BB lança solução para financiar o 13º salário das empresas

Publicado em: 27/10/2017

Já está disponível para contratação nas agências do Banco do Brasil, solução de crédito que oferece capital de giro às empresas para o pagamento do 13º salário dos empregados. A linha possibilita o financiamento de até 100% da folha de pagamento, acrescidos dos encargos sociais, sem comprometer o fluxo de caixa da empresa, e poderá ser contratada até 31 de janeiro de 2018.

O prazo de pagamento pode chegar a até 24 parcelas, com até 90 dias de carência para o pagamento da primeira prestação. Outro grande diferencial é o “Bônus Parcela em Dia”, benefício que prevê a devolução de 25% do valor dos juros pagos nas parcelas do empréstimo. A devolução dos juros é feita de forma automática na conta do cliente, desde que o pagamento total da parcela ocorra na data do vencimento.

Direcionada às empresas de qualquer ramo de atividade com faturamento anual de até R$ 45 milhões, a linha apresenta taxas atrativas, definidas de acordo com o perfil do cliente.

Desde o lançamento, em 09 deste mês, já foram contratadas 516 operações, alcançando a cifra de R$ 27 milhões, sendo 85% das contratações realizadas por micro e pequenas empresas (FBA até R$ 3,6 milhões). Até o final da temporada de contratações (jan/2018), há expectativa de liberação de R$ 1 bi nessa modalidade.

A contratação do BB Giro 13º Salário pode ser realizada nas agências do Banco do Brasil.

Fonte: Último Instante

Governo admite que estuda transformar Caixa Econômica em Sociedade Anônima

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Sem dinheiro para que o governo faça um aporte de recursos na Caixa, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, confirmou nesta quinta-feira, 26, as negociações de alternativas para que o banco reforce seu capital e não descumpra normas internacionais de proteção contra crises no sistema bancário. Ela também admitiu os estudos para transformar a Caixa em Sociedade Anônima (S.A.). As informações foram antecipadas pelo Estadão/Broadcast.

Ana Paula explicou que, para fortalecer o capital da Caixa e assegurar sua capacidade de continuar emprestando, o governo está dando prioridade à operação com o FGTS que transforma R$ 10 bilhões de dívida que o banco tem hoje com o fundo em instrumento perpétuo.

Além de pareceres jurídicos, o governo vai consultar o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de enquadrar esses recursos dentro dos níveis de capital necessitados pela Caixa.

Segundo a secretária, essa operação seria suficiente para equacionar a situação do banco, inclusive com alguma folga.

Ana Paula, que preside o Conselho de Administração da Caixa, é defensora da transformação da empresa em S.A., modelo pelo qual o capital do banco é dividido em ações. Ela disse que essa opção está em estudo e seria positiva para melhorar a governança da instituição.

Hoje a Caixa ainda é dominada por indicações políticas. Segundo a secretária, a transformação do banco em S.A. não afeta sua posição como empresa pública 100% estatal. “Não há discussão sobre IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) da Caixa”, disse.

Modelo. Se a mudança for confirmada, o modelo será o mesmo do Banco do Brasil, cujo acionista majoritário é a União. Ainda assim, o BB continua sendo um banco público. Já a Caixa é um banco com único acionista: a União.

O governo vem discutindo com a Caixa uma revisão estatuto do banco e medidas para adesão da instituição ao programa de governança das estatais da B3 (a Bolsa de Valores brasileira). Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o banco teve problemas com perdas relacionadas a decisões erradas de desembolsos. “A ideia é que a Caixa seja um banco que tenha governança sólida, que faça decisões de crédito saudáveis e que possa, portanto, ter resultados positivos para o governo e para a sociedade”, afirmou Meirelles, em entrevista recente ao Estadão/Broadcast.

Fonte: Estadão

Bancários de Franca obtém vitória para os assistentes do BB

Publicado em: 26/10/2017

O sindicato obteve mais uma vitória, através da justiça do trabalho, para os assistentes do Banco do Brasil.

Após sentença favorável em primeira instância, na ação coletiva que o sindicato ajuizou em face do Banco do Brasil, visando o recebimento da 7ª e 8ª horas como horas-extras e a redução da jornada de trabalho para seis horas sem redução salarial para os Assistentes A de Unidades de Negócio, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15) manteve a decisão.

O Advogado do Sindicato, Dr. Antônio Carlos Saraúza, informou ainda que da referida decisão cabe por parte do banco a interposição de Recurso de Revista para o Tribunal Superior do Trabalho TST (Brasília).

Fonte: União Geral dos Trabalhadores

Empresta Capital é reconhecida a Instituição Financeira Mais Sustentável do País de 2017

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A Empresta Capital, instituição financeira de microfinanças, que já beneficiou mais de 70 mil empreendimentos no País em mais de 80 segmentos, foi eleita a “Instituição Financeira Mais Sustentável do Brasil em 2017″, pela revista britânica World Finance Magazine, uma das mais influentes publicações do mercado financeiro em Londres. A iniciativa tem como objetivo reconhecer empresas no mundo todo que inovam e integram seus processos, cultura, objetivos de impacto social e sustentabilidade, além da performance no atendimento de negociação com os clientes. Na edição anterior, os bancos Citibank, Zenith Bank, Deutsche, Dif Broker, Credit Suisse foram os premiados.

A empresa cresceu 38% no volume das operações de crédito nos últimos seis anos e, atualmente, tem uma carteira robusta de cerca de 11 mil clientes de microfinanças (clientes ativos), originando mais de 700 contratos mensais. “Esperamos manter a curva de crescimento neste ano em torno de 30% a 40%, apesar de todos os desafios que o Brasil enfrenta”, diz Ricardo Assaf, presidente da Empresta Capital e presidente da ASBCM – Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito.

Ao expandir o crédito, é possível gerar um ambiente positivo local, gerando emprego e renda, além de contribuir com o meio ambiente. “Dentro dos projetos de microfinanças verdes percebemos uma demanda muito grande das áreas urbanas, especialmente nos programas de uso da água. A nossa principal estratégia foi nos associar com especialistas em eficiência energética para financiar esse tipo de projeto em nossos nichos de mercado”, finaliza o executivo.

Finanças verdes

A estrutura de capital da empresa é regulada pelo Banco Central no modelo SCMEPP (Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte). Atualmente, todas as operações são 100% tecnológicas, sem uso de papel, de modo que podem ser rastreadas de ponta a ponta e instantaneamente. “A tecnologia foi desenvolvida por nós e encomendada a uma fintech – startup financeira, projetada especialmente para as suprir as necessidades dos nossos clientes”, assinala Assaf.

A maioria dos pequenos negócios que recebem aporte da Empresta são empresários informais (90% do portfólio) que mantém atividades como manutenção e pintura em condomínios e, muitas vezes, acumulam até duas jornadas de trabalho para aumentar a renda. Também apoiam projetos relacionados ao “Green Microfinance”, ou seja, finanças verdes para a eficiência energética. Dessa forma, a empresa vem financiando micro e pequenos empresários para ajudá-los no desenvolvimento de soluções como painéis solares, espaços verdes em telhados, iluminação LED e soluções de eficiência de água (por exemplo, individualização, estocagem e reciclagem de águas pluviais).

“No turbulento cenário econômico e político que vivemos, equilibrar o desempenho social com o impacto ambiental é um desafio necessário e urgente para o mercado financeiro. O setor vem passado por mudanças regulatórias e tecnológicas importantes e precisamos estar à frente desta transformação para que haja efetivo impacto na maneira que entregamos nossas soluções”, explica Assaf.

A empresa

A Empresta Capital é uma Instituição Financeira regulada pelo Banco Central do Brasil e já beneficiou mais de 30 mil empreendimentos entre pessoas físicas e jurídicas, com soluções diferenciadas e desburocratizadas, em mais de 80 segmentos diferentes em território nacional. Em 2012, ganhou o Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos como a empresa mais inovadora, e tem o Selo de Excelência TOP da Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito(ABSCM).

Fonte: Revista Fator Brasil

Governo reforça orçamento em R$ 3 bi em acordo com Caixa e BB

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Depois de uma longa e difícil negociação, o governo fechou ontem um acordo com Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BB) para aumentar em cerca de R$ 3 bilhões as receitas do governo federal.

Valores devidos pela União em ações judiciais (precatórios) que não foram sacados há, pelo menos, dois anos, e que estavam bloqueados pela Justiça, serão liberados a partir de sexta-feira.

A liberação total, segundo apurou o ‘Estadão /Broadcast’, será de R$ 4,7 bilhões, mas parte desse valor já está na conta do governo.

As administrações da Caixa e do Banco do Brasil resistiam em repassar os recursos bloqueados temendo questionamentos futuros.

Depois de uma reunião de cerca de 40 minutos na Advocacia-Geral da União (AGU), representantes dos dois bancos concordaram em repassar para o Tesouro os recursos diante da garantia da União de se responsabilizar por qualquer ação judicial a respeito.

A ministra da AGU, Grace Mendonça, vai publicar uma orientação interna para que todos os advogados da União atuem em todos os casos ligados aos precatórios.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vai publicar um parecer reunindo avaliações jurídicas de todos os órgãos envolvidos e determinando a responsabilidade jurídica da União nos casos ligados aos precatórios.

Participaram da reunião, a ministra da AGU, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e representantes do Tesouro, dos bancos, da PGFN e da Secretaria de Orçamento.

Mesmo com o reforço no caixa, o governo ainda não deve decidir por novas liberações no orçamento contingenciado. Somente no envio ao Congresso do ultimo relatório de receitas e despesas do Orçamento de 2017, em 22 de novembro, a equipe econômica tomará uma decisão a respeito.

Um eventual desbloqueio amplia automaticamente as emendas parlamentares impositivas – parte do Orçamento que obrigatoriamente é destinada a emendas apresentadas por parlamentares.

O acordo deu alívio ao Ministério do Planejamento, que pretende fazer um novo desbloqueio das despesas até o fim do ano. A liberação permite ampliar os gastos, mas também tira pressão sobre o Orçamento de 2018.

Paralelamente a essa decisão, o governo ainda busca aumentar receitas de última hora para compensar a perda de arrecadação com a retirada de Congonhas do programa de concessões. O governo contava com cerca de R$ 6 bilhões de receita com a concessão.
Orçamento

O governo ainda não definiu a data de apresentação da nova versão do Orçamento de 2018. A equipe econômica quer entregar a mensagem na sexta-feira,27, mas há possibilidade de o envio ficar para segunda ou até mesmo terça-feira, 31.

Um dos imbróglios em torno da apresentação da nova proposta é a forma de encaminhamento das medidas econômicas que irão elevar receitas e conter despesas no ano que vem.

A equipe econômica quer que elas sejam apresentadas como medidas provisórias (MPs), que têm vigência imediata.

Mas o Planalto quer evitar novos conflitos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já reclamou da quantidade excessiva de MPs do Executivo.

Por isso, a ala política do governo defende o envio por projetos de lei, que dependerão da boa vontade do Congresso em votar as propostas para só então entrarem em vigor e serem incluídas no Orçamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame.com

Presidente do BNDES descarta compra de ativos da Caixa

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, afirmou nesta segunda-feira (23) que o banco de fomento não pretende adquirir ativos da Caixa Econômica Federal, como forma de ajudar o governo a injetar recursos no banco estatal.

Falando em evento do setor de papel e celulose em São Paulo, Rabello de Castro disse que embora haja interesse do governo federal em uma troca de ativos para apoiar o nível de capital da Caixa, o BNDES precisa cumprir com a devolução de R$ 130 bilhões ao Tesouro e não teria condições de realizar a aquisição.

“Toda essa programação financeira não cabe em um projeto de devolver R$ 130 bilhões”, disse Rabello de Castro a jornalistas.

Na semana passada, o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, afirmou que o “BNDES não vai comprar ativos ruins” da Caixa, como forma de ajudar a melhorar os índices de capital do banco. Também na semana passada, fonte próxima do assunto afirmou à Reuters que o governo federal está articulando um plano para que o conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) faça um aporte de cerca de R$ 10 bilhões na Caixa Econômica Federal ainda este ano.

Rabello de Castro acrescentou ainda que o BNDES pode eventualmente analisar ativos da Caixa que sejam de seu interesse, mas que isso dependeria de uma negociação com governo e o Tribunal de Contas da União.

“Nós temos que sentar com o governo federal, principalmente com a Fazenda e o Planejamento de modo harmônico e coordenado e imaginar para 2018 o que, de fato, devemos fazer em termos financeiros e fiscais, considerando agora um outro ator, que é o TCU”, acrescentou o presidente do BNDES.

Fonte: G1

Por que a Caixa Econômica precisa de socorro bilionário?

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Desde o ano passado circulam rumores de que a Caixa Econômica Federal precisaria de ajuda da União para se capitalizar. Se em 2016, a postura do banco foi a de negar as informações, neste ano a conversa é diferente.

Em entrevista ao “Wall Street Journal”, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, admitiu que o banco precisa vender ativos – abrir o capital da Caixa Seguridade e privatizar a Lotex, por exemplo – e cortar dividendos para evitar um pedido de socorro no ano que vem. Caso contrário, o banco vai mesmo precisar de um aporte do Tesouro.

Entre as alternativas em análise estão ajudas vindas do BNDES e até do FGTS. Tudo isso em meio aos boatos de que o banco todo pode ser privatizado e os escândalos de corrupção em que ex-dirigentes se meteram. Mas, afinal, por que a Caixa precisa de ajuda?

A resposta mais direta é que o banco precisa se adequar às regras internacionais de proteção de crises, que ficarão mais restritivas a partir de 2019, quando entra em vigor o Acordo de Basileia 3.

Atualmente, a Caixa cumpre os indicadores para bancos do seu porte, mas está no limite. Em junho de 2017, último dado disponível, o índice de Basileia da Caixa era de 14,41%. Para janeiro de 2019, o banco precisa estar na faixa de 10,5% a 13% para cumprir o indicador. As regras mais rígidas vão atingir o chamado capital de nível 1 – que é o mais robusto, formado por ações e lucros retidos do capital principal e por instrumentos híbridos do capital complementar. Atualmente, esse indicador da Caixa é de 8,97% e deverá ficar numa faixa entre 7% e 9,5% quando Basileia 3 entrar em vigor.

A parte complexa da resposta é como chegar a esse patamar. Outros bancos, de mesmo porte da Caixa, apresentam uma situação melhor, o que garante um fôlego para chegar a 2019 dentro dos novos parâmetros.

Luis Miguel Santacreu, analista de instituições financeiras na agência de classificação de risco Austin Rating, observa que, enquanto outros bancos já vinham há anos adotando medidas preventivas, sabendo que o calendário iria cobrar a presença de um capital adequado, a Caixa estava em outro movimento.

“Enquanto os outros bancos estavam já acumulando reservas, mantendo uma redução da atividade de crédito por conta da crise e, portanto, ampliando a folga do capital mínimo, a Caixa estava em um movimento de crescimento de carteira, trabalhando com uma alavancagem muito mais intensa que os outros bancos”, pondera.

Essa situação é agravada pelos malabarismos fiscais do governo de Dilma Rousseff, com a capitalização de bancos públicos, a manutenção de recursos em conta corrente desses bancos, artifícios fiscais e contábeis ao mesmo tempo em que havia um crescimento forte da carteira de crédito.

“Embora o calendário de Basileia 3 seja 2019, a Caixa não usou dessa folga de anos que os outros bancos tiveram e não adotou nenhuma medida preventiva. Como o cronograma exige um aumento do capital puro, e considerando que a Caixa é uma entidade que implica em risco soberano, pelo seu tamanho e peso no sistema bancário brasileiro, essas adequações são necessárias”, explica.

De olho no capital puro

A chave do negócio é o capital de nível 1 e onde está o principal problema da Caixa, como explica Marcelo Botelho, professor de Contabilidade Financeira da FEA, da USP de Ribeirão Preto. “A Caixa distribuiu lucros nos últimos anos no intuito do governo federal atender à meta fiscal. Dessa forma, a Caixa não é capaz de gerar lucros em sua atividade normal nesses dois anos a fim de atender o mínimo do capital de nível 1 sem a realização de operações específicas, como venda de ativos”, explica.

Ele alerta ainda que esse tipo de operação de negociação de ativos precisa gerar um lucro considerável para atender às normas de Basileia 3. “A venda de carteiras de crédito realizadas normalmente para obtenção de maior liquidez não atende a esse propósito, especialmente no atual momento em que os níveis de inadimplência estão mais altos e não há grande disposição de outras instituições adquirirem esse tipo de carteira em condições favoráveis para a Caixa”, analisa.

Botelho vislumbra três cenários possíveis para a capitalização do banco: aumento de capital com injeção de recursos pelo governo ou investidores privados (num movimento de privatização, ainda que parcial); incremento do lucro com a venda de algum título ou a emissão de títulos híbridos, como títulos de dívidas sem vencimento chamados de bônus perpétuos. Entre essas opções, apenas a primeira não prejudicaria a rentabilidade futura da Caixa. A venda de bônus perpétuos também aumentaria a despesa do banco com os juros dessa dívida.

O fundo da corrupção

A solução aventada pelo próprio governo, que é de passar a gestão do fundo de investimento em infraestrutura do FGTS (FI-FGTS) para o BNDES, resolve a situação no curto prazo e não causaria grandes impactos ao governo federal, já que tanto Caixa quanto BNDES repassam seus lucros ao Tesouro Federal. “Mas isso prejudica a lucratividade da própria Caixa, uma vez que a receita gerada pela administração do FGTS é a principal fonte de receita da Caixa, representando 21,6% de suas receitas em 2016”, pondera Botelho.

O FI-FGTS, por exemplo, esteve no olho do furacão em denúncias da Lava Jato, sobre o mau uso do fundo público, sobretudo nas delações de Lúcio Funaro, que narrou como Eduardo Cunha (PMDB-RJ) comandava um esquema que usava o loteamento de diretorias do banco para pagar favores políticos, com desvio de recursos e corrupção.

E privatizar a Caixa?

Capitalizar o banco também pode ser feito via privatização – se não total, parcial. Uma possibilidade levantada por Santacreu, da Austin Rating, é a venda de algumas empresas, como as loterias. “São medidas que ajudariam a melhorar o nível de capitalização da Caixa e poderiam ter sido feitas lá atrás, mas o ambiente político não era favorável”, avalia.

Mas uma privatização mais ampla não pode ser descartada. “Umas dessas alternativas sempre colocada, mas não factível no governo Dilma, era a abertura de capital da Caixa. Pelo seu tamanho, é totalmente viável um aumento de capital do banco via abertura de capital”, pondera Santacreu, que ainda lembra que o momento na Bolsa é favorável para medidas deste tipo. Ele cita como exemplos o Banrisul, banco controlado pelo governo do Rio Grande do Sul, que discute a possibilidade de venda de parte do controle, e o próprio Banco do Brasil, que é um banco público de economia mista.

Para ele, a privatização implicaria mudança no comportamento do banco em relação à população e ao mercado financeiro. E seria um desafio fazer isso com um governo que está se defendendo. Mas o acordo de Basileia é para todos. “A Caixa vai ter que tomar uma decisão. Ou ela fica desenquadrada, sem capital mínimo, tendo que parar de dar crédito e reduzir sua atividade na economia; ou ela vai para uma melhor governança e abre o capital, e tem uma mudança cultural interna muito favorável”, aponta.

Botelho, da USP, concorda. Para ele, a sinalização do governo de que pretende melhorar os mecanismos de governança é positiva e tende a melhorar a lucratividade do banco a longo prazo, mas não a tempo de atender Basileia 3. “A melhor alternativa para a Caixa e para o mercado brasileiro seria a transformação da Caixa em economia mista e a venda de ações na bolsa de valores, com uma estrutura de governança corporativa clara e que limite as interferências políticas na gestão, criando as bases para redução do seu controle acionário. Mas isso irá depender da vontade política do governo”, argumenta.

Fonte: Gazeta do Povo

Após três anos, BB volta ao mercado e capta US$ 1 bilhão

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Após três anos longe do mercado internacional, o Banco do Brasil captou US$ 1 bilhão em bônus de sete anos nesta quarta-feira (18).

Os papéis embutem rentabilidade ao investidor de 4,7%, com cupom de 4,625%. A operação atraiu demanda de cerca de US$ 5,5 bilhões.

Segundo o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do BB, Alberto Monteiro, os recursos captados serão usados para operações gerais do banco no exterior.

“Acho que foi uma taxa boa para o banco e para os investidores”, disse Monteiro a jornalistas, por telefone.

De acordo com o executivo, não há planos de voltar ao mercado. E uma eventual nova captação destinada para ajudar a compor os níveis de capital do banco só aconteceriam após 2020.

Fonte: Época Negócios

Terceirização do setor de TI no BB avança

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O processo de terceirização do setor de tecnologia do BB caminha a passos largos para a sua total terceirização. Feita pela empresa Falconi, que tem como membro do Conselho Administrativo na empresa nada menos do que Moreira Sales, presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco e também Presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban).

Como este Diário vem noticiando sistematicamente, o governo do golpistas Michel Temer prepara a privatização dos bancos públicos para entregar nas mãos dos banqueiros parasitas nacionais e internacionais.

Recentemente, a direção da Caixa Econômica Federal anunciou que modificará o seu estatuto com vista transformar o banco em uma empresa de sociedade anônima e pavimentar o caminho para a privatização.

Os bancos estatuais, que sobraram da famigerada era FHC, tais como Banrisul, Banco Regional de Brasília, Banestes, etc. estão na mira dos governos estatuais como moeda de troca com o governo para saldar parte das dívidas dos Estados, o Banco do Nordeste, que exerce uma função social nos Estados mais pobres da Federação, está passando por um processo de reestruturação que visa a sua privatização.

No Banco do Brasil o processo de reestruturação vai a todo o vapor através do enxugamento funcional (após o golpe que derrubou o governo legitimamente eleito já foram colocados no olho da rua mais de 9 mil trabalhadores) e o sucateamento da empresa com o fechamento de centenas de agências no país, e até fora dele como nos casos de Portugal, França, Venezuela, etc., falta de pessoal, etc., com a finalidade de liquidação do banco como empresa pública de fomento para o desenvolvimento do país e entregar para os capitalistas em crise um patrimônio do povo brasileiro com mais de R$ 1 trihão em ativos.

E é neste sentido que caminha, a passos largos, o processo que visa, através da terceirização, de entregar para empresas privadas o setor de tecnologia do banco. A TI do banco é um setor estratégico para o banco. Foi colocado nas mãos de uma Consultoria comandada por Moreira Sales, homem do Itaú. São várias as denúncias de trabalhadores bancários naquele setor estão fazendo em relação ao processo de entrega do setor de TI.

É necessário organizar os bancários do Banco do Brasil com os demais trabalhadores bancários, com as organizações dos trabalhadores da cidade e do campo com o objetivo de barrar o golpe através da anulação da frande do impeachment de derrubou um governo eleito democraticamente com mais de 54,5 milhões de votos, e todas as medidas executadas pelo governo golpistas de liquidação dos direitos e conquistas dos trabalhadores.

Fonte: Diário Online

Rentabilidade do PREVI Futuro em 2017 é de 12,91%

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A rentabilidade do PREVI Futuro no exercício de 2017 foi de 12,91%, bem acima da meta do período, que é de 5,02%. Com uma carteira de investimentos de R$ 11,26 bilhões, o plano tem 86.709 associados, dos quais 85.151 são funcionários da ativa. Confira essas e outras informações no Boletim de Desempenho.

Entre os ativos do plano, o destaque em 2017 o é o segmento de Investimentos Estruturados, que teve uma rentabilidade de 44,86% de janeiro até setembro. Um dos ativos dessa carteira é o FIP Caixa Barcelona, que teve um retorno de mais de 400% desde a sua criação, em 2013. O segmento é responsável por 1,22% da carteira. Gueitiro Genso, presidente da PREVI, fala um pouco sobre o investimento:

“O instrumento FIP é uma alternativa que ganha importância em um cenário que a curva de juros dos títulos públicos de longo prazo está em queda. E nós, investidores institucionais, teremos que buscar alternativas de investimento. O retorno obtido com o FIP Caixa Barcelona demonstra a importância do segmento de investimentos estruturados nos ativos da PREVI e como a diversificação das aplicações contribui para melhorar a rentabilidade dos planos. Mas sabemos que é necessário ter cautela. O sucesso de um investimento desta natureza depende do efetivo ganho de valor pelas empresas investidas, bem como a assertividade na estratégia de prospecção e desinvestimento dos ativos, sendo a atuação do gestor essencial para o atingimento dos objetivos propostos, bem como o monitoramento intenso e contínuo do cotista em relação às ações do gestor. Nós, como cotistas, estamos atentos.”

A divulgação mensal do resultado do PREVI Futuro é, além de uma ação de transparência, fundamental para proporcionar educação previdenciária para os associados. No PREVI Futuro o valor da aposentadoria dos participantes depende consideravelmente do volume de recursos acumulados durante a vida laboral. Conhecer mais sobre o plano de benefícios significa, também, ter em mãos as ferramentas adequadas para fazer as melhores escolhas.

São três os fatores-chave que determinam o valor do benefício de cada participante: contribuição, tempo e rentabilidade. Como na fase de acumulação o plano é de contribuição variável, quanto mais tempo de contribuição, mais dinheiro acumulado no saldo de conta. E quanto mais tempo esse dinheiro permanece investido, maior é o efeito acumulado da rentabilidade sobre os recursos.

Ao escolher um perfil de investimento, o associado participa ativamente da gestão do seu saldo e da formação da sua reserva na PREVI. Você pode decidir, de acordo com suas próprias características e expectativas, quanto quer correr de risco em busca da melhor rentabilidade. No Autoatendimento e no APP Previ existe uma ferramenta que pode auxiliar você na escolha por um dos perfis de investimento, o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Lembre-se de considerar também outras questões, como o tempo que falta para a aposentadoria.
Transparência

O Boletim de Desempenho parte de uma série de ações que a PREVI realiza para fortalecer sua relação com os associados. Alguns dos destaques são o APP PREVI, um aplicativo para smartphones, disponível para celulares com sistemas operacionais Windows, Android e iOS; a promoção de eventos como a apresentação de resultados, realizada em 15 capitais por todo o país em 2017; e a publicação do Relatório Anual, que traz informações sobre estratégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios. Com todas essas ações a PREVI reforça o seu compromisso com a transparência e continua cada vez mais comprometida com o seu associado.

Fonte: Previ

Caixa: abertura de capital afeta política pública e afronta Congresso

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“Do ponto de vista da governança, a Caixa já está adequada. Esse argumento é uma falácia”, diz Rita, que também coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

Ela recorda do movimento amplo no ano passado, no Congresso, contra o Projeto de Lei 555, o chamado “estatuto das estatais”, que virou lei (13.303, sancionada em junho de 2016), mas com exclusão de alguns itens importantes, como aquele que previa transformação de todas as empresas em sociedades anônimas. A lei dava prazo de dois anos para que todas adequassem seus estatutos, e recentemente a presidenta do Conselho de Administração da Caixa, Ana Paula Vescovi, apresentou uma proposta “ressuscitando”, como observa Rita, a questão sobre abertura de capital, não prevista na lei, que por outras “discrepâncias” é objeto de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a 5.624, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

Além de a lei não exigir, observa a representante dos trabalhadores, uma mudança dessa natureza teria de passar pelo Congresso, por uma questão não só jurídica, mas política, já que o Parlamento decidiu pela exclusão desse tema que o Conselho de Administração quer discutir, provavelmente no mês que vem. “Logicamente, essa posição do Executivo contraria a do Legislativo”, diz Rita, que também refuta a argumentação repetida pelo governo sobre governança. “Os bancos são extremamente controlados.”

Ela ressalta o caráter estratégico do banco. “A Caixa só é a maior operadora de programas sociais do governo porque é pública. Obviamente, ela tem de ter lucro, mas esse resultado tem de ser revertido no desenvolvimento do país”, pondera. “O compromisso do Temer é com o capital privado. O que ele e o (Henrique) Meirelles, o ministro-candidato, fazem, é favorecer o mercado.”

A abertura de capital implicaria em mudança imediata do perfil do banco, observa Rita. “Você vai ter outros atores dentro da empresa disputando somente os resultados, o lucro. A partir do momento que você tiver uma visão pública e uma visão privada partilhadas, o contexto será outro. Já temos bancos privados suficientes. Temos de discutir também por que os bancos privados não investem no país”, argumenta.

Desmonte

A direção da Caixa já tem feito ações para reduzir o tamanho do banco. A mão de obra vem diminuindo. Fechou 2015, por exemplo, com aproximadamente 97.500 empregados, e no segundo semestre deste ano, segundo relatório do banco, estava com 90.200.

Os trabalhadores têm feito diversas manifestações e atividades para chamar a atenção do processo de “desmonte” da Caixa e dos bancos públicos. No próximo dia 7, por exemplo, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Nesta segunda-feira (23), a partir das 10h, será realizado um ato no Jardim Camargo Novo, zona leste de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Bancários, é a única agência naquele bairro, e com previsão de fechar ainda este ano. “Faremos um ato em frente a uma das 100 agências previstas para fechar ainda este ano somente no município de São Paulo. O desmonte dos bancos públicos já é uma realidade”, diz a presidenta do sindicato, Ivone Silva.

“No país, em um ano, o Banco do Brasil fechou mais de 10 mil postos de trabalho, o que representa aumento de 269% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Caixa reduziu em 5.486 o número de postos de trabalho no mesmo período, com aumento de 145% em relação ao ano passado. O governo quer tornar a Caixa uma empresa S/A e depois abrir o capital do banco, com a consequência imediata de perda do papel de gestor dos mais importantes programas sociais do País.”

De acordo com Dionísio Reis, diretor do sindicato e funcionário da Caixa, apenas a agência do Jardim Camargo realizou neste mês R$ 30,6 milhões em operações de crédito. “No crédito habitacional foram investidos R$ 23,4 milhões e na poupança R$ 16,6 milhões, uma amostra da importância de um banco público para o desenvolvimento do país.”

Em 2016, o saldo da carteira de crédito da Caixa somou R$ 709,3 bilhões, crescimento de 4,4%. Na execução dos programas governamentais, foram pagos R$ 28,3 bilhões em benefícios sociais e R$ 242,1 bilhões em benefícios aos trabalhadores. Os dados são do relatório de administração. O principal programa de transferência de renda, o Bolsa Família, pagou R$ 27,4 bilhões.

Apenas a carteira de crédito imobiliário cresceu 5,6%, somando R$ 406,1 bilhões, sendo R$ 203,4 bilhões com recursos do FGTS. A Caixa lidera esse mercado com 67% de participação.

“A Caixa é um banco extremamente importante, centenário, e tem uma função nobre na sociedade”, diz Rita Serrano, funcionária desde 1989. Uma mudança como a pretendida pelo governo, acrescenta, não pode ser limitada a sete pessoas – número de integrantes do Conselho de Administração.

Fonte: Portal Vermelho

BB passa a cobrar taxa de 500 ienes em operações no Japão

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As 3 repartições consulares – Consulado-Geral do Brasil – em Nagoia, Hamamatsu e Tóquio postaram um comunicado oficial em suas respectivas web pages. Trata-se da informação da taxa de 500 ienes a ser cobrada pelo Banco do Brasil por cada boleto de taxa consular a ser paga na instituição financeira.

“A partir do próximo dia 1º de novembro (quarta-feira), o Banco do Brasil passará a cobrar taxa de processamento de ¥500 (quinhentos ienes) para cada boleto pago. Não haverá alteração no valor dos emolumentos cobrados pelo Consulado”, descreveu o Consulado-Geral do Brasil de Nagoia.

Ou seja, “a cobrança da referida taxa de serviços bancários é independente da taxa de emolumentos paga por serviços consulares”, esclarece o Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu.

A página do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio mostra um exemplo prático. “Para solicitar passaporte pelo correio, que custa ¥15.600, o consulente deverá acrescentar ¥500, pagando ¥16.100, mais a taxa do correio. Caso esteja solicitando 3 passaportes, deverá pagar ¥ 47.300 (¥46.800 mais ¥500), mais a taxa do correio.”

Banco do Brasil explica sobre os ¥500

Acontece que nas redes sociais há posts questionando a taxa, os quais geraram polêmica dentro da comunidade.

O Banco do Brasil no Japão foi consultado para esclarecer o motivo dessa cobrança de taxa, ainda que ele tenha disponibilizado a informação em sua página web.

“Os depósitos em contas de clientes não residentes possuem características diferentes dos depósitos em conta de residentes no Japão, especialmente no tocante aos tratamentos operacional, contábil e tributário.

Conforme a legislação japonesa, Consulados e Embaixadas são considerados instituições vinculadas aos países aos quais representam e, portanto, não residentes no Japão.

No Banco do Brasil, assim como em todo o mercado financeiro japonês, a operação de depósito em conta de não residentes possui o tratamento equivalente ao de uma remessa ao exterior. Assim, não se trata de um simples depósito e/ou furikomi.

Para realizar os depósitos em contas de não residentes, no mercado financeiro japonês, é cobrada tarifa que varia de 2.500 a 5.500 ienes por transação. No Banco do Brasil no Japão, a mesma tarifa custa 2.200 ienes, cuja cobrança tem sido e continuará sendo isentada integralmente até o dia 31 de outubro de 2017, para os depósitos relacionados aos pagamentos de emolumentos consulares. Portanto, não se trata de uma nova tarifa.

A partir do dia 1o. de novembro de 2017, para permitir a continuidade da prestação deste serviço, com a mesma qualidade até então oferecida e, no intuito de cobrir os custos envolvidos em sua operacionalização, o BB retirará parcialmente a isenção até então concedida e efetuará a cobrança em valor reduzido (500 ienes, equivalentes a 23% do valor original da tarifa)”, informou a instituição.

Fonte: Portal de Mie

População de cidade alagoana se articula para evitar fechamento do BB

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Moradores do município de Traipu, região Agrestina de Alagoas, vivenciam momento de humilhação e falta de respeito por parte do Banco do Brasil. É que drasticamente a instituição bancária publicou há poucos dias, uma portaria, dando conta de que a partir do dia 20 de novembro próximo, quem quiser dispor de todos os serviços oferecidos hoje pela agência da cidade, terá que se deslocar até Girau do Ponciano; pois a direção do órgão em Brasília, decidiu de maneira medíocre transferir todas as contas dos correntistas traipuenses para a agência de Girau.

Na verdade em Alagoas, o Banco do Brasil vem sendo alvo de muitas críticas por parte de vários prefeitos, apoiados pelos deputados, Ronaldo Medeiros (estadual) e os federais Ronaldo Lessa e Paulão, parlamentares que vestiram a camisa, sobretudo cobrando em Alagoas e no Congresso Nacional, respeito e satisfação para o povo. Isso porque o BB adotou uma política, a fim de transformar suas agências que sofreram ataques de bandidos, em Postos de Serviços. Isso resultou na debilitação da economia das cidades vítimas desse caso, visto que a população passou a operacionalizar suas finanças em outras regiões. Por conta disso, foi que no último dia 6, a Justiça determinou a reabertura por completa das agências de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu.

O prefeito de Traipu, Eduardo Tavares (PSDB) disse que foi informado pela Superintendência Regional do Banco do Brasil aqui em Alagoas, que em razão dos sinistros ocorridos de 2016 para trás e, devido ao fato do ex-prefeito (Marcos Santos) não haver repassado ao Banco o dinheiro dos consignados dos servidores públicos, fato que fez o BB judicializar o caso e, por isso, não pode mais fazer empréstimo aos quase 2.500 servidores da Prefeitura, levou a diretoria a decidir, no final do ano passado, pelo fechamento do Banco.

“O fechamento está marcado para ocorrer dia 20 de novembro próximo, justamente em uma época em que o dinheiro público é tratado com respeito; circula dentro do município e em um momento que Traipu vivencia profundo clima de tranquilidade, paz e segurança! Esse ano jamais tivemos qualquer tipo de delito em nossa terra. Mas, nós vamos brigar! Estamos mobilizando a classe política e vamos à Justiça (ação popular), o Banco é de fomento! É do povo! Está em Traipu há 40 anos! Não vamos permitir que isso ocorra!” disse Eduardo Tavares, esperançoso para alcançar tal sonho, assim como os prefeitos de Canapi, Mata Grande e Piaçabuçu que este mês receberam o aval da Justiça, para que o Banco do Brasil reabra suas portas como agência bancária, e não como posto de serviço.

Fonte: Tribuna Hoje

BB segue Copom e anuncia sétima redução de juros neste ano

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O Banco do Brasil seguiu a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a taxa Selic em 0,75 ponto porcentual, e anunciou a sétima queda consecutiva de juros neste ano.

O repasse da nova redução da Selic, que foi para 7,5% ao ano, será tanto para linhas de crédito com foco na pessoa física como na jurídica. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 30.

“Estamos num momento vital para retomada da economia e a redução dos juros pela sétima vez neste ano reforça esta tendência. Corte de juros, inflação sob controle e indicadores de mercado de trabalho aumentam a confiança de investidores e dos consumidores”, avalia o presidente do BB, Paulo Caffarelli, em nota exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na pessoa física, uma das linhas que passarão a ter juros menores é a de crédito de livre aplicação com garantia de imóvel (home equity), cujas taxas serão reduzidas de 1,69% ao mês para 1,44% ao mês, na faixa mínima, e de 2,10% para 1,90% ao mês, no patamar máximo.

Para veículos novos e seminovos, a taxa mínima passa para 0,99% ao mês e a máxima para 2,23% ao mês, ante 1,19% e 2,33% ao mês cobrados até então.

Para veículos com até cinco anos de uso, as novas taxas estarão entre 1,29% ao mês e 2,73% ao mês, ante 1,39% ao mês e 2,83% ao mês, válidas para operações contratadas via canal mobile.

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para quatro linhas da pessoa jurídica.

As taxas mínimas para as linhas do BB Crédito Veículo passarão de 1,49% ao mês para 1,39% ao mês, na faixa mínima, enquanto as máximas sairão de 3,26% para 3,16% ao mês.

Nas linhas de recebíveis, os juros serão reduzidos em 0,06 p.p. (taxa nominal para 30 dias).

Na linha desconto de cheque, as taxas passarão para 1,08% ao mês (mínima) e 4,46% ao mês (máxima), ante os 1,14% ao mês e 4,52% ao mês cobrados atualmente.

Fonte: Exame.com

AGEBB vai entrar com nova ação coletiva em favor dos gerentes descomissionados

Publicado em: 24/10/2017

A AGEBB vai ingressar com uma nova ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação e não conseguiram realocação. Essa nova ação coletiva será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da que tramita atualmente na 19ª Vara do Trabalho de Brasília e cuja primeira audiência ocorreu no dia 20 de outubro. Centenas de sócios beneficiados pela liminar concedida pela Justiça, a partir dessa ação, continuam recebendo remuneração com as gratificações recebidas nos últimos 10 anos. “Pela ampla repercussão da primeira ação e para atender a pedidos de muitos gerentes do BB que não se beneficiaram da ação em trâmite, decidimos tomar essa decisão em favor dos nossos associados”, explica o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

O pedido principal da nova ação coletiva é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, será incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com a autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça. Mas, atenção, o prazo para adesão se encerra, impreterivelmente, no dia 6 de novembro.

Abaixo, todas as informações para os gerentes do BB interessados em fazer parte da ação coletiva.

– Ser associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais e ter tido redução de remuneração ao ser descomissionado.

– Os gerentes que ainda não fazem parte da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (clique aqui para acessar o formulário de adesão).

– Documentos exigidos pela Justiça:

1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;

2. Impressão do SISBB/Pessoal/31/06 ou 08 em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;

3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados (alterações salariais), ou dos holerites dos últimos 10 anos, principalmente de 2007 a 2009.

– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, até o dia 6 de novembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br.

– É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB pelo próprio e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

– Para os funcionários descomissionados com tempo inferior há 10 anos recebendo gratificação ou outras particularidades, o escritório de advocacia parceiro da AGEBB pode ajuizar ações individuais. Ninguém fica desamparado.

Audiência inicial da primeira ação coletiva em favor dos gerentes descomissionados ocorreu hoje em Brasília

Publicado em: 20/10/2017

Hoje, às 8h40, na 19a Vara do Trabalho de Brasília (DF), ocorreu a audiência inicial da primeira ação coletiva ajuizada pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB). O banco apresentou sua defesa e alegou que o Plano de Reorganização Institucional é válido como um “justo motivo” para o descomissionamento, tendo em vista seu poder diretivo. Também alegou que o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai) gerou 9.409 ofertas de vagas e movimentação e que o TAO Especial foi criado com a intenção de ajudar, assim como o pagamento do VCP.

A juíza concedeu prazo para que a AGEBB se manifeste sobre a defesa e os documentos apresentados pelo banco, e agendou a audiência de instrução para o dia 21 de agosto de 2018. Nela, serão ouvidas testemunhas, a fim de concluir a fase de apresentação de provas.

Portanto, permanece a decisão da tutela de urgência deferida, que incorpora a gratificação de função pela média mensal dos últimos 10 anos, nos termos do verbete nº 12/2004, do TRT da 10ª Região.

A AGEBB vai apresentar sua manifestação dentro do prazo determinado, esclarecendo ao juiz toda a realidade dos fatos.

Proteção financeira da AGEBB pode ser adquirida a partir de R$ 9,40 mensais

Publicado em: 19/10/2017

Garantir a proteção e a tranquilidade das pessoas, promovendo a qualidade de vida e o bem-estar por meio de soluções inteligentes em seguros. Parceira da AGEBB desde 2011, a Boaventura Seguros disponibiliza, por meio do Clube de Benefícios Infinity e a Tókio Marine, um kit de benefícios contra acidentes pessoais à toda família a partir de R$ 9,40 mensais, com pagamento direto pelo cartão de crédito.

Os Seguros AGEBB, comercializados pelo Clube Infinity, oferecem o melhor custo-benefício do mercado para seguros de vida em grupo e de acidentes pessoais. No plano de R$ 9,40 mensais o segurado tem cobertura de morte acidental de R$ 20 mil, invalidez total ou parcial por acidente de R$ 20 mil e assistência funeral familiar de R$ 5 mil. Ele também pode concorrer a prêmios mensais de R$ 20 mil por meio da loteria federal e descontos especiais em farmácias.

Um dos diferenciais do kit de benefícios é o Clube de Vantagens. Por meio dele, o segurado da associação tem acesso a descontos especiais em cerca de 5 mil estabelecimentos comerciais de todo o país, em redes como a Fast Shop, Livraria Saraiva e o Walmart. “Esses benefícios do Clube Infinity são uma forma de assegurar aos nossos associados uma gama de vantagens, com o melhor seguro do mercado. E o pagamento com o cartão de crédito é prático, seguro e ainda gera outras vantagens para o usuário”, destaca o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior.

Ao pagar mensalmente o prêmio por meio do seu cartão de crédito, o associado também pode acumular nele uma variedade de programas de pontos e milhagens, parcerias com lojas e fornecedores de serviços, além de uma série de outros incentivos. Hoje, como retorno aos seus clientes, as bandeiras costumam trocar os pontos do cartão por viagens aéreas, pacotes turísticos, ingressos para cinema, roupas, recarga de celular, eletroeletrônicos, utensílios domésticos, crédito na fatura e desconto na anuidade.

Para adesão aos Seguros AGEBB, o interessado pode entrar em contato com a Central de Atendimento do Clube Infinity pelo telefone (11) 3855-6221. Ou ainda na própria AGEBB, no número (11) 3104-4446, e e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

Para criar um futuro melhor para nossos filhos, persistirei até vencer

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Esta semana estava fazendo o meu treino de corrida no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e uma palavra ficou por muito tempo rodando na minha cabeça: persistência. E durante o tempo me lembrei de uma frase – “Persistirei até vencer” – que eu havia lido há anos no livro “O maior vendedor do mundo”, de Og Mandino.

Essa frase ecoou na minha cabeça durante o treino, e ao refletir um pouco mais sobre ela, me veio uma sensação muito boa. Pude me dar conta de que tudo o que propus fazer na vida, só tornou-se realidade porque agi com muita persistência. A persistência levou-me realmente à vitória.

Observei durante o treino também que outras pessoas que estavam no Parque do Ibirapuera as vejo há muitos anos. Tem um senhor, cadeirante, que há pelo menos cinco anos se exercita por lá pelas manhãs. Com todas as dificuldades que sua condição física possa gerar, pude reconhecer nele essa persistência.

E em um mundo em evolução, com cobranças por resultados imediatos, fiquei me perguntando se não estaríamos deixando a persistência de lado, e utilizando outros subterfúgios para encontrar atalhos. Sou 100% a favor de repensarmos processos e rever procedimentos para ganhar eficiência, mas fazer isso de uma forma íntegra e correta.

Imediatamente me veio nessa hora a imagem da minha filha. Pensei na forma com que a venho educando. Refleti sobre como a incentivo a ser persistente, e fazer aquilo que é certo, ao invés de burlar as regras, que muitas vezes são o caminho mais fácil. E esse processo de educação é árduo, mas é fundamental que tenhamos persistência.

Se queremos ter um mundo melhor para nossos filhos, precisamos começar pela educação. Não só com informações e conhecimentos, mas também com qualidades, como a persistência, bondade, coragem e a honestidade, características que queremos ver mais no povo desta nação.

Hoje resgatei aquele livro, e uma frase me tocou: “Quando outros interrompem suas lutas, então a minha começará e minha colheita será plena.”

Então, para que tenhamos um Brasil melhor, a cada dia persistirei até vencer.

Tenha uma ótima semana, com muita persistência e fé.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

– Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

– Movimentos de massa podem ser muito perigosos

– A construção de um mundo melhor começa dentro de nós

Artigo: As privatizações de Temer boicotam a economia do País

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Por Zeca Dirceu, deputado federal pelo PT do Paraná

Com medidas contra o País, Michel Temer tem entregado, um por um, nossos patrimônios. No leilão de setembro, o governo federal vendeu quatro hidrelétricas pertencentes à Companhia Energética de Minas Gerais para empresas estrangeiras. A privatização das usinas da Cemig rendeu 12,12 bilhões de reais, apenas 65,5% do lucro da empresa nos últimos sete anos e meio (18,5 bilhões). Negócio da China, literalmente, para o State Power Investmente (Spic), grupo chinês que levou uma das quatro usinas, a de São Simão, por 7,18 bilhões de reais.

O desmonte do setor elétrico servirá de modelo para a venda da Eletrobrás. Uma de suas consequências será a elevação do custo da tarifa de energia, e para as empresas um lucro maior que o triplo do preço de venda, rendendo cerca de 40 bilhões de reais. Chineses, italianos e franceses enxergaram a capacidade de investimentos, rentabilidade e viabilidade do setor elétrico no País. O governo, que deveria ser o maior interessado no fornecimento de energia, parece ter ficado cego.

Ao retomar as estratégias fracassadas do PSDB dos anos 1990, Temer e o seu PMDB planejam entregar setores estratégicos. Descobriu-se recentemente que a Caixa Econômica Federal será um dos próximos alvos no balcão de negócios montado por Henrique Meirelles e sua equipe. Temer pretende anunciar a privatização da Caixa no fim do ano, conforme informação divulgada em um site corporativo do Rio de Janeiro.

Não podemos assistir calados à entrega de um banco 100% público, por meio de esquemas e negociatas que só prejudicam a economia do País. A Caixa possui a liderança absoluta na concessão de crédito habitacional no Brasil, e é responsável pelo pagamento de bilhões de reais em benefícios e programas sociais aos brasileiros. Além de ter um papel fundamental no pagamento de direitos dos trabalhadores, do programa Minha Casa, Minha Vida, de benefícios da Previdência, entre outros.

É mais uma ameaça à soberania nacional, à nossa autonomia econômica. Não vamos ficar inertes diante dessas vendas, das privatizações sem sentido. Nós, como oposição a esse governo golpista, sem escrúpulos e sem visão de futuro, devemos resistir e lutar contra essas medidas criminosas, tanto no Congresso Nacional quanto na Justiça.

Temos repetido constantemente que Temer e seus aliados ignoram propostas que poderiam mudar a situação de crise em que o Brasil se encontra. Entre as medidas, a taxação das grandes fortunas, uma reforma tributária voltada para quem ganha mais, a cobrança de dívidas de bancos e empresas que possuem débitos volumosos com a União.

Não tenham dúvidas, o saldo dos investimentos feitos pelos grupos estrangeiros, que avançam no setor elétrico e petroleiro, será cobrado do consumidor. E nós, brasileiros, também sairemos perdendo no desenvolvimento socioeconômico, na geração de energia, nos tornando cada vez menores no cenário mundial.

O papel do País é de protagonismo em suas áreas estratégicas e é por isso que precisamos parar com o desmonte patrocinado pelo ilegítimo governo Temer.

Fonte: Carta Capital

Governo quer transformar Caixa Econômica em empresa de sociedade anônima

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A área econômica quer transformar a Caixa em uma empresa de sociedade anônima, modelo pelo qual o capital do banco é dividido em ações. A intenção é melhorar a governança e abrir caminho para a abertura de capital da instituição, revela o Estadão.

O modelo é o mesmo do Banco do Brasil, cujo acionista majoritário é a União. Ainda assim, o BB continua sendo um banco público. Já a Caixa é um banco com único acionista: a União.

O assunto pode ser votado hoje em reunião do conselho de administração do banco, presidido pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, que defende a mudança. O Estadão/Broadcast apurou, porém, que ainda faltam alguns pareceres técnicos para analisar o assunto.

Segundo uma fonte da equipe econômica, o novo modelo é visto como o mais adequado por diminuir a interferência política, pelas exigências normativas em relação à transparência da instituição e pela pressão dos acionistas minoritários (caso o banco abra o capital) por resultado melhores na comparação com os concorrentes. Dessa forma, decisões de investimentos ou desembolsos que coloquem em risco a saúde financeira do banco seriam monitorados e possivelmente evitados pela fiscalização dos minoritários.

O governo vem discutindo com a Caixa uma revisão estatuto do banco e medidas para adesão da instituição ao programa de governança das estatais da B3 (a Bolsa de Valores brasileira). Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o banco teve problemas com perdas relacionadas a decisões erradas de desembolsos. “A ideia é que a Caixa seja um banco que tenha governança sólida, que faça decisões de crédito saudáveis e que possa, portanto, ter resultados positivos para o governo e para a sociedade”, afirmou Meirelles, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

O ministro afirmou que o governo conta com a Caixa para assegurar o crescimento do País nos próximos anos. Meirelles ressaltou, no entanto, que, no momento, não há proposta de abertura de capital da Caixa como um todo, apenas da área de seguros do banco.

Programas. Com forte influência política, a Caixa encampou programas que tecnicamente colocavam em risco a saúde financeira do banco. Um dos exemplos mais gritantes foi o programa Minha Casa Melhor, de financiamento de móveis e eletrodomésticos para beneficiários do Minha Casa Minha Vida, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Embora a área jurídica do banco tivesse recomendado que o programa não entrasse em vigor no modelo que foi desenhado pela equipe da ex-presidente, o banco assumiu os riscos. Um ano e meio depois, o governo da própria Dilma teve que cancelar o Minha Casa Melhor devido à alta inadimplência do programa, que beirava 30%.

Ainda na gestão PT, o banco foi usado em manobras contábeis para melhorar as contas públicas e serviu de locomotiva do crédito para impulsionar o crescimento.

Procurada, a Caixa não quis comentar.

Fonte: Estadão

Banco público é fundamental para o país, diz economista da Unicamp

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O relógio ainda não marca 10 horas, mas já há fila do lado de fora da agência da Caixa Econômica Federal. São clientes e usuários que chegaram antes do horário, na tentativa de garantir atendimento e diminuir o tempo de espera. Eles aguardam para receber a pensão ou aposentadoria, pagar a parcela do financiamento habitacional ou utilizar outros serviços disponíveis. Mesmo assim, após a distribuição das senhas, a fila que têm que enfrentar é longa, demorada e cansativa.

Do outro lado do balcão, bancários se desdobram para conseguir atender a todos. Embora existam vários guichês, há poucos funcionários designados para o atendimento pessoal. Além da realização de saques, depósitos, manuseio de envelopes e malotes e pagamento de benefícios, o trabalho inclui a venda de produtos bancários, como seguros, capitalização, previdência e consórcios. No Banco do Brasil, por exemplo, cada funcionário de agência é responsável pelo atendimento médio de 450 contas. Tudo isso sob a pressão das metas a serem cumpridas.

“Essa é a realidade atual, vivida por usuários e funcionários dos bancos públicos brasileiros. Resultado de um processo de desmonte que vem sendo intensificado pelo Governo Temer”, explica Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. As medidas desta abordagem destrutiva incluem fechamento de agências, diminuição do número de funcionários – através dos planos de aposentadoria incentivada – e constantes reestruturações, que precarizam o atendimento à população e sobrecarregam os trabalhadores bancários.

Bancos públicos

Segundo dados no Dieese, de janeiro a agosto de 2017, foram fechados 6.845 postos de trabalho na Caixa. Já o Banco do Brasil fechou 563 agências em todo o pais, no primeiro trimestre do ano. “Trata-se de uma estratégia para diminuir o papel destes bancos, criando uma percepção na sociedade de que eles não prestam e não são eficientes. Com isso, abre-se espaço para o velho discurso de que estão operando mal ou perdendo dinheiro e, portanto, devem ser privatizados a médio prazo, eliminando-os da economia nacional”, conclui o presidente do Sindicato.

Lucro X interesse público

Nos últimos anos, a Caixa e o Banco do Brasil foram fundamentais para manter o crescimento do país, investindo do acesso da população aos serviços bancários e na expansão do crédito. Segundo o professor do Instituto de Economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, os bancos públicos têm papel crucial no acesso popular, ampliando a abertura de contas para trabalhadores formais e informais, e também na capacidade de financiamento produtivo, corrigindo falhas do mercado financeiro, baixando taxas e juros e cumprindo políticas públicas de cunho social.

“Os bancos privados têm como foco a área de investimento e a busca pelo lucro, beneficiando principalmente clientes de alta renda. Já os bancos públicos têm maior fonte de captação na poupança – 38% na Caixa e 20% no Banco do Brasil –, o que beneficia a população de baixa renda, e financiam setores menos lucrativos, como a habitação e a agricultura familiar, entre outros”, resume o professor da Unicamp.

Em outras palavras, os bancos públicos são essenciais porque há atividades e setores econômicos que os bancos como Itaú, Bradesco e Santander não têm interesse em participar. Assim, o Banco do Brasil e a Caixa são necessários para viabilizar políticas econômicas e sociais em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura e agricultura. Por isso, essas instituições tornam-se imprescindíveis para o desenvolvimento do país e para aumentar o bem-estar social da população.

Cortes também para agricultura familiar

As medidas de desmonte dos bancos públicos implementadas pelo Governo Temer impactam também a população rural. Um exemplo é o corte de 39% no orçamento destinado ao Pronaf, programa de fortalecimento da agricultura familiar operado pelo Banco do Brasil.

A proposta do governo para 2018 é que o montante destinado ao Pronaf passe de R$ 7,8 bilhões para R$ 4,8 bilhões. Vale lembrar que, segundo dados do último censo agropecuário (2006), apesar da agricultura familiar ocupar apenas 24,3% da área agricultável, produz 70% dos alimentos consumidos e emprega 74,4% dos trabalhadores rurais.

Sete passos

Fonte: Brasil de Fato

Ministro Dyogo diz que BNDES não vai comprar ativos ruins da Caixa

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O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta quarta-feira, 18, que, se houver compra de ativos da Caixa Econômica Federal pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), essa transferência será de “ativos bons”. “Evidentemente que o BNDES não vai comprar ativos ruins”, disse. O ministro ponderou que essa é uma transação entre os bancos, sem interferência do governo.

“Não sei se estão entre eles discutindo esse tipo de operação, mas posso assegurar que isso será feito com ativos de boa qualidade se for o caso”, afirmou.

Como mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na terça-feira, 17, o governo está negociando uma operação para socorrer a Caixa Econômica e evitar que o Tesouro Nacional seja obrigado a fazer um aporte de recursos na instituição, para que ela não descumpra regras internacionais de proteção a crises. Uma das alternativas é que a Caixa venda para o BNDES até R$ 10 bilhões em créditos de risco – dívidas que são mais difíceis de se recuperar. Em troca, o BNDES ficaria com a gestão do FI-FGTS, o fundo de investimentos que usa parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aplicar em infraestrutura.

Outra opção em estudo é repassar toda a carteira de infraestrutura da Caixa, incluindo o FI-FGTS, para o BNDES. Nessa troca de ativos, o BNDES cederia parte de seu caixa como contrapartida. Seria uma operação mais ampla de reestruturação dos dois bancos públicos. Essa saída é considerada pelo BNDES mais viável do ponto de vista econômico e jurídico, mas deve enfrentar forte resistência política.

O ministro Dyogo Oliveira reconheceu que o banco de fomento tem hoje uma “folga de caixa bastante grande”, quando questionado sobre a capacidade do BNDES de fazer essa transação. Ele lembrou inclusive ser esse o motivo pelo qual o Tesouro pediu à instituição para que devolva recursos e ajude a cumprir a “regra de ouro” do Orçamento, que impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes.

“Não quero dizer sobre a compra de ativos plenamente, mas evidentemente nada será feito de modo a comprometer capacidade do BNDES de emprestar e fazer suas operações. Ele terá sua capacidade preservada. Havendo espaço, há a devolução do dinheiro”, disse.

Sociedade anônima

O ministro do Planejamento disse não ter informações sobre se o governo está defendendo a transformação da Caixa Econômica em uma empresa de sociedade anônima. O Broadcast mostrou na terça que a área econômica quer que a Caixa adote o modelo pelo qual o capital do banco é dividido em ações. A intenção é melhorar a governança e abrir caminho para abertura de capital da instituição.

“Não estou discutindo isso, o governo é muito grande, não posso falar sobre outras áreas. A Caixa na verdade é ligada ao Ministério da Fazenda, então não saberia dizer nada a respeito disso”, afirmou Dyogo Oliveira.

Fonte: Isto É Dinheiro

Governo estuda vender R$ 10 bi em crédito da Caixa para o BNDES

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O governo está negociando uma operação para socorrer a Caixa Econômica e evitar que o Tesouro Nacional seja obrigado a fazer um aporte de recursos na instituição, para que ela não descumpra regras internacionais de proteção a crises. Uma das alternativas é que a Caixa venda para o BNDES até R$ 10 bilhões em créditos de risco – dívidas que são mais difíceis de se recuperar. Em troca, o BNDES ficaria com a gestão do FI-FGTS, o fundo de investimentos que usa parte dos recursos do fundo de garantia para aplicar em infraestrutura.

Outra opção em estudo é repassar toda a carteira de infraestrutura da Caixa, incluindo o FI-FGTS, para o BNDES. Nessa troca de ativos, o BNDES cederia parte de seu caixa como contrapartida. Seria uma operação mais ampla de reestruturação dos dois bancos públicos. Essa saída é considerada pelo BNDES mais viável do ponto de vista econômico e jurídico, mas deve enfrentar forte resistência política.

A Caixa está pressionada porque o Tesouro já avisou que não tem como tirar dinheiro do Orçamento para capitalizar o banco por causa da delicada situação fiscal do governo. Ao mesmo tempo, o Banco Central cobra o cumprimento das novas exigências firmadas no acordo de Basileia 3.

O índice de Basileia mostra quanto de capital dos sócios o banco deve ter em relação aos recursos emprestados. No caso da Caixa, a única sócia é a União.

As normas brasileiras exigem que para cada R$ 100 emprestados os bancos tenham R$ 11 de capital dos sócios. Em agosto, o índice do banco foi de 14,85%. O BNDES fechou junho com índice de Basileia de 22,75%.

No entanto, novas regras globais, mais restritas, estão a caminho. A norma batizada de Basileia 3, criada após a crise financeira de 2008, aumenta gradativamente o porcentual de capital que os acionistas dos bancos são obrigados a ter para fazer frente aos riscos, o que se mostra uma dificuldade para a Caixa. O BNDES, por sua vez, tem indicadores bem mais confortáveis e por isso foi acionado.

De acordo com uma fonte, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, bateu à porta do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para pedir um aporte simples de recursos, o que já foi descartado pela equipe econômica.

A secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, também é presidente do Conselho de Administração da Caixa. O entendimento é que a Caixa ainda trabalha com o “chip” do governo Dilma Rousseff, esperando uma nova capitalização federal.

No momento, a equipe econômica estuda editar uma lei para dar segurança à operação de socorro à Caixa.

O BC disse que não faz comentários individuais sobre instituições financeiras. O Ministério da Fazenda não quis se manifestar. BNDES não respondeu. A Caixa afirma que trabalha com outras estratégias para cumprir as exigências de capital.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame

Previ revê estratégia e prepara associado para assumir mais risco

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Com 203 mil participantes e R$ 172 bilhões em ativos, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é de longe o maior do país. E, apesar de seu tamanho, é um dos poucos que não precisou aumentar recentemente as contribuições de seus associados ou aposentados de maneira drástica, como vários outros fundos de estatais, para cobrir rombos de má gestão ou irregularidades.

Alguns fundos acabaram sofrendo até intervenção dos órgãos reguladores. Já a Previ acumula neste ano, até setembro, um superávit acima de R$ 6,5 bilhões, que somado ao de 2016 chega a R$ 10 bilhões em 20 meses, afirma Gueitiro Matsuo Genso, presidente da Previ.

Ele falou ao Portal do Pavini durante o 38 Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada promovido pela Abrapp.

Uma explicação para a performance pode ser o próprio perfil dos associados, bancários, pessoas que lidam com dinheiro em seu dia a dia e conhecem o básico de mercados.

“E usamos a estrutura do banco, altamente preparada, para recrutar nossos executivos, seja na área de análise, seja de gestão, e todos têm de ter mais de dez anos de contribuição ao fundo, o que cria um compromisso forte”, diz.

Mais que os profissionais, uma governança sólida ajudou a evitar as investidas de interesses externos no fundo. “Na Previ, quem decide não executa e quem executa não controla”, diz.

Fundo novo e fundo antigo

Mesmo assim, a Previ se prepara para um grande desafio que é preparar o pagamento das aposentadorias dos funcionários mais antigos do Plano de Benefício Definido (BD), com R$ 161 bilhões e 114 mil associados, dos quais 102 mil já recebendo benefícios, cujo valor é garantido pelo fundo.

Ao mesmo tempo, terá de garantir os recursos até 2090 para os que entraram a partir de 1997 no Plano de Contribuição Variável (CV), que tem hoje R$ 10,9 bilhões 86 mil associados, 85 mil deles na ativa, e em um ambiente em que juro será menor e o ganho da renda fixa deixará de ser a principal garantia do fundo.

Escolha agora é dos participantes

Será preciso tornar os ativos mais líquidos para o plano antigo e correr mais risco no mais novo, mas para isso é preciso que o investidor do plano CV, que é quem escolhe onde aplicar o dinheiro dele, entenda e aceite correr esse risco, afirma Genso.

“No Plano BD, nós decidíamos e respondíamos pelas escolhas, mas no CV é o próprio participante que escolhe de acordo com seu perfil”, diz.

Mais ações no fundo antigo

Isso explica o elevado percentual que a Previ ainda tem em ações no Plano BD, de 46% do total de ativos, incluindo grandes fatias de controle em importantes empresas como Vale, Petrobras ou Neo Energia, e que garantiram boa parte da rentabilidade do fundo no ano passado e neste ano, apesar das fortes perdas nos anos anteriores.

“Temos 12 ações que representam 95% de nossa carteira”, afirma Genso. A renda fixa tem 43%.

Fundo novo poderia ter mais ações

Já no CV, as ações respondem por 30% do total e a renda fixa, 53%, exatamente o contrário do que um público mais jovem, que ainda vai demorar para se aposentar, deveria ter.

“Esse percentual, pelo perfil dos participantes, deveria ser 50% em renda variável pelo menos”, afirma Genso. “Mas, em geral, o investidor olha o retrovisor, e saca de ações quando o mercado cai, realizando prejuízos que seriam recuperáveis, e entra quando está no pico, quando o ganho já está no limite”, diz.

Ensinar o investidor a acompanhar e suportar quedas momentâneas do mercado será o trabalho do fundo nos próximos anos. “Tanto que grande parte do ganho do fundo BD veio da renda variável ao longo dos anos”, destaca Genso.

O desafio da educação previdenciária é geral no Brasil, admite o presidente da Previ. “Fazer a pessoa poupar hoje para ter uma reserva no futuro está muito ligado à cultura, e nós não temos essa cultura no Brasil, ao contrário de outros países, como o Japão, em que há até exagero na poupança”, diz.

Perdas de 2015 recuperadas até 2018

Uma das formas de educar os participantes é a comunicação. O fundo envia mensalmente seus balanços detalhados aos 110 mil participantes do Plano BD e 89 mil do CV, detalhando os resultados, de onde eles vieram e onde o dinheiro está aplicado.

“Agora, por exemplo, estamos mostrando com esse ganho de R$ 10 bilhões em 20 meses que nosso desequilíbrio de 2015, quando tivemos de marcar a mercado 12 ações com fortes perdas, de R$ 13 bilhões, e que elevaram o prejuízo total no ano para R$ 16 bilhões, foi conjuntural”, diz.

“Esperamos voltar ao equilíbrio no Plano BD ainda em 2018, recuperando as perdas de 2015”, afirma Genso.

Balanço mensal para ajudar a entender o plano

A estratégia do fundo vai além das exigências legais, lembra Genso. Por elas, o fundo de pensão teria apenas de divulgar o resultado uma vez por ano.

“Mas se patrocinamos boas práticas nas empresas em que investimos, como não vamos segui-las também?”, questiona.

Por isso a decisão de divulgar balanços mensais. E, em agosto, além de divulgar resultado, mandaram um boletim explicando o balanço do fundo BD.

“Não é fácil, mas tentamos mostrar o que é ativo e passivo, que o passivo é uma reserva matemática para 2090 para pagar os benefícios futuros, corrigida pelo INPC mais 5% ao ano, e que os ativos são as aplicações”, diz. A dificuldade é maior porque há associados de diversas idades, desde jovens até os aposentados.

Seis classes de ativos

O boletim mostra as seis classes de investimentos do fundo: renda variável, renda fixa, imóveis, operações com participantes (empréstimos, por exemplo), investimentos estruturados, ou fundos de participação, e investimentos no exterior.

Assim, neste ano, até agosto, último dado divulgado, o passivo cresceu 4,61%, que representa a variação da inflação do INPC mais 5%.

Plano BD redeu 8,35% até agosto

Já os ativos do Plano BD renderam no total 8,35%, sendo 10% da renda variável, 6% da renda fixa e 3% do investimento imobiliário. Os imóveis, que ainda sofrem com a alta vacância, representam 6,35% da carteira.

Os polêmicos Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que compram empresas fechadas, fora da bolsa, e que foram envolvidos em irregularidades e prejuízos a alguns fundos de pensão, renderam 20% para a Previ este ano.

“Esses fundos estão saindo da fase de maturação e já mostram serem muito rentáveis, mas são ainda uma parcela muito pequena da carteira, 0,55%”, diz. E o investimento no exterior, que tem uma fatia ainda mais modesta, de 0,07% da carteira, renderam 9%.

Ganhos da renda variável e concentração em 12 ações

Com esse resultado, o fundo está ganhando 4% líquidos acima da meta atuarial de 4,6%, destaca Genso. “Estamos pagando ainda a conta de 2015 e dando uma tranquilidade para o associado”, diz. Ele explica que o que mexe com o resultado do fundo é a renda variável.

“Temos uma carteira de R$ 72 bilhões, quase toda, 95%, em 12 ativos, por isso quando a bolsa cai dizemos ao investidor ter calma, pois os ativos são bons”, lembra.

Como exemplo ele cita a Vale, cujas ações representam sozinhas 36% da carteira de renda variável e 16% do patrimônio do fundo.

Depois aparecem BB, com 11% da carteira de ações, Neo Energia, com 9,5%, Ambev, com 7,4%, Petrobras, com 6,64%, BRF, com 4,97%, Itaú Unibanco, 5%, CPFL Energia, 3,66%, Bradesco, 3,06%, Ultrapar, 2,26%, Itaú Investimentos, 2,03% e Invepar 2%.

Planos novos rendem 10,58%

Já no plano novo, CV, há 4 perfis para o investidor escolher com seu perfil de risco. O fundo rendeu 10,58% na média, também bem acima dos 4,61% da meta atuarial. Mas a maioria escolhe o plano conservador, por isso o trabalho de conscientização e educação financeira, afirma Genso.

“Temos de evitar o efeito manada, de aplicar na alta quando todos estão aplicando e resgatar na baixa”, diz. “E essas pessoas ainda têm 20 anos para se aposentar, deveriam estar aproveitando para correr risco agora para alavancar os ganhos, ainda mais com os juros caindo”, diz.

Questionário de perfil de risco e cenário econômico

Para ajudar a convencer os participantes, a Previ criou um questionário para definir o perfil de cada associado e, a partir disso, um app que traz um cenário econômico mensal com os principais indicadores da economia.

“Fazemos isso porque, se no plano BD somos nós que definimos as aplicações, no CV é o investidor, e é uma linha tênue entre a orientação e a obrigação de não induzir o investidor”, explica Genso. “Tentamos fazer ele refletir sobre as oportunidades e os cenários”, diz.

Vantagens dos fundos fechados

Genso cita as vantagens dos planos fechados em relação aos abertos, oferecidos pelos bancos. “Nos fechados, o associado participa da gestão escolhendo representantes para o conselho, e não há a divisão do lucro com a instituição financeira”, lembra.

“E mesmo com um custo mais baixo, conseguimos um retorno maior que a previdência aberta”, diz, citando um estudo com fundos de renda fixa de bancos e a Previ. “Nosso fundo Previ Futuro, de janeiro a agosto deste ano, rendeu 7,98%, para 7,86% do Bradesco Master FI, 7,58% do Itaú FlexPrev ativo, e 7,50% da BrasilPrev RT Fix VI”, diz.

“E isso porque não marcamos todo o ganho que tivemos com nossas NTN-B com a queda dos juros, só 42% do total”, diz. Os outros 58% são marcados “na curva”, ou seja, atualizados de acordo com o rendimento acumulado desde a aplicação.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

Fonte: Exame

BB perde de novo e Justiça mantém pagamento de função

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Injusto com seus funcionários, o Banco do Brasil mais uma vez tentou se eximir de incorporar aos salários dos empregados as comissões recebidas por dez anos ou mais e suprimidas ilegalmente em decorrência da reestruturação da empresa, iniciada em novembro de 2016.

A tentativa, dessa vez, se deu junto ao Tribunal Superior do Trabalho. A direção do BB ingressou com correição parcial com o objetivo de cassar a decisão proferida em mandado de segurança pelo TRT 10. Assim, o TST manteve os efeitos da tutela de urgência antecipada na ação civil pública movida pelo Sindicato, a qual determinou que o banco volte a pagar a gratificação de função aos empregados que a recebem ou receberam por 10 anos. Caso não obedeça, foi estabelecida pena de multa diária de R$ 1.000 por empregado que sofrer a lesão.

Na decisão, publicada na terça-feira 17, o corregedor da Justiça do Trabalho, ministro Renato de Lacerda Paiva, ressaltou que “o fundamento principal sustentado pelo requerente, ao excluir a gratificação de função, foi a reorganização institucional realizada no âmbito interno da instituição, a qual seria o ‘justo motivo’ de que trata a Súmula nº 372 desta Corte para afastar aquele direito”. O magistrado lembra que o fundamento já havia sido analisado e afastado em decisão anterior, pelo ministro Douglas de Alencar Rodrigues: “a destituição da função de confiança, ex vi do art. 468, parágrafo único, da CLT, esta Corte, à luz dos princípios da dignidade da pessoa humana, do valor social do trabalho e da estabilidade financeira, pacificou entendimento no sentido de que, no caso de reversão, deve ser mantido o pagamento da gratificação de função exercida por dez anos ou mais (Súmula 372, I, do TST)”. Essa decisão ressalta ainda que “a diminuição de vagas decorrente dessa restruturação não tem sido admitida como justo motivo para a supressão do pagamento da gratificação”.

“O Sindicato, após tentar todas as formas de negociação e pressão sobre o banco para reaver o direito ao comissionamento dos empregados atingidos pela reestruturação, teve de procurar a Justiça que agora, mais uma vez, reconheceu o direito dos trabalhadores que o BB insiste em vilipendiar”, afirma João Fukunaga, secretário Jurídico do Sindicato e representante na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

O dirigente ressalta que na manutenção da liminar concedida ao Sindicato, a Justiça menciona o corte nos pagamentos como “lesão de difícil reparação” e o impacto que pode resultar aos bancários, a partir da exclusão da gratificação de função recebida há mais de 10 anos. Assim, determinou a instituição financeira mantenha o pagamento da média das comossões que já vinham sendo pagas.

“Mais um passo importantíssimo contra o desmonte do Banco do Brasil e que preserva a estabilidade financeira dos empregados. Estamos aguardando o prazo estabelecido pelo TRT de 60 dias após a concessão do mandado de segurança (5 de outubro), para que os trabalhadores comecem a ser pagos”, comemora o dirigente sindical.

Ainda cabe recurso.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Em troca de votos, deputados pedem cargos no BB e na Caixa

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Desde que o Palácio do Planalto abriu a temporada de negociações com a Câmara para barrar a segunda denúncia contra Michel Temer, as cúpulas dos dois maiores bancos públicos perderam o sossego.

Cargos no Banco do Brasil e na Caixa estão entre os principais objetos de desejos dos deputados dispostos a mercadejar seus votos em troca de benesses.

Parte dos pedidos são enterrados na origem, mas os comandantes das duas instituições não se iludem:uma cadeira ou outra acabará sendo entregue a afilhados de congressistas.

Fonte: Veja

Ex-gerente do BB desviou R$ 10,5 milhões durante dois anos, diz polícia

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O ex-gerente do Banco do Brasil (BB), preso nesta terça-feira (17) suspeito de desviar R$ 10,5 milhões da instituição, roubou o banco por dois anos, conforme o delegado da Polícia Civil Matheus Layola. O suspeito trabalhou no BB por 17 anos.

“Foram praticamente dois anos lesando o Banco do Brasil nesse esquema que resultou em um desfalque milionário”, afirmou delegado. As fraudes foram consumadas entre 2015 e 2016. Cinco pessoas foram presas temporariamente durante a Operação Sangria, e há dois foragidos.

De acordo com Loyola, todos os mandados de prisão foram cumpridos em Curitiba e na Região Metropolitana. As prisões temporárias valem por cinco dias, podendo ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas em preventivas, que é por tempo indeterminado.

“O ex-gerente geral de uma das agências aqui de Curitiba em coluio com o contador, que era contador de todas as empresas investigadas, se uniram juntamente com empresários de maneira estável e permanente para lesar o banco”, afirmou Matheus Layola.

O ex-gerente se chama Luiz Eduardo Cardoso e foi detido em casa, na capital. Já o contador Joilson Gomes Pires foi preso em Campo Largo. Ele era contador de todas as sete empresas envolvidas no esquema. Segundo investigação, o ex-gerente trabalhou em uma agência que fica no Centro de Curitiba e contava com a ajuda de contador, além de outras pessoas.

O grupo é suspeito de simular e criar contas com documentos falsos para a liberação de créditos e financiamentos. A polícia acrescentou dinheiro também era desviado para empresas.

Fonte: TN Online

BB, Itaú, Bradesco e Caixa concentram 78% do mercado de crédito do país

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Os quatro maiores conglomerados bancários – Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – detinham, em junho deste ano, 78,65% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no país, segundo o relatório de estabilidade financeira divulgado nesta terça-feira (17) pelo Banco Central.

No fim do ano passado, essas instituições financeiras detinham 79,16% das operações de crédito e, no fechamento de 2015, cerca de 75,76%.

Em 2007, as quatro maiores instituições financeiras possuíam 54,6% de todas operações de crédito, indicador que mostra que a concentração bancária era muito menor no país há dez anos atrás.

Os dados do BC também mostram que os quatro bancos tinham, em junho deste ano, 72,98% de todos ativos bancários do país e 76,74% dos depósitos.

Juros altos e crédito baixo

Recentemente, o BC informou que, em agosto deste ano, os juros médios das operações de crédito com recursos livres (sem contar BNDES, crédito rural e imobiliário) atingiram 62,3% ao ano em agosto no caso dos empréstimos para pessoas físicas. Neste ano, houve uma queda de 10,1 pontos percentuais.

Mesmo assim, a taxa permanece alta para padrões internacionais. Algumas linhas de crédito, como o cheque especial e o cartão de crédito rotativo, seguem acima de 300% ao ano – patamares considerados proibitivos por especialistas.

No mês passado, o BC também admitiu que o crédito bancário não deverá registrar crescimento neste ano. Na ocasião, a instituição avaliou que a recuperação do crédito bancário está acontecendo, mas de forma bastante gradual. Em 2016, o crédito bancário recuou 3,5%.

Spread bancário

Nesta segunda-feira (16), em São Paulo, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que o chamado “spread” bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e os juros que cobram de seus clientes) continuará caindo se a economia mantiver o cenário de queda da inflação e juros baixos.

Segundo dados do BC, a taxa média do spread bancário com recursos livres (crédito sem subsídios) caiu quase quatro pontos percentuais em um ano, passando de 40,69%, em agosto de 2016, para 36,90% em agosto deste ano.

“O spread bancário está começando a cair e vai cair mais à medida que o tempo passa, se a gente conseguir manter esse cenário de estabilidade e se a inflação estiver baixa e os juros também”, afirmou Goldfajn na ocasião.

O presidente do BC ponderou que, para ajudar nesse processo, é preciso continuar com a sequência de reformas do governo para equilibrar o quadro fiscal. “Na medida em que a economia reduzir as incertezas, as taxas bancárias vão cair”, informou ele, nesta segunda-feira (16).

Fonte: Portal G1

Santander Brasil lidera ranking de reclamações do 3º tri, diz BC

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O Santander Brasil foi o banco mais reclamado do terceiro trimestre entre as grandes instituições financeiras que operam no país, informou nesta segunda-feira o Banco Central.

Maior banco estrangeiro no país, o Santander Brasil foi alvo no período de 1.600 reclamações consideradas procedentes, o que lhe rendeu um índice 41,16, o maior da lista de 10 instituições.
Segundo o levantamento, o maior volume de ocorrências (567) contra o banco de origem espanhola está relacionado a queixas de clientes por irregularidades relativas à segurança, sigilo ou legitimidade das operações de internet banking.

O índice do BC é obtido a partir do número de reclamações, dividido pelo número de clientes e multiplicado por um milhão.

Por este critério, o Votorantim, que tem o Banco do Brasil como sócio, ficou em segundo, com índice 32,05. A Caixa Econômica Federal foi o terceiro mais reclamado dentre os grandes, com índice 31,88. O banco estatal havia liderado o ranking de reclamações no segundo trimestre.

Bradesco, com índice 23,99; BB (22,00); e Itaú Unibanco (17,20) foram quarto, quinto e sexto bancos com maiores índices de reclamações, respectivamente.

O Banco Votorantim afirmou que sua posição no ranking se deve a “um caso pontual” e que, sem ela, o banco ficaria nas últimas colocações como tem sido habitual nos últimos anos.

A Caixa respondeu que revisa permanentemente seus serviços e produtos, priorizando a redução das reclamações.

Procurado, o Santander Brasil não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Fonte: Terra

Previ acumula superavit de R$ 7,34 bilhões até setembro

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O Plano 1 da Previ, o maior do fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, acumula superávit de R$ 7,34 bilhões nos nove primeiro meses do ano. Com isso, o rombo nas contas da maior entidade fechada de previdência complementar da América Latina diminui para R$ 6,59 bilhões.

Em entrevista recente ao Blog, o presidente da Previ, Gueitiro Genso, avaliou que se a rentabilidade da carteira de renda variável continuar nos mesmos patamares, a tendência é que o déficit continue a diminuir em 2018 e acabe ainda no primeiro semestre.

Com 114.351 associados, o plano tem 82.129 aposentados, que fazem uma contribuição mensal de 4,8% dos seus benefícios. A rentabilidade dos investimentos do Plano 1 de janeiro até setembro de 2017 foi de 11,02%. A taxa atuarial do período, que é a meta a ser perseguida, foi de 5,02%.

Fonte: Correio Braziliense