Ex-presidente do BB diz a Moro que não participou de atos ilícitos

Publicado em: 18/01/2018

Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine foi interrogado novamente pelo juiz Sergio Moro nesta terça-feira (16), a pedido de sua defesa. Ele negou participação em qualquer ato ilícito.

Em novembro do ano passado, os advogados orientaram Bendine a ficar em silêncio, argumentando que não tiveram acesso à fala do publicitário André Gustavo Vieira da Silva, ouvido antes dele.

Em seu interrogatório, André confirmou a acusação ao dizer que recebeu propina da Odebrecht e repassou R$ 950 mil em espécie a Bendine.

Nesta terça, Bendine negou “veementemente” qualquer irregularidade. “Jamais solicitei ou autorizei que alguém solicitasse qualquer tipo de vantagem indevida”, disse.

Segundo o ex-presidente da estatal, a declaração de André “é totalmente mentirosa, visando buscar algum tipo de acordo”. “Chega a beirar o ridículo esse depoimento.”

‘PERSEGUIÇÃO’

Bendine diz sofrer uma “perseguição brutal”, que destruiu sua “integridade moral” e sua família.

“Talvez porque eu tenha tido a ousadia, quando ninguém se prontificou a assumir uma empresa que simplesmente iria desaparecer”, afirmou.

De acordo com a acusação, Bendine solicitou R$ 3 milhões em propina para executivos da Odebrecht, a fim de proteger a empreiteira em contratos da estatal. Ele está preso preventivamente desde o final de julho.

O ex-presidente da Petrobras se recusou a responder perguntas do Ministério Público e do advogado de André Vieira da Silva.

‘NETWORKING’

Ele disse ao juiz Sergio Moro que conheceu André ao final de 2013, com quem mantinha uma relação de “networking”. O publicitário teria ajudado Bendine a conseguir hospedagem para uma viagem a Nova York e adiantado o pagamento dos custos, que, posteriormente, teriam sido reembolsados em espécie pelo executivo.

Bendine também falou sobre uma reunião que teve com Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, ex-diretor da Odebrecht Ambiental. Segundo ele, o tema foi a situação do grupo frente aos impactos da Operação Lava Jato.

Marcelo teria comentado sobre dificuldades enfrentadas por suas empresas, penalizadas por um bloqueio cautelar. Segundo Bendine, a reunião foi “absolutamente técnica” e “tranquila”.

O executivo disse que percebia uma “ansiedade muito grande” de Marcelo Odebrecht em passar recados para o governo, relacionados aos desdobramentos da Lava Jato.

Bendine afirmou que foi “muito taxativo” e que disse a Marcelo: “Primeiro que não faço parte do governo, não sou nem funcionário público. Não faço parte da administração do governo no dia a dia. Segundo, não tenho conhecimento nenhum em relação a isso”. O ex-presidente da estatal teria dito ao executivo que “não seria garoto de recados”.

No seu depoimento, também em novembro de 2017, Marcelo Odebrecht afirmou que fez três pagamentos de R$ 1 milhão a André, para que Bendine facilitasse assuntos da construtora na Petrobras.

Na ocasião, Odebrecht afirmou que Bendine nunca o abordou diretamente sobre o tema. Segundo ele, os pedidos eram feitos por meio de André Vieira da Silva para Fernando Reis.

Fonte: Folha de São Paulo

BC recebe 11 mil queixas contra bancos no trimestre; Santander lidera

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BRASÍLIA – O Banco Central (BC) computou 11.087 reclamações contra bancos e financeiras no quarto trimestre de 2017, em comparação com 10.812 reclamações no terceiro trimestre. Esse volume de reclamações considera apenas queixas tidas como procedentes, que infringem normas do BC ou do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Colocando na conta reclamações reguladas que não ferem normas e as reclamações não reguladas que ferem, por exemplo, normas fora da alçada do BC, o total de queixas sobe para 56.950, em comparação com 59.854 no trimestre anterior. Uma reclamação pode infringir mais de duas normas ao mesmo tempo.

Para fazer o ranking de reclamações, o BC divide as instituições entre aquelas com mais e menos de 4 milhões de clientes. Entre as instituições com mais de 4 milhões de clientes, o Santander seguiu na liderança, com índice de 42,87, resultado de 1,7 mil reclamações procedentes para um universo de 39,649 milhões de clientes.

Em segundo lugar aparece a Caixa Econômica, com índice de 33,24. O banco teve 2.913 queixas para 87,613 milhões de clientes. O Bradesco ficou na terceira colocação. Com 2.438 reclamações para 95.112 milhões de clientes, o índice ficou em 25,63. O Banco do Banrisul ocupa a quarta colocação com índice de 25,06. Foram 114 reclamações para 4,548 milhões de clientes. Encerrando o Top Five está o Banco do Brasil, com índice de 24,5, que capta 1.524 reclamações dentre 62,181 milhões de clientes.

Para construir o ranking, são considerados clientes aqueles com depósitos (contas correntes e poupanças) cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com operações de crédito e outros tipos de depósitos não cobertos pelo FGC. Para chegar ao índice que define a posição no ranking de reclamações, o BC considera o número de reclamações procedentes, divide pelo número de clientes e multiplica por um milhão.

Entre bancos e financeiras com menos de quatro milhões de clientes, Facta Financeira lidera, com índice de 497,87, que capta 20 reclamações, para 40.171 clientes. Na sequência aparecem Sofisa, Realize Crédito, PAN e Citibank.

No ranking geral de reclamações, as queixas envolvendo integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito lideram, com 1.894 ocorrências. A Caixa respondeu por 793 delas.

A oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada aparece em segundo lugar, com 1.580 queixas. Bradesco respondeu por 448 deles. As irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito tiveram 1.155 reclamações. Caixa respondeu por 287 delas.

(Eduardo Campos | Valor)

Chatbot realiza 70% dos atendimentos do BB em rede social

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A solução de atendimento via chat do Banco do Brasil foi testada entre os funcionários da empresa em meados de 2017 e, aos poucos, os principais assuntos demandados por clientes foram incluídos na ferramenta que é baseada em inteligência cognitiva, com interação automática aos clientes que entram em contato com o Banco pelo Messenger. O chatbot inicia 2018 atendendo a 70% dos assuntos tratados no canal.

A apresentação de botões ocorre apenas em ações específicas, como avaliar se uma resposta está correta ou para solicitar atendimento humano.

Atualmente, o chatbot atende aos temas relacionados a cartão, conta corrente, operações de crédito e Ponto pra Você, o programa de relacionamento do Banco. Investimentos e suporte técnico estarão disponíveis aos clientes ainda no primeiro bimestre deste ano. O objetivo é que o bot responda a 100% das perguntas realizadas no Messenger do Banco do Brasil ainda em 2018.

As melhorias e atualizações são realizadas constantemente, de acordo com as interações e com as percepções coletadas pela equipe de curadoria da ferramenta. Desde agosto de 2017, quando a solução começou a ser disponibilizada para os clientes, o chatbot realizou mais de 320 mil interações.

A acurácia, ou seja, o percentual de respostas corretas às perguntas dos clientes, é de 77%. O mercado considera muito bom uma acurácia entre 70 e 80%. Quando é necessário algum tipo de interação humana, o atendimento é encaminhado para funcionários do BB que atuam no atendimento em redes sociais.

 

Fonte: Ti Inside

PAQ: Banco do Brasil responde Sindicato

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Empresa se justifica após informações divulgadas pelo Sindicato sobre Programa de Readequação de Quadros

Os termos da nova reestruturação do Banco do Brasil, intitulada Programa de Adequação de Quadros (PAQ), não estavam muito claros, o que gerou muitas dúvidas entre os bancários na data em que a empresa anunciou o programa.

Por essa razão, o Sindicato publicou matéria no mesmo dia da divulgação do regulamento apontando os principais problemas do PAQ.

O negociador do Banco do Brasil entrou em contato com o representante da Comissão de Empresa pela Fetec/CUT-São Paulo, João Fukunaga, para se justificar a respeito de alguns pontos.

A fim de garantir a transparência entre Sindicato e representados, publicaremos a seguir as repostas do banco relacionadas a cada um dos pontos divulgados no texto anterior e a contra-argumentação da entidade.

Descomissionamentos e desligamentos

– O que diz o Banco do Brasil:

As medidas irão criar um total de 1.434 novas funções comissionadas, abrindo espaço para ascensões dentro do banco.

– O que diz o Sindicato:

O número apresentado não consta no regulamento, mas a informação foi reafirmada na reunião realizada no dia 9 de janeiro entre o Sindicato e a Gestão de Pessoas (Gepes). O Sindicato seguirá monitorando para assegurar a abertura dessas novas funções comissionadas.

Realocações compulsórias

– O que diz o Banco do Brasil:

As realocações compulsórias, caso necessárias, serão realizadas dentro da mesma praça, como já ocorre há muitos anos no banco. Isso está divulgado no regulamento do PAQ na IN 368: “A remoção compulsória fora da praça acontecerá apenas para os casos que não há mais nenhuma dependência na praça, caso de sinistradas”.

– O que diz o Sindicato:

Em relação à transferência compulsória para a mesma praça, não está previsto no regulamento nenhuma consulta prévia ao trabalhador.

A transferência para o mesmo município (praça) não significa que o trabalhador não terá transtornos, especialmente na cidade de São Paulo, onde boa parte dos trabalhadores será transferida para Santo Amaro.

Além disso, na remoção para outro município, seja ela compulsória ou não, o regulamento não menciona a cláusula quadragésima do Acordo Coletivo de Trabalho que trata da transferência para outro município.

Em mesa de negociação, realizada no dia 12 de janeiro, o banco se comprometeu a estudar essa situação.

Incentivos e pressão para aderir ao PAQ

– O que diz o Banco do Brasil

O banco divulgou na agência de notícias, no vídeo do vice-presidente Walter e para a imprensa, que não tem interesse em estimular a adesão ao desligamento. O vídeo está disponível para todos os funcionários.

Previ, Economus e Cassi:

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação aos reflexos sobre planos de previdência (PREVI/ECONOMUS), e permanência em planos de saúde, as normas do PAQ seguem os mesmos padrões que sempre foram adotados pelo banco, observando os regulamentos de cada entidade (veja abaixo).

Está previsto no regulamento do PAQ benefício adicional para os empregados cujo desligamento não ocorrerá por aposentadoria.

– O que diz o Sindicato:

A cláusula não traz segurança jurídica aos trabalhadores. O banco alega que irá ressarcir os valores das mensalidades, mas não explica como; menciona que o período para ressarcimento será de até um ano, mas não especifica de forma clara a regra para o período de reembolso; por fim, não explica o período de cobertura do plano para o trabalhador que aderir o PAQ na modalidade de desligamento voluntario.

Regulamentos dos Planos de previdência e de saúde*
– Economus:
– Plano C (saldado) – estar aposentado pelo INSS
– PrevMais – Ter 5 anos de contribuição ao Economus
– Previ:
– Plano 1 – 50 anos de idade, 180 contribuições mensais e estar desligado do banco
– Previ Futuro- 15 anos de contribuição e para ter o benefício mensal é necessário receber como benefício mínimo de 10% da parcela Previ, o que corresponde a R$ 433
– Cassi:
No mínimo 10 de contribuição à Cassi e manter vínculo com a Previ. Quem contribuiu com menos de 10 anos poderá manter o plano pelo mesmo número de anos de contribuição
*Essas são as regras básicas. Para certificar-se de que está enquadrado nelas, procure as entidades.

UniBB

– O que diz o Banco do Brasil:

No que se refere a bolsas de graduação, também foi esclarecido que não haverá ressarcimento quando a bolsa estiver em situação regular, conforme previsto no FAQ.

– O que diz o Sindicato:

Neste ponto, o esclarecimento do BB trata de ponto diverso do mencionado na matéria, como está descrito no regulamento.

Novas regras da reforma trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

O seguro-desemprego é indevido em qualquer hipótese, nos caso de Programas de Desligamento, conforme pacificado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

– O que diz o Sindicato:

O artigo 484-A da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista), determina que o contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão pagos metade do aviso prévio e da multa rescisória sobre o saldo do FGTS e impede o pagamento do seguro-desemprego. Ou seja, o banco deve pagar na rescisão a multa do FGTS no valor de 20% e omite este ponto no regulamento.

Demissão voluntária de acordo com a nova lei trabalhista

– O que diz o Banco do Brasil:

Com relação à modalidade de desligamento, não há cláusula de quitação geral, sendo possível realizar conciliação via CCP, conforme esclarecido no FAQ:

O negociador do banco garantiu que as Comissões de Conciliações Prévia (CCP) continuarão sendo realizadas. O funcionário que se desligar por meio do PAQ poderá acionar as CCPs se entender que há pendências não resolvidas em relação ao contrato de trabalho.

 

Fonte: SP Bancários

Privatizações poderiam render R$ 500 bilhões ao Brasil, diz jornal

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O Brasil tem uma lista com 168 estatais e 109 subsidiárias com grande potencial para privatizações. Muitas dessas empresas pertencem à União, mas há outras espalhadas por todos os estados do país e que pertencem aos governos locais. Juntas, teriam condições de gerar entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões ao país. O levantamento é do jornal Folha de S.Paulo.

Entre essas empresas, aponta a reportagem, estão a Eletrobras, que pertence à União, a Sabesp, do governo de São Paulo, a Cedae, no Rio de Janeiro, a Empresa Baiana de Alimentos e a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba.

Esses números foram obtidos depois que a consultoria internacional Roland Berger avaliou 496 estatais do Brasil. A empresa, entretanto, excluiu do cálculo 219 empresas, algumas por não poderem ser vendidas e outras por não possuírem informações disponíveis para análise.

Ainda segundo o levantamento da consultoria, O Governo Federal concentraria 71% do potencial de arrecadação, o que poderia gerar cifras na casa dos R$ 421 bilhões. Esse valor seria suficiente para cobrir quase três vezes o déficit primário do setor público que, segundo o Banco Central, é de R$ 149 bilhões quando se somam os números da União, dos estados e dos municípios.

O estudo, entretanto, alerta que o maior potencial estaria em empresas que, no momento, o país não cogita privatizar, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Para a Roland Berger, a venda dos dois bancos poderia render R$ 117 bilhões à União.

Além da União, o levantamento mostra, também, que vários estados endividados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, poderiam abater boa parte de suas dívidas públicas com a venda de algumas de suas estatais.

De acordo com a Folha, alguns estados estudam privatizações. São Paulo, por exemplo, estuda a venda da Cesp e da Sabesp. O Rio de Janeiro trava uma batalha na Justiça pela privatização da Cedae. O Rio Grande do Sul colocou parte das ações do Banrisul à venda, mas recuou. A privatização, entretanto, não está descartada. A Sanepar, no Paraná, teve a privatização cogitada, mas o projeto foi abortado, ao menos no momento. A Cemig, em Minas Gerais, tem sido motivo de discórdia entre o parlamento mineiro e o sindicato dos trabalhadores e o leilão de quatro usinas da empresa foi decidido na Justiça.

 

Fonte: RedeTv 

BB vai esperar momento mais favorável para re-IPO do banco Patagônia

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Mais de um ano e meio após ter anunciado a intenção de fazer uma nova oferta de ações do argentino Patagônia, o Banco do Brasil ainda prefere aguardar ventos mais favoráveis no mercado para tirar do papel a operação que, na prática, é uma re-listagem.

Por ora, continua tudo como está. Na Argentina na semana passada, para reuniões na instituição, o presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, garantiu que o ativo não está à venda, a despeito de ter atraído interessados no ano passado.

O grande entrave para uma negociação em torno do Patagônia sempre foi preço. Isso porque a operação do argentino é rentável e, portanto, não faz sentido para o BB se desfazer da sua fatia por um valor abaixo do patamar justo.

“O Patagônia não está à venda”, afirmou Caffarelli, durante uma reunião na Argentina na ocasião. O BB possui 58,97% do Patagônia, mas cogitava vender apenas 8,5% em uma eventual oferta de ações.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Call center do Banco do Brasil no Cabula vai gerar 3,5 mil empregos

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Vagas serão abertas até abril.

O novo ponto de call center do Banco do Brasil será inaugurado no Cabula até o mês de abril e vai gerar 3,5 mil vagas de emprego. A informação foi divulgada pelo secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, na manhã desta quinta-feira (11) durante a Lavagem do Bonfim, em Salvador. A iniciativa faz parte do projeto Salvador 360, programa com oito eixos e 360 medidas para acelerar o crescimento econômico e social da capital.

“O oitavo e último eixo do programa Salvador 360, chamado de Cidade Criativa, será lançado até o final deste mês. O projeto já gerou quase 15 mil novos empregos na cidade apenas em 2017, no seu primeiro ano”, disse.

Atualmente, já existe uma central de teleatendimento do BB em Salvador, com 1,5 mil empregos. Mas, a partir de abril, a instituição financeira vai trazer também a sua estrutura de telecobrança, gerando novos 3,5 mil empregos, de acordo com o secretário.

Guanabara ressaltou que os investimentos públicos previstos pelo Salvador 360, de R$ 3 bilhões, vão tornar a capital ainda mais atrativa para os investidores. “Além disso, estamos oferecendo vários tipos de incentivos fiscais para que isso ocorra”, concluiu.

 

Fonte: Correio 24 horas

Calendário PIS-Pasep 2017-2018: começa pagamento para nascidos em janeiro e fevereiro

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Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2016.

Começa a ser depositado nesta quinta-feira (18) o abono salarial PIS do calendário 2017-2018, ano-base 2016, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em janeiro e fevereiro. No caso do Pasep, que é pago para servidores públicos por meio da Banco do Brasil, o pagamento começa para quem tem final da inscrição 5. O PIS é pago na Caixa Econômica.

De acordo com o calendário, os nascidos entre janeiro e junho receberão o PIS no 1º trimestre de 2018. Já quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberam o benefício ainda no ano de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 29 de junho de 2018, prazo final para o recebimento.

Para o exercício 2017/2018 serão destinados R$ 16,9 bilhões para pagamento do abono salarial a 24,3 milhões de trabalhadores. Só dentro do PIS são R$ 15,7 bilhões para 22,1 milhões de beneficiários, segundo a Caixa Econômica Federal.

Neste 7º lote, só no PIS, 3,5 milhões de pessoas têm direito a R$ 2,5 bilhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2016. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2016.

Valores do abono salarial
O valor do abono varia de R$ 80 a R$ 954, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2016. Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.

O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2016 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2016 completo.

Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 954). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 80), e assim sucessivamente.

Calendários
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento é feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Veja calendário do PIS abaixo:

agbb

Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cronograma abaixo:

agbb2

Como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.

Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.

Veja como localizar o número do PIS na internet
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.

E se não sacar o dinheiro?
De acordo com a Caixa, quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro (29 de junho de 2018), após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.

Segundo o governo, os recursos do abono salarial ano-base 2016 que ainda não foram sacados chegam a mais de R$ 9,84 bilhões, e envolvem 13,4 milhões de trabalhadores em todo o país.

Fundos PIS/Pasep para idosos
A partir do dia 22 de janeiro, começa o pagamento do Fundo PIS/Pasep para beneficiários com idade a partir de 60 anos.

Tem direito aos recursos do fundo de cotistas o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo.

No total, 12,5 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados pela medida, injetando cerca de R$ 23,6 bilhões na economia.

 

Fonte: G1

Banco do Brasil irá focar em melhorar atendimento e aumentar ganhos

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Anúncio reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados

Após rumores sobre nova reestruturação no final do ano passado, o Banco do Brasil anunciou um conjunto de medidas para melhorar o seu atendimento e, de quebra, aumentar seus ganhos. As mudanças, que devem incrementar a margem de contribuição (receitas de cada cliente) em R$ 350 milhões neste ano, incluem, principalmente, uma readequação da rede física, mas sem fechamentos de agências. O foco é ampliar a segmentação de clientes e desafogar unidades sobrecarregadas em termos de atendimento.

No que tange aos resultados, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explicou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não é esperado impacto em 2018 uma vez que as mudanças não incluem consumo de gastos, mas remanejamento das despesas atuais. O programa também não deve trazer mudança relevante para o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda que, conforme o executivo, seja uma medida positiva para o indicador em um momento que o banco faz esforços para encostar sua rentabilidade nos pares privados.

“O aumento da margem de contribuição é consequência do encarteiramento de clientes, mas nosso foco é atendimento, melhorar a experiência do cliente, principalmente, no aspecto concorrencial. Devemos ter uma contribuição adicional para melhoria do ROE, mas não relevante”, destaca Caffarelli.

De acordo com ele, a margem de contribuição – medida interna do banco que quantifica quanto cada cliente gera de receitas, incluindo crédito, produtos diversos, tarifas etc – deve dobrar em 2019, totalizando R$ 700 milhões por conta das mudanças. Isso porque somente com a ampliação da segmentação da base de clientes da instituição, a expectativa de aumento da margem é de 68%. Já com a migração de correntista para o modelo de atendimento digital, a expansão esperada é de 22% a 40%.

O anúncio do BB foi visto como positivo pelos analistas do Credit Suisse. Mas, segundo eles, será ainda mais benéfico para o braço de seguros do banco, a BB Seguridade, uma vez que as principais linhas de receita da empresa devem se beneficiar do maior número de gestores de relacionamento do Banco do Brasil. “Para o banco, as medidas devem resultar em um aumento nas receitas sem um aumento correspondente dos custos”, avaliam Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Otávio Tanganelli, do Credit Suisse.

O BB deve ter um adicional de 1.267 gerentes e assistentes especializados nos segmentos Pessoa Física, Empresas e do Agronegócios. Esse incremento possibilitará, conforme o banco, que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais.

Ao ampliar o número de clientes em carteiras de negócios, o BB pretende inaugurar 126 novos escritórios e agências digitais ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme Caffarelli, serão 86 escritórios digitais para pessoas físicas e 40 agências empresas para atendimento a pessoas jurídicas.

O responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Cláudio Galina, destaca, ao Estadão/Broadcast, que o anúncio do BB reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados. “Cada vez mais, ouvimos os bancos falando em canais digitais, inteligência artificial. É interessante notar a evolução em termos de gestão”, avalia ele.

De acordo com Galina, o programa do BB não traz reflexos em termos de rating para o banco, que segue o soberano, mas que, de rentabilidade tende a ser positivo, principalmente, após um ambiente operacional difícil, em que os bancos tiveram de reforçar suas provisões para fazer frente à piora do ambiente de crédito.

Com a medida, o BB vai mexer no quadro de talentos, aproveitando colaboradores que estão em regiões pouco demandadas para áreas mais sobrecarregadas. Os analistas do Credit classificaram a ação como “fazer mais com menos”.

Na prática, o banco criou o Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para acomodar melhor a demanda dos clientes na rede de varejo. Para isso, oferecerá incentivos financeiros para migrações entre determinadas cidades e inclui ainda possibilidade de desligamento do banco. A meta do BB, segundo Caffarelli, não é reduzir funcionários, mas readequar a rede da instituição. Somente quem não tiver interesse na mudança é que terá, conforme ele, a possibilidade do desligamento.

Sobre mudanças na alta cúpula e ainda em relação a diretorias e unidades com a mesma função, Caffarelli diz que a instituição não tem nenhum plano em mente. Destaca, contudo, que as mudanças no banco são permanentes e realizadas sempre que necessárias.

O presidente do BB destaca ainda que a medida não é uma reestruturação, como a anunciada no final de 2016, mas uma reorganização do atendimento do banco. Na época, o executivo, que havia acabado de assumir o comando do BB, orquestrou um plano que resultou na redução de mais de 400 agências físicas, readequação de 398 unidades que foram transformadas em pontos de atendimento, além de um plano de incentivo à aposentadoria com adesão de 9,4 mil funcionários num horizonte possível de 18 mil servidores. Por fim, conseguiu uma redução de R$ 2,3 bilhões e um quadro de 28 mil funcionários.

Fonte: Estadão

Crédito: Banco do Brasil deve liberar R$ 12 bi em fevereiro

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Segundo executivo do banco, montante será destinado ao pré-custeio da safra 2018/2019.

O Banco do Brasil (BB), líder na oferta de crédito rural no Brasil com cerca de 66% do total, vai liberar em meados de fevereiro cerca de R$ 12 bilhões para pré-custeio da safra 2018/2019, disse ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner. “Nossa expectativa é oferecer um valor um pouco acima do anunciado no ano passado, que foi de R$ 12 bilhões. Estamos nos organizando para isso”, informou Hubner.

Caso haja maior demanda, o banco considerará “eventualmente liberar mais do que o anunciado”, segundo Hubner. Ele admite a possibilidade porque as margens de lucro dos produtores estão apertadas e eles tendem a buscar mais as linhas de pré-custeio para adquirir os insumos. O que determinará o apetite pelos recursos, no entanto, será o andamento da colheita, na avaliação do executivo.

“Os trabalhos começaram em alguns lugares, mas se intensificam a partir do meio de fevereiro. Dependendo da produtividade no campo, o produtor aproveitará oportunidades no mercado para adquirir insumos neste período de frete de retorno mais barato”, explicou Hubner, referindo-se aos preços mais baixos pagos pelo transporte de insumos agrícolas dos portos aos centros produtores nesta época, aproveitando os caminhões que levaram a soja para os portos.

Ele destacou que, se o clima contribuir para o desenvolvimento das lavouras, o Brasil colherá sua segunda maior safra de grãos – prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 227,9 milhões de toneladas, atrás da do ano passado, que foi recorde, com 237,7 milhões de t. “A previsão é de que o agronegócio será alavancado e haverá necessidade de recursos, de diversas fontes”. O valor liberado para pré-custeio, acrescentou Hubner, deve ser o maior já liberado pelo BB.

A escolha da data de anúncio está atrelada à redução do prazo de amortização do débito de pré-custeio de 18 para 14 meses, que vigora desde 1º de julho do ano passado. “Quem contratar os recursos em fevereiro terá de pagar até, no máximo, em abril do ano que vem”, reforça Hubner. Em abril, boa parte da colheita de soja costuma estar concluída no país, dando condições aos produtores rurais para quitar dívidas. O prazo menor não deve desestimular a tomada de recursos, na avaliação do executivo do BB. “No momento em que os agricultores negociarem sua safra, pagarão a dívida de pré-custeio e já poderão contratar outras linhas.”

O montante pode vir a ser tomado ainda com o intuito de comprar parte dos insumos para a safrinha deste ano. As indústrias de defensivos e fertilizantes vêm reportando atraso nas vendas para a cultura, decorrente da decisão dos agricultores de postergar a comercialização dos grãos na expectativa de que os preços no mercado interno subam. Hubner relatou ser natural também que parte do pré-custeio seja tomado para complementar a aquisição de insumos para a segunda safra de trigo, o giro da pecuária e lavouras de cana-de-açúcar. “Os ciclos não são mais tão definidos e a demanda por recursos tem sido diluída ao longo do ano”, argumentou.

Carteira – Hubner não informou, entretanto, qual é a meta do BB para sua carteira de crédito rural em 2018, mas disse acreditar “muito no crescimento da oferta de crédito de modo geral”. “O Caffarelli (Paulo Caffarelli, presidente do BB) falou recentemente dessa maior demanda por crédito por todos os setores.”

Hubner espera maior demanda, ao longo do ano, por recursos para investimentos em armazenagem, irrigação, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), instalações para produção de energia solar e, principalmente, máquinas e implementos agrícolas.

 

Fonte: Portal BDO

Senacon instaura procedimento investigatório contra o Banco do Brasil

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor informou nesta sexta-feira (12) que instaurou procedimento para averiguar reclamações contra o Banco do Brasil. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Uberaba foi uma das primeiras do país a instaurar o mesmo procedimento contra o Banco, em dezembro do ano passado.

A medida foi tomada em decorrência de uma decisão do Comitê Executivo do BB que limitou o pagamento de boletos de cobrança ao valor máximo de 2 mil reais, quando a forma de pagamento for em dinheiro. No processo, o presidente da Fundação Procon Uberaba, Rodrigo Mateus Signorelli, alegou que a decisão do banco do Brasil contraria as normas do CDC e resoluções do Banco Central e cobrou explicações das agências de Uberaba. O presidente do Procon também notificou a Superintendência do BB e oficiou o caso ao Procon de MG e à Senacon.

Segundo o presidente, a atitude da Senacon comprova que a medida adotada pelo Banco do Brasil é ilegal e chamou atenção do Ministério da Justiça, a qual a Secretaria é subordinada. “A justificativa do Banco de que a decisão tenta conter fraudes financeiras não convence. Imagina uma pessoa que tem um boleto no valor de R$2.500,00, que só pode ser pago no BB e ele não é correntista do banco. A única alternativa para essa pessoa é se tornar cliente do Banco para conseguir fazer o pagamento no Caixa automático, por exemplo, e isso é fere as normas do CDC”, justifica Signorelli.

Sobre o processo instaurado pela Fundação Procon Uberaba, o presidente diz que as 7 agências do BB no município já responderam os questionamentos do órgão. As justificativas foram encaminhadas ao departamento jurídico e após análise da defesa deverá ser instaurado um procedimento administrativo. “Isso pode resultar na suspensão da decisão, pelo Banco, mediante assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta ou pagamento de multa, mediante decisão judicial”, esclareceu. Signorelli afirma que também existe a possibilidade de entrar com uma ação civil pública contra o Banco.

Fonte: JM Online

Mensagem de funcionário desligado comove diretores em reunião da AGEBB

Publicado em: 15/01/2018

Diretores da AGEBB estiveram reunidos na sede da entidade, em São Paulo, no último sábado, dia 13, discutindo as medidas de reestruturação e o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que elenca uma série de informações sobre o funcionamento do processo de desligamento incentivado e a readequação de pessoal para praças estratégicas da instituição. Mas uma mensagem, que corre nos grupos de bate-papo pelo celular, comoveu aos presentes, bem como aos associados da AGEBB que utilizam esse aplicativo para troca de informações.

A mensagem, de autor não identificado, foi postada pela primeira vez no dia 8 de janeiro. E propagou-se rapidamente pelas redes de contato. Nela, o funcionário do BB destaca que acabara de tomar conhecimento de que seu cargo na agência não existirá mais. E que, como consequência, estava sendo desligado naquele momento.
O conteúdo comove pelo drama de um funcionário com 14 anos de casa, casado e pai de dois filhos. “A história nos chamou a atenção porque podemos ter, nesse momento, centenas e ou milhares de funcionários do BB passando pela mesma situação ou prestes a isso. Vamos acompanhar de perto todas as movimentações, para que possamos apoiar e defender os interesses e os direitos da classe gerencial”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Abaixo, acompanhe na íntegra a mensagem que circula nos grupos de bate-papo.

“Jamais esquecerei o dia de hoje, 8 de janeiro de 2018. Passei pela sala de autoatendimento, coloquei meus metais, passei na porta giratória e enfim entrei para mais um dia de trabalho em minha agência. Por questões de ética e caráter, que aprendi com meus pais e não com um simples ENTER no aplicativo pessoal, não irei citar o nome da agência.

Sabia que o futuro profissional de muitos ali, inclusive o meu, seria definido naquela salinha no fundo do corredor. Devido ao magnífico plano de ‘readequação do quadro de funcionários’, a empresa que trabalho há 14 anos resolveu cortar o cargo que exercia. O motivo ainda não consegui desvenda-lo, pois, a carteira que gerenciava era habilitada desde 2015, clientes com boa margem de contribuição e inadimplência abaixo da média da regional.
Mas pensando bem, não cabe a mim tentar desvendar essas coisas. Nos gabinetes em Brasília, com certeza, devem existir pessoas de alto gabarito e meritocracia para conseguir tanta maldade em um único plano. A reunião foi pesada, clima de terror pairava no ar, eu e meus colegas tínhamos apenas uma arma de defesa: o (sic) olhos marejados segurando as lágrimas e o pensamento nos meus filhos. Ao final, a notícia que já esperávamos: “os cargos de vocês foram cortados“.

Chegando em casa, vendo meus filhos pequenos brincando na sala, iniciando a vida escolar, com toda aquela inocência, mal sabiam que seu pai estava na berlinda novamente. Revendo meu passado, não me culpo por ter entrado no BB e ter me dedicado a uma carreira sem reconhecimento, sem um parabéns, somente cobranças.
A vida é isso, escolhas e suas consequências. Apenas deixo um conselho para vocês: ‘nunca deixem que decidam seu futuro por VC. O preço pode ser alto demais.

Relato de Funci BB 08.01.2018”

Cabe aqui ressaltar que, embora a situação de mudança sempre cause certo desconforto aos funcionários, dessa vez o Banco do Brasil está tratando essa reestruturação de uma forma mais clara e transparente, buscando esclarecer e explicar de forma mais direta os pontos de dúvida dos funcionários, mantendo uma equipe voltada especificamente para responder a essas questões.

Dúvidas de gerentes associados ou não sobre o PAQ que foram enviadas à entidade pelo e-mail agebb@agebb.com.br serão respondidas e apresentadas pelos canais de comunicação oficiais da AGEBB. “Vamos responder todas as questões, dando prioridade para os associados, mas não deixaremos ninguém sem resposta, respeitando, obviamente, os sigilos dos nomes dos interessados”, justifica Vianna Júnior.

Caixa pode emprestar R$ 2,5 bi a governos sem garantia; BB pode fazer o mesmo

Publicado em: 11/01/2018

A Caixa Econômica Federal recebeu nos últimos três meses autorização para conceder R$ 2,5 bilhões em empréstimos a Estados e municípios sem garantias da União – uma operação que é mais arriscada para o banco. O aval do Tesouro para esse tipo de empréstimo ocorre no momento em que a Caixa busca um socorro de R$ 15 bilhões do FGTS para não ter de reduzir a concessão de crédito. Desde outubro, os bancos oficiais – Caixa e Banco do Brasil – tiveram sinal verde para financiar ao todo R$ 5 bilhões a governadores e prefeitos em contratações com e sem aval da União, segundo levantamento feito pelo Estadão/ Broadcast, com dados do Tesouro e despachos publicados no Diário Oficial da União.

Quando há garantia, a União fica responsável por honrar o pagamento junto ao banco em caso de inadimplência do Estado ou município. Depois, o Tesouro busca recuperar os valores para cobrir o prejuízo. Já no caso das operações sem garantia, o banco e o Estado ou município negociam diretamente as garantias envolvidas. Essa operação é mais arriscada porque geralmente são dadas como garantias receitas futuras de impostos – que podem não se concretizar.

Nos últimos três meses, foram autorizados R$ 2,2 bilhões em garantias a Estados, R$ 1,3 bilhão em operações sem garantia a Estados e R$ 1,5 bilhão em operações sem garantias a municípios. Para efeitos de comparação, entre julho e setembro de 2017, os dados do Tesouro apontam apenas R$ 691 milhões em operações sem garantia para municípios, sendo a maior parte para a cidade do Rio de Janeiro. O Banco do Brasil teve sinal verde para conceder R$ 331,2 milhões em operações de crédito sem garantia a Estados e municípios, um valor bem menor do que a Caixa, que poderá emprestar R$ 2,5 bilhões em contratos diretos com os governos regionais.

A concessão desses empréstimos se transformou em arma política depois que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o dinheiro seria usado como moeda de troca pelo apoio de governadores e prefeitos à reforma da Previdência. A pasta é a principal responsável pela articulação dos interesses do Planalto e de parlamentares. No início da semana, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, se reuniu com Temer para discutir novas liberações. O banco estatal vem ganhando espaço na concessão dos empréstimos, ocupando o papel que no passado foi do BNDES.

O banco de fomento chegou a lançar, no governo Dilma Rousseff, uma linha de crédito com taxas mais baratas para bombar o crédito para os Estados. Foram R$ 20 bilhões para irrigar os cofres dos governadores, sendo que parte do dinheiro acabou bancando o aumento nas despesas com pessoal, em vez de ir para investimentos. É para conseguir sustentar esse papel que a Caixa briga para conseguir o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) a uma operação que usará R$ 15 bilhões dos trabalhadores depositados no FGTS para capitalizar o banco.

Sem essa transação, a Caixa corre o risco de descumprir normas bancárias e ter de colocar um freio na concessão de crédito, justamente em ano eleitoral. Um integrante da equipe econômica disse que todas as garantias foram concedidas dentro das regras e em acordo com uma nota de classificação de risco de Estados e municípios, que avalia suas capacidades de pagar o financiamento.

Segundo essa fonte, o Ministério da Fazenda não está travando nenhum pedido e não há interferência política nessa análise. “A União só participa na etapa da verificação de limites e condições. Qual o tipo de garantia que o banco vai receber dependerá do que estiver no contrato firmado entre instituição financeira e o ente”, diz o Tesouro, em nota. “Além disso, caso os entes fiquem inadimplentes, são as instituições financeiras que realizam o processo de recuperação dos valores conforme previsto nos contratos. “A Caixa informou que não vai se manifestar sobre o assunto. O Banco do Brasil respondeu em nota que todos os empréstimos concedidos aos Estados “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes.”

Fonte: Época Negócios

Call center do BB deve chegar em Salvador em abril

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O novo ponto de call center do Banco do Brasil será inaugurado no Cabula até o mês de abril. A informação já havia sido divulgada pelo prefeito ACM Neto (DEM) no final de 2017 e foi reforçada pelo secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, na manhã desta quinta-feira, 11, durante a Lavagem do Bonfim, em Salvador.

O call center vai funcionar no bairro do Cabula, no mesmo prédio onde ficava a Oi. A mão de obra será treinada pela prefeitura de Salvador, em parceria com o Senac, e a expetativa é que sejam gerados 3,5 mil empregos diretos.

Fonte: A Tarde

BB inicia nova fase da reestruturação; diretoria da AGEBB se reúne para discutir assunto

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Assim como o Blog antecipou em dezembro, o Banco do Brasil iniciou no dia 8 de janeiro uma nova etapa da reestruturação. Mais enxuta que a anterior, a reformulação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo financeiro para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos.

Como incentivo, os funcionários da instituição financeira podem receber um aumento de salarial de 60%, por um ano, para mudar de praça. Esse incentivo valerá para quem se transferir para os 150 municípios que a instituição definiu como estratégicos.

Além disso, o banco público reforçará o atendimento em escritórios especializados para pessoa física, pessoa jurídica e para o agronegócio. Serão abertas 86 unidades digitais para pessoa física e 40 agências físicas para atendimento a empresas.

A reestruturação é tema central de uma reunião extraordinária marcada pela diretoria da AGEBB para o sábado, 13 de janeiro, em sua sede, em São Paulo. Dúvidas dos gerentes associados ou não serão esclarecidas pela entidade, que disponibilizará as respostas, sob sigilo dos nomes dos interessados, posteriormente, em seus canais de comunicação.

A urgência da reunião extraordinária explica-se: os pedidos de desligamento incentivado, que começaram a ser recebidos no último dia 8, serão aceitos até 26 de janeiro. “Não somos contra a reestruturação, mas precisamos analisar como tudo isso será feito, as bases e os critérios do programa, de forma com que os nossos gerentes não sejam prejudicados em seus trabalhos e em seus vencimentos”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

O banco quer aumentar em 1.267 o número de gerentes e assistentes especializados nos segmentos pessoa física, empresas e do agronegócios, o que possibilitará que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais do BB.

O presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, detalha que o processo iniciado hoje é diferente do que ocorreu no fim de 2016. Conforme ele, naquela oportunidade a meta do banco era reduzir despesas. Com isso, houve o desligamento incentivado de 9.408 empregados e o fechamento de 402 agências. Caffarelli explica que agora a medida quer aperfeiçoar o atendimento aos clientes, sem o aumento de despesas.

A instituição financeira ainda criará três centrais de atendimento em Recife (PE), Ribeirão Preto e Florianópolis (SC) para demandas de clientes e para dúvidas de funcionários em agências. “Também vamos reforçar as equipes onde o atendimento está estrangulado, com remanejamento de empregados”, destaca Caffarelli.

Além disso, o presidente do BB ressalta que não haverá qualquer demissão. “Nossa meta de saída de funcionários é zero. Não queremos que nenhum funcionário saia do banco”, diz. Após a conclusão desse processo de remanejamento de pessoal, previsto para ocorrer em até três semanas, a instituição financeira validará o Plano de Adequação de Quadros, exclusivo para o excedente de empregados de algumas praças.

Os pedidos de desligamento incentivo serão realizado entre 8 e 26 de janeiro. Somente após o resultado do remanejamento é que as solicitações serão ou não atendidas. O BB pagará até 10 salários bases por empregado, com teto de R$ 200 mil. Esse valor considerará a indenização, a multa rescisória, aviso prévio e ressarcimento do plano de saúde.

Fonte: Blog do Vicente/Correio Braziliense

BB irá focar em melhorar atendimento e aumentar ganhos

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Após rumores sobre nova reestruturação no final do ano passado, o Banco do Brasil anunciou um conjunto de medidas para melhorar o seu atendimento e, de quebra, aumentar seus ganhos. As mudanças, que devem incrementar a margem de contribuição (receitas de cada cliente) em R$ 350 milhões neste ano, incluem, principalmente, uma readequação da rede física, mas sem fechamentos de agências. O foco é ampliar a segmentação de clientes e desafogar unidades sobrecarregadas em termos de atendimento.

No que tange aos resultados, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explicou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não é esperado impacto em 2018 uma vez que as mudanças não incluem consumo de gastos, mas remanejamento das despesas atuais. O programa também não deve trazer mudança relevante para o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda que, conforme o executivo, seja uma medida positiva para o indicador em um momento que o banco faz esforços para encostar sua rentabilidade nos pares privados.

“O aumento da margem de contribuição é consequência do encarteiramento de clientes, mas nosso foco é atendimento, melhorar a experiência do cliente, principalmente, no aspecto concorrencial. Devemos ter uma contribuição adicional para melhoria do ROE, mas não relevante”, destaca Caffarelli.

De acordo com ele, a margem de contribuição – medida interna do banco que quantifica quanto cada cliente gera de receitas, incluindo crédito, produtos diversos, tarifas etc – deve dobrar em 2019, totalizando R$ 700 milhões por conta das mudanças. Isso porque somente com a ampliação da segmentação da base de clientes da instituição, a expectativa de aumento da margem é de 68%. Já com a migração de correntista para o modelo de atendimento digital, a expansão esperada é de 22% a 40%.

O anúncio do BB foi visto como positivo pelos analistas do Credit Suisse. Mas, segundo eles, será ainda mais benéfico para o braço de seguros do banco, a BB Seguridade, uma vez que as principais linhas de receita da empresa devem se beneficiar do maior número de gestores de relacionamento do Banco do Brasil. “Para o banco, as medidas devem resultar em um aumento nas receitas sem um aumento correspondente dos custos”, avaliam Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Otávio Tanganelli, do Credit Suisse.

O BB deve ter um adicional de 1.267 gerentes e assistentes especializados nos segmentos Pessoa Física, Empresas e do Agronegócios. Esse incremento possibilitará, conforme o banco, que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais.

Ao ampliar o número de clientes em carteiras de negócios, o BB pretende inaugurar 126 novos escritórios e agências digitais ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme Caffarelli, serão 86 escritórios digitais para pessoas físicas e 40 agências empresas para atendimento a pessoas jurídicas.

O responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Cláudio Galina, destaca, ao Estadão/Broadcast, que o anúncio do BB reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados. “Cada vez mais, ouvimos os bancos falando em canais digitais, inteligência artificial. É interessante notar a evolução em termos de gestão”, avalia ele.

De acordo com Galina, o programa do BB não traz reflexos em termos de rating para o banco, que segue o soberano, mas que, de rentabilidade tende a ser positivo, principalmente, após um ambiente operacional difícil, em que os bancos tiveram de reforçar suas provisões para fazer frente à piora do ambiente de crédito.

Com a medida, o BB vai mexer no quadro de talentos, aproveitando colaboradores que estão em regiões pouco demandadas para áreas mais sobrecarregadas. Os analistas do Credit classificaram a ação como “fazer mais com menos”.

Na prática, o banco criou o Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para acomodar melhor a demanda dos clientes na rede de varejo. Para isso, oferecerá incentivos financeiros para migrações entre determinadas cidades e inclui ainda possibilidade de desligamento do banco. A meta do BB, segundo Caffarelli, não é reduzir funcionários, mas readequar a rede da instituição. Somente quem não tiver interesse na mudança é que terá, conforme ele, a possibilidade do desligamento.

Sobre mudanças na alta cúpula e ainda em relação a diretorias e unidades com a mesma função, Caffarelli diz que a instituição não tem nenhum plano em mente. Destaca, contudo, que as mudanças no banco são permanentes e realizadas sempre que necessárias.

O presidente do BB destaca ainda que a medida não é uma reestruturação, como a anunciada no final de 2016, mas uma reorganização do atendimento do banco. Na época, o executivo, que havia acabado de assumir o comando do BB, orquestrou um plano que resultou na redução de mais de 400 agências físicas, readequação de 398 unidades que foram transformadas em pontos de atendimento, além de um plano de incentivo à aposentadoria com adesão de 9,4 mil funcionários num horizonte possível de 18 mil servidores. Por fim, conseguiu uma redução de R$ 2,3 bilhões e um quadro de 28 mil funcionários.

Fonte: Estadão

BB busca automatizar atendimento por chatbot

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Adequando à tendência de automação do atendimento, o Banco Brasil planeja atingir mais consumidores com a tecnologia chatbot – assistente virtual. A informação é da Coluna do Broad, do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a publicação, o banco chegou ao final de 2017 atendendo 70% dos assuntos tratados no canal. O foco para este ano é atingir 100%.

A tecnologia está disponível apenas nas redes sociais do banco.

Tendência

O chatbot cresceu significativamente em 2017. A tecnologia agiliza o atendimento e reduz os custos com call-centers. Atualmente, diversos bancos e empresas financeiras já adotaram o chatbot para solucionar os problemas dos clientes.

Fonte: Giro Business

Presidente do PSL diz que programa de Bolsonaro terá privatização do BB, Caixa e Petrobras

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O presidente do PSL, Luciano Bivar, afirmou no programa Agora/Rádio Guaíba que não teme debandada de filiados com a filiação de Jair Bolsonaro para concorrer à Presidência da República pela sigla em 2018. Segundo ele, o partido seguirá com a bandeira liberal, da liberdade econômica e do Estado Mínimo. Bivar garantiu ainda que os ideais da sigla “combinam com os ideais liberais de qualquer país do mundo”. “Nós temos um partido definido e uma pré-candidatura posta, e convicção de que o Brasil terá uma feliz opção para 2018″, destacou.

Para o presidente do PSL, “não importam os outros candidatos, o que importa é que temos uma proposta liberal, de diminuição do Estado, de redução dos impostos.” O presidente asseverou que devem ser mantidas apenas áreas essenciais, como transporte, saúde e educação, e ainda assim com possibilidade de abertura para o capital privado. “E o Jair concorda plenamente com a problemática do nosso partido”, completou. Questionado se privatizações de estatais como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal serão defendidas por Bolsonaro, Bivar disse que elas estarão no programa de governo.

“Nós temos um plano de economia liberal, liberdade de Estado, garantia das instituições de um Estado de direito, garantias fundamentais para que haja segurança jurídica”, reforçou ao afirmar que “o Jair (Bolsonaro) está absolutamente bem intencionado” e vem para somar às ideias do PSL. “Se o Lula for excluído das eleições no próximo dia 24, o Jair será o candidato favorito para a eleição de 2018.”

Ainda assim, afirmou que o processo democrático será obedecido para cada eventual modificação no governo: “tudo tem que ser discutido. O Jair é candidato à presidência, não a imperador”, ressaltou. Sobre o tempo reduzido para propaganda em rádio e televisão, a resposta foi rápida: “não vai ser um problema.” A ideia, conforme Bivar, é que a força das redes sociais auxilie na campanha, campo onde Bolsonaro é muito forte.

Sobre propaganda política, criticou o recém-aprovado fundo partidário: “que os partidos custeassem os tempos de propaganda na televisão. Que o “Fundão” seja extinto”, alertou. O candidato a vice ainda está indefinido: “o vice tem que ser alguém absolutamente alinhado com as nossas propostas. Pode ser do Rio Grande do Sul, do Acre, de qualquer gênero ou raça.”

Fonte: Blog do Felipe Vieira

BB no Mato Grosso do Sul contrata R$ 2,15 bilhões com FCO em 2017

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Devido a pujança do Estado de Mato Grosso do Sul, o Banco do Brasil atinge a marca histórica de R$ 2,150 Bilhões contratados com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) em um único ano, sendo R$ 1,38 Bilhão para o setor Rural e R$ 770 milhões para a classe empresarial. Representando 237% do valor contratado em 2016.

Este volume demonstra a importância das ações desenvolvidas em parceria com o setor produtivo, ao longo de 2017 foram realizados 47 eventos no Estado para divulgar as características da linha de crédito, diversas reuniões com o conselho deliberativo para simplificar e promover agilidade nas liberações, a soma do esforço de cada ente contribuiu para esta marca histórica.

“O empenho dos funcionários e a parceria com o setor produtivo foi fundamental para atingirmos o objetivo e gostariamos de registrar um agradecimento especial à Fiems, Famasul, Fecomércio-MS, Faems, Amems, Sebrae/MS, Governo do Estado, classe empresária, produtores rurais e funcionários das agências do Banco do Brasil, enfim a todos que contribuíram para desenvolvimento do Mato Grosso do Sul”, agradeceu Gilson Caio, Superintendente Estadual do MS em exercício.

Fonte: A Crítica

Fruto da parceria BB e Bradesco, Livelo fecha 2017 com excelentes resultados

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A Livelo, uma das principais empresas de fidelidade do Brasil, encerrou seu 1º ano completo de operação e está comemorando grandes feitos que a colocaram como um dos mais importantes e completos programas de fidelidade do País. Em 2017, a empresa criada por Bradesco e Banco do Brasil realizou importantes movimentos, como a expansão de sua atuação com a abertura do programa para todos os perfis de clientes – antes apenas clientes de Bradesco e Banco do Brasil podiam participar -, a criação de uma rede de coalizão na qual os usuários passaram a acumular pontos por meio dos reais gastos em lojas parceiras, além de diversas outras ações.

Também em 2017, a Livelo anunciou importantes parcerias, tanto de resgate de recompensas como de acúmulo e de transferência de pontos. Destaque para as parcerias internacionais, anunciadas em dezembro, que tornaram a Livelo o mais completo programa de fidelidade do mercado, oferecendo benefícios diferenciados para viajantes do Brasil e do mundo. Dos parceiros internacionais, chegaram os programas das cias aéreas Air France-KLM, Alitalia, Aeroméxico, British Airways, Etihad, Iberia e United Airlines, além do programa do IHG® (InterContinental Hotels Group). Eles se juntam aos programas das companhias Avianca, Azul, Gol, Latam e TAP, que já eram parceiros. Além disso, a Livelo ainda conta com uma agência de viagens online, dentro de seumarketplace, que oferece passagens por mais de 750 companhias nacionais e internacionais e hospedagens pelo Brasil e pelo mundo.

Entre as demais novas marcas parceiras, em 2017, empresas como AccorHotels, Netshoes, Wine.com, Zattini, Submarino Viagens, Zarpo, Pastoral da Criança, CONIACC, Polishop, Viajanet, Passarela, Avon, Hotel Urbano, Ri Happy, PB Kids e Deville se associaram ao programa de fidelidade de alguma forma.

No último ano, a Livelo ainda mostrou que não é apenas um programa de fidelidade com resgates relacionados a viagens e ofereceu opções diversas como vinhos, ingressos para grandes shows de bandas nacionais e internacionais, entradas para jogos de futebol de times da Série A do Campeonato Brasileiro, para peças de teatro, sessões de cinema, carnaval e diversas outras opções de experiências como salto de paraquedas, passeio de lancha, de jet sky e outras.

“Desde a sua criação, a Livelo sempre se propôs em oferecer uma experiência excelente ao seu participante, além de diferentes formas de acumular e resgatar pontos. Em 2017, colocamos alguns objetivos em prática, como o anúncio de diversas parcerias estratégicas, que nos apoiaram para seguir com crescimento sustentável da companhia e melhorar os serviços disponíveis aos nossos clientes”, destaca Alexandre Moshe, COO da Livelo.

Durante todo o ano de 2017, a Livelo ainda ofereceu promoções para estimular o participante. Entre as campanhas, destaque para descontos de até 50% em seus produtos de catálogo, transferências para programas parceiros com até 120% de bônus e acúmulo turbinado com até 15 pontos por real na rede de coalizão.

Além disso, no segundo semestre do último ano, a Livelo também passou a operar no mercado de B2B, com o lançamento do Livelo Incentivo, programa de força de vendas que oferta pontos Livelo para campanhas de incentivo relacionadas a objetivos comerciais de empresas. O Livelo Incentivo atua em parceria com empresas para desenvolver programas de reconhecimento de profissionais por meio de pontos Livelo, que podem ser utilizados em toda a plataforma do programa de fidelidade. Nessa frente de negócios, a empresa anunciou parceria com o Grupo Hinode, que passou a oferecer pontos Livelo para seus consultores como reconhecimento por desempenho comercial extraordinário.

“Acreditamos que os pontos Livelo possuem grande valor, principalmente pela liberdade de escolha que eles oferecem. Por isso, além de acumular pontos nos formatos tradicionais já conhecidos, por meio de gastos no cartão de crédito ou em compras no varejo, nos esforçamos para que esse benefício se estenda e chegue às pessoas de novas formas. Essa é a grande proposta do Livelo Incentivo”, complementa Moshe.

Em 2017, primeiro ano completo de operação do programa de fidelidade, a Livelo alcançou expressivos 2,5 milhões de resgates em todos os seus canais e o número de clientes chegou a mais de 16 milhões.

“Entendemos que oferecer inovação e produtos e serviços diferenciados seja um caminho para fomentar a cultura de pontos no Brasil e engajar cada vez mais pessoas. Os nossos números recentes de crescimento nos mostram que estamos no caminho certo para atingir esses objetivos”, finaliza o COO.

Como utilizar

Para trocar pontos por recompensas na plataforma da Livelo, os interessados devem acessar: livelo.com.br. Para acumular pontos em compras nos parceiros Livelo, os clientes devem acessar o Compre e Pontue, dentro do site da Livelo.

Fonte: E-Commerce News

BB e Correios renovarão acordo no Banco Postal por até seis meses

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O Banco do Brasil e os Correios anunciarão nos próximos dias a renovação por até seis meses de um acordo envolvendo o Banco Postal, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.

Na prática, o BB continuará pagando as despesas com segurança de 1.827 agências dos Correios que prestam o serviço, valor estimado em 8 milhões de reais mensais. Um acordo similar firmado em outubro passado, pelo qual o banco assumiu custos de vigilantes armados e portas giratórias, vence em 31 de janeiro.

Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, o acordo nas mesmas bases do que está para vencer será renovado por três meses, com opção para mais três. Neste caso, até o fim de julho.

Em notas separadas, BB e Correios afirmaram que seguem negociando a parceria no Banco Postal.

Essas agências representam cerca de um terço das mais de 5 mil agências do Banco Postal, que tiveram a viabilidade comercial em xeque após a renovação da parceria entre BB e Correios, no fim de 2016.

O acordo anterior previa que o BB pagasse aos Correios uma remuneração fixa ao redor de 1,2 bilhão de reais por mês. Sem interessados na última licitação para mais cinco anos, coube ao Correios topar uma proposta do BB de 36 meses baseada em remuneração fixa de pouco mais de 100 milhões mensais, mais um valor variável, de acordo com desempenho.

Os Correios, que já enfrentavam uma grave crise financeira, com prejuízos de 2 bilhões de reais por ano em 2015 e 2016, ameaçaram fechar as agências deficitárias.

O governo federal, que controla as duas empresas, pressionou para que houvesse um acordo, já que essas agências são o canal de pagamento de benefícios como aposentadorias e pensões a mais de 140 mil pessoas.

Segundo uma das fontes, além do acordo os sócios também estão discutindo formas de tirar essas agências do vermelho, com a oferta de mais produtos financeiros, inclusive crédito pessoal do BB para permitir que um acordo de mais longo prazo seja planejado.

“O objetivo é garantir uma performance comercial mínima”, disse uma das fontes, que pediu anonimato porque o acordo ainda não foi assinado.

A solução não é simples, sobretudo em municípios menores, alguns com ao redor de 10 mil habitantes, especialmente com os sócios no meio de um esforço concentrado para reduzir custos.

O BB implementou no ano passado um plano de aposentadoria antecipada de quase 20 por cento dos empregados e fechou ou reduziu quase 800 agências, como parte da meta de elevar sua rentabilidade para níveis similares aos do rivais privados.

E os Correios estão tentando reduzir custos com benefícios a empregados e fechando parcerias para tentar voltar a ser uma empresa lucrativa. A estatal anunciou em dezembro uma joint venture com a companhia aérea Azul para criar uma empresa de logística integrada que deve começar a operar até junho próximo.

Fonte: Exame.com

Nextel conclui negociação de financiamento com BB, Caixa e China Development Bank

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A Nextel anunciou nesta segunda-feira, 8, que recebeu aval da China Export and Credit Insurance Corporation (Sinosure) para o aditamento dos contratos de financiamento negociados junto ao China Development Bank (CDB), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em troca de mudanças nas linhas de crédito, a empresa ofereceu garantias adicionais aos credores na forma de direitos preferenciais a valores mantidos em determinadas contas bancárias e ainda equipamentos e propriedades.

Dentre as mudanças nos contratos, conforme a Nextel, está a aprovação de US$ 386 milhões dos pagamentos do valor principal (cerca de R$ 1,28 bilhão) nos primeiros 48 meses a partir da data de efetividade, liberando caixa que poderá ser usado para financiar as operações da Nextel Brasil; extensão do prazo de vigência dos financiamentos para 98 meses, a contar da data em que as alterações se tornaram efetivas; e suspensão da obrigação de cumprimento de certos covenants financeiros, entre eles o da dívida líquida, até 30 de junho de 2020.

“As alterações aos nossos contratos de financiamento com CDB, BB e Caixa nos fornecem uma estrutura de capital apropriada para o longo prazo, diminuindo a pressão sobre nossa liquidez”, afirma Dan Freiman, CFO da NII Holdings, dona da Nextel.

Segundo ele, com cerca de US$ 420 milhões em caixa (R$ 1,33 bilhão), a empresa está em melhor posição para investir no crescimento do seu negócio 3G/4G no Brasil e dar continuidade aos esforços para reduzir custos e seguir melhorando suas métricas operacionais. No quarto trimestre, conforme o executivo, a rotatividade (churn) de clientes 3G/4G foi reduzida para 3,47%.

A Nextel informa ainda, em comunicado à imprensa, que, em 28 de dezembro de 2017, foi informada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de que foram liberadas garantias de performance relacionadas às obrigações de cobertura geográfica da rede da Nextel no Brasil. Assim, a empresa espera recuperar R$ 156 milhões em colaterais de caixa relacionados a essas garantias.

Fonte: Isto É Dinheiro

Procon-RJ investigará BB por mudança em pagamento de mandados judiciais

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O Procon do Rio de Janeiro vai investigar o Banco do Brasil por restringir a transferência de valores judiciais a correntistas da instituição financeira.

O Banco do Brasil emitiu ordem interna para alterar o processamento das operações de DOC e TED de mandados de pagamento, o que restringiu os depósitos em conta a correntistas da instituição. Na prática, a medida obriga o beneficiário a sacar a quantia em espécie ou a abrir uma conta no banco estatal.

Para a seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, isso caracteriza captação de clientela, visando lucro para a instituição. Por isso, a Procuradoria da OAB-RJ encaminhou ofício ao Procon do estado denunciando a prática.

Segundo a Ordem, a justificativa do Banco do Brasil é que a orientação confere segurança ao procedimento. Porém, a entidade diz ter constatado em uma reunião entre as duas instituições que o problema é, na verdade, no sistema da instituição financeira.

No ofício, a Ordem destaca que a medida “configura lesão ao direito do consumidor das partes e advogados, especialmente os direitos a uma boa prestação de serviço, à segurança e à dignidade do consumidor, além de ser uma ilegal, desproporcional e imotivada restrição ao direito de propriedade da parte”.

Em resposta a essa denúncia, o Procon determinou, no fim de dezembro, a instauração de um processo administrativo de investigação preliminar contra o Banco do Brasil. Além disso, a entidade deu 15 dias úteis para que o banco informe os motivos que levaram à mudança, se houve prévia comunicação aos consumidores e quais os meios disponibilizados aos não correntistas para efetuar o resgate dos mandados. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-RJ.

Fonte: Consultor Jurídico

Operação prende suspeitos que usavam correntistas da extinta Nossa Caixa para aplicar golpes

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Quatro pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (11) durante a Operação Têmis, que investiga advogados de Ribeirão Preto (SP) suspeitos de fraudes judiciais. A Polícia Civil estima que o golpe tenha causado prejuízo de R$ 100 milhões a instituições bancárias.

Ao todo, sete mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão estão sendo cumpridos. A operação é realizada pelo Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Ribeirão, em conjunto com o Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Em nota, a Polícia Civil informou que, após um ano de investigações, identificou uma organização criminosa – composta por advogados – que praticava fraudes processuais, exigindo na Justiça supostas diferenças de expurgos inflacionários decorrentes dos planos Collor, Verão e Bresser.

Os beneficiários seriam correntistas do extinto banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil. Entretanto, a investigação identificou que os autores dos processos – todos estão sob sigilo de Justiça – têm nomes comuns, inclusive homônimos.

“Verificou-se que os supostos autores das ações possuem nomes comuns, com diversos homônimos, não guardando vínculo pessoal ou profissional com o domicílio das contas, ou as comarcas onde foram distribuídas as ações e, na verdade, apurou-se que não eram os verdadeiros correntistas”, diz o comunicado.

O esquema

Segundo o Ministério Público, os suspeitos conseguiam ilegalmente o cadastro de clientes de bancos e entravam com ações judiciais sem que as pessoas soubessem que os nomes delas eram usados. A suspeita de que funcionários das instituições financeiras estejam envolvidos na fraude não está descartada.

Com a relação de correntistas em mãos, assim como os números das contas bancárias e os respectivos valores depositados na década de 1990, os investigados saíam à procura de homônimos residentes em Ribeirão e região para usá-los nas fraudes.

As vítimas assinavam procurações em meio a outros documentos, sem nenhum conhecimento. Inadimplente, a maioria dessas pessoas era abordada pelos advogados ou por intermediários deles, com a promessa de conseguirem quitar as dívidas.

O MP informou que os suspeitos também usavam uma associação para atrair inadimplementes, prometendo “limpar os nomes sujos”. A empresa, localizada na Avenida Costábile Romano, ficava a 150 metros de dois escritórios de advocacia que também são alvos da Operação Têmis.

Investigação

Ainda de acordo com a polícia, o caso passou a ser investigado após a identificação de inúmeras ações judiciais cíveis para cumprimento de sentença em diversas comarcas paulistas, sempre com o mesmo teor: pagamento de diferenças de expurgos inflacionários do “Plano Verão”.

“Com isso, a fraude processual baseada em quebra de sigilo bancário e subsequente captação de clientela induziu a erro o poder judiciário e poderia ocasionar um prejuízo estimado aos bancos em torno de cem milhões de reais”, diz a nota.

A operação foi batizada de Têmis, divindade grega que representa a Justiça e é representada com uma balança equilibrada na mão esquerda e uma espada, na direita. Além disso, Têmis carrega as tábuas da lei e tem os olhos vendados, o que significa que é imparcial.

As buscas estão sendo realizadas desde às 6h em nove residências e quatro escritórios, sendo um deles de advocacia. Três advogados já foram presos. Os suspeitos estão sendo conduzidos à Central de Flagrantes da Polícia Civil e depois serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória.

Fonte: G1

Divulgada lista dos bancos que melhor remuneram seus acionistas no mundo; BB é o 17º

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O Santander lidera a lista dos bancos que melhor remuneram seus acionistas. No ano passado, as ações preferenciais do banco apresentaram o maior dividend yield, de 8,68%. Esta taxa indica quanto o acionista ganhou com dividendos e juros sobre capital próprio sobre o valor do papel.

O banco aparece ainda em outras posições entre os 20 bancos analisados. As units do Santander tiveram dividend yield de 5,64%. E as ações ordinárias, de 4,10%, fazendo com que o banco ocupe a 4ª e a 14ª colocação, respectivamente.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Economatica, provedora de informações financeiras, que analisou bancos com ativo total acima de 100 bilhões de dólares.

A lista cita ainda também bancos brasileiros, como Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil. O primeiro ocupa a posição de 11º na lista, com dividend yield de 4,43%. O Bradesco aparece na seguida, na 12ª posição, com indicador de 4,26%.

Já o BB teve dividend yield de 3,37% das ações preferenciais, ficando em 17ª posição.

Em geral, o Brasil tem oito ações na lista, enquanto os Estados Unidos têm 3, a Espanha e o Japão têm duas e a Australia e Holanda, uma cada um. Confira a lista completa abaixo.

Tabela BB

Fonte: Exame.com

Diretoria da AGEBB faz reunião extraordinária em SP para discutir PAQ

Publicado em: 09/01/2018

Encontro ocorrerá neste sábado, dia 13 de janeiro, a partir das 9 horas na sede da AGEBB, em São Paulo; dúvidas de gerentes associados ou não poderão ser enviadas ao e-mail agebb@agebb.com.br

Como já anunciado no princípio de dezembro, o BB prepara para 2018 uma nova reestruturação. Um comunicado distribuído pelo banco na primeira semana deste ano, e disponibilizado nos canais internos da instituição, dá conta de que o processo já começou. Mais exatamente no dia 5 de janeiro. O Programa de Adequação de Quadros (PAQ – clique aqui para baixar o arquivo) elenca uma série de informações sobre o funcionamento do processo.

Diante da informação, a diretoria da AGEBB, que acompanha o tema desde a primeira etapa da reestruturação em novembro de 2016, decidiu por realizar uma reunião extraordinária entre seus executivos, em São Paulo, cuja pauta principal será discutir exatamente o PAQ. A urgência explica-se: os pedidos de desligamento incentivado, que começaram a ser recebidos no último dia 8, serão aceitos até 26 de janeiro. “Não somos contra a reestruturação, mas precisamos analisar como tudo isso será feito, as bases e os critérios do programa, de forma com que os nossos gerentes não sejam prejudicados em seus trabalhos e em seus vencimentos”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A reunião extraordinária ocorrerá neste sábado, dia 13 de janeiro, a partir das 9 horas na sede da AGEBB. Dúvidas de gerentes associados ou não sobre o PAQ poderão ser enviadas à entidade pelo e-mail agebb@agebb.com.br. “Vamos responder todas as questões, dando prioridade para os associados, mas não deixaremos ninguém sem resposta. Dessa forma, podemos efetivamente conhecer e entender aos principais anseios, necessidades e interesses da coletividade”, completa Vianna Júnior. As respostas, posteriormente, serão encaminhadas aos interessados e publicadas nos canais de comunicação da AGEBB, respeitados os sigilos dos nomes dos interessados.

Segundo a direção do BB, que garante que não haverá demissões, a reestruturação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos. Os interessados têm até o dia 26 de fevereiro para registrar a sua concorrência pelo SACR para as unidades de interesse. O BB definiu 150 municípios como estratégicos.

Somente após o resultado do remanejamento é que as solicitações de desligamento incentivado serão ou não atendidas, segundo o banco. O BB pagará até 10 salários bases por empregado, com teto de R$ 200 mil. Esse valor considerará a indenização, a multa rescisória, aviso prévio e ressarcimento do plano de saúde. “O gerente necessita avaliar cuidadosamente sua situação antes de tomar qualquer decisão. E nós da AGEBB estamos aqui para auxiliá-lo”, destaca o presidente da associação.

Fonte: AGEBB

Bancos públicos emprestam R$ 46 bi a menos para Estados, municípios e estatais

Publicado em: 05/01/2018

Os bancos públicos emprestaram R$ 46 bilhões a menos para Estados, municípios e empresas estatais entre janeiro e setembro do ano passado. O volume é 10,3% inferior ao que foi desembolsado para o setor público em 2016 por BNDES, Caixa Econômica e Banco do Brasil. Nesse período, o crédito dessas mesmas instituições financeiras para empresas privadas e pessoas físicas caiu 1,9%.

Dois fatores ajudam a explicar a queda de recursos destinados ao setor público. O principal deles é o esforço da Petrobrás para reduzir seu endividamento e trocar suas dívidas bancárias por financiamento mais barato no mercado de capitais. Os bancos públicos também passaram a ser mais criteriosos na concessão de empréstimos para todas as categorias, fugindo de clientes de alto risco.

A crise fiscal dos Estados coloca algumas estatais nesse grupo. “A situação fiscal do controlador prejudica o risco da estatal”, diz o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, Rafael Schiozer. “Quando o banco vai emprestar, olha a condição do cliente e de quem o controla”, explicou, ao citar como exemplo empresas públicas do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, dois dos Estados em situação mais grave.

Os bancos não explicaram por que as operações de crédito envolvendo o setor público tiveram queda tão expressiva no ano passado.

A queda do financiamento para Estados, municípios e estatais aparece no balanço dos três principais bancos federais. O maior fechamento de torneira aconteceu no BNDES – instituição que tem reformulado suas operações com oferta mais restrita de crédito. A carteira a esse segmento diminuiu em R$ 39,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2017. Em termos proporcionais, a contração foi de 12,5%, ritmo muito mais intenso que a queda de 4,8% nas operações ao setor privado.

Na Caixa, o total de financiamentos ao setor público caiu R$ 5,8 bilhões no mesmo período. O valor representa contração de 9,8%. Já as operações ao setor privado cresceram 1,3%, sendo que o aumento chegou a 3,4% nas linhas para pessoas físicas. No Banco do Brasil, o fenômeno se repetiu, mas de forma menos intensa. Os empréstimos diminuíram em R$ 1,2 bilhão, queda de 1,6%.

“As maiores quedas se devem à redução do volume de crédito ao setor petroquímico, consequência da estratégia da Petrobrás”, diz a vice-presidente da agência de classificação de risco Moody’s no Brasil, Ceres Lisboa. Nos últimos meses, a petroleira tem ido ao mercado de capitais para se financiar e, assim, quitar antecipadamente dívidas bancárias mais caras.

Polêmica

As operações de crédito dos bancos estatais estiveram no meio de uma grande polêmica nos últimos dias.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o Palácio do Planalto pressiona os governadores e prefeitos a trabalhar a favor da aprovação da Reforma da Previdência em troca da liberação de financiamentos de bancos públicos. Essas transações foram classificadas como “ações de governo” pelo ministro. Diante da repercussão, Marun negou que a frase indicasse “chantagem”.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Executivo do BB defende regulamentação do bitcoin

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A Bitcoin e outras moedas virtuais podem, enfim, ser regulamentadas no Brasil. Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, o gerente executivo da Diretoria de Negócios Digitais do Banco do Brasil, Jonatas Ramalho, defendeu a criação de regras que permitam um ambiente mais favorável ao uso de criptomoedas. Caso aprovada, a legislação também poderia diminuir os riscos de usos para fins ilícitos.

De acordo com Jonatas Ramalho, a regulamentação do Bitcoin e similares poderia abrir caminho para que bancos ofereçam produtos e serviços voltados para criptomoedas. O executivo afirmou também que tanto o Banco do Brasil como outras instituições no país e no mundo estão dispostos a analisar o tema “para encontrar a melhor forma de se normatizar isso, tanto no que diz respeito à amplitude de uma eventual lei, quanto também em relação ao melhor momento de colocar ela em prática”.

Ainda na audiência pública, realizada na última terça-feira, 12, o deputado Áureo (SD-RJ) defendeu uma regulamentação que garanta o crescimento das moedas virtuais no Brasil, sem que estas possam ser usadas em atos ilícitos. O parlamentar afirmou ainda que, em reunião com a Receita Federal, a instituição já cogita a possibilidade de regulamentar as corretoras de moedas virtuais.

Recebidas com certa resistência ao redor do mundo, as moedas virtuais como o Bitcoin já começam a conquistar o reconhecimento em alguns países. Em abril, o Japão decidiu regulamentar as criptomoedas, em movimento contrário aos vizinhos Coreia do Sul e China. Nesta semana, foi a vez da Bolsa de Chicago começar a aceitar negociações com Bitcoin em contratos futuros.

Já o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, elevou o tom contra as criptomoedas. Em coletiva nesta quarta-feira, 13, o executivo afirmou que o crescimento vertiginoso da Bitcoin e típico de uma bolha ou pirâmide. Goldfajn orientou também que as pessoas evitem estes tipos de investimento, já que estes não são regulados pelos bancos centrais.

Fonte: Olhar Digital

Por um outro Banco do Brasil

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Maílson da Nóbrega*

O Banco do Brasil é a estatal mais emblemática do país. Nasceu em 1808 como banco privado para emitir moeda, uma necessidade criada pela chegada da família real ao Brasil e pela abertura dos portos.

O primeiro BB quebrou em 1829. Emitiu mais do que o lastro. Segundo Pandiá Calógeras, por erros atribuíveis “quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitara, ou melhor, impusera”.

O segundo BB surgiu em 1853 focado em crédito. Nasceu da fusão do Banco do Brasil — criado pelo barão de Mauá em 1851 — com o Banco Comercial. Manteve-se sob o controle privado.

O terceiro resultou da fusão do segundo BB com o Banco da República do Brasil, em 1905. Com a Carteira de Redescontos, criada por lei de 1920, descontava seus empréstimos nele mesmo, algo inédito. Começava sua grande ascensão, sob o controle crescente do governo.

A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (lei de 1937) seria sua principal marca. Novas funções, inclusive de banco central, lhe foram atribuídas: o monopólio do câmbio, o controle e o financiamento do comércio exterior, a fiscalização bancária e a de depositário de recursos dos bancos.

Na lei que criou o Banco Central (BC, de 1964), o BB constou como o principal instrumento da política de crédito oficial via Orçamento Monetário, uma estimativa dos balanços anuais do BC e do BB.

Nasceu a “conta de movimento”, que supriria automaticamente o BB de recursos pelo BC, permitindo-lhe conceder “empréstimos sem limite”. Nos anos 1970, o BB virou o oitavo banco do mundo, mais pela forma de expandir seus empréstimos do que pelo porte da economia.

O BC atuava como banco de desenvolvimento, em esquema similar ao do BB, e geria a dívida pública. Um departamento do BB executava o Orçamento da União.

Nos anos 1980, fortes pressões inflacionárias tornaram a situação insustentável. Entre 1983 e 1984, estudos da Fazenda preconizavam abolir a “conta de movimento”, as atividades de desenvolvimento do BC e o Orçamento Monetário. Sugeriam a criação da Secretaria do Tesouro Nacional, para que esta assumisse as funções fiscais do BC e do BB.

As medidas foram aprovadas entre 1986 e 1988. O BB foi autorizado a atuar como qualquer outra instituição financeira. Malograram os temores de que ele não venceria os desafios.

Em 1995, o BB iniciou sua transformação. Diversificou operações, sofisticou a base tecnológica e ganhou eficiência. Arca, ainda, com o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília. Muda frequentemente a administração e a estratégia. Sofre o custo da fiscalização do Tribunal de Contas da União e da subordinação à Lei de Licitações.

A saída é a privatização. O BB está pronto. Poderá premiar funcionários por geração de negócios e produtividade, como ocorre em bancos privados. Livre do jugo do governo, aumentará a competição no mercado bancário e ampliará o papel de apoio ao desenvolvimento do país.

Surgirá um banco mais competitivo. O quarto Banco do Brasil da história será mais forte e promissor.

*É economista e ex-ministro da Fazenda no governo do presidente José Sarney

Fonte: Veja

BB irá aportar R$ 250 milhões na Neoenergia

Publicado em: 04/01/2018

O Banco do Brasil (BBAS3) irá aportar até R$ 250 milhões na Neoenergia como parte do processo de aumento de capital de R$ 2,585 bilhões anunciado pela empresa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

Uma parcela do aumento será realizada pela conversão de dividendos dos exercícios de 2015 e 2016 declarados e não pagos pela Neonergia de até R$ 72 milhões, limitado ao montante que preserve a participação acionária do BB-BI na Neoenergia em 9,3%.

A Neonergia é controlada pelo BB.

Fonte: Money Times