Troca no comando da Cielo reflete tensão entre Banco do Brasil e Bradesco

Publicado em: 21/05/2021

A renúncia do presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, após quase três anos no cargo, ocorreu em meio a um desgaste crescente entre os sócios Banco do Brasil e Bradesco, apurou o Estadão/Broadcast. O anúncio, feito na noite de quarta-feira, foi mal recebido no mercado, em meio à sensação de que a reestruturação, até então em curso, vai atrasar, prejudicando ainda mais a líder das maquininhas.

Pesou na decisão do executivo a difícil relação entre o Bradesco e o Banco do Brasil, disseram três fontes, na condição de anonimato. A permanência de Caffarelli na presidência da Cielo era exatamente um dos vetores de estresse entre os sócios.

Isso porque o governo, que controla o BB, não queria o executivo no cargo por enxergá-lo como um nome alinhado ao PT, por conta de seu histórico profissional, a despeito de ter presidido o banco público somente na presidência de Michel Temer, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A insatisfação do Planalto não vem de hoje. Desde o começo do novo governo, há uma força-tarefa para limar aqueles considerados petistas nas empresas públicas e coligadas.

A Cielo não ficou de fora. Nos bastidores, comenta-se que foram feitas três tentativas para tirar Caffarelli da presidência da companhia. Na primeira, o até então presidente do BB, Rubem Novaes, impediu. Na segunda, foi a vez do Bradesco, que trouxe o executivo para o cargo, entrar em ação.

Já a terceira tentativa estava em curso, dizem as fontes. O nome de um possível substituto para presidir a empresa seria o do presidente do banco Desenvolve-SP, Nelson de Souza, que teria o apoio do Centrão.

O Bradesco, porém, teria rejeitado, em um esforço de blindar seu negócio de maquininhas de pressões políticas.
Diante do desgaste entre os sócios, Caffarelli teria comunicado sua intenção de deixar o cargo, relataram as fontes. A medida evitaria, assim, explicam, uma fritura pública, que se tornou uma espécie de praxe no governo Bolsonaro.

Uma fonte próxima a Caffarelli afirmou que permanecer na Cielo era “insustentável” para o executivo, visto que ele não desfrutava mais de apoio político. “Era uma situação difícil. O desgaste foi muito grande”, afirmou, na condição de anonimato.

Caffarelli chegou à Cielo a convite do Bradesco, após deixar o comando do BB, no fim da gestão Temer, em novembro de 2018. O executivo capitaneou uma reestruturação na companhia, com o corte de custos e mudança de foco, voltando-se ao varejo, que é mais rentável.

Em paralelo, tentava reposicionar a líder das maquininhas em um cenário de elevada competição e inovação tecnológica. No meio do caminho, teve de lidar com a pandemia, que afetou diretamente o varejo.

“A saída de Caffarelli no meio da reestruturação é ruim. A sinalização que tenho é a de que a reestruturação vai demorar muito mais do que o esperado”, disse o diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo.

Para outro especialista, a saída do executivo pode sinalizar uma “mudança dos rumos da companhia”, fechando um eventual ciclo de uma empresa listada em Bolsa, com dois controladores. Ele lembra que a estrutura societária da Cielo “precisa e está sendo repensada”.

Procurada, a Cielo não comentou. O Bradesco afirmou que se trata de uma decisão pessoal do executivo e que o banco respeita. O BB não se manifestou.

Fonte: Estadão

Caffarelli deixa presidência do BB para assumir comando da Cielo

Publicado em: 26/10/2018

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli (foto abaixo), deixará o cargo no dia 1º de novembro. Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (26), o banco estatal informou que o executivo apresentou “pedido de renúncia” aos cargos de presidente e membro do conselho de administração.

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O comunicado informa que para ocupar o cargo no lugar de Cafarellli, o presidente Michel Temer indicou Marcelo Augusto Dutra Labuto, de 47 anos, atual vice-presidente de Negócios de Varejo no BB.

Caffarelli, que estava no comando do banco estatal desde junho de 2016, recebeu convite para assumir o comando da Cielo, empresa de cartões e meios de pagamento controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil.

Em comunicado, a Cielo informou que o nome de Caffarelli foi aprovado por unanimidade por seu conselho de administração e que executivo assumirá a presidência da empresa no dia 5 de novembro no lugar de Clovis Poggetti Jr, que continuará exercendo os cargos de Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores.

“O Conselho tem total confiança de que Caffarelli fará um excelente trabalho à frente da Cielo, nesse momento de rápida evolução tecnológica da indústria”, afirmou Marcelo Noronha, presidente do Conselho de Administração da Cielo. “O executivo já chega jogando”, completou.

Novo presidente do BB

Marcelo Augusto Dutra Labuto é funcionário de carreira do banco desde 1992. Entre os cargos que já ocupou, foi diretor de empréstimos e financiamentos, gerente-geral da Unidade de Governança Estratégica e diretor presidente da BB Seguridade, após passar pela diretoria de seguros, previdência e capitalização.

É graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UNB) e em Administração de Sistemas de Informação pela União Educacional de Brasília (UNEB), com MBA em Marketing, pela COPPEAD UFRJ.

Fonte: Portal G1

“Quarto trimestre será o melhor do ano”, diz presidente do BB

Publicado em: 24/10/2018

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que a instituição registrou uma “pequena alta” nos desembolsos na área de crédito no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Para ele, os três últimos meses serão os melhores do ano, com maior atividade no mercado de dívida do que ofertas de ações. “O Brasil está andando. Poderia estar andando de uma forma mais acelerada, mas está andando”, disse ele, atribuindo ao cenário eleitoral o menor nível de atividade do que o esperado.

O presidente do BB não quis comentar os rumores de que o banco estaria negociando com uma instituição estrangeira uma parceria na área de mercado de capitais. De acordo com nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o BB estaria conversando com o UBS.

Na abertura do 19º Encontro de Governança da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), que acontece nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, falou do aumento da competição no setor bancário, com a entrada de fintechs, além dos competidores tradicionais. “Competimos com Bradesco, Itaú, Santander. Competimos com novos entrantes, mas o BB está fazendo o papel de se reinventar. Temos caminhos difíceis pela frente, mas saberemos enfrentar”, disse.

No evento da Previ, Caffarelli informou que o BB está discutindo com a diretoria da Previ mudanças em seu estatuto. Entre as propostas, está a possibilidade de que o banco, como patrocinador, possa indicar aposentados para a diretoria da fundação.

Atualmente, apenas funcionários do BB em atividade podem ser indicados para a diretoria, que tem três representantes eleitos pelos participantes e três indicados pelo banco.

Fonte: Terra

Banco do Brasil anuncia novidade na remuneração dos seus 98 mil empregados

Publicado em: 15/08/2018

“A partir de agora, todo funcionário do Banco do Brasil, além de ser funcionário, é acionista da empresa”, revelou Paulo Rogério Caffarelli, presidente do banco, com exclusividade para VOCÊ S/A. Hoje, todos os 98.416 funcionários da ativa do banco ganharam três ações do BB. A novidade na remuneração dos servidores é parte de um plano de incentivo de resultados e representa de mais 9,6 milhões de reais em ações. “Mais do que o valor em si, é que a gente vai poder comunicar que todo empregado é também dono da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono”, diz Caffarelli.

Pelas regras do benefício, essas três ações não podem ser vendidas pelo servidor até que ele se aposente ou saia do banco. A ação fica custodiada pelo BB sob o CPF do servidor. Enquanto ele estiver na ativa obrigatoriamente ele tem que ser acionista do banco.

E a sua participação nas ações do banco pode aumentar ao longo dos anos, já que outra mudança também foi anunciada hoje: os servidores receberão metade do bônus semestral (por meio do Plano de Desempenho Gratificado – PDG – premiação vinculada ao resultado e ao desempenho dos funcionários participantes) em ações do banco. A outra metade é por crédito no cartão Alelo, empresa que tem como sócios o BB e o Bradesco.

As ações que o funcionário receber pelo PDG, conforme o seu desempenho, poderão ser monetizadas imediatamente, ou ele poderá ir criando a sua carteira de ações do banco, diz Caffarelli. O PDG, segundo o vice-presidente de gestão de pessoas do BB, João Rabelo, abrange milhares de servidores. “Dos 98 mil funcionários, 80 mil já fazem parte desse programa e a partir desse semestre vão receber essa parte em ações”, diz Rabelo.

Em conferência por telefone com VOCÊ S/A, os executivos deram mais detalhes sobre as mudanças e ações ligadas ao plano de incentivo voltadas ao engajamento dos servidores. Desde a chegada ao comando do banco, em 2016, Cafarelli orgulha-se de uma série de ações que fizeram subir o índice de satisfação e engajamento dos servidores do banco.

Em 2018, obteve-se o maior percentual histórico de respondentes (quase 70% dos funcionários do Banco) na pesquisa de satisfação, e o índice satisfação profissional mais alto dos últimos 15 anos: 83,6% do total.

Confira a entrevista:
VOCÊ S/A: O que muda na remuneração dos funcionários?
Paulo Rogério Caffarelli: Cada um dos funcionários do banco na ativa terá três ações na sua conta. Isso faz parte de um plano de incentivo de resultados, só que mais importante não é o valor em si, o mais importante é que a gente vai poder comunicar que todo colaborador, todo funcionário, todo empregado, além de ser colaborador, funcionário, empregado, é também dono, acionista da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono. E outra coisa, a partir de agora o bônus pago via Plano de Desempenho gratificado, o PDG, será pago metade em ações e a outra metade por crédito na Alelo.

VOCÊ S/A Como o senhor avalia o engajamento dos servidores do BB?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente tem visto crescimento em relação ao engajamento com a causa do Banco do Brasil, com atendimento aos clientes, com o dia a dia do banco e assim por diante. Isso vale para quem está na linha de frente, nas agências, vale para quem está na sede do banco e para quem faz o back office do banco, que é o pano de fundo. Então a gente vem coroar isso, a gente está feliz que o pessoal vem se engajando. O nosso mote agora, a nossa campanha é: no Banco do Brasil você é atendido pelo dono.

VOCÊ S/A: O que o Banco do Brasil tem feito para aumentar a competitividade na atração de talentos em relação a outros bancos, como o Itaú e Santander, que crescem em relevância como marca empregadora?
Paulo Rogério Caffarelli: O que acontece na prática é que eu não consigo ir ao mercado e buscar um gerente pronto, buscar um analista de mercado de capitais pronto, um auditor pronto. Aqui o banco tem carreira única e o funcionário entra mediante concurso público. Então nós temos que estimular e preparar esses funcionários aqui no Banco do Brasil para que eles possam ter um encarreiramento.

VOCÊ S/A: O senhor poderia dar um exemplo de ação voltada ao desenvolvimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: Nós criamos no ano passado, um game chamado Game DesEnvolVer, é um programa de formação de funcionários que engloba os colaboradores em início de carreira: atendentes, caixas, supervisores do atendimento operadores de sala de autoatendimento. É um game nos moldes de um videogame: conforme a pessoa vai superando as etapas, vai ganhando certificações. Na hora de premiar aqui, na hora de nomear, a gente também leva em consideração esse desempenho.

VOCÊ S/A: Esse tipo de ação tem o objetivo de tirar a imagem de que o Banco do Brasil, por ser o mais antigo, tem ambiente menos moderno do que o apresentado pelos outros bancos?
Paulo Rogério Caffarelli: Ao mesmo tempo em que tenho essa dificuldade de não poder buscar um profissional pronto, eu tenho que formar, e a dificuldade de sofrer o reverso, muitas vezes o mercado vem buscar o profissional aqui e eu não tenho a contrapartida, também nós temos uma coisa muito importante: o funcionário vê aqui dentro uma perspectiva muito boa de crescimento na empresa.

VOCÊ S/A: Como funciona o crescimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: o crescimento não é mais como era no passado vinculado ao tempo de banco, é vinculado à meritocracia. Nós temos regras de meritocracia e na última ‘fotografia’ que nós tiramos, num volume de mais de 13 mil nomeações, nós tivemos 12 nomeações fora do critério. E essas 12 estavam fora do critério porque eram funcionários específicos para a área de tecnologia do banco que vieram com essa experiência de tecnologia de fora do banco.
João Rabelo, (VP de gestão de pessoas): Para todos os cargos há processos seleção, com critérios claros, desde executivos até gerente de contas. As pessoas que têm interesse em ser gerente de contas se oferecem para essa bolsa de talentos, são entrevistados e passam a pontuar e aí passam a participar de um grupo de selecionados que podem ter a sua promoção isso serve para gerente de conta, gerente de agência superintendente, até executivos da empresa.

VOCÊ S/A: Como é feita a avaliação da alta liderança do banco?
Paulo Rogério Caffarelli: Contratamos a Korn Ferry que fez um trabalho de avaliação, vice-presidentes, dos diretores, gerentes executivos, superintendentes, é um trabalho que envolve quase 600 pessoas no total, isso está no comando da empresa justamente para a gente revisitar se essas pessoas que estão no comando estão digamos adequadas a cumprir esse papel. As que não estão nos estamos treinando e preparando essas pessoas para que elas fiquem adequadas.

VOCÊ S/A: O que torna interessante o trabalho no BB?
Paulo Rogério Caffarelli: Temos situação interessante aqui que é a de proporcionar para o funcionário o crescimento dentro do banco. Ele pode ir para o exterior, pode trabalhar agência, na sede do banco, no mercado de capitais, no private, ele pode trabalhar na área de comércio exterior e até no centro cultural.

VOCÊ S/A: Como é o processo de seleção para quem quer seguir carreira internacional no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente frequentemente faz seleção para que as pessoas se habilitem a trabalhar em nossas agências no exterior. Esse processo foi criado recentemente também a gente cria uma “bolsa de talentos” para preenchimento das vagas quando necessário.Nós estamos construindo todo um instrumental que permite ao funcionário melhorar a sua formação e nisso também resultado gerado no banco. Isso serve para alta gestão, é um fenômeno em que todos passam a tangibilizar atitude.

VOCÊ S/A: quais as características da atitude valorizada pela sua gestão no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: É o comprometimento
João Rabelo: A 4ª Revolução Industrial muda hábito de consumo e isso não é específico de uma classe ou grupo, vale para todos. Isso nos obriga a repensar constantemente a empresa. Nesse repensar constante temos que estar muito próximos dos nossos clientes para identificar as necessidades e essa atitude que o presidente Cafarelli diz é isso de identificar as oportunidades dentro das necessidades que o cliente tem, observar isso e tentar atender e continuar mantendo nosso propósito de ser um grande prestador de serviço para todos os nossos clientes.

VOCÊ S/A: Que outras ações o senhor tomou e que fizeram subir o engajamento dos funcionários com essa atitude e causa?
Paulo Rogério Caffarelli: desde a minha chegada, a gente começou a fazer o que a gente chama de Café com o Presidente. Já fiz 36 cafés em que recebo 20 funcionários que vêm de todos os lugares para escutá-los. Tivemos aqui o que a gente chama de Conselho diretor Itinerante, nós visitamos, conversamos com os administradores para saber o que precisa ser melhorado. Tem um site chamado Fale com o presidente em que o pessoal consegue sugerir uma série de ideias. Algumas a gente implementa, há ideias que dependem de tecnologia para implementar e ideias que a gente explica que não dá para implementar. Tem o Programa de Desempenho Gratificado que é um paradigma.
A gente criou uma rede social dentro de banco, e essa rede social é extremamente democrática no sentido de as pessoas podem se manifestar, então de uma certa maneira também reforçou essa abertura dos diálogos que nós fizemos. Trabalhamos a questão da equidade de gêneros. De forma a aumentar o número de mulheres participando da gestão, respeitando a diversidade.

Fonte: Exame

Banco do Brasil assina acordo com EDP no mercado de energia livre

Publicado em: 28/06/2018

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira um acordo de 86 milhões de reais com a EDP no mercado livre de energia.

O contrato, que envolve 400 GWh para 24 edifícios do BB em 14 Estados do país, tem duração prevista de cinco anos, o que deve gerar uma economia total de cerca de 50 milhões de reais para o banco.

O BB gasta cerca de 450 milhões de reais por ano com consumo de energia elétrica.

Segundo o presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli, à medida faz parte dos esforços da empresa para reduzir custos.

“A ordem é atacar a eficiência operacional”, disse Caffarelli a jornalistas ao anunciar o acordo.

Segundo ele, novas iniciativas para reduzir as despesas com energia elétrica estão sendo preparadas, como o uso de energia solar em algumas das novas agências do BB.

Fonte: Terra

AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

Publicado em: 21/06/2018

São Paulo, 20 de junho de 2018.

Ao Sr.
Paulo Rogério Caffarelli
DD Presidente do Banco do Brasil

Como é de conhecimento público, a Previ realizou seu processo eleitoral conforme previsto no estatuto e encerrado em 30 de abril deste ano.

No escrutínio dos votos, a Chapa “Previ para os Associados” foi a vencedora com 38.154 votos recebidos. Como integrante da referida chapa, Paula Regina Goto foi eleita diretora de Planejamento.

Infelizmente, a funcionária foi impedida de tomar posse, mesmo tendo atendido a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no Edital das Eleições. Apresentou toda a documentação obrigatória; comprovou experiência de oito anos como primeira gestora de agência, atribuição que inclui a orientação e gestão de investimentos de clientes do Banco do Brasil e investimento de recursos próprios da instituição financeira em diversos segmentos; apresentou duas certificações dentre as listadas pela Portaria Previc nº 169, emitidas por entidades certificadoras reconhecidas por ela e que atestam a experiência no exercício de atividades na área de investimentos.

O Banco do Brasil, patrocinador da Previ, emitiu declaração que atesta a experiência na área de investimentos, como gerente geral de Unidades de Negócios desde 2010, ultrapassando, portanto, o tempo mínimo de três anos exigido pelos normativos legais e pelo Regulamento de Consultas.

Foi emitido atestado pela Previc que habilita Paula Regina Goto para o exercício do cargo de diretora de Planejamento, para o qual foi eleita, conforme se comprova pelo Atestado de Certificação 2018/435. Consolidando tal medida, a Previc emitiu em 11 de junho de 2018 a Portaria nº 567, na qual divulga a relação de dirigentes habilitados e nela consta, sob o número 66 da lista, o nome de Paula Regina Goto.

Ocorre que a nota técnica da Previc 582/2018, que analisou o pedido de habilitação, consignou que “sugere-se: a) o deferimento de Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC para a habilitanda na qualidade de membro da diretoria executiva, uma vez que preenche os requisitos mínimos estabelecidos no art. 59 da Instrução nº 6/2017 e b) o indeferimento do pedido de habilitação na qualidade de AETQ, em face de haver sido julgada contraindicada para exercer essa função com base na análise curricular trazida ao processo por meio do EP 0203/2018 e entrevista de que trata o parágrafo único do art. 7º da instrução nº 6/2017 realizada em 28/05/2018”.

Preocupa-nos muito a decisão daquela autarquia, pois significa dizer que todos nós gestores do Banco do Brasil não temos conhecimento e qualificação para gerir os ativos aportados na empresa por nossos clientes e nem aqueles que o banco dispõe para que possamos realizar nossa política de crédito.
A prevalecer o entendimento da Previc, o Banco do Brasil terá de destituir todos os seus gestores, pois não atenderiam o previsto na instrução CVM 3158, de 17 de dezembro de 2003, já que entende que não pode ser considerado como experiência em gestão de investimento no currículo dos gestores o exercício de gerente geral de Unidade de Negócios, ferindo de morte a atividade bancária do nosso Banco do Brasil.

Paula Regina Goto apresentou toda a documentação e atendeu a todos os requisitos previstos no Edital de Convocação das Eleições Previ 2018, inclusive a exigência constante no artigo 5º, inciso VIII, inclusive o título em Certificação de Investimentos CPA 20, emitido pela Anbima, e o título de Profissional Certificado com Ênfase em Investimentos, emitido pelo ICSS, ambas instituições certificadoras reconhecidas pela Portaria nº 169, que disciplina o procedimento para o reconhecimento de instituições autônomas certificadoras para fins de habilitação.

O Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos explicita, em seu artigo 38, que a posse será dada ao candidato que tenha obtido o Atestado de Habilitação, o qual foi concedido a Paula Regina Goto pela Previc:

“Art. 38 – A posse dos candidatos eleitos dar-se-á no primeiro dia útil de junho na forma prevista no Estatuto, caso os candidatos eleitos já tenham obtido o Atestado de Habilitação de Dirigente de EFPC, a ser expedido pela Previc, conforme previsto na Instrução nº 6, de 29/05/2017, ou outra que venha a substituí-la.”

Diante do exposto, defendemos a posse imediata de Paula Regina Goto para o cargo de diretora de Planejamento na Previ, cargo para o qual foi eleita, em atendimento ao previsto no artigo 38 do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos. Ele estabelece a posse automática de todo candidato que tenha sido eleito, tenha cumprido todos os requisitos previstos no referido regulamento e que esteja de posse do Atestado de Dirigente de EFPC emitido pela Previc.

Acreditamos ainda como essencial que o Banco do Brasil, na pessoa do seu presidente, interceda junto à Previc, demonstrando e defendendo a importância do papel exercido pelo gerente geral como responsável pela condução dos investimentos nas unidades em seus diversos segmentos, para que a entidade reconheça a documentação apresentada (CPA 20, ICSS por Experiência e Declaração do Empregador Banco do Brasil para habilitação também como AETQ).

Atenciosamente

Francisco Vianna de Oliveira Junior – Presidente
Associação de Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB)

Presidentes do BB e BNDES alertam contra uso político de estatais

Publicado em: 30/05/2018

Os presidentes Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social alertaram nesta terça-feira contra o uso político de estatais por governos, em meio a discussões sobre a política de preços da Petrobras desencadeadas pela greve dos caminhoneiros.

“O Brasil tem experiências malsucedidas de mau uso de estatais, incluindo bancos, pelo governo”, disse o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018. “Ninguém mais vai aceitar propostas de candidatos (nas eleições) que prejudiquem as estatais.”

O presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli, disse que a experiência de usar bancos públicos para tentar baixar os juros bancários fracassou. “Essa política deu errado”, disse Caffarelli.

Fonte: Jornal Extra

BB não sente alteração no desembolso do crédito com a greve, diz Caffarelli

Publicado em:

Apesar do primeiro trimestre ter vindo abaixo do esperado para o ano, o BB espera que sua carteira de crédito ampliada orgânica interna cresça entre 1% e 4% neste exercício.

“Os desembolsos de 2018 seguem melhores que os de 2017, mas temos vencimentos ocorrendo. Não tivemos impacto até o momento e nossas 5 mil agências seguem funcionando normalmente”, afirmou Caffarelli a jornalistas, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018.

Sobre o impacto da greve no segundo trimestre, o presidente do BB disse que não é possível fazer uma análise, uma vez que ainda restam cerca de 40 dias para o término do período. Também é cedo para avaliar, conforme ele, se as paralisações tendem a afetar o processo de retomada, principalmente, na pessoa jurídica que ainda não voltou a tomar crédito para investir.

Algumas empresas, de acordo com Caffarelli, tendem a ser impactadas pela greve dos caminhoneiros, mas o BB tem linhas de crédito específicas para atender a pessoa jurídica. “Precisamos esperar. A extensão da greve ainda não temos. Até ontem (segunda-feira, 28), quando fechamos o banco, no final do dia, não tivemos nenhuma diferença de movimento em função da greve”, explicou o executivo.

Em relação ao numerário dos caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês), o presidente do BB afirmou que o banco tem volume adequado para fazer frente às necessidades de seus clientes e que há, inclusive, uma discussão no âmbito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para acompanhar o tema.

Fonte: Diário do Comércio/RSO presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que a instituição financeira ainda não teve seus desembolsos de crédito afetados pela greve dos caminhoneiros

Presidente do BB diz que banco está aberto a negociar com clientes

Publicado em: 17/05/2018

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que a instituição segue aberta a negociar com clientes, mas não está disposta a abrir mão de “práticas bancárias” em renegociação de dívidas. “Cada caso é um caso. Acreditamos que a boa prática bancária vai nos levar a um bom resultado de negociação com nossos devedores. Sempre estaremos abertos a achar o melhor caminho com nossos clientes”, disse ele, em coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira, 10.

As afirmações do presidente do BB ocorrem em meio às negociações da Odebrecht para a obtenção de um novo empréstimo para honrar seus compromissos financeiros. Itaú Unibanco e Bradesco teriam aceitado liberar mais de R$ 2 bilhões em uma tentativa de reforçar as posições em possuem em garantias – neste caso, as ações da Braskem – em outros empréstimos, conforme fontes. No entanto, exigiram senioridade nos papéis, que está nas mãos do próprio Banco do Brasil, Santander e BNDES, para liberar os novos recursos.

Fonte: Exame.com

Como o presidente Paulo Caffarelli fez o BB virar o jogo

Publicado em: 02/03/2018

O dia do executivo paranaense Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil (BB), começa invariavelmente às 5h30. Meia hora mais tarde, ele entra na academia, de onde só sai mais de 90 minutos depois. Diários, seus treinamentos alternam corridas e natação. Mas a atividade que mais o satisfaz é o caratê. Faixa preta, Caffarelli considera a arte marcial de origem japonesa ideal para aliviar a tensão. “Sem fazer exercício, o meu desempenho não é o mesmo”, disse ele, em uma entrevista exclusiva à DINHEIRO, logo após a divulgação do resultado do BB, na quinta-feira 22. As longas jornadas, que raramente se encerram antes das 22h, garantiram a Caffarelli um prêmio que não tem nada a ver com os esportes. Em 21 meses à frente do BB, ele conseguiu, com poucos traumas, realizar uma virada no maior banco estatal do País.

Os números são pujantes. O lucro líquido ajustado de R$ 3,1 bilhões, no quarto trimestre de 2017, foi o maior já registrado na história do BB. É um avanço de 82,5% em relação aos R$ 1,7 bilhão do mesmo período do ano passado. Não bastasse isso, ele foi acima da expectativa média do mercado, que era de R$ 2,8 bilhões. Em 2017, a última linha do balanço também não decepcionou o mercado. O BB lucrou R$ 11,1 bilhões, alta de 54,2% ante os R$ 7,2 bilhões do acumulado no mesmo período do ano passado. O resultado é ainda mais positivo quando se percebe que o banco conseguiu fazer mais com menos. Na ponta do lápis, o processo de saneamento das contas, com a exclusão de créditos problemáticos e a redução de atividades, fez ativos, depósitos e empréstimos encolherem (observe o quadro “Mais com menos” abaixo).

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Ao encerrar o ano passado com R$ 1,37 trilhão em ativos, o BB perdeu, por pouco, a posição de maior instituição financeira do País para o Itaú Unibanco, que tem R$ 1,44 trilhão. Mesmo assim, os investidores têm gostado do que vêem. Da posse de Caffarelli até a quinta-feira 22, data de divulgação dos resultados, as ações do Banco do Brasil se valorizaram 173,7%. Para comparar, nesse período, o Índice Bovespa subiu 77% e o índice das ações de empresas financeiras avançou 86%. As ações, cotadas na casa dos R$ 42, estão no maior nível da história. Os analistas de mercado elogiam os resultados e recomendam a compra das ações, apesar das recentes altas – desde dezembro do ano passado, os papéis subiram 33%. “O resultado é muito bom, tanto pelo crescimento nos números quanto pelo retorno sobre o investimento, tudo superou as expectativas”, diz Pedro Galdi, analista da corretora Magliano. Ele considera que a safra de boas notícias para os acionistas não foi integralmente colhida. “Ainda há espaço para alta das ações, pois o crescimento dos lucros é sustentável”, diz Galdi. “Os bancos vão liberar ainda mais crédito e isso amplia a receita.”

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Para conseguir isso, o paranaense de Cornélio Procópio, cidade do norte do Estado, a 440 quilômetros de Curitiba, teve de suar a camisa fora das pistas e dos tatames. Sua indicação para a presidência do banco, aos 50 anos, em maio de 2016, representou um retorno às origens. Filho de um frentista, casado e com três filhos, Caffarelli reproduziu a trajetória de milhares de colegas. Ele começou no BB aos 16 anos, em 1981, como menor aprendiz. Mal completou a maioridade, foi aprovado em um concurso para escriturário e fez carreira. Em 1995, aprovado em um processo de seleção interna, tornou-se gerente da área corporate, que lida com as empresas de grande porte. Passou por diversos setores, até chegar à vice-presidência de atacado, em 2011.

Nessa área, sua atuação chamou a atenção dos colegas e superiores. Além de reforçar a presença do BB no mercado de capitais e de colocar a gestora de recursos, a BB DTVM, na liderança do mercado, Caffarelli foi o responsável pela abertura de capital da BB Seguridade, dedicada aos seguros e à previdência privada. Realizada no fim de junho de 2013, a venda de ações marcou época: movimentou R$ 11,5 bilhões, no maior lançamento desse tipo no mundo. Diretamente responsável pela estruturação da operação, hoje Caffarelli mostra pouco entusiasmo com ela. “A fatia que vendemos diminui nossos resultados e esse lucro que deixa de entrar faz falta”, diz Caffarelli. “Se tivermos caixa, vamos estudar a recompra dessas ações”.

O sucesso da operação agradou Guido Mantega, então ministro da Fazenda, que o indicou para a secretaria executiva do Ministério da Fazenda. Em 2015, reeleita, Dilma Rousseff levou Joaquim Levy para o lugar de Mantega. Levy realizou uma dança das cadeiras nas estatais. Sem lugar no governo, Caffarelli rendeu-se aos encantos da iniciativa privada. Passou um ano na siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, ocupando o cargo de principal diretor-executivo, criado especialmente para ele. Com firmeza, conversa e lidando com o estilo centralizador e competitivo de Steinbruch, Caffarelli conseguiu renegociar parte das dívidas da companhia. Nessa época, ele resolveu interesses conflitantes dos sócios de Steinbruch na mineração, unificando as empresas Casa de Pedra e Namisa na Congonhas Minérios.

Em 2016, porém, um recém-empossado Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda do presidente Michel Temer não pensou em outra pessoa quando teve de indicar o presidente do BB. Meirelles e Caffarelli já tinham se encontrado em lados opostos da mesa de negociação. Enquanto ainda era vice-presidente do BB, o executivo foi um dos representantes das empresas de cartão de crédito que negociou a desregulamentação do setor com o Banco Central (BC), na época presidido por Meirelles. Sua participação impressionou bem os participantes. “Ele é focado, exigente, e não deixa ninguém na zona de conforto”, diz um executivo que participou das negociações. “Mas tem a capacidade de defender suas posições com firmeza sem ser deselegante, e de manter o bom humor mesmo nos momentos de crise.”

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A volta ao banco ocorreu em um momento ruim. Tendo de arcar com o ônus de executar boa parte das políticas de incentivo do antigo governo do PT, o BB viu os custos e a inadimplência explodirem. No caso do Cartão BNDES, que servia para financiar empresas, a perda foi de 20% do total de empréstimos. A rentabilidade minguou para 5,6% ao ano e os analistas de mercado não hesitavam em recomendar a venda das ações. Ao chegar, Caffarelli mudou a orientação. Uma das primeiras providências foi rediscutir a relação com o dono. “Nós nunca fomos tão parceiros do governo, mas nunca fomos tão bem remunerados como agora”, diz Caffarelli. “Temos rentabilidade mínima. Se estudarmos a operação e não der retorno, não fazemos.” Outra medida foi enxugar custos. Sem poder demitir os funcionários do BB, quase todos concursados, Caffarelli lançou um programa de antecipação de aposentadorias.

A meta, ambiciosa, era que 18 mil dos 114,4 mil funcionários se aposentassem. O resultado final foi a metade disso, cerca de 9,4 mil. O banco também reduziu sua rede. Foram fechadas 12,1% das 5.428 agências, diminuindo o total para 4.770. Como resultado, o índice de eficiência atingiu o nível histórico de 38,1%, ante 40,1% seis trimestres antes. Medido pelo percentual das receitas de serviços consumido pelas despesas administrativas, quanto menor o índice, mais eficiente a empresa. “A redução dos custos vem mostrando ser um processo consistente”, diz Roberto Troster, economista especializado em bancos. Segundo ele, isso abre espaço para novas melhoras no desempenho. Os analistas concordam. “O BB conseguiu manter a margem de lucro apesar da queda dos juros, que reduziu o spread bancário”, diz Vitor Mizumoto, analista da Eleven Financial. “O perfil do crédito melhorou e a inadimplência caiu.”

Para aproveitar que os fundamentos voltaram a se aprumar, Caffarelli diz que a estratégia para o futuro está apoiada em três pilares. Um deles é aprimorar a relação com os clientes, especialmente os que têm mais dinheiro. “Temos 4,6 milhões de clientes no segmento de alta renda e percebemos que, com a abordagem correta, conseguimos aumentar a venda de produtos de 22% a 44%”, diz Caffarelli. O segundo pilar são as pequenas e médias empresas. “Treinamos mais de 1.300 gerentes e, no primeiro semestre, vamos inaugurar 85 novas agências dedicadas a esse setor”, revela o executivo. O principal pilar para a virada do BB, no entanto, são investimentos em tecnologia.

Ao divulgar os resultados, o presidente anunciou uma parceria com o Facebook e com a IBM, que permitirá aos clientes realizar transações por meio da rede social, sem ter de entrar no aplicativo do banco. “Vamos usar inteligência artificial para inserir a experiência bancária nos ambientes a que o cliente está habituado”, diz Caffarelli. “Temos cerca de 15 milhões de clientes no nosso aplicativo, o que nos torna maiores do que qualquer fintech.” A ideia é inserir fatias crescentes da base de 66 milhões de correntistas nas plataformas digitais, para manter a trajetória de redução de custos e fazer frente ao corte dos spreads. Para isso, Caffarelli terá de suar muito a camisa e dar golpes da caratê na concorrência. Mas, para ele, isso não é um problema.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Rodrigo Maia se reúne com executivos do Citibank, em São Paulo

Publicado em: 26/01/2018

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, participará nesta terça-feira (23) de um almoço com executivos do Citibank, em São Paulo. No encontro, Maia deve conversar sobre a conjuntura econômica do país.

Ainda hoje, Rodrigo Maia receberá no Palácio do Planalto o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os presidentes Paulo Caffarelli, do Banco do Brasil e Gilberto Occhi, da Caixa Econômica Federal, além de uma delegação de prefeitos.

O deputado assumiu a presidência da República devido à viagem do presidente Michel Temer para participar do 48º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Temer embarcou na noite de ontem (22) para Zurique e ficará fora do país até a próxima sexta-feira (26).

O presidente recebeu convite do presidente do fórum, professor Klaus Schwab, para discursar e responder perguntas sobre o cenário político e econômico do Brasil, de acordo com o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

Na Suíça, Temer pretende mostrar uma face positiva do Brasil, apresentando os recentes números da economia. Dentre eles, a redução da taxa básica de juros e a baixa inflação no acumulado de janeiro a novembro do ano passado.

Temer também terá oportunidade de conversar com investidores. A eles, o presidente vai apresentar o programa Avançar Parcerias, que trata de concessões e privatizações do governo federal.

Fonte: InfoMoney

BB vai ofertar mais de R$ 12 bi para pré-custeio da safra

Publicado em:

BRASÍLIA – O Banco do Brasil começará a ofertar a partir da próxima terça-feira, dia 30, mais de R$ 12 bilhões em recursos para o financiamento do pré-custeio da próxima safra, a 2018/19, que começa oficialmente em 1º de julho deste ano.

O anúncio deve ser feito no mesmo dia pelo presidente Michel Temer, pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli e pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em RioVerde (GO), um dos polos do agronegócio no país.

O volume a ser emprestado pelo banco — líder em crédito rural, com 60% de participação nesse mercado — para o pré-custeio da próxima safra está em linha com os R$ 12 bilhões disponibilizados no ano passado para o mesmo fim na safra atual, a 2017/18, que se encerrará em 30 de junho próximo. Desse valor garantido pelo BB no primeiro semestre de 2017, foram liberados R$ 10,8 bilhões.

O montante para o pré-custeio da nova safra faz parte dos recursos do Plano Safra 2017/18, que está em vigor e contém R$ 188,3 bilhões anunciados pelo governo em 2017. Esses financiamentos são baseados em fontes de recursos como depósitos à vista e captações com poupança rural. Logo, os juros das operações serão os mesmos aplicados atualmente: 8,5% ao ano para o custeio agropecuário, e 7,5% ao ano na linha do Pronamp, voltada a médios produtores.

Os financiamentos para pré-custeio rural geralmente são utilizados pelos agricultores para antecipar a aquisição de insumos, como fertilizantes e defensivos, e são tomados no primeiro semestre, a partir de fevereiro, antes de a safra começar.

Fonte: Valor Econômico

Presidente do BB fecha acordo para encerrar investigação na CVM sobre CSN

Publicado em: 19/01/2018

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta quinta-feira (18) que foi fechado um acordo de R$ 200 mil para encerrar um processo que apurava irregularidades que teriam sido cometidas por Paulo Rogério Caffarelli à época em que ele ocupava o cargo de diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 2016. Atualmente, o executivo é presidente do Banco do Brasil.

Caffarelli era investigado por não informar o mercado da maneira correta sobre questões ambientais envolvendo projetos da CSN. A empresa teria deixado de divulgar fato relevante aos investidores o pagamento de R$ 22 milhões ao Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (INEA) para resolver todas as pendências ambientais existentes referentes à Usina Presidente Vargas (UPV).

“A CSN não divulgou as informações de modo claro, preciso e em linguagem acessível ao público investidor”, disse a CVM em nota. Segundo o órgão, após enviar esclarecimentos à Superintendência de Relações com Empresas (SEP), Caffarelli propôs o pagamento de multa no valor de R$ 200 mil.

Caffarelli: Dezembro terá maior desembolso do ano em crédito no Banco do Brasil

Publicado em: 28/12/2017

O mês de dezembro será o de maior desembolso do ano em termos de volume de crédito no Banco do Brasil, disse o presidente da instituição financeira, Paulo Caffarelli. O executivo afirmou que esse fato, além da questão sazonal, já reflete a retomada da economia brasileira.

Caffarelli disse ainda que o crédito foi cedido seja para pessoa física, seja para pessoa jurídica. “A expectativa é de que a situação para os bancos seja melhor em 2018 com uma realidade melhor”, disse o presidente do Banco do Brasil, que participou nesta sexta-feira, 22, da cerimônia de comemoração da migração da Vale para o Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da B3.

Fonte: Isto É

BB cria Unidade de Comércio Exterior para fortalecer atuação no setor

Publicado em: 23/11/2017

O Banco do Brasil anuncia a criação de sua Unidade de Comércio Exterior, com o objetivo de aproveitar a experiência no segmento para incrementar negócios e serviços de assessoria às empresas que atuam no mercado internacional.

Na avaliação do BB, a retomada do crescimento econômico passa pelo comércio exterior. E, com a tradição que tem na área, o Banco do Brasil é uma peça importante para fortalecer as empresas brasileiras e estimular as relações comerciais com outros países. Isso contribui para gerar maior dinamismo para toda a economia brasileira e oportunidades negociais.

“Historicamente, sempre tivemos a vocação do comércio exterior. Estamos dando foco ainda maior para esta nossa vocação e avançando no apoio ao setor produtivo, num momento importante para retomada da economia”, afirma o presidente Paulo Caffarelli.

Para comandar a Unidade de Comércio Exterior, foi nomeado Thompson Cesar, que anteriormente ocupava o cargo de superintendente Private Banking do BB e também já foi gerente geral no exterior. O executivo é formado em economia, com especialização em gestão empresarial.

A criação da nova área não representa custos adicionais ao BB. A área será composta por remanejamentos internos.

A Unidade ficará responsável pelas estratégias de negócios internacionais, pelas soluções de produtos e serviços de câmbio e pela consultoria a importadores e exportadores. Também fará a gestão de toda a rede externa de agências do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Caffarelli diz não conhecer descomissionamento de funcionário em licença médica

Publicado em: 09/11/2017

No dia 4 de Novembro aconteceu em São Paulo o “Inspira BB”, evento de marketing interno do Banco do Brasil que possui como lema “compartilhar conhecimentos e experiências”. O modelo foi instituído em 2016 no formato de palestras curtas, de cunho motivacional, e conta com personalidades convidadas pelo banco e funcionários que se inscrevem para falar de suas experiências pessoais. Esta última edição contou com a participação de Leonardo Boff, conhecido defensor da Teologia da libertação, o maestro João Carlos Martins e o cantor e compositor Ivan Lins, e teve como mote “Mundo em Transição – O que nos move?”.

Uma das experiências compartilhadas ao público por um funcionário do banco não foi nada inspiradora. O colega relatou sobre seu afastamento médico para tratamento de câncer, que felizmente foi curado. Mas ao retornar para o trabalho havia perdido sua comissão, sofrendo uma forte perda salarial. No BB, afastamentos por saúde são passíveis de descomissionamento a partir de 120 dias, cabendo ao gestor da unidade manter ou não o cargo do bancário. Nos casos de afastamentos superiores a 180 dias a perda da função é automática, ou seja, nos afastamentos por contas de doenças mais graves, que exigem mais tempo de tratamento, o funcionário é, na prática, punido.

Mas o presidente da instituição, Paulo Caffarelli, presente no evento, alegou desconhecer que os funcionários do banco pudessem perder suas comissões por motivos de afastamento por doença, o que é algo corriqueiro na instituição e está normatizado nas instruções internas da empresa, sendo de conhecimento geral do funcionalismo. No momento em que o trabalhador em geral acumula gastos com o tratamento e medicação, além do prejuízo por não receber o vale alimentação, a empresa lhe vira as costas.

O fim do descomissionamento por adoecimento do trabalhador é uma demanda antiga do movimento sindical, que tem sido apresentada ao banco ano após ano na minuta de negociações com a empresa.

Muito mais do que palestras motivacionais, o que pode de fato “inspirar reflexões, ideias e ações sob uma perspectiva inovadora de pensar o ser humano, a sociedade, a família, o trabalho e as relações entre funcionários, clientes e empresa” é um tratamento mais justo, digno, humano e solidário para com o conjunto do funcionalismo.

Fonte: Oposição Cassi

“Não vamos cometer o mesmo erro do passado com o juro”, diz Caffarelli

Publicado em: 31/08/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, diz que o banco continua com “papel significativamente público”, mas não pode cometer os mesmos erros do passado. “Tem como posicionar um patamar de juros, mas, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas”, diz. A União é a maior acionista do banco. Nas gestões dos presidentes Lula e Dilma, os bancos públicos assumiram duas tarefas: ampliaram a oferta de crédito para estimular a economia e lideraram uma competição mais aguerrida com as instituições privadas, para forçá-las a reduzir os juros.

O que levou o BB a revisar a expectativa de projeção de crédito para retração em vez de crescimento?

Existia uma expectativa de que o primeiro semestre de 2017 seria melhor do que foi. Não só nossa. O guidance (metas) do Bradesco mudou. O do Itaú também. Nós não dimensionamos essa crise da maneira como deveríamos. É uma crise que demorou 20 trimestres para começar a retomada, diferente de qualquer uma do passado. Na crise de 2009, tivemos 380 empresas que foram para a recuperação judicial e nessa crise já passou de 4 mil. A retomada se dá de uma forma mais vagarosa. Agora, a robustez das políticas está sendo bem feita. Não se faz isso do dia para a noite. A reforma econômica está sendo feita sem puxadinhos.

Na crise de 2009, os bancos públicos tiveram um papel importante na retomada do crédito. Dessa vez, há um alinhamento maior com os privados em reter empréstimos e financiamentos.

O BB continua sendo um banco de economia mista com papel significativamente público, mas que compete em nível de igualdade com os privados. O erro que não vamos cometer dessa vez é o erro que foi cometido no passado: você tem como ser um posicionador de juros, mas, agora, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas.

O sr. disse que um dos objetivos de sua gestão é que o retorno do BB fosse semelhante ao dos bancos privados…

E nós estamos no caminho certo. A cada trimestre o resultado vem se mostrando melhor. Fizemos um trabalho de redução de 9.408 pessoas no plano de estímulo à aposentadoria antecipada. Isso proporcionou uma redução de despesas de R$ 2,3 bilhões já para 2017. Fechamos 400 agências em todo o País e transformamos 380 agências em postos avançados de atendimento, que é uma estrutura que fisicamente é muito parecida, mas com staff e custos reduzidos. Nós reduzimos em um ano 0,9% de despesas. Isso dando 8% de aumento para 100 mil funcionários. E crescemos em renda de tarifas 10% no semestre.

E na gestão de capital?

Estamos totalmente preparados para que em 2019 a gente tenha os 9,5% do índice da capital principal (Basileia). (A regra determina que, a cada R$ 100 emprestados, os bancos precisarão ter R$ 9,50 de capital próprio). O banco vem se mantendo num nível adequado para isso. Não contamos com venda de ativo para se atingir esse nível. É uma questão orgânica.

E se vender Neoenergia e fizer o IPO do banco da Patagônia?

Todas as vendas poderão reforçar ainda mais o capital. Mas nós não contamos com a venda para atingimento.

Como o banco está se preparando para enfrentar a concorrência com assessorias de investimentos independentes?

Estamos lançando oficialmente a nossa Unidade de Captações e Investimentos (UCI), que vem com o objetivo de o banco readequar o nosso assessoramento dos clientes a investimentos. É só o primeiro passo na busca de um posicionamento mais agressivo do banco dos clientes private e estilo (alta renda).

Está todo mundo incomodado com o crescimento da XP?

Não. A XP tem toda uma estratégia dela. Não existe uma única. Cada um tem uma. A nossa certamente será diferente da XP. Mas estamos vindo com uma estratégia bastante agressiva.

Qual o próximo movimento?

Eu determinei e dei prazo para termos aposentados vendendo produtos para nós no banco. Quer gente melhor, que conhece melhor um produto do banco do que um aposentado? Vou criar tipo um correspondente bancário individual.

Qual o seu cenário de juros?

Estamos trabalhando com a Selic fechando em 7,5% no ano e se mantendo assim em 2018, podendo ter ligeira redução.

Vocês vão continuar alinhando as taxas ao comportamento da Selic?

A cada movimento da Selic temos feito o nosso repasse. Isso é um processo de competição. Se tiver linhas que já somos os mais baratos, eu não vou mudar. Quem foi o banco que mais baixou taxa de rotativo? Fomos nós.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Como o tempo está te tratando? Evento em Curitiba promovido pelo Inspira BB

Publicado em: 06/07/2017

Diálogo entre gerações: Evento em Curitiba contou com personalidades e palestras sobre os caminhos para a evolução na interação entre as diferentes idades

Poucas coisas são tão curitibanas para uma tarde de outono quanto a combinação sol e frio. E foi com esse clima que a cidade recebeu a terceira etapa do Inspira BB, o movimento que reúne personalidades e funcionários do Banco do Brasil em breves palestras para promover reflexões e ideias sobre as grandes questões da atualidade, lotando a icônica Ópera de Arame no sábado, 3 de junho.

O evento teve como tema Mundo em Transição: Como o Tempo Está Te Tratando? Diálogo entre Gerações e levou ao público à reflexão sobre a importância da interação entre as diferentes gerações, X, Y e Z, em um mundo constantemente em transformação. A etapa curitibana contou com a presença de figuras como Serginho Groisman e Marcelo D2, que se reuniram ao time de funcionários do banco.

Enquanto as pessoas se acomodavam na plateia, projeções no telão apresentavam o diretor de teatro Antônio Abujamra, que declamava versos que celebram o tempo. Como o texto de Ricardo Gondim: “Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades”, ambientando o público para o que seria apresentado a seguir.

Logo de início, o público se emocionou com a participação do dramaturgo Domingos de Oliveira, que aos 80 anos de idade interpretou um texto sobre ainda estar diante da vida como uma criança que brinca na praia, tendo o mar diante de si. Falou sobre a passagem do tempo, compartilhando mandamentos para uma vida plena. Sendo o primeiro: “Não contrarie seus desejos. Desejar é viver”. Ao fim da introdução, levou a plateia aos risos, saindo de cena empurrando a própria cadeira de rodas, na qual havia entrado sentado. A partir dali, emoção e reflexão seriam companhias constantes.

O músico Marcelo D2 subiu ao palco para uma situação inusitada. Acostumado a atuar diante de multidões e muito barulho, dessa vez encontrou uma plateia sentada, em silêncio para ouvir a sua história. Prestes a completar 50 anos, o cantor falou sobre sua evolução ao longo da vida e sobre como hoje vive mais focado no autoconhecimento, ressaltando a importância dos cuidados com o corpo e com a mente. “Quero ficar por aí mais alguns anos”, emendando com humor: “Eu sei que já passei do meio da vida. Se bem que meu avô morreu aos 104. Então devo ter mais um tempo pra fazer as coisas que eu gosto, com a minha família”.

Também convicto da necessidade de viver a vida em família, subiu ao palco o apresentador Serginho Groisman. Ele, que teve seu primeiro filho aos 64 anos, ressaltou a importância de acreditar no que se vive. De construir a própria história de acordo com seus anseios. Contou sua trajetória, entrelaçada a grandes episódios da história brasileira, mas ressaltando que, sobretudo, o que acontecia ali era a estruturação de sua personalidade em contato com as outras. “Esqueça os holofotes, faça a diferença”, aconselhou, emendando: “O trabalho construiu minha carreira, mas meu filho me trouxe à vida”.

O tema filhos permeou boa parte do evento, apontado pelos palestrantes como a grande experiência que os abriu totalmente para a interação com uma nova geração. Como foi o caso da funcionária do Banco do Brasil Mariana Mello, que falou sobre sua saga de ser mãe aos 22 anos. “Depois que nos tornamos mães, não somos mais as mesmas. Mãe não tem idade. Mãe é mãe.” Hoje, dez anos depois, fala com entusiasmo das diferenças entre a sua própria geração e a da filha Luisa, sempre grudada à mãe. “Dia desses encontrei uma fita VHS da minha festa de 15 anos e a Luisa se empolgou toda pra assistir, porque era a primeira vez que iria assistir a um filme em preto e branco”, riu, brincando em seguida: “Mas poxa, a festa foi em 1999, nem existia mais TV em preto e branco!”.

No palco, Mariana emocionou falando de seus aprendizados com a filha. Terminou a participação com uma declaração de amor a Luisa, provocando lágrimas entre a plateia: “Hoje, eu sou a aprendiz e você é a mais bela das minhas lições”.

As lágrimas contagiaram também o jornalista Marcos Piangers, que entrou no palco na sequência, enxugando os olhos. Piangers, que é autor do livro Papai é pop, não poupou esforços em trazer a convivência com as duas filhas para ilustrar a interação com os mais novos. “Ter um filho é um processo de aprendizagem contínua. É se deparar constantemente com aquilo que a gente erra. É evoluir todos os dias.” E foi justamente sobre a experiência com as filhas que Piangers falou ao público. Sobre a necessidade de dedicar um maior tempo à família. “No último dia da sua vida, você não vai pensar no seu trabalho. Vai pensar na sua vida. Na sua família!”, e continuou: “Família tem a ver com afeto, não com genética. É dedicação, é aquilo que você constrói”, cravou.

O youtuber mirim Isaac do Vine também esteve presente no evento. Aos 8 anos de idade, ele soma mais de 4 milhões de inscritos em seu canal no YouTube. Era a única criança em uma programação repleta de adultos e, apesar da pouca idade, fez questão de deixar um conselho que mexe com muita gente: “Lembrem que quando eram crianças, vocês se divertiam. E ainda podem”, arrancando sorrisos cúmplices de todos.

A bailarina Camila Ribeiro e o ator Lee Taylor participaram do evento contando suas experiências profissionais e como o passar do tempo definiu suas carreiras. Assim como a antropóloga Mirian Goldenberg, que realizou uma pesquisa com mais de 1,7 mil idosos para mapear “os diferentes significados do tempo na velhice”. Da pesquisa, Mirian diz ter aprendido algumas lições para viver uma vida plena: “Rir mais, viver mais. Ser a criança que um dia fomos e que em algum lugar ela ainda nos acompanha”.

O time de funcionários do Banco do Brasil teve ainda a participação de Ernani Bresolin, Jean Licoviski e Simone Soares, que compartilharam suas experiências de amadurecer e de se deparar com as novas gerações que chegam ao banco. Além de Lucia Spricigo, que falou sobre ter ingressado na atual profissão já aposentada. “Eu posso até estar envelhecida, mas a minha alma é de menina.”

Fechando as apresentações, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, ressaltou a importância da convergência entre as gerações. “O diálogo entre as gerações é imprescindível para que possamos acompanhar a evolução do mundo. E os 208 anos do Banco do Brasil só foram possíveis graças a essa interação”, apontou. Refletindo sobre as contribuições de cada geração, finalizou com a reflexão: “O que podemos aprender? O que podemos ensinar?”.

A tarde seguiu até o início da noite, que gelada caiu sobre a Ópera de Arame a receber em seu palco os irmãos Fernanda e Daniel Gonzaga, netos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. A dupla não hesitou em colocar a plateia para cantar, encerrando o sábado de muito aprendizado e inspiração para trilharmos um caminho de constante evolução.

Fonte: Revista TRIP

Mesmo com crise, BB prevê acelerar crédito no 2º semestre

Publicado em: 14/06/2017

São Paulo – A demanda por crédito tem se mantido aquecida no Banco do Brasil nas últimas semanas, o que indica que as novas concessões devem acelerar na segunda metade do ano, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da instituição, Paulo Caffarelli.

“Tivemos zero de impacto até agora”, disse Caffarelli a jornalistas ao ser perguntado se a crise política recente teve algum impacto sobre as operações de crédito do BB.

“O comportamento da demanda, especialmente de pessoa física e do agronegócio, indica que vamos ter um segundo semestre muito significativo”, afirmou o executivo após participar de congresso da Febraban.

Presidente do BB é o entrevistado na série “De olho nos ativos”

Publicado em: 08/06/2017

Paulo Caffarelli fala sobre as estratégias para aumento de rentabilidade da instituição, planos do BB para a nova era digital de atendimento e agradece aos associados aposentados.

Após um ano, a série “De olho nos ativos” volta a conversar com um executivo do Banco do Brasil. Em 2017 o entrevistado é o presidente da instituição, Paulo Caffarelli. Entre os assuntos abordados na conversa com Renato Proença, diretor de participações da PREVI, estão a estratégia para o aumento de rentabilidade do BB e os planos do banco para uma nova era de atendimento, com os novos canais nos meios digitais.

“Temos que buscar uma oferta de canais dentro da conveniência e da comodidade de nossos clientes. Na prática, o cliente pode demandar o Banco do Brasil na hora que ele quiser, pelo canal que ele quiser, e temos que ser efetivos dentro desse processo. Hoje o canal de maior relacionamento que o cliente tem com o banco é o celular. (…) Temos a melhor tecnologia digital de negociações e transações do país, e isso tem um reflexo na satisfação dos nossos clientes”, explicou Caffarelli.

O executivo também deixou um recado para os associados aposentados: “O BB, uma instituição de 208 anos de idade, só chegou aonde chegou graças a vocês, que conduziram esse banco maravilhoso até o momento presente. Agora cabe a nós darmos sequência a esse trabalho, fazer com que aquelas pessoas que no futuro vão nos suceder possam receber um Banco do Brasil ainda melhor, ainda mais forte”.

Com mais de dois séculos de história e agências em todo o território nacional, o Banco do Brasil atua nos segmentos pessoa física, jurídica e setor público, além de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. Atualmente a PREVI detém 9,3% do capital total do BB, um investimento de aproximadamente R$ 9,17 bilhões distribuídos entre o Plano 1, com cerca de R$ 9 bilhões, e o plano PREVI Futuro, em torno de R$ 123 milhões. O valor de mercado do banco está próximo a R$ 97 bilhões.

O Banco do Brasil também é o principal patrocinador da PREVI e contribui com a cessão de mão de obra especializada, tanto para a gestão quanto para o corpo técnico da Entidade. Esse é um grande diferencial para a PREVI: são os próprios associados, funcionários do BB, que cuidam do patrimônio que garantirá as suas aposentadorias no futuro.

Confira o vídeo com a entrevista que Paulo Caffarelli concedeu ao diretor de participações, Renato Proença.

De olho nos ativos

Recentemente, a PREVI retomou a série “De olho nos ativos”, que entrevista executivos de algumas das principais empresas participadas da Entidade. O objetivo é de acompanhar a evolução dessas instituições. A PREVI mantém constante acompanhamento das suas participações, estando atenta a oportunidades de maximização de seus retornos e geração de liquidez nos investimentos para cumprir sua missão: garantir o pagamento de benefícios aos associados de forma eficiente, segura e sustentável.

BB atende solicitação de Lira e garante reabertura de agências e PAs de 7 cidades paraibanas

Publicado em: 01/06/2017

O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) recebeu nesta quinta-feira (01) comunicado do Banco do Brasil em relação ao que foi definido durante um almoço de trabalho ocorrido há alguns dias com o Presidente da instituição, Paulo Caffarelli.

Em outras oportunidades, Lira e o Deputado Federal Rômulo Gouveia (PSD-PB) haviam solicitado a reabertura de agências e postos de atendimento de sete cidades paraibanas que sofreram danos físicos após ataques por explosivos e que, por este motivo, estão fechados e corriam o risco de ser desativados.

No comunicado, assinado pelo Gerente de Relações Institucionais Fernando Conde Medeiros, o Banco do Brasil informa que as agências e postos de atendimento das cidades de Conceição, Cuité, São João do Rio do Peixe, Gurinhém, Soledade, Serra Branca e Taperoá já estão com obras de recomposição em andamento, com previsão de conclusão até o mês de agosto.

A instituição também detalha os problemas ocasionados pelas ações criminosas que as agências e postos de atendimento tem sofrido em todo o país, incluindo assaltos, sequestros e arrombamentos com a utilização de explosivos, gerando prejuízos à integridade física e emocional de clientes, funcionários e prestadores de serviço.

Mesmo assim, o BB confirma o atendimento do pleito, após a realização de “análises técnicas que consideraram aspectos relacionados à segurança pessoal (clientes, funcionários e colaboradores) e patrimonial, e de ordens estratégica e econômico-financeira”, reafirmando a manutenção dos serviços nas sete cidades.

Lira destacou que, desde o primeiro momento, este trabalho contou com o empenho, ao seu lado, do Deputado Federal Rômulo Gouveia e que também faz parte deste pleito a reabertura das agências de Caaporã, cidade que tem o maior polo cimenteiro da Paraíba, e do MAG Shopping, na cidade de João Pessoa.

Fonte: Diário do Sertão

Presidente do BB diz que crise política não afetou concessão de crédito

Publicado em:

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, negou impacto da recente crise política sobre a demanda por crédito nas operações de varejo e também de atacado [empresas] do banco.

Ele admitiu, no entanto, reflexos na área de Tesouraria [mesa de operações do próprio banco], mas que não são possíveis de ser quantificados. Caffarelli participou nesta terça (30) do Fórum Brasil Investimentos 2017.

Questionado sobre possíveis impactos dos problemas enfrentados pela JBS sobre o banco, o presidente do BB optou por não comentar.

Segundo ele, a economia está em rota de crescimento e os desembolsos de crédito do banco são um sinal importante dessa retomada.

Os empréstimos para a pessoa física cresceram 25% no acumulado do ano, disse. Já os desembolsos para pessoa jurídica, bastante afetadas pela crise econômica, em especial as pequenas e médias, subiram 20%.

Apesar disso, Caffarelli não espera uma retomada econômica em um ritmo veloz. Como exemplo, ele lembrou que, na crise de 2009, foram registrados cerca de 380 processos de recuperação judicial, contra quase 4.000 casos atualmente.

Mais cedo, executivos dos bancos JP Morgan e Credit Suisse afirmaram que a delação da JBS, que lançou dúvidas sobre a continuidade do governo Michel Temer, pode ter efeitos no desempenho da economia.

DISCURSO OFICIAL

Mais cedo, na abertura do evento, Temer tentou reforçar que o governo continua comprometido com as reformas propostas, como a trabalhista e a previdenciária, mesmo em meio à crise política que se instaurou desde que foi divulgada sua conversa com Joesley Batista, da JBS.

“O senhores encontram aqui uma economia que se recupera e se moderniza. Encontram um governo determinado a completar reformas que estão abrindo oportunidades a todos”, disse.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reiterou por sua vez o compromisso com a manutenção das reformas e negou que exista a possibilidade de uma retomada da política econômica da ex-presidente Dilma Rousseff.

Meirelles disse não ver atualmente “em qualquer possibilidade, clima para uma volta atrás”. Ele também participou do fórum em São Paulo nesta terça.

“Não vemos hoje no país condições ou pessoas que tenham de fato possibilidade de influenciar o destino do país num futuro próximo que estejam propondo reversão dessas políticas. Não vejo aqui uma iminência de que vamos voltar à nova matriz econômica, que trouxe o Brasil a essa crise”, afirmou o ministro, sem mencionar diretamente a ex-presidente.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a reforma trabalhista será aprovada ainda nesta semana no Senado. A pressa em avançar a proposta tem o objetivo de mostrar que o governo preserva sua força no Congresso, apresar da crise política que enfrenta.

O plano, contudo, já foi abandonado. Segundo o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, o Planalto concordou com um acordo costurado entre líderes na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para votar a reforma trabalhista no colegiado apenas na próxima terça-feira (6).

Fonte: Folha de São Paulo

BB diz que desembolsos cresceram 25% para pessoa física

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SÃO PAULO – Os desembolsos de crédito do Banco do Brasil (BB) para pessoa física aumentaram 25% neste ano, até agora, em relação a 2016, afirmou o presidente da instituição, Paulo Caffarelli. No caso das operações com pessoa jurídica, o crescimento foi de 20%, segundo ele.

Caffarelli observou que a recuperação tem sido mais lenta que a observada em outras ocasiões. Ele lembrou que a crise atual já dura 20 trimestres, enquanto as passadas foram superadas não demoraram mais do que cinco trimestres.

“Estamos vivendo o momento oposto. A retomada é bastante consistente, mas levará mais tempo”, afirmou o executivo em painel com banqueiros no Brasil Investment Forum, que acontece hoje e amanhã em São Paulo.

Caffarelli disse que o Brasil é um “país de oportunidades”, principalmente em infraestrutura — área na qual, segundo ele, há R$ 1,4 trilhão em investimentos a ser feitos.

O presidente do BB observou que o modelo anterior concentrava os investimentos em infraestrutura no dinheiro público, mas, agora, quem vai financiar os projetos é o mercado de capitais.

“Na medida em que [os projetos] têm competitividade, podem muito bem se acomodar nas taxas de mercado”, afirmo, acrescentando que em pouco tempo as taxas de curto e longo prazos estarão próximas.

Demanda

Caffarelli afirmou que o agravamento da crise política não teve impacto na demanda por crédito de clientes do varejo ou do atacado.

Segundo o executivo, a instabilidade teve reflexo na tesouraria. Porém, ele não revelou se o impacto foi positivo ou negativo e afirmou que não seria possível quantificá-lo. “Nossa posição em tesouraria é sempre conservadora”, disse Caffarelli.

Ao ser questionado sobre declarações de outros banqueiros sobre o reflexo da crise, Caffarelli disse que o BB tem uma atuação nacional, enquanto os demais estão mais concentrados nos grandes centros.

O presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, disse no evento que varejistas têm apontado forte queda nas vendas desde que vieram à tona notícias implicando o presidente Michel Temer na delação premiada dos controladores da JBS. Para o presidente do J.P. Morgan no país, José Berenguer, a incerteza política deve ter impacto no Produto Interno Bruto (PIB).

(Vinícius Pinheiro | Valor)

BB mira crédito bom e curto para melhorar carteira

Publicado em: 11/05/2017

São Paulo – O Banco do Brasil está se concentrando em operações de melhor qualidade e de curto prazo nas novas concessões de crédito, como parte do processo de melhora do perfil de sua carteira de financiamentos, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do banco, Paulo Caffarelli.

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Falando a jornalistas sobre os resultados do primeiro trimestre divulgados mais cedo, o executivo disse que o índice de inadimplência do BB ainda pode ter “alguma oscilação” no segundo quarto do ano, mas tende a se estabilizar no segundo semestre.

Fonte: EXAME

BB liberou R$ 9,5 bi em crédito de pré-custeio para safra, diz Caffarelli

Publicado em: 04/05/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira que a instituição financeira já liberou R$ 9,5 bilhões em crédito de pré-custeio para a safra 2017/2018, de um total de R$ 12 bilhões em recursos anunciados em janeiro.

Segundo ele, o valor total disponibilizado pelo banco para a próxima safra, a ser oficialmente iniciada em julho, ainda está em fase de definição juntamente com os ministérios da Agricultura e da Fazenda e não pode ser adiantado ainda.

Para a atual safra, que termina em 30 de junho, o Banco do Brasil disponibilizou R$ 101 bilhões em recursos tem uma carteira com o setor de R$ 180 bilhões. Caffarelli afirmou ainda que a inadimplência do setor é menor 1%, mas evitou dar números sobre o desempenho de todo o crédito ofertado, já que o banco está em período de silêncio antes da divulgação do seu balanço do primeiro trimestre.

Escolha de agência de publicidade foi técnica, afirma BB

Publicado em: 26/04/2017

SÃO PAULO – (Atualizada às 9h07) O Banco do Brasil (BB) afirmou que o processo de licitação para escolha de suas novas agências de publicidade obedeceu a legislação e foi pautado por critérios éticos.

Por meio da assessoria de imprensa, a instituição informou que vai publicar na quarta-feira todas as propostas técnicas que foram apresentadas na licitação para escolha de suas novas agências de publicidade, junto com as notas atribuídas pela comissão técnica responsável pela avaliação. De acordo com o posicionamento do BB, isso “possibilitará a verificação de todo o processo por qualquer interessado”.

Reportagem publicada nesta terça-feira pela “Folha de S.Paulo” aponta o vazamento do resultado da licitação antes da abertura dos envelopes, que foi realizada na manhã de segunda-feira.

O jornal obteve o nome da primeira colocada na disputa, a agência Multi Solution, na quinta-feira, e o registrou em cartório. No processo, foram classificadas mais duas agências, a Nova/sb e a Z+. As três vão dividir um contrato de R$ 500 milhões por 12 meses, prorrogáveis por até 60 meses.

“O Banco do Brasil informa que o processo de licitação para escolha das novas agências de publicidade obedeceu rigorosamente a legislação e a definição das vencedoras foi norteada por critérios técnicos, conforme parâmetros previstos em edital público”, afirmou a instituição por meio da assessoria de imprensa.

Na nota, o BB negou que tenha havido “qualquer tipo de embate entre agências de publicidade na audiência pública” realizada ontem para a abertura dos envelopes, rebatendo informação da “Folha” de que concorrentes pediram ontem uma recontagem dos votos, que alterou a classificação do segundo e do terceiro lugar na disputa.

“A audiência cumpriu com normalidade todos os procedimentos previstos em edital para apuração das empresas vencedoras da licitação, incluindo a abertura em sequência dos dois envelopes com as propostas técnicas que compõem a nota final de cada participante”, disse o BB.

Segundo a “Folha”, houve direcionamento no BB para favorecer a Multi Solution. A reportagem indicou que houve forte disputa entre pelo menos quatro agências para o segundo e o terceiro lugares, mas a Multi Solution nunca teve a liderança ameaçada.

O contrato do BB é a maior concorrência realizada no governo Michel Temer. A suposta fraude atinge o banco num momento em que sua diretoria, liderada por Paulo Caffarelli, tenta aproximar o BB das práticas de gestão e rentabilidade dos grandes concorrentes privados. A Multi Solution negou ter sido favorecida.

(Talita Moreira | Valor)

BB tem condições de reduzir estrutura de custos, diz presidente

Publicado em: 20/04/2017

O presidente-executivo do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse nesta quinta-feira (13/04) estar inconformado com a atual estrutura de custos do grupo, que trabalha para apresentar um resultado melhor do que o previsto para 2017.

“Não estou nem um pouco confortável com esse guidance (estimativa do banco)”, disse Caffarelli em entrevista à Reuters sobre a previsão de alta de 1,5% a 4,5% das despesas administrativas neste ano.

O executivo reforçou que o BB deve ter neste ano uma redução ao redor de R$ 2,3 bilhões com quadro de funcionários e espera corte anual de R$ 750 milhões como resultado de revisão de contratos de processos internos.

“Ganho de eficiência virou uma questão quase dogmática aqui”, disse.

As declarações do executivo acontecem perto de Caffarelli completar um ano à frente do BB e cinco meses depois do banco ter anunciado um plano de redução de custos que envolveu a demissão voluntária de 9,4 mil funcionários e o fechamento ou redução de cerca de 800 agências.

Nos últimos meses, as ações do BB têm subido fortemente, refletindo a expectativa de investidores de que o banco está a caminho de elevar seus níveis de rentabilidade e de capital.

Para Caffarelli, o BB atingirá esses objetivos sem ter que recorrer à injeção de recursos do controlador o governo federal e à venda de ativos. O banco já tem sinalizado intenção de se desfazer do que considera ativos não essenciais, como a participação na elétrica Neoenergia.

“Não contamos com recursos de vendas de ativos para reforçar o capital”, disse.

No caso do argentino Banco Patagonia, do qual o BB é controlador, o plano já revelado de venda de participação se dará preferencialmente por uma oferta de ações no mercado, disse Caffarelli.

A venda de participação no Banco Votorantim está fora de questão, afirmou, assim como de fatias em braços de negócios internos do banco em áreas como custódia ou de cartões, em moldes semelhantes ao que fez quando abriu o capital de sua subsidiária BB Seguridade .

“Não faz sentido nesse momento abrir mão de parte da receita futura desses negócios”, disse Caffarelli durante visita aos escritórios da Thomson Reuters.

Melhora no cenário
Segundo o presidente do BB, uma melhora da atividade econômica no país já se refletiu num aumento de cerca de 20% no volume de empréstimos concedidos pelo banco para consumo desde janeiro.

“No consignado, o ritmo é o melhor desde 2014”, disse Caffarelli.

Já em grandes empresas, um dos segmentos que tem mais pressionado a qualidade das carteiras de bancos nos últimos trimestres, o executivo disse que o nível de inadimplência do BB no setor pode ter leve alta neste primeiro semestre, mas a tendência prevista para a partir de então é de queda.

Além disso, Caffarelli disse não esperar que o BB tenha que fazer mais alguma provisão significativa para perdas com inadimplência de algum grande cliente. Nos últimos trimestres, todos os grandes bancos do país reservaram bilhões de reais para perdas esperadas com calotes de grandes grupos como Oi e Sete Brasil, que estão em recuperação judicial.

Nova vice-presidência
Caffarelli disse que o banco submeterá ao conselho de administração proposta de criar uma nova vice-presidência de seguros, que será o ocupada pelo presidente da subsidiária BB Seguridade, José Maurício Pereira Coelho.

Segundo o presidente do BB, a medida visa a melhorar a governança do grupo, dado que a subsidiária responde por importante parcela das receitas do conglomerado.

“Mas o custo de criação dessa vice-presidência é zero”, garantiu Caffarelli.

(Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal)

Fonte: Época Negócios

BB mantém expectativa de IPO do argentino Patagônia

Publicado em: 29/03/2017

SÃO PAULO – O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, afirmou que a instituição mantém o interesse em fazer a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) e que a venda de outros ativos, a princípio, está limitada a operações que não possuem relação com o setor bancário.

— Estamos estudando um IPO e neste momento não há nenhuma conversa direta com possíveis compradores — disse, após participar de evento do Bank of America Merril Lynch.

O BB é controlador do Patagônia desde 2010. Caffarelli afirmou que não há uma decisão de vender toda a participação acionária no banco argentino ou só uma parte.

O banco também pode vender participações em negócios fora do setor bancário, como a Neoenergia e a Kepler Weber. Essa última, que fabrica silos para armazenagem de produtos agrícolas, já está praticamente concluída. Os recursos das vendas de ativos considerados não essenciais serão usados para melhorar a estrutura de capital do banco. Pelas regras do setor, uma instituição precisa de um capital mínimo (medido pelo índice de Basileia) para continuar concedendo crédito. Quanto maior esse índice, mais espaço para crescimento da carteira.

Caffarelli reforçou que a estratégia do banco para esse ano não depende da venda de ativos, mas que se for uma boa oportunidade será feita, já que está descartada aportes por parte do acionistas controlador – no caso, a União.
— Vamos vender só se forem boas oportunidades. Já a venda de algo do nosso core business, a gente está resistindo. Se você vende algo hoje, abre mão da receita futura em um momento que o modelo dos bancos esta migrando do crédito para serviços — explicou, dando como exemplo de áreas essenciais para a atividade bancária a de cartões e da distribuição de títulos e valores.

Fonte: EXTRA

BB realiza evento que mistura palestra de funcionários com nomes consagrados

Publicado em: 23/03/2017

No último sábado, 18, o Banco do Brasil realizou um evento para funcionários, chamado de “Inspira BB”, no Rio de Janeiro. Com palestras em formato TED, de personalidades reconhecidas, como os jornalistas Xico Sá e Fernanda Gentil, as atrizes Beth Goulart e Taís Araújo, além de cinco funcionários, incluindo um escriturário e o próprio Presidente do Banco, Paulo Caffarelli, abordou o tema “Mundo em Transição: Gênero e Diversidade”. Esta foi a segunda edição do evento, que estreou em São Paulo, em 2016. O “Inspira BB” propõe reflexões acerca de temas de destaque na sociedade.

Ao todo, foram 160 funcionários inscritos para palestrar, e dentre os selecionados destacaram-se um funcionário autista e outro transexual, por exemplo. Para participar da plateia, foram cerca de 1800 inscrições de funcionários, em auditório com capacidade para 1200 pessoas.

O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do Banco do Brasil no YouTube. Clique aqui para ver a transmissão completa do evento.

Programação:

Palestrantes:

Xico Sá, jornalista e escritor, foi colunista do jornal Folha de S. Paulo e, atualmente, integra a programação da TV Globo, do GNT, e escreve para a edição brasileira do jornal El País. É autor de livros, como “O Livro das Mulheres Extraordinárias” e o “Modos de macho & Modinhas de Fêmea”. Ele esteve no Inspira, para falar sobre “linguajar masculino”.

Fernanda Gentil é jornalista, trabalha como repórter e apresentadora da TV Globo, e comanda o programa Esporte Espetacular. É conhecida por sua forma descontraída e divertida de apresentar e lidar com o público. Estreou como autora no ano passado, no livro “Gentil Como a Gente”, em que conta histórias cômicas sobre o casamento e a vida de uma família “nada convencional”, inspiradas em suas experiências pessoais.

Beth Goulart, atriz, participou do evento atuando como Clarice Lispector. Apresentou uma adaptação especial da peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”.

Taís Araújo, atriz, foi a primeira atriz negra a ser protagonista de uma novela brasileira, com “Xica da Silva”, na extinta Rede Manchete. Por esse trabalho, realizado quando tinha apenas dezessete anos, tornou-se conhecida internacionalmente. Em 2015, foi alvo de comentários racistas em uma rede social, quando foi criada a hashtag #SomosTodosTaísAraújo.

Viviane Mosé, psicóloga, escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro “Ser ou não ser”, no Fantástico, da Rede Globo, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana. Tem ainda diversos livros publicados e é Mestre e Doutora em filosofia, pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Gabriela Duarte é, desde 2011, uma das poucas mulheres do Brasil que tem o orgulho de ser Comandante de Boeing 737 da Gol, aeronave de maior venda na história da aviação civil e uma das mais antigas em operação no mundo. No Inspira, ela compartilhou sua experiência na aviação e o fato de ter realizado o maior sonho da vida de seu pai: ser piloto.

Ricardo Guimarães, consultor e ex-publicitário, atua diretamente com o BB e crê na comunicação como exercício de identidade, principalmente no tempo real da sociedade em rede.

Thais Linero, assessor na Diretoria de Gestão de Riscos do BB, falou sobre a importância do respeito ao próximo, na palestra “Ser Trans, Ser Humano”.

Hector Amaral, escriturário, trouxe o tema Síndrome de Asperger e Autismo, em sua palestra “Azul da cor do mar”.

Michelle Sampaio, gerente de Relacionamento PJ na agência Juazeiro do Norte (CE), esteve no Inspira com o tema “Superando Limites”.

Luciane Cortes, gerente de Grupo no SAC, Serviço de Atendimento ao Consumidor, falou sobre “Dependência da Independência”.

Bruna Cortella, gerente Geral da agência Banco do Brasil em Conchal, interior de São Paulo, abordou sobre como as diferenças precisam ser respeitadas, para que as desigualdades entre homens e mulheres nos cargos de gestão sejam reduzidas, em sua palestra “Reduzir as Desigualdades com respeito às Diferenças”.

Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, encerrou o evento.

O “Inspira BB” teve também participações musicais de funcionários e convidados, como o grupo Mansão Popular Brasileira, formado por 20 jovens cantores e compositores dos mais diversos ritmos.

 

Fonte: assessoria de imprensa do Banco do Brasil

BB capta alta de 20% na demanda de micro e pequenas por crédito

Publicado em: 16/03/2017

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação. Segundo ele, a demanda de micro, pequenas e médias empresas por crédito no BB subiu 20% em comparação com o ritmo que vinha sendo observado até fevereiro.

“É o primeiro mês que temos essa recuperação”, afirmou Caffarelli, durante um evento do BB e do Sebrae no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. “Crédito e confiança andam juntos e são dois conceitos fundamentais na retomada do crescimento econômico do nosso País.”

Caffarelli afirmou que parte desse crescimento pode ser atribuído a uma estratégia do próprio Banco do Brasil e ponderou que a amostra do banco é pequena. “Mas, de qualquer forma, a demanda aumentou”, disse.

Caffarelli disse que a estimativa do Banco do Brasil é que o PIB do País cresça 0,5% neste ano e 2,5% em 2018. “E há uma expectativa de que o PIB seja positivo no primeiro trimestre, depois de 8 trimestres”, afirmou. Segundo ele, o dinheiro sacado das contas inativas do FGTS terão contribuição fundamental para esse resultado.

O presidente do BB disse ainda que os CDS (Credit Default Swap, na sigla em inglês) com prazo de cinco anos, negociados pela instituição financeira no exterior, estão no mesmo patamar de quando o Brasil ainda tinha grau de investimento. “É um indicador positivo”, afirmou, ressaltando que as medidas adotadas pelo governo já estão sendo precificadas.

Caffarelli disse que a inflação está numa trajetória em direção à meta e deve acumular 3,5% nos 12 meses encerrados em julho. Ele citou também que a produção industrial teve resultado positivo de 1,4% em janeiro comparativamente ao mesmo mês do ano passado, um desempenho que não ocorria desde o fim de 2014.

“Teremos a maior safra de todos os tempos, com alta de 20%”, afirmou o presidente do BB. “Tivemos uma alta de 76% na Bolsa, um belíssimo indicador antecedente positivo.”

Fonte: Jornal do Comércio