2016 e início de 2017.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a prorrogação da gratificação para caixas é de extrema importância e se justifica por ser o grupamento mais atingindo nesta reestruturação. “O corte de 1200 caixas é traumático e o banco precisa entender que se tratam de pessoas que buscaram ascensão profissional dentro da empresa e isso foi tirado numa canetada.”

Priorização dos caixas nas concorrências – Foi cobrado do banco que os caixas tenham priorização de fato nas concorrências para outros cargos. Além na priorização no TAO – Sistema de Recrutamento, foi solicitado que de fato haja orientação para normação dos caixas em outros cargos que tiveram vaga, de forma minimizar o grande corte nas funções.

O banco informou que não tem resposta quanto a priorização no sistema, mas que tem orientado os gestores a darem atenção aos pedidos de realocação de caixas em outras funções próximas, como as de assistente ou atendente de CABB.

Não haverá remoção compulsória para outro município – O Banco do Brasil garantiu que, embora prevista inicialmente, não haverá remoção compulsória de funcionários fora do mesmo município, no caso de não se ajustar o excesso de escriturários. Essa medida veio em resposta ao pedido para que não se tenha nenhuma remoção compulsória, mas o banco avalia que poderá ser necessária, ainda, alguma remoção no mesmo local.

Módulo avançado dos gerentes de relacionamento será mantido – Foi garantido que os gerentes de relacionamento que estiveram no módulo avançado da função e tiverem que mudar para cargo de gerente de relacionamento equivalente, será mantido o módulo avançado da função. Isso permitirá mais mobilidade nas nomeações sem causar prejuízo aos funcionários.

Indicação de quem está em excesso – O Banco do Brasil afirmou que não orientou nenhuma indicação de quem está em excesso nas unidades. O BB afirma que no primeiro momento a movimentação deverá ser espontânea e a recomendação é que não haja realocações compulsórias. Mas sindicatos por todo o país têm apurado o contrário. Os casos fora do padrão deverão ser denunciados aos sindicatos.

Fechamento do Cenop e abertura da Cabb em Recife – Foram apontadas diversas situações específicas que estão dificultando realocação dos funcionários do Cenop na nova CABB que será aberta.

Com relação a alguns cursos e trilha de encarreiramento, foi assumido o compromisso de verificar os problemas e encaminhar a solução prontamente para aqueles funcionários. As questões de concorrência ou saída para outras unidades e manutenção da concorrência para a CABB, o a Gepes Recife foi autorizada a liberar os impedimentos de sistema através de pedidos que serão analisados em cada caso.

Salários dos caixas – O banco não forneceu respostas concretas sobre a manutenção dos salários dos caixas e a garantia de realocação de todos os funcionários atingidos. Assim como na reestruturação ocorrida há um ano, o banco não reserva recursos para manter os salários das pessoas e simplesmente trata seus funcionários como números.

Se a empresa acha que a reestruturação constante é para ganhar produtividade, os representantes dos trabalhadores afirmam que as pessoas e famílias devem ser preservadas. E a manutenção dos salários na reestuturação é o primeiro passo para aliviar o sofrimento de quem perdeu o cargo ou função.

Nova rodada de negociação será agendada nos próximos dias, em data a definir entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil.

Ex-presidente do BB diz a Moro que não participou de atos ilícitos

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Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine foi interrogado novamente pelo juiz Sergio Moro nesta terça-feira (16), a pedido de sua defesa. Ele negou participação em qualquer ato ilícito.

Em novembro do ano passado, os advogados orientaram Bendine a ficar em silêncio, argumentando que não tiveram acesso à fala do publicitário André Gustavo Vieira da Silva, ouvido antes dele.

Em seu interrogatório, André confirmou a acusação ao dizer que recebeu propina da Odebrecht e repassou R$ 950 mil em espécie a Bendine.

Nesta terça, Bendine negou “veementemente” qualquer irregularidade. “Jamais solicitei ou autorizei que alguém solicitasse qualquer tipo de vantagem indevida”, disse.

Segundo o ex-presidente da estatal, a declaração de André “é totalmente mentirosa, visando buscar algum tipo de acordo”. “Chega a beirar o ridículo esse depoimento.”

‘PERSEGUIÇÃO’

Bendine diz sofrer uma “perseguição brutal”, que destruiu sua “integridade moral” e sua família.

“Talvez porque eu tenha tido a ousadia, quando ninguém se prontificou a assumir uma empresa que simplesmente iria desaparecer”, afirmou.

De acordo com a acusação, Bendine solicitou R$ 3 milhões em propina para executivos da Odebrecht, a fim de proteger a empreiteira em contratos da estatal. Ele está preso preventivamente desde o final de julho.

O ex-presidente da Petrobras se recusou a responder perguntas do Ministério Público e do advogado de André Vieira da Silva.

‘NETWORKING’

Ele disse ao juiz Sergio Moro que conheceu André ao final de 2013, com quem mantinha uma relação de “networking”. O publicitário teria ajudado Bendine a conseguir hospedagem para uma viagem a Nova York e adiantado o pagamento dos custos, que, posteriormente, teriam sido reembolsados em espécie pelo executivo.

Bendine também falou sobre uma reunião que teve com Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, ex-diretor da Odebrecht Ambiental. Segundo ele, o tema foi a situação do grupo frente aos impactos da Operação Lava Jato.

Marcelo teria comentado sobre dificuldades enfrentadas por suas empresas, penalizadas por um bloqueio cautelar. Segundo Bendine, a reunião foi “absolutamente técnica” e “tranquila”.

O executivo disse que percebia uma “ansiedade muito grande” de Marcelo Odebrecht em passar recados para o governo, relacionados aos desdobramentos da Lava Jato.

Bendine afirmou que foi “muito taxativo” e que disse a Marcelo: “Primeiro que não faço parte do governo, não sou nem funcionário público. Não faço parte da administração do governo no dia a dia. Segundo, não tenho conhecimento nenhum em relação a isso”. O ex-presidente da estatal teria dito ao executivo que “não seria garoto de recados”.

No seu depoimento, também em novembro de 2017, Marcelo Odebrecht afirmou que fez três pagamentos de R$ 1 milhão a André, para que Bendine facilitasse assuntos da construtora na Petrobras.

Na ocasião, Odebrecht afirmou que Bendine nunca o abordou diretamente sobre o tema. Segundo ele, os pedidos eram feitos por meio de André Vieira da Silva para Fernando Reis.

Fonte: Folha de São Paulo

BC recebe 11 mil queixas contra bancos no trimestre; Santander lidera

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BRASÍLIA – O Banco Central (BC) computou 11.087 reclamações contra bancos e financeiras no quarto trimestre de 2017, em comparação com 10.812 reclamações no terceiro trimestre. Esse volume de reclamações considera apenas queixas tidas como procedentes, que infringem normas do BC ou do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Colocando na conta reclamações reguladas que não ferem normas e as reclamações não reguladas que ferem, por exemplo, normas fora da alçada do BC, o total de queixas sobe para 56.950, em comparação com 59.854 no trimestre anterior. Uma reclamação pode infringir mais de duas normas ao mesmo tempo.

Para fazer o ranking de reclamações, o BC divide as instituições entre aquelas com mais e menos de 4 milhões de clientes. Entre as instituições com mais de 4 milhões de clientes, o Santander seguiu na liderança, com índice de 42,87, resultado de 1,7 mil reclamações procedentes para um universo de 39,649 milhões de clientes.

Em segundo lugar aparece a Caixa Econômica, com índice de 33,24. O banco teve 2.913 queixas para 87,613 milhões de clientes. O Bradesco ficou na terceira colocação. Com 2.438 reclamações para 95.112 milhões de clientes, o índice ficou em 25,63. O Banco do Banrisul ocupa a quarta colocação com índice de 25,06. Foram 114 reclamações para 4,548 milhões de clientes. Encerrando o Top Five está o Banco do Brasil, com índice de 24,5, que capta 1.524 reclamações dentre 62,181 milhões de clientes.

Para construir o ranking, são considerados clientes aqueles com depósitos (contas correntes e poupanças) cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com operações de crédito e outros tipos de depósitos não cobertos pelo FGC. Para chegar ao índice que define a posição no ranking de reclamações, o BC considera o número de reclamações procedentes, divide pelo número de clientes e multiplica por um milhão.

Entre bancos e financeiras com menos de quatro milhões de clientes, Facta Financeira lidera, com índice de 497,87, que capta 20 reclamações, para 40.171 clientes. Na sequência aparecem Sofisa, Realize Crédito, PAN e Citibank.

No ranking geral de reclamações, as queixas envolvendo integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito lideram, com 1.894 ocorrências. A Caixa respondeu por 793 delas.

A oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada aparece em segundo lugar, com 1.580 queixas. Bradesco respondeu por 448 deles. As irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito tiveram 1.155 reclamações. Caixa respondeu por 287 delas.

(Eduardo Campos | Valor)

Chatbot realiza 70% dos atendimentos do BB em rede social

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A solução de atendimento via chat do Banco do Brasil foi testada entre os funcionários da empresa em meados de 2017 e, aos poucos, os principais assuntos demandados por clientes foram incluídos na ferramenta que é baseada em inteligência cognitiva, com interação automática aos clientes que entram em contato com o Banco pelo Messenger. O chatbot inicia 2018 atendendo a 70% dos assuntos tratados no canal.

A apresentação de botões ocorre apenas em ações específicas, como avaliar se uma resposta está correta ou para solicitar atendimento humano.

Atualmente, o chatbot atende aos temas relacionados a cartão, conta corrente, operações de crédito e Ponto pra Você, o programa de relacionamento do Banco. Investimentos e suporte técnico estarão disponíveis aos clientes ainda no primeiro bimestre deste ano. O objetivo é que o bot responda a 100% das perguntas realizadas no Messenger do Banco do Brasil ainda em 2018.

As melhorias e atualizações são realizadas constantemente, de acordo com as interações e com as percepções coletadas pela equipe de curadoria da ferramenta. Desde agosto de 2017, quando a solução começou a ser disponibilizada para os clientes, o chatbot realizou mais de 320 mil interações.

A acurácia, ou seja, o percentual de respostas corretas às perguntas dos clientes, é de 77%. O mercado considera muito bom uma acurácia entre 70 e 80%. Quando é necessário algum tipo de interação humana, o atendimento é encaminhado para funcionários do BB que atuam no atendimento em redes sociais.

 

Fonte: Ti Inside

PAQ: Banco do Brasil responde Sindicato

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Empresa se justifica após informações divulgadas pelo Sindicato sobre Programa de Readequação de Quadros

Os termos da nova reestruturação do Banco do Brasil, intitulada Programa de Adequação de Quadros (PAQ), não estavam muito claros, o que gerou muitas dúvidas entre os bancários na data em que a empresa anunciou o programa.

Por essa razão, o Sindicato publicou matéria no mesmo dia da divulgação do regulamento apontando os principais problemas do PAQ.

O negociador do Banco do Brasil entrou em contato com o representante da Comissão de Empresa pela Fetec/CUT-São Paulo, João Fukunaga, para se justificar a respeito de alguns pontos.

A fim de garantir a transparência entre Sindicato e representados, publicaremos a seguir as repostas do banco relacionadas a cada um dos pontos divulgados no texto anterior e a contra-argumentação da entidade.

Descomissionamentos e desligamentos

– O que diz o Banco do Brasil:

As medidas irão criar um total de 1.434 novas funções comissionadas, abrindo espaço para ascensões dentro do banco.

– O que diz o Sindicato:

O número apresentado não consta no regulamento, mas a informação foi reafirmada na reunião realizada no dia 9 de janeiro entre o Sindicato e a Gestão de Pessoas (Gepes). O Sindicato seguirá monitorando para assegurar a abertura dessas novas funções comissionadas.

Realocações compulsórias

– O que diz o Banco do Brasil:

As realocações compulsórias, caso necessárias, serão realizadas dentro da mesma praça, como já ocorre há muitos anos no banco. Isso está divulgado no regulamento do PAQ na IN 368: “A remoção compulsória fora da praça acontecerá apenas para os casos que não há mais nenhuma dependência na praça, caso de sinistradas”.

– O que diz o Sindicato:

Em relação à transferência compulsória para a mesma praça, não está previsto no regulamento nenhuma consulta prévia ao trabalhador.

A transferência para o mesmo município (praça) não significa que o trabalhador não terá transtornos, especialmente na cidade de São Paulo, onde boa parte dos trabalhadores será transferida para Santo Amaro.

Além disso, na remoção para outro município, seja ela compulsória ou não, o regulamento não menciona a cláusula quadragésima do Acordo Coletivo de Trabalho que trata da transferência para outro município.

Em mesa de negociação, realizada no dia 12 de janeiro, o banco se comprometeu a estudar essa situação.

Incentivos e pressão para aderir ao PAQ

– O que diz o Banco do Brasil

O banco divulgou na agência de notícias, no vídeo do vice-presidente Walter e para a imprensa, que não tem interesse em estimular a adesão ao desligamento. O vídeo está disponível para todos os funcionários.

Previ, Economus e Cassi:

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação aos reflexos sobre planos de previdência (PREVI/ECONOMUS), e permanência em planos de saúde, as normas do PAQ seguem os mesmos padrões que sempre foram adotados pelo banco, observando os regulamentos de cada entidade (veja abaixo).

Está previsto no regulamento do PAQ benefício adicional para os empregados cujo desligamento não ocorrerá por aposentadoria.

– O que diz o Sindicato:

A cláusula não traz segurança jurídica aos trabalhadores. O banco alega que irá ressarcir os valores das mensalidades, mas não explica como; menciona que o período para ressarcimento será de até um ano, mas não especifica de forma clara a regra para o período de reembolso; por fim, não explica o período de cobertura do plano para o trabalhador que aderir o PAQ na modalidade de desligamento voluntario.

Regulamentos dos Planos de previdência e de saúde*
– Economus:
– Plano C (saldado) – estar aposentado pelo INSS
– PrevMais – Ter 5 anos de contribuição ao Economus
– Previ:
– Plano 1 – 50 anos de idade, 180 contribuições mensais e estar desligado do banco
– Previ Futuro- 15 anos de contribuição e para ter o benefício mensal é necessário receber como benefício mínimo de 10% da parcela Previ, o que corresponde a R$ 433
– Cassi:
No mínimo 10 de contribuição à Cassi e manter vínculo com a Previ. Quem contribuiu com menos de 10 anos poderá manter o plano pelo mesmo número de anos de contribuição
*Essas são as regras básicas. Para certificar-se de que está enquadrado nelas, procure as entidades.

UniBB

– O que diz o Banco do Brasil:

No que se refere a bolsas de graduação, também foi esclarecido que não haverá ressarcimento quando a bolsa estiver em situação regular, conforme previsto no FAQ.

– O que diz o Sindicato:

Neste ponto, o esclarecimento do BB trata de ponto diverso do mencionado na matéria, como está descrito no regulamento.

Novas regras da reforma trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

O seguro-desemprego é indevido em qualquer hipótese, nos caso de Programas de Desligamento, conforme pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

– O que diz o Sindicato:

O artigo 484-A da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista), determina que o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão pagos metade do aviso prévio e da multa rescisória sobre o saldo do FGTS e impede o pagamento do seguro-desemprego. Ou seja, o banco deve pagar na rescisão a multa do FGTS no valor de 20% e omite este ponto no regulamento.

Demissão voluntária de acordo com a nova lei trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação à modalidade de desligamento, não há cláusula de quitação geral, sendo possível realizar conciliação via CCP, conforme esclarecido no FAQ:

O negociador do banco garantiu que as Comissões de Conciliações Prévia (CCP) continuarão sendo realizadas. O funcionário que se desligar por meio do PAQ poderá acionar as CCPs se entender que há pendências não resolvidas em relação ao contrato de trabalho.

 

Fonte: SP Bancários

Privatizações poderiam render R$ 500 bilhões ao Brasil, diz jornal

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O Brasil tem uma lista com 168 estatais e 109 subsidiárias com grande potencial para privatizações. Muitas dessas empresas pertencem à União, mas há outras espalhadas por todos os estados do país e que pertencem aos governos locais. Juntas, teriam condições de gerar entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões ao país. O levantamento é do jornal Folha de S.Paulo.

Entre essas empresas, aponta a reportagem, estão a Eletrobras, que pertence à União, a Sabesp, do governo de São Paulo, a Cedae, no Rio de Janeiro, a Empresa Baiana de Alimentos e a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba.

Esses números foram obtidos depois que a consultoria internacional Roland Berger avaliou 496 estatais do Brasil. A empresa, entretanto, excluiu do cálculo 219 empresas, algumas por não poderem ser vendidas e outras por não possuírem informações disponíveis para análise.

Ainda segundo o levantamento da consultoria, O Governo Federal concentraria 71% do potencial de arrecadação, o que poderia gerar cifras na casa dos R$ 421 bilhões. Esse valor seria suficiente para cobrir quase três vezes o déficit primário do setor público que, segundo o Banco Central, é de R$ 149 bilhões quando se somam os números da União, dos estados e dos municípios.

O estudo, entretanto, alerta que o maior potencial estaria em empresas que, no momento, o país não cogita privatizar, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Para a Roland Berger, a venda dos dois bancos poderia render R$ 117 bilhões à União.

Além da União, o levantamento mostra, também, que vários estados endividados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, poderiam abater boa parte de suas dívidas públicas com a venda de algumas de suas estatais.

De acordo com a Folha, alguns estados estudam privatizações. São Paulo, por exemplo, estuda a venda da Cesp e da Sabesp. O Rio de Janeiro trava uma batalha na Justiça pela privatização da Cedae. O Rio Grande do Sul colocou parte das ações do Banrisul à venda, mas recuou. A privatização, entretanto, não está descartada. A Sanepar, no Paraná, teve a privatização cogitada, mas o projeto foi abortado, ao menos no momento. A Cemig, em Minas Gerais, tem sido motivo de discórdia entre o parlamento mineiro e o sindicato dos trabalhadores e o leilão de quatro usinas da empresa foi decidido na Justiça.

 

Fonte: RedeTv 

BB vai esperar momento mais favorável para re-IPO do banco Patagônia

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Mais de um ano e meio após ter anunciado a intenção de fazer uma nova oferta de ações do argentino Patagônia, o Banco do Brasil ainda prefere aguardar ventos mais favoráveis no mercado para tirar do papel a operação que, na prática, é uma re-listagem.

Por ora, continua tudo como está. Na Argentina na semana passada, para reuniões na instituição, o presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, garantiu que o ativo não está à venda, a despeito de ter atraído interessados no ano passado.

O grande entrave para uma negociação em torno do Patagônia sempre foi preço. Isso porque a operação do argentino é rentável e, portanto, não faz sentido para o BB se desfazer da sua fatia por um valor abaixo do patamar justo.

“O Patagônia não está à venda”, afirmou Caffarelli, durante uma reunião na Argentina na ocasião. O BB possui 58,97% do Patagônia, mas cogitava vender apenas 8,5% em uma eventual oferta de ações.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Call center do Banco do Brasil no Cabula vai gerar 3,5 mil empregos

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Vagas serão abertas até abril.

O novo ponto de call center do Banco do Brasil será inaugurado no Cabula até o mês de abril e vai gerar 3,5 mil vagas de emprego. A informação foi divulgada pelo secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, na manhã desta quinta-feira (11) durante a Lavagem do Bonfim, em Salvador. A iniciativa faz parte do projeto Salvador 360, programa com oito eixos e 360 medidas para acelerar o crescimento econômico e social da capital.

“O oitavo e último eixo do programa Salvador 360, chamado de Cidade Criativa, será lançado até o final deste mês. O projeto já gerou quase 15 mil novos empregos na cidade apenas em 2017, no seu primeiro ano”, disse.

Atualmente, já existe uma central de teleatendimento do BB em Salvador, com 1,5 mil empregos. Mas, a partir de abril, a instituição financeira vai trazer também a sua estrutura de telecobrança, gerando novos 3,5 mil empregos, de acordo com o secretário.

Guanabara ressaltou que os investimentos públicos previstos pelo Salvador 360, de R$ 3 bilhões, vão tornar a capital ainda mais atrativa para os investidores. “Além disso, estamos oferecendo vários tipos de incentivos fiscais para que isso ocorra”, concluiu.

 

Fonte: Correio 24 horas

Calendário PIS-Pasep 2017-2018: começa pagamento para nascidos em janeiro e fevereiro

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Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2016.

Começa a ser depositado nesta quinta-feira (18) o abono salarial PIS do calendário 2017-2018, ano-base 2016, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em janeiro e fevereiro. No caso do Pasep, que é pago para servidores públicos por meio da Banco do Brasil, o pagamento começa para quem tem final da inscrição 5. O PIS é pago na Caixa Econômica.

De acordo com o calendário, os nascidos entre janeiro e junho receberão o PIS no 1º trimestre de 2018. Já quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberam o benefício ainda no ano de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 29 de junho de 2018, prazo final para o recebimento.

Para o exercício 2017/2018 serão destinados R$ 16,9 bilhões para pagamento do abono salarial a 24,3 milhões de trabalhadores. Só dentro do PIS são R$ 15,7 bilhões para 22,1 milhões de beneficiários, segundo a Caixa Econômica Federal.

Neste 7º lote, só no PIS, 3,5 milhões de pessoas têm direito a R$ 2,5 bilhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2016. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2016.

Valores do abono salarial
O valor do abono varia de R$ 80 a R$ 954, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2016. Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.

O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2016 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2016 completo.

Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 954). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 80), e assim sucessivamente.

Calendários
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento é feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Veja calendário do PIS abaixo:

agbb

Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cronograma abaixo:

agbb2

Como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.

Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.

Veja como localizar o número do PIS na internet
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.

E se não sacar o dinheiro?
De acordo com a Caixa, quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro (29 de junho de 2018), após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.

Segundo o governo, os recursos do abono salarial ano-base 2016 que ainda não foram sacados chegam a mais de R$ 9,84 bilhões, e envolvem 13,4 milhões de trabalhadores em todo o país.

Fundos PIS/Pasep para idosos
A partir do dia 22 de janeiro, começa o pagamento do Fundo PIS/Pasep para beneficiários com idade a partir de 60 anos.

Tem direito aos recursos do fundo de cotistas o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo.

No total, 12,5 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados pela medida, injetando cerca de R$ 23,6 bilhões na economia.

 

Fonte: G1

Banco do Brasil irá focar em melhorar atendimento e aumentar ganhos

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Anúncio reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados

Após rumores sobre nova reestruturação no final do ano passado, o Banco do Brasil anunciou um conjunto de medidas para melhorar o seu atendimento e, de quebra, aumentar seus ganhos. As mudanças, que devem incrementar a margem de contribuição (receitas de cada cliente) em R$ 350 milhões neste ano, incluem, principalmente, uma readequação da rede física, mas sem fechamentos de agências. O foco é ampliar a segmentação de clientes e desafogar unidades sobrecarregadas em termos de atendimento.

No que tange aos resultados, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explicou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não é esperado impacto em 2018 uma vez que as mudanças não incluem consumo de gastos, mas remanejamento das despesas atuais. O programa também não deve trazer mudança relevante para o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda que, conforme o executivo, seja uma medida positiva para o indicador em um momento que o banco faz esforços para encostar sua rentabilidade nos pares privados.

“O aumento da margem de contribuição é consequência do encarteiramento de clientes, mas nosso foco é atendimento, melhorar a experiência do cliente, principalmente, no aspecto concorrencial. Devemos ter uma contribuição adicional para melhoria do ROE, mas não relevante”, destaca Caffarelli.

De acordo com ele, a margem de contribuição – medida interna do banco que quantifica quanto cada cliente gera de receitas, incluindo crédito, produtos diversos, tarifas etc – deve dobrar em 2019, totalizando R$ 700 milhões por conta das mudanças. Isso porque somente com a ampliação da segmentação da base de clientes da instituição, a expectativa de aumento da margem é de 68%. Já com a migração de correntista para o modelo de atendimento digital, a expansão esperada é de 22% a 40%.

O anúncio do BB foi visto como positivo pelos analistas do Credit Suisse. Mas, segundo eles, será ainda mais benéfico para o braço de seguros do banco, a BB Seguridade, uma vez que as principais linhas de receita da empresa devem se beneficiar do maior número de gestores de relacionamento do Banco do Brasil. “Para o banco, as medidas devem resultar em um aumento nas receitas sem um aumento correspondente dos custos”, avaliam Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Otávio Tanganelli, do Credit Suisse.

O BB deve ter um adicional de 1.267 gerentes e assistentes especializados nos segmentos Pessoa Física, Empresas e do Agronegócios. Esse incremento possibilitará, conforme o banco, que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais.

Ao ampliar o número de clientes em carteiras de negócios, o BB pretende inaugurar 126 novos escritórios e agências digitais ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme Caffarelli, serão 86 escritórios digitais para pessoas físicas e 40 agências empresas para atendimento a pessoas jurídicas.

O responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Cláudio Galina, destaca, ao Estadão/Broadcast, que o anúncio do BB reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados. “Cada vez mais, ouvimos os bancos falando em canais digitais, inteligência artificial. É interessante notar a evolução em termos de gestão”, avalia ele.

De acordo com Galina, o programa do BB não traz reflexos em termos de rating para o banco, que segue o soberano, mas que, de rentabilidade tende a ser positivo, principalmente, após um ambiente operacional difícil, em que os bancos tiveram de reforçar suas provisões para fazer frente à piora do ambiente de crédito.

Com a medida, o BB vai mexer no quadro de talentos, aproveitando colaboradores que estão em regiões pouco demandadas para áreas mais sobrecarregadas. Os analistas do Credit classificaram a ação como “fazer mais com menos”.

Na prática, o banco criou o Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para acomodar melhor a demanda dos clientes na rede de varejo. Para isso, oferecerá incentivos financeiros para migrações entre determinadas cidades e inclui ainda possibilidade de desligamento do banco. A meta do BB, segundo Caffarelli, não é reduzir funcionários, mas readequar a rede da instituição. Somente quem não tiver interesse na mudança é que terá, conforme ele, a possibilidade do desligamento.

Sobre mudanças na alta cúpula e ainda em relação a diretorias e unidades com a mesma função, Caffarelli diz que a instituição não tem nenhum plano em mente. Destaca, contudo, que as mudanças no banco são permanentes e realizadas sempre que necessárias.

O presidente do BB destaca ainda que a medida não é uma reestruturação, como a anunciada no final de 2016, mas uma reorganização do atendimento do banco. Na época, o executivo, que havia acabado de assumir o comando do BB, orquestrou um plano que resultou na redução de mais de 400 agências físicas, readequação de 398 unidades que foram transformadas em pontos de atendimento, além de um plano de incentivo à aposentadoria com adesão de 9,4 mil funcionários num horizonte possível de 18 mil servidores. Por fim, conseguiu uma redução de R$ 2,3 bilhões e um quadro de 28 mil funcionários.

Fonte: Estadão

Crédito: Banco do Brasil deve liberar R$ 12 bi em fevereiro

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Segundo executivo do banco, montante será destinado ao pré-custeio da safra 2018/2019.

O Banco do Brasil (BB), líder na oferta de crédito rural no Brasil com cerca de 66% do total, vai liberar em meados de fevereiro cerca de R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2018/2019, disse ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner. “Nossa expectativa é oferecer um valor um pouco acima do anunciado no ano passado, que foi de R$ 12 bilhões. Estamos nos organizando para isso”, informou Hubner.

Caso haja maior demanda, o banco considerará “eventualmente liberar mais do que o anunciado”, segundo Hubner. Ele admite a possibilidade porque as margens de lucro dos produtores estão apertadas e eles tendem a buscar mais as linhas de pré-custeio para adquirir os insumos. O que determinará o apetite pelos recursos, no entanto, será o andamento da colheita, na avaliação do executivo.

“Os trabalhos começaram em alguns lugares, mas se intensificam a partir do meio de fevereiro. Dependendo da produtividade no campo, o produtor aproveitará oportunidades no mercado para adquirir insumos neste período de frete de retorno mais barato”, explicou Hubner, referindo-se aos preços mais baixos pagos pelo transporte de insumos agrícolas dos portos aos centros produtores nesta época, aproveitando os caminhões que levaram a soja para os portos.

Ele destacou que, se o clima contribuir para o desenvolvimento das lavouras, o Brasil colherá sua segunda maior safra de grãos – prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 227,9 milhões de toneladas, atrás da do ano passado, que foi recorde, com 237,7 milhões de t. “A previsão é de que o agronegócio será alavancado e haverá necessidade de recursos, de diversas fontes”. O valor liberado para pré-custeio, acrescentou Hubner, deve ser o maior já liberado pelo BB.

A escolha da data de anúncio está atrelada à redução do prazo de amortização do débito de pré-custeio de 18 para 14 meses, que vigora desde 1º de julho do ano passado. “Quem contratar os recursos em fevereiro terá de pagar até, no máximo, em abril do ano que vem”, reforça Hubner. Em abril, boa parte da colheita de soja costuma estar concluída no país, dando condições aos produtores rurais para quitar dívidas. O prazo menor não deve desestimular a tomada de recursos, na avaliação do executivo do BB. “No momento em que os agricultores negociarem sua safra, pagarão a dívida de pré-custeio e já poderão contratar outras linhas.”

O montante pode vir a ser tomado ainda com o intuito de comprar parte dos insumos para a safrinha deste ano. As indústrias de defensivos e fertilizantes vêm reportando atraso nas vendas para a cultura, decorrente da decisão dos agricultores de postergar a comercialização dos grãos na expectativa de que os preços no mercado interno subam. Hubner relatou ser natural também que parte do pré-custeio seja tomado para complementar a aquisição de insumos para a segunda safra de trigo, o giro da pecuária e lavouras de cana-de-açúcar. “Os ciclos não são mais tão definidos e a demanda por recursos tem sido diluída ao longo do ano”, argumentou.

Carteira – Hubner não informou, entretanto, qual é a meta do BB para sua carteira de crédito rural em 2018, mas disse acreditar “muito no crescimento da oferta de crédito de modo geral”. “O Caffarelli (Paulo Caffarelli, presidente do BB) falou recentemente dessa maior demanda por crédito por todos os setores.”

Hubner espera maior demanda, ao longo do ano, por recursos para investimentos em armazenagem, irrigação, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), instalações para produção de energia solar e, principalmente, máquinas e implementos agrícolas.

 

Fonte: Portal BDO

Senacon instaura procedimento investigatório contra o Banco do Brasil

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor informou nesta sexta-feira (12) que instaurou procedimento para averiguar reclamações contra o Banco do Brasil. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Uberaba foi uma das primeiras do país a instaurar o mesmo procedimento contra o Banco, em dezembro do ano passado.

A medida foi tomada em decorrência de uma decisão do Comitê Executivo do BB que limitou o pagamento de boletos de cobrança ao valor máximo de 2 mil reais, quando a forma de pagamento for em dinheiro. No processo, o presidente da Fundação Procon Uberaba, Rodrigo Mateus Signorelli, alegou que a decisão do banco do Brasil contraria as normas do CDC e resoluções do Banco Central e cobrou explicações das agências de Uberaba. O presidente do Procon também notificou a Superintendência do BB e oficiou o caso ao Procon de MG e à Senacon.

Segundo o presidente, a atitude da Senacon comprova que a medida adotada pelo Banco do Brasil é ilegal e chamou atenção do Ministério da Justiça, a qual a Secretaria é subordinada. “A justificativa do Banco de que a decisão tenta conter fraudes financeiras não convence. Imagina uma pessoa que tem um boleto no valor de R$2.500,00, que só pode ser pago no BB e ele não é correntista do banco. A única alternativa para essa pessoa é se tornar cliente do Banco para conseguir fazer o pagamento no Caixa automático, por exemplo, e isso é fere as normas do CDC”, justifica Signorelli.

Sobre o processo instaurado pela Fundação Procon Uberaba, o presidente diz que as 7 agências do BB no município já responderam os questionamentos do órgão. As justificativas foram encaminhadas ao departamento jurídico e após análise da defesa deverá ser instaurado um procedimento administrativo. “Isso pode resultar na suspensão da decisão, pelo Banco, mediante assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta ou pagamento de multa, mediante decisão judicial”, esclareceu. Signorelli afirma que também existe a possibilidade de entrar com uma ação civil pública contra o Banco.

Fonte: JM Online

Mensagem de funcionário desligado comove diretores em reunião da AGEBB

Publicado em: 15/01/2018

Diretores da AGEBB estiveram reunidos na sede da entidade, em São Paulo, no último sábado, dia 13, discutindo as medidas de reestruturação e o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que elenca uma série de informações sobre o funcionamento do processo de desligamento incentivado e a readequação de pessoal para praças estratégicas da instituição. Mas uma mensagem, que corre nos grupos de bate-papo pelo celular, comoveu aos presentes, bem como aos associados da AGEBB que utilizam esse aplicativo para troca de informações.

A mensagem, de autor não identificado, foi postada pela primeira vez no dia 8 de janeiro. E propagou-se rapidamente pelas redes de contato. Nela, o funcionário do BB destaca que acabara de tomar conhecimento de que seu cargo na agência não existirá mais. E que, como consequência, estava sendo desligado naquele momento.
O conteúdo comove pelo drama de um funcionário com 14 anos de casa, casado e pai de dois filhos. “A história nos chamou a atenção porque podemos ter, nesse momento, centenas e ou milhares de funcionários do BB passando pela mesma situação ou prestes a isso. Vamos acompanhar de perto todas as movimentações, para que possamos apoiar e defender os interesses e os direitos da classe gerencial”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Abaixo, acompanhe na íntegra a mensagem que circula nos grupos de bate-papo.

“Jamais esquecerei o dia de hoje, 8 de janeiro de 2018. Passei pela sala de autoatendimento, coloquei meus metais, passei na porta giratória e enfim entrei para mais um dia de trabalho em minha agência. Por questões de ética e caráter, que aprendi com meus pais e não com um simples ENTER no aplicativo pessoal, não irei citar o nome da agência.

Sabia que o futuro profissional de muitos ali, inclusive o meu, seria definido naquela salinha no fundo do corredor. Devido ao magnífico plano de ‘readequação do quadro de funcionários’, a empresa que trabalho há 14 anos resolveu cortar o cargo que exercia. O motivo ainda não consegui desvenda-lo, pois, a carteira que gerenciava era habilitada desde 2015, clientes com boa margem de contribuição e inadimplência abaixo da média da regional.
Mas pensando bem, não cabe a mim tentar desvendar essas coisas. Nos gabinetes em Brasília, com certeza, devem existir pessoas de alto gabarito e meritocracia para conseguir tanta maldade em um único plano. A reunião foi pesada, clima de terror pairava no ar, eu e meus colegas tínhamos apenas uma arma de defesa: o (sic) olhos marejados segurando as lágrimas e o pensamento nos meus filhos. Ao final, a notícia que já esperávamos: “os cargos de vocês foram cortados“.

Chegando em casa, vendo meus filhos pequenos brincando na sala, iniciando a vida escolar, com toda aquela inocência, mal sabiam que seu pai estava na berlinda novamente. Revendo meu passado, não me culpo por ter entrado no BB e ter me dedicado a uma carreira sem reconhecimento, sem um parabéns, somente cobranças.
A vida é isso, escolhas e suas consequências. Apenas deixo um conselho para vocês: ‘nunca deixem que decidam seu futuro por VC. O preço pode ser alto demais.

Relato de Funci BB 08.01.2018”

Cabe aqui ressaltar que, embora a situação de mudança sempre cause certo desconforto aos funcionários, dessa vez o Banco do Brasil está tratando essa reestruturação de uma forma mais clara e transparente, buscando esclarecer e explicar de forma mais direta os pontos de dúvida dos funcionários, mantendo uma equipe voltada especificamente para responder a essas questões.

Dúvidas de gerentes associados ou não sobre o PAQ que foram enviadas à entidade pelo e-mail agebb@agebb.com.br serão respondidas e apresentadas pelos canais de comunicação oficiais da AGEBB. “Vamos responder todas as questões, dando prioridade para os associados, mas não deixaremos ninguém sem resposta, respeitando, obviamente, os sigilos dos nomes dos interessados”, justifica Vianna Júnior.

Caixa pode emprestar R$ 2,5 bi a governos sem garantia; BB pode fazer o mesmo

Publicado em: 11/01/2018

A Caixa Econômica Federal recebeu nos últimos três meses autorização para conceder R$ 2,5 bilhões em empréstimos a Estados e municípios sem garantias da União – uma operação que é mais arriscada para o banco. O aval do Tesouro para esse tipo de empréstimo ocorre no momento em que a Caixa busca um socorro de R$ 15 bilhões do FGTS para não ter de reduzir a concessão de crédito. Desde outubro, os bancos oficiais – Caixa e Banco do Brasil – tiveram sinal verde para financiar ao todo R$ 5 bilhões a governadores e prefeitos em contratações com e sem aval da União, segundo levantamento feito pelo Estadão/ Broadcast, com dados do Tesouro e despachos publicados no Diário Oficial da União.

Quando há garantia, a União fica responsável por honrar o pagamento junto ao banco em caso de inadimplência do Estado ou município. Depois, o Tesouro busca recuperar os valores para cobrir o prejuízo. Já no caso das operações sem garantia, o banco e o Estado ou município negociam diretamente as garantias envolvidas. Essa operação é mais arriscada porque geralmente são dadas como garantias receitas futuras de impostos – que podem não se concretizar.

Nos últimos três meses, foram autorizados R$ 2,2 bilhões em garantias a Estados, R$ 1,3 bilhão em operações sem garantia a Estados e R$ 1,5 bilhão em operações sem garantias a municípios. Para efeitos de comparação, entre julho e setembro de 2017, os dados do Tesouro apontam apenas R$ 691 milhões em operações sem garantia para municípios, sendo a maior parte para a cidade do Rio de Janeiro. O Banco do Brasil teve sinal verde para conceder R$ 331,2 milhões em operações de crédito sem garantia a Estados e municípios, um valor bem menor do que a Caixa, que poderá emprestar R$ 2,5 bilhões em contratos diretos com os governos regionais.

A concessão desses empréstimos se transformou em arma política depois que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o dinheiro seria usado como moeda de troca pelo apoio de governadores e prefeitos à reforma da Previdência. A pasta é a principal responsável pela articulação dos interesses do Planalto e de parlamentares. No início da semana, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, se reuniu com Temer para discutir novas liberações. O banco estatal vem ganhando espaço na concessão dos empréstimos, ocupando o papel que no passado foi do BNDES.

O banco de fomento chegou a lançar, no governo Dilma Rousseff, uma linha de crédito com taxas mais baratas para bombar o crédito para os Estados. Foram R$ 20 bilhões para irrigar os cofres dos governadores, sendo que parte do dinheiro acabou bancando o aumento nas despesas com pessoal, em vez de ir para investimentos. É para conseguir sustentar esse papel que a Caixa briga para conseguir o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) a uma operação que usará R$ 15 bilhões dos trabalhadores depositados no FGTS para capitalizar o banco.

Sem essa transação, a Caixa corre o risco de descumprir normas bancárias e ter de colocar um freio na concessão de crédito, justamente em ano eleitoral. Um integrante da equipe econômica disse que todas as garantias foram concedidas dentro das regras e em acordo com uma nota de classificação de risco de Estados e municípios, que avalia suas capacidades de pagar o financiamento.

Segundo essa fonte, o Ministério da Fazenda não está travando nenhum pedido e não há interferência política nessa análise. “A União só participa na etapa da verificação de limites e condições. Qual o tipo de garantia que o banco vai receber dependerá do que estiver no contrato firmado entre instituição financeira e o ente”, diz o Tesouro, em nota. “Além disso, caso os entes fiquem inadimplentes, são as instituições financeiras que realizam o processo de recuperação dos valores conforme previsto nos contratos. “A Caixa informou que não vai se manifestar sobre o assunto. O Banco do Brasil respondeu em nota que todos os empréstimos concedidos aos Estados “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes.”

Fonte: Época Negócios

Call center do BB deve chegar em Salvador em abril

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O novo ponto de call center do Banco do Brasil será inaugurado no Cabula até o mês de abril. A informação já havia sido divulgada pelo prefeito ACM Neto (DEM) no final de 2017 e foi reforçada pelo secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, na manhã desta quinta-feira, 11, durante a Lavagem do Bonfim, em Salvador.

O call center vai funcionar no bairro do Cabula, no mesmo prédio onde ficava a Oi. A mão de obra será treinada pela prefeitura de Salvador, em parceria com o Senac, e a expetativa é que sejam gerados 3,5 mil empregos diretos.

Fonte: A Tarde

BB inicia nova fase da reestruturação; diretoria da AGEBB se reúne para discutir assunto

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Assim como o Blog antecipou em dezembro, o Banco do Brasil iniciou no dia 8 de janeiro uma nova etapa da reestruturação. Mais enxuta que a anterior, a reformulação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo financeiro para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos.

Como incentivo, os funcionários da instituição financeira podem receber um aumento de salarial de 60%, por um ano, para mudar de praça. Esse incentivo valerá para quem se transferir para os 150 municípios que a instituição definiu como estratégicos.

Além disso, o banco público reforçará o atendimento em escritórios especializados para pessoa física, pessoa jurídica e para o agronegócio. Serão abertas 86 unidades digitais para pessoa física e 40 agências físicas para atendimento a empresas.

A reestruturação é tema central de uma reunião extraordinária marcada pela diretoria da AGEBB para o sábado, 13 de janeiro, em sua sede, em São Paulo. Dúvidas dos gerentes associados ou não serão esclarecidas pela entidade, que disponibilizará as respostas, sob sigilo dos nomes dos interessados, posteriormente, em seus canais de comunicação.

A urgência da reunião extraordinária explica-se: os pedidos de desligamento incentivado, que começaram a ser recebidos no último dia 8, serão aceitos até 26 de janeiro. “Não somos contra a reestruturação, mas precisamos analisar como tudo isso será feito, as bases e os critérios do programa, de forma com que os nossos gerentes não sejam prejudicados em seus trabalhos e em seus vencimentos”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

O banco quer aumentar em 1.267 o número de gerentes e assistentes especializados nos segmentos pessoa física, empresas e do agronegócios, o que possibilitará que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais do BB.

O presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, detalha que o processo iniciado hoje é diferente do que ocorreu no fim de 2016. Conforme ele, naquela oportunidade a meta do banco era reduzir despesas. Com isso, houve o desligamento incentivado de 9.408 empregados e o fechamento de 402 agências. Caffarelli explica que agora a medida quer aperfeiçoar o atendimento aos clientes, sem o aumento de despesas.

A instituição financeira ainda criará três centrais de atendimento em Recife (PE), Ribeirão Preto e Florianópolis (SC) para demandas de clientes e para dúvidas de funcionários em agências. “Também vamos reforçar as equipes onde o atendimento está estrangulado, com remanejamento de empregados”, destaca Caffarelli.

Além disso, o presidente do BB ressalta que não haverá qualquer demissão. “Nossa meta de saída de funcionários é zero. Não queremos que nenhum funcionário saia do banco”, diz. Após a conclusão desse processo de remanejamento de pessoal, previsto para ocorrer em até três semanas, a instituição financeira validará o Plano de Adequação de Quadros, exclusivo para o excedente de empregados de algumas praças.

Os pedidos de desligamento incentivo serão realizado entre 8 e 26 de janeiro. Somente após o resultado do remanejamento é que as solicitações serão ou não atendidas. O BB pagará até 10 salários bases por empregado, com teto de R$ 200 mil. Esse valor considerará a indenização, a multa rescisória, aviso prévio e ressarcimento do plano de saúde.

Fonte: Blog do Vicente/Correio Braziliense