Rossi conclui acordo e reestrutura dívida com Bradesco e BB

Publicado em: 22/03/2018

SÃO PAULO – A Rossi Residencial informou em comunicado que seu conselho de administração aprovou os termos de acordo de renegociação de dívidas com Bradesco e Banco do Brasil, que, em conjunto, representam um montante de R$ 1,27 bilhão.

A dívida do Bradesco, avaliada em R$ 1,02 bilhão, terá sua maior parte quitada com a entrega de ativos que já eram utilizados como garantia do débito. Do montante, R$ 315 milhões em ativos terão efeito imediato de amortização, mas a empresa estima que o saldo total quitado com ativos possa chegar a R$ 755 milhões. O abatimento remanescente “poderá ser consumado ao longo de 2018, à medida que as transferências de todos esses ativos sejam formalizadas”, afirma o comunicado.

Os cerca de R$ 265 milhões remanescentes terão prazo alongado de pagamento. Serão dois anos de carência para o valor principal e juros. Nos cinco anos seguintes, ou seja, a partir de 2020, o pagamento será escalonado, sendo 5% no primeiro ano e cerca de 55% no sétimo e último ano do contrato.

Com relação ao Banco do Brasil, o saldo de R$ 250 milhões terá aproximadamente 35% abatido com os recebíveis provenientes da venda de imóveis que são atualmente garantia das referidas dívidas. Os 65% de saldo também terão prazo de pagamento estendido. A companhia não detalhou os prazos nesse caso.

Segundo fontes do mercado financeiro que acompanham a companhia, a negociação soluciona cerca de 90% da dívida corporativa da companhia e os termos do Banco do Brasil para quitação do saldo são semelhantes ao do Bradesco.

De acordo com a mesma fonte, a entrega dos ativos utilizados como garantia não deve afetar de maneira significativa o banco de terrenos da companhia.

A avaliação é de que, após a entrega dos ativos, o valor geral de vendas (VGV) do banco de terrenos seja da ordem R$ 4,5 bilhões. No terceiro trimestre de 2017, a parte da Rossi no banco de terrenos era avaliada em R$ 6 bilhões de VGV.

O movimento faz parte do processo de reestruturação da Rossi, anunciado em dezembro do ano passado. Na ocasião, a empresa ainda negociava com os bancos os termos dos acordos.

Após essa virada de página, a empresa pretende retomar de vez os lançamentos, após ficar dois anos e meio sem novos empreendimentos.

A expectativa do mercado é de que a alavancagem, de cerca de oito vezes no terceiro trimestre do ano passado recue para três vezes após a conclusão do acordo.

Fonte: Valor Econômico

BB analisará abertura de crédito a produtores prejudicados por enchentes

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O deputado estadual Felipe Orro (PSDB) participou neste quarta-feira (14) de audiência com o superintendente regional do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Gilson Caio, reivindicando a abertura de crédito para produtores rurais que foram prejudicados pelas torrenciais chuvas que atingiram dezenas de municípios nos primeiros meses de 2018. Além disso, o deputado solicitou o estendimento do prazo para parcelamento de dívidas dos produtores, e recebeu a garantia da Superintendência de que o Banco tem total intenção de analisar cada situação para evitar casos de inadimplência.

De acordo com a Defesa Civil, cerca de 76 mil sul-mato-grossenses foram afetados de alguma forma pelos desastres provocados pelas chuvas. O Rio Aquidauana ultrapassou os 10 metros acima do seu nível normal, sendo esta a segunda maior cheia dos municípios de Aquidauana e Anastácio nos últimos 50 anos. Devido às torrenciais chuvas, produtores rurais foram severamente prejudicados. Houve casos de morte de animais, perda de lavouras e, com as estradas rurais comprometidas, o escoamento da produção foi comprometido.

“Em 2011, o Estado também foi afetado pelas enchentes e conseguimos a abertura de crédito junto ao Banco do Brasil para ajudar os produtores a lidarem com as perdas. Este ano temos uma situação semelhante. Estradas ficaram comprometidas, o gado morreu em algumas propriedades, por isso viemos à Superintendência solicitar uma atenção especial para esses produtores”, explicou o deputado Felipe Orro.

O superintendente Gilson Caio garantiu que o Banco analisará caso a caso para evitar que os produtores rurais fiquem inadimplentes. “O Banco do Brasil se sensibiliza com a situação enfrentada por esses produtores e prepara uma resposta que já está bem encaminhada. Nos casos onde for comprovado perda de produção por conta dos desastres, certamente será dada uma atenção especial. Não é interesse do Banco do Brasil que o cliente fique inadimplente. Vamos analisar os casos para dar a devida assistência a cada produtor que necessitar”, explicou o superintendente Gilson Caio.

O Banco do Brasil atingiu a marca histórica de R$ 2,1 bilhões contratados com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) em um único ano, sendo R$ 1,38 bilhão para o setor Rural e R$ 770 milhões para a classe empresarial. O valor representa 237% do valor contratado em 2016.

Fonte: O Pantaneiro

Bancos ganham mais com juros altos? Balanços de 2017 mostram que não

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Juros altos só servem para os “bancões” aumentarem o próprio lucro, prega o senso comum. Economicamente falando, até faz sentido. Se os juros estão lá em cima, muitos investimentos financeiros trarão um bom retorno, até mais garantido do que pensar em criar um negócio. Ganhando dinheiro fácil, os bancos acabam emprestando mais – e a taxas mais altas. Mas, por incrível que pareça, os bancos também ganham com juros baixos. A Selic, a taxa básica de juros do Brasil, vem caindo gradativamente desde 2016, chegando ao nível mais baixo da história no início deste ano. E o lucro dos bancos em 2017, vejam só, aumentou – e bastante.

Os quatro maiores bancos de capital aberto do país – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil – lucraram R$ 64,9 bilhões no ano passado, após sofrerem com os resultados de 2016. O resultado positivo veio justamente num ano em que a taxa Selic despencou e o país começou a recuperação econômica – o PIB de 2107 registrou crescimento de 1%, após dois anos negativos.

Juros em queda e lucro crescente se justificam por um motivo simples: nesse cenário, os bancos conseguem captar dinheiro mais barato. Mas a taxa de juro para concessão de crédito não reduz no mesmo ritmo que a Selic. E isso acaba deixando uma margem mais confortável para o “spread”, que é o quanto o banco ganha na operação.

Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2018, a Selic saiu de 14,25% para a atual taxa de 6,75% – uma redução de 52,63%. No mesmo período, a taxa média de juros para pessoa física saiu de 39,58% ao ano para 32,34% ao ano, uma variação de 18,29%. Já o spread caiu ainda menos: 7,84% – saiu de 28,19% para 25,98% ao ano. Os números ajudam a entender porque o lucro cresceu, mesmo com os juros caindo.

O economista Maurício Godoi, da Saint Paul Escola de Negócios, pondera que é normal as taxas dos bancos caírem num ritmo mais lento que a Selic. Com os juros em alta, os bancos naturalmente captam mais dinheiro e acabam emprestando a taxas mais altas. “Eles ganham dinheiro porque as pessoas depositam mais facilmente. Eles não precisam correr atrás como fazem hoje”, explica.

Agora, com os juros em baixa, os bancos conseguem dinheiro mais barato. “O banco capta dinheiro no curto prazo, mas empresta no longo prazo, para 24, 36 e até 60 meses. Ainda tem muitas incertezas no período da concessão, principalmente a respeito de ambiente político”, pontua. E é esse cenário que acaba levando os bancos a manterem a precificação.

Godoi aponta cinco fatores que explicam porque não há redução das taxas de juros na concessão de crédito. O próprio crédito ainda não está fácil, o mercado de trabalho está em recuperação, a taxa de desemprego é alta, as pessoas demoram mais tempo para se recolocar no mercado e a atividade industrial ainda não retomou totalmente a sua capacidade de produção.

Para ele, questões como a reforma da Previdência, a inflação e até mesmo as medidas protecionistas que vêm sendo tomadas pelo presidente Donald Trump nos Estados Unidos colaboram para que os bancos mantenham os juros mais elevados. “Mesmo com a inadimplência dando sinais de redução, os bancos ainda não baixam a precificação”, completa.

Juros em queda
A Selic, taxa básica de juros, vem caindo num ritmo mais rápido do que os bancos repassam aos clientes. É mais barato captar dinheiro, mas o risco da concessão de crédito a longo prazo faz com que as taxas de juros cobradas dos clientes não caiam tanto. Captar dinheiro na baixa e manter uma taxa de juros conservadoras garantem aos bancos um ganho na operação, o spread, bem interessante. E isso ajuda a explicar porque muitos “bancões” viram seu lucro crescer em 2017, mesmo com a queda na Selic. Entenda:

Lucro dos bancos
Resultado dos quatro maiores bancos de capital aberto

Em R$ bilhões – valores do lucro recorrente

Sem título

Fonte: Gazeta do Povo

Concurso do BB inscreve até 27 de março; 60 vagas para Escrituários

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Quem está em busca de uma excelente oportunidade na carreira bancária deve participar do novo concurso público do Banco do Brasil. São oferecidas 60 vagas para Escriturário, cargo que é a porta de entrada na carreira do BB, metade delas somente para cadastro de reserva. As inscrições encerram no dia 27 de março e podem ser feitas pelo site da Cesgranrio.

Um dos atrativos do cargo de Escriturário é a remuneração inicial, cujo valor atual é de R$ 2.718,73 para uma jornada de 30 horas semanais. Os benefícios que se somarão à remuneração serão os seguintes a ajuda alimentação/refeição de R$ 737,00 mensais e a cesta alimentação de R$ 580,83 mensais, sem falar na possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

As vagas são para as unidades do banco situadas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, devendo os candidatos participarem das provas no dia provável 13 de maio de 2018. Para participar da seleção, é preciso ter nível médio completo e idade mínima de 18 anos. Após a homologação dos resultados finais, a seleção passará a ter validade de um ano, podendo ser prorrogada.

O Banco do Brasil informou que neste ano de 2018 uma das novidades do concurso é que as provas cobrarão questões sobre conteúdos de Probabilidade e Estatística. Além disso, a classificação nas provas passa a ser nacional, ou seja, o candidato, ao ser classificado, poderá ser convocado para uma das três cidades mencionadas, de acordo com as demandas do Banco.

Além do novo conteúdo destacado, as provas versarão sobre questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro, Conhecimentos Bancários e Conhecimentos de Informática. As cidades de aplicação serão Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).

Fonte: Tudo Bahia

BC quer poder de veto a indicações em bancos públicos

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O Banco Central estuda mudanças na legislação para ter poder de veto na nomeação de dirigentes de bancos públicos federais. Uma lei de 1964 exige autorização prévia do BC para a nomeação de dirigentes em bancos privados e bancos públicos estaduais, mas as regras não são aplicáveis aos bancos públicos federais.

Essa brecha tem facilitado nas últimas décadas o loteamento político nas instituições federais, permitindo que pessoas sem qualificação técnica assumam cargos de comando nos bancos controlados pela União – BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.

A proposta está sendo analisada pela área econômica e tem o apoio do Ministério da Fazenda. O BC está empenhado em convencer o governo da necessidade de modernizar a legislação.

Em janeiro, o afastamento dos vice-presidentes da Caixa Econômica Federal por suspeita de corrupção trouxe o assunto à tona. Na ocasião, embora não pudesse exigir a saída dos executivos, o Banco Central recomendou que eles fossem afastados Das 12 vice-presidências, apenas uma não era ocupada por indicação dos aliados. Quatro foram afastados pelo conselho de administração da Caixa, mas um voltou ao cargo depois.

O afastamento na época tinha sido recomendado também pelo Ministério Público Federal (MPF), mas o Palácio do Planalto resistia em aceitar o pedido para não contrariar interesses dos partidos aliados.

Só depois da recomendação do BC é que os dirigentes foram afastados. Os ex-vice-presidentes foram indicados por partidos políticos da base governista, como o PR, o PRB e o MDB. Foram citados em uma auditoria da Caixa que apontou riscos consideráveis ao banco por causa da interferência política deles Depois do escândalo, um novo estatuto foi aprovado e todos os vice-presidentes serão trocados.

Governança

Para o analista de bancos da Austin Rating, Luis Miguel Santacreu, a governança corporativa é valor universal, que não pode valer só para os bancos privados. Ele critica o uso que os governos fazem dos bancos públicos, com injeção de crédito na economia, como se fosse um “orçamento paralelo” à disposição, sem nenhum tipo de controle. “A gente sabe que a questão política é muito forte.”

Ele pondera, no entanto, que bancos controlados pela União têm a missão de atender determinados setores e pessoas que não são assistidos pelos bancos privados. “O problema não é cumprir um projeto de governo. A questão está na qualidade e na competência ”

Santacreu avalia que, com a mudança na Lei, o Banco Central vai poder colocar sua reputação também na indicação de nomes para cargos de direção em bancos públicos federais.

Crivo

Hoje, o BC tem poder de aceitar ou recusar indicados para cargos de direção e assentos nos conselhos de administração e fiscais de bancos privados e públicos controlados pelos Estados, mas a lei impede que esse controle seja feito em bancos oficiais federais. Após análise da documentação que avalia capacidade técnica e reputação idônea para o cargo, o BC tem até 60 dias para decidir se aceita ou recusa o nome.

Procurados, o Banco do Brasil informou que todas as indicações seguem regras de governança do banco que são baseadas nas melhores práticas do mercado. O Banco do Nordeste afirmou que todos os executivos cumpres as exigências da Lei das Estatais. Caixa e Banco da Amazônia preferiram não se manifestar sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Jornal do Brasil

Meirelles faz palestra motivacional para 6 mil gerentes do Banco do Brasil

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São Paulo – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou na noite desta terça-feira, 20, para o Brasil, após terminar os compromissos na Argentina com a reunião ministerial do G-20.

Ao invés de ir para a Brasília, ele passa primeiro por São Paulo nesta quarta-feira, 21, onde tem palestra agendada com 6 mil gerentes do Banco Brasil. “Será uma palestra motivacional”, disse ele a jornalistas.

Questionado sobre as pesquisas qualitativas que encomendou para saber como está o eleitor brasileiro, Meirelles disse que os pesquisadores começaram os levantamentos de campo nesta terça-feira. O resultado só deve sair na semana que vem.

O ministro disse que estas pesquisas serão um dos fatores que ele vai levar em conta para decidir sobre eventual candidatura à Presidência da República. O prazo limite para ele decidir, afirmou, é até o início de abril.

Fonte: EXAME

Nubank abre processo no Cade contra Itaú, Bradesco, Caixa, BB e Santander

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O Nubank entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acusando os cinco principais bancos do país – Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Banco do Brasil e Santander – de prejudicarem a livre concorrência no mercado de cartão de crédito. O Cade abriu então um inquérito administrativo para apurar a denúncia de que os bancos dificultam a atuação de novos agentes no mercado de cartões.

Na representação, o Nubank alega que os grandes bancos impõem barreiras para sua atuação no segmento. Como exemplo, a fintech alega que as instituições criam dificuldades para a contratação do débito automático, serviço considerado essencial para quem quer pagar a fatura do cartão de crédito. Sem esse convênio com os grandes bancos, os portadores de cartão Nubank não conseguem pagar a fatura por débito automático.

O Nubank afirmou ao Cade que essa conduta tem consequências gravíssimas para a empresa e o mercado consumidor. “Para o representante [Nubank] resultaria em elevação de custos caso continuasse com sua política de não cobrar anuidade dos clientes, ou perda indireta para seus clientes (mercado consumidor) que precisariam investir tempo e esforço extra para quitar boleto de outras formas. Caso viesse a cobrar para cobrir tais custos tal prática poderia resultar em perda de seu diferencial competitivo com o aumento da tarifação e consequente redução de sua capacidade de contestação no mercado de cartões”, diz documento do Cade.

Pelos cálculos do Nubank, o prejuízo somente com a ausência da funcionalidade de débito automático será superior a 340 milhões de reais até o final de 2018.

O Nubank alega ainda que os bancos reduziram o prazo de pagamento do comércio de 30 para 2 dias com o ‘único objetivo de aniquilar a concorrência no mercado de cartões, que não suportaria os encargos dessa alteração’. A fintech afirma que a mudança acaba por prejudicar os próprios bancos, mas que esses têm condições financeiras de suportar essa antecipação.

Outra denúncia diz respeito somente ao Itaú Unibanco. O Nubank diz que um analista sênior do Itaú encaminhou mensagens para onze profissionais da fintech em um período de dez dias pedindo que encaminhassem seus currículos. Para o Nubank, o assédio a esses funcionários teria como objetivo fragilizar área essencial para a Nubank e prejudicar suas atividades no mercado de emissão de cartões de crédito.

Procurado, o Nubank informou que acredita ‘que ter um mercado livre e competitivo garante que as pessoas tenham a liberdade de escolher os melhores serviços para elas, independentemente de qualquer restrição que o mercado imponha’. “Por isso, confiamos que as autoridades reguladoras continuarão a proteger e a estimular a competitividade no setor, garantindo que novos entrantes continuarão a ter espaço para inovar e oferecer mais e melhores opções para as pessoas.”

Outro lado

O Itaú Unibanco diz em nota que ‘sempre se pautou pela livre iniciativa e entende que a competição é positiva não só para o sistema financeiro, mas para todo o país’. “O banco refuta qualquer acusação de promover barreiras que dificultem a atividade de novos agentes de mercado e acrescenta que apresentará sua manifestação ao órgão de concorrência no devido prazo, confiante de que suas condutas serão consideradas legítimas.”

O BB informa que já prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo Cade e nega que adote práticas comerciais que firam as boas práticas de mercado.

O Bradesco diz que não comenta ‘assunto sub júdice’. O Santander e a Caixa ainda não se pronunciaram.

Fonte: Veja

Ricardo Aparecido da Silva ganha apoio de candidato ao Conselho Deliberativo do Economus

Publicado em: 16/03/2018

Um dos cinco candidatos ao Conselho Fiscal do Economus – Instituto de Seguridade Social em 2018, Ricardo Aparecido Silva, diretor-financeiro da AGEBB, ganha um importante apoio. Quem o fez agora é Américo Antônio Cosentino, que concorre a uma vaga no Conselho Deliberativo da entidade. Ele, que concorre ao cargo com outros dois participantes, trabalhou no Banco Nossa Caixa de 1977 a 2010 como auxiliar administrativo, pesquisador de cadastro, analista de balanço, analista de crédito, chefe de seção e, a partir de 1986, como gerente de divisão e secretário executivo do Comitê de Crédito.

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Formado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Administração de Empresas pelo Núcleo de Finanças da Fecap, Américo esteve pessoalmente com Ricardo no dia 13 de março, em São Paulo. “À vista das recomendações de tantos colegas que coincidentemente nos apoiam nas eleições aos conselhos, tive o prazer de conhecer o colega Ricardo. Os nossos objetivos convergem para a obrigação de um verdadeiro conselheiro representante, de defender e perenizar os direitos dos beneficiários, como um dever e não como um favor”, argumenta Américo.” Eu e o Ricardo somos amigos e tenho a certeza que, se eleitos, cumpriremos o nosso compromisso e obrigação com todos os beneficiários sem nenhuma terceirização e intermediários, que não sejam os participantes”, completa.

Nas propostas de trabalho apresentadas por Ricardo estão a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador Banco do Brasil, tratamento igualitário para todos os funcionários, concedendo aos mesmos o direito de optarem pela Cassi, Previ ou Economus.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. É ele que analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições. Já o Deliberativo, por sua vez, aquele que atua na decisão e orientação superior do Economus, responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos. Ele também estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde.

A eleição do Economus ocorre entre os dias 9 e 20 de abril. Na disputa deste ano, estão aptos a votar 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Para ter acesso a todos os detalhes da eleição, acompanhe o site http://www.economus.com.br/eleicoes2018.

Para ler mais sobre esse assunto, clique nos conteúdos abaixo:

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Candidato apoiado pela AGEBB, Ricardo promete fiscalizar investimentos do Economus

Fonte: AGEBB

Justiça nega pedido de contratação imediata de aprovados em concurso do BB

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A 6ª turma do TRT da 2ª região negou provimento ao recurso interposto por candidatos aprovados em concurso para o cargo de escriturário do Banco do Brasil. Os concursados alegaram que a instituição estava contratando temporários para exercerem a função em vez de nomear os aprovados.

Os candidatos participaram do concurso e foram aprovados. Entretanto, não foram nomeados e ingressaram na Justiça alegando que o BB contratou empresas para a prestação dos mesmos serviços que seriam realizados pelos escriturários. Na inicial, os candidatos afirmaram que já deveriam ter sido contratados mesmo que o prazo do concurso ainda não tenha expirado, e pleitearam a contratação imediata.

Ao julgar o caso, o juíz do Trabalho Roberto Aparecido Blanco, da 50ª vara de São Paulo, considerou que as funções do cargo de escriturário eram diferentes das funções exercidas por trabalhadores temporários e terceirizados contratados pela instituição. O magistrado, então, julgou improcedente o pedido dos candidatos.

Em recurso ao TRT da 2ª região, os concursados pleitearam, além da nomeação, indenização por danos morais, alegando direito à nomeação ao cargo. Ao analisar o caso, a 6ª turma ponderou que “não ficou demonstrado que o réu contratou trabalhadores, de forma precária, para exercer as funções de escriturários”. O colegiado ainda detalhou a diferença existente entre as funções exercidas por trabalhadores de empresas terceirizadas e de concursados ao cargo de escriturário.

“Consta no edital do concurso a descrição do cargo de escriturário: ‘2.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES: comercialização de produtos e serviços do Banco, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do BANCO DO BRASIL S.A.’ (fls. 103). De outro lado, o objeto dos contratos com empresas referidos pelos autores é ‘execução e/ou auxílio de tarefas internas e externa, complementares ou de apoio aos serviços administrativos, operação de máquinas ou aparelhos auxiliares de trabalhos burocráticos e auxílio em serviços de natureza manual ou mecânica, de acordo com as instruções fornecidas pelo Banco’.”

Em razão disso, a turma manteve, por unanimidade, o entendimento do juízo de 1º grau e negou provimento ao recurso dos candidatos. Participaram do julgamento os desembargadores Antero Arantes Martins – relator, Rafael Edson Pugliese Ribeiro e Valdir Florindo.

Confira a íntegra do acórdão.

Fonte: Portal Migalhas

BB justifica R$ 31 milhões em taxas com análise de currículos e passagens

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Quanto você pagaria para alguém fazer o serviço absolutamente simples de investir na ação de uma única empresa, que inclusive já foi escolhida? Essa pessoa não vai se preocupar se o preço do papel vai subir ou cair. Ela não vai avaliar o cenário econômico. Ela vai dar de ombros para os resultados trimestrais. Ela só vai comprar essas ações e mantê-las na carteira do fundo.

Se você disser que parece um trabalho banal, que qualquer um de nós poderia fazer, você pensa como eu e como quase todo o mercado financeiro. Mas os maiores bancos brasileiros acham que esse trabalho justifica a cobrança de taxas bastante elevadas. O Banco do Brasil cobra entre 1,5% e 2% de taxa de administração, o que rende nada menos do que R$ 31 milhões por ano aos seus cofres apenas pela gestão dos seus 4 fundos que investem em uma única ação – os chamados fundos monoativos.

O InfoMoney perguntou aos bancos por que cobrar tanto por um serviço absolutamente trivial. O único que se dispôs a responder foi o BB. O gerente executivo de fundos do banco, Jorge Ricca, disse ter gastos com uma equipe de análise, que precisa escolher entre comprar ações ordinárias ou preferencias de uma empresa. Só que um dos fundos investe em ações da Cielo, outro nas ações da Vale, e outro nas ações da BB Seguridade. E essas três empresas só negociam um tipo de ação, as ordinárias.

O último fundo do BB compra papéis da Petrobras, que tem tanto ordinárias quanto as preferenciais. Mas para o desespero dos cotistas, a avaliação da equipe de análise no ano passado foi ruim – o BB Petrobras rendeu apenas 0,5%, enquanto as ações PN da petrolífera tiveram alta de 8,5%. Já as ações ordinárias registraram queda de 0,27%.

“Não é preciso um trabalho de análise fundamentalista para decidir se compra ação ON ou PN. O fundo deveria simplesmente comprar metade de cada”, diz o gestor de um dos maiores fundos de ações ativos do país, que tem 20 anos de experiência e que pediu para não ser identificado.

Ricca também afirma que precisa de uma equipe para analisar os currículos dos candidatos ao conselho de administração das empresas em que investe e que tem gastos com as viagens para participar as votações do conselho. “Nós defendemos o interesse do cotista, o que tende a ser bom para o papel no longo prazo”, diz o executivo. Mas será que R$ 31 milhões em taxas anuais não é demais para alguém analisar uma pilha de currículos e fazer uma dúzia de viagens?

Além disso, um gestor de fundos ouvido pelo InfoMoney afirma que as assembleias não precisam mais de participação in-loco. “O investidor pode dar seu voto à distância. Ainda que ele queira ir em todas as assembleias, geralmente não são mais do que 4 em um ano. Quanto se gasta com passagem para isso?”, questiona.

Como se não bastassem as justificativas anteriores, outro “complexo” trabalho da equipe é decidir se o fundo vai deixar parte do dinheiro em caixa – lembrando que só até 5% do patrimônio pode ter esse destino e que o resto obrigatoriamente é investido em ações da empresa que dá nome ao fundo.

A grande verdade é que estes fundos monoação são vistos no mercado como uma maneira dos bancos ganharem muito dinheiro com pouco esforço. “O trabalho diário se resume em vender ou comprar ações da empresa no final do dia por conta dos resgates e aplicações. Sinceramente não demora mais do que 10 minutos para fazer isso”, diz o gestor ouvido pelo InfoMoney.

Para você ter uma ideia, a taxa de 2% que o BB arrecada para comprar unicamente ações da Petrobras é a mesma que os gestores dos melhores fundos ativos de ações do país cobram para avaliar centenas de empresas, colocar seus analistas na rua para visitar o chão de fábrica de todas elas, fazer reuniões com os diretores e entender cada detalhe do balanço.

Além disso, os fundos ativos têm economistas que avaliam o cenário macroeconômico e as possíveis influências em cada empresa. E eles compram e vendem as ações cada vez que enxergam potencial de ganhos, sempre se baseando em fundamentos bastante complexos. Você percebe que não faz o menor sentido os fundos monoativos cobrarem o mesmo que os fundos ativos?

Só o Banco do Brasil tem um patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão nesses fundos, com mais de 108 mil cotistas. Mas no Brasil há um total de 48 fundos monoativos, com um patrimônio líquido de R$ 6 bilhões, 330 mil cotistas e que geram receitas anuais na faixa dos R$ 113 milhões para os bancos, como mostra esta reportagem do InfoMoney que revela que esses milhares de brasileiros estão pagando taxas mais de 10.000% superiores ao que deveriam – clique aqui para ler.

Fonte: InfoMoney

Bendine revela esquema envolvendo PT e partidos aliados no BB

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O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, condenado a 11 anos de prisão por propinas recebidas na Petrobras, fez revelações sobre o esquema de liberação de empréstimos a empresas que devolviam 1% a 2% do valor recebido a quatro intermediários.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bendine tem feitos relatos à Polícia Federal, mesmo sem ter fechado acordo de delação premiada.

Segundo ele, o percentual era dividido entre Bendine e o seu grupo, o PT e partidos aliados.

No entanto, o esquema teria iniciado antes de sua ida para o comando do banco. O ex-presidente da BB também afirmou que no dia em que a caixa-preta do banco for aberta terá que ser construído um presídio só para o pessoal envolvido nestas fraudes.

Bendine está preso preventivamente na Complexo Médico-Penal de Pinhais, localizado na região metropolitana de Curitiba, desde julho do ano passado, quando foi preso a partir das investigações da Operação Lava Jato, por determinação do juiz federal Sergio Moro.

Fonte: Política ao Minuto

Petrobras capta R$ 6,5 bilhões em crédito à exportação com BB

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A Petrobras informou nesta quarta-feira (7) que assinou em 26 de fevereiro novo contrato para financiamento a exportações no valor de R$ 6,5 bilhões, com vencimento em 2024.

Segundo uma nota divulgada ao mercado, a Petrobras informou ainda que simultaneamente liquidou antecipadamente notas de crédito à exportação (NCEs) emitidas em favor do BB, cujo saldo devedor (principal) somava R$ 7,5 bilhões. Os contratos liquidados venciam entre 2019 e 2021.

A petroleira vem realizando um amplo trabalho em busca de melhorar o perfil da dívida, a maior do setor no mundo, reduzindo custos e alongando valores devidos no mercado.

A Petrobras prevê reduzir sua dívida líquida para US$ 77 bilhões até o fim deste ano, volume 12,6% menor que a registrada no terceiro trimestre de 2017, disse a petroleira em fevereiro.

A estatal afirmou ainda que as obrigações financeiras e não financeiras do novo contrato entre Petrobras e o BB estão de acordo com as práticas adotadas no mercado e nos demais contratos de dívida da estatal, e a precificação está em linha com o custo médio da dívida da companhia.

Fonte: G1

Custeio rural atinge R$ 1 bilhão pelo aplicativo do BB

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O Custeio Digital atingiu a expressiva marca de R$ 1 bilhão em operações rurais liberadas até o momento. A solução inédita, lançada pelo BB em fevereiro de 2017 para contratações de custeio agrícola e pecuário via mobile e tablet, tem recebido manifestações de elogio e reconhecimento dos mais de 3 mil produtores atendidos pela novidade Brasil afora.

A ferramenta está disponível no aplicativo para dispositivos móveis e nela o produtor rural faz o encaminhamento de suas propostas de financiamento, de forma simples e intuitiva. Somente nos meses de janeiro e fevereiro de 2018, ela foi responsável por 10% do volume total desembolsado pelo custeio rural no Banco. O resultado chama atenção para a boa aceitação deste público em relação a alternativas digitais. Foi verificado, inclusive, que 40% das contratações ocorreram fora de expediente bancário, durante o período noturno ou fins de semana.

A solução, por sua vez, proporciona melhor experiência ao cliente pela praticidade e agilidade do atendimento, pois não há necessidade de se deslocar a uma agência para realizar a operação. São atendidos produtores rurais, exceto Pronaf, que contrataram operações de custeio nos últimos 3 anos/safra com o BB.

O vice-presidente de agronegócios, Tarcísio Hübner, reforça que o BB, além de primeira, é a única instituição financeira brasileira a oferecer esta possibilidade de atendimento à carteira de agronegócio. “Nossos clientes têm se sentido valorizados pelo Banco, principal agente financeiro do setor, o que reforça ainda mais o sentimento de parceria”. E complementa: “se, em um ano, conseguimos contratar um R$ 1 bilhão, isso demonstra que estamos no caminho certo e alinhados às expectativas de nossos clientes”.

Para o vice-presidente de tecnologia Gustavo do Vale, “o ineditismo dessa solução é um diferencial de mercado que proporcionou o atingimento de marca expressiva para o produto, em uma atividade tão estratégica para o País, como é o Agronegócio”. Segundo ele, o BB continuará criando e desenvolvendo melhorias em produtos e serviços que favoreçam a rede de agências e, principalmente, os clientes, neste caso, o produtor rural.

Custeio Digital

Nos últimos meses, novas funcionalidades foram disponibilizadas para manter as constantes melhorias no canal. Tem destaque a possibilidade de o cliente optar por mix de recursos (controlados + LCA) e de incluir assistência técnica diretamente na proposta.

Além do custeio, o aplicativo também permite o encaminhamento de propostas de financiamento para a aquisição de máquinas, implementos agrícolas e veículos para utilização na atividade agropecuária.

Fonte: Banco do Brasil

Novos servidores de estatais perderão plano de saúde: começará pelo BB

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Concurseiros de todo o país foram pegos de surpresa ao lerem o edital do novo concurso do Banco do Brasil, divulgado semana passada. Segundo o documento, os 60 candidatos aprovados no processo seletivo não terão direito ao plano de saúde que, atualmente, beneficia os demais trabalhadores do BB. O banco é a primeira instituição federal a adotar a medida determinada pelo Ministério do Planejamento.

Por ordem do Planejamento, a regra de não constar benefícios em editais de novos certames federais está valendo desde 18 de janeiro. Nesse dia, a pasta publicou resolução trazendo a determinação, voltada para todos os funcionários de estatais que passarem em processos seletivos a partir deste ano. “Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever benefícios de assistência à saúde”, diz o artigo 11.

Com a exigência da pasta, outras instituições também deverão suprimir de suas publicações o direito ao plano de saúde. O Metrópoles apurou que o mesmo deverá acontecer no próximo concurso da Caixa Econômica Federal. Além dos bancos públicos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Petrobras, Eletrobras, Telebras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também são instituições federais obrigadas a seguir a determinação do Ministério do Planejamento.

Correr enquanto dá tempo

Quem está estudando para o concurso do Banco do Brasil tenta manter o otimismo e não perder o foco. Para o concurseiro Alex Ramos, 34 anos, os cortes de benefícios estão acontecendo também na iniciativa privada, portanto, é hora de correr contra o tempo. Ele quer ser aprovado e convocado antes de suprimirem outros atrativos dos editais. “É uma realidade dos trabalhadores brasileiros. Com a reforma trabalhista, estamos perdendo direitos a cada dia”, afirmou.

Carlos André Nunes, advogado e especialista em concursos, não vê candidatos abandonando os livros devido à redução de benefícios. Proprietário de um curso preparatório para aprovação em estatais, ele garante que, apesar da diminuição de vantagens, o setor público ainda é atrativo. “A estabilidade e a remuneração um pouco maior, se comparadas à iniciativa privada, são fatores importantes. Mas o próprio concurseiro percebeu a diminuição de regalias, ainda mais neste governo [do presidente Michel Temer]”, comentou.

Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou não haver recomendação do governo para a retirada de planos de saúde e, sim, uma exigência apenas para que a assistência esteja fora dos editais de concursos. “A decisão de ofertar ou não o benefício a novos empregados, após início do exercício do emprego público, cabe à gestão da empresa. Além disso, as normas constantes da resolução alcançam exclusivamente as empresas estatais federais. Os órgãos da administração direta (a exemplo de ministérios) e de outros poderes não são alcançados por tais dispositivos”, completou.

Outros cortes

Também no início de 2018, o Planejamento determinou que um sistema paritário de contribuição relativo ao pagamento dos serviços de assistência à saúde seja implementado nas estatais, em no máximo quatro anos. Ou seja, os servidores já trabalhando nesses locais terão de dividir, em partes iguais com as empresas, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

Os funcionários dos Correios deflagraram greve nacional por esse motivo. Em nota, a estatal afirmou que contempla, além de empregados, dependentes e cônjuges, pais e mães dos titulares, e isso significaria um alto custo mensal à instituição.

Fonte: Metrópoles

Concurso do BB: mudanças no perfil exigido para escriturários geram discussões

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A divulgação do edital do concurso Banco do Brasil, para escriturários, foi comemorada por muitos concurseiros. Mas ao se depararem com as regras do edital, eles tiveram uma surpresa: o perfil exigido para essa função é de Tecnologia da Informação (TI), e não aquele clássico escriturário, que desempenha apenas rotinas bancárias e administrativas.

No programa da seleção, consta que a parte de Conhecimentos de Informática terá o maior número de questões (25) e não Conhecimentos Bancários, como ocorre rotineiramente. Além disso, foi incluída a disciplina de Probabilidade e Estatística (20 perguntas).

A representante da Comissão de Empregados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), Rita Mota, reprovou essa atitude do banco. “Para mim, isso é desvio de função. Esses funcionários vão ganhar um salário de nível médio, mas precisarão ter um nível de conhecimento mais avançado, com foco em TI”, criticou.

Segundo a sindicalista, a maior necessidade é de escriturários com o perfil tradicional, que atuam presencialmente nas agências, lidando com o público, e não de profissionais com formação em TI. “Precisaríamos de um concurso com um número de vagas que suprisse toda a carência das pessoas que se aposentaram, adoeceram. Desde 2016, 10 mil empregados deixaram o BB e 400 agências fecharam em todo o Brasil. Com isso, os que permanecem estão sobrecarregados”, revelou.

Sem concurso para o escriturário tradicional, déficit é grande

Rita Mota ainda denunciou outra situação interna do BB: “As pessoas entraram nos concursos passados como escriturários tradicionais, com formação de nível médio. Mas quem já tem esse perfil de TI passa por uma seleção interna, dependendo das necessidades do banco. Se for aprovado, começa a atuar como analista (carreira de nível superior), obviamente ganhando um salário bem maior. Outro desvio claro de função”, desaprovou.

Rita ainda acrescentou que, em todo o Estado do Rio de Janeiro, faltam mil funcionários. “Não há como dizer em qual região a carência é maior, pois o déficit é grande em todo o Rio”, disse. A sindicalista citou também a falta de outro benefício que, a princípio, não será oferecido nesse concurso, já que não consta no edital: o plano de saúde. “Isso é um absurdo, pois os funcionários sempre tiveram direito”, reclamou.

Diretor do BB explica mudanças

Em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA, concedida por e-mail, o diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, José Caetano Minchillo, esclareceu as mudanças. Segundo ele, elas são resultado das necessidades atuais do BB.

“Ao longo dos últimos anos, o Banco vem inovando em seus concursos, incluindo e alterando o conteúdo programático a cada seleção, a fim de atender às necessidade de pessoal das diversas áreas do BB. Essa é uma dinâmica constante da instituição, pois cada concurso é único e realizado com base em um cenário econômico e financeiro que orienta as práticas de recrutamento e seleção do banco”, esclareceu, informando qual é o objetivo desse novo concurso. “Prover vagas de escriturário nas capitais incluídas no edital, com vistas a atender necessidades estratégicas do banco”, informou.

Questionado sobre o dia a dia do escriturário, ou seja, como ele atuará no Banco do Brasil, Minchillo assegurou que esses profissionais poderão atuar em “qualquer dependência do banco”, podendo, portanto, não serem lotados apenas em agências. “O local de trabalho será definido pela empresa no momento da contratação. A rotina será o desenvolvimento das atividades descritas no edital”, completou.

Entre atribuições mencionadas no edital estão “comercialização de produtos e serviços do BB, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários. Estão previstas ainda a redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; e execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo”.

Fonte: Folha Dirigida

Procon de Jataí, em Goiás, autua BB por demora no atendimento a clientes

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O Procon de Jataí autuou a agência do Banco do Brasil localizada na parte alta da cidade, na última terça-feira (06), por suposta prática infrativa no que diz respeito ao tempo de espera para o atendimento no caixa.

A infração foi detectada por uma equipe de fiscais que monitoraram um usuário que teria ido à agência realizar saque de valor superior aos valores disponíveis nos caixas eletrônicos e que teria ficado 35 minutos aguardando para ser atendido, fato que configurou má prestação do serviço.

A empresa foi autuada e multada em 10 mil reais – por infringir o artigo 20, §2º da Lei Federal 8.078/90, e o artigo 2º inciso III da Lei Municipal nº 2.793/2007 – e tem 10 dias para recorrer.

Fonte: Portal Panorama

BB da cidade de Jaicós, no Piauí, deve reabrir em janeiro de 2019

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A agência do Banco do Brasil de Jaicós, destruída por bandidos no dia 31 de Janeiro, vai ser reaberta no início de 2019, a garantia foi dada pela diretoria nacional do banco durante reunião nesta terça-feira (13), em Brasília. Participaram da reunião o deputado federal Júlio César (PSD/PI), os prefeitos Neném Edite (Jaicós), Netinho (Assunção do Piauí) e Toninho (Caridade do Piauí) e o deputado estadual, Georgiano Neto. Segundo o vice-presidente do Banco do Brasil, José Eduardo Pereira e sua equipe, o prazo para reabertura é necessário por causa da necessidade de estudos técnicos, licitações e obras na edificação da estrutura já existente.

O prefeito de Jaicós, Neném de Edite, ofereceu uma estrutura para a parte administrativa do banco funcionar enquanto a obra é executada, a diretoria do banco irá fazer um estudo de viabilidade. A diretoria do banco também garantiu que vai aumentar o número de correspondentes bancários no município. “O prazo de reabertura da agencia vai gerar transtornos para nossa população, nossa preocupação é se a agência vai retomar as atividades normalmente, como era antes, vamos pensar em um plano B se o que for prometido não for cumprido, envolvendo negociação de folha salarial, contas e pagamentos de inativos e pensionistas com outros bancos para garantir que nossa cidade não deixe de ter uma agência bancária”, disse o prefeito.

Jaicos

O deputado Júlio Cesar (PSD-PI) fez um alerta para a importância social do banco do Brasil no município e reclamou da necessidade de pensar na situação de mais de 50 mil pessoas que dependem dos serviços bancários da agência. “O Banco do Brasil anunciou no mês passado que teve lucro líquido de R$ 11,1 bilhões em 2017, um aumento de 54,79% em relação ao lucro do ano anterior, o banco do Brasil também é um banco público deve pensar no social do brasileiro e só está pensando em lucros, vamos cobrar do banco até que ele tenha uma posição favorável à população, se for preciso iremos levar o problema ao presidente Temer”.

A diretoria do Banco do Brasil explicou que a tendência dos bancos brasileiros é de diminuir a circulação de moeda de papel e aumentar as transações e pagamentos digitais, pela falta de segurança das cidades brasileiras, “A ideia é aumentar o número de agencias sem numerários em todo Brasil, no Piauí ainda estamos elaborando um estudo de impacto”, disse José Eduardo, do Banco do Brasil.

Fonte: Cidades em Foco

Agências digitais do BB estão na mira do descomissionamento, revela sindicato

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Um e-mail enviado por engano revelou uma política arbitrária de descomissionamento nos escritórios digitais do Banco do Brasil em São Paulo. Um gerente geral respondeu para o Regional indicando para descomissionamento, de forma arbitrária e fundamentada em critérios subjetivos, o nome de dois gerentes de carteira. Entretanto, ao invés de enviar a mensagem apenas para o Regional, que havia solicitado as indicações, o gerente-geral a encaminhou para toda a equipe da agência.

“O e-mail equivocado do gerente-geral acabou por revelar que o Regional responsável pelos escritórios digitais de São Paulo está solicitando indicações de gerentes de carteira para serem descomissionados. Por sua vez, o gerente-geral, mesmo com nenhum integrante da equipe apresentando baixa pontuação nos indicadores nas ultimas três avaliações, apresentou dois nomes de forma arbitrária”, relata o dirigente sindical e bancário do BB Antônio Netto.

O dirigente alerta para o fato de que gerentes de carteira que atuavam em agências físicas não tiveram sequer três meses de adaptação para atuar nos escritórios digitais. “Nem mesmo se adaptaram às novas ferramentas dos escritórios digitais, a nova realidade de lidar com clientes somente de modo remoto, virtual, e já estão sob ameaça de descomissionamento. É preciso que o banco esclareça se a solicitação para que fossem indicados gerentes de carteira para descomissionamento aconteceu somente nessa unidade ou se a ordem foi emitida para todos os escritórios do BB Digital em São Paulo, pois já recebemos diversas denúncias de assédio em unidades subordinadas a esse mesmo regional”, enfatiza Antônio.

Exposição – Além de revelar o descomissionamento arbitrário, o e-mail enviado por engano expôs diante de todos os colegas os dois gerentes de carteira indicados para perder a função. “É um absurdo. Um desrespeito com os trabalhadores citados. Foi mencionado que os profissionais não tinham perfil, motivação, comprometimento. Isso em mensagem enviada para toda a equipe. Um caso típico de humilhação, assédio moral. Mostra o total despreparo tanto do gerente-geral, que expôs os bancários, quanto do Regional, de quem partiu a ordem para o descomissionamento”, critica o dirigente.

Cobrança – O Sindicato está acompanhando de perto a situação e cobra do banco que esclareça se existe uma política de descomissionamento nas agências digitais de São Paulo e que, se de fato existir, seja interrompida imediatamente. “Um ato falho de um gestor trouxe à tona uma política de descomissionamento arbitrário nos escritórios digitais de São Paulo. O que é inadmissível e deve cessar imediatamente. Essa é a posição do Sindicato. Além disso, o banco tem de tomar providências quanto a exposição humilhante que sofreram os dois colegas expostos no e-mail. Vamos acompanhar de perto a situação desses trabalhadores e tomar todas as medidas cabíveis para garantir os direitos dos bancários que atuam nos escritórios digitais do BB”, conclui Antônio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Empréstimos de bancos públicos são alvo do Tribunal de Contas da União

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Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) farão uma inspeção em documentos da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES, do Banco Central e do Tesouro Nacional para analisar o histórico de empréstimos concedidos a Estados e municípios sem a garantia da União. Essas transações são consideradas mais arriscadas para as instituições financeiras e são alvo de auditoria da Corte de contas após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que a Caixa estava aceitando garantias ilegais nessas operações. A varredura foi autorizada pelo ministro José Múcio Monteiro, relator do processo.

O ministro também determinou que todos os bancos públicos, o BC e o Tesouro se manifestem em até cinco dias sobre o pedido do Ministério Público do TCU para suspender de forma cautelar essas operações, diante do risco para as contas públicas.

O relator quer ouvir todos os interessados antes de decidir, mas, caso a solicitação seja acolhida, será um entrave à intenção do BNDES de conceder empréstimos sem garantia da União para que Estados e municípios possam investir em segurança pública.

A Caixa é o único banco até agora que suspendeu a concessão de empréstimos sem garantia, por determinação de seu Conselho de Administração, presidido pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi.

O Banco Central editou no início de fevereiro uma medida para exigir uma reserva maior de capital para fazer frente a esses empréstimos. Na prática, elevou a régua para dificultar a execução desse tipo de operação e mitigar os riscos para as instituições financeiras. Mas a mudança, na visão do MP-TCU, não “valida” as operações passadas.

Procurado, o Banco do Brasil informou que todos os empréstimos concedidos a Estados e municípios “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes, como recebíveis ou aplicações financeiras mantidas em custódia no banco”.

A Caixa informou que ainda não foi notificada oficialmente do pedido do TCU e ressaltou que, quando receber a comunicação, se manifestará no prazo legal. A reportagem também procurou BNDES, Tesouro e Banco Central, mas nenhum retornou até o fechamento da edição.

Fonte: Época Negócios

BB apresenta inovações em meios de pagamentos no 12º CMEP

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O Banco do Brasil apresenta novidades na 12ª edição do Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP), que acontece nos dias 13 e 14 de março, em São Paulo.

A principal é a solução que permite que os clientes do BB realizem suas transações bancárias diretamente pelo Messenger do Facebook, sem precisar acessar o internet banking ou o app no mobile. O atendimento é feito por meio de chatbot, com troca de informações criptografadas da ponta a ponta.

O projeto, lançado em fevereiro, segue em piloto com cerca de 1 mil clientes e o público presente no evento pode se cadastrar para começar a usufruir da novidade. A maioria das transações são voltadas para demandas de cartões Ourocard, como consulta de fatura, solicitação de 2ª via do cartão e liberação para uso do plástico. Além disso, é possível utilizar o assistente virtual para esclarecer dúvidas e consultar extrato de conta corrente.

Segundo o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, “a solução amplia ainda mais as possibilidades para que o cliente realize as transações pelo meio de sua preferência, da forma que achar mais rápida e prática”.

O BB é o primeiro grande banco de varejo do país a utilizar as funcionalidades do Messenger em conjunto com a inteligência artificial do Watson, da IBM. O objetivo é que o cliente tenha um atendimento digital completo, cada vez mais simples, ágil e seguro.

“Temos buscado as tecnologias mais modernas e atuado em conjunto com diversos parceiros, para desenvolver soluções digitais que permitam oferecer aos clientes uma experiência cada vez melhor na interação com o Banco, em todos os seus momentos de vida”, afirma Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais no BB.

App Ourocard PJ

Outra novidade é ampliação das funcionalidades do app Ourocard também para portadores dos cartões Ourocard Empresarial PJ. Lançado em 2017, o app Ourocard foi criado para dar solução ágil ao atendimento de clientes PF. Agora, agrega também o atendimento a pessoas jurídicas.

A solução para PJ permite que empresas e portadores tenham acesso a um aplicativo mobile para liberação de cartão, visualização do limite do cartão, contestação de compras, visualização de cartões, pedido de 2ª via e bloqueio temporário de cartão. São facilidades que dão mais agilidade para o gerenciamento dos cartões da empresa.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do BB e um dos palestrantes do 12º CMEP, é preciso estar presente nos ambientes por onde os clientes transitam e com soluções inovadoras. “Entendemos que isso nos aproxima e abre um leque de oportunidades para atrair mais clientes e mostrar as vantagens que o Ourocard oferece as seus portadores, a exemplo das promoções e benefícios em shows internacionais, além de eventos culturais e esportivos”.

NFC

O Banco do Brasil também continua investindo no aprimoramento das soluções de pagamento por aproximação já desenvolvidas com uso da tecnologia NFC, como é o caso da Pulseira Ourocard e o pagamento por aproximação por meio do app Ourocard. Essas soluções permitem a realização de compras a crédito ou débito sem precisar do cartão de plástico, proporcionando mais praticidade e velocidade a clientes e lojistas.

Promoção Ourocard Visa Torcida Brasil

Além disso, o estande do BB apresentará as ações Ourocard Visa na Copa do Mundo da FIFA, que englobam promoções para clientes e o lançamento do cartão Ourocard Visa temático da Copa do Mundo da FIFA Rússia 2018. A promoção Ourocard Visa Torcida Brasil vai sortear 25 pacotes de viagem para assistir a um jogo do Brasil na Rússia, com direito a acompanhante.

Mais informações em www.promocaotorcidabrasil.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

Reestruturação do BB gera superlotação nas agências e revolta da população em RO

Publicado em: 08/03/2018

Um verdadeiro caos. É assim que está sendo classificada a rotina dentro das agências do Banco do Brasil em Rondônia, principalmente na capital, em que se vê, diariamente, superlotação, um atendimento totalmente precário e um clima de revolta dos clientes e usuários que chegam a passar até três horas esperando para ser atendidos.

E de acordo com as informações e denúncias passadas ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), essa situação de penúria e desespero nas agências se deve ao mero capricho da direção do banco, que quer priorizar o atendimento aos chamados ‘grandes’ clientes e realocou inúmeros funcionários de cada uma das agências para o prédio da avenida Farqhuar, onde funcionam as novas unidades do banco e a própria Superintendência em Rondônia.

Só para se ter um exemplo, na última sexta-feira 3/2, a agência Centro – a maior do Estado – que antes tinha 52 funcionários, estava atendendo ao público com apenas sete funcionários, enquanto que a agência da avenida Nações Unidas fazia o atendimento com apenas três funcionários. O resultado disso? Superlotação, demora no atendimento e a revolta dos clientes e usuários, que não se conformam em ter que esperar horas por atendimento, muitas vezes apenas para trocar um cheque.

Lotação-atendimento-BB-Março-2018-0007

“Esse novo formato de atendimento que está sendo implantado pelo banco no Estado favorece somente aos clientes de alta renda, quem tem mais poder aquisitivo e é isso que interessa ao banco: o lucro, o dinheiro a qualquer custo. Enquanto isso o cliente, o usuário e a população em geral ficam totalmente desprezados, abandonados pelo maior banco público do país e que, recentemente, divulgou lucro de R$ 11,1 bilhões em 2017, valor quase 55% maior em relação ao ano anterior. Ou seja, quanto mais lucra, mais o BB continua indo na direção contrária do seu papel social, que é se aproximar da população e lhe oferecer um atendimento ágil e de qualidade, o que não acontece nem de longe”, avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato.

O dirigente diz ainda que essa situação será levada a conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), que deve apurar de perto essa iniciativa do BB que, além de ampliar o caos no atendimento ao povo, promove a sobrecarga de trabalho para os funcionários que ficam nessas agências superlotadas e que acabam recebendo toda a revolta dos clientes e usuários.

“E sabemos que esse tipo de pressão no ambiente de trabalho apenas contribui para o adoecimento do trabalhador, que terá que se redobrar para atender uma demanda diária ainda mais extenuante e ainda ter que ouvir as reclamações e até ataques da população em geral, revoltada com esse completo descaso, e em todas agências da capital os funcionários chegam a sofrer agressões verbais, como se a culpa pelo péssimo atendimento fosse deles, e não do banco, como vem acontecendo, por exemplo, na avenida Nações Unidas. E não vamos admitir nenhuma situação que possa colocar em risco a saúde e a integridade física e moral do trabalhador”, conclui Pinheiro.

Fonte: Portal Rondônia

Candidato apoiado pela AGEBB, Ricardo promete fiscalizar investimentos do Economus

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Entre os próximos dias 9 e 20 de abril, o Economus – Instituto de Seguridade Social realiza a sua eleição para os conselhos Deliberativo e Fiscal. No grupo dos cinco postulantes à uma única vaga aberta do Conselho Fiscal está Ricardo Aparecido da Silva, diretor financeiro da AGEBB. Ele já recebeu todo o apoio da diretoria da entidade.

Nas propostas de trabalho apresentadas por Ricardo estão, por exemplo, a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador Banco do Brasil, tratamento igualitário para todos os funcionários, concedendo aos mesmos o direito de optarem pela Cassi, Previ ou Economus.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. É ele que analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições.

Na disputa deste ano, estão aptos a votar 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Para ter acesso a todos os detalhes da eleição, acompanhe o site http://www.economus.com.br/eleicoes2018.

Fonte: AGEBB

Governo vende 18 milhões de ações do BB que estavam no Fundo Soberano

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O governo vendeu mais de 18 milhões de ações do Banco do Brasil que estavam no Fundo Soberano do Brasil (FSB) nos dois primeiros meses de 2018. A posição referente a fevereiro, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), estava em 30.762.200 ações ordinárias.

As vendas foram determinadas em maio do ano passado, quando a posição somava 105.024.600 de ações. Em entrevista no fim do ano passado, a Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que as vendas devem ser encerradas em 2018. A previsão inicial era ir até 2019 com essas operações.

O patrimônio do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE), braço operacional do FSB, estava em R$ 4,088 bilhões em comparação com os R$ R$ 3,631 bilhões quando as vendas começaram. Os recursos obtidos com a venda de ações foram convertidos em operações compromissadas, que somavam R$ 2,76 bilhões, ou 67,5% do patrimônio do fundo. As ações do BB totalizavam R$ 1,285 bilhão, ou 31,4%.

Quando as vendas forem concluídas, a participação da União no capital do BB cairá de 54,4% para 50,73%. O fundo soberano detinha cerca de 3,67% das ações do banco.

Fonte: Valor Econômico

BB abre 60 vagas em novo concurso público para Brasília, Rio e São Paulo

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Uma ótima notícia para quem estava aguardando ansiosamente pelo mais novo processo seletivo do Banco do Brasil. Saiu nesta quarta-feira (7/3) edital de seleção externa para escriturário da instituição financeira. São ao todo 60 oportunidades, sendo 30 de provimento imediato e 30 para cadastro reserva.

Os aprovados serão lotados em Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. O cargo exige nível médio de formação para receber mensalmente salário de R$ 2.718,73, correspondente ao trabalho de 30 horas semanais. A Fundação Cesgranrio é a banca organizadora da seleção.

O concurso será composto por provas objetivas e de redação. Serão 70 questões, sendo 20 de conhecimentos básicos (português, inglês, matemática, atualidades do mercado financeiro) e 50 de conhecimentos específicos (probabilidade e estatística, conhecimentos bancários e conhecimentos de informática).

Apesar da lotação ser somente nas três localidades já citadas, as provas serão aplicadas em 13 de maio em mais cidades brasileiras: Belém(PA), Belo Horizonte(MG), Brasília(DF), Campinas(SP), Curitiba(PR), Fortaleza(CE), Porto Alegre(RS), Recife(PE), Rio de Janeiro(RJ) ou São Paulo(SP). Os locais serão divulgados em 9 de maio.

O período de inscrições será válido de 8 a 27 de março, pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa custa R$ 48. O prazo de validade do edital é de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

O resultado final está previsto para ser divulgado em 5 de julho.

Atividades do cargo

Segundo o edital de abertura, o escriturário do BB faz comercialização de produtos e serviços, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do banco.

Mais benefícios

Além da remuneração, o aprovado no concurso ainda tem a possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional na instituição; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

Fonte: Correio Web

Edital de Concurso do BB não garante assistência de saúde aos novos bancários

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O Banco do Brasil lançou nesta quarta-feira 7, por meio de edital da Fundação Cesgranrio, novo concurso para provimento de vagas no nível inicial da carreira administrativa, no cargo de escriturário. São ofertadas vagas nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

O novo certame traz um retrocesso que o Sindicato dos Bancários de Brasília já alertava como um risco iminente. Cumprindo o que determina a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), do Ministério do Planejamento do golpista Temer, o edital não prevê aos novos funcionários da instituição financeira o direito à assistência de saúde, ao contrário dos certames anteriores.

Isso significa que os novos bancários poderão ficar impossibilitados de aderir à Cassi, o que enfraquece o plano de saúde dos funcionários e põe fim a um importante direito do corpo funcional.

“A resolução CGPAR 23 tenta asfixiar a Cassi, impedindo as novas adesões. Com isso, a população do plano de saúde ficará estagnada e sem a renovação necessária, que é fundamental para garantir a sustentabilidade da entidade. Precisamos resistir e derrubar essa resolução do governo”, ressalta Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato e representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que negocia com o banco.

“Como represente eleito dos bancários no Conselho de Administração do BB e também na Cassi, vamos defender a proposta de que a Caixa de Assistência permaneça aberta para que os novos funcionários tenham direito ao plano de saúde”, complementa Fabiano Félix que, além de conselheiro eleito de Administração do BB, é conselheiro deliberativo eleito da Cassi.

A respeito do assunto, veja o que dizem os artigos 9º, 10 e 11 da resolução 23 da CGPAR:

Art. 9º A oferta de benefício de assistência à saúde, na modalidade autogestão, será permitida, desde que as seguintes condições sejam implementadas:

I ­ cobrança de mensalidade por beneficiário, de acordo com faixa etária e/ou renda;

II ­ utilização de mecanismos financeiros de regulação, nos termos autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS;

III ­ fixação de prazo de carência, de acordo com os normativos da ANS, para os empregados cuja adesão ocorra após noventa dias do início do contrato de trabalho;

IV limitação da inscrição, como beneficiários dependentes de seus empregados, exclusivamente aos seguintes: a) cônjuge ou companheiro(a) de união estável, inclusive os do mesmo sexo; b) filhos, incluídos os adotivos, ou enteados solteiros menores de vinte e um anos de idade;

c) filhos, incluídos os adotivos, ou enteados solteiros a partir de vinte e um anos de idade e menores de vinte e quatro anos de idade, cursando o 3º grau ou equivalente;

d) filhos ou enteados solteiros maiores de vinte e um anos incapacitados permanentemente para o trabalho; e

e) os menores sob tutela ou curatela. Parágrafo único. Respeitado o direito adquirido, as empresas deverão ajustar seu benefício de assistência à saúde, de modo a se enquadrar no disposto neste artigo, observado o prazo estabelecido no art. 17.

Art. 10. As empresas que concedem benefícios de assistência à saúde, na modalidade autogestão, que não se enquadrem nas condições estabelecidas no art. 9°:

I ­ deverão fechar seus planos para adesão de empregados admitidos após a entrada em vigor desta Resolução; e

II ­ somente estarão autorizadas a oferecer para seus novos empregados benefício de assistência à saúde na modalidade de reembolso.

Art. 11. Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever o oferecimento de benefícios de assistência à saúde.

Chama a atenção ainda o fato de que a resolução, conforme o artigo 10, praticamente obriga as estatais a ofertarem aos novos trabalhadores a modalidade de reembolso, limitado ao valor que atualmente a empresa contribui à Cassi, que hoje corresponde a 4,5% da remuneração. “Os trabalhadores terão então que procurar assistência médica no mercado aberto, onde os planos de saúde têm valores de mensalidade bem maiores do que o valor do reembolso”, alerta Rafael Zanon.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Contraf-CUT denuncia BB no MPT pelo descomissionamento de mais de 700 caixas

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A Contraf-CUT ingressou com uma denúncia contra o Banco do Brasil junto ao Ministério Público do Trabalho em Brasília pelo descomissionamento de mais de 700 (setecentos) caixas em todo o país.

Em janeiro de 2018, o BB anunciou continuidade do seu processo de reestruturação com redução de cargos, criação de outros e previsão de corte de 1200 caixa nas agências, postos de atendimento e PSO – Plataformas de Suporte Operacional.

Ao longo de 2 meses, houve tentativa de negociação com o BB no sentido de realocar e proteger a renda dos trabalhadores e trabalhadoras caixas nas unidades. O BB anunciou uma série de medidas e esforços para nomeação dos caixas em vagas de assistentes, o que resultou em muitas nomeações e realocações e reduziu o número de caixas excedentes no final de fevereiro.

Contudo, as medidas foram insuficientes para evitar o descomissionamento em massa de mais de 700 caixas.

Depois do anúncio e corte dos cargos, inviabilizando a manutenção dos salários dos funcionários, assim como nos demais cargos em casos de reestruturação, a Contraf-CUT entrou com uma denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) buscando um processo de mediação que retire a discriminação com os caixas.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB, o BB age com mesquinharia a não proteger e dar aos caixas tratamento igual aos demais cargos. No ano passado, conseguimos a manutenção das comissões dos caixas por 4 meses e o BB neste ano, se mostra mais intransigente acentuando a discriminação com os caixas.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB continua à disposição do BB para negociação do assunto e aguardando também a manifestação do Ministério Público do Trabalho.

Fonte: Mundo Sindical

BB dá início ao Inspira BB 2018; outras cinco cidades receberão evento neste ano

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Belo Horizonte foi a primeira capital a receber o “Inspira BB 2018”, um movimento realizado pelo Banco do Brasil desde 2016 e que propõe reflexões acerca de temas de destaque na sociedade. Com o tema “Liderança para um novo tempo”, o evento foi realizado no dia 3 de março, na Sala Minas Gerais. A edição deste ano trouxe muitas novidades, como a participação do público em geral a um projeto que antes contava apenas com funcionários da instituição, a presença de convidado internacional e a exibição, ao vivo, em salas de cinemas.

No “Inspira BB”, quatro funcionários escolhidos a partir de uma seleção interna, além do presidente do BB, Paulo Caffarelli, sobem ao palco ao lado de personalidades para contar suas histórias em palestras curtas de até 10 minutos. Dentre os nomes que estiveram na capital mineira estão: Bernardo Toro, educador colombiano, Marília Gabriela, jornalista, e Vânia Ferrari, escritora. Na programação musical, o cantor e compositor Flávio Venturini, o músico Marcus Viana e o cantor Renato Braz. Também esteve presente o ator e diretor Eduardo Wotzik, com uma adaptação teatral.

Uma parceria com a rede Cinemark de cinemas permitirá que o Inspira seja transmitido ao vivo, em cinco cidades diferentes. Para a etapa Belo Horizonte, houve transmissão diretamente das telonas em salas do Cinemark de Brasília (DF), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). Também é possível acompanhar o evento ao vivo, pelo Youtube: www.youtube.com/bancodobrasil

Seis edições ao longo de 2018

Em 2017, o Inspira BB passou por cinco capitais do país e emocionou com histórias e debates de extrema relevância para o mundo atual. Tratando temas desde a alma humana até a nossa relação com a tecnologia, o projeto já alcançou mais de quatro milhões de pessoas nas redes sociais, sendo transmitido ao vivo no YouTube e como programa gravado, na TV Cultura, aos sábados.

Em 2018, seis diferentes capitais brasileiras receberão o evento. Além de Belo Horizonte, receberão o Inspira BB Belém (PA), em 14 de abril, que instigará o público com a pergunta “Vamos trocar de lugar?” e Porto Alegre (RS), em maio, com a temática “Educar para revolucionar”. Em agosto, Recife (PE) abrigará o evento com a questão “Você tem medo do quê?” e, para fechar o ciclo do ano, São Paulo (SP), em novembro, com o assunto “Encontros transformadores”. Em outubro, uma edição dedicada às crianças, em Florianópolis (SC), com o tema “Vamos falar de consumo?”.

Fonte: Banco do Brasil

BB reabre linha de antecipação do imposto de renda

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Com o início do período de envio da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), o Banco do Brasil reabriu nesta quinta-feira, 1º, a contratação do CDC Antecipação do Imposto de Renda (IRPF). Com juros a partir de 1,89% ao mês, a linha pode ser uma boa alternativa para substituição de dívidas mais caras, ou para quem ainda está comprometido com as despesas de início de ano, como: IPTU, IPVA e gastos escolares.

Em 2017, o BB antecipou cerca de R$ 455 milhões pela modalidade. Merece destaque o avanço da utilização dos canais digitais (Internet Banking e App), com crescimento superior a 60% da participação no desembolso total da linha, se comparado ao ano anterior. Grande parte dos clientes que contratam a linha de antecipação utilizam o crédito para quitar ou amortizar compromissos financeiros com taxas de juros maiores.

De forma pioneira entre as instituições financeiras, o banco permite a contratação da linha diretamente pelo app ou Internet banking, sem a necessidade do cliente ir até uma agência. Pelo próprio aplicativo e na página do BB é possível enviar uma foto do recebido da declaração ou até mesmo anexar o documento em pdf. Após a confirmação da proposta, o valor da restituição entra, automaticamente, na conta do cliente. A funcionalidade traz conveniência e ganho de tempo ao cliente, pois ele receberá o crédito da antecipação sem precisar sair de casa.

Com a linha é possível antecipar até 100% do valor do crédito a ser restituído, limitado a R$ 20 mil. Sem impactar o orçamento mensal do cliente com parcelas, o pagamento é feito somente na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, que será no dia 15 de janeiro de 2019, o que ocorrer primeiro. As contratações podem ocorrer via Aplicativo BB para celulares e tablets, pela Internet, nos terminais de autoatendimento, na Central de Atendimento BB e nas agências do banco em todo o país. Para ter acesso, os correntistas precisam indicar uma conta no BB para o crédito da restituição e devem ter limite de crédito aprovado.

Mudança gera economia de papel

O BB também já disponibilizou o Informe de Rendimentos aos seus clientes pessoas físicas pelo Internet banking e pelo app. A grande novidade deste ano é que os clientes passam a ter o Informe disponível também pelo celular, podendo salvar ou compartilhar o documento. Além da agilidade e comodidade aos contribuintes, a medida evita a derrubada de, pelo menos, 1.218 árvores de eucalipto. O documento é destinado aos clientes que possuem contas correntes e aplicações vinculadas na instituição, com saldo superior a R$ 140,00.

A iniciativa faz parte da estratégia de eficiência operacional voltada aos processos, à experiência do usuário e ao relacionamento digital do BB. Por isso, o compromisso do banco com as questões ambientais é uma constante no desenvolvimento de práticas e negócios, com processos contínuos de aprimoramento para consumir de forma cada vez mais responsável os recursos naturais, bem como destinar corretamente os resíduos.

A responsabilidade socioambiental em todas as áreas de atuação e na indução de boas práticas junto à sociedade contribuem para que o Banco seja referência na transição para uma economia de baixo carbono. No início deste ano, o Banco do Brasil alcançou a melhor colocação entre as instituições financeiras do Brasil no ranking de sustentabilidade do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Fonte: Banco do Brasil

Livelo, empresa de fidelidade do BB e Bradesco, tem primeiro lucro

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A Livelo, empresa de fidelidade controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, teve lucro líquido de R$ 7,5 milhões em 2017, revertendo perda de R$ 70 milhões apurada em 2016. O presidente da companhia, Alexandre Rappaport, disse que a meta para 2018 é ter ganho líquido de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões.

“Já atingimos o break-even operacional. Já o investimento [feito pelos bancos na empresa] será pago ao longo de 2019”, disse o executivo, referindo-se às despesas em tecnologia, administrativas, de pessoal e marketing, que somaram R$ 200 milhões.

Lançada em junho de 2016, a Livelo fechou 2017 com receita de R$ 974,3 milhões. Rappaport não revelou a receita líquida da empresa em 2016. “Não podemos comparar a receita de 2017 com 2016 porque começamos a operação com pontos que estavam nos bancos e que foram colocados na Livelo”, disse.

Nas empresas de fidelidade, a receita líquida é apurada quando os pontos são resgatados. Segundo Rappaport, a Livelo teve no quarto trimestre de 2017 um volume de resgates 30% superior ao apurado em igual período de 2016, enquanto a receita líquida entre outubro e dezembro do ano passado avançou 194% sobre um ano antes.

O saldo de caixa da Livelo em 31 de dezembro de 2017 atingiu R$ 1,03 bilhão, aumento de 145% sobre o valor de um ano antes.

Quando foi criada, a Livelo recebeu como aporte dos controladores, Bradesco e Banco do Brasil, os pontos que os cerca de 10 milhões de portadores de cartões de crédito desses dois bancos tinham nas respectivas instituições. Só a partir de então começou a acumular na própria empresa a pontuação desses clientes. “Fomos criando nosso estoque próprio de pontos. Hoje, cerca de 75% dos pontos da Livelo foram acumulados na própria empresa”, disse Rappaport.

O presidente da Livelo disse que o crescimento da empresa tem sido alimentado pelo aumento da base e maior engajamento de clientes. O número de participantes da empresa aumentou 8% para 16,2 milhões.
Esses consumidores fizeram 2,5 milhões de resgates, sendo 50% dessas transações trocas por produtos de varejo e a outra metade por passagens aéreas.

A rede de parceiros da Livelo é formada por 40 empresas, como FastShop, Magazine Luiza, Netshoes, Zattini, Zarpo e Submarino Viagens, e companhias aéreas domésticas e estrangeiras.

As empresas de fidelidade das companhias aéreas — Smiles (da Gol), Multiplus (Latam), Tudo Azul (Azul), e Amigo (Avianca Brasil), além da Dotz, a maior do varejo no Brasil, também têm relações comerciais com a Livelo, uma vez que os pontos acumulados no Bradesco e no Banco do Brasil podem ser transferidos para essas concorrentes.

O presidente da Livelo disse que a entrada da companhia controlada por Bradesco e Banco do Brasil no mercado aumentou o poder de negociação dos bancos na comercialização de pontos com as concorrentes de fidelidade Smiles e Multiplus. “Existe uma disputa maior entre os programas [de fidelidade] das aéreas pelos pontos dos bancos. Os bancos gastavam R$ 4 bilhões com programas de fidelidade e não ofereciam uma experiência de resgates que fosse emocional”, disse Rappaport.

O presidente da Livelo disse que a empresa vai manter investimento na plataforma para atrair a maior quantidade possível de resgates dentro da empresa.

Um vetor de crescimento para resgates da Livelo será a de permitir aos usuários usar pontos mais dinheiro, o chamado “ponto mais dinheiro”, a expansão do clube de pontos, em que o usuário paga uma mensalidade para ter um acúmulo fixo de pontuação; a ampliação das parcerias de varejo.

A empresa também planeja aumentar a participação da oferta de pontos no segmento corporativo, por meio do Livelo Incentivo, que premia equipes de vendas e profissionais de empresas.

Rappaport disse que o crescimento orgânico da Livelo este ano também será alimentado pelo avanço da taxa de penetração dos programas de fidelidade no país. “O mercado ainda tem muito o que crescer”, afirmou, referindo-se ao percentual de brasileiros que usam programas de fidelidade.

Enquanto em países como Chile, Estados Unidos e Canadá, o percentual de consumidores que fazem parte de algum programa de fidelidade varia de 30% a 80%, no Brasil esse índice é inferior a 20%.

Fonte: Valor Econômico

Petros e Previ definem nomes para compor novo conselho da BRF

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Os fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ) enviaram à BRF neste sábado (3) a lista com os nomes dos executivos que serão indicados para compor o novo conselho de administração da companhia, dona das marcas Sadia e Perdigão. Os dois fundos solicitaram, em correspondência enviada à empresa na semana passada, a realização de uma assembleia geral extraordinária para destituir o atual colegiado, que é comandado pelo empresário Abilio Diniz e tem mandato válido até 2019.

Para o lugar de Abilio na presidência do conselho, os fundos das duas estatais, que possuém 22% da BRF, querem Augusto Marques da Cruz Filho, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar e atual presidente do conselho de administração da BR Distribuidora.

Representantes dos fundos no atual colegiado, o advogado Francisco Petros e o diretor do Banco do Brasil Walter Malieni, foram mantidos na chapa. Petros foi indicado para a vice-presidência.

Fonte: O Estado de S.Paulo