BB completa 45 anos de atuação no Japão

Publicado em: 23/02/2017

O Banco do Brasil completou, na última sexta-feira, 45 anos de atuação no Japão. Em 17 de fevereiro de 1972, a instituição financeira brasileira inaugurava sua primeira agência na Terra do Sol Nascente, localizada na capital Tóquio. Na época, a iniciativa visava, principalmente, dar suporte a então crescente expansão do comércio brasileiro no exterior.

Com a alteração da legislação bancária japonesa em 1982, o BB passou a ter uma importância ainda maior no financiamento ao comércio exterior e na sustentação do portfólio de investimentos estrangeiros no Brasil, assinala a instituição em comunicado.

“Com o crescimento da comunidade de brasileiros descendentes de japoneses por volta dos anos de 1990, o BB rapidamente buscou atender aos novos clientes no Japão, se empenhando no desenvolvimento de produtos e serviços”, afirma o texto.

Ainda de acordo com o comunicado, “as crises econômicas e as catástrofes naturais que ocorreram ao longo dessas quatro décadas e meia não alteraram o compromisso do Banco do Brasil com os seus clientes”.

O Banco do Brasil agradeceu a confiança de seus clientes físicos e empresas no Japão. Prometeu, ainda, fidelidade em seu compromisso no país, reafirmando sua estratégia de atuação com a instalação de suas unidades de negócios próximas aos Consulados do Brasil em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu.

Entre as comodidades para os clientes implementadas pela instituição financeira brasileira no Japão, está “o BB-Móvel, carro com estrutura adaptada similar a uma pequena agência, especialmente para levar o atendimento do BB a diversas cidades em plantões, eventos, fábricas, alojamento, entre outros estabelecimentos”, explica o BB no comunicado.

Atualmente, o BB oferece no Japão uma rede de mais de 60.000 ATMs conveniadas do Aeon Bank, Seven Bank, Japan Post Bank e SMBC.

Fonte: Mundo Nipo

 

Dívidas da Oi e Sete Brasil afetam resultados do BB

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O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (16) os números do balanço de 2016. O lucro líquido atingiu R$ 8 bilhões, resultado 44% menor que em 2015. Inadimplência e redução nos empréstimos, em razão da crise econômica, foram os principais fatores para a queda. Empréstimos para duas empresas afetaram consideravelmente os resultados: Oi e Sete Brasil, empresa criada para administrar a construção de plataformas para a Petrobras. As duas estão em recuperação judicial.

O caso fica mais grave porque ninguém sabe quando e como as duas gigantes vão pagar as dívidas bilionárias que contraíram. O Banco do Brasil não está sozinho. Outros bancos também concederam financiamentos a elas.

Fonte: Época

Após corte da Selic, Banco do Brasil anuncia queda dos juros

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (22), uma nova redução das taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. O anúncio foi feito instantes após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciar a quarta queda consecutiva da taxa Selic, que foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.

Na esteira do anúncio do BC, o Banco do Brasil informou ter reduzido as taxas em até 0,12 ponto percentual ao mês. Para o crédito voltado a micro e pequenas empresas, as linhas que ficarão mais baratas são para capital de giro, com destaque para operações de recebíveis. Já para pessoas físicas, as principais reduções de juros serão no financiamento imobiliário, no cheque especial e no crédito consignado. As taxas entram em vigor a partir do dia 1º de março.

Em nota, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, condicionou a decisão do banco de baixar taxas das principais linhas de crédito ao corte de juros básicos promovido pelo Banco Central, considerada por ele uma decisão acertada. “A redução continuada da Taxa Selic contribui para melhorar o ambiente econômico e cria condições objetivas para a retomada do consumo do crédito por pessoas físicas e jurídicas”, disse.

No último dia 11 de janeiro, o BB já havia anunciado redução de juros após a reunião anterior do Copom, incluindo a queda de até 4 pontos percentuais no rotativo do cartão de crédito.

Fonte: Portal Brasil

BB projeta crescimento da rentabilidade a partir deste ano

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Após resultados abaixo do esperado em 2016, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, disse hoje (16) que a instituição projeta crescimento da rentabilidade a partir deste ano até 2019. Segundo Cafarelli, no ano passado, o desempenho financeiro do banco sofreu impacto do desaquecimento da economia e de situações pontuais provocadas pela queda na atividade de grandes empresas e de microempreendedores.

De acordo com Cafarelli, a recuperação deve começar no segundo semestre. “O ano de 2016 foi difícil, mas temos sinais claros de melhora na economia com resultados melhores”, disse o presidente do BB ao apresentar o demonstrativo financeiro da instituição relativo ao quarto trimestre do ano passado. Nesse período, o lucro líquido do banco recuou 61,3%, com R$ 963 milhões, encerrando o exercício com ganho de R$ 8,034 bilhões em 2016, valor 44,2% menor do que em 2015.

Já o lucro ajustado alcançou R$ 7,2 bilhões e para este ano, a projeção é de atingir valor entre R$ 9,5 bilhões a R$ 12,5 bilhões. Em 2016, a margem financeira bruta cresceu 13%.

De acordo com Cafarelli, a meta é ter um crescimento sustentável com a manutenção das ofertas de crédito sob conceitos conservadores e tarifas mais ajustadas às instituições do setor privado. O executivo, contudo, acredita que uma gradual queda na taxa básica de juros, a Selic, deve levar à queda nas taxas do mercado como um todo.

Linhas de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB no ano passado somou R$ 708,1 bilhões ante R$ 798,4 bilhões em 2015, dos quais R$ 179,8 bilhões foram para pessoas físicas, com alta de 3,3% e voltadas paras linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Imobiliário). Essas linhas representaram 75,5% do total da carteira do banco. Este ano, a carteira de crédito deve crescer entre 1% e 4% e com alta para pessoas físicas (entre 4% e 7%) e para o crédito rural (entre 6% e 9%).

O presidente do Banco do Brasil também destacou que, embora o índice de inadimplência tenha crescido de 2,38% para 3,29%, a taxa ficou abaixo da registrada no mercado (3,7%). Segundo Cafarelli, a capacidade de pagamento no país vai aumentar não só pela melhora das atividades econômicas, mas também pela injeção de cerca de R$ 30 bilhões no mercado com os resgates de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Parte desse dinheiro poderá ser usada em renegociação de débitos.

Reestruturação

Além disso, Cafarelli disse que a política de redução de custos administrativos do banco será mantida, com o fechamento de agências e o aumento das transações feitas por meio de aplicativos móveis. O presidente do banco revelou que a instituição recebeu 9,4 mil adesões ao Plano de Aposentadoria Incentivada, mais da metade do total de funcionários que poderiam ser incluídos no programa.

Fonte: Agência Brasil 

BB estuda antecipar valor do FGTS inativo para clientes

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Banco do Brasil admitiu que estuda antecipar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) inativo para seus clientes. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16), o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que considera essa medida “é uma modalidade considerada, mas ainda está sendo estudada”.

“Quando a gente fala em R$ 30 bilhões é um número significativo. Temos 63 milhões de clientes que podem utilizar esse recurso seja para quitação de dívidas ou aplicação desse recursos”, disse o presidente.

Segundo Caffarelli, existe uma perspectiva boa de redução de endividamento. “Estamos nos preparando agora pra que esse movimento aconteça e façamos uma abordagem para esses clientes”, disse.

Segundo o BB, a antecipação aconteceria da mesma forma que a linda oferecida às restituições do Imposto de Renda. Mas ainda não há um plano definido.

O Santander anunciou no mês passado que a liberação do dinheiro já está disponível para os clientes. O valor correspondente ao saldo do FGTS é liberado em até 24 horas na conta corrente, e o pagamento é realizado em uma única parcela, na data em que o valor for liberado pelo governo. Há também a possibilidade de liquidação antecipada do empréstimo, com abatimento de juros. A taxa do financiamento varia de 2,59% a 4,59% ao mês.

Resultados do BB

O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, 44,2% abaixo dos R$ 14,4 bilhões obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 963 milhões, representando uma queda de 61,3% sobre o resultado de um ano antes.

 O “2016 foi um ano difícil, mas temos sinais claros de que melhoras no cenário economia estão a caminho, o que permitirá que as medidas que temos tomado se traduzam em resultados ainda melhores”, afirmou Paulo Caffarelli.

Sobre os resultados do BB, Caffarelli disse que o banco terá um crescimento sustentável e que a rentabilidade vai voltar a crescer, mas não é possível precisar quando. “Em 2017, 2018 e 2019 vamos crescer nosso grau de rentabilidade e nos aproximaremos dos nossos pares”, disse.

Para este ano, o banco espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões. No crédito, o BB espera um aumento na carteira de crédito ampliada orgânica interna entre 1% e 4%, com grande participação da pessoa física e do crédito rural. Já para pessoas jurídicas, a expectativa é de redução entre 1% e 4%.

A expectativa do banco é que as rendas com tarifas tenha alta entre 6% e 9% neste ano. Já as despesas administrativas devem aumentar entre 1,5% e 4,5%.

Sobre rotativo e parcelado, Caffarelli disse que a carteira de rotativo representa R$ 2 bilhões da carteira do BB. “A carteira do rotativo representa menos de 1% da carteira do BB e qualquer movimento é marginal”, afirmou. O rotativo poderá ser parcelado em até 24 vezes, com taxas que variam entre 3,16% e 9,2%, de acordo com o cliente. Segundo Caffarelli, a medida vai facilitar para que o cliente tenha um endividamento de acordo com a sua capacidade de pagamento.

“No primeiro semestre de 2017 ainda deve ter oscilação na inadimplência. No segundo semestre isso deve estabilizar”, disse Cafarelli, reforçando que o BB tem a menor inadimplência do mercado.

Reestruturação

Com relação ao plano de aposentadoria incentivada, o BB não tem perspectiva de novas rodadas em 2017. Segundo o BB, o público-alvo era de 18 mil funcionários e a expectativa era de atingir 9 mil. As adesões resultaram em R$ 2,3 bilhões de redução de despesas de pessoal.

A meta era de fechar 402 agências e 274 foram fechadas até agora. E 358 agências se transformarão em postos de atendimento.

Brasilcap

Nesta quinta-feira (16), uma nova fase da Operação Lava-Jato fez buscas na Brasilcap e nos endereços de Marcio Lobão, presidnete da empresa de capitalização. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de corrupção na hidrelétrica de Belo Monte.

Caffarelli confirmou a ação da PF e disse que a Brasilcap está disponível para dar os esclarecimentos necessários.

Sobre as construtoras citadas na Lava-Jato que possuem operações com o BB, Caffarelli informou que muitas já passaram por um acordo de leniência para continuar operando como banco.

 Fonte: G1

Com reestruturação, BB corta R$ 2,3 bilhões em despesas

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São Paulo – Em sua reestruturação, o Banco do Brasil já fechou centenas de agências e concluiu um plano de aposentadoria incentivada que cortou R$ 2,3 bilhões em despesas.

O número foi divulgado hoje pelo banco, em sua coletiva de resultados do quatro trimestre e ano de 2016 –  a primeira  mensuração oficial do impacto das mudanças de gestão, anunciadas em novembro, para o negócio.

De acordo com o banco, o principal corte de gastos veio da redução de funcionários, que compõem mais de 60% do total de despesas administrativas. Quase 10% de toda a força de trabalho aderiu ao plano – 9.409 pessoas exatamente.

Para este ano, o BB não pretende fazer uma nova rodada de incentivos a aposentadoria e já fechou um acordo coletivo para o aumento de salário no período.

Apesar da economia bilionária, o banco ainda prevê cortes de custos recorrentes na ordem de R$ 750 milhões.  Ele pretende alcançar o valor com renegociações de contratos de aluguel e segurança nas agências, serviços de terceiros e custos com transportes de valores. No ano passado, já conseguiu reduzir as despesas com isso em R$ 82 milhões.

Em sua reestruturação, o banco já fechou 274 agências e até o final de março, mais 128 serão fechadas.

Guidance

O Banco do Brasil apresentou suas metas para o ano de 2017. O lucro líquido deverá ser entre R$ 9,5 e R$ 12,5 bilhões, contra R$ 8 bilhões em 2016.

A carteira de crédito deverá crescer entre 1% e 4%, impulsionada principalmente pelo agronegócio.

A carteira voltada a grandes empresas continuará caindo de acordo com as previsões do banco, por conta da crise econômica. No ano passado, essa carteira caiu 19,2%, por conta do grande número de pedidos de recuperação judicial.

Digital

Com a redução de funcionários e fechamento de agências, o Banco do Brasil está buscando formas de fazer mais com menos. Uma maneira é a expansão de seus serviços digitais.

Cerca de 1,3 milhão de clientes já é atendido por agências digitais. Para 2017, o plano é que esse número chegue a 1,8 milhão de clientes estilo digital e exclusivo digital.

Hoje, 65% de todas as transações do banco são feitas pelo aplicativo mobile ou por um computador. Em 2016, o celular foi responsável por 10,7 bilhões de transações, 53% a mais do que no ano anterior.

A mudança não apenas corta a fila de espera em bancos, mas também impulsiona o balanço da empresa. Ao trocar o físico pelo virtual, os gerentes podem atender até 35% mais clientes e a rentabilidade melhora de 20% a 44%, diz a instituição.

Por essa razão, o BB está criando soluções digitais, como o aplicativo Ourocard, a possibilidade de renegociar dívidas e até financiar um carro pelo smartphone.

Pela Conta Fácil, totalmente virtual, é possível abrir uma conta em 7 minutos, em comparação aos 53 minutos para o mesmo procedimento em uma agência. O custo dessa modalidade também é 24 vezes menor do que uma conta normal.

A expectativa é que 1,8 milhão de contas sejam abertas pelo aplicativo em 2017.

Fonte: Exame.com

BB estuda divulgar salários em novo plano de transparência

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Banco do Brasil estuda divulgar salários de executivos

O Banco do Brasil quer se tornar uma referência de transparência e combate à corrupção entre as empresas estatais. Mas, antes disso, precisa quebrar algumas resistências culturais, como a divulgação dos salários de seus executivos e a criação de regras de sucessão mais claras em cargos de diretoria. As afirmações são do diretor de Transparência e Organização do BB, Carlos Netto, funcionário de carreira do banco há 23 anos.

Segundo o diretor, nos últimos meses o banco atualizou seu regimento interno e estatuto social, e todos os diretores estão sendo convocados a prestar contas ao Comitê de Auditoria. Além disso, foi criado um departamento de governança que fiscalizará a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo. O banco é a única instituição financeira do País listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores – segmento que reúne as empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa.

Para Netto, o modelo de governança do banco, cujas decisões sempre são tomadas de forma colegiada, é “de extrema importância” porque elimina os riscos de algum funcionário cometer atos ilícitos. Esses mecanismos não evitaram, porém, que o BB fosse citado na Operação Lava Jato por envolvimento em um esquema de corrupção de R$ 150 milhões com contratos com empresas de tecnologia, em agosto do ano passado. Netto ressalta que quando um problema desse tipo é detectado, a área de auditoria entra em ação para identificar os responsáveis e demiti-los, se necessário. Abaixo os principais trechos da entrevista:

Como o BB se preparou para cumprir as obrigações da Lei das Estatais, que passou a valer definitivamente em dezembro do ano passado?

Já vínhamos numa trajetória de olhar com atenção a governança corporativa. Desde 2006, somos o único banco brasileiro listado no Novo Mercado [segmento da BM&FBovespa que reúne as empresas com o mais avançado nível de governança corporativa]. Estamos listados também na Dow Jones, que olha governança e pontua as empresas, e a nossa pontuação tem sido crescente. Estamos revendo nosso estatuto e alguns regimentos internos, e os diretores estão sendo convidados a prestar esclarecimentos no Comitê de Auditoria. Além disso, antes mesmo dessa lei já tínhamos uma diretoria de gestão de riscos e de controles internos e agora criamos um departamento de governança para fiscalizar a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo.

Quais são os maiores desafios para o BB se adequar à Lei das Estatais?

Muitas ações relacionadas a essa lei já foram discutidas internamente e serão submetidas à nossa Assembleia de Acionistas em abril. Temos como meta estabelecer políticas mais claras de indicação e sucessão de cargos na diretoria, além de estabelecer comitês de assessoramento e uma política de dividendos. Também discutiremos questões como a divulgação de salários de gestores e conselheiros de administração.

A empresa está blindada de indicações políticas para cargos na diretoria?

Pelo nosso estatuto todos os diretores são funcionários de carreira. Aqui fazemos processos seletivos para gerentes executivos, com avaliações técnicas e comportamentais, com psicólogos, técnicos selecionadores e também damos bolsas de estudo para executivos em instituições renomadas no exterior.

Mas um profissional bem capacitado não significa que ele seja incorruptível…

Sim, mas aqui temos feito um trabalho rigoroso com gerentes executivos, que futuramente podem ser promovidos para cargos de diretores. No ano passado fizemos um estudo para saber qual o perfil necessário para os cargos de diretores em cada área. E, até março deste ano, vamos finalizar o processo de mapear o perfil de todos os nossos executivos. Como nós não contratamos diretores de mercado, isso facilita o processo de sucessão em cargos de diretoria dentro da empresa.

Mas não é arriscado traçar um perfil fixo para cargos de diretoria?

Acho que não, porque aqui não há decisões individuais. Mas é claro que o mercado muda, estamos vendo agora a mudança digital, então esses perfis precisam ser avaliados constantemente, essa é uma prática que vamos seguir.

Como a empresa pune aqueles profissionais que agem de maneira antiética?

No nosso modelo de governança, todas as decisões estratégicas são tomadas de forma colegiada. Nada é aprovado sem antes passar pelo crivo de um comitê. Isso nos tira muito o risco de termos casos de corrupção dentro da empresa, porque são vários profissionais envolvidos na gestão dos negócios. E o nosso código de ética é revisado anualmente e todos os funcionários que ocupam cargos de chefia são obrigados a assiná-lo.

Este modelo não evitou que BB fosse investigado pela Operação Lava Jato.

Quando um problema como esse é detectado, a área de auditoria entra em ação e faz toda a apuração. No caso de identificarmos uma responsabilidade pessoal, é realizada a penalização. Todo o nosso movimento é para tentar minimizar ao máximo os riscos e demitirmos funcionários envolvidos em atos ilícitos, se for preciso.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro

TRT/SP revoga liminar de ação coletiva do FEAS

Publicado em: 14/02/2017

Como já noticiado, em setembro/2016 foi proferida decisão sobre a incompetência da Justiça do Trabalho para julgar a ação coletiva proposta pela AFACEESP, que deverá ser então encaminhada para apreciação da Justiça Cível.

Em decorrência desta medida, o TRT/SP suspendeu no dia 07 de fevereiro a liminar que impedia a cobrança das mensalidades dos participantes que fazem parte da ação coletiva do Plano Feas.

Com esta decisão judicial, o Economus informa que voltará a cobrar as mensalidades do plano de saúde FEAS dos participantes que estão na ação coletiva.

O Economus avalia ainda o tratamento a ser dado aos débitos anteriores que não foram pagos durante a vigência da liminar.

Esta decisão é um passo importante na melhoria da saúde financeira e longevidade do plano FEAS e contribui para a manutenção da assistência de qualidade dada aos participantes.

O processo ainda pode ser objeto de recurso, portanto o Economus mantém o compromisso de informar a todos sobre o andamento da ação.

Clique aqui e saiba mais sobre o histórico do processo.

fonte: Economus

AGEBB debate descomissionamentos e transferências arbitrárias de gerentes

Publicado em: 08/02/2017

A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) promove no dia 16 de fevereiro, na capital paulista, um evento aberto a gerentes associados e não sócios para debater o altíssimo número de descomissionamentos e transferências arbitrárias de executivos do BB para localidades distantes do atual local de trabalho. Também serão esclarecidas dúvidas daqueles que recentemente aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai). “Muitos gerentes desconhecem, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, esclarece o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. Para o debate e o esclarecimento de dúvidas, a associação convidou os profissionais da Sociedade de Advogados A.Rodrigues, escritório parceiro da entidade.

O evento ocorre a partir das 19h, no Hotel Braston, na Rua Martins Fontes, 330, na região central da capital paulista. Os gerentes interessados devem se inscrever por meio do e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4401.

“Os afastamentos não devem parar por aí” ­- O plano de reestruturação do BB, que incluiu o Peai e o fechamento e transformação em postos de atendimento de mais de 700 agências em todo o país, foi mais uma iniciativa do BB de reduzir o quadro de funcionários a qualquer custo, como já havia manifestado publicamente a AGEBB no início de dezembro. O editorial da entidade divulgou também que “temos informações que vários funcionários têm recebido correspondências informando que ´agora já fazem parte dos elegíveis´, mesmo não cumprindo as exigências do plano original”.

Para o presidente da AGEBB, realmente, além dos já penalizados, dezenas de gerentes de unidade e Genegs em todo o Brasil serão descomissionados ou rebaixados. “Apesar de termos recebido a garantia de executivos do BB de que todos os gerentes seriam realocados”, afirma Francisco.

A associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa.

 

AGEBB

 

Mais duas agências do BB deixam de funcionar em Curitiba

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Como parte do plano de reformulação aprovado pelo Conselho e Administração do Banco do Brasil em novembro de 2016, várias agências estão sendo fechadas no Paraná. Em todo o Brasil, 379 agências foram transformadas em postos de atendimento e 402 estão em processo de desativação. No Paraná, 11 agências deixarão de existir. Em Curitiba são seis no total, uma agência já deixou de funcionar e outras duas deixam de atender no dia 11 de fevereiro.
Desta vez, fecham as agências Novo Mundo e Mariano Torres. Os correntistas das unidades vêm sendo orientados sobre o endereço da agência para qual foram transferidos.

De acordo com a direção do Banco do Brasil, o conjunto de medidas deve promover economia de cerca de R$ 750 milhões.

Fonte: Massa News

BB intensifica ações para desenvolvimento do setor produtivo de MS

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O BB mobiliza toda sua estrutura no atendimento, análise e liberação de operações que utilizam recursos do FCO – Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste, visando incentivar o setor produtivo a empregar um volume ainda maior do capital do Fundo. O Banco do Brasil é o banco que mais investe no desenvolvimento do Estado.

Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do setor produtivo através de medidas de incentivos de aplicação do FCO, o Banco do Brasil, em nova ação, está mobilizando os seus funcionários no Mato Grosso do Sul para a realização do dia “D” do FCO Rural e demais oportunidades do agronegócio, entre esta quinta-feira, 02, até o próximo dia 09/02. A ação prevê um intenso movimento de oferta ativa, visitas e uma apresentação das condições da linha de crédito aos produtores rurais e entidades de classe, em todas as agências do BB no Estado.

Notadamente em relação ao FCO Rural cabe destacar que é um conjunto de financiamentos voltados para o atendimento ao setor produtivo agropecuário e agroindustrial, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste. Com ele você pode financiar a aquisição de materiais e equipamentos de uso destinados à armazenagem, barragens, obras civis, máquinas, implementos, energia, irrigação, entre outras atividades.

A linha de crédito apresenta condições e taxas atrativas a partir 0,71% ao mês, estabelecidas de acordo com o perfil do cliente. Com a aplicação do bônus de adimplência, a taxa mínima fica em 0,60% ao mês.

O prazo de pagamento para operações de investimento pode chegar a 20 anos, incluso até 12 anos de carência para o pagamento da primeira prestação, conforme a atividade financiada. Outro grande diferencial é o bônus de adimplência, benefício que possibilita o rebate mensal de 15% do valor dos juros pagos nas parcelas do empréstimo.

O saldo da carteira de FCO de Mato Grosso do Sul é de R$ 5,5 bilhões. Em 2016, a cada 100 operações contratadas, 98 foram pelo Banco do Brasil, principal agente financeiro, cuja participação no crédito rural do Estado é na ordem de 86,76%.

Com o objetivo de incentivar continuamente o desenvolvimento do Estado, o Banco do Brasil tem realizado nos últimos meses diversas ações que promovam melhorias na eficiência operacional, já refletido no último mês de Dezembro, com a evolução de 79,8% no desembolso de FCO em Mato Grosso do Sul, comparado a média dos demais meses do ano de 2016.

Os recursos disponíveis para o exercício de 2017 representam R$ 2,24 bilhões, sendo R$ 1,12 milhão para o segmento rural e R$ 1,12 milhão para o empresarial. As contratações podem ser realizadas nas agências do Banco do Brasil, por meio de seus gerentes de relacionamento, funcionários qualificados e preparados para prestação de consultoria financeira, sendo necessário possuir conta corrente ativa, cadastro atualizado e limite de crédito com risco adequado as condições da linha.

Fonte: A critica

BB notifica prefeito do município Gilbués, Léo Matos

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A agência do BB de Gilbués notificou extrajudicialmente o atual prefeito Léo Matos (PPL) a respeito das dívida deixada pelo ex-prefeito Francisco Pereira de Sousa, o Chiquinho, que deixou de repassar ao banco os valores que já eram descontados dos funcionários do município.

Na notificação o banco adverte que suspenderá a concessão de novos empréstimos e financiamentos até que a dívida seja paga.

O banco deixa claro na notificação que a suspensão do contrato não desobriga a prefeitura a continuar realizando as consignações das prestações até o pagamento das dívida de todos os contratos.

Um dos lesados afirma que: “A prefeitura repassou contracheque com margem para a consignação, fiz a mesma para pagar em quatro anos e logo após 3 meses fui demitido. Até hoje estou em dívida com o banco e sem recurso pra pagar.”

Em virtude do atraso, os consignados poderão ser incluso nos órgãos de proteção ao crédito.Há casos de consignados que prestavam serviço a prefeitura que perderam o cargo e estão com dívida junto ao banco.

Fonte: portaldodia.com

TJ mantém liminar que obriga BB a melhorar atendimento em Colniza

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso negou recurso interposto pelo Banco do Brasil e manteve a decisão liminar que obriga o estabelecimento bancário a adotar uma série de providências para melhorar o atendimento ao público no município de Colniza. A decisão judicial foi proferida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Entre as medidas a serem adotadas, estão a lotação de pessoal suficiente na agência para  diminuir o tempo de espera nas filas, instalação de cadeiras e a adequação da estrutura para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência. O descumprimento da decisão implicará em pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil.

No recurso, o Banco do Brasil alegou que, por ser uma sociedade de economia mista, para adotar quaisquer mudanças em suas instalações, adquirir equipamentos e promover contratações teria que obter autorização do Governo Federal. Além disso, também deveria prestar contas ao Tribunal de Contas da União .

Para o desembargador José Zuquim Nogueira, o argumento utilizado pelo Banco não deve prosperar. “A alegação do banco agravante de que se trata de sociedade de economia mista, como argumento para dificultar a promoção de mudanças nas instalações e aquisição de cadeiras, não prospera, já que a situação é de mera adequação para melhora do atendimento ao consumidor, ou seja, são detalhes que dizem respeito à relação de consumo pura e simples. Não afeta, ademais, as mudanças no sistema financeiro do banco, ou mesmo modificações relevantes a justificar o argumento”, observou.

O desembargador acolheu apenas o pedido efetuado pelo Banco para a suspensão do prazo para a determinação de lotação de funcionários na agência.

Fonte: InformaNews

Justiça diz que BB deve manter agência de Mosqueiro

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A Justiça do Pará determinou ao Banco do Brasil que não reduza a agência bancária do distrito de Mosqueiro, em Belém, a posto de atendimento, de acordo com divulgação do Ministério Público do Estado nesta segunda-feira (6). O pedido foi ajuizado pelo MPPA e pela Defensoria Pública,  após anúncio de restruturação da rede, em novembro de 2016.

A ação do MPPA e Defensoria, protocolada no dia 26 de janeiro, alegou que existem apenas duas agências bancárias no distrito, além de um posto de serviço da Caixa Econômica. Os ponto são responsáveis por atender uma população de 60 mil pessoas, que triplica na época de férias. Outro prejuízo alegado na ação é o fato dos idosos e pensionistas terem dificuldade para sairem da região par

No início do ano, representantes da Associação Pró-turismo da Ilha de Mosqueiro formalizaram a denúncia à Promotoria de Justiça do Consumidor, do MPPA, sobre o fechamento da única agência do Banco do Brasil no distrito e as dificuldades que isso traria para seus clientes.

O anúncio de fechamento chegou em 2016, quando Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou um conjunto de medidas de reorganização institucional. As mudanças serão realizadas ao longo deste ano e prevê o fechamento de 402 agências em todo o país, a transformação de 379 agências em postos de atendimento, o encerramento de 31 superintendências e um plano de extraordinário de aposentadoria incentivada para 18 mil servidores.

Fonte: G1

Carreira estável vira pesadelo para funcionários do BB

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Imagine que você tem uma carreira estável conquistada via concurso público e após anos de evolução nessa carreira atingiu um padrão de vida confortável para sua família. E de um dia para outro, as regras mudam. Você não é demitido pois é concursado. Mas se vê obrigado a aceitar a perda do cargo em comissão, a redução do salário e, em muitos casos, a mudar de cidade para continuar no emprego. Essa é a situação atual dos funcionários do Banco do Brasil, dos que sobraram após um programa de estímulo à aposentadoria, sob a justificativa da redução de custos.

O processo de reestruturação do Banco do Brasil começou com o anúncio, em novembro de 2016, do fechamento de 402 agências pelo país e a transformação de outras 379 agências em postos de atendimento. Os funcionários desses locais perdem suas funções e são chamados de excedentes. E ao invés da direção da instituição financeira realocar esses bancários que perderam seus postos de trabalho, iniciou uma escalada de modificação de cargos em todos os níveis. O resultado é de funcionários preocupados com seu futuro no banco, tendo que modificar drasticamente suas vidas, sem saber como lidar com as dívidas que a situação financeira anterior lhes permitia e que agora não é mais possível manter.

Durante plenária regional dos três estados do Sul realizada com funcionários do BB no último sábado (4), em Curitiba, diversos relatos, principalmente de gerentes, que foram rebaixados a escriturários. Esses bancários vão receber até R$ 6 mil a menos em seus proventos. E muitos dos que continuaram com seus cargos comissionados estão ainda na expectativa se continuam ou não em suas agências. O banco retirou a carteira de clientes de gerentes de contas, transferiu para sistemas de agências digitais, e esvaziou as agências. Em locais que antes trabalhavam dezenas de bancários, a estimativa é que comporte menos de dez. Além disso, mais de 20 gerentes de contas sem carteira de clientes ainda não foram removidos. Estão no limbo.

Um gerente descomissionado relatou que seu cargo atual é de escriturário e que no mapa de vagas disponibilizado pelo banco aparecem somente dez disponíveis e que na agência que ele trabalha são cinco “excedentes”. “Onde vão trabalhar todas essas pessoas que estão excedentes nas demais agências de Curitiba?”, questionou.

Para o movimento sindical bancário, a intenção do governo federal é sucatear o Banco do Brasil (e também a Caixa e o BNDES) para que os serviços bancários sejam prestados somente pelas instituições financeiras privadas. “Sucateando, o banco vai desaparecendo. E até a boataria de juntar BB e Caixa, atuariam como apêndices das políticas sociais do governo, o BB no financiamento agrícola, a Caixa no financiamento habitacional e só, sem produtos financeiros, que pertencem ao sistema financeiro privado”, contextualizou Beto Von Der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), em exposição durante a plenária organizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Os problemas relatados no dia a dia dos bancários do BB desde o início da reestruturação e fechamento de agências são muitos: a falta de transparência no processo (o banco vai anunciando as mudanças e os descomissionamentos e muitos funcionários ainda não sabem se serão os próximos); em agências que permanecem abertas, já se sabe que terá, por exemplo, dois funcionários transferidos, mas esses bancários não sabem quem será o transferido; ainda não há uma opção de renegociação de dívidas para os trabalhadores que tiveram redução drástica nos salários; os bancários tiveram de assinar um documento que reduz jornada com redução salarial para manter o recebimento de uma verba temporária de transição; as carteiras de clientes dos gerentes das agências físicas foram transferidas para agências digitais; não há vagas suficientes para concorrência para que os bancários se mantenham em seus cargos ou sejam promovidos, essas vagas estariam sendo ocupadas por indicação, de acordo com relatos dos trabalhadores, e as opções disponíveis são vagas com rebaixamento salarial.

Com a falta de transparência no processo de reestruturação anunciado pelo BB, o movimento sindical está atuando em algumas frentes, como a realização de atos para dar visibilidade ao problema desses trabalhadores, que vai acabar refletindo no atendimento à população. De acordo com Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a entidade já atua com mobilizações, nas negociações com o banco, no pedido de intermediação no Ministério Público do Trabalho, tanto em Brasília, sede do banco, como nos estados; e no suporte jurídico para prever ações que poderão ser judicializadas caso esgote a negociação administrativa, especialmente com relação à redução salarial imposta. Os próximos passos são atuar na intensificação de uma campanha nacional em defesa das empresas públicas, dos bancos públicos e do Banco do Brasil; a viabilização de audiências públicas em todos os espaços de discussões, como assembleias legislativas e câmaras de vereadores, além de contato com prefeitos e governadores; coleta de dados e depoimentos para subsidiar a intermediação do Ministério Público do Trabalho.

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) esteve na plenária e se colocou à disposição para promover uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná. Para ele, funcionário de carreira do BB, não tem saída individual. “O banco percebeu uma mudança de paradigma no sistema financeiro e com as novas tecnologias vão tirar os trabalhadores de dentro das agências. Quanto mais junto estivermos, mais difícil será para essa direção temporária executar esse projeto perverso”, alertou o deputado, que passou, como funcionário e dirigente sindical bancário, pelos ataques aos serviços públicos promovidos na Era FHC (1994-2002), que privatizou a maioria dos bancos públicos estaduais, restando atualmente somente cinco dessas instituições.

Para a advogada Jane Salvador, do escritório Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), que assessora o Sindicato dos Bancários de Curitiba, judicialmente é possível questionar as perdas salariais em diversos aspectos que estão sendo impostos pelo banco, e a primeira delas é a própria Constituição Federal de 1988, que proíbe a redução salarial ilícita.

O BB estaria reduzindo jornada e salário atingindo trabalhadores que anteriormente entraram com ações judiciais para reconhecimento da 7ª e 8ª horas diárias trabalhadas como extra. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece a jornada legal da categoria bancária como seis horas diárias e esses trabalhadores tiveram reconhecido por sentença judicial que os cargos que exercem não são de confiança, portanto, teriam direito às horas-extras e à incorporação de seus salários dessa diferença. Agora, o banco reage reduzindo a jornada de todos para seis horas, mas reduzindo o salário na mesma proporção. “Tem argumento jurídico para todos. Para quem tem ação judicial transitada em julgado ou em execução de sentença, o banco está descumprindo sentença judicial”, explicou Jane.

O desafio para o movimento sindical é engajar os trabalhadores concursados do BB e o poder público nas pequenas e grandes cidades na mobilização em defesa do Banco do Brasil como uma instituição necessária para o fomento de políticas públicas em infraestrutura. O fechamento, sucateamento e precarização do atendimento à população prejudica o acesso aos serviços financeiros, alimentando a demanda para os bancos privados, deixando a população, mais ainda, refém das altas taxas de juros e de serviços praticada pelos bancos.

Além do fechamento de agências, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) realizado no final de 2016 diminuiu o quadro de funcionários em quase 10 mil pessoas, que aproveitaram a chance de se aposentar antes da uma Reforma da Previdência anunciada por Michel Temer, que vai fazer homens e mulheres se aposentarem somente após os 65 anos de idade e sem acesso ao valor integral da aposentadoria.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sebrae lança edital para aposentados da rede bancária

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Iniciativa deverá cadastrar, nas 27 unidades da federação, aposentados com experiência no setor bancário para auxiliar empresas a conseguir crédito.

Edital 01/2017

Até o dia 15 de fevereiro de 2017, estão abertas as inscrições do Credenciamento de Aposentados do Sistema Bancário – Edital 01/2017 para formação de uma rede nacional de consultores financeiros especializados em análise de crédito para pequenos negócios.

Serão credenciados os 510 candidatos mais bem classificados entre os que comprovarem no processo de habilitação:

  • Ser aposentado do sistema bancário.
  • Estar com 60 anos ou mais.
  • Ter experiência bancária nas seguintes áreas:
    • Gerente de clientes pessoa jurídica.
    • Gerente de clientes micro e pequenas empresas.
    • Gerente geral de agência com clientes pessoa jurídica.
    • Analista de crédito.
    • Analista de crédito de micro e pequenas empresas.

Etapas do processo

O processo de credenciamento é composto por três etapas.

Etapa 1 – Inscrição

O candidato deverá preencher o formulário com seus dados cadastrais e um relato de sua experiência nas áreas de atuação exigidas pelo certame, além de fazer upload dos documentos que comprovam as informações.

Os documentos obrigatórios são:

  • Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação.
  • CPF.
  • Comprovante de regularidade fiscal.
  • Comprovante de aposentadoria (regime jurídico próprio ou regime da Previdência Social).
  • Documento da instituição financeira comprovando o trabalho por 10 anos nas áreas de atuação exigidas pelo edital ou registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), desde que expressa a experiência exigida.
  • Termo de confidencialidade.
  • Termo de concordância de disponibilização do cadastro para terceiros.
  • Comprovante de conta bancária em nome da pessoa física.

Etapa 2 – Habilitação e qualificação técnica (etapa eliminatória)

Um comitê técnico do Sebrae vai avaliar as informações e documentações de todos os candidatos para classificá-los como aptos ou inaptos frente aos requisitos previstos no edital.

Etapa 3 – Alinhamento e aprovação técnica (etapa eliminatória e classificatória)

Participação e aprovação dos candidatos habilitados na Etapa 2 em uma capacitação online na ferramenta informatizada a ser utilizada na prestação do serviço ao cliente do Sebrae.

O processo de credenciamento será realizado inteiramente por meio da internet. Cabe ao candidato garantir a infraestrutura necessária para cumprimentos das três etapas.

Os profissionais selecionados serão disponibilizados aos clientes do Sebrae após a conclusão do credenciamento e serão contratados por meio de rodízio, conforme a demanda em cada unidade da federação.

Cronograma

Dúvidas ou solicitações de informações devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: credenciamento-aposentados@sebrae.com.br

Mais informações no link: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/edital-de-credenciamento-de-consultores-financeiros,d04f26fc2abd9510VgnVCM1000004c00210aRCRD

Fonte: Sebrae

Equacionamento de Déficit – Grupo C

Publicado em: 03/02/2017

O plano Regulamento Geral (Grupo C) acumulou resultado negativo nos anos de 2013, 2014 e 2015, e para recuperar o seu equilíbrio, o Economus elaborou Plano de Equacionamento de Déficit. Mas primeiro vamos explicar o que é déficit.

O Déficit em um plano de previdência ocorre quando os benefícios a serem pagos (provisão matemática), são superiores aos recursos disponíveis (ativos). O plano fica equilibrado quando há uma igualdade entre os dois valores.

Equacionamento tem o objetivo de retomar o equilíbrio entre os recursos disponíveis e a provisão de benefícios a serem pagos.

 


Os déficits foram ocasionados por 3 principais fatores. Veja a seguir a explicação de cada um.O plano apresentou resultado negativo em 2013 de R$ 182 milhões, em 2014 o déficit diminuiu para R$ 138 milhões, no entanto, não foi feito equacionamento na época, pois estes valores estavam dentro das regras estabelecidas pela legislação. Em 2015, houve resultado negativo de R$ 338 milhões, gerando um déficit acumulado de R$ 476 milhões.O que ocasionou o déficit? 

 

 

 

Algumas premissas atuariais foram alteradas para adequar o plano ao aumento da expectativa de vida da população e ao atual cenário econômico. As alterações que impactaram no resultado negativo foram:

• Tábua de mortalidade – tabela que contém as probabilidades de morte e sobrevivência em função da idade;

• Tábua de mortalidade de inválidos –  tabela que reflete a expectativa de sobrevida do participante inválido;

• Entrada em invalidez – tabela que contém as probabilidades de um indivíduo se invalidar em determinada idade;

• Fator de capacidade – fator que representa o poder de compra do salário ou do benefício, entre as datas de reajuste de benefício/salário.

 

 

 

O cenário econômico também influenciou no déficit, devido aos seguintes fatores:

Inflação – Apesar do resultado do segmento de renda fixa ter sido superior a meta atuarial,  o IGPM, que é o índice que corrige a maior parte dos títulos públicos na carteira do plano, apresentou alta 20,93% no acumulado do triênio 2013/2014/2015, frente a variação 24,79% do INPC, sendo que somente em 2015 este último índice apresentou a maior alta desde 2002, subindo 11,28%. O INPC é o índice que corrige o passivo e, portanto, contribuiu para aumentar a provisão dos benefícios a serem pagos.

Queda da Bolsa de Valores – Os índices Ibovespa e Ibrx apresentaram resultados de -28,88% e -17,51%, respectivamente, no acumulado de 2013, 2014 e 2015. O resultado do Economus em renda variável, no mesmo período, apresentou queda de -17,67%, o que contribuiu negativamente para o desempenho dos investimentos do plano;

Investimentos Estruturados – O segmento de investimentos estruturados, representado por Fundos que compram participação em empresas que não são negociadas em bolsa de valores, mesmo apresentando resultado positivo de 37,74% no acumulado de 2013 a 2015, também sofreu devido à retração da atividade econômica, apresentando resultado inferior à meta atuarial (47,91%).

Os fatores acima apresentados contribuiram para que a rentabilidade ficasse inferior à meta atuarial prevista para o plano. Confira a seguir a rentabilidade da carteira de investimentos do plano por segmento de ativo.


Mas o que é a meta atuarial?
 É a rentabilidade necessária para manter o equilíbrio entre a arrecadação e os compromissos atuais e futuros. Composta por uma taxa de juros real adotada na avaliação atuarial mais um índice de inflação.

Qual é o impacto dessa diferença entre a rentabilidade e a meta?

A meta atuarial é a taxa que corrige o valor das obrigações do plano para com os seus participantes (benefícios a serem pagos), enquanto que a rentabilidade incide nos ativos que compõem o seu patrimônio. Como é possível verificar no gráfico a seguir, o valor das obrigações tem crescido em ritmo mais acelerado do que os investimentos/ativos.

Vale lembrar que, apesar das adversidades, o plano obteve a melhor rentabilidade em 2015 comparando-se com todos os planos das Entidades associadas da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar).

No gráfico a seguir nota-se que o déficit é a diferença entre as obrigações do plano e o patrimônio.

 

 

 

 

Quando um participante entra com pedido judicial de revisão de benefício, geralmente enquanto o processo está em andamento, o Instituto é obrigado a realizar depósito em juízo do montante correspondente à diferença pleiteada do benefício. Como este é um fato imprevisto e não mensurado, o desembolso impacta diretamente no resultado do plano.

Valor a ser equacionado

O valor total do déficit acumulado foi de R$ 476.009.059,98.

Com o objetivo de onerar menos os participantes, foi estabelecida uma nova regra para equacionamento de déficit (clique aqui para ver a legislação), onde o plano de benefício pode conviver com um resultado deficitário, desde que respeitada a margem legal. Assim, o equacionamento é obrigatório somente se o montante ultrapassar esse limite. Veja os gráficos a seguir que ilustram a regra:

 

     

A regra acima mencionada determina um valor mínimo e cabe à Entidade definir quanto irá equacionar de acordo com as particularidades de cada plano.

No caso do Grupo C, será equacionado o valor de R$ 285.605 milhões, que representa 60% do valor total do déficit. Desta forma, remanesce 40% do déficit existente e, dependendo do cenário a ser enfrentado nos próximos anos, poderá ser necessário realizar novo equacionamento.

O valor do equacionamento será dividido paritariamente entre Patrocinadora e Participantes/Assistidos.

 

Percentual da contribuição extra – Além das contribuições vigentes, haverá um incremento dos seguintes percentuais:

 

 

 

 

Prazo para equacionar – Utilizou-se o prazo máximo permitido pela legislação, equivalente a 198 meses ou 16,5 anos (uma vez e meia a duração do passivo calculada em 11,04 anos).Esta contribuição foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Economus e aguarda a aprovação dos órgãos externos, a previsão é aplicar os percentuais a partir de fevereiro.

Fonte: Economus

Justiça manda BB pagar resgates de depósitos judiciais em MG

Publicado em: 02/02/2017

A justiça de Minas Gerais determinou nesta semana que o Banco do Brasil deve efetuar pagamentos de resgates referentes a decisões (alvarás) judiciais relativas ao Estado de Minas Gerais até que o valor existente no fundo de depósitos judiciais seja apurado.

Segundo ação do governo, o Banco do Brasil estava se recusando a pagar valores determinados pela justiça alegando que não havia recursos em contas judiciais. O estado defende também que o banco não demonstrou esta falta de recursos e ainda pediu uma recomposição de cerca de R$ 1.5 bilhão. A decisão é do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, Adriano de Mesquita Carneiro.

O governo de Minas e o Banco do Brasil não entram em um acordo definitivo sobre estas questões desde 2015, quando o governo sancionou uma Lei sobre o uso dos depósitos judiciais – valores referentes a pagamentos feitos em juízo, como as multas determinadas por juízes ou desembargadores.

A Lei determina que os recursos dos depósitos judiciais sejam usados para atender a demanda da previdência social, no pagamento de precatórios e assistência judiciária e na amortização da dívida de Minas Gerais com a União. Na regra, ainda está previsto que o governo poderia usar 75% dos depósitos no primeiro ano de vigência e 70% nos anos consecutivos.

Em dezembro de 2016, o banco notificou o estado sobre a insuficiência de saldo no fundo de reserva, solicitando sua recomposição em 48 horas. O objetivo era garantir o pagamento dos valores dos resgates de depósitos judiciais.

O governo recorreu no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Banco do Brasil. No dia 10 de janeiro a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, negou o pedido do governo de Minas para impedir o bloqueio de R$ 1,5 bilhão das contas estaduais. No despacho, Cármen Lúcia justificou que o bloqueio dos recursos está previsto no contrato assinado entre o BB e o governo mineiro para guardar os depósitos judiciais. Depois disso, o executivo estadual entrou com a ação na Justiça de Minas.

O governador do estado, Fernando Pimentel, garantiu nesta sexta-feira (27) que existe dinheiro suficiente no Banco do Brasil para pagar os depósitos e que “o banco está usando de um artifício para não fazê-lo”. “Nós vamos contornar essa questão”, afirmou.

De acordo com o Banco do Brasil, o “Governo de Minas Gerais vem procurando o Poder Judiciário local com o fim de obter decisões visando ao não cumprimento de suas obrigações legais e contratuais”. A instituição ainda reafirma que o governo deve recompor o fundo de reserva, “conforme valores constantes da notificação encaminhada ao Estado e ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais em dezembro de 2016”.
Fonte: G1

Governo de MG ameaça acionar BB criminalmente por danos morais

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O governo de Minas Gerais pode acionar civil e criminalmente o Banco do Brasil por causa do impasse criado em torno dos depósitos judiciais dos mineiros. Depois que uma decisão liminar considerou que a instituição financeira tem dinheiro para pagar os alvarás no estado, o advogado-geral do estado, Onofre Batista, afirmou ontem ao Estado de Minas que, se conseguir uma decisão de mérito favorável, vai acionar o BB por danos morais e crime de depositário infiel.

A fala foi uma resposta ao BB, que se negou a aceitar acordo proposto pelo Executivo mineiro pelo qual governo e banco arcariam meio a meio com os alvarás a partir de fevereiro. Isso enquanto não houver uma solução definitiva para o impasse judicial entre os dois. “Acho que é até um ato falho freudiano. Existem R$ 3 bilhões em conta (dos depósitos judiciais), ninguém falou em tirar dinheiro deles em momento algum, é o do depositante”, afirmou Onofre Batista.

O advogado-geral se refere à decisão do juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, segundo a qual ficou constatado em ofício de dezembro de 2016 que “o montante de depósitos reconhecidos pelo próprio BB era de R$ 2,8 bilhões”. “O Banco do Brasil está fazendo um jogo contábil fantástico e resistindo e ontem (quinta-feira) soubemos que não é só com MG. A Advocacia-Geral da União mandou sequestrar cerca de R$ 160 milhões do BB por uma manobra contábil que fizeram com a União”, afirmou. Tem a liminar mandando pagar (os alvarás) e se não pagarem vamos tomar as medidas judiciais cabíveis”, disse Batista.

Segundo o advogado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu apenas que é possível bloquear R$ 1,5 bilhão do governo mineiro se o fundo de reserva estiver no vermelho, mas há dinheiro em caixa. “Nossa ação foi para a prestação de contas e a liminar deixou muito claro que houve maquiagem. Quando a ação for julgada no mérito podemos tomar providências, inclusive mostrando que são depositários infiéis. Eles usam desse fato absurdo (dizer que não tem dinheiro) e estão ganhando dinheiro com esses depositantes”, afirmou Onofre Batista. Na avaliação do AGE, o banco estaria usando o dinheiro como “lastro para empréstimo bancário”.

Questionado sobre o motivo pelo qual o acordo foi proposto pelo estado, mesmo o governo alegando que o banco tem dinheiro, Onofre Batista disse que foi porque eles tinham certeza da vitória na ação de prestação de contas na Justiça. Outro motivo de o governo ter se disposto a dar os R$ 5,7 milhões para pagar alvarás, segundo ele, é não deixar gente sem verba alimentar. “O que temos que deixar claro é que houve uma quebra de confiança. É um banco público que está agindo absurdamente. Vamos até o fim com essa história civil e criminalmente”.

Defesa Em nota divulgada pela sua assessoria de imprensa, o Banco do Brasil afirma que o governo de Minas vem tentando acordo com o Judiciário para não cumprir obrigações contratuais contra à decisão do STF, que determinou a suspensão do andamento de todos os processos que discutem a constitucionalidade da Lei Estadual 21.720/215.

“O Banco do Brasil ratifica a informação de que o fundo de reserva deve ser recomposto em sua totalidade, conforme valores constantes da notificação encaminhada ao estado e ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais em dezembro de 2016. O próprio Estado de Minas Gerais, após o recebimento da notificação, ingressou com uma Reclamação no Supremo Tribunal Federal com o objetivo de não cumprir a obrigação de recompor o fundo de reserva. No entanto, por meio de decisão da Corte, que indeferiu o pedido de liminar na Reclamação, foi reconhecido que o estado não está desobrigado a cumprir a regra vigente, qual seja, a de recompor o fundo de reserva em relação à quantia que lhe foi repassada”, diz a nota da instituição.

Fonte: em.com.br

BB fecha cinco agências na PB a partir desse mês

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O Banco do Brasil começa a fechar cinco agências na Paraíba a partir deste mês. Uma delas, a do Mag Shopping, já colocou anúncio informando que atenderá os clientes até o próximo dia 10. O fechamento faz parte da reestruturação do BB, que implica em reduzir o número de agências em todo o país, além de oferecer plano de aposentadoria voluntária para cerca de 18 mil funcionários.

Segundo informações do secretário do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Jurandir Pereira, os funcionários serão remanejados para agências mais próximas e, provavelmente, alguns terão seus salários reduzidos a partir do quinto mês, caso não consigam relocação.

Os funcionários das agências fechadas não vão para outras cidades, vão permanecer nos municípios que eles trabalham. “O que pode acontecer são mudanças de função. Um bancário pode ficar em outro cargo e continuará recebendo o mesmo salário por quatro meses. Só no quinto mês, se ele não conseguir relocação, correrá o risco de ter o salário reduzido”, informou Jurandir Pereira.

A intenção da direção do BB é fechar 402 agências em todo o país e conseguir a adesão de 18 mil funcionários com o programa de demissão voluntária, o que implicará numa economia atual na ordem de R$ 2,7 bilhões. Os funcionários que aderirem ao plano receberão 12 salários, além de uma indenização pelo tempo de serviço, que vai de um a três salários. O BB tem atualmente 109 mil funcionários.

Nos nove primeiros meses do ano, o banco gastou R$ 15 bilhões com pessoal. Postos de atendimento Além de fechar 402 agências, outras 379 serão transformadas em postos de atendimento. Na Paraíba serão fechadas cinco agências e outras 11 vão ser transformadas em postos de atendimento. As agências que vão ser fechadas são as do Espaço Cultural (4453), Shopping Sul (4571), Mag Shopping (4636) e Cabo Branco (5891), em João Pessoa, e do Partage Shopping (4503), em Campina Grande.

Por outro lado, as que vão ser transformadas em posto de atendimento são as agências da Rua Treze de Maio (4020) e do Centro Administrativo Municipal (5071), em João Pessoa, além das agências dos municípios de Aroeiras (1019), Barra de Santa Rosa (1026), Caiçara (1699), Ingá (1345), Jacaraú (2191), Lagoa de Dentro (2235), Salgado de São Félix (2563), Tacima (2703) e Umbuzeiro (1346). Os postos de atendimento têm uma estrutura mais simples, principalmente no que diz respeito à presença de um gerente, mas para o cliente não haverá nenhuma diferença.

Clientes transferidos Os clientes das agências que o Banco do Brasil vai fechar a partir deste mês serão automaticamente transferidos para outras agências e vão poder manter cartões e senhas, mesmo se houver alteração no número da conta.

Fonte: PB Agora

Banco do Brasil divulga em fevereiro regras para parcelar

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O Banco do Brasil vai divulgar até o término da primeira quinzena de fevereiro as condições de parcelamento automático do crédito rotativo, cujo uso foi limitado a no máximo 30 dias, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), informou a instituição com exclusividade ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os prazos e o valor mensal das parcelas serão, de acordo com o banco, adequadas à capacidade de pagamento de cada devedor, possibilitando que o alongamento da dívida não inviabilize o consumo futuro.

“O mercado de crédito tem, sem dúvida, contribuição importante para a retomada do crescimento do País. A medida do CMN contribui para reequilibrar o orçamento das famílias brasileiras, fazendo com que elas possam voltar a consumir”, avalia Paulo Caffarelli, presidente do BB, em nota.

O executivo destaca ainda que a recuperação do consumo é “condição essencial” para que as empresas ampliem a produção e o Brasil volte a crescer.

Os bancos têm até 3 de abril para se adaptarem às novas regras do crédito rotativo, que exige que a dívida no rotativo em aberto há mais de 30 dias seja transformada automaticamente em crédito parcelado, com juros serão menores. Ficará a cargo da instituição a migração de uma modalidade para a outra.

O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Marcelo Labuto, explica que os clientes do banco serão comunicados previamente sobre cada passo. “Esse período de transição é justamente para definirmos as condições mais adequadas aos diferentes perfis dos nossos clientes”, acrescenta ele.

O BB destaca, em nota, que já vinha orientando seus clientes a migrarem do rotativo para linhas de crédito com menor custo no âmbito de uma política de incentivo ao uso consciente do crédito e que já havia cortado em até 4 pontos porcentuais os juros do rotativo. Em média, o banco faz 50 mil operações por mês no crédito parcelado e a expectativa do BB é de que esse volume cresça a partir de agora.

Fonte: Jornal do Comércio

Governo espera que BB puxe movimento de redução de juros

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Ministros da mais alta confiança de Michel Temer esperam que o Banco do Brasil capitaneie uma vigorosa derrubada dos juros, de preferência, começando pelo cheque especial.

O governo alardeia a promessa de que não seguirá o exemplo de Dilma Rousseff de usar os bancos públicos para obrigar seus concorrentes privados a encolherem as taxas.

Por isso, o argumento é o de que, após as recentes quedas da Selic, a redução dos juros é uma oportunidade para o BB ganhar mercado. Na linguagem de mesa de bar, o governo deseja que o Banco do Brasil se toque e faça um movimento objetivo.

Fonte: Veja

BB vai aceitar nome social de travestis, transexuais e transgêneros

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Seguindo uma tendência que vem se espalhando no país, o Banco do Brasil anunciou, em comemoração ao dia da visibilidade Trans celebrado neste domingo, que normatizou o uso do nome social pelos travestis, transexuais e transgêneros em suas agências. A regra é válida para funcionários e também pode ser estendida a clientes.

Desde abril de 2016, o decreto 8.727/16 determinou o reconhecimento da identidade de gênero no âmbito da administração pública federal, mas o Banco do Brasil não havia sido incluído por fazer parte da administração indireta.

Em Minas Gerais, o governo publicou decreto neste domingo estabelecendo que travestis e transexuais poderão usar a identidade de gênero nos órgãos estaduais. Na Prefeitura de Belo Horizonte, também há decreto reconhecendo o nome social.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou o diretor de Gestão de Pessoas do BB, José Caetano Minchillo.

Os funcionários que desejarem ter seus crachás alterados terão o nome social usado em crachás, cartões de visita, carimbos e email institucional.

Clientes também podem

De acordo com a instituição, o banco torna-se a primeira instituição financeira do país a normatizar o tema. Os clientes também podem adotar o nome social. Para isto, basta manifestar a preferência na agência.

Segundo o BB, as comunicações no atentimento presencial ou no envio de correspondências e identificação nos canais digitais respeitarão o nome social. Já as operações regidas por contratos continuarão sendo feitas pelo nome de registro por causa de exigências legais.

Fonte: em.com.br/

50 mil empresas beneficiadas com Empreender Mais Simples

Publicado em: 19/01/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse nesta quarta-feira, 18, que não há como estimar a quantidade de empregos que o Programa Empreender Mais Simples pode gerar nos próximos dois anos, mas estimou que 50 mil empresas podem ser beneficiadas.

Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif, o primeiro impacto é não produzir mais desemprego, dando capital de giro para as empresas em dificuldades. “O tíquete médio dos financiamentos é de R$ 50 mil. É pouco, mas o pouco multiplicado pode dar muito fôlego para a economia”, completou.

Caffarelli afirmou também que a ampliação do crédito para as micro e pequenas empresas brasileiras vai colocá-las como importantes atores no processo de retomada do crescimento do País. “Mais do que dinheiro, estamos oferecendo assessoria que vai ajudar a mitigar riscos e enfrentar dificuldades que os micro e pequenos empresários veem hoje”, disse.

O presidente do BB comentou ainda que, com ambiente mais favorável, já há investidores mais confiantes, inclusive do exterior, como já se pôde perceber no Fórum Econômico de Davos. Caffarelli também citou a redução dos juros básicos da economia brasileira, como consequência da desaceleração da inflação, como um fator favorável em termos de ambiente econômico.

O Banco do Brasil irá disponibilizar um total de R$ 8,2 bilhões em crédito orientado às micro e pequenas empresas nos próximos dois anos. O convênio que será firmado hoje com o Sebrae terá cerca de R$ 1,2 bilhão em crédito por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os outros R$ 7 bilhões virão da linha BNDES Capital de Giro Progeren.

“No momento em que todos os nossos esforços estão canalizados na retomada do crescimento, parcerias como a de hoje têm papel fundamental, principalmente porque estamos tratando de micro e pequenas empresas”, disse Caffarelli.

Fonte: Agência Estado

Banco do Brasil é novamente usado para socorrer estados

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O acordo do Rio com o governo federal vai contar com empréstimo do Banco do Brasil e aval do governo a outros financiamentos, de acordo com Jorge Picciani. O presidente da Assembleia do Rio contou os detalhes ao “Valor Econômico”. Ou seja, além da suspensão no pagamento da dívida com a União, o estado receberia dinheiro novo. Empréstimos de bancos públicos e o aval do governo para outras operações foram muito usados no governo Dilma e não resolveram o desequilíbrio dos estados. O pacote deve ser anunciado na segunda-feira, diz a matéria. Se o socorro for dado ao Rio, outros governadores também vão requerer.

O deputado disse que o BB vai liberar uma linha de R$ 4 bi para o Rio que terá o governo federal como avalista. Outros R$ 4,5 bi viriam de um empréstimo liderado pelo BB com garantia nos royalties do petróleo — no valor de R$ 3 bi — e de outra operação (R$ 1,5 bi) garantida por 20% do capital da Cedae.

É mais do mesmo. Nos anos do governo Dilma foram dados muitos avais e empréstimos do BB para socorrer os estados em dificuldade. Essas operações ajudaram a esconder o problema. A solução foi sendo adiada ao ponto em que não é mais possível esconder a situação.

Picciani acha que a Assembleia do Rio vai aprovar o pacote porque, caso contrário, as negociações retornariam à estaca zero. Os recursos seriam usados para normalizar os pagamentos a servidores. São despesas urgentes, de fato. O estado tem tratado de maneira desigual os funcionários; alguns recebem em parcelas, outros não. O tratamento injusto gera insatisfação.

Os outros detalhes do pacote, como a suspensão do pagamento das dívidas com a União por alguns anos, já eram conhecidos.

O Rio Grande do Sul avisou que quer o mesmo tratamento. O governo tem que se preparar para estender essas condições a outros estados. Este é o panorama. Minas Gerais também está em situação financeira crítica. Entrevistei o governador de São Paulo, que ainda não pediu ajuda, mas Geraldo Alckmin contou que o estado está no limite. A arrecadação caiu muito e o governo paulista paga grandes valores em juros da dívida à União. Essa suspensão do pagamento dos juros talvez tenha que ser estendida aos outros entes.

Será uma discussão complicada. Os governos que fizeram ajustes, com o sacrifício da população, não estão pedindo socorro e não terão vantagens. É como se a virtude não valesse a pena, me disse um governador. A conversa entre a federação será difícil.

Ouça o comentário feito na CBN.

Fonte >> O Globo

Banco Mundial prevê alta de 0,5% para o PIB brasileiro em 2017

Publicado em: 12/01/2017

O Banco Mundial (Bird) previu nesta terça-feira (10) que a economia brasileira vai crescer 0,5% em 2017, mesma projeção feita por economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central nesta segunda-feira (9). Em novembro, o governo estimou que o PIB do país crescerá 1% este ano.

Para 2018, o Bird projeta crescimento de 1,8% para a economia brasileira, e avanço de 2,2% em 2019. A alta esperada de 0,5% para o Brasil em 2017 ajudará a puxar o crescimento de 1,2% da América Latina após dois anos de recessão, prevê o órgão.

Economia mundial

Para o PIB global, o órgão projeta um crescimento de 2,7% em 2017, graças à recuperação de grandes mercados emergentes como Brasil e Rússia, e devido ao maior estímulo fiscal esperado em economias avançadas como os Estados Unidos.

Este número deixa para trás os 2,3% de expansão global registrados em 2016, o menor desde a crise financeira de 2008, segundo a organização. “Após anos de um crescimento global desalentador, estamos encorajados por vermos projeções econômicas mais fortes no horizonte”, disse Jim Yong Kim, presidente do BM, em um comunicado de imprensa.
O boletim semestral “Perspectivas Econômicas Globais”, do BM, projetou um panorama de riscos complexo, com uma possível alta do crescimento caso se concretizem os planos de estímulo fiscal nos Estados Unidos no novo governo do presidente eleito Donald Trump e crescentes dúvidas geradas pela queda nos investimentos nos mercados emergentes.

Expansão nos EUA

Para os EUA, maior economia global, o BM prevê uma expansão de 2,2% em 2017, após a de 1,6% do ano passado. Trump prometeu notáveis cortes de impostos nos EUA e um multimilionário plano de investimentos em infraestrutura, assim como a aplicação de políticas comerciais protecionistas.

“Devido ao enorme papel que os Estados Unidos possuem na economia global, as mudanças em seu rumo político podem ter efeitos de contágio. Uma maior política fiscal expansiva pode gerar mais crescimento tanto dentro como fora do país a longo prazo, mas as mudanças em política comercial podem equilibrar estes benefícios”, afirmou Ayhan Kose, diretor do relatório.

O México deve crescer 1,8%, abaixo do esperado para este ano, como consequência da diminuição nos investimentos em meio à incerteza política nos EUA. A economia Argentina deve avançar 2,7%, diz o Bird.
Na Ásia, os dois grandes motores China e Índia mantêm sólidas tendências. A primeira, imersa em processo de reequilíbrio do modelo econômico, crescerá 6,5% neste ano, e a segunda continuará com taxas superiores a 7,5% nos próximos dois anos.

Por sua vez, a Rússia também deve retornar ao caminho positivo após dois anos de retração, com ganho de 1,5%, segundo o Banco Mundial.

* Com informações da Efe

Governo quer mais bancos estrangeiros no Brasil

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O governo quer estimular a vinda de bancos estrangeiros para o País. Auxiliares do presidente Michel Temer já discutem como é possível eliminar barreiras legais para aumentar a participação dessas instituições no Sistema Financeiro Nacional. Segundo apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”, esse é um movimento que começará a ser feito este ano para aumentar a concorrência e permitir a queda das taxas de juros cobradas pelos grandes bancos.

Por trás dessa tentativa de aumentar a concorrência, há pressão para que os bancos tenham uma participação efetiva na retomada do crescimento em cenário de queda da taxa Selic, que deve se intensificar a partir desta semana com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “O Copom tem autonomia e não se discute. O governo não interfere, mas é preciso ficar de olho nas taxas do mercado”, disse uma fonte do governo.

Uma das barreiras aos estrangeiros é a impossibilidade de o banco estrangeiro utilizar o crédito tributário ao adquirir um banco nacional. Além disso, houve um represamento nas solicitações de ingresso de bancos estrangeiros no último período do governo Dilma Rousseff. Segundo o BC, os quatro maiores bancos em operação no Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Bradesco – detêm 61% dos ativos totais.

Em números de ativos, o primeiro estrangeiro a aparecer, em quinto lugar nesse ranking, é o espanhol Santander. Nos últimos anos, aquisições e fusões foram recorrentes no setor bancário. O Santander comprou, em conjunto com o Bank of Scotland, o ABN Amro na Holanda, que era dono do Real, e assim adquiriu suas operações no Brasil.
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O Itaú se fundiu ao Unibanco e comprou o varejo do Citibank. O Bradesco comprou o HSBC, que já havia adquirido a Losango. E o Santander se expandiu através de uma joint venture com o Banco Bonsucesso. De modo geral, aplicam-se aos interessados de outros países em entrar no sistema financeiro nacional as mesmas regras a que estão sujeitos os nacionais. Além disso, o BC ainda solicita informações ao supervisor do país de origem da instituição interessada sobre a reputação dos dirigentes, a capacidade econômica e financeira, o atendimento às regras bancárias locais e a capacidade de controle e monitoramento das operações no exterior.

Juros
Os bancos públicos entenderam o recado da equipe econômica e devem divulgar um “realinhamento” dos juros assim que for oficializada a decisão do Copom de reduzir a Selic nesta semana. A Caixa já repassou o corte de 0,25 ponto porcentual da Selic para as taxas dos financiamentos à casa própria e deve acelerar o movimento acompanhando o BC. O Banco do Brasil também fará um ajuste fino em algumas das suas linhas, mas, por uma estratégia de mercado, o banco não deve divulgar ainda em quais produtos vai mexer.

Globo.com

BB disponibiliza linha de crédito para micro e pequenas empresas financiarem pagamento de tributos

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O Banco do Brasil disponibiliza linha de crédito para financiar impostos, aquisição de matéria-prima e oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas. A solução atende a necessidade dos empresários que precisam de recursos para quitar os tributos de início do ano, cujos valores são, na maioria das vezes, mais elevados em função do aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas.

O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, com até 90 dias de carência para pagar a primeira parcela de capital e com taxa em torno de 2,42% ao mês.

A linha conta ainda com o diferencial do Bônus Parcela em Dia, benefício que devolve 10% dos juros a cada prestação quitada até o vencimento. O valor é creditado na conta corrente no dia seguinte à amortização de cada prestação paga em dia. Com o benefício, a taxa fica ainda mais atrativa, em torno de 2,18% ao mês.

Além disso, as micro e pequenas empresas economizam 70% do valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado, uma vez que o encargo tem alíquota zero sobre a parcela de recursos do Pasep que compõe a linha, tornando-a ainda mais atrativa para o segmento.

O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Edmar Casalatina, destaca o compromisso do BB com as empresas. “O apoio oferecido pelo Banco do Brasil, nesse início de ano, é fundamental para que os empresários paguem seus tributos, adquiram matéria prima ou aproveitem oportunidades de negócios com maior tranquilidade. A linha de crédito disponibilizada auxilia no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento”.

Em 2016, foram realizados negócios da ordem de R$ 870 milhões com 20 mil clientes atendidos. A expectativa do BB é superar esse resultado em 2017.

As contratações podem ser realizadas até 31 de março de 2017 ou até o término dos recursos. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e possuir cadastro e limite de crédito analisados.

Raul Moreira deixa vice-presidência do BB e vai comandar a Alelo

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Raul Francisco Moreira já é oficialmente o novo presidente da Alelo. O executivo assumiu o comando da empresa de benefícios corporativos na segunda-feira (9).

Moreira deixa a vice-presidência de negócios de varejo do Banco do Brasil, que passa a ser ocupada Marcelo Labuto, até então presidente da BB Seguridade.

O BB é um dos donos da Alelo, juntamente com o Bradesco.

Funcionário de carreira, ele trabalhava há mais de 29 anos no banco.

“Esse é um sonho que se realiza e tenho certeza que será um ano de muito trabalho, aprendizado e conquistas com uma equipe inspiradora”, disse Moreira, em nota.

O executivo substitui Eduardo Gouveia, que desde o dia 2 de janeiro está à frente da Cielo, outra empresa que tem os dois bancos como principais sócios.

Raul Moreira é formado em Gestão de Tecnologia da Informação e já era membro do conselho de administração da Alelo. Também integrou os conselhos da EloPar, Elo e Livelo, todas ligadas ao BB.

“O Raul tem participado ativamente da trajetória da Alelo como integrante do conselho de administração da empresa e tem toda a confiança dos sócios Bradesco e do Banco do Brasil. Ele chega para presidir a empresa num momento muito bom, de crescimento, e terá uma equipe engajada para alavancar ainda mais o negócio”, avalia Marcelo Noronha, vice-presidente executivo do Bradesco e atual presidente do conselho de administração da Alelo, também em nota.

As mudanças vêm na esteira da nomeação de Paulo Caffarelli como presidente do Banco do Brasil, em maio.

Fitch: bancos estaduais do País seguem sensíveis à piora no ambiente operacional

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A agência de classificação de risco Fitch afirmou, em nota divulgada nesta quarta-feira, 11, que bancos estaduais do Brasil são “altamente sensíveis” à deterioração no ambiente operacional regional, o que pode ter implicações para o perfil de crédito. Segundo a agência, a informação consta em relatório que cobre Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., Banco do Estado de Sergipe S.A., Banco do Estado do Espírito Santo S.A. e Banco de Brasília.

“Os bancos subnacionais mantiveram um apetite por risco em 2016, similar aos pares do setor privado. O crescimento desacelerou, como resultado”, afirma Jean Lopes, diretor da Fitch. Segundo ele, os empréstimos inadimplentes continuam a crescer ao longo de 2016, uma tendência que continuará em 2017 devido à recessão econômica, aos altos níveis de inflação e desemprego e ao desempenho fraco na maioria dos setores corporativos.

Uma forte presença regional e ofertas abrangentes de produtos ajudam esses bancos estaduais a competir com os bancos maiores, nacionais. Os bancos estaduais trabalham proximamente com funcionários públicos regionais e poderiam ser afetados pelas dificuldades sofridas pelas entidades controladoras no pagamento de passivos. A agência cita também que o risco continuado diante do atraso de salários em alguns Estados prejudica o portfólio desses bancos.