BB: funcionários cobram transparência da Cassi e negociações com o banco

Publicado em: 03/10/2022

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobra explicações da Cassi sobre um programa de reestruturação que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da caixa de assistência à saúde dos trabalhadores do BB, distribuídas em 13 estados. Nos últimos dias, os sindicatos de todo o país começaram a receber diversos questionamentos sobre o processo para enxugar o número de unidades da Cassi. O assunto está sendo discutido dentro da entidade, mas ainda não foi divulgado, oficialmente, para os associados, que temem ficar sem atendimento.

“Cobramos transparência na gestão da Cassi. Queremos saber quais são as justificativas para descobrir o atendimento de usuários e usuárias de várias partes do país e os reais impactos orçamentários para validar esse desmonte”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Os representantes dos trabalhadores do BB também solicitam do banco negociações sobre o déficit no Plano Associados. “Nós temos denunciado esse desequilíbrio bem antes da posse dos novos eleitos da Cassi, que ocorreu em junho deste ano”, completou Fukunaga.

O coordenador da CEBB também observou sérios riscos à qualidade dos atendimentos com a terceirização das unidades da CliniCassi: “Os associados e associadas não podem ser prejudicados pelo resultado de uma gestão mercadológica e que desequilibra o orçamento da Cassi. A gestão da entidade precisa ser discutida na perspectiva da sustentabilidade do Plano Associados e na ampliação e manutenção de unidades e da qualidade de atendimento. E o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família é um caminho para isso”, pontuou.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Contraf_CUT

Cassi lança três novos planos regionais e expande o sucesso da linha Vida

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Diante do sucesso do Cassi Vida BH, a Cassi lançou nesta quarta-feira (28) mais três planos da linha Vida: Brasília, Salvador e Triângulo Mineiro. As novas modalidades de plano oferecem as melhores redes de assistência de saúde locais com os melhores valores do mercado.

A linha Cassi Vida tem cobertura para 100% do Rol de procedimentos e eventos em saúde definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), segmentação ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, acomodação em enfermaria e coparticipação com teto limitador. Além disso, oferece acesso ao serviço das CliniCassi e da Telemedicina 24 horas, sem qualquer valor adicional na mensalidade.

Os novos planos ampliam a possibilidade de acesso à Cassi , com o melhor custo-benefício para os familiares de funcionários, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil e da Cassi até o 4º grau consanguíneo e até o 2º grau por afinidade.

Conheça os benefícios de cada um:

Cassi Vida Brasília

Os moradores do Distrito Federal e entorno poderão contar com a credibilidade da Redes Grupo Santa, com atendimento em quatro grandes hospitais de referência da região: Santa Lúcia Sul, Norte, Unidade Avançada Taguatinga e Gama. O plano traz assistência humanizada, acomodação em enfermaria de alto padrão e um mix de serviços e especialidades que atendem a todas as suas necessidades de saúde.

Cassi Vida Salvador

Já os moradores de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, no estado da Bahia (BA), contam com a Rede Mater Dei, que oferece atendimento no maior complexo médico-hospitalar da região. A unidade dispõe de pronto-Socorro (adulto e pediátrico), o melhor centro oncológico da cidade, além de estrutura de ponta para internações (incluindo cirúrgicas) e parto, medicina diagnóstica e ambulatorial em mais de 40 especialidades.

Triângulo Mineiro

Quem reside em Uberlândia e região poderá contar com a melhor assistência médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial da região, além de benefícios exclusivos.

Fonte: Cassi

 

Financiamento Imobiliário da Previ agora pode ser portado para o BB

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O Banco do Brasil anunciou na terça-feira, 27/9, que os associados da Previ já podem efetuar a portabilidade das operações de financiamento imobiliário contratadas com o fundo de pensão para a instituição financeira.

A portabilidade pode ser simulada no App do BB, que está preparado para mostrar a melhor opção para cada usuário, de acordo com o seu perfil, dentre as diversas opções de indexadores e condições de financiamento que o Banco do Brasil oferece.

Confira o vídeo do presidente do BB, Fausto Ribeiro, falando sobre essa novidade:

Fonte: Previ

Muito além das eleições: o que esperar do Brasil para os próximos quatro anos

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Ivan Sant’Anna*

Receio sinceramente que quem lê o título desta crônica pense que fiquei maluco. Se escrever sobre as perspectivas para os próximos quatro meses, e até sobre as próximas quatro semanas, já é uma tarefa difícil no Brasil, ainda mais numa época conturbada como esta, imagine, caro leitor, fazê-lo para os próximos quatro anos.

Mas foi o tema que Seu Dinheiro me encomendou e não sou muito de fugir de desafios. Como se os complicadores acima já não fossem suficientes, este texto, que comecei a escrever na segunda-feira, 26, está sendo publicado no domingo, dia das eleições gerais, um dos momentos mais decisivos da história contemporânea do país.

Ou seja, quem estiver lendo provavelmente ainda não saberá se haverá ou não segundo turno para presidente da República, o que só começará a ser definido lá pelas 18 horas, quando serão divulgadas as pesquisas de boca de urna, ou, se estas estiverem empatadas dentro da margem de erro, bem tarde noite adentro quando o STE divulgar o resultado final.

Os dois cenários possíveis das eleições

Algumas coisas já podem ser descartadas, sem medo de errar:

Ciro Gomes e Simone Tebet, por melhor que tenham se saído no debate da TV Globo, não têm a menor chance de se eleger.

Chance ainda menor tem Jair Bolsonaro de vencer no primeiro turno, embora volta e meia ele diga que terá 60% dos votos no dia 2 de outubro, desde que “a apuração seja honesta” (palavras do candidato).

A dúvida, portanto, se restringe a duas hipóteses:

Lula vence no primeiro turno.
O capitão-presidente vai disputar com o petista a segunda rodada, em 30 de outubro.

Vejamos primeiro o que se pode esperar de um governo Luiz Inácio no quatriênio 2023/2026:
Aspectos positivos:

– Lula tem boa aceitação nos países chamados progressistas do primeiro mundo (e aí estou incluindo os Estados Unidos democratas de Joe Biden), pois já circulou entre estadistas importantes durante seus oito anos de mandato (2003/2010), ocasião em que quase não havia governos de extrema direita (Donald Trump deu o pontapé inicial nas eleições de 2016). Nem mesmo Vladimir Putin era classificado como tal. No máximo, “o homem forte da Rússia”.

– Se é fato concreto, ou não, o certo é que a pessoa de Lula é ligada, pela opinião pública internacional, à proteção do meio ambiente, talvez como contraponto às posições de Bolsonaro nessa área.

– O mesmo se refere a causas indígenas e diversidade religiosa, racial, orientação sexual e direitos humanos, temas considerados essenciais por grande parte das democracias desenvolvidas. Não todas, é bom que se esclareça, como prova a eleição da extremista de direita Giorgia Meloni na Itália no domingo passado.
Aspectos negativos:

– Lula insiste em manter relações amistosas com ditaduras de esquerda da América Latina, como são os casos de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

– Numa época em que a situação fiscal brasileira é péssima, o candidato petista não só diz que em seu governo não haverá privatizações (cita nominalmente os Correios, a Petrobras e o Banco do Brasil) como andou falando que irá reverter a da Eletrobras.

– Lula promete revogar a reforma trabalhista, avanço alcançado no governo Michel Temer.

– Em termos de política externa, diz que se voltará para os países da América Latina e da África. Com todo o respeito, isso me faz lembrar de um amigo, recém falecido, que costumava dizer que “ser sócio de pobre é pedir esmolas pra dois”.

E se houver segundo turno nas eleições?

Tudo bem, sejamos objetivos:

Se Lula não vencer no primeiro turno, é quase certo que o faça no segundo.

Quase!

Nos 28 dias entre uma rodada e outra, muitas coisas poderão acontecer.

Uma semana antes do primeiro turno das eleições de 2018 para governador do Rio de Janeiro, pouquíssima gente tinha ouvido falar num certo Wilson Witzel, homem que já fora oficial dos fuzileiros navais e juiz federal, tendo desistido das duas carreiras, que propiciam prestígio e estabilidade, por iniciativa própria.

Eis que num único debate Witzel demoliu os favoritos Eduardo Paes e Romário.

Na campanha do segundo turno, Wilson Witzel, agora bem conhecido dos eleitores, veio com uma história de “mirar na cabecinha do bandido e atirar”.

Por mais mal gosto semântico que a frase contenha, ela caiu no agrado do eleitor, farto de ter amigos e parentes mortos pelas quadrilhas que fazem dos morros e favelas cariocas seus feudos independentes, onde a polícia só entra em grupos bem armados e protegidos por blindados.

O mandato de Witzel durou pouco. Ele foi cassado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas isso já é outra história.

Nas eleições municipais de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso era a barbada das barbadas. Os eleitores ainda não perdoavam seu adversário, Jânio Quadros, que renunciara — sem que houvesse uma razão plausível para isso — à presidência da República em 1961, com apenas sete meses de governo no Planalto.

Mais tarde, em 2014, num jantar com empresários, FHC, ao dizer que “é possível perder uma eleição ganha”, explicou o que aconteceu em 1985.

Além de se declarar ateu, e dizer que já experimentara maconha, aceitou se deixar fotografar na cadeira de prefeito “antes” das eleições.

O ateísmo e a maconha foram um prato feito para Jânio Quadros.

Quanto a sentar na cadeira de prefeito, o fotógrafo prometera a FHC que só publicaria a foto após a confirmação da vitória (praticamente certa, como eu disse acima) do candidato. E não cumpriu a promessa.
O Brasil de Bolsonaro 2

Pois bem, como Lula é grande favorito, mas ainda não ganhou nada, vamos imaginar mais quatro anos de governo Bolsonaro.

O que é que nós, cidadãos, podemos ganhar ou perder com isso.
Aspectos positivos:

– Os cofres do Tesouro precisam desesperadamente de reforço. Por isso, existe a possibilidade de privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e dos Correios.

– Muito da gastança do governo neste ano de 2022 se deve à busca da reeleição. Se ela ocorrer, tudo indica que o Planalto entre num período de austeridade comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Aspectos negativos

– Se há uma coisa que caracteriza bem a personalidade e as atitudes do presidente Jair Bolsonaro, é a imprevisibilidade de suas decisões e declarações.

– Bolsonaro cria inimigos à toa e compra aliados. Só que amigos comprados rompem o laço tão logo o dinheiro pare de fluir.

– Não sei se isso é uma impressão falsa minha, mas a religiosidade do presidente soa muito falsa. Nada mais é do que uma troca de interesses.

Quem manda no Brasil

Um detalhe importante é que, qualquer que seja o presidente eleito, seja Lula ou Bolsonaro, quem vai mandar mesmo é o Centrão.

Não fosse esse bloco parlamentar, sem nenhum perfil ideológico, e que faz do Congresso Nacional um balcão de negócios, Lula e Bolsonaro poderiam ter sido “impichados”.

O primeiro, durante os episódios do Mensalão; o segundo durante sua atuação nos primeiros meses da Covid-19, quando se posicionou contra as vacinas e até debochou da pandemia que matou quase 700 mil brasileiros.

Nos próximos anos, continuaremos a ser governados pelo Congresso Nacional, que imporá seus desejos e seus interesses ao ocupante do Planalto.

Em seus dois mandatos, Lula primeiro tentou comprar o apoio dos parlamentares pagando-lhes uma mesada. Foi o chamado “mensalão”.

Revelado o escândalo, passou a permitir que os partidos políticos indicassem integrantes do governo e dirigentes das estatais, o que acabou gerando o “petrolão” — revelado pela Operação Lava Jato já na gestão de Dilma Rousseff.

Jair Bolsonaro demorou mas depois não deixou por menos. Só para ficar num exemplo, admitiu a excrescência chamada Orçamento Secreto, através da qual os contribuintes simplesmente não sabem para onde está indo parte de seu dinheiro.
As eleições e os mercadores do dinheiro

Concluindo: nos próximos quatro anos, o mercado financeiro, tal como vem acontecendo nos últimos meses, será mais influenciado pelo que acontece lá fora do que pelas obviedades que ocorrerão aqui.

As empresas brasileiras já estão acostumadas a lidar com esses tipos de terrenos minados, assim como o mercado de ações.

Para os candidatos, essa eleição é importantíssima. Mas não tanto para os mercadores do dinheiro.

Profissionais que já lidaram com hiperinflação, choques heterodoxos, tablitas, confiscos e outros obstáculos, pelo menos desta vez não enfrentarão novidades, como aconteceu no Plano Collor (março de 1990).

Nos próximos quatro anos, os brasileiros vão lidar com Lula ou Bolsonaro. Ambos são cartas marcadas, com a tipicidade de cada uma, mas que não trarão nenhuma surpresa.

Felizmente o Brasil tem um setor privado maduro, empresas grandes e executivos excepcionais que sabem lidar com todas as situações.

O país é também uma fonte praticamente inesgotável de produtos agrícolas e matérias-primas.

Enfim, vamos depender mais do comportamento desses insumos do que do homem que dará um passeio de Rolls-Royce no dia 1º de janeiro de 2023 no Eixo Monumental de Brasília.

*Atua no mercado financeiro desde 1958 e foi trader por 37 anos antes de se tornar autor de livros best-sellers como “Os Mercadores da Noite” e “1929”. Escreve as newsletters de investimentos “Warm Up Inversa” e “Os Mercadores da Noite”, da Inversa Publicações.

Fonte: Seu Dinheiro

Bancos que se digitalizaram antes da pandemia emprestaram mais, diz BC

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Os bancos que se digitalizaram antes da pandemia de covid-19 conseguiram emprestar mais na fase aguda da crise sanitária. A conclusão consta de estudo divulgado pelo Banco Central (BC).

De acordo com a pesquisa, que integra o Relatório de Economia Bancária, os bancos que mais investiram em tecnologia da informação conseguiram lidar melhor com o aumento de custos durante a pandemia. As instituições que se prepararam tecnologicamente, segundo o estudo, conseguiram melhorar de posição no mercado bancário, ao aumentarem a clientela que deixou de ser atendida presencialmente.

“Bancos que mais investiram em TI [tecnologia da informação] antes da pandemia conseguem ajustar melhor seus custos locais totais. Adicionalmente, aumentaram relativamente o número de clientes residentes fora da localidade da agência e o volume de concessão de crédito”, destacou o Banco Central.

Para o BC, as instituições financeiras que modernizaram os canais digitais de atendimento diminuíram os efeitos do encarecimento do custo marginal após o início da pandemia. “Esse resultado possivelmente se deve a esses bancos possuírem sistemas mais desenvolvidos e canais digitais mais confiáveis, facilitando que suas agências expandissem sua atuação para os mercados de crédito fora de sua localização”, acrescentou o BC.

Segundo o relatório, a expansão do atendimento compensou a alta dos custos de concessão de crédito provocada pela pandemia. “É razoável supor que a flexibilização conferida por investimentos em TI não se limita a custos. Bancos mais digitalizados geram maior conveniência e possibilitam a clientes a manutenção do canal financeiro de forma eletrônica, independentemente da localidade de acesso”, ressaltou a pesquisa.

Apesar de a crise sanitária impulsionar a digitalização do sistema financeiro, o BC destacou que esse processo ocorria antes da pandemia. “Com a introdução de medidas de saúde pública desencorajando contatos pessoais, esse processo se acelerou tanto no setor financeiro quanto no real”, concluiu o BC.

No próximo dia 6 de outubro, o BC divulgará a íntegra do Relatório de Economia Bancária.

Fonte: Agência Brasil

Estatuto Social do Economus: confira a nova proposta

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A proposta de alteração do Estatuto Social, aprovada pelo Conselho Deliberativo do Economus, está disponível para consulta em nosso portal desde 01/09/2022.

Para visualizar o novo texto, vá em “autoatendimento” e clique na opção “prestadores”. Depois, de realizar o login, acesse “prestação de contas” na aba lateral à esquerda e, em seguida, “Proposta de Alteração – Regulamentos e Estatuto” e “Proposta de Alteração – Estatuto Social”.

Você poderá realizar o download do arquivo e conferir o texto na íntegra, incluindo alguns tópicos vigentes no atual estatuto e como ficarão com a nova proposta. Nos próximos dias, a proposta será encaminhada à Previc Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Após a aprovação e o retorno por parte da Previc, a versão final será publicada no site.

Fonte: Economus