MPF pede 25 anos de prisão para ex-presidente do BB e Petrobras

Publicado em: 24/08/2017

O Ministério Público Federal em Curitiba denunciou, nesta terça-feira (22), o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço à investigação. Ele teria, ainda, recebido uma propina de R$ 3 milhões da Odebrecht para proteger a empreiteira dentro da Petrobras.

Mais seis pessoas foram denunciadas juntamente a Bendine, entre eles o marqueteiro André Gustavo Vieira da Silva, preso na 42ª da Lava-Jato; e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa que leva seu nome. O Ministério Público Federal (MPF) pediu 25 anos de prisão para Bendine.

“Os elementos de prova são fortes. Enquanto presidente da Petrobras, ele recebeu propina para favorecer a Odebrecht”, afirmou o procurador Athayde Ribeiro da Costa.

Como provas estão e-mails enviados por Bendine para o departamento jurídico da Petrobras, nos quais ele ventilava a possibilidade de suspender medidas tomadas contra a empreiteira durante a deflagração das primeiras fases da Lava-Jato, principalmente em relação à Odebrecht Óleo e Gás e ao Estaleiro Paraguaçu.

A empresa de publicidade de André Gustavo Vieira da Silva intermediava os negócios ilícitos. De acordo cm o MPF, Bendine e o marqueteiro combinaram e efetuaram o recolhimento de impostos para dificultar a investigação.

Fonte: Jornal do Brasil

Bancos oferecem financiamento de carro zero em até 5 minutos

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Com a queda da taxa de juros e os primeiros sinais de retomada da economia, o setor automotivo voltou a se animar. Uma das estratégias utilizadas pelos bancos para tentar alavancar as vendas de veículos novos tem sido desburocratizar os processos para a concessão de crédito. Agora, algumas opções já permitem que, em até cinco minutos, o cliente consiga aprovar o financiamento do seu carro zero quilômetro por meio de um aplicativo de celular.

A estratégia de digitalização desses serviços não é exatamente uma novidade, mas tem ganhado cada vez mais importância no estoque de crédito oferecido à Pessoa Física.

O Santander, por exemplo, desenvolveu no final do ano passado um programa que reduz de 108 para 25 as informações a serem prestadas pelo cliente para solicitar o crédito. Com isso, o tempo de espera total para a liberação do financiamento, se aprovado na primeira etapa da consulta, baixa de cerca de meia hora para cinco minutos.

Nesse programa, basta o cliente digitar o CPF, a data de nascimento e o valor do produto a ser adquirido. Rapidamente, a plataforma oferece já oferece as informações sobre o valor de entrada e o de cada prestação.

“Os clientes, hoje, conhecem todos os custos indiretos de se ter um veículo. Facilitamos o acesso para aquele consumidor que está fazendo assumindo uma dívida de forma mais consciente”, afirma André Novaes, diretor do Santander Financiamento. A taxa de juros mensal cobrada pelo banco para o financiamento de veículos está em 1,91%, de acordo com dados do Banco Central.

O Banco do Brasil, por sua vez, lançou em 2015 uma plataforma de financiamento de automóveis no celular. O número de contratações pelo aplicativo cresceu 32% no primeiro semestre deste ano, patamar seis vezes superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo Edson Cardozo, diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário, os clientes do BB contam com taxas mais atrativas para adquirir veículos pelo aplicativo, de 1,19% ao mês. As taxas cobradas pelo banco no mercado estão em 1,85% ao mês, de acordo com o Banco Central.

No BB Crédito Veículo, basta o cliente tirar uma foto do documento do carro e enviar pelo aplicativo para que o contrato seja disponibilizado no próprio celular. “O Banco do Brasil espera atingir este ano a marca de R$ 1 bilhão em crédito para financiamento de veículos pelo celular. Desde a disponibilização neste canal, o volume contratado foi de R$ 620 milhões”, explica Edson.

Após acumular resultados negativos desde 2013, o número de financiamentos de carros novos subiu 3,2% em julho ante igual mês do ano passado para 148,9 mil unidades. O resultado consolidado do primeiro semestre – com 994 mil unidades financiadas -, entretanto, representa uma baixa de 2,9% em relação a igual período do ano passado.

Fonte: Isto É Dinheiro

Crédito Rural: Banco do Brasil suspende a exigência da APF

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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) informa aos produtores rurais que o Banco do Brasil suspendeu a exigência da Autorização Provisória de Funcionamento de Atividade Rural (APF) para fins de crédito rural. O prazo de suspensão é de 21 de agosto a 31 de dezembro de 2017. A instituição financeira voltará a exigir a APF a partir do dia 1ª de janeiro de 2018.

De acordo com o Banco do Brasil, a suspensão é válida somente para os produtores rurais que financiaram (custeio ou investimento) na safra passada a mesma área e cultura. A exigência da APF está mantida para os casos de assentados sem registro de cartório do título definitivo e posseiros. A analista de Agricultura da Famato Karine Machado explica que o produtor rural tem o prazo até 31 de dezembro para se cadastrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e como a APF está vinculada ao CAR entende-se que a exigência pode ser dispensada. “Não faz sentido obrigar o produtor rural a emitir a APF sendo que ele ainda tem um prazo em vigor para se cadastrar no CAR.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) entendendo isso emitiu uma nota técnica dizendo que para fins de crédito rural poderia ser dispensada a exigência da APF até 31 de dezembro de 2017. O Banco do Brasil analisou a nota técnica e decidiu pela suspensão da exigência”, explicou. Suspensão somente para crédito rural Karine lembrou que a exigência da APF como documento ambiental não foi suspensa. É um documento ambiental válido e exigido em caso de fiscalização da Sema e outros fins ambientais. “A APF foi suspensa somente para crédito rural, uma vez que a exigência estava travando as operações de crédito e por isso abriu-se essa exceção até dezembro para que o sistema opere adequadamente e os produtores consigam tirar o documento no órgão ambiental e, se necessário, realizar algum tipo de retificação na sua APF”, afirmou Karine.

Fonte: Farming

Cemig quer apoio do BNDES e do BB para pagar outorga de usinas

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O presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Bernardo Alvarenga, disse nesta sexta-feira, 18, que a estatal mineira está procurando alternativas para obter os R$ 11 bilhões necessários para que a companhia mantenha o controle das hidrelétricas de Jaguara, São Simão e Miranda, e afirmou que espera obter os recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou ao Banco do Brasil (BB).

“A Cemig ofereceu R$ 11 bilhões. Precisamos que o governo nos ajude com empréstimos bancários para honrar esse compromisso, porque a Cemig não tem como fazer um levantamento desses da noite para o dia, no prazo, agora que o governo aceitou (a proposta)”, disse o executivo a jornalistas, após participar de um ato em defesa da manutenção das usinas com a estatal, em uma das usinas alvo da disputa, a Hidrelétrica Miranda, em Indianópolis, a 45 quilômetros de Uberlândia (MG).

Ma quinta-feira, 17, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse, em entrevista coletiva em São Paulo, que a União estaria disposta a discutir uma proposta da Cemig para que a estatal mineira possa obter novos contratos de concessão das usinas, desde que a companhia ofereça uma proposta “com garantia real” de pagamento dos R$ 11 bilhões ainda este ano. Ele salientou que a União não poderia prescindir de receber os recursos referentes à outorga das usinas ainda em 2017. Os recursos estão sendo considerados pela União para fechar as contas deste ano, para quando a equipe econômica já espera um déficit da ordem de R$ 159 bilhões.

Segundo Alvarenga, o acordo já teria sido aceito pelo governo federal, “desde que a Cemig consiga pagar os R$ 11 bilhões”. Ele considerou, no entanto, que é praticamente impossível pagar esse montante no prazo definido, de 10 de novembro, indicado no edital do leilão das usinas, que segue em vigor. “O que negociamos agora é como fazer para achar uma solução que atenda Cemig e governo na questão do pagamento”, disse. “Essa solução está sendo construída”, acrescentou.

A Cemig esperava anteriormente que poderia descontar do valor da outorga o valor da indenização a que tem direito pelo ativos não amortizados nas usinas e queria também um parcelamento do pagamento. A empresa enfrenta uma grave crise financeira, com mais de R$ 10 bilhões em dívidas com vencimento entre 2017 e 2018, e foi obrigada a colocar importantes ativos de seu portfólio à venda para arrecadar recursos e fazer frente às suas obrigações.

Apesar de indicar o avanço nas negociações, o presidente da Cemig salientou que o leilão não foi suspenso. O certame está marcado para 27 de setembro, na sede da B3, em São Paulo.

Alvarenga também demonstrou descontentamento com o acordo por ter de pagar a outorga para permanecer com as usinas. A Cemig argumenta que seu contrato de concessão lhe dava o direito de uma renovação das concessões por mais 20 anos. “É uma injustiça sem tamanho, a Cemig está comprando aquilo que é dela. A lei brasileira permite que qualquer um seja desapropriado, estamos sendo desapropriados”, disse.

A Cemig discute na Justiça o direito à renovação, mas já sofreu diversas derrotas ao longo do andamento do processo, que está para ser julgado pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 22. Ontem, Coelho Filho disse que respeita a “linha de raciocínio” da Cemig, mas tem convicção do direito da União de relicitar as usinas. Ele lembrou que o governo já conseguiu derrubar liminares que protegiam a estatal mineira sobre o assunto no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro salientou que considera positivo o julgamento do mérito do processo, porque trará maior segurança jurídica para o leilão.

Fonte: Isto É Dinheiro

Advogados do Banco do Brasil criticam limitação imposta por juíza para petição

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Em resposta ao despacho emitido pela juíza Elisangela Smolareck, da 5ª Vara do Trabalho de Brasília, para que uma peça apresentada pelo Banco do Brasil fosse reduzida, os advogados da instituição financeira emitiram nota defendendo seu direito de escreverem o quanto quiserem.

Depois de receber uma peça com 113 páginas, a julgadora deu cinco dias de prazo para que uma nova manifestação fosse apresentada pelos defensores do BB, desta vez com, no máximo, 30 páginas.

“Referido despacho foi divulgado à revelia do réu e de seus advogados, rapidamente ganhando visibilidade em redes sociais, fóruns e sites jurídicos, repercutindo uma pretensa desqualificação da peça apresentada, em razão de sua extensão, sem o devido conhecimento das peculiaridades da causa, colocando em dúvida a qualidade técnica de nossos associados”, reclamam os advogados do BB.

Para os defensores do banco, as 113 páginas são justificadas pela complexidade das ações trabalhistas envolvendo bancários. “Quanto mais empregados do BB, em que as relações empregatícias alcançam mais de 20 anos de duração em média. Ademais, compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial”, afirmam.

Leia a nota:

A Associação dos Advogados do Banco do Brasil vem externar sua indignação com relação à manifestação de magistrada que qualificou como desrespeitoso ao Poder judiciário apresentação de defesa em reclamatória trabalhista contendo 113 páginas, aduzindo prolixidade da peça, impondo à defesa a limitação em tão somente 30 laudas, sob pena de multa.

Referido despacho foi divulgado à revelia do réu e de seus advogados, rapidamente ganhando visibilidade em redes sociais, fóruns e sites jurídicos, repercutindo uma pretensa desqualificação da peça apresentada, em razão de sua extensão, sem o devido conhecimento das peculiaridades da causa, colocando em dúvida a qualidade técnica de nossos associados.

Em razão disso, a Associação dos Advogados do Banco do Brasil informa que, contrariamente ao contido na decisão e na repercussão gerada pela sua divulgação, tudo aquilo que está contido na defesa apresentada é estritamente útil e são os elementos necessários ao deslinde da lide.

Necessário se frisar que as demandas trabalhistas de bancários por si só já se demonstram de complexidade elevada, quanto mais empregados do BB, em que as relações empregatícias alcançam mais de 20 anos de duração em média.

Ademais, compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial.

Resta claro que o Advogado da causa se preocupou em atuar com zelo e acuidade, em estrito cumprimento do direito à ampla defesa de seu cliente. Reforçando-se que toda a argumentação contida na contestação é a necessária para o fiel cumprimento do mandato outorgado.

De maneira alguma, a advocacia poderá ser cerceada de suas prerrogativas, inexistindo hipótese legal que determine a limitação de peça processual, o que viola o disposto na CF em seu artigo 5º, incisos II (legalidade), XXXV (inafastabilidade da jurisdição), LIV (devido processo legal) e LV (ampla defesa).

Por todo o exposto, a Associação dos Advogados do Banco do Brasil, ASABB, reitera que em momento algum se poderia colocar em xeque a capacidade e qualidade técnica de seu corpo associativo, o qual é composto por valorosos e ciosos profissionais da advocacia, de enorme prestígio profissional.

São profissionais que possuem grande destaque no meio jurídico, os quais fazem jus ao seu encargo de defender uma instituição bicentenária, como o Banco do Brasil. Valendo ainda ressaltar que de dentro dos quadros da advocacia do Banco do Brasil surgiram inúmeros expoentes do mundo jurídico nacional, de destaque tanto na advocacia quanto no meio

acadêmico, os quais são ou foram ainda ocupantes de carreiras jurídicas prestigiosas, seja como juízes, promotores, desembargadores, ministros de Tribunais Superiores ou presidindo Seccionais da Ordem dos Advogados e até mesmo o Conselho Federal da OAB, como o é na atualidade, o que só demonstra a qualidade de todos aqueles que fazem ou fizeram parte do quadro jurídico do Banco do Brasil.

Diretoria Executiva da ASABB”.

Fonte: Consultor Jurídico

Moradores de Cruzália estão há 4 meses sem serviços bancários

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Há quatro meses, os moradores de Cruzália (SP) precisam se deslocar até as cidades vizinhas para ter acesso aos serviços bancários. As duas únicas agências da cidade estão fechadas por conta de assaltos ocorridos em abril deste ano.

O jeito é ir até Pedrinhas Paulista, que fica a 9 km de distância ou Maracaí, a 23. “A gente fica prejudicado, tem que pegar o carro ou ir de ônibus”, reclama o funcionário público João Soares Neto. A situação é ruim também para o motorista Marcos Aparecido Soares. “Está muito difícil a gente ficar sem nenhum banco aqui.”

As agências foram assaltadas no mesmo dia. Durante a madrugada, os criminosos explodiram o cofre e os caixas automáticos e fugiram com dinheiro. A Polícia Federal que investigava a quadrilha entrou em confronto com os assaltantes no Rio Paranapanema e seis criminosos morreram.

E não é só quem precisa das agências que está no prejuízo. Como as pessoas acabam viajando para cidades da região para ter acesso a serviços bancários, o comércio de Cruzália também foi afetado.

Em um dos restaurantes da cidade, o movimento caiu 30% e na maior parte do dia as mesas ficam vazias. “Isso judia da gente e pelo jeito não vai mais abrir o banco”, conta o dono Leonildo Felisbino de Oliveira.

E na farmácia do Bruno Moraes mais prejuízo. “As pessoas vão para as outras cidades usar o banco e acabam gastando lá mesmo e quem perde é o comércio daqui.”

Segundo o prefeito José Roberto Cirino foram encaminhados ofícios para as duas agências pedindo a reabertura e a situação mais preocupante é a da agência do banco Santander que pode fechar definitivamente na cidade.

“Não vai reabrir mesmo, é inviável e o Banco do Brasil é público, é processo licitatório e nós estamos tentando com os parlamentares para tentar reabrir o mais rapidamente possível.”

A reportagem entrou em contato com o Santander, que não confirmou se a agência será fechada definitivamente, mas também não deu prazo para reabertura. A nota informa ainda que, além das agências de Pedrinhas Paulista e Maracaí, os clientes podem usar os serviços disponibilizados pelo banco na internet. Já o Banco do Brasil não retornou o contato.

Fonte: G1

E-mails da CBDA revelam falhas de gestão e atos para burlar auditoria

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Pouco mais de de dois meses após assumir a presidência da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Miguel Cagnoni já acumula uma série de problemas na gestão e na prestação de contas da entidade, em uma época de contenção severa de despesas.

O LANCE! teve acesso a e-mails nos quais é possível identificar a falta de cotação de preços na contratação de serviços de informática, falhas no uso de recursos e indícios de manobra no reembolso de contas bancárias.

No dia 16 de agosto, o diretor financeiro da CBDA, João Pedro Maya, recorreu à funcionária Jeesly Copoli e explicou que a movimentação da verba recebida no Banco do Brasil só começou um mês após o início da era Cagnoni, pois antes estava bloqueada. A entidade, então, pagou despesas com dinheiro de outra conta ativa, da Caixa.

O dirigente afirma que, ao fazer o reembolso posteriormente, foram cometidos “erros de atenção, por causa da correria”. Como não houve devolução integral dos valores, alerta para o risco de problemas em pagamentos futuros e falhas na contabilidade. E pede que Jessly providencie um “auditor de qualidade no extrato bancário” para mostrar que o saldo foi zerado. A solução é simples, segundo ele.

“Uma planilha somente basta”, disse.

A conta do Banco do Brasil é utilizada para a CBDA receber verbas dos Correios, da Lei de Incentivo e da Globo. Pela Caixa, chegam os recursos da Lei Agnelo Piva e demais projetos do governo federal. Trata-se de um dinheiro “carimbado”, que não pode ser usado para outro fim que não seja a preparação de atletas. Uma outra, do Bradesco, serve para verba ordinária, como inscrição de campeonatos, mas está bloqueada por problemas da diretoria anterior.

Questionada pelo L! sobre o uso da conta da Caixa, a CBDA disse apenas que “se trata de assunto afeto à gestão, tendo em vista diversas contas ainda estarem bloqueadas”. Não explicou as despesas nem esclareceu se o dinheiro utilizado foi devolvido.

“Tão logo as demonstrações financeiras estejam concluídas e auditadas, serão publicadas conforme prevê o Estatuto e a Lei”, informou.

Outro caso obscuro é a contratação, sem licitação, da empresa do jornalista Julian Romero, antigo aliado de Miguel, como supervisor de TI da CBDA. Em 17 de julho, ele solicitou a uma funcionária dois pagamentos: um de R$ 16 mil e outro de R$ 9.6 mil.

Romero, o supervisor de TI, e o diretor financeiro João Pedro Maya conversam sobre o pagamento do serviço, sem licitação (Reprodução)

Em conversa com Maya, o profissional afirma que a de menor valor é referente a um trabalho independente, discriminado como serviços de “limpeza”. Questionada pelo L! sobre o termo, a CBDA disse que ele “é comum na área de informática”, e “não se usa nenhum produto de higiene, mas algoritmos específicos e softwares específicos para preservar dados”. E que os pagamentos foram feitos com “recursos próprios”.

Em outro trecho, Romero lembra que começou a trabalhar em junho, mas só teve contrato assinado em julho. Maya mostra-se preocupado com a fiscalização, que era promessa de campanha de Miguel.

“A gente pagando você agora sem contrato, o contrato assinado só depois da data de hoje… enfim, é batom na cueca”, afirmou.

Dois dias depois, Maya ainda tranquiliza Romero sobre a aprovação da verba e promete dar um jeito de convencer os auditores dos valores, o que comprova que não houve cotação de preços antes da escolha da empresa contratada.

“Vou pegar mais cotações desse tipo de serviço para mostrar que de fato escolhemos o menor preço”, escreveu o diretor financeiro.

O L! questionou Romero e a CBDA sobre a razão para sua escolha no cargo, a falta de licitação para o serviço e a ausência de contrato no início do trabalho. Ele respondeu ao primeiro contato da reportagem, pelo Facebook, mas, depois, não retornou ao tomar conhecimento dos questionamentos.

A entidade, por sua vez, disse que “o trabalho é de consultoria, desenvolvimento e implementação de sistema sob medida”, e que ele possui contrato. Ignorou o fato de, inicialmente, Julian não ter vínculo.

CBDA paga passagem ao Canadá para aliado

Os serviços de Julian Romero como supervisor de TI da CBDA não lhe garantem somente uma boa quantia em dinheiro. E-mails mostram que a entidade arcou até com passagem aérea para Montreal, no Canadá, país onde ele já morou.

No dia 10 de julho, o assessor de patrimônio administrativo da CBDA, Claudio Nascimento, pediu ao gerente de vendas e operações da agência LCA Viagens, Fabiano Sanches, que providenciasse um bilhete só de ida para Romero, com data para 15 de julho. Assim foi feito.

“O Julian tem trabalhado muito aqui, ele merece”, diz Nascimento, no e-mail.

A passagem pela American Airlines, comprada logo no dia seguinte, custou U$ 1.002,00 (R$ 3.156,30), mais taxas de U$ 99,00 (R$ 311,00).

Questionada pelo LANCE! sobre o motivo da compra, a CBDA afirmou que ela ocorreu “pela necessidade de implementação do novo sistema”. E que não foi utilizado dinheiro público.

Os gastos com pessoas próximas do presidente Miguel Cagnoni acontecem semanas após a diretoria promover uma série de demissões sem pagar todos os direitos trabalhistas, sob alegação de corte de despesas em tempos de crise.

A transparência na gestão foi uma das principais bandeiras do presidente na campanha que o elegeu em junho, sem o reconhecimento da Federação Internacional de Natação (Fina).

Apesar dos atos recentes, a CBDA diz que vem trabalhando para evitar os problemas da administração anterior, com um departamento de compliance “em pleno funcionamento e com vários projetos em andamento”.

Outras medidas citadas foram a proposta de um código de ética para análise da Assembleia Geral, a implementação de uma ouvidoria a composição de um comitê de ética e integridade.

CBDA contraria ordem da Fina

A CBDA descartou promover novas eleições presidenciais e atender à ordem da Fina durante a Assembleia Geral Extraordinária marcada para esta terça-feira, às 14h, no Rio de Janeiro, para alteração do estatuto.

Na última segunda-feira, o L! publicou carta da entidade máxima cobrando novo pleito, pois o anterior, que elegeu Cagnoni, incluiu votos de clubes e atletas, fora do que o regulamento prevê. O país pode até ser suspenso.

“A diretoria eleita entende que não é necessário um novo pleito, já que seguiu as leis brasileiras e a determinação da Justiça”, informou a entidade, em comunicado.

Fonte: Lance!

Conheça a nova solução PJ do Banco do Brasil: o open banking

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Não é novidade para nenhum de seus clientes (pessoas físicas e jurídicas) que o Banco do Brasil é um banco inovador e promissor na área de tecnologia de informação e acessibilidade. Com ferramentas inundadas de múltiplas funções bancárias, como o aplicativo de celular do Banco do Brasil – que permite ao cliente efetivar movimentações financeiras sem precisar ir até a agência – e a ferramenta do gerenciador financeiro (controla as movimentações de cliente jurídico), o cliente do Banco do Brasil está cercado de novidades tecnológicas.

Como consequência da digitalização do Banco, a partir do mês de agosto, o cliente micro e pequena empresa poderá desfrutar de uma nova parceria desenvolvida com a ContaAzul que visa melhorar o desempenho e a facilidade das movimentações financeiras e cadastrais das pessoas jurídicas: o open banking – #plataforma digital integrada.

Open Banking

Open banking é uma integração de sistemas digitais que permite às instituições do sistema financeiro nacional a troca de informações bancárias e cadastrais de seus clientes, assim gerando novas soluções online e melhorias na interação contratado-contratante.

Deste modo, o cliente consegue uma única informação em múltiplas plataformas conectadas em qualquer momento e lugar. Caso precise efetivar um débito, pode utilizar a plataforma de controle de sua própria empresa, por exemplo.
ContaAzul

ContaAzul é uma plataforma digital disponibilizada para micro e pequena empresa. Nela, o participante pode gerenciar suas informações cadastrais, tributárias e efetivar controle de gastos, além da poder emitir boletos e centralizar o seu controle de estoque. Agora, com a parceria ao Banco do Brasil, além destas medidas, a plataforma passa a disponibilizar débitos e consultas bancárias.
Últimas notícias

Na última terça-feira, dia 15, os clientes MPEs (micro e pequenas empresas) começaram a utilizar a plataforma da ContaAzul como integrante de informações bancárias.

A fase piloto, com cerca de 70 participantes, ganhou proporções maiores e a aprovação do projeto. Com a disponibilização para a maior parte dos clientes pessoas jurídicas e uma divulgação intensa, o banco pretende envolver, ao menos, 5 mil clientes no próximo semestre.

Agora que você já conheceu a novidade PJ do banco do brasil, aproveite para conhecer o desempenho dos quatro principais bancos do país e se sobre as taxas de financiamento imobiliário atuais.

Fonte: Blasting News

Planalto libera empréstimo de R$ 600 mi do BB para a Bahia

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Após um longo processo de brigas, discussões e intrigas finalmente foi liberado o empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil à Bahia. A concessão do crédito foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22. Também foi divulgado o extrato do contrato no informativo do governo.

Até o repasse desses recursos aconteceu de tudo um pouco. Primeiro, alguns parlamentares, como os senadores Otto Alencar e Lídice da Mata, alegavam “perseguição” e “sabotagem” do governo federal para não efetivar o empréstimo, que já havia sido acordada entre as partes. Os senadores baianos chegaram a ir à tribuna do Senado dizer que fariam uma marcha até o Palácio do Planalto para cobrar que o presidente Michel Temera cumprisse a promessa de liberar o dinheiro.

À época, os senadores apontavam uma interferência política do DEM na demora em repassar o dinheiro. O fato beneficiária ACM Neto, que deverá concorrer ao governo baiano em 2018.

Ao Portal A TARDE, alguns deputados baianos creditaram a liberação dos recursos a uma vitória no cabo de guerra de parlamentares da base do governo. Afinal, alguns partidos aliados a Temer, na Bahia, fazem parte da administração de Rui Costa. “Veja bem, são praticamente 24 parlamentares alinhados a Temer que têm ligação com o governo da Bahia. Certamente, o presidente pesou na balança esse apoio, especialmente neste momento da política brasileira”, afirmou um congressista, na condição de anonimato.

Apesar da liberação, os recursos, até a noite deste terça, ainda não haviam sido depositados na conta do estado. Parlamentares baianos dizem que, neste primeiro momento, vão esperar e atribuem esta “demora” no repasse a algum trâmite bancário, mas dizem estar de olho nos movimentos.

Os recursos devem entrar pela Secretaria de Fazenda da Bahia. Eles deverão ser investidos em empreendimentos públicos na área da saúde, educação e infraestrutura.

Fonte: A Tarde

Câmara devolverá cerca de R$ 300 milhões para cofres da União

Publicado em: 17/08/2017

Câmara dos Deputados devolverá ao Tesouro Nacional, até o fim de setembro deste ano, cerca de R$ 300 milhões. Responsável pelas contas da Casa, o 1º secretário da Câmara, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), disse ao Estado/Broadcast Político que a maior parte desse montante será proveniente da renegociação da folha de pagamento dos servidores da Casa. A outra parte será oriunda de “economias” com controle de gastos administrativos.

De acordo com Giacobo, a renegociação da folha renderá cerca de R$ 200 milhões dos R$ 300 milhões que serão devolvidos. O parlamentar paranaense disse não poder adiantar quais bancos comprarão a folha em pagamento, alegando que a negociação ainda está em andamento. O Estado/Broadcast Político apurou, porém, que as negociações mais avançadas estão com o Banco do Brasil e Caixa – que teriam ofertado R$ 206 milhões para continuar com folha de pagamento da Casa.
Os outros R$ 100 milhões que a Câmara devolverá aos cofres da União virão de economias com conta de água e energia, redução dos gastos com passagens aéreas, desconto em contratos de aluguel de carros usados por parlamentares e demissão de funcionários terceirizados. De acordo com Giacobo, quase 200 terceirizados foram demitidos da Câmara desde o início do ano, quando ele assumiu a 1ª Secretaria da Casa.

O parlamentar paranaense disse que ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já informaram ao Ministério da Fazenda sobre a devolução dos recursos. Ele ressaltou que a Casa não era obrigada a devolver o dinheiro, mas o fará como forma de “dar exemplo”, em meio à crise fiscal que atinge o governo brasileiro. “Precisamos dar o exemplo. Em 2003, eram 2 mil terceirizados. Hoje já são 3.250”, disse o parlamentar paranaense.

Maia também anunciou a devolução dos recursos da Câmara para a União durante reunião com líderes partidários na manhã desta quarta-feira, 16, na residência oficial, na qual discutiam detalhes sobre a votação de um fundo eleitoral para bancar as eleições. O informe foi feito um dia após o governo anunciar revisão na meta fiscal deste ano e do próximo, para aumentar a previsão de déficit nas contas públicas para R$ 159 bilhões.

Fonte: Época Negócios

A sétima e oitava hora de trabalho é direito do bancário

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Em regra geral, os bancários devem exercer uma jornada diária de 6 horas nos termos do artigo 224 da CLT. A exceção está presente no parágrafo 2o do mesmo artigo, que afirma que os exercentes de cargos de confiança cumprirão uma jornada de 8 horas diárias. Trocando em miúdos, muitos bancários têm direito ao recebimento da sétima e oitava hora de trabalho, entretanto, desconhecem o acesso a esse direito.

A utilização da nomenclatura “cargo de confiança” em bancos é muito comum, justamente com o objetivo de que o bancário realize suas atividades em jornada de 8 horas diárias, de forma a não realizar o pagamento da sétima e oitava hora trabalhadas, como aponta em comunicado o Moraes & Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializado no setor bancário e parceiro da AGEBB.

Contudo, quando o exercício do cargo não cumpre os dispostos na CLT, não se tratando efetivamente de cargo de confiança, o empregado, segundo a Moraes & Lindgren Advogados, tem direito a receber as horas extras a partir da sexta hora diária.

O conflito se dá quando, apesar da nomenclatura imponente do cargo, o bancário não exerce cargo de confiança, mas dedica-se somente às atividades comuns à rotina bancária, sem que haja a gerência de pessoas em atividades técnicas, na área comercial ou administrativa, como nos casos dos gerentes, coordenadores, supervisores, chefes de serviço, assistentes, programadores e analistas, entre outros, que têm direito a sétima e oitava hora pois não estão enquadrados na exceção do parágrafo 2o do art. 224 da CLT. Esses bancários, sequer, possuem autonomia para negociar as metas ou direcionar ao cliente certo produto sem que esteja a ele direcionado.

De acordo com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, muitos dos empregados de banco exercem funções técnicas, e por essa razão, não podem ser enquadrados em cargo de confiança, isso porque, não basta o critério formal do pagamento da gratificação de função para que seja afastada a condição de bancário comum. A eles devem ocorrer atribuições distintas, com autonomia integral e responsabilidade exclusiva.

Ainda assim, muitas instituições financeiras não cumprem a legislação referente ao pagamento da sétima e oitava hora, o que abre a possibilidade de o bancário, mesmo na ativa, ingressar com uma ação trabalhista. No caso de já ter sido realizada a rescisão do contrato de trabalho, o empregado tem o prazo de até dois anos após a rescisão para entrar com a ação.

BB anuncia primeira parceria de Open Banking no Brasil para ajudar MPEs

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Banco do Brasil e ContaAzul anunciaram nesta terça-feira, 15, a primeira operação estruturada de Open Banking no país. A comunicação da parceria ocorreu na Fintouch, o maior evento de fintechs da América Latina, na Expo Center Norte, em São Paulo.

Os clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB podem integrar informações bancárias, como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito, à plataforma da ContaAzul. O cliente precisa apenas autorizar a operação. A integração de sistemas será feita por meio de API – Interface de Programação de Aplicativos em português. As API’s são interfaces de programação que permitem que empresas e desenvolvedores conectem os seus sistemas aos do BB, compartilhando dados e realizando transações de forma automatizada.

As interações vinham acontecendo em fase de testes há seis meses, com 70 clientes. A expectativa do BB é que 1 mil clientes estejam utilizando a solução no próximo mês. A meta é chegar a 5 mil usuários num prazo de seis meses.

A ContaAzul oferece plataforma de gestão empresarial integrada para micro e pequenas empresas. Entre as funcionalidades oferecidas estão acompanhamento de estoque, geração de relatórios gerenciais, emissão de nota fiscal, boletos e do demonstrativo de resultado do exercício (DRE).

Os clientes do Banco do Brasil que já utilizam as soluções do ContaAzul terão uma integração de informações mais rápida e completa, com maior detalhamento no descritivo das transações. Para melhorar ainda mais a experiência do cliente, o Banco está desenvolvendo novas API’s, para agregar mais informações e recursos.

Com a parceria, o BB passará a oferecer uma experiência completa, de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, que entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”, diz Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

NOVAS PARCERIAS

O Banco do Brasil lançou o Portal do Desenvolvedor, sua plataforma de Open Banking, há dois meses. O local concentra as informações das API’s que o BB oferece aos desenvolvedores de aplicativos. Desde a sua abertura, o Banco recebeu cerca de 1 mil intenções de parceria. Algumas foram selecionadas para início de testes a partir desta semana. A expectativa é que novas parcerias sejam anunciadas ainda em 2017.

Inicialmente, o Banco do Brasil disponibiliza dois grupos de API:

Financial Reports
Possibilita consultar extratos de conta corrente, fundos de investimento e cartão de crédito. Esses dados são utilizados normalmente em aplicativos de gestão financeira, mas a expectativa do BB é de que os desenvolvedores tragam novas ideias para a utilização das informações.

Payments (débito online)
Permite realizar pagamento via débito online em sites e aplicativos de compras de passagens áreas e outras empresas de varejo, por exemplo. Esses dados podem ser utilizados para criar novas formas de meio de pagamento que deem mais agilidade, de forma prática e segura.

SOBRE OPEN BANKING

O conceito de Open Banking compreende a criação de novos negócios e ecossistemas digitais, disponibilizados por instituições bancárias, por meio da integração de seus sistemas. Isso permite que outras empresas e desenvolvedores criem novas soluções, aplicativos e serviços que melhoram a interação entre banco e cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Pais contribuem com R$ 234 por mês em planos de previdência para menores na Brasilprev

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A Brasilprev, especialista em previdência privada, fez um levantamento, a partir da base de papais responsáveis financeiros pelo produto Brasilprev Júnior (voltado a crianças e adolescentes). Realizado com dados de junho de 2017, o estudo apontou que o valor médio de contribuição deste público é de R$ 234. A pesquisa também revelou que, em média, os pais possuem 48 anos de idade e que 38% dos filhos beneficiados pelos planos Brasilprev Junior têm entre 7 e 14 anos (ver gráfico).

Na análise foi apontado que a maioria dos clientes desse produto está na Região Sudeste (45%), seguida pela Sul e Nordeste com praticamente o mesmo percentual (21% e 20%, respectivamente), Centro-Oeste (10%) e Norte (5%).

“O produto Brasilprev Júnior foi lançado pioneiramente há 20 anos e, hoje, representa 31% do total de planos da Brasilprev. É cada vez mais tido pelos adultos como um meio de viabilizar projetos educacionais para crianças e adolescentes, que vão desde um curso profissionalizante e a primeira faculdade, até uma pós-graduação e um intercâmbio”, comenta a superintendente de Gestão de Clientes da Brasilprev, Soraia Fidalgo.

Sobre a Brasilprev

Com 24 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguridade Participações, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, um dos maiores bancos do país, e o Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. A companhia é uma das maiores empresas de previdência complementar aberta no Brasil, com R$ 210 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de mais de 1,98 milhão de clientes.

Especializada no setor, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, é líder em captação líquida de todo o segmento de previdência privada aberta, com 37,4% de participação. No fechamento de 2016 obteve lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão.

Sua estratégia de vendas é focada em seu principal canal de comercialização: a rede de agências do Banco do Brasil.

Fonte: Portal Segs

BB faz sua parte ao reduzir os juros e ampliar o crédito, diz Paulo Cafarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, diz que há um volume enorme de investimentos prestes a sair da gaveta, mas, para isso, é necessário que o Congresso aprove a reforma da Previdência para permitir um ajuste mais consistente das contas públicas. Em entrevista ao CB. Poder, transmitido pela Tevê Brasília em parceria com o Correio, ele reconhece que ficou mais difícil uma vitória do Planalto, mas, “se a reforma não sair, terá um plano B”

Caffarelli diz que o pior da recessão ficou para trás e que os bancos estão preparados para atender a demanda maior por crédito quando o crescimento for retomado. Ele garante que o sistema financeiro vem repassando, de forma sistemática, para os consumidores a redução da taxa básica de juros (Selic). Desde outubro de 2016, a Selic recuou de 14,25% para 9,25% ao ano. “O repasse está sendo feito a cada queda da taxa básica”, afirma. Ele reconhece, porém, que, mesmo com todo o recuo, os juros cobrados de empresas e consumidores são muito altos.

“Quanto mais rápido a economia retomar, quanto mais a carteira de crédito crescer, quando mais a inadimplência cair, menores ficarão as taxas de juros”, diz o presidente do BB. Ele garante que o banco está fazendo sua parte ao reduzir os juros e ampliar a oferta de crédito. “Assim como na crise de 2009, o Banco do Brasil não deixou, em nenhum momento, de assistir seus clientes, principalmente as empresas”, frisa.
Sobre o envolvimento do Banco do Brasil em denúncias de corrupção (um ex-diretor, Henrique Pizzolato, foi preso durante o mensalão, e um ex-presidente, Aldemir Bendine, acabou atrás das grades durante a Operação Lava-Jato), assegura que a instituição está colaborando com a Justiça. “Não vou entrar em casos específicos, mas quero dizer que o Banco do Brasil, ao longo do tempo, tem um trabalho muito forte de colaboração com as autoridades. Em nenhum momento, nos privamos de prestar qualquer tipo de informação que possa auxiliar os trabalhos de investigação”, assinala.

Fonte: Blog do Vicente / Jornal Correio Braziliense

Bancos lideram lucros no 2º tri entre as empresas de capital aberto

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O Itaú Unibanco registrou o maior lucro líquido no 2º trimestre de 2017 entre as empresas de capital aberto, segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica. O banco teve ganhos de R$ 6,01 bilhões no período.

Na sequência, os maiores lucros no 2 trimestre foram os do Bradesco (R$ 3,9 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 2,6 bilhões).

Entre as 20 empresas mais lucrativas no período, 6 foram bancos. O setor liderou mais uma vez os ganhos, com a soma dos resultados de 23 instituições totalizando um lucro de R$ 16 bilhões, uma alta de 5,6% frente ao 2º trimestre de 2016.

Considerando os resultados de 309 empresas com capital aberto que já divulgaram seus balanços, o lucro consolidado no 2º trimestre foi de R$ 24,4 bilhões, valor 13,2% inferior que o do mesmo período de 2016 quando as mesmas empresas registraram R$ 28,1 bilhões.

O levantamento não considera os resultados da Eletrobras, Vale SA e Oi, em razão da disparidade dos números do 2º trimestre com os do mesmo intervalo do ano passado. O cálculo também não considera o lucro da JBS, cujo balanço ainda não foi auditado.

Maiores prejuízos

Na outra ponta, a Oi registrou o maior prejuízo no 2º trimestre, com perdas de R$ 3,27 bilhões, seguida por Biosev (R$ 577 milhões) e Log-in (R$ 559 milhões).

O setor de construção foi o que somou a maior perda, totalizando um prejuízo consolidado de R$ 1,56 bilhão, seguido por Transportes e Serviços (R$ 654,4 milhões).

Fonte: Portal G1

BB lança gerenciador para produtores

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O Banco do Brasil anunciou uma nova ferramenta para facilitar a vida dos produtores rurais na safra 2017/2018. Os clientes do campo passam a ter à sua disposição o Gerenciador Financeiro Produtor Rural. O recurso está disponível no site do BB aos clientes rurais pessoas físicas.

Como os clientes rurais possuem características semelhantes à de uma empresa, a nova ferramenta permite que o produtor rural administre os negócios, com aplicativos úteis para a gestão, sabendo a melhor hora de comprar insumos, plantar, colher e vender. Conta também com soluções gerenciais, como folha de pagamento, emissão de boletos de cobrança, delegação de atribuições a colaboradores para movimentação de conta corrente e realização de operações bancárias.

O sistema ainda permite o cadastro de representantes (prepostos), nomeados por meio de procuração, e que terão acesso a certas transações, além de usuário para atuar apenas como “secretário financeiro”, sem a possibilidade de movimentar a conta. Os acessos e as senhas serão diferentes.

O Gerenciador Financeiro Produtor Rural tem grande parte das funcionalidades que já existem no Gerenciador Financeiro para as empresas e pode ser acessado pelo internet banking Pessoa Física. Os limites transacionais no Gerenciador Financeiro Produtor Rural são os mesmos definidos para o cliente no internet banking Pessoa Física. Saiba mais em http://bit.ly/2uGXRh0.

Fonte: Portal DBO

Bancos disputam clientes para financiamento de imóvel com redução de taxas de juros

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A alta do desemprego e queda na renda, causados pela crise econômica, derrubaram o volume de contratos fechados na compra de imóveis. Na disputa pelo trabalhador que sonha com a casa própria, os bancos começam a investir em facilidades. O Santander reduziu a taxa de juros do crédito habitacional para menos de 10% ao ano e terá um aplicativo para pedidos de empréstimos totalmente digitais. O Banco do Brasil também se prepara para lançar o aplicativo até o fim do ano, segundo fontes, há expectativa é de que outros bancos sigam o mesmo caminho. No entanto, especialistas alertam que é preciso cuidado na hora de fechar um empréstimo.

Simulações feitas pelo diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, mostram como as parcelas e, principalmente, o custo total de imóveis podem variar de acordo com as condições do financiamento (confira a tabela abaixo).

— Como os riscos para os bancos são baixos, há uma briga pelo cliente. Em um financiamento de longo prazo, qualquer diferença nos juros resultará em custo final bem mais alto — explica Miguel.

O risco é baixo porque, em caso de inadimplência, o banco retoma o imóvel do cliente e revende em um leilão.

— A lei de alienação fiduciária foi alterada no mês passado tornando a regra para retomada de imóveis mais rigorosa. Na prática, se o mutuário atrasa prestações, o imóvel pode ser retomado — alerta Lizia Jacintho, presidente da Associação de Mutuários.

Para o professor André Brown, da Escola de Negócios da faculdade Celso Lisboa, é importante obedecer o limite de comprometimento máximo de até 30% da renda com o pagamento das mensalidades.

— O banco faz esse cálculo com a renda bruta, mas recomendo utilizar o valor líquido, que aquilo que ele realmente recebe — observa Brown.

A operadora Cátia Martins, de 43 anos, financiou um imóvel, em 30 anos, e aplica 50% do salário atual.

— Estou conseguindo pagar em dia. Mas, em caso de uma eventualidade, tenho reservas financeiras para não ficar inadimplente — disse Cátia.

Confira alguns cuidados:

Cálculo

É importante utilizar os simuladores de crédito, disponibilizados pelos bancos, que permitem avaliar as taxas de juros e as condições para a concessão do crédito, como exigência de renda familiar.

Renegociação

Renegociar o financiamento com outro banco, por meio da portabilidade de crédito, por ser uma alternativa para tentar reduzir juros. O consumidor pode avaliar se alguma instituição oferece condições mais favoráveis e solicitar a migração da dívida para ele. Caso aceite, o novo credor se encarregará do processo junto ao banco “antigo”. A portabilidade não pode ser cobrada.

Histórico

Os Procons possuem histórico de reclamações de de bancos e construtoras.

Fonte: Jornal Extra

Bancos não oferecem consignado com garantia do FGTS; linha foi liberada em abril

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Anunciado em abril pelo governo como nova opção de crédito e uma alternativa para o trabalhador trocar uma dívida cara por outra mais barata, o crédito consignado com o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia ainda é promessa e não está sendo oferecido pelos bancos.

O crédito consignado pode ser contratado por servidores públicos, privados e aposentados. Trata-se de umas linhas de crédito com menor risco para os bancos, já que a parcela do empréstimo é descontada na folha de pagamento ou da aposentadoria.

A proposta da nova linha com garantia do FGTS prevê reduzir ainda mais o risco para os bancos – e consequentemente as taxas de juros cobradas dos clientes. Se o trabalhador não pagar, o banco pode reter parte do seu FGTS para quitar o saldo devedor.

Em caso de inadimplência, o banco pode ficar com até 10% do saldo do trabalhador. E, se ele for demitido, o banco tem acesso a 100% da sua multa rescisória, que equivale a 40% do saldo do seu Fundo.

Baixa adesão

O G1 confirmou que Caixa Econômica, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Citibank ainda não lançaram linhas de crédito nessa modalidade. O único entre os grandes bancos que oferece a linha é o Santander, mas apenas em um projeto-piloto com uma única empresa.

As instituições financeiras ainda não estão totalmente confortáveis em relação à atratividade e garantias da nova modalidade, apurou a reportagem.

Procurados pelo G1, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Citibank informaram que ainda avaliam como operar a nova modalidade para poder começar a oferecer esta linha de crédito para os funcionários de empresas que já têm convênios com os bancos.

A Caixa afirmou que “está desenvolvendo as adequações internas necessárias, a fim de proporcionar o início das contratações”. O Banco do Brasil disse que “continua avaliando a medida”.

O Itaú Unibanco afirmou que “está desenvolvendo o produto para disponibilizar a modalidade aos seus clientes”. O Bradesco informou que “está avaliando as condições para oferta da linha”. O Citibank também disse estar avaliando, destacando que “não há data definida ou as condições em que será ofertado”.

Projeto-piloto

O Santander foi o único que já lançou um programa piloto de crédito consignado garantido pelo FGTS. Por enquanto, a linha só está disponível para os funcionários de uma empresa, a Ser Educacional, dona de universidades privadas.

Segundo o Santander, o volume total de contratações de crédito consignado cresceu 30% entre os funcionários da Ser Educacional após o lançamento do projeto piloto.

“Estamos em conversas para ampliar isso para outras empresas. Já estamos em fase avançada com algumas. Mas precisamos primeiro testar os fluxos operacionais”, disse o superintendente de crédito à Pessoa física do Santander, Eduardo Jurcevic.

Entraves para tirar linha do papel

O crédito consignado para trabalhadores do setor privado é considerado mais complexo do que o feito para o funcionalismo e aposentados. A dificuldade de análise de risco é maior e também o seu custo operacional.

Dos R$ 300 bilhões de empréstimos consignados concedidos até junho, apenas 6% foram para trabalhadores do setor privado, segundo dados do Banco Central.

“Uma coisa é o funcionário público que tem estabilidade. Outra coisa é a rotatividade no setor privado, em que dependendo do ramo de atividade um funcionário fica em média só 1 ano e meio na empresa e não tem mais vínculo”, disse um executivo de banco que falou ao G1 na condição de anonimato.

Embora não falem publicamente sobre os obstáculos e resistências em relação à nova modalidade com FGTS como garantia, os bancos aguardam um reforço nas garantias. Eles também esperam um melhor aperfeiçoamento no sistema de gestão dos dados do fundo de garantia, que assegure o bloqueio e transferência da garantia em caso de inadimplência e demissão.

“Por mais que a gente queira fazer, existe uma fragilidade operacional da Caixa. Para deslanchar, os bancos precisam ter a segurança que o saldo [garantia] será bloqueado em caso de inadimplência ou desligamento”, afirmou o executivo.

Crédito bancário em queda

Para o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, a atividade econômica ainda fraca, o alto desemprego e o crédito em queda no país também ajudam a explicar a demora para o consignado com o FGTS entrar de fato na prateleira dos bancos.

“Os bancos estão muito restritivos e seletivos no crédito, e de certa forma com um pé atrás”, afirma Oliveira. “Num momento em que a atividade está em processo recessivo ou baixo crescimento e o cenário é de incerteza, isso significa que a pessoa pode perder o emprego e não pagar o empréstimo”, completa.

Segundo o Banco Central, o volume total do crédito bancário registrou queda de 0,9% no primeiro semestre. Já taxa de inadimplência das pessoas físicas, nas operações com recursos livres (exclui crédito imobiliário, rural e do BNDES), ficou em 5,8%.

Vantagens do consignado

Em junho, a taxa média cobrada dos trabalhadores do setor privado no crédito consignado ficou em 41,8% ao ano. Para servidores e beneficiários do INSS, os juros médios no consignado em junho ficaram em 25,8% e 27,8% ao ano, respectivamente.

A expectativa do governo é que com a garantia do saldo do FGTS, os juros médios do consignado possam cair e que os prazos de pagamento possam ser alongados.

Apesar dos juros menores do que outras modalidades de crédito (veja tabela abaixo), consultores financeiros e economistas alertam que é preciso avaliar com cuidado. O trabalhador precisa avaliar se vale a pena sacrificar a sua principal reserva em caso de desemprego para cobrir uma dívida.

“Para quem está no cheque especial ou no cartão de crédito rotativo, pode ser uma opção interessante. Mas, primeiro, a linha precisa estar à disposição”, resume Oliveira.

Fonte: Portal G1

Senadora quer explicação do presidente do BB sobre bloqueio de verba destinada à Bahia

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O estado da Bahia aguarda a liberação pelo Banco do Brasil de créditos de R$ 600 milhões. Aprovados pelo Senado no primeiro semestre deste ano e com o parecer favorável de três órgãos públicos, os contratos preveem investimentos em obras como educação e infraestrutura. A demora na liberação dos recursos levou os senadores da Bahia a requisitarem uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para que o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, apresente as explicações sobre o caso. O jornalista Adriano Faria conversou sobre o assunto com a senadora Lídice da Mata (PSB–BA). Ouça a entrevista ao Programa Conexão Senado, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

BB nega fechamento da agência em São Sepé

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A gerente do Banco do Brasil de São Sepé, Luana Mattos de Farias, negou que a agência local irá fechar as portas. A garantia da continuidade dos serviços da instituição financeira no município foi dada nesta segunda-feira, durante reunião com vereadores.

A Câmara de Vereadores formou uma Comissão Provisória para tratar do assunto e da possível privatização do Banrisul. A preocupação dos parlamentares vinha da divulgação do fechamento de agências em 16 municípios do Rio Grande do Sul.

– Realmente houve um período de reestruturação do banco, mas só foram encerrados os trabalhos em municípios onde havia mais de uma agência. Além disso, a reestruturação começou em novembro de 2016 e acabou em janeiro deste ano – salientou Luana.

O presidente da comissão, vereador Luiz Otávio Picada Gazen, Tavinho (PDT), disse que a redução de funcionários e a demora da reforma da agência depois do assalto ocorrido em dezembro de 2016 também causaram suspeitas sobre o fechamento.

– O Banco do Brasil chegou a ter 60 funcionários. Hoje tem apenas oito. A situação nos intrigava – justificou Tavinho.

A questão do possível fechamento da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) também foi pauta do encontro. A questão preocupa os vereadores, uma vez que o fim da entidade implicaria no encerramento das atividades do programa AABB Comunidade, que atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

Fonte: Diário de Santa Maria

Em um ano, Banco do Brasil corta mais de 10 mil postos de trabalho

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O Banco do Brasil há bem pouco tempo era a maior instituição financeira da América Latina. Hoje, com Temer, tudo mudou. O processo de reestruturação reduz a importância e atuação da empresa.

Desde janeiro, 402 agências foram fechadas, funções extintas e postos de trabalho, cortados. Em um ano – junho de 2016 a junho de 2017 – foram eliminadas 10.012 vagas. Somente pelo PEAI (Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada) saíram 9,4 mil funcionários e o banco agora conta com 99.603 bancários.

Com o quadro reduzido, aumenta a sobrecarga de trabalho, o estresse e, consequentemente, o adoecimento. O atendimento à população também fica comprometido. Prejuízo para os correntistas e também para o país, que, aos poucos, vai perdendo o BB.

Fonte: Portal Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

Juíza manda BB reduzir número de páginas em defesa de ação trabalhista

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Ao receber uma peça de defesa com 113 páginas do Banco do Brasil em um processo trabalhista, a juíza Elisangela Smolareck se viu irritada. A julgadora da 5ª Vara do Trabalho de Brasília determinou que a instituição financeira reapresente suas considerações em cinco dias. Só que, desta vez, com um documento que tenha no máximo 30 páginas.

Smolareck disse que o calhamaço do BB é um desrespeito ao Judiciário, que já está abarrotado de processos. “A arte de escrever importa também em se saber condensar o que é realmente importante e útil ao leitor, no presente caso, ao advogado da parte contrária e ao julgador”, disse a juíza na decisão.

Fonte: Consultor Jurídico

Tribunal de MT condena BB a indenizar menor que emitiu cheque sem fundo

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a condenação de primeira instância e determinou que o Banco do Brasil indenize uma cliente no valor de R$ 4 mil, a título de danos morais. O caso aconteceu após o nome da requerente ser enviado ao serviço de proteção ao Crédito (SERASA), depois de um cheque sem fundos – no valor de R$ 500 – ser descontado em seu nome. O banco não poderia ter cobrado a dívida, pois abriu uma conta corrente quando a cliente ainda tinha 16 anos e sem a representação legal de seus pais.

O desembargador e relator do caso, Dirceu dos Santos, entendeu que a instituição bancária agiu de forma negligente ao permitir a abertura da conta e de conceder crédito a pessoa legalmente incapaz. “A indenização por dano moral deve ser fixada em montante que não onere em demasia o ofensor, mas, por outro lado, atenda à finalidade para a qual foi concedida, compensando o sofrimento da vítima e desencorajando a outra parte quanto aos outros procedimentos de igual natureza. O jovem maior de 16 e menor de 18 anos não-emancipado, deve ser assistido pelo pai, mãe ou pelo responsável legal. Agiu de forma negligente a instituição financeira ao permitir que menor de dezoito anos abrisse conta corrente, sem estar assistida pelos pais ou responsável”, ponderou o magistrado em seu voto.

O caso aconteceu na cidade de Sinop, após a cliente ser proibida de efetuar uma compra em estabelecimento comercial da mesma cidade. Após identificar que seu nome havia sido enviado ao Serasa, a cliente ingressou com o pedido de indenização. A cliente argumentou que no dia 24 de outubro de 2006 celebrou com o contrato de abertura de conta corrente. Porém à época, era menor de idade (16 anos), fato confirmado por meio de sua cédula de identidade.

Fonte: Portal Só Notícias

Justiça concede liminar à AGEBB em favor dos gerentes descomissionados

Publicado em: 11/08/2017

O juiz Marcos Ulhoa Dani, da 19ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), concedeu ontem tutela de urgência, popularmente denominada liminar, em favor dos gerentes associados à AGEBB descomissionados em razão da reestruturação e que não conseguiram realocação durante o período de recebimento do VCP ou foram realocados com valor menor de comissionamento. A ação foi protocolada em 4 de agosto e tramita com o número 0001027-64.2017.5.10.0019. O pedido principal dela é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e inclui também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

Na liminar, o juiz determina:

“Defiro a tutela antecipada para determinar que a parte reclamada Banco do Brasil S/A não retire a gratificação de função dos empregados substituídos que exerçam função gratificada por mais de 10 anos, sem justo motivo, (ID 7f10745) e sem observar a incorporação do valor médio das gratificações recebidas nos últimos 10 anos (TRT 10ª Região, Pleno, Verbete nº 12/2004), a partir da publicação desta decisão, sob pena de multa de 10 mil reais em favor da parte reclamante (CPC, arts. 497 e 536), por empregado prejudicado. Também defiro a tutela de urgência antecipada para que haja a incorporação de gratificação de função para aqueles empregados substituídos que tenham 10 ou mais anos de função gratificada, pela média mensal dos últimos 10 anos de função exercida (verbete 12/2004 do TRT da 10a Região), e que tenham tido as suas gratificações retiradas sem justo motivo e sem a incorporação pela média ora determinada, sob pena de multa diária de 10 mil reais em favor da parte reclamante, por empregado substituído eventualmente prejudicado. Prazo para cumprimento desta última determinação: 15 dias a partir da ciência desta decisão pela reclamada.

Em outras palavras, a gratificação de função dos empregados substituídos que tenham 10 anos ou mais na função só poderá ser retirada sem justo motivo se houver a incorporação da média mensal de gratificações recebida nos últimos 10 anos. Para aqueles empregados substituídos que já tenham perdido a gratificação de função, sem justo motivo, e que tenham exercido função gratificada/comissionada por 10 ou mais anos, deverá haver a incorporação pela média dos últimos 10 anos, sob as penas pecuniárias definidas acima.”

Cabe ressaltar que o pedido da ação é pela incorporação do valor da última gratificação recebida e não pela média dos últimos 10 anos como fora deferido, mas o entendimento do TRT da 10ª Região (Brasília/DF) tem sido pela média das verbas recebidas no período. No momento oportuno, será reiterado o pedido para que a decisão seja reformada, em benefício dos funcionários prejudicados com a reestruturação.

Os gerentes do BB que não foram beneficiados por essa ação e desejam exigir o pagamento pela última remuneração ou até mesmo reivindicar outros direitos podem entrar com ação individual. Para isso, basta consultar as advogadas responsáveis pela ação coletiva, Juliane Garcia de Moraes e Ana Lindgren, sócias do escritório Moraes e Lindgren Advogados (www.moraes-advocacia.com), especializado nos direitos dos bancários.

BB prevê que 2º semestre será bem melhor para crédito do que foi o 1º

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O segundo semestre será “bem melhor” para o desempenho da carteira de crédito do Banco do Banco do que foi a primeira metade de 2017, de acordo com o presidente Paulo Caffarelli. “A reação da carteira de crédito não aconteceu como esperávamos no primeiro semestre de 2017”, disse ele, em entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta quinta-feira, 10.

Pesou, sobretudo, o cenário macroeconômico, que segundo ele já dá sinais de melhora. De acordo com o presidente do BB, a trajetória de recuperação da economia se dará de forma consistente e vai colocar o País numa situação “robusta”.

Do lado do crédito para o agronegócio, Caffarelli destacou que o banco está convicto de que vai liberar 100% do seu orçamento para a safra 2017/2018, de mais de R$ 100 bilhões. O vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Risco do BB, Márcio Hamilton Ferreira, acrescentou que o segmento tem sido mais assediado pelos bancos privados.

Inadimplência

O Banco do Brasil espera que seu índice de inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, fique estável no segundo semestre, de acordo com Caffarelli. A instituição, segundo o executivo, já esperava que o indicador subisse no primeiro semestre como reflexo do cenário macroeconômico atual.

“Já havíamos sinalizado que teríamos oscilações com relação à inadimplência. Não é fato novo. A notícia boa é que a formação da inadimplência mostra que o banco está em uma trajetória completamente diferente”, destacou Caffarelli.

Segundo ele, o fato de o banco ter maior exposição que seus pares ao segmento de micro, pequenas e médias empresas o penaliza em termos de inadimplência uma vez que o setor foi um dos que mais sofreu com a crise no País. Lembrou ainda que créditos concedidos a grandes grupos com elevados volumes também influenciaram os calotes como, por exemplo, segundo fontes, o caso da operadora Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial no ano passado.

“Muitos bancos não estavam fazendo crédito e com desembolso menor que o nosso. Por isso, quando passam a fazê-lo, a inadimplência reduz”, explicou Caffarelli.

Márcio Hamilton Ferreira acrescentou que o banco segue confortável com o atual nível de provisão para devedores duvidosos, que o banco chama de PCLD, e que o fluxo desse colchão sinaliza um processo de maior qualidade não só da carteira do banco bem como da originação de novos empréstimos. “O fluxo de PCLD dá tranquilidade de que o nosso índice de inadimplência ficará mais estável para frente”, acrescentou o executivo.

Unidades de captação

Caffarelli informou que a instituição criou uma unidade específica de captação e investimentos para assessoramento financeiro aos clientes. “Essa unidade estará dedicada a desenvolver produtos e serviços a partir de necessidades dos clientes”, resumiu.

Ele antecipou que a criação da unidade é o primeiro de alguns passos que o Banco do Brasil deve tomar frente à necessidade de adequação de produtos e serviços aos clientes e ainda um posicionamento da instituição junto aos seus concorrentes. O executivo já havia falado anteriormente que o BB se posicionaria para atrair seus clientes que hoje se relacionam mais com outros bancos.

Gestão e eficiência

O presidente do Banco do Brasil afirmou também que o resultado do primeiro semestre demonstra que a instituição é hoje “muito mais eficiente” e está preparada para entregar números crescentes assim que a conjuntura econômica permita. “Temos feito gestão criteriosa de despesas e alcançamos o melhor índice de eficiência de nossa história, de 38,9%”, destacou.

Caffarelli disse que o ambiente econômico não possibilitou crescimento vigoroso da carteira de crédito do banco, mas que já há sinais de retomada. De acordo com o executivo, a linha de consignado, com desconto em folha de pagamentos, teve em junho seu melhor desempenho desde meados de 2014 e os empréstimos pessoal e destinado a compra de veículos já demonstram sinais de recuperação.

“Temos excelentes notícias. O IPCA de 12 meses teve crescimento de 3% ao final de junho e em julho a inflação subiu 2,7%. Para agosto, o índice projetado é de 2,9% e em setembro de 3,2%. No primeiro semestre, tivemos importantes sinais de inflação do ciclo econômico recessivo até então”, avaliou Caffarelli, que acrescentou: “O pior já ficou para trás.”

O BB espera, conforme o executivo, que o IPCA feche o ano em 3,7% e suba para 4,2% em 2018. Para a taxa básica de juros, a Selic, o banco projeta 7,5% para este e o próximo ano. Já o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 0,5% este ano e 2,3% em 2018.

O presidente do BB destacou ainda a melhora do retorno (RSPL) no segundo trimestre, com a aproximação da instituição junto à rentabilidade apresentada pelos bancos privados.

Classificação de clientes

O Banco do Brasil fez uma mudança na metodologia de classificação de clientes pessoas físicas a partir de maio, acrescentando uma nota mais sob medida para novas operações de crédito, de acordo com o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do banco, Alberto Monteiro de Queiroz Netto. Esse foi o motivo, segundo ele, para o aumento de mais de R$ 25 bilhões no rating B no segundo trimestre ante o primeiro.

“O rating de alguns clientes pessoas físicas já começa em B e não mais em A”, destacou Monteiro, em coletiva de imprensa, acrescentando que a mudança não reflete aumento da inadimplência.

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou ainda que a reclassificação de rating B na PF reflete maior conservadorismo do banco.

Fonte: Isto É Dinheiro

Caffarelli diz que foco do Banco do Brasil continua sendo IPO do Patagônia

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O foco do Banco do Brasil para o argentino Patagônia continua sendo a venda de uma fatia da instituição em uma oferta de ações, de acordo com o presidente do BB, Paulo Caffarelli. Segundo ele, uma eventual operação não tem data para ocorrer e se dará em um momento oportuno.

Sobre eventuais propostas de investidores estratégicos no Patagônia, Caffarelli disse que o BB nunca trabalhou com a hipótese de venda da instituição, mas que o banco estava aberto para avaliar propostas. “Não deixamos de analisar propostas pelo Patagônia. Acreditamos no Patagônia, mas não deixaremos de analisar proposta”, disse ele, em coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira, 10, sem confirmar eventual desistência do banco Macro pelo argentino.

O presidente do BB voltou a reforçar que o banco não considera a venda de ativos, inclusive os que não são core business da instituição. Disse ainda que a instituição está focada em um trabalho orgânico em termos de capital e que o esforço está sendo efetivo. “Não estamos considerando venda de ativos para entregar índice de capital prometido para 2018”, afirmou Caffarelli.

Ele destacou ainda que os bancos brasileiros estão fazendo a lição de casa do ponto de vista de despesas para atuar com mais eficiência em um ambiente de queda dos juros. Afirmou também que o banco não tem planos de redução da rede de agências nem de funcionários.

Portal: Isto É Dinheiro

Banco do Brasil revisa guidances de margem e carteira de crédito para baixo

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O Banco do Brasil revisou para baixo, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, suas projeções (guidance) para a margem financeira bruta e ainda para o desempenho da carteira de crédito neste ano. A notícia positiva, porém, veio das despesas administrativas que devem ter, conforme o banco, desempenho mais positivo em 2017. Os demais guidances foram mantidos.

Conforme as novas projeções, o BB espera que sua carteira de crédito encolha no máximo 4% neste ano e, na melhor das hipóteses, fique no zero a zero. Antes, previa de estabilidade a alta de 4%. No primeiro semestre, os empréstimos tiveram leve alta de 0,3%.

De acordo com o banco, a revisão do guidance para crédito, a despeito do resultado em linha na primeira metade do ano, foi influenciado, principalmente, pelo desempenho dos empréstimos para a pessoa jurídica. O BB projeta que essa carteira encolha de 11% a 8% neste ano contra intervalo anterior de queda de 4% a 1%. De janeiro a junho, os empréstimos para empresas diminuíram 14,5%.

“O crescimento (da carteira de pessoa jurídica) foi impactado pelo volume de amortizações e priorização de desembolsos em linhas de maior rentabilidade”, justifica o banco, em seu relatório.

Para a pessoa física, o BB projeta aumento de 2% a 5% neste exercício. Neste segmento também está mais conservador. Antes, sinalizava alta de 4% a 7%. Não é à toa. No primeiro semestre, o desempenho da carteira de pessoa física ficou fora do guidance ao crescer apenas 1%. O BB explica que o desempenho foi impactado pela priorização do crescimento em linhas de menor risco.

Outra linha que ficou fora do intervalo esperado no primeiro semestre foi a de crédito rural. O segmento cresceu 3,7% enquanto o banco esperava aumento entre 6% e 9%. Apesar disso, a instituição preferiu reiterar o intervalo projetado para 2017, uma vez que espera que o crescimento convirja para dentro do guidance.

Fonte: Isto É DinheiroDepois de entregar lucro líquido ajustado de R$ 5,2 bilhões, o banco reiterou sua expectativa de que a última linha do balanço alcance entre R$ 9,5 bilhões e 12,5 bilhões.

Já a despesa de provisões para devedores duvidosos (PCLD) líquida de recuperação de operações em perdas deve somar de R$ 23,5 bilhões a R$ 20,5 bilhões. De janeiro a junho, totalizou R$ 11 bilhões.

O BB espera ainda que suas rendas com tarifas cresçam entre 6% e 9% neste ano ainda que no primeiro semestre tenha superado o guidance ao entregar alta de 10% nesta linha. Para as despesas administrativas, o banco público espera redução de no máximo 2,5% e, na pior das hipóteses, aumento de 0,5%.

Antes, o banco projetava gastar mais, com intervalo de alta que ia de 1,5% a 4,5%. No primeiro semestre, as despesas administrativas diminuíram 0,9% ante um ano. “O resultado foi influenciado pelo rígido controle de despesas”, diz o BB.

Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 2,62 bilhões no 2º trimestre

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O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 2,619 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 6,2% em comparação com o mesmo período de 2016, quando ficou em R$ 2,465 bilhões.

Na comparação com o 1º trimestre, quando o valor chegou a R$ 2,443 bilhões, o aumento foi de 7,2%.

Já o lucro líquido ajustado somou R$ 2,649 bilhões no período, aumento de 47,1% na comparação com mesmo período de 2016 (R$ 1,801 bilhão). Em relação ao 1º trimestre, quando o resultado ficou em R$ 2,515 bilhões, o avanço foi de 5,3%.

No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado da instituição foi a R$ 5,164 bilhões, volume 67,3% superior ante mesmo período do ano passado, que foi de R$ 3,087 bilhões. O lucro líquido no período foi de R$ 5,062 bilhões, aumento de 4,9% ante mesmo período do ano passado, que foi de R$ 4,824 bilhões.

O Banco do Brasil destacou que o bom desempenho refletiu aumento das rendas com tarifas e serviços e redução dos gastos operacionais no período – nesse caso, o BB promoveu reestruturação e incentivou desligamento de funcionários.

Segundo o BB, houve evolução das rendas com prestação de serviços de administração de fundos (+26,5%), contas correntes (+11,5%) e consórcios (+41%), impulsionando a participação da prestação de serviços bancários na rentabilidade do banco. No 2º trimestre, o BB atingiu recorde histórico em venda de consórcios.

As despesas administrativas foram de R$ 7,864 bilhões, queda de 1,4% no 2º trimestre ante o ano anterior. Em relação ao 1º trimestre de 2016, a redução foi de 0,9%, com destaque para a redução de 2,6% nas despesas de pessoal. Segundo o BB, o resultado geral veio do “rígido controle de gastos”.

Já as despesas operacionais caíram 4,4% ante 2016, para R$ 12,68 bilhões, refletindo em parte o programa de cortes de custos no fim de 2016.

As despesas do grupo com provisões para perdas com calotes caíram 19,6% em relação a 2016, para R$ 6,66 bilhões. Já na comparação com o 1º trimestre, o recuo foi de cerca de 1%.

As receitas com tarifas cresceram 7,3% ante 2016 e 3,6% ante o trimestre anterior, indo a R$ 6,32 bilhões.

Isso ajudou a compensar menores receitas com crédito, já que a fraca atividade econômica fez o estoque ampliado de empréstimos do banco recuar 7,6% em 12 meses, fechando junho em R$ 696,1 bilhões. O BB, inclusive, mudou a previsão para a carteira no país em 2017, agora estimando queda de 1 a 4%, ante previsão anterior de alta de 1 a 4%.

Inadimplência

Outro ponto negativo do balanço foi o aumento do índice de inadimplência acima de 90 dias, chegando a 4,11%, antes 3,89% do trimestre anterior e dos 3,26% da mesma etapa de 2016, na contramão dos rivais Santander Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco.

A inadimplência de pessoa jurídica subiu para 7,35% em junho, ante 6,83% em março e 4,82% no fim do segundo trimestre do ano passado.

Para pessoa física, a inadimplência passou de 3,09% em março para 3,34% em junho. No segundo trimestre de 2016, a taxa era de 2,37%.

A inadimplência do agronegócio aumentou para 1,39% em junho, ante 1,28% em março e 0,95% em junho de 2016.

Carteira de crédito

As operações para pessoa física somaram R$ 185,8 bilhões em junho, queda de 2% ante 2016 e alta de 0,4% ante o 1º trimestre. Os produtos com melhor desempenho foram cartão de crédito e créditos consignado e imobiliário. A queda foi registrada em financiamento de veículos e cheque especial.

Para pessoas jurídicas, a carteira de crédito somou R$ 280,7 bilhões, queda de 15,4% em relação a junho de 2016 e de 1,3% ante o 1º trimestre. Já a carteira de crédito do agronegócio somava R$ 188,1 bilhões – alta de 4,5% ante o 1º trimestre e de 2% ante 2016.

Diminuição de funcionários e agências

O número de colaboradores, incluindo funcionários e estagiários, caiu de 114.340 no 2º trimestre de 2016 para 101.071 no 2º trimestre deste ano. O número de agências caiu de 5.428 no 2º trimestre de 2016 para 4.885 no 2º trimestre desde ano.

Apesar da diminuição das agências e dos funcionários, o número de clientes do banco subiu de um ano para o outro. No 2º trimestre de 2016 eram 64,2 milhões e foi a 65,5 milhões no 2º trimestre deste ano.

Em 2016, o Banco do Brasil anunciou o fechamento de 402 agências. Ainda no ano passado, o banco propôs plano de incentivo à aposentadoria com a expectativa de adesão de cerca de 5 mil funcionários dentro do programa de redução de despesas. Na ocasião, 18 mil funcionários tinham condições de se aposentar.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil aposta em plataforma de investimento para atrair não cliente

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O Banco do Brasil deu o primeiro passo para disputar espaço com assessorias de investimentos independentes como a XP e anunciou, nesta quinta-feira (10), uma plataforma financeira que oferecerá produtos de casas concorrentes para atrair “não clientes”.

Hoje, o BB distribui fundos e produtos de outras casas para o público private, que tem renda mais elevada e, em tese, disporia de mais acesso a informações para amparar suas decisões.

Agora, o banco decidiu ampliar essa estratégia para alcançar outros perfis de investidores, buscando atrair pessoas de fora da base de clientes do BB e que não queiram ter uma conta-corrente ou qualquer outro tipo de relacionamento com o banco.

“Cada banco adota uma estratégia com relação ao assessoramento financeiro. A exigência do cliente mudou, e os bancos devem se adequar à nova exigência dos clientes”, afirmou Paulo Caffarelli, presidente do banco, durante coletiva para divulgação dos resultados financeiros do BB no segundo trimestre -o banco teve lucro 6,2% maior no período, para R$ 2,619 bilhões.

Segundo Caffarelli, o banco tomou uma decisão estratégia ao apostar na nova plataforma. “Vamos trabalhar a figura do não cliente também. Cada banco tem sua estratégia. Embora seja uma estratégia para atender a demandas dos clientes como a desenvolvida pela XP, não temos a mesma demanda da XP. Optamos por uma estratégia que entendemos ser melhor que isso”, afirma o presidente do banco.

A mudança estratégica do BB ocorre cerca de três meses após o Itaú Unibanco anunciar a compra de 49,9% da XP. Segundo o maior banco privado do país, haverá “livre competição” entre Itaú e XP.

A XP ganhou força no mercado ao adotar a estratégia de aliar educação financeira à oferta de investimentos.

TENDÊNCIA

Para Marcelo Labuto, vice-presidente de negócios de varejo do BB, esse estilo de assessoria mais diversificada é uma tendência do mercado. “Identificamos a necessidade de posicionar o banco focando no assessoramento do cliente”, afirmou. “Há todo um processo de evolução do mercado de produtos financeiros, é uma tendência natural que vai ser estudada e tende a evoluir para toda a base, dependendo da necessidade dos clientes”, ressaltou.

Na plataforma, a ideia é oferecer uma assessoria baseada no perfil de cada investidor. “Por exemplo, quem estava na mesma condição que você e tem o mesmo perfil que você comprou qual tipo de produto? Já temos uma inteligência grande. Estamos integrando tudo e colocando inteligência e automação no processo”, afirma Labuto.

Até alcançar o investidor de varejo, porém, deve levar tempo, admite o vice-presidente de negócios do BB. “Hoje, o consumidor brasileiro ainda detém pouca informação. Ele terceiriza muito isso, chega para o gerente e fala que tem X dinheiro. O que eu faço com esse dinheiro? Ele não tem esse domínio, ele precisa de uma assessoria mais robusta até ter esse domínio e conseguir fazer isso”, avalia.

“Naturalmente isso tem evoluído. O private já é um cara que domina, que consegue conversar isso. Já percebemos acontecendo no Estilo, dialogamos com produtos e serviços mais diversificados, e conforme isso vai evoluindo, isso tende a permear todo o varejo. É uma questão de tempo”, ressalta.

Fonte: Folhapress

Após dois anos, programa de estatais da B3 ganha adesões, inclusive do BB

Publicado em: 10/08/2017

Depois de quase dois anos aguardando o interesse das empresas, o Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 (ex-BM&FBovespa) recebeu suas primeiras adesões – e, logo de cara, de duas gigantes: Petrobras e Banco do Brasil (BB).

As duas empresas atenderam a todas as medidas obrigatórias para a certificação no programa da bolsa. Agora, ambas deverão divulgar no formulário de referência informações sobre a estrutura e o orçamento da área de controles internos e compliance e têm, até 7 de agosto de 2020, para incorporar integralmente as normas previstas.

Segundo o advogado Davi Tangerino, do escritório Trench Rossi Watanabe, que foi contratado para conduzir investigações internas na Petrobras, a adesão ao programa de governança é o “resultado natural” das mudanças implementadas para aprimorar controles. “O conjunto da obra animou a Petrobras a pedir adesão ao selo”, afirma.

Para o especialista em governança corporativa Alexandre Di Miceli, professor da Fecap e sócio da consultoria Direzione, a busca por credibilidade após os escândalos de corrupção também explica parte do interesse no programa. “Esse selo dado pela bolsa é uma condição necessária, mas não é suficiente para assegurar a governança, porque mantém a mentalidade de ´checklist´”, diz. “É uma boa iniciativa, mas não são medidas tão diferentes do que essas empresas já têm ou terão que ter por lei.”

O programa da B3, de adesão voluntária, foi criado para estatais abertas ou em processo de abertura de capital e quer incentivar o aprimoramento de práticas de governança. Com o lançamento, em junho do ano passado, da Lei de Responsabilidade das Estatais, parte do programa foi revisado para adequá-lo às normas legais.

Em entrevista Valor, a diretora de regulação de emissores da bolsa, Flavia Mouta, destaca o papel fiscalizador que a iniciativa tem e o fato de algumas regras trazerem exigências maiores em relação ao marco legal – como a alternativa de 30% de membros independentes no conselho de administração; a lei estipula 25%. “Não nos surpreende o tempo que levou [para o anúncio]. Conforme as empresas interiorizarem os componentes da Lei das Estatais, isso pode viabilizar novas adesões.” A BB Seguridade debaterá a adesão ao programa em assembleia geral no dia 31.

Em resposta encaminhada à reportagem, o diretor de estratégia e organização do BB, Carlos Netto, afirmou que a instituição já contava com estruturas exigidas tanto pela nova lei, quanto pelo programa, caso do comitê de auditoria. “Há mais de um ano, o banco tem realizado aprimoramentos em seus mecanismos de governança, motivo pelo qual, somente agora, optou por fazer o pedido de certificação.”

Em evento promovido ontem pela revista “Exame”, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, declarou que a participação no programa da bolsa “certamente ajuda muito em todos os aspectos”, sem entrar em detalhes.

Tangerino admite que nenhum programa de governança é capaz de zerar o risco de que atos como os cometidos no passado voltem a acontecer, “mas a estrutura montada permite detectar os problemas mais rapidamente e remediá-los”. “Nem o programa e nem a lei conseguirão dar essa garantia ao investidor, mas vão auxiliar na retomada da credibilidade dessas empresas”, diz Flavia, da B3.

A certificação do banco e da petroleira chega em um momento em que um de seus principais ex-executivos tem sido notícia: Aldemir Bendine. Em 31 de julho, o juiz federal Sergio Moro determinou a prisão preventiva de Bendine, acusado de estar envolvido em pagamentos de propinas pela Odebrecht.

No lançamento do programa para estatais da B3, em setembro de 2015, Bendine presidia a Petrobras. O executivo também ocupou por seis anos a presidência do BB, de 2009 a 2015.

Fonte: Valor Econômico