BB é o primeiro banco a normatizar nome social de funcionários trans

Publicado em: 08/03/2018

Banco do Brasil (BB) normatizou a utilização de nome social, ou seja, nome pelo qual travestis, transexuais e transgêneros são socialmente reconhecidos. Desde janeiro do ano passado, o banco público aceita o pedido do funcionário e altera o nome que consta no crachá, cartão de visitas, carimbos e no e-mail institucional.

O BB se tornou assim o primeiro banco do país a normatizar a reconhecer a identidade de gênero de seus funcionários, seguindo o decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, que determina o uso do nome social de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública, federal, direta, autárquica e fundacional, o Banco do Brasil, como administração pública indireta, não foi incluído na obrigatoriedade.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou no ano passado, por ocasião da medida, José Caetano Minchillo, diretor de Gestão de Pessoas do BB. “A utilização do nome social em ambientes corporativos ainda é um tema novo, no entanto, com a normatização do seu uso pelos funcionários, demos mais um passo na construção coletiva de reconhecimento da diversidade no Banco do Brasil”, conclui Caetano.

Um ano após a medida, é considerada um marco não apenas para a instituição, mas para as conquistas do público trans que vê cada vez mais ações que os reconhecem. Nos últimos anos outras empresas passaram a respeitar a identidade de gênero de seus funcionários, a rede de supermercados Carrefour é conhecida como uma das pioneiras em contratação de transexuais.

O banco Caixa Econômica Federal já utiliza o nome social de seus funcionários, porém não normatizou o uso do nome social para os demais meios de comunicação internos (e-mail corporativo, entre outros). Há um estudo para essa expansão, mas ainda sem data de previsão para a implantação.

E não é apenas em relações trabalhistas que o nome social tem sido utilizado, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) permite que os candidatos utilizem o nome social e o desde 2014 o número vem aumentando, passando de 102 pessoas no primeiro ano para 407 no ano de 2016.

Fonte: JM Notícia

BB deixa de identificar origem e destino de R$ 23 milhões a senador Cassol

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A Polícia Federal recebeu do Banco do Brasil informações incompletas sobre a movimentação financeira de um suspeito alvo de apuração relacionada ao senador Ivo Cassol (PP-RO). Após a quebra do sigilo bancário dos investigados, incluindo o parlamentar, o banco forneceu à PF, sem identificar origem e destino, dados referentes a R$ 23 milhões de um total de R$ 87 milhões em transações. Cassol é suspeito de ser beneficiário, quando governou Rondônia, de um esquema envolvendo a empresa VP de São Paulo Construtora, responsável pela extração de madeira na área das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2013.

Atualização – Após a publicação da notícia, o Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, encaminhou a seguinte nota: “O BB atendeu ao pedido pelo Sistema de Investigação de Movimentação Bancária (Simba), em 08/07/2015, dentro do prazo determinado pelo STF e seguindo o mesmo padrão de informações utilizado para pedidos judiciais. Desde a resposta, há quase três anos, o BB não recebeu nenhum pedido complementar de informações, o que é comum em solicitações desse tipo, conforme convenções do sistema Simba. O BB permanece à disposição da justiça para colaborar no que for necessário para o esclarecimento dos fatos.”

Fonte: Época Negócios

Sem BB, Mapfre faz planos para expansão em meio a mudanças tecnológicas

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O mercado de seguros tem passado por uma série de dificuldades nos últimos anos. Além de ter que desenvolver formas de acompanhar mudanças como a economia colaborativa, as empresas vêm buscando cada vez mais alternativas tecnológicas para desenvolver produtos personalizados para os clientes. A espanhola Mapfre, que opera no Brasil há 25 anos, tem investido para não ficar para trás nessas transformações.

Wilson Toneto, presidente da companhia, admite que ainda há muitos obstáculos. O executivo cita como exemplo o desafio de precificar o seguro para carros usados por aplicativos como o Uber e imóveis cadastrados em serviços como o Airbnb, usados para hospedar pessoas. “Ainda não temos produtos para esses casos, mas já os estamos desenvolvendo”, diz.

Esse não é o único desafio para a Mapfre e outras seguradoras que atuam no Brasil. A violência crescente em muitas regiões do país também tem influenciado no dia a dia dos negócios. Com o risco maior, também aumentam os custos dessas empresas, que são repassados ao consumidor. Paralelamente a todos esses fatores externos, a seguradora espanhola enfrenta um desafio interno.

No mês passado, a Mapfre e o Banco do Brasil anunciaram mudanças na parceria anunciada há sete anos. “Nós não nos separamos”, garante Toneto. Em entrevista ao Correio, o executivo revela como tem enfrentado os avanços tecnológicos e fala de seu interesse pela baixa renda, que ainda consome poucos produtos ligados ao mercado de seguros.

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A Mapfre anunciou mudanças na parceria com o Banco do Brasil? Houve rompimento?
Não, nós não estamos separados. Antes da parceria, há sete anos, cada uma comercializava seus produtos por intermédio de suas diferentes empresas. Com a reorganização, o BB deixou de vender seus produtos apenas para seus clientes e foi criado o Grupo Segurador BBMapfre. Fizemos uma divisão por tipo de negócio e a Mapfre comprou o direito de vender alguns produtos do BB.

O que aconteceu agora, veio a crise dos sete anos?
Não, as necessidades de capitais são diferentes de sete anos atrás, por isso fizemos uma reorganização, sentamos para discutir as relações. O BB decidiu que vai dar mais foco ao canal bancário. Agora, o Cade e a Susep terão de avaliar a proposta de mudança societária que fizemos para comprar algumas dessas operações e administrá-las sozinhos. Se a proposta for aprovada, ainda teremos participação nos contratos fechados pelo BB nas áreas de vida, seguro rural, habitacional e massificados (como produtos para PMEs).

E nas outras áreas?
Já nas áreas de auto, grandes riscos e seguros gerais, passaremos a ter 100% de participação. Também estamos recomprando todos os canais que antes eram só da Mapfre e que tinham a participação dividida depois do acordo. Aumentamos nossa participação no Brasil, não rompemos o contrato. Não posso revelar valores sobre quanto deverá ser pago por essa participação, mas esse será um dos anos de maior investimento da Mapfre no país.

Como é possível planejar o reaquecimento do mercado de seguros, mesmo com a economia do Brasil andando em ritmo tão lento?
O cenário não é o ideal. O mercado de seguros tem uma dependência muito grande da pujança econômica, da melhora da estratificação social, da retomada de vários setores, dos incentivos. Em um momento adverso, o setor também sofre. Mas esse é um mercado muito resiliente.

O senhor poderia dar um exemplo?
No ano passado, o crescimento (do setor) foi de 4%. Alguns negócios crescem mais do que os outros. A indústria automobilística, que vinha crescendo muito nos últimos anos, quando começou a recuar, afetou as vendas de seguros para autos. Com o aumento do desemprego, sentimos a queda nos contratos de seguros de vida pelas empresas para seus funcionários. Mas haverá uma recuperação aos poucos. No segmento de carros, temos uma frota segurada de cerca de 17,5 milhões veículos, o que equivale a cerca de 30% do total. Recentemente, saiu uma resolução sobre o seguro popular para automóveis. Olha a oportunidade que temos de expandir. Mas o grande desafio talvez seja atingir esse público que demanda produtos mais simplificados, com maior restrição de cobertura, mas necessário.

A Mapfre já dispõe desse produto para atender ao público que pode ser beneficiado pela resolução?
A resolução saiu no fim do ano, então todo o mercado está se preparando para isso. Nos próximos meses, sairá um produto mais competitivo para automóveis, com coberturas mais adequadas à necessidade desse público. A estimativa do mercado é de que custe 20% a menos do que os produtos tradicionais.

Não pode haver uma migração do consumidor que já tem seguro para o produto mais básico?
Os produtos massificados, vinculados a um nível socioeconômico mais baixo, vêm a somar, não prejudicam o mercado atual. Não haverá migração, mas a entrada de novos consumidores. Garantimos a fidelidade dos clientes que já têm os seguros mais abrangentes com tecnologia e serviços. Temos clientes que necessitam de produtos mais estruturados e estão dispostos a pagar por isso.

É assim apenas com os seguros para carros?
Não só no seguro de automóvel, mas no de vida, na previdência. Esse é um desafio para todos, se adequar e oferecer novos produtos para novos consumidores. E a tecnologia tem um papel importante. Hoje, ao acionar um serviço de guincho, 90% do trâmite é feito por meio remoto, automatizado, com aplicativo. É o tipo de tecnologia embarcada que dá uma percepção melhor ao cliente e traz redução de custo para a seguradora. Antes era preciso ter uma estrutura construída para fazer o mesmo atendimento que hoje é feito de forma mais enxuta.

Houve um esforço maior da Mapfre em desenvolver soluções tecnológicas por conta da crise econômica?
Não, as soluções melhoram o ambiente de negócio em uma situação de crise em que vivemos, mas o desenvolvimento tecnológico vai além disso. Para a Mapfre, esse é um tema global, com a preocupação de se adequar às novas formas de consumo. Por exemplo, temos hoje o carro autônomo como uma realidade próxima. Temos também a economia compartilhada. Isso tudo leva a desafios sobre como vamos atender a essa nova necessidade. A forma de fazer e de precificar o seguro é diferente.

O seguro para carros compartilhados já é oferecido no Brasil?
Ainda de forma muito embrionária, porque esse mercado ainda é pequeno no país. No momento, estamos desenvolvendo tecnologias que permitam melhorar o atendimento e precificar de forma mais justa esse tipo de seguro. Por exemplo, como precificar um veículo do Uber? Hoje eu não sei, hoje estamos em fase de testes. Vendo o seguro para você como se fosse um veículo para uso tradicional sem saber que ele é motorista do Uber.

Como atender a esse mercado de economia compartilhada? Como oferecer um seguro para uma casa que faz parte, por exemplo, do Airbnb?
O que acontece é que, quando o risco é maior, a coletividade paga. O grande desafio é identificar essa informação e precificar para esse tipo de situação. O mercado traz as inovações e o nosso desafio é correr atrás para o desenvolvimento de produtos. Da mesma forma, estamos nos adaptando a outras mudanças, como o fato de a expectativa de vida hoje ser maior, para saber como isso vai afetar produtos como a previdência privada, o seguro de vida e o seguro-saúde.

Essas mudanças de comportamento do mercado e a entrada de novas tecnologias são muito desafiadoras para as seguradoras?
A preocupação é constante para acompanhar essas inovações, porque os riscos vão mudando e os nossos serviços têm de mudar junto. Hoje, os produtos têm uma durabilidade maior e contam com muito mais tecnologia embarcada. Com essas informações, há a possibilidade de monitorar os hábitos de condução de um carro, como os quilômetros rodados em um ano, a agressividade nas frenagens e se o veículo anda na velocidade regulamentar. Com a transmissão desses dados para o meu sistema, consigo fazer um produto sob medida para o dono do veículo. Isso só não está no Brasil porque nem todos os carros têm essa tecnologia embarcada e a instalação dessa tecnologia, ainda que esteja barateando, ainda é algo caro.

Isso pode chegar a outros tipos de seguro?
Sim. Imagine no seguro de vida, se eu levasse em consideração informações do tipo se o cliente fuma, se tem sobrepeso, hipertensão, diabetes e é sedentário. Por outro lado, tenho um segurado com menos fatores de risco. Se eu conheço o consumidor, posso precificar de forma mais eficiente. Hoje já temos um seguro de vida no Brasil voltado a capitais elevados, a partir de R$ 1 milhão até R$ 15 milhões, em que eu peço ao segurado uma série de exames prévios para definir o valor ideal. Se tiver determinados hábitos e determinados resultados nos exames, o preço é definido pelo risco que você tem. Isso é justiça.

Mas e a população de menor poder aquisitivo, que muitas vezes não tem certos cuidados com a saúde por falta de recursos? Ela vai pagar mais dentro dessa lógica?
São produtos diferentes para clientes diferentes. Cada um tem determinadas necessidades. Isso acontece em um seguro de alto valor porque o risco é grande e há um consumidor que demanda esse produto. Mas o indivíduo de baixa renda muitas vezes precisa de um seguro para cobertura de acidente, que é barato, de seguro de vida em um valor bem menor, então não preciso dar a ele um produto de alta complexidade.

A Mapfre está mais de olho na alta renda ou na baixa renda?
O melhor é que haja uma melhora na economia, e consequentemente na estratificação social, que reflita na procura por produtos de maior abrangência. Mas é fato que a população com maior poder aquisitivo proporciona uma gama de serviço maior.

Como os casos de violência, como temos visto em estados como Rio Grande do Norte, Ceará e Rio de Janeiro, têm refletido no mercado de seguros?
Impactam bastante. A violência é um fator importante dentro da composição do preço dos seguros. Toda vez que há mais roubo, há mais custo para a seguradora e, em um segundo momento, um aumento de preço. O mercado como um todo sofreu com essas intercorrências, não só no mercado de transporte, mas também no roubo de carros e de residências.

Os números da Mapfre no Brasil

» Cerca de 19 mil corretores
» 100 sucursais
» 6 mil colaboradores
» 15,8% de participação no mercado de seguros nos ramos de riscos
» 74,2% de participação no mercado de seguros rurais
» 11,8% de participação no mercado de automóveis

Fonte: Correio Braziliense

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Publicado em: 02/03/2018

A candidatura de Ricardo Aparecido da Silva à única vaga a ser preenchida no Conselho Fiscal do Economus em 2018 tem um importante reforço. Quem declara apoio ao diretor financeiro da AGEBB é o atual presidente do Conselho Fiscal do Economus, Pedro Amauri Rinaldi (foto abaixo). Coincidentemente, é a vaga dele que está sendo aberta nesta eleição.

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Tecnólogo em Sistema Elétrico, Rinaldi trabalhou no Banco Nossa Caixa por 33 anos, sendo 24 deles dedicados à auditoria. Ele foi membro suplente do Conselho Deliberativo e efetivo no Conselho Fiscal do Economus. Nesse último grupo, ocupa a presidência desde 2016 e deixa o cargo em maio próximo. “Faço um balanço bem positivo de minha gestão, mas chegou a hora de termos um novo representante. E o Ricardo reúne qualidades essenciais para ser eleito agora em abril. Tem o meu apoio por reunir conhecimento e habilidades contábeis e financeiras para nortear as ações de uma entidade que busca trabalhar com transparência e de acordo com as melhores práticas de gestão para que as medidas necessárias tenham o menor impacto possível aos participantes do instituto”, argumenta.

Ricardo concorre à vaga no Conselho Fiscal devidamente qualificado e apto a exercer a função, com experiências nas áreas financeira, contábil, administrativo, fiscalização e jurídica. De acordo com a Comissão Eleitoral, havendo empate entre participantes será considerado eleito o candidato com maior tempo de filiação aos planos de previdência do Economus. Persistindo o resultado, será considerado eleito aquele com maior idade.

Fonte: AGEBB

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

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Candidato apoiado pela diretoria da AGEBB à eleição do Conselho Fiscal do Economus em 2018, Ricardo Aparecido da Silva (foto) é contador de formação graduado pela Faculdade de Ciências Contábeis de Lucélia, no interior paulista, e pós-graduado em Administração de Finanças e Banking pela Universidade Paulista (Unip), além de possuir certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e vários treinamentos externos na área de gestão.

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Com ampla experiência em controladoria, ele ocupa o cargo de diretor financeiro da AGEBB desde 1º de janeiro de 2016. Antes, na mesma entidade, presidiu o Conselho fiscal de 28 de janeiro de 2005 a 31 de janeiro de 2009 e foi assessor executivo da presidência entre 1º de fevereiro de 2009 e 31 de dezembro de 2015.

A trajetória bancária de Ricardo teve início em 25 de outubro de 1985 no Bradesco, atuando como sub-gerente de Mercado de Capitais, onde ficou até ingressar no então Banco Nossa Caixa em Lucélia em 20 de julho de 1987. Ele foi promovido a gerente de unidade adjunto em 1º de novembro de 1995 e a gerente geral em 1º de janeiro de 2005.

Por onde passou, Ricardo sempre foi muito elogiado por colegas sobre o seu desempenho. “O êxito no trabalho é fruto de se agregar comprometimento e amor ao que se faz. Busco sempre fazer o melhor em minhas atividades e não será diferente agora no Economus”, argumenta o candidato.

Fonte: AGEBB

AGEBB apoia diretor Ricardo Aparecido da Silva para eleição do Conselho Fiscal do Economus

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Entre os próximos dias 9 e 20 de abril, o Economus – Instituto de Seguridade Social realiza a sua eleição para os conselhos Deliberativo e Fiscal. Nesta semana, a entidade, constituída em setembro de 1977 como política de recursos humanos do antigo Banco Nossa Caixa, adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil, apresentou a lista de candidatos habilitados em ambas as disputas.

No grupo dos cinco postulantes à uma única vaga aberta do Conselho Fiscal está Ricardo Aparecido da Silva, diretor financeiro da AGEBB. Ele já recebeu todo o apoio da diretoria da entidade. “Tenho certeza de que o Ricardo está preparado para realizar um trabalho sério e muito competente em prol dos associados do Economus. Conheço seu caráter e comprometimento com as nossas causas, como os planos de aposentadoria complementar e de saúde”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior (foto abaixo), presidente da AGEBB.

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Para Levi Gomes de Oliveira (foto abaixo), vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB, Ricardo reúne todas as qualidades pessoais e profissionais para ocupar o Conselho Fiscal do Economus pelos próximos quatro anos. “Pelo tempo que convivo com o Ricardo, conheço sua capacidade, integridade e disposição para o trabalho, principalmente em servir com capricho e cuidado com a coisa alheia. A sua história profissional e de vida recomenda para que ele seja conselheiro do Economus”, afirma o executivo.

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Para o presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Denison Jordão Lima (foto abaixo), o Kuka, a eleição de Ricardo é de suma importância para o Grupo C. “Ricardo é racional e sabe ponderar os fatos com calma e precisão, de modo que o permite buscar um verdadeiro entendimento. Além disso, é um grande agregador de valores, fundamental para o cargo no conselho”, destaca.

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As propostas de trabalho de Ricardo Aparecido da Silva

Nas propostas de trabalho apresentadas por Ricardo estão a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador Banco do Brasil, tratamento igualitário para todos os funcionários, concedendo aos mesmos o direito de optarem pela Cassi, Previ ou Economus.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. É ele que analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições.

O Conselho Fiscal é integrado por, no máximo, quatro membros titulares (dois eleitos e dois indicados pelo BB) e outros quatro suplentes, escolhidos entre os representantes dos participantes ativos, assistidos, participantes em BPD, autopatrocinados e saldados do Economus, além de membros do BB. Em 2018, será eleito apenas um integrante no Conselho Fiscal e também um no Deliberativo, ambos com seus respectivos suplentes.

Na disputa deste ano, estão aptos a votar 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Para ter acesso a todos os detalhes da eleição, acompanhe o site http://www.economus.com.br/eleicoes2018/.

Para ler mais sobre esse assunto, clique nos conteúdos abaixo:

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Fonte: AGEBB

Audiência de instrução de ação coletiva da AGEBB será em maio

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O presidente da AGEBB, Francisco de Oliveira Vianna Júnior, acompanhado da equipe jurídica da associação, representada pela Moraes e Lindgren Advogados, esteve em Brasília no dia 2 de março para a audiência inicial da ação coletiva em prol dos descomissionados do BB. A audiência da ação, de número 0001645-24.2017.5.10.0014, ocorreu na 14a Vara do Trabalho.

Na ocasião, o banco apresentou sua defesa. Mas com documentos sem a devida identificação, a juíza Idália Rosa da Silva concedeu prazo para que a instituição financeira faça a devida correção. Ela também concedeu prazo para que AGEBB se manifeste sobre a defesa e documentos apresentados pelo banco. Assim, a audiência de instrução foi agendada para o próximo dia 30 de maio, quando serão ouvidas testemunhas para concluir a fase de apresentação de provas.

A AGEBB já se comprometeu a apresentar sua manifestação dentro do prazo determinado para esclarecer à juíza toda a realidade dos fatos. O pedido de tutela de urgência desse processo foi indeferido e com isso, a AGEBB, junto ao seu corpo jurídico, Moraes e Lindgren Advogados, impetrou um mandado de segurança para modificar essa decisão.

No momento, a AGEBB aguarda a decisão da Justiça. “Estamos confiantes para que o pedido de tutela seja deferido com o mandado de segurança. Em breve teremos novas notícias para os associados que integram a ação coletiva”, destaca o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Conheça os salários dos funcionários do BB em 15 cargos

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O Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro e é um dos mais famosos do país. Se por um lado, o banco tem muitos clientes pelo Brasil, por outro, seus funcionários não parecem estar muito contentes. De acordo com o portal LoveMondays, o banco tem 3.63 pontos em um total de 5, quando se trata de satisfação geral dos empregados.

Em relação a salários e benefícios, a nota cai ainda mais: 3.59 de 5 pontos. No entanto, 84% dos funcionários recomendaria a empresa para um amigo.

Confira quanto ganham os colaboradores da instituição:

Estagiário: R$ 735

Jovem Aprendiz: R$ 918

Telefonista: R$ 1.209

Escriturário: R$ 2.455

Técnico Bancário: R$ 2.530

Atendente de Call Center: R$ 3.126

Operador de caixa: R$ 3.392

Assistente comercial: R$ 3.683

Assistente financeiro: R$ 4.203

Supervisor: R$ 5.526

Gerente de relacionamento: R$ 6.819

Analista de TI: R$ 8.541

Assessor: R$ 10.012

Gerente de agência: R$ 11.391

Gerente geral: 12.803

Fonte: Info Money

Previsão do BB é crescimento de 2,8% do PIB em 2018

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse hoje (22) que a previsão da instituição é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,8% em 2018. “Com relação a questão macroeconômica, nossa expectativa é de que a economia vai seguir o processo de retomada iniciada em 2017 e a previsão do Banco do Brasil para o PIB é que deverá crescer em torno de 2,8% em 2018”, disse, após anunciar o lucro líquido ajustado do banco, de R$ 11,1 bilhões em 2017.

Durante a entrevista coletiva para apresentar o relatório do quarto trimestre de 2017 da instituição, o presidente afirmou que o consumo será fundamental para a retomada da economia. “O consumo será mais uma vez protagonista nesta retomada, assim como a agricultura. Também contaremos com a contribuição positiva dos investimentos, que devem crescer após anos de quedas consecutivas”.

De acordo com o relatório, o financiamento ao agronegócio encerrou dezembro de 2017 com saldo de R$182 bilhões na carteira ampliada. O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016.

Para 2018, a estimativa do Banco do Brasil é que o lucro líquido fique entre R$ 11,5 e 14 bilhões. “Acredito que apesar de algumas incertezas no mercado externo, a ampla liquidez e a baixa pressão ao risco favorecerão o fluxo de recurso para economias emergentes e o Brasil, com inflação e política monetária equilibradas, certamente se beneficiarão dessas recursos. Temos grandes projetos na área de infraestrutura que deverão atrair capital estrangeiro”, avaliou Caffarelli.

O presidente da instituição ainda destacou que este ano será marcado por investimentos, operações do mercado de capital e melhoria do relacionamento com os clientes. “O nome do jogo, para nós do Banco do Brasil em 2018 será mercado de capitais e conveniência dos nossos clientes”.

Fonte: Jornal A Tarde

Como o presidente Paulo Caffarelli fez o BB virar o jogo

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O dia do executivo paranaense Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil (BB), começa invariavelmente às 5h30. Meia hora mais tarde, ele entra na academia, de onde só sai mais de 90 minutos depois. Diários, seus treinamentos alternam corridas e natação. Mas a atividade que mais o satisfaz é o caratê. Faixa preta, Caffarelli considera a arte marcial de origem japonesa ideal para aliviar a tensão. “Sem fazer exercício, o meu desempenho não é o mesmo”, disse ele, em uma entrevista exclusiva à DINHEIRO, logo após a divulgação do resultado do BB, na quinta-feira 22. As longas jornadas, que raramente se encerram antes das 22h, garantiram a Caffarelli um prêmio que não tem nada a ver com os esportes. Em 21 meses à frente do BB, ele conseguiu, com poucos traumas, realizar uma virada no maior banco estatal do País.

Os números são pujantes. O lucro líquido ajustado de R$ 3,1 bilhões, no quarto trimestre de 2017, foi o maior já registrado na história do BB. É um avanço de 82,5% em relação aos R$ 1,7 bilhão do mesmo período do ano passado. Não bastasse isso, ele foi acima da expectativa média do mercado, que era de R$ 2,8 bilhões. Em 2017, a última linha do balanço também não decepcionou o mercado. O BB lucrou R$ 11,1 bilhões, alta de 54,2% ante os R$ 7,2 bilhões do acumulado no mesmo período do ano passado. O resultado é ainda mais positivo quando se percebe que o banco conseguiu fazer mais com menos. Na ponta do lápis, o processo de saneamento das contas, com a exclusão de créditos problemáticos e a redução de atividades, fez ativos, depósitos e empréstimos encolherem (observe o quadro “Mais com menos” abaixo).

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Ao encerrar o ano passado com R$ 1,37 trilhão em ativos, o BB perdeu, por pouco, a posição de maior instituição financeira do País para o Itaú Unibanco, que tem R$ 1,44 trilhão. Mesmo assim, os investidores têm gostado do que vêem. Da posse de Caffarelli até a quinta-feira 22, data de divulgação dos resultados, as ações do Banco do Brasil se valorizaram 173,7%. Para comparar, nesse período, o Índice Bovespa subiu 77% e o índice das ações de empresas financeiras avançou 86%. As ações, cotadas na casa dos R$ 42, estão no maior nível da história. Os analistas de mercado elogiam os resultados e recomendam a compra das ações, apesar das recentes altas – desde dezembro do ano passado, os papéis subiram 33%. “O resultado é muito bom, tanto pelo crescimento nos números quanto pelo retorno sobre o investimento, tudo superou as expectativas”, diz Pedro Galdi, analista da corretora Magliano. Ele considera que a safra de boas notícias para os acionistas não foi integralmente colhida. “Ainda há espaço para alta das ações, pois o crescimento dos lucros é sustentável”, diz Galdi. “Os bancos vão liberar ainda mais crédito e isso amplia a receita.”

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Para conseguir isso, o paranaense de Cornélio Procópio, cidade do norte do Estado, a 440 quilômetros de Curitiba, teve de suar a camisa fora das pistas e dos tatames. Sua indicação para a presidência do banco, aos 50 anos, em maio de 2016, representou um retorno às origens. Filho de um frentista, casado e com três filhos, Caffarelli reproduziu a trajetória de milhares de colegas. Ele começou no BB aos 16 anos, em 1981, como menor aprendiz. Mal completou a maioridade, foi aprovado em um concurso para escriturário e fez carreira. Em 1995, aprovado em um processo de seleção interna, tornou-se gerente da área corporate, que lida com as empresas de grande porte. Passou por diversos setores, até chegar à vice-presidência de atacado, em 2011.

Nessa área, sua atuação chamou a atenção dos colegas e superiores. Além de reforçar a presença do BB no mercado de capitais e de colocar a gestora de recursos, a BB DTVM, na liderança do mercado, Caffarelli foi o responsável pela abertura de capital da BB Seguridade, dedicada aos seguros e à previdência privada. Realizada no fim de junho de 2013, a venda de ações marcou época: movimentou R$ 11,5 bilhões, no maior lançamento desse tipo no mundo. Diretamente responsável pela estruturação da operação, hoje Caffarelli mostra pouco entusiasmo com ela. “A fatia que vendemos diminui nossos resultados e esse lucro que deixa de entrar faz falta”, diz Caffarelli. “Se tivermos caixa, vamos estudar a recompra dessas ações”.

O sucesso da operação agradou Guido Mantega, então ministro da Fazenda, que o indicou para a secretaria executiva do Ministério da Fazenda. Em 2015, reeleita, Dilma Rousseff levou Joaquim Levy para o lugar de Mantega. Levy realizou uma dança das cadeiras nas estatais. Sem lugar no governo, Caffarelli rendeu-se aos encantos da iniciativa privada. Passou um ano na siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, ocupando o cargo de principal diretor-executivo, criado especialmente para ele. Com firmeza, conversa e lidando com o estilo centralizador e competitivo de Steinbruch, Caffarelli conseguiu renegociar parte das dívidas da companhia. Nessa época, ele resolveu interesses conflitantes dos sócios de Steinbruch na mineração, unificando as empresas Casa de Pedra e Namisa na Congonhas Minérios.

Em 2016, porém, um recém-empossado Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda do presidente Michel Temer não pensou em outra pessoa quando teve de indicar o presidente do BB. Meirelles e Caffarelli já tinham se encontrado em lados opostos da mesa de negociação. Enquanto ainda era vice-presidente do BB, o executivo foi um dos representantes das empresas de cartão de crédito que negociou a desregulamentação do setor com o Banco Central (BC), na época presidido por Meirelles. Sua participação impressionou bem os participantes. “Ele é focado, exigente, e não deixa ninguém na zona de conforto”, diz um executivo que participou das negociações. “Mas tem a capacidade de defender suas posições com firmeza sem ser deselegante, e de manter o bom humor mesmo nos momentos de crise.”

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A volta ao banco ocorreu em um momento ruim. Tendo de arcar com o ônus de executar boa parte das políticas de incentivo do antigo governo do PT, o BB viu os custos e a inadimplência explodirem. No caso do Cartão BNDES, que servia para financiar empresas, a perda foi de 20% do total de empréstimos. A rentabilidade minguou para 5,6% ao ano e os analistas de mercado não hesitavam em recomendar a venda das ações. Ao chegar, Caffarelli mudou a orientação. Uma das primeiras providências foi rediscutir a relação com o dono. “Nós nunca fomos tão parceiros do governo, mas nunca fomos tão bem remunerados como agora”, diz Caffarelli. “Temos rentabilidade mínima. Se estudarmos a operação e não der retorno, não fazemos.” Outra medida foi enxugar custos. Sem poder demitir os funcionários do BB, quase todos concursados, Caffarelli lançou um programa de antecipação de aposentadorias.

A meta, ambiciosa, era que 18 mil dos 114,4 mil funcionários se aposentassem. O resultado final foi a metade disso, cerca de 9,4 mil. O banco também reduziu sua rede. Foram fechadas 12,1% das 5.428 agências, diminuindo o total para 4.770. Como resultado, o índice de eficiência atingiu o nível histórico de 38,1%, ante 40,1% seis trimestres antes. Medido pelo percentual das receitas de serviços consumido pelas despesas administrativas, quanto menor o índice, mais eficiente a empresa. “A redução dos custos vem mostrando ser um processo consistente”, diz Roberto Troster, economista especializado em bancos. Segundo ele, isso abre espaço para novas melhoras no desempenho. Os analistas concordam. “O BB conseguiu manter a margem de lucro apesar da queda dos juros, que reduziu o spread bancário”, diz Vitor Mizumoto, analista da Eleven Financial. “O perfil do crédito melhorou e a inadimplência caiu.”

Para aproveitar que os fundamentos voltaram a se aprumar, Caffarelli diz que a estratégia para o futuro está apoiada em três pilares. Um deles é aprimorar a relação com os clientes, especialmente os que têm mais dinheiro. “Temos 4,6 milhões de clientes no segmento de alta renda e percebemos que, com a abordagem correta, conseguimos aumentar a venda de produtos de 22% a 44%”, diz Caffarelli. O segundo pilar são as pequenas e médias empresas. “Treinamos mais de 1.300 gerentes e, no primeiro semestre, vamos inaugurar 85 novas agências dedicadas a esse setor”, revela o executivo. O principal pilar para a virada do BB, no entanto, são investimentos em tecnologia.

Ao divulgar os resultados, o presidente anunciou uma parceria com o Facebook e com a IBM, que permitirá aos clientes realizar transações por meio da rede social, sem ter de entrar no aplicativo do banco. “Vamos usar inteligência artificial para inserir a experiência bancária nos ambientes a que o cliente está habituado”, diz Caffarelli. “Temos cerca de 15 milhões de clientes no nosso aplicativo, o que nos torna maiores do que qualquer fintech.” A ideia é inserir fatias crescentes da base de 66 milhões de correntistas nas plataformas digitais, para manter a trajetória de redução de custos e fazer frente ao corte dos spreads. Para isso, Caffarelli terá de suar muito a camisa e dar golpes da caratê na concorrência. Mas, para ele, isso não é um problema.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Em rede social interna, Cafarelli anuncia PLR do BB para dia 12 de março

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O Sindicato sempre foi informado antes pelo Banco do Brasil sobre a data de pagamento da PLR. Este ano, contudo, o presidente do banco, Paulo Cafarelli, em mais uma das suas, usou a rede social interna para responder a um bancário que o crédito aconteceria no dia 12 de março (veja imagem abaixo).

Diante disso, e levando em consideração o lucro astronômico do banco em 2017, de R$ 11,1 bilhões em detrimento ao caos e a sobrecarga que os bancários enfrentam em locais de trabalho, o Sindicato espera que a promessa de Cafarelli seja cumprida.

“O lucro exorbitante do BB foi obtido em razão do adoecimento de funcionários, da redução de postos de trabalho e do fechamento de centenas de agências em 2017, o que sobrecarrega os trabalhadores e precariza o atendimento à população. Esperamos ao menos que o prometido pelo Cafarelli seja cumprido, já que este ano o banco sequer avisou o Sindicato sobre o pagamento”, ressalta o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

O lucro do Banco do Brasil no ano passado cresceu 54,2% em relação a 2016. O resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da receita com tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.

O balanço do BB indica a redução de mais de R$ 2 bilhões na folha de pagamento em 2017, com o corte de 1.461 postos de trabalho, o que resultou em queda de 8% nas despesas com pessoal. Em 2016, o banco já havia reduzido o número de funcionários em 8.569 trabalhadores. Além disso, no ano passado foram fechadas 670 agências.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

BB pretende adotar WhatsApp como canal de atendimento este ano

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O Banco do Brasil vai aderir ao WhatsApp Enterprise (ainda sem nome oficial) neste ano. A informação foi confirmada pelo diretor de negócios do BB, Marco Mastroeni, nesta quinta-feira, 22. De acordo com o executivo, as conversas estão adiantadas e faltam apenas “poucos detalhes” para a solução chegar aos clientes do banco e, dependendo, pode ser lançada ainda no primeiro semestre de 2018.

“Acredito que nós fomos o primeiro banco a ter conversas com o WhatsApp no Brasil. Meu primeiro encontro com eles foi em janeiro de 2016, mas o modelo comercial era embrionário naquela época”, disse Mastroeni, em conversa com Mobile Time. “Agora estamos retomando as conversas para lançar o WhatsApp ainda neste ano, se possível, neste semestre”.

O diretor do BB explicou que o WhatsApp pode surgir, inicialmente, como opção para a solução de chat entre correntista e gerente. O executivo relatou ainda que, assim como outras tecnologias, o WhatsApp corporativo será testado primeiro com funcionários do banco, depois com uma parcela de clientes e, por fim, será liberado para todos os consumidores.

Outros meios

Mastroeni ainda foi questionado sobre outros m-payments. Sobre o Google Pay, explicou que, embora o Bradesco tenha sido o primeiro banco no anúncio, o Banco do Brasil também estará na leva de lançamento com outros bancos, uma vez que a base da tecnologia do meio de pagamento é a do Android Pay. E, em relação ao Apple Pay, o diretor de negócios digitais do BB desconversou. No entanto, fontes próximas ao assunto confirmaram que o Banco do Brasil está negociando com a Apple para aderir ao seu m-payment.

Fonte: Mobile Time

BB descarta criação de unidade digital separada

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O Banco do Brasil não pretende criar uma unidade digital separada, como fez o Bradesco com o Next para disputar com Neon e Nubank. O diretor de negócio digitais da instituição, Marco Mastroeni, explicou que o fato de terem uma robusta estrutura e presença em todo o Brasil dá liberdade para o banco estatal manter suas operações como estão hoje.

“A ideia de criar uma unidade digital separada é algo que muitos discutem no banco, mas nós não pensamos em fazer isso”, revelou o executivo. “O que temos hoje em infraestrutura de tecnologia é algo muito grande e supre as nossas necessidades. Além da ‘infra’, nós temos uma marca muito forte que abrange todo o Brasil”.

Como um dos exemplos de desenvolvimento digital, Mastroeni recordou-se do desenvolvimento da Conta Fácil. A modalidade de conta corrente simples feita pela web registrou mais de 1,5 milhão de clientes em pouco mais de 1 ano e deixou de ter problemas com fraude e outros prejuízos operacionais em três meses.

Outros exemplos de desenvolvimento citados pelo diretor do banco estatal são: o laboratório de tecnologia na sede do banco em Brasília, o Labs; e o espaço que o BB tem em uma unidade da Plug & Play no Vale do Silício, Califórnia, ao lado de outras 400 fintechs.

Fonte: Mobile Time

BB está pronto para alcançar novas máximas, afirma Benndorf

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Com base no balanço do 4T17 do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), os analistas Victor Benndorf e Shin Lai, da Benndorf Research, acreditam que os números da empresa podem “impulsionar novas altas e levar o papel para os nossos alvos fundamentalista e técnico”. A expectativa é que o banco comece a apresentar uma dependência maior do macrocenário para sustentar seus resultados, com uma aceleração mais forte no crédito e uma melhora expressiva na inadimplência.

A Research recomenda, em uma análise fundamentalista, um preço-alvo de R$ 42,90, mas a posição foi rebaixada para mantutenção dos papéis, uma vez que eles estão acima do alvo projetado. O ideal seria esperar por um “risco x retorno” melhor antes de ir às compras.

Já por um perspectiva técnica, o BB está atrativo no longo prazo, apesar de estar sobrecomprado. O momento é interessante para realizar alguma redução e ajustar o stop para os R$ 39,00. O alvo é nos R$ 44,00.

Os analistas afirmam que o Banco do Brasil apresenta resultados abaixo dos concorrentes privados, mas que isso seria motivado pelo caráter social da instituição. Porém, o BB vem realizando um bom trabalho na sua inserção no mercado digital e na tendência de se tornar um banco de relacionamento.

“Para 2018 o BB espera apresentar maiores crescimentos nas operações de crédito com foco nas operações para micro e médias empresas, e retomada das operações de crédito para Pessoas Físicas, bem como no segmento Rural. O banco menciona crescer sua receita de serviços acima da inflação e manter a estratégia de controle dos custos e despesas”, destaca o relatório.

Diante disso, os analistas consideram ser possível alguma valorização das ações, mesmo que o banco seja público e possa sofrer com os cenários políticos.

Fonte: Portal ADFNV News

Justiça determina reabertura da agência do BB de Jatobá

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A Justiça determinou que o Banco do Brasil reabra a agência localizada no município de Jatobá, Sertão de Pernambuco. A única agência do banco no local não funciona desde 16 de maio de 2016, após um assalto com explosivos.

Por e-mail, o G1 a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que a agência não foi notificada da decisão judicial.

Com a decisão judicial, o banco tem 30 dias para restabelecer o serviço da agência em Jatobá, com atendimento pleno aos usuários, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

“A decisão da Justiça levou em conta que a população e comércio de Jatobá estão prejudicados por quase dois anos”, conforme destacou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Na madrugada de 16 de maio de 2016 foi registrada uma explosão no posto de atendimento do Banco do Brasil do distrito de Itaparica, em Jatobá. Foram ouvidas três explosões. A agência ficou destruída.

Fonte: Portal G1

Agência do BB em Taperoá vira posto de atendimento e autoridades se mobilizam para evitar fechamento

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A agência do Banco do Brasil em Taperoá, no Cariri paraibano, passou a ser apenas posto de atendimento após a última explosão aos caixas eletrônicos em 6 de setembro de 2017.

Com isso, somente serão realizados os serviços de atendimento simples como abertura de contas, renovação de senha, pagamentos de conta e extratos. As atividades com movimentação financeira como saques e depósitos estão suspensas desde a explosão.

A população conta apenas com os correspondentes bancários que ainda conseguem operar com movimentação financeira mesmo que com valor restrito. Mas para muitos, a solução está em se deslocar para outras cidades para poder ter acesso as dependências bancárias.

O isolamento da população aos serviços bancários, e a consequente não circulação do dinheiro na própria cidade está enfraquecendo também o comércio e gerando um impacto negativo na economia de Taperoá.

Autoridades do município pretendem realizar mobilizações para evitar o fechamento da agência do Banco do Brasil na cidade. Uma audiência está marcada para o dia 07 de março com a Superintendência do BB, a fim de solicitar que a agência não tenha seus serviços interrompidos.

Fonte: Portal TV Cariri

BB permite correspondente bancário dentro das agências

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As gerências das agências do Banco do Brasil nas cidades do entorno de Brasília estão permitindo que os correspondente bancário, BB mais, façam atendimento dentro do estabelecimento do banco.

Os correspondentes bancários são empresas que executam serviços bancários sem vínculo direto com o banco. É como se uma Loteria Federal atendesse dentro da Caixa Econômica Federal, ou mesmo se uma loja de conveniência do BRB atuasse dentro do Banco Regional de Brasília.

O que mais chama a atenção é que os funcionários do banco não estão se colocando contra o fato por um motivo simples: agências superlotadas e falta de pessoal. Com a reestruturação no banco foram fechadas mais de 800 agências em todo o País com a redução do quadro funcional em mais de 9 mil trabalhadores. A cidade de Brasília entorno foram as que mais sofreram com o desmonte do banco, feita pela diretoria golpista liderada pelo seu presidente, Paulo Caffarelli, em número de agências fechadas e demissões de empregados.

Além disso, as empresas que prestam serviços de correspondentes bancários não estão submetidos a qualquer tipo de legislação que garanta a segurança nesses locais, sendo alvos fáceis para os ladrões.

O Banco do Brasil vem passando por um processo contínuo de reestruturação que visa a sua privatização.

Fonte: Diário Online – Causa Operária

Bancos somam R$ 111 bilhões com tarifa e serviço

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Os quatro maiores bancos do País listados no Ibovespa somaram mais de R$ 111 bilhões em receitas de serviços e tarifas bancárias em 2017. O volume, que veio para compensar a queda no crédito, é 9% superior do que o visto em 2016 e deve ser ainda maior em 2018.

O Banco do Brasil foi a instituição que mais arrecadou com as rendas provenientes de serviços prestados e tarifas cobradas em cartão de crédito, conta corrente, administração de fundos entre outros, ao totalizar cerca de R$ 39,1 bilhões em 2017.

Em seguida vieram Bradesco, com R$ 30,8 bilhões, Itaú com R$ 25,9 bilhões e Santander (R$ 15,6 bilhões).

De acordo com o analista da Planner Corretora, Victor Martins, tanto as rendas com serviços e tarifas como a redução significativa nos volumes passados à prejuízo vão corroborar para um crescimento significativo no lucro desses bancos neste ano.

“A tendência é de um crescimento semelhante para essas receitas e de uma queda ainda maior nas perdas. Ambos os cenário são positivos, principalmente para também dar fôlego ao crédito”, comenta o especialista.

As despesas com provisões [volume de créditos passados a prejuízo por falta de pagamento] das quatro instituições somaram R$ 17,3 bilhões em 2017, volume 19,3% menor do que o observado em 2016, de R$ 21,5 bilhões.

Já segundo o analista da Austin Ratings, Luiz Miguel Santacreu, a melhora do risco global ajudará a controlar as provisões ao longo deste ano, mas o aumento dos empréstimos será contido e a busca por rentabilidade continuará forte.

“A concessão acontecerá para quem tiver um risco melhor. Os bancos vão priorizar créditos que tenham mais ganho e manter os spreads altos, repassando pouco ou quase nada para a ponta tomadora”, explica Santacreu, da Austin.

Nesse sentido, ainda que a taxa básica de juros (Selic) tenha alcançado os 6,75% neste ano – queda de 7,5 pontos percentuais do seu ápice de 14,25% –, as perspectivas são de que as instituições mantenham o custo de crédito alto e continuem seletivos nas concessões aos tomadores.

“O redirecionamento dos juros está dado, mas os spreads não vão cair na mesma velocidade e nem na mesma proporção. Assim, com alta gradual do crédito, é possível dizer que os bancos ainda não vão prescindir das receitas com tarifas e serviços”, diz Martins.

Volatilidade

O movimento em manter receitas mesmo com melhora do crédito condiz ainda com as expectativas em relação às incertezas macroeconômicas e políticas do País em 2018.

“O ambiente de crédito terá retomada gradual exatamente porque o cenário ainda pode trazer volatilidade. A melhora vem, mas nunca com excesso de otimismo”, diz Santacreu.

Fonte: Jornal DCI

Lucro de grandes bancos cresce 21%

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Depois de amargarem uma rara queda no lucro em 2016, os grandes bancos brasileiros retomaram a rotina de resultados em alta. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil lucraram R$ 64,9 bilhões no ano passado, alta de 21%. Para este ano, a projeção é de um avanço da ordem 10% nos resultados, mas o número pode ser ainda melhor, dependendo do desempenho do crédito.

O resultado dos bancos em 2017 impressiona não só pelo contexto de atividade econômica ainda fraca como pelo fato de ter ocorrido em meio ao ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic). As margens até refletiram o juro menor, mas a queda nas despesas de provisão contra calotes mais do que compensou esse efeito nos balanços de 2017.
Para analistas, a retomada do crédito e a continuidade da queda da inadimplência devem garantir mais um ano de lucros em alta. A expectativa é de um resultado combinado de R$ 71,4 bilhões dos quatro bancos, considerando o ponto médio das estimativas divulgadas pelas instituições e cálculos de analistas.

A maioria das empresas não financeiras não divulgou o balanço anual. Mas a comparação com base nos 12 meses encerrados em setembro mostra que o lucro contábil dos quatro bancos, de R$ 54 bilhões, ficou pouco abaixo dos R$ 55,3 bilhões registrados por 260 companhias abertas no mesmo período, segundo cálculos do Valor Data. A rentabilidade média, calculada com o patrimônio em fim de período, das instituições foi de 13,9%, contra 4,5% das empresas não financeiras – nesse grupo de companhias, há casos de prejuízos, o que afeta o resultado consolidado.
Os grandes bancos conseguiram melhorar os resultados mesmo sem avançar em seu principal negócio: a concessão de crédito. O saldo de financiamentos registrou queda de 1,3% em relação a 2016 – o segundo ano consecutivo de retração. Essa tendência, porém, começou a se reverter nos últimos três meses do ano. Entre setembro e dezembro, a carteira dos grandes bancos registrou uma expansão de 1,9%. Para 2018, Itaú e Bradesco projetam um crescimento de até 7% nos financiamentos, no melhor cenário, em 2018.

“O crédito voltou a reagir, principalmente no último trimestre do ano passado, após o processo doloroso de recessão”, afirmou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, em teleconferência após a divulgação do balanço, o último dele no comando da instituição.

Os bancos também esperam mais uma redução no chamado custo do crédito, que inclui as despesas de provisão contra calotes. No Itaú, os gastos devem variar entre R$ 12 bilhões e R$ 16 bilhões, o que pode representar uma queda de até 33%. Em 2016, no auge da crise, as provisões custaram R$ 25,5 bilhões ao maior banco privado brasileiro.
Para compensar a queda dos juros, os bancos esperam crescer em linhas de crédito com mais spread, como as voltadas a pessoas físicas e pequenas e médias empresas. O Santander deu início a esse movimento primeiro e foi o único entre os grandes bancos a registrar aumento no saldo de financiamentos no ano passado.

A unidade brasileira do banco espanhol teve o melhor o resultado da história no país em 2017 e também chegou perto de cumprir uma velha promessa: atingiu uma rentabilidade de 16,9%, mais próxima dos principais concorrentes privados. O Bradesco registrou no ano passado um retorno de 18,1% e o Itaú, de 21,8%. A questão, agora, é saber se o Santander conseguirá manter o ritmo de crescimento. “Não é um processo linear. O importante é manter a direção correta”, disse a jornalistas o presidente do banco, Sergio Rial.

A melhora da rentabilidade também é um objetivo declarado do Banco do Brasil e da gestão de Paulo Caffarelli. Em 2017, a rentabilidade do BB foi de 12,3%, contra 8,8% no ano anterior. Apesar da alta, Caffarelli, afirmou que ainda não está contente com o número, que segue bem abaixo dos concorrentes privados.

Com o negócio de crédito ainda em ritmo lento, os bancos procuraram faturar em outras linhas, como a cobrança de tarifas de conta corrente e gestão de fundos. A receita com serviços de BB, Itaú, Bradesco e Santander somou R$ 111,5 bilhões, alta de 7,2% em relação a 2016.

Fonte: Valor Econômico

Lucro da Brasilprev aumentou 8,1% em 2017

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A Brasilprev, empresa especializada em previdência privada do Banco do Brasil (BB), registrou aumento de 8,1%, para R$ 1,09 bilhão, no lucro líquido ajustado – que exclui resultados extraordinários – em 2017, na comparação com o ano anterior.

De acordo com o diretor de planejamento e controle da empresa, Nelson Katz, o resultado foi puxado pelos ativos sob gestão, os quais subiram 18,7%, para R$ 236,4 bilhões, face aos R$ 199,1 bilhões de dezembro de 2016. Este desempenho manteve a Brasilprev, conforme a empresa, na liderança do setor, com 30,5% de market share em ativos.

Nelson Katz comenta que a companhia também manteve as lideranças em arrecadação total e captação líquida, com 34,1% e 33,5% de participação de mercado, respectivamente.

“No exercício, lançamos fundos com novas estratégias de investimento e intensificamos nossos serviços com foco em soluções digitais. Esse novo cenário econômico do País traz mais desafios e precisamos de novos produtos. Em setembro de 2017, lançamos um fundo de renda fixa com duração mais longa (2025, 2035), por exemplo”, elucidou o executivo ao DCI.

Previdência Social

O diretor comentou que a discussão ao longo de 2017 sobre a reforma da Previdência Social não favoreceu diretamente o lucro da Brasilprev no ano passado, mas fez com que a população se conscientizasse sobre a importância de poupar a fim de garantir um futuro de qualidade, o que deve favorecer cada vez mais o mercado a qual a empresa faz parte.

Desta forma, e com uma retomada da atividade econômica brasileira, a Brasilprev quer capacitar seus funcionários, tanto que operam no ambiente físico, como no digital, para atender esse público. “O fato de estarmos ao lado do BB [atuando nas agências] nos permite estar mais próximo desse cliente [em potencial]. A gestão presencial é importante, assim como a digital, como operar com aplicativo”, diz.

“A companhia segue no propósito de disseminar para a sociedade conteúdos de formação de cultura previdenciária, consultoria adequada em diferentes canais para seus clientes, além de produtos com maior diversificação, em linha com a dinâmica atual da economia do Brasil”, conclui.

Conforme recente reportagem divulgada pelo DCI , o segmento de previdência complementar protege menos de 10% da população brasileira. Cerca de 19,7 milhões de pessoas são relacionadas com planos de previdência privada, sendo 13,4 milhões no sistema aberto (titulares e crianças), e 7,3 milhões no fechado (contribuintes ativos, assistidos e dependentes).

Fonte: Jornal DCI

Ex-presidente da AGEBB morre aos 76 anos de infarto

Publicado em: 28/02/2018

Presidente da AGEBB entre 14 de dezembro de 1985 a 14 de outubro de 1986, Antonio de Arruda Penteado Filho faleceu no dia 23 de fevereiro em Santos, no litoral paulista. Ele, que tinha 76 anos de idade, também era um dos mais antigos conselheiros da Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (Afaceesp).

Penteado exerceu vários cargos de gerência e assessoria no Banco Nossa Caixa. Seu falecimento ocorreu em razão de um infarto. O velório ocorreu no Cemitério Congonhas e o sepultamento aconteceu em Santos.

À família, a diretoria da AGEBB se solidariza com votos de pesares e reconhece os relevantes serviços prestados à associação e toda a classe bancária.

Fonte: AGEBB

BB libera transação bancária pelo Facebook

Publicado em: 23/02/2018

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (22) uma parceria com o Facebook que permitirá a seus clientes fazerem transações bancárias pelo aplicativo de bate-papo Messenger.

Esse serviço contará com a inteligência artificial do Watson, da IBM.

Os clientes poderão fazer transações como:

– consultar extrato da conta corrente;
– checar a fatura do cartão de crédito;
– solicitar a 2ª via do cartão de crédito e ativá-la.

Todas essas operações poderão ser feitas sem a necessidade de abrir o aplicativo ou o site do banco. No primeiro momento, a ferramenta será liberada como um teste para um grupo de mil clientes.

A intenção é liberar também a consulta do saldo da poupança e de recursos investidos em fundos nos próximos dias. No futuro, o Banco do Brasil vai usar inteligência artificial para fazer sugestões de investimento.

Segundo Gustavo Fosse, diretor de tecnologia do BB, a ferramenta terá as 50 maiores transações feitas pelos clientes do banco.

Como funciona

O que o BB está fazendo é usar robôs chamados de chatbot. Eles são máquinas inteligentes que funcionam apenas em aplicativos de bate-papo para receber pedidos em forma de mensagens.

Entenda: O que é um chatbot?

O Watson, sistema da IBM que possui inteligência cognitiva, será usado pelo banco para entender o que os clientes digitarem.

Funcionará assim:

Após entrar em contato com o chatbot do BB, o cliente informará conta e agência do banco para que o chatbot entenda de qual cliente se trata;

Após selecionar o tipo de transação que quer realizar, ele tem de informar a senha da conta;

Para aumentar a segurança da operação, o banco envia um código para o celular cadastrado;

Somente após o cliente inserir os dígitos, o chatbot do BB exibe as informações solicitadas;

Depois de 10 minutos, os clientes têm de informar novamente senha e um novo código de segurança.

1º no mundo

“O que a gente está fazendo aqui é deixar de pensar na geração de canais e nos inserindo na realidade dos nossos clientes”, afirma Paulo Caffarelli, presidente do BB.

“Quando criamos o app, simplesmente mudamos o canal [das agências para o smartphone]. As pessoas continuaram a procurar o banco, mas via app. O que muda agora é que vamos participar da vida das pessoas”, explica Gustavo do Vale, vice-presidente do BB.

“Ele não precisará vir ao banco nem de maneiras digitais”, completa Fosse. Segundo ele, o Banco do Brasil é o primeiro no mundo a permitir transações pelo Facebook.

Watson

O Banco do Brasil usa o Watson como seu sistema de inteligência artificial no serviço de atendimento ao cliente via bate-papo no site desde fevereiro de 2017. Para implantar os serviços de inteligência artificial, incluindo o Watson, o BB investiu R$ 14 milhões.

Em agosto do ano passado, o banco passou a usar o Watson em atendimentos pelo Messenger. Mas o que ele fazia era apenas tirar dúvidas pontuais sobre assuntos corriqueiros, como conta corrente e solução para dívidas.

Desde que passou a ser usado no app de bate-papo do Facebook, o sistema da IBM já atendeu 60 mil clientes. Ainda que não fizesse operações relacionadas com informações dos clientes, já era responsável por 70% do atendimento do banco pelo Facebook.

Fonte: Globo.com

Previ: inscrição de chapas para eleição vai até o dia 28 de fevereiro

Publicado em: 22/02/2018

A inscrição das chapas para as Eleições Previ 2018, que teve início no último dia 15, deve ser feita até 28 de fevereiro. O grupo vencedor fica à frente da gestão entre 2018/2022.

As chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes. Eles devem possuir os pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme as normas em vigor. A votação será realizada de 18 a 30 de abril. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos Planos de Benefícios da Previ, até 31 de janeiro último. Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2018.

A partir de agora votam no SISBB somente os participantes que são funcionários da ativa ou adidos e estatutários do Banco do Brasil. Aposentados, pensionistas, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes tiveram seus canais de votação ampliados e votam pelo site da Previ, pelo aplicativo móvel da Previ (APP), pelos terminais de autoatendimento (TAA) do BB ou pelo atendimento automático por telefone (URA-0800).

Indicação do patrocinador

Como acontece a cada dois anos, a renovação de parte dos dirigentes da Previ também tem indicação do patrocinador Banco do Brasil. Como previsto no Estatuto vigente, o BB indicará o presidente, dois titulares e respectivos suplentes para o Conselho Deliberativo e um titular e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, além de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1 e de um titular e respectivo suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

Mais informações sobre as Eleições Previ 2018 podem ser encontradas no site, no menu principal, em A Previ >> Eleições.

Fonte: AGEBB

Redução de despesas eleva lucro do BB em 82,5% no 4º trimestre

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O Banco do Brasil (BB), que fecha nesta quinta-feira, 22, a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,188 bilhões no quarto trimestre de 2017, cifra 82,5% superior à registrada no mesmo período do ano anterior, de R$ 1,747 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, o resultado apresentado pela instituição foi 17,7% maior.

O lucro líquido ajustado do BB ficou bem acima das projeções do mercado. A cifra foi 13,5% superior à média de R$ 2,809 bilhões, conforme seis casas consultadas na Prévias Broadcast (BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi, Deutsche Bank, JPMorgan e UBS). O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O lucro líquido ajustado da instituição do quarto trimestre foi o maior lucro trimestral nominal originado em suas operações na história do banco. O desempenho foi impulsionado, conforme a instituição explica em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, por maiores ganhos com tarifas e ainda menores despesas com inadimplência e gastos administrativos.

Em 2017, o lucro líquido do banco totalizou R$ 11,1 bilhões, 54,2% maior na comparação com o exercício anterior, de R$ 7,171 bilhões. Segundo o BB, o desempenho também reflete o crescimento das receitas de tarifas e serviços, menos gastos com calotes e ainda maior eficiência com o controle das despesas administrativas.

Com o lucro do ano passado, o BB ficou no centro das suas projeções para 2017. Isso porque o banco havia divulgado ao mercado que esperava que seu lucro líquido ajustado ficasse entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB foi a R$ 681,3 bilhões no quarto trimestre do ano passado, aumento de 0,6% em relação ao fechamento do terceiro trimestre, de R$ 677,037 bilhões. Em um ano, porém, os empréstimos se reduziram em 3,8%. Na pessoa física, foi visto crescimento de 0,1% em dezembro ante setembro e queda de 0,1% em um ano. Já a carteira da pessoa jurídica encolheu 0,4% e 8,9%, respectivamente.

O total de ativos do Banco do Brasil alcançou R$ 1,369 trilhão de outubro a dezembro, montante 2,3% menor ante um ano, quando estava em R$ 1,401 trilhão. Na comparação com os três meses anteriores teve queda de 2,2%.

O BB encerrou dezembro com patrimônio líquido de R$ 98,7 bilhões, cifra 13,2% superior em um ano, de R$ 87,2 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 14,5% no quarto trimestre, melhora de 1,7 ponto porcentual em relação ao terceiro trimestre, quando o indicador ficou em 12,8%. Em 12 meses, o índice cresceu 5,8 p.p.

Já no consolidado de 2017, a rentabilidade do BB atingiu 12,3% contra 8,8% no ano anterior, reforçando a melhora dos resultados do banco público durante a gestão de Paulo Caffarelli. O executivo assumiu o comando da instituição em 2016 com o desafio de melhorar o seu retorno após uma política de concessão de crédito a juros menores e em plena crise financeira.

No critério ajustado, o retorno do BB foi a 12,5% no quatro trimestre ante 10,8% no terceiro e 7,2% em um ano. Em 2017, ficou em 10,7% contra 7,5% no ano de 2016.

O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, somou R$ 3,108 bilhões no quarto trimestre, um salto de 222,7% ante um ano, de R$ 963 milhões. Em 2017, ficou em R$ 11,011 bilhões, expansão de 37,1% em relação a 2016.

A diferença entre o lucro ajustado e o resultado com eventos não recorrentes no quarto trimestre, conforme o banco, se deu por conta de R$ 80 milhões em eventos não recorrentes, resultado de um valor negativo de R$ 294 milhões por planos econômicos, compensados por um efeito positivo de R$ 199 milhões de ajuste de indenização do Proagro fora questões fiscais.

O BB comenta seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira em coletiva de imprensa às 10h, na nova sede, em São Paulo.

Fonte: Exame

BB Seguridade prevê melhora do lucro a partir de 2019

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A BB Seguridade deve registrar lucros maiores a partir de 2019, quando a melhora dos resultados operacionais deve compensar com maior margem os efeitos da queda da taxa básica de juros sobre as receitas financeiras, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo, José Maurício Pereira Coelho.

“Leva algum tempo para a melhora do resultado operacional se sobrepor à queda da receita financeira”, disse Coelho a jornalistas em coletiva sobre os resultados do quarto trimestre.

As declarações do executivo ilustram o paradoxo da indústria de seguros no país, que foi um dos últimos setores afetados pela maior recessão da história recente do país, já que resultados operacionais mais fracos foram em grande parte compensados com ganhos financeiros mais elevados num período de juros altos.

Após ter atingido o pico em quase uma década a 14,25 por cento ao ano em julho de 2015 e permanecer nesse patamar por mais de um ano, a taxa básica de juros, a Selic, veio caindo gradualmente até chegar ao piso histórico de 6,75 por cento ao ano na semana passada.

Com isso, enquanto empresas de vários segmentos ligados ao consumo e à produção mostraram melhora nos resultados do quarto trimestre, em linha com sucessivos indícios de retomada da atividade econômica, a companhia revelou queda no lucro e previsões para 2018 que desanimaram investidores.

Braço de participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, a BB Seguridade informou nesta segunda-feira que teve lucro líquido ajustado de 941 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 12,5 por cento sobre um ano antes. Para 2018, a BB Seguridade previu que seu lucro líquido ajustado oscilará entre queda de 2 por cento e alta de 2 por cento.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido no quarto trimestre, de 42,2 por cento, representou uma acentuada queda de 10 pontos percentuais sobre um ano antes. Coelho disse também não esperar melhora desse indicador em 2018.

Embora Coelho tenha frisado a melhora dos resultados do segundo semestre em relação ao primeiro, o desempenho operacional de outubro a dezembro foi mais fraco do que um ano antes em quase todas as principais linhas. O lucro na linha de seguro de vida caiu 15,4 por cento, enquanto o de capitalização recuou 65 por cento ante o último trimestre de 2016. Em patrimônio e automóvel, o resultado passou de lucro de 14,8 milhões de reais para prejuízo de 29,5 milhões de reais.

Essa combinação pesava sobre a ação da empresa, que liderava as perdas do Ibovespa, com recuo de 3,78 por cento às 15h24, enquanto o principal índice da bolsa paulista subia 0,19 por cento.

Segundo Coelho, as vendas da companhia em linhas como capitalização, seguros de vida e previdência complementar estão ganhando força, tendência que deve se prolongar ao longo de 2018, mas só a partir do ano seguinte esse movimento ficará mais nítido nos resultados.

Fonte: Exame

Gaúcho Sandro Grando assume superintendência do BB em Tocantins

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O novo Superintendente Estadual do Banco do Brasil no Tocantins, Sandro Grando, tomou posse na data de ontem (15) em Palmas-TO.

Sandro Grando é natural do Rio Grande do Sul, funcionário do BB há 31 anos, tem graduação em Direito e MBA Formação Geral para Altos Executivos. Trabalhou em diversas funções no banco, com larga experiência, já tendo atuado como Superintendente Regional no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

O novo Superintendente reforçará a continuidade do trabalho desenvolvido pela instituição fortalecendo as parceiras com o Estado, os municípios, e os setores produtivos, dentre eles o agronegócio.

Na sua posse o executivo destacou a necessidade de uma gestão próxima das agências, com melhoria do atendimento, dando ênfase ao relacionamento com nossos clientes.

Fonte: O Girassol

BB Seguridade reitera prazo de 90 dias para conclusão de negociação com a Mapfre

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O presidente da BB Seguridade, José Maurício Coelho, reiterou o prazo de 90 dias para que a holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil conclua a negociação com a sócia espanhola Mapfre. “O foco da reestruturação com a Mapfre foi priorizar o canal bancário que, na nossa opinião, tem potencial”, explicou ele, em entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta segunda-feira, 19.

O impacto e a implementação da reestruturação da sociedade com a Mapfre se darão, conforme o executivo, somente após o acordo vinculante e respectivas aprovações dos reguladores responsáveis. BB Seguridade e a espanhola deixarão de ser sócias no segmento de automóvel e de grandes riscos e manterão a sociedade nos demais ramos, com foco no canal bancário.

Coelho admitiu que o resultado da coligada SH2, que responde pelas áreas de seguro patrimonial e de automóvel e que será recomprada pela Mapfre, não tem apresentado resultados satisfatórios nem para a holding nem para a sócia.

“Continuamos perseguindo a melhora de resultados na SH2. O segmento de seguro de automóvel continua sofrendo por conta da sinistralidade”, explicou o executivo, acrescentando que a queda dos juros também pesa na receita financeira dessa área e que vê melhora desse segmento, mas ainda “tímida”.

A coligada SH2 apresentou lucro líquido ajustado de R$ 15,641 milhões no ano passado, queda de 93,8% em relação a 2016, que ficou em R$ 250,372 milhões. O quarto trimestre pesou no desempenho da subsidiária que reportou prejuízo de R$ 58,968 milhões no período, revertendo o lucro de R$ 29,635 milhões visto um ano antes.

Apesar disso, o segmento de seguros de Patrimônio e Automóvel apresentou melhora da sinistralidade, atingindo 59,2% em 2017, queda de 1,9 ponto porcentual no comparativo com 2016.

Fonte: Isto É Dinheiro

BB está entre os melhores bancos para investir em 2018, segundo a FGV

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Pelo quarto ano consecutivo, o Santander levou o prêmio Melhor Banco para Investir (MBI), realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Fractal Consult. A Caixa ficou em segundo lugar no ranking, direcionado para pessoas físicas.

Neste ano, pela primeira vez, o prêmio também elegeu o banco com a melhor plataforma digital para o varejo seletivo, o BTG Pactual, e o banco com a melhor plataforma digital para o varejo, a XP Investimentos.

Nove instituições participaram da última edição da premiação: Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Credit Suisse, Itaú, J Safra, Santander e XP.

Para definir os vencedores, a comissão julgadora do prêmio avalia quais instituições oferecem os melhores serviços de investimentos em seis categorias: ações; fundos multimercados; money market; renda fixa; varejo; e varejo seletivo.

A categoria money market se refere aos fundos de investimento de curto prazo e aos fundos simples. Na categoria varejo, se enquadram os fundos que possuem clientes com menor poder aquisitivo.

a categoria varejo seletivo, são analisados os fundos voltados a clientes que estão acima do segmento varejo, mas ainda não são incluídos no segmento private, como seria o caso dos clientes Santander Van Gogh e Bradesco Prime, por exemplo.

Para chegar às notas de cada categoria, a pesquisa leva em conta fatores como desempenho dos fundos, taxa de administração, valor mínimo para investir, número de reclamações registradas pelo Banco Central e custo dos pacotes bancários.

A Fractal Consult também realiza uma pesquisa diretamente com os clientes dos bancos para avaliar a qualidade do atendimento.

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Fonte: Exame

Bancos, inclusive BB, voltam a abrir torneiras a PMEs, mesmo com risco de inadimplência alta

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Ávidos para acelerar os resultados com crédito na esteira da economia que sai da recessão, os bancos brasileiros retomaram com força a concessão de empréstimos para pequenas e médias empresas, ampliando um movimento que já vinha acontecendo no financiamento ao consumo.

O segmento foi destaque de crescimento dos três maiores bancos privados listados em bolsa no país no quarto trimestre, tendo a maior alta sequencial em pelo menos quatro anos no Santander Brasil e no Itaú Unibanco e o primeiro avanço no Bradesco em cinco trimestres.

O Banco do Brasil, que divulga seus resultados do período na quinta-feira, também deve apresentar expansão nos empréstimos para empresas menores, segundo fontes da indústria financeira.

O movimento representa uma forte mudança de postura dos bancos e parece ousado demais, se levar em conta que 4,937 milhões de micro e pequenas empresas estavam inadimplentes no fim de 2017, um recorde segundo a Serasa Experian.

Nos últimos anos, antes mesmo da forte recessão que atingiu o país em 2015 e 2016, as empresas de menor porte lideraram o repique nos índices de inadimplência dos bancos, que passaram a pedir mais garantias antes de rolar dívidas ou conceder novos empréstimos.

Dada a característica desse mercado, em que as linhas como capital de giro e antecipação de recebíveis na maior parte das vezes não oferecem garantias, os credores fecharam as torneiras para o setor, preferindo se focar nas linhas com seguras, como os créditos consignado e imobiliário para pessoas físicas.

Porém, com a economia se recuperando nos últimos meses e a taxa básica de juros caindo a mínimas históricas, os grandes entenderam que têm folga para aumentar o apetite por risco.

“Os níveis de inadimplência caíram para um nível que os bancos entenderam que têm uma folga para correr mais riscos”, disse um executivo de um grande banco à Reuters. “Mesmo que a inadimplência suba um pouco, se as margens compensarem, a relação risco/retorno vale a pena”, acrescentou a fonte, que pediu anonimato.

A leitura dos bancos é de que, com a economia em recuperação, a nova safra de crédito deve vir com melhor qualidade. Na realidade, isto já está acontecendo. Os índices antecedentes de inadimplência foram unânimes nesta direção.

No Santander o índice de inadimplência do setor até 90 dias caiu 0,6 ponto percentual na passagem do terceiro para o quarto trimestre. No Bradesco, esse indicador atingiu o piso em pelo menos quatro anos. No Itaú, o NPL formation, também uma prévia da deterioração futura, caiu pelo quinto trimestre seguido, para o menor nível em dois anos.

Esse movimento de alguma forma ajuda a explicar a expansão recente dessa carteira, chamada no jargão do mercado de PME. De setembro a dezembro, a carteira de pequena e média empresa cresceu 4,1 por cento no Santander Brasil, 4,6 por cento no Itaú Unibanco e 1,5 por cento no Bradesco. Pela indicação dos próprios credores, essa tendência deve se prolongar neste ano.

Junto com as linhas para pessoas físicas, “as de pequenas e médias empresas devem liderar o crescimento do crédito do Itaú Unibanco em 2018, disse o presidente-executivo do banco, Candido Bracher, ao comentar os resultados do quarto trimestre.

Concorrência

Outro componente que pode ajudar a explicar a reviravolta dos bancos em relação ao setor é a ainda sutil, mas crescente concorrência de outras fontes de financiamento.

Com as portas praticamente fechadas nos grandes bancos, microempreendedores, comerciantes e donos de pequenos negócios que vão de manufatura a prestação de serviços têm buscado refúgio em instituições como fintechs e outras empresas especializadas no chamado peer to peer (P2P), que faz intermediação entre tomadores e concessores de recursos.

Empreendedores de fintechs de crédito, como Banco Inter, Creditas e Geru, inicialmente criadas para atender o varejo, dizem que pelo menos 30 por cento de operações de valores maiores, de dezenas, centenas ou mesmo milhão de reais, são tomados por pessoas físicas para sanear negócios próprios.

“Têm desde gente tomando crédito para reformar clínica odontológica e para abrir padarias”, diz Sergio Furio, fundador e presidente da Creditas, especializada em crédito com garantia.

Em paralelo, instituições especializadas no P2P têm crescido velozmente. A SRM, gestora de FIDCs especializada em linhas como capital de giro para empresas com faturamento entre 50 milhões e 3,5 bilhões de reais por ano, fez cerca de 6 bilhões de reais em empréstimos no ano passado.

“Para este ano, a meta é fazer 10 bilhões de reais”, diz o fundador e presidente da SRM, Marcos Rafael Mansur.

Fonte: Época Negócios

BB, Bradesco, Itaú e Santander rejeitam pedido de empréstimo da Odebrecht

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A Odebrecht procurou Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander para negociar novo empréstimo de R$ 3,5 bilhões para pagar dívidas e tocar projetos no curto prazo. Mas a empresa tem enfrentado resistência dos bancos, que estão dispostos a liberar um valor menor, cerca de R$ 1 bilhão, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O montante em negociação foi antecipado pelo jornal Valor Econômico.

O avanço na negociação com os bancos, conforme uma fonte do mercado financeiro, dependerá da contrapartida que a Odebrecht vai oferecer para obter dinheiro novo.

Os credores, que ainda não bateram o martelo nem demonstraram apetite, defendem que é preciso limitar o endividamento do grupo e de suas empresas e verificar a real necessidade do recurso novo a despeito do esforço de reestruturação de dívidas e venda de ativos. “A Odebrecht ainda está estruturando as proposições”, afirma uma fonte próxima às conversas com os bancos, na condição de anonimato.

A Odebrecht teria oferecido aos bancos, de acordo com outra fonte, usar novamente as ações da Braskem, que tiveram forte valorização recentemente. Essa estrutura foi usada desde a reestruturação da dívida da Atvos (ex-Agroindustrial). Como os papéis da Braskem estão valorizados – em um ano subiram mais de 35% -, o objetivo da Odebrecht é obter mais dinheiro com a mesma garantia.

A liberação de novos recursos também dependerá de um consenso entre os bancos credores. Isso porque existe uma espécie de “pacto” das instituições financeiras em relação ao endividamento da Odebrecht.

Não há nada formal, mas, segundo uma fonte, há um “combinado” entre os bancos para que movimentações de crédito para a companhia só ocorrerão com o aval de todos.

O apetite limitado dos bancos credores não é à toa. Essas instituições aportaram volumes relevantes de recursos na companhia logo após a prisão de Marcelo Odebrecht, evitando que o grupo enfrentasse uma recuperação judicial.

Apesar de duros na negociação, os bancos não querem que a Odebrecht se torne mais um caso de inadimplência em seus balanços. Pesa, sobretudo, o fato de essas instituições financeiras estarem saindo da pior crise em termos de calotes e ainda lidarem com casos específicos no setor corporativo trimestre após trimestre. Por isso, devem buscar uma alternativa.

Dívidas

Um dos maiores gargalos de curto prazo está na dívida de R$ 500 milhões em bônus emitidos no exterior pelo braço financeiro do grupo e garantidos pela construtora, que está no foco da Odebrecht para evitar a insolvência. Esses papéis têm vencimento em abril. Os demais títulos de dívida (bônus) vencem a partir de 2020.

No momento, a holding estuda como pode, de acordo com uma fonte, apoiar eventual reestruturação no exterior dessa dívida, que não estaria considerada no crédito novo que o grupo pleiteia com credores locais. A capitalização da construtora é tida como a etapa final da reestruturação dos negócios do grupo. Procurados, Bradesco, BB, Itaú, Santander não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame