“Parceria no terceiro setor é fundamental”, diz presidente da Fundação Banco do Brasil

Publicado em: 10/05/2018

Em meio ao semiárido, a vida de cerca de 400 mil brasileiros muda com a construção de cisternas de placas, calçadão e enxurrada –estas últimas destinadas à produção de alimentos. A tecnologia social se espalha na região a partir de uma parceria da FBB (Fundação Banco do Brasil) e do BNDES, que finalizará a implantação de 100 mil delas este ano, em um investimento total de R$ 340 milhões.

Parcerias como essa são importantes para o setor social, segundo o presidente da FBB, Asclepius Soares. “No terceiro setor, não existe competição. Trabalhamos sempre com mesmo objetivo”, diz. “Parceira no terceiro setor é fundamental.”

Dentro de seu rol de colaborações, pelo terceiro ano consecutivo a fundação patrocina com exclusividade a categoria Escolha do Leitor, do Prêmio Empreendedor Social. “Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais.”

Para eleger Hamilton da Silva, fundador do Saladorama, como favorito do público em 2017, a enquete online teve recorde de engajamento, com 391.921 votos registrados. “Essa questão de trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Além de fazer com que as pessoas conheçam um pouco mais, trabalha com o envolvimento de todos. Isso deve ser incentivado.”

Por isso, na nona edição do Prêmio FBB de Tecnologias Sociais, que chancelou iniciativas de toda América Latina, os 100 mil funcionários do Banco do Brasil puderam eleger seu favorito, também como forma de engajar.

Multiplicação

Além do reconhecimento ao terceiro setor, o prêmio realizado bianualmente pela fundação desde 2001 é também um mapeamento de iniciativas de impacto Brasil afora. A partir dele, o Banco de Tecnologias Sociais já certificou mais de 900 delas.

É por meio da replicação dessas tecnologias que organização busca atuar em um trabalho que destinou R$ 142,8 milhões para o investimento social em 2017. As cisternas da parceria com o BNDES, por exemplo, é uma delas e simboliza uma das áreas que mais recebe atenção e recursos: a água.

No ano passado, R$ 31,1 milhões foram investidos diretamente em projetos relacionados a esta área. “A água é um vetor de atuação. Continuamos investindo bastante, com um trabalho forte no semiárido brasileiro. No nosso prêmio, temos uma categoria específica para trabalhar esse tema e tivemos algumas tecnologias importantes no ano passado, como reúso de água e dessalinização”, afirma Soares.

O tema está dentro um escopo maior do objetivo de trabalho da FBB. Além de educação, a organização tem grande foco no ambiente. “Sempre trabalhamos com conceito de que o ser humano tem que estar inserido nesse contexto. Não é uma atuação meramente ideológica ou crua e purista. Cuidamos do ambiente por meio das pessoas.”

Fonte: Folha de S.Paulo

Bancos brasileiros investem R$ 20 bilhões para demitir 16 mil funcionários

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A julgar pelos resultados do primeiro trimestre, os cinco maiores bancos do país devem repetir a dose e ostentar, novamente, lucros recordes este ano. Em 2017, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander levaram, juntos, R$ 77,4 bilhões para os cofres, 33,5% a mais do que em 2016. A estratégia é bem antiga: cortar gastos a partir de demissões, fechamento de agências e digitalização das operações, sem repassar a economia ao consumidor final, que continua a pagar tarifas de serviço cada vez mais altas e abusivas, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Só nos primeiros 90 dias deste ano, por exemplo, tarifas de conta corrente renderam R$ 1,8 bilhão ao maior banco do país, o Itaú Unibanco. Foram R$ 168 milhões (+10,1%) a mais do que no mesmo período de 2017. Já cobranças pelo uso de cartões de crédito chegaram a R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre. A arrecadação, 6,5% maior que a registrada no início do ano passado se deve às maiores receitas com anuidade, taxação sobre lojistas e a incorporação da carteira de clientes do Citbank.

O Bradesco não ficou para trás. Nesse início de ano, gerou R$ 1,7 bilhão com as taxas em contas correntes (9,2%). O banco atribuiu o aumento ao “aprimoramento e expansão do leque de produtos oferecidos aos clientes” — que migraram para pacotes mais caros. Já os cartões de crédito renderam R$ 2,7 bilhões (4,8%) ao segundo maior banco privado do país. A alta se deve, em boa medida, às “maiores receitas com anuidades, em função do fim do período de isenções de início de relacionamento”.

Apesar da escalada nas receitas de tarifas, os bancos não param de demitir. Fecham, em média, mil postos de trabalho por mês há mais de um ano. Entre janeiro e março de 2018, foram eliminados 2.226 empregos, informou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No ano passado, foram eliminadas 14.080 vagas em todo o país, totalizando uma diminuição de 16.306 empregos nos últimos 15 meses. O número de agências também diminuiu. Em 2017, o saldo foi de menos 1.314 agências no país.

Rotatividade

Os cortes na folha de pagamento são ainda maiores devido à rotatividade de empregados e a depreciação de salários. “Além da informatização, os bancos demitem para contratar pessoas mais jovens com um salário até um terço menor”, lembra Juvandia Moreira Leite, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). De fato, no primeiro trimestre, a média salarial dos novos funcionários foi de R$ 4.053, contra uma remuneração média de R$ 6.614 dos dispensados, uma redução salarial de 38,7%, aponta o Dieese.

O verso da moeda das demissões é a transferência das operações para as mãos dos próprios clientes, via internet. Confome o JORNAL DO BRASIL noticiou, os bancos vêm investindo pesado em tecnologia digital. Uma pesquisa da Febraban mostra que, só em 2017, foram gastos R$ 19,5 bilhões para levar os clientes ao online. No agregado dos últimos quatro anos, o investimento bruto foi de R$ 76,6 bilhões.

Vem dando certo. Só no ano passado o número de transações pelo mobile banking cresceu 37,6%. Somados, telefone celular e plataformas na internet já dão conta da maioria das operações realizadas pelo clientes (58%). Só o Santander, que detém a menor carteira de clientes no clube dos cinco, ganhou 9,1 milhões de novos clientes digitais no primeiro trimestre, uma alta de 32,8% com relação a igual período do ano anterior. O banco espanhol realiza até mesmo contratações de créditos imobiliários integralmente remotas. O Bradesco deve oferecer o mesmo até o final do ano.

Tarifas sobem

Apesar de toda a economia gerada com cortes de pessoal e barateamento da infraestrutura, as tarifas bancárias continuam caras para o cliente e altamente rentáveis para os bancos. O último levantamento anual do Idec sobre preços de serviços bancários, apontou que, dos 58 pacotes de tarifas oferecidos pelos cinco bancos, 50 sofreram reajustes abusivos. O reajuste médio do total de pacotes pesquisados ficou em 12,6%, quatro vezes e meia a inflação do período (2,7%). A Caixa liderou o aumento, com reajustes de até 78% em seu pacote convencional.

Segundo Ione Amorim, economista do Idec, a estratégia da Caixa é aproximar a receita anual com tarifas bancárias daquelas obtidas por Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, todas superiores a R$ 6,5 bilhões no ano passado. Amorim define a política tarifária do clube dos cinco como um “cartel autônomo”, já que não existe um indicador de correção de preços que leve em conta parâmetros como a inflação e o custo operacional das empresas. Além disso, a resolução do Banco Central dedicada às tarifas bancárias – criada há dez anos e atualizada em 2010 – impõe um período de 180 dias a cada seis meses. Na prática, explica Amorim, isso permite dois reajustes por ano.

“A situação é preocupante há alguns anos. O consumidor tem de se questionar e ser mais criterioso na contratação de serviços”, diz a economista, que sugere enfaticamente a adesão aos pacotes essenciais e a busca por bancos digitais que oferecem transações sem custos.

O RAIO X DOS 5 GRANDES

R$ 77 bilhões de lucro em 2017

R$ 1,8 bilhão em tarifas no primeiro tri de 2018

R$ 19,5 bilhões de investimento em tecnologia digital

15 mil demissões em 2017-2018

1.314 agências fechadas em 2017

38,7% de Redução de nos salários médio

Fonte: Jornal do Brasil

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,75 bilhões no 1º trimestre, alta de 12,5%

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O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,749 bilhões no 1º trimestre, um resultado 12,5% acima do registrado nos 3 primeiros meses do ano passado (R$ 2,443 bilhões). Na comparação como 4º trimestre de 2017, entretanto, quando o banco teve lucro de R$ 3,108 bilhões, houve queda de 11,6%.

Já o lucro líquido ajustado cresceu 20,3% no 1º trimestre, alcançando R$ 3 bilhões. O Banco do Brasil disse no balanço que o resultado pelo crescimento de 5,4% das receitas com tarifas e pela redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.

Carteira de crédito

A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 3% na comparação anual, atingindo R$ 177,2 bilhões no 1º trimestre. Segundo o BB, os destaques foram o crédito consignado e o financiamento imobiliário, que avançaram 8,2% e 6,8%, respectivamente.

Já a carteira de crédito das pessoas físicas caiu 6,3% no ano, influenciada principalmente pela queda de 7,4% nas nas operações de capital de giro, além do recuo em investimentos e crédito imobiliário.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), indicador de rentabilidade, aumentou de 12,4% para 13,2% na comparação anual.

O BB informou que em abril atingiu 1,9 milhão de clientes com contas digitais. “Para 2018 o desafio é atingir 3 milhões de clientes digitais”, informou o banco.

Lucros dos concorrentes no 1º trimestre

Itaú: R$ 6,28 bilhões

Bradesco: R$ 4,467 bilhões

Santander: 2,8 bilhões

Fonte: Portal G1

BB Seguridade: lucro líquido ajustado é de R$ 907,4 mi no primeiro trimestre

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A BB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, anunciou lucro líquido ajustado de R$ 907,4 milhões de janeiro a março, cifra 8,6% menor que no primeiro trimestre de 2017, de R$ 992,803 milhões. Na comparação com os três meses anteriores, a queda, porém, foi menor, de 3,6%.

A companhia destaca, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que apesar do crescimento de 3,5% no resultado operacional combinado das empresas do grupo, o lucro líquido foi fortemente impactado pela retração da taxa Selic. “A queda dos juros levou o resultado financeiro combinado a uma queda de 37,3% quando comparado ao mesmo período do exercício anterior (para R$ 185 milhões)”, destaca a BB Seguridade, no documento.

Seu lucro contábil, que considera eventos extraordinários, alcançou R$ 886,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 10,7% na mesma base de comparação. Ante o trimestre anterior a retração foi de 2,4%. Dentre os fatos não recorrentes no início do ano, conforme a BB Seguridade, está um ajuste de provisão de sinistro a liquidar judicial (PSLJ) da BB Mapfre SH2, que compreende os ramos de seguro patrimonial e de automóvel, de mais de R$ 20 milhões.

“A necessidade de provisionamento adicional de PSLJ foi estimada em R$ 108,0 milhões, que deduzido da reversão de R$ 32,0 milhões na provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados (IBNER) e dos efeitos fiscais gerou impacto negativo de R$ 20,9 milhões no lucro líquido da BB Seguridade”, explica a holding.

No primeiro trimestre, o volume de total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização alcançou R$ 12,7 bilhões. Apesar de ter sido suficiente para manter a holding líder nos segmentos em que atua, o volume é 14,2% menor que o visto nos três primeiros meses do ano passado, de R$ 14,8 bilhões.

A BB Seguridade encerrou março com R$ 9,807 bilhões em ativos totais, cifra 5,5% maior em um ano, de R$ 9,297 bilhões. Em relação aos três meses anteriores teve queda de 9,2%. Já o patrimônio líquido da holding somou R$ 9,795 bilhões, elevação de 5,4% e 10,1%, respectivamente e na mesma base de comparação.

Fonte: Isto É Dinheiro

Com Veloe, BB e Bradesco estreiam no pedágio eletrônico

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Bradesco e Banco do Brasil lançaram nesta quarta-feira (9) a Veloe, bandeira de pedagiamento eletrônico com a qual competirão com marcas estabelecidas, como Sem Parar e o ConectCar. O serviço é a mais recente aposta dos sócios por meio da joint venture Elopar para ampliar as receitas com serviços, em um momento no qual o crédito patina, com país saindo lentamente da recessão.

A holding Elopar controla também os cartões Elo, a gestora de programas de fidelidade Livelo e a administradora de programas de benefícios Alelo, entre outros.

O objetivo para a Veloe, segundo os sócios, é atingir 1,5 milhão de usuários até 2020. Além de pedágios de estradas, a Veloe deve operar também estacionamentos de shopping centers e postos de gasolina.

O sistema está já operando em modo piloto em São Paulo e deve funcionar nacionalmente no começo do segundo semestre. “Mais para o final do ano também passaremos a trabalhar também com fretes de empresas, inclusive de veículos pesados”, disse a jornalistas o presidente da Alelo, Raul Moreira.

Fonte: Portal G1

BB é condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais e pensão vitalícia a funcionário

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“Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu”.

Com esse entendimento, estabelecido no Art. 950 do Código Civil, bem como dos artigos 927, 944 e 950 do mesmo CC, o Juiz do Trabalho Substituto Wagson Lindolfo José Filho, da Vara do Trabalho de Jaru, em Rondônia, condenou o Banco do Brasil a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil a um bancário vítima de doença adquirida decorrente de suas atividades como funcionário do banco (doença ocupacional), além de pensão vitalícia de 50% da sua última remuneração.

Neste pensionamento devem integrar ainda, além das parcelas salariais variáveis, o valor do 13º salário e do terço de férias, a ser pago proporcionalmente todos os meses. O valor da pensão mensal deverá ser reajustado anualmente, conforme índices da categoria profissional e, na ausência, em consonância com os índices oficiais. As prestações vencidas deverão ser pagas de uma só vez, com juros e correção monetária legais, observando-se os índices e critérios aplicáveis aos créditos trabalhistas.

Entenda o caso

O bancário foi admitido no Banco do Brasil em 4 de junho de 2001, na agência do município de Jaru. Nesses quase 17 anos de serviços prestados ao banco, acabou sendo acometido de doença ocupacional (LER/DORT), como ficou comprovado após duas avaliações médicas que, em seus laudos, diagnosticaram que o trabalhador é portador de endinopatia do supraespinhal à direita e, portanto, inapto ao trabalho.

Mesmo com o tratamento fisioterápico, medicamentoso e psiquiátrico, o trabalhador teve sua capacidade laboral comprometida permanentemente e, com isso, não pode mais sequer vislumbrar um retorno à sua vida profissional como anteriormente.

O magistrado entendeu que não resta dúvida de que a prestação de serviços para o Banco do Brasil contribuiu para o surgimento da doença que acomete o bancário, estando inquestionavelmente presente, assim, além do dano, o nexo de causalidade e concausalidade.

A ação foi conduzida pelo advogado Castiel Ferreira de Paula, do Escritório Fonseca & Assis Advogados Associados, que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

Fonte: Rondônia News

BB deve indenizar idosa que esperou atendimento por quase três horas

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A juíza Maria Verônica Correia de Carvalho Souza Araújo, do 1º Juizado Especial de Maceió, condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 2.862,00 a uma idosa que esperou por quase três horas na fila para ser atendida. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira (7).

A cliente, que tem mais de 60 anos, entrou com ação contra o banco alegando ter sofrido constrangimento por conta da demora excessiva no atendimento. Em contestação, a instituição financeira se limitou a dizer que não houve dano moral, não apresentando, contudo, nenhum documento que afastasse o direito da cliente.

De acordo com a magistrada, o banco impôs à usuária um serviço defeituoso, prestado com lentidão e descaso. “Com a agitação da vida nos centros urbanos, não se pode tolerar e nem aceitar a longa espera em fila de banco, ainda mais em face dos modernos e avançados sistemas de informatização que dispõem os conglomerados bancários, com informações e processamentos em tempo real, além de pessoal qualificado”.

Na decisão, a juíza citou a lei municipal nº 5.516/2006, segundo a qual o tempo razoável para atendimento dos usuários dos serviços bancários é de até 20 minutos (em dias normais) e de até 30 minutos (em véspera ou dia seguinte de feriados prolongados, nos dias de pagamento dos servidores públicos, e nos dias de vencimento de contas de concessionárias de serviços públicos e de recebimento de tributos).

Fonte: Gazeta Web

Reestruturação feita pelo BB desespera cliente e põe em risco bancários

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A política dos banqueiros de fazer o possível e o impossível para que a população não movimente os seus recursos no banco beira ao absurdo. Poucos caixas eletrônicos, uma grande parte sem funcionamento, limite de saque nos terminais eletrônicos restrito a quase nada, o mesmo acontecendo nos correspondentes bancários, na boca do caixa. Para que o cliente possa sacar uma certa quantia, é necessário ligar para o canal de atendimento e aguardar, em muitos casos, mais de 48h para efetuar a transação, isso sem falar nas enormes filas que a população é obrigada a suportar que pode chegar a mais de duas horas de espera.

No Banco do Brasil, com a reestruturação, ocorreu uma diminuição expressiva do quadro funcional dos 112 mil funcionários, passando para os atuais 87 mil, o que piorou muito a situação dos clientes, da população em geral e para os seus funcionários.

Essa política – dos banqueiros – tem levado uma revolta generalizada por parte dos clientes – os bancos são o setor que mais gera reclamações nos órgãos de defesa do consumidor – chegando ao ponto do cliente de uma agência Estilo do Banco do Brasil, em Belo Horizonte, expor uma arma ao funcionário da agência após não conseguir sacar o seu dinheiro na boca do caixa.

Fonte: Diário Causa Operária

Bancos podem ter horário especial em dia de jogo do Brasil na Copa

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O Banco Central publicou circular, nesta quarta-feira (9), para regulamentar o funcionamento das instituições bancárias durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia 2018, que será disputada entre os dias 14 de junho e 15 julho.

A atuorização – que vale para bancos múltiplos com carteira comercial, bancos comerciais e as caixas econômicas – prevê que as agências poderão alterar o horário de atendimento ao público, mas deverão garantir funcionamento mínimo de quatro horas ao longo do dia, uma hora a menos do que as cinco horas obrigatórias exigidas para os dias úteis. Além disso, as agências ficam dispensadas do cumprimento do horário ininterrupto de funcionamento, conforme as normas em vigor. Nesse caso, os bancos podem, por exemplo, abrir antes das partidas, fechar no início dos jogos e reabrir as portas após o término das disputas.

O Brasil estreia na Copa contra a Suíça, no dia 17 de junho, um domingo, às 15h, no horário de Brasília, pelo grupo E da competição. A segunda partida será contra a Costa Rica, no dia 22 de junho, sexta-feira, às 9h. O jogo de encerramento da fase de grupos será no dia 27, contra a Sérvia, às 15h. Se chegar às semifinais ou à grande final, no dia 15 de julho, o Brasil ainda poderá jogar outras quatro vezes. A definição das datas dos confrontos das fases seguintes dependem da posição do país na fase de grupos.

O Banco Central determinou que as instituições financeiras deverão informar, com antecedência mínima de dois dias úteis, o horário de atendimento nos dias de jogos da seleção. Os informes deverão ser afixados nas dependências das próprias agências.

Fonte: Isto É Dinheiro

Nova audiência de ação coletiva em prol de descomissionados fica para março de 2019

Publicado em: 04/05/2018

Ficou agendada para o dia 7 de março de 2019 a próxima audiência, de instrução, da ação coletiva de número 0001027-64.2017.5.10.0019, ajuizada pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) em agosto do ano passado. A audiência de instrução é a oportunidade em que serão ouvidas testemunhas a fim de concluir a fase de apresentação de provas.

A decisão foi tomada, no dia 26 de abril, durante audiência na 19a Vara do Trabalho de Brasília. Na ocasião, o BB apresentou sua defesa e a juíza do Solymar Dayse Neiva Soares concedeu prazo para que a AGEBB se manifeste sobre ela e os documentos apresentados pelo banco.

Cumpre ressaltar, segundo a Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da AGEBB especializado em questões bancárias, que o pedido de tutela de urgência já deferido nesse processo permanece com validade durante este período. Caso haja o descumprimento quanto a decisão da incorporação da gratificação de função pela média dos últimos dez anos, a AGEBB orienta para que o interessado entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br para que sejam tomadas as devidas providências.

Fonte: AGEBB

BB desvenda superpoderes de mães reais e as coloca em capa de HQ gigante

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Quais superpoderes as mães brasileiras possuem? É o que a nova campanha do Banco do Brasil vai desvendar neste próximo Dia das Mães. Composta por filme, que ocupará os canais digitais do Banco e ação no portal Vix, a comunicação criada pela agência Master traz depoimentos de filhos e maridos sobre o dia a dia de suas heroínas e quais habilidades elas têm para dar conta de tudo o que envolve suas rotinas.

Sensível, delicado e ao mesmo tempo divertido, o vídeo intercala momentos em que os familiares descrevem todas as particularidades e singularidades que tornam a mãe especial, enquanto um desenhista cria uma personagem para cada uma delas. O resultado é uma coleção de capas de HQ de “Supermães”.

As contempladas, assim como todas as mães brasileiras, possuem algo de especial em suas personalidades, no modo de agir e de levar a vida. São elas a influenciadora digital Julyana Mendes, do canal Mãe de Sete, que, como o próprio nome anuncia, possui sete filhos, e três funcionárias do Banco do Brasil: Carla Nesi, mãe de um menino de 12 anos, Claudiane Guimarães, mãe de dois filhos (6 e 12 anos) e, atualmente, grávida de oito meses, e Sheila Greik, mãe de dois filhos adotivos (13 e 15 anos).

“Muitas vezes, no dia a dia, nos esquecemos de quão importante é a presença da mãe em nossas rotinas. Parece que tudo está tão no automático, que não prestamos atenção em todas as coisas que elas fazem e nem em como sempre dão conta de tudo: são amigas, companheiras, chefs, conectadas, trabalhadoras e muitas outras coisas. A campanha vem para mostrar que são mesmo super-heroínas”, explica Alexandre Alves, diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil.

Além do filme, a campanha conta com ação no portal Vix, em que os internautas poderão responder a um Quiz e descobrir qual o perfil de heroína de suas mães: superbiônica, superfã, supervidente, superamiga, superzen ou superlacradora. O questionário traz 10 perguntas sobre o perfil das mães, abordando características e atitudes de forma divertida e bem-humorada. O resultado é a ilustração de uma supermãe, que pode ser compartilhado em redes sociais.

A comunicação conta também com ação da agência Isobar para as redes sociais e para o público interno do Banco. No dia 09 de maio, ilustradores farão desenhos de mães dos usuários do Facebook. Haverá um post para convidar as pessoas a interagir e falar como veem ou imaginam as suas mães. Para captar os traços da figura materna, os ilustradores interpretarão as informações dadas pelos seus filhos na página de perfil do Banco, irão ilustrá-las como super-heroínas e elas serão postadas na própria rede. No dia 13 de maio, Dia das Mães, haverá um vídeo do compilado da ação no Facebook, levando o conceito de super-heroína como homenagem do Banco do Brasil.

No sábado (12), véspera do Dia das Mães, nos CCBBs Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo ilustradores atenderão aos visitantes que quiserem homenagear suas mães com uma imagem que as retrate como super-heroína.

Fonte: Banco do Brasil

Smartfit aprova empréstimo de R$ 100 milhões com Banco do Brasil

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O conselho de administração da rede de academias de ginástica SmartFit aprovou na sexta-feira (27) a contratação de um empréstimo de R$ 100 milhões junto ao Banco do Brasil, por meio de uma cédula de crédito bancário (CCB).

A CCB foi emitida em 20 de abril e possui vencimento final de em 15 de abril de 2022, com a primeira parcela sendo paga em 15 de maio de 2019. O encargo financeiro corresponde à taxa média dos Certificados de Depósitos Bancários (CDI), mais sobretaxa efetiva de 3,28% ao ano.

O conselho também aprovou a cessão fiduciária dos direitos creditórios sobre recebíveis de vendas efetuadas com cartões de crédito como garantia à CCB.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Nordeste lidera ranking do BC sobre melhores ouvidorias; BB fica em quarto

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O Banco Central (BC) apresentou seu ranking trimestral que avalia a qualidade das ouvidorias das instituições financeiras. No primeiro trimestre do ano, a melhor colocação entre as instituições com mais de 4 milhões de clientes ficou com o Banco do Nordeste, com nota 4,95, seguido por Votorantim (4,35), Midway (3,58%), Banco do Brasil (3,49) e Itaú (3,37). Não houve alteração de colocação, se comparado com a avaliação do quarto trimestre do ano passado.

A nota máxima é 5 e são considerados prazo de resposta, qualidade da resposta, reclamações contra a ouvidoria da instituição e participação na plataforma de mediação “consumidor.gov.br”.

Entre as instituições com menos de 4 milhões de clientes, cinco apresentaram nota máxima no trimestre: Banco Toyota, CCB, Crefisa, Original e Volkswagen.

Fonte: Valor Econômico

Gueitiro Genso é reconduzido à presidência da Previ

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O executivo Gueitiro Genso foi reconduzido à presidência da Previ informou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Gueitiro assumiu o comando da fundação em 2015 após a saída de Dan Conrado. Agora, seu novo mandato vai até 31 de maio de 2022. A presidência da Previ é uma indicação da patrocinadora. O conselho deliberativo da Previ aprovou a recondução de Gueitiro em reunião extraordinária nesta segunda-feira.

A Previ também divulgou o resultado das eleições para 14 cargos, incluindo os diretores de planejamento e administração. A vencedora foi a chapa 2, Previ para os associados, única das cinco candidaturas ligada ao sindicato dos bancários. Foram eleitos Márcio de Souza, como diretor de administração, e Paula Regina Goto, para a área de planejamento. A chapa 2 recebeu 32,31% dos votos válidos, seguida pela chapa 1, com 28,13%. A chapa 4 teve 15,81%, e a 5, 9,79%. Já a chapa 3 recebeu 2,88% do total.

Votaram nas eleições 105.001 participantes. O pleito teve 83.407 abstenções, 4.625 votos em branco e 8.476 nulos, de um total de 201.509 eleitores.

Fonte: Valor Econômico

Saída da crise passa pelo agronegócio, diz presidente do Banco do Brasil

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira, 30, na abertura da 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que o agronegócio teve um papel preponderante para a superação da crise econômica de 2016 e que o setor será fundamental na retomada do crescimento econômico. “A saída do Brasil na retomada do crescimento econômico se dá pelo agronegócio”, disse.

Caffarelli lembrou que um terço de crédito do país é demandado pelo agronegócio e que o BB contribui com 60% do crédito agropecuário entre as instituições financeiras. “Temos trabalho direcionado para o agronegócio, que precisa estar atualizado e dentro da estrutura de custo que permita que os produtos tenham competitividade”, disse. “As empresas trabalham com tecnologia de ponta e o papel do Banco do Brasil e das entidades de crédito é suportar essas empresas para que o Brasil continue competitivo”, concluiu.

Fonte: Canal Rural

Bancos esperam superar linhas de crédito na Agrishow 2018; BB espera R$ 2 bi

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Os bancos estão confiantes para a 25ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), que começa em Ribeirão Preto nesta segunda-feira, 30. Somada, a expectativa de crédito concedido para aquisição de novos equipamentos em negócios surgidos na feira chega a mais de R$ 4 bilhões.

O valor é quase o dobro do esperado pela organização da feira, que almeja atingir a marca de R$ 2,2 bilhões de negócios gerados, o que representariam um crescimento de 8%, em relação ao ano passado.

O Banco do Brasil tem expectativa de ultrapassar a marca de R$ 2 bilhões em negócios nesta edição, frente ao R$ 1,15 bilhão em 2017, e ainda acredita que a concessão de crédito pode ser até maior, caso haja demanda. Já o Bradesco espera captar mais de R$ 1 bilhão em indicações de novos negócios na Agrishow.

Enquanto isso, banco Santander irá anunciar a disponibilidade de crédito apenas na abertura da feira. No entanto, aponta que o valor pode superar o R$ 1 bilhão que oferecido e pré-aprovado no ano passado. O banco afirma que as feiras agropecuárias deste ano já mostram crescimento de 25% nos negócios e, por isso, a Agrishow deve acompanhar o mesmo ritmo.

A expectativa da organização da feira é que as entidades financeiras deixem de cobrar a taxa flat – que é a diferença entre o juro captado e o utilizado no empréstimo -, o que pode impactar em até 3% no valor dos financiamentos.

Fonte: Portal Revide

BB reinaugura agência na cidade mineira de Lagoa da Prata

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O Banco do Brasil está completando 35 anos de existência em Lagoa da Prata. A data foi comemorada com um coquetel, que recebeu autoridades locais, representantes de entidades e sindicatos, além de produtores rurais. Na ocasião, a atual gerente Andrea Vieira de Santana, falou sobre a entrega da obra da reforma da agência, após ter sido explodida por criminosos em dezembro de 2016. “Nossa intenção é mostrar que estamos aqui e que a agência está pronta. Levou certo tempo, mas está tudo funcionando”.

Juliana Tanaka, superintendente do banco na regional Centro Oeste, que conta mais de cinquenta agências esteve presente e discursou com muito positivismo. “É com muito prazer que visito Lagoa da Prata pela primeira vez, fazendo a ‘reinauguração’ da agência do Banco do Brasil, que é importante para a nossa regional. Somos uma instituição de mercado com o espírito público, onde temos ações licitadas na bolsa de valores e participamos junto ao mercado fazendo atendimentos em todos os seguimentos. O nosso país tem uma economia pujante, principalmente, quando se fala em agronegócios. Fazemos um trabalho de fomentar a economia via linhas de crédito e atendimentos”.

Juliana-Tanaka

Tanaka ainda destacou que o Banco do Brasil possui cerca 98% de participação no mercado de agronegócios. “De todo o recurso de agronegócio aplicado no município de Lagoa da Prata e região que atendemos temos esse número de participação. Para pessoa jurídica a gente tem aí uma participação não tão relevante como a do agro, mas peçamos que, principalmente agora, que confiem e voltem a fazer negócios conosco. Temos aplicado quase 15 milhões na pessoa jurídica e na pessoa física temos uma aplicação também em torno de 15 milhões. Em termos de captação, temos média de 30% de tudo o que está aplicado de recursos no município. Então, esse pedido se estende à prefeitura de Lagoa da Prata para que possamos aumentar ainda mais a parceria com o Banco do Brasil”.

A superintendente regional também deu a notícia da mudança de gerência na nossa cidade. A gerente Andréa, que ocupava este cargo havia quatro anos, foi convidada a dirigir uma agência maior, em Divinópolis. “Chega um momento em que a pessoa cresce e tem que ser promovida, como é o caso da Andréa, que convidei para que assumisse uma das três agências de Divinópolis. Eduardo Braga assumirá a gerência em Lagoa da Prata, a partir do dia 2 de maio, está sendo transferido da agência de São Tiago, onde também estava como gerente geral, e possui vasta experiência em agronegócio, pessoa jurídica e também na pessoa física. Então, Lagoa da Prata estará muito bem atendida”.

Andrea agradeceu a todos pela parceria e amizade no tempo em que coordenou a agência de Lagoa da Prata. “Atendemos Lagoa da Prata e o município vizinho Japaraíba. Após a explosão a agência ficou com sua estrutura debilitada, por isso agradecemos àqueles que se mantiveram fieis conosco até atravessarmos esse período. Aqui criei um vínculo de relacionamento com os clientes e com a equipe, então, eu gostaria de agradecer muito todo esse acolhimento que tive, tanto eu, quanto a minha família aqui na cidade.Tenho certeza de que todos estarão em boas mãos com o Braga”.

De acordo com Eduardo Braga, a expectativa para começar a desenvolver os trabalhos em Lagoa da Prata é muito grande. “Venho para Lagoa da Prata com muita satisfação. Eu sei o que é trabalhar em uma agência explodida e sei o quão sofrido é a gente continuar entregando resultados, fazer números e atender bem com uma estrutura deficitária. Esses funcionários do Banco do Brasil de Lagoa da Prata merecem aplausos. Espero poder visitar cada um dos clientes em breve e dia 2 de maio assumo aqui na esperança de conhecer cada um e ter um relacionamento mais presente. Contem comigo, estou aqui para somar e estreitar essa parceria”.

Fonte: Jornal Cidade

BB fecha com Cielo e inicia oferta de maquininha própria; Caixa é a próxima

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O Banco do Brasil assinou hoje contrato com a Cielo e já começou a ofertar em sua rede de agências máquinas personalizadas da empresa. Trata-se do modelo co-branded. Ou seja, os terminais são aqueles já disponibilizados pela adquirente, mas agora são revestidos com a marca do banco, em um projeto piloto. É o mesmo movimento que o Bradesco fez recentemente, batizando a máquina de ‘Bradesquinha’. Os dois bancos controlam a Cielo. Na fila está também a Caixa Econômica Federal, que deve começar a ofertar maquininhas com a sua ‘vestimenta’ no próximo mês. Embora não seja sócio da Cielo, o banco público é parceiro de longa data. Procurados, Cielo, BB e Caixa não comentaram.

Fonte: O Estado de S.Paulo

BB amplia atendimento com 550 novos terminais 24 horas no Ceará

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O Banco do Brasil vai ampliar a rede de atendimentos no Ceará através de Bancos 24 Horas. Com a onda de ataques a agências no interior, essa foi uma das saídas encontradas para facilitar o acesso de populações de pequenas cidades que perderam estrutura de atendimento.

Ontem, em entrevista ao O POVO Economia da Rádio O POVO/CBN, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Amauri Aguiar de Vasconcelos, conta que foi conduzido um pleito à TecBanc, empresa responsável pela instalação dos terminais 24 horas. O pedido foi aceito e serão inaugurados, a partir deste mês, 550 novos terminais 24 Horas no Estado do Ceará. Foram incluídos para receber os equipamentos 20 municípios que já possuem este tipo de serviço e 72 em novas cidades.

“A proposta é melhorar o atendimento do Estado e proporcionar mais facilidade aos clientes e usuários com um número maior de locais para a realização de suas operações bancárias”, ressalta.

Amauri explica que o comércio das cidades que perderam agências bancárias vinha sentindo o impacto da falta de numerários e, com os terminais, não será preciso o deslocamento para outros municípios. “A nossa prioridade são as praças desassistidas”, acrescenta.

A vantagem do Banco 24 horas é que ele atenderá não apenas aos clientes do Banco do Brasil, mas também aos de outras instituições financeiras.

Fonte: O Povo

Banco do Brasil vê queda pequena dos juros em 2018/19

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O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner.

“Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

Novo golpe tem como alvo indenização por planos econômicos

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A proximidade do pagamento dos valores das ações judiciais pelas perdas dos planos econômicos — depois de décadas de brigas no Judiciário — deu origem a uma nova onda de golpes. Os criminosos se passam por advogados e representantes de escritórios de advocacia e, por telefone, informam que há uma quantia disponível para ser resgatada de processos ainda em andamento. Para que recebam o valor, dizem, é necessário comparecer ao “escritório” para assinar uma “procuração” para que tais profissionais possam continuar acompanhando o processo. O documento, no entanto, uma cessão de direito que transfere o recebimento de valores para os suposto advogados.

Segundo denúncia feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para ludibriar os poupadores, os golpista chegam a pagar uma quantia, inferior a 2% do valor total a ser resgato, no ato da assinatura do contrato.

O Idec ressalta que a cessão de crédito é uma prática regulamentada pelo Código Civil. Neste caso, no entanto, a um uso irregular. ualquer contato que lhe ofereça quantias referentes às perdas de planos econômicos. E para anular essa transação, depois de assinado o documento, explica o instituto, o consumidor terá que provar na Justiça que foi enganado, o que pode não ser nada simples.

Por isso a orientação é que se desconfie desse tipo de proposta e que se denuncie o profissional à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Já que a captação de possíveis clientes por mei ode dados conseguidos de forma irregular viola o Código de Ética e Disciplina do Órgão.

O instituto destaca ainda que não mantém parceria com escritório ou advogado independente, muito menos fornece dados pessoais de associados a terceiros. Portanto, qualquer oferta feita em nome do Idec, afirmam, certamente é golpe.

As adesões ao acordo que vai indenizar poupadores pelas perdas nas cadernetas de poupança ocorridas durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 começarão em maio. Esse é o prazo dado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por entidades que representam bancos e consumidores para concluir a elaboração de uma plataforma na internet que vai concentrar as adesões.

Em março, Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por unanimidade, o acordo mediado pela Advocacia-Geral da União (AGU). O entendimento põe fim a uma disputa judicial de quase três décadas e deve encerrar cerca de 1 milhão de processos que cobram a correção de aplicações na poupança durante a entrada em vigor dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O plano Collor 1 (1990), que confiscou a poupança, ficou fora do acerto.

Terão direito a reparação pessoas que ingressaram até 31 de dezembro de 2016 com ações coletivas e individuais para cobrar das instituições financeiras valores referentes às correções. Além delas, poderão aderir os autores de ações civis públicas que tenham execução de sentença coletiva iniciada até 31 de dezembro de 2016. Quem não entrou na Justiça, não tem direito ao ressarcimento. As instituições financeiras signatárias, até agora, são Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

A adesão será dividida em 11 lotes separados de acordo com o ano de nascimento dos poupadores. O objetivo é que os mais idosos possam receber antes.

Fonte: O Globo

IBGC vai sugerir currículos para conselhos do BB, Caixa e seis estatais

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O Ministério da Fazenda fechou acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) para receber currículos de profissionais para os Conselhos de Administração das empresas estatais vinculadas à pasta, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, mas as indicações podem ou não ser acatadas.

Em nota, a Fazenda disse nesta sexta-feira que o IBGC não terá exclusividade, mostrando-se disposta a fechar o mesmo tipo de acordo com outras instituições do mesmo gênero. De acordo com o documento, o acordo não exige gastos públicos. O IBGC explicou, por meio de um comunicado, que todos profissionais que foram certificados conselheiros pelo instituto cujos currículos se encontram em seu banco de dados “foram previamente selecionados por meio de um rigoroso exame escrito e entrevista pessoal”.

“São detentores de experiências relevantes, possuem profundos conhecimentos de governança corporativa, assimilaram os valores e princípios de boa governança disseminados pelo instituto e são profissionais atualizados por meio de processo de educação continuada”, afirma o IBGC em nota.

A Fazenda não soube informar se os currículos de indicados pelo instituto serão tornados públicos, antes das eventuais nomeações. Hoje, os integrantes dos conselhos de administração de estatais da União são escolhidos pelo governo com base em indicações políticas, a maioria delas de partidos da base de sustentação do Executivo no Congresso.

O acordo com o IBGC prevê indicações para oito estatais vinculadas à Fazenda. Além de BB e Caixa , a parceria engloba sugestões também para os bancos da Amazônia e do Nordeste, Casa da Moeda, Dataprev, Serpro e Emgea. Já as autarquias subordinadas à pasta, cujos dirigentes passam por sabatina no Senado Federal, ficam de fora do acordo, como o Banco Central, e os reguladores do mercado de capitais (CVM), de Seguros (Susep) e dos fundos de pensão (Previc).

Em janeiro, 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal foram afastados pelo Presidente Michel Temer, por 15 dias, por estarem envolvidos em denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF). Em seguida, o então Ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que todos os novos dirigentes e os que permaneceram na estatal iriam passar por avaliações técnicas.

Fonte: Último Instante

Mercado estranha apoio do BB à oferta da Neonergia pela Eletropaulo

Publicado em: 27/04/2018

Chama a atenção do mercado o fato da Previ e do Banco do Brasil apoiarem a Neoenergia na disputa pelo controle acionário da Eletropaulo. Como se sabe, a empresa fez uma oferta agressiva na noite da última quarta-feira. O questionamento se dá porque a operação atual é 40% mais cara do que o IPO que a empresa faria no final do ano passado e foi obrigada a cancelar. A expectativa era de que o IPO levantasse 2,5 bilhões de reais.

Fonte: Veja

AGEBB acompanha de perto negociações do BB que busca saída sustentável para Cassi

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Nesta semana, começou a circular entre os funcionários do Banco do Brasil pelo Boletim Pessoal um comunicado da Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes), assinado pelo diretor José Caetano de Andrade Michillo e o gerente executivo João Batista Gimenez Gomes, que dá conta de que, começaram, no dia 24 de abril, por iniciativa da instituição, as negociações visando a saída sustentável para a Cassi. O documento afirma que desde o início do ano, “temos conversado com as lideranças dos associados sobre a delicada situação econômico-financeira do nosso plano de assistência à saúde”.

A situação pode ser constatada por meio da leitura do relatório anual da Cassi do ano de 2017: déficits recorrentes superiores a R$ 200 milhões/ano; zeramento das reservas; patrimônio líquido abaixo da margem de solvência exigida pela ANS, em quase R$ 240 milhões. E não foi apresentada proposta, nesse tempo, para garantir isenção durante o período eleitoral da Cassi, encerrado recentemente.

“A AGEBB tem um interesse especial nas mudanças sugeridas para a Cassi pois, assim como acontece no Economus – Instituto de Seguridade Social, qualquer alteração que seja prejudicial aos seus associados, não terá o nossa anuência e trabalharemos para que as mesmas não venham a ser implementadas”, diz Ronald Feres, segundo vice-presidente da AGEBB, que ressalta que o acompanhamento da situação da Cassi vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões do conselho da associação.

O boletim encaminhado aos funcionários da ativa também menciona que o que foi apresentado à mesa Cassi é uma proposta de largada, ‘para início de conversa’, como noticiado no último boletim da entidade. Em linhas gerais, segundo o Dipes, o que foi colocado para reflexão e propositura de avanços, consiste em:

a) cobrança por dependente de associado da ativa, com subsídio pelo Banco da maior parte da cobrança (60% do valor cobrado), por até o valor mínimo do Cassi Família, sem qualquer vinculação a faixa etária, limitado a 3 dependentes; obs.: a grande maioria dos ativos (75%) tem até 2 dependentes;

b) cobrança por dependente de associado aposentado, também pelo valor mínimo do Cassi Família, sem qualquer vinculação a faixa etária, limitado a um dependente; obs.: a grande maioria dos aposentados (84%) tem até 1 dependente; até 2 dependentes, são 95%;

c) valor simbólico de cobrança por dependente, a partir do 4º, no caso dos ativos e do 2º, no caso dos aposentados, por exigência regulatória;

d) limitação da cobrança total (por titular e dependente) a 10% da renda do associado; limite que constitui teto e não referência de custeio.

A Contraf, uma das participantes da mesa, divulgou os valores. Mas eles, como aponta a Dipes, não são o foco desse boletim, pois são provisórios e oferecem espaço para negociação por consenso e dentro das limitações do marco regulatório. “A nossa proposta inicial – passível de avanços pela via da negociação e do diálogo propositivo – está no nosso site bbnegociacaocoletiva.com.br”, argumenta.

A cobrança por dependente é a forma encontrada de corrigir a deficiência de receitas, sem comprometer a competitividade em relação a outros planos de saúde, mantendo uma relação de custo/benefício muito favorável ao associado, ativo e aposentado, em conta o valor cobrado versus a cobertura assistencial oferecida. Ou seja, como diz a Dipes, a proposta mantém o conjunto de virtudes dos serviços oferecidos pela Cassi, como a abrangência nacional e a cobertura de procedimentos que vão além do rol exigido pela ANS (exemplos: aparelho auditivo, vacinas, cuidador, PAF, PAD). “Queremos melhorar a Cassi e preservar todas as suas virtudes”, revela o documento.

O comunicado da Dipes também lamenta que a Diretoria Executiva da Cassi ainda não tenha divulgado o Diagnóstico da Accenture. Desde o dia 6 de fevereiro de 2018, o banco o entregou à Cassi e fez uma apresentação às entidades, numa mesa de prestação de contas do memorando de entendimentos, ocorrida no mesmo dia, por princípio de transparência. Além disso, recomendou a seus indicados que defendessem a publicação. No dia 29 de março, o Conselho Deliberativo da Cassi autorizou a divulgação no portal internet da entidade, ainda pendente de publicação.

Esse é, revela o boletim, um ponto que nossa proposta inicial também aborda, qual seja, um modelo de governança que leva ao estado de “não decisão”. Ora, uma divulgação extremamente importante ao associado que, no coletivo, representa a instância máxima decisória, ainda não se efetivou, num claro prejuízo da transparência com a qual o BB sempre esteve comprometido e de que vem dando concreta demonstração.

Para a governança da Cassi, o que o BB propõe, nesta fase inicial de negociação, é adotar o voto qualificado, nos moldes do que ocorre na Previ. Na arquitetura organizacional propomos incorporar conhecimento e experiência em planos de saúde, para atuação no core do negócio da Cassi. Mas, também aqui não fechamos questão. Estamos abertos a estudar formas alternativas que garantam o fim do estado de “não decisão” e a participação qualificada de profissionais na direção da Cassi, com conhecimento e experiência em saúde.

O boletim revela que há consciência de que a proposta, do lado das receitas, não é suficiente para equilibrar o Plano de Associados. É preciso garantir também um enorme esforço de eficiência, que projeta recursos da ordem de R$3,3 bilhões, em 10 anos, numa visão mais conservadora, pelo lado da melhor gestão assistencial e operacional da Cassi. Mas, para que esses recursos sejam efetivamente capturados, governança e arquitetura organizacional adequadas serão fundamentais.

A proposta apresentada à mesa – onde, também, participaram os diretores eleitos atuais da Cassi – foi entregue, no dia 25 de abril, aos representantes das entidades que a formam: AAFBB, ANABB, CONTRAF, CONTEC e FAABB. O boletim afirma que é preciso salientar que essas entidades, somente no seu conjunto, representam os associados. Prevalece, para as associações, o entendimento de que a proposta só poderá ser analisada com profundidade técnica após a divulgação do Diagnóstico da Accenture e, também, que não divulgá-lo prejudica a transparência que deve haver em todo processo de diálogo e negociação.

O BB aguarda uma contraproposta do conjunto das lideranças que compõem a mesa para dar continuidade ao processo negocial, até que seja possível construir uma proposta definitiva. O boletim é finalizado com o alerta de que “aproxima-se o momento de decidir e o espírito de todos deve ser de diálogo, propósito pela preservação da Cassi, responsabilidade e senso de urgência.”

Fonte: AGEBB

Mapfre ganha liberdade em novo acordo com Banco do Brasil

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As seguradoras do Banco do Brasil e Mapfre cuidam dos últimos detalhes para assinar o contrato definitivo da nova parceria até o fim do primeiro semestre. As conversas, que começaram em meados do ano passado, tiveram como objetivo principal realinhar o apetite de risco das duas instituições e resultaram em uma cisão parcial dos negócios. Na configuração atual, com vigência até 2031, a parceria é feita por meio de duas joint ventures. Na primeira, batizada de SH1 e que concentra as operações de seguros de vida, habitacional e rural, a Mapfre ficou com uma fatia de 25% e o BB, com os outros 75%. A segunda, SH2, reúne basicamente seguros patrimoniais e de automóveis, e o capital é dividido igualmente entre as duas instituições.

Nas duas subsidiárias, os produtos são vendidos com as duas marcas e por dois canais diferentes. A marca BB sai via canal bancário e a Mapfre, pelo canal de mesmo nome, que inclui corretores, meios digitais, varejistas. E aí consiste a mudança: a nova parceria reunirá apenas as vendas dos produtos via canal bancário, em uma joint venture de 75% da brasileira e 25% da espanhola. Para isso, a seguradora independente pagará um preço para operar sozinha tudo o que passar pelo canal Mapfre. Além disso, o BB deixará de emitir apólices de automóveis e grandes riscos, o que passa a ser totalmente operado pela parceira, ficando apenas com a venda dos produtos no seu balcão. A Mapfre não revela o valor do pagamento.

“Com dois canais diferentes de distribuição sob o mesmo modelo de gestão, tudo era uma discussão: os investimentos, as prioridades, a promoção [dos produtos]. Agora, cada um vai seguir o seu processo, ter o apetite de risco que quiser. Nós [da Mapfre] poderemos nos associar e fazer novas parcerias, enquanto seguimos sócios do BB no canal bancário”, afirmou ao Valor o presidente da Mapfre no Brasil, Wilson Toneto.

A saída do Banco do Brasil dos ramos de auto e grandes riscos mostra o apetite diferente das instituições na hora de assumir riscos. Toneto esclarece que a lógica operacional de um banco é diferente da de uma seguradora global. “O tempo que você leva para reorganizar um produto de seguro nem sempre é o mesmo que o de um banco. Aqui, vendemos produtos com precificação feita hoje e exposição a riscos futuros, diferente de ter um custo inicial definido e já sabendo a margem. Dependemos de como o mercado vai se comportar em relação ao esperado”, afirma.

A Mapfre atua em outros ramos como resseguro, atende clientes globais e isso, de alguma maneira, pode compensar ou gerar mais atrativos em relação ao banco, segundo o executivo. “Apetite ao risco vai muito do capital que eu quero investir, retornos que eu espero, disposição ao risco que eu pretendo ter.”

Depois da assinatura do contrato definitivo, são esperadas as aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que não deve demorar, segundo o presidente, uma vez que se trata de uma cisão parcial, e não fusão. Após esse processo, a Mapfre sai da briga pela primeira posição em participação de mercado junto com o BB, passando para o quarto ou quinto lugar, estima o executivo. A operação será financiada pela espanhola em parte com recursos disponíveis em caixa e uma fatia adicional será enviada pela matriz, no exterior. O grupo não tomará nenhuma dívida no Brasil.

A estratégia e os investimentos adicionais que a Mapfre fará no Brasil confirmam a visão positiva do grupo no longo prazo para o país, na opinião do presidente. “Do ponto de vista macroeconômico, estamos melhores do que há três anos. O seguro depende muito do crescimento orgânico da economia, do nível de investimento, da infraestrutura, geração de empresa e estabilidade no cenário. Já começamos a ver os sinais de retomada do crescimento”, completa.

Uma das apostas da companhia é o ramo do agronegócio, que tem sustentado o país nos últimos anos, nas palavras de Toneto. O alcance ainda é baixo – cerca de 12% do setor contrata seguro – e o foco estará em todos os componentes da cadeia, passando inclusive por maquinário, implementos agrícolas, propriedades, seguro de vida. Seguro de vida e prestamista é outra vertente que deve trazer resultados adicionais para a seguradora. Prestamista já está em uma tendência de melhora, com a volta do crédito, e vida tradicional terá retomada mais lenta, acompanhando o ritmo do mercado de trabalho.

Em 2017, a atividade da Mapfre no Brasil cresceu 3,5% e gerou €4,5 bilhões (cerca de R$ 16,6 bilhões) em prêmios, representando 20% das operações do grupo no mundo. O lucro líquido somou €128 milhões (R$ 465,7 milhões), uma queda de 11% decorrente do aumento do índice de sinistralidade na carteira de autos e do menor volume de vendas no segmento de vida do canal bancário.

Fonte: AAPBB

Decreto reabre crédito de R$ 162 mi em favor do BB para manutenção de imóveis

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Um decreto presidencial publicado na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União (DOU) reabre crédito especial de R$ 162 milhões em favor do Banco do Brasil (BB). O recurso será reaberto ao Orçamento de Investimento até o limite do saldo apurado em 31 de dezembro de 2017. Segundo o ato, o valor será aplicado em projetos de gestão e manutenção de imóveis do BB no Distrito Federal.

Fonte: Jornal do Brasil

Prefeitura de Osasco retoma parceria e servidores terão crédito fácil no BB

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Nesta segunda-feira, 23, o prefeito Rogério Lins (PODE) assinou convênio de crédito consignado entre a Prefeitura de Osasco e o Banco do Brasil, retomando uma parceria que estava suspensa há 2 anos. Com essa medida, funcionários do município vão ter acesso a crédito consignado facilitado junto ao Banco do Brasil.

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O acordo entrará em vigor em 30 dias. A partir dele, os funcionários públicos contarão com mais um benefício e taxas competitivas.

Para a gerente de governo do Banco do Brasil, Ana Maria Silva de Freitas, com a retomada da parceria, o Banco do Brasil reafirma o compromisso com a sociedade e o município para o crescimento da economia, habilitando o crédito consignado aos seus servidores.

Fonte: Visão Oeste

Suinocultor poderá prorrogar custeio e investimento adquiridos no BB

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O Banco do Brasil anunciou, nesta quinta-feira (19), a prorrogação de custeio e investimento para atender produtores rurais, cooperativas e agroindústrias que desenvolvam a atividade de suinocultura ou avicultura. De acordo com a norma, o interessado poderá prorrogar por dois anos o contrato de custeio e, no caso das operações de investimento ou de custeio já prorrogado, o produtor terá um ano adicional ao final da parcela adiada. A medida abrange prestações vencidas ou vincendas até o dia 31 de dezembro deste ano e as taxas de juros serão analisadas de acordo com cada contratação.

A norma foi um pleito da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e de suas afiliadas, que no último mês solicitaram à instituição financeira a prorrogação do vencimento dos custeios adquiridos nos dois últimos anos. As entidades apresentaram dados técnicos aos gerentes da Diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil com intuito de justificar a demanda.

Segundo informações apontadas, o embargo russo à carne suína brasileira prejudicou o preço no mercado interno, por conta do excesso de oferta. Outro entrave é o alto custo de produção que está afetando a rentabilidade do negócio, isso porque devido à quebra da safra de grãos na Argentina e o atraso no plantio da segunda safra de milho no Brasil, houve um aumento significativo na cotação da saca do cereal no país.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explicou que o anúncio pretende garantir a permanência de grande parte dos suinocultores na atividade. “O setor tem uma significativa importância econômica e social para o país, pois a cadeia produtiva de suínos movimenta mais de R$ 149 bilhões e tem um número expressivo de pequenos e médios produtores que sustentam suas famílias no campo por meio da atividade”.

Lopes destacou ainda que o Banco do Brasil sempre foi um grande parceiro e, para atender o produtor de forma mais rápida e eficiente, foi feita uma medida coletiva que não exige laudo técnico individualizado para aqueles que queiram postergar seus pagamentos.

As agências do Banco do Brasil já estão cientes e preparadas para receber o produtor. O gerente da Diretoria de Agronegócio da instituição, Álvaro Tosetto, explicou que a norma não é automática, ou seja, o produtor terá que solicitar. “Basta que o produtor interessado procure a sua agência para requerer o benefício”.

Fonte: Portal Cenário MT

Procon de SE aplica multa de R$ 127,5 mil ao BB por atraso no atendimento

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A Coordenadoria Estadual de Defesa ao Consumidor (Procon Estadual) aplicou nesta segunda-feira (23), uma multa administrativa no valor de R$ 127.500 mil ao Banco do Brasil localizado dentro da Universidade Federal de Sergipe (UFS) por desrespeito a lei nº 47/2005que dispõe sobre o tempo de 15 minutos para o atendimento presencial.

O procedimento administrativo foi instaurado após solicitação de fiscalização do Ministério Público Estadual de São Cristóvão, pois a população da região não suportava mais permanecer até 2 horas e meia na agência para ser atendido.

“É um grande desrespeito aos clientes esse tipo de atendimento. É importante que a população continue denunciando tanto ao MP, quanto ao Procon Estadual para que essas empresas sejam fiscalizadas e multadas em casos de irregularidades como essa”, afirma o diretor do Procon Estadual, Andrews Mathews.

A empresa terá 30 dias para realizar o pagamento ou apresentar recurso em 10 dias após o conhecimento da decisão que estabeleceu a multa.

Fonte: Faxaju.com

Grupo Segurador BB e Mapfre participa de projeto que leva livros em hospitais

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Para incentivar o hábito de leitura e levar entretenimento a pacientes que passam por internações, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e o Grupo Projetos de Leitura levarão livros a 13 hospitais, por todo o país. A iniciativa faz parte do projeto “Dose de leitura”, que disponibiliza gratuitamente até 200 livros por unidade hospitalar para uso de seus pacientes, acompanhantes e visitantes.

Voltados aos públicos juvenil e adulto, os livros são disponibilizados em um carrinho expositor que circula dentro de cada hospital participante, como uma biblioteca itinerante. O projeto teve início em 2006 e já foi viabilizado em diversos hospitais de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, entre outros.

“O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre entende que nossa função é cuidar de pessoas, por isso investimos em projetos que levam cuidado e proteção em momentos sensíveis”, explica Fatima Lima, diretora de Marketing, Sustentabilidade e Inovação do Grupo.

Entre os livros que o projeto distribui, estão as obras do escritor Laé de Souza, que são crônicas curtas de humor e sátira, que possibilitam ao paciente que fica por pouco tempo no hospital aproveitar a leitura. Laé de Souza é cronista, dramaturgo e autor de vários projetos de incentivo à leitura, de livros infantis, juvenis e adultos, além de coordenar o Grupo Projetos de Leitura.

“Certamente uma leitura agradável ajudará na recuperação do paciente e tornará o seu tempo no hospital menos doloroso”, acredita Laé de Souza, autor do projeto.

Grupo Projetos de Leitura

O Grupo Projetos de Leitura, que iniciou seu trabalho em 1998, reúne vários projetos de incentivo à leitura aprovados pelo Ministério da Cultura. Com sede em São Paulo, o grupo atua em todo o território nacional desenvolvendo projetos, sem fins lucrativos, com o objetivo de vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professores e amantes da literatura: desenvolver o hábito da leitura.

Fonte: Portal Segs